revista de gestão crea-rn - 2009-2011
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Revista da Gestão do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura do Rio Grande do Norte (CREA-RN), publicada em dezembro de 2009.TRANSCRIPT
RELATÓRIO DE GESTÃO2009 / 2011
Lançamos esta publicação, a Revista da Gestão CREA-RN – 2009 a 2011, com a proposta de oferecer à sociedade um importante instrumento de atualiza-ção de conhecimento e de qualificação para os profissionais de engenharia e para o desenvolvimento do Estado. É com imensa satisfação que lançamos esta revista em edição exclusiva, recheada de reportagens com enfoque na prestação de contas das atividades realizadas pelo Conselho.Nesta edição, confira uma entrevista com Francisco Adalberto Pessoa de Car-valho, presidente do CREA-RN por duas gestões, onde ele faz um balanço geral do último triênio, analisando as dificuldades das primeiras investidas de crescimento da instituição, cuja finalidade é fiscalizar o exercício profissional de engenharia, arquitetura, agronomia, meteorologia, geografia, geologia, agrimensura, tecnólogos e técnicos de nível médio, registro de profissionais e empresas, e a defesa dos princípios éticos. Acompanhamos setores e atividades do CREA-RN, assim como também al-gumas de suas parcerias e benfeitorias: as instalações das Inspetorias Regio-nais de Caicó, Mossoró e Pau dos Ferros, e a sede Central foram revigoradas. Em Caicó e Pau dos Ferros, novas sedes foram erguidas, obedecendo aos pa-drões modernos de engenharia e arquitetura, e valorizando a acessibilidade. Confira também reportagens sobre os eventos que contaram com a parti-cipação do Conselho, como reuniões sobre a Copa de 2014 e seminários. Conheça um pouco mais sobre as melhorias alcançadas, que se estendem aos 167 municípios, a estruturação do setor de Fiscalização, a solidificação do sistema CONFEA/CREA e sobre o novo projeto do buggy Selvagem.Estes são alguns dos destaques da edição, visando aproximar a informação aos nossos profissionais, e registrando o cumprimento dos compromissos assumidos nesta gestão (2009-2011). A revista que chega em suas mãos contém os avanços do CREA-RN, alcançado lado a lado com os cidadãos, fortificando as bases importantes na atuação profissional e no desenvolvi-mento da nossa engenharia.
Boa leitura.
Editorial
Expediente
Revista da Gestão 2009-2011 é uma publicação do
Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agro-
nomia do Rio Grande do Norte (CREA-RN).
FRANCISCO ADALBERTO PESSOA DE CARVALHO
PRESIDENTE
JOSÉ D’ARIMATÉIA FERNANDES
VICE-PRESIDENTE
BONIFÁCIO FRANCISCO PINHEIRO DA CÃMARA NETO
DIRETOR ADMINISTRATIVO
ANTONIO CARLOS MAGALHÃES ALVES
DIRETOR FINANCEIRO
CLAUDIONALDO SOARES DA CÂMARA
SUPERINTENDENTE
PEDRO LOPES DE QUEIROZ
CONSELHEIRO FEDERAL
PRODUÇÃO
84 3206-5815 | www.ideia.jor.br | @ideia_comunica
Edição
Marina Lino e Mariana Pinto
Reportagem
Ana Carolina Tavares e Joyce Bezerra
Fotos
Frankie Marcone, Argemiro Lima, Paulo Procópio, João
Lopes e Luiz Carlos Madruga
Projeto Gráfico e Diagramação
Firenzze Comunicação
84 2010-6306 | www.firenzze.com | @firenzze
Impressão
Unigráfica
Sumário
ENTREVISTA ...........................................................................4
COMUNICAÇÃO .....................................................................8
ARTIGO ................................................................................12
COPA 2014 ..........................................................................14
PLANEJAMENTO E GESTÃO ..................................................16
SUPERINTENDêNCIA .............................................................19
ASSESSORIA DA PRESIDêNCIA ..............................................20
RECURSOS HUMANOS .........................................................22
REGISTROS E PROCESSOS .....................................................24
ADMINISTRAÇÃO .................................................................26
ASSESSORIA JURíDICA .........................................................28
DEPARTAMENTO FINANCEIRO ..............................................30
NúCLEOS DO INTERIOR ........................................................32
ARTIGO ................................................................................34
ARTIGO ................................................................................38
CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL ..............................................40
FISCALIZAÇÃO .....................................................................42
DEPARTAMENTO TÉCNICO ...................................................44
SELVAGEM ...........................................................................46
TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO ...........................................48
ATENDIMENTO ....................................................................50
ENTREVISTA .........................................................................52
FICHA TÉCNICA DO CREA-RN ...............................................54
Entrevista
Seis anos de mandato e muitas transformações. À frente do CREA-RN des-
de janeiro de 2006, o engenheiro civil Francisco Adalberto Pessoa de Carvalho conclui seu mandato em dezembro deste ano. Ele será subs-
tituído por Modesto Ferreira, também engenheiro, eleito na votação dos
profissionais cadastrados no Sistema CONFEA/CREA, nas últimas eleições
realizadas em todo o Brasil, no dia 8 de novembro.
Nesta entrevista, Adalberto fala sobre os avanços da gestão que culmina-
ram no crescimento institucional do Conselho e que deverão ser seguidas
pelo novo presidente no próximo triênio 2012/2014. O engenheiro comen-
ta os principais desafios da gestão, que inclui a interiorização das ações
profissionais do CREA no estado do Rio Grande do Norte, e lista as princi-
pais benfeitorias conquistadas ao longo do mandato.
Como era o CREA-RN em 2006, no início da primeira gestão, e como é o CREA-RN hoje?
Em 2006 as dimensões do Conselho eram outras. O número de profissionais,
de empresas e de instituições públicas habilitadas para as funções eram bem
mais resumidas, com apenas nove prefeituras com profissionais registrados
com ART de cargo e função (ou seja, nove municípios com profissionais para
fiscalizar suas obras). As equipes de fiscalização utilizavam motocicletas, con-
tando com apenas dois carros na estrutura. Tínhamos funcionando apenas
duas Inspetorias no interior, e três escritórios. Hoje temos quase o dobro de
profissionais, mais da metade de novas empresas, 105 municípios com ARTs
de Cargo e Função de profissional responsável pelas suas fiscalizações, cerca
de 50 mil ARTs registradas, 12 carros, sendo 10 destes utilizados para a fis-
calização. Ainda transformamos escritório em terceira Inspetoria do interior.
Quanto aos fiscais, todos trabalham em carros refrigerados, com notebook
e equipamentos de telefonia e condi-
ções de levantamentos sofisticados.
Fomos o primeiro CREA no Brasil a
fornecer um Notebook para cada um
dos 43 Conselheiros, para que tives-
sem a possibilidade de julgar, votar e
cumprir suas funções com a velocida-
de que a tecnologia exige.
Qual foi o principal desafio encarado e superado nesses últimos anos?
Interiorizar a fiscalização e os serviços do CREA, garantindo emprego e ocu-
pação remunerada em todos os municípios do Estado, através da Fiscalização
Itinerante e da FPI de grandes eventos realizados no Estado. Um exemplo disso
foi a conquista definitiva do único ATESTADO DE CONFORMIDADE com a PE-
TROBRAS, iniciado na gestão passada, e que na nossa gestão gerou a legaliza-
ção de quase novecentos profissionais servidores da maior empresa brasileira
com ampla atuação no RN. Outro desafio foi integrar o Plenário às decisões da
Gestão, trazendo a sabedoria e o conhecimento de cada um dos Conselheiros
para nortear decisões.
Como podemos descrever o perfil das duas últimas gestões?
Sabíamos que o mundo se transformava à velocidade da luz, e acreditamos na
escalada de desenvolvimento que experimentava o Brasil. Tratamos de interiori-
AS EQUIPES DE FISCALIZAÇÃO UTILIZAVAM
MOTOCICLETAS, CONTANDO COM APENAS
DOIS CARROS NA ESTRUTURA.
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zar o CREA, fortalecer as entidades de classe através de mais de 1,4 milhões de
reais, com o firme propósito de nos aproximar da sociedade, garantindo opor-
tunidade real de ocupação profissional, combatendo o exercício ilegal com
rigor, e conquistando a confiança dos órgãos de controle e fiscalização externa.
O que foi feito com relação à tecnologia para melhorar e modernizar o trabalho dos profissionais ligados ao CREA-RN?
Começa pelos fiscais que receberam um netbook, GPS e um smartphone, as-
sim como um notebook para cada um dos 43 Conselheiros (primeiro CREA no
Brasil a tomar esta iniciativa). Fomos
o primeiro CREA do Brasil a expedir
ART eletrônica na sua nova versão, e
expedir a Certidão de Registro e Qui-
tação também eletronicamente de
forma gratuita. Fizemos ainda a am-
pliação do serviço de Tecnologia da
Informação interno, fornecendo esta
tecnologia para outros sete CREAs do Brasil (Maranhão, Piauí, Paraíba, Alago-
as, Sergipe, Roraima e Amapá).
E quando o assunto é estrutural e físico, quais foram as melhorias?
Ampliamos e mobiliamos a sede de Mossoró, a sede de Caicó, compramos
um terreno e construímos a sede com mobiliário completo de Pau dos Ferros.
Tivemos a felicidade de concluir e mobiliar a sede de Natal, iniciada na gestão
passada com ousadia de quem acredita no futuro.
Quais as ações realizadas para estimular os profissionais antigos e os novos profissionais?
Treinamos mais de quatro mil profissionais e estudantes, e incentivamos o
CREA JUNIOR com a realização de Congressos no RN, estimulando o estudan-
te e o jovem profissional a desenvolver suas atividades com ética e qualidade.
Além disso, entregamos a Carteira Profissional ao estudante no ato da entrega
do diploma pela Universidade, com redução de 90% do valor da anuidade.
Propomos a nível nacional e conseguimos aprovar um estimulo de redução
de 90% do valor das anuidades dos profissionais homens com 35 anos de
formado, e mulheres com 30 anos de formação. Motivamos a sociedade civil
e os profissionais a discutir os grandes temas como, por exemplo, os dois Con-
TREINAMOS MAIS DE QUATRO MIL PROFISSIONAIS
E ESTUDANTES, E INCENTIVAMOS O CREA JUNIOR
COM A REALIZAÇÃO DE CONGRESSOS NO RN
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gressos sobre a Copa do Mundo em Natal, sendo o
primeiro deles ainda em meados de 2009, com edição
de revista especial para documentar o evento.
De que forma o senhor enxerga o compromisso que o CREA-RN tem com a sociedade?
Complexo e substancialmente necessário para acom-
panhar o desenvolvimento que o RN experimenta. Te-
mos uma responsabilidade continuada desde a criação
do CREA em acompanhar o desenvolvimento da infra-
estrutura regional, oferecendo os melhores caminhos
para a engenharia, arquitetura, agronomia, geografia,
geologia, e meteorologia.
E as ações voltadas para responsabilidade social?
Todas as atividades do CREA guardam correspondência
com a responsabilidade social da região. Esta respon-
sabilidade está envolvida no exercício profissional que
mais gera riquezas, emprego e desenvolvimento em
qualquer nível da sociedade brasileira. A qualidade, a
economia e a segurança das obras e serviços realizadas
e fiscalizadas pelo CREA, são os grandes sustentáculos
da responsabilidade social do nosso meio.
Qual o principal legado deixado para a próxima gestão?
A interiorização da fiscalização e a valorização do exer-
cício legal cobrado pelo CREA às instituições públicas e
aos profissionais.
Na sua avaliação, quais as principais características que o seu sucessor deve apresentar?
Respeito à legislação, normativos e ao Código de Ética
profissional em benefício da sociedade e do bom exer-
cício profissional da categoria.
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Comunicação
O CREA-RNESTÁ NA
MíDIA
Propaganda é a alma do negócio. O ditado popular já diz tudo, mas para
quem cumpre seu trabalho, a propaganda é na verdade, reconhecimento. De
dezembro de 2009 a dezembro de 2010, foram veiculadas, de forma espontâ-
nea, 519 notícias sobre o CREA-RN na imprensa estadual, sendo 419 notícias
nas mídias impressas e eletrônicas, 55 matérias para a televisão e 45 notícias
divulgadas por meio das rádios.
O CREA-RN não está presente apenas na mídia potiguar, mas também inves-
te no conteúdo de publicações. Foram 13 até o momento e algumas mere-
cem destaque: Uma Cidade Sã e Bela – A Trajetória do Saneamento de Natal
(1850/1969) e A trajetória de um calculista de estruturas, do engenheiro José
Pereira da Silva; a Cartilha de Acessibilidade (editada em parceria com Minis-
tério Público), o Manual do Síndico, o Manual do Profissional, a Revista do
CREA-RN, que voltou a circular; e mais recentemente foi publicado o Anuário
do CREA-RN 2011/2012.
•O Selo Comemorativo foi lançado em uma parceria com os Correios, na
ocasião de comemoração aos 40 anos de criação do CREA-RN. O lançamento
do Selo Oficial dos 40 Anos foi apenas o primeiro de muitos momentos que
marcaram o aniversário, em 2009.
•De janeiro a julho 2011 foram registradas 197 inserções na mídia espontâ-
nea (160 notícias impressas e eletrônicas, 21 notícias televisivas e 18 notícias
veiculadas em Rádios), que somadas ao período 2009/2010, totalizam 915
notícias.
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1.
3.
6.
2.
4. 5.
7. 8.
1. Anuário do CREA-RN 2011-2012. 2. Cartilha de bolso com normas de acessibilidade, produzida em
parceria com o Ministério Público do RN. 3. Revista CREA-RN, publicada em junho de 2011. 4. Revista
CREA-RN, publicada em setembro de 2010. 5. Revista CREA-RN, publicada em janeiro de 2011. 6. Revista do
Confea, publicada em setembro de 2011. 7. Revista do Fórum de Discussão Técnica Copa 2014, publicada
em 2009. 8. Livro Uma Cidade Sã e Bela, publicado pelo IAB-RN e Sistema CONFEA-CREA. 9. Código de
Ética Profissional do Sistema CONFEA/CREA - 5ª edição - versão de bolso. 10. Livro Ética em Engenharia e
Tecnologia, publicado em 2011, comentado pelo Sistema CONFEA/CREA. 11. Manual do Síndico, editado em
parceria com o Ministério Público do RN. 12. Manual Profissional do CREA-RN 2011.
9.
11.
10.
12.
Artigo
A COPA 2014 E A RECONSTRUÇÃO DA MOBILIDADE URBANA EM NATAL
Se o trem correr sobre trilhos desimpedidos, Natal chegará aos dias em
que receberá a Copa do Mundo da FIFA com um grande número de in-
tervenções reconstrutoras da sua mobilidade urbana. Além das obras do
Pró-Transporte, essencialmente focadas na infraestrutura rodoviária do
transporte na Zona Norte, o PAC da Copa e o PAC da Mobilidade II – um
orçamento estimativo preliminar de mais R$ 600 milhões – configuram um
programa de investimento relativamente arrojado, tendo em vista o nú-
mero de projetos, sua distribuição geográfica na cidade e a complexidade
de sua execução. É grande a diversidade das obras, que vão de construção
rodoviária até a habilitação de passeios públicos acessíveis, passando por
requalificação de trecho ferroviário, por adaptação de corredores de tráfe-
go para priorização do ônibus urbano no caudal de tráfego, por um bom
número de túneis e viadutos.
Certamente, não há uma relação funcional assim tão direta entre as inter-
venções previstas e o evento Copa 2014, pelo menos enquanto se entenda
Copa 2014 pelos jogos que aqui se realizarão. Para isso, a Arena das Dunas,
o novo Aeroporto e o seu acesso rodoviário são mais, muito mais significa-
tivos. Pois, afinal, por que não haveria Copa 2014 em Natal se faltasse um
corredor de ônibus na Capitão-Mor Gouveia? Ou se as obras-d´arte pro-
Enilson MEdEiros dos sAntos – EngEnhEiro Civil
jetadas para o entorno imediato da
Arena das Dunas não fossem feitas,
uma vez que nem poderão ser usa-
das pelo tráfego nos dias de jogos?
O certo, independentemente de
polêmicas estéreis sobre a necessi-
dade de garantir fluidez de tráfe-
go para convidados VIPs da FIFA,
turistas do futebol ou delegações
de países, é que o evento Copa e
a ação do Governo Federal tiveram
o mérito indiscutível de fazer acor-
dar em Natal o gigante planejador
que estava adormecido em berço
esplêndido. A febre de consultas a
planos, a projetos antigos, a ideias
sempre relegadas a segundo plano
tomou conta de equipes técnicas e,
dado que agora elas estavam mais
ou menos apoiadas pelos gestores
e governantes, Natal conseguiu su-
perar o desafio de apresentar um
rol de projetos razoavelmente inte-
grados e com impacto positivo no
futuro da cidade.
Bom, que se comemore o feito; que
se torça fervorosamente e que se
empenhem todos para que os pro-
jetos realmente se efetivem. Mas,
que lições tirar do episódio? Como
aprender com o susto de, diante de
uma chamada pública do Governo
Federal, não ter uma carteira de
projetos minimamente consistentes
para disputar as verbas federais tão
necessárias ao fomento do investi-
mento em infraestruturas e serviços
públicos urbanos? A resposta para
a questão aqui posta é bastante
simples: recuperando a capacidade
de o Estado, nos níveis municipal
e estadual, planejar, projetar, pro-
duzir e gerir tais infraestruturas e
serviços, de forma análoga ao que
vem sendo feito no plano federal. E
aqui, há que generalizar, passando
da mobilidade à cidade.
Intervenções de engenharia na ci-
dade não são obras do acaso. Pelo
menos, não deveriam ser, se mesmo
um pouco de seriedade é requeri-
do para o processo de reconstrução
permanente do território urbano ou
metropolitano. As obras devem re-
velar claras intenções da sociedade
em face de seu futuro. Portanto, até
chegarem a campo e canteiro, te-
rão sido decantadas em um longo
e árduo (sim, nem tudo é tão fácil)
processo de discussão e pactuação
entre forças sociais e econômi-
cas vivas e pujantes. Diagnósticos,
proposições preliminares, planos,
programas e projetos, avaliação
continuada de desempenho, além
de outras atividades, são necessa-
riamente elementos da cadeia de
decisões que levam a intervenções
que modificam a estrutura, a forma
e a dinâmica das cidades e, portan-
to, definem seu futuro.
Há que exigir e cobrar das autori-
dades municipais e estaduais, da
Câmara de Vereadores e da Assem-
bléia Legislativa, que assumam um
compromisso claro com o futuro de
Natal e de sua Região Metropolita-
na, no sentido de garantir que os
espaços estratégicos e táticos do
planejamento da cidade e de sua
mobilidade sejam efetivados e aber-
tos à participação da cidadania.
13
Copa 2014
PROJETOS SÃO DEBATIDOS PELO CREA-RN
Em 2009, foi realizado o I Seminário Nacional do Sistema CONFEA/CREA, com o objetivo
de discutir a problemática da construção de um estádio para a Copa de 2014 na capital
potiguar. Neste primeiro encontro, foram levantadas questões relevantes, como o impacto
ambiental, mobilidade, urbanização, questões sanitárias e técnicas que contemplam, não
apenas onde o estádio arena das dunas ocuparia, mas também os arredores da cidade e as
interferências provenientes dessa adaptação ao projeto.
A participação do CREA-RN foi de extrema importância para análise do projeto inicial para
a Copa 2014. Foram realizados diversos apontamentos que levaram a ajustes e adequações
do projeto.
Em maio de 2011, Natal sediou a VI Audiência Pública de Ações para Realização da Copa
2014. Este evento consolidou a iniciativa do CONFEA e CREA-RN, no projeto CREA em
Campo. A audiência aconteceu no auditório do Ministério Público do Rio Grande do Norte
e teve como pauta o legado em infraestrutura, a geração de empregos na construção civil
e a qualificação profissional.
MAis EvEntosO CREA-RN possui um calendário rico em eventos e reuniões, promovendo parcerias e in-
terligando os conselhos de todos os estados, para estabelecer discussões pertinentes sobre
suas fiscalizações e ações.
PARTICIPAÇÃO EM FEIRAS E SEMINÁRIOS EM 2011
ExPoCondoMiniAlA Feira de negócios, realizada em Natal, voltada ao intercâmbio
entre agências prestadoras de serviços e fornecedoras de produ-
tos para condomínios e empresas de administração condominial
ou síndicos. O evento foi realizado no Centro de Convenções de
Natal, nos dias 7, 8 e 9 de julho de 2011. Uma das novidades da
Expocondominial foi o lançamento do Manual do Síndico, uma
parceria do CREA-RN, Corpo de Bombeiros e Ministério Público
Estadual. No manual, os síndicos e condôminos terão acesso a
dicas de distribuição de gás, elevadores, sistema de ar condiciona-
do, energia elétrica, TV por assinatura, segurança, etc. O Manual
do Síndico reúne orientações de gestão das unidades residenciais,
traz novas regras de manutenção preventiva, prestação de servi-
ço, regras de acessibilidade e inclui os direitos e deveres dos que
moram em condomínios.
CAsA MixA II Edição da Feira de Imóveis, Arquitetura, Móveis, Construção,
Paisagismo e Serviços de Mossoró - Casa Mix aconteceu nos dias 22
a 26 de Novembro, numa estrutura montada na Praça de Eventos
da Avenida Rio Branco. A Casa Mix é uma feira que cobre toda a
cadeia da construção civil, apresentando novidades em materiais
e métodos construtivos, tendências em móveis planejados e fabri-
cados, ambientação, paisagismo, decoração e adornos, além das
diversas opções de imóveis para quem quer adquirir a casa própria
ou investir no setor imobiliário. São 122 estandes e mais de 80 em-
presas que estarão expondo seus produtos e serviços. O CREA-RN
entrou nessa parceria de sucesso.
sEMinário dE FisCAlizAçãoO XIX Seminário de Fiscalização vai ocorrer na Cidade de Pau dos
Ferros e conta com a presença dos ficais, assessores e gerentes do
CREA-RN, assim como, recebe fiscais de alguns Estados do Nor-
deste. O evento traz uma palestra motivacional e discute temas
relacionados ao setor de fiscalização.
•O último evento ocorreu nos
dias 28, 29 e 30 de novembro,
em Salvador (BA). A VI Reunião
Ordinária do Colégio de
Presidentes teve como objetivo
promover uma interação entre
os presidentes eleitos, que
assumirão em janeiro de 2012;
•O CREA-RN está sempre
presente no Fórum de
Presidentes do Nordeste,
evento que é bimensal e
promove discussões em
âmbito regional. Participam
deste evento, os presidentes
dos CREAs do NE;
•A Plenária do CONFEA
ocorre mensalmente e reúne
os Conselheiros Federais para
discutir as ações dos CREAs
em âmbito nacional. Também
mensalmente, ocorre a Plenária
do CREA-RN, que reúne os
Conselheiros Estaduais.
15
Planejamento e Gestão
PLANEJAMENTOE PARCERIAS:A RECEITA DO
SUCESSODO CREA-RN
É com muito planejamento que se alcança grandes feitos. A atual gestão
foi pautada na melhoria do CREA-RN como instrumento de ação social.
Para que isto fosse possível, foram necessárias alterações nas estruturas
físicas e também administrativas do Conselho.
As últimas realizações do CREA-RN beneficiaram não apenas aos funcioná-
rios da entidade – com as melhorias do auditório, término da construção
interna do prédio sede do Conselho, aquisição de prédios próprios e refor-
mas de acessibilidade para as sedes nos interiores do Estado – mas também
os profissionais assistidos pelos serviços, através de realização de concurso
público e descentralização dos atendimentos no RN.
A atuação em conjunto com o Ministério Público gerou beneficio a todos,
levando esclarecimentos aos profissionais com o lançamento da cartilha
de acessibilidade de bolso (que é referência nacional), sempre atualizado
com as novas regras e leis que visam a melhoria de vida dos portadores de
necessidades especiais.
“O Ministério Público está sempre presente nas atuações e palestras do
CREA-RN, da mesma forma que estamos sempre atuantes nos eventos do
Ministério”, destacou o superintendente Claudionaldo Soares.
INFRAESTRUTURAO CREA-RN inaugurou as instalações internas do prédio-sede no dia 4 de
novembro de 2011. A cerimônia marcou a conclusão das obras do Novo
Plenário, novas salas e a reforma geral do Atendimento ao Público a ao
Profissional. A solenidade contou com a presença de autoridades públicas,
profissionais do Sistema CONFEA/CREA, Conselheiros Federais, além de Pre-
sidentes e Vice-Presidentes de CREAs de várias partes do país. Em seguida
ao descerramento da placa, houve uma palestra com o engenheiro Manoel
17
•Inauguração o auditório da sede do CREA-RN em
03/11/2011;
•Inauguração da Sede da Inspetoria Regional de Pau
dos Ferros em 02/12/2011;
•A relevância de parcerias com outros órgãos de
fiscalização e prefeituras (A própria sede do CREA-RN
dispõe de um espaço da SEMURB);
•Foram ampliadas e reformadas as instalações das
Inspetorias Regionais de Mossoró e do Seridó (Caicó)
•O mandato investiu na ampliação e reformas do
atendimento ao público na Sede do CREA-RN, com
a disponibilização de uma sala para o atendimento
do profissional do Sistema CONFEA/CREA, com
computadores, impressoras e a consulta gratuita as
normas da ABNT;
•Conclusão dos 3º 4º e 5º pavimentos, que
comportam novas instalações. No 3º pavimento foram
instaladas as novas salas da fiscalização Dívida Ativa,
Ouvidoria, Controladoria, Sala de Cursos, Assessoria
Jurídica e Gerência de Marketing e Eventos (PROAP
e Assessoria de Comunicação). No 4º pavimento
a instalação de um novo auditório, sala da GAC
(Gerência de Apoio ao Colegiado) e sala de reunião.
O 5º pavimento recebeu um salão de eventos e uma
cozinha de apoio;
•As ações ativas do CREA-RN possibilitaram a
manutenção de um engenheiro em cada município
do Estado
•Em 2010 foi realizado em Mossoró um curso, em
parceria com o Ministério Público, para os profissionais,
visando inseri-los temporariamente na realidade
de deficientes. O curso auxiliou na compreensão
da necessidade das obras de acessibilidade e na
elaboração de laudos em escolas públicas e privadas.
Negreiros, com o tema “Aspectos históricos e técnicos da ponte velha de
Igapó”. Para o Presidente do CREA-RN, engenheiro, Francisco Adalberto
Pessoa de Carvalho a conclusão da sede representa a realização do sonho
da categoria. “Um sonho, que agora que conclui, onze anos depois da
construção do prédio. Também viabilizamos a acessibilidade do prédio,
com a instalação do elevador e a estação elevatória”.
No dia 2 de dezembro de 2011, também foi inaugurada a Inspetoria Re-
gional de Pau dos Ferros. O evento contou com a presença de Prefeitos da
região, deputados estaduais, deputados federais, senadores, secretários
de estado, entidades de classe, instituições de ensino, conselheiros fede-
rais, ex-presidentes do CREA-RN, presidentes de CREAs e funcionários.
TRANSPORTEA frota do CREA-RN passou a ser composta por 14 automóveis, dentre
eles o CREA Móvel, visando à melhoria das condições de trabalho dos
agentes de fiscalização, implantando mais tecnologia nas ações fiscaliza-
doras do Regional.
O cargo de superintendente é relativamente novo no Rio Grande do Norte,
foi implantado no final do exercício de 2005 e até o momento, possuiu
apenas dois mandatos. Surgiu pela necessidade de viabilizar o planejamento
das ações da presidência, além das ações operacionais do CREA-RN. Segun-
do Claudionaldo Câmara, atual superintendente do Conselho, nomeado em
outubro de 2008, cabe ao setor exercer o controle institucional e adminis-
trativo e viabilizar a materialização das ações pensadas junto à presidência.
A Superintendência procura integrar os CREAs para a realização de práticas
igualitárias, realizando e participando de reuniões que procuram discutir
ações e legislações entre as diretorias dos CREAs, para que possam com-
partilhar de experiências, atribuindo novas ideias e regionalizando práticas
para adaptar o conhecimento adquirido à realidade local.
BRAÇO DIREITODA PRESIDêNCIA
AS AÇõES DEVEM
SER PENSADAS E
EXECUTADAS EM
CONJUNTO PELA
PRESIDêNCIA E
SUPERINTENDêNCIA.
“NO CREA-RN,
NADA É FEITO
COM DUAS MÃOS,
MAS COM VÁRIAS.
TRABALHAMOS
MUITO, MAS SEMPRE
JUNTOS”, REFORÇOU
CLAUDIONALDO.
Superintendência
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Assessoria da Presidência
PLANEJARÉ FUNDAMENTAL
Para um bom desenvolvimento, é necessário organização e planejamento das
atividades. No CREA-RN, a Assessoria da Presidência está incumbida dessa ta-
refa, funcionando como elo para contribuir nas decisões que definem a quali-
dade funcional, tanto para a classe profissional e administrativa, quanto para
a sociedade potiguar. Esse setor é encarregado de manter atualizados todos os
documentos, relatórios e agenda da Presidência, além do arquivo dos assuntos
de interesse da Presidência, da Diretoria e do Gabinete, como decisões, parece-
res jurídicos, deliberações e normativas.
•Preparar, receber, redigir, digitar e expedir as correspondências do Presidente.
•Organizar e assessorar as Reuniões de Diretoria,
•Coordenar os trabalhos de elaboração dos relatórios da Presidência.
•Executar as funções de relações públicas da Presidência.
•Formalizar contatos com as unidades internas do CREA-RN;
•Manter atualizado o sistema de tramitação de documentos e processos,
prestando informações à Presidência.
Dulcimar Medeiros, assessora da presidência
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Recursos Humanos
GESTÃO DE
PESSOAS
O departamento de Recursos Humanos busca promover ações de qualida-
de de vida no trabalho, valorizando o servidor por meio de convênios cele-
brados com universidades e faculdades, concedendo desconto nos valores
das mensalidades de cursos de graduação.
Outros benefícios são concedidos aos funcionários, como o vale-alimenta-
ção mensal no valor de R$ 315 e plano de saúde e odontológico, nos quais
o CREA-RN é responsável por 90% e 99%, respectivamente, desse valor.
Em Março deste ano, foi aberto concurso público com 21 vagas e cadastro
reserva. De acordo com Marcos Silva, gerente de Recursos Humanos, 11
novos concursados já foram convocados e têm contratação iniciada em
novembro deste ano.
•Aprovação dos Normativos de Pessoal e do Plano de Cargos e Salários;
•Convênios celebrados com UnP e FARN para conceder desconto em men-
salidades de cursos de graduação;
•Vale-alimentação mensal no valor de R$ 315,00 (valor vigorando desde
outubro/11);
•Plano de Saúde (90% do valor do plano a cargo do CREA);
•Plano Odontológico (99% do valor do Plano a cargo do CREA);
•Convocação de 11 de concursados aprovados, com contratação inician-
do em novembro de 2011.
23
Registros e Processos
BOM ATENDIMENTO E
EFICIêNCIA
Nos últimos anos, a Gerência de Operações vem
buscando melhorias no atendimento ao público e
nos processos de registros internos. Dentre eles,
cadastro de empresa, cadastro profissional, acer-
vo técnico e o tele-atendimento.
Todos os profissionais, técnicos e tecnólogos in-
tegrantes do Sistema CONFEA/CREA passaram
pelo recadastramento profissional em 2008. O
CREA-RN foi a primeira unidade do Nordeste es-
truturada para o procedimento pelo Conselho Fe-
deral. O recadastramento tem por finalidade com-
por o banco de dados do Sistema de Informações
CONFEA/CREA e viabilizar a substituição da car-
teira de identidade profissional utilizada antes da
vigência da Resolução nº 1.007, de 2003.
“Com a carteira, os profissionais podem ter acesso
facilitado para o exercício das suas atividades em
todo o território nacional”, explica Claudionaldo
Soares, superintendente operacional do CREA-RN.
Na área de cadastramento de empresas, o aten-
dimento tem superado os prazos estipulados.
Após a conferência documental no setor de aten-
dimento ao público, o corpo físico do processo é
preparado no cadastro de empresa e enviado à
assessoria técnica para análise. Após deferimento
ele retorna ao cadastro de empresa para devida
anotação. “Esse processo pode durar até 10 dias,
mas o cadastro de empresas tramita atualmente
com prazo de sete dias”, conta Mariana Melo, ge-
rente de operações do CREA-RN.
O setor de operações também planeja investir no
tele-atendimento. Há previsões de que o atendi-
mento ao público seja ainda mais eficiente. “O te-
leatendimento é composto por dois funcionários,
cada um em um turno diferente. A proposta para
2012 é disponibilizar um número maior de aten-
dentes”, acrescenta Mariana.
25
Administração
ADMINISTRAÇÃO: MENOS É
MAIS
Cada Conselho Regional de Engenharia, Ar-
quitetura e Agronomia tem autonomia admi-
nistrativa e financeira. O CREA-RN passou por
uma reestruturação administrativa, a fim de
redefinir o gerenciamento de custos para cum-
prir seus orçamentos dentro de sua realidade.
O objetivo é aperfeiçoar seus serviços, estabe-
lecendo prioridades, sem interferir na solidez
do CREA-RN. Para reduzir despesas com servi-
ços e contratações de pessoal, algumas presta-
ções de serviços foram terceirizadas.
Despesas de energia, água e telefone foram
revisadas e drasticamente reduzidas. Segun-
do Claudionaldo Soares, superintendente do
CREA-RN, a despesa com energia sofreu que-
da de 50%. “O gasto com energia atingia R$ 8
mil mensais. Hoje, conseguimos economizar a
metade e investir em outras áreas de interesse
do CREA-RN”, enfatizou.
•O orçamento do CREA-RN é de quase 10
milhões;
•Foi realizado um estudo e estabelecido limi-
tes às contas telefônicas;
•O serviço de geração de boleto e postais
também foi terceirizado;
•A utilização do Sistema Corporativo auxilia
na redução de despesas: Foi integrado um
Chat que possibilita a conversação entre os
setores internos do CREA-RN e também es-
tabelece ligação com os outros conselhos de
outros estados, reduzindo as chamadas tele-
fônicas quase que em 50%;
•O número de fiscais congelou nos últimos
anos. A iniciativa foi modificar a maneira
como eram realizadas as fiscalizações, ofere-
cendo apoio tecnológico de última geração,
ao invés de expandir o número de pessoal e
precarizar o setor.
27
Assessoria Jurídica
ASSESSORIA JURíDICA EMPENHADA PARA O DESENVOLVIMENTO
A Assessoria Jurídica (AJU) do CREA-RN tem o papel de analisar demandas
de natureza institucional ou legal, matérias e processos que exijam segu-
rança jurídica. Além disso, presta orientação jurídico-administrativa ao Sis-
tema CONFEA/CREA de modo geral. As principais atividades da AJU estão
relacionadas ao planejamento, controle e execução da produção jurídica
para o cumprimento dos objetivos institucionais do CREA-RN.
Nos últimos anos, a Assessoria Jurídica empenhou-se para alavancar a
dívida ativa e aumentar a receita, por meio do ajuizamento de ações de
execução fiscal tanto em Natal, quanto em outras cidades como Caicó e
Mossoró. Foi implantada a inscrição dos débitos acima de R$ 1 mil não
quitados do Setor Público Federal no Cadastro Informativo de Créditos (CA-
DIN) –banco de dados onde são registrados os nomes de pessoas físicas e
jurídicas em débito com órgãos e entidades federais.
As informações contidas no CADIN permitem que a Administração Públi-
ca Federal uniformize os procedimentos relativos à concessão de crédi-
to, garantias, incentivos fiscais e financeiros, e também a celebração de
convênios, acordos, ajustes ou contratos favoráveis à gestão seletiva dos
recursos existentes.
Atualmente, conta com a colaboração de dois advogados/Assessores Jurí-
dicos, responsáveis por todas as execuções fiscais e ainda no desempenho
de todas as atividades de competência da Assessoria Jurídica previstas no
ato normativo Nº 34, atuando em conjunto com a dívida ativa, que passou
este ano a fazer parte da Assessoria Jurídica.
29
Departamento Financeiro
EFICIêNCIA FINANCEIRAVisando reduzir a inadimplência e investir na estrutura física e pessoal do Con-
selho, o financeiro do CREA-RN trabalhou para a instalação de um novo perfil.
Tomando-se como referência o período de 2006 a 2011, os números mostram
comprometimento, aliado ao investimento nas ações de manutenção e aquisi-
ção de material e prédios.
O Plenário do CONFEA tem não apenas aprovado, mas reconhecido a excelência
nas prestações de contas do Conselho Regional. Para o CREA-RN, a responsabi-
lidade financeira é essencial.
A gestão do CREA-RN valorizou as entidades, que passaram a ter uma autono-
mia financeira nunca antes registrada na história. Os valores dos repasses finan-
ceiros duplicaram no período de 2006 a 2010, e triplicaram entre 2005 e 2010.
REDUÇÃO DE INADIMPLêNCIAA participação dos profissionais foi fundamental para a consolidação da se-
riedade administrativa e financeira do CREA-RN. Com o emprego racional dos
recursos do Conselho para a tecnologia e a fiscalização, somados ao compro-
metimento dos profissionais, gerou-se um aumento gradual da arrecadação. O
crescimento da arrecadação de 2006 a 2010 ultrapassa os 100%.
núMEros dA ArrECAdAção dA AnuidAdE CoMProvAM rEdução dA inAdiMPlênCiA2006 R$ 1.492.564,03
2007 R$ 1.821.031,05
2008 R$ 2.004.053,54
2009 R$ 2.342.108,78
2010 R$ 2.603.127,80
2011 R$ 2.872.342,68 (até 29/11/2011)
obrAs EM AndAMEnto2006 R$ 153.584,41
Reforma e adaptação do prédio sede do CREA-RN – 3º pavimento;
2007 R$ 115.287,40
Reforma e adaptação do prédio sede da Inspetoria Regional do Seridó;
2008 R$ 21.559,68
Instalações de equipamentos de acessibilidade do prédio sede do CREA-RN;
2010 R$ 354.218,26
Reforma e adaptação do prédio sede da Inspetoria Regional de Mossoró;
2010/2011 R$ 358.617,96
Construção da sede da Inspetoria de Pau dos Ferros;
2010/2011 R$ 429.461,61
Conclusão e adaptação do 4º pavimento e auditório da sede do CREA-RN.
* Informações até o mês 10/2011
dEsEMPEnho orçAMEntário do CrEA-rn
PeríodoReceita(R$) Despesa(R$)
Superávit/déficit
(R$)Orçada Realizada Orçada Executada
2006 3.984.000,00 4.094.481,14 3.984.000,00 3.438.709,75 655.771,39
2007 5.456.505,00 5.056.552,95 5.456.505,00 4.943.438,30 113.114,65
2008 6.496.529,00 5.556.921,69 6.496.529,00 5.489.558,20 67.363,49
2009 6.791.000,00 5.899.927,96 6.791.000,00 5.998.979,48 (99.051,52)
2010 7.465.743,92 7.604.171,50 7.465.743,92 6.864.716,53 739.454,97
*2011 9.263.204,24 7.412.285,84 9.263.204,24 5.680.793,29 1.731.492,55
31
Núcleos do interior
NúCLEOS NO INTERIOR SUPERAM
METAS
A atividade de fiscalização profissional e empre-
sarial do CREA-RN exige uma atuação funcional à
altura dos profissionais das áreas. Com a finalida-
de de aproximar o Conselho desses profissionais e
aumentar o número de registros e vistos, o órgão
se instaurou em formato de núcleos em alguns
interiores do estado do Rio Grande do Norte. Em
Mossoró, Caicó e Pau dos Ferros, as inspetorias
chegam a realizar, juntas, atividades de fiscaliza-
ção em 69 municípios. O Conselho ainda possui
escritório em Assu e Currais Novos.
De acordo com Francisco Filho Araújo, gerente
da Inspetoria de Caicó, o seu núcleo realiza ati-
vidades que abrange 26 cidades da região do
Seridó. “Atendemos o público para efetuar al-
terações cadastrais, registros e vistos de profis-
sionais. Além disso, fazemos o encaminhamento
de processos de registro de empresas e emitimos
protocolos de documentos e demais serviços
complementares”, disse.
Cada núcleo veiculado ao CREA-RN é estruturado
para proporcionar o que há de melhor em termos
de qualidade nos serviços. Com a aquisição de
veículos para fiscalização, contratação de agentes
fiscalizadores e investimento em equipamentos de
trabalho, as inspetorias proporcionam melhores
condições para os servidores e um melhor aten-
dimento aos profissionais e ao público em geral.
Muito mais do que possuir instalações em outros
municípios, a proposta é descentralizar a auto-
nomia da sede, na capital. Segundo Andrea Iris
Ferreira, gerente de Inspetoria de Pau dos Ferros,
os núcleos no interior são importantes para uma
maior aproximação do CREA-RN com os profissio-
nais regionais.
“Visamos atender todos os anseios dos profissio-
nais e empresas. Além de tirar dúvidas e orientar
quanto a responsabilidade, normatização e regu-
lamentação do profissional/serviço, preparamos o
início do processo para o registro tanto da pessoa
jurídica quanto da pessoa física. Além disso, emi-
timos notificação e damos início a montagem de
todo o processo”, afirma Andrea.
Ser um profissional registrado no CREA é essen-
cial, pois dá o direito de exercer a profissão legal-
mente. Mas esse registro só é possível se o curso
prestado for reconhecido e regulamentado pelo
CREA. Pessoas que não possuem o registro do
Conselho estão exercendo a profissão ilegalmente
e podem ter complicações no futuro, caso haja
denúncia ou aconteça algum problema envolven-
do a profissão.
33
COMO MINIMIZAR OS IMPACTOS AMBIENTAIS DECORRENTES DO DESMONTE DE ROCHA
Artigo
Este estudo resultou de um levantamento bibliográfico e da experiência profissio-
nal sobre o tema, objetivando mostrar os efeitos maléficos para o meio ambiente
decorrente da atividade do desmonte de rocha utilizando substâncias explosivas
e abordar vários procedimentos que devem ser adotados para minimizar tais im-
pactos.
Os impactos decorrentes do desmonte de rocha na pedreira, associados a uma
demanda estimulada pela especulação imobiliária e competição pelo uso e ocu-
pação do solo, geram diversos conflitos sócio-ambientais cujas complexidades se
devem à falta de metodologias de intervenção, que reconheçam a pluralidade dos
interesses envolvidos. Os conflitos gerados por esta atividade, inclusive em várias
regiões metropolitanas no Brasil, devido à expansão desordenada e sem controle
dos loteamentos nas áreas limítrofes, exigem uma constante evolução na condu-
ção dessa atividade para evitar situações de impasse.
A maximização do benefício socioeconômico está vinculada a localização do
empreendimento mineiro em relação ao mercado consumidor, por isso, deve-
-se buscar o equacionamento do problema gerado entre a incompatibilidade
da produção econômica do material desmontado e a segurança da população
do entorno da pedreira. Daí a importância da condução técnica das atividades
operacionais de lavra em determinadas pedreiras, que operam sem os cuidados
específicos em relação à segurança e ao conforto ambiental das populações do
entorno. Como também, o descumprimento da legislação por parte das empre-
sas e por diversas instâncias do poder público. A falta de planos diretores dos
Julio CEsAr dE PontEs - Engº dE MinAs E sEgurAnçA do
trAbAlho E ProF. do iFrn (instrutor do Curso dE blAstEr)
municípios ou de sua aplicação efetiva, e muitas vezes a
falta de interesse dos órgãos encarregados da fiscaliza-
ção das atividades minerarias e/ou de expansão urbana,
resultou num quadro atual marcado por uma relação
pouco amigável entre a comunidade das áreas vizinhas
às frentes de extração, os órgãos governamentais de
controle ambiental e as pedreiras.
CARACTERíSTICAS GERAIS DA MINERAÇÃO E O MEIO AMBIENTEA mineração é um dos setores básicos da economia do
país, contribuindo de forma decisiva para o bem estar e
a melhoria da qualidade de vida das presentes e futuras
gerações, sendo fundamental para o desenvolvimento de
uma sociedade equânime, desde que seja operada com
responsabilidade social, estando sempre presente os pre-
ceitos do desenvolvimento sustentável.
Diferentemente de outras atividades industriais a mi-
neração possui rigidez locacional. Só é possível mine-
rar onde existe minério. Esta assertiva, apesar de óbvia,
sempre gera polêmicas entre mineradores e ambienta-
listas. “A solução da questão passa por estudos que con-
templem os benefícios e problemas gerados pela mine-
ração local versus os benefícios e problemas decorrentes
da mineração não local”.
Em geral, a mineração provoca um conjunto de efeitos
não desejados que podem ser denominados de externa-
lidades. Algumas dessas externalidades são: alterações
ambientais, conflitos de uso do solo, depreciação de
imóveis circunvizinhos, geração de áreas degradadas e
transtornos ao tráfego urbano. Estas externalidades ge-
ram conflitos com a comunidade, que normalmente têm
origem quando da implantação do empreendimento,
pois o empreendedor não se informa sobre as expectati-
vas, anseios e preocupações da comunidade que vive nas
proximidades da empresa de mineração.
Para a identificação dos aspectos e avaliação dos impac-
tos ambientais associados a determinado empreendi-
mento, deve-se procurar, inicialmente, selecionar todas as
atividades, produtos e serviços relacionados à atividade
produtiva, de modo a separar o maior número possível
de impactos ambientais gerados sejam reais ou poten-
ciais, benéficos ou adversos, decorrentes de cada aspecto
identificado, considerando, sempre, se são significativos
ou não (Sánchez, 2001).
PROBLEMAS AMBIENTAIS DECORRENTE DO USO DE EXPLOSIVOOs principais efeitos ambientais se fazem sentir através do
ultralançamento de fragmentos, da geração de vibrações
no terreno, de sobrepressão atmosférica, da emissão de
materiais particulados (poeira) na atmosfera, do aumento
dos níveis de ruído, do assoreamento de áreas e/ou de
drenagens adjacentes às minerações, além da alteração
visual e paisagística.
ULTRALANÇAMENTOA Associação Brasileira de Normas Técnicas, em sua nor-
ma NBR 9.653, define ultralançamento como o “arre-
messo de fragmentos de rocha decorrente do desmon-
te com uso de explosivos, além da área de operação”
(ABNT, 2005).
O ultralaçamento é um dos efeitos maléficos resultante
do desmonte e apresenta o principal risco de acidente
para os trabalhadores envolvidos na operação do des-
monte de rocha utilizando substâncias explosivas e a po-
pulação no entorno do empreendimento. As causas dos
ultralançamentos citadas por Silva et al. (2000) são as se-
guintes: afastamento insuficiente ou excessivo, impróprio
alinhamento dos furos, iniciação instantânea de furos em
filas consecutivas, ocorrência de anomalias geológicas,
tampão inadequado, fragilização da face livre ou ultra-
quebras decorrentes de detonações anteriores.
Para minimizar e prevenir o ultralaçamento deve ser ado-
tadas medidas de contenção como: diminuir altura da
bancada, reduzir a malha, planejar e executar o tamanho
do afastamento de no máximo igual ao comprimento do
tampão, limpar o topo e face da bancada e elaborar um
ótimo plano de fogo.
RUíDO E SOBREPRESSÃO ATMOSFÉRICAA poluição sonora provocada pelas atividades de des-
35
monte com explosivos está relacionada aos ruídos das
detonações, do trânsito de caminhões e máquinas. O que
mais incomoda a população do entorno é o procedimen-
to da detonação secundária dos blocos gerados fora de
especificações, pois o material não está confinado, e este
incomodo sendo realizado de forma continuada provoca
danos a saúde e ao bem estar da população exposta.
Definindo sobrepressão atmosférica como toda propa-
gação de uma onda elástica pelo ar, Eston (1998) con-
sidera ruído como a sobrepressão situada na faixa de
freqüências entre 20 Hz e 20.000 Hz que é considerada
desagradável segundo algum critério humano. As so-
brepressões com freqüências inferiores a 20 Hz denomi-
nam-se infra-sons e aquelas com freqüências superiores
a 20.000 Hz, ultra-sons.
Sanchez (1995a) e Eston (1998) consideram, entretan-
to, que as principais fontes de sobrepressão – uma vez
que definem ruído como uma sobrepressão em faixa de
freqüência audível – em um desmonte de rochas com ex-
plosivos estão relacionadas a liberação de gases através
de fraturas e da parte superior da coluna de explosivos,
como: ejeção do tampão, a detonação de explosivos não
confinados, o deslocamento da fração do maciço rocho-
so sujeita ao desmonte e a refração das ondas sísmicas
através da atmosfera.
O limite de pressão acústica admitido pela ABNT é de
134 dBL pico no ambiente externo à área de operação da
mina, assim entendida como aquela sujeita a concessão,
licenciamento ou área de propriedade da empresa.
As principais causas geradoras deste tipo de incomodo
ambiental são: excesso de carga, tampão mal dimensio-
nado, afastamento reduzido, uso do cordel detonante,
temperatura ambiente, presença de inversão térmica, di-
reção e intensidade do vento e geologia do local a ser
detonado. Para minimizar estes problemas devem ser
adotadas as seguintes medidas redutoras: evitar escapes
de gases pelo tampão, utilizar sistema de iniciação não-
-elétrico, reduzir a carga por espera com uso de retardos e
controlar a perfuração para evitar afastamento reduzido.
POEIRAS E GASES TÓXICOS
O lançamento de material particulado fino (poeira) para
a atmosfera decorre das atividades de desmonte, car-
regamento e transporte. Além de causar desconforto
ambiental, a poeira é também nociva à saúde humana,
provocando diversas doenças no sistema respiratório, das
quais as mais graves são as pneumoconioses. As pesso-
as mais afetadas são aquelas que trabalham diretamente
junto aos focos emissores de poeira (constituindo uma
questão de saúde ocupacional), mas em graus variáveis
afeta também os moradores das áreas circunvizinhas às
minerações (Rodrigues, 1993; Ribeiro, 1995).
Outros fatores que facilitam a expansão dos gases e
poeiras para a atmosfera são ocasionados por material
particulado em suspensão devido às operações de per-
furação do maciço pela ação das ferramentas de corte,
aliado à limpeza do furo com o uso de ar comprimido,
e durante a detonação com a ejeção de material cons-
tituinte do tampão, como também, são decorrentes de:
tampão mal dimensionado, vibração do terreno, tempe-
ratura ambiente, direção e intensidade do vento, deslo-
camento da rocha durante o mecanismo de fragmen-
tação, geologia da frente de detonação e exposição de
acessórios iniciadores.
Com a finalidade de minimizar estes impactos ambien-
tais devem ser empregadas as seguintes medidas: evitar
sobrecargas nos furos, molhar o material desmontado,
evitar uso de explosivo exsudado, não retirar os invólucros
dos cartuchos, não adicionar quaisquer substâncias com-
bustíveis, utilizar equipamentos de perfuração dotados de
coletores de pó ou a realização de perfuração a úmido,
fazer uso de cortina vegetal e realizar as detonações em
condições atmosféricas que facilitem a dispersão da poei-
ra minimizando seus efeitos maléficos sobre a população.
VIBRAÇõES PROPAGADAS PELO TERRENOO desmonte de rocha com explosivos produz ondas sís-
micas que refletem, causando o fraturamento do maciço
rochoso, essas ondas procuram preferencialmente as zo-
nas de menor resistência, ou seja, a superfície, causando
vibrações. As ondas se atenuam em decorrência do atrito
interno, que se transforma em calor. Esse é um dos cui-
36
dados que deve ser priorizado, como também, ter conhe-
cimentos do comportamento das propriedades da rocha
a ser trabalhada, pois os resultados das detonações são
mais influenciados pelas propriedades do maciço rochoso
do que pelas propriedades dos explosivos.
A parte da energia explosiva que é utilizada no mecanis-
mo de fragmentação, como também, não é usada em
trabalho útil, provoca perturbações que se manifestam
pela movimentação de suas partículas constituintes em
torno de sua posição de equilíbrio, que será tão acen-
tuada quanto maior for à intensidade da perturbação,
dentro dos limites elásticos do meio. Essa movimentação
de partículas é transmitida àquelas situadas em seu en-
torno, e assim sucessivamente, causando a propagação
da onda através do maciço. Manifestam-se inicialmente
como ondas compressivas, às quais se seguem ondas ci-
salhantes e sua interação em interfaces com o ar geram
ondas de superfície.
As vibrações são respostas do maciço as perturbações
por eles causadas e são quantificadas através das grande-
zas deslocamento, aceleração e velocidade de partícula,
assim denominada para diferenciá-la da velocidade de
propagação da onda. Dadas às características da fonte,
essas vibrações são classificadas como transientes. São
provavelmente, a principal causa de animosidade entre
empreendimentos que utilizam em sua atividade produ-
tiva o desmonte de rochas com a utilização de explosivos
e sua vizinhança.
Langefors & Kihlström (1978) sustentam que também de-
veriam ser feitas considerações sobre como tais vibrações
são entendidas, já que parte considerável desta animo-
sidade decorre de um falso conceito de risco de danos
por parte de leigos, os quais consideram, ainda, que o
empreendimento não disponibiliza informações quando
ocorre algo desagradável.
As principais fontes geradoras de vibração ocorrem ge-
ralmente devido ao emprego errôneo da utilização da
energia explosiva como: carga máxima de explosivo por
espera ocasionando movimento oscilatório do maciço ro-
choso acima dos limites exigidos pelas normas da ABNT,
e consequentemente as ondas de choque geradas pela
detonação serão bem maiores. E para minimizar ou di-
minuir a vibração deve ser adotado os seguintes procedi-
mentos: reduzir o diâmetro de furação, adotar retardos
dentro dos furos, limitar a carga máxima por espera, utili-
zar retardos de no mínimo 20 ms, reduzindo a quantida-
de de explosivo que detona simultaneamente.
CONSIDERAÇõES FINAISA avaliação dos impactos ambientais acarretados pelo
desmonte de rocha utilizando substâncias explosivas
constitui-se numa atividade técnico-científica essencial
para a instalação do empreendimento mineiro, para
monitoramento dos seus efeitos ambientais, fornecen-
do instrumentos para uma correta gestão ambiental
por parte da empresa, da administração pública e da
comunidade envolvida.
Os problemas ambientais e o encaminhamento para
soluções geralmente não são suficientes para permitir
uma convivência harmônica entre as minerações e as
populações do entorno, porém, fornece subsídio sobre
o qual será efetuada a avaliação dos benefícios econô-
micos e sociais.
É necessário o uso de tecnologias adequadas, para que se
conheça a relação existente entre o projeto e a execução
do plano de fogo, levando-se em consideração a relação
causas com os efeitos, procurando sempre controlar os
danos ao meio ambiente.
O uso do explosivo também envolve conhecimentos teó-
ricos da dinâmica das rochas, assim, é importante que o
usuário de explosivos tenha conhecimento de elementos
que possa obter vantagens do projeto do plano do fogo,
para conseguir um resultado eficiente do desmonte, ou
seja, ótima fragmentação, ótimo lançamento, preserva-
ção do talude remanescente e a formatação da pilha em
conformidade com os equipamentos de carregamento e
transporte do material detonado.
A aplicação contínua das medidas mitigadoras, objeti-
vando reduzir os efeitos maléficos da atividade do des-
monte de rocha utilizando substâncias explosivas, torna
o uso dos recursos natural mais eficiente minimizando a
poluição ambiental e os riscos para a saúde humana.
37
INSPEÇÃOPREDIAL NO RIO GRANDE DO NORTE
Artigo
No Brasil, a sociedade em geral e as autoridades públicas em particular
têm pouquíssimo conhecimento da importância e da necessidade da ins-
peção predial como medida preventiva. Na inspeção predial devem ser
verificadas diversas condições de conformidade. A metodologia e roteiro
da inspeção predial estão consignados na norma técnica do Ibape/SP. A
primeira etapa dessa atividade consiste na seleção do nível de profundida-
de pretendido para a verificação, sendo três os níveis previstos na norma.
O nível 1 é o mais simples, com a inspeção do prédio realizada por um
único profissional, recomendado para residências e pequenos edifícios. O
segundo nível, mais avançado, deve ser realizado, no mínimo, por dois
profissionais de diferentes especialidades, sendo recomendado para edi-
fícios de múltiplos andares. No nível 3 a verificação requer equipe multi-
disciplinar, testes, ensaios e plano de manutenção, sendo o procedimento
indicado para edifícios complexos. A etapa seguinte da inspeção predial
está representada pelas análises dos documentos do prédio. Após isso,
deve-se realizar um check-list dos sistemas construtivos e equipamentos
para se identificar as efetivas condições da edificação, identificando as
anomalias construtivas, falhas de manutenção, níveis de desempenho,
condições de segurança, conformidades e itens de habitabilidade das áre-
as comuns e das áreas privadas.
Obtidos todos os dados técnicos necessários, documentais e de campo,
o Inspetor Predial classifica as conformidades e desconformidades, visan-
Fábio sÉrgio dA CostA PErEirA - EngEnhEiro Civil
EsPECiAlistA EM AvAliAçÕEs E PErÍCiAs dE EngEnhAriA E
EM CiênCiA ForEnsE; MEstrE EM EngEnhAriA MECÂniCA-
tECnologiA dos MAtEriAis; doutor EM CiênCiA E EngEnhAriA
dE MAtEriAis-CoMPÓsitos E dirEtor dA EngECAl
do estabelecer a ordem de prioridades dos
serviços de correção das irregularidades,
mediante análise de risco que determinará
a gravidade, a urgência e a tendência de
cada item. A relação e ordem de prioridades
determinadas na norma possibilitam classifi-
car o estado de conservação do edifício,em
crítico, regular ou satisfatório. Após a prio-
rização vem a fase das orientações básicas,
para facilitar a implantação ou o desenvolvi-
mento dos serviços da manutenção. Os de-
talhamentos dos serviços de reparação das
irregularidades deverão ser elaborados por
especialistas. Finalmente, vem a elaboração
e montagem do laudo, etapa que deverá in-
cluir, no mínimo, os tópicos recomendados
pela norma do Ibape/SP.
A efetivação do projeto de lei referente à
inspeção predial em nosso estado, abre
grandes perspectivas de imenso mercado
de trabalho aos engenheiros potiguares.
Alguns estados do Brasil, já possuem legis-
lação específica para a inspeção predial. É
imperiosa a necessidade de além de criar,
se efetivar o cumprimento da legislação
específica de inspeção predial, em virtude
da ocorrência de sinistros, como quedas de
marquises, incêndios, descolamento de ele-
mentos de fachada,colapso de cortinas de
contenção, queda de palanques e arquiban-
cadas, colapso de coberturas de madeira e
de aço, dentre outros, decorrentes de falhas
na construção, inexistência de projeto espe-
cífico, falta de fiscalização ou pela falta de
manutenção, causando mortes e prejuízos
injustificáveis.
Alguns Condomínios e proprietários de resi-
dências da nossa capital já estão solicitando a
elaboração de um laudo de inspeção predial,
normalmente quando se está próximo da ex-
trapolação do prazo de garantia da constru-
tora (5 anos). Estas medidas estão causan-
do pânico aos construtores potiguares, por
terem que assumir um ônus, sem possibili-
dade de contestação. Na maioria dos casos
de laudos de inspeção predial realizados, as
construções não passaram por fiscalização
dos seus serviços, muito menos os serviços
terceirizados, aumentando com esta atitude,
a existência de patologias. Como a função
do CREA não é a de fiscalizar os serviços e
sim a existência de responsabilidade técnica,
e como também não é a função da Caixa
Econômica Federal a fiscalização dos servi-
ços, cabem as perguntas: Quem fiscaliza os
serviços realizados pela construtora? Quem
são os responsáveis pelos sinistros ocorridos
no Rio Grande do Norte?
Alguns condomínios e proprietários de re-
sidências para se resguardarem, estão con-
tratando engenheiros justamente para fis-
calizar suas obras, visando evitar problemas
construtivos. Solicitamos ao CREA-RN e IBA-
PE/RN para o bem da engenharia potiguar, a
realização de um trabalho de conscientiza-
ção dos profissionais para o correto exercício
da profissão, a continuidade da fiscalização
da ART e o auxílio para o cumprimento da
legislação existente sobre a obrigatorieda-
de de laudo técnico de certificação predial,
para verificação das condições de estabilida-
de e segurança das edificações, obedecendo
às normas técnicas da ABNT, a ser elabora-
do e fornecido por engenheiros filiados ao
IBAPE/RN de acordo com a sua especialidade
comprovada e com registro junto ao CREA-
-RN, devidamente acompanhada da ART –
Anotação de Responsabilidade Técnica.
39
Capacitação profissional
OPORTUNIDADE ENRIQUECEDORA
Os potiguares Daniel Dantas, Carlos Eduardo Tinoco Ramos e Leonardo
Guanabara participaram em 2011 de um programa de capacitação de jo-
vens engenheiros na Alemanha. O curso teve duração de dois meses e meio
e o intercâmbio cultural foi enriquecedor para todos os participantes. A pri-
meira edição desta iniciativa, promovida pelo Estado da Rênania-Palatinado
em parceria com a GIZ – Agência Alemã de Cooperação Internacional, atra-
vés do Cônsul Honorário da Alemanha no RN, Axel Geppert, contou com o
apoio da FIERN e do CREA-RN.
Segundo Daniel Dantas, a primeira parte do programa constou de aulas te-
óricas, visita a universidades, a centros tecnológicos e à feira internacional
de suprimentos para indústria - Hannover Messe -, focando a temática da
gestão empresarial, ambiental e energética. Teve a duração de um mês e,
ao final, foi realizada uma avaliação de todos os participantes, juntamente
com a coordenação do curso e algumas pessoas do Ministério da Econo-
mia, Transporte e Agricultura do Estado da Renânia-Palatinado.
Daniel Dantas, Carlos Eduardo Ramos e Leonardo Guanabara tiveram a oportunidade de viajar à Alemanha para participar do curso de capacitação
A segunda etapa, de cunho prático e duração de cerca de dois meses,
constou de um “estágio” em uma empresa do referido Estado. “No meu
caso, como atuo no setor de saneamento, trabalhei na empresa Proaqua,
que tem como foco o tratamento de água para a indústria. Atuei nos se-
tores de engenharia de processos, laboratório e marketing. Esta etapa foi
bastante importante, pois pude sentir na prática como uma empresa alemã
funciona”, lembra.
Para Daniel, a oportunidade só lhe trouxe pontos positivos. “Tenho total
convicção que foi uma experiência bastante proveitosa tanto para a mi-
nha vida profissional quanto pessoal. O conhecimento e a troca de vivên-
cias profissionais e culturais foram, sem sombra de dúvidas, fantásticas”,
comentou. “Além do upgrade no
meu currículo, um curso no exte-
rior sempre é bem visto pelas em-
presas e, em um país como a Ale-
manha, o reconhecimento é ainda
maior”, completou.
O engenheiro Carlos Eduardo Tinoco Ramos ressaltou a força da economia
alemã na atual conjuntura mundial e destacou a oportunidade de emprego
como peça-chave da capacitação. “A Alemanha é dona de uma economia
muito forte e conhecemos muitas empresas de médio porte, com bastante
potencial de investimento”, declarou. “O saldo foi totalmente positivo, pois
tive a oportunidade de estagiar em uma empresa que me deu muito emba-
samento estrutural e funcional do ramo empresarial. Essa mesma empresa
tem pretensões de se instalar aqui no Brasil e investir no Rio Grande do
Norte. Isso é muito bom, pois eles já conheceram o meu trabalho, o que
pode gerar oportunidades futuras”, emendou.
Os profissionais que participaram da capacitação atuam nas áreas de En-
genharia Mecânica, Elétrica, Agronômica e Ambiental. Os trabalhos desen-
volvidos na Alemanha mostraram a eles as diferentes faces do sistema em-
presarial, tendo como modelo o modo alemão de produção nos âmbitos
da gestão, energia e meio ambiente.
De acordo o Cônsul Honorário da Alemanha no RN, Axel Geppert, o re-
sultado foi eficiente e os norte-rio-grandenses desempenharam bem seus
papéis, além de terem se mostrado como pessoas dispostas e que gostam
realmente de aprender. Tanto que, segundo ele, na segunda edição do
programa, o Rio Grande do Norte foi contemplado com sete vagas, em um
total de dez para todo Brasil e para o Chile. “Para minha surpresa foram
selecionados dois engenheiros do Chile, um de Curitiba e sete de Natal”,
finalizou o cônsul.
Cursos rEAlizAdos EM 2011 no CrEA-rn PElo ProAP – ProgrAMA dE APErFEiçoAMEnto ProFissionAl
• Curso de Autocad 2 D 2008
- Foram 307 beneficiados entre
estudantes e profissionais;
• Curso de Excel Avançado -
Foram 38 beneficiados entre
estudantes e profissionais;
• Curso de MS Project -
Foram 72 beneficiados entre
estudantes e profissionais;
• Curso de Projetista Solar -
Foram 32 beneficiados entre
estudantes e profissionais;
• Curso de Sketchup -
Foram 15 beneficiados entre
estudantes e profissionais.
DURANTE AS DUAS GESTõES, FORAM OFERECIDOS
MAIS DE 4 MIL CURSOS PROFISSIONALIZANTES.
41
Fiscalização
EM CONSTANTE FISCALIZAÇÃO
Dentre as principais tarefas no CREA-RN está a fiscalização do exercício
legal das profissões relacionadas às áreas de atuação da instituição. Pro-
fissionais como engenheiros (de todas as modalidades), arquitetos, en-
genheiros agrônomos, geólogos, geógrafos (bacharéis), meteorologistas
e os técnicos de níveis médio e tecnólogos desses grupos estão sob a
fiscalização do CREA.
O começo está no registro de profissionais, empresas e anotações de res-
ponsabilidade técnica. A segunda etapa pode ser feita forma direta ou in-
direta. De forma direta quando a ação ocorre no local onde a atividade
está sendo praticada, sendo caracterizada pela fiscalização de uma obra,
a montagem de um equipamento ou a nomeação de um profissional para
ocupar uma determinada função. Indireta é através da consulta aos diários
oficiais, publicações nos jornais e sites especializados.
A fiscalização dos profissionais integrantes do quadro técnico de empresas
e órgãos públicos é uma modalidade que traz grandes benefícios, pois
visa detectar o registro da ART (Anotação de Responsabilidade Técnica)
e as atividades desenvolvidas pelos profissionais contratados Além disso,
é verificado se o profissional está em dia com sua anuidade. “É comum
encontrarmos profissionais de outros estados sem o devido visto atuando
nas empresas. Por isso, é de extrema importância a constante fiscalização
feita pelo corpo de fiscais do CREA-RN”, ressaltou Luiz Carlos Fernandes
Madruga, gerente de fiscalização do CREA-RN.
Autos E notiFiCAçÕEs Por CÂMArA (dE 01/01/2011 AtÉ 22/11/2011) EM núMEros:
Engenharia Civil: 3983.
Arquitetura: 578.
Agronomia: 199.
Engenharia Elétrica: 316.
Engenharia Industrial: 474.
Geologia e Minas: 36.
QuAis As PrinCiPAis AçÕEs rEAlizAdAs PElA gErênCiA dE FisCAlizAção?
•Fiscalização Itinerante;
•Ação Conjunta nas Divisas
Estaduais nas modalidades
Agronomia e Industrial;
•Ação Conjunta da Copa do
Mundo 2014;
•FPI em Hotéis e Pousadas;
•Ação Nacional do
Profissional Estrangeiro;
•Ação Conjunta nas Empresas
que realizam Extração de Brita.
43
Departamento Técnico
PROFISSIONAIS HABILITADOS GARANTEM SEGURANÇA DE PROJETOS
A aplicação da legislação do Sistema CONFEA/CREA é fundamental no exer-
cício das atividades dos seus filiados. É importante ressaltar a necessidade da
presença de um profissional devidamente habilitado como responsável pelas
obras e serviços da área tecnológica. Também é destacado o direito de registro
dos trabalhos realizados pelos profissionais por meio da Anotação de Respon-
sabilidade Técnica (ART) e do Acervo Técnico.
A legislação que rege o Sistema CONFEA/CREA constitui-se de Leis, Decretos-
-Lei e Decretos que regulamentam e disciplinam o exercício profissional dos
Engenheiros, Arquitetos, Agrônomos, Geólogos, Geógrafos, Tecnólogos, Téc-
nicos de Nível Médio e Meteorologistas. Também há normativos baixados pelo
CONFEA, como Resoluções, Decisões Normativas e Decisões Plenárias.
No âmbito dos Conselhos Regionais, que são as partes operacionais do Siste-
ma, existem os Atos Administrativos e Decisões que viabilizam os procedimen-
tos fiscalizatórios aprovados pelo Pleno, bem como os assuntos específicos
organizados em Câmaras Especializadas correspondentes às categorias profis-
sionais em suas diversas modalidades.
“A importância da legislação profissional do Sistema CONFEA/CREA, no con-
texto da sociedade, resume-se na caracterização pelas realizações de interesse
social e humano que retratam na realização dos seguintes empreendimentos:
aproveitamento e utilização de recursos naturais; meios de locomoção e co-
municações; desenvolvimento industrial e agropecuário; instalações e meio de
acesso a costas, cursos e massas de água e extensões terrestres; edificações,
serviços e equipamentos urbanos, rurais e regionais nos seus aspectos técnicos
e artísticos”, mencionou João Lopes, coordenador técnico do CREA-RN.
A função do Sistema CONFEA/CREA é proteger a sociedade, exigindo que
as atividades afetas à área sejam efetuadas por profissionais devidamente
habilitados. “Não podemos deixar de dar o devido destaque para o marco
regulatório quanto à parte processualística dada pela gestão do CREA-RN. Por
meio de um conjunto de Decisões Administrativas referendadas e aprovadas
pelas Câmaras Especializadas, fizeram o grande diferencial no atendimento
do CREA-RN relacionados à qualidade da análise dos processos administra-
tivos e agilidade no tempo de redução em seus diversos estágios de sua tra-
mitação, o que gera alto grau de satisfação no seio da sociedade potiguar”,
finalizou João Lopes.
•O sistema CONFEA/CREA é responsável pela fiscalização da atividade de En-
genheiros, Arquitetos, Agrônomos, Geólogos, Geógrafos, Tecnólogos, Técni-
cos de Nível Médio e Meteorologistas;
•A atividade de fiscalização também tem como função proteger a sociedade,
exigindo que as atividades sejam realizadas por profissionais habilitados.
45
Selvagem
BUGGy SELVAGEM É FISCALIZADO PELO CREA-RN
Prova de que a atuação do CREA-RN vai muito além da área da
Construção Civil é a fiscalização do Conselho na área industrial,
como acontece com relação ao Selvagem – o modelo de buggy
utilizado em todo o território do Rio Grande do Norte.
O CREA-RN tem como tarefa fiscalizar a empresa para que as nor-
mas estabelecidas sejam cumpridas, visando sempre à melhoria
da qualidade e o aumento da segurança dos serviços prestados
para a sociedade. O projeto do Buggy Selvagem é acompanhado
de perto por Noel de Oliveira Cavalheiro Junior, Engenheiro Me-
cânico e responsável técnico da Selvagem.
A Selvagem Indústria e Comércio Ltda., fundada por Marcos Ne-
ves, com fábrica em Parnamirim (RN), atua no mercado há 43
anos, é registrada no CREA-RN de acordo com o número 747EM/
RN e está lançando seu novo modelo de Selvagem. O buggy pas-
sa a ter motor refrigerado à água e funciona tanto com gasolina
quanto com álcool.
Após algumas participações no Salão do Automóvel, em São
Paulo (SP), a empresa ganhou destaque no cenário local e atin-
giu outro patamar quando passou a ter o fornecimento de peças
originais Volkswagen. A mesma garantia dos veículos da monta-
dora é oferecida para proprietários de um Selvagem zero quilô-
metro, para motor, câmbio e componentes de suspensão, válida
em todo o território nacional.
CArACtErÍstiCAs tÉCniCAs do sElvAgEM•Carroceria e chassi: Monobloco em estrutura tubular, corpo
em plástico reforçado com fibra de vidro, assoalho em alumínio.
•Peso a seco: 1.150 Kg.
•Altura: 1.540 mm.
•Comprimento: 3.850 mm.
•Largura: 1760 mm.
•Capacidade: até 5 ocupantes.
•Motor Volkswagen 1.4
•Total flex - movido à gasolina ou a álcool.
•Refrigeração à água.
CuriosidAdEs sobrEo sElvAgEM
•Cerca de 4.000 unidades já
foram fabricadas;
•No fim dos anos 1980, apro-
ximadamente 40 carros eram
fabricados por mês;
•A fila de espera nesse período
era de dois anos;
•Em 2005, cinco Selvagem “S”
foram exportados oficialmente
para a Espanha.
47
Tecnologia da Informação
SISTEMA DE INFORMÁTICA DESENVOLVIDO PELO CREA-RN PODE PASSAR A SER NACIONAL
O setor de Tecnologia da Informação teve grande importância nos últimos
seis anos de gestão. Responsável pela implementação e gerenciamento dos
sistemas informatizados do CREA-RN, a equipe desenvolveu o Projeto Mi-
nerva, que já foi instalado em diversas regionais e está em crescimento.
Inicialmente, o Projeto Minerva, pensado em 1995 junto à equipe de TI
do CREA-PB, trouxe como objetivo a criação de um sistema de informação
único, possibilitando a união de todas as informações necessárias ao fun-
cionamento pleno das regionais. O CREA-RN foi responsável pelo desen-
volvimento da ferramenta. Pouco depois de ser concluído, CREAs de outras
regiões reconheceram a praticidade do software e tornaram-se parceiros.
Em 2008, houve a necessidade de dar um passo adiante e criar um novo
software, capaz de utilizar os recursos da rede a favor do sistema CONFEA/
CREAs. Por meio de novos convênios e da contratação de novos serviços
e equipamentos, foi possível a finalização do sistema MinervaWEB. Uma
plataforma online que facilita ações em todos os setores administrativos.
O analista da Gestão de Tecnologia da Informação do CREA-RN, Wander-
son Santos, explica que a empresa parceira, a Tecnotech Sistemas Ltda.,
cedeu gratuitamente o direito de uso e atualização do software. “Todos os
recursos utilizados no desenvolvimento do MinervaWeb são de tecnologia
livre, o que agiliza de forma substancial o seu desenvolvimento e reduz a
zero o custo com aquisição de softwares de apoio”, conta.
O gerente de tecnologia de informática do CREA-RN, Silvano Maia Dantas,
apresentou o novo software em 2008 para os presidentes dos 27 CREAs
e o presidente do CONFEA. Hoje, o sistema já funciona no RN, PB, SE, AL,
PI, MA, RR e AP. Cinco novas regionais já solicitaram a implantação, que
deverá ser efetuada em 2012.
A implantação do software serviu de incentivo para que a fiscalização do
CREA-RN introduzisse o netbook como ferramenta operacional, para agili-
zar os procedimentos de campo. “O netbook permite aos fiscais o acesso
remoto ao sistema MinervaWEB. Com ele é possível gerar informações em
tempo real e com precisão”, afirma Silvano.
bEnEFÍCios ProPorCionAdos PElo MinErvAWEb:
•Mobilidade;
•Mais interação entre
profissionais, empresas e os
Conselhos;
•Agrega novos serviços
para os CREAs parceiros,
para os profissionais e para a
sociedade;
•Recursos como
georreferenciamento;
•Comunicação por meio de
chat corporativo;
•Acesso ao sistema via celular;
•Fiscalização inteligente;
•Visualizar, acompanhar e
analisar processos facilmente;
•Gerar gráficos e estatísticas
em tempo real.
49
Atendimento
SERVIÇO DE
QUALIDADE, ATENDIMENTO DE EXCELêNCIA
Qualquer tipo de obra ou serviço deve ter um profissional à frente que
possua responsabilidade técnica e conhecimento das normas exigidas para
todo o processo. Quem afirma isso é Gerson Ricardo de Oliveira, Assessor
Técnico do CREA-RN, responsável pelo ordenamento do serviço de aten-
dimentos no Conselho há cerca de oito anos. “É isso que deixamos bem
claro àqueles que vêm ao CREA querendo registrar-se ou mesmo buscar
informações do mercado. Seja nas áreas das engenharias, arquitetura ou
agronomia, um profissional é imprescindível”.
Há 42 anos como uma autarquia federal no Rio Grande do Norte, o CREA-
RN vem orientando os profissionais e empresas sobre os procedimentos,
registros, legislação e atividades fiscalizadas, contribuindo assim para
a eliminação do mercado dos profissionais que não são habilitados a
exercerem seus cargos devidamente.
Junto à comunidade, a atividade do Conselho busca melhorar a eficiên-
cia da ação fiscal, em defesa do exercício profissional e da sociedade. De
acordo com Gerson de Oliveira, a sede do CREA-RN em Natal tem uma
estrutura que garante atendimento exclusivo aos profissionais das diversas
áreas ou mesmo à população. “Seja para registro de ART (Anotação de
Responsabilidade Técnica), registros jurídicos, informações normativas ou
sobre os profissionais e empresas atuantes”, disse.
Atualmente, o Conselho realiza cerca de 150 atendimentos presenciais di-
ários e aproximadamente 200 online, através do site www.crea-rn.org.br.
Na sede em Natal e no núcleo do CREA em Mossoró, o atendimento ao
público funciona de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h, enquanto que
em Caicó e Pau dos Ferros os servidores trabalham das 7h às 13h.
51
Entrevista
Como podemos definir o perfil do presidente eleito Engenheiro Civil José Tadeu da Silva?Sou de origem humilde, comecei meu trabalho muito cedo, sem-
pre sonhei em ser engenheiro civil, e com muito esforço próprio e
de minha família consegui realizá-lo. Por esta trajetória me consi-
dero uma pessoa simples e disponível a todos aqueles que lutam
pela valorização dos profissionais da área tecnológica.
Depois de seis anos presidindo o CREA-SP, quais são as suas expectativas à frente do Conselho Federal, levando em conta a nova realidade do Sistema CONFEA/CREAs e Mútua com a saída dos Arquitetos e Urbanistas?Entendo que o CONFEA e o CAU devam ser parceiros, a área tecno-
lógica só será forte se os profissionais que há compõem trabalha-
rem unidos pela sua valorização, em defesa da legalidade do exer-
cício de suas profissões e da sociedade. A experiência fará com que
eu realize um bom trabalho. Sei enfrentar grandes desafios, me
dedicarei ao máximo no sentido de corrigir o descompasso em que
se encontra o Conselho diante da realidade atual do Brasil. Com
muito trabalho, eu e todos os que caminharão comigo em busca
de um Sistema mais ágil e eficiente, venceremos esta batalha.
Em suas duas gestões à frente do CREA-SP, quais foram as principais realizações?Iniciei meu trabalho a frente do CREA-SP há seis anos em condi-
ções muito adversas. O caixa estava deficitário, a fiscalização era
praticamente inexistente e as instalações destinadas aos diretores,
conselheiros e funcionários eram muito precárias. Hoje temos uma
realidade totalmente diferente. Através da aquisição de imóveis na
capital e no interior do estado, adequamos plenamente os espa-
ços. O sistema de fiscalização passou a ser operante com a aquisi-
ção de 302 novos veículos, totalmente equipados ao desempenho
das atividades. Em 2006 eram recolhidas 30mil ARTs/mês e em
2011 este numero saltou para 100mil ARTs/mês. Além da revita-
lização que foi dada, deverei entregar ao me sucessor o CREA-SP
com um grande superávit, o que seguramente lhe propiciará dar
continuidade ao trabalho de modernização de nosso Conselho e
da valorização profissional.
NA ENTREVISTA A SEGUIR, SAIBA MAIS SOBRE O NOVO PRESIDENTE DO CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA, ARQUITETURA E AGRONOMIA (CONFEA), JOSÉ TADEU DA SILVA, ELEITO NA VOTAÇÃO NACIONAL QUE OCORREU NO DIA 8 DE NOVEMBRO.
JosÉ tAdEu dA silvA, novo
PrEsidEntE do ConFEA
Quais são seus principais projetos para sua administração no CONFEA?Entendo que a nossa legislação profissional en-
contra-se totalmente desatualizada e cabe ao
Conselho Federal como agente regulamentador,
promover uma ampla discussão com as lideran-
ças do Sistema para atualizá-la adequando-a a
realidade de nossos dias. Teremos como priori-
dade também o Projeto de Fortalecimento das
Entidades de Classe, de Valorização Profissional
e da Engenharia e Agronomia Nacional. Vejo
também a necessidade de se avançar em dire-
ção das decisões políticas que são tomadas em
nosso País. Sendo a área tecnológica a máqui-
na que impulsiona o progresso de nossa Nação,
não é razoável que participe do processo como
simples expectadora. Outro aspecto importante
é estar mais próximo dos Conselhos Regionais.
Uma de minhas metas é a implantação de Su-
perintendências Regionais, que farão a intera-
ção administrativa entre o CONFEA e os CREAs,
atendendo-os com maior agilidade e eficiência.
Seu mandato - 2012/2014 - coincide com várias demandas que o País viverá na preparação de eventos como a Copa 2014, que exigirá cada vez mais a atuação dos profissionais da área tecnológica. Qual é a sua avaliação nesse sentido e que papel o Conselho deve desempenhar nessas atividades?Hoje o Brasil vive um momento em que o merca-
do de trabalho encontra-se bastante aquecido,
nota-se também que em função da rapidez com
que a tecnologia avança que uma parcela dos
profissionais possam estar defasados em relação
ao que de mais moderno se esta praticando. O
CONFEA estará interagindo com os Conselhos
Regionais para que todos os profissionais que es-
tejam interessados, possam se atualizar e conse-
qüentemente desenvolver seus trabalhos em um
mercado tão exigente. Através do aprimoramen-
to e aperfeiçoamento profissional é que conse-
guiremos preservar nosso tão cobiçado mercado
de trabalho aos profissionais brasileiros.
Com a implementação do Conselho de Arquitetura e Urbanismo em 2012, quais serão as diretrizes adotadas pelo CONFEA junto aos Conselhos Regionais?Como já mencionei anteriormente, entendo que
o CONFEA e o CAU devam ser parceiros, pois
ambos abrigam profissionais da área tecnológi-
ca e que em muitos casos atuam em segmentos
bem próximos. Caminhar juntos significa unir
esforços e manter-nos fortes.
Diante deste desafio que será a Gestão 2012/2014, o que os profissionais da área tecnológica devem esperar neste seu novo mandato?Levaremos em nossa bagagem a experiência
de ter presidido o CREA-SP, por dois mandatos.
Um trabalho que permanentemente nos desa-
fiou, e que com muita dedicação conseguimos
vencer. Conhecemos plenamente os anseios
dos profissionais pela experiência adquirida na
presidência de um Conselho Regional. Conhe-
cemos também os pontos a serem atacados
no Conselho Federal pelas expectativas, muitas
vezes frustradas, que tivemos ao longo desse
período, quando víamos nossas reivindicações
serem desconsideradas, impedindo uma melhor
condição de desenvolvimento de nossos profis-
sionais como também das entidades de classe
que os representam. Fica aqui o compromisso
de muito trabalho, muita dedicação e luta, em
busca da valorização de todos os profissionais
que compõe o sistema CONFEA/CREAs, busca-
remos desta forma atender e proteger a socie-
dade como um todo, oferecendo um serviço
eficiente, com qualidade e segurança.
53
Ficha Técnica do CREA-RN
COMPOSIÇÃO APÓS RENOVAÇÃO DO TERÇO - JANEIRO/2010
ENTIDADES DE ENSINOunivErsidAdE FEdErAl do rio grAndE do nortE – uFrnCEAgro - 31/12/20111º Titular: Eng.º Agrônomo ROBSON ALEXSANDRO DE SOUZA
1º Suplente: Eng.º Agrônomo JOSÉ BARROS DA SILVA
CEgMA - 31/12/20122º Titular: Geólogo EDGARD RAMALHO DANTAS
2º Suplente: NÃO INDICADO
univErsidAdE PotiguAr – unPCEEC - 31/12/20111º Titular: Eng.º Civil RAIMUNDO NONATO DE MORAES
1º Suplente: Eng.º Civil FÁBIO DE MELO PEIXOTO
CEAu - 31/12/20112º Titular: Arquiteta e Urbanista SUêRDA IVANETE GOMES DE
FARIAS
2º Suplente: Arquiteta e Urbanista MARGARETH DE BRITO
NOGUEIRA
instituto FEdErAl dE EduCAção, CiênCiA E tECnologiA do rn - iFrnCEEE - 31/12/20121º Titular: Eng.º Eletricista AUGUSTO CÉSAR FIALHO
WANDERLEy
1º Suplente: Eng.º Eletricista íTALO RAIMUNDO DE SOUSA
univErsidAdE FEdErAl rurAl do sEMi–árido - uFErsACEAgro - 31/12/20121º Titular: Engª Agrônoma CyBELLE BARBOSA E LIMA
1º Suplente: Engº Agrônomo ROBERTO VIEIRA PORDEUS
ENTIDADES DE CLASSEAssoCiAção dos EngEnhEiros dE MinAs do rio grAndE do nortE - AEMirnCEgMA - 31.12.20131º Titular: Eng.º de Minas MAURO FROES MEyER
1º Suplente: Eng.º de Minas MARCONDES MENDES DE
SOUZA
AssoCiAção ProFissionAl dos gEÓlogos do EstAdo do rn – AgErnCEgMA - 31/12/20111º Titular: Geólogo MARCELO RUSSO BENDELAK
1º Suplente: Geólogo ELVIS ROBERTO DA SILVA - INDICADO
29.08.2011
AssoCiAção nortE-rio-grAndEnsE dE EngEnhEiros AgrÔnoMos – AnEACEAgro - 31/12/20111º Titular: Eng.º Agrônomo: FRANCISCO AURICÉLIO DE
OLIVEIRA COSTA
1º Suplente: Eng.ª Agrônoma: SILVANA PATRíCIA FERNANDES
SOARES
CEAgro - 31/12/20122º Titular: Engº Agrônomo: JAILSON DAMASCENO BEZERRA
2º Suplente: Engº Agrônomo: OBDON FERNANDES DE
OLIVEIRA NETO
ClubE dE EngEnhAriA do rio grAndE do nortECEEC - 31/12/20111º Titular: Eng.º Civil JOÃO LUCIANO DANTAS DE FARIA
1º Suplente: Eng.º Civil LUCIANO REBELLO DA CUNHA MELO
CEEC - 31/12/20112º Titular: Eng.º Civil JOSÉ AUGUSTO DE FREITAS REGO
2º Suplente: Eng.º Civil VICENTE CALDAS DE AMORIM
SOBRINHO
CEEC - 31/12/20113º Titular: Eng.º Civil FERNANDO AGUIAR DE FIGUEIREDO
3º Suplente: Eng.º Civil ADEMAR JOSÉ MEDEIROS DE
OLIVEIRA
CEEE - 31/12/20124º Titular: Engº Eletricista ROBERTO NÓBREGA DE MELO
4º Suplente: Engº Eletricista RAILTON DA COSTA SALúSTIO
CEEC - 31/12/20125º Titular: Engº Civil JAIRTON GOSSON ELIAS
5º Suplente: Engº Civil CÁSSIO FREIRE CÂMARA
sindiCAto dos EngEnhEiros AgrÔnoMos do EstAdo do rn – sEA/rn CEAgro - 31/12/2013
1º Titular: Eng.º Agrônomo:ANTONIO CARLOS MAGALHAES ALVES
1º Suplente: Eng.º Agrônomo MARIA DA CONCEIÇÃO CARVALHO
DE AQUINO
CEAgro - 31/12/20122º Titular: Eng.º Agrônomo EMMANOEL MATEUS ALVES COSTA
2º Suplente: Eng.º Agrônomo LINDOMAR IZIDIO DE LIMA
sindiCAto dos EngEnhEiros do rio grAndE do nortE – sEngECEEi - 31/12/20131º Titular: Engº Mecânico:.FERNANDO LEITÃO DE MORAES JúNIOR
1º Suplente: Engº Mecânico RAPHAEL ARAúJO DE HOLANDA
CEEC - 31/12/20132º Titular: Eng.º Civil VERA LUCIA DE LIMA GOMES
2º Suplente: Eng.º Civil REGINALDO VASCONCELOS DO
NASCIMENTO
CEEE - 31/12/20133º Titular: Eng.º Eletricista. PEDRO DAMÁSIO COSTA NETO
3º Suplente: Eng.º Eletrecista. LUIZ GONZAGA DE MELO
CEEC - 31/12/20134º Titular: Eng.º Civil FENANDO ANTONIO GALVÃO GONDIM
4º Suplente: Eng.º Civil JOSÉ PEREIRA
CEEC - 31/12/20135º Titular: Eng.º Civil LUCIANO CAVALVANTI XAVIER
5º Suplente: Eng.º Civil ERINALDO DE LIMA COSTA
CEEC - 31/12/20136º Titular: Eng.º Civil INGRID CRISTIE MACêDO DE LIMA COSME
6º Suplente: Eng.ª Civil ESúLIA DANTAS DE FONTES
CEEC - 31/12/20137º Titular: Eng.º Civil JUVêNCIO MENDES DAMASCENO JúNIOR
7º Suplente: Eng.º Civil GILMAR ARAUJO DA SILVA
CEEE - 31/12/20138º Titular: Eng.º Eletricista: CROMÁCIO BARROS
8º Suplente: Eng.º Eletricista: LUCIANO CARDOSO DA SILVA
CEEE - 31/12/20119º Titular: Eng.º Eletricista: ANTÔNIO MIRANDA DE MORAES
9º Suplente: Eng.º Eletricista:OLíMPIO ITAMAR DE AZEVEDO
CEEi - 31/12/201210º Titular: Engº Mecânica. JOSÉ ANTÔNIO MARTINS NETO
10º Suplente: Engº Mecânica. ALUíSIO AZEVEDO NETO
CEEi - 31/12/201211º Titular: Engª Têxtil DORIVALDA SANTOS MEDEIROS NEIRA
11º Suplente: Engº Textil LAURENTINO ALVES DE LIMA
CEEi - 31/12/201212º Titular: Engº de Produção. KLAUS CHARLIE NOGUEIRA SERAFIM
DE MELO
12º Suplente: Engº de Produção. THIAGO ANDRÉ DO NASCIMENTO
FERNANDES
CEEC - 31/12/201213º Titular: Eng.º Civil JOSÉ D´ARIMATEA FERNANDES
13º Suplente: Eng.ª Civil ANA ADALGISA DIAS PAULINO
CEEC - 31/12/201214º Titular: Eng.º Civil JOSÉ JÁCOME NETO
14º Suplente: Eng.º Civil CAIO MUCIO DA ROCHA PASCOAL
CEEC - 31/12/201215º Titular: Engº Civil VITAL DUARTE NÓBREGA
15º Suplente: Engº Civil MARLEy LEITE FILHO
instituto dE ArQuitEtos do brAsil - dEPArtAMEnto do rn – iAb/rnCEAu - 31/12/20111º Titular: Arquiteto NÉIO LúCIO ARCHANJO
1º Suplente: Arquiteto. ALDO MEDEIROS JúNIOR
CEAu - 31/12/20112º Titular: Arquiteto e Urbanista FRANCISCO CANINDÉ ALVES
2º Suplente: Arquiteto e Urbanista NIBELTO GOMES DE SOUSA
CEAu - 31/12/20113º Titular: Arquiteto e Urbanista ANDRÉ LUIZ NASCIMENTO DE
SOUZA
3º Suplente: Arquiteto e Urbanista THIAGO DE CARVALHO BRITO
CEAu - 31/12/20114º Titular: Arquiteto e Urbanista JOSÉ GAUDêNCIO DIÓGENES
TORQUATO
4º Suplente: Arquiteta e Urbanista ROSA MARIA PINHEIRO DE
OLIVEIRA
CEAu - 31/12/20115º Titular: Arquiteto e Urbanista RAQUELSON DOS SANTOS LINS
5º Suplente: Arquiteta e Urbanista JULIANA DE MEDEIROS
MONTENEGRO
5º Titular: Arquiteto e Urbanista SUERDA IVANETE GOMES DE
FARIAS
5º Suplente: Arquiteta e Urbanista MARGARETH DE BRITO
NOGUEIRA LIMA
sindiCAto dos tECniCos industriAis do EstAdo do rn – sintEC/rnCEEE - 31/12/20131º Titular: Téc. Eletrotécnica MARCO ANTONIO SOUSA DA SILVA
1º Suplente: Téc. Eletrotécnica FRANCISMAR ALVES ROCHA
CEEC - 31/12/20132º Titular: Téc. Edificações MANOEL JUSSELINO DE ALMEIDA E SILVA
2º Suplente: Téc. Edificações PAULO ROBERTO SENA DE CARVALHO
CEEE - 31/12/20113º Titular: Téc. Eletromecânica: BONIFÁCIO FCO PINHEIRO CÂMARA
NETO
3º Suplente: Téc. Eletromecânica: MARCOS OLIVEIRA DA SILVA
CEgMA - 31/12/20114º Titular: Téc. Geologia GUTEMBERG HENRIQUE DIAS
4º Suplente: Téc. Geologia ANDRÉA CRISTIANE DE MELO
CEAu - 31/12/20115º Titular: Téc. Construção Civil: LúCIA MEDEIROS DO VALE
5º Suplente: Téc. Construção. Civil: JOSUÉ VITOR DE MEDEIROS
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