revista e-kletic@ setembro 2015
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E t
e-kletic@ revista
Nº 0001
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Porque a e-kletic@ é digital?
O preço da brancura
Os impactos da produção do papel já são bem conhecidos, e tão desastrosos que há anos a Europa tratou de "terceirizar" o
setor. É claro, para os países em desenvolvimento, onde a fragilidade das leis ambientais, a carência por postos de trabalho e a
necessidade de gerar divisas acenaram, e ainda acenam, com boas-vindas para essa que é uma das mais impactantes indústrias do
planeta.
Para produzir uma tonelada de papel são necessárias duas a três toneladas de madeira, uma grande quantidade de água (mais
do que qualquer outra atividade industrial), e muita energia (está em quinto lugar na lista das que mais consomem energia). O uso de
produtos químicos altamente tóxicos na separação e no branqueamento da celulose também representa um sério risco para a saúde
humana e para o meio ambiente - comprometendo a qualidade da água, do solo e dos alimentos.
O alto consumo de papel e seus métodos de produção insustentáveis endossam o rol das atividades humanas mais nocivas ao
planeta. O consumo mundial cresceu mais de seis vezes desde a metade do século XX, segundo dados do Worldwatch Institute,
podendo chegar a mais de 300 kg per capita ao ano em alguns países. E na esteira do consumo, cresce também o volume de lixo, que
é outro sério problema em todos os centros urbanos.
De acordo com algumas pesquisas científicas, a monocultura do eucalipto, por exemplo, consome tanta água que pode afetar
significativamente os recursos hídricos. Só no norte do Espírito Santo já secaram mais de 130 córregos depois que o eucalipto foi
introduzido no estado.
Quando a indústria de celulose chegou ao Espírito Santo na década de 1960, se iniciou um rápido processo de devastação da
Mata Atlântica e expulsão de comunidades rurais. "A empresa Aracruz Celulose invadiu áreas indígenas em processo de demarcação
e expulsou índios tupiniquins e guaranis de 40 aldeias. No norte do estado, a empresa ocupou terras quilombolas, expulsando cerca
de 10 mil famílias".
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Matéria-prima básica da indústria do papel, a celulose é um material fibroso presente na madeira e nos vegetais em geral. No
processo de fabricação, primeiro a madeira é descascada e picada em lascas (chamadas cavacos), depois é cozida com produtos
químicos, para separar a celulose da lignina e demais componentes vegetais. O líquido resultante do cozimento, chamado licor negro,
é armazenado em lagoas de decantação, onde recebe tratamento antes de retornar aos corpos d'água.
A etapa seguinte, e a mais crítica, é o branqueamento da celulose, um processo que envolve várias lavagens para retirar impurezas e
clarear a pasta que será usada para fazer o papel.
Mesmo com o tratamento de efluentes na fábrica, as dioxinas permanecem e são lançadas nos rios, contaminando a água, o solo e
consequentemente a vegetação e os animais (inclusive os que são usados para consumo humano). No organismo dos animais e do
homem, as dioxinas têm efeito cumulativo, ou seja, não são eliminadas e vão se armazenando nos tecidos gordurosos do corpo.
Texto retirado do site http://www.ecolnews.com.br/papel.htm
Por isso somos digital!
Por isso somos verde!
Por isso somos e-kletic@!
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Ao leitor A revista e-kletic@, surge com a proposta de estar unindo vários campos da arte como, fotógrafos, designers, estilistas e qualquer
outra atividade que possa proporcionar o crescimento tanto pessoal quanto profissional além dos nossos parceiros colunistas que
estarão sempre por aqui para trazer informação e divertimentos para você que está aí hoje lendo e acreditando nesse projeto.
E por que ( e-kletic@ )? O (e) vem do eletrônico, algo que não é
palpável já que a e-kletic@ é uma E-ZINE, uma Revista (magaZINE)
Eletrônica. E o ( @ ) veio para trazer o direcionamento de endereço como
no e-mail fazendo com que a e-kletic@ venha a ser o endereço de quem
quer encontrar um lugar onde pode se encontrar, sejam nas matérias da
revista e também nos textos dos nossos colunistas.
As colunas são livres e de inteira responsabilidade dos colunistas.
Teremos de tudo e nesta edição fizemos questão de manter os
textos que nos foram enviados, sem pautas. E percebemos como o amor
está presente e querendo ser notado. Leia e entenderá.
O conteúdo dos anúncios é de responsabilidade dos respectivos
anunciantes.
A revista e-kletic@ é o que há de mais democrático e tem como
linha condutora o respeito por todos, em todas as suas formas de viver
nesse mundo tão diversificado que é o mundo atual.
Somo tudo que há! Somos e-kletic@!!!!!!
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Estamos muitos felizes com mais um parceiro que estará somando em nosso projeto que une tanto o bom gosto quanto a
criatividade.
A agência Ei! Criativa será também nossa parceira nessa empreitada com tantas novidades em um mundo com tantas diferenças e
por isso nós da e-kletic@, batemos um papo com Rafael Medeiros que é o criador da agência:
e-kletic@: Como se deu o nome da sua agência?
Rafael Medeiros: Se deu pelo segmento da agência. O Ei, se deu pela parte da
Comuniação (ex Eiii você... ou Ei, espere) e o Criativa por existir a
necessidade de termos uma Comunicação Criativa e de fácil entendimento com
os clientes.
e-kletic@: E o que é em si a Ei! Criativa?
Rafael Medeiros: A Ei! Criativa é uma
Agência de Design e Publicidade, um tanto
como Agência Home Office pois trabalhamos
em casa mesmo.
e-kletic@: Quais os tipos de trabalhos que
fazem?
Rafael Medeiros: Criação de Logotipo, Materiais Gráficos, Materiais
Digitais, Sites, Campanhas.
E para poder dar uma olhada no trabalho da Ei! Criativa, basta ler o código QR ali em cima!!!
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Entrevista O inefável prazer
Nessa época tão digital e online onde tudo é muito rápido e
dinâmico, tanto, que estou começando escrever essa matéria, no
metrô e usando meu celular para isso, alguns decidem dar uma
parada.
Um tempo onde as mentes se movimentam em velocidades
inimagináveis e onde nunca o cérebro humano conseguiu captar
tantas nano informações, vemos alguns desses cérebros buscando
um descanso.
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Um momento de parar, de analisar, de pensar duas vezes antes de
executar e, principalmente, um momento de se descobrir. Um momento sem
tout’s, sem androides, sem LCD's, mas sim um momento de ceder.
Se ceder ao novo.
Mesmo com analogismos e outros ismos, o que perpassa por todos esses
experimentos é o puro prazer quase infantil da descoberta.
Dentre algumas dessas ondas, como a volta do LP, de usar máquina de
escrever, e decorar os ambientes com móveis antigos (Vintage), está a
fotografia analógica e para ser mais exato, a fotografia analógica de
Gabriela Paula Gonçalves, uma fotógrafa lá de Blumenau/SC que faz um
trabalho bastante delicado e bem singular.
Por isso, vamos bater um papo com ela:
e-kletic@: Gabriela, como começou essa vibe da fotografia analógica em sua
vida?
Gabriela: A fotografia analógica deu inicio na minha vida através de uma
amiga. Eu via fotos que ela fazia com filme e pensava: poxa, tem algo de
diferente aí! Mas até então eu não sabia o que era. E foi aí que minha sede
pelo analógico começou. Só que eu queria me envolver nesse mundo e
desenvolver meu olhar através dele. E como consequência disso, minha mãe
reencontrou uma câmera analógica escondida em casa. Uma Yashica Brisa
que deu o play para o mundo analógico na minha vida.
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e-kletic@: A formatação de como entrega seus trabalhos, com flores e
carimbos, sempre me fascinou e foi o que me cativou. Como surgiu essa
formatação?
Gabriela: A forma de entregar os trabalhos é uma tentativa de expressar
ainda que de forma simples, que você é único e que tudo foi pensado de forma
singular. Cada envelope que é feito, os tamanhos das fotos entregues, as
flores, os carimbos são pensados de forma individual. Gostaria que quando as
pessoas recebessem o trabalho pronto, conseguissem sentir essa
singularidade, como se ouvissem: "ei, eu realmente pensei em você, nos
detalhes, eu dediquei tempo a isso”.
e-kletic@: Num tempo onde se discute muito sobre casar e não casar, suas
fotos de casamento, trazem muito desse sonho de ser feliz que é a vertente de
todas as uniões matrimoniais. Como é para você nesse meio tão digital, estar
encarando registrar um momento tão único e com o risco enorme do
analógico te deixar na mão?
Gabriela: Primeiramente fico imensamente feliz por passar isso através das
fotos. O fato é que dá aquele friozinho na barriga, afinal fotografar
unicamente com filme em um dos dias mais importantes da vida de alguém, é
de grande responsabilidade. Mas é super gratificante ao mesmo tempo. Você
dá tudo de si. Seu coração, seu olhar, sua técnica, seu conhecimento. O olhar
curioso dos convidados sempre me cativa também. O analógico tem ganhado
espaço, especialmente quando você vê que os noivos já tinham um fotógrafo
principal e quiseram adicionar seu diferencial. Por isso costumo usar dois
filmes em duas câmeras diferentes, para ter maior garantia que as fotos vão
sair.
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e-kletic@: Onde Gabriela Gonçalves deseja levar o
Inefável Vintage Art?
Gabriela: Quero levar a Inefável onde tenham
pessoas que apreciam os pequenos gestos e estejam
dispostas a contar sua história pra mim. Por que é a
partir disso que começa o meu trabalho. Gostaria de
levar a Inefável pra cada cantinho do mundo.
e-kletic@: Até onde o Inefável Vintage Art já
conseguiu levar a fotógrafa Gabriela Gonçalves?
Gabriela: É engraçado ser chamada de fotógrafa.
Sempre procurei um termo pra me definir nesse
sentido e acredito que artista tem mais sentido,
devido ao trabalho analógico. A Inefável já me levou
onde não esperei ir. Conheci tantas pessoas, me
tornei amiga da maioria, fiz parte de tantas histórias,
criei além do que imaginei. Acredito que a Inefável me levou a enxergar a minha força também, o fato de que consigo ultrapassar
meus próprios limites. Vivo aprendendo sobre arte, sobre fotografia, sobre mim. Posso resumir dessa forma.
Page: www.facebook.com/inefavelart
Flickr: http://www.flickr.com/photos/ggoncalves
Instagram: http://instagram.com/inefavelart
Pinterest: http://www.pinterest.com/contatoinefavel/
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Convers@
e-ketic@ Renan Machado Gabrielle Aister
Roberta de Oliveira
Vanessa Pagy
Marilia Lima
Tatyane Candeia
Eddie Miranda
Paula Passos
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Essa nossa mania e vício é uma doença criada por nós nessa sociedade contemporânea. Os chamados smartphones ou
celulares inteligentes fazem com que seus usuários tornem-se tão dependentes dele a ponto de, muitas vezes, tornarem-se “burros”, e
eu vou explicar o porque. As agendas não mais são as de papel.
Tudo é instantâneo: se você manda uma mensagem você supõe que a pessoa receba aquela mensagem na hora, mesmo que ela
não abra a mensagem. Isso acaba por gerar uma ansiedade desnecessária, mexendo, muitas vezes, na autoestima dos usuários. Outra
constatação é o “fantástico mundo” que criamos em volta de nós mesmos, que já deixou a muito tempo de ser o “privilégio” do Bob
ou de Alice, que “maravilha” apenas quando a troca é positiva.
A evolução tecnológica chegou a tal ponto que não precisamos mais de encontros presenciais para começar ou terminar um
relacionamento: um papo pelo Whatsapp ou Facebook já basta para criar a intimidade necessária para isso, afinal, “olho no olho”?!
Vixe, isso é coisa de minha avó. “Tête-à-tête”?! Nunca ouvi falar. Cada vez mais a tecnologia faz com que nos distanciemos do
verdadeiro contato humano.
Há os que dizem que a internet facilitou a vida de muitos no quesito de relacionamentos, encurtou distâncias, etc. Isso é
inegável. Afinal, é muito mais fácil você dizer algo para uma tela de computador com um monte de janelas abertas do que olhando no
fundo do olho de alguém. Sem dúvidas que as trocas são mais rápidas. Mas que pressa é essa?! Onde queremos chegar com tanta
rapidez?! Ganhamos um novo “tique” no século XXI, o de apertar disfarçadamente o celular para ver as horas, mas que por trás
desse olhar inocente há o olhar curioso para “saber” o quanto você é querido e as pessoas estão (ou não) falando com você. Já
andamos com nossos carregadores de celular na bolsa, pois é inevitável que com o uso excessivo a bateria vai descarregar uma hora
ou outra. E ficar sem celular pra maioria que tem essa doença... é como a abstinência do álcool.
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É abominável você sentar numa mesa cheia de gente e
conversar com milhões de outras que nem fazem ideia de onde está.
Nem você mesmo sabe. A desvalorização da presença humana é o que
está em voga. É preciso repensar esse novo estilo de vida que estamos
desenhando nessa nova sociedade, antes que seja tarde demais. Nosso
querido Hermógenes já falava da crise da “normose”. Normal já se
tornou, agora cabe a cada um de nós “dosar o nosso vício” para que
não tornemos nossa presença insuportavelmente ausente. Há aqueles
que não caíram na tentação e foram “contaminados” com essa
“perigosa doença”.
Eu fui. Estou em fase de tratamento. Tomei consciência a tempo
de perceber que não quero ver minha vida passar numa tela virtual. A
vida, diferente da máquina, tem a magia de fazer diferente. Ela passa, a
gente passa, não somos máquinas, somos seres divinos disfarçados de
seres humanos. Um dia perceberemos que a vida passou e
simplesmente nem contemplamos as incontáveis belezas que ela
contém.
Só de abrir os olhos pela manhã, quantas cores, cheiros e
sabores. Respirar, sentir o ar entrar pelos pulmões, sentir a brisa no
rosto. Será que precisamos chegar perto de uma cama de hospital e
necessitar de tubos para auxiliar nesse processo para valorizar esses
pequenos “acontecimentos”?! Temos um corpo e uma mente, temos ou
somos alma/espírito, e isso nos eterniza quando tomamos consciência
de que a vida é uma passagem na Terra. E essa passagem pode ser
curta e cara se você não mudar certos hábitos que julga (ou não)
importante ou fundamental na vida. O simples fato de você olhar o
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celular, ou deixar de ver, de tanto em tanto tempo, pode mudar e muito. Não deixe para perceber isso quando for tarde. Pare e
perceba agora nesse exato momento: de quantas mais distrações precisa para esconder o verdadeiro sentido da vida?!
Perceba o som ao seu redor. Você já ouviu algum pássaro hoje?! Você percebeu se o seu colega de trabalho está precisando
de alguma ajuda?! Ou se deu conta de como as cores no céu estão diferentes do dia anterior?! O sorriso do chaveiro ao dar “bom
dia”?! (ou você nunca notou que tem um chaveiro a 30 anos na esquina de sua casa?!).
Pare e reflita. Não durma com o celular na orelha, pois além de um possível câncer, você criará ansiedade e estresse
desnecessários para sua vida. Desligue de vez em quando, ou simplesmente ignore a sua existência enquanto estiver com seres de
verdade em sua frente. Não inverta os papéis. A única coisa real é o aqui e o agora, portanto, valorize mais a presença de quem te
valoriza. Não é preciso mandar mensagens a todo o momento para provar que gostamos de verdade de alguém. O simples fato de
você pensar na pessoa já faz com que automaticamente se conecte com ela.
Quem nunca teve uma experiência telepática na vida?! Essa palavra nos soa tão estranho e démodé quanto mística, mas o que
acontece é que as conexões se tornaram tão comunicação que viramos “zequinha”: só acreditamos no que vemos (e não no que
sentimos). Aprendemos a ouvir e ler com ouvidos e olhos e “abafamos” a nossa “vozinha” interior, aquele nosso sexto sentido, algo
tão íntimo, pessoal, tão feminino quanto oculto. Enquanto agitados e distraídos com os objetos e interações exteriores, pouco ou nada
ouviremos de dentro.
Quando fizermos o esforço de cessar, por um certo momento os estímulos externos, descobriremos que há um mundo oculto
inteiramente desconhecido a ser explorado por nós. A partir desse contato com o nosso íntimo, com a nossa essência, descobriremos
ou tomaremos contato com o nosso verdadeiro EU. Muitas vezes podemos nos assustar e nos surpreender com a beleza e capacidade
que temos dentro de nós, com o poder que temos de criar e recriar o nosso mundo. Nem nos damos conta disso. Somos tão humanos
como divinos. Quando percebemos que esse corpo é o nosso templo e que temos que cuidar bem dele, e que tudo é uma questão de
escala: que o outro também é parte de você, só vamos querer fazer o bem a tudo e a todos. Perceberemos a magia da vida em tudo e
em todos. No cair da chuva, no desabrochar de uma flor, no canto de um pássaro, no cheiro de café coado... cada gesto, cada
movimento, cada ação guarda em si a essência divina. Nada se move sem amor. Esse é um grande drama no qual você é o ator
principal na busca de interpretar melhor o seu papel. A vida é como um filme, só que a fita não rebobina. Desperte agora antes que
seja tarde. Desliguem os celulares.
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Mude o seu foco...e viva em êxtase!
Em outros tempos seria bem difícil escrever sobre gratidão. Eu sempre fui muito dura, muito "forte", dificilmente expressava
os meus sentimentos de maneira profunda. Até porque achava que gratidão era coisa de carola ou de hippie mesmo.
Um dia, em um workshop de terapias alternativas, o psicólogo falou que eu precisava ser grata. Fiquei perdida. Que raios
ele queria dizer com aquilo? Que eu fosse mais religiosa? Que eu visse amor em tudo? Aquilo ficou na minha cabeça, mas não
tinha feito sentido até então.
Talvez, quando criança aquela "obrigação" de rezar antes de dormir tenha acabado com toda espontaneidade que vinha do
meu coração. Eu poderia divagar aqui horas para entender o que, de fato, me travou. Eu, com certeza, não encontraria um motivo
só.
Não que eu fosse mal educada ou não soubesse reconhecer atitudes positivas, apoio, ou qualquer coisa do gênero. Sim, eu
era agradecida. Eu estava alinhada com o dicionário, mas, ainda assim, o cara me falava que eu deveria ser grata.
Dicionário: .f. Característica ou particularidade de quem é grato.
Ação de reconhecer ou prestar reconhecimento (a alguém) por
uma ação e/ou benefício recebido; agradecimento: recebeu provas
de gratidão.
(Etm. do latim: gratitudo.inis)
Mas, gratidão mesmo, pra mim, vai bem, além disso. Eu poderia definir a gratidão como um sentimento genuíno, uma explosão do coração. Alegria sem fim. É uma energia tão forte que a sensação é de imersão. Faltam palavras para definir. E eu só consegui entender, hoje, aos 31 anos. Tempo pra caramba.
Ninguém, chegou pra mim e disse: isso é gratidão. Eu apenas senti. Pra dizer que não sentia antes, sentia sim. Em momentos pontuais, normalmente, quando praticava yoga, meditação ou ajudava os outros.
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Hoje, sinto todos os dias, mais de uma vez ao dia.
Sabe o que me ajudou muito? Participar de um desafio de 300 dias de gratidão. Oi?! Sim, 300 dias.
O desafio foi proposto pela querida Flavia Melissa. Resumindo: todo os dias, por 300 dias, eu vou ser grata por algum acontecimento na minha vida. Não importa o que aconteça. O importante é registrar no Facebook, no Instagram, ou em um caderno.
Você pode ver a história do desafio, usando um aplicativo para ler o QR-CODE ali embaixo.
Quando li a primeira vez, achei impossível. Não conseguiria tantos dias. Ou viraria uma mala. Mas, deixei minha mente controladora de lado e resolvi encarar.
É transformador! Eu saí do ciclo de reclamações, tristezas e insatisfações. Mudei o foco. Passei a ver tudo de bom que acontece na minha vida, desde as simples coisas a grandes conquistas.
"Porque SIM, agradecer ao invés de reclamar é uma BAITA MUDANÇA e quebra de status quo e a mente não quer
abandonar a sua zona de conforto, que é agir como sempre agiu: elegendo coisas "bestas" e "coisas importantes". A verdade é que nossas mentes são muito rápidas em julgar as
coisas como boas e ruins e, assim, perdemos oportunidades incríveis de crescimento."
(Flávia Melissa).
O desafio, ainda, não acabou, mas o retorno já veio...em alguns dias, eu já me sentia muito bem. Parece bobo? Parece difícil? DESAFIE-SE. Faça. Mude o seu foco. Você vai sair da escassez para a abundância. Você vai
achar engraçado quando chegar, ao final do dia, e não souber o que vai postar. Foram tantas coisas boas... E mesmo nos dias em que tudo parecer fora do eixo, você vai achar alguma coisa que você é grato. Acredite. Aconteceu
comigo.
Permita-se dar ouvidos ao seu coração. Você vai viver em êxtase.
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Transcender o Asfalto
De João do Rio á Henry David Thoreau , a arte de caminhar ou flanar ( perambular pelas ruas com inteligência) .
João do Rio, pseudônimo de Paulo Barreto, o dândi , para quem o hábito
de flanar definia um modo de ser e um estilo de vida. Influência de seu irmão
espiritual Baudelaire. Na obra a alma encantadoras das ruas , realizou um
verdadeiro tratado de psicologia urbana á respeito do enigma da vida carioca .
Em texto, apresentado, originariamente, como conferência, o texto foi
estampado na gazeta de notícias do Rio de Janeiro, 29/10/1905 e incluído no
livro a alma encantadora das ruas, que assim se inicia: Eu amo a rua. Esse
sentimento de natureza toda intima não vos seria revelado por mim se não
julgasse, e razões não tivessem para julgar, que este amor assim absoluto e assim
exagerado é partilhado por todos vós. Nós somos irmãos,
Nós nos sentimos parecidos e iguais; nas cidades, nas aldeias, nos
povoados, não porque soframos, com a dor e os desprazeres, a lei e a polícia,
mas porque nos une, nivela e agremia o amor da rua.
É este mesmo o sentimento imperturbável e indissolúvel, o único que,
como a própria vida, resiste ás idades e as épocas. Tudo se transforma tudo
varia- o amor, o ódio , o egoísmo.
Hoje é mais amargo o riso, mais dolorosa a ironia . Os séculos passam, deslizam levando as coisas fúteis e os acontecimentos
notáveis. Só persiste e fica, legado das gerações cada vez maior, o amor da rua .
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Henry David Thoreau, poeta e trancendentalista. O movimento transcendentalista, foi um movimento filosófico e poético,
originário das primeiras décadas do século xix na América do Norte . Reage ao racionalismo e exalta as relações do indivíduo com a
natureza e sociedade. Este movimento prega uma transcendência do físico e do empírico, defendendo a percepção por intermédio de
uma sábia consciência intuitiva.
Henry inicia assim seu livro “Andar a pé” : Desejo dizer uma palavra em nome da natureza, em nome da liberdade absoluta,
em nome da amplidão, que contrastam com a liberdade e a cultura das cidades, no sentido de considerar o homem como um habitante
da natureza, ou parte e parcela dela, e não como um elemento da sociedade. Desejo fazer uma exposição vasta e, se puder, a farei
enfática, pois existem muitíssimos campeões da civilização . Não só o ministro e as congregações das escolas , mas todos vós o
tomareis em consideração .
Aliadas essas duas fontes de percepção, tanto de Henry como João do Rio, a seguir reproduzo, o conteúdo incluído no livro:
“ Apocalipse Motorizado” A Tirania do automóvel em um planeta poluído . “Quantos têm que se sacrificar para que alguns possam
se sentar confortavelmente em seus carros para se aventurarem em vias cada vez mais congestionadas”?
Por que aceitamos um meio de transporte que causa mais mortes anualmente, do que qualquer guerra na atualidade? Por que
devemos nos sujeitar a ditadura das indústrias automobilística e petrolífera?
Por que admitir que mais e mais hectares de terra produtiva percam lugar para rodovias asfaltadas?
Com essas opiniões e citações, encontramos um caminho, ou talvez apenas um instrumento de reflexão para que nós seres humanos e
a natureza, realizemos a perfeita comunhão e valorizemos a vida.
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A e-kletic@ é mensal
Mas você não é mensal!
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e as campanhas também.
Então se cuide sempre!
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Se amar a cada dia.
“Apaixonar-se é maravilhoso”! Melhor ainda quando há reciprocidade.
O frio na barriga, as borboletas no estômago e toda aquela vontade de estar junto da pessoa amada. Mas, será que antes de se
apaixonar por outra pessoa, você está apaixonado por si próprio? Sim, apaixonado por você mesmo!
Eu, por exemplo, estou perdidamente
apaixonada por mim! Parece que, quanto mais a idade
avança pra mim, mais eu me apaixono pela pessoa que
me tornei. Amo o meu jeitinho único de ser, amo olhar a
pessoa que vejo quando olho no espelho. A beleza
acontece de dentro pra fora. Quando você se ama, não
permite ser mais um na vida de alguém. Ao se
apaixonar por você mesmo, o mundo olha para você
como um diamante, mesmo que ainda precise ser
lapidado em alguns aspectos. Cuide mais de você!
Arrume-se, cuide dasua beleza e da sua saúde física e
mental. Faça o que goste de fazer.
Trabalhe, produza e seja para o próximo a
pessoa que você gostaria de ter por perto, seja amigo
ou algo mais. Seja positivo e não se autoflagele com
situações passadas que não tem mais conserto. Olhe pra frente e trace uma meta de vida. Trate-se com carinho. Busque não dar
apenas sorrisos mas, também, boas gargalhadas. Não procure no outro aquilo que você não possui.
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A união de duas pessoas que se amam acontece quando ambas tem o mesmo sentimento, admiração uma pela outra, respeito e,
principalmente, fidelidade e amizade.
Quando isso acontece, a união ocorre para que ambos caminhem levemente na mesma direção da estrada da vida. Estar
solteiro não é triste. É um momento só seu, para você se cuidar, se avaliar e saber o que é melhor ou não para si.
É um momento para amar somente a si mesmo incondicionalmente. Ame o seu jeitinho de ser, ame a sua imagem. Além disso,
ame e explore os seus talentos sem limites.
Viva a vida com leveza. As borboletas virão no momento certo e, pousará no seu ombro, exatamente, aquela borboletinha tão
especial com a qual você sempre sonhou.
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A sua
opinião
importa...
Um olhar novo sobre o que está acontecendo
Na e-kletica você lê, reflete, divulga e pode dar sua opinião.
Diga o que gostaria na próxima edição.
E se quiser trocar uma ideia: [email protected]
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Tensão...
Alguns estresses são extremamente desnecessários!
Como pode uma conversa simples resultar numa discussão sem fundamento?
O radicalismo não leva a nada. O pior erro do ser humano é não saber ouvir.
Essa é uma das maiores virtudes, saber ouvir. E todo indivíduo deveria buscar saber fazer isso.
Ouvir não é o simples fato de deixar o som entrar, e sim perceber o que querem nos dizer.
Ouvir é abrir o coração para novas ideias e perspectivas, é ser humilde e aprender com tudo.
Ouvir é saber que você não sabe tudo e saber que sempre se tem algo a aprender com quem quer que seja.
A pessoa mais humilde pode te dar um ensinamento muito valioso!
Ouvir é absorver o que é dito sem julgar nem de quem e nem de onde vem.
Sábio é aquele que sabe ouvir.
Busco essa sabedoria.
Se todos a tivessem tudo seria bem mais tranquilo.
Você não gosta de ser ouvido? Não gosta da atenção ao que diz?
Você ouve as pessoas? Ouça, sinta, aprenda... Faz toda a diferença!
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Rio de Janeiro
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Apaixone-se
Apaixone-se por alguém
que lhe tire o fôlego, um pouco
antes do encontro.
Apaixone-se por alguém
que te faça rir de si mesma, de
seus tropeços e manias bobas.
De suas confusões e
esquecimentos. A vida já nos
exige muito. Que o amor seja
essa coisa mais leve.
Apaixone-se por alguém
que tope suas loucuras, suas
viagens repentinas, suas receitas
duvidosas, suas ironias sempre
tão cretinas.
Apaixone-se por alguém
que dance com você, que te
traga rosas em uma tarde qualquer, que se mude e traga tudo, inclusive os próprios medos.
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Apaixone-se por alguém que queira lhe dar filhos. Que ele tenha ombros largos e as mãos mais bonitas que você já viu.
Apaixone-se por alguém que te ligue no dia seguinte e pergunte porque você demorou tanto pra chegar.
Apaixone-se por alguém que tenha bons hábitos e valores daqueles que quase ninguém mais tem. Que te fazem estampar
nessa tua cara, um olhar meio perdido e bobo, de quem foi conquistado.
Apaixone-se por alguém em quem você possa recostar no peito, depois de um longo dia de trabalho.
Alguém por quem você possa honrar a expressão " fidelidade."
Apaixone-se por alguém que lhe ensine algo novo. Por alguém que te incentive. Que acredite, apesar de suas limitações.
Apaixone-se por alguém que tenha sonhos e que em algum deles, inclua você. Como parte importante e essencial do termo
"futuro".
Apaixone-se por alguém que te conheço no teu silêncio, no teu sorriso e no teu suspiro.
Que conte as horas pra te ver.
Que atravesse alguns quilômetros, algumas estradas e avenidas.
Apaixone-se por alguém que te ache linda ao acordar e que perca a voz quando te vê no seu melhor vestido, com seu melhor
perfume e batom.
Apaixonem-se por alguém que aguente teus dias nublados, teus infernos astrais, tuas rotas indecisas.
Apaixone-se por alguém que conheça teu pior e teu melhor e que mesmo assim, resolva ficar.
Apaixone-se.
Enquanto há tempo.
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Jericoacoara: Um pedacinho do paraíso cearense.
Jericoacoara ou para os mais íntimos, Jeri,, fica localizada há 300 km a Oeste de Fortaleza no Ceará.
O acesso a essa famosa vila pode
ser feita em carros 4x4, ou, helicóptero.
Existe um projeto em construção
do aeroporto de Jeri, localizado no
município de Cruz (ao lado), facilitando
assim a chegada dos turistas.
Atualmente essa praia foi eleita a
4ª melhor do mundo pelo blog de viagens
Minube (norte americano), deixando para
trás a famosa e, queridinha, Fernando de
Noronha que ocupou a 39ª colocação.
Não é a toa que está cada vez mais difícil
conseguir vagas em suas variadas
pousadas e hotéis. Então, se você pensa
principalmente, em passar algum feriado
por lá, adquira com antecedência a sua
hospedagem.
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Jeri, lugar de muitos encantos. Seja de dia ou à noite, a sensação que temos é de estarmos num vilarejo longe da civilização,
dos prédios, dos carros,... A iluminação é somente dos bares, restaurantes e pousadas ao longo das poucas ruas que cercam esse
cantinho, dando assim um ar tão rústico.
O primeiro passeio, que geralmente está incluso em todo
pacote, é a caminhada ecológica até a Pedra Furada. A formação
rochosa foi esculpida pelo mar por milhares de anos. Para os
mais curiosos, essa caminhada é feita por uma pequena trilha.
Qualquer pessoa que não tenha deficiência consegue fazer. Sobe
umas dunas, segue por algumas pedras e logo se avista o
monumento. À volta pode ser um pouco mais cansativa. Já que
deve ser feita uma mini escalada para subir ao topo, e seguir
novamente para a vila.
Outro evento famoso é o pôr do sol na duna. Diariamente
você vê muitas pessoas seguindo para assistir e contemplar, esse momento único e aproveitar para fazer registros fotográficos.
Como todo lugar turístico, opções de lazer e esporte são o que não falta. Lá, você consegue se aventurar em escolas de
windsurf, kitesurf e sandboard.
Passeios também são os atrativos:
Tatajuba e Lagoa da torta, é um passeio que te
leva há 30 km de Jeri, para o município de
Camocim. Durante o percurso é feita uma parada
no mangue, berçário de cavalos marinhos,
seguindo pelo mangue seco e atravessando o
veículo em balsas de madeira, sob o rio Guriú.
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Continuando por dunas, é feita uma parada em Tatajuba onde contam a história de um município que foi destruído pelo
vento, e como a população conseguiu se reerguer e fundar a Nova Tatajuba. Indo à caminho da lagoa é feita outra parada:
Duna do funil. Aqui você pode descer de esquibunda (uma prancha de madeira que você controla com os pés e mãos). O valor
é de R$ 5,00 por pessoa, quantas vezes quiser. Como esta é a maior do local, a subida é bem difícil. Para os que não
conseguirem, tem a opção de usar o quadriciclo que custa R$ 10,00 por pessoa para cada subida.
Chegando finalmente à lagoa da torta, é possível nadar, praticar stand up paddle ou andar de caiaque por R$ 35,00 por
pessoa. Esta, diferentemente das outras lagoas, é barrenta. Por isso, não se assustem com a cor da água.
Lagoas do Paraíso e Azul
Essas sim são as queridinhas de todo mundo que visita a região. Suas colorações em azul deixam qualquer um
fascinado. O que diferencia mais ainda, são suas redes dentro d’água deixando qualquer um com uma vontade de deitar e não
levantar mais. Ainda mais porque a
temperatura da água é uma delícia.
Para chegar em qualquer uma das duas,
também é necessário se deslocar com
algum veículo, já que não se encontram
na vila de Jeri. E sim, nos municípios
vizinhos que fazem parte de Jijoca de
Jericoacoara.
Em todos esses locais, existem
suportes com restaurantes e banheiros.
Assim, normalmente, eles duram o dia
todo.
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Para quem tem o privilégio de ir conhecer a vila durante a semana, dia de quinta tem o famoso forró no restaurante da
D. Amélia. Lá, também é servido o conhecido e desejado camarão no abacaxi (prato bem típico da região).
Por se tratar de um lugar mais rústico, é sempre bom levar
o dinheiro em espécie. Na maioria das vezes é bem complicado
passar cartão nos locais (débito ou crédito). Também existem
bancos 24h para saque. É só se informar com a recepção do seu
hotel e/ou pousada que eles indicam onde pode ser feita a
transação.
No mais, as dicas são: Leve protetor solar, chinelos, roupas leves, roupas de banho, remédios (o posto mais próximo é
bem distante da vila), máquinas fotográficas e pouca bagagem. Certamente é um
local que não há necessidade de jeans, roupas pesadas, sandálias de salto e nem
acessórios de luxo.
É um local paradisíaco realmente, destinado à quem deseja paz e
descanso.
Por toda a orla da praia, é possível encontrar restaurantes, forçando uma parada
para uma água de coco ou cervejinha.
Não se esqueçam de acessar mais dicas de viagens lendo o QR-Code aí embaixo:
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A sociedade do riso
Você precisa estar feliz.
A regra é clara!
“Oi, tudo bem?” E ai de quem disser que não!
Simplesmente não se tem o direito de não estar feliz. E é aí que a vida imita a arte. Os palhaços, os nobres palhaços, não tem o
direito de não estar bem, pois eles têm que atender um público, os comediantes têm o dever de atender a demanda imposta pela sua
plateia: os palhaços devem ser felizes incondicionalmente. É a lógica do mercado. O problema está quando a lógica do mercado
invade as relações sociais e tal qual, os palhaços. As pessoas não tem o direito de “não estar bem”. Nosso método de pensamento é
cartesiano e exclusivista: quem não está feliz, logo, está triste. Reproduzimos isso como se não houvesse uma série de outros
sentimentos possíveis aos quais, a existência e a psiqué humana podem estar sujeitas.
Felicidade e tristeza não são lados distintos da mesma moeda, porque sentimento não é moeda a ser trocada por algo de valor
equivalente. Sentimentos não participam da lógica de mercado. Do Pierrot, que jazia sempre triste em virtude de suas decepções
amorosas na commedia dell’arte do século XV até o antissocial Krusty, o palhaço distímico e viciado dos Simpsons, passando pelo
miserável Carlitos de Chaplin, os palhaços são retratados na história como seres humanos que sentem e sentem de tudo! Os palhaços
que retratam o estado de estar e não conseguem ser infiéis aos seus sentimentos. Mas na lógica de mercado as coisas tem outro
caminhar… Para a sociedade do riso os palhaços devem andar pelas ruas sempre sorrindo, sempre alegres. E queremos o mesmo das
pessoas ao nosso redor. Sua mobilidade urbana é ineficiente e duas horas num engarrafamento rumo a um emprego que não satisfaz
nem financeiramente, tão pouco enquanto ser humano, são suficientes para deixar qualquer um deprimido.
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Mas não se tem o direito de externar isso. Somos condicionados à alegria de tal modo que se ela se faz pouco presente
tentaremos outros modos de consegui-la através de intervenções medicamentosas sugeridas por outros seres humanos tão doentes
quanto nós. Alegria é a regra e você não pode fugir a regra. Se não vendermos a nossa felicidade para qualquer um que esbarre
conosco na rua somos execrados e excluídos do convívio – talvez internados numa clínica.
O grito dos palhaços é: permita-se sentir, qualquer coisa que esteja sentindo! Nossa arte só se entregou às demandas de
mercado porque precisava sobreviver, porque os palhaços precisavam sobreviver. Eles precisaram tornar sua forma de expressão em
um produto a ser vendido por um preço modesto. A humanidade precisava de gente desenquadrada para sorrir e nós, os palhaços
somos essas pessoas. Mas o público se enganou. Palhaços não vendem riso, palhaços jogam para o público os seus mais sinceros
sentimentos. O público espera que um palhaço, traga as respostas para suas frustrações e infelicidades. Vai-se ao circo para escapar
da prisão de fadiga e exaustão que o mundo impõe, como se ao ultrapassar os portais da lona entrássemos numa outra dimensão onde
a alegria e o torpor, são incondicionais.
Novamente, o público sem enganou. O mercado enganou o público. A arte não existe para trazer respostas. A arte não
responde, ela por si só não soluciona em vez disso a arte questiona, a arte problematiza. Nossas relações se tornaram o mesmo
produto a ser vendido a preço de banana. Vendemos a impressão de felicidade para sermos tidos como gente saudável e agradável.
Mas esse nosso produto está vencendo – no pior sentido da palavra. A data de validade da nossa falsa alegria está chegando. E o que
faremos então de nossas relações sociais? Como reciclaremos nossos sentimentos?
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Um tempo atrás, participei de um concurso de fotografia e com uma cybershot fiz a foto que me deu o terceiro lugar de um concurso que era
nacional. Pronto!!!! Achei que era fotógrafo. Comprei uma câmera melhor e comecei a estudar. Daí, vi que aquele terceiro lugar foi pura sorte. Mas o que já estava dentro de mim
foi desabrochando em forma de amor pela fotografia. Só que sair sozinho pelo Rio de Janeiro com uma câmera, além de muito perigoso, era muito chato. Foi quando encontrei um pessoal que se juntava para sair e
fotografar e é claro, fazer amizade também. E foi numa dessas saídas para a Igreja da Penha, uma igreja que fica no alto de um morro aqui no Rio de Janeiro que conheci duas pessoas muito empenhadas com a fotografia: Bruna Decaro e Daniel
Leal e os dois usavam uma blusa onde se podia ler FOTOGRAFANDO PELO RIO. (www.fotografandopelorio.com)
E agora com o lançamento da e-kletic@, revolvi trocar uma ideia com eles:.
e-kletic@:Bruna e Daniel, como surgiu a ideia de juntar pessoas que gostam de fotografar e sair por aí pelo Rio?
O Fotografando Pelo Rio surgiu quando uma amiga nossa comprou um equipamento e não sabia usar. Decidimos então sair com ela por alguns lugares para ensina-la a manusear o equipamento.
Após a primeira saída fotográfica de nós três postamos nossas fotos nas redes sociais e em seguida alguns amigos entraram em contato querendo saber quando iríamos sair para fotografar novamente.
Criamos um grupo no Facebook para organizar a saída, definir data, lugar e horário, com mais amigos. A partir daí nossos amigos perguntaram se podiam chamar outras pessoas e no primeiro momento não achamos legal, pelo
fato de não conhecermos essas outras pessoas.
Como somos publicitários vimos logo em seguida a oportunidade de criar algo legal, resolvemos dar um nome para o grupo, criamos a identidade visual e começamos a espalhar pela rede.
Hoje somos uma comunidade com aproximadamente 1600 inscritos e 4mil fãs no Facebook, entre cariocas, pessoas de outros estados e estrangeiros.
e-kletic@:Gostaria de saber um pouco sobre vocês dois.
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Bruna Decaro: Musicista, fotógrafa e publicitária, Bruna Decaro gosta de tudo o que envolva essas três paixões.
Fotógrafa desde 2007, possui dois cursos de fotografia pelo SENAC RJ. Fez percussão na Escola de Música Villa-Lobos, em 2004, tendo participado do grupo feminino de percussão, o Fina Batucada, até 2009. Com sua
veia de produção aguçada, Bruna participou da produção de grandes eventos no Rio de Janeiro, como Rock in Rio e três edições do programa Ídolos, entre outros. Atualmente é formada em Publicidade e Propaganda na Universidade Estácio de Sá.
Daniel Leal Designer, fotógrafo e super antenado no meio artístico, Daniel adora tudo o que envolva pessoas e
criatividade. Participou da produção do Seminário Anual do Conselho Brasileiro de Voluntariado Empresarial
(CBVE), teve sua passagem na área de Projetos de Cultura Digital, no Sesc Madureira e ministra Workshops de programas gráficos. Amante da cultura trabalhou na Secretaria de cultura do estado do RJ. Formado em Publicidade e Propaganda na UNISUAM e se dedica à produção do Fotografando Pelo Rio. Além disso, é
responsável por toda criação da identidade visual do projeto.
e-kletic@: Até onde o FPR já levou a Bruna e o Daniel?
O Fotografando Pelo Rio já nos levou até onde nunca pensamos em chegar. E não estamos falando apenas de lugares, mas de
grandes amizades que foram construídas dentro da família FPR.
e-kletic@: E até onde vocês dois imaginam que possa chegar o FPR?
Imaginamos que o FPR possa ser reconhecido de forma nacional, como um grupo de amigos que ama fotografia e troca experiências a cada encontro.
Queremos nos tornar referência na fotografia no Rio de Janeiro e o maior banco de imagens da cidade no mundo.
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Música que rola aqui na e-kletic@
Só ler os QR-Codes e descobrir
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Nós da e-kletic@ apoiamos a ActionAid e você também pode fazer a diferença.
Entre no site e faça a sua doação: http://www.actionaid.org.br/
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