revista ebd - 3º trimestre de 2012

68
¬.- -rn. í ' ¬. _...-__-, ¬-.Q p-__ 1:. JÕWÊÍi*`§ É dlllt S *âš iš- % W "" »_~'-2~E_'-me-'*' _. fäfä BETEL -_' ä _ .__ ä .AI WN 'Wii \'L¡\ % J 1' ¬_T,| “HH --""|'. '_- ä_ ‹-¬': -uníi.-in _ äiilnä.-_ - -nl-I-I .. _ - ._¬-.. _.--¬_. f..¬-=-w-H- I. _- -E -_: _- ' *___ _ _ ¿_¡__z_w__,, _ _ _ _' Iií _,____ _ - ` If ,_ ` _ __ na --' .__ ,___ ' C... _' ii - ¬JAEA`§1É;¡_'SÍGzRIST0á 0 MEšfRE~~DA__EyANeEL|zAçÃo¶šÍ:ÍÊ:$ I-\-4. 1- _-m.Ih.`. .`__ _____ _. ¬~_h - I * -1-. _ -,._ _ ¡-¡ ' ¬=- ' ¬ ¬'-'~`-'Ê-1.". .. - ¬._,.|.- ' _ ` ' """"-1.. H .nz _‹ : - ' _- _, f ._ - 1; .- - - - - - : ¡___ _. _' 1. _ -'1. ' _ Í : 1 J_- -_; . _- ;- .- _I _ , I Í _ ':_ I* _ -_ ; f '¬rL ` _ -'_ -'_ .f . :_ .I__ .'› .-1 ~:' _ . _. __ '_."=_'_ . I

Upload: ed-oliveira

Post on 09-Mar-2016

273 views

Category:

Documents


21 download

DESCRIPTION

Revista EBD - 3º trimestre de 2012

TRANSCRIPT

¬.-

-rn.í

' ¬._...-__-,

¬-.Q

p-__

1:.

JÕWÊÍi*`§ É dllltS

*âšiš- %

W"" »_~'-2~E_'-me-'*'_.

fäfä

BETEL

-_'

ä _ .__ä .AI WN 'Wii \'L¡\ %

J1'¬_T,| “HH --""|'.

'_-

ä_ ‹-¬':Â

-uníi.-in _

äiilnä.-_- -nl-I-I .. _ -._¬-.. _.--¬_. f..¬-=-w-H- I. _- -E-_: _- ' *____ _ ¿_¡__z_w__,, _ _ _ _' Iií

_,____ _ - ` If ,_ ` ___ na --' .__ ,___

' C... _' ii -¬JAEA`§1É;¡_'SÍGzRIST0á0 MEšfRE~~DA__EyANeEL|zAçÃo¶šÍ:ÍÊ:$I-\-4. 1- _-m.Ih.`.

.`__ _____ _. ¬~_h - I* -1-. _ -,._ _ ¡-¡ '¬=- ' ¬ ¬'-'~`-'Ê-1.". .. - ¬._,.|.- '

_ ` ' """"-1.. H

.nz_‹

:-›'

_-_,f

._-1;.- ---

--:¡____. _'1._-'1.'

_Í:1

J _--_;._-;-.-_I_,IÍ_':_I*_ -_;f '¬rL` _

-'_

-'_.f.:_.I__ .'›.-1~:'_._.__ ›'_."=_'_

.I

›‹=-'“"'.-‹

-.¬.¬,_--u.¡-~'í_-_-Ú.==“-U-¡=';*_?-

J .Í

r-z zu J-..... -.-._

%;¡-P Gflll':U]:l¡W'Ú í_š..|¡]|¡‹4-¡

diš¡Iu-

-|

-44.1-_-Ml: . _ .z..«-~---¬-=-- | -=--=-~"_“"“_'!'.='. _Iël uma r .H "_`l'1¬m“_”_..__.._

l - ' -J .. ê;*-_-.*›_=_'-5:-;-_e:.-;-.--- - .yr ,,|nl_'_` _' "_ "._

¡, nr ~Ú | ._';_:'_ __

` . 1 --› Í~`_`f`_""" WI __:-z_;_.. __ - -- -- ""' -_¡, _._.-\. -_¬... 1:-rh

"' '^' "' ' cu¡-nnnn'-- -- '\ ‹- ¡ u-nn'

' 35%,_ ,_.....,-.-_ I'. .:.r_1.¬I"l'-ifN I. -‹ 1 I I J' r_`_l ¡ _

I H ""_<--¬-;=._fi'

' flflflí ' "`“ -ih'-›-_-WF_"-'«?;~_-.¬-.

z-- -_____-1 f;..,_.-_--›--- ___

_ .,........._.¢ --_-- __ ____

___.._-.-nufl ~¢--"

IRA JAO SEU!

Entre em contato conosco' °°'°°“"°'“'"'““"*""°* = ' * "¬

› |

O jornal do povo de Deus!Dividido em dois cadernos, o Semeador

atende as necessidades e expectativas delideres e leitores em geral:

Brasil em FocoTraz notícias das igrejas do Ministerio de

Madureira espalhadas por todo territorionacional. Alem de mensagens, estudos etestemunhos.

Semeando em FamíliaÉ composto por um encarte destinado

especialmente à família cristã. Nele vocêencontra matérias que säo de interesse dospais, iovens e adolescentes. E mais, umapágina avulsa exclusiva para as crianças sedivertirem pra valer!

nl dniütàãlflhlãflltnlblrfl dlliflhlil

Edilflffl Ti-zi - 21 3515 seco rz z- zi asse asas comer¢¡z|@eo¡iúrabeie| com ar` ‹;z_-.-zm 1>oâ¬i_=_i:17050 ~ CEP 21312-970 - Madureira - HJ

BETEL www editorabetelvlrtual com br www eclltorabetel com br www facebook comƒedltorahetelã Í__i;1;¿t: , ' ' . _ . ' . . _ . I

r-:aq,ri'm›:‹-.fz-- .fi í1`Iz1d‹;›z eco: Flua Carvalho de Souza. 20 H Madureira I Flio da Janeiro - RJ I CEP 21350-1 B0I f_'zr_~.'rr de .l'.1er.'.r

Brás Fluaaosà-Momalro.1s - Pan; - Brás - cEPoao52-mo - sâneauln-sP - rz|_znz1ss-sera

' '."_r-ÍIlf_ .

-* O pescador lançando a tarrafa de pesca represento IesusCrlsto como o malor pescador de homens da história ` 1

JESUS CRISTOo |v|EsTRE DA EvANcE|_|zAçÃo

1%.L Ir

1 I U, Sumano1_1(,Ao 1A divindade de Jesus ...................................................... ..

lacaoaOs primeiros discípulos de Jesus ......................... ._Liçno 3O primeiro milagre de Jesus .............................. _.

Lu, .xo 4Nicodemos e o novo nascimento__________________________ ._

l_¡ç.Ao .›A comunicação do evangelho .............................. ..

inçaosO evangelho da missão integral ........................... _.

1.1(,zx‹› zA realidade ministerial de Jesus .......................... ..

LIÇAO 3As perseguições no ministério de Jesus ............... ..

LIÇAO 9Jesus, o advogado fiel ......................................... ..

Lrçao iuRenúncia: o segredo para frutificar ..................... ..Liçao 11O poder da conexão............................................... ..

LIÇAO 1 2.O Consolador e o discipulado .............................. ..

LIÇÃO 13A oração de Jesus a favor de seus discípulos ........ _.

LIÇAO 14O caminho da redenção ...................................... _.

....... ..3

............. ..'7

-DO-I-

'mw-

_í__`&.-____

ri

EditoraLI- _: F-

“ W” BETELRua Carvalllo de Souza. 20 ° Madureira

Rio dë"Jánei1'o ° RJ ° CEP 21350-180Caixa Postal 17050 - CEP 21312-970

Tels.: (021) 3575-8900 Fax: (021) 2489-6765Site: www.editorabetel.com.br

Mesa DiretoraBispo Manoel Ferreira - PresidentePr. Samuel Cássio FerreiraPr. Abigail Carlos de AlmeidaPr. Abner de Cássio FerreiraPr. Oídes José do CarmoPr. Josué de CamposPr. Genício Severo dos SantosPr. David CabralPr. Daniel Fonseca MalafaiaPr. Amarildo Martins da SilvaPr. Neuton Pereira AbreuPr. Eliel Araújo de Alencar

Diretoria - Conselho DeliberativoBispo Manoel FerreiraPr. Lupércio VergnianoPr. Abigail Carlos de AlmeidaPr. Eliel Araújo de AlencarPr. Neuton Pereira AbreuPr. Eduardo SampaioPr. Samuel Cássio FerreiraPr. João da Cruz Gomes FeitosaPr. Walter Rezende de CarvalhoPr. Oides José do CarmoPr. David CabralPr. Genício Severo dos SantosPr. Daniel Fonseca MalafaiaPr. José Pedro TeixeiraPr. Josué de CamposPr. João Nunes dos SantosPr. Antonio Paulo AntunesPr. Marcos Vieira HenriquePr. Deiró de Andrade

Pr Abmair Vargas Vieira

GerênclaPr Samuel Cássio FerreiraSecretario ExecutivoPr. Abner de Cassio Ferreira

Pr. Floriano Serafina Pessoa

_ - '

Gerente de Publicações I

pi_-n¡-___

è

ii

1,ii'2

-›mfl.---_¬---

0.

l ll

'l

É'l|

i

E

i

l

PALAVRA DoCOMENTARISTA

A revista deste trimes-tre, baseada no Evan-gelho de Jesus segundoJoäo. ressaltará Jesuscomo o Mestre da evan-gelização. No entanto.também ensinará sobre:

- Sua divindade: a con-versão dos primeiros discípulos; os mila-gres que revelaram ser Jesus o Messias;a necessidade de um Evangelho integral;os sofrimentos no rninistério evange-lístico; Jesus como advogado de seusseguidores; a renúncia na obra de Deus;a necessidade de estar conectado na vi-deira; o Espírito Santo como parceiro daevangelização; a intercessão de Jesus portodos nós, e por fim, a nossa jornada defé na esperança da ressurreição.Joáo tem sido fundamenta] para a Igrejaem seus mais de 2000 anos de historia.Sua maneira de narrar os fatos come-çando a histr'›ria de Jesus a partir de Suapreexistencia eterna. so fortaleceu a ideiade que Jesus e Deus.A data em que t`oi escrito o Evangelho deJoao, segundo alguns biblistas, É do ano90 d.C.. na cidade de Efeso, na Asia. Joaofoi o primeiro dos discípulos que acredi-tou na ressurreição de Jesus dos mortos(Jo 20.8), e o primeiro a reconhece-lo napraia do mar da Galileia (Jo 21 _ 1-7). No en-tanto o seu maior objetivo está registradoquase no fim de seu livro (Jo 2030,31),que foi apresentar os sinais e milagresque Jesus realizou, para que todos osque lerem o seu Evangelho, creiarn queJesus é o Cristo, o Filho eterno de Deus.Que você meu caro irmão, e irmã possamaproveitar ao máximo as lições contidasnesta revista. Que seja um trimestreabençoado e que todos, possamos juntosaprender, como representar com maiorese positivos resultados o Reino de Deusneste mundo, ajudando a humanidade ase reencontrar com Deus o Seu criador,na pessoa bendita de Jesus.Bons estudos!l'.\.¬“|'‹›|: l)||..n‹› |›o:¬' S.-\iv|'‹›.-;

oânos no comtmnnlsrrBacharel em Teologia; Administrador;l)epul.ado Estadual em São Paulo;Pastor Presidente da Assembléia deDeus em Piracicaba; Membro da MesaDiretora CONEMADI SPI

Liçao*

“No princípio, era o Verbo, e oVerbo estava com Deus, e 0 Verboera Deus”. Jo 1.1

O meio mais completo de revela-ção de Deus é a encarnação, emque a vida e o discurso de Jesusfoi a manifestação especial do Pai.

oslnlvos DA uçio|› Apresentar Jesus como temacentral do Evangelho de João;l› Mostrar que Jesus foi rejeitadoe que podemos também ser;P Revelar aos homens que Jesusé Deus.

› Axiomatica: que encerra umaxioma; evidente, incontestável,inquestionável;P Encarnação: ato ou efeito deencarnar;› Filosofia: conjunto de concep-ções filosóficas comuns a deter-minado grupo, época ou região;

Si~:uuMi.«\ 'I`i~:1u¿_r_;\ Qu.z\nf1*ACl 1.15-18 Fl 25-8 Jo 1.1

Q¡_1lN'1'zt SEx'rA S.-\nA¡›‹_›Jo 1.14 Jo 1.11 Jo 1.12

JESUS CRISTO

ir

Jo 1.1 - No princípio, era o Verbo,e o Verbo estava com Deus, e oVerbo era Deus.Jol.2 - Ele estava no princípiocom Deus.Jo 1.3 - Todas as coisas foramfeitas por ele, e sem ele nada doque foi feito se fez.Jo 1.4 - Nele, estava a vida e avida era a luz dos homens;Jo 1.5 - e a luz resplanclece nastrevas, e as trevas não a compre-enderam.Jo 1.6 - Houve um homem envia-do de Deus, cujo nome era João.Jo 1.7 - Este veio para testemu-nho para que testifícasse da luz,para que todos cressem por ele.Jo l.l_-A-ll - E o Verbo se fez carne ehabítou entre nós, e vimos a suaglória, como a glória do Unigè-nito do Pai, cheio de graça e deverdade.

A I Introdução J.0 propósito maior do ,

Evangelho de João é afir- jmar que Jesus é o Filho

.~ eterno de Deus (Jo 20.31).0 autor, segundo a tradi-

-ti" ção judaico-cristã, é o pró- Éprio João, o apóstolo. Ele *

 é aquele discípulo a quemJesus amava e que estavapresente na última ceia, na

” crucificação, e ao túmulovazio do Senhor. Nahá quatro livros

ê sobre Jesus, os primeirosfi três são geralmente conhe-

cidos como sinótieos. João" ' té impar porque nos ajuda

a entender os outros três. "5- Pois dá uma interpretação. mais profunda da vida do-. Senhor. ,W ‹

1

L-

Quem é Jesus se-. gundo Joao?

O Evangelho de João é, obvia-mente, notável por suas referênciasà divindade de Jesus. Já no principiode seu livro, João expressa particu-larmente essa ideia: “No princípio,era o Verbo, e o Verbo estava comDeus, e o Verbo era Deus” (Jo 1.1).

1.1. Ele é eternoJoão 1.1 começa de modo seme-

lhante ao primeiro livro do AntigoTestamento Gênesis 1.1: “No prin-cípio”. E uma indicação de que o“Verbo” já existia na eternidade.Para comprovar sua tese, com ousa-dia e a criatividade, João escreveuapelando para os textos do AntigoTestamento contrastando os judeusque pensavam serem os verdadei-ros herdeiros do Reino de Deus.João faz alusão a Gênesis 1.1, “Noprincípio.” período que iniciava ahistória da primeira criação; mas,em João 1.1, inicia-se a históriada nova criação. Nas duas obrasde criação, o agente é a Palavrade Deus.

1.2. Ele é divinoJoão define que “o verbo era

Deus”. Tal pensamento vai perme-ar todo o Seu Evangelho, em que opróprio Jesus faz várias declarações,utilizando-se da expressão “Eusou”. Coisa que um judeu em sãconsciência não faria jamais, poisessa expressão apenas se aplicaa Deus, mas Jesus disse: “eu souo pão da vida” (Jo 6.48); “eu sou aluz do mundo (Jo 8.12); “antes queAbraão existisse, eu sou”(Jo 8.58);“eu sou a porta” (Jo 10.9); “eu sou0 bom pastor” (Jo 10.11); “eu soua ressurreição e a vida” (Jo 11.25).João apresenta Jesus como 0 próprioDeus, uma revelação que mais tardeos apóstolos também vão confirmar,porque não houve como negar queCristo é a representação visível doDeus invisível (Cl 1.15).

1.3. Ele é criadorO texto de introdução do Evange-

lho de João não e a única que abordaJesus como o criador de todas ascoisas (Jo 1.3). Em Hebreus 1.2 dizque o “Filho de Deus também criouo mundo”; em Apocalipse 3.14, eleé mencionado como o “princípio detodas as coisas”; como membro datrindade, Ele criou o mundo (Gn 1.1),e participou da criação do homem(Gn 1.26; 1Co 8.6; cf. Cl 1-18,17). En-tão, conclui-se que todos nós somosimpelidos a prostra-nos de joelhosem adoração diante de Jesus Cristo,pois Ele é apresentado por João emtodo tempo, maior do que qualquerum de sua época, de fato, Jesus é opróprio Deus criador que habítouentre nós (Jo 1.14).

A encarnação deoJesus

Jesus veio ao mundo como umser totalmente humano. Um conhe-

IOVENS E ADULTOS DOMINICAL IILUNU

cido judeu do I século d.C., partici-pando de todas as atividades de umser humano comum. Diferente dereencarnação, Ele de fato encarnou,fez-se homem e habítou entre nós(Fl 2.5-8). E manifestou-se entreos homens como luz do mundo (Jo1.4). Veio para eliminar as trevasprofundas da humanidade. Essaé uma verdade essencial, negadaterminantemente pelos gnósticosda época. Eles afirmavam que aencarnação de Jesus não teria sidoreal (lJo 4.2,3). Mas João consegueprovar que, de fato, Ele esteve entreos homens.

2.1. O testemunho deJoão BatistaJoão Batista apontou para Jesus

e disse que Ele era o Messias. OMessias que havia dito que viriadepois dele, e afirmava que Ele erasuperior ao seu ministério. JoãoBatista fez questão de dizer que oSenhor sempre foi maior do que ele.E testemunhou, dizendo que todossempre viveram de sua generosida-de, recebendo dãdivas, uma apósoutra. João Batista não fracassouem sua missão especial de testemu-nhar acerca da chegada iminentedo Messias pré-existente, que trariagraça e a revelação especial de Deus(Jo 1.15-18).

2.2. A rejeição dos ho-IDBIISApesar de o mundo existir por

causa de Jesus, mesmo assim omundo não o acolheu (Jo 1.10), Eleveio para o seu povo, mas eles não oquiseram (Jo 1.1 1). No entanto houveos que o quiseram de verdade, queacreditaram em sua mensagem,e não duvidaram de seus feitos.Então o Senhor fez deles o seu povopredileto, de propriedade exclusiva.Homens e mulheres que foram fei-tos filhos de Deus, não-nascidos desangue, nem de carne, mas gerados

IESUS CRISTO

segundo o poder do Senhor (Jol.12).

2.3. A manifestação doverboAqui reside um grande mistério

da salvação, em que ela se torna pos-sível ao homem mediante a manifes-tação do verbo. O fato de a Palavrapré-existente estar na eternidade,nada influencia o destino humano,mas quando o verbo se faz carne, Elenos traz as riquezas da sua divinda-de, dada a capacidade de satisfazero homem no seu anseio por Deus.Jesus, a Palavra, não nasceu comoum homem comum que foi trazidoa esse mundo mediante a união docasal José e Maria, pois Ele já existia.O Verbo, para encarnar, foi-lhe neces-sário se despir da sua glória celestialpara pertencer à humanidade (Fl2.5-8) como um principe que se vesteigual a um plebeu e entre eles anda,para conhecer mais de perto a vidadeles. Assim o Verbo “habítou” entreos homens, e fez a sua tenda aqui.

As bênçãos da en-¢ carnaçao

Jesus, ao encarnar e viver entreos homens, comunicou suas bên-çãos, enriquecendo a experiênciahumana com o que há de melhor docéu, a Sua própria natureza. Sua pre-sença modificou comportamentos,trouxe esperança e pavimentou asestradas esburacas da alma humana.Sua graça, Sua verdade e Sua glória,marcaram para sempre, a históriados homens (Jo 1.14, 17).

3.1. A Graça de JesusNas Escrituras, as palavras que

traz a tradução para graça são “hen”(heb.) e “charis” (gr). Essas duas pa-lavras não têm o mesmo significadoda palavra graça como se conhecena língua portuguesa, que implicavirtude pessoal. Nas palavras de

J.I.Packer, indica uma “relação ob-jetiva de favor imerecido conferidopor alguém superior a outro inferior,que, no caso da graça de Deus paracom a pessoa humana, está ligadoàs idéias de pacto e de escolha” (Ef2.1-8). E essa ação de Deus paracom a humanidade resultou emvidas transformadas, mediante umchamado de Deus eficaz, com fé earrependimento (Gl 1.15; Ef 2.8.9;2Tm 2.25).

3.2. Jesus é a VerdadeA verdade já não está encoberta

e agora está acessível a todos. A en-carnação de Jesus proporcionou o co-nhecimento sobre o Deus que Israeldemorou a entender (Jo 1.11). Agoratodos podem amar a “verdade”,como bem disse Agostinho: “amandoa verdade somos capazes de vivê-la.Vivendo a verdade, nossas própriasvidas se tornam verdadeiras. Nósnos tornamos o que devemos ser”;filhos de Deus a sua imagem e se-melhança (Gl 4.19).

3.3. A Glória de JesusQuando João escreveu, “vimos

a sua glória, glória como unigêni-to do Pai”. Ele estava dando umtestemunho do qual presenciou eparticipou ativamente, visto queele foi discípulo direto de Jesus. Eletestemunhou essa glória, manifes-tada do unigênito Filho de Deus, deuma forma relacional e eterna com oPai (Jo 1.14). Ao testemunhar assim,João também preocupou-se com asheresias de natureza filosóficas daépoca quanto à divindade de Jesus,principalmente de um grupo gnósti-co que ensinava que Jesus não veioem carne, mas de maneira aparente,como se vê um fantasma. João teste-munha de um Jesus encarnado quemorreu, mas ressuscitou em carnetambém, o contrário disso é heresiademoniaca (Jo 20.1 1-18; Lc 24.33-43).Logo percebemos um aspecto dc

defesa nesse evangelho que tambémnos mostra o que às vezes a nos seránecessário fazer.

Conclusão j0 evangelho de João

,› procura mostrar de fato ,,quem Jesus é, ele revela a `sua identidade divina sem 1

. rodeios, mas de forma axio-mática. Ele não se distan- `-r

A cia das questões difíceisde seu tempo que envolvia Pnecessidade de respostas

Í mais bem elaboradas, elevai profundamente a fonte

‹ de Vida e, com ousadia,traz de lá o seu ensino epregação eloquentes. Nem

Í tampouco ele tem medode inovar fazendo uso dasfilosofias gregas, mostran-do quem de fato era o Verboverdadeiro.

I_.-.F..;..,.¡...":1"!-1

1. Qual o pensamento que permeiatodo o Evangelho de João?2. Quais são os três aspectos apre-sentados acerca de quem e .Iesus'?3. O que nos proporcionou o co-nhecimento sobre Deus segundoa lição?4. Cite a declaração de Agostinhosobre a verdade.5. Quais os três efeitos da encar-nação?

IOIIEIIS E IIDIILTOS DOMINIML IILIIIIÚ

-. alLIÇAO

_'|

;

“ E os dois discípulos ouviram-no dizerissoe seguiram aJesus”.Jo 1.37

. VERDADE APLICADADepois de encontrarmos Je-sus, devemos ajudar os nossosfamiliares e amigos a fazeremo mesmo.

ln- Conscientizar quanto ã res-ponsabilidade de conduzir osnossos familiares e amigos aJesus Cristo;I› Demonstrar, por meio do(s)relato(s) bíblicos, que quandofazemos a nossa parte, o Se-nhor Jesus sempre faz a dEle;|› Extrair exemplos da vidaevangelística de André.

H

› Consanguínea: que é do mes-mo sangue, mesma origem;› Devastador: que ou o quedevasta;› Messias: para os cristãos, esseser na pessoa de Jesus Cristo.

Si-:‹;U1×'n.‹x "l`¡am;..~. QU.»\1r|'.›\Jo 40.1 Jo 1.39 Mt 19.27Q11¡r<'1¬,\ S1-;:~;'r.-1 SzuâzxlioJo 14.9 Pv 18.13 At 1.13

JESUS CRISTO

\ começado o seu movi- o

. Jo 1 35 - No dia seguinte João es-tava outra vez ali, na companhiade dois dos seus discípulos.Jo 1.36 - E, vendo passar a Jesus,disse: Eis aqui o Cordeiro de Deus.Jo 1.37 - E os dois discípulosouvirain-no dizer isso e seguirama Jesus.Jo 1.38 - E Jesus, voltando-se evendo que eles o seguiam, disse-lhes: Que buscais? E eles disse-ram: Rabi (que, traduzido, querdizer Mestre), onde moras?Jo 1.39 -. Ele lhes disse: Vinde evede. Foram, e viram onde mora-va, e ficaram com ele aquele dia;e era já quase a hora décima..lo 1.40 - Era André, irmão deSimão Pedro, um dos dois queouviram aquilo de João e o ha-viam seguido.Jo 1.41 - Este achou primeiroa seu irmão Simão e disse-lhe:Achamos o Messias (que, tradu-zido, é o Cristo).

Introduçao 'Apesar de Jesus ter

I mento espiritual com ds,V-' apenas dois homens da I¡ pobre região da Galileia, -I

há mais de 2000 anos, a HSua figura continua em i

evidência. Seus primei-- ros discípulos: André c1 João, e depois Pedro são

¡¿ personagens importan-.I tes que com seus teste-

F

II

1,. munhos conseguiram:, _

|z:__ ,impactar o seu mundosncom a

formadora dode Jesus.

Andre e sua his-o toria

As informações bíblicas e históri-cas disponíveis sobre a biografia doapóstolo André não deixam dúvidassobre a relevância de sua participa-ção tanto no grupo embrionário dediscípulos, quanto na posterior lide-rança de importantes congregaçõescristãs do século I.

1.1. A origem de AndréAndré é celebrado pela tradição

ortodoxa grega como o primeiro após-tolo, conforme João 1.40. Era irmão dePedro, morava em Betsaida do mar daGalileia, onde também desenvolviaali a sua profissão de pescador. Sãopoucas as informações no Evangelhoacerca da sua pessoa, todavia apren-demos com André vmias lições noslances rápidos em que aparece nocenário do Novo Testamento. Apesarde sua origem huinilde, ao encontrarJesus, procurou demonstrar umaatuação efetiva nos fatos que envol-veram a sua vida (Jo 6.5-9).

1.2. André e Joao segui-ram JesusAndré era um homem insatisfeito

com a sua própria condição, poisele demonstrava preocupações comos valores espirituais. Não estavacontente com a religiosidade (nãoque a quisesse trocar) e precisava

aprofundar-se mais nas promessasmessiãnicas. Naquela época deservidão ao Império Romano, deelevados impostos sobre tudo 0 queera produzido, de corrupção geral notemplo de Jerusalém, ele encontrouJoão Batista, um homem simples, eque não conhecia os limites de suafidelidade para com o Senhor, viven-do no deserto da Judéia e batizandono rio Jordão (Jo 1.35).

1.3. André apresentouPedro a JesusDepois que André e João foram

apresentados ao Nazareno, seguiram-nO prontamente. Eles desejavamsaber onde o Mestre de Nazaré moravae Ele os mostrou, assim passaram Lundia com Ele (Jo 1.39). André era irmãode Simão, uma conexão consangujneaimportante para compor o futuro qua-dro dos chamados apóstolos, emboraele nem imaginasse que isso poderiaacontecer. Na verdade, tudo foi desen-cadeado mediante a apresentação deSimão a Jesus. André, possivelmenteacompanhado de João, foi enfático:“Achamos o Messias” e imediatamen-te o conduziu a Jesus.

ÃA conversao de|Ped1'0

Quando nos ocupamos em colocarum parente ou amigo diante de Jesus,não precisamos ficar ansiosos quantoao que vai acontecer. Tenha certezade que Jesus não irá se embaraçarcom quem quer que seja conduzidoa sua presença. O mais importante écrermos no Senhor Jesus, c o maisEle fará (Sl 40.1); apos apresenta-losprecisamos estar orando semprepor eles, pois travamos uma batalhasevera contra o pecado e Satanás(2Co 11.14). que não admite perderqualquer espaço no mundo.

2.1. Jesus recebeu Si-mao

IDUEHS E ADULTOS DOMINICAL ALUNO

Quando André conduziu seuirmão Simão a Jesus, o Senhor orecebeu apesar dos muitos compro-missos que tinha como Pregadore Mestre. Naquele momento An-dré não foi passivo, antes tomoua iniciativa de coloca-lo diante doMestre, e, Ele o recebeu. Nossosfamiliares devem ser prioridade naevangelização, pois estão tão pertode nós, que precisamos aproveitara oportunidade. Quantas vezes pen-samos evangelizar pessoas que nãoconhecemos, que estão distantes,sem primeiro falar aos que estãobem ao nosso lado.

2.2. J_esu_s alterou o nomede SimaoJesus chamou a Simão de “Ke-

fas” (Jo 1.42) que significa pedraem aramaico, a língua materna deJesus. Antes era Simão, agora depoisde encontrar o Mestre ele é SimãoKefas (Pedro). Seu novo nome indi-cava uma transformação de vida emfunção da missão que estava prestesa receber. Simão curiosamente nãoestava procurando o Messias, sebem que gostaria de encontra-10,mas para a sua surpresa, foi achado.E a partir daquele encontro, ele foisendo transformado dia a dia.Nãopensemos que foi uma transforma-ção total e absoluta, aconteceu àmedida que ele ia convivendo comJesus. Imagine quanta paciência Eleteve de ter com Simão Pedro, assimnós devemos agir também comaqueles a quem evangelizarnos ediscipulamos (Mt 14.28-30; 16.22,23;19.27; 26.33-35).

2.3. Jesus torna Simão 0lider da equipeEm Simão Pedro havia um

espírito de liderança natural quecontagiava seus companheiros. Eleacabou tornando-se o mais notávelentre os apóstolos, basta que seobservem todas as listas, contendo

JESUS CRISTO

o grupo apostólico, em que se vê onome de André vindo sempre apóso do seu irmão Simão Pedro, que oapresentou a Jesus. Ao longo dosevangelhos, vemos frequentementeSimão Pedro falando em nome dogrupo: “para onde iremos nós...”,“vamos pescar”, etc. Por outrolado, o Senhor Jesus não aceitavadisputas de colocação entre seusdiscípulos, pois sabia que tal senti-mento seria altamente devastador.Uma coisa fica claro: a Jesus nãoimportou quem chegou primeiro;André ou João. Mas o que era maisfuncional. Os critérios jurídicosou sociais quanto a determinadasposições é de quem chega primeiro,porém no Reino é de quem funcionamelhor.

.ÉLiçoes da vida de, André

André alimentava esperançamessiãnica tão profunda quanto suainsatisfação, assim saiu a procurarpelo contentamento. Tornou-se,então, discípulo de João Batista, efez-se acompanhar de um colega deprofissão, João irmão de Tiago, filhode Zebedeu, também pescador. Emais fácil alcançarmos o que deseja-mos acompanhados do que só, o queaconteceu com ele pode acontecerconosco tambem. Vejamos outrascoisas que ele fez.

3.1. Busque Jesus até 0encontrarAndré procurou o Messias até

encontra-lo em seus dias. Ele foi mo-vido por uma ínsatisfação espiritual,uma fome de Deus que o impeliu aviajar por aquelas estradas empoei-radas até encontrar João Batista edepois Jesus. Procure, busque Jesusaté o encontra-lo, e Ele satisfarã odesejo do seu sincero coração. Nósnaturalmente trazemos necessi-

dades que são satisfeitas: temosnecessidade de comer, assim temoso alimento; temos necessidade deandar, para isso temos pernas; temosnecessidade de ver, temos os olhos;temos a necessidade de Deus e dasua salvação, para isso temos Jesus,e Ele disse: “quem me ve a mim, vêo Pai” (Jo 14.9). Este é um princípioinegociável, somente depois de en-contrar Jesus, como fez André, é quepoderemos ajudar a outros e colocá-los em sintonia com Ele. Portanto,só podemos compartilhar a Jesus, àmedida que o encontrarmos.

3.2_. Esteja vigilante eseja amistosoPara sermos bem sucedidos na

condução dos nossos familiares aCristo, devemos ter muito cuidadona forma como nos relacionamoscom eles. Mostrando um caráterem constante transformação, quecada vez mais se assemelha com odEle. Por exemplo, se antes éramoscríticos, brigóes, rancorosos, etc.,não sejamos mais, mas sejamosdóceis, amistosos e perdoadores(Fl 4.8). Caso nos desentendamos,procuremos nos reconciliar, poisos humildes, a seu tempo, serãoexaltados. Imagine se André tivesseproblemas com Pedro, não teria êxitoem conduzi-lo ao Salvador. Seja qualfor a sua posição na família, sejavigilante com seu exemplo amistoso.

3.3. Ajude as pessoas_en-contrarem Jesus CristoDevemos estar atentos quanto às

pessoas que nos cercam, pois o nossotrabalho evangelizador e missionárioestá no lugar onde vivemos, são osnossos contatos onde trabalhamose estudamos. Este é o campo mis;sionário que Deus a nós confiou. Eimportante prestar atenção, mesmoque seja um número resumido depessoas ao nosso redor que aindanão se encontraram com Jesus, e

interceder por elas. Quando vieremse abrir conosco, demonstremosinteresse nos seus problemas, antesde tudo, sejamos bons ouvintes (Pv18.13). E ofereçamo-nos para orarpor ela e ajuda-la em alguma coisapossível. Noutras palavras, conquis-te a confiança dessas pessoas e, emseguida, fale-lhes de Jesus Cristocomo Salvador. Caso se decidam, nãoa abandonemos, visto que ela precisaser discipulada e integrada em suaIgreja - apenas ajude-as.

Conclusao fCredita-se a André o tra- -

balho evangelístico, em Pa-tra, na Grécia, e outros, atéfinalmente ser martirizadonuma cruz em forma de X,

, por não achar-se digno de' morrer numa que fosse igual'3 1Í' a de seu Senhor. Assim oomü

André, sejamos geiierososem' compartilhar aquilo que te-

_' mos recebido, possibilitando4' assim a mudança de muitas

vidas, a partir dos membros Yf. úanaea pi-ópz-iafzmfliz, des- 9

: sa maneira podemos deixar .,, uma história digna de ser '

relembrada comprazer, pelo L1. fato de termos sido úteis ao .54 Senhoreaosnossos também.: 4

" uuEsi|oNÁR|o1. André e Simão eram irmãos logode quem eram filhos?2. Como André e João conhecerama Jesus?3. 0 que disse André a Simão acercade Jesus?4. O que indicava o novo nome deSimão “Kefas"?5. Como uma mulher deve ganharseu marido para Cristo?

.IOVENS E ÃDULTOS DOMINIGÀL ALUNÚ

1' r

LIÇÀ

‹P" .

“Jesus principiou assim os seussinais em Caná da Galiléia emanifestou a sua glória, e osseus discípulos creram nele”.Jo 2.11' ' VERDADE APL|cmiA S

O milagre da transformaçãoda água em vinho tem comopropósito mostrar a glória deum renovo espiritual.

oairnvos ni uçnol› Mostrar como compartilhar so-bre Jesus através das necessida-des das pessoas próizdmas a nós;› Revelar que os problemassão oportunidades para Jesusmanifestar a sua glória na vidadas pessoas;› Apresentar alguns benefíciosàqueles que ajudam as pessoasresolverem seus problemasatravés da fé em Jesus.

'I

› Metaforicamente: por metá-fora; por comparação;› Hospitalidade: qualidade doque é hospitaleiro; boa acolhida;› Redentor: aquele que redi-me, liberta.

JESUS CRISTO

Si¬:‹;iiNn.i Tciiczi QuâiafmJo 2.11 Jo 2.23 Jo 3.2QUINT.-i Si‹1x'11›i S.-:'iis.›=i|›oJo 6.2 Jo 7.31 Jo 9.16

É IJo 2.2 - E foram também convi-dados Jesus e os seus discípu-los para as bodas.Jo 2.3 - E, faltando o vinho, amãe de Jesus lhe disse: Nãotêm vinho.Jo 2.4 - Disse-lhe Jesus: Mulher,que tenho eu contigo? Aindanão é chegada a minha hora.Jo 2.7 - Disse-lhes Jesus: En-chei de água essas talhas. Eencheram-nas até em cima..lo 2.8 - E disse-lhes: Tiraiagora e levai ao mestre-sala. Elevaram.Jo 2.5) - E, logo que o mestre-sala provou a água feita vinho(não sabendo de onde viera,se bem que o sabiam os em-pregados que tinham tirado aágua), chamou o mestre-salaao esposo.Jo 2.10 - E disse-lhe: Todo ho-mem põe primeiro 0 vinho bome, quando já têm bebido bem,então, o inferior; mas tu guar-daste até agora o bom vinho.

!~!_ .

J Introdução 3:_ Enquanto o capítulo I .

de João tem a preocupaçãode apresentar Jesus como

o mesmo não acontece no §_capítulo II. Neste, o Mestre.

-271-i «da vida e apresentado à ;zhumanidade por João como -

1 umser social, humano, comexpectativas bem seme-lhantes aos seus amigos. To-davia motivado em cumprir .sua missão, começa a fazersinais reveladores da era .messiânica tão esperada.E, então, faz um primeiromilagre, realizado em uma

. festa de casamento em j,' Canã da Galileia.- '

O primeiro sinalode Jesus

“E, faltando o vinho, a mãe deJesus lhe disse: Não tem vinho.” (Jo1.3). Ela assim o fez porque esperavaque Ele pudesse ajudar na situação.Numa cultura que honrava a hospi-talidade, ficar sem vinho seria umdesastre social, por isso Maria tentoufazer com que Jesus a ajudasse.

1.1. O simbolismo dovinhoOs casamentos nos dias de Jesus

eram eventos importantes carrega-dos de simbolismos. Amor e alegriaeram sentimentos ligados ao vinhoem uma celebração de casamento, si-nalizavam marcas de tempos messi-ãnicos. As comemorações associada

_.-____-¬_..._._.=.._.__-__:__¿._

¿ o Deus antes da históriap i íÉ

. _ , 1

ao vinho, na cultura judaica, tambémcaracterizavam temas como: fim dostempos e Reino de Deus (Mt 22.1-4).Neste episódio o simbolismo dosritos judaicos continua sendo des-tacados. São mencionados seis potesde pedra, que guardavam água paraa purificação que estava protegidada impureza (Lv 11.29-38). Eramcerca de sessenta e nove litros porpote, totalizando cerca de 300 a 550litros. Aqui o simbolismo salienta ariqueza de provisão na celebraçãomessiânica.

1.2. A confiança de MariaMaria, depois de falar com Jesus,

deu-se por satisfeita. Sabia que Eleencontraria Luna solução para a faltade vinho, pois disse aos serventes,“fazei tudo quanto Ele vos disser”(Jo 2.5). Noutras palavras, ela dizia:obedeçam a Ele, confiem na maneirade Ele agir, pois Ele saberá o quefazer. Os problemas que as pessoasnos trazem podem ser a grande opor-tunidade que temos para ajuda-lasa resolver mediante o uso da fé (Mt7.7). Gostaríamos de atender as pes-soas resolvendo os seus problemas,mas não somos mais sãbios do queDeus, Ele é quem dará a solução asua maneira, como Lhe compete.

1.3. O milagre realizadoA espera de um milagre pode

variar, mas o caso de suprir o vinhoda festa de casamento não demoroupara Jesus resolver. Na verdade, Elesurpreendeu aqueles que sabiam doproblema com a sua forma prática erápida de agir. Mandou Jesus queenchessem de água as seis talhasque eram usadas para lavar as mãos.Logo depois ordenou que tirassemo suficiente para que o mestre-salaprovasse do novo vinho, e ele entãose admirou da qualidade do mesmo,indo em seguida elogiar o noivo pelasua alta qualidade naquela altura dafesta (Jo 2.8-10).

IDVEHS E ADULTOS DOMINICAL ALUNO

A pedagogia do,milagre

Quando o autor do Evangelhoselecionou a narrativa desse mila-gre ele tinha em mente confirmaro que já escrevera anteriormente,“Vimos a sua glória, como a glóriado Unigênito do Pai”, e que tam-bém veio manifestar graça e verda-de. A presença e a glória de Jesustinham como propósito alcançaro coração dos que ali estavam eenchê-los de fé, principalmente ocoração dos seus discípulos. Nósnos sentimos renovados em nossafé quando vemos Jesus operar, poisEle sabe como conquistar os cora-ções através do seu agir.

2.1. Ensinar pela atitude“Enchei de água essas talhas” (Jo

2.7). Os problemas em si não são exa-tamente para nos destruir, podemosaprender bastante com eles, e elesdão oportunidade para despertar-mos a nossa fé e ver a mão de Deusagir em nosso favor (Rm 5.1-6). Anossa experiência em muitas áreasresolvidas através da fé nos ajudará,nunca esquecendo que novas situ-ações poderão acontecer (Tg 1.12).Mas não há problema tão grandeque o Senhor não possa resolver (Is43.13). Basta revigorar nossa fé pormeio das disciplinas espirituais paraque estejamos preparados para odia dificil (Mt 26.41; 4.4; Sl 12.6; 1.2;119.103; Mt 17.21).

2.2. Ensinar pelo mila-gT€Ainda que o homem esteja

distante de seu Criador, mesmoque Ele viva uma vida indiferentea Deus, e que haja em rebeldia,pois “todos pecaram e destituídosestão da Glória de Deus” (Rm 3.23),Deus continua amando o homem e

IESUS CRISTO

quer ajudá-lo em seus problemas esalvá-lo dos seus pecados, daí teramado a humanidade de tal manei-ra (Jo 3.16-18). Por isso os milagrescomo da água transformada emvinho e tantos outros são maneirasde manifestar o Amor divino em fa-vor daquele que carrega a imageme semelhança do Senhor consigo(Gn 1.25-27).

2.3. Ensinar pela revela-ção especialA transformação da água em vi-

nho é um milagre inédito no NovoTestamento, que visa despertar afé dos discípulos em Jesus como 0Messias. Foi realizado na presençados serventes em talhas de Pedrasonde lavavarn as mãos, e ali não ha-via sequer resíduo de vinho algum,onde as águas foram depositadasnovamente, mas com um propósitode revelar-se num relacionamentoredentor, é que Jesus faz o primeiromilagre. A isso, os teólogos chamamde revelação especial (particular) deDeus (Ex 3.14; Fl 3.10).

A metáfora do. bom vinho

Quando o mestre de cerimôniasprovou a água transformada emvinho (ele não sabia o que haviaacontecido, mas os empregados sa-biam), ele disse ao noivo que todasas pessoas que conhecia começavamas comemorações com os vinhosmelhores, e depois que os convi-dados bebiam bastante, serviria oinferior. Mas o mestre de cerimóniasreclamou dizendo que eles haviamguardado o melhor para o final.Com esse milagre de transformaçãoaprendemos metaforicamente que obom vinho representa o Evangelhoque dá salvação pelo sangue de Je-sus (Mt 9.17).

3.1. A necessidade deuma YBHOVEIÇEIÚO velho vinho acabara, e agora ur-

gia a necessidade de uma reposição(renovação), nos odres vazios. Sem ovinho, a festa seria prejudicada, e osnoivos ficariam envergonhados. Ma-ria entra em cena, porque vê em Je-sus o único que poderia dar solução,para aquela dificuldade desafiadora.Então, Jesus com uma abrupta, masnão indelicada repreensão, diz a suamãe que ainda não havia chegadohá “sua hora”, mas sinaliza como milagre da reposição com vinhonovo. Assim como o Senhor trouxevinho novo para aquele casamento,também, trouxe uma renovação es-piritual para a humanidade atravésde seu sangue derramado na cruz (Jo7.30; 8.20; 12.23; Lc 22.18-20).

3.2. As necessidades le-vadas a JesusNão podemos esquecer que o

Senhor Jesus sempre estará prontopara atender-nos. Assim como aten-deu Maria naquela festa de casamen-to, atendernos-á em nossos pedidos.Mesmo que não nos atenda comodesejamos, mas Ele nos ouvirá. E sa-ber que somos ouvidos por Ele é runestímulo contagiante (Sl 3.4; 22.24;34.6; 66.19; Jr 33.3). Ele nos ouve,e tratará de nos ensinar através desuas respostas mais convincentes.

3.3. A virtude de ouvirQuem responde antes de ouvir,

demonstra tolice em sua atitude.Aquele que fala sem refletir asseme-lha-se ao ,caçador que dispara semapontar. E preciso ter cuidado comas palavras. A Bíblia manda que se-jamos tardios no falar e pronto paraouvirmos (Tg 1.19). Após ouvir o pro-blema da festa, Maria, mãe de Jesus,empenhou-se numa solução, e peloamor que tinha por aquelas pessoas,conseguiu o que tão urgentemente

queria. A lição desse episódio nosmostra o quanto é importante ouviras pessoas nos seus mais variadosproblemas. Algumas vezes será ne-cessário apenas ouvi-las, em outras,será fundamental agir. Mas só sedeve agir, se tivermos uma soluçãocoerente, que traga beneficios paraquem nos pede ajuda (Pv 15.22; 20.5).

onclusaoEsse ato de Jesus, ein

P Caná da Galileia, foi o pri-meiro sinal, o primeiro vis-lumbre de Sua Glória. Epor isso os Seus discípulospassaram a crer Nele numgrau de fé bem maior. Osmilagres de Jesus tiveramessa pedagogia eficiente, de rensinar aos seus discípulos

z.a.._"-__...

J

.L

1 ea viver uma vida de maior -1vitalidade espiritual; de f

, promoção da alegria; de pre- 4gação da esperança; eainda, ~de promover aproximação z

¡ cada vez maior da hiunani- 'dade para Ele mesmo. Sua :-

` _- Y. participação, na temporali- ~dade dahistoria humana, só ~

3 nos mostrou o seu grande e 'I incomparável amor por nós.

___ '

1. Qual é a maneira eficiente de seevangelizar?2. O que Maria disse aos serventes?3.Como Jesus surpreendeu aquelesque sabiam do problema da faltade vinho?4. Por que os problemas não sãoexatamente para nos destruir?5. Qual o efeito do milagre nosdiscípulos?

IO'i'EI1IS E AOIILTOS DOMINICAL ALUNO

LIÇA

“Não te maravilhes de te terdito: Necessário vos é nascerde novo”, Jo 3.7" ' vrnmor Aviicioi

A melhor maneira de impactaros eruditos com o Evangelho ésurpreendé-los como fez Jesus,apresentando o Evangelho cria-tivamente.

CY,-1 osinlvos oi uçio I› Mostrar a nossa responsabi-lidade para com os inteleclniaisinteressados de nossa época;I» Não permitir se impressionarcom os elogios de quem nosprocura;› Apresentar respostas quesurpreendem aqueles a quemevangelizamos.

› Discrição: qualidade de dis-ereto;› Fiirtivo: feito de forma oculta;› Interlocutor: cada uma daspessoas que toma parte numaconversação.

Sifltoâirwnzi Ti‹1iu_.rzi Qi1.›\it'1'.iRm 8.23 lCo 15.44 C13.4Qui N'r.›i SEXT.-i SÁ|~:.«i1ioEf5.27 Rm 3.23 Rm 10.10

JESUS CRISTO

m Jo 3.1 - E havia entre os fariseusum homem chamado Nicode-mos, príncipe dos judeus.Jo 3.2 - Este foi ter de noite comJesus e disse-lhe: Rabi, bemsabemos que és mestre vindode Deus, porque ninguém podefazer estes sinais que tu fazes,se Deus não for com ele.Jo 3.4 - Disse-lhe Nicodemos:Como pode um homem nascer,sendo velho? Porventura, podetornar a entrar no ventre de suamãe e nascer?Jo 3.5 - Jesus respondeu: Naverdade, na verdade te digo queaquele que não nascer da águae do Espírito não pode entrarno Reino de Deus.

.III-'Introdução¿ A salvação é a milagrosa* transformação espiritual, Ç

realizada na vida de todoser humano que, pela fé, comarrependimento de seus pe- zcados, recebeu a Jesus Cristo Jcomo seu salvador (Ef 2. 8.9; z

11

I

K iiif eco 5.17; Jú 1.12; 3.5). Jesus- ¬ ._realiza essa regeneração j

Ê, (novo nascimento) _)r, em todos aqueles que o rece-

bem. Sendo assim., ninguém fpoderávivernaplenitude

1 Espírito Santo, obterff ridade espiritual e dedicar-

Ê se com êxito ao trabalho do;Senhor se não experimentar

« o milagre da salvação esse» novo nascimento.¡. __ _

A ilustre visita deo Nicodemos

Não se sabe se a visita do ilus-tre homem estava agendada comJesus ou não, mas o que sabemos éque o Mestre Jesus estava previa-mente preparado para ela. Comoveremos a seguir, Nicodemos nãoera qualquer pessoa de Israel da-quela época, mas um mestre entreos judeus que desfrutava de certapopularidade. Daí a necessidadede uma visita discreta, talvez umapesquisa no local, para se certi-ficar a real identidade daquelegalileu que começara a agitar asmassas com a mensagem do Reinode Deus.

1.1. O príncipe dos fari-SBIISNicodemos era “um dos princi-

pais dos judeus” (Jo 3.1), uma pes-soa de grande autoridade. Emboraele não apareça nos Evangelhossinótícos, era fariseu e tambémmembro do Sinédrio, (este era oSupremo Tribunal de Israel). Nico-demos sabendo dos sinais que Jesusoperara em Jerusalém naquelaocasião, que era de páscoa (Jo 2.23),foi movido a investigar de perto dequem se tratava, visto que a Leirecomendava que, se um profeta

operasse grandes sinais deveria serouvido, caso fosse desprezado, o Se-nhor Deus requereria severamentetal insolência (Dt 18.19).

1.2. Um visitante dis-eretoNicodemos era homem público,

mas a visita que fizera era extraofi-cial para não se expor. Jesus não seincomodou com isso, ao contrárioaproveitou essa oportunidade paraevangelizá-lo mais profundamente.Assim como Jesus, nós como Igreja,temos a responsabilidade de levara mensagem do Reino a quem nosprocura. Não devemos jamais ficarcom medo de falarmos das profun-dezas do Reino de Deus pelo fato deser uma autoridade, um erudito ouintelectual que nos procure. Deve-mos respeitar a discrição de quemnos venha procurar, e lembrarmosque ali está Luna pessoa como nós,preciosa e que precisa ouvir a Pala-vra de Deus (Rm 3.23).

1.3. As revelações de Je-sus a NicodemosAli estava Nicodemos em seu en-

contro furtivo e, não imaginava quegrandes surpresas lhe aguardavammediante aquela conversa. O seuinteresse pelos milagres e saberquem era Jesus o haviam conduzidoaté ali, mas as grandes revelaçõesacerca do reino lhe conduziriam aconversão no Mestre da Galileia.Um mestre de Israel que se rendeua outro pelas grandezas da revelaçãoque recebera. Uma vida profunda-mente tocada, na curiosidade, aprincípio pelos milagres; mas, nasua mente, pelas excelências nuncapor ele ouvidas. Devemos, duranteuma conversa com autoridades e ouintelectuais interessados, permitirque o Espírito Santo nos guie emnossos diálogos, sendo ousados noespírito, sem rodeios no assunto,criativos em nossas palavras e re-veladores das profundezas do Reino(2Co 3.12).

IOUENS EÀIJULTOS DOMINICAL ALUNO

O diálogo com Je-.sus

O diálogo entre Nicodemos e Jesusé tão impactante que, mensagensincontáveis ao longo dos séculos temsido pregadas e ensinadas com basenele. Nicodemos era um especialistada Lei de Moisés, um homem muitoeducado e de firmeza moral, masacima de tudo, abrigava, em seupeito, grandes esperanças quanto aoMessias, e foi isso que o atraiu a Jesus.

2.1. As palavras elogiosasAo longo do contexto do evangelho

de João, fica claro que Nicodemosnão era um hipócrita ao elogiar Jesuscomo, “mestrevindo da parte de Deus”(Jo 3.2). Na verdade, muitos fariseuschegaram a crer em Jesus assim, masnão ousava.m pronunciar a sua té porquestões políticas, basta lembrarmosde José de Arimatéia (Jo 19.38). ParaNicodemos, um homem com autori-dade moral para ptuificar o templo(Jo 2.13-22); e ainda, operar grandiosossinais, só podia vir da parte de Deus eter o aval dEle para realizar tais coisas.Nicodemos não queria saber do que osseus pares já sabiam e emitiam. Aliás,para eles Jesus não era uma pessoadigna de crédito, enquanto que Nico-demos entendia que o assunto mereciauma atenção diferenciada, isto porqueninguém poderia fazer tais sinais, seDeus náo fosse com ele.

Á2.2. A admiraçao de Ni-codemos a JesusO Senhor Jesus não ficou paralisa-

do diante dos elogios de Nicodemos,estava tão preocupado com a sua vidae em despertar fé nele, que foi diretoao assunto: como ver e entrar no reinode Deus (Jo 3.4,7). Como tantos outrosque esperavarn o Reino messiànicofisico e imediato, no entanto, aqueleMestre estava lhe falando diretamentesobre a necessidade de nascer de novo.Nicodemos sabia dos rituais de inicia-ção através de banhos dos essênios,

JESUS CRISTO

conhecia obatismo praticado porJoão,era familiarizado com circuncisão, masaquele assunto de, “importa-vos nascerde novo” era chocante e até absurdo!Ficou claro nas suas perguntas: “comopode um homem, sendo velho, nascerde novo`?”; “pode nascer... segundavez?”; “como pode suceder isto?”.

2.3. Outros momentosde NicodemosPosterior ao diálogo noturno que

teve com Jesus, encontramos Nicode-mos tomando partido a favor de Jesusentre as autoridades do Sinédrío.Estava Jesus no templo ensinando e,nessa ocasião, a guarda do templo foiacionada para prendê-lo, mas os solda-dos diante das palavras que ensinavadesistiram de prendé-lo. e retornaramsem Ele. Nicodemos protestou o fatodeles não seguirem os critérios le-gais para prenderem e condenaremalguém, em resposta falaram contraa origem de Jesus. Ele era do nortede Israel, da Galileia, de onde não sesurgiria.m profetas (Jo 7.45-53). Assimque o senador José de Arimatéia, umdiscípulo oculto de Jesus, conseguiua liberação do corpo de Jesus para osepultamento, Nicodemos levou umcomposto de mirra e aloés com cercade trinta quilos, para o embalsama-mento do mesmo (Jo 19.39). No NovoTestamento não há mais registros deNicodemos, a não ser no Evangelho deNicodemos, um Livro apócrifo.

Jesus surpreen-o deu Nicodemos

Agora partamos mais especifica-mente para o lado prático do diálogoentre Jesus e Nicodemos, aplicando-os ao evangelismo pessoal exempli-ficado pelo Mestre da evangelização.Observemos alguns pontos chavescom os quais podemos surpreenderqualquer pessoa em uma conversa.

3.1. Jesus não se impres-slonou com NicodemosJesus recebeu visitas oficiais e ex-

traoficiais, mas a todos compartilhavaa mensagem do Reino. Numa con-versa informal, pode-se ter preciosasoportunidades, com melhores chan-ces do que uma pregação clássica. Nãose deve mostrar ansiedade ou temeri-dade, mas tranquilidade e confiançadeixando também o nosso interlocutorà vontade para que possa expressarseus elogios, anseios e dúvidas. Pormais ilustre que essa pessoa venha aser, não devemos nos intimidar.

3.2. Jesus 0 surpreendeucom um fato novoNicodemos era um homem já

idoso, mas foi surpreendido com umfato exigente, “importa-vos nascer denovo”. A inserção de um individuonuma instituição era acompanhada derituais de iniciação, fosse a circuncisãode um gentio ou os batismos rituaisdas religiões de mistério, coisa comumem seus dias era algo familiar. Paraum homem já velho era surpresa eaté mesmo inconcebível, reiniciar atrajetória histórica a partir do ventrede sua mãe já inexistente! Todaviao mais surpreendente é que essenascimento é um “novo nascimento”e a palavra novo (do grego anothen)indica primeiramente algo “de cimaou de uni lugar mais alto”, do ventoou do espírito de Deus que sopra ondequer. Era um novo nascimento vindodo alto, que vai além de ser perdoadopor Deus, é uma transformação pro-funda do indivíduo em sua mente ecomportamento, visto tratar-se dereceber a nova natureza celestial! Ain-da hoje esse assunto é novidade, poisse fala muito de receber o perdão deDeus e pouco de regeneração (Tt 3.5;Rm 12.2; Ef4.2324; 2Pe 1.4; 1Jo 5.11).

3.3. Jesus fez revelaçõesprofundasJesus prossegue com seu diálogo

com Nicodemos: “E, como Moisés le-vantou a serpente no deserto, assimimporta que o Filho do Homem sejalevantado”, (Nm 21.9). Agora porém,segue urna declaração do sentimento

divino e seu aspecto profético paraaqueles días, prefigurado na serpen;te outrora levantada no deserto. Ebom relembrarmos a maneira diretae aprofundada de Jesus abordar oseu ouvinte com questões que iamalém da religiosidade conhecida,tratava-se de uma transformaçãoradical, que envolve toda a vida doindivíduo. Isso vai além da soterio-logia barata em preço de liquidaçãodos mercados religiosos que estãopor ai. Isso é discipulado radical,sem jeitinhos, costuras e remendosteológicos humanos. E esse deve sero nosso compromisso.

nclusaoO novo nascimento é a

porta de entrada do Reino.1. Ele representa a renovação

interior realizada pelo Espí- *¬ rito Santo, que ocorre quan-

doapessoasetornacristã.A pessoa recebe perdão de 'seus pecados mediante sua 'fé em Jesus c nasce de novo -paraumavida caracterizadapor fé, amore esperança.As- -sim como Nicodemos, mui- 1tos ainda não sabem disso. -.

" ouEsT|oNÁR|o1. Caso um profeta operasse gran-des sinais, o que deveria ser feito?2. Por que Nicodemos foi à noite tercom Jesus?3. Durante uma conversa com au-toridades ou intelectuais devemospermitir o quê?4. As conversas informais podemrepresentar o quê?5. Como Jesus surpreendeu Nico-demos?

-›-;øIu.-=:.'¬\|¡-~%-..~

IOUENS E ADULTOS DOMINICM. ALU NO

LIÇÃO

“Disse-lhe a mulher: Senhor,dá-me dessa água, para que nãomais tenha sede e não venhaaqui tirá-la”. Jo 4.15

L ,ç VERDADEAPLICADÀPregar 0 Evangelho de formaclara e inteligente proporcio-nará melhores resultados parao Reino de Deus.

› Apresentar os passos quelevaram Jesus ã mulher sama-ritana;|› Analisar como aprofundar acomunicação do evangelho;|› Mostrar que o trabalho evan-gelistico, quando nao esmorece,tem sempre bons resultados.

› Arguta: capaz de perceber ra-pidamente as coisas mais sutis;› Dessedcntado: matar a sedede (alguém, algo ou si próprio);› Grosseiramente: que denotaindelicad descortesia.

S¡‹:‹;uN|›z\ T1~1R(_f.»1. Ql1.›\Rfr.f\At 1.8 J0 14.26 Mt 28. 19-20QUlN'|u\ S|‹:x'|¬.‹x S.;\u.»\l›‹.›

JESUS CRISTO

M-¡-

Jo 4.9 - Disse-lhe, pois, a mu-lher samaritana: Como, sendotu judeu, me pedes de beber amim, que sou mulher samarita-na (porque os judeus não se co-municam com os samaritanos)?.lo 4.10 - Jesus respondeu edisse-lhe: Se tu conheceras odom de Deus e quem é 0 que tediz: Dá-me de beber, tu lhe pe-dirias, e ele te daria água viva..lo 4.11. - Disse-lhe a mulher:Senhor, tu não tens com quea tirar, e o poço é fundo; onde,pois, tens a água viva?.lo 13 - Jesus respondeu edisse-lhe: Qualquer que beberdesta água tornará a ter sede,

ntroduçao I' Nesta lição, estudaremos

V. como Jesus estabeleceu um fi' contato de maneira criativa I

a partir de algo simplescom urna mulher. Veremosque, ao fazer isso, Ele de- ;monstrou o seu interesse fna pessoa dela, não fazendo ,casodeondeprocedia,eai i

. aproveitamos para exporquão necessário é compar- Í,tilharmos 0 Evangelho com tzos marginalizados, estigma- ¿

. tizados e desprezados da .' .J. nossa sociedade. piT3---5,-1-r

Comunicação pes-, soal

Estava Jesus no sul de Israel, maspor causadaoposição farisaicaretornoupara a Galileia. Pusera-se a caminho efora necessário passarpor Samaria, porestar na região central de Israel entre aJudéia e a Galileia. Em Sicar, cansadoda viagem decidiu sentar e conversarcom tuna samaritana. O registro dessacomunicação pessoal com uma mulherdesencadeiaria uma série de consequ-ências que afetaram a evangelizaçãoe o mundo. Ali Jesus transmitiu amaior das revelações no que tange aadoração, ntun golpe mortal nos pre-conceitos raciais, deixou ao mundoumlegado de evangelização insuperável!

Ú/1.1. Jesus iniciou o dia-lo o (Jo 4 7)g' .Uma mente mais arguta descon-

fiaria que na vida daquela mulher, ascoisas não estavam bem. Afinal, umamulher tirar água na hora da refeição,era no minimo, uma prova de desor-dem pessoal. Jesus, no entanto, olha evê além da própria etnia dela, vê alémdas diferenças históricas que geraramrivalidades, vé um ser humano porta-dor da imagem e semelhança de Deus,digno de ser dessedentado em sua sedeespiritual. Um verdadeiro evangeliza-dor tem o seu coração mergulhado noanior do Mestre, e assim reflete o mes-mo sentimento para com as pessoas,não se importando com as diferençasétnicas, sociais, de cor, etc., e com taispessoas estabelece contato criativo.

1.2. Jesus despertou ointeresse (Jo 4.10)Assim como o Mestre Galileu cha-

rnara a atenção da mulher de Sicarpara algo comum, devemos nos fazer omesmo com o propósito de evangelizar,em meio aos nossos contatos diáriosou ocasionais. Ele a disse inicialmen-te, “dá-me de beber”. O que chamoua atenção dela foi o fato dele ser umjudeu, pedindo água a urna mulher,

e ainda mais, uma samaritana. Coisajamais vista na existência dela, todaviaJesus aprofunda a conversa e despertaainda mais o interesse da mulher ao di-zer: “Se tu conheceras o dom de Deus equem é o quete diz: Dá-me de beber, tulhe pedirias, e ele te daria água viva”. Amulher ao constatar naquelejudeu umar amistoso lhe oferecendo água viva,que se refere a água corrente ou ma-nancial, demonstra interesse. PorémJesus utiliza a águaviva como sírnboloda salvação com seus dons, mas elainicialmente não compreende assim.

1.3. Jesus expos ça reali-dade espiritual (Jo 4.14)A água viva que a mulher enten-

dera era para a sua satisfação fisica,afinal ele não tinha nem com o quetirar água do poço, como poderia terágua viva? Esse foi o questionamentodela. Jesus, no entanto, mostrou que aágua por Ele oferecida se faz napessoaque bebe “urna fonte de água a jorrarpara a vida eterna”. Porém a mulhernão havia entendido ainda que Jesusestava falando de uni asminto espiritu-al, imaginou ela que fosse alguma coisamágica capaz de impedir a sua sedefisica e a necessidade de ir e vir ao poçocontinuarnente, como precisava fazer.Observe a sabedoria de Jesus no usocuidadoso das palavras, ele se utilizada água alegoricamente para falar deum assunto espiritual, a sede interiorque ela tinha. A vida dela refletia umabusca espiritual espelhada nos váriosrelacionamentos que teve até ali semsucesso.

Aprofundar a co-; IIIIIIIICEIÇEIO

Para que a mulher pudesse beberda água que na pessoa torna-se umafonte que salta para a vida etema, elaprecisava ser despertada da sua realcondição pecaminosa até aquele mo-mento. Todavia, o Mestre não lança emrosto os pecados da mulher grosseira-mente, sob pretexto de estar falandoa verdade ou em nome de Deus, mas

JOVEIIS E ÀDIJLTOS DOMINICAL ÀLLINO

trata da situação com muito tato, comoum verdadeiro sábio que foi.

2.1. Denunciar o pecado(Jo 4.16)Um dos princípios da evangeliza-

ção pessoal é convencer que o homemé pecador e que está condenado. Infe-lizmente, há pessoas que exageramna aplicação da dose desse princípio,confrontando as pessoas de modogrosseiro chamando-as de “ímpias”,“condenadas”, etc., e até recitando seuspecados indelicadamente. Note queJesus não deixou de tratar da situaçãopecaminosa da samaritana, mas comhabilidade disse, “vai e chama o teumarido e vem cá”. Ela lhe respondeufrancamente: Não tenho. E Jesus aelogiou por sua honestidade e foi maisalém, mostrando-lhe que já tinha tidocinco, e o de agora, não era seu marido.A mulher entendeu que estava diantede um profeta de Deus e encaminhouo assunto para a adoração. E comumao evangelizador lidar com essa situ-ação do evangelizando mudar parasub-assuntos, o mais importante é queele não perca o foco de sua entrevista,apresentar a solução em Cristo.

2.2. Adorar verdadeira-mente (Jo 4.23)A conversa entre a samaritana e

Jesus é dinâmica e ,ao mudar relati-vamente de assunto, Ele não se perde,mas lhe revela coisas novas. A questãode onde deve se adorar é levantadapor ela, se era em Jerusalém ondeestá o templo ou no Monte Gerizimem que foi pronunciadas as bênçãosda Lei (Dt 1 1.29). Jesus lhe mostra quedeveras a salvação vem dos judeus, eque a questão de onde se adorar serásuperada, posto que se entenderáque os verdadeiros adoradores nãose limitarão a templos, mas que elesadorarão ao pai em espirito e em ver-dade (Jo 4.24). Ainda hoje, temos esseproblema quanto ao lugar de adoração,mas Jesus inaugurou uma nova era emque os adoradores não dependem delugar, mas de urna disposição interiorque reflete adoração em tudo quanto

JESUS CRISTO

faz, ou seja, tudo o que é feito deverefletir uma sacralidade. Visto que,seja o comer, beber, vestir ou qualqueroutra coisa ética deve ser feita paraDeus (Rm 11.36).

2.3. Jesus traz nova re-velaãao (Jo 4.26)Quan o a mulher finalmente disse

que a vinda do Messias encerraria taisquestões, para Jesus chegou 0 momen-to de se revelar dizendo: “eu o que falocontigo”. Aqui está outro importanteprincípio da evangelização, mostrar aprovidência divina para 0 pecador; ca-paz de salvá-lo perfeitamente. E impor-tante apontar o problema do pecado,mas, em seguida, mostrar-lhe a provi-são divina, ou seja, em que se colocapecador e salvador face a face. Nessahora, mostramos o incomparável amorde Deus, a missão salvadora de Jesuse 0 que essa pessoa precisa fazer paraalcançar a vida plena espiritual nele (Jr29.13). E claro que esse trabalho nãodeve ser encerrado ai, caso a pessoadeseje entregar a sua vida a Cristo. Talpessoa precmará de receber orientação,proteção e acompanhamento para suaprópria sobrevivência nessa nova vidaem Cristo (Mt 28.20).

Resultados de umaQ boa comunicação

Depois de colocar a pessoa frente afrente com Cristo e instrui-la quanto aoque se deve fazer, devemos estar pre-parados para a aceitação ou rejeição damensagem. A princípio alguém poderáaceitar ou rejeitar o evangelho e poste-riorrnente esse resultado ser alterado.

3.1. Ela se torna umagente multiplicador(Jo 4.28-29)Amulher samaritana ao se defron-

tar com o Messias, concluiu que eraEle. Ficou tão impressionada com aconversa e o seu interior lhe confirma-va que de fato era Ele oMessias, aquelegalileu com quem conversara até aque-le momento. Largou o seu cántaro de

água e correu ã cidade anunciar aoshomens de lá, convidando-lhes paraque averiguassem o caso, e quem sabechegariam a mesma conclusão que ela.Que aquele profeta era o Messias, poisEle lhe dissera tudo a seu respeito. Oimpacto desse encontro foi tão podero-so em sua alma que a mulher de quemnão sabemos o nome, convenceu oshomens, como disse João: “saíram,pois, da cidade e vieram ter com ele”.Há pessoas que são verdadeiros mul-üplicadores, ou seja, verdadeiras varasda videira altamente frutíferas, comuma capacidade enorme de influênciaadormecida, mas que despertadas paraDeus se tornam valorosos conquistado-res de almas para o Senhor.

3.2. Os samaritanos in-sistem para que Jesuspermaneça (Jo 4.40,41)Atravessar Samaria, era para ser

apenas uni atalho, aguardar o retomedos discípulos que foram comprarcomida, apenas mais um detalhe.Todavia, em função do resultado dacomunicação com aquela mulher e dotestemunho dela aos homens da cida-de, o Senhor Jesus teve o seu progra-ma alterado. Foi, pois, necessário, emfunção disso, Ele permanecer ali comseus discípulos mais dois dias. Agoraobserve como Jesus era eliminador debarreiras, ao travar diálogo com a mu-lher, ela conduziu os homens da cidadea uin forasteiro quejamais prestariamatenção. Porém, no final, eles mesmoslhes pedem para que Jesus permaneçacom eles. Jesus via como era necessá-rio ali perrnanecer para firmar 0 seutrabalho entre eles e, de boa vontade,o fez. No reino de Deus é assim, temosem mente uma meta a atingir, masdevemos ser flexíveis o suficiente paraa própria preservação dos resultadosjáalcançados e até ampliã-los.

3.3. Os samaritanos cre-em que Jesus e o salva-dor (Jo 4.42)João descreve o resultado positivo

daquilo que começou com o estabe-

lecimento de uma comunicação coma mulher. Utilizamos aqui a palavracomunicação intencionalmente portraduzir com peso a importância damesma na evangelização das pessoas.Observe que comunicação é simulta-neamente pelo menos oito coisas dife-rentes: concessão, doação, conversa-ção, convívio, diálogo, entendimento,difusão e transmissão. O que o mestreda evangelização fez, foi impedir queas barreiras sociais do preconceito,do etnocentrismo, de gênero, etc.,impedissem de determinar a sua formade trabalhar a Em de conduzir aqueleshomens ao conceito e experiência queeles alcançaram: “sabemos que este éverdadeiramenteo Salvadordomundo”.

US30Temos, em Jesus, o su-

premo exemplo de ir aoM nível das pessoas, seja ela ..

1 qual for, o de Nicodemos,umnotorio mestre de Israel; L

z ou da samaritana que erari de outra etnia e de conduta

~ duvidosa. O mais importan-I te que aprendemos é amar

as pessoas independente 1* do que elas são, e a elas Íij demonstrarmos esse amor tilif através «ia eomzmiizaçâú ao

'Fi

_-'=i_z,$-__..

lj Evangelho, com todo o vigor ~f para possibilitar a transfor-' mação delas: espiritual e

social também. .

aunnouinlo1. Como Cristo, o verdadeiro evan-gelizador não se importa com o quê?2. Cite inn dos principais objetivos daevangelização pessoal?3. De que maneira a samaritana re-fletia uma sede espiritual?4. Como Jesus convenceu a samarita-na do seu pecado?5. E importante mostrar o pecado,mas em seguida fazer o quê?

IOUEIIS E ADULTOS DOMINICAL ALUNO

'T

LIÇÃO

*__

“Na verdade, naverdade vos digoque quem ouve a minha palavrae crê naquele que me envioutem a vida eterna e não entraráem condenaçao, mas passou damorte para a vida". Jo 5.24

'f vfnnnmz nvrucnnnA Igreja é a agência de Jesusque hoje executa a Sua missão,que é de restaurar o homemcompletamente.

\

›› Mostrar a missão integral deJesus;› Ensinar que todas as ações deJesus eram pedagógicos;› Fazer entender que náo háevangelho sério sem o cuidadosocial.

› Bipolaridade: existência dedois polos;› Sinóticosz designaçao dosEvangelhos de Mateus, Marcose Lucas que têm muitas seme-lhanças;D» Crucial: Sificil, decisivo, capital .

JESUS CRISTO

S|‹:‹;.UNm T¡‹:1u;.\ Qu.›\¡:.'1z‹\Mc 16. 15 At 1.8 Jo 3.16

Qu1N'r.›\ SI-1x'1¬.=x SÁ¡;.›\n‹›Jo 20.31 Jo 3.18 Jo 8.36

7 TEXTOS DE REFERÊNCIAJo 5.8 - Jesus disse-lhe: Levan-ta-te, toma tua cama e anda.Jo 5.9 - Logo, aquele homemficou säo, e tomou a sua cama, epartiu. E aquele dia era sábado.Jo 5.19 - Mas Jesus respondeue disse-lhes: Na verdade, naverdade vos digo que o Filhopor si mesmo não pode fazercoisa alguma, se o não vir fazerao Pai, porque tudo quanto elefaz, o Filho o faz igualmente..Io 5.2.0 - Porque o Pai ama aoFilho e mostra-lhe tudo o quefaz; e ele lhe mostrará maioresobras do que estas, para que vosmaravilheis.Jo 6.8 - E um dos seus discí-pulos, André, irmao de SimãoPedro, disse-lhe:Jo 6.9 - Está aqui um rapaz quetem cinco pães de cevada e doispeixinhos; mas que é isso paratantos?

uçaoA necessidade de llmaz'

mensagem que atendesse*`o ser humano em sua inte-s

¿ gralidade, foi eficazmentepregado e vivido por Jesusenquanto esteve entre nós.

s Sua fala refletida na IgrejaApostólica nos protege de

ii; A “reproduzir qualquerA eontrária a isso.

.ef1.-=_-FÉ

Á'. A missao de curarPara viver o Evangelho puro e

simples é necessario entendermos oque ele realmente ê, os seus aspectose o que abrange. Proctuarnos explicar'tais coisas a partir da pessoa de Jesus,sob a luz de seu ministerio terrenoe através do Evangelho joanino. Es-pecificamente nesse tópico veremosresumidamente a necessidade da curae dos milagres no ministério eclesiás-tico hoje e porque eles acontecem sobdeterminados aspectos.

1.1. Um paralítico jazsem esperançaA salvação abrange todos os aspec-

tos da vida comum do homem, a suasaúde fisica, psicológica e necessidadenutricional, etc. Entre o capítulo cincoe seis do Evangelho de João, tica evi-dente essa preocupação do ministériode Jesus, que foi absorvida pela igrejaapostólica, e nós hoje devemos deigual modo praticar. Ao olhar o episó-dio do paralítico do tanque de Betesda(casa da misericórdia ou da água queflui), ali está um homem paralíticoque sofre desse mal a 38 anos de suavida. Ali jazia ele sem esperança dadaas suas limitações físicas e extremadependência.

1.2. A Palavra ergue ohomemE claro que isso e mais que cura,

trata-se de um milagre maravilhoso,pois o homem possuía uma deforrni-dade serissima! Jesus visava atravésdaquela maravilha demonstrar a suaidentidade messiânica, os milagresque como já falamos, eram métodoslegais já previstos nas Escrituras paraesse fim. As curas, no sábado, incomo-davam a liderança religiosa, algunschegavam a interpretar como umaviolação do sábado, mas a questãotomou outro rumo quando Jesus sedeclarou Filho de Deus (Jo 5.18). Aliestava a Palavra viva e poderosa paraerguer o homem da sua paralisia, Elaapenas precisava se pronunciar e foi oque fez erguendo aquele miserável desua situação quando disse, “levanta-te, toma a tua cama e anda” (Jo 5.8).

1.3. A evangelização sé-ria tem curas e milagresNeste fato, é demonstrado o poder

da palavra vivificada por Deus: ela ecuradora, milagrosa, e ergue o homemde sua paralisia física e espiritual.Além desse bem que produz, indicavaum outro incomparavelmente maior,a identidade messiânica de quem oproduziu. E as implicações que ela,ao ser reconhecida, traria àquela ge-ração, que se recusou crer em quemde fato Jesus era (Jo 5.16). Toda evan-gelização séria é, de alguma maneira,acompanhada de curas e milagres.Seja ela pessoal, a um pequeno grupoou em massa. A obra evangelizadorasegue essa lógica: dou trinação esinais, Escrituras e poder de Deus.Nessa bipolaridade, tais pólos nãosão antagõnicos, mas se harmonizam,completam-se e demonstram a pro-cedência divina de ambos. Portanto,como Jesus, devemos lrazer tais rea-lidades para o ministério eclesiásticocontemporâneo.

A missão de ali-mentar a alma e

oespírito (Jo 5.19-47)JÚFEIIS E MIIILTOS DOMINICÀL ALUNO

Jesus finalmente explicou quemde fato Ele era. Ele tinha a intençãode que todos pudessem acreditar emsua missão de resgatar a humanidade,para isso o faz nos capítulos 5 e 6 deJoão. O sinal da cura do paralítico de-monstrava poder, mas o seu discursovisava dar a conhecer quem ele era,para gerar o mais importante a seguir:o relacionar-se com oVerbo encarnadode Deus.

2.1. Jesus explicou suaIIllSSa0Em sua mensagem, Jesus ensinou

acerca do trabalho divino não na natu-reza, mas realizado entre os homensno presente e no futuro escatológico.Este trabalho é expressado com osverbos, “fazer, vivificar, ressuscitar ejulgar”. 'Ibdas as atividades expressasnesses verbos atribuídas ao Pai, são daalçada dele como Filho, é o que Jesusinstrui aos seus ouvintes. Questõescruciais como ressuscitar e julgarque são de natureza escatológica,são atribuições messiãnicas dele. Talidéia não é nova, já estava presente naprofecia de Daniel a centenas de anos,mas a liderança religiosa não aceitavaisso (Dn 7.13-14; 12.12). Observe queo ensino de Jesus consistiu num ira-balho apologético de seu ministériopara mostrar quem Ele é e as conse-quências desse conhecimento aceito,ignorado ou rejeitado. Tal testemunhofidedigno é decisivo quanto à visão e oproceder individual perante o mundo,por isso nem todos o aceitam.

2.2. Jesus falou dos si-nais e das EscriturasJesus trata dos testemunhos de

sua divindade, visto ser necessárioque os homens creiam nEle paraa vida eterna. Esses testemunhoscomprobatórios fazem parte do seutrabalho pedagógico e evangelísticoque é missão herdada pela igrejatambém. Tais testemunhos de acordocom Jesus se iniciam com João ba-tista (Jo 5.33); mas os sinais que Eleoperava eram maiores que o próprio

JESUS CRISTO

testemunho de João (Jo 5.36); depoisdos sinais, há as próprias Escriturasque dele testificavam (Jo 5.39); e porúltimo e, em particular, os escritos deMoisés que os judeus afirmavam crer,mas estavam rejeitando-as e conse-quentemente rejeitavam também apessoa de Jesus. Vemos que Jesus seesforçou para que seus contemporâ-neos tivessem conhecimento de quemele era (Jo 5.-43.47).

2.3. A seriedade na mis-sao de Jesus é necessáriaA evangelização requer serie-

dade. Cabe ao evangelizador trazeruma declaração consistente acercada pessoa de Jesus como Filho deDeus e Salvador da humanidade (Jo3.36; 5.25; 6.9; 11.27; 20.31). Esse é umponto crucial para quem evangeliza.E também, o evangelista deve estarabsolutamente convicto de seu rela-cionamento com Jesus, para que pos-sa convencer os outros (Mt 16.16-18).Este e um assunto que precisa estarresolvido para o evangelista, porquese houver dúvidas, o evangelizadornão conseguira desempenhar bem oseu papel. Isso significa que para elealimentar a alma dos outros, a deledeve estar satisfeita priineiro com 0Pão da Vida (Jo 6.51).

A missão de ali-mentar o corpo

0 (Jo 6.1-15)Após o seu discurso em Jerusa-

lém, conforme citamos acima, Jesusdesceu e foi em direção ao norte parao Mar de Tiberíades. Numerosa mul-tidão iinpactada pelos seus sinais ma-ravilhosos e a cura de enfermidades oseguia desejando mais do seu podercurador. Jesus entretanto ao ver-lhesao longe preparou-lhes uma surpresaque tomou aquele momento inesque-cível na experiência de quem o viveu.

3.1. Uma multidão fa-mintaAmultidão se aproximava e Jesus

queria impactá-la, mas resolveu pro-var antes os seus discípulos dizendo,“onde compraremos pão para lhes darde comer'?”. Um denãrio era o saláriode um dia de trabalho, o suficientepara uma pequena família comer.Filipe mentalmente calculou deimediato, e disse que nem duzentosdenários seriam suficientes para cadaum receber o seu pedaço de pão e sealimentar. Mas Andre apresentou umrapaz que tinha cinco pães de cevadae dois peixinhos secos, mas como elemesmo disse, “mas o que é isto paratanta gente?”. O Mestre apenas pediuque seus discípulos ordenassem aspessoas que se assentassem, e tendodado graças, partiu os pães e peixes ealimentou a multidão de tal modo quesobrou doze cestos de pedaços.

3.2. A Palavra que ali-menta o homemNa cura do paralítico Jesus de-

monstra que, mediante a sua pala-vra, ele levanta o homem, tanto daenferinidade, quanto da sua situaçãoespiritual caída diante de Deus. Namultiplicação dos pães ele evidenciaque é o pão que alimenta o homemda fome espiritual. Também, demodo simultâneo, fica claro que Elese preocupa em alimentar as pessoasfisicamente buscando o bem estardelas. Sabemos que no seu ministériohavia dinheiro arrecadado para a suasubsistência junto com os apóstolos(Mt 27.55; Lc 8.2,3), e dai uma parte eraretirada para ajudar os necessitados,principalmente os órfãos e as viúvasde Israel por onde eles ministravam.Desde cedo, houve esse cuidado tendoem vista que aqueles tempos tão difí-ceis, onde não havia um instituto deprevidência social, tal responsabilida-de recaía sobre os serviços religiosos.

3¡3. A evangelização sé-ria leva o paoEvangelização é comimicação e

aí está implícito a ajuda aos necessi-tados. Em via de regra, não há traba-lho evangelístico sem esse cuidado.

Observe que em virtude do milagreda multiplicação, os homens ficaramainda mais convictos que Jesus erao profeta que estava por vir (Jo 6.14-15). As vezes se pensa em apenasajudar aos domésticos na fé, isso éimportante, mas as pessoas evange-lizadas precisam perceber esse amor.Porém, o que se tem visto é o inversode praticar o que fez Jesus, certosmovimentos estão trabalhando paraarrancar o último tostão das pessoas,prometendo-lhes a providência divi-na. Que evangelização é esta em queao invés de ajudar, tira proveito dosnecessitados?

nclusãoEmsíntese,essaéamis-I

, são explicada pelo discípu- ¿¿ lo amado e exemplificada ¬-'H

por meio do que escreveu Íg tão eficientemente. Esse =;

encargo é um privilégio .II da Igreja evaiigelizadora, “-

que busca acima de qual- '",, quer coisa o crescimento ,_'I do reino de Deus onde ela I.

está plantada. Sendo útil' a Deus enquanto serve aos A

-A homensemsuasneccssida- ,ii. des c crises. gi

"I uursiioninio1. Quais aspectos a salvação emCristo abrange a vida do homem?2. Toda evangelização séria é acom-panhada de quê?3. De que maneira Jesus alimentaa alma de seus ouvintes?4. Quais os testemunhos compro-batórios da divindade de Jesus porEle citados?5. Em via de regra, não há trabalhoevangelístico sem esse cuidado, qual?

JOVENS E IDIJLTOS DOMINICAL ALUNO

LIÇÃO

“Desde então, muitos dos seusdiscípulos tornaram para trás ejá não andavam com ele”, Jo 6.66` ' VERDADE Arucnni

As dificuldades no ministérioevangelístico devem ser enca-radas sem ressentimentos, poisna Seara do Senhor os proble-mas são comuns.

oairiwos ni uçiob Demonstrar a honestidadedas Escrituras em relatar osbons e maus momentos noministério;l› Buscar compreensão do por-quê dos problemas ministe-riais;› Orientar como proceder nosmomentos dificeis.

*ãfzi eiossimo› Assombro: pessoa ou coisaque infunde ou causa terror;› Neófitosz recém-convertidoao cristianismo;› Têiiue: raco, débil.

Si-zuiium Ti‹:|u_:.=x Qu.»ui'i'.f\Mt 10.38 Mt 10.37 Mc 1.7

QuiN'i¬.‹\ Si‹:.\;'1'.›i S.i\ii.=\IioLc 21.36 Jo 4.35 Jo 4.37

JESUS CRISTO

Jo 6.67 - Então, disse Jesusaos doze: Quereis vós tambémretirar-vos?Jo 6.68 - Respondeu-lhe, pois,Simão Pedro: Senhor, para quemiremos nós? Tu tens as palavrasda vida eterna,Jo 6.69 - e nos temos crido econhecido que tu és o Cristo, oFilho de Deus.J0 6.70 - Respondeu-lhe Jesus:Não vos escolhi a vós os doze? Eum de vós é um diabo.Jo 6.71 - E isso dizia ele de Ju-das Iscariotes, filho de Simão,porque este o havia de entregar,sendo um dos doze.

ntroduçao: _,

A Bíblia não esconde iI os contratempos enfrenta- ,I

dos pelo Filho de Deus emseu ministério e ainda nosmostra o porquê deles. O ,evangelizador deve estar fciente que tais dificuldades Apodem acontecer em seu âministério também. Por J.

If isso, ele deve se preparar Il

Ê- para enfrentar, no Poder dol Espírito, toda e qualquer

' dificuldade.

mim

Os discípulos se,escandalizaram

O milagre da multiplicação dospães, àvista de muitos, consistia numaótima oportunidade para Jesus alcan-çar o que muitos desejaram, o poderpolítico. Afinal, aquele milagre naopinião de alguns foi o seu apogeu, foio tiro certeiro no coração da multidãoque facilmente seguiria os ideais deJesus. Talvez alguns aproveitadoresjá se imaginavam em lugares de gló-ria nesse reino que tanto esperavam.Agora caberia a Jesus de Nazaré tomara iniciativa e o seu lugar na história.

1.1. Jesus recusou ser rei(Jo 6.14-15.)Muitos empolgados com a multipli-

cação dos pães, lembrando-se das profe-cias disseram, “Este é, verdadeiramente,o profetaque deviaviraomundo'“, entãoconcluíram, constituamo-lo rei. Mas Je-sus retirou-se sozinho para um monte afim de orar. Aquele era um momento deenonne tentação. Comojáhaviavencidotal prova no deserto, tarnbérn venceraali novamente. Essa recusa a ascensãopolitica, ao poder monárquico lhe custa-ria muito caro, posto que veio frustrar osonhoque muitosviam neleprestes a serealizar. O sonho de liberdade que umanação, oprimida há tempos, aralentavadentro de si. Mas tal recusa era neces-sária em virtude de um plano etemo esalvador (Gn 3.15; Ap 13.8). Jesus deuurnbastanoassunto,poisesse nãoerao plano do Pai para Ele.

1.2. Jesus confrontouos que o buscavam eloalimento (Jo 6.26-275)Na madrugada seguinte, após Je-

sus ter orado intensamente, resolveuir ter com os discípulos que houveramandado atravessar para a outra ban-da. Ele foi por sobre o mar agitado eencontrou os discípulos, que, vendo-oandar sobre as águas, ficaram possuí-dos de temor. Tal assombro ia cadavezmais fortalecendo a fé dos discípulos

nEle. Mesmo que anteriormente al-guns deles tenham ficado tristes com arecusa de Ele ser rei. Ao ancorarem einCafarnaurn, o Mestre foi interrogado,“quando chegaste aqui?” Eles virarnque Jesus havia despedido o barcoapenas com os discípulos no dia ante-rior, mas vendo que ali Ele já estava,tentaram compor um quebra-cabeçadaquela situação. Todavia, Jesus per-cebendo que o seguiam não pelossinais que viram, mas por causa dospães que comeram, repreendeu-lhesfrancamente, mandando-os trabalharpela comida que permanece para avida eterna. Essa foi uma medida im-popular que muitos se surpreenderam.

1.3. J_esus falou dp ver-dadeiro pao do ceu (Jo6.60-65)Depois da reprimenda, algumas

pessoas perguntaram a Jesus que tra-balho deveriam fazer para realizaremas obras de Deus (Jo 6.28). Que elescressem, foi a pronta resposta. Porém,na verdade, queriam o pão com 0 qualMoisés alimentou o povo de Israel nodeserto, mas Jesus corrige-lhes quequem os alimentou fora o Pai. Agoraestá diante deles “o pão de Deus quedesce do céu e dá vida ao mundo”.Logo eles querem desse pão, Jesus osdesconcerta dizendo, “Eu sou o pãoque desceu do céu". Eles deveriam co-mer desse pão e beber do seu sangue,issopara aqueles homens soou canibal,louco, blasfemo e ofensivo. Assim seescandalizaram nele, passaram a vernele uma pedra de tropeço para si.

Os discípulos aban-o donaram Jesus

Os poderes que Jesus possuía re-velava seu perfil messiânico, e muitosficaram convencidos disso. Porém nãoqueriam entender a maneira de Jesustrabalhar naquele momento. E evidenteque Ele teve o cuidado dea sua mensagem claramente para quenão houvesse dúvida sobre 0 que estava

IOVEIIS E IDIILTOS DOMINICAL ALUNO

falando. E, se os seus seguidores ali esta-vam, tudo tinha sido resultado de durotrabalhode oração, contatoepropagandapréviaque os levaram a procura-lo. Con-111do o Mestre da Galiléianão impediriao efeito negativo da sua palavra sobreeles que soou em um discurso duríssi-mo. Evidentemente se dependesse deJesus tais seguidores se converteriame permaneceriam najornada espiritualpor Ele proposta. Mas não foi o queaconteceu como já sabemos.

2.1. O duro discurso deJesus (Jo 6.60)Jesus estava na sinagoga de Cafar-

naum e, diante da dureza do seu dis-curso, muitos resolveram abandona-lo(Jo 6.66). O bom senso e a obediênciaa Deus leva o líder evangelizador a di-zer “não” quando se faz necessário. Aadulaçáo não faz parte da metodologiacristã de ganhar almas. O obreiro mul-tiplicador não adula as pessoas apenasdizendo “sim” para agradar. Tambémaprende a dizer “não”. Mesmo quesofra as ameaças de ser abandonado,redução nas contribuições e outrascoisas desse tipo. E isso acaba acon-tecendo em realidade, como foi comJesus, o caininho de obediência e fécristã é inegociável, sem liquidação.

2.2. Os discípulos foramcolocados à prova (Jo 6.67)Nesse ponto, Jesus não poupou nem

mesmo seus discípulos diretos, casoeles estivessem indecisos apesar detudo quanto presenciaram, ou emba-raçados apesar de tudo quanto desfru-taram, ou ainda escandalizados quantoao discurso, poderiam ir embora. Assimlhes perguntou diretamente: “Será quevocês também querem ir embora'?”.Simão Pedro respondeu pelo grupo:“Senhor, para quem iremos? Tu tensas palavras da vida eterna; e nós temoscrido e conhecido que tu és o Santo deDeus”, (Jo 6.68-69). Jesus nunca pediuum discípulo seu para se retirar doseu caminho, aqueles que a Ele iam,jamais o mandara embora. 'Ibdavia,não procuraria impedi-los caso tambémfossem e nem ficaria ressentido. O que

JESUS CRISTO

Ele estava fazendo nesse confronto erasondando se tais discípulos estavammesmos convictos ou não; se queriamficar ou partir, indecisos não poderiampertencer ao time apostólioo.

2.3.Judas o traidor (Jo 6.70)O Reino messiânico era o desejo de

todos os doze apóstolos, mas em JudasIscariotes havia uma obstinaçáo maior,uma ideia fixa de reinado revolucioná-rio imediato. E muito possível que Isca-riotes tivesse se envolvido com murmu-radores e até desejasse influenciar osdiscípulos negativamente atrapalhandoa obra da evangelização (Jo 661,64).Com todos os valores pessoais que Isca-riotes tinha, foi deixando satanás enchercada vez mais o seu coração até nãohaver maisjeito, traindoposteriormenteoMestre ao entrega-lo às autoridades deIsraelparajulgamento.Averdade é queJudas Iscariotes só chegou a tal ponto,porque se sentiu frustrado em sua ex-pectativa que conflitava entre o planode salvação, e sua ideia fixa de reinopresente. Mesmo assim, não frustrou osplanos evangelistícos de Jesus.

A realidade do mi-.nistério de Jesus

O ministério de evangelização temo lado bom e o ruim. O primeiro, trazconsigo o prazer de compartilhar asbênçãos do Evangelho com a huma-nidade; a satisfação de vê-los nascerde novo para o Reino de Deus e aexultaçáo de acompanhar o desenvol-vimento desses novos filhos de Deusatravés do nosso trabalho. O Segundo,são as rejeições dos ouvintes, as feridasdo árduo trabalho e as crises que nossurpreendem.

3.1. Sua realidade nãodeve ser omltlda'Iemos nas Escritulas muitos exem-

plos de trabalhados proféticos compouco êxito. Há exemplos como Noé,pregoeiro da justiça, que em tantosanos não conseguiu salvar a ninguémalém dos da sua casa (Hb 11.7); Ló aninguém convenceu quando estava

em Sodoma, na sua fuga ainda perdeua esposa que desistiu (Gn 19.1-26);Moisés enquanto subiu ao monte parabuscar as tábuas da Lei, em sua ausên-cia, o povo fez um bezerro de ouro paraadoração (Ex 32.19-35); Profetas comoJeremias, Oséias e tantos outros labu-taram em seus ofícios mas não houvejeito, o povo se depravou e acabou sobo juízo divino. Muitos dos discípulosdo Senhor Jesus o abandonaram eo apóstolo Paulo terminou seus diasabandonado nwn cárcere aguardandoexecução. São realidades da obra deDeus que não devem ser omitdas, sobum manto de paixão e vitórias como ospregadores pregam por aí.

3.2. Os problemas de-vem ser entendidosQuais são os problemas mais co-

muns no ministério evangelístico?Primeiro, lutamos contra os principadose potestades que convergem suas forçasinfernais para impedirem a realizaçãoda obra de Deus (Ef6.12). Satanás tudorealiza para impedir um verdadeiroavivamento com todas as sutilezaspossíveis. Segtmdo, o mundo em quevivemos está acostumado a uma vidasem Deus, está em busca de facilida-des, conforto, esoterismo, luxúria, etc.(1Jo 2.15), por isso é comum a pessoasair do Egito, mas o Egito não sair dedentro dela, aí consequentementemuitos acabam retomando. Terceiro, háproblemas pessoais, memórias amargase familiares dificeis de relacionamentoque o acabam desanimando. Quarto,nem sempre o ambiente da Igreja épropício ao desenvolvimento dos neófi-tos, as desavenças e disputas internas,os escândalos acabam por sufocar a fétênue dos que chegam (1Co 1.12).

3.3.,A experiência evan-ãellstica deve ser agra-

avelA experiência com os reveses não

é das mais agradáveis, logo ninguémgosta de a experimentar. Mas no mi-nistério evangelístico e pastoral não hácomo fugir delas. Entretanto, quandoela acontecer devemos observar alguns

princípios: Lembrar de Jesus quesofreu tantas lutas e foi até o fim deseu trabalho (Jo 13.1), devemos olharpara Ele e seguir o seu exemplo. Taisexperiências dificeis devem ser su-portadas com paciência, assim comoNoé, Jeremias, Paulo c outrps que asuportaram em sua missão. E de bornalvitre que sempre busquemos estaranimados, isso é responsabilidadenossa, Deus disse a Josué para ele seanimar: “tende bom ânimo, não tepasmes e nem te espantes” (Js 1.9). Emelhor sofrer fazendo a obra de Deuscom boa consciência, do que sofrer poralgtun mal que se cometeu, neste as-pecto não hã neutralidade. Por último,o trabalho evangelístico confere umprazer imediato e uma recompensafutLu'a prometida por Deus aos que selançam na sua obra (Mt 19.29).

ConclusaoEmbora avista dealguns,

_ o assunto tenha um teor Áí negativo, na verdade não o

é. Ele é de um realismo que Wprocura preparar os evan- .gelizadores em seus desa-fios de maneira consciente.

i Como todo o trabalho, sério~ previne seus obreiros dospe- .

* rígos e desafios, assim nesteexíguo trabalho procuramos 1fazer. Assim concluímos Ili-zendo, prepare-se. A

n-_.__L;___.,

1:--1as..-z-';a¬-=

1. A vista de muitos o milagre damultiplicação consistia em quê?2. Por que foi necessário Jesus serecusar a ser rei?3. Por que muitos discípulos abando-naram a Jesus?4. O que havia em Judas Iscariotesque dava ao demônio pleno acesso?5. Como devemos reagir em meio aosreveses em relação a Jesus?

IDUEHS E ILDUIJOS DOMINICAL ALUNO

LIÇA

“Quem crê em mim, como diza Escritura, rios de água vivacorrerão do seu ventre”. Jo 7.38

VERDADE APLICADÀPerseverar na perseguição éuma benção espiritual, e umsinal de maturidade cristã.sf* oairnvos ni Lição- .1 /

D- Mostrar que o ministério cris-tão deve ser realizado a partirdo exemplo de Jesus;I› Entender como Jesus agiuna perseguição, cumprindo seuministério;› Mostrar que, pregando em mo-mentos difíceis, poderemos tam-bém pregar em qualquer época.,âfqfl siossimoi O› Iminentc: que ameaça seconcretizar, que está a ponto deacontecer; próximo, iniediato;› Imprevisibiliclade: qualida-de, caráter ou condição do queé imprevisível;› Apice: ponto máximo; cuhni-nância, apogeu.

.Io 7.1 - E, depois disso, Jesus andavapela Galiléia e já não queria andarpela Judéia, pois os judeus procura-vam matá-lo..Io 7.2 - E estava próxima a festados judeus chamada de Festa dosTabernáculos.Jo 7.3 - Disseram-lhe, pois, seus ir-mãos: Sai daqui e vai para a Judéia,para que também os teus discípulosvejani as obras que fazes..Io 7.4 - Porque não há ninguém queprocure ser conhecido que faça coisaalguma em oculto. Se fazes essascoisas, manifesta-te ao mundo..Io 7.5 - Porque nem mesmo seusirmãos criam nele.

n "o I` Na liçao anterior, vimos ,

= Jesus deixar a Judéia e re- 4i tomar para Cafarnaum,onde z

estava residindo com seusfamiliares. A perseguiçãoao seu trabalho na Judéia ;tomara-se tão ameaçador Ique resolveu ficar por al- 1gum tempo ali. Até que, em ,.momento oportuno, viesse a

z ; se manifestar e trazer a sua_¿ fi l 'H mgnsaggm impactantg 305 Í

Scoiinm Ti‹:iu;.»i Qiiziiiw.1Co 4.12 Tg 1.12 Mt 5.12QUiN'r.à Si‹;xT.i Siirs.ii›‹"›At 8.1 At 8.4 Mt 5.11

JESUS CRISTO

. sedentos de Deus. Com Ele ,,.- aprender-emos como desem- ,.

penharoministério em meio 'a perseguicão.

Seu mimsterlo em111610 3. pBl°SBg`I.ll-

O ÇROQuando João escreveu o seu Evan-

gelho por volta de 90 a 100 d.C., segun-do estudiosos, havia uma expectativade perseguição generalizada. Pauloadvertia a Timóteo que em virtude domesmo sentimento pregasse atempo efora de tempo, (2Tm 4.2). Pedro dirigiaos seus ensinos aos irmãos que sofriamperseguição e os instruíam comodeveriam enfrentar esse desafio. Ostempos eram difíceis, como 0 de hojeem muitos aspectos e atualmente hámuitos lugares em que a intolerânciaao cristianismo impera, não sendopermitido evangelizar de modo direto.Antevendo, quem sabe, tempos maisdifíceis ainda, devemos nos preparar.

1.1. A malícia dos paren-tes (Jo 7.1,3,4)O contexto era de perseguição a

Jesus por causa de seu ministério pro-fético, Ele voltara da Judéia e andavaapenas nas regiões da Galileia. Estavaproxima a festa dos Tabernãculos,feita em cabanas improvisadas ondeas pessoas dormiam para se relembrardos dias que Israel esteve no deserto.Tal evento ocorria mais ou menos naprimeira semana de outubro e era urnafesta muito alegre. Os irmãos de Jesussabiam do que Ele estava passando, asua fama abateu negativamente sobrea sua farnília Afinal ter um irmão quepregava ser o Messias, era Luna tre-menda insanidade mental, para elesera melhor que Ele morresse, por issomaliciosamente incentivam que Eleretornasse para a Judéia.

1.2. A controvérsia entre0 povo (Jo 7.12)Em Jerusalém, por ocasião da festa,

Jesus subiu secretamente e aLi perma-neceu. Havia, entre o povo comum,que ali estava para a festividade, ummurmúrio entre as pessoas, pequenosdebates discretos aconteciam em tomoda pessoa de Jesus. Esse era o assuntodo momento, será que Ele é bom ou

engana o povo como outros faziam? Averdade é que o povo estava dividido,mas não paravam de comentar, alguns

“Ele e bom”. Mas para outros,“Ele engana o povo”. O povo falavaentre murmúrios com medo de repre-sálias. Logo, nem mesmo entre o povonessa ocasião havia um pensamentoúnico e isso de certa forma mostravao seu impacto, mas não totaL

1.3. As ameaças de pri-, sao e morte

Os movimentos de Jesus erampreviamente calculados a fim de nãose expor em demasia, por isso, apenasquando a festa estava lá pelo meio, éque resolvia aparecer e ensinar. O riscoera iminente, porém mais uma vezvoltou o Mestre ao seu oficio de modoagradável, cativante e ungido, fixandoassim a atenção de seus ouvintes mag-neticamente. Mas não demorou paraque os infelizes opositores que sabiamque Ele estava ameaçado de prisãoe morte se manifestassem (Jo 7.25).Logo alguém fez uma dedução muitomaliciosa, “Vejaml Ele está falando empúblico, e ninguém diz nada contra ele!Será que as autoridades sabem mesmoque ele é o messias?” (Jo 7.26). Todavia,como não era o tempo, continuou seuministério e não conseguiram prende-lo. Eis ai o ambiente que Jesus desen-volveu o seu oficio.

A sabedoria na,perseguição

Você saberia como agir em meioa perseguição? Lemos o Novo Testa-mento não apenas de modo históricopara fortalecer as nossas almas, eletem um sentido profético que deve-mos atentar. O mundo vem ensaiandoao longo dos séculos um governo úni-co onde há de se explorar o comércio,o prazer e o esoterismo comprirnindoa Igreja à sua adesão ao “espirito de-moníaco” de Babilônia em sua novaforma. Quando Paulo percebeu talcoisa em seu tempo conscientizouseus obreiros a trabalharem aindamais. Devemos olhar para Jesus e

JOVENS E MJIILTOS DOMINICAL ALUNO

aprender com Ele como agir nessestempos dificeis.

2.1. Suaprudência (Jo 7.10)A imprevisibilidade de Jesus o

tornava muito interessante, tanto asua sabedoria quanto a sua coragemexerciam fascínio em muitos, querfosse para odiá-lo ou amá-lo. Por al-gum tempo o Mestre esteve caladorefletindo sobre o que estava acon-tecendo. Ele não se isolou em casa,mas ao andar pela Galileia em várioslugares mantinha contato com o povo.Seu silêncio era de preparação paraa próxima apresentação em público,isso fica claro quando lemos atenta-mente o evangelho de João. Há tempode falar e de calar (Ec 3.7), mas o silên-cio do Mestre jamais foi covarde e simbem calculado, para demonstrar todasua energia como chegou a fazer emmeio à festa diante de todos (Jo 7.14).Ele não subiu à Judéia porque seusirmãos queriam e quando queriam,mas foi ocultamente. Hã certas atitu-des que o obreiro tem de se reservarno direito de fazer em oculto para 0seu bem e a eficácia da Sua obra (Pv15.2; 16.16; 18.4).

2.2. Estava oculto emIIIGIO 30 DOVONaquela ocasião, Jesus estava

como um grão de trigo oculto, masem meio ao povo prestes a revelaro momento esperado. Ocultamenteparticipava da festa e assim poderiatomar conhecimento do que o povocomentava também a seu respeitosem ser notado, até que finalmentese manifestasse publicamente. Nemsempre a obra de Deus deve ser feitaàs claras, não apenas por causa daoposição, mas por causa do orgulhohumano. Jesus ensinara isso ante-riormente, acerca da oração oculta,da esmola oculta, das obras ocultasfeitas em Deus e para Deus no Ser-mão do Monte. Essa combinação deimprevisibilidade e obscuridade faziaparte da prudência do Mestre, cujo timera consumar a obra salvadora a seutempo determinado (Pv 10.14; 13.14).

IESUS CRISTO

2.3. No meio da festasubiu ao templo e ensi-nava (Jo 7.14)A profecia acerca do “Servo de Jeo-

vá” (Jesus) previa que em sua missãoprofética Ele seria uma espada agudae afiada mais cortante do que qualquerespada de dois gumes. O Servo deJeováseria uma flecha polida escondida emsua aljava para ser lançada a seu tempo(Is 49.2). E foi tal como a profecia mes-siänica previa que Jesus agiu, quandoa festa estava no meio Ele subiu aotemplo e pos-se a ensinar publicamen-te. Com isso a sua obra profética nãodeixava de ser feita, a sua influêncianão diminuia e nem as pessoas ficavamsem mensagem. O efeito surpresa daaparição de Jesus no templo causavaadmiração e as suas palavras maravi-lhava a todos, pelo fato de saberem queEle não estudou numa escola regular,como faziam os escribas e fariseus, maso Mestre tinha uma língua erudita paradizer uma boa palavra aos cansados eoprimidos (ls 50.4; Mt 11.28).

Sua mensagem8111 111010 3 DGTSC-

Q g'I.llç30O ápice do capítulo sete de João

aponta para a mensagem de Jesus,que aconteceu no último dia da gran-de festa. As características peculiaresdaquele momento dificil tornou muitomais especial a sua mensagem. Haviana ocasião uma cerimônia em que osacerdote saía com um jarro vazio deouro para o tanque de Siloé acompa-nhado por uma procissão, retornavaao templo e ali derramava numa baciaágua e vinho. Que em seguida eramderramados no templo e havia grandealegria naquele momento. Tal eventotinha a finalidade de mostrar a gra-tidão a Deus pelas colheitas, e pedira Deus por novas chuvas. Tambémlembravarn do tempo em que seusancestrais habitaram no deserto ebeberam água da rocha.

3.1. A mensagem foiuma surpresa

A rocha de onde saiu água no de-serto era lembrada e celebrada naquelasolenidade. Tal rocha apontava para oMessias. O Senhor Jesus sabendo dissocom ousadia foi e conclamou que osque cressem, viessem a Ele, pois Eleera a rocha profética de onde poderiambeber de sua água e saciar sua sedeespiritual. Todavia a sua mensagemtinha um sentido filturo para aquelesjudeus, visto que o Espírito Santo nãohavia sido ainda derramado sobre eles,pois Jesus não havia sido glorificadoainda. O Senhor Jesus foi não apenasintrépido, mas cuidadoso em levaruma mensagem que fosse revestidade sentido para os seus ouvintes. Amensagem foi compreensível e todoseles entenderam acerca do que Jesusestava falando acerca de si mesmo,que propunha oferecer satisfação. E éassim que devemos oferecer a Jesus,como aquele que satisfaz.

3.2. A mensagem foi re-veladora (Jo 37,38)A satisfação era garantida por Je-

sus ãqueles que viessem a Ele, assimcomo os ancestrais se satisfzerain aobeber da água da rocha no deserto. Aofalar assim, imediatamente, algunsreconheceram, “Ele é verdadeiramen-te profeta”, outros disseram, “Ele é oMessias”. Todavia os mal informadosdisseram que o Messias não poderiavir da Galileia, onde Jesus morava, esim de Belém de onde era Davi. Naverdade Jesus estava demonstrandoquem Ele de fato era de uma manei-ra audaciosa e surpreendentementenova! Nele repousava toda a satisfa-ção, melhor, Ele é a rocha e a fontede toda satisfação espiritual que vemcompletar felicidade humana.

3.3. A mensa7gem foi ad-mlravel (Jo .46)Em virtude das queixas contra

Jesus, que ensinava e pregava noTemplo foi acionada a propria guar-da para prende-lo e “restabelecer” aordem. Porém a soldadesca, ao chegarlá, presenciou o Mestre ensinando ea multidão atenta às suas Palavras

que se derramavam com sabedoria,unção e graça, que acabaram por ficarparalisados, não tendo coragem deprendé-lo. Quando retornaram semo homem, os principais sacerdotes efariseus ficaram boquiabertos, peladesobediência deles e perguntaram:Por que não trouxestes aquele ho-mem? A resposta dos soldados foi:“Nunca ninguém falou como estehomem”. A soldadesca, naquele mo-mento, entendeu a procedência divinade tais palavras e por isso não ousaramprendê-lo, e, é claro, porque tambémnão chegara a hora.

ConclusaoApesar de todos os reve-

ses e perseguições enfren-tadas por Jesus na Judéia,

Í ele não deixou de realizar W.z satisfatoriamente o seu mi-) nistériú. Isso fiearaviviúúna l.- memória de João, o escritor

do evangelho, que mesmo _'H da tlffllfllldfl ODOSÍÇÊO I;

*L àpregação do evangelho nãoÉ se eximiu de cumprir seu

, ministério, pregando, ensi-l nando e também escrevendo“ umverdadeiro legado a toda --

= igreja cristã de todos os sé- I'culos. Através dele podemosaprendercomo desempenhar pgo ministério em meio a per- 1seguição `

nursrnormmo1. Por que os irmãos de Jesus queriamque Ele fosse a Judéia?2. Que murmúrios havia entre o povoquanto à pessoa de Jesus?3. Por que o povo falava entre cochi-chos acerca da pessoa de Jesus?4. Como Jesus é tratado profética-mente em ls 49.2?5. Por que os guardas do templo nãoprenderam a Jesus?

cu..¡__¡

JÚFEHS E MJIILTOS DOMINICAL ALUNO

F`LIÇAO

“Meus filhinhos, estas coisas vosescrevo para que não pequeis;e, se alguém pecar, temos umAdvogado para com o Pai, JesusCristo, o Justo”. 1Jo 2.1

ç vrnnror APL|cmnA história da mulher pecadoraé uma história que condena ahistóa de uíztemerãrios.

.ç I -Ef) OBJETIVOS DII LIÇAO

|› Esclarecer que todo o minis-tério educador e evangelísticolidarã com questoes sociaisdifíceis de resolver-se;›~ Mostrar que é nossa missãonão pronunciar juízo de valorsobre as pessoas, mas erguê-las

¡-de sua situaçao pecaminosa;› Não é apenas importante apessoa escapar das consequên-cias de seus erros, é necessáriofrisar que elas precisam abando-nar definitivamente o pecado.

_ ,, ,i';,'ã'.,_‹~§_'1 crossnmo› lncauto: que ou o que é destitu-ído de malícia; crédulo, ingênuo;› Vivido: que tem vivacidade,animação; vivo;› Témpora: todas as partes docorpo.

JESUS CRISTO

SEGUND.-ri Tnr›:.(j.~x Qrmrzrà1Jo 1.9 1Jo 2.1 1Jo 2.29Qurrrr.-x S|‹:x'r.-x S.-i.|¬:.z\nolJo 3.7 2Co 1.18 Dt 7.9

V rrxrosnrflafrnêucm .Io 8.1 - Porém Jesus foi para omonte das Oliveiras..lo 8.2 - E, pela manhã cedo,voltou para o templo, e todoo povo vinha ter com ele, e,assentando-se, os ensinava;.Io 8.3 - E os escribas e fariseustrouxeram-lhe uma mulherapanhada em adultério;Jo 8.4 - E, pondo-a no meio,disseram-lhe: Mestre, esta mu-lher foi apanhada, no próprioato, adulterando,.Io 8.5 - e, na lei, nos mandouMoisés que as tais sejam ape-drejadas. Tu, pois, que dizes?

IntroduçãoI Apresentamos, a seguir,I_ a lição em que Jesus, de =_

II modo inesperado, torna-se ¿o advogado da mulher apa- ~nhada no adultério - Elafora encaminhada a Elepelos escribas e fariseus '

-i._.¡..._

I

Ê antes do nascer do sol -_ e, nesse estudo, veremos _

*I que para Jesus, o maisimportante não era ficar Í'

É julgando as pessoas ou› absolve-las, e sim ensiná-

las o verdadeiro sentido da .Lei naquele momento. . A

A "fz.. ,.. -

Uma causa quase. perdida

Pela madrugada Jesus se dirigeao templo de Jerusalém para ensi-nar. Havia na ocasião uma grandemovimentação em torno da Festa, e,por isso, o Mestre aproveitou paraali desenvolver o seu ministério, e atodos ensinava. Vemos que anterior-mente Ele pregou que era a rochado manancial da vida espiritual (Jo7.37-38), mas agora estava labutandopara firmar tais convicções nos seusouvintes através do magistério.

1.1. Uma mulher é sur-preendida em adultérioAs vezes, enquanto se ensina a

Palavra a todas as pessoas possíveis,o ensinador se surpreende com prova-ções que lhe assaltam inesperadamen-te, como aconteceu com Jesus. Umamulher foi apanhada em flagranteadultério e trazida pelos escribas efariseus a Ele, e tendo sido posta empé diante dos que ali estavam come-çaram o inquérito, não acerca do fatoem si, mas acerca do que Aquele queensinava, pensava a respeito. Erauma causa praticamente perdida aprimeira vista, pois fora surpreendidaem flagrante delito. Todavia, como elafoi conduzida a presença do Mestre,havia ainda esperança para ela. (Sl26.5; 32.10; 34.21).

1.2. Uma denúncia ines-peradaO elemento surpresa que Jesus

por vezes; utilizava-se para desempe-nhar o Seu ministério, agora, porém,trabalhava contra Ele. Visto que setratava de uma denúncia inesperada,Ele poderia ter pedido algum tempopara refletir a respeito, afinal estavalidando com o destino de um ser hu-mano, além disso questões jurídicas,quando levadas a sério, não devem serdecididas sob o calor de emoções, oude imediato. A resposta, na concepçãodos escribas e fariseus (mestres daLei), que teriam dEle seria a óbviapara a sua possível própria conde-nação também. Mas Ele apenas naareia escrevia. Há questões na obrado Senhor que não têm como escapar-mos, porém é necessário que sejamoscautelosos para que não venhamosdar aos inirnigos materiais contra nósmesmos (Sl 71.4).

1.3. Aprovaçao do MestreHá questões que são verdadeiras

arapucas (armadilhas) para apanharos obreiros incautos. E há manobrasardilosas que sem o devido cuidado, oelemento cai no laço. Quando aquelesprofissionais da lei chegaram diantede Jesus, trouxeram uma questãocrucial legislativa, evidentementecom sutileza para apanhá-lo em suaspróprias palavras e assim condená-lotambém. Somos provados naquilo quegostamos e fazemos, o adversário nãoporá tropeços num caminho em quenão iremos passar, mas arquiteta es-tratégias em cima daquilo que temosprazer. (Sl 11.2).

Um advogado deoimprovíso

Apalavra advogado no Novo 'I`esta-mento é “parakletos”, que é derivadade “parakaleó” e literalmente significa“chamar para o lado”, ou seja, significaalguém convocado para estar ao ladode outra pessoa para ajudá-lo em suadefesa diante de urn juiz; é tambémrun intercessor, conselheiro, um as-sistente legal. Nos escritos joaninos otermo é aplicado a Jesus, mais farta-

IDVENS E ÀDULTOS DDMINICM. ALUNO

mente ao Espírito Santo como aqueleque trata e defende os iriteresses deCristo Jesus.

2.1_. Permaneceu tran-quilo escrevendoQuando a situação foi trazida para

o SenhorJesus, imediatamente Ele foiinclinando-se sobre a terra e começoua escrever sobre ela. Em fração desegundos, poderia estar orando, esimultaneamente refletindo sobre oassunto, pois em sua resposta Ele nãopoderia beneficiar diretamente aquelamulher. Se assim o fizesse, seria acu-sado de desprezar a Lei de Moisés(Lv 20.10; Dt 22.22); e, se concordassecom a execução da mulher, como a leiprescrevia, estaria em conflito com asautoridades romanas (Jo 18.31). Alireclinado escrevendo sobre a terrapermaneceu, quem sabe a própria leique bem conhecia e sabia da malíciadeles por não estarem agindo con-forme ela, podemos conjecturar quetivesse descrevendo a parcialidadedeles em tratar aquele caso, o que erauma maneira injusta e pecaininosa detratar daquele assunto. De qualquerforma não cedeu a pressão deles, eisaí 0 segredo, é “ter muita calma nessahora” (Pv 14.29; 15.18; 16.32; Ec 7.8).

2.2. Desafiou a autoridadede condenarA calma de Jesus foi dissipada

pela insistência deles em querer umaresposta. Embora não tenha sidogrosseiro o seu gesto, causou um forteimpacto sobre eles. Pois Ele endirei-tou-se e disse, “aquele que dentre vósestiver sem pecado seja o primeiroque lhe atire pedra”. Com essa reaçãoe tais palavras eles não esperavam. Eai o Senhor, inclinou-se novarnente econtinuou a escrever: Ou seja, dessaforma Ele desafiou a autoridadedeles em apedrejar, quem estivesse“sem pecado”, com toda a têmpora depiedade, vestes e solicitudes aparenteacerca da Lei, mesmo assim a ímicacoisa que eles não estavam era sempecado. (Rm 2.21-24; Mt 23.3).

JESUS CRISTO

2.3. Todos foram emboraDos mais velhos aos mais novos,

todos foram embora, visto que todosestavam agindo com parcialidadeintencional, e aquela cena toda não setratava de algo que pudesse tratar demodo frívolo como estavam fazendo.Talvez aquela mulher fosse uma boamulher e não uma meretriz, visto queaquele era um momento festivo e opovo punha-se literalmente a bebervinho, afinal não era a festa dos ta-bernáculos que celebravam? A alegriapelas colheitas de uvas e maçãs era omotivo da celebração, assim facilmen-te alguém poderia ter perdido o equi-librio, sob efeito do vinho e cometidoum desatino numa tenda daquelas,o que facilitava ser pego no próprioato! O Senhor jamais foi condescen-dente com o pecado, nem com eles enem com ela. Mas quando todos elesforam embora, ela então estava livree foi orientada para não praticar maiso mal (Jo 8.l0,11).

o A ré é absolvidaAs palavras do Mestre de Nazaré

foram poderosos mísseis a despertara consciência deles. E prudente nãoacusar aqueles homens do mesmopecado que a mulher. Ainda que al-guns se atrevam a tal coisa, não temosrespaldo escriturístico para isso. Noentanto, o certo é que havia outrascoisas ali evidentes naquele momentobem pecaminosas também: a malícia,a parcialidade, o desejo de vingança einjustiça.

3.1. Ninguém te conde-nou?Ali permanecia aquela mulher

em pé, no mesmo lugar para ondefora trazida. Abalada por tudo o queestava acontecendo e sem coragemde sair dali. Permanecia como queestivesse a espera de alguma outrapalavra e isso o Senhor Jesus tinhapara lhe dar. Até aquele momento o

Mestre não havia interagido com elaainda, apenas com seus interlocutoresescribas e fariseus que já tinham idoembora. Após erguer-se novamenteJesus olha e vê somente ela. Aquelaexperiência ficaria marcante na vidadela para sempre por si só, porém ofato, de naquela hora, ter a atençãodo Filho de Deus, tornar-se-ia nummomento eternizado. Quando esta-mos hmnilhados e diante de Deus, Ele“não esmagarã a cana quebrada (pelopecado), nem apagarã o pavio quefumega” (Is 42.3), quer dizer, não noshumilhará ainda mais como algunsfazem (Rm 8.1-4).

3.2. Absolvição do Se-nhorO mais importante não eia a conde-

nação da mulher, mas o seu arrependi-mento. Jesus não estava de acordo como adultério, porém havia séculos queexistia aquela lei e bem pouco haviamudado. Mas esta foi a sua pergunta,daquele que publicaria o direito daque-la pecadora: “onde estão os teus acu-sadores? Ninguém te condenou'?” Seaqueles homens doutos na lei haviamdeixado a mulher sem condenação,então como poderia o Príncipe da pazcondená-la? A resposta da mulher foi“ninguém, Senhor”. Em seguida o me-lhor estava por vir, “nem tampouco eute condeno”. Apenas o justo, concedejustiça ejustifica o pecador; como diziaa profecia de Isaias, “o meu Servo, 0Justo, com o seu conhecimento, justi-ficará a muitos, porque as iniquidadesdeles levará sobre si”. E mais, “emverdade (Ele) promulgarã o direito” (Is53.11; 42.1 RA).

3.3._ Vai e nao pequesITIEIISEis 0 conselho que vem depois da

absolvição, “vai e não peques mais”(Jo 8.11), visto que em uma futurarecaída lhe sucederia coisa pior. Nãotemos nas Escrituras o que sucedeuaquela mulher depois que dali saiu, ahistória é encerrada abruptamente enão há mais consideração sobre ela em

nenhuma outra parte do Novo Testa-mento. Mas podemos crer que aquelamulher veio a converter-se e tomouhorror pelo pecado, vindo nunca maispraticá-lo. A ênfase do texto seguinteestá no retorno de Jesus ao ensino,como escreveu João, “De novo, lhesfalava Jesus, dizendo...” (Jo 8.12). Querdizer, imediatarnente àquele episódio,O Mestre retoma seu ofício ensinador.

-.

ConclusãoO exemplo deixado por

essa história de juízo teme-I.

›- rário é um vivido exemplo, do valor que devemos dar ~, aos seres humanos. Vendo

o exemplo do Mestre quede madrugada se levantava

1 para ensinar aqueles que,~ iam ao templo, somos incen-

tivados a firmar convicçõesto comaqueles aquémcontata- z

,gt` flIlifi'gy-O.

¿ mos. 'Ienham certeza que, à._~ medida que ensinamos aos ,L

out1'osnotemordeDeusalgoacontece em nos também, .somos transformados pela ¿mesma Palavra que minis- 1tramos. Apos este episodio,oaamuiiiei- pecadora, imedia- 1

. tamento Ele voltou aensinar, _.ou seja, nada lhe afastava da 'meta que tinha em mente. y

» oursnouinio1. Em que momento do dia Jesus sedirigiu ao templo para ensinar?2. Jesus depois de pregar, agora es-tava labutando em quê?3. Que penalidade legal segimdo aLei Mosaica era para ser aplicadaem caso de adultério?4. Uma resposta óbvia dada por Je-sus resultaria em quê?5. O mais importante não era a con-denação, mas o quê?

IDNENS E IDDLTDS DOMINICAL ALUNO

LIÇÃO'

“E qualquer que não levar asua cruz e não vier após mirnnão pode ser meu discípulo”.Lc 14.27

_ VERDADE APLICADHA resignação é o preço para osucesso do discipulado, semeste preço não somos discípulose muito menos multiplicadores.*J omrnvos DA uçfio

r» Apresentar Jesus como oexemplo máximo de resig-nação;› Demonstrar que os princípiosapresentados por Jesus preci-sam ser postos em prática;› Mostrar o privilégio e a ale-gria de evangelizar a humani-dade.';;%.“'‹›'i eLossÁmo J E

|› Resignaçâo: submissão à von-tade de alguém ou ao destino;› Normativos: relativo à nor-ma (°regra', “preceito*);› Pentecostes: É histórica esimbolicamente ligado ao fes-tival judaico da colheita, quecomemora a entrega dos DezMandamentos.

JESUS CRISTO

Sl_‹:(¶;uNI).à 'l`|‹11u;.â Qu.ém'l'.¢\Mt 10.33 Mt 10.38 Mt 16.24

Qu1N'|'.‹x Srfixflux SÁsz\r›‹›Lc 9.23 Lc 14.27 Fl 2.8V nzxms DE RfirrnêucmJo 12.20 - Ora, havia alguns gre-gos entre os que tinham subidoa adorar no dia da festa.Jo 12.21 - Estes, pois, dirigiram-se a Filipe, que era de Betsaidada Galiléia, e rogarain-lhe, di-zendo: Senhor, queríamos Vera Jesus.Jo 12.22 - Filipe foi dizé-lo aAndré, e, então, André e Filipeo disseram a Jesus.Jo 12.23 - E Jesus lhes respon-deu, dizendo: E chegada a horaem que 0 Filho do Homem háde ser glorificado.Jo 12.24 - Na verdade, na ver-dade vos digo que, se o grão detrigo, caindo na terra, não mor-rer, fica ele só; mas, se morrer,dá muito fruto.Jo 12.25 - Quem ama a suavida perdé-la-á, e quem, nestemundo, aborrece a sua vida,guarda-la-á para a vida eterna.Jo 12.26 - Se alguém me serve,siga-me; e, onde eu estiver, aliestará também o meu servo. E,se alguém me servir, meu Paio honrará.

Introdução ` O Mestre de Nazaré ê t

nosso exemplo máximo" Í_. de resignação, que desceu '-

«, de Sua glória, fazendo-se É' came para realizar a obra

salvadora profetizada há _. muitos séculos antes dEle. _

_T\..

`¡ Todos os princípios por Ele, `esposados são normativúšpara um trabalho evanà-;

E gelistico de sucesso hoje;Precisamos conhece-los e

›"f 'pó-los em prática já. _›l-4»

-E

O preço do disci-, pulado

Morte nao é para muitos um as-sunto agradavel para se falar, ler ouescrever. A morte, no entanto, é algocomum, embora nunca nos acostu-memos com ela. Na verdade, a morteé um elemento natLu'al e indispensá-vel ã natureza. Ao olharmos para ela,na natureza ela não nos incomoda,mas a nós como indivíduo sim porque somos indivíduos que, apesarde sofridos, gostamos de viver. MasJesus nos convida a tomarmos a nossacruz a cada dia, isso tem um sentidoprofundo que estudaremos a seguir.

1.1. Morte do grão detrigoQuando Jesus disse, “se o grão de

trigo, caindo na terra, não morrer...”,ele estava falando profeticamente dasua própria morte que experimenta-ria, mas está implícito aí da resignaçãoque o Filho de Deus teve a cada diada sua vida. Jesus abriu mão da suaglória, nasceu numa faruília pobre,viveu uma vida comum inicialmente,

e passou pelas coisas ou sofrimentosque um homem comum sofre. Ta-manha foi a sua auto-humilhação!Uma escolha deliberada dele mesmo,altruísta que visava gerar muitíssimosfrutos eternos. Como ele fez, ele exigeque façamos também, ou seja, quetenhamos um caráter transformadoque dê prazer a Deus, e que atraia oshomens à comunhão com Cristo.

1.2. Morte, perdas ouesvaziamentoPensemos um pouco na espiga

de trigo, tão bonita, robusta, douradae cheia de glória, dançando sob oespectro do vento como ondas dou-radas. Todos a admiram, e muitoshá que ornamentam suas casas comlindas espigas de trigo, tamanha é asua beleza. O ctuioso é que no mundonão há cereal mais cultivado do queo trigo. Todavia, é necessária a mortedele para si mesmo como grão, a timde perpetuar a própria espécie. Amor-te para si mesmo implica em perdasdessa beleza e glória que representama vaidade humana. I-lã, portanto, notrigo um esvaziamento de si mesmo,lembremo-nos da expressão de João,que demostra isso, “e o verbo se fezcarne e habítou entre nós”(Jo 1. 14); ede Paulo, que disse, “antes, a si mes-mo se esvazíou, assumindo a formade servo” (Fp 2.7). Assim como Jesusesvaziou-se de si mesmo, de igualmodo, devemos fazer para sermosdiscípulos autênticos.

1.3. Com a morte, a novavidaQuando cremos em Jesus de todo

0 nosso coração e entregamos a nossavida a Ele, espiritualmente morremose fomos com ele sepultados para que odomínio do pecado seja desfeito (Rm6.4). Então nascemos de novo, começa-mos uma nova vida agora ressuscitadocom Cristo. Se morrermos com Cristo,morremos para as coisas dessa vida eressuscitamos a fim de vivermos para

JOVENS E ñDllI.`I'0$ DOMIlllCllI. ALUNO

Deus, pensando nas coisas que sãodo alto onde Cristo está assentado àdireita de Deus Pai (C1 3.1). Note quetal ensino se encontra, não apenas nosescritos de João, mas está fartamenteexempljficado nas cartaspaulinas. Logoestá evidente que paraviver paraDeus,necessário é que morramos primeiro.Então a nova vida procede desta mortepara nós mesmos, morte com Cristo.

As condições para. frutificação

A genuína vida cristã é para serexpressada de uma única maneira,imitando a Jesus Cristo, sendo comoEle foi e fazendo o que Ele fez. Nãose trata de algo sem graça, sem vida enenhum pouco atraente. Sabemos queas pessoas tem temperamentos e perso-nalidades diversos, o que torna muitointeressante como Cristo é manifestoatravés dos membros pertencentes aoseu corpo. Mas para que estes discípu-los tenham condições de fruticarem, ouseja, tornarem-se discípulos multiplica-dores é necessário alguns requisitos.

2.1. A Boa sementeJesus é o Verbo divino, é a boa

semente concedida por Deus para anossa frutificação, isto significa quesem Ele e a Sua Palavra, frutificarparaDeus seria impossível. 'Demos de nosrelacionar com esta Palavra continua-mente das seguintes maneiras: lendo,praticando e meditando de dia e denoite nela (Sl 1.2). Apenas aqueles quelevam essapráticaa efeito, é que conse-guirão ter uma vida cristã que agradaa Deus e satisfatória para si mesmo.Quando morremos é que vivemos, equando vivemos em novidade de vidaé que podemos nos reproduzir em ou-tras pessoas através do discipulado (Jo12.24). Nos tomamos assim como Jesusa expressão viva, capaz de gerar pelagraça de Deus vida em outros. Amém.

2.2. Boa terra

JESUS CRISTO

Os nossos corações representama terra em que a semente, a Palavrade Deus, é depositada (Mt 13.18-23).Para que se tome uma boa terra, se faznecessário trabalhar duro, observemoscomo trabalha o agricultor para quetenha bom lucro no seu trabalho. Elea limpa, arranca os tocos, ara a terra eem seguida a aduba, nos dias de Jesusesse esforço era feito de maneira braçale com a ajuda do gado, portanto, eraum esforço enorme! Conscientes dissopelo Espírito Santo devemos prepararanossa mente, onosso coração evontadepara Deus, removendo os pensamentose quadros mentais imptuos através deuma entrega constante deles a Cristo(2Co 10.5). Isso requer uma vigilânciaconstante com aquilo que permitimosnos influenciar, seja pelas conversasque temos, seja pelos programas queassistimos, ou mesmo as más recorda-ções que nutrimos (Pv 10.7).

2.3. Uma parceria comDeusNo que diz respeito a frutificação

para Deus devemos entender que pri-meiro tudo principia em Deus e tem aglóriadele mesmo como objetivo funda-mental. Não quer dizer que perdemosa capacidade de deliberar parcial ouplenamente, mas frutificar trata-se deum esforço combinado. Paulo diz quedevemos seroperosos e que naverdade,é Deus que opera tanto desejar quantoefetuar segundo a sua boa vontade (Fl2.13; Is 14.24). Assim devemos nos em-penhar na obra de Deus sabendo que éele quem realiza todas as coisas a seutempo, através de nós.

z Os muitos frutosNão preciso ser muito inteligente

para entender que numa lavouranada acontece por acaso. Como vimosacima a fiutificação é resultado deum esforço combinado entre Deusque dá a semente, o lavrador (evan-

gelizador) que prepara a terra e a boasemente, etc. Devemos observar queesse processo leva tempo, porém osresultados de uma boa colheita sejapara o fazendeiro ou o agricultor ce-lestial concedem um prazer indizível.

3.1. São resultados deintenso trabalhoUma vez que se há terra para plan-

tar, e esse espaço fisico de plantio daevangelização pode ser determinadoestrategicamente de acordo com adimensão. Lembremo-nos de Paulo,que disse acerca da obra missionária eevangelizadora em Corinto, “eu plan-teí (o evangelho), Apolo regou, masDeus deu o crescimento" (1Co 3.6).Embora o trabalho seja penoso tantodo que planta quanto do que rega, averdade é que Deus dá o crescimento,porém cada um receberá o seu galar-dão de acordo com o que trabalhou.O trabalho é intenso, silencioso, exigepaciência mas teremos galardão apro-priado (1Co 3.8,14).

3.2. Levam tempo paracolherO trabalho da lavoura requer paci-

ência a tim de dar frutos viçosos, poistudo é ao seu tempo. Ao nos lançarrnosno trabalho do Senhor, não devemosestar ansiosos por frutos rápidos, e simpor fiutos de grande qualidade. Nãodevemos permitir que as pressões domomento nos afetem a ponto de que-rermos forçar um amadurecimento,por que isto não funciona. Frutos deelevada qualidade se manifestarãoa seu tempo determinado, tempoesse que não podemos adiantar, se ofizermos, será para prejuízo nosso eda obra de Deus. O lavrador espiritualdeve ser um homem, que demonstragrande paciência e esperança depoisque tem plantado e regado.

3.3. Plantemos boas se-mentesQuando plantamos as sementes

em boa terra, elas retomam a nós de

forma multiplicada. O Senhor Jesusdisse, “a cem, a sessenta e a trintapor um” (Mt 13.8), por exemplo, lem-bremos de André, que trouxe Pedro,lembremos de Felipe, que trouxeNatanael, da mulher samaritana, quetrouxe os homens da cidade, de Láza-ro, que muitos creram através do seutestemunho espetacular de ressurrei-ção. E por que não dizer também dePedro, no dia de Pentecostes e do diá-cono Felipe em Samaria e de Paulo emtantos lugares, etc. Não podemos nosacomodar em não ganhar almas paraCristo. Consideramos mortos e inúteispara Deus se isso estiver acontecendoem nossa vida cristã.

,_ .

= Conclusao* 'lemos o privilégio gran- 'Â

dioso e ímpar de viver o ÍEvangelho e a honra de lproclama-lo sob as mais va- “_riadas formas. Tal trabalho f'

J é desejável e devemos nos LFz ocupar em faze-lo, portanto

. sejamos agricultores ouãfl*I dos, empenhados, estratégi- 'ir cos e pacientes na seara do -, Senhor. Consideramos que J. a resignação será o preço a

. ser pago pelo discipulado e j

iv

a grande prova de que ama-mos ao Senhor. Porque sem .Êesse preço não teremos. os 'resultados almejados.

i-'¬vi1. Quem é o exemplo máximo de re-signação na obra do Senhor?2. De acordo com o texto, resumaas principais condições para a fru-tificação.3. De que maneira podemos nos re-produzir em outras pessoas?4. 0 que é necessário para que nossasmentes se tornem numa boa terra?5. Quando plantamos as sementesem boa terra, o que acontece?

IIÍWEHS EADIJLTOS DOMIIIICM. ALUNO

L1çAo

“Toda vara em mim que não dáfruto, a tira; e limpa toda aquelaque dá fruto, para que dê maisfruto”. Jo 15.2' vemmmz Apucnmx

Firmeza e constância na comu-nhão com Cristo é outro grandesegredo indispensável para darfrutos na obra do Senhor.

1

› Falar da importância que é tercomunhão com o Senhor Jesus;› Descobrir o segredo divinode nos ajudar a permanecerprodutivos através dos tempos;› Apresentar quais os benefi-cios de mantermos comunhãoe sermos frutíferos na obra doSenhor

› Conexao: ligação entre coi-sas, união;› Podar: cortar galhos deplantas;› Viticultor: que cultiva vi-nhas.

S1~:(:.Ur×'1›.zx 'l`l‹1n(_:.à Qu.~x111¬.àJO 15.1 JO 15.2 JO 15.3Qt 1lN'1:«\ S Exm SÁ ImnoJo 15.9 JO 15.11] JO 15.11

JESUS CRISTO

Jo 15.4 - Estai em mim, e eu, emvós; como a vara de si mesmanão pode dar fruto, se não esti-ver na videira, assim tambémvós, se não estiverdes em mim.Jo 15.5 - Eu sou a videira, vós,as varas; quem está em mim,e eu nele, este dá muito fruto,porque sem mim nada podereisfazer..Io 15.6 - Se alguém não es-tiver em mim, será lançadofora, como a vara, e secará; eos colhem e lançam no fogo, eardem.Jo 15.7 - Se vós estiverdes emmim, e as minhas palavras es-tiverem em vós, pedireis tudo oque quiserdes, e vos será feito.Jo 15.8 - Nisto é glorificadomeu Pai: que deis muito fruto;e assim sereis meus discípulos.

'UI-'-, IntroduçãoHoje trataremos da relc-

vância de se ter comunhãocom o Senhor Jesus. Nuncase falou tanto em conexãocomo nos últimos dias por ,Fcausa da Internet. Termos icomo: estar conectado, cair

-- _. _ I1 z __z"z-I

E ,_ ;a conexão, estou sem“M 350 (intemet), são expres- "5, sñes que ilustram perfei---1 itamente. a necessidade llš1. ligados em

¿ Yideira. Apr:1 "jç a estudar oscolhidosde uma

“ Vfeonstante com Ele.

. Ramos ligadosA fmalidade deste texto (Jo 15) é

mostrar a importância da comunhãocom Cristo, de se ter um caráter trans-formado e, simultaneamente, umtestemunho fecundo de evangelizaçãoe discipulado no mundo. Bem comodemonstrar a maneira de usufruirdas bênçãos prometidas procedentesdessa conexão real entre o cristão e oSenhor Jesus.

1.1. A dependência dosI'aIIl0SNão existe ramo que brote de si

mesmo. Ele sempre é a extensão deuma vida vegetal que procede de umtronco qualquer. Parece-nos muitoóbvio e desnecessário o que falamos,mas não o é. Sabemos que há pessoasno mundo cheias de virtudes e que nãotêm nenhum compromisso espirit.1.1alcom Cristo. Até o respeitam como umgrande sábio e líder religioso, todavianão têm nenhuma conexão com Ele.Reconhecemos que tais virtudes pes-soais tem o seu valor social, elas sãoimportantes, contudo, lamentavelmcn-te estão mortas para Deus. posto quenão haja vida para o ramo separadodo tronco. Portanto, como bons ramos,estejamos ligados àVideira verdadeira

1.2. A incapacidade dosramos (Jo 5.4,5)

Um ramo nasce no tronco de umavideira a partir da seiva dela, da suavida dela, que está no tronco produ-zindo crescimento e o devido fruto.Nenhum ramo tem poder de gerar-se; assim também um crente não seproduz sem Deus, ele precisa da seivade Cristo Jesus através da comunhão,para que seja produtivo. Ser produtivoquer dizer possuir o caráter trans-formado, ter, em si, a presença dasvirtudes cristãs (denominadas frutodo Espírito, Gl 5.22), e almas ganhaspara Cristo. Tais coisas são resultadosdo mover do Espírito Santo no crente.Cujo resultado é consequência deuma sinergia entre Deus e o crente.Tal esforço combinado impede quehaja acomodação por parte daqueleque serve a Deus em sinceridade,posto que o Agricultor divino jamaisse acomoda.

1.3. O segredo de darfrutos (Jo 15.5)A frutificação abundante é re-

sultado do amor, da comunhão e dadedicação ao Senhor Jesus. E o discí-pulo que vive cada dia a negar-se a simesmo e viver como Ele viveu, poissomos extensão, imitação e a glóriadele. Em nossa vida prática devemoszelar por essa comunhão com muitozelo e carinho, tal dedicação resultaem frutificaçao constante. Sob outroaspecto, afirmamos que o fiel devecuidarparaqueasua unçãoepresençapermaneçam nele, incessantemente.Para tanto, convém vigiarmos com osnossos pensamentos, onde fixamos osnossos olhos, naquilo em que tocamos,nos projetos e nas decisões que toma-mos, e, ainda, em tudo o que fazemos,para que a nossa comunhão não sejajamais interrompida. Caso aconteçaalgum acidente no percurso da nossaexistência, devemos confessar a Elee buscar ajuda, se necessário for, emalguém que seja maduro e possa nosajudar em nossa dificuldade (S1 32.5;1Jo 1.9).

IUUEHS E MJULTOS DÚMINICHL ALUNO

A manutenção dos; l'aIIl0S

Numa lavoura, não basta plantar,importa cuidar para a preservá-la. OMestre fala do cuidado divino aos seusdiscípulos de maneira que eles enten-dem esse aspecto da obra de Deus, quetambém é decisivo para a expansãodo seu reino aqui na terra, e de comoé dispensado esse cuidado. Nós, deigual modo, precisamos conheceresse processo que se efetua na vidacristã, a lim de, também, podermosajudar outros irmãos mais novos, atéatingirem 0 melhor do seu potencialprodutivo.

2.1. A proteção dos ramosOs ramos da Videira, que são os

cristãos, precisam do cuidado especialda poda. Esse tratamento consiste nocorte dos ramos no tempo certo, casoisso não seja feito, poderão ocorrerresultados danosos à planta. Os viti-cultores podam os ramos para possi-bilitar urna maior penetração dos raiossolares na planta, evitando fungos quea fariam adoecer, ajudando, também,na circulação do ar entre os galhos.Os podadores eliminam possíveisgalhos inúteis que comprometeriama qualidade do fruto da vide, no casodaVideiraVerdadeira, isso é uma atri-buição exclusiva do Víticultor divino.Enfatizamos que ninguém mais, anão ser o próprio Viticultor divinotem esse direito, o direito de executara poda (Mt 13.25-30).

2.2. A frutificação (Jo 15.2)Como a poda consiste na elimina-

ção daquilo que é inútil, prejudicial,com capacidade de adoecer a planta,então é de suma importância que elase realize. Como disse Jesus, “e todo oque dá fruto limpa, para que produzamais fruto ainda”. Em teoria, isso émuito agradável, mas na prática, édoloroso e necessário à sobrevivên-

JESUS CRISTO

cia, pois deixamos, pelo caminho danossa existência, tudo aquilo que aoviticultor divino não interessa. Porexemplo, certas coisas que vinhamdando certo inexplicavelmente nãodão mais, aniizades que se esfiriam edeixam de existir, etc., sofremos, masentendemos que nada é por acaso,embora não haja explicação. Apenastemos de confiar nas santas e benditasmãos do podador divino que trabalhaem nosso favor (Rm 8.28).

2.3. O poder da Palavrade Deus (Jo 15.3)A Palavra de Deus é o principal

instrumento de cortar galhos, é elaque opera em nosso favor. ABíblia Sa-grada é a Palavra de Deus, que algunsestudiosos conceituam como “logos”.Esse logos trata de nos fornecer todoconhecimento geral que precisamos arespeito de Deus; entretanto, há par-tes das Escrituras que sendo pregadasou ensinadas falam conosco poderosa-mente e nos movem a fazer ou deixarde fazer aquilo que Deus quer. SãoPalavras específicas de Deus a nósque possibilitam as mais diferentesbênçãos sobre a nossa vida, chamadas“rhema”. Como por exemplo, a cura,a libertação, os milagres, restauraçãoemocional, inclusive “poder” o quenecessário for que possibilite a fruti-ficaçâo em termos de caráter pessoale de almas para o reino de Deus.

, Ramos frutíferosEssa é uma das partes mais pra-

zerosas desse assunto, pois fala dacompensação que é se tomar mn ramode valor. Sim, com certeza há umagrande recompensa. No entanto háum relacionamento interessante entreDeus e o homem: é o fato de que Eletem prazer em abençoar, em ser gene-

roso e abundante; e nos temos prazerem receber, obter vitórias, etc., e, como tempo, à medida que a natureza deCristo se consolida em nos firmemen-te, passamos também a ser como Elee ter prazer nas coisas que Ele tem.Vejamos agora as principais bênçãosde sermos ramos muito frutíferos.

3.1. Há orações respon-didas (Jo 15.7)Uma das maiores bênçãos que

demonstram a nossa comunhão como Salvador, são as respostas de Deusàs nossas orações. A medida que nóspriorizamos o Reino de Deus, elasacontecem, porque Ele age em nossofavor, quer dizer, “trabalha por aquelesque nele esperam”. Há momentos quenem mesmo oramos, orações conscien-tes não são realizadas, nem certas coi-sas desejadas, mas o cuidado peculiarde Deus é-nos revelado de maneirasurpreendente através de bênçãos es-peciais que recebemos das suas mãosinesperadamente. Deus, como nossoBom Pastor, cuida de nos provendo,guiando, protegendo, derramandograça e misericórdia sobre as nossasvidas. E uma bênção servirmos a Deus,nenhtuna outra experiência religiosa,por melhor que se pareça, compara-se(S1 17.6; 3.4).

3.2. O Pai é glorificado(Jo 15.8)Todo agricultor tem grande satis-

façáo e orgulho dos frutos que a suafazenda produz. O vinhateiro comumnão foge à exceção, nem Deus o Víti-cultor divino, pois ele se sente honra-do, magnificado e glorificado pelo fatode parecermos com Ele. Posto que, emnossos contatos diários, o caráter deDeus se manifesta em nos em espíritoe em verdade. Se queremos a glóriade Deus temos que morrer, temosque sofrer a poda da bagagem des-necessária e inútil. Todo ser que temfõlego de vida louva ao Senhor, este éum atributo da natureza, mas apenasos filhos de Deus o adoram, apenas os

ramos da Videira que estão em plenaconexão com o Senhor é, que de fatoglorificam o seu nome, que é excelsopara todo o sempre, amem.

3.3. Somos discípulos doSenhor (Jo 15.8)Quando Deus é glorificado através

de nossos atos, passamos a ser cha-mados seus discípulos. Jesus disse:“se vós permanecerdes na minhapalavra, verdadeiramente sois meusdiscípulos; e conhecereis a verdade,e a verdade vos libertará” (Jo 8.31-32).Portanto, o sucesso da vida cristã édeterminado pela obediência perse-verante. Assim sejamos ramos plena-mente conectados e leais ao Senhorcontinuamente, e assim produziremosfrutos abundantes na sua obra.

Fnclusao íDevemos nos esforçar

já para compreender os desí-gnios de Deus. As evidências

* nos revelam que Ele tem umobjetivo em mente em per- 1'mitir que suaigrejaestejano

-fl='

mundo. 0 Senhor Jesus foi eprometeu voltar,masporqueEle aindanão cumpriuasuaPalavra? Ele não regressou

É ai:nda,porquequerqueaSua- Lz Igreja continue salinizando,

+1 iluminando e resgatando_l. alguns do mundo.

1. Qual a finalidade principal dotexto de João 15'?2. O caráter transformado é evidên-cia de quê?3. Os cristãos precisam de que cui-dado especial?4. Quem é que sofre o cuidado dapoda divina?5. Que instrumento principal Deususa para eliminar o que é inútil?

IOVEIÍS E llIllILTOS DOMINICÀL ALUNO

LrçAo

“Quando ele vier, convencerá omundo do pecado, da justiça edo juízo”. Jo 16.8

'Ti'

VERDADE APLICADAAs obras do Consolador são acontinuidade daquilo que Jesusfez por meio da Igreja.

Kai' oB1H|vosnAL|câo..‹ / .› Mostrar que o Espírito Santocontinua o que Jesus realizouatravés da Igreja;lv Relembrar como o Espíritoatua no cristão na obra da evan-gehzaçäo;Iv Apresentar sua ações navida daspessoas não cristãs.

I› Compungir: causar a, ou sentirenternecimento; sensibilizar(-se);› Prclimillarmcntc: que antece-de (o principal); prévio, preambu-lar, introdutório;› 'I`abernáculos: santuário portá-til onde os hebreus guardavam etransportavam a arca da aliançae demais objetos sagrados.' _, ¡, Lrlrunnsconipirmirflrnízrs AS|_‹1‹:.UN1;›.z\ Tranca QUz\1â;'|',\.ll 2.28 Jo 33.4 Gn 1.2QUINM Ssxm S.-ilmnoAt 1.8 At 13.1-3 Jo 16.7

IESUS CRISTO

.lo 16.7 - Todavia, digo-vos a ver-dade: que vos convém que eu vá,porque, se eu não for, o Consola-dor não virá a vós; mas, se eu for,enviar-vo-lo-ei..lo 16.12. - Ainda tenho muito quevos dizer, mas vós não o podeissuportar agora.Jo 16.13 - Mas, quando vier aqueleEspírito da verdade, ele vos guiaráem toda a verdade, porque não fa-lará de si mesmo, mas dirá tudo oque tiver ouvido e vos anunciará oque há de vir.Jo 16.14 - Ele me glorificará, porquehá de receber do que é meu e vo-lohá de anunciar..Io 16.15 - 'Ihdo quanto o Pai tem émeu; por isso, vos disse que há dereceber do que é meu e vo-lo há deantmciar.

Introdução ,. Nos momentos finais de ,i

J sua carreira ministerial,quando Jesus começavaa se despedir desta vidacom os seus discípulos, pois ,sabia que a hora de sua =partida deste mundo se .aproximava, dedicou essesúltimos momentos a eles,

, ensinando-lhes preciosas li- - I‹

fiuemploquejamals1 ooqoooiflo por seus A

A Êuidores. Depois de tel;-lhes .l“Ç sobre a

sdccstarem conectados-aEle..oooooo o folor Ihoo da obrado Consolador, que o j C

neste mundo e ae é o que

Seguir.

íObras do Conso-lador em relação

z a CristoA obra de Jesus se dividia em vá-

rios aspectos, é necessário entenderos principais, a tim de entendermos amissão do Consolador; o Espirito San-to. Jesus, no seu ministério público,profético e salvador, em linhas gerais:pregava, ensinava, operava curas e mi-lagres e discipulava. Embora o Senhortivesse um público certo e numerosoninguém discorda que Ele se dedicoumais integralmente aos seus discí-pulos, do que qualquer outra coisa.visto que eles continuariam a sua obraapós sua partida deste mundo, entãoeles agora precisavam contar com aajuda de um outro Consolador, comoveremos a seguir.

1.1. Substituir a Cristo(Jo 16.7)Assim como Jesus, o Cristo, traba-

lhava neste mundo como um Consola-dor, um advogado ou representante doPai, pois é isso que significa a palavra“parakletos” no grego. O Espírito San-to estaria ao lado dos discípulos e detoda a Igreja representando os interes-ses de Cristo Jesus e substituindo-o.Claro que não substituiria na presençafisica de Jesus, que o limitava comoVerbo encarnado em seu ministério

profé-tico e salvifico. Mas prometeuo outro Consolador que estaria conti-nuamente com seus discípulos paraque os ajudasse a continuar a obraevangelizadora e discipuladora domundo (Jo 14.16).

1.2. Refiresentar a Cris-to (Jo 6.13)A vinda do Consolador, como

representante de Cristo, era umapromessa feita por Deus no AntigoTestamento. Mas agora comunicadadiretamente por Jesus aos seus discí-pulos diretos. Tal Consolador é umapessoa que o representaria como 0Sopro da verdade sobre eles, que osguíaria a toda verdade. Um advogadojurídico é aquele que presta assistên-cia profissional, defendendo os inte-resses de seu cliente, que pode estarna condição de réu ou não. O Cristoglorificado não é réu de ninguém, mastem um Consolador, que o representae trata dos seus interesses junto a seusseguidores e no mundo que não osegue. Como disse Jesus, este Repre-sentante “não falará de si mesmo, masdirá tudo o que tiver ouvido” d'Ele e oanunciará a Sua Igreja, coisas proféti-cas que hão de acontecer!

1.3. Trabalho proféticoe de glorificaçao (Jo16.13b, 15)Os desígnios secretos de Cristo no

mundo, são mistérios revelados aosseus seguidores por meio do EspíritoSanto, nenhum estudioso devoto nega-ria isso. E oficio doEspírito da verdadefalar de Cristo dando a conhece-lo emprofundidade, porque o Consoladorrecebeu do que é do Mestre a fim deanuncia-lo. Por exemplo, assim comoEliezer conhecia profundamenteIsaque e ele anunciou Rebeca e suafamília, assim faz o Espirito em nossaperegrinação nesse deserto davida, atéo momento de sermos recebidos nostabernáculos celestiais e encontrarmoso nosso amado (2Co 5.5; Ef 1.14).

IOUENS E ADULTOS DOMINICAL ALUNO

Obras do Conso-lador no discípulo

. de CristoDe certa forma, já adiantamos

esse assunto no tópico anterior, poisquem representa alguém, o faz dian-te de outra ou outras pessoas. Mastrataremos especificamente da obrado Espirito na Igreja cristã, com en-foque na grande comissão. Comissãoé formada por duas palavras, “co”que significa junto ou em comum; emissão, incumbência, encargo, devera cumprir. Logo, comissão é dever a“cumprir junto, em comum” que é umaspecto da obra de expansão do Reinode Deus aqui na terra.

2.1. Sua presença (Jo14.16-17)Quando se fala de comissão, esta

não significa apenas evangelizar emparceria, como Jesus ordenou aosdoze que fossem de dois em dois,isso é muito importante, porque otestemunho de dois ganha forçamultiplicada e ambos se protegem ese completam mutuamente durante otrabalho na Seara do Senhor. Porém,a comissão em relação ao Consoladortem o sentido de, fazer a obra de Deusatravés da presença do Espírito Santo.O Senhor disse que rogaria ao Paioutro Consolador, “a lim de que estejapara sempre convosco”. Isso significaque realizar a obra evangelizadorano mundo sem o Consolador, nãofunciona. O pregador ou ensinadorse desgastará para obter pouco ounenhum resultado.

2.2. Seu testemunho (Jo15.26-27)O Consolador procede do Pai e tem

como função, dar testemunho de CristoJesus junto aos seus discípulos. Tes-temunhar é declarar verdades, nestecaso trata-se da pessoa de Cristo a fimde que seus discípulos conheçam maisdele, e conhecendo-o, possam manifes-tar esse testemunho ãqueles que nada

JESUS CRISTO

conhecem dele, às pessoas não crentes.O testemunho do cristão é run reflexoda comunhão com o Espírito Santo,é resultado do aprendizado atravésdele e do seu poder sobre a Igreja (Jo14.26). Tudo isso é perfeitamente ilus-trado em Atos dos Apóstolos no dia dePentecostes, quando o Espírito batizouos cento e vinte discípulos. Eles conhe-ceram Jesus e com Ele conviveramfisicamente, mas agora estavam sendomergulhados no poder dele através doConsolador para cumprirem a grandecomissão (Lc 24.49' At 2.33).

2.3. Guiar a toda verda-de (Jo 16.13)O divino Representante de Cristo

aqui na terra, o Espírito da verdade,guia os seguidores dele em toda averdade. A necessidade de continuarcrescendo no conhecirnento de Jesusé decisivo para o amadurecimento es-piritual, a tomada de decisões difíceisdurante avida e o trabalho dos discípu-los em sua obra e vida particular. JesusCristo ensinou muitas coisas e tantasoutras eram e são necessárias os servosdele aprenderem, tais ensinamentosseriam completados pelo Espírito San-to. E tais decisões seriam orientadaspor Ele também, que vemos ilustradasnas decisões apostólicas posteriores aodia de Pentecostes que beneficiaria atodos os cristãos através dos séculos(Jo 14.17; lJo 220,27).

Obras do Consola-dor nos não discí-

o pulosSão muitas as obras do Espírito

Santojunto ao homem natural até queele venha tornar-se uma nova criaturaem Cristo, mas aqui nos prenderemosa algumas principais abordadas noEvangelho de João. De acordo comesse Evangelho, o Consolador testi-ñca de Cristo aos homens por meioda Igreja; Ele convence o mundo do

pecado, da justiça e do juízo; para emseguida levá-lo ao arrependimento e aconversão total ao Senhor Jesus.

3.1. 'Ilestemunhar Cristo(Jo 15.26-27)Testemunha é uma pessoa que ou-

viu ou presenciou algum fato ou dito,e dele pode dar detalhes. O Espírito daverdade é essa testemrmha que tudopresenciou detalhadamente acerca deJesus de Nazaré, o Verbo divino. Desdea sua manifestação em carne em queassumiu uma participação ativa, até asua morte, ressurreição e ascensão aoscéus. Os seguidores de Jesus Cristo detodos os tempos têm esse privilégioindizível com todas as suas consequên-cias sofríveis e recompensadoras queesse oficio traz consigo. Na verdade aprincipal testemunha é o Consoladore nós os seus cooperadores.

3.2. Convencer o mundo(Jo 16.8-11)A obra de convencimento do Con-

solador, faz parte do trabalho de umadvogado de persuadir sobre deter-minada coisa. Neste caso, refere-se aoconvencimento acerca da pessoa deCristo, não apenas de quem Ele é, maso pecado da falta de fé nEle (Jo 16.9).As pessoas precisam ser persuadidasquanto ã gravidade de sua culpa nesseaspecto, e não apenas de que são peca-doras. Eis ai um passo decisivo para asalvação delas, o convencimento do pe-cado de não se crer no Filho de Deus. OEspírito Santo, neste aspecto, dependedos evangelizadores, pois as pessoas sócrerão se eles pregarem e denunciaremo pecado conforme Jesus fez com asamaritana (Jo 4.13-19), ou como Pedrono dia de Pentecostes (At 2.38).

3.3. Produzir arrependi-mentoA convicção de pecado gerada pelo

Espírito Consolador, de acordo comque falamos acima gera mudanças navida de um pecador. Logicamente nãoestamos falando de uma experiência

meramente emocional embora envolvaisso também. Mas de uma experiênciade compunção, contrição, dor pelos pe-cados cometidos. A palavra grega “ka-tanusso” que é traduzida por Almeidacomo “compungir” em At 2.37, signiíicafurar, picar, ou seja, traduz o modo ín-tenso dessa experiência de pesar pelopecado de não crer em Jesus e as de-mais faltas cometidas em consequênciada incredulidade, isso não é regra, masesse arrependimento costuma levar àslágrimas. Um bebê, ao nascer semprechora, assim também costurnam choraraqueles que nascem de novo.

nclusao,ff Quanto à grande comis-if? são, que envolve a evan-i gelização e discipulado do

mundo, Jesus agora rcssrrs- ;citado e prestes a retornar _aos céus estranhamente não J

I tinha um outro plano, caso Hos seus discípulos diretos J

-'-_1";,.r."-1;

falhassem. Eles não falha-. ram porque o Consolador os -~Ê assistiu todo o tempo com aI' Sua presença, com Seu tes- .

temunho, com a Sua orienta- 'II ção. Jesus jamais precisaria A*

de um plano B, pois Ele tema pessoa “C” o Consolador! .

1. A que Jesus se dedicou mais no seuministério público?2. De que maneira o Espírito Santoestaria ao lado dos discípulos?3. Quando foi feita a promessa de umrepresentante de Cristo na terra?4. Cite duas obras do Consoladorjunto a Igreja de Cristo:5. Qual a definição da palavra gregakatanusso? E como é traduzida?

IDTIEHS E ADULTOS DOMINICAL ALUNO

'li -

LIÇAO I

“.Iesus falou essas coisas e, le-vantando os olhos ao céu, disse:Pai, é chegada a hora; glorifica ateu Filho, para que também 0 teuFilho te gloritique a ti,”. Jo 17.1" ' VERDADE Avucror

Os ensinos de Jesus na cha-mada oração sacerdotal podemdar-nos novo fervor e nova vidatodas as manhãs.

› Ensinar que o relacionamen-to é primordial no desenvolvi-mento do corpo de Cristo;› Apresentar que a santificaçaoé uma necessidade nesses dias;› Mostrar que somente com oamor de Deus à Igreja será co-nhecida como povo dEle.Em _ _, t .'Ê,§,'‹.›¿z GLOSSARIO› Conexão: ligação, união, vínculo;› Reflcxão: ato ou efeito derefletir (-se);› Comunidade: conjunto de ha-bitantes de um mesmo Estadoou qualqr _gr_u_scia1._ç' _ ¡,, Larunrs comprrmrurmrrs

S r‹:r;t 1 N r m T 151-r.L.f.»r QU.»\1r'r¬.«x1Co13.1-3 1Co 13.8 lTs 4.3

Qurwrzx Sr‹;x'1'.›r S.›i¡s.\no2Ts 2.13 1Tm 2.15 1Pe 1.2

JESUS CRISTO

Jo 17.13 - Mas, agora, vou parati e digo isto no mundo, paraque tenham a minha alegriacompleta em si mesmos.Jo 17214 - Dei-lhes a tua palavra,e o mundo os odiou, porque nãosão do mundo, assim como eunão sou do mundo..Io 17.15 - Não peço que os tiresdo mundo, mas que os livresdo mal.Jo 17.16 - Não são do mundo,como eu do mundo não sou.Jo 17.11* - Santifica-os na ver-dade; a tua palavra é a verdade..lo 17.18 - Assim como tu meenvraste ao mundo, também euos enviei ao mundo.Jo 17.19 - E por eles me santi-fico a mim mesmo, para quetambém eles sejam santifica-dos na verdade.Jo 17.20 - Eu não rogo somentepor estes, mas também poraqueles que, pela sua palavra,hão de crer em mim.

.ç Introdução-I A Ilçao de hoje, comu- 17

mente chamada de oração ,:sacerdotal, título que, se- .

--Q

gundo alguns estudiosos II;1 dahistória da Igreja, dizem

A ter sido dito pelo teólogo *_, luterano David Chytraeus â--Ç, (1530-1600), foi um dos mui- .

tos discursos preditos pof Jesus com a preocupaçãíoíífe fundamental de manter.í os discípulos unidos na

,' verdade que é Cristo. Masi também instruí-los a uma -_¡ vida santificada produzida '-

pela Sua Palavra e priori-J1. tariamente orientada pelo

- amor de Deus.

O discurso de des-, pedida

As palavras de despedida deJesus são seguida de uma oração.Ele esta pronto a encarar o gólgota,mas para isso, precisa falar com oPai em oração, descriminando ostrês aspecto básicos do relaciona-mento que se constituiu a partirde seu ministério, entre Ele e oPai, Ele e os seus discípulos, e osseus discípulos e os futuros novosdiscípulos.

1.1. Um relacionamentoentre Ele e o Pai (Jo 17.1-5)Após erguer os olhos em oração,

Jesus disse que chegara a sua “hora”,o ponto central do plano redentor deDeus. Era o momento de manifes-tar o esplendor de sua autoridade,de conceder vida eterna a todos oseleitos (Jo 6.44; 1.11-12). Jesus haviaconstruído uma bela história públicacom o Pai entre os seus familiares,amigos, religiosos e discípulos. Emtodas as suas atividades, a sua rela-ção com o Pai sempre foi marcante,desde o início de sua presença entreos homens. Uma relação de testemu-

u_u

nho do Pai (Mt 3.13-17); de confir-mação das Escrituras (Mt 12.17-21);de companhia do Pai (Mt 15.5); e deunidade com o Pai (Jo 17. 21).

1.2.0 relacionamentocom os discípulos (Jo17.6-19)Jesus ensinou que o relaciona-

mento é uma das bases do discipu-lado. Sem comunhão o discípulonão pode ter conexão nem comDeus, nem com os homens. Na Suatrajetória ministerial, os seus segui-dores sempre estíveram com Ele nasfestas (Jo 2.1-12); nas curas (Mt 8.5-17); nos seus milagres (Mt 8.23-27);alimentando-se (Mt 9.10-13); em suaslongas caminhadas (Mt 9.35-38); nassuas profecias (Lc 10.13-15; Mt 11.20-24); em seus debates teológicos (Mt12.1-8); e em tantos outros episódios.O estilo de discipulado de Jesus évisceral e revolucíonário, porqueEle não se distanciou de seus discí-pulos, a não ser para os momentosde oração e reflexão de sua jornada(Mt 12.15; 14. 22-23).

1.3.0 relacionamentodos próprios discípulos(Jo 17.20-26)Há pessoas que vivem em so-

lidão, porque construíram pontesem torno de si, ao invés de pontesligando-as a outras. Talvez comesse pensamento, Jesus preocupadocom os discípulos, deixou registradoque eles tivessem um só coração,uma única mente, assim como Elee o Pai eram. Se eles conseguissemconstruir uma comunidade assim, omundo teria facilidade para crer quede fato o cristianismo é a verdade deDeus proclamada aos homens, semcontar que o homem sozinho ê umasílaba sem voz, uma sombra vazia,braço que não se move, harpa semmelodia, punhado de cinza inútil,que o próprio vento despreza.

IOIIEHS E ADULTOS DOMINICAL ALUNO

Santifica-os naver-dade a Tua Palavra

a é a verdadeVerdade e Palavra são títulos

de Cristo conforme assevera o Dr.Russel Shedd. O próprio Jesus disseque Ele era o “caminho, a verdadee a vida” (Jo 14.6); João o descreveucomo sendo a Palavra que estava noprincípio com Deus e era o próprioDeus, e que depois encarnou e ha-bítou entre os homens (Jo 1.1, 14).Santificar-se então nesse contextoseria os discípulos se relacionaremao máximo com Jesus, para quepudessem ter uma vida protegi-da em um mundo hostil pronto aderrotá-los.

fr2.1.A proteção espiri-tual que cada discípulo[)l'B0lSâ`:lJá que os discípulos seriam en-

viados com a missão especial deproclamar libertação aos cativos eliberdade aos oprirnidos em territóriohostil, eles iriam carecer de proteçãoespiritual. Os discípulos entrariamem colisão contra o reino das trevas,invadindo os seus dorrrínios com amissão de derrotar o poder do usur-pador: Satanás roubou indevidamenteos espaços que não são seus, então osnovos discípulos têm agora a missãode continuar o que Jesus começou afazer, destruir as obras do diabo coma mensagem do Evangelho no poderdo Espírito (1Jo 3.8; At 1.8).

2.2.A necessidade desantificaçãoEm termos positivos, os discí-

pulos precisavam ser santificados.Tinham que ser consagrados paraexecutarem a tarefa a que foramconfiados. Os discípulos foramchamados a viver uma vida de san-tidade, de inocência, de pureza e decontinuada consagração ao Senhor.

.IESUS CRISTO

A santidade de Deus na vida dos dis-cípulos se manifestariam em ódiocontra o pecado, em se deleitar naretidão, e na separação entre eles eos que vivem no pecado.

2.3. A doutrina da san-tificação na históriabíblicaA santificação é a obra contínua

de Deus na vida do crente tornando-o realmente santo (Millard J. Erick-son). E a transformação de Luna natu-reza decaída, que passa a portar umaverdadeira semelhança com o Deustrino. Um processo pelo qual cadapessoa é moldada de acordo com aação poderosa do Espírito Santo deDeus no ser humano. Os teólogosdizem que a palavra santificaçãopossui dois sentidos básicos, ligadosa dois conceitos básicos de santida-de. O primeiro diz respeito a certosobjetos, pessoas e lugares. Tem umsentido de pertencimento (1Pe 2.9).O segundo seria a qualidade moralou valor espiritual, tendo como esti-lo de vida a pureza e a bondade (Cl1.22; 3.12).

Os futuros discí-.pulos

“Eu não rogo somente por estes,mas também por aqueles que, pelaSua Palavra, hão de crer em mim” (Jo17.20). Os discípulos de Jesus foram onúcleo daquela nova comunidade queapontava para um novo tempo, quemais tarde seria conhecida como aIgreja do Senhor Jesus no mundo. Umgrupo de pessoas que deveriam man-ter a unidade no amor e na verdade.Só assirn, haveria a possibilidade deserem gerados novos discípulos para ocrescimento quantitativo e qualitativodo Reino de Deus.

3.1.0 amor como forçada unidadeO apóstolo Paulo disse: “Mesmo

se eu tivesse eloquência humana,e não tivesse amor, não passaria dorangido de uma porta enferrujada.Mesmo que eu pregasse com poder,revelando todos os mistérios, ou setivesse fé que “transportasse mon-tes” e não tivesse amor, nada poderiaser” (1Co 13.1-3). O amor é a força daunidade da Igreja. As vezes, pensa-mos que, através de uma liderançarígida e enérgíca, conseguiremosmanter o povo unido. Engana-sequem assim pensa. Nós obedecemosna proporção que amamos. O amor“tudo sofre, tudo crê, tudo espera,tudo suporta” (1Co 13.7). Quemobedece sem amor um dia traírá aconfiança, e quebrará a unidade.

3.2. O amor como omaior instrumento pe-dagógrcoEm linhas gerais, pedagogia é o

conjunto de métodos que assegurama adaptação recíproca do conteúdoinformativo aos indivíduos que sedeseja formar. A palavra pedagogiatem origem, na Grécia antiga, paidós(criança) e agogé (condução). No Bra-sil, é uma graduação que por partedo MEC (Ministério da Educação eCultura) é um curso que cuida dosassuntos relacionados a educaçãopor excelência. Para o cristianismo,o amor é o método divino que as-segura todo conteúdo de Jesus. Opróprio Jesus disse que os discípulossó teriam credibilidade se tivessemem sua metodologia de ensino epregação o amor (Jo 13.35).

3.3.0 amor e o cresci-mento da IgrejaA Igreja tem crescido como

nunca. Sua presença é marcanteno mundo. Todos conhecem o cris-tianismo, ainda que palidamente,através da Igreja (discípulos). Masseu crescimento tem provocado con-flitos jamais imaginado. A forma degoverno autoritário de lideranças; o

acúmulo de riquezas; a perversida-de, malignidade e crueldade comoela construiu sua história em algunsmomentos (corrupção com o go-Verno imperial, inquisição e outrospecados, contaminaram a doutrinabíblica), só serviu muitas vezes paramostrar que ela tinha se tornadouma instituição de poder. Mas gra-ças a Deus, sempre houve homense mulheres de Deus para se colocarcontra toda forma de manifestaçãomaligna que tem tentado debilitar edestruir a Igreja do Deus vivo.

Conclusão

-‹'J¿-----uz;-.z-

,Ç O desejo do Senhor él. que as intrigas sejam dis-

VÍ sipadas do Corpo de Cristo.A falta de unidade, purezae amor ao próximo, temsido marcante em algrmslugares onde o povo de Deusse reúne. O rnrmdo precisa

j urgentemente enxergar na HE comrmidade cristã um am- `i~ ` biente propício para o bom âI convívio social e familiar. fI- Se não atentarmos para

este fato, seremos surpre- J'endjdos com repreensõesdaqueles que estão de fora.

I

1. Segundo a lição, como era a rela-ção de Jesus com o Pai?2. Cite uma definição de solidão nalição de hoje.3. Cite dois títulos de Jesus encon-trados na lição.4. Como deve ser a santidade dosdiscípulos?5. Qual o maior instrumento peda-gógico da Igreja?

JOVENS EADULTOS DOMINICAL ALUNO

Í np

LIÇAO

“Chegada, pois, a tarde daqueledia, o primeiro da semana, ecerradas as portas onde os discí-pulos, com medo dos judeus, setinham ajuntado, chegou Jesus,e pôs-se no meio, e disse-lhes:Paz seja convoscol” João 20.19

O cristianismo está alicerçadono Cristo ressurreto, por isso o

¡-crente nao pode negar o fato dehaver ressurreição dos mortos.

“*:~;lrj,f oB1EnvosnnL|çÃo›Apresentaro sofrimentodeJesus;

nv|› Ensinar que a ressurreição éa nossa grande esperança;› Resgatar o caminho da nossaredenção.“ä'“‹›": GLOSSÁRIO Ú": nz.

› Pascoa: festa anual dos cris-tãos, comemorativa da ressur-reição de Cristo;› Paradoxo: aparente falta denexo ou de lógica; contradição;› Redenção: ato ou efeito deremir; resgate.' , ¡. Lznumxs comptemfmmzssS1co.ur‹|›.z\ Time.-sw. Qu,.u‹f¡¬.=\Lc 2.38 Lc 21.28 Rm 3.24Quwiux S¡‹:.\'r.»\ Szin.-\1)‹.›

Rm 8.23 Ef 1.7 Cl 1.14

JESUS CRISTO

Jo 20.1 - E, no primeiro dia dasemana, María Madalena foi aosepulcro de madrugada, sendoainda escuro, e viu a pedra tiradado sepulcro..I o 2.0.2 - Correu, pois, e foi a Si-mão Pedro e ao outro discípulo aquem Jesus amava e disse-lhes:Levaram o Senhor do sepulcro,e não sabemos onde 0 puseram.Jo 20.3 - Então, Pedro saiu como outro discípulo e foram aosepulcro.Jo 320.4 - E os dois corriamjuntos,mas o outro discípulo correumais apressadamente do quePedro e chegou primeiro aosepulcro.Jo 2.0.5 - E, abaixando-se, viuno chão os lençóis; todavia, nãoentrou..Io 20.6 - Chegou, pois, SimãoPedro, que o seguia, e entrou nosepulcro, e viu no chão os lençóis.Io t¿||."¡ - e que o lenço que tinhaestado sobre a sua cabeça nãoestava com os lençóis, mas en-rolado, num lugar ã parte.Jo 20.8 - Então, entrou também ooutro discípulo, que chegara pri-meiro ao sepulcro, e viu, e creu.

rf I '

t Introdução -ii' A da vida de Je- zÍ, sus, contada por João, geraÍ' frutos há mais de dois mil ›.

anos. Sua incomparável in- Ételigência e personalida-de fizeram dEle o perfeito

-r ponto de partida para uma 11 humanidade mais cheia de'r esperança e de alegria.'f dores, agonias e `¡

" por João não ofus-- earam suas características

- fundamentaisde serhumano ¡-,' ideal. João, o discípulo ama-

Í do, homem de personalida-_« de tema, porém marcante, *“Z soube bem descrever, ainda J

_ que não por completo, avida" de Jesus. A finalidade de seu;, evangelho é dupla: convencerE queJesus, homemperfeito,ér. o Messias e Filho de Deus,e

compartilhar com essa fé avida eterna. j

. uiGetsêmani, lugarde agonia e de sal-

OVaÇ&0Quando nosso Senhor terminou de

comer a Páscoa e celebrar a ceia comseus discípulos, foi com eles ao Montedas Oliveiras, e entrou no jardim doGetsêmani. Nesse jardim, Jesus nostrouxe, através da sua agonia, a cura detodos os males; diferente de Adão que,no jardim do Eden (lugar de delícias),arruinou-nos com sua desobediência.

1.1. O poder das trevasNaquele dia, Jesus queria que

víssemos que o pecado no mundohavia mudado tudo ao redor Delepara aflição, converteu Suas rique-zas em pobreza, Sua paz em durostrabalhos, Sua glória ern vergonha, e,assim também, o lugar de seu retiro

pleno de paz, onde em santa devoçaotinha estado tão próximo do céu emcomunhão com Deus, nosso pecadotransformou no foco de Sua Aflição,o centro de sua dor. Ali onde seudeleite tinha sido maior, ali estavachamado a sofrer sua máxima aflição.Assim também, foi revelado a nós asconsequências trágicas da entrada dopecado no mundo.

1.2. A razão de ir ao Get-sêmani

Porém, provavelmente, a prin-cipal razão para ir ao Getsêmani foique era um lugar muito conhecido efrequentado por Ele, e João nos diz:“e também Judas, o que o entregava,conhecia aquele lugar.” Nosso Se-nhor não desejava se esconder, nãoprecisava ser perseguido como umladrão, ou ser buscado por espias. Elefoi valorosamente ao lugar onde seusinimigos conheciam que Ele tinha ocostume de orar, pois Ele queria sertomado para sofrer e morrer. Eles nãoo arrastararn ao pretório de Pilatoscontra sua vontade, mas sim que foicom eles voluntariamente. Quandochegou a hora de que fosse traído, aliEle estava, num lugar onde o traidorpoderia o encontrar facilmente, e,quando Judas o traiu com um beijo,sua face estava pronta para recebera saudação traidora. O bendito Sal-vador deleítava-se no ctunprimentoda vontade do Senhor, ainda que issoimplicasse a obediência até a morte(Fl 2.8; Mt 2639,42; Jo 10.18).

1.3. A cena do GetsêmaniMeditando na cena da agonia no

Getsêmani, somos obrigados a dar-nosconta que nosso Salvador suportou aíuma tristeza desconhecida em qual-quer outra etapa de Sua vida. NossoSenhor era “varão de dores e experi-mentado no sofrimento” ao longo detoda Sua vida, no entanto, ainda quesoe paradoxo, vale lembrar que dificil-mente existiu sobre a face da terra um

IÚUENS E MJULTOS DOMINICAL ALUNO

homem mais feliz que Jesus de Nazaré,pois as dores que Ele teve que suportarforam compensadas pela paz da pure-za, a calma da comunhão com Deus, ea alegria da benevolência. Porém, noGetsêmani, tudo parece ter mudado.Sua paz o abandonou, Sua calma seconverteu em tempestade. Depois daceia, nosso Senhor tinha cantado umhino, porém no Getsêmani não haviacantos. Ser tratado como um pecador,ser castigado como um pecador, aindaque nEle não houvesse pecado, tudoisso é o que ocasionava nEle a agoniado Getsêmani (2Co 8.9; Hb 4.15).

A morte e ressur-, reiçao de Jesus

Após ter sido preso no jardim doGetsêmani e interrogado, Jesus foilevado com a acusação de ser “rei dosjudeus”. Com o sofrimento de umacoroa de espinhos, crucíficaram-noem uma cruz. Mas ao terceiro dia desua crucilicação, sendo este o primeirodia da semana ele ressurgiu dentre osmortos (Jo 20.1-3; At 20.7; 1Co 16.1,2).

2.1. O dia da ressurrei-ção (Jo 20.1-10)Cedo de manhã, no primeiro dia

da semana, enquanto ainda estavaescuro, Maria Madalena foi ao sepul-cro e viu que a pedra estava removida.Então foi até aos apóstolos Pedro eJoão e informou que haviam tiradoo Senhor Jesus do sepulcro. Elescorrendo ao lugar nada encontraram,no entanto viram as peças de linho, eo lenço usado para cobrir a cabeça doMestre. Os discípulos voltaram, masMaria Madalena ficou naquele lugarchorando e viu dois anjos vestidos debranco. Eles disseram a ela: “mulher,porque você está chorando?” “Eles le-varam meu Senhor”, ela disse: “e nãosei onde o puseram”. Mas o Senhor asurpreendeu aparecendo ressurretopara conforto de seu coração.

2.2. Jesus apareceu aJESUSCRISTO

Maria Madalena (Jo20.11-18)A gratidão é uma das maiores

virtudes. E foi com esse sentimentoque Maria Madalena, após ver queJesus tinha ressuscitado, agarrou-ofirmemente, obrigando o Senhor adizer: “mulher não me detenhas”.Naquele instante, ela deixou o medoe recobrou a sua fé. Seu impeto foide extrema gratidão a tudo que o Se-nhor fizera por ela (Lc 8.2). Não fossea ressurreição, tudo o que Jesus nãosomente disse, mas também fez, emSua vida e também em Sua morte,teria sido fútil e em vão. Sua história,muito provavelmente, já teria sidoesquecida, e Maria Madalena, prova-velmente, tinha essa consciência.

2.3. Jesus apareceu aosdiscípulos (Jo 20.19-29)Mais tarde, no mesmo dia, os dis-

cípulos estavam reunidos, mas commedo dos judeus, haviam trancadotodas as portas. Mas de repente, Je-sus entrou e pôs-se no meio deles edisse: “Paz seja convoscol” (Jo 20.19).Logo, mostrou a eles as suas mãos e oseu lado. Os discípulos ficaram exul-tantes. Daquele dia em diante, suasvidas jamais seriam as mesmas (Jo20.21-23). No entanto Tbmé, tambémconhecido como dídimo (Gêmeo), umdos doze, não estava com eles quandoJesus apareceu. Os outros discípuloscontaram-no, mas ele não acreditou.Porém, após oito dias, Jesus apareceumais uma vez com as portas fechadas,foi para o meio deles e disse: “Paz sejac.om vocêsl”. Ele voltou para Tomée disse: “Póe aqui o teu dedo e vê asminhas mãos; chega a tua mão e põe-na no meu lado; não sejas incrédulo,mas crente”. O bem estar do cristãoaumenta ou diminui na dependênciade sua fé (Hb 11.1,6).

0 caminho da re-.denção

Depois de ter aparecido aos discí-pulos e ter feito vários sinais, Jesusapareceu outra vez aos discípulos, ago-ra no mar da Galileia. Os discípulosforam pescar mais nada apanharamnaquela noite. Quando o sol surgiu,Jesus estava de pé na praia, mas elesnão o reconheceram.

3.1. Jesus no mar da Ga-lileia (Jo 21.1-15)Após ter obedecido ã voz de Je-

sus para lançar a rede no outro lado,mesmo que, a princípio não sabiamquem havia ordenado, eles pegaramtantos peixes na rede que eles não aconseguiam puxar. Logo, o discípuloque Jesus amava disse a Pedro: “E oSenhorl”. Segundo estudiosos, Pedrojá tivera uns encontros dramáticoscom Jesus. Então, porque ele voltariaa pescar, a menos que não tivesseentendido a razão para as apariçõese a comissão? O tempo dos verbos“ir” e “pescar” sugere que eles estãoretornando a uma ocupação anterior.Quem trilha o caminho da redençãonão pode olhar para trás (Lc 9.62).

3.2. Jesus interrogou aPedro (Jo 21.15-23)Depois de se alimentarem, Jesus

disse a Pedro por três vezes se ele oamava. Sem dúvida a pergunta maisimportante e dificil que ele já haviarespondido. Jesus lembrou a Pedroas suas extravagantes reinvindicaçóesregis1:radas em João 13.37 e Mateus26.33. Esta parte da história fala sobrea restauração de Pedro ao apostoladoe sua liderança importante na Igrejaprimitiva. O Senhor está resgatando,com este diálogo, ao apóstolo Pedropara o caminho de sua redenção.Quando passamos a amar mais a nos-sa profissão, mais nossa vida secularou até mesmo nossos amigos e fami-liares que 0 Senhor, estamos deixandoo verdadeiro Caminho (Lc 14.26).

3.3. O forte testemunhode João

Devemos exclusivamente ao teste-munho de João o registro sobre comoJesus principiou seu ministério (Jo2.1-11) em um vilarejo predominan-te árabe. João foi revestido de umardor de legar para a posteridade osfeitos memoráveis dos discípulos, aodescrevé-los. Com sua pena ungida,com relatos confiáveis e precisos,só alimentaram a fé de milhares decristãos no mundo até o dia de hoje.Conforme ele mesmo diz: “Há, porém,ainda muitas outras coisas que Jesusfez; e, se cada Luna das quais fosseescrita, cuido que nem ainda o mundotodo poderia conter os livros que seescrevessem. Amém!” (Jo 21.25).

ConclusaoO caminho de nossa re-

ii. denção pode ser de sofrimen-~ tos,agoniasedores,masc0m ¬

certeza o seu final será deJ glórias e regozijos. A seme-

lhança deJesus, seremos con-templados com as vitóriasda ressurreição. Pois Suas

_, histórias nos impulsionam asÍ viveruma vida de esperança; _- e alegria em meio às lutas `

Í que tão frequentemente nos ~z acompanham. Portanto, con- `

« tinuemos em nossa jomadade fé no caminho de nossa

s redenção que é Cristo, o nos-so Salvador.

__ _ _'__|,:,_

¡¡,_____,_._.

1. O que fez o poder do pecado?2. Qual a razão de Jesus ir ao Get-sêmani?3. Quem foi ao sepulcro no primeirodia da semana conforme João?4. Qual foi o discípulo que reconhe-ceu Jesus após a pesca abundante?5. Quantas vezes Jesus perguntoua Pedro se ele o amava?

l0'l'EI'‹I$ EADULTOS DOMINICAL ALUNO

Folhetos P..-. Evangelizaçãode cfiflflças

O Caixa com 1.000folhetos!

:ni-

/'_"

0 Um modeloexclusivo paracrianças não

0 10 modelos diferentes! olfobetizodos!c.â.-‹¿_- T__:;? ,-H---'~: -'-- -.___ 1 owuomu

zw _ - - _ _ _ _* I _ : _I_:' .n ' 1 _'

_ ...ll _ I ._ -I I? Ê

-H

'I

J' -.'*L_._...__.1_

.|-':"'.`_.'”L:

' .£.*_v.-›.-.

_":'Z_--.._._......,_... - - .--- --' ._.._..... _,___,,_________ _ _. _.._. __... , _ _ _, ._

__.-_ -U1--|› _ -.¬›- ¢ ›-- '|~'_--. _-_.._ ----›- _ '__ 9.11- "" uu-n-› -........ 2.1 .""..°. 7l'1.'L'. ¬=---~----* ,I'unnn|_íI .-nn ________ ______ ......._› _._ '__

8* * _ _=-1

šälturee -,r;__._ _ _

.zz z; o to --ao lá °"°" 1°°Sw'___ __

Entre em contato conosco: "A1%- -. -. - -- -- - _ -- --

__ .---.-- .---.- _'-. ...-4.- ,~- z ,f-- -'| '|__' ,.;".'._' _ I..-ú ›' .I ._ -_›_ '

Ediiflfa Tz-1.z z1 asrs-soou 1-¬.z×z 213359-sooo comefoiairaea¡torabete|.com.br Caixa Postal: W050 - CEP 21312-970 I Madureira - HJ

BETEL Loja: www_editorabete1virtuaI_com.br www_editorabete|_com_br www_facebook.com/editorahetelfzirgfit-zzizzƒti z: Endereço: Flua Carvalho da Souza, 20 - Madureira - Ftio de Janeiro - RJ - CEP 21350-180f,l':_m de 1)¿'u_\'

KK 'E_ _- _* - -- _-' _›_ z- _ I___

s Ít-I-5_ _.;`,.- JJ “_ ,*T `.I*'-r"`__""' -' _ "›. _. ' _' Í'_- '_'-': ._ Id "*_' '_¡_.__-I-[__.-_--' '__¡_ - J _,-,-_ -Í - 'Í ¡".¡_ .'_-' .,' .- .:_li-É-¿ 'E _ ._,'l___ , .,_ _|_ _-'_,,.__ -L __ :__ ._ _ _,__ .____¬'-'.",_. _ ____'Í_'Í_ ,_ ,_,_. ._ __ __ _ ._z-_.,_-_-_-._ Í‹.›__›‹,.aaua{~is_‹ mr.-úàmsao-_-¬saéoatama‹rs.z‹z_‹_=i1_ssveaz

¡¡.Í_ ¡:¡:'"`";.'-`¡ I” " if-"'¿' z 'Ç' ' ' : “ÍÍ 'IJ :1:Z›I _' I ` ` _ 'I _' zfrl _ : :_

_ ¬-.¡.¬›__:_-`õI- -.. ..z_

I

i_II_I'¡1-Z-'IÍ I.. __ _ . _ '- ' _-:‹:-:-=:-- _ _ _ _ __ :: , _ __:: II - IHZIIIIT III” IÍ'Í"` - II ¬`.f.I I ' ' ' ° IÍIÍI 'I':_i'¿ 'Liz 'IIÍ j_z_ _;- __I _Ij'___ _ I I Âjlj I_ ____ :__ _ :fiz '___f_ Ill-¡|_L I _ 'z_§_-nã .' |".'.' z - I- _.¬.-. I-É -1

Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura.Marcos ló_l5

I' _5I¡I Q

Textos com belas mensagens, _de linguagem simples e de facilentendimento |I_' - -.Ill-'›

-'l-L|f.1.'|:| Ç'

Embalagem com 10.000folhetos com 10 modelosdiferentes

àl*l11~sâzio

) Í ”Condições especiaisPara igrejas!

I _ Í|Il"U Um.,-_-mto ow f.1rw_-.f -

I :III =IIIIII° ‹¬)ClI› lültlü Ii

I-\

0, .

*iris I eeEx

1.. ,› III-II,_, - _' _____" '

_.‹__ _

Í i:If'(I3cë.__;

H

.FH

Sz=.l\'¿=_. __ De 'Existe

,.,.. _ ¡______ __ __ __ N U Dfm-:Ip U.I_. _____II"` _' "_-" "JI'I I|III_z|:| Emfíl J I.t I. ll | |

gemeI¿_"- ' _ 1 e. ., '_'_;L __ - 4 -Pi - ' .=v';-- _ _... 'pf z-fr .

".

' 'Ê 'IU'-' ‹'Ih¿|fIL}:1r1g| __|fi¡_“ .muI Dl oq

u' “Í” im* UHUI i‹.'I11._1‹,mz __

CW'-*I'§I 1 ffluzm ntrmzn ,,¬,¡,, mm.dh \ 1, I Í`l?r\f 5§¿ up por un I

Em rum

Ed¡'¿°fa Toi.: 21 3575-8900 Fox: 21 3359-5888 comerciaI@editorabete|_com_brl:Íz=_í:<_‹1 Pf__i:¬'I¿zII `|?Ú5Ú ' CEP 21312-970 " Mãdufflifâ - FU

BETEL Loja.:wwweditorabetelvinual_com.br www.editorabetaI_com_br vvww_facebook_comƒeditorabeteIE id =t.-oz Ftua Carvalho de Souza, 20 - Madureira ~ Flio de Janeiro - RJ ' CEP 21350-180ƒ:`rÍ{'}'I't'¿¡mJ'r› cl ' r |;'r‹'_

1' `.`lf¡.\'rd' dr' .l)‹.=n.\"

Brás 'rs'-'Pam - aire- - _'cEP-oaoszvoio '-saoeaue-se - Tai.: 112.155-sera

-*_-.v" v- --

OO EfQÍ3..

.__Ui terEiQ

Íl É, Í)Í: ¿fƒ`ƒ`fÍÍÍlÍf

“iuI t-I QQ

¬'L*" ",Âããz.

Neste volume você saberá:1* O sacerdote pode fazer visitas ao doenteno hospital, mesmo fora do horário?'F Uma pessoa pode até ser presa porperturbação ao culto?O É possível “demitir o patrão" e aindareceber as verbas rescisórias?O A empregada doméstica gestante,também, tem direitos à estabilidade?

4* A pessoa com câncer tem diversosdireitos por conta da enfermidade?Tudo isso, e muito mais.

:Clfl Sflgllflilfi H- flUlIll.I1-lfllffl; W Eh ÊIG lfllif Slflllfl-Ífillü. ÚHÊ EÍ1fi!I`lÍ|'I

Márcio Mattos

Uniao pan o lulu

E. t;O \'i:t llUiglišiO 9

_.Jrf raw dirórlúr

«

ä

Neste volume você conhecerá:4* As mudanças na lei do divórcio.* As possibilidades para não pagar multa detrânsito.4 A competência do õnus da prova.‹› As pessoas que podem testemunhar emguizo.° Os casos da perda da guarda da criança.* A conduta nos passeios com cachorros emlugares públicos.* Direitos e deveres dos alunos das escolas.

E muito mais...

Effliflffl r.-iz zz ssrs-ssoo If.-.z.-z zz 3359-ssaa comercia|@eo1roraoere1.comer‹.._`zâ.i-fz... Emilia!-1?D50 - CEF 21312-970 - Madureira - FIJ

2 BETEL !.«›_¡.-. www.eclitorabetelvirtuaI.com.br www.oditorabeteI.oom.br wwwjacebook.comíeditorabetei.eziiya-.‹mz¡zz zz íf¡zz›i‹ -= z~-;.:‹›. Fiua Carvalho de Souza, 20 - Madureira - Fišo ele Janeiro - RJ - CEP 21350-180

1' .'rl.\'fl rir' Í 1: 'Hs

Braz sua .José Momeim. rs - Pane - Breu - oEPoaos2~o1o ~ seu Paulo -se - Tai.-z tz 2155-sera

É

.ri|LÉ

.A¬

-

Ç.Ii!

I'I`

r

ll JULGAMENTO D0RABINO SHELÚMIJ BEN JDSEFRubens Szczerbacki

Shelomo Bem Josef foi um fariseuque viveu em Belém dajudéia, do ano 6ao 69 d.C., e que. após sua morte.comparece diante do Trono Brancopara receber seujulgamento final.

O escritor Rubens Szczerbacki, umjudeu convertido ao cristianismo,fundamentou sua obra na Palavra deDeus; e. sob a unção do Espírito Santo.não mediu esforços para explorá-la etrazê-Ia ao conhecimento do povo deDeus de uma forma clara e objetiva.Isso resulta para você. leitor. umverdadeiro presente, quando revela-ções de textos bíblicos incontestáveissao trazidos à luz.

-1%'Uma ficçao sobre arealidade espiritual que

vai mudar a sua vida

_.. __.¡__

_/ >fz'›f.

0 JULGAMENTOno RasmoSflssiie eaafffUma ficção sobre areal1dade espiritual

dflflflfiüflflñ flflllifllúrlüirflt ÉS l-_3i`IÍ50?¡l‹B'|lBÍTElIÕ!i35l'I QI `i?l'|

E="i°ffl 'le-1.-. 21 ssrs-asoo Faz-zz zi asse-saae comefeialreeoiioraoerei.comerCÍ.¬zi>r¡z Í*ns=t¿i1: 1?'Ú5Ú I CEP 21312-970 'I ME\C|L|r&Í|'E - HJ

Brás auaaeseuanies-o.rs ~ Pane - arâe - CEP oaosa-oro - seoaauleésa - 'luz tz aisssaraz

:_;:1';H_--

2 BETEL Loja: www.editorabetelvirtualcom.br www.editorabete|.oom.br www.facebook.com/editorabetelrszrpit-z.f›zz.rz. zz iinderocoz Rua Carvalho de Souza, 20 - Madureira - Flio de Janeiro - RJ - CEP 21350-180t'.`r.r¬-'rr Jr' IJ‹_'u.\'

%

urzaaiiiiiíoNm. mn m-na .n.¡J.rI› -n ir-unir-In

|__¡* | f-'P*__'_--_ ¬1-ou ..- _. ¬ - . -'i _

_ ,_,... ¡______

~;;,‹!i\"'-F-""'° .___ ' :_ 1-i-'_ ' ._ _ -

_,t a›››°"WD_ I Em Ê? '

rg;-.uns-5 Den 1 Is ru-1 `- lulu- ' 'LL-rn Islam 4 I:-uu; Í_ '-qatrllläl

...__ _ -_ - ' I

hn -|-›| |r.¬--Ilvlu

L.....um-um-1-nn-lv

\_.._-_-iúíxu a ea ;.._..í_í.í1-_-› .....|... ... ., .....,..,.z›. .-iu. ...ó |-.-..-- |-. . |›..|' |..z||.|.› |-u.|-- |...|f-.-

_ 1 . . - UI ƒ\..lJ .I lI.')fl II IIÍHI '

Adquira agora mesmo através de nossa loja virtual os nossos produtosde forma simples e rápida.

,

Editora

lwrr '

Ji/lulheres_de

' - *.`__ __ :min '

Este livro apresentaa biografia 1 " ' "'“ "'- de mulheres das mais expressivas;

“ 1 _ilirleran‹¿as do Velho. .e doi“N°ôš`ró É__ _ Tçstarnento. 'Nele é relatado ao

á que elas fõram¿. fizerarn 'e- repfeè "' -s ' sentaram como esposas de reis, `

1 governadores, sacerdotes e homens comuns.É _ Deus falará a cada coração, por meio do

exemplo de vida dessas mulheres.

::lÍ|E¿_$BflLIl'H2l-E H Ílllfllü-lëifl EÍBS ml lah] (ÍÍIEÊ El! ÉS |Íl'I

'i'‹:-!.z 21 35?5-E900 I-`a:‹:: 21 3359-5888 comerciaI@editoraI::‹eteI.oorn.brl1.`.z..i.-:.'i Ílraslfil: 'i?Ú5Ú ' CEF' 21312-970 I Madureira - FlJ

BETEL !_.-.¡.-‹_. wwwedltorabetelvirtuaI_com_br www.editora|:›etel_oom_br wwwiacebook.com/editorabeteli:'rilf,fl`t.rrƒrrit~ rtr__'m'r.r rir* I Jr'1r_~‹

i-§11‹:ic-rc-co; Fiua Carvalho de Souza. 20 - Madureira = Rio de Janeiro - FiJ ~ CEP 21350-180

Brás Flua dose Monteiro. T6 H Parto I Bras - CEF' 03052¶10 I '5ão.Pí1uIo- SF' ' 'l'Bl:1112155*9ÉT3

Q lu

. .¬.,_-_ 1..-_, '_

11'*-*=f_' 21:31

Neste livrovocê vai encontrar:

\-B Compreendendo a funcao dos TrêsPoderes da República Federativa do Brasil

\f A politica e seu significado\f Discernindo o tempo\" Os perigos do analfabetismo politico"v A política, os politicos e a graca

politica

llllluca r'u¡:uii-iv;

' ri

. _. /'\ O que leva o cristao a se afastar da I II I A

\ A Bíblia e a politica Um ‹_,._¡._-Um” flnmmm ___mmU I' """ - i- '~` .J il if Õ

\f As realidades espirituais e os governostemporais

\f Políticos de Deus\ A relação entre o cristão e a política nos

dias atuais\/ O perfil esperado de um político cristão\f Perigos iminentes rondam a família e a `_

` ` Br 'Ilgl'€'|El DO ãSI _

Garanta ia o seu!

Entre em contato conosco

-¬.

de segundo ri iriiiinlorleiriiz das Bh as llšh ii Sextaleiiuz dos 8li as I?i

Ednom 'i'-. 21 35?5-8900 i~ ~- :-_: 21 3359-5888 comercial@eclitoral:ieteI_ccim.br

_com_I:ir wwwjacebook.com/editorabetel" ' z- Flua Carvalho de Souza. 20 I Madureira - Rio de Janeiro - HJ I CEP 21350-180

~;Í..-;iz... Í'-1-_zz-.i.-ri W050 I CEP 21312-970 - Madureira-FlJBETEL i_.-si -;.~ viiww_editoraI:ietelvirtual_com.br wwweditorabetel

Í-.`ri'iji`rziiiz1i› ri l; : ii i-'_¢rer_'f _`ri.vr.i rir* 11i.'ii.\

Brás Hiia.lose_|ii1orileiro.7B - Pane H Brás - CEP 03052-010 ir São Paulo - SF' - Tel.: ii 2i55~92?3

-Será que VOCÊ Sabe meSm0 o que é?

%Editora

Esto é uma obro quecertamente preenche umaIotuno no Iiteroturo cristã

com linguagem utessivel el

¡ii¡l'l|"' _

relacionados i`i totuogem, com irj,;.....respostas troncos tiinquietiintes. .W. L .lr '_ '_ u .i|iiI.I|||%i|.f;I:¡:^

Ccs: do seigtiridri ai quirr1a¬lein1: das Bh na l8h I Saida-feira das Etr às I?li

21 35?5-8900 :-;:ei 3359-5888 comeroial@edilorat:reteI_com.br-zz;; -_ 1?050 I CEP 21312-970 I Madureira- FlJ

BETEL " ' vvww_edltorai:ietelvirtuaI.com.br www.eclitoral:ietel_oom.br virww_tacet;›ook.oomƒadiloratieteltittgir-zrirzrrz zi 1 1- ir-2 Flua Carvalho de Souza. 20 I Madureira I Ftio de Janeiro - RJ I CEP 21350480‹.`rurrr dia Dinis

Brás Hua Jose Monteiro. 78 I Parto I Biriii I CFP 03ll52~010 I São Paulo - SP I Tel. ri 2155~82?El

brasileiro. O autor desvenda, __ W

totiiiunte, os muitos mistérios __ tw

zizs LANÇAMENTO BETEL *|Uma obra única no meio evangélico, escrita por dois

jovens assembleianos que foram despertadospelo Espírito Santo para contar a história das Assembleiasde Deus no Brasil. com foco no Ministério de Madureira.

Verdadeiro legado para as futuras gerações!

|¬|C'i¬15

TRIBUTI]Hu EENTENHRIIJ unsnssimmiins ni naus

Curta e conheça mais: facebook.com/TCADB É

esnnsii lz

I

' i|

_:

_;-in;-.=.._'1;