revista lisboa carris n.º 45, série iii, ano 11, 3º trimestre

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Sistema de Gestão Ambiental está em marcha Renovação da frota reduz impacte ambiental Nº 45 • Série III • Ano 11 • 3º Trimestre Jul/Ago/Set 2005 Carris protege o Ambiente A PENSAR NAS GERAÇÕES VINDOURAS PRÉMIOS DE BOA CONDUÇÃO E ANTIGUIDADE Depoimentos de premiados no interior da revista Com esta edição PRÉMIOS DE BOA CONDUÇÃO E ANTIGUIDADE Depoimentos de premiados no interior da revista

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Sistema de Gestão Ambiental está em marcha

Renovação da frota reduz impacte ambiental

Nº 45 • Série III • Ano 11 • 3º Trimestre • Jul/Ago/Set 2005

Carris protege o Ambiente

Renovação da frota reduz

A PENSAR NAS GERAÇÕES VINDOURAS

PRÉMIOS DE BOA CONDUÇÃO E ANTIGUIDADEDepoimentos de premiados no interior da revistaPRÉMIOS DE BOA CONDUÇÃO E ANTIGUIDADEDepoimentos de premiados no interior da revista

Com esta edição

PRÉMIOS DE BOA CONDUÇÃO E ANTIGUIDADEDepoimentos de premiados no interior da revista

José Maia

Editorial

L i s boa Ca r r i s • L i s boa Ca r r i s • L i s boa Ca r r i s • L i s boa Ca r r i s • L i s bo a Ca r r i s • L i s boa Ca r r i s • L i s boa Ca r r i s •

Ficha Técnica

PROPRIEDADE

DIRECTOR

José Maia

SUB-DIRECTOR

Luís Vale

CONSELHO REDACTORIAL

Ana Catalim, Teixeira da Silva,António Araújo, Graça Romão, Alberto Lage,

Norberto Silva, Felício Gabriel, José La Grange

•EDITOR

Edifício Lisboa Oriente, Av. Infante D. Henrique, Nº 333H, 4º Piso - Escritório 49

1800-282 LisboaTelef. 21 850 81 10 - Fax 21 853 04 26

Email: [email protected]

•Powered by Boston Media

•Impressão: RPO Produção Gráfi ca, Lda.

•Periodicidade: trimestral

Tiragem: 10.000 exemplares

•Distribuição gratuita aos colaboradores

e reformados da Companhia Carris de Ferro de Lisboa

Assinatura anual: 8 euros

•ISSN: 870-676X

Depósito Legal nº 12.183/86Isento de Registo no ICS ao abrigo do artigo 9º da Lei de Imprensa nº 2/99, de 13 de Janeiro

•Companhia Carris de Ferro de Lisboa

Alameda António Sérgio, Estação de Mirafl ores • 2795-022 Linda-Velha

Membro fundador da Associação Portuguesa de Comunicação de Empresa

www.carris.pt

A presente edição do “Lisboa Carris” coincide com a passagem de mais um aniversário da Empresa. A Carris perfaz em 18 de Setembro exactamente 133 anos de existência.Esta provecta idade não pode, porém, ser entendida como sinónimo de imobilismo ou alheamento da realidade que nos rodeia.Pelo contrário, o passado da Carris com o conhecimento, a experiência e a responsabilidade adquiridas ao longo dos anos, exige-nos fl exibilidade, efi cácia e efi ciência na prestação de um serviço de transporte público de qualidade, ajustado às necessidades dos nossos clientes, mas ao menor custo possível.Trata-se, sem dúvida, de uma equação de difícil resolução.Contudo, o empenho de todos que actualmente trabalham na Carris e dos que no futuro aqui venham a trabalhar, aliado às inevitáveis decisões que, mais cedo ou mais tarde, terão de ser tomadas no sentido da melhoria das condições de operação dos transportes públicos, irá concerteza conduzir ao resultado adequado.Efectivamente, é crescente a consciência, embora ainda não consubstanciada em medidas concretas, de que o futuro da mobilidade terá de assentar no transporte colectivo.Neste contexto, esta edição do “Lisboa Carris” reconhece publicamente o empenho e dedicação dos trabalhadores mais antigos ao serviço da Empresa, bem como dá justa relevância aos Tripulantes – Motoristas e Guarda-Freios – que completaram elevados escalões de horas de condução sem qualquer acidente, comprovando que o transporte público é seguro.Só se preocupa com o Ambiente quem confi a no futuro! É esta a postura da Carris também espelhada neste “Lisboa Carris”.A absoluta necessidade de redução do impacte ambiental e energético do sector dos transportes e a racionalização do espaço público ocupado pelos veículos, nomeadamente nas grandes cidades, são razões sufi cientes para a opção pelo transporte colectivo.É no sentido de tornar mais atractivo o serviço prestado pela Carris que prossegue a renovação da frota, com a entrada em serviço de autocarros com reduzidas emissões poluentes e melhoria da acessibilidade para as pessoas de mobilidade mais reduzida, ao mesmo tempo que se prepara a reestruturação da rede de forma a convergir para as novas necessidades de mobilidade dos nossos clientes, em articulação com a rede de metropolitano.Simultaneamente, implantam-se novas medidas de gestão dos resíduos produzidos pela actividade da Empresa, no sentido da sua recolha, encaminhamento e valorização, em consonância com a legislação e normas aplicáveis.Um passado de 133 anos responsabiliza-nos pelo futuro!

L i s boa Ca r r i s • L i s boa Ca r r i s • L i s boa Ca r r i s • L i s boa Ca r r i s • L i s bo a Ca r r i s • L i s boa Ca r r i s • L i s boa Ca r r i s •

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As alterações no ambiente mais significativas e resultantes da prestação de serviço de transporte público urbano de passageiros realizada pela Carris na Grande Lisboa, são as emissões poluentes (óxidos de azoto, monóxido de carbono, hidrocarbonetos não queimados, partículas), as emissões de gases com efeito de estufa (dióxido de carbono) para os autocarros, o ruído para os carros eléctricos, ascensores e elevador e o consumo de energia em ambos os casos.É com a publicação da Directiva 88/77/CEE que são regulamentados valores da norma europeia e publicações subsequentes estabelecem os valores das normas EURO1 (1993), EURO2, EURO3, EURO4 (2005) e EURO5 (2008).A Carris tem procedido a melhorias nos programas de manutenção preventiva com resultados no controlo e redução das emissões poluentes, gases com efeito de estufa e no consumo de energia, contudo limitados pelas tecnologias existentes.Paralelamente, estabeleceu e realizou programas de formação do seu pessoal tripulante, na procura de melhorias do seu desempenho e em resultado da importância com que a componente humana é tida na empresa.As preocupações ambientais assumidas na Carris levaram a que já em 1998, tenha em conjunto com o formecedor de combustíveis (Petrogal) iniciado a utilização de biodiesel (derivado do óleo de girassol) numa mistura de 5% com gasóleo. Posteriormente esta acção foi continuada com uma mistura de 10% de biodiesel.A Carris tem vindo, ao longo dos últimos anos, a adquirir autocarros movidos a gás natural, combustível com bom desempenho ambiental quanto a emissões poluentes e faz parte de Projecto Europeu integrado no Projecto Comunitário «Thermie» para o desenvolvimento dum autocarro standard de piso rebaixado com propulsão a pilha de combustível, cuja única emissão gasosa é o vapor de água.

A Carris e o Ambiente

Todas as organizações têm a sua quota de responsabilidade na preservação do meio ambiente. A Carris assume a parte que lhe compete através de medidas que visam o desenvolvimento sustentado da sua actividade.

Para garantir que os impactes

ambientais dos seus veículos permaneçam

controlados e geridos, a Carris desenvolve actividades de

manutenção no decurso das quais produz resíduos e consome recursos

naturais. Produz igualmente resíduos nas actividades administrativas, de gestão, de

restauração e resíduos hospitalares resultantes da prestação de cuidados de saúde aos seus

funcionários.Também aqui as preocupações ambientais são tidas

em consideração, com o cumprimento da legislação e demais regulamentação aplicável, nacional e

comunitária, e a garantia de que os resíduos produzidos seguem para destino ambientalmente adequado.A gestão da energia e dos recursos naturais são asseguradas de modo responsável através de planos de gestão (exemplo: plano de racionalização do consumo de energia).Pela sua prática e adicionadas as acções de melhoria que iniciou, a Carris orgulha-se de ser uma das referências quanto ao desempenho ambiental no conjunto dos meios de transporte que asseguram a mobilidade à população da Grande Lisboa e desenvolve todos os esforços para continuar a sê-lo.

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O Sistema, que aguarda a abertura do respectivo concurso, irá colocar os aspectos ambientais na estratégia global da empresa, comportando uma organização estrutural com incumbências no planeamento das actividades, distribuição das responsabilidades, determinação de práticas e procedimentos e a definição/revisão da política ambiental da empresa. O seu objectivo é promover a melhoria contínua do desempenho ambiental, a avaliação periódica, sistemática e objectiva dos resultados obtidos e a disponibilização de informação ao público. Para além deste projecto, a implementar no futuro imediato, a Carris tem desenvolvido ao longo dos últimos anos uma actividade ambiental criteriosa que visa não só estar em sintonia com o cumprimento de todos os requisitos legais, mas também controlar todos os aspectos da sua actividade que possam interagir negativamente com

Água • Resíduos • Efluentes

Carris desenvo lve Sistema de Gestão Ambiental

A Carris está a desenvolver um Sistema de Gestão Ambiental (SGA) que visa controlar e minimizar o impacte da actividade da Empresa sobre o meio ambiente.

Não obstante apresentar uma posição destacada na preservação do ambiente da Grande Lisboa, quando considerado no modo rodoviário poluentes por “passageiro quilómetro transportado”, a Carris iniciou no ano de 2003 um processo de melhoria do qual se destaca a renovação da frota, a adequação da oferta à procura e o aumento da velocidade comercial.Este processo contribuirá de forma muito significativa para a melhoria do desempenho ambiental da Carris, visto que:Renovação da Frota – que se prevê efectivar até 2006, vai permitir apetrechar a frota com motores com especificações EURO3 e consumos menores, aumentar o quantitativo de autocarros movidos a gás natural para o dobro, reduzir o ruído no interior e exterior dos autocarros, reduzir a contaminação da via pública e do solo originadas por fugas de fluidos (lubrificantes, combustíveis, líquidos de arrefecimento), reduzir a produção de resíduos perigosos e não perigosos em consequência dos materiais agora utilizados e de maiores periodicidades de manutenção, e passar a dispor de autocarros que apresentam maior percentagem (em peso) reciclável. Completada a renovação, obter-se-á em valor absoluto uma redução de 46% das emissões poluentes lançadas na Grande Lisboa relativamente à situação actual.Adequação da Oferta à Procura – os trabalhos desenvolvidos para a adequação da oferta à procura, o ajustamento cirúrgico da oferta e o redesenho total da rede permitirão melhorias na taxa de utilização e deste modo a redução das emissões poluentes por “passageiro quilómetro transportado”. Não é ambientalmente sustentável a realização de percursos com autocarros standard com um reduzido número de passageiros. A aquisição em curso de autocarros “mini” é uma das respostas a esta preocupação. O impacte ambiental resultante do ruído dos carros eléctricos tem apresentado melhorias ambientais e resultantes da consideração de limitações nas carreiras onde operam, refira-se que a legislação recentemente publicada é muito restritiva nos valores de ruído permitidos nomeadamente nos períodos previstos de descanso da população quando a maioria dos carros eléctricos datam da primeira metade do século passado.Aumento da velocidade comercial – as acções desenvolvidas e propostas à Câmara Municipal de Lisboa, a colaboração com os restantes operadores de transportes públicos da Área Metropolitana de Lisboa, permitirá um aumento da velocidade comercial da frota, redução do consumo de combustível e de electricidade e assim uma menor produção de gases com efeito de estufa.

A preservação do ambiente da Grande Lisboa

Recolha de resíduos nas oficinas

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Água • Resíduos • Efl uentes

Carris desenvo lve Sistema de Gestão Ambiental

o meio ambiente. Nesse sentido procedeu-se à identifi cação para a Direcção Geral do Ambiente (DGA) de todas as instalações que passaram a ser denominadas cada uma por “Unidade Utilizadora do Ambiente” (UUA).A Carris, em termos ambientais, está organizada em 5 UUA correspondentes às instalações de Mirafl ores, Musgueira, Pontinha, Santo Amaro e Cabo Ruivo. Cada uma destas UUA’s tem um responsável ambiente (RA) indicado à DGA e um “Dossier Ambiente” (DA) que deve ser actualizado anualmente.

O que já estamos a fazer

• Criação de zonas próprias para a recolha selectiva dos resíduos produzidos nas áreas ofi cinais.

• Construção de um novo “eco-ponto” centralizado no Complexo de Mirafl ores para a recolha e selecção de todos os resíduos produzidos neste Complexo.

• Concurso para a gestão dos resíduos produzidos nas Estações, a ser efectuada por empresas certifi cadas, de que resultará uma melhoria na triagem, recolha e valorização dos resíduos.

• Introdução da recolha dos resíduos sólidos orgânicos

nas Estações, por empresa especializada, para a sua valorização.

• Preocupação com a poupança de água nas Estações, através da recolha mensal da informação dos seus consumos. Alguns resultados positivos foram obtidos, principalmente na detecção de anomalias nas redes de distribuição.

• Está em fase de estudo a activação de um sistema de reciclagem da água das lavagens de autocarros em todas as Estações, de forma a reduzir o seu consumo.

• Está a ser implementada, sempre que possível, a introdução de torneiras com a abertura temporizada, de modo a reduzir o consumo de água.

• Fornecimento de dois separadores de hidrocarbonetos

e um separador de gorduras para a Estação da Pontinha, destinados a melhorar a qualidade dos efl uentes líquidos para cumprimento do Edital camarário 156/91 (Regulamento camarário para o lançamento de efl uentes industriais na rede de colectores de Lisboa), que estabelece limites para gorduras, óleos minerais, detergentes, fenóis, sulfatos, sulfuretos, cianetos, arsénio, cádmio, chumbo, cobre, crómio, mercúrio, níquel, prata e zinco.

• Fornecimento de separadores de hidrocarbonetos e de gorduras para a Estação da Musgueira, previstos para o ano de 2006.

• Os resíduos hospitalares produzidos nos postos médicos, são recolhidos e tratados por empresa da especialidade contratada pela Direcção de Recursos Humanos que os integra.

Um exemploCada tipo de resíduo tem a nível europeu o seu código descrito na

Lista Europeia de Resíduos (LER). Em 2004, a Empresa produziu:

DESIGNAÇÃO CODIGO LER QTD.Óleos usados 130205 55.800 Lts.Lamas Oleosas 130502 190.280 Lts.Sucata de Ferro 170405 22.800 KgBaterias 160601 856 UnFiltros de Óleo 160107 4.920 Kg

Recolha de resíduos nas ofi cinas Construção de um novo eco-ponto

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A Carris está a renovar metade da sua frota com a aquisição de 408 novos autocarros.Desde Fevereiro de 2004 já entraram ao serviço 208 novos autocarros – 40 Mini Autocarros e 168 Autocarros

“Standard“. Desde Agosto de 2005 e até Junho de 2006, a Carris receberá mais 200 Autocarros “Standard“, passando, nessa altura, a idade média da frota a ser inferior a 6 anos, valor excelente dentro dos padrões europeus.A renovação da frota permitirá reduzir signifi cativamente o energético e ambiental da actividade da Carris, em particular no que diz respeito às emissões de gases poluentes: qualquer dos novos veículos cumpre plenamente a Directiva Comunitária sobre emissões de escape – Limite Euro 3 – sendo certo que as

emissões dos veículos novos são muito inferiores às dos veículos substituídos. Pretende igualmente oferecer maior comodidade e segurança aos clientes e contribuir para a melhoria do transporte, nomeadamente na cidade de Lisboa.Paralelamente e à medida que se recepcionam os novos autocarros, procede-se ao abate dos autocarros antigos. Este abate pressupõe a destruição ou desmantelamento destes veículos em fi m de vida, com o cancelamento da matrícula. Desta forma, estes veículos não voltarão a circular, com refl exo importante em termos da segurança e da preservação ambiental.Relativamente às questões ambientais, o aspecto crucial é a renovação atempada das frotas, independentemente do tipo de combustível ou propulsão que se utilize. Com efeito, a evolução tecnológica registada na última década e a que ainda se perspectiva

Renovação da frota

Impacte energético e ambiental

A renovação da frota permitirá reduzir signifi cativamente o impacte energético e ambiental da actividade da Carris.

Propulsão Diesel Gás NaturalNOVOS AUTOCARROS

33%

7,5%59,5%

Euro 1 59

1º Trim. 2004

33%

7,5%8,5%

33%

Euro 3 408

Euro 2 264

Euro 1 59

2006

Idade média da frota 16,5 anos < 6 anos

Piso rebaixado 25,5% 71,5%

UNIVERSO DE AUTOCARROS

Euro 2 264

EMISSÕES POLUENTESEvolução da Legislação Europeia

CO – Monóxido de carbono; HC – Hidrocarbonetos não queimados; CH4 – Metano; NMHC – Hidrocarbonetos não metânicos; NOx - Óxidos de azoto; PT – Partículas; SO2 – Dióxido de enxôfre; CO2 – Dióxido de carbåono; N2O – Óxido nitroso; O3 - Ozono; NH3 - Amoníaco; (H) CFC – (Hidro) Clorofl uorcarbonetos; Halons – Bromofl uorcarbonetos.

F. Antiga Nova Frota

Fonte: Directivas CE

1990Euro 0

1993Euro 1

1996Euro 2

2001Euro 3

2005Euro 4

2008Euro 5

PTCOHCNOx

110

100

90

80

70

60

50

40

30

20

10

0

Veículos pesados e semi-pesados – motor Diesel convencional e o que inclui sistema de injecção electrónica, EGR e/ou catalisador de oxidação.

ECE R 49 - 13 Mode Test

Ensaios ESC + ELR (g/kWh)

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L i s boa Ca r r i s • L i s boa Ca r r i s • L i s boa Ca r r i s • L i s boa Ca r r i s • L i s bo a Ca r r i s • L i s boa Ca r r i s • L i s boa Ca r r i s

na presente década é enorme. Os autocarros da Carris são maioritariamente de propulsão Diesel. As energias alternativas são opções complementares importantes e uma aprendizagem para o futuro, na linha do objectivo traçado pela União Europeia.Esta introduziu o objectivo, no sector do transporte rodoviário, de assegurar que 20 % do consumo total de energia seja assegurado pelos combustíveis alternativos, até ao ano de 2020 (pretende-se uma melhoria da segurança do aprovisionamento de energia, a diversifi cação energética, a redução da dependência energética da União Europeia, nomeadamente do petróleo, e a redução das emissões de gases com efeito de estufa).A Carris opera, desde 1998, com 18 autocarros a Biodiesel (mistura a 5 % com gasóleo) e dispõe, além disso, de 40 autocarros a Gás Natural - 20 desde 2001, e, em 2005, mais 20 unidades.Presentemente cerca de 60% dos veículos da Carris são veículos “amigos do ambiente”; em Junho de 2006, por via da entrada ao serviço de mais 200 novos autocarros e do abate dos mais antigos, serão mais de 85 %

(consideraram-se veículos “amigos do ambiente” os de tracção eléctrica e os de propulsão a gasóleo e gás natural que satisfazem, pelo menos, o Limite Euro 2 constante da Directiva 1999/96/CE sobre emissões).No entanto, para a redução do consumo específi co de energia e das emissões, para além da aquisição de veículos, têm de ser desenvolvidas acções em várias frentes: na Condução, nas Condições de Exploração e Gestão de Tráfego, na Manutenção da Frota e na infra-estrutura rodoviária.A Manutenção, por exemplo, reveste-se de grande importância. Tem por objectivo preservar o bom estado de funcionamento do

Transporte Colectivo de Passageiros versus Transporte Individual

As vantagens do Transporte Colectivo de Passageiros versus Transporte Individual são evidentes, tendo em conta que os indicadores por passageiro x km, a nível energético e ambiental são, comprovadamente, muito inferiores.A título de exemplo:• O automóvel consome, em média, 3 a 4 vezes mais energia primária por

passageiro x km transportado, que o autocarro.• As emissões de dióxido de carbono (CO2) por passageiro x km são, em

média, 3 a 4 vezes superiores para o automóvel, relativamente ao autocarro.• Numa análise quantitativa, as emissões poluentes por passageiro x km do

automóvel são, pelo menos, 10 vezes mais do que as do autocarro.

material circulante, assegurando padrões elevados de segurança e operacionalidade e promovendo a poupança de energia e a minimização do impacte ambiental. Com efeito, independentemente da idade ou quilometragem de um dado veículo, a sua adequada manutenção e afi nação tem grande infl uência no consumo de energia e nas emissões.Por fi m, é de realçar que esta modernização do material circulante se insere num programa mais vasto que inclui, entre outros, num futuro próximo, a certifi cação ambiental da Carris no âmbito das normas da série 14 000.

33%

7,5%59,5%

Euro 1 59

1º Trim. 2004

33%

7,5%8,5%

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Euro 3 408

Euro 2 264

Euro 1 59

2006

Idade média da frota 16,5 anos < 6 anos

Piso rebaixado 25,5% 71,5%

UNIVERSO DE AUTOCARROS

Euro 2 264

EMISSÕES POLUENTESEvolução da Legislação Europeia

CO – Monóxido de carbono; HC – Hidrocarbonetos não queimados; CH4 – Metano; NMHC – Hidrocarbonetos não metânicos; NOx - Óxidos de azoto; PT – Partículas; SO2 – Dióxido de enxôfre; CO2 – Dióxido de carbåono; N2O – Óxido nitroso; O3 - Ozono; NH3 - Amoníaco; (H) CFC – (Hidro) Clorofl uorcarbonetos; Halons – Bromofl uorcarbonetos.

F. Antiga Nova Frota

Fonte: Directivas CE

1990Euro 0

1993Euro 1

1996Euro 2

2001Euro 3

2005Euro 4

2008Euro 5

PTCOHCNOx

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Veículos pesados e semi-pesados – motor Diesel convencional e o que inclui sistema de injecção electrónica, EGR e/ou catalisador de oxidação.

ECE R 49 - 13 Mode Test

Ensaios ESC + ELR (g/kWh)

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Após terem entrado ao serviço, no passado mês de Abril, 20 autocarros Volvo B10L a gás natural, utilizados nas carreiras da rede da madrugada da Estação da Musgueira, em virtude de virem equipados com cabine de protecção do motorista, chegaram agora as primeiras

unidades do último lote de 200 autocarros adjudicado em 2004. Uma vez concluído este ciclo de renovação, em meados do próximo ano, a idade média da frota de autocarros passará dos bem recentes 16,5 anos para menos de 6 anos, com esperados ganhos de fi abilidade, operacionalidade, efi ciência e qualidade ambiental.Os novos autocarros destinam-se às Estações da Pontinha e da Musgueira, sendo:Para a Musgueira: 67 Mercedes-Benz OC500, com carroçaria Irmãos Mota, numerados de 4201 a 4267 e 33 Volvo B7R, com carroçaria Marcopolo, numerados de 1701 a 1733;Para a Pontinha: 100 MAN 18.280, metade com carroçaria Marcopolo e metade com carroçaria Salvador Caetano, numerados de 2401 a 2500. Após a necessária formação ministrada aos respectivos motoristas, as primeiras carreiras a equipar com estes novos autocarros serão a 8 e a 55 da Musgueira e a 83 da Pontinha.Os novos autocarros são todos de piso rebaixado desde a entrada até à porta de saída, estão equipados com ar condicionado, sistema de videovigilância, espaço para uma cadeira de rodas, espaldar e rampa manual basculante para acesso para cadeira de rodas. Dispõem, ainda, de sistema de ajoelhamento lateral nas paragens, accionado pelo motorista.A manutenção dos autocarros MAN 18.280 fi cará a cargo da Garbecar, nos termos do Contrato de Prestação de Serviços já noticiado no Nº 42 do Lisboa Carris, enquanto a manutenção dos Mercedes-Benz OC500, bem como dos Volvo B10L, será assumida pela Carrisbus.

Decoração exteriordos novos autocarrosÀ semelhança dos autocarros que entraram ao serviço no fi nal do ano passado e durante o ano corrente, que foram identifi cados com duas decorações distintas, também os autocarros que agora começam a entrar ao serviço são identifi cados com uma nova decoração que os diferenciará dos anteriores.

CO

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Lisboa Carris • Lisboa Carris • Lisboa Carris •Lisboa Carris • Lisboa Carris • Lisboa Carris •Lisboa Carris • Lisboa Carris • Lisboa Carris

Continuam a merecer destaque as intervenções para a melhoria do serviço na óptica da satisfação do cliente, revelando uma grande utilidade tanto para a empresa como para os seus trabalhadores.As conclusões do inquérito, realizado em 2005, sobre a satisfação dos clientes da Carris destacam:• os clientes da Carris encontram-se

globalmente mais satisfeitos com o serviço prestado pela empresa;

• os clientes afi rmam que o serviço prestado vai ao encontro das suas expectativas e quase metade diz mesmo que a Carris se aproxima do serviço ideal de transporte urbano;

• é extremamente baixa a percentagem de clientes que afi rma ter apresentado, no último ano, uma reclamação verbal ou por escrito acerca do serviço da Carris;

• a satisfação dos inquiridos que apresentaram reclamações é negativa quer no que diz respeito ao tempo de resposta, quer especialmente, na forma como a reclamação foi resolvida;

• comparando estes dados aos de 2002, é verifi cável uma evolução positiva para ambas as medidas de satisfação com as reclamações.

Vem sendo aplicada uma metodologia rigorosa de apreciação e tratamento das reclamações numa estreita ligação horizontal entre os órgãos da Carris envolvidos, permitindo o conhecimento de ocorrências que, de outro modo, nem sempre seria viável e que constituem uma oportunidade de contacto personalizado com o cliente.A área de Tecnologias de Informação da Direcção de Logística modifi cou a aplicação de gestão de reclamações, de forma a serem monitorizados, o motivo e a causa que deram origem às reclamações.O resultado do tratamento mensal destes dados permite às diversas áreas envolvidas desencadear as acções destinadas a eliminar as causas reais, através de acções correctivas, ou potenciais, através de acções preventivas, de modo a evitar a sua repetição ou prevenir a sua ocorrência.Para a melhoria da qualidade do serviço é, efectivamente, imprescindível o envolvimento de todas as áreas da Empresa, nomeadamente as operacionais, o que vem acontecendo e virá a ser aprofundado.

Prossegue a renovação da frota de autocarros

Tratamento de reclamações permite um contacto personalizado com o cliente

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Não é fácil chegar às 33 mil horas sem acidentes

Ernesto Luís Marçal tem 52 anos e passou os últimos 29 como colaborador da Carris, a maioria dos quais como motorista. Recentemente, foi um dos que passou 33000 horas ao volante, sem registo de qualquer acidente, o que, assegura, “não é fácil”. Para Ernesto Marçal “é preciso ter experiência e alguma prática”. Já no que diz respeito à sorte, acredita que “dá uma ajuda, mas é preciso fazer por ela. Por mais cuidado que tenha, nada me garante que, no próximo serviço, não vou sofrer um acidente. No entanto, tenho uma condução defensiva e estou tranquilo em relação à minha atitude perante os outros condutores. O receio que tenho é que colidam comigo”, sublinha. Quanto ao trânsito de Lisboa, pensa que “exige muita capacidade de adaptação às diferentes condições que se encontram. O essencial é moderar a velocidade e manter a distância necessária dos outros veículos, pois conduzir sem ter acidentes, é algo que se consegue aos poucos”.

Motoristas da Carris ajudam a melhorar o trânsito

Rui Manuel Robalo Pires tem 42 anos e é motorista da Carris há 18, sendo um dos profissionais com menos tempo de casa a conseguir atingir a marca das 33000 horas sem acidentes durante o serviço. Para Rui Pires, a receita passa por “ter uma atenção constante e também alguma sorte”. Uma das coisas que se aprende, ao trabalhar na Carris “é a ter uma condução defensiva e o máximo de cuidado”. Faz questão de sublinhar que “é um orgulho ser distinguido por ter uma condução segura” e tem como meta “conseguir trabalhar da mesma forma que até aqui, sempre com o objectivo de fazer melhor”. Para chegar às 33000 horas sem acidentes lembra que já lhe passaram “muitos acidentes ao lado” e faz questão de dizer que “os motoristas da Carris são dos condutores que mais contribuem para facilitar a circulação em Lisboa”, por exemplo, ao ceder a prioridade a outros veículos “mesmo sabendo que eles não a têm, só para evitar os sinistros”.

Rui Manuel Robalo Pires,Motorista, Miraflores

33.000 horas sem acidentesErnesto Luís MarçalMotorista, Pontinha33.000 horas sem acidentes

Conduzir um eléctrico é diferente de tudo

Luís Filipe Gonçalves Jorge tem 46 anos e passou os últimos 20 como guarda-freio, na Carris. Efectivo na carreira 28, uma das mais emblemáticas da cidade, diz que “é difícil atingir 24000 horas sem acidentes a conduzir eléctricos, que são veículos completamente diferentes de todos os outros. A aderência é menor e, por vezes, vemos o perigo à frente e não podemos fazer nada. A direcção é ditada pelos carris e temos de ter um cuidado redobrado para evitar os acidentes”. Salientando sempre a maior dificuldade da operação com eléctricos, Luís Jorge lembra que “é preciso ter vocação e mais cuidado com os outros que connosco próprios”. Ainda hoje tem bem presente “os conselhos de instrutores vividos, como o Sr. Mexia e o Sr. Dinis”, em particular o de que “é preciso parar sempre dois dedos antes de bater”, diz com um sorriso. O facto de ter atingido 24000 horas de condução segura deixa-o “orgulhoso e até com alguma vaidade”, sendo um incentivo para “fazer sempre mais e melhor”.

Luís Filipe Gonçalves JorgeGuarda-Freio, Santo Amaro24.000 horas sem acidentes

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Formação é uma grande ajuda

João do Amparo Magalhães, 53 anos, 30 dos quais ao serviço da Carris, reconhece que “é difícil, numa cidade como Lisboa, atingir 33.000 horas de condução sem acidentes. No entanto, a formação que temos na Carris, e que é, para mim, a melhor que existe, ajuda muito. Com essa formação e a prática obtida ao longo dos anos, consegui evitar muitos acidentes. Claro que, a tudo isso, há que juntar alguma sorte, que me tem protegido”. Já lhe passaram muitos acidentes ao lado e lamenta “a falta de civismo, bem como a falta de preparação de algumas pessoas para conduzir”. João Magalhães reconhece que a Carris “incentiva os seus motoristas a atingirem este tipo de marca”, recompensando-os, “embora esse estímulo já tenha sido melhor do que é hoje”. Quanto a objectivos futuros, agora que foi premiado pela sua condução segura, garante que vai continuar a trabalhar “para ser o melhor”.

Conselhos dos instrutores ainda são válidos

António Nunes Joaquim, de 48 anos, é motorista da Carris há duas décadas. Foi nessas funções que conseguiu conduzir 33000 horas sem qualquer acidente, o que não considera difícil “desde que o trabalho seja feito de vontade”. Acredita que só o conseguiu “por ter muito cuidado, com a ajuda de alguma experiência”. Está consciente de que “todos cometemos erros ao volante”, mas lembra que se vêem “muitos disparates” quando se conduz em Lisboa. Ainda hoje António Joaquim se lembra das muitas indicações que eram dadas pelos instrutores. Algumas, a esta distância, “até dão vontade de rir” pela aparente simplicidade, mas conselhos relacionados, por exemplo, com a cedência de prioridade “são uma grande ajuda no dia-a-dia”.

António Nunes Joaquim, Motorista, Musgueira33.000 horas sem acidentes

João do Amparo Magalhães

Motorista, Pontinha33.000 horas sem acidentes

Hoje com os novos autocarros a história é bem diferente

Domingos Lourenço tem 39 anos de serviço na Carris, quase todos como motorista. “Vivi e trabalhei numa empresa onde sempre me senti bem. A empresa sempre cumpriu com aquilo que prometeu”. Recorda com saudade os primeiros anos e os autocarros daquele tempo, “em alguns carros a mudança só entrava ao pontapé, hoje com os novos autocarros a história é bem diferente”, afirma. Com tantos anos de empresa perdeu a conta às carreiras que fez. Domingos Lourenço diz que “quando assentei praça em Cabo Ruivo gostava especialmente das carreiras 35 e 17. Apesar de serem pecursos muito acidentados eram as que tinham os carros mais afinados”.Os anos passaram, a cidade cresceu e o trânsito aumentou. “Cada vez há mais confusão. Está na hora de dar o lugar aos mais novos”.

A Carris está muito diferente

Domingos Próspero tem hoje 63 anos e há 39 que é fiel de armazém, na Carris. Do tempo em que entrou na empresa lembra “uma empresa muito diferente do que é hoje”. Domingos Próspero reconhece que “pode até cair mal” o que diz, mas parece-lhe que, hoje, “a empresa está pior”. Lembra, com alguma saudade, o tempo que se viveu a seguir ao 25 de Abril de 1974, “uma altura em que as condições do pessoal melhoraram muito”. Fez muitos amigos ao longo dos últimos 39 anos que passou em Santo Amaro, em Cabo Ruivo e na Musgueira, e garante que “até ficava enervado” quando não havia o material requerido pelo restante pessoal. Diz que gosta do seu trabalho “de alma e coração” e antes de se reformar “gostava de ver a Carris como ela era antigamente”.

Domingos P. S. PrósperoFiel de Armazém

39 anos de Antiguidade

Domingos LourençoTécnico Tráfego Condução - MSP

39 anos de Antiguidade

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Têm a palavra os premiados

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Simulacro de acidente rodoviário na Damaia

Promovido pelos Bombeiros Voluntários da Amadora, realizou-se no passado dia 18 de Junho, na Damaia, um simulacro de acidente rodoviário, envolvendo um autocarro (já abatido) disponibilizado pela Carris. Tratou-se de um exercício que se pode considerar de grande expressão, tendo em conta o total de “sinistrados” (mais de 30) e os meios mobilizados, prolongando-se por cerca de quatro horas.

Carris aposta na segurança

Durante os meses de Junho e Julho passados e com uma regularidade semanal foram efectuados simulacros no Complexo de Mirafl ores (UNM – Nave 2), na Estação da Musgueira (Ofi cina de Manutenção), no Complexo de Santo Amaro (Central de Comando de Tráfego e Sala de Comando de Energia) e nas áreas de manutenção da Estação da Pontinha e da Estação de Mirafl ores.Após ter sido “detectado” o foco de incêndio, foi accionado o sistema de emergência com a actuação do alarme sonoro de incêndio, que levou à mobilização da equipa de bombeiros/socorristas e da equipa de apoio, bem como, à assunção de funções por parte do RSI – Responsável pela Segurança das Instalações e pelo COI – Coordenador das Operações de Intervenção.Entretanto, em todas as áreas, os trabalhadores não envolvidos directamente nas operações, foram enquadrados pelos respectivos “chefes-de-fi la” e “cerra-fi las”, que promoveram a evacuação das instalações e encaminharam os vários ocupantes para o “Ponto de Encontro”, conforme assinalado nos Planos de Emergência.Algumas acções foram simuladas, nomeadamente, o contacto com os Bombeiros e o seccionamento de gás e de electricidade, tendo sido utilizados alguns meios de socorro de 1.ª intervenção: extintores e bocas-de-incêndio.

O Relatório e Contas relativo ao exercício de 2004, aprovadona Assembleia--Geral da Carris de 28 de Março, está disponível para consulta pública nas estações da empresa em Santo Amaro, Pontinha, Mirafl ores e Musgueira, nas Relações Públicas em Mirafl ores e, brevemente, no site da Carris (www.carris.pt).

Novos motoristas

Durante o 3º trimestre de 2005, que agora termina, foram concluídos mais quatro cursos de formação para novos tripulantes, tendo sido formados 41 novos motoristas que foram admitidos no quadro dos efectivos da Empresa.Como vem sendo hábito, os colegas recém admitidos foram recebidos pelo Conselho de Administração de quem receberam as boas vindas à Carris. Aos novos tripulantes, o “Lisboa Carris” deseja o maior sucesso no desempenho das funções fundamentais que passaram a desenvolver ao serviço da Carris e da cidade de Lisboa.Entrega de certifi cados em 11 de Julho de 2005António Jorge Rodrigues Almeida, Manuel Ferreira Saraiva, Arvid Namniyek, Dmytro Mykhaylyuk, Edilson Alves Martins, Francisco José da Silva Ovelheiro, Luis Miguel Costa da Silva, Sérgio José das Neves Pereira, Ricardo Rafael da Silva Reis Morgado Luis, Serhiy Illyuk, Nkrumah Kilvanje Cunha da Cruz, Serhiy Bohonis, José Carlos Borges Pereira, Luis Miguel Nunes Salvado Diamantino Garcia.

Entrega de certifi cados em 1 de Agosto de 2005Alexandru Iurescu, Ana Cristina Almeida Barradas, Crispim Barros do Sacramento Dória, Jorge Manuel Dias Matias, Marcus Vinicius Boldrini, Mário Fernando de Oliveira Silva, Miguel Ângelo Almeida Gomes Matias, Pedro Alexandre Pereira de Sousa, Pedro Manuel Lopes das Neves, Pedro Nuno Leite de Oliveira, Ricardo Alexandre Abreu Brazuna, Ricardo José Salzedas Zabumba, Ricardo Miguel Lourenço Santos, Rui Miguel da Trindade Gomes, Rui Pedro da Silva Araújo.Devair Pereira da Silva, Felisberto Martins Borges, José Carlos Martins Pereira, Mário Augusto Mateus Violas, Rui Miguel de Sousa Bral, Alexandre Martins da Mota.

Entrega de certifi cados em 29 de Agosto de 2005Eurico José Gabriel da Costa, Joaquim Pereira da Silva, Luis Manuel Branco Nunes, Ricardo Jorge D’Almeida Mestre, Sandra Clara Deus Prates, Vitor Fernando Vidigal Colaço.

Relatório e Contas 2004disponível para consulta

Simulacros de incêndio

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Na Estrada de Benfi ca, junto à entrada

do Jardim Zoológico. Atente-se na coluna do candeeiro de

iluminação pública, o qual, tendo-lhe sido colocada uma tabuleta de paragem, foi pintado de branco, conforme contrato celebrado com a “Companhia do Gaz”, em 1902

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Novos Corpos Gerentes do Grupo Desportivo tomam posse

No passado dia 5 de Julho tomaram posse os novos Corpos Gerentes do Grupo Desportivo, para o triénio 2005/2008. Com a nova constituição, Sousa Bentes, Henrique Manuel B. Geraldes e João Lourenço Oliveira presidem, respectivamente, ao Conselho Geral, à Direcção e ao Conselho Fiscal.A nova Direcção abraçou como uma tarefa prioritária providenciar a criação de espaços alternativos no Complexo de Mirafl ores, como sejam a sede, o ginásio e áreas de apoio.Por outro lado, a nova época desportiva inicia-se durante o mês de Setembro, pelo que a Direcção apela - em particular aos trabalhadores mais jovens que gostem da prática desportiva – para que se dirijam aos locais de treino das diferentes modalidades desportivas.Para mais informações devem entrar em contacto na secretaria do Grupo Desportivo, em Santo Amaro, através do telefone interno nº 3235.

Os novos órgãos sociais

Conselho GeralPresidente: Sousa Bentes, sócio nº 106121º Secretário: Luis Batista Nunes, sócio nº 101202º Secretário: Alberto da Conceição Lage, sócio nº 9878

DirecçãoPresidente: Henrique Manuel B. GeraldesVice-Presidente: Paulo J. B. AfonsoTesoureiro: António Pinto Monteiro1º Vogal: Rui Manuel S. Caleiras2º Vogal: João Cordas

Conselho FiscalPresidente: João Lourenço OliveiraVice-Presidente: José Costa PereiraVogal: José Pedro Fonseca

Os carros do MuseuAberto ao público há 6 anos, o Museu da Carris disponibiliza à curiosidade dos que o visitam, entre outros objectos de exposição, uma colecção de 25 viaturas, preciosas não só pelo seu valor intrínseco como também pela raridade e informação que transmitem.

Tendo por objectivo contribuir para uma sua maior divulgação junto de todos que ainda não visitaram o Museu, vamos dedicar-lhes um conjunto de artigos, seguindo o percurso normalmente percorrido pelos seus visitantes, mas deixando para o fi m o carro de tracção animal com que a exposição se inicia por, há apenas alguns números, ter este carro sido referido nestas mesmas páginas.O carro que a seguir se apresenta ao visitante é o carro eléctrico nº. 283. Contemporâneo dos “tempos heróicos” da tracção eléctrica, integrava uma série numerada de 283 a 322 e entrou ao serviço em 1902. A caixa era completamente aberta, composta por um tejadilho com lanternim apoiado sobre colunas e estribos corridos a todo o seu comprimento. Interiormente possuía doze bancos de madeira, podendo transportar 48 passageiros, sentados, e mais seis, de pé, na plataforma da retaguarda. Mais do que o seu aspecto, foram, provavelmente, as suas dimensões, o que mais sensação causou entre os lisboetas: medindo 11,35 m desde logo foi apelidado, tal como todos os dessa série, de “almanjarra” e “avantesma formidável”.Ilustrando esta afi rmação, transcreve-se o que o jornal “Novidades” de 30 de Janeiro escreveu:“Já hoje andou em serviço um dos carros grandes que a Companhia dos Tramways eléctricos ultimamente importou. É do feitio dos abertos, tendo, porém, doze bancadas transversais, e oito rodas, quatro na frente e quatro na retaguarda. É uma avantesma formidável. Se abalroar com alguma coisa, acaba-se a coisa e acaba-se o mundo. Fica tudo num fi go.”Na década de 50 do século passado todos os carros deste modelo foram sendo progressivamente abatidos ao serviço, com excepção do 283, que passou a servir como carro de instrução. Dez anos mais tarde também ele foi abatido e cedido ao parque infantil do Monsanto, onde permaneceu por largos anos, até que, já nos anos oitenta, regressou à Empresa para integrar a ainda incipiente colecção do que viria a ser o Museu da Carris.

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AS CARAS DA BANDA

Francisco José Fernandes

da Cunha, mais conhecido

simplesmente por Cunha,

de 43 anos de idade,

é motorista da Carris,

casado e pai de uma filha

de dezoito anos. Entrou

para a Carris em 1992 e

inscreveu-se na Escola de

Música da Banda pouco

tempo depois, passando

a músico da Banda em

1999. É ainda vogal na

actual Direcção da Banda.

O músico arquivistaO que o levou a inscrever-se na Escola de Música da Banda?Estava eu há pouco tempo na Carris quando um colega, também motorista, me lançou o desafio. Isso acordou em mim um sonho antigo de tocar Saxofone Tenor. Estávamos em Janeiro de 1995. Fiquei apaixonado pela música (agora não era só sonho), tendo em muito contribuído para isso o excelente ambiente que se vive na Escola de Música da Banda.

Sabemos que poucos anos depois lhe lançaram um novo desafio: entrar para a Banda como Músico. Como é que isso se passou?O meu monitor, agradado com a minha dedicação e evolução, perguntou-me se estaria disposto a prestar provas junto do Maestro para ingressar na Banda. As coisas correram-me bem e passei a estagiário da Banda, tocando só nos ensaios. Quatro meses depois passei a efectivo como Saxofone Barítono. Foi em Março de 1999. É claro que, recordo-me bem disso, fui submetido à praxe de pagar uma mariscada aos meus amigos mais próximos, o que fiz com todo o prazer.

III Encontro de Coros

No passado dia 16 de Julho, realizou-se o III Encontro de Coros da Banda de Música dos Empregados da Carris.O evento teve lugar no Núcleo II do Museu e contou com a presença de grupos corais convidados. Para além da Banda da Carris, o evento contou com a presença do Coro Municipal de

Benavente, Coro do Metropolitano de Lisboa e Coro da Associação de Moradores da Quinta da Carreira, num total de 78 executantes coralistas.Apesar da pouca tradição entre nós na participação do público em espectáculos culturais com grupos à capela, a ‘casa’ estava praticamente cheia, com cerca de 150 presenças, com destaque para o presidente do Conselho de Administração da Carris e para o presidente da Mesa da Assembleia-Geral da Banda de Música da Carris, Carlos Sousa Bentes.

Estou na Banda porque gosto disto. Foi aqui que aprendi a ser músico, é aqui que tenho os meus amigos, gosto do ambiente que aqui se vive e respira. Para os colegas que amem a música e queiram aprender, estaremos de braços abertos para os receber.

Francisco José Fernandes da Cunha

Para além de Músico, é também arquivista da Banda. Porque é que acha que o convidaram para essas funções tão difíceis e trabalhosas?Desde o início que manifestei disponibilidade para colaborar na inventariação do arquivo que se encontrava numa situação caótica e, quando foi necessário fazer uma montagem da partitura da “Rapsódia de Lisboa Nº 1”, o Maestro entendeu que eu tinha o perfil ideal para arquivista. É um trabalho interessantíssimo. Poucas pessoas sabem que o espólio da Banda possui mais de mil obras, sendo a mais antiga um livro de música para bandolim datado de 1909 (muitos anos antes da Banda da Carris existir).

Fale-nos das suas preferências pessoais. Tem hobbies? Pode-se dizer que sou um viciado em música, em música dos mais variados géneros, desde a música clássica a música latino-americana e de toda a música popular. Para além disso, sou do signo do escorpião, gosto do preto e o meu prato preferido são “lulas recheadas” mas cozinhadas por mim próprio.

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rNotícias

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Carristur lança novo serviçoA Carristur vai lançar, no início deste ano lectivo, um novo serviço de transporte personalizado, que oferece a possibilidade de deslocação, à medida das necessidades de cada um, com a garantia de transporte cómodo, porta-a-porta e em segurança.O serviço “PrimeBus” pretende ser uma resposta à crescente necessidade de deslocação aliada à multiplicidade de combinações e motivos - já não apenas o tradicional “casa-trabalho-casa” ou “casa-escola-casa” - que obrigam as famílias a um esforço suplementar, no sentido de conciliar todas as viagens do agregado.O serviço, que pretende ser uma referência num mercado fortemente concorrencial mas ainda com muito potencial por explorar, foi idealizado de acordo com as novas regras de transporte de crianças, estabelecidas no novo Código da Estrada. O público alvo será contudo mais alargado, dirigindo-se a crianças, idosos, empresas ou outros que o venham a solicitar.

Novo circuito em Lisboa

Realizado a bordo de um autocarro de turismo adquirido já este ano, a Carristur propõe uma viagem íntima pelos bairros típicos, de Belém até Alfama, num circuito de 2 horas e meia acompanhado por um guia intérprete e que inclui visitas aos Jerónimos e à Basílica da Estrela. O circuito passa ainda pela Torre de Belém, Padrão dos Descobrimentos, Alfama e Graça, com uma vista magnífi ca sobre o Castelo de São Jorge e toda a zona da Baixa.

Carristur apresenta serviços de formação

A Carristur levou a efeito, em 29 de Junho, nas suas novas instalações, em Cabo Ruivo, uma sessão de promoção dos seus produtos de formação, no cector dos Transportes Pesados de Passageiros. Durante a sessão decorreu um “test drive” em pista, nas viaturas novas adquiridas pela Carris. Os presentes foram ainda convidados a dar um passeio em eléctrico de turismo da Carristur, fazendo o circuito “Colinas de Lisboa” (Terreiro do Paço – Graça – Estrela – Terreiro do Paço).Dado o interesse manifestado por várias entidades que não puderam estar presentes, está prevista uma outra apresentação no fi nal do mês de Setembro.

Novos autocarros panorâmicos

Entraram já em operação os quatro novos autocarros de dois pisos que foram adquiridos este ano pela Carristur. Trata-se de veículos com chassis Volvo e carroçaria Camo construidos de raiz para o serviço turístico e que se vêem juntar aos outros quatro já em serviço. A partir do fi m de Julho os circuitos em autocarro panorâmico passaram a ser realizados exclusivamente com frota nova. A lotação no piso superior aumentou para 49 lugares, sendo, também, possível transportar clientes em cadeiras de rodas no primeiro piso. A utilização de uma nova versão do Guia Digital disponibiliza musica ambiente entre os blocos de informação, com uma capacidade de crescimento até aos 16 idiomas em simultâneo. O reforço da frota de Lisboa veio possibilitar a alocação de mais um veículo à operação no Porto (Carristur-Porto Vintage) que passou a contar com três autocarros panorâmicos.

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Carris foi a transportadora ofi cialdo Campeonato da Europa de Basquetebolem Cadeiras de Rodas

A Carris apoiou a realização do Campeonato da Europa de Basquetebol em Cadeiras de Rodas – Divisão C., que decorreu em Lisboa de 4 a 11 de Julho, com a participação de 10 selecções europeias.A colaboração da Carris centrou-se na prestação do serviço de transporte dos atletas – actividade crítica para a organização – entre o local do alojamento e o complexo da Luz durante todos os dias do campeonato e, ainda, no transporte de e para o Aeroporto.Nesta operação foram utilizados os novos autocarros a gás natural que, por disporem de rampa de acesso para cadeiras de rodas, facilitaram grandemente o acesso dos atletas, tendo estado envolvidos 12 motoristas da Estação da Musgueira.É com agrado que transcrevemos parte da carta que a ANDDEMOT - Associação Nacional de Desporto para Defi cientes Motores, entidade organizadora do campeonato, dirigiu à Carris:“O sucesso deveu-se, em grande parte, à excelente colaboração de toda a vossa equipa de trabalho que, sempre presente, resolveu todos os pequenos problemas que iam surgindo. Uma palavra de apreço aos condutores que, com gentileza e sempre colaborantes, prestaram um serviço de qualidade que foi apreciado e elogiado por todos.”

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Delegaçãoda Shellvisita a Carris

Uma delegação da Shell visitou recentemente as instalações de manutenção dos veículos e de abastecimento de combustíveis da Estação de Mirafl ores.A delegação era constituída por Luís Scoffone (responsável mundial para os lubrifi cantes dos Transportes), Francisco Esteban (responsável de Marketing Ibérico para os Transportes), Alexandre Fernandes (administrador Delegado da Shell Lubrifi cantes) e Matias dos Santos.A recente criação da Shell Lubrifi cantes no mercado nacional foi o motivo para a deslocação destes altos responsáveis ao nosso país. A Shell considera Portugal como um mercado prioritário para o seu negócio de lubrifi cantes.

Carris participa em programa da SIC

No programa “Herman SIC” do passado dia 12 de Junho de 2005, dedicado a Lisboa e às Festas da Cidade, o Santo António, recriado por Maria Rueff, chegou ao estúdio, entrando em cena num autocarro da nova frota da Carris. Tratou-se de um dos novos autocarros, movido a gás natural, conduzido pelo motorista da Estação de Mirafl ores, Manuel Daniel Marcelino.Nesta ocasião, Herman José colocou a Manuel Daniel Marcelino algumas questões acerca da sua experiência profi ssional, tendo o nosso colega aproveitado a oportunidade para oferecer ao programa algumas lembranças da Empresa e da Banda da Carris, de que é executante.

Veículos com História no Centro Histórico de Sintra

Entre os dias 3 e 12 de Setembro, realizaram-se, em Sintra, as tradicionais festas de despedida de Nossa Senhora do Cabo Espichel, as quais remontam ao século XV (1453).No dia 4 de Setembro, teve lugar um desfi le de viaturas antigas, no qual a Carris esteve presente com um autocarro do Museu, de um piso, o nº 109.

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Notícias

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A carreira do eléctrico 28 foi o palco, entre 24 de Junho e 12 de Agosto, da iniciativa “Fado nos Eléctricos” que resultou da parceria estabelecida entre a Carris e a EGEAC.Todas as sextas-feiras quem subia a bordo do eléctrico que liga os Prazeres ao Martim Moniz, podia contar com a voz dos fadistas e com a guitarra portuguesa, para dar som e cor à viagem sem qualquer encargo adicional para os passageiros.Ao todo, participaram nesta iniciativa 64 fadistas e 32 músicos.

Fado na mítica carreira 28de eléctricos

Ascensor da Glória com nova decoração exterior

Inaugurado em 24 de Outubro de 1885, o Ascensor da Glória foi o segundo transporte do género implantado em Lisboa. Transporta anualmente cerca de 1,2

milhões de passageiros, num percurso de 260 metros, entre os Restauradores e a Rua de São Pedro de Alcântara.Para além da sua função de transporte, indispensável ao quotidiano de moradores e visitantes dos bairros históricos, o Ascensor da Glória é também atractivo pela sua originalidade e desde há muito faz parte do roteiro turístico da cidade, para além de, tal como os restantes ascensores da Carris, estar classificado como monumento nacional.Infelizmente, este ascensor tem sido vítima frequente de vandalismo, que o desfeia com uma imagem indigna da sua condição de monumento nacional. Foi este o motivo principal pelo qual a Carris decidiu colocar uma nova decoração exterior, para a qual contou com o trabalho de uma empresa internacionalmente reconhecida.

Notícias da ARECA

Nascida há poucos meses, a nossa “ARECA” vem dando boa conta de si e, como se esperava, continua a crescer e a desenvolver-se com a colaboração de todos aqueles que vêem nesta Associação algo que faltava no seio da família Carris. Quantos mais nela acreditam, maior é a sua capacidade para apoiar quem tanto da sua vida dedicou à Carris e à cidade de Lisboa. No passado dia 10 de Maio, realizou-se a Assembleia-Geral da “ARECA” em que, por unanimidade, foram eleitos os seus órgãos sociais, de que se destacam as eleições de Valdemiro Libano Monteiro, para presidente da Mesa da Assembleia-Geral, a de António Jorge Leão Correia, para presidente da Direcção, e a de Miguel Boieiro para presidente do Conselho Fiscal, não esquecendo os restantes elementos.Igualmente, em Maio, mas em 22, organizada por um grupo de reformados da Carris, teve lugar, em Tondela, o “Almoço Anual dos Reformados da Carris” que contou com as presenças do Presidente do Conselho de Administração e do Secretário-Geral da Carris, José Manuel da Silva Rodrigues e Luís Vale, para além do Presidente da Câmara de Tondela, Carlos Marta, num evento em que participaram cerca de 350 reformados e familiares.De novo a Banda de Música dos Empregados da Carris e, também, a Banda de Tondela estiveram presentes neste evento, transmitindo ao encontro alegria e cor.Tendo sempre presente o fim primeiro da sua existência, apoiar os reformados e suas famílias, a nossa associação estabeleceu um protocolo de acordo com a Associação de Socorros Mútuos de Empregados no Comércio de Lisboa, pelo qual os reformados da Carris e seus familiares poderão utilizar os serviços de medicina, cirurgia e enfermagem daquela instituição, a preços sociais, para o que os interessados deverão contactar a “ARECA”.Mas a vida não pára e novas realizações estão a ser organizadas. Esteja atento às “Informações ARECA” pois, já no próximo mês de Setembro, daremos mais notícias.

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