revista logÍstica 276 - outubro/2013
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Desafios logísticos no e-commerce. Pesquisa: usuários de paletes. Cobertura MOVIMAT e Prévia da FENATRAN. Supply Chain: Embalagem, Movimentação, Armazenagem, Tecnologia da Informação, Condomínios e Operadores Logísticos, Transporte e Serviços.TRANSCRIPT
Desafios logísticos no e-commerce
Pesquisa: usuários de paletes
Cobertura da MOVIMAT
Prévia da Fenatran
capa 276.indd 3 10/10/2013 17:30:58
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Redação:
Sylvia Schandert – MTb 32131 e
Thaís de Paula – MTb 68655
Colaboraram nesta edição:
Antonio Carlos Rezende, Daniel A. Garcia
e Reinaldo A. Moura
Editoração e edição de arte:
Kátia O. Gomes e Gabriele Freire dos Santos
Revista LOGÍSTICA a 1a revista de Logística, Movimen-
tação e Armazenagem de Materiais, é uma publicação
mensal. Registro no Cartório de Títulos e Documentos
sob no 1086, em 16 de abril de 1980.
A Revista LOGÍSTICA é uma publicação do Grupo
A revista LOGÍSTICA não se responsabiliza pelos
conceitos emitidos nos artigos assinados ou entrevistas.
Não publicamos matérias redacionais pagas. Todos
os direitos reservados. Nenhuma parte do conteúdo
desta revista poderá ser reproduzida ou transmitida, por
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do Editor. O anunciante assumirá responsabilidade total
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ISSN 1679-7620
EDITORIAL
Conteúdo mais completo!
A edição de outubro da revista está repleta de novidades.
A começar pelo nome da publicação, alterado para
LOGÍSTICA. Com isso, terão mais destaque em nossas
páginas também as soluções e atualidades relacionadas ao Supply
Chain: Tecnologia da Informação, Operadores e Condomínios
Logísticos, Transporte e Serviços, além das já tradicionais re-
portagens sobre intralogística (núcleo da logística que abrange
principalmente embalagens e movimentação e armazenagem de
materiais).
Outros destaques são a prévia da Fenatran – Feira Nacional de
Transporte, com os principais lançamentos que deverão ocorrer
no evento e o resultado de uma pesquisa realizada com os leitores
no mês de setembro sobre paletes, que detectou quem são os prin-
cipais usuários desta embalagem, os materiais mais utilizados, as
tendências para os próximos dois anos entre outros.
Já na página 28 tem início a reportagem com a cobertura da
tradicional MOVIMAT 2013, evento realizado em setembro em
São Paulo em paralelo às primeiras edições das feiras Transporte
& Logística Brasil e VUC Expo. Com a leitura, você vai ficar por
dentro de todos os lançamentos e destaques em produtos e ser-
viços apresentados no evento.
O e-commerce e seus desafios logísticos é tema da reportagem
de capa, que começa na página 36. Confira o que está por trás do
sucesso da Netshoes e como operadores logísticos como a Direct
se prepararam para atender esse crescente mercado.
Boa leitura e até novembro!
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R E P O RTAG E N S6
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TI não soluciona problemas
Consultoria ou utilidade empresarial?
QRCode aplicado em roupas
AGV para carga-descarga
Estruturas porta-paletes com recuo
Pesquisa: mercado brasileiro de paletes
Destaques da Fenatran
Retenção de talentos na SCM
Gestão de estoques no Hospital de Câncer de Barretos
Incêndios em depósitos de SC
ano
34 • nú
mero
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tub
ro 2013
Desafios logísticos no e-commerce
Pesquisa: usuários de paletes
Cobertura da MOVIMAT
Prévia da Fenatran
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S E Ç Õ E S20 Mercado
50 Serviços Logísticos
61 Mobilidade
66 Dez Pontos sobre...
C A P A 36 Desafios logísticos no e-commerce
S É R I E S 10 Transporte de cargas
12 Tecnologia da informação
24 Segurança na MAM
46 Logística pelo mundo
EspecialCobertura 2013
28 Destaques
Í N D I C ENúmero 276 | outubro 2013
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Job: Iveco-agosto-13 -- Empresa: Leo Burnett -- Arquivo: 26278-067-IVECO-HiWay-AnHiWay-205x275-Autodata_pag001.pdfRegistro: 129123 -- Data: 14:58:18 14/08/2013anuncios de 1 página.indd 3 27/09/2013 11:09:37
6 outubro 2013
Tecnologia da informação
TI não soluciona problemasIMAM Consultoria recomenda: antes de implementar soluções de supply chain deve-se fazer um diagnóstico
Embora a tecnologia da
cadeia de suprimentos em
suas primeiras formas es-
tivesse presente desde os
anos 1970, os avanços na
funcionalidade e no desempenho dos
programas de software têm aumentado
a demanda continuamente. Segundo
uma recente pesquisa da revista
logÍSTica, menos de 20 % dos entre-
vistados, desde empresas de manufatura
a empresas de varejo, que compraram
tecnologia para a cadeia de suprimentos,
conseguiram um retorno claro e favorá-
vel sobre seus investimentos.
embora estas empresas acreditas-
sem que a Ti ajudaria a reduzir os cus-
tos e os estoques e também aumentar
a flexibilidade e o rápido retorno da
cadeia de suprimentos, descobriram
que não usavam os sistemas e proces-
sos certos para executar o software.
apesar da angústia associada à im-
plementação, o setor como um todo
acredita que o investimento em tec-
nologia da cadeia de suprimentos em
algum grau é necessário para o cres-
cimento contínuo. embora não seja
de surpreender certa decepção asso-
ciada à nova tecnologia, especialistas
concordam que ela definitivamente
cumprirá seu potencial. o retorno
sobre investimento será alcançado
do estabelecimento de expectativas,
metas e processos corretos antes da
implementação da tecnologia.
tecnologia da informacao.indd 6 03/10/2013 15:13:09
outubro 2013 7
Expectativas moderadasPara garantir que a tecnologia fun-
cione, comece identificando quais os
reais motivos para implantá-la e o que
realmente precisa. Entre as empresas
que atingiram um claro retorno em
tecnologia, quase 60% percebeu que
foi abaixo do que esperavam. Um fator
que contribuiu para isso foi a falta de
noção sobre o tempo que levariam
para recuperar investimentos, já
que as soluções da cadeia de supri-
mentos precisam de tempo para se-
rem implementadas.
A cadeia de suprimentos, por defi-
nição, é uma atividade multidisciplinar.
Pode haver melhorias dentro das quatro
paredes que sejam muito grandes, po-
rém a otimização exige a comunicação
entre todas as funções. Por mais fácil
que algumas pessoas gostariam que a
implementação fosse, ou que deduzam
que seja, o fato é que estamos lidando
com sistemas com missão crítica.
Se estes sistemas não funcionarem
bem, eles podem atravancar as ativi-
dades de um cliente. O potencial para
atingir o retorno é grande, no papel,
mas as etapas para isso são difíceis. Por
isso, é importante adotar as medidas
certas no planejamento, desenvolvi-
mento, integração, teste, treinamento
e, em seguida, colocar em operação a
nova tecnologia.
MetodologiaA equipe de projetos da IMAM
Consultoria acredita que para garantir
o sucesso, as empresas devem elaborar
um plano de implementação detalhado.
Por fim, tudo se resume em ser disci-
plinado ao longo de todo o processo. Se
não houver cuidado, o projeto poderá
ser implementado de forma lenta e gerar
mais custos.
As empresas também precisam
conhecer quais são os recursos in-
ternos disponíveis e quanto de ajuda
será necessário para solucionar os
problemas potenciais. Uma vez de-
terminadas as partes integrantes, é
importante uma definição do trabalho
que descreva o que cada parte será
especificamente responsável.
Outra opção é definir as metas da
empresa para o projeto, que devem
ser mensuráveis e comunicadas inter-
namente e aos parceiros externos. Se
você pretende obter um retorno sobre
o investimento, precisa entender o
que realmente está tentando alcançar.
Por exemplo, não diga apenas que
pretende reduzir o estoque, mas per-
gunte a si mesmo o que isso significa.
O conhecimento das suas metas e os
indicadores para a avaliação após a
implementação contribuirão muito
para o alcance do retorno sobre o
investimento. Oferecer incentivos
que correspondam aos padrões de
desempenho para uma equipe de ge-
renciamento seguir pode ser extrema-
mente vantajoso. O alinhamento dos
incentivos com os padrões garantem
melhor a participação ativa e o apoio
para as mudanças.
A baseUm dos maiores inibidores de uma
implementação bem sucedida é não ter
os processos certos antes de iniciar o
projeto. Por isso, é importante saber
quais precisam ser ajustados antes que
a tecnologia seja colocada em prática.
Ao adotar um novo sistema, existem
três opções:
1) Customizar o sistema. Muitas
vezes isto leva à dificuldade e grandes
custos com atualizações e a empresa
é obrigada a depender seriamente
do fornecedor.
2) Implementar e alterar toda a
prática operacional para atender às
necessidades. Isto muitas vezes não é
a melhor opção, pois se o sistema ten-
tar suprir múltiplos clientes da mesma
maneira, ele não será otimizado para a
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3) Configurar o sistema para aten-
der às exigências operacionais. Isto
pode exigir algumas mudanças nos
processos existentes e alguma custo-
mização do software, mas não exigirá
um reparo completo de ambos.
É importante ter os processos
certos antes de aplicar a tecnologia.
Não espere usar a tecnologia para
solucionar um problema existente. A
integração é outro fator a ser ana-
lisado, já que a não integração dos
sistemas existentes pode dificultar
extremamente a movimentação dos
dados entre os sistemas.
Além disso, é crucial uma tecno-
logia flexível que possa facilmente se
adaptar aos ambientes de negócios em
constantes mudanças de uma empresa.
Embora não se possa saber especifi-
camente quais mudanças vão ocorrer,
a tecnologia tem que ser capaz de dar
suporte a qualquer mudança.
Clientes com software customiza-
do precisaram atualizar seus softwa-
res de supply chain aproximadamente
a cada três a cinco anos, pois os
sistemas precisaram se adaptar aos
clientes, novas instalações ou novas
linhas de negócios. As empresas de-
vem criar um ambiente que estimule
a inovação e a tolerância a risco para
aceitar estas mudanças.
Maximizando o potencialMuitas empresas gastam muito di-
nheiro no projeto e desenvolvimento,
porém, com frequência, dão menos
atenção aos testes, à interação dos
testes e ao treinamento. Quando os
usuários não conhecem inteiramente
o software, a capacidade de atingir
o retorno sobre o investimento fica
mais difícil.
No momento certo da implemen-
tação, obtenha alguns resultados
parciais antes de fazê-la por completo
em toda a empresa. Isso pode ser feito
testando a tecnologia com uma linha ou
divisão de produto. Com isso, o ímpeto
e o ceticismo de que algo possa dar er-
rado são silenciados. Uma vez obtidos
atestados positivos, torna-se muito
mais fácil a implementação completa.
Seja qual for a dificuldade ou o
trabalho que a implementação pro-
porcionar, os especialistas concordam
que a tecnologia pode oferecer claros
benefícios. Tudo se resume em ter
a visibilidade em todos os aspectos
da cadeia de suprimentos. A capaci-
dade de saber quanto há de estoque
no armazém, onde ele está, o que é
necessário para atender o cliente e o
que está avariado, são todos motivos
importantes para a implementação de
uma solução de cadeia de suprimentos
de missão crítica.
Além disso, a tecnologia pode au-
mentar a acurácia dos pedidos e do
atendimento ao cliente, além de reduzir
os reembolsos, os custos de transporte
e o roubo de produtos. E o importante é
a redução do estoque, que permite que
tudo acima aconteça. As soluções da
cadeia de suprimentos também ajudam
a comunicação com todos os parceiros
comerciais para determinar como tra-
balhar melhor com as transportadoras,
clientes e fornecedores.
Nenhuma empresa é dona total
de uma cadeia de suprimentos, elas
precisam se relacionar e se comunicar
entre si. É o que a tecnologia garante.
Na verdade, para as empresas que
fazem isso corretamente, o sucesso é
inevitável. Um estudo com clientes de
um fornecedor, feito por uma firma
independente, descobriu que 80 % dos
adeptos da tecnologia atingiram um
retorno positivo a partir da implemen-
tação de seu software.
Softwares de supply chain devem ser atualizados a cada três ou cinco anos
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10 outubro 2013
série TransporTe de cargas | 6ª parte
Composição de Custos do TRCAtividade é fundamental para empresas que tenham frota própria, mas também muito importante para a contratação e negociação de preços de cargas fechadas (lotação)
Considerando que o trans-
porte rodoviário de cargas
(Trc) é, com destaque, o
modal mais utilizado no Bra-
sil, e representa, em grande
parte dos casos, o maior custo logístico,
é fundamental o conhecimento deta-
lhado de como esse custo é formado,
principalmente para empresas que
tenham frota própria e também para
aquelas que contratam cargas fecha-
das (lotação) ou alugam determinado
veículo por período fixo.
É muito importante a segregação dos
custos fixos dos variáveis para a obten-
ção do custo operacional e a estimativa
de margem de lucro e impostos para o
custo total, como veremos a seguir:
Custos fixossão aqueles que independem do
percurso do caminhão (em quilôme-
tros - km):
• Depreciaçãooperacional (valorde
aquisição menos o valor de venda) e
remuneração do capital (taxa de opor-
tunidade de remuneração do capital
investido), portanto ambos dependem
do tipo e “idade” dos veículos que
compõe a frota;
• salário do motorista e quando for o
caso de ajudante, com os benefícios
(dependem de cada empresa) e os
encargos sociais (atributos legais);
nota: devemos ficar atentos quanto
a aplicação efetiva da lei 12.619/12
que trata dos limites da jornada de
trabalho do motorista, pois poderá
incorrer em acréscimos relevantes.
• Licenciamento e seguro obrigatório
(rcTr-c - responsabilidade civil
do Transportador rodoviário de
carga);
• seguro do caminhão (não é obriga-
tório);
nota: Verificar se o rcTr-c (res-
ponsabilidade civil do Transportador
rodoviário de carga) está em vigor;
• Gerenciamentoderisco(cadastrode
motoristas e ajudantes e rastreamen-
to), que apesar de ter componentes
varáveis, para efeito de simplifica-
ção fica como fixo, pois a mudança
no valor final não é muito relevante.
nota: o custo (r$/km) de cada item
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outubro 2013 11
Antonio Carlos
da Silva Rezende
é instrutor e gerente
de projetos
da IMAM Consultoria
Antonio Carlos Antonio Carlos
da Silva Rezendeda Silva Rezende
é instrutor e gerente
de projetos
da IMAM Consultoria
Devemos estar atentos quanto a aplicação efetiva da lei 12.619/12 que trata dos limites da jornada de trabalho do motorista, que acarretará acréscimos relevantes
é obtido com a divisão de cada custo
fixo pelo percurso mensal (km).
Custos variáveisSão aqueles que dependem do
percurso do caminhão (em quilôme-
tros - km):
• Combustível que é normalmente o
maior custo e depende do custo por
litro (R$/l) e do consumo (l/km);
• Pneus (novos e recapados) dependem
do custo de aquisição e da recapagem
(normalmente duas) e da vida útil dos
mesmos por litro;
• Manutenção (peças e mão de obra),
depende dos valores citados e tam-
bém da idade dos veículos e da qua-
lidade dos apontamentos;
• Lubrificante do motor, lavagem e
lubrificação (material e mão de obra)
depende dos valores citados e da
qualidade dos apontamentos;
Nota 1: O custo variável total (R$/mês)
é obtido multiplicando cada custo va-
riável (R$/km) pelo percurso mensal;
Nota 2: O seguro da carga (RCF-DC
- Responsabilidade Civil Facultativa
por Desaparecimento de Carga),
pode ser do transportador ou do
contratante, mediante utilização da
DDR - Carta de Dispensa de Direito
de Regresso.
Custos totaisApós a estimativa dos custos ope-
racionais, são acrescidas a seguintes
estimativas, baseadas no histórico de
cada empresa:
• Lucro que depende da política de
cada empresa e do mercado, e deve
ser aferido quando do fechamento
contábil;
• Impostos dependem das característi-
cas de cada empresa e são avaliados
periodicamente para revisar a plani-
lha de custos.
ConclusãoNos casos de frota própria, con-
tratação de carga fechada (lotação) ou
aluguel por período fixo, será impres-
cindível a especificação do tipo de veí-
culo (simples ou articulado, número de
eixos, baú, sider, etc) e sua capacidade
(ocupação em peso, volume, etc).
No caso de empresas que tenham
frota própria é imprescindível ter uma
planilha completa e com ótima acu-
rácia, para conhecer muito bem seus
custos, inclusive se houver dúvidas no
caso de estudo de terceirização.
Para empresas que contratam o
transporte, principalmente de carga
fechada (lotação), ou contratam por
período fixo, se não for possível a
elaboração da planilha conforme o
modelo apresentado neste texto (com
valor estimado, pois normalmente as
transportadoras não disponibilizam
as mesmas), pode-se obter os custos
operacionais nas principais publica-
ções especializadas em transportes.
Entretanto é muito importante dispor
de uma planilha de referência, princi-
palmente quando de trata de reajuste
de frete.
PLANILHA DE CUSTO DE TRANSPORTE COM CAMINHÃO TRUCK
Baseado em percurso médio mensal de 7.000 km
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12 outubro 2013
série TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO | 8ª parte
Melhor disponibilidade Tile Group Netherlands investe em software de gestão de estoques que a IMAM Consultoria representa no Brasil
A Tile Group Netherlan-
ds é o fornecedor líder
de mercado de azulejos
na Holanda. Com seis
diferentes marcas, a em-
presa, que faz parte do grupo Saint
Gobain, tem uma ampla variedade de
modelos disponíveis. São cerca de 4.500
tipos diferentes de azulejos em estoque
no armazém em Andelst. No início de
2009, a empresa decidiu investir no sof-
tware de gestão de estoques Slim4, da
Slimstock, empresa parceira da IMAM
Consultoriano Brasil.
Frank van der Weide, Diretor de
Operações da Tile Group Neterlands
afirma: “Buscamos a excelência em todas
as áreas de atuação, incluindo estoque.
E o Slim4 é a melhor opção nessa área”.
Depois de visitar um showroom do
Tile Group Neterlands, você nunca mais
vai pensar o mesmo sobre azulejos. Os
elementos de piso e de parede, feitos
de cerâmica e pó compactado, cozido
e vidrado, são verdadeiros produtos
de grife. A empresa traz seus produtos
ao mercado por meio dos outlets V & S
Azulejos, Jos Haag, Keramat e Mieloo,
tanto para varejistas como bem como
para os negócios “Faça você mesmo”.
Além disso, eles também projetam e
fornecem pisos e azulejos para clientes
como Albert Heijn, McDonalds, Claudia
Sträter, Audi e NH Hotels. “Estamos
tentando construir uma vantagem com-
petitiva sobre nossos concorrentes por
sermos melhores, mesmo em estoque”,
diz Frank van der Weide, Diretor de
Operações da Tile Group Netherlands.
“Nossos clientes querem cada vez mais
diminuir o seu próprio estoque. Isso sig-
nifica que eles têm que ter a confiança
de que podemos fornecê-los.”
A Tile Group Netherlands descobriu
que a melhor alternativa na gestão de
estoques foi desenvolvida pela Slims-
tock, fornecedora do sistema de otimi-
zação de estoques Slim4. “É claro que
levou algum tempo para as pessoas que
estavam usando métodos semelhantes
nos últimos 20 ou 30 anos se acostu-
marem. Mas o suporte de Slimstock foi
e é excelente”. A principal razão para
implementar Slim4 foi reduzir o capital
de giro. O volume de negócios da Tile
Group Netherlands aumentou 100 por
cento desde 2001. “Se você mantém as
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outubro 2013 13
mesmas ações, o seu estoque cresce
100% também. O objetivo foi conse-
guido. Em seis meses, a Tile Group
Netherlands viu seu estoque reduzir
em 15%, enquanto os níveis de serviço
melhoraram de 94,5% para 97,5%”.
Melhoria do nível de serviçoQue a Tile Group conseguiu reduzir
seu estoque também é visível no centro
de distribuição. Devido ao crescimento
da empresa, a área de 14.000 m2 tornou-
-se muito pequena, e levou a muitas
práticas ineficientes de trabalho. “Como
tivemos um uso médio do espaço de 98%,
podia levar um longo tempo até que os
paletes recebidos fossem processados”.
Para resolver o problema de espaço,
Van der Weide considerou seriamente
ampliar as instalações. Graças à imple-
mentação do Slim4 que a decisão foi
adiada. “Agora que o estoque é menor, o
aumento da capacidade tornou-se muito
menos urgente. Isso foi muito bom, por-
que o clima para a nova construção no
ano passado não foi positivo”, explica.
O investimento no Slim4 provou ser
uma decisão muito boa de outras ma-
neiras também. “A redução do estoque
levou a um fluxo de caixa mais positivo
e os efeitos de Slim4 nem sequer foram
totalmente percebidos ainda”, diz Van
der Weide. “Ainda há mais por vir, embo-
ra a redução de estoques não seja mais
o principal objetivo. Agora é o aumento
dos níveis de serviço”, finaliza.
Frank van der Weide, da Tile Group Netherlands: “Agora que o estoque está menor,
aumentar a capacidade do CD tornou-se menos urgente”
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Mais de 1,1 milhão de m² alugados
2,1 milhões de m2 de ABL
Condomínio com infraestrutura completa
Mezanino sob demanda
124.688 m² de ABLGLP ImigrantesS. B. do Campo (SP) – 124.688 m² de ABL 29.540 m² de ABL
GLP São Bernardo do CampoS. B. do Campo (SP) – 29.540 m² de ABL69.000 m² de ABL
GLP PavunaRio de Janeiro (RJ) – 69.000 m² de ABL
63.699 m² de ABLGLP Embu das ArtesEmbu das Artes (SP) – 63.661 m² de ABL 138.873 m² de ABL
GLP IrajáRio de Janeiro (RJ) – 138.873 m² de ABL
GLP GravataíGravataí (RS) – 112.580 m² de ABL
GLP Ribeirão PretoRibeirão Preto (SP) 64.453 m² de ABL
GLP CampinasCampinas (SP) 178.609 m² de ABL
ABL
=Áre
a Br
uta
Locá
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16 outubro 2013
REFLEXÃO
Consultoria ou utilidade empresarial?Assim como os médicos, os consultores precisam ser remunerados para dar uma “opinião preliminar”
Assim como um médico
trata seus pacientes com
hora marcada e cobra por
isso, seja um especialista,
clínico geral de um convê-
nio ou até do SUS, os profissionais do
segmento de consultoria deveriam ter
uma conduta semelhante.
No caso da IMAM Consultoria,
frequentemente somos consultados a
elaborar uma proposta (normalmente
não remunerada) para resolver deter-
minados assuntos do cliente. Na maioria
das vezes, isso envolve visitar suas
instalações, fazer entrevistas/reuniões
com duração não inferior a um dia que
geram um diagnóstico preliminar que
possibilita a elaboração da proposta.
Isto quando não há o deslocamento a
outros estados, nem sempre reembolsa-
do pelo potencial cliente com a alegação
que isto faz parte do marketing, ou
melhor, despesas de pré-venda.
Alguns até questionam: “Mas vocês
não farão um diagnóstico? Com quan-
tas pessoas? Qual o prazo?” Como as
grandes consultorias normalmente têm
acesso direto à diretoria, quando per-
cebem que há potencial de se realizar
negócios, investem pesado no diagnós-
tico preliminar.
Ao propor o pagamento de hono-
rário do dia do consultor, existem os
que comparam-nos com o fornecedor
A ou B de equipamentos, que fazem
demonstração de tal equipamento
deixando-o por uma semana ou mais
no cliente. Outros levam um notebook
e, após observar a situação, já propõem
hospital vs consultoria.indd 16 03/10/2013 15:13:32
a solução. Como fazer isto sem antes
analisar as características e necessi-
dades de cada cliente?
Projetos elaborados por vendedores
de equipamentos de Movimentação e
Armazenagem de Materiais “enchem” o
armazém com estruturas porta-paletes,
e simplesmente não se preocupam com
áreas de recebimento, picking ou expe-
dição e nem com a localização dos itens
e a circulação das pessoas.
Nenhum médico, seja clínico geral
ou especialista, faz isto de graça ou
rapidamente, sem exames laboratoriais,
a menos que os sintomas realmente in-
diquem para um quadro muito simples.
Por mais simples que seja o escopo
de uma proposta, com ela em mãos o
cliente já recebeu o caminho das pe-
dras, que até serve para orientar sua
equipe interna o que deve ser feito, ou
então e, inclusive, servir de base para
solicitar junto às outras consultorias o
mesmo conteúdo apresentado por nós.
Hoje qualquer solução envolve a
aplicação de um software, seja para
otimizar os níveis de estoque, locali-
zação ou para gerar cenários alter-
nativos. Isto tem um preço e requer
profissionais especializados.
Como um médico, o consultor estu-
dou e vivenciou inúmeras experiências
teóricas e práticas que o tornaram apto
a oferecer com segurança uma solução
a determinado cliente.
Alguns clientes ainda solicitam
a visita de um consultor, até mesmo
insistentemente e com urgência, para
receber uma proposta, e depois não
mais o atende, nem mesmo para dar
feedback. Passa a ignorá-lo ou simples-
mente informa que as propostas estão
em análise.
Isto deveria ser esclarecido pelo
cliente no ato da consulta: “Preciso
fazer um estudo de viabilidade. Para
isso ou contratamos uma empresa
de consultoria com larga vivência e
experiência (e comprovada) ou vamos
admitir um temporário ou funcionário
que, com base em sua proposta, irá
tentar resolver este problema. Isto
até aparecer outro problema e ele ser
deslocado para a nova função”.
Em resumo, o problema (causa)
ficará lá a espera de um outro es-
pecialista, que dedicará seu tempo
e conhecimento.
Honorários de consultoria não
podem ser comparados aos BDI -
Benefícios e Despesas Indiretas - de
decoradores de ambiente que, já por
hábito de mercado, recebem comissões
pela indicação ou especificação.
Portanto, avalie melhor a sua ne-
cessidade e tome a melhor decisão.
outubro 2013 17
Por mais simples que seja o escopo de uma proposta, com ela em mãos o cliente já recebeu o caminho das pedras
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18 outubro 2013
TECNOLOGIA
QR Code aplicado em roupas
Com o objetivo interagir com seus clientes, marca de moda jovem promove o acesso ao mundo digital por meio de seus produtos
A Cobra D’agua, marca de
moda jovem, com o intuito
de se aproximar ao estilo
de vida de seus consu-
midores lança produtos
com o QR Code estampado na peça. O
código de barras em 2D, que pode ser
escaneado por aplicativos específicos
de smartphones, conduz o cliente à duas
experiências no mundo virtual: uma para
ter acesso a informações da marca e
outra para assistir a vídeos clipes.
Uma pesquisa realizada pela Ac-
centure, empresa multinacional de
consultoria, mostrou que o Brasil é um
dos países que mais consome equipa-
mentos eletrônicos no mundo, ficando
atrás apenas da China. “Nosso público
é jovem e precisamos estar antenados
as ações que fazem parte da vida deles.
O QR Code é uma poderosa ferramenta
de comunicação que estreita os laços
entre marca e consumidor. Além de
vestir, a peça ganha outra função: a in-
teratividade”, explica Ademar Brumatti
Jr, diretor da marca.
O executivo enfatiza, ainda, que
normalmente as marcas utilizam o QR
Code nas tags, etiquetas das roupas,
porém a iniciativa vale apenas por um
momento. “Quando está aplicado na
tag, o cliente só interage quando a retira
da roupa, depois é descartado”. Segun-
do o diretor, o investimento da iniciativa
foi baixo e as impressões têm um gasto
aproximado de R$ 0,50 por peça. “É im-
prescindível lançar novidades que não
consumam investimentos altíssimos,
mas que façam toda a diferença para a
marca”, afirma.
As primeiras peças com o código
estampado chegaram ao mercado no
final de julho na coleção exclusiva em
comemoração ao aniversário de 25
anos da marca. Nas coleções atuais
algumas peças selecionadas também
têm o código impresso. Entretanto, os
planos da empresa são maiores: “Nos-
sa intenção é que esta interatividade
chegue a todos os produtos da marca”,
finaliza Ademar.
QRCode.indd 18 03/10/2013 14:30:16
Seminário
Saiba porque as empresas no Brasil estão investindo em soluções de TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO APLICADA À LOGÍSTICA e fi que por dentro das novidades e tendências que asseguram o melhor desempenho das operações.
Dia 07 de Novembro de 2013, em São Paulo-SP
Venha debater seu case com especialistas
8:00 às 8:30 h Recepção e abertura
8:30 às 9:30 h As oportunidades de redução de custos através da Tecnologia da InformaçãoDesenvolvendo o mapa de processos versus funcionalidades para avaliação de oportunidades.
9:30 às 9:45 h Coffee-Break
9:45 às 10:45 h Desenvolva soluções logísticas no ERP (Case: SAP)Dicas e cuidados na implementação de soluções no ERP.
10:45 às 11:45 h Mobilidade Logística: novos horizontesNavegação, radiofreqüência, tablets, smartphones... Como avaliar sua viabilidade?
11:45 às 12:30 h Mesa redonda: Traga o seu desafi o para debate de especialistas.
12:30 às 13:30 h Almoço
13:30 às 14:30 h Os avanços das soluções WMS e TMS e suas mais recentes aplicações.Planejamento e roteirização da distribuição por meio da TI.
14:30 às 14:45 h Coffee-Break
14:45 às 15:45 h S&OP – Vendas, Inventário e Operações com auxílio de softwaresOtimize a gestão da sua cadeia de suprimentos (Supply Chain).
15:45 às 16:45 h Planejamento, programação e simulação da logística através de softwaresObtenha retorno sobre o investimento do software a partir da otimização das capacidades operacionais.
16:45 às 17:30 h Mesa Redonda: dicas e sugestões de especialistas na avaliação, implementação e execução de softwares aplicados à logística.
17:30 h Encerramento
Tecnologia da Informaçãoaplicada à Logística
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3Jornal de cursos nº 2 - 2013
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10% de desconto até 05/08/2013
8:00 às 8:30 h Recepção e abertura
8:30 às 9:30 h Integrando a Supply Chain através da TIConferencista: Eduardo BanzatoEntenda como a tecnologia da informação (softwares) tem sido utilizada para integrar a cadeia de suprimentos e aumentar sua efi ciência (visão das princi-pais soluções disponíveis no mercado e as aplicações que geram resultados).
9:30 às 9:45 h Coffee-Break
9:45 às 10:45 hs SI&OP - A Integração de Vendas, Estoque e OperaçõesConferencista: Martijn WiecherinkO desempenho da logística é proporcional ao seu grau de integração. Veja como a ampliação da abrangência da logística contribui para o crescimento dos negócios. Aprenda a partir da evolução histórica deste processo que se transformou em diferencial competitivo nas organizações.
10:45 às 11:45 hs Programação com Capacidade Finita + Mobilidade e Gestão em Tempo RealConferencista: Marco BaptistaA implementação isolada de softwares aplicados à logística (ERP, MRP, APS, WMS, etc) traz benefícios, mas entenda como integrar soluções de TI para otimizar o desempenho da Supply Chain.
11:45 às 12:30 h Mesa redonda - Perguntas e Respostas
12:30 às 13:30 h Almoço
13:30 às 14:30 hs Estudo de caso: Redução de Custos na Cadeia de Suprimentos na PráticaConferencistas: Sidney Trama Rago e Luiz R. P. da FonsecaConheça, a partir de um estudo de caso, a metodologia aplicada por mais de 50 empresas de uma mesma cadeia de suprimentos para obter reduções de custos anuais superiores a US$ 20 milhões, considerando seus clientes e os fornecedores dos mesmos.
14:30 às 14:45 h Coffee-Break
14:45 às 15:45 hs Simulando a Cadeia de SuprimentosConferencistas: Michael Machado e Gabriel A. C. LimaAs ferramentas de simulação evoluem cada vez mais e a otimização da Cadeia de Suprimentos requer mais do que simples análise de cenários. Veja como a mais recente solução de simulação contribui com os projetos de SCM.
15:45 às 16:45 hs Integrando a Cadeia de Suprimentos por meio da Logística ReversaConferencista: Renato BinotoConheça como a logística reversa vem sendo empregada para assegurar o sucesso logístico da organização no curto, médio e longo prazo e saiba como desenvolver um programa para integrar, de forma sustentável, a logística reversa na Supply Chain.
16:45 às 17:30 h Mesa redonda - Perguntas e Respostas
17:30 h Encerramento
Investimento:R$ 1.100,00 por participante
Preços especiais:R$ 990,00 para inscrição e pagamento até 05/08/2013R$ 935,00 para 3 ou mais participantes da mesma empresa;R$ 880,00 para acima de 5 participantes da mesma empresa;
Obs.: descontos não cumulativos.
Local:Edifício-Sede do IMAMRua Loefgreen, 1400, V. Mariana - São Paulo - SP (próximo à Estação Santa Cruz do Metrô)
Horário: das 8:00 às 17:30 hsEstão incluídos no preço do seminário: almoço, coffee-break, material didático e certifi cado de participação.
Inscrições:Telefone: +(11) 5575-1400 • Fax: +(11) 5575-3444 www.imam.com.br • e-mail: [email protected]
Formas de pagamento:1. Pagamento no local: cheque nominal para IMAM Consultoria Ltda., na data do seminário (consulte-nos sobre
impostos) ou;2. Através de fi cha de compensação bancária com vencimento 2 dias antes da data de realização do evento, ou;3. Através de Cartão de Crédito: Credicard/Mastercard, Diners, Visa ou;4. Depósito em Conta Corrente no Banco Itaú e envio imediato (antes do evento) do comprovante através do fax:
+(11) 5575.3444 para confi rmação da inscrição do participante e emissão de Nota Fiscal.
Obs.: o respectivo documento fi scal (Nota Fiscal) será entregue em mãos ao(s) participante(s) ao fi nal do seminário.
Apoio:
Realização:
SEMINÁRIO
Dia 20 de Agosto de 2013, em São Paulo-SPDia 20 de Agosto de 2013, em São Paulo-SP
Supply Chain Intelog Soluções para Integração na Cadeia de Suprimentos
Seminario TI.indd 67 03/10/2013 14:28:39
20 outubro 2013
MERCADO
Por favor. Qual o caminho para a conferência sobre a logística das mudanças climáticas?
Sim, fica a apenas 3 km, ao longo daquela cordilheira nevada.
CondomínioA Zimba Empreendimentos tem
um novo condomínio logístico
em Itatiba (SP). O Zimba Dom
Pedro I é equipado com alta
tecnologia e itens luxo. www.
zimbaempreendimentos.com.br |
(11) 4153-8000
SupercintaA Tecnotextil desenvolveu uma
cinta de aramida com 200 toneladas
de Carga de Trabalho e 60 metros
de comprimento para uma
operação de instalação de estrutura
submersa.. www.tecnotextil.com.br |
(13) 3229-6100
CarregadorA TVH-Dinamica passa a oferecer
carregadores de bateria para
empilhadeiras. A linha de produtos
da Energic Plus, marca do grupo
belga TVH, Thermote & Vanhalst,
evita a queima de circuitos.
www.smhco.com.br | (19) 3045-4250
Empilhadeiras 1Mitsubishi Caterpillar Forklift America
(MCFA), fabricante das marcas de
empilhadeiras Cat® Lift e Mitsubishi
Forklift, abrirá, em novembro, seu
primeiro armazém sul-americano de
peças em São Paulo.
www.mcfa.com | (713) 365-1000
Empilhadeiras 2A Hyundai Heavy Industries
Brasil inicia a montagem das
empilhadeiras movidas à GLP e
diesel. Agora, a empresa passa
a oferecer empilhadeiras com
capacidade de 1.8 t até 3.5 t. O
sistema SKD de empilhadeiras
consiste na importação de
partes semidesmontadas dos
equipamentos, que são finalizados
na fábrica em Itatiaia (RJ).
www.hhib.com.br | (24) 3352-2338
Soluções para estocagemA Bertolini forneceu para
a Saraiva, sistemas do tipo
porta-palete e grades de
proteção, instalados em uma
área de aproximadamente
5.500 m², com capacidade
para 8.390 posições palete.
As soluções são destinadas
para armazenagem de
eletrônicos, eletroportáteis, informática, brinquedos, itens do segmento de beleza
e saúde e produtos de devolução. www.bertoliniarmazenagem.com.br | (54) 2102-4999
Nova linha de empilhadeirasA Crown Equipment Corporation
apresenta a Série Crown ES 4000
Stacker, projetada e equipada para
proporcionar precisão e robustez em
espaços estreitos. A empilhadeira lida
com capacidade até 1,58 t e atinge
altura de elevação de 3,35 m. Ela é
ideal para empilhamento, reposição
de estoque e posicionamento de
carga em diversos setores, incluindo
operações de manufatura e tipografia.
www.crownbrazil.com | (11) 4585-4040
Acordo de distribuiçãoA Emplaca firmou acordo
comercial com a empresa
francesa Armor, fabricante de
ribbons de transferência térmica,
o que franqueou o acesso a
produtos de alta qualidade a
preços muito competitivos.
Outra vantagem deste acordo
é o suporte técnico oferecido
pelo fabricante que tem um
laboratório instalado em Manaus.
www.emplaca.com.br | (11) 4788-7777
mercado.indd 20 03/10/2013 10:49:02
Equipamentos para portoAs obras da hidrelétrica
de Belo Monte (Pará),
terão um porto
dedicado ao embarque e
desembarque de máquinas
e equipamentos pesados.
A construção dessa
infraestrutura contará
com 200 toneladas de
equipamentos fornecidos
pela SH.
www.sh.com.br | (21) 2529-7676
Lona para caminhões
A Sansuy, com o objetivo de atender
a resolução 441 do Contran (Conselho
Nacional de Trânsito) - que torna
obrigatório o uso de lonas ou telas
durante o transporte de produtos
e materiais sólidos a granel - tem
em seu portfólio o Cotonlona,
confeccionado com lona nº 8. O
produto é indicado para veículos
urbanos de carga (VUC) e caminhões
do tipo truck ou toco.
www.sansuy.com.br | (11) 2139-2888
Gestão de fretesA Baumgarten Gráfica implantou
um sistema de gestão de fretes
com o software GKO Frete,
desenvolvido pela GKO Informática.
Se, anteriormente, os conhecimentos
de frete eram apenas repassados
para pagamento, após a utilização
do novo software a empresa passou
a controlar toda a sua operação de
transporte. A gráfica negociava, mas
não auditava ou conferia se todos os
conhecimentos estavam de acordo
com as tabelas das transportadoras.
www.gko.com.br | (11) 3060-8506
Operações em um novo CDA Uniagro iniciou, recentemente,
as operações de um novo centro
de distribuição, instalado no Mega
Intermodal Esteio, condomínio
logístico da Capital Realty.
Ocupando aproximadamente
dois mil m² no empreendimento,
a empresa quadruplicou seu
potencial de armazenagem e abriu
espaço na sede, em Porto Alegre,
para aumentar em três vezes o
potencial de produção.
www.unicargo.com.br | (11) 2413-1700
outubro 2013 21
mercado.indd 21 03/10/2013 10:49:21
Fracionamento de carga vira tendênciaO grupo Ambev descobriu nos triciclos de carga uma ótima
ferramenta para distribuição de bebidas e propaganda junto aos
pequenos comerciantes. Por meio da Confenar (Confederação
Nacional das Revendas Ambev e das Empresas de Logística da
Distribuição), fechou recentemente uma parceria com a fabricante
Fusco-Motosegura para a divulgação dos “Triciclos Utilitários”
(baús e caçambas) junto às revendas do grupo.
www.fuscomotosegura.com.br | (11) 3952-2110
Inteligência na gestão da SCMA Slimstock e a IMAM Consultoria,
nos últimos três meses, fizeram três
diagnósticos de Supply Chain com
o software Slim4, monstrando o
potencial de redução de estoques e
a melhoria do nível de serviço de um
distribuidor, de uma indústria e de um
fornecedor de peças para a Petrobrás.
www.imam.com.br | (11) 5575-1400
Investimento em sistema WMSA Multilog detectou a necessidade
de oferecer a seus clientes um
melhor sistema de administração de
estoque, controle aduaneiro, agilidade
operacional e rastreabilidade como
diferenciais no segmento de atuação.
Para tal, investiu na aquisição do
sistema WMS da Alcis.
www.multilog.com.br | (47) 3341-5000
mercado.indd 22 03/10/2013 10:49:35
outubro 2013 23
INFORME PUBLICITÁRIO
A Egemin, fabricante eu-
ropeia de soluções para
movimentação de mate-
riais, desenvolveu o E’tl
(Egemin Trailer Loader),
AGV que entra nas carretas comuns
e envia e retira do estoque cargas
paletizadas e / ou unitizadas automa-
ticamente. A movimentação automati-
zada de produtos vem sendo feita nas
etapas de manufatura e estocagem da
mesma forma durante muito tempo.
As empilhadeiras manuais antigamen-
te eram necessárias para retirar os
produtos acabados e os carregavam
para as carretas de saída. O Et’l, nova
linha de AGVs para carga e descarga
de carretas, hoje completa o quebra-
-cabeça geral de automação de fábrica.
Os veículos Et’l podem realizar pra-
ticamente qualquer tarefa que uma em-
pilhadeira comum consegue fazer sem
ajustes nas carretas ou na doca. Além
disso, não ficam apenas limitados à
carga e descarga, já que podem ser des-
tinados a cuidar de várias operações e
equipados para fazer retiradas da linha
de estocagem e do armazém, incluindo
posicionamento de grande alcance com
ou sem estruturas porta-paletes, estru-
turas porta-paletes de trânsito interno
sem passagem (drive-in), etc.
Aplicações tradicionais de carre-
gamento de carretas, com plataformas
de roletes, são sistemas fixos que
apresentam pouca flexibilidade em seus
arredores. Outras aplicações exigem
ajustes extras nas docas, carretas ou
métodos de navegação. Os sistemas E’tl
eliminam estas preocupações, já que
AGV para carga-descargaPara facilitar a movimentação automatizada, empresa desenvolveu
sistema que pode lidar com diversos tipos de superfícies
Especificações técnicas Vantagens
Capacidades de até 2.5 t (para aplicações convencionais)
Carga e descarga nas carretas e operação contínua
Elevações de transferência flexí-veis para atender aos requisitos da aplicação
Menores custos operacionais e de mão de obra
Dispositivos de segurança a laser garantem as manobras dos veícu-los com segurança ao redor das pessoas e dos equipamentos
Otimização do armazém, melhor cross-docking e controle preciso do estoque
Comunicação WLANMelhoria da acurácia dos pedidos e maior satisfação do cliente
Integram-se com todos os aplica-tivos de WMS e ERP
Compatível com todas as carretas rodoviárias convencionais
—Padrões de carga flexíveis e cuba-gem total das carretas
operam com carretas não dedicadas e
são compatíveis com qualquer padrão
de carregamento. Eles não exigem mo-
dificações especiais na doca, na nivela-
dora de doca, semirreboque ou sistema
de guia dentro ou fora do semirreboque.
E por último, mas não menos importan-
te, eles são perfeitamente escaláveis
para maiores capacidades de produção
no futuro.
A Egemin também adota um novo
método de navegação – o jeito humano.
Os sistemas de guia do E’tl podem lidar
com uma ampla gama de complicados
requisitos operacionais das carretas
onde outros não conseguem, incluindo
pisos molhados, congelados e várias
superfícies de parede. A capacidade de
cubar totalmente as carretas propor-
ciona economia substancial nos custos
de frete.
agv para carga e descarga.indd 23 03/10/2013 10:50:48
24 outubro 2013
série segurança na mam | 18ª parte
Lesões nas costas podem ser
facilmente evitadas com o
uso de dispositivos ergonô-
micos adequados. “minhas
costas” é a reclamação que
traz arrepios na coluna de qualquer
operador de armazém. Lesões devido a
flexões são uma preocupação para qual-
quer gerente. a causa frequentemente
é básica porque em vários armazéns
e operações de produção as pessoas
fazem muita flexão e levantamento a
partir de uma posição baixa.
Dispositivos de elevaçãoEquipamentos auxiliam a tornar as atividades do armazém mais ergonômicas
Felizmente, existem várias soluções
para esse problema. a automação dessa
operação e a prevenção de lesões pode
ser tão simples quanto levantar objetos
até uma altura mais confortável. em
muitos armazéns de maior porte, com
movimentação paletizada, muitas fle-
xões acontecem durante a separação,
embalagem e espera pela expedição.
a exceção é o transporte sobre o
piso como nos contêineres marítimos.
existem várias opções para eliminar a
movimentação manual e transferência
para um palete para descarga de veícu-
los de transporte sobre o piso. Depen-
dendo do produto, a movimentação sem
palete pode funcionar bem, porque exis-
te a preocupação com a contaminação
de importações paletizadas de outros
continentes. Contentores carregados
no piso têm sido usados para aumentar
a capacidade disponível num contêiner
marítimo, especialmente para aqueles
produtos mais leves que tendem a ter
sua capacidade limitada pelo volume
em vez do peso.
serie seguranca.indd 24 03/10/2013 10:51:41
outubro 2013 25
Uma opção adotada no setor de
expedição é empregar transportadores
extensíveis para carregar e descarregar
as mercadorias. Esses avançam para
dentro do veículo e podem ser ajus-
tados enquanto o veículo está sendo
descarregado. A partir daí o transpor-
tador pode ser usado na atividade de
classificar o produto.
Numa operação de armazenagem,
um transportador também pode ser
usado para facilitar a paletização. Para
o “cross docking”, o transportador
pode classificar o produto e enviá-lo
diretamente para a expedição, onde
outro conjunto de transportadores ex-
tensíveis pode ser usado para carregar
caminhões ou carretas de saída.
A outra boa opção para reduzir a
flexão ao descarregar veículos carre-
gados sobre o piso são acessórios de
movimentação paletizados, como:
• Acessóriosdeempurrar-puxarque
usam uma placa deslizante corru-
gada ou de papelão para sustentar
a carga unitizada pelo fundo;
• Acessórios de agarramento que
usam a pressão lateral como “abra-
ço de urso” para levantar uma carga
unitária pela lateral;
• Acessórios de duplo efeito, como
giro do garfo, que podem ser usa-
dos tanto para agarramento quanto
para movimentação de paletes;
• Acessórios específicos como um
pontalete que usa o furo central
para mover uma bobina de aço ou
rolos de carpete.
Às vezes uma unidade deve ser
transferida no recebimento em outro
palete ou para cross-docking. Essa
operação pode ser conduzida por um
rotacionador de palete ou uma garra
estacionária. Alguns dos projetos per-
mitem que as unidades sejam usadas
sem o operador deixar a empilhadeira.
Uma aplicação importante – mas
frequentemente desconsiderada – des-
ses tipos de equipamento é a movimen-
tação e remoção de caixas danificadas
na base da carga unitizada. Geralmente,
para chegar a um produto danificado,
toda unidade deve ser desmontada e
descarregada manualmente.
Para o recebimento de pequenos itens
que exigem a abertura de caixas ou ope-
rações de embalagem similares, existem
várias opções. Se a elevação não for ne-
cessária, uma mesa giratória pode reduzir
as lesões por eliminar a necessidade de
flexionar o corpo até a carga unitizada.
Existem projetos de perfil baixo que usam
um transpalete manual para posicionar
um palete sobre a mesa giratória.
Para postos de trabalho fixos, uma
das soluções mais práticas é empregar
uma mesa giratória para ajustar a altu-
ra de descarga conforme a quantidade
de produtos no palete é reduzida. Exis-
tem dois tipos que podem ser usados.
Um é a mesa elevatória padrão na
qual o operador controla a altura con-
serie seguranca.indd 25 03/10/2013 10:51:59
26 outubro 2013
forme as alturas de carga ou descarga
mudam. São usadas para volumes maiores
em operações de processamento rápido
ou onde o peso dos paletes varia muito,
tornando difícil um ajuste de peso padrão
para um modelo de mola carregada.
Tanto os modelos hidráulicos quanto
pneumáticos (para uso em operações de
manufatura onde existe suprimento de
ar comprimido) estão disponíveis. Mui-
tos têm sistema de controle por pedal.
Um outro modelo mais eficiente é
uma mesa elevatória de mola carre-
gada que ajusta automaticamente sua
altura conforme o produto é carregado
ou descarregado. Alguns modelos são
redondos e permitem que a mesa ele-
vatória seja girada. Essa característica
de carregamento pela lateral reduz
ainda mais a flexão acima do palete ou
a necessidade de se deslocar pela carga
unitizada para trabalhar no lado oposto.
Para operações onde uma caracte-
rística de elevação móvel é necessária,
existem vários posicionadores de palete
móvel de elevação vertical. Esses geral-
mente são bem mais baratos que uma
empilhadeira e podem ser operados ma-
nualmente ou por bateria. Muitos são
projetados para que paletes de vários
tamanhos e tipos possam ser utilizados.
Para a elevação de objetos maiores
e mais pesados num posto de trabalho,
existem várias opções de elevação.
Entre os mais comuns estão:
• Dispositivos de elevação a vácuo que
usam a sucção para agarrar um obje-
to. Alguns projetos usam um tubo de
vácuo ou copo de sucção se um objeto
grande e plano for manuseado.
• Guindastes de bancada ou guin-
dastes de lança também podem ser
usados em algumas aplicações.
• Alguns dispositivos de elevação
inteligentes usam sistemas de acio-
namento controlados por micropro-
cessadores para auxiliar na elevação.
• Por último, existem braços mani-
puladores articuláveis. Manipula-
dores de carga mais leves usam ar
comprimido para elevação e podem
incorporar ferramentas mecânicas
simples (como um gancho ou garfo
especial), garras motorizadas, ou
ferramentas de elevação a vácuo.
Dispositivos de elevação mais pe-
sados usam controles hidráulicos.
Com relação à fadiga física – situação
que ocorre quando uma ou mais estru-
turas orgânicas são sobrecarregadas
durante uma jornada de trabalho – pode-
-se destacar a fadiga muscular, um dos
fatores que fazem com que o trabalhador,
ao longo do dia, vá perdendo produti-
vidade e chegue ao fim de sua jornada
de trabalho exausto. Alguns aspectos
contribuem para essa situação como
posturas inadequadas nos postos de
trabalho; sustentação de cargas; alturas
inadequadas das bancadas; etc.
As posturas inadequadas podem ser
corrigidas orientando o trabalhador.
Nas sustentações, levantamentos e
movimentações de cargas, uma das ma-
neiras de se eliminar a fadiga é utilizar
mecanismos como plataformas de eleva-
ção, carrinhos hidráulicos porta-paletes
pantográficos, manipuladores e outros.
Os manipuladores são guindastes de
acionamento pneumático, eletroeletrôni-
co ou a vácuo, com movimentos nas três
direções ortogonais e que possibilitam um
raio de giro de 360º sobre seus eixos. São
utilizados no abastecimento de máquinas
operatrizes, manuseio de peças, trocas de
ferramentas, montagens de conjuntos,
montagens em linhas de produção, etc.
São recomendados para pesos acima de
10 kg, com média ou alta repetitividade.
Um manipulador deve oferecer
segurança ao operador quando em uso;
ser de fácil operação e não causar fa-
diga ao usuário; levar em consideração
os aspectos de ergonomia dos postos
de trabalho; levar em consideração as-
pectos de ergonomia aplicados em seu
desenvolvimento; manter ou aumentar
a produtividade da atividade; levar
em consideração as características
do produto; e oferecer durabilidade e
facilidade de manutenção, entre outros.
Recomenda-se observar em um
manipulador industrial se, em função
da localização, disposição e aproximação
dos comandos, o equipamento poderá
ser acionado acidentalmente. Deve ser
observado também se os movimentos
das diversas partes móveis não repre-
sentam algum tipo de risco de acidentes.
O esforço para operar um manipu-
lador é mínimo, pois a carga fica em
uma condição próxima à de ausência de
peso, semelhante a um balancim.
Na aquisição de um manipulador re-
comenda-se observar, entre outros itens,
a sua funcionalidade, facilidade de opera-
ção, ergonomia dos comandos e adaptabi-
lidade às características antropométricas
dos operadores, porém não deixando de
lado um bom treinamento do usuário, no
momento da implementação.
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outubro 2013 27
ESTOCAGEM
Estrutura com recuo é solução? Este modelo de porta-paletes minimiza acidentes com empilhadeiras
No primeiro caso, estaremos afas-
tando a probabilidade de um choque
com empilhadeiras atingir a estrutura,
até porque primeiro os garfos atingirão
as mercadorias. No segundo caso (fotos
ao lado), não está descartada a hipótese
de choque com as mercadorias, mas o
impacto será primeiro no protetor do
que nas colunas dos montantes. Nos
dois casos, aumenta-se a segurança
contra os choques de empilhadeiras.
Mas lembre-se: antes de proteger
as estruturas, deve-se treinar e retrei-
nar periodicamente os operadores de
empilhadeiras a manter a velocidade
compatível com a operação e evitar
as batidas.
ser reforçados para suportar o peso
dos paletes.
Será que compensa o acréscimo
de custo de redimensionamento dos
montantes versus a instalação de pro-
tetores individuais de colunas?
É r a r o e n c o n t r a r u m a
estrutura porta-paletes
com a configuração da
foto acima. Uma das ra-
zões está no dimensiona-
mento dos montantes, que deverão
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28 outubro 2013
Cobertura
A 28ª Movimat (Feira Inter-
nacional de Intralogís-
tica), tradicional evento
de movimentação e ar-
mazenagem de materiais
criado pela IMAM e que hoje pertence
à da Reed Exhibitions Alcântara Ma-
chado, e as primeiras edições das feiras
Transporte & Logística Brasil, que traz
a assinatura da SITL (Semana Interna-
cional do Transporte e da Logística),
evento promovido em Paris, e VUC
Expo – Salão Internacional de Veículos
Continuidade garantidaCerca de 30 mil pessoas visitaram os eventos integrados
Urbanos de Carga, realizadas de 17 a
19 de setembro, no Expo Center Norte,
em São Paulo (SP), garantiram conti-
nuidade anual, com visitação recorde e
grande número de negócios. As feiras,
que ocorreram simultaneamente à XVII
Conferência Nacional de Logística, se
consolidaram como o principal encon-
tro de discussão e negócios do setor de
transporte, logística e movimentação.
Em três dias, cerca de 30.000 compra-
dores passaram pelos eventos.
A feira, que contou com 120 marcas
expositoras de 15 países, dentre as quais
35% novos expositores, proporcionou
grandes oportunidades de negócios nos
setores representados: movimentação e
armazenagem, serviços de transporte
e logística, tecnologia da informação
(TI), embalagem, automação e elevação.
O formato do evento, agregando
três feiras de negócios do segmento de
logística agradou o mercado.
Fizeram bastante sucesso entre o
público visitante os tests drives dispo-
níveis no evento. Nos três dias foram
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realizados mais de 100 tests drives
dos modelos de VUCs das marcas KIA
Motors, Mercedes-Benz e Iveco e mais
de 150 no tradicional test drive de em-
pilhadeiras da Movimat.
Lançamentos e destaques
Transporte de cargas
O Grupo VIC, especializado em so-
luções para o mercado de implementos
rodoviários, lançou um equipamento
que promete reduzir a infraestrutura
necessária do centro de distribuição em
até 36%. A empresa criou o “Stop and
Go”, tecnologia que movimenta baús ou
contêineres em apenas quatro minutos
com o uso de cilindros hidráulicos
acoplados ao implemento do caminhão
e sem necessidade de força humana.
Nova empilhadeira retrátil
A Maxter, que integra o Grupo
Auxter, apresentou a nova empilhadeira
elétrica AllWork Retrátil 20R – Plus. O
equipamento tem capacidade de carga
de 2 t até 11,6 m, sendo nos trabalhos
de elevação de material 54% mais rápida
na velocidade de elevação com carga e
22% mais veloz sem carga, graças ao
motor ser 24% mais potente que os dos
modelos existentes no mercado.
“Configuramos a máquina com
componentes de qualidade para aten-
der empresas de pequeno e médio porte
que pretendem adquirir sua primeira
empilhadeira ou que não necessitam
de muitos equipamentos”, declara Ar-
mando Campanini, gerente comercial
da Maxter.
Roteirização
A Geograph, empresa especializada
em soluções de geoprocessamento,
setorização, distribuição e roteirização,
firmou contrato de representação das
soluções da empresa francesa Geocon-
cept. As empresas oficializam a parceira
durante o evento.
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30 outubro 2013
Cobertura
De acordo com Carlos Azevedo,
sócio-diretor da Geograph, a parceria
traz ao País tecnologias importantes de
GIS e fortalece a atuação da empresa no
segmento. “Esperamos crescer entre 15
e 20% ao ano com a adição dos produtos
da Geoconcept em nosso portfólio”,
antecipa.
O acordo foi uma decorrência natural
já que a Geograph distribuía os sistemas
da Opti-Time, empresa adquirida pela
Geoconcept. “O Brasil é um mercado
importante. A Geoconcept escolheu a
Geograph por terem os mesmos tipos
de clientes e trabalharem da mesma
forma. A pretensão é aumentar nossos
negócios em 20% e firmar sua presença”,
comentou Edoardo Bianchi, international
business development da Geoconcept.
Novo fabricante
A Lintec, empresa subsidiária da
Agrale S.A., lançou durante a MOVIMAT
uma linha de equipamentos para movi-
mentação de materiais e armazenagem
composta por empilhadeiras GLP e elétri-
ca com capacidade de 2,5 t; empilhadeira
diesel de 3 t; empilhadeira tracionária
elétrica de 1,5 t; transpalete tracionário
elétrico de 2 t e rebocador elétrico de 5 t.
A empresa também oferece o “Con-
sórcio para a Linha de Movimentação
de Materiais”, que tem por objetivo
facilitar a aquisição de produtos.
Plataforma para VUC
A Marksell lançou o novo modelo
de plataformas para movimentação de
cargas MKS 500 VUC. Criado para carga
e descarga de mercadorias em veículos
urbanos de carga (VUC), o equipamen-
to conta com tecnologia exclusiva. A
novidade tem capacidade de carga de
até 500 kg, pesa 80 kg e apresenta um
sistema que desce a mesa da plataforma
elevatória na vertical, sem a necessidade
de realizar um movimento basculante.
Por não ser instalada no chassi
do caminhão, a plataforma não corre
o risco de sofrer danos em lombadas
ou imperfeições na rodovia durante o
trajeto e ainda permite que o estepe
e lanternas sejam mantidos em sua
posição original. O MKS 500 VUC não
obstrui as portas traseiras nem ocupa
mais de uma vaga na hora da descarga
manual de pequenos volumes.
WMS com novos módulos
A Store Automação apresentou
a integração de três módulos web à
sua ferramenta WMS. As consultas ao
sistema poderão ser realizadas a partir
de qualquer computador conectado
à internet. As novas funcionalidades
agregadas ao STORE/WMAS.net visam
dar mais agilidade ao cliente no trato
dos dados coletados.
“Nosso WMS já nasceu para cres-
cer, por isso o aperfeiçoamos constan-
temente. Os novos módulos serão esco-
lhidos conforme a necessidade. Todos
os processos disponíveis no banco de
dados do WMS poderão ser consultados
para visualização na web, até mesmo
em tablets e smartphones, e impres-
sos ou exportados nos formatos .XLS,
.PDF e .HTML”, explica o presidente da
companhia, Wagner Tadeu Rodrigues.
Para a agilidade na tomada de deci-
sões, a novidade é o Store/Dashboard.
Este novo módulo permite ao cliente
montar seus gráficos e indicadores
para visualização na web a partir de
consultas no banco de dados das apli-
cações Store. Os gráficos, por sua vez,
podem ser combinados em um ou mais
painéis de controle, que são executados
e exibidos automaticamente através de
uma agenda pré-definida, constituindo
um cockpit de gráficos e indicadores
da operação.
Vencendo degraus
A Dandec apresentou o lançamen-
to Cargo-Friend, uma empilhadeira
manual que sobe e desce escadas com
agilidade e rapidez. “O Cargo Friend
sob e desce escadas eletricamente. A
primeira roda puxa a carga gradativa-
mente. A segunda roda desce e continua
o processo. O equipamento é alimenta-
do por uma bateria com 33 amperes e
tem capacidade de 680 kg. Nos EUA o
equipamento é usado pela Coca-cola”,
explicou Armando Mantovani, presi-
dente da Dandec.
Empilhador Trilateral
A Saur expôs equipamentos em seu
estande e em estande de empresas par-
ceiras, revendedoras de empilhadeiras.
Um dos destaques que esteve à
mostra é o Empilhador Trilateral ETLS,
que aumenta ainda mais o espaço para
estocagem de produtos. Com sistema
de pinhão e cremalheira, o equipa-
mento ficou mais estreito, o que per-
mite reduzir ainda mais a largura dos
corredores onde for implantado. No
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projeto anterior a aplicação do equipa-
mento proporcionava um aumento de
até 50% na área de estocagem. Com o
novo modelo este número passou para
aproximadamente 54%.
Plataformas aéreas
Dentre os produtos exibidos no
estande da Brasil Máquinas de Cons-
trução, BMC, foram apresentadas as
plataformas de trabalho aéreas (PTAs)
do grupo italiano IMER, que têm ca-
racterísticas exclusivas como sensores
antiesmagamento e de carga, aten-
dendo as especificações das Normas
Regulatórias 18 e 35 (NR18 e NR35) do
Ministério do Trabalho, que estabelece
regras para o trabalho em altura com
medidas de controle e sistemas pre-
ventivos de segurança nos processos,
nas condições e no meio ambiente da
indústria da construção.
“Além de serem articuladas, as
plataformas têm giro de 355o sobre a
própria base, o que permite trabalho em
espaços reduzidos”, explica Alexandre
Galante, supervisor de vendas da BMC,
divisão plataformas elevatórias.
A BMC disponibiliza o portfólio
completo de plataformas aéreas, que
abrange desde o modelo Easy Up 5 (te-
soura manual ou elétrica autopropelida)
com 5,20 m de altura de trabalho, até
outras tesouras de até 17,60 m, com
propulsão elétrica (baterias), diesel ou
diesel-elétrica, articuladas elétricas
com até 18 m e aranhas de 14 a 19 m.
Validação e registro do Conhecimento
A GKO lançou a solução Com-
SEFAZ, um serviço que simplifica
a comunicação com o ambiente do
SEFAZ de forma online e distribuída,
permitindo que as empresas foquem
em seus negócios sem se preocupar
com a burocracia de integração com
seus diversos ambientes.
Hoje, o ambiente SEFAZ está pre-
sente de forma obrigatória na atividade
fiscal de todas as empresas e, somado
a isso, desde o dia 1 de agosto, as trans-
portadoras passaram a ser obrigadas
a registrar e a validar seu CTe (Co-
nhecimento de Transporte Eletrônico
pelo SEFAZ, porém, muitas empresas
ainda não estão aptas a lidar com esse
ambiente. Pensando nisso, a GKO criou
o ComSEFAZ que, além de ser uma fer-
ramenta WEB REST, ou seja, que pode
ser acessada por meio de um endereço
de internet simples é utilizado por meio
de um sistema interno da empresa, evi-
ta com que as transportadoras gastem
tempo e recursos se especializando em
conhecimento e tecnologia para lidar
com esta obrigatoriedade.
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32 outubro 2013
Cobertura
Embalagem e codificação
A Opuspac – empresa que fabrica e
comercializa máquinas de unitarização
de peças - desmembrou-se com a criação
da Ino-bag. Com isso, a primeira empre-
sa passa a dedicar-se apenas ao mercado
farmacêutico, ficando a segunda respon-
sável pelas máquinas de embalar peças
para os demais segmentos. O destaque
na MOVIMAT foi o I-Bag 250. Para quem
pretende melhorar a produtividade, da
operação de embalar e rotular para en-
viar seu produto para comercialização
ou outros processos internos, a I-Bag
250 é uma máquina pequena, versátil,
com mínimo tempo de set-up e baixo
estoque de materiais.
Contentor para líquidos e pastosos
Um dos destaques da Chep foi o
recipiente líquido CAPS – contentor
para produtos líquidos e pastosos – que
passa a integrar o pool de contentores
da empresa. A embalagem é ideal para
uso em áreas de processamento de
alimentos, segmentos farmacêutico, de
bebidas, cosméticos, químicos não peri-
gosos e indústrias em geral. O contentor
é feito em polipropileno, aprovado pelo
FDA, totalmente reciclável, sustentável,
limpo, fácil de transportar e, por ser
desmontável, melhor para armazenar,
facilitando o frete de retorno da emba-
lagem vazia.
Softwares de gestão logística
A RDC é uma empresa brasileira
que se dedica ao desenvolvimento de
soluções integradas de softwares para o
DIVERSIDADE DE AGVS
Foram vários os veículos automaticamente guiados (AGVs) apresentados
na MOVIMAT. Além de sua linha tradicional de AGVs, a Grenzebach apresen-
tou os modelos da empresa belga Snox Automação, recentemente adquirida
pela Grenzebach.
A Snox Engineering Group desenvolve e integra AGVs bem como os com-
ponentes de hardware e software relacionados e fornece simulação em 3D e
soluções de automação. Fazem parte da sua linha de produtos:
SnoxCart: AGV resistente, ideal para funções simples em uma ampla gama
de ambientes operacionais. Carros ou carretas podem ser ligados e desligados
automaticamente, permitindo o transporte flexível e repetido de mercadorias
de origem até o destino. Pode-se desenvolver modelos sob medida.
SnoxStellar: de baixo custo para a realização de tarefas logísticas repeti-
tivas em armazém e outros ambientes. Pode automaticamente pegar, deixar
e mover paletes 24 horas por dia, sete dias por semana, de modo a maximizar
a eficiência, a produtividade e viabilidade comercial. Pode-se adaptar o sno-
xStellar ao seus específicos critérios operacionais.
SnoxCustomDesign: adaptável às necessidades do cliente, pode operar
em um ambiente de produção não convencional, hostil e difícil, com condições
de trabalho que podem exigir temperaturas extremas, altos níveis de limpeza.
Pode transportar produtos químicos tóxicos ou materiais nucleares.
Já a Trilogiq apresentou, além do sistema LeanTek®, o AGV Trilogiq, res-
posta eficiente, modular e flexível em transporte automático não tripulado. É
guiado por uma fita magnética colada ao piso, proporcionando configurações
ilimitadas de rotas e facilidade nas mudanças de trajeto. O AGV é construído
com estrutura LeanTek® conforme sua aplicação. A estrutura pode ser fa-
cilmente ajustada, customizada ou desmontada.
A AMS - Advanced Mechatronics Solutions – também apresentou toda sua
linha de produtos flexíveis para a implementação do lean manufacturing. O
destaque é para o AMS AGV (Série AT500), veículo automaticamente guiado
que substitui operadores no transportes de peças e equipamentos pesados.
O modelo é capaz de rebocar 500 kg de equipamentos com facilidade e tem
como vantagens a precisão para chegar aos pontos de abastecimento, alta
tecnologia e custo de manutenção relativamente baixo. Flexível, o trajeto é
determinado por uma fita magnética colada no piso, que pode ser descolada
e substituída. Há modelos com capacidade para 1 t.
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mercado latino americano. Entre as so-
luções apresentadas estão o TMS RDC
(oferece a embarcadores, operadores
logísticos e transportadores recursos
que permitem visualizar e controlar
todos os custos inerentes à gestão de
transporte, controlar a qualidade dos
serviços realizados interna e externa-
mente ou por terceiros e estabelecer
metas de qualidade conforme suas
necessidades); WMS RDC (ideal para pe-
quenas e médias empresas e tem como
foco principal o controle e gerenciamen-
to de armazéns); WMS RDC – Veículos
(solução completa e especializada para
empresas do setor de logística que se
destinam ao transporte de veículos);
RDC SLI – Soluções de Logística Integra-
da (ferramenta completa que supre qual-
quer necessidade que o cliente tenha.
Administra Compras, Armazenagem,
Expedição, Transporte, Distribuição,
não se esquecendo de todos os métodos
e processos administrativos, fiscais e
operacionais) entre outras, como DOC-e;
ERP RDC e RDC SIV.
Furgão intercambiável
A Truckvan apresentou o Versa Box,
furgão de alumínio intercambiável insta-
lado sobre chassis de caminhões e cami-
nhonetas. “Enquadrado na modalidade
VUC (veículo urbano de carga), o Versa
Box é destinado aos grandes centros
urbanos onde há restrição de circulação
de veículos comerciais”, conta Alcides
Braga, sócio-diretor da Truckvan. Por
ser intercambiável, a novidade propor-
ciona a conveniência de um só veículo
para transportar vários Versa Box.
A fixação ao chassis do veículo é
feita por meio de pinos resistentes
twist lock’s, normalmente utilizados
em contêineres marítimos, havendo
ainda a possibilidade de contar com
um pequeno furgão fixo ao veículo para
transporte de pequenos volumes.
Pesagem e identificação de cargas
A Toledo apresentou aos visitantes
as novidades para pesagem e identifica-
ção de cargas em processos dinâmicos.
Os modelos Matrix 410 e Matrix 450
fazem a leitura por imagem do código
de barras e permitem o reconhecimento
de 100% das etiquetas e a automação da
linha com velocidade e alta resolução.
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34 outubro 2013
Cobertura
“Os leitores têm tecnologia de
imagem e sua principal vantagem é
melhorar o desempenho, ou seja, índice
de leituras efetivas superior a tecnolo-
gia de laser”, explica Rafael Balsanelli,
engenheiro de soluções da Toledo.
A automação com identificação por
imagem garante um processo confiável,
elimina os erros da leitura manual e traz
rapidez à produção, vantagens procu-
radas por muitas empresas. Durante a
movimentação da carga, a balança pesa
e faz a cubagem enquanto os Matrix
410 e 450 identificam e associam as
informações ao volume certo.
Rampa niveladora rebocável
Um dos destaques da Iron Brasil
foi a rampa niveladora rebocável, que
estava exposta na área do test-drive
de empilhadeiras. Com o objetivo de
flexibilizar e substituir as rampas
convencionais (de concreto), a rampa
niveladora rebocável permite maior
versatilidade, redução do custo opera-
cional e economia de tempo na carga
e descarga. É utilizada para carga e
descarga de carretas e contêineres.
Tem sistema de reboque traseiro que
permite ser movimentado pela própria
empilhadeira. A Iron Brasil também
apresentou seu serviço de locação des-
tes equipamentos, ideal para empresas
que não querem imobilizar investimen-
tos com o equipamento.
Telemetria
A Mix Telematics apresentou solu-
ções de telemetria, com leitura real dos
dados para frotas e lançou o relatório
de controle de jornada de trabalho no
transporte imposto pela lei 12.619.
Os principais benefícios da tele-
metria para o setor de transporte são
a redução de custos de combustível e
manutenção, segurança do motorista,
redução no número de acidentes, me-
lhoria na utilização e na eficiência de
sua frota e no atendimento ao cliente.
De acordo com Luiz Munhoz, dire-
tor de operações da MiX Telematics,
“no Brasil o transporte rodoviário
representa mais de 70% do volume de
carga transportado, portanto existem
milhares de clientes que necessitam
de ferramentas confiáveis que irão
ajudá-los a executar operações efi-
cientes e mais seguras. Para alcançá-
-los, vamos aumentar a nossa rede de
representantes de forma significati-
va”, afirma.
Manga palete
A Atco Embalagens apresentou
como lançamento a manga palete de
chapas alveolares. Composta de uma
tampa lisa dupla com reforço interno,
manga com cantoneira dobrável e pa-
lete com quatro entradas, a embalagem
é reutilizável, resistente, reciclável, de
fácil manuseio e higienização, além de
ser espaçosa, empilhável e funcional.
Quando não está em uso, a embalagem
desmontável torna-se super compacta.
Miniload AS/RS
A Muratec apresentou um AS/RS
na versão miniload. O equipamento é
projetado para fornecer armazenagem
de alta densidade para aplicações de
distribuição de alto rendimento. Sua
velocidade de viagem é de 300 m por mi-
nuto e de elevação de 180 m por minuto.
Sua capacidade de carga é de 650 kg.
TEST DRIVE DE EMPILHADEIRAS
Como nos anos anteriores, nesta edição da MOVIMAT os visitantes tive-
ram a oportunidade de fazer um test drive com empilhadeiras em uma área
reserva para demonstração. No local, ambientado para simular um armazém,
foi possível fazer a movimentação de paletes e acomodá-los em estruturas
porta-paletes. Tudo isso com a orientação de monitores, que contavam com
dispositivos para desligar o equipamento ao menor risco de acidente.
Francisco Luiz Torrisi, sócio da Zambri Transportes, veio de Juazeiro,
cidade ao norte da Bahia, acompanhado por sua esposa Suyan Caroso Torri-
si, especialmente para visitar a feira. A intenção era se atualizar e aprender
mais sobre área de logística para aproveitar em sua atividade. Com três anos
de existência, a transportadora do visitante baiano tem planos de ter um
galpão próprio. “Descobrimos na MOVIMAT que, ao optar por empilhadeiras
a combustão, é obrigatório ter janelas em galpão para não ter riscos com o
GLP”, declarou Francisco.
Além disso, Francisco participou do test drive operando duas empilhadeiras
e contou que “a iniciativa de disponibilizar o test drive é muito feliz, porque
nos dá a oportunidade de conhecer as especificações técnicas do produto de
perto e aprender a manusear de forma correta. No dia a dia é raro ter uma
prática 100% correta. Os monitores ofereceram informações muito detalhadas.
A variedade de empilhadeiras na área de teste também foi boa, o que ajuda a
decidir qual a melhor opção para comprar. Tinha algo na cabeça e mudei de
ideia após esta experiência”.
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A 28ª Movimat (Feira Internacional de Intralogística) e as primeiras edições da Transporte & Logística Brasil e VUC EXPO – Salão Internacional de Veículos Urbanos de Carga, realizadas de 17 a 19 de setembro, no Expo Center Norte, em São Paulo (SP), superaram todas as expectativas.
Contamos com a presença de 120 marcas expositoras de 15 países, dentre as quais 35% são novos expositores. 45% dos expositores renovaram sua participação para as próximas edições. Durante o evento, recebemos cerca de 30.000 compradores de 40 países, onde 75% dos visitantes participam do processo de compra.
Agradecemos a todos os expositores, apoiadores, visitantes e congressistas que contribuiram para o sucesso do evento. Nos vemos na edição de 2014!
Sucesso, reconhecimento e renovação!
“A participação da Brasilpack foi muito po-sitiva, fechamos alguns negócios. O evento nos gerou muitos contatos e também pro-porcionou visibilidade aos nossos produtos. A Movimat é um marco para a Brasilpack. Podemos dividir o nosso ano entre antes e depois da Movimat. Normalmente depois da feira nós conseguimos fechar muitos ne-gócios”, afi rma Glauco Camargo, Gerente Geral da Brasilpack, que confi rmou a partici-pação na edição de 2014.
O estande do Grupo AUXTER recebeu fl uxo tão alto de visitantes que o gerente comercial de empilhadei-ras, Armando Campanini, estima fazer cerca de 80 negócios, entre vendas e locações de máquinas. “É a melhor feira que participamos nos últimos três anos. Pudemos fazer negócios, rever clientes, parceiros e prospects. Em 2014 participaremos novamente”, ga-rante. O Grupo AUXTER participou por meio de uma das suas empresas, a MAXTER, e lançou a empilha-deira elétrica AllWork Retrátil 20R – Plus, fabricada no Brasil por meio de projeto O&M.
“A VUC Expo foi além das expec-tativas. A feira terá ainda mais empresas demonstrando produtos nas próximas edições e dela sairão grandes negócios. Os contatos que fi zemos nos surpreenderam. Por ser a primeira edição, nos resultou bons contatos”, afi rma Pedro Bolzzoni, Diretor de Marketing da Librelato, que já confi rmou participação na VUC Expo 2014.
Aproveite o bom momento do mercado e reserve seu espaço para 2014!Fale com nossa equipe comercial e garanta já seu espaço.
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UMA FOTO VALE MAIS QUE 30 MIL PALAVRAS...
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36 outubro 2013
CAPA
De acordo com o WebSho-
ppers, relatório semestral
realizado pela e-bit, o e-
-commerce no Brasil deverá
crescer mais de 20% ainda
este ano, considerando que faturou R$
12,74 bilhões apenas no primeiro semes-
tre (24% a mais em relação ao mesmo
período de 2012). O estudo também
constatou que a quantidade de pedidos
feitos via web aumentou 20%, chegando
a 35,54 milhões.
Desafios logísticos no e-commerceCada pedido no comércio eletrônico é uma promessa
Já o Índice FIPE/Buscapé, mesmo
constatando uma queda de -4,59% nos
preços do e-commerce nesse período,
o tíquete médio de quem comprou por
meio de algum site cresceu nominal-
mente 4%, se comparado à mesma
época do ano passado, resultando em
R$ 359,49.
Este desenvolvimento é causado
pelos preços dos produtos, comodi-
dade, facilidade de comparar valores
rapidamente e maior oferta. Além disso,
a logística é parte mais importante do
processo, já que garante a satisfação do
cliente ao entregar o produto íntegro
e no prazo esperado. Entretanto, os
problemas um dos problemas enfren-
tados pela logística são indenizações
ocasionadas por avarias ou extravios
de produtos.
Além disso, o e-commerce já conta
com regras jurídicas, em vigor desde
maio, por meio do Decreto 7962/2013,
que regulamenta a Lei 8078/90 (de
Grandes ou pequenas empresas, nosso objetivo é sempre o mesmo:
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esafios logísticos
CAPA
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outubro 2013 37
1990!) sobre a contração dos serviços
de comércio eletrônico no País. Esta
Lei determina que as empresas do ramo
devem fornecer informações claras a
respeito do produto, serviço e fornece-
dor, assim como atender prontamente
o consumidor e respeitar seus direitos.
Para aprofundar-se sobre o as-
sunto, bem como conhecer exemplos
bem sucedidos a Revista LOGÍSTICA
acompanhou o 6º Encontro Estadão
PME que reuniu especialistas em São
Paulo (SP) para discutir os desafios
do e-commerce no Brasil. Além disso,
procurou empresas que atuam em lados
diferentes do e-commerce: a Netshoes,
que realiza vendas via site de artigos
esportivos e a Direct (empresa da Teg-
ma Gestão Logística), especialista em
logística para e-commerce.
Os gargalos no BrasilO Grupo Estado promoveu, no inicio
de setembro, o 6º Encontro Estadão PME
no Espaço Itaú de Cinema – Shopping
Bourbon, no bairro da Pompeia, São Paulo
(SP). O evento foi dividido em quatro mó-
dulos que trataram de temas importantes,
dedicando um módulo para falar sobre
logística, tecnologia e seus principais
gargalos no comércio eletrônico.
Hoje, a tecnologia é um facilitador
aos processos de vendas do e-commer-
ce, já que há, por exemplo, serviços
de hospedagem de lojas virtuais que
cobram pequenos valores. O verdadeiro
desafio é proporcionado pelos entraves
logísticos do Brasil que atrapalham o
cumprimento dos prazos de entrega.
“Para o e-commerce é fundamental
reunir tecnologia e logística, já que
esta prestação de serviços deve ser
extremamente simples. A logística é um
desafio importante, um acordo firmado
quando o cliente escolhe um produto,
efetua o pagamento e é informado da
data limite para entrega. Não há mais
fronteiras entre varejo e web. A posição
estratégica de logística deve ser forte
e estar sempre preparada”, disse Ênio
Garbin, executivo de smarter commerce
da IBM Brasil.
O Brasil está bem evoluído no e-
-commerce pela maturidade, como
quantidade de lojas, disponibilidade de
tecnologia. O México, pelo tamanho da
população é a grande expectativa do
e-commerce, mas ainda está no nível
que estávamos em 2005. “Temos op-
ções de entradas muito interessantes e
Cada pedido é uma promessa e a logística é parte crucial para satisfazer as expectativas dos clientes
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38 outubro 2013
clientes de todos os níveis. O México e a
Colômbia são mercados interessantes,
mas têm problemas logísticos bem mais
sérios. Lá o normal é aguardar até 20
dias por um produto”, observou Garbin.
O executivo continuou explicando
que a logística é o momento quando o
sonho se realiza e a eficiência opera-
cional é chave para sobreviver. “Hoje o
mundo está sem fronteiras e as gran-
des empresas competem com todas as
pequenas e várias lojas quebram. Nos
EUA, o modelo é parecido com o do Bra-
sil, mas lá existe oferta compartilhada
de frete”, completou.
Para Sandra Vaz, vice-presidente
de vendas para ecossistema e canais da
SAP, a tecnologia deve servir como meio
de proporcionar uma boa experiência e
atrair o cliente que, muitas vezes, visita
o site uma ou duas vezes, curte o visual,
navega pelas paginas, mas efetuar a
compra numa outra oportunidade.
“O cliente precisa ter uma experiên-
cia que vai além do ato de comprar. Pri-
meiro devemos cativá-lo com tecnologia
associada a inovação com lançamentos
e promoções. Precisa ser eficiente,
disponibilizar mecanismos para que o
cliente faça suas compras de acordo
com seu estilo (boleto, cartão), controle
de BackOffice, logística (gera custo, por
isso precisa ser adequado e ter frota
própria, se possível. Lembrando que
acordo combinado não sai caro) e plane-
jar a melhor rota (com caminhão cheio
para evitar custos extras)”, explicou
Sandra Vaz vice-presidente de vendas
para Ecossistema e Canais da SAP.
Vaz comentou, ainda, que há pe-
quenos operadores logísticos que
atendem por região, o que facilita o
planejamento. “O público jovem, por
exemplo, deseja tudo para ontem e pre-
ferem comprar pela internet. Comece
pequeno, pense grande, associe-se aos
grandes, invista tecnologia e contrate
pessoas extraordinárias”.
A mudança na forma de ver o co-
mércio eletrônico tem transformado
este mercado e os empresários come-
çam a aplicar inovações e alternativas
parar eliminar gargalos logísticos. Para
isso, é importante manter sempre as
informações claras na loja virtual e
não oferecer prazos inviáveis para o
operador logístico.
“A entrega expressa gratuita não
existe. Nos últimos meses, este conceito
acabou no Brasil. Fazer um pagamento
em 12 vezes sem juros é outro mito,
assim como frete expresso grátis.
O problema não é só a logística, por
isso é necessário que haja parcerias
e discussões entre operadores e vare-
jistas online. O monstro da logística é
a experiência do usuário e excelência
operacional é provada na entrega. A
Compromisso Estratégia Desafio
Sempre cumpra o que foi pro-metido ao cliente. Se achar que não conseguirá, antecipe-se ao problema e assuma o erro.
A eficiência operacional é apon-tada pelos especialistas como a chave da eficácia do comércio eletrônico.
Tecnologia não é mais uma bar-reira para entrar no setor. En-tretanto, invista de acordo com o crescimento da empresa.
logística reversa é cara e se ela estiver
acontecendo com muita frequência, sua
margem vai ficar negativa. Esse é um
ponto de atenção e deve ser evitado”,
explicou Gerson Rolim coordenador
de comitês da Câmara e-Net (Câmara
Brasileira do Comércio Eletrônico).
Logística e e-commerce A Netshoes foi fundada em 2000
como uma loja física em São Paulo e,
dois anos depois, começou a trabalhar
paralelamente no comércio online.
A operação cresceu e, em 2007, a
Netshoes fechou sete lojas físicas
para se concentrar no e-commerce,
uma atitude considerada ousada pelo
mercado na época, mas com foco num
único objetivo: oferecer a melhor ex-
periência de compra da internet. Hoje,
oferece um portfólio com mais de 38
mil produtos.
O e-commerce oferece toda a como-
didade ao consumidor de comprar de
onde ele quiser, na hora que ele quiser e
ter na tela do seu computador ou de um
celular. Por tudo isso, a operação logísti-
UMA OPERAÇÃO LOGÍSTICA PARA E-COMMERCE
Fonte da tabela: Estadão PME
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ca por trás da loja deve funcionar como
um relógio, para garantir comodidade e a
melhor experiência ao consumidor, com
qualidade de produto e serviço.
A atuação da Direct, empresa que
faz parte da Tegma Gestão Logística, no
e-commerce é na distribuição fraciona-
da de encomendas expressas. A Direct
atua para os maiores sites de venda
online do Brasil. A companhia tem um
portfólio de clientes que engloba desde
varejistas online até operações dedica-
das a empresas que criaram seu próprio
canal de vendas.
“Fazemos a expedição de aproxima-
damente um milhão de pacotes por mês.
São 88 bases de entregas espalhadas
pelo país, atingindo mais de mil cidades,
com capacidade para atender todas as
capitais e interior. A companhia faz a
logística dos produtos desde a gestão
do estoque do cliente até a casa do
consumidor (B2C)”, contou Gennaro
Oddone, diretor presidente da Tegma.
Gennaro Oddone, diretor presidente da Direct: “E-commerce é um segmento que oferece enormes oportunidades”
A Netshoes realiza entregas em
todo o Brasil e oferece diversas mo-
dalidades de frete para seus clientes
como a entrega normal (gratuita) e
agendada. Há também serviços pagos
de fretes mais rápidos. “Se o consu-
midor desejar contratar, a Entrega
Expressa chegará mais rápida que a
normal e esse prazo depende da loca-
lidade. Assim como a Super Expressa,
disponível na Grande São Paulo e na
Grande Recife, em que é possível
receber o produto no mesmo dia da
compra. Assim, damos opções para
que nossos consumidores escolham o
modelo de frete que melhor convém às
suas necessidades”, explicou Graciela
Tanaka, COO da Netshoes.
A Tanaka contou que a Netshoes
foi a primeira empresa a inserir, em
novembro de 2010, um posto avançado
dos Correios em seu Centro de Distri-
buição. Com essa medida, diminuiu seu
tempo de entrega e aumentou o padrão
de qualidade, importante item do pilar
relacionamento com clientes.
“Em média, a redução foi de um dia
no processo de entrega com essa ino-
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40 outubro 2013
vação, pelo fato dos pedidos já saírem
roteirizados de nossas instalações. Em
abril de 2013, inauguramos o posto
avançado dos Correios também no CD
de Recife. Olhamos atentamente as
transportadoras, pois elas são parte
integrante da operação. A estrutura
logística da Netshoes é extremamente
flexível. Diante de diversos fatores e
características do pedido, uma trans-
portadora é escolhida para realizar
a entrega dentro do melhor prazo e
qualidade de serviço ao consumidor”,
comentou Tanaka.
Outro diferencial é a agilidade no
processamento do pedido. Depois da
compra efetuada e o pagamento con-
firmado, o CD embala o produto em
até duas horas, graças a um sistema
desenvolvido pela própria Netshoes.
Essa velocidade entre a compra e
o empacotamento é extremamente
importante, pois resulta em ganho
de tempo na entrega do produto ao
consumidor. A empresa opera seus
Centros Logísticos (Barueri e Itapevi,
em São Paulo e Recife, em Pernanmbu-
co) e a única ponta que não é própria
são as transportadoras.
“Vale destacar nosso cuidado com
os horários de corte. Não deixamos os
produtos ‘dormirem’ em nosso CD, se
existir a possibilidade de serem des-
pachados no mesmo dia. A Netshoes
mantém uma área de supply chain que
realiza um controle rigoroso em toda
a cadeia, desde os parceiros. Sempre
consideramos os picos de crescimento
das principais datas do varejo - como
Natal, Black Friday e Dia dos Pais.
Assim, conquistamos expertise para
desenvolver novos projetos, já em
andamento, para suprir as demandas
destes grandes eventos esportivos
que serão realizados no Brasil nos
próximos anos. Estamos sempre nos
preparando para um crescimento
sustentável”, revela Tanaka.
A Direct utiliza como ferramenta
padrão em seu armazém um WMS
(“warehouse management system”,
sistema de gerenciamento de arma-
zém). No entanto, recentemente imple-
mentou também um sistema de estei-
ras automatizadas de última geração
na planta da Direct, em Barueri (SP).
“O sistema, chamado de CrossBelt
Sorter, aumentou a agilidade de rece-
bimento e despacho de produtos, que
são automaticamente enviados para
as rampas de expedição e embarque”,
disse Oddone.
O mercado do e-commerce brasileiro
Segundo Oddone, o mercado
de e-commerce vem crescendo nos
últimos cinco anos a taxas anuais
de 30%. É um segmento que oferece
enormes oportunidades, justificando
investimentos para fortalecer ainda
mais a carteira de clientes e ampliar
a presença de operações em diversas
regiões do país.
“O mercado brasileiro tem caracte-
rísticas que auxiliam o crescimento do
e-commerce. O consumidor enfrenta
problemas de mobilidade (trânsito,
tempo) nas grandes cidades para
comprar e, às vezes, é necessário ir
a diversas lojas para encontrar um
determinado produto. Não faz mais
sentido ir até um shopping center, ficar
no trânsito e pagar o estacionamento,
se você pode ter um serviço de quali-
dade e receber sua compra em casa
com comodidade, comprando por meio
de e-commerce de alta qualidade e
reputação. Já no interior, muitas vezes,
há um portfólio restrito de produtos”,
explicou Tanaka.
A executiva observou que os brasi-
leiros são conectados, os jovens estão
Mercado brasileiro tem características que incentivam crescimento do e-commerce
Fonte: e-bit * Conforme estimativa de crescimento
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013*1,21,8
2,5
4,46,4
8,2
10,6
14,8
22,5
27,9
FaturaMentO anual dO e-cOMMerce nO brasil (bilhões de r$)
18,7
0,5
2001 2002
0,9
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cada vez mais utilizando lojas virtuais e
vemos uma demanda crescente por agi-
lidade e qualidade nos serviços das em-
presas. “Por ser um mercado recente, há
muito para se crescer no e-commerce e
diversos potenciais a serem explorados.
A Netshoes é um desses cases, pois foi
pioneira em 2002 ao oferecer artigos
esportivos pela internet e onze anos
depois registrou um faturamento de
R$1,2 bilhão”, completou.
“Por ser recente, o e-commerce
brasileiro ainda está desenvolvendo
sua visão de longo prazo, ou seja, há
empresas que não estão estruturadas
com fundamentos de criação de valor
e longevidade. Por exemplo, oferecer
frete grátis para um curtíssimo pra-
zo de entrega em qualquer lugar do
Brasil não é um modelo sustentável.
É necessário que alguém pague por
essa velocidade e, muitas vezes, não é
salutar para a empresa e nem para os
parceiros logísticos”, alerta Tanaka.
Logística reversaA logística reversa se torna ne-
cessária em algumas situações, de-
pendendo da iniciativa do cliente ou
da empresa. Há situações quando a
empresa cria um planejamento para
recolher produtos obsoletos para
que sejam reciclados, desmontados
ou destinados a um fim apropriado.
Outro caso, por exemplo, pode ser
a devolução de um item adquirido e
que não atendeu as necessidades ou
expectativas do cliente. Nesse caso, De
acordo com o artigo 49 do Código de
Defesa do Consumidor, o cliente pode
desistir da compra e devolver o pro-
duto dentro de um prazo uma semana.
“A Direct é responsável por algu-
mas operações de logística reversa,
principalmente para clientes que
atuam nos setores de cosméticos e
eletrônicos. A companhia faz o geren-
ciamento do retorno das mercadorias
distribuídas no Brasil e, porventura,
na posterior devolução dos produtos
aos clientes”, comentou Oddone.
A Netshoes oferece a primeira troca
gratuita para seus clientes, para troca
do modelo do produto ou do tamanho,
por exemplo. Para solicitar a troca, o
cliente pode acessar a loja e utilizar o
sistema de troca disponível pelo site,
sem nenhuma interação humana, ou se
preferir pode entrar em contato com a
Central de Relacionamento em um dos
nossos canais disponíveis.
“No nosso sistema de troca, o
cliente pode, ainda, optar por receber
um novo produto, no caso de trocar
por outro tamanho, ou receber um
vale-compra para utilização posterior
onde ele poderá comprar outro ítem
totalmente diferente. Com a solicitação
da troca concluída, coletamos o produ-
to por meio de um parceiro logístico ou
o cliente pode optar por postar em uma
agência dos Correios, lembrando que a
Netshoes pagará a postagem na primei-
ra troca. Assim sendo, precisamos ter
uma logística reversa apurada. A área
responsável pela triagem dos produtos
processa as trocas no mesmo dia em
que recebemos os itens da transpor-
tadora e realiza a liberação dos novos
produtos, do vale-compra ou a devolu-
ção do valor pago, no caso da devolução
do pedido”, contou Tanaka.
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outubro 2013 41
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42 outubro 2013
PESQUISA
A qualquer momento, são
movimentados quase 3
bilhões de paletes no mun-
do. Novos, usados, de me-
tal, plástico, papelão, ma-
deira ou composto de madeira, eles são
a base da movimentação de materiais.
Para quem está do lado de fora do
setor, o palete pode parecer apenas
uma mercadoria básica. Mas para quem
faz parte, o palete é um componente es-
sencial que pode ter um grande impacto
no processo de uma empresa e, em
última análise, no resultado financeiro.
O palete é uma plataforma que serve
de base para toda a carga unitizada. Per-
mite movimentar mais em menos tempo
com menos mão de obra.
Que tipo de palete?O palete é a base da atividade de movimentação de materiais. Eis porque ele é tão importante
O palete pode gerar grandes econo-
mias de custo para fabricantes e empre-
sas que movimentam produtos. Também
protege o produto em trânsito para que
chegue ao destino em boas condições.
Sem o palete, a embalagem do produto te-
ria que ser mais resistente, o que poderia
traduzir-se em custos mais altos.
Por isso, uma vez que quase todo
produto movimentado na cadeia de supri-
mentos é transportado em um palete, a
pergunta é: Que tipo de palete e por quê?
MercadoEmbora muito se fale sobre a eco-
nomia estagnada, os paletes geralmente
são uma indicação da quantidade de
produto paletizado para fins de estoque
ou de embarque. Todavia, na pesqui-
sa realizada com leitores da revista
LOGÍSTICA em setembro, 49% dos
entrevistados indicaram que o uso de
paletes aumentou durante os últimos
dois anos entre 0 a 50% em média,
24% indicaram que aumentou o uso de
paletes em mais de 50% e 20% indicaram
que seus usos de paletes permanecem
iguais. 5% dos entrevistados afirmou que
seus paletes diminuíram entre 0 a 50%.
Apenas 1% indicou que seus usos abai-
xaram mais de 50% em média (Gráfico 1).
Para o futuro, quando pergunta-
dos como acreditam que o número
de paletes mudará nos próximos dois
anos, 47% esperam aumentar suas
compras em até 50%, 12% esperam
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outubro 2013 43
1 Durante os últimos dois anos, a quantidade de paletes em sua empresa:
2 Qual estratégia de uso de paletes será mais adotada nos próximos dois anos?
3 Como os paletes se movem?
aumentar em mais de 50% e 32% espe-
ram que permaneçam iguais. Apenas
8% esperam que suas compras de
paletes diminuam numa média de 0
a 50% e 1% acredita que vai diminuir
seu número de paletes em mais de
50% (Gráfico 2).
Movimentação de paletesQuando perguntados como os seus
paletes se movem, 29% dos entrevista-
dos responderam que seus paletes são
“one-way”, para 24% são retornáveis,
para 22% seus paletes se movem em
circuito fechado, 22% entre os diversos
elementos da cadeia e 2% não respon-
deu (Gráfico 3).
FormatoO palete PBR (1,00 x 1,20 m) é o
principal formato utilizado por 69%
das empresas entrevistadas. Outros
49% Aumentou entre
0% e 50%
24% Aumentou mais
de 50%
20% Permaneceu
igual
5% Diminuiu entre
0 e 50%
1% Diminuiu
mais de 50%
Fonte: Pesquisa com leitores da Revista LOGÍSTICA em setembro/2013
1% Não
respondeu 47%Aumentar entre
0% e 50%
12%Aumentar mais
de 50%
32%Permanecer
igual
8%Diminuir entre
0 e 50%
1%Diminuir mais
de 50% 29% One-way
24% Retornáveis
22% Em circuito
fechado
22%Entre diversos elementos da
cadeia
0%Não
respondeu
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44 outubro 2013
4 Qual (is) o(s) principal (is) formato (s) utilizado (s) de paletes em sua empresa?
5 Que tipo de estratégia de utilização de paletes predomina no seu negócio?
6 Quanto representa o custo de manutenção dos paletes em % do investimento (custo de aquisição)?
modelos não especificados ficaram
em segundo lugar, com 10% dos votos.
Já o padrão EUR (0,80 x 1,20 m) é o
mais utilizado para 7% das empresas.
O palete de 1,20 x 1,20 m teve 6% dos
votos, seguido pelo 1,10 x 1,10 m (4%) e
1,50 x 1,25m (3%). 1% dos entrevistados
não respondeu à pergunta (Gráfico 4).
Aluguel de paletesQuando perguntados que tipo de
estratégia de utilização de paletes
predominava no negócio, 41% dos en-
trevistados respondeu que eram os
paletes com idade média entre 0 e 5
anos. Em segundo lugar ficaram os
paletes “one-way” (descartáveis), com
35% dos votos. Os paletes com idade
média superior a 5 anos tiveram 15%
dos votos, e outros obteve 6% dos votos.
Os paletes alugados ficaram com 2% e
o pool de paletes com 1% (Gráfico 5).
O sistema de “pool de paletes” ain-
da enfrenta alguns desafios no Brasil.
Quando perguntados qual a possibilida-
de de investir no sistema, 7% disseram
considerar fortemente e 12% consideram
moderadamente. Porém 66% dos entre-
vistados não está considerando adotá-lo
e 4% já usou e abandonou a ideia. Ainda
foi detectado que 10% dos entrevistados
não sabe o que é um “pool de paletes”.
Custo de manutençãoA pesquisa abordou o quanto o custo
de manutenção dos paletes representa em
% de investimento (custo de aquisição).
Para 57% dos entrevistados este custo
é de 0 a 2% , para 25% dos ouvidos é de
3 a 5%. 10% dos entrevistados têm custo
de manutenção de 5% a 10% do custo de
aquisição e para 4% este custo é maior
que 10%. Não responderam 4% (Gráfico 6).
Madeira e plástico Independentemente de quem faz a
manutenção dos paletes, a madeira é
dominante na preferência do mercado,
com 69% relatando que usam madeira
em suas instalações (Gráfico 7).
Embora a madeira seja a campeã, o
plástico está ganhando força. 22% dos
leitores afirmam que usam paletes de
plástico em suas instalações. E dos que
não usam o plástico, 38% pensam em usá-
-lo no futuro. Entre os outros materiais
destacados, 2% dos entrevistados utilizam
alguns paletes de compostos de madeira,
3% usam alguns paletes de papelão, 1%
usam alguns paletes de aço e também
1% usam paletes de alumínio. Entretanto,
os entrevistados não indicaram em que
0%Não
respondeu69% PBR (1,00 x 1,20 m)
7%EUR (0,80 x 1,20 m)
3%1,50 x 1,25 m
6%1,20 x 1,20 m
4%1,10 x 1,10 m
10%Outros
1%Não
respondeu 35%Paletes “one-way”
(descartáveis)
41%Paletes com idade média
entre 0 e 5 anos
15%Paletes
com idade média
superior a 5 anos
2%Paletes
alugados
1%“Pool de paletes”
6%Outra 4%
Não respondeu 57%
0 a 2%
25% 3% a 5%
10%De 5% a
10%
4%Mais que
10%
Fonte: Pesquisa com leitores da Revista LOGÍSTICA em setembro/2013
Indústrias em geral
Operadores logísticos
Alimentos e bebidas
Transporte e distribuição
Bens de consumo
Atacadistas
Supermercados
Construção civil
19% 18%16%
12% 12%10%
8%
5%
QUEM SÃO OS MAIORES USUÁRIOS DE PALETES?O uso do palete está bem pulverizado no Brasil. A pesquisa detectou que 19% dos usuários pertencem às indústrias em geral, 18% aos operadores logísticos, 16% ao segmento de alimentos e bebidas, 12% ao segmento de transporte e distribuição, também 12% aos bens de consumo, 10% aos atacadistas e 8% à construção civil e 5% aos supermercados.
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7 Que tipo de palete você utiliza? 8 Que tipo de palete você não
usa mas poderá considerar no futuro?
3%Não
respondeu
quantidades os paletes alternativos são
comprados (Gráfico 8).
A escolha do palete para um lo-
cal pode ter vários fatores, incluindo
problemas higiênicos, durabilidade e
qualidade. Mas é claro, todo palete tem
uma finalidade. Os paletes de papelão
ou descartáveis são destinados para uso
em uma única vez, muitas vezes indo da
operação e manufatura para o centro de
distribuição. E, embora mais caros, os
paletes de alumínio são leves e fortes, o
que os torna ideais para o transporte no
setor aéreo (Gráfico 9).
Cada operação é diferente e o uso
dos paletes depende de qual produto e
onde ele está sendo movimentado. Todos
os paletes têm seu lugar no mercado.
9 Em sua opinião, quais serão os motivos principais das futuras mudanças nos paletes?
3%Não utilizamos
paletes
69% Madeira
22%Plástico
2% Composto de madeira
3%Papelão
ondulado
1%Aço
1%Alumínio 5%
Madeira38%
Plástico
10%Composto de madeira
16%Papelão
ondulado
6%Aço
1%Alumínio
22% Nenhuma, pois não
vamos mudar
2% Não
respondeu 53%Preço
13%Durabilidade
e melhor qualidade
4%Requisitos e
exigências do cliente
1%Aumento das exportações e regulamentos
6%Aumento das vendas e dos
negócios e cresci-mento dos SKUs
14%Ecologicamente
correto (logística reversa)
1%Outras
5%Não terá
mudanças
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46 outubro 2013
A Appleby é a atacadista da
SPAR, rede de supermer-
cados mundialmente co-
nhecida, no sul e sudoeste
da Inglaterra. O grupo
mantém dois centros de distribuição
LOGÍSTICA PELO MUNDO
Operação mais leveCom o investimento em tracionadores elétricos para movimentação de contentores sobre rodas, empresa inglesa reduziu lesões
principais, um em Saltash em Cornwall
e o outro em Cullompton em Devon.
“Quando assumi o meu cargo,
as lesões por movimentação manu-
al cresciam. Isso levou ao aumento
correspondente de pedidos de inde-
nização judicial. Parte de minha res-
ponsabilidade é garantir que o pessoal
trabalha conforme os procedimentos
de segurança apropriados e recebe os
equipamentos corretos para redução
das lesões”, comenta Dave Taylor, ge-
contentores sobre rodas.indd 46 03/10/2013 13:04:19
outubro 2013 47
O equipamento reduz lesões por movimentação manual, além de melhorar o moral e motivar os colaboradores
rente de segurança do CD de Saltash.
De acordo com Taylor, alguns pe-
didos de indenização de lesão pessoal
contra o grupo foram decorrentes de
motoristas envolvidos em acidentes com
contentores sobre rodas ao entregarem
produtos nas lojas de conveniência. Após
ver uma demonstração do tracionador
elétrico SM60 SmartMover da Master-
Mover em uma feira, o gerente procurou
conhecer mais sobre o produto.
“Nossos motoristas precisam movi-
mentar sozinhos os contentores sobre
rodas de seus veículos de entrega até
a loja de conveniência, muitas vezes
por superfícies difíceis como rampas
inclinadas ou pisos acidentados e ir-
regulares. Das 312 lojas para as quais
entregamos, apenas duas têm baias de
carga apropriadas. Isto significa que as
lesões por movimentação manual eram
comuns,” afirma Taylor.
O equipamento é um tracionador
versátil destinado a mover cargas so-
bre rodas, como os contentores sobre
rodas, dos elevadores traseiros dos
veículos e por superfícies e rampas
irregulares, conseguindo girar a 90°.
Preso à base do contentor sobre rodas,
o tracionador garante que o contentor
não tombe no operador. Isto reduz
as lesões graves nos funcionários,
fazendo com que o procedimento
de descarga seja feito por uma só
pessoa. A eficiência e a segurança
aumentam ainda mais, permitindo a
movimentação de vários contentores
sobre rodas usando dispositivos de
reboque. Baterias seladas, velocidade
variável e freios automáticos também
são de linha.
Onde a carga for relativamente
leve e a manobrabilidade, segurança
e controle forem críticos, o equipa-
mento garante a entrega rápida dos
componentes para um armazém ou
loja de conveniência e pode eliminar a
necessidade da movimentação manual
demorada. Ele se conecta à base do
contentor sobre rodas através de um
mecanismo de fixação inovador opera-
do com o uso de uma alavanca simples
localizada no pescoço do dispositivo.
Quando conectada, o tracionador fica
preso à carga e o operador pode usar
os controles “para frente” e “para trás”.
“Compramos os equipamentos
para os nossos motoristas de entrega.
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contentores sobre rodas.indd 47 03/10/2013 13:04:02
48 outubro 2013
Desde o uso dos tracionadores, vimos
uma redução significativa de 42% no
número de lesões por movimentação
manual dos contentores sobre rodas
nos entregadores. Como negócio, esta
redução afeta diretamente o número
de pedidos de indenização por lesão
pessoal que recebemos e por isso os
equipamentos já se pagaram”, afirma
Taylor entusiasmado.
Um dos equipamentos é usado
para operações de entrega a uma loja
da SPAR sediada na Ilha de Wight, no
sudoeste da Inglaterra. O motorista
precisava movimentar os contentores
sobre rodas por uma rampa íngreme
para chegar à loja. Isto causava muito
estresse ao motori sta e aumentava o
risco de acidente ou lesão. “Após usar
o equipamento, o moral e a motivação
do motorista aumentaram de forma
substancial,” afirma Taylor.
Em outra operação de entrega
regular a uma loja sediada em Bognor
Regis, uma cidade ao sul da Inglaterra,
Taylor conta que o motorista enfrenta-
va mais de 100 metros de superfície de
rua difícil desde o veículo de entrega
até a loja. Hoje, com o uso da solução,
o motorista consegue acoplar até seis
contentores sobre rodas de uma vez
e movimentá-los com segurança até a
loja, aumentando a produtividade de
forma significativa.
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SERVIÇOS LOGÍSTICOS
50 setembro 2013
Retroárea com 15 mil m²Marco inicial do plano de expansão
do Grupo Libra no Porto de Santos,
a Libra Terminais Santos tem
uma nova retroárea alfandegada
para contêineres, com 15 mil m². O
Terminal T33 é o início de um grande
investimento de R$ 700 milhões
no Porto de Santos em obras civis,
equipamentos e sistemas.
www.grupolibra.com.br | (11) 3563-3606
Operação LogísticaA Coopercarga fechou parceria
com a Unilever, multinacional anglo-
holandesa. A operação envolve o
transporte de sorvetes da marca
Kibon, que saem da fábrica paulista
de Taboão da Serra (SP) com destino
ao CDD Pavuna (RJ) e no armazém
de Volta Redonda (RJ).
www.coopercarga.com.br
(11) 2197-8200
SustentabilidadeA Retha Imóveis, empresa
especializada em administração,
locação e venda de galpões e
áreas industriais, a fim de reduzir
o impacto de suas operações
desde a construção de seus
empreendimentos, optou pela
adoção de sistemas construtivos
industrializados que minimizam
impactos ambientais.
www.retha.com.br | (11) 4777-9800
Logística integradaA DHL Supply Chain, divisão de
serviços logísticos do grupo
Deutsche Post DHL, e a BR Offshore
Investimentos e Participações
assinaram um acordo para a
prestação de serviços de logística
integrada para as empresas que
atuam no setor de Óleo e Gás.
www.dhl.com.br | (11) 3618-3200
AeronaveMais moderno, com menor emissão
de ruídos e mais eficiente, o novo
Boeing 777F cargueiro da Lufthansa
começará a voar pelo mundo a partir
de novembro. A nova aeronave
voará para Atlanta, Chicago e Nova
York. O cargueiro é capaz de
permanecer no ar por dez horas e
meia com uma carga de 103 t.
www.lufthansa-cargo.com
(11) 2161-7500
Redução de emissões de poluentesA Veloce Logística revela que o volume
transportado, desde de sua fundação
há quatro anos, subiu 27,8% entre 2010
e 2012, enquanto as emissões de gases
de efeito estufa, por quilometragem x
metro cúbico de carga, diminuíram em
8,9% no mesmo período. A empresa
emitiu 61,1 mil toneladas de gás
carbônico equivalente (tCO2e) em 2012
contra 52,5 mil toneladas em 2010.
www.velocelog.com.br | (11) 3905-7000
Caminhões e porta-contêineresA Terra Master Logística e
Transporte, que opera a partir do
porto de Santos, litoral de São Paulo,
agregou à sua frota novas unidades
de caminhões da marca Scania P360
e seis porta-contêineres de 20’ e 40’
pés. Além disso, adquiriu rastreadores
e outros implementos que os veículos
necessitam para trafegar com
segurança pelas estradas do País.
www.terramlt.com.br | (13) 3299-5500
Nova operação logísticaA Pacer fechou contrato com a ZTE,
que trabalha com equipamentos de
telecomunicações e soluções de rede,
para realizar o transporte de produtos
e peças de rede de telefonia fixa e
móvel em todo o Brasil. Estima-se que a
operação logística de carga fracionada
movimentará 75 toneladas anualmente.
www.pacer.com.br | (21) 3161-8600
Vitória da Conquista
A Jamef Encomendas Urgentes inaugurou uma unidade em Vitória da Conquista
(BA), tem uma área de 16 mil m², com total infraestrutura, 16 docas para
descarregamento e carregamento simultâneos dos veículos, dormitórios, refeitório
e fácil acesso a BR 116.
www.jamef.com.br | (11) 2121-6161
serviços logísticos_276.indd 50 03/10/2013 13:08:39
Logística especializadaA Ativa Logística,
operadora especializada
nos segmentos de
medicamentos e
cosméticos, investe
continuamente
em melhorias dos
processos de segurança
e armazenagem dos
produtos transportados.
Com índice de 98% de eficiência em todas as operações e pontualidade nas
entregas, a empresa conquistou vários prêmios.
www.ativalog.com.br | (31) 3391-1807
Aquisição de transportadoraO empresário Urubatan Helou, diretor-
presidente da Braspress, manifestou
interesse em adquirir as operações
da TNT Express Brasil, ao protocolar
documento a respeito, junto ao
Banco mandatário. Segundo Helou, a
Braspress é a única transportadora
capaz de manter a TNT Express.
www.braspress.com.br | (11) 3429-3333
Redução de tempo no atendimentoOs caminhões que carregam e
descarregam todos os dias no Porto
Seco Curitiba II, administrado
pela Elog Logística, já colhem os
resultados obtidos com o novo
padrão de atendimento. Desde
dezembro, os motoristas são
atendidos com hora marcada.
www.eloglogistica.com.br | (11) 3305-4100
Transporte de tabaco in natura
A Brado realizou uma operação no Terminal Intermodal de Esteio (RS) com o
transporte de tabaco in natura (folhas e talos processados e fumigados) para o
exterior. Um dos fatores que contribuiu para a efetivação do serviço foi a forte
demanda do setor fumageiro no Estado do Rio Grande do Sul. Pensando nisso, a
Companhia estima atender, inicialmente, 30% deste mercado e projeta ampliar a
participação em 50% a curto prazo.
www.brado.com.br | (11) 3061-9293
outubro 2013 51
serviços logísticos_276.indd 51 03/10/2013 13:08:57
52 outubro 2013
Prévia da fenatran
Entre os dias 28 de outubro e
1º de novembro, no Pavilhão
de exposições do anhembi,
em São Paulo (SP), acontece
a 19ª fenatran - Salão inter-
nacional do transporte. realizado há
mais de três décadas, com intervalo de
dois anos, o evento traz lançamentos
para profissionais do setor interessados
em ficar por dentro das tendências do
segmento. Para fazer um aquecimento, a
revista LOGÍStiCa traz informações an-
tecipadas sobre alguns lançamentos que
serão apresentados durante a exposição.
extra-pesados
a iveco participará da fenatran
apresentando, além da linha ecoline,
que oferece soluções em transporte
para as faixas de 3,5 até 45 toneladas,
apresentará dois novos modelos semi-
pesados iveco tector, nas versões de
15 toneladas e a versão attack 280,
com novos motores, novo aciona-
mento da transmissão a cabo e novos
acabamentos internos para as versões
attack. Outra gama que estará no
estande será o iveco trakker, além
dos reconhecidos motores 440 e 480
cv, apresentará um novo motor; o fPt
Cursor 9, de 360 cv para o trakker
de 33 t. Com isso, a família trakker
amplia seu leque de utilização nos
setores da mineração, construção,
cana-de-açúcar e madeira.
na família Stralis, que é equipada
com motores Cursor 13, o grande
destaque será o lançamento do novo
Stralis com motor Cursor 9 auto-
matizado de série, pioneiro em seu
segmento nos modelos de 9 Litros.
Os destaques são a cabine, com novos
interiores, o chassi, as suspensões e o
Lançamentos Novidades que estarão apresentadas na próxima edição do salão internacional do transporte
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alto CMT de 60 toneladas. O estande
também terá em exposição o cami-
nhão Hi-Way, extra-pesado com três
faixas de potência: 440, 480 e o novo
560 cv, o que o que o coloca entre os
caminhões com maior desempenho
neste setor. O veículo também está
disponível em três versões de tração
(4 x 2, 6 x 2 e 6 x4) e três entre-eixos:
3.500, 3.200 e 3.000.
Suspensões e componentes
A Suspensys, que recentemente
inaugurou filial na cidade de Resen-
de (RJ), mostra na Fenatran novas
soluções em tecnologia, qualidade
e segurança. Entre as novidades, os
visitantes poderão conferir na expo-
sição suspensões e componentes para
veículos comerciais. Será apresentada
uma suspensão 6x4 full air, conceito
modular para caminhões e ônibus,
suspensão 6x2 mecânica otimizada
para caminhões e suspensão distan-
ciada para semirreboques com um eixo
autodirecional. Também apresentará
cubos e tambores de rodas com vida
prolongada, feixe de molas que serão
fabricados na filial de Resende, além
de cubos e suportes fundidos pela
Castertech Fundição.
Pneus
A Bridgestone Bandag terá em
seu estande os produtos: Bridges-
tone R268 - indicado para estradas
de curta e longa distância, podendo
ser aplicado em todas as posições
de eixo; Bridgestone M840 - pneu de
carga radial de última geração, para
atender ao segmento de caminhões em
percursos mistos (on-off), de curtas
e médias distâncias. Sendo um pneu
para todas as posições, foi projetado
para ser usado em eixos direcionais,
de tração moderada e de reboque; e o
Firestone FS400 - pneu radial sem câ-
mara desenvolvido para uso em eixos
direcionais, livres e tração moderada
de caminhões e ônibus, em rodovias
pavimentadas de médias e longas
distâncias; entre outros.
Pneu Bridgestone R268, desenvovido
para estradas de curta e longa distância
cobertura fenatran.indd 53 03/10/2013 13:16:51
54 outubro 2013
Implementos e veículos
A Randon Implementos apresentará a
Linha R, da qual faz parte um conjunto de
inovações implementadas em suas diver-
sas famílias que compõem um portfólio
de produtos robustos e que agregam
valor para o cliente. As novidades que
poderão ser conferidas na feira são das li-
nhas graneleiro, sider, frigorífico, furgão,
carrega tudo, basculante e tanque Multi-
setas Randon. Além da Linha R, a Randon
levará ao evento dois produtos da linha
leve, a Carroceria Furgão Carga Geral
Duralumínio e a Carroceria Graneleira.
Nesta edição da Fenatran, a Ran-
don Veículos, outra empresa do Grupo
Randon, expõe uma retroescavadeira
RD406 Advanced 4x4 TBCFac, motor
turbo de 110 Hp e cabine fechada com
ar-condicionado. O equipamento foi es-
pecialmente desenvolvido para aplicação
em obras de infraestrutura e construção
civil. Além disso, nesta edição da feira, aos
visitantes terão a oportunidade de operar
virtualmente o equipamento através de
um simulador, utilizado para o treina-
mento dos operadores destas máquinas.
Paletes refrigerados
A Labor Equipamentos Rodoviários,
que atende a todo País, Argentina e Mé-
xico, apresentará na Fenatran o último
reforço em sua linha Maxiloader, que já
contava com semirreboques frigoríficos
nas versões Baú e Julieta, lançados na
última edição da feira. A versão Sider
segue o mesmo conceito dos integrantes
da gama, mas o semirreboque tem três
eixos, dois andares e capacidade para
43 paletes de 1,8 m de altura que podem
ser carregados no semirreboque por
qualquer tipo de empilhadeira. Para o
diretor, Heberson Cosso, “a Fenatran é
uma feira institucional, uma vitrine para
apresentarmos nossas características
mais fortes: tecnologia e inovação”.
Controle de movimentos
A Fras-le leva para a Fenatran
2013 uma selecionada amostra da
tecnologia empregada em seus produ-
tos voltados à segurança no controle
de movimentos, com qualificadas
soluções ao mercado automotivo e
industrial.Fornecedora das marcas
Fras-le e Lonaflex, a fabricante conta
hoje com centros de distribuição na
Argentina, EUA e Europa, além de
escritórios comerciais nos Estados
Unidos, Chile, Europa, México, Emi-
rados Árabes Unidos, África do Sul
e China. Por meio de suas marcas,
atende clientes em mais de 85 países,
comercializando e dando suporte téc-
nico nos cinco continentes.
Freios para veículos
A Master Sistemas Automotivos,
fabricante de freios para veículos
comerciais, atende as demandas dos
fabricantes de caminhões, ônibus
e implementos rodoviários. Para a
Fenatran 2013, a Master irá expor
a tecnologia diferenciada de seus
produtos, que agregam valor aos
seus clientes. Entre as mais recentes
inovações, a produção qualificada
de sistema U-ABS permite à Master
oferecer soluções completas a todos
os seus clientes.
Randon Implementos apresentará linhas graneleiro, sider, frigorífico, furgão, entre outras
Semirreboque frigorífico versão Sider com capacidade para 43 paletes
cobertura fenatran.indd 54 03/10/2013 13:17:07
Novos Engates
A Jost, fabricante de quintas-
-rodas, levará a feira novos produtos:
Engate Esférico e Engate de Contêi-
ner. Além destes lançamentos, serão
expostas suas principais linhas,
quintas-rodas, aparelho de levan-
tamento, suspensor pneumático e
engate automático. O duplo sistema
de segurança ECE 55R será lançado
no mercado em 2014. Ele permite uma
fácil operação e manutenção do pro-
duto, além de melhorar as condições
de manobra, devido ao aumento do
ângulo de giro.
“Avançamos em tecnologia para
acompanhar a dinâmica do mercado,
apostando em soluções que facilitam a
vida dos motoristas, pela simplicidade
na operação e maior segurança na es-
trada”, declara o gerente executivo da
Jost Brasil, João Pedro Crespi.
Reposição de componentes para
freios hidráulicos
A Freios Controil, controlada pela
Fras-le S.A., atua no setor da reposição
de componentes para freios hidráulicos
com uma participação de 20%. Tam-
bém é referência no desenvolvimento
de peças em polímeros, tendo seus
produtos exportados para América do
Sul, América Central, Europa e Ásia.
A empresa conta com um portfólio de
mais de 800 itens para o mercado de
reposição, dividido entre várias linhas
de produtos, como a de cilindro de roda
e cilindro mestre, servo freio, atuadores
e cilindros de embreagem e reparos
diversos para atender a frota brasileira
e internacional.
Engates esférico e contêiner são novidades da Jost
cobertura fenatran.indd 55 03/10/2013 13:17:20
56 outubro 2013
Veículos semipesados
A Mercedes-Benz promoveu um
evento para imprensa no Pavilhão da
Bienal no Parque Ibirapuera e mostrou
algumas novidades que apresentará
durante a 19ª edição Fenatran.
A companhia adiantou informações
sobre as principais linhas de veículos
Chassi do Sprinter com cabina pode receber carroçarias de até 22 m³ de capacidade volumétrica
Com 50 modelos, linha Sprinter oferece diversidade, como a versão Street,
que pode circular livremente em zonas de restrição
NovaS CaraCteríStiCaS daS liNhaS da MerCedeS BeNzAxor Atego Sprinter Accelo
Renovação do interior e
aumento da capacidade
de carga, na versão 3131
6x4, para 31,5 t. O mo-
delo 6x2 vem com eixos
traseiros sem redução
nos cubos para econo-
mizar combustível. Já o
Axor 1933 vem equipado
com câmbio automati-
zado Mercedes Power-
Shift, além da suspensão
pneumática de chassis
disponível para versões
rodoviárias e da nova ge-
ração de eixos traseiros.
O Atego 2430 6x2 rece-
beu o câmbio totalmente
automatizado Mercedes
PowerShift G211 e a tecno-
logia EcoRoll. Esta função
coloca a transmissão do
veículo em “neutro” de
forma segura e contro-
lada, procedimento que
é executado sem a in-
tervenção do motorista,
auxiliando na redução de
consumo de combustível.
A família de veículos co-
merciais leves Sprinter,
do segmento de large
vans, é formada pelos mo-
delos 311 CDI Street (PBT
de 3,50 t), 415 CDI (3,88 t)
e 515 CDI (5 t). Robusto e
resistente, o chassi com
cabina da linha Sprinter
está apto para a imple-
mentação de vários tipos
de carroçarias e equipa-
mentos.
O Accelo 1016 alcança 13t
de PBT (Peso Bruto To-
tal). Aliado a isso, por ser
um caminhão compacto
com plataforma de carga
baixa, fácil acesso a cabi-
na, e reduzido círculo de
viragem proporciona mais
agilidade e produtividade
na distribuição urbana.
e anunciou seu novo plano de investi-
mentos no País. “Entre janeiro e agosto
tivemos um aumento de mais de 30% e
vendemos, no atacado, 26 mil unidades.
O Sprinter teve um aumento de 70% nas
vendas em relação ao mesmo período
do ano passado. A Serveng Civilsan
adquiriu 57 caminhões Mercedes Benz.
Com isso, temos boas perspectivas
que iremos retomar a posição de líder
no mercado”, disse Philipp Schiemer,
presidente da Mercedes Benz do Brasil.
“Cada veículo é desenvolvido de
acordo com suas utilizações, respei-
tando as particularidades de cada país.
A empresa segue a risca o slogan ’Tão
global quanto possível, tão diferente
quanto necessário’, por isso um ca-
minhão japonês será conhecido como
sendo deste país, mas terá as mesmas
características de suas versões em
outros lugares”, afirma Walter Sladek,
diretor de Desenvolvimento de Cami-
nhões e Agregados da Mercedes Benz
do Brasil.
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Todos os equipamentos da Linha de Movimentação de Materiais podem ser adquiridos através do Consórcio Lintec.
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58 outubro 2013
gestão
Não é de hoje que o Brasil
sofre com o problema de
retenção de talentos. se-
gundo uma pesquisa feita
pela Hays no primeiro tri-
mestre deste ano, 76% dos profissionais
estudam uma possibilidade de mudar de
emprego ainda em 2013.
Profissionais saem e buscam novas
oportunidades rapidamente, aumen-
tando o “turn over” das empresas e da
cadeia de suprimentos absurdamente.
Uma pesquisa realizada pela DMRH
(Decision Marketing Recursos Humanos)
em 2013 aponta os pontos relevantes
para a permanência dos profissionais nas
A falta de líderes preparados impacta no “turn over” das empresas
empresas, o que mostra que a satisfação
do colaborador está vindo em primeiro
lugar, antes mesmo do que os salários,
algo que era extremamente motivador
para muitos, em um passado recente:
25% identificação de valores e cren-
ças em que ele acredite
21% equilíbrio entre vida pessoal e
profissional
20% possibilidade de crescimento
profissional e desafios
9% líderes inspiradores
8% oferecimento de desenvolvi-
mento e aprendizagem contínua
6% política de remuneração e
benefícios diferenciada
o mercado está carente de bons
profissionais. Muitos profissionais
acabam sendo promovidos na área de
supply Chain devido à saída de outros, o
que acaba, na maioria das vezes, sendo
um fator primordial para que este líder
que foi promovido repentinamente (não
estando provavelmente ainda bem pre-
parado), conduza mal sua equipe, seus
resultados e a si próprio, como gestor.
Isto acaba atraindo novas insatisfa-
ções e o ciclo vira infindável, ou seja, um
gestor mal preparado, aliado aos pontos
da pesquisa mencionada acima, sugere
novas perdas e, consequentemente,
dificuldade em reter bons talentos.
Retenção de talentos na SCM
Safe Logistic Solutions
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Gestao_SCM.indd 58 03/10/2013 13:28:06
Existem algumas maneiras de re-
ter bem os profissionais da cadeia de
suprimentos. É necessário investir em:
• capacitação técnica (teórica
e prática);
• capacitação de liderança (coaching
de equipe, técnicas de liderança);
• treinamentos de dar e receber
feedback (foco na transparência da
comunicação entre todos os níveis);
• inovação e tecnologia.
Atualmente fala-se muito em meri-
tocracia, ou seja, os profissionais que se
sobressaem às metas têm aumentos de
salários e oportunidades mais desafiado-
ras, incluindo, promoções ou alterações
de local ou cargo. Sabe-se que isto, na
verdade, pode ser algo dito, porém, não
aplicado. As empresas (uma grande parte
delas), não despendem tempo suficiente
neste tipo de avaliação, o que faz com que
o colaborador perceba uma grande dife-
rença entre o que se diz e o que se aplica.
Isto é também uma das razões da
dificuldade em reter talentos, de uma
maneira geral, mas especialmente na ca-
deia de suprimentos, onde o dinamismo
e o trabalho sob pressão são excessivos.
Um bom líder, aquele que consegue
delegar e dividir as atividades com os
seus colaboradores é sim um grande
impactante na retenção de talentos. E
não ter este tipo de líder pode estar liga-
do diretamente ao “turn over” da área.
Sempre tive a experiência de ser
transparente com meus times e dele-
gar/compartilhar com eles os detalhes
de nossas tarefas, inclusive as mais
complexas. Alguns superiores meus não
compartilhavam disto comigo, porém
me davam autonomia para tal. Quanto
mais o colaborador estiver envolvido,
inclusive com detalhes que antigamente
eram considerados sigilosos, como con-
fecção de Budget (orçamento anual),
mais satisfeitos e motivados eles ficam.
Eu, que sempre levei transparência
para meus times, conseguia resultado
positivo, ou seja, quanto mais eles se
envolviam no todo e nos detalhes do
todo, mais condições tinham em propor-
cionar melhorias, reduções de custos,
otimizações de tempos e processos etc.
Ainda é a minoria dos gestores que
atua desta forma. E onde não se atua
desta maneira, com uma liderança com-
partilhada e autônoma, além de trans-
parente, o “turn over” é mais elevado.
Em minhas equipes, o “turn over”
sempre foi menor. E alguns gestores,
inclusive o RH, me questionavam sobre
o porquê de as pessoas quererem conti-
nuar em meus times. Não era por minha
causa, obviamente, mas sim do sentido
de responsabilidade que eles tinham em
relação a cada processo ou projeto que
realizavam. Isto pode ser útil para reter
talentos em uma área tão nervosa e, ao
mesmo tempo, fascinante.
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Recentemente, em uma palestra,
uma pessoa me perguntou sobre o que
fazer com aqueles profissionais que re-
mam sempre contra. Eu perguntei a ele
a de que área, especificamente estava
se referindo. Ele respondeu: cadeia de
suprimentos. Ora, minha resposta foi a
seguinte: Sabemos normalmente que o
pessoal do Operacional e do Comercial
não se entendem muito bem. Tentar
aproximar as pessoas das duas áreas,
indo ao cliente juntas, como parceiros,
sempre gera bom resultado. Ele comen-
tou que sempre fazia justamente o con-
trário: que pedia para seu colaborador
de supply chain ir junto ao comercial
para “apanhar do cliente”. E que com-
binava isto com a área comercial antes.
Fazer de uma maneira mais simples,
trabalhando em equipe, pode ser mais de-
safiador a princípio. Porém, a satisfação
das pessoas em sair de um projeto com o
desejo de “missão cumprida” pode causar
um “gostinho de quero mais e mais”.
Os profissionais precisam se capa-
citar. Antigamente para ser um analista
de logística júnior, por exemplo, exigia-se
muito menos do que se é exigido atual-
mente. Porém, a profissionalização deles
faz-se cada vez mais necessária. Con-
trariamente ao passado, os níveis baixos
ficavam ali, no nível inferior da pirâmide.
Hoje, a rotatividade provê oportunidades
para todas as pessoas da cadeia de su-
primentos, independente do nível onde
atuam na pirâmide. E isto é fascinante,
pois como a maioria tem ambições de
crescimento, fica mais prático crescer em
uma cadeia que se autopromova.
A empresa que segue este raciocínio
está dentro do grupo que tem menos
gastos em função da perda de talen-
tos. Satisfação e valores vêm antes de
política remunerada, o que certamente,
será consequência. Promover pessoas
dentro da cadeia, dentro da mesma
empresa mostra claramente talentos
mais consistentes e duradouros.
A receita do sucesso? Treinar pes-
soas e preparar líderes multifuncionais
que atuem com vários tipos de compe-
tências e pessoas em uma cadeia, fazer
com que as pessoas sintam-se donas de
parte do negócio (tendo Missão, Visão
e Valores da empresa similares aos
pessoais), fazendo com que sintam-se
responsáveis pelo seu trabalho, com
motivação e possibilidade de novos
desafios, aliando isto a salário e bene-
fícios justos, atrelado a cuidar também
de sua vida pessoal. A receita é simples,
mas não é para todos os líderes. Pensar
nisto pode ser um caminho para a sua
empresa que irá ocasionar não somente
a retenção de talentos em uma área
dinâmica como a de supply chain, mas
a satisfação e a motivação da empresa
como um todo. O orgulho de vestir a
camisa, que não vemos em muitas insti-
tuições com visões mais paradigmáticas.
Visão abrangente versus visão limita-
da do negócio: os profissionais que estão
na zona de conforto preferem a segunda
opção. Neste caso, bom não retê-los mes-
mo. Porém, as lições de casa na empresa
podem fazer com que um ser humano
saia da zona de conforto e sinta-se, no mí-
nimo, relevante para o processo, desejan-
do capacitar-se cada vez mais e, com isto,
prover mais resultados para ele e para a
empresa. O desejo de ficar nesta empresa
estará cada vez mais presente.
Bom líder, aquele que consegue delegar e dividir as atividades com os seus colaboradores, é sim um grande impactante na retenção de talentos
Dora Gayjutz
Machado é diretora
da Supply Consultoria
Empresarial e
instrutora da IMAM
Consultoria
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ESTUDO DE CASO
Não há nada mais valioso do
que a vida. E nada que nos
deixe mais frágil do que
uma doença, principalmen-
te o câncer, que assusta.
Mas está em Barretos, no interior
de São Paulo, o hospital responsável por
transformar sofrimento em esperança
e fazer a vida renascer após a doença.
É lá que a IMAM Consultoria contri-
bui, por meio de um projeto de gestão de
estoques, para melhorar os processos
do hospital, garantindo mais segurança
a profissionais e pacientes.
Logística a favor da vidaIMAM Consultoria realiza projeto de gestão de estoques no Hospital de Câncer de Barretos
“Nosso projeto consiste em estrutu-
rar e implantar um modelo de gestão de
estoques em três almoxarifados: um de
medicamentos, um apenas de medica-
mentos quimioterápicos – que precisam
ser manipulados e exigem um ambiente
de temperatura controlada – e um almo-
xarifado geral”, afirma o gerente de proje-
tos da IMAM Consultoria, Daniel Garcia.
O Hospital de Câncer de Barretos
atende diariamente mais de 3500
pacientes e conta com uma área de
internação de 200 leitos só na cidade,
sem contabilizar suas unidades em
outros locais. Parte dos medicamentos
quimioterápicos são disponibilizados
pelo Ministério da Saúde, e a maioria
adquiridos pelo hospital. Cada paciente
é tratado como amigo ou parente.
“Vários foram os motivos que leva-
ram o hospital a investir na logística”,
diz Garcia. No passado, a liderança de-
tectou dificuldades em fazer o projeto
por conta própria, já que a formação
técnica dos colaboradores não envol-
via conhecimentos logísticos. “Porém,
ineficiências na gestão de estoques,
principalmente de medicamentos, tem
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de uma equipe para implementação de
um modelo de gestão dos estoques ali-
nhado aos seus objetivos estratégicos.
O Hospital de Câncer de Barretos
é conhecido como o Hospital do Amor
e realiza mais de 50 tipos de exames
Até se tornar referência, o hospital passou por vários desafios. Na década de 60, o único hospital especializado para tratamento de câncer situava-se na capi-tal do estado de São Paulo e os pacientes que apareciam no Hospital São Judas de Barretos com a doença, eram, na maio-ria, previdenciários de baixa renda, com alto índice de analfabetismo. Tinham dificuldades de buscar tratamento na capital, por falta de recursos, receio das grandes cidades e imprevisibilidade de vaga para internação. Em 1967 o hospital passou a atender pacientes portadores de câncer.
Devido à demanda de pacientes e ao
velho e pequeno hospital não comportar todo crescimento, o Dr. Paulo Prata, ide-alizador e fundador, recebeu a doação de uma área na periferia da cidade e propôs a construção de um novo hospital.
Este pequeno hospital contava com quatro médicos: Dr. Paulo Prata, Dra. Scylla Duarte Prata, sua esposa, Dr. Mi-guel Gonçalves e Dr. Domingos Boldrini. Eles trabalhavam em tempo integral, caixa único e tratamento personalizado, o que promoveu o crescimento da Instituição.
Em 1989, Henrique Prata, filho do casal de médicos fundadores do hospital, abraça a ideia e com a ajuda de fazen-deiros da região realiza mais uma parte
do projeto. O pavilhão Antenor Duarte Villela, onde funciona o ambulatório do novo hospital é inaugurado em 1991.
Dando sequência ao projeto que vem ganhando grandes proporções com a ajuda da comunidade, de artistas, da iniciativa privada e com a participação financeira governamental, outras áreas e unidades do hospital estão sendo cons-truídas para atender via SUS os pacientes com câncer, aumentando a atuação em prevenção e pesquisa.
Uma maneira que o hospital encon-trou de homenagear estas pessoas que contribuem com esta causa é colocar o nome de todos em cada prédio construído.
REFERÊNCIA NO BRASIL E EXTERIOR
da operação logística e de abasteci-
mento dos almoxarifados, o que não
correspondeu às expectativas.
Com as lições aprendidas, o hospital
decidiu contratar o IMAM para apoiá-lo
na estruturação e no desenvolvimento
impacto no funcionamento do hospital.
Há subsídios do SUS – e seus recursos
estão sempre em débito com suas ne-
cessidades, já que a quimioterapia one-
ra muitos recursos”, explica o gerente
de projetos. A saída foi a terceirização
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em cada paciente. O projeto de con-
sultoria envolveu assessoria de como
implementar um modelo de gestão de
estoques que engloba o diagnóstico
da situação atual, arquitetura orga-
nizacional (SCM), a formação de um
comitê de acuracidade e outros para
implementação de estratégias, ferra-
mentas e KPIs .
“Desenhamos um modelo de ges-
tão alinhado ao propósito de prover
o melhor atendimento aos pacientes,
com eficiência em gerenciamento da
cadeia de suprimentos. Também esta-
mos formando uma equipe do hospital
de alto desempenho em suprimentos e
logística”, afirma Garcia.
Eduardo Banzato, diretor da
IMAM, destaca: “O projeto gera uma
motivação ainda maior por saber que
a melhoria na gestão da supply chain
impacta diretamente na recuperação
dos pacientes”.
Um dos projetos do hospital é a fabricação e montagem de unidades móveis em veículos para atender pa-cientes em todo o Brasil. Montadas em um barracão de 4 mil m2 da instituição, levam prevenção à população carente.
Nos ônibus e caminhões adaptados é possível realizar exames e até pequenas cirurgias. Um dos modelos atende pele, próstata, mama e colo do útero, sendo
capaz de realizar cirurgias, e tem uma capacidade ope-racional de 210 pacientes por dia.
Outro, um ônibus com 4,1 m de altura – tamanho máximo permitido para rodar em estradas – conta com uma estrutura que evita trepi-dações na parte interna, o que garante o bem estar dos pacientes e “tripulantes”: mé-dicos, enfermeiros e técnicos.
As acomodações têm ar-condicio-nado, adaptações para cadeirantes, elevador interno e máquinas modernas como um mamógrafo digital que pode fazer exames em 70 mulheres por dia.
Para que a estrutura funcione é necessário ligar o ônibus em um ponto de energia elétrica, parecido com as conexões de veículos refrigerados.
Fábrica de clínicas itinerantes
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ARMAZENAGEM
Ao optar por manter dife-
rentes armazéns reduz
os riscos de perder toda
a produção durante incên-
dios e outros acidentes.
Dividir itens em locais diferentes ga-
rante o atendimento de compromissos
firmados com clientes, já que parte dos
itens está salva. Recentemente, tivemos
dois exemplos de galpões que sofreram
com incêndios inesperados. Coinciden-
temente, os dois acidentes aconteceram
no Estado de Santa Catarina e durante a
segunda quinzena do mês de setembro.
Primeiro, um depósito de refrige-
radores e freezers da Electrolux, na
periferia da cidade de Curitiba, sofreu
um incêndio de grandes proporções que
durou mais de 15 horas e cuja fumaça
atingiu dois bairros da região. No dia
do acidente, a Secretaria Municipal de
Saúde contabilizou mais de 100 aten-
dimentos em hospitais da região oca-
Dividir para manterDepósitos e armazéns podem sofrer acidentes, por isso é importante manter itens em locais diferentes
sionados por problemas respiratórios.
A empresa, na ocasião, ofereceu apoio
às vítimas.
Felizmente, o depósito contava com
um seguro e será reconstruído. Além
disso, conforme a Electrolux informou
em uma nota a imprensa, o incêndio não
afetou a distribuição dos itens.
Incêndio químicoUm galpão com fertilizantes da Glo-
bal Logistics, localizado na cidade São
Francisco do Sul, também sofreu um
incêndio. O Corpo de Bombeiros lutou
durante 60 horas contra um incêndio
químico, que precisou ser resfriado para
que fosse possível eliminar a fumaça
tóxica do local. Durante a operação, foi
usado aproximadamente 1,5 milhão de
litros de água. No galpão, havia dez mil
toneladas de nitrato de amônia.
A operação especial teve a parti-
cipação da Polícia Militar, o Corpo de
Bombeiros e a Defesa Civil de Santa
Catarina, entre outros. Para direcionar
o vento e reduzir o risco de inalação da
fumaça química, uma barreira de con-
têineres foi montada no local, além de
um muro de contenção para depositar
a água usada no combate ao incêndio.
O Instituto Brasileiro do Meio
Ambiente e dos Recursos Naturais
(Ibama), entre outros órgãos ambien-
tais, precisaram avaliar as condições
atmosféricas para definir quando a
região, que foi isolada em uma raio de
um quilômetro, seria liberada para que
moradores retornem às suas casas.
Manter os itens em locais diferentes garante sua distribuição
Bombeiro luta contra incêndio em galpão de fertilizantes em São Francisco do Sul
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10 PONTOS SOBRE...
1. Tenha perspicácia nos negócios. Para isso você precisa entender como seu dinheiro é “gerado” em sua empresa, quais as necessidades dos colaboradores e a dinâmica do marketing para implementar mudanças.
2. Preste atenção na ética, já que é necessário sempre estar um passo a frente. Não prejudique outras pessoas.
3. Fortaleça suas habilidades de networking. Grandes líderes influenciam as pessoas ao seu redor e conseguem subir os níveis corporativos sem deixar pegadas nas costas de pessoas que caíram.
4. Fale quando for necessário. Abrir a boca é muito fácil, porém nada melhor do que o “aplauso” pelo silêncio na hora certa.
5. Seja permeável. Esta postura implica uma postura multidirecional para coletar sintetizar dados em domínios críticos. Ouça o próximo, pois grandes líderes sempre aprendem o valor dos outros.
6. Incentive as habilidades das pessoas ao seu redor. Lembre-se que em uma equipe não existe “EU”, mas “NÓS”. Obter o melhor das pessoas é fundamental para o sucesso do líder.
7. Tome a decisão. Um líder precisa manter o equilíbrio durante momentos tensos e se desenvolver para evitar problemas que tornem o curso dos trabalhos ilógicos.
8. Desenvolva seu senso multilateral. Por isso, esteja sempre aberto a movimentos multilaterais e tenha posturas que demonstrem sua capacidade de compreensão e de enxergar por novas perspectivas.
9. Continue aprendendo. Conhecimento nunca é demais e manter-se em busca dele evidencia uma insatisfação persistente, o que resulta em excelentes resultados nos negócios. Mantenha-se curioso.
10. Deixe um legado. Grandes líderes deixam legados em grandes corporações. Transformam tudo ao seu redor de forma que seus conceitos se tornem parte do DNA da empresa.
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