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«Loures Municipal

Sumário

CONTACTOS ÚTEIS: Geral, Presidência, Acção Social, Ambiente, Áreas Urbanas de Génese Ilegal, Educação, Desporto, Juventude, Gestão Urbanística, Habitação, Obras Municipais, Recursos Humanos 21 982 98 00• Actividades Económicas 21 982 69 60 • Biblioteca Municipal José Saramago 21 982 62 31 • Gabinete de Apoio ao Consumidor 21 982 30 62/28 54 • Gabinetes de Atendimento à Juventude: Loures 21 982 07 17,Sacavém 21 941 06 89, Santo António dos Cavaleiros 21 988 18 90/1 • Gesloures 21 982 67 00 • Loures Parque 21 982 17 81 • Museu da Cerâmica de Sacavém 21 940 98 11 • Museu Municipal da Quinta doConventinho 21 983 96 00 • Parque Municipal do Cabeço de Montachique 21 985 61 52 • Parque Urbano de Santa Iria de Azóia 21 955 70 50 • Posto de Atendimento ao Cidadão C.C. Carrefour 21 982 62 60 •Protecção Civil 21 984 96 00 (24 horas/dia) • Serviço de Apoio à Criação de Empresas e Emprego 21 982 69 60 • Serviços Municipalizados de Loures 21 984 85 00, Piquete 21 983 95 00 • Turismo 21 983 93 00

Editorial

» Loures Municipal 3

Sete novos loteamentos aprovados

Fern

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Zar

cos

2

Carlos Teixeira

Diariamente,dezenas depessoastrabalhampara garantira suasegurança.

Carnaval Saloio

31 dias deanimação quevarreram oconcelho delés-a-lés.

Mês da Juventude

25 de Abril Relembrar Abril, 31 anos depois 5○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

AUGI 6○ ○ ○ ○ ○ ○

Novo edifício de telegestãoSMAS 8○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

Paula Caspão vence prémio literárioCultura ○ ○ ○ ○ 17

IGAPHE transfere patrimónioHabitação ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ 13

Mês da Juventude em grandeJuventude ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ 20

Protecção Civil: prevenir e defenderÀ lupa 25○ ○ ○ ○

Novo pavilhão em Santa Iria de AzóiaÚltima Hora 51○ ○ ○ ○

Num breve olhar sobre os mesmos espaços cada indivíduo vê formas diferentes. Estando atentos à câmara fotográfica, que nos ensina aperpetuar esses olhares, as coisas acontecem, em breves segundos, sendo irrepetíveis. Esta imagem captada pela objectiva de Fernando Zarcosnuma exposição de artes plásticas, que decorreu durante o Mês da Juventude, é a prova disso mesmo.

Protecção Civil

A Protecção Civil é o tema em destaque nestaedição. Cada vez mais, infelizmente, as catástrofesnaturais de diversa índole ocupam os noticiários eas páginas dos jornais. Muito embora alguns sinistrostenham causas naturais que não é possível evitar,em muitos outros casos a prevenção pode minorar,se não mesmo impedir, os efeitos devastadoresdessas ocorrências. O Serviço Municipal de ProtecçãoCivil tem a responsabilidade de prevenir e combateros vários tipos de catástrofes, dentro da áreageográfica do concelho. Trabalhando em articulaçãocom diversas entidades, tem desenvolvido umaactuação em várias frentes. De há três anos paracá, o número de ocorrências de sinistros de diversaordem (inundações, incêndios e outros) diminuiubastante no concelho de Loures. Para essadiminuição, muito contribuiu, sem dúvida, o trabalhodesenvolvido pelo Serviço Municipal de ProtecçãoCivil, do qual vos damos conta, em pormenor, nodossiê “À Lupa”.

Proteger o ambiente é um dos factores quecontribuem para a prevenção de algumascatástrofes. Mas é também uma forma de melhorara qualidade de vida das populações e de assegurarum futuro economicamente sustentável para asgerações vindouras. A Câmara Municipal de Louresestá muito empenhada em contribuir paraproporcionar um ambiente cada vez melhor a todosos munícipes, por isso, para além das inúmeras acçõesde sensibilização que vem desenvolvendo, está

também a pôr em prática um sistema de gestãoambiental nos serviços da própria autarquia,protegendo assim o ambiente e simultaneamentedando o exemplo aos munícipes e às empresas quelaboram no concelho.

Mas nem só de questões ambientais se constróia política municipal da administração a que tenhoa honra de presidir: a reconversão das áreas urbanasde génese ilegal prossegue um pouco por todo oconcelho. O Mês da Juventude foi vivido em grande,com iniciativas para todos os gostos. A cultura estevemais uma vez em destaque, com a atribuição doPrémio Literário Maria Amália Vaz de Carvalho ecom a decisão do município de adquirir e recuperaro belo palácio da Quinta de Vale Flor. Há tambémnovidades na habitação, na educação, no desporto,nas actividades económicas e na saúde.

“[...] A reconversão das áreas urbanas de génese ilegal prossegue umpouco por todo o concelho. O Mês da Juventude foi vivido em grande,com iniciativas para todos os gostos. A cultura esteve mais uma vez emdestaque, com a atribuição do Prémio Literário Maria Amália Vaz deCarvalho e com a decisão do município de adquirir e recuperar o belopalácio da Quinta de Vale Flor.”

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» Loures Municipal «Loures Municipal

[email protected]

Director

Carlos Teixeira

Directora-adjuntaPaula Costa

CoordenaçãoDivisão de Informaçãoe Relações Públicas

RedacçãoAna AmorimCarla PatrícioMiguel SanchoSónia Moreira

RevisãoJorge Reis Amado

FotografiaFernando ZarcosJosé BrancoPaulo MoraisRibeiro de Abreu

Arquivofotográfico

Edite FrazãoIsabel MartinsPaula Santos

Paginaçãoe Grafismo

António LourençoVera Santos

Montageme Impressão

Heska Portuguesa

PropriedadeCâmara Municipal de LouresPraça da Liberdade2674-501 LOURES

Telefone21 983 85 99

Telefax21 982 02 71

Distribuição gratuitaPeriodicidade: bimestralTiragem: 75 000 exemplaresDepósito legal n.º 183565/02ISSN 1645-5088

Março - Abril 2005

Personalidades

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Eventos

Correio do leitor Errare humanum est

Paços do Concelho

Hasteardas bandeiras

Inauguração do novo espaço de lazer da AzinhagaCentenária, no Bairro da Carriscoop, em Frielas.

Revista Loures Municipal,Rua Dr. António Carvalho Figueiredo, n.º 14B,2670-405 Loures

ou envie-nos um e-mailpara [email protected]

Contacto

António Carvalho Figueiredo nasceu a 27 de Abrilde 1853 no lugar do Barro, freguesia de Loures.

Distinto médico-cirurgião, foi subdelegado desaúde no concelho de Loures, tendo colaborado emdiversas revistas científicas, tais como A MedicinaContemporânea e o Jornal da Sociedade das CiênciasMédicas. Deste modo, periodicamente foi dando oseu contributo na área da medicina, com artigos ondeexpunha os seus conhecimentos, descobertas e pontosde vista. Loures tornou-se uma referência nos seustextos sempre que na localidade ocorria algumaepidemia ou outros problemas de saúde. CarvalhoFigueiredo estudava cada caso, avançando depois comalguns conselhos para minorar os problemas.

Foi um dos primeiros republicanos do concelho emembro do Partido Municipal, tendo em 1883 entradonuma lista como candidato republicano para aseleições camarárias, conseguindo obter mais votos queo candidato progressista que se encontrava no poder.Faleceu a 14 de Março de 1917.

Na Calçada do Barro existe ainda hoje a casaque o viu nascer, embora bastante degradada, e alápide em sua homenagem. Actualmente, quem passarpor Loures pode encontrar algumas referências a estafigura histórica, pois o seu nome foi atribuído a umadas ruas da cidade e também a uma escola secundária.Perto da rua com o seu nome, há um busto do antigomédico, acompanhado dos seus dados biográficos.

À Direcção da revista Loures Municipal

De acordo com a [vossa] solicitação, passo a expor aquilo que meparece ser uma necessidade urgente da cidade de Loures: o seu JardimMunicipal [Major Rosa Bastos]. Presentemente, aquela atraente zona[...] está num deplorável estado de desleixo, no que se refere a asseio.Até um lindo e valioso painel de azulejos ali colocado não foi esquecidopelos actos nefastos dos realizadores de pinturas e frases por vezespouco decentes [...].Aproveito ainda para lembrar a falta de uso do coreto. Com tantasbandas musicais existentes no concelho não seria possível fazer-se umacordo para que fossem ali dados concertos musicais de diversas espécies,nas tardes de domingo e nas noites cálidas de Verão?Também a vigilância nocturna do mencionado parque parece-medefeituosa – se existe – e carece de mais incidência [...].Por agora é o que me oferece referir para que Loures se apresente cadavez mais atraente e digna [...].

Com os melhores cumprimentosJorge Cruz Valente

Na última edição da LouresMunicipal, página 39, uma dasfotografias do artigo sobre aJunta de Freguesia de São Joãoda Talha retratava o vale do rioTrancão, numa alusão ao futu-ro projecto do Plano de Vistas.Posteriormente à saída da pu-blicação, constatou-se que talfotografia foi captada já naárea pertencente à freguesia daBobadela. Pelo lapso, as nossasdesculpas.

A questão colocada pelo munícipe Jorge Cruz Valente tem toda apertinência e é uma preocupação partilhada pelo Executivo Camarário.O jardim Major Rosa Bastos está localizado numa das entradas da cidadede Loures e é necessário proceder à sua recuperação, existindo já umprojecto para esse efeito.No entanto, atendendo às limitações financeiras existentes, a recuperaçãoe reformulação do jardim só poderá acontecer em 2006. Até lá, iremosrecuperar, por razões de segurança, o parque infantil ali localizado.Estamos crentes que, no próximo ano, aquele espaço terá a dignidade quetodos desejamos.

O vereador das Obras MunicipaisJoão Pedro Domingues

Sessão solene em Moscavide

A noite de 24 de Abril foi especial paraa freguesia de Moscavide. A sessão solene,levada a efeito no Centro Cultural, tinha tão--somente um objectivo: comemorar os 31 anosda Revolução, destacando os valores patentesno espírito de Abril. E foram exactamente aspalavras “Liberdade” e “Democracia” que maisse fizeram ouvir nas intervenções dos repre-sentantes das diversas forças políticas comassento na Assembleia Municipal. DiogoLopes Barata, do CDS-PP, focou a juventu-de como sendo a geração que deve continuara perpetuar os ideais que emergiram como 25 de Abril; Paulo Guedes da Silva, doPSD, abordou conceitos como o desenvol-vimento e a modernidade, incidindo sobre aimportância do poder local na vida doscidadãos; Maria Eugénia Coelho, da CDU,relembrou o que foi construído com a Revo-

31.º aniversárioda revolução dos cravos

RelembrarAbril

Como vem sendo hábito, na manhã dodia 25 de Abril içaram-se as bandeiras aosom do hino nacional, em frente aos Paçosdo Concelho. O momento, protagonizadopelos escuteiros de Camarate, Bucelas e SãoJulião do Tojal, foi presenciado pela popu-lação local, pelo Executivo da Câmara deLoures e por muitas outras entidades.

Os 31 anos do 25 de Abrilnão foram passados em clarono concelho de Loures.As freguesias associaram-seàs comemorações e nos GAJ’sdebateu-se a revolução com ajuventude. Moscavide foi o localescolhido para a realização dasessão solene que contou com apresença de Carlos Teixeirae de todo o seu executivo.Dos três “D” da Revolução houveum que assumiu especial relevo:Desenvolver. Isso esteve bempatente em Santo Antão do Tojal,que inaugurou uma nova avenida,e em Frielas, que apresentouà população um moderno espaçode lazer. Tudo isto de cravoem punho e com os ideaisdemocráticos sempre presentes.

lução, alertando, no entanto, para o queainda falta fazer; e por fim, AugustoMoura Brito, do PS, abordou o signifi-cado da comemoração desta efeméride.Também Irene Veloso e Carlos Teixeira,respectivamente presidentes da Assem-bleia Municipal e da Câmara de Loures,não deixaram de intervir, relembrandocomo foi viver antes e como é viver depoisdo 25 de Abril.

Durante a noite, houve ainda tempopara assistir à actuação do Grupo Coralda Sociedade Recreativa e Musical 1.º deAgosto Santa Iriense e a uma exibiçãode danças de salão. Quando o relógiobateu as doze badaladas, cá fora, a Fan-farra dos Bombeiros de Moscavide espe-rava pelos convidados para, em uníssono,cantarem o hino nacional ao mesmotempo que se içavam as bandeiras. Estavacumprido mais um ano em liberdade.

Inauguração da Avenida Severiano Falcão, emSanto Antão do Tojal

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AUGI

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Legalizar e Evoluir

Embora a resolução deste problema nãodependa exclusivamente da Autarquia, pois étambém vital a colaboração e articulação comoutras entidades – tais como a Comissão deCoordenação e Desenvolvimento Regionalde Lisboa e Vale do Tejo, as comissões nacionaisda Reserva Agrícola e da Reserva EcológicaNacional e as conservatórias, apenas para daralguns exemplos –, este Executivo municipalcriou as bases necessárias para que a celeridadeseja uma característica dos processos de recon-versão de bairros de génese ilegal que temem mãos. Assim, criou uma nova metodologiade abordagem, global e integrada, de modoa atingir o objectivo a que se propôs, ou seja,

AUGI

Reconversão urbana avançaem seis novos bairros

A Administração municipal, como é já do conhecimentopúblico, deu extrema importância ao problema das ÁreasUrbanas de Génese Ilegal (AUGI). Durante os primeiros mesesde 2005, o trabalho de bastidores realizado nos últimos anosficou bem à vista.

recuperar e legalizar 80 por cento das AUGIexistentes no concelho.

Neste sentido, e tentando dar continui-dade ao trabalho feito até à data, a Câmarade Loures aprovou, em reunião do executivorealizada no dia 16 de Março, os estudosde reconversão de seis loteamentos, locali-zados em diferentes zonas do concelho, eque têm agora o caminho aberto à emissãodo respectivo alvará. É a primeira vez quenuma única reunião de Câmara se concentramtal número de processos, correspondendo amais de quatro mil fogos e cerca de 130 hec-tares de área de intervenção.

Os processos são respeitantes aos seguintes

Relativamente ao Bairro da Portela deAzóia – a maior AUGI do concelho –, loca-lizado na freguesia de Santa Iria de Azóia,a deliberação camarária ocorreu no dia30 de Março. Nessa reunião, foi aprovadaa operação de loteamento do bairro,que aposta num modelo diferente dosrestantes.

Face à sua dimensão – cerca de 90 hec-tares e três mil fogos –, a Câmara apostou

na divisão da malha urbana em Unidadesde Gestão Territorial, ou seja parcelas demenor dimensão – cerca de duas dezenasna sua totalidade –, avançando o processounidade a unidade, de forma a resolverparcialmente a situação, não obrigando asáreas nas quais os moradores tudo fizerampara garantir a legalização a aguardar pelaresolução dos problemas existentes em outrasparcelas.

Este “pequeno grande passo”, vital paraas aspirações dos moradores da Portela daAzóia, poderá finalmente conduzir o bairrono caminho da legalização.

bairros: Covões (Bobadela); Quinta Nova(Apelação); Tocadelos (Lousa); Miradouro(Unhos); Courelas de Pirescouxe (Santa Iriade Azóia); e São José (Camarate). Recorde-seque, no caso do Bairro de São José, à apro-vação agora deliberada terá de ser agregadaa alteração do Plano Director Municipal queno presente momento se encontra em processode revisão.

Com estas deliberações, o Município deLoures atingiu os 70 por cento das AUGIcom os processos tecnicamente concluídos.Durante o corrente ano, a Autarquia esperaainda deliberar sobre a reconversão urbanade mais uma dezena de AUGI.

Portela da Azóia,finalmente!

Bairro do Miradouro (Unhos)Área de intervenção – 21 621 m2

Total de lotes – 68Total de fogos – 86

Bairro dos Covões (Bobadela)Área de intervenção – 24 350 m2

Total de lotes – 39Total de fogos – 46

Bairro da Quinta Nova (Apelação)Área de intervenção – 14 360 m2

Total de lotes – 36Total de fogos – 36

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Bairro da Portela de Azóia (Sta. Iria de Azóia)Área de intervenção – 90,7 haTotal de lotes – 2 029Total de fogos – 3 000

Bairro das Courelas de Pirescouxe (Sta. Iria de Azóia)Área de intervenção – 77 841,50 m2

Total de lotes – 173Total de fogos – 272

Bairro de São José (Camarate)Área de intervenção – 95 814 m2

Total de lotes – 209Total de fogos – 426

Bairro de Tocadelos (Lousa)Área de intervenção – 101 245 m2

Total de lotes – 84Total de fogos – 84

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«Loures Municipal» Loures Municipal 98

SMAS Poder local Segurança Património

O Presidente do Conselho de Administração dos Serviços Municipalizadosde Loures, Carlos Teixeira, que é também Presidente da Câmara Municipal,descerrou, no dia 25 de Fevereiro, a placa inaugural do novo Edifício deTelegestão e Resíduos Sólidos, situado no Complexo Oficinal das Sete Casas,empreendimento que representou um investimento de cerca de 610 mil euros.

A cerimónia contou ainda com as presenças de Jorge Baptista, FernandoQueirós e João Breia, vogais do Conselho de Administração dos SMAS, dovereador Adão Barata e dos presidentes das juntas de freguesia de Camarate,Loures, Lousa, Santo António dos Cavaleiros e São João da Talha.

De salientar que a curto prazo entrará em funcionamento nestas mesmasinstalações a Telegestão de Águas Residuais, tendo como objectivo controlaros caudais enviados para tratamento, fixando valores limite de descargaspara as linhas de água e colectores pluviais e analisando a actuação dascomportas de regulação, bem como transmitir para a unidade central toda

SMAS

Edifício de TelegestãoinauguradoOs Serviços Municipalizados de Loures (SMAS) inauguraram,no dia 25 de Fevereiro, o novo edifício de Telegestãoe Resíduos Sólidos, situado nas Sete Casas, em Loures.A presidir à cerimónia esteve Carlos Teixeira,responsável máximo dos SMAS.

a informação obtida, visualizando e tratando assim essa informação, possi-bilitando o conhecimento do funcionamento dos diferentes componentes dosistema em tempo real.

Por sua vez, os objectivos da Telegestão de Águas Potáveis prendem-secom a optimização na distribuição de água, reforço da qualidade distribuídaao domicílio e uma melhor gestão através do controlo dos níveis de entradanas condutas, dos níveis dos depósitos e reservatórios. A gestão de toda ainformação é assegurada através de um software de base de dados, quepermite obter relatórios e gráficos permanentes, bem como efectuar registoshistóricos.

Porque a água é um bem cada vez mais precioso, torna-se necessárioapostar na inovação e conhecimento tecnológico, de forma a optimizar autilização deste recurso através da celeridade e eficiência nos processos decontrolo de qualidade e distribuição. Com este novo edifício, os SMAS acabamde dar um importante passo no sentido da modernização.

Na cerimónia presidida por Carlos Teixeira, Presidente daCâmara de Loures, Edgar Valles, advogado e Presidenteda Assembleia de Freguesia de Odivelas, apresentou o“Guia do Autarca”, convicto de que este “irá ter uma boaaceitação por partes dos autarcas”.

Trata-se de um livro importante para quem queira infor-mar-se, de uma forma clara e rigorosa, sobre a realidadeautárquica: as eleições, as estruturas locais e o seu funcio-namento, as relações entre as instâncias do poder ou o estatutodo autarca.

Cinco anos depois da primeira edição, Edgar Valles lançaassim uma obra renovada à qual conferiu “maior amplitudee rigor”, através de “oito novos capítulos”, que poderiam até“justificar um título autónomo”, tal como o autor referiu nanota à segunda edição.

De acordo com Carlos Teixeira, “é fundamental para umautarca estar bem informado e conhecer perfeitamente alegislação”. A dificuldade está em “muitas vezes não se saberonde consultar as numerosas leis e os imensos regulamentos”,acrescentou o edil. “Penso que a obra de Edgar Valles deveriaser vista como a Bíblia dos Autarcas.”

“Guia do Autarca”

Edgar VEdgar Vallesapresenta segundaapresenta segundaedição em Louresedição em Loures

A Biblioteca JoséSaramago foi o localescolhido paraa apresentação,no dia 4 de Abril,da segunda ediçãodo “Guia do Autarca”.

Depois de o Ministério do Ambiente ter negado à Valorsulo direito de aquisição e recuperação do imóvel que a Direcção--Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais descreve como“um dos melhores exemplares da arquitectura residencial doséculo XVI, no distrito de Lisboa”, a Câmara de Loures decidiuexercer o direito de preferência quanto ao imóvel, situado nafreguesia de Santa Iria de Azóia.

A Valorsul pretendia dar o seu contributo e encontrar umparceiro financeiro, tendo já contratado uma equipa técnicapara elaborar o projecto de recuperação do edifício e estudarfontes de financiamento para a futura ocupação do espaço,que poderia vir a ser utilizado para fins de investigação ecientíficos. Contudo, o Ministério do Ambiente chumbouesta pretensão ao defender que a compra do imóvel não seenquadrava no âmbito do objecto social da empresa.Apesar de a sua capacidade financeira estar altamentelimitada, a Autarquia viu-se na obrigação de tudo fazer pararecuperar o imóvel, que se encontra em avançado estado dedegradação.

De salientar que este é um processo que se arrasta desde1978, em virtude do desinteresse do Instituto Portuguêsdo Património Arquitectónico (IPPAR) e da Direcção-Geraldos Edifícios e Monumentos Nacionais.

Santa Iria de Azóia

Palácio de Vale Florcom recuperaçãoà vistaA Câmara Municipal de Loures vai exercero direito de preferência quanto à aquisiçãodo Palácio e Quinta de Vale Flor, localizadosem Santa Iria de Azóia. A deliberação foiaprovada por unanimidade, em reuniãode Câmara realizada a 13 de Abril.

Nos últimos meses, têm-se registado actos de vandalismo e violênciaenvolvendo moradores da Quinta do Mocho, normalmente em conflito comgrupos de jovens de outros bairros do concelho e da Área Metropolitana deLisboa. Consciente do que tais condutas implicam para o futuro dos moradoresda urbanização, a Associação Unida e Cultural da Quinta do Mocho convocouos moradores para a realização de uma “Marcha pela Paz”.

No dia 18 de Março, centenas de crianças, jovens, adultos e idosos residentese trabalhadores na própria urbanização, concentraram-se e desfilaram pelasprincipais artérias deste espaço urbano que, recorde-se, a Câmara requalificouhá menos de cinco anos. José Queta, presidente da associação promotora doevento, deu voz aos lamentos dos moradores: “Não podemos permitir queas pessoas identifiquem a Quinta do Mocho com esse conjunto de marginais.É preciso que saibam que há aqui gente que trabalha e tem filhos pequenose que quer o melhor para o seu futuro. E, ao contrário do que se calharpensam, nós somos a grande maioria.” Instado a responder qual a melhorsolução para este problema, José Queta adiantou: “É óbvio que tudo passapor termos mais polícia nas ruas. Há anos que está prometida uma esquadrapara esta zona, e a Polícia Municipal, que poderia ser uma solução, tambémainda não passou do papel.”

Também presentes e solidários com os moradores, António Pereira,Vereador do pelouro dos Assuntos Sociais da Câmara de Loures, e FernandoMarcos, Presidente da Junta de Freguesia de Sacavém, não esconderam asua indignação: “Nesta altura, não posso deixar de recordar que o anteriorGoverno não só acabou com a Polícia de Proximidade, uma medida correctae que tinha evitado muitos problemas no passado, como também não autorizoua Polícia Municipal”, lembrou António Pereira. Já Fernando Marcos deixoubem expresso um agradecimento a estes moradores: “É preciso coragempara vir para a rua expressar-se contra os marginais, e esta gente fê-lo.A Junta de Freguesia, nesta como noutras lutas, está com a população.”

Sacavém

Moradoresda Quinta do Mochomarcham pela pazMais de duas centenas de moradores da Quinta do Mochosaíram à rua no passado dia 18 de Março, para levantara sua voz contra as continuadas actividades violentase criminosas perpetradas por delinquentes nos últimosmeses. A coragem de tal acto é digna de registo.

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» Loures Municipal «Loures Municipal

Colectividades Entrevista

Associação deMoradores da Portela

Metas para umfuturo próximo:

Fundada a 22 de Maio de 1975, a Asso-ciação de Moradores da Portela foi, ao longodos anos, assumindo posições de grande rele-vância para a vida dos habitantes da freguesia.

Até 1985, altura em que foi criada afreguesia da Portela, desempenhou por diversasvezes um papel político ao empreender esforçosno sentido de oferecer à população uma redede equipamentos públicos que satisfizesse assuas necessidades, desenvolvendo também umaforte actividade a nível desportivo.

De facto, é na área do desporto que aAssociação se tem vindo a diferenciar, incre-mentando diversas modalidades tais comofutsal, ginástica, dança-jazz, aeróbica, step,

Criada há cerca de 30 anos, a Associação de Moradores da Portelaé hoje uma das mais importantes instituições do concelho.Recentemente constituída como Instituição de Utilidade Pública, é soba direcção de Miguel Matias que tem vindo a manifestar um desenvolvimentoacentuado, contando já com cerca de 2500 sócios efectivos.

yoga, tai-chi chuan, capoeira, ténis e xadrez.Devido à grande afluência de adeptos de té-nis e de futsal, foi criada em 1984 a Escolade Formação de Ténis e, em 1990, a Escola deFormação de Futsal.

A Associação tem-se destacado ainda emdiversos campeonatos, saraus e festivaisnacionais, salientando-se a participação noCampeonato Nacional da 2.ª Divisão de Futsal,no 3.º Eurogym, realizado na Áustria, ou noCampeonato Nacional de Clubes da 2.ª Divisãode Ténis, entre outros.

Para além da participação nestes cam-peonatos, organiza anualmente dois festivaisdemonstrativos das diversas classes de forma-ção de ginástica. A nível do ténis, promoveo Open da Portela, o Torneio de Veteranose a Taça Ramiro Rodrigues.

Com um número aproximado de 2500 só-cios, 1300 utilizadores das instalações e400 praticantes das modalidades desportivas,a Associação de Moradores da Portela conse-guiu recentemente o estatuto de Instituiçãode Utilidade Pública.

Associação de Moradoresda Portela

Urbanização da Portela,Parque DesportivoApartado 548www.amportela.pt

Tel.: 219 435 114Fax: 219 445 097E-mail: [email protected]

Presidente:António Manuel Torres

Vice-presidente:Miguel Nuno Pedro Cardoso Matias

Cobertura do ringue

Remodelação do parque infantil

Construção de uma pistapara desportos radicais

Tornar o futsal uma referência

Apoio social à população idosa

Miguel MatiasVice-Presidente da AMP

Qual foi o motivo que o levoua candidatar-se à presidênciada Associação?

Desde miúdo que sempre estive ligado àAssociação, primeiro como atleta, depois comodirigente. Neste momento, estou a terminarum mandato de dois anos como presidente.No entanto, não foi este o motivo que melevou à direcção. Na realidade, o que aconte-ceu é que fui “empurrado”. O ex-presidenteda Associação, João Felgar, não tinha muitotempo para cuidar dos interesses da AMP epor isso invertemos os papéis, e passei a exerceras funções de presidente.

Por vezes torna-se difícil conciliar a minhavida profissional com a pessoal, pois para alémdas funções que exerço na Associação souainda advogado e tesoureiro do Conselho Dis-trital da Ordem dos Advogados.

Como é que define a AMP?

A AMP é uma lutadora, pois quando obairro nasceu assumiu junto das instânciaspolíticas o papel da Junta de Freguesia, quena altura não existia. Criada para suprir essafalta, funcionava como um interlocutorperante as outras instâncias, nomeadamenteautarquias e o Poder Central. Fez semprefrente às imposições daqueles que tentaramagredir o bairro, resultado dos desentendi-mentos entre as várias instâncias do poderpolítico. Estou a referir-me ao célebre casodos desalojados de Camarate.

A Portela é um bairro que nasceu à portado aeroporto com as pessoas que chegaramde África e que acabaram por aqui ficar. Porisso considero as pessoas que fizeram o bairrotambém umas lutadoras, pois tiveram dereconstruir as suas vidas.

Como é que caracteriza a relaçãoda Câmara Municipal com a Associação?

É uma relação de parceria mútua, tal comoé com a Junta de Freguesia, a paróquia ou

“A AMP é uma lutadora”

o centro comercial. Penso que o ressurgi-mento da AMP e a sua aproximação a estasentidades contribuiu muito para um estreitardas relações entre a Câmara Municipal e aAssociação.

Neste momento posso afirmar que tam-bém com o Presidente da Autarquia, CarlosTeixeira, existe uma relação muito próxima,tanto a nível pessoal como profissional.

E o processo das piscinas?

Na gestão de Carlos Teixeira resolveu-seum problema que se arrastava há muitotempo, que tinha a ver com a transmissãocontratual da posição da AMP nas piscinas.Nós vendemos o direito de propriedade àCâmara, sendo agora esta a responsável pelasua construção.

Quando o actual presidente assumiu omandato, prometeu tudo fazer para que seiniciasse a sua construção. Achei difícil queele conseguisse cumprir a promessa, o que seveio a verificar. Mas penso que esta foi umaquestão que o ultrapassou, nomeadamentequanto a algumas contingências financeirasque se prendem com a suspensão das verbasdo PIDDAC.

O que é que ambicionapara a AMP no futuro?

Financeiramente, que a Portela venhaa ter dinheiro suficiente para desenvolveros seus projectos, que a Câmara e a Juntaapoiem a Associação de qualquer forma eque também o Governo nos apoie.

Desportivamente, gostava que a equipade futsal se mantivesse na terceira divisão.Subir é uma ambição, mas penso que, poragora, é um pouco irrealista. Para o ano,e aí sim, pretendemos subir à segunda divi-são.

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Aquando da realizaçãodesta entrevista, Miguel Matias exercia funções de presidenteda AMP. Entretanto, realizaram-se eleições nas quais foram eleitos novos corpossociais, liderados por António Manuel Torres, passando Miguel Matias a Vice-Presidente.

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Opinião Habitação

O mesmo é dizer que a Câmara passou aser a legítima proprietária de 160 fracções,localizadas no bairro da Mealhada (oitomoradias unifamiliares), em Sacavém (seteapartamentos) e no bairro CAR, em Camarate(145 moradias unifamiliares), incluindo osespaços exteriores de uso público e as restantesinfra-estruturas. Da responsabilidade muni-cipal ficam os direitos e obrigações inerentesa este património, tais como contratos de arren-damento, cobrança de rendas e indemniza-ções aos moradores, despesas de condomínio,entre outros.

A escritura foi oficializada por JoãoPaulo Zbyszewsky, Presidente do IGAPHE, e

IGAPHE

Transferênciade patrimónioNo dia 28 de Fevereiro, realizou-senos Paços do Concelho a assinaturado Auto de Cessão de Transferênciado Património do IGAPHE – Institutode Gestão e Alienação do PatrimónioHabitacional do Estado – parao Município de Loures.

Carlos Teixeira, Presidente da Câmara deLoures, que demonstrou enorme satisfaçãorelativamente ao acto celebrado: “Como Mu-nicípio, assumimos sempre com frontalidadeas nossas responsabilidades. Aqui está umbom exemplo de como se pode descentralizare estar mais próximo dos cidadãos.”

Tratou-se, de acordo com João Paulo

Zbyszewsky, de um “momento históri-co para Loures”. Segundo o Presidentedo IGAPHE, “o património público devepermanecer em mãos públicas. Contudo,estamos a transferi-lo, mas não o aban-donamos. A Câmara pode contar com anossa colaboração em tudo o que pre-cisar”.

O documento, que soluciona um dosmaiores problemas de habitação nestafreguesia, foi assinado por Carlos Teixeira,Presidente da Câmara, e por José ErnestoMateus, Presidente da Nova HabitaçãoCooperativa (NHC), na presença de AntónioPereira, Vereador da Habitação, Paulo RuiAmado, Presidente da Junta de Freguesia deSão João da Talha, Teixeira Monteiro, Pre-sidente do Instituto Nacional da Habitação,e Manuel Tereso, Vice-Presidente da NHC,entre outros convidados.

O empreendimento, cuja construçãocustará cerca de dois milhões e meio de euros,destina-se ao realojamento de famílias ci-ganas recenseadas no âmbito do ProgramaEspecial de Realojamento (PER), sendo a NHCa responsável pela sua construção. Caberátambém a esta cooperativa de habitação asse-gurar a eficaz gestão do empreendimento,

Assinatura de Protocolo

Casa nova para 40 famílias

integrando os agregados familiares, bemcomo combater os fenómenos de exclusãosocial de que eventualmente sejam alvo osseus membros. A Autarquia compromete-sea ajudar as famílias em causa, garantindotambém a requalificação da malha urbanasituada junto à escola, proporcionado assimmelhores condições de trabalho para alunose professores.

“É certo que a ansiedade é muita, mas es-te vai ser um processo demorado”, referiu oPresidente da NHC, acrescentando ainda que“a cooperativa espera conseguir gerir este em-preendimento de modo a que haja uma boarelação de vizinhança entre todos os mora-dores.” Por seu lado, Carlos Teixeira salientouque “finalmente se encontrou uma soluçãopara um problema que afecta esta fregue-sia, sobretudo a população escolar que viveparedes-meias com esta comunidade”.

Depois de ter sido retirada a verbainicialmente afecta ao PER, devido a umconjunto de restrições que se prendemcom a impossibilidade de as autarquiascontraírem empréstimos, as limitaçõesorçamentais e o facto de durante trêsanos não ter havido qualquer investimentodo Poder Central nesta área, foi neces-sário proceder a uma reformulação desteplano, de acordo com as exigências doInstituto Nacional de Habitação e comos objectivos do Município.

O plano, que agora se deverá estenderaté 2009, inclui o realojamento de famí-lias residentes em núcleos de barracas naQuinta das Mós, Quinta da Serra e Quintada Vitória. Estes são precisamente os gran-des núcleos que ainda subsistem e que, deacordo com o plano inicial, deveriam es-tar concluídos em 2002.

No presente momento, cerca de 1300famílias recenseadas no âmbito do PEResperam ainda pelas suas ambicionadascasas. Prevê-se que, até 2009, todas elastenham um novo motivo para sorrir.

No dia 15 de Abril, teve lugar no salão nobre dos Paços do Concelhoa cerimónia de assinatura de um protocolo que prevê a construçãode 40 fogos destinados a habitação social para 40 famíliasda freguesia de São João da Talha.

PER

2009 é a nova meta

João Pedro DominguesVereador das Obras Municipais

Portela

As piscinasem concurso

“[...] foi aberto um concurso público de concepção/construção dasPiscinas Municipais da Portela. Neste concurso, os concorrentespoderão optar por manter e recuperar a estrutura existenteadequando-a a um novo projecto, ou, em alternativa, optar pelademolição da referida estrutura e apresentar um projecto totalmentenovo.”

A freguesia da Portela há muito que an-seia pela construção de umas piscinas quepossam servir toda a população residente.O projecto existia e a estrutura em betão estájá construída. No entanto, vicissitudes váriasimpediram que a construção prosseguisse,apesar do investimento entretanto efectuado.

O actual Executivo decidiu meter mãosà obra no sentido de que as expectativas dosmunícipes da Portela não fossem defrau-dadas.

O projecto executado, há mais de 15 anos,necessitava de ser reformulado tendo em aten-ção uma nova realidade ao nível deste tipode equipamento.

Colocava-se à Câmara um problema queera necessário ultrapassar. Segundo parecertécnico solicitado pelo Departamento de

Obras Municipais, a estrutura em betãoconstruída, devido ao tempo decorrido,necessitava de uma intervenção de recupe-ração e reforço orçada em, pelo menos,300 mil euros.

Face a essa contingência, propôs-se emreunião de Câmara, a demolição da estru-tura e a execução de um novo projecto.

No entanto, por deliberação unânimedo Executivo, foi aberto um concurso pú-blico de concepção/construção das PiscinasMunicipais da Portela. Neste concurso, osconcorrentes poderão optar por mantere recuperar a estrutura existente adequando--a a um novo projecto, ou, em alternativa,optar pela demolição da referida estruturae apresentar um projecto totalmente novo.

Estamos convictos de que no início dosegundo semestre do corrente ano se terájá optado pela solução que melhor sirva osinteresses do Município, quer em termosfuncionais, quer em termos económicos.

Esperamos que ainda no decorrer de2005 se possa lançar a “primeira pedra”da construção das Piscinas Municipais daPortela. Desta forma, o sonho permanen-temente adiado tornar-se-á realidade.

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Ambiente

Atenta aos desafios e à evoluçãodo sector, a Câmara de Louresorganizou, pela segunda vez,nos dias 3 e 4 de Março, o seminário“A Limpeza dos Espaços Públicos”,tendo por objectivo debater e trocarexperiências sobre a gestãoda limpeza desses espaços.

A exigência ambiental e social é manifes-tamente um factor em crescente desenvol-vimento na sociedade, com particular destaqueno que respeita à qualidade do ambienteurbano.

O desenvolvimento de sistemas de gestãode Resíduos Sólidos Urbanos eficazes na re-solução dos problemas do sector continua aser uma prioridade das entidades responsáveis,tanto a nível nacional como local. Atenta aofacto, a Câmara de Loures concorreu em 2003ao concurso “Cidades Limpas”, no qual foigalardoada com o 1.º prémio, e este ano estánovamente a concorrer, tentando revalidara distinção.

Nesta perspectiva, a prestação dos serviçosde limpeza pública de qualidade obriga ao

Resíduos Urbanos

Melhoria contínuado desempenho

Sistema de Gestão Ambiental

Aprender a reciclar o ambienteNos dias 29 de Março e 7 de Abril,decorreram na Biblioteca MunicipalJosé Saramago (BMJS),as últimas reuniões que tiverampor objectivo apresentar a segundafase do projecto de implementaçãodo Sistema de Gestão Ambiental(SGA) do concelho de Loures.

desenvolvimento de soluções orientadas paraa melhoria contínua do desempenho das au-tarquias.

O ambiente, a limpeza e a qualidade dosespaços públicos urbanos estiveram em análiseao longo destes dois dias, permitindo trocarexperiências e lançar desafios entre as diversasentidades representadas.

Este ano, o seminário reuniu 150 partici-pantes, desde autarquias e organizações nãogovernamentais até empresas especializadas e

universidades, que debateram a LimpezaPública na Gestão Ambiental, o Planeamentoe Gestão dos Serviços de Limpeza, o ServiçoPúblico de Higiene Urbana e a LimpezaUrbana como veículo de sensibilização am-biental e de sustentabilidade local.

No evento, estiveram presentes o Presi-dente da Câmara, Carlos Teixeira, o Vereadorcom o pelouro do Ambiente, António Pereira,bem como parceiros de outras câmaras doPaís e do estrangeiro.

Com o intuito de divulgar a segunda fasedo projecto de implementação do SGA,decorreu, no dia 29 de Março, na BMJS, umareunião que pretendeu apresentar a equipado SGA, os procedimentos a serem tomados,o programa de gestão ambiental, os projectos,a divulgação e as melhorias a introduzir noSGA.

Abriu a sessão António Pereira, Vereadorresponsável pelo pelouro do Ambiente, queno seu discurso afirmou considerar esta uma“área deveras importante para o Município”,

onde “há que contar com todos, essen-cialmente com as chefias”. Segundo o autarca,o objectivo desta acção “é dar indicações decomo está a evoluir todo o processo do SGA,recolhendo ao mesmo tempo informações dealgo que esteja a correr menos bem, para quepossa ser melhorado”, acrescentando aindaque o “SGA só poderá ser certificado com aimplementação de boas práticas”.

Depois de no dia 13 de Janeiro ter sidoaprovado o Programa de Gestão Ambiental,inicia-se agora uma fase que pressupõe algunsinvestimentos para implementação dos váriosprojectos que integram este programa: Ozono,Reglic, Resiges, Gota-a-Gota, Loures Energia,Redução de Pesticidas e Presolo.

Espera-se com este projecto alcançar maiseficiência relativamente a consumos, reduzirriscos associados a alguns aspectos ambientaise promover a imagem da própria Câmara edas suas potencialidades neste domínio.

Actividadesno Carrefourde Loures

De 14 a 20 de Março, o ParqueUrbano de Santa Iria de Azóia foium centro ambiental ao ar livre.Exposições, mostras temáticase dezenas de actividades lúdicas,culturais e desportivas fizeramparte do programa de comemoraçãodo Dia Mundial da Árvoree da Floresta.

Centenas de crianças e jovens da freguesiade Camarate deram o mote, ao participaremnas diversas actividades que tiveram início nodia 14 de Março, nas quais se incluíram visitasguiadas ao Parque Urbano de Santa Iria deAzóia (PUSIA) e a uma exposição sobre insectospatente no Centro de Educação Ambiental.Depois, entre 19 e 20 de Março, jovens de todoo concelho puderam participar activamente nasOficinas do Ambiente, iniciativa lúdica epedagógica regular que visa incutir nos mais

No dia 21 de Março, o CentroComercial Carrefour de Loures foi o palcoescolhido para a apresentação da expo-sição Floresta e Biodiversidade. A mostra,que pretendeu juntar no mesmo espaço umconjunto de informações sobre as carac-terísticas cinegéticas do concelho, foivisitada por inúmeras crianças e jovens quequiseram aprender mais sobre o Municípioonde vivem e sobre os meios e as práticascorrectas para preservar este patrimóniouniversal que é a floresta.

Santa Iria de Azóia

ParqueUrbanoao rubro

novos procedimentos ambientais e cívicoscorrectos.

Durante esse fim-de-semana, o parquefoi um autêntico “museu aberto” onde osvisitantes tiveram oportunidade de praticaraeromodelismo, salto, slide ou tiro comarco, participar num divertido jogo infantildenominado “À Descoberta do Parque”,assistir a uma demonstração de treino cani-no, ou divertir-se com as animações de ruaprotagonizadas pelos membros do grupode teatro Agita.

O Presidente da Câmara, Carlos Teixei-ra, e o Vereador do pelouro do Ambiente,António Pereira, não faltaram a esta festado ambiente e, entre outras actividades,visitaram demoradamente uma mostrade produtos da floresta, que reuniu cerca dedezena e meia de expositores, entre os quaisse contavam a Liga para a Protecção da Na-tureza, o Instituto para a Conservação daNatureza, o Grupo Lobo e, claro está,a Câmara de Loures, representada atravésdo seu Departamento do Ambiente.

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Assuntos Sociais

Conselho Local de Acção Social

Freguesiasassinam Acordode Compromisso

Cultura

A sessão solene teve lugar nos Paços do Concelho de Loures,tendo o documento sido assinado pelos presidentes ou pelosrepresentantes das juntas de freguesia e por António Pereira,Vereador dos Assuntos Sociais e também Presidente da ComissãoExecutiva do CLAS.

O acordo, que vigorará até 30 de Julho de 2006, estabeleceum compromisso conducente à autonomização do funcio-namento e organização das Comissões de Freguesia, tendo comoprincipais objectivos a contribuição para a sustentabilidade doprocesso de consolidação da Rede Social em Loures, assimcomo a procura de respostas sociais adequadas à resolução dosproblemas existentes.

Na mesa estiveram ainda presentes Carlos Teixeira, Presidenteda Câmara de Loures, Cristina Fangueiro, coordenadora nacionaldo programa Rede Social, e Elisabete Matos, Vice-Presidenteda Associação Nacional de Freguesias (ANAFRE), que adiantouter “plena disponibilidade para colaborar”, já que “não se podefalar numa rede social sem parceiros nem estratégias de acção”.Carlos Teixeira defendeu “ser fundamental haver uma forteligação entre as freguesias e o Município”, realçando “a dispo-nibilidade dos presidentes de junta” para se envolverem naqueleprojecto.

Depois de em reunião plenária do Conselho Localde Acção Social (CLAS) ter sido aprovadoo Programa de Apoio e Acompanhamentoàs Comissões Sociais de Freguesia,procedeu-se, no dia 14 de Abril,à assinatura do Acordo de Compromisso.

Os trinta e seis anos de Paula Caspão nãose reflectem na sua face mas sim na qualidadee capacidade de inovação da sua escrita. Comum currículo académico impressionante, estajovem escritora assumiu o risco de apresentaruma obra onde a Literatura se cruza com outrasformas de comunicação, nomeadamentevisuais, preenchendo uma obra que, segundoo júri, é de “difícil leitura face à profundidadeda forma e dos conteúdos”, com um cruzamentode diferentes discursos como a narrativa linguís-tica, o ensaio, o cinema, a fotografia ou apublicidade. Assim, segundo José Correia Ta-vares, vice-presidente da Sociedade Portuguesa

de Autores e porta-voz do júri, “É seguramenteum livro de cruzamentos. Um texto pós-mo-derno, ordenado na forma por um conjuntode fragmentos”.

Depois de destacar a importância deste tipode iniciativas autárquicas na promoção da lite-ratura portuguesa, Paula Caspão não deixoude se congratular pela ajuda dada nesta dis-tinção: “Quer a verba oferecida (três mil euros),quer o facto de a Câmara assumir a comprade 200 exemplares da obra é um incentivomuito bom para continuar o meu trabalho.”

Realizada na Biblioteca Municipal JoséSaramago no dia 8 de Março, Dia Internacio-

7.º Prémio Maria Amália Vaz de Carvalho

Paula Caspão, um nomea não esquecer!Na sétima edição, o Prémio Literário Maria Amália Vaz de Carvalhoconsolidou o seu papel na promoção da literatura portuguesa.Paula Caspão foi a grande vencedora e, se seguir os passos dos seusantecessores, a obra distinguida – ANFI biografias de Contágio – irá estarà disposição de todos na livraria mais próxima.

Academia de Dança de Loures

A dança, umaexpressão do corpo

Presentemente, a Academia de Dança de Loures trabalhajá com cerca de 70 alunos de várias faixas etárias. Todos osdias, ao final da tarde, crianças da mais tenra idade, jovensadolescentes, adultos e idosos dirigem-se ao pavilhão dosBombeiros Voluntários de Loures para darem um pezinhode dança. Ballet, hip hop, dança espanhola, de manutenção,jazz, dança para bebés, salsa e merengue são as diferentesmodalidades que esta escola oferece.

“É um momento de distracção e alívio onde se podemdescarregar as energias negativas do dia-a-dia”, refere aprofessora Elsa Romeiro, enquanto espera ansiosamente pelosseus “discípulos”. Também os alunos se apressam para quea aula tenha início o mais depressa possível, pois este não éapenas um espaço onde se aprende a dançar. É também um

Criada há cerca de dois anos com o objectivode levar a arte da dança a todos os munícipes,a Academia de Dança de Lourestransformou-se num lugar onde o convívioe a amizade movem dezenas de pessoas.Elsa Romeiro é a responsável por uma escolaonde crianças, adultos e idososse libertam do stress do dia-a-dia.

nal da Mulher, a cerimónia não poderiadeixar passar em branco a efeméride, até por-que Maria Amália Vaz de Carvalho foi umadas principais precursoras na luta dos direitosdas mulheres. Assim, antes ainda da entregados prémios, alguns elementos do Teatro In-dependente de Loures declamaram uma sériede poemas da autoria de, entre outros, So-phia de Mello Breyner, Natália Correia, JoséRégio, e, claro, Maria Amália Vaz de Carva-lho, que exaltam o papel da mulher no mundo.

Para finalizar, o Presidente da Câmara,Carlos Teixeira, destacou o trabalho da Au-tarquia neste campo: “Não é só com prémioscomo este que promovemos a Literatura.Devemos começar pelos mais novos e, porisso, em três anos inaugurámos dezenas debibliotecas escolares. Penso que não podehaver maior incentivo à leitura. Sabemos queos reflexos desta política só serão visíveis alongo prazo, mas nós apostamos no futuro.”

local onde se desenvolvem grandes amizades.A professora explica que “por vezes as pessoasnão vêm com o objectivo de movimentar ocorpo, mas sim para se divertirem”. E acres-centa, “através da música do movimento docorpo, consegue-se libertar a mente”.

No entanto, é com os mais jovens quea professora desenvolve minuciosamente oseu trabalho. “A dança estimula as suas ca-pacidades motoras e isso reflecte-se na suaaprendizagem escolar, na forma como apren-dem a ler e a escrever, na matemática, estimu-lando também a sua memória auditiva evisual.” A receptividade das crianças é visível,a disciplina inerente às aulas transforma-senuma forma de estar que a pouco e poucose vai soltando. As crianças mostram entu-siasmo e aprendem com prazer as diversascoreografias, respeitando o espaço dos outros.A expressão corporal é trabalhada ao porme-nor e de modo terapêutico, porque no fundoa dança é também uma terapia.

O nascer de uma escola

Em 2003, graças à sensibilidade e espíritode iniciativa dos órgãos dirigentes da Asso-ciação Humanitária dos Bombeiros Voluntáriosde Loures, e tendo como objectivo estabelecerum trabalho na área do ensino com umadinâmica contínua, nasce a Academia de Dança

de Loures. Até então, o concelho de Louresnão tinha grandes ofertas em termos de escolasde dança, o que veio a alterar-se radicalmente.

A Academia de Dança de Loures encontra--se, juntamente com a Academia de DançaContemporânea de Sintra e a Academia deDança da Azambuja, integrada no projectoAi! A Dança Atelier, que tem como objectivopromover, através da área do espectáculo edo ensino, não só a dança em si, como tam-bém os inúmeros artistas que projectam estaarte. No entanto, e apesar de só existir oficial-mente há cerca de dois anos, a Academia deDança de Loures tem, desde 1997, colaboradocom a Câmara Municipal, ao participar em

diversas iniciativas e actividades organiza-das pela Autarquia, tais como o 2.º Festivaldo Caracol Saloio, em 1999; a Feira dasTasquinhas, em 2001; as Noites do Casteloem Pirescouxe e o espectáculo de encer-ramento do 117.º aniversário dos Bombeirosde Loures, ambos em 2004.

Actualmente, o Ai! A Dança Atelier temuma parceria com o Carrefour de Loures,onde uma vez por mês os profissionais dascompanhias de dança fazem uma exibiçãoartística. O objectivo desta acção é levar adança a todos os munícipes de forma gra-tuita, a fim de educar e sensibilizar o públicopara esta área artística.

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«Loures Municipal» Loures Municipal 1918

Educação

Entrevista

Esta iniciativa, lançada em 1997 pela Fun-dação Círculo de Leitores, tem por objectivodivulgar a cultura escrita e fomentar hábitosde leitura nos jovens através de um concursoa nível nacional para as escolas do 1.º e 2.º ci-clos do Ensino Básico.

Os alunos participantes apenas têm deredigir um texto sobre uma das 15 obras selec-cionadas pela Associação Portuguesa para aPromoção da Literatura Infantil e Juvenil.

As Olimpíadas da Leitura contam como apoio do Diário de Notícias, do Jornal de

Olimpíadas da Leitura

Fomentara cultura escritaA Biblioteca Municipal José Saramagopromoveu, no dia 24 de Fevereiro,um encontro entre os alunosda Escola Luís de Sttau Monteiroque se inscreveram na oitava ediçãodas Olimpíadas da Leitura e algunsprofissionais do mundo da literatura.

A Biblioteca Municipal José Saramagofoi, no dia 5 de Abril, o ponto de encontroentre professores, encarregados de educaçãoe pessoal não docente, que se juntaram pa-ra participar no seminário “QualidadeEducativa – práticas para a melhoria”.

Integraram esta iniciativa, promovidapela Câmara Municipal de Loures através

Seminário “Qualidade Educativa”

Discutir e melhorar a prática educativa

do Centro de Recursos e Animação Peda-gógica (CRAP), em parceria com o Centro deFormação de Professores – Loures Norte(CENFORES), cerca de uma centena de técni-cos e auxiliares de educação.

O evento contou ainda com a presença deAna Margarida Veiga Simão, professora naFaculdade de Psicologia e Ciências da Edu-

cação da Universidade Nova de Lisboa,especialista nesta matéria, e com as inter-venções de professores das escolas básicasda Apelação, n.º 4 de São João da Talha,n.º 3 de Sacavém, EB 2,3 Luís de SttauMonteiro (Loures), Secundária Dr. AntónioCarvalho Figueiredo (Loures), e do Agru-pamento de Escolas de Fanhões.

Nos vários painéis foram debatidasquestões como a interacção que deveráexistir entre alunos e professores, o apren-der a ser social, o apoio que a escola devedar ao aluno e à sua família, a violênciae as diferenças étnicas, bem como a avalia-ção interna das escolas.

Reflectindo sobre as múltiplas vias deactuação que promovem a criação e pro-dução de saberes adaptados ao contextoescolar, o encontro pretendeu proporcio-nar uma partilha de experiências quecontribuam para a melhoria da qualidadeda aprendizagem, suscitando também ummelhor conhecimento do trabalho realizadonos diferentes níveis de educação.

Notícias e do Instituto Português do Livro edas Bibliotecas (IPLB), que promove esta acçãojunto das bibliotecas públicas, criando siner-gias com as escolas.

O IPLB compromete-se a financiar umencontro entre escritores e crianças, para queos concorrentes possam esclarecer as suasdúvidas, acrescentando informação ao traba-lho. As autarquias, por sua vez, são respon-sáveis pelo financiamento das despesasreferentes à deslocação e estada dos convi-dados.

Em virtude desta acção, a BibliotecaMunicipal José Saramago promoveu umencontro entre as duas dezenas de can-didatos da Escola Luís de Sttau Monteiroe a autora e a ilustradora do livro Há diasassim..., respectivamente Margarida Fon-seca Santos e Carla Nazareth.

Desinibidos, os participantes aborda-ram questões relacionadas com a obra ecom as profissões de escritor e ilustrador,incidindo também em alguns aspectos davida das convidadas.

à comunicação social, pois esta é uma acti-vidade que tem adquirido cada vez maisimportância.

De que forma é que foiplaneada esta semana?

Esta foi uma actividade direccionada a180 crianças, o que exigiu algum empenha-mento e planeamento da equipa de docentesda escola. Dividimos as crianças em grupos ecada grupo ficou responsável por umaactividade. Procurámos transmitir algumaresponsabilidade, de forma a proporcionarconhecimentos a nível dos meios de comuni-cação social, alargando um pouco os objectivosdeste projecto ao trazer as potencialidadesde toda a comunidade educativa para integraro projecto.

Qual foi o papel dos professores?

O papel do professor durante a realizaçãodeste projecto foi o de mero orientador.Valorizámos muito a relação entre os nossosconvidados e os alunos, nomeadamente naelaboração de textos, spots publicitários eoutras tarefas que habitualmente se fazemdurante o dia-a-dia.

A Escola Básica Integrada de Bucelas promoveu, de 28 de Fevereiroa 4 de Março, a Semana da Comunicação Social.

Durante estes cinco dias, foram cerca de 180 as crianças – dosseis aos dez anos – das escolas do 1.º Ciclo do Agrupamento de Bu-celas (Freixial, Bemposta e Vila de Rei) que tiveram a oportunidadede usufruir do seu primeiro contacto com o mundo jornalístico.

De destacar, entre outras actividades, as entrevistas com diversasindividualidades do concelho, nomeadamente o Presidente da CâmaraMunicipal de Loures, Carlos Teixeira, que deu o mote para a aberturado evento. Os alunos abordaram o autarca sobre questões relacionadascom o ambiente, infra-estruturas e acessibilidades.

Refira-se que os trabalhos realizados pelos jovens repórteres serãoapresentados à Associação de Pais e Encarregados de Educação, queteve também papel preponderante nesta semana temática.

Bucelas

Repórteres por uma semanaRepórteres por uma semana

O que é que pensa que foitransmitido às crianças?

Penso que o mais importante é o trabalhoem parceria. Não houve tarefas isoladas por-que foram sempre feitas em grupo. Por outrolado, pretendemos também que eles desen-volvam as suas capacidades de comunicação.Durante esta semana foi visível o esforço eempenhamento nas suas tarefas nesse sentido.

Durante este percurso, as crianças tiveramacesso a um conjunto de informação quehabitualmente a escola não oferece. Aoconvidarmos uma pessoa para falar sobredeterminado assunto, tentámos de certa formadar-lhes a oportunidade de terem outra fontede informação, sem ser exclusivamente o saberdo professor. Há aqui um conjunto de compe-tências que pretendemos valorizar, experiênciasinovadoras e enriquecedoras para o aluno.

Por exemplo, a mãe de um aluno que deuuma aula sobre educação sexual sensibilizandoas crianças para esta questão, uma jornalistaque nos veio falar da importância dos mediae trouxe alguma experiência profissional, umacidadã que nos veio falar dos cartões Multi-banco, a GNR que veio alertar para a questãoda segurança rodoviária, e uma enfermeira queveio falar sobre a importância da vacinação.

António Marcelino ––––– professor na Escola Básica de Bucelas

“Pretendemos proporcionar uma aprendizagemdiferente e diversificada”

Como é que surgiu a ideiade dedicar uma semana aos media?

A ideia de fazer esta semana dedicadaao mundo dos media surgiu no âmbitoda elaboração de um plano de activida-des para o ano lectivo. A ideia partiu doconselho de docentes da escola, como objectivo de apresentar um conjuntode iniciativas que levassem as criançasa alargar os seus horizontes em relação

Na sequência da organizaçãode uma semana repletade actividades dedicadasà Comunicação Social, AntónioMarcelino, professor na EscolaBásica de Bucelas, falou-nosum pouco sobre esta iniciativaà qual os jovens aderiramcom grande entusiasmo.

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Mês da Juventude

Era impossível ficar indiferente ao reboliçoque se fazia sentir frente ao edifício da Câmara.Aos poucos, as seis tunas participantes – Es-tudantina Universitária de Lisboa, TunaUniversitária de Beja, Estuna – Tuna de Enge-nharia da Escola Superior de Tecnologia deSetúbal, Estudantina Académica do InstitutoSuperior de Engenharia de Lisboa, Real FortunaAcadémica do Instituto Superior BissayaBarreto e Tuna dos Pupilos do Exército – Barre-tuna – iam-se aglomerando no átrio dos Paçosdo Concelho, aquecendo as vozes para a longanoite que se aproximava.

Carlos Teixeira, Presidente da Câmara, eRicardo Leão, Vereador da Juventude, rece-beram os numerosos tunos, assim como unsconvidados muito especiais: a Tuna da TerceiraIdade do Centro de Dia de Loures, que tambémdeu um ar da sua graça.

Por entre cantigas e trocas de lembranças,Carlos Teixeira demonstrou toda a sua satis-

III Festival Saloio de Tunas Académicas

“E para Loures não vai nada, nada, nada?Tudo!!!”

Os preparativos do festival prometido para a noite de 5 de Março começarambem cedo, logo ao início da tarde. Os Paços do Concelho de Loures foraminundados pela juventude e a irreverência que a caracteriza. Seis tunasacadémicas, provenientes de vários pontos do país, preparavam-seassim para dar o “pontapé de saída” para mais um mês dedicadoaos jovens munícipes do concelho.

fação na realização do III Festival Saloio deTunas, destacando o facto de Loures «ser oconcelho ‘número um’ em actividades dedica-das aos jovens». Desejando a todos uma noitedivertida, reiterou o desejo de ver aquelemomento repetir-se por muitos mais anos,congratulando-se por estar à frente de um“Município com grande dinâmica e que sabereceber bem”.

Espírito académico em alta

A noite prometia e, de facto, quem sedeslocou ao pavilhão dos Bombeiros de Louresnão viu as suas expectativas goradas. A terceiraedição do Festival Saloio de Tunas Académicas,dedicada ao Carnaval de Loures, foi mais umavez um sucesso, tendo a sua apresentaçãoficado a cargo do popular apresentador detelevisão José Figueiras.

Uma a uma, as tunas iam dando o seu

melhor, proporcionando momentos de verda-deiro divertimento. Mas o entretenimento nãose ficou por aqui. No fim de cada actuação,os presentes tiveram o privilégio de assistir acurtas sessões de stand up comedy, prota-gonizadas por alguns dos cómicos que fazemparte do conhecido programa televisivoLevanta-te e Ri.

Era já madrugada quando se ficou aconhecer a vencedora do Festival. A Estu-dantina Académica do Instituto Superior deEngenharia de Lisboa alcançou o primeirolugar, cabendo o segundo à Tuna Universitá-ria de Beja e o terceiro à Real Fortuna deCoimbra.

1.º lugar

Estudantina Académicado ISEL

Formada em Março de 1993 por um grupode alunos que “vivia” o Instituto de uma ma-neira diferente, teve a sua primeira apresen-tação oficial no jantar de encerramento da1.ª EXPOCIVIL. Desde então foi um nunca maisacabar de actuações de norte a sul do país etambém na vizinha Espanha.

A Estudantina Académica do ISEL fez aindaparte da organização de diversos festivais detunas, tendo participado na gravação do discoDe Jorge Amado a Pessoa, de Roberto Leal.

Conta actualmente com cerca de 40 ele-mentos que tocam os mais variados instru-mentos, tais como violas braguesas, violino,gaita-de-foles, bandolins, bandolas, cava-quinhos, violinos, entre muitos outros.

2.º lugar

Tuna Universitária de Beja

3.º lugar

Real Fortuna

Vencedor SerenataEstudantina Académica do ISELVencedor Peça InstrumentalEstudantina Académica do ISELVencedor SolistaBarretuna – Tuna dos Pupilos do ExércitoVencedor PandeiretaEstudantina Académica do ISELVencedor Porta-BandeiraReal Fortuna

Este gabinete, a exemplo dos outros jáexistentes no concelho e que têm alcançadogrande sucesso junto da população juvenil,foi criado a pensar no desenvolvimento pessoale profissional dos jovens. Inaugurado foitambém um inovador serviço de atendimentoe aconselhamento na área da psicologia e doserviço social, que posteriormente será alargadoaos restantes GAJ.

Os GAJ proporcionam atendimento eaconselhamento técnico em temáticas comoa orientação escolar e profissional, a saúdesexual e reprodutiva e o desenvolvimento eformação profissional. Para poderem usufruirdestes serviços, os jovens terão de consultar oshorários das consultas e fazer a sua marcação

Sacavém

GAJcom novasinstalaçõesA Administração camarária tem dadodesde sempre grande importânciaà política para a área da juventude.A confirmar tal facto, foraminauguradas, no dia 7 de Março,as novas instalações do Gabinetede Atendimento à Juventude (GAJ),na freguesia de Sacavém.

prévia. Nos gabinetes são igualmente prestadosapoios e informações pormenorizadas sobrediversas áreas, como o turismo jovem, a saúde,a cultura, a habitação ou o emprego, bemcomo informação genérica sobre todos osassuntos que marcam o quotidiano juvenil.

E porque falar de juventude, no século XXI,é também falar de novas tecnologias, serãoorganizadas acções de formação nesta área,em colaboração com a FDTI - Fundação paraa Divulgação das Tecnologias de Informação,e o acesso gratuito à Internet.

Depois de conferir maior dignidade aoespaço jovem de Sacavém, com a inauguraçãodestas novas instalações, a Câmara tem aindaprevista a inauguração de um novo espaço

em Camarate, até final de 2005, aumentadoassim para nove o número de equipamentosdeste género, um deles itinerante.

Na cerimónia de inauguração estiverampresentes o Presidente da Câmara, Carlos Tei-xeira, o Vereador da Juventude, Ricardo Leão,os vereadores João Pedro Domingues, AntónioPereira e António Teixeira e, em representaçãodos Serviços Municipalizados, Carlos Martinse Fernando Queirós. Como não poderia deixarde ser, o Presidente da Junta de Freguesia deSacavém, Fernando Marcos, marcou igual-mente presença, sendo acompanhado pelos seushomólogos das freguesias da Bobadela e SãoJoão da Talha, Fernando Carvalho e PauloAmado, respectivamente.

No dia 12 de Março, na Galeria Municipaldo Castelo de Pirescouxe, foi inaugurada aexposição colectiva Street Art, inserida nascomemorações do Mês da Juventude.

A mostra, da autoria de três jovens artis-tas de idades compreendidas entre os 22 e os24 anos – António Freitas, André Caldeireiroe Joana Silva –, pretendeu apresentar formasalternativas de comunicação, nomeadamenteatravés da arte dos graffiti.

André Caldeireiro e Joana Silva – ambosresidentes no concelho – expuseram telas comtemas ligados à vida urbana, recorrendo ainda

Castelo de Pirescouxe

Mostra colectivade graffiti

à natureza “mística”. O primeiro, recorrendoà técnica mista, spray, acrílico e óleo sobretela, a segunda utilizando spray sobre tela. JáAntónio Freitas apresentou – juntamente comos graffiti – fotografias captadas pela suaobjectiva de graffiter.

Na inauguração da exposição esteve pre-sente o Vereador com o pelouro da Juventude,Ricardo Leão, que realçou os trabalhos expos-tos, bem como o facto de a Autarquia estarsempre receptiva para apoiar este tipo de inicia-tivas, que ajudam os jovens valores a lançar asua carreira artística.

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«Loures Municipal» Loures Municipal 2322

Mês da Juventude DesportoFo

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Como é do conhecimento público, ofutsal em Loures está em constantecrescimento e é sem dúvida uma modalida-de com futuro no concelho. Prova disso éo facto de a AMSAC se ter sagrado campeãnacional da 2.ª Divisão nacional na épo-ca passada, assegurando assim o convívioentre os grandes. Em consequência dessaconquista desportiva, foi necessário criarcondições logísticas dignas para que aequipa continue a trilhar o caminho dosucesso.

A forma encontrada para a formali-zação do apoio municipal foi um Protocolode Colaboração, assinado no dia 21 de Fe-vereiro, que garante a livre utilização doPavilhão Paz e Amizade pela equipa séniorpara realização dos jogos relativos ao Cam-

Protocolo de colaboração

Loures apoiao futsal

peonato Nacional da 1.ª Divisão, bem comoo acesso ao posto médico do pavilhão; aequipa tem ainda ao seu dispor um espaçopara armazenamento do respectivo materialdesportivo.

Durante a cerimónia, o Presidente da Câ-mara, Carlos Teixeira, e a presidente da

Cabelos pintados, euforia generalizadaentre os elementos do plantel e equipa técnica,presença do responsável máximo do clube,Cristiano Esteves, e do Presidente da Câmarade Loures, Carlos Teixeira. Foi assim a festado Grupo Sportivo de Loures, novo campeãode futsal da Série 2 da 2.ª Divisão Distritalda Associação de Futebol de Lisboa.

No dia 10 de Abril, perante mais de meiomilhar de pessoas, o Loures defrontou noPavilhão Paz e Amizade o Despertar deCasal de Cambra no último jogo do campeo-nato e, apesar do empate a uma bola, feza festa da subida de divisão e da conquistado primeiro lugar da sua série.

Recorde-se que o Sportivo de Loures,

Grupo Sportivo de Loures

Chegar, ver e vencer

A partir do fim da tarde do dia 19 deMarço, grupos de jovens – quase todos ves-tidos integralmente de roupa de cor negra –começaram a encaminhar-se para o passeioribeirinho de Sacavém. Ao início da noite,quente por sinal, os primeiros acordes dosSchrapnel fizeram animar “o pessoal” queveio assistir ao Festival Alta Tensão. Daí paraa frente, centenas de apaixonados do metalacorreram às margens do Tejo para assistirao vivo às actuações de Ethereal, D’Evil LeechProject, Painstruck, Re:Aktor e das duasbandas do concelho – Crankshaft e Masqueof Innocence –, ambas convidadas para fazerparte do Festival Alta Tensão.

O evento, organizado pela estação de rá-dio Antena 3 e por António Freitas, um dosmais conhecidos impulsionadores deste géne-ro musical, teve como cabeças-de-cartaz osRamp, que, como não podia deixar de ser,foram os mais aclamados. A programação ter-minou com o próprio António Freitas na pelede DJ, que animou tudo e todos noite dentro.

A noite de 5 de Março foi bastantelonga para quem se dirigiu ao PavilhãoFeliciano Bastos, em Loures. Eram 24 ho-ras quando foi dado início à Urban JungleParty, uma festa onde a dança foi rainha.Com a presença dos DJ Luís Leite, MichaelÂngelo/USA, Miss Blondie e Mig Lx, daAmbient Music, a diversão continuouaté às sete horas da manhã com as perfor-mances de Violin Act, Free Dance e apercussão de Guito ao vivo.

Sacavém

Alta Tensãona foz do Trancão

apesar de somente este ano se ter iniciadona prática do futsal, tem já cerca de 35 atle-tas nos escalões seniores e iniciados. Este êxitodesportivo, logo no ano de arranque, prometeum frutuoso futuro na modalidade.

Quanto às restantes equipas do concelho,o destaque vai para a Associação de Jovensde Moscavide, que conquistou o segundoposto na Série 3 e vai assim disputar umapoul de apuramento para a subida de divisão,enquanto que o Atlético de Via Rara garantiua permanência na Série 1. A única má notíciafoi a classificação do Sporting Clube Pinheirode Loures que, após ter ficado em 12.º eúltimo lugar na Série 2, vai disputar nopróximo ano a 3.ª Divisão Distrital.

Futsal do Sporting

Jogadores visitamescolas do concelho

No passado dia 15 de Abril, a EscolaSecundária Dr. António Carvalho Figuei-redo, em Loures, recebeu dois visitantesespeciais: Paulinho e Israel, jogadores daequipa sénior de futsal do Sporting Clubede Portugal. A iniciativa, enquadrada noâmbito do protocolo celebrado entre a Câ-mara e o clube de Alvalade, teve como objec-tivo promover a prática desta modalidadeentre os mais jovens, servindo também paraos caçadores de autógrafos que juntassemmais umas “preciosidades” à sua colecção.

Recorde-se que esta é já a quarta vezque os atletas leoninos se deslocam ainstituições de ensino do concelho, depoisdas visitas às escolas José Cardoso Pires eMaria Veleda, ambas em Santo Antóniodos Cavaleiros, e à Secundária José Afonso,em Loures.

AMSAC, Henriqueta Sabino, não esquecerama importância do apoio às colectividadesdado pelas autarquias, acabando o primeiropor referir que “este é mais um passo dadona concretização do objectivo de rentabilizarum espaço nobre como é o Pavilhão Paz eAmizade, apenas para a prática do desporto”.

Iniciativas

Associativismo Juvenil em actividade

Pavilhão Feliciano Bastos

Urban Jungle Party

São João da TalhaPintura e fotografia em exposição

No mês dedicado à juventude, o movimento associativo juvenil organizou um conjuntode iniciativas de cariz multidisciplinar, privilegiando o contacto entre os jovens e a culturanas suas mais variadas formas de expressão. Actividades que tiveram ainda por objectivodivulgar, dinamizar e credibilizar as estruturas juvenis e seus respectivos projectos, fomentandoo espírito associativo. Aqui deixamos algumas imagens e testemunhos que são exemplos doque foi um mês em cheio para a juventude de Loures.

MoscavidePeddy Paper pelas ruas da freguesiaA Associação de Jovens de Moscavide realizou,no dia 12 de Março, o seu III Peddy Paper, noqual participaram seis equipas, que tiveramde percorrer um itinerário entre o Jardim deMoscavide e o Parque da Nações.

Paula e Ana Lúcia Dias, duas jovens irmãs daAssociação ISA (Ideias e Soluções Associa-das), mostraram ao público, durante o mêsde Março, uma exposição de pintura e foto-grafia da sua autoria. O evento fica à esperade continuidade, num futuro que se antevêpróximo.

Pinheiro de LouresSFUP promove festival de músicaNo dia 20 de Março, a Sociedade FilarmónicaUnião Pinheirense (SFUP) foi pequena paraacolher mais de uma centena de jovens que“curtiram” uma Festa Hardcore, organizadapelos 506 Lifestyle, um grupo de jovens doPinheiro de Loures. Ao som dos grupos LastHope, For the Glory, More than Hate e Warfair,a juventude deu largas à sua animação.

Durante os dias 5 e 6 de Março, teve lugar noPavilhão Severiano Falcão, no Prior Velho,um torneio de futsal organizado pelaJuventude Mariana Vicentina. Ao todo, oitoequipas mostraram as suas aptidões nestamodalidade, participando activamente navertente desportiva do “mês dos jovens”.

Pavilhão Severiano FalcãoFutsal no Prior Velho

Integrado nas comemorações do Mês daJuventude, realizou-se no dia 12 de Março umcafé-concerto com a Banda Piso 4. O Vereadordo pelouro da Juventude, Ricardo Leão, nãoquis deixar de marcar presença.

Música“A Sacavenense” recebe café-concerto

Organizada pela Associação de Estudantesda Escola Secundária José Afonso, decorreuno dia 19 de Março, no Pavilhão FelicianoBastos, uma Megaparty. Algumas dezenasde alunos reuniram-se neste espaço mu-nicipal, aliando assim a sua iniciativa aovasto programa do Mês da Juventude.

Feliciano BastosMegaparty anima jovens de Loures

As vozes de Henrique Ribeiro e Luís Graça,membros da Associação Escadote Cultural, eas violas de Carlos Martins e Nelson Oliveiraencantaram todos os que, no dia 11 de Março,se deslocaram ao Jardim Álvaro Roxo, emSão João da Talha. Poemas originais, acom-panhados pelos sons plácidos das violas,encantaram a noite.

São João da TalhaMúsica e poesia no Jardim Álvaro Roxo

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À lupa

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Protecção CivilDesporto

Decorreu, no dia 14 de Março, no cam-po da Ponte de Frielas, o torneio de futebolde rua destinado a crianças das escolas doprimeiro ciclo de ensino.

Esta prova, integrada no programaGigajoga, que tem por objectivo fomentaro desporto entre os mais jovens, acolheu 110crianças de 5 escolas do concelho. Divididosem 18 equipas, 13 femininas e 5 masculinas,os pequenos futebolistas mostraram a todosas suas habilidades na prática do desporto-rei.

Inseridas nesta actividade, irão decorrerainda, nos dias 11 e 13 de Maio, no ParqueMunicipal do Cabeço de Montachique, acti-vidades de ar livre, e nos dias 6 e 7 de Junho,no Parque Urbano de Santa Iria de Azóia,multiactividades que incluem gincanas, atle-tismo e jogos tradicionais.

Gigajoga

Encontro de futebolde rua

Menos de um mês depois da inauguraçãodo pavilhão gimnodesportivo da EscolaBásica 2,3 Bartolomeu Dias, procedeu-se, nodia 14 de Março, à assinatura do acordo detransferência deste equipamento para a es-cola e para as colectividades de Sacavém.

Carlos Teixeira, Presidente da Câmara,e Maria Piedade Parente, Presidente do Agru-pamento de Escolas de Sacavém, celebraramo protocolo na presença dos vereadoresRicardo Leão e António Pereira.

Maria Piedade mostrou-se satisfeita como acordo, referindo que o pavilhão “será fre-quentado pelos cerca de 700 alunos, assimcomo pelas sete colectividades da zona”. JáCarlos Teixeira salientou que o trabalho daCâmara não acaba aqui, já que se encon-tram em construção os pavilhões de Unhos,Boba-dela, Santa Iria de Azóia (ver pági-na 51) e Santo António dos Cavaleiros”.

A Câmara Municipal de Loures e o GrupoRecreativo do Bairro da Bela Vista assinaram,a 10 de Março, no salão nobre dos Paços doConcelho, um protocolo de colaboração noâmbito da iniciativa “Parque Aventura 2005”.

Segundo o documento assinado por Car-los Teixeira, Presidente da Câmara, RicardoLeão, Vereador do Desporto, e Victor Arsénio,Presidente da colectividade, caberá à Autar-quia apoiar financeiramente esta acção,garantindo também o apoio logístico, sendoo grupo recreativo responsável por organizare promover a iniciativa.

À cerimónia protocolar seguiram-se osdiscursos oficiais, onde Ricardo Leão salien-tou a urgência de se criarem regras no apoio

Assinatura de protocolo

“Parque Aventura 2005”, uma realidade

Integrada no 21.º Troféu “Corrida dasColectividades”, realizou-se no dia 27de Fevereiro a 1.ª Légua do Infantado. Naprova, organizada pelo Infantado FutebolClube, participaram 317 atletas, divididospelos escalões de benjamins, iniciados, sub--23, seniores e veteranos.

No final, os atletas receberam a visitados representantes das entidades apoiantes:Carlos Teixeira, Presidente da Câmara Mu-nicipal de Loures, e João Nunes, Presidenteda Junta de Freguesia de Loures.

Já no dia 20 de Março, realizou-se o18.º Grande Prémio de Atletismo de ValeFigueira e o 6.º Grande Prémio da Juntade Freguesia de São João da Talha, aosquais aderiram cerca de 245 atletas. Destavez acompanhado por Paulo Rui Amado,Presidente da Junta de Freguesia de SãoJoão da Talha, Carlos Teixeira procedeuà entrega dos prémios aos vencedores.

Corrida das Colectividades

Atletismo mobilizacentenas de pessoas

ao associativismo: “Só protocolando este tipode acções é que a Câmara poderá dar o seucontributo.” Por sua vez, Carlos Teixeiramencionou que “o Grupo Recreativo da BelaVista tem dado provas de um bom trabalho”.Convicto do êxito da iniciativa, acrescentou:“Estou certo de que o evento será um sucessoe de que irá atrair muitos jovens ao nossoconcelho.”

Refira-se que o Parque Aventura será rea-lizado no Parque Urbano de Santa Iria deAzóia nos dias 28 e 29 de Maio, oferecendoactividades como baptismo de mergulho, tirocom arco, caminhadas e orientação, oficinasambientais e animação para as crianças,entre as 10 e as 23 horas.

Protocolo

Pavilhão da Escola Bartolomeu Diasà disposição de toda a comunidade

Ajudar, Proteger,Prevenire Intervir

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» Loures Municipal 2726

Protecção Civil

Em Loures, esta realidade não é excepção,e o Serviço Municipal de Protecção Civil (SMPC)é um dos que, com rigor, trabalho e dedicação,elaboram com detalhe planos de emergênciae outras acções de prevenção, de modo a estarpreparado para fazer face a qualquer tipo deocorrência.

Mas o papel da Protecção Civil não seesgota aqui. Para além da análise constan-te das vulnerabilidades perante situaçõesde risco causadas pela acção do Homem ouda Natureza, da prestação de socorro e de as-sistência às pessoas em perigo e da inventa-riação dos recursos e meios disponíveis maisfacilmente mobilizáveis, a informação e for-mação das populações, visando a sua sen-sibilização e colaboração com as autoridades,é uma das actividades com maior incidência

Protecção Civil

Missão:protegeros cidadãosA Protecção Civil temcomo missão preveniros riscos colectivos inerentesa situações de acidentegrave, catástrofeou calamidade.Sejam incêndios, inundações,sismos, situações de seca,ondas de calor, acidentesdomésticos ou industriais,esta entidade temuma importânciapreponderante tantona sua prevenção, comona atenuação dos seus efeitos.

no trabalho da Protecção Civil. A constantepreocupação com o facto de cada cidadão terde desenvolver comportamentos de auto-pro-tecção adaptados à vida actual, e a vontadede os ajudar a conhecer e a adoptar medidaspreventivas e procedimentos adequados,tornou-se já uma missão para o SMPC.

Para que o bom funcionamento desta orga-nização seja permanente, a reunião de siner-gias é factor fundamental. A Protecção Civilnão trabalha sozinha: os bombeiros, as forçasde segurança, os escuteiros, os radioamadores,os sapadores florestais, as autoridades desaúde, marítimas e aeronáuticas, as institui-ções de segurança social, os serviços de tele-comunicações, entre outros organismos, têmuma importância determinante nos domíniosdo aviso, alerta, intervenção, apoio e socorro.

No dia 3 de Março, foram assinadosdois protocolos que visama construção dos quartéisde bombeiros de Fanhões e Sacavém.

O objectivo de ambos os protocolos é omesmo: comparticipar financeiramente a cons-trução dos quartéis de Sacavém e de Fanhões.Desta forma ficam resolvidos os graves proble-mas sentidos nas antigas instalações que, nosdois casos, se caracterizavam por serem exíguase degradadas, com a agravante de estaremsituadas no interior das localidades em causa,e por serem servidas por estradas estreitas ede difícil acesso.

O quartel de Sacavém está orçado em cer-ca de quatro milhões de euros, cabendo ao MAIfinanciar a obra até 994 mil euros, enquantoque o valor restante será assegurado pela Câ-mara de Loures. Quanto ao quartel de Fanhões,o valor total da obra é de cerca de 800 mileuros, cabendo ao MAI comparticipar com417 mil euros. Por seu lado, o financiamentopor parte da Câmara será de 30 por cento, fican-do a quantia restante a cargo da Associação

Sacavém e Fanhões

Bombeirosvão ter novasinstalações

Humanitária. Foi ainda celebrado um contra-to-programa entre o Ministério e as Associa-ções de Bombeiros, com o objectivo de regularo processo de financiamento dos quartéis.

Nos terrenos escolhidos para a sua implan-tação, os quais mereceram parecer favoráveldo Serviço Nacional de Bombeiros e ProtecçãoCivil, irão nascer dois equipamentos que, para

além de suprirem as necessidades para as quaisforam construídos, proporcionarão a sua utili-zação à comunidade local, assim como a suaocupação sempre que acções de interesse públi-co, regional ou nacional o justifiquem. Casoos bombeiros deixem de usar as instalações,o Estado tem o direito de preferência na ce-dência das mesmas.

O concelho de Loures, apesar de possuirlargas extensões de zonas verdes, também secaracteriza por ter áreas densamente urbani-zadas. Santo António dos Cavaleiros é um exem-plo de freguesia em que as torres proliferam,algumas delas ultrapassando os 28 metros dealtura, limite normal das escadas utilizadaspelos corpos de bombeiros. O principal proble-ma reside em saber como contornar situaçõesde emergência e superá-las da melhor forma.Os bombeiros têm, por isso, recorrido a simu-lacros, de modo a analisarem as falhas surgidase encontrarem soluções.

É importante que os moradores verifiquemou instalem extintores e sirenes de incêndio, edivulguem ao SMPC a localização das acessi-bilidades do prédio, a planta, contactos dosadministradores e o número de moradores porfracção. Pormenores que podem fazer a diferença.

Prédios Urbanos

Construções em alturapodem ser problema

A evolução tecnológica, a criação de novostipos de indústrias e a utilização de mais emaiores quantidades de substâncias perigosas,provocaram a aparição de outro tipo de ocor-rências – os acidentes industriais. No concelhode Loures existem algumas empresas que tra-balham com materiais perigosos. A zona orien-tal é a mais sobrecarregada com este tipo deindústrias, localizadas, por vezes, paredes--meias com habitações

É por isso necessário que se adoptem me-didas que impeçam a ocorrência de acidentese minimizem as suas consequências. É issomesmo que o SMPC está a fazer, elaborandoplanos de emergência externos, que visaminformar os cidadãos sobre os riscos queimpendem sobre as empresas, definir as medidasde autoprotecção adequadas e criar estratégiaspara fazer face a todas as consequências.

Acidentes industriais

O novo risco dassociedades modernas

Planos especiais

Planos especiais

Planos especiais

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» Loures Municipal 2928

Protecção Civil

A cultura da prevenção e da defesacomeça em cada um de nós, através donosso comportamento. Por essa razão, a Es-cola de Prevenção e Segurança, que ficarálocalizada na urbanização das Urmeiras,em Loures, irá, a partir de uma abordagemdos principais riscos, informar os jovenssobre as medidas a tomar, quer para prevenireventuais situações anómalas, quer para lhesfazer frente.

Sejam acidentes domésticos ou situaçõesprovocadas por causas vindas do exterior,como sismos, inundações ou incêndios, to-

Escola de Prevençãoe Segurança

Mais vale

Mais vale

Mais valeprevenir

prevenir

prevenirque remediar

que remediar

que remediarHá muito que o Serviço Municipalde Protecção Civil (SMPC) ansiavapela criação de uma escolade prevenção e segurançaque ensinasse aos mais jovenso que fazer em situaçõesde emergência. As obras estãoprestes a arrancar, ficandoprontas daqui a quatro meses.

Planos de emergência contra acidentes

Escolas do concelho preparadas

A Junta de Freguesia de São Julião doTojal, a Câmara de Loures e os Bombeirosdo Zambujal vão promover o “Mês daPrevenção”. Durante todo o mês de Maio,irão ser desenvolvidas acções de sensibi-lização nos centros de reformados, nasescolas do 1.º Ciclo do Ensino Básico enos Jardins-de-Infância de São Juliãoe do Zambujal. Dezenas de idosos e cercade três centenas de crianças têm assima possibilidade de aprender ou relembraro que fazer em caso de incêndios, sismos,ondas de calor, acidentes domésticos, entreoutras ocorrências.

Ainda durante o mês de Maio, e nasequência de um protocolo celebrado entreaquelas três entidades, todos os sábados,entre as 9 e as 12 horas, uma unidade mó-vel circulará pela área da freguesia de SãoJulião do Tojal, realizando rastreios de hi-pertensão, colesterol e glicémia no sangue.

Ao longo dos últimos anos, o SMPC temvindo a desenvolver um programa de formaçãodos mais pequenos e de criação de planos deemergência para as escolas. Das 98 instituiçõesde ensino existentes, 65 têm já os seus planosformalizados e em 27 já foram executadossimulacros.

Esta é uma das vertentes mais importantesdo trabalho desenvolvido pelo SMPC. É in-dispensável que bombeiros e outras entidadesenvolvidas na resolução de situações de emer-gência tenham um conhecimento aprofundadode cada uma das escolas: graus de ensinoleccionados, número de alunos, professorese funcionários, horários de ocupação, equipa-mento técnico existente, instalações comcaracterísticas especiais, caminhos de evacua-ção, entre muitos outros aspectos relevantes.

Desta forma, exercícios e simulacros sãoactividades que não devem ser postas de lado.Os próprios alunos e professores devem

das as ocorrências serão abordadas de formapedagógica, de modo a incutir em cada umo papel a desempenhar.

A escola será executada com recurso auma solução modular pré-fabricada, sendo queo seu valor total deverá rondar os 225 mileuros. Trata-se de um equipamento temático,composto por diversas salas direccionadas paracada um dos assuntos tratados – riscos domés-ticos, cheias, incêndios –, assim como por um

pátio interior coberto. Terá ainda uma salade jogos onde se procederá à verificação dosconteúdos transmitidos.

Através do treino dos comportamentose do contacto com processos de simulação,os mais novos ficarão aptos a fazer face aqualquer tipo de acidente ou catástrofe que,na ausência de conhecimento sobre o proce-dimento correcto, são passíveis de trazerconsequências imprevisíveis.

conhecer o plano de evacuação da escola, assaídas alternativas, ter sempre em perfeitascondições o material de combate a incêndiose identificar os locais mais seguros para ondese devem dirigir. Durante um exercício, as res-tantes medidas a tomar ficam a cargo dosbombeiros, que dão todas as instruções. Comousar os extintores, primeiros socorros e técnicasde fuga são algumas das regras básicas desegurança transmitidas.

Mas não são só os mais pequenos quefazem parte das preocupações da ProtecçãoCivil e dos bombeiros. Os idosos, por repre-sentarem uma faixa etária com muitas limita-ções a nível dos movimentos e deslocação,necessitam de todas as condições para pode-rem superar qualquer tipo de emergência.Centros de dia e lares de terceira idade são,por isso, equipamentos onde os simulacros eas acções de sensibilização são tambémindispensáveis.

São Julião do Tojal

Mês da

Mês da

Mês daPrevenção

Prevenção

Prevenção

Alguns concelhos do país, interessados emdotá-lo de instrumentos capazes de corrigir aactual situação, em que o número de incêndiose a extensão das áreas ardidas tem aumentado,resolveram criar um PMIF. Este plano, no casoconcreto de Loures, para além de contemplara vertente de prevenção e combate a incêndios,incide fortemente sobre mais duas linhas deacção: o ordenamento florestal, que propõeo uso racional do espaço verde, e o ordena-mento cinegético, de modo a apoiar a gestãosustentável da caça e desenvolvê-la de formacompatível com a biodiversidade.

Os responsáveis pelo ordenamento florestalficam assim dotados de uma importanteferramenta de trabalho. A Protecção Civil deLoures é um dos pilares de todo este modelode organização, consistindo a sua actividade

Plano Municipal de Intervenção na Floresta (PMIF)

Conhecer para melhor geriras florestas

De uma forma geral,apesar de algumas oscilações,o número de ocorrências temvindo a registar um nítidodecréscimo ao longodos últimos três anos,fruto do trabalhodesenvolvido pelo SMPC.

em criar condições para que bombeiros e outrasentidades envolvidas na protecção da florestapossam actuar de forma célere em qualquersituação de emergência. Para tal são elaboradascartas de declives, de exposição de encostas,de modelos de combustível, de dificuldade deextinção ou de prioridades de defesa. É todauma cartografia indispensável ao ordenamentoflorestal, que permite analisar o terreno pro-tegendo-o principalmente dos incêndios e dasua propagação.

Um PMIF deve conter o estudo prévio decaracterização das áreas (altitudes, geologia,hidrologia, solos, entre outros aspectos) eo levantamento de situações-tipo relacionadascom incêndios, para que os meios disponíveispara a sua prevenção, detecção e combatesejam accionados.

Óscar, a mascote da Protecção Civil de Loures que explicaaos mais pequenos o que fazer em caso de emergência

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» Loures Municipal 3130

Protecção Civil

Os incêndios florestais constituem umsério problema em Portugal cada vez quechega o Verão. Loures não tem conseguidofurtar-se a essa tragédia e é um dos con-celhos que também tem sido fustigado pelofogo. A onda de calor que se fez sentir há

As alterações climáticas que temos vividonão passam despercebidas. À medida que oHomem vai castigando o meio ambiente comquantidades imensas de gases com efeitode estufa lançados para a atmosfera, a Natu-reza encarrega-se de responder com variaçõesno clima que anteriormente se não verificavam.Só para se ter uma ideia, há dois anos, entreJulho e Agosto, o nosso país viveu a sua maislonga vaga de calor. Foram 16 a 17 dias comos termómetros acima dos 30º C. Refira-seque, a 1 de Agosto de 2003, foi batido o recor-de da mais alta temperatura registada emPortugal, com a Amareleja a atingir os 47º C.Ultimamente, quase não cai chuva no nossoterritório, fazendo com que o último Invernofosse dos mais secos de que há memória. Defacto, segundo dados do SIAM (Scenarios,

Seca e Calor

Fenómenos climáticos adversoscada vez mais frequentes

Incêndios Florestais

Sempre alerta para o combate às chamas

As cheias ocorrem quando o nível daságuas de rios, ribeiras ou do mar sobe de formaacentuada, causando a inundação de povoa-ções. Como tal, este plano procura conheceras zonas do território mais vulneráveis a estefenómeno, propondo soluções para os proble-mas tendo sempre em mente o bem-estar dapopulação. Do plano fazem parte o conheci-mento do fenómeno físico de ocorrência decheias, o estudo da precipitação, caudais,ondas de cheia e tempo de propagação, aactualização de dados das infra-estruturase populações afectadas e a concepção deestratégias de actuação.

Dos 44 pontos críticos identificados peloSMPC, Bucelas, Loures, Frielas, Santo Antãodo Tojal, São Julião do Tojal, Unhos e Sacavémsão os locais mais afectados pelas cheias. Emmarcha está já a construção da nova pontesobre o rio de Loures, que irá trazer vantagensa nível de um muito maior e mais rápidoescoamento das águas. Também na zona doTojalinho se procedeu à regularização do rioe à consolidação das margens. A requalifi-cação da Praça da República, ao abrigodo PROQUAL, irá trazer benefícios à cidadede Sacavém, visto tratar-se uma zona forte-mente fustigada por este fenómeno.

Os trabalhos de limpeza de linhas de águae passagens hidráulicas são também indis-pensáveis para o bom escoamento das águas

Cheias

Prevenir parPrevenir parPrevenir para eva eva evitar o pioritar o pioritar o piorA última grande cheia do concelho de Loures ocorreu há cerca de 20 anos.Para que catástrofes como esta não voltem a acontecer, o SMPC criouo Plano de Emergência Específico para Cheias na Bacia do Rio Trancão,uma zona considerada de risco.

da chuva, tornando-se por isso necessáriosensibilizar todas as entidades envolvidasnesse trabalho. Contudo, essas intervençõesnem sempre são efectuadas no tempoadequado, resultando em inundações quese repetem ciclicamente nos mesmos locais.Apesar disso, o rio Trancão e os seusafluentes são frequentemente desobstruí-dos pelas entidades municipais de modoa manterem-se as boas condições de fluidez.

dois anos atrás precipitou o ritmo dos acon-tecimentos, de tal forma que, em Bucelas eFanhões, o fogo chegou a ameaçar pessoase bens. Contudo, o dispositivo operacionalmontado pelo SMPC surtiu efeito e a situaçãofoi rapidamente controlada. Mesmo assim,

Como ajudar a evitare combater as cheias:

Não deite lixo para os cursos de água;

Durante uma cheia mantenhaa serenidade;

Esteja atento aos conselhosda Protecção Civil;

Prepare-se para a necessidadede ter de abandonar a casa;

Desligue a água, o gás e a electricidade;

Não ocupe as linhas telefónicas.Use o telefone só em caso de emergência;

Não caminhe descalço nem saia de casapara visitar os locais mais atingidos.

Proteja-se e eviteos fogos florestais:

Não faça queimadas nos terrenossituados no interior das matas;

Nunca queime lixos;

Limpe o mato numa larga faixaà volta de sua casa;

Assegure-se que deixa bem apagadoo cigarro, e não use fósforospara o acender;

Não vá assistir aos incêndios.Deixe os acessos para aquelesque combatem as chamas.

Poupe água e evite o calor:

Não deixe a água correr enquantoestiver a lavar os dentes;

Evite os banhos de imersão e, ao tomar duche,molhe-se e feche a água enquanto se ensaboa.Não demore muito tempo no chuveiro;

Não lave nem regue a rua à frentede sua casa. Deixe esse trabalhoa cargo das autoridades competentes;

Quando lavar a roupa ou a loiça à mão,use apenas a água mínima indispensável;

Viaje de preferência a horasde menos calor ou à noite;

Beba água ou outros líquidosnão açucarados com regularidade,mesmo que não sinta sede;

Procure manter-se dentro de casaou em locais frescos;

Se tem idosos em casa, incentive-os a beberpelo menos mais um litro de água por diapara além da que bebem normalmente.

Impacts, and Adaptation Measures), o pro-jecto que estuda a alterações climáticas emPortugal, desde a década de 60 que chovesucessivamente menos.

Para que fenómenos como estes não acon-teçam, é preciso reduzir drasticamente asemissões de dióxido de carbono e mudar algunshábitos. Tanto o calor como a seca são proble-mas que preocupam a Câmara de Loures e oSMPC. Os SMAS esforçam-se por gerir da me-lhor forma o abastecimento de água, tentandoreduzir as perdas desse bem tão precioso porser um recurso natural limitado. A divulgaçãode medidas de protecção contra o calor, con-selhos para poupar água, campanhas para vivero sol com protecção, de modo a evitar doençascomo o cancro da pele, são também algumasdas acções destinadas a sensibilizar a população.

nesse ano, arderam cerca de 470 hectares defloresta. No ano seguinte a redução foi notória,e apenas 100 hectares foram “engolidos” pelaslabaredas.

A maior contrariedade surge quando osfogos que têm origem nos concelhos vizinhosatingem Loures. A Tapada de Mafra, em 2003e a localidade do Bocal, Sintra, em 2004,foram dois locais que sentiram vivamente afúria das chamas. Os incêndios chegarammesmo a ultrapassar fronteiras e Loures aca-bou também por viver momentos difíceis. É desalientar, no entanto, a entreajuda e a boaarticulação entre os vários serviços municipaisde protecção civil, dos bombeiros, da GNR edemais entidades envolvidas no combate àschamas.

Para garantir a segurança da populaçãoe manter as zonas verdes do concelho intactas,o SMPC de Loures operacionaliza, durante osmeses de Verão, um Sistema de Vigilância,Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais.Para além do PMIF, que ajuda a controlaressa situação, existem ainda os Grupos dePrimeira Intervenção, sempre alerta paraqualquer eventualidade, os Grupos de Apoioe de Intervenção Permanente, o Posto deVigia do Cabeço de Montachique, a vigilânciamotorizada e os sapadores florestais. O objec-

tivo principal é a detecção precoce de focosde incêndio. Além da vigia, muitas outrasacções são postas em prática: a dissuasãode queimadas em dias de risco de incêndiomuito elevado, de actividades ilícitas, comoo despejo de entulho, e a sensibilizaçãoda população são também uma mais-valiapara a preservação da floresta.

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À lupa

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Entrevista

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Qual o vosso papel na ajuda ao ServiçoMunicipal de Protecção Civil de Loures?

Os radioamadores são mais um elementodo SMPC que está pronto a actuar em caso deemergência ou catástrofe. Como temos capaci-dade de operar equipamentos de comunicaçõesvia rádio sem energia eléctrica, garantimos a Como caracteriza o seu trabalho?

O trabalho de comandante, nomea-damente de uma zona operacional como éa de Loures e Odivelas, tem mais relevoquando há sinistros de maior impacte. É nes-sa altura, devido ao número de corposde bombeiros e viaturas envolvidas, que ésolicitada a presença do comandante opera-cional. Cabe-me a mim, então, comandaras operações.

Quais são as áreas mais críticasda zona que comanda?

O concelho de Loures é muito compli-cado. Primeiro, tem uma rede viária quenos causa problemas diariamente. É raro odia em não há vários tipos de acidentes.Depois, possui uma área industrial forte, paraa qual é preciso estar preparado para qual-quer ocorrência. Existem ainda zonas parti-cularmente delicadas como Camarate, quetem muitos bairros, armazéns e firmas, eSanto António dos Cavaleiros, freguesiaconhecida pelas suas enormes torres. Por fim,

a zona norte do concelho possui uma vastaárea florestal que dá bastante trabalho,particularmente no Verão. Os incêndios aquipropagam-se muito rapidamente. Ao fim deminutos já estão a atingir casas, quintais,palheiros. Como as casas estão espalhadas,há logo muitas chamadas de socorro aomesmo tempo. É aí que funciona a entreajudados corpos de bombeiros. Quando acontecemdois ou três incêndios em simultâneo tem quehaver uma maior mobilização de meios.

É imperativo que os bombeirosestejam muito bem preparados...

De facto, isto obriga a que os bombeiros,cada vez mais, tenham de estar bem preparadosno que diz respeito à parte física mas tambémà parte técnica. No mesmo dia, podem ter defazer face a vários tipos de situação. Acontececom alguma normalidade. Já passámos pelaexperiência de, no mesmo dia, termos deenfrentar um incêndio florestal e uma inun-dação.

Os bombeiros, felizmente, já começam ater bastante formação. São preparados cominstruções práticas e teóricas, através demanuais, passagens de vídeos, filmes, slides...

Quais os maiores problemas sentidosno seio dos bombeiros?

Há situações que poderíamos melhorar.Antes de mais, penso que se devia apostar naprofissionalização dos bombeiros. Não fazsentido estar a treinar uns quantos homenspara fazerem face às situações e depoisprecisar deles e não estarem disponíveis. Porque,se são voluntários, têm o seu trabalho e a suavida. Os profissionais não. Esses estão semprecá. O voluntariado tem de aparecer numasegunda fase, numa fase de ajuda. Mas oprimeiro impacte tem de ser garantido porprofissionais.

Há ainda um factor que não tem sidoacautelado, que é a modernização das viaturase do material dos bombeiros. O reequipamentoestá parado há uma série de anos. Já devíamosestar numa fase mais avançada.

Como são as relações coma Protecção Civil de Loures?

A Protecção Civil de Loures é uma dasque funcionam bastante bem. Tanto na parteburocrática como na operacional, o trabalhorealizado é excelente. Além disso, tem umaarticulação muito boa, quase perfeita, comtodos os corpos de bombeiros.

Para este ano, penso que o dispositivo anível de Protecção Civil vai ser igual ou melhorrelativamente ao ano passado, quer no quediz respeito à brigada de sapadores florestaisque fazem a vigilância e uma primeiraintervenção, quer no que respeita à vigiamotorizada, ao posto de vigia do Cabeço deMontachique e ao grupo de escuteiros, quedurante o Verão patrulha diariamente oparque de Montachique. Está tudo no bomcaminho, mais uma vez.

Com que situações de emergênciaé que se deparam regularmente?

O transporte de doentes e as emergênciasna área da saúde representam 60 a 70 porcento do nosso trabalho. Depois, existemoutro tipo de sinistros: pessoas que ficamfechadas em casa, inundações, etc. Por fim,como não podia deixar de ser, os incêndiosflorestais, que as pessoas pensam queacontecem mais no Verão mas que, este ano,já têm assolado algumas zonas do nosso país.

Em 2004, a área ardida em Louresdecresceu bastante.Mas se olharmos para Portugalo mesmo já não se tem verificado...

De facto, houve uma redução de quase400 hectares de área ardida no concelho.No resto do país continua a não haverordenamento de florestas, reparação doscaminhos florestais e corte de matos.

Em Loures tem havido algum cuidado.Procedeu-se à limpeza de florestas e foramabertos cerca de 30 quilómetros de caminhospor entre o mato. Este ano já há um planoespecífico nesse âmbito também.

“Devia apostar-sena profissionalização dos bombeiros”

Joaquim Manuel ----- Comandante dos Bombeiros do Zambujale da Zona Operacional Loures/Odivelas

É vasto o conjunto de situaçõescom que os bombeirosnormalmente se deparam.Sejam fogos, cheias, acidentesou pequenos sinistros,os “soldados da Paz” precisamde estar alerta e bem preparadospara qualquer ocorrência.Joaquim Manuel, comandanteda Zona Operacional de Lourese Odivelas, falou com a LouresMunicipal e desvendou um poucodo dia-a-dia dos bombeiros,as exigências do seu trabalho,os maiores problemas, mastambém as maiores ambições.

Os parceirosOs parceirosda Protecção Civda Protecção Civil

Em que se traduz o vosso apoio ao SMPC?

Os escuteiros colaboram em acções deinformação e sensibilização, quer no nossomeio, o escutismo, quer junto da população.A nível de Protecção Civil, a nossa grandeactividade é a prevenção de fogos no ParqueMunicipal do Cabeço de Montachique.

Que importância atribuem à ajuda dosescuteiros no combate aos fogos florestais?

A atitude preventiva é de extrema impor-tância. Estamos prontos para ajudar no terreno

Porque a protecção civil não se esgota nos serviços camarários, oSMPC trabalha diariamente com um conjunto de entidades que são vitaispara o bom desempenho das suas funções.

Escuteiros e radioamadores são dois exemplos de instituições com asquais a Câmara pode contar, integrando mesmo o próprio SMPC. Assim,a Câmara estabeleceu acordos com o Núcleo de Escuteiros “Moinhos deVento”, do qual fazem parte todos os agrupamentos de escutismo católicodo concelho de Loures, e com a Associação de Radioamadores deMoscavide.

Estas parcerias de nada valeriam se não se pudesse contar com asforças de segurança. PSP e GNR são, obviamente, duas peças-chavede todo o sistema. Todos juntos fazemos a diferença!

Jorge GalegoPresidente da Associaçãode Radioamadoresde Moscavide

ligação entre os diversos pontos afectadosjunto dos bombeiros, das entidades policiaise até da própria Protecção Civil. Se a sua redede comunicações falhar, somos a sua alternati-va operacional.

Desde quando colaboram com o SMPC?

Desde 1991. Ser radioamador voluntário émuito gratificante. É nisto que somos especia-listas e queremos, através daquilo que melhorsabemos fazer, estar ao serviço da comunidade.Podemos responder na totalidade a quaisquerdificuldades que ocorram a nível municipal. Bas-ta concentrar com perícia os nossos meios, ostreinos e a formação do nosso pessoal e actuar.

PSP e GNR

Forças de segurançano apoio à população

A Guarda Nacional Republicana (GNR) ea Polícia de Segurança Pública (PSP) são maisdois agentes de Protecção Civil que desem-penham um papel muito importante na segu-rança, apoio e socorro das populações, e naintervenção no terreno numa situação crítica.

quando as autoridades competentes acha-rem conveniente. Para além disso, é muitoimportante para o crescimento dos nossoselementos, de modo a conseguirem “construir”uma cultura de preservação, vigilância ecarinho pela Mãe Natureza.

De que meios é que dispõem para patrulharas áreas indicadas? E que áreas são?

O projecto de prevenção de fogos visa oParque Municipal do Cabeço de Montachiquee toda a área envolvente. Velocípedes, rádiose panfletos de divulgação e aconselhamentosão-nos cedidos pelo SMPC. Também temosbinóculos e pequenas farmácias que são donosso Núcleo e que os nossos elementos utilizampara melhor desempenharem a sua missão.

“Ser radioamador é muito gratificante”

As funções da GNR e da PSP, durante umacidente grave, catástrofe ou calamidade, são,além de auxiliar os cidadãos, defender epreservar os bens que se encontrem em situa-ções de perigo, causadas por acções humanasou naturais, assegurar a manutenção da leie da ordem, fazer o controlo de tráfego e deacessos, apoiar nas acções de coordenaçãoda movimentação de populações e dar apoioa outras forças de segurança, tudo isto nassuas áreas de intervenção operacional.

João SaramagoRepresentantedo Departamentode Protecção Civildo Núcleo Moinhos de Vento

“A atitude preventivaé de extrema importância”

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Actividades económicas

A Listral – Estruturas Aeronáuticas, S.A.é uma empresa que tem como actividade prin-cipal a montagem de componentes estruturaispara aviões, nomeadamente para o avião PilatusPC12. Sedeada no concelho de Loures desde2001, conta actualmente com 118 empre-gados, 101 dos quais mecânicos de estruturasaeronáuticas, treinados pela Pilatus, e todoscom mais de 30 anos de experiência na área.

Devido ao forte crescimento registado, aadministração da empresa convidou, no dia

15 de Março, o Presidente da Câmara de Lou-res a visitar as suas instalações. Depois dachegada ao Parque Industrial Olaio, na Boba-dela, e do descerramento da placa evocativada presença do autarca no local, CarlosTeixeira assistiu a uma breve apresentação daListral e das suas funções, seguindo-se umavisita guiada às instalações.

Também a Manuel Pousada, empresa de-tentora de 24,5 por cento do capital da Listral,foi apresentada a Carlos Teixeira. Especiali-zada em metalomecânica de precisão, contajá com 66 anos de produção de maquinariapara os mais diversos clientes da indústria aero-náutica, automóvel ou alimentar.

Depois da troca de lembranças, o respon-sável máximo da Autarquia demonstroudisponibilidade para apoiar aquelas duasfirmas, manifestando ainda a vontade de queo clube de empresários existente no concelho“conheça uma maior dinâmica e invista forte-mente no seu desenvolvimento”. “É importantee, sobretudo, é uma vantagem que as empresasde Loures se conheçam umas às outras. Temde haver circuitos de comunicação para queas nossas empresas obtenham lucros mais ele-vados.”

Listral e Manuel Pousada

Empresas apresentaminstalaçõesSituam-se na freguesiada Bobadela e são duas empresasde referência nas áreasem que trabalham.Conscientes da qualidadedas actividades que exercem,abriram as portas das suasinstalações e ofereceram umavisita guiada a Carlos Teixeira.

Comemorações

Dia Mundial dos Direitos do ConsumidorA Câmara, através da Divisãode Actividades Económicas,associou-se às comemorações do DiaMundial dos Direitos do Consumidor,organizando, nos dias 12 e 15 de Março,diversas iniciativas em Sacavéme Loures.

Posto de Atendimento ao Cidadão de Sacavém

Mais um PAC inaugurado

O PAC de Sacavém resulta de um protocolocelebrado entre a Câmara Municipal de Lourese o Instituto para a Gestão das Lojas do Cida-dão (IGLC), e encontra-se a funcionar nas ins-talações da Secção Administrativa Municipalde Sacavém, na Rua António Ferreira, n.º 14 C.

Neste novo equipamento será prestadoatendimento e informação aos munícipes, quepoderão solicitar informação e documentaçãorelacionadas com a emissão ou alteração dedados de cartas de condução, certidões do re-

Os residentes da cidadede Sacavém e freguesiasvizinhas têm ao seu dispor,desde o passado dia 7 de Março,um Posto de Atendimentoao Cidadão (PAC), onde poderãotratar dos mais diversos assuntosrelacionados com os serviçosda Administração Pública.

As comemorações tiveram início no dia12 de Março no Largo 5 de Outubro, em Saca-vém, onde os mais novos foram os reis dafesta, já que a Autarquia disponibilizou umconjunto de actividades direccionadas para a“pequenada”, das quais se destaca a escolinhamóvel de trânsito, onde os jovens condutorespuderam aprender a importância de cumpririntegralmente as regras de trânsito. Enquantoisso, os demais presentes – entre eles o Vereadorcom o pelouro das Actividades Económicas,António Pereira, e o Presidente da Junta deFreguesia, Fernando Marcos – puderam assis-tir às actuações da Banda Filarmónica daAcademia Recreativa e Musical de Sacavém,do Rancho Folclórico e Etnográfico do Cabeçode Montachique e da intérprete de músicapopular Isabel Vitorino.

Já no dia 15 de Março, e em parceriacom o Carrefour de Loures, a Câmara orga-nizou uma iniciativa intitulada “AlimentaçãoSaudável – A Nova Roda dos Alimentos”, queconstou de uma banca organizada com osprodutos que compõem a roda dos alimentos.Nesse dia, diversas escolas do Primeiro Ciclo ejardins infantis, num total de 250 crianças,puderam aprender práticas de uma alimen-tação saudável, e ver expostos alguns guiaspedagógicos sobre o tema.

A história desta data remonta a 1962, quandoo então Presidente dos Estados Unidos – JohnKennedy –, numa declaração ao congresso,enunciou quatro direitos fundamentais doconsumidor, passando então a ser comemo-rado como Dia Mundial do Consumidor.Esta declaração terá levado ao reconhe-cimento internacional de que todos os cida-dãos têm direitos enquanto consumidores.Ao longo dos anos, foi desenvolvida a pro-tecção jurídica, através da multiplicação deiniciativas de regulamentação nesta área.

gisto civil, criminal, comercial e predial, con-tratos com a EDP, entre outros. Os serviçosdisponíveis serão prestados por dois funcio-nários municipais especificamente formadospara o efeito.

De sublinhar que a população do con-celho de Loures passa a ser servida por doisPostos de Atendimento ao Cidadão, já queno Centro Comercial Carrefour de Louresfunciona, desde Janeiro de 2003, um serviçoidêntico ao agora inaugurado. Este é maisum passo no sentido da modernização edescentralização da Administração Pública,do interesse dos cidadãos em geral e dosmunícipes de Sacavém em particular.

Na cerimónia oficial de inauguraçãoestiveram presentes o Presidente da Câmara,Carlos Teixeira, os vereadores João PedroDomingues, António Pereira, José ManuelAbrantes, António Teixeira e Arménio Santos,assim como o Vice-Presidente do IGLC, CarlosMartins. Também os presidentes das juntasde freguesia de Sacavém, Bobadela e SãoJoão da Talha, Fernando Marcos, FernandoCarvalho e Paulo Amado, respectivamente,se associaram a esta cerimónia, que marcao início de um novo ciclo na autonomizaçãoda zona oriental do concelho.

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Empresas Entrevista

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As pequenas e médias empresas são hoje em dia alvo de grandes pressõespor parte das multinacionais que entram no mercado português.Ainda assim, existem honrosas excepções a esta regra. A Chemtecé uma delas. Gerida pelos três sócios Miguel Gomes da Costa,Cerqueira Lima e Santos Martins, esta firma,sedeada em Loures, tem resistido à actual criseeconómica que o País atravessa.

A Chemtec é uma pequena/médiaempresa nacional que se dedica à comercia-lização de produtos químicos para a indústria,produzidos na sua totalidade pela Manu-química, firma cujo proprietário (MiguelGomes da Costa) é comum e que há doisanos sentiu a necessidade de criar um sectorindependente que tratasse da área comercial.As suas instalações situam-se no centro dacidade de Loures, mais precisamente na Ruade Angola.

Apesar de ter sido criada recentemente,conta já com uma carteira de clientes nasmais diversas áreas de actividade, das quaisse destacam a indústria alimentar, de res-tauração, automóvel, metalomecânica, cons-trução civil, tratamento de águas, hospitais,autarquias.

Miguel Gomes da Costa, sócio-gerente,Cerqueira Lima, director financeiro, e SantosMartins, director comercial, são as três pes-

soas que a dirigem. Com base numa estratégiacompetitiva cujo objectivo é a garantia darelação qualidade/preço, juntamente comuma eficaz distribuição dos compostos quí-micos e serviços prestados, a empresa temprosperado.

Hoje em dia conta já com cerca de30 vendedores que cobrem todo o país,incluindo os arquipélagos dos Açores e daMadeira, assentando a sua actividade em trêsáreas de negócio: comercialização de maisde 200 produtos, entre abrilhantadores,absorventes, aditivos, decapantes, deter-gentes, desinfectantes, revestimentos, puri-ficadores e solventes; comercialização de maisde 40 equipamentos para aplicação de produ-tos químicos, colocando à disposição técnicosespecializados para a sua instalação; e apli-cação dos produtos por equipas de técnicosespecializados com principal incidência naárea da construção civil.

Chemtec – – – – – Produtos Químicos

Uma empresa no caminhodo desenvolvimento

Como surgiu a Chemtec?

A Chemtec surgiu em detrimento deuma outra empresa da qual também souproprietário, a Manuquímica. A Manu-química é uma empresa que fabrica oscompostos químicos que a Chemteccomercializa. Esta empresa esteve para serinstalada no concelho de Loures mas, porrazões que se prendem com o facto dea Câmara Municipal na altura – há cercade sete anos – não ter dado andamento aoprocesso, teve que se mudar para o con-celho de Benavente, mais precisamente paraa localidade de Samora Correia. Felizmenteque a política mudou muito em Loures e,em virtude disso, resolvemos abrir umapequena empresa que se dedica à comer-cialização de produtos químicos paraprodução industrial, a Chemtec.

Qual a estratégia utilizadapela empresa para seconsolidar no mercado?

A nossa estratégia assenta numafilosofia de formação de vendedores.Apostamos essencialmente na formaçãodos nossos colaboradores e na certificaçãodos nossos produtos. Neste momento, aChemtec encontra-se em fase de certifi-cação tanto a nível administrativo comocomercial. Penso que desta forma a em-presa está a apostar no concelho.

Como é que caracteriza a relaçãoda Chemtec com a comunidadelocal e a Autarquia?

Existe uma boa relação entre a empresae a Câmara de Loures. A Câmara faz partedo nosso rol de clientes. Com a comunidadelocal não existem muitos patrocínios da

nossa parte, mas sim apoios em diversas áreascomo o desporto, cultura ou o apoio àterceira idade. No entanto, estes apoios sãoem meu nome pessoal e da Manuquímica,visto que a Chemtec não dispõe neste mo-mento de meios financeiros e logísticos paradar apoio a estas entidades.

A crise económica tem-vosafectado de alguma forma?

Sim, a crise é geral e de certa formaafecta toda gente. Por exemplo, quando colo-camos um anúncio num jornal para arranjarvendedores, obtemos muitas respostas depessoas formadas em engenharia química.Para nós não é fácil estar a pôr pessoas licen-ciadas a trabalhar em vendas.

Notamos isso através dos nossos homensde rua que, quando visitam um cliente, esteapenas lhes responde: “vá passando”. Temosvendedores que no final do mês nos dizemque o mês não foi muito bom, ou seja, asvendas foram reduzidas.

Ainda assim, a Chemtec tem sobrevivido.Vamos lutando e, devido à crise, com maisgarra do que é habitual, de forma a con-seguirmos recuperar e ultrapassar este períodopositivamente. Neste sentido, procuramosfazer todo o tipo de actividades para au-

mentar as vendas, tais como a produçãode catálogos direccionados a alguns sec-tores de actividade industrial, de formaa facilitar a introdução dos produtos nomercado.

Em relação ao ambiente,que medidas é que tomam?

Os nossos produtos são todos certi-ficados, porque a Manuquímica é umaempresa certificada. Os produtos sãoquímicos, têm substâncias tóxicas ebiológicas e por isso temos de garantiro seu transporte com as adequadas condi-ções de segurança.

Quais são os vossos projectosa longo prazo?

Esperamos conseguir subir gradual-mente o nível de vendas, assim como tercondições para construir uma fábrica,mesmo que pequena, no concelho. Isto sãoapenas projectos que estão a ser estudados,ainda não existe nada elaborado. Primeiroqueremos conseguir a estabilidade financei-ra para que depois não surjam problemas.É evidente que para isso contamos com oapoio da Autarquia.

Miguel Gomes da Costa ––––– Sócio-Gerente

“Apostamos na formaçãodos nossos colaboradores”

Os sócios da Chemtec: (da esquerda para a direita)Miguel Gomes da Costa, Cerqueira Lima e Santos Martins

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“Freguesia em franco desenvolvimento”

São Julião do Tojal

Quinta da Abelheira

Loures Business Park

Freguesias

Um pouco de HistóriaA freguesia de São Julião do Tojal é

bastante antiga e, segundo reza a história,foi fundada por um mouro cognominado“Monte Florido”. Anteriormente era deno-minada de “Tojalinho”, tendo sido tambémconhecida por Tojal, visto a zona ser emtempos coberta de tojos. Em 1176, DomAfonso Henriques doou esta freguesia aosfrades de São Vicente de Fora, assim perma-necendo até ao século XIX.

Após a entrada das tropas liberais emLisboa, os frades perderam a propriedadeem 1835, e, extintas as ordens religiosas em1836, João Gualberto de Oliveira (mais tardeministro da Fazenda, barão e conde do Tojal)arremata a quinta mais importante da região.A Quinta da Abelheira fica na sua posse,assim como a Fábrica de Papel que aí se en-contrava. Até 1973, a fábrica foi a principalfonte de trabalho na freguesia. No iníciodesse ano, o número de operários aproxima-va-se das quatro centenas, e desta indústriadependiam mais de 1200 habitantes.

São Julião do Tojal confina com asfreguesias de Bucelas, Fanhões, Santo Antãodo Tojal, Unhos, e ainda com o concelho deVila Franca de Xira. Possui uma estruturaetária envelhecida e baixa densidade popu-lacional. O número de activos na agriculturatem ainda um certo peso, predominando

Habitantes: 3715

Área: 13,28 quilómetros quadrados

Junta de FreguesiaSede: Rua 1.º de Maio, 54, 1.º, 2670 São Julião do TojalTel.: 21 973 85 80Fax: 21 973 85 84E-mail: [email protected]

Horário de FuncionamentoSegundas e quartas-feiras: 9 às 12 e das 14 às 18.30 horasTerças e quintas-feiras: 9.30 às 12 e das 16 às 20 horasSextas-feiras: 9.30 às 12 e das 14 às 17.30 horas

Atendimento ao PúblicoTodas as quintas-feiras, das 18.30 às 20 horas

ExecutivoPresidente: Fernando Martins (PS)Secretário: Maurício Branco (PS)Tesoureiro: José Pimpão (PS)

no entanto as empresas de construção civil,as indústrias de madeira, cortiça, papel e ocomércio grossista.

Em termos patrimoniais, os principaispontos de interesse são a igreja matriz, opalácio da Quinta da Abelheira, o coretoe o fontanário do Zambujal.

Projectos de futuro

Plano de Pormenor da Quinta da Abelheira;

Requalificação das AUGI;

Construção de um parque infantil no Bairroda Junqueira e requalificação de outrono Bairro do Tazim;

Acompanhamento dos projectos industriais;

Construção do viaduto;

Requalificação da EB1 e construçãodo jardim-de-infância.

Fernando MartinsPresidente da Junta de Freguesia de

São Julião do Tojal

Como classificaria São Julião do Tojal?

É uma freguesia extensa em termos terri-toriais e um pouco atípica em termos declassificação já que, por um lado, possui carac-terísticas rurais e por outro está a conheceruma importante expansão a nível industrial.De facto, temos uma forte expressão econó-mica devido a um conjunto de empresas queaqui estão sedeadas.

Além disso, São Julião está a expandir-sea nível habitacional. Todos sabemos que estafreguesia possui poucos habitantes para aenorme área que comporta. Felizmente, conse-guimos desbloquear os processos de legalizaçãode alguns bairros que estavam pendentes hámuito tempo, o que irá permitir uma bolsade novas casas de modo a fixar mais pessoas.É muito importante ter uma forte actividadeeconómica, mas mais importante ainda é fazercom que as pessoas que se relacionam nessemeio se fixem, de modo a atingirmos umasociedade mais coesa.

Actualmente, quais são as maiorescarências da freguesia?

Quando assumi o cargo de Presidente hásete anos atrás, encontrei a freguesia comgrandes carências a nível de estradas, espaçospúblicos, parques infantis, tecido escolar,movimento associativo… Ao longo do tempocomeçámos a corrigir alguns dos problemas.Um deles é a construção do viaduto, que estarápronto dentro de quatro meses. Trata-se deuma obra de grande vulto que vai solucionara questão das acessibilidades ao MARL e resol-ver os problemas que a população sente coma carga de trânsito. O MARL tem tido um im-pacte negativo neste âmbito, já que as infra--estruturas rodoviárias não estão concluídas.Agora, é evidente que o MARL é uma fortemais-valia no futuro.

Outro problema é a requalificação da EB1e a construção do jardim-de-infância, umaobra pedida pela população há mais de dezanos e que nem sequer tinha projecto quandoa actual administração chegou à Câmara.

Possuímos também uma grande malha debairros de génese ilegal. Contudo, acredito quevamos chegar ao final do actual mandato comos bairros da Junqueira, Tazim, Olival Quei-mado, Boca, Carrasqueira e Courelas do Regosolucionados, ou seja, com alvará emitido ecom todas as infra-estruturas. Fiz uma promessade que até ao fim deste mandato não ha-veria uma casa inserida num bairro ilegal que

não tivesse rede eléctrica. Faltam 10 a 12 habi-tações possuírem esse bem essencial. A grandebatalha é melhorar a qualidade de vida daspessoas e isso está a ser feito.

O futuro parece ser risonho…

Vejo o futuro com muita expectativa, masapesar de todo o trabalho feito nunca estamossatisfeitos e para isso basta olharmos para osprojectos que temos em mãos.

O Plano de Pormenor da Abelheira permiteresponder a um conjunto de necessidades: prevêa requalificação do palacete transformando-onum hotel, a construção de um SPA, zona deeventos, espaço para a terceira idade, casamortuária, escola e jardim-de-infância, pavi-lhão polidesportivo, área habitacional, decomércio e de lazer, nova via variante ao Zam-bujal, mais soluções a nível de transportespúblicos e melhor distribuição do trânsito.

Depois, temos a construção de dois parquesindustriais. O Business Park é um projecto degrande qualidade que irá permitir a instalaçãode actividades que não temos. Dentro de poucomais de um ano, estará pronto a ser ocupado.O outro será construído junto ao bairro daJunqueira, onde irão nascer 20 mil metros qua-drados de pavilhões, preparados sobretudopara pequenas empresas. O mesmo é dizer quevamos ter centenas de novos postos de trabalho.São Julião do Tojal está em forte mudança,disso não há dúvida.

“Apesar de tudo, nunca estamos satisfeitos”

Igreja matriz de São Julião do Tojal

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«Loures Municipal» Loures Municipal 4140

Freguesias

UnhosP41 - F1

Projectos de futuro

Habitantes: 12 000

Área: 4,7 quilómetros quadrados

Junta de FreguesiaSede: Rua São Silvestre - UnhosTel.: 219 428 690 / Fax: 219 428 692Delegação: Rua do Centro Social, Bairro Venceslau - CatujalTel.: 219 418 218 / Fax: 219 420 960E-mail: [email protected]

Horário de FuncionamentoSede: terças, quartas e sextas-feiras – 15h às 20hDelegação: Durante a semana, excepto às terças – 15h às 20h

Atendimento ao PúblicoSede: terças-feiras, a partir das 19hDelegação: sextas-feiras, a partir das 19h

Apoio JurídicoSede: Primeira quinta-feira do mêsDelegação: Restantes quintas-feiras do mês

ExecutivoPresidente: António José Varela (PS)Secretário: Herlânder Isidoro (PS)Tesoureiro: Manuel Gomes (PS)1.º Vogal: Rui Oliveira (PS)2.º Vogal: Diamantino Crespo (PS)

“Queremos mais para a nossa freguesia”

Centro de Saúde;

Igreja do Catujal;

Zona de lazer;

Quartel da GNR;

Quartel de bombeiros;

Lar da terceira idade;

Escola;

Polidesportivo.

Um pouco de História

As referências históricas sobre a fregue-sia e povoação de Unhos são contraditórias.No entanto, as primeiras informações datamde 1911, e apontam esse ano como data dasua formação.

Crê-se que a paróquia terá sido fundadaem 1257, sendo priorado da apresentaçãoda Casa do Infantado e aparecendo no arro-lamento paroquial em 1320/21, mandadoconstruir por D. Dinis.

No século XIV, D. Fernando doou osenhorio de Unhos a sua esposa, D. LeonorTeles e, com a subida ao poder de D. João I,em 1385, Unhos voltou a ser reguengopertencente à coroa. No século XV passa apertencer à família Rio.

Em 1840 pertencia ao 4.º bairro deLisboa. Em 1852, com a criação do concelhodos Olivais, passou a pertencer-lhe e, maistarde, em 1886, mudou para o concelho deLoures.

Unhos, em 1271, terá tido um pequenomosteiro com alguma importância na época,pois foi citado no testamento de D. AfonsoHenriques.

Em termos de património edificado,merecem referência a igreja matriz, templode raiz gótica dedicado a S. Silvestre, bemcomo o cruzeiro de pedra, situado no adro

da igreja, o poço manuelino, de linhassimples, de finais do século XV, e aindaa Igreja de Nossa Senhora da Nazaré (Ca-tujal).

Como caracteriza Unhos?

Pode dizer-se que esta freguesia está emfranco desenvolvimento. De há alguns anospara cá, têm vindo a concretizar-se algunsprojectos, mais concretamente no âmbito dosbairros de génese ilegal, bem como tem vindoa ser feito um grande esforço no sentido doabastecimento da água, saneamento, electri-cidade, traduzindo-se tudo isto num aumentoda qualidade de vida dos residentes. Masqueremos mais para a nossa freguesia, porqueé bom viver em Unhos e não me via a vivernoutro local.

Contudo, continuacom algumas carências...

Apesar dos esforços que a Junta tem feito,continuamos com problemas a nível dearruamentos, saneamento e água, tendo emconta o número de bairros ilegais existente.Não temos um lar da terceira idade, um bomcentro de saúde, um jardim, um quartel daGNR, bem como outras infra-estruturas, taiscomo uma escola, um polidesportivo, umposto da protecção civil, ou seja, equipamen-tos necessários à freguesia. Temos os terre-nos, falta só vontade de quem de direito parase avançar com os projectos e futuras cons-truções.

Como imagina esta freguesiadaqui a dez ou 20 anos?

Penso que, com todos os projectos quetemos em mente, cada vez mais esta freguesiairá dar uma boa qualidade de vida aosresidentes e a todos os que nos quiserem virfazer companhia. Em breve será um orgulho

viver nesta vila, pois é uma freguesia libertade fábricas, com um bom ambiente e poucapoluição.

Esta freguesia tem muitosbairros de génese ilegal.Qual o ponto de situação?

Como todos sabemos, esse é um dos pro-blemas, mais sérios, mas estamos contentesporque, até final deste ano, cinco bairros(Miradouro, Queimadas, Casal dos Macha-dos, Alçada e Miratejo) receberão o seualvará. Estamos a caminhar para a lega-lização de toda a freguesia.

Qual o balanço que fazdesde a sua eleição?

O balanço é positivo. Visto estar a ter-minar o quarto mandato, penso que a Juntatem feito o melhor possível. Tendo em contaa disponibilidade financeira, fazemos muitocom pouco dinheiro, e se não fazemos maisé porque está fora do nosso alcance.

António VarelaPresidente da Junta de

Freguesia de Unhos

Igreja de Unhos

Terreno da futura igreja do Catujal

Centro de Saúde de Unhos

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Pessoas e Lugares

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Para os menos familiarizadoscom a questão, quais as funçõesdos médicos de saúde pública?

Trata-se de uma carreira médica que estáao nível de outras duas como a médica hospi-talar (especialistas hospitalares) e a de medicinageral ou familiar (médicos de família). Os mé-dicos de saúde pública têm duas funçõesabsolutamente distintas, ainda que articuladas:uma é a de autoridade de saúde, que se traduzno tão conhecido delegado de saúde, e quetem uma hierarquia directa, por delegação dopróprio ministro da Saúde e do director-geralde Saúde. Uma outra prende-se com a saúdepública propriamente dita, na qual os serviçossão descentralizados nos centros de saúdelocais. Tem como competências, fundamen-talmente, a promoção da saúde, prevençãoda doença e a avaliação e percepção do quesão as condições de saúde das populações.

As reais competências da Autoridade deSaúde passam pela vigilância das condiçõesde sanidade e salubridade na sua área de ju-risdição, o que, no meu caso, é em todo oconcelho de Loures. Temos a responsabilidadede verificar a qualidade dos serviços prestadose dos produtos vendidos na área da restauraçãoe bares, passando por tudo o que se relacionacom os alimentos à disposição do público emcantinas de escolas, jardins-de-infância oulares, apenas para dar alguns exemplos.

Acabamos por deter a responsabilidade depoder decidir sobre todas as matérias que po-

dem influenciar a saúde dos cidadãos. E aí oâmbito é mais alargado, já que até do pontode vista ambiental algumas situações podemser alvo da nossa atenção, tais como lixeirasa céu aberto ou até cursos de água poluídos.Temos também outro nível de jurisdição queé a doença propriamente dita, já que asdoenças de declaração obrigatória sãoreferenciadas à autoridade de saúde. Fazemos

também a verificação de competência decapacidades, necessárias por exemplo para aobtenção de cartas de condução de pesadosou benefícios para deficientes. Como se podever, as atribuições são muitas e o trabalho évasto e complexo.

Todo este trabalho temnecessariamente de ser feitoem articulação com os outrospoderes públicos instituídos...

Só assim se pode trabalhar. No caso deLoures, temos um protocolo com a Câmarapara a realização de um projecto de inter-venção conjunta com o Gabinete MédicoVeterinário, no sentido de fiscalizar ascondições higio-sanitárias de todos os esta-belecimentos de restauração e bebidas, quera nível do seu funcionamento, quer da formacomo fornecem os serviços e os próprios ali-mentos.

Este intercâmbio é fundamental, até porqueo concelho quer ganhar relevância em termosturísticos e, a este nível, só o pode conseguirapresentando estabelecimentos com qualidadede instalações, de funcionamento e de serviços.Nunca nos podemos esquecer que temos grandequalidade gastronómica mas, se esquecermosos cuidados com a saúde, rapidamente estaimagem se pode perder. Num outro ponto,colaboramos com a Autarquia e com as escolasna concretização de projectos de saúde infantil,como é exemplo o “0.35”, um projecto desaúde oral que até agora tem dado frutos.

Também com as escolas temos um trabalhoprofundo, do qual destaco o projecto dosJovens Mediadores de Saúde, que se carac-teriza na concretização de parcerias com jovensdas escolas, no sentido de promover no seumeio familiar hábitos saudáveis.

Por vezes os médicos acusam os utentesde recorrerem em demasia aos serviços.Somos um país de doentes?

Nem somos um país de doentes, nem somosum país com os piores serviços de saúde. A Di-recção-Geral de Saúde fez um Plano Nacionalde Saúde, que acho muito bom, e que se todoso conseguíssemos pôr em prática e guiarmo--nos por ele, seguramente deixaríamos de falar

A autoridade de saúde pareceum pouco um depositário das queixasem relação àquilo que corre menos bem...

É um facto. E se falarmos de saúde aceitoque o seja, mas não a nível das queixas doatendimento. As pessoas misturam estes doisconceitos, o que não deve acontecer. A nossafunção cinge-se à vigilância da salubridadedos espaços públicos, condições ambientaisde casas, prédios e vias públicas. Quando surgeuma queixa, levamos os nossos técnicos a fazervistoria ao local para verificar se é verdadeira.Caso se confirme, tentamos encontrar umasolução, para dar, pelos menos, um alerta.

Dr. Manuel Cardoso ––––– Autoridade de Saúde de Loures tanto em doenças e mortalidade. Realmenteo que é notícia são as situações complicadas.Hoje, uma meningite ser notícia de primeirapágina nos jornais é um exagero absoluto,assim como ter que encerrar escolas é um des-perdício a todos os níveis.

Parece que o alarmismo não faz partedo seu vocabulário. Mas há situaçõesmais graves no dia-a-dia...

Há, e uma delas são os acidentes de viaçãoque, em Portugal, matam mais gente por anodo que todas as pessoas que morreram naGuerra do Iraque. É hoje, seguramente, a se-gunda ou terceira causa de morte em Portugal.E têm ainda uma outra vertente que nãopodemos deixar de pensar: é que mata funda-mentalmente jovens. Os acidentes, a sida e atoxicodependência são as mais graves situaçõesque temos em termos de saúde, pois afectamfundamentalmente essa camada da população.A nossa esperança de vida está mais baixadevido a estes factores.

Porque de resto, o nosso Serviço Nacionalde Saúde, ao contrário do que se pensa, é bom.Num estudo feito pela Organização Mundialde Saúde em 1991, era o décimo segundo me-lhor do mundo. Se quisermos pensar em ter-mos de qualidade, pensemos que quando se deua Revolução de Abril, tínhamos uma taxa demortalidade infantil na casa dos 20 óbitos emcada mil nascimentos e hoje temos 5 em cadamil, estando ao nível dos países mais evoluídos.

Mas os hábitos dos portuguesestêm de mudar...

É verdade, porque os portugueses aindanão perceberam os riscos que correm. Por isso

é que digo que o plano de saúde é muitobom, já que fala da esperança médiade vida da população e na necessidade daprática do exercício físico, controlo ali-mentar e também na urgência de controlaros índices da qualidade da saúde dos por-tugueses. Em Loures estamos a fazer isso,também em colaboração com a Autarquia,na tentativa de fazermos um diagnós-tico da situação de saúde do concelho.O objectivo é tentarmos perceber as pato-logias mais frequentes para depois termosum conhecimento aprofundado da evoluçãoda situação.

O que é que a prevençãotem podido fazer?

Quando se fala de prevenção, falamossempre de um processo longo, complexo,e que exige a participação activa do doente.Não é fácil encontrar uma forma eficazde passar esta mensagem. É algo que quasesempre é desagradável para as pessoas.Infelizmente, aquilo que habitualmente émau para a saúde é aquilo que nos sabemelhor.

“Os portugueses ainda nãoperceberam os riscos

que correm”Quando o Presidente da República falava, ainda no finaldo passado ano, da necessidade de o País apostarna carreira de médico de saúde pública, lançou um alerta:há falta de médicos nesta área e as consequênciasdeste problema são imprevisíveis.E porquê? Porque as competências das autoridades de saúdesão inúmeras e porque desempenham um papel vitalno controlo da saúde pública dos portugueses.Para conhecer melhor esta realidade, a Loures Municipalfalou com Manuel Cardoso, Autoridade de Saúdedo Concelho de Loures.

“Temos um protocolocom a Câmarapara a realizaçãode fiscalizações que visamavaliar as condiçõeshigio-sanitárias de todosos estabelecimentosde restauração e bebidas”

“O nosso ServiçoNacional de Saúde,ao contrário do quese pensa, é bom”

Até agora, quais foram os resultadosconseguidos com o Projecto 035?

A saúde escolar, onde se insere o Projecto035, é um programa conjunto dos ministé-rios da Saúde e da Educação, que tenta fazerque as crianças tenham uma vida saudávelno ambiente escolar, e hábitos regulares dehigiene oral em sua casa.

O programa de saúde oral existe desdeque há saúde escolar mas nem sempre temsido actualizado. Em Loures, verificámos quede 1997 a 2003 se registou um aumento dacárie dentária nas crianças. Em 97/98, umaem cada três crianças de 9 anos de idade

Projecto 035 ––––– Saúde Oral

“Bastava às crianças escovar os dentes de manhã e ao deitar”

tinha cárie. Em 2002/2003, três em cadaquatro crianças tinham pelo menos uma cárie.Já com o projecto em andamento, verificá-mos em 2004 que a média subiu. Temos deavaliar bem tudo isto, pois o nosso grandeobjectivo, em colaboração com as autarquiase com as escolas, é conseguir inverter estequadro.

Dou-lhe um exemplo: pretendemos queeste ano os número voltem aos valores de 2003.Já no próximo ano lectivo, e nos anos seguin-tes, queremos atingir a média de 35 dentescariados em cada 100 crianças. É um trabalholongo e moroso, em que todas as instituiçõese famílias têm necessariamente de intervir.

No entanto, torna-se muito difícil, pois ospais não estão suficientemente motivados.Por vezes, pode ser por falta de condiçõeseconómicas, mas esse não é o único pro-blema. É um problema de mentalidade.Sabemos que bastava às crianças escovar osdentes de manhã e ao deitar. Tão fácilquanto isto!

“Infelizmente, aquiloque é mau para a saúdeé o que nos sabemelhor”

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Saúde Instantâneos

A Casa da Cultura de Sacavém rece-beu, no dia 7 de Abril, as II Jornadas deSaúde Pública, que tiveram por objectivoassinalar o Dia Mundial da Saúde.

Promovida por uma das associaçõesde imigrantes do concelho de Loures, aPROSAUDESC, e pela Câmara Municipal,a iniciativa contou com a participaçãode diversos convidados, com destaque naárea da medicina e saúde pública, IPSS,juristas, entre muitos outros.

Sob a temática “Cada mãe e cada bebécontam”, as jornadas foram organizadasem três painéis: o primeiro, subordinadoao tema “Saúde Pública”, teve como prin-cipais pontos de debate a pediatria, aobstetrícia e as leis e direitos da mulherno pré e pós-parto; o segundo focou agravidez na adolescência e o ambientefamiliar; por fim, foram abordados ostemas da prevenção do VIH, os afectos,a gravidez e a maternidade.

II Jornadas de Saúde Pública

Dia Mundial da Saúdeassinalado em Sacavém

A unidade móvel do Centro de Aconselhamento e Detecção Precocede VIH (CAD) esteve de volta ao concelho de Loures, desta vezrestringindo-se à área de intervenção do Centro de Saúde de Sacavém.

Por iniciativa da Comissão Distrital de Luta Contra a Sida, como apoio do Centro de Saúde de Sacavém e da Câmara de Loures, foiefectuada, entre os dias 22 de Fevereiro e 12 de Março, uma campanhade esclarecimento sobre o VIH, incluindo ainda a realização derastreios anónimos e gratuitos.

Quem se dirigiu à unidade móvel do CAD foi convenientementeinformado acerca da sida, quer no que diz respeito às suascaracterísticas, quer relativamente às formas de transmissão e meiosde prevenção.

As localidades visadas foram Camarate, Apelação, Prior Velho,Portela, São João da Talha, Santa Iria de Azóia e Sacavém.

Prevenção do VIH

Centro de Aconselhamentopassou por Loures

O projecto “Jovens Animadores de Saúde” é uma iniciativa daresponsabilidade do Centro de Saúde de Loures, que conta coma parceria da Câmara Municipal. A sua finalidade é promover estilosde vida saudáveis nas escolas da cidade (José Afonso, Carvalho deFigueiredo, Sttau Monteiro e João Villaret) através de diversasiniciativas. Os jovens poderão participar em debates, visitas de estudo,exposição de cartazes alusivos à temática da saúde, entre muitasoutras acções.

O projecto terá a duração de três anos, durante os quais asensibilização dos jovens ganhará especial relevo. Pretende-se aindacapacitá-los para o desenvolvimento autónomo de projectos deintervenção na educação para a saúde e, através disso, consolidaros conhecimentos adquiridos de modo a transformá-los em elementosactivos na divulgação e expansão da informação, especialmentejunto das próprias famílias.

“Jovens Animadores de Saúde”

Sensibilizar para educarCamarate

Casa de Repouso dos Motoristas de PortugalA Casa de Repouso dos Motoristas de

Portugal celebrou, no passado dia 27 de Fe-vereiro, o seu 55.º aniversário.

A festa constou de almoço-convívio, noqual estiveram presentes cerca de sessentautentes da instituição, tendo também par-ticipado o Presidente da Câmara Munici-pal de Loures, Carlos Teixeira, e o Presidenteda Junta de Freguesia de Camarate, JoséVaz.

Depois do repasto seguiu-se a sessão dediscursos, onde Carlos Teixeira salientou que“a Autarquia nunca poderá esquecer aquelesque trabalharam uma vida inteira para daraos seus familiares as melhores condições devida”.

No dia 5 de Março, a União Cultural eFolclórica da Bobadela comemorou 18 anose, para assinalar a data, organizou umalmoço-convívio entre os seus elementos ediversas associações da freguesia.

O Presidente da Câmara de Loures foi oconvidado de honra e, juntamente comFernando Carvalho e João Soares, respecti-vamente presidentes da Junta de Freguesia edo Rancho Folclórico, cantou os parabénse dirigiu algumas palavras de apreço aosaniversariantes.

No fim do almoço houve ainda tempopara a troca de lembranças, estendendo-sea festa ao longo de toda a tarde.

Bobadela

União Cultural e Folclórica atinge a maioridade

ANALOR

Alegria no18.º aniversário

A Associação dos Naturais e Amigosde Loriga (ANALOR) comemorou,no dia 5 de Março, o seu 18.º aniversário,coincidindo esta data com as eleiçõespara a nova direcção. Na sededa ANALOR, em Sacavém, juntaram-seCarlos Teixeira, Presidente da Câmarade Loures, Ricardo Leão, Vereadorda Cultura, e Fernando Marcos,Presidente da Junta de Freguesia,que assistiram à tomada de possedos novos corpos sociais.Depois dos discursos que assinalarama importância desta colectividadena preservação de valores e raízesculturais de uma região, Carlos Melo,novo Presidente da Direcção, tambémexpressou o seu contentamento, nãoescondendo o orgulho pelo trabalhodesempenhado pela associação, tendoreiterado o desejo de ver a ANALORcrescer e realizar os projectos a quese propôs.

No dia 16 de Abril, o Presidente da Câ-mara, Carlos Teixeira, acompanhado doPresidente da Junta de Freguesia de Cama-rate, José Vaz, deslocou-se ao Bairro daBoavista para inaugurar as novas instalaçõesdo Jardim-de-Infância “A Turminha”.

Este espaço, gerido por quatro jovensempresários, é o único do género no bairro,sendo por isso vital para mais de 40 criançasque o frequentam e para as respectivasfamílias, que ali encontram um “porto deabrigo” para cuidar dos mais pequenos.

À nova sala inaugurada, com cerca de40 metros quadrados, deverão juntar-se embreve mais duas salas de actividade, salapolivalente e refeitório, entre outras valências,já que a perspectiva dos proprietários é con-ferir àquele espaço a dignidade que merece.

Camarate

“A Turminha” com nova sala

60 anos

Sempre pela amizadeao Freixial

Quando um grupo de moradoresdo Freixial fundou, em 1945, a SociedadeRecreativa “Os Amigos do Freixial”,como forma de combater a pobrezae a fome que assolavam o País apósa Segunda Guerra Mundial, porventuranão imaginavam que, 60 anos volvidos,a população desta pequena localidadeda freguesia de Bucelas saísse à ruapara comemorar a efeméride.Assim, no passado dia 1 de Março,cerca de meia centena de associadosreceberam os presidentes da Câmarae da Junta de Freguesia, Carlos Teixeirae Tomás Roque, para a realizaçãodo tradicional “apagar das velas”.Nos discursos, os autarcas destacarama importância da colectividade parauma região que, outrora, era conhecidacomo a “Sintra Saloia”. De destacarainda a realização de uma exposição,da responsabilidade de Dora Silva,que ao longo dos anos guardou dezenasde cartazes das festas organizadaspelos Amigos do Freixial, constituindohoje autênticos documentos históricosque marcam a vida desta povoação.

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Depois da actuação da Banda da Aca-demia Recreativa e Musical de Sacavém e daentrega de emblemas de prata e ouro aos asso-ciados que completaram 25 e 50 anos de filia-ção, Ernesto Dinis, presidente da colectividade,referiu no seu discurso que “o Sacavenensetem muito orgulho na sua história mas temde olhar para o futuro”. Assim, e com o apoioda Câmara de Loures e da Junta de Freguesiade Sacavém, o Sacavenense tem uma série deprojectos em mente, que passam pela cons-trução de um campo de futebol em pisosintético, o fecho do estádio com inclusãode zona comercial, posto de abastecimento decombustíveis e o museu do clube.

Por sua vez, Carlos Teixeira regozijou-secom a vitalidade desta colectividade, defen-dendo que “com estes projectos, o futuro estarásalvaguardado e não mais dependerá de sub-sídios públicos, por isso a Câmara apoia-osintegralmente”. E concluiu: “Com a requali-ficação da Estrada Nacional 6-1, com o futuroQuartel dos Bombeiros e com as obras no com-plexo desportivo, esta zona da cidade será umespaço de qualidade para os sacavenensesusufruírem.”

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Instantâneos

Breves

No dia 17 de Março, o Sport Grupo Saca-venense celebrou os seus 95 anos de história.Decorrendo no pavilhão gimnodesportivodo clube, a cerimónia contou com a presençade dezenas de colectividades e instituições quegerem o desporto no nosso país e que, semexcepção, fizeram questão de destacar a im-portância do clube para a cidade de Sacavém.

Sport Grupo Sacavenense

95 anos de história,com os olhos no futuro

IX Festival Jovemda Canção Cristã

Na noite de 5 de Março, teve lugar noCentro Cultural e Social de Santo Antóniodos Cavaleiros, o IX Festival Jovem da Can-ção Cristã, iniciativa integrada no Mês daJuventude.

O salão encheu-se para ver o espectá-culo organizado pelos Jovens Shalom deLoures. Ao palco subiram oito cançõesinterpretadas pelos Jovens de Loures, SantoAntónio dos Cavaleiros, Ramada, Famões,Jovens Chama Acesa, Juventude MarianaVicentina e agrupamento Ad Eternum.

À descoberta da históriade Loures

O Gabinete de Turismo da Câmara Mu-nicipal de Loures vai continuar a promover,durante todo o Verão, a iniciativa “Visite onosso concelho”.

Destinados a munícipes e visitantes, ospasseios, de cariz temático, realizar-se-ãoàs sextas e domingos nas seguintes datas:26 de Junho, 8 e 24 de Julho, 26 de Agostoe 25 de Setembro, sempre entre as 10 e as18 horas.

Inscrições e passeios são gratuitos, e emcada um deles poderá visitar palácios, quintas,

igrejas ou museus dispersos um pouco portodo o concelho de Loures.

A iniciativa tem como objectivo divulgaro património natural e cultural do Município,proporcionando aos visitantes um dia divertido,em que a história e as paisagens são os prin-cipais protagonistas.

Para mais informações, contacte o Gabi-nete de Turismo, situado no antigo Tribunaldo Trabalho, no Largo de Mercado, atravésdo e-mail [email protected] ou donúmero 21 983 93 04.

A Orquestra Juvenil da SociedadeFilarmónica União Pinheirense (SFUP)comemorou, no passado dia 3 de Abril,o seu 2.º aniversário. Para marcara data, a SFUP organizou o 2.º Festivalde Orquestras, no qual participaram doisagrupamentos convidados – a OrquestraJuvenil da Junta de Freguesia de Cela(Alcobaça) e a Orquestra Ligeirade Moimenta da Beira (Viseu).No encerramento das festividades,a orquestra da casa mostrouos seus talentos.No evento estiveram presentesos presidentes da Câmara de Lourese da SFUP, Carlos Teixeira e FernandoLopes, respectivamente, e Abílio Sousa,em representação do Presidenteda Junta de Freguesia de Loures.No final das actuações, Carlos Teixeiraaproveitou para alegrar ainda maiso clima festivo, oferecendo a estacolectividade uma viatura de transportede passageiros com nove lugares.

Pinheiro de Loures

2.º Festivalde Orquestras

A Escola Básica n.º 1 de Loures, situadano Bairro das Sapateiras, acolheuno dia 6 de Março um encontro-convívioorganizado pela Santa Casada Misericórdia de Loures.O encontro, inserido no projectoMil Acções para a Missão na Cidade,contou com a presença de CarlosTeixeira, Presidente da Câmara.O programa da celebração contoucom a actuação da Bandados Bombeiros Voluntários de Loures,que percorreu todo o bairro.De seguida realizou-se uma pequenapalestra, designada “Partilha”,proferida por Francisco de Jesus Pereira,provedor da Santa Casa, terminandocom a Eucaristia presidida pelo padreFrancisco Inocêncio, da Igrejade Santa Maria de Loures.

Santa Casa da Misericórdia

de Loures

Fomentar a comunhãoentre os maiscarenciados

Loures

XIV Rali dos TempláriosLoures foi um dos locais escolhidos pelo

Clube Português de Automóveis Antigos paraa realização, no dia 9 de Abril, de uma dasetapas da 14.ª edição do Rali dos Templários.

Os 23 automóveis antigos partiram doconcelho de Oeiras para a primeira etapa, queterminou já em Loures.

Depois do almoço-convívio, oferecido pelaCâmara de Loures, deu-se início à segundaetapa, que terminou no Palácio dos Arcebispos,em Santo Antão do Tojal, onde os partici-pantes fizeram uma pequena paragem paravisitar um dos marcos turísticos do concelho.

No passado dia 22 de Março, a AssociaçãoUnitária de Reformados e Idosos do Prior Velhocelebrou o seu 15.º aniversário da melhormaneira, inaugurando as novas instalações doseu Centro de Dia.

Os presidentes da Câmara de Loures e daJunta de Freguesia, Carlos Teixeira e JoaquimBrás, respectivamente, juntaram-se à festa,sendo ambos empossados como sócios bene-méritos da Associação liderada por AlbertoMarques, que fez as honras da casa.

Na cerimónia estiveram também presenteso Vereador com o pelouro dos Idosos, AntónioPereira, o Deputado Pedro Farmhouse e ospresidentes das juntas de freguesia da Apelação,Moscavide e Unhos, José Alves, Daniel Lima eAntónio Varela.

Prior Velho

Idosos recebem prenda no seu 15.º aniversário

Portela

Inauguração do relvado sintético

No passado dia 13 de Março, foi realizado um jogo de futsalentre a actual equipa da Associação de Moradores da Portela e umaoutra constituída por antigos jogadores daquela.

Este jogo teve como objectivo inaugurar o relvado sintético dopolidesportivo, cerimónia onde estiveram presentes os presidentesda Câmara de Loures, da Junta de Freguesia da Portela e da Associaçãode Moradores, respectivamente Carlos Teixeira, Maria Geni Neves eMiguel Matias.

Os 300 sócios da Associação de Refor-mados de Pinheiro de Loures já podem usufruirde melhores condições no centro de convíviodaquela localidade. Depois de durante anos sereunirem em instalações degradadas, as obrasde remodelação foram postas em prática, bas-tando pouco mais de dois meses para que gran-de parte do edifício ficasse apto a ser ocupado.

No dia 23 de Abril, em cerimónia simbó-lica de inauguração, juntaram-se João Nunes,Presidente da Junta de Freguesia de Loures,António Pereira, Vereador da Área dos Idosos,e Carlos Teixeira, Presidente da Câmara, que,dirigindo-se aos associados, referiu: “vocêsmerecem umas instalações como estas, porquehouve da vossa parte muita atitude, garra eperseverança”.

Pinheiro de Loures

Centro de convíviode cara lavada

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ExposiçõesInstântaneos

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Esteve patente, de 18 de Março a 3 de Abril, na Casa do Gaiatode Santo Antão do Tojal, a exposição Passagens. A mostra incidiunuma intervenção que cruza o espaço físico e humano e as propostasde dois artistas plásticos – o pintor Paulo Damião e o escultor DanielOliveira, ambos naturais do arquipélago dos Açores –, tendo comocomissária Filomena Cunha.

No dia da inauguração, os artistas tiveram como convidadosCarlos Teixeira, Presidente da Câmara Municipal de Loures, o VereadorAdão Barata e o Presidente da Junta de Freguesia de Santo Antão doTojal, José Júlio Morais.

Este projecto tem como objectivos desenvolver a ligação entre aprodução artística e a comunidade de jovens desta instituição, assimcomo promover o envolvimento da arte com o quotidiano das pessoas.

De salientar que todos os contributos e patrocínios da exposiçãoreverteram em apoio logístico para a Casa do Gaiato, ou serãoconvertidos em material para a produção de obras de arte.

Terceira Idade

Câmara promove passeios temáticos

Santo Antão do Tojal

“Passagens” pela Casa do Gaiato

No passado dia 28 de Março, cerca de 40 idosos das freguesias doPrior Velho e de Sacavém visitaram um dos núcleos do Museu da Água– a Mãe d’Água –, reservatório projectado e construído, em 1834, parareceber e distribuir as águas aduzidas pelo Aqueduto das Águas Livres.

Esta visita foi apenas mais uma de um vasto programa de passeiostemáticos que pretenderam mostrar à terceira idade alguns dos maissignificativos pontos de interesse turístico da Área Metropolitana deLisboa. Desta forma, cerca de 400 idosos puderam conhecer o Museuda Presidência da República, a Tapada de Mafra e o Museu do Teatro,num conjunto de visitas nas quais a matriz cultural, lúdica e cívicaestiveram sempre presentes. O programa terminará no dia 2 de Junho,com o regresso ao Museu da Presidência da República.

Pirescouxe

Pintura de Alba SimõesEsteve patente, de 9 a 30 de Abril, na Galeria Municipal do Cas-

telo de Pirescouxe, em Santa Iria de Azóia, uma exposição de pinturada autoria de Alba Simões.

A artista, que estudou pintura na Sociedade Nacional de BelasArtes de Lisboa, tem-se destacado ao longo da sua vida em váriasexposições colectivas e individuais em Portugal e no estrangeiro,encontrando-se representada em Espanha, França, Bélgica, Suíça,Inglaterra, Holanda, Estados Unidos, Brasil e Macau.

A mostra revela cidades imaginárias e temas abstractos em acrílicossobre a tela. Linhas rectas, representadas num jogo de várias tonalida-des de azul e tons terra, são o traço comum nas obras da pintora.

Para comemorar o 31.º aniversário do 25 de Abril, a Junta de Fre-guesia e as colectividades de Santo Antão do Tojal promoveram, de2 a 25 de Abril, um conjunto de actividades lúdicas e desportivas, taiscomo torneios de sueca, snooker e hóquei em patins, bem como noitesde fados, música popular, exposições, rally-paper e debates temáticos.

No dia 9, o torneio de hóquei realizado na Casa do Gaiatoproporcionou um agradável convívio entre os cerca de 50 atletas doAtlético Clube do Tojal, entidade organizadora, e as equipas convi-dadas: FC de Alverca e Escola Fernando Lopes Ferreira, da Parede.

O torneio, disputado nos escalões infantis e seniores femininos,contou com as presenças de Ricardo Leão, Vereador responsável pelopelouro do Desporto, e de José Júlio Morais, Presidente da Junta deFreguesia de Santo Antão do Tojal.

Santo Antão do Tojal

Torneio de Hóquei em Patins

Bucelas

Homenagem a Manuel FerreiraMartins

No dia 27 de Fevereiro, o corpo de Bombeiros Voluntáriosde Bucelas, bem como toda a população daquela freguesia,prestaram tributo ao já falecido Comandante Manuel FerreiraMartins.

Carlos Teixeira, Presidente da Câmara, esteve presente nahomenagem e, depois de passar revista ao corpo de bombeiros,descerrou, juntamente com Tomás Roque, Presidente da Juntade Freguesia de Bucelas, o busto e a placa com o resumobiográfico do comandante.

Manuel Ferreira Martins alistou-se como infante em 1934,tendo passado em 1994 ao quadro honorário. Prestou 60 anosde serviço efectivo, tendo arrecadado 35 louvores e inúmerascondecorações – entre as quais o Crachá de Ouro da Liga dosBombeiros Portugueses e a Medalha de Paz e Solidariedadedo Concelho, em 1995.

Mais de 600 escuteiros, representando 15 agrupamentos de todoo concelho, marcaram presença, no dia 16 de Abril, na cerimónia decelebração do Dia do Núcleo dos Moinhos de Vento.

O evento juntou no Pavilhão José Gouveia, em São João da Talha,diversos responsáveis do Corpo Nacional de Escutas (CNE), como LuísLidingston, chefe nacional, e José Carlos Oliveira, chefe do CNE deLisboa, assim como Carlos Teixeira, Presidente da Câmara de Loures.

Depois da tradicional eucaristia, celebrada pelo pároco de Sacavém,Alberto Gomes, o Núcleo Moinhos de Vento decidiu atribuir o maiorgalardão do Corpo Nacional de Escutas – o colar de Nun’Álvares – aoantigo assistente desta organização, o padre José Reis da Assunção,pelos serviços prestados.

Após o almoço-convívio, os jovens escutas ocuparam toda a tardea participar em jogos tradicionais, gincanas e provas desportivas queopuseram os agrupamentos presentes e que proporcionaram momentosde franca confraternização entre miúdos e graúdos, com uma mensagemomnipresente: Sempre Alerta!

Núcleo Moinhos de Vento

Escutismo católico em festa

Camarate

Escutas comemoram 25.º aniversárioO Agrupamento de Escuteiros 594 – Núcleo Moinhos de Vento –

comemorou, no dia 10 de Abril, o 25.º aniversário com uma celebraçãoeucarística, que teve lugar na igreja matriz de Camarate.

Na cerimónia, que pretendeu também assinalar o Ano dos Escutas,estiveram presentes Carlos Teixeira, Presidente da Câmara Municipalde Loures, e Manuel José Vaz, Presidente da Junta de Freguesia deCamarate, entre outros convidados e familiares dos jovens escutas.

Durante a eucaristia, realizou-se a cerimónia de promessas e inves-tiduras, tendo ingressado no agrupamento cerca de 13 novos escutas.

Depois da celebração, a festa prosseguiu na Casa de Repouso dosMotoristas de Portugal com um almoço-convívio. Seguiu-se uma sessãosolene onde foram homenageados os chefes do agrupamento, entreoutras entidades que têm colaborado e apoiado a associação.

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Conhecer Última hora

“Estamos num crescente permanente,não guardamos todos os golos para oúltimo minuto.”

Carlos Teixeira, Presidente da Câmara Municipal de Loures,in Tribuna de Loures On-line, 7 de Março de 2005.

“[...] a floresta é um dos nossospatrimónios mais importantes e nós temosde a defender”

Rui Gonçalves, Secretário de Estado do DesenvolvimentoRural e das Florestas, in Bombeiros de Portugalde 19 de Abril de 2005.

“Quando se constitui um governo nãose devem escolher as pessoas por seremhomens ou mulheres, mas os que têmmelhores perfis para ocuparem os cargos.”

Irene Veloso, Deputada à Assembleia da República,in Jornal de Loures, 11 de Abril de 2005.

“A partir de 2007, a região de Lisboavai perder cerca de 560 milhões de eurosanuais em fundos comunitários por terabandonado o grupo das regiões maispobres da União Europeia.”

In Correio da Manhã, 8 de Abril de 2005.

“O concurso para o licenciamento deenergia eólica [...] devia ter sido lançado hájá dois anos. Criticado desde o início porvárias fontes do sector, [...] foi lançado a17 Fevereiro de 2005 [...] embora o actualGoverno não tenha sido tido nem achadonesta decisão. [...] Perante os protestos,o actual Governo anulou o concurso.”

In Diário de Notícias, 23 de Abril de 2005.

“A comunicação não pode estarausente da prática do Poder Local, nívelde poder em que a proximidade entreeleitos e eleitores torna premente o recursoà interacção entre as partes.”

Luís Macedo Costa, docente e director de comunicação,in Jornal de Negócios, 21 de Abril de 2005.

“O Ministro da Agricultura [JaimeSilva] vai investigar o destino dado a cercade 70 milhões de euros que foramatribuídos pelo anterior executivo, lideradopor Santana Lopes, à prevenção de fogosflorestais.”

In A Capital, 8 de Abril de 2005.

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Dixit

Livros

Dia Internacional da Mulher

Lutar pela igualdade

A pouco e pouco, foram chegando eocupando o espaço exterior ao pavilhão.Depois, primeiro às dezenas e por fim àscentenas, as funcionárias da Câmara e dosServiços Municipalizados de Loures res-peitaram um ano mais a tradição e nãodeixaram de participar nas comemoraçõesdo Dia Internacional da Mulher.

Depois de receberem flores das mãos dos

membros do Executivo municipal, as con-vidadas de honra da festa escutaram aten-tamente as intervenções das oradorasconvidadas: Isabel Rodeia, da Comissão paraa Igualdade e Direitos da Mulher (CIDM),Deolinda Machado, em representação daCGTP, Ana Paula Esteves, da UGT e, comonão poderia deixar de ser, Maria IreneVeloso, Presidente da Assembleia Municipalde Loures. Dos discursos proferidos, destaquepara a exaltação do papel da mulher nomundo, especialmente na vertente laboral,e para a valorização das suas capacidadesna construção do futuro do País. Irene Velosoterminou o discurso com uma frase sinto-mática: “Temos, em dias como este, de saberlutar pelos nossos direitos.”

No dia 8 de Março, maisde 800 trabalhadoras da Câmarae dos SMAS de Loures lotaramo Pavilhão Feliciano Bastos,celebrando efusivamenteo Dia Internacional da Mulher.

Em Maio de 2002, uma comissão decríticos literários de várias partes do mundoescolheu o livro Dom Quixote de LaMancha, escrito por Miguel de Cervantes,a partir de 1602, como a melhor obra deficção de todos os tempos.

Dom Quixote é uma sátira aosromances de cavalaria, que enalteciam osfeitos de heróicos cavaleiros, em históriasfantasiosas, pouco credíveis.

Assinalando o 4.º centenário da1.ª edição da obra, de 1605, as Publica-ções Dom Quixote lançaram, em boa hora,O meu primeiro Dom Quixote, versão

portuguesa da edição espanhola da Planeta.Adaptação para crianças da história do

famoso fidalgo Dom Quixote, o livro resultade um excelente trabalho do cartonistaespanhol António Mingote e da escritoraAlice Vieira, que fez a tradução para línguaportuguesa.

Com as suas ilustrações, Mingote pro-curou traduzir as atitudes, sentimentos ereacções dos personagens, realçando o quehá de cómico na obra.

Escrita para crianças, esta obra destina--se também aos menos jovens, porque, comoescreveu o grande poeta Sebastião da Gama,“Pelo sonho é que vamos”...

O meu primeiro Dom QuixoteTraduzido por Alice Vieira; ilustradopor MingoteLisboa, Publicações Dom Quixote, 2005.

Após o habitual descerramento da pla-ca alusiva que assinala o “início de vida” deum novo equipamento, a cerimóniaprotocolar foi o passo seguinte. Marcadapelas intervenções dos responsáveis máximospela realização da obra, a sessão contou coma presença de centenas de munícipes quequiseram ver e ouvir os protagonistas. CarlosTeixeira, Presidente da Câmara de Loures,José Almeida, Director Regional de Educaçãode Lisboa (DREL), Jacinto Moita, Presidenteda Comissão Executiva do Agrupamentode Escolas de Santa Iria e Ernesto Costa,Presidente da Junta de Freguesia, foram osintervenientes que, com os seus discursos,assinalaram de forma entusiástica a impor-tância daquele equipamento para a práticada actividade física, para a saúde, para aeducação, para a escola e para todo o con-celho. De acordo com José Almeida, trata--se de um “marco histórico para a vida daescola”, pois “se há investimentos que valea pena fazer, a educação é, decerto, o melhorde todos”. Corroborando as palavras do

Santa Iria de Azóia

Novo pavilhão desportivoDepois da inauguração do pavilhão gimnodesportivo de Sacavém,em Fevereiro, chegou a vez de, no dia 25 de Abril, a Escola Básica2,3 de Santa Iria de Azóia viver uma experiência idêntica.A partir de agora, os cerca de 1350 jovens da comunidade escolare restante população podem usufruir de um moderno espaçopara a prática desportiva.

director da DREL, Carlos Teixeira adian-tou ainda que “o facto de o pavilhão seruma realidade” se deve “à persistência eà garra de todos quantos estiveram en-volvidos naquele projecto”. Segundo oautarca, “a educação não pode ser umamiragem”.

A inauguração foi ainda abrilhantadacom diversas demonstrações de carácterdesportivo: ginástica, dança, tiro com arcoe aeromodelismo.

O pavilhão dispõe de cerca de 2400metros quadrados de área de construção,sendo composto por recinto central combancada com capacidade para 300 pes-soas, dois balneários, salas de professorese de árbitros com apoios sanitários eduches, representando um investimentode quase milhão e meio de euros.

Construído em apenas nove meses, opavilhão tanto poderá ser utilizado pelosalunos como pelo movimento associativodo concelho, nos períodos de tempo forado horário escolar.

A Câmara de Loures transferiu,durante o 1.º trimestre de 2005, maisde dez mil euros para as juntasde freguesia, relativamente aostransportes escolares para o anolectivo de 2004/2005?

Nas freguesias de Loures, Moscavidee Portela já se pode efectuar opagamento de parquímetros atravésde SMS, fazendo uso do telemóvelpessoal?

Dezenas de animais esperam por sino Canil Municipal, situado noParque Urbano de Santa Iria de Azóia?

A Câmara deliberou atribuir 35 mileuros a projectos escolares desenvol-vidos por agentes socioeducativos?No presente ano lectivo, 12 agrupa-mentos escolares candidataram-seao programa “Fomentar a ligaçãoda escola ao meio”.

A Escola José Afonso, em Loures,acolheu, de 11 a 17 de Abril, 20alunos e professores estrangeirosque integram o projecto CrossingBorders no âmbito dos programascomunitários Sócrates e Leonardoda Vinci?

A Câmara de Loures recebeu daAssociação de Futebol de Lisboao galardão de Sócio Honorário e deMérito, vendo assim reconhecida asua constante dedicação, disponibi-lidade e empenho no desenvolvimentodo futebol e do futsal no concelho?

Os Escuteiros de São Julião do Tojal,para assinalar o início da Primavera,montaram no Parque Municipaldo Cabeço de Montachique umaoficina de construção de ninhos ecomedouros, recorrendo a váriosmateriais recicláveis, tendo instalado32 ninhos e 28 comedouros?

A Câmara de Loures decidiu, duranteeste ano lectivo, isentar do pagamentodo serviço de refeições escolares asfamílias de 43 crianças carenciadasdo concelho, o que representa uminvestimento na ordem dos seis mile quinhentos euros?

O Centro Comunitário da Apelação,considerando a necessidade deocupar de forma saudável o tempolivre das crianças e jovens dos 6 aos16 anos do Bairro da Quinta da Fonte,da Apelação, promoveu, durante operíodo de férias escolares da Páscoa,ateliês de jogos de férias, expressãoplástica e fotografia?

Sabia que...

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