revista mais ela ed. 1

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896161123455545 “Não tenho tempo para ser infeliz” Carla Rogéria Ribeiro Ferreira de Oliveira ÚNICA MULHER EM PIROTECNIA NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO Histórias de Mulheres guerreiras, ousadas e lindíssimas você encontra aqui! R E V I S T A Fotografia:Patrícia Monteiro

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A Revista Mais Ela é voltada para o Universo Feminino. É uma revista que traz informações, entretenimento e dicas. Fala sobre educação, cultura, saúde, beleza e gastronomia. Entendemos que a Mulher Contemporânea é forte, de atitude e, através de suas superações, vem inovando sempre em busca do Sucesso. Entendemos também que esse sucesso é subjetivo, não há regras, mas se baseia na autoconfiança, e é do tamanho de cada objetivo. Em cada edição, a Revista vai mostrar histórias de mulheres vencedoras, que acreditaram e foram à luta. A Revista Mais Ela é online e permite ser vista em qualquer lugar do país ou do mundo, através das redes sociais. Revista Mais Ela - feita com carinho para você curtir e compartilhar.

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Page 1: Revista Mais Ela Ed. 1

896161123455545

“Não tenho tempo para ser infeliz”

Carla Rogéria Ribeiro Ferreira de Oliveira

ÚNICA MULHER

EM PIROTECNIA

NO ESTADO DO

ESPÍRITO SANTO

Histórias de Mulheresguerreiras, ousadas e

lindíssimas vocêencontra aqui!

R E V I S T A

Fotografia:Patrícia Monteiro

Page 2: Revista Mais Ela Ed. 1

Ex-pediente

R E V I S T A

Produção e direção de conteúdo:

Cláudia Rezende [email protected]

Direção de Negócios:

Eliana Sabino - [email protected]

Diagramação e Arte:

Joanna Ribeiro - [email protected]

Colaboradora de Arte:

Letícia Gomes

Periodicidade:

Mensal

Conra mais informações no site:

www.maiselarevistaonline.com

f facebookrevistamaisela

@revistamaisela

Page 3: Revista Mais Ela Ed. 1

Edit

oria

l

A Revista Mais Ela é voltada para o Universo Feminino. É

uma revista que traz informações, entretenimento e dicas. Fala

sobre educação, cultura, saúde, beleza e gastronomia.

Entendemos que a Mulher Contemporânea é forte, de

atitude e, através de suas superações, vem inovando sempre em

busca do Sucesso. Entendemos também que esse sucesso é

subjetivo, não há regras, mas se baseia na autoconança, e é do

tamanho de cada objetivo.

Em cada edição, a Revista vai mostrar histórias de mulheres

vencedoras, que acreditaram e foram à luta.

A Revista Mais Ela é online e permite ser vista em qualquer

lugar do país ou do mundo, através das redes sociais.

Nesta primeira edição, a Revista Mais Ela fala das

Mulheres Capixabas, suas histórias e suas conquistas.

Revista Mais Ela - feita com carinho para você curtir e

compartilhar.

Sejam bem-vindos!

R E V I S T A

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Elas sonharam, acreditaram erealizaram!

Tudo que seu sonho precisa para ser realizado

é que voce acredite nele.

Você já arriscou algo novo?

Não importa a dimensão ou quanto

difícil você pensa ser,

o importante é acreditar.

Não há uma regra para o sucesso, ele é

subjetivo, ele consiste no desejo de cada

um, mas só existe quando compartilhado.

A sua felicidade estará sempre ao seu lado,

não adianta correr, fechar os olhos, sentir

medo, ela estará ali esperando

uma atitude sua.

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atural de São João Del Rei/MG, Katiúscia veio para Piúma ainda criança. Filha única, sempre teve na educação e na crença cr is tã (evangél ica) o direcionamento de vida. Sua mãe entendia que os filhos são criados para o mundo e esse conceito fez de Katiúscia uma mulher independente.O s e s t u d o s , s e m p r e l e v a d o s a s é r i o , permitiram que Katiúscia entrasse em uma faculdade conceituada. Sua profissão vem desde o início sendo construída na busca por m a i s . . . m a i s c o n h e c i m e n t o , m a i s saúde, mais cuidado com o próximo, mais qualidade de vida e bem estar.

Pós-graduada em Nutrição C l í n i c a F u n c i o n a l , K a t i ú s c i a é u m a nutricionista atuante em d iversas áreas , como a t e n d i m e n t o c l í n i c o , q u a l i d a d e s a n i t á r i a , consultoria, palestras e empreendedorismo.

Katiúscia: Uma mulher forte e sem medo de correr atrás dos seussonhos, aproveitar as oportunidades e fazer acontecer.

N

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Andressa Silva Baia MorelliBar e Lanchonete Missagia - Iconha/ES

Bárbara VolponiMaquiadora - 27 anos - Iconha/ES

.

“Hoje aos 27, tenho dois anos de luta, e amo muito isso. Quero aprender muito

mais. Claro que é meu trabalho, e preciso ser remunerada, mas o que me move é a

paixão. E isso as minhas clientes sentem.”

“Tudo começou em fevereiro de 2007... Surgiu uma oportunidade de abrir meu próprio negócio. Na época eu trabalhava em uma loja de 1,99. Resolvi sair e agarrar a oportunidade no ramo de bar, pizzaria e lanchonete. Minha mãe sempre foi fera em fazer massas, uma pizza maravilhosa e uma coxinha com catupiry perfeita. Fui à luta! Meu marido tinha o seu trabalho, era difícil poder contar com ele. Éramos eu e minha mãe. Multifunções, eu atendia, fritava os salgados, faxinava, hora só para chegar; me dediquei de corpo e alma. Não foi nada fácil, não tinha tempo para minha família, nem pra casa e nem tão pouco para mim. Todo o sacrifício valeu a pena.

Hoje, conto com a ajuda do meu marido e da minha cunhada, tenho um filho lindo e meu tempo é para ele. Posso cuidar mais de mim e deu tudo certo. Tive vitórias e derrotas, mas não me dei por vencida e estou aqui feliz. Agradeço todos os dias a Deus.”

Bárbara Roveta Volponi, nascida e criada em Iconha, no Sul do Estado do Espírito Santo, é filha de Maura Roveta e Durval Volponi, falecido há 18 anos. “Minha mãe se tornou pai e mãe, educou com muito esforço seus três filhos. Sempre fui muito batalhadora. Nunca ganhei nada de mão beijada, sempre lutei para conseguir tudo, errando e consertando. Mas assim fui aprendendo.” Maquiadora e revendedora de cosméticos, ela diz não ter sido fácil se identificar nesta área. Já trabalhou na Receita Estadual, Prefeitura, cursou a faculdade de Ciências Contábeis, exercendo por um ano. Por quatro anos, foi vendedora de móveis e eletrodomésticos, e foi aí que ela descobriu que não era aquilo que almejava. “Estava com sede de saber o que eu queria da minha vida. E posso dizer: descobri maquiagem aos 25 anos. Sua meta agora é seu atelier, onde terá um espaço reservado à venda de produtos para maquiagens, e atendimento também. “Não tem preço o que eu vivo com essa profissão. Estou muito feliz”.

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“Nasci em Venezuela, interior de Iconha – ES. Aos 11 anos, mudei para a cidade de Rio Novo do Sul para continuar os estudos. Morava com meu avô. Cuidava da casa pela manhã e estudava à tarde. Dois anos depois, fui para Iconha trabalhar com uma irmã numa padaria. Trabalhava o dia todo e estudava à noite. Aos 15 anos mudei de serviço, foi onde entrei para a equipe da Cake Designer, da Tânia Pinto Soares, hoje aposentada. Toda a família da Tânia me acolheu muito bem, e foi para mim uma verdadeira família. Com ela aprendi a minha profissão. Aos 21 anos saí para montar minha própria confeitaria, tive algumas parcerias que não deram certo e hoje, aos 28 anos, sigo sozinha. Já sou bastante conhecida na cidade e região com a qualidade dos produtos e bom atendimento. Agradeço muito a Deus por todas essas pessoas que me ajudaram, em especial à Tânia que sempre foi e ainda é uma verdadeira mãe pra mim.”

Elceni da Penha Chuina Ferreira Cake Designer (Festaceni) - Iconha/ES

Elceni da Penha Chuina Ferreira - (28 anos)

Sofia Mozer de Mattos Professora de dança/ Performance Studio Fitness Iconha/ES

“Minha paixão pela dança começou desde cedo. Quando criança minha brincadeira preferida era dançar. Sempre incentivada pelos meus pais, fiz aulas de ballet, jazz e sapateado. No ano de 2010 me formei em Licenciatura Plena pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). Após formada, tive a oportunidade de trabalhar em diferentes áreas, tais

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“Eu vou dançar até meu sapato pedir para parar.Aí eu paro, tiro meu sapato e danço o resto da vida.”

(Chacal)

A cada dia que passa me sinto mais feliz e realizada com minha profissão. Ver o sorriso no rosto de cada aluna, o seu desenvolvimento em cada aula, ver os benefícios que a dança traz, tanto na vida pessoal quanto na social, é muito gratificante.”

c o m o : e s c o l a , p i l a t e s e musculação. No final de 2011, resolvi criar um espaço voltado para mulher, com um ambiente mais reservado onde as pessoas que frequentassem se sentissem bem e ao mesmo tempo eu estaria realizada profissionalmente. Foi então que abri o Performance Studio Fitness.

Carla Nunes Lima e Adriana Lima CavaliniProprietárias do Café e Cia em Piúma/ES

“O gosto pela culinária foi herdado da nossa mãe. Na adolescência, já trabalhávamos, estudávamos e cuidávamos dos afazeres de casa. O sonho de ter uma casa nos motivou a, juntas, começarmos a produzir salgados para vender. Alcançamos nosso objetivo de casarmos e constituirmos uma família. O Café & Cia foi presente de Deus, uma ideia diferente, inovadora e moderna. Dia a dia, conquistamos cada cliente, o que é nosso maior desafio e objetivo.

Seguimos em frente com humildade, cumplicidade e dedicação. Agradecemos a Deus por tudo, pois até aqui nos ajudou o Senhor.”

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�’’Não tenho tempopara ser infeliz’’

Carla Rogéria Ribeiro Ferreira de Oliveira - Itapemirim/ES

jeito extrovertido, de quem sempre está de bem com a vida. Mas se engana quem pensa que esta mulher é de apenas uma jornada. Guerreira, corajosa e obstinada são alguns de seus adjetivos. Filha mais velha de quatro irmãos, Carla Rogéria, 44 anos, nasceu em Itapemirim-ES. Filha do Pastor José Ribeiro e de Maria de Fátima Serafim Ribeiro, teve sua formação evangélica.

Gosta de ler, tem fome de conhecimento. Cursa o sexto período de Administração e tem uma bagagem de mais de 30 cursos. Funcionária Pública há 20 anos, passou em primeiro lugar no Concurso da Prefeitura de Itapemirin; hoje, exerce a f u n ç ã o d e A u x i l i a r Administrativa da Defesa Civil.

Como artesã, cria e fabrica suas bijuterias que fazem muito sucesso nas feiras onde expõe.

Mãe orgulhosa de dois filhos, Eva Maria (9 anos) e Matheus (21 anos), que está cursando o nono período de Engenharia Química.

Casada com Ivan Ferreira de Oliveira, o seu mentor no ramo de Pirotecnia, ela se tornou a única mulher do Estado do Espírito Santo a exercer tal função, pois se trata de um ramo que envolve um alto grau de p e r i c u l o s i d a d e , s e n d o executada normalmente por homens. Há 18 anos Carla está à frente da empresa Jacaré Show Pirotécnico

Carla Rogéria não gosta de “frescuras’’, odeia preconceito de qualquer gênero. Como boa sagitariana, gosta de estar no comando, é focada em seus objetivos e procura obter sucesso em tudo o que faz. “Não dou confiança para infelicidade. Não tenho tempo para ser infeliz.’’

O

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‘‘Meu trabalho me ensina a ter respeito, carinho,

humildade e muito humor e nunca desistir; é uma luta

constante e uma vitória diária. Com experiência

adquiri prática e perspectivas de mais

conhecimentos.”

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Fotografia:Willian Gambini / WA Digital Center

Como patologista não havia muita opção de trabalho, então, para ajudar uma irmã na padaria, foi substituir um confeiteiro que havia pedido dispensa em pleno verão, época que a cidade recebe bastante turista. Mesmo sem conhecimento neste novo trabalho, ela se esforçava e conseguia preparar em média 5 a 8 bolos por dia, que, como ela mesma diz: “saíam mais ou menos.” O verão acabou e, junto com ele, o trabalho na padaria. Assim, Hélia Cani resolveu trabalhar em casa. M e s m o sem nunca ter feito nada parecido, aceitava as encomendas com segurança de quem tinha autoridade no assunto. Pouco tempo depois, ela fez um curso para ter certeza de que estava no caminho certo e, para sua surpresa, quem ministrou o curso foi a renomada Marcela Sanchez, Cake Designer. Este curso foi a sua base. Àquela altura, Helia já tinha certeza de que sua vocação era confeccionar bolos, moldar, criar, reinventar a sua imaginação para todas as ocasiões. Hoje, quando a perguntam qual é seu sonho, ela se emo-ciona: “Deus me mostrou um dom e me deu a chance de ter pessoas ao meu lado que me ajudaram a crescer como pro-fissional, afinal, ninguém cresce sozinho. Posso dizer que não tenho sonhos, pois só tenho a agradecer a Deus por estar me dando muito mais que eu jamais imaginei ter com o meu próprio trabalho. Por isso, não me permito pedir mais nada e sim agradecer por tudo.”

��Não sabia sequer fazer um bolo!��Formada em patologia clínica, hoje é Cake Designer bem sucedida. A trajetória de sucesso foi fruto do acaso.

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Hélia Cani Cake Designer - Piúma/ES

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“Resolvi usar a chave da minha auto-estima, faço todos os dias algo

que me deixa feliz.”

Adriana Moreira (36 anos)Jornalista - Guarapari/ES

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Ela perdeu todos os cabelos do corpo

“Aprendi a não dar tanta importância a coisas que não merecem”

Há pouco mais de dois anos Adriana percebeu uma queda significante no seu cabelo. “Nunca fui de me reparar muito e via o cabelo caindo, mas não me dei conta. Só fui perceber quando fiz um relaxamento no Beleza Natural e já estava com m u i t a q u e d a . Imediatamente procurei um médico e comecei o t r a t a m e n t o c o m aplicações (injeções) de corticóide. O cabelo começou a crescer, mas depois caiu todo.”Alopecia é a redução parcial ou total de pêlos ou cabelos localizada em áreas bem delimitadas. Ela apresenta várias causas, podendo ter uma evolução progressiva, resolução espontânea ou s e r c o n t r o l a d a c o m tratamento médico. Quando afeta todos os

p ê l o s d o c o r p o , é chamada de Alopecia Areata Universal, e é o que Adriana descobriu ter.Em algumas pessoas, o cabelo cresce de novo, mas cai novamente mais tarde. Em outras, o cabelo volta a crescer e não cai mais. Ainda não

s e s a b e o q u a n t o o tratamento pode ajudar a m u d a r o c u r s o d a situação.A causa é desconhecida, mas sabe-se que é uma condição autoimune, em q u e o s i s t e m a imunológico ataca e destroi o tecido corporal sadio por engano.“No começo não foi fácil, pois foi uma época em que estava gostando mais do meu cabe lo e as pessoas olhavam demais. I s s o n o c o m e ç o m e incomodava um pouco, então tive que começar a aprender a conviver com i sso . Compre i umas bandanas e fui tentando não me importar com as pessoas olhando. Teve uma vez que quando voltei a malhar as pessoas olharam tanto que quis ir embora na hora. E fui!

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“Fiquei sabendo que ia começar a tomar uma quantidade grande de corticóide e sabendo dos efeitos colaterais como inchaço, resolvi correr todos os dias e manter uma alimentação mais saudável.Quando começou a cair a sobrancelha e os cílios me assustou... na verdade, o que mais sinto falta são os meus cílios, porque adoro rímel.Aprendi a fazer/desenhar sobrancelha, passei a comprar lenços e a cada

dia lutava para me acostu- mar com o “novo visual” e pensar que isso pode ser pra sempre.Me lembro que cheguei a ficar uns dois finais de semana em casa. Na verdade, acho que fiquei bem des in te ressan te careca, o que nunca achei que eu fosse... (risos). A t é m e a d o s d o a n o passado ainda me pegava em um momento ou outro meio triste por isso.”

“Graças a Deus estou bem de saúde, isso é só cabelo”

“Tive e tenho pessoas ao m e u l a d o q u e m e i n c e n t i v a r a m , m a s p r o c u r e i o a u t o conhecimento, dialogar com meu interior, porque eu sabia que a chave da minha auto-estima só eu a tinha e auto-estima baixa está relacionada a falsos valores, então aprendi a não dar tanta importância a c o i s a s q u e n ã o merecem, tento ver as coisas mais simples. Ainda luto contra minha ansiedade e acredito que um dia vou vencê-la, porém, sou bem menos

ansiosa que antes. Hoje as pessoas me olham, umas até com olhar de dó, mas isso não me incomoda mais, não ligo... e brinco dizendo: “graças a Deus estou bem de s aúde , i s so é só cabelo!” e realmente é assim que penso.Sei que um dia meu cabelo pode crescer novamente, mas sei também que isso pode não acontecer, mas sou tranquila quanto a isso. Me incomodaria se fosse problema de saúde, que me impedisse de trabalhar.Trabalho a minha beleza interior, acho que ela que importa e ela que abre portas... Resolvi usar a chave da minha auto-estima, faço todos os dias algo que me deixa feliz, como correr, malhar, ouvir música, ler, participar de corridas de rua, viajar, trabalhar... e ter como âncora minhas qualidades e nunca os defeitos.”

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“O reconhecimento do meu trabalho é uma consequência da direção de Deus, feito com amor, responsabilidade e

dedicação.”

“O reconhecimento do meu trabalho é uma consequência da direção de Deus, feito com amor, responsabilidade e

dedicação.”

Empresária, mãe, esposa... mulher!

Adriana da Silva Miller de Toledo (40 anos)Proprietária da Escola Skill Idiomas

Marataízes/ES

Aos sete anos começou a estudar em curso de inglês simultaneamente com o ensino fundamental . Com 17, através de intercâmbio, foi morar nos EUA, na cidade de Indianópolis, onde aprimorou o Inglês. De volta ao Brasil, graduou-se em Letras Português e Inglês, e pós-graduou-se no período em que morou em São Paulo/Guarulhos (2000-2011). Casada com André há 19 anos, mãe de Vitor, de13 anos, e Guilherme, de 8 anos, Adriana dedica-se a vida de empresária, professora, mãe e esposa. “Tento mostrar aos alunos o quanto é importante dominar uma segunda língua em qualquer área profissional, passeio ou estudo, especificamente o Inglês, língua universal, e que se faz necessário um bom curso, com certificado reconhecido a nível nacional e internacional”.

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Desafio para ela tem A mulher já nasce para desafios, e esta não foge à regra. Ela veio do Sul, mais p r e c i s a m e n t e d e C u r i t i b a p a r a o E s p í r i t o S a n t o .Perguntei a ela o que a moveu: a intuição ou o coração? Ela respondeu: “Os dois, pois o amor verdadeiro impulsiona”.Aos 14 anos de idade, em Novo Hamburgo, ela sabia o que queria: foi trabalhar em um salão como manicure e logo fez curso de cabeleireira. “Esse curso foi a chave da minha vida”. Cinco anos depois, mudou-se para Curitiba, onde trabalhou em um dos maiores salões da América Latina. Com seu conhecimento e busca constante, abriu seu primeiro salão na Av. Batel, localização nobre em Curitiba. “Com dezoito funcionários, o salão era sucesso, a agenda estava sempre cheia. Dediquei-me a técnicas, fiz vários cursos e sempre procurei a perfeição. Ganhei prêmios. Mas eu queria mais, queria uma rede de salões. Então, abri o segundo salão. Sucesso total! Dedicava-me ao trabalho, muito trabalho e sempre queria mais. Eu sabia que, de certa forma, a entrega ao trabalho era uma forma que encontrei para esconder uma dor insuportável que existia dentro de mim: a perda da minha única filha.” Mas no final de 2006, a reviravolta! Ela conheceu Celson, um capixaba “perdido” no Rio Grande do Sul. Esse amor veio com emoções fortes e deu um novo rumo a sua vida. Viveu

Fotografia:Nara Petri / Studio Fotográfico

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outro nome Coragemintensamente seus sentimentos, optou por fechar um salão e, em 2008, nasce seu filho Nathan. Em 2009, com o falecimento do pai de Celson, mudou-se para Piúma, no Espírito Santo. Nova vida, novos horizontes! Profissional em Colorometria reconhecida em Curitiba, mas em Piúma era apenas a esposa de Celson. “Precisei fazer muitas fotos do antes e depois para

conquistar clientes, afinal eu era uma estranha e entendia a desconfiança das pessoas. Aos poucos conquistei meu espaço, minhas clientes. Quando a gente faz o que gosta, fica

perceptível para as pessoas. Eu gosto de ousar, transformar, e esta alquimia das cores me encanta.”Ivete está investindo em seu salão e formando novas parcerias, que irão oferecer diversos serviços de beleza. Anexo ao salão, ela está construindo um espaço agradável, arejado, para suas clientes relaxarem, saborearem um delicioso petisco, tomar uma ce rve ja ge lada , um suco , ou simplesmente usufruir de uma boa música. “Não quero mais uma rede de salões! Quero apenas este, que tem a minha alma, que transmite o que sou.” Pergunto o que mudou, e ela diz: “O meu reencontro com a felicidade.”

“Faço o que amo e posso estar presente na vida do meu filho e

do meu marido, isso sim é o meu maior sucesso.”

Maria Ivete Gomes – Piúma/ES

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O que elas

ara elas não existe trabalho, existe vocação, determinação, amor.

Muitas vezes a identidade jurídica se une à física: Dionéa Gomes de Souza, da empresa Juliana Móveis, se to rna Dionéa Móvé i s ; Débora Nars Brochado Peçanha, da Ótica Bromana, Débora Bromana.

Identidade e trabalho se misturam, personalidade e vocação se fundem. Elas são o q u e f a z e m p o r q u e nasceram para isso.

Não existem fronteiras na vida dessas mulheres.

O trabalho passou a ser um hobby , e o dinheiro: consequência.

E m p r e e n d e d o r a s ,

E d u c a d o r a s ,

Funcionárias de Empresa

Privada ou Públ ica ,

Profissionais da Saúde, Religiosas...

São descoladas, inteligentes. Definitivamente,

competentes!

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em comum?o que fazem!

porta da escola c o m N a t á l i a , surge a socieda-de: nasce a Top Fit.“Inauguramos no dia 5 de novem-bro de 2012 e, desde então, só recebemos elogi-os dos alunos. Passamos nossos conhecimentos para que eles pos-sam ter qualidade de vida melhor, seja qual for o seu o b j e t i v o .

Criamos vínculos de amizade e tratamos bem sempre!”

F o r m a d a e m Educação Física, Simone era pro-fessora para cri-anças do ensino fundamental.M a l h a v a n a mesma academia que Natália, na época sua colega de trabalho.A academia esta-va à venda, e foi o f e r e c i d a à Simone. Apesar de ser seu sonho trabalhar na área de musculação, ela teve insegurança em assu-mir uma empresa sozinha. Foi então que, numa conver-sa na

Simone Pinto Cicilioti - Academia Top Fit - Iconha

Simone Pinto Cicilioti - (28 anos)

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Maria Angelita Valiati Barreto

Fotógrafa - Stúdio Barreto - Iconha/ES

Fayda Beatriz Furtado Catarinozi Galvão

Piúma/ES

Natural de Guaçuí, no sul do Estado do Espírito Santo, Fayda Beatriz Furtado Catarinozi Galvão tem Anchieta como cidade do coração. Casada, mãe de três filhos, gosta de boa música, de pessoas inteligentes, de ler, ir ao cinema, dirigir e viajar. É bancária desde 1979 e, com 35 anos de carreira, atua também como professora de Sociologia e História da Educação na Faculdade Vasconcelos e Souza (FAVASC). Multitarefas e multitalentos, Fayda é também artesã: trabalha com mdf, feltro, biscuit, cartonagem, latonagem, restauração de imagens, scrap mixed mídia.

“Nasci em Iconha, sou filha de Antônio Valiati e Antonina Moysés Valiati, de origem italiana, quinta filha de seis irmãos, mãe de dois filhos, Cynthia e Eduardo. Comecei a fotografar há 19 anos atrás, incentivada por meu esposo Sérgio Barreto. A fotografia é um negócio de família,

começou com meu sogro Joacyr Barreto, depois minha sogra Pedrinha Tose e hoje eu e Sérgio fotografamos juntos. No começo foi muito difícil, meus filhos

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Andressa Silva Baia MorelliBar e Lanchonete Missagia - Iconha/ES

.

pequenos, os trabalhos geralmente são aos sábados à noite e precisava arrumar pessoas para ficarem com eles. Quando não conseguia, recorria à minha mãe, que deixava tudo para me ajudar, e às vezes contava com a ajuda dos vizinhos. A fotografia era com máquina de filme, tornando-se muito mais difícil fotografar. Hoje, com a digital, temos um pouco mais de recurso, porém muito mais trabalhoso, porque a fotografia não finaliza num

simples clique, requer muita dedicação. Além de fotografar, eu faço todo tratamento das fotos para entregar um trabalho de qualidade. Temos estúdio próprio e juntos, eu e Sérgio, fazemos fotos de casamentos, aniversários, books, gestantes, crianças e todos os estilos de fotos. Ser fotógrafa para mim é um prazer, pois me sinto feliz em registrar os sonhos de outras pessoas.”

estora em beleza, trabalha como hair stilist há 15 anos. Mãe, esposa e mulher guerreira que, ao longo do tempo, u l t r apas sou obs t ácu los , pe rdas , superando adversidades e fazendo de c a d a d i fi c u l d a d e u m d e g r a u d e experiência para se tornar um exemplo de pessoa cada vez melhor e vitoriosa.A alegria é seu maior remédio, valoriza as coisas simples da vida, correndo atrás dos seus ideais sem perder o foco. Sabe que Deus está acima de tudo e que o homem que confia NELE sempre será vitorioso.

Maria Márcia Glória Mameri

Márcia Studio Hair - Iconha/ES

G

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Maria Aparecida Fambre Venturini

Nutricionista - Iconha/ES

Graduada em 2012 no curso de Nutrição, pelo Centro Universitário São Camilo-ES, e Pós-Graduada pela Yes Alternativo, em Docência do Ensino Superior e Gestão Pública em Serviços de Saúde. “Iniciei minha trajetória de atendimentos no início de 2013. A part ir daí adquiri um atendimento diferenciado e personalizado de acordo com a necessidade de cada paciente, incluindo atendimentos domiciliares e clínicos.Além do atendimento clínico e domiciliar, atuo na área de UAN (Unidade de Alimentação e Nutrição), sendo a responsável técnica pelo PAT ( P r o g r a m a d e A l i m e n t a ç ã o d o Trabalhador) em restaurantes, proporcionando um controle higiênico-sanitário da produção e elaboração de cardápios de acordo com a legislação. Contudo, ministro palestras sobre hábitos alimentares saudáveis desde a infância à vida adulta.”

Margarida Maria Mongin PALESTRANTE - Iconha/ES

Natural de Iconha/ES, onde reside atualmente, começou a trabalhar com 17 anos. Professora, consultora organizacional e palestrante dos temas: A arte de falar em público; Motivação; Desenvolvimento de liderança; Administração do tempo e Atendimento/Relacionamento com o cliente,

entre os outros. Presta Consultoria para várias empresas. Uma das experiências de que se orgulha foi ter vivido 8 anos em Pernambuco fazendo trabalhos voluntários na Diocese de Nazaré. Durante esses anos, para ajudar ainda mais e, considerando a oratória uma facilitadora dos relacionamentos humanos, transformou um dos cursos que ministra no livro “Falar em Público – desafio e sucesso”, no qual oferece dicas para o desenvolvimento da comunicação oral, domínio do discurso, domínio da própria voz, concisão, soluções para vencer o medo de falar em público, entre os outros pontos fundamentais que são tratados no livro. Propõe ainda temas para a reflexão que podem ser aplicados tanto no ambiente de trabalho-empresarial, como no religioso.

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Nascida em Marataízes, estudou na cidade de Itaperuna – RJ. Formada há 10 anos em Fisioterapia, é pós-graduada em Acupuntura. “Sou muito bem casada com o engenheiro Eliézer Pedrosa de Almeida, amor da minha vida. Tenho uma família maravilhosa, pais e irmãos. Atualmente meu foco profissional tem sido o Pilates, mas atuo na área da fisioterapia uroginecológica, acupuntura, e estética na minha clínica e toda fisioterapia convencional em ambulatório na prefeitura de Marataízes. Sou uma pessoa Cristã, evangélica, creio muito nesse grande Deus. Corro muito atrás do que quero, adoro me reciclar profissionalmente e estar sempre por dentro das novidades. Pratico atividade física e amo me cuidar!”

Priscila Lemos:Priscila Lemos:Fisioterapeuta (31 anos) – Marataizes/ES

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De

Fotografia:Willian Gambini / WA Digital Center

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De quando criança ao

SUCESSO

Luciana Monteiro ZetumSavana Eventos - Piúma/ES

ona de um sorriso contagiante e de uma autoconfiança traduzida em gestos e atitudes. Coragem para começar, recomeçar e inovar! Essas são algumas características de Luciana Monteiro Zetun, casada com Saulo Zetun, proprietários do “Savana Eventos”. Tanto o destino profissional quanto o amoroso foram sinalizados na infância. Com muita imaginação, elegância e pompa, ela organizava as festas de suas bonecas, já sabia que o sucesso era garantido e os

elogios eram muitos e sempre oportunos.Saulo era um amigo de infância sempre disponível, e quando não estava, fazia-se ficar. Ainda criança, ao atravessarem a rua, Saulo já lhe segurava as mãos, um gentleman nato.Na adolescência, Luciana, com toda sua exuberância, desfilava pelas lojas do Shopping Center e, sempre ao seu lado, estavam seu pai e Saulo carregando as infinitas compras de uma “dondoca”.Casaram-se, tiveram três filhos: Ana Clara, Victor e Saulo Jr.

D

Fotografia:Willian Gambini / WA Digital Center

Page 28: Revista Mais Ela Ed. 1

“Nunca fui tão feliz!”

Juntos t iveram lo jas de móveis, restaurante, levaram o primeiro trio elétrico para cidade de Piúma/ES. Entre as várias fases da vida, tiveram t ambém as d ificu ldades financeiras. Mas coragem n u n c a l h e s f a l t o u e recomeçaram de onde ela nunca deveria ter parado: em suas brincadeiras de infância. N a s c i a a s s i m “ S a v a n a Even tos” , uma ide ia de suces so . E l e , um supe r estrategista e ela uma mulher cheia de atitude. Luciana diz: “Somos quatro braços e quatro pernas em um só corpo”. É muito comum encontrá-la em toda a organização de seus eventos, arquitetando cada detalhe e depois vê-la na cozinha, de toca na cabeça, com uma enorme escumadeira, fritando milhares de salgados. Não im- porta o tamanho do evento: pequeno, médio ou mega, se está nos

holofotes ou atrás deles, a e x - d o n d o c a a r r e g a ç a a s mangas e diz: “Nunca fui tão feliz!”.

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“Não consigo imaginar alguém trabalhando em algo que

não lhe dê prazer.”

Cibele Gava Ferreira Contadora – NSN Contábil - Marataízes/ES

“Na juventude foi difícil a escolha da profissão, pensei em várias coisas ligadas à arte; diante de tantas dúvidas, resolvi aceitar a sugestão da minha mãe e fazer o curso de Contabilidade. Logo me identifiquei com a matéria e hoje não consigo me imaginar fazendo outra coisa diferente, não consigo

imaginar alguém trabalhando em algo que não lhe dê prazer. Quando se faz o que ama, todo dia procura-se fazer melhor. Essa busca de fazer melhor é a grande motivação, o pensamento de se superar a cada momento. O que tento passar através da minha profissão para meus clientes e amigos é a hones t i dade , o comprome t imen to , a pontualidade e a satisfação dos serviços; tenho isso como prioridade, cuidar das empresas com

um olhar preventivo. Agilidade e competência jamais poderão ser substituídas por tecnologia. Pelo contrário, devem andar juntas para alcançar a perfeição, rapidez, confiabilidade e a transparência das informações. Uma profissão tão antiga e cada dia mais necessária. Estamos v i v e n d o u m m o m e n t o d e valorização dessa profissão”.

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Julieta Marchiori Buffet Mama Dida - Iconha/ES

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“O que antes era apenas satisfação pessoal, tornou-se profissão”

Julieta Marchiori

Os inícios da aprendizagem, das manhas e dos truques da cozinha aconteceram ao lado do fogão a lenha da casinha de roça em Bom Destino (Interior de Iconha), vendo Dona Dida cozinhar. Um pouco disso, mais um tanto daquilo, mais o cuidado para não exagerar no tempero e, em pouco tempo, o talento começou a aflorar. Não demorou e a curiosidade sobre como elaborar receitas mais complicadas tornou-se maior que o conhecimento transmitido de forma prática e ficou clara a necessidade de buscar novos horizontes. Dois anos – duros e felizes – no curso de Gastronomia da Faculdade Novo Milênio e o que era quase só intuição tornou-se conhecimento sólido, científico, permitindo a produção de receitas cada vez mais sofisticadas, a experimentação de combinações pouco usuais e o início do processo de criação. O que antes era apenas satisfação pessoal – reunir os amigos e a família, festejar ao redor da mesa repleta de pratos e quitutes – tornou-se profissão; o que era só prazer, tornou-se também a responsabilidade de garantir a satisfação dos interessados em festejar e celebrar cercados de companheiros (etimologicamente, os cum panis, ou seja “aqueles com quem dividimos o pão”). Atualmente, a satisfação é garantida para celebrantes de todas as idades, seja nas festas infantis, nos aniversários, casamentos e nas recepções em geral. É preciso lembrar sempre: toda refeição é, por definição, um momento sagrado, uma celebração da vida, do amor fraternal e da amizade a unir os comensais. Importante avisar: há continuidade da tradição: “tanto do aprendido veio na bagagem dos imigrantes, legado dos “oriundi” – está garantida, pois meu filho Giovanni divide o tempo entre aulas na faculdade de medicina e a produção de receitas – muitas delas aprendidas comigo. Ensinando para ele, despertei para a necessidade de dividir esse conhecimento e garantir sua transmissão para as próximas gerações, o que é garantido por intermédio de cursos ministrados junto ao SENAC. E em algum lugar do céu, “simples e calma, como os regatos e as árvores” Dona Dida sorri feliz enquanto prepara a lasanha de domingo para ser servida no banquete do Criador.”

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Ela já foi babá, trabalhou por nove anos em um escritório de contabilidade. Fez faculdade de Ciências Contábeis e, aos 26 anos, tornou-se sócia da MM Contábil. Verenice Machado Lapa, também conhecida como Vera, é o perfil da Nova Mulher Capixaba que tem foco, atitude e que busca sempre o seu sucesso através do sucesso de cada cliente. Ela explica que o profissional da Contabilidade vai além do cálculo do Imposto de Renda, e que essa tarefa é apenas uma pequena parte do trabalho. “Vamos além da criação, elaboração, registro da empresa nos órgãos do Governo, tornamo-nos consultores, orientadores, por muitas vezes essa relação de confiança nos faz psicólogos, gestores.” Ressalta, ainda, que hoje as pessoas empreendem mais, buscam mais informações e entendem os benefícios e a segurança de saírem da informalidade, deixando de ver o contador como um “bicho papão”. “Valeu a pena cada noite de sono perdida para estudar para provas, cada preocupação para chegar até aqui, e sei que não conseguiria nada sozinha. Agradeço sempre a Deus, à minha família e ao Sr. Agilberto Carlos Cypriano, que é uma pessoa que considero e admiro muito e por quem tenho um grande carinho como tenho pelos meus pais. Obrigada por me ajudar na faculdade e pelos conselhos e confiança que você me transmitiu para a minha vida pessoal e profissional.”

“Na vida o important e segui

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Verenice Machado Lapa (32 anos)Iconha/ES

“O que eu posso deixar de conselho é: em tudo que fazemos temos que

ter humildade e honestidade, não

devemos passar por cima de ninguém, pois tem espaço no mercado para todos. Não tenha medo de tentar, se não

tentar você nunca saberá se deu certo ou

não.”

é acreditarem frente”

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Flávia Rennó Sangue de comerciante, alma de aventureira

ineira de Belo H o r i z o n t e , m u d o u - s e e m 1 9 9 2 p a r a o Espírito Santo, mais precisamen-t e p a r a Marataízes.Com sangue de comerciante na veia, sempre tra-balhou na área de supermercados.Ama estar em con-tato e atender o p ú b l i c o . Mergulha de cabe-ça no que faz, sem-pre pos i t i va e amiga dos seus colaboradores.Uma mulher guer-reira e humilde que preza o bem estar das pessoas,

M não apenas por serem clientes ou por trabalharem na empresa, mas por sempre querer ajudar ao próxi-mo. M ãe p r e s en t e , s e m p r e s o u b e conciliar o traba-lho com cuidar e ver as necessida-des da família.F l á v i a R e n n ó ama atividades radicais, curtir a vida, e estar sem-pre ao lado dos seus dois filhos Renata e Ricardo Rennó.

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.

O dom de cuidarDra. Aluísia Raquel Marvila

ormada pela EMESCAM (Escola de Medicina da Santa Casa de Misericórdia) em 1978, especialização feita na Santa Casa de Vitória. Atuante na área de Ginecologia/Obstetrícia de Itapemirim, Marataízes e Presidente Kennedy, no Estado do Espírito Santo.“Desde muito cedo, com o apoio de minha família, fui para a capital estudar o 2º grau, hoje Ensino Médio, e conquistar o meu grande sonho: fazer Medicina na especialidade atuante. Coisa determinada, “dom”, querendo sempre cuidar da mulher, fazer a mulher parir a sua “luz”.H a j a v i s t o q u e , q u a n d o mencionamos o nascimento de uma criança falamos: ‘Fulana deu à luz’, acredito que essa luz é dádiva de Deus, porque somos luz de Deus.E assim se vão 37 anos de profissão. Muitas alegrias, muitas t r i s t e z a s , m u i t a s p e r d a s irreparáveis, mas sempre com muita fé naquEle que determina tudo em nossas vidas.”

F

Ginecologista/ Obstetra

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“Humildade e perseverança são essenciais para quem procura o sucesso no

mundo dos negócios.”

Natural de Itapemirim, há 12 anos está à frente da loja Juliana Móveis. Durante esse tempo, dedicou-se a construir uma grande empresa atuante e importante para o desenvolvimento comercial da cidade de Marataízes. Investe sempre na qualificação de sua equipe profissional, além de buscar constantemente a modernização e inovação de sua empresa. Mãe de 2 filhos, considera que todo o sucesso atingido em sua vida se deve a muito trabalho, dedicação e também à sua família. “Humildade e perseverança são essenciais para quem procura o sucesso no mundo dos negócios. Tenho a característica de gostar de novos desafios e considero que todo o

trabalho em minha empresa, na verdade, é um trabalho em equipe, uma grande família;” A empresária é um exemplo de mulher moderna, que faz malabarismos para unir sua vida profissional e familiar e faz questão de mostrar a todos que respeito, carinho e gratidão se fazem presentes em sua vivência diária. Enfatiza que só chegou onde chegou porque trabalhou muito e nunca perdeu a vontade de lutar.Quanto ao mundo dos negócios, considera que a atuação da mulher tem crescido muito nos últimos anos e se orgulha disso. Para ela, nenhuma mulher deve ser considerada incapaz de obter o sucesso empresarial.Com honestidade e muito trabalho, sucesso em seus negócios e em sua vida pessoal, Dionéa se considera uma mulher realizada e feliz, e com muita vontade de continuar sempre crescendo.”

Dionéa Gomes de Souza Juliana Móveis - Marataízes/ES

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E m 2 0 0 2 , c o m o a p o i o financeiro de Jocarli Poloni e Adesio Justi (autor do nome da Empresa), elas abriram uma loja pequena, simples e aconchegante. Mariangelica, casada, 3 filhos, 2 netos, é conhecida por ser uma mulher guerreira e car idosa. Silvana, casada, 2 filhos, lutadora e espir i tuosa . Não poder ia ser diferente, com esses adjetivos, não demorou muito para que esta dupla conquistasse seus clientes e, como resposta a isso, a necessidade de um espaço maior e central.

Mudaram para a Avenida Coronel Duarte, 269, espaço maior, com mais visibilidade para quem passa por Iconha e fizeram isto sem perder a essência da loja – o aconchego. “Estamos realizadas com o nosso trabalho, sempre buscamos novidades para atender melhor nossos clientes porque eles são os responsáveis pelo nosso sucesso. Agradecemos a fidelidade que têm por nós e somos agradecidas também a Deus por nos dar forças para trabalhar.”

Mariangelica Molinari Poloni e Silvana Justi Molinari

Proprietárias da loja Segunda Pele Moda Íntima - Iconha/ES

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Cynthia Alves Serrão nasceu em Iconha/ES, no dia 18 de março de 1959. Católica, filha de uma família tradicional da cidade, com apenas uma irmã. Casou-se com 18 anos e teve dois filhos: Bianca e Rafael. Com 17 anos de casada, ela pediu a separação quando, revoltados, seus dois filhos entraram para o mundo das drogas. “Entrei em uma depressão profunda, fali, me envolvi em um relacionamento com um homem casado, buscando uma felicidade que eu ainda não havia encontrado, o que também não encontrei. Depois de quase 2 anos mergulhada em um sofrimento terrível, com todas as áreas da minha vida destruídas, entrei para uma igreja evangélica e ali conheci Deus. Tive um encontro verdadeiro com Ele. A partir daí começou toda a transformação da minha vida e, principalmente, dentro de mim. Fui liberta da depressão, de um relacionamento totalmente contrário aos princípios da Palavra de Deus. Tive minha vida financeira restaurada e a vida dos meus filhos também. Aceitei a Jesus Cristo como meu único Senhor e Salvador no dia 03 de outubro de 1996. Estou sozinha há 18 anos por escolha, com uma filha casada morando na Califórnia e um filho solteiro morando em Vitória. Vivo intensamente esse novo relacionamento com o meu Criador, entendendo que a felicidade plena só acontece quando a criatura se encontra com o seu Criador, que preenche o lugar vazio dentro de cada ser criado por Ele. E por amor a Ele e àqueles a quem Ele ama (nós) passei a me dedicar às pessoas que sofrem o que um dia eu sofri, por viverem afastadas do Senhor. Hoje, com 55 anos, consagrada Pastora há cinco anos, vendi minha fazenda para me dedicar integralmente à obra. Trabalho de domingo a domingo com muita alegria e muito amor por aqueles a quem um dia Jesus veio a este mundo, abrindo mão de toda glória no céu, para que a humanidade

Fotografia:Studio Barreto

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“Amo esse Deus que me transformou e tem transformado a muitos através do Seu Poder.

Não há limites para o sobrenatural de Deus”

tivesse uma nova oportunidade de morar no céu por toda eternidade, pagando com preço de sangue pelos nossos pecados. Hoje, além dos

trabalhos na igreja, temos um programa na Rádio Iconha FM, aos domingos, onde

temos a responsabilidade de fazer conhecido esse nome que tem todo poder “Jesus”. Amo esse Deus que me transformou e tem transformado a

muitos através do Seu Poder. Não há limites

para o sobrenatural de Deus. É só crer e buscar por Ele. Só Ele

t em so lução pa ra qualquer situação. Amo o que faço e sou muito

grata a Deus por ter me escolhido e confiado a mim as suas ovelhinhas t ã o a m a d a s p a r a apascentar”. Projetos? “Continuar realizando todos os que Ele (Deus) me confiar. Como serva, a

minha função é servir a Deus, servindo ao próximo (os que sofrem).” E finaliza : “Glória

Deus! Aleluia!”

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"Não percebendo que era impossível...

Venci!” Libriana, desaposentada dos Correios. Sua inspiração é Caio Neves Marvila, seu filho, que aos 4 anos já mostrava que tinha a quem puxar, queria saber sobre bolsa de valores, o porquê da queda ou da alta do dólar. Aos doze, esse leonino, decidiu que iria fazer Economia. Mesmo sendo informado que não tinha espaço para essa profissão onde morava, ele não se importou. E r a t a m a n h a a s u a determinação que, aos dezesseis anos, ele afirmava que São Paulo seria pequeno para ele. Hoje, aos 26 anos, formado em economia, Caio não é só sua i n sp i r ação , mas a ma io r realização da vida dessa mulher de muitas histórias e uma direção: “Chegar aos 100 anos com saúde e muita vontade de continuar vivendo.” Desaposentada é uma palavra que encaixa como luva a esta mulher. Hoje a saúde mental, corporal e do coração são medicadas com doses de realizações, do prazer de saber q u e é s e m p r e t e m p o d e recomeçar.R e n i l d a s e b e n e fi c i a d a experiência e maturidade que

t a n t o s a n o s d e t r a b a l h o l h e trouxeram. É a busca de uma nova vida, renascer como a fênix, afinal, sua vida sempre foi um “renascer das cinzas”; basta recordarmos aqui alguns fatos de sua vida: ela é a terceira filha de uma família de oito, seus pais, sem estudo (pai braçal e mãe do lar). “Mal faziam para o pão nosso de cada dia e nunca puderam nos dar nada a não ser educação, que naquela época, pela “ignorância”, nosso pai dizia que as filhas mulheres só precisavam estudar até o primário e não podia ficar reprovada senão saía da escola. Deus foi muito bom para comigo, eu era a “mais inteligente da turma”, segundo os professores, mas na verdade eu era esforçada. Quando terminei o primário, meu pai disse que não iria mais estudar, tive que brigar com Deus e o mundo para continuar. Meu irmão mais velho deu uma investida, até que meu pai cedeu, só que ele não ajudaria nem com um lápis, então fui em busca do meu objetivo. Carregava água para fora (naquela época não tinha água

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Renilda Coutinho das Neves

(53 anos)

Piúma/ES

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encanada), limpava cozinha dos o u t r o s , f a z i a c o l a r e s d e artesanato, dava aula particular para os menos favorecidos, limpava as salas de aulas, acordava às 4h para descascar camarão... fazia de tudo que fosse honesto, sem passar por cima de ninguém para conseguir continuar estudando, pois só era gratuito o ensino primário e o segundo grau e eu precisava ir para outra cidade; além disso, havia o passe escolar também. Terminei o segundo grau

(hoje Ensino Médio) e, de brincadeira, fiz vestibular em Cachoeiro, passei e pensei: “agora não dá para continuar, tenho que parar”, mas não parei. Até que, em 1981, fiz o concurso para os Correios, resolvi de última hora, pois como um irmão ia participar, não queria concorrer com ele. Foi então que uma amiga me deu um toque: “você vai participar sim, se ele passar em segundo, você abre mão.” Fui aprovada e assim consegui terminar meus estudos, fiz minha pós-graduação e hoje sou formada em Ciências Sociais e pós-graduada na área de Educação. “Não percebendo que era

impossível... venci!” Devo muito à minha mãe que, sem entender, me empurrava: “minha filha, eu nunca tive estudo, mas a única coisa que posso fazer é te ajudar” e comigo ela descascava camarão, me acordava cedo e me dava força: “acorda, filha, depois o sono passa.” Hoje sou realizada, vivo rodeada de minha família e amigos sinceros, poucos, mas sinceros, aqueles com quem posso contar. Dois dos 7 irmãos que tenho, dão a vida por mim e isto me torna a pessoa mais feliz do mundo. Por mais de 30 anos gerenciei uma das agências de uma das maiores empresa do país, orgulho-me de ter feito parte dela e isto nunca me distanciou de minhas raízes; amo tudo o que

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faço e graças a Deus me realizei. Me tornei exemplo para muita gente. De vez em quando, ouço alguém falar, “cito você como exemplo para meus filhos” ou “Caramba, Renilda, você é um exemplo, só te vejo trabalhando!” Então eu falo: “Olha, eu também tomo minhas cachaças, tomo meus tombos, mas levanto e continuo.” Renilda não se programou para ser aposentada, deixou que esse novo tempo chegasse com sentimento de dever cumprido. “Agora posso viver para mim, meu filho e para fazer o que quero”. Repaginou-se, deu um UP no visual, tornou-se uma nova mulher, com novos horizontes, sem perder a essência das coisas que gosta: trabalhar e se divertir. A todo vapor, está reformando a sua loja de utilidades, fechando novas parcerias, viajando e encontrando com os amigos.

“Viva a vida! Que venha essa nova

fase. Estou muito feliz!”

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“Acredito que o sucesso se

faz através de dedicação,

trabalho em equipe, boa

administração e ousadia.”

Débora Nars Brochado Peçanha

Ótica Bromana

Vendo a vida com bons

olhos “Natural de Itapemirim, comecei a atuar no ramo Óptico em 2003. Fiz o curso de Optometria e técnica em óptica em Vitória e hoje comando a Ótica Bromana em Marataízes, Vila de Itapemirim e Itaipava. Amo o que faço e procuro sempre aprimorar meus conhecimentos. Acredito que o sucesso se faz através de dedicação, trabalho em equipe, boa administração e ousadia. Sou católica e creio que Deus está no comando das nossas vidas, fazendo com que sejamos mais humanos e honestos. É primordial não se esquecer dos c l ientes ant igos . Todos os d ias conhecemos pessoas novas, passamos por experiências instigantes que nos impulsionam a melhorar sempre. A realização profissional é algo almejado, porém, há o lado pessoal também. A importância do trabalho, de ser mãe e esposa ao mesmo tempo torna-se enorme. Não é fácil. Mas, como boa libriana, procuro o equilíbrio entre o meu trabalho e minha vida pessoal. Para estar numa equipe óptica, é n e c e s s á r i o r a c i o c í n i o r á p i d o , conhecimento técnico e empatia com o p ú b l i c o . N ó s n ã o v e n d e m o s simplesmente (óculos), nós vendemos saúde visual.”

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Jacqueline Salvador Munaldi (39 anos)

Diretora Escolar - Iconha/ ES

Natural de Iconha – ES, descendente de imigrantes italianos, Jacqueline nasceu no dia de Natal, 25 de dezembro. Filha de Lourival Munaldi e Nair Salvador. É comum encontrar esta diretora em meio a trabalhos “braçais”; balde de tinta e brocha nas mãos, ou carregando carteiras e mesas para alguma sala enquanto a outra é reformada. Assim a vi pela primeira vez. Sua interação com os alunos é tão especial que eles oferecem ajuda; é uma troca de respei-to, é aprender a ser solidário, trabalhar em equipe; entendem que cuidar da Escola é cuidar de um bem muito valioso para eles. Mas poderia não ter sido assim, porque em 1986, quando ela iniciou as séries finais do Ensino Fundamental, optou por não seguir com os estudos e ficar em casa, fazer bordados, trabalhos manuais. O tempo passou e ela sentia que faltava algo, e este conflito foi resolvido em 1994, quando tomou

a decisão de voltar aos estudos cursando magisté-rio.

Jacqueline é uma profissional querida e que faz a diferença na Educação de Iconha-ES. Vale ressaltar que se iden-tificou muito com a comunidade escolar de forma global e busca viver em prol de uma educação de qualidade para que os alunos realmente se tornem verdadei-ros cidadãos conscientes de seu papel

na sociedade em que estão inseridos. “Para isso procuro desenvolver uma gestão democrática para que bons resultados possam ser alcança-dos.” Finaliza com orgulho e bri-lho nos olhos.

Cidadania, educação e a vocação para fazer o bem

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Jacqueline Zandominegne Soares Arquiteta e Urbanista - Iconha/ ES

Projeto completo: sonho realizado

exatas ao mesmo tempo. Toda a caminhada estu-dantil teve forte a p o i o d e s u a família, uma base sólida que a ampa-rou e a incentivou e m t o d o s o s momentos.Logo no início de sua carreira, de 2 0 0 1 a 2 0 0 2 , prestou serviços p a r a a S I F , S o c i e d a d e d e I n v e s t i g a ç õ e s F lores ta i s , do

Departamento de E n g e n h a r i a Florestal da UFV, em convênio com o projeto SIVAN, p r o d u z i n d o mapas da Região Amazônica.Em 2003, voltou a r e s i d i r e m Iconha-ES, onde atualmente tem estabelecido seu escritório.Desenvolve pro-jetos em diversas áreas, tais como: r e s i d e n c i a l ,

Desde sua gra-d u a ç ã o e m Arquitetura e U r b a n i s m o p e l a U F V , Universidade F e d e r a l d e Viçosa-MG, no a n o 2 0 0 0 , J a c q u e l i n e vem desenvol-vendo projetos e executando obras, princi-pa lmente no Espírito Santo, mas também em outros esta-dos, como São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.O c u r s o d e Arquitetura e U r b a n i s m o traduziu muito bem as expecta-tivas da arquite-ta, que buscava trabalhar com a s c i ê n c i a s h u m a n a s e

c o m e r c i a l , serviço e insti-tucional, orien-tando o cliente desde a escolha correta do lote a té o acaba-mento final da obra, passando por várias fases do projeto.Nos ú l t imos anos tornou-se m e m b r o d a C o m i s s ã o Diocesana de Bens Culturais, da Diocese de Cachoeiro de I t a p e m i r i m , o n d e v e m desenvolvendo um trabalho de formação, ori-entação e proje-to, no que tange o E d i f í c i o I g r e j a – o E s p a ç o Sagrado.

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Casada, mãe de dois filhos. A Faculdade de Serviço Social foi sua primeira e única opção de formação. “Sempre quis ser assistente social, embora na época fosse uma profissão pouco conhecida e a única faculdade que oferecia este curso era a UFES - Universidade Federal do Espírito Santo, onde me formei em 1999.” Jilciara entende que no trabalho diário com os indivíduos trabalha com os grupos sociais, pois a pessoa está inserida em um contexto no qual não se pode dissociar o individual do coletivo. “Nos últimos anos a Assistência Social passou por grandes mudanças e avanços, e fico feliz por estar passando por este processo onde os direitos dos usuários dos serviços socioassistenciais ampliam-se.”

Jilciara Jesus de Santana (40 anos) Assistente Social - Iconha/ES

Edinéia Fontana Checon Calenzani Capricho Boutique - Iconha/ES

Começou a trabalhar aos 17 anos . Seu primeiro emprego foi no ramo de autopeças,

onde atuou por quase 10 anos. Nessa época, foi convidada para ser sócia em uma loja de roupas. Era uma grande oportunidade ter seu próprio negócio,

mas teve muitas dúvidas, pois de autopeças para a intimidade visual das pessoas era muito diferente e desconhecido. Mas enfim, aceitou. A sociedade terminou e, novamente, a dúvida. Escolheu seguir em frente. “Em alguns momentos, p e n s e i e m d e s i s t i r . A s dificuldades eram muitas, mas graças a uma força maior chamada Deus em minha vida, pelas pessoas maravilhosas que ele colocou em meu caminho: meu esposo e minha família, tudo se renovou, e hoje estou aqui firme e forte. Alguém disse: “Dificuldades reais podem ser resolvidas, apenas as imaginárias são insuperáveis.”

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Ela é a prova que não se deve

“Eletro Iconha”. Apesar do novo nome e seguimen-to d i fe ren te , o nome “Loja da Celeste” continua-va para muitos. Em 2009, aconte-ce o inesperado: o Senhor Romeu f a l e c e . F o r a m momentos difíce-is , de decisões importantes, quem assumiria a loja? Começa uma nova história, um novo desenho era traçado e Leandra Fornaciari, com apenas 17 anos, assumia a empre-sa. Orientada por pessoas mais expe-rientes, Leandra mantinha os mes-

udo começou há 23 anos. O casal Angelo Romeu Fornaciari e Maria Celeste Figueira tiveram uma ideia: montar uma loja de roupas e calçados: “Celeste Modas”. O carisma de Dona Celeste e boa vendedora que era, conquistava mais e mais clientes. Era comum a procura por outros produ-tos que não tinham na loja. Aos pou-cos, as mudanças foram acontecen-do, colocava-se um pouco aqui, outro ali e surgia a necess idade de u m a m u d a n ç a m a i s r a d i c a l . Nasce, então, a

mos princípio. Não tinha tempo a perder. Cursou f a c u l d a d e d e Administração e, com talento e tino comercial que her-dou dos pais, pro-curou inovar, bus-car conhecimentos e acompanhar as novas tendências do mercado. L e a n d r a Fornaciari é a prova de que não se deve ignorar o desconhecido. “A coragem, a confiança, a inte-gridade e o traba-lho em equipe são o chavão de tudo”. Ressalta a sua gra-tidão a Danieli e Ildiney, funcioná-rios mais antigos.

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Uma nova história, um novo

desenho e Leandra, com

apenas 17 anos, assumia

a Empresa Eletro Iconha

ignorar o desconhecido

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Passaram cinco anos, e hoje aos 22, ela mantém a Eletro Iconha no patamar de uma das melho-res empresas do ramo na região sul d o E s t a d o . Atendendo vários municípios como Anchieta, Piúma, R i o N o v o , a s Comunidades de S ã o M a t e u s , Simpat ia , Baixo Pongal, Alto Pongal, Córrego da Prata e outros.

Leandra e seu pai, Angelo Romeu Fornaciari

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Pousada e Restaurante Recanto da Pedra - Iriri / ESContato: [email protected] - Fone: (28) 3534-1098.

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c o m e r c i a l , serviço e insti-tucional, orien-tando o cliente desde a escolha correta do lote a té o acaba-mento final da obra, passando por várias fases do projeto.Nos ú l t imos anos tornou-se m e m b r o d a C o m i s s ã o Diocesana de Bens Culturais da Diocese de Cachoeiro de I t a p e m i r i m , o n d e v e m desenvolvendo um trabalho de formação, ori-entação e proje-to, no que tange o E d i f í c i o I g r e j a – o E s p a ç o Sagrado.

atolado miscigenado Nesta mistura de culturas e influências que é o nosso país, o Estado do Espírito Santo é onde se tem a maior porcentagem de descendentes de italianos no Brasil. Então pensei em usar a polenta e o queijo que fazem parte da culinária italiana e a famosa Moqueca Capixaba, de origem indígena. Pensando também nas frentes frias que ocorrem pós verão, criei um prato de sotaque mineiro e batizei-o de “Atolado Miscigenado”.

Curiosidade: Moquear era uma forma que os índios usavam para preparos de carnes, peixes e legumes, sem adição de água. Envolviam o alimento em folhas e cobriam com cinzas quentes. O cozimento se dava em seu próprio suco. Daí a panela de barro consagra o mesmo efeito causado no moquém, calor e cozimento lento.

RECEITA

delicioso!PolentaIngredientes:

- 1/2 litro de água;- Sal;- 01 xícara cheia de chá de fubá;-01 colher de sopa rasa de manteiga;

Ingredientes:

- 500g. de peixe fresco cortado em cubos (Sugestões: dourado, robalo,

badejo, namorado, cação);-1 cebola pequena;

-1 dente de alho;- 2 tomates médios;

- Suco de1 limão;- 2 colheres de sopa de azeite de oliva;

- Urucum;-Pimenta a gosto;

- Sal fino, coentro e cebolinha verde a gosto.

moqueca

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Modo de Fazer:

Corte o peixe em cubos, lave com limão e deixe-o em uma vasilha com água e pouco sal. Soque o alho com um pouco de sal.

Em uma panela de barro, coloque o azeite e o tempero de alho e sal. Adicione o urucum: o bastante para dar cor ao molho. Forre o fundo da panela com cebola e tomates picados em cubos pequenos.

Coloque o peixe e faça nova camada de cebola, tomate e acrescente o cheiro verde picado. Regue com azeite e o restante do suco de limão. Quando abrir fervura, verifique o sal. Tampe a panela e deixe no fogo forte por 15 a 20 minutos. Caso necessário, balance com cuidado a panela para que os cubos de peixe não agarrem no fundo.

O cheiro verde pode ser colocado no início ou na finalização do prato.

Para a Polenta, coloque a água, o sal e a manteiga numa panela de fundo grosso e leve ao fogo.

Quando formar bolhas de água no fundo da panela, é hora de abaixar o fogo e acrescentar o fubá aos poucos, ou já dissolvido em água fria.

Mexa até que fique um creme bem homogêneo e deixe cozinhar por uns 40 minutos. Neste tempo mexa algumas vezes.

Montagem:

Faça uma cama de Polenta, coloque a moqueca por cima e queijo a gosto.

O p c i o n a l : Q u e i j o m i n a s , parmesão, mussarela, ou outro queijo de sua preferência.

Sugestão: Use a própria panela que fez a polenta; coloque a moqueca, o queijo e o cheiro verde por cima.

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Um show inesquecível!

Eliana Sabino canta e encanta

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