revista paranoid

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PARANOID REVISTA 30 SECONDS TO MARS E A 30 SECONDS TO MARS E A SUSTENTABILIDADE SUSTENTABILIDADE Ano 1 - Edição nº 1 - Junho/2011

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Revista especializada em Hard Rock

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Page 1: Revista Paranoid

PARANOIDREV

ISTA

30 SECONDS TO MARS E A30 SECONDS TO MARS E A

SUSTENTABILIDADESUSTENTABILIDADE

Ano 1 - Edição nº 1 - Junho/2011

Page 2: Revista Paranoid

Foto Divulgação

Page 3: Revista Paranoid

44 Editorial

55 As aparênciasenganam

1177 Let´s Rock

1199 Tradução

88 Por ondeanda..

1100 Sexy rockentregerações1122 HardRock noasfalto

1144 Rebeldes comcausa

Page 4: Revista Paranoid

Após meses de trabalho, está disponível na internet a revistaParanoid que é resultado de muito trabalho durante o semes-tre. O objetivo do grupo, que foi concretizado é fazer uma revis-ta virtual especializada. O tema escolhido foi “Hard Rock” porser um tema diferenciado e pouco explorado em detalhes. Aintenção é que o leitor saiba um pouco mais após ler e explo-rar nossa revista e mostrar que um roqueiro não vive apenascom roupas pretas e cabelos grandes, ele também pode serum pai de família que curte o estilo e se transforma aparente-mente com roupas diferentes no local de trabalho ou em suaprópria casa. O exemplar contém matérias de moda, profis-sões, bandas, lugares, guitarras e etc. É uma oportunidadepara o leitor conhecer um pouco do mundo dos roqueiros. O Hard Rock é um estilo inovador que surgiu no final da déca-da de 60 com o ar de protesto e visibilidade na sociedade.Você tem a chance de descobrir o por que.

A nossa equipe produziu a revista com muito carinho e dedica-ção. Desejamos a você uma ótima leitura e viaje nesta aventu-ra!

EDITORIAL

Arte

Raf

ael R

ocha

Expediente

Revista Paranoid

Edição: Bárbara Diniz, JúliaRates e Kelly Cristina

Reportagem: Bárbara Diniz,Júlia Rates e Kelly Cristina

Diagramação: Rafael RochaOrientação: Tacyanna ArceFotos: Bárbara Diniz e JúliaRates, divulgação e arquivos

pessoais.Centro Universitário de Belo

Horizonte - UniBHRua Diamantina, 567

Bairro Lagoinha - BeloHorizonte, Minas Gerais,

BrasilCep: 31110-320

Telefone: 0800-0307900

Page 5: Revista Paranoid

AS APARÊNCIAS

ENGANAMA vida de um roqueiro pode parecer fácil, muita música, diversãoe mulheres o tempo inteiro. Mas nem sempre a coisa funcionaassim, a maioria dos integrantes de bandas de rock não fazemdessa sua profissão de renda principal.

Durante muito tempo as pessoas criaram vários preconceitoscom as pessoas que se comportam diferente, que se vestem deforma característica e muitas vezes são tachadas de pessoasmau encaradas entre outras coisas.

Os verdadeiros roqueiros estão sempre vestidos com roupasescuras, com tachas, correntes, muitos usam cabelos longos,brincos e até maquiagem.

Mas será que eles são assim 24 horas ou apenas quando estãose apresentando.

O mercado de trabalho anda muito aquecido e o ramo imobiliárioé um dos mais crescem. Em 2008, Rodrigo Batista, 32 anos, erabaixista de uma banda de Hard Rock, que não teve futuro: "Resolvi fazer um curso de corretagem e logo fui contratado poruma imobiliária. Como um bom roqueiro, eu usava cabelos lon-gos, vários brincos, e tenho algumas tatuagens no braço direito.Para trabalhar tirava os brincos e vestia camisa social longo".Segundo Rodrigo assim que foi promovido na empresa ascobranças começaram, " Me perguntaram se eu não me impor-tava em usar um corte de cabelo mais masculino".

O mercado de trabalho, assim como a religião e alguns grupossociais, consideram que a aparência influencia no resultado finaldas atividades. Os cabelos longos de Rodrigo não influenciaramem seu desempenho, sua promoção é prova que seu estilo erabem aceito na área que ele atuava.

Daniel de Alcantara Abreu, 26 anos, é contra baixista, já tendoganhado vários prêmios em sua carreira, mas a profissão quelhe traz maior retorno financeiro é seu emprego de carteira assi-

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Por Kelly Cristina

Page 6: Revista Paranoid

nada no Aeroporto InternacionalTancredo Neves, como aeroportuário,ele comenta " O mundo atualmente émuito capitalista, o que acaba tirando osonho de vários artistas que nãotendo retorno financeiro, a músicaacaba virando um hobby''.

Quando perguntado se é possívelviver de música ele é bem sincero: "Nomercado tem excelentes bandas emúsicos, são poucas as oportunidadesdadas para os artistas e há um grandefavorecimento de músicos e pessoasligadas a mídia ou você consegueobter sucesso na marra, apadrinhadopor um artista famoso, sendo filho ouparente deles ou até mesmo com umempresário de renome que goste doseu som. A mentalidade dos artistashoje mudou muito, antes pensava emganhar muito dinheiro fazendo suces-so e agora é de conseguir colocar asua música na mídia e estar fazendoshow, pois o rentável na músicaautoral é estar tocando e conseguindocativar o público com suas músicas".

A busca pela independência finan-ceira, pela casa própria tem sido umadas maiores preocupações dos home-ns e mulheres atualmente.

Marcela Vaz, 23 anos, foi criada comouma princesa, com 18 anos resolveu seguir sua vida, como sem-pre quis: " Pintei o cabelo de vermelho, entrei para uma bandade Hard Rock como vocalista, tinha vários fãs, a vida parecia umsonho, até que percebi que não conseguia pagar nem a compraa mês sem pedir dinheiro emprestado para meus pais, desisti doRock e me formei em Engenharia de Alimentos, também nãodeu certo".

São poucos os músicos que conseguem fazer dessa profissãosua renda principal, e para mulheres que são a minoria as difi-culdades são ainda maiores.

Marcela acrescenta: " Em várias áreas existe o preconceito con-tra mulheres, mas na música, especificamente no rock e seussegmentos é ainda maior. Mas desiste do Hard Rock, sou umatatuadora muito conhecida no meio, pois minhas obras de artesmais famosas, são sobre o rock pesado e eu ainda consigopagar as contas".

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Foto Arquivo Pessoal

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Quantas vezes escutamos umamúsica que não tem nada a vercom as nossas ideias, mas simcom nosso estado de espiríto.

Com as profissões também é assim, vários são os homens emulheres que trabalham o dia inteiro vestido com roupas soci-ais, em escritórios, atrás de um computador e nos finais desemana se entregam ao desejo de ser um rockstar, tocandoem bares ou apenas em uma banda de garagem.

Marcos Vernes, 24 anos, trabalha no Banco de Dados de umfamoso banco e nos finais de semana toca guitarra em umabanda de Hard Rock com amigos perto da sua casa. Quandoquestionado sobre as diferenças entre a sua profissão e o seuhobby ele é categórico: " Gostaria de ser um grande músico,levar a vida no estilo hard rock que eu gosto tanto, mas finan-ceiramente não é viável, meu emprego me dá segurançafinanceira, que como músico iniciante eu não teria. Entãooptei por levar a música como hobby, tocando nos finais sem-ana, escutando minhas músicas favoritas no carro, em casa.Percebi que ter uma infra estrutura familiar é mais importante,que correr atrás de um sonho".

As influencias musicais começam na infância mas é naadolescência que ela se torna mais presente.

Com as mudanças nas famílias atuais, onde esposa trabalhafora, para ajudar na renda familiar e os filhos passam maistempo na escola ou sozinhas, a rebeldia é uma das formas dechamar atenção dos pais.

Cada vez mais encontramos adolescentes, quase crianças vesti-das todas de preto usando roupas e pulseiras com tachas,maquiagem escura e outros adereços. E não é só pela modamuitas estão levando essa obscuridade no jeito de ser.

O estudante Marcelo Aguiar, 14 anos, deu a opinião dele sobreo assunto: "Não me visto de preto, nem uso maquiagem parachamar atenção, gosto de me vestir assim para parecer umpouco dark. O que eu gosto mesmo é de ouvir as musicaspesadas, no último volume, principalmente do Kiss e OzzyOsbourne".

Os grandes roqueiros começaram a correr atrás de seus ideaisdeste a adolescência, ouvir música, se vestir da mesma formaque seu ídolo, pode ser o começo de uma brilhante carreira ouapenas uma fase passageira.

As diferenças sempre vão existir mas o Hard Rock não é umestilo musical é um estilo de vida.

Adolescentes

Os Nerds doHard Rock

Foto Arquivo Pessoal

Rebeldes

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Por onde

anda...

A população de Belo Horizonte é bastante eclética e tematrações para vários estilos e gostos. As casas noturnas quetocam o estilo Hard Rock ainda continuam vivas como nunca,não são muitas na capital, mas recebem um público muitogrande que estão sempre marcando presenças, quando bandasconhecidas como Rocknights se apresenta. É um grupo de qua-tro amigos que se conhecerão na faculdade aos 17 anos. LuizArmando vocalista da banda hoje com 31 anos relata que amusica faz parte de sua vida e sem ela pode se considerar quenão se sentiria uma pessoa feliz.

Os lugares mais badalados de BH é o Lord Pub, Jack rock bar,Pub Major Lock e Celtic Irish Pub todos tocam o estilo Rock e emalgum dia da semana foca o hard rock em sua programação. Emuma conversa com o gerente do Lord Pub Evandro Vasconcelosdescobrimos que a casa de show faz parte de uma rede que seque é conhecido como “Circus Rock Bar” que é o Lord pub eJack rock bar que faz parte da mesma rede com Circus rock quefoi inspirado no filme "The Rolling Stones Rock and Roll Circus",

Fotos Divulgação / Rock Nights

Por Júlia Rates

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de 1968 onde o ator principalMick Jagger e Cia faziam umaverdadeira festa do Rock 'n'Roll no Picadeiro de um Circo.Com um cenário diferenciadoestas duas casas de showchamam a atenção tambémpela estrutura de dois andarescom ambientes diferentes etambém por conter uma progra-mação diferenciada dasdemais. O público maior sem-pre é freqüente na Quarta eDomingo que a casa recebeduas bandas diferentes emambas.

Com uma inspiração inglesa oCeltic Irish Pub localizado naregião centro sul da capital, éprocurado por um público maisselecionado. Aonde as pessoasvão para curtir o show e con-versar com os amigos. Odiferencial do estabelecimento éque as programações são vari-adas com outros ritmos musicais.

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SEXY ROCK

ENTRE GERAÇÕESO Hard rock mexeu com o mundo da moda nos anos 80. As pas-sarelas foram ocupadas pelo estilo que é conhecido pela formasexy de se vestir. Roupas sempre muito justas tanto para home-ns, quanto para mulheres e maquiagens sempre fortes setornaram uma referência entre adolescentes e adultos. Oscoletes de couro e os espartilhos sempre muito provocantestambém fizeram parte desta época que foi um marco na históriada moda.

Este estilo chegou com muita força, trazendo heranças do RockRoll e do estilo Glam (glamour), estilos que surgiram com umúnico objetivo, manifestar suas posturas de revolta e buscar umespaço social. Bon Jovi é um exemplo bem radical da época efoi um dos primeiros a adotar o estilo mais "pesado".Adolescentes passaram a usar acessórios e roupas parecidoscom os cantores como ele. Calças leggings ou couro, coletes,blusas pretas, acessórios metálicos e com detalhe em couropassou a ser sensação em todas as idades e rapidamenteganhando as passarelas de todo o mundo.

Mais este estilo não fica por ai não. Muita gente hoje em diaacha que ele morreu ou caiu no esquecimento. E que a novageração não curte este estilo tão diferente e que passa tanto aideia de rebeldia. Mais não é bem assim, ele continua vivo e commuita força. A estudante de moda Karynne Teixei, hoje com 21anos, conta que quando entrou na adolescência tinha amigasque já seguiam este estilo, e achava muito legal as roupas,acessórios, sapatos as meias arrastão. A partir daí passou aperceber que aviam uma valorização do corpo feminino e estaforma diferente de se vestir á encantou e passou a se vestirassim por opção própria.

"Hard rock é um estilo que não é bem aceito por toda asociedade, as pessoas tem certo preconceito em relação a tudoque foge do padrão da moda principalmente as pessoas maisidosas como os nossos avós e uma parte dos nossos pais" diz aprofessora de moda Fabiana Alvim Ballesteros, que esta no mer-

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Por Júlia Rates

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cado a mais de dez anos.

As amigas Emilia Sâmara, Isabela Teixeira e Alice Montijo se conheceram na faculdade e todascontam que passaram pelas mesmas dificuldades. Os pais no início não aceitavam, por acharque este modelo de se vestir passava um ar de rebeldia. Para as três foram muito difícil convencerseus familiares que não era bem assim e que elas fizeram esta escolha e que era pessoal. Mastambém confessam as dificuldades que já passaram como, por exemplo, chegar a lugares e aspessoas as olharem de uma forma diferente e com um ar de espanto.

Este é o estilo hard rock que encantou milhares de fãs durante muitas gerações e arrastou no bomsentido milhares de pessoas. Que buscavam uma forma diferente de protestar algo pessoal ousocial. Com grandes influências e contribuições na história do rock este estilo será lembrado pornossos filhos e netos com um fim especial.

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Dicas

O estilo hard rockchama muito aatenção, muitasjovens ainda oseguem por queacham difer-ente ou até mesmocomo uma forma deprotesto qualquerum pode seguir comas próprias peçasdo guarda roupaG e a n n e t iT a v a r e sSalomon éconsultora demoda e daa l g u m a sdicas quevocê podeusar este estilosem gastarnada e sairpelas ruas parasaber como éser um"roqueiro" porum dia.

Homens

Escolha uma calçajeans de cor mais

Arquivo Pessoal

escura e um pouco mais larga.Uma camisa de malha de preferência pretaou com silk de alguma banda.Se você tiver em seu armário um colete ouuma jaqueta de couro.Botas de couro de preferência com o canomais alto.Cintos com detalhes metálicos.Acessórios (colares, pulseiras, bandanas)a sua escolha.

Para as mulheres tem varias opções deroupas e acessórios como por exemplo umestilo simples:

Escolha uma calça preta ou leggings depreferência preta.Blusa preta de qualquer modelo mais depreferência mais justa.Bota de cano mais alto com salto fino ounão.Cintos com detalhes metálicos.Acessórios (colares, pulseiras, bandanas)a sua escolha.

Já para um estilo mais chamativo

Meia arrastão (meias furadinhas estilocabaré).Short ou saia preta.Espartilho justo e decotado.Botas de cano alto e salto fino. Cabelo do jeito que você achar melhor.Acessórios a sua escolha.

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HARD ROCK

NO ASFALTO

O Hard Rock é um estiloque sempre esteve pre-sente na excitante eaventureira vida dosmotociclistas. Tanto namoda, como no compor-tamento, e no estilo devida.

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Foto Arquivo Pessoal

O motociclista Mário Barreto em umade suas viagens

Por Bárbara Diniz

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O Hard Rock é um estilo que sempre esteve presente na exci-tante e aventureira vida dos motociclistas. Tanto na moda, comono comportamento, e no estilo de vida. As chamativas botas pre-tas, as jaquetas de couro, as calças justas e as tatuagens portodos os lados. Como enfeites e acessórios, tanto para si, quan-to para os motociclistas, as caveiras são essenciais. Sãocaveiras penduradas, estampadas nos lenços e nas camisas eblusas, caveiras como adesivos ou como símbolos de grupos demotociclistas. As caveiras, também, são muito utilizadas porHard Rockers.

O Hard Rock é escolhido, muitas vezes, por diretores de filmeshollywoodianos, principalmente para filmes de ação e terror,para transmitir sensações fortes ao espectador. Para transmitirideias de atitudes, clímax, momentos radicais ou de perigo ealgum momento importante do filme.

Para o motociclista, isso não é diferente, o Hard Rock cabe per-feitamente na vida deles. É a trilha sonora ideal. A vida de ummotociclista é cheia de riscos, imprevistos, emoções e surpre-sas. As estradas que irão cruzar e as pessoas que vão encon-trar são sempre incógnitas. Paixão, coragem e rock sãopalavras mágicas que definem muito bem um amante da vidasobre duas rodas.

Outra situação em que os motociclistas se encontram, frente afrente, com o hard rock, é nos encontros de motociclistas, queacontecem em diversas partes do Brasil. Nestes encontros nãopodem faltar as bandas, principalmente covers, de Hard Rock. Éonde os motociclistas exibem como uma exposição ao ar livre,suas estilosas e personalizadas motocicletas. Alguns, são acom-panhados por toda a família, (esposa, mãe, pai) e outros,solteiros ou solitários, preferem ou são destinados a viajarsozinhos.

Mário Barreto, baiano e presidente do grupo de motociclistasAranhas do asfalto, é um amante da vida sobre duas rodas,completamente apaixonado e sempre que pode, pega a suamoto, que chama de “brinquedo” e sai pelo Brasil a fora: “Eupassei a viver aventuras em duas rodas, vivendo os encontrosde amigos motociclistas e festas nas cidades da bahia e dobrasil. sou motociclisma amante das estradas e da natureza.”Fora da estrada, Mário trabalha como técnico especializado emsegurança do trabalho. Com 50 anos, ele tem muita energia edisposição para viajar e aproveitar ao máximo a vida,ultrapassando os limites: “tenho mais de 30 anos nas estradasde motocicleta e vou continuar ate o dia que deus quiser”.

Sobre o Rock, mário afirma que tem total influência neste meio.“Nos anos 50 e 60 os motociclistas eram conhecidos comodelinquentes em cima de duas rodas, rebeldes no falar, rebeldesem vestimentas. A liberdade era o seu lema. ir para onde querir, sem hora marcada, e com quem quiser.”

Nos anos 50 e 60 osmotociclistas eram con-hecidos como delin-quentes em cima de duasrodas, rebeldes no falar,rebeldes em vestimentas.A liberdade era o seulema. ir para onde quer ir,sem hora marcada, e comquem quiser

Mário barreto

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Foto Arquivo Pessoal

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REBELDESCOM CAUSA

A 30 Seconds to Mars foi formada em 1998pelos irmãos Shannon e Jared Leto. Na for-mação atual além dos dois irmãos, integram abanda o músico Tomo Miličević. O diferentenome da banda, vem da tese de um professorde Harvard, de que estamos literalmente a 30segundos de Marte.

30 seconds to mars é uma daquelas bandasque você vê um clipe e pensa: mais um grupode rebeldes sem-causa. Mas eles tem causa euma causa nobre: Proteger a natureza.

Desde do início da banda os integrantesdeixaram claro para os fãs, a necessidade defazer algo importante com o grande alcanceque a música tem. Eles se dedicaram a mostrarao mundo a importância do cuidado com anatureza.

O estudante de Educação Física, AlbertMarques de 19 anos, fã da banda, conta que oque chamou sua atenção para a música dogrupo foi ver o clipe da música “A Beautiful lie”em uma lista de videoclipes sobre a sustentabil-

idade.

“Estava navegando pela internet quando vi apesquisa: Quais os cinco videoclipes musicaismais legais sobre sustentabilidade? O video damúsica A Beautiful Lie, estava em segundolugar, fiquei curioso para ver o clipe.”

A gravação do videoclipe foi feita no OceanoArtico e mostra as dificuldades que osmoradores da região estão passando emdecorrência do aquecimento global. Asmudanças climáticas estão deixando o gelo finoe quebradiço, impedindo-os de caçar e procurarpor alimento.

Albert Marques comenta sobre o videoclip: “Oque aquecimento global está fazendo com ascalotas polares, fica claro já no ínício das ima-gens, quando um fósforo é aceso, os depoimen-tos dos moradores da região são muito realis-tas. Mas a gota de sangue caindo no brancointenso da neve, é o mais marcante, fica claro amensagem de que estamos matando o nossoplaneta.”

A FAMA PODEAJUDAR

Quando as primeiras músicas de trabalho foram lançadas ouvemuito burburinho da mídia e espaço em sites de fofocas, já queo vocalista da banda, o ator Jared Leto é famoso por ter estrela-do filmes de muito sucesso nos EUA, como “ Requiém para umsonho” de 2000 e “Alexandre, O Grande” de (2004).

Com a fama de galanteador ele já teve seu nome ligado a váriasmulheres famosas de Hollywood. Nesse período o nome dabanda foi muito citado e o ator não perdia a oportunidade de falarde seus trabalhos de caridade.

Com o espaço conquistado na mídia, a divulgação do seu tra-

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Por Kelly Cristina

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balho e campanhas feitas pela banda para arrecadar fundospara ajudar os moradores do Oceano Artico no site abeautiful-lie.org foi amplamente divulgado.

O Mecânico de motocicletas, Leandro Rodrigues 26 anos,comenta como a atitude positiva da banda mudou sua opinião. “Escutei a música The Kill, com participação da cantora Pitty, emuma rádio da internet. Gostei muito da música, na semanaseguinte procurei ver alguns clipes da banda, depois de assistirconfesso que não gostei do visual dos integrantes, achei muitopop. Mas lendo sobre eles, vi que a iniciativa da banda em aju-dar os necessitados, era muito bacana e eu estava apenassendo preconceituoso, agora sou grande fã deles”.

No último mês de março, entrevistas dadas em recentepassagem da banda pelo Brasil, o vocalista Jared Leto, contouda viagem que fez para o Haiti, no ano passado, país em queviveu durante um ano, quando criança. Durante a viagem Letotirou vários fotos que integraram um livro fotográfico. Eles serãovendidos durante a turnê e toda renda será revertida para ajudaras vítimas do terremoto que destruiu o País.

Em recente entrevista para a MTV Canadense, a Banda 30seconds to Mars anunciou que não irá gravar outro cd e devefazer uma pausa de 10 anos, para recarregar as baterias. Adeclaração ainda não foi confirmada e alguns sites dizem quesão apenas boatos, que eles querem apenas descansar. Os pro-jetos filántropicos continuam sendo prioridade.

No início da banda em 1998, todos os fãs do ator Jared Letoacharam que a banda era apenas um hobby do ator. Depois queator praticamente abandonou a carreira para se dedicar apenasa música, os críticos perceberam que a banda era o projeto pri-oritário do ator.

Com o lançamento dos videoclipes da banda 30 seconds toMars, percebemos que ator não deixou a atuação de lado já quea maioria conta com a atuação do ator.

E a banda não está de brincadeira quando se trata de seusvideoclipes: A música The Kill que tem versão em português coma cantora brasileira Pitty, foi dirigido por Bartholomew Cubbins.O videoclipe ganhou o Video Music Awards de 2006, na catego-ria de melhor videoclipe e do Fuse Chainsaw Awards de 2006,na categoria de Clipe Inspirado em um filme. O video foi inspira-do no clássico “O Iluminado”.

OS POLÊMICOS 30 SECONDS TO MARS

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Mas o grupo se destacou mesmo no lançamento do videoclipeFrom Yesterday, do diretor Bartholomew Cubbins, considerado ovideoclipe mais caro de todos os tempos, deixando MichaelJackson e Madonna nas posições seguintes. Foram gastos 13milhões de doláres.

Já videoclipe da música A Beautiful Lie citado anteriormente, foidirigido por "Angakok Panipaq". E foi um dos mais aguardadosda banda, ele fala sobre a destruição da natureza . Foiganhador do MTV Europe Music Awards de 2008, como melhorclipe.A música Kings and Queens tem um som libertador e ovideoclipe não é diferente, dirigido por Bartholomew Cubbins, foium dos mais pedidos na VH1 no ano de 2010. Foi vencedorVideo Music Awards 2010 como melhor clipe de rock.

O videoclipe da música Closer to the edge, é a gravação de umshow, mas conta com depoimentos de alguns fãs e imagens dainfância de Jared Leto e seu irmão, também foi dirigido porBartholomew Cubbins.

O videoclipe da música Hurricane é o quarto lançamento do cdTHIS IS WAR, dirigido Bartholomew Cubbins é sem duvida omais polêmico da banda. No lançamento as emissoras divul-garam o video censurado, a maioria das cenas possuem tarjaspretas. Algumas mais modernas liberaram o video na versãosem-cortes. E o material realmente chama atenção, sadomaso-quismo, lutas, nudez e seitas são algumas partes a serem desta-cadas durante os 13 minutos do videoclipe.

O último videoclipe que banda lançou foi o da música “This isWar”, nome do novo cd da banda. Nele os integrantes são sol-dados lutando na na guerra do Afeganistão.

Mas o grande destaques dos videoclipes da banda 30 secondsto Mars, foi a divulgação que Bartholomew Cubbins e AngakokPanipaq são pseudônimos utilizados pelo vocalista Jared Leto,agora um diretor premiado.

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ROCKA guitarra é o instrumento musical mais procurado por quemgosta ou vive do Hard Rock. Primeiramente, porque ela é a quemelhor expressa o som pesado deste estilo e, também, o senti-mento de rebeldia e atitude dos hard rockers. O amor pelo instru-mento sagrado do rock é inquestionável e que ele, realmente,tem um som especialmente forte e original, não se pode discutir.

Ser um guitarrista de uma banda de rock ou, simplesmente,saber tocar, é o sonho de todo roqueiro, e muitos, são inspiradospelos artistas, não só no sentido musical, mas, também, no esti-lo de vida e de como se comportam ou se vestem.

O gaucho Thiago Delazeri, de 24 anos, gosta, desde novo, doHard Rock e da guitarra e, para ele, o melhor guitarrista desteestilo é o David Gilmour, do Pink Floyd. Thiago justifica suaopinião falando sobre o feeling, que é um termo muito usado

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Rogério Junior tocando em sua bandade Rock Flakes

Por Bárbara Diniz

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pelos roqueiros, que significa sentimento, característica que,segundo Thiago, é essencial quando a guitarra é tocada.“Gilmour tem um feeling tremendo, não precisa abusar de muitasnotas para se mostrar, apenas tocar as notas no tempo certo,com feeling, criando sempre lindos e viajantes solos” afirma.

Thiago se transformou em um amante do Hard Rock quandotinha cerca de 15 anos e contou que a primeira música queaprendeu a tocar foi Iron Man, do Black Sabbath, e disse, tam-bém, que a música Paranoid, da mesma banda, que inspirou onome da revista, é a mais fácil, em seu ponto de vista, de setocar. Thiago explica o seu interesse por aprender mais sobreeste ramo: “acho que não existe canal melhor para expressarnossas emoções do que pela arte e musica é uma das maisbelas artes”.

O sentimento da música e de como ela é produzida é extrema-mente valorizado e a maior parte dos artistas consagrados dorock são os que possuem esta emoção na profissão. São gui-tarristas como o Randy Rhoads e Zakk Wylde ex integrantes dabanda do Ozzy, Tony Iommi do Black Sabbath, Angus Young doAC/DC, Daron Malakian do System of a down, Tom Morello daRage against machine e Jimi Hendrix, entre outros. Artistas quepossuem grande importância na mídia e na cabeça dos hardrockers, inspirando milhares de fãs.

Mas o ídolo, visto pelos roqueiros como um mito, que quandoestá com uma guitarra nas mãos faz uma sincronia harmoniosaentre a técnica e o feeling, é o Slash, que já tocou no Guns, mas,que hoje, faz trabalhos solo e está na banda Velvet Revolver. Oestudante e músico carioca, Rogério Junior, é fanático peloSlash, inclusive, falou que sua primeira guitarra era igual àusada por ele. O músico Thiago, apesar de ter como ídolo outroguitarrista, não nega o talento de Slash e diz que ele tem solosbelos, melódicos. Ele cita, como exemplo, o solo feito para amúsica November Rain, do Guns, que realmente é um dos maisfamosos, música que, mesmo lançada em junho de 1992, aindaé lembrada. O videoclipe da canção rendeu ao Guns um prêmioda MTV Video Music Award como melhor cinematografia.

Muitos cantores e cantoras têm feito parcerias nas canções comguitarristas famosos, para darem um tempero especial e con-seguirem mais sucesso, sabendo do poder que o instrumentopossui e como os profissionais da guitarra conseguem tornar,simples músicas, em grandes obras. A parceria mais recente,que teve grande divulgação na mídia, foi a de Fergie, que per-tence aos estilos Pop e Hip Hop, com o tão falado roqueiroSlash. Eles chegaram a gravar um clipe juntos, da cançãoBeautiful dangerous que foi bastante elogiada por ouvintes deambos estilos. O rapper Sean Paul e a Pop romântica MichelleBranch produziram músicas e videoclipes com a participação, dotambém consagrado, Santana, que ficaram basntante conheci-das e muito bem aceitas pelo público.

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Slash, o grande astro do Rock emsua passagem pelo Brasil com aturnê "We all gonna die"

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Paranoid

Finished with my woman 'cause shecouldn't help me with my mind

People think I'm insane because I amfrowning all the time

All day long I think of things but noth-ing seems to satisfy

Think I'll lose my mind if I don't findsomething to pacify

Can you help me? Occupy my brain?Oh yeah

I need someone to show me thethings in life that I can't find

I can't see the things that make truehappiness, I must be blind

(Solo)

Make a joke and I will sigh and youwill laugh and I will cry

Happiness I cannot feel like love tome is so unreal

And so as you hear these wordstelling you now of my state

I tell you to enjoy life I wish I couldbut it's too late

Paranóico

Terminei com a minha mulher pois elanão podia me ajudar com a minha

menteAs pessoas pensam que estou loucopois estou olhando com ira o tempo

todo

Durante o dia todo eu penso emcoisas mas nada parece me satisfazer

Acho que vou perder minha cabeçase eu não encontrar alguma coisa

para me acalmar

Você pode me ajudar? Ocupar o meucérebro?Oh yeah

Preciso de alguém para me mostraras coisas na vida que eu não consigo

encontrarEu não consigo ver as coisas quetrazem a verdadeira felicidade, eu

devo estar cego

(Solo)

Faça uma piada e eu darei um suspiroe você rirá e eu chorarei

Felicidade, eu não consigo senti-la,assim como amar para mim é tão irre-

al

E para você que ouve essas palavrascontando-lhe agora o meu estado

Eu digo a você que desfrute a vidaque eu queria poder mas é tarde

demais

TTRRAADDUUÇÇÃÃOO PPAARRAANNOOIIDD -- BBLLAACCKK SSAABBBBAATTHHArquivo Pessoal

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