revista polo sul 8 edição

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Revista direcionada a jogadores de polo e admiradores de equinos.

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Luiz Paulo Martins Bastos integrou a equipe brasileira de polo no centenário da CoronationCup, no Castelo de Windsor.

CMO vence e CMP A é vice do Campeonato Aberto de Polo do Exército do

1º Regimento de Cavalaria de Guarda.

Helvetia Polo Country Club, em São Paulo, é palco dos mais importantes campeonatos da modalidade na América Latina.

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Edição 08 - Agosto de 2011

Diretor ExecutivoRamiro Beck Miller

Conselho Editorial e Dep. Técnico de PoloMario AndreuzzaSantiago Andreuzza

Produção EditorialRevista Polo Sul

ColaboradoresAriel CappielloCarlos Alberto M. BastosCarlos SchwabCezar SperindeJoão Antônio MenezesJosé Mariano BeckLuiz Paulo M. BastosMarco Antonio DielMaurício Dal AgnolRoberto Borges FortesRoberto Davis

ConteúdoOvni Comunicação

TextosCarol Borne e Léa Aragón

Projeto Gráfico e DiagramaçãoUlisses Romano

D’Fatto ComunicaçãoAv. Cristóvão Colombo, 1694/702Porto Alegre/RS(51) 3026 8687 - 9901 2321

[email protected](51) 8142 6153

Assessoria JurídicaEduardo Di Giorgio Beck

RevisãoFlávio Dotti Cesa

CapaJogador: Pedrinho ZacariasFoto: Melito Cerezo

ImpressãoContgraf

Revista Polo SulRua Pedro Ivo, 363/505 – Porto Alegre/RSwww.revistapolosul.com.br

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Luiz Paulo Martins BastosUruguaiana/RS

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Cavalos de Polo15 éguas jogadoras à venda

Alguns exemplAres dA gerAção 2010

Telefones: (53) 3242 1834 - 9972 4379 - [email protected]é/RS - Brasil

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Mais uma vez a revista Polo Sul se une à Expointer, a maior feira inter-

nacional do agronegócio, para celebrar o lançamento de uma nova edição. Nes-te cenário que concentra as últimas no-vidades da moderna tecnologia agrope-cuária e agroindustrial, a Polo Sul chega com uma imagem gráfica mais moderna e arrojada. Também revela seu cresci-mento ao se aproximar de um público completamente identificado com seu conteúdo editorial, voltado ao esporte e ao mercado de luxo.

A partir de agora, a revista investe na expansão de novos segmentos, como o golfe e a criação de cavalos crioulos. Na

Expointer, agropecuaristas do Brasil e do mundo reúnem-se em torno do aperfei-çoamento da tecnologia, do fechamento de bons negócios e de tudo o que inte-ressa a esse universo. É com esse leitor que a Polo Sul deseja se comunicar e formar uma relação recíproca. É nesse ambiente que também se realiza uma das mais prestigiadas provas equestres, o Freio de Ouro. A competição revela os melhores exemplares de cavalos criou-los e movimenta milhões de reais, atrain-do um público exigente e identificado com nossa linha editorial.

Nesta edição, o leitor ainda encontra novidades do mercado de luxo, que vem

ganhando espaço. Destacamos espe-cialmente o forte apelo turístico de Cin-gapura, rota de comércio internacional e centro de refino de petróleo, além de um paraíso ecológico nas ilhas Seychelles, a Fregate Island. Nesse destino privado, um número restrito de turistas aprovei-ta o cenário cinematográfico e luxuoso para relaxar ou praticar esportes, como mergulho e trilhas. Há ainda muita infor-mação e curiosidades gastronômicas para deliciar quem curte o que há de melhor no planeta. Boa leitura!

Conselho Editorial

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Luiz Paulo Martins Bastos e João Paulo Ganon

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O polista gaúcho Luiz Paulo Martins Bastos integrou a equipe que par-

ticipou de uma das disputas mais tradi-cionais e aguardadas do polo mundial, a CoronationCup, no Guards Polo Club, no Castelo de Windsor em 24 de julho, dia in-ternacional da Cartier.

A CoronationCup foi instituída em 1911, em homenagem à coroação do rei George V, e todos os anos um país é

convidado para a disputa. Em 2011, em comemoração ao centenário do evento, os brasileiros receberam a honra. Além de Bastos, Zé Eduardo Matarazzo Kalil, Rodrigo Andrade e João Paulo Ganon representaram o país em uma partida disputada até a última tacada. Os anfitri-ões, James Beim, Mark Tomlinson, Luke Tomlinson e Ignacio Gonzáles, levaram a melhor e venceram por 8 a 6. Com esse

resultado, a Inglaterra mantém o título de 2010 contra a Nova Zelândia, depois de ter perdido para a Argentina em 2009.

O troféu, doado pelo clube Ranelagh, em 1911, foi entregue aos vencedores, em grande estilo, pelo príncipe Phillip, marido da rainha Elizabeth II, conferindo ao momento histórico um toque ainda mais nobre. O dia terminou com uma grande festa no Chinawite Marqee.

Luiz Paulo Martins Bastos, Rodrigo Andrade, João Paulo Ganon e José Eduardo Kalil

Luiz Paulo recebendo prêmio do príncipe Phillip Equipes Inglaterra e Brasil

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Cerveja em traje de galaUma das bebidas mais apreciadas pelos brasileiros, a cerveja pode alcançar um grau de sofisticação

inimaginável pelos bebedores mais desinformados. Entre as mais caras e originais do mundo estão três marcas que fariam a delícia dos mais exigentes degustadores e colecionadores. Nas três versões a seguir, a cerveja se eleva a um grau bem mais elevado de requinte, deixando para trás sua imagem de bebida popular.

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La Victoria1998

Porto Alegre - Br - (51) 3779 9652 - Dr. Timóteo 471 - Moinhos de VentoBuenos Aires - Arg - (11) 5811 4693 - Rodriguez Peña 1528 - Recoleta

www.lavictoriahc.com

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Um estilo de vida

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La Victoria1998

Porto Alegre - Br - (51) 3779 9652 - Dr. Timóteo 471 - Moinhos de VentoBuenos Aires - Arg - (11) 5811 4693 - Rodriguez Peña 1528 - Recoleta

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São Paulonobreza e elegânCIa em

são Paulo

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São Paulo

Andre Coutinho

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A maior comunidade de polo de ní-vel mundial, o Helvetia Polo Country

Club, em São Paulo, é palco dos mais importantes campeonatos da modali-dade na América Latina. Em São Paulo, a região de Helvetia, no município de In-daiatuba, a 100 quilômetros da capital, é a maior concentração de campos de polo do Brasil. São 43 campos oficiais, distri-buídos em fazendas particulares e clubes que organizam torneios disputadíssimos durante o ano inteiro.

O ambiente luxuoso atrai grandes jo-gadores de diversas partes do mundo. Ali, no primeiro semestre do ano, são dispu-tados os principais torneios, como a Copa Vogue, em abril, a Copa Ouro, em maio, o Aberto de São Paulo e a Tríplice Coroa, ambos realizados no mês de junho.

O polo de SP é o maior e mais im-portante do país. De lá saem os melhores jogadores e os melhores cavalos. Para os entusiastas equestres, o Helvetia conta ainda com um campo de taqueio e, para quem está iniciando no esporte, uma Es-cola de Polo com instrutores qualificados.

Conhecido como o mais nobre, ele-gante e viril esporte equestre, o polo de-manda de seus atletas altas doses de adrenalina, técnica, coragem e inteligên-cia. Há quem diga que nenhum outro es-porte com cavalos traz aos participantes e espectadores tão grandes emoções e lances espetaculares. O polo chegou ao Brasil na década de 30, trazido por en-tusiastas do esporte na Europa. Com a revolução de 32, houve uma queda no número de participantes e ele só voltou ao auge na década de 70, quando o go-verno brasileiro facilitou a importação de cavalos e estimulou o intercâmbio com criadores e jogadores argentinos.

Atualmente o polo tem aproximada-mente 500 participantes no Brasil, sendo 50% deles em São Paulo. O restante se encontra no Rio Grande do Sul, Rio de Ja-neiro, Minas Gerais e Brasília.

O esporte é praticado em mais de 50 países, como Argentina, Estados Uni-dos, México, Reino Unido, Austrália, Nova Zelândia, Chile, Brasil, Irlanda e Portugal, entre outros.

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Rodrigo Andrade e Pedrinho Zacarias

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Marcos Tellechea

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Wolff Klabin

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Jose Eduardo Kalil

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Gustavo Toledo

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Julinho Zacarias

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Marcus Schalldach e Cachico Bastos

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Rico Mansur

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Francisco Junqueira seguido por Arthur Junqueira Pinto

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Aluisio Villela Rosa

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Jose Eduardo Kalil

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Pedrinho Zacarias

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Roberto Egidio de Souza Aranha

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CingapuraCIngaPura: CenárIo de CInema na vIda real

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A viagem leva pouco mais de 24 horas de voo, partindo de São Paulo; para

chegar a Cingapura, não é nenhum sa-crifício. Pelo contrário. O destino é uma cidade-estado bastante curiosa onde a maioria da população chinesa, além de malaios e indianos, tem como língua mais falada o inglês, e o trânsito é em mão inglesa.

Referência em qualidade de vida, a República de Cingapura é rota de co-mércio internacional, respeitável polo financeiro e terceiro maior centro de re-finamento de petróleo do mundo. O pe-queno país asiático tem um alto custo de vida, mas prima pela garantia de quali-dade, segurança e educação para seus quase 6 milhões de habitantes.

Na pequena ilha no extremo sul da Península Malaia, há gente do mundo todo. Separada da Malásia e indepen-dente do Reino Unido há quase 50 anos, Cingapura é um dos quatro tigres asiá-ticos, ao lado de Hong Kong, Coreia do Sul e Taiwan. Com um dos PIBs mais altos, está na lista dos dez países mais ricos do mundo. Além disso, Cingapura tem ainda forte apelo turístico, que se prova por um panorama nada modesto que ostenta empreendimentos milioná-rios de tirar o fôlego.

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Uma dessas maravilhas é o Marina Bay Sands, hotel e cassino, que reúne luxo e modernidade em uma arquitetura cinematográfica. O complexo, projetado por Moshe Safdie, israelense radicado no Canadá, tem três edifícios com 55 an-dares, unidos por uma plataforma flutu-ante instalada na cobertura dos prédios. A área de lazer, último andar, é conheci-da como Sky Park, a 200m do chão. Ali fica a famosa piscina com borda infinita, a maior e mais elevada do mundo. O lu-gar também oferece bares, restaurantes e uma discoteca com vista panorâmica da cidade. O resort emprega 10 mil pes-soas diretamente e gera mais de R$ 50 milhões por ano. Apenas o cassino rece-be uma média de 25 mil visitas diárias.

Mais do que o visual impressionante, o Marina Bay é farto em comércio, espa-ço para shows e megaeventos, como as cerimônias de abertura e encerramento das últimas Olimpíadas da Juventude, em 2010. A plataforma faz parte do cir-cuito do Grande Prêmio da Fórmula 1 de Cingapura, que é realizado à noite. Ou-tra concepção grandiosa que faz parte do panorama inusitado de Cingapura é a Singapore Flyer, a maior roda-gigante do mundo, com 165 metros de altura.

Com toda essa estrutura que lembra um filme futurista, o turismo em Cinga-pura aumenta a cada dia. Para ter ideia, o país tem um território de pouco mais de 697 km². Na comparação isso signi-fica cerca de 3% da área de Sergipe, o

menor estado brasileiro. Somente em 2010, Cingapura recebeu 11,6 milhões de turistas, praticamente o dobro do Bra-sil, que atingiu 5,2 milhões de visitantes no mesmo período.

Cingapura também está crescendo

como centro de turismo médico. Cerca de 200 mil estrangeiros procuram aten-dimento médico a cada ano. Até 2012, o objetivo é servir um milhão de pacientes estrangeiros anualmente e gerar uma re-ceita de US$ 3 bilhões.

Singapore Flyer

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Gastronomia e lazerBares e restaurantes fazem jus ao

apelido de “Capital Gastronômica da Ásia”. O Jumbo Seafood serve diferentes tipos de camarão, mas são inúmeros os restaurantes onde é possível apreciar o talento e a criatividade de chefs jovens, mas com currículos de fazer inveja ao mais exigente e experiente piloto de fogões. Esses profissionais estão revo-lucionando a cozinha asiática contem-porânea com o uso de técnicas interna-cionais e ingredientes locais.

Ainda, para conferir cenários paisa-gísticos, vale ir ao Chinatown, centro co-mercial de Cingapura, onde ficam tem-plos e museus como The Buddha Tooth Relic e os charmosos terraços, com res-

taurantes e cafés.Se a vontade é adquirir produtos

das principais marcas de grife, o lugar ideal para compras são as lojas de Clarke Quay, embora a maior demanda seja pelos eletrônicos, que a ilha produz em quantidade para o deleite dos aficionados por tecnologia.

Caso a ideia seja um bom bronzea-do ou fazer turismo histórico, não deixe de visitar a Sentosa Island, lugar de mu-seus, grandes aquários e praias espeta-culares. Mas se quiser jogar, os resorts, como o World Sentosa, contam com lu-xuosos cassinos, desde que o governo relaxou as restrições aos jogos de azar em 2006 para atrair mais turistas.

CulturaCingapura é uma pequena e moder-

na união de povoamentos chineses, ma-laios e indianos, por isso quase não existe uma cultura especificamente regional. Ali, os vários grupos étnicos continuam celebrando suas próprias raízes. Dos poucos lugares do mundo que compar-tilham diversas culturas, Cingapura é um dos poucos onde se pode encontrar um casamento malaio ao lado de um casa-mento chinês, por exemplo. Os feriados principais refletem o modo como a cultu-ra local celebra essa diversidade. Ao con-trário de outras sociedades multiculturais, os feriados públicos principais incluem o Ano Novo do calendário gregoriano, o ano novo chinês, o Hari Raya Haji e o De-epavali.

O Singapore Food Festival, para cele-brar a culinária local, é realizado todo mês de julho. Outros eventos anuais incluem o Singapore Sun Festival, o Christmas Light Up e o Singapore Jewel Festival.

TransporteCingapura conta com um dos mais

modernos aeroportos do mundo. O Ae-roporto de Changi é um dos mais impor-tantes do sudeste da Ásia. Recebe diaria-mente recebe mais de 4 mil voos de 80 companhias áreas, que voam para mais de 184 cidades em 57 países. O Aeroporto de Cingapura é importante no desenvolvi-mento econômico do país, empregando 13 mil pessoas, e tem lucros de US$ 4,5 bilhões.

O Aeroporto de Cingapura é importan-te nas ligações para a Austrália e faz parte da “Rota do Canguru”, ligando a Austrália à Europa via Cingapura. O aeroporto é o

principal hub da companhia Singapore Airlines, que está entre as melhores com-panhias aéreas do mundo, também a pri-meira a operar o Airbus A380. Partindo de Los Angeles, a companhia aérea progra-mou o máximo em luxo nas alturas. Ofe-rece aos passageiros 12 suítes privadas dentro das aeronaves.

Nas cabines estão à disposição telas LCD de 23 polegadas, poltronas confor-táveis e um leito, concebido para propor-cionar todo o bem-estar e relaxamento ao viajante. Cada passageiro, para o voo de ida e volta Los Angeles-Cingapura, deverá desembolsar US 13.600, mais as taxas.

Dica importanteEmbora o clima de floresta tropical se mantenha o ano todo, evite visitar a ilha entre maio e junho, que são os meses mais quentes do ano, e novembro e dezembro, os mais chuvosos.

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ExércitoCamPeonato do

exérCIto

O 1º Regimento de Cavalaria de Guarda (RCG) realizou de 1º a 7

de agosto o Campeonato do Exército de Polo na modalidade Aberto.

Participaram da competição as equipes do CMP “A”, CMP “B”, CMO, CML, CMS e DECEX. Ao final das dispu-tas a equipe de CMO sagrou-se Cam-

peã do Exército, enquanto a do CMP A foi vice-campeã. Durante o certame, também ocorreu o Torneio de Polo Dragões da Independência (modalida-de Handicap do Campeonato do Exér-cito), no qual a equipe do CMS con-quistou o primeiro lugar e a do CMP B ficou em segundo.

Na mesma ocasião ocorreu um torneio de polo feminino disputado por duas equipes. A capitã Verônica Chagas, Gabriela Vázquez, Débora Chelminski e Fabiana Martins inte-graram a equipe Branca, que venceu a competição. Ligia Jansen e Luana Vázquez, juntamente com Carol Pin-

Maj. Schifner e Ten. Chuy

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Exército

guelli e Caroline Machado, formaram a equipe Vinho.

De 5 a 7 de agosto também se re-alizou o Campeonato do Exército de Adestramento no 1º RCG. As Equipes do CMP “A” e do CMP “B” conquista-ram o primeiro e o segundo lugares, respectivamente. O major Cerqueira,

comandante da Escola de Equitação do Exército e integrante da equipe do CML, sagrou-se Campeão do Exército na modalidade, e a capitã Verônica, da Equipe do CMP “A”, foi vice. Todos os eventos foram importantes para estrei-tar ainda mais os laços de amizade tra-dicionais entre os cavalarianos.

Equipes VencedorasABERTO - CMOHANDICAP - CMS

Maj. Diel e S.Ten. Lemes

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Ten. Henry e Cap. Pinguelli

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Ten. Henry

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Sten Lemes e Cap. Geferson

CMS x CMP

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Ten. Chuy e Maj. Schifner

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Ferrari FourFerrarI Fourrevolução no ConCeIto esPortIvo

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Ferrari Four

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A Ferrari causou furor no Salão de Genebra, em março, ao lançar um

revolucionário conceito em carro es-portivo GT. Desenhada pelos estúdios Pininfarina, a Ferrari Four (FF) é o pri-meiro equipado com tração e suspen-são independente nas quatro rodas, 4RM (Route Motrice), oferecendo alto desempenho em quaisquer condições. O veículo chega para substituir a 612 Scaglietti e surpreende na configura-ção que combina formas de um char-moso cupê de quatro lugares e de um shooting brake.

Com capacidade de carga de 800

litros, com assentos rebatidos, a Four, diferentemente dos demais modelos Ferrari, foi projetada para ter uma distri-buição de peso ideal, com 53% do peso total sobre o eixo dianteiro. O chassi da FF tem amortecedores ajustáveis e freios Brembo de carbo-cerâmica. O ve-ículo tem motor 6.3 V12 com injeção di-reta de combustível, que confere 660 cv a 8000 rpm e 683 Nm de torque máximo.

Novidade também é o câmbio de dupla embreagem que, junto ao pode-roso motor V12, proporciona à nova FF, com 1.790 kg, acelerar de 0 a 100 km/h em apenas 3,7 segundos. A velocidade

máxima é de 335 km/h. O esportivo vem com transmissão sequencial de sete ve-locidades, com trocas por meio de bor-boletas e tecnologia das pistas de F-1.

O preço especulado para a FF é de US$ 359 mil, ou pouco mais de R$ 610 mil. De acordo com a importado-ra oficial da Ferrari para o Brasil, a Via Italia, o carro deve chegar por aqui em outubro, com preço que pode chegar a R$ 2,7 milhões, devido aos impostos. A Ferrari planeja fabricar 200 FF por ano, mas com todo esse desempenho, não é difícil imaginar que a demanda deverá superar as expectativas.

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EspecificaçõesMotor• Tipo: 65 graus V12• Deslocamento total: 6.262 cc• Potência máxima: 660 cv @ rpm 8000• Torque máximo: 683 Nm a 6.000 rpm

Dimensões• Comprimento: 4907 milímetros• Largura: 1953 milímetros• Altura: 1379 milímetros• Peso seco: 1790 kg• Distribuição de peso: 47% frente, traseira de 53%• relação peso / potência: 2,7 kg / CV

Performance• Velocidade máxima: 335 kmh• 0-100 km / h: 3,7 seg

Consumo• Consumo de combustível: 15,4 l/100 km• Emissões: 360 g / km

Para mais detalhes sobre a nova Ferrari Four 2012, visite o site: www.ferrarifour.com

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o golFe nos PamPas

O Rio Grande possui aproximada-mente mil jogadores de golfe, as-

sociados em 13 clubes de diferentes regiões do Estado. Mundialmente, são 80 milhões de praticantes, sendo 25 mil brasileiros.

Em solo nacional estão espalhados cerca de cem campos de golfe, que mo-vimentam em torno de 150 milhões de dólares anualmente. Estatísticas reve-lam que os empresários dedicam-se ao golfe por ser um dos esportes que mais

geram recursos no mundo. Atualmente, há mais de 30 novos pro-

jetos de campos de golfe em andamento no Brasil, a maioria deles ligados a empre-endimentos turísticos. O turismo de golfe movimenta no mundo US$ 30,5 bilhões, segundo a IAGTO (Associação do Trade da Indústria Turística Mundial de Golfe), com crescimento de 10% ao ano.

O Rio Grande do Sul destaca-se por ser um celeiro de grandes golfistas. A Federação Riograndense de Golfe

(FRGG), fundada em 1966, tem como objetivo regulamentar o esporte no Estado. A meta da entidade, que não possui fins lucrativos, é oferecer maior suporte aos atletas amadores e estimu-lar a prática da atividade. A FRGG está entre as mais tradicionais federações de golfe do país. Prioriza a organização de torneios com alto nível técnico, além de oferecer, juntamente com os clubes, toda a infraestrutura necessária para a prática do esporte.

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Capital

Centro

SerraLitoral

Região SulFronteira

Porto Alegre Country ClubÉ um dos clubes mais tradicionais do Estado, com 70 anos de história e um significativo número de jogadores. Seu campo possui 18 buracos distribuídos em 50 hectares de mata nativa, em uma região central da capital gaúcha.

Green Village Golf ClubLocalizado em Xangri-Lá, às margens da RS-389, o campo de nove buracos foi desenhado pela arquiteta Ana Cha-ves Barcellos. O circuito é relativamente acessível, entretanto, o vento nordeste, característico da região, costuma ser im-piedoso com os golfistas.

Belém Novo Golf ClubEleito como um dos melhores campos do Brasil pela edição americana da re-vista Golf Digest, é um dos mais difíceis do país. Em meio aos 18 buracos, o traje-to possui lagos e bancos de areia.

São Domingos Torres Golf ClubA mais bela praia do Rio Grande do Sul, localizada no Litoral Norte, possui um campo de golfe de nove buracos que atrai um número significante de visitan-tes, veranistas e turistas.

Caxias Golf ClubEleito como o melhor green do Brasil, a grama do campo de nove buracos rece-be cuidados especiais devido ao clima da região. O clube realiza grandes even-tos sociais com torneios disputados.

Gramado Golf ClubO charme e a elegância da Serra gaúcha encontram-se no campo de nove bura-cos, localizado a seis quilômetros da ci-dade a uma altitude de 850 metros. As baixas temperaturas desafiam os atletas e atraem turistas de todo o país.

Rosário Golf ClubRosário do Sul fica no oeste do Rio Gran-de do Sul, a 386 km da capital do Esta-do, Porto Alegre, e distante apenas 500 km da capital uruguaia, Montevidéu. O campo de nove buracos reúne visitantes e turistas da fronteira.

Cantegrill Clube de BagéConhecida como Rainha da Fronteira, a cidade abriga um campo de nove bu-racos.

Clube Campestre de PelotasA cidade histórica no Sul do Estado tam-bém conta com um campo de golfe de nove buracos. O clube promove eventos tradicionais, preservando as característi-cas locais.

Santa Cruz Country ClubÚnico campo do interior do Estado com 18 buracos, destaca-se pela organiza-ção e sofisticação. Aliados ao forte mo-vimento turístico da cidade, os torneios festivos movimentam a região.Clube Campestre de Livramento

Um dos mais antigos do Brasil, o Clube Campestre de Livramento foi construído pelos ingleses, na época em que dirigiam o frigorífico Armour, que dá nome ao bairro em que ele está localizado.

Dunas ClubeCampo de nove buracos, estrutura sim-ples e aconchegante.

Country Club Cidade de Rio GrandeAtendimento diferenciado e personaliza-do no campo de nove buracos.

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InformaçõesSite: www.frgg.com.brTwitter: frsgolfE-mail: [email protected]: (51) 3395.2770

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Golfe faz parte da minha vida há mais de 50 anos. A gente bate na bolinha

até colocá-la no buraco; e ganha quem faz menos. Simples? Quase. Como nos outros esportes com bola, a melhor sen-sação é pegar um tiro perfeito, na veia. Em golfe, entretanto, quanto menos ta-cadas, melhor. Menos quantidade, mais qualidade. Depois de tropeçar um tanto e um quanto na vida, todos (tomara fos-sem todos) aprendem que é assim. Golfe não tem juiz, você anota suas tacadas, dá pra jogar sozinho, e o clube valida o seu cartão. Tem somente a sua consci-ência. Serve? Tem gente que engana al-guns, algumas vezes, ninguém engana a si mesmo todo o tempo. Golfe. Aceitar o erro, sozinho, sem testemunhas, e re-tomar outra vez, outra e outra, têm dias que não sai nenhuma. Aqui a ética e o caráter importam. Nem sempre ganha quem bate melhor na bola, ganha o mais efetivo, que pensa melhor e toma as decisões mais sensatas. Ou, como diz quem sabe o que diz, quem erra me-

lhor. A vida? Também, e um joguinho com mais de 500 anos. Tive a sorte de jogar com meu pai, de ensinar meus fi-lhos, e agora aí estão meus netos. Sem-pre jogamos bem, porque quando não jogamos bem aprendemos a aprender. Tem que ser assim, senão não se joga golfe. Na prática competimos todos, em três gerações, ferrenhamente, ta-cada por tacada. Há 50 anos jogo uma partida interminável (e duríssima) com meu irmão. Hoje pego melhor alguns tiros do que há trinta anos, melhorei, e ainda enfrento meus filhos de igual para igual. Golfistas de verdade, de um modo ou de outro, melhoram com o tempo. Sei que será assim para sempre, sem-pre tem uma coisinha que eu acabei de descobrir no meu swing, ou na maneira de pensar o meu swing. Não tem idade para começar, não tem prazo para ter-minar. E depois da derrota mais injusta, da sorte infernal do adversário, golfistas se cumprimentam. After you have been beaten, don’t declare a bad game; let

your opponent have the satisfaction of his victory. Educação e sportsmanship são mais do que palavras. As curvas do terreno, os aclives e declives, os bunkers de areia, os riachos, os lagos, o vento contra, o vento a favor, o vento de lado, a seca, a chuva, o piso molhado, o erro do adversário, a tacada genial do adver-sário, tudo joga, tudo conta. Tem beleza por todos os lados, tem a arte de domi-nar o clima, os azares, e tem a arte de dominar seus impulsos. Você é o artista, sua arte só depende de você. Ou da arte de aceitar. Golfe devia ser obrigatório em todas as idades. Os caddies escoceses, que já jogavam golfe antes de serem es-coceses, têm uma expressão para quan-do um cara erra uma tacada impossível de errar, ou quando emboca uma bola impossível de embocar: meneiam a ca-beça com um sorriso de quase ironia e murmuram com suas vogais bem aber-tas: “ye naime of da gaime”.

Roberto Davis

o nome do jogoXXI Campeonato Sul-Brasileiro de Golfe, 1971

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St. Andrews, Escócia, 2010

Roberto e o pai no Porto Alegre Country Club, 1959

Paulo Davis, 2010 Ramiro Davis, 2009Gramado, RS, 1978

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mundIal de hIPIsmo da juventude

Com a experiência e o sucesso obtidos nos últimos eventos, o Centro Hípico

e Haras MD, localizado em Passo Fundo/RS, realiza de 22 a 25 de setembro a sua maior e mais importante competição: o Concurso de Saltos Internacional Oficial (CSIO) da Juventude. A competição mun-dial de hipismo deve reunir equipes das Américas, Europa e Ásia. São esperados cerca de 120 conjuntos. A entidade já rea-lizou um CSIO da Juventude, em dezem-bro, com atletas da América do Sul, bem como competições anuais nacionais, o MD Horse Show.

A prova internacional, confirmada

pela Confederação Brasileira de Hipismo (CBH), conta com a chancela da Federa-ção Equestre Internacional (FEI). No site da CHB já constam os critérios para for-mação das equipes brasileiras de salto. Confira em www.cbh.org.br no link Esca-lação. As categorias participantes no CSIO serão Pré-Mirim (1,10m), Mirim (1,20m), Pré-Júnior (1,30m), Júnior (1,40m) e Young Rider (1,45m), com idade até 21 anos. No sábado (24/9), à noite, acontecerá a Copa das Nações, e no domingo (25/9), à tarde, a final da competição, ambas com a maior altura. Para se ter ideia, na prova olímpica os obstáculos são de 1,60m.

Para o cavaleiro participar do CSIO ele deve estar inscrito na FEI. Todas as inscrições para a competição em Pas-so Fundo deverão ser feitas pelo CBH. O transporte de animais dentro do Brasil ficará por conta do Haras, conforme nor-mativa. Para o chefe de equipe e demais integrantes, até cinco componentes, a entidade promotora oferece transporte aéreo, hospedagem, traslado e uma re-feição diária. Cada delegação terá um guia brasileiro bilíngue. Os competidores do exterior, exceto os da América do Sul, terão animais à sua disposição para par-ticipar das provas, sem custo.

Competição reúne os melhores jovens do esporte

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A infraestrutura faz com que o local seja considerado um dos melhores cen-tros equestres do Brasil. Mais uma vez uma estrutura de baias móveis será mon-tada especialmente para os animais de fora. Esse projeto foi considerado, no úl-timo evento, pelos próprios tratadores do centro do país, do mesmo padrão que as melhores acomodações móveis da Euro-pa. Elas se unem a outras 58 baias fixas com bebedouros automáticos, comedou-ros e drenagem no piso.

O Haras MD possui três pistas de sal-to (principal, distensão e pré-distensão), carregador e descarregador de cavalos, casa do júri em alvenaria com visão pri-vilegiada da pista, caminhão próprio para transporte de animais, quiosques para motoristas e tratadores de entidades vi-sitantes, arquibancadas, estacionamento

para 150 carros e 20 caminhões, totali-zando 10 hectares dedicados ao hipismo. A pista principal é considerada uma das três melhores do Brasil e conta com um cronômetro TAG Heuer, padrão Fórmu-la-1 para as provas. O local ainda possui lagos e área de mata nativa, proporcio-nando a integração entre esporte e na-tureza, e um parque de diversões infantil com carrossel e piso emborrachado.

Quem participar do evento vai poder acompanhar uma megaprodução que está sendo preparada pelo grupo teatral Cia. das Cidades, que desenvolve uma pesquisa embasada na ideia do novo circo, um misto de teatro, música, artes plásticas, dança e o próprio circo. A trupe vai fazer o show de abertura na noite de quinta-feira (22/9).

O tradicional show de encerramento

promovido nos grandes eventos do Cen-tro Hípico e Haras MD será mais uma vez uma grande festa para finalizar com muita animação o concurso internacional de sal-tos. A dupla Maria Cecília e Rodolfo vai su-bir ao palco na noite de domingo (25/9) e será uma surpresa. Para os quatro dias de atividades esportivas e sociais, a praça de alimentação será ampliada e terá novos espaços gastronômicos, inclusive alguns temáticos.

Para facilitar o acesso ao conteúdo do Haras, às suas informações e seus desta-ques, já está no ar um novo site institucio-nal em que é possível ver os detalhes da competição e também acompanhar os seus acontecimentos e resultados. O site é trilíngue – português, espanhol e inglês.

Hospitalidade é uma das marcas do Haras MD

Megaevento de abertura

Autoridades prestigiam Concurso de Saltos Internacional Oficial O futuro do hipismo brasileiro

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O Hipismo, a cada ano, vem ganhan-do espaço e conquistando adeptos

por todo o Brasil. Por suas características climáticas e geográficas, o Rio Grande do Sul é tradicional no esporte, com atletas como André Johannpeter, um dos cavalei-ros a garantir para o Brasil duas medalhas de bronze nas Olimpíadas de Atlanta, em 1996, e na de Sydney, em 2000.

A Escola de Equitação da Socieda-de Hípica Porto Alegrense (SHPA) tem na bagagem a experiência de preparar e formar cavaleiros e amazonas para disputarem as mais exigentes provas da modalidade, com alta performance. Do nível básico ao avançado, a Escola ofe-rece aulas todos os dias da semana, em horários variados para quem quer apren-der, desenvolver e manter as habilidades da prática. Para contar um pouco sobre

a cultura e a importância da interação entre cavalo e cavaleiro, o presidente da SHPA, Cezar Sperinde, conversou com o patrono da Escola de Equitação e criador do Concurso Hípico Internacional Cida-de Porto Alegre, The Best Jump, Jorge Gerdau Johannpeter, com exclusividade para a Polo Sul.

Cezar Sperinde - Qual é a importância da escola de hipismo na cultura do esporte?Jorge Gerdau Johannpeter - A porta de entrada para o esporte é a escola de hi-pismo. Em média, as crianças iniciam a prática com seis anos de idade e gradati-vamente vão aprendendo a conviver com o cavalo. É interessante observar que, muitas vezes, os pais, ao acompanhar os filhos nos treinamentos, também come-çam a montar a cavalo.

CS - O que um cavaleiro precisa para se tornar um bom atleta?JGJ - A equitação não é só uma condição atlética, mas um esporte que exige muita sensibilidade para dialogar com o cavalo. À medida que o cavaleiro vai se aprimo-rando, esse diálogo torna-se mais fácil. É um processo gradativo. No início, o aprendizado é focado mais no equilíbrio, e nos estágios posteriores são desenvol-vidas as técnicas de adestramento para que se possam atingir resultados melho-res na equitação como um todo. CS - Como é o bom cavalo para iniciar no hipismo?JGJ - Para quem inicia a prática do hipis-mo, o melhor é sempre escolher cavalos experientes, já bem adestrados, pois fa-cilita o entrosamento. Costumamos cha-

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mar esses cavalos de “cavalo-escola”, pois eles ensinam o cavaleiro a montar. CS - Quanto tempo leva para as pessoas começarem a participar de competições?JGJ - Depende da aptidão individual de cada um. Para uma pessoa que tem ha-bilidade, em poucos meses já pode co-meçar a participar de provas iniciais. Nas primeiras categorias, a altura dos obstá-culos é de 50 cm. À medida que o cava-leiro vai se aprimorando, os obstáculos se tornam mais difíceis. Nessa fase, pode-se alternar o cavalo, visando melhores con-dições de salto.

CS - O hipismo exige muito esforço físico?JGJ - Entre pessoas que praticam o es-porte, sempre brincamos que quem faz o exercício é o cavalo e não o cavaleiro. Mas, na realidade, uma equitação bem realizada, em que o cavaleiro se une ao cavalo, exige muito esforço físico.

CS - Como e qual a importância do trata-mento do cavalo de salto?JGJ - O tratamento a um cavalo de salto é o mesmo que deve ser feito com qual-quer atleta. Quanto maior a exigência, melhor deve ser a preparação. Também é sempre necessário ter um bom acom-panhamento veterinário para monitorar a parte física dos animais.

CS - O que um bom cavaleiro precisa sa-ber para saltar?JGJ - O bom cavaleiro deve se unir ao movimento do cavalo. Ele precisa enten-der o ponto de equilíbrio com o qual es-tará conectado ao animal. Isso é um pro-cesso que o atleta aprende gradualmente e, depois, passa a ser um movimento ab-solutamente natural.

CS - Quais as principais competições de hipismo do Rio Grande do Sul?JGJ - Nosso principal concurso é o The

Best Jump. Também é realizado anual-mente o Festival Hípico Noturno. Além disso, quase todos os finais de semana há concursos na Sociedade Hípica Porto Alegrense. Para esses eventos internos, sempre são convidadas entidades e es-colas.

CS - O hipismo recebe bastante incentivo por parte dos patrocinadores?JGJ - Como todos os esportes no Brasil, exceto o futebol, é sempre difícil para se conseguir patrocinadores. Nos úl-timos anos, em razão do aumento de interesse pelo hipismo de pessoas de outras regiões – como São Paulo e Rio de Janeiro – e das leis de incentivo fis-cal, o esporte passou a despertar inte-resse de patrocinadores. Em um even-to como o The Best Jump, que já tem bastante tradição e inspira confiança nos patrocinadores, torna-se mais fácil conseguir patrocínios.

Endereço:Rua Vasco da Gama, 270Bom Fim, Porto Alegre / RSchurrascaria

Horário de atendimento:De segunda a sábado, das 18h15 às 23h30.Telefone: (51) 3276 7099

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“no lombo de um gateado me sInto um reI”

Jorge Luiz Borges costumava dizer que sem o cavalo seríamos apenas cam-

poneses, no sentido de que montar a ca-valo abriu os horizontes da humanidade. O cavalo trouxe a mobilidade infindável, o permanente conhecimento das terras e das gentes, o novo modo de circular alimento e mercadorias, revolucionou a arte da guerra e da conquista. O Freio de Ouro nasceu como ferramenta de se-leção da Raça Crioula: a uma avaliação morfológica, somaram-se oito movimen-tos funcionais que reproduzem na pista o gaúcho na lida. O resultado, do ponto de vista dos criadores, é selecionar o equi-líbrio entre o cavalo morfologicamente correto e o cavalo de temperamento, companheiro, com rusticidade, docilida-de, coragem, agilidade e senso vaquei-ro. O cavalo perfeito para o homem do pampa. Mas este cavalo campeiro, que

é daqui – crioulo – há mais de 400 anos, também é o cavalo da guerra. Descende do berbere, que fez a dominação da Pe-nínsula Ibérica pelos mouros. É o mesmo cavalo dos espanhóis na conquista dos impérios Inca, Maia e Asteca, porque na América, antes deles, não havia cavalos. Para os nativos, ao enfrentar os primeiros invasores montados, foi “de gentes nun-ca vistas ni imaginadas, de hombres y caballos al parecer de uma pieza”. E ao longo dos séculos neste lugar do sul, o Crioulo criou identidades, caráter, frontei-ras e nacionalidades, destrezas e rique-zas, e histórias, muitas histórias. Não são por acaso aquelas 15 mil pessoas vibran-do com a final do Freio, faça sol ou faça chuva. Os símbolos do cavalo Crioulo nos automóveis da cidade, o trajar criou-lista nas praças e nos parques. E mais e mais criadores a cada dia, gente do

campo, da cidade, de todos os lugares. O Freio de Ouro faz aflorar o imaginário de uma epopeia real, a aventura possível nas pessoas comuns. As perspectivas reais submetem ao dia a dia de regras e comportamentos definidos. Como se todos soubéssemos previamente as con-sequências do agir com as normas da sociedade de mercado. Ou, como diria Borges, camponeses. Mas no domingo do Freio de Ouro, quando o Brasil inteiro assiste ao cavalo que aparta e pecha na mangueira (al pecho), esbarra e gira, cor-re e esbarra, e finalmente paleteia a toda pata, vê o cavalo do trabalho no campo, mas se vê também no cavalo heroico da escaramuça, a liberdade do horizonte sem fim, uma armadura reluzente ou um “guarany boleador”.

Roberto Davis

* A frase do título é um verso da canção “Cavalo Crioulo”, composição: Mauro Ferreira / Luiz Carlos Borges.

Final do Freio de Ouro 2010, Alcalina 441 Maufer e Oro y Rienda do Infinito, Freios de Ouro e Prata

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sonho de Consumo

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O empresário brasileiro já se habi-tuou a ver o avião particular como

algo muito além de artigo de luxo. As máquinas são um investimento que aju-da a encurtar distâncias, ganhar tem-po e contribuir na geração de receita das companhias brasileiras, garantindo maior velocidade e flexibilidade.

O luxuoso jato americano Hawker 900XP é capaz de cobrir, sem escalas, uma distância de 5,3 mil km, garantindo assim todo conforto de uma viagem de negócios. De médio porte, com capaci-dade para 12 passageiros, o modelo foi considerado melhor e mais eficiente do que muitos concorrentes maiores. Não foi à toa que o jato recebeu o prêmio “Best of the Best” oferecido pela Robb Report, pu-blicação americana conhecida como a bíblia do luxo.

O Hawker 900XP é equipado com as novas turbinas Honeywell TFE731-50R, o que proporciona maior desempenho sem elevar o consumo de combustível. Essa condição faz com que o jato alcan-ce alta performance em elevadas tem-peraturas ou altitudes. As turbinas apre-sentam maior intervalo de manutenção (6.000 horas), o que reduz seus custos operacionais diretos.

Capaz de operar com o máximo de

passageiros, bagagem e combustível si-multaneamente, o Hawker 900XP é equi-pado com os aviônicos de última geração Collins Pro Line 21, composto por quatro telas de cristal líquido e sistema IFIS (Inte-grated Flight Information System) em sua configuração standard.

A aeronave mede 15,6 metros e al-cança a velocidade máxima de 826 km/h. A cabine tem de 1,83 metros largura por 1,75 de altura e comprimento de 6,5 me-tros. A combinação inovadora de alcance de velocidade, conforto da cabine e ca-pacidade de pousar em pistas menores faz com que o Hawker 900XP esteja na lista dos best sellers de aviação de ne-gócios do mundo. O valor está estimado em pouco mais de 6,8 milhões de euros, ou R$ 16 milhões. No Brasil, os aviões da Hawker Beechcraft são comercializados com exclusividade pela Líder Aviação.

Aficionados por este mercado bas-tante aquecido no Brasil poderão con-ferir de perto os modelos Hawker 4000 e 900XP e diversas outras aeronaves na Latin America Business Conference and Exhibition (Labace). Considerada a prin-cipal feira de aviação executiva da Améri-ca Latina, a Labace já tem data marcada para 2012. Será entre os dias 16 e 18 de agosto, em São Paulo.

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Dentro das emergências veterinárias, podemos dizer que a mais temida

é a cólica, pois muitas vezes quando o veterinário é chamado a situação já está bem critica, mas vamos entender um pouco mais sobre este tema.

Cólica é uma crise de dor abdomi-nal, que pode ter várias origens. Pode-mos observar o animal que fica inquieto, olha para o flanco, cava o chão, deita e levanta sem parar, come pouco ou nada, dificuldade para defecar ou urinar, fica em posição de cavalete, o animal pode cair, rolar no chão, coicear a si mesmo, suar profundamente, manifestando o so-frimento.

CausasEm primeiro lugar devemos levar em

conta o aparelho digestivo do cavalo, co-nhecer um pouco de anatomia nos per-mitirá entender melhor os diversos tipos de cólica e suas origens.

Os estômago do cavalo é muito pe-queno em comparação ao tamanho do animal adulto (o seu volume não passa os 15 - 16 litros) e sua entrada é forma-da de um esfíncter chamado cárdia que permanece sempre fechado impedindo o refluxo, qualquer regurgitação de gás ou liquido: assim o cavalo não pode vomitar. Se por acaso ele ingere uma quantidade grande de água ou comida, o estômago se distende e o cárdia se fecha, o que provoca uma grande dor: poderá então ocorrer ruptura estoma-cal com conseqüente de morte do ani-mal. A presença de úlceras gástricas na parede do estomago não é rara. - sobre tudo para os cavalos estressados - e isso pode produzir cólicas reincidentes.

O intestino delgado é bem comprido, e está suspendido na cavidade abdomi-nal pelo mesentério. As cólicas resulta-das dessa parte do intestino, na maioria das vezes, são muito graves. Podem ser o resultado de uma torção, de uma le-são por parasitas, de uma sobrecarga na alimentação ou de uma infecção. No Garanhão, a passagem de uma alça do intestino delgado na região do testículo

provoca uma hérnia inguinal.O Ceco é comprido e grande, pouco

móvel, e onde é feita a digestão da for-ragem. Está fixada na parede direita do flanco. Pode ocorrer uma fermentação excessiva, que leva a uma importante e dolorosa dilatação.

O colon (intestino grosso) sai do ceco formando o grande conduto cheio de relevos. Apresenta certas partes es-treitas onde podem se acumular gran-des quantidades de comida. Esse tipo de cólica, também chamada compactação, é freqüente em cavalos que tem alimen-tação desequilibrada com falta de exer-cício. Já que o colon é muito móvel pode mudar de lugar ou se torcer. Certos cor-pos estranhos (enterólitos) podem se en-contrar no nível do colon e provocar có-licas, . Desse modo, cavalos criados em campos arenosos podem ingerir uma quantidade impressionante de areia que se acumula no colon e provocando uma obstrução.

Outros fatores importantes que levam à cólica, manejo inadequado, stress, alguns tipos de parasitoses e al-gumas doenças infecciosas.

Cólica mais comuns• cólica por sobrecarga gástrica – ex-cesso de ração;• cólica gasosa – alimentação com material fermentativo;• cólica por úlcera ou gastrite;• cólica por excesso de peristaltismo (aumento do movimento intestinal por medicação , estresse , mudança de hábitos alimentares, etc.);• cólica verminótica.

A indicação de uma cirurgia é feita após realizarmos todos os procedimen-tos clínicos possíveis para a resolução do quadro e não apresentarmos melho-ra e termos a indicação principalmente pela palpação transretal e pelo Ph do refluxo(retirado via sonda) de que há um processo obstrutivo além do estômago

As cirúrgicas, resumidamente, po-dem ser indicadas por :• torção intestinal;

• intussuscepção (quando uma alça de intestino entra para dentro de outra);• encarceramento nefro-esplênico(quando uma alça de intestino coloca-se sobre o ligamento entre o rim ao baço);• impactação – (ocorre um acúmulo de material ressecado dentro do intestino que não consegue transitar, podendo ser fezes ou não);• retroflexão (deslocamento de partes do intestino comprimindo outras alças)• enterólitos (“pedras” formadas dentro do intestino).

TratamentoO tratamento é clássico, consiste

deixar o cavalo em dieta, fazer caminhar, ministrar antiinflamatório e analgésico para aliviar a dor. Deve-se evitar que o cavalo role para não formar torções. Se o veterinário julgar necessário fazer uma rehidratação, lavagem estomacal atra-vés da utilização da sonda nasogástrica, tratamento cirúrgico se for o caso.

O que fazer para evitar?Cuidar da alimentação do animal,

manter a pureza e frescor da água, a ra-ção deve estar armazenada em local lim-po e sem umidade, o cocho deve estar sempre limpo, sem restos de ração velha, cuidar para que o feno e alfafa não es-tejam mofados e deteriorados, pois são especialmente perigosos, e quando for alterar a dieta de um cavalo, deve se fazer aos poucos, fazendo com que organismo se adapte. Não deixar o cavalo sem exer-cício. Cavalos encocheirados são mais propensos a terem cólicas por falta de movimento. Caso não possa montar seu cavalo, solte-o em um piquete ou rode-o na guia, consultar sempre um veterinário.

Manejo adequado é primordial em todos os aspectos, manter a saúde e bem-estar do seu animal, conhecendo e respeitando seus limites, obtendo me-lhores resultados na sua performance.

M.V. Cinthia de Abreu Castilho [email protected]

síndrome do abdômen agudo no equIno

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sexta-feira, 19 de agosto de 2011 10:43:26

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O jogador Sergio Figueiredo Bertoluci (SFB) representou o Sul no Campe-

onato Brasileiro de Polo 2011, no Helve-tia Polo Club. Com um desempenho no-tável, o jogador demonstrou seu talento com tacadas longas e jogadas objetivas, mantendo o estilo clássico adquirido não só pela prática, mas por seguir os passos do avô, Sergio Figueiredo, in-tegrante da primeira equipe campeã brasileira em 1957. Agora em 2011, SFB busca outro título inédito para consolidar a tradição de conquistas dos Figueiredo no Polo.

Junto com SFB, fizeram parte da equipe Capão Alto, no Helvetia, os jo-gadores Gustavo Rocha, Marcio Maia e Felipe Maia.

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O som do mar de águas cristalinas, recifes de coral, areia branca e

brilhante, o sol, a flora e a fauna mais exuberantes do mundo. Se existe um lugar cujo sinônimo é paraíso, é Frega-te Island, a mais isolada das 115 ilhas Seychelles. O acesso pode ser feito de helicóptero ou barco, partindo de Mahé, a principal ilha das Seychelles, no Oce-ano Índico. A ilha, cujo nome vem de um pássaro nativo, fica a mil quilômetros a leste da costa do Quênia. Ali vivem cen-tenas de tartarugas Aldabra, diversas

espécies de aves e répteis raros. Com sua beleza incomparável, Fregate é bastante procurada por celebridades à procura de privacidade.

São aproximadamente 3 quilômetros quadrados, localizados a 4 graus ao sul do Equador. Nesse cenário de sonho, com sete praias incríveis, a consciência de preservação e proteção ambiental é requisito fundamental. A ilha recebe um número máximo de 36 visitantes em 16 vivendas e uma Presidencial Villa. A ar-quitetura simples e elegante é construída

com mogno nativo e pisos de mármore Botticino. A decoração e os telhados de madeira refletem a herança colonial.

Uma vez na ilha, os hóspedes são convidados a desfrutar de um espaço onde o luxo, a segurança e a privacida-de convivem em perfeita harmonia, num cenário tropical de tirar o fôlego. Tudo isso sem abrir mão do conforto. Todas as habitações têm ar-condicionado, ven-tilador de teto, minibar, máquina de café e chá, TV, CD e DVD players, telefone e internet wireless.

Fregate IslandParaíso eCológICo nas seyChelles

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As 13 moradias de um quarto têm 400m², com sala de estar, um quarto grande, dois banheiros, terraço, piscina com borda infinita e um pavilhão de jan-tar. Paredes de vidro permitem vistas para o mar, o céu e a vegetação abundante. O terraço privado, com guarda-sol ajustável, convida a passar dias e noites ao ar livre. As duas vivendas de dois quartos e o Villa Spa têm aproximadamente 500m². O Villa Spa conta com um minispa com casa de banho, que também pode ser convertido em um segundo dormitório.

Um caminho privativo leva à Presi-dencial Villa, a mais elevada da ilha. A re-sidência oferece uma vista deslumbrante das praias próximas, da marina e do resto da ilha. Abriga uma grande sala aberta, sala de televisão, terraço com piscina

privada e uma cozinha totalmente equi-pada. Todas as moradias têm serviço de quarto disponível 24 horas para atender aos desejos mais inusitados dos hóspe-des, como piqueniques, almoços e janta-res à luz de velas na praia particular ou nos terraços das villas.

Para garantir todo esse conforto, as diárias custam entre 2,7 mil e 10 mil eu-ros, dependendo das acomodações es-colhidas. O tempo mínimo de permanên-cia na ilha é de três dias.

Comprometida com as questões ecológicas, Fregate Island Private reforça a ligação dos cardápios com a ilha. In-fluenciado pela abundância e diversida-de de ingredientes cultivados no local, o chef oferece opções gastronômicas ino-vadoras com sabores fantásticos que só

a natureza pode oferecer. A Plantation House serve a autêntica

gastronomia Créole. O prédio histórico evoca as memórias dos primeiros colo-nos e é um local maravilhoso para jantar ao ar livre. O lugar fica fechado durante o período de nidificação das aves.

Mesmo que o lugar seja o melhor do mundo para relaxar, Fregate Island ofe-rece inúmeras atividades aquáticas e es-portivas. Mergulho, windsurfe, vela, expe-dições de pesca submarina, golfe, trilhas ecológicas guiadas e bicicleta de monta-nha fazem parte do turismo de aventura. Mas se a vontade é de um dolce far nien-te, há serviços que incluem massagem, cursos de yoga em ginásios equipados, tratamentos no Rock Spa, piscinas de re-laxamento, lavanderia e babysitting.

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Aveludado, bem menos ácido e amar-go que os cafés tradicionais e com

um fundo frutado que lembra chocolate, o Kopi Luwak parece saborosamente perfeito. O segredo do requinte está no processamento do grão. O grande res-ponsável pela matéria-prima do Kopi Luwak (ou Civet Coffee) é a civeta, um mamífero de hábitos noturnos, parecido com um gato, que vive na Indonésia, tem olfato de fazer inveja ao mais exigente perfumista e se alimenta dos frutos mais doces do café. Na Indonésia, as palavras Kopi e Luwak significam, respectivamen-te, café e civeta.

Depois de passarem pelo sistema gastrointestinal do animalzinho, as se-mentes saem inteiras pelas fezes. No sistema digestivo do bichinho, o grão do

KoPI luwaKa bebIda maIs exótICa do Planeta

café sofre um processo parecido com o que é utilizado pela indústria cafeeira (despolpagem), porém são determina-das bactérias e enzimas digestivas da civeta que deixam os grãos com quali-dade e sabor ímpares.

Até 2004 essa excentricidade sobre a origem do Kopi Luwak era considerada uma lenda urbana. Até que o pesquisa-dor italiano Massimo Marcone confir-mou a teoria de que o coco da civeta é o melhor do mundo e que a bebida é ex-tremamente segura. Tanto que aqueles verdadeiramente fiéis ao sabor inigua-lável da bebida mais exótica do planeta não se incomodam de pagar US$ 1,2 mil por um quilo do produto. A produção li-mitada, de 230 quilos por ano, é que con-fere o alto valor à extravagante bebida.

CuriosidadesO Kopi Luwak não é o único ali-

mento excretado por animais que consumimos. Veja outros exemplos:

O mel é pura e simplesmente vô-mito de abelha: no sistema digestivo das abelhas, o néctar é misturado a enzimas que convertem seu açúcar em glicose e frutose. Ele se trans-forma em mel e é regurgitado pelas abelhas. É esse produto final que consumimos.

Saliva de pássaro é o ingrediente de uma sopa considerada iguaria na China. Um pequeno pássaro constrói ninhos com sua própria saliva. Esse ni-nho é usado para o preparo da sopa. O prato é consumido em várias partes do mundo, inclusive nos EUA, que são o maior importador.

As fezes de cabra dão origem a um tipo de óleo usado no Marrocos. O animal se alimenta de um tipo de fruta

similar à azeitona, depois, seu caroço é coletado das fezes e se transforma em um óleo usado para cozinhar, como cosmético e na medicina local.

A chicha é um tipo de cerveja pro-duzido no Equador. Para fabricá-la, os grãos de milho são mastigados e cus-pidos em um recipiente, onde as enzi-mas da saliva quebram o amido que depois será fermentado e misturado ao álcool.

Pesquisadores não encontraram re-gistros precisos sobre a história do Kopi Luwak, mas acredita-se que sua origem tenha pelo menos 200 anos, quando os colonizadores holandeses iniciaram plantações de café nas ilhas de Java, Sumatra e Sulawesi, onde hoje é a Indo-nésia. Para que não houvesse desperdí-cio, os plantadores de café começaram a separar os grãos que saíam intactos das fezes dos animais. É claro que, em algum momento, alguém desprovido de qualquer preconceito experimentou essa variedade um tanto excêntrica e descobriu o que hoje é considerado o café mais saboroso do mundo. O Viet-nã também tem um café semelhante ao Kopi Luwak. Conhecida como Weasel, a “fábrica” é uma espécie de doninha local.

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