revista riograndense - maio 2012

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MAIO 2012 - Ano II - Edição 4 As histórias do K9 Página 3 RFC on-line Página 16 Voa, Periquito, voa! Página 19 Arrumando a casa no Centenário Página 8

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A revista Oficial do Riograndense Futebol Clube.

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Page 1: Revista Riograndense - MAIO 2012

MAIO 2012 - Ano II - Edição 4

As histórias do K9 Página 3

RFC on-linePágina 16

Voa, Periquito, voa!Página 19

Arrumando a casa no Centenário

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A Revista do Riograndense é uma publicação do Riograndense Futebol Clube produzida pela Assessoria de

Comunicação do clube.

Duvidas, criticas e sugestões, entre em contato pelo e-mail

[email protected]

Diretoria do Riograndense Futebol Clube

2012

Presidente: Julio Cesar Ausani Vice-Presidente: Dilson SiqueiraPatrono Benemérito: Cláudio ZappePatrono de 2012: Evandro ZamberlanAssessor Especial da Presidência: Antônio Palharini (Peninha) Diretor de Futebol: Juliano LeiteDir. Marketing: Eduardo BarichelloDir. Patrimônio: João Alberto PeripolliDir. Infraestrutura: Juliano LeiteAssessor do Depto de Infraestrutura: Vilmar PisaniDiretor de Finanças: João ProvensiDiretor Social: Clóvis FranciscattoDiretor Jurídico: Ricardo SiqueiraDir. Depto Médico: Dr. Márcio Rubin

Expediente

Jornalista Responsável: Ramiro GuimarãesProjeto Gráfico e Diagramação: Mateus PereiraReportagem e Redação: Ulisses Castro e Guiilherme KalsingFotos: Diário de SM, Assessoria da Prefeitura e do Assessoria RFCImp.: Providencce - Gráfica e EditoraSamuel Kruschim, 545 - Fones: (55) 3304.2850 e 3028.1850e-mail: [email protected]: 1 mil exemplares

Caro leitor,

Saudações ao leitor. Mais uma vez estamos chegando com notícias e informações gerais de nosso clube em nova edição da nossa revista.

O mês de maio, além de ser o mês das mães e das noivas, também foi o mês dedicado a comemorar o centenário do nosso querido clube, o Periquito mais amado do Brasil. No último dia 04 de maio tivemos o jantar-baile do centenário que reuniu quase quatrocentas pessoas no salão principal do ATC em uma grandiosa festa condigna com o centenário do RFC.

Lá estiveram autoridades civis, militares e acadêmicas, colab-oradores, patrocinadores, jornal-istas que cobriam o evento e, é claro, torcedores, cat-egoria em que se enquadravam praticamente todos os presentes.

Foi uma linda festa que contou também com a pre-sença da Rainha do Centenário. No mesmo dia o ca-nal de TV por assinatura SporTV passou uma reporta-gem especial sobre o nosso centenário, que foi ao ar para todo o Brasil.

No dia seguinte tivemos um Rio-Nal que valia a clas-sificação para a segunda fase da divisão de acesso, e mais uma vez a torcida deu show lotando o Estádio dos Eucaliptos e jogando junto com o time que de vi-rada ganhou de 2x1 do eterno rival e se classificou na sua frente. Nada melhor do ganhar o Rio-Nal e levar um troféu para a nova galeria do RFC, que foi doado pela Rádio Imbuí que comemorou seus 70 anos. No dia do centenário, 07 de maio, na Feira do Livro foi lançado o Livro do Centenário que foi realizado com a indispensável colaboração do Prof. Dr. João Rodolpho do Amaral Flores, do jornalista Cândido Otto da Luz e dos alunos do NEP da UFSM. A todos que colabora-ram a nossa eterna gratidão.

Abraço a todos e boa leitura.

Julio Cesar Ausani, Presidente

PALAVRA DO PRESIDENTE

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Jogador experiente, com pas-sagens por vários clubes, do interior do estado, Chiquinho vive aproveita mais uma boa fase dos 13 anos de sua car-reira no futebol. O jogador já viveu grandes momentos no futebol e teve muitas con-quistas por onde passou, mas também passou por momentos difíceis. Nascido na cidade de Bagé, o meia

do Riograndense, é consid-erado “bom de grupo”, por muitos companheiros. Além disso, o jogador tem sem-pre junto a si, a família, que considera fundamental na sua carreira. Aos 30 anos de idade Francisco Ribas Rezende, o Chiquinho, já é uma figura muito conhecida no interior do Rio Grande do Sul. Natural de Bagé, a sua

• Texto Ulisses Castro

O articulador Esmeraldino

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PERFIL

trajetória no futebol começou cedo, junto com sua identifica-ção com a família, na escolinha de futebol que o seu pai coman-dava na cidade. A oportunidade de entrar no futebol profissional surgiu, aos 18 anos, em um teste nas categorias de base da SER Caxias e subiu para o time profis-sional, na época comandada pelo técnico Tite. Foram três anos no time da Serra.

O conquistador do Acesso

As características de Chiquinho agradam muito para as preten-sões do Riograndense, de retor-nar a elite do futebol gaúcho. O jogador conhece muito bem a Divisão de Acesso. Esteve pre-sente na campanha, em que deu a vaga na primeira divisão do Gauchão de vários times. Entre eles Ulbra, São Luiz, Inter-SM e mais recentemente com o Ave-nida, de Santa Cruz. Mas é em Santa Maria que o meia se sente a vontade. Além de residir na ci-dade há quatro anos, é no centro do estado que ele fez parte de sua história. Inclusive, foi no In-ter-SM que Chiquinho considera ter vivido seu melhor momento até hoje. Acabou sendo um dos maiores destaques do acesso de 2007. E mesmo que hoje, esteja no outro lado da cidade, sempre guardou boas lembranças.

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Porém o fim não foi como o atleta esperava. Antes de acertar sua vinda para o Riograndense, Chi-quinho esteve nos planos do Inter-SM. Mas logo depois de confirma-do a contratação pelo Periquito, um dos dirigentes do clube alvir-rubro fez uma declaração infeliz a seu respeito. Chiquinho, inclu-sive, foi chamado de “ex-jogador” pelo diretor. Fato que entristeceu o jogador. “Fiquei chateado. Não esperava essa reação, principal-mente de quem falou. Ele foi uma pessoa que conviveu lá, sabe da minha qualidade e da minha ca-pacidade. Em um momento de ir-ritação ele foi infeliz na colocação dele. Mas procurei tratar demon-strar respeito e respondi dentro de campo”, responde o craque esmeraldino, que na estreia do campeonato, logo no clássico Rio-Nal em pleno estádio Presi-dente Vargas, marcou um dos gols no rival.

Família F.C. em campo

Mas para passar por todos estes desafios, Chiquinho conta com um reforço de peso ao seu lado. Casado e pai de uma menina e um menino, sua família o acom-panha por onde passa. O jogador já passou por mais de dez clubes em sua carreira e, sempre quan-do abre as negociações com out-

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PERFIL

ra agremiação, questiona a pos-sibilidade de levar a família junto. “Primeira coisa que converso com os clubes é se a minha famí-lia pode ir junto comigo. Caso contrário, não vou”, argumenta o meia do Riograndense. “Olha, isso é uma prioridade na minha vida e na minha carreira, que é a minha família. É difícil um joga-dor conseguir conciliar sua vida profissional longe da família”, completa.

E foi com a família que Chiquinho superou as maiores dificuldades. Em 2004, após passar um tempo desempregado também passou por problemas dentro de casa em seu casamento. Depois de reconciliar seu casamento, no ano seguinte, o atleta precisou superar a dor da perda do pai. “Foi a pessoa que mais me in-centivou. E superei e estou reali-zando aquilo que um dia ele quis pra mim”, confidencia Chiquinho.Desafio no Riograndense

Assim como todo o elenco atual do Riograndense, para Chiquinho essa passagem pelo clube é mui-to especial. O fato de ser o ano do centenário pesou para a escolha de jogar no Estádio dos Eucalip-tos. O jogador quer fazer história no futebol santa-mariense. “Que-ro fazer história por colocar os dois times de Santa Maria na 1ª divisão. Quero ficar marcado na história da cidade”, destaca.

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O futebol é uma das principais mo-dalidades do cenário do esporte mundial, não só pelo fanatismo e envolvimento dos torcedores de suas equipes, o que vem crescendo a cada ano, se acompanharmos as médias de públicos dos estádios, mas também pelos capitais que são investidos nas equipes e no paga-mento do salário dos jogadores, pelo marketing esportivo entre out-ros.

Dessa forma é imprescindível cada vez mais termos equipes prepara-das para vencerem todos os desa-fios que lhe forem impostos. Pre-paração essa que gira em torno dos componentes que regem o fute-bol: Técnico,tático, psicológico

e físico. Um dos componentes de fundamental importância para a equipe é a preparação física, pois com um atleta bem preparado além da equipe se beneficiar dentro de campo com jogadores em melhor forma física, poderemos também evitar lesões que prejudiquem a es-calação e o rendimento da equipe.

O futebol é um desporto onde além das capacidades individuais prev-alece a atuação do grupo em uma partida. Devemos considerar que para o atleta de alto nível, é de fun-damental importância uma gama variada de habilidades, como a cognitiva, para saber decidir qual a melhor jogada a ser executada em determinada situação de jogo, o

Gian de Oliveira é o preparador físico do Riograndense FC, for-mado pela XXXX em 2050. Já passou por clubes como XXX e XXX.

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REPORTAGEM

controle emocional e psicológico, para não abalar-se frente a dificul-dades e pressões do adversário e não abalar-se frente as fortes mani-festações dos torcedores rivais, como de seus torcedores e de di-rigentes diante de momentos de dificuldades. Assim muitas vezes o atleta está bem treinado, em boas condições físicas, mas se não esti-ver em boas condições psicológi-cas, pode não render o esperado.O futebol é uma das modalidades esportivas que apresenta a maior dificuldade para a sua caracteriza-ção com relação ao esforço físico requerido, pois apresenta caracter-ísticas particulares em cada movi-mento. É uma modalidade esporti-va intermitente, com constantes mudanças de direções e inten-sidades. A imprevisibilidade dos acontecimentos e ações durante uma partida exige que o atleta es-teja preparado para reagir aos mais diferentes estímulos, da maneira mais eficiente possível (BAR-BANTI, 1996). A maioria das atividades relacionadas com o fute-bol competitivo é de intensidade submáxima. Por se tratar de uma modalidade acíclica, o sistema de

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energia predominante é o aeróbio, porém o sistema de energia deter-minante é o anaeróbio. O futebol compreende vários tipos de deslo-camentos, embora a caminhada e o trote sejam predominantes. Dentro da gama de capacidades físicas que envolvem o jogo podemos destacar as duas principais que são as que normalmente determinam o resul-tado de uma partida, que são: Força e a Velocidade. Por isso é de vital

importância ter o conhecimento prévio e saber analisar o esporte, com um diagnostico do nível de rendimento possível, formulando os objetivos adequados para cada momento do treinando, alem de ter um planejamento voltado ao calen-dário competitivo, estabelecendo uma dinâmica de cargas que levem o atleta a um nível ótimo da sua forma esportiva, através dos meios e métodos específicos do desporto.

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Nas páginas da história

Trabalho de equipe da UFSM dá origem ao livro sobre o Cen-tenário do Riograndense Futebol Clube

Cem anos de história contadas em exatas 148 páginas. Parece um desafio e tanto, mas essa

tarefa foi executada com mae-stria por um grupo de pesquisa-dores da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), coorde-nado pelo Professor João Rodol-pho Amaral Flôres, e deu origem ao livro “Riograndense Futebol Clube – No coração gaúcho, 100

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anos do rubro-esmeraldino”. A publicação, lançada no último dia 7 de maio, justamente a data em que o Periquito de Santa Ma-ria atingiu a marca histórica de 100 anos de existência, conta as passagens gloriosas, as princi-pais conquistas e, é claro, as in-evitáveis dificuldades financeiras de um clube autêntico e querido pela cidade de Santa Maria, cuja história se confunde com a daquela agremiação encravada no coração do Bairro Perpétuo Socorro, na Zona Norte de Santa Maria. Mais do que um simples livro, o que já seria suficiente para encher a torcida esmer-aldina de orgulho, trata-se de um resgaste valioso do desenvolvi-mento do futebol no Sul do país através dos trilhos.

Corrida contra o relógio

Para dar conta de uma pesquisa tão ampla e com tantas fontes diversas, a equipe da UFSM pre-cisou trabalhar de forma muito organizada. Ainda em agosto de 2010, um jantar da Churrascaria Bovinu’s deu o pontapé inicial no

projeto do livro do Centenário. Na ocasião, o jornalista Candido Otto da Luz começou a coletar mate-riais de dirigentes, torcedores e ex-jogadores. Durante um pouco mais de um ano, Candido real-izou a pesquisa, por questões particulares, não teve condições de concluir o livro sozinho. Foi aí que entrou em cena o Professor João Rodolpho. O Pró-Reitor de Extensão da UFSM, autor de três

Sucesso na Feira do Livro

Em apenas uma semana, o livro “Riograndense Futebol Clube – No coração gaúcho, 100 anos do rubro-esmeraldino” vendeu 197 exemplares dos 200 disponíveis na banca da Editora da UFSM. E, assim, já passou a figurar na lista dos mais vendidos da Feira do Liv-ro de Santa Maria.

Após o final da Feira, o livro do Centenário do Periquito pode ser adquirido no Ninho do Periquito (Rua Dr. Bozano, 1147, sala 204) e na Churrascaria Bovinu´s (Rua Venâncio Aires, 1596). A publica-ção custa R$ 20,00.

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REPORTAGEM

livros sobre ferroviarismo, mais sete pesquisadores do Núcleo de Estudos do Patrimônio e Memória (NEP) - Alexander Rossatto Tittel-meyer, Antonio Augusto Durgante Berni, Henrique Cignachi, Juliana Franchi da Silva, Nathalia Lima Pinto, Rosana Vargas Fraga e Trí-cia Andrade Cardoso – e colocou a mão na massa.

“Devido à falta de documentação consistente nos arquivos do clube e as dificuldades para contatar-mos com pessoas , o prazo re-duzido foi um grande obstáculo, até porque esse tipo de produção historiográfica é complexa e de-veria ser realizada pelo menos no período de dois anos. Contudo,

Um craque na família

Quando era guri gostava e joguei muito futebol na escola e depois na várzea.Mas, ao contrário de meu avô João Amaral, não fui um “craque”. Segundo a minha avó materna, Célia Lemos Amaral, o marido dela tinha sido um grande jogador do futebol gaúcho, mas eu não dava muita importância ao que ela falava. No entanto, quando me tornei historia-dor acabei descobrindo que ela tinha razão. Nas décadas de 20 e 30 do século pas-sado João Amaral foi jogador

campeão gaúcho pelo Grêmio Bagé, inclusive foi convocado para atuar na Seleção Gaú-cha de Futebol, que naquela época disputava um campe-onato brasileiro de seleções, e depois atuou no Riograndense de Santa Maria, clube onde encerrou sua carreira (depois foi árbitro na cidade).Como os atletas não recebiam salários, a ele foi destinado um “cargo” de açougueiro da Cooperativa dos Empregados da VFRGS (COOPFER). Isso era comum, como foi salientado no livro, quando por muitos

anos os jogadores do Rio-grandenseeram aqueles empregados pela Cooperativa ou pela própria VFRGS (a grande maioria deles). O outro avô (paterno) e meus tios, assim como vários outros paren-tes, foram funcionários da VFRGS, trabalhando como caldeireiros, eletricistas, tor-neiros mecânicos, foguistas, maquinistas, telegrafistas, etc. Muitos deles ajudaram a construir o estádio e atu-aram nas diversas direções do Clube.

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pela agilidade dos nossos alu-nos/autores e as muitas madru-gadas e finais de semanas total-mente voltados à organização do livro conseguimos conclui-lo com tempo hábil para uma rápida re-visão textual, produção de capa e diagramação. Reconhecemos que não ainda não se constitui na versão “ouro”, que esperamos possa acontecer ainda nesse ano, com a revisão dos conteú-dos e imagens, e produção de exemplares coloridos com capa dura”, projeta o Professor João Rodolpho Amaral Flôres.

Curiosidades reveladas

O clássico Rio-Nal, o duelo entre Riograndense e Internacional, que em 2012 agitou a cidade de Santa Maria com dois confrontos eletrizantes na primeira fase da Divisão de Acesso do Gauchão, era chamado pela imprensa local de Inter-Rio. Já o verde, cor que caracteriza o Periquito, apareceu apenas com o estatuto de 1914. Antes, eram apenas o branco e o vermelho. Essas e outras cu-riosidades foram reveladas no minucioso trabalho de pesquisa realizado pela equipe do Pro-fessor João Rodolpho. Entre os documentos e fotos coletados na pesquisa do livro, há raridades, como a imagens da equipe do Riograndense, vice-campeã gaú-cha de 1921, e das delegações do Botafogo e do Bangu, que excursionaram pelo interior do Rio Grande do Sul na década de 1950 e enfrentaram o glorioso Periquito de Santa Maria no Está-dio dos Eucaliptos. Nas conversas com craques do passado, como Nilson, Chicota, Tadeu Menezes, Guinga, e com ex-dirigentes e torcedores, a história centenária

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REPORTAGEM

Para melhorar e qualificar ainda mais o grupo de joga-dores, a direção e comissão técnica do Riograndense Fute-bol Clube não pouparam es-forços para trazer atletas que disputaram a primeira divisão

em 2012. Ao todo são quatro reforços: dois zagueiros, um meia e um atacante. Segundo o regulamento da Federação Gaúcha de Futebol, só três desses jogadores podem atuar nas partidas.

Esquadrão Série A• Texto Guilherme Kalsing

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EVENTO

Atacante da casa

Dos jogadores trazidos, o mais conhecido da torcida esmeraldi-na é o atacante Tiago Duarte que atuou pelo Ypiranga, de Erechim. Duarte é de Santa Maria, e já es-teve atuando pelo clube em 2009 quando o Riograndense naquela oportunidade quase conquistou o acesso. O atacante veio para ser o complemento com o artil-heiro Kelson.

A divisão de acesso não é novi-dade para Tiago Duarte. Ele já disputou a competição além do Riograndense, por Pelotas, Inter-nacional de Santa Maria e São Gabriel. Para o atacante o futebol da segundona é mais pegado,

Nome: Tiago Pereira DuarteNascimento: 28 de Setembro 1982Idade: 29 anosNatural: Santa Maria - RSAltura: 1m77cmClubes na divisão de acesso: Internacional de Santa Maria, Pelotas, São Gabriel e Riograndense (2009 e 2012)

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EVENTO

com campos pequenos que difi-cultam os atacantes, mas nada que não seja novidade para ele. O cartão de visita do atacante, foi no clássico Rio-Nal, quando marcou o gol de empate e deu o passe para Kelson virar a partida.Por ser da cidade e ter famili-ares torcedores do clube, Duarte se diz focado e feliz por ter mais uma oportunidade de defender o Riograndense. Para o atacante o objetivo está estabelecido no ano do centenário. “ Primeiro é clas-sificar para estar entre os quarto melhores. Depois, vamos focar no nosso trabalho com humil-dade para conseguirmos a vaga” comenta Duarte.

Nome: Thiago da Rosa Corrêa Nascimento: 07 de abril 1982Idade: 30 anosNatural: Porto Alegre -RSAltura: 1m69cmClubes na divisão de acesso: Porto Alegre (2010), Rio Grande (2011) e Riograndense (2012)

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“Tradição e solidez Construindo com qualidade”

Rua do Acampamaento, 333 - Fone: (55) 3222.5354Santa Maria - RS

Experiência e habilidade na meia

Para somar ao cartel de meias que já contava com Chiquinho, Dênio e João Cleber, o técnico Tiago Nunes, recebeu Thiago Cor-rêa. O jogador estava atuando pelo São Luiz, de Ijuí, na primeira divisão e quase teve um acerto com o clube no inicio da tempora-da. Corrêa traz consigo, experiên-cia dentro do futebol gaúcho e habilidade para desequilibrar jo-gos difíceis.Thiago Corrêa disputa pela ter-ceira vez a divisão de acesso. O meia subiu com o Porto Alegre em 2010, e atuou ano passado pelo Rio Grande. Segundo Corrêa, o

Nome: Sandro Luiz Hass MüllerNascimento: 19 de Setembro 1986Idade: 25 anosNatural: São Paulo das Missões - RSAltura: 1m92cmClubes na divisão de acesso: Aimoré ( duas vezes) e Cruzeiro (2010) e Riograndense (2012)

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jogo do acesso é diferente da sé-rie A, por ser de muita bola área, mais disputado e rápido, já que na primeira divisão os jogadores rodam muito entre os clubes que disputam e se conhecem mais.

Para o meia, estar atuando no ano centenário é especial para a carreira. “ É um ano com data importante para todos os torce-dores do clube. É bacana con-seguir o acesso para dar de presente a vaga em 2013. Já começamos bem, vencemos o clássico do centenário por 2 a 1”, comenta Corrêa.

Nome: Romário Antonio Da Silva Nascimento: 29 de dezembro 1990Idade: 21 anosNatural: Umuarama - PRAltura: 1m85cmClubes na divisão de acesso: Riograndense (2012)

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Altura e força na zaga

Para reforçar o sistema defen-sivo, os escolhidos foram Sandro Müller e Da Silva. O primeiro atu-ou pelo Cruzeiro, de Porto Alegre, já o segundo veio junto com Thia-go Corrêa do São Luiz, de Ijuí. A altura e imposição física são uma das principais características da dupla de zagueiros, importante para a sequencia dos jogos na competição. Sandro Müller dispu-ta pela quarta vez o acesso. Para o zagueiro, de 1m92cm a grande diferença entre as divisões está nas arbitragens e num jogo mais pegado, menos cadenciado que o da primeira. A força é um dos principais fatores que aparecem nos jogos. Sobre atuar no Rio-grandense, Sandro diz que não teve duvidas em disputar pelo Periquito.

“Conhecia alguns jogadores e pessoas que estão no Riogran-dense. O projeto de conquistar a vaga no ano do centenário me

seduziu para jogar pela equipe. Estou feliz em disputar a com-petição” comenta Sandro.

Já Romário Da Silva é um estre-ante na divisão de acesso e ape-sar do nome é zagueiro. O joga-dor só havia jogado na primeira divisão, mas ressaltou as dificul-dades e diferenças entre as di-visões. Para o defensor, de 21 anos, os campos menores com menos qualidade e jogos muito brigados na primeira fase são grandes diferenças, mas na se-gunda fase, isso melhora, segun-do o zagueiro.

Para Da Silva, estrear na primeira divisão e por um clube centenário valoriza muito na carreira. “A ex-periência é muito boa e valida. Trabalhar num clube que está no ano do centenário, vai somar muito na minha carreira e quero conquistar o acesso” comenta Da Silva.

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Riograndense minha Paixão

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O supervisor de futebol do Rio-grandense, Gleno de Jesus tem sua história intimamente ligado do clube. Aos 48 anos, Gleno, vi-venciou todas as etapas do clube dentro do futebol e tornou-se uma das figuras mais represen-tativas dentro do Periquito.

A ligação com o Riograndense começou aos dez anos, em 1973, quando o seu pai, Adão de Jesus montou uma escolhinha de fute-bol no clube, na qual começou a atuar como atleta. Anos mais tarde, Gleno atuou no juvenil do clube como meio de campo e lat-eral esquerdo.

A tristeza pelo fechamento do futebol

Em 1979, o Riograndense teve que se licenciar junto a Federa-ção Gaúcha de Futebol, tendo seu departamento de futebol fechado. O jovem torcedor e joga-

dor viu tudo com muita tristeza, mas deu seguimento na carreira do futebol da cidade, mas em times amadores de Santa Maria.

“Foi uma grande tristeza. Eu era atleta da base do Riograndense. Depois disso, não tive mais opor-tunidade de jogar no time pro-fissional e isso me deixou muito triste”, comenta Gleno.

A retomada das atividades trabalhando no clube

Em 1999, o Riograndense reativou as atividades. Gleno não pensou duas vezes e arrega-çou as mangas para reerguer o clube com os outros dirigentes da época, ajudando da maneira que podia, de tudo um pouco. A objeção de Gleno pelo clube é demonstrada através de docu-mentos, já que além de atleta da base ele foi conselheiro, diretor de patrimônio e até como gan-

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REPORTAGEM

dula em uma partida. “A história do gandula foi muito por acaso. O Riograndense jogava contra o Avenida, na baixada e o delegado não queria dar inicio na partida já que faltava só um gandula. Eu não pensei duas vezes, desci das arquibancadas e atuei como gan-dula, pena que o Riograndense perdeu aquele jogo” relembra Gleno.

Há seis anos, ele trabalha na bil-heteria dos jogos no Estádio dos Eucaliptos e hoje, atua numa nova área dentro do clube. O convite da nova oportunidade, agora de supervisor de fute-bol partiu do gerente executivo Renan Mobarack, com quem aprende e admira muito.O fato de ser torcedor e supervisor, não atrapalha em nada no seu trabalho do dia-a-dia do clube. “Ser supervisor e torcedor para mim é a mesma situação. Sou

fanático e apaixonado por esse clube”, comenta ele.

O trabalho de supervisor

A função de supervisor dentro do futebol exige de quem exerce tempo integral. O trato principal-mente acontece com os no dia-a-dia, sempre no intuito de ajudar todos para alcançar os objetivos traçados pelo clube.

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Para Gleno, é dignificante pod-er ajudar a todos os jogadores, que são uma gurizada de fácil trato. “ Ajudar os atletas a mar-car exames, levar no médico, fisioterapia me deixa muito bem. Estar acompanhando e ajudando na recuperação das lesões e ver eles em campo com a camisa do clube é legal e é minha função” comenta ele. Dentro da comissão técnica, o relacionamento mais próximo é com o massagista Zula e o rou-peiro Baltazar. Com o professor Tiago Nunes e os seus auxiliares é mais distante, já que esse meio de campo é feito por gerente ex-ecutivo Renan Mobarack.

Paixão de pai para filha

O amor de Gleno de Jesus pelo clube é tão forte que ele e sua esposa planejaram o nascimento da filha, Anna Luiza, no dia do an-

iversário do Riograndense, sete de maio, como uma homena-gem ao time. Infelizmente para o casal, a menina acabou na-scendo um dia depois do previs-to, mas herdou do pai a paixão e fanatismo pelo clube de coração.

Torcida, centenário e acesso para a primeira

Segundo Gleno, a torcida do Riograndense é muito grande e participativa nos eventos, mas durante os jogos precisa seguir o exemplo dos Ferroviários 78. “Às vezes a torcida é muito calada, tem que ser mais participativa os 90 minutos, os atletas precisam sentir esse apoio. Precisamos transformar nosso estádio num caldeirão” diz Gleno.

O supervisor do futebol do Periq-uito acredita no acesso do clube para a primeira divisão. Segun-

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Orgulho de nossas raízes

do ele, o clube tem um elenco excelente e qualificado, uma comissão técnica competente e uma diretoria que trabalha forte nesse objetivo. Sobre a respon-sabilidade de estar no clube no ano do centenário, ele se diz preparado e privilegiado em es-tar trabalhando num ano impor-tante. Gleno ainda faz questão de lembrar pessoas que nem sem-pre são conhecidas, mas que aju-dam na estrutura do clube.

“ Preciso elogiar algumas pes-soas. O Dr. Márcio Rubin, os fisioterapeutas, gandulas, maqueiros, Paulo Everton (Peri-quito), Sr. Jader, todos de grande importância para o dia-a-dia e merecem minha lembrança e agradecimento”, lembra Gleno.

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Faça como estas empresas! Seja um parceiro do Riograndense Futebol

Clube rumo à Série A do Gauchão.

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Para se associar acesse www.riograndensefc.com.br ou ligue 55.3212 8355

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