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revista sincaesp - janeiro de 2015 revista EDIÇÃO 53 JANEIRO DE 2015 sincaesp Ceasa precisa mudar Ceasa precisa mudar

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Edição 53 - Janeiro 2015

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revista sincaesp - janeiro de 2015

revista

EDIÇÃO 53 JANEIRO DE 2015

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EDIÇÃO 53 EDIÇÃO 53 JANEIRO DE 2015

sincaesp

Ceasa precisa mudar

Ceasa precisa mudar

revista sincaesp - janeiro de 2015

www.sincaesp.org.br

Sindicato dos Permissionários em Centrais de Abastecimento de Alimentos do Estado de São Paulo

Avenida Dr. Gastão Vidigal, 1946 - 05316-900 – São Paulo – SP Edi� cio Sede II - Sala 22 - www.sincaesp.org.br

Tel.11 3643 8888

DIRETORIA EXECUTIVADiretor Presidente: José Luiz Batista [Batista Com. de Legumes]

Diretor Vice-Presidente: Claudio Furquim [Cobrasil Agr. Comercial] Diretor Tesoureiro: Osvaldo Batista [Iguape Com. Legumes]

Diretora Administrativa: Aderlete Maçaira [Maçaira & Cia Ltda]Diretor de Relações Públicas: Thiago Freitas [Agro Horta Comercial]

Diretora Secretária: Carina Fortes [Frutícola Progresso]

SUPLENTES DA DIRETORIA Valdir da Silva Resende [Agrociro Distribuidora de Hortifrutis],

Antonio Saldanha [Agro Comercial Porto], Ciro M. Takamori [Agro Comercial Ciro], José Apareci-do R. da Silva [Comercial Agrícola Guaraçai], Pedro Simão de Lima [Agro Comercial de Legumes

Monte Alegre], Alexandre C. Ravagnani [Castor Alimentos].

CONSELHO FISCAL João Ueti Uehara [JFM Com. Agrícola], Mário Benassi [Benassi São Paulo Imp. Exp.]

Suplentes: Donizete dos Santos [Doni Comercial Agrícola], Baltazar Damião F. Pereira [Frugal Imp. e Exp], José Teixeira de Azevedo Jr [Agro Comercial Teixeira].

CONSELHO DE PERMISSIONÁRIOS AM - Atacadistas: Vicente Antonio Simone [Jaguaré Bananas - AMG/4]; APA/APC/APE: Rejane

Pacheco [Cristal Azul - APE/182]; APB/APD/APF: Antonio Batista [Canelas Comercial Agrícola - APA/85]; BPs: Luiz Antonio Dejerone (Gaúcho) [Gaúcho Com. Batatas - BPD/85]; Edifícios e

outros: Adilson Calix Jr [Embalagens Calix e Souza]; HFs Nacionais: Caetano Albieri Jr [Frutícola Spectrus - HFN/51]; HFs Importadas: Pedro Fernandes Barrocal Jr [Frutart Com. Agr. - HFG/129];

MFE-A: Sergio Monteiro [Sergio Monteiro Frutas - MFE-A/241]; MFE-B: Luiz Fernando Mendes Carvalho (Prego) [Agrocomercial Barão - MFE-B/600]; MFE-C: Paulo Henrique Borella [PHB Com.

Frutas - MFE-C/67]; MLP: Sergio Yuji Minakata [Kentisa Com. Verduras e Legumes - MLP/144]; MLP: Leandro Braga Fraga [Rio Acima Comercial Agrícola - MLP/125]; MSC Abóboras: Luiz Heleno Vieira de Carvalho (Dadá) [MSC/24]; Quiosques: Alexandre das Neves [Próximo ao APA]; MLP-Flores:

Waldemar Koga.

CONSELHO FISCAL (Fundo de Arrecadação do TCU)Altair Nicola (Altair Nicola Lanchonete), Antonio Batista (Canelas Comercial Agricola), Fernando da Silva (TFA comércio de Abóboras), Leandro Braga Fraga (Rio Acima Comercial Agrícola), Luiz Fernando Mendes de Carvalho (Agrocomercial Barão), Onivaldo Comin (Dallas São Paulo),

Terezinha de Jesus Ambrósio Sanches (Comércio de Frutas RS Sanches).

/sincaesp @sincaesp

ÓRGÃO INFORMATIVO DO SINCAESP PRODUZIDO PELA ENEPRESS COMUNICAÇÃO LTDA

Editor: Eduardo Nogueira (MTb 12.733) [email protected] de redação: Ellen Neymei

Apoio: Antonio Aparecido Drago, Fabiana A. Penha, José Roberto Graziano, Josiel Gomes de Lima Sousa,

Rogério dos Santos, Silvio Aparecido Ramos e Suzana Cristina Pagani.

Distribuição: José Geraldo de Oliveira, Roberto Luiz da Silva, Valdemir Souza Cavalcante e Waldir Pinheiro dos Santos.

Salvo outra indicação, as fotos são de Eduardo Nogueira.

As mensalidades dos associados do Sincaesp

Proprietários de um módulo (inclui varejão, quiosques, lancheiros e fl ores) R$ 50

Proprietários de dois módulos ou meio boxe R$ 70

Proprietários de três a cinco módulos ou de um a dois boxes R$ 100

Proprietários de mais de seis módulos ou de mais de três boxes R$ 200

Qualicorp Associados do Sincaesp e familiares podem aderir ao seguro saúde da Qualicorp, a melhor administradora de benefícios do país. Contato: Simone ‒ [email protected] Tel.: 3191-4384 ou 98110-1899

02 AlimentosA O2 Alimentos presta assessoria e consultoria sobre Seguran-ça em Alimentos e Higiene Sanitária, orientando sua empresa a se adequar às normas da COVISA (Coordenação de Vigilân-cia em Saúde). Contato: Tel.: 4625-3267 - www.o2alimentos.com.brAmanda Tel.: 7824-3308 - Raquel Tel.: 95577 9994

Gracos Seguros Trabalha com seguros agrícolas, empresariais, residenciais e de automóveis; além de seguro de vida e planos de saúde. Associados têm 5% de desconto na contratação dos serviços.Contatos: Fernando Tadeu, Fernando Jr ou Bruno Tel.: 4033-0050 - [email protected]

PrevineA empresa associada à Previne e ao Sincaesp tem desconto em exames admissionais e demissionais. Contato: [email protected] Tel.: 3201-7020

Mercabenco ‒ Consórcio Mercedes-BenzNa aquisição do consórcio a partir de R$ 100.860,00, o associado do Sincaesp ganha uma viagem para o Chile. Contatos: Central 4075-7555 Ariane 9 5104-5619 Humberto 9 4852-6529 Jonatas 9 8199-9015 Rafael 9 7766-5637

Shineray MotosOferece de 5% a 7% de desconto aos associados.Contato: Jamil ‒ [email protected].: 3641-3717 / 3641-5672 Id: 55*11*45408

Anhanguera ‒ Concessionária Chevrolet Descontos de 15% no Celta ou no Spin, 17% no Cruze Sedan, 18% na Montana LS, de 5% a 15% na linha S-10 e muitos outros. Contato: Wilson - [email protected] ou Wesley Santos 3646-0515

EXPEDIENTE CONVÊNIOS & PARCERIAS

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PALAVRA DO PRESIDENTE

Em 2015 nossa luta continuaA Ceagesp inicia o ano de 2015 com o controle da entrada de utilitários e com a restrição de

veículos de passeio no Entreposto. O intuito, de acordo com o comunicado emitido pela Compa-nhia, é disciplinar o tráfego interno para facilitar as operações de carga e descarga.

A complexidade viária dentro do Entreposto, no entanto, não se restringe aos veículos de pas-seio. Esses veículos talvez representem apenas 10% a 15% do problema. Existem outras variáveis

que afetam muito mais o tráfego interno do que veículos de pas-seio e utilitários, como o excesso de caminhões.

Nossa área útil para depósito e comercialização de mercado-rias exige muita rapidez nas operações de carga e descarga e essa equação não se resolve.

O projeto viário implantado em 2013 se mostrou inefi ciente. Ele simplesmente não funciona. Precisamos de uma gestão que administre o tráfego interno de maneira efi caz e que traga melho-rias para o Entreposto ao invés de gerar mais problemas.

Precisamos formar uma comissão interdisciplinar que realize um estudo e apresente alternativas para melhorar a logística e o trânsito interno. A Ceagesp precisa implantar medidas fundamen-tadas em estudos e não em suposições. Não se pode tomar atitu-des e realizar mudanças baseadas em “achismos”.

Outro problema é que o modelo de gestão da Ceagesp é falho. Ele precisa ser revisto e modifi cado. Até a década de 1990 tínhamos um modelo de gestão ideal que acabou se perdendo. A principal fi nalidade da Companhia, que é o atacado de hortifrutigran-jeiros, não foi preservada. Aos poucos deu-se espaço a outras atividades e serviços que não têm ligação com nossa atividade principal.

Há espaços ocupados sem planejamento e isso vem desencadeando uma série de problemas. As tentativas de se implantar projetos aqui nos últimos anos, além de não funcionarem, acabaram gerando muitos confl itos.

A Ceagesp precisa repensar determinados conceitos e passar a ouvir os permissionários antes de tomar atitudes equivocadas que apenas tomam tempo e dinheiro e causam um descontenta-mento generalizado no Entreposto .

Em 2015 vamos continuar lutando pela melhoria de nosso mercado.

José Luiz BatistaDiretor Presidente

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Em 2015 nossa luta continua

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Durante o mês de dezembro,o Sincaesp realizou as seguintes ações:[Dia 1] Reunião com presidente e advogado da Ceagesp a fi m de apresentar o advogado contratado pelos permissio-nários. O primeiro assunto discutido e aprovado foi que se houver licitação das áreas do Entreposto esta deverá ser por condição técnica e não por leilão.Reunião da diretoria do Sincaesp e Apesp e represen-tantes dos pavilhões com Dr. Floriano para a apresentação das propostas de modelagens para a negociação do acór-dão do TCU/MP-SP/Ceagesp.- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -[Dia 2]Reunião da diretoria do Sincaesp onde foi votada e decidida a criação de regras para inclusão no estatuto da entidade sobre a instalação e funcionamento das delega-cias regionais do Sincaesp que serão instaladas no Interior do Estado.- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -[Dia 09] Reunião no auditório Nelson Loda com permissio-nários do setor de fl ores a fi m de apresentar as mo-

delagens propostas, pelo escritório de advocacia para a negociação do acórdão do TCU/MP-SP/Ceagesp. Reunião com lancheiros a fi m de tratar de problemas que a categoria enfrenta no Entreposto.- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -[Dia 11] Reunião com Fernando Castro sobre a implantação de uma Câmara Arbitral no Sincaesp.Reunião com Conselho Fiscal do Fundo/TCU.- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -[Dia 17] Reunião mensal de Direto-ria com a participação de to-dos os integrantes, conselho fi scal do TCU e representan-tes dos pavilhões. Foi tomada a decisão sobre a modelagem jurídica que propõe a per-manência do Entreposto na Vila Leopoldina. A proposta de se mudar para um outro local, com a construção de uma nova Ceasa, fi cará para um segundo momento. Os esforços serão concentrados em resolver os problemas existentes e as questões jurídicas das licitações.

Plantão jurídico: todas as terças-feiras, com o assessor jurídico do Sincaesp, Dr. Rafael Cajueiro.

Plantão de análise de risco: todas as quartas-feiras, com a Gracos Seguros.

Plantão de segurança alimentar e higiene sanitária: dias e horários fl exíveis, em função de agendamento com a empresa O2 Alimentos.Todos os atendimentos precisam ser previamente agenda-dos com Suzana, do Sincaesp:Tel.: 3643-8888 ‒ [email protected]

Sincaesp � rma parceria com a Eurocaixas

A Eurocaixas é uma empresa que acaba de trazer uma novidade para o Brasil: caixas descartáveis de madeira inspi-radas no modelo europeu. Elas são mais econômicas, práticas e higiênicas do que os modelos comuns. Evitam desperdícios, reduzem custos e otimizam a logística.

Elas ventilam melhor e permitem que os produtos nelas contidos transpirem e recebam melhor a refrigeração, propor-cionando uma maior vida comercial. Além disso, dispensam o frete de retorno e os gastos com sanitização, separação e devolução, já que são descartáveis.

As Eurocaixas também permitem uma melhor paletização, aceitando até oito caixas por camada e até 168 caixas por pallet padrão, permitindo o uso de empilhadeiras e otimizando o tempo de carga e descarga.

Por possuírem apresentação comercial, as Eurocaixas favo-recem as práticas de manuseio mínimo, garantindo qualidade aos produtos e causando impacto visual positivo no consumi-dor fi nal.

Contato: www.eurocaixas.com.br ‒ (19) 3809-4931 Frederico Diniz ‒ (19) 99667-1617 ‒ [email protected]

Atendimento aos permissionários

NOSSAS AÇÕES

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PERFIL

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Fazia pouco mais de um mês que o último capítulo da telenovela “O Salvador da Pátria”, da Rede Globo, havia sido exibido no Brasil. Na tra-ma, o protagonista Lima Duarte é Sassá Mutema, um ingênuo boia-fria. Na vida real, a única semelhança de Miguel Alves da Silva com o perso-nagem de Lima Duarte é a aparência física. E quando ele vem trabalhar na Ceagesp, em setembro de 1989, logo ganha o apelido: Sassá.

Natural de Feira de Santana, na Bahia, Sassá veio a São Paulo aos 20 anos de idade. Trabalhou como plas-tifi cador e como taqueiro (especialis-ta em assentamento de asoalhos de taco) antes de se tornar vendedor de móveis. “Fiz curso de Psicologia em Técnica e Vendas pago pelo Grupo Silvio Santos, onde trabalhei antes de vir para cá”, recorda.

No Entreposto, Sassá foi vende-dor na hoje extinta Cooperativa Agrí-cola de Cotia. Apesar de se identifi -car com o ramo de vendas, a troca de ambiente não o agradou de início. “Um amigo viu que estavam preci-sando de vendedor aqui, fi z o teste e fui aprovado achando que ia tra-balhar na administração, aí me co-locaram aqui dentro e eu falei ‘aqui eu não vou fi car’, isso por causa do cheiro. Era tudo diferente: o cheiro de loja (de móveis) e o cheiro aqui

dentro causa um impacto. Mas eu continuei, fui pegando o gosto e hoje eu não saio daqui”, afi rma.

Quando a Cooperativa Agrícola de Cotia fechou, Sassá passou a tra-balhar como técnico em hortifruti na Seção do Centro de Controle Hor-tigranjeira (SECQH) junto à enge-nheira agrônoma Anita Souza Dias Gutierrez. “Aprendi muito, para mim foi uma faculdade. Hoje eu aplico to-dos os conhecimentos que tive com a Dra. Anita no meu trabalho na la-voura”.

Atualmente, aos 62 anos de ida-de, Sassá é planejador técnico na em-presa Iguape. Especialista em cultura protegida de pimentão vermelho e amarelo e também em pepino japo-nês, ele diz que o trabalho na lavoura rende bons resultados e amizades. “Eu trabalho na área de conscienti-zação junto ao produtor, para que

ele se capacite e ofereça produtos de qualidade para o mercado. Viajo muito para o interior e os produtores hoje não são apenas fornecedores, são amigos”, conta.

Para Sassá, a arte das vendas con-tinua, mas de uma maneira distinta. “Eu acho que continuo vendendo porque quando estou na lavoura, re-presento a empresa e quando estou aqui na empresa, represento e vendo a imagem dos produtores. É diferen-te, mas não deixa de ser uma venda”, conclui.

“Os produtores não são apenas fornecedores, são amigos”

Miguel Alves da Silva, o “Sassá”

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Em dezembro de 2014 o Sinca-esp, por meio de seu representante legal perante o Tribunal de Contas da União (TCU), Ministério Público de São Paulo (MP-SP) e Ceagesp, apresentou aos associados seis pro-postas de modelagens jurídicas para defesa do abastecimento. Elaboradas pelo Dr. Floriano de Azevedo Mar-ques Neto, três delas contemplam a mudança de local e as outras três, a permanência da Ceasa na Vila Leo-poldina..

José Roberto Moreno, da Agro Comercial Maju, não se opõe à mu-dança de local, mas levanta algumas questões. “Se for mudar tem que sa-ber pra onde vai ir. Vamos mudar? Quando? Em que condições? Para onde?”. O permissionário acredita que a maior difi culdade no ETSP atu-almente é o trânsito. “Estou aqui há 35 anos e o movimento interno não cresceu. Hoje se vende menos do que se vendia antes. O problema é que tem caminhão freteiro que fi ca cin-co dias aqui e não tem fi scalização. E essa mudança viária que a C3V fez não deu certo”, declara.

Para José Roberto, o ideal seria a privatização da Ceasa, independen-temente de continuar ou de sair da Vila Leopoldina. “Tem que ser um en-

treposto particular, mas tem que to-mar muito cuidado porque pode não ser como a gente imagina. Eu tenho medo de pegar o caminho errado”. Ele aponta ainda que é preciso mais atitude. “Tínhamos que fazer uma greve silenciosa para não licitar aqui. Sem o permissionário não tem abas-tecimento. O povo tem de entender que o País é nosso”, fi naliza.

Os modelos jurídicos apresenta-dos pelo representante legal do Sin-caesp no caso de os permissionários optarem por mudar de local pro-põem: a) construção de um entrepos-to privado, b) parceria público-priva-da ou c) concessão de obra pública.

Se os permissionários decidirem permanecer na Vila Leopoldina, as propostas são de: a) licitar as áreas do ETSP, sendo que a Ceagesp se mantém como gestora, b) criar uma parceria público-privada com gestão administrativa de concessionária e função pública desempenhada pela Companhia ou c) gestão compartilha-da, na qual a Ceagesp desempenha apenas função pública e os operado-res (atuais permissionários) compar-tilham as despesas do condomínio.

Há dez anos no MLP, Maria Vilani Carvalho Araújo, prefere fi car na Vila

Leopoldina, porém, tem receio de uma parceria público-privada. “Pra mim (a Ceasa) deve continuar aqui, mas não quero que entre outra em-presa para administrar. Acho melhor do jeito que está”, afi rma. Quanto à administração da Companhia, ela de-clara: “Seria bom a gente poder par-ticipar”.

O presidente do Sincaesp, José Luiz Batista, não quer interferir na decisão, mas reforça que a participa-ção do permissionário nas reuniões é essencial. “O escritório de advocacia foi contratado e as propostas foram elaboradas. Agora o permissioná-rio precisa participar das decisões. Ele precisa buscar informações e se inteirar dos fatos”. Batista infor-

É hora de mudançaESPECIAL

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A grande maioria dos permissionários prefere continuar na Vila Leopoldina, porém, exige mudanças na gestão

Gaúcho se queixa da falta de diálogo entre Ceagesp e permissionários

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É hora de mudança

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ma que novas reuniões serão feitas para sanar dúvidas e convoca os per-missionários. “Venham discutir para entender as propostas e tomar uma decisão”, diz.

Luiz Antonio Dejerone, mais co-nhecido como “Gaúcho”, da empre-sa Gaúcho Comércio de Batatas, participa ativamente das reuniões, mas ainda tem algumas dúvidas. “Eu acho que não está muito claro para nenhum permissionário. Acho que a licitação vai acontecer de qualquer jeito, mas de que forma?”, indaga.Descontente com a gestão da Cea-gesp, Gaúcho defende a permanência do Entreposto, mas quer mudanças. “A vida da gente está aqui, mas es-tamos desanimados. Olha a bagunça que está aqui, eles mudaram o trânsi-to e não querem voltar atrás. É difícil conversar com a diretoria”.

Para Gaúcho, a gestão comparti-lhada ou a mudança total na diretoria da Ceagesp seria a solução. “Poderí-amos fi car porque nossos clientes estão aqui. Mas a gente tinha que participar, tomar as decisões juntos. Acho que vale a pena fi car se mudar a gestão”, afi rma.

Assim como José Roberto Moreno, Gaúcho não é contra a mudança de local, mas as perguntas são similares. “Acredito que a Ceasa pode mudar daqui em uns 15 ou 20 anos, mas nosso futuro é incerto. Vamos para onde? E nossos investimentos, como fi cam?”, questiona. “Estamos decep-cionados com o Ceasa”, fi naliza.

De maneira geral, os permissio-nários preferem fi car e organizar a Ceagesp. Muitos apontam o medo de perder clientes e os investimentos com a mudança. Contudo, o agravan-

ESPECIAL

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te é a insatisfação com a gestão da Companhia. As queixas de decisões tomadas pela Ceagesp sem consulta prévia aos permissionários são os maiores problemas apontados.

Em reunião com a diretoria do Sincaesp, Conselho Fiscal do TCU e representantes dos pavilhões, no dia 17 de dezembro, decidiu-se que a melhor opção no momento é que a Ceagesp continue na Vila Leopoldi-na, concentrando-se os esforços em resolver os problemas de gestão e as questões jurídicas das licitações.

A mudança no viário interno e o trânsito caótico no Entreposto são apenas algumas das reclamações dos permissionários

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ENTREVISTA

Revista Sincaesp: Quando come-çou a atuação do BCA?Alessandra Matias de Oliveira: O Banco de Alimentos surgiu em 2003, quando foi lançado o progra-ma Fome Zero, do Governo Federal, para o combate à fome. Já existia um trabalho anterior dentro da CE-AGESP, de arrecadação espontânea pelas entidades diretamente com as empresas do Entreposto. A partir de 2003, a CEAGESP, com o objetivo de reduzir as perdas e minimizar o des-perdício de alimentos, implantou o Banco CEAGESP de Alimentos, onde é realizado o trabalho de arrecadação, seleção e distribuição dos alimentos para entidades.

RS: Quantas e que tipos de entida-des são atendidas? Alessandra: Hoje temos aproxima-damente 160 instituições cadastra-

Nutricionista pós-graduada em Gestão de Qualidade de Alimentos em Indústrias e Serviços, Alessandra Matias de Oliveira se dedica ao trabalho no Banco CEAGESP de Alimentos (BCA) há seis anos. Junto a outros 20 funcionários do BCA, ela conta com a colaboração de permissionários e carregadores parceiros no combate à fome e ao desperdício de alimentos no Entreposto e fala da importância dessas parcerias.

das e fazemos uma escala para que todas possam ser benefi ciadas ao longo do mês. Quando tem doação sufi ciente, conseguimos atender a todas. As entidades benefi ciadas são: creches, abrigos, asilos, orfanatos, casas de recuperação de dependen-tes químicos, hospitais, prefeituras e também outros bancos de alimentos. Só aqui na CEAGESP atendemos uma rede de aproximadamente 20 outros bancos de alimentos e prefeituras.

RS: Como é feita a seleção do ali-mento que pode ser doado? Alessandra: A empresa liga, nós va-mos até lá para fazer a retirada da doação. Chegando aqui, verifi camos a qualidade do alimentos e nessa etapa é feita a seleção, que é a se-paração do alimento bom daquele que não tem condições de aproveita-mento, ou seja, é retirado o que está impróprio para o consumo humano. Posteriormente esse alimento é ar-mazenado na câmara até a distribui-ção para as entidades. Como o volume às vezes é muito grande, nem sempre conseguimos armazenar todos os alimentos na câ-mara, então armazenamos só aqueles que estão mais maduros, que não po-dem fi car em temperatura ambiente. Em seguida, ligamos para as entida-des virem fazer a retirada da doação.

BANCO CEAGESP DE ALIMENTOSCombate ao desperdício de alimentos e à fomeBANCO CEAGESP DE ALIMENTOSCombate ao desperdício de alimentos e à fome

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ENTREVISTA

numa grande doa-ção e não vamos ter tempo hábil de fazer as duas retiradas ao mesmo tempo (o BCA tem dois cami-nhões, um com ca-pacidade para 150 caixas e outro com capacidade para 200). Essa é nossa maior difi culdade, mas nós fazemos de tudo para poder receber e retirar a doação dentro do prazo programado.

RS: E como é a parceria com o car-regador? Alessandra: Iniciamos a parceria com o Sindicar em junho de 2013. O carregador parceiro é identifi ca-do no Entreposto através do boné e do adesivo afi xado no carrinho. Se a empresa tiver qualquer doação, pode acionar o carregador e se ele puder, vai trazer a doação até o Ban-co de Alimentos. Ainda precisamos avançar bastante porque, com a mo-vimentação do mercado, às vezes o permissionário pode acionar o carre-gador e ele está empenhado no car-regamento de um caminhão, impos-sibilitando o transporte até o BCA. Então, esse trabalho nós precisamos continuar construindo. Tanto que em 2015 pretendemos nos reunir com os permissionários e carregadores para saber de que forma podemos melhorar essa parceria. Eu gostaria de informar a todos (as) que estamos à disposição para apre-

sentar o BCA e mostrar o quanto é gratifi cante poder fazer parte desse projeto que diminui o desperdício de alimentos e leva uma alimentação mais saudável para as entidades be-nefi ciadas.

RS: Quanto desperdício o BCA con-segue evitar com esse trabalho? Alessandra: No ano de 2014 obti-vemos os seguintes resultados: mais de 1.931 toneladas de frutas, legu-mes e verduras arrecadados; mais de 1.762 toneladas de alimentos doa-dos e mais de 1.180 atendimentos às entidades cadastradas. Conseguimos obter os valores acima através da participação de mais de 175 empre-sas parceiras que fi zeram doações ao BCA no ano de 2014.

RS: Qual o número de permissio-nários parceiros do BCA hoje?Alessandra: Temos uma média de mais de 35 empresas que colaboram mensalmente. Não é uma média mui-to alta pelo número de empresas que nós temos no Entreposto. Essa par-ceria é fundamental, principalmente para evitar o desperdício e atender pessoas que estão em estado de vul-nerabilidade alimentar e nutricional. É muito triste ver os alimentos jo-gados na caçamba, alimentos ainda bons, que perderam o valor comer-cial, mas que estão ótimos para se-rem consumidos.

RS: Como o permissionário pode ajudar? Alessandra: Qualquer permissio-nário que queira ser parceiro do Banco pode fazer contato conosco. Acionando o Banco, vamos fazer o possível para retirar a doação. Nossa difi culdade é a da urgência das reti-radas, quando o permissionário fala “eu preciso que retire agora”, porque às vezes o caminhão está empenhado

Alessandra Matias de Oliveira – nutricionista do BCA

Serviço: Banco de Alimentos Ceagesp

[email protected]

Tels.: 3643-3832 / 3643-3850 /

3643-3920

Nextel: 55*93*130994

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ENTREPOSTO

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O pavilhão APC, onde são comercializados legu-mes, tornou-se um pavi-lhão-modelo na Ceagesp graças a reformas feitas pela própria Companhia, mas principalmente à união dos permissionários que atuam ali.

A reforma do telhado e da parte elétrica foi fei-ta pelo Deman (Departa-mento de Engenharia e Manutenção) e está em andamento em outros pavilhões. Mas no APC, os permissionários também colocaram piso adequado às normas da Covisa (Coordenação de Vigilância em Saú-de), que permite limpeza adequada e garante segurança alimentar.

Além disso, há cerca de um ano, os permissionários se uniram na compra de uma máquina de limpeza que é utilizada duas vezes por sema-na naquele pavilhão, às quartas-fei-

ras e aos domingos. A máquina, que teve um custo de R$ 12 mil, lava e seca o piso fazendo reuso da água (são gastos apenas 140 litros de água por semana).

Para Valdir Rezende, da Agro Ciro, o APC poderia servir de exemplo para os outros pavilhões. “Esse é o pavi-lhão mais limpo e mais bem cuidado da Ceagesp. Os clientes elogiam”, diz.

Em média, o custo total da mão de obra, manutenção da máquina e produtos (discos de limpeza e detergente), não ultrapassa R$ 3 mil mensais. O valor é arrecadado entre 18 empresas e o resultado tem agradado a todos.

“O custo não se compara ao benefício que é muito maior em relação ao cliente, em re-lação ao conforto e à limpeza. Os clientes elogiam bastante

o pavilhão”, afi rma Itamar Savoia, da Comercial Agrícola Tamanduá.

Segundo Itamar, a ideia surgiu porque os permissionários nem sem-pre podem contar com a Ceagesp. “Se depender da Companhia a limpeza, é feita só a cada três ou quatro meses. Então nós partimos para esse lado de manter o pavilhão limpo para fi car mais higienizado, porque a Compa-nhia em si não vai fazer isso para a gente”, conclui.

Pavilhão APC: o projeto-modelo que deu certo

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A lavagem do pavilhão é feita duas vezes por semana

Empresas que contribuem para a limpeza do APC:

Agro Ciro, Agro Comercial Cam-pos, Agro Comercial Lagoa, Agro Londrina, Batista, Baya, Guaraçaí,

Piedade, Tamanduá, Nascente, Bonin, Especialista, Império,

Josefi na Batista dos Santos, JTC, Osmar Sadao Ighigi, Primeirasa e

Trindade.

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ENTREPOSTO

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A Ceagesp passou a proibir a en-trada de veículos de passeio no En-treposto no dia 6 de janeiro, gerando queixas de visitantes e de permis-sionários. Proprietários de veículos que tentavam entrar no ETSP eram abordados por funcionários da Com-panhia e orientados a estacionar em bolsões de retenção nas imediações. Uma semana depois, no entanto, a Ceagesp volta a permitir a entra-da desse tipo de automóvel após as 16h30, desde que o visitante realize cadastro na Secme (Seção de Fisca-lização) comprovando a condição de cliente.

No dia 6, alguns visitantes de-monstraram indignação e disseram que não haviam sido informados com antecedência. João Bueno Sobri-nho, ex-permissionário, estava ciente da mudança, mas queixou-se da co-municação e da medida. “Eu sabia porque minha mulher trabalha aqui, mas não teve comunicação

Ceagesp restringe entrada de veículos no ETSP

externa”. Quanto à proi-bição da entrada dos ve-ículos, João foi enfático: “Isso aí é para render dinheiro para o Ceasa, é para eles ganharem mais com estacionamen-to”, disse.

Veículos de permissionários

O Sincaesp e a Apesp (Associação dos Permissionários do ETSP) estive-ram em reunião com a Ceagesp em 9 de janeiro e com a C3V (administra-dora dos estacionamentos do ETSP) em 11 de janeiro reivindicando a au-torização de um utilitário por comer-ciante/contrato.

A Companhia prometeu analisar a situação, porém, sem quaisquer in-formações prévias ao Sincaesp ou à Apesp, distribuiu comunicado no dia 14 deste mês informando que “a so-licitação (dos permissionários) invia-

biliza a proposta de liberar espaços e favorecer o tráfego interno”.

Em tempoAté o fechamento desta edição,

o Sincaesp havia solicitado e aguar-dava reunião com o Depec (Departa-mento de Entreposto da Capital) para regulamentar as medidas de controle de acesso de veículos.

Restrição de veículos de passeio gera reclamações

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revista sincaesp - janeiro de 2015

SETOR

Iniciativa da Associa-ção Brasileira de Super-mercados (ABRAS), em parceria com a empresa Paripassu, o Programa Rama - sistema de rastre-amento de frutas, legumes e verduras (FLV), que controla uso e qualidade de agrotóxicos - acaba de ganhar adesão do Carrefour. O Programa RAMA possui dois pilares principais: o primeiro é a rastreabilidade das frutas, legumes e verduras de todos os fornecedores ca-dastrados pelas empresas participantes. O segundo é o monitoramento do nível de agrotóxico nos produ-tos, que mede, por meio de amostras coletadas, a quantidade de resíduo presente naquele determi-nado produto. O caminho

completo do produto até o consumidor (rastrea-bilidade) fi ca disponível na internet para consulta pública. Já as análises técnicas são dispo-nibilizadas por meio de um portal para que produtores, fornece-dores e supermercadistas monitorem os produtos continuamente.

A iniciativa da ABRAS comprova que todos os elos da cadeia produtiva devem trabalhar juntos para oferecerem produtos cada vez mais saudáveis e de confi ança.Para mais informações, acesse: www.abras.com.br/rama.

A Prefeitura de Angra dos Reis inicia neste mês a distribuição de sementes de hortaliças para produ-

tores rurais, associa-ções de moradores e cidadãos que desejem iniciar a produção doméstica.

A intenção é disse-minar hábitos alimen-

Rastreamento e monitoramento de defensivos em FLV

Prefeitura de Angra distribui sementes de hortaliças

tares mais saudáveis e diversifi cados através das hortaliças produzidas em hortas escolares, comuni-tárias ou domésticas.

As sementes oferecidas são de salsa, cebolinha, coentro, quiabo, alface, maxixe, pimentão, pepi-no, abobrinha, beterraba, cenoura e espinafre.

O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) decidiu prorrogar o prazo de emplacamento de máquinas agrícolas. Com a decisão, os tratores e outros equipamentos deverão estar emplacados

a partir de 1º de janeiro de 2017.

Segundo o Contran, o objetivo do adiamento é permitir a adequação do Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavan).

Emplacamento de veículos agrícolas é adiado por um ano

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DEFENSIVOS 1 HORTICULTURA

VEÍCULOS

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Rastreamento e monitoramento de defensivos em FLV

Prefeitura de Angra distribui sementes de hortaliças

Emplacamento de veículos agrícolas é adiado por um ano

revista sincaesp - janeiro de 2015 13

A Presidente da Re-pública, Dilma Roussef, assinou em dezembro o Decreto nº 8.384, que altera o anexo ao Decreto nº 4.954, de 2004, sobre a inspeção e fi scalização da produção e do co-mércio de fertilizantes, corretivos, inoculantes ou biofertilizantes destinados à agricultura.

Uma das alterações ocorreu devido à mudança da Lei nº 6.894, de 1980 e da Lei nº12.890, de

DEFENSIVOS 2

2014, que contemplaram mais duas classes de pro-dutos: os remineralizados e os substratos para plan-tas. Estes insumos, antes da alteração das leis, não podiam ser produzidos, importados ou comerciali-zados no País.

Outra alteração no ar-tigo 57 do Decreto aborda o papel do setor.

Neste ponto, indepen-dentemente do controle e da fi scalização do poder público, os estabelecimen-

tos produtores, impor-tadores e comerciantes deverão dispor de procedimentos escritos e de mecanismos de controle, além de regis-tros que assegurem a qualidade dos produtos e dos processos de fabricação.

Decreto de 2004 sobre insumos agrícolas passa por alterações

A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, FAO, afi rmou que o Ano Internacional da Agricul-tura Familiar 2014 teve um profundo impacto na América Latina e no Cari-be e informou que o setor continuará sendo priorida-de da agenda regional em 2015.

A agência declarou que a agricultura familiar é a chave para a erradi-cação da fome graças à

AGRICULTURA FAMILIAR

Setor continuará como prioridade em 2015, afi rma FAO

produção de alimentos, à geração de empregos e ao desenvolvimento rural sustentável. A agricultura familiar produz cerca de 80% dos alimentos no mundo. Segundo a FAO nove em cada dez das 570 milhões de propriedades agrícolas no mundo são geridas por famílias.

Em 2014 o Brasil saiu do Mapa da Fome e a agricultura familiar foi de extrema importância para esse feito.

SETOR

Setor continuará como prioridade em 2015, afi rma FAO

Decreto de 2004 sobre insumos agrícolas passa por alterações

revista sincaesp - janeiro de 2015

Imposto de Renda

Contribuição dos seguradosdo INSS

Lei Federal 12.469/2011Cálculo do RecolhimentoMensal na Fonte.

BASES DE CÁLCULO [R$] ALÍQUOTA PARC. DEDUZIR

ATÉ 1.787,77 - -

DE 1.787,78 ATÉ 2.679,29 7,5% R$ 134,08

DE 2.679,30 ATÉ 3.572,43 15% R$ 335,03

DE 3.572,44 ATÉ 4.463,81 22,5% R$ 602,96

ACIMA DE 4.463,81 27,5% R$ 826,15

SALÁRIO DE CONTRIBUIÇÃO [R$]ALÍQUOTA PARA FINS DE

RECOLHIMENTO AO INSS [1 e 2]

ATÉ 1.399,12 8%

DE 1.399,13 ATÉ 2.331,88 9%

DE 2.331,89 ATÉ 4.663,75 11%

DEDUÇÕES: A. R$ 179,71 por dependente; B. Pensão alimentar integral; C. R$ 1.787,77 para aposentados, pensionistas e transferidos para a reserva remunerada que tenham 65 anos de idade ou mais; D. Contribuição à previdência social; E. R$ 3.375,83 por despesas com instrução do contribuinte e de seus dependentes. [lei nº 11.482/2007]

Obs. Índices atualizados até o fechamento desta edição, em 20/05/2014.

1. Empregador doméstico: Recolhimento da alíquota de 12%, somada à alíquota de contribuição do empregado doméstico; 2. Em função da extinção da CPMF, as alíquotas para � ns de recolhimento ao INSS foram alteradas de 7,65% para 8% e de 8,65% para 9% em 1º/1/08.

[Empregado,Empregado Domésticoe Trabalhador Avulso]

A partir de 9 de janeiro de 2015[Portaria Interministerialnº 13/2015 MPS-MF]

Área de 17 mil m²Ideal para distribuição de FLV

Via Anhanguera Km 38 - Cajamar

Agendar visitas com:Paulo Garcia 11 99169-8977

Seabra 11 3832-8870

Área de 17 mil m²VENDE-SE

COTAÇÕES SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO

TAXA SELIC 0,91% 0,95% 0,84

TR 0,0873% 0,1038% 0,0483%

INPC 0,49% 0,38% 0,53%

IGPM 0,20% 0,28% 0,98%

BTN + TR 1,5813% 1,5827% 1,5843%

TBF 0,8480% 0,8746% 0,7887%

UFM R$ 121,80 R$ 121,80 R$121,80

UFESP [ANUAL] R$ 20,14 R$ 20,14 R$ 20,14

UPC [TRIMESTRAL] R$ 22,43 R$ 22,49 R$ 22,49

SDA [SISTEMA DA DÍVIDA ATIVA - MUNICIPAL]

2,6517 2,6583 2,6984

POUPANÇA 0,5605% 0,5877% 0,6043

IPCA 0,57% 0,42% 0,51%

Salário MínimoFederal [R$]

Salário MínimoEstadual[R$]

Salário Família

788,00A partir de 1º de Janeiro de 2015

1 905,002 920,00A partir de 1º de Janeiro de 2015

A partir de 1º de janeiro de 2015 [Portaria Interministerial nº 19/2014]

Até

682,50De

682,50Até

1.025,81 24,66

35,0035,00

24,66

NÚMEROS

Índices

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revista sincaesp - janeiro de 2015

Saiba o que você paga todos os meses para a Ceagesp

NOVEMBRO DE 2014

Destino R$

TPRU E AU 2.501.210,00

Água 464.130,00

Energia Elétrica 685.750,00

Limpeza 1.694.880,00

Segurança 1.148.970,00

Fiscalização 593.190,00

Administração 252.440,00

Manutenção 462.260,00

IPTU 776.940,00

Seguro 10.760,00

Ambulância 46.690,00

Outros 42.860,00

Total 8.701.800,00

Fonte: SEDES/Ceagesp

Produtos mais comercializados no ETSP em Novembro de 2014

Fonte: SECOB/Ceagesp

Fonte: SEDES/Ceagesp

DIVERSOS

Produto Variedade Kg (Total) R$/Kg

Batata Benef. Comum 13.675.950 1,28

Batata Comum 4.188.950 1,35

Cebola São Paulo 3.600.920 1,42

Cebola Goiás 1.389.200 1,42

Cebola Santa Catarina 1.311.280 1,54

Coco Seco 1.006.060 2,24

Ovos Estrang. Chinês 674.366 3,24

Alho Branco 604.610 7,00

Cebola Roxa 433.540 2,38

Alho Nacional 416.890 9,49

VERDURAS

Produto Variedade Kg (Total) R$/Kg

Milho Verde 4.839.707 0,79

Repolho Verde 3.365.064 0,56

Alface Crespa 1.745.652 1,70

Alface Americana 1.623.874 1,51

Acelga - 838.530 1,13

Couve � or - 752.856 2,89

Couve Manteiga 706.428 1,60

Brócolis Ramoso 658.365 2,25

Brócolis Ninja 448.045 2,39

Escarola - 409.212 1,95

VERDURAS

LEGUMES

Produto Variedade Kg (Total) R$/Kg

Tomate Comum 25.396.360 2,20

Cenoura - 6.564.540 1,64

Batata doce Rosada 4.567.662 1,40

Chuchu - 3.935.976 1,34

Abobrinha Italiana 2.681.740 1,25

Berinjela Comum 2.453.652 1,98

Beterraba - 2.425.980 1,19

Pepino Comum 2.331.165 1,24

Pepino Japones 2.254.345 1,57

Pimentão Verde 2.206.270 2,57

COMERCIALIZAÇÃO 2014

Mês R$ Ton.

Janeiro 528.062.375,41 291.118,20

Fevereiro 566.595.449,20 267.900,32

Março 630.049.992,15 272.856,69

Abril 560.788.717,94 269.034,04

Maio 542.436.687,90 270.455,61

Junho 464.074.645,66 252.864,04

Julho 513.702.937,27 271.083,44

Agosto 494.752.209,05 269.942,31

Setembro 565.532.055,63 283.802,08

Outubro 596.101.203,47 298.516,15

Novembro 585.583.386,27 266.763,53

Dezembro - -

Trânsito e controle das portariasÉ total o descontentamento dos permissioná-rios com o trânsito interno e as novas regras de ingresso de veículos no ETSP

FiscalizaçãoPelo quarto mês consecutivo, a � scalização ine� ciente é alvo de reclamações dos permis-sionários. O comércio clandestino piorou em dezembro, mês de maior movimentação no mercado.

AUMENTA DIMINUIDIMINUI

O QUE AUMENTA E O QUE DIMINUI NO ETSP

148.019,98 toneladas

R$ 374.276.755,58FRUTAS

69.966,16 toneladasR$ 139.491.418,20

LEGUMES

19.435,95 toneladas

R$ 28.553.961,86 VERDURAS

36.307,73 toneladas R$ 41.272.957,22

DIVERSOS

266.763,53 toneladas

R$ 585.583.386,27

Total Geral

NOVEMBRO DE 2014

R$ 374.276.755,58

Fonte: SEDES/Ceagesp

VOLUMES TOTAIS DE COMERCIALIZAÇÃO

NÚMEROS

LEGUMES

FRUTAS

Produto Variedade Kg (Total) R$/Kg

Laranja Pera 23.183.775 1,36

Melancia Redonda/comp. 10.536.868 1,21

Mamão Havaí 9.067.568 1,67

Coco Verde 6.956.860 0,43

Limão Taiti 5.918.900 6,82

Manga Tommy Atckins 5.631.408 1,59

Melão Amarelo 5.472.376 2,37

Abacaxi Pérola 5.425.416 3,10

Tangerina Murcot 5.122.104 2,48

Banana Nanica Climat. 4.735.880 1,48

1

23456789

10

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