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AGOSTO – 2015 Volume I , Edição Limitada
SUSTENTAÊ
SUSTENTABILIDADE: Desafio do Século XXI
ERGONOMIA T.P.C.I L.N.T S.S.T
SISTEMA DE SEGURANÇA NO
REAPROVEITAMENTO DOS PNEUS
A LEGISLAÇÃO AMBIENTAL
BRASILEIRA E SUAS CONTRIBUIÇÕES
PARA A SUSTENTABILIDADE
TECNOLOGIA DE
PREVENÇÃO E COMBATEAO
INCÊNCDIO
A ERGONOMIA NO
DIA-A- DIA DO GARI
EDITORIAL
Esta revista tem por objetivo apresentação do
projeto interdisciplinar dos cursos técnicos da UNI-
FACS, com a finalidade de integrar as quatro disci-
plinas do 3º semestre do curso Técnico de Segu-
rança do Trabalho. O tema central desse projeto é
a sustentabilidade, tendo como sub-tema a gera-
ção de resíduos sólido, deixando a cargo do caro
leitor a oportunidade de um mundo sustentável
e seguro para as próximas gerações. Turma 2, Editor chefe
SUSTENTAÊ
SUMÁRIO
Redação Jornalística: Ângela Santos Caio Bonfim Diego Araujo Liliane Sousa Luciana Alves Mayra Queiroz
Programação Visual: Adriana de Jesus
Aline Marques Caio Maia
Carlos Alberto Neto Priscila Simões
Diagramação: Adriano Marques Daiane Sande Natalia Oliveira Sonia Costa
Ilustração: Daniel Santos
Marilene de Souza Roseli Menezes
Sheila Lemos
Publicidade: Elisangela de Jesus Maria de Fátima Neves Regenilton Sales Tarcisio Santana Valdice Santos Walquirio Neto
Revisão: Professora Marlene Martins Professor Marcelo Ferreira Professor Normando Leite
SISTEMA DE SEGURANÇA NO REAPROVEITAMENTO DOS PNEUS ......03 Resíduos, Benefícios e Malefícios .............03 Origem do Pneus .......................................04 Disposição Inadeguarda.............................04 Sistema Utilizado .......................................05 Técnico de Segurança do trabalho.............09
A LEGISLAÇÃO AMBIENTAL BRASILEIRA E SUAS CONTRIBUIÇÕES PARA A SUSTENTA-BILIDADE...................................................09 ISO 14001...................................................10 Multa ..........................................................11 Pense Verde ..............................................12 Descarte Ecológico ....................................13
TECNOLOGIA DE PREVENÇÃO E COMBATEAO INCÊNCDIO .......................15 Meio Ambiente ............................................16 Combate Incêndio com o uso de Sprin-klers .............................................................18 Entrevista como RUSSELL FLEMING ......19
A ERGONOMIA NO DIA-A- DIA DO GARI ...21 Ergonomia e sua origem ................................21 LIMPURB Limpeza Urbana de Salvador........22 Visita à LIMPURB ..........................................23 Cooperativa....................................................25 Origem do nome “gari”...................................26
Segundo as normas da ABNT, resíduos sólidos
industriais são todos os resíduos no estado sólido
ou semi-sólido resultantes das atividades industri-
ais, incluindo lodos e determinados líquidos, cujas
características tornem inviável seu lançamento na
rede pública de esgoto ou corpos de água, ou
exijam para isso soluções técnicas e economica-
mente viáveis em face à melhor tecnologia disponí-
vel.
Milhares de toneladas de resíduos sólidos são ge-
rados e despejados no meio ambiente diariamente,
trazendo, dessa forma, drásticas consequências. A
criação de políticas públicas relacionadas ao
desenvolvimento sustentável é de fundamental im-
portância para reverter o cenário atual, de desen-
volvimento exacerbado sem embasamento de eco-
nomia ecológica.
Atualmente o mundo precisa aprender a pensar em
projetos a longo prazo com cunho ambiental, é
fundamental a mudança para suprir as necessida-
des atuais sem comprometer as gerações futuras.
Uma das maneiras mais eficientes e diretas, é mini-
mizar os impactos ao meio ambiente e gerindo os
SISTEMA DE SEGURANÇA NO REAPROVEITAMENTO DOS PNEUS
Página 3 Volume I , Edição Limitada
Resíduos, Benefícios e Malefícios
A Gestão de Resíduos Sólidos (GRS) é um
conjunto de atitudes, comportamentos, procedi-
mentos e propósitos que apresentam como ob-
jetivo principal, a eliminação dos impactos ambi-
entais negativos, associados à produção e à des-
tinação do lixo.
Quando não existe o gerenciamento de resíduos
sólidos na indústria, a produção e a destinação do
lixo podem gerar diversas conseqüências em
médio e longo prazo, dentre eles,conduzir: conta-
minação do solo com fungos e bactérias; contami-
nação das águas de chuva e do lençol freático;
aumento da população de ratos, baratas e mos-
cas, disseminadores de doenças diversas;
aumento dos custos de produtos e serviços; entu-
pimento das redes de drenagem das águas de
chuva; assoreamento dos córregos e dos cursos
d’água, etc.
A gestão do resíduos sólidos evitará impactos
negativos, propiciando níveis crescentes de quali-
dade de vida, saúde pública e bem estar social,
além de gerar uma redução das despesas de
recuperação das áreas degradadas, da água dos
lençóis freáticos e do ar poluídos, possibilitando a
aplicação desses mesmos recursos(econômicos)
em outras áreas de interesse da população. Além
disso, a GRS aplicada nas indústrias e nas fábri-
cas reduz os custos de produção, permitindo a
resíduos sólidos produzidos nas fabricas. A em-
presa direciona sua produção de modo que cola-
bore com o meio ambiente, como por exemplo,
reaproveitamento dos resíduos do processo in-
dustrial para ser reciclados, e aproveitado por ou-
tros setores evitando assim descartado.
recuperação de matérias-primas, aproveitáveis no
processo de fabricação, ou comercializáveis
para terceiros.
Página 4 SUSTENTAÊ
Origem do Pneus
O surgimento dos pneus de borracha fez com que
fossem substituídas as rodas de madeira e ferro
usadas em carroças e carruagens desde os
primórdios da História. Esse grande avanço foi
possível quando o norte-americano Charles
Goodyear descobriu casualmente o processo de
vulcanização da borracha, quando deixou o
produto misturado ao enxofre cair no chão.
Mal sabia ele que sua invenção revolucionaria o
mundo. Entre as suas potencialidades industriais,
além de ser mais resistente e durável, a borracha
absorve melhor o impacto das rodas com o solo,
o que tornou o transporte muito mais prático e
confortável.
Porém, juntamente com a revolução no setor dos
transportes, a utilização dos pneus de borracha
trouxe consigo a problemática do impacto
ambiental, uma vez que a maior parte dos pneus
descartados está abandonado em locais
inadequados, causando grandes transtornos para
a saúde e a qualidade de vidas humanas.
Fonte desconhecida
Disposição Inadequada
Os pneus usados abandonados ou dispostos de
forma inadequada se tornam um passivo ambiental
e oferecem grande risco ao meio ambiente e à saú-
de pública. A queima a céu aberto dos resíduos
pneumáticos contamina o ar com uma fumaça alta-
mente tóxica composta de carbono e dióxido de
enxofre, além de poluir o solo por liberar grande
quantidade de óleo que se infiltra e contamina o
lençol freático. Contudo, estes materiais não se de-
compõem facilmente e tão pouco são biodegradá-
veis. Por isso, de composição total dos pneus leva,
aproximadamente, 600 anos, tornando-os, resíduos
de difícil eliminação. Quando abandonados ou dis-
postos em depósitos irregulares, os pneus servem
de local para reprodução de vetores de doenças,
como a dengue, a malária e a leptospirose.
É importante orientar que os pneus não devem ser
enterrados, principalmente com resíduos sólidos
urbanos, pois ocupam grande volume dos aterros
sanitários e dificultam a operação de recobrimento e
compactação.
Coleta, Transporte e Armazenamento
O aumento da geração de resíduos sólidos é um
problema que vem se agravando com o crescimen-
to da população dos países em desenvolvimento
que é o caso do Brasil. Não sendo diferente com os
resíduos pneumáticos onde a frota de corra cresce
de maneira considerável. Na composição do pneus
apresentam, uma estrutura formada por diversos
materiais como borracha, aço, nylon ou poliéster, e
seu destino final incorreto transformou-se em sério
risco ao meio ambiente.
Página 5 Volume I , Edição Limitada
Uma das alternativas possíveis para a gestão da
coleta, transporte e armazenamento dos resíduos
pneumáticos é a união dos revendedores, recau-
chutadores e borracharias, firmando parcerias. Pa-
ra isso é necessário a definição de locais que pos-
sam funcionar como pontos de coleta, fruto de uma
estreita parceria com as prefeituras, para ceder
terrenos dentro das normas, e desenvolvendo pro-
gramas que promovam a conscientização e o en-
gajamento da população para evitar o estoque do-
méstico desses resíduos.
As exigências do Brasil na destinação de resíduos
de pneus existem desde 1999. Mesmo com a proi-
bição do armazenamento a céu aberto, segundo
estimativa da Associação Nacional das Indústrias
de Pneumáticos – ANIP, existem ainda cerca de
100 milhões de pneus abandonados em aterros,
lixões, córregos, lagoas e rios do Brasil.
Segundo a ANIP em 2008, foram produzidos apro-
ximadamente 59 milhões de novas unidades de
pneus. Estima-se que, desse total, apenas 10%
foram utilizados em processos de reciclagem ou
reaproveitamento, evidenciando assim que a
maioria seja disposta de forma inadequada.
“O armazenamento temporário dos pneus deve garantir as condições necessárias à prevenção dos danos ambientais.”
Sistemas Utilizados
Para o reuso e a reciclagem de resíduos pneumá-
ticos utiliza-se recauchutagem, remodelagem,
contenção e proteção de encostas, artefatos e
artesanatos de borracha, coprocessamento, na
construção civil, fabricação de asfalto e pirólise.
O processo que utiliza a carcaça de um pneu
usado para a implantação de uma nova camada
de borracha na banda de rodagem e ombros, é a
recauchutagem, possibilitando a ampliação de sua
Recauchutagem - Aplicação da nova camada de borracha em processo de recauchutagem
vida útil. É de suma importância que a recauchuta-
gem apresente um alto padrão de qualidade e a
certificação do Instituto Nacional de Metrologia –
Inmetro, uma vez que uma ocorrência como
perda da camada de borracha adicional pode
resultar em graves acidentes. Segundo MIRANDA
2006, a recauchutagem dos pneus é vastamente
utilizada no Brasil e atinge 70% da frota de trans-
porte de carga e passageiros.
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Asfalto Ecológico
É uma técnica que usa pó de borracha provenien-
te da trituração de resíduos pneumáticos (cerca de
20%) como material constituinte da massa utili-
zada na pavimentação ou recapeamento de vias.
Estima-se que sejam necessários 1.000 pneus
para pavimentação de 1 quilômetro, podendo esse
trecho variar de acordo com as especificações da
via, como espessura da camada de asfalto ou
largura.
Blocos de Concreto Utilizando Resíduos de Borracha
Algumas experiências bem sucedidas vêm ocor-
rendo com a adição de resíduos de borracha
em blocos de concreto. Esses blocos são a prin-
cípio de uso não estrutural, mas ensaios de labo-
ratório podem garantir esse uso, desde que aten-
dam aos limites mínimos de compressão estabele-
cidos pela NBR 7184/1992. O pneu pode ainda
ser introduzido em concreto para a fabrica-
ção de pisos.
Artefatos e Artesanatos de Borracha
A produção de artefatos de borracha por meio dos
pneumáticos inservíveis é cada vez maior no Brasil
e tem como vantagens a destinação adequada ali-
ada à inclusão social e geração de renda.
Página 7 Volume I , Edição Limitada
É semelhante à recauchutagem, entretanto, além
da camada adicional de borracha na banda de
rolagem, o pneu recebe uma nova camada nos
ombros e flancos. Consiste em remover a borra-
cha da carcaça dos pneus, sendo reconstruídos e
vulcanizados sem qualquer emenda, proporcio-
nando perfeito balanceamento, apresentação e
segurança do seu usuário.
Contenção de Encostas
Técnica bastante difundido no Brasil, o processo
de contenção de encostas e erosões, e como bar-
reira na pista de formula l, o reaproveitamento de
pneus usados tem-se mostrado bastante eficiente.
Pirólise Genérica Coprocessamento
É o processo químico de decomposição na presen-
ça de calor e ausência de oxigênio. Nesse proces-
so, os pneus triturados são introduzidos em um
reator cilíndrico (retorta), no qual em alta tempera-
tura, os principais componentes químicos são se-
parados. É considerado um processo bastante efi-
caz e ambientalmente eficiente, uma vez que cerca
de 90% dos componentes do pneu podem ser reci-
clados.
Remoldagem
Devido ao seu alto poder calorífico (27 milhões
de BTUs por tonelada), o pneu pode ser usado
como combustível em fornos de clínquernas in-
dústrias cimenteiras.
O processo é regulamentado pela Resolução Co-
nama 264/99 no âmbito federal e, em Minas Ge-
rais, pelas Deliberações Normativas Copam 26/98
e 83/05.
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Técnico de Segurança do Trabalho
O Técnico de Segurança do Trabalho exerce um papel
importantíssimo dentro das organizações, através do
cumprimento da Política de Segurança, a qual deve
estabelecer princípios e regras à gestão de riscos, à
saúde e segurança dos trabalhadores, além do cum-
primento e engajamento da alta hierarquia, nas ques-
tões de SMS ( Segurança, Meio Ambiente e Saúde ).
Entretanto, é importante salientar que este profissio-
nal, não atua somente na falhas latentes ao comporta-
mento humano; ou seja, a sua visão deve ser sempre
sistêmica, no sentido de fazer um estudo de tudo que
envolver a execução de um determinado serviço ou
atividade, tais como: Máquinas, equipamentos, mate-
riais e o próprio meio ambiente onde os trabalhos se-
rão desenvolvidos.
Na maior parte das Empresas, este profissional pode
atuar também no atendimento à Política Nacional do
Meio Ambiente; avaliando e verificando as atividades
que geram resíduos sólidos ou que causam impacto
ao meio ambiente, buscando sempre orientar o
empregador e enfatizando a prioridade que deve
ser dada às medidas que previnam e não nas
que simplesmente reparem a degradação ambi-
ental. Com a finalidade ou o objetivo do princípio
da prevenção, que é evitar que o dano possa
chegar a produzir-se.
Página 9 Volume I , Edição Limitada
Um dos conceitos mais importantes da PNRS é do
de responsabilidade compartilhada pelo ciclo de
vida dos produtos. O lixo é uma questão ambiental,
e não pode ser de responsabilidade apenas do Es-
tado. Assim, fabricantes, distribuidores, comerci-
antes, Estado e cidadãos são todos responsáveis
pela minimização do volume dos resíduos sólidos e
o descarte deles.
A importância das questões ambientais tem exigido
cada vez mais comprometimento de diversos se-
guimentos da sociedade. Com isso, cada dia mais,
vem crescendo a consciência ecológica quanto à
preservação do meio ambiente para torná-lo cada
vez mais sustentável. Isso vem afetando significati-
vamente a indústria e o comércio que diante de um
consumidor cada dia mais preocupado com o meio
ambiente e sua sustentabilidade começa a se inte-
ressar nos produtos e serviços fornecidos por em-
presas compromissadas com o meio ambiente.
A LEGISLAÇÃO AMBIENTAL BRASILEI-RA E SUAS CONTRIBUIÇÕES PARA A
SUSTENTABILIDADE
As leis voltadas para a conservação ambiental
no Brasil começaram a partir de 1981, com a lei
que criou a Política Nacional do Meio Ambiente.
Posteriormente, novas leis foram promulgadas,
vindo a formar um sistema bastante completo
de proteção ambiental. A legislação ambiental
brasileira, para atingir seus objetivos de preser-
vação, criou direitos e deveres para o cidadão,
instrumentos de conservação do meio ambiente
e normas de uso dos diversos ecossistemas
existentes no país.
Um desses instrumentos é a Lei de Gerencia-
mento de Resíduos sólidos. O consumo gera
lixo, e essa enorme produção de lixo não é
acompanhada de um descarte adequado. As-
sim, o descarte inadequado desse lixo é pre-
judicial à saúde e causa severos danos ao
meio ambiente.
Para enfrentar as consequências ambientais,
sociais e econômicas do manejo de resíduos
sólidos sem planejamento prévio, foi criada a lei
n° 12.305/10. Ela instituiu a Política Nacional de
Resíduos Sólidos (PNRS). Essa política propõe
a prática de hábitos de consumo sustentável e
contém diversos instrumentos que propiciam o
incentivo à reciclagem e à reutilização dos resí-
duos sólidos, bem como a destinação ambien-
tal adequada a eles.
Para atender essa demanda crescente é que se
criou a Certificação Ambiental.
Existem vários tipos de programas de certificação
ambiental, como exemplo, podemos citar: selos de
aprovação, cartões informativos, informações
técnicas publicadas, alertas, manuais, normas, en-
tre outros.
Página 10 SUSTENTAÊ
vantagens para a empresa estão: a criação de
uma imagem “verde” acesso a novos mercados,
redução e/ou eliminação de acidentes ambientais,
evitando, com isso, custos de remediação,
incentivo ao uso racional de energia e dos recur-
sos naturais e redução do risco de sanções
(multas).
Segundo o decreto n° 6.514, de 22 de Julho de
2008 em seu artigo 2°, considera-se infração ad-
ministrativa ambiental, toda ação ou omissão que
viole as regras jurídicas de uso, gozo, promoção,
proteção e recuperação do meio ambiente. As
infrações administrativas são punidas comas se-
guintes sanções: advertência, multa simples e
multa diária, nas quais o agente autuante, ao
lavrar o ato da infração, indicará as sanções esta-
belecidas.
O valor da multa definida por esse decreto se-
rá corrigido periodicamente, com base nos índi-
ces estabelecidos na legislação em vigor sendo o
mínimo de 50,00 (cinquenta reais) e o máximo
50.000.000,00 (cinquenta milhões de reais).
Sendo que a multa diária será aplicada sempre
que o cometimento da infração se prolongar.
O cometimento de nova infração ambiental pelo
mesmo infrator, no período de cinco anos, conta-
dos da lavratura do auto de infração anterior devi-
damente confirmado no julgamento, implica em:
aplicação de multa em triplo, no caso de cometi-
mento da mesma infração, ou aplicação de multa
em dobro no caso de cometimento de infração
distinta.
Será revertido para o Fundo Nacional do Meio
ambiente – FNMA, 20% dos valores arrecadados
em pagamento de multas aplicadas pela União,
A ISO 14001 é uma dessas normas. É internacio-
nalmente aceita e define os requisitos para
estabelecer e operar um Sistema de Gestão Ambi-
ental. A principal função dessa norma é implantar
corretamente um Sistema de Gestão Ambiental –
SGA. A norma reconhece que organizações
podem estar preocupadas tanto com a sua
lucratividade quanto com a gestão de impactos
ambientais.
As certificações elevam a empresa a um posiciona-
mento de destaque no mercado com vistas a uma
ascensão regional, nacional e internacional. As
vantagens obtidas acabam por beneficiar tanto a
empresa quanto aos seus clientes. Entre as
alterado, a critério dos órgãos arrecadadores.
Com uma legislação cada vez mais exigente e
atuante, os consumidores passam a ter acesso a
maiores informações sobre a origem da matéria-
prima e composição dos produtos, podendo optar
no momento da compra, por bens e serviços me-
nos agressivos ao meio ambiente. Além de pro-
mover a redução dos custos internos das organi-
zações.
Até pouco tempo as exigências referentes à pro-
teção ambiental eram consideradas como um
freio ao crescimento, um fator de aumento dos
custos de produção. Hoje, proteger o meio ambi-
ente está se convertendo em oportunidades para
expandir mercados, baixar custos e prevenir-se
contra possíveis restrições a mercados externos.
Pensando nesse atual conceito de sustentabili-
dade, a RETEC Tecnologia em Resíduos, uma
empresa especializada em Engenharia Ambiental
utiliza a mais avançada tecnologia
no gerenciamento de resíduos sólidos, proporcio-
nando a preservação e manutenção do meio
ambiente. Dessa maneira, consolida sua imagem
de organização de origem baiana, com mais de
10 anos de ampla atuação no seu segmento.
A Empresa tem como objetivo o desenvolvimento
socioeconômico alinhado a um desenvolvimento
sustentável, considerando o uso adequado dos
recursos naturais.
Em entrevista, Mary Oliveira gerente
comercial da empresa, fala sobre a
sustentabilidade como um caminho
para a preservação do meio ambiente
Página 11 Volume I , Edição Limitada
aliado ao crescimento econômico.
1. Qual o papel das indústrias na busca
pela Sustentabilidade de uma Nação?
As indústrias têm o importante papel de conci-
liar produtividade com
responsabilidade social e ambiental, pois o
desenvolvimento sustentável representa a úni-
ca maneira de unir a produção de riqueza e
bem estar para a sociedade sem comprometer
a sobrevivência do planeta.
2. Como a RETEC avalia a evolução dos
segmentos produtivos no Brasil
com relação à Produção mais Limpa?
Cada vez mais podemos perceber que as
indústrias têm se empenhado em
utilizar estratégias técnicas, econômicas e
ambientais integradas aos processos, produ-
tos e serviços, com o objetivo de aumentar a
eficiência no uso de matérias-primas,
Página 12 SUSTENTAÊ
energia e água. E com isso ainda é possível
minimizar a geração de resíduos sólidos,
efluentes líquidos e emissões atmosféricas.
3. Uma política de incentivos fiscais à
Produção mais Limpa traria benefícios ao
País (estado ou município)?
Sim, pois iniciativas como a indústria adotar
um processo de produção
mais limpa trazem muitos benefícios para
toda a sociedade. Quanto mais
incentivo a indústria receber, maior será o
número de indústrias que
adotarão essas iniciativas.
4. Na visão da RETEC, o empresário
percebe a questão ambiental como cus-
to ou investimento?
Até muito pouco tempo atrás o empresário
olhava para essa questão como
custo, pois não vislumbrava qual seria o re-
torno obtido com o investimento feito. Hoje,
com a relevância que a questão ambiental
passou a ter e com a existência de im-
portantes normas que a legislação am-
biental brasileira apresenta, o empresário
enfrenta este desafio como um investimento,
inclusive utilizando esse diferencial para se
destacar no seu setor produtivo.
5. Qual o papel dos agentes financiadores
nessa questão?
Eles exercem um papel decisivo, estimulando
crédito a empresas ambientalmente res-
ponsáveis. A verdade é que esse caminho
não tem mais retorno. A responsabilidade
ambiental está na agenda de empresas pri-
vadas e governos. Quem ganha com isso
é a sociedade de modo geral.
6. A Política Nacional de Resíduos Sóli-
dos tramita no Congresso Nacional des-
de 1989 e está pronta para votação na Câ-
mara dos Deputados desde 2006 - a deci-
são de incluí-la na pauta é prerrogativa
exclusiva do presidente da Câmara.
Na opinião da empresa, qual a demora do
Brasil em consolidar uma matéria legal de
tanta importância?
A demora do Brasil em consolidar esta le-
gislação se deve ao fato de ser uma questão
que envolve muitos setores e diversos inte-
resses. O Estado de São Paulo foi pioneiro
mais uma vez ao aprovar a Política Estadual
de Resíduos Sólidos e ter discutido em
âmbito estadual e municipal a regulamenta-
ção desta lei, proporcionando debates entre
os setores produtivos, governantes e
sociedade civil.
Página 13 Volume I , Edição Limitada
Página 14 SUSTENTAÊ
Página 15 Volume I , Edição Limitada
TECNOLOGIA DE PREVENÇÃO E COMBATEAO INCÊNCDIO
2º Prêmio Instituto Sprinkler Brasil
Sustentabilidade uma nova maneira de olhar
para o planeta .O projeto Interdisciplinar amplia o
interesse sob uma visão holística, a partir de uma
composição e metodologia sustentável, propondo
um plano de ação e desenvolvimento,
considerando a garantia de diversos
assuntos abordado.Por outro lado, mantemos a
nossa confiança de mais de 30 anos na ABNT
(Associação Brasileira de Normas Técnicas),
garantindo que produto atenda às exigências
técnicas do mercado nacional.
Sustentabilidade é um conceito sistêmico
relacionado com a continuidade dos aspectos
sociais econômicos, sociais, culturais e ambientais
na sociedade humana.
Desenvolvimento Sustentável foi um termo
utilizado pela primeira vez, em 1987, com
resultado das Assembleias Unidas e definido
como aquele que "atende as necessidades do
presente sem comprometer as gerações futuras
de atenderem as suas. Trata-se, portanto de
uma nova visão do mundo com implicação
direta, político-sociais ao integrar em um mesmo
processo o equilíbrio entre as dimensões
econômicas, e ambientais
Os meios de produção e padrões de consumos
vigentes, de tal modo que o crescimento
econômico não seja alcançado a qualquer preço,
mas considerando-se os impactos e a geração
de valores sociais e ambientais decorrentes da
atuação humana.
.A adoção das medidas que dêem sustentação
ambiental garante um planeta em boas
condições para o desenvolvimento das diversas
formas de vida, inclusive a humana, garantindo
os recursos naturais necessários para a
qualidade de vida das próximas gerações.
O tema água e sustentabilidade têm sido
amplamente discutidos, especialmente em 2015,
ano considerado “o ano da água” A melhor
forma de utilizá-la e como preservar mananciais
e nascentes das mudanças climáticas oriundas
do aquecimento global merecem destaque
quando pensamos no futuro de nosso planeta.
O surgimento, a manutenção e o futuro da vida
na terra está atrelada a existência de água,
motivo pelo qual são necessárias atitudes
conscientes de todos para a sua preservação.
Não basta que alguns países adotem medidas
visando a utilização da água de forma
consciente. Ela é patrimônio da humanidade e
há que se pensar assim para que no futuro ela
não falte e seja objeto causador de guerras e da
disseminação da raça humana.
Página 16 SUSTENTAÊ
MEIO AMBIENTE
O estímulo crescente ao desenvolvimento
sustentável dado por diversos países do mundo,
além de ajudarem no equilíbrio do planeta,
também criam inúmeras oportunidades de
negócios em diversos países. Na Europa, a
chamada economia circular já movimenta mais de
350 bilhões de euros por ano. No Brasil, a sanção
e aplicação da Lei 12.305 em 2010 já começa a dar
resultados em várias cidades. A
combinação do desenvolvimento sustentável com
leis claras faz com que as expectativas para o
setor de resíduos sólidos em 2015 sejam de
grandes negócios e geração de emprego em todas
as esferas.
No geral, vale o seguinte: Quem tem mais
conhecimento sai na frente.
Vejamos algumas dessas oportunidades por
setores:
Planos de Gestão Integrada de Resíduos
Sólidos – PGIRS
Uma das exigências da Lei 12.305/2010 é que
todos os municípios brasileiros elaborem seus
PGIRS. O prazo final para a entrega dos planos
municipais foi agosto de 2012. Poucos municípios
foram capazes de elaborar seus planos e como
previsto o Governo Federal brasileiro não prorrogou
o prazo para a entrega, tendo como consequência a
interrupção no acesso a recursos da União para tais
municípios. Esta situação afetou drasticamente
milhares de municípios brasileiros que agora
precisam correr atrás do prejuízo urgentemente.
Coreia investe em projeto para redução
de resíduos sólidos no Brasil
Consórcio formado por 12 cidades de São Paulo
foi selecionado para desenvolver estudos e
encontrar soluções adequadas com relação ao
lixo. Acordo beneficiará 305 mil pessoas, de
acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE).
O Ministério do Meio Ambiente (MMA) selecionou
o Consórcio Intermunicipal de Saneamento Básico
da Região do Circuito das Águas (Cisbra), que
atua na gestão de resíduos sólidos, para sediar
projeto custeado pela República da Coreia, por
meio de acordo de cooperação técnica firmado
com o Brasil. O resultado foi publicado no Diário
Oficial da União (DOU) desta quinta-feira (16/07).
Os recursos serão usados para desenvolver
estudos, projetos e programas que contribuam
com a redução, reutilização, reciclagem e
destinação de resíduos sólidos, de maneira
ambientalmente adequada e economicamente
viável.
“O propósito da cooperação é valorizar as boas
práticas brasileiras, criando condições para que os
consórcios possam se consolidar, ampliar e
qualificar a gestão dos resíduos sólidos em seus
territórios, com o engajamento do poder público e
da sociedade”, disse o gerente de Resíduos
Sólidos do MMA, Eduardo Rocha.
O Cisbra, localizado no Estado de São Paulo,
obteve a maior pontuação no processo seletivo,
formado por municípios de pequeno porte.
Expectativas para o setor de resíduos sólidos em 2015
Página 17 Volume I , Edição Limitada
EDITAL 002/2015 – PROJETO DE
ELABORAÇÃO DO PLANO
INTERMUNICIPAL DE GESTÃO DE
RESÍDUOS SÓLIDOS
É formado hoje por 12 cidades: Amparo, Águas de
Lindóia, Itapira, Lindóia, Monte Alegre do Sul,
Morungaba, Pinhalzinho, Pedra Bela, Santo Antônio
de Posse, Serra Negra, Socorro e Tuiuti. Dos 12
municípios que formam o consórcio, seis são
estâncias hidrominerais, o que exige alta
capacidade de gestão dos resíduos sólidos.
O acordo beneficiará 305 mil pessoas, de acordo
com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE). As atividades terão inicio É formado hoje
por 12 cidades: Amparo, Águas de Lindóia, Itapira,
Lindóia, Monte Alegre do Sul, Morungaba,
Pinhalzinho, Pedra Bela, Santo Antônio de Posse,
Serra Negra, Socorro e Tuiuti. Dos 12 municípios
que formam o consórcio, seis
O processo seletivo foi aberto em abril deste ano. O
alvo era consórcios públicos intermunicipais que
atuam com resíduos e buscam recursos para
implantar projeto na sua região de atuação. Os
consórcios tiveram 30 dias para efetuarem os
cadastros e enviar documentação.
O MMA recebeu 25 maifestaçõesO MMA recebeu
25 manifestações de interesse, sendo que oito não
atenderam aos critérios eliminatórios e 17 não
participaram da fase classificatória.
1 – DAS FINALIDADES Seleção de Bolsistas
para atuação junto ao Projeto de Elaboração do
Plano Intermunicipal de Gestão de Resíduos
Sólidos. 2 – DOS REQUISITOS a) ser aluno de
graduação presencial, da Universidade Federal
de São João del-Rei, regularmente matriculado.
B). Não possuir vínculo empregatício. C). Não
estar recebendo nenhum tipo de modalidade de
bolsa ou auxílio. 3 – DA INSCRIÇÃO A inscrição
será realizada através do seguinte endereço:
Secretaria do DCTEF com a secretária Priscilla.
Entre os dias 29 de junho de 2015 e 30 de junho
de 2015. Através de preenchimento de formulário
próprio em anexo. 4 – DA HOMOLOGAÇÂO As
inscrições homologadas serão publicadas no
quadro de avisos da secretaria do DCTEF, no dia
01 de julho de 2015. 5 – DA SELEÇÃO A seleção
será feita no dia 03 de julho de 2015 às 10:00, na
sala 2.23MD do Campus Santo Antônio, sito à
Praça Frei Orlando, 170, Centro, São João del
-Rei. A seleção será feita através de entrevista,
por uma banca examinadora composta
por integrantes do Projeto de Elaboração do
Plano Intermunicipal de Gestão de Resíduos
Sólidos, onde o candidato será arguido sobre sua
experiência acadêmica e conhecimento sobre o
tema. 6 – DA DOCUMENTAÇÃO O candidato
deverá entregar no dia da seleção: a) Extrato
Escolar b) Currículo Vitae (modelo Lattes) 7-
DO RESULTADO O resultado será publicado
até 06 de julho de 2015. 8 – DA BOLSA a)
O valor da bolsa é de R$400,00, com recursos
oriundos do Consórcio Intermunicipal de Gestão e
Desenvolvimento Ambiental Sustentável das
Vertentes (CIGEDAS) da Associação dos
Municípios da Microrregião do Campo das
Vertentes (AMVER), conforme contrato firmado
com a Fundação de Apoio a Universidade Federal
de São João del-Rei e equipe executora do
O Coordenador do Projeto de Elaboração do
Plano Intermunicipal de Gestão de Resíduos
Sólidos, no uso de suas atribuições, torna
público o presente edital de SELEÇÃO DE
BOLSISTAS, para atuação junto ao Projeto.
Página 18 SUSTENTAÊ
Combate a incêndio com o uso de
sprinklers Cooperação:redtube 08/082015
Projeto de Elaboração do Plano Intermunicipal de
Gestão de Resíduos Sólidos. A vigência da bolsa
é até dezembro de 2015, podendo haver
prorrogação. b) A vigência da bolsa inicia com a
assinatura do contrato. 9 – DAS
GENERALIDADES Os casos omissos serão
resolvidos pela equipe executora do Projeto de
Elaboração do Plano Intermunicipal de Gestão de
Resíduos Sólidos. São João del-Rei, 25 de junho
de 2015 PROF. DR. LEONARDO CRISTIAN
ROCHA Coordenador do Projeto de Elaboração
do Plano Intermunicipal de Gestão de Resíduos
Sólido.
o que ajuda a tornar o sistema mais acessível
do ponto de vista financeiro, ao reduzir
custos e aumentar a eficiência.
Atualmente, os sistemas de sprinklers utilizam menos
tubulação, menos água e exigem o uso de menos
bicos de sprinklers. Esse tipo de eficiência é
traduzido diretamente em maior efetividade e
economia, com a redução de danos adicionais
graças à diminuição dos riscos. Representam, ainda,
a minimização de conseqüências mais extensas do
ponto de vista econômico, social e ambiental caso
um incêndio venha ocorrer.
Quando se analisa um sistema de proteção contra
incêndio, deve-se considerar uma série de
importantes fatores, tais como: Perdas econômicas;
Redução ou paralisação total das atividades
comerciais ou industriais; Perdas de vidas humanas;
projetar um sistema de combate ao fogo significa, em
última instância, entender os riscos de perdas a que
uma edificação posso estar sujeita, sejam elas
humanas ou econômicas. A partir dessa
compreensão, um sistema inteligente minimizará ao
máximo esses riscos.
Desde sua invenção e correta aplicação, os
sprinklers (chuveiros automáticos) tem demonstrado
ser o melhor equipamento disponível, e que obteve
maior êxito no combate aos incêndios em edificações
e empresas. Contudo, é sempre bom lembrar que um
sistema de sprinklers tem como função central
realizar o primeiro combate ao incêndio, na sua fase
inicial, para extingui-lo ou então contrata-lo até a
chegada do Corpo de Bombeiros. Evidentemente,
que um incêndio pode ser uma séria de ameaça não
apenas ao patrimônio de uma empresa, mas também
à saúde e a segurança das pessoas que ocupam
suas dependências
Combater um incêndio durante a fase inicial é vital
para a proteção da empresa e para o bem-estar
das pessoas que ali trabalham. Um sistema de
sprinklers é capaz de detectar um incêndio, fazer
soar um alarme, alertar as brigadas de combate a
incêndio e resgate e lançar água imediatamente
sobre o fogo, suprimindo-o ou evitando que se
alastre.
Ainda que a tecnologia de combate
automático a incêndios por sistema de
sprinkler exista há quase 140 anos, inovações
continuam a ocorrer até hoje –
Página 19 Volume I , Edição Limitada
RAPIDEZ NA ELIMINAÇÃO DO FOGO sprinklers danificados ou que tenham entrado em
operação.
Uma reação rápida é essencial para controlar ou
extinguir um incêndio. Testes realizados pelo
BuildingResearch Establishment1 afirmam que é
“altamente improvável” que um incêndio seja
controlado, de forma a salvar o edifício e os bens
dentro dele, a não ser em situações em que o fogo é
Sprinklers
O SPRINKLER DE RESPOSTA PADRÃO , deve
ser instalado de acordo com as normas vigentes
para sistemas de sprinklers. Recomendamos a
utilização da ferramenta adequada para instalação
do sprinkler. A utilização de uma ferramenta
inapropriada poderá ocasionar danos no sprinkler.
Não se deve executar qualquer tipo de esforço
mecânico no quadro da armação do sprinkler.
Recomendamos a execução trimestral de
manutenção preventiva a fim de garantir que o
sistema de sprinkler seja mantido operacional. Não
limpe os sprinklers com sabão e água, amônia ou
qualquer outro fluido de limpeza. A poeira deve ser
retirada utilizando uma escova macia ou uma suave
aspiração. Se no sistema houver sprinkler
danificado,
o mesmo deverá ser retirado e substituído, a fim de
prevenir possível falha de operação no sistema.
Qualquer sprinkler que apresentar pintura diferente
dos padrões de fábrica, deverá ser retirado e
substituído. Um estoque sobressalente deve ser
mantido no local para permitir a rápida troca de
Crise Hídrica: A Manutenção Preventiva
nos Sistemas de Hidrantes e Sprinklers po-
dem fazer a diferença na economia de água
A manutenção preventiva, como o próprio nome
sugere, consiste em um trabalho de prevenção de
defeitos que possam originar a parada ou falha
dos equipamentos instalados. Os contratos de Ins-
peção e Manutenção Corretiva e Preventiva esta-
belecem com os clientes um acompanhamento do
estado de conservação e funcionamento de cada
equipamento instalado. Não devem ser descarta-
das as atualizações periódicas dos equipamentos
além de manter um registro dos defeitos repara-
dos pela manutenção corretiva e o tempo que
levou para fazer o reparo em cada equipamento.
As vantagens em realizar a manutenção preventi-
va são inúmeras, entre elas está a diminuição do
número total de intervenções corretivas que ocor-
rem em momentos inoportunos.
Para que a manutenção preventiva funcione é ne-
cessário que exista a diminuição do número total
de intervenções corretivas. A manutenção preven-
tiva certamente mostrará resultados, entre eles
está a diminuição de ocorrências.
A existência de uma equipe de manutenção per-
manente que é composto pelas pessoas capacita-
das, faz com que todo trabalho de manutenção
seja planejado e a racionalização de todas as
ações faz com que os Sistemas de Combate e
Prevenção permitindo a operação contínua do
equipamento pelo maior tempo possível.
Página 20 SUSTENTAÊ
Estatística
Desde 2012, o ISB monitora diariamente as notícias
sobre os chamados “incêndios estruturais” no Brasil,
ou seja, aqueles que ocorreram em diversos tipos de
locais construídos e que poderiam ter sido contorna-
dos com o uso de sprinklers. É o caso de instalações
industriais e comerciais, depósitos, bibliotecas, esco-
las, hospitais e hotéis, entre outros.
Estima-se, contudo, que os números apurados repre-
sentem menos que 3% da quantidade real de ocorrên-
cias. O ISB acredita que muitos desses sinistros pode-
riam ser evitados caso houvesse um sistema eficaz de
segurança contra incêndio.
No Brasil, não há divulgação de dados oficiais de ca-
sos de incêndio, o que impacta e restringe sobrema-
neira a discussão e a elaboração de políticas públicas
para o enfrentamento do problema.
NOTÍCIAS 01/07/2015
O Instituto Sprinkler Brasil (ISB) esteve presente na
audiência pública realizada no dia 27 de maio, pelas
Comissões de Saúde e Meio Ambiente e Cidadania e
Direitos Humanos da Assembléia Legislativa do Rio
Grande do Sul. O evento foi solicitado ao deputado
Valdeci Oliveira (PT/RS) pela Associação das Vítimas
e Sobreviventes da Tragédia de Santa.
Skop Sprinklers Exija a declaração de origem
É importante o consumidor se informar sobre o produ-
to que está comprando, para ter noção de quem o pro-
duz ou do que ele é produzido. Mas isso nem sempre
é uma tarefa fácil. Essas informações nem sempre
são disponibilizadas.
Com o objetivo de tornar cada vez mais transparentes
as ações comercias e diminuir
dúvidas dos clientes, a Skop passará a disponibi-
lizar o documento “Declaração de Origem do Pro-
duto”. Esta ação auxiliará os clientes sobre a ori-
gem, “de onde veio”, o produto e suas caracterís-
ticas, ou seja, criando uma identidade.
Possibilitar a localização de informações sempre
que for necessária auxilia na investigação de
eventos adversos identificados durante a vida útil
do produto. Além disso, trata-se de uma ferra-
menta de redução de prejuízos ao consumidor,
proteção da marca e gestão dos riscos relaciona-
dos à distribuição e consumo de produtos inade-
quados, o que minimiza perdas e custos com
eventuais recalls e indenizações.
E quando se trata de produtos de Proteção con-
tra Incêndio – como os bicos de Sprinklers – essa
questão torna-se muito séria, pois na sua utiliza-
ção, podem interferir diretamente na segurança
de vidas humanas.
Exija sempre esse documento, é seu direito co-
mo consumidor.
NOTÍCIAS 04/05/2015
Falta de manutenção e não conformidade afetam
desempenho de sprinklers
(Um assunto que tem sido motivo de grandes
discussões pelos integrantes do Instituto Sprin-
kler Brasil (ISB) e demais especialistas do setor
de proteção contra incêndio é a falta de manuten-
ção e não conformidade nos sistemas de sprin-
klers. O tema é tão sério que ganhou uma disser-
tação de Mestrado em fase de conclusão, pelo
coronel do Corpo de Bombeiros, Engenheiro Civil
e de Segurança do Trabalho, Cássio Roberto
Armani.
Página 21 Volume I , Edição Limitada
A ERGONOMIA NO DIA-A- DIA DO GARI
O nome Ergonomia deriva-se de duas palavras
gregas: ERGOS (trabalho) e NOMOS (leis, nor-
mas e regras). É portanto uma ciência que pes-
quisa, estuda, desenvolve e aplica regras e
normas a fim de organizar o trabalho, tornando
este último compatível com as características físi-
cas e psíquicas do ser humano.
Embora não exista um material consistente sobre
a história da ergonomia, sabe-se que teve gran-
de incremento depois da 2° Guerra Mundial,
quando a industrialização toma um impulso maior,
e começa a surgir uma maior integração entre
homem, atividade e máquina.
Ergonomia e sua origem
Adaptação do homem ao trabalho
O principal objetivo da ergonomia é desenvol-
ver e aplicar técnicas de adaptação do ho-
mem ao seu trabalho e formas eficientes e
seguras de desempenhar, visando a otimização
do bem-estar e consequentemente, aumento da
produtividade.
Análise Ergonômica
O que significa?
Estudo pormenorizado de cada parte de um to-
do, para conhecer melhor sua natureza, suas
funções, relações, causas etc...
A Análise Ergonômica - se realiza para avaliar o
entorno de um posto de trabalho, com vistas a
determinar riscos, observar excessos, propor mu-
danças de melhoria etc...
Ergonomia Cognitiva
A ergonomia cognitiva é também conhecida co-
mo engenharia psicológica e como a palavra
"cognitiva" sugere, está relacionada com um con-
junto de processos mentais, entre eles a percep-
ção, atenção, cognição, controle motor e armaze-
namento e recuperação de memória. A ergono-
mia cognitiva pretende analisar o impacto que
esses processos têm na interação do ser huma-
no e outros elementos dentro de um sistema.
Norma Regulamentadora - NR 17
A Norma Regulamentadora NR 17, estabelece
“avaliar a adaptação das condições de trabalho
às características psico - fisiológicas dos traba-
lhadores, cabe ao empregador realizar a Análise
Ergonômica do trabalho [...]”.
Ergonomia física
Ergonomia física está relacionada com as caracte-
rísticas da anatomia humana, antropométrica, fisio-
logia e biomecânica em sua relação a atividade
física. Os tópicos relevantes incluem o estudo da
postura no trabalho, manuseio de materiais, movi-
mentos repetitivos, distúrbios músculos-esqueleto
relacionados ao trabalho,projeto de posto de traba-
lho, segurança e saúde.
Página 22 SUSTENTAÊ
Ergonomia organizacional
Conhecida como macro ergonomia, a ergonomia
organizacional parte do pressuposto que todo o
trabalho ocorre no âmbito de organizações. A
ergonomia organizacional pretende potencializar
os sistemas existentes na organização, incluindo
a estrutura, as políticas e processos da organiza-
ção.
Resíduos da varrição
LIMPURB Limpeza Urbana de Salvador
Você sabia que a LIMPURB foi criada através da Lei Nº 3.034 de 25 de maio de 1979?
Como a LIMPURB está atuando?
No planejamento da varrição de Salvador é consi-
derada a divisão espacial da cidade em 18 Nú-
cleos de Limpeza – NL, cujos setores são delimita-
dos para equipes individuais de agentes de limpe-
zas. Nas vias que recebem o serviço, a frequência
mínima da varrição é de 3(três) vezes por semana.
Nos logradouros de maior fluxo, nas áreas comer-
ciais e turísticas a varrição é diária e, em até três
turnos: Matutino (07:00 às 15:20); Vespertino:
(13:40 às 22:00); Noturno (22:00 às 5:20). Nos
locais com baixo tráfego de pedestres e veículos,
e em áreas próximas aos locais de grande movi-
mentação, a varrição é diária em um turno diurno.
Criada através da Lei Nº 3.034 de 25 de maio de
1979. Tem como missão garantir a limpeza
urbana visando à sustentabilidade socioambiental
na cidade de Salvador. Razão Social: Empresa de
Limpeza Urbana de Salvador. Acionista
Majoritário: Prefeitura Municipal do Salvador
Vinculação: SEMOP (Secretaria Municipal de
Ordem Pública) através da Lei Nº 8376/2012.
Planejar, operar e fiscalizar os serviços de limpeza urbana
A natureza jurídica é empresa pública de direito
privado, organizada sob forma de sociedade
anônimacom a finalidade de planejar, operar e
fiscalizar os serviços de limpeza urbana. Estrutura
Assembleia Geral de Acionistas, Conselho Fiscal,
Conselho de Administração e a Diretoria
Executiva.
Os resíduos da varrição são acondicionados em
sacos plásticos com capacidade de 100litros e
espessura média de 10micras, que são distribuí-
dos em pontos de confinamento ao longo dos se-
tores. A produção da varrição é coletada junta-
mente com os resíduos domiciliares. No total são
X agentes de limpeza por cada 1.000 habitantes
em Salvador. A produtividade média da varrição é
de 2,33 km/agente/dia.
Página 23 Volume I , Edição Limitada
Visita à LIMPURB
Serviço Terceirizado
São 4 as empresas terceirizadas as quais são: Re-
vista (antiga Vega), a qual detém a maior parte da
área mais de 50%, Torre, Viva Ambiental e Jotage.
Cada empresa tem sua área de atuação. Com um
total de 3.900 colaboradores ou garis como são co-
nhecidos.
As empresas são responsáveis pelos serviços de
varrição das ruas, vias e coleta dos resíduos sólidos
do Município de Salvador.
Contrato de concessão
Existe também um contrato de concessão com a
empresa BATER, administra a Estação de Transbor-
do (conhecido como aterro sanitário em Cana Bra-
va).
A empresa Bater é responsável pelo Aterro, destino
final do "lixo pesado", ou seja, resíduo sólido pesado
não reciclável.
A BATER é responsável pelo resíduo sólido pesado
das cidades de Salvador, Simões Filho e Lauro de
Freitas.
Em entrevista com a representante da empresa
Sra. Rosa Amélia Franco (Assessora Chefe de
Planejamento), a empresa Limpurb, não faz
mais nenhum serviço de varrição e coleta. Isso por
que todo o serviço de limpeza e coleta de resí-
duo sólido no Município de Salvador é realizado
por empresas terceirizadas.
Existem ainda hoje na empresa Limpurb 680
servidores que realizam serviços administrati-
vos, boa parte são garis mais velhos.
Papeleiras nas calçadas
Nas vias e logradouros com maior fluxo de pe-
destres foram instaladas papeleiras nas calça-
das. Estas possuem capacidade de 50 litros e
são esvaziadas pelos próprios agentes de limpe-
za que executam o serviço no local. A disponibi-
lização das papeleiras contribui para manter as
vias e calçadas limpas, oferecendo o maior nível
de conforto ao cidadão.
Atividade Insalubre
Por convenção do sindicato da categoria o agen-
te de limpeza da varrição recebe o percentual de
20% do salário, a título de insalubridade.
Técnico de Segurança do Trabalho
Na empresa Limpurb, não existe Técnico de Segu-
rança do Trabalho. A- atualmente gerência e admi-
nistra os contratos das empresas terceirizadas. As
empresas são orientadas a seguir a Legislação exis-
tente; Lei 12305 Politicas de Resíduos Sólidos, Poli-
tica Reverse (logística), Lei 11445/ 2007 de Sanea-
mento Básico, Limpeza Urbana e Manejo de Resí-
duo Sólido entre outros
Página 24 SUSTENTAÊ
Coleta de Resíduos da Construção e Demolição (RCD)
Conjunto de procedimentos referentes ao recolhi-
mento diferenciado dos restos de construção ou
demolição, comumente conhecidos como
entulhos ou metralha, conforme designações
regionais.
Coleta de Resíduos Sólidos de Serviços de Saúde (RSS)
Conjunto de procedimentos referentes ao recolhi-
mento exclusivo dos resíduos sólidos infectantes
ou perfuro cortantes gerados nos estabelecimen-
tos ou unidades que prestam serviços de atendi-
mento à saúde humana ou animal dentro do mu-
nicípio. O transporte interno dos resíduos, o cor-
reto armazenamento e a posterior coleta e trans-
porte completam as providências para a redução
das infecções
Coleta de Resíduo Sólido
Resíduos nos estados sólido e semi - sólido, que
resultam de atividades de origem industrial,
doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de ser-
viços e de varrição.
Ficam incluídos nesta definição, os lodos proveni-
entes de estações de tratamento de água ou de
esgotos; aqueles gerados em equipamentos e ins-
talações de controle de poluição; bem como deter-
minados líquidos, cujas particularidades tornem
inviável o seu lançamento na rede pública de es-
gotos ou corpos de água, ou exijam para isso solu-
ções técnicas e economicamente inviáveis em fa-
ce à melhor tecnologia disponível
Resíduos Sólidos Domésticos (RDO)
Conjunto de procedimentos referentes ao recolhi-
mento sistemático de resíduos domiciliares e
comerciais – RDO - gerados nas residências e
nos estabelecimentos comerciais e de presta-
ção de serviços, que são previamente acondi-
cionados e oferecidos à coleta pública pelo usuá-
rio com frequência regular e previamente estabe-
lecida para cada parcela da zona urbana.
Coleta de Resíduos Sólidos Especiais
Recolhimento, sistemático ou programado a partir
de demanda formulada por seus geradores, de
resíduos industriais; resíduos sépticos, ou potenci-
almente sépticos, de serviços de saúde; resíduos
radioativos; lodos provenientes de estações de
tratamento de água ou de esgoto; além de resí-
duos, potencialmente sépticos, gerados em por-
tos,aeroportos, estações rodoviárias ou ferroviá-
rias e/ou instalações similares.
Coleta de Resíduos Sólidos Públicos (RPU)
Conjunto de procedimentos referentes ao recolhi-
mento, sistemático ou não, dos resíduos públicos
– RPU – provenientes dos serviços de varrição,
limpeza de praias, poda da arborização pública,
desobstrução de bocas-de-lobo, capina, raspagem
de vias, limpeza de margem de córregos
Página 25 Volume I , Edição Limitada
Cooperativa
As cooperativas atuando organizadas
Cooperativas de material reciclável
A Limpurb também acompanha o trabalho das co-
operativas de material reciclável. Atualmente exis-
tem 18 cooperativas cadastradas, as quais colabo-
ram com a limpeza da cidade e do meio ambiente,
bem como melhoria da qualidade de vida de famí-
lias carentes, com oportunidades de trabalho que
surge com a coleta seletiva de solido reciclável.
Complexo Cooperativo de Reciclagem da Bahia (CCRB)
O Complexo Cooperativo de Reciclagem da Bahia
(CCRB) é uma articulação de grupos de catadores
de materiais recicláveis organizados em cooperati-
vas e associações de coleta seletiva e reciclagem
de resíduos sólidos na Região Metropolitana de
Salvador. É um movimento de classe que tem por
objetivo valorizar e organizar a atividade de coleta
seletiva.
COOPCICLA
A Cooperativa COOPCICLA primeira cooperativa
de catadores de Salvador, criada em 1995 pela
LIMPURB, fundamentada na intervenção do poder
público no processo de catação dos materiais reci-
cláveis segregados na origem. Cadastrados, trei-
nados e capacitados, conforme metodologia do
Compromisso Empresarial para Reciclagem
(CEMPRE). Os equipamentos e galpão foram
viabilizados através de financiamento do Banco
Mundial.
As cooperativas atuando organizadas no processo
de coleta seletiva visam gerar trabalho, renda, , co-
operação técnico e financeira, divulgação e valori-
zação da atividade de catação e aumento da quanti-
dade e qualidade dos materiais coletados para maior
poder de negociação, preços e competitividade.
Percentuais de coleta dos resíduos sólidos no Município
Em Salvador os percentuais segundo os tipos de
coleta de resíduos sólidos dos domicílios particula-
res permanentes são: coletado por serviço de limpe-
za de porta-a-porta (67,08%); coletado pelo serviço
de limpeza caixas estacionárias (26,34%); queimado
na propriedade (0,88%); enterrado na propriedade
(0,06%); jogado em terreno baldio ou logradouro
(4,69%); jogado em rio, lago ou mar (0,70%); e, ou-
tro destino (0,24%) (IBGE, 2000).
Página 26 SUSTENTAÊ
Equipamentos de Proteção Individual (EPI’S)
Segundo a Norma Regulamentadora NR-6, Porta-
ria do Ministério do Trabalho - MTb n° 3.214, de 8
de junho 1978 (BRASIL, 1978; BRASIL, 2004b),
considera-se Equipamento de Proteção Individual
(EPI) todo dispositivo de uso individual, de fabri-
cação nacional ou estrangeira, destinado a prote-
ger a saúde e a integridade física do trabalhador.
Essa Norma Regulamentadora determina ainda
que a empresa é obrigada a fornecer gratuitamen-
te aos empregados o EPI adequado ao tipo de
risco e em perfeito estado de conservação.
Norma Regulamentadora - NR 15 - Ativida-des e Operações Insalubres
A Norma Regulamentadora NR-15 Atividades e
Operações Insalubres, do Ministério do Traba-
lho e Emprego (MTE), considera essa atividade
como insalubre em grau máximo, devido ao con-
tato dos trabalhadores com agentes biológicos,
presentes nos resíduos sólidos.
A exposição pode ocorrer na forma de riscos de
acidentes de trabalho provocados pela ausência
de treinamento e pelos riscos de contaminação
pelo contato direto e mais próximo do instante da
geração do resíduo, com maiores probabilidades
da presença ativa de micro-organismos infeccio-
sos.
Realizando a coleta
Ao efetuar o recolhimento dos resíduos, o gari
deverá fazer uso dos equipamentos de proteção
individual (EPIs) necessários para a realização
da coleta.
Origem do nome “gari”
A denominação gari é atribuída aos coletores
de lixo, surgiu na década de 40, com a empresa
"Irmãos Gari" (SANTOS, 1999). Outra denomina-
ção dada a esses coletores de lixo é a de "lixeiro"
que, de certa forma, vulgariza essa atividade pro-
fissional. Pode-se verificar que esta é uma ativida-
de realizada normalmente em condições precá-
rias de segurança, de forma árdua, ficando os
trabalhadores desse setor sujeitos às intempéries
climáticas que os expõe às mais variadas situa-
ções de risco, tanto físicos quanto psíquicos
SUSTENTAÊ