revista sustentaÊ

28
AGOSTO – 2015 Volume I , Edição Limitada SUSTENTAÊ SUSTENTABILIDADE: Desafio do Século XXI ERGONOMIA T.P.C.I L.N.T S.S.T SISTEMA DE SEGURANÇA NO REAPROVEITAMENTO DOS PNEUS A LEGISLAÇÃO AMBIENTAL BRASILEIRA E SUAS CONTRIBUIÇÕES PARA A SUSTENTABILIDADE TECNOLOGIA DE PREVENÇÃO E COMBATEAO INCÊNCDIO A ERGONOMIA NO DIA-A- DIA DO GARI

Upload: william-viana

Post on 23-Jul-2016

215 views

Category:

Documents


2 download

DESCRIPTION

 

TRANSCRIPT

Page 1: Revista SustentaÊ

AGOSTO – 2015 Volume I , Edição Limitada

SUSTENTAÊ

SUSTENTABILIDADE: Desafio do Século XXI

ERGONOMIA T.P.C.I L.N.T S.S.T

SISTEMA DE SEGURANÇA NO

REAPROVEITAMENTO DOS PNEUS

A LEGISLAÇÃO AMBIENTAL

BRASILEIRA E SUAS CONTRIBUIÇÕES

PARA A SUSTENTABILIDADE

TECNOLOGIA DE

PREVENÇÃO E COMBATEAO

INCÊNCDIO

A ERGONOMIA NO

DIA-A- DIA DO GARI

Page 2: Revista SustentaÊ

EDITORIAL

Esta revista tem por objetivo apresentação do

projeto interdisciplinar dos cursos técnicos da UNI-

FACS, com a finalidade de integrar as quatro disci-

plinas do 3º semestre do curso Técnico de Segu-

rança do Trabalho. O tema central desse projeto é

a sustentabilidade, tendo como sub-tema a gera-

ção de resíduos sólido, deixando a cargo do caro

leitor a oportunidade de um mundo sustentável

e seguro para as próximas gerações. Turma 2, Editor chefe

[email protected]

SUSTENTAÊ

SUMÁRIO

Redação Jornalística: Ângela Santos Caio Bonfim Diego Araujo Liliane Sousa Luciana Alves Mayra Queiroz

Programação Visual: Adriana de Jesus

Aline Marques Caio Maia

Carlos Alberto Neto Priscila Simões

Diagramação: Adriano Marques Daiane Sande Natalia Oliveira Sonia Costa

Ilustração: Daniel Santos

Marilene de Souza Roseli Menezes

Sheila Lemos

Publicidade: Elisangela de Jesus Maria de Fátima Neves Regenilton Sales Tarcisio Santana Valdice Santos Walquirio Neto

Revisão: Professora Marlene Martins Professor Marcelo Ferreira Professor Normando Leite

SISTEMA DE SEGURANÇA NO REAPROVEITAMENTO DOS PNEUS ......03 Resíduos, Benefícios e Malefícios .............03 Origem do Pneus .......................................04 Disposição Inadeguarda.............................04 Sistema Utilizado .......................................05 Técnico de Segurança do trabalho.............09

A LEGISLAÇÃO AMBIENTAL BRASILEIRA E SUAS CONTRIBUIÇÕES PARA A SUSTENTA-BILIDADE...................................................09 ISO 14001...................................................10 Multa ..........................................................11 Pense Verde ..............................................12 Descarte Ecológico ....................................13

TECNOLOGIA DE PREVENÇÃO E COMBATEAO INCÊNCDIO .......................15 Meio Ambiente ............................................16 Combate Incêndio com o uso de Sprin-klers .............................................................18 Entrevista como RUSSELL FLEMING ......19

A ERGONOMIA NO DIA-A- DIA DO GARI ...21 Ergonomia e sua origem ................................21 LIMPURB Limpeza Urbana de Salvador........22 Visita à LIMPURB ..........................................23 Cooperativa....................................................25 Origem do nome “gari”...................................26

Page 3: Revista SustentaÊ

Segundo as normas da ABNT, resíduos sólidos

industriais são todos os resíduos no estado sólido

ou semi-sólido resultantes das atividades industri-

ais, incluindo lodos e determinados líquidos, cujas

características tornem inviável seu lançamento na

rede pública de esgoto ou corpos de água, ou

exijam para isso soluções técnicas e economica-

mente viáveis em face à melhor tecnologia disponí-

vel.

Milhares de toneladas de resíduos sólidos são ge-

rados e despejados no meio ambiente diariamente,

trazendo, dessa forma, drásticas consequências. A

criação de políticas públicas relacionadas ao

desenvolvimento sustentável é de fundamental im-

portância para reverter o cenário atual, de desen-

volvimento exacerbado sem embasamento de eco-

nomia ecológica.

Atualmente o mundo precisa aprender a pensar em

projetos a longo prazo com cunho ambiental, é

fundamental a mudança para suprir as necessida-

des atuais sem comprometer as gerações futuras.

Uma das maneiras mais eficientes e diretas, é mini-

mizar os impactos ao meio ambiente e gerindo os

SISTEMA DE SEGURANÇA NO REAPROVEITAMENTO DOS PNEUS

Página 3 Volume I , Edição Limitada

Resíduos, Benefícios e Malefícios

A Gestão de Resíduos Sólidos (GRS) é um

conjunto de atitudes, comportamentos, procedi-

mentos e propósitos que apresentam como ob-

jetivo principal, a eliminação dos impactos ambi-

entais negativos, associados à produção e à des-

tinação do lixo.

Quando não existe o gerenciamento de resíduos

sólidos na indústria, a produção e a destinação do

lixo podem gerar diversas conseqüências em

médio e longo prazo, dentre eles,conduzir: conta-

minação do solo com fungos e bactérias; contami-

nação das águas de chuva e do lençol freático;

aumento da população de ratos, baratas e mos-

cas, disseminadores de doenças diversas;

aumento dos custos de produtos e serviços; entu-

pimento das redes de drenagem das águas de

chuva; assoreamento dos córregos e dos cursos

d’água, etc.

A gestão do resíduos sólidos evitará impactos

negativos, propiciando níveis crescentes de quali-

dade de vida, saúde pública e bem estar social,

além de gerar uma redução das despesas de

recuperação das áreas degradadas, da água dos

lençóis freáticos e do ar poluídos, possibilitando a

aplicação desses mesmos recursos(econômicos)

em outras áreas de interesse da população. Além

disso, a GRS aplicada nas indústrias e nas fábri-

cas reduz os custos de produção, permitindo a

resíduos sólidos produzidos nas fabricas. A em-

presa direciona sua produção de modo que cola-

bore com o meio ambiente, como por exemplo,

reaproveitamento dos resíduos do processo in-

dustrial para ser reciclados, e aproveitado por ou-

tros setores evitando assim descartado.

Page 4: Revista SustentaÊ

recuperação de matérias-primas, aproveitáveis no

processo de fabricação, ou comercializáveis

para terceiros.

Página 4 SUSTENTAÊ

Origem do Pneus

O surgimento dos pneus de borracha fez com que

fossem substituídas as rodas de madeira e ferro

usadas em carroças e carruagens desde os

primórdios da História. Esse grande avanço foi

possível quando o norte-americano Charles

Goodyear descobriu casualmente o processo de

vulcanização da borracha, quando deixou o

produto misturado ao enxofre cair no chão.

Mal sabia ele que sua invenção revolucionaria o

mundo. Entre as suas potencialidades industriais,

além de ser mais resistente e durável, a borracha

absorve melhor o impacto das rodas com o solo,

o que tornou o transporte muito mais prático e

confortável.

Porém, juntamente com a revolução no setor dos

transportes, a utilização dos pneus de borracha

trouxe consigo a problemática do impacto

ambiental, uma vez que a maior parte dos pneus

descartados está abandonado em locais

inadequados, causando grandes transtornos para

a saúde e a qualidade de vidas humanas.

Fonte desconhecida

Disposição Inadequada

Os pneus usados abandonados ou dispostos de

forma inadequada se tornam um passivo ambiental

e oferecem grande risco ao meio ambiente e à saú-

de pública. A queima a céu aberto dos resíduos

pneumáticos contamina o ar com uma fumaça alta-

mente tóxica composta de carbono e dióxido de

enxofre, além de poluir o solo por liberar grande

quantidade de óleo que se infiltra e contamina o

lençol freático. Contudo, estes materiais não se de-

compõem facilmente e tão pouco são biodegradá-

veis. Por isso, de composição total dos pneus leva,

aproximadamente, 600 anos, tornando-os, resíduos

de difícil eliminação. Quando abandonados ou dis-

postos em depósitos irregulares, os pneus servem

de local para reprodução de vetores de doenças,

como a dengue, a malária e a leptospirose.

É importante orientar que os pneus não devem ser

enterrados, principalmente com resíduos sólidos

urbanos, pois ocupam grande volume dos aterros

sanitários e dificultam a operação de recobrimento e

compactação.

Coleta, Transporte e Armazenamento

O aumento da geração de resíduos sólidos é um

problema que vem se agravando com o crescimen-

to da população dos países em desenvolvimento

que é o caso do Brasil. Não sendo diferente com os

resíduos pneumáticos onde a frota de corra cresce

de maneira considerável. Na composição do pneus

apresentam, uma estrutura formada por diversos

materiais como borracha, aço, nylon ou poliéster, e

seu destino final incorreto transformou-se em sério

risco ao meio ambiente.

Page 5: Revista SustentaÊ

Página 5 Volume I , Edição Limitada

Uma das alternativas possíveis para a gestão da

coleta, transporte e armazenamento dos resíduos

pneumáticos é a união dos revendedores, recau-

chutadores e borracharias, firmando parcerias. Pa-

ra isso é necessário a definição de locais que pos-

sam funcionar como pontos de coleta, fruto de uma

estreita parceria com as prefeituras, para ceder

terrenos dentro das normas, e desenvolvendo pro-

gramas que promovam a conscientização e o en-

gajamento da população para evitar o estoque do-

méstico desses resíduos.

As exigências do Brasil na destinação de resíduos

de pneus existem desde 1999. Mesmo com a proi-

bição do armazenamento a céu aberto, segundo

estimativa da Associação Nacional das Indústrias

de Pneumáticos – ANIP, existem ainda cerca de

100 milhões de pneus abandonados em aterros,

lixões, córregos, lagoas e rios do Brasil.

Segundo a ANIP em 2008, foram produzidos apro-

ximadamente 59 milhões de novas unidades de

pneus. Estima-se que, desse total, apenas 10%

foram utilizados em processos de reciclagem ou

reaproveitamento, evidenciando assim que a

maioria seja disposta de forma inadequada.

“O armazenamento temporário dos pneus deve garantir as condições necessárias à prevenção dos danos ambientais.”

Sistemas Utilizados

Para o reuso e a reciclagem de resíduos pneumá-

ticos utiliza-se recauchutagem, remodelagem,

contenção e proteção de encostas, artefatos e

artesanatos de borracha, coprocessamento, na

construção civil, fabricação de asfalto e pirólise.

O processo que utiliza a carcaça de um pneu

usado para a implantação de uma nova camada

de borracha na banda de rodagem e ombros, é a

recauchutagem, possibilitando a ampliação de sua

Recauchutagem - Aplicação da nova camada de borracha em processo de recauchutagem

vida útil. É de suma importância que a recauchuta-

gem apresente um alto padrão de qualidade e a

certificação do Instituto Nacional de Metrologia –

Inmetro, uma vez que uma ocorrência como

perda da camada de borracha adicional pode

resultar em graves acidentes. Segundo MIRANDA

2006, a recauchutagem dos pneus é vastamente

utilizada no Brasil e atinge 70% da frota de trans-

porte de carga e passageiros.

Page 6: Revista SustentaÊ

Página 6 SUSTENTAÊ

Asfalto Ecológico

É uma técnica que usa pó de borracha provenien-

te da trituração de resíduos pneumáticos (cerca de

20%) como material constituinte da massa utili-

zada na pavimentação ou recapeamento de vias.

Estima-se que sejam necessários 1.000 pneus

para pavimentação de 1 quilômetro, podendo esse

trecho variar de acordo com as especificações da

via, como espessura da camada de asfalto ou

largura.

Blocos de Concreto Utilizando Resíduos de Borracha

Algumas experiências bem sucedidas vêm ocor-

rendo com a adição de resíduos de borracha

em blocos de concreto. Esses blocos são a prin-

cípio de uso não estrutural, mas ensaios de labo-

ratório podem garantir esse uso, desde que aten-

dam aos limites mínimos de compressão estabele-

cidos pela NBR 7184/1992. O pneu pode ainda

ser introduzido em concreto para a fabrica-

ção de pisos.

Artefatos e Artesanatos de Borracha

A produção de artefatos de borracha por meio dos

pneumáticos inservíveis é cada vez maior no Brasil

e tem como vantagens a destinação adequada ali-

ada à inclusão social e geração de renda.

Page 7: Revista SustentaÊ

Página 7 Volume I , Edição Limitada

É semelhante à recauchutagem, entretanto, além

da camada adicional de borracha na banda de

rolagem, o pneu recebe uma nova camada nos

ombros e flancos. Consiste em remover a borra-

cha da carcaça dos pneus, sendo reconstruídos e

vulcanizados sem qualquer emenda, proporcio-

nando perfeito balanceamento, apresentação e

segurança do seu usuário.

Contenção de Encostas

Técnica bastante difundido no Brasil, o processo

de contenção de encostas e erosões, e como bar-

reira na pista de formula l, o reaproveitamento de

pneus usados tem-se mostrado bastante eficiente.

Pirólise Genérica Coprocessamento

É o processo químico de decomposição na presen-

ça de calor e ausência de oxigênio. Nesse proces-

so, os pneus triturados são introduzidos em um

reator cilíndrico (retorta), no qual em alta tempera-

tura, os principais componentes químicos são se-

parados. É considerado um processo bastante efi-

caz e ambientalmente eficiente, uma vez que cerca

de 90% dos componentes do pneu podem ser reci-

clados.

Remoldagem

Devido ao seu alto poder calorífico (27 milhões

de BTUs por tonelada), o pneu pode ser usado

como combustível em fornos de clínquernas in-

dústrias cimenteiras.

O processo é regulamentado pela Resolução Co-

nama 264/99 no âmbito federal e, em Minas Ge-

rais, pelas Deliberações Normativas Copam 26/98

e 83/05.

Page 8: Revista SustentaÊ

Página 8 SUSTENTAÊ

Técnico de Segurança do Trabalho

O Técnico de Segurança do Trabalho exerce um papel

importantíssimo dentro das organizações, através do

cumprimento da Política de Segurança, a qual deve

estabelecer princípios e regras à gestão de riscos, à

saúde e segurança dos trabalhadores, além do cum-

primento e engajamento da alta hierarquia, nas ques-

tões de SMS ( Segurança, Meio Ambiente e Saúde ).

Entretanto, é importante salientar que este profissio-

nal, não atua somente na falhas latentes ao comporta-

mento humano; ou seja, a sua visão deve ser sempre

sistêmica, no sentido de fazer um estudo de tudo que

envolver a execução de um determinado serviço ou

atividade, tais como: Máquinas, equipamentos, mate-

riais e o próprio meio ambiente onde os trabalhos se-

rão desenvolvidos.

Na maior parte das Empresas, este profissional pode

atuar também no atendimento à Política Nacional do

Meio Ambiente; avaliando e verificando as atividades

que geram resíduos sólidos ou que causam impacto

ao meio ambiente, buscando sempre orientar o

empregador e enfatizando a prioridade que deve

ser dada às medidas que previnam e não nas

que simplesmente reparem a degradação ambi-

ental. Com a finalidade ou o objetivo do princípio

da prevenção, que é evitar que o dano possa

chegar a produzir-se.

Page 9: Revista SustentaÊ

Página 9 Volume I , Edição Limitada

Um dos conceitos mais importantes da PNRS é do

de responsabilidade compartilhada pelo ciclo de

vida dos produtos. O lixo é uma questão ambiental,

e não pode ser de responsabilidade apenas do Es-

tado. Assim, fabricantes, distribuidores, comerci-

antes, Estado e cidadãos são todos responsáveis

pela minimização do volume dos resíduos sólidos e

o descarte deles.

A importância das questões ambientais tem exigido

cada vez mais comprometimento de diversos se-

guimentos da sociedade. Com isso, cada dia mais,

vem crescendo a consciência ecológica quanto à

preservação do meio ambiente para torná-lo cada

vez mais sustentável. Isso vem afetando significati-

vamente a indústria e o comércio que diante de um

consumidor cada dia mais preocupado com o meio

ambiente e sua sustentabilidade começa a se inte-

ressar nos produtos e serviços fornecidos por em-

presas compromissadas com o meio ambiente.

A LEGISLAÇÃO AMBIENTAL BRASILEI-RA E SUAS CONTRIBUIÇÕES PARA A

SUSTENTABILIDADE

As leis voltadas para a conservação ambiental

no Brasil começaram a partir de 1981, com a lei

que criou a Política Nacional do Meio Ambiente.

Posteriormente, novas leis foram promulgadas,

vindo a formar um sistema bastante completo

de proteção ambiental. A legislação ambiental

brasileira, para atingir seus objetivos de preser-

vação, criou direitos e deveres para o cidadão,

instrumentos de conservação do meio ambiente

e normas de uso dos diversos ecossistemas

existentes no país.

Um desses instrumentos é a Lei de Gerencia-

mento de Resíduos sólidos. O consumo gera

lixo, e essa enorme produção de lixo não é

acompanhada de um descarte adequado. As-

sim, o descarte inadequado desse lixo é pre-

judicial à saúde e causa severos danos ao

meio ambiente.

Para enfrentar as consequências ambientais,

sociais e econômicas do manejo de resíduos

sólidos sem planejamento prévio, foi criada a lei

n° 12.305/10. Ela instituiu a Política Nacional de

Resíduos Sólidos (PNRS). Essa política propõe

a prática de hábitos de consumo sustentável e

contém diversos instrumentos que propiciam o

incentivo à reciclagem e à reutilização dos resí-

duos sólidos, bem como a destinação ambien-

tal adequada a eles.

Page 10: Revista SustentaÊ

Para atender essa demanda crescente é que se

criou a Certificação Ambiental.

Existem vários tipos de programas de certificação

ambiental, como exemplo, podemos citar: selos de

aprovação, cartões informativos, informações

técnicas publicadas, alertas, manuais, normas, en-

tre outros.

Página 10 SUSTENTAÊ

vantagens para a empresa estão: a criação de

uma imagem “verde” acesso a novos mercados,

redução e/ou eliminação de acidentes ambientais,

evitando, com isso, custos de remediação,

incentivo ao uso racional de energia e dos recur-

sos naturais e redução do risco de sanções

(multas).

Segundo o decreto n° 6.514, de 22 de Julho de

2008 em seu artigo 2°, considera-se infração ad-

ministrativa ambiental, toda ação ou omissão que

viole as regras jurídicas de uso, gozo, promoção,

proteção e recuperação do meio ambiente. As

infrações administrativas são punidas comas se-

guintes sanções: advertência, multa simples e

multa diária, nas quais o agente autuante, ao

lavrar o ato da infração, indicará as sanções esta-

belecidas.

O valor da multa definida por esse decreto se-

rá corrigido periodicamente, com base nos índi-

ces estabelecidos na legislação em vigor sendo o

mínimo de 50,00 (cinquenta reais) e o máximo

50.000.000,00 (cinquenta milhões de reais).

Sendo que a multa diária será aplicada sempre

que o cometimento da infração se prolongar.

O cometimento de nova infração ambiental pelo

mesmo infrator, no período de cinco anos, conta-

dos da lavratura do auto de infração anterior devi-

damente confirmado no julgamento, implica em:

aplicação de multa em triplo, no caso de cometi-

mento da mesma infração, ou aplicação de multa

em dobro no caso de cometimento de infração

distinta.

Será revertido para o Fundo Nacional do Meio

ambiente – FNMA, 20% dos valores arrecadados

em pagamento de multas aplicadas pela União,

A ISO 14001 é uma dessas normas. É internacio-

nalmente aceita e define os requisitos para

estabelecer e operar um Sistema de Gestão Ambi-

ental. A principal função dessa norma é implantar

corretamente um Sistema de Gestão Ambiental –

SGA. A norma reconhece que organizações

podem estar preocupadas tanto com a sua

lucratividade quanto com a gestão de impactos

ambientais.

As certificações elevam a empresa a um posiciona-

mento de destaque no mercado com vistas a uma

ascensão regional, nacional e internacional. As

vantagens obtidas acabam por beneficiar tanto a

empresa quanto aos seus clientes. Entre as

Page 11: Revista SustentaÊ

alterado, a critério dos órgãos arrecadadores.

Com uma legislação cada vez mais exigente e

atuante, os consumidores passam a ter acesso a

maiores informações sobre a origem da matéria-

prima e composição dos produtos, podendo optar

no momento da compra, por bens e serviços me-

nos agressivos ao meio ambiente. Além de pro-

mover a redução dos custos internos das organi-

zações.

Até pouco tempo as exigências referentes à pro-

teção ambiental eram consideradas como um

freio ao crescimento, um fator de aumento dos

custos de produção. Hoje, proteger o meio ambi-

ente está se convertendo em oportunidades para

expandir mercados, baixar custos e prevenir-se

contra possíveis restrições a mercados externos.

Pensando nesse atual conceito de sustentabili-

dade, a RETEC Tecnologia em Resíduos, uma

empresa especializada em Engenharia Ambiental

utiliza a mais avançada tecnologia

no gerenciamento de resíduos sólidos, proporcio-

nando a preservação e manutenção do meio

ambiente. Dessa maneira, consolida sua imagem

de organização de origem baiana, com mais de

10 anos de ampla atuação no seu segmento.

A Empresa tem como objetivo o desenvolvimento

socioeconômico alinhado a um desenvolvimento

sustentável, considerando o uso adequado dos

recursos naturais.

Em entrevista, Mary Oliveira gerente

comercial da empresa, fala sobre a

sustentabilidade como um caminho

para a preservação do meio ambiente

Página 11 Volume I , Edição Limitada

aliado ao crescimento econômico.

1. Qual o papel das indústrias na busca

pela Sustentabilidade de uma Nação?

As indústrias têm o importante papel de conci-

liar produtividade com

responsabilidade social e ambiental, pois o

desenvolvimento sustentável representa a úni-

ca maneira de unir a produção de riqueza e

bem estar para a sociedade sem comprometer

a sobrevivência do planeta.

2. Como a RETEC avalia a evolução dos

segmentos produtivos no Brasil

com relação à Produção mais Limpa?

Cada vez mais podemos perceber que as

indústrias têm se empenhado em

utilizar estratégias técnicas, econômicas e

ambientais integradas aos processos, produ-

tos e serviços, com o objetivo de aumentar a

eficiência no uso de matérias-primas,

Page 12: Revista SustentaÊ

Página 12 SUSTENTAÊ

energia e água. E com isso ainda é possível

minimizar a geração de resíduos sólidos,

efluentes líquidos e emissões atmosféricas.

3. Uma política de incentivos fiscais à

Produção mais Limpa traria benefícios ao

País (estado ou município)?

Sim, pois iniciativas como a indústria adotar

um processo de produção

mais limpa trazem muitos benefícios para

toda a sociedade. Quanto mais

incentivo a indústria receber, maior será o

número de indústrias que

adotarão essas iniciativas.

4. Na visão da RETEC, o empresário

percebe a questão ambiental como cus-

to ou investimento?

Até muito pouco tempo atrás o empresário

olhava para essa questão como

custo, pois não vislumbrava qual seria o re-

torno obtido com o investimento feito. Hoje,

com a relevância que a questão ambiental

passou a ter e com a existência de im-

portantes normas que a legislação am-

biental brasileira apresenta, o empresário

enfrenta este desafio como um investimento,

inclusive utilizando esse diferencial para se

destacar no seu setor produtivo.

5. Qual o papel dos agentes financiadores

nessa questão?

Eles exercem um papel decisivo, estimulando

crédito a empresas ambientalmente res-

ponsáveis. A verdade é que esse caminho

não tem mais retorno. A responsabilidade

ambiental está na agenda de empresas pri-

vadas e governos. Quem ganha com isso

é a sociedade de modo geral.

6. A Política Nacional de Resíduos Sóli-

dos tramita no Congresso Nacional des-

de 1989 e está pronta para votação na Câ-

mara dos Deputados desde 2006 - a deci-

são de incluí-la na pauta é prerrogativa

exclusiva do presidente da Câmara.

Na opinião da empresa, qual a demora do

Brasil em consolidar uma matéria legal de

tanta importância?

A demora do Brasil em consolidar esta le-

gislação se deve ao fato de ser uma questão

que envolve muitos setores e diversos inte-

resses. O Estado de São Paulo foi pioneiro

mais uma vez ao aprovar a Política Estadual

de Resíduos Sólidos e ter discutido em

âmbito estadual e municipal a regulamenta-

ção desta lei, proporcionando debates entre

os setores produtivos, governantes e

sociedade civil.

Page 13: Revista SustentaÊ

Página 13 Volume I , Edição Limitada

Page 14: Revista SustentaÊ

Página 14 SUSTENTAÊ

Page 15: Revista SustentaÊ

Página 15 Volume I , Edição Limitada

TECNOLOGIA DE PREVENÇÃO E COMBATEAO INCÊNCDIO

2º Prêmio Instituto Sprinkler Brasil

Sustentabilidade uma nova maneira de olhar

para o planeta .O projeto Interdisciplinar amplia o

interesse sob uma visão holística, a partir de uma

composição e metodologia sustentável, propondo

um plano de ação e desenvolvimento,

considerando a garantia de diversos

assuntos abordado.Por outro lado, mantemos a

nossa confiança de mais de 30 anos na ABNT

(Associação Brasileira de Normas Técnicas),

garantindo que produto atenda às exigências

técnicas do mercado nacional.

Sustentabilidade é um conceito sistêmico

relacionado com a continuidade dos aspectos

sociais econômicos, sociais, culturais e ambientais

na sociedade humana.

Desenvolvimento Sustentável foi um termo

utilizado pela primeira vez, em 1987, com

resultado das Assembleias Unidas e definido

como aquele que "atende as necessidades do

presente sem comprometer as gerações futuras

de atenderem as suas. Trata-se, portanto de

uma nova visão do mundo com implicação

direta, político-sociais ao integrar em um mesmo

processo o equilíbrio entre as dimensões

econômicas, e ambientais

Os meios de produção e padrões de consumos

vigentes, de tal modo que o crescimento

econômico não seja alcançado a qualquer preço,

mas considerando-se os impactos e a geração

de valores sociais e ambientais decorrentes da

atuação humana.

.A adoção das medidas que dêem sustentação

ambiental garante um planeta em boas

condições para o desenvolvimento das diversas

formas de vida, inclusive a humana, garantindo

os recursos naturais necessários para a

qualidade de vida das próximas gerações.

O tema água e sustentabilidade têm sido

amplamente discutidos, especialmente em 2015,

ano considerado “o ano da água” A melhor

forma de utilizá-la e como preservar mananciais

e nascentes das mudanças climáticas oriundas

do aquecimento global merecem destaque

quando pensamos no futuro de nosso planeta.

O surgimento, a manutenção e o futuro da vida

na terra está atrelada a existência de água,

motivo pelo qual são necessárias atitudes

conscientes de todos para a sua preservação.

Não basta que alguns países adotem medidas

visando a utilização da água de forma

consciente. Ela é patrimônio da humanidade e

há que se pensar assim para que no futuro ela

não falte e seja objeto causador de guerras e da

disseminação da raça humana.

Page 16: Revista SustentaÊ

Página 16 SUSTENTAÊ

MEIO AMBIENTE

O estímulo crescente ao desenvolvimento

sustentável dado por diversos países do mundo,

além de ajudarem no equilíbrio do planeta,

também criam inúmeras oportunidades de

negócios em diversos países. Na Europa, a

chamada economia circular já movimenta mais de

350 bilhões de euros por ano. No Brasil, a sanção

e aplicação da Lei 12.305 em 2010 já começa a dar

resultados em várias cidades. A

combinação do desenvolvimento sustentável com

leis claras faz com que as expectativas para o

setor de resíduos sólidos em 2015 sejam de

grandes negócios e geração de emprego em todas

as esferas.

No geral, vale o seguinte: Quem tem mais

conhecimento sai na frente.

Vejamos algumas dessas oportunidades por

setores:

Planos de Gestão Integrada de Resíduos

Sólidos – PGIRS

Uma das exigências da Lei 12.305/2010 é que

todos os municípios brasileiros elaborem seus

PGIRS. O prazo final para a entrega dos planos

municipais foi agosto de 2012. Poucos municípios

foram capazes de elaborar seus planos e como

previsto o Governo Federal brasileiro não prorrogou

o prazo para a entrega, tendo como consequência a

interrupção no acesso a recursos da União para tais

municípios. Esta situação afetou drasticamente

milhares de municípios brasileiros que agora

precisam correr atrás do prejuízo urgentemente.

Coreia investe em projeto para redução

de resíduos sólidos no Brasil

Consórcio formado por 12 cidades de São Paulo

foi selecionado para desenvolver estudos e

encontrar soluções adequadas com relação ao

lixo. Acordo beneficiará 305 mil pessoas, de

acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e

Estatística (IBGE).

O Ministério do Meio Ambiente (MMA) selecionou

o Consórcio Intermunicipal de Saneamento Básico

da Região do Circuito das Águas (Cisbra), que

atua na gestão de resíduos sólidos, para sediar

projeto custeado pela República da Coreia, por

meio de acordo de cooperação técnica firmado

com o Brasil. O resultado foi publicado no Diário

Oficial da União (DOU) desta quinta-feira (16/07).

Os recursos serão usados para desenvolver

estudos, projetos e programas que contribuam

com a redução, reutilização, reciclagem e

destinação de resíduos sólidos, de maneira

ambientalmente adequada e economicamente

viável.

“O propósito da cooperação é valorizar as boas

práticas brasileiras, criando condições para que os

consórcios possam se consolidar, ampliar e

qualificar a gestão dos resíduos sólidos em seus

territórios, com o engajamento do poder público e

da sociedade”, disse o gerente de Resíduos

Sólidos do MMA, Eduardo Rocha.

O Cisbra, localizado no Estado de São Paulo,

obteve a maior pontuação no processo seletivo,

formado por municípios de pequeno porte.

Expectativas para o setor de resíduos sólidos em 2015

Page 17: Revista SustentaÊ

Página 17 Volume I , Edição Limitada

EDITAL 002/2015 – PROJETO DE

ELABORAÇÃO DO PLANO

INTERMUNICIPAL DE GESTÃO DE

RESÍDUOS SÓLIDOS

É formado hoje por 12 cidades: Amparo, Águas de

Lindóia, Itapira, Lindóia, Monte Alegre do Sul,

Morungaba, Pinhalzinho, Pedra Bela, Santo Antônio

de Posse, Serra Negra, Socorro e Tuiuti. Dos 12

municípios que formam o consórcio, seis são

estâncias hidrominerais, o que exige alta

capacidade de gestão dos resíduos sólidos.

O acordo beneficiará 305 mil pessoas, de acordo

com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

(IBGE). As atividades terão inicio É formado hoje

por 12 cidades: Amparo, Águas de Lindóia, Itapira,

Lindóia, Monte Alegre do Sul, Morungaba,

Pinhalzinho, Pedra Bela, Santo Antônio de Posse,

Serra Negra, Socorro e Tuiuti. Dos 12 municípios

que formam o consórcio, seis

O processo seletivo foi aberto em abril deste ano. O

alvo era consórcios públicos intermunicipais que

atuam com resíduos e buscam recursos para

implantar projeto na sua região de atuação. Os

consórcios tiveram 30 dias para efetuarem os

cadastros e enviar documentação.

O MMA recebeu 25 maifestaçõesO MMA recebeu

25 manifestações de interesse, sendo que oito não

atenderam aos critérios eliminatórios e 17 não

participaram da fase classificatória.

1 – DAS FINALIDADES Seleção de Bolsistas

para atuação junto ao Projeto de Elaboração do

Plano Intermunicipal de Gestão de Resíduos

Sólidos. 2 – DOS REQUISITOS a) ser aluno de

graduação presencial, da Universidade Federal

de São João del-Rei, regularmente matriculado.

B). Não possuir vínculo empregatício. C). Não

estar recebendo nenhum tipo de modalidade de

bolsa ou auxílio. 3 – DA INSCRIÇÃO A inscrição

será realizada através do seguinte endereço:

Secretaria do DCTEF com a secretária Priscilla.

Entre os dias 29 de junho de 2015 e 30 de junho

de 2015. Através de preenchimento de formulário

próprio em anexo. 4 – DA HOMOLOGAÇÂO As

inscrições homologadas serão publicadas no

quadro de avisos da secretaria do DCTEF, no dia

01 de julho de 2015. 5 – DA SELEÇÃO A seleção

será feita no dia 03 de julho de 2015 às 10:00, na

sala 2.23MD do Campus Santo Antônio, sito à

Praça Frei Orlando, 170, Centro, São João del

-Rei. A seleção será feita através de entrevista,

por uma banca examinadora composta

por integrantes do Projeto de Elaboração do

Plano Intermunicipal de Gestão de Resíduos

Sólidos, onde o candidato será arguido sobre sua

experiência acadêmica e conhecimento sobre o

tema. 6 – DA DOCUMENTAÇÃO O candidato

deverá entregar no dia da seleção: a) Extrato

Escolar b) Currículo Vitae (modelo Lattes) 7-

DO RESULTADO O resultado será publicado

até 06 de julho de 2015. 8 – DA BOLSA a)

O valor da bolsa é de R$400,00, com recursos

oriundos do Consórcio Intermunicipal de Gestão e

Desenvolvimento Ambiental Sustentável das

Vertentes (CIGEDAS) da Associação dos

Municípios da Microrregião do Campo das

Vertentes (AMVER), conforme contrato firmado

com a Fundação de Apoio a Universidade Federal

de São João del-Rei e equipe executora do

O Coordenador do Projeto de Elaboração do

Plano Intermunicipal de Gestão de Resíduos

Sólidos, no uso de suas atribuições, torna

público o presente edital de SELEÇÃO DE

BOLSISTAS, para atuação junto ao Projeto.

Page 18: Revista SustentaÊ

Página 18 SUSTENTAÊ

Combate a incêndio com o uso de

sprinklers Cooperação:redtube 08/082015

Projeto de Elaboração do Plano Intermunicipal de

Gestão de Resíduos Sólidos. A vigência da bolsa

é até dezembro de 2015, podendo haver

prorrogação. b) A vigência da bolsa inicia com a

assinatura do contrato. 9 – DAS

GENERALIDADES Os casos omissos serão

resolvidos pela equipe executora do Projeto de

Elaboração do Plano Intermunicipal de Gestão de

Resíduos Sólidos. São João del-Rei, 25 de junho

de 2015 PROF. DR. LEONARDO CRISTIAN

ROCHA Coordenador do Projeto de Elaboração

do Plano Intermunicipal de Gestão de Resíduos

Sólido.

o que ajuda a tornar o sistema mais acessível

do ponto de vista financeiro, ao reduzir

custos e aumentar a eficiência.

Atualmente, os sistemas de sprinklers utilizam menos

tubulação, menos água e exigem o uso de menos

bicos de sprinklers. Esse tipo de eficiência é

traduzido diretamente em maior efetividade e

economia, com a redução de danos adicionais

graças à diminuição dos riscos. Representam, ainda,

a minimização de conseqüências mais extensas do

ponto de vista econômico, social e ambiental caso

um incêndio venha ocorrer.

Quando se analisa um sistema de proteção contra

incêndio, deve-se considerar uma série de

importantes fatores, tais como: Perdas econômicas;

Redução ou paralisação total das atividades

comerciais ou industriais; Perdas de vidas humanas;

projetar um sistema de combate ao fogo significa, em

última instância, entender os riscos de perdas a que

uma edificação posso estar sujeita, sejam elas

humanas ou econômicas. A partir dessa

compreensão, um sistema inteligente minimizará ao

máximo esses riscos.

Desde sua invenção e correta aplicação, os

sprinklers (chuveiros automáticos) tem demonstrado

ser o melhor equipamento disponível, e que obteve

maior êxito no combate aos incêndios em edificações

e empresas. Contudo, é sempre bom lembrar que um

sistema de sprinklers tem como função central

realizar o primeiro combate ao incêndio, na sua fase

inicial, para extingui-lo ou então contrata-lo até a

chegada do Corpo de Bombeiros. Evidentemente,

que um incêndio pode ser uma séria de ameaça não

apenas ao patrimônio de uma empresa, mas também

à saúde e a segurança das pessoas que ocupam

suas dependências

Combater um incêndio durante a fase inicial é vital

para a proteção da empresa e para o bem-estar

das pessoas que ali trabalham. Um sistema de

sprinklers é capaz de detectar um incêndio, fazer

soar um alarme, alertar as brigadas de combate a

incêndio e resgate e lançar água imediatamente

sobre o fogo, suprimindo-o ou evitando que se

alastre.

Ainda que a tecnologia de combate

automático a incêndios por sistema de

sprinkler exista há quase 140 anos, inovações

continuam a ocorrer até hoje –

Page 19: Revista SustentaÊ

Página 19 Volume I , Edição Limitada

RAPIDEZ NA ELIMINAÇÃO DO FOGO sprinklers danificados ou que tenham entrado em

operação.

Uma reação rápida é essencial para controlar ou

extinguir um incêndio. Testes realizados pelo

BuildingResearch Establishment1 afirmam que é

“altamente improvável” que um incêndio seja

controlado, de forma a salvar o edifício e os bens

dentro dele, a não ser em situações em que o fogo é

Sprinklers

O SPRINKLER DE RESPOSTA PADRÃO , deve

ser instalado de acordo com as normas vigentes

para sistemas de sprinklers. Recomendamos a

utilização da ferramenta adequada para instalação

do sprinkler. A utilização de uma ferramenta

inapropriada poderá ocasionar danos no sprinkler.

Não se deve executar qualquer tipo de esforço

mecânico no quadro da armação do sprinkler.

Recomendamos a execução trimestral de

manutenção preventiva a fim de garantir que o

sistema de sprinkler seja mantido operacional. Não

limpe os sprinklers com sabão e água, amônia ou

qualquer outro fluido de limpeza. A poeira deve ser

retirada utilizando uma escova macia ou uma suave

aspiração. Se no sistema houver sprinkler

danificado,

o mesmo deverá ser retirado e substituído, a fim de

prevenir possível falha de operação no sistema.

Qualquer sprinkler que apresentar pintura diferente

dos padrões de fábrica, deverá ser retirado e

substituído. Um estoque sobressalente deve ser

mantido no local para permitir a rápida troca de

Crise Hídrica: A Manutenção Preventiva

nos Sistemas de Hidrantes e Sprinklers po-

dem fazer a diferença na economia de água

A manutenção preventiva, como o próprio nome

sugere, consiste em um trabalho de prevenção de

defeitos que possam originar a parada ou falha

dos equipamentos instalados. Os contratos de Ins-

peção e Manutenção Corretiva e Preventiva esta-

belecem com os clientes um acompanhamento do

estado de conservação e funcionamento de cada

equipamento instalado. Não devem ser descarta-

das as atualizações periódicas dos equipamentos

além de manter um registro dos defeitos repara-

dos pela manutenção corretiva e o tempo que

levou para fazer o reparo em cada equipamento.

As vantagens em realizar a manutenção preventi-

va são inúmeras, entre elas está a diminuição do

número total de intervenções corretivas que ocor-

rem em momentos inoportunos.

Para que a manutenção preventiva funcione é ne-

cessário que exista a diminuição do número total

de intervenções corretivas. A manutenção preven-

tiva certamente mostrará resultados, entre eles

está a diminuição de ocorrências.

A existência de uma equipe de manutenção per-

manente que é composto pelas pessoas capacita-

das, faz com que todo trabalho de manutenção

seja planejado e a racionalização de todas as

ações faz com que os Sistemas de Combate e

Prevenção permitindo a operação contínua do

equipamento pelo maior tempo possível.

Page 20: Revista SustentaÊ

Página 20 SUSTENTAÊ

Estatística

Desde 2012, o ISB monitora diariamente as notícias

sobre os chamados “incêndios estruturais” no Brasil,

ou seja, aqueles que ocorreram em diversos tipos de

locais construídos e que poderiam ter sido contorna-

dos com o uso de sprinklers. É o caso de instalações

industriais e comerciais, depósitos, bibliotecas, esco-

las, hospitais e hotéis, entre outros.

Estima-se, contudo, que os números apurados repre-

sentem menos que 3% da quantidade real de ocorrên-

cias. O ISB acredita que muitos desses sinistros pode-

riam ser evitados caso houvesse um sistema eficaz de

segurança contra incêndio.

No Brasil, não há divulgação de dados oficiais de ca-

sos de incêndio, o que impacta e restringe sobrema-

neira a discussão e a elaboração de políticas públicas

para o enfrentamento do problema.

NOTÍCIAS 01/07/2015

O Instituto Sprinkler Brasil (ISB) esteve presente na

audiência pública realizada no dia 27 de maio, pelas

Comissões de Saúde e Meio Ambiente e Cidadania e

Direitos Humanos da Assembléia Legislativa do Rio

Grande do Sul. O evento foi solicitado ao deputado

Valdeci Oliveira (PT/RS) pela Associação das Vítimas

e Sobreviventes da Tragédia de Santa.

Skop Sprinklers Exija a declaração de origem

É importante o consumidor se informar sobre o produ-

to que está comprando, para ter noção de quem o pro-

duz ou do que ele é produzido. Mas isso nem sempre

é uma tarefa fácil. Essas informações nem sempre

são disponibilizadas.

Com o objetivo de tornar cada vez mais transparentes

as ações comercias e diminuir

dúvidas dos clientes, a Skop passará a disponibi-

lizar o documento “Declaração de Origem do Pro-

duto”. Esta ação auxiliará os clientes sobre a ori-

gem, “de onde veio”, o produto e suas caracterís-

ticas, ou seja, criando uma identidade.

Possibilitar a localização de informações sempre

que for necessária auxilia na investigação de

eventos adversos identificados durante a vida útil

do produto. Além disso, trata-se de uma ferra-

menta de redução de prejuízos ao consumidor,

proteção da marca e gestão dos riscos relaciona-

dos à distribuição e consumo de produtos inade-

quados, o que minimiza perdas e custos com

eventuais recalls e indenizações.

E quando se trata de produtos de Proteção con-

tra Incêndio – como os bicos de Sprinklers – essa

questão torna-se muito séria, pois na sua utiliza-

ção, podem interferir diretamente na segurança

de vidas humanas.

Exija sempre esse documento, é seu direito co-

mo consumidor.

NOTÍCIAS 04/05/2015

Falta de manutenção e não conformidade afetam

desempenho de sprinklers

(Um assunto que tem sido motivo de grandes

discussões pelos integrantes do Instituto Sprin-

kler Brasil (ISB) e demais especialistas do setor

de proteção contra incêndio é a falta de manuten-

ção e não conformidade nos sistemas de sprin-

klers. O tema é tão sério que ganhou uma disser-

tação de Mestrado em fase de conclusão, pelo

coronel do Corpo de Bombeiros, Engenheiro Civil

e de Segurança do Trabalho, Cássio Roberto

Armani.

Page 21: Revista SustentaÊ

Página 21 Volume I , Edição Limitada

A ERGONOMIA NO DIA-A- DIA DO GARI

O nome Ergonomia deriva-se de duas palavras

gregas: ERGOS (trabalho) e NOMOS (leis, nor-

mas e regras). É portanto uma ciência que pes-

quisa, estuda, desenvolve e aplica regras e

normas a fim de organizar o trabalho, tornando

este último compatível com as características físi-

cas e psíquicas do ser humano.

Embora não exista um material consistente sobre

a história da ergonomia, sabe-se que teve gran-

de incremento depois da 2° Guerra Mundial,

quando a industrialização toma um impulso maior,

e começa a surgir uma maior integração entre

homem, atividade e máquina.

Ergonomia e sua origem

Adaptação do homem ao trabalho

O principal objetivo da ergonomia é desenvol-

ver e aplicar técnicas de adaptação do ho-

mem ao seu trabalho e formas eficientes e

seguras de desempenhar, visando a otimização

do bem-estar e consequentemente, aumento da

produtividade.

Análise Ergonômica

O que significa?

Estudo pormenorizado de cada parte de um to-

do, para conhecer melhor sua natureza, suas

funções, relações, causas etc...

A Análise Ergonômica - se realiza para avaliar o

entorno de um posto de trabalho, com vistas a

determinar riscos, observar excessos, propor mu-

danças de melhoria etc...

Ergonomia Cognitiva

A ergonomia cognitiva é também conhecida co-

mo engenharia psicológica e como a palavra

"cognitiva" sugere, está relacionada com um con-

junto de processos mentais, entre eles a percep-

ção, atenção, cognição, controle motor e armaze-

namento e recuperação de memória. A ergono-

mia cognitiva pretende analisar o impacto que

esses processos têm na interação do ser huma-

no e outros elementos dentro de um sistema.

Norma Regulamentadora - NR 17

A Norma Regulamentadora NR 17, estabelece

“avaliar a adaptação das condições de trabalho

às características psico - fisiológicas dos traba-

lhadores, cabe ao empregador realizar a Análise

Ergonômica do trabalho [...]”.

Ergonomia física

Ergonomia física está relacionada com as caracte-

rísticas da anatomia humana, antropométrica, fisio-

logia e biomecânica em sua relação a atividade

física. Os tópicos relevantes incluem o estudo da

postura no trabalho, manuseio de materiais, movi-

mentos repetitivos, distúrbios músculos-esqueleto

relacionados ao trabalho,projeto de posto de traba-

lho, segurança e saúde.

Page 22: Revista SustentaÊ

Página 22 SUSTENTAÊ

Ergonomia organizacional

Conhecida como macro ergonomia, a ergonomia

organizacional parte do pressuposto que todo o

trabalho ocorre no âmbito de organizações. A

ergonomia organizacional pretende potencializar

os sistemas existentes na organização, incluindo

a estrutura, as políticas e processos da organiza-

ção.

Resíduos da varrição

LIMPURB Limpeza Urbana de Salvador

Você sabia que a LIMPURB foi criada através da Lei Nº 3.034 de 25 de maio de 1979?

Como a LIMPURB está atuando?

No planejamento da varrição de Salvador é consi-

derada a divisão espacial da cidade em 18 Nú-

cleos de Limpeza – NL, cujos setores são delimita-

dos para equipes individuais de agentes de limpe-

zas. Nas vias que recebem o serviço, a frequência

mínima da varrição é de 3(três) vezes por semana.

Nos logradouros de maior fluxo, nas áreas comer-

ciais e turísticas a varrição é diária e, em até três

turnos: Matutino (07:00 às 15:20); Vespertino:

(13:40 às 22:00); Noturno (22:00 às 5:20). Nos

locais com baixo tráfego de pedestres e veículos,

e em áreas próximas aos locais de grande movi-

mentação, a varrição é diária em um turno diurno.

Criada através da Lei Nº 3.034 de 25 de maio de

1979. Tem como missão garantir a limpeza

urbana visando à sustentabilidade socioambiental

na cidade de Salvador. Razão Social: Empresa de

Limpeza Urbana de Salvador. Acionista

Majoritário: Prefeitura Municipal do Salvador

Vinculação: SEMOP (Secretaria Municipal de

Ordem Pública) através da Lei Nº 8376/2012.

Planejar, operar e fiscalizar os serviços de limpeza urbana

A natureza jurídica é empresa pública de direito

privado, organizada sob forma de sociedade

anônimacom a finalidade de planejar, operar e

fiscalizar os serviços de limpeza urbana. Estrutura

Assembleia Geral de Acionistas, Conselho Fiscal,

Conselho de Administração e a Diretoria

Executiva.

Os resíduos da varrição são acondicionados em

sacos plásticos com capacidade de 100litros e

espessura média de 10micras, que são distribuí-

dos em pontos de confinamento ao longo dos se-

tores. A produção da varrição é coletada junta-

mente com os resíduos domiciliares. No total são

X agentes de limpeza por cada 1.000 habitantes

em Salvador. A produtividade média da varrição é

de 2,33 km/agente/dia.

Page 23: Revista SustentaÊ

Página 23 Volume I , Edição Limitada

Visita à LIMPURB

Serviço Terceirizado

São 4 as empresas terceirizadas as quais são: Re-

vista (antiga Vega), a qual detém a maior parte da

área mais de 50%, Torre, Viva Ambiental e Jotage.

Cada empresa tem sua área de atuação. Com um

total de 3.900 colaboradores ou garis como são co-

nhecidos.

As empresas são responsáveis pelos serviços de

varrição das ruas, vias e coleta dos resíduos sólidos

do Município de Salvador.

Contrato de concessão

Existe também um contrato de concessão com a

empresa BATER, administra a Estação de Transbor-

do (conhecido como aterro sanitário em Cana Bra-

va).

A empresa Bater é responsável pelo Aterro, destino

final do "lixo pesado", ou seja, resíduo sólido pesado

não reciclável.

A BATER é responsável pelo resíduo sólido pesado

das cidades de Salvador, Simões Filho e Lauro de

Freitas.

Em entrevista com a representante da empresa

Sra. Rosa Amélia Franco (Assessora Chefe de

Planejamento), a empresa Limpurb, não faz

mais nenhum serviço de varrição e coleta. Isso por

que todo o serviço de limpeza e coleta de resí-

duo sólido no Município de Salvador é realizado

por empresas terceirizadas.

Existem ainda hoje na empresa Limpurb 680

servidores que realizam serviços administrati-

vos, boa parte são garis mais velhos.

Papeleiras nas calçadas

Nas vias e logradouros com maior fluxo de pe-

destres foram instaladas papeleiras nas calça-

das. Estas possuem capacidade de 50 litros e

são esvaziadas pelos próprios agentes de limpe-

za que executam o serviço no local. A disponibi-

lização das papeleiras contribui para manter as

vias e calçadas limpas, oferecendo o maior nível

de conforto ao cidadão.

Atividade Insalubre

Por convenção do sindicato da categoria o agen-

te de limpeza da varrição recebe o percentual de

20% do salário, a título de insalubridade.

Técnico de Segurança do Trabalho

Na empresa Limpurb, não existe Técnico de Segu-

rança do Trabalho. A- atualmente gerência e admi-

nistra os contratos das empresas terceirizadas. As

empresas são orientadas a seguir a Legislação exis-

tente; Lei 12305 Politicas de Resíduos Sólidos, Poli-

tica Reverse (logística), Lei 11445/ 2007 de Sanea-

mento Básico, Limpeza Urbana e Manejo de Resí-

duo Sólido entre outros

Page 24: Revista SustentaÊ

Página 24 SUSTENTAÊ

Coleta de Resíduos da Construção e Demolição (RCD)

Conjunto de procedimentos referentes ao recolhi-

mento diferenciado dos restos de construção ou

demolição, comumente conhecidos como

entulhos ou metralha, conforme designações

regionais.

Coleta de Resíduos Sólidos de Serviços de Saúde (RSS)

Conjunto de procedimentos referentes ao recolhi-

mento exclusivo dos resíduos sólidos infectantes

ou perfuro cortantes gerados nos estabelecimen-

tos ou unidades que prestam serviços de atendi-

mento à saúde humana ou animal dentro do mu-

nicípio. O transporte interno dos resíduos, o cor-

reto armazenamento e a posterior coleta e trans-

porte completam as providências para a redução

das infecções

Coleta de Resíduo Sólido

Resíduos nos estados sólido e semi - sólido, que

resultam de atividades de origem industrial,

doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de ser-

viços e de varrição.

Ficam incluídos nesta definição, os lodos proveni-

entes de estações de tratamento de água ou de

esgotos; aqueles gerados em equipamentos e ins-

talações de controle de poluição; bem como deter-

minados líquidos, cujas particularidades tornem

inviável o seu lançamento na rede pública de es-

gotos ou corpos de água, ou exijam para isso solu-

ções técnicas e economicamente inviáveis em fa-

ce à melhor tecnologia disponível

Resíduos Sólidos Domésticos (RDO)

Conjunto de procedimentos referentes ao recolhi-

mento sistemático de resíduos domiciliares e

comerciais – RDO - gerados nas residências e

nos estabelecimentos comerciais e de presta-

ção de serviços, que são previamente acondi-

cionados e oferecidos à coleta pública pelo usuá-

rio com frequência regular e previamente estabe-

lecida para cada parcela da zona urbana.

Coleta de Resíduos Sólidos Especiais

Recolhimento, sistemático ou programado a partir

de demanda formulada por seus geradores, de

resíduos industriais; resíduos sépticos, ou potenci-

almente sépticos, de serviços de saúde; resíduos

radioativos; lodos provenientes de estações de

tratamento de água ou de esgoto; além de resí-

duos, potencialmente sépticos, gerados em por-

tos,aeroportos, estações rodoviárias ou ferroviá-

rias e/ou instalações similares.

Coleta de Resíduos Sólidos Públicos (RPU)

Conjunto de procedimentos referentes ao recolhi-

mento, sistemático ou não, dos resíduos públicos

– RPU – provenientes dos serviços de varrição,

limpeza de praias, poda da arborização pública,

desobstrução de bocas-de-lobo, capina, raspagem

de vias, limpeza de margem de córregos

Page 25: Revista SustentaÊ

Página 25 Volume I , Edição Limitada

Cooperativa

As cooperativas atuando organizadas

Cooperativas de material reciclável

A Limpurb também acompanha o trabalho das co-

operativas de material reciclável. Atualmente exis-

tem 18 cooperativas cadastradas, as quais colabo-

ram com a limpeza da cidade e do meio ambiente,

bem como melhoria da qualidade de vida de famí-

lias carentes, com oportunidades de trabalho que

surge com a coleta seletiva de solido reciclável.

Complexo Cooperativo de Reciclagem da Bahia (CCRB)

O Complexo Cooperativo de Reciclagem da Bahia

(CCRB) é uma articulação de grupos de catadores

de materiais recicláveis organizados em cooperati-

vas e associações de coleta seletiva e reciclagem

de resíduos sólidos na Região Metropolitana de

Salvador. É um movimento de classe que tem por

objetivo valorizar e organizar a atividade de coleta

seletiva.

COOPCICLA

A Cooperativa COOPCICLA primeira cooperativa

de catadores de Salvador, criada em 1995 pela

LIMPURB, fundamentada na intervenção do poder

público no processo de catação dos materiais reci-

cláveis segregados na origem. Cadastrados, trei-

nados e capacitados, conforme metodologia do

Compromisso Empresarial para Reciclagem

(CEMPRE). Os equipamentos e galpão foram

viabilizados através de financiamento do Banco

Mundial.

As cooperativas atuando organizadas no processo

de coleta seletiva visam gerar trabalho, renda, , co-

operação técnico e financeira, divulgação e valori-

zação da atividade de catação e aumento da quanti-

dade e qualidade dos materiais coletados para maior

poder de negociação, preços e competitividade.

Percentuais de coleta dos resíduos sólidos no Município

Em Salvador os percentuais segundo os tipos de

coleta de resíduos sólidos dos domicílios particula-

res permanentes são: coletado por serviço de limpe-

za de porta-a-porta (67,08%); coletado pelo serviço

de limpeza caixas estacionárias (26,34%); queimado

na propriedade (0,88%); enterrado na propriedade

(0,06%); jogado em terreno baldio ou logradouro

(4,69%); jogado em rio, lago ou mar (0,70%); e, ou-

tro destino (0,24%) (IBGE, 2000).

Page 26: Revista SustentaÊ

Página 26 SUSTENTAÊ

Equipamentos de Proteção Individual (EPI’S)

Segundo a Norma Regulamentadora NR-6, Porta-

ria do Ministério do Trabalho - MTb n° 3.214, de 8

de junho 1978 (BRASIL, 1978; BRASIL, 2004b),

considera-se Equipamento de Proteção Individual

(EPI) todo dispositivo de uso individual, de fabri-

cação nacional ou estrangeira, destinado a prote-

ger a saúde e a integridade física do trabalhador.

Essa Norma Regulamentadora determina ainda

que a empresa é obrigada a fornecer gratuitamen-

te aos empregados o EPI adequado ao tipo de

risco e em perfeito estado de conservação.

Norma Regulamentadora - NR 15 - Ativida-des e Operações Insalubres

A Norma Regulamentadora NR-15 Atividades e

Operações Insalubres, do Ministério do Traba-

lho e Emprego (MTE), considera essa atividade

como insalubre em grau máximo, devido ao con-

tato dos trabalhadores com agentes biológicos,

presentes nos resíduos sólidos.

A exposição pode ocorrer na forma de riscos de

acidentes de trabalho provocados pela ausência

de treinamento e pelos riscos de contaminação

pelo contato direto e mais próximo do instante da

geração do resíduo, com maiores probabilidades

da presença ativa de micro-organismos infeccio-

sos.

Realizando a coleta

Ao efetuar o recolhimento dos resíduos, o gari

deverá fazer uso dos equipamentos de proteção

individual (EPIs) necessários para a realização

da coleta.

Origem do nome “gari”

A denominação gari é atribuída aos coletores

de lixo, surgiu na década de 40, com a empresa

"Irmãos Gari" (SANTOS, 1999). Outra denomina-

ção dada a esses coletores de lixo é a de "lixeiro"

que, de certa forma, vulgariza essa atividade pro-

fissional. Pode-se verificar que esta é uma ativida-

de realizada normalmente em condições precá-

rias de segurança, de forma árdua, ficando os

trabalhadores desse setor sujeitos às intempéries

climáticas que os expõe às mais variadas situa-

ções de risco, tanto físicos quanto psíquicos

Page 27: Revista SustentaÊ

SUSTENTAÊ

Page 28: Revista SustentaÊ