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Ano10 • Nº54 • Edição Setembro/Outubro

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Page 1: REVISTA UNISAL
Page 2: REVISTA UNISAL

2 revista unisal

OpiniãoExpediente

PCentro Universitário Salesiano de São PauloChanceler | P. Marco BiaggiReitor | P. Edson Donizetti CastilhoPró-Reitora Acadêmica e de Pesquisa e Pós-Graduação | Profa. Dra. Romane Fortes Santos BernardoPró-Reitor Administrativo | Ms. Nilson LeisPró-Reitora de Extensão, Ação Comunitária e Pastoral | Regina Vazquez Del Rio JantkeCoordenadora de Comunicação e Marketing | Luciana de Almeida Palhete Xavier

Unidades do UNISAL

Americana• Dom Bosco | Rua Dom Bosco, 100,

Santa Catarina. Fone (19) 3471-9700• Maria Auxiliadora | Av. de Cillo, 3.500,

Pq. Novo Mundo. Fone (19) 3471-9700Campinas• Liceu Salesiano | Rua Baronesa Geraldo

de Rezende, 330. Fone (19) 3744-6800• São José | Av. Almeida Garret, 267.

Fone (19) 3744-3000Lorena• São Joaquim | Rua Dom Bosco, 284.

Fone (12) 3159-2033São Paulo• Pio XI | Rua Pio XI, 1.100, Alto da Lapa.

Fone (11) 3649-0200• Santa Teresinha | Rua AugustoTolle, 575,

Santana. Fone (11) 2971-6900

A Revista UNISAL é produzida pela Assessoria de Comunicação do Centro Universitário Salesiano de São Paulo.RedatoresClaudia Massarani, Caroline Petermann, Cássia Fossaluza, Elisangela Limoni e Bete Rabello.

Jornalista responsável e editoraBete Rabello (MTB 15.735)E-mail: [email protected]: (12) 3159-2033, ramal 327RevisãoDenílson Luís dos Santos MoreiraProjeto GráficoRenata Maria MonteiroCapaNatássia Kuraiem de OliveiraProdução GráficaSanna - Gráfica DigitalE-mail: [email protected]: (12) 3105-7482ImpressãoEditora SalesianaE-mail: [email protected]: (11) 3274-4900Tiragem6.500www.unisal.br - 0800 77 12345 Siga o UNISAL: www.twitter.com/unisal

O UNISAL integra as IUS

Participe da Revista UNISAL enviando opiniões e sugestões de temas e de entrevistas para as próximas edições. Procure a equi-pe de Comunicação e Marketing de sua Unidade ou escreva para [email protected].

rezadas(os) leitores,

O bondoso Papa João XXIII, que as-sombrou o mundo ao convocar o Concílio Vaticano II, com seu gesto carregado de corajosa ousadia e revestido de uma pro-funda fé no Deus que amorosamente enca-minha as nem sempre tão compreensíveis tramas humanas, sugeriu que a Igreja se permitisse um renovador sopro do Espíri-to Santo. E, amparada por essa pedagogia dialógica, o Concílio Vaticano II, na Cons-tituição “Gaudium et Spes” (A Igreja no mundo atual), fez ecoar um brado insopi-tável, diria o saudoso latinista Padre Julio Comba, um brado incapaz de ser contido: é preciso “escutar os sinais dos tempos!”.

Dessa forma, todos os cristãos, a Igre-ja inteira, viram-se envolvidos por uma perspectiva nova, na medida em que “as alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias dos homens de hoje, sobretudo dos pobres e de todos aqueles que sofrem, são também as alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias dos discípulos de Cristo; e não há realidade alguma ver-dadeiramente humana que não encontre eco no seu coração. (...) Por este motivo, a Igreja sente-se real e intimamente ligada ao gênero humano e à sua história”.

Nossa missão, enquanto educadores, passa, assim, pela capacidade amadureci-da de ler o mundo, olhar os sinais, colher os fatos... iluminá-los com a luz do Evan-gelho! Ter como referência o compromisso pela busca da verdade!

O próprio Concílio Vaticano II, na De-claração “Gravissimum Educationis”, re-afirma o empenho da Igreja para que nas Faculdades e Universidades, dentro de uma organização metódica, “todas as dis-ciplinas sejam cultivadas com princípios próprios, com métodos próprios e com a liberdade própria da pesquisa científica”.

Reafirmando a possibilidade do diálo-go fé e razão, a Igreja deseja que as univer-sidades católicas sejam espaço em que res-soe os mais consagrados princípios esta-belecidos pelo mundo acadêmico: ciência, conhecimento, aquisição de competências, desenvolvimento de habilidades, encontro com informações, garantidos os critérios de qualidade investigativa e excelência pe-dagógica... mas, sobretudo, abertura-dese-jo de encontro com a sabedoria.

A academia, tal como concebida em seus inícios, trazia essa marca das válidas interlocuções entre os saberes, da dispo-sição para o debate e o diálogo, de uma formação humana-intelectual que tinha muito mais o rosto de “caminho a ser per-corrido” do que de “tranquilidade por ter chegado!”.

Somos e queremos ser, cada vez mais, verdadeiramente, realidades cujas feições trazem o selo da “academia”, da “univer-sitas”, daquela postura transdisciplinar que faz superar a arrogância e soberba intelectuais para mergulhar nas restaura-doras águas da humildade e generosidade que envolvem mestres e discípulos, am-bos seduzidos pela instigante aventura de aprender.

MErgulhar nas rEstauradOras águas da huMildadE E gEnErOsidadE...

Há, porém, um dado que não pode ser olhado de maneira superficial. Há insti-tuições que trazem um dado identitário que não pode, em hipótese alguma, ser tratado com displicência: são instituições católicas. Embora conservem sua índole ecumênica, como orienta o próprio Vati-cano II, estas instituições não podem ne-gligenciar no esforço pessoal e coletivo de manter vivo e claramente explicitado seu caráter católico!

Penso que todo pluralismo, e o espa-ço universitário é, por excelência plural (!), para que tenha o rosto de um legítimo pluralismo, não se expressa pela simples barganha de crenças e princípios, às ve-zes marcada por preços irrisórios, nem pela acomodação das partes, muitas vezes amparada pela mediocridade, mas deve orientar-se por uma premissa fundamen-tal: o reconhecimento das identidades!

O caminho da ciência, de modo geral, sempre foi um caminho de esperança! Es-tudar... Refletir... Perscrutar o movimento da vida... Pesquisar... Analisar... Compor sínteses... tarefas medularmente nobres e tão próprias do ambiente acadêmico, per-mitem ao ser humano descobrir quanto é vasto o mundo onde está inserido e quan-to são ricas as possibilidades de vida que lhe são apresentadas.

Descobre, sobretudo, e com viva ale-gria interior, que Deus lhe deu a capacida-de de desvendar e penetrar pouco a pouco o mistério da vida, como um caminhante que, mesmo entre sombras e momentos de escuridão, pressente/sabe que há uma luz a ser buscada! Como dizia Dom Hel-der, ‘faz escuro, mas eu canto!”.

Que sejamos, pelas pessoas e pelos processos atuados em nossas instituições, salvaguardada a fidelidade aos princípios do Evangelho, conscientes do “sensus eclesiae” que é parte integrante de nossa identidade, um eloquente sinal de viva es-perança para o mundo de hoje!

Desta forma estaremos testemunhan-do que “acreditamos que educar significa “desencadear a verdadeira REVO-LUÇÃO SOCIAL, a mais profunda, a única eficaz” (Pascual Chavez, Rei-tor-Mor dos Salesianos).

Ações inteligentes, consequentes, re-clamam, sem dúvida, consistente capa-cidade de escuta, profunda sensibilidade sócio-histórica para ouvir os apelos que nascem das urgências sentidas em nossos variados ambientes socioculturais e, es-pecialmente, organizada articulação das muitas forças sociais.

Difícil não reconhecer as instituições de ensino superior católicas, por sua iden-tidade, missão e valores, como uma das mais robustas forças sociais presentes na sociedade em que estamos inseridos! Re-conhecer e, bem entendido, orgulhar-se disso!

Prof. Dr. P. Edson Donizetti CastilhoReitor

Page 3: REVISTA UNISAL

3revista unisal

4 graduaÇÃO Novos cursos serão oferecidos em 2012

5 sOu unisal

Professor Cabrini compartilha história de superação

6 e 7 EntrEVista

Alunos contam sobre experiência vivida no Projeto Rondon Minas

8 e 9 fatOs dOs caMpi

Santa Teresinha inaugura o NPJ

10 nOssOs cursOs Tecnológicos são mais rápidos e específicos

13 pós-graduaÇÃO

IES Católicas discutem missão e identidade

sumário

institucional

dEcida-sE rEúnE alunOs dO EnsinO MédiO nas unidadEs

unisal participa da fEira guia dO EstudantE 2011

Centenas de estudantes do terceiro ano do Ensino Médio foram recebidos nas Unida-des do UNISAL em Americana, Campinas,

Lorena e São Paulo durante o Decida-se, evento organizado pelo Departamento de Marketing com o objetivo de apresentar a Instituição, os cursos oferecidos e esclarecer dúvidas sobre carreiras.

Em todas as Unidades houve palestras sobre mercado de trabalho, profissões em alta, carrei-ras, e ainda encontro com coordenadores de cur-sos, lanche e sorteio de brindes.

Como nos anos anteriores, o UNISAL ofereceu condução aos alunos das primeiras escolas inscri-tas no programa.

O Decida-se faz parte das ações de relaciona-mento contempladas na campanha de vestibular do UNISAL.

O UNISAL participou, entre os dias 26 e 28 de agosto, da Feira Guia do Es-tudante 2011 organizada pela Editora Abril e realizada no Expo Center Norte, localizado na Zona Norte de São Paulo.

A feira recebeu 37 mil visitantes, en-tre alunos do Ensino Médio, de cursos preparatórios para vestibular, cursos técnicos e interessados em ingressar em um curso de Graduação.

No estande do UNISAL, os estudan-tes puderam esclarecer dúvidas sobre os

cursos da Instituição, sobre mercado de trabalho para cada área, grade curricu-lar, entre outras, e ainda foram fotogra-fados caracterizados da profissão que pretendem seguir.

No primeiro dia da feira, o Coor-denador do Curso de Administração da Unidade Santa Teresinha, prof. Ernando Melo, fez uma palestra sobre “O Jovem e o Mercado de Trabalho na atualidade” em um dos auditórios do evento.

14 e 15 pEsquisa Alunos pesquisam brinquedotecas do Vale do Paraíba

16 e 17 EstudEi nO unisal Ex-aluna de Direito diz que acreditar no impossível a faz superar obstáculos

18 ExtEnsÃO Pastoral é tema de encontro de universitários

20 VEstibular 2012

O estande do UNISAL recebeu milhares de visitantes

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Estudantes reunidos no auditório do Liceu Salesiano

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graduação

unisal anuncia nOVOs cursOs para 2012

nOVidadEs para 2012

Em Americana: - Engenharia de Produção- Curso Superior de Tecnologia em Logística- Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos- Curso Superior de Tecnologia em Gestão Comercial

Em Campinas: Liceu Salesiano- Educação Física.

Em Lorena: - Engenharia Civil - Engenharia da Computação - Engenharia Elétrica - Engenharia Eletrônica- Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos- Curso Superior de Tecnologia em Logística.

Em São Paulo: Santa Teresinha - Curso Superior de Tecnologia em Marketing- Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais.

Confira as informações detalhadas sobre os novos

cursos no site www.unisal.br

O ano de 2012 representa uma marca no processo de crescimento do UNISAL. Treze novos cursos co-meçam a ser oferecidos nas Unidades de Americana, de Campinas – Liceu Salesiano, de Lorena e de São Paulo – Santa Teresinha.

A abertura de novos cursos repre-senta a acolhida a um número bem maior de alunos, o que exige uma série de mudanças e adaptações nas Uni-dades, com reformas e ampliações de salas, de laboratórios e de outros am-bientes necessários ao aprendizado, além de contratação de professores e outras providências adotadas a partir do 1o semestre de 2011, assim que foi publicada no Diário Oficial a autoriza-ção do MEC para a abertura dos cursos.

A Pró-reitora Acadêmica, Profa. Dra. Romane Fortes Bernardo, con-sidera que “a oferta de novos cursos de Graduação, Pós-Graduação Lato Sensu e Stricto Sensu reflete a preocu-pação do UNISAL em atender as de-mandas locais por profissionais mais qualificados, em segmentos mais específicos do conhecimento”. Por ou-tro lado, complementa, “o atual mo-mento histórico brasileiro remete o UNISAL a avaliar essas novas deman-das por conhecimento, fundamentado

em um novo cenário socioeconômico”.“O Brasil de hoje, observa a Pró-

reitora Acadêmica, é o país que cres-ce, e o crescimento econômico, por conceito, demanda uma melhoria sig-nificativa dos denominados ‘fatores de produção’, classicamente: recursos naturais; capital físico/novas tecno-logias e recursos humanos, preferen-cialmente qualificados e engajados com a nova dinâmica de produção e prestação de serviços deste ‘novo’ ce-nário brasileiro.”

dOzE cursOs rEcEbEM EstrElasA qualidade dos cursos do UNISAL foi mais uma vez comprovada na

avaliação de Cursos Superiores 2011 do Guia do Estudante, uma publica-ção da Editora Abril. O resultado da avaliação foi comunicado no dia 5/9.

O Guia do Estudante realiza anualmente uma pesquisa de avaliação dos cursos oferecidos pelas instituições de ensino superior do Brasil e certifica aqueles que se destacam.

Entre os cursos do UNISAL avaliados neste ano, nove receberam três estrelas e três receberam quatro estrelas. As notas representadas por estre-las significam muito bom (4) e bom (3).

Os EstrEladOs:Americana: - Administração, - Ciências Contábeis, - Pedagogia, - Publicidade e Propaganda - Serviço Social

Campinas: São José- Administração - Engenharia de Telecomunicações

Lorena: - Administração; - Direito- Pedagogia

São Paulo: Santa Teresinha - Administração; - Pedagogia

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5revista unisal

sou unisal

“lEVEi uM puxÃO dE OrElha E MudEi dE Vida”Professor Cabrini compartilha história de superação

O Prof. Cabrini relata o que sentiu naquela noite:

Uma segunda-feira de setembro de 1996, eu, dando aula, às 22h15, mais ou menos, minha voz sumiu e, de repente o meu peito começou a doer como se garras o estivessem rasgando. Os alunos se apavora-ram, mas consegui dispensá-los e ir até em casa pegar o carro e ir até o Hospital São Francisco. Lá uma en-fermeira me fez deitar em uma maca e aplicou um liquido, como um soro, na veia e colocou um comprimido sob minha língua.

E, em todos os momentos ficava perguntando meu nome, onde mora-va, minha profissão, repetidas vezes, até que, de repente, apareceu minha esposa, e um médico todo vestido de cinza que me disse que passaria a noite na UTI.

Para tranquilizar minha esposa, Célia, e eu, disse que estava acostu-mado com o problema, e que meu coração estava fibrilando. Em dois momentos, entre 23h e 0h30, tive paradas cardíacas e fui restabele-cido com desfibrilador, mas não me lembro desses momentos, pois “apa-guei”.

Comecei a entrar em desespe-ro. Acabara de perceber que estava morrendo, pois o médico corria mui-to e sempre vinha até mim e injetava um líquido. Desesperado, comecei a clamar a Deus pelos meus filhos, gê-meos de 3 anos, e minha esposa, que iam ficar sozinhos.

Quando, de repente, aos pés da minha cama, apareceu um “Ser” muito brilhante, não consegui ver o rosto dele, pois o coração parou, vi o aparelho mostrar isto, vi o médico

Da esq. p. a dir., Jarbas Martins, coord. de Adm., prof. Cabrini e o repórter José Raimundo

A história de superação do professor Sérgio Luiz Cabrini, do curso de Ad-ministração de Americana, é contada sempre aos alunos como uma forma de estímulo à perseverança na vida e nos estudos. Em 1996, Cabrini passou por um problema de saúde que o fez repen-sar sobre a vida, reduzir as atividades cotidianas e dedicar-se ao que mais gos-ta: lecionar.

A experiência vivida pelo professor foi tema do Globo Repórter, programa de TV exibido nas noites de sexta-feira. A reportagem foi ao ar em setembro.

A entrevista para o programa de TV foi gravada no dia 8/8 pelo repórter José Raimundo, na casa do professor e depois no UNISAL, onde a equipe fil-mou os ambientes de trabalho e ouviu alguns alunos, que improvisaram uma homenagem ao professor, agradecendo por compartilhar sua experiência que muito contribui para a vida pessoal de cada um.

O professor Sérgio Luiz Cabrini con-tou sua experiência também à Revista UNISAL.

RU: Professor Cabrini, como era sua vida antes da parada cardíaca?

Prof. Cabrini: Extremamente agi-tada. Fazia meu trabalho mecanicamen-te, simplesmente para sobrevivência e para nos manter (eu e a família) em uma camada social na qual alimentávamos nosso ego. Trabalhava em uma empresa o dia inteiro e lecionava todas as noites.

RU: E o que mudou? Prof. Cabrini: Tudo o que aconte-

ceu, aconteceu para melhor, diria que foi um “puxão” de orelha que levei. Fo-ram várias transformações: minha visão de família, como marido e pai, hoje pos-so dizer que tenho uma família; abando-nei o que fazia mecanicamente; passei a fazer o que realmente amo, aprendendo que o ganho monetário é simples conse-quência; faço tudo com amor, como se fosse para Deus. Tento o meu melhor, pois assim me sinto realizado.

RU: Quando decidiu diminuir o ritmo de trabalho, o que o fez manter a profissão de professor?

Prof. Cabrini: Na verdade conti-nuo em um bom ritmo, porém faço com imenso prazer e amor. Descobri meu verdadeiro dom que é o de ser professor e encontrei um ambiente extremamente receptivo, confiável, franco, aberto e ho-nesto com os colegas e o UNISAL.

RU: Como histórias de superação iguais a sua podem trazer melhorias para a vida de outras pessoas?

Prof. Cabrini: Em primeiro lugar, podem ajudar para que as pessoas sai-bam unir trabalho, família, saúde e vida espiritual, sem abandonar nenhum e

aprender a privilegiar a qualidade de vida. Em se-gundo lugar, passarem a acreditar mais em si mes-mas e, com isso, sentir que alguém ou mais pes-soas podem respirar me-lhor simplesmente pelo fato de eu existir.

RU: O que mais o realiza hoje?

Prof. Cabrini: A união da minha família, o respeito e o amor que existem entre nós. Na vida profissional, é estar junto aos alunos podendo transmitir algo que, por pequeno que seja, fará parte de uma qualidade de vida melhor.

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sEnti quE EstaVa MOrrEndO ....correr para mim e, ao mesmo tem-po, vi meu corpo deitado na cama, porém eu estava embaixo da cama.

Quando, de repente olhei mais para baixo, um túnel, muito negro com paredes escorrendo uma espé-cie de lodo, me sugou e comecei a cair nesse túnel. Aquele “Ser” esta-va do meu lado e comecei a ver te-las, e cada tela mostrava uma pas- sagem da minha vida, e Ele ia dizen-do quando me ajudou e estava pre-sente em todos os momentos.

Até que, ao chegarmos próximos ao fim do túnel, Ele mandou que pa-rássemos de cair e me disse “você apelou pelos seus filhos, realmente, eles precisam de você, e é por isso que vou permitir sua volta”, e desa-pareceu. Comecei a recuar no túnel até que vi meu corpo na cama e de repente voltei como se voltasse do fundo de uma piscina, já sem fôlego.

E no estertor do meu corpo, a en-fermeira viu e chamou o médico, ele veio e me examinou totalmente e de repente soltou um brado “vencemos a morte” e saiu da UTI cantando. Quando dei por mim, já estava to-talmente sem aparelhos e isolado na UTI.

Fui e volteiFicou a lição, pois, no último sus-

piro, antes de ver meu corpo, vieram três perguntas: Curtiu a esposa? Curtiu os filhos? Curtiu a vida? Não consegui responder a nenhuma das três perguntas. Hoje vivo para isso. Curto meu trabalho (minhas aulas) com toda intensidade de amor, cur-to minha família com todo o meu ser (me entrego totalmente) e me entre-go totalmente a Deus, que concedeu esta nova oportunidade.

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6 revista unisal

Entrevista

“participar dO prOjEtO rOndOn ME fEz crEscEr cOMO sEr huManO”

Alunos relatam experiência vivida em cidades do interior de Minas Gerais

Crescer como ser humano, ajudar as pessoas, conhecer outras realidades, outra cul-tura, conviver com estudan-

tes de outras áreas e instituições são alguns dos motivos que levaram um grupo de estudantes do UNISAL a participar do Projeto Rondon Minas durante as férias de julho.

O Projeto Rondon Minas Resíduos é desenvolvido em parceria pela PUC

Minas, Governo de Minas e Fundação Estadual de Meio Ambiente – Feam. O UNISAL foi convidado pela PUC Minas a participar do projeto, e, por meio da Pró-Reitoria de Extensão, Ação Comunitária e Pastoral, aderiu imediatamente à proposta, lançando o convite aos alunos.

Acompanhados do professor Er-nando Melo, Coordenador do Curso de Administração da Unidade Santa

Teresinha, SP, e da professora Cris-tiane de Souza, do Curso de Direito de Americana, alunos do UNISAL e da PUC Minas passaram a primeira quinzena de julho, divididos em dois grupos, nos municípios da região leste do Estado de Minas Gerais: Mathias Lobato e Frei Inocêncio.

Todos se empenharam ao máximo no trabalho junto às comunidades lo-cais, orientando a população sobre a

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Os dEMais “rOndOnistas” dO unisal sÃO:

De Americana:• Ana Carolina Stefanini Leone (Pedagogia)• Leila Magali Sant’Anna (Serviço Social)• Matheus Hespanhol Barreto (Engenharia Ambiental)• Rodrigo Martins da Costa (Psicologia)

De Lorena/São Joaquim • Mateus Luiz de Queiroz (Administração)• Valdecir Fernandes da S. Filho (Filosofia) De São Paulo/Santa Teresinha• Rafael Moraes Rego (Administração)

importância do cuidado com os resí-duos sólidos, com palestras e oficinas sobre educação ambiental, ecocidada-nia, empreendedorismo, reciclagem, brincadeiras com as crianças, festas com idosos, entre muitas outras ati-vidades.

Em suas avaliações sobre o proje-to, os participantes são unânimes nos comentários sobre a receptividade dos moradores, a acolhida calorosa das famílias, o interesse dos morado-res pelos temas das conversas e pales-tras, e a importância do projeto para as comunidades.

Os alunos voltaram para casa feli-zes com a experiência, incomodados com as carências vividas pela popu-lação e invadidos por um forte senti-mento de solidariedade e o desejo de repetir a experiência.

Os depoimentos e entrevistas dos “rondonistas” do UNISAL e milhares de fotos feitas nos dois municípios merecem muitas páginas de uma pu-blicação especial. Esta edição da Re-vista UNISAL traz apenas uma amos-tra do projeto. Na próxima edição, os demais integrantes dos grupos, darão seus depoimentos.

Júlia Davi Sapucahy, estudan-te de Direito da Unidade de Lorena;

faz jus ao lema “Rondonista: cidadão e solidário”.

Para Bruno, a “experiência foi única e inesquecível”, e mostrou que cada pessoa tem seu valor indepen-dentemente da situação em que vive. “A vivência com a realidade totalmen-te oposta nos faz crescer em todos os sentidos possíveis que um ser huma-no possa sentir e viver, e valorizar aquilo que temos no momento.”

para que tenham oportunidade de vi-ver uma experiência de vida tão rica e que representará “a maior lição de suas vidas”, enfatiza Osvaldo.

A pergunta sobre se valeu a pena dedicar vários dias das férias a esse projeto recebeu respostas incisivas e que demonstram o quanto foi impor-tante para os alunos atuar nesse pro-jeto.

Natália resume bem o sentimento do grupo: “Sem dúvida alguma valeu a pena! Faria tudo novamente, não tem explicação o olhar das pessoas, o cora-ção, a amizade, a gratidão, o compa-nheirismo, a equipe que construímos, uma equipe que chegou em Mathias Lobato com 15 pessoas e que saiu de lá levando no coração 3 mil pessoas, e também a felicidade por saber que as mudanças não são apenas sonhos, que podemos alcançá-las”.

Bruno Luis Santana e Osvaldo Ribeiro de O. Júnior, alunos de Direito do San-ta Teresinha, SP; Douglas Rodrigues, de Direito, Daiara Rodrigues Nunes, de Engenharia Am-biental, e Natália Frizzarin Barbosa, de Serviço Social, os três do UNISAL de Americana, confes-sam que a experiên-cia os transformou.

Foi “fantástica em todos os sentidos”, afirma Osval-do. Foi uma lição de vida, acrescenta, pois, apesar das carências, os mora-dores “acreditam que podem e fazem a diferença para uma vida melhor”.

Júlia diz que “crescimento” é a palavra que define essa experiência. E explica: “Cresci como ser humano, ajudei as pessoas, ouvi, entendi muita coisa, vi uma realidade diferente da minha, convivi com pessoas que nun-ca tinha visto. E o sentimento que já existia em mim de querer ajudar só aumentou”.

Douglas acredita que “a vivência no Projeto Rondon faz de qualquer um, que se dedique de corpo e alma a ele, um cidadão comprometido com o seu semelhante, um Rondonista, que

Daiara conta que participar do Proje-to Rondon Minas foi “uma experiência de vida surpreenden-te de solidariedade, pesquisa, prática, conhecimento cultu-ral (popular) e prin-cipalmente convi-vência; a partir dessa experiência, adquiri um olhar mais crítico sobre os problemas enfrentados pela so-ciedade, estimulou muito mais minha

criatividade e curiosidade científica, além de acrescentar valores humani-tários à minha formação acadêmica e modificar significativamente minha maneira de atuar como cidadã”.

“O Rondon representou muito para mim”, afirma Natália, lembran-do que tudo o que viveu como Ron-donista “são ensinamentos para toda uma vida, e o despertar de uma nova realidade que descobrimos e que pode ser mudada por todos nós”.

Para todos eles, o UNISAL deve continuar participando desse projeto, pois, como diz Júlia, “o Projeto Ron-don é o melhor exemplo da extensão universitária”. Deve também partici-par de outros trabalhos semelhantes, incentivando e envolvendo os alunos

Os alunos visitaram moradores e aplicaram questionário para elaboração do diagnóstico da cidade

Rodrigo Martins da Costa, aluno de Psicologia na Unidade Americana, faz pesquisa sobre as condições de vida dos moradores

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fatos dos campi

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unidadE santa tErEsinha inaugura O npj

núclEO dE dirEitO atEndE ‘pEquEnas causas’

adMinistraÇÃO E cra anunciaM parcErias

cinE dEbatE cOMEMOra dia dO psicólOgO

O curso de Direito de Americana conta agora com o Setor de Triagem e Conciliação do Juizado Especial Cível que começou a funcionar no Núcleo de Prática Jurídica (NPJ) Dr. Dom João Corso, no campus Maria Auxi-liadora.

No mesmo local, funciona tam-bém o Serviço de Atendimento Jurí-dico (SAJU). O novo setor é resultado de um convênio do UNISAL com o Tribunal de Justiça de São Paulo.

O Juizado Especial Cível (JEC) é um procedimento especial do Poder Judiciário para causas de menor com-plexidade e que envolvam valores de até 40 salários mínimos. Nas causas até 20 salários mínimos, a parte pode determinar o andamento do processo sem a necessidade da presença de ad-vogado.

O JEC tem uma fase conciliatória e outra instrutória (esta para realizar a prova do direito invocado). O JEC

UNISAL, onde atuam estagiários do último semestre do curso, trabalha apenas na fase conciliatória com o intuito de levar as partes ao entendi-mento e a um possível acordo.

O coordenador do curso de Direi-to, Prof. Hariel Pinto Vieira, comen-tou que “para os alunos é mais um espaço de aprendizado e exercício prático de um bem social em prol da Justiça”.

O coordenador do curso de Ad-ministração de Lorena, Prof. Fernan-do Lima Fernandes, recebeu, no dia 25/8, a visita do Coordenador Regio-nal do Conselho Regional de Adminis-tração (CRA), Dejair Dutra de Souza.

O objetivo do encontro foi aproxi-mar o curso do Conselho, que também tem grande interesse em estreitar os laços com o UNISAL. O CRA está ins-talando, em São José dos Campos, a Seccional do Vale do Paraíba e Litoral

Norte para ampliar sua presença en-tre os estudantes, profissionais, em-presas e universidades.

Dejair de Souza explicou que a função do CRA é fiscalizar e defender a profissão do administrador. Após o encontro, eles anunciaram que os alunos já serão convidados a solicitar o registro profissional e receberão o documento no dia da colação de grau. Também definiram algumas parcerias para palestras e outras ações.

O curso de Psicologia de America-na inovou na comemoração do Dia do Psicólogo, 27/8, ao promover o Cine Debate, envolvendo alunos e comuni-dade. Três sessões de filme foram re-alizadas, de 24 a 26/8, e, em seguida, os professores complementavam com uma visão psicológica, provocando interessantes debates.

De acordo com o coordenador do

curso de Psicologia, Prof. João Carlos Messias, a análise de filmes e outras ma-nifestações culturais com base no ponto de vista da psicologia enriquecem a for-mação e a vida pessoal dos alunos. “Os filmes trataram de diferentes aborda-gens da psicologia humana”, enfatizou.

A primeira exibição foi do docu-mentário “Lixo Extraordinário”, que envolve questões da psicologia social

ao abordar o tema do lixo na cidade do Rio de Janeiro e sua transforma-ção em arte pelas mãos do artista plástico brasileiro que vive nos EUA, Vik Muniz. Já o filme de animação “Megamente” aborda questões da psi-cologia no trabalho.

O evento foi encerrado com o filme “Cisne Negro”, sobre o drama de uma bailarina.

Professor Fernando, à dir., e Dejair de Souza, do CRA

A Unidade São Paulo/Santa Tere-sinha inaugurou, no dia 19/8, o Nú-cleo de Prática Jurídica, cujo patrono é o Prof. Fernando Cesar Novaes Ga-lhano, ex-coordenador e professor do curso de Direito.

O NPJ presta atendimento jurídi-co gratuito às pessoas de baixa renda sem condições de arcar com custas, despesas processuais e honorários ad-vocatícios. O público-alvo é a comuni-dade da Zona Norte.

Estiverem presentes na inaugura-ção o Chanceler do UNISAL P. Marco Biaggi, que abençoou as dependên-

cias do NPJ, o Reitor P. Edson Doni-zetti Castilho, o Presidente da Man-tenedora do UNISAL, P. José Adão, a Pró-Reitora de Extensão, Ação Co-munitária e Pastoral, Regina Jantke, o Ecônomo do Instituto Teológico Pio XI, P. Justo Ernesto Piccinini, os dire-tores da Unidade, P. Aramis Biaggi e Silvio Guarde, o Coordenador do Cur-so de Direito e a responsável pelo Nú-cleo, Prof. Adriano L. Parra, e a Dra. Elisa da Penha, o Presidente da OAB de Santana, Fábio Mourão Antonio e os familiares do Prof. Fernando Ga-lhano.

P. Marco Biaggi, com o microfone, e P. Aramis Biaggi

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prOcEssO ciVil é tEMa dE aula inaugural

ciclO dE palEstras é abErtO à cOMunidadE

EngEnharia inaugura labOratóriOs

EncOntrO discutE práticas EducatiVas

Da esq. p./ a dir: Prof. Carolina Defilippi, Dr. José Rogério Cruz e Tucci, Dr. Julio Cesar Ballerini Sil-va, Prof. Marcelo Scudeler, Prof. Lucas Naif

O UNISAL Campinas – Liceu Sa-lesiano recebeu, no dia 25/8, os pales-trantes Dr. José Rogério Cruz e Tucci e Dr. Julio Cesar Ballerini Silva, con-vidados pelo curso de Direito para mi-nistrar a aula inaugural do semestre.

O Dr. Tucci falou sobre os princí-pios constitucionais do processo pre-sentes no projeto de lei de mudança do Código de Processo Civil. Ele ex-plicou que o projeto original era mais progressista e sofreu uma série de

emendas no Congresso Nacional que tiraram sua modernidade.

Por sua vez, o Dr. Ballerini fez uma abordagem mais práti-ca, apontando dispositivos espe-cíficos das fases do processo civil no projeto de lei, confirmando a opinião do Dr. Tucci.

Participaram da aula os alu-nos dos cursos de graduação e pós-graduação, ex-alunos e con-vidados.

O UNISAL e o Instituto de Pesqui-sas Eldorado firmaram uma parceria e estão promovendo um ciclo de pa-lestras com o objetivo de transmi-tir conhecimentos sobre as áreas do PMI, Project Management Institute.

Os encontros acontecem quinze-

nalmente na Unidade Campinas, São José, das 19h15 às 22h50. Durante as palestras são abordadas as áreas de conhecimentos do PMI: integração, escopo, tempo, custos, qualidade, re-cursos humanos, comunicações, ris-cos e aquisições.

As palestras são voltadas princi-palmente para as áreas de adminis-tração, engenharia e tecnologia. A participação é aberta para os alunos do UNISAL e para toda a comunidade interessada. A entrada é gratuita.

O curso de Engenharia de Produ-ção da Unidade de Lorena inaugu-rou, no dia 30/8, os laboratórios de química e física, que serão utilizados também pelos cursos de engenharia a serem abertos no ano que vem.

O padre Mário Bonatti abençoou as novas instalações, e a solenidade contou com a presença dos Diretores padre Eduardo Capucho, Prof. Fábio Reis, o Coordenador do curso, José Lourenço Júnior, além dos professo-res e estudantes.

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O Prof. Silva defendeu a chamada educação não formal

O UNISAL São José, em Campi-nas, promoveu, no dia 27/8, o 6o en-contro sobre Educação e Sociedade, que contou com a presença do profes-sor da USP, Roberto da Silva, referên-cia em pedagogia social.

Ele falou sobre a postura de gover-nos, universidades, ONGs, agências de fomento e de diversos setores da sociedade que insistem em caracteri-zar como educação não formal as prá-ticas educativas desenvolvidas fora da escola. Comentou também sobre o que essas práticas têm em comum e qual sua relevância para a educação.

Após a palestra, foi apresentado o livro “Histórias com Sabor”, escri-to por alunos do programa Educação

de Jovens e Adultos (EJA). A publicação, produzida pela Pre-feitura de Hortolândia por meio do InterAja – Programa de Al-fabetização de Jovens e Adultos –, é uma coletânea de 72 recei-tas culinárias criada por alunos a partir de lembranças e pratos que marcaram a história dos au-tores. Participaram do progra-ma alunos com idades entre 50 e 80 anos.

O prof. Francisco Evangelis-é Professor Livre Docente da USP e uma referência no Brasil na área da Pedagogia Social. E com esse livro fei-to por alunos do EJA percebemos que para tudo na vida há solução.”

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ta, coordenador da Pós-graduação em Educação do UNISAL, comentou que a palestra foi um exemplo de supera-ção. “Roberto da Silva teve uma in-fância difícil, se esforçou muito e hoje

Os laboratórios são utilizados por alunos do UNISAL e do Colégio São Joaquim

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nossos cursos

nOVas árEasOs tecnológicos têm sua origem no

setor de tecnologia, mas hoje essa me-todologia é utilizada em diversas áre-as, como gestão, comércio, turismo, comunicação, entre outras.

Trata-se de um curso superior, como os outros, e não de um curso técnico, como alguns pensam. E tem atraído também, além de estudantes que concluíram o Ensino Médio, pro-fissionais que já estão no mercado e não possuem diploma de graduação ou pretendem valorizar o currículo na área de atuação.

Por ser mais curto e possuir uma formação específica para o mercado de trabalho, apresenta-se como uma opção interessante para quem quer ingressar no mercado de trabalho o quanto antes.

diplOMaO curso tecnológico oferece um di-

ploma de graduação em nível superior como qualquer outro curso de bacha-relado ou licenciatura.

Os tecnólogos, ou seja, os forma-dos nessa modalidade de graduação, podem prosseguir os estudos e cur-sar pós-graduação, mestrado e dou-torado, caso tenham interesse. Da mesma forma, podem participar de

concursos públicos que exijam nível superior.

Os cursos superiores de tecnologia são fundamentados em leis e diretri-zes estabelecidas pelo Ministério da Educação e estão vinculados à Secre-taria de Educação Profissional e Tec-nológica.

A Legislação Básica de Graduação Tecnológica, o catálogo dos cursos e outras informações encontram-se no site do MEC http://portal.mec.gov.br/setec.

cOnhEciMEntO práticO

O Coordenador dos tecnológicos do UNISAL São José, Prof. Alcinei Moura Nunes, explica que esses cur-sos “se diferem de uma Engenharia, por exemplo, pelo conhecimento prá-tico e específico, pois o aluno de cur-sos tecnológicos aplica de forma dire-ta os conhecimentos adquiridos nas práticas das aulas, na indústria. Ca-racteriza-se por ser regional, ou seja, normalmente são abertos por uma necessidade do mercado local”.

As áreas de atividade dos cur-sos superiores de tecnologia ofereci dos pelo UNISAL são muito promis- soras e com boas oportunidades de emprego.

A partir de 2012, o UNI-SAL amplia a oferta de cur-sos superiores de tecnologia, os chamados tecnológicos, uma modalidade de gradua-ção de nível superior que se concentra em uma área espe-cífica do conhecimento.

Os tecnológicos são mais rápidos que as outras gradu-ações (bacharelado ou licen-ciatura), com duração de 2 a 3 anos, permitindo que o aluno ingresse logo no mercado de trabalho.

O UNISAL São José, em Campinas, já tem tradição em cursos superiores de tec-nologia, e há 25 anos oferece o curso de Automação In-

dustrial e há 5 anos o curso de Sistemas Automotivos, com duração de 3 anos.

A partir do ano que vem, as Unidades de Americana, de Lorena e de São Paulo – San-ta Teresinha também terão cursos tecnológicos, que estão sendo oferecidos no Vestibu-lar do dia 6 de novembro.

Americana terá os cursos de Logística, Gestão de Re-cursos Humanos e Gestão Co-mercial. Lorena, de Gestão de Recursos Humanos e Logísti-ca. Na Unidade Santa Teresi-nha, serão abertos os cursos de tecnologia em Marketing e em Processos Gerenciais, também de 2 anos.

supEriOrEs dE tEcnOlOgia: fOrMaÇÃO EspEcífica

para O MErcadO dE trabalhO

tEcnOlógicOs OfErEcidOs pElO unisal

aMEricana• Logística• Gestão de Recursos Humanos• Gestão ComercialCoordenador: Prof. Jarbas [email protected]

caMpinas – sÃO jOsé• Automação Industrial • Sistemas Automotivos Coordenador: Prof. Alcinei Moura [email protected]

lOrEna – sÃO jOaquiM• LogísticaCoordenador: Prof. Humberto Felipe da [email protected]

• Gestão de Recursos Humanos Coordenadora: Profa. Dra. Maria José Urioste [email protected] sÃO paulO – santa tErEsinha• MarketingCoordenador: Prof. Ms. Rogério [email protected]

• Processos GerenciaisCoordenadora: Profa. Dra. Marly [email protected]

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11revista unisal

Com público estimado em mais de 15 mil leitores, a Revista UNISAL oferece uma oportunidade imperdível de você divulgar sua empresa, seus produtos ou serviços.

Entre em contato conosco e fale com:

André: [email protected], fone (12) 3159 2033 ouGiuliano: [email protected], fone (19) 3471-9719.

agenda dos cursos

agEnda

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OutubrO3 a 7 – Semana de Publicidade e Propaganda, Unidade Dom Bosco, Americana

5 e 6 – Mostra de Responsabilidade Social, em Lorena

6 – Ciclo de Palestras Gerenciamento de Projetos (PMI), Gerenciamento de Comunicação, Recursos

Humanos e Ética, em Campinas, São José, das 19h15 às 22h50. Inscrições no site www.unisal.br

7 a 9 – VIII Simpósio do Programa Idade Ativa do UNISAL Santa Teresinha, SP, em Campos do Jordão

8 – Olimpíadas de Matemática, em Lorena

12 – Feriado Nacional – Dia de Nossa Senhora Aparecida

15 – Feriado – Dia dos Professores

17 a 21 – Semana da Tecnologia: cursos Sistemas de Informação, Engenharia Ambiental, Engenharia Elétrica

e Engenharia de Automação e Controle, no Unidade Dom Bosco, Americana

17 a 21 – Educador em Ação, do curso de Pedagogia, Unidade Maria Auxiliadora, Americana

18 a 21 – Encontro de Administração, das 19h às 22h, no Auditório Auxiliadora, Santa Teresinha, SP

20 e 21 – V Jornada da Educação Infantil, em Lorena

22 – XIII Jornada de Sexualidade da Unidade Pio XI. O tema dessa jornada é “Educação Sexual Infantil

– sexo não é coisa só de gente grande”. Será realizada das 9h às 17h, na Unidade Santa Teresinha

24 a 26 – VIII Mostra de Responsabilidade Social da Unidade Americana

25 – Ciclo de Palestras Gerenciamento de Projetos (PMI), Gerenciamento de Qualidade e Riscos, em Campinas,

São José, das 19h15 às 22h50. Inscrições no site www.unisal.br

27 e 28 – Jornada de Produção Científica e Prática de Estágio, Lorena

29 – Projeto “Educação e Sociedade: Concepções – O que o corpo tem a dizer para a educação social”,

Campinas, São José

nOVEMbrO2 – Feriado – Finados

7 a 11 – Semana de Moda, Unidade Dom Bosco, Americana

8 – Ciclo de Palestras Gerenciamento de Projetos (PMI), Avaliação e Encerramento, em Campinas, São José.

Será das 19h15 às 22h50. Inscrições no site www.unisal.br

9 a 11 – Mostra de Estágios de Psicologia, Unidade Maria Auxiliadora

9 a 12 – II Seminário sobre Educação Sociocomunitária, das Unidades de Campinas e de Americana

14 – Feriado em Lorena – aniversário da cidade

15 – Feriado Nacional – Proclamação da República

18 – Dia da Tolerância, promovido pelo Observatório de Violências nas Escolas, Pastoral da Universidade

e curso de Pedagogia, de Lorena

21 a 25 – X Semana de Estudos Jurídicos, Unidade Maria Auxiliadora, em Americana

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artigofoto: Arquivo pessoal

Dr. Fernando Altemeyer Junior

Professor Unidade de São Paulo/Pio XI

a aula inEsquEcíVElNos primeiros dias de aula do semestre letivo, é comum ouvir muitos

alunos dizendo entre si pelos corredores: “Você conhece o professor? É bom? Gentil? Camarada? Exigente? Teremos aulas boas ou agonia semanal?”

Na sala de professores também pairam caladas mas fortes algumas questões no semblante dos mestres: “Será que minhas salas de aula serão boas? Esta será uma boa safra de alunos? Será que haverá uva boa? Será que virão animados para aprender?”

Esta se tornou uma questão shakespeariana: “Haverá sintonia entre discentes e docentes? Quem aprenderá de quem? Teremos alunos críticos ou apáticos? Será uma sala alegre, engajada ou sonolenta?”

A resposta já virá no primeiro dia de aula. Ninguém jamais o esquece. Ou se faz a aliança em torno do saber ou se perde todo o caldo. Muitos já vêm munidos de ipods, celulares, laptops e data-shows preparados para fugir virtualmente da sala de aula e ficar como ‘ectoplasmas’ em uma cerimônia de ‘corpo presente’ mas onde as almas estão ausentes ou navegando em universos paralelos.

Desde a antiguidade grega, Sócrates ensinava que o ensino é uma só coisa: abrir-se ao novo. Convocava os parteiros (professores) a extrair dos parturientes (alunos) a beleza do que já possuíam sem o saber e burilavam por meio de perguntas e respostas a maravilha do conhecimento e as habilidades inatas mas dormentes de tantos seres humanos que andam pela vida sem saber que não sabem. A isso chamou de maiêutica.

Urge reaprendermos o seu valioso método, mesmo se precisássemos hoje de transformar todas as velhas aulas em trabalhos de parto e, em muitos

casos, recorrer a fórceps para alterar a atual passividade em estudo de caso e método ativo de conhecimento.

Os clássicos latinos ensinaram que a ciência é uma arte que exige disciplina. Não se pode entrar na universidade como quem entra em um Shopping ou supermercado, tal qual cliente que escolhe produtos e vê datas de validade. Educação não é mercadoria. O critério não pode reduzir-se ao que tantas vezes ouvimos: ‘Estou pagando!’

Transformar a relação educacional em simples regra de compra e venda é retirar a matriz geradora do universo escolar que é ser a casa – Academia – onde todos se dispõem a aprender. A pesquisa permanente é uma atitude de vida que não se reduz ao econômico. Educação é também política. Educação é também cultura. Educação é prazer, saber e sabor. Educar é uma degustação. Isso exige leveza e abertura ao

transcendente como arte gratuita. A aula é um lugar onde se gosta de ensinar e, sobretudo, onde se degusta o aprender.

Como não lembrar a lição aprendida de dom Bosco mesmo em seu clássico e fecundo tripé educativo: “Amorevolezza, studia di farti amare, ragione”. Traduzindo para hoje: uma boa aula só existirá se houver um querer bem aos alunos da parte dos professores. Essa relação simpática também tem mão-dupla. Deve ir e vir. Esse é o fato fundante e sem ele nada se constrói e as aulas tornam-se um purgatório.

Para que haja momentos autênticos em sala, é preciso buscar a cada dia fazer-se amar e compreender a quem pergunta e a quem leciona, o que só é possível com empenho interior, humildade e firmeza permanente.

Na aula tudo deve culminar na crítica e no discernimento da razão para buscar a verdade, seguindo o caminho da curiosidade e do estudo científico para sermos agraciados com a luz que supera a ignorância e abre nossas asas para voos maiores.

Aulas assim existem e muitas. Todos somos testemunhas disso. Aulas em que saímos melhores e ainda mais inquietos de que quando nelas entramos. Aulas em que professores e alunos não veem a hora passar e onde não há transferência de conhecimento, mas a consciência de que somos inacabados e aprendentes.

Como disse nosso mestre Paulo Freire, em sua Pedagogia da autonomia: ‘Não afogue a liberdade do educando, nem amesquinhe o seu direito de ser curioso e inquieto’.

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pós-graduação

i cOngrEssO Mundial discutE a MissÃO das iEs católicas

unisal prOMOVE sEMináriOs na chinapós EM dirEitO tErá MódulO EM sEVilhaOs cursos de Pós-graduação em

Direito Empresarial e Processual Civil da Unidade Liceu Salesiano, em Cam-pinas, realiza de 11 a 20 de novembro o módulo internacional opcional em Sevilha, na Espanha.

Trata-se do Seminário Interna-cional de Estudos Jurídicos Hispa-no-Brasileiro, que proporcionará di-ploma exclusivo da Universidade de Sevilha.

Os interessados podem obter mais informações com a supervisora de Pós-Graduação da Unidade, Carolina Defilippi, pelo e-mail [email protected]

católicas brasilEiras taMbéM dEbatEM sObrE O tEMa

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O UNISAL convidou o professor norte-americano Michael James, do Boston College, para falar a repre-sentantes de instituições brasileiras sobre o tema “Desafios Contemporâ-neos para IES Católicas: Identidade e Estilos de Liderança”.

O seminário foi realizado no dia 23/8, em São Paulo, com a participa-ção de cerca de 80 pessoas, entre rei-tores, diretores, coordenadores e ges-tores administrativos de instituições de vários Estados brasileiros.

Michael James é pesquisador do Centro para Educação Católica do Boston College e diretor do Instituto para Administradores de Instituições de Ensino Superior Católicas dos EUA. Para ele, a tradição intelectual católica não é estática nem completa, está aberta a mudanças, o que permi-te que ela se renove, ao mesmo tempo que mantém suas raízes firmes na vi-são de mundo católica.

O UNISAL realizou o seminário Exposição do Pesquisador Michael James, do Boston College

O Diretor Presidente da Mantene-dora do UNISAL, P. José Adão Rodri-gues da Silva, o Reitor, P. Edson Do-nizetti Castilho, e o Diretor de Ope-rações da Unidade de Lorena, Prof. Fábio José Garcia dos Reis, repre-sentaram a Instituição no Congresso realizado na Universidade Católica de Ávila, na Espanha, de 12 a 14/8.

O congresso teve como tema “Identidade e missão das universida-des católicas” e reuniu cerca de 500 participantes de instituições de en-sino superior dos cinco continentes, que refletiram sobre o papel das uni-versidades católicas diante da nova evangelização.

O P. Edson e o Prof. Fábio apre-

sentaram dois trabalhos que elabo-raram juntos. O Reitor apresentou o trabalho intitulado “Instituições Sa-lesianas de Educação Superior (IUS): identidade, políticas e programas comuns”, e o diretor da Unidade de Lorena sobre “Educação Superior Ca-tólica no Brasil: organização, desafios e perspectivas”.

bio Reis, diretor do UNISAL Lorena e organizador do seminário, “é preciso pensar na formação da liderança no estilo desejado pelas IES católicas e os gestores necessitam criar condi-ções para institucionalizar a identi-dade institucional. Concluímos que é necessário continuar a discussão para que as IES católicas fortaleçam a atu-ação integrada e para que o impacto das ações sejam mais relevantes para a sociedade”.

com apoio do SE-MESP (Sindica-to das Entidades Mantenedoras de Estabelecimentos de Ensino Supe-rior no Estado de São Paulo), Hoper Educação, Sun-gard Higher Edu-cation, São Cami-lo, PUC-SP, ANEC e Colégio e Facul-dade Claretiano.

Para o Prof. Fá-

Um grupo de 25 pessoas, entre alunos do curso de Pós-graduação em Gestão Universitária do UNISAL, diretores e professores da Instituição e gestores de outras IES viaja para a China em novembro para participar do seminário promovido pelo curso, que a cada ano é realizado em um país.

Entre os dias 10 e 20/11, eles par-ticiparão de seminários em Shanghai e em Hong Kong, sobre temas como Mercado competitivo; Governança, Gestão e liderança para universida-des; Educação Superior na China: uso inovador da tecnologia; e compe-titividade dos países asiáticos, entre

outros. Faz parte do programa uma visita a Pequim.

A viagem de um grupo de gesto-res e professores de instituições de ensino superior do Brasil à China, com o objetivo de conhecer o sistema de educação superior desse país, é pioneira e estratégica diante do cres-cimento econômico e do intenso in-vestimento em educação vivenciados pela China.

O curso de Pós-graduação em Gestão Universitária do UNISAL é oferecido na Unidade de Campinas, São José, com aulas quinzenais, aos sábados. Conheça o curso acessando www.unisal.br, link Pós-graduação.

Da esq. p./ a dir., Rodrigo Capelato, Semesp; Fábio Reis; P. Edson Donizetti Castilho, Reitor do UNISAL; Dr. Dirceu de Melo, Reitor da PUC SP; e o Prof. Michael James

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14 revista unisal

pesquisa

aluna aprEsEnta trabalhO EM cOngrEssO dE EngEnharia aMbiEntal

EducaÇÃO E sOciEdadE sÃO pautas dE sEMináriO

Discutir os conceitos e as práticas da Educação e da Sociedade é o obje-tivo do II Seminário sobre Educação Sociocomunitária que será realizado de 9 a 12/11 nas Unidades São José, em Campinas, Maria Auxiliadora, em Americana, e também na Casa do Lago, na Unicamp.

O evento é aberto para todos. Para se inscrever é necessário acessar o site www.unisal.br (Eventos) e pagar taxa de R$ 20 para apresentação de trabalhos.

O evento, que acontece desde

2006 com o antigo nome de Coló-quio, é um espaço aberto e plural de análises críticas e troca de ex-periências sobre as temáticas da educação. Neste ano, o tema será “Educação e Sociedade: questões socioculturais da Educação na es-cola e para além dela”.

Os coordenadores do evento, Professor Luís Antonio Groppo e Professora Renata Sieiro Fernan-

A aluna Lúcia Ariele Lúcio, do 10o semestre do curso de Engenharia Am-biental, Unidade Americana, teve seu trabalho aprovado para apresentação oral no 26o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental, rea-lizado de 25 a 29/9 em Porto Alegre.

O trabalho, intitulado “Compos-tos Orgânicos Voláteis: qualidade do ar em ambiente interior e exterior de uma escola em Americana”, foi orientado pela profa. Dra. Ana Clau-dia Tresmondi, que também assina como autora, além das contribuições do aluno José Arnaldo Duarte, do prof. Edson Tomaz e da química Elia-na Henriques Marqui, da Faculdade

nhecimento de um árduo trabalho de pesquisa e orientação, que nos alegra muito quando constatamos o cresci-mento intelectual, e de outros atribu-tos, desenvolvido pelo aluno”.

A coordenadora parabenizou as responsáveis pelo trabalho e agra-deceu o apoio financeiro do UNISAL para a apresentação em Porto Alegre. Por sua vez, o diretor de Operações, Anderson Luiz Barbosa, comentou que “o apoio que o UNISAL deu para essa pesquisa retrata o grande inte-resse da instituição em apoiar os nos-sos alunos e professores em atitudes que prezam pela responsabilidade so-cial e pela pesquisa”.

bibliOtEcas OfErEcEM nOVa

basE dE cOnsultas

de Engenharia Química da Unicamp, instituição parceira na realização das análises.

“Esse é o maior e mais importante congresso nacional na área de Enge-nharia Ambiental realizado no Brasil. Ocorre a cada dois anos e é uma gran-de oportunidade para divulgação dos trabalhos acadêmicos e troca de expe-riências”, enfatizou Ana Claudia.

Já a coordenadora do curso de En-genharia Ambiental, Brigida Pimentel Villar de Queiroz, afirmou que “para o aluno é uma experiência muito rica de informações e contatos, indispensá-veis quesitos para um profissional de qualidade. E para o docente é o reco-

O UNISAL adquiriu a base de dados para consultas ProQuest, já disponível em todas as bibliotecas da Instituição.

A plataforma possibilita que os usuários busquem, recuperem e compartilhem informação para suas pesquisas com opções nas áreas de Negócios e Gestão, Mul-tidisciplinar, Educação e ainda de jornais latino-americanos em idio-ma local.

Os alunos e professores podem acessar a base de dados ProQuest por meio do Portal Educacional/Customizações/Base Proquest, in-dependentemente dos locais onde estejam. Os funcionários podem acessar a partir das Unidades.

Os usuários que tiverem dúvi-das devem entrar em contato com os responsáveis pela Biblioteca de sua Unidade.

jOrnada discutE a atuaÇÃO dO psicólOgO

O curso de Psicologia da Unidade de Lorena realizou a I Jornada de Psi-cologia e XI Psicologia na Praça, de 24 a 26 de agosto, mês em que se come-mora a regulamentação da profissão.

A Coordenadora Rosana Pena ex-plicou que o objetivo da jornada foi levar aos alunos do curso, de outras instituições e aos profissionais, maior conhecimento e aprofundamento da Psicologia como ciência, bem como

da diversidade e variedade de possibi-lidades de atuação do psicólogo num mercado globalizado e competitivo.

O evento contou com a presença de renomados profissionais da área, como a Dra. Ana Maria Jacó Vilela e Dra. Maria Adelaide Caíres, e também das professoras da Universidade chi-lena Cardeal Silva Henríquez Evelyn Geraldine Palma Flores e Ximena Ca-nelo Pino.

No dia 26, alunos e professores reuniram-se na praça central de Lo-rena para aproximar a Psicologia da população, apresentando projetos e serviços na Psicologia na Praça.

des, explicam que “a Educação So-ciocomunitária é composta por ações educacionais além dos muros escola-res. Este Seminário legitima-se pelo fato de ser promovido pelo UNISAL, uma instituição para quem a Edu-cação Sociocomunitária sempre foi marcante pela obra dos Salesianos”.

Os interessados em participar podem obter mais informações pelo e-mail: [email protected]

Alunas e crianças em atividades na Psicologia na Praça

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brinquEdOtEcas: EspaÇO dE intEraÇÃO E cOnVíViO sOcial

As brinquedotecas estão presentes em várias cidades do país e têm con-tribuído especialmente para o proces-so de aprendizagem das crianças.

No Vale do Paraíba, há 48 brin-quedotecas identificadas em uma pes-quisa realizada pelos alunos Gabriel Carvalho Franco, Jully Loyd Martins Camargo e Michelle Correa Neves, do curso de Psicologia, sob a orientação da Profa. Dra. Antonia Cristina Pelu-so, coordenadora do SPA – Serviço de Psicologia Aplicada da Unidade de Lorena, que também recebe crianças em sua Brinquedoteca. O título da pesquisa, realizada neste ano, é “Brin-quedotecas do Vale do Paraíba”.

Com base em obras de especialis-tas, os alunos lembram que “o brincar é atividade importante, e como tal deve ser tratado com respeito e consi-deração positiva”.

Isso porque “por meio da brinca-deira a criança estabelece relação com o mundo, ressignificando e transfor-mando-o”. A brincadeira contribui para o desenvolvimento físico-motor, cognitivo e afetivo e ainda a “simboli-zação e socialização” da criança com os outros por meio de brinquedos ou das brincadeiras. Outro aspecto importante é que a brincadeira tem um papel especial e significativo na interação criança-adulto e criança-criança.

Embora seja fundamental para o desenvolvimento da criança, hoje es-tão cada vez mais escassos os espaços para brincar. O estudo considera que “a brincadeira e o brincar têm cada

vez mais perdido seus espaços, por isso a brinquedoteca vem para, em parte, sanar as necessidades de um mundo pós-moderno conflituoso, que desvaloriza o brincar, mas que ainda tem em seus cidadãos um desejo in-trínseco pelo lúdico”.

Nesse sentido, a brinquedote-ca é reconhecida como “um espaço preparado para estimular a criança a brincar, possibilitando o acesso a uma grande variedade de brinquedos, dentro de um ambiente especialmen-te lúdico”.

A pesquisa identificou 48 possí-veis locais como possuidores de uma brinquedoteca na região, e conseguiu reunir 23 questionários respondidos.

Esse resultado permitiu constatar que a maioria das brinquedotecas pesqui-sadas tem finalidades pedagógicas.

Grande parte delas busca a inte-ração social, mas elas apresentam várias outras metas, como ludicidade, aprendizagem de cuidados, desen-volvimento psicomotor, aprender a expressar-se pelo lúdico, promover a afetividade, atenuar comportamentos inadequados dentro do ambiente es-colar e/ou familiar, incentivar a leitu-ra e o compromisso ambiental.

O público das brinquedotecas pes-quisadas é formado desde por crian-ças de 3 anos a adolescentes de 17 anos, além de seus familiares. Algu-mas delas atendem também crianças que sofreram algum tipo de violência doméstica.

A pesquisa apontou resultados in-teressantes sobre esse serviço que tem conseguido atingir seu objetivo prin-cipal, que é promover a interação e o convívio social. Sobre os profissionais que atuam nas brinquedotecas pes-quisadas, poucos possuem curso de formação de brinquedista, defendida pela Associação Brasileira de Brin-quedotecas.

Apesar disso e de outras dificulda-des verificadas, os alunos pesquisado-res concluíram que as conquistas são significativas, como a existência de “um espaço para brincar em tempos de restrições físicas no contexto dos lares e espaços públicos; e o aumento de interesse das crianças pelos jogos e brinquedos de forma a prevenir riscos sociais e manter a saúde mental”.

Brinquedoteca do SPA recebe crianças da região

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Segundo os especialistas, a brincadeira contribui para o desenvolvimento da criança, mas tem perdido espaço na sociedade

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Estudei no unisal

Esse pensamento motiva a advogada Marcela Firmínio a vibrar com a profissão e a superar os obstáculos

“só VEncEM nO MundO aquElEs quE nÃO têM MEdO dE Ousar”

“Sinto-me muito satisfeita. Eu amo minha profissão. Não me vejo fazendo outra coisa que não seja ser uma APLICADORA DO DIREITO!” É com essa frase, de-monstrando total realização com a profissão, que a ex-aluna do cur-so de Direito do Liceu Salesiano, UNISAL de Campinas, Marcela Firmínio, responde à pergunta so-bre sua satisfação com a área es-colhida.

Para quem nunca pensou em estudar Direito ou, até mais, pen-

sava que essa seria a última área que escolheria, Marcela surpreen-de ao manifestar sua grande pai-xão pela advocacia.

Em entrevista à Revista UNI-SAL, Marcela conta que iniciou um curso de Administração, mas foi obrigada a desistir por questões financeiras. O interesse pela área jurídica nasceu durante seu traba-lho como secretária em um escri-tório de advocacia, em Campinas. “A advogada Dra. Márcia e o espo-so, que era juiz em São Paulo, Dr.

Carlos Ortiz, me conheciam desde pequena e, devido a essa afinidade, o Dr. Carlos sempre me chamava para ler suas sentenças e a Dra. Márcia, suas peças jurídicas. As-sim, fui me interessando pela área jurídica. Mas como acredito muito que Deus escreve certo por linhas tortas, ainda que eu tenha sofrido com a desistência do curso de Ad-ministração, Deus tinha um curso melhor e uma faculdade melhor para mim, que mais tarde vim des-cobrir que era o UNISAL.”

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Marcela em seu escritório em Campinas

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“a MElhOr turMa” rEtribuiu cOM

aprOVaÇÃO na OabEm 2004, Marcela decidiu cur-

sar Direito no Liceu, e afirma: “Deus falou ao meu coração que era lá o meu lugar. E lá fiz amigos e aprendi

Nos primeiros anos do curso, Marcela pensava em se dedicar à magistratura, influenciada pela vi-vência com um juiz e sua esposa. No entanto, revela, “as aulas dos professores Scudeler, Carolina De-fillippi, Rosemary e Lucas Naif, me fizeram mudar de ideia. A advocacia contada por eles era tão apaixonan-

parte consultiva. Também sou con-ciliadora na 9a Vara Cível de Cam-pinas”.

A necessidade de continuar es-tudando, de buscar sempre a atu-alização é constante em todas as profissões e muito forte no Direito. Por isso, Marcela já cursou uma Pós-graduação em Direito Contra-tual e frequentemente faz cursos e participa de congressos, pois acre-dita que o profissional da área deve se atualizar todo dia.

“justiÇa taMbéM sE faz cOM O cOraÇÃO”

Embora esteja vivendo os pri-meiros anos de sua carreira, Mar-cela demonstra grande maturidade e sensibilidade em suas reflexões sobre o papel do advogado. Revela preocupação diante de amigos com os quais estudou “e que não assimi-laram que a Justiça também se faz com o coração e que muitas vezes o dinheiro não trará a felicidade nem fará a felicidade de ninguém. A justiça não se baseia nisso, o nosso curso não se baseia somente em li-tígio, mas, às vezes, ouvir o próximo e orientá-lo, ainda que esta orienta-ção não nos traga retorno financei-ro”, declara.

A Dra. Marcela Firmínio já

muito e hoje sou muito feliz na es-colha da minha profissão, que teve o incentivo da Dra. Márcia Gomes e de seu esposo, Dr. Car-los, que hoje atua em Campinas”.

Ela concluiu o curso em 2008 e está certa “de ter feito uma das melhores e mais respeitadas Uni-versidades da minha cidade, tendo em vista que o curso ministrado no UNISAL foi um curso voltado ao aprendizado, ou seja, preocupado em formar profissionais, e não sim-plesmente tratar os alunos como meros consumidores”.

As lembranças dos tempos da faculdade são as melhores, revela Marcela, contando sobre “o ambien-te de amizade que se formou entre professores e alunos, minha turma tinha uma afinidade muito grande com os professores e até hoje nos encontramos com frequência, com-provando que a amizade foi muito além das salas de aula.

Marcela diz que o que mais mar-cou os tempos da faculdade, para ela, foi ouvir o professor Marcelo Scudeler, hoje diretor da Unidade, dizer que a sua turma tinha sido a melhor até aquele momento da fa-culdade. “E nós, completa, não dei-xamos por menos, retribuímos todo carinho, ensinamento e apreço, vis-to que a aprovação do exame da Or-dem dos Advogados, naquele ano, foi de 84%.”

te, que decidi ad-vogar”.

A partir do 3o ano, começou a estagiar e, no 5o ano, já se torna-va sócia de ou-tros advogados em um escritório em Campinas, ao qual se dedicou integralmente depois de pas-sar no exame da OAB. Após um período de traba-

lho intenso, o grupo optou por des-fazer a sociedade e Marcela mantém seu escritório em Campinas.

Ela fala das dificuldades que enfrenta, mas que em nenhum mo-mento afetam sua disposição. “Con-fesso que não é fácil administrar e advogar, pois tenho um escritório particular pequeno em vista de es-critórios de renome. Mas me orgu-lho muito da conquista, pois nunca pensei que seria fácil, nunca pensei em enga-nar os clientes com fal-sas promessas e nunca vou para lá desani-mada pensando que o fardo é pesado. Penso todos os dias que eu não sou a única e que só vencem no mundo aqueles que não têm medo de ousar, de acreditar, de tentar e de olhar sem-pre para frente.”

Marcela explica que no seu dia a dia como advogada faz “a parte contenciosa, que seriam processos, defesas, audiências e afins, além da

aprendeu bastante em sua trajetória pro-fissional e destaca as seguintes lições que compartilha com os nossos leitores: “Acre-ditar no IMPOSSÍVEL, buscar teses, estudar, acreditar a fundo na verdade e buscar a Justiça até nas últimas instâncias. Sempre

digo aos amigos e parceiros que não me conformo com o NÃO. Quando eu acho uma brecha, procuro ir até o fim e buscar a vitória. É isso que me fascina, me dá brilho e vontade para advogar cada dia mais!!!”

Marcela, no dia da formatura

Acreditar no impossível é um dos lemas da ex-aluna

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Extensão e ação comunitária

pastOral é tEMa dE EncOntrO dE uniVErsitáriOs

fóruM dEbatE sObrE inclusÃO E rEspOnsabilidadE sOcial

alunOs participaM dO dia da cidadania

Convidados da comunidade, alu-nos, professores, coordenadores, di-reção e funcionários do UNISAL San-ta Teresinha reuniram-se no dia 25/8 para refletir sobre um dos assuntos mais atuais e pertinentes do momen-to: a Inclusão.

O debate aconteceu no Teatro Dom Bosco com a participação da Profa. Roberta Galasso Nardi, dou-tora em Educação pela PUC/SP, e de Sônia de Freitas Toledo Rodrigues, Assessora da Secretaria da Diversida-

de do Sindicato dos Comerciários de São Paulo, que concluiu curso sobre o tema na Universidade de Salaman-ca, Espanha. A mesa foi mediada pela Profa. Cida Sarraf, de Pedagogia.

Após o fórum, houve uma home-nagem aos alunos de Administração que trabalharam no projeto Ideia na Pizza e aos alunos de Direito que par-ticiparam do Projeto Rondon, coorde-nados pelo Prof. Ernando Rodrigues de Melo.

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AL O UNISAL São Paulo/Santa Tere-

sinha participou, no dia 20/8, do Dia da Cidadania, promovido pela OAB Santana e Rotary Club Nordeste Vila Maria.

O evento teve como principal ob-jetivo oferecer atendimento jurídico e odontológico gratuito à comunidade da região.

Participaram do Dia da Cidada-nia os alunos Bruno Bulgaro Morro, Danilo Leandro Romero, Renato M.

Mangeon e Tania Regina M. R. Ballock, do 8o semestre do curso de Direito, e Marjorie Figueiredo Mangeon, do 1o semestre.

Os atendimentos foram realizados em uma escola municipal localizada na “Favela Funerária”, onde foram prestados diversos serviços, entre eles, solicitação de 2a via de docu-mentos de identidade, certidões e até abertura de empresas.

O UNISAL, em conjunto com a Faculdade Dom Bosco de Piracicaba (FSDB), realizou, nos dias 3 e 4/9, o I Encontro dos Jovens Universitários, que reuniu 34 estudantes na Vila Dom Bosco, em Campos do Jordão.

O encontro, que teve como tema “Formação de Lideranças na Pastoral da Universidade”, foi aberto pelo Rei-tor do UNISAL, P. Edson Donizetti Castilho.

As palestras foram sobre “A Pasto-ral da Universidade e o protagonismo

da Juventude Salesiana”, proferida pela Profa. Mar-cilene Rodrigues Pereira Bueno; “A Universidade e a Comunidade: suas rela-ções e compromissos”, pela Profa. Sueli Maria Pessag-no Caro, e “Testemunho de Vida”, apresentada pelo P. Mário Bonatti.

Os jovens sentiram-se motivados e demonstra-ram isso em seus depoi-mentos: “A missão da PdU e a responsabilidade dos envolvidos me mostraram algo maravilhoso que pre-cisamos continuar”; “Uma

experiência e aprendizado que levarei para a vida toda”; “Espero que eu con-siga levar para eles o que eu aprendi aqui, sem perder nada”.

MEstrEs autênticOsO Chanceler do UNISAL, Inspe-

tor P. Marco Biaggi, celebrou a mis-sa de encerramento, no domingo, e lembrou algumas das palavras que o Papa Bento XVI dirigiu a um grupo de jovens professores universitários da Espanha, no último dia 19/8.

“Os jovens precisam de mestres autênticos: pessoas abertas à verda-de total nos diversos ramos do saber, capazes de escutar e viver dentro de si mesmos este diálogo interdiscipli-nar: pessoas convencidas, sobretudo, da capacidade humana de avançar a caminho da verdade.

A juventude é tempo privilegiado para a busca e o encontro com a ver-dade. Como já disse Platão: “Busca a verdade enquanto és jovem, porque, se o não fizeres, depois te escapará das mãos” (Parmênides, 135d). Esta sublime aspiração é o que de mais valioso podeis transmitir, pessoal e vitalmente, aos vossos estudantes, e não simplesmente umas técnicas instrumentais e anônimas nem uns dados frios e utilizáveis apenas fun-cionalmente.

Por isso, encarecidamente vos exorto a não perderdes jamais tal sensibilidade e encanto pela verdade, a não esquecerdes que o ensino não é uma simples transmissão de conte-údos, mas uma formação de jovens a quem deveis compreender e amar, em quem deveis suscitar aquela sede de verdade que possuem no mais fun-do de si mesmos e aquele anseio de superação. Sede para eles estímulo e fortaleza.”

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Participantes do I Encontro dos Jovens Universitários

Equipe presente no Dia da Cidadania

Professoras debateram sobre os obstáculos e avanços nas ações de inclusão na área de educação

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agenda cultural

ValE a pEna VEr lançamentos

nOVOs MEMbrOs na acadEMia dE lEtras dE lOrEna

Como professora universitária, sempre insisto que a leitura é a maior arma contra a ignorância. Pelos caminhos da leitura conseguimos descobrir o universo, podemos visitar todos os lugares, conhecer todos os tons, as pes-soas e suas atitudes.

A leitura nos tira da escuridão, nos fornece detalhes, aumenta nossa criati-vidade, imaginação e concentração. O hábito de ler pode nos conduzir, promo-ver e integrar, sem considerar o prazer que nos remete pelo conhecer, saber.

Por essa diferença, vale a pena ver (e rever) o filme francês “Minhas tardes com Margueritte”, protagonizado por Gérard Dupardieu, que interpreta um homem tosco e ignorante que faz amiza-de com uma idosa adoradora da leitura.

Imagine o encontro de duas forças. De um lado, mais de 100 quilos de pura ignorância e, do outro, menos de 50, carregados de ternura. Entre eles, uma diferença de décadas de idade e em co-mum o encanto pelos livros. Para ele a dificuldade de ler se perpetuou numa es-pécie de bloqueio intelectual. Apesar de muito trabalhador, sua vida se resume

há muitos trabalhos sem nenhuma relevância, além de ser alvo de brinca-deira dos amigos e, principalmente, conviver com o eterno desamor da mãe. Contudo, quando Margueritte faz com que as páginas de um livro se abram novamente para ele, a sua vida se transforma.

O filme transita por situações de amizade, dificuldades familiares, apren-dizado e uma interpretação inédita de “amor”.

O resultado é uma produção delicada, sem apelos, envolvendo do come-ço ao fim, porque a amizade é mostrada pelo prazer de viver (dela) e apren-der (dele), é inesquecível.

Como dito por Charles Jones, “daqui a 5 anos, você estará bem próximo de ser a mesma pessoa que é hoje, exceto por duas coisas: os livros que ler e as pessoas de que se aproximar”.

Karolina CogheProfessora do curso de Administração

Unidade São José, Campinas

cOMEntáriOs aO nOVO códigO dE ética Médica

O livro é de autoria do Professor do curso de Direito da Unidade de Lorena, Eduardo Luiz Santos Cabette, e acaba de ser lançado pela Editora Del Rey.

A obra trata da interpretação e apli-cação do novo Código de Ética Médica, e aborda o tema sob um enfoque interdis-ciplinar, considerando as faces sociais, filosóficas, éticas, jurídicas e científicas das diversas questões que fazem parte do estudo da deontologia médica.

Dentre os temas estudados estão o problema do aborto, clonagem humana, manipulação genética, direitos e deveres dos médicos, reprodução assistida e erro médico.

“inOVaÇÃO E MétOdOs dE EnsinO para

natiVOs digitais”

Entre os autores do livro está a pro-fessora Carolina Lourenço Defilippi Gon-çalves e os professores Caio Ravaglia e Marcelo Augusto Scudeler, do UNISAL Liceu Salesiano.

A obra, lançada pela Editora Atlas, aborda os desafios enfrentados por do-centes do século XXI diante do acúmulo de informação e a velocidade da tecno-logia. Com uma linguagem simples, que pode ser absorvida facilmente por qual-quer pessoa que queira conhecer melhor a geração digital, o título já vendeu 1.500 cópias e ruma para a segunda edição.

Minhas tardEs cOM MarguErittE(La tête en friche, França, 2010)

Os professores da Unidade de Lorena Grasiele Augusta Nascimento, coordenadora do Mestrado em Direito, e Luis Fernando Rabelo Chacon, coordenador do curso de Direito, são os mais novos membros da Academia de Letras de Lorena. Eles foram empossados em solenidade realizada no dia 20/8.

A profa. Grasiele ocupa a cadeira número 10, cujo patrono é o pai dela, Sr. Guido Gilberto do Nascimento. O prof. Chacon foi empossado na cadeira número 15, que tem como patrono o advogado José Pinto Antunes.

Para os dois professores, autores de livros sobre o Direito, é um privilé-gio ser membro da Academia e participar de um grupo que visa a proporcio-nar e incentivar o desenvolvimento da cultura.

Outros dois professores do UNISAL são membros da Academia de Letras de Lorena: Francisco Sodero Toledo e Humberto Felipe da Silva. Também o Padre Mário Bonatti, salesiano, ocupa uma cadeira na Academia.

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