revista vitti, abril 2014 especial: edição n100

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DISTRIBUIÇÃO GRATUITA VENDA PROIBIDA Vale do Paraíba, Litoral Norte e Sul de Minas www.revistavitti.com.br Edição 100 - Ano 9 Março, 2014 Foto capa: Manoel Guimarães Entrevista Simone Soares Capa desta edição, a atriz taubateana que hoje integra o elenco da Rede Globo conta sua trajetória pelo teatro, rádio, cinema e televisão. Conheça o fotógrafo que se tornou um contador de histórias sempre em busca da luz ideal Geraldo Guimarães Perfil Encenação será promovida pelo Santuário do Senhor Bom Jesus de Tremembé Paixão de Cristo Religiosidade Corridas Ciclismo Lutas Handebol Esporte Simone Soares Capa Edição 100

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Entrevista com Simone Soares, a atriz taubateana que hoje integra o elenco da Rede Globo conta sua trajetória pelo teatro, rádio, cinema e televisão; Sociais; Negócios; Religiosidade; Perfil: Geraldo Guimarães; Ponto de Vista; Esporte; Gastronomia; Inaugurações; Dicas de Páscoa e muito mais.

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revistavitti.com.br | Vitti | 1Abril, 2014

DISTRIBUIÇÃO GRATUITAVENDA PROIBIDA

Vale do Paraíba, Litoral Nortee Sul de Minas

www.revistavitti.com.brEdição 100 - Ano 9Março, 2014Foto capa: Manoel Guimarães

EntrevistaSimone Soares

Capa desta edição, a atriz taubateana que hoje integra o elenco da Rede Globo conta sua trajetória

pelo teatro, rádio, cinema e televisão.

Conheça o fotógrafo que se tornou um contador de histórias sempre em busca da luz ideal

Geraldo GuimarãesPerfi l Encenação será promovida pelo

Santuário do Senhor Bom Jesus de Tremembé

Paixão de CristoReligiosidade

CorridasCiclismoLutasHandebol

EsporteSimone SoaresCapa

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Abril 2014 | Edição 100 | Ano 9

EntREVIstasimone soares ....................................................... 10

Batemos um papo com a atriz taubateana Simone Soares, que conta um pouco de sua trajetória, das experiências em teatro, rádio, TV e cinema, até chegar à TV Globo.

PásCoadicas para presentear e surpreender .........................22nEgóCIosComo Criar nossos Filhos ..........................................32EConoMIaAs 7 regras para a liberdade fi nanceira ......................36CoMPoRtaMEntoa garotada e o uso do Celular ...................................48 Ponto dE VIsta Falsos Vestais em ação ..............................................58RELIgIosIdadEEncenação da Paixão de Cristo em tremembé ..........64EsPoRtEolho no Lance .............................................................72PERFILFotógrafo geraldo guimarães ....................................82LançaMEnto soM & VÍdEo ..................................94 LIVRosdicas de Leitura do Mês ..............................................95

dIREtoRa: Marcela VittiassIstEntE: Isaura Silva

dIagRaMação: Bruno MouraEdItoR dE aRtE: Victor Pereira

JoRnaLIsta REsPonsáVEL: Ronaldo Casarin - MTB 52246REVIsão: Ronaldo Casarin

Foto da CaPa: Simone Soares (Foto: Manoel Guimarães)REPóRtEREs FotogRáFICos: Monicuee Alvez e Lucas Nascimento

CoLunIstas: São José dos Campos e Jacareí: Gilberto Freitas, Marilda Serrano e Edu Rosa - Caçapava: Anna DennzTaubaté: Socorro Pinto e José Luiz - Pindamonhangaba: Giuliana San Martin.

CoLaboRadoREs: LanI goELdI, REnata VELLoso, ChRIstIan VIEIRa, ManECo sIquEIRa, CaRLos MaRCondEs, adILson PELoggIa, aRCIonE VIagI, MaRCos CaMPos, FabIana FERREIRa, JuLIana buEno, MaRIanE baRRos, RaFaEL FERRo, FELIPE guaRnIERI, PItER IotE, MuRILo

baRaCho, andREZa ManFREdInI, João CaRLos dE FaRIa.PubLICIdadE

dIREtoRa CoMERCIaL: Marcela Vitti (12) 98122-3000 / 7812 4527 / 90*1463 - [email protected]é / CaçaPaVa / PInda: Parê Guerson (12) 3624-5610 / 7812-4526 / 90*1461 / 98106-3500- [email protected]

são José dos CaMPos / ubatuba / guaRatInguEtá: Marcela Vitti (12) 98122-3000 / 7812-4527 / 90*1463 - [email protected] dE MInas: Luigi Scianni (12) 9781-5623 - [email protected]

dIstRIbuIção: Rodrigo MeloGratuita e dirigida às cidades de Taubaté, Quiririm, São José dos Campos, Caçapava, Pindamonhangaba, Aparecida, Guaratinguetá, Lorena, Campos do Jordão,

Santo Antônio do Pinhal, Tremembé, Cruzeiro, Ubatuba e Sul de Minas

tIRagEM dEsta EdIção: 12.000 exemplaresImpresso no parque gráfi co da Resolução Gráfi ca Ltda.

atEndIMEnto ao CLIEntE: (12) 3632-3060 / 7812-4525 / 90*1462 - Rua dos Operários, 118 - Taubaté - SP

Os artigos, matérias, opiniões e anúncios aqui publicados são de inteira responsabilidade de seus idealizadores, e não refl etem necessariamente a opinião da Revista Vitti.É proibida a reprodução total ou parcial da revista sem autorização da Revista Vitti.

Índice

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Cartas

CoRREIo VIttIFale conosco: opine, critique

e dê sugestões. Escreva para: [email protected]

CaPaMarço 2013

Palavra do Editor

CEntEnáRIo dE MIssÕEs CuMPRIdas

“Parabéns pela história de sucesso! O que é bom nasce bom, cresce e continua sempre! Como a Revista Vitti!”

Germinal Mila, via Facebook

“Importante veículo de comunicação. Parabéns a toda equipe! Muito mais do que uma revista. Sucesso sempre!”

Karla Fernanda, via Facebook

“100 edições, 100 comparações na mídia impressa, pois a Vitti se destaca por proporcionar aos leitores conteúdos diversos que agregam valores culturais e sociais. Além disso, em plena era da informação, a Vitti fomenta o conhecimento, com matérias que enaltecem o senso crítico do leitor. É uma revista inexoravelmente formadora de opinião!”

Rosana Montemor

“Revista Vitti, sempre interessante.”Isabel Campos Pascotto, via

Facebook

“Parabéns à RevistaVitti, maravilhosa como sempre, com todo seu glamour. Sucesso, bjs!”

Ivete Bardan, via Facebook

“Maravilhosa a matéria do jornalista João Carlos de Faria na última edição, um lendário profi ssional que agora colabora para fazer da Vitti sempre uma ótima opção de entretenimento e informação!”

Rosana Montemor, via Facebook

Lembro que minha estreia na RE-VISTA VITTI foi em meados do ano de 2006, como colaborador

eventual, escrevendo um artigo sobre os benefícios do consumo moderado de café. Lá se vão quase 8 anos, dezenas e mais dezenas de matérias, entrevistas a artigos, e cá estou eu, participando de mais uma edição, agora como editor de conteúdo. E a ocasião merece celebra-ções: 100 edições de REVISTA VITTI.

Em se tratando de veículos de im-prensa regional – especialmente de pe-riodicidade mensal – chegar à centésima edição não é uma tarefa das mais fáceis. Não raro vemos publicações nascendo, forjando sucesso, mas acabando se per-dendo no tempo. No caso da REVISTA

VITTI, o crescimento como publicação, a evolução editorial contínua e a conquista do respeito e da credibilidade da opinião pública são os fatores que garantiram essa marca centenária.

Infelizmente, hoje vivemos numa era que o jornalismo passa por uma espécie de crise de transformação. As mudanças radicais pelos quais os meios de comuni-cação vêm passando, especialmente com a infl uência da internet e da comunica-ção quase instantânea, provocaram uma queda na qualidade do processamento e publicação de informações.

As revistas, tidas como bastiões do jornalismo aprofundado, e reduto de grandes jornalistas da história do Bra-sil, ganharam importância, pois mesmo

com a enxurrada midiática que os meios de comunicação digital trouxeram para nossas vidas, uma boa revista ainda é uma companhia agradável.

Pensando nisso que traçamos nossas metas e linhas editoriais. Seja nas seções de jornalismo social, seja nos artigos de opinião – prática saudabilíssima numa sociedade democrática -, nas reportagens e entrevistas, a REVISTA VITTI carrega sempre a marca da ética e da necessidade de fazer um jornalismo limpo. Missão essa que creio estarmos cumprindo. Pa-rabéns para nós, da equipe de redação da REVISTA VITTI, pelas 100 edições completadas.

Ronaldo CasarinEditor

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Nossa Equipe

EduaRdo RosaCOLUNISTA JACAREÍ

gIuLIana san MaRtInCOLUNISTAPINDAMONHANGABA

PaRê guERsonVENDAS

LIgIa baLLotCOLUNISTA APARECIDA

FabIana FERREIRaCOLUNISTA

anna dEnnZCOLUNISTA CAÇAPAVA

gILbERto FREItasCOLUNISTA

SÃO JOSÉ DOS CAMPOS

MaRILda sERRanoCOLUNISTASÃO JOSÉ DOS CAMPOS

PEtER IotECOLUNISTA LORENA

soCoRRo PInto COLUNISTA TAUBATÉ

LuIZ FELIPECOLUNISTA UBATUBA

José LuIZCOLUNISTA TAUBATÉ

CaRLos MouRaCOLUNISTA

SUL DE MINAS

RodRIgo MELoDISTRIBUIDOR

MonICuEE aLVEZFOTÓGRAFA

RonaLdo CasaRInEDITOR

IsauRa sILVaASSISTENTE

bRuno MouRaDIAGRAMADOR

VICtoR PEREIRaEDITOR DE ARTE

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Editorial

Marcela VittiDiretora

“Eu te louvarei, Senhor, de todo o meu coração; contarei todas as tuas maravilhas. Em ti me alegrarei e salvarei de prazer; cantarei louvores ao

teu nome, ó Altíssimo.” SALMO9:1-2

100Edições da

Revista VittiEscrever um editorial especial sobre

as 100 edições da REVISTA VIT-TI não foi fácil. Comecei a refletir sobre esses 9 anos de muito tra-

balho e inúmeras experiências marcantes que tive à frente desta publicação foram revividas na memória.

Vieram inicialmente os primeiros dias, as dificuldades e incertezas do início da empresa. As dúvidas se todo o esforço de colocar uma então inovadora publica-ção regional em circulação daria certo, se o mercado reagiria positivamente, se o público abraçaria a proposta editorial da REVISTA VITTI, enfim, as dúvidas eram muitas, mas não amedrontaram a mim, muito menos a quem apostou no sucesso da revista.

Hoje, entregando em suas mãos, caro leitor, esta edição número 100 da REVIS-TA VITTI, posso atestar que a experiên-cia deu certo. Falo com a convicção de quem viu essa proposta editorial suprir uma lacuna midiática no Vale do Para-íba, e depois se expandir até a querida Ubatuba, e posteriormente ao lindo e sempre acolhedor Sul de Minas Gerais. Hoje, a REVISTA VITTI é referência em jornalismo social e entretenimento, car-regando a marca da ética jornalística e do compromisso com nossos clientes e parceiros.

O mercado respondeu de forma posi-tiva, atestando que nosso trabalho sério, amparado por profissionais de alto nível que, ao longo dos anos, compuseram a

respeitada equipe de redação da REVIS-TA VITTI, é merecedor dos elogios que temos recebido ao longo dessa centena de edições publicadas.

Quanto ao público, as muitas mensa-gens que recebemos por cartas, via e-mail, pelas redes sociais da internet, ou até mes-mo por telefonemas recebidos em nossa redação, mostram o quanto o público acredita em nosso trabalho, e faz questão de opinar, elogiar, criticar e sugerir.

Se fosse fazer uma lista de agradeci-mentos completa, faltariam páginas para esta mensagem. Portanto, tento resumir aqui minha sincera gratidão com todos os anunciantes e parceiros que sempre acre-ditaram no alcance da REVISTA VITTI.

Agradeço também aos profissionais que compõem nosso valente time de re-dação, trabalhando muito para que todo mês uma revista de qualidade chegue até as mãos dos nossos leitores.

E por fim agradeço a você, amigo lei-tor, que nos prestigiou nesses longos anos de trabalho, e que agora tem o privilégio de ter em suas mãos esta edição histórica da REVISTA VITTI. São 100 números publicados, são 100 motivos para nossa alegria, são 100 razões para me sentir re-alizada e orgulhosa de estar à frente de um projeto que deu certo.

Abraços.

Marcela VittiDiretora

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sIMonE soaREsPor Ronaldo Casarin

Entrevista

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Apaixonada pelo que faz, essa taubateana alcan-çou o sucesso e está onde muitos atores gosta-riam de estar: hoje é atriz da Globo e profi ssional requisitada em produções do cinema nacional.

Batemos um papo com Simone Soares, que conta um pouco de sua trajetória, e dos tempos de batalha para en-trar no concorrido mundo da TV.

Vitti – Como você descobriu sua vo-cação para ser atriz?

Simone Soares - Desde pequena sem-pre quis atuar, sempre adorei um palco, comecei a imitar as atrizes e apresenta-doras de TV ainda pequena. Nos aniver-sários infantis sempre imitava a Xuxa, fazia danças e brincadeiras, e com 7 anos comecei a fazer um curso de modelo na Associação dos Empregados do Comér-cio, em Taubaté, com Raimundo Nonato. Desfilei para a marca 775, e comecei a fazer teatro na escola. Meu primeiro per-sonagem foi a Emília.

Vitti - Se você tivesse de eleger uma pessoa determinante na sua escolha em ser atriz, quem seria?

S.S. - Gloria Pires, sou muito fã, amo.

Vitti - Antes de ser atriz, você chegou a trabalhar com outra ocupação?

S.S. - Comecei a trabalhar com pro-moção em Campos do Jordão, trabalhei com Luciano Huck na época do (Bar) Ca-bral e conheci muita gente de São Paulo. Depois trabalhei na antiga Radio Planeta, fui contato publicitário e fazia algumas locuções, aprendi com o Vavá Beraldo. Logo depois fui apresentar um programa de TV que chamava Economania, depois fui para São Paulo e trabalhei como ven-dedora de carros. Em paralelo eu fazia faculdade de Propaganda e Marketing, mas meu sonho ainda era a TV. O tra-balho ajudou com dinheiro para fazer os cursos, fi z todos os possíveis.

Vitti - E como você entrou para a TV?S.S. - Numa audição no curso do Beto

Silveira fui escolhida para fazer a minis-série “A História de Ester”, feita na época pela (produtora) JPO, para a TV Record. Trabalhei na TV Manchete com Raul Gil num quadro de entrevistas, depois fui para o SBT fazer a série humorística “Ô... Coitado”. Logo depois fi z participações em duas novelas da Record, “Tiro e Que-

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FOTOS: MANOEL GUIMARÃES

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Simone Soares, 36, é atriz. Nascida em Taubaté, atualmente trabalha na Rede Globo, onde atua em telenovelas, em paralelo aos trabalhos em cinema. É mãe de uma filha, Luana, de 9 anos. Simone é casada com Mario Meirelles, diretor de TV.

PERFIL

da” e “Louca Paixão”. Fiz algumas peças de teatro e depois voltei ao SBT para a novela “Marisol”. Trabalhei bastante com publicidade e posteriormente comecei a integrar o humorístico “Megatom”, do Tom Cavalcante, em 2000 na TV Globo, onde estou desde então.

Vitti - O que você tirou de principal lição dos primeiros anos de TV que te ajudou no decorrer da sua carreira até agora?

S.S. - A principal lição é não desistir, ter sempre pensamento positivo e saber que se não aconteceu, não era para ser. Nós, atores, lidamos muito com emoção, somos sensíveis, nem sempre é fácil acei-tar o “não”, mas é preciso superar.

Vitti - Você é casada com o Mario Meirelles, diretor que também trabalha na TV Globo. Como se conheceram?

S.S. - Nos conhecemos no Megatom, ele me convidou para jantar várias vezes,

tentei fugir, achava que “onde se ganha o pão não se come a carne”, como diz o di-tado, mas depois de seis meses não resisti e vi que ele era o homem da minha vida.

Vitti - O fato de você ser casada com ele, mais ajuda ou chega a atrapalhar você em questões profissionais?

S.S. - Sinceramente eu acho que só atrapalha. Se ele fosse diretor de novela ajudaria, mas ele só dirige estrelas como Roberto Carlos, Xuxa, Luciano (Huck), Regina Casé (risos).

Vitti - Quais serão seus próximos trabalhos na TV?

S.S. - Agora estou me dedicando ao cinema, vou fazer um filme que é uma co-produção Brasil-Estados Unidos. Pre-tendo também voltar ao teatro e fazer um papel incrível em novela.

Vitti - Você já teve experiência em cinema. Como foi isso? Gostou do am-

biente de filmagem?S.S. - Já fiz alguns filmes, vários em

formato curta-metragem. Fiz faculdade de Cinema também. Em longas-metragens atuei nos filmes “Xuxa e o Mistério da Feiurinha”, e “Assalto ao Banco Central”. Estou no elenco do filme “E.A.S. – Esqua-drão Antissequestro”, um filme de ação que promete ser um sucesso de público.

Vitti - Pretende investir em mais tra-balhos para a tela grande?

S.S. - Pretendo investir e muito no ci-nema, acho que temos que investir no sistema de indústria cinematográfica, como na época do Mazzaropi. O cinema brasileiro tem um potencial enorme, pre-cisamos mostrar ao mundo nosso valor.

Vitti - Voltando a falar de TV, o que você mais gosta do trabalho de atriz em novelas?

S.S. - O que eu mais gosto é que cada dia é um desafio diferente. Você fica es-perando, curioso para saber qual cena vai chegar, o que vai acontecer com o perso-nagem, é sempre uma surpresa, e a respos-ta do público é imediata. É incrível como a TV consegue atingir a todas as classes e todas as idades, é fascinante esse contato.

Vitti - E o que mais odeia?S.S. - Não tem nada que eu não goste.

A única coisa que me incomoda é a falsi-dade das pessoas, a maldade, as pessoas esquecem que “aqui se faz, aqui se paga”.

Vitti - Existe alguma meta como atriz que você ainda não tenha atingido e queira atingir?

S.S. - Tem muitas coisas que eu desejo atingir. Primeiro é ter meu reconheci-mento paterno, conseguir ter um perso-nagem marcante em novela, fazer filmes incríveis, fazer peças que tenham uma mensagem positiva, conseguir ajudar as várias instituições que precisam, fazer um trabalho com crianças carentes, po-der usar da minha arte, meu dom para aprendizado, conhecimento e diversão.

O que eu mais gosto é que cada dia é um desafio diferente. Você fica esperando, curioso para saber qual cena vai chegar, o que vai acontecer com o personagem, é sempre uma surpresa

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Vitti Acontece

Sandra comemorando seu aniversário com os filhos no Malagueta Kids.

Francisco Weliton Cartaxo Júnior assumiu a superintendência do Via Vale Garden Shopping, administrado pela Tenco Shop-ping Centers. O novo superintendente atua no mercado de finanças e planejamento estratégico de empresas há 25 anos.

Dr. Luiz Guilherme Paiva Vianna, presidente da OAB de Taubaté, recebeu a medalha do 1º Centenário do 5º batalhão da policia militar do Inte-rior General Julio Marcos Salgado em Taubaté. Na foto, ao lado de Eliane Ni-koluk Scachetti, Ten Cel PM Coman-dante do 5º BPM /I General Salgado.

Tóco na inauguração de mais uma pista de sk8 junto com o Van Doren, dono da famosa marca Vans.

Comemoração do aniversário de dois aninhos do Juan.

Juliana Peloggia e Milton Ribeiro, de férias na França.

Davi Bom Meihy estreando no Trofé Brasil de Triathlon, em Santos.

isabelle e horácio

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Vitti Acontece

Ika Coelho lança em primeira mão linhas exclusivas de semi-joias e linha festas e noivas.

No dia 16 de março Egido Gaudioso co-memorou seu aniversário com a esposa Margarete e família, em Ubatuba na Praia do Perequê.

Dr. José Roberto Moura esteve em Chi-cago para a reunião anual da Federação Internacional de Odontologia Estética onde foi homenageado.

Claudionor (Dias Automóveis) comemo-rando o aniversário de sua esposa Elaine Pereira no Villa di Phoenix, em Taubaté.

Ladeira Miranda recebeu o prêmio de construtora mais sustentável pela ITCnet em parceria com o grupo Sustentax.

BaladinhaAniversário da Maria Clara no dia 22 de março no Taubaté Country Club reuniu amigos.

ika e andrea

ika, abel e Crisika Coelho

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Autovitti

CoMPRaR PoR FInanCIaMEnto ou ConsóRCIo?

Por Marcos Campos

Quase sempre me perguntam sobre as taxas de financia-mento, se é um bom momen-to para se comprar, dar entra-

da maior ou menor, etc. A compra de um bem de grande valor é sempre um mo-mento de análise atenta (pelo menos deve ser) e, dentre algumas dúvidas e opções, temos o financiamento e o consórcio. O que é mais vantajoso? As duas modalida-des têm suas vantagens e desvantagens.

Tendo como base as taxas médias de financiamento e da administração dos consórcios, a segunda opção é, em geral, mais barato para quem compra. O que acontece é que no consórcio o bem pode chegar ao cliente só no fim do período de pagamento, enquanto no financiamento a aquisição é sempre imediata.

Para podermos ter uma base compa-rativa, exemplifico a compra de um au-tomóvel de R$30 mil em um prazo de 5 anos. No modelo de consórcio, o total

pago seria de R$ 37.575,00; já no modelo de financiamento, o mesmo carro teria valor de R$ 46.179,60. Baseado num cál-culo de juros médios de financiamento de 1,54% ao mês, e uma taxa média de administração de consórcios de 0,77%.

Porém, não se deve levar em conside-ração apenas a economia em dinheiro, já que o modelo de consórcio tem a desvan-tagem no prazo de entrega. Se o prazo de parcelamento foi de 60 meses, o prazo de entrega do bem pode também levar este mesmo tempo, dependendo do momento de contemplação do seu contrato. Portan-to, a avaliação deve ser em cima do custo dessa espera pelo bem, e se é viável para você abrir mão do imediatismo para prio-rizar o menor custo nas taxas de juros.

Para se ter ideia do custo dessa espera, deve-se avaliar a possibilidade de valori-zação ou desvalorização do bem no perí-

odo de espera. Isso porque nos con-sórcios o cliente adquire uma carta de crédito com o valor pré-determinado,

considerando o momento da aquisição, o que pode resultar em uma surpresa desagradável caso o preço do bem suba mais do que a inf lação no período do consórcio, de forma que o valor recebido pode não ser suficiente para comprar o bem no momento em que é contemplado.

Nessa análise, também considere que as pessoas que têm um valor disponível podem acelerar esse prazo de entrega ao dar um “lance”, prática onde o consumi-dor abate várias parcelas de uma só vez.

Atenção ao mercadoMesmo assim, com a perspectiva da alta

da taxa básica de juros da economia (Se-lic), a diferença em economia alcançada no consórcio tende a aumentar e também a facilidade de aquisição de cotas de con-sórcios, o que faz com que esta modalidade tenha mais destaque nos próximos meses.

Bons negócios e não se apegue somen-te a números!

Marcos Campos é sócio proprietário da KikoAutos.com

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Social Taubaté

sIngLE LIFE REsIdEnCEEm noite agradável, investidores e convidados conheceram os atrativos do Single Life Residence, localizado na Granja Daniel, em

Taubaté. A incorporadora TC EMPREENDIMENTOS aposta suas fi chas em um empreendimento inovador, com um conceito denominado "APARTAMENTO EXECUTIVO" em uma região de franca valorização e próximo a tudo.

FOTOS: MONICUEE ALVEZ

letícia villagra, João luiz, Julio villagra, Claudia e ivan souzaana Cecília, Felipe, ivan souza, paulo, letícia villagra e Claudia

adenildes Cristina e Claudio

marcela, vanessa, letícia villagra, Bel, ana e patrícia

Bia e helen

ivan souza, letícia villagra e Julio villagra

João luiz, Julio villagra, ivan souza, letícia villagra, Flávio salgado e Renato salgado

paulo e alexandra

tulasi ,denis e Bel

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Páscoa

antIga tRadIção, noVos PREsEntEs

Da Redação / Foto Divulgação

A Páscoa se tornou uma data comercial com a evolução da sociedade. Além dos motivos religiosos que movimentam

alguns segmentos do mercado, como livrarias e lojas de artigos católicos, os estabelecimentos que comercializam chocolates vêem com bons olhos esse pe-ríodo, já que a alta nas vendas é certa.

Uma tendência que começou há al-guns anos e veio para fi car é a dos presen-tes de Páscoa que fogem do tradicional ovo de chocolate. Claro que o enraiza-do costume de se presentear crianças e adultos com o velho – e delicioso – ovo de chocolate, ainda tem a preferência do grande público consumidor. No entan-to, os fabricantes têm focado em ovos de chocolate mais requintados, com re-cheios diferenciados, receitas incremen-tadas com ingredientes fi nos, frutas, en-

tre outras novidades.Em busca de um público mais adulto,

a indústria do chocolate também trouxe novidades para os apreciadores de bebi-das alcoólicas, como whisky e cerveja. A Kopenhagen, por exemplo, uma das principais marcas que apostam nos pro-dutos fi nos como opção de presente para a Páscoa, fechou parceria com consagra-das marcas de bebidas este ano apresen-tou ao público algumas novidades reuni-das na nova linha Ganaches Alcoólicos.

O primeiro é o ovo Vinho do Porto, a harmonização perfeita do chocolate ao leite Kopenhagen com o Vinho do Porto.

O outro é o ovo Whisky Chivas, um irresistível ovo de chocolate amargo re-cheado com ganache de Whisky Chivas, que acompanha deliciosas trufas deco-radas.

E para os apreciadores de cerveja, a marca também oferece o ovo Cerveja de

Chocolate, dois ovos de chocolate 70% cacau no formato do fruto e uma cerveja de chocolate Dado Bier. A Dado Bier é considerada uma das cervejarias artesa-nais pioneiras no país.

E para quem é fã de licores, a dica é o ovo Amarula, que vem num kit em nova embalagem, contendo um ovo de choco-late ao leite recheado com ganache sabor Amarula, quatro copinhos de chocolate ao leite Kopenhagen e uma miniatura de licor Amarula 50ml.

Como se vê, presentear na Páscoa já não se resume a simplesmente escolher um ovo de chocolate. Há diversas opções para surpreender e agradar a todos os gostos. Se as linhas infantis oferecem uma variedade enorme para suprir as vontades dos pequenos, nada mais agra-dável do que os adultos também serem presenteados com chocolate, seja ele tra-dicional, ou inovador e requintado.

noVos PREsEntEsnoVos PREsEntEs

dO clássicO OvO de dO clássicO OvO de dO clássicO OvO de chOcOlATe, Às sObremesAs reQUinTAdAs cOm vAriAçÕes diversAs, vAriAçÕes diversAs, sUrpreendA QUem vOcê AmA cOm Um presenTe nA páscOApresenTe nA páscOA

Whisky Chivas, novidade da linha da

Kopenhagen para presentear na Páscoa

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Social Taubaté

tEMaKERIa E CIa.Foi inaugurada em Taubaté no dia 11 de Março, uma unidade da rede já renomada Temakeria e Cia. A rede de franquias foi consi-

derada pela Folha de São Paulo como "O Melhor de 2013". Os proprietários Th ales e Karol Spinelli buscaram criar um ambiente aconchegante, trazendo muita qualidade nos produtos e no atendimento.

karol e thales com a equipe temakeria e Cia.

FOTOS: MONICUEE ALVEZ / GILBERTO FREITAS

Fachada da temakeria e Cia.

leonardo moura, Joana moura (diretores da rede temakeria e Cia.),

karol e thales

Regina, nelise e ana sierra

kellen, Juliana e Gabrielathales, miguel, lucimara, nilson, nelise e karolkarol, marcelo, karen, Gabriel e thales

karol spinelli e thales spinelli

Ricardo, Renata, karol, thales, Felipe, mariana, luan e Rafael

alexandre, kellen, karol e thales

marinado temakeria

Sem título-1 1 01/04/14 12:01

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Bem estar

Por Thais Souza

A alimentação desempenha im-portante papel na atividade física, pois prepara o organis-mo para o esforço, fornecendo

os nutrientes necessários ao bom funcio-namento do corpo. Esses nutrientes irão variar de acordo com o tipo de exercício e o objetivo que se pretende alcançar.

A hipertrofi a muscular ou o ganho de massa muscular está entre os principais objetivos dos praticantes de atividades fí-sicas. Além de seguir a rotina de treino, orientada por um profi ssional, uma ali-mentação equilibrada é fundamental para garantir o adequado aporte de nutrientes e potencializar os resultados desejados.

Após a realização do exercício é im-portante repor a energia que foi gasta du-rante a atividade bem como auxiliar na recuperação/reparo da musculatura. O carboidrato é fundamental para a práti-ca de atividade física, pois gera glicose que fornece energia ao organismo. Após a atividade o consumo de carboidratos

contribui para que a recuperação mus-cular se torne mais rápida, preparando o músculo para atividades subsequentes.

Arroz integral, massas integrais e pão integral são boas opções de alimentos fontes de carboidratos. Após a atividade eles podem ser utilizados em refeições para auxiliar na reposição de energia. Opções são: sanduíche com pão integral com queijo branco ou tofu, massa inte-gral com molho de tomate e arroz inte-gral com oleaginosas.

A granola a aveia e o mel também são boas opções de alimentos fontes de car-boidratos. Opções de preparações são: iogurte natural com granola e mel, frutas in natura com aveia e mel.

As proteínas são de extrema impor-tância para aqueles indivíduos que bus-cam ganho de massa muscular, já que é utilizada para a síntese protéica que ocorre no período pós-atividade física. Durante o exercício ocorrem lesões nas fi bras musculares que precisam ser repa-

radas, fornecendo a quantidade necessá-ria de proteínas pode-se acelerar o reparo muscular e favorecer o aumento de mas-sa muscular.

A quinua, o amaranto e a soja são ex-celentes fontes de proteínas vegetais de alto valor biológico. Podem ser usados cozidos e adicionados em saladas ou ain-da misturados com o arroz integral. A quinua e o amaranto em fl ocos podem ser usados em iogurtes e frutas.

As oleaginosas também são boas op-ções de proteína vegetal, pode ser feito um mix com nozes, amêndoas, castanha de caju, castanha do Brasil, amendoim e pistache para consumir após a atividade física. Elas podem ainda ser adicionadas em diversas preparações, em saladas, massas e arroz de forno.

Thais Souza é Nutricionista da Rede Mundo Verde

O QUe cOmer aPós a atIVIdadE FÍsICa?

alexandre e thenylle

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revistavitti.com.br | Vitti | 27Abril, 2014

Social Taubaté

Mundo VERdE1º encontro de nutricionistas da loja Mundo Verde, realizado no dia 27 de fevereiro, em Taubaté.

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luana, vivian, laura e ana paula

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FOTOS: ROGÉRIO COSTA

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Social Taubaté

aRaÚJo sIMãoNo dia 27 de março foi lançado o Edifício Santorini, mais um empreendimento da construtora Araújo Simão. O prédio está localizado

na Av. Presidente Juscelino Kubitschek, em Taubaté.FOTOS: MONICUEE ALVEZ

soraia, Carlos e daniela

Catarina,Beatriz e parê

Regina, lucia e Robertomagali, therezinha e anamaria

luiz Rocha e adauto

douglas, diogo, Jaqueline e FerdinandoFachada do empreendimento

Gabriela, silvio e isael

daniela, mary, soraia, Eliza e Beatriz

Cilene, maria lucia, sergio, Flavio e lucasBranca, hamilton, José Roberto,silvia, Fabricio e marcelo

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Psicologia

sObre lAçOs E LutossObre lAçOs E LutossObre lAçOs

Por Teresa Vera de Sousa Gouvêa

A vida e suas perdas, todas car-regando um luto: o primeiro amor que não deu certo, a nota baixa na faculdade, o corte de

cabelo que fi cou curto demais, a viagem que não pudemos fazer, o casamento que acabou, a demissão involuntária, as rela-ções que não permaneceram. A vida nos dizendo não, e nós contando como lida-remos com o luto maior: a morte.

O amor acaba, mas permanecemos acompanhados de nós mesmos. E o que fi ca quando alguém nos deixa? Dias de recolhimento, dias em que estar só talvez seja a melhor alternativa (ou não). Anda-mos pela casa, sobra ausência, sobra es-paço, a cama, talvez nunca notada, torna--se ampla. Sobramos nós.

Precisamos de segurança, de ter um lugar para ir e voltar, um lugar que nos conforte. Acordamos todos os dias e saber para onde vamos, nos faz quem somos. As rotinas que, à primeira vista parecem tão cruéis, nos dão o que cha-mamos mundo presumido. E, assim, se-guimos, mas há o não-previsível. Um fi -lho sai para a balada, não retorna. A mãe liga para o celular, não atende, não atende

e não atende. Não haverá retorno. Seu mundo presumido desaba. Como assim? Filhos enterram pais, o contrário é injus-to, mas a vida também é injusta e foge do nosso controle. Inicialmente haverá dor pela perda, depois pela ausência.

No velório pessoas lhe dirão que “vai passar”, que ele “está num bom lugar” e frases semelhantes, todas sem sentido diante da dor. A mãe sente vontade de so-licitar silêncio e abraço, porque falas não trarão sentido para sua perda. Saber que passará está no plano futuro. Ela sofre pelo dia de hoje.

Essa mãe volta para sua vida, a casa cheia de rastros de alguém que foi em-bora. Não saiu pela porta da frente, es-pontaneamente. Há marcas desse amor por todos os cantos, interrompido fi sica-mente pelos acontecimentos, pelo desti-no, pela vida. O quarto pronto para ser usado, cheio da presença desse fi lho.

Faltará vontade para comer, tomar ba-nho, faltará vontade para existir. Os dias passarão. Pessoas aconselharão sobre o destino de tudo o que pertencia ao jovem, mas se despedir das coisas dele deixará a casa sem sinais da sua passagem. Sente dor, quer que tudo permaneça como está, na ilusão de sua presença. Dirão que está

“louca”, por manter o quarto intacto, mas precisa dele por enquanto, precisa dessa memória, desses sinais. A dor se estende-rá durante meses, causará incômodo, al-guns dirão que é necessário superar, ou-tros dirão já ter sofrido dor semelhante. Ela terá vontade de dizer que não sabem como é, pois essa dor é única, exclusiva e individual. Somente ela saberá como é perder “esse” fi lho.

Os meses passarão. A mãe continuará a falar nesse fi lho. Os comentários serão “ainda falando nisso?” Ela terá medos: de não se lembrar do rosto dele, da história que tiveram, de ser desleal ao enterrá-lo defi nitivamente. Pedirão que deixe de ser mãe, mas isso não será possível. Falará ou lembrará dele até o último dia de sua vida.

Acreditarão que há um tempo para o luto, mas não há. O luto não durará um ano, ele durará o tempo que durar. Ele durará o quanto esse fi lho foi amado, ele durará a história que tiveram. Ele dura-rá na imensidão do amor. Talvez, após anos da morte de alguém, diante de um entardecer, a saudade retorne intensa, ela queira fi car só e chorar. Talvez ao sentir um cheiro ou ouvir uma música se lem-bre de pessoas especiais em sua vida e se recolha em silêncio e, ao se deitar, cubra a cabeça sentindo medo.

Quando alguém nos deixa, sem di-zer adeus, sempre haverá coisas que fi -caram por dizer, sonhos não realizados. Não será possível superar a morte, pois não seremos mais os mesmos após nossas perdas. Seremos alguém que foi demiti-do, que foi traído, alguém que não teve tempo de dizer adeus. As perdas passa-rão a fazer parte do que somos dali em diante. O que nos restará será ressignifi -carmos nossas vidas a partir dessas per-das, vivermos a dor, a tristeza, a ausência, a raiva, a culpa, o medo. O que nos res-tará será fazermos as pazes com o futuro que combinamos e não aconteceu.

Teresa Vera de Sousa Gouvêa é Psicóloga Clínica - CRP 90598-06Especialista em Terapia Familiar e deCasal pela PUC - Especialista em Luto pelo 4 Estações Instituto de Psicologia SPAtende em consultório e colabora junto ao Cemitério Colina da PazContato: [email protected]/lacoselutos

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CoMo CRIaR nossos FILhos

Negócios

Por Arcione Viagi

Uma dúvida que todos os pais e mães vivem é qual a dose correta de controle e apoio que devem dar a seus filhos.

Como enxergar defeitos daqueles que refletem sua própria identidade? Eis um tema que envolve a gestão dos nossos so-nhos e medos.

O pátrio poder tão invocado no passa-do tem perdido foco desde que as leis li-mitaram essa capacidade de controle dos pais sobre os filhos. Quem não se lembra daquela surra que nos fez ver estrelas no momento e ver o mundo com limites a partir de então? Os pais eram exemplos de retidão dentro de casa porque não queriam que seus filhos seguissem rumos desconhecidos e que pudessem envergo-nhar a todos da família. Ainda hoje, nas pequenas cidades ou comunidades, essa prática é valorizada porque todos conhe-cem e são conhecidos por todos.

À medida que as distâncias foram sen-do vencidas e a riqueza se concentrando em determinadas regiões, os agrupamen-tos de pessoas passaram do limite do ser reconhecido para o anonimato. Para os mais abastados, os meios de comunicação ou os grupos sociais ajudaram a manter a identidade e o reconhecimento, porém, para a grande maioria sobrou o anonima-

to e muitas vezes o esquecimento.Para essas pessoas até mesmo a no-

ção de cidadania fica comprometida e o orgulho de ver seus filhos crescerem ao lado do bem e vencerem seus desafios com honradez fica restrita a uns poucos.

O crescimento desenfreado da popu-lação também gera um novo problema: a massificação da educação e perda da identidade dos professores como parte da formação dos filhos. Os pais não conse-guem saber tudo que envolve a formação de seus filhos, faltando inclusive conhe-cimento de grande parte da população por viverem a transição de pais sem for-mação para filhos cujo futuro depende da formação para fazer jus a um emprego com melhores salários e benefícios.

Outras inf luências são importantes, por exemplo, a religião, porém até que ponto os representantes religiosos têm formação e isenção para avaliar o que é realmente bom para nossos filhos? Até que ponto defende doutrinas que ferem inclusive a lógica mais simples da vida em comunidade ou histórica?

As consequências de quando um em-presário decide colocar pessoas sem for-mação compatível para gerir seus negó-cios é incerta. Se qualquer um pudesse gerir com eficiência, por que teríamos cursos de administração ou especiali-zação para esse fim? Se forem colocadas

pessoas despreparadas para gerir, as mes-mas muitas vezes terão que “reinventar a roda” em cada coisa simples que surgir pela frente, exigindo tolerância dos res-ponsáveis porque os resultados empíricos na sua maioria não serão bons.

Da mesma forma se não temos conheci-mento básico sobre as coisas, como pode-mos questionar ou deixar de apoiar os pro-fessores que seguem programas de ensino elaborados por especialistas em educação cuja formação foi fundamentada em enten-der o que as crianças e adolescentes devem aprender para ser parte da sociedade.

É preciso cuidado para não questionar sob inf luência do desconhecimento ou da manipulação, porque isso pode levar as pessoas a serem vitimas de uma es-cola que serve aos desejos de quem está no poder, ou seja, uma escola conhecida como “Aparelho Ideológico do Estado” que reproduz a formação de classes tra-balhadoras sem perspectivas de evolução e apartadas das classes dominantes que recebem formação critica para mante-rem-se no poder.

Qual é a dose do remédio que deve ser dada? Qual é o limite do super protecio-nismo?

Arcione Ferreira Viagi é consultor empresarial. Contato: [email protected]

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Social Taubaté

REdE VaLE ConstRuIRA Rede Vale Construir elege a administração para a gestão 2013/2014. O evento de posse contou com a presença dos associados e colaboradores da Sede Administrativa em um almoço de confraternização, onde o novo presidente, Luiz Fernando Sima, recebeu

os cumprimentos da equipe.FOTOS: MONICUEE ALVEZ

Fábio, nael, marcelo, luiz Fernando, marco, marcelo e Edwardluis Fernando, marcos, luiz Fernando sima, alex e Edward

marcelo, paloma, Fábio, diego, e marcelo

Fábio Rodrigues e luiz Fernando sima

luiz Fernando sima

nael, Filippo, douglas, Giuliano, Gustavo e marcos

Edward, marcos, alex, douglas e luiz Fernando

Camilo, diego, Fábio e palomamarco, marcelo, anderson e luiz Claret

Invista em você.

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Economia

as REgRas

PaRa a LIbERdadE

FInanCEIRaPor Felipe Guarnieri

Dia destes conversando com meu amigo e ex-chefe Daniel D Andrea, pensamos no que seria uma lista de regras simples

para educação financeira. Algumas vieram do aprendizado familiar, outras da FGV onde estudamos em momentos diferentes, e a maioria da vida prática. São regras em-píricas, não platônicas, mas testadas e resis-tidas à dura realidade. Elas não pretendem ser a única verdade sobre o tema, leia, veja o que se adapta a você e descarte o que não funcionar para a sua realidade.

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1- Só existem três jeitos de ganhar di-nheiro.

O primeiro é trabalhando, o segundo é tendo capital, o terceiro é ter terra que pode ou ser arrendada ou produzir. O ideal é ter os três, pois isso te deixa me-nos vulneráveis a flutuações. No começo da vida profissional é provável que você só possa contar com a renda do seu pró-prio trabalho, assim, invista na carreira e abrace o seu trabalho com força, é ele que te levará para frente.

2- Mais que meio de troca ou reserva de valor, dinheiro gera mais dinheiro.

Tem quem enxergue o salário como meio de troca, recebe e gasta tudo. Ou-tros já um pouco mais avançados enxer-gam que uma parte do salário pode ser guardada para uma emergência e uma pequena minoria enxerga que o salário guardado pode ser aplicado e gerar mais “salário”. Escolha cedo em que grupo você quer estar.

3- Gaste sempre menos do que ganha.Esta é a regra mais simples, mais óbvia

e mais desrespeitada de todas. A questão

é simples, se você nunca gastar menos do que ganha, nunca sobrará dinheiro para investir e com isso gerar mais renda atra-vés de outros meios que não o trabalho.

4- Aprenda cedo a diferença entre despesa e investimento.

Despesa é aquele dinheiro que uma vez saído do bolso, nunca mais retorna, como uma ida ao restaurante. O investi-mento é aquele dinheiro que uma vez sa-ído, não só pode retornar como também gera mais rendimentos que retornam ao seu bolso, como a compra de uma casa para alugar. Tem uma terceira classe de gastos que não só perdem valor como ge-ram mais despesas, para mim o melhor exemplo são os automóveis. Quanto mais caro o carro, maior a perda de valor anu-al e maior o custo que ele gera, e você continua indo para o mesmo lugar. Não gaste para impressionar os outros, invista para si mesmo.

5- Simplesmente diga “não!”.Certa vez num churrasco em Lençóis

Paulista me ofereceram a oportunidade de investir (?) com um agiota local que pagava 8% ao mês para quem depositasse o dinheiro com ele. Muita gente já tinha trocado de carro, viajado e comprado uma casa nova com o dinheiro recebido dele. Disse que isso era irreal, que cedo ou tarde a pirâmide desmoronaria. O es-quema durou um bom tempo, até que um dia a Polícia Federal foi atrás, o su-jeito desapareceu e deixou uma dívida estimada em R$ 200 milhões. Quando ouvir propostas mirabolantes (você vai saber quando ouvir uma, é aquela que dá vontade de entrar) simplesmente diga não. Os exemplos são muitos: Fazendas Reunidas Boi Gordo, Avestruz Máster, TelexFree, a lista é tão extensa quanto a ganância de quem entra.

6- Compre bens pensando em déca-das e gerações, e não em meses ou anos.

O prazo ideal para você manter um in-vestimento é infinito. Investi no Fundo Verde (reconhecido hoje pelo mercado o melhor Hedge Fund brasileiro) em 2002, nunca mais mexi na posição. De 2002 a 2005 montei uma posição em um título público que à época pagava 12% de juros ao ano mais variação do IGPM. O negó-cio era tão bom para o investidor que o governo deixou de vender. Esses títulos vencem em 2031 e não pretendo vendê--los antes disso. Se o negócio é bom, ele é bom sempre. Muitas vezes quem vende tem que sujeitar ao preço do mercado do momento, mas quem compra barato pode escolher entre vender caro ou barato.

7- Pense na aposentadoria desde hoje.Aqui voltamos à primeira regra da

lista. Tenha a humildade de saber que você não poderá contar com o seu tra-balho para sempre. A sociedade muda, as profissões evoluem, a geração nova chega disposta a ganhar menos do que a sua experiência exige e você não vai mais querer trabalhar todos os dias, o dia todo. Sic transit gloria mundi! (A glória do mundo é transitória). Esta é a hora que você agradecerá ter poupado e investido o dinheiro em outras coisas que geram renda, como um fundo de investimento, um imóvel de aluguel ou uma ação paga-dora de dividendos. A regra é matemá-tica, quanto mais cedo começar, menos esforço você vai precisar fazer.

Felipe Guarnieri é administrador de empresas, executivo financeiro e especialista em finanças. Contato: [email protected] Este texto não é uma recomendação de investimentos.

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Social Taubaté

PERsIana E CIa.No dia 26 de março, a Persiana & cia convidou arquitetos e decoradores a um descontraído Happy Hour, para apresentação de uma

palestra sobre o Design brasileiro. A palestra foi ministrada por Baba Vacaro, designer de produto e diretora de arte e criação de marcas consagradas como Dominici, Dpot e St. James e também é roteirista do Programa “Casa Brasileira”, exibido pelo canal GNT.

marcela, patrícia e ana karina

ana karina, talita e marcela

patrícia e Júlia

Julio e letícia

daniela, dora e marcia

patrícia, aline, denise e maureen

João, patrícia, mauricio e dora parê, Fernanda e patrícia

Renata, natalia, patrícia, Íris, Carolina e luciana

ana luiza e petterson

Camila e adriana

FOTOS: MONICUEE ALVEZ

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Desenvolvimento pessoal

ser feliz Ter rAzÃO?OU

VoCê EsCoLhE

Por Christian Vieira

Essa é uma pergunta interessante e que merece uma análise mais profunda, pois dependendo da nossa decisão, podemos sofrer

num posicionamento mantido ou sim-plesmente nos deixar levar e ser “influen-ciado” pelo ponto de vista do outro. Hoje percebo que a escolha depende muito mais de maturidade do que de inteligência.

Ouvi esta pergunta pela primeira vez de um diretor, alguns anos atrás, e con-fesso que num primeiro momento pen-sei: “como assim abrir mão da minha razão?”. Aquilo era tão forte dentro de mim, que nem requeria um aprofunda-mento para eu decidir, era simplesmente uma escolha de quais argumentos iria utilizar para convencer a outra parte do meu ponto de vista, mesmo que isso con-sumisse uma enormidade de energia mi-nha e do outro, até porque naquela épo-ca, pra mim, ter razão significaria o “ser feliz” . Ou seja, naquela época a decisão era simples.

Mero engano, até porque não existe

apenas um ponto de vista, apenas uma verdade. Então da mesma forma que eu queria ter razão, o outro lado também queria. Desgaste na certa. Podemos pen-sar em três verdades, a sua verdade, a ver-dade do outro e a verdade de fato. Então, ter a razão, dependendo da forma, impli-caria em não aceitar a razão, a verdade do outro, o que não custa nada para virar um campo de batalha. Então, como ser feliz?

Mas o tempo passa, e com ele nossa maturidade chega, então a decisão que era certa já não começava a fazer mais tanto sentido. Já era necessário uma aná-lise mais apurada levantando os prós e contras de querer ter razão sempre e com todos. E quando percebemos que exis-tem mais contras do que prós, o início do processo de mudança passa a ser natural e inevitável.

Diante da pergunta “o que é melhor, ser feliz ou ter razão?”, o homem tem uma maior tendência de escolher a ra-zão, não sei se por cultura ou por falta de lapidação ou de sensibilidade, mas os homens de uma maneira geral tem uma maior tendência de optar por ter razão,

o que os levam muitas vezes a rigidez . Já as mulheres, na sua maioria, acabam optando mais pelo “ser feliz” do que por ter razão. Olha bem o que eu disse, as mulheres na sua maioria, mas não na sua totalidade, pois há uma fatia que talvez com hormônios masculinos mais presen-tes, tendem a preferir pela razão.

É importante salientarmos e perce-bermos que escolher por “ser feliz” não significa omitir sua opinião, ficar quieto e abaixar a cabeça para tudo e para todos, mas significa ser mais flexível em relação ao ponto de vista dos outros e também às diferentes formas de ver as coisas das pessoas. E seja feliz!

Christian Vieira é Engenheiro, Coach nivel Senior, formado pelo Integrated Coaching Institute, tambem pelo CCL (Center for Creative Leadership - North Caroline) , coach executivo pela Universidade de Cambridge e formado em Liderança Executiva pela Universidade de Pittsburgh. Contato: [email protected]

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Social Taubaté

LIdIa’s haIRReinaugurado em março, o salão Lidia's Hair, localizado no hipermercado Shibata, agora é comandado pela empresária Claudia

Rabi. O espaço foi redecorado, climatizado e conta com uma equipe especializada.

Rosana, Jaqueline, mara, ana, vanessa, vivian, Fabricia, lene, sheila, sheila sousa, tamires, luana, Carla, ingrid , Claudia e douglas

FOTOS: MONICUEE ALVEZ

aline, Rosana, diana, debora e Claudia

mariana, Rafaela e Beatriz

Claudia, padre afonso e douglas

patrícia, Claudia e maria teresa

maria teresa e Claudia

adeilde, patrícia e Carla

douglas e Claudia

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Dinheiro

Por Andreza Manfredini Tobias

Nos dias de hoje, desde muito cedo as crianças entram em contato com o uso do dinhei-ro e com o ato de consumir.

Muitas vezes os pais ficam perdidos quanto à forma de educar os fi lhos, até porque também não tiveram em suas fa-mílias de origem uma educação fi nancei-ra para tal. Neste momento, é muito im-portante que os pais se prepararem para desenvolver atitudes educativas coesas para ensinar as crianças e os adolescentes a lidarem com o dinheiro de uma forma mais saudável e tranquila.

A família serve de modelo a cada indi-víduo, para o padrão de relacionamento consigo mesmo e com o mundo em que irá interagir, incluindo-se também o pa-drão de relação com o uso dinheiro. Por-tanto, é considerável que os pais refl itam sobre essa função familiar e busquem conhecimentos para que o processo da educação fi nanceira seja menos nocivo na vida dos fi lhos.

Para que o processo da Educação Fi-nanceira ocorra de forma sadia na famí-lia, é prioritário que os pais conversem claramente sobre o uso do dinheiro, va-lores e crenças no que a família acredita. Vai fazer muita diferença se a conversa envolver um clima agradável e favorável

para conversar sobre como gastar e como poupar, já que o dinheiro ainda em nos-sas famílias é considerado um tabu.

Embora as crianças estejam em pleno desenvolvimento maturacional, é funda-mental que participem destas conversas para aos poucos entender que falar sobre dinheiro é preciso e que as pessoas da fa-mília podem uma ajudar as outras. Então, é importante os pais escolherem um dia em que todos os integrantes da família estejam em casa e principalmente, ter um clima calmo para falar sobre o uso do dinheiro nas despesas do orçamento familiar.

Na pesquisa que fi z para dissertação de Mestrado, foi investigado como crian-ças de 7 a 10 anos entendem sobre o va-lor do dinheiro. O resultado foi que as crianças acreditam que o dinheiro pode ser bom ou ruim. Bom porque com o di-nheiro entendem que podem comprar casa, roupa, alimentos, brinquedos e pas-sear, ao mesmo tempo o dinheiro é con-siderado ruim por associarem brigas ou gritos dos pais quando conversam sobre ele. Com isso, as crianças entendiam que falar de dinheiro pode ser perigoso, pois não queriam que seus pais brigassem.

Falar sobre dinheiro é mexer com muitos sentimentos, sejam eles bons ou ruins, e o nervosismo pode ser um des-ses sentimentos que vêm à tona e mui-tas vezes não nos damos conta e quando

percebemos já falamos alto e, em casos extremos, podendo gerar até violência. Portanto, é imprescindível os pais te-rem um controle das emoções quando o assunto for dinheiro, para que possam criar uma mentalidade saudável de lidar com o tema.

Os assuntos a serem discutidos em fa-mília nas conversas servem para orientar os fi lhos a gastar, a poupar e também a doar o dinheiro. É uma forma de ensinar que o poupar é importante para conse-guirmos algo no futuro e que precisa ser algo contínuo em nossas vidas. Para isso acontecer, é preciso ter planejamento e ajudar a criança a entender a controlar suas vontades e desejos. Vivemos numa sociedade de fortes apelos consumistas e de propagandas sedutoras dirigidas para crianças e adolescentes, o que acaba sen-do um vilão na educação que os pais rea-lizam com seus fi lhos.

Mas lembre-se, para que as crianças realmente entendam e compreendam es-sas orientações, os pais precisam antes que qualquer coisa adquirir esses hábitos em suas vidas. Boa sorte e boas conversas em família.

Andreza Maria Neves Manfredini Tobias é PsicólogaContato: [email protected]

EduCação FInanCEIRa: O QUE A FAMÍLIA TEM A VER COM ISSO?

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Social Taubaté

VIa VaLE gaRdEnA Prefeitura de Taubaté e o Via Vale Garden Shopping realizaram no dia 28 de março o lançamento ofi cial da obra de acesso do

perímetro sul, que será realizada através de uma parceria entre as duas entidades e vai atender as necessidades de mobilidade urbana da região sul do município.

vinicius, oscar, oscar Jr. e arthur

Jeremias Rodrigues, João vidal, hodges e Jean

nara, mariah, Rita, karina, parê, patrícia, marcela, tatiana e Barbara

Eduardo, ortiz Jr e mariah

tatiana, adriano, parê e patrícia

ortiz Jr e Eduardo

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Comportamento

a gaRotada E o uso do CELuLaR: regrAs e bOm sensO

Por Renata Velloso

Ao adquirir um aparelho celular passamos a ter total liberdade para usá-lo como bem enten-der, mas para tal liberdade de

expressão é preciso ter responsabilidade.As crianças usam, os jovens usam,

adultos, todo mundo de uma maneira ou de outra utiliza o celular com vários propósitos. Pode parecer que este as-sunto já esteja mais do que discutido e pensado por todos, mas por que será que atualmente nos deparamos com várias histórias consideradas desagradáveis en-volvendo meninas e meninos que com-pulsivamente vivem conectados?

O celular, além de ter a função básica de comunicação, também é usado prin-cipalmente pelos jovens para pesquisar, entrar em contado com as novidades, ti-rar fotos, enviá-las, entre tantas outras funções através de e-mails, palms, chats, sms, messenger, voip e outras que de tempo em tempo se tornam mais sofis-ticadas. Bancar “a” ou “o pop estar” nas fotos está em alta, dedos rápidos digitam

magnificamente, mas muitos jovens sem orientação esbarram em algo que se cha-ma regra e bom senso.

O aparelho celular virou o grande condutor social dos jovens, para eles com o aparelho “mais legal” é passível fazer parte de algo, pertencer a algo, sem se dar conta das ações implicadas ao usá--lo. Diante de tal autonomia os jovens decidem com quem querem conversar, o que querem postar em palavras ou ima-gens e é tudo muito simples, mas muitos comentem um grande erro, não pensam antes de postar.

É preciso entender que nem tudo é válido, nem tudo é plausível e simples. É preciso antes de tudo saber que existe uma rede e como o ditado popular diz “caiu na rede é peixe” e de lá não sai mais ou para tentar desfazer de algo que não foi bem pensado se torna um grande problema.

Os crimes digitais ou eletrônicos exis-tem por parte daqueles que não desenvol-veram habilidades consideradas sadias e para isso leis e regras passaram a ser implantadas para dar conta de alguns ca-sos, ou seja, é preciso entender que não

posso postar o que me der vontade, não posso expor o outro com falas ou ima-gens comprometedoras, ofensivas ou de difamação e que antes de tudo tenho que me proteger. É preciso entender mais profundamente o que é meu de direito e de direito do outro.

Talvez seja o momento dos pais olha-rem mais atentamente a esse novo mo-vimento, de ter o direito sim de super-visionar o que os filhos recebem e o que postam. Hoje os aparelhos estão cada vez mais descartáveis, há sempre uma no-vidade, mas na relação entre pessoas o descartável nem sempre é bom, o volúvel também não, a formação de um sujeito sólido e com valores plausíveis demanda de regras e de valores internalizados que primeiramente é passado de pais para fi-lhos e se essas regras não partirem dos progenitores de algum lugar ela surgirá. Vamos ficar de olho!

Renata B. Lima Velloso é Psicóloga e Psicoterapeuta de criança, adulto e família. CRP – 06/99281 E-mail: [email protected]

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Social Taubaté

MaRIna CaLçadosNo dia 21 de março na Marina Calçados do Taubaté Shopping, a Schutz promoveu a edição 2014 do Schutz Day, com o lançamen-

to da Coleção Outono/Inverno. O evento é realizado simultaneamente em todas as redes da marca.

miriam e Fernanda

Camile

doroty e Rosana

marcos e Renato

Jaqueline e Beth

luisa, Juliana, Renata, miriam, socorro, ana e alexandra

marina e amanda

FOTOS: MONICUEE ALVEZ

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Inverno14M Marinacalçados

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soCoRRo In FoCo

Social Taubaté

Por socorro [email protected]

Muitas Felicidades!No último dia 3 de março as ami-gas Aurea e Nadia comemoraram mais uma primavera. Parabéns pelo aniversário da dupla.

Coleção outono InvernoMuita gente bonita e bem vestida marcaram presença no lança-mento da nova coleção da Arezzo realizada no dia 13 de março. A querida empresária Marina Ayello recebeu muitos convidados e amigos com um delicioso coque-tel em grande estilo.

Happy Birthday!O pequeno João Lucas encantou os convidados com a sua alegria e simpatia ao completar um aninho e enchendo de vida e beleza os seus pais.

Happy Birthday!Em momento de muita alegria e descontração, amigas e familiares agitaram o aniversário da querida Heloisa. Foi uma grande festa estilo balada com direito a tudo e não que não faltou muita animação!

Puro Glamour!A bordo de um luxuoso cruzeiro as

sempre elegantes Ivete e Helenice apro-veitaram o passeio para comemorar seus aniversários em alto mar, em direção às

paradisíacas Ilhas do Caribe.

aurea Cintra, nadia Golmia e Cristina Cintra Golmia

Novo empreendimentoUm Brinde ao Sucesso do novo Empreendimen-to da Drª Elina Ribeiro e Denise Bernardino.

marina, socorro, karina, laura Gama, Elina Ribeiro, denise e valderez

helenice, ivete Bardan, arlete e luiz miranda diaz

Musa do carnavalA bela Aline, rainha do carnaval do TCC, esbanjou simpatia e muito samba no pé em sua festa de coroação! O evento foi um grande sucesso e não faltaram elogios ao presidente e aos organizadores.

pedro abreu e aline Caneschi naves

heloisa, suas amigas e familiares

leandro asp, João lucas, maria mello e João pedromarina ayello, alexandra, Eliane

indiane, drª yasmin shukair

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AQUI NA #MARINAHOT

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Arte

A aRtE dO sAgrAdOPor Lani Goeldi / Fotos Divulgação

Durante a revolução industrial na Europa, a arquitetura obteve uma valorização junto aos operários no intuito de elevar a quali-dade de vida dos mesmos, que sempre vi-

veram em espaços insalubres com poucos espaços de convívio social. Assim, a arquitetura acabou se seg-mentando em diversas áreas e especialidades no intuito de estabelecer uma melhor interação entre o espaço e a sociedade como um todo.

Além do urbanismo, do paisagismo, da arquitetura de interiores, da comunicação visual, da tecnologia de construção, do projeto e da preservação do patrimônio existem ainda poucos arquitetos que se dedicam a Ar-quitetura voltada aos templos e a mistagogia do espaço.

E é neste segmento que a arquiteta Giovanna Goeldi atua, projetando o espaço litúrgico e todos os itens que o compõem. A arquitetura mistagógica tem a função de ressaltar a soberania de Deus, realeza de Cristo e a valorização do homem. O templo deve reunir pessoas de uma mesma fé. Deve ter sua forma e função com características de templo, cuja finalidade é a adoração. Estes valores podem ser expressos através de formas, cores e luzes. Os espaços e as áreas anexas também precisam ser cuidadosamente planejados, para que a igreja viva se manifeste através das atividades sociais, beneficentes e pastorais.

Todas as formas que delineiam igrejas e templos re-ligiosos têm razão forte para existir: elas contam visu-almente a história das crenças, independentemente de quais sejam as origens e as trajetórias cursadas.

Paralelamente o artista Jefferson de Souza encantou--se pela criação da arte muralista e mais precisamente pela pintura de templos em diversas cidades do Estado de São Paulo. Unidos a este mesmo segmento, ambos passam a atuar em prol da beleza e da arte do Sagrado, inspirados pelos grandes mestres do passado que, após séculos e gerações, os ideais refletidos na arquitetura e

na arte desses locais permanecem vivos e muito visitados.Segundo estes dois profissionais, esse segmento está presente não só

na área artística, arquitetônica, mas também em tudo que se refere ao design, a identidade visual e demais aspectos visuais, estéticos aliados a funcionalidade e a necessidade do público a que se destina.

Jefferson de SouzaGiovanna Goeldi

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Ponto de Vista

FaLsos VEstaIs EM açãoPor Carlos Marcondes

O Brasil experimenta e vivencia uma das fases mais tumultuadas e controvertidas de sua história contemporânea. A hipocrisia, a

incompetência, a mentira e a incoerência grassam diuturnamente nas diversas esferas de poder. Não se pode acreditar em uma só palavra dita pela grande maioria de ocupan-tes de cargos públicos, nos diversos escalões de esfera governamental.

Vejamos, por exemplo, entre outros desmandos do governo federal (repre-sentado, no momento, pela petista Dilma Rousseff ) a subversão da ordem, pratica-da por grupos indígenas que pretendem retomar a posse e domínio de grande parte do território brasileiro, estabele-cendo para si verdadeiras Capitanias He-reditárias, sendo este absurdo patroci-nado pela FUNAI e por algumas ONGs

nacionais e internacionais. Enquanto isto, estes mesmos governantes alopra-dos dão as costas à imensa maioria de pequenos produtores rurais brasileiros, que representam 86% das propriedades rurais de nosso país.

Os defensores de interesses escusos, sempre acobertados por uma aura de falsos vestais, não suportam o fato de que o Brasil tenha se tornado, em poucos anos, um dos maiores produtores de alimentos do mun-do, conservando 61% de suas florestas e matas nativas. Somente a nossa Amazônia possui mais de 5 milhões de quilômetros quadrados em área territorial, o que soma, praticamente, “duas Europas”.

Enfi m, em cada setor da vida nacional verifi camos, hoje, o sucateamento das ins-tituições públicas, em benefício tão somen-te de uns poucos privilegiados que, à custa de mensalinhos e mensalões, sobrevivem até mesmo atrás das grades, embora por

curto período e com muitos privilégios. Como diria o jornalista Paulo de Tar-

so Venceslau, “político preso não é preso político, assim como vaquinha com di-nheiro público não é solidariedade”.

E assim, que venham as eleições em 2014, verdadeiro paraíso para os falsos vestais... e o povo brasileiro festejando o bordão: “me engana, que eu gosto”!

Carlos Marcondes é Jornalista e Advogado.Contato: [email protected]

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Social Taubaté

Por José Luiz de [email protected] 1992facebook.com/luizinholanchesFLash

Em comemoração à data mundial-mente conhecida de St. Patrick’s Day, o Spazio Pubblico apresentou uma noite de jazz com Fernando Ponte e Quinteto. O anfitrião Valter Celso recebeu amigos, clientes e a presença ilustre da atriz Simone Soares. Confira alguns cliks de quem passou por lá. E aguardem que vem novidade por aí - Good Times.

Fotos da última Night Fever, que aconteceu no último dia 22 ao som dos Dj ‘s Beto Pista, Marcelo Boto, Alex Andrade e ainda a banda 1000 volts. Sucesso total!

Equipe da ZERO12 Propaganda & Marketing na organização do Evento para o Arroz Preto Ruzene, que trouxe o Chef Alex Atala.

liz e marcelo Boto

tales, Jéssica, adelson, alex atala, Ricardo e débora (agência ZERo12)

débora Gandur

maurinho e milenasimone soares e valter Celso

Fábio e pâmela

Camila e Romeiro

sérgio e amélia

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Social Taubaté

nÍVER CaMILa LuCCICamila Lucci comemorou no último de dia 8 de março seu aniversário em uma noite especial com amigos e familiares no

Armazém 82, em Taubaté.FOTOS: ANDRÉ GUISARD

allan, toninho, Camila e GersonRogério e Camila

Camila e familiaresphilipe lima, Camila lucci e michele sampaioCamila e amigas

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Religiosidade

santuáRIo do sEnhoR boM JEsus dE tREMEMbé aPREsEnta:

pAixÃO de crisTO 2014cOnheçA e pArTicipe dO prOjeTO pAixÃO de crisTO 2014, AcOmpAnhe A TrA-

jeTóriA de jesUs em UmA dAs mAiOres encenAçÕes dO vAle dO pArAÍbA

Por Murilo Baracho

Tudo começou em me-ados dos anos 1980, quando a encenação da Paixão de Cristo era

um pequeno projeto para retratar para a comunidade o sofrimento, a morte e a ressurreição de Cristo, mas a tradição foi tomando conta da iniciativa e fez com que esse projeto crescesse e chegasse ao pa-tamar em que está hoje.

Atualmente, o Teatro da Pai-xão de Cristo, realizado pelo Santuário Basílica do Senhor Bom Jesus de Tremembé, con-ta com um corpo técnico para preparação dos voluntários que atuam na peça, e nesse ano a pro-dução conta com a participação especial da cantora lírica Mere Oliveira no papel de Verônica. De acordo com a cantora, um papel como esse é um privilégio, pois mistura a fé cristã e o evento em si, fazendo com que a interpretação ganhe mais emoção ao retratar a circuns-tância da personagem.

O canto da Verônica é um dos pon-tos mais marcantes da história. Todo o sofrimento e emoção do personagem transmitidos através de cantos fazem com que as pessoas realmente sintam na pele o sofrimento de Cristo. “A Verônica se tornou muito conhecida pela dor, por querer amparar a dor de Cristo. O canto é uma das melhores formas que existem para demonstrar emoção, em qualquer circunstancia”, afi rmou Mere Oliveira.

Em 2014, são esperadas mais de 20 mil pessoas para participarem da Sema-na Santa no Santuário. A partir disso, haverá a montagem do Espaço Família,

um ambiente preparado para que os fi éis, peregrinos e turistas possam desfrutar da estadia em Tremembé. São diversas tendas gastronômicas com direito à pra-ça de alimentação e participações cul-turais. Parte dessas tendas trarão pratos especiais de arroz e são participantes da Festa do Arroz, que também já é um su-cesso em Tremembé.

A Paixão de Cristo 2014 acontece ao vivo no Jardim da Basílica, e tem todas as cenas retratadas ao ar livre. Nesse projeto, são três dias de peça, retratan-do, em ordem cronológica, as principais cenas da Paixão, como Lava-pés, Ceia do Senhor, Crucifi cação e Ressurreição de Jesus. “Nosso projeto tem um grande po-tencial e estamos trabalhando para uma

evangelização efetiva que valori-ze a religião, a cultura e a histó-ria”, concluiu o reitor do Santuá-rio, Padre José Vicente.

Para encerrar o teatro, o San-tuário do Senhor Bom Jesus de Tremembé oferece um show gratuito com a cantora Adriana Arydes. Com oito CDs gravados e um DVD, Adriana participou da banda Canção Nova e ao decorrer de sua trajetória ganhou espaço no cenário da música católica se apresentando nacional e interna-cionalmente. Em 2007, a cantora fez com que sua voz chegasse a milhões de fi éis, quando foi con-vidada para cantar para o papa Bento XVI na sua vinda ao Brasil.

O projeto Paixão de Cristo tem também seu compromisso com a educação no qual propõe uma cartilha educativa para que as es-colas da região possam explorar a Paixão de Cristo de forma peda-gógica, incentivando a pesquisa

de elementos como contexto histórico, político e social da época e a arte do teatro.

Para o reitor do Santuário essa verten-te do projeto tem papel fundamental na formação de uma sociedade estruturada na história do cristianismo. “Precisamos perceber que a história de Jesus vai além do contexto religioso, o Evangelho é im-portante para todos, independente de re-ligião, pois faz parte da formação social”, afi rmou José Vicente.

Toda essa iniciativa tem como objetivo evangelizar e incentivar o turismo religioso em Tremembé, fazendo com que haja um reconhecimento do Santuário Basílica do Senhor Bom Jesus como patrimônio reli-gioso, histórico e cultural de todo o Vale do Paraíba.

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Lindos Ettore Cartegni e Caroline Almeida. Felicidade Sempre!

Roger, Lavinia e Flavia Helena no paraíso Capitolio - MG.

Adriana Campos e Ana Pau-la Diniz arrasando ao lado do ator Carlos Casagrande.

Audrey Banzi sempre linda! Parabéns pela conquista!

Betão, Ana Luiza e Dani cur-tindo as Maravilhas da Disney!

Menina corajosa essa linda Victoria Buttignon, em Zoo de Juan.

Por Ligia [email protected]

Social AparecidaER

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Saúde

Eu, CoM ChuLé? sERá?Por Dr. Érico Pampado Di Santis

O nome envergonha quem tem, incomoda os familiares, gera desconforto nos vestiários das academias ou em qual-

quer situação em que há necessidade de retirar os sapatos. Tecnicamente conhe-cida como bromidrose dos pés, ou podo-bromidrose, defini-se como odor desa-gradável localizado nos pés.

E por que suamos nos pés? Por que algumas pessoas têm chulé?

A sudorese é fisiológica, necessária para o bom funcionamento do organismo. É a sudorese que equilibra a temperatura corporal. Sua produção acontece devido ao calor externo ou aquecimento corporal devido a exercícios físicos por exemplo.

Temos glândulas sudoríparas em todo corpo. Couro cabeludo, rosto, região palmar, plantar, enfim suamos por toda pele. Algumas regiões têm glândulas com capacidade maior de produção do suor, em outras áreas as glândulas são menos desenvolvidas.

Os pés têm grande capacidade de su-dorese. As plantas dos pés são ricas em glândulas sudoríparas écrinas, aquelas que produzem o suor. Se for exposto ao

calor, o organismo “lê” esta situação e gera uma “resposta” para amenizar o “problema”: produz suor. É aqui que co-meça o problema: a mistura de suor com a pele que descama liberando células da epiderme e presença de alguns microor-ganismos como fungos e bactérias degra-dando e liberando gases fétidos, tudo isso fechado e abafado resulta no chulé.

Os sapatos de materiais sintéticos que não permitem a troca de “ar” com o meio externo tendem a acumular gás. Meias sintéticas que não absorvem o suor dei-xam o líquido livre, que macera, umede-ce a queratina da pele e facilita a digestão dos microorganismos.

Quais as dicas para combatermos esta desconfortável situação?

A boa higiene dos pés diminui a quan-tidade de microorganismos e de resíduos de epiderme resultando na diminuição dos produtores de gases e do alimento protéico deles.

Uso de sapatos abertos ou de tecidos como couro e algodão permite a liberação de parte dos gases para o meio ambiente diminuindo a retenção e a bromidrose.

Meias absorventes como as de algodão diminuem a quantidade de suor, mace-

rando menos a queratina e limitando a vida dos microorganismos.

Uso de desodorantes e antitranspiran-tes também ajuda. Primeiro lembrando a definição desses:

Desodorantes agem como perfumes e geralmente tem elementos que agem contra as bactérias e fungos. Antitranspi-rantes tem substâncias que diminuem a transpiração. Podem ser muito úteis para amenizar o problema quando associado com as orientações antes citadas.

Existe uma situação que ultrapassa o limite entre o fisiológico e o patológico. É a Keratolysis plantar sulcada de Cas-tellani. Trata-se de uma infecção super-ficial localizada na camada córnea da epiderme. Caracteriza-se por pequenas erosões da pele e é provocada por bacté-rias associadas à umidade. Neste caso o tratamento com antibióticos tópicos se faz necessário.

Desagradável sim, mas totalmente contornável. Procure seu dermatologista caso viva esta constrangedora situação.

Dr. Érico Pampado Di Santis é médico Dermatologista. CRM: 96546 / RQE: 21582

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Por giuliana san [email protected]

Social Pindamonhangaba

SHUTZ DAY Marina calçados, em Pinda. Coleção nova de arrasar! Vale a pena conferir!

Amigas reunidas comemorando o aniver-sário da querida Maria Fernanda (Cin-quentissíma) Parabéns Dae, Felicidades!

Coquetel de lançamento coleção Outono/ Inverno na Arezzo Pinda! Mulherada se divertindo!

As meninas Denise, Claudia, Sami-ra, Claudete e Dulce, curtindo o Bar Devassa em SJC, depois de assistir a divertida Terça Insana!

Ricardo Cavalca correndo a prova Rio Antigo/Lapa! Para a galera da corrida esse ano ainda acontecerão mais 3 corri-das Rio Antigo. Fica a dica!

Coquetel SHUTZ DAY em Pinda, na Marina calçaldos, com a Blogueira CinVa e suas convida-das queridas Maitê Guerrero e Isabella, prestigiando o evento!

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Saúde

Estudo aPonta:bebês cOm bAixO pesO pOdem Ter hiperATividAde e depressÃO nA infânciA

Por Fernanda Cruz (Agência Brasil) / Foto Divulgação

Um estudo apontou que os be-bês nascidos com peso abaixo do normal têm maior chance de desenvolver hiperativida-

de e depressão na infância. Para chegar à conclusão, a pesquisa feita pela Univer-

sidade de São Paulo (USP) de Ribeirão Preto comparou a saúde mental de 665 crianças, com idade entre 10 e 11 anos.

Segundo a pesquisadora responsá-vel, Claudia Mazzer Rodrigues, o estudo dividiu as crianças em cinco grupos de peso: muito baixo (abaixo de 1,5 quilos), baixo (1,5 kg a 2,5 kg), insuficiente (2,5 kg a 3 kg), normal (3 kg a 4,25 kg) e muito

alto (acima de 4,25 kg). Esses valores são usados como referência pela Organiza-ção Mundial da Saúde.

No estudo, constatou-se que as crian-ças com peso muito baixo representam a maioria das que têm quadros de proble-mas mentais. Entre as 665 crianças ava-liadas, 6,9% apresentavam indicadores de depressão. Os cientistas usaram ques-tionários respondidos pelos pais e pelas próprias crianças.

No Brasil, de 0,4% a 3% das crianças sofrem de depressão. Entre os adolescen-tes, esse número varia de 3,3% a 12,4%. Quem tem a doença na infância e na adolescência apresenta mais chances de desenvolver depressão em idade adulta.

Especialistas definem como causas da depressão em crianças, como perda de vínculos afetivos, divórcio dos pais, falta de apoio familiar e violência física ou psi-cológica. Os pais devem ficar atentos aos primeiros sinais de alerta, que são queda do rendimento escolar, mudanças repentinas do estado de ânimo, isolamento e tristeza.

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72 | Vitti | revistavitti.com.br Abril, 201472 | Vitti | revistavitti.com.br

Esporte

Por Ronaldo [email protected] no LanCE

A Prefeitura de São José dos Campos e o Sesi-SP assinaram convênio que atenderá 180 alu-

nos de judô e ginástica rítmica. A ação faz parte do programa Atleta do Futu-ro. A parceria foi assinada pelo prefeito Carlinhos Almeida e o presidente da Fiesp, Paulo Skaf. O projeto beneficia atletas de 6 a 17 anos. Existe a possibi-lidade de ampliação do programa nas praças esportivas do município para um número maior de crianças e jovens de outras modalidades. As atividades serão realizadas no SESI. De acordo com o Sesi, o programa está presente em 196 municípios e recebe apoio de 163 indústrias. Atende atualmente 83 mil crianças. No Vale do Paraíba, são 12.160 alunos.

ConvÊnio ENTRE pREFEituRa E sEsi BEnEFiCiaRá ATLETAS DE SÃO JOSÉ

taubaté sediArá nOvAmenTe

Pan-aMERICano de clUbes de

handEboL

A Prefeitura de Taubaté confirmou no último dia 26 de março que a edição 2014 do Campeonato

Pan-Americano de Clubes de Handebol Masculino será realizada na cidade. Será o segundo ano consecutivo que Taubaté

Atual campeão Pan-Americano, o Taubaté Handebol disputará o torneio continental novamente diante de sua torcida

sediará o torneio. Em 2013 a competi-ção foi realizada em terras taubateanas, e o time da casa sagrou-se campeão, após derrotar o E.C. Pinheiros, de São Paulo, na decisão. O Pan-Americano de Clubes deste ano está previsto para começar no

final do mês de maio e as partidas deve-rão ser novamente disputadas no ginásio do CEMTE. O campeão Pan-Americano garante vaga para a disputa do Super Globe, equivalente a um Mundial de Clu-bes da modalidade.

Oito atletas taubateanos marcaram presença nos jogos Sul-America-nos 2014, que foram disputados

em março nas cidades de Santiago e Viña del Mar, no Chile. Sete atletas da equipe

atlEtas dE tauBaté tRaZEm ouRo E BRonZE dos JoGos sul-amERiCanos 2014

de Taubaté representaram a Seleção Bra-sileira Masculina de Handebol: os golei-ros Rick Nascimento e Maik dos Santos, os centrais André Silva, Diogo Hubner e Henrique Teixeira, e os pontas Cléber Andrade e Wesley de Freitas. Eles trouxe-ram o ouro, após vencerem a Argentina na decisão, por 25 a 23. Além do bi-cam-peonato, a seleção brasileira de handebol garantiu a vaga para os Jogos Pan-Ame-ricanos de Toronto, no Canadá, em 2015. Outro taubateano que trouxe medalha foi o ciclista da ECT (Equipe de Ciclismo de Taubaté), Flávio Cipriano, que trouxe o bronze na modalidade velocidade por equipes, ao lado de Dieferson Borges e Ka-cio Fonseca. Já no dia 13, Flávio garantiu mais um bronze pela prova de velocidade individual, que é a sua especialidade.

Atletas do Taubaté Handebol que defenderam a Seleção Brasileira no Jogos Sul-Americanos

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EquipE dE CiClismo dE tauBaté é dEstaquE no GRanFondo do BRasil piRElli

paRatRiathlon: TAUBATEANO É

CAMPEÃO DO TROFÉU BRASIL

CalEndáRio dE pRovas aBRil/maio 2014

Circuito SESI de Corrida de RuaQuando: 27 de abrilOnde: São José dos Campos-SPDistância: 5 e 10 Km

Kailash Trail RunQuando: 26 de abrilOnde: Passa Quatro-MGDistância: 15 e 30 Km

Corrida Cross RunQuando: 13 de abrilOnde: Taubaté-SPDistância: 5 e 10 Km em estrada de terra

JEan aZEVEdo É CaMPEão do RaLLY espÍriTO sAnTO

O experiente piloto Jean Azevedo, de São José dos Campos, venceu a cate-goria motos do Rally Espírito Santo,

realizado no mês de março, e que teve seu encerramento na cidade de Linhares (ES). Foram 460 quilômetros de percurso nos três dias da competição, que abriu o Cam-

A ECT - Equipe de Ci-clismo de Taubaté/Ta r u mã / Va lg roup/

Comevap/JL/Cotet teve boa participação no Granfondo do Brasil Pirelli de Ciclismo, evento realizado pela Federa-ção Paulista de Ciclismo no último mês. A largada aconte-ceu em Ubatuba, com cerca de 1200 ciclistas, que disputaram diversas distâncias. A equipe taubateana esteve representa-da por Tiago Fiorilli, que con-quistou a 4° colocação na Elite masculina, subindo ao pódio. “Depois de uma prova muito dura de 160km onde todos os atletas fizeram muita força, estou feliz em subir ao pódio e representar bem nossa Equipe

No dia 23 de março, o pa-ratleta Nelson

Lourita, da equipe Es-portes para Todos, de Taubaté, conquistou a medalha de ouro na 1ª Etapa do 24º Troféu Brasil de Triathlon, ca-tegoria Tri4 PCD. Para ocupar o lugar mais alto do pódio, o esportista precisou nadar 750 metros, peda-lar 20 quilômetros e ainda correr cinco mil metros. A prova foi realizada na cidade de Santos. “Foi uma etapa muito difícil. Tive que encarar um mar mui-to agitado com grandes ondas e correnteza. Apesar disso, consegui superar esses obstáculos e garantir a primeira colocação”, ressaltou o competidor.

Jean Zevedo

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peonato Brasileiro de Rally Cross Country. “Estou muito contente de começar o ano já com esta vitória, ainda mais porque a prova tem peso duplo no campeonato”, ressaltou Jean. Esta foi a primeira edição do rally, que reuniu boa seleção de pilotos brasileiros, o que garantiu o bom nível técnico do even-

to. “Ninguém sabia o que estava por vir e o terreno e a organização nos surpreenderam, tanto pela variedade de pisos quanto pela estrutura de prova”, acrescentou o piloto, que está em busca do oitavo título nacional. Jean Azevedo é piloto da equipe Honda e tem incentivo da CCR Nova Dutra.

e a cidade de Taubaté”, comentou Tiago Fiorilli, após a chegada. Nesta prova, o título ficou com Roberto Pinheiro, da equipe Funvic/BrasilInvest/São José dos Campos. No Mediofondo, a ECT também pedalou forte, conquistando o lugar mais alto do pódio na categoria Veterano - V2 Classe Pro e também na categoria Supergentleman SG4.

Pódio da categoria elite masculina

CoRRidas - pRoGRamE-sE inFoRmaÇÕEs: www.minhasinsCRiCoEs.Com.BR

Nelson Lourita comemora vitória na 1ª Etapa do 24º Troféu Brasil de Triathlon

realizada em Santo

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Esporte

Por Fabiana FerreiraJornalista, Videorepórter, produtora, atleta e apaixonada pelo esporte outdoor.

[email protected]

LuZ, CÂMERa,EsPoRtE E ação

a FoRça

É doCEaLMa

MAS Aé bRuta,

a FoRçaé bRuta,

a FoRça

FOTOS 1, 2 E 3 (CRÉDITO: DIVULGAÇÃO)

Quando se fala em luta imagi-namos um gigante no ringue dando socos e pontapés para derrubar seu adversário, mas

não imaginamos que esse gigante pode ser uma força e uma determinação maior dentro de um corpo feminino.

Kalindra Faria, taubateana e atleta de MMA (Mixed Martial Arts) busca na família a força necessária para ven-cer os obstáculos e atingir seus objetivos na vida e no esporte e conta pra Revista Vitti o que é esse esporte em ascensão no Brasil e no mundo.

Kalindra Faria: “MMA são artes mar-ciais que incluem golpes de luta em pé e técnicas de luta no chão. As artes mar-ciais mistas podem ser praticadas como um esporte de contato de maneira regu-lar ou em torneios, em que dois concor-rentes tentam derrotar um ao outro”.

As artes marciais mistas utilizam uma grande escala de técnicas permitidas, como golpes utilizando os punhos, pés, cotovelos, joelhos, além de técnicas de imobilização, como lances e alavancas.

Para muitas pessoas, artes marciais e vale-tudo são a mesma coisa, porém nem todos têm um contato pleno. O MMA é uma modalidade de luta em que os pra-

ticamente não precisam seguir necessa-riamente um estilo específi co de luta, por isso o nome de Artes Marciais Mistura-das. Esse esporte possibilita ao pratican-te utilizar qualquer golpe, de qualquer arte marcial, como boxe, jiu-jítsu, caratê, judô, muay thai, entre outras.

Kalindra Faria mudou de categoria, agora acima de 52kg, já brilhou no tatame em 2014, sagrando-se campeã num torneio internacional no mês de março e agora se-gue em busca de mais vitórias na categoria, já com luta marcada para o dia 26 de abril.

Sigo uma rotina disciplinada e di-ária de treino e dieta para perder peso com saúde, meus técnicos Cris, Cacá e Diego, da Chute Boxe (Macaco Gold Team) estão fazendo um ótimo trabalho, essa sintonia é muito importante para me dar con-fiança nos próximos desafios, relata a lutadora.

FOTOS 1, 2 E 3 (CRÉDITO: DIVULGAÇÃO)FOTOS 1, 2 E 3 (CRÉDITO: DIVULGAÇÃO)

Principais títulos:- Campeã do Th ai Girl, na cidade de Santos, com

a atual campeã do mundo no Muay Th ai, Estella Nunes.

- Bi-campeã do Vale Tudo Profi ssional de São Lourenço.

- Campeã do cinturão ate 55 kg no Pink Fight.- Campeã do cinturão ate 55 kg no Detonic Fight.- Campeã do cinturão do Super Heroes ate 57 kg.

- Campeã do cinturão do Real Fight na cat de 57 kg.

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O Stand Up Paddle Yoga (SUP YOGA) é uma modalidade onde os movimentos do yoga são adaptados e executados

em cima da prancha. O esporte já é famo-so no Hawaii e vem ganhando adeptos nas águas brasileiras.

O Yoga praticado em cima da prancha oferece novos desafios ao praticante de-vido a instabilidade, exigindo mais con-centração e equilíbrio. Em nível físico os benefícios são: fl exibilidade, alongamento, força, fortalecimento do core, equilíbrio, aumento da capacidade pulmonar através dos exercícios de respiração e relaxamento.

O praticante consegue atingir a per-feita integração com a natureza poten-cializando em alto grau os benefícios do Yoga que trabalha autoconhecimento, despertar da consciência, despertar de sua força interior.

“Praticar Yoga busca união entre corpo e mente, união com a natureza e o Universo”, descreve a professora Pau-la Rodrigues. Uma das vantagens que o contato com a natureza propicia é fazer com que os praticantes se desliguem completamente de sua rotina, planos e compromissos, conseguindo assim mer-gulhar no seu interior e trabalhar o auto-conhecimento, entrar em estado de me-ditação e relaxamento.

Nos estúdios, o Yoga é trabalhado usando a imaginação visualizando pai-sagens da natureza, no SUP Yoga isso é vivenciado. Corpo são, mente sã. Aloha!

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Onde praticar: Lagoa da Univap, São José dos Campose-mail [email protected]

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Por anna [email protected]óPIo

Social Caçapava

FeitoNo último dia 20 de março o prefeito de Caçapava Henrique Rinco e o presi-dente da FIESP, Paulo Skaf, assinaram acordo para doação do terreno na cida-de para a construção de escola integra-da. Educação, qualifi cação, investimen-tos, geração de empregos e crescimento para nossa cidade e região.

Alexandre Racz, diretor administrativo da Viapol e também diretor plenário representante da FIESP em Caçapava. Sem dúvida um dos grandes elos para que este projeto tenha tomado forma.

SapucaíRenato e Mi Lazarini no camarote da Grande Rio e, em destaque an-tes de desfi lar no carro de abre alas da escola, Mi exibindo a belíssima fantasia do maior car-naval do mundo!

Calle 54Localizado no Colinas Shopping, o restau-rante especializado em carnes com cortes portenhos, especialmente do Black Angus, foi inaugurado em fevereiro pelos sócios Cassiano França, Miguel Ferreira, Leonar-do Dragone e Otávio Faggion.

Maria Sylvia Bortoleto Higuchi, Carlos Gus-tavo Higuchi e a linda Maria Júlia Bortoleto Higuchi, convidados Vips para a inaugura-ção do sabor e estilo Argentino do Calle 54.

Happy - Em tudo, assim foi o mês de março com muitas comemora-ções para Beto e Sandra Siqueira.

Carnaval, aniversário e uma viagem maravilhosa para França. Ulalá!

Reencontro de talentos Entre risos e abraços amigos o cantor Alex Furttado e Luiza Possi no Credicard Hall.

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Reflexão

O grAnde mesTre esTá próximO de nós

Por Juliana Bueno

“A grande linha divisória estará na Consciência. A divisão entre aqueles que tenham sido capazes de encontrar a en-trada para a Consciência Espiritual Su-perior e irradiar amor e aceitação igual para todos (amigos e inimigos) e que terão como meta a irradiação da Consciência Divina em cada faceta de sua vida diária, entre aqueles que permanecerão fechados dentro dos impulsos de seu ego, buscando dominar os fracos. Pode ser que pareçam ter sucesso durante algum tempo, mas no fim fracassarão e será grande o sofrimento na escuridão que eles mesmo criaram”. (“Cartas de Cristo” - editora Almenara).

Leia com atenção o texto acima, ain-da que não consiga acreditar que ele foi “canalizado” por uma senho-

ra bastante idosa, que reside atualmente numa fazenda da Inglaterra. Ela não se identifica em momento algum do livro, e se você quiser poderá adquirir esta obra na livraria de sua cidade. Ou ainda você pode acessar o site www.cartasdecristo.org.br onde é possível ler o livro inteiro, de graça, na tela do seu computador.

Em vários países deste nosso mundo, grupos de estudos se formaram para ler, estudar e meditar sobre os textos deste livro. São nove cartas, e nelas podemos

sentir (eu pelo menos senti), a presença do Mestre. Os ensinamentos são mara-vilhosos, extremamente úteis nestes dias difíceis, caóticos, repletos de dramas, frustrações, doenças e desequilíbrios. Dias intensos, que passam tão rápido, e que para muitos de nós devem trazer a concretização de uma Nova Era.

A conscientização é o mais importan-te. No livro citado, fala-se muito disso, chamando este processo mental-emo-cional-espiritual de “Conscientização Crística”. Quando ela acontece, ou pelo menos quando nos preparamos para al-cançar, para conquistar este estágio in-terior em nossa vida na Terra, os efeitos aparecem. A paz retorna e a capacidade de amar de uma maneira incondicional vai se tornando uma realidade, dia a dia mais atuante, nos fortalecendo para os altos e baixos da vida atual.

Muitos ainda não despertaram, mas você, que neste exato momento lê este tex-to, certamente não se encontra entre estes. Eu consigo sentir, daqui onde estou, a sua vibração de interesse e participação. E sei que muitos de nós queremos realmente participar desta grande transformação. Aprender a pensar é o primeiro passo. Aprender a não se preocupar tanto com problemas as vezes banais e efêmeros, que certamente poderão ser resolvidos no mo-mento certo e da melhor maneira possível.

Acredito, sinceramente, que nosso despertar está acontecendo. No entanto, o sofrimento ainda é grande, intenso e dramático em todas as regiões da Ter-ra. A oração traz uma sintonia poderosa com as mais misericordiosas e “milagro-sas” hierarquias espirituais. Elas podem, elas querem e conseguem nos ajudar. O Mestre Jesus está presente em todas elas. Lembre-se disso agora nestes dias e neste mês da Páscoa, e faça a sua prece, esque-cendo todo o sofrimento que Ele viveu quando esteve entre nós. Lembrando Dele na sua Luz Maior, irradiando amor, bondade e cura para toda a humanidade. E se quiser, comece hoje mesmo a ler o livro no site indicado.

Outra dica: nem sempre os deliciosos ovos de chocolate são os melhores pre-sentes. Um bom livro pode ser uma esco-lha melhor e realmente útil. Em qualquer data essa opção pode acontecer, ela pode ser realmente necessária e transformado-ra para um amigo, um familiar ou mes-mo um “inimigo”, conforme já nos disse o Mestre Jesus.

Juliana Bueno é jornalista e escritora espiritualista. Seu mais recente livro, “Dores Oculta” pode ser adquirido nas livrarias de sua cidade ou acessando o site de sua editora: www.besourobox.com.br

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Sabrina Amorim, Bruna Miragaia e Biara Miguez em noite de rock, no Anexo da Nena.

Na Farafoda dos Loucos, Talis e Welin-ton lotam o Bar Loucos por Futebol.

Era só alegria na festa à fantasia da Estância Nativa Sertaneja.

Lidiane Zampieri Vergilio e Michelle Rodrigues inauguram a Green By

Missako, no Shopping Colinas.

Carlos Henrique, Zé Carlos Nunes, Leo Lins e Luiz Franca em noite especial de Standup, no Santonofre Boteco e Bistrô.

A ressaca do carnaval da KF contou com a escola de samba da Mocidade Alegre, para fechar 2014.

Adriana Rodrigues comemora o aniver-sário de casamento ao lado de Eduelcy Rodrigues, em noite de muita festa.

Gabriela Bento comemora idade nova ao lado do tio, Popo.

Por gilberto [email protected]

atItudE nEWs

Social São José dos Campos

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Tecnologia PaRCERIa PRoMIssoRa

brAsil e cAnAdá AssinAm AcOrdO pArA fOrmAçÃO nA áreA espAciAl

Da Redação

Representantes das agências espaciais do Brasil e do Canadá assi-naram no último dia 17 de março, em São José dos Campos, um Acordo de Cooperação para a formação de profissionais e estudan-tes qualificados em disciplinas relacionadas ao espaço.

A cerimônia de assinatura foi pouco antes de uma série de palestras proferidas por especialistas dos dois países no âmbito da Missão Espacial Canadense no Brasil, organizada pela Agência Espacial Brasileira (AEB), o Consulado Geral do Canadá em São Paulo e a Agência Espacial Canadense (CSA), com o apoio da Secretaria municipal do Desenvolvimento Econômi-co e da Ciência e Tecnologia (SDECT).

O secretário Sebastião Cavali foi um dos palestrantes do primeiro painel de negócios, mediado pelo diretor de Satélites, Aplicações e Desenvolvimen-to da AEB, Carlos Alberto Gurgel Veras, e que teve como tema: “Aplicações da Tecnologia Espacial para o Desenvolvimento Social e Econômico”.

O principal objetivo da Missão Espacial Canadense ao Brasil é buscar o desenvolvimento do setor aeroespacial fomentando parcerias estratégicas entre governos, instituições e empresas dos dois países nas áreas de ciên-cia, tecnologia e inovação. “Um de nossos maiores desafios é sincronizar desenvolvimento econômico e inovação espacial. Para que nossa indústria seja capaz de atender nossa demanda, ela precisa se tornar mais competi-tiva. E todos os atores envolvidos – Governo, Estado, Prefeitura, empresas, universidades e centros de pesquisa – devem trabalhar juntos neste sentido”, enfatizou o secretário Sebastião Cavali.

“Assim como o Canadá, o Brasil é um país de dimensões continentais, que precisa muito da tecnologia espacial. É imprescindível que o país domine essa tecnologia, e um dos caminhos possíveis para alcançar este objetivo é através de parcerias internacionais”, disse o diretor da AEB.

O primeiro dia do evento contou com a presença de mais de 100 pesso-as, entre representantes da Prefeitura, das agências espaciais do Brasil e do Canadá, do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), da Câmara de Comércio Brasil Canadá (CCBC), do Parque Tecnológico, do CECOMPI (Centro para Inovação e Competitividade do Cone Leste Paulista) e de várias empresas brasileiras e canadenses do setor aeroespacial.

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Social São José dos Campos

Por Marilda [email protected]

Silvia Maximo recebeu em sua be-líssima residência, amigos e familia-res para comemorar seu aniversário.

Com um Churrasco Fogo de Chão bem no estilo gaúcho, Anna Dennz recebeu amigos mais chegados para comemorar seu aniversário.

Um corte de carne de alta qualidade, grelhado ao ponto e de maneira cor-

reta, servido com acompanhamentos equilibrados, garante a alegria à

mesa dos argentinos. Desde o dia 22 de fevereiro quem circula pelos

corredores do Colinas Shopping, em São José dos Campos, encontra esse

mesmo prazer no Calle 54.

Familia Serrano recebeu amigos mais chegados para comemorar o ani-

versário de Marilda , Sheila e Cleon Serrano em sua residência.

O primeiro encontro da OBME (organiza-ção brasileira de mulheres emprendedoras)aconteceu no Mya Haas, em São Paulo.

José Luiz de Souza preparou mais uma vez o seu famoso almoço

“Samba e Sabor", amigos de todo o Vale marcaram presença.

O encontro foi no Luciana Slow em Guaratinguetá.

Juliana e silvia maximo com Celso Ribeiro

marilda serrano, paula mendes, vera Buffulin, vera piovesan, Gloria

martins e Fracisca Gil

sentados: virgilio Gil , anna denz e will Rogers, em pé: Francisca Gil, Cel. alves,

marilda serrano, Cris Bedendo e abel Freitas Roberto migotto, José luiz e anna dennz

otavio Faggion,miguel Ferreira e leonardo dragoni

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Gastronomia

Por Rafael Ferro

Abril é o mês em que o índice de consu-mo de chocolate chega a números ainda mais expressivos. Quem fi ca feliz com essa mudança, já esperada todos os anos

no mercado, são as grandes indústrias alimentí-cias. Alguns pequenos e médios estabelecimentos e empreendedores também se aproveitam da data para fazer o lançamento de seus produtos exclusi-vos e artesanais. É tanta ansiedade para a aquisição do chocolate que as vendas são disponibilizadas meses antes nas prateleiras dos supermercados a fi m de lembrar o consumidor de que a Páscoa está próxima.

A ascensão desse produto, suas variações, seus simbolismos e técnicas foram tão rápidos e bem aceitos em todo o planeta que ao tentar se remeter às suas origens parece um estudo quase banal - no ponto de vista de um leigo -, mas, ao mesmo tempo, importante para entendermos sua imensa impor-tância na sociedade e economia contemporânea.

Da América à EuropaA fruta em que o chocolate tem sua origem, o

Cacau, é nativa da região entre o norte da América do Sul e, principalmente, na América Central. Sua utilização pelos nativos na era pré-colombiana, os Maias, Incas e Astecas, era totalmente diferen-te dos costumes contemporâneos. Na época, as sementes do cacau eram usadas como moeda de troca para qualquer tipo de negociação e sua polpa era deixada para fermentar com água; a bebida for-mada por esse processo era denominada chocolatl e era consumida pela elite como forma de cerimo-nial aos deuses.

A chegada de Cristóvão Colombo nas Américas não só introduziu o sistema europeu no “Novo Mun-do”, mas o mesmo sistema também fora infl uenciado pelos contatos com essas novas culturas, principal-mente na gastronomia. A apreciação tão signifi cante do chocolate pelos nativos foi notada rapidamente pe-los europeus logo após algumas adaptações de gosto, como a adição de açúcar, anis e canela.

Para suprir a demanda européia do novo produ-

to, mão-de-obra escrava foi utilizada, assim como na produção de café, cana-de-açúcar e ouro. Agora com todas as rotas de exportações defi nidas, o ca-cau deixa de ser um comércio apenas espanhol e começa a ganhar os portos de todo o mundo.

Itália, França, Inglaterra e Suíça foram os pio-neiros na criação das técnicas para a transforma-ção do cacau não mais em bebida, mas em doce. Surgem assim as primeiras casas de chocolate que se preocupavam, cada vez mais, em oferecer varie-dades diferenciadas entre sobremesas e barras à base do produto.

A economia do cacau de volta às AméricasCom a disseminação da cultura do chocolate e

das sementes de cacau pelo mundo, a produção do doce não iria demorar a acontecer. Só que infeliz-mente, como ocorrido com diversos outros produ-tos, o cacau tornou-se uma commodity de pouco valor agregado, somente o seu produto fi nal, o cho-colate, ganhou destaque no mercado internacional.

O Brasil é um grande exportador de cacau desde o início do século XX, mas foi só a partir da segun-da metade do mesmo século que a primeira fábrica de chocolate se instalou aqui. Depois dela, diversas outras instituições alimentícias vieram a trabalhar com o chocolate, mas sem a adesão da qualidade gustativa internacional encontrada nos países eu-ropeus, por exemplo.

O que resta dizer é que a América e o Brasil foram precursores de um dos principais alimen-tos mundiais, mas não souberam acompanhar os ritmos e o bom gosto na produção do chocolate, gerando produtos de baixa qualidade – sendo mui-tas vezes obrigado a comprar produtos importa-dos. Acorda, Brasil! Exija produção de chocolate com qualidade e dê valor a ele. Chega de exportar matéria-prima e importar produto final, somos capazes de produzir chocolates tão bons quanto os europeus.

Rafael Ferro é consultor gastronômico e Sommelier.www.facebook.com/papogastronomico

chOcOlATequE é boM...

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82 | Vitti | revistavitti.com.br Abril, 2014

Por João Carlos de Faria

As pequenas cidades do Vale do Paraíba servem muitas vezes de refúgio para personagens com histórias interessantes. O

jornalista Geraldo Gimarães, por exem-plo, praticamente se esconde na pequena Redenção da Serra.

Ele anda anonimamente pelas ruas, frequenta os bares e convive com os mo-radores, sem que a maioria saiba quem é ele verdadeiramente. Nem imaginam que ele aproveita a vida sossegada para prepa-rar roteiros de documentários e livros. O mais recente com fotos inéditas da canto-ra Elis Regina, no espetáculo “Falso Bri-lhante”, em sua estreia, em 1976.

Conhecido entre amigos como Geral-dinho, como muitos outros redencenses teve que nascer em Taubaté por acaso, por falta de maternidade. Neto do Granadeiro Guimarães, e fi lho de artista, que foi a Re-denção pintar afrescos no teto da antiga matriz da cidade velha, viveu lá até os qua-tro anos e mudou-se para Taubaté. Aos 16 anos foi para o Rio de Janeiro. Queria aprender a fazer cinema, mas acabou vi-rando repórter fotográfi co e caiu na ar-madilha do jornalismo. “Dizem as más línguas que eu fugi para o Rio de Janeiro. Não é verdade, pois minha mãe e minha avó sabiam e me mandavam mesada”, diz.

Geraldinho passou pelos melhores e mais importantes veículos impressos da impren-sa brasileira: Jornal do Brasil, Estadão, JT, Veja, Realidade. Morou na França, ganhou prêmio na Alemanha e faturou dois prêmios Esso de Jornalismo no Brasil. Conheceu e foi elogiado por Henri Cartier Bresson, o mestre do fotojornalismo mundial, que o convidou a trabalhar na sua agência, a Mag-num, uma das maiores do Mundo.

Foi contemporâneo e trabalhou com grandes repórteres e fotógrafos como

José Hamilton Ribei-ro, Domingos Meireles, Fernando Morais – com quem cobriu a guerra da Nicarágua – Clóvis Rossi, Audálio Dantas, Ricardo Kotsho, Jacó Bittar, Jorge Araújo e muitos outros.

No começo ronda-va as produtoras como a Atlântica, Herbet Richers e outras, onde foi conhecendo as pessoas e arrumando algum trabalho. Em São Paulo estudou iluminação com Rodolfo Icsei, de quem foi assistente em diversos documentários. Quando chegou à capital carioca, em pou-co tempo estava na TV Rio como cine-grafi sta. “Era uma emissora como a TV Globo de hoje, com muita força. Quando foi criado o primeiro programa policial na emissora, o “Plantão Policial”, virei assis-tente de redação, pauteiro, produtor, fazia de tudo um pouco. Mas não era isso que eu queria. Queria fazer cinema”, relembra.

Passou depois pela TV Continental e trabalhou com o documentarista Jean Manzon, antes de receber convite para fazer parte da equipe de fotografia do Jornal do Brasil. “Recebi um telefone-ma, mas pensei que fosse trote. A equi-pe do JB estava renovando o jornalismo brasileiro, só tinha fera lá e eu nem era fotógrafo. Mas o que chamou a atenção deles foram as fotos que eu havia feito na Central do Brasil para a abertura do programa policial na TV Rio”.

Do JB para a primeira equipe do Jor-nal da Tarde, na época a grande novidade do jornalismo brasileiro, foi um passo. O JT estava recrutando jovens talentos, de várias partes do Brasil, que se tornariam depois grandes jornalistas. No JT Geral-dinho viveu uma de suas melhores fases. Fez muitas reportagens que se destaca-ram como a história dos bóias frias, com

fotos suas e texto do renomado repórter Valdir Sanches. As fotos eram feitas de madrugada, quando os “bóias frias” che-gavam de caminhão. A reportagem teve muita repercussão, inclusive na Alema-nha – onde foi premiada -, o que lhe ren-deu uma viagem ao país. “Lá eu não fi z o óbvio, mas fotografei as pessoas. Ainda quero voltar, fi car uns dois anos em Ber-lim e fazer um livro”.

Em 1967 cobriu a tragédia de Cara-guatatuba – fortes chuvas que deixaram um saldo de 436 mortos -, que valeu um Prêmio Esso de Jornalismo para a equi-pe, que tinha como um dos repórteres, nada menos que Moisés Rabinovich, que se tornaria um dos mais talentosos cor-respondentes de guerra do jornalismo brasileiro. “Ele ainda era um menino”, relembra Geraldinho.

Aos poucos Geraldinho impôs sua marca, seu estilo, sua grife. Virou refe-rência na cobertura das revoluções e das ditaduras latino-americanas. Em 1968, mais uma vez o elemento surpresa iria ao seu encontro. Ele estava chegando do Rio Araguaia, quando fi cou sabendo que Mino Carta queria levá-lo para compor a primeira equipe da revista Veja, lança-mento da editora Abril. Depois de tudo acertado, no período de transição entre sua saída do JT e a ida para a Veja, acabou “emprestado” para a revista Realidade, da Editora Três. “A Realidade era uma coisa maravilhosa. O repórter fotográfi co

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revistavitti.com.br | Vitti | 83Abril, 2014

participava das reuniões de pauta, dava sugestões. Parecia a redação do New York Times, coisa de primeiro mundo”.

De cara foi convidado a cobrir a guer-ra da Nicarágua com o repórter Fernan-do Moraes, por conta da sua experiência e conhecimento da América Latina, ti-tulo de um livro que viria publicar mais tarde sobre as ditaduras do continente. “Amarramos a pauta de madrugada, num bar”, conta. Detalhe: uma das fontes era o escritor colombiano Gabriel Garcia Marquez. Durante a cobertura, segundo diz Geraldinho, “o pau comeu” e eles sa-íram correndo da Nicarágua, então sob a ditadura de Somoza. A trajetória dos dois nesta cobertura inspirou o roteiro do fi lme “Sob Fogo Cerrado”, cuja foto de Daniel Ortega, na abertura é de Geral-dinho. “Conseguimos chegar até ele e na hora de sair fugimos a pé, pois o taxi em que estávamos quebrou”.

Quando ainda morava em Paris, em 1970, já na Abril Press - onde fi cou até 1975 - foi enviado para cobrir as eleições no Chile, vencida pelo socialista Salvador Allende, contra todas as previsões. “Só eu acreditei. Fiquei três meses lá e fotografei tudo. Por conta disso recebi convite para trabalhar na Associated Press”.

Depois de coberturas no Equador, na Argentina – onde o povo clamava pela volta de Perón –, no Peru e do golpe mi-litar no Chile, quando Augusto Pinochet derrubou Salvador Allende, Geraldinho

preso e torturado na Operação Bandei-rante (Oban) por ter fotografado Mari-ghela morto, capa da revista Veja, na edi-ção de 12 de novembro de 1969. Em 1985, também na Veja, passou uma temporada em Brasília para cobrir as “Diretas Já” e a eleição e morte de Tancredo Neves.

Geraldinho acumulou em 50 anos de fotografi a um acervo que pode contar a trajetória do Brasil, da América Latina e até do Mundo, nesse período. Nos últimos dez anos, no entanto, optou por se reco-lher e aproveitou para preparar livros reu-nindo mais de 1,3 mil fotos. Um deles – o Motor Drive - publicado em 2000, teve a apresentação de Audálio Dantas, João Bit-tar e Clóvis Rossi. “Foi uma homenagem que eu quis fazer aos meus colegas repór-teres fotográfi cos, mas a maioria não en-tendeu. Não sabiam o que é motor drive”. Ele se refere a um dispositivo de avanço do fi lme, acoplado às máquinas fotográfi cas, antes da era digital.

Fã convicto de Shakespeare, Dostoié-vski e Akira Kurosawa, acredita que um bom livro não pode deixar o leitor “dor-mir” nas dez primeiras páginas, assim como um bom filme tem que ter ação logo nos primeiros dez minutos. Baseado nisso, e cada vez mais convicto de que a luz é a alma da fotografi a, defende essas teses com empolgação quando fala do li-vro com fotos de Elis Regina no espetá-culo Falso Brilhante, ainda no prelo, mas quase no ponto para ser lançado.

“O fotógrafo, antes de tudo, é a luz, pois sem a luz ele não é ninguém Eu sou um contador de histórias, mas sem a luz eu não conto história nenhuma. A luz é a resistência. Fotógrafo que usa fl ash seguramente não vai ter uma foto des-sas [mostra uma foto do livro]. O fl ash interfere indevidamente na cena”, reve-la. Geraldo reconhece que foi “louco” ao arriscar as fotos, sem uso do fl ash. “Era para perder o emprego” diz. Mas será que alguém ousaria desafi ar tanto talento?

resolveu publicar, em 1978, o livro “América Latina”, cujas edições todas já se esgotaram, obviamente pela sua importância histórica.

Foi em Paris que ele viveu também um dos episódios mais impor-tantes de sua carreira, ao ter seu trabalho re-conhecido por Henri Cartier Bresson, o mes-tre do fotojornalismo mundial. Geraldinho foi encontrá-lo acompa-nhado do repórter Nir-lando Beirão, que serviu de intérprete, pois seu francês era “cais do por-to”. Bresson disse que já conhecia seu trabalho pelas matérias da Veja publicadas na Le Ex-

press, revista francesa. “Comentou que eu era muito jovem para ter o trabalho que já tinha. Ele me elogiou muito e abriu as portas da Magnum – uma das maiores agências de fotografi a do mundo”.

Na editora Abril fotografou artistas para os fascículos da coleção “Música Popular Brasileira”. Fez amizades novas, mas alguns dos artistas retratados por ele como Paulinho da Viola e João Bosco e Aldir Blanc e Geraldo Vandré, já eram seus amigos. Também fez Carlos Lira e fotografou Nelson Cavaquinho jogando bilhar com João Bosco e Aldir Blanc. Milton Nascimento, o Bituca, ainda no início de sua carreira, também foi foto-grafado por ele. Com Pelé, Geraldinho viveu dois momentos importantes: foto-grafou seu casamento e fez a cobertura dos seus 1000 gols, andando pelo país com ele. Com os irmãos Villas Boas foi ao Xingu e fotografou os índios.

No período da ditadura o fotógrafo foi

O fotógrafo, antes de tudo, é a luz, pois sem a luz ele não é ninguém Eu sou um contador de histórias, mas sem a luz eu não conto história nenhuma. A luz é a resistência

Acima de tudo, Geraldinho é um fotógrafo de caras e rostos. Caras e rostos que

contam uma história, de tão expressivasClóvis Rossi

Acima de tudo, Geraldinho é um fotógrafo “

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84 | Vitti | revistavitti.com.br Abril, 2014

Por Peter IoteLoREna

Social Lorena

O grande fotógrafo Rodolfo Magalhães (à esquerda) em um clic inusitado com a grande estrela Claudia Leite.

Momento em famílilia da artista plástica Marcia Jardim.

A famosa dançarina Tuti, em uma fantástica apresentação de uma das suas paixões: Dança do Ventre

A família e os amigos da linda Joyce Tuão e Marcelo celebraram com muito amor o casamento que vai fi-car na mente e no coração de todos.Felicidades aos noivos.

Grande inauguração do teatro Teresa D’Ávila, com apresentação da peça Café Van Gogh com direção e texto do estrelado drama-turgo Caio de Andrade.

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Arquitetura e design

aRquItEtuRa EduCaCIonaLUmA ferrAmenTA impOrTAnTe pArA A edUcAçÃO de criAnçAs e jOvens de hOje

Por Piter Iote

Muito se falou nas recentes épocas, e ainda é pauta de acirradas discussões, o tema educação. Essa

questão parece até ser uma ferida aberta sem possibilidades de cura. No entan-to, a educação propriamente dita tomou caminhos diferenciados. Algumas com características humanistas (plenamente baseadas no processo de aprendizagem e desenvolvimento intelectual) e outras tomaram outros rumos, fazendo de seus alunos verdadeiras máquinas do saber, como se fossem computadores; e além disso, escolas usam como troféu e cha-mariz de publicidade alunos que vence-ram olimpíadas ou foram aprovados em concorridos vestibulares.

Estaria o quesito “Ensino Educacio-nal” sendo entendido equivocadamente nos dias de hoje? O padrão arquitetônico adotado por uma instituição de ensino reflete o que a escola se propõe a oferecer.

Ensino enlatado como mercadoria, ou ensino humanista para formar pessoas para a vida? Se o ensino oferecido for o enlatado, amontoarão alunos como se fossem sardinhas, em locais sem o predo-mínio de luz e ventilação; arquitetonica-mente parecidos com presídios!

Arquitetura educacional para quê, se até o ensino acadêmico pode ser à dis-tância e não vivenciado? Onde estaria o ensino para o desenvolvimento intelec-tual, emocional, psicológico e intuitivo do indivíduo?

Para entendermos o que a arquitetura acrescenta no contexto educacional, de-vemos ter em mente que a escola por si só deve representar valores, como os de ordem, disciplina e vigilância, e também toda uma semiologia repleta de símbolos estéticos, culturais e também ideológi-cos. A arquitetura deve refletir esses pa-râmetros.

Uma construção arquitetônica só é totalmente ideal e funcional quando todos esses aspectos são contemplados pelos seus ambientes, sendo que isso só é possível quando a construção é orga-nicamente desenvolvida por meio do seu programa funcional interno e destinada às atividades de todos os seus usuários. O que acontecerá de fato na escola? Quais atividades devem ocorrer dentro dela? Essas são perguntas importantes a serem consideradas pelo arquiteto.

Para termos em mente como a forma deve seguir a função, Rudolf Steinerr, o criador da Pedagogia Waldorf cunhou o pensamento sobre a amêndoa e sua cas-ca: “Tanto uma como outra tiveram sua

parte de dentro e de fora, simultanea-mente, desenvolvidas para se adaptarem adequadamente, a casca à parte de fora e a amêndoa à parte de dentro. Ao mesmo tempo, cada uma delas, amêndoa e casca, juntas formava uma unidade que seria necessária para a idéia do todo, a noz”.

Dessa forma, Steiner dizia que o ho-mem deveria ver a arquitetura como a amêndoa da noz, ou seja, a atividade de dentro determinaria a forma para a ar-quitetura, ao mesmo tempo, a arquitetu-ra deveria suportar a atividade que ocor-reria dentro dela. Tanto a atividade como a arquitetura deveria estar adequada uma à outra e, necessariamente, ambas unidas deveriam formar a idéia do todo.

Além dessa maravilhosa opinião, que foi veementemente usada como partido arquitetônico em todas as construções encomendadas por Steiner, ele foi mais além. Para ele, as paredes deveriam ser como um organismo vivo, por isso ele desenvolveu um método para pintura de parede chamada de Lazure, que criava um suave véu luminoso de cor e tinha uma profundidade e qualidade viva simi-lar ao encontrado na natureza. Além dis-so, ele celebrava os pilares e as colunas, ao invés de escondê-las; ele trabalhava esculturalmente as forças que atuavam sobre esses elementos.

Este deve ser o olhar do arquiteto, in-tegrativo, agregando e transmitindo aos alunos a vivência dos espaços físicos para fomentar o desejo de estarem em um am-biente educacional de plena paz e harmo-nia, como na natureza, e abertos para a mais forte luz: o conhecimento. Luz essa que desfaz as trevas da ignorância.

Peter Iote é graduando em Arquitetura e Urbanismo pela FATEA. Contato: [email protected]

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Por Edu [email protected]

JaCaREÍnão PáRa

Social Jacareí

Grupo Belta na África do Sul, comjacareienses.

Guilherme Polzin em breveestudando nos States!

Julia Barrios no EPCOT, na Disney.

Comemoração de mais um aniversáriodo Paulinho Borrego, no

Clube de Campo.

Felicidades à aniversariante de março Vanessa Encarnação – na foto com a amiga Paulinha Lobo!

As sortudas Sylvia Silva e Andrea Ciaffone ladeiam a aniversariante

e amadíssima tia Vanda Gonçal-ves Faria! Love Tia Vanda!

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revistavitti.com.br | Vitti | 87Abril, 2014

Ambiente Construído

a EduCação visTA cOmO UmA RELação aMbIEntaL

Por Prof. Dr. Adilson Peloggia

No Brasil, em 1999, foi institu-ída a Lei da Política Nacio-nal de Educação Ambiental, nº 9.795, de 27 de abril, que

regulamenta a Educação Ambiental no país, destacando esta com termos como qualidade de vida e sustentabilidade, sendo parte do processo de uma relação com o ambiente.

A Educação Ambiental é nos dias de hoje vista como um efeito de transforma-ção da realidade e das condições da quali-dade de vida, por meio da conscientização advinda da prática social embasada pela teoria (Loureiro, 2006). Essa conscientiza-ção é obtida com a capacidade crítica per-manente de reflexão, diálogo e apropriação de diversos conhecimentos. Esse processo tem características fundamentais para a formação das sociedades sustentáveis, ou seja, orientadas para enfrentar os desafios contemporâneos, garantindo qualidade de vida para esta e futuras gerações.

A educação ambiental deve ter como norte o aspecto puramente comporta-mental para chegar em outras esferas (e compromissos) como a política e a cul-tural, pois a educação não pode existir para outro motivo que não o de formar indivíduos críticos. Deve dar condições de análise com um repertório que permi-ta a reflexão crítica ao desafio existente, a partir de seus próprios impulsos e inte-grar esse processo rumo à construção de uma realidade com noção de equilíbrio e sobrevivência. A Educação Ambiental precisa ensinar a construir novas formas

e possibilidades de relações sociais e de estilos de vida, baseadas em valores éti-cos e humanitários, e de relações mais justas entre os seres humanos e entre es-ses e os demais seres vivos.

Educar significa, em primeiro lugar, “au-totransformação”, pois a educação ambien-tal precisa ser transformadora, educativa, cultural, informativa, política, formativa e, acima de tudo, emancipatória (Loureiro, 2006). Para que as mudanças aconteçam, é necessário que a educação ambiental seja assumida pelo poder público em todas as suas esferas e, dando ênfase para a par-ticipação efetiva da sociedade. À medida que a sociedade participa, ela se apropria do seu papel efetivo, responsabilizando-se pelas tomadas de decisões e com inserção ao ato educativo. A educação ambiental deve ser um exercício para a cidadania. O objetivo maior é realizar um diagnóstico, apontando as principais dificuldades e de-safios enfrentados pela educação ambiental no Ensino Fundamental, tendo em vista que neste nível os educandos são bastante curiosos e abertos a agregar conhecimen-tos, e além de adquirirem o conhecimento com facilidade, ainda repassam para aque-les que estão ao seu redor, pois é comum uma criança ao chegar em casa comentar aquilo que aprendeu na escola, o que acaba levando e contribuindo para conscientiza-ção dos adultos.

A identificação da visão dos docentes acerca da educação ambiental deve ser objeto das aulas ministradas pelos pro-fessores em sala de aula, sobretudo nas escolas publicas. É grande o desafio da educação ambiental para lidar com a atu-

al sociedade, visto que deve relacionar a destruição ambiental, o atual padrão de produção capitalista e os problemas so-ciais, bem como trabalhar a diversidade cultural, o sistema de ideias e os diferen-tes interesses da sociedade em proteger o ambiente. Para tanto é necessário que esteja fundamentada uma condição de vida saudável para as gerações atuais e futuras, em termos humanitário, holís-tico, interdisciplinar e democrático para a proteção ambiental. A educação am-biental na escola ou fora dela continuará a ser uma concepção radical e necessária de educação, mas porque nossa época, nossa herança histórica e ecológica exi-gem alternativas cíclicas, radicais, justas e pacíficas. A educação ambiental esti-mula uma racionalidade moral e ecoló-gica, promovendo atitudes e valores aos aprendizados sociais compatíveis com a sustentabilidade da vida na Terra.

As Instituições de Ensino Superior de Direito deveriam interagir com as de-mais instituições correlatas, principal-mente as Faculdades de Ciências Bioló-gicas, Nutrição, Agronomia, Veterinária, Engenharia Florestal / Sanitária / Am-biental / Civil / Mecânica, Arquitetura, Belas Artes, Geografia, Geologia, Ocea-nografia, Meteorologia, etc. Essa intera-ção é no sentido de estimular os alunos da transversalidade nos conteúdos, de-senvolvimento de trabalhos, produção científica, realização de fóruns de debates em benefício do Ambiente Construído.

Adilson Peloggia é consultor ambiental.Contato: [email protected]

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Por Carlos [email protected] dE MInas

Social Sul de Minas

Jaqueline Ribeiro e stella maris

Carlos moura e sua namorada nataly Fouraux com o amigo luigi Romano em sua residência

as irmãs laura e Carla diamantino no Bloco do urso

laura Romano comemora sua festa de formatura ao lado do namorado thomas traunmuller

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Social Ubatuba

O mês de Abril encerra uma das temporadas mais lindas que Ubatuba já teve. O sol esteve presente de ponta a ponta, para delírio dos milhares de turistas que lotaram e continuam lotando todos os fi nais de semana. A taxa de ocupação para o feriado da

Páscoa já é de quase 100%, o que vai movimentar ainda mais a cidade.

Por Luiz Felipe [email protected]

ubatubaaContECE

IMAGENS: LUIZ FELIPE AZEVEDO

A febre da prática esportiva consciente trouxe profi ssionais de primeira linha para aten-der atletas de ponta. Junior é o disputado consultor da LN Performance, especializada em suplementação esportiva.

Sinônimo de competência, o carismático “Pelé” é um dos responsáveis pela excelência no atendimento da rede Supermer-cados Paulista.

A temakeria Makis abriu mais uma de suas franquias, desta vez na cidade de Ubatuba, comandada pelo empresário Rodolfo Lepski.

Um dos empresários mais conhecidos e mais queridos da

cidade é Rui Teixeira Leite, cai-çara de uma das famílias mais

tradicionais de Ubatuba.

Tiago Lovizaro é um dos mais promissores empreendedores

da cidade, conduzindo sua empresa “Pesca Mais”.

Sucesso de crítica e de público, o excelente Boteco Sardinha já se tornou uma referência

na cidade. A direção da casa está sob a batuta do simpático

amigo Léo.

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Música

oLa

Música

Por Maneco Siqueira

Em 1958, os irmão Don e Phill Everly, depois de vários singles, lançaram um LP antológico. “Songs Our Da-ddy Taught Us”, ou seja, as canções que o papai Ike (que era guitarrista do grupo dos fi lhos) ensinou e cantaro-

lou durante suas infâncias. A reunião de 12 lindas e singelas mú-sicas que os Th e Everly Brothers ouviram na infância. Clássicos do cancioneiro americano, sons do estado natal dos rapazes, o Tennessee, que embalaram corações e mentes. O jeito de cantar, num coro afi nado, com vozes fi ninhas, infl uenciou muita gente de respeito, entre eles os Beatles e a dupla Simon e Garfunkel. Só isso já merece uma boa revisada neste disco tão importante.

Phill morreu em janeiro desse ano. O destino é sábio. Meses antes, no meio de 2013, Billie Joe Armstrong, o cantor e guitar-rista do trio Green Day e Norah Jones (fi lha do saudoso Ravi Shankar) entraram num estúdio de Nova York e, durante nove dias, recriaram “Songs Our Daddy Taught Us”. O novo trabalho foi batizado de “Foreverly”, ou Eternamente.

Billie Joe conta que depois de ouvir a preciosidade dos Ever-ly, se apaixonou pela sua sonoridade. Sua mulher Adrienne foi quem recomendou Norah. O resultado é esplendido. Além de um disco de covers, uma homenagem sincera numa inusitada reunião de talentos. Vale lembrar que o vocal de Billie Joe no Green Day é roqueiro, punk, afetado. Ao lado de Norah Jones sua voz é leve, afi nada, cheia de emoção.

Todo o CD é bonito, mas há perolas que merecem registro como a suave “Th at Silver Haired Daddy of Mine” e “Roclin’ Alone (In An Old Roclin’ Chair), com refrão inesquecível. Outra canção bela é “I’m here to Get My Baby Out Of Jail”, lamento com solo da bonita voz de Norah Jones.

Resumo da ópera. Os dois discos merecem serem ouvidos e lugar de destaque na sua estante. As novas gerações, que curtem o Green Day (meu fi lho Matheus é fã de carteirinha deles) vão descobrir que seus ídolos sabem preservar a história da música americana, coisa que nós, infelizmente, fazemos muito pouco.

na VItRoLa

BilliE JoE + noRah – FoRERvERlyCd – waRnER (2013)

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Lançamentos

Fernanda Takai tem um histórico de ousadias, experimentações e inven-ções à frente do Pato Fu. Agora, ela

aposta numa fórmula mais tradicional de trabalho, apostando especialmente no seu lado compositora. Nessa função ela se dá muito bem neste novo traba-lho solo, lançado pela Deck Disc, e acerta em faixas como a balada “Partida” e ao dividir os créditos com Marcelo Bonfá

FERnanda takai – na mEdida do impossÍvElCd - dECk/natuRa musiCal (2014)

Com mais de 60 anos de carreira, Inezita Barroso é a maior estudiosa a música cai-pira brasileira. Além de ser uma voz-símbolo do gênero, Inezita detêm uma das coleções de discos mais completa e valiosa no que diz respeito à música cabocla,

regional, caipira e afi ns. Ainda na ativa, apresentando semanalmente o programa Viola, Minha Viola, na TV Cultura, Inezita é celebrada neste DVD duplo. O primeiro disco traz uma gravação especial de seu programa de TV, onde ela interpreta 12 clássicos cai-piras absolutos, acompanhada pela Orquestra Fervorosa, que cumpriu muito bem seu papel com belos arranjos. No segundo disco, consta um documentário sobre os 60 anos de militância de Inezita em nome da música e da cultura caipira brasileira. Um docu-mento precioso para o grande público fã da música caipira, que mesmo abafados pelos modismo que insistem em atrelar música ruim (sertanejo universitário, etc) ao mundo genuinamente sertanejo, seguem tendo seus representantes máximos reverenciados. Inezita, provavelmente, seja a estrela máxima ainda viva.

inEZita BaRRoso – CaBoCla sou Eu - dvd – suBstanCial musiC (2014)

Som&VídeoPor Ronaldo Casarin

Chaplin – a oBRa ComplEta20 dvd’s – vERsátil/sElEÇÕEs (2014)

Na época pré-Segunda Guerra Mundial, um dos nomes que mais se destacou no mundo do entretenimento foi Charles Chaplin. Da década de 1950 em diante, o mundo mudou bastante, e a obra do cineasta passou a ser vista de forma romântica, e seus fi lmes tidos

como relíquias sentimentais de um tempo passado. Evidente que hoje não há mais espaço para diminuir a obra de Chaplin. Sua criatividade provou ser atemporal, já que mesmo ainda na épo-ca do cinema mudo ele já abordava temas como totalitarismo político, causas sociais e pobreza. Temas estes que continuam atuais. Para manter viva a obra e o legado de Charles Chaplin, chega ao mercado essa magnífi ca caixa com 20 DVD’s, contendo toda a obra do cineasta. Ao todo são 65 curtas-metragens, 13 longas, e muitos documentários. Um ponto importante que valoriza a caixa é que o material todo é autorizado pelos curadores da obra de Chaplin e as cópias remaste-rizadas são de qualidade muito superior às cópias que já caíram em domínio público.

(“De um Jeito ou de Outro”) e com Pit-ty (“Seu Tipo”). Com respaldo de John Ulhoa, marido e companheiro de banda, Fernanda revive composições de Julieta Venegas, George Michael, Benito di Pau-la e Renato Barros. O disco conta ain-da com vários convidados, mas pouco acrescentam ao resultado final, e servem mais como chamariz comercial – ao que parece. As participações de destaque fi-

cam por conta de Zélia Duncan em “Mon Amour, Meu Bem, Ma Femme”, de Regi-naldo Rossi, e a pacata presença do Padre Fábio de Melo no hit das missas católi-cas “Amar como Jesus Amou”, autoria de Padre Zezinho que ganhou arranjos com sons de videogame. Portanto, se os convidados pouco acrescentam, também não atrapalham, e o CD chega com pon-tos positivos.

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dICasdE LEItuRa

Livros

Por Ronaldo Casarin

Raymundo CuRupyRa GlauCo mattosoEditoRa toRdEsilhas256 páGinas

Raymundo é um sujeito extrema-mente azarado, assombrado pela urucubaca, por isso vive se me-

tendo nas piores encrencas imagináveis, como ser sequestrado e torturado. Sem-pre ao seu lado, tentando diminuir o far-do, está seu amigo Craque, que usa certo poeta cego como escravo sexual. Entre aventuras e desventuras ambos acabam em um conflito violento na Cracolândia, antecipando pela arte as intervenções po-liciais naquela região em 2012. Carregado de humor e de ferocidade crítica, o livro demonstra porque seu autor é conside-rado um dos maiores escritores vivos do país. Glauco Mattoso, pseudônimo de Pedro José Ferreira da Silva, adotou este nome artístico ao fazer um trocadilho com glaucomatoso, termo usado para os que sofrem de glaucoma, doença que o fez perder progressivamente a visão, até a cegueira total em 1995. É também uma alusão a Gregório de Matos, de quem se considera herdeiro na sátira política e na crítica de costumes.

os aRquivos snowdEnlukE haRdinGEd. lEya BRasil288 páGinas

Este livro conta os bastidores das ações de Edward Snowden e dos jor-nalistas que enfrentaram a pressão

dos governos norte-americano e britânico para conseguir um furo histórico. O que se seguiu foi o mais espetacular vazamento de segredos de Estado de todos os tempos, realizado por um homem extraordinário. Os desdobramentos deste vazamento es-tremeceram as relações de líderes políti-cos de todo o mundo, de Barack Obama ao primeiro ministro britânico David Cameron, passando pelos presidentes da França, da Indonésia, pela chanceler ale-mã Angela Merkel, e até mesmo por Dil-ma Rousseff e o alto escalão do governo brasileiro. Edward Snowden, um jovem gênio da computação trabalhando para a NSA, Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos, alertou o mundo para o modo como a poderosa organização vinha usando as novas tecnologias para ter aces-so a informações privadas até mesmo de insuspeitos cidadãos norte- americanos. O mundo da espionagem chama isso de “controle da internet”. Outros chamam de morte da privacidade.

asCEnsão E quEda do impéRio XséRGio lEoEd. nova FRontEiRa264 páGinas

Em “Ascensão e queda do Império X”, o jornalista Sergio Leo descreve a impressionante saga das empre-

sas de Eike Batista – todas elas com o “x” presente no nome como símbolo da multi-plicação de riqueza, ousadia, criatividade e capacidade de execução. Sua trajetória, no entanto, mostrou-se diferente. Inicial-mente um ícone de sucesso no mundo dos negócios, o empresário viu seu conglo-merado quebrar e sua fortuna desabar de US$ 30 bilhões para pouco mais de US$ 200 milhões. O livro mostra as jogadas de marketing da sua ascensão, a omissão de más notícias, e equivocado modelo de premiação dos seus executivos e o verda-deiro mapa da mina que Eike recebeu do seu pai, Eliezer Batista. Um compilado de histórias e fatos que registram essa figu-ra brasileira que, de exemplo de sucesso, meteoricamente passou a símbolo do em-presário que deve ser sempre questionado.

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Cinema

12 anos dE EsCRaVIdão

Por Mariane Barros

Quando um filme ganha o Os-car, para mim se torna ativi-dade obrigatória sentar em frente à TV e assisti-lo com

calma para ver se realmente vale a pena. Quando se ouve ou lê o título “12 Anos de Escravidão”, já dá para imaginar que não será um filme muito fácil, não será um filme de sonhos e alegrias, mas, não tem como explicar o misto de sensações ao assistir o ganhador do Oscar de me-lhor filme de 2014.

Já imaginou algum dia como seria vi-ver sem a sua liberdade? Como seria levar uma vida em que você não passa de uma “mercadoria” e que deve obedecer fiel-mente a alguém? E o pior, não tem opção? Já se imaginou vivendo sua vida normal-mente, honestamente, com sua esposa e filhos, e um dia cair em uma enrascada e perder tudo de um dia para o outro?

O filme “12 Anos de Escravidão” é ba-seado em fatos reais e escrito pelo próprio personagem principal da trama, Solomon Northup, que conta todas as dificuldades

e tristezas que passou nos 12 anos em que viveu como escravo de um dono cruel, e que, apesar de tudo que passou, tirou o resto de sua vida para passar adiante o que viveu e ajudar aqueles que sofrem de sequestro escravo.

O filme realmente não é fácil de se as-sistir, cenas cruéis e tristes fazem parte da trama a todo momento, cenas mar-cantes e muito bem feitas, acompanha-das de sons que nos leva a uma realidade tão grande, que você quase consegue se sentir no lugar do personagem, sofrendo junto, tanto que a atenção se prende a tal ponto de não se perceber passar as pouco mais de duas horas na frente da televisão. A torcida para que todo aquele sofrimen-to e que um possível final feliz aconteça se torna incontrolável.

Mas, sem dúvidas, é um filme que merece ser assistido, que leva ao fato da questão do quanto a diferença da cor da pele prejudicou tantas pessoas no passa-do (isso sem contar como hoje em dia, ainda que de maneiras bem diferentes, ainda prejudica) o quanto o preconcei-to sempre foi tão forte na sociedade, e

para que fim, se na verdade somos todos iguais?

No filme a religião também é coloca-da em xeque, já que aos olhos de Deus somos todos iguais, e a discriminação é pecado. E ainda nos leva à reflexão, será que nós, em nossas vidas, temos proble-mas? Nós que por vezes nos deixamos abater por coisas pequenas, por coisas materiais, que nos deixamos desanimar por pequenos obstáculos e diversas vezes nos pegamos reclamando da vida, será que realmente sabemos o significado da palavra “sofrimento”?

E o filme mostra também que a es-perança sempre deve ser mantida, e que pessoas boas também existem nesse mundo, e neste caso, veio no papel de ninguém menos do que Brad Pitt. Sem dúvidas o filme 12 Anos de Escravidão mereceu o Oscar de Melhor Filme de 2014 e deve ser assistido!

Mariane Barros é jornalista. Contato: [email protected]

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