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revista sincaesp - março de 2016
sincaesprevista
Permissionários criam nova associação
Em assembleia, permissionários aprovam criação de entidade para administrar o ETSP - a AceasaSP
EDIÇÃO 63 MARÇO DE 2016
revista sincaesp - março de 2016
Mensalidades dos associados do SincaespProprietários de um módulo (inclui varejão, quiosques, lancheiros e flores) R$ 50
Proprietários de dois módulos ou meio boxe R$ 70
Proprietários de três a cinco módulos ou de um a dois boxes R$ 100
Proprietários de mais de seis módulos ou de mais de três boxes R$ 200
E X P E D I E N T E
www.sincaesp.org.br
Sindicato dos Permissionários em Centrais de Abastecimento de Alimentos do Estado de São Paulo
Avenida Dr. Gastão Vidigal, 1946 - 05316-900 – São Paulo – SP Edificio Sede II - Sala 22 - www.sincaesp.org.br - Tel.11 3643 8888
DIRETORIA EXECUTIVADiretor Presidente: José Luiz Batista [Batista Com. de Legumes]
Diretor Vice-Presidente: Claudio Furquim [Cobrasil Comercial Agr. Brasil] Diretor Tesoureiro: Osvaldo Batista [Iguape Com. Legumes]
Diretora Administrativa: Aderlete Maçaira [Maçaira & Cia Ltda]Diretor de Relações Públicas: Thiago Freitas [Agro Horta Comercial]
Diretora Secretária: Carina Fortes [Frutícola Progresso]
SUPLENTES DA DIRETORIA Valdir da Silva Resende [Agrociro Distribuidora de Hortifrutis], Antonio Saldanha [Agro Comercial Porto], Ciro M. Takamori [Agro Comercial Ciro], José Aparecido R. da Silva [Comercial Agrícola Guaraçai], Pedro Simão de
Lima [Agro Comercial de Legumes Monte Alegre], Alexandre C. Ravagnani [Castor Alimentos].
CONSELHO FISCAL Mário Benassi [Benassi São Paulo Imp. Exp.]
Suplentes: Donizete dos Santos [Doni Comercial Agrícola], Baltazar Damião F. Pereira [Frugal Imp. e Exp], José Teixeira de Azevedo Jr [Agro Comercial Teixeira].
CONSELHO DE PERMISSIONÁRIOS AM - Atacadistas: Vicente Antonio Simone [Jaguaré Bananas - AMG/4]; AP-A-/ AP-C/AP-E: Rejane Pacheco
[Com. de Legumes Cristal Azul - APE/182]; AP-B / AP-D / AP-F: Antonio Batista [Canelas Com. Agrícola - APA/85]; BPs: Luiz Antonio Deggerone (Gaúcho) [Gaúcho Com. Batatas - BPD/85]; Edifícios e outros: Adilson Calix Jr
[Embalagens Calix e Souza]; HFs Nacionais: Caetano Albieri Jr [Frutícola Spectrus - HFN/51]; HFs Importadas: Pedro Fernandes Barrocal Jr [Frutart Com. Agr. - HFG/129]; MFE-A: Sergio Monteiro [Sergio Monteiro Frutas - MFE--A/241]; MFE-B: Luiz Fernando M. Carvalho (Prego) [Agrocomercial Barão - MFE-B/600]; MFE-C: Paulo Henrique Borella [PHB Com. Frutas - MFE-C/67]; MLP: Sergio Yuji Minakata [Kentisa Com. Verduras e Legumes - MLP/144];
MLP: Leandro Braga Fraga [Rio Acima Com. Agrícola - MLP/125]; MSC Abóboras: Luiz Heleno Vieira de Carvalho (Dadá) [MSC/24]; Quiosques: Alexandre das Neves [Próximo ao APA]; MLP-Flores: Waldemar Koga.
CONSELHO FISCAL (Fundo de Arrecadação do TCU)Altair Nicola (Altair Nicola Lanchonete), Antonio Batista (Canelas Com. Agricola), Fernando da Silva (TFA Com.
de Abóboras), Leandro Braga Fraga (Rio Acima Com. Agrícola), Luiz Fernando M. de Carvalho (Agrocomercial Barão), Onivaldo Comin (Dallas São Paulo), Terezinha de Jesus A. Sanches (Com. de Frutas RS Sanches).
COMISSÃO DE TRÂNSITOAderlete Maçaira (Maçaira & Cia Ltda), Antonio Marcio Tavares (Irmãos Tavares), Arnaldo Silva (Agro Com.
Ethos), Baltazar Damião (Frugal Importadora e Exportadora), Bruno Junco (Citrícola e Legumes Junco), Clau-dio Furquim (Cobrasil - Com. Agrícola Brasil), Dionisio Calegario (Varejão), Eduardo Haiek (Com. de Frutas Joraik), Leandro Braga Fraga (Rio Acima Com. Agrícola), Luiz Antonio Deggerone (Gaucho Com. Batatas), Luiz Fernando (Frutália Com. Frutas Atibaia), Rafael da Silva Pacheco (Com. de Legumes Minas Douradas),
Rejane Pacheco (Com. de Legumes Cristal Azul), Roberto Olmedo Consul (Frutícola Consul), Sergio Minakata (Kentisa Com. de Legumes e Verduras), Vicente Antonio Simone (Com. Frutas Jaguaré), Vitor Ueda (Varejão).
COMISSÃO DE RATEIOAderlete Cristina Maçaira (Maçaira & Cia Ltda), Arnaldo Silva (Agro Com. Ethos), Baltazar Damião (Frugal
Importadora e Exportadora) Rafael da Silva Pacheco (Com. de Legumes Minas Douradas), Claudio Furquim (Cobrasil - Com. Agrícola Brasil), Dionisio Calegario (Varejão), Hilson Gomes (Itimirim Com. Agrícola), João
Carlos Barosi (Agro Com. Campo Vitória), Leandro Braga Fraga (Rio Acima Com. Agrícola), Luiz Antonio Deggerone (Gaucho Com. Batatas), Mauricio Delfiol (Apesp), Nelson Hirano (Caxiense Fruttin Box Com. Imp),
Rafael Pacheco (Com. de Legumes Minas Douradas), Valdir Watanabe (Watanabe Com. Ltda).COMISSÃO DE MANUTENÇÃO
Coordenador: José Carlos (Confruty Alimentos), Marco Antônio (HP Comércio de Frutas), Ivanilde Ribeiro (Frutas Roseira), Itamar Savoia (Comercial Agrícola Tamanduá),
Leandro Braga Fraga (Rio Acima Comercial Agrícola)
ÓRGÃO INFORMATIVO DO SINCAESP PRODUZIDO PELA ENEPRESS COMUNICAÇÃO LTDA
Editor: Eduardo Nogueira (MTB 12.733) [email protected] de redação: Leandro Fabiano. Apoio: Antonio Aparecido
Drago, Carlos Maziero, Fabiana A. Penha, Henrique Mota da Silva, José Roberto Graziano, Josiel Gomes de Lima Sousa, Rogério dos Santos, Sil-
vio Aparecido Ramos e Suzana Cristina Pagani. Distribuição: José Geraldo de Oliveira, Roberto Luiz da Silva, Valdemir Souza Cavalcante e Waldir
Pinheiro dos Santos.Salvo outra indicação, as fotos são de Eduardo Nogueira.
B E N E F Í C I O S
JurídicoTodas as terças-feiras da segunda e quarta semana do mês,
com a assessoria jurídica do Sincaesp. Esclareça suas dúvidas trabalhistas gratuitamente.
Segurança alimentar e higiene sanitária Dias e horários flexíveis, em função de agendamento com a
empresa O2 Alimentos. Todos os atendimentos precisam
ser previamente agendados com Suzana, no Sincaesp: Tel.: 3643-8888
Atendimento aos permissionáriosTel. 3643-8888 - [email protected]
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02 AlimentosA O2 Alimentos presta assessoria e consultoria sobre Segurança em Alimentos e Higiene Sanitária, orientando sua empresa a se adequar às normas da COVISA (Coordenação de Vigilância em Saúde). Contato: Tel.: 4625-3267 - www.o2alimentos.com.brAmanda Tel.: 94709 5743
PrevineA empresa associada à Previne e ao Sincaesp tem desconto em exames admissionais e demissionais. Contato: [email protected] Tel.: 3201-7020
Formas Seguras para Transferência Uma abordagem sobre as formas jurídicas mais
seguras e legais para garantir o sucesso
da transferência dos boxes.
Dia: 07/04/2016 (quinta-feira)
Horário: 8h00
Local: Auditório do Sincaesp
Palestrantes: Dr. Rafael Cajueiro e Dra. Simone Higa
Apoio: Lopes Gonçales e Mello Sociedade de Advogados
PALESTRA
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P A L A V R A D O P R E S I D E N T E
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José Luiz BatistaDiretor Presidente
Nos últimos dois anos, pelo menos, estudamos muito para pro-curar a melhor saída para o mercado no que condiz à gestão. Che-gamos a conclusão de que a autogestão, ou seja, um mecanismo o qual nós, os operadores, possamos gerir o Entreposto, é o melhor caminho para o mercado e para o abastecimento.
A gestão pública, na questão do condomínio, tem se mostrado ineficiente. Seja por questões políticas, seja pelas leis, ela possui muitas amarras que complicam a vida de todos os permissio-nários. Hoje, pagamos um preço altíssimo por serviços ruins, que prejudicam, e muito, o ETSP, o maior Entreposto da América Latina.
Temos problemas sérios aqui, como o clandestino. Diariamente, caminhões repletos de mercadorias entram na Ceagesp sem um destino. Já dentro do ETSP, vendem suas mercadorias a um preço impossível de competir. Tem mais: os próprios permissionários acobertam muitos clandestinos, já que se oferecem para comprar todo o produto por um preço muito baixo e revender, visando alto lucro. Essa atitude não é boa, afinal, incentiva os clandestinos, que não pagam nada para estar aqui dentro.
Com a criação da OSCIP e consequente maior união de todos nós, poderemos combater esse sério problema e todos os outros que, infelizmente, fazem parte do dia a dia da Ceagesp. Poderemos deixar aqui limpo, digno de uma central de abastecimento. Temos a chance de transformar o entreposto em um local seguro, sem nos preocuparmos com assaltos de qualquer natureza.
A hora é agora. Precisamos separar o que é de responsabilidade pública do que é de competência do setor privado. Assim, teremos o mercado dos nossos sonhos: limpo, organizado, seguro e eficiente.
Unidos somos fortes.
A mudança que todos querem
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Sincaesp mantém diálogo com Ceagesp para melhorar a vida do permissionárioEntre várias questões, Sindicato cobra a Companhia para quehaja maior participação dos permissionários na gestão do ETSP
O Sincaesp segue com diálogo bom e saudável com a nova dire-toria da Ceagesp. Entre as pautas apresentadas, algumas já foram atendidas e outras estão bem en-caminhadas.
Dívida entre Sincaesp e Cea-gesp – um acordo já foi formali-zado entre as partes;
Licitação do edital 15/2015 (99 áreas) – Processo foi suspen-so por prazo indeterminado;
Regulamento novo para o mer-cado – Sua aplicação foi suspen-sa, e temos prazo até 7 de março para apresentar nossas posições;
Outro item muito discutido nos últimos dias é a gestão ge-ral do entreposto, a qual, como todos sabem, possui uma série de
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Algumas questões são mais im-portantes, afinal, estão relaciona-das diretamente com a melhora das condições de trabalho dos permissionários.
a) – Marco Jurídico – TCU – Continuaremos insistindo na questão da licitação por técnica, afinal, é a melhor forma de ava-liar quem deve ocupar um espaço na Ceagesp, apesar de a Compa-nhia insistir em praticar um leilão de preços pela outorga das áreas.
Já mostramos estudos que com-provam a nossa tese.
b) - Autogestão – Já apresenta-mos para a nova diretoria a pro-posta de criação de uma OSCIP, entidade sem fins lucrativos, com o objetivo de administrar as con-tas do rateio.
Com isso, a Ceagesp poderia voltar todas as atenções às fun-ções públicas do abastecimento, obrigação que inclui formação de preços, padronização de em-balagens, normas de comerciali-zação, classificação de produtos, segurança alimentar, rotulagem, rastreabilidade, logística, pesqui-sa de hábitos de consumo, etc. Já os permissionários passariam a cuidar da contratação de servi-ços primordiais para o bom anda-mento do ETSP, como segurança,
TEMAS URGENTES
fiscalização, limpeza, etc.
O nome da entidade, sugerido e aprovado em reunião, é Aceasa. Precisamos agilizar a sua criação para que a entidade comece a funcionar efetivamente. O estatu-to, inclusive, está finalizado.
Com a administração privada, teremos mais agilidade, eficiên-cia, liberdade orçamentária e pla-nejamento, características essas tão urgentes atualmente.
c) Participação no rateio – Nos-sa prioridade é a autogestão, mas encaminhamos uma solicitação à Ceagesp pedindo reuniões men-sais sobre o rateio, embasados no acórdão do TCU, o qual reconhe-ce nosso direito de participação integral na questão.
problemas. Tivemos, até aqui, quatro reu-
niões com o gerente do DEPEC, Elmer Marques. Os temas das conversas foram:
Empilhadeiras - assunto cami-nhou bem e na próxima reunião pretendemos organizar o regula-mento sobre uso de empilhadei-ras, algo urgente na atual conjun-tura do mercado;
Comércio clandestino – Já tive-mos duas reuniões sobre o tema. Apresentamos um projeto. De sua parte, o DEPEC tem realizado al-gumas ações de fiscalização para coibir o comércio clandestino;
Lixo no MLP verduras- o DEPEC ficou de demarcar os locais para as caçambas de lixo.
Com a autogestão poderemos evitar a degradação do mercado
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No dia 4 de fevereiro, o Sinca-esp promoveu, no auditório Nelson Loda, uma reunião com a categoria sobre o comércio clandestino, um dos grandes males que enfrentamos atualmente. “Nossa atividade é ex-tremamente importante. Não ven-demos só comida, vendemos saúde. Por isso, precisamos de ordem aqui. O clandestino não pode entrar na Ceagesp e fazer o que quiser”, ressal-tou o presidente do Sincaesp, José Luiz Batista.
Muitas mercadorias entram no mercado, mas não chegam ao des-tino, enquanto outras, muitas vezes, entram sem um destino definido. A participação do permissionário é fundamental. Precisamos “criar olhos” dentro do Entreposto, am-pliar a capacidade de fiscalização, para punir quem estiver envolvido com os clandestinos. “Nós precisa-
mos apoiar a fiscalização contra o clandestino também. Tem gente que tira proveito de uma situação errada”, fala Batista.
O Sincaesp elaborou um plano de ação de combate aos clandesti-nos. Ele pode ser visto no site do Sin-dicato: www.sincaesp.org.br
Existe certa dificuldade da pró-pria Ceagesp, que tem o dever de fiscalizar o Entreposto, mas parece não conseguir coibir o problema, mesmo com todo o dinheiro que arrecada no rateio – os permissioná-rios pagam, no total, mais de 670 mil reais em fiscalização. “Dentro desse assunto, vejo que é o momento de união para que possamos aproveitar e discutir o projeto da autogestão. Temos que tomar conta do merca-do, afinal, nós que fazemos a Ceasa andar”, destacou Rejane Pacheco, da empresa Cristal Azul.
Sincaesp mais próximo dospermissionários de S. J. do Rio PretoA Ceasa de São José do Rio
Preto está com problemas. Por coincidência, as dificuldades que eles enfrentam por lá são as mes-mas que os permissionários da Ceasa de São Paulo encontram aqui.
O principal é o rateio e seus altos valores, sem que haja uma contrapartida. Eles, inclusive, criaram uma Associação para mostrar organização na luta por seus direitos.
Após saber que lutamos pela mesma causa, eles decidiram en-trar em contato com o Sincaesp para conhecer melhor nossos ar-gumentos. A conversa foi produ-tiva. Os permissionários puderam entender melhor nossas propos-tas, como a de autogestão.
O Sindicato também propôs a instalação de uma delegacia sin-dical em São José do Rio Preto, a fim de aproximar mais os dois lados.
Esse é um dos projetos do Sin-caesp, não só com a Ceasa de São José, mas com outras cidades do Estado. Só para lembrar, o Sinca-esp representa todos os permis-sionários do Estado de São Paulo. É nossa obrigação defender os seus direitos.
Permissionários preocupados com o comércio clandestino
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Um grande passo para o permissionário e para o abastecimento
O dia 25 de fevereiro de 2016 ficará marcado na história de quem vive na Ceasa de São Paulo. O auditó-rio Nelson Loda ficou lotado de per-missionários - alguns até tiveram de ficar em pé na porta. Todos estavam lá para decidir se seria ou não criada a OSCIP, entidade sem fins lucrati-vos, formada pelos próprios permis-sionários, cujo objetivo é administrar o rateio do Entreposto Terminal de São Paulo. Em votação unânime, a criação da AceasaSP foi oficializada, algo histórico para a Ceagesp e para os que trabalham aqui.
A reunião começou com pro-nunciamento de José Luiz Batista,
presidente do Sincaesp e um dos permissionários mais engajados da Ceagesp. “A gente vem trabalhando há muito tempo em prol do projeto de autogestão. Está tudo muito bem elaborado”, afirmou Batista. O estudo de autogestão foi feito pelo escritório Manesco, e abrange todos os lados desse tipo de gestão. Para muita gen-te isso é novo. Para quem acompa-nhou toda a história da Oscip, sabe
que não é tão novo assim.O que todo mundo concorda é
que precisamos fazer alguma coisa. E acreditamos que esse é o melhor caminho”, completou Batista.
Com a Associação dos Operado-res da Ceasa de São Paulo operante, conseguiremos separar o que é de competência dos permissionários e o que é de responsabilidade do poder público. A principal reclamação dos
Assembleia define criação de AceasaSP, associação que pretende cuidar da gestão do ETSP
“A autogestão vai fazer com que nós, permissionários, façamos uma gestão com agilidade, rapi-dez, competência e custo baixo.”Onivaldo Comin – Dallas São Paulo Comércio de Frutas
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Permissionários lotaram o auditório, interessados na autogestão
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permissionários é ter de pagar um preço alto por serviços de qualidade tão baixa.
A possibilidade de os permissio-nários administrarem o condomínio e fiscalizarem os serviços é uma luz no fim do túnel nessa questão. É a chance de transformar o Entreposto Terminal de São Paulo, o maior da América Latina, em um exemplo de gestão e eficiência. “Hoje é um dia marcante para nós. Nosso futuro precisa ser escrito aqui na Ceagesp, onde nós estamos. Temos de melho-rar aqui e agora. Se não tivermos uma gestão de qualidade, eficiente, vamos ficar para trás”, ressaltou José Luiz.
Por ser uma Assembleia oficial de formação de uma entidade, era ne-cessária uma mesa com presidente e um secretário. No caso, a escolhida foi Rejane Pacheco, permissionária da empresa Cristal Azul, sendo o se-cretário Luiz Fernando Mendes, co-nhecido como Prego, da Agrocomer-cial Barão.
Na reunião, foi lido o Estatuto da Associação para os permissionários opinarem e até solicitar alterações. Após a leitura, foram eleitos os re-presentantes e suplentes do Conse-lho de Administração e também do Conselho Fiscal da nova entidade.
Vale lembrar que a organização não pode remunerar diretores, mem-bros das comissões e conselhos, nem dividir os lucros com seus associa-dos. Caso haja lucro, o mesmo deve-rá ser revertido em um fundo, para melhorias no mercado. Além disso, ressaltamos que OSCIP não tem nada a ver com Sincaesp, Apesp ou qual-quer outra entidade da Ceagesp.
Com a AceasaSP operante, a Ce-agesp deixaria de cuidar do rateio para se dedicar mais às suas funções públicas do abastecimento, obriga-ção que inclui formação de preços, padronização de embalagens, nor-mas de comercialização, etc.
“A gente vem batalhando na ques-tão da autogestão há um tempo. Não é uma batalha fácil. Não quer dizer que amanhã já estará funcionando. Existe uma questão política também. Conversamos com a diretoria ante-rior, mas chegou um momento em que as portas foram fechadas. Com
a atual o diálogo começou novamen-te. Porém, não é tão simples assim”, alertou Luiz Pain.
O poder público tem mostrado que não dá conta da gestão do En-treposto. Basta analisar que, hoje, são contratados os serviços mais baratos e não os de melhor qualida-de. Com isso, vemos uma Ceasa com muita sujeira e com uma segurança que não corresponde ao esperado. Além disso, há fatos sem explicação. Por que pagamos 800 mil Reais em Portaria sendo que não há nenhum funcionário novo ou qualquer outra coisa nova?
Chegou a hora do permissionário cuidar de seu local de trabalho
da maneira correta. A mudança está só começando.
O acórdão 2050/2014, item 6.c diz: “A Ceagesp deve criar mecanismos que garantam a efetiva participação dos per-missionários e concessioná-rios nas decisões relacionadas à contratação de bens e servi-ços destinadas ao uso comum do Entreposto, bem como nas ações de acompanhamento e fiscalização das despesas cor-respondentes”.
Acórdão do TCU cita a participação dos permissionários na gestão do Entreposto
“Sou à favor da autogestão. Com ela, acredito que podemos fazer as coisas mais práticas. O que acon-tece hoje é humilhante para os permissionários. Nós, permissio-nários, na administração, vamos mudar o ETSP.”
Luiz Fernando Mendes, (Prego) Agrocomercial Barão - MFE-B
“Hoje nós pagamos muito caro, e não temos nada. Não temos um banheiro em dia para usar. Já pedimos várias vezes autoriza-ção para fazer um banheiro e eles nunca deixaram. Fica difícil assim. Eu apoio a formação da OSCIP e creio que através de gestão feita por permissionários vai melhorar muito.”Alexandre ReisLanchonete Xande
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Os conselheiros da AceasaSPEstes são os representantes eleitos para cada setor do Entreposto
AP’s Rejane Pacheco
Cristal Azul - AP-ESuplente
Itamar SavoiaTamanduá - AP-C
BP’s João Barossi
Campo Vitória - BP-CSuplente
Tiago Tadeu BarbosaBarbosa Batatas - BP-B
HF’sRafael Sanches
RS Sanches - HF-HSuplente
Baltazar DamiãoFrugal - HF-B
MLP / MSC Sérgio Minakata
Kentisa - MLPSuplente
Roberto PerezSão José RPL - MSC
MFE’s / AMJClaudio Furquim Cobrasil - MFE-B
SuplenteMarcio Neto
Primos Embalagens - MFE-B
Pescados Luis Palmeira
New FishSuplente
Wilson Jorge MinelliJotaPires Gelo
Varejão / AtípicosAdilson Callix
Embalagens CallixSuplente
Célio de SouzaQuiosque 27
Flores Domingos Baraldi
D’Baraldi Floral DesignSuplente
Rosângela OtsukaPlantas Otsuka
Carlos Eduardo Haiek Comercial de Frutas Joraik
Conselho Fiscal
Antonio Batista Canelas Comercial Agrícola
Hilson Gomes Lucas Itimirim Comercial Agrícola
SuplentesVitor Sérgio Campanha
Campanha Comércio de Frutas e Legumes
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2
0Frutas
3.986.515Legumes
2.047.151Verduras405.446
Diversos891.367
Flores255.066
Pescados260.341
Total7.845.889
Volume em Reais (ETSP)(em milhões)
Produto Toneladas %
1º Laranja 338.622,30 10,0
2º Tomate 314.996,87 9,3
3º Batata 242.891,45 7,2
4º Mamão 148.996,79 4,4
5º Maçã 142.435,60 4,2
6º Cebola 113.914,58 3,4
7º Melancia 107.467,17 3,2
8º Tangerina 102.011,55 3,0
9º Limão 101.790,29 3,0
10º Manga 101.253,71 3,0
11º Cenoura 89.862,94 2,7
12º Abacaxi 82.903,81 2,5
13º Pera 82.795,48 2,5
14º Melão 80.615,46 2,4
15º Banana 74.875,02 2,2
16º Outros 1.246.460,00 37,0
Total 3.371.803,23
O ano de 2015 não deixará muitas saudades para o brasileiro, principalmente para os que comer-cializam na Ceagesp. A crise afetou os negócios, muito devido à alta do dólar. O resultado não poderia ser outro: aumento real de 3,64% nos preços praticados em 2015 e eleva-ção em todos os setores.
Apesar disso, ao comparar os números de 2015 com os de 2014, vemos que o resultado não foi tão ruim. No ano da Copa, foram co-mercializados 3 milhões e 413 mil toneladas de alimentos, enquanto ano passado o número chegou a 3.372.000, ou seja, um singelo re-cuo de 1,2%.
Logo no início de 2015, produ-tores das regiões abastecidas pelo Alto Tietê e Cantareira em São Pau-lo viveram um dilema em relação ao investimento na produção, por
O volume comercializado em 2015 fica apenas um pouco abaixo de 2014
Unidade Volume (em toneladas)
1 Campinas* 608.208,85
2 Ribeirão Preto 238.916,46
3 Sorocaba 127.647,00
4 Santo André* 126.160,90
5 São José dos Campos 105.180,95
6 Bauru 87.678,91
7 São José do Rio Preto 84.130,06
8 Presidente Prudente 60.788,65
9 Araraquara 49.838,74
10 Piracicaba 38.468,59
11 Araçatuba 18.046,65
12 Franca 14.442,96
13 Marília 11.539,49
3.000.000
2.000.000
1.000.000
0 Frutas1.734.480
Legumes890.681
Verduras248.891
Diversos401.670
Flores43.319
Pescados52.762
Total3.371.803
Volume em toneladas (ETSP)
Principais produtos
Outras Ceasas do estado
Apesar de crise, mercado fecha 2015 estável
causa da restrição de água para irri-gação – isso aconteceu devido à crise hídrica vivida pelo Estado, a qual ain-da não está totalmente sanada.
Assim, houve diminuição da pro-dução, acarretando elevações mais acentuadas nos preços do primeiro bimestre, principalmente nos setores de legumes e verduras.
A variação cambial também in-fluenciou o volume ofertado e os pre-ços praticados. O dólar mais elevado faz diminuir o volume de importações e com a queda do Real, o produto na-cional fica mais competitivo, o que eleva as exportações.
Mesmo com uma realidade ruim, o comércio se manteve estável e a expectativa é que 2016 seja melhor (um pouco), já que alguns problemas podem fazer parte do passado, como a própria crise hídrica.
*não pertence à rede Ceagesp
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N Ú M E R O S
Destino FEVEREIRO/2013 FEVEREIRO/2014 FEVEREIRO/2015 FEVEREIRO/2016
TPRU E AU 2.379.657 2.343.000 2.464.000 3.057.000
Água 325.470 450.270 519.000 688.000
Energia Elétrica 700.723 658.000 887.000 1.603.000
Limpeza 1.404.036 1.637.440 1.991.000 2.124.000
Segurança 683.001 1.086.500 1.555.000 1.292.000
Fiscalização 348.021 504.670 553.000 670.000
Administração 187.975 271.320 266.000 -
Manutenção 267.128 408.960 486.000 122.000
IPTU - - - -
Seguro 9.697 10.820 11.000 72.000
Ambulância - 43.300 47.000 78.000
Portaria - - - 804.000
Taxa Administ. - - - 595.000
Outros 48.000 68.000 30.000 46.000
Total 7.240.000 7.477.470 8.497.000 11.155.000
Saiba o que você paga todos os meses para a Ceagesp
Fonte: SECOB/Ceagesp
Fev/15 R$ 8.497.200
Mar/15 R$ 8.810.980
Abr/15 R$ 9.996.220
Mai/15 R$ 10.393.380
Jun/15 R$ 10.516.260
Jul/15 R$ 10.431.000
Ago/15 R$ 10.909.000
Set/15 R$ 11.192.000
Out/15 R$ 11.190.000
Nov/15 R$ 11.257.000
Dez/15 R$ 11.519.000
Jan/16 R$ 11.470.000
Fev/16 R$ 11.155.000
VALORES TOTAIS MÊS A MÊS
11
Fonte: SEDES/Ceagesp
Produtos mais comercializados
1
234
5
67
89
10
V E R D U R A S
Produto Variedade Kg (Total) R$/Kg
Milho Verde 3.764.791 0,89
Repolho Verde 3.746.304 1,09
Alface Crespa 2.414.172 1,63
Alface Americana 2.234.610 1,51
Acelga - 920.925 1,16
Couve Manteiga 806.544 1,93
Couve-flor - 605.600 3,25
Salsão Branco/verde 558.792 1,82
Brócolis Ramoso 513.840 3,53
Brócolis Ninja 411.205 3,32
D I V E R S O S
Produto Variedade Kg (Total) R$/Kg
Batata Lavada 18.434.750 2,02
Cebola Nacional 7.384.000 3,01
Batata Escovada 2.372.850 3,07
Batata Asterix 2.349.650 3,00
Coco Seco 1.204.100 2,07
Ovos Branco 933.524 4,20
Cebola Holandesa 772.600 -
Cebola Espanhola 732.680 3,06
Alho Chines 519.700 12,75
Cebola Roxa 420.860 2,74
L E G U M E S
Produto Variedade Kg (Total) R$/Kg
Tomate Comum 26.057.504 3,54
Cenoura - 8.320.240 1,87
Chuchu - 4.360.752 1,05
Batata Doce Rosada 3.859.020 1,67
Berinjela Comum 2.718.720 1,82
Pimentão Verde 2.546.973 2,07
Pepino Comum 2.340.227 1,38
Abobrinha Italian 2.194.380 2,78
Pepino Japonês 2.149.350 2,34
Beterraba - 2.079.360 1,74
F R U T A S
Produto Variedade Kg (Total) R$/Kg
Laranja Pera 22.071.975 1,26
Melancia Red./Comp. 10.193.890 1,54
Limão Taiti 9.638.550 3,46
Mamão Havai 7.700.634 2,66
Abacaxi Pérola 7.061.010 3,03
Melão Amarelo 6.037.330 2,16
Pêssego Dourado 5.323.955 2,50
Manga Tommy Atckins 5.143.836 2,21
Coco Verde 4.922.328 0,57
Laranja Lima 4.086.600 1,64
Movimentação no ETSP em Dezembro de 2015
155.094,06 toneladas
FRUTAS
72.312,44 toneladasR$ 192.248.700,38
LEGUMES
20.275,87 toneladasR$ 37.391.147,30
VERDURAS36.343,39 toneladas
R$ 94.985.957,42DIVERSOS
284.025,76 toneladasR$ 744.679.056,66
Total Geral
R$ 420.053.251,56R$ 420.053.251,56
revista sincaesp - março de 2016
P A R C E I R O S