revitalização de rios e recuperação de áreas degradadas · perda de elementos do meio...
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04/04/2018
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REVITALIZAÇÃO DE RIOS E RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS
Prof. Me. Érico Pagotto
Objetivos da disciplina
■ compreender os princípios e
técnicas de bioengenharia e da engenharia naturalística;
■ aplicar as principais técnicas de recuperação de áreas
degradadas, revitalização e renaturalização de rios.
Ementa da disciplina
■ Atividades degradadoras dos recursos naturais.
■ Bioengenharia e Engenharia naturalística: definições e aplicações.
■ Projetos de Recuperação de Áreas Degradadas: objetivos, diagnóstico, matérias e métodos, monitoramento.
■ PRAD.
■ Revitalização e renaturalização de rios.
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Critérios de avaliação
■ 1º. Bimestre: Seminários discentes [individuais] (70%) + Participação (30%)
■ 2º. Bimestre: Elaboração de projeto [em duplas ou trios](60%) + Apresentação (20%) + Participação (20%)
– OBS: a participação dos alunos compreende frequência às aulas, às atividades extra-classe e realização das leituras indicadas
Bibliografia disponível na biblioteca
■ ARAÚJO, G. H. S.; ALMEIDA, J. R.; GUERRA, A. J. T. Gestão Ambiental de Áreas Degradadas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2007.
■ GORSKI, M. C. B. Rios e cidades: ruptura e reconciliação. São Paulo: SENAC, 2010.
■ CALIJURI, M. C.; CUNHA, D. G. F. Engenharia Ambiental: Conceitos, Tecnologia e Gestão. São Paulo: Elsevier-Campus, 2012. 832 p.
Bibliografia disponível online
■ COUTO, Laércio. Técnicas de bioengenharia para revegetação de
taludes no Brasil. Viçosa, MG: CBCN- Centro Brasileiro para
Conservação da Natureza, 2010. [digital]
■ CORREA, Rodrigo S. Recuperação de áreas degradadas pela
mineração no Cerrado - Manual para revegetação. 2007. [digital]
■ DURLO, Miguel Antão; SUTILI, Fabrício Jaques. Bioengenharia: Manejo
Biotécnico de Cursos de Água. Santa Maria: Edição do Autor, 2012.
[digital]
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Webgrafia de Centros de Restauração de Rios
■ Inglaterra: http://www.therrc.co.uk/
■ Europa: http://www.ecrr.org/
■ EUA: https://www.americanrivers.org/conservation-
resources/river-restoration/
■ Austrália: https://arrc.com.au/
Segurança hídrica
■ Conceito de Segurança hídrica segundo Declaração Ministerial do 2o Fórum Mundial da Água, 2001:
– Acesso físico e econômico à água em quantidade e qualidade suficiente para atender a:
■ demandas humanas (higiene, saúde e alimentação),
■ econômicas (acesso à água para as atividades econômicas locais), e
■ ecológicas e da biodiversidade (proteção aos ecossistemas).
É possível a revitalização das bacias hidrográficas brasileiras?
■ Porque este rios são degradados?
■ Quais as fontes da poluição?
■ Recuperar os rios, ou recuperar as bacias
hidrográficas?
■ Temos muita ou pouca água?
■ O que queremos para esse rio? O que
podemos querer para esse rio?
■ Como estabelecer estratégias de
melhoria?
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O que é a revitalização de uma bacia hidrográfica?
■ Controlar áreas de risco;
■ Avançar na universalização da coleta de esgotos;
■ Minimizar os conflitos que impedem o uso múltiplo das águas;
■ Buscar segurança hídrica com a proteção de mananciais;
■ Minimizar enchentes e inundações reduzindo o escoamento superficial das águas das chuvas, ampliando as áreas de infiltração e a retenção a montante;
O que é a revitalização de uma bacia hidrográfica?
■ Tratamento do esgoto e da água de chuva antes que alcance os corpos d’água;
■ Ampliar a cobertura vegetal para melhoria da qualidade do ar, das águas e do solo;
■ Contribuir para a captura de carbono e a amenização das temperaturas locais;
■ Fornecer habitat para a biodiversidade;
■ Melhorar a paisagem,
■ Criar áreas de lazer
■ etc...
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O que é preciso para a revitalização de uma bacia urbana?
■ Ações abrangentes, multisetoriais, integradas e permanentes, para
ampliação da disponibilidade hídrica em quantidade e qualidade;
■ Recuperação da relação território, chuvas, drenagem;
■ Mitigação de passivos;
■ Recuperação da paisagem;
■ Foco na qualidade de vida da população;
■ Prevenir, preservar e conservar a bacia hidrográfica como um todo.
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Como viabilizar a recuperação de áreas degradas?
■ Gestão integrada das águas e do território
■ Desenvolver instrumentos políticos e projetos técnicos
■ Agir por meio da intersetorialidade:
– Concessionarias de saneamento
– Prefeituras e secretarias municipais
– Moradores, sociedade civil, associações de bairro
– Setor acadêmico
– Investidores
Histórico e conceito de área degradada
■ 1972: Conferência Mundial das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente
■ 1981: Política Nacional do Meio Ambiente (Lei 6.938/81)
■ 1982: Conferencia de Nairobi: prioridade: criação de UC’s e recuperação de áreas degradadas pela ação humana
■ 1986: Resolução 01 do Conama + 1988 Constituição Federal estabeleceram que:
– “Toda atividade que produza danos ambientais deverá arcar não só com as medidas mitigadoras dos impactos como também da recuperação ambiental”
O que é uma área degradada?
■ Área degradada é aquela que, após distúrbio, teve eliminados seus meios de regeneração natural, apresentando baixo poder de recuperação” (KAGEYAMA et al., 1992)
■ Área que, após ação antrópica, teve suprimida a vegetação e modificado o ecossistema de tal maneira que os mecanismo naturais são perdidos, portanto apresentam capacidade reduzida de voltar ao seu estado original (UFRJ, 1991)
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Degradação da Mineração
■ Poluição do ar
■ Poluição da água
■ Poluição sonora
■ Ruptura de corredores ecológicos
■ Alteração da paisagem com
remoção e degradação do solo e subsolo
Degradação por queimadas e desmatamento
■ Assoreamento de corpos hídricos
■ Compactação dos solos
■ Desertificação
■ Perda da biodiversidade
■ Impacto sobre a capacidade de resiliência
de um ecossistema
■ Mudanças climáticas
Degradação por favelização
■ Deslizamentos das encostas
■ Assoreamento e poluição de cursos de
água e dos lençóis freáticos
■ Impermeabilização do solo e
inundações
■ Ocupação de áreas de proteção
ambiental
■ Problemas sociais: desemprego,
violência, mobilidade urbana, etc..
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Degradação por reservatórios de água
■ Inundação da área do reservatório:
mudanças climáticas locais, aumento de
GEE
■ Sedimentação e assoreamento
■ Deslocamento da biota
■ Reativação de falhas geológicas
■ Desequilíbrio epidemiológico e pesqueiro
■ Perda de paisagens: cênicas,
agriculturáveis, etc.
Degradação de área litorâneas
■ Ocupação desordenada da faixa litorânea
■ Poluição por esgoto e contaminantes urbanos
■ Danos às comunidades ribeirinhas
■ Maricultura e sobrepesca
■ Derrames: petróleo e derivados, água de lastro
■ Mudanças globais: acidificação dos oceanos,
extinção dos recifes de corais
Até aqui...
■ Dúvidas?
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Recuperação de áreas degradadas
■ Por que devemos nos preocupar com a recuperação de áreas degradadas?
– Perdas econômicas
– Perdas de vidas humanas
– Desequilíbrio ecossistêmico
■ Causas da degradação:
– Uso e ocupação do solo inadequados
– Acidentes
– Falta ou inadequação de medidas preventivas
A recuperação ambiental passa por:
■ Conter as causas dos impactos;
■ Estabilizar as condições atuais;
■ Recuperar as condições para um nível de controle ambiental de acordo com a resiliência de cada local;
■ Restaurar a área;
■ Restabelecer os fluxos e processos existentes antes da degradação;
■ Manter ou aumentar a biodiversidade;
■ Melhorar as condições sanitárias e visuais.
Degradação ambiental
■ Segundo Decreto Federal 97.632/1989:
– Degradação ambiental é o conjunto
de processos resultantes de danos
ao meio ambiente pelos quais se
perdem ou se reduzem algumas de
suas propriedades, tais como a
qualidade ou a capacidade
produtiva dos recursos ambientais.
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Na Bolívia e no Equador, a Pachamama (2012)
■ Segundo a filosofia indígena, a Mãe Terra ou
Pachamama, é considerada a mãe de todos, da
qual dependemos para viver.
■ Ela é sagrada, fértil e a fonte de vida que
alimenta e cuida de todos os seres que vivem
em seu ventre.
■ Ela está em permanente equilíbrio, harmonia e
comunicação com o cosmos. Ela abrange todos
os ecossistemas, os seres vivos e sua auto-
organização.
Na Bolívia e no Equador, a Pachamama■ Primeira lei no mundo que concede 11 direitos à
Mãe Natureza que incluem:
– direito à vida,
– direito da continuação de ciclos e processos vitais livres de alteração humana,
– direito a água e ar limpos,
– direito ao equilíbrio,
– o direito de não ter estruturas celulares modificadas ou alteradas geneticamente.
– direito de o país “não ser afetado por megaestruturas e projetos de desenvolvimento que afetem o equilíbrio de ecossistemas e as comunidades locais”.
Implicações jurídicas
■ No Brasil aceitam-se 3 possibilidades reparatórias:
– Restauração “in natura”
– Compensação ecológica
– Indenização (mais “fácil”)
■ No Equador e Bolívia, apenas 2:
– Restauração “in situ”
– Restauração “ex situ”
■ Ou seja, efetivado o dano, algo será feito para que o mesmo volte o mais próximo possível ao seu estado anterior
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Degradação ambiental envolve:
■ Perda de elementos do meio ambiente, tais como: solo, vegetação e biodiversidade, e seus inter-relacionamentos;
■ Perda de funções ambientais: proteção contra erosão, fluxo gênico, processos biogeoquímicos, etc.
■ Alteração da paisagem natural: abertura de cavas, deposito de resíduos, etc.
■ Risco à saúde e à segurança ecossistêmica: derrames tóxicos, contaminação de aquíferos, etc.
Condições possíveis para uma área degradada
Uso
s, exp
lora
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o,
ocu
pa
çã
o
Situação final
Não degradada
Em espera para continuidade de uso
Em encerramento
Degradada
Abandonada
Em recuperação intermediária
Em encerramento com medidas de recuperação
Em encerramento sem medidas de recuperação
Em espera para continuar uso
Co
nd
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Natural
Intermediária
Recuperação ambiental – definições
■ Legislação brasileira:
– Decreto Federal 97.632/89 (cria o PRAD): recuperação ambiental é “o retorno do sítio degradado a uma forma de utilização de acordo com um plano preestabelecido para o uso do solo visando à estabilidade do meio ambiente”
– Lei Federal 99.885/00 (cria o SNUC): “restituição de um ecossistema ou de uma população silvestre degradada a uma condição não degradada, que pode ser diferente da condição original”
■ ABNT – NBR 13.030/99:
– É o conjunto de procedimentos através dos quais é realizada a recomposição da área degradada para o restabelecimento da função original do ecossistema
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- Coreia do Sul
Possíveis níveis de recuperação
Co
nd
içã
o in
icia
l
Natural
Restauração: voltar às condições iniciais
Recuperação: diminuir o nível de degradação
Reabilitação: reabilitar para novo uso
Controle: manter o nível de degradação
Recuperação natural
Intermediária
Controle: manter o nível de degradação
Recuperação: diminuir o nível de degradação
Reabilitação: reabilitar para novo uso
Recuperação natural
Níveis de recuperação
■ Depende do tipo, extensão, profundidade,
métodos e interesses na área
– Restauração: retorno ao estágio
anterior à degradação (condição
original)
– Reabilitação: reaproveitar a área
para outra finalidade (uso futuro)
– Remediação: eliminação ou redução
da concentração de elementos
perturbadores (visa reutilização para
mesma finalidade)
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Medidas de recuperação
■ Possíveis alternativas se dão a partir do tipo de impacto:
1. Áreas com alteração do relevo
2. Áreas com processos erosivos
3. Áreas contaminadas/ poluídas
4. Áreas assoreadas
5. Compactação do solo
6. Selamento
1. Áreas com alteração do relevo
■ Alterações de relevo pode ser:
– positivas: acréscimos – depósitos, aterros, acúmulos, etc.
– negativas: remoções – escavações, minas, etc.
■ Exemplos de medidas de recuperação que podem ser empregadas na RAD por
alteração do relevo:
Medidas de recuperação Exemplo de aplicaçãoRetaludamento com bermas Escavações e vossorocasRetirada do material Deposição de resíduos: lixões, rejeitos de mineração, etc.Aterramento Escavações e cortesRevegetação Escavações, cortes, vossorocas, disposíção de resíduosMacrodrenagem (fundos de vale) VossorocasMicrodrenagem (rede primária) VossorocasRip rap (solo ensacado) Escavações e cortesMedidas de bioengenharia VossorocasEstruturas de contenção Escavações e cortes
microdrenagem
macrodrenagem
bermas
solo ensacado
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2. Áreas com processos erosivos
■ Demandam estudo geológico e geotécnico detalhado antes do PRAD
■ Várias técnicas utilizadas:
– “Ecológicas”
– Agrícolas
– Mecânicas
– Estruturais de microdrenagem
– Estruturais de macrodrenagem
■ V. tabela de processos erosivos (CALIJURI; CUNHA, 2013, p. 600-601)
Recuperação Mitigação Prevenção
Revegetação x x x
Pastagem x x x
Faixa ripária x x x
Zonas de buffer x x x
Barreiras de galhos x x x
Plantas de cobertura x x
Culturas em faixa x x x
Cordões de vegetação permanente x x
Faixas de bordadura x
Alternância de capinas x
Ceifa do mato x x
Cobertura morta x x
Controle do fogo x
Adubação (verde, quimica, organica) x x
Plantio direto x x
Rotação de culturas x x
Calagem x x
Caráter da Medida MedidasObjetivo das medidas
Ecológico
Agrícola
Recuperação Mitigação Prevenção
Plantio em contorno x x x
Terraceamento x x x
Sulcos e camalhões em contornos x x
Canais escoadouros x x x
Barragens x x x
Adequações e conservação de estradas vicinais e carreadoresx x x
Caixas de sedimentação x
Aterramento x x
Rip rap x x
Muro de contenção x x
Dique de proteção x x
Cordões ou curvas de nível x x
Meios-fios ou guias x x x
Sarjetas x x x
Bocas de lobo, bocas coletoras x x x
Galerias x x x
Poços de visita x x x
Tubos de ligações x x x
Caixas de ligação ou transição x
Caráter da Medida MedidasObjetivo das medidas
Mecânico
Estrutural - obras de
microdrenagem
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Recuperação Mitigação Prevenção
Canais nturais ou artificiais x x x
Dissipadores de energia x x x
Ressalto hidráulico: canais abertos x x
Barragens x x
Vertedores (varios tipos) x x
Bacia de acumulação x x
Bacias dissipadoras x x
Proteção de taludes x x
Aterramento x x x
Obras de pavimentação x x
Drenos x x x
Gabião vegetado x x x
Geogrelha vegetada x x x
Mantas de gramíneas x x x
Sistemas de celas de confinamento x x x
Tapete biodegradável x x
Bioengenharia
Caráter da Medida MedidasObjetivo das medidas
Estrutural - obras de
macrodrenagem
3. Passos para o tratamento de áreas contaminadas e/ou poluídas
1. Determinar os tipos de
contaminantes: orgânico,
inorgânico, patógeno, etc.
2. Determinar o estado atual:
gasoso, líquido livre, em solução
na água subterrânea, sólido,
semissólido ou adsorvido
3. Determinar a forma de transporte
A recuperação deve ser realizada:
■ Na fonte de contaminação:
– Isolar e tratar a fonte
■ Na pluma de contaminação
– Extensão e contaminação do solo
exposto, subterrâneo ou corpo
líquido
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Processos para tratamento de áreas contaminadas:
1. Tratamento térmico: uso de calor para remover, estabilizar ou destruir os
contaminantes
2. Físico: separação de contaminantes por filtros e membranas
3. Químico: reações químicas para remover, destruir ou modificar substancias tóxicas
4. Biológico: uso de microorganismos ou outros agentes biológicos para remover,
destruir ou modificar
5. Estabilização ou solidificação: estabilização química ou modificação dos
contaminantes
Métodos de recuperação de solos contaminados
PROCESSOS MÉTODOS
Escavação
Revestimento
Cobertura
Encapsulamento geotécnico
Barreiras verticais/horizontais
Medições hidráulicas
Extração por ventilação do solo
Extração do vapor do solo
Extração por adsorção com carvão
extração por lavagem com vapor
Lavagem do solo com líquidos
Oxidação química
Processos eletrocinéticos
Extração com fluidos supercríticos
Processos de membrana
Cimento
Cal
Silicatos solúveis
Argilas modificadas
Vitrificação
Fitorremediação
Biorremediação
Tratamento mecânico e de contenção
Tratamento físico e químico
Estabilização / Solidificação
Tratamento biológico
4. Áreas assoreadas
■ Assoreamento é a deposição de material
granular em corpos hídricos
■ Recuperar áreas assoreadas é similar à
recuperação de áreas erosivas
■ Duas possibilidade para recuperação de áreas
assoreadas:
– Controlar a fonte do material granular
responsável pelo assoreamento
– Retirar o material granular da área
assoreada
■ Dragagem
■ Alteração na geomorfologia dos canais
■ Recanalização
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5. Compactação do solo
■ Compactação pode ocorrer por fenômenos naturais ou ser intensificada pela ação humana
■ Afeta a dinâmica das água e o desenvolvimento da vegetação
■ Alternativas possíveis:
– Bioengenharia: introdução de líquidos específicos
– Mecânicas: sulcamento, ripagem, perfurações, etc.
– Florestais: reflorestamento com espécies pivotantes
6. Selamento ou sealing
■ Selamento é a diminuição da capacidade e
infiltração do solo em superfície (pavimentação) ou
subsuperfície (compactação física ou química)
■ Ocorre devido à ação humana
■ Consequências:
– Aumento de inundações
– Diminuição da recarga de aquíferos
■ Alternativas:
– Remoção da superfície selante
– Troca do tipo de piso
– Mudança no tipo de solo
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PRAD – origem e conceitos
■ PRAD – Projeto de Recuperação de Áreas Degradadas
■ Segundo Fundação Forestal (2004) é um instrumento de planejamento, execução e avaliação ambiental
■ Fundamento legal:
– artigo 225, da Constituição Federal de 1988, e no
– Decreto-Lei n. 97.632/89, que regulamentou a Lei n. 6.938/81
– Instrução normativa n. 4, de 13/abr/11: estabelece procedimentos para elaboração do PRAD.
■ Originalmente aplicado apenas à mineração, posteriormente estendeu-se às outras atividades degradadoras
■ Instrumento técnico complementar aos EIA/RIMA e aos TAC
A Instrução Normativa IBAMA - 04/11
■ O que deve conter um PRAD:
– “o PRAD deve reunir informações,
diagnósticos, levantamentos e estudos que
permitam a avaliação da degradação ou
alteração e a consequente defi nição de
medidas adequadas à recuperação da
área”
■ Deve incluir também como anexo um “Termo de
Compromisso de Reparação de Dano Ambiental”
– Nem sempre é executada fiscalização é
responsabilidade do poder público
PRAD – regionalidades
■ Obrigatoriedade está estabelecida em
regramento federal
■ Estados podem estabelecer especificidades
■ Se houver condicionantes municipais, estes
também devem ser obrigatoriamente atendidos.
■ Dois tipos de PRAD:
– PRAD
– PRAD simplificado
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PRAD – considerações gerais
■ É um processo técnico, caro e demorado
■ Deve ter objetivos muito claros, legalmente fundamentado e
considerar variáveis sociais, ecológicas e econômicas.
■ Não são aceitáveis medidas “genéricas”!
■ Deve ser claro quanto a:
– Identificação dos agentes de degradação
– Delimitação das áreas de influência
– Avaliação do grau de degradação
PRAD:um
roteiro básico
• Introdução, objetivos, metas, caracterização da região, equipe técnica
PARTE INTRODUTÓRIA
• Informações gerais, licenciamento e condicionantes, localização e acesso, área degradada, mão de obra envolvida, período de funcionamento, características da atividade exploratória,
CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO
•Meio físico, biótico e socioeconômico
DIAGNÓSTICOS AMBIENTAIS
• Impactos, estratégias de recuperação, monitoramento
RECONSTITUIÇÃO (o PRAD propriamente)