revogação e repristinação

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Lei: Revogação e Repristinação Para Maria Helena Diniz, revogação é um termo genérico, que indica a ideia da cessação da existência da norma obrigatória. Já Carlos Roberto Gonçalves trata a revogação como a extinção de uma lei por outra da mesma hierarquia ou superior a ela. Com esses conceitos é possível saber que a revogação é quando uma norma anterior perde a validade dando lugar á outra nova. A revogação pode ser de quatro formas: 1ª. Expressa: O texto de lei nova indica pontualmente que lei está sendo revogada; 2ª Tácita: O texto de lei velha é incompatível com o texto de lei nova, o que faz com que a lei velha seja revogada; 3ª Total(Ab-Rogação): Há a revogação de todo o texto; 4ª Parcial(Derrogação): Há revogação de parte do texto. Existem também três tipos especiais: 1ª Advento fixado para sua duração: algumas leis foram feitas para durar pouco tempo e outras já com uma data determinada para ser revogadas algumas leis foram feitas para durar pouco tempo e outras já com uma data determinada para ser revogada. 2ª Implemento de condição resultiva: ( leis circunstanciais) são leis que surgem em uma determinada situação, e que acabam quando essa situação (por exemplo, a guerra) termina. 3ª Consecução de seus fins: são leis que são legais até serem cumprida, no caso a indenização para as famílias vítimas da Ditadura foram pagas e a lei foi revogada. Já a repristinação que, também citada por Carlos Roberto Gonçalves, diz que é a restauração da lei revogada pelo fato da lei revogadora ter perdido a sua vigência. Ela é expressamente proibida pelo parágrafo 3º do artigo 2º da LINDB: “Salvo disposição em contrário, à lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido à vigência”. Maria Helena Diniz cita repristinação em seu livro dizendo que é um fenômeno pelo qual uma norma jurídica revogada volta, automaticamente, a ser válida pela perda de validade ou de vigência da norma revogadora. Enquanto que para Silvio de Salvo Venosa a repristinação ocorre quando uma lei é revogada por outra e posteriormente à própria norma revogadora é revogada por uma terceira lei, que irá fazer com que a primeira tenha sua vigência reestabelecida caso assim determine em seu texto legal. Com isso chega-se a conclusão de que a repristinação é um fenômeno pelo qual uma norma jurídica revogada volta. Existem dois tipos: 1º Tácita: Não permitida por lei no Brasil esse tipo de repristinação diz que quando uma lei A é revogada por uma lei B que tempos depois também foi A B C

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Page 1: Revogação e Repristinação

Lei: Revogação e Repristinação

Para Maria Helena Diniz, revogação é um termo genérico, que indica a ideia da cessação da existência da norma obrigatória. Já Carlos Roberto Gonçalves trata a revogação como a extinção de uma lei por outra da mesma hierarquia ou superior a ela. Com esses conceitos é possível saber que a revogação é quando uma norma anterior perde a validade dando lugar á outra nova. A revogação pode ser de quatro formas: 1ª. Expressa: O texto de lei nova indica pontualmente que lei está sendo revogada; 2ª Tácita: O texto de lei velha é incompatível com o texto de lei nova, o que faz com que a lei velha seja revogada; 3ª Total(Ab-Rogação): Há a revogação de todo o texto; 4ª Parcial(Derrogação): Há revogação de parte do texto. Existem também três tipos especiais: 1ª Advento fixado para sua duração: algumas leis foram feitas para durar pouco tempo e outras já com uma data determinada para ser revogadas algumas leis foram feitas para durar pouco tempo e outras já com uma data determinada para ser revogada. 2ª Implemento de condição resultiva: ( leis circunstanciais) são leis que surgem em uma determinada situação, e que acabam quando essa situação (por exemplo, a guerra) termina. 3ª Consecução de seus fins: são leis que são legais até serem cumprida, no caso a indenização para as famílias vítimas da Ditadura foram pagas e a lei foi revogada.

Já a repristinação que, também citada por Carlos Roberto Gonçalves, diz que é a restauração da lei revogada pelo fato da lei revogadora ter perdido a sua vigência. Ela é expressamente proibida pelo parágrafo 3º do artigo 2º da LINDB: “Salvo disposição em contrário, à lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido à vigência”. Maria Helena Diniz cita repristinação em seu livro dizendo que é um fenômeno pelo qual uma norma jurídica revogada volta, automaticamente, a ser válida pela perda de validade ou de vigência da norma revogadora. Enquanto que para Silvio de Salvo Venosa a repristinação ocorre quando uma lei é revogada por outra e posteriormente à própria norma revogadora é revogada por uma terceira lei, que irá fazer com que a primeira tenha sua vigência reestabelecida caso assim determine em seu texto legal. Com isso chega-se a conclusão de que a repristinação é um fenômeno pelo qual uma norma jurídica revogada volta. Existem dois tipos: 1º Tácita: Não permitida por lei no Brasil esse tipo de repristinação diz que quando uma lei A é revogada por uma lei B que tempos depois também foi revogada a lei A, automaticamente, volta a vigorar. 2º Expressa: Também chamada de Fenômeno Repristinatorio é permitido no Brasil, pois quando á uma lei A revogada por B que posteriormente vem a ser revogada a próxima lei, C, tem de apresentar por escrito que a lei A revogada por B voltou a vigorar.

Observações: A C.F. não é um texto infraconstitucional, então ela não pode ser revogada. A

revogação é somente para texto infraconstitucional; Uma lei que não temporária vigora ate que seja revogada;

A B C

Page 2: Revogação e Repristinação

Um erro, por menor que seja em um texto de lei faz com que a lei seja revogada, dando lugar a uma nova lei com as devidas correções;

Bibliografia: Gonçalves, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro; Venosa, Silvio de Salvo. Direito Civil: Parte Geral; Diniz, Maria Helena. Curso de Direito Civil Brasileiro: Teoria Geral do Direito Civil.

Grupo: André Faria Anna Laura Siqueira Marcela de Oliveira Maria Tereza Moreira 1º D