ricardo pigatto - pch 2010

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Page 1: Ricardo pigatto - PCH 2010
Page 2: Ricardo pigatto - PCH 2010

São Paulo, 28 de abril de 2010

Ricardo Pigatto

Presidente - APMPE

Presente e Futurodas PCHs no Brasil

Page 3: Ricardo pigatto - PCH 2010

A APMPE

• Associação com sede em Brasília e maisde 50 Associados em seu quadro.

• Foco em assuntos relacionados à fontescomplementares de geração de energia:

• PCH• Eólica• Biomasssa• Solar

• APMPE tem em seu quadro deAssociados aproximadamente 75% dasPCH em operação, construção ou comautorização da ANEEL.

Page 4: Ricardo pigatto - PCH 2010

• PCHs na Matriz Energética e seu Potencial

• Marco Regulatório para Energia Renovável no Brasil

• Investimentos Futuros em PCH

• Desafios Regulatórios e de Mercado• Ajustes Regulação – 343, Portaria 463/09

• Competitividade – PCH X Outras

• Leilão Específico para PCH

Resumo

Page 5: Ricardo pigatto - PCH 2010

PCHs na Matriz - Planejamento

PDE 2008/17 – 7.734 MW de PCH em 2017

Fonte: EPE – PDE 2008/17

Page 6: Ricardo pigatto - PCH 2010

PCHs na Matriz - Planejamento

PDE 2008/17 – Resumo

Fonte: EPE – PDE 2008/17

MW % total

2008 3.951 3,9

2017 7.734 5,0

Acréscimo Total 3.783 MW

Média Anual 420 MW/ano

Acréscimo % 95,7%

Page 7: Ricardo pigatto - PCH 2010

PCHs na Matriz - Realidade

• Participação Crescente• Autorizadas + 3 anos = Operação

Capacidade Instalada - MW

Qtde Pot. (MW) Total Fontes %

Em operação 680 3.258 107.829 3,0%

Em construção 69 926 16.948 5,5%

Autorização 218 2.119 20.098 10,5%

Total 967 6.303 144.874 4,4%

Brasil - PCH

Page 8: Ricardo pigatto - PCH 2010

PCHs na Matriz - Comparação

• Previsão do PDE é compatível com a situação atual de projetos

disponíveis.

Ano 2013MW % total

PDE 6.859 5,3

Atual 6.303 4,4

Page 9: Ricardo pigatto - PCH 2010

Quadro Comparativo – UHE X PCH

Fonte: BIG - ANEEL

(*)

(*) correspondente a 680 unidades em operação (PCH+CGH)

Usina

Potência

Fiscalizada (kW)

1 Tucuruí I e II 8.370.000,00

2 Itaipu (parte Brasileira) 7.000.000,00

3 Ilha Solteira 3.444.000,00

4 PCH 3.258.000,00

5 Xingó 3.162.000,00

6 Paulo Afonso IV 2.462.400,00

7 Itumbiara 2.080.500,00

8 São Simão 1.710.000,00

9 Foz do Areia 1.676.000,00

10 Jupiá 1.551.200,00

Page 10: Ricardo pigatto - PCH 2010

Marco Regulatório para FAE

Considerando que as FAE de energia são uma opção:• de implantação em menor prazo;• ambientalmente sustentável • socialmente responsável

O Governo deve considerar, na formulação das políticas para o setor, que as FAE são um importante elemento para expansão da matriz

energética

Existe uma POLÍTICA bem definida

para estabelecer um marco regulatório

consistente para as FAE???

Page 11: Ricardo pigatto - PCH 2010

Marco Regulatório para FAE

PROINFA 1ª ETAPA = SUCESSOPROINFA 2ª etapa => Não executado!!

PROINFA - 1a etapa

Total Em operação Em construção

PCH 1.191 984 182

Biomassa 701 563 70

Eólica 1.423 713 123

Total 3.315 2.261 375

100% 68,2% 11,3%

Fonte: SFG - ANEEL - abril/10

Valores em MW

79,5%

% total

98%

90%

59%

Page 12: Ricardo pigatto - PCH 2010

Marco Regulatório para FAE

Leilões de ReservaPCH

EólicaBiomassa

São importantes para compor a

matriz de atendimento mas NÃOrepresentam um MARCO Regulatório

para FAE

Page 13: Ricardo pigatto - PCH 2010

Marco Regulatório para FAE

PL 630/2003Composição de Diversos PLs

•Tentativa de elaboração de um Marco Regulatório para FAE

•Mistura de diversos PLs = não apresenta coesão

•Discussão sem participação ampla do Governo

•Dificuldade em sua operacionalização

Há necessidade de se discutir e elaborar

um MARCO consistente para FAE

Page 14: Ricardo pigatto - PCH 2010

Mercado Potencial Futuro-CERPCH

Page 15: Ricardo pigatto - PCH 2010

Mercado Potencial - PCH

Considerando:• Custo médio de R$ 5.500/kW instalado

Mercado Potencial para aporte de investimentos de pelo menos

R$ 130 bilhões em PCH nos próximos 15 anos

Potência (MW) Quantidade

Prazo (1)

(anos)

2.119 218 3

680 71 5

3.081 242 6

2.117 319 7

15.454 1288 15

23.451 2.138 (1) prazo estimado de maturação dos projetos - início da construção

(2) apenas PB com licenciamento, em análise pela ANEEL

obs.: não foi considerado potencial em fase de inventário

Com Autorização

Em Análise/Aceite - ANEEL (2)

Potencial Teórico

TOTAL

Aguardando Análise ANEEL

Em Elaboração/Complementação

Page 16: Ricardo pigatto - PCH 2010

Região Amazônica

Qual o Potencial na Região?

Dificuldades• Inventários pela EPE• Restrições Ambientais• Sistema Isolado X CCC• Acesso

POTENCIAL ConsiderávelMAS....

Page 17: Ricardo pigatto - PCH 2010

Desafios Regulatórios - 1

Resolução ANEEL 343/08

Exemplo de Evolução Regulatória!!!

• Aperfeiçoou modelo de registro/análise/ aprovação de Projetos Básicos de PCH

• Necessidade de ajustes pontuais

• dificuldade para aporte de garantias - seguradoras• interpretação do critério de preferência (inventários)

Page 18: Ricardo pigatto - PCH 2010

Desafios Regulatórios - 2

Consulta Pública 058/09

• Novas regras para registro/análise/ aprovação de Estudos de Inventário

• Mudança necessária para se adequar às novas regras de Resolução 343/08

• Destaques positivos• aporte de garantias para desenvolvimento• Consulta Pública “preparatória” para processo de Audiência Pública

Page 19: Ricardo pigatto - PCH 2010

Desafios Regulatórios - 3

Audiência Pública 050/09

• Regulamentação Lei 11.943/09 • UHE 1 a 50 MW

• Também aproveita experiência obtida com a Resolução 343/08

• Destaques/Ajustes• UHEs autorizadas não devem pagar UBP (não previsto em Lei)• Aperfeiçoamento critérios de desempate• Objetivo é DESENVOLVER este segmento e não apenas regulamentar algo que não terá condições de se viabilizar – usinas de PAPEL

Page 20: Ricardo pigatto - PCH 2010

Desafios Regulatórios - 4

Audiência Pública 049/09 e Portaria MME 463/09

• Garantia Física de PCHs e Participação no MRE

• Destaques

• Critérios para exclusão de PCHs do MRE

• Critérios para acompanhamento e revisão das Garantias Físicas de PCH

• Ameaça à aplicação do MRE para PCH

Page 21: Ricardo pigatto - PCH 2010

Garantia Física - Histórico

1998: criação do MRE

• Compartilhamento de risco hidrológico e definição da GarantiaFísica

• Decreto Nº 2.655 estabelece as regras de revisão da EnergiaAssegurada

2000: PCHs passam a poder fazer parte do MRE

2001: Res. ANEEL Nº 169/2001:

• Regulamentação do MRE para PCHs

2003: Res. ANEEL Nº 688/2003

• Criação do MRA (Mecanismo de Redução da Assegurada)

• MRA não afeta a Garantia Física, apenas a participação norateio do MRE

Page 22: Ricardo pigatto - PCH 2010

Garantia Física - Histórico

2004: Portaria MME Nº 303/2004

• Adia revisão das EAs para 2015

2007: REN 266

• Regras para participação de usinas fora do despachocentralizado no MRE

• Opção de participar ou não do MRE permanece por pelomenos 12 meses

• MRA baseado nos índices de disponibilidade dos últimos 60meses

• MRA não afeta garantia física, porém índices dedisponibilidade serão considerados nas revisões da EA

2009: Portaria MME Nº 463 e AP ANEEL Nº 049/2009

Page 23: Ricardo pigatto - PCH 2010

Portaria 463 e AP 049/09

Nota técnica da ANEEL indicou várias usinasparticipantes do MRE com produção médiasubstancialmente inferior a sua garantia física

Objetivos do Governo:

excluir do MRE usinas com níveis considerados inaceitáveisde desempenho;

Acompanhar periodicamente e revisar valores de garantiafísica de PCH;

Page 24: Ricardo pigatto - PCH 2010

Portaria 463 e AP 049/09

Redução de Garantia Física e Exclusão do MRE

Empreendedor ASSUME todo o risco hidrológico,lembrando que o MRE tem como objetivoMITIGAR o risco hidrológico

Page 25: Ricardo pigatto - PCH 2010

Portaria 463 e AP 049/09

Efeitos da Portaria e AP

Financiabilidade pode ser prejudicada

Dificuldade para firmar PPAs

Comprometimento do Segmento de PCH

Efeito da PCH como geração distribuída é mais importante do que seu efeito como lastro para o SIN

Page 26: Ricardo pigatto - PCH 2010

Mercado para Venda

LeilõesGD

Distribuidoras

Cons.

LivresCons.

Especiais

ACR

ACL

PCHUHE 30 a 50

Page 27: Ricardo pigatto - PCH 2010

Mercado para Venda

LeilõesGD

Distribuidoras

Cons.

LivresCons.

Especiais

ACR

ACL

PCHUHE 30 a 50

Page 28: Ricardo pigatto - PCH 2010

Desafio de Mercado

Custo e Competitividade

• Mercado (ACL e ACR) só é acessível comcustos competitivos

• PCH tem ficado menos competitiva nos últimosanos – aumento crescente de custos

• Carga Tributária ~ 33,5% do total de

investimentos

• Preço da Energia para viabilizar PCH Média:

R$ 165,00/MWh

Page 29: Ricardo pigatto - PCH 2010

Desafio de Mercado

Custo e Competitividade - Alternativa

• Redução de Carga Tributária – Isenção ICMS

• Carga Tributária ~ 25% do total de

investimentos• Preço da Energia para viabilizar PCH Média:

R$ 148,00/MWh

OU

Ajustes nas condições de financiabilidade (vide BELO MONTE)

Page 30: Ricardo pigatto - PCH 2010

Leilão Específico para PCH

Leilão para PCH = Leilão de Reserva

• Limites para Realização de Compra de Reserva• Sem competição entre fontes• Preço Teto deve viabilizar nas condiçõesatuais

Resultado do Cadastramento do Próximo Leilão de Reserva 2010

Page 31: Ricardo pigatto - PCH 2010

Conclusões

• Mercado associado ao segmento de PCH aindaé considerável e mostra tendência decrescimento

• Essa tendência pode ser prejudicada porameaças regulatórias e de mercado

• Há necessidade de ajustes que impeçam queessa tendência negativa

Page 32: Ricardo pigatto - PCH 2010

Conclusões

• O Marco Regulatório para o segmento de FAEprecisa ser bem definido, elaborado e discutido,para representar anseios dos Agentes, Governoe Sociedade

• Ajustes tributários e de financiabilidade sãonecessários para reforçar a competitividade dasPCHs e contribuir com modicidade tarifária

Page 33: Ricardo pigatto - PCH 2010

Conclusões

• PCH são uma alternativa ambientalmentesustentável e socialmente responsável para oincremento da oferta de energia no sistema,além de representarem uma solução cujaimplantação pode ser feita em prazo reduzido

=> importância da manutenção de um quadroregulatório ajustado e bem definido para essesegmento

Page 34: Ricardo pigatto - PCH 2010

Contato

SCN Quadra 05Ed. Brasília Shopping - Torre Sul – Sala 1410Brasília – DFTelefone: (61) 3328-9443Fax: (61) 3327-6852E-mail: [email protected]