roacwo. awll.mstilauÃo e typogilapiiia · 2020. 2. 11. · natural de cativellos, con celho de...

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iv ANNO BOMINtGrO, 2-4 DE ABRIL DS 1904 N."' i-j .5 SEMANARIO NOTICIOSO, ERÁRIO E AGRICOLA Asssguaíura Anno, 18000 réis; semestre. 5oo réis. Pagamento adeantado. para o Brazil, anno. 235oo réis {moeda forte,. Avulso, no dia da publicação. 20 réis. EDITOR— José Augusto Saloio ROACWO. AWll.MSTilAUÃO E TYPOGILAPIIIA 19, i/> — RUA DIREITA — iq, i.» ALUEírALLWiA i| Fublicáçóes h Annuncios .. i.» publicaçío, 40 réis a linha, nas seguintes, (\ 20 réis. Annuncios na 4 . 1 pagina, contracto especial. Os au$>« graphos não se restituem quer sejam ou náo publicados. PROPRIETÁRIO — José Augusto Saloio EXPEDIENTE Siogamos aos nossos estimáveis assigjnasBi.es a fineza dc mos iiaríieijua- rean qualquer falta aa» re messa do jornal, para «le ro m p to p r o v i «! e 3te § a s“- mos. Acceitam-se eoin grati dão quaesquer lEoticias que sejam «le iuteresse publico. Debate-se agora em Lis boa uma grave questão entre os typograph.os dos jornaes e os proprietários d'elles. Reclamam os typo- graobos o augmento da sua tabelIa de preços, e os proprietários de alguns dos periodicos negam-se a satisfazer essa reclamação, ponderando que os seus meios de subsistência não lhes dão para tal augmen to. De parte a parte não houve solução alguma ao conílicto até á hora a que escrevemos, A questão é gravíssima, pois importa na paragem do trabalho, que represen ta o sustento de muitas fa mílias. Que possa resolver- se, sem quebra de digni- dades de parte a parte, é o que sinceramente dese jamos. A classe typographica de que nos honramos de fazei- parte, tem membros valiosissimos, muito dignos da nossa consideração. Que esses homens sensa tos e prudentes ponham a questão no campo das li- •gitimas exigencias e que se dê a Deus o que é de Deus e a Cesar o que é de Cesar. JOAQUIM DOS ANJOS. A ELECTRICIDADE Os jornaes de Budapert relatam que José Nagv, de Szegedin, inventou uma machina a que deu o nome de Lavadeira electrica. Com este appareiho não se usa sabão; basta a cor rente electrica para tirar todas as nodoas. Dizem até que pode lavar duzentas a trezentas peças de roupa sem o auxilio de ninguém, tudo automaticamente. Tambem um electricista de Vienna de Áustria in tentou e expoz á venda um cobertor electrico, muito util ás pessoas que são obri gadas a trabalhar sentadas em quartos frios. E’ um cobertor de lã, en tretecido interiormente de fios delgados de metal bran do. Estabelecendo a com- municacão do cobertor com » uma lampada electrica, por meio de um cordão, pro duz-se calor que pode ser graduado á vontade. Em passeio de recreio deve chegar, no dia i do proximo mez de maio, a esta villa, a philarmónica «Incrivel Aímadense», de Almada. PEDIMOS aos nossos estimáveis assi gnantes a quem já enviá mos o recibo, a fineza de nos enviarem as suas res pectivas importâncias, afim de não soffrerem interru pção na remessa do jornal. Fazemos egual pedido aos srs. assignantes em atrazo. ‘•A SuitaaEetta.. Da Empreza da Biblio theca de TraducçÕes, aca bamos de receber o 2.° vo lume A Sultanetta addicio- nado de dois interessantes contos, para não alterar o typo estabelecido com a publicação da Actêa. Na Sultanetta a penna maravilhosamente fLi en t e de Alexandre Dumas trans- porta-nos á Russia Asiati- ca e faz-nos assistirá guer ra, tal como se faz entre os russos, os representan tes da civilisação do norte, e os ferozes, sei vagens, mas patriotas montanhezes do Daghestan e da A vária. Sobresaem nesta crea- ção do sublime escriptor, os amores de Ammalat Beg e Sultanetta, e a lueta da amisade, da g.atidão, contra as inclinações e os sentimentos selvagens de um asiatico d’u-m lado, e a cruesa, a ferocidade, a d ,- brez egoista dum oriental; do outro, a bondade, a franquesa innata d’um eu ropeu. Não temos duvida em recommendal-o aos nossos leitores tanto mais que o seu custo é apenas ioo réis. A séde da empreza é na rua Augusta, 1 38 . 2.’°. AGRICULTURA Capatlura da Sior «las as* vores fruetiferas A capadura da flor das arvores fruetiferas tem sido recommendada como au xiliar da fecundação da fior e desenvolvimento do frueto. Hste meio é pouco co nhecido e pouco usado; é esse motivo que nos leva a mencionar aqui algumas experiencias comparativas, que depõem bastante em seu favor, feita ha uns an nos para cá por vários agri cultores. Numa contra latada, ou corrimão de pereiras Beur- ré-Clairgeau, applicou-se o systema da capadura da flor aos primeiros indivi duos do renque, isto é, cor tou-se com as unhas, ou á thesoura, o grupo de flo res que sobressahe no cen tro de cada um ramalhete floral. Foi aqui que nasce ram os fruetos mais volu mosos. A’s arvores que se se guiam no mesmo alinha mento fez-se uma operação contraria: supprimiram-se- lhes as flores cie ao contra rio de cada um ramalhete, conservando as do meio. Foi ahi que se deram as pe ras mais pequena,v. Finalmente a producção foi variavel nas ultimas pe reiras da mesma linha, e por conseguinte situadas em condições eguaes. Uma macieira reinetta branca, podada em fórma de cordão horisontaTbila- teral,que foi sujeita á mes ma experiencia, capando- se a flor do meio num dos braços somente, produziu nesse logar uma duzia de maçãs ao passo que o ou tro ramo não deu um só, frueto, apesar de ter egual 1 o florescencia. Intentámos applicar este systema á vinha por ter no tado que a extremidade do cacho florescia mais tarde do que o resto, e que além d isso em 1 homery corta vam esta sumidade quando o bago começava a ama durecer; nós supprimi- mol-a na occasião da flo rescencia. Cepas da especie Chas- se-ias-Coulard, que foram sujeitas a esta operação, produziram cachos mais grados e bellos. Seria este um excellente meio para oppòr á ressicação de cer tos vidonhos. Reco m m e nd am ol-a qua si tanto como a incisão an- nular que. praticada na épocha da florescencia, e por baixo do cacho, apres sa a maturação e faz des envolver mais as uvas, qua lidades estas bem precio sas na estação das vindi mas. A incisão annular das cepas velhas tem-nos da do resultados magníficos. A vara comprida, tendo- se-lhe feito a incisão na base, fructilica melhor, ao passo que o sarmento de substituição ou reserva, po dado curto se desenvolve mais. Em summa, estes dois processos sao simples, de ácil execução e não can- çam as plantas. E’ trabalho que poderia ser feito con venientemente por mulhe res ou creanças. Conhecemos mais de uma operação de cultura que custa sacrifícios e não offerece as mesmas vanta gens. Vingarem os fruetos em maior numero, terem um volume relativamente superior e amadurecem mais cedo, são já hoje títu los incontestáveis, e que bem merecem que lhes dis pensemos um instante a nossa attenção. B*iittura preservativa para as arvores novas Ninguém ignora os estra- o o gos que occasionam as le bres, os coelhos e outros roedores herbívoros nas ar vores de frueto novas. Os choupos e os salgueiros são tambem muitas vezes victimas do dente voraz das ratazanas de agua. Os ar bustos são tambem ataca dos e não poucos os que tatalmente desapparecem. Ha muitos meios de evi ta'.- estas depredações. Um dos mais seguros é o de comprar, num dro- guista, uma porção de oleo de peixe, misturar-lhe de pois qualquer matéria ter rosa, tal como argila ou o ocre, por exemplo. Fórma- se assim uma especie de tinta grossa com a qual se pintam, por tempo secco, os troncos das arvores no vas até uma altura de cer ca de 3o centimetros a um m etro. independente,, Este nosso collega do Porto, em homenagem ao seu director e redactor em chefe, sr. Mathieu Valadier, pelo seu vigésimo primeiro anniversario natalicio, inse re uma bella gravura com o retrato do sr. Valadier, acompanhada de notas bio- graphicas e muitos e inte ressantes artigos. -------- ----- ----------O ---- ---- - A «psema c o m p e t i r pedimos mais uma vez pro videncias para o facto que se dá com a illuminação publica. Os encarregados deste serviço alimentam os candieiros com pequena porção de petroleo, de fór ma que sendo meia noite, e ás vezes antes, estão todos apagados. Ora não será suf ficiente já serem poucos? Ha ruas que muitas vezes os seus candieiros não sáo tratados nem accesos. Isto não é por m al.. . simples mente confiança nos seus dirigentes.

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  • i v A N N O BOMINtGrO, 2-4 DE ABRIL DS 1904 N."' i-j.5

    S E M A N A R IO N O T I C I O S O , E R Á R IO E A G R IC O L A

    A sssgua íu raA n n o , 18000 r é is ; semestre. 5oo ré is . Pagamento adeantado. pa ra o Brazil, a n n o . 235oo réis {moeda forte,.A v u ls o , n o d ia d a p u b lic a ç ã o . 20 ré is .

    EDITOR — José Augusto Saloio

    R O A C W O . A W ll .M S T i lA U Ã O E TYPO GILAPIIIA19, i/> — RUA DIREITA — iq, i.»

    A L U E ír A L L W iA

    i| F u b licá çó esh Annuncios.. i.» publicaçío, 40 réis a linha, nas seguintes,( \ 20 réis. Annuncios na 4 . 1 pagina, contracto especial. Os au$>«

    graphos não se restituem quer sejam ou náo publicados.

    PROPRIETÁRIO— José Augusto Saloio

    E X PED IE N T E

    Siogamos aos nossos estim áveis assigjnasBi.es a fineza dc mos i i a r í i e i j u a - rean q ua lquer fa lta aa» r e messa do jo rn a l , p a ra «le I» ro m p to p r o v i«! e 3t e § a s“- mos.

    Acceitam -se eoin g ra t i dão q u a e s q u e r lEoticias que sejam «le iu te re s s e publico.

    Debate-se agora em Lisboa uma grave questão entre os typograph.os dos jornaes e os proprietários d'elles. Reclamam os typo- graobos o augmento da sua tabelIa de preços, e os proprietários de alguns dos periodicos negam-se a satisfazer essa reclamação, ponderando que os seus meios de subsistência não lhes dão para tal augmento. De parte a parte não houve solução alguma ao conílicto até á hora a que escrevemos,

    A questão é gravíssima, pois importa na paragem do trabalho, que representa o sustento de muitas famílias. Que possa resolver- se, sem quebra de digni- dades de parte a parte, é o que sinceramente desejamos.

    A classe typographica de que nos honramos de fazei- parte, tem membros valiosissimos, muito dignos da nossa consideração. Que esses homens sensatos e prudentes ponham a questão no campo das li- •gitimas exigencias e que se dê a Deus o que é de Deus e a Cesar o que é de Cesar.

    JOAQ UIM DOS ANJOS.

    A ELECTRICIDADEOs jornaes de Budapert

    relatam que José Nagv, de Szegedin, inventou uma

    machina a que deu o nome de Lavadeira electrica.

    Com este appareiho não se usa sabão; basta a corrente electrica para tirar todas as nodoas. Dizem até que pode lavar duzentas a trezentas peças de roupa sem o auxilio de ninguém, tudo automaticamente.

    Tambem um electricista de Vienna de Áustria in

    ten tou e expoz á venda um cobertor electrico, muito util ás pessoas que são obrigadas a trabalhar sentadas em quartos frios.

    E’ um cobertor de lã, entretecido interiormente de fios delgados de metal brando. Estabelecendo a com- municacão do cobertor com

    »

    uma lampada electrica, por meio de um cordão, produz-se calor que pode ser graduado á vontade.

    Em passeio de recreio deve chegar, no dia i do proximo mez de maio, a esta villa, a philarmónica «Incrivel Aímadense», de Almada.

    PED IM O Saos nossos estimáveis assignantes a quem já enviámos o recibo, a fineza de nos enviarem as suas respectivas importâncias, afim de não soffrerem interrupção na remessa do jornal.

    Fazemos egual pedido aos srs. assignantes em atrazo.

    ‘•A SuitaaEetta..

    Da Empreza da Bibliotheca de TraducçÕes, acabamos de receber o 2.° volume A Sultanetta addicio- nado de dois interessantes contos, para não alterar o typo estabelecido com a publicação da Actêa.

    Na Sultanetta a penna maravilhosamente fLi e n t e de Alexandre Dumas trans- porta-nos á Russia Asiati- ca e faz-nos assistirá guerra, tal como se faz entre os russos, os representantes da civilisação do norte, e os ferozes, sei vagens, mas

    patriotas montanhezes do Daghestan e da A vária.

    Sobresaem nesta crea- ção do sublime escriptor, os amores de Ammalat Beg e Sultanetta, e a lueta da amisade, da g.atidão, contra as inclinações e os sentimentos selvagens de um asiatico d’u-m lado, e a cruesa, a ferocidade, a d ,- brez egoista dum oriental; do outro, a bondade, a franquesa innata d’um eu ropeu.

    Não temos duvida em recommendal-o aos nossos leitores tanto mais que o seu custo é apenas ioo réis.

    A séde da empreza é na rua Augusta, 138. 2.’°.

    A G R I C U L T U R AC a p a tlu ra da Sior «las as*

    v o r e s f r u e t if e r a s

    A capadura da flor das arvores fruetiferas tem sido recommendada como auxiliar da fecundação da fior e desenvolvimento do frueto.

    Hste meio é pouco conhecido e pouco usado; é esse motivo que nos leva a mencionar aqui algumas experiencias comparativas, que depõem bastante em seu favor, feita ha uns annos para cá por vários agricultores.

    Num a contra latada, ou corrimão de pereiras Beur- ré-Clairgeau, applicou-se o systema da capadura da flor aos primeiros individuos do renque, isto é, cortou-se com as unhas, ou á thesoura, o grupo de flores que sobressahe no centro de cada um ramalhete floral. Foi aqui que nasceram os fruetos mais volumosos.

    A’s arvores que se seguiam no mesmo alinhamento fez-se uma operação contraria: supprimiram-se- lhes as flores cie ao contrario de cada um ramalhete, conservando as do meio. Foi ahi que se deram as peras mais pequena,v.

    Finalmente a producção foi variavel nas ultimas pereiras da mesma linha, e

    por conseguinte situadas em condições eguaes.

    Um a macieira reinetta branca, podada em fórma de cordão horisontaTbila- teral,que foi sujeita á mesma experiencia, capando- se a flor do meio num dos braços somente, produziu nesse logar uma duzia de maçãs ao passo que o outro ramo não deu um só, frueto, apesar de ter egual■ 1 oflorescencia.

    Intentámos applicar este systema á vinha por ter notado que a extremidade do cacho florescia mais tarde do que o resto, e que além d isso em 1 homery cortavam esta sumidade quando o bago começava a amadurecer; nós supprimi- mol-a na occasião da florescencia.

    Cepas da especie Chas- se-ias-Coulard, que foram sujeitas a esta operação, produziram cachos mais grados e bellos. Seria este um excellente meio para oppòr á ressicação de certos vidonhos.

    Reco m m e nd a m ol-a quasi tanto como a incisão an- nular que. praticada na épocha da florescencia, e por baixo do cacho, apressa a maturação e faz desenvolver mais as uvas, qualidades estas bem preciosas na estação das vindimas.

    A incisão annular das cepas velhas tem-nos dado resultados magníficos. A vara comprida, tendo- se-lhe feito a incisão na base, fructilica melhor, ao passo que o sarmento de substituição ou reserva, podado curto se desenvolve mais.

    Em summa, estes dois processos sao simples, de ácil execução e não can- çam as plantas. E’ trabalho que poderia ser feito convenientemente por mulheres ou creanças.

    Conhecemos mais de uma operação de cultura que custa sacrifícios e não offerece as mesmas vantagens. Vingarem os fruetos em maior numero, terem um volume relativamente superior e amadurecem mais cedo, são já hoje títu

    los incontestáveis, e que bem merecem que lhes dispensemos um instante a nossa attenção.

    B*iittura p re se rv a t iv a p a ra as a rv o re s n ovas

    Ninguém ignora os estra-o ogos que occasionam as lebres, os coelhos e outros roedores herbívoros nas arvores de frueto novas. Os choupos e os salgueiros são tambem muitas vezes victimas do dente voraz das ratazanas de agua. Os arbustos são tambem atacados e não poucos os que tatalmente desapparecem.

    Ha muitos meios de evita'.- estas depredações.

    Um dos mais seguros é o de comprar, num dro- guista, uma porção de oleo de peixe, misturar-lhe depois qualquer matéria terrosa, tal como argila ou o ocre, por exemplo. Fórma- se assim uma especie de tinta grossa com a qual se pintam, por tempo secco, os troncos das arvores novas até uma altura de cerca de 3o centimetros a um m etro.

    in d e p e n d e n te ,,

    Este nosso collega do Porto, em homenagem ao seu director e redactor em chefe, sr. Mathieu Valadier, pelo seu vigésimo primeiro anniversario natalicio, insere uma bella gravura como retrato do sr. Valadier, acompanhada de notas bio- graphicas e muitos e interessantes artigos.

    -------- ---------------O”---- ---- -A «psema c o m p e t i r

    pedimos mais uma vez providencias para o facto que se dá com a illuminação publica. Os encarregados deste serviço alimentam os candieiros com pequena porção de petroleo, de fórma que sendo meia noite, e ás vezes antes, estão todos apagados. Ora não será sufficiente já serem poucos? Ha ruas que muitas vezes os seus candieiros não sáo tratados nem accesos. Isto não é por m a l.. . simplesmente confiança nos seus dirigentes.

  • 2 O DOMINGO

    inu ivcrstario»

    Completou no dia 20 do corrente mais um anniversario natalicio, o nosso amigo, sr. Antonio Joaquim Relogio Junior. Os nossos parabéns.

    — Tambem ámanhã passa o anniversario natalicio do nosso amigo, sr. José Ramos Cardeira, proprietário do importante armazém de móveis na rua do Conde, 48,48-a e 48-b. Antecipadamente enviámos ao nosso amigo as nossas cor- diaes felicitacões.

    Foi approvada a nomeação de João Fragateiro, para porteiro da camara municipal.

    C arre iras «le vapores

    Foi approvada a tabella seguinte para novas carreiras de vapores'; que ha de vigorar de 1 de maio a1 de outubro, entre esta villa e Lisboa:

    De Aldegallega, ás 5,?>o e 9,3o da manhã e 2,3o da tarde.

    De Lisboa, ás 7,3o da manhã, 12,3o e 5 da tarde.

    Agostinho Ferreira, solteiro, 44 annos de edada, natural da freguezia de Ar- cozelo, concelho de Oliveira de Frades, Antonio Gameiro, solteiro, 23 annos de edade, natural da freguezia de Litem, concelho de Pombal, Manuel João, solteiro, 29 annos de edade. natural da freguezia» do Estreito, concelho de Oleiros, Antonio Cabral, casado, 26 annos de edade, natural de Cativellos, concelho de Gouveia, Joaquim Figueiredo, solteiro, 22 annos, natural da freguezia de Cativellos. concelho de Gouveia, José Figueira, solteiro, 29 annos de edade, natural da freguezia de Cativellos, concelho de Gouveia, todos trabalhadores e residentes na referida fabrica do tijolo.

    C O F R E D E P É R O L A S

    L > C Í |

    Ar .

    l lo riiu lo ein Sarilho» Grandes

    Feia commissão distri- ctal foi approvado, em sessão dc 21 do corrente, a creação dum mercado mensal de gado na freguezia de Sarilhos' Grandes.

    A ggrcssão

    Deram entrada nas cadeias d’esta comarca na noite de 17 do corrente, por terem aggredido á paulada, em frente da fabrica do tijolo, sita na estrada que cfesta villa conduz ao logar d‘Atalaya, Henrique Dias dos Santos, casado, trabalhador, residente no Passil, concelho d’Alcochete, desta comarca, de que resultou ticar com o braco direito fracturado

    Feste jos do Usjuiriío Katsio

    Eslá definitivamente resolvida a fczer mais este anno os pomposos festejos ao Divino Espirito Santo, a incançavel commissão que tão magistralmente se hou-■ Tve no anno preterito. Louvámos sinceramente a digna commissão pelo nobre commettimento a que se váe pro.pôr.

    Começou ella por arrematar a praça de touros, onde conta dar este anno tres magnificas corridas, uma de amadores, conforme adeante noticiámos, e duas de artistas, que serão efíeetuadas pela occasião dos festejos.

    Que todos os nossos patrícios saibam honestamente comprehender o seu deve!', auxiliando no que puderem aquelles arrojados rapazes, é o que desejámos.

    ftçsieidio

    Suicidou-se em sua casa pela uma hora da tarde de 21 do corrente, Manuel dos Santos Caldeireiro, de 65 annos de edade, casado, natural desta villa.

    0 sol illumina a terra Com lu- brilhante e intensa;Ao centro da praça immensa Agrupa-se a multidão. Empurram-se homens, mulheres, Correm as magras creanças,Para assistir ds folganças,A o foliar do histrião.

    Eile, de fronte crestada l)a vida por tempestades,Percorre aldeias, cidades,Ao som de rouco tambor.P o r cada riso fingido,P o r sob alegre tregeito,Comprime dentro do peito Os grilos d'immensa dor.

    Ninguém conhece os tormentos Que occulta aquella alegria.Que im paria? Padece? Ria, Libando o calix do fel.Adapte no rosto a ma set'a L \ embora 0 tormento o esmague, Curve-se ao fero aborra gue D a lei maldita e cruel.

    Soffre 0 desprego do mundo Que o olha ironicamente;Reprime a dor tão pungente Que o peito lhe dilacera.Ningnem se lembra do pobre Que em todo o mundo é proscripto; E sendo expulso e maldilo,0 homem torna-se fera.

    Ergue essa fronte abatida,Recobra alento e vigor!Curva-se ao peso da dor Só quem a esprança perdeu.Mostra aos que querem lançar-te Em rosto desprego e lama Que Deus a sagrada chamma Tambem a li concedeu!

    JOAQ UIM DOS ANJOS.

    P E N S A M E M T O SN o amor, o enfado vae quasi sempre mais longe que

    a desconfiança.— La Bruyère.— A desconfiança auetorisa a infelicidade; ensina-se

    muitas ve?es a enganar temendo ser enganado.— Seneca.

    ÁNE C DOT AS

    Um indivíduo fo i vêr o animatographo pela prim eira ve%. Ao chegar a casa. volta-se para duas pessoas que o acompanhavam, e d i\:

    —- Gostei muito! Mas digam-me a sério: aquelles bonecos que nós vimos são gente viva?

    LITTERATURAOs sinos

    ÍContinuado do n.° 1411

    O perfume da primavera subia-lhe á cabeça, dava-lhe vertigens, como 0 vapor do vinho dòce em outubro. Quando ella se curvava, a saia roçava-lhe as pernas nuas, levemente como uma caricia, e o prazer que sentia obrigava-a a fechar os olhos.

    Biascio avançava balou-' çando-se, o barrete inclinado para traz e um ramo de cravos na orelha. Não era feio rapaz o Biascio; tinha os olhos grandes, pretos, cheios de uma tristeza selvagem, duma especie de nostalgia, olhos que faziam lembrar os dos animaes captivos; na voz tinha um encanto, alguma coisa de profundo que não parecia humano; não conhecia nem modulações, nem fiexibili- dades, nem mor Indexas; lá em cima, em companhia dos seus sinos, no grande ar, na grande luz, na grande solidão, a linguagem que tinha aprendido era cheia de sonoridades, de nota metallicas, de aspere- zas imprevistas, de gravi- dades gutturaes:

    Que faz ahi, Zolfina? Corto herva para a

    vacca do pae Miguel; ahi está o que eu faço! respondeu a loura rapariga, sem se levantar, com o seio palpitante.

    Oh ! Zolfina, sente este bom cheiro? Eu estava no alto da torre a vêr os barcos que o vento grego impelle para o mar; e a menina passou cantando... cantando. .. E lo r rasteira . . .

    Calou-se porque sentiu de repente apertar-se-lhe a garganta. E ficaram ambos silenciosos a escutai- o su- surro prolongado das nogueiras e o murmurio do mar distante.

    Biascio, muito pallido, acabou por se inclinar tambem sobre a relva; e por entre aquella frescura veg.e-

    7 6 FOLHETIM

    Traducção dc J. DOS ANJOS

    L iv ro ftegitador 1

    — Perdão, meu pobre Pedro, perdão !

    -—Pede-me perdão! disse o pedro, todo perturbado; náo tenho nada que lhe censurar.

    — A minha fuga, quando nutria n esperança de casar commigo?

    — Não me tinha promettido nada; era livre.•—Ltòvo lhe ao menos muitos agra

    decimentos. Sei tudo o que fez em favor do meu pae.

    — Não fiz senão o meu dever.Dizia estas coisas com uma comino

    cão reprimida. Afastou a. Magdaiena com doçura e disse:

    — Uma vez que faz tenção de viver de ora cm deante em Antraigues. teremos vagar para conversarmos a respeito do passado e verá. Magdaiena que não foi culpada para commigo.

    — E ' a sua bondade que me absolve. disse ella.

    — Irei a sua casa, se me quizer lá receber, tornou elle, e se a minha conversa lhe cauza algum prazer, poderemos recomeçar a nossa bella arni zade de outro tempo.

    — A nossa ; mizade dc outro tem ] o ! balbuciou a Magdaiena.

    O pedr■) nár' ouviu estas palavras.

    — Agora, tornou elle, é melhor ir descançar d’estrs violentas comraô- çóes. Venha!

    Dirigiram-se para a porta, que se abria ao centro do muro elevado do pequeno cemiterio. Mas no momento em que d'e!la se approximavam, o Pedro viu um grupo de velhas, de rapazes e de creanças q-e conversavam e riam ruidosamente, olhando com curiosidade para o interior do cemiterio e apontando para a Magdaiena.

    Comprehendeu que aquelle grupo, formado por pessoas malévolas, se reconstituirá depois de sahir o padre Rouvière e náo estava mimado de boas intenções. Sabia que alguns ha' bitantes da aldeia tinham manifestado o projecto de fazer com que a Magdaiena sahisse de lá, e não duvidou que fosse aquella a pri r.cira manife -

    tacão dos seus intentos. A Magdaiena te\e o mesmo presentimento e olhou para elle com inquietação.

    — Não tenha medo, disse-lhe o Pedro. Indo commigo. não será insultada. Dê-me o seu braço.

    Isto não foi dito certamente com as fórmas que empregaria n'esta cir- cumstancia um dos elegantes parisienses com quem a Magdaiena estava habituada a conviver. Mas que sinceridade e resolução n'estrs simples pa'avra;. e sobietudo que desinteres' se! hlla apoiou-se, com toda a confiança. n’aqueile braço robusto, e ,=a- hiram assim do cemiterio.

    O povo de Antraigues respeitava o Pedro Guiilemale; respeitava e estimava n'elle o filho adoptivo do padre Rouvière, o professor dedicado aos seus dev ros. o homem in.Toenie ca communa e o mais intelligente

    :dos seus cidadãos. Temia-o tambem, e por isso qmindo os curiosos que estacam agrupados no caminho por onde a Magdaiena havia de passar a viram apparecer acompanhada por aquelle protector, de audaciosos e irritados que estavam tornaram se tímidos e humil les. O Pedro acabou de os desnortear olhando para elles Com um certo rr que não indicava nada de bom.

    Passou com altivez e nem um grito se levantou; até nLuns rapazes se descobriram.

    Deante da casa da princeza, como 0 Pedro fazia menção de se afastar, a Magdaiena disse-lhe timidamente:

    — Não quer entrar? Parece-me que temos t; ntas coisas a d iz e r.. . Eu própria preciso dos seus conselhos. ■ ■

    (Continua/.

  • tal, tão voluptuosa, as suas n i ã o s procuraram avidamente as mãos de Zolfina,que estava vermelha comouma braza.

    — Quer que ajude? disse elle bruscamente.

    Doisbelloslagartosgran- des, enamorados, atravessaram o prado como flechas e desappareceram nos inorroios da sebe.

    Biascio agarrou-lhe o pulso.

    — Deixe-me! murmurou a pobre rapariga com voz desfalecida. Deixe-me, Biascio !

    Depois apertou-se contra elle, deixou-se beijar, retribuiu-lhe os beijos, e dizia:

    — Não! Não!Mas estendia-lhe os la

    bios, dois labios carnudos e húmidos como bagas de pilriteiro.

    O seu amor cresceu com o feno, e o feno subia, subia como uma vaga; e no meio d’esta maré verde, Zolfina, erecta, com um lenço vermelhe atado na cabeça, parecia uma esplendida papoila luxuriante. Que alegria de ritor- nèllos sob os renques das macieiras e das amoreiras brancas, ao longo dos bosques carregados de nespe- ras e de madresilvas, nos campos amarellos de couve em flor, emquanto embaixo, em Santo Antonio a Cantadeira fazia variações tão brilhantes que parecia uma pêga enamo rada!

    Mas uma manhã que Biascio a esperava na fon te com um ramo de goivos colhido de fresco, Zolfina não veiu. Estava na cama doente com bexigas negras.

    obre Biascio! Quando o soube, sentiu gelar-se-lhe o sangue, e cambaleou mais violentamente do que na noite em que a Lôba lhe tinha aberto a testa.

    E todavia, teve de subir ao Campanario e estafar os braços a puxar as cordas, elle que tinha o desespero no coração, no badalar do domingo de Ramos, numa alegria insultante de sol, de ramos de oliveira, de paramentos sumptuosos, de nuvens de incenso, de canções e de preces, emquanto a sua pobre Zolfina soffria Deus sabe que torturas!

    Teve dias horriveis. Ao cahir das trevas, ia vaguear em torno da casa da doente, como um chacal em volta de um cemiterio: pa- rava alguns instantes debaixo da janelia fechada, illuminada por dentro, e com os olhos cheios de lagrimas via as sombras qu

    plicando o ouvido e comprimindo com as mãos o peito, que o coração parecia querer despedaçar, depois continuava a vaguear como um louco, ou corria a retugiar-se no seu cubículo. Passava alli as longas horas da noite, perto dos sinos immoveis, anni- quilado por angustia im mensa, mais pallido que um cadaver. Pór baixo delle, nas ruas cheias de luar e de silencio, nada. nem alma viva; deante delle, o mar grande e encrespado, quebrava-se com um ruído monotono sobre a praia deserta; por cima .íelle o azul cruel.

    E lá em baixo, sob aquelle tecto que mal se via, Zolfina agonisava, estendida na sua pobre cama, muda, com o rosto enne-

    ecido por camadas gru- mosas de matérias purulentas, sempre muda, emquanto a lamparina em- pallidecia na brancura crepuscular eo m urm úrio das orações se transformava

    >

    em explosão de soluços. Duas ou tres vezes, muito a custo, levantou a sua cabeça loura, como se qui- zesse falar; mas as palavras ficavam-lhe na garganta, faltava-lhe o ar, fugia-lhe a luz. Por fim mo veu os labios com estertor abafado, como um cordeiro que se degola, e depois morreu.

    Biascio foi, vèr a sua po bre morta. Pasmado, com os olhos vitreos, viu o esquife coberto de flores frescas, sob as quaes desappa- recia aquella podridão de carnes novas, aquella corrupção de humores já de compostos. Oihou um momento, entre a multidão; depois sahiu, voltou á torre. subiu a escada de madeira até ao meio, pegou na corda da Cantadeira deu um nó corredio, met- teu-lhe a cabeça e deixou- se pender no espaço.

    Os sobresaltos do enforcado fizeram que, atravéz do silencio da sexta feira santa, a Cantadeira lançasse no ar cinco ou seis repiques inesperados, argentinos, alegres; e um bando de andorinhas saltou do tecto para o sol.

    te distinctos amadores, e cujo produeto reverterá em lavor do cofre da laboriosa commissão encarregada ios (estejos mais imponentes do Ribatejo:

    Hoje, á tarde, haverá no ão, na praça Serpa Pin

    to, rifa de bilhetes para o sol.

    O DOMINGO

    J s i l g i t i s i e u í »

    Respondeu hontem em sudiencia de jurados pelo crime de estupro na menor de 7 annos Emilia d’Almeida Quaresma, natural d’Alcochete, José Vicente Porto, alfayate, exposto da santa casa da misericórdia do Porto, sendo condemnado em 2 annos de prisão maior cellular seguidos de 8 para a africa, ou em 12 de alternativa em possessão de primeira classe.

    G. d'An mm iio.

    Touradsi

    Tem logar na praça d’es ta villa na tarde de 22 do proximo mez de maio inauguração da presente épocha tauromachica. tourada é promovida 1 muito digna commissão dos grandes festejos ao Divino

    | Espirito Santo, orago d’es

    José da Rocha Barbosa, Julio JimÕes e ao respeitável publico desta boa e hospitaleira villa, agradecem e despedem-se de todas as pessoas e dos seus amigos que lhes despen- saram tantos favores,, pa- tentiando-lhes o seu eterno reconhecimento.

    Erneslina Valle de Sousa e J Leonardo de Sousa.

    A N N U N C I O S

    Nov;1 c a s a u e v e n d a de

    vinhos de Manuel Sampaio d'01 iveira, largo da Praça Serpa Pinto.

    Vende-se vinho de primeira qualidade, a 80 réis o litro, e do mesmo a 70 réis a quem comprar de 10 litros para cima. Tambem se vendem bebidas alcooli- cas.

    VENDE-SEVende-se uma casa bai

    xa, sita na rua do Conde, pertencente á viuva de João Ramos. Com a própria se trata.

    C O . W O M O M iEDICIXA E

    .le

    L utuosa

    Falleceram nesta villa: Dia 17, ás 4 horas da tar-

    Luiza Maria, de 62 annos de edade, viuva, natural de Leiria, victima de um typho.

    Dia 22 pela uma hora da noite. Angélica Bòlo, de 80 annos de edade, viuva, natural d’esta villa.

    iiiin s a to g ra jth o L u n iic iTRealisa-se hoje a ultima

    funeção com o excellent spectaculo «A pesca do

    bacalhau». Tem a pellicula 3oo metros de comprimen -o e o tempo de exhibição

    rá de 20 minutos pouco mais ou menos. Para c ta noite, e por ser a ultima,

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    A companhia do Circo Amado faz hoje a sua despedida com um espectacu lo que deve ser cie primei ra ordem. Os artistas apre sentam-se com os seus melhores fatos e apresentarão os seus melhores trabalhos. Qualquer cavalheiro, munido de um bilhete, póde 1 e va r co m si go u m a sen h o: a

    A

    passavam pelos vidros, ap- ta villa, tomando n ella par-

    AG R A D EC IM ENTO

    Os abaixo assignados, re- eonhecidissimos para com os srs. Venturas, José V icente Serra e sua esposa, José Cândido Rodrigues d’Annunciação e seu filho, Joaquim dos Santos Oliveira. digno secretario da administração do concelho, Francisco Antonio Crespo e sua esposa, Manuel Pio e sua familia, José Rodrigues Pinto, Henrique Ferrador,

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    ii m 1 i i s iCOMMERCIO DO POVOTendo continuado a augmentar-o movimento desta

    já bem conhecida casa commercial pela seriedade de transacções e já tambem pela modicidade de preços por que são vendidos todos os artigos, vem de novo recommenda!' ao publico em geral que n’esta casa se encontra um esplendido sortido de fazendas tanto em fanqueiro como em modas, retrozeiro, mercador, chapelaria, sapataria, rotiparia, etc., etc., prompto a satisfazer os mais exigentes e

    A O A L C A N C E DE T O D A S A S B O L S A SDevido á sahida do antigo soeio desta casa, o ill.'110

    sr. João Bento Maria, motivada pelo cansaço das lides commerciaes, os actuaes proprietários resolveram am- plear mais o actual commercio da casa, dotando-a com lins melhoramentos que se tornam indispensáveis a melhorar e a augmentar as várias secções que já existem.

    Fornam, pois, a liberdade de convidar os seus estimáveis freguezes e amigos, a que, quando qualquer compra tenham de fazer, se inteirem primeiro das qualidades. sortido e preços porque são vendidos os artigos, po 'que decerto acharão vantagosos.

    -> divisa d'esta casa é sempre ganhar pouco para ven- .icr muito e vender a todos pelos mesmos preços, pois *jue todos os preços são fixos.

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    Impressões do Transvaal

    Interessantíssima narração, das luetas entre inglezes e boers, «illustrada» com numerosas zinco-gravuras de «homens celebres» do Transvaal e do Orange. incidentes notáveis, «cercos e batalhas mais cruenta- da

    G U E R R A A N G L O -B O E R Por um funccionario da Cruz Verm elha ao serviço

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