romantismo no brasil

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ROMANTISMO Larissa Medeiros Lilieren Ramos Marcos de Souza Maria Odete Paulo Roberto Paulo Vitor Talita Eufrázio Tiago Aguiar Prof. Andréa Língua Portuguesa

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Page 1: Romantismo no Brasil

ROMANTISMOLarissa Medeiros

Lilieren RamosMarcos de Souza

Maria OdetePaulo Roberto

Paulo VitorTalita Eufrázio

Tiago Aguiar

Prof. AndréaLíngua Portuguesa

Page 2: Romantismo no Brasil

LITERATURA

Page 3: Romantismo no Brasil

AGENDA (1/2) Introdução; Contexto Histórico; Características; Primeira Geração; Segunda Geração; Terceira Geração; Romance urbano; Romance indianista; Romance regionalista; Análise de obra- “Canção do Exílio”.

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AGENDA (2/2) Romance Indianista; Romance Urbano; Romance Regionalista; Análise;

Page 5: Romantismo no Brasil

CONTEXTO HISTÓRICO

Iniciou-se por volta do ano de 1836. Fonte de inspiração. Movimento conservador. Goethe pioneiro na Europa;

Influenciou outros escritores no Brasil;

Page 6: Romantismo no Brasil

CARACTERÍSTICAS (1\4)

Subjetivismo - A pessoalidade do autor está em destaque.

Sentimentalismo - Os sentimentos dos personagens entram em foco.

Nacionalismo, ufanismo - Surge a necessidade de criar uma cultura genuinamente brasileira.

 Maior liberdade formal - As produções literárias estavam livres para assumir a forma que quisessem, ou seja, entrava em evidência a expressão em detrimento da estrutura formal (versificação,rima , entre outros).

Vocabulário mais brasileiro - Como um meio de criar uma cultura brasileira original os artistas buscavam inspiração nas raízes pré-coloniais.

Page 7: Romantismo no Brasil

Religiosidade - A produção literária romântica, utiliza-se não só da fé católica como um meio de mostrar recato e austeridade.

Mal do século  - Recebeu a denominação de mal do século pela sua característica de abordar temas obscuros como a morte, amores impossíveis e a escuridão.

Evasão - O artista romântico interpretava o mundo como cruel e frequentemente buscava a fuga da sociedade que não o aceitava.

CARACTERÍSTICAS (2\4)

Page 8: Romantismo no Brasil

CARACTERÍSTICAS (3\4)

Indianismo - O autor romântico utilizava-se da figura do índio como inspiração para seu trabalho.

A idealização da realidade - A análise dos fatos, das aparências, dos costumes, era muito superficial e pessoal, por isso era idealizada, imaginada, assim o sonho e o desejo invadiam o mundo real criando uma descrição romântica e mascarada dos fatos.

Escapismo - Os artistas românticos procuravam fugir da opressão capitalista gerada pela revolução burguesa (revolução industrial).

Page 9: Romantismo no Brasil

CARACTERÍSTICAS (4\4) As formas de escape seriam as

seguinte: Fuga no tempo, Fuga no sonho e na imaginação, Fuga na loucura , Fuga no espaço e Fuga na morte.

O culto à natureza - Passava-se a observar o ambiente natural como algo divino e puro.

A idealização da Mulher (figura feminina)- a mulher era a fonte de toda a inspiração. Era intocável, vista como um anjo em que jamais poderiam desfrutar de suas características puras e angelicais.

Page 10: Romantismo no Brasil

PRIMEIRA GERAÇÃO

A primeira geração do Romantismo no Brasil é marcada pela ascensão do amor a pátria e a exaltação as belezas da natureza, era a ânsia de possuir a terra amada. Nessa geração, o índio era o grande herói.

Gonçalves Dias foi o autor de umas das obras mais famosas, “Canção do Exílio”, feita em 1843. Ele foi o autor dessa geração que mais conseguiu se equilibrar, tanto em termos de nacionalismo ou sentimentalismo, fugindo da vulgaridade.

A Gonçalves de Magalhães lhe coube suspiros poéticos e saudades é a materialização lírica de algumas ideias do autor sobre o Romantismo, encarado como possibilidade de afirmação de uma literatura nacional. É o autor de Suspiros poéticos e saudades de 1839 e A confederação dos tamoios 1857.

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SEGUNDA GERAÇÃO (1\2)

O nacionalismo A segunda geração baseou-se em uma arte totalmente

voltada para o desapego a este nacionalismo e “mergulhou” em um exacerbado sentimentalismo e pessimismo doentio como forma de escapar da realidade e dos problemas que assolavam a sociedade na época.

Autores consagrados:poeta inglês Lord Byron. Conhecida como Mal do século, a segunda geração

romântica foi caracterizada pelo extremo subjetivismo, onde o culto ao “eu” revelava um extremo egocentrismo que culminava com o sentimento de morte, dúvida e obscuridade.

Os principais poetas do romantismo do Brasil: Álvares de Azevedo, Junqueira Freire, Casimiro de Abreu e Fagundes Varela. 

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SEGUNDA GERAÇÃO (2\2) Vejamos agora uma poesia de Álvares de Azevedo:

Soneto (Álvares de Azevedo)

Pálida, à luz da lâmpada sombria,Sobre o leito de flores reclinada,Como a lua por noite embalsamada,Entre as nuvens do amor ela dormia!Era a virgem do mar! Na escuma friaPela maré das águas embalada!Era um anjo entre nuvens d'alvoradaQue em sonhos se banhava e se esquecia!Era mais bela! O seio palpitando...Negros olhos as pálpebras abrindo...Formas nuas no leito resvalando...Não te rias de mim, meu anjo lindo!Por ti - as noites eu velei chorando,Por ti - nos sonhos morrerei sorrindo!

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TERCEIRA GERAÇÃO Fim da Década de 60; Romantismo com sentido social e

revolucionário, próximo ao Realismo; Victor Hugo como padrão poético, como

exemplo; Momento de libertação; Ênfase a escravidão, descritas em

“Navio Negreiro” (Crítica social); “Presa nos elos de uma só cadeia,  

A multidão faminta cambaleia”;

Page 14: Romantismo no Brasil

ROMANCE URBANO Retratava a vida social da época; Nobreza e cotidiano alternados; A Moreninha, O Moço Loiro, A Luneta

Mágica, de Joaquim Manuel de Macedo; Memórias de um Sargento de Milícias,

de Manuel Antônio de Almeida; Diva, Lucíola, Senhora, A Pata da

Gazela, Cinco Minutos e A Viuvinha, de José de Alencar.

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ROMANCE INDIANISTA Dá ênfase a cultura, ao índio; O índio tornou-se símbolo do homem

brasileiro; Índio como objeto, não como real homem;

José de Alencar. Comparação ao índio como herói e

cavaleiros europeus medievais;

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ROMANCE REGIONALISTA Procura seguir traços tipicamente

brasileiros; Jose de Alencar escrevia seus romances

regionalistas com suavidade e realidade;

Procuram-se apegar ao brasileiro e a cultura brasileira;

Exemplos:O Gaúcho, de José de Alencar, (1870); O

Sertanejo, de José de Alencar, (1875); O tronco do Ipê, de José de Alencar, (1871);

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ANÁLISE (1/2) Em “Canção do Exílio” temos algumas

características já apresentadas: Nacionalismo;

Ideia de dar ao tom ao poema o País;Minha terra tem palmeiras.

Confessionalismo;Momento em que o sentimento do autor

entra em cena;Não permita Deus que eu morra/ Sem que

eu volte para lá.

Page 18: Romantismo no Brasil

ANÁLISE (2/2) Exaltação a natureza;Fala-se das belezas naturais, comparando

comterra do exílio.Os pássaros que aqui gorjeiam/ Não

gorjeiam como lá;

Page 19: Romantismo no Brasil

RECOMENÇANDO Autores Primeira Geração Romântica;

Gonçalves Dias;Gonçalves Magalhães;

Page 20: Romantismo no Brasil

GONÇALVES DIAS- OBRAS Primeiros contos, poesia (1846); Leonor de Mendonça, teatro (1847); Segundos contos e Sextilhas de Frei

Antão, poesia (1848); Últimos cantos (1851); Cantos, poesia (1857); Os Timbiras, poesia (1857); Dicionário da língua tupi (1858); Obras póstumas, poesia e teatro (1868-

69);

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GONÇALVES MAGALHÃES- OBRAS Antônio José ou O poeta e a Inquisição

(1839); Os Mistérios de Vinícius (1857); Fatos do Espírito Humano, tratado

filosófico (1858); Urânia, poesias (1862); Cânticos fúnebres, poesias (1864); “Os fatos do espírito humano” (1865); A alma e o cérebro, ensaios (1876); Comentários e pensamentos (1880);

Page 22: Romantismo no Brasil

Autores Segunda Geração Romântica; Álvares de Azevedo;Casimiro José Marques de Abreu;Luís José Junqueira Freire;Luís Nicolau Fagundes Varella;

Page 23: Romantismo no Brasil

ÁLVARES DE AZEVEDO- OBRAS Macário; Noite de Taverna; Poema do Frade;

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CASIMIRO JOSÉ DE ABREU- OBRAS. Meus oito anos; Amor e Medo;

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JUNQUEIRA FREIRE- OBRAS. Inspirações do Claustro, 1855; Contradições poéticas; Tratado de eloquência nacional; Ambrósio;

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FAGUNDES VARELLA- OBRAS. Noturnas - 1860; Vozes da América - 1864; Pendão Auriverde - poemas patrióticos, acerca

da Questão Christie; Cantos e Fantasias - 1865; Cantos Meridionais - 1869; Cantos do Ermo e da Cidade - 1869; Anchieta ou O Evangelho nas Selvas - 1875;

(publicação póstuma). Diário de Lázaro - 1880; Em 1878 seu amigo Otaviano Hudson

organizou Cantos Religiosos, cuja publicação destinava-se a auxiliar sua viúva e filhas;

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Terceira Geração Romântica;Castro Alves;

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CASTRO ALVES- OBRAS. Espumas Flutuantes, 1870; A Cachoeira de Paulo Afonso, 1876; Os Escravos, 1883; Hinos do Equador, em edição de suas

Obras Completas (1921); Tragédia no Mar; O Navio Negreiro, 1869;