rotinas de pessoal

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Esp. Lindinaldo M. Conceição [email protected]

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Curso,pessoal, filha de pagamento.

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Page 1: Rotinas de Pessoal

Esp. Lindinaldo M. Conceição

[email protected]

Page 2: Rotinas de Pessoal

2 - Rotina de Pessoal• Admissão:• CARTEIRA DE TRABALHO E PREVIDÊNCIA SOCIAL (CTPS)• A Carteira de Trabalho e Previdência Social será  obrigatoriamente apresentada, contra recibo, pelo trabalhador ao empregador que o admitir, o  qual  terá  o  prazo  de  48  (quarenta  e  oito)  horas  para  nela  anotar, especificamente:• Identificação do empregador;• A data de admissão;• A remuneração e as condições especiais, se houver.Fonte: portal trabalhista

Page 3: Rotinas de Pessoal

2 - Rotina de Pessoal• Exercício ANOTAÇÕES NA CTPS(Apostila 1 pg 8)

• Preenchimento e anotações na CTPS• Admissão;• Férias;• Demissão.

Page 4: Rotinas de Pessoal

2 - Rotina de Pessoal• CONTRATO DE TRABALHOO contrato de trabalho é um documento por escrito, verbal ou tácito que mostra o acordo nas relações de emprego. Na CLT, ele se encontra no art. 442.Vínculo empregatício é a relação existente entre o empregado e o empregador, assim há um contrato que consta a prestação de serviços dada.

ACORDO BILATERAL

Page 5: Rotinas de Pessoal

2 - Rotina de Pessoal• Característica do contrato individual de trabalho

Empregado e empregador

Prestação de serviços não eventuais

Dependência do empregado (subordinação hierárquica)Pagamento de salário

Page 6: Rotinas de Pessoal

2 - Rotina de Pessoal• REQUISITOS PARA CONFIGURAR EMPREGADO

REQUISITOS PARA CONFIGURAR EMPREGADO NO CONTRATO DE TRABALHO

(a) Continuidade

(b) Subordinação

(c) Onerosidade

(d) Pessoalidade

(e) Alteridade

Page 7: Rotinas de Pessoal

(a) ContinuidadeO  trabalho  deve  ser  prestado  com  continuidade.  Aquele  que  presta serviços eventualmente não é empregado. O contrato de trabalho não se  exaure  com  uma  única  prestação,  pois  ha  um  trato  sucessivo  na relação  entre  as  partes,  que  perdura  no  tempo.  A  continuidade  é  da relação jurídica, da prestação de serviços.

Page 8: Rotinas de Pessoal

(b) SubordinaçãoEste e considerado o requisito de maior relevância na caracterização da relação de emprego. O empregado deve seguir as  suas  determinações  e  orientações, estabelecidas dentro dos limites legais.Os  riscos  da  atividade  exercida  são integralmente  do  empregador.  Já  o empregado  presta  serviços  por  conta alheia.

Page 9: Rotinas de Pessoal

(c) OnerosidadeNão e gratuito o contrato de trabalho, mas oneroso. O empregado recebe salario pelos serviços  prestados  ao  empregador.  O empregado tem o dever de prestar serviços e  o  empregador,  em  contrapartida,  deve pagar  salários  pelos  serviços  prestados. Aqueles  religiosos  que  levam  seu  lenitivo aos  pacientes  de  um  hospital  não  são empregados  da  Igreja,  porque  os  serviços por eles prestados são gratuitos.

Page 10: Rotinas de Pessoal

(d) PessoalidadeO  contrato  de  trabalho  e  intuitu personae, ou seja,  realizado com certa e determinada pessoa.  Não  pode  o  empregado  fazer-se substituir  por  outra  pessoa,  sob  pena  de  o vinculo  formar-se  com  a  ultima.  O empregado  somente  poderá  ser  pessoa física,  pois  não  existe  contrato  de  trabalho em  que  o  trabalhador  seja  pessoa  jurídica, podendo  ocorrer,  no  caso,  locação  de serviços, empreitada etc.

Page 11: Rotinas de Pessoal

(e) AlteridadeO  empregado  presta  serviços  por  conta alheia  (alteridade).  Alteridade  vem  de alteritas, de alter, outro. E um trabalho sem assunção de qualquer risco pelo trabalhador. O  empregado pode participar dos  lucros da empresa,  mas  não  dos  prejuízos.  Quando esta  prestando  um  serviço  para  si  ou  por conta  própria,  não  será  empregado, podendo ocorrer apenas a realização de um trabalho,  ou  a  configuração  do  trabalho autônomo.  E  requisito  do  contrato  de trabalho  o  empregado  prestar  serviços  por conta alheia e não por conta própria.

Page 12: Rotinas de Pessoal

2 - Rotina de Pessoal• TIPOS DE CONTRATOS:• Prazo Indeterminado• Prazo determinado• De experiência• Por obra certa• Prazo determinado (Lei n. 9.601/98)• Trabalho temporário• Safra 

Page 13: Rotinas de Pessoal

2 - Rotina de Pessoal• CONTRATO PRAZO INDETERMINADOO contrato por prazo indeterminado pode ser firmado por tempo livre, devendo para sua rescisão ter um aviso prévio, bem como indenização conforme a legislação na CLT.

Características importantesMULTA

RESCISORIA DO FGTS

Page 14: Rotinas de Pessoal

2 - Rotina de Pessoal• CONTRATO PRAZO DETERMINADO

• Em geral os contratos de trabalho individuais por prazo determinado tem duração de 3 a 6 meses e no máximo 2 anos, tratados na CLT no Art. 443, §1º.

DEFINIDO O INICIO E O FIM DO CONTRATO, GERALMENTE TEM MULTA NA RUPTURA

ANTES DO PRAZO.

Page 15: Rotinas de Pessoal

2 - Rotina de Pessoal• CONTRATO DE EXPERIÊNCIAO  contrato  de  experiência  é  uma  modalidade  do  contrato  por  prazo determinado,  cuja  finalidade  é  a  de  verificar  se  o  empregado  tem aptidão para exercer a função para a qual foi contratado.

Da  mesma  forma,  o  empregado,  na  vigência  do  referido  contrato, verificará se adapta-se à estrutura hierárquica dos empregadores, bem como às condições de trabalho a que está subordinado.

EXPERIÊNCIA TANTO PARA O EMPREGADO COMO PARA O EMPREGADOR

Page 16: Rotinas de Pessoal

2 - Rotina de Pessoal• CONTRATO DE EXPERIÊNCIAConforme determina o artigo 445, parágrafo único da CLT, o contrato de experiência não poderá exceder 90 dias.O artigo 451 da CLT determina que o contrato de experiência só poderá sofrer uma única prorrogação, sob pena de ser considerado contrato por prazo indeterminado.O contrato de experiência deve ser anotado na parte do "Contrato de Trabalho", bem como nas folhas de "Anotações Gerais". 

Page 17: Rotinas de Pessoal

2 - Rotina de PessoalCONTRATO DE TRABALHO POR OBRA CERTAO contrato de trabalho por obra certa é realizado quando o empregado é admitido para trabalhar enquanto determinada obra ou serviços durarem, tendo sua previsão na Lei 2.959/56. Trata-se de uma contratação com cláusula resolutiva específica - findo a obra ou serviço, é encerrado o contrato. A Lei 2.959/56 admite, em seu art. 2º ser rescindível o contrato no término da obra ou serviço. O contrato por obra certa não admite período de experiência, conforme tendência jurisprudencial.Não há diferença quanto aos encargos para a contratação de empregado por obra certa, ou seja, serão pagos os encargos comuns de uma contratação normal, como FGTS, INSS, 13º salário, férias, etc.

Prorrogação no máximo uma vez e prazo máximo de 2 anos.

Page 18: Rotinas de Pessoal

2 - Rotina de PessoalCONTRATO DE TRABALHO POR PRAZO DETERMINADO - LEI 9601/1998O contrato de trabalho por prazo determinado, instituído pela Lei nº 9.601/1998, foi regulamentado pelo Decreto 2.490/1998. As  convenções  e  os  acordos  coletivos  de  trabalho  poderão  instituir contrato de trabalho por prazo determinado, de que trata o art. 443 da CLT  (a  seguir  transcrito),  independentemente  das  condições estabelecidas  em  seu  §  2º,  em  qualquer  atividade  desenvolvida  pela empresa  ou  estabelecimento,  para  admissões  que  representem acréscimo no número de empregados:

Page 19: Rotinas de Pessoal

2 - Rotina de PessoalSUSPENSÃO DO CONTRATO DE TRABALHO

• Afastamento pela Previdência Social;• Afastamento para o serviço militar obrigatório;• Licença não remunerada;• Faltas injustificadas.

Page 20: Rotinas de Pessoal

2 - Rotina de Pessoal• INTERRUPÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO

• Férias;• Os primeiros 15 dias de atestado medico por doença ou acidente de trabalho;• Licença remunerada.

Page 21: Rotinas de Pessoal

Diferença entre suspensão e interrupção

Page 22: Rotinas de Pessoal

2 - Rotina de Pessoal• JORNADA DE TRABALHO• A legislação trabalhista estabelece, salvo os casos especiais, que a jornada normal de trabalho é de 8 (oito) horas diárias e de 44 (quarenta e quatro) horas semanais. 

• A legislação dispõe ainda que não sejam computados na jornada normal diária os 5 (cinco) minutos antes e 5 (cinco) minutos depois da jornada de trabalho, observado o limite máximo de 10 (dez) minutos diários.

 • No entanto, ultrapassando este tempo mínimo, seja no início da jornada ou no término, conta-se o período total trabalhado, ou seja, considerando como jornada extraordinária, os 5 (cinco) minutos de tolerância, inclusive.

 • O intervalo intrajornada legal não deve ser computado como jornada de trabalho, salvo se o intervalo não obedecer ao legalmente previsto.

• O controle da jornada de trabalho deve ser feito pelas empresas que possuem mais de 10 empregados, em registro manual, mecânico ou eletrônico.

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2 - Rotina de Pessoal• JORNADA DE TRABALHO OUTROS TIPOS

7h:20m 6h 5h 4h

Aux. escritórioAux. PessoalSecretária

TelefonistaRadiotelegrafiaOp. De elevadorEngenheiros

JornalistasMúsicosRadialistas

Advogados

Page 24: Rotinas de Pessoal

Jornada diurna ou noturna

1. Diurno: quando o trabalho ocorre, no meio urbano, no horário das 5horas até às 22 horas.2. Noturno: quando o trabalho ocorre, no meio urbano, das 22 horas às 5 horas. 3. No trabalho rural, estabelece o horário noturno das 21 horas ás 5horas na agricultura e das 20 às 4 horas na pecuária.

URBANO

RURAL

PECUÁRIA

Page 25: Rotinas de Pessoal

A HORA NOTURNAHORA NOTURNA DURAÇÃO: A  hora  normal  tem  a  duração  de  60  (sessenta)  minutos  e  a  hora noturna,  por  disposição  legal,  nas  atividades  urbanas,  é  computada como sendo de 52 (cinquenta e dois) minutos e 30 (trinta) segundos. Ou seja, cada hora noturna sofre a redução de 7 minutos e 30 segundos ou ainda 12,5% sobre o valor da hora diurna.E  tem  um  acréscimo  de  20%  da  hora  diurna,  exceto  condições  mais benéficas  previstas  em  acordo,  convenção coletiva  ou  sentença normativa.

Page 26: Rotinas de Pessoal

2 - Rotina de PessoalIntervalo IntrajornadaArt. 71 (CLT). Em qualquer trabalho continuo, cuja duração exceda de 6 (seis)horas,  e  obrigatória  a  concessão  de  um  intervalo  para  repouso  ou alimentação, o qual será, no mínimo, de 1 (uma) hora e, salvo acordo escrito ou contrato coletivo em contrario, não poderá exceder de 2 (duas) horas.§1o.  Não  excedendo  de  6  (seis)  horas  o  trabalho,  será,  entretanto, obrigatório  um  intervalo  de 15  (quinze) minutos quando a  duração ultrapassar 4 (quatro) horas.§2o. Os intervalos de descanso não serão computados na duração dotrabalho. [...]. 

Tardemanhã

JORNADA

Intervalo

Page 27: Rotinas de Pessoal

2 - Rotina de PessoalIntervalo InterjornadaE aquele que ocorre entre uma jornada e outra de trabalho.O art. 66 da CLT esclarece que entre duas jornadas de trabalho deve haver um intervalo mínimo de 11 horas consecutivas para descanso. Tal intervalo não e computado como tempo de serviço; o respectivo período não e remunerado, sendo hipótese de suspensão do contrato de trabalho.

JORNADA 1 segunda

JORNADA 2 terça

INTER

VALO

Page 28: Rotinas de Pessoal

2 - Rotina de Pessoal• DSR (descanso semanal remunerado)E um direito do empregado que o empregador deve observar, protegido peloEstado, que tem interesse em que o obreiro efetivamente desfrute do descanso.Natureza Jurídica do Descanso Semanal RemuneradoO repouso semanal remunerado não deixa de ter natureza salarial.O art. 7o, inciso XV da Constituição Federal de 1988, assegura o direito ao “repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos”.*Obs.: mensalista já incluso no salário mensal.

Dia Horas DsrSeg 8Ter 8Qua 8Qui 8Sex 8Sab 4Dom repouso *8 h

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2 - Rotina de Pessoal• Desconto do DSRO empregado perde a remuneração do dia de repouso quando não tiver cumprido integralmente a jornada de trabalho da semana, salvo se as faltas forem consideradas justificadas.

Dia Horas DsrSeg 8Ter falta (-) 8 hQua 8Qui 8Sex 8Sab 4Dom repouso (-) 8 h

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Referências:• CLT• CF 88• CC 2002• Portal tributário• Legislação trabalhista e relações sindicais / Mariane Helena Lopes. Reimpressão revista e atualizada, Maringá - PR, 2014

• Direito do Trabalho/ André Luiz Paes de Almeida. 6. Ed. São Paulo: Rideel, 2009.• Contrato de Trabalho, Aspectos jurídicos e prática empresarial/ Paulo Pirolla. São Paulo: IOB, 2011.

• Rescisão do Contrato de Trabalho/ Ana Paula Ferreira e Milena Santos. São Paulo: IOB, 2011.