rr.nn. medio y bajo urubamba.pdf

294
 RFPUB1.ÍCA DEL ; ^  AC) O K .V I  ; fME E T  r - . L TJA Cl O iV RKCUkSOS NATL1UAI.ES 0>iERN 1 INEEHA Biblioteca D£ DES^SrO IXO DFI ' CO CORIitXCSCO INVENTARIO Y EVALUACIÓN DE LOS RECLitSC NATURALES DEL MEDIO Y B .JO URUBAKbA ÍRECONOCIIMÍIE^ rO} DEPARTAMENTO PFl CUSCO JUICIO 1987 INFORME-ANEXOP  í  MAFAS

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R F P U B 1 . Í C A D E L

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RKCU k SOS N A TL1 U A I .ES

0 > i E R N

111

I N E E H A

Biblioteca

D £ D E S ^ S r O I X O D F I ' CO

C O R I i t X C S C O

INVENTARIO Y EVALUACIÓN DE LOS RECLitSC

NAT URALES DEL M EDIO Y B . JO URUBAK bA

Í R E C O N O C I I M Í I E ^ r O }

D E P A R T A M E N T O P F l C U S C O

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R E P C B L I C A D C L   P E R U

^

 /. r

O F I C I N A

  .VAC

 105A L DC

  T^MX^CVyH

DE R E C U R SO S J í A T O L U - E S

O N E R X

CORPORACIÓN" DEPARTAME.VTAL

DE DESARRO LLO DEL CUSCO

C O R D E C C S C O

INVENTARIO Y EVALUACIÓN DE LOS RECURSOS

NATURALES DEL MEDIO Y BAJO URUBAMBA

I RECONOCIMIEN TO

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8 5 1

III

  II

INRENA

B i b l i o t e c a

B I B L I O T E C A

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cíwr

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hFU J/fXZ

PERSONAL DE ONERN QUE HA INTERVENIDO EN LA

REALIZACIÓN DEL PRESENTE ESTUDIO

Ks

D I R E C T I V O

ING.

  JESUS ECHENIQUE CÉSPEDES

ING.

  LUIS MAS SON H4EISS

ING.  CESAR CALDERÓN SALTARICH

ING.

  GUILLERMO MANRIQUE PERALTA

ING.

  HUMBERTO DUEÑAS PEREZ

ING.

  ANGEL PAREDES DIAZ

ING.

  RAUL

 BAO

 ENRIQUEZ

ING.

  VICTOR GRANDE ROJAS

ING.

  RAUL GUTIERREZ IRIGOYEN

ING.

  JOSÉ VARGAS RIVERA

ING.

  ELMER NAMOC ALVA

ING.

  WALTER AVILA ARBAYZA

Jefe de ONERN

Di re c to r Técn ico *

D i r ec to r Gene ra l de Es tud ios Espe c í f i cos , e

In tegrados

Di recto r Genera l de Car togra f ía e Impres iones

Di re cto r Genera l Ad jun to - Je fe de l Proyecto

Di recto r Genera l de Estud ios Espec ia les

Di recto r Genera l Ad jun to

D i rec to r de Fo res ta les

Di re cto r de Recursos Hid r ico s

D i rec to r de Eco log ía a . i .

Asesor

Asesor

P R O F E S I O N A L Y T É C N I C O

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I M P R E S I Ó N

SR.

SR.

SR.

SR.

SR.

SR.

SR.

VIRGILIO LAZO MOSQUERA

FILIBERTO BARRIONUEVO OLAZABAL

LORENZO PURISACA FALLA

ÁNGEL MELCHOR LOZANO

ELIO MONTERO QUEZADA

ANTONIO LAMA ROMAN

CLAUDIO BELLIDO BAEZ

Jefe

 de

 Unidad

 d e

 Impr esiones

 y

 Publicaciones

Técnico Impresor

Técnico Impresor

Impresor Gráfico

Técnico en Fotomecánica

Auxiliar

 de

 Laboratorio

Compaginación

S E C R E T A R I A S

SRA.

SRTA.

SRA.

SRA.

SRTA.

CLARA DAVILA

 DE

 VARGAS

FLOR

 DE

 MARIA G AVIÑO PEREZ URIBE

GRICELAVASQUEZ MI RANDA

MARTINICA MEDINA

 DE

 TARAZONA

ELSA SALDARRIAGA CALDERÓN

Secretaria

Secretaria

Secretaria

Secretaria

Secretaria

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INVENTARIO

  Y

  EVALUACIÓN

  DE LOS

  RECURSOS NATURALES

 DEL

M E D I O

  Y

  B A J O U R U B A M B A

( RECONOCIMIENTO  )

DEPARTAMENTO  DE  CUSCO

Í N D I C E

PREFACIO

SUMILLA

AGRADECIMIENTO

RESUMEN

C A P I T U L O  1

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- 2 -

C A P I T U L O 3

E C O L O G Í A

INTRODUCCIÓN 11

3.1.1 Generalidades 11

3.1.2 Metodología del Estudio 12

3.1.3 Información Existente 13

ANÁLISIS DE LOS ELEMENTOS METEOROLÓGICOS 15

3.2.1 Precipitación Pluvial 15

3.2.2 Temperatura 18

DESCRIPCIÓN DE LAS FORMACIONES ECOLÓGICAS 19

3.3.1 Generalidades 19

3.3.2 Bosque húmedo - Tropical 26

3.3.3 Bosque muy húmedo - Premontano Tropical Transicional 30

3.3.4 Bosque muy húmedo - Premontano Tropical

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- 3 -

4.2.1 Generalidades 59

4.2.2 Estratigrafía 59

4.2.3 Geología Estructural 69

4.2.4 Historia Geológica 74

4.3 GEOLOGÍA ECONÓMICA 76

4.3.1 Generalidades 76

4.3.2 Recursos Mineros 76

4.3.3 Recursos Energéticos 83

4.3.4 Perspectivas y Limitaciones de Desarrollo Minero Energético. 86

4.4 CONCLUSIONES Y RECOMENDACIONES 88

4.4.1 Conclusiones 88

4.4.2 Recomendaciones 89

C A P I T U L O 5

G E O M O R F O L O G I A

5 .1 INTRODUCCIÓN 91

5.1.1 Genera l idades 91

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- 4 -

C A P I T U L O 6

S U E L O S

INTRODUCCIÓN 119

CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DE LA ZONA 119

6.2.1 Aspectos Fisiográficos 119

MATERIALES Y METODOLOGÍA 121

6.3.1 Materiales 121

6.3.2 Metodología 122

LOS SUELOS SEGÚN SU ORIGEN 124

6.4.1 Suelos Derivados de Materiales Fluviales 124

6.4.2 Suelos Derivados de Materiales Coluvio - aluviales 124

6.4.3 Suelos Derivados de Materiales Resicuales 125

DESCRIPCIÓN Y CLASIFICACIÓN DE LAS UNIDADES DE SUELOS 125

6.5.1 Generalidades 125

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- 5 -

7.2 INFORMACIÓN BÁSICA EXISTENTE Y MÉTODO EMPLEADO 179

7.2.1 Estudios Realizados 179

7.2.2 Documentación Cartográfica 179

7.2.3 Método 180

7.2.4 Definiciones 182

7.3 CARACTERIZ ACIÓN DEL RECURSO FORESTAL 185

7.3.1 Descripción General 185

7.3.2 Descripción de los Mapas..... .  187

7.3.3 Tipos de Bosques 187

7.4 POTENCIAL FORESTAL

7.5 ASOCIACIONES DE BOSQUES Y PÁGALES 200

7.5.1 Bosque Puro 200

7.5.2 Bosque Mezclado con Pacas 201

7.5.3 Pacal Puro 201

7.6 CONCLUSIONES Y RECOMENDACIONES 203

7.6.1 Conclusiones 203

7.6.2 Recomendaciones 205

ANEXO FORESTALES 20 7

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- 6 -

8.5 POTENCIAL HIDROELÉCTRICO DE LA ZONA DE ESTUDIO 240

8.5.1 Descripción General 240

8.5.2 Determinación del Potencial Hidroeléctrico Teórico Lineal 24

y Potencial Hidroeléctrico Teórico Específico 240

8.6 CONCLUSIONES Y RECOMENDACIONES 250

8.6.1 Conclusiones 250

8.6.2 Recomendaciones 251

M A P A S

MAPA DE UBICACIÓN E INFORMACIÓN CARTOGRÁFICA - Escala 1 : 2

,

000,000

MAPA FISI0GRAFIC0 - Escala 1 : 200,000

MAPA S UELOS Y CAPAC IDAD DE USO MAYOR - Escala 1 : 200,000

MAPA GEOLÓGICO - MINERO - Escala 1 : 200,000

MAPA ASOCIACIÓN DE BOSQUES Y PACALES - Escala 1 : 200,000

MAPA FORESTAL - Escala 1 : 200,000

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P R E F A C I O

E l p resen t e in f o rm e co n t ien e e l es t u d io q u e l a

O f i c i n a N a c i o n a l d e E v a l u a c i ó n d e R e c u r s o s N a t u r a l e s ( O N E R N ) , h a

r e a l i z a d o e n l a r e g ió n S u r o r i e n t a l d e l P e r ú , en e l á m b i t o d e l P r o

y e c t o E s p e c i a l d e D e s a r r o l l o I n t e g r a l d e l M e d i o y B a j o U r u b a m b a ,

e n v i r t u d a u n c o n v e n i o d e c o o p e r a c i ó n t é c n i c a s u s c r i t o e n t r e   Q HE RN

y l a C o r p o r a c i ó n d e D e s a r r o l l o d e l C u sc o ( C O R D EC U S C O ) . D i c h a

á r e a , c u b r e un a s u p e r f i c i e d e 6 9 2 , 7 0 0 h e c t á r e a s y s e h a l l a l o c a l i z a

d a e n t r e e l r i o M i s h a g u a , a l N o r t e y e l r i o Sa n M i g u e l , a l S u r ,

e n e l d i s t r i t o d e E c h a r a t e ; p r o v i n c i a L a C o n v e n c ió n , d e p a r t a m e n t o

d e l C u s c o .

E l o b j e t i v o d e l e s t u d i o , h a s i d o e v a l u a r e l

p o t e n c i a l d e l o s r e c u r s o s n a t u r a l e s d e l a z o n a , d e m a n e r a d e t e n e r

e l m a r c o r e f e r e n c i a p a r a l a f o r m u l a c i ó n d e u na a d e c u a d a p o l í t i c a

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S U N I L L A

ESTUDIO

NIVEL

EXTENSION

UBICACIÓN

ECOLOGÍA

Inventario y evaluación de los recursos naturales del Medio

y Bajo Urubamba, departamento del Cusco.

Reconocimiento sistemático.

692,700 Ha. , zona del río Uru bamba, desde el río Mishagua por

el Norte, hasta el río San Miguel por el Sur.

Distrito de Echarate, provincia La Convención, Departamento

de Cusco. Entre los paralelos I I

2

 21' 00" y 12° 53' 45" de

Latitud Sur y los meridianos 72

a

 30" 45" y 73° 14' 00" de Longi

tud Oeste.

Seis unidades bioclimaticas:

bosque húmedo - Tropical

bosque muy húmedo - Premontano Tropical

bosque muy húmedo - Subtropical

bosque húmedo - Subtropical

bosque pluvial - Premontano Tropical

bosque pluvial - Subtropical

bosque muy húmedo - Montano Bajo Subtropical

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- II -

SUELOS

FORESTALES

G r ad o d e E s t a b i l i d a d

E s t a b l e s

De riesgo latente

De riesgo inminente

Ha.   %

Tierras Aptas para Cultivo

 en

 Limpio

  8,970

  1.3

Tierras Aptas para Cultivo Permanente  2,110 0.3

Tierras Aptas para Pastos 30,480  4.4

Tierras Aptas para Producción Forestal 219,780

  31.7

Tierras de Protección 431,360  62.3

Tipos de Bosque

Ha.   %

Aprovechables

Bosque Aluvial 36,000  5.2

Bosque de colinas ligeramente di-

sectadas 23,600  3.4

Bosque de colinas moderadamente

disectadas 74,100  10.7

Bosque  de  colinas altas ligera

y moderadamente disectadas 65,700  9.5

Bosque  laderas  montaña....

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A G R A D E C I M I E N T O

E n l a e l a b o r a c i ó n d e l p r e s e n t e e s t u d i o , h a i n t e r

v e n i d o un e q u i p o m u l t i d i s c i p l i n a r i o d e p r o f e s i o n a l e s y t é c n i c o s d e

l a O N E R N , a d e m á s s e h a r e q u e r i d o d e l a c o l a b o r a c i ó n d i r e c t a e

i n d i r e c t a d e d i v e r s a s e n t i d a d e s p ú b l i c a s o p r i v a d a s , d e p r e f e r e n c i a

d e a q u e l l a s q u e d e s a r r o l l a n s u s a c t i v i d a d e s en l a z o n a e s t u d i a d a .

A t o d o s e l l o s l a O N E R N h a c e p ú b l i c o s u e s p e c i a l a g r a d e c i m i e n t o .

M I N I S TE RI O DE AE RONÁUTI CA

Servicio Aerofotográfico Nacional (SAN )

Servicio Naciona l de Meteoro logía  e  Hidrología

  SENAMHI)

UNIVERSIDAD NACIONAL AGRARIA LA MOLINA

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R E S U M E N

CARACTERÍSTICAS  G E N E R A L E S

El área de estudios se encuen

tra ubicada en el distrito de

Echarate, provincia de La Convención

del departamento de Cusco

3

  con

una superficie total de 692, 700

hectáreas dentro de la zona de l

rio Urubamba.

La vía aérea constituye el me

dio de comunicación con mayo r am -

plitud en la zona. El ingreso

al área es generalmente por Satipo

y en menor escala desde Pucallpa

hacia centros poblados que poseen

campos de aterrizaje.

Las zonas de vida natural

son las siguientes:

Bosque húmedo - Tropical;

bosque muy húmedo - Premontano

Tropical, bosque muy húmedo

Subtropical; bosque húmedo

Subtropical; bosque pluvial

Premontano Tropical, bosque plu

vial - Subtropical; bosque muy

húmedo - Montano Bajo Subtropi

cal; bosque pluvial - Montano

Bajo Tropical, bosque pluvial-

Montano Bajo Subtropical.

Las zonas transicionales son

las siguientes:

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II

tal pero con mucha s limitaciones

para su explotación.

Las zonas de vida bosque plu

vial - premontan o Tropical y su

similar bosque pluvial - Subtropi

cal; el bosque pluvial - Mo ntano

Bajo Tropical y su similar bosque

pluvial - Mon tano Bajo Subtropical

y el bosque muy húmedo - Montano

Bajo Subtropical presentan serias

restricciones para el aprovecha

miento de sus recursos vegetales

y edáficoS:, debiendo ser conside

radas m ayormente como zonas de

protección.

GEOLOGÍA

El área de estudio comprend e

parte de la cordillera subandina

y de un sector de las estribacio

nes orientales de la cordillera

y sobreescurrimientos.

Con referencia a los recursos

mineros, la minería metálica

aurífera constituye el rubro

de mayor potencial, a pesar de

las limitaciones de acceso que

se presentan en el área. La

minería no metálica es muy limi

tada, por la relativa escasez

de estos recursos. En cuanto

a los materiales de construcción,

éstos se presentan como depósitos

de volúmenes variables de gravas

y arena q ue se pueden aprove

char en el desarrollo de o bras

de ingeniería u otras que se

tengan proyectadas.

Los recursos energéticos cons

tituyen el potencial más importan

te a desarrollarse, específicamen

te el gas natural que ha sido

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Ill

muy accidentada, se han separado

en montaña s y laderas; las segun

das,

  en colinas y lomada s conside

rando el grado de disección y

la altura; y finalmente las ter

ceras, en terrazas fluviales sepa

radas de acuerdo a su antigüedad.

Luego se indica algunos proce

sos geodinám icas importantes como

deslizamientos que ocurren en

las vertientes montañ osas y coli

nas y socavam ientos e inundaciones

observados en el fondo de los

valles.

Ad.emá s en el acápite de geom or

fologia aplicada se hace una zoni-

ficación de acuerdo a la estabili

dad y uso que pueden tener las

diferentes unidades, estableciendo

se tres categorías: a ) Areas

S U E L O S

El objetivo fundam ental del

estudio ha sido el de obtener

un docume nto de evaluación del

recurso suelo, así como de su

potencial de uso, que suministre

información básica para apoyar

los planes de desarrollo agrope

cuario y forestal de la zona.

La caracterización y cartogra

fía de los suelos se ha efectuado

de acuerdo con los lineamientos

del Manual de Levantamiento de

Sucios (edición revisada de 1981).

Asimism o, la clasificación natu

ral de los suelos se realizó

siguiendo los lineamientos y

nomen clatura establecidas en

el sistema de Clasificación del

Soil Taxonom y (revisión 1982),

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IV

mismas que han sido graficadas

en el mapa respectivo.

Según su aptitud potencial

se ha determinado los siguientes

Grupos de Capacidad de Uso Mayor:

H a .  _%_

Tier ras Aptas para

Cu l t i vo en L ia p io 8 ,970 1 .3

T ie r ras Aptas para

Cu l t i vo Pe rnanen te

Tier ras Aptas para

Pastos

2,110 0.3

30,480 4.4

Tierras Aptas para

Producción Forestal 219,780 31.7

son

  no aprovechables

  para la

extracción intensiva de madera ,

y tienen una extensión superfi

cial de 479,800 Ha. (69.3%);

y finalmente 5,100 Ha. restantes

(0. 77o), corresponden a áreas

no boscosas. El maestreo fores

tal efectuado en los bosques

denominados

  aprovechables

",

dio como resultado un potencial

maderable de 75.60 m 3/Ha. asi

como 50.65 árboles/Ha., en pro

medio,

  identificándose en total

93 especies forestales, desta

cando entre ellas por su volumen

las siguientes: tomillo, cuma la,

moen a, shimbillo, copaiba y qui-

nilla.

Tierras de Protección 431,360 62.3

Se puede apreciar que la mayor

Se ha determinado también

la presencia de la "paca" (Guadua

sp.),  en tres grados de concen

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V

2

S

000 y 4,000 mm ., mostrando gran

regularidad a lo largo del año;

en algunos sectores extremadam en

te lluviosos se estima que la

precipitación alcanza a los 8,000

mm.

  (bosque pluvial).

Los rendimientos hidricos

unitarios de las cuencas del área

de estudio fluctúan desde 9.26

lt/seg. / km2 en el bosque húme-

do-Mo ntano hasta 140. 79 lt/segykm2

en el bosque pluvial.

Los recursos hidricos superfi

ciales del área de estudio están

constituidos por los rios que

aportan un volumen medio anual,

siendo los principales el río

Man talo con 2,866.62, Picha con

6,742.40, Mishag ua con 4,992.15,

El potencial teórico lineal

disponible es de 8,778.48 MU .

La insuficiente información car

tográfica hidrométrica y meteo

rológica limitó el nivel delestudio y obligó al empleo de

métodos indirectos de evaluación,

así como a un mayor trabajo de

campo para suplir las deficien

cias aunque debe señalarse que,

a nivel de reconocimiento, los

resultados obtenidos son váli

dos.

  El potencial teórico d e

be ser utilizado como el lími

te superior inalcanzable en la

práctica, de las posibilidades

de generación de energía hidroe

léctrica de las cuencas estu

diadas .

El método indirecto empleado

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VI

potencial específico de 6.22 MW /Km.,

y una longitud acumulad a de 1,412

Km.

  Asimism o, el elemento lineal

Vicha es el mayor potencial con

un total de 1,647.55 MM , y que

dentro de éste el tramo de los

puntos de definición 27 - 28

es el de mayor potencial, con

1,021.59 MW , y otro especifico

de 24.92 MW/Km.

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INVENTARIO

 Y

 EVALUACIÓN

 DE

 LOS RECURSOS NATURALES DEL

MEDIO

  Y

  B AJO URUB AMB A

( RECONOCIMIENTO )

DEPARTAMENTO DE CUSCO

C A P I T U L O 1

I N T R O D U C C I Ó N

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Pág. 2

MEDIO Y BAJO URUBAMBA - CUSCO

Sin embargo, en el pais existe una gran extensión de tierras escasa

mente pobladas con un potencial de recursos naturales, que, adecuada

mente estudiadas y planificadas en su uso y manejo, pueden facilitar

el establecimiento de asentamientos poblacionales con posibilidades

para su desarrollo económico y social. Del mismo modo, en zonas donde

la densidad poblacional es elevada, los estudios de recursos naturales

permiten reordenar las mismas para aliviar los problemas existentes.

Teniendo en consideración estos problemas, y en virtud

a un convenio de cooperación técnica con la Corporación de Desarrollo

de Cusco  (CORDECUSCO),  la Oficina Nacional de Evaluación de Recur

sos Naturales (ONERN) ha realizado la evaluación de los recursos natu

rales de la zona Medio y Bajo Urubamba, de manera que sirva de apoyo

para la planificación adecuada del uso racional y sostenido de los

recursos disponibles en esta zona.

1.2 EL

 DESARROLLO

 DE LA SELVA CENTRAL

En lineas generales, el desarrollo económico de la Selva

Central del Perú (dentro de la cual se encuentra la zona en

 estudio),

se encuentra influenciado por Lima Metropolitana, de la que está sepa

rada por el corrugado macizo de la Sierra Central. La creciente po

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INTRODUCCIÓN

Pág. 3

1.4 ALCANCES DEL ESTUDIO

Los estudios realizados abarcan una extensión aproximada

de 692,700 Ha., que corresponden al ámbito del Proyecto Especial de

Desarrollo del Medio y Bajo Urubamba, ubicado en la región Suroriental

del Perú. La intensidad del estudio corresponde al nivel de "recono

cimiento"; y el grado de precisión alcanzado proporciona los suficien

tes elementos de juicio para determinar fundamentalmente los siguien

tes aspectos:

Aptitud climática y ecológica de la zona para el asentamiento

humano y para el desarrollo de la actividad agropecuaria y fo

restal.

Extensión, calidad de los suelos y su capacidad de uso mayor,

determinando las áreas más apropiadas para su uso forestal y

para el desarrollo agropecuario.

Volumen del potencial forestal de la zona.

Información geológica de la zona, incluyendo la estratigrafía,

litología y principales estructuras geológicas.

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Pág. 4

MEDIO Y BAJO URUBAMBA - CUSCO

La

  primera etapa,

  denominada de gabinete, comprende la

recopilación, clasificación y análisis sistemático y ordenado de toda

la información existente sobre la zona estudiada. Paralelamente,

se elabora el mapa base cartográfico, utilizando para ello los mo

saicos de imágenes de radar de vista lateral  (SLAR),  las imágenes

de LANDSAT y toda la información reunida referente a los aspectos

hidrográficos y toponímicos. Al mapa base general, los especialistas

de las diferentes disciplinas añadieron toda la información que fue

posible obtener, utilizando la técnica de "análisis óptico" aplicada

a las imágenes SLAR y LANDSAT, y la de fotointerpretación estereoscó

pica a la de las fotografías aéreas, quedando asi preparados los mapas

bases preliminares o de campo, de ecología, geología, geomorfología,

suelos,

 forestales e hidrología.

La

 segunda etapa,

 denominada de campo, constituyó el estu

dio de la zona desde el punto de vista de cada disciplina y tuvo por

finalidad complementar la información contenida en los mapas bases,

a partir de comprobaciones e investigaciones realizadas en el campo.

Entre otras actividades, se realizó el examen de los suelos, se reco

lectó muestras tipo de s uelos, de r ocas, de aguas , para ser procesa

dos y analizados en el laboratorio, asi como obtener información,

sobre aspectos de capacidad de uso de los suelos, potencial min ero-

petrolífero, potencial forestal, zonas de vida natural, caudal de

los ríos y reconocimiento de los caracteres más saltantes de la mor

fología y de los procesos morfodinámicos actuales.

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INTRODUCCIÓN P6g. 5

Además,  como información cartográfica  de  apoyo,

se utilizó la siguiente documentación:

Mapa Ecológico del Perú (segunda aproximación), a la escala

1 : 1'000,000, elaborado y publicado por la ONERN en 1976.

Mapa de Capacidad de Uso Mayor de las Tierras

  del Perú,

a la escala de 1 : 1'000,000, confeccionado y publicado

por la ONERN en 1981.

Mapa Físico-Político, a la escala de 1 : 1'000,000, con

feccionado y publicado por el Instituto Geográfico Nacional

(IGN), en 1984.

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C A P I T U L O  2

CARACTERÍSTICAS

  GENERALES DE LA ZONA DE ESTUDIO

2.1 SITUACIÓN Y EXTENSION

Políticamente, la zona estudiada se encuentra en el distri

to de Echarate, provincia de La Convención, del departamento de Cusco.

Geográficamente, sus puntos extremos están ubicados, aproxi

madamente, entre los paralelos 112 21' 00" y 122 53' 45" de Latitud

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Pág. 8

MEDIO Y BAJO URUBAMBA - CUSCO

su abastecimiento y conexión con otros centros de consumo. Sin embar

go,

  este hecho influye en el escaso desarrollo que existe en gran

parte de la zona estudiada ya que por su naturaleza el costo del trans

porte aéreo es bastante elevado.

El ingreso al área es por Satipo hacia centros poblados

que poseen campos de aterrizaje tales como Nueva L uz, Miaría, Kirigue-

ti,

 Camisea, limpia.

2.2.2 V ía Flu via l

El río Urubamba y sus afluentes principales Mishagua,

 Paki-

ría,

  Gamisea, Timpía constituyen la vía fluvial a través del cual

se comunican los centros poblados asentados en sus riberas. Son sur

cados por botes con motor fuera de borda; propiedad de particulares,

los cuales trasladan pasajeros y productos de una zona a otra, aunque,

la demanda es de poco volumen.

La mayor parte del estudio fue realizado utilizando esta

vía de comunicación.

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L E Y E N D A

I m ág en es  de R ad a r  de V i s t a L a t e r a l

A e r o s e r v i c e

  y

  D e l m e a c i o n P l a n i m é

t r i c a  a  e s c a l a l il O t HO O O .

R t P U B U C A

  ML

P Í . R I

OFECINA NKCIUNAL  DE E m t J K I Í M  BE  RECURSOS NATURALES

ONERN

ZONA MEDIO

  Y

  BAJO URUBAMBA

DEPARTAMENTO

  DEL

 CUSCO

MAPA DE UBICACIÓN E

INFORMACIÓN CARTOGRÁFICA

Escalo  I  2

,

000,000

20

1987

FUENTE Mopo   F Í S I C O   Político, Escalo  1   2'000,000 l G N orto 1970

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CARACTERÍSTICAS

 GENERALES

Pág.  9

Las poblaciones nativas del área mantienen un patrón de

asentamientos nucleado y lineal, como resultado de la acción de las

escuelas, misiones religiosas y patrones locales. Las escuelas han

contribuido en gran medida a la nuclearización de la población nativa.

El patrón de asentamiento lineal es aquel en el que las viviendas

están construidas a lo largo de una calle, camino o campo de aterriza

je.

  La concentración de la población bajo la modalidad del asenta

miento lineal, es fruto de la concepción urbanista, introducida funda

mentalmente por los misioneros protestantes.

El proceso de migración espontánea a la selva es el que

ha dado origen al establecimiento de colonos en el área. En este

proceso pueden distinguirse tres etapas.

En la primera etapa predominan las migraciones pendulares

de campesinos andinos, quienes además de abrir y explotar una parcela

en las zonas de colonización, siguen manteniendo tierras en su lugar

de origen, controlando de este modo varios pisos ecológicos.

En la segunda etapa, al intensificarse el proceso de migra

ción, la presión por las mejores tierras aumenta en función de su

fertilidad y/o ubicación, lo que obliga al colonizador a asentarse

en forma estable.

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Pág. 10

MEDIO Y BAJO URUBAMBA - CUSCO

Esta situación, obviamente, constituye un factor desfavo

rable para el crecimiento de esta zona, siendo de esperar que en forma

simultánea a la estructuración y planeamiento del desarrollo integral

de la región, y de la zona de estudio, dichos servicios pueden ser

adecuadamente organizados.

2.4 ASPECTOS ECONÓMICOS

Las condiciones geográficas y las escasas vías de comunica

ción han influido en el desarrollo económico del área estableciendo

rasgos desiguales en el desarrollo de la estructura de producción

y una total desarticulación en el conjunto productivo, donde predomina

una economía dependiente de las actividades extractivas y un desarro

llo comercial superior al industrial.

En este sentido, las perspectivas de desarrollo se limitan

a un crecimiento en volúmenes de extracción de sus r ecurs os, dejándose

de lado los aspectos de reversión económica y ahondando las limitacio

nes de la utilización de sus recursos naturales.

En la actualidad, se reconoce que las principales activida

des productivas de la población nativa, se desenvuelven en una econo

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C A P I T U L O 3

E C O L O G Í A

3.1  INTRODUCCIÓN

3.1.1 Generalidades

El presente estudio ecológico ha tenido como objetivo identi

ficar, describir y evaluar las diferentes unidades ecológicas existen-

, tes en el área de estudio. La evaluación ha sido realizada desde el

' punto d e vista del aprovecham iento actual  y  potencial de los recursos

vegetales  y  edáficos

f

  principalmente;  y  servirá como base para la

elaboración de un plan de desarrollo integrado de esta región.

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Pág.12

MEDIO Y BAJO URUBAMBA - CUSCO

para cultivos en

  limpio. Asimism o, la zona de vida bosque húmed o

-Subtropical, su porción transicional bosque húm edo-Subtropical y

la transición bosque seco Tropical/Subtropical, presentan pequeñ as

áreas de superficies plano ondulada s, piedem onte

  y

  laderas con pren-

dientes menores de 50% , que tienen aptitud para la actividad agrícola

y/o

  forestal; quedand o la mayor superficie de estos a mbientes para

fines forestales, en razón del relieve colinoso que domina su paisaje.

En cambio, el bosque muy húmedo-Premontano Tropical (bmh-PT), presenta

potencial forestal con much as limitaciones para su explotación.

Las restantes zonas de vida: 1) el bosque pluvia1-Premo ntano Tropical,

el bosque pluvial-Subtropical; 2) el bosque pluvial-Montano Bajo

Tropical, bosque pluvial Mon tano Bajo Subtropical y 3) el bosque

muy húmed o-Mo ntano Bajo Subtropical, presentan más restricciones

para el aprovecham iento de

 sus recursos vegetales y

  edáficos, debiendo

ser consideradas mayorm ente como zonas de protección.

3.1.2 Metodología del Estudio

Para la identificación de las unidades ecológicas del presen

te estudio, se

  ha recurrido

  a los

  criterios del Sistema de Clasifica

ción de Zonas de Vida del Mundo , del Dr. L. R. Holdridge, que estable

ce una relación entre los parám etros climáticos de temperatura, preci

pitación

  y

  hum edad amb iental para definir los ecosistemas existentes

en el ámbito del globo terrestre.

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ECOLOGÍA

Pég. 13

valor de importancia". Asimismo, se

  realizó observaciones para corre

lacionar las características de la vegetación c on los factores edáfi-

cos, climáticos  y  topográficos, principalmente.

La tercera e tapa, involucró el procesamiento, análisis

y  evaluación de la información obtenida en el campo, complem entada

con la información suministrada por las disciplinas de fisiografía,

suelos, geomorfología  y  forestales, para establecer con mayor preci-

ción las características

  y

  limites de las zon as de vida natural

  y

de 2as asociaciones vegetales   identificadas. Finalmente, se elaboró

el

  Mapa

  Ecológico definitivo y el informe respectivo.

3.1.3 Información  Existente

Si   bien el área materia del presente estudio, no cuenta

con información espe cifica sobre ecología o climatología, existen

reportes meteorológicos

  de tres observatorios

  ubicados

  Ji y próximos

a ella El  Sepa, Sbepahua  y  Sirialo, los cuales han servido  .para la

caracterización del clima.

a. Estudios Anteriores

Como

  información  referencia , se   ha utilizado el

  Mapa

  Ecoló

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CUADRO

 N

a

 1 - E

RELACIÓN

 DE

 OBSERVATORIOS METEOROLÓ GICOS

Observatorios

E l  Sepa

Shepahua

S i r i a l o

Tipo

CO

PLU

CO

Entidad

SEN/WHI

SEN/WHI

SENAMHI

C o o r d e n a d a s

Lati tud

Sur

10a 49 '

11= 09 '

12o 43 '

Longitud

•Oeste

73° 17'

73° 03 '

7 3 = 1 1 '

Al t i tud

m . s . n . m .

250

280

900

U b i c a c i ó n

Departamento

Ucayali

Ucayali

Cusco

Provincia

Atalaya

Atalaya

La Convención

D i s t r i t o

Shepahua

Shepahua

Echarate

Período  de

Registro

1965-72

1963-66

1965-76

Record  de

Años

8

4

12

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ffCOLOGIA

Pá§,. 1&

y el

  Sepa; el primero de ellos, ubicado muy próximo al límite de

estudio, ha proporcionad o únicamente información sobre precipitación

de un

  período corto de tiempo, desde Noviembre de 1963 hasta Diciembre

de 1966. El observatorio de El  Sepa, más alejado del área de estudio,

presenta un periodo de registros discontinuos desde Setiembre de

1965 hasta Mayo de 1972, de los siguientes elementos: precipitación,

temperatura, evaporación

  y

  nubosidad. Al sureste, se encontraba

el observatorio de

  Sirialo, gue ha proporcionado un período más cons i

derable de

  registros, a partir de Noviembre de 1963 hasta Mayo de

1978, con datos de precipitación y temperatura.

El resumen de los datos meteorológicos de estas estaciones,

procesados en forma mensual, se encuentra en el Cuadro N

s

  2-E, en

el que se indica tanto los totales anuales de precipitación y evapora

ción com o los promedios de temperatura

  y

  nubosidad.

Debido a que las estaciones de Shqpah ua y El Sepa presentan

una información bastante escasa

  y

  discontinua y por lo tanto poco

confiable, han sido utilizadas únicamente en forma

  referencia ,

  funda

mentalmente para determinar la tendencia que sigue la distribución

de los principales elementos del clima; mientras que los registros

de la estación de

  Sirialo, con

  mayor número de años de registro,

presentan una mayor confiabilidad.

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CUADRO W02-E

RES UMEN

  DE

DATO S METEO RO LÓ G I CO S

Elementos

>te teor oló gic os

Periodo

 de

Registro

Analizado

Unidad

d e

Medida

E F

M A

M

J J A

S 0

N D

Pmmsdio

Anual

Total

Anual

EL

  SEPA

  (CO)

UM P PM

HM ? pmm

PRECIP

 IW

EVAF TFN

NUB

  PM

1965-72

1969-71

1969-71

1969-71

OC

mm

mm

octavos

3 0 . 8

2 5 . 1

1 9 . 4

287.0

5 7 . 6

5

3 0 . 7

2 5 . 6

1 9 . 6

3 4 1 . 9

  '

5 3 . 1

5

3 0 . 6

2 4 . 8

1 9 . 2

387.4

6 4 . 6

5

3 1 . 2

2 4 . 5

1 8 . 3

1 2 9 . 6

6 3 . 0

4

3 1 . 5

2 5 . 8

1 9 . 4

6 3 . 7

7 0 . 4

4

3 0 . 6

2 4 . 8

1 8 . 7

4 5 , 1

6 4 . 0

4

3 0 . 8

2 6 . 0

2 1 . 2

3 9 . 6

7 3 . 7

5

3 1 . 3

2 5 . 7

2 0 . 0

5 0 . 4

7 6 . 9

4

3 1 . 5

2 5 . 6

1 9 . 6

3 6 . 5

7 6 . 1

5

3 1 . 7

2 5 . 0

1 8 . 4

1 6 9 . 9

7 7 . 1

4

3 1 . 2

2 4 . 8

1 8 . 5

286.4

6 5 . 6

5

3 0 . 8

2 4 . 8

1 8 . 8

4 3 1 . 0

6 1 . 6

5

2 5 . 2

2268.5

803.7

SHEPAHUA  (PLU)

PRECIP TFM 1964-66

mm

1 4 3 . 3

2 8 3 . 1

2 1 3 . 0

232.9

1 7 3 . 9

3 8 . 9 6 9 . 6 2 8 . 1 8 9 . 1

1 3 0 . 1

1 7 8 . 9 329.3

1910.2

SIRIALO

  (CO)

l ü í r

  1*ME

K M ?  m

TTX?  pmme

PRECIP  TWE

PRECIP

 TPM

PRECIP  tóate

1966-75

1967-77

OC

m rr

1

31.5

23.7

19.0

445.9

273.8

162.6

31.7

23.8

17.8

431-9

245.3.

45.2

32.3

24.1

16.7

455.0

170.0

38.2

32.9

24.3

19.6

191.4

103.2

13.0

33.0

23.8

18.6

95.4

37.6

0 . 0

32.2

23.5

18.0

73.0

15.5

0 . 0

32.3

22.9

17.3

84.4

16.9

0 . 0

32.6

23.8

17.5

58.4

23.3

0 . 0

33.7

24.5

18.1

130.6

49.6

0 . 0

33.4

24.8

19.6

234.0

92.1

0 . 0

33.3

25.0

19.8

190.7

115.3

0 . 0

33.3

24.0

19.4

564.0

288.0

130.2

24.0

1430.6

*  Tt>das las estacio nes se ubican fuera del área de estudio.

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ECOLOGÍA

Pág. 17

de las

  lluvias, ha sido necesario recurrir a la observación fisonómica

del paisaje, de la vegetación natural, de la topografía  y de la  tenden

cia de los vientos.

Al parecer, las precipitaciones se ven influenciadas por

los vientos Este, noreste

  y Sur,

  que traen consigo nubes húmedas

provenien tes de la llanura amazó nica

  y gue descargan moderadas lluvias

en los

  sectores del valle. Estas precipitaciones incrementan notable

mente al llegar a las primeras estribaciones de los sectores montañ o

sos,

  gue funcionan como una barrera natural en el tránsito de las

nubes húmedas. La observación  de. la  vegetación na tural contribuye

con robustecer esta hipótesis.

Por otra parte, la frecuencia del núm ero de días gue llueve

durante el año varia entre 104 $hepahua)  y 114  (El Sepa). En ambos

casos, una mayor proporción del número total de días de lluvia gue

cae durante el año, corresp onde a los meses lluviosos  de.verano; y

una

  meno r proporción , a los meses secos gue se extienden desde fines

de Abril hasta aproximadamente Noviembre.

Tam bién es útil seña lar gue las precipitaciones máxim as

por día son elevadas, como lo demu estra el registro del 20-12-64 ,

cuand o precipitaron 111.0 mm ., en la estación deShep ahua y los regis

tros del 09-10-70 y 10-04-71 , con 101.0 m m., en la estación de El

Sepa. Los registros, tanto de frecuencia del núm ero de días de lluvia

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Pág. 18

MEDIO Y B AJO URUBAMBA - CUSCO

El gráfico N

Q

  2-E, muestra la distribución anual de la

precipitación pluvial registrada en la estación de Sirialo, correspon

diente al período de 1967-1977.

  Aquí,

  en los 11 años de control

pluviométrico, sólo se ha llegado a registrar lluvias superiores

a 2,000 mm., en el año de 1967, con 2065.1

  y las más

  bajas, la regis

trada en el año de 1976, con 947.0 mm. Por lo demás, los registros

nos indican que hag una desuniformidad u oscilación normal en sus

totales, variando re lativamente poco de un año

  a

  otro.

3.

  2. 2 Temperatura

La información sobre temperatura es reducida

  y

  procede

de la estación El Sepa

  y

  de Sirialo ubicadas fuera d el área de estudio.

Las apreciaciones sobre su comportamiento en el área deben ser conside

radas sólo con carácter  referenciaI.

E l

  análisis de la información que se presenta en el Cu adro

NQ 2-E y la apreciación objetiva de la zona, permiten establecer

que los sectores de menor elevación de la cuenca del río Urubamba

presentan un promedio anual de temperatura alrededor de 24.5^0, el

mismo que puede ser generalizado para toda la parte baja o llana del

área desde Kirigueti hasta el Pong o de Ma inique; y de allí hasta

el límite Sur, muy cerca a Sirialo, en 24.0QC .

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ECOLOGÍA

Pig. 19

La escasez de lluvias o la poca intensidad de éstas en

los meses de mayo r frecuencia de "surazos", es indicativo de la estabi

lidad atmosférica que en general acompaña a este fenómeno.

Estos descensos bruscos de temperatura, de duración relati

vamen te prolong ada, pueden tener efectos nocivos sobre los cultivos

tropicales, con mayor razón aún si la frecuencia del fenómeno  se

intensifica, como ocurre en algunos años. Es importan te su estudio

a fin de determina r su frecuencia, intensidad

  y

  duración, así como

los fenómenos conexos de vientos  y  precipitación pluvial que lo acompa

ñan.  La falta de mayo r información meteorológ ica por no existir

otras estaciones dentro del área de estudio, no permite hacer una

evaluación de los alcances geográficos de este fenómeno, pero se

presume que pueden ocurrir en toda el área.

En los cuadros NQ 3-E  y  4-E, se ofrece la información

de temperaturas máximas y mínimas absolutas del período de registros

de 1965 a 1972 de la estación El Sepa, y de 1965 a 1976 de la estación

de Siria lo.

3.3 DESCRIPCIÓN m LAS

  FORMACIONES ECOLÓGICAS

3.3.1 genera lidades ,

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CUADRO N" 3-E

"O

(O

ESTACIÓN METEOROLÓGICA DE EL SEPA

TEMPERATURAS MÁXIMAS ABSOLUTAS EN =0 Y FECHA DE REGISTRO

O

AfcO

1965

1966

1967

1968

1969

1970

1971

1972

ENERO

3 4 . 2

( 1 6 ) .

? f f l í

3 3 . 4

( 6 )

3 2 . 0

( 3 )

3 6 . 3

( 7 )

3 4 . 5

( 1 4 )

FEBRERO

3 4 . 4

( 1 6 )

3 2 . 0

( 3 )

3 2 . 0

( 5 )

32 .1 .

( 5 )

3 4 . 7

( 1 3 )

3 4 . 0

( 1 5 )

MARZO

3 4 . 0

( 1 3 )

3 2 . 0

(7 )

3 2 . 1

( 1 0 )

3 2 . 1

( 1 0 )

3 4 . 7

( 1 8 )

3 3 . 3

( 1 9 )

ABRIL

3 2 . 8

( 4 )

3 3 . 0

3 4 . 0

3 3 . 0

( 2 2 )

3 3 . 0

( 1 1 )

3 5 . 2

( 1 4 )

3 4 . 6

( 2 1 )

MAYO

3 5 . 6

( 2 5 )

3 1 . 6

3 2 . 8

3 3 . 6

3 3 . 3

( 8 )

3 5 . 8

( 5 )

3 5 . 2

( 2 4 )

JUNIO

3 4 . 6

( 2 )

3 3 . 0

3 2 . 8

( 4 )

3 2 . 5

( 3 )

3 8 . 6

( 4 )

JULIO

3 2 . 8

, ( 4 )

3 2 . 8

3 2 . 8

( 4 )

3 2 . 9

( 1 8 )

3 3 . 1

( 2 4 )

AGOSTO

3 5 . 6

( 2 5 )

3 2 . 8

3 2 . 8

( 4 )

3 4 . 0

( 2 8 )

3 4 . 2

( 1 6 )

SETIEMB.

3 4 . 6

( 2 )

3 2 . 8

( 4 )

3 3 . 0

3 8 . 8

3 5 . 8

(7^

3 5 . 0

r? f i )

OCTUB.

3 5 . 6

( 2 5 )

3 3 . 0

( 1 0 )

3 3 . 0

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3 5 . 2

• < n )

3 5 . 0

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NOV.

3 5 . 2

( 2 )

3 2 , 1

( 2 6 )

3 2 . 1

( 2 6 )

3 6 . 3

( 7 )

3 6 . 1

f71

DIC .

3 5 . 4

( 2 5 )

3 2 . 0

( 4 )

3 2 . 1

( 8 )

3 2 . 1

( 8 )

3 4 . 7

( 1 5 )

3 4 . 6

(CONTINUA . . . )

X

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09

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o

8/15/2019 RR.NN. Medio y bajo URUBAMBA.pdf

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TEMPERATURAS MÍNIMAS ABSOLUTAS  EN aC Y  FECHA  DE REGISTRO

(CONTINUACIÓN )

¡AÑO

i 1965

| l 9 6 6

Il9$7

1968

W

If^o

¡I«*í1

^ 2

ENERO

2 0 . 6

( 2 3 )

1 5 . 0

(19 )

1 5 . 0

(2   )

1 3 . 8

( 2 4 )

1 4 . 0

( 2 0 )

15 .4

( 2 0

FEBRERO

1 8 . 2

( 2 7 )

1 6 . 8

( 3 )

1 6 . 8

( 8 )

1 7 . 5

21)

1 0 . 2

( 2 0 )

1 5 . 3

(28)

MARZO

1 1 . 2

( 2 4 )

1 6 . 0

( 1 1 )

1 7 . 8

( 1 7 )

17

  8

( 1 7 )

13   8

( 9 )

14  5

( 4 ) 

ABRIL

1 5 . 7

( 5 )

1 5 . 8

( 1 9 )

1 7 . 5

( 6 )

1 3 . 4

( 6 )

1 5 . 0

( 2 9 )

| MAYO

1 8 . 1

( 3 1 )

1 5 . 9

( 1 1 )

1 6 . 8

(?1 )

1 6 . 0

( 2 2 )

1 6 . 2

( 2 2 )

| JUNIO

1 7 . 6

(11

1 5 . 5

(19

1 4 . 9

1 5 . 6

( 2 4 )

JULIO

1 2 . 6

2 0 . 0

<9R1

1 8 . 8

( 3 1 )

1 8 . 5

(21

AGOSTO

18 .1

( • * i )

1 8 . 8

( 2 4 )

1 5 . 6

( 2 5 )

1 8 . 4

( 5 )

SETIEMB.

1 7 . 6

( 1 )

1 5 . 7

( 5 )

1 6 . 5

1 6 . 0

( 2 2 )

1 6 . 5

( 2 2 )

[OCTUB.

,

 18.1

( 3 1 )

1 5 . 6

( 5 )

1 5 . 6

( 2 3 )

1 3 . 4

( 5 )

1 5 . 0

( 1 0 )

-NOV.

,

  18.0

( 4 )

1 5 . 0

( 1 3 )

1 5 . 0

1 3 . 2

( 5 )

1 5 . 4

( 1 9 )

1  OIC.

18   1

( 3 1 )

12

  0

( 1 3 )

15   7

( 2 1 )

16

  1

( 1 2 )

13   8

( 2 ? )

1 5 . 2

(2^1

8/15/2019 RR.NN. Medio y bajo URUBAMBA.pdf

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CUADRO  N

fl

  4 - E

ESTACIÓN METEOROLÓGICA  DE  S IR IALO

TEMPERATURA MAXIMA ABSOLUTA  EN

  a

C Y  FECHA

i\ÑO

1965

1966

1967

1968

1969

1970

1971

1972

1973

1974

1975

1976

ENERO

-

-

-

3 5 . 0

( 4 )

3 6 . 4

( 2 0 )

3 5 . 0

( 1 3 )

3 3 . 8

( 2 )

3 4 . 2

( 1 1 )

3 5 . 2

( 3 0 )

3 3 . 0

( 2 9 )

3 5 . 0

( 6 )

3 3 . 2

( 2 8 )

FEBRERO

-

3 4 . 2

( 5 )

-

3 2 . 6

(1 )

3 4 . 8

( 2 2 )

3 4 . 2

( 2 8 )

3 4 . 2

( 1 8 )

3 4 . 2

(28)

3 5 . 2

(6 )

3 4 . 0

(27)

3 2 . 2

( 1 5 )

3 4 . 4

( 2 8 )

MARZO

-

3 4 . 0

( 1 7 )

-

3 3 . 4

(8 )

3 4 . 8

( 3 )

3 4 . 8

23)

3 4 . 2

( 2 1 )

3 4 . 2

( 1 4 )

3 5 . 0

( 2 1 )

3 4 . 8

(7 )

3 4 . 0

( 2 5 )

3 4 . 2

( 3 1 )

ABRIL

-

-

3 3 . 6

( 8 )

3 4 . 2

( 2 6 )

3 4 . 2

( 2 9 )

3 3 . 6

( 1 5 )

3 4 . 2

( 7 )

3 4 . 2

( 1 3 )

3 4 . 6

(2 )

3 6 . 0

(9 )

3 5 . 2

( 1 0 )

3 2 . 0

( 3 )

MAYO

-

-

3 3 . 4

( 1 8 )

3 3 . 8

( 9 )

3 4 . 2

( 1 2 )

3 4 . 2

( 6 )

3 3 . 4

( 1 2 )

3 4 . 8

( 1 9 )

3 5 . 2

( 2 2 )

3 3 . 8

( 2 2 )

3 4 . 0

(8 )

3 2 . 2

( 1 5 )

JUNIO

-

3 3 . 4

( 3 0 )

3 2 . 0

( 6 )

3 3 . 2

( 1 5 )

3 3 . 4

(6 )

3 4 . 2

( 1 0 )

3 3 . 0

( 1 8 )

3 3 . 2

( 3 0 )

3 3 . 2

( 2 7 )

3 5 . 0

( 2 7 )

3 2 . 8

( 1 2 )

3 1 . 4

( 1 2 )

JULIO

-

' -

3 2 . 6

( 1 0 )

3 3 . 2

( 3 1 )

3 6 . 2

23)

3 4 . 4

25)

3 3 . 8

( 3 0 )

3 4 . 8

( 2 8 )

3 4 . 0

( 1 2 )

3 4 . 0

( 2 9 )

3 3 . 0

( 3 1 )

3 4 . 2

( 2 8 )

AGOSTO

-

3 6 . 0

( 1 2 )

3 6 . 2

(8 )

3 7 . 6

( 3 )

3 5 . 0

( 1 6 )

3 8 . 3

( 1 5 )

3 4 . 2

( 2 0 )

3 6 . 2

(.13)

3 4 . 6

( 2 4 )

3 5 . 0

( 3 1 )

3 5 . 0

( 3 0 )

SETIEMB.

-

3 5 . 8

( 1 6 )

3 5 . 0

( 2 9 )

3 5 . 2

( 2 4 )

3 5 . 8

(1 )

3 4 . 6

16)

3 5 . 4

( 1 5 )

3 5 . 2

( 1 5 )

3 5 . 4

( 1 4 )

3 6 . 0

( 1 5 )

3 5 . 0

( 1 8 )

OCTUBRE

-

3 9 . 8

(1 )

3 4 . 4

(1 )

3 5 . 8

( 1 8 )

3 7 . 2

( 1 6 )

3 6 . 2

(2 )

3 6 . 2

( 4 )

3 5 . 0

( 2 6 )

3 5 . 6

(7 )

3 5 . 2

( 1 2 )

3 5 . 4

( 1 4 )

NOVIEMB.

3 4 . 2

( 1 3 )

-

3 5 . 6

( 1 9 )

3 4 . 4

( 2 )

3 9 . 2

( 5 )

3 6 . 0

( 1 1 )

3 6 . 2

( 1 5 )

3 5 . 2

( 2 )

3 5 . 4

( 2 0 )

3 6 . 2

( 2 )

3 4 . 0

( 1 5 )

DICIEMBRE

3 4 . 8

( 1 4 )

3 5 . 4

( 2 9 )

3 5 . 8

( 2 7 )

3 4 . 2

10)

3 4 . 4

( 5 )

3 4 . 6

( 1 0 )

3 4 . 2

( 1 3 )

3 5 . 0

( 2 8 )

3 4 . 2

( 2 8 )

3 4 . 0

( 2 4 )

3 4 . 8

( 4 )

(CONTINUA

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8/15/2019 RR.NN. Medio y bajo URUBAMBA.pdf

http://slidepdf.com/reader/full/rrnn-medio-y-bajo-urubambapdf 47/294

TEMPERATURA MINIMA ABSOLUTA EN

  a

C Y FECHA

( CONTINUACIÓN )

AÑO

1965

1966

1967

| 1968

1969

1970

1971

1972

1973

1974

1975

1976

ENERO

-

-

-

18.0

(23.)

18.2(8)

19.2

(21)

14.2

(19)

13.0

(31)

19.2

(24)

-

18.4

(5)

19.0

(7)

FEBRERO

-

14.0

(5)

-

15.6

(16)

19.8(22)

18.2

(6)

18.4

(26)

16.2

(1)

19.6

(27)

-

18.2

(17)

18.0

(16)

MARZO

-

14.0

(8)

-

18.2

(18)

19.2

(21)

18.4

(18)

19.8

(5)

18.8

(15)

18.8

(5)

-

19.0

(31)

19.0

(15)

ABRIL

-

-

15.0

(17)

18.0

(17)

15.4(24)

19.2

(26)

17.2

(26)

17.2

(29)

18.1

(18)

-

18.0

(1)

18.6

(1)

MAYO

-

-

16.0

(31)

15.8

(18)

18.8(6)

18.2

(28)

17.2

(29)

18.0

(16)

18.0

(1)

16.4

(28

18.0

(18

17.0

(3)

JUNIO

-

13.2

(7)

14.0

(19)

17.0

(10)

17.2

(24)

14.4

(251

16.8

(22)

16.4

(30)

14.2

(22)

17.2

(26)

17.0

(15)

16.4

(24)

_ — ...

 

JULIO

-

-

13.6

(26)

14.8

(31)

13.2(10)

14.6

(6)

13.0

(20)

13.0

(6)

16.0

(15)

11.0

(29)

14.0

(19)

14.4

(6)

AGOSTO

-

14.6

(11)

15.1

(7)

16.6

(1)

14.8(10)

13.2

(13)

16.2

(38)

16.0

(6)

17.2

(22)

12.6

(1)

13.0

(3)

-

SET.

 •

-

16.0

(23

12.4

(22)

17.2

(14)

16.4

(10)

17.0

(29)

15.4

(5)

14.8

(2)

14.0

(13)

16.0

(9)

15.4

(5)

-

OCTUBRE

-

17.3

(29)

17.0

(4)

18.8

(4)

18.2(8)

19.0

(19)

17.2

(16)

18.0

(7)

18.2

(11)

17.6

(12)

17.2

(23)

-

NOVIEMB.

17.0

(14)

-

16.0

(16)

19.2

(11)

19.2

(3)

18.0

(2)

16.8

(14)

17.4

U )

19.0

(20)

17.8

(30)

18.8

(22)

-

DICIEMBRE

16.0

(4)

17.0

(16)

18.0

(2)

18.3

(21)

18.4

(14)

18.2  1

(4)

17.6

(25)

19.0

(15)

18.0  1

(20)

18.2  I

(1)

18.4

  1

(22)

-

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p ¿

g

. 24 HEDIÓ Y BAJO URUBAMBA - CUSCO

dentro de un   mismo acápite  e incluso   están representadas con el mismo

color en el mapa ecológico.

Es preciso hacer notar la presencia de fallamientos y estruc

turas de plegamientos como anticlinales y sinclinales, a lo largo

del curso del río Uruba mba, los cuales originan modificaciones morfoló

gicas notables, como cambios  de rumJbo de los ríos o ya  modificando

yel orden normal de los estratos geológicos que influyen en la form a

ción de los suelos.

La Selva Alta

  de esta zona de

  estudio es probablem ente

una región donde la presión por nuevas tierras es una de las más fuer

tes en relación con otras zonas de selva. El ritmo de deforestación

es mayor en los bosques de protección, los cuales en general están

ubicados en los empinad os flancos subandinos. Es decir, la deforesta

ción es realizada en los suelos donde éstos son más erosionables y

en donde es indispensable preservar la cobertura vegetal para fines

hidráulicos y faunísticos. La madera es íntegramente quem ada o desper

diciada y cuando se extrae ejemplares de especies valiosas, éstas

sólo representan un insignificante porcentaje del volumen de made ra

existente.

Es aquí donde los esfuerzos para un desarrollo rural integral

y armónico serán poco fructíferos si se prosigue violando las leyes

de la naturaleza, llevando a un inevitable deterioro de los recursos.

8/15/2019 RR.NN. Medio y bajo URUBAMBA.pdf

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R E GI M E N M E N S U A L D E LA P R E C I P I TA C IÓN P L U V I A L

E L S EPA ( 1 9 6 6 - 7 2 )

Al tit ud : 2 5 0 m.s.n.m.

Total prom. Anuol :

  2,266.5

 mm.

/ \  A

\ / 1

V^

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r M A M J j Á S Ó Ñ 6 l

M e s e s

GRÁFICO N

0

  1 - E

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S H E P A H U A ( 1 9 6 4 - 6 6 )

Altitud : 260 nvs.n.m.

Total prom. Anual :  1,910.2  mm.

E F M Á M J J A S Ó N Ó É 1

M e s e s

8/15/2019 RR.NN. Medio y bajo URUBAMBA.pdf

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DISTRIBUCIÓN ANUAL DE LA PRECIPITACIÓN PLUVIAL

GRÁF ICO N

0

  2 - E

3,000

S I R I A L O

Altitud

  : 900 m.s.n.m.

Totol prom. Anual:

  1,430.6

 mm.

t,500

8/15/2019 RR.NN. Medio y bajo URUBAMBA.pdf

http://slidepdf.com/reader/full/rrnn-medio-y-bajo-urubambapdf 51/294

REGIMEN MENSUAL DE LA TEMPERATURA MED IA

GRÁFICO

  N

0

3-E

E L S EP A ( 1 9 6 5 - 7 2 )

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E F M A M J J A S O N D É

M e s e s

S I R I A L 0 0 9 6 6 - 7 5 )

8/15/2019 RR.NN. Medio y bajo URUBAMBA.pdf

http://slidepdf.com/reader/full/rrnn-medio-y-bajo-urubambapdf 52/294

DIAGRAMA BIOCLIMATICO PARA LA CLASIFICACIÓN DE ZONAS DE VIDA EN EL MUNDO

'.POR  L . R . H O L D R I D O E )

* <P * ¿ ' / / / / / /

é 4 » 32.00 té 00 «.00 4.00 2.00 U00 0.30 0.2S ft.lXS 0.0Í23  Q M \ 3 S

\  MSCCfcDO \ UIPCRAR IX) \ PER ADIDO \ ARtPO \ »C »I** 100 \ SUB HÚMEDO Ny HÚMEDO \ PCRHUMEOO \lUPERMUllltDo\seMlSATURA0O\ 8 U » S * T O R « » \ M T U M M \

PROVINCIAS DE HUMEDAD

8/15/2019 RR.NN. Medio y bajo URUBAMBA.pdf

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Pág. 26

MEDIO Y B AJO URUB AMBA - CUSCO

Climá ticamente, se caracteriza por notables fluctuaciones

de la temperatura media, que varía desde alrededor de 24.5^0 hasta

algo menos de 17. 0

S

C en relación indirecta con la  altitud;  y  por preci

pitaciones anuales abundantes, mayores de 1,000 mm ., con concentradas

entre Diciemb re y Abril. Median te las observaciones realizadas en

el campo  y  teniendo como base el Sistema de Clasificación de Zona

de Vidas d e Holdridge se identificó  y  limitó seis unidades bioclimáti-

cas de primer orden, cuyo detalle es el siguiente:

1-  Bosque húmedo-Tropical

2-

  Bosque muy  ~  húmedo-Premontano Tropical

Bosque muy húmedo- Sub Tropical

3-   Bosque húmedo-Subtropical

4- Bosque pluvial-Premo ntano Tropical

Bosque pluvial-Subtropical

5- Bosque muy húmedo-Montano Bajo Subtropical

6- Bosque pluvial-Mo ntano Bajo Tropical

Bosque pluvial-Mo ntano Bajo Subtropical

Adem ás, se determinó la existencia de tres ecotonos o zonas

transicionales :

Bosque muy húmedo-Premontano Tropical Transicional

Bosque húmed o-Subtropical Transicional

Bosque seco-Tropical/Subtropical Transicional.

Dentro de las zonas de vida  y  zonas transicionales, aprove

8/15/2019 RR.NN. Medio y bajo URUBAMBA.pdf

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ECOLOGÍA

Pág. 27

Dentro de esta zona de vida, se ha determinado tres asocia

ciones, una de carácter climático y dos de carácter edáfico.

a. As ociacidn Climá tica

(1) Cara cterísticas Am bientales

Esta asociación climática representa al ecosistema natural

que refleja fundam entalmen te la influencia del clima que caracteriza

en su integridad a la zona de vida bosque hümedo-Tropical. Abarca

una superficie aproximada de 15,000 Ha., es decir, el 2.2% del área

total estudiada.

El cuadro climático se caracteriza por un promedio anual

de precipitación pluvial de 2,400 mm., con rangos que varían entre

2,000  y  2,800 mm., anuales. Com o ecosistema propio de los trópicos

húmedos, el régimen pluvial

  es

  variable a través del año, habiendo

una estación relativamen te poco lluviosa

  y

  otra marcadam ente húmeda.

La época menos lluviosa corresponde a los meses de Junio a Setiembre,

y el período gue se

  inicia en Octubre

  y

  termina en Mayo, constituye

la época lluviosa. Cabe destacar que el volumen de las lluvias en

cada uno de estos periodos es muy irregular, observándose meses con

precipitaciones pluviales^bajas dentro del período lluvioso. Aparte,

el cuadro térmico está representado por biotemperaturas que se mantie

nen con poca variación, entre  24.  S^C y  25.0

8

C de promedio anual.

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Pág. 2JB

MEDIO Y BAJO URUBAMBA - CUSCO

diendo encontrarse bosques puros donde la "paca" está ausente por

completo,

  y

  también "pacales" de gran pureza, con escasos árboles

dispersos y reducido contenido de mad era. El dosel más alto está

constituido por árboles emergentes de alturas excepciona les que alcan

zan hasta 35 mts.

En su interior en aquellos lugares donde no hay paca, el

monte se presenta libre de herbácea s y arbustos, debido a la fuerte

competencia radicular.

Con referencia al análisis del índice de valor de importan

cia (IVI) de esta zona de vida, se aprecia que las especies ecológica

mente más importantes son  :  (1) cuma la, (2) shimbillo, (3) chimicua,

(4) moen a, (5) quinilla, (6) carahua sca, (7) uvilla, (8) quillobordon ,

(9) shihuahuaco, (10) caucho masha, (11) azufre caspi, (12) maquizapa-

ñaccha , (13) remo caspi, (14) tornillo, (15) cetico, (16) mash onaste ,

(17) icoja, (18)

  regula,

  (19) shiringa y (20) huaca pú. Toda s estas

especies conform an un porcentaje representativo del Índice de valor

de importanc ia (IVI), por lo que deberá intensificarse los estudios

silvicultura les y de man ejo de las misma s pues constituyen las de

mayo res posibilidades de desarrollo y beneficio.

La fauna original es rica y variada y propia de los trópicos

húmedos del Nuevo Mundo. En la actualidad, se encuentra profundamente

alterada a causa de la creciente actividad humana. Debido a que esta

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Pág. 30 MEDIO Y B AJO URUB AMBA - CUSCO

c. Asociación Edáfica Infértil del Paisaje Colinoso

(1) Características Amb ientales

Esta asociación presenta características geológicas de

tipo estructural que influyen directamente en condiciones edáficas,

dando lugar a suelos muy superficiales. Abarca una superficie aproxi

mada de 3,000 Ha., es decir, 0.4% del área estudiada.

Esta asociación, geológicamente está conformada por un

conjunto de colinas altas, fuertemente disectadas y constituidas por

lutitas y arenisca s del Tercia rio.

El escenario edáfico está representado por suelos superfi

ciales a muy superficiales; de textura moderad amente fina a fina;

con drenaje bueno , de reacción extremadamen te acida y de baja fertili

dad natural.

La cubierta vegetal está constituida por comunidades poco

vigorosas, con especies arbóreas de menor altura y diámetro que en

los bosgues aluviales debido a la fuerte pendiente gue propicia la

abundancia de afloramientos Uticos. La vegetación ba ja está entremez

ciada en muchos lugares con la "paca", conformando comunidades mixtas

que originan la reducción de la regeneración natural de la vegetación

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ECOLOGÍA

Pág. 31

transición están referidas a los rasgos fisonómicos de la vegetación

natural algo diferente a la zona de vida bosque hímedo-Tropical,

debido a que los rasgos fisiográficos generales y sus condiciones

climáticas han variado co n respecto a los de la llanura tropical.

En el plano aluvional se observa la presencia de pocas playas con

deposiciones limosas, la mayoría de ellas constituidas por cantos

rodados. Las temperaturas diurnas y nocturnas son más frescas que

las que se presentan en el llano tropical, debido al levantamientoaltitudinal del área y a la cercanía a las estribaciones mon tañosas.

Otro indicio de esta transición es la presencia gradual de los culti

vos de café, indicados para la ceja de selva. Asimismo , el compo rta

miento los pobladores nativos con una tendencia a emplear más a brigo,

representa un indicio del paso a ambientes más fríos.

Los   rasgos fisiográficos generales y las condiciones climá

ticas y de los suelos, dan a esta zona de vida gran importancia para

la actividad forestal y de fauna silvestre.

Dentro de esta zona de vida, se ha determinado tres asocia

ciones; una de carácter climático y dos de orden edáfico. Las caracte

risticas amb ientales de estas asociaciones son descritas en detalle

en los párrafos siguientes.

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Pág. 32 MEDIO Y BAJO URUBAMBA - CUSCO

El escenario edáfico por suelos con desarrollo incipiente,

profundos, por guijarros abundar re i con material lítico conformado

por   arcillitas, de textura media a moderadam ente fina, con drenaje

bueno, de  reacción extremadamente acida  y de   fertilidad baja.

En cuanto al análisis del índice de valor de importancia

(IVI)  de  esta zona de vida transicional, se mantienen las m ismas

especies que

  en la zona de vida anterior que constituyen un elevado

porcentaje de  dicho índice. Este bosque se manifiesta fisonbmicamenté

más denso,  con un mayor número de especies por unidad de área, con

un sotobosque

  más cerrado y con mayor dificultad de desplazamiento

dentro del  mismo.

Las   poblaciones animales de esta asociación contienen

especies

  propias y representativas de la selva amazónica. En general,

la fauna es

  muy rica y variada pero se encuentra sujeta a aprovecha

miento intensivo y descontrolado, principalmente por empresas petrole

ra s  que  causan graves alteraciones en los ecosistemas. dentro de

su s  labores de explotación.

Entre las especies observadas, destacan los ungulados:

sajino (Tayassu  tajacu), huangana iTayassu pécari}, sachavaca (Tapirus

terrestris), venado rojo (Mazama americana); los roedores: majaz

(Cuniculus  paca), añuje (Dasyprocta fuliginosa), ronsoco (Hydrochoerus

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ECOLOGÍA Pág. 33

(2) Uso Potencial de Recursos

Esta asociación no reúne condiciones para aprovecham iento

forestal intensivo dadas sus limitaciones fisiográficas y su potencial

maderable solamente regular. Asimismo, no es recomendable su uso

para fines agropecuarios, por constituir un ecosistema fácilmente

deteriorable debido al alto grado de disección de sus colinas bajas

y altas. Sin embargo, la extracción forestal puede efectuarse en

forma restringida

  y

  racional mediante sistemas de manejo adecuados.

Potencia Mente tiene importancia con fines de conservación

de flora y fauna silvestre, primero por presentar áreas de refugio

y en segundo lugar como áreas sujetas a manejo racional.

b. Asociación E dáfica de Fertilidad Baja del Paisaje Aluvial

(1) Características ambierítales

Esta asociación edáfica, formada por áreas de neta influen

cia aluvial, abarca una superficie aproximada de 27,500 Ha., el 4.0%

del área total estudiada.

Las condiciones bioclimáticas son similares a las enuncia

das para la asociación climática de esta zona de vida,

  estimándose

posiblemente menores volúmenes de precipitación en aquellos lugares

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p^g, 34 MEDIO Y B AJO URUBAMBA - CUSCO

ñaccha (Apeiba áspera), lupuna (Chorisia integrifolia), carahuasca

(Guatteria sp. ) y cuma la (Iryanthera sp. Virola sp.). Al igual que

en las asociaciones descritas anteriormente, la "paca" (Guadu a sp. )

presenta características fácilmente definibles, es decir que se encuen

tra con más frecuencia en las terrazas aluviales; en la estructura

del bosque ocupa una alternada codominancia

  y en

  lugares donde se

presentan como dominantes llegan a poseer 80% de densidad.

(2) Uso Potencial de Recursos

Desde el punto de vista a gropecuario, esta asociación

reúne las tierras más aptas para este fin debido a sus características

edáficas

  y

  topográficas. Su uso actual está mayorm ente relacionado

con la agricultura de subsistencia, que es practicada por las comun ida

des nativas, y en meno r escala con la ganadería.

c. Asociación Edáfica Infértil del Paisaje Colinoso

(1) Características ambientales

Esta asociación presenta características geológicas de

tipo estructural que influyen directamente en las condiciones edáficas,

dando lugar a afloramientos rocosos que constituyen un factor limitan

te .  Abarca una superficie aproxima da de 36,000 Ha., es decir el

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ECOLOGÍA

Pág. 35

en

  el sector del bajo Urubam ba,

 y los niveles de

  1,200 a 1,800 metros

en el sector del Medio Urub amba . Abarca una superficie aproxima da

de 188,000 Ha., es decir, 27.1% del área total estudiada.

Una característica muy particular que se observa en esta

zona de vida, es la concerniente al volumen de precipitación con

relación a la  altitud.  En el sector del Bajo Uruba mba , en los niveles

altitudinales inferiores se alcanza los mismo s volúmenes de precipita

ción que en el sector del M edio Urub amba , que se ubica a niveles

más altos.

Representa una zona de vida casi nada o nada alterada,

donde no se observa asentamientos huma nos migrantes. Tan sólo existen

algunos grupos nativos muy dispersos, posiblemente debido a las serias

limitaciones vinculadas al factor climático, edáfico  y  topográfico.

Dentro de ella se ha reconocido una asociación climática y una asocia

ción edáfica, las características ambientales de estas asociaciones

son descritas en detalle en los párrafos siguientes.

a.   Asociación Climática

(1) Características amb ientales

Esta asociación climática abarca una superficie aproxima da

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Pág. 36

MEDIO Y BAJO URUBAMBA - CUSCO

Las

  especies más importan tes son las siguientes: shimbillo

(Inga sp.), chimicua (Pereb ea sp.), quinilla (Ma niIkara sp.), cuma la

(Iryanthera sp.), moen a (Aniba sp. ocotea sp.), shiringa (Hevea brasi

nensis)

  y

  paujilruro Pterigota ama zónica).

(2) Uso Potencial de Recursos

Deb ido a las características ecológicas imperan tes, tanto

la actividad agrope cuaria como la forestal no son factibles de llevar

se a cabo, salvo que se aplique técnicas modernas de manejo con crite

rios conservacionistas,  ya  que estas áreas son bastante frágiles

y de

  fácil deterioro por la intervención hum ana.

b- Asociac ión Edáfica Infértil del Paisaje Colinoso

(1) Cara cterísticas amb ientales

Esta asociación edáfica, situada en las formac iones colino-

sas altas

  y

  bajas de fuerte pendiente, abarca una superficie aproxima

da de 25,200 Ha., es decir el 3.6% del área total estudiada.

Las condiciones bioclimáticas son similares

  a las

  enuncia

das para la asociación climax de esta zona de vida.

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ECOLOGÍA

Pég.

 37

comprendidas entre el río Coshireni,p3tel.extremo Sur,

  y los ríos Manta

lo  y  Yavero, por el extremo Norte. Abarcan una superficie aproximada

de 19,200 Ha., es decir, 2.80% del área total, que se desplaza en

altitudes que oscilan entre los 600 y 900  m.s.n.m.

Esta transición se ubica dentro del diagrama bioclimático

de Holdridge en el sector más cálido de la zona de vida bosque húmedo-

Subtropica l, entre el bosque seco  y el   bosque  húmedo-tropicaI.   El

simbolo que sigue al bh-S en el mapa

 y

  en los cuadros de este infor

me indica que se circunscribe a las condiciones climáticas abarcadas

dentro del pequeño triángulo formado por el exágono de ésta zona de

vida

  y la linea guia de

  24.0^0, donde se unen tres zonas de vida (ver

diagrama bioclimático). Hierras con estas características ocupan un

área muy apreciadle de la cuenca del río UruibamJba, aibarcando una gran

extensión del sector montañoso,

  pequeña s áreas de terrazas aluviales

y colinas aoderacfe  fuertemente disectadas, gue conforman las distintas

asociacione s. Por sus condiciones climáticas, esta transición es

quizá la más favorecida de todas. Sin embargo, tiene limitaciones

debido a su relieve bastante abrupto y a la calidad de sus suelos,

que la inhabilitan para uso agropecuario, no asi para actividades

forestales, motivo por el cual se amerita una discusión amplia. Entre

el caserío de kiteni y el sector de Ma laquiato,la vegetación de trecho

en trecho se caracteriza por una formació n de árboles espinosos  caduci

folios y cactáceas, y porque durante los períodos lluviosos puede

aparecer un estrato inferior de pastos. Los

  éuelos más

  profundos

se utilizan para el cultivo de cacao, plátano, frijol de palo, cítri

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Pág. 38

MEDIO Y BAJO URUBAMBA - CUSCO

anuales.

  Como  ecosistema propio de esta región latitudinal, el régi

men pluvial es variable a través del año, presentándose una estación

poco lluviosa entre Ma yo

 y

  Octubre

  y

  una estación húmeda marcada de

Noviemb re a Abril.

El cuadro térmico está representado por biotemperaturas

que se man tienen con poca variación, entre 24.0QC y  25.0

Q

C como prome

dio anual. Encon trándose el valor de la Relación d e Evapotran spira

ción potencial muy cerca de la unidad (ver diagram a bioclimático)

entre 0.8 y 0. 9. Estos coeficientes indican que el volumen total

de lluvia anual es ligeramente mayo r que el volumen de evapotranspira

ción.  Por consiguiente esta asociación climática que tipifica a la

zona de vida, puede ser ca lificada como ecosistema húmed o con una

tendencia a subhúm edo. Tom ando como referencia el balance hldrico

de la estación de Sirialo, se deduce que los resultados para esta

área, durante los meses de Ma yo a Octubre, sufren una fuerte deficien

cia hídrica.

El relieve es variado, representado por un extenso escena

rio de laderas de mon taña y  colinas con diferentes grados de disección,

predominando los declives moderados mayores de 40%. La naturaleza

de los materiales  litológicos   procedentes del Paleozoico está represen

tada por materiales arcillosos a base de lutitas gris oscuras y fisi-

bles en capas delgadas, con areniscas finas verdosas  y cuarcitas gri

ses;  las  cuales generan suelos residuales no convenientes para el

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ECOLOGÍA

P á g .  3 9

jb.  Asociación Edáfica de Fertilidad Baja a Med ia del Paisaje

Colino-so y  Piedemonte

(1) Características Ambientales

Este ecosistema caracteriza a algunas áreas del escenario

ribereño del curso del río Urubam ba, abarcando una superficie aproxima

da de  6,900  Ha., es decir, 1.0% del área total estudiada.

Las condiciones de clima son similares a las expuestas

para la "asociación climática", pero las características edáficas

y la fisonomía vegetal no son el reflejo del clima gobernante por

constituir estadios de suelos con desarrollo genético incipiente y

con la presencia de plantas vigorosas.

El relieve está constituido por un conjunto de colinas

bajas y altas, piedemon tes y laderas de montaña, de origen estructural

y denudaciona l, en declives variables entre 20 y 70%.  Desde el punto

de vista  geológico, está conformada , por materiales del Paleozoico,

tanto de l Misisipiano como del Devónico, representados por los grupos

Amb o y Caba nillas, observándose desde lutitas grises y negras hasta

carbonosas, intercaladas con areniscas finas verdosas y cuarcitas

grises.

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,

á g # 4 0

  MEDIO Y BAJO  URUBAMBA  - CUSCO

c.

  Asociación E dáfica Infértil del Paisaje Colinoso

(1) Características Am bientales

Esta asociación presenta características edáfícas que influ

gen en la fertilidad natural de los suelos  y  por lo tanto afectan

la fisonomía de la vegetación. Su mayor extensión se encuentra ubica

da en la parte central de la zona de vida, a amba s márgen es del río

Urubamba, ocupando una superficie aproximada de

  7,000

  Ha., es decir,

1.

  0

del área estudiada.

Esta asociación presenta las mism as características climáti

cas que la primera asociación de esta zona de vida, que caracteriza

en su integridad a la zona de vida transicional bosque húmed o-Subtropi

ca l  V.

El relieve es variado, presentando diversas formas de tie

rra, desde colinas hasta montañas bajas, pasando por piedemon te y

laderas de montañ a, mayorm ente de origen estructural. Desde el punto

de vista geológico está conformad a, p or materiales del Paleozoico,

tanto de l Misisipiano como del Devón ico, representado por los grupos

Amb o y Caba nillas, conformad o a base de lutitas grises y negras (fisi-

bles en capas delgadas) hasta carbonosas, intercaladas con areniscas

y cuarcitas grises. Los suelos no presentan desarrollo genético;

sin embargo , el material de formación es de textura variable, modera da

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ECOLOGÍA

Pág. 41

3. 3. 6 Bosqu e húm edo-Subtrop ical (bh-S)

Representa una de las zonas de vida más extensas e importan

tes dentro del ámbito estudiado. Abarca una superficie aproximada

de

  70,700 Ha., es decir, el 10.20% del área total. Se distribuye

por todo el conjunto de colinas bajas

  y

  altas, relictos planos, piede-

monte

  y

  laderas de montaña, entre 900

 y

  1,400 m.s.n.m., a partir del

pongo de Mainique hacia el Sur, envolviendo a la transición bosque

húmedo-Subtropical.

En base a los rasgos fisiográficos generales, a las condi

ciones climáticas y de suelos, constituye una zona de vida de gran

importan cia pa ra la' explotación forestal y de la fauna silvestre.

A esto hay que añadid que

 se

  presentan escasas áreas de relieve mod era

do ,

  con aptitud para propósitos agrop ecuarios (cultivos perma nentes);

sin em bargo, en los últimos años se está observando un incremento

de las actividades humanas que vienen causando perjuicios en el mante

nimiento del ecosistema.

En esta zona de vida, se ha identificado una asociación

de carácter climático y dos de carácter edáfico, cuyos detalles se

explican en los párrafos siguientes.

a.

  Asociación Climática

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Pág. 42

MEDIO Y BAJO URUBANBA - CUSCO

La configuración topográfica de este ecosistema está condi

cionada por el escenario montañ oso que presenta diferentes grados

de disección. Los declives varían entre 20 y  70% , lo que, adicionado

a las características pluviales enunciadas y a la naturaleza de los

materiales litológicos, los hace muy susceptibles a la erosión hídrica.

Geológicam ente, está conforma do por materiales del Paleozoico, en

base de lutitas grises y negras, h asta carbonosa s, fisibles en capas

delgadas, intercaladas con areniscas y cuarcitas grises.

El escenario edáfico se caracteriza por suelos con desarro

llo genético incipiente y residuales que incluyen arciHitas, lutitas,

o areniscas. Son superficiales a modera damen te profundos, de reacción

neutra a extremadam ente acida, con drenaje bueno a algo excesivo,

y fertilidad natural baja a media. Se presentan sectores con abunda nte

gravosidad.

La cubierta vegetal está constituida por un bosque climax

siempre verde, alto y tupido, con brom eliáceas, orquídeas, lianas

y bejucos. Sociológicamen te, los árboles d el bosque primario se dis

tribuyen en cuatro estratos. El dosel más alto está constituido por

árboles emergentes de alturas excepcionales, que alcanzan hasta 35

metros de altura. El monte en su interior presenta un sotobosq ue

relativamente escaso, es decir, 'libre de herbáceas y arbustos, debido

a la fuerte competencia radicular y a la somb ra dom inante. Entre

las principales especies forestales que destacan por su mayor frecuen

cia en esta asociación, se tiene el "bálsamo ", (Myrox^ylon- peruiferum),

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ECOLOGÍA Pig. 43

b. Asociación Edáfíca  de  Fertilidad Baja  a  Media del Paisaje

Co lino so

(1) Características Am bientales

Este ecosistema se ubica mayorm ente  hacia  el  Norte de

la zona de vida, siendo su extensión menos trascendente  hacia el Sur.

En total abarca 12,200 Ha., es decir, 1. S% del área estudiada.

Las   condiciones de clima son similares

  a las expuestas

para la asociación "climática"; no obstante, las características edáfi

cas y  fisonomía vegetal no son el reflejo del clima

  imperante por

constituir estadios de suelos con mayo r desarrollo

  genético y, en

consecuencia con presencia de plantas más vigorosas.

El relieve está constituido por un conjunto de colinas

bajas y altas, así como laderas de montañ a de origen estructural y

denudacion al, con declives variables entre 25 y 70% . Geológicam ente,

está conformad o por materiales del Paleozoico, a base de lutitas gri

ses y negras hasta carbonosas, intercaladas con areniscas finas verdo

sas  y cuarcitas  grises. Los suelos generados se caracterizan por

ser superficiales a profundos, de drenaje buena  a algo excesivo, con

reacción neutra a extremadam ente acida y con presencia de abundan te

gravosidad.

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Pág. 44

HEDIÓ Y BAJO URUBAMBA - CUSCO

yor  extensión se ubica hacia los extremos Norte  y Sur de  la zona de

vida, ocupando una superficie aproximad a de 3,300 Ha., es decir, el

- 0. 5 del área estudiada.

Sus características climáticas son similares a las enuncia

das para la asociación climax.

De las superficies de erosión en este bioclima, una parte

de las que corresponden a este paisaje puede ser calificada como apta

para el uso agrícola. Se trata mayorm ente de antiguas terrazas o

llanuras levantadas y en proceso activo de erosión hídrica; asimismo,

se considera alguna s superficies de piedemon te, cuyas condiciones

medioam bientales son relativamente parecidas, sobre todo para efectos

de la clasificación de su capacidad de uso, especies recomend ables

y otros aspectos ecológicos de orden práctico. Los suelos son más pro

fundos para cualquier po sición topográfica y material p arental, debido

a la mayor tasa de meteorización y lixiviación a las que están sujetas.

Son ademá s de baja fertilidad y más ácidos, más susceptibles a la

erosión acelerada en campo s abiertos en declive. En relieves planos

y de suave  inclinación, se prevé que deben ser mucho más afectadas

por el pisoteo del ganad o, debido a su mayor grado de duración de

saturación en el año.

La vegetación natural se encuentra aún poco alterada,

sobre todo en el extremo Norte, donde se observa el bosque compa cto

con especies arbóreas de buen porte y diámetro, entre las que destacan

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ECOLOGÍA

Pág.

 45

dad, es necesario además de su cuidado y

  tratamiento oportuno mejorar

su estructura

  y

  fertilidad. Un sistema en el cual se incluya rotacio

nes entre cultivos  y  pastos mejorados, o sencillamente con períodos

de descanso bajo rastrojo, puede ayudar a mejorar su producción.

En la actualidad, las tierras en este paisaje, en especial las del

sector del rio San Miguel y Conceb idáyoc, ya se encuentran sujetas

a un proceso de fuerte degradación bajo el sistema de colonización

preganadera y ganadera. Los resultados de la deforestación y conver

sión de las laderas a la ganadería son mucho más serios.

3.3.7 Bosque seco-Tropical/Subtropical Transicional

(bs-T/S )

Esta zona de vida transicional se encuentra representada

por una pequeña extensión en el sector más septentrional  y oriental

del río  Urubam ba, cuyo limite aguas abajo se encuentra en el sector

del río Coshireni.

Abarca una superficie aproximada de  6,200  Ha., es decir,

0. 90% del área total, desplazándose en altitudes que oscilan entre

80 0 y  1,000  m. s. n. m.

Esta transición se ubica, dentro del diagrama bioclimático

de Holdridge, en el sector menos caluroso de la zona de vida bosque

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Pág. 46

MEDIO Y BAJO URUBAMBA - CUSCO

con variaciones entre 1,000

  y

  1,500 mm. aproximadamente. La biotempe-

ratura promedio anual se estima en 23.5

Q

C en términos generales.

La relación de evapotranspiración potencial es levemente mayor que

la unidad (dentro del diagrama de Holdridge), lo que estaría indicando

el carácter subhümedo de la asociación. El balance hidrico, realizado

con los datos d e la estación de Sirialo, que se ubica en los límites

de esta zona de vida, indica que entre mediados de Mayo y Octubre

se presenta una deficiencia hídrica marc ada, en la cual para satisfa

cer el consumo de humedad por evapotranspiración se toma el agua alma

cenada del suelo. Sin embargo, a partir de Diciembre hasta Febrero

se manifiesta un exceso de precipitación, manifestando el suelo una

condición de húmedo y muy húmedo, que además de recargar la capacidad

de camp o de los suelos, provoca escorrentia superficial.

El relieve topográ fico se encuen tra constituido por el

paisaje montañoso con diversos grados de disectación, con declives

variables entre 25 y 75%. Geológicamente, se caracteriza por la exten

sión de materiales de origen Paleozoico, tanto del Misisipiano como

del Devó nico, constituido por lutitas grises y negras hasta carbon osas

intercaladas con areniscas y cuarcitas grises, dando como resultado

suelos residuales, de desarrollo genético incipiente y naturaleza

acida, lo que auna do a las condicion es físicas desfavora bles, les

confiere una baja produc tividad y limitada aptitud para la fijación

de cultivos tradicionales.

La vegetación natural ha sido profundamente alterada por

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ECOLOGÍA

Pág. 47

b. Asociación E dáfica de Baja Fertilidad del Paisaje Piedem onte

(1) Cara cterísticas Am bientales

Esta asociación edáfica está constituida por el paisaje

piedemo nte. Presenta características físicas que influyen en la capa

cidad de uso potencial de los suelos. Su mayo r extensión se encuentra

ubicada en el sector central de la zona de vida, en la intersección

del río U rubamba con el río Mayunga ri, ocupando una superficie aproxi

mada de 550 Ha., es decir, el 0.1% del área estudiada.

Sus características climáticas son similares a las de la

asociación climax, tal vez con temperatura s un poco más cálidas, por

ubicarse en el fondo del plano aluvional.

El relieve topográfico es suave y hom ogéneo, característico

del piedemo nte. Desde el punto de vista geológico, está con formad o

por materiales del Paleozoico, tanto del Misisipiano como del Devó nico.

En consecuen cia, los suelos generados se caracterizan por ser superfi

ciales a profundo s, con gravosidad entre 50 y 70% , pendiente entre

10 y 15%, de textura moderadamente fina, erosión moderada y con baja

fertilidad natural.

La vegetación natural ha sido profundamente alterada por

la actividad hum ana, siendo difícil encontrar áreas con cubierta

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Pág. 48

HEDIÓ Y BAJO URUBAMBA - CUSCO

Las acondiciones M o c

 lima ti cas son similares a las enum era

das para la asociación climax de la zona de vida, pero con caracteres

vegetacionales

  y

  edáficos no concordantes con el clima dominante.

El relieve topográfico está conform ado por un conjun to

de colinas bajas

  y

  altas de origen estructural

  y

  denudacional. Geoló

gicam ente, está constituido por materiales del Paleozoico, a base

de lutitas grises

  y

  negras hasta carbonosas, intercaladas con arenis

ca s

  y

  cuarcitas grises. el escenario edáfico está representado por

suelos de escasa profundida d efectiva

  y

  pendientes entre 25

  y

  75%,

con gravosidad entre 50

  y

  70% , características éstas que le dan una

gran susceptibilidad a la erosión gravitacional. Son suelos de natura

leza acida que, auna da a las condiciones físicas desfavorables, les

confiere una baja productividad

  y

  muy limitada aptitud para la fija

ción de cultivos agronó micos tradicionales.

La vegetación natural ha sido profundamente alterada por

la actividad humana, encontrándose algunas áreas menos modificadas,en donde se observa el "ishpingo", "anapa te", "huimb a", "lupuna","pun

ga", "pashaco ", "ajosquiro", "mash onaste", o "tulpay", "blanco"

  y

"oje" principalmente.

(2) Uso Potencial de Recursos

En la actualidad, estas áreas a pesar de que no presentan

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ECOLOGÍA

P á g ,

  4 9

a .

  Asociación Climática

(1) Características Ambientales

Las condiciones climáticas de este ecosistema son la expre

sión de un medio superhúmedo, caracterizado por precipitaciones pluvia

les con un promedio total anual entre 4,500  y  5,000 mm., aproximadam en

te. Se estima que la biotemperatura promedio anual debe encontrarse

alrededor de 18.0

8

C. Se presume que las temperaturas sufren poca

variación mensual

  y

  diaria, debido a que la radiación e irradiación

de calor se ven obstaculizadas por la casi continua  y  elevada nubosi

da d y saturación   atmosférica. El valor de la Relación de Evapotranspi

ración Potencial estimado, es menor de 0.25 ( diagrama bloclimático),

calificándolo como ecosistema de carácter superhúmedo.

La configuración topofisiográfica es montañosa, extremadamen

te abrupta, con laderas que superan largamente la gradiente de 75%.

Son por lo tanto altamente susceptibles a la erosión hidrica, desliza

mientos o derrumbes, máxime si se tiene en cuenta la elevada precipita

ción pluvial que recibe esta formación ecológica.

Litológicamente, se  tiene la presencia de areniscas grises

con calizas  micriticas y  lutitas de color gris oscuro, que generan

suelos con limitaciones para el desarrollo de actividades económicas,

debido al contenido de materiales arcillosos,

  y tamjbién por ser suma

mente someros   asociados con afloramientos líticos.

8/15/2019 RR.NN. Medio y bajo URUBAMBA.pdf

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P á g .

  so ME DIO Y BAJO URUBAMBA - CUSCO

3. 3. 9 Bosque  muy  húmedo-Montano Bajo Subtropical (bmh-MBS)

Esta zona de vida caracteriza al sector Sur del área evalua

da, ocupan do los sectores mon tañosos sobre los ríos P ostaquiato

  y

Conceb idáyoc. Se distribuye entre 1,800 y 2,600 m.s.n.m., abarcand o

una superficie aproxim ada de 5,700 Ha., es decir, el 0.8% del área

total estudiada.

Dentro de esta zona de vida, se ha identificado a la asocia

ción de carácter climático, que se detalla seguidam ente.

a .

  Asociación Climática

(1) Características Am bientales

Se estima que el cuadro climático debe estar caracterizado

por precipitaciones pluviales con un prom edio anual del orden de 3,000

mm.,  con rangos que varían entre 2,000 y 4,000 mm. Se presume que

a medida que se avanza hacia el Sur, las precipitaciones van disminu

yendo, lo que se man ifiesta en un desecam iento en el amb iente. La

biotemperatura promedio anual es estimada alrededor de

  15.0

G

C.

  El

valor de la relación de evapotransp iración potencial ha sido calculado

en 0.35 (de acuerdo al diagram a bioclimático), lo que permite calificar

a este ecosistema como perhúmedo.

El relieve topográfico es de naturaleza fuertemente acciden

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ECOLOGÍA

Pág.

 51

(2) uso Potencial de Recursos

Debido a sus características desfavorables, no presentan

potencial para el desarrollo agropecuario ni aún para la extracción

racional del recurso forestal^

Esto no descarta la presencia de especies madereras de

interés comercial, pero dada las abruptas condiciones topográficas,

son casi inaccesibles para

  su extracción. Sin

  embargo, este ecosiste

ma reviste importancia para el mantenimiento

  y

  regulación del régimen

hidrológico de las

  cuencas y, por lo

  tanto, cae dentro de l concepto

de las llamadas tierras de protección. Asimismo, es una zona de inte

rés para el establecimiento de unidades de conservación.

3.3.10 Bosque pluvial-Montano Bajo Tropical (bp-MBT)

Bosque pluvial-Montano Bajo Subtropical (bp-MBS)

Esta zona de vida, templada

  y superhúmeda, se distribuye

sobre

  1,800 m.

s„n„m. ocupando los sectores más elevados del

  macizo

de Tócate, a continuación del bosque pluvial-Premontano Tropica1/Subtro

pical, abarcando una superficie aproximada de 34,100 Ha., es decir,

el 4. 9 del área total estudiada.

Dentro de esta zona de vida, se ha identificado una asocia

ción climática cuyos detalles se explica en los párrafos siguientes:

8/15/2019 RR.NN. Medio y bajo URUBAMBA.pdf

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Pág. 52 MEDIO Y B AJO URUBAMB A - CUSCO

CUADRO   m  5-E

EXTENSION Y CARACTERÍSTICAS

  AMBIENTALES DE LAS ZONAS DE VIDA Y

SUS ASOCIACIONES

«M AS I» VIDA

80SQUÍ HÚMEDO

TROPICAL

( t * - n

BOSQUE MUY HÚMEDO

PUtMONIANO TROPICAL

TEAKSICIONAL

{b»h-W

  V

  )

CLAN M

AMMACIOa

Cliatctca

E M U c a

Cllaáttca

Edifica

TIPO I»

ASOCIACIOH

CUBitlc.

Edáílca da íerti

lldad baja dal

Palaajt Aluvial

Edáflca Infartll

dal Paisaje Co

lino o

Climática

Edáflca de Fartl

lldad laja del

falaaje Aluvial

Edáflca Infer-

EXTENSION

Ra

15,000

»,000

3,000

198,000

27,500

X

2.2

l.J

0.4

28.6

4.0

rálATTEUSTICAS AMBIENTALES Y POTENCIAL

Ecosistema húmedo, con preclpltacl6n pluvial media anual de 2,400 mm. y

biotemperatura áe 24.5»C. media anual. Ubicado sobre lomadas y colinas

bajas de dlsectaci&n moderada, con suelos de desarrollo incipiente.

Vegetación arbórea con espacies bien constituidas. Con aptitud para

el aprovechamiento forestal

Ecosistema de oyigen aluvial, distribuido sobre terrazas bajas y altas

no inundables. Con características climáticas similares al anterior.

Con suelos de desarrollo incipiente. Con vegetación M a n conformada

en rodalea originarlos y en comunidades mixtas con la paca (Guadua

sp.) con aptitud para el eetablecimianto de cultivo» agrícolas con

fines de autoconsumo.

Ecosistema húmedo, con características climáticas similares a la prime

ra asociación. Distribuido sobre colinas bajas y alta» fuertemente

disectadas. Suelos de origen Terciario, superficiales a muy superfi

ciales. Con vegetación boscosa de regular potencial maderero e impor

tante como refugio de fauna silvestre. Con aptitud para Tierras de

Protección.

Ecosistema húmedo con tendencia a muy húmedo con precipitación pluvial

media anual de

 3,400

  mm. y biotemperatura promedio anual alrededor

de 24»C. Distribuido sobre colinas bajas y altas, de ligeras a fuerte

mente disectadas, con suelos de desarrollo incipiente. Vegetación

arbórea de buen porte asociada con pacales, de potencial regular.

Con aptitud limitada para el aprovechamiento forestal.

Ecosistema de origen aluvial sobre terrazas bajas y altas no inundables

Con características climáticas similares al anterior. C n sueloa de

desarrollo incipiente, Con vegetación arbórea bien confon ada asociada

con pacales. Debido a las fuertes limitaciones ecológicas su aptitud

está orientada al desarrollo agropecuario con fines de subsistencia.

Ecosistema con características similares a la primera asociación.

Distribuido sobre colinaa bajas y altas, fuertemente disectadas. Con

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ECOLOGÍA

  Pág. 53

EXTENSION  Y  CARACTERÍSTICAS AMBIENTALES  DE LAS  ZONAS  DE  VIDA Y

SUS ASOCIACIONES

(Continuación)

BOSQUE HÚMEDO

SUBTROPICAL

(kh-S)

, BOSQUS SECO-TIOMCA W

SUBttOPICAL IKAHSICIOMAL

| (ba-t/S*)

Cllaátlca

Edifica

CllaAtica

Edifica

CllaAtlca

Aaoclacl&n Edáfl

ca da Fertilidad

Baja a Media del

Paisaje Collnoso

Aaoclaclftn EdSfi

ca da Baja Pert

Udad del Paisa

je,

 Pladaaonte

  y

Rallctoa Planoa

CllaAtlca

AaoclaclAn ídtfl

ca da Baja Partí

lidad del Palso-

]a Pladaaonte

Aaoclacl6a Edáfl

55,200

12,200

1,300

4,800

550

7.9

1.8

0.5

0.7

0.1

Ecosisteaa hftaedo con precipitación aedia anual de 1,800 aa. y biotea-

peratura de  22.0

fi

C. aedia anual. Distribuido sobre colinas bajas y

altaa

 y

 laderas

 de

 aontaña

 de

 disectacidn aoderada,

 con

 suelos

 de

 desa

rrollo fte nátlco Incipiente.  Con  vegetación arbórea aleapre verde,

alto y tupido.  Con aptitud aólo para Tierras de Protección.

Ecosisteaa con características cliai tlcas similares a la anterior aso-

claclAn. Distribuido sobre colinas bajaa y altas y laderaa de aontaüa.

Constituido por estadios de suelos de  aayor desarrollo genético que

la anterior asociación.

  Con

 vegetación arbórea

 de

 buen porte

 y

 vigor.

Con aptitud para el aprovechaaiento forestal.

Ecosisteaa fraccionado en pequeñas áreas, con características cliaáti-

cas aiallares

 a la

 priaera asociación. Ubicada aobre antiguas terrazas

o llanuras levantadas, ais superficies de pledeaonte.  Con buenas ca-

racterislcas físicas de los suelos.  La  cubierta vegetal constituida

por

 un

 bosque coapacto

 con

 especies

 de

 buen porte

 y

 diáaetro.

  Es el

único paisaje

 con

 aptitud para

 uso

 agrícola.

Ecoalsteaa subhóaedo  con  precipitación pluvial aedia anual  de 1,250

aa. y bioteaperatura de 23.5UC. aedia anual. Distribuido sobre aonta&aa

con diversos grados

 de

  dirección

 con

  suelos

 de

  desarrollo genético

incipiente.  La  vegetación natural ha  sido porfundaaente alterada.

Con aptitud para Tierras de Protección.

Ecosisteaa pequefto con características cllaáticas ainllaraa a la ante

rior asociación. Distribuido sobre el  pledeaonte, de  reliave auave

y hoaoge'neo.  Con auelos con  características físicas var ables, de

buenas  a deficientes.  Con aptitud para uso agrícola y/o foraatal.

Ecosisteaa fraccionado en pequeñas áreas, con características cllaáti

cas aiallares a la priaera asociación. Distribuido sobre colinas ba

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Pág.

 54

HEDIÓ Y BAJO URUBAMBA - CUSCO

El aspecto vegetacional

  es

  también similar

  al de la

  forma

ción ecológica precedente,

  con la

  incorporación

  de

  algunas especies

arbóreas pertenecientes

  a los

  géneros P odocarpus, Aniba, Ocotea,

  Nec-

tandra, Bocconia, Tovaria,  etc. En  ciertas áreas, debido  a  condicio

nes microclimaticas aparecen

  los

  denominado s "pajonales", cubiertos

por especies como

  el

  "atino", "villano", "suro",

  y

  heléchos, tapizando

el suelo

  y las

  rocas. También

  se

  presentan áreas

  que

  debido

  al

  acumu-

lamiento

  de

  restos vegetales forman

  un

  colchón profundo

  de

  materia

orgánica

  a

  medio descomponer.

(2)

  Uso

  Potencial

  de

  Recursos

De acuerdo

  a las

  limitaciones físicas desfavorables,

  ni

la agricultura

  ni el

  pastoreo pueden desarrollar

  con

  éxito.

  En la

mayor parte

  de las

  áreas,

  las

  posibilidades económ icas actuales

  y

potenciales requeridas para

  una

  explotación racional

  de los

  recursos

económicos,

  son muy

  difíciles.

  En

  consecuencia, este ecosistema

  cae

dentro

  del

  concepto

  de las

  denominada s tierras

  de

  protección, donde

se debe aplicar

  una

  política adecuada para

  la

  conservación

  de los

recursos naturales

  y de las

  bellezas escénicas, donde reviste vital

importancia

  la

  regulación

  del

  régimen hidrológico

  y

  protección

  de

la fauna silvestre.

Finalmente, para facilitar

  el

  conocimiento ecológico gene

ra l

  del

  área,

  se

  adjunta

  un

  cuadro resumen

  de las

  zonas

  de

  vida

  y

zonas transicionales,

  con una

  suscinta descripción

  de sus

  característi

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ECOLOGÍA

P&g.

 55

c.

  La  zona de vida bosque muy húmedo tanto Premontano Tropical

como Subtropical ocupa el segundo lugar en extensión superficial

y  dentro de ella se ha determinado dos asociaciones: Asociación

Climática (162,800 Ha.) y Asociación Edáfica Infértil del Paisa

je Colinoso (25.200 Ha.).

Dentro de la asociación climática se presentan grandes

recursos forestales  y  de fauna silvestre. Pero debido a las

condiciones físicas del ambiente, que la hacen

 difícilmente

accesibles, se requiere de técnicas modernas de manejo para

su aprovechamiento, ya que estas áreas son bastante frágiles

cuando son intervenidas. La asociación edáfica infértil del

paisaje colinoso es necesario reservarla con fines de conserva

ción de flora y fauna silvestre.

d. Las zonas de vida bosque

 húmedo-Tropical,

 bosque húmedo Subtropi

cal y bosque seco-tropical/Subtropical Transicional presentan

en común, salvando las condiciones climáticas, áreas restringi

das con características para el desarrollo de actividades agrope

cuarias, sobre todo para cultivos permanentes y pastos de corte

y también áreas con aptitud para la explotación racional del

recurso maderero, dentro de márgenes económicos.

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Phg.  56

MEDIO Y BAJO URUBAMBA - CUSCO

g.

  El área de estudio presenta  una condición  propia de los trópicos

húmedos, caracterizándose por tener precipitaciones

  pluviales

qu e  varían desde 1,000 mm. hasta precipitaciones  superiores

a 4,000  mm . En los sectores más bajos, se registra  temperaturas

de alrededor  de  24.  ose, mientras que las temperatura s disminuye n

a medida que se asciende hasta alcanzar valores menores de 17.0QC.

h.  El may or potencial del área es el forestal, localizado sobre

todo en terrenos ondu lados y colinados existentes entre el valle

del río Urubamba

 y sus afluentes.

  También encierran un limitado

potencial agrope cuario en los sectores de las llanuras aluviales.

i. La "paca" (Guadua sp. ) se encuentra ocupando grandes extensiones

en los diferentes amb ientes, en proporc iones variables con la

masa arbórea, encontrándose en forma casi pura en algunos secto

res del paisaje aluvial del río Urubam ba.

j

En general, se observa que desde las cercanías al caserío de

Siria lo hasta m uy cerca al pongo de Mainique, grandes extensiones

cercanas al río Urubamba y sus  afluentes se encuen tran interveni

das con cultivos ubicados sobre terrenos que no tienen aptitud

para actividades agrícolas ni pecua rias, las cuales están causan

do una serie de disturbios negativos al medio.

3.   4. 2 Recomendaciones

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T A B L A

C álc u lo

  d e l

  Balance Hidr ico

  d e

  Suelos Zonales

  con

  Vegetación Natural Madura

Es ta c ió n : EL SEPA Pr ov in ci a: ATALAYA Zona

  d e

  Vida: bmh-PlV Long itu d:

  73° 17 '

  ETp/p.

 0 .54

Di s tr it o: SEPAHUA op to.

  :

  UCAYALI La t i tu d

  :

  1 o a 4 9 ,

  Alt i tud :

  2 5 0

  " . s . " . " .

PARÁMETROS

1 .  Temperatu ra

2.   B i o te m p e r a tu r a

3 . Eva p o t r a n sp . Po te n c i a l

4 .  Evapotransp . a justada para

c l imas secos.

| 5 .

  P r e c i p i t a c i ó n

[ 6 .

  Eva p o t r a n sp i r a e i o n r e a l

j 7 .  Exce so d e p r e c i p i t a c i ó n

[ 8 .  Recargo de Humedad de l

1 sue lo

9. Agotamiento tíe humedad del

sue lo

10.Humedad almacenada en e l

sue lo f i n de mes 63%

Punto de Tensión: 143 mm.

1 1 . E s c o r r e n t i a T o t a l

1 2 .D e f i c i e n c i a To ta l d e H um e

dad en el suelo

1¿a.Deficiencia de Humedad

a p a r t i r d e l p u n to d e te n -

| 1 3 . D e f i c i e n c i a d e P r e c i p i t a -

j

  c ión

j14.Condición de Humedad

M E S E S D E L A R O

Ene.

25.1

24.7

123

287

123

164

227

164

. .

F e b .

25.6

24 .8

113

342

113

229

. .

227

229

_.

i

M a r

24.8

24 .6

122

387

122

265

" "

227

265

, MH

Abr

24.5

24 .4

118

130

118

12

227

12

i  "

H

M a y .

25.8

24 .8

123

64

123

5

59

168

59

5 9

H

Jun

24.8

24 .6

119

45

119

74

94

133

49

74

i

  S

J u l

26.0

24 .7

123

40 ¡

87

._

47

47

~

180

96

83

S

Ago.

25.7

24 .8

123

50

74

24

23

204

120

73

S

S e t .

25.6

24 .8

120 |

36

48

12

11

216

132

84

s

O c t .

25 .0

24.91

124

170

91 ¡

79

79

90

137

53

"

S

N o v .

24.8

24 .6

119

286

119

167

137

~

227

30

__

1

  " "

H

D i e .

24.8

2 4 . 6 1

122

432

122

310

227

310

1  —

1

  MH

ARO

25.2

24.7

  1

1449

2269 '

1259 1

1

1010

8/15/2019 RR.NN. Medio y bajo URUBAMBA.pdf

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T A B L A

Cálculo

 del

 Balance Hldrico

 de

 Suelos Zonales

 con

 Vegetación Natural Madura

Estación: SIRIALO C0675 Provincia:

  LA

 CONVENCIÓN Zona

 de

 Vida: bh-SV Longitud:

  73° 11'

  ETp/p.

 0

'

9 8

Distrito: ECHARATE Opto.

  :

  CUSCO Latitud

  : ' 2

B

 43' Altitud

  :

  900

  «.s.n.m.

PARÁMETROS

1 .  , amperatu ra 66-75

2 .

  B io tempenatura

3 . Evapo t ransp . Po tenc ia l

4 .  Evapotransp. a justada para

c l imas secos .

5 . P re c ip i tac ión 67 -77

6 . Evapo t ransp i rac ión re a l

7 . Exceso de p r ec ip i t ac ión

8. Recargo de Humedad del

sue lo

9. Agotamiento de humedad del

sue lo

10.Humedad almacenada en e l

sue lo t i n de mes 50.7$

Punto de Ten sión : 73mm.

1 1 . E s c o r r e n t i a T o t a l

12 .D e f i c i e nc ia To t a l de Hume

dad en e l sue lo

12 a.D ef ic ien cia de Humedad

a pa r t i r de l pun to de ten -

1 3 . D e f i c i e n c i a d e P r e c i p i t a

c i ón

14.Condición de Humedad

M E S E S D E L A » 0

E ne .

23.7

23.7

118

274

118

156

143

156

MH

Fe b .

23.8

23.8

109

245

109

136

143

136

MH

M a r .

24.1

24.1

120

170

12C

50

"~

143

50

mmt

H

A b r .

24.3

24.3

118

103

118

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15

128

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15

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15

H

M a y .

23.8

23 .8

118

38

118

80

48

95

25

80

S

J un .

23.5

23.5

114

16

40

24

24

119

49

98

S

J u l .

22.9

22.9

114

17

29

12

12

131

61

97

S

Ago.

23 .8

23.8

118

23

29

~

6

6

137

67

95

S

S e t .

24.5

24.4

118

50

28

22

22

28

~

115

45

68

S

O c t .

24 .8

24.7

123

92

60

32

32

60

83

13

31

S

N o v .

25.0

24.8

120

115

88

27

27

87

56

5

H

D i e .

24.0

24.0

119

288

119

169

56

143

113

m

ANO

24.0

24.0

1409

1431

976

455

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C A P I T U L O 4

G E O L O G Í A

4.1 GENERALIDADES

4.1.1

  Objetivos y Alcances del Estudio

Los objetivos del presente estudio geológico de la zona

media y baja del rio Urubamba, son los siguientes: proporcionar el

conocimiento geológico del área de estudio a nivel de reconocimiento;

establecer las características geológico-minero-energéticas más impor

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Pág. 58

MEDIO Y BAJO URUBAMBA  - CUSCO

de interés económico, con el correspondiente muestreo de rocas y are

nas auríferas.

En la tercera etapa se procedió al reajuste de la fotoin-

terpretación, análisis y correlación de los datos y muestras obtenidas,

a la confección del mapa Geológico-Minero y a la redacción del infor

me final.

4.1.3 Material

  Cartográfico

El material cartográfico utilizado para el presente estu

dio  Su e el siguiente:

Fotografías aéreas verticales en blanco y negro a una es

cala promedio de 1 : 40,000 del Servicio Aerofotográfico

Nacional -S A N  (1962),  que cubren aproximadamente el

  70%

del área.

Imágenes en blanco y negro del satélite LANDSAT a escala

1 : 250,000.

- Un juego de mosaicos controlados de radar de vista lateral

(SLAR) a la escala de 1 : 100,000 (Aeroservice Nos . 24p ,

25p,

 26p, 25q, 26q) .

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GEOLOGÍA

Pág. 59

americano de Geología, Caracas - Venezuela"; "Inventario y Evaluación

de los Recursos Naturales de la zona Alto Andina del Cusco", Recono

cimiento, ONER N, 1986; "Inventario y Evaluación de los Recursos Natu

rales d§ la zon-a Inuya-£amise4", ONERN (en publicación);'."Inventario

y Evaluación de Recursos Naturales de la zona Puyeni-Huitiricaya", ONERN

(en publicación) .

También, cabe destacar la valiosa información recibida

en la Cía. SHELL. Exploradora y Productora del Perú B.V.

4.2 GEOLOGÍA GENERAL

4.2.1 Generalidades

El área de estudio, pertenece en cuanto a su morfoestruc-

tura a la llanura amazónica en el sector Norte, a la zona subandina

en el sector medio, y aparte de las estribaciones orientales de la

cordillera de Vilcabamba en el sector Sur, conformando las últimas

estribaciones de la deflexión de Abancay.

La constitución geológica de la zona corresponde integra

mente a una secuencia de rocas sedimentarias, principalmente de

  ori

gen marino y continental. En la llanura amazónica, las unidades estra

tigráficas pertenecen al Terciario; y en la zona subandina y extremo

oriental de la cordillera de Vilcabamba comprenden unidades desde

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Pág.

 60

MEDIO Y BAJO URUBAMBA  - CUSCO

En muchos casos, se ha agrupado ciertas unidades menores

en grupos y fomn-aciones más generalizados en base a sus relaciones

litoestratigráficas y/o cronoestratigráficas (Ver Cuadro N» 1-G ) .

4.2.2.1  Paleozoico

Ordovlclco medio

  :

 Formación

 Contaya (Om - co)

Esta formación fue determinada inicialmente por N

0

 Newell e I. Tafur

(1943),

  en los cerros de Contaya en la Selva Central del Perú. Su

litologla consiste en lutitas n egras, en capas medianas, bien compac

tas con intercalaciones de areniscas y cuarcitas de grano fino.

El espesor de esta unidad en el área de estudio es de aproximadamente

unos 800

 m. ,

 incrementándose hacia el Sur. Su distribución, a nivel

regional abarca desde la Selva Central (Ucayali medio, encontrándose

también cerca a Huánuco) hasta las inmediaciones de la frontera con

Bolivia en el Sur. En el área de estudio se le ubica entre Kiteni

y las estribaciones de la cordillera de Vilcabamba.

Las relaciones de esta unidad con el Cámbrico o Pre-Cambriano no se

conocen. En cambio, con los sedimentos del Paleozoico medio y supe

rior éstas son concordantes. Respecto a la edad de esta formación,

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GEOLOGÍA

P á g .  6 1

CUADRO

  m

  1 -G

MEDIO Y   BAJO   URUBAMBA

ERA

SISTEMA

SEEIE

  6 P I S O

U N I D A D

E S T E A T l G a A F I C A

E S P E S O R

(»)

S E C C I Ó N

L I T O L O G I C A

S Í M B O LO D E S C R I P C K » L I T O L O G I G A

Holoceno

D ep ó s itos

A lu viales

Qh-

6r avas

l

  arenas» limos y arcilla

Inconsolidadas y seniconsolldadas

C U A T E R N A R I O

T E R C I A R I O

Pleistocene

F m . « c a y a H

15

Q p -u

Gravas , arenas, limos y arcillas

seralconsolidadas.

F ».  Puyeni

T s Q p -p u

S u p er ior

Conglomerados polimió ticos y hete-

rooétricos pocos compactos con

lentes areno'sos.

F m . I p u r u r o

T s -ip

A r en is cas g r is es a r oj izas de g r an o

fino a gru eso intercaladas con

limolitas calcár eas y conglom erados

Inferior

G p .  Huayabamba

Lodolitas, limolitas y areniscas

de color gris y rojo con niveles

calcá r eos y tu f á ceos .

S u p er ior

Fm. Vivian + 60 Ks-v

Aren iscas blancas de ¡rano fino

a grueso con lutitas negras.

C R E T Á C E O

H edió

F m . C hon ta

300

i  i i i  i

Lutitas de color gris oscuro, con

in ter calacion es de calizas m ar g as

y ar en is cas g r is es .

Arenisca cuarzosa blanca de grano

fino con intercalaciones de lodoli-

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Pág. 62

MEDIO Y BAJO URUBAMBA - CUSCO

gionalmente ocurre desde las montañas del Shira (por el

 Norte),

 hasta

la frontera con Bolivia por el Sur. Los sedimentos de esta formación

se encuentran concordantes a las unidades inferiores del Ordovícico

e infrayace discordante al Misisipiano. En cuanto a la edad del gr upo,

ésta se ha determinado por su contenido fosilífero, ubicándosele entre

el Devónico inferior al Devónico medio.

Misisipiano; Grupo Ambo (CM-a)

Este rupo fue inicialmente identificado por Newell, Chronic y Roberts

en 1949, en los alrededores de Ambo en el centro del Perú. En el

área de estudio, esta unidad consiste en lutitas grises y negras,

a veces carbonosas, con intercalaciones de areniscas grises de grano

fino,

  con laminaciones carbonosas, así como presencia de cuarcitas

grises,

 en capas medianas a gruesas, bien compactas.

El espesor de estos sedimentos en esta zona es de aproximadamente

250 m., a diferencia de su localidad típica, donde se presenta con

mucha mayor potencia Los afloramientos principales en el área se ubi

can en el río Urubamba, entre Kiteni y Manguriari, destacando los

existentes cerca al río Kumpiroshiato. Mientras que a nivel regional

se le encuentra desde el río Marañón, en   ha Libertad, hasta la fronte

ra con Bolivia.

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GEOLOGÍA

Pág. 63

200 metros. Está distribuida a nivel regional en la cordillera Orien

tal,

 desde su extremo norte hasta la frontera con Bolivia; en el área

• de estudio se le ubica en el Pongo de Mainique y en las partes altas

de la margen derecha del río MantaJo.

El grupo Tarma sobreyace en discordancia paralela al grupo Ambo e

infrayace en concordancia a los estratos del Grupo Copacabana.

La edad de estos sedimentos corresponde al Pensilvaniano y ha sido

datada por su contenido paleontológico.

Pérmico inferior: Grupo Copacabana (Pi-c)

Gomo grupo Copacabana, A. Cabrera la Rosa y G. Petersen  (1936), des

cribieron la deposición marina del Permiano inferior del Perú y Boli

via,

 cuyo afloramiento típico se le ubica en la Península de Copacaba

na,

 de donde toma el nombre.

El grupo Copacabana está constituido por estratos de caliza de color

crema a  gris,  intercalados con capas mas o menos gruesas de margas

arenosas y lutitas de color gris oscuro. Esta unidad presenta, asimis

mo facies neríticas representadas por calizas fosilíferas (R. Marocco,

1978) .

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Pág. 64

MEDIO Y BAJO URUBAMBA - CUSCO

volcánicos,

  depositados en ambiente continental. La potencia total

del grupo Mitu es difícil de calcular, debido a los fallamientos que

se presentan, sin embargo, en el área de estudio ésta se estima en

varios cientos de metros. Von Braun (1967) señala una potencia aproxi

mada de 700 metros cerca del pueblo de Vilcabamba, aunque en otros

lugares fuera del área de estudio, su potencia sobrepasa los  3,000

metros.

Su distribución regional comprende particularmente la región central

y sur del

  país.

  Se le atribuye una edad del Permiano superior hasta

el Triásico, en base a sus relaciones con las unidades infra y supra-

yacentes, correlacionable con la formación Tiquina en

  la

  región del

Lago Titicaca (N. Newell, 1953) y otros.

4.2.2.2  Mesozoico

Jurásico superior: Formación Sarayaqulllo (Js-s)

Esta formación conocida también como "Capas Rojas" del Jurásico, ori

ginalmente fue llamada así por Kummel en

  19

/

*6,

 prosreniendo el nombre

del río Sarayaquillo en Gontamana donde ocurren sus afloramientos

típicos.

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Pág.

 66 MEDIO Y BAJO URUBAMBA  - CUSCO

En el área de estudio aflora en las partes medias y altas de los ríos

Sihuaniro, Cashiriari y Saringabeni. Regionalmente tiene una amplia

distribución en la éelva peruana, continuando por el Norte hasta el

Ecuador y por el Sur hasta Bolivia.

La formación Chonta sobreyace transicionalmente al grupo Oriente e

infrayace en contacto normal a la formación Vivian del Cretáceo supe

rior.

  En base a su posición estratigráfica y a su contenido faunís-

tico, se le asigna una edad que va desde el Albiano superior al Santo-

niano (Cretáceo medio a superior) y se le correlaciona (con cambios

de facies) con las formaciones Chulee - Pariatambo y Cajamarca de

la región norandina y con la formación Ñapo del Ecuador.

Cretáceo superior; Formación Vivian (Ks-v)

Esta formación inicialmente fue conocida como "Areniscas de Azúcar"

por Moran y Fyfe  (1933),  posteriormente Kummel (19^6) la denominó

formación Vivian, la cual se halla conformada por areniscas cuarzosas

blancas a marrón amarillentas de grano fino a g rueso, de textura saca-

roide,  en capas gruesas a medianas, con estratificación cruzada, e

intercalaciones delgadas de lutitas negras y limolitas.

El espesor estimado es de 60 metros, pero en otras zonas, como en

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GEOLOGÍA

  Pag.

  67

4.2.2.3  Cenozoico

Terciario inferior: Grupo Huayabamba (Ti-h)

El nombre de este grupo proviene del rio Huayabamba, afluente del

Huallaga, donde D. Williams  (19^9), denominó así a los depósitos sedi

mentarios del Terciario inferior existentes.

Litológicamente consiste en lodolitas, limolitas y areniscas de colo

res rojo a marrón oscuro y verde a gris amarillento, de grano medio

a grueso con niveles calcáreos, ligeramente tufácea, presentando en

su base areniscas de color pardo rojizo, de grano fino a medio en

capas gruesas y con niveles de clastos de arcillita.

En el área se estima un espesor que varía de 500 a 700 metros aproxi

madamente, pero en otras áreas vecinas dentro de la misma faja suban-

dina se incrementa hasta los 2,000  metros. Los afloramientos más

nítidos se encuentran en la parte central del área de estudio, es

decir, hacia el Norte del río limpia, ocurriendo, asimismo, cerca

al río Urubamba, como también plegado entre los ríos Camisea y Gashi-

riari.

Se asume que este grupo sobreyace concordante y transicional a la

formación Ipururo del Terciario superior y con discordancia angular

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Pág. 68

MEDIO Y BAJO URUBAMBA - CUSCO

das y los conglomerados son ligeramente compactos con una matriz

areno - arcillosa.

Su espesor sobrepasa los 1,000 metros en el área, mientras que en

su localidad típica ésta alcanza 1,600 metros.

En la zona de estudio esta unidad se distribuye en grandes extensiones

por la llanura Amazónica, al Norte del río Camisea y también en ambas

márgenes del Bajo Urubamba. Su contacto inferior es transicional

al grupo Huayabamba, aunque en otras zonas se sabe que sobreyace gra-

dacionalmente a la formación Pebas e infrayace en discordancia angular

a los sedimentos del Cuaternario.

Por las características litológicas esta formación es considerada

de ambiente continental, específicamente de tipo fluvial. Se le asig

na una edad que va del Mioceno al Plioceno y se le correlaciona con

el grupo Chiriaco de Williams, con las "Capas Rojas" 4 y 5 (Contamana

II I) de Koch y Blissenbach, con las "Brown

  Beds"

  de Singewald y con

las "Capas Morenas" de Rosenzweig.

Terciario superior-Cuaternario inferior: Formación Puyeni (Ts Qp-pu)

Esta unidad originalmente fue llamada así por A. Rodríguez - ONERN

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GEOLOGÍA

Pág. 69

Cuaternario pleistoceno: Formación ücayali (Qp-u)

En   19^6  Kummel denominó con este nombre a un paquete de sedimentos

clásticos de origen fluvial en la región de Gontamana. En la zona

de estudio, la litología de esta unidad consiste principalmente de

materiales medianamente consolidados de limos, arcillas, arenas grue

sas y conglomerados en la base; generalmente en el terreno conforman

los diferentes niveles de terrazas, cuyas potencias varían entre 5

y 15 metros. También se le reconoce como depósitos aluviales antiguos

y sus afloramientos se distribuyen en ambas márgenes y a lo largo

de los ríos Urubamba, Cashiriari y otros.

Esta formación de origen fluvial sobreyace, en algunos sectores, en

forma transicional y discordante a los sedimentos del Terciario supe

rior.

  Por su posición estratigráfica en el área de estudio se asigna

una edad pleistocénica, correlacionándosele con la formación Iquitos.

Cuaternario holocénico

  (Reciente):

 Depósitos Aluviales (Qh-a)

Con esta denominación se agrupa a todos los materiales sueltos o poco

consolidados de naturaleza heterogénea y heterométrica, que fueron

erosionados, transportados y depositados por corrientes fluviales

u otros agentes modeladores, así como también por aquellos materiales

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Peg. 70

MEDIO Y BAJO URUBAMBA - CUSCO

una deformación orogenica considerable evidenciada por la ocurrencia

de grandes plegamientos (anticlinales y

  sinclinales),

  fallamientos

de diferentes tipos, sobreescurrimientos, así como gratrens y horsts.

En el lado central del área de estudio los sedimentos del

Paleozoico inferior fueron deformados por la orogenia Herciniana

(Eohercínica),

  manifestada por las estructuras mencionadas anterior

mente, cuya configuración regional corresponde a la cadena eohercinica,

caracterizada por la verticalidad de sus estructuras; también hay

evidencias de una manifestación tardía de la última fase de la Oroge

nia Andina (Pase

  Quichuana),

  ocurrida entre el Plioceno y el Pleis-

toceno que plegó la cordillera subandina.

Finalmente, en la etapa actual no se descarta que haya

basculamientos epirogénicos y procesos erosivos significativas que'con

trolan el desarrollo del relieve y modelado actual.

4.2.3.1

  Plegamientos

Los plegamientos más significativos se encuentran en el

área norte y central del estudio. Varios de éstos, representados

por anticlinales, sinclinales y homoclinales son alargados, general-

te kilométricos, tienen una dirección predominante E-0 y son ligera

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GEOLOGÍA

Pág. 71

Anticlinal Saniriato

Este anticlinal está ubicado al Sur del Pongo de Mainique, cerca del

río Saniriato de donde deriva su nombre.

La dirección promedio del eje de dicha estructura es E-0, ligeramente

asimétrica, conformanda sedimentos del Devónico inferior a medio.

En el terreno constituye colinas altas y montañas empinadas.

Sinclinal Yavero

Esta estructura está ubicada entre el río Yavero y el río Saniriato,

se extiende regionalmente atravesando el río Urubamba por varios kiló

metros más, hasta las inmediaciones del río Yavero de donde deriva

su nombre (Ver sección geológica C-C en el mapa

 Geológico).

La dirección promedio del eje de este sinclinal es de E-0, ligeramente

asimétrico, encontrándose conformado por sedimentos del grupo Oriente

y del grupo Cabanillas. Está representado en el terreno por colinas

altas y bajas como también por montañas.

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Pág. 72 MEDIO Y BAJO URUBAM8A - CUSCO

Anticlinal Huitlricaya

 -

 Camisea

Esta estructura anticlinal toma dicho nombre por su ubicación ligera

mente paralela al río Camisea en su lado norte y se extiende regional-

mente por un tramo del río Urubamba hasta las nacientes del río

 Hui

tlricaya, coincidiendo la dirección de este río en un buen trecho

con el eje de la estructura.

El eje de esta estructura tiene una dirección N O-S E, es asimétrica,

conformada por sedimentos de la formación Ipururo y su plano axial

presenta un ligero buzamiento al SO. Morfológicamente constituye

en parte colinas y lomadas. (Ver sección geológica A - A' y B-B

1

  en

el mapa

 Geológico) .

Sinclinal Camisea

Es una estructura alargada de carácter regional, ubicada a lo largo

y en la margen derecha del río Camisea, de donde deriva su nombre.

Se extiende desde las nacientes del río Camisea y posiblemente hasta

las nacientes del rio Mayapo (fuera del área de

  estudio).

  Esta es

tructura dentro del área de estudio presenta una dirección E-0 y en

parte NO-SE, ligeramente asimétrica, encontrándose conformada por

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GEOLOGÍA

Pág. 73

pía y conforma parte del anticlinorio. La dirección promedio de su

eje es E-0 y se le considera como un anticlinal buzante ligeramente

hacia el Oeste.

Esta estructura está conformada por sedimentos del grupo Oriente y

del grupo Huayabamba, representada en el terreno por colinas hacia

el Oeste y por montañas hacia el Este.

Sinclinal Timpia

Esta estructura alargada ligeramente asimétrica tiene su eje en una

dirección E-0, ubicado en gran parte en el cauce del río Tim pia, de

donde proviene su nombre.

Este sinclinal está conformado por sedimentos de la formación Saraya-

quillo y del grupo Oriente, los cuales forman colinas altas y montañas.

Anticlinal Timpia

Esta estructura está ubicada hacia el Sur del sinclinal Timpia. Su

eje es paralelo al de la estructura anterior, es decir E-0, siguiendo

la linea de cu mbres, cuyas crestas están parcialmente erosionadas.

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Pág. 74

MEDIO Y BAJO URUBAMBA - CUSCO

Las ubicadas en los ríos Alto Ticumpinea y Saringabeni,

la del Codo del alto Urubamba y las de los ríos Pachiri y San Miguel.

A éstas se agregan otras fallas menor es, ubicadas en diferentes luga

res del área, tanto en la llanura Amazónica como en la cordillera

subandina, las cuales en conjunto contribuyen a determinar la comple

jidad estructural de la zona.

Las unidades estratigráficas más afectadas por estos falla-

mientos son las del Paleozoico y Terciario.

4.2.3.3

  Sobreescurrimientos

Estos rasgos han sido diferenciados como fallas de bajo

ángulo y/o de cabalgamiento (ver sección geológica A - A' en el mapa

Geológico).

En el área de estudio se ha podido determinar dos sobreescu

rrimientos, el primero al Sur del río Camisea y en parte paralelo

al río Cashiriari, corresponde a una estructura de tipo

 regional de

 rum

bo E -0, e inflexiones hacia el Su r; en su tramo oriental pone en con

tacto a las formaciones del Cretáceo superior y Terciario inferior,

mientras que en el tramo occidental pone en contacto a las formaciones

del Terciario inferior y superior, respectivamente.

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GEOLOGÍA

Pág. 75

Deposición monótona de sedimentos de una gran cuenca desarro

llada al Oeste del Escudo Brasileño y al Este de los Andes ac

tuales durante el Ordovícico medio (Paleozoico inferior) y repre

sentados por la formación Gontaya.

A comienzos del Devónico se depositaron en la misma cuenca are

niscas y lutitas que afloran extensamente en la Cordillera Orien

tal (Grupo Cabanillas).

Intenso plegamiento de los sedimentos del Paleozoico inferior

por efectos de la tectónica eohercínica; e inicio del ciclo

del Paleozoico superior con la deposición de lutitas del grupo

Ambo,

 en una cuenca continental de gran amplitud.

Transgresión Pensilvaniana de calizas y lutitas del grupo Tar-

ma que cubrió grandes extensiones del centro y sur del país.

En el Pérmico inferior se depositaron en un ambiente tranquilo

y somero las calizas y lutitas del grupo Gopacabana.

Orogenia Tardiherciniana que interrumpe la sedimentación marina

en el área y consecuentemente se da la deposición del grupo

Mitu de ambiente continental en el Pérmico superior.

Emersión general del área entre el Triásico y el Jurásico infe

rior,  y consecutiva deposición de la formación Sarayaquillo

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Pág. 76

MEDIO Y BAJO URUBAMBA - CUSCO

Al presente hay basculamientos epirogénicos moderados que contro

lan el desarrollo del relieve y modelado actual del área estudia

da.

4.3

GEOLOGÍA  E C O N Ó M I C A

4.3.1 Generalidades

En este acápite se hace una descripción generalizada de

los principales recursos mineros y energéticos del área, entre ellos

los depósitos metálicos, no metálicos y materiales de construcción

en el rubro de recursos m ineros; el gas, petróleo y carbón como recur

sos energéticos.

La minería metálica aurífera constituye un buen potencial,

pero lastimosamente se realiza en forma incipiente o muy restringida,

debido a múltiples limitaciones. Por su p arte, la minería no metáli

ca es nula, debido principalmente a limitaciones en su volumen, aparte

de su considerable alejamiento de los centros de consumo potenciales.

Bajo estos considerandos se da mayor importancia a los hidrocarburos,

los cuales de hecho constituyen el potencial energético de mayor  pers

pectiva en el área y la región en su conjunto.

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GEOLOGÍA

Pág. 77

algunos de ellos con contenido piritoso, que ocurren en los ríos Pi

cha y Kumpiroshiato y otros.

Depósitos Detríticos o Placeres Auríferos

Estos depósitos se forman por concentración mecánica de

partículas de oro derivadas de yacimientos primarios, proceso que

implica dos fases: primero la liberación por meteorización de los

minerales estables  (oro), separándose de su matriz primitiva y segun

do,

 la concentración de los mismos por acción combinada de la escorren

tía y transporte de las aguas y de la gravedad diferencial.

En el área se ubican a lo largo del río Urubamba y algunos

de sus afluentes, tanto en los lechos, llanuras de inundación y algu

nos niveles de terrazas; el oro se encuentra preferentemente en las

gravas y arenas. Las arcillas también contienen estos valiosos  ele

mentos pero en menor proporción y obviamente en forma de detritos

muy finos y normalmente asociados con magnetita granular.

Potencial y Actividad Minera - Aurífera

El área de estudio al parecer presenta buen potencial de

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Pág. 78

HEDIÓ Y BAJO URUBAMBA - CUSCO

CUADRO

 NS 2-G

PRODUCCIÓN NACIONAL AURÍFERA

 EN

 PLACERES

(En Kilos)

1

i UBICACIÓN

1

1

¡ Madre de Dios

I Puno

i Cusco

| Selva Central

| Selva Norte

1 Otros

TOTAL

1983

1407

782

279

68

62

185

2783

1984

1522

898

318

68

50

200

3056

1985(*)

  1

1159 |

740 |

206

40 |

41 |

170 1

2356

(*) De Enero a Noviembre

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GEOLOGÍA

Pág. 79

Zonas Recomendables de Prospección Aurífera

En base a las apreciaciones geológicas y geomórficas más

saltantes,  asi como a los ensayes preliminares de muestras de arena

del área de estudio y de zonas adyacentes o vecinas a ésta, cuyos

resultados se muestran en los Cuadros N os. 4-G, 5-G y 6-G, se ha seña

lado en el mapa geológico zonas recomendables para prospección aurí

fera,

  avisorándose buenas perspectivas de confirmar y/o incrementar

dicho potencial, mediante nuevos hallazgos que permitan posteriormen

te poner en marcha proyectos de desarrollo minero aurífero, se supone

con la correspondiente ayuda técnico-económica por parte de las

 enti

dades del sector.

Entre las principales zonas recomendables para una  pros

pección aurífera se tienen las siguientes:

Confluencia de los ríos Picha - Pagorene y áreas aledañas.

Sector intermedio del rio Paquiría.

Sector intermedio del río Mishagua.

Sector bajo e intermedio del río Timpía.

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Pág. 80

HEDIÓ Y BAJO URUBAMBA - CUSCO

CUADRO

 NQ 4-G

ANÁLISIS QUÍMICO DE ARENAS AURÍFERAS DEL AREA DE ESTUDIO*

N2 DE MUESTRA

M.Ol

M.02

M.03

M.04

M.05

M.06

M.07

Au,

  Oz-Troy/Tc.

0.01

0.02

Tr.

0.08

Tr.

0.01

0.02

UBICACIÓN

Río Timpía

Río Tsopiroato

Río Urubamba

Rio Picha

Río Mishagua

Río Paquiria

Río Paquiria

(*) Efectuado en el Laboratorio del Banco Minero del Perú.

CUADRO NQ 5-G

ANÁLISIS QUÍMICO

 POR ORO

 SEGÚN

 EL

 TIPO

 DE

 MATERIAL

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GEOLOGÍA

Pág. 81

4.3•2.2  Minerales Wo Metálicos

En el área de estudio, prácticamente no existe actividad

desarrollada en torno a estas s ustancias, debido principalmente a

su escaso o nulo requerimiento, por cuanto la zona se encuentra distan

te de los posibles centros de consumo, aparte de no contar con vías

de acceso o infraestructura que permitan conocer mejor el potencial

de estos recursos y por ende su posible aprovecbamiento.

Por otra parte, dichas sijstancias en general no son

 muy

abundantes o de la mejor calidad, lo que tampoco significa que no

constituyan recursos potenciales para los fines de desarrollo del

área.

Entre los depósitos no (Detálleos más significativos se

citan los siguientes:

Estos recursos se refieren mayormente a los afloramientos

calcáreos (calizas) del grupo Gopacabana del Pérmico inferior, ubica

dos eft el Pongo de Mainique, como es fácil deducir no se cuenta aún

con información precisa acerca de los volúmenes existentes, ni de

las caracteristicas físico-químicas especificas de dichas   calizas,

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Pág. 82

MEDIO Y BAJO URUBAMBA - CUSCO

como también conformando los sedimentos continentales del Terciario.

Las arcillas en general son de variados colores: roj o, marrón, negro,

pardo, amarillo.

Las arcillas comunes son el producto de la meteorización,

generalmente de baja a mediana calidad y estarían destinadas a la

fabricación de ladrillos, tejas, etc. Las arcillas plásticas son

de mejor calidad, pero menos abundantes, y podrían ser destinadas

a la industria cerámica, aprovechando sus propiedades específicas.

Yeso

Esta sustancia ocurre en pequeñas acumulaciones masivas

en capas continentales, específicamente en el lugar denominado Agua

Caliente en el río Timpía. No se tiene datos acerca del potencial

de esta sustancia aunque se considera que es bajo y su uso estaría

destinado a la construcción.

4.3.2.3  Materiales de Construcción

Estos recursos ocurren muy dispersos y están conformados

por depósitos inconsolidados o sueltos del Cuaternario, mayormente

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GEOLOGÍA

Pág. 83

Al respecto, la Cía. Shell explota las gravas para el afir

mado de carreteras que comunican las diversas áreas de operación.

Una de sus principales canteras de explotación se ubica en el rio

Gamisea cerca a la comunidad de Shibangoreni.

Arenas

Estos materiales constituyen depósitos importantes, con

volúmenes variables; muchas veces se encuentran mezcladas con las

gravas.

Asimismo, cuando ocurren en bancos generalmente tienen

buena selección y son de buena calidad. Estos depósitos se ubican

mayormente en los ríos Urubamba, Ticumpinea, Picha, Paquiría, Mishagua

y Mantalo, especialmente en sus áreas de confluencia. También consti

tuyen depósitos de arenas ciertos horizontes de areniscas terciarias,

de naturaleza disgregable y grano medio a grueso.

El uso principal de estos materiales estaría destinado

a obras de construcción civil.

4.3.3 Recu rsos Ener gét icos

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Pág. 84

HEDIÓ Y BAJO URUBAMBA  - CUSCO

ésta una zona de gran potencial gasífero; posiblemente la más grande

en su género en el país, conforme se ha podido establecer con el re-

tiende descubrimiento de gas en la estructura Cashiriari, en el deno

minado Lote 42.

Al r especto, cabe indicar que el presente documento prácti

camente fue concluido antes de la divulgación del mencionado descubri

miento (Marzo, 1987), habiéndose efectuado los trabajos de campo entre

1985 y 1986, de allí que solamente se adicione algunos de los datos

más importantes referente a dicho yacimiento, sobre todo por la gran

expectativa e importancia que conlleva este descubrimiento geológico.

Actividad Prospectiva - Exploratoria y Reservas

En el área de estudio, específicamente en lo que correspon

de al Lote 42, operado por la Compañía Shell Exploradora y Producto

ra del Perú B.V. la actividad de exploración de hidrocarburos ha sido

intensa desde 198I a la fecha. En dicha área se levantaron 451 Km.

de líneas sísmicas; asimismo, entre 1983 y 1984 se perforaron los

primeros pozos denominados Sepa y San Martín; el primero resultó ser

un pozo seco y el segundo, perforado hasta una profundidad de 12,776

pies, probó tener gas condensado.

El pozo San Martín corresponde a la estructura anticli

nal de igual nombre, siendo las unidades estratigráficas de filiación

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GEOLOGÍA

Pág. 83

servas o poder incrementarlas aún más

 .

  Se ha iniciado un programa

de perforación en la estructura Nipaya al NO del lote, asimismo,

 pros

pecciones hacia el Sur y SE.

Como es obvio, el descubrimiento de tan importantes

  yaci

mientos, de hecho tienen que hacer variar los planes de desarrollo

energético no sólo de la región sino también de todo el

 país,

 en las

cuales, sin duda, el gas deberá constituirse en un recurso preponde

rante .

Zonas Recomendadas de Prospección

A fin de contribuir al desarrollo de los recursos petrolí-

fero-gasíferos, en el mapa se ha señalado áreas de prospección adicio

nales al lote 42 que se explora actualmente.

Nuestras apreciaciones basadas en reconocimiento fotogeoló-

gico y de campo nos indican que en los ríos Timpía, Shihuaniro y

Ticumpinea, existen estructuras similares a las del lote 42 por lo

que se recomienda dimensionar nuevos lotes al Sur del lote 4 2, si

es posible hasta el río Ticumpinea (Pongo de

 Mainique).

4.3.3.2

  Carbón

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Pág. 86 MEDIO Y BAJO URUBAMBA - CUSCO

4-3.4 Perspectivas y Limitaciones de Desarrollo Minero Energético

En esta parte

  fundamentalmente se hace referencia a los

recursos energéticos (petróleo-gas natural) y auríferos, por ser los

más importantes, en ese orden, en el área de estudio; por constituir

además pilares básicos de la economía nacional y finalmente porque

se avisora en un corto o mediano plazo el desarrollo de estos recursos.

En términos generales, las perspectivas de crecimiento

y desarrollo de la actividad de hidrocarburos en el área de estudio

son excelentes, afirmación basada fundamentalmente en el gran poten

cial gasífero que encierra dicha área y en las actuales operaciones

de prospección y exploración que se lleva a cabo en el lote 42 y áreas

aledañas.

A manera de referencia en ios

 Cuadros N2

 7-G y 8-G, se

 indi

can las reservas probadas y la producción de hidrocarburos en el

 país,

hasta antes del mencionado descubrimiento. Dichas cifras, en el caso

del petróleo, muestran tácitamente la relación reservas-producción,

en función de años que durarían é stas , al ritmo actual de extracción,

en el caso hipotético que no se efectuara ningún nuevo descubrimiento.

Tal relación alcanzó un máximo de 28 años en 1975 para descender ac

tualmente a 8

  años,

  que constituye un nivel peligrosamente bajo.

Ello-, obviamente nos obligan a desarrollar nuevas fuentes energéticas

alternativas, como el caso indicado.

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GEOLOGÍA

CUADRO  m 7-G

Pág. 87

RESERVAS Y PRODUCCIÓN NACIONAL DE PETRÓLEO CRUDO

RESERVAS

(Millones de barriles)

PRODUCCIÓN

(Miles de barriles/día)

195.0

195.1

801

i

835

i

I

775

696

í

I

I

M

636

1

i i

i i

I

%

•7,

i

i

193.0

i

1

I

57

1

171.1

1

I

184.1

^

¡

180.0

1

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GEOLOGÍA

Pág. 89

El potencial minero de la zona está representado por los depósi

tos auríferos, bajo la forma de placeres que ocurren en algunos

ríos y que siguen en importancia a los recursos energéticos

antes mencionados. Sin embargo, actualmente el desarrollo de

la actividad minera aurífera es muy restringida o incipiente,

debido principalmente a la falta de asistencia técnica, credi

ticia y promocional, asi como de accesibilidad.

- Referente a yacimientos no metálicos de tipo industrial el área

no ofrece perspectivas de desarrollo económico, al menos a corto-

mediano plazo. Por otra par te, ocurren ciertos materiales de

construcción, principalmente gravas, en cantidades significati

vas,

  algunas de las cuales utilizadas para afirmado de vías

carrozables y otros.

- La ocurrencia de gas natural en el área de estudio, confirmada

con la perforación del pozo San Martín en la estructura de igual

nombre,  asi como por el reciente descubrimiento de gas en la

estructura de Gashiriari a cargo de la Cía Shell Exploradora

y Productora del Perú B.V. las que en conjunto arrojan un a re

serva in situ total de 16.6 billones de pies cúbicos (16.6 x

12

10 P.C. de gas, constituye, junto a las reservas de Aguaytia

(Selva  Central), una provincia gasífera de grandes proporciones

en la cuenca de Ucayali; sin duda la más importante en su género

en el país.  Este hecho, con seguridad hace avi orar el desarro

llo de una nueva fuente energética de grandes proyecciones e

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. 90

MEDIO Y BAJO URUBANBA - CUSCO

más importantes para la prospección petrolífera y aurífera.

Dichos trabajos pueden efectuarse con el apoyo de imágenes digi

tal

 izadas.

Es conveniente que el desarrollo y/o producción de las zonas

de prospección aurífera recomendadas se realice en forma contro

lada a fin de preservar el ambiente ecológico.

Determinar nuevos lotes de exploración petrolífera al NO y Sur

del lote 42, donde las características geológicas hacen prever

la existencia de un buen potencial energético.

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 ••«•o-»-»-»-»-

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C A P I T U L O 5

G E O M O R F O L O G I A

5.1 INTRODUCCIÓN

5.1.1 Generalidades

El presente estudio trata sobre el origen y característi

cas de las formas del relieve más representativas de la zona del

Proyecto, así como de los procesos erosivos que en la actualidad

modelan su paisaje. Tal análisis propende a la consecución de un

mejor conocimiento del medio geográfico de la región, indispensable

para una adecuada formulación de los planes de desarrollo.

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Pág. 92

MEDIO Y BAJO URUBAMBA - CUSCO

La morfogénesis actual muestra una dinámica poco activa

en la mayor parte del área, excepto en algunas zonas montañosas,

principalmente desde el Pongo de Mainique hacia el pueblo de Kiteni

y en numerosos pero pequeños sectores ribereños, donde derrumbes

y socavamientos fluviales resultan los fenómenos erosivos de mayor

significación. Tales ocurrencias tienen un origen natural, ya que

la intervención humana, muy negativa en otras regiones de la selva,

es aquí insignificante al tratarse de áreas de escasa densidad pobla-

cional,  con comunidades nativas que desarrollan sus actividades en

equilibrio con el medio geográfico.

Finalmente cabe indicar que el presente estudio, está

orientado a remarcar los aspectos geomorfológicos más generales de

la región,, presentando para ello, un esquema evolutivo o morfogenético

de la zona, una descripción de las características de las formas

de relieve principales y ocurrencia de fenómenos de geodinámica exter

na.

 Como resultado de este trabajo, se desprende un conjunto de suge

rencias de interés práctico-aplicativo, propendientes a la utilización

racional de los recursos naturales y desarrollo armónico de la región.

5.1.2

  Ob j

 etivos

Los objetivos que persigue el presente estudio se enmarcan

dentro de los lineamientos signados por el Proyecto; entre ellos

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GEOMORFOLOGIA

Pég.

  93

5.1,3 Método

El trabajo se encuadra en dos sub-capítulos : uno con

la explicación de la geomorfología general y otro con recomendaciones

de interés práctico que corresponde a la geomorfología aplicada,

acompañados de un mapa geomorfológico a escala 1:200,000. El estudio

se realizó en tres etapas o fases consecutivas s

a. Fase Preliminar de Gabinete

En esta etapa se procedió a la recopilación de informa

ción geomorfológica y disciplinas conexas existente sobre la zona,

asimismo se efectuó la recopilación del material cartográfico reali

zándose la fotointerpretación preliminar y la elaboración de una

leyenda geomorfológica tentativa.

b.  Fase de Campo

Durante esta fase se efectuó el recorrido de campo

sobre áreas previamente seleccionadas y con mejores posibilidades

de acceso, a fin de identificar los rasgos geomorfológicos principales

y fijar criterios para la posterior elaboración del mapa final y

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Pág. 94

MEDIO Y BAJO URUBAMBA  - CUSCO

Un juego de hojas fotogramétricas a escala ls50,000 y curvas

de nivel cada 50 m. elaborado por la compañía Shell, que cubren

pequeños sectores de la zona del Proyecto.

5.2 GE O M O R F O L O G I A GE N E R A L

Este capitulo trata sobre los caracteres geomorfológicos

del área de estudio„ siendo el soporte de las indicaciones de carácter

aplicativo que se formulan en el capitulo concerniente a Geomorfologia

Aplicada  (5.3).

Los aspectos geomorfológicos son analizados en tres rubros

esenciales : morfogénesis, que trata sobre el origen de las formas

de relieve dominantes; la morfología o descripción del aspecto fisonó-

mico de esas formas, y finalmente, la morfodinámica actual, donde

se explica la ocurrencia de fenómenos erosivos que en la actualidad

modelan el paisaje.

5.2.1 Morfogénesis

Bajo este rubro se analiza la evolución que atravesó

el área, proporcionando luego una visión o esbozo generalizado de

CUADRO

  m

  1

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ESQUEMA D E EVOLUCIÓN MORFOGENETICA D EL AREA

T E R C I A R I O

INFERIOR Y MEDIO

-

  Orogenia andina que

levanta en diversas

fases la Cordillera

Oriental.

- Acumulación de sedi

mentos en la cubeta

amazónica.

SUPERIOR

CUATERNARIO

PLEISTOCENO

-

  Ultima fase del levantamien to andi

no que eleva la Cordillera Oriental

y  Faja Subandina provocando su inci

sión por la red fluvial

  y

  la consi -

guíente formación de las vertientes

montañosas.

- Diversas etapas de disección del

relieve del llano amazó nico, que

lo convierte en zonas colinosas.

- Acum ulación fluvial"Puyeni"

- Disección de la formación

Puyeni  y su   conversión en

colinas.

- Acumulación Fluvial

•'Picha"

H0L0CEN0 Y ACTUAL

-

  Formación de  terrazas

"altas"

  y

  medias

Terrazas bajas

- Procesos Morfodiná-

micos actuales.

08615

B I

 8 L

 I

 O

  »

 t

 C

  A

"obediencia;:

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Pág. 96

MEDIO Y

 BAJO URUBAMBA - CUSCO

Este hecho es debido a que La región ocupada por esta cordillera

sufrió los efectos de las orogénesis hercinica y andina en sus dife

rentes

 etapas o

 El rio Urubamba permite apreciar fácilmente la imbrica

da estructura de sus componentes rocosos

,

  cuando por ejemplo corta

en el famoso Pongo de Mainique, que forma parte del limite entre

la superficie montañosa

  y

  la llanura amazónica a estratos verticales

y subverticales de calizas„ pizarras y areniscas principalmente.

(Foto NS 1) .

Los alineamientos montañosos de la faja subandina, se

ubican inmediatamente ai Norte de la Cordillera Oriental

f

  separando

la región andina de las colinas del llano amazónico o selva baja.

A diferencia de la Cordillera Oriental,, de origen paleozoico, las

cadenas subandinas^ están formadas por rocas mesozoicas y cenozoicas,

especialmente areniscas, calizas y conglomerados, con estructuras

complejas,  alternando sistemas de anticlinales y sinclinales con

fallas que son el resultado de la orogenia andina y del desarrollo

de la deformación conocida como deflexión de Abancay, cuyo rumbo E-0

dirige la orientación de estas formaciones»

Hacia el norte del área de estudio, se encuentra una

pequeña parte de la extensa depresión amazónica, la misma que pasó

por largos periodos de rellenamiento de sedimentos, que fueron luego

muy poco afectados de movimientos como los que caracterizaron a la

región andina. La sedimentación ocurrida en la cubeta dejó miles

de metros de espesor de materiales, de los que afloran en la región

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GEOMORFOLOGIA

Pág. 97

b.  El relieve andino debió ser considerable» lo que explicaría

el grueso espesor de sedimentos terciarios acumulados, del orden

de varios miles de metros, con variación litológica que va desde

capas areno-lutáceas, hasta conglomerados y bancos calcáreos.

c. Durante las épocas del Eoceno y Mioceno (plegamiento incaico

y quichuano) y Plio-Cuaternario, el levantamiento andino continuó,

provocando una profunda incisión de la cordillera por parte de la

red fluvial, cuyos remanentes se notan en la disección del relieve

selvático»

d. El clima durante el Terciario fue tropical, pero alternaron

períodos lluviosos con otros de caracteres semiáridos, del tipo de

las sabanas; ésto último se confirma con los hallazgos de restos

de herbívoros representativos de estos ambientes, que vivieron durante

diversas etapas del Terciario. Asi por ejemplo, Augusto Rodríguez,

encontró en horizontes pliocénicos ubicados un poco aguas abajo del

área de este estudio, restos de Neotrigodón, especie característica

de las sabanas (ONERN,

 1985).

Regionalmente el área consta de dos grandes conjuntos

morfológicos : una porción colinosa de la selva baja, y otra formada

por las vertientes montañosas de la selva alta. En la región colinosa

adyacente a las montañas, predominan las formaciones areno-lutáceas

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Pág. 98

MEDIO Y BAJO URBBAM8A - CUSCO

Las vertientes de la cordillera oriental y faja sub-

andina han sido originadas por la intensa disección que sufrió la

región montañosa a fines del Terciario, como resultado del levanta

miento andino plio-pleistocénico, observándose al Sur y Suroeste

del área (Pongo de Mainique-Kiteni) un estadio juvenil de la cuenca,

con manifestaciones de un ciclo erosivo reciente, valles tipo "V",

generalmente de corto recorrido y laderas con fuertes pendientes,

donde predomina un patrón dendritico

5.2.1.3  Morfogénesis Cuaternaria

Los eventos ocurridos en las etapas finales del Terciario

son los que han definido las características esenciales del relieve,

pero éstos prosiguieron con diversa intensidad durante el Cuaternario;

además,

 algunas formas se han modelado en este período, como conse

cuencia de las oscilaciones climáticas cuaternarias.

El hecho más saltante que define las ocurrencias cuaterna

rias,  es la existencia de diversos niveles de terrazas fluviales,

habiéndose distinguido en el área tres de ellos, aunque hay varios

más,

 separados por pocos metros de altura. La baja calidad estereoscó

pica de las aerofotografías de esta zona, asi como el difícil acceso

en el terreno, muchas veces cubierto por densos "pacales", no permitió

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GEOMORFOLOGIA

Pág. 99

cauce por donde circulaban las corrientes de agua en el Cuaternario

antiguo a medio? se halla bordeada en sus flancos por vertientes

colinosas que descienden hacia el fondo aluvial actual, formadas

en un período de disección posterior al desarrollo de las acumulacio

nes fluviales. Hacia la margen derecha del Urubamba, sobre las coli

nas y estribaciones montañosas que bordean los ríos Timpla, Ticumpi-

nea,

 etc. en las alturas que superan los lOOm» se encuentran restos

de antiguos depósitos, muchas veces expuestos como una película de

cantos rodados de tamaño medio dispersos sobre las vertientes; estos

restos serían correlacionables con los aluviones de terraza antigua

que se hallan en la margen izquierda del Picha, con el que conjunta

mente constituirían los testimonios más antiguos de la erosión fluvial

cuaternaria.

- A unos 35 á 50 m. de altura sobre el lecho de estiaje de los

ríos,  se encuentran restos de terrazas que conservan su morfología

original de planitud fluvial y constituyen niveles de acumulación

correspondientes al Pleistoceno moderno, pero las diferencias de

altura que hay entre unas y otras, puede deberse tanto al tectonismo

reciente, como también tratarse de más de un período de acumulación-

incisión, característico de uno de los cambios climáticos cuaterna

rios. Ig ualmente, muchas de las formas de relieve que se han cartogra-

fiado como "lomadas" en el Mapa Geomorfológico, son parte de estas

terrazas fluviales, ya disectadas o parcialmente destruidas por la

erosión posterior.

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P&g.lOO HEDIÓ Y BA¿© B«UB»«A - CtfSCO

han pasado por etapas en las que las corrientes depositaban sedimentos

ensanchando sus lechos, y otras en las que los ríos aumentando su

potencia bajaban a un nivel inferior; sin embargo, estas ocurrencias

parecen haber sido muy frecuentes en las últimas fases del Cuaternario.

En la actualidad, se aprecia que los ríos se encuentran en una etapa

de ensanchamiento de los lechos, como se puede deducir de la cantidad

de socavamientos de importancia que se han cartografiado en el Napa

Geomorfológico.

Las huellas de la erosión cuaternaria en las vertientes,

se manifiestan especialmente por la continuación de la incisión flu

vial sobre el relieve, que se iniciará a fines del Terciario con

el levantamiento andino, y los movimientos epirogenéticos tie la

llanura amazónica. De esta manera, las vertientes han seguido su

desarrollo durante el Cuaternario, y algunas zonas colinosas se

han formado íntegramente en este período, como las colinas formadas

sobre los conglomerados Puyeni, o las colinas que disectan el nivel

de la terraza antigua ubicada en la margen izquierda del Picha, y

en las laderas inferiores que bordean los ríos Timpía, Ticumpinea,

etc.

  La disección cuaternaria que ha conducido a la formación de

las colinas está muy ligada a los cambios climáticos que   ha n  ocurrido

en este período.

En la actualidad, los fenómenos de erosión son muy res

tringidos en las terrazas, donde la planitud del terreno y la densa

cobertura vegetal impiden el desarrollo de los procesos erosivos.

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Pág.102

MEDIO Y BAJO URUBAMBA - CUSCO

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Suelos muy superficiales,, y abundancia de afloramientos rocosos

t-ffloyimetjeerizados de iitologíak variada»

Líneas divisorias dominantemente aristadas, donde la anchura

de las cumbres oscila entre 10 y 50 m. de terrenos planos

a convexos; desde donde descienden bruscamente las vertientes

empinadas hasta los fondos de valle»

La red de drenaje es mayormente den&rítica, salvo algunos

accidentes mayores que controlan la disección del drenaje

como ocurre con los ríos Timpía, Camisea,, Coshireni, San Miguel

y el Urubamba aguas abajo de Kiteni, etc», con rumbo E-O,

que es el mismo de las estructuras geológicas deformadas por

la deflexión de Abancay» El trazo de los afluentes principales

es dirigido mayormente por el sentido de la fuerte pendiente

de los terrenos»

En el perfil de las vertientes empinadas aparecen numerosas

irregularidades, producto de la existencia de afloramientos

rocosos de diferente resistencia a la erosión; como es el

caso de un banco de roca dura probablemente calcáreo que con

un buzamiento de unos 302 hacia el Norte, en las proximidades

del río Cushireni, cerca al Ticumpinea deja una cornisa muy

pronunciada en la parte superior, un frente escarpado que

mira hacia el Sur, y al reverso, una superficie de cuesta

muy inclinada» En este sector, el río Cushireni, se ha incisio-

nado como consecuencia de la alternancia de bancos resistentes

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GEOMORFOLOGIA

Pág.103

ríos tienen laderas más empinadas, cauces más profundos, pen

dientes de 452 y suelos muy superficiales donde ocurren desli

zamientos y socavamientos de importancia debido a fenómenos

gravitacionales.

b.

 Montaña con Pendientes Moderadas (Símbolo Me)

Son los sectores montañosos de menor pendiente, mayormen

te comprendidos er re 152 y 252 y muy escasos dentro del ámbito monta

ñoso de la región» Su formación obedece principalmente al desarrollo

de las secciones cóncavas en la base de las vertientes, donde han

predominado los fenómenos de acumulación gravitacional de materiales

provenientes de las partes altas; este es el caso de las áreas ubica

das en los flancos de los ríos Cashiriari, Sihuaniro Alto Ticumpinea

y Mantalo, En general se puede decir que en estas áreas los suelos

son relativamente profundaos, derivados de la abundancia de material

coluvial que le dá el perfil cóncavo a la base de las vertientes,

aunque también hay frecuentes exposiciones del substrato rocoso.

La erosión actual es muy restringida en las vertientes moderadamente

empinadas, justamente debido a la poca pendiente y a la densa cobertu

ra vegetal. No obstante algunos sectores modelados al dorso de relie

ves de cuestas, como los ubicados en las cercanías del rio Cushireni,

denotan un aspecto de erosión laminar o solifluxión pelicular, lo

Pág.104

MEDIO Y BAJO ÜRÜB/WBA - CUSCO

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la selva baja se caracteriza por presentar una topografía colinosa,

separada por bandas de terreno plano formadas por terrazas fluviales

y llanos de inundación, como se aprecia en los perfiles de la Fig.

1,2 y 3. Las zonas de colinas varían un poco su paisaje, tanto por

su altura como por la cantidad de cursos de agua que las atraviesan,

hechos que a su vez dependen de factores litológicos, estructurales

y características de la erosión.

En el Mapa Geomorfológico se ha distinguido dos tipos

de colinas: altas y bajas, las que a su vez han sido subdivididas

en dos rangos de acuerdo a su grado de disectación. Esto obedece

a criterios esencialmente prácticos, ya qve hay diferencias importan

tes en la aptitud de uso de estos terrenos, en función a sus caracte

rísticas de altura y tipo de disección.

Las colinas altas son relieves cuya altura de la base

a la cima oscila entre 80 a 300m.; las bajas fluctúan entre unos

20 a 80 m. Ambas tienen pendientes mayormente comprendidas entre

15Q y 35S, siendo las colinas altas las que presentan pendientes

más pronunciadas debido a la mayor intensidad de disección, caracte

rística que las hace menos aprovechables.

a. Colinas Altas Fuertemente Disectadas (Símbolo Ca2)

Están ampliamente distribuidas en el área de estudio,

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F ¡

9

  u r o 2

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1 t n . t . n . m

7

  5 0 -

7 0 0 -

6 5 0 -

6

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5 5 0 -

5 0 0 -

4 5 0 -

4 0 0 -

3 5 0 -

3 0 0 -

SECCIÓN

/ - * — ^ v

y^

y

~^^—^ ^ - v ^

1 1 _j

C o l C o 2

TRANSVERSAL APROXIMADA

RIO URUBAMBA

E H   « 1 / 5 0 , 0 0 0

E v = 1 / 1 0 , 0 0 0

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To Tm ' río Tm To Ttn Cb l

U n i d a d e s G e o m o c f a l ó g i c a s

L C Y E N 0 A

T m . T e r r a z o m e d i o

T o : T e r r a z a a l t o

C b l C o l i n a b a j o m e n o s d i s e c t a d o

C o 1 • C o l i n a a l t a m e n o » d i s e c t o d o

C o 2 . C o l i n o a l t a m a t d i s e c t a d o

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r

750 I

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  I

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1-300 1

I I I   I

T m Cb 1 Ca2 1

F i g u r a

  3

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m.J

  n. m

10 5 0-1

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900 -

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600

SECCIÓN TRANSVERSAL APROXIMADA

RIO URUBAMBA

E H   I 1/

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  C o l in o b o jo m e n o s d i s e c t o d a

C o l C o l m a a l t a m e n o s d i s e c t a d a

Ca   2  C o l i n o a l i o  mas   d i s e c t o d a

M e

  •

  W o n t o ñ a e m p i n a d a

Me

Pág.105

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GEOMORFOLOGIA

siendo afectados moderadamente por la tectónica andina (ver mapa

geomorfológico). Y otro en la parte Central adyacente a las márgenes

del río Urubamba y Camisea donde se aprecia colinas alineadas estruc-

turalmente con alturas promedio de 80 a 250 m. cimas muy aristadas

y pendientes de 25

Q

 a 35

Q

 donde la red fluvial ha sido influenciada

por estructuras terciarias con rumbo general E-0 y NO - SE,, notándose

en algunos tramos, relieves monoclinales cortados por frentes escarpa

dos como se ve entre el río Camisea y Cashíriari„

Zona Sur „- desde el pongo de Mainique hasta Kiteni,

se aprecia colinas elevadas entre 150 y 300 metros con cimas muy

aristadas desde donde descienden bruscamente laderas con pendientes

entre 252 y 60S, ahí se llevan a cabo intensos procesos erosivos

como deslizamientos, socavamientos y movimientos importantes de

 tie

rras,

 favorecidos a su vez por las condiciones climáticas y composi

ción litológica de las unidades, lo cual determina un proceso actual

de formación de colinas originados fundamentalmente por deformación

tectónica.

Estén distribuidas a lo largo del río Urubamba alternando

con colinas bajas y algunas terrazas antiguas, apreciables en la

margen izquierda del río Mantalo; el patrón de drenaje predominante

es el subparalelo y las quebradas son de corto

 r —--'

5

?

 p inaccesibles

por la elevada pendiente de las laderas.

MEDIO Y BAJO URU8ANBA

 - CUSCO

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Pág.106

Aparte de estas consideraciones se puede agregar que

la mayor parte de estas colinas tienen cimas ligeramente aristadas,

y que las pendientes débiles, del orden de los 102 son frecuentes

en la base de las elevaciones, donde las colinas se sustentan en

plataformas relativamente amplias y poco disectadas.

c. Colinas Bajas Fuertemente Disectadas (Cb2)

Son relieves de 20 a 80 m. de altura caracterizados por

la alta densidad de drenaje. Se diferencian de las colinas descritas

anteriormente por tener pendientes mayores entre 252 y 352 resultado

de la disección del relieve que incrementa la inclinación de las

vertientes colinosas. Estas unidades se han desarrollado sobre forma

ciones Terciarias con cimas atristadas, siguiendo el rumbo de las

formaciones geológicas, apreciables en la parte central del área,

sin embargo hacia el Norte, éstas forman un conjunto homogéneo en

altura y disección sin un patrón definido de alineamiento estructural

(Ver MrV2 )

Aguas arriba del pongo de Mainique, sólo se pudo cartogra-

fiar una pequeña unidad en la desembocadura del rio Pachiri, algo

inaccesible por la densa cobertura vegetal de la zona.

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9

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FOTO N

B

 1 - El Pongo de Mainique. obsérvese la fuerte inclinación de los es

GEOMORFOLOGIA

Pág.ie?

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te fluctúan

 enti e

 15^ - 20

s

 de inclinación; sin embargo la tala indis

criminada de la cobertura protectora de sus laderas está provocando

en las márgenes de cauces principales, procesos erosivos iniciales

y el consiguiente desequilibrio ecológico (foto N

e

 3)

5 2,,2.3  Loaadas ( Simbolo L )

Son relieves de topografía predominantemente ondulada

y de origen denudacional, con elevaciones que no sobrepasan los 20

metros,

  pendientes entre 59 y 15

Q

  y caracterizados por una débil

red de drenaje. Se han originado a consecuencia de dos fenómenos:

el desgaste pronunciado de relieves prominentes pre-existentes consti

tuidos por rocas blandas y la disección parcial de antiguas terrazas

fluviales;

 en ambos casos el origen de las lomadas está relacionado

con el tipo de litología sobre la cual se han desarrollado.

El perfil de la figo 1, muestra someramente la forma

actual de las lomadas, deduciendo que sectores modelados en formacio

nes terciarias son algo más accidentados que en material aluvial,

destacándose en los primeros, colinas aisladas y continuas ondulacio

nes,

  mientras que en los segundos aun subsisten superficies planas,

rezagos de la morfología original de terrazas fluviales

Pág.108

MEDIO Y BAJO URUBAMBA - CUSCO

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5.2.2,5  Terrazas Fluviales

Son relieves de topografía plana, de origen agradacional

y ubicados sobre antiguos lechos de corrientes fluviales, constituidos

por material aluvial estratificado, donde alternan bancos de gravas

redondeadas, gravillas y arenas con otros de limos y arcillas.

Se han descrito tres niveles de terrazas fluviales consi

derando la diferencia de altura con respecto al lecho actual de los

rios,

  y cada uno de ellos representa etapas más modernas durante

el Cuaternario,

La erosión en las terrazas fluviales es insignificante,

siendo notable solamente mediante algunas características variables

como inundación, acidez, espesor, permeabilidad, etc. a continuación

se describe cada uno de estos niveles.

a.- Terraza alta de nivel tres (Símbolo Ta)

Son niveles de acumulación fluvial que se encuentran

entre 35 y 100 metros de altura sobre el lecho actual de los  rios.

El nivel más antiguo de depósitos fluviales se considera dentro de

estas unidades, identificado como una superficie plana en la margen

izquierda del rio Picha entre 80 y 100 m. de altura correlacionable

GEOMORFOIOGIA

Pág.109

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los ríos constituyendo un c^njunío dt unidades no bien diferenciadas,

debido a sariab aiticultades e el

  at ceso

  y a

  la limitada amplitud

del estudio. Los sueJos son men s ácidos que en las unidades anterio

res y a diferencia de las terrazas bajas de nivel uno, presentan

estructuración edafológica»

En la parte sui del áita de trabajo, la etapa juvenil

de la cuenca ha determinado terrazas medias pequeñas y aisladas

s

muchas de las cuales no ha sido posible <. attografiarlaso

Estas unidades se han fotmado como resultado de fluctuaciones latera

les de cauces

 fluviales,, de

 composición

 mayor mente

 arenosa, constitu

yendo áreas favorables para el empJazamiento de colonos que realizan

actividad agrícola en pequeña escalao

En cuanto a la composición, hay diferencias importantes

entre terrazas de nivel 2 de la parte Central del Urubamba y las

mismas unidades en los ríos Mishagua y Serial ; en las primeras predo

minan conglomerados y gravas y las segundas son prácticamente arenosas,

c - Terrazas bajas de nivel uno ( Símbolo Tb)

Se encuentran entre  /  > 5 me de altura sobre el lecho

de estiaje de los ilos. Se ha determinado que los terrenos que están

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GEOMORFOLOGIA

Pág.mi

do estos fenómenos por lo cual no es afectado mayormente» por el

contrario

3

  las avenidas enriquecen los suelos de las terrazas bajas

lo cual permite que obtenga buenas cosechas en reducidas áreas culti

vables a orilla de los

 ríos.

Los riesgos de las inundaciones son mayormente potenciales,

significando peligro para la actividad humana, en caso de llevarse

a cabo programas de desarrollo sin una adecuada planificación. En

general se puede decir que el río Urubamba y sus tributarios están

afectados por un lento proceso erosivo, situación que puede variar

rápidamente por la intervención de la mano del hombreo

5

S

2

8

3

 2 Socavamiento

Este término se refiere a la erosión fluvial activa y

consiste en el retroceso de riberas que son m ás vulnerables a la

acción de las Corrientes sobrecargadas de materiales, notables gene

ralmente en épocas de inundación, durante las cuales las corrientes so

cavan la base de las orillas facilitando la caida de las partes altas

de las riberas.

En el mapa geomorfológico se ha señalado socavamientos

más activos y de mayor extensión, sin efectuar distinción de la inten

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Pág.112

M€DIO Y BAJO URUBAMBA - CUSCO

la sobresaturación de materiales superficiales de distinta permeabili

dad y favorecidos en otros casos por fenómenos geotectónicos como

fracturamientos, fallamientos, etc.

El reconocimiento de aerofotografías del año 62 nos ha

permitido cartografiar deslizamientos de carácter catastrófico en

el alto Timpla y Alto Cashiriari donde se aprecia una cicatriz de

desplazamiento de más de dos Km. de longitud y un descenso de centena

res de metros que implica el movimiento de millones de metros cúbicos

de material. Por la falta de información aerofotográfica actual,

se desconoce el estado en que se encuentran estos sectores; suponiendo

que el fenómeno continúa, en base a pequeños pero frecuentes desliza

mientos que ocurren en áreas aledañas.

Los movimientos en masa más importantes ocurren en áreas

montañosas, donde la fuerte pendiente, la accidentada topografía

del relieve, la presencia de estratos rocosos subsuperficiales imper

meables y el clima más húmedo que en la selva baja, propician la

ocurrencia de estos procesos^

En colinas los movimientos son de pequeña magnitud, dejando

cicatrices de despegue de algunas decenas de metros como

  máximo o

Sin embargo la frecuencia con que se repiten y la extensión del área

que afectan, significan riesgo potencial para las actividades que

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GEOMORFOLOGIA

Pág.113

5„3 GEÜMORFOLOCrA APLICADA

En este capitulo se menciona brevemente algunas conclusio

nes de interés práctico que se deducen del estudio de reconocimiento

realizado en el área del proyecto» Estas son formuladas de acuerdo

a la utilización del medio geográfico y sólo serán tratadas las más

generales»

5.3<,1

  Ar ti^ldades Agr opecuarias

En la actualidad el área de estudio se encuentra práctica

mente en condiciones naturales

s

  estando cubierta en su totalidad

por vegetación de tipo tropical, (foto N9 4 ) salvo sectores localiza

dos donde se practica deforestación migratoria para ser utilizados

en la actividad agropecuaria. (foto N

Q

  3)

5.3.1.1

  Terrazas Bajas

Constituyen suelos de mejor calidad agronómica, cuyas

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Pág.114

MEDIO Y BAJO URCM3AMBA - CUSCO

Estas unidades distribuidas mayormente a lo largo del

río Urubamba y al Norte del pongo de Mainique, son las más utilizadas

con fines agropecuarios por los nativos y colonos que viven en el

área, mientras que al Sur del pongo hay pequeños sectores utilizados

sólo temporalmente.

5.3c

 lo 3

  Lomadas

Se estima que con buen manejo forestal, estas unidades

pueden considerarse apropiadas para la actividad agrícola, donde

el origen de los suelos les da características mecánicas diferentes

observándose que lomadas con material aluvial son más permeables

y menos arcillosas que las desarrolladas sobre formaciones terciarias.

5.3„ 1,4 Colinas bajas moderadamente disectadas,

La actividad agropecuaria en estos sectores se ve dificul

tada por la accidentada topografía, siendo rescatables con fines

agrícolas, pequeñas áreas controlables a los efectos de escorrentla

superficial» La actividad ganadera por el contrario es negativa por

la reducida extensión y naturaleza mayormente arcillosa de los suelos.

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FOTO N

B

  3 - Confluencia del Mantalo con el Urubamba, nótese la terraza baja

inundable y la tala indiscriminada de bosques.

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Pág.116

MEDIO Y BAJO URUBAMBA - CUSCO

Por otro lado es importante considerar el gran potencial

hidroenergético en sectores encañonados de los  ríos, como en el pongo

de Mainique y numerosas gargantas en los ríos limpia, Ticumpinea,

Mantalo,

 Yavero, Kumipiroshiato, etc„

5.3<,3  Con ser vación Medio Am biental

Ligado a una política de uso adecuado de recursos natura

les,

  se halla la conservación del medio ambiente? en este sentido

cabe mencionar las recomendaciones establecidas para la actividad

agropecuaria y para la seguridad y ubicación de la infraestructura

necesaria considerando que el elemento fundamental de equilibrio

geomorfológlco en la región es la vegetación, la destrucción de la

cual ocasionaría procesos geodinámicos importantes y tendría graves

repercusiones en la conservación de la fauna silvestre y recursos

hidrobiológicos,,

El área comprendida entre el Pongo de Mainique y Kiteni

debería considerarse como zona de protección puesto que la topografía

colinosa y montañosa no muestra superficies aprovechables por lo

tanto la actividad bioantrópica acelerada provocaría cambios ecológi

cos sustanciales.

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GEOMORFOLOGIA

Pág.117

en colinas, proceso que continuó en el Cuaternario, durante

el cual se formaron las diversas terrazas fluviales.

El grado de erosión en el área se considera en dos momentos:

uno del pongo de Mainique hacia el río Mishagua, donde se

nota un relativo desgaste en las unidades, protegidas princi

palmente por la cobertura vegetal y la suave topografía impe

rante; y otro del pongo de Mainique hacia Kiteni con topografía

más accidentada y fuertes pendientes, donde la erosión es

mucho más activa, susceptible a procesos geodinámicos conside

rables en caso de practicarse una deforestación masiva.

La actividad agropecuaria es posible desarrollarse en lomadas

y terrazas, excluyendo las áreas inundables; las colinas tienen

posibilidad de aprovechamiento forestal, en cambio las vertien

tes montañosas son de poca utilidad pr áctica.

Por el grado de estabilidad, se ha considerado a las unidades

en tres categorías:

Estables : lomadas y terrazas altas.

De riesgo latente : vertientes montañosas, colinas altas y

bajas fuertemente disectadas.

Pág.118  NEDIO Y BAJO URUBAHBA - CUSCO

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Realizar estudios geomorfológicos detallados de seguridad

vial encaminados a mejorar las vías de comu nicación.

• « - « - Í - * - * < ) - » - I > * - » - » -

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C A P I T U L O é

S U E L O S

6.1 INTRODUCCIÓN

El presente informe contiene el estudio edafológico y su

interpretación práctica, en términos de capacidad de uso mayor, del

área correspondiente al proyecto Medio y Bajo Urubamba, realizado

a nivel de reconocimiento, sobre una superficie aproximada de 692,700

hectáreas.

El objetivo del estudio, ha sido obtener un documento  bási

co,

  que su ministre información científica y pr áctica que sirva de

Pág.  120

MEDIO Y BAJO  URUBAMBA - CUSC O

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Gran paisaje de planicies

Gran paisaje colinoso

Gran paisaje montañoso

El primero o "gran paisaje de planicies", incluye aquellas

formas que responden a la acciór de transporte y deposición por un

curso de agua, lo cual le hd conferido al terreno formas fisiográfi-

cas variadas. Una pequeña parte ele este gran paisaj e está constituida

por sedimentos r ecientes u holocénicos que conform an las islas y pla

yones ligeramente inundables y las terrazas bajas, siendo estas   últi

mas de muy pequeña extensió n. Un segundo nivel está constituido por

las terrazas medias, que son formas ligeramente más altas conformadas

por rellenos subrecientes pleistocénicos, planas a ligeramente ondula

das y gener almente con buen drenaje. Se ha determin ado asimismo un

tercer nivel de terraza, denominada terraza alta, ligeramente más

alta que la anterior, constituida también por rellenos subrecientes

pleis tocénicos , plana a ligeramente ondulada, con buen drenaj e. Com

pleta el marco fisiográfico de este gran paisaje, los relictos de

sup erficies plano-ondu ladas de origen muy antiguo ( plio-pleistocénico)

que ocupa posiciones más altas dentro del sistema de terrazas y se

encuentran próximos a los grandes cursos de agua, tales como el rio

Urubamba y su red de tributarios, como el Picha, Camisea, Timpia,

Mantalo,

 etc.

El segu ndo pai sa je, denomin ado "gran p ais aje colinoso','

S U E L O S

P á g . 1 2 1

8/15/2019 RR.NN. Medio y bajo URUBAMBA.pdf

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de la precipitación pluvial. En éste se ha identificado colinas bajas

y altas, con características generales parecidas a las descritas ante

riormente.

Finalmente, el tercer gran paisaje está representado por

el escenario montañoso, constituido por el conjunto de ramales de

la cordillera oriental, de pendientes pronunciadas cuyas alturas sobre

pasan los 300 metros sobre el nivel .de base local, como consecuen

cia de la acción tectónica y orogénica.

6.3 MATERIALES Y METODOLOGÍA

6.3.1 Materiales

6.3.1.1

  Material Temático

Para la realización del presente estudio, se utilizó las

siguientes fuentes de información:

"Mapa Ecológico del Perú",  a la escala de 1 : 1' 000,000 y su

memoria explicativa (0NERN, 1976).

"Clasificación de las Tierras del

  Perú" y mapa correspondiente

a la escala de 1 :

 1'000,000

 (ONERN, 1982).

Pág.122

MEDIO Y BAJO  URUBAMBA  - CUSCO

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6.3.2

MetodoloRia

La metodologia empleada en la elaboración del presente

estudio para la descripción y mapeo de los su elos, ha seguido las

normas y lineamientos establecidos en el "Soil Survey Manual" (Revi

sión

  1981),

  y en el "Soil Taxonomy" (Revisión

  1982),

  ambos del Departa

mentó de Agricultura de los Estados Unidos de Norteamérica; parale

lamente se estableció la correlación con el Sistema  PAO( 1974). Asi

mismo,

  para la interpretación práctica, se ha recurrido a los linea

mientos establecidos en el Reglamento de Clasificación de Tierras

según la Capacidad de Uso Mayor, del Ministerio de Agricultura del

Perú  (1975),  con las ampliaciones establecidas por la ON ER N. La in

terpretación de las aerofotografías se realizó mediante la aplicación

del método del análisis fisiográfico.

6.3.2.1

Eta pa s de Tra ba jo

E l p r e s e n t e e s t u d i o s e r e a l i z ó a t r a v é s de u na s e c u e n c i a

d e a c t i v i d a d e s d e g a b i n e t e , cam po y l a b o r a t o r i o , q ue e s q u e m á t i c a m e n t e

p u e d e r e s u m i r s e c o m o s i g u e :

E T A P A S F A S E S

M E T A S

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Pág. 124

MEDIO

 Y BAJO URUBAMBA - CUSCO

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Etapa Final de Gabinete

En esta etapa se efectuó el procesamiento y análisis de toda la infor

mación de campo y laboratorio, el reajuste final de la fotointerpre-

tación inicial, así como el establecimiento y trazo definitivo de

las unidades de mapeo, las

 cual O F

  fueron descritas en base al examen

morfológico y al resultado de , r análisis de laboratorio. Comple

mentariamente, se realizó la inte-pretación práctica de todas las

unidades de suelos identificadas, en términos de aptitud potencial.

Finalmente se elaboró la memoria explicativa, así como los cuadros

y gráficos respectivos.

6.4 LOS SUELOS SEGÚN SU

 ORIGEN

Teniendo en cuenta los diversos orígenes, variaciones lito-

lógicas y posiciones topofisiográficas de los suelos de la zona estu

diada,

  se presenta un esquema general del patrón distributivo de los

mismos.

6.4.1 Suelos Deri vado s de Mate ria les Pluv iale s

S U E L O S

Phg. 125

8/15/2019 RR.NN. Medio y bajo URUBAMBA.pdf

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son generalmente superficiales a moderadamente profundos, con o sin

desarrollo genético; de textura media a fina y reacción extremada

a muy fuertemente acida. Estos suelos se encuentran diseminados en

todo el ámbito del área de estudio, en diversas posiciones fisiográ-

ficas.

6.4.3 Suelos Derivados de Materiales Residuales

Son los suelos que ocupan la mayor extensión dentro del

área de estudio. Se han desarrollado a partir de material parental

residual por descomposición de rocas de naturaleza litológica diversa,

tales como areniscas, arcillitas u otras.

Estos suelos se encuentran mayormente en colinas denudacio-

nales de arcillita y arenisca; montañas de lutitas, areniscas y/o

calizas y como inclusiones, en las colinas estructurales de lutitas

y areniscas, ocupando fisiográficamente lomadas y colinas bajas y

altas, con diferentes grados de disectación, y montañas estructurales

bajas.

  Son suelos superficiales a profun dos, de reacción neutra a

fuertemente acida y de textura media a fina.

6.5 DESCRIPCIÓN Y CLASIFICACIÓN DE LAS WI PAPE S DE SUELOS

Pág. 126

MEDIO Y BAJO URUBAMBA - CUSCO

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6.5.2

  Definiciones

A continuación, se ofrece una breve definición de las uni

dades cartográficas y  taxonómicas, así  como de  otros aspectos que

se mencionan en el presente informe,

6.5.2.1

  Unidad Taxonómica

Es el  nivel de  abstracción o   clasificación dentro de un

sistema taxonómico y  está referida a  cualquier categoría dentro del

sistema, definiéndose a la categoría como un conjunto de suelos agru

pados al mismo nivel de generalización o abstracción.  La "taxonomía

de suelos" establece seis categorías, las cuales, de acuerdo con el

incremento en sus diferencias son: orden, suborden, gran grupo, sub-

grupo,

 familia y  serie.  En el  presente estudio, el "gran grupo" ha

sido considerado como unidad taxonómica

 de

 clasificación.

-

 Gran Grupo

Es la categoría que agrupa suelos que tienen en común las

siguientes propiedades: similitud en la clase, arregló y grado de expre

S U E L O S

Pág. 127

8/15/2019 RR.NN. Medio y bajo URUBAMBA.pdf

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de unidades en que predominan su elos. En un a consociación en que pre

dominan áreas

 miscelálenas,

 si las inclusiones son de suelos, no deben ser mayo

res del  15%;  y si son de otras clases de áreas mis celán eas, no deben

ser mayores de  25%.  Esta unidad cartográfica es designada por el nom

bre del suelo o área miscelánea dominante, anteponiendo la palabra

"consociación".

Asociación

Es una un idad cartográfica que consiste de dos o más suelos

o áreas misceláneas, cuyos componentes principales no se pueden separar

debido a la escala en que se trabaj a. La cantidad total de inclus iones

diferentes a la asociación no debe exceder del   15%-  Esta unidad carto

grá fica es nominada por el nombre de los componentes dom inan tes, ante

poniendo la palabra "asociación".

6.5.2.3  Pase

Es un grupo funcional establecido para servir a propósitos

específicos en los estudios de suelos y puede ser definida para

  cual

quier categoría taxon óm ica. La diferen cia en las características del

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Pág.128

MEDIO Y BAJO URUBAMBA - CUSCO

6.5.2.4

  Areas Misceláneas

Son unidades esencialmente no  edáficas, que  pueden o no

soportar algún tipo de  vegetación, debido a  factores desfavorables

que p resentan, como por ejemplo una severa erosión activa o condiciones

desfavorables del  suelo.  Por lo  general, estas áreas no  presentan

interés o vocación para fines agropecuarios o forestales.

6.5.3

  Unidades Determinadas

 en el

 Area

 de

 Estudio

6.5.3.1  Unidades Taxonómicas

Se

  ha

  identificado siete unidades taxonómicas,

 las que

están agrupadas y  descritas al  nivel categórico de  "gran grupo" y

a las cuales, por razones de orden práctico que hagan posible su fácil

identificación, se ha  convenido en  denominarlas con un  nombre local

o vernacular.

En el Cuadro Na 1-S, se presenta la agrupación de los  sue

los dentro del  sistema del  Soil Taxonomy (1975 y su  revisión, 1982)

CUADRO

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  tp  1-S

CLASIFICACIÓN NATURAL DE LOS SUELOS

SOIL TAXONOMY (1975)

Orden

Entisol

Inceptisol

Suborden

Pluvent

Ortent

Tropept

Gran Grupo

Tropofluvent

Troportent

Distropept

Eutropept

F

 A 0

(1974)

Fluvisol

Regosol

Cambisol

S U E L O

Sensa

Maingo

Saniriato

Cheni

Pachiri

Kumpiro

Shepahua

CUADRO Ng 2-S

RESUMEN DE LAS CARACTERÍSTICAS DE LAS UNIDADES DE SUELOS

T5

(O

FISIOGRAFÍA

PENDIENTE PROFUNDIDAD

REACCIÓN

FERTILIDAD

o

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NOMBRE

Sensa

Maingo

i

Saniriato

1

i

ChenT

Pachin

Kumpíro

Shepahua

Miscela'neo

(SUBPAISAJE)

Terraza baja

Terraza alta, relie

tos,  lomada, colina

baja y alta denuda-

cíonal o estructu -

ral,  piedemonte y

montaña.

Relictos, colina ba

ja y alta denudacio

nal o estructural,

piedemonte, ladera

ae montaña y mon -

taña

* Terraza media y

alta, lomada, coli

na baja y alta

denudacional o es

tructural, piedemon

te y ladera de

montana

Relictos, colina ba

ja y alta denuda-

clonal o estructu

ral y piedemonte

Ladera de montaña

y montaña

Terraza media y

colina baja denu-

dacional

í

0 - 2

0

 - 70

2 - 70

0

 - 60

2

 - 50

40

 - 70

0 - 3 5

MATERIAL PARENTAL

Sedimentos fluviónicos

recientes

Depósitos coluvio-alu-

viales,

 sedimentos alu

nales subrecientes ,

residual de arcillitas

Depósitoscoluvio-alu -

viales y residual

de lutitas, areniscas

o pizarras

Sedimentos aluviales

subrecientes o anti

guos y residual de

arcillitas, areniscas

o lutitas

Sedimentos aluviales

antiguos y residuales

de areniscas o luti-

tas

Residual de arcillitas

y lutitas

Sedimentos aluviales

subrecientes y resi

dual de arcillitas

TEXTURA

Media a modera^

damente gruesa

Moderadamente

gruesa a mode

radamente fina

Media a fina

Media a fna

Media a mode

radamente fi

na

Moderadamente

fina a fina

Moderadaiiente

fina a fina

DRENAJE

Bueno a algo

excesivo

Bueno a algo

excesivo

Bueno a algo

excesivo

Bueno a algo

excesivo

[Sueno a algo

excesivo

Bueno

Bueno a algo

excesivo

EFECTIVA

Moderadamente pro

fundos a profundos

Superficiales a mo

deradamente pro

fundos

Superficiales a

moderadamente pro

fundos

Moderada-nente pro

fundos a profundos

Moderadamente pro

fundos a profundos

Moderadamente pro

fundos

Moderadamente pro

fundos a profundos

o PH

Neutra a lige

ramente acida

Extremada a

muy fuertemen

te acida

Neutra a ex

tremadamente

acida

Extremadamen

te acida

Extremada a

muy fuertemen

te acida

Fuerte a mo -

deradamente

acida

Fuerte a muy

fuertemente

acida

NATURAL

Baja a

media

Baja

Baja a

media

Baja

Baja

Media

Media

Constituido por afloramientos Hti cos , principalmente.

o

>

c

C

>

03

>

O

c

o

o

Pág. 131

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S U E L O S

perficiales a moderadamente p rof un dos, generalmente limitados por

un estrato gravoso o por roca consolidada de arenisca o lutita o in

tercalaciones de ambas; se han originado a partir de depósitos coluvio-

aluviales,

  o de sedimentos aluviales subrecientes o an tigu os, o de

materiales residuales de arcillitas. Presentan perfil de tipo A C ,

con epipedón ócrico y sin horizonte subsuperficial de diagnóstico;

de textura moderadamente gruesa a moderadamente fina; de reacción

extrem ada a mu y fu ertemen te acida; los colores varían entre pardo

y pardo fuerte y algunas veces entre pardo amarillento y pardo amari

llento oscur o. El drenaje natural es bueno a algo excesivo y la fer

tilidad de la capa sup erficiai es baja.

Este suelo se localiza en las siguientes posiciones fisio-

gráficas:

  terraza alta, relictos, lomada, colina baja denudacional,-

colina baja estructural, colina alta denudacional, colina alta estruc

tural, piedemon te, ladera de montaña y mon taña.

Suelo Saniriato

Pertenece al gran gru po Tr oportent. Ag ru pa suelos sin

desarrollo gené tico, sup erficiales a moderadamente p rof un dos, limita

dos por la presencia de abundante gravosidad y originados a partir

Pág. 132 MEDIO Y BAJO URUBAMBA - CUSCO

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res varían entre rojo amarillento y pardo amarillento. El drenaje

natural es bueno a algo excesivo y la fertilidad de la capa superfi

cial es baja.

Este suelo se localiza en las siguientes posiciones fisio-

gráficas:

 terraza media, terraza alta, relictos, lomada, colina baja

denudacional, colina baja estructural, colina alta denudacional, pie-

demonte y ladera de montaña.

Suelo Pacñiri

Pertenece al gran grupo Distropept. Agrupa suelos con

desarrollo genético incipiente, moderadamente profundos a profundos

y originados a partir de sedimentos aluviales antiguos o de materiales

residuales de areniscas o lutitas. Presentan perfil de tipo ABC,

con epipedón ócrico y horizonte cámbico; de textura media a moderada

mente fina con presencia de modificadores texturales en tamaño y por

centaje variables; de reacción extremada a muy fuertemente acida y

saturación de bases menor de   50 % (por acetato de amonio); los colores

varían entre pardo a pardo amarillento; algunas veces existen tonali

dades rojizas. El drenaje natural es bueno a algo excesivo y la fer

tilidad de la capa superficial es baja.

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Ladera de colina alta con pendiente mayor de 5(l*

9

  oonoe

se localizan Tierras Aptas para Producción Forestal asocia

do con Tierras de Protección, F3se-Xse

t

  con alto riesgo

de erosión» El suelo Pachiri se sitúa en este ambiente.

S U E L O S

Pág. 133

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un estrato de arcillitas no consolidadas. Se han desarrollado a par

tir de sedimentos aluviales subrecientes o materiales residuales de

arcillitas.  Presenta perfil de tipo ABC, con epipedón ócrico y hori

zonte cámbico; de textura moderadamente fina a fina, de reacción fuer

te a muy fuertemente acida y saturación de bases mayor de 50% (por

acetato de  amonio);  los colores varían entre pardo, pardo rojizo y

pardo amarillento oscuro. El drenaje natural es bueno a algo excesi

vo y la fertilidad de la capa superficial es media.

Este suelo se localiza en las siguientes posiciones fisio-

gráficas:

  terraza media y colina baja denudacional.

6.5-3.2

  Unidades Cartográficas

En el área de estudio se ha determinado una consociación

y 9 asociaciones de grandes grupos de suelos, los cuales son descritos

a continuación, mencionando para cada uno de ellos las característi

cas que las tipifican. En el Cuadro N

1

- 3-S se presenta la superficie

y porcentaje de las unidades cartográficas.

Consociación

 Sensa

Pág.

 134

MEDIO

 Y

 BAJO URUBAMBA

 -

 CUSCO

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CUADRO US 3-S

UNIDADES CARTOGRÁFICAS

CONSOCIACION

Sensa

PROP0R

CION

100

SUPERFIC IE

Ha.

970

%

0.1

ASOCIACIÓN

C h e n i  -  Shepahua

C h e n i

  -

  Ma i n g o

P a c h i r i  -  S a n i r i a t o

K u m p i r o  -  S a n i r i a t o

70   - 30

60

  - 40

6 0  - 40

60  - 40

2 8 , 8 3 0

1 7 5 , 1 6 0

1 6 , 1 5 0

3 1 , 3 4 0

4 . 2

2 5 . 3

2 . 3

4 . 5

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Cima de montaña, frente a la localidad de Kiteni, con Tie

rras de Protección, Xse. El suelo Saniriato se sitúa en

este ambiente.

S U E L O S

P a g .

  135

8/15/2019 RR.NN. Medio y bajo URUBAMBA.pdf

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suelo Cheni  (60%) y del suelo Maingo  (40%). Se le encuentra ampliamen

te distribuida en toda el área del proyecto, ocupando diferentes

 posi

ciones fisiográficas con pendientes que varían entre 0 y  70%.

-

  Asociación P ac M r i - Saniriato

Comprende el  2.]%  del área estudiada, equivalente a

16,150 Ha.; está compuesta üuiuJnantemente por miembros edaficos del

suelo Pachiri

  (60%)

  y del suelo Saniriato  (40%).  Se le encuentra

localizada al Sur del pongo de Mainique ocupando posiciones fisiográ

ficas de colinas bajas y altas, asi como en relictos y piedemontes

con pendientes que varían entre 2 y  50%.

-

  Asociación

 Kumpiro -

 Saniriato

Abarca una extensión de 31>340 H a., equivalente al 4.5%

del área evaluada y está conformada dominantemente por miembros edafi

cos del suelo Kumpiro, en un 60% y del suelo Saniriato, en un 40%.

Se le encuentra localizada en las laderas de montañas y montaña, con

pendientes de 40 - 70% , de la parte sur del área de estudio.

-  Asosiación Maingo - Afloramientos Ut ic os

Cubre una extensión de 284, 630 Ha., equivalente al 41.1%

del área estudiada y está compuesta por el suelo Maingo, en un 60%,

Pág. 136

MEDIO Y BAJO URUBAMBA - CUSCO

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Cheni,

  el 30$ al suelo Maingo y el  20% a afloramientos  U t i

cos.

  Esta asociación se encuentra distribuida al Norte del pongo

de Mainique ocupando las colinas bajas y altas, de pendientes

  que

varían entre 20 y  70%, existentes en esa zona.

Asociación Pachiri-Saniriato-Afloramientos Uticos

Abarca una extensión de 10,390 Ha., equivalente al   1.5%

del área total estudiada y está conformada por el suelo Pachiri, en

un

  50%,

  el suelo Saniriato, en un

  30%

 y por afloramientos

  líticos,

en un

  20%.

  Esta asociación se halla localizada en

  la parte Sur de

la zona, ocupando posición fisiográfica de colina alta estructural,

con pendientes de 40 a

  50%.

6.5.4 Explicación del Mapa

El Mapa de Suelos y Capacidad de Uso Mayor, a la escala

de 1 : 150,000 suministra dos tipos de información: una de

 carácter

netamente edafológico, que muestra la distribución geográfica

  de los

diferentes suelos; y la otra de índole interpretativa,

  que indica

la capacidad de uso mayor de las tierras.

S U E L O S

Pág. 137

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suelos identificados, así  como el  ambiente ecológico en que se han

desarrollado,

 se ha

  determinado

 la

  máxima vocación

 de la

  tierra

 y,

con ello, las predicciones del comportamiento de los mismos.

La presente sección constituye  la  parte interpretativa

del estudio de suelos, en la que se suministra al usuario, en un  len

guaje sencillo la  información que  expresa el uso   para el  cual son

apropiados los suelos, sea para fines agrícolas, pecuarios, foresta

les o para protección, así como las prácticas de manejo y conservación

que eviten

 su

 deterioro.

6.6.2  Capacidad de Uso Mayor de las Tierras del Area Estudiada

Los diferentes tipos de  tierra de la  zona, se  agrupan e

identifican

 a

 nivel

 de

 grupo, clase,

 y

  subclase

 de

 capacidad

 de uso

mayor. Para cada una de ellas se menciona el área que abarca ( Cuadro

N2

 4-S) y las

 características

 que

 poseen (Cuadro

 N

Q

 5-S).

6.6.2.1

  Tierras Aptas para Cultivo

 en

 Limpio

 (A)

Incluye aquellas tierras

 que

 presentan

 las

 mejores condi

Pág. 138 MEDIO Y BAJO URUBAMBA - CUSCO

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CUADRO «£ 4-S

SUPERFICIE

 DE LAS

 TIERRAS SEGÚN

 SU

 CAPACIDAD

 DE USO

 MAYOR

G R U P O

SÍMBOLO

A

C

P

SUPERFICIE

Ha.

8,970

2 , 1 1 0

30,480

%

1 . 3

0 . 3

4 . 4

C L A S E

SÍMBOLO

A 2

C 3

P 3

P l

SUPERFICIE

Ha.

8,970

2 , 1 1 0

30,480

4,580

%

1.3

0 . 3

4 . 4

0 . 6

S U B C L A S E

SÍMBOLO

A 2 s

C3se

P 3 s

P3se

P l s

SUPERFICIE

Ha.

8,970

2 , 1 1 0

25,420

5,060

2,250

%

1 . 3

0 . 3

3 . 7

0 . 7

0 . 3

S U E L O S

Pág. 139

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nica,  así como una fuerte acide*, 3„

  q a

  no p tn it e obtener rendimien

tos muy altos de lof- cultivos que r p j t^ M f /c an .

Lineamxentos de U B O y feo»-

1

"jo.

-

  on la finalidad de obte

ner r endimien tos óp tim os , cfa necf ^ n o mejoi u la fertilidad del

  sue

lo,

  para lo caal se le deberá  at- ot fi.tr  le los nutrientes que se en

cuentr en deficitarios . Se rci^i ¡r «a la ajligation de fertilizantes

sintéticos que proporcionen n itr o^i , ff_toro y potasio La aplica

ción al suelo de mater ia orgá nica a i t de res iduos de cosecha,

 abo

nos verdes, estiércol de  gana no,  ^np ost, etc además de mejor ar

las condiciones físicas del su elo, i£ pi jporrionará n utrien tes para

los cultivos.

Especies ReoQJiend.atüf-3, >--u ld« con diciones clim áticas

de la zona , se recomien da arres?,

  H M I / »

  ^uca, mani  y  soya, entre otros

cultivos.

6.6.2.2  Tier ras Aptas par a i¡i¿)ti

 ¡ «2.

 '  CM ur nt " (")

Con una superficie de   r ,  ,

 1

  Ha , equivalente al 0,3? del

área estudiada, este grupo incluye aquellas fierras que por sus li

Pág. 140

MEDIO Y BAJO URUBAMBA - CUSCO

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Lineamierttos de Uso y Manejo.- Además de considerar espe

cies nativas o adaptadas a las condiciones ecológicas de la zona,

se deberá considerar una fertilización balanceada a base de fósforo,

nitrógeno y potasio. La instalación de cultivos se hará mediante

sistemas adecuados que permitan un mayor aprovechamiento del suelo

y de la planta y que a la vez protejan al suelo de la erosión.

Especies

 Recomendables Cítricos, café, cacao.

6.6.2.3

  Tierras Aptas

 para

 Pastos

 (P)

Ocupa una superficie de 30,480 Ha. , equivalente al 4.4$

del área total estudiada, e incluye tierras que por sus limitaciones

no permiten la implantación de cultivos en limpio o permanentes, pero

que sí presentan condiciones aparentes para la instalación de pastos

nativos o mejorados, adaptados a las condiciones ecológicas del me

dio.

Para este grupo se ha reconocido una sola clase de capaci

dad de uso mayor: P3

Clase P3

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Pág. 142

MiDIO Y BAJO URUBAMBA - CUSCO

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Clase Pl

Agrupa tierras de alta calidad agrológica, localizadas

en superficies inclinadas de lomadas y piedemontes, con pendientes

de 10 - 20$. Abarca una extensión de 4,580 Ha.   o 0.6% del área estu

diada.

Para esta clase se ha di terminado dos subclases de capa

cidad de uso mayor: Pls y FÜse

Subclase Pls

Cubre una superficie de 2,250 Ha., igual al 0.3$ del área

estudiada. Los suelos de esta subclase son moderadamente profundos,

de textura moderadamente fina, presentan buen drenaje y su reacción

es extremadamente acida. Están reprepresentadas por el suelo Maingo,

en lomada.

Limitaciones

 de Uso.- Está expresada por su escasa profun

didad efectiva y extremada acidez; ambos factores edáficos.

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Paisaje montañoso, predominante en el área comprendida en

tre el Pongo de Mainique y el sector de San Miguel.

S U E L O S

Pág» 143

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C l a s e P 2

Cubre un área de

  I^T^IO

  H a. , equivalente al

  ¿i

 ,

  YÁ

  del

total estudiado y agrupa tierras de calidad agrológica media, Locali

zadas en colinas baj as , laderas ^e mon taña y piedemontu . be encuentra

ampliamente distribuida en toda  . r> "ona.

Para esta clase se ha reconocido únicamente la subeiase

P2ae,

  que agrupa suelos moderadamente profundos a profundos, de tex

tura media a fina, con drenaje bueno a algo e¿tcesivo

  y

  de reacción

extremadamente acida. Está representada por los suelos M a m g o , Shepa-

hua,  Cheni, Sanir iato, Pachiri y Kump iro, en co l m a baja; Maang o,

Cheni y Kumpiro, en ladera, y Saniriato en piedemonte.

Limitacionea de Us o.- Están expresadas por su extremada

acidez y/o escas a pr ofu ndidad efectiva o contenido de grava en tamaño

y porcentaje variables. La pendiente empinada en que se ubican estos

suelos da origen a una moderada erosión, siendo éste otro factor

  limi

tante.

Lineamientoa de Uso y Manejo.

 -  he

  debe ntanteiu r un a

 <

 i-b^r-

C U A D RO N S 5 - S

CARACTERÍSTICAS GENERALES DE LAS TIERRAS SEGÚN SU CAPACIDAD DE USO MAYOR

í

 CAPACIDAD

 OE USO

 HATOR

GRUPO

CLASE

SUBaASE

D E S C R I P C I Ó N

SUELOS INCLUIDOS

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A

C

P

P

A2

C3

n

Pl

;

P3

A2>

C 3 M

P3.

PJee

ría

Pise

PJse

P3«e

Apea* para cultivo en lla plo; de calidad »erol6«lca aedl a, con llaltaclonea refe- '

rldaa a aú fertilidad. Agrupa aye oa «ode radw entc profundos a profundo*, de

te tara •od^rad—ra ta gruaaa

 ft

 fina, de buen drenaje  y de reaccl6n neutra a fuer

temente Acida.

Aptas para cultivo p«r«an«nte¡ de baja calidad agroló glca, con llaltaclonea ex pre

aado por cu gravoaldad y baja fertilidad y por una pendiente fuertemente Incli

nada, origen de un» ligera troai6n. Agrupa suelos profundos, da textura «edia

a aoderadaaente fina, de buen drenaje   r reacción fuerte a m y fuerteaente leída.

Aptas para pastos; de baja calidad agrolftglca, con lialtaciones referida a au

baja fertilidad y reacción extremadasente leída. Agrupa sueloa auperfleíales

a profundoa» de textura «d ia a fina y de buen drenaje.

Aptas para pastos; de baja calidad agrol6glca, con llaltaclonea referida a su

baja fertilidad, reacción eitreaadaaente Acida y topografía auaveaente onaulada

y ondulada, origen de una ligera erosión. Agrupa suelos aoderadaaente profundos,

de textura «edia a aoderadaaente fina y de buen drenaje.

Aptas para producción forestal; de alta calidad agrológlca. con llaitaclones

expresada por su escaaa profundidad efectiva y extrenada acidez. Agrupa «uelon

aoderadaaente profund os, de textura aoderadaaente fina y de buen drenaje

Aptas para producción forestal; de alta calidad agrológica, con llaltaclonea

relacionada a su extreaada acldet y pendiente aoderadaaente espinada, origen

de una ligera erosión. Agrupa suelos aoderadaaente profundos a profundos, de

textura aedla a fina y de drenaje bueno a algo excesivo.

Aptas pira producción forestal; de alta calidad agrológica aedla, con llalta

clonea referidas a su escasa profundidad efectiva   y/o  extreaada acidez y a una

pendiente eapinada. origen de una moderada erosión. Agrupa suelos moderadamente

profundoa a profundos, de textura aedla a fina y drenaje bueno a algo excesivo.

Aptas para producción forestal; de baja calidad agrológica, ron llsitaciones

referida a una baja fertilidad y extrenada acldet, con fuertes pendientes, ori

gen de una severa erosión. Agrupa suelos profundos, de textura aedla a BOderada-

•ente fina

  y

 de drenaje bueno a algo excesivo.

* í

  x

a« Tierraa. üe protscciín, con Ximitaciones edificas  y  topográficaa auy flever ae.

\

Í

  "i

Sensa en terraxa baja e islaa; She-

pahua en terraxa aedla.

Pachirl en piedeaonte.

Haingo y Cheni en terraza alta;Cheni

en terrsza aedla.

¿talngo, Cfteni, Sanlriato  y  Pacftiri en

rellctoe; Cheni en lomada.

Haingo en lomada.

Maingo y Cheni en piedeaonte.

Haingo, Shepahua, Cheni, Sanlriato,

Pachirl y Kuaplro en colina baja

denudacional; Cheni, Sanlriato  y

Pachirl en colina baja estructural;

Haingo, Cheni y Kumpiro en ladera;

Sanlriato en piedeaonte.

Cheni y Pachirl en colina alta denu

dacional; Pachirl en colina alta

estructural.

Haingo en colina baja estructural,

Haingo y Sanlriato en colina alta

denudacional  y  estructural; Sanlria

to en ladera de aontafla, Haingo,

Sanlriato y Kuaplro en montaña.

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Sector colinoso, con Tierras Aptas para Producción Fores

tal, asociado con Tierras de Protección.

S U E L O S

Pág. 145

bosque estarán dirigidos a mantener permanentemente una vegetación

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boscosa, con el fin de no exponer el suelo a los efectos erosivos.

6.6.2.5  Tierras de Protección (X)

Ocupa la mayor extensión en la zona, con 431,360 Ha.  equi

valentes al

  62.3$.

  Agrupa a suelos que por sus condiciones edáficas

y/o topográficas no son adecuados para una producción agropecuaria

o forestal, por lo que deben ser preservados con fines de protección

de cuencas hidrográficas, vida silvestre, valores escénicos, etc.

De la superficie indicada, 5,100 Ha. corresponden a rios,

playones y asentamientos humanos.

Dentro de este grupo, no se considera clase, ni subclase;

sin embargo, se estima necesario mencionar la limitación que^

el uso de estos suelos. Se ha determinado un solo tipo>

limitaciones edáficas y topogr áficas.

  "

6.7 CONCLUSIONES Y RECOMENDACIONES

6.7.1 Conclusiones

Pág. 146

MEDIO

  Y

 BAJO

  URUBAMBA

  -

 CUSCO

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a fuer temente acida, y pr esentan buen dren aje. Los suelos

que se localizan en superficies subrecientes son de desarrollo

incipiente, superficiales a prof un dos, de reacción fuertemente

acida y con buen drenaje.

Las tierras aptas para producción forestal se presentan en

colinas bajas y altas, ron pendientes menores de 75%. Los

suelos son moderadamente profundos a profundos, de reacción

extremadamente acida y con drenaje bueno a algo excesivo.

Las tierras de protección repr esentan m ás de la mitad del área

estudiada y se localizan en colinas altas y montañas principal

mente

 .

Se ha identificado los siguientes grupos de capacidad de uso

mayor:

Tierras aptas para cultivo en limpio

Tierras aptas para cultivo permanente

Tierras aptas para pastos

Tierras aptas para producción forestal

Tierras de protección

Ha.

8 , 9 7 0

2 , 1 1 0

3 0 , 4 8 0

2 1 9 , 7 8 0

4 3 1 , 3 6 0

1.3

0 . 3

4 . 4

3 1 . 7

6 2 . 3

S U E L O S

Pág. 147

8/15/2019 RR.NN. Medio y bajo URUBAMBA.pdf

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En las áreas con vocación paca pastos , con el fin de mejorar

la fertilidad natural de estas tierras, se recomienda la im

plantación de pasturas mixtas de gramíneas y leguminosas, con

especies mejoradas y adaptadas a las condiciones ecológicas

de la zona.

En áreas para producción forestal, con la finalidad de prote

gerlas de la erosión, el suelo deberá estar provisto permanen

temente con'una cubierta arbórea.

En las áreas de protección, a fin de evitar las pérdidas de

suelo y mantener un equilibrio ecológico, la vegetación natural

existente debe ser preservada, relegando estas tierras para

propósitos turísticos, paisajísticos y de protección de cuen

cas.

Es necesario idear y poner en práctica un programa de exten

sión,  con el fin de fomentar la conciencia conservacionista

y de uso adecuado de las tierras según su máxima vocación de

uso.

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A N E X O

S U E L O S

J.

  DESCRIPCIÓN DE LOS PERFILES REPRESENTATIVOS DE LAS UNIDADES

T XONÓMIC S

 DE SUELOS

S U E L O S

P á g .

  149

8/15/2019 RR.NN. Medio y bajo URUBAMBA.pdf

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I .

  DE

 S C R I P C I O N D E L O S PE R F I

  LE

 S

  RE

 PRE

 SEi

 N T A T I V O S  DE

LAS UNIDADES TAXONÓMICAS DE SUELOS

SUELO SENSA

Zona

Clasificación

 Natural

Fisiografía

Pendiente

Zona

 de

 Vida

Material Parental

Vegetación

Boca del río Ticumpinea

Soil Taxonomy (1975)

  ;  Tropofluvent

FAO (1976)

  :

  Fluvisol

Terraza baja

0 -  2%

Bosque húmedo  - Tropical, Transicional  a bosque muy húmedo-

Premontano Tropical (bh-TA bmh-PT)

Aluvial reciente

Platanillo, bijao

Horizonte Prof/cm

A 0 - 1 5

Desc r i pc i ón

Franco; pardo grisá ce o muy oscuro (10 YR 3 /2 ), en  húoado;

gran ular f i n o d é b i l ; muy f r ia b le ; moderadamente ác ido

Pág. 150

MEDIO Y BAJO URUBAMBA  - CUSCO

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SUELO MAINGO

Zona

Clasificación Natural

Fisiografía

Pendiente

Zona de Vida

Material Parental

Vegetación

Qda.Saring abeni, margen izquierda del río Urubamba

Soil Taxonomy Í1975)  :  Troportent

FAO (1976)  :  Regosol

Colina alta fuertemente disectada

50

 - 702

Bosque muy húmedo - Premontano Tropical ( bmh-PT)

Aluvial antiguo

Yacushapana, paca, shimbillo, wicungo

Horizonte

Prof/c

0

 - 30

Descripción

Arena franca; pardo amarillento oscuro  (10 YR  4 / 4 ) , en

húmedo; granular fino débil;  muy  friable; extremadamente

ácido  (pH  3. 1) ; contenido bajo de materia orgánica

  (1.92);

raices finas  y  medias , abundantes; permeabilidad rápida.

Límite

 de

 horizonte gradual

 al

S U E L O S

Pá g. 151

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SUELO SANIRIATO

Zona

Clasificación Natural

Fisiografía

Pendiente

Zona de Vida

Material Parental

Vegetación

Margen derecha río Kumpiroshato

Soil Taxonomy (1975) : Troportent

FAO (1976) : Regosol

Ladera de morítaña

60 - 652

Bosque húmedo - Subtropical (bh-S)

Residua l

Monte a l to

Hor izonte .  P r o f / c m . Descripción

A   0 - 1 0 F ra nc o a r c i l l o s o ; p ar do o s cu r o ( 7 . 5 YR 3 / 2 ) , e n  húmedo;

granu la r med io moderado; f r iab le ; fuer temente ác ido (pH

5. 1 ) ; a l t o con ten ido de mate r ia o rgán ica (8 .856);

Pág.

 152

MEDIO Y B AJO URUBAMBA - CUSCO

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SUELO CHENI

Zona

Clasificación Natural

Fisiografía

Pendiente

Zona de Vida

Material Parental

Vegetación

Qda.

 Chapanari, margen izquierda

 del río

 Picha

Soil Taxonomy (1975)  :  Distropept

FAO (1976)

  :

  Cambisol

Terraza media

2 - 4 $

Bosque húmedo - Tropical (bh - T)

Aluvial subreciente

Paca,

 yarishanca, requia, zapote, amasisa

Horizonte Prof/cm.

A  0 - 1 5

Descripción

Bwl

1 5 - 3 5

Franco l imoso; pardo ro j izo oscuro

  (5 YR 3/4), en

  húmedo;

g r a n u l a r f i n o

  a

  medio moderado; f r i a b l e ; fuer temente ác ido

(pH   5.1);  contenido medio  de  ma te r ia o rgán ica (4 . 02 ) ;

grava  y  g ra v i l l a redondeada ,  en un 10?;  ra í ces f inas  y

medias, abundantes; perm eabil ida d moderada. L i m ite

  de

ho r izon te g radua l

  a l

F r a n c o a r c i l l o l i m o s o ; p a r d o r o j i z o

  (5 YR 4/4 ) , en

  húmedo;

bloques subangulares medios moderados; f i rme;

  muy

  f u e r t e

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P á g .

  154

MEDIO Y B AJO URUB AMBA - CUSCO

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SUELO KUMPIRO

Zona

Clasificación Natural

Fisiografía

Pendiente

Zona

 de

 Vida

Material Parental

Vegetación

Rio blanco

Soil Taxonomy (1975)   :  Eutropept

FAO (1976)  :  Cambisol

Ladera

 de

 montaña

25

 - 502

Bosque seco - Tropical / Subtropical (bs-T/S)  A

Residual

Cetico, Ocuera

Horizonte Prof

 /an.

Descripción

Ap

0 - 2 0 Arcilla; pardo amarillento oscuro

  (10 YR

 4 / 4 ) ,

 en

 húmedo;

granular medio débil; friable; moderadamente ácido  (pH

5.6);

  contenido medio

  de

  materia orgánica  (3.3%);  raíces

finas  y  medias, abundantes; presencia  de  grava gruesa

en  15 -  20%;  permeabilidad lenta. Límite  de  horizonte

S U E L O S

P á g .

  155

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SUELO SHEPAHUA

Zona

Clasificación Natural

Fisiografía

Pendiente

Zona de Vida

Material Parental

Vegetación

Horizonte  Prof/cm.

A 0 - 1 0

AB

10 - 25

Margen derecha del río Urubamba, frente a Hda. Bélgica

Soil Taxonomy (1975) : Eutropept

FA0 (1976) ; Cambisol

Terraza media

0 - 2%

Bosque húmedo - Tropical (bh-T)

A l u v i a l s u b r e c i e n t e

Pacal (90%), platanillo (10%)

Descripción

Franco limoso; pardo oscuro (10 YR 3/3), en húmedo; granular

medio dé bil ; friabl e; muy fu erte men te á cido

(pH 4 .5) ; contenido alto de materia orgánica  (5.1%);  raíces

finas y medias, abundantes; permeabilidad moderada. Límite

de horizonte claro al

Franco limoso; pardo a pardo oscuro (10 YR 4/3),  en húmedo;

bloques sugangulares finos débiles; friable; muy fuertemente

ácido (pH 4 .8) ; contenido medio de materia orgá nica  (2.5%);

P á

g -

  , 5 6

  MEDIO Y BAJO URUBAMBA - CUSCO

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1 í .

  ESCALAS. ADp_PTADAS PARA LA j_NTERPRETACION DE

LOS ANÁLISIS Dtí SUELOS

i

1 T E X T U R A ( 1 )

TÉRMINOS GENERALES

SUELOS

Arenosos

TEXTURA

Gruesa

Moderadamente

gruesa

C L A S E T E X T U R A L

Ar e n a ( g r u e s a , me d i a , f i n a y muy f i n a )

A r e n a F r a n c a ( g r u e s a , me d i a , f i n a y muy

f i - . a )

F r a n c o a r e n o s a g r u e s a

F r a n c o a r e n o s a

F r a n c o a r e n o s a f i n a

F r a n c o a r e n o s a mu y f i n a

P&fl. 157

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PROFUNDIDAD EFECTIVA ( 1 )

TERMINO DESCRIPTIVO

M u y s u p e r f i c i a l

S u p e r f i c i a l

M oderadamente profundo

Profundo

i Muy prof und o

ero.

menor de 25

25 - 50

50 - 100

100 - 150

mayor de 150

P E N D I E N T E

TERMINO

  D E S C R I P T I V O

P l a n a a l i g e r a m e n t e i n c l i n a d a

(1 )

RANGO   DE  PENDIENTE

%

0 - 4

158  MEDIO Y BAJO URUBAMBA - CUSCO

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P O T A S I O D I S P O N I B L E

  (2)

TERMINO DESCRIPTIVO

Bajo

Medio

Alto

Kg de K

2

0 /Ha

menor de 272

272 - 400

mayor de 400

R E A C C I Ó N  D E L  S U E L O  (1)

|  TERMINO DESCRIPTIVO

PH

S U E L O S

P á g .

 159

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NIVEL

%

  SATUR ACIÓN DE BASE S

B a j o

A l t o

SUMA DE CATIONES

M enor de 35

M ayor de 35

(2 )

ACETATO DE AMONIO

M enor de 50

M a y o r d e 5 0

MA T ERI A O RG Á N I CA ( 2 )

T E R M I N O D E S C R I P T I V O

B a j o

M e d io

A l t o

%

menor de 2

2 - 4

mayor de 4

Pág. 160

MEDIO Y BAJO URUBAMBA - CUSCO

8/15/2019 RR.NN. Medio y bajo URUBAMBA.pdf

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I I I .  DETERM INACIO NES Y M ÉTO DOS EMPLEADOS EN EL LABORATO

RIO DE ANÁLISIS DE SUELOS DE LA UNIVERSIDAD NACIONAL

AGRARIA LA MOLINA Y EN EL LABORATORIO DEL INSTITUTO

DE DESARROLLO Y MEDIO AMBIENTE

Aná l i s i s mecán i co ( tex tu ra )

C o n d u c t i v i d a d E l é c t r i c a

PH

Calcáreo total

Materia orgánica

Método

  del

  Hidrómetro

  de

  Bouyoucos

Lectura  del extracto  de  saturación  en   celda

eléctrica

Método  del  potenciómetro, relación suelo-

agua  1 : 1

Método gaso - volumétrico

Método

 de

 Walkley

 y

 Black

I V . A N Á L I S I S  DE LAS C A R A C TE R Í S T I C A S F Í S I C O - M E C Á N I C A S  Y  Q U Í M I C A S  DE LOS S U E L O S  DE LA  Zm i fi I B U B A H B A .

  ífU

S U E L O

sw*

CLASIFICACIÓN NATURAL

SOI   TAXONOMY

(1875)

Tro p o f l u ve n t

FAO

(1976)

F l u v l s o l

HOH-

ZOHTE

A

AC

C1

M O F U N -

OKMO

( ra í )

0 - 15

15 - 40

40 - 75

ANÁLISIS

MECÁNICO

U E M

41

87

61

LIMO

%

48

8

32

UKtít

11

5

7

CLASE TEXTURAL

Franco

Are n » f r a n ca

Franco arenoso

»H

6.0

7.1

7.4

«•Mfai

COSCO

 

0.00

1.24

4.76

CATIONES CAMBIABLES

B 8 / I 0 0 p

Co

3.36

6 .3 5

8.09

•<<

1.71

0.94

1.17

K

0.61

0.51

0.45

No

0.20

0.20

0 .2 9

AL

CANB.

««/too»

-

-

CAP   INTE»

CATIOMCO

w/IOOgr

• r

mt \KCxm   w   mam

a f n c i l m & n o f fi K s u n »

13.0

8 .0

10.0

45

100

100

SAT

A L

%

-

-

HArEMAJcAMONO

xtSMCkícmmco

2.3 1.33

1.2 i 0.7 0

1.2 0.70

ELEIKIITO

0ISPOW8LI

P 1 P«0»

w » 1 t t /N e

u

  — r ™ —

5.3 |

5.7 ,

5 .3 '

S

:s

K»0

l « /M

307

217

194

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miNeo

SAKIRIATO

CHERI

PACHIRI

KUMPIRO

SBFPAHUA

Tro p o r te n t Regosol

[

Tro p o r te n t R e g o so l

i

i

D i s t ro p e p t C a mo i so l

i

D i s t ro p e p t C a mb i so l

Eu t ro p e p t

Carobisol

Eu t ro p e p t 'C a mín so l

,

C2

A

AC

C1

C2

A

AC

A

B«1

Bw2

BC

c

A

Bw

BC

C

Ap

BK

BC

C

A

AB

Bw

BC

C1

C2

i,

75 - 110

0 - 30

30 - 60

50 - 70

70 - 100

0 - 10

10 - 40

0 - 15

15 - 35

35 - 65

65 - 90

90 ~ 120

0 - 2 0

20 - 40

40 - 75

75 - 140

0 - 20

20 - 40

40 - 75

75 - 130

0 - 10

10 - 25

, 2 5 - 4 5

45 - 70

l 70 - 90

90 - 135

i

67

85

75

77

77

40

29

29

17

13

21

19

30

24

30

41

27

28

25

26

34

20

28

26

44

24

26

8

14

10

12

24

23

51

43

49

53

53

45

55

49

40

32

28

29

26

56

58

50

54

42

, 50

I

7

7

11

13

11

36

48

20

40

38

26

28

25

21

21

19

41

44

46

48

10

22

22

20

14

26

Franco arenoso

Are n a f r a n ca

Franco arenoso

Franco arenoso

Franco arenoso

F r a n c o a r c i l l o s o

A r c i l l a

Franco l imoso

Fra n co a rc i l l o   IWDSO

Franco arc i l lo l imoso

Franco l imoso

Franco l imoso

Franco

Franco l imoso

Franco

Franco

A r c i l l a

A r c i l l a

A r c i l l a

A r c i l l a

Franco l imoso

Franco l imoso

Franco l imoso

Franco l imoso

Franco

Franco l imoso

7.5

3.1

3.5

3.5

3.6

5 .1

5.6

5.1

4 .5

4

  4 1

4 4

4.4 |

3 .7

4.09

_

-

-

-

_

-

-

-

-

-

-

4.2 , ' -

4 .4

4.6

5.6   1

6.2

5.4

5.6

4.5

4 .8

4.9

4.9

4 .9

4 .8

-

-

-

1

¡

.

-

-

-

.

~

5.57

1.62

2.00

1.60

0.80

15.00

8 .4 0

9.04

6.16

4.56

3.68

3.92

0.38

0.42

0.36

0.38

4.22

3.20

3.06

2.06

10.90

10.50

10.40

9.60

7 .3 0

9.20

1.02

0.10

0.10

0.10

0.10

2.00

0.80

2.32

2.13

1.93

1.86

1.99

0.04

0.06

0.18

0.18

3.14

0.32

0.26

0.26

1.87

1.50

1.58

1.58

1.43

2.01

0.41

0.10

0 .1 6

0.14

0.10

0.21

0 .1 6

0.48

0.20

0.20

0.20

0 26

0 .0 1

0.02

0.06

0.04

0.48

0.10

0.12

0 .1 0

0.24

0 .1 4

0 .1 2

0.12

0.08

0.06

0.20

0.20

0 .2 0

0.16

0.16

0.11

0.06

0.20

0.34

0.20

0.20

0.25

0.05

0.02

0.04

0.03

0.13

0.06

0.05

0.06

0.17

0.15

0.85

0.17

0.80

0 .2 0

-

-

0.69

0.64

0.80

0.72

7. 2 i | 100

I

5.0

5.2

1 »

«1

4 .0

| 4 .6

1 '

0 .20 | 26.7

- j 14.5

60 i

25

1  6 5

65 |

0 .28 { ' 30.0 | 40

1 98 31.8 28

2 . 4 2 j i 3 7 . 2

 

19

2.35   ,

  |

  21.0 t 28

1 . 9 0 , ' Z I . B j 2 9

3.10  1  , 13.61 4

3.70

2.80

13 1 4

3.00

i

0.10 |

13.6 5

13.9

11.6

5 ,

1

  69

0.301 5.81 63

0 .2 0 í 5 .9 | 1 6 0

0.15  1

  ¡

  4 .7 | 5 2

1

0.22 25.0 53

0.28

0.40

0.80

0.60

18.8 65

16.0 81

| 17.4

1

  66

¡ 12.6 76

1.18 i 17.4 | 66

1

  1

i 1  1. — '

-

-

25

19

28

27

1

-

2

15

20

22

16

87

88

81

82

-

8

5

2

2

3

7

6

9

1.2 0 .70

1.9 i 1.10

1.2 | 0 .70

1 0 1 0 .5B

0.7 0 .41

8.8 5 .10

2.2 1.27

4.0 2 .32

1.7 0 .99

1.3 0.57

0.8 0 .46

0.9 0 .52

5.8 3 .36

3.7 2 .16

2.0 1 .16

1.7 , 0.99

1

3.3 1.91

2.1 i 1.22

1.2 0.70

1.0 0 .58

5.1 3 .00

2.5 1.40

2.1 1 .20

1.7 1.00

1.5 i 0.90

1.5 O.90

5.4 ¡

5 .3 '

1.9

1.1 '

1

-

1

  I

8.5

2.9

5.9

3.3

2.4

2.4

2 4 i

i  l

5 . 0 ' '

3 .6

3.5

2.6 i

I

2 .6

3.6

1.9

3.5

11.6

3.2

3.6

3.6

1.6

1.6

171

46

23

35

23

660

520

389

130

118

71

34

120

110

90

80

320

240

110

80

304

177

154

108

74

74

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S U E L O S

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las características individuales del suelo ya que cada una

influye en las otras . Sin embarg o, si se requiere estudiar

estas características en forma individual para ayudarn os a

comprender el suelo en su totalidad. Es un hecho que ningún

suelo individual ni clase de suelo es una simple suma de sus

características. Cada uno es una combinación única de

características con machas posibilidades de interacciones

que resulta en un comportamiento predecible único.

En este sen tido, la clasificación de los su elos, y en

último término la propia interpretación depende de mu chas

características del su elo. Aqu í mer ece establecer la

definición que separa entre características y cualidades

edáficas.

  Las "características" p ueden ser observadas o

medidas en el campo o en el laboratorio, como son el color,

textur a, estru ctura, reacción del su elo, entre otras. Las

"cualidades" convienen en ser las "interacciones entre las

características del suelo y las pr ácticas de man ejo". De

tal man era, las cualidades representan el resu men de varias

características en relación con el ma nej o. Las cualidades

no son tan fá cilmente medibles ni observadas en el su elo.

Así,  la "fertilidad" es un ejemplo de una importante

cualidad del suelo que no pu ede ser medida en el estricto

sentido de la palabr a. Esta rep resen ta la capacidad del

Pág. 164

MEDIO Y BAJO URUBAMBA - CUSCO

Se ha creido convenien te, en este acáp ite, esbozar

8/15/2019 RR.NN. Medio y bajo URUBAMBA.pdf

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algunos comentarios y sugerencias, en forma breve, al

referido Reglamento de Clasificación de Tier ras .

El Sistema de Clasificación de Tierr as según su

Capacidad de Uso Mayor que establece dicho Reglamento es un

ordenamiento sistemá tico, práctico o interp retativo, de gran

base ecológica, que agrup a a los diferentes suelos con el

fin de mostrar sus

  usos,

  problemas o limitaciones,

necesidades y pr ácticas de m anejo adecuadas. Esta

clasificación pr oporciona un sistema comp ren sible, claro, de

gr an valor y utilidad en los planes de desarrollo ag rícola y

de acuerdo con las normas de conservación de los suelos.

El ref erido R eglamento de Clasificación de Tierras

constituye un notable avance criterial par a identificar y

agrupar las diferentes clases de suelos sobre bases

ecológicas,

  en armon ía a la posición intertropical del país

y de acuerdo con las p articularidades de las zonas de vida o

bioclimaticas del Sistema Holdr idge. En este sen tido, las

características y cualidades edáficas son juzgadas o

interpretadas confirién doseles límites perm isibles en

concordancia con cada zona bioclimática. De esta man er a,

los suelos situados en m edios secos o semisecos exigen

S U E L O S

Pág.

 165

Cabe agreg ar qu e, todo sistema de clas ific ación , ya sea

de naturaleza científica  o  práctica, como el que nos

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comp ete, debe ser actualizado per iódicam ente en base al

conoci mien to, cambios en las técn icas de man ejo y

exp eriencia adquir ida. No existe en el mu ndo nin gún s istema

de clasificación natural   úti  los su elos o de cará cter

pr áctico de us o que resista sin cambios n i modif icaciones el

paso de los

  años .

  Cada reajus te o ref inamien to necesario

repr esenta una nueva aprox imación que recoge las partes o

criterios estables

  de

  Jas aproxim aciones pr evias,

adicionán dose los nu evos conocimien tos y exp erien cias

adquiridas. En este sen tido, la nueva aprox imación

establecida debe reflejar con mayor p recis ión las

condiciones sobre la realidad edáfica del m edi o. A este

res pecto , las claves par a el juzgam iento o calificación de

las tier ra s que se adj un ta c-n el citado R eg lam en to deber án

mej orar se, incorporá ndose nu evas características como

cualidades qu e exp res en la amp lia variabilidad y comp lejidad

de las tierras del

  p a í s .

Sobr e la bas e de las ron sidr racion es arriba indic adas,

debería emitirse periódicamente dispositivos que

complementen y refinen el cirudo Reglamento a fin de

identificar y clasificar con mayor jus teza y pr ecis ión , las

diferentes clases de suelos del p-is.

Pág. 166

MEDIO Y BAJO URUBAMBA - CUSCO

La primera categoría, es decir, los grupos de capacidad

de uso mayor obedecen y están definidos de acuerdo al

8/15/2019 RR.NN. Medio y bajo URUBAMBA.pdf

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Reglamento de Clasificación de las Tierras del Perú. En

cambio,

  ^las clases y subclases de capacidad conforman la

ampliación, es decir, la subdivisión y refinamiento por

parte de la ONERN al referido reglamento, de manera a

agrupar suelos de diferentes grados de potencialidad dentro

de cada grupo de capacidad de uso mayor.

3.1 GRUPOS DE CAPACIDAD DE USO MAYOR DE LAS TIERRAS

Esta categoría representa la más alta abstracción,

agrupando suelos de acuerdo con su vocación máxima de uso.

Reúne suelos que presentan características y cualidades en

cuanto a su aptitud natural para la producción ya sea de

cultivos en limpio o intensivos, permanentes, pastos,

producción forestal y de protección.

En los párrafos siguientes, se define los cinco grupos

de capacidad de uso mayor de acuerdo con lo establecido en

el Reglamento de Clasificación de Tierras.

S U E L O S

P á g . 1 6 7

perennes, sean herbáceas, arbustivas o arbóreas (frutales

principalmente);  así como forrajes, bajo técnicas

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económicamente accesibles a los agricultores del lugar, sin

deterioro de la capacidad productiva del suelo ni alteración

del régimen hidrológico de la cuenca. Estas tierras podrán

dedicarse a otros fines (Pastos, Producción Forestal y

Protección),

  cuando en esta forma se obtenga un rendimiento

económico superior al que se obtendría de su utilización con

fines de cultivo permanente o cuando el interés social del

Estado lo requiera.

c. Tierras Aptas para Pastos (Símbolo P)

Son aquellas que no reúnen las condiciones ecológicas

mínimas requeridas para cultivos en limpio o permanentes,

pero que permiten su uso continuado o temporal para el

pastoreo, bajo técnicas económicamente accesibles a los

agricultores del lugar, sin deterioro de la capacidad

productiva del recurso, ni alteración del régimen

hidrológico de la cuenca. Estas tierras podrán dedicarse

para otros fines (Producción Forestal y

 P rotección) ,

 cuando

en esta forma se obtenga un rendimiento económico superior

al que se obtendría de su utilización con fines de pastoreo

o cuando el interés social del Estado lo requiera.

Pág.

 168

MEDIO Y BAJO URUBAMBA - CUSCO

deben ser man ejados con fines de protección de cuencas

hidrográ ficas, vida silvestre, valores escé nicos,

8/15/2019 RR.NN. Medio y bajo URUBAMBA.pdf

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científicos , recreativos y otrop que impliquen beneficio

colectivo o de interés s ocial. Aquí se incluyen los Parques

Nacionales y res ervas de biosfci-.

3.2 CLASE DE CAPACIDAD

Es un a categoría establecida en base a la "calidad

agroló gica" del suelo y que refleja la potencialidad y gr ado

de amplitud de las limitaciones para uso agrícola.

La calidad agrológ ica conviene en ser Ja síntesis que

compr ende la f ertilidad, condiciones fís icas, relaciones

suelo - agua y las características climáticas domin antes .

Repr esenta el resu men de la potencialidad del su elo par a

producir plantas específicas o secuencia de plantas bajo un

definido conjunto de p rácticas de man ejo. Es un hecho

indiscutible que dentro de cada categor ía de g ru po de

capacidad de uso mayor existen nu merosas clases de su elos

S U E L O S

Pág. 169

De esta forma, se han establecido tres (3) calidades

agr ológ icas: Alta, Media y Baja. La clase de calidad

8/15/2019 RR.NN. Medio y bajo URUBAMBA.pdf

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agrológica Alta expresa las tierras de mayor potencialidad y

menor intensidad en cuanto a las pr ácticas de man ejo y, la

clase de calidad agrológ ica Baja repr esenta las tierras de

men or potencialidad para cada us o mayo r, exigiendo mayores

cuidados y mas intensas pr ácticas de man ejo y de

conservación de su elos, para la obtención de pr oducciones

económ icamente continuadas» La calidad agrológ ica Media

conforma las tierras con algunas limitaciones y exige

prá cticas de man eño moderadas .

A contin uació n, se r eseña las clases de capacidad

establecidas para cada uno de los grupos de capacidad de uso

mayor,

  resultando un total de 12 clases de calidades

agrológicas.

a

-

  Clases

 de Calidad Agrológica de las Tierras Aptas para Cultivo en

Limpio

Se establece, las sig uientes clas es: A l, A2 y A 3. Las

limitaciones o riesgos se incrementan prog resivamente de la

Clase Al a la A3- Los suelos incluidos en estas clases,

bajo adecuados tratamientos de manejo, son capaces de

pr oducir rendimientos altos y continuados de cultivos

Pág. 170

MEDIO Y BAJO URUBAHBA - CUSCO

moderadas de manejo y de conservación de suelos para

8/15/2019 RR.NN. Medio y bajo URUBAMBA.pdf

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prevenir la deteriorización o mejorar las relaciones

agua-aire. Las prácticas de manejo son, por lo general,

fáciles de aplicar.

Clase de Calidad Agrológica Baja ( A3) : los suelos de

esta clase presentan limitaciones serias vinculadas a

los factores edáficos, topográficos, de inundabilidad o

climático que reducen marcadamente el cuadro de cultivos

intensivos o en limpio. Requieren de prácticas más

intensas y, a veces, especiales de conservación para

mantener producciones económicamente continuadas. En

general,  las prácticas de manejo y de conservación son

un tanto más difíciles de aplicar, de mantener y a

costos m ás elevados.

b.  Clases

  de

  Calidad Agrológica

  de las

  Tierras Aptas para Cultivo

Permanente

S U E L O S

P a g .

  171

perennes.

  Las condiciones físicas de estas tierras

exigen de prácticas de conservación y mejoramiento

8/15/2019 RR.NN. Medio y bajo URUBAMBA.pdf

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moderados a fin de obtener rendimientos económicos

continuados.

Clase de Calidad Agrologica Baja ( C3) : agrupa suelos no

aptos para cultivos en limpio pero que presentan

limitaciones fuertes o severas para la fijación de

cultivos perennes y, por tanto, requieren la aplicación

de prácticas de manejo y de conservación intensa para

mantener una producción económica y continuada.

c. Clases de Calidad Agrológica de las Tierras Aptas para Pastos

Se establecen las siguientes clases de calidades

agrológicas: Pl, P2 y P3. Las limitaciones o deficiencias

de esta clase de tierras se incrementan progresivamente de

la Clase PI a la P3.

Pág.

  172

MEDIO Y BAJO URUBAMBA - CUSCO

Clase de Caíidad Ag rológ ica Baja ( P 3) ; agrup a suelos no

aptos para cultivos en limpio ni permanentes pero

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apr opiados en forma limitada p ara el desarr ollo de

pasturas por las severas deficiencias o limitaciones que

pr esentan, Requieren de prá cticas mu y intensas para la

producción de pastizales que perm itan el desarrollo de

una ganad'»'

  ía

  económ icamente ren table. Por lo gen eral,

en esta clase de calidcj agr ologica, se inclu ye los

pas iizaJos temporales de las i^-jiones de C osta y Sierr a,

así como los pastos natur ales de las zonas altoandinas

semis ecas de la porción su r-occidental de los An des

Peruanos.

d

-

  Clases

 de

 Calidad

  Agrologica de las Tierras Aptas para Producción

Foresta]

Se establecen las siguientes clases de calidades

agrológicas:

  F l, F2 y F 3. Las limitaciones de us o se

incrementan pr ogres ivamente de la clase Fl a la F 3.

Clase de Calidad Agrologica Alta ( F l) ; agrupa suelos no

#

S U E L O S

Pág. 173

de prácticas cuidadosas en la manipulación del bosque

para prevenir el deterioro ambiental. Aquí se  incluye

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los denominados bosques de protección - producción, así

como los aguajales donde prospera la palmera

  aguaje

(Mauritia sp,)

e.  Tierras de Protección

No se incluye ninguna clase de calidad agrológica

  por

el hecho de que los suelos y las formas del

 terreno

presentan tan severas limitaciones que su utilización   para

cultivos comerciales está excesivamente restringido, así

como para fines pecuarios o explotación racional del recurso

forestal.

3.3 SUBCLASE DE CAPACIDAD

Conforma una categoría establecida en función de  los

factores limitantes y riesgos que restringen el uso del

suelo.

  Las subclases de capacidad agrupan los suelos  de

Pág. 174 MEDIO Y B AJO URUBAMB A - CUSCO

factor suelo representa uno de los componentes fundamentales

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en el juzgamiento y calificación de las tierras. De ahí su

gran importancia en los estudios de suelos y la conveniencia

de^identificar, describir, separar y clasificar los cuerpos

edáficos de acuerdo con sus'características, base criterial

ésta,

 para establecer agrupaciones en términos de uso.

^Este factor se refiere a las características

intrínsecas del perfil edáfico, tales como profundidad

efectiva, textura dominante y tipo de arcillas, estructura,

presencia de grava o piedras, reacción del suelo ( pH) ,

contenido de material orgánico, presencia y grosor de capas

cementadas,

  capacidad retentiva de agua, así como las

condiciones sobre la fertilidad y arabilidad del suelo.

b.

  Limitación por Sales

Si bien el exceso de sales en cantidades nocivas al

crecimiento de las plantas se incluye normalmente dentro del

factor edáfico, se le ha separado por constituir una

característica específica de naturaleza química cuya

identificación en la clasificación de las tierras del país

S U E L O S

Pág. 175

probable efecto de ésta sobre la fertilidad y

características físicas al eliminar las capas edáficas de

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gran valor agrícola.

Las nivelaciones en terrenos de topografía suave,

profundos y genéticamente jóvenes, pueden ocasionar una

reducción temporal de su capacidad productiva. En cambio,

los suelos poco profundos y más evolucionados, que presentan

materiales a base de arena, grava o capas impermeables,

sufren una seria disminución de su fertilidad al  ser

nivelados.

d. Limitación por Drenaje (factor humedad)

Se le designa generalmente con el símbolo de "w" y está

íntimamente relacionada con el exceso de agua en el su elo,

regulado por las características topogr áficas, de

permeabilidad del suelo, la naturaleza del substratum, así

como la profundidad del nivel freático. Las condiciones de

drenaje son de gran importancia porque influyen

considerablemente en la fertilidad, en la productividad^ de

los suelos, en los costos de producción y en la fijación y

desarrollo de los cultivos.

Pág. 176

MEDIO Y BAJO URUBAHB A - CUSCO

fluctuaciones térmicas significativas durante el día, entre

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otras.  Este factor de capital importancia, no ha sido

considerado en su real dimensión en los sistemas previos declasificación de las tierras según su capacidad de uso.

Actualmente, se le considera el factor primordial en el

Reglamento de Tierras, constituyéndose en el criterio

selector en la vocación de la tierra, subordinando los

factores edáficos como variables locales. Conviene recalcar

que el clima es determinante de la distribución de la fauna

y flora, de la zonificación de cultivos, así como de las

características de los suelos y de las actividades humanas.

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CAPITULO

  7

F O R E S T A L E S

Pág. 178

MEDIO Y BAJO URUBAHBA - CUSCO

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Las mayor es altitudes se pr esentan en un sector

mon tañoso ubicado en el extremo Su r y s ur -este del ár ea, que

ésta constituido por el ramal oriental de los A nde s. A

partir de las faldas de estas mo ntañas , el relieve presen ta

la pr edominan cia de colinas altas y baj as , fu erte y

moderadamente disectadas. El resto de tierras está

conformado por colinas bajas ligeramente disectadas, lomadas

y llanuras aluviales que flanquean a los cursos fluviales.

Los bosques estudiados del ár ea, cuya composición

florística es mu y heterogé nea, en su mayor parte se

encuentran en condiciones pr ístinas y alojan a algun as

comunidades humanas nativas. Ciertas áreas intervenidas por

la man o del hombre están dedicadas a usos agr opecu arios,

concentrán dose pr incipalmente hacia el Sur del área de

estu dio; en otras ár eas, se lleva a cabo una moderada

actividad extr activa de especies mader ables.

En total, se ha identificado ocho (8) un idades o

tipos de bos ques , que han sido delimitadas en base a

criterios fisiográficos y florísticos. De és tas, cinco (5)

tipos han sido clasificados como "bosques apr ovechables"

para la extracción de madera y ocupan una extensión de

FORESTALES

Pág. 179

7.1.2 Objetivos y Alcances   -

8/15/2019 RR.NN. Medio y bajo URUBAMBA.pdf

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El objetivo primordial del estudio ha sido obtener

infor mación básica sobre el recur so for estal, que per mita

planificar el desarr ollo integral de la región del medio y

bajo Ur ubam ba, mediante un aprovechamiento racional del

bosque en armon ía con la capacidad de uso mayor de tierras

que los su sten tan. Para tal fin se ha tenido que

identificar los pr incipales tipos de form aciones bosco sas ,

determinando la ubicación de cada una de ellas , así como su

volumen y el número de árboles poi hectárea.

7.2 INFORMACIÓN BÁSICA EXISTENTE Y MÉTODO EMPLEADO

7.2.1 Es tudios Realizados

Ex isten cinco ( 5) estudios realizados por ONE RN en

la zona: "Reconocimiento de los Recu rs os Natur ales del

Curso Medio del Río Urubamba"  (1964);  "Estudio del

Potencial de los Recur sos Natur ales de la Zona del Río

Pág. 180 MEDIO Y B AJO URUBAMB A - CUSCO

8/15/2019 RR.NN. Medio y bajo URUBAMBA.pdf

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Un juego de m osaicos de radar controlados

( 24p,24q,25p,25q,26p y 26q) a la escala de

1:100,000, y u n m osaico

  (S.C-18-16-69),

 a la escala

de 1:125,000, de imág enes laterales tomadas por

"Aér o-Service" para el S.G.M.

Dos imá genes del Satélite LA ND SA T en la Banda 7,

escala 1:250,000, tomadas el 7 de Ju nio de 1976.

Dos imágenes del Mapa Planimé trico controlado,

escala'de 1:250,000.

7.2.3 Método

El estudio se desarr olló en tres etapas operativas

de pr e-camp o, campo y pos t-camp ó, llevándose a cabo en cada

un a de ellas los pr ocedimientos siguientes y que a

continuación se describen:

Fotointerpretación y Confección del Mapa forestal

FORESTALES

Pág.

 181

8/15/2019 RR.NN. Medio y bajo URUBAMBA.pdf

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Par alelamente a ]a elaboración del mapa fores tal

preliminar, se identifico visualmente ,  en la imág enes de

satélite LA N DS AT , la pr esencia de "pacales" (G uadua sp. ) y

con esta identificación se logro elaborar un segu ndo map a

pr eliminar denominado "mapa de asociación de bosques y

pacales"  que mu estra tres ár eas, según la pr oporción

existentes entre árboles y pacas.

Fin almen te, luego del trabajo de campo y mediante

el ajuste de fotointerp retación, se elaboró ambos map as

definitivos.

Diseño, Muestreo y Ejecución del Inventario

La ejecución del mu estreo forestal sobre los

diversos tipos de bos qu es, fue realizada integr amente

dur ante la etapa de campo. El mé todo elegido fue el de

diseño sistemático estr atificado, con mu estras de par celas

rectangu lares de 20 metr os de ancho por 1,000 metr os de

longitud.

Pá^.

 182

MED

10 Y BAJO URUBAMBA - CUSCO

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In icialmente se había pr evisto realizar , al mis mo

tiempo que el inventario de árboles, la toma de datos acerca

de la "paca" ( Guadua sp .) lo cual no se llevó a cabo debido

a que esta especie se encontraba en plena floración y

fructificación y pronto sobrevendría, como es su

característica, la m uer te de todos los individu os, para

continuar su ciclo vital mediante regeneración a partir de

semillas.

Pr ocesamiento E lectrón ico de Datos

Los datos cuantitativos obtenidos en el cam po,

ordenados y codificados, fueron digitados y gr abados en

"Diskettes" mediante programas diseñados en lenguaje Fortran

pr eparadas para este fin , utilizando el Sistema Digital en

la Of icina de I nform ática de 1^ ON ER N,

Dentro los res ultados obtenidos de inventario

forestal,

  se tiene infor mación concerniente al volumen y

núm ero de ár boles de cada parcela mu estreada por tipo de

bosqu e; volumen y número de ár boles por hectár ea de todas

las especies, distribuidas en clases diamétricas y de

alturas comer ciales, de acuerdo a cada tipo de bos que; y

valores estadísticos sobre el volumen y núm ero del ár boles

FORESTALES

Pág.

 183

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establecido 5 clases diamé tricas con rangos que tienen un a

amplitud de 25 cms . de tal manera que la pr imera clase

corres ponde a los diámetros incluidos entre 25 y 49 cm s; la

segu nda, agrup a diámetros entre 50 y 74 cm s. ; la tercera,

entre 75 y 99 cm s . ; la cuarta incluye a los diámetros entre

100 y 124 cms . ; y la última, comprende diám etros mayores de

124 cms .

Clase de altura comercial

Se refiere al agru pamiento de los ár boles según su

altura comercial, la cual está dada por la distancia

existente entre el punto de corte y la parte terminal de la

última porción utilizable de fu ste, en rangos de una mism a

amp litud. Para este est udio, se ha considerado 5 clases de

alturas en rangos con una amplitud de 5 metr os. A s í, la

pr imera clase de altura comercial compr ende a todos los

ár boles entre 3 y 7 metros ; la seg un da, .entre 8 y 12

metros;  la tercera entre 13 y 17 metr os ; la cuar ta, entre

18 y 22 metr os; y, fin almen te, la quinta agru pa a los

ár boles con alturas comerciales m ayores de 22 metr os.

Bosques aprovechables

Pág. 184

MEDIO Y BAJO URUBAMBA - CUSCO

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Para el caso del pr esente estudio, se ha

establecido una escala de clases de densidades, tal como se

indica en el cuadro Nro. IF.

CUADRO NRO . IF

CLASES DE DENSIDADES

CLASES

MUY BAJA

BAJA

MEDIA

ALTA

MUY ALTA

DENSIDAD BÁSICA

(gr/cm3)

ME NO R A 0.30

0.30 - 0.40

0.41 - 0.60

0.61 - 0.75

MA YO R A 0.75

Comercialización de madera

Según el gr ado de comercialización , se ha definido

3 grupos principales:

FORESTALES

Pág. 185

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7.3 CARACTERIZACIÓN DEL RECURSO FORESTAL

7.3.1 Descripción General

Para describir la zona de estudio se dividió en dos

sectores debido al relieve e intervención del bosque: el

sector I, referido a la parte Norte del área, entre el Pongo

de Mainique y el Río Mishagua; y el sector I I, referido a

la parte Sur del área entre el Pongo de Mainique y el Río

San Miguel.

Por su localización, el sector I, incluye

predominantemente los bosques de la llanura amazónica

alejados de los centros poblados. Dada la carencia de

infraestructura

  vial,

  las masas boscosas permanecen casi

intactas.

  Algunas intervenciones y modificaciones se dan en

ambas márgenes del río Urubamba. Existen, sin

embargo,pequeñas áreas dispersas, desboscadas para

pastizales y agricultura de subsistencia sobre una franja en

la ribera del río, dentro de los terrenos comunales,

Pág. 186

MEDIO Y BAJO URUBAMBA - CUSCO

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Es importante resaltar que, este sector del área de

estudio,  presenta densas concentraciones de una "paca"

(Guadua

  s p . ) ,

  asociadas con el resto de la vegetación

natural.

En el sector I I , se presentan pr edominantemente

bosques sobre relieve mon tañoso. Estos bosqu es, por

encontrarse muy próximos a centros poblados y con acceso por

carreteras que vienen de la región andin a, se van

desbrozando in discriminadamente para dar paso a la actividad

agrícola de tipo migr atorio y en algu nos casos para cultivos

permanentes,

  sobre terrenos gener almente con fuertes

condicionantes sin la aplicación de técnicas de man ejo y

conservación de suelos. Es importante señalar que el

desbr oce de los bosqu es se realiza median te el tum bado y

quemado de los ár boles. As í se destruye aprox imadamente

100 m3 de madera por hectárea entre las que se encuentra

especies forestales de gran valor comer cial, como :

ishpingo, torn illo, moena, entre otras.

En este sector la pr esencia de la "paca" (Guadua

FORESTALES

Pá g .  187

7.3.2 Descripción de  1OÍ=¡ Mapas

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Se ha confeccionado dos mapas :

El Mapa Forestal, en el que se muestra la

distribución y extensión de los tipos de bosques ,

suministrando información sobre la condición de los

mi smos.

El Mapa de Asociaciones de Bosques y Pacales que

presenta la distribución de las asociaciones de

vegetación arbórea y paca, así como sus respectivas

superficies y algunas otras características

importantes.

En el primer mapa, a la escala de 1:100,000, las

unidades o tipos de bosques se identifican mediante claves

constituidas por grupos de letras mayúsculas, o mayúsculas y

minúsculas con subíndice numérico,

1

  que constituyen una

abreviación del nombre completo y además al grado de

disección o clase de pendiente del terreno, respectivamente,

sobre las cuales desarrollan los bosques. Así, se tiene que

el bosque aluvial se representa mediante el símbolo BA; el

bosque de colina baja-ligeramente disectada, por el símbolo

BCbl, etc.

Pág. 188

MEDIO Y BAJO URUBAMBA - CUSCO

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del terr eno, cinco (5) corresp onden al gru po de bosques

aprovechables u operables factibles para la extracción de

madera; y tres (3) corresp onden al gru po de no

aprovechables o no oper ables, debido al riesg o de exp oner al

suelo a daños irreversibles causados por la erosión.

En base a este criterio, se diferenció los

siguientes tipos de bosque :

(a)bosques aluvial, (b)bosques de colina bajas

ligeramente disectadas , (c)Bosques de colinas bajas

moderadamen te disectadas , (d)Bosques de colina altas ligera

y moderadamente disectadas, (e)Bosques de ladera de montaña,

(f ) Bosques de colinas bajas fu ertemente disectadas ,

( g) Bosques de colinas altas fu ertemente disectadas ,

( h)Bosques de mon tañas.

En los diferentes tipos de bosques, el mayor

volumen de madera se encuentra en el conjun to de ár boles

comp ren didos en la clase diamé trica de 25 a 49 cm. (ÍDAP) y

va en disminu ción en cada clase diamétrica sup erior (el

FORESTALES

Pág. 189

A ) Bosques Ap rovechables

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a.-Bosques Aluviales  ( B A ) . - Este tipo de bosques se

extiende sobre 36,000 H a. ( 5.2% del área total ver cuadro

Nro.2F).  Desarrollan en terrenos aluviales recientes y

su brecientes que flanquean los pr incipales curs os fluviales

del á rea de estu dio, ocupando las terrazas bajas in un dables,

medias y altas no inu ndables, generalmente planas o

ligeramente onduladas con pendientes que varían de 2 a 4%,

con suelos generalmente pr ofu ndos y con buen drenaje

natural.

La condición sucesional del bosque originario es

pr edominantemente el estado climá xico. Se ha detectado

ademá s bosques secundarios en pr oceso de madur ación y otros

má s recientes en estado p ioner o, denominados comúnmente

"purm as"que se encuentran distribuidos en forma dispersa

entre las mas as pr imarias originales como un testimonio de

la pr esencia humana desde ép ocas anteriores y actualmente

también mediante la existencia de nu meros as chacras de

pequeñas extens ión en la cercanía de las comu nidades

nativas.  En este tipo de bosques , se presentan las mayores

P á g .

  190

MEDIO Y BAJO URUBAMBA - CUSCO

Al clasificar las especies maderables según la

8/15/2019 RR.NN. Medio y bajo URUBAMBA.pdf

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densidad bás ica, se puede observar que má s del

  35.41%

 del

volumen maderable corresponde a la densidad media, siguiendo

en orden decrecien te la de densidad alta y luego la de

densidad baja, lo que es un índice para recomendar como

pr incipales alternativas de uso de la mader a de este bosque

y en orden de pr ioridade: para aser río, las mader as de

densidad media; para dur mientes y chapas, las de densidad

alta.  (ver cuadros 5F-A y 6F-A del Anexo Fores tal)

b.-bosques de colinas bajas ligeramente disectadas

(BCbl).-  Estos bosques se extienden sobre 23,600 Ha. (3.4 %

del área total, (Cuadro  N r o . 2 F ) ,  en zonas de lomadas y

coliñas bajas ligeramente disectada, con pendientes máx imas

de 30% . Se caracterizan por presentar suelos de textura

media a fina, profu ndas a moderadamente profu ndos y con buen

drenaje n atural.

La condición sucesional de estos bos que s, es el

estado climáxico. Se presentan también , casi

predominantemente, las asociaciones de árboles y pacas

siendo raros los bosques pur os o los pá cales pu ros . La

extracción de mader a actualmente se circun scribe al ám bito

de las comu nidades nativas y la zona del río Cam isea, donde

FORESTALES

Pág. 191

c-Bosques

)

 de Colinas Bajas ModeradamenteJDisectadas

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(BCb2).-

  Este bosque ocupa i una extensión de 74,100

Ha.,(10.7%del área total cuadro

  Nro.2F).

  Se encuentra

ubicado sobre colinas Bajas moderadamente disectadas , con

pendientes máximas hasta 50% caracterizándose por presentar

suelos de textura media a fina, profundos a moderadamente

profundos y con buen drenaje natural.

Sucesionalmente, son bosques climax, intervenidos

solamente en la zona del río Camisea, donde se encuentraoperando la compañía Shell. En este tipo de bosque, al

igual que el anterior, hay dierta predominancia de una

asociación equilibrada de especies arbóreas y pacas, muy

pocas áreas o sectores de pacales puros o bosques con

vegetación arbórea pura.

El contenido promedio de madera para esta unidad,

donde existen 69 especies forestales, es de 70.05m3/Ha.,

distribuidas igualmente en 4

 3.05

  árboles/ha. en promedio

(Cuadro

 Klro.3F),

 siendo las más representativas, en cuanto a

su volumen las siguientes: caucho masha, moena, copaiba,

tornillo, chimicua, zapote, mashonaste, shihuahuaco,

carahuasca y pashaco. Mayor detalle sobre el volumen y

número de árboles de las demás especies se muestra en los

cuadros IF-A'y 2F-A del Anexo Forestal.

Pág. 192

MEDIO Y B AJO URUBAMBA - CUSCO

70%,  con suelos de textu ra media a f ina, prof un dos a

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moderadamente profundos y con buen drenaje natural.

Su cesionalmente, son bosques climax, con

pr edominancia de especies arbóreas y en cambio con muy

pequeñas ár eas de asociaciones, constituidas por una mezcla

de especies arbór eas y pacas y escasas áreas de pacales

puros.

El contenido pr omedio de madera para esta un idad,

donde se ha determinado 67 especies fores tales, es de 82.00

m3/Ha.,  distribuidas en 65.43 ár boles/Ha. en pr omedio

(Cuadro

  Nro .3 F ) .

  Las má s rep resen tativas, de acuerdo a su

volum en son las sigu ientes: moen a, quinilla, mas honaste,

torn illo, shim billo, chimicu a, cum ala, maquizapa ñaccha,

pauj il ru ro y copaiba. Mayor detalle sobre el volumen y el

número de árboles de las demás esp ecies, se mues tra en los

cuadros 1F-A y 2F-A del An exo Forestal.

El mayor volum en de madera por unidad de

su per ficie, es aportado por ár boles de la clase dimétrica

25-49 cm. , y por los de la clase de altura comercial entre

13 y 17 m. En cuanto a la abun dancia, el mayor número de

árboles por hectárea se agrupa en la clase diamétrica 25-49m

y en las clases de árboles con alturas comerciales entre 8 -

CUADRO NS 2F

DISTRIBUCIÓN DE LOS TIPOS DE BOSQUES POR SU

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CONDICIÓN DE APROVECHAMIENTO

Condición de Aprovechamiento

Basques Aprovechables

Sub - Total

Bosques No Aprovechables

i Sub - Total

T O T A L

Tipos de Basques

BA

BCb1

BCb2

BCal ,2

BLM

BCb3

BCa3

BM

Ríos,Islas,Playo

nes y Localidades

Superficie

Ha.

36,000

23,600

74,100

65,700

8,400

207,800

82,500

149,600

247,700

479,800

5,100

692,700

%

5.2

3.4

10.7

9.5

1.2

30.0

11.9

21 .6

35.8

69.3

0.7

100.0

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CMftQWO

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B

  3F

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S U P E R F I C I E

  DE

  UOLUMEN

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  DE

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POR HECTÁREA  DE LOi  ROQUES APRDUECHABLES

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» I I I I . I W . .  un ii. i ndMommwm iim.'itoi.i ii • M ^ M  ...i. 1 .4.11—.n. i •»., -„• ••. i.- • • * • • •  111

| Tip ' ía

BA

BCb l

BCb2

B C a l , 2

i L M

jwrn.

S u p e r f i c i e

i t . r

  '

H e c t á r e a

3 6 , 0 0 0

2 3 , 6 0 0

7 4 , 1 0 0

§ 5 , 7 0 0

8,400

feQ? , 800

%

5 . 2

3 . 4

1 0 . 7

9 . 5

1

  .2

3 0 . ©

PROMEDIO PONDERADO

WolwMñ

m 3 / H e ( i i r c a

64.87

7 3 . 8 f i

7 0 . 0 5

8 2 . 0 0

1 2 5 . 4 8

7 5 . 6 0

A r b o l e s  /  H e c t á r e a

3 6 . 9 4

4 4 . 4 7

4 3 . 0 5

6 5 . 4 3

7 8 . 2 1

  j

5 0 . 6 5

Pág.  196

MEDIO Y BAJO URUBAMBA - CUSCO

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paj onales, shapu mbales y ár boles achapar rados , pobladas de

epífitas y en algunos casos con deslizamiento de su elos,

como consecuencia de su mal uso con cultivos agr ícolas

per man entes , especialmente en la parte sur del area de

estudio.

C) Otras Areas

Ríos,

  P layones, __Islas jy Localidades (Símbolo

Cartográfico).-  Estas unidades ocupan una extensión de 5,100

Ha.

  (0.7 del ár ea

 total) .

  El río Uru bamba es el má s grande

y caudaloso, sigu iéndolo los ríos Cam isea, Mis hagu a,

Paquiria, Timpia, Ticumpinea, Piocha, Manta

 lo,

  Yavero,

Kumpirosiato, Coshireni, Kiteni y otros de menor

importancia.

Es común encontrar playas de arena y riberas

pedregos as que pen etran en forma capr ichosa en sectores del

aluvial reciente del río Ur ubam ba, pr oduciéndose en ellos

inun daciones per iódicas. Estas ár eas no aparecen en el

mapa, al igual que las islas con vegetación y los playon es,

porque son de pequeña extensión .

FORESTALES

Pág. 197

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Para poder expresar mejor la riqueza forestal del

bosque,  ha sido necesario efectuar una clasificación basada

específicamente en el contenido de madera por hectárea que

presentan dichos bosques. En base a esta clasificación, se

ha establecido clases de categorías de potencial, tomando

como referencia la tabla de categorías que se muestra a

continuación en el cuadro Nro.4F.

CUADRO Nro.4F

TABLA DE POTENCIAL MADERABLE

CATEGORÍAS

(M3/HA)

1 EXCELENTE

MUY BUENO

BUENO

REGULAR

POBRE

VOLUMEN

150 o MA S

120 - 149

90 - 119

60 - 89

MENOS DE 60

 

CUADRO lyB 5F

mim   n u i l ' ' »' n * ' i m • w ^' -

1

  »*••—i"

8/15/2019 RR.NN. Medio y bajo URUBAMBA.pdf

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CL AS IF IC AC IÓ N DE L QS BQS qUE S APR OWE CHA PLg a. .tgQil.N SU

PgTENCIAL MADERABLE

Potencial

Muy Bueno

Regular

Tipos da Bosqui»

- Bosque de Laderas da Montaba (BLM)

- Bosque Aluvial (BA)

- Bosque de Colinas Bajas Ligeramente

Disactadas (BCbl)

- Bosque de Colinas Bajas Moderadamají

te Dls ectada ( BCbZ ) ""

- Bosque de Colinas Altas Ligera y Mo

deradamente Dlsectada (8C a1,2) *

Total

Superficie

(Ha. )

&

h

UQQ

36,000

23 , &00

74,100

65.800

20?,800

Wolumen

(m3 )

1«054,032

2

,

335,320

1 '743,096

5»1*0,70S

5

,

387,40Í3

IS'TIO.SSS

FORESTALES

Pág. 199

8/15/2019 RR.NN. Medio y bajo URUBAMBA.pdf

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composición flor ística, se ha encontrado un total de 93

especies indentificables entre las que destacan por su m ayor

volumen las sig uientes: tornillo, cumala, moen a, shimbillo,

chimicua y quinilla, (ver cuadro 1F-A del Anexo

  Forestal).

Com o se pu ede ver en el cuadro 5F-A del An exo

Forestal,

  la mayor par te de las maderas existentes en el

bosque son de densidad básica media. Su mejor alternativa

de us o es el aser rió , sigu iendo en orden de importancia

chapas, dur mien tes, artesanías y otros (ver cuadro 6F-A del

Anexo  Forestal).  En cuanto a la condición de mer cado que

pr esentan las especies for estales, con excepción de "los

bosque de colina alta ligeramente y moderadamente disectadas

(BCal-2),  los bosques con potencial regu lar contienen

volúmenes de madera con mercado actual por debajo de 41% de

su contenido total por hectár ea. En cambio, el único bosque

con potencial mu y buen o, el bosque de laderas de montañas

(BLM) y también el bosque con potencial reg ular, exceptuado

y señalado anteriormente

  (BCal-2),

  contienen un mayor

volum en de madera con mercado actual repr esentado por 57% y

48%

  de su contenido total por hectárea. As imis mo, se pu ede

decir que 6'866,969 m3 de mader a tienen aceptación en el

Pág. 200

MEDIO Y BAJO URUBAMBA - CUSCO

8/15/2019 RR.NN. Medio y bajo URUBAMBA.pdf

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7.5 ASOC IACI ONES DE BOSQUES Y PÁGALE S

Los bosques de la zona de estudio tiene la

particularidad de que dentro de su compos ición florística se

encuentra el bambú silvestre denominado "paca" ( Guadua s p . ) ,

que ocupa extensiones y densidades muy diversas a las que en

conjunto se denomina "pacales".

Las pacas están asociadas con los á rboles , en

diferentes pr oporciones. Cuando la "paca" pr edomina,

constituye un "pacal pu ro". Cu ando la asociación es

equilibrada se considera como bosque mezclado con "paca"; y

cuando la "paca" se encuentra muy dispersa y su aporte en la

mezcla no es sig nif icativo, la asociación es denominada como

un bosque pu ro.

Se ha p odido determinar una cierta correlación

entre la pr esen cia de los "pacales" con la condición del

terreno. Los "pacales" de mayor pu reza se ubican sobre la

llanura aluvial, mientr as que los bosques donde la "paca" se

encuentra dispers a o ausen te en las colinas altas y

montañas.

FORESTALES

Pág. 201

El contenido pr omedio de mader a en esta asociación

8/15/2019 RR.NN. Medio y bajo URUBAMBA.pdf

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es del orden de 107.82m3/Ha. existiendo 72.74 ár boles/Ha.,

(cuadro 6F ) .

7.5.2 Bosque Mezclado con Pacas

Esta unidad se pr esenta en la imagen LA ND SA T en

gr is color intermedio y en el mapa que se pública se

identifica con el número 2. Con stitu ye una as ociación

vegetal en que la "paca" se observa en un a pr opor ción que

varía entre 30 a 70% del dosel y abarcando un a extens ión

superficial de 280,000 Ha.

  (40.4%

  del ár ea total).  Se

caracteriza porque los árboles pr esentan menor desarrollo

que en el caso anter ior , tanto altura como pl-iámetro. La

"paca"

  se pr esenta algo disp ers o, alcanzando en algunos

lugares un cierto pr edominio sobre la vegetación arbó rea,

entonces los árboles se pr esenten espor ádicamente y las

cañas de bambú o "paca", carentes de apoyo, se doblan

llegando hasta el suelo.

El contenido de madera, así como el número de

árboles prom edio por hectárea, disminu ye con resp ecto al

CUADRO NB 6F

SUPE RFIC IE, UOLUMEN V NUMERO TOTAL DE ARBOLES

8/15/2019 RR.NN. Medio y bajo URUBAMBA.pdf

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POR HECTÁREA DE LAS ASOCIA CIONE S POR COBERTURA UEGETA L

Cobertura Vegetal

- Bosque "Puro"

- Bosque Mezclado

con Paca

- Pacal "Puro"

T D t a 1

Promedio Ponderado

Superficie

Ha.

364,600

280,000

43,000

687,600

52.7

40.4

6.2

99.3*

Uolumen

m3/Ha.

107.82

72.93

43.84

89.61

Arboles/

Hectárea

72.74

43.43

24.86

57.81

* El 0.7% (5,100 Ha.) restantes esta destinada a otras

áreas.

FORESTALES

Peg. 203

Como ya se ha indicado, este recurs o natu ral, que

8/15/2019 RR.NN. Medio y bajo URUBAMBA.pdf

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se encuentra en volúmen es considerables en la zona de

estudio, puede tener un mer cado potencial en la industria

para la fabricación de pulpa para papel, cons tru cciones,

artesanía, alimentación humana y anim al, entre otros  usos.

Por pr oblemas mencionados anteriorm ente en el acápite sobre

metodología, no se llevó a cabo esta evaluación por lo que ,

a manera de referencia, se menciona los resultados obtenidos

en el "Estudio de Reconocimiento de Pu yeni-Hu itiricaya": El

bosque pu ro, presentó un promedio de 10 cañas/Ha. con un

volumen de material leñoso de 0.Im 3/Ha.; el bosque mezclado

con "pacas", un número pr omedio de 614 cañas/Ha. y un

volumen de 4.3m3/Ha. de leña; y el Pacal P ur o, un número

promedio de 2,186 cañas/Ha., y un volumen de material leñoso

de 15 3m3/Ha.

En As ia, Afr ica y Sudamérica  (Colombia),  se usa

especies similares a la "paca" con mu y buenos res ultados en

la industria pap elera, cons tru cciones, y como alimento ya

que se puede manejar en forma natural y artificial

( plantaciones) debido a la facilidad de su pr opagación y

ráp ido desarrollo. Por las razones exp ues tas, se estima

necesario el estudio de esta esp ecie, que a corto plazo

puede constituir un recurso de gr an importancia econó mica.

Pág. 204

MEDIO Y B AJO URUB AMBA - CUSCO

Has.,

 9.5%; bosque de laderas de mon taña  8,400

8/15/2019 RR.NN. Medio y bajo URUBAMBA.pdf

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Has.,

  1.2%; bosque de colinas bajas fu ertemente

disectadas 82,500 Has.,

 11.9%;

  bosque de colinas

altas fuertemente disectadas 149,600 H as . ,

 21.6%;

bosque de montañas 247,700 Has.,

  35.8%;

  De

ellos,los cinco pr imeros constituyen bosques

aprovechables

  (30% );

  y los tres últimos , bosques

no aprovechables  (69.3%).

Los bosques aprovechables, presentan un volumen y

número de ár boles pr omedio de 75.60m3/Ha. de

madera y 50.65 ár boles/Ha. res pectivamente,

constituyendo el bosque aluvial el exp onen te de

menor poten cial, con 64. 87m3/ha., res pectivamen te;

y 36.94 ár boles/ha. y el de mayor potencial, el

bosque de ladera de montaña, con 125.48m3/Ha. y

78.21 ár boles/H a.

El men or volum en del bosque aluvial en relación al

resto de tipos de bosques del área de estudio, está

estrechamen te vincu lado con la mayor concentración

de "p acales" en esta un idad.

FORESTALES

Pág. 205

8/15/2019 RR.NN. Medio y bajo URUBAMBA.pdf

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Los "pacales" se presentan bastante homogéneos

algunas veces; y otras , mezclados con vegetación

arbór ea, pu diendo extenderse sobre considerables

extensiones de terreno.

La abundancia de "pacales" tienen estrecha relación

con la fis iogr afía y pos ición l-atitudinal del ár ea

estu diada, teniendo mayor peso la pr imera, ya que

existe pr edominio de pacales en los bosques de

terraza aluvial.

Considerando la presencia de la "paca" (Guadua sp.)

dentro de los bosqu es, se ha distingu ido tres

un idades o asociaciones de "pacales" determ inada

por la pr oporción de la mezcla con la vegetación

arbórea: bosque pur o 364,600 H a. . ,

  (52.7%

  del área

total),  con pr esencia de 0 a 30% de paca pr esente

en el dos el; bosque mezclado con "paca" 280,000

Has.,

  40. 4% del área total, con 31 a 70% de "paca"

en el dosel; y "pacal" pu r o, 43,000 has . 6.2% del

área total, y con má s del 71% de pr esencia en el

Pág. 206

MEDIO Y BAJO URUBAMBA - CUSCO

Promover los asentamientos rur ales con fines

8/15/2019 RR.NN. Medio y bajo URUBAMBA.pdf

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forestales.

Se debe promover la introducción de un mayor número

de especies forestales al mercado actual, de manera

que pu edan reemp lazar a las especies tradicionales

cuyo agotamiento es inminen te. Paralelamente, es

necesario realizar estudios tendentes a la

identificación actual de especies fores tales

desconocidas existentes en la zona.

Realizar estudios específicos sobre la "paca"

(Guadua  s p . ) , que dentro del área de estudio existe

sobre una extensión considerable, especialmente

hacia el No rte, constituyendo un impor tante

potencial en material celulósico para la

fabricación de pulpa para pa pel, como elemento

estructural para construcción , artesanía, chapas

decorativas, alimentación humana y animal. Su

aprovechamiento debe constituir un aspecto

ineludible al planif icar el uso de los recur sos

naturales de la zona.

8/15/2019 RR.NN. Medio y bajo URUBAMBA.pdf

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A N E X O

F O R E S T A L E S

RELACIÓN DE LAS 20 ESPECIES MAS IMPORT NTES EN CUANTO A VOLUMEN

DE MADERA POR HECTÁRE DE LOS TIPOS DE BOSQUE

RELACIÓN DE LAS 20 ESPECIES MAS

 IMPORT NTES

 EN CUANTO A NUMERO

DE ARBOLES POR HECTÁRE DE LOS TIPOS DE BOSQUES

VOLUMEN DE MADERA POR HECTÁREA DE LOS TIPOS DE BOSQUE SEGÚN

CLASES DE

 DIÁMETROS

 I ALTURAS

FORESTALES

Pág. 207

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CUADRO NP1F-A

RELACIÓN DE LAS 20 ESPECIES MAS IMPOOTANTES EN CUANTO A VOLUMEN DE MADERA POR

HECTÁREA DE LOS TIPOS CE BOSQUE (m3)

ESPECIES 1

i A c e i t u n a c a s p i j

I A j o s Q u i r o

1 C a r a h u a s c a

1 C a u c h o m a s h a

| Ce t i c o ]

C o p a i b a I

I C u r w l a

C h i m i c u a

| E s t o r a q u e

H u a c a p u

I H u a n r ú - H u a r m i

i Huimba

I s h p i n g o

L u i x « a

1 M a c h i m a n g o

BA

l j 1 .4 3

2 |

  2 . 1 7

3 1.3 2 1

4 1.65

5 1.50

T T T í v

7J 1.85

8 2 ,2 8

B C J I

1

2

3

4

5

6

7

R

2 .0 4

1 .50

1 .48

1 .42

_j2^a6_

  l

2 . 4 1

1 .31

_

2 , 3 6

BCb2

1

2

3

4

5

fi

2 . 2 8

7 . 5 3

2.9 1

1-83

2 .39 '

1

_

1 .37

O C a l , 2 1

l j 1 . 1 1

2J 2.22

3 3 .1 2

4 | 3 . 93

5 1 .30

6 I 1 .09

7 2 nft

B m

1

2

_3

A\

5

6

7

8

q

1.98

~ 2 r 4 6 "

5 . 4 0

2 . 5 9

4 . 5 3

_

2 .7 7

2 . 6 5

7 t i

P á g .

  208

MEDIO Y BAJO URUBAMBA - CUSCO

C U A D I O N W I ' - A

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R E I A C I O N  DE LAS 20  E S P E C I E S  MAS  I M P O R T A N T E S  EN  CUANTO   A  M JMF.liO   DE  ARBOLES

POR HECFAREA  DE LOS  T I P O S  DE  BOSQLES

ESPECIES

A d u f r e

  c.ñspi

C a r a h u a s c a

C a u c h o m a s h a

Cum ala

C e t i c o

C o p a l

C h i m i c u a

E s t o r a c p j e

Fítiacapu

Huimba

H uarm i -huc in i i i

I s h p i n q o

Lurmna

M a c h im a n g o

BA

1

2

3

4

<

6

7__

1.50

1.22

1 . 28

1.78

1

  17

0 . 8 3

J h 5 6 _

BCbl

1

2

3

4

5

6

1.56

1.50

2 . 2 4

1.26

0 . 7 6

?

  94

Bcb2 H Ca l , 2

1

i

2

3

4

5

ñ

7„_

0 . 8 ?

  1

1 . 82

  ¡2

4 . 7 7

 

1.77

0 . 8 2

2 , 4 5

„QJÍ6_

  _

3

4

r

G_

?

8

0 . 9 3

1 . 21

3 . 57

0 . 9 3

.

 .

 0

  91

4 . 5 0

_

  1.43

0 . 8 6

BLM

1

*>

3

4

5

íL.

7

4 . 2 1

2 . 4 3

2 , 8 6

1.00

3.nn

  ,.

. . l . ?3

1.64

CUADRO Na3F A

VOLUMEN  DE MADERA  PO R HECTÁREA  DE LOS TIPOS  DE BOSQUE

SEGÚN CLASES  DE DIÁMETROS  Y ALTURAS

8/15/2019 RR.NN. Medio y bajo URUBAMBA.pdf

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TIPOS

DE

BOSQUES

BA

BCbj

BC b

2

1

  BC a

li2

BLM

UNIDAD

m3

%

m3

%

m3

%

m3

%

m3

%

VOLUMEN

  en m3/Ha.  ¡

CLASES DIAMETRICAS

  (cms)

  1

25 49

26.68

41.1

31.

 18

42.2

32.55

46,5

44.63

54 .4

50.68

40.4

50 74

19.45

30.0

22.03

29.8

20.98

30.0

24.30

29.6

40.65

32.4

75.99

14 .08

21.7

14.39

19.5

13.54

19.3

10.72

13.1

26.17

20.8

10P-124J

3.22

5.0

4

 .45

6.0

2.98

4.2

2.34

2.S

6.80

5.5

+ U4 1

1.43

2.2

1.82

2.5

0.00

0.00

0.00

0.0

1. 10

i 0.9

TOTAL

64.87

100.0

73.86

100.0

70.05

100.0

|

  82.00

100.0

125.48

100.0

CLASES ALTURAS  ( m )

,,,3-7

0.62

1.0

0.77

1.0

0.75

1.0

2.05

2.5

1.68

1.3

8-12

12.92

19.9

15.17

20.5

10.67

15.2

26.44

32.2

30.68

24.5

13-17

29.78

45.9

35.57

48.2

34

 .37

49.1

43.70

53.3

60.11

47.9

.,,11.-22

17.65

27.2

17.65

23.9

21.51

30.7

9.44

11.5

25.75

1

 20.5

+ 2?

3.90

6.0

4 .70

6.4

2.78

4.0

0.37

0.5

7.27

5.8

TOTAL

64.87

100 .0

73.86

100.0

70.05

100.0

82.00

100.0

125.48

100.0

8/15/2019 RR.NN. Medio y bajo URUBAMBA.pdf

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CUADRO N0 5 F - A

CLASIFICACIÓN PEL VOLUMEN DE MADERA POR HECTÁREA DE LOS TIPOS DE BOSQUES

SEGÚN CL ASE DE DENSIDAD DE MADERA

8/15/2019 RR.NN. Medio y bajo URUBAMBA.pdf

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T I P O S

DE

BOSQUES

BA

  1

acb

B C b

2

B c a

1 . 2

BLM

UNIDAD

m3

*

m3

m3

i

%

m3

1 1

DENSIDAD BÁSICA DE LA MADERA

MUY BAJA

4 . 9 9

7 . 6 9

4 . 0 0

5 . 4 1

3 . 2 5

4 . 6 3

4 . 5 4

5 . 5

3 . 8 1

1  3 . 0

BAJA

9 . 5 1

1 4 . 6 6

9 . 0 1

1 2 . 2 0

1 3 . 7 0

1 9 . 5 5

4 . 3 4

5 . 3

7 . 6 4

6 . 1

MEDIA

2 2 . 9 7

3 5 . 4 1

3 0 . 3 8

4 1 . 1 4

2 6 . 6 6

3 8 . 0 6

3 6 . 7 2

4 4 . 8

6 4 . 1 9

5 1 . 2

ALTA

1 7 . 4 6

2 6 . 9 2

1 7 . 9 9

2 4 . 3 7

1 6 . 4 7

2 3 . 5 2

2 4 . 4 1

2 9 . 8

3 2 . 8 2

2 6 . 2

MUY ALTA

6 . 8 0

1 0 . 4 9

5 . 9 8

8 . 0 9

4 . 9 7

7 . 1 0

3 . 4 7

4 . 2

7 . 3 5

NO

DETEmiNADO

3 . 1 4

4 . 8 3

6 . 5 0

8 . 7 9

5 . 0 0

7 . 1 4

8 . 5 2

10 .4

9.67 1

7 . 7

TOTAL

PRCMEDIO

6 4 . 8 7

1 0 0 . 0

- 7 r : 8

-

6 •••••'

1 0 0 . 0

7 0 . 0 5

1 0 0 . 0

8 2 . 0 0

1 0 0 . 0

1 2 5 . 4 8 '

1 0 0 . 0

CUADRO

 N06F A

CLASIFICACIÓN D E  VOLUMEN D E MADERA P OR  HECTÁREA DE LOS TIPOS D E

BOSQUES SEGÚN

 LO S

 USOS ALTERNATIVOS

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TIPOS

ce

fTWQUES

BA

B C b

1

B C b

2

B C a ^

BLM

JNIDAD

m3

%

m3

%

m3

%

m3

%

ro3

%

ALlEWWnVAS  DE USO  <m3/Ha)

POSTES

70.90

1 2 . 1 8

1 0 . 9 2

1 4 . 7 8

1 0 . 7 5

1 5 . 3 5

9 . 6 8

1 1 . SO

1 8 . 7 5

1 4 . 9 4

ASERRÍO

52.65

8 1 . 1 6

58.29

78.92

59.89

85.49

69.39

84.62

108.68

8 6 . 6 1

PARQUET

8 . 4 3

1 3 . 0 0

9 . 5 2

1 2 . 8 9

9 . 3 3

1 3 . 3 2

7 . 9 9

9 . 7 4

1 2 . 4 6

10 .'33

DURMIENTES

1 8 . 5 6

2 8 . 6 1

1 8 . 4 4

24.97

1 6 . 7 3

23.88

20.72

25.27

33.08

26.36

.AMINADO

1 0 . 0 7

1 9 . 5 2

1 0 . 8 7

1 4 . 4 7

1 0 . 4 6

1 4 . 9 3

1 0 . 2 7

1 2 . 5 2

7 . 8 9

6 . 2 9

CHAPAS

1 7 . 1 6

26.45

1 5 . 1 3

20.48

1 7 . 5 7

25.08

2 2 . 5 1

27.45

39.43

3 1 . 4 2

ARTESANÍA

1 6 . 4 8

25.40

1 4 . 4 4

1 9 . 5 5

1 4 . 3 6

20.50

1 9 . 2 7

23.50

26.79

2 1 . 3 5

NO

PULPA ^'l^FMINADO

1 1 . 5 1

1 7 . 7 4

9 . 7 6

1 3 . 2 3

1 0 . 4 0

1 5 . 5 6

7 . 2 9

8 . 8 9

6 . 8 3

5 . 4 4

4 . 1 0

6 . 3 2

6.9- ;

9 . 4 0

4 . 7 7

6 . 7 7

8 . 7 3

1 0 . 6 5

1 0 . 3 0

8 . 2 1

CUADRO

 N0

 7F-A

CLASIF ICACIÓN DEL VOLUMEN DE MADERA POR HECTÁREA DE LOS TIPOS DE BOSQUES

SEGÚN LOS USOS ALTERNATIVOS

TI

O

70

m

w

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P O T E N C I A L

<

1 ^

fa]

BC

MUY BUENO

T I P O S

DE

BOSQUES

BA

D C b ,

B C b

2

^ 1 . 2

BLM

OON MERCADO

ACTUAI .

m3

2 2 . 6 2

-\0.4b

2 9 . 3 8

| 3 8 . 9 1

7 1 . 4 7

%

3 4 . 8 7

41.2<

4 1 . 9 4

4 7 . 4 5

5 6 . 9 6

•CON MERCADO

POPKNTTAT.

m3

3 8 . 8 9

3 6 . 4 6

3 5 . 9 3

3 4 . 3 6

4 3 . 7 1

%

5 9 . 9 5

4 9 . 3 6

5 1 . 2 9

4 1 . 9 0

3 4 . 8 3

NO

CCMERCIALIZABLE

tó .

3 . 3 6

6 . 9 4

4 . 7 4

8 . 7 3

1 0 . 3 0

% .

5 . 1 8

9 . 4 0

6 . 7 7

1 0 . 6 5

8 . 2 1

T O T A L 1

m 3   1

6 4 . 8 7

7 3 . 8 6

7 0 . 0 5

8 2 . 0 0

1 2 5 . 4 8

%

100

100 1

100

100

100

T5

0 >

(O

NO

CUADRO NQ8F-A

C L A S I F I C A C I Ó N  DEL  VOLUMEN  DE M ADERA,  POR  C L A S E S  DE  C O M E R C I A L IZ A C I Ó N

Y C A T E G O R Í A S  DE  P O T E N C I A L

"O

(O

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C A T F T O R I A S

DE

P U i t N C I A L

MUY BUENO

RROULAR

T O T A L

AREA

HAS.

8,400

199.400

207,800

CON MERCADO

ACTUAL

m 3

600,348

e-aee.ezi

6 866,969

1.3.7%

CON MERCADO

PCllNCIAL

m3

367,164

T180,361

7 ' 547 ,525

«.8.0%

NO

•CCMERCIALIZABLE

m3

86,520

1'209,539

1'296,059

8.2%

TUTA1

m 3

1

,

054 , 03 2

14'656,52¡

15 710,553

100

3B

mo

O

•<

03

>

CO

i

CD

>

O

c

v>

o

o

CUADRO N09r-A

VALORES ESTADÍSTICOS DEL MUESTRBO ESTRATIFICADO REFERIDO AL   VOJJJMBi (m 3 / H d . )

8/15/2019 RR.NN. Medio y bajo URUBAMBA.pdf

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PARÁMETROS

- Ta m a r to d e l a M u e s t r a

- M a d i a d e l E s t r a t o

- D e s v i a c i ó n S t a n d a r d

- C o e f i c i e n t e d e V a r i a c i ó n %

- E r r o r S t a n d a r d ( t )

- L i m i t e d e C o n f i a n s a ( + )

- E r r o r d e M u e s t r o ( i )

ESTRATO S 0 TI PO S DE BOSQUES

BA

9

6 4 . 8 7

2 4 . 3 3

3 7 . 5

8 . 1 1

1 8 . 7 0

2 8 . 8

1 BCbl

17

7 3 . 8 6

3 6 . 6 0

4 9 . 6

3 . 8 8

1 8 . 8 2 i

2 5 . 5

._ J

1 BCb2

11

1

  7 0 . 0 5

3 0 . 7 4

4 3 . 9

9 . 2 7

2 0 . 6 5

2 9 . 5

1 R C a l , 2

7

8 2 . 0 0

1 1 . 1 8

1 3 . 6

4 . 2 2

1 0 . 3 4

12

  í;

BLM

7

1 2 5 . 4 8

3 6 . 9 3

2 9 . 4

1 3 . 9 6

3 4 . 1 2

2 7 . 2

POBLACIÓN

ESTRATIFICADO

5 1

7 5 . 6 0

2 8 . 5 7

3 7 . 8

4 . 0 0

8 . 0 4

1 0 . 6

C U A D R O N O I O F - A

VALORES ESTAD ÍSTICO S DEL MUESTRBO ESTRATIFICADO REFERIDO AL NUMERO CE ARBOLES POR HECTÁREA (a rl a/ ha . )

8/15/2019 RR.NN. Medio y bajo URUBAMBA.pdf

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<

PARÁMETROS

I " a v i n o d e l a m u e s t r a

í ' •l e dl a d e l « s t r a t v

- L eá ^ l a c i o r á t a n d i r d

C w f i c a e n t e d e V a r j a c i ó n %

- E r r o r S t a n d a r d ( - }

- L i T i t e d e C o n f i a n z a { + 1

- Er ro r d e M u e s t r e o {%¡

1

  RA

'~

3c 94

6 . 4 5

?; s

/ , 8 2

6 . 5 0

1 7 . 6

ESTRATOS 0 TIPO S DF

| BCbl

17

44 47

1

11.¿,

49 9

5 39

11.42 1

2 5 . 7

BCb2

11

4 3 . 0 "

j r . ^

5 . 0 5

1 1 . 2 5

2 6 . 1

BOSQUES

B e « 1 , 2

-

íO 8

C

,

PTJÍ j

f

'6 21

1 6 . ir

  B.v

4 12 j 2 .2 <

1 0 . 0 7

1 5 . 4

b. 3

c

«

7 . 9

POBLACIÓN

ESTRATIFICADA

51 '

i

o b: i

6 8. j

1

> j

4 . 7 1 j

9 . 4

FORESTALES

Pág. 217

8/15/2019 RR.NN. Medio y bajo URUBAMBA.pdf

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LISTA

 DE LAS

 PRINCIPALES ESPECIES

FORESTALES

ACEITUNA CASPI

ACHIOTE CASPI

AJOSQUIRO

ALMENDRO

AMASISA

ANÓNILLA

APACHARAMA

ATADIJO

A Y A

  -'"¡A

AZUFRE CASPI

BELLACO CASPI

BOLAINA

CACHIMBO CASPI

CAIMITILLO

CANILLA D B  VIEJA

Vitex pseudolea

Bixa sp.

Cordia sp.

Caryocar sp.

Erythrina copaia

Licania elata

Trema micrantha

Courupita peruviana

Symphonia globulifera

Himatanthus

 sp.

Guazuma crinita

Couratari

 sp.

Lúcuma caimito

Rinorea

 sp.

Swietenia macrophylla

VERBENACEAE

BIXACEAE

BORAGINACEAE

CARYCARACEAE

FABACEAE

ANNONACEAE

CHRYSOBALANACEAE

ULMÁCEAS

LECYTHIDACEAE

GUTTIFERAE

APOCYNACEAE

STERCULIACEAE

LECYTHIDACEAE

SAPOTACEAE

VIOLÁCEAS

Pág. 218

MEDIO

  Y

 BAJO URUBAMBA

  -

 CUSCO

INCIRA

ISHPINGO

Chlorophora tinctoria

Amburana cearensis

MORACEAE

FABACEAE

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ITAUBA

LAGARTO CASPI

LORO MICUNA

LUPUNA

LUPUNA COLORADA

MACHETE VAINA

MACHIMANGO

MACHIMANGO BLANCO

MANCHINGA

MAQUIZAPA NACCHA

MARIA BUENA

MARUPA

MASHONASTE

METO HUAYO

MOENA

NOGAL

OJE

OTRAS

PEPELILLO CASPI

PASHACO

PAUJIL RURO

PUCAQUIRO

Mezilaurus itauba

Calophyllum brasiliense

Ficus sp.

Chorisia integrifolia

Cavanillesia platanifolia

Bauhinia sp.

Eschweilera sp.

Eschweilera

 sp.

Brosimum sp.

Apeiba áspera

Lonchocarpus sp.

Simarouba amara

Clarisia racemosa

Loretoa peruviana

Aniba

  sp,

 Ocotea

 sp.

Juglans neotropica

Ficus anthelmintica

Couratari macrosperma

Schizolobium sp.

Pterigota amazónica

Sickingia tinctoria

LAURACEAE

GUTTIFERAE

MORACEAE

BOMBACACEAE

BOMBACACEAE

CAESALPINACEAE

LECYTHIDACEAE

LECYTHIDACEAE

MORACEAE

TILIÁCEAS

FABACEAE

SIMAROUBACEAE

MORACEAE

RUBIÁCEAS

LAURACEAE

JUGLANDACEAE

MORACEAE

LECYTHIDACEAE

CAESALPINACEAE

STERCU: TACEAE

RUBIACK/E

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8/15/2019 RR.NN. Medio y bajo URUBAMBA.pdf

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C A P I T U L O 8

R E C U R S O S H I D R I C O S

8.1 INTRODUCCIÓN

8.1.1

  Generalidades

El presente estudio, que abarca una extensión de 692,700

  Ha..,

fue realizado a nivel de reconociraientc, y contiene la evaluación de los

recursos hídricos de la región Alta, Media y del Bajo Urubamba, ubicada

en el departamento de Cusco, la que desde el punto de vista hidrográfi

co comprende parte de la cuenca del río del mismo nombre.

En el ámbito de estudio existen ríos y quebradas con impertan

tes descargas, que actualmente son utilizadas como medios de navegación,

Pág. 220

MEDIO Y BAJO URUBAMBA  - CUSCO

8.1.2.1

  Información Cartográfica

La información cartográfica empleada ha sido la siguiente:

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Fotografías aéreas verticales,

  h

 escala 1/40,000.

Planes topográficos, de rfjs y quebradas, a escala 1/50,000, elabo

rados por la Shell Explórale, - y Productora del Perú B.V.

Mosaicos de radar de vista lateial, a escala aproximada de 1/200,000

(0NERN , 1980) o

Levantamiento de radar de vista lateral de la cordillera Oriental

y valles interandinos, delimitación planimétrica, a la escala de

1/250,000.

Imagen de Satélite LAN DSA T.

Mapa Físico Político, elaborado por el Instituto Geográfico Nació

nal,

 a la escala de 1/I'000,000„

Mosaico de Radar controlado, a la escala de 1/100,000 (ONERN,

 1985).

8.1.2.2

  Información Hidrometeorológíca

CUADRO

  NO 1-RH

ESTACIONES HIDROMETRICAS  EN LA  CUENCA  DEL RIO   URUBAMBA

8/15/2019 RR.NN. Medio y bajo URUBAMBA.pdf

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Nombre

| Pisac

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D i s t r i t o

Pisac

Paucartafflbo

Cusco

Macnupicchü

Echarate

Echarate

Ecnara te

Cuenca

V i l ca n o ta

Paücartambo

Urubaniba

Urubaiaba

Sepahua

Caraísea

Uriabawba

Río

Vi l ca n o ta

Paücartambo

Urubaiaba

Urubamba

Sepahua

Camísea

Urubamba

L a t i t u d

QC

132

 27'

I3 0  i q

I3 0  33-

132

 12»

T ía   10»

11Q ^5'

11 °

 35»

Long i tud

QC

71Q 51>

712

  36'

722

 00'

72Q

  51

s

732

 00•

722

 59»

732

 10»

A J t i t u d

(metros

  s-rs m.)

2,171

2,200

2,060

3hQ

350

3^8

Per íodo  de

R e g i s t r o

0 ' . ; 65 -12 /80

0 3 /6 5 - 1 2 /7 2

01/52-12 /56

0 1 /5 8 - 0 3 /8 2

G 1 M - 1 2 M

0 1 / 8 ^ 1 2 / 8 ^

Q1M~12M

Se r v i c i o f i l a c i o d . I  «1e Meteo ola^Ta~«rH idrolo'gTa

_

CsEÑÁMHl77

Ersprssa

  d-í Lis

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  (ELECTROPERU),

Mi^s gradea

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  ag u a , i n s ta l a d a

  po; la

  ShsJ l Exp lo radora

  y

  Producto ra

  del

  Peru

 BoV

CUADRO MS 2-RH

ESTACIONES METEOROLÓGICAS EN LA CUENCA DEL RIO URUBAMBA

U b i c a c i ó n G e o g r l f i c a

P e r í o d o d e R e g i s t r o

Prec ip i tac ión

Media Anual

Número Total

8/15/2019 RR.NN. Medio y bajo URUBAMBA.pdf

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NO Estacio»»

1 tcharate

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7

8

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-luyro

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CO

CO

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(SC)

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1,500

1,700

1,700

2,900

6^ 65 66

L—»

67 68 69 70 71 72

L ™

73 7^ 75 76 77 78

__

79 80

( M I . )

2,020

1,*92

98?

1,-14

1,727

1,189

de Años

17

9

6

13

12

1*

Información registrada p o rT T le rv lc io Nacional de Meteorología e Hidrología CSENAMHI).

* Estaciones Meteo rológicas instala da s por la Shel l Exploradora y Explotadora del Peru en 1985.

CO

  = Estación Climática Ord inar ia.

P L U   = Estación Pluvioraétrica.

C P   = Estación Cl imát ica Prin c ip al .

RECURSOS HIORICOS Pág. 223

8.1.2.3  Estudios e Informes Existentes

Entre los estudios e informes existentes para la zona y Que

han sido empleados en apoyo al presente, cabe mencionar los siguientes:

8/15/2019 RR.NN. Medio y bajo URUBAMBA.pdf

http://slidepdf.com/reader/full/rrnn-medio-y-bajo-urubambapdf 271/294

i

"Mapa Ecológico del Perú',' a la escala de 1/1'000,000, p Mic ado por

la Oficina Nacional de Evaluación de Recursos Naturales ( ONERN )

en el año 1976,

"Inventarlo y Evaluación Nacional de las Aguas Superficiales", pu

blicado por la ONERN en el año 1980. ~

"Estudio del Potencial de los Recursos Naturales de la Zona del

río Camlsea", ONERN, 1967.

"Los Ríos de la Amazonia", por el Capitán de Navio Guillermo S.

Faura Galg.

"Evaluación del Potencial Hidroeléctrico Nacional", publicado por

la Dirección de Electricidad, del Ministerio de Energía y Minas,

"Los Andes del Sur del Perú" por Isaiah Bowman.

8

4

2 HIDROGRAFÍA   D E L  A B Í A

iiMaiwiil—iiliiiHfiMMmilll—miinMiaiMHiiÉimiiiiiiiiiii "

Pág. 224

MEDIO

 Y BAJO URUBAMBA - CUSCO

Desde sus nacientes hasta el Pongo de Mai m qu e el cauce es an

gosto y corre entre cerros, rocas y

 +

i erras

 altas; a partir de dicho lu

gar,

 se ensancha notablemente, predominando en sus riberas las tierras

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bajas e inundables

 o

  Sin embargo se encuentran algunas tierras altas y

rocas escarpadas que alcanzan alturas nasta de 50 metros El ancho del

río es variable, entre 300 y 1,000 metros en la desembocadura»

El lecho del río en e1

 T

 amo comprendido entre la confluen

cia del río Urubamba con el río Tam„ v el mal paso Piuya (cerca de la

boca del río Picha) , es de cascajo y piedra menuda» Las riberas son fa_n

gosas y en algunos sitios se encuentran piedras grandes o fragmentos de

roca; mientras que arena solo hay

  en

  muy pocos s i

f

ios

El color del agua es negruzca, sobre todo en creciente, debi

do a la gran cantidad de sedimentos que lleva en suspensión» En vacian

te las aguas son mas limpias

El régimen de escurrimiento es en general variado en todos es_

tos  ríos, presentando un período de creciente entre los meses de Octu

bre a Abril y de vaciante entre los meses de Mayo a Setiembre.

Para mayor información con relación a las características hi

drográficas, se ha elaborado el Gráfico NQ 1-RH, donde se presenta el

diagrama fluvial de la parte estudiada de la cuenca del río Urubamba; y

el Cuadro NQ 3-RH, donde se mue-stra las características principales de

DIAGRAMA FL UV IAL DEL ALTO - MEDIO ^ BAJO URUBAMBA

G RÁF ICO  N

0

  1 - R H

RIO KITENI

A -

  o i * e 2 5 . o l

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n o

  K«

  >r/o ev oc Ho rg

A-OI4tt4.04

2 1 *  Hm -

HO

  X a -

R /0  P AC HI RI

* -  0 1 4 ( 1 4 . o í

R/o  YAveno

A - 0 1 4 * 1 4

R ) 0  S Á N C R I A T O  too  Ki»

A - 0 1 4 ( 1 2 . 0 2

R / 0 Y 0 Y 4 T 0

A - 0 1 4 ( 2 2

R/ 0  S A N H I

R I O C O S H I R E N l /  A - 014(2 J .02

A - 0 i 4 ( t » y \ ^

  mo

  CONCEBIDAYOC

  1 1 1

R /0   P O S T A Q U I A T O

A - 0 1 4 ( 2 1 . 0 2

R / 0 /  K U M P I R O S H I A T O

J   A - 0 1 4 ( 2 1

16* Km

R / 0

  MANOVRIARI

A -

  0 1 4 ( 1 * .

  01

R /0   M ANOQAl t

A

  - 0 1 4 * 1 *

t t *  K a

2 2 0 K a

207 Ka

R / 0  M A N T A L Q

/

A-  014(17.1}

20 .

 Ka \ R / 0  P O Y E NTI M ARI , .. . .

A - 0 1 4 * 1 7 . 1 * 0 1

R / 0 M A L A O O I A T O

, - 014 (17 .1 1

<

OQ

<

CO

oc

o

»-

<

RECURSOS HIDRICOS

  p á

9-

 2 5

CUADRO Ng'3-RH

CARACTERÍSTICAS PRINCIPALES DE LOS  TRIBUTARIOS DEL ALTO, MEDIO Y BAJO UR UBAMBA

8/15/2019 RR.NN. Medio y bajo URUBAMBA.pdf

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Nombre

  del Río

MARGEN DERECHA

Mishagua

Serjali

Jiiüblijirajileri

jPaquiria

¡Caraisea

¡Cashiriari

iTimpia i

Sihuaniro

JTicurapinea

Cushireni

JYoyato

ISaniriato

Yavero

Pachiri

[Evochote

n*   i  •  i

Código

(1 )

A-<M610

A-OIWIOOI

A - 0 1 Í Í 6 1 0 0 1 0 2

A-Q1^612

A-01«>6l«f

A-Oí^61^01

A-01W16

A-OH618

A-<m620

A-01^62001

A-0H62Z

A-01¡í622.02

A«01íi622»

A-<M624.Q2

A - 0 1

Í

> 6 2 Í Í

O

0

Í

}

Longitud

Apropiad da

(KBc)

185

87

35

84

134

60

113

4 5

  I

68

 

35

30

9

313

19

12

Extension

  de 1

la  Cuenca

  \

(Kitó)

2,610

620

290

988

2,653

438

1,312

262

695

276

238

31

5,389

128

  I

5 1

  1

Caudal

4edio Anual

(ra3/seg

0

)

158=3

 

45o5

 

23»1

40,5

171.7

32.8

130.9

22o 3

72 .1

29.2

23.2

0.1

184,6

3o8

0.7

d o R .

doR»

d-R.

d.R.

d.R.

d

 =

 Ro

d.R.

d»R

0

d.R.

d

0

R

0

d.R,

d.R

c

d.R.

d.R.

;d ,R .

Lugar

  1

Urubaiuba

Mishagua

Ser jal i

Urubaraba

  1

ürubamba

  I

Camisea

  j

Urubaraba

  1

Urubaraba

  1

ürubamba

  j

Tícurapinea

  I

Urubaraba

Urubaraba

  i

Urubaraba

ürubamba

Urubaraba

Pig.

 226 MEDIO Y BAJO URUBAMBA - CUSCO

8o3»2 Precipitación

La información disponible indica que la distr^Ducidn espacial

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de la precipitación muestra variaciones muy marcadas, fluctuando entre

98? y 2,020 mnu al año, aproximadamc te„ El Cuadro NQ   U~m,  muestra un

resumen de las precipitaciones a nivel mensual y anual»

Para visualizar las var frion es del regimen mensual de las

precipitaciones pluviales, se ha corf--clonado los Gráficos NQ 2-RH a

7-RH, inclusive, en los que se muestra la información correspondiente a

las estaciones utilizadas, observándose que la estación lluviosa se ubi_

ca en los meses de Octubre a Abrílo

Cabe destacar que el comportamiento espacial y temporal de la

precipitación señalado, corresponde a la cuenca alta del río Urubamba o

En el área de estudio, por las formaciones ecológicas que comprende, la

precipitación alcanza valores más altos, con u n régimen menos irregular.

8o4 HIDROLOGÍA   D E L A R E A

8o4o1 Des cr ip ció n G en er al

El presente acá pite, tiene por objeto establecer la disponibi_

lidad de agua en el área de estadio, para lo cual se recurrió a la meto

dología indirecta desarrollada para el "Inventario y Evaluación Nacio

CUADRO  NQ  ¡t-RW

RESUMEN  DE LA PRECIPITACIÓ N MENSUAL Y ANUAL EN MILÍMETROS

o

t-i

O

o

(fí

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Nombre

  de la

Estación

Echarate

Cirialo

Maranura

Huyro

1

  Occobamba

Huachibaraba

Ene.

309.3

26708

183.1

321.8

2^5.7

193/5

Feb.

50C

t

,3

261,1

147.9

534.0

269.6

195,3

Mar.

245,. 0

184.4

1'5.0

276.6

240.2

154.4

Abr.

171.6

96.7

80.8

186.7

139.2

107.6

May.

47.0

43.2

30.3

65.6

60.0

52.6

Jun.

42.5

18.9

16.3

35.4

23.1

30.9

Jul .

64.6

19.4

13.6

34.2

26.7

20.1

Ago.

85.4

27.2

39.9

53.4

60.7

37.5

Set.

138.0

41.2

52.5

80.3

107.8

54.9

Oct.

187.6

109.9

52.1

124.3

156.0

83.2

Nov.

180.8

119.7

92.0

155.0

172.7

110.3

Die.

250.1

302.3

133.2

249.1

225.5

148.7

Total

  |

(mm.)

2,020.2

1,491.8

986.7

1,914.4

1,727.2

1,188.6

ai-

N

« • 4

Pág.

 228

MEDIO Y BAJO URUBAMBA - CUSCO

8.4.2

Régimen Hidrologics

La información utilizada para describir el régimen hidroiogi-

8/15/2019 RR.NN. Medio y bajo URUBAMBA.pdf

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co ha consistido en las mediciones de niveles diarios, controlados por

la Shell Exploradora y Productora dfl Peru B.V.

En el área de estudio, la Compañía Shell ha instalado ana mi

ra graduada cerca de la boca del j Camisea (margen

 derecha);

 y fuera

del área, dos

 miras,

 la primera

  a

 la altura de la comunidad nativa de

Nuevo Mundo  (Urubamba), y la segunda, cerca a la boca del río Shepahua

(margen derecha).

Los Gráficos  W 8, 9 y 10-RH, muestran las variaciones del r£

gimen mensual de los niveles de agua de los ríos Camisea, Urubambay She

pahua, tomadas en el año 1984o En dichos gráficos, se observa que las

crecientes se inician en el mes de Octubre, aumentando gradualmente el

nivel de las aguas hasta el mes de Abril, fecha en la que comienza a de_

crecer (vaciante) hasta alcanzar su máxima vaciante en los meses de Ju

lio,

 Agosto y Setiembre,

Además de los dos grandes movimientos anuales (creciente y v£

ciante) hay los pequeños cambios siguientes:

Creciente de San Juan; pequeña creciente que se presenta en

el mes de Jimio.

REGIMEN DE DISTRIBUCIÓN MENSUAL DE PRECIPITACIONES PLUVIALES

E S T A C I Ó N I E C H A R A T E

GRÁFICO N

0

  2 - R H

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PERIODO DE REGISTRO I 19 64 - 19 80

REGIMEN DE DISTRIBUCIÓN MENSUAL DE PRECIPITACIONES PLUVIALES

GRÁFICO

  N

0

4-RH

E S TA C I ÓN : M A R A N U R A

8/15/2019 RR.NN. Medio y bajo URUBAMBA.pdf

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PERIODO DE RE GIS TR O: 1971 - 1976

900-

e

400'

v£ 300

o

e

200

100

REGIMEN DE DISTRIBUCIÓN MENSUAL DE PRECIPITACIONES PLUVIALES

GRÁFICO  N

< ,

6-RH

ESTACIÓN : OCCOBAMBA

8/15/2019 RR.NN. Medio y bajo URUBAMBA.pdf

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800-

E

e

» | > 0 0 -

o

P

a.

100

o .

PERIODO OE REGISTRO : 19 65 - 197 6

A

/  \  A

~\ / A

\ \

  r

~ /

/ ^ • \  \ \ /  / , ~ \

t F M A M J J Á S O N D E

M« • e S

HIOROGRAMA OE NIVELES DIARIOS DEL RIO CAMISEA

A Ñ O 1 9 8 4

• KAF I CO N*$-RH

K

  PERI ODO DE EST IAJE ^ PE RI OO O OE AV EN I DA S

P E R I O D O OE E S T I A J E

8/15/2019 RR.NN. Medio y bajo URUBAMBA.pdf

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OT

a:

f-

l

2

Z

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<

nr

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<

7

6

5

4

i

2

A

J U N I O ' J U L I O ' A 6 O S T 0

HIDROGRAMA DE N IVELES D IARIOS DEL R IO URUBAMB A (NU EV O MUN DO)

A Ñ O 1 9 8 4

G R Á F IC O N « » - R N

P E R I O D O D E A V E N I D A S P E R I O D O D E E S T I A J E

8/15/2019 RR.NN. Medio y bajo URUBAMBA.pdf

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«

O

ce

H

X

<

K

2

.t   T I E M B R E G C T U B R

HIDROGRAMA DE N IVE LES D IARIOS DEL R IO SHEPAHUA

AÑO 1984

« R A F t C O N » 1 0 - R H

„PERtO0O DE ESTIAJE ^. PERIODO DE AVENIDAS

P E R I O D O D E E S T I A J E

8/15/2019 RR.NN. Medio y bajo URUBAMBA.pdf

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u

s

z

a.

S E T I E M B R E

RECURSOS HIDRICOS Pég. 229

se sintetizan en el Diagrama para la Clasificación de Zonas de Vida del

Mundo (Gráfico N2 11-RH) y en el Nomograma de Movimientos del Agua en A

sociaciones Climáticas (Gráfico N2 12»RH)o El primero, establece la rag

lación que existe entre una zona de vida y las condiciones bioclimáti -

cas ( precipitación, temperatura, humedad y evapotranspiración) que la

caracterizan; y el segundo, las características de los movimientos del

8/15/2019 RR.NN. Medio y bajo URUBAMBA.pdf

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agua en cada provincia de humedad, en función de la evapotranspiración

potencial.

Para la determinación de las zonas de vida existentes en el

área de estudio y de sus características bioclimáticas, se empleó el Ma_

pa Ecológico elaborado para el presente estudio (ver Capítulo

  3 ;

  la in

formación obtenida de este mapa, conjuntamente con el diagrama y nomo

grama antes citados, así como la información pluviométrica e hidrometri

ca, permitió determinar el coeficiente de escurrimiento y la lámina de

escurrimiento medio anual de cada formación ecológica»

8.4.3.1

  Metodología

Para determinar la descarga media anual, en el área de estu

dio,

 donde no se dispone con información hidrométrica, se ha empleado el

Mapa Ecológico de las cuencas estudiadas, donde está graficada la ubica

ción espacial de las zonas de vida identificadas, las mismas que siguen

un patrón de distribución gradual; es decir, las zonas de vida colindan

tes en el mapa, también lo son en el Diagrama para la Clasificación de

CUADRO

  m

 5-RH

CARACTERÍSTICAS HIDRICAS PRINCIPALES DE L ALTO, MEDIO Y  BAJO URUBAMBA

N5

O

Zona de Vida

Sirabología

Rango de

P r e c i p i t a c i ó n

(rara.)

C o e f i c i e n te d e

Escur r i ra ien to

Esco r r e n t ía

Supj

¡ r f i c i a l

8/15/2019 RR.NN. Medio y bajo URUBAMBA.pdf

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bosque

bosque

bosque

bosque

bosque

bosque

bosque

bosque

bosque

bosque

paramo

bosque

bosque

bosque

bosque

tundra

paramo

bosque

bosque

páramo

bosque

bosque

s e c o - T r o p i c a l ( S u b t r o p i c a l ) t r a n s i c i o n a l

se co - Su b t r o p i ca l

humedo-Trop ica l

húmedo-Montano Subtropical

h u m e d o - Su b t r o p i ca l t r a n s i c i o n a l

humedo-Sub tropical

huraedo-Montano Bajo Subtropical

muy humedo-Premontano Tr op ic a l t ra ns ic io na l

muy humedo-Premontano Tr op ic al

muy huraedo-Montano Bajo Subtropical

muy humedo-Subalpino Su btr op ica l

muy húmedo-Montano Subtropical

muy húmedo-Subtropical

p l u v i a i - P r e m o n ta n o T r o p i ca l

p l u v i a l - M o n ta n o Ba j o T r o p i ca l

p l u v i a l - A l p i n o S u b t r o p i c a l

p l u v i a l - S u b a l p i n o S u b t r o p i c a l

p l u v i a l - M o n ta n o Su b t r o p i ca l

p l u v i a l - M o n ta n o Ba j o Su b t r o p i ca l

p l u v i a l se r a i sa tu r a d o - Su b a l p i n o Su b t r o p i ca l

p l u v i a l - S u b t r o p i c a l "

p l u v i a l - T r o p i c a l ( S u b t r o p i c a l )

bs-TSA

bs-S

bh-T

bh-MS

bh-SV

bh-S

bh-MBS

brah-PTV

bmh-PT

brah-MBS

pmh-SaS

brah-MS

bmh-S

bp-PT

bp-MB T

tp-AS

pp-SaS

bp-MS

bp-MBS

pp-SaS

bp-S

bp-T/S

1,000-1,500

1,000-1,500

2,000-2,800

500-1 ,000

1,^00-2,000

1,^00-2,000

1,000-2,000

2,800-^,000

2,800-^,500

2,000-^,000

500-1 ,000

1,000-2,000

2,000-^,000

4,500-5 ,000

MG0-5 ,QQQ

500-1 ,000

1,000-2,000

2,000-^,000

%,000-5,000

2,000-^,000

M0Q-8 ,QQG

h,

 000-8 ,000

S i n C o r r e g i r

0.34

0 .3^

0.45

0.45

0.45

0 .45

0.45

0.68

0.68

0 .68

0.68

0.68

0,68

0.85

0.85

0.85

0.85

0.85

0.85

0.85

0 .85

0.85

Cor reg ido

0.30

0.30

0.39

0.39

0.39

0.39

0.39

0.59

0.59

0.59

0.59

0 .59

0.59

0.74

0.74

0.74

0.74

0.74

0.74

0.74

0 .74

0.74

m/año

375

375

936

292

653

663

585

2,006

2,154

1,770

442

885

1,770

3,515

3,330

555

1,110

2,220

3,330

2,220

4,440

4,440

I t / s eg / K t ó .

11.89

11.89

29.68

9.26

21.02

21.02

18.55

63.61

68.30

56.13

14.02

28.06

56.13

111.46

105.59

17.60

35.20

70.40

105.59

70.40

140.79

140.79

m

O

03

>

es

c

OS

>

03

>

O

c

w

o

o

Gro f i co  N

0

  I I - R H

D I A G R A M A B I O C L I M A T I C O P A R A  LAC L A S I F I C A C I Ó N  DEZ O N A S  DEV I D A  EN EL M U N D O

( P O R

  L

R . H O L D R I D G E )

8/15/2019 RR.NN. Medio y bajo URUBAMBA.pdf

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32 00 16 00

  a.oo

4 00

  2,00 l.oo — ^ ^

u

  , „

- M * -

l  ^ PERARIDO  \

ÁRIDO

  \ SEMlARlDO  \ SURHUMEDO  \ HUMFOO  \ PERHUMEDO  \ &UPERHUMEDo\sEM(SATURADO^ SJBS<

PROVINCI S DE HUMED D

DESECADO  SUPERARIDO 

R E R A R

M O V I M I E N T O S D E   A G UA S E N A S O C I A C I O N E S C L I M A U U A o

PROVINCIAS DE HUMEDAD Y R EL AC ION ES DE EVAPOTR ANSPIRACIO N  POTENCIAL

180 -

6 2 6

8/15/2019 RR.NN. Medio y bajo URUBAMBA.pdf

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Relación

  d e P e r i o d os E f e c t i v a m e n t e

  S e c o s o E f e c t i v a m e n t e

H ú m e d o s d u r a n te l o Es t a c i ó n d e C r e c i m i e n to

O

3 }

>

• T J

O

o

z

o

ro

i

Z)

X

RECURSOS HIDRICOS

P á g .  231

8/15/2019 RR.NN. Medio y bajo URUBAMBA.pdf

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CUADRO NQe-RH

DETERM INACIÓN DE LCS CO F

r,

ICIENTES DE ESCURRIMIENTO

Provincia

',  de Humedad

¡ Subhúmedo

'.  Húmedo

Zona de Vida

bs - T/SA

bs - S

bh « T

bh - MS

bh - SV

bh - S

bh - MBS

Coeficiente  de

Escurrimiento

Teórico

0.3^

0A5

Real  1

:  0o3o

0.39

R í o

  i

Estación:

CUADRO NQ 7-RH

DESCARGAS MEDIAS MENSUALES Y  ANUALES ENM 3/SE G. OBSERVADOS DURANTE 2^ AÑOS

Urubaniba

Km.

  105

Latitud :

Longitud:

132 12'

722 31»

Departamento;

Provincia  :

Distr i to  :

Cusco

Urubamba

Machupicchu

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1

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Año

1958

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1960

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Feb.

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253.9

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Mar.

263.3

308.1

182.8

Abr.

100.2

166.3

153.2

May.

60.0

67.9

78.7

Jun.

37.8

48.1

48.3

Jul.

30.0

37.2

37.3

Ago.

29.9

31.3

33.3

Set.

29.3

27.9

33.6

Oct.

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40.7

39.0

Nov.

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Die.

90.5

142.2

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Media Anual

109.8

107.8

142.7

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1961

1962

1963

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1965

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1967

1968

1969

1970

1971

1972

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1975

1976

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1978

1979

1980

1981

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8

RECURSOS HIDRICOS

Pág. 233

Por lo tanto, para obtener la descarga media anual de cual -

quier punto de la red hidrográfica

s

  se deberá proceder de la siguiente

manera;

12 Ubicar sobre el Mapa de Escurnmiento, el punto del río cuya desear

8/15/2019 RR.NN. Medio y bajo URUBAMBA.pdf

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ga media anual se desea conocer.

22 Delimitar el área de drenaje o cuenca colectora de dicho pu nto,

S

2

  Planimetrar cada una de las zonas de escurrimiento, ubicadas dentro

de la cuenca delimitada„

42 Conservando adecuadamente la consistencia de la escala y de las uni

dades, calcular la descarga parcial de cada zona de escurrimiento "7

para lo cual se multiplicará el área determinada en el paso anterior

por la lámina de escurrimiento correspondiente»

52 La descarga media anual es la sumatoria de las descargas parciales

determinadas para cada una de las zonas de escurrimiento„

8

a

,4.3.2  Inventario de Aguas Superficiales

El Cuadro N2 3-RH» muestra los resultados del inventario, e

incluye la siguiente información: nombre del río, código, longitud del

río, extensión de la cuenca, módulo anual y alguna referencia con rela

Pág. 234

MEDIO Y BAJO URUBAMBA - CUSCO

pies de calado, desde su desembocadura hasta la boca del río Pichao

  A

partir de este lugar, la navegación puede continuarse en bote a motor,

hasta cerca del Pongo de Mainique.

La navegación desde la confluencia del río Tambo con el río Urubamba ,

8/15/2019 RR.NN. Medio y bajo URUBAMBA.pdf

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hasta la boca del río Shepahua, se hace aprovechando una profundidad de

entre 3 y 5 brazas de agua y desde este ultimo lugar hasta la boca del

río Picha, entre 2 y

  H

 brazas»

La navegación nocturna puede realizarse en ciertos tramos en noches muy

claras y con prácticas y timoneles muy experimentados, pero de un modo

general no es recomendable.

Durante las crecientes, se deberá tener cuidado con las fluctuaciones de

nivel del río, pues al subir las aguas, se forman fuertes correntadas

que arrastran grandes palizadas, con el consiguiente peligro para las

hélices.  Estos aumentos de nivel llegan a ser de tal consideración.que

se hace imposible la navegación, obligando a las embarcaciones a déte -

nerse en espera de que bajen las aguas para continuar„

Durante la época de crecientes y en general en los meses de Diciembre,

Enero y Febrero, las neblinas son muy cerradas haciendo imposible la na_

vegación y obligando a los buques a detenerse en espera de que despeje»

Generalmente, éstas van en dirección noroeste, esto es, siguiendo el cur_

so del río.

RECURSOS HIDRICOS

Pág. 235

chas aún de 7 y 8 pies de calado, puedan surcarlo hasta la boca del Ser

jali.

La época de crecientes corresponde a los meses de Noviembre, Diciembre,

8/15/2019 RR.NN. Medio y bajo URUBAMBA.pdf

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Enero, y Febrero, época en la que el nivel de las aguas sube hasta 5 me_

tros.  La época de vaciantes se produce entre los meses de Mayo, Junio,

Julio y Agosto. Los meses de Setiembre, Octubre, Abril y Mayo son con

siderados como de transición.

El ancho del cauce del río Mishagua, hasta el Serjali, varía de 80 a 60

metros durante la época de crecientes, pero en la de vaciantes baja a

20 y hasta 10 metros.

En las márgenes del río abunda mucho los carrizos espinosos, por lo que

deberá tenerse mucho cuidado al amarrar en las orillas.

Río Serjali

Las aguas del Serjali se deslizan por un curso de suave pendiente, con

un declive promedio de 0.50 m. que le da una velocidad de Y

2

  a 1 nudo

en época de vaciantes, la que no llega a triplicarse en la de crecien -

tes.

El río Serjali puede ser navegado durante nueve meses del año por emba£

caciones de 0.50 m. de calado, hasta el varadero de Fitzcarrald*

Pág.

 236

MEDIO Y BAJO URUBAMBA - CUSCO

Cashiriari, Camisea, Pagoreni, Picha, Paquiria, Mishagua> Yoyato. Man t£

lo, Poyentimari, Yavero

s

 Evochote, Manogali, Kumpiroshiato, Coshireni

  }

San Miguel, Concebidayoc y Kiteni.

8/15/2019 RR.NN. Medio y bajo URUBAMBA.pdf

http://slidepdf.com/reader/full/rrnn-medio-y-bajo-urubambapdf 293/294

Las

 muestras,

 para la determinación de la calidad agrícola,

 fue_

ron analizadas en el Laboratorio de Suelos y Aguas de la Dirección Gene

ral de Aguas, Suelos e Irrigaciones del Ministerio de Agricultura. El

análisis comprendió la determinación de la conductividad eléctrica, pH

?

cationes, aniones, boro y fierro» La calidad del agua con fines de ri£

go, se determinó de acuerdo a la clasificación propuesta por el Manual

de Diagnóstico de Rehabilitación de Suelos Salinos y Sódicos, del Depar

tamento de Agricultura de los EE.UU.de Norte America. Los análisis

 ,r

in

situ"

 incluyeron parámetros tales cornos temperatura, pH, dureza,

  aci

dez, alcalinidad, dióxido de carbono y oxígeno disuelto. Estos análi

sis tuvieron por objeto conocer las condiciones ecológicas de los

 ríos.

Los resultados de laboratorio muestran que las aguas de los

ríos en estudio son de salinidad baja y poco sódicos, estando clasifica

dos como

 "C1S1";

 esto significa que se trata de aguas de buena calidad,

sin problemas relacionados con la presencia de sales para los cultivos,

en caso de ser utilizados para fines de irrigación, y donde el conteni

do de sodio no representa tampoco problema para los suelos. Los valo

res de pH están dentro del rango permisible (entre 6.4 y 8.3)) mostran

do cierta estabilidad de las aguas aunque con variaciones, correspon -

diendo el valor más bajo (6.4) a los ríos Kiteni y Kumpiroshiato, y el

CUADRO Na 8-RH

CALIDAD DE LAS AGUAS CON FINES AGRÍCOLAS

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0.22

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1.26

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0.28

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