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111
I N E E H A
Biblioteca
D £ D E S ^ S r O I X O D F I ' CO
C O R I i t X C S C O
INVENTARIO Y EVALUACIÓN DE LOS RECLitSC
NAT URALES DEL M EDIO Y B . JO URUBAK bA
Í R E C O N O C I I M Í I E ^ r O }
D E P A R T A M E N T O P F l C U S C O
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R E P C B L I C A D C L P E R U
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O F I C I N A
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DE R E C U R SO S J í A T O L U - E S
O N E R X
CORPORACIÓN" DEPARTAME.VTAL
DE DESARRO LLO DEL CUSCO
C O R D E C C S C O
INVENTARIO Y EVALUACIÓN DE LOS RECURSOS
NATURALES DEL MEDIO Y BAJO URUBAMBA
I RECONOCIMIEN TO
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8 5 1
III
II
INRENA
B i b l i o t e c a
B I B L I O T E C A
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hFU J/fXZ
PERSONAL DE ONERN QUE HA INTERVENIDO EN LA
REALIZACIÓN DEL PRESENTE ESTUDIO
Ks
D I R E C T I V O
ING.
JESUS ECHENIQUE CÉSPEDES
ING.
LUIS MAS SON H4EISS
ING. CESAR CALDERÓN SALTARICH
ING.
GUILLERMO MANRIQUE PERALTA
ING.
HUMBERTO DUEÑAS PEREZ
ING.
ANGEL PAREDES DIAZ
ING.
RAUL
BAO
ENRIQUEZ
ING.
VICTOR GRANDE ROJAS
ING.
RAUL GUTIERREZ IRIGOYEN
ING.
JOSÉ VARGAS RIVERA
ING.
ELMER NAMOC ALVA
ING.
WALTER AVILA ARBAYZA
Jefe de ONERN
Di re c to r Técn ico *
D i r ec to r Gene ra l de Es tud ios Espe c í f i cos , e
In tegrados
Di recto r Genera l de Car togra f ía e Impres iones
Di re cto r Genera l Ad jun to - Je fe de l Proyecto
Di recto r Genera l de Estud ios Espec ia les
Di recto r Genera l Ad jun to
D i rec to r de Fo res ta les
Di re cto r de Recursos Hid r ico s
D i rec to r de Eco log ía a . i .
Asesor
Asesor
P R O F E S I O N A L Y T É C N I C O
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I M P R E S I Ó N
SR.
SR.
SR.
SR.
SR.
SR.
SR.
VIRGILIO LAZO MOSQUERA
FILIBERTO BARRIONUEVO OLAZABAL
LORENZO PURISACA FALLA
ÁNGEL MELCHOR LOZANO
ELIO MONTERO QUEZADA
ANTONIO LAMA ROMAN
CLAUDIO BELLIDO BAEZ
Jefe
de
Unidad
d e
Impr esiones
y
Publicaciones
Técnico Impresor
Técnico Impresor
Impresor Gráfico
Técnico en Fotomecánica
Auxiliar
de
Laboratorio
Compaginación
S E C R E T A R I A S
SRA.
SRTA.
SRA.
SRA.
SRTA.
CLARA DAVILA
DE
VARGAS
FLOR
DE
MARIA G AVIÑO PEREZ URIBE
GRICELAVASQUEZ MI RANDA
MARTINICA MEDINA
DE
TARAZONA
ELSA SALDARRIAGA CALDERÓN
Secretaria
Secretaria
Secretaria
Secretaria
Secretaria
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INVENTARIO
Y
EVALUACIÓN
DE LOS
RECURSOS NATURALES
DEL
M E D I O
Y
B A J O U R U B A M B A
( RECONOCIMIENTO )
DEPARTAMENTO DE CUSCO
Í N D I C E
PREFACIO
SUMILLA
AGRADECIMIENTO
RESUMEN
C A P I T U L O 1
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- 2 -
C A P I T U L O 3
E C O L O G Í A
INTRODUCCIÓN 11
3.1.1 Generalidades 11
3.1.2 Metodología del Estudio 12
3.1.3 Información Existente 13
ANÁLISIS DE LOS ELEMENTOS METEOROLÓGICOS 15
3.2.1 Precipitación Pluvial 15
3.2.2 Temperatura 18
DESCRIPCIÓN DE LAS FORMACIONES ECOLÓGICAS 19
3.3.1 Generalidades 19
3.3.2 Bosque húmedo - Tropical 26
3.3.3 Bosque muy húmedo - Premontano Tropical Transicional 30
3.3.4 Bosque muy húmedo - Premontano Tropical
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- 3 -
4.2.1 Generalidades 59
4.2.2 Estratigrafía 59
4.2.3 Geología Estructural 69
4.2.4 Historia Geológica 74
4.3 GEOLOGÍA ECONÓMICA 76
4.3.1 Generalidades 76
4.3.2 Recursos Mineros 76
4.3.3 Recursos Energéticos 83
4.3.4 Perspectivas y Limitaciones de Desarrollo Minero Energético. 86
4.4 CONCLUSIONES Y RECOMENDACIONES 88
4.4.1 Conclusiones 88
4.4.2 Recomendaciones 89
C A P I T U L O 5
G E O M O R F O L O G I A
5 .1 INTRODUCCIÓN 91
5.1.1 Genera l idades 91
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- 4 -
C A P I T U L O 6
S U E L O S
INTRODUCCIÓN 119
CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DE LA ZONA 119
6.2.1 Aspectos Fisiográficos 119
MATERIALES Y METODOLOGÍA 121
6.3.1 Materiales 121
6.3.2 Metodología 122
LOS SUELOS SEGÚN SU ORIGEN 124
6.4.1 Suelos Derivados de Materiales Fluviales 124
6.4.2 Suelos Derivados de Materiales Coluvio - aluviales 124
6.4.3 Suelos Derivados de Materiales Resicuales 125
DESCRIPCIÓN Y CLASIFICACIÓN DE LAS UNIDADES DE SUELOS 125
6.5.1 Generalidades 125
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- 5 -
7.2 INFORMACIÓN BÁSICA EXISTENTE Y MÉTODO EMPLEADO 179
7.2.1 Estudios Realizados 179
7.2.2 Documentación Cartográfica 179
7.2.3 Método 180
7.2.4 Definiciones 182
7.3 CARACTERIZ ACIÓN DEL RECURSO FORESTAL 185
7.3.1 Descripción General 185
7.3.2 Descripción de los Mapas..... . 187
7.3.3 Tipos de Bosques 187
7.4 POTENCIAL FORESTAL
7.5 ASOCIACIONES DE BOSQUES Y PÁGALES 200
7.5.1 Bosque Puro 200
7.5.2 Bosque Mezclado con Pacas 201
7.5.3 Pacal Puro 201
7.6 CONCLUSIONES Y RECOMENDACIONES 203
7.6.1 Conclusiones 203
7.6.2 Recomendaciones 205
ANEXO FORESTALES 20 7
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- 6 -
8.5 POTENCIAL HIDROELÉCTRICO DE LA ZONA DE ESTUDIO 240
8.5.1 Descripción General 240
8.5.2 Determinación del Potencial Hidroeléctrico Teórico Lineal 24
y Potencial Hidroeléctrico Teórico Específico 240
8.6 CONCLUSIONES Y RECOMENDACIONES 250
8.6.1 Conclusiones 250
8.6.2 Recomendaciones 251
M A P A S
MAPA DE UBICACIÓN E INFORMACIÓN CARTOGRÁFICA - Escala 1 : 2
,
000,000
MAPA FISI0GRAFIC0 - Escala 1 : 200,000
MAPA S UELOS Y CAPAC IDAD DE USO MAYOR - Escala 1 : 200,000
MAPA GEOLÓGICO - MINERO - Escala 1 : 200,000
MAPA ASOCIACIÓN DE BOSQUES Y PACALES - Escala 1 : 200,000
MAPA FORESTAL - Escala 1 : 200,000
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P R E F A C I O
E l p resen t e in f o rm e co n t ien e e l es t u d io q u e l a
O f i c i n a N a c i o n a l d e E v a l u a c i ó n d e R e c u r s o s N a t u r a l e s ( O N E R N ) , h a
r e a l i z a d o e n l a r e g ió n S u r o r i e n t a l d e l P e r ú , en e l á m b i t o d e l P r o
y e c t o E s p e c i a l d e D e s a r r o l l o I n t e g r a l d e l M e d i o y B a j o U r u b a m b a ,
e n v i r t u d a u n c o n v e n i o d e c o o p e r a c i ó n t é c n i c a s u s c r i t o e n t r e Q HE RN
y l a C o r p o r a c i ó n d e D e s a r r o l l o d e l C u sc o ( C O R D EC U S C O ) . D i c h a
á r e a , c u b r e un a s u p e r f i c i e d e 6 9 2 , 7 0 0 h e c t á r e a s y s e h a l l a l o c a l i z a
d a e n t r e e l r i o M i s h a g u a , a l N o r t e y e l r i o Sa n M i g u e l , a l S u r ,
e n e l d i s t r i t o d e E c h a r a t e ; p r o v i n c i a L a C o n v e n c ió n , d e p a r t a m e n t o
d e l C u s c o .
E l o b j e t i v o d e l e s t u d i o , h a s i d o e v a l u a r e l
p o t e n c i a l d e l o s r e c u r s o s n a t u r a l e s d e l a z o n a , d e m a n e r a d e t e n e r
e l m a r c o r e f e r e n c i a p a r a l a f o r m u l a c i ó n d e u na a d e c u a d a p o l í t i c a
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S U N I L L A
ESTUDIO
NIVEL
EXTENSION
UBICACIÓN
ECOLOGÍA
Inventario y evaluación de los recursos naturales del Medio
y Bajo Urubamba, departamento del Cusco.
Reconocimiento sistemático.
692,700 Ha. , zona del río Uru bamba, desde el río Mishagua por
el Norte, hasta el río San Miguel por el Sur.
Distrito de Echarate, provincia La Convención, Departamento
de Cusco. Entre los paralelos I I
2
21' 00" y 12° 53' 45" de
Latitud Sur y los meridianos 72
a
30" 45" y 73° 14' 00" de Longi
tud Oeste.
Seis unidades bioclimaticas:
bosque húmedo - Tropical
bosque muy húmedo - Premontano Tropical
bosque muy húmedo - Subtropical
bosque húmedo - Subtropical
bosque pluvial - Premontano Tropical
bosque pluvial - Subtropical
bosque muy húmedo - Montano Bajo Subtropical
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- II -
SUELOS
FORESTALES
G r ad o d e E s t a b i l i d a d
E s t a b l e s
De riesgo latente
De riesgo inminente
Ha. %
Tierras Aptas para Cultivo
en
Limpio
8,970
1.3
Tierras Aptas para Cultivo Permanente 2,110 0.3
Tierras Aptas para Pastos 30,480 4.4
Tierras Aptas para Producción Forestal 219,780
31.7
Tierras de Protección 431,360 62.3
Tipos de Bosque
Ha. %
Aprovechables
Bosque Aluvial 36,000 5.2
Bosque de colinas ligeramente di-
sectadas 23,600 3.4
Bosque de colinas moderadamente
disectadas 74,100 10.7
Bosque de colinas altas ligera
y moderadamente disectadas 65,700 9.5
Bosque laderas montaña....
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A G R A D E C I M I E N T O
E n l a e l a b o r a c i ó n d e l p r e s e n t e e s t u d i o , h a i n t e r
v e n i d o un e q u i p o m u l t i d i s c i p l i n a r i o d e p r o f e s i o n a l e s y t é c n i c o s d e
l a O N E R N , a d e m á s s e h a r e q u e r i d o d e l a c o l a b o r a c i ó n d i r e c t a e
i n d i r e c t a d e d i v e r s a s e n t i d a d e s p ú b l i c a s o p r i v a d a s , d e p r e f e r e n c i a
d e a q u e l l a s q u e d e s a r r o l l a n s u s a c t i v i d a d e s en l a z o n a e s t u d i a d a .
A t o d o s e l l o s l a O N E R N h a c e p ú b l i c o s u e s p e c i a l a g r a d e c i m i e n t o .
M I N I S TE RI O DE AE RONÁUTI CA
Servicio Aerofotográfico Nacional (SAN )
Servicio Naciona l de Meteoro logía e Hidrología
SENAMHI)
UNIVERSIDAD NACIONAL AGRARIA LA MOLINA
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R E S U M E N
CARACTERÍSTICAS G E N E R A L E S
El área de estudios se encuen
tra ubicada en el distrito de
Echarate, provincia de La Convención
del departamento de Cusco
3
con
una superficie total de 692, 700
hectáreas dentro de la zona de l
rio Urubamba.
La vía aérea constituye el me
dio de comunicación con mayo r am -
plitud en la zona. El ingreso
al área es generalmente por Satipo
y en menor escala desde Pucallpa
hacia centros poblados que poseen
campos de aterrizaje.
Las zonas de vida natural
son las siguientes:
Bosque húmedo - Tropical;
bosque muy húmedo - Premontano
Tropical, bosque muy húmedo
Subtropical; bosque húmedo
Subtropical; bosque pluvial
Premontano Tropical, bosque plu
vial - Subtropical; bosque muy
húmedo - Montano Bajo Subtropi
cal; bosque pluvial - Montano
Bajo Tropical, bosque pluvial-
Montano Bajo Subtropical.
Las zonas transicionales son
las siguientes:
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II
tal pero con mucha s limitaciones
para su explotación.
Las zonas de vida bosque plu
vial - premontan o Tropical y su
similar bosque pluvial - Subtropi
cal; el bosque pluvial - Mo ntano
Bajo Tropical y su similar bosque
pluvial - Mon tano Bajo Subtropical
y el bosque muy húmedo - Montano
Bajo Subtropical presentan serias
restricciones para el aprovecha
miento de sus recursos vegetales
y edáficoS:, debiendo ser conside
radas m ayormente como zonas de
protección.
GEOLOGÍA
El área de estudio comprend e
parte de la cordillera subandina
y de un sector de las estribacio
nes orientales de la cordillera
y sobreescurrimientos.
Con referencia a los recursos
mineros, la minería metálica
aurífera constituye el rubro
de mayor potencial, a pesar de
las limitaciones de acceso que
se presentan en el área. La
minería no metálica es muy limi
tada, por la relativa escasez
de estos recursos. En cuanto
a los materiales de construcción,
éstos se presentan como depósitos
de volúmenes variables de gravas
y arena q ue se pueden aprove
char en el desarrollo de o bras
de ingeniería u otras que se
tengan proyectadas.
Los recursos energéticos cons
tituyen el potencial más importan
te a desarrollarse, específicamen
te el gas natural que ha sido
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Ill
muy accidentada, se han separado
en montaña s y laderas; las segun
das,
en colinas y lomada s conside
rando el grado de disección y
la altura; y finalmente las ter
ceras, en terrazas fluviales sepa
radas de acuerdo a su antigüedad.
Luego se indica algunos proce
sos geodinám icas importantes como
deslizamientos que ocurren en
las vertientes montañ osas y coli
nas y socavam ientos e inundaciones
observados en el fondo de los
valles.
Ad.emá s en el acápite de geom or
fologia aplicada se hace una zoni-
ficación de acuerdo a la estabili
dad y uso que pueden tener las
diferentes unidades, estableciendo
se tres categorías: a ) Areas
S U E L O S
El objetivo fundam ental del
estudio ha sido el de obtener
un docume nto de evaluación del
recurso suelo, así como de su
potencial de uso, que suministre
información básica para apoyar
los planes de desarrollo agrope
cuario y forestal de la zona.
La caracterización y cartogra
fía de los suelos se ha efectuado
de acuerdo con los lineamientos
del Manual de Levantamiento de
Sucios (edición revisada de 1981).
Asimism o, la clasificación natu
ral de los suelos se realizó
siguiendo los lineamientos y
nomen clatura establecidas en
el sistema de Clasificación del
Soil Taxonom y (revisión 1982),
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IV
mismas que han sido graficadas
en el mapa respectivo.
Según su aptitud potencial
se ha determinado los siguientes
Grupos de Capacidad de Uso Mayor:
H a . _%_
Tier ras Aptas para
Cu l t i vo en L ia p io 8 ,970 1 .3
T ie r ras Aptas para
Cu l t i vo Pe rnanen te
Tier ras Aptas para
Pastos
2,110 0.3
30,480 4.4
Tierras Aptas para
Producción Forestal 219,780 31.7
son
no aprovechables
para la
extracción intensiva de madera ,
y tienen una extensión superfi
cial de 479,800 Ha. (69.3%);
y finalmente 5,100 Ha. restantes
(0. 77o), corresponden a áreas
no boscosas. El maestreo fores
tal efectuado en los bosques
denominados
aprovechables
",
dio como resultado un potencial
maderable de 75.60 m 3/Ha. asi
como 50.65 árboles/Ha., en pro
medio,
identificándose en total
93 especies forestales, desta
cando entre ellas por su volumen
las siguientes: tomillo, cuma la,
moen a, shimbillo, copaiba y qui-
nilla.
Tierras de Protección 431,360 62.3
Se puede apreciar que la mayor
Se ha determinado también
la presencia de la "paca" (Guadua
sp.), en tres grados de concen
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V
2
S
000 y 4,000 mm ., mostrando gran
regularidad a lo largo del año;
en algunos sectores extremadam en
te lluviosos se estima que la
precipitación alcanza a los 8,000
mm.
(bosque pluvial).
Los rendimientos hidricos
unitarios de las cuencas del área
de estudio fluctúan desde 9.26
lt/seg. / km2 en el bosque húme-
do-Mo ntano hasta 140. 79 lt/segykm2
en el bosque pluvial.
Los recursos hidricos superfi
ciales del área de estudio están
constituidos por los rios que
aportan un volumen medio anual,
siendo los principales el río
Man talo con 2,866.62, Picha con
6,742.40, Mishag ua con 4,992.15,
El potencial teórico lineal
disponible es de 8,778.48 MU .
La insuficiente información car
tográfica hidrométrica y meteo
rológica limitó el nivel delestudio y obligó al empleo de
métodos indirectos de evaluación,
así como a un mayor trabajo de
campo para suplir las deficien
cias aunque debe señalarse que,
a nivel de reconocimiento, los
resultados obtenidos son váli
dos.
El potencial teórico d e
be ser utilizado como el lími
te superior inalcanzable en la
práctica, de las posibilidades
de generación de energía hidroe
léctrica de las cuencas estu
diadas .
El método indirecto empleado
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VI
potencial específico de 6.22 MW /Km.,
y una longitud acumulad a de 1,412
Km.
Asimism o, el elemento lineal
Vicha es el mayor potencial con
un total de 1,647.55 MM , y que
dentro de éste el tramo de los
puntos de definición 27 - 28
es el de mayor potencial, con
1,021.59 MW , y otro especifico
de 24.92 MW/Km.
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INVENTARIO
Y
EVALUACIÓN
DE
LOS RECURSOS NATURALES DEL
MEDIO
Y
B AJO URUB AMB A
( RECONOCIMIENTO )
DEPARTAMENTO DE CUSCO
C A P I T U L O 1
I N T R O D U C C I Ó N
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Pág. 2
MEDIO Y BAJO URUBAMBA - CUSCO
Sin embargo, en el pais existe una gran extensión de tierras escasa
mente pobladas con un potencial de recursos naturales, que, adecuada
mente estudiadas y planificadas en su uso y manejo, pueden facilitar
el establecimiento de asentamientos poblacionales con posibilidades
para su desarrollo económico y social. Del mismo modo, en zonas donde
la densidad poblacional es elevada, los estudios de recursos naturales
permiten reordenar las mismas para aliviar los problemas existentes.
Teniendo en consideración estos problemas, y en virtud
a un convenio de cooperación técnica con la Corporación de Desarrollo
de Cusco (CORDECUSCO), la Oficina Nacional de Evaluación de Recur
sos Naturales (ONERN) ha realizado la evaluación de los recursos natu
rales de la zona Medio y Bajo Urubamba, de manera que sirva de apoyo
para la planificación adecuada del uso racional y sostenido de los
recursos disponibles en esta zona.
1.2 EL
DESARROLLO
DE LA SELVA CENTRAL
En lineas generales, el desarrollo económico de la Selva
Central del Perú (dentro de la cual se encuentra la zona en
estudio),
se encuentra influenciado por Lima Metropolitana, de la que está sepa
rada por el corrugado macizo de la Sierra Central. La creciente po
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INTRODUCCIÓN
Pág. 3
1.4 ALCANCES DEL ESTUDIO
Los estudios realizados abarcan una extensión aproximada
de 692,700 Ha., que corresponden al ámbito del Proyecto Especial de
Desarrollo del Medio y Bajo Urubamba, ubicado en la región Suroriental
del Perú. La intensidad del estudio corresponde al nivel de "recono
cimiento"; y el grado de precisión alcanzado proporciona los suficien
tes elementos de juicio para determinar fundamentalmente los siguien
tes aspectos:
Aptitud climática y ecológica de la zona para el asentamiento
humano y para el desarrollo de la actividad agropecuaria y fo
restal.
Extensión, calidad de los suelos y su capacidad de uso mayor,
determinando las áreas más apropiadas para su uso forestal y
para el desarrollo agropecuario.
Volumen del potencial forestal de la zona.
Información geológica de la zona, incluyendo la estratigrafía,
litología y principales estructuras geológicas.
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Pág. 4
MEDIO Y BAJO URUBAMBA - CUSCO
La
primera etapa,
denominada de gabinete, comprende la
recopilación, clasificación y análisis sistemático y ordenado de toda
la información existente sobre la zona estudiada. Paralelamente,
se elabora el mapa base cartográfico, utilizando para ello los mo
saicos de imágenes de radar de vista lateral (SLAR), las imágenes
de LANDSAT y toda la información reunida referente a los aspectos
hidrográficos y toponímicos. Al mapa base general, los especialistas
de las diferentes disciplinas añadieron toda la información que fue
posible obtener, utilizando la técnica de "análisis óptico" aplicada
a las imágenes SLAR y LANDSAT, y la de fotointerpretación estereoscó
pica a la de las fotografías aéreas, quedando asi preparados los mapas
bases preliminares o de campo, de ecología, geología, geomorfología,
suelos,
forestales e hidrología.
La
segunda etapa,
denominada de campo, constituyó el estu
dio de la zona desde el punto de vista de cada disciplina y tuvo por
finalidad complementar la información contenida en los mapas bases,
a partir de comprobaciones e investigaciones realizadas en el campo.
Entre otras actividades, se realizó el examen de los suelos, se reco
lectó muestras tipo de s uelos, de r ocas, de aguas , para ser procesa
dos y analizados en el laboratorio, asi como obtener información,
sobre aspectos de capacidad de uso de los suelos, potencial min ero-
petrolífero, potencial forestal, zonas de vida natural, caudal de
los ríos y reconocimiento de los caracteres más saltantes de la mor
fología y de los procesos morfodinámicos actuales.
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INTRODUCCIÓN P6g. 5
Además, como información cartográfica de apoyo,
se utilizó la siguiente documentación:
Mapa Ecológico del Perú (segunda aproximación), a la escala
1 : 1'000,000, elaborado y publicado por la ONERN en 1976.
Mapa de Capacidad de Uso Mayor de las Tierras
del Perú,
a la escala de 1 : 1'000,000, confeccionado y publicado
por la ONERN en 1981.
Mapa Físico-Político, a la escala de 1 : 1'000,000, con
feccionado y publicado por el Instituto Geográfico Nacional
(IGN), en 1984.
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C A P I T U L O 2
CARACTERÍSTICAS
GENERALES DE LA ZONA DE ESTUDIO
2.1 SITUACIÓN Y EXTENSION
Políticamente, la zona estudiada se encuentra en el distri
to de Echarate, provincia de La Convención, del departamento de Cusco.
Geográficamente, sus puntos extremos están ubicados, aproxi
madamente, entre los paralelos 112 21' 00" y 122 53' 45" de Latitud
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Pág. 8
MEDIO Y BAJO URUBAMBA - CUSCO
su abastecimiento y conexión con otros centros de consumo. Sin embar
go,
este hecho influye en el escaso desarrollo que existe en gran
parte de la zona estudiada ya que por su naturaleza el costo del trans
porte aéreo es bastante elevado.
El ingreso al área es por Satipo hacia centros poblados
que poseen campos de aterrizaje tales como Nueva L uz, Miaría, Kirigue-
ti,
Camisea, limpia.
2.2.2 V ía Flu via l
El río Urubamba y sus afluentes principales Mishagua,
Paki-
ría,
Gamisea, Timpía constituyen la vía fluvial a través del cual
se comunican los centros poblados asentados en sus riberas. Son sur
cados por botes con motor fuera de borda; propiedad de particulares,
los cuales trasladan pasajeros y productos de una zona a otra, aunque,
la demanda es de poco volumen.
La mayor parte del estudio fue realizado utilizando esta
vía de comunicación.
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L E Y E N D A
I m ág en es de R ad a r de V i s t a L a t e r a l
A e r o s e r v i c e
y
D e l m e a c i o n P l a n i m é
t r i c a a e s c a l a l il O t HO O O .
R t P U B U C A
ML
P Í . R I
OFECINA NKCIUNAL DE E m t J K I Í M BE RECURSOS NATURALES
ONERN
ZONA MEDIO
Y
BAJO URUBAMBA
DEPARTAMENTO
DEL
CUSCO
MAPA DE UBICACIÓN E
INFORMACIÓN CARTOGRÁFICA
Escalo I 2
,
000,000
20
1987
FUENTE Mopo F Í S I C O Político, Escalo 1 2'000,000 l G N orto 1970
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CARACTERÍSTICAS
GENERALES
Pág. 9
Las poblaciones nativas del área mantienen un patrón de
asentamientos nucleado y lineal, como resultado de la acción de las
escuelas, misiones religiosas y patrones locales. Las escuelas han
contribuido en gran medida a la nuclearización de la población nativa.
El patrón de asentamiento lineal es aquel en el que las viviendas
están construidas a lo largo de una calle, camino o campo de aterriza
je.
La concentración de la población bajo la modalidad del asenta
miento lineal, es fruto de la concepción urbanista, introducida funda
mentalmente por los misioneros protestantes.
El proceso de migración espontánea a la selva es el que
ha dado origen al establecimiento de colonos en el área. En este
proceso pueden distinguirse tres etapas.
En la primera etapa predominan las migraciones pendulares
de campesinos andinos, quienes además de abrir y explotar una parcela
en las zonas de colonización, siguen manteniendo tierras en su lugar
de origen, controlando de este modo varios pisos ecológicos.
En la segunda etapa, al intensificarse el proceso de migra
ción, la presión por las mejores tierras aumenta en función de su
fertilidad y/o ubicación, lo que obliga al colonizador a asentarse
en forma estable.
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MEDIO Y BAJO URUBAMBA - CUSCO
Esta situación, obviamente, constituye un factor desfavo
rable para el crecimiento de esta zona, siendo de esperar que en forma
simultánea a la estructuración y planeamiento del desarrollo integral
de la región, y de la zona de estudio, dichos servicios pueden ser
adecuadamente organizados.
2.4 ASPECTOS ECONÓMICOS
Las condiciones geográficas y las escasas vías de comunica
ción han influido en el desarrollo económico del área estableciendo
rasgos desiguales en el desarrollo de la estructura de producción
y una total desarticulación en el conjunto productivo, donde predomina
una economía dependiente de las actividades extractivas y un desarro
llo comercial superior al industrial.
En este sentido, las perspectivas de desarrollo se limitan
a un crecimiento en volúmenes de extracción de sus r ecurs os, dejándose
de lado los aspectos de reversión económica y ahondando las limitacio
nes de la utilización de sus recursos naturales.
En la actualidad, se reconoce que las principales activida
des productivas de la población nativa, se desenvuelven en una econo
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C A P I T U L O 3
E C O L O G Í A
3.1 INTRODUCCIÓN
3.1.1 Generalidades
El presente estudio ecológico ha tenido como objetivo identi
ficar, describir y evaluar las diferentes unidades ecológicas existen-
, tes en el área de estudio. La evaluación ha sido realizada desde el
' punto d e vista del aprovecham iento actual y potencial de los recursos
vegetales y edáficos
f
principalmente; y servirá como base para la
elaboración de un plan de desarrollo integrado de esta región.
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Pág.12
MEDIO Y BAJO URUBAMBA - CUSCO
para cultivos en
limpio. Asimism o, la zona de vida bosque húmed o
-Subtropical, su porción transicional bosque húm edo-Subtropical y
la transición bosque seco Tropical/Subtropical, presentan pequeñ as
áreas de superficies plano ondulada s, piedem onte
y
laderas con pren-
dientes menores de 50% , que tienen aptitud para la actividad agrícola
y/o
forestal; quedand o la mayor superficie de estos a mbientes para
fines forestales, en razón del relieve colinoso que domina su paisaje.
En cambio, el bosque muy húmedo-Premontano Tropical (bmh-PT), presenta
potencial forestal con much as limitaciones para su explotación.
Las restantes zonas de vida: 1) el bosque pluvia1-Premo ntano Tropical,
el bosque pluvial-Subtropical; 2) el bosque pluvial-Montano Bajo
Tropical, bosque pluvial Mon tano Bajo Subtropical y 3) el bosque
muy húmed o-Mo ntano Bajo Subtropical, presentan más restricciones
para el aprovecham iento de
sus recursos vegetales y
edáficos, debiendo
ser consideradas mayorm ente como zonas de protección.
3.1.2 Metodología del Estudio
Para la identificación de las unidades ecológicas del presen
te estudio, se
ha recurrido
a los
criterios del Sistema de Clasifica
ción de Zonas de Vida del Mundo , del Dr. L. R. Holdridge, que estable
ce una relación entre los parám etros climáticos de temperatura, preci
pitación
y
hum edad amb iental para definir los ecosistemas existentes
en el ámbito del globo terrestre.
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ECOLOGÍA
Pég. 13
valor de importancia". Asimismo, se
realizó observaciones para corre
lacionar las características de la vegetación c on los factores edáfi-
cos, climáticos y topográficos, principalmente.
La tercera e tapa, involucró el procesamiento, análisis
y evaluación de la información obtenida en el campo, complem entada
con la información suministrada por las disciplinas de fisiografía,
suelos, geomorfología y forestales, para establecer con mayor preci-
ción las características
y
limites de las zon as de vida natural
y
de 2as asociaciones vegetales identificadas. Finalmente, se elaboró
el
Mapa
Ecológico definitivo y el informe respectivo.
3.1.3 Información Existente
Si bien el área materia del presente estudio, no cuenta
con información espe cifica sobre ecología o climatología, existen
reportes meteorológicos
de tres observatorios
ubicados
Ji y próximos
a ella El Sepa, Sbepahua y Sirialo, los cuales han servido .para la
caracterización del clima.
a. Estudios Anteriores
Como
información referencia , se ha utilizado el
Mapa
Ecoló
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CUADRO
N
a
1 - E
RELACIÓN
DE
OBSERVATORIOS METEOROLÓ GICOS
Observatorios
E l Sepa
Shepahua
S i r i a l o
Tipo
CO
PLU
CO
Entidad
SEN/WHI
SEN/WHI
SENAMHI
C o o r d e n a d a s
Lati tud
Sur
10a 49 '
11= 09 '
12o 43 '
Longitud
•Oeste
73° 17'
73° 03 '
7 3 = 1 1 '
Al t i tud
m . s . n . m .
250
280
900
U b i c a c i ó n
Departamento
Ucayali
Ucayali
Cusco
Provincia
Atalaya
Atalaya
La Convención
D i s t r i t o
Shepahua
Shepahua
Echarate
Período de
Registro
1965-72
1963-66
1965-76
Record de
Años
8
4
12
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ffCOLOGIA
Pá§,. 1&
y el
Sepa; el primero de ellos, ubicado muy próximo al límite de
estudio, ha proporcionad o únicamente información sobre precipitación
de un
período corto de tiempo, desde Noviembre de 1963 hasta Diciembre
de 1966. El observatorio de El Sepa, más alejado del área de estudio,
presenta un periodo de registros discontinuos desde Setiembre de
1965 hasta Mayo de 1972, de los siguientes elementos: precipitación,
temperatura, evaporación
y
nubosidad. Al sureste, se encontraba
el observatorio de
Sirialo, gue ha proporcionado un período más cons i
derable de
registros, a partir de Noviembre de 1963 hasta Mayo de
1978, con datos de precipitación y temperatura.
El resumen de los datos meteorológicos de estas estaciones,
procesados en forma mensual, se encuentra en el Cuadro N
s
2-E, en
el que se indica tanto los totales anuales de precipitación y evapora
ción com o los promedios de temperatura
y
nubosidad.
Debido a que las estaciones de Shqpah ua y El Sepa presentan
una información bastante escasa
y
discontinua y por lo tanto poco
confiable, han sido utilizadas únicamente en forma
referencia ,
funda
mentalmente para determinar la tendencia que sigue la distribución
de los principales elementos del clima; mientras que los registros
de la estación de
Sirialo, con
mayor número de años de registro,
presentan una mayor confiabilidad.
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CUADRO W02-E
RES UMEN
DE
DATO S METEO RO LÓ G I CO S
Elementos
>te teor oló gic os
Periodo
de
Registro
Analizado
Unidad
d e
Medida
E F
M A
M
J J A
S 0
N D
Pmmsdio
Anual
Total
Anual
EL
SEPA
(CO)
UM P PM
HM ? pmm
PRECIP
IW
EVAF TFN
NUB
PM
1965-72
1969-71
1969-71
1969-71
OC
mm
mm
octavos
3 0 . 8
2 5 . 1
1 9 . 4
287.0
5 7 . 6
5
3 0 . 7
2 5 . 6
1 9 . 6
3 4 1 . 9
'
5 3 . 1
5
3 0 . 6
2 4 . 8
1 9 . 2
387.4
6 4 . 6
5
3 1 . 2
2 4 . 5
1 8 . 3
1 2 9 . 6
6 3 . 0
4
3 1 . 5
2 5 . 8
1 9 . 4
6 3 . 7
7 0 . 4
4
3 0 . 6
2 4 . 8
1 8 . 7
4 5 , 1
6 4 . 0
4
3 0 . 8
2 6 . 0
2 1 . 2
3 9 . 6
7 3 . 7
5
3 1 . 3
2 5 . 7
2 0 . 0
5 0 . 4
7 6 . 9
4
3 1 . 5
2 5 . 6
1 9 . 6
3 6 . 5
7 6 . 1
5
3 1 . 7
2 5 . 0
1 8 . 4
1 6 9 . 9
7 7 . 1
4
3 1 . 2
2 4 . 8
1 8 . 5
286.4
6 5 . 6
5
3 0 . 8
2 4 . 8
1 8 . 8
4 3 1 . 0
6 1 . 6
5
2 5 . 2
2268.5
803.7
SHEPAHUA (PLU)
PRECIP TFM 1964-66
mm
1 4 3 . 3
2 8 3 . 1
2 1 3 . 0
232.9
1 7 3 . 9
3 8 . 9 6 9 . 6 2 8 . 1 8 9 . 1
1 3 0 . 1
1 7 8 . 9 329.3
1910.2
SIRIALO
(CO)
l ü í r
1*ME
K M ? m
TTX? pmme
PRECIP TWE
PRECIP
TPM
PRECIP tóate
1966-75
1967-77
OC
m rr
1
31.5
23.7
19.0
445.9
273.8
162.6
31.7
23.8
17.8
431-9
245.3.
45.2
32.3
24.1
16.7
455.0
170.0
38.2
32.9
24.3
19.6
191.4
103.2
13.0
33.0
23.8
18.6
95.4
37.6
0 . 0
32.2
23.5
18.0
73.0
15.5
0 . 0
32.3
22.9
17.3
84.4
16.9
0 . 0
32.6
23.8
17.5
58.4
23.3
0 . 0
33.7
24.5
18.1
130.6
49.6
0 . 0
33.4
24.8
19.6
234.0
92.1
0 . 0
33.3
25.0
19.8
190.7
115.3
0 . 0
33.3
24.0
19.4
564.0
288.0
130.2
24.0
1430.6
* Tt>das las estacio nes se ubican fuera del área de estudio.
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ECOLOGÍA
Pág. 17
de las
lluvias, ha sido necesario recurrir a la observación fisonómica
del paisaje, de la vegetación natural, de la topografía y de la tenden
cia de los vientos.
Al parecer, las precipitaciones se ven influenciadas por
los vientos Este, noreste
y Sur,
que traen consigo nubes húmedas
provenien tes de la llanura amazó nica
y gue descargan moderadas lluvias
en los
sectores del valle. Estas precipitaciones incrementan notable
mente al llegar a las primeras estribaciones de los sectores montañ o
sos,
gue funcionan como una barrera natural en el tránsito de las
nubes húmedas. La observación de. la vegetación na tural contribuye
con robustecer esta hipótesis.
Por otra parte, la frecuencia del núm ero de días gue llueve
durante el año varia entre 104 $hepahua) y 114 (El Sepa). En ambos
casos, una mayor proporción del número total de días de lluvia gue
cae durante el año, corresp onde a los meses lluviosos de.verano; y
una
meno r proporción , a los meses secos gue se extienden desde fines
de Abril hasta aproximadamente Noviembre.
Tam bién es útil seña lar gue las precipitaciones máxim as
por día son elevadas, como lo demu estra el registro del 20-12-64 ,
cuand o precipitaron 111.0 mm ., en la estación deShep ahua y los regis
tros del 09-10-70 y 10-04-71 , con 101.0 m m., en la estación de El
Sepa. Los registros, tanto de frecuencia del núm ero de días de lluvia
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Pág. 18
MEDIO Y B AJO URUBAMBA - CUSCO
El gráfico N
Q
2-E, muestra la distribución anual de la
precipitación pluvial registrada en la estación de Sirialo, correspon
diente al período de 1967-1977.
Aquí,
en los 11 años de control
pluviométrico, sólo se ha llegado a registrar lluvias superiores
a 2,000 mm., en el año de 1967, con 2065.1
y las más
bajas, la regis
trada en el año de 1976, con 947.0 mm. Por lo demás, los registros
nos indican que hag una desuniformidad u oscilación normal en sus
totales, variando re lativamente poco de un año
a
otro.
3.
2. 2 Temperatura
La información sobre temperatura es reducida
y
procede
de la estación El Sepa
y
de Sirialo ubicadas fuera d el área de estudio.
Las apreciaciones sobre su comportamiento en el área deben ser conside
radas sólo con carácter referenciaI.
E l
análisis de la información que se presenta en el Cu adro
NQ 2-E y la apreciación objetiva de la zona, permiten establecer
que los sectores de menor elevación de la cuenca del río Urubamba
presentan un promedio anual de temperatura alrededor de 24.5^0, el
mismo que puede ser generalizado para toda la parte baja o llana del
área desde Kirigueti hasta el Pong o de Ma inique; y de allí hasta
el límite Sur, muy cerca a Sirialo, en 24.0QC .
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ECOLOGÍA
Pig. 19
La escasez de lluvias o la poca intensidad de éstas en
los meses de mayo r frecuencia de "surazos", es indicativo de la estabi
lidad atmosférica que en general acompaña a este fenómeno.
Estos descensos bruscos de temperatura, de duración relati
vamen te prolong ada, pueden tener efectos nocivos sobre los cultivos
tropicales, con mayor razón aún si la frecuencia del fenómeno se
intensifica, como ocurre en algunos años. Es importan te su estudio
a fin de determina r su frecuencia, intensidad
y
duración, así como
los fenómenos conexos de vientos y precipitación pluvial que lo acompa
ñan. La falta de mayo r información meteorológ ica por no existir
otras estaciones dentro del área de estudio, no permite hacer una
evaluación de los alcances geográficos de este fenómeno, pero se
presume que pueden ocurrir en toda el área.
En los cuadros NQ 3-E y 4-E, se ofrece la información
de temperaturas máximas y mínimas absolutas del período de registros
de 1965 a 1972 de la estación El Sepa, y de 1965 a 1976 de la estación
de Siria lo.
3.3 DESCRIPCIÓN m LAS
FORMACIONES ECOLÓGICAS
3.3.1 genera lidades ,
8/15/2019 RR.NN. Medio y bajo URUBAMBA.pdf
http://slidepdf.com/reader/full/rrnn-medio-y-bajo-urubambapdf 44/294
CUADRO N" 3-E
"O
(O
ESTACIÓN METEOROLÓGICA DE EL SEPA
TEMPERATURAS MÁXIMAS ABSOLUTAS EN =0 Y FECHA DE REGISTRO
O
AfcO
1965
1966
1967
1968
1969
1970
1971
1972
ENERO
3 4 . 2
( 1 6 ) .
? f f l í
3 3 . 4
( 6 )
3 2 . 0
( 3 )
3 6 . 3
( 7 )
3 4 . 5
( 1 4 )
FEBRERO
3 4 . 4
( 1 6 )
3 2 . 0
( 3 )
3 2 . 0
( 5 )
32 .1 .
( 5 )
3 4 . 7
( 1 3 )
3 4 . 0
( 1 5 )
MARZO
3 4 . 0
( 1 3 )
3 2 . 0
(7 )
3 2 . 1
( 1 0 )
3 2 . 1
( 1 0 )
3 4 . 7
( 1 8 )
3 3 . 3
( 1 9 )
ABRIL
3 2 . 8
( 4 )
3 3 . 0
3 4 . 0
3 3 . 0
( 2 2 )
3 3 . 0
( 1 1 )
3 5 . 2
( 1 4 )
3 4 . 6
( 2 1 )
MAYO
3 5 . 6
( 2 5 )
3 1 . 6
3 2 . 8
3 3 . 6
3 3 . 3
( 8 )
3 5 . 8
( 5 )
3 5 . 2
( 2 4 )
JUNIO
3 4 . 6
( 2 )
3 3 . 0
3 2 . 8
( 4 )
3 2 . 5
( 3 )
3 8 . 6
( 4 )
JULIO
3 2 . 8
, ( 4 )
3 2 . 8
3 2 . 8
( 4 )
3 2 . 9
( 1 8 )
3 3 . 1
( 2 4 )
AGOSTO
3 5 . 6
( 2 5 )
3 2 . 8
3 2 . 8
( 4 )
3 4 . 0
( 2 8 )
3 4 . 2
( 1 6 )
SETIEMB.
3 4 . 6
( 2 )
3 2 . 8
( 4 )
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3 5 . 0
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OCTUB.
3 5 . 6
( 2 5 )
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NOV.
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( 1 5 )
3 4 . 6
(CONTINUA . . . )
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http://slidepdf.com/reader/full/rrnn-medio-y-bajo-urubambapdf 45/294
TEMPERATURAS MÍNIMAS ABSOLUTAS EN aC Y FECHA DE REGISTRO
(CONTINUACIÓN )
¡AÑO
i 1965
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1968
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ENERO
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( 2 4 )
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( 2 0
FEBRERO
1 8 . 2
( 2 7 )
1 6 . 8
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( 8 )
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( 2 0 )
1 5 . 3
(28)
MARZO
1 1 . 2
( 2 4 )
1 6 . 0
( 1 1 )
1 7 . 8
( 1 7 )
17
8
( 1 7 )
13 8
( 9 )
14 5
( 4 )
ABRIL
1 5 . 7
( 5 )
1 5 . 8
( 1 9 )
1 7 . 5
( 6 )
1 3 . 4
( 6 )
1 5 . 0
( 2 9 )
| MAYO
1 8 . 1
( 3 1 )
1 5 . 9
( 1 1 )
1 6 . 8
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1 6 . 0
( 2 2 )
1 6 . 2
( 2 2 )
| JUNIO
1 7 . 6
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1 5 . 6
( 2 4 )
JULIO
1 2 . 6
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1 8 . 8
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1 8 . 5
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AGOSTO
18 .1
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1 8 . 8
( 2 4 )
1 5 . 6
( 2 5 )
1 8 . 4
( 5 )
SETIEMB.
1 7 . 6
( 1 )
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1 6 . 5
1 6 . 0
( 2 2 )
1 6 . 5
( 2 2 )
[OCTUB.
,
18.1
( 3 1 )
1 5 . 6
( 5 )
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( 2 3 )
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,
18.0
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1 5 . 0
( 1 3 )
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( 5 )
1 5 . 4
( 1 9 )
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18 1
( 3 1 )
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( 2 1 )
16
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( 1 2 )
13 8
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1 5 . 2
(2^1
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http://slidepdf.com/reader/full/rrnn-medio-y-bajo-urubambapdf 46/294
CUADRO N
fl
4 - E
ESTACIÓN METEOROLÓGICA DE S IR IALO
TEMPERATURA MAXIMA ABSOLUTA EN
a
C Y FECHA
i\ÑO
1965
1966
1967
1968
1969
1970
1971
1972
1973
1974
1975
1976
ENERO
-
-
-
3 5 . 0
( 4 )
3 6 . 4
( 2 0 )
3 5 . 0
( 1 3 )
3 3 . 8
( 2 )
3 4 . 2
( 1 1 )
3 5 . 2
( 3 0 )
3 3 . 0
( 2 9 )
3 5 . 0
( 6 )
3 3 . 2
( 2 8 )
FEBRERO
-
3 4 . 2
( 5 )
-
3 2 . 6
(1 )
3 4 . 8
( 2 2 )
3 4 . 2
( 2 8 )
3 4 . 2
( 1 8 )
3 4 . 2
(28)
3 5 . 2
(6 )
3 4 . 0
(27)
3 2 . 2
( 1 5 )
3 4 . 4
( 2 8 )
MARZO
-
3 4 . 0
( 1 7 )
-
3 3 . 4
(8 )
3 4 . 8
( 3 )
3 4 . 8
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3 4 . 2
( 2 1 )
3 4 . 2
( 1 4 )
3 5 . 0
( 2 1 )
3 4 . 8
(7 )
3 4 . 0
( 2 5 )
3 4 . 2
( 3 1 )
ABRIL
-
-
3 3 . 6
( 8 )
3 4 . 2
( 2 6 )
3 4 . 2
( 2 9 )
3 3 . 6
( 1 5 )
3 4 . 2
( 7 )
3 4 . 2
( 1 3 )
3 4 . 6
(2 )
3 6 . 0
(9 )
3 5 . 2
( 1 0 )
3 2 . 0
( 3 )
MAYO
-
-
3 3 . 4
( 1 8 )
3 3 . 8
( 9 )
3 4 . 2
( 1 2 )
3 4 . 2
( 6 )
3 3 . 4
( 1 2 )
3 4 . 8
( 1 9 )
3 5 . 2
( 2 2 )
3 3 . 8
( 2 2 )
3 4 . 0
(8 )
3 2 . 2
( 1 5 )
JUNIO
-
3 3 . 4
( 3 0 )
3 2 . 0
( 6 )
3 3 . 2
( 1 5 )
3 3 . 4
(6 )
3 4 . 2
( 1 0 )
3 3 . 0
( 1 8 )
3 3 . 2
( 3 0 )
3 3 . 2
( 2 7 )
3 5 . 0
( 2 7 )
3 2 . 8
( 1 2 )
3 1 . 4
( 1 2 )
JULIO
-
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3 2 . 6
( 1 0 )
3 3 . 2
( 3 1 )
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3 4 . 4
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3 3 . 8
( 3 0 )
3 4 . 8
( 2 8 )
3 4 . 0
( 1 2 )
3 4 . 0
( 2 9 )
3 3 . 0
( 3 1 )
3 4 . 2
( 2 8 )
AGOSTO
-
3 6 . 0
( 1 2 )
3 6 . 2
(8 )
3 7 . 6
( 3 )
3 5 . 0
( 1 6 )
3 8 . 3
( 1 5 )
3 4 . 2
( 2 0 )
3 6 . 2
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3 4 . 6
( 2 4 )
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( 3 1 )
3 5 . 0
( 3 0 )
SETIEMB.
-
3 5 . 8
( 1 6 )
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( 2 9 )
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3 4 . 6
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3 5 . 4
( 1 5 )
3 5 . 2
( 1 5 )
3 5 . 4
( 1 4 )
3 6 . 0
( 1 5 )
3 5 . 0
( 1 8 )
OCTUBRE
-
3 9 . 8
(1 )
3 4 . 4
(1 )
3 5 . 8
( 1 8 )
3 7 . 2
( 1 6 )
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(2 )
3 6 . 2
( 4 )
3 5 . 0
( 2 6 )
3 5 . 6
(7 )
3 5 . 2
( 1 2 )
3 5 . 4
( 1 4 )
NOVIEMB.
3 4 . 2
( 1 3 )
-
3 5 . 6
( 1 9 )
3 4 . 4
( 2 )
3 9 . 2
( 5 )
3 6 . 0
( 1 1 )
3 6 . 2
( 1 5 )
3 5 . 2
( 2 )
3 5 . 4
( 2 0 )
3 6 . 2
( 2 )
3 4 . 0
( 1 5 )
DICIEMBRE
3 4 . 8
( 1 4 )
3 5 . 4
( 2 9 )
3 5 . 8
( 2 7 )
3 4 . 2
10)
3 4 . 4
( 5 )
3 4 . 6
( 1 0 )
3 4 . 2
( 1 3 )
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( 2 8 )
3 4 . 2
( 2 8 )
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3 4 . 8
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http://slidepdf.com/reader/full/rrnn-medio-y-bajo-urubambapdf 47/294
TEMPERATURA MINIMA ABSOLUTA EN
a
C Y FECHA
( CONTINUACIÓN )
AÑO
1965
1966
1967
| 1968
1969
1970
1971
1972
1973
1974
1975
1976
ENERO
-
-
-
18.0
(23.)
18.2(8)
19.2
(21)
14.2
(19)
13.0
(31)
19.2
(24)
-
18.4
(5)
19.0
(7)
FEBRERO
-
14.0
(5)
-
15.6
(16)
19.8(22)
18.2
(6)
18.4
(26)
16.2
(1)
19.6
(27)
-
18.2
(17)
18.0
(16)
MARZO
-
14.0
(8)
-
18.2
(18)
19.2
(21)
18.4
(18)
19.8
(5)
18.8
(15)
18.8
(5)
-
19.0
(31)
19.0
(15)
ABRIL
-
-
15.0
(17)
18.0
(17)
15.4(24)
19.2
(26)
17.2
(26)
17.2
(29)
18.1
(18)
-
18.0
(1)
18.6
(1)
MAYO
-
-
16.0
(31)
15.8
(18)
18.8(6)
18.2
(28)
17.2
(29)
18.0
(16)
18.0
(1)
16.4
(28
18.0
(18
17.0
(3)
JUNIO
-
13.2
(7)
14.0
(19)
17.0
(10)
17.2
(24)
14.4
(251
16.8
(22)
16.4
(30)
14.2
(22)
17.2
(26)
17.0
(15)
16.4
(24)
_ — ...
JULIO
-
-
13.6
(26)
14.8
(31)
13.2(10)
14.6
(6)
13.0
(20)
13.0
(6)
16.0
(15)
11.0
(29)
14.0
(19)
14.4
(6)
AGOSTO
-
14.6
(11)
15.1
(7)
16.6
(1)
14.8(10)
13.2
(13)
16.2
(38)
16.0
(6)
17.2
(22)
12.6
(1)
13.0
(3)
-
SET.
•
-
16.0
(23
12.4
(22)
17.2
(14)
16.4
(10)
17.0
(29)
15.4
(5)
14.8
(2)
14.0
(13)
16.0
(9)
15.4
(5)
-
OCTUBRE
-
17.3
(29)
17.0
(4)
18.8
(4)
18.2(8)
19.0
(19)
17.2
(16)
18.0
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18.2
(11)
17.6
(12)
17.2
(23)
-
NOVIEMB.
17.0
(14)
-
16.0
(16)
19.2
(11)
19.2
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(2)
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(14)
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19.0
(20)
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18.8
(22)
-
DICIEMBRE
16.0
(4)
17.0
(16)
18.0
(2)
18.3
(21)
18.4
(14)
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(4)
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(15)
18.0 1
(20)
18.2 I
(1)
18.4
1
(22)
-
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p ¿
g
. 24 HEDIÓ Y BAJO URUBAMBA - CUSCO
dentro de un mismo acápite e incluso están representadas con el mismo
color en el mapa ecológico.
Es preciso hacer notar la presencia de fallamientos y estruc
turas de plegamientos como anticlinales y sinclinales, a lo largo
del curso del río Uruba mba, los cuales originan modificaciones morfoló
gicas notables, como cambios de rumJbo de los ríos o ya modificando
yel orden normal de los estratos geológicos que influyen en la form a
ción de los suelos.
La Selva Alta
de esta zona de
estudio es probablem ente
una región donde la presión por nuevas tierras es una de las más fuer
tes en relación con otras zonas de selva. El ritmo de deforestación
es mayor en los bosques de protección, los cuales en general están
ubicados en los empinad os flancos subandinos. Es decir, la deforesta
ción es realizada en los suelos donde éstos son más erosionables y
en donde es indispensable preservar la cobertura vegetal para fines
hidráulicos y faunísticos. La madera es íntegramente quem ada o desper
diciada y cuando se extrae ejemplares de especies valiosas, éstas
sólo representan un insignificante porcentaje del volumen de made ra
existente.
Es aquí donde los esfuerzos para un desarrollo rural integral
y armónico serán poco fructíferos si se prosigue violando las leyes
de la naturaleza, llevando a un inevitable deterioro de los recursos.
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http://slidepdf.com/reader/full/rrnn-medio-y-bajo-urubambapdf 49/294
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R E GI M E N M E N S U A L D E LA P R E C I P I TA C IÓN P L U V I A L
E L S EPA ( 1 9 6 6 - 7 2 )
Al tit ud : 2 5 0 m.s.n.m.
Total prom. Anuol :
2,266.5
mm.
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S H E P A H U A ( 1 9 6 4 - 6 6 )
Altitud : 260 nvs.n.m.
Total prom. Anual : 1,910.2 mm.
E F M Á M J J A S Ó N Ó É 1
M e s e s
8/15/2019 RR.NN. Medio y bajo URUBAMBA.pdf
http://slidepdf.com/reader/full/rrnn-medio-y-bajo-urubambapdf 50/294
DISTRIBUCIÓN ANUAL DE LA PRECIPITACIÓN PLUVIAL
GRÁF ICO N
0
2 - E
3,000
S I R I A L O
Altitud
: 900 m.s.n.m.
Totol prom. Anual:
1,430.6
mm.
t,500
8/15/2019 RR.NN. Medio y bajo URUBAMBA.pdf
http://slidepdf.com/reader/full/rrnn-medio-y-bajo-urubambapdf 51/294
REGIMEN MENSUAL DE LA TEMPERATURA MED IA
GRÁFICO
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E L S EP A ( 1 9 6 5 - 7 2 )
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E F M A M J J A S O N D É
M e s e s
S I R I A L 0 0 9 6 6 - 7 5 )
8/15/2019 RR.NN. Medio y bajo URUBAMBA.pdf
http://slidepdf.com/reader/full/rrnn-medio-y-bajo-urubambapdf 52/294
DIAGRAMA BIOCLIMATICO PARA LA CLASIFICACIÓN DE ZONAS DE VIDA EN EL MUNDO
'.POR L . R . H O L D R I D O E )
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\ MSCCfcDO \ UIPCRAR IX) \ PER ADIDO \ ARtPO \ »C »I** 100 \ SUB HÚMEDO Ny HÚMEDO \ PCRHUMEOO \lUPERMUllltDo\seMlSATURA0O\ 8 U » S * T O R « » \ M T U M M \
PROVINCIAS DE HUMEDAD
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http://slidepdf.com/reader/full/rrnn-medio-y-bajo-urubambapdf 53/294
Pág. 26
MEDIO Y B AJO URUB AMBA - CUSCO
Climá ticamente, se caracteriza por notables fluctuaciones
de la temperatura media, que varía desde alrededor de 24.5^0 hasta
algo menos de 17. 0
S
C en relación indirecta con la altitud; y por preci
pitaciones anuales abundantes, mayores de 1,000 mm ., con concentradas
entre Diciemb re y Abril. Median te las observaciones realizadas en
el campo y teniendo como base el Sistema de Clasificación de Zona
de Vidas d e Holdridge se identificó y limitó seis unidades bioclimáti-
cas de primer orden, cuyo detalle es el siguiente:
1- Bosque húmedo-Tropical
2-
Bosque muy ~ húmedo-Premontano Tropical
Bosque muy húmedo- Sub Tropical
3- Bosque húmedo-Subtropical
4- Bosque pluvial-Premo ntano Tropical
Bosque pluvial-Subtropical
5- Bosque muy húmedo-Montano Bajo Subtropical
6- Bosque pluvial-Mo ntano Bajo Tropical
Bosque pluvial-Mo ntano Bajo Subtropical
Adem ás, se determinó la existencia de tres ecotonos o zonas
transicionales :
Bosque muy húmedo-Premontano Tropical Transicional
Bosque húmed o-Subtropical Transicional
Bosque seco-Tropical/Subtropical Transicional.
Dentro de las zonas de vida y zonas transicionales, aprove
8/15/2019 RR.NN. Medio y bajo URUBAMBA.pdf
http://slidepdf.com/reader/full/rrnn-medio-y-bajo-urubambapdf 54/294
ECOLOGÍA
Pág. 27
Dentro de esta zona de vida, se ha determinado tres asocia
ciones, una de carácter climático y dos de carácter edáfico.
a. As ociacidn Climá tica
(1) Cara cterísticas Am bientales
Esta asociación climática representa al ecosistema natural
que refleja fundam entalmen te la influencia del clima que caracteriza
en su integridad a la zona de vida bosque hümedo-Tropical. Abarca
una superficie aproximada de 15,000 Ha., es decir, el 2.2% del área
total estudiada.
El cuadro climático se caracteriza por un promedio anual
de precipitación pluvial de 2,400 mm., con rangos que varían entre
2,000 y 2,800 mm., anuales. Com o ecosistema propio de los trópicos
húmedos, el régimen pluvial
es
variable a través del año, habiendo
una estación relativamen te poco lluviosa
y
otra marcadam ente húmeda.
La época menos lluviosa corresponde a los meses de Junio a Setiembre,
y el período gue se
inicia en Octubre
y
termina en Mayo, constituye
la época lluviosa. Cabe destacar que el volumen de las lluvias en
cada uno de estos periodos es muy irregular, observándose meses con
precipitaciones pluviales^bajas dentro del período lluvioso. Aparte,
el cuadro térmico está representado por biotemperaturas que se mantie
nen con poca variación, entre 24. S^C y 25.0
8
C de promedio anual.
8/15/2019 RR.NN. Medio y bajo URUBAMBA.pdf
http://slidepdf.com/reader/full/rrnn-medio-y-bajo-urubambapdf 55/294
Pág. 2JB
MEDIO Y BAJO URUBAMBA - CUSCO
diendo encontrarse bosques puros donde la "paca" está ausente por
completo,
y
también "pacales" de gran pureza, con escasos árboles
dispersos y reducido contenido de mad era. El dosel más alto está
constituido por árboles emergentes de alturas excepciona les que alcan
zan hasta 35 mts.
En su interior en aquellos lugares donde no hay paca, el
monte se presenta libre de herbácea s y arbustos, debido a la fuerte
competencia radicular.
Con referencia al análisis del índice de valor de importan
cia (IVI) de esta zona de vida, se aprecia que las especies ecológica
mente más importantes son : (1) cuma la, (2) shimbillo, (3) chimicua,
(4) moen a, (5) quinilla, (6) carahua sca, (7) uvilla, (8) quillobordon ,
(9) shihuahuaco, (10) caucho masha, (11) azufre caspi, (12) maquizapa-
ñaccha , (13) remo caspi, (14) tornillo, (15) cetico, (16) mash onaste ,
(17) icoja, (18)
regula,
(19) shiringa y (20) huaca pú. Toda s estas
especies conform an un porcentaje representativo del Índice de valor
de importanc ia (IVI), por lo que deberá intensificarse los estudios
silvicultura les y de man ejo de las misma s pues constituyen las de
mayo res posibilidades de desarrollo y beneficio.
La fauna original es rica y variada y propia de los trópicos
húmedos del Nuevo Mundo. En la actualidad, se encuentra profundamente
alterada a causa de la creciente actividad humana. Debido a que esta
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Pág. 30 MEDIO Y B AJO URUB AMBA - CUSCO
c. Asociación Edáfica Infértil del Paisaje Colinoso
(1) Características Amb ientales
Esta asociación presenta características geológicas de
tipo estructural que influyen directamente en condiciones edáficas,
dando lugar a suelos muy superficiales. Abarca una superficie aproxi
mada de 3,000 Ha., es decir, 0.4% del área estudiada.
Esta asociación, geológicamente está conformada por un
conjunto de colinas altas, fuertemente disectadas y constituidas por
lutitas y arenisca s del Tercia rio.
El escenario edáfico está representado por suelos superfi
ciales a muy superficiales; de textura moderad amente fina a fina;
con drenaje bueno , de reacción extremadamen te acida y de baja fertili
dad natural.
La cubierta vegetal está constituida por comunidades poco
vigorosas, con especies arbóreas de menor altura y diámetro que en
los bosgues aluviales debido a la fuerte pendiente gue propicia la
abundancia de afloramientos Uticos. La vegetación ba ja está entremez
ciada en muchos lugares con la "paca", conformando comunidades mixtas
que originan la reducción de la regeneración natural de la vegetación
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ECOLOGÍA
Pág. 31
transición están referidas a los rasgos fisonómicos de la vegetación
natural algo diferente a la zona de vida bosque hímedo-Tropical,
debido a que los rasgos fisiográficos generales y sus condiciones
climáticas han variado co n respecto a los de la llanura tropical.
En el plano aluvional se observa la presencia de pocas playas con
deposiciones limosas, la mayoría de ellas constituidas por cantos
rodados. Las temperaturas diurnas y nocturnas son más frescas que
las que se presentan en el llano tropical, debido al levantamientoaltitudinal del área y a la cercanía a las estribaciones mon tañosas.
Otro indicio de esta transición es la presencia gradual de los culti
vos de café, indicados para la ceja de selva. Asimismo , el compo rta
miento los pobladores nativos con una tendencia a emplear más a brigo,
representa un indicio del paso a ambientes más fríos.
Los rasgos fisiográficos generales y las condiciones climá
ticas y de los suelos, dan a esta zona de vida gran importancia para
la actividad forestal y de fauna silvestre.
Dentro de esta zona de vida, se ha determinado tres asocia
ciones; una de carácter climático y dos de orden edáfico. Las caracte
risticas amb ientales de estas asociaciones son descritas en detalle
en los párrafos siguientes.
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Pág. 32 MEDIO Y BAJO URUBAMBA - CUSCO
El escenario edáfico por suelos con desarrollo incipiente,
profundos, por guijarros abundar re i con material lítico conformado
por arcillitas, de textura media a moderadam ente fina, con drenaje
bueno, de reacción extremadamente acida y de fertilidad baja.
En cuanto al análisis del índice de valor de importancia
(IVI) de esta zona de vida transicional, se mantienen las m ismas
especies que
en la zona de vida anterior que constituyen un elevado
porcentaje de dicho índice. Este bosque se manifiesta fisonbmicamenté
más denso, con un mayor número de especies por unidad de área, con
un sotobosque
más cerrado y con mayor dificultad de desplazamiento
dentro del mismo.
Las poblaciones animales de esta asociación contienen
especies
propias y representativas de la selva amazónica. En general,
la fauna es
muy rica y variada pero se encuentra sujeta a aprovecha
miento intensivo y descontrolado, principalmente por empresas petrole
ra s que causan graves alteraciones en los ecosistemas. dentro de
su s labores de explotación.
Entre las especies observadas, destacan los ungulados:
sajino (Tayassu tajacu), huangana iTayassu pécari}, sachavaca (Tapirus
terrestris), venado rojo (Mazama americana); los roedores: majaz
(Cuniculus paca), añuje (Dasyprocta fuliginosa), ronsoco (Hydrochoerus
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ECOLOGÍA Pág. 33
(2) Uso Potencial de Recursos
Esta asociación no reúne condiciones para aprovecham iento
forestal intensivo dadas sus limitaciones fisiográficas y su potencial
maderable solamente regular. Asimismo, no es recomendable su uso
para fines agropecuarios, por constituir un ecosistema fácilmente
deteriorable debido al alto grado de disección de sus colinas bajas
y altas. Sin embargo, la extracción forestal puede efectuarse en
forma restringida
y
racional mediante sistemas de manejo adecuados.
Potencia Mente tiene importancia con fines de conservación
de flora y fauna silvestre, primero por presentar áreas de refugio
y en segundo lugar como áreas sujetas a manejo racional.
b. Asociación E dáfica de Fertilidad Baja del Paisaje Aluvial
(1) Características ambierítales
Esta asociación edáfica, formada por áreas de neta influen
cia aluvial, abarca una superficie aproximada de 27,500 Ha., el 4.0%
del área total estudiada.
Las condiciones bioclimáticas son similares a las enuncia
das para la asociación climática de esta zona de vida,
estimándose
posiblemente menores volúmenes de precipitación en aquellos lugares
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p^g, 34 MEDIO Y B AJO URUBAMBA - CUSCO
ñaccha (Apeiba áspera), lupuna (Chorisia integrifolia), carahuasca
(Guatteria sp. ) y cuma la (Iryanthera sp. Virola sp.). Al igual que
en las asociaciones descritas anteriormente, la "paca" (Guadu a sp. )
presenta características fácilmente definibles, es decir que se encuen
tra con más frecuencia en las terrazas aluviales; en la estructura
del bosque ocupa una alternada codominancia
y en
lugares donde se
presentan como dominantes llegan a poseer 80% de densidad.
(2) Uso Potencial de Recursos
Desde el punto de vista a gropecuario, esta asociación
reúne las tierras más aptas para este fin debido a sus características
edáficas
y
topográficas. Su uso actual está mayorm ente relacionado
con la agricultura de subsistencia, que es practicada por las comun ida
des nativas, y en meno r escala con la ganadería.
c. Asociación Edáfica Infértil del Paisaje Colinoso
(1) Características ambientales
Esta asociación presenta características geológicas de
tipo estructural que influyen directamente en las condiciones edáficas,
dando lugar a afloramientos rocosos que constituyen un factor limitan
te . Abarca una superficie aproxima da de 36,000 Ha., es decir el
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ECOLOGÍA
Pág. 35
en
el sector del bajo Urubam ba,
y los niveles de
1,200 a 1,800 metros
en el sector del Medio Urub amba . Abarca una superficie aproxima da
de 188,000 Ha., es decir, 27.1% del área total estudiada.
Una característica muy particular que se observa en esta
zona de vida, es la concerniente al volumen de precipitación con
relación a la altitud. En el sector del Bajo Uruba mba , en los niveles
altitudinales inferiores se alcanza los mismo s volúmenes de precipita
ción que en el sector del M edio Urub amba , que se ubica a niveles
más altos.
Representa una zona de vida casi nada o nada alterada,
donde no se observa asentamientos huma nos migrantes. Tan sólo existen
algunos grupos nativos muy dispersos, posiblemente debido a las serias
limitaciones vinculadas al factor climático, edáfico y topográfico.
Dentro de ella se ha reconocido una asociación climática y una asocia
ción edáfica, las características ambientales de estas asociaciones
son descritas en detalle en los párrafos siguientes.
a. Asociación Climática
(1) Características amb ientales
Esta asociación climática abarca una superficie aproxima da
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Pág. 36
MEDIO Y BAJO URUBAMBA - CUSCO
Las
especies más importan tes son las siguientes: shimbillo
(Inga sp.), chimicua (Pereb ea sp.), quinilla (Ma niIkara sp.), cuma la
(Iryanthera sp.), moen a (Aniba sp. ocotea sp.), shiringa (Hevea brasi
nensis)
y
paujilruro Pterigota ama zónica).
(2) Uso Potencial de Recursos
Deb ido a las características ecológicas imperan tes, tanto
la actividad agrope cuaria como la forestal no son factibles de llevar
se a cabo, salvo que se aplique técnicas modernas de manejo con crite
rios conservacionistas, ya que estas áreas son bastante frágiles
y de
fácil deterioro por la intervención hum ana.
b- Asociac ión Edáfica Infértil del Paisaje Colinoso
(1) Cara cterísticas amb ientales
Esta asociación edáfica, situada en las formac iones colino-
sas altas
y
bajas de fuerte pendiente, abarca una superficie aproxima
da de 25,200 Ha., es decir el 3.6% del área total estudiada.
Las condiciones bioclimáticas son similares
a las
enuncia
das para la asociación climax de esta zona de vida.
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ECOLOGÍA
Pég.
37
comprendidas entre el río Coshireni,p3tel.extremo Sur,
y los ríos Manta
lo y Yavero, por el extremo Norte. Abarcan una superficie aproximada
de 19,200 Ha., es decir, 2.80% del área total, que se desplaza en
altitudes que oscilan entre los 600 y 900 m.s.n.m.
Esta transición se ubica dentro del diagrama bioclimático
de Holdridge en el sector más cálido de la zona de vida bosque húmedo-
Subtropica l, entre el bosque seco y el bosque húmedo-tropicaI. El
simbolo que sigue al bh-S en el mapa
y
en los cuadros de este infor
me indica que se circunscribe a las condiciones climáticas abarcadas
dentro del pequeño triángulo formado por el exágono de ésta zona de
vida
y la linea guia de
24.0^0, donde se unen tres zonas de vida (ver
diagrama bioclimático). Hierras con estas características ocupan un
área muy apreciadle de la cuenca del río UruibamJba, aibarcando una gran
extensión del sector montañoso,
pequeña s áreas de terrazas aluviales
y colinas aoderacfe fuertemente disectadas, gue conforman las distintas
asociacione s. Por sus condiciones climáticas, esta transición es
quizá la más favorecida de todas. Sin embargo, tiene limitaciones
debido a su relieve bastante abrupto y a la calidad de sus suelos,
que la inhabilitan para uso agropecuario, no asi para actividades
forestales, motivo por el cual se amerita una discusión amplia. Entre
el caserío de kiteni y el sector de Ma laquiato,la vegetación de trecho
en trecho se caracteriza por una formació n de árboles espinosos caduci
folios y cactáceas, y porque durante los períodos lluviosos puede
aparecer un estrato inferior de pastos. Los
éuelos más
profundos
se utilizan para el cultivo de cacao, plátano, frijol de palo, cítri
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Pág. 38
MEDIO Y BAJO URUBAMBA - CUSCO
anuales.
Como ecosistema propio de esta región latitudinal, el régi
men pluvial es variable a través del año, presentándose una estación
poco lluviosa entre Ma yo
y
Octubre
y
una estación húmeda marcada de
Noviemb re a Abril.
El cuadro térmico está representado por biotemperaturas
que se man tienen con poca variación, entre 24.0QC y 25.0
Q
C como prome
dio anual. Encon trándose el valor de la Relación d e Evapotran spira
ción potencial muy cerca de la unidad (ver diagram a bioclimático)
entre 0.8 y 0. 9. Estos coeficientes indican que el volumen total
de lluvia anual es ligeramente mayo r que el volumen de evapotranspira
ción. Por consiguiente esta asociación climática que tipifica a la
zona de vida, puede ser ca lificada como ecosistema húmed o con una
tendencia a subhúm edo. Tom ando como referencia el balance hldrico
de la estación de Sirialo, se deduce que los resultados para esta
área, durante los meses de Ma yo a Octubre, sufren una fuerte deficien
cia hídrica.
El relieve es variado, representado por un extenso escena
rio de laderas de mon taña y colinas con diferentes grados de disección,
predominando los declives moderados mayores de 40%. La naturaleza
de los materiales litológicos procedentes del Paleozoico está represen
tada por materiales arcillosos a base de lutitas gris oscuras y fisi-
bles en capas delgadas, con areniscas finas verdosas y cuarcitas gri
ses; las cuales generan suelos residuales no convenientes para el
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ECOLOGÍA
P á g . 3 9
jb. Asociación Edáfica de Fertilidad Baja a Med ia del Paisaje
Colino-so y Piedemonte
(1) Características Ambientales
Este ecosistema caracteriza a algunas áreas del escenario
ribereño del curso del río Urubam ba, abarcando una superficie aproxima
da de 6,900 Ha., es decir, 1.0% del área total estudiada.
Las condiciones de clima son similares a las expuestas
para la "asociación climática", pero las características edáficas
y la fisonomía vegetal no son el reflejo del clima gobernante por
constituir estadios de suelos con desarrollo genético incipiente y
con la presencia de plantas vigorosas.
El relieve está constituido por un conjunto de colinas
bajas y altas, piedemon tes y laderas de montaña, de origen estructural
y denudaciona l, en declives variables entre 20 y 70%. Desde el punto
de vista geológico, está conformada , por materiales del Paleozoico,
tanto de l Misisipiano como del Devónico, representados por los grupos
Amb o y Caba nillas, observándose desde lutitas grises y negras hasta
carbonosas, intercaladas con areniscas finas verdosas y cuarcitas
grises.
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,
á g # 4 0
MEDIO Y BAJO URUBAMBA - CUSCO
c.
Asociación E dáfica Infértil del Paisaje Colinoso
(1) Características Am bientales
Esta asociación presenta características edáfícas que influ
gen en la fertilidad natural de los suelos y por lo tanto afectan
la fisonomía de la vegetación. Su mayor extensión se encuentra ubica
da en la parte central de la zona de vida, a amba s márgen es del río
Urubamba, ocupando una superficie aproximada de
7,000
Ha., es decir,
1.
0
del área estudiada.
Esta asociación presenta las mism as características climáti
cas que la primera asociación de esta zona de vida, que caracteriza
en su integridad a la zona de vida transicional bosque húmed o-Subtropi
ca l V.
El relieve es variado, presentando diversas formas de tie
rra, desde colinas hasta montañas bajas, pasando por piedemon te y
laderas de montañ a, mayorm ente de origen estructural. Desde el punto
de vista geológico está conformad a, p or materiales del Paleozoico,
tanto de l Misisipiano como del Devón ico, representado por los grupos
Amb o y Caba nillas, conformad o a base de lutitas grises y negras (fisi-
bles en capas delgadas) hasta carbonosas, intercaladas con areniscas
y cuarcitas grises. Los suelos no presentan desarrollo genético;
sin embargo , el material de formación es de textura variable, modera da
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ECOLOGÍA
Pág. 41
3. 3. 6 Bosqu e húm edo-Subtrop ical (bh-S)
Representa una de las zonas de vida más extensas e importan
tes dentro del ámbito estudiado. Abarca una superficie aproximada
de
70,700 Ha., es decir, el 10.20% del área total. Se distribuye
por todo el conjunto de colinas bajas
y
altas, relictos planos, piede-
monte
y
laderas de montaña, entre 900
y
1,400 m.s.n.m., a partir del
pongo de Mainique hacia el Sur, envolviendo a la transición bosque
húmedo-Subtropical.
En base a los rasgos fisiográficos generales, a las condi
ciones climáticas y de suelos, constituye una zona de vida de gran
importan cia pa ra la' explotación forestal y de la fauna silvestre.
A esto hay que añadid que
se
presentan escasas áreas de relieve mod era
do ,
con aptitud para propósitos agrop ecuarios (cultivos perma nentes);
sin em bargo, en los últimos años se está observando un incremento
de las actividades humanas que vienen causando perjuicios en el mante
nimiento del ecosistema.
En esta zona de vida, se ha identificado una asociación
de carácter climático y dos de carácter edáfico, cuyos detalles se
explican en los párrafos siguientes.
a.
Asociación Climática
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Pág. 42
MEDIO Y BAJO URUBANBA - CUSCO
La configuración topográfica de este ecosistema está condi
cionada por el escenario montañ oso que presenta diferentes grados
de disección. Los declives varían entre 20 y 70% , lo que, adicionado
a las características pluviales enunciadas y a la naturaleza de los
materiales litológicos, los hace muy susceptibles a la erosión hídrica.
Geológicam ente, está conforma do por materiales del Paleozoico, en
base de lutitas grises y negras, h asta carbonosa s, fisibles en capas
delgadas, intercaladas con areniscas y cuarcitas grises.
El escenario edáfico se caracteriza por suelos con desarro
llo genético incipiente y residuales que incluyen arciHitas, lutitas,
o areniscas. Son superficiales a modera damen te profundos, de reacción
neutra a extremadam ente acida, con drenaje bueno a algo excesivo,
y fertilidad natural baja a media. Se presentan sectores con abunda nte
gravosidad.
La cubierta vegetal está constituida por un bosque climax
siempre verde, alto y tupido, con brom eliáceas, orquídeas, lianas
y bejucos. Sociológicamen te, los árboles d el bosque primario se dis
tribuyen en cuatro estratos. El dosel más alto está constituido por
árboles emergentes de alturas excepcionales, que alcanzan hasta 35
metros de altura. El monte en su interior presenta un sotobosq ue
relativamente escaso, es decir, 'libre de herbáceas y arbustos, debido
a la fuerte competencia radicular y a la somb ra dom inante. Entre
las principales especies forestales que destacan por su mayor frecuen
cia en esta asociación, se tiene el "bálsamo ", (Myrox^ylon- peruiferum),
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ECOLOGÍA Pig. 43
b. Asociación Edáfíca de Fertilidad Baja a Media del Paisaje
Co lino so
(1) Características Am bientales
Este ecosistema se ubica mayorm ente hacia el Norte de
la zona de vida, siendo su extensión menos trascendente hacia el Sur.
En total abarca 12,200 Ha., es decir, 1. S% del área estudiada.
Las condiciones de clima son similares
a las expuestas
para la asociación "climática"; no obstante, las características edáfi
cas y fisonomía vegetal no son el reflejo del clima
imperante por
constituir estadios de suelos con mayo r desarrollo
genético y, en
consecuencia con presencia de plantas más vigorosas.
El relieve está constituido por un conjunto de colinas
bajas y altas, así como laderas de montañ a de origen estructural y
denudacion al, con declives variables entre 25 y 70% . Geológicam ente,
está conformad o por materiales del Paleozoico, a base de lutitas gri
ses y negras hasta carbonosas, intercaladas con areniscas finas verdo
sas y cuarcitas grises. Los suelos generados se caracterizan por
ser superficiales a profundos, de drenaje buena a algo excesivo, con
reacción neutra a extremadam ente acida y con presencia de abundan te
gravosidad.
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Pág. 44
HEDIÓ Y BAJO URUBAMBA - CUSCO
yor extensión se ubica hacia los extremos Norte y Sur de la zona de
vida, ocupando una superficie aproximad a de 3,300 Ha., es decir, el
- 0. 5 del área estudiada.
Sus características climáticas son similares a las enuncia
das para la asociación climax.
De las superficies de erosión en este bioclima, una parte
de las que corresponden a este paisaje puede ser calificada como apta
para el uso agrícola. Se trata mayorm ente de antiguas terrazas o
llanuras levantadas y en proceso activo de erosión hídrica; asimismo,
se considera alguna s superficies de piedemon te, cuyas condiciones
medioam bientales son relativamente parecidas, sobre todo para efectos
de la clasificación de su capacidad de uso, especies recomend ables
y otros aspectos ecológicos de orden práctico. Los suelos son más pro
fundos para cualquier po sición topográfica y material p arental, debido
a la mayor tasa de meteorización y lixiviación a las que están sujetas.
Son ademá s de baja fertilidad y más ácidos, más susceptibles a la
erosión acelerada en campo s abiertos en declive. En relieves planos
y de suave inclinación, se prevé que deben ser mucho más afectadas
por el pisoteo del ganad o, debido a su mayor grado de duración de
saturación en el año.
La vegetación natural se encuentra aún poco alterada,
sobre todo en el extremo Norte, donde se observa el bosque compa cto
con especies arbóreas de buen porte y diámetro, entre las que destacan
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ECOLOGÍA
Pág.
45
dad, es necesario además de su cuidado y
tratamiento oportuno mejorar
su estructura
y
fertilidad. Un sistema en el cual se incluya rotacio
nes entre cultivos y pastos mejorados, o sencillamente con períodos
de descanso bajo rastrojo, puede ayudar a mejorar su producción.
En la actualidad, las tierras en este paisaje, en especial las del
sector del rio San Miguel y Conceb idáyoc, ya se encuentran sujetas
a un proceso de fuerte degradación bajo el sistema de colonización
preganadera y ganadera. Los resultados de la deforestación y conver
sión de las laderas a la ganadería son mucho más serios.
3.3.7 Bosque seco-Tropical/Subtropical Transicional
(bs-T/S )
Esta zona de vida transicional se encuentra representada
por una pequeña extensión en el sector más septentrional y oriental
del río Urubam ba, cuyo limite aguas abajo se encuentra en el sector
del río Coshireni.
Abarca una superficie aproximada de 6,200 Ha., es decir,
0. 90% del área total, desplazándose en altitudes que oscilan entre
80 0 y 1,000 m. s. n. m.
Esta transición se ubica, dentro del diagrama bioclimático
de Holdridge, en el sector menos caluroso de la zona de vida bosque
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Pág. 46
MEDIO Y BAJO URUBAMBA - CUSCO
con variaciones entre 1,000
y
1,500 mm. aproximadamente. La biotempe-
ratura promedio anual se estima en 23.5
Q
C en términos generales.
La relación de evapotranspiración potencial es levemente mayor que
la unidad (dentro del diagrama de Holdridge), lo que estaría indicando
el carácter subhümedo de la asociación. El balance hidrico, realizado
con los datos d e la estación de Sirialo, que se ubica en los límites
de esta zona de vida, indica que entre mediados de Mayo y Octubre
se presenta una deficiencia hídrica marc ada, en la cual para satisfa
cer el consumo de humedad por evapotranspiración se toma el agua alma
cenada del suelo. Sin embargo, a partir de Diciembre hasta Febrero
se manifiesta un exceso de precipitación, manifestando el suelo una
condición de húmedo y muy húmedo, que además de recargar la capacidad
de camp o de los suelos, provoca escorrentia superficial.
El relieve topográ fico se encuen tra constituido por el
paisaje montañoso con diversos grados de disectación, con declives
variables entre 25 y 75%. Geológicamente, se caracteriza por la exten
sión de materiales de origen Paleozoico, tanto del Misisipiano como
del Devó nico, constituido por lutitas grises y negras hasta carbon osas
intercaladas con areniscas y cuarcitas grises, dando como resultado
suelos residuales, de desarrollo genético incipiente y naturaleza
acida, lo que auna do a las condicion es físicas desfavora bles, les
confiere una baja produc tividad y limitada aptitud para la fijación
de cultivos tradicionales.
La vegetación natural ha sido profundamente alterada por
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ECOLOGÍA
Pág. 47
b. Asociación E dáfica de Baja Fertilidad del Paisaje Piedem onte
(1) Cara cterísticas Am bientales
Esta asociación edáfica está constituida por el paisaje
piedemo nte. Presenta características físicas que influyen en la capa
cidad de uso potencial de los suelos. Su mayo r extensión se encuentra
ubicada en el sector central de la zona de vida, en la intersección
del río U rubamba con el río Mayunga ri, ocupando una superficie aproxi
mada de 550 Ha., es decir, el 0.1% del área estudiada.
Sus características climáticas son similares a las de la
asociación climax, tal vez con temperatura s un poco más cálidas, por
ubicarse en el fondo del plano aluvional.
El relieve topográfico es suave y hom ogéneo, característico
del piedemo nte. Desde el punto de vista geológico, está con formad o
por materiales del Paleozoico, tanto del Misisipiano como del Devó nico.
En consecuen cia, los suelos generados se caracterizan por ser superfi
ciales a profundo s, con gravosidad entre 50 y 70% , pendiente entre
10 y 15%, de textura moderadamente fina, erosión moderada y con baja
fertilidad natural.
La vegetación natural ha sido profundamente alterada por
la actividad hum ana, siendo difícil encontrar áreas con cubierta
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Pág. 48
HEDIÓ Y BAJO URUBAMBA - CUSCO
Las acondiciones M o c
lima ti cas son similares a las enum era
das para la asociación climax de la zona de vida, pero con caracteres
vegetacionales
y
edáficos no concordantes con el clima dominante.
El relieve topográfico está conform ado por un conjun to
de colinas bajas
y
altas de origen estructural
y
denudacional. Geoló
gicam ente, está constituido por materiales del Paleozoico, a base
de lutitas grises
y
negras hasta carbonosas, intercaladas con arenis
ca s
y
cuarcitas grises. el escenario edáfico está representado por
suelos de escasa profundida d efectiva
y
pendientes entre 25
y
75%,
con gravosidad entre 50
y
70% , características éstas que le dan una
gran susceptibilidad a la erosión gravitacional. Son suelos de natura
leza acida que, auna da a las condiciones físicas desfavorables, les
confiere una baja productividad
y
muy limitada aptitud para la fija
ción de cultivos agronó micos tradicionales.
La vegetación natural ha sido profundamente alterada por
la actividad humana, encontrándose algunas áreas menos modificadas,en donde se observa el "ishpingo", "anapa te", "huimb a", "lupuna","pun
ga", "pashaco ", "ajosquiro", "mash onaste", o "tulpay", "blanco"
y
"oje" principalmente.
(2) Uso Potencial de Recursos
En la actualidad, estas áreas a pesar de que no presentan
8/15/2019 RR.NN. Medio y bajo URUBAMBA.pdf
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ECOLOGÍA
P á g ,
4 9
a .
Asociación Climática
(1) Características Ambientales
Las condiciones climáticas de este ecosistema son la expre
sión de un medio superhúmedo, caracterizado por precipitaciones pluvia
les con un promedio total anual entre 4,500 y 5,000 mm., aproximadam en
te. Se estima que la biotemperatura promedio anual debe encontrarse
alrededor de 18.0
8
C. Se presume que las temperaturas sufren poca
variación mensual
y
diaria, debido a que la radiación e irradiación
de calor se ven obstaculizadas por la casi continua y elevada nubosi
da d y saturación atmosférica. El valor de la Relación de Evapotranspi
ración Potencial estimado, es menor de 0.25 ( diagrama bloclimático),
calificándolo como ecosistema de carácter superhúmedo.
La configuración topofisiográfica es montañosa, extremadamen
te abrupta, con laderas que superan largamente la gradiente de 75%.
Son por lo tanto altamente susceptibles a la erosión hidrica, desliza
mientos o derrumbes, máxime si se tiene en cuenta la elevada precipita
ción pluvial que recibe esta formación ecológica.
Litológicamente, se tiene la presencia de areniscas grises
con calizas micriticas y lutitas de color gris oscuro, que generan
suelos con limitaciones para el desarrollo de actividades económicas,
debido al contenido de materiales arcillosos,
y tamjbién por ser suma
mente someros asociados con afloramientos líticos.
8/15/2019 RR.NN. Medio y bajo URUBAMBA.pdf
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P á g .
so ME DIO Y BAJO URUBAMBA - CUSCO
3. 3. 9 Bosque muy húmedo-Montano Bajo Subtropical (bmh-MBS)
Esta zona de vida caracteriza al sector Sur del área evalua
da, ocupan do los sectores mon tañosos sobre los ríos P ostaquiato
y
Conceb idáyoc. Se distribuye entre 1,800 y 2,600 m.s.n.m., abarcand o
una superficie aproxim ada de 5,700 Ha., es decir, el 0.8% del área
total estudiada.
Dentro de esta zona de vida, se ha identificado a la asocia
ción de carácter climático, que se detalla seguidam ente.
a .
Asociación Climática
(1) Características Am bientales
Se estima que el cuadro climático debe estar caracterizado
por precipitaciones pluviales con un prom edio anual del orden de 3,000
mm., con rangos que varían entre 2,000 y 4,000 mm. Se presume que
a medida que se avanza hacia el Sur, las precipitaciones van disminu
yendo, lo que se man ifiesta en un desecam iento en el amb iente. La
biotemperatura promedio anual es estimada alrededor de
15.0
G
C.
El
valor de la relación de evapotransp iración potencial ha sido calculado
en 0.35 (de acuerdo al diagram a bioclimático), lo que permite calificar
a este ecosistema como perhúmedo.
El relieve topográfico es de naturaleza fuertemente acciden
8/15/2019 RR.NN. Medio y bajo URUBAMBA.pdf
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ECOLOGÍA
Pág.
51
(2) uso Potencial de Recursos
Debido a sus características desfavorables, no presentan
potencial para el desarrollo agropecuario ni aún para la extracción
racional del recurso forestal^
Esto no descarta la presencia de especies madereras de
interés comercial, pero dada las abruptas condiciones topográficas,
son casi inaccesibles para
su extracción. Sin
embargo, este ecosiste
ma reviste importancia para el mantenimiento
y
regulación del régimen
hidrológico de las
cuencas y, por lo
tanto, cae dentro de l concepto
de las llamadas tierras de protección. Asimismo, es una zona de inte
rés para el establecimiento de unidades de conservación.
3.3.10 Bosque pluvial-Montano Bajo Tropical (bp-MBT)
Bosque pluvial-Montano Bajo Subtropical (bp-MBS)
Esta zona de vida, templada
y superhúmeda, se distribuye
sobre
1,800 m.
s„n„m. ocupando los sectores más elevados del
macizo
de Tócate, a continuación del bosque pluvial-Premontano Tropica1/Subtro
pical, abarcando una superficie aproximada de 34,100 Ha., es decir,
el 4. 9 del área total estudiada.
Dentro de esta zona de vida, se ha identificado una asocia
ción climática cuyos detalles se explica en los párrafos siguientes:
8/15/2019 RR.NN. Medio y bajo URUBAMBA.pdf
http://slidepdf.com/reader/full/rrnn-medio-y-bajo-urubambapdf 79/294
Pág. 52 MEDIO Y B AJO URUBAMB A - CUSCO
CUADRO m 5-E
EXTENSION Y CARACTERÍSTICAS
AMBIENTALES DE LAS ZONAS DE VIDA Y
SUS ASOCIACIONES
«M AS I» VIDA
80SQUÍ HÚMEDO
TROPICAL
( t * - n
BOSQUE MUY HÚMEDO
PUtMONIANO TROPICAL
TEAKSICIONAL
{b»h-W
V
)
CLAN M
AMMACIOa
Cliatctca
E M U c a
Cllaáttca
Edifica
TIPO I»
ASOCIACIOH
CUBitlc.
Edáílca da íerti
lldad baja dal
Palaajt Aluvial
Edáflca Infartll
dal Paisaje Co
lino o
Climática
Edáflca de Fartl
lldad laja del
falaaje Aluvial
Edáflca Infer-
EXTENSION
Ra
15,000
»,000
3,000
198,000
27,500
X
2.2
l.J
0.4
28.6
4.0
rálATTEUSTICAS AMBIENTALES Y POTENCIAL
Ecosistema húmedo, con preclpltacl6n pluvial media anual de 2,400 mm. y
biotemperatura áe 24.5»C. media anual. Ubicado sobre lomadas y colinas
bajas de dlsectaci&n moderada, con suelos de desarrollo incipiente.
Vegetación arbórea con espacies bien constituidas. Con aptitud para
el aprovechamiento forestal
Ecosistema de oyigen aluvial, distribuido sobre terrazas bajas y altas
no inundables. Con características climáticas similares al anterior.
Con suelos de desarrollo incipiente. Con vegetación M a n conformada
en rodalea originarlos y en comunidades mixtas con la paca (Guadua
sp.) con aptitud para el eetablecimianto de cultivo» agrícolas con
fines de autoconsumo.
Ecosistema húmedo, con características climáticas similares a la prime
ra asociación. Distribuido sobre colinas bajas y alta» fuertemente
disectadas. Suelos de origen Terciario, superficiales a muy superfi
ciales. Con vegetación boscosa de regular potencial maderero e impor
tante como refugio de fauna silvestre. Con aptitud para Tierras de
Protección.
Ecosistema húmedo con tendencia a muy húmedo con precipitación pluvial
media anual de
3,400
mm. y biotemperatura promedio anual alrededor
de 24»C. Distribuido sobre colinas bajas y altas, de ligeras a fuerte
mente disectadas, con suelos de desarrollo incipiente. Vegetación
arbórea de buen porte asociada con pacales, de potencial regular.
Con aptitud limitada para el aprovechamiento forestal.
Ecosistema de origen aluvial sobre terrazas bajas y altas no inundables
Con características climáticas similares al anterior. C n sueloa de
desarrollo incipiente, Con vegetación arbórea bien confon ada asociada
con pacales. Debido a las fuertes limitaciones ecológicas su aptitud
está orientada al desarrollo agropecuario con fines de subsistencia.
Ecosistema con características similares a la primera asociación.
Distribuido sobre colinaa bajas y altas, fuertemente disectadas. Con
8/15/2019 RR.NN. Medio y bajo URUBAMBA.pdf
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ECOLOGÍA
Pág. 53
EXTENSION Y CARACTERÍSTICAS AMBIENTALES DE LAS ZONAS DE VIDA Y
SUS ASOCIACIONES
(Continuación)
BOSQUE HÚMEDO
SUBTROPICAL
(kh-S)
, BOSQUS SECO-TIOMCA W
SUBttOPICAL IKAHSICIOMAL
| (ba-t/S*)
Cllaátlca
Edifica
CllaAtica
Edifica
CllaAtlca
Aaoclacl&n Edáfl
ca da Fertilidad
Baja a Media del
Paisaje Collnoso
Aaoclaclftn EdSfi
ca da Baja Pert
Udad del Paisa
je,
Pladaaonte
y
Rallctoa Planoa
CllaAtlca
AaoclaclAn ídtfl
ca da Baja Partí
lidad del Palso-
]a Pladaaonte
Aaoclacl6a Edáfl
55,200
12,200
1,300
4,800
550
7.9
1.8
0.5
0.7
0.1
Ecosisteaa hftaedo con precipitación aedia anual de 1,800 aa. y biotea-
peratura de 22.0
fi
C. aedia anual. Distribuido sobre colinas bajas y
altaa
y
laderas
de
aontaña
de
disectacidn aoderada,
con
suelos
de
desa
rrollo fte nátlco Incipiente. Con vegetación arbórea aleapre verde,
alto y tupido. Con aptitud aólo para Tierras de Protección.
Ecosisteaa con características cliai tlcas similares a la anterior aso-
claclAn. Distribuido sobre colinas bajaa y altas y laderaa de aontaüa.
Constituido por estadios de suelos de aayor desarrollo genético que
la anterior asociación.
Con
vegetación arbórea
de
buen porte
y
vigor.
Con aptitud para el aprovechaaiento forestal.
Ecosisteaa fraccionado en pequeñas áreas, con características cliaáti-
cas aiallares
a la
priaera asociación. Ubicada aobre antiguas terrazas
o llanuras levantadas, ais superficies de pledeaonte. Con buenas ca-
racterislcas físicas de los suelos. La cubierta vegetal constituida
por
un
bosque coapacto
con
especies
de
buen porte
y
diáaetro.
Es el
único paisaje
con
aptitud para
uso
agrícola.
Ecoalsteaa subhóaedo con precipitación pluvial aedia anual de 1,250
aa. y bioteaperatura de 23.5UC. aedia anual. Distribuido sobre aonta&aa
con diversos grados
de
dirección
con
suelos
de
desarrollo genético
incipiente. La vegetación natural ha sido porfundaaente alterada.
Con aptitud para Tierras de Protección.
Ecosisteaa pequefto con características cllaáticas ainllaraa a la ante
rior asociación. Distribuido sobre el pledeaonte, de reliave auave
y hoaoge'neo. Con auelos con características físicas var ables, de
buenas a deficientes. Con aptitud para uso agrícola y/o foraatal.
Ecosisteaa fraccionado en pequeñas áreas, con características cllaáti
cas aiallares a la priaera asociación. Distribuido sobre colinas ba
8/15/2019 RR.NN. Medio y bajo URUBAMBA.pdf
http://slidepdf.com/reader/full/rrnn-medio-y-bajo-urubambapdf 81/294
Pág.
54
HEDIÓ Y BAJO URUBAMBA - CUSCO
El aspecto vegetacional
es
también similar
al de la
forma
ción ecológica precedente,
con la
incorporación
de
algunas especies
arbóreas pertenecientes
a los
géneros P odocarpus, Aniba, Ocotea,
Nec-
tandra, Bocconia, Tovaria, etc. En ciertas áreas, debido a condicio
nes microclimaticas aparecen
los
denominado s "pajonales", cubiertos
por especies como
el
"atino", "villano", "suro",
y
heléchos, tapizando
el suelo
y las
rocas. También
se
presentan áreas
que
debido
al
acumu-
lamiento
de
restos vegetales forman
un
colchón profundo
de
materia
orgánica
a
medio descomponer.
(2)
Uso
Potencial
de
Recursos
De acuerdo
a las
limitaciones físicas desfavorables,
ni
la agricultura
ni el
pastoreo pueden desarrollar
con
éxito.
En la
mayor parte
de las
áreas,
las
posibilidades económ icas actuales
y
potenciales requeridas para
una
explotación racional
de los
recursos
económicos,
son muy
difíciles.
En
consecuencia, este ecosistema
cae
dentro
del
concepto
de las
denominada s tierras
de
protección, donde
se debe aplicar
una
política adecuada para
la
conservación
de los
recursos naturales
y de las
bellezas escénicas, donde reviste vital
importancia
la
regulación
del
régimen hidrológico
y
protección
de
la fauna silvestre.
Finalmente, para facilitar
el
conocimiento ecológico gene
ra l
del
área,
se
adjunta
un
cuadro resumen
de las
zonas
de
vida
y
zonas transicionales,
con una
suscinta descripción
de sus
característi
8/15/2019 RR.NN. Medio y bajo URUBAMBA.pdf
http://slidepdf.com/reader/full/rrnn-medio-y-bajo-urubambapdf 82/294
ECOLOGÍA
P&g.
55
c.
La zona de vida bosque muy húmedo tanto Premontano Tropical
como Subtropical ocupa el segundo lugar en extensión superficial
y dentro de ella se ha determinado dos asociaciones: Asociación
Climática (162,800 Ha.) y Asociación Edáfica Infértil del Paisa
je Colinoso (25.200 Ha.).
Dentro de la asociación climática se presentan grandes
recursos forestales y de fauna silvestre. Pero debido a las
condiciones físicas del ambiente, que la hacen
difícilmente
accesibles, se requiere de técnicas modernas de manejo para
su aprovechamiento, ya que estas áreas son bastante frágiles
cuando son intervenidas. La asociación edáfica infértil del
paisaje colinoso es necesario reservarla con fines de conserva
ción de flora y fauna silvestre.
d. Las zonas de vida bosque
húmedo-Tropical,
bosque húmedo Subtropi
cal y bosque seco-tropical/Subtropical Transicional presentan
en común, salvando las condiciones climáticas, áreas restringi
das con características para el desarrollo de actividades agrope
cuarias, sobre todo para cultivos permanentes y pastos de corte
y también áreas con aptitud para la explotación racional del
recurso maderero, dentro de márgenes económicos.
8/15/2019 RR.NN. Medio y bajo URUBAMBA.pdf
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Phg. 56
MEDIO Y BAJO URUBAMBA - CUSCO
g.
El área de estudio presenta una condición propia de los trópicos
húmedos, caracterizándose por tener precipitaciones
pluviales
qu e varían desde 1,000 mm. hasta precipitaciones superiores
a 4,000 mm . En los sectores más bajos, se registra temperaturas
de alrededor de 24. ose, mientras que las temperatura s disminuye n
a medida que se asciende hasta alcanzar valores menores de 17.0QC.
h. El may or potencial del área es el forestal, localizado sobre
todo en terrenos ondu lados y colinados existentes entre el valle
del río Urubamba
y sus afluentes.
También encierran un limitado
potencial agrope cuario en los sectores de las llanuras aluviales.
i. La "paca" (Guadua sp. ) se encuentra ocupando grandes extensiones
en los diferentes amb ientes, en proporc iones variables con la
masa arbórea, encontrándose en forma casi pura en algunos secto
res del paisaje aluvial del río Urubam ba.
j
En general, se observa que desde las cercanías al caserío de
Siria lo hasta m uy cerca al pongo de Mainique, grandes extensiones
cercanas al río Urubamba y sus afluentes se encuen tran interveni
das con cultivos ubicados sobre terrenos que no tienen aptitud
para actividades agrícolas ni pecua rias, las cuales están causan
do una serie de disturbios negativos al medio.
3. 4. 2 Recomendaciones
8/15/2019 RR.NN. Medio y bajo URUBAMBA.pdf
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T A B L A
C álc u lo
d e l
Balance Hidr ico
d e
Suelos Zonales
con
Vegetación Natural Madura
Es ta c ió n : EL SEPA Pr ov in ci a: ATALAYA Zona
d e
Vida: bmh-PlV Long itu d:
73° 17 '
ETp/p.
0 .54
Di s tr it o: SEPAHUA op to.
:
UCAYALI La t i tu d
:
1 o a 4 9 ,
Alt i tud :
2 5 0
" . s . " . " .
PARÁMETROS
1 . Temperatu ra
2. B i o te m p e r a tu r a
3 . Eva p o t r a n sp . Po te n c i a l
4 . Evapotransp . a justada para
c l imas secos.
| 5 .
P r e c i p i t a c i ó n
[ 6 .
Eva p o t r a n sp i r a e i o n r e a l
j 7 . Exce so d e p r e c i p i t a c i ó n
[ 8 . Recargo de Humedad de l
1 sue lo
9. Agotamiento tíe humedad del
sue lo
10.Humedad almacenada en e l
sue lo f i n de mes 63%
Punto de Tensión: 143 mm.
1 1 . E s c o r r e n t i a T o t a l
1 2 .D e f i c i e n c i a To ta l d e H um e
dad en el suelo
1¿a.Deficiencia de Humedad
a p a r t i r d e l p u n to d e te n -
| 1 3 . D e f i c i e n c i a d e P r e c i p i t a -
j
c ión
j14.Condición de Humedad
M E S E S D E L A R O
Ene.
25.1
24.7
123
287
123
164
227
164
—
. .
—
F e b .
25.6
24 .8
113
342
113
229
—
. .
227
229
_.
—
—
i
M a r
24.8
24 .6
122
387
122
265
" "
—
227
265
—
—
—
, MH
Abr
24.5
24 .4
118
130
118
12
—
227
12
—
—
i "
H
M a y .
25.8
24 .8
123
64
123
5
—
59
168
—
59
—
5 9
H
Jun
24.8
24 .6
119
45
119
—
—
74
94
—
133
49
74
i
S
J u l
26.0
24 .7
123
40 ¡
87
—
._
47
47
~
180
96
83
S
Ago.
25.7
24 .8
123
50
74
—
—
24
23
—
204
120
73
S
S e t .
25.6
24 .8
120 |
36
48
—
—
12
11
—
216
132
84
s
O c t .
25 .0
24.91
124
170
91 ¡
79
79
90
—
137
53
"
S
N o v .
24.8
24 .6
119
286
119
167
137
~
227
30
—
__
1
" "
H
D i e .
24.8
2 4 . 6 1
122
432
122
310
—
—
227
310
—
—
1 —
1
MH
ARO
25.2
24.7
1
1449
2269 '
1259 1
1
1010
8/15/2019 RR.NN. Medio y bajo URUBAMBA.pdf
http://slidepdf.com/reader/full/rrnn-medio-y-bajo-urubambapdf 85/294
T A B L A
Cálculo
del
Balance Hldrico
de
Suelos Zonales
con
Vegetación Natural Madura
Estación: SIRIALO C0675 Provincia:
LA
CONVENCIÓN Zona
de
Vida: bh-SV Longitud:
73° 11'
ETp/p.
0
'
9 8
Distrito: ECHARATE Opto.
:
CUSCO Latitud
: ' 2
B
43' Altitud
:
900
«.s.n.m.
PARÁMETROS
1 . , amperatu ra 66-75
2 .
B io tempenatura
3 . Evapo t ransp . Po tenc ia l
4 . Evapotransp. a justada para
c l imas secos .
5 . P re c ip i tac ión 67 -77
6 . Evapo t ransp i rac ión re a l
7 . Exceso de p r ec ip i t ac ión
8. Recargo de Humedad del
sue lo
9. Agotamiento de humedad del
sue lo
10.Humedad almacenada en e l
sue lo t i n de mes 50.7$
Punto de Ten sión : 73mm.
1 1 . E s c o r r e n t i a T o t a l
12 .D e f i c i e nc ia To t a l de Hume
dad en e l sue lo
12 a.D ef ic ien cia de Humedad
a pa r t i r de l pun to de ten -
1 3 . D e f i c i e n c i a d e P r e c i p i t a
c i ón
14.Condición de Humedad
M E S E S D E L A » 0
E ne .
23.7
23.7
118
274
118
156
—
—
143
156
—
—
—
MH
Fe b .
23.8
23.8
109
245
109
136
—
—
143
136
—
—
—
MH
M a r .
24.1
24.1
120
170
12C
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—
"~
143
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—
mmt
—
H
A b r .
24.3
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118
—
_-
15
128
"
15
- -
15
H
M a y .
23.8
23 .8
118
38
118
—
—
80
48
—
95
25
80
S
J un .
23.5
23.5
114
16
40
—
—
24
24
—
119
49
98
S
J u l .
22.9
22.9
114
17
29
—
—
12
12
—
131
61
97
S
Ago.
23 .8
23.8
118
23
29
~
—
6
6
—
137
67
95
S
S e t .
24.5
24.4
118
50
28
22
22
—
28
~
115
45
68
S
O c t .
24 .8
24.7
123
92
60
32
32
—
60
—
83
13
31
S
N o v .
25.0
24.8
120
115
88
27
27
—
87
—
56
—
5
H
D i e .
24.0
24.0
119
288
119
169
56
—
143
113
—
—
—
m
ANO
24.0
24.0
1409
1431
976
455
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C A P I T U L O 4
G E O L O G Í A
4.1 GENERALIDADES
4.1.1
Objetivos y Alcances del Estudio
Los objetivos del presente estudio geológico de la zona
media y baja del rio Urubamba, son los siguientes: proporcionar el
conocimiento geológico del área de estudio a nivel de reconocimiento;
establecer las características geológico-minero-energéticas más impor
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Pág. 58
MEDIO Y BAJO URUBAMBA - CUSCO
de interés económico, con el correspondiente muestreo de rocas y are
nas auríferas.
En la tercera etapa se procedió al reajuste de la fotoin-
terpretación, análisis y correlación de los datos y muestras obtenidas,
a la confección del mapa Geológico-Minero y a la redacción del infor
me final.
4.1.3 Material
Cartográfico
El material cartográfico utilizado para el presente estu
dio Su e el siguiente:
Fotografías aéreas verticales en blanco y negro a una es
cala promedio de 1 : 40,000 del Servicio Aerofotográfico
Nacional -S A N (1962), que cubren aproximadamente el
70%
del área.
Imágenes en blanco y negro del satélite LANDSAT a escala
1 : 250,000.
- Un juego de mosaicos controlados de radar de vista lateral
(SLAR) a la escala de 1 : 100,000 (Aeroservice Nos . 24p ,
25p,
26p, 25q, 26q) .
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GEOLOGÍA
Pág. 59
americano de Geología, Caracas - Venezuela"; "Inventario y Evaluación
de los Recursos Naturales de la zona Alto Andina del Cusco", Recono
cimiento, ONER N, 1986; "Inventario y Evaluación de los Recursos Natu
rales d§ la zon-a Inuya-£amise4", ONERN (en publicación);'."Inventario
y Evaluación de Recursos Naturales de la zona Puyeni-Huitiricaya", ONERN
(en publicación) .
También, cabe destacar la valiosa información recibida
en la Cía. SHELL. Exploradora y Productora del Perú B.V.
4.2 GEOLOGÍA GENERAL
4.2.1 Generalidades
El área de estudio, pertenece en cuanto a su morfoestruc-
tura a la llanura amazónica en el sector Norte, a la zona subandina
en el sector medio, y aparte de las estribaciones orientales de la
cordillera de Vilcabamba en el sector Sur, conformando las últimas
estribaciones de la deflexión de Abancay.
La constitución geológica de la zona corresponde integra
mente a una secuencia de rocas sedimentarias, principalmente de
ori
gen marino y continental. En la llanura amazónica, las unidades estra
tigráficas pertenecen al Terciario; y en la zona subandina y extremo
oriental de la cordillera de Vilcabamba comprenden unidades desde
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60
MEDIO Y BAJO URUBAMBA - CUSCO
En muchos casos, se ha agrupado ciertas unidades menores
en grupos y fomn-aciones más generalizados en base a sus relaciones
litoestratigráficas y/o cronoestratigráficas (Ver Cuadro N» 1-G ) .
4.2.2.1 Paleozoico
Ordovlclco medio
:
Formación
Contaya (Om - co)
Esta formación fue determinada inicialmente por N
0
Newell e I. Tafur
(1943),
en los cerros de Contaya en la Selva Central del Perú. Su
litologla consiste en lutitas n egras, en capas medianas, bien compac
tas con intercalaciones de areniscas y cuarcitas de grano fino.
El espesor de esta unidad en el área de estudio es de aproximadamente
unos 800
m. ,
incrementándose hacia el Sur. Su distribución, a nivel
regional abarca desde la Selva Central (Ucayali medio, encontrándose
también cerca a Huánuco) hasta las inmediaciones de la frontera con
Bolivia en el Sur. En el área de estudio se le ubica entre Kiteni
y las estribaciones de la cordillera de Vilcabamba.
Las relaciones de esta unidad con el Cámbrico o Pre-Cambriano no se
conocen. En cambio, con los sedimentos del Paleozoico medio y supe
rior éstas son concordantes. Respecto a la edad de esta formación,
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GEOLOGÍA
P á g . 6 1
CUADRO
m
1 -G
MEDIO Y BAJO URUBAMBA
ERA
SISTEMA
SEEIE
6 P I S O
U N I D A D
E S T E A T l G a A F I C A
E S P E S O R
(»)
S E C C I Ó N
L I T O L O G I C A
S Í M B O LO D E S C R I P C K » L I T O L O G I G A
Holoceno
D ep ó s itos
A lu viales
Qh-
6r avas
l
arenas» limos y arcilla
Inconsolidadas y seniconsolldadas
C U A T E R N A R I O
T E R C I A R I O
Pleistocene
F m . « c a y a H
15
Q p -u
Gravas , arenas, limos y arcillas
seralconsolidadas.
F ». Puyeni
T s Q p -p u
S u p er ior
Conglomerados polimió ticos y hete-
rooétricos pocos compactos con
lentes areno'sos.
F m . I p u r u r o
T s -ip
A r en is cas g r is es a r oj izas de g r an o
fino a gru eso intercaladas con
limolitas calcár eas y conglom erados
Inferior
G p . Huayabamba
Lodolitas, limolitas y areniscas
de color gris y rojo con niveles
calcá r eos y tu f á ceos .
S u p er ior
Fm. Vivian + 60 Ks-v
Aren iscas blancas de ¡rano fino
a grueso con lutitas negras.
C R E T Á C E O
H edió
F m . C hon ta
300
i i i i i
Lutitas de color gris oscuro, con
in ter calacion es de calizas m ar g as
y ar en is cas g r is es .
Arenisca cuarzosa blanca de grano
fino con intercalaciones de lodoli-
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MEDIO Y BAJO URUBAMBA - CUSCO
gionalmente ocurre desde las montañas del Shira (por el
Norte),
hasta
la frontera con Bolivia por el Sur. Los sedimentos de esta formación
se encuentran concordantes a las unidades inferiores del Ordovícico
e infrayace discordante al Misisipiano. En cuanto a la edad del gr upo,
ésta se ha determinado por su contenido fosilífero, ubicándosele entre
el Devónico inferior al Devónico medio.
Misisipiano; Grupo Ambo (CM-a)
Este rupo fue inicialmente identificado por Newell, Chronic y Roberts
en 1949, en los alrededores de Ambo en el centro del Perú. En el
área de estudio, esta unidad consiste en lutitas grises y negras,
a veces carbonosas, con intercalaciones de areniscas grises de grano
fino,
con laminaciones carbonosas, así como presencia de cuarcitas
grises,
en capas medianas a gruesas, bien compactas.
El espesor de estos sedimentos en esta zona es de aproximadamente
250 m., a diferencia de su localidad típica, donde se presenta con
mucha mayor potencia Los afloramientos principales en el área se ubi
can en el río Urubamba, entre Kiteni y Manguriari, destacando los
existentes cerca al río Kumpiroshiato. Mientras que a nivel regional
se le encuentra desde el río Marañón, en ha Libertad, hasta la fronte
ra con Bolivia.
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GEOLOGÍA
Pág. 63
200 metros. Está distribuida a nivel regional en la cordillera Orien
tal,
desde su extremo norte hasta la frontera con Bolivia; en el área
• de estudio se le ubica en el Pongo de Mainique y en las partes altas
de la margen derecha del río MantaJo.
El grupo Tarma sobreyace en discordancia paralela al grupo Ambo e
infrayace en concordancia a los estratos del Grupo Copacabana.
La edad de estos sedimentos corresponde al Pensilvaniano y ha sido
datada por su contenido paleontológico.
Pérmico inferior: Grupo Copacabana (Pi-c)
Gomo grupo Copacabana, A. Cabrera la Rosa y G. Petersen (1936), des
cribieron la deposición marina del Permiano inferior del Perú y Boli
via,
cuyo afloramiento típico se le ubica en la Península de Copacaba
na,
de donde toma el nombre.
El grupo Copacabana está constituido por estratos de caliza de color
crema a gris, intercalados con capas mas o menos gruesas de margas
arenosas y lutitas de color gris oscuro. Esta unidad presenta, asimis
mo facies neríticas representadas por calizas fosilíferas (R. Marocco,
1978) .
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MEDIO Y BAJO URUBAMBA - CUSCO
volcánicos,
depositados en ambiente continental. La potencia total
del grupo Mitu es difícil de calcular, debido a los fallamientos que
se presentan, sin embargo, en el área de estudio ésta se estima en
varios cientos de metros. Von Braun (1967) señala una potencia aproxi
mada de 700 metros cerca del pueblo de Vilcabamba, aunque en otros
lugares fuera del área de estudio, su potencia sobrepasa los 3,000
metros.
Su distribución regional comprende particularmente la región central
y sur del
país.
Se le atribuye una edad del Permiano superior hasta
el Triásico, en base a sus relaciones con las unidades infra y supra-
yacentes, correlacionable con la formación Tiquina en
la
región del
Lago Titicaca (N. Newell, 1953) y otros.
4.2.2.2 Mesozoico
Jurásico superior: Formación Sarayaqulllo (Js-s)
Esta formación conocida también como "Capas Rojas" del Jurásico, ori
ginalmente fue llamada así por Kummel en
19
/
*6,
prosreniendo el nombre
del río Sarayaquillo en Gontamana donde ocurren sus afloramientos
típicos.
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Pág.
66 MEDIO Y BAJO URUBAMBA - CUSCO
En el área de estudio aflora en las partes medias y altas de los ríos
Sihuaniro, Cashiriari y Saringabeni. Regionalmente tiene una amplia
distribución en la éelva peruana, continuando por el Norte hasta el
Ecuador y por el Sur hasta Bolivia.
La formación Chonta sobreyace transicionalmente al grupo Oriente e
infrayace en contacto normal a la formación Vivian del Cretáceo supe
rior.
En base a su posición estratigráfica y a su contenido faunís-
tico, se le asigna una edad que va desde el Albiano superior al Santo-
niano (Cretáceo medio a superior) y se le correlaciona (con cambios
de facies) con las formaciones Chulee - Pariatambo y Cajamarca de
la región norandina y con la formación Ñapo del Ecuador.
Cretáceo superior; Formación Vivian (Ks-v)
Esta formación inicialmente fue conocida como "Areniscas de Azúcar"
por Moran y Fyfe (1933), posteriormente Kummel (19^6) la denominó
formación Vivian, la cual se halla conformada por areniscas cuarzosas
blancas a marrón amarillentas de grano fino a g rueso, de textura saca-
roide, en capas gruesas a medianas, con estratificación cruzada, e
intercalaciones delgadas de lutitas negras y limolitas.
El espesor estimado es de 60 metros, pero en otras zonas, como en
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GEOLOGÍA
Pag.
67
4.2.2.3 Cenozoico
Terciario inferior: Grupo Huayabamba (Ti-h)
El nombre de este grupo proviene del rio Huayabamba, afluente del
Huallaga, donde D. Williams (19^9), denominó así a los depósitos sedi
mentarios del Terciario inferior existentes.
Litológicamente consiste en lodolitas, limolitas y areniscas de colo
res rojo a marrón oscuro y verde a gris amarillento, de grano medio
a grueso con niveles calcáreos, ligeramente tufácea, presentando en
su base areniscas de color pardo rojizo, de grano fino a medio en
capas gruesas y con niveles de clastos de arcillita.
En el área se estima un espesor que varía de 500 a 700 metros aproxi
madamente, pero en otras áreas vecinas dentro de la misma faja suban-
dina se incrementa hasta los 2,000 metros. Los afloramientos más
nítidos se encuentran en la parte central del área de estudio, es
decir, hacia el Norte del río limpia, ocurriendo, asimismo, cerca
al río Urubamba, como también plegado entre los ríos Camisea y Gashi-
riari.
Se asume que este grupo sobreyace concordante y transicional a la
formación Ipururo del Terciario superior y con discordancia angular
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MEDIO Y BAJO URUBAMBA - CUSCO
das y los conglomerados son ligeramente compactos con una matriz
areno - arcillosa.
Su espesor sobrepasa los 1,000 metros en el área, mientras que en
su localidad típica ésta alcanza 1,600 metros.
En la zona de estudio esta unidad se distribuye en grandes extensiones
por la llanura Amazónica, al Norte del río Camisea y también en ambas
márgenes del Bajo Urubamba. Su contacto inferior es transicional
al grupo Huayabamba, aunque en otras zonas se sabe que sobreyace gra-
dacionalmente a la formación Pebas e infrayace en discordancia angular
a los sedimentos del Cuaternario.
Por las características litológicas esta formación es considerada
de ambiente continental, específicamente de tipo fluvial. Se le asig
na una edad que va del Mioceno al Plioceno y se le correlaciona con
el grupo Chiriaco de Williams, con las "Capas Rojas" 4 y 5 (Contamana
II I) de Koch y Blissenbach, con las "Brown
Beds"
de Singewald y con
las "Capas Morenas" de Rosenzweig.
Terciario superior-Cuaternario inferior: Formación Puyeni (Ts Qp-pu)
Esta unidad originalmente fue llamada así por A. Rodríguez - ONERN
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GEOLOGÍA
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Cuaternario pleistoceno: Formación ücayali (Qp-u)
En 19^6 Kummel denominó con este nombre a un paquete de sedimentos
clásticos de origen fluvial en la región de Gontamana. En la zona
de estudio, la litología de esta unidad consiste principalmente de
materiales medianamente consolidados de limos, arcillas, arenas grue
sas y conglomerados en la base; generalmente en el terreno conforman
los diferentes niveles de terrazas, cuyas potencias varían entre 5
y 15 metros. También se le reconoce como depósitos aluviales antiguos
y sus afloramientos se distribuyen en ambas márgenes y a lo largo
de los ríos Urubamba, Cashiriari y otros.
Esta formación de origen fluvial sobreyace, en algunos sectores, en
forma transicional y discordante a los sedimentos del Terciario supe
rior.
Por su posición estratigráfica en el área de estudio se asigna
una edad pleistocénica, correlacionándosele con la formación Iquitos.
Cuaternario holocénico
(Reciente):
Depósitos Aluviales (Qh-a)
Con esta denominación se agrupa a todos los materiales sueltos o poco
consolidados de naturaleza heterogénea y heterométrica, que fueron
erosionados, transportados y depositados por corrientes fluviales
u otros agentes modeladores, así como también por aquellos materiales
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Peg. 70
MEDIO Y BAJO URUBAMBA - CUSCO
una deformación orogenica considerable evidenciada por la ocurrencia
de grandes plegamientos (anticlinales y
sinclinales),
fallamientos
de diferentes tipos, sobreescurrimientos, así como gratrens y horsts.
En el lado central del área de estudio los sedimentos del
Paleozoico inferior fueron deformados por la orogenia Herciniana
(Eohercínica),
manifestada por las estructuras mencionadas anterior
mente, cuya configuración regional corresponde a la cadena eohercinica,
caracterizada por la verticalidad de sus estructuras; también hay
evidencias de una manifestación tardía de la última fase de la Oroge
nia Andina (Pase
Quichuana),
ocurrida entre el Plioceno y el Pleis-
toceno que plegó la cordillera subandina.
Finalmente, en la etapa actual no se descarta que haya
basculamientos epirogénicos y procesos erosivos significativas que'con
trolan el desarrollo del relieve y modelado actual.
4.2.3.1
Plegamientos
Los plegamientos más significativos se encuentran en el
área norte y central del estudio. Varios de éstos, representados
por anticlinales, sinclinales y homoclinales son alargados, general-
te kilométricos, tienen una dirección predominante E-0 y son ligera
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GEOLOGÍA
Pág. 71
Anticlinal Saniriato
Este anticlinal está ubicado al Sur del Pongo de Mainique, cerca del
río Saniriato de donde deriva su nombre.
La dirección promedio del eje de dicha estructura es E-0, ligeramente
asimétrica, conformanda sedimentos del Devónico inferior a medio.
En el terreno constituye colinas altas y montañas empinadas.
Sinclinal Yavero
Esta estructura está ubicada entre el río Yavero y el río Saniriato,
se extiende regionalmente atravesando el río Urubamba por varios kiló
metros más, hasta las inmediaciones del río Yavero de donde deriva
su nombre (Ver sección geológica C-C en el mapa
Geológico).
La dirección promedio del eje de este sinclinal es de E-0, ligeramente
asimétrico, encontrándose conformado por sedimentos del grupo Oriente
y del grupo Cabanillas. Está representado en el terreno por colinas
altas y bajas como también por montañas.
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Pág. 72 MEDIO Y BAJO URUBAM8A - CUSCO
Anticlinal Huitlricaya
-
Camisea
Esta estructura anticlinal toma dicho nombre por su ubicación ligera
mente paralela al río Camisea en su lado norte y se extiende regional-
mente por un tramo del río Urubamba hasta las nacientes del río
Hui
tlricaya, coincidiendo la dirección de este río en un buen trecho
con el eje de la estructura.
El eje de esta estructura tiene una dirección N O-S E, es asimétrica,
conformada por sedimentos de la formación Ipururo y su plano axial
presenta un ligero buzamiento al SO. Morfológicamente constituye
en parte colinas y lomadas. (Ver sección geológica A - A' y B-B
1
en
el mapa
Geológico) .
Sinclinal Camisea
Es una estructura alargada de carácter regional, ubicada a lo largo
y en la margen derecha del río Camisea, de donde deriva su nombre.
Se extiende desde las nacientes del río Camisea y posiblemente hasta
las nacientes del rio Mayapo (fuera del área de
estudio).
Esta es
tructura dentro del área de estudio presenta una dirección E-0 y en
parte NO-SE, ligeramente asimétrica, encontrándose conformada por
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GEOLOGÍA
Pág. 73
pía y conforma parte del anticlinorio. La dirección promedio de su
eje es E-0 y se le considera como un anticlinal buzante ligeramente
hacia el Oeste.
Esta estructura está conformada por sedimentos del grupo Oriente y
del grupo Huayabamba, representada en el terreno por colinas hacia
el Oeste y por montañas hacia el Este.
Sinclinal Timpia
Esta estructura alargada ligeramente asimétrica tiene su eje en una
dirección E-0, ubicado en gran parte en el cauce del río Tim pia, de
donde proviene su nombre.
Este sinclinal está conformado por sedimentos de la formación Saraya-
quillo y del grupo Oriente, los cuales forman colinas altas y montañas.
Anticlinal Timpia
Esta estructura está ubicada hacia el Sur del sinclinal Timpia. Su
eje es paralelo al de la estructura anterior, es decir E-0, siguiendo
la linea de cu mbres, cuyas crestas están parcialmente erosionadas.
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Pág. 74
MEDIO Y BAJO URUBAMBA - CUSCO
Las ubicadas en los ríos Alto Ticumpinea y Saringabeni,
la del Codo del alto Urubamba y las de los ríos Pachiri y San Miguel.
A éstas se agregan otras fallas menor es, ubicadas en diferentes luga
res del área, tanto en la llanura Amazónica como en la cordillera
subandina, las cuales en conjunto contribuyen a determinar la comple
jidad estructural de la zona.
Las unidades estratigráficas más afectadas por estos falla-
mientos son las del Paleozoico y Terciario.
4.2.3.3
Sobreescurrimientos
Estos rasgos han sido diferenciados como fallas de bajo
ángulo y/o de cabalgamiento (ver sección geológica A - A' en el mapa
Geológico).
En el área de estudio se ha podido determinar dos sobreescu
rrimientos, el primero al Sur del río Camisea y en parte paralelo
al río Cashiriari, corresponde a una estructura de tipo
regional de
rum
bo E -0, e inflexiones hacia el Su r; en su tramo oriental pone en con
tacto a las formaciones del Cretáceo superior y Terciario inferior,
mientras que en el tramo occidental pone en contacto a las formaciones
del Terciario inferior y superior, respectivamente.
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GEOLOGÍA
Pág. 75
Deposición monótona de sedimentos de una gran cuenca desarro
llada al Oeste del Escudo Brasileño y al Este de los Andes ac
tuales durante el Ordovícico medio (Paleozoico inferior) y repre
sentados por la formación Gontaya.
A comienzos del Devónico se depositaron en la misma cuenca are
niscas y lutitas que afloran extensamente en la Cordillera Orien
tal (Grupo Cabanillas).
Intenso plegamiento de los sedimentos del Paleozoico inferior
por efectos de la tectónica eohercínica; e inicio del ciclo
del Paleozoico superior con la deposición de lutitas del grupo
Ambo,
en una cuenca continental de gran amplitud.
Transgresión Pensilvaniana de calizas y lutitas del grupo Tar-
ma que cubrió grandes extensiones del centro y sur del país.
En el Pérmico inferior se depositaron en un ambiente tranquilo
y somero las calizas y lutitas del grupo Gopacabana.
Orogenia Tardiherciniana que interrumpe la sedimentación marina
en el área y consecuentemente se da la deposición del grupo
Mitu de ambiente continental en el Pérmico superior.
Emersión general del área entre el Triásico y el Jurásico infe
rior, y consecutiva deposición de la formación Sarayaquillo
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Pág. 76
MEDIO Y BAJO URUBAMBA - CUSCO
Al presente hay basculamientos epirogénicos moderados que contro
lan el desarrollo del relieve y modelado actual del área estudia
da.
4.3
GEOLOGÍA E C O N Ó M I C A
4.3.1 Generalidades
En este acápite se hace una descripción generalizada de
los principales recursos mineros y energéticos del área, entre ellos
los depósitos metálicos, no metálicos y materiales de construcción
en el rubro de recursos m ineros; el gas, petróleo y carbón como recur
sos energéticos.
La minería metálica aurífera constituye un buen potencial,
pero lastimosamente se realiza en forma incipiente o muy restringida,
debido a múltiples limitaciones. Por su p arte, la minería no metáli
ca es nula, debido principalmente a limitaciones en su volumen, aparte
de su considerable alejamiento de los centros de consumo potenciales.
Bajo estos considerandos se da mayor importancia a los hidrocarburos,
los cuales de hecho constituyen el potencial energético de mayor pers
pectiva en el área y la región en su conjunto.
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GEOLOGÍA
Pág. 77
algunos de ellos con contenido piritoso, que ocurren en los ríos Pi
cha y Kumpiroshiato y otros.
Depósitos Detríticos o Placeres Auríferos
Estos depósitos se forman por concentración mecánica de
partículas de oro derivadas de yacimientos primarios, proceso que
implica dos fases: primero la liberación por meteorización de los
minerales estables (oro), separándose de su matriz primitiva y segun
do,
la concentración de los mismos por acción combinada de la escorren
tía y transporte de las aguas y de la gravedad diferencial.
En el área se ubican a lo largo del río Urubamba y algunos
de sus afluentes, tanto en los lechos, llanuras de inundación y algu
nos niveles de terrazas; el oro se encuentra preferentemente en las
gravas y arenas. Las arcillas también contienen estos valiosos ele
mentos pero en menor proporción y obviamente en forma de detritos
muy finos y normalmente asociados con magnetita granular.
Potencial y Actividad Minera - Aurífera
El área de estudio al parecer presenta buen potencial de
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Pág. 78
HEDIÓ Y BAJO URUBAMBA - CUSCO
CUADRO
NS 2-G
PRODUCCIÓN NACIONAL AURÍFERA
EN
PLACERES
(En Kilos)
1
i UBICACIÓN
1
1
¡ Madre de Dios
I Puno
i Cusco
| Selva Central
| Selva Norte
1 Otros
TOTAL
1983
1407
782
279
68
62
185
2783
1984
1522
898
318
68
50
200
3056
1985(*)
1
1159 |
740 |
206
40 |
41 |
170 1
2356
(*) De Enero a Noviembre
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GEOLOGÍA
Pág. 79
Zonas Recomendables de Prospección Aurífera
En base a las apreciaciones geológicas y geomórficas más
saltantes, asi como a los ensayes preliminares de muestras de arena
del área de estudio y de zonas adyacentes o vecinas a ésta, cuyos
resultados se muestran en los Cuadros N os. 4-G, 5-G y 6-G, se ha seña
lado en el mapa geológico zonas recomendables para prospección aurí
fera,
avisorándose buenas perspectivas de confirmar y/o incrementar
dicho potencial, mediante nuevos hallazgos que permitan posteriormen
te poner en marcha proyectos de desarrollo minero aurífero, se supone
con la correspondiente ayuda técnico-económica por parte de las
enti
dades del sector.
Entre las principales zonas recomendables para una pros
pección aurífera se tienen las siguientes:
Confluencia de los ríos Picha - Pagorene y áreas aledañas.
Sector intermedio del rio Paquiría.
Sector intermedio del río Mishagua.
Sector bajo e intermedio del río Timpía.
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Pág. 80
HEDIÓ Y BAJO URUBAMBA - CUSCO
CUADRO
NQ 4-G
ANÁLISIS QUÍMICO DE ARENAS AURÍFERAS DEL AREA DE ESTUDIO*
N2 DE MUESTRA
M.Ol
M.02
M.03
M.04
M.05
M.06
M.07
Au,
Oz-Troy/Tc.
0.01
0.02
Tr.
0.08
Tr.
0.01
0.02
UBICACIÓN
Río Timpía
Río Tsopiroato
Río Urubamba
Rio Picha
Río Mishagua
Río Paquiria
Río Paquiria
(*) Efectuado en el Laboratorio del Banco Minero del Perú.
CUADRO NQ 5-G
ANÁLISIS QUÍMICO
POR ORO
SEGÚN
EL
TIPO
DE
MATERIAL
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GEOLOGÍA
Pág. 81
4.3•2.2 Minerales Wo Metálicos
En el área de estudio, prácticamente no existe actividad
desarrollada en torno a estas s ustancias, debido principalmente a
su escaso o nulo requerimiento, por cuanto la zona se encuentra distan
te de los posibles centros de consumo, aparte de no contar con vías
de acceso o infraestructura que permitan conocer mejor el potencial
de estos recursos y por ende su posible aprovecbamiento.
Por otra parte, dichas sijstancias en general no son
muy
abundantes o de la mejor calidad, lo que tampoco significa que no
constituyan recursos potenciales para los fines de desarrollo del
área.
Entre los depósitos no (Detálleos más significativos se
citan los siguientes:
Estos recursos se refieren mayormente a los afloramientos
calcáreos (calizas) del grupo Gopacabana del Pérmico inferior, ubica
dos eft el Pongo de Mainique, como es fácil deducir no se cuenta aún
con información precisa acerca de los volúmenes existentes, ni de
las caracteristicas físico-químicas especificas de dichas calizas,
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Pág. 82
MEDIO Y BAJO URUBAMBA - CUSCO
como también conformando los sedimentos continentales del Terciario.
Las arcillas en general son de variados colores: roj o, marrón, negro,
pardo, amarillo.
Las arcillas comunes son el producto de la meteorización,
generalmente de baja a mediana calidad y estarían destinadas a la
fabricación de ladrillos, tejas, etc. Las arcillas plásticas son
de mejor calidad, pero menos abundantes, y podrían ser destinadas
a la industria cerámica, aprovechando sus propiedades específicas.
Yeso
Esta sustancia ocurre en pequeñas acumulaciones masivas
en capas continentales, específicamente en el lugar denominado Agua
Caliente en el río Timpía. No se tiene datos acerca del potencial
de esta sustancia aunque se considera que es bajo y su uso estaría
destinado a la construcción.
4.3.2.3 Materiales de Construcción
Estos recursos ocurren muy dispersos y están conformados
por depósitos inconsolidados o sueltos del Cuaternario, mayormente
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GEOLOGÍA
Pág. 83
Al respecto, la Cía. Shell explota las gravas para el afir
mado de carreteras que comunican las diversas áreas de operación.
Una de sus principales canteras de explotación se ubica en el rio
Gamisea cerca a la comunidad de Shibangoreni.
Arenas
Estos materiales constituyen depósitos importantes, con
volúmenes variables; muchas veces se encuentran mezcladas con las
gravas.
Asimismo, cuando ocurren en bancos generalmente tienen
buena selección y son de buena calidad. Estos depósitos se ubican
mayormente en los ríos Urubamba, Ticumpinea, Picha, Paquiría, Mishagua
y Mantalo, especialmente en sus áreas de confluencia. También consti
tuyen depósitos de arenas ciertos horizontes de areniscas terciarias,
de naturaleza disgregable y grano medio a grueso.
El uso principal de estos materiales estaría destinado
a obras de construcción civil.
4.3.3 Recu rsos Ener gét icos
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Pág. 84
HEDIÓ Y BAJO URUBAMBA - CUSCO
ésta una zona de gran potencial gasífero; posiblemente la más grande
en su género en el país, conforme se ha podido establecer con el re-
tiende descubrimiento de gas en la estructura Cashiriari, en el deno
minado Lote 42.
Al r especto, cabe indicar que el presente documento prácti
camente fue concluido antes de la divulgación del mencionado descubri
miento (Marzo, 1987), habiéndose efectuado los trabajos de campo entre
1985 y 1986, de allí que solamente se adicione algunos de los datos
más importantes referente a dicho yacimiento, sobre todo por la gran
expectativa e importancia que conlleva este descubrimiento geológico.
Actividad Prospectiva - Exploratoria y Reservas
En el área de estudio, específicamente en lo que correspon
de al Lote 42, operado por la Compañía Shell Exploradora y Producto
ra del Perú B.V. la actividad de exploración de hidrocarburos ha sido
intensa desde 198I a la fecha. En dicha área se levantaron 451 Km.
de líneas sísmicas; asimismo, entre 1983 y 1984 se perforaron los
primeros pozos denominados Sepa y San Martín; el primero resultó ser
un pozo seco y el segundo, perforado hasta una profundidad de 12,776
pies, probó tener gas condensado.
El pozo San Martín corresponde a la estructura anticli
nal de igual nombre, siendo las unidades estratigráficas de filiación
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GEOLOGÍA
Pág. 83
servas o poder incrementarlas aún más
.
Se ha iniciado un programa
de perforación en la estructura Nipaya al NO del lote, asimismo,
pros
pecciones hacia el Sur y SE.
Como es obvio, el descubrimiento de tan importantes
yaci
mientos, de hecho tienen que hacer variar los planes de desarrollo
energético no sólo de la región sino también de todo el
país,
en las
cuales, sin duda, el gas deberá constituirse en un recurso preponde
rante .
Zonas Recomendadas de Prospección
A fin de contribuir al desarrollo de los recursos petrolí-
fero-gasíferos, en el mapa se ha señalado áreas de prospección adicio
nales al lote 42 que se explora actualmente.
Nuestras apreciaciones basadas en reconocimiento fotogeoló-
gico y de campo nos indican que en los ríos Timpía, Shihuaniro y
Ticumpinea, existen estructuras similares a las del lote 42 por lo
que se recomienda dimensionar nuevos lotes al Sur del lote 4 2, si
es posible hasta el río Ticumpinea (Pongo de
Mainique).
4.3.3.2
Carbón
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Pág. 86 MEDIO Y BAJO URUBAMBA - CUSCO
4-3.4 Perspectivas y Limitaciones de Desarrollo Minero Energético
En esta parte
fundamentalmente se hace referencia a los
recursos energéticos (petróleo-gas natural) y auríferos, por ser los
más importantes, en ese orden, en el área de estudio; por constituir
además pilares básicos de la economía nacional y finalmente porque
se avisora en un corto o mediano plazo el desarrollo de estos recursos.
En términos generales, las perspectivas de crecimiento
y desarrollo de la actividad de hidrocarburos en el área de estudio
son excelentes, afirmación basada fundamentalmente en el gran poten
cial gasífero que encierra dicha área y en las actuales operaciones
de prospección y exploración que se lleva a cabo en el lote 42 y áreas
aledañas.
A manera de referencia en ios
Cuadros N2
7-G y 8-G, se
indi
can las reservas probadas y la producción de hidrocarburos en el
país,
hasta antes del mencionado descubrimiento. Dichas cifras, en el caso
del petróleo, muestran tácitamente la relación reservas-producción,
en función de años que durarían é stas , al ritmo actual de extracción,
en el caso hipotético que no se efectuara ningún nuevo descubrimiento.
Tal relación alcanzó un máximo de 28 años en 1975 para descender ac
tualmente a 8
años,
que constituye un nivel peligrosamente bajo.
Ello-, obviamente nos obligan a desarrollar nuevas fuentes energéticas
alternativas, como el caso indicado.
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GEOLOGÍA
CUADRO m 7-G
Pág. 87
RESERVAS Y PRODUCCIÓN NACIONAL DE PETRÓLEO CRUDO
RESERVAS
(Millones de barriles)
PRODUCCIÓN
(Miles de barriles/día)
195.0
195.1
801
i
835
i
I
775
696
í
I
I
M
636
1
i i
i i
I
%
•7,
i
i
193.0
i
1
I
57
1
171.1
1
I
184.1
^
¡
180.0
1
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GEOLOGÍA
Pág. 89
El potencial minero de la zona está representado por los depósi
tos auríferos, bajo la forma de placeres que ocurren en algunos
ríos y que siguen en importancia a los recursos energéticos
antes mencionados. Sin embargo, actualmente el desarrollo de
la actividad minera aurífera es muy restringida o incipiente,
debido principalmente a la falta de asistencia técnica, credi
ticia y promocional, asi como de accesibilidad.
- Referente a yacimientos no metálicos de tipo industrial el área
no ofrece perspectivas de desarrollo económico, al menos a corto-
mediano plazo. Por otra par te, ocurren ciertos materiales de
construcción, principalmente gravas, en cantidades significati
vas,
algunas de las cuales utilizadas para afirmado de vías
carrozables y otros.
- La ocurrencia de gas natural en el área de estudio, confirmada
con la perforación del pozo San Martín en la estructura de igual
nombre, asi como por el reciente descubrimiento de gas en la
estructura de Gashiriari a cargo de la Cía Shell Exploradora
y Productora del Perú B.V. las que en conjunto arrojan un a re
serva in situ total de 16.6 billones de pies cúbicos (16.6 x
12
10 P.C. de gas, constituye, junto a las reservas de Aguaytia
(Selva Central), una provincia gasífera de grandes proporciones
en la cuenca de Ucayali; sin duda la más importante en su género
en el país. Este hecho, con seguridad hace avi orar el desarro
llo de una nueva fuente energética de grandes proyecciones e
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. 90
MEDIO Y BAJO URUBANBA - CUSCO
más importantes para la prospección petrolífera y aurífera.
Dichos trabajos pueden efectuarse con el apoyo de imágenes digi
tal
izadas.
Es conveniente que el desarrollo y/o producción de las zonas
de prospección aurífera recomendadas se realice en forma contro
lada a fin de preservar el ambiente ecológico.
Determinar nuevos lotes de exploración petrolífera al NO y Sur
del lote 42, donde las características geológicas hacen prever
la existencia de un buen potencial energético.
<
*•<•
••«•o-»-»-»-»-
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C A P I T U L O 5
G E O M O R F O L O G I A
5.1 INTRODUCCIÓN
5.1.1 Generalidades
El presente estudio trata sobre el origen y característi
cas de las formas del relieve más representativas de la zona del
Proyecto, así como de los procesos erosivos que en la actualidad
modelan su paisaje. Tal análisis propende a la consecución de un
mejor conocimiento del medio geográfico de la región, indispensable
para una adecuada formulación de los planes de desarrollo.
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Pág. 92
MEDIO Y BAJO URUBAMBA - CUSCO
La morfogénesis actual muestra una dinámica poco activa
en la mayor parte del área, excepto en algunas zonas montañosas,
principalmente desde el Pongo de Mainique hacia el pueblo de Kiteni
y en numerosos pero pequeños sectores ribereños, donde derrumbes
y socavamientos fluviales resultan los fenómenos erosivos de mayor
significación. Tales ocurrencias tienen un origen natural, ya que
la intervención humana, muy negativa en otras regiones de la selva,
es aquí insignificante al tratarse de áreas de escasa densidad pobla-
cional, con comunidades nativas que desarrollan sus actividades en
equilibrio con el medio geográfico.
Finalmente cabe indicar que el presente estudio, está
orientado a remarcar los aspectos geomorfológicos más generales de
la región,, presentando para ello, un esquema evolutivo o morfogenético
de la zona, una descripción de las características de las formas
de relieve principales y ocurrencia de fenómenos de geodinámica exter
na.
Como resultado de este trabajo, se desprende un conjunto de suge
rencias de interés práctico-aplicativo, propendientes a la utilización
racional de los recursos naturales y desarrollo armónico de la región.
5.1.2
Ob j
etivos
Los objetivos que persigue el presente estudio se enmarcan
dentro de los lineamientos signados por el Proyecto; entre ellos
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GEOMORFOLOGIA
Pég.
93
5.1,3 Método
El trabajo se encuadra en dos sub-capítulos : uno con
la explicación de la geomorfología general y otro con recomendaciones
de interés práctico que corresponde a la geomorfología aplicada,
acompañados de un mapa geomorfológico a escala 1:200,000. El estudio
se realizó en tres etapas o fases consecutivas s
a. Fase Preliminar de Gabinete
En esta etapa se procedió a la recopilación de informa
ción geomorfológica y disciplinas conexas existente sobre la zona,
asimismo se efectuó la recopilación del material cartográfico reali
zándose la fotointerpretación preliminar y la elaboración de una
leyenda geomorfológica tentativa.
b. Fase de Campo
Durante esta fase se efectuó el recorrido de campo
sobre áreas previamente seleccionadas y con mejores posibilidades
de acceso, a fin de identificar los rasgos geomorfológicos principales
y fijar criterios para la posterior elaboración del mapa final y
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Pág. 94
MEDIO Y BAJO URUBAMBA - CUSCO
Un juego de hojas fotogramétricas a escala ls50,000 y curvas
de nivel cada 50 m. elaborado por la compañía Shell, que cubren
pequeños sectores de la zona del Proyecto.
5.2 GE O M O R F O L O G I A GE N E R A L
Este capitulo trata sobre los caracteres geomorfológicos
del área de estudio„ siendo el soporte de las indicaciones de carácter
aplicativo que se formulan en el capitulo concerniente a Geomorfologia
Aplicada (5.3).
Los aspectos geomorfológicos son analizados en tres rubros
esenciales : morfogénesis, que trata sobre el origen de las formas
de relieve dominantes; la morfología o descripción del aspecto fisonó-
mico de esas formas, y finalmente, la morfodinámica actual, donde
se explica la ocurrencia de fenómenos erosivos que en la actualidad
modelan el paisaje.
5.2.1 Morfogénesis
Bajo este rubro se analiza la evolución que atravesó
el área, proporcionando luego una visión o esbozo generalizado de
CUADRO
m
1
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ESQUEMA D E EVOLUCIÓN MORFOGENETICA D EL AREA
T E R C I A R I O
INFERIOR Y MEDIO
-
Orogenia andina que
levanta en diversas
fases la Cordillera
Oriental.
- Acumulación de sedi
mentos en la cubeta
amazónica.
SUPERIOR
CUATERNARIO
PLEISTOCENO
-
Ultima fase del levantamien to andi
no que eleva la Cordillera Oriental
y Faja Subandina provocando su inci
sión por la red fluvial
y
la consi -
guíente formación de las vertientes
montañosas.
- Diversas etapas de disección del
relieve del llano amazó nico, que
lo convierte en zonas colinosas.
- Acum ulación fluvial"Puyeni"
- Disección de la formación
Puyeni y su conversión en
colinas.
- Acumulación Fluvial
•'Picha"
H0L0CEN0 Y ACTUAL
-
Formación de terrazas
"altas"
y
medias
Terrazas bajas
- Procesos Morfodiná-
micos actuales.
08615
B I
8 L
I
O
»
t
C
A
"obediencia;:
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Pág. 96
MEDIO Y
BAJO URUBAMBA - CUSCO
Este hecho es debido a que La región ocupada por esta cordillera
sufrió los efectos de las orogénesis hercinica y andina en sus dife
rentes
etapas o
El rio Urubamba permite apreciar fácilmente la imbrica
da estructura de sus componentes rocosos
,
cuando por ejemplo corta
en el famoso Pongo de Mainique, que forma parte del limite entre
la superficie montañosa
y
la llanura amazónica a estratos verticales
y subverticales de calizas„ pizarras y areniscas principalmente.
(Foto NS 1) .
Los alineamientos montañosos de la faja subandina, se
ubican inmediatamente ai Norte de la Cordillera Oriental
f
separando
la región andina de las colinas del llano amazónico o selva baja.
A diferencia de la Cordillera Oriental,, de origen paleozoico, las
cadenas subandinas^ están formadas por rocas mesozoicas y cenozoicas,
especialmente areniscas, calizas y conglomerados, con estructuras
complejas, alternando sistemas de anticlinales y sinclinales con
fallas que son el resultado de la orogenia andina y del desarrollo
de la deformación conocida como deflexión de Abancay, cuyo rumbo E-0
dirige la orientación de estas formaciones»
Hacia el norte del área de estudio, se encuentra una
pequeña parte de la extensa depresión amazónica, la misma que pasó
por largos periodos de rellenamiento de sedimentos, que fueron luego
muy poco afectados de movimientos como los que caracterizaron a la
región andina. La sedimentación ocurrida en la cubeta dejó miles
de metros de espesor de materiales, de los que afloran en la región
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GEOMORFOLOGIA
Pág. 97
b. El relieve andino debió ser considerable» lo que explicaría
el grueso espesor de sedimentos terciarios acumulados, del orden
de varios miles de metros, con variación litológica que va desde
capas areno-lutáceas, hasta conglomerados y bancos calcáreos.
c. Durante las épocas del Eoceno y Mioceno (plegamiento incaico
y quichuano) y Plio-Cuaternario, el levantamiento andino continuó,
provocando una profunda incisión de la cordillera por parte de la
red fluvial, cuyos remanentes se notan en la disección del relieve
selvático»
d. El clima durante el Terciario fue tropical, pero alternaron
períodos lluviosos con otros de caracteres semiáridos, del tipo de
las sabanas; ésto último se confirma con los hallazgos de restos
de herbívoros representativos de estos ambientes, que vivieron durante
diversas etapas del Terciario. Asi por ejemplo, Augusto Rodríguez,
encontró en horizontes pliocénicos ubicados un poco aguas abajo del
área de este estudio, restos de Neotrigodón, especie característica
de las sabanas (ONERN,
1985).
Regionalmente el área consta de dos grandes conjuntos
morfológicos : una porción colinosa de la selva baja, y otra formada
por las vertientes montañosas de la selva alta. En la región colinosa
adyacente a las montañas, predominan las formaciones areno-lutáceas
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Pág. 98
MEDIO Y BAJO URBBAM8A - CUSCO
Las vertientes de la cordillera oriental y faja sub-
andina han sido originadas por la intensa disección que sufrió la
región montañosa a fines del Terciario, como resultado del levanta
miento andino plio-pleistocénico, observándose al Sur y Suroeste
del área (Pongo de Mainique-Kiteni) un estadio juvenil de la cuenca,
con manifestaciones de un ciclo erosivo reciente, valles tipo "V",
generalmente de corto recorrido y laderas con fuertes pendientes,
donde predomina un patrón dendritico
5.2.1.3 Morfogénesis Cuaternaria
Los eventos ocurridos en las etapas finales del Terciario
son los que han definido las características esenciales del relieve,
pero éstos prosiguieron con diversa intensidad durante el Cuaternario;
además,
algunas formas se han modelado en este período, como conse
cuencia de las oscilaciones climáticas cuaternarias.
El hecho más saltante que define las ocurrencias cuaterna
rias, es la existencia de diversos niveles de terrazas fluviales,
habiéndose distinguido en el área tres de ellos, aunque hay varios
más,
separados por pocos metros de altura. La baja calidad estereoscó
pica de las aerofotografías de esta zona, asi como el difícil acceso
en el terreno, muchas veces cubierto por densos "pacales", no permitió
8/15/2019 RR.NN. Medio y bajo URUBAMBA.pdf
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GEOMORFOLOGIA
Pág. 99
cauce por donde circulaban las corrientes de agua en el Cuaternario
antiguo a medio? se halla bordeada en sus flancos por vertientes
colinosas que descienden hacia el fondo aluvial actual, formadas
en un período de disección posterior al desarrollo de las acumulacio
nes fluviales. Hacia la margen derecha del Urubamba, sobre las coli
nas y estribaciones montañosas que bordean los ríos Timpla, Ticumpi-
nea,
etc. en las alturas que superan los lOOm» se encuentran restos
de antiguos depósitos, muchas veces expuestos como una película de
cantos rodados de tamaño medio dispersos sobre las vertientes; estos
restos serían correlacionables con los aluviones de terraza antigua
que se hallan en la margen izquierda del Picha, con el que conjunta
mente constituirían los testimonios más antiguos de la erosión fluvial
cuaternaria.
- A unos 35 á 50 m. de altura sobre el lecho de estiaje de los
ríos, se encuentran restos de terrazas que conservan su morfología
original de planitud fluvial y constituyen niveles de acumulación
correspondientes al Pleistoceno moderno, pero las diferencias de
altura que hay entre unas y otras, puede deberse tanto al tectonismo
reciente, como también tratarse de más de un período de acumulación-
incisión, característico de uno de los cambios climáticos cuaterna
rios. Ig ualmente, muchas de las formas de relieve que se han cartogra-
fiado como "lomadas" en el Mapa Geomorfológico, son parte de estas
terrazas fluviales, ya disectadas o parcialmente destruidas por la
erosión posterior.
8/15/2019 RR.NN. Medio y bajo URUBAMBA.pdf
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P&g.lOO HEDIÓ Y BA¿© B«UB»«A - CtfSCO
han pasado por etapas en las que las corrientes depositaban sedimentos
ensanchando sus lechos, y otras en las que los ríos aumentando su
potencia bajaban a un nivel inferior; sin embargo, estas ocurrencias
parecen haber sido muy frecuentes en las últimas fases del Cuaternario.
En la actualidad, se aprecia que los ríos se encuentran en una etapa
de ensanchamiento de los lechos, como se puede deducir de la cantidad
de socavamientos de importancia que se han cartografiado en el Napa
Geomorfológico.
Las huellas de la erosión cuaternaria en las vertientes,
se manifiestan especialmente por la continuación de la incisión flu
vial sobre el relieve, que se iniciará a fines del Terciario con
el levantamiento andino, y los movimientos epirogenéticos tie la
llanura amazónica. De esta manera, las vertientes han seguido su
desarrollo durante el Cuaternario, y algunas zonas colinosas se
han formado íntegramente en este período, como las colinas formadas
sobre los conglomerados Puyeni, o las colinas que disectan el nivel
de la terraza antigua ubicada en la margen izquierda del Picha, y
en las laderas inferiores que bordean los ríos Timpía, Ticumpinea,
etc.
La disección cuaternaria que ha conducido a la formación de
las colinas está muy ligada a los cambios climáticos que ha n ocurrido
en este período.
En la actualidad, los fenómenos de erosión son muy res
tringidos en las terrazas, donde la planitud del terreno y la densa
cobertura vegetal impiden el desarrollo de los procesos erosivos.
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MEDIO Y BAJO URUBAMBA - CUSCO
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Suelos muy superficiales,, y abundancia de afloramientos rocosos
t-ffloyimetjeerizados de iitologíak variada»
Líneas divisorias dominantemente aristadas, donde la anchura
de las cumbres oscila entre 10 y 50 m. de terrenos planos
a convexos; desde donde descienden bruscamente las vertientes
empinadas hasta los fondos de valle»
La red de drenaje es mayormente den&rítica, salvo algunos
accidentes mayores que controlan la disección del drenaje
como ocurre con los ríos Timpía, Camisea,, Coshireni, San Miguel
y el Urubamba aguas abajo de Kiteni, etc», con rumbo E-O,
que es el mismo de las estructuras geológicas deformadas por
la deflexión de Abancay» El trazo de los afluentes principales
es dirigido mayormente por el sentido de la fuerte pendiente
de los terrenos»
En el perfil de las vertientes empinadas aparecen numerosas
irregularidades, producto de la existencia de afloramientos
rocosos de diferente resistencia a la erosión; como es el
caso de un banco de roca dura probablemente calcáreo que con
un buzamiento de unos 302 hacia el Norte, en las proximidades
del río Cushireni, cerca al Ticumpinea deja una cornisa muy
pronunciada en la parte superior, un frente escarpado que
mira hacia el Sur, y al reverso, una superficie de cuesta
muy inclinada» En este sector, el río Cushireni, se ha incisio-
nado como consecuencia de la alternancia de bancos resistentes
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GEOMORFOLOGIA
Pág.103
ríos tienen laderas más empinadas, cauces más profundos, pen
dientes de 452 y suelos muy superficiales donde ocurren desli
zamientos y socavamientos de importancia debido a fenómenos
gravitacionales.
b.
Montaña con Pendientes Moderadas (Símbolo Me)
Son los sectores montañosos de menor pendiente, mayormen
te comprendidos er re 152 y 252 y muy escasos dentro del ámbito monta
ñoso de la región» Su formación obedece principalmente al desarrollo
de las secciones cóncavas en la base de las vertientes, donde han
predominado los fenómenos de acumulación gravitacional de materiales
provenientes de las partes altas; este es el caso de las áreas ubica
das en los flancos de los ríos Cashiriari, Sihuaniro Alto Ticumpinea
y Mantalo, En general se puede decir que en estas áreas los suelos
son relativamente profundaos, derivados de la abundancia de material
coluvial que le dá el perfil cóncavo a la base de las vertientes,
aunque también hay frecuentes exposiciones del substrato rocoso.
La erosión actual es muy restringida en las vertientes moderadamente
empinadas, justamente debido a la poca pendiente y a la densa cobertu
ra vegetal. No obstante algunos sectores modelados al dorso de relie
ves de cuestas, como los ubicados en las cercanías del rio Cushireni,
denotan un aspecto de erosión laminar o solifluxión pelicular, lo
Pág.104
MEDIO Y BAJO ÜRÜB/WBA - CUSCO
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la selva baja se caracteriza por presentar una topografía colinosa,
separada por bandas de terreno plano formadas por terrazas fluviales
y llanos de inundación, como se aprecia en los perfiles de la Fig.
1,2 y 3. Las zonas de colinas varían un poco su paisaje, tanto por
su altura como por la cantidad de cursos de agua que las atraviesan,
hechos que a su vez dependen de factores litológicos, estructurales
y características de la erosión.
En el Mapa Geomorfológico se ha distinguido dos tipos
de colinas: altas y bajas, las que a su vez han sido subdivididas
en dos rangos de acuerdo a su grado de disectación. Esto obedece
a criterios esencialmente prácticos, ya qve hay diferencias importan
tes en la aptitud de uso de estos terrenos, en función a sus caracte
rísticas de altura y tipo de disección.
Las colinas altas son relieves cuya altura de la base
a la cima oscila entre 80 a 300m.; las bajas fluctúan entre unos
20 a 80 m. Ambas tienen pendientes mayormente comprendidas entre
15Q y 35S, siendo las colinas altas las que presentan pendientes
más pronunciadas debido a la mayor intensidad de disección, caracte
rística que las hace menos aprovechables.
a. Colinas Altas Fuertemente Disectadas (Símbolo Ca2)
Están ampliamente distribuidas en el área de estudio,
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F ¡
9
u r o 2
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1 t n . t . n . m
7
5 0 -
7 0 0 -
6 5 0 -
6
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5 5 0 -
5 0 0 -
4 5 0 -
4 0 0 -
3 5 0 -
3 0 0 -
SECCIÓN
/ - * — ^ v
y^
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1 1 _j
C o l C o 2
TRANSVERSAL APROXIMADA
RIO URUBAMBA
E H « 1 / 5 0 , 0 0 0
E v = 1 / 1 0 , 0 0 0
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To Tm ' río Tm To Ttn Cb l
U n i d a d e s G e o m o c f a l ó g i c a s
L C Y E N 0 A
T m . T e r r a z o m e d i o
T o : T e r r a z a a l t o
C b l C o l i n a b a j o m e n o s d i s e c t a d o
C o 1 • C o l i n a a l t a m e n o » d i s e c t o d o
C o 2 . C o l i n o a l t a m a t d i s e c t a d o
I-E'
m.s .n .m I
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I
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I
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I
1-450 1
I-400
1
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1-300 1
I I I I
T m Cb 1 Ca2 1
F i g u r a
3
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m.J
n. m
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1,000 -
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850 -
80 0 -
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6 5 0 -
600
SECCIÓN TRANSVERSAL APROXIMADA
RIO URUBAMBA
E H I 1/
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C o l C o l m a a l t a m e n o s d i s e c t a d a
Ca 2 C o l i n o a l i o mas d i s e c t o d a
M e
•
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Me
Pág.105
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GEOMORFOLOGIA
siendo afectados moderadamente por la tectónica andina (ver mapa
geomorfológico). Y otro en la parte Central adyacente a las márgenes
del río Urubamba y Camisea donde se aprecia colinas alineadas estruc-
turalmente con alturas promedio de 80 a 250 m. cimas muy aristadas
y pendientes de 25
Q
a 35
Q
donde la red fluvial ha sido influenciada
por estructuras terciarias con rumbo general E-0 y NO - SE,, notándose
en algunos tramos, relieves monoclinales cortados por frentes escarpa
dos como se ve entre el río Camisea y Cashíriari„
Zona Sur „- desde el pongo de Mainique hasta Kiteni,
se aprecia colinas elevadas entre 150 y 300 metros con cimas muy
aristadas desde donde descienden bruscamente laderas con pendientes
entre 252 y 60S, ahí se llevan a cabo intensos procesos erosivos
como deslizamientos, socavamientos y movimientos importantes de
tie
rras,
favorecidos a su vez por las condiciones climáticas y composi
ción litológica de las unidades, lo cual determina un proceso actual
de formación de colinas originados fundamentalmente por deformación
tectónica.
Estén distribuidas a lo largo del río Urubamba alternando
con colinas bajas y algunas terrazas antiguas, apreciables en la
margen izquierda del río Mantalo; el patrón de drenaje predominante
es el subparalelo y las quebradas son de corto
r —--'
5
?
p inaccesibles
por la elevada pendiente de las laderas.
MEDIO Y BAJO URU8ANBA
- CUSCO
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Pág.106
Aparte de estas consideraciones se puede agregar que
la mayor parte de estas colinas tienen cimas ligeramente aristadas,
y que las pendientes débiles, del orden de los 102 son frecuentes
en la base de las elevaciones, donde las colinas se sustentan en
plataformas relativamente amplias y poco disectadas.
c. Colinas Bajas Fuertemente Disectadas (Cb2)
Son relieves de 20 a 80 m. de altura caracterizados por
la alta densidad de drenaje. Se diferencian de las colinas descritas
anteriormente por tener pendientes mayores entre 252 y 352 resultado
de la disección del relieve que incrementa la inclinación de las
vertientes colinosas. Estas unidades se han desarrollado sobre forma
ciones Terciarias con cimas atristadas, siguiendo el rumbo de las
formaciones geológicas, apreciables en la parte central del área,
sin embargo hacia el Norte, éstas forman un conjunto homogéneo en
altura y disección sin un patrón definido de alineamiento estructural
(Ver MrV2 )
Aguas arriba del pongo de Mainique, sólo se pudo cartogra-
fiar una pequeña unidad en la desembocadura del rio Pachiri, algo
inaccesible por la densa cobertura vegetal de la zona.
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isasssa**^-
9
^*^-*
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• ' * " * * '
*'*-•'
FOTO N
B
1 - El Pongo de Mainique. obsérvese la fuerte inclinación de los es
GEOMORFOLOGIA
Pág.ie?
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te fluctúan
enti e
15^ - 20
s
de inclinación; sin embargo la tala indis
criminada de la cobertura protectora de sus laderas está provocando
en las márgenes de cauces principales, procesos erosivos iniciales
y el consiguiente desequilibrio ecológico (foto N
e
3)
5 2,,2.3 Loaadas ( Simbolo L )
Son relieves de topografía predominantemente ondulada
y de origen denudacional, con elevaciones que no sobrepasan los 20
metros,
pendientes entre 59 y 15
Q
y caracterizados por una débil
red de drenaje. Se han originado a consecuencia de dos fenómenos:
el desgaste pronunciado de relieves prominentes pre-existentes consti
tuidos por rocas blandas y la disección parcial de antiguas terrazas
fluviales;
en ambos casos el origen de las lomadas está relacionado
con el tipo de litología sobre la cual se han desarrollado.
El perfil de la figo 1, muestra someramente la forma
actual de las lomadas, deduciendo que sectores modelados en formacio
nes terciarias son algo más accidentados que en material aluvial,
destacándose en los primeros, colinas aisladas y continuas ondulacio
nes,
mientras que en los segundos aun subsisten superficies planas,
rezagos de la morfología original de terrazas fluviales
Pág.108
MEDIO Y BAJO URUBAMBA - CUSCO
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5.2.2,5 Terrazas Fluviales
Son relieves de topografía plana, de origen agradacional
y ubicados sobre antiguos lechos de corrientes fluviales, constituidos
por material aluvial estratificado, donde alternan bancos de gravas
redondeadas, gravillas y arenas con otros de limos y arcillas.
Se han descrito tres niveles de terrazas fluviales consi
derando la diferencia de altura con respecto al lecho actual de los
rios,
y cada uno de ellos representa etapas más modernas durante
el Cuaternario,
La erosión en las terrazas fluviales es insignificante,
siendo notable solamente mediante algunas características variables
como inundación, acidez, espesor, permeabilidad, etc. a continuación
se describe cada uno de estos niveles.
a.- Terraza alta de nivel tres (Símbolo Ta)
Son niveles de acumulación fluvial que se encuentran
entre 35 y 100 metros de altura sobre el lecho actual de los rios.
El nivel más antiguo de depósitos fluviales se considera dentro de
estas unidades, identificado como una superficie plana en la margen
izquierda del rio Picha entre 80 y 100 m. de altura correlacionable
GEOMORFOIOGIA
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los ríos constituyendo un c^njunío dt unidades no bien diferenciadas,
debido a sariab aiticultades e el
at ceso
y a
la limitada amplitud
del estudio. Los sueJos son men s ácidos que en las unidades anterio
res y a diferencia de las terrazas bajas de nivel uno, presentan
estructuración edafológica»
En la parte sui del áita de trabajo, la etapa juvenil
de la cuenca ha determinado terrazas medias pequeñas y aisladas
s
muchas de las cuales no ha sido posible <. attografiarlaso
Estas unidades se han fotmado como resultado de fluctuaciones latera
les de cauces
fluviales,, de
composición
mayor mente
arenosa, constitu
yendo áreas favorables para el empJazamiento de colonos que realizan
actividad agrícola en pequeña escalao
En cuanto a la composición, hay diferencias importantes
entre terrazas de nivel 2 de la parte Central del Urubamba y las
mismas unidades en los ríos Mishagua y Serial ; en las primeras predo
minan conglomerados y gravas y las segundas son prácticamente arenosas,
c - Terrazas bajas de nivel uno ( Símbolo Tb)
Se encuentran entre / > 5 me de altura sobre el lecho
de estiaje de los ilos. Se ha determinado que los terrenos que están
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GEOMORFOLOGIA
Pág.mi
do estos fenómenos por lo cual no es afectado mayormente» por el
contrario
3
las avenidas enriquecen los suelos de las terrazas bajas
lo cual permite que obtenga buenas cosechas en reducidas áreas culti
vables a orilla de los
ríos.
Los riesgos de las inundaciones son mayormente potenciales,
significando peligro para la actividad humana, en caso de llevarse
a cabo programas de desarrollo sin una adecuada planificación. En
general se puede decir que el río Urubamba y sus tributarios están
afectados por un lento proceso erosivo, situación que puede variar
rápidamente por la intervención de la mano del hombreo
5
S
2
8
3
2 Socavamiento
Este término se refiere a la erosión fluvial activa y
consiste en el retroceso de riberas que son m ás vulnerables a la
acción de las Corrientes sobrecargadas de materiales, notables gene
ralmente en épocas de inundación, durante las cuales las corrientes so
cavan la base de las orillas facilitando la caida de las partes altas
de las riberas.
En el mapa geomorfológico se ha señalado socavamientos
más activos y de mayor extensión, sin efectuar distinción de la inten
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Pág.112
M€DIO Y BAJO URUBAMBA - CUSCO
la sobresaturación de materiales superficiales de distinta permeabili
dad y favorecidos en otros casos por fenómenos geotectónicos como
fracturamientos, fallamientos, etc.
El reconocimiento de aerofotografías del año 62 nos ha
permitido cartografiar deslizamientos de carácter catastrófico en
el alto Timpla y Alto Cashiriari donde se aprecia una cicatriz de
desplazamiento de más de dos Km. de longitud y un descenso de centena
res de metros que implica el movimiento de millones de metros cúbicos
de material. Por la falta de información aerofotográfica actual,
se desconoce el estado en que se encuentran estos sectores; suponiendo
que el fenómeno continúa, en base a pequeños pero frecuentes desliza
mientos que ocurren en áreas aledañas.
Los movimientos en masa más importantes ocurren en áreas
montañosas, donde la fuerte pendiente, la accidentada topografía
del relieve, la presencia de estratos rocosos subsuperficiales imper
meables y el clima más húmedo que en la selva baja, propician la
ocurrencia de estos procesos^
En colinas los movimientos son de pequeña magnitud, dejando
cicatrices de despegue de algunas decenas de metros como
máximo o
Sin embargo la frecuencia con que se repiten y la extensión del área
que afectan, significan riesgo potencial para las actividades que
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GEOMORFOLOGIA
Pág.113
5„3 GEÜMORFOLOCrA APLICADA
En este capitulo se menciona brevemente algunas conclusio
nes de interés práctico que se deducen del estudio de reconocimiento
realizado en el área del proyecto» Estas son formuladas de acuerdo
a la utilización del medio geográfico y sólo serán tratadas las más
generales»
5.3<,1
Ar ti^ldades Agr opecuarias
En la actualidad el área de estudio se encuentra práctica
mente en condiciones naturales
s
estando cubierta en su totalidad
por vegetación de tipo tropical, (foto N9 4 ) salvo sectores localiza
dos donde se practica deforestación migratoria para ser utilizados
en la actividad agropecuaria. (foto N
Q
3)
5.3.1.1
Terrazas Bajas
Constituyen suelos de mejor calidad agronómica, cuyas
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Pág.114
MEDIO Y BAJO URCM3AMBA - CUSCO
Estas unidades distribuidas mayormente a lo largo del
río Urubamba y al Norte del pongo de Mainique, son las más utilizadas
con fines agropecuarios por los nativos y colonos que viven en el
área, mientras que al Sur del pongo hay pequeños sectores utilizados
sólo temporalmente.
5.3c
lo 3
Lomadas
Se estima que con buen manejo forestal, estas unidades
pueden considerarse apropiadas para la actividad agrícola, donde
el origen de los suelos les da características mecánicas diferentes
observándose que lomadas con material aluvial son más permeables
y menos arcillosas que las desarrolladas sobre formaciones terciarias.
5.3„ 1,4 Colinas bajas moderadamente disectadas,
La actividad agropecuaria en estos sectores se ve dificul
tada por la accidentada topografía, siendo rescatables con fines
agrícolas, pequeñas áreas controlables a los efectos de escorrentla
superficial» La actividad ganadera por el contrario es negativa por
la reducida extensión y naturaleza mayormente arcillosa de los suelos.
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FOTO N
B
3 - Confluencia del Mantalo con el Urubamba, nótese la terraza baja
inundable y la tala indiscriminada de bosques.
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Pág.116
MEDIO Y BAJO URUBAMBA - CUSCO
Por otro lado es importante considerar el gran potencial
hidroenergético en sectores encañonados de los ríos, como en el pongo
de Mainique y numerosas gargantas en los ríos limpia, Ticumpinea,
Mantalo,
Yavero, Kumipiroshiato, etc„
5.3<,3 Con ser vación Medio Am biental
Ligado a una política de uso adecuado de recursos natura
les,
se halla la conservación del medio ambiente? en este sentido
cabe mencionar las recomendaciones establecidas para la actividad
agropecuaria y para la seguridad y ubicación de la infraestructura
necesaria considerando que el elemento fundamental de equilibrio
geomorfológlco en la región es la vegetación, la destrucción de la
cual ocasionaría procesos geodinámicos importantes y tendría graves
repercusiones en la conservación de la fauna silvestre y recursos
hidrobiológicos,,
El área comprendida entre el Pongo de Mainique y Kiteni
debería considerarse como zona de protección puesto que la topografía
colinosa y montañosa no muestra superficies aprovechables por lo
tanto la actividad bioantrópica acelerada provocaría cambios ecológi
cos sustanciales.
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GEOMORFOLOGIA
Pág.117
en colinas, proceso que continuó en el Cuaternario, durante
el cual se formaron las diversas terrazas fluviales.
El grado de erosión en el área se considera en dos momentos:
uno del pongo de Mainique hacia el río Mishagua, donde se
nota un relativo desgaste en las unidades, protegidas princi
palmente por la cobertura vegetal y la suave topografía impe
rante; y otro del pongo de Mainique hacia Kiteni con topografía
más accidentada y fuertes pendientes, donde la erosión es
mucho más activa, susceptible a procesos geodinámicos conside
rables en caso de practicarse una deforestación masiva.
La actividad agropecuaria es posible desarrollarse en lomadas
y terrazas, excluyendo las áreas inundables; las colinas tienen
posibilidad de aprovechamiento forestal, en cambio las vertien
tes montañosas son de poca utilidad pr áctica.
Por el grado de estabilidad, se ha considerado a las unidades
en tres categorías:
Estables : lomadas y terrazas altas.
De riesgo latente : vertientes montañosas, colinas altas y
bajas fuertemente disectadas.
Pág.118 NEDIO Y BAJO URUBAHBA - CUSCO
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Realizar estudios geomorfológicos detallados de seguridad
vial encaminados a mejorar las vías de comu nicación.
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8/15/2019 RR.NN. Medio y bajo URUBAMBA.pdf
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C A P I T U L O é
S U E L O S
6.1 INTRODUCCIÓN
El presente informe contiene el estudio edafológico y su
interpretación práctica, en términos de capacidad de uso mayor, del
área correspondiente al proyecto Medio y Bajo Urubamba, realizado
a nivel de reconocimiento, sobre una superficie aproximada de 692,700
hectáreas.
El objetivo del estudio, ha sido obtener un documento bási
co,
que su ministre información científica y pr áctica que sirva de
Pág. 120
MEDIO Y BAJO URUBAMBA - CUSC O
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Gran paisaje de planicies
Gran paisaje colinoso
Gran paisaje montañoso
El primero o "gran paisaje de planicies", incluye aquellas
formas que responden a la acciór de transporte y deposición por un
curso de agua, lo cual le hd conferido al terreno formas fisiográfi-
cas variadas. Una pequeña parte ele este gran paisaj e está constituida
por sedimentos r ecientes u holocénicos que conform an las islas y pla
yones ligeramente inundables y las terrazas bajas, siendo estas últi
mas de muy pequeña extensió n. Un segundo nivel está constituido por
las terrazas medias, que son formas ligeramente más altas conformadas
por rellenos subrecientes pleistocénicos, planas a ligeramente ondula
das y gener almente con buen drenaje. Se ha determin ado asimismo un
tercer nivel de terraza, denominada terraza alta, ligeramente más
alta que la anterior, constituida también por rellenos subrecientes
pleis tocénicos , plana a ligeramente ondulada, con buen drenaj e. Com
pleta el marco fisiográfico de este gran paisaje, los relictos de
sup erficies plano-ondu ladas de origen muy antiguo ( plio-pleistocénico)
que ocupa posiciones más altas dentro del sistema de terrazas y se
encuentran próximos a los grandes cursos de agua, tales como el rio
Urubamba y su red de tributarios, como el Picha, Camisea, Timpia,
Mantalo,
etc.
El segu ndo pai sa je, denomin ado "gran p ais aje colinoso','
S U E L O S
P á g . 1 2 1
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de la precipitación pluvial. En éste se ha identificado colinas bajas
y altas, con características generales parecidas a las descritas ante
riormente.
Finalmente, el tercer gran paisaje está representado por
el escenario montañoso, constituido por el conjunto de ramales de
la cordillera oriental, de pendientes pronunciadas cuyas alturas sobre
pasan los 300 metros sobre el nivel .de base local, como consecuen
cia de la acción tectónica y orogénica.
6.3 MATERIALES Y METODOLOGÍA
6.3.1 Materiales
6.3.1.1
Material Temático
Para la realización del presente estudio, se utilizó las
siguientes fuentes de información:
"Mapa Ecológico del Perú", a la escala de 1 : 1' 000,000 y su
memoria explicativa (0NERN, 1976).
"Clasificación de las Tierras del
Perú" y mapa correspondiente
a la escala de 1 :
1'000,000
(ONERN, 1982).
Pág.122
MEDIO Y BAJO URUBAMBA - CUSCO
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6.3.2
MetodoloRia
La metodologia empleada en la elaboración del presente
estudio para la descripción y mapeo de los su elos, ha seguido las
normas y lineamientos establecidos en el "Soil Survey Manual" (Revi
sión
1981),
y en el "Soil Taxonomy" (Revisión
1982),
ambos del Departa
mentó de Agricultura de los Estados Unidos de Norteamérica; parale
lamente se estableció la correlación con el Sistema PAO( 1974). Asi
mismo,
para la interpretación práctica, se ha recurrido a los linea
mientos establecidos en el Reglamento de Clasificación de Tierras
según la Capacidad de Uso Mayor, del Ministerio de Agricultura del
Perú (1975), con las ampliaciones establecidas por la ON ER N. La in
terpretación de las aerofotografías se realizó mediante la aplicación
del método del análisis fisiográfico.
6.3.2.1
Eta pa s de Tra ba jo
E l p r e s e n t e e s t u d i o s e r e a l i z ó a t r a v é s de u na s e c u e n c i a
d e a c t i v i d a d e s d e g a b i n e t e , cam po y l a b o r a t o r i o , q ue e s q u e m á t i c a m e n t e
p u e d e r e s u m i r s e c o m o s i g u e :
E T A P A S F A S E S
M E T A S
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MEDIO
Y BAJO URUBAMBA - CUSCO
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Etapa Final de Gabinete
En esta etapa se efectuó el procesamiento y análisis de toda la infor
mación de campo y laboratorio, el reajuste final de la fotointerpre-
tación inicial, así como el establecimiento y trazo definitivo de
las unidades de mapeo, las
cual O F
fueron descritas en base al examen
morfológico y al resultado de , r análisis de laboratorio. Comple
mentariamente, se realizó la inte-pretación práctica de todas las
unidades de suelos identificadas, en términos de aptitud potencial.
Finalmente se elaboró la memoria explicativa, así como los cuadros
y gráficos respectivos.
6.4 LOS SUELOS SEGÚN SU
ORIGEN
Teniendo en cuenta los diversos orígenes, variaciones lito-
lógicas y posiciones topofisiográficas de los suelos de la zona estu
diada,
se presenta un esquema general del patrón distributivo de los
mismos.
6.4.1 Suelos Deri vado s de Mate ria les Pluv iale s
S U E L O S
Phg. 125
8/15/2019 RR.NN. Medio y bajo URUBAMBA.pdf
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son generalmente superficiales a moderadamente profundos, con o sin
desarrollo genético; de textura media a fina y reacción extremada
a muy fuertemente acida. Estos suelos se encuentran diseminados en
todo el ámbito del área de estudio, en diversas posiciones fisiográ-
ficas.
6.4.3 Suelos Derivados de Materiales Residuales
Son los suelos que ocupan la mayor extensión dentro del
área de estudio. Se han desarrollado a partir de material parental
residual por descomposición de rocas de naturaleza litológica diversa,
tales como areniscas, arcillitas u otras.
Estos suelos se encuentran mayormente en colinas denudacio-
nales de arcillita y arenisca; montañas de lutitas, areniscas y/o
calizas y como inclusiones, en las colinas estructurales de lutitas
y areniscas, ocupando fisiográficamente lomadas y colinas bajas y
altas, con diferentes grados de disectación, y montañas estructurales
bajas.
Son suelos superficiales a profun dos, de reacción neutra a
fuertemente acida y de textura media a fina.
6.5 DESCRIPCIÓN Y CLASIFICACIÓN DE LAS WI PAPE S DE SUELOS
Pág. 126
MEDIO Y BAJO URUBAMBA - CUSCO
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6.5.2
Definiciones
A continuación, se ofrece una breve definición de las uni
dades cartográficas y taxonómicas, así como de otros aspectos que
se mencionan en el presente informe,
6.5.2.1
Unidad Taxonómica
Es el nivel de abstracción o clasificación dentro de un
sistema taxonómico y está referida a cualquier categoría dentro del
sistema, definiéndose a la categoría como un conjunto de suelos agru
pados al mismo nivel de generalización o abstracción. La "taxonomía
de suelos" establece seis categorías, las cuales, de acuerdo con el
incremento en sus diferencias son: orden, suborden, gran grupo, sub-
grupo,
familia y serie. En el presente estudio, el "gran grupo" ha
sido considerado como unidad taxonómica
de
clasificación.
-
Gran Grupo
Es la categoría que agrupa suelos que tienen en común las
siguientes propiedades: similitud en la clase, arregló y grado de expre
S U E L O S
Pág. 127
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de unidades en que predominan su elos. En un a consociación en que pre
dominan áreas
miscelálenas,
si las inclusiones son de suelos, no deben ser mayo
res del 15%; y si son de otras clases de áreas mis celán eas, no deben
ser mayores de 25%. Esta unidad cartográfica es designada por el nom
bre del suelo o área miscelánea dominante, anteponiendo la palabra
"consociación".
Asociación
Es una un idad cartográfica que consiste de dos o más suelos
o áreas misceláneas, cuyos componentes principales no se pueden separar
debido a la escala en que se trabaj a. La cantidad total de inclus iones
diferentes a la asociación no debe exceder del 15%- Esta unidad carto
grá fica es nominada por el nombre de los componentes dom inan tes, ante
poniendo la palabra "asociación".
6.5.2.3 Pase
Es un grupo funcional establecido para servir a propósitos
específicos en los estudios de suelos y puede ser definida para
cual
quier categoría taxon óm ica. La diferen cia en las características del
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Pág.128
MEDIO Y BAJO URUBAMBA - CUSCO
6.5.2.4
Areas Misceláneas
Son unidades esencialmente no edáficas, que pueden o no
soportar algún tipo de vegetación, debido a factores desfavorables
que p resentan, como por ejemplo una severa erosión activa o condiciones
desfavorables del suelo. Por lo general, estas áreas no presentan
interés o vocación para fines agropecuarios o forestales.
6.5.3
Unidades Determinadas
en el
Area
de
Estudio
6.5.3.1 Unidades Taxonómicas
Se
ha
identificado siete unidades taxonómicas,
las que
están agrupadas y descritas al nivel categórico de "gran grupo" y
a las cuales, por razones de orden práctico que hagan posible su fácil
identificación, se ha convenido en denominarlas con un nombre local
o vernacular.
En el Cuadro Na 1-S, se presenta la agrupación de los sue
los dentro del sistema del Soil Taxonomy (1975 y su revisión, 1982)
CUADRO
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tp 1-S
CLASIFICACIÓN NATURAL DE LOS SUELOS
SOIL TAXONOMY (1975)
Orden
Entisol
Inceptisol
Suborden
Pluvent
Ortent
Tropept
Gran Grupo
Tropofluvent
Troportent
Distropept
Eutropept
F
A 0
(1974)
Fluvisol
Regosol
Cambisol
S U E L O
Sensa
Maingo
Saniriato
Cheni
Pachiri
Kumpiro
Shepahua
CUADRO Ng 2-S
RESUMEN DE LAS CARACTERÍSTICAS DE LAS UNIDADES DE SUELOS
T5
(O
FISIOGRAFÍA
PENDIENTE PROFUNDIDAD
REACCIÓN
FERTILIDAD
o
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NOMBRE
Sensa
Maingo
i
Saniriato
1
i
ChenT
Pachin
Kumpíro
Shepahua
Miscela'neo
(SUBPAISAJE)
Terraza baja
Terraza alta, relie
tos, lomada, colina
baja y alta denuda-
cíonal o estructu -
ral, piedemonte y
montaña.
Relictos, colina ba
ja y alta denudacio
nal o estructural,
piedemonte, ladera
ae montaña y mon -
taña
* Terraza media y
alta, lomada, coli
na baja y alta
denudacional o es
tructural, piedemon
te y ladera de
montana
Relictos, colina ba
ja y alta denuda-
clonal o estructu
ral y piedemonte
Ladera de montaña
y montaña
Terraza media y
colina baja denu-
dacional
í
0 - 2
0
- 70
2 - 70
0
- 60
2
- 50
40
- 70
0 - 3 5
MATERIAL PARENTAL
Sedimentos fluviónicos
recientes
Depósitos coluvio-alu-
viales,
sedimentos alu
nales subrecientes ,
residual de arcillitas
Depósitoscoluvio-alu -
viales y residual
de lutitas, areniscas
o pizarras
Sedimentos aluviales
subrecientes o anti
guos y residual de
arcillitas, areniscas
o lutitas
Sedimentos aluviales
antiguos y residuales
de areniscas o luti-
tas
Residual de arcillitas
y lutitas
Sedimentos aluviales
subrecientes y resi
dual de arcillitas
TEXTURA
Media a modera^
damente gruesa
Moderadamente
gruesa a mode
radamente fina
Media a fina
Media a fna
Media a mode
radamente fi
na
Moderadamente
fina a fina
Moderadaiiente
fina a fina
DRENAJE
Bueno a algo
excesivo
Bueno a algo
excesivo
Bueno a algo
excesivo
Bueno a algo
excesivo
[Sueno a algo
excesivo
Bueno
Bueno a algo
excesivo
EFECTIVA
Moderadamente pro
fundos a profundos
Superficiales a mo
deradamente pro
fundos
Superficiales a
moderadamente pro
fundos
Moderada-nente pro
fundos a profundos
Moderadamente pro
fundos a profundos
Moderadamente pro
fundos
Moderadamente pro
fundos a profundos
o PH
Neutra a lige
ramente acida
Extremada a
muy fuertemen
te acida
Neutra a ex
tremadamente
acida
Extremadamen
te acida
Extremada a
muy fuertemen
te acida
Fuerte a mo -
deradamente
acida
Fuerte a muy
fuertemente
acida
NATURAL
Baja a
media
Baja
Baja a
media
Baja
Baja
Media
Media
Constituido por afloramientos Hti cos , principalmente.
o
>
c
C
>
03
>
O
c
o
o
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S U E L O S
perficiales a moderadamente p rof un dos, generalmente limitados por
un estrato gravoso o por roca consolidada de arenisca o lutita o in
tercalaciones de ambas; se han originado a partir de depósitos coluvio-
aluviales,
o de sedimentos aluviales subrecientes o an tigu os, o de
materiales residuales de arcillitas. Presentan perfil de tipo A C ,
con epipedón ócrico y sin horizonte subsuperficial de diagnóstico;
de textura moderadamente gruesa a moderadamente fina; de reacción
extrem ada a mu y fu ertemen te acida; los colores varían entre pardo
y pardo fuerte y algunas veces entre pardo amarillento y pardo amari
llento oscur o. El drenaje natural es bueno a algo excesivo y la fer
tilidad de la capa sup erficiai es baja.
Este suelo se localiza en las siguientes posiciones fisio-
gráficas:
terraza alta, relictos, lomada, colina baja denudacional,-
colina baja estructural, colina alta denudacional, colina alta estruc
tural, piedemon te, ladera de montaña y mon taña.
Suelo Saniriato
Pertenece al gran gru po Tr oportent. Ag ru pa suelos sin
desarrollo gené tico, sup erficiales a moderadamente p rof un dos, limita
dos por la presencia de abundante gravosidad y originados a partir
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res varían entre rojo amarillento y pardo amarillento. El drenaje
natural es bueno a algo excesivo y la fertilidad de la capa superfi
cial es baja.
Este suelo se localiza en las siguientes posiciones fisio-
gráficas:
terraza media, terraza alta, relictos, lomada, colina baja
denudacional, colina baja estructural, colina alta denudacional, pie-
demonte y ladera de montaña.
Suelo Pacñiri
Pertenece al gran grupo Distropept. Agrupa suelos con
desarrollo genético incipiente, moderadamente profundos a profundos
y originados a partir de sedimentos aluviales antiguos o de materiales
residuales de areniscas o lutitas. Presentan perfil de tipo ABC,
con epipedón ócrico y horizonte cámbico; de textura media a moderada
mente fina con presencia de modificadores texturales en tamaño y por
centaje variables; de reacción extremada a muy fuertemente acida y
saturación de bases menor de 50 % (por acetato de amonio); los colores
varían entre pardo a pardo amarillento; algunas veces existen tonali
dades rojizas. El drenaje natural es bueno a algo excesivo y la fer
tilidad de la capa superficial es baja.
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Ladera de colina alta con pendiente mayor de 5(l*
9
oonoe
se localizan Tierras Aptas para Producción Forestal asocia
do con Tierras de Protección, F3se-Xse
t
con alto riesgo
de erosión» El suelo Pachiri se sitúa en este ambiente.
S U E L O S
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un estrato de arcillitas no consolidadas. Se han desarrollado a par
tir de sedimentos aluviales subrecientes o materiales residuales de
arcillitas. Presenta perfil de tipo ABC, con epipedón ócrico y hori
zonte cámbico; de textura moderadamente fina a fina, de reacción fuer
te a muy fuertemente acida y saturación de bases mayor de 50% (por
acetato de amonio); los colores varían entre pardo, pardo rojizo y
pardo amarillento oscuro. El drenaje natural es bueno a algo excesi
vo y la fertilidad de la capa superficial es media.
Este suelo se localiza en las siguientes posiciones fisio-
gráficas:
terraza media y colina baja denudacional.
6.5-3.2
Unidades Cartográficas
En el área de estudio se ha determinado una consociación
y 9 asociaciones de grandes grupos de suelos, los cuales son descritos
a continuación, mencionando para cada uno de ellos las característi
cas que las tipifican. En el Cuadro N
1
- 3-S se presenta la superficie
y porcentaje de las unidades cartográficas.
Consociación
Sensa
Pág.
134
MEDIO
Y
BAJO URUBAMBA
-
CUSCO
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CUADRO US 3-S
UNIDADES CARTOGRÁFICAS
CONSOCIACION
Sensa
PROP0R
CION
100
SUPERFIC IE
Ha.
970
%
0.1
ASOCIACIÓN
C h e n i - Shepahua
C h e n i
-
Ma i n g o
P a c h i r i - S a n i r i a t o
K u m p i r o - S a n i r i a t o
70 - 30
60
- 40
6 0 - 40
60 - 40
2 8 , 8 3 0
1 7 5 , 1 6 0
1 6 , 1 5 0
3 1 , 3 4 0
4 . 2
2 5 . 3
2 . 3
4 . 5
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Cima de montaña, frente a la localidad de Kiteni, con Tie
rras de Protección, Xse. El suelo Saniriato se sitúa en
este ambiente.
S U E L O S
P a g .
135
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suelo Cheni (60%) y del suelo Maingo (40%). Se le encuentra ampliamen
te distribuida en toda el área del proyecto, ocupando diferentes
posi
ciones fisiográficas con pendientes que varían entre 0 y 70%.
-
Asociación P ac M r i - Saniriato
Comprende el 2.]% del área estudiada, equivalente a
16,150 Ha.; está compuesta üuiuJnantemente por miembros edaficos del
suelo Pachiri
(60%)
y del suelo Saniriato (40%). Se le encuentra
localizada al Sur del pongo de Mainique ocupando posiciones fisiográ
ficas de colinas bajas y altas, asi como en relictos y piedemontes
con pendientes que varían entre 2 y 50%.
-
Asociación
Kumpiro -
Saniriato
Abarca una extensión de 31>340 H a., equivalente al 4.5%
del área evaluada y está conformada dominantemente por miembros edafi
cos del suelo Kumpiro, en un 60% y del suelo Saniriato, en un 40%.
Se le encuentra localizada en las laderas de montañas y montaña, con
pendientes de 40 - 70% , de la parte sur del área de estudio.
- Asosiación Maingo - Afloramientos Ut ic os
Cubre una extensión de 284, 630 Ha., equivalente al 41.1%
del área estudiada y está compuesta por el suelo Maingo, en un 60%,
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MEDIO Y BAJO URUBAMBA - CUSCO
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Cheni,
el 30$ al suelo Maingo y el 20% a afloramientos U t i
cos.
Esta asociación se encuentra distribuida al Norte del pongo
de Mainique ocupando las colinas bajas y altas, de pendientes
que
varían entre 20 y 70%, existentes en esa zona.
Asociación Pachiri-Saniriato-Afloramientos Uticos
Abarca una extensión de 10,390 Ha., equivalente al 1.5%
del área total estudiada y está conformada por el suelo Pachiri, en
un
50%,
el suelo Saniriato, en un
30%
y por afloramientos
líticos,
en un
20%.
Esta asociación se halla localizada en
la parte Sur de
la zona, ocupando posición fisiográfica de colina alta estructural,
con pendientes de 40 a
50%.
6.5.4 Explicación del Mapa
El Mapa de Suelos y Capacidad de Uso Mayor, a la escala
de 1 : 150,000 suministra dos tipos de información: una de
carácter
netamente edafológico, que muestra la distribución geográfica
de los
diferentes suelos; y la otra de índole interpretativa,
que indica
la capacidad de uso mayor de las tierras.
S U E L O S
Pág. 137
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suelos identificados, así como el ambiente ecológico en que se han
desarrollado,
se ha
determinado
la
máxima vocación
de la
tierra
y,
con ello, las predicciones del comportamiento de los mismos.
La presente sección constituye la parte interpretativa
del estudio de suelos, en la que se suministra al usuario, en un len
guaje sencillo la información que expresa el uso para el cual son
apropiados los suelos, sea para fines agrícolas, pecuarios, foresta
les o para protección, así como las prácticas de manejo y conservación
que eviten
su
deterioro.
6.6.2 Capacidad de Uso Mayor de las Tierras del Area Estudiada
Los diferentes tipos de tierra de la zona, se agrupan e
identifican
a
nivel
de
grupo, clase,
y
subclase
de
capacidad
de uso
mayor. Para cada una de ellas se menciona el área que abarca ( Cuadro
N2
4-S) y las
características
que
poseen (Cuadro
N
Q
5-S).
6.6.2.1
Tierras Aptas para Cultivo
en
Limpio
(A)
Incluye aquellas tierras
que
presentan
las
mejores condi
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CUADRO «£ 4-S
SUPERFICIE
DE LAS
TIERRAS SEGÚN
SU
CAPACIDAD
DE USO
MAYOR
G R U P O
SÍMBOLO
A
C
P
SUPERFICIE
Ha.
8,970
2 , 1 1 0
30,480
%
1 . 3
0 . 3
4 . 4
C L A S E
SÍMBOLO
A 2
C 3
P 3
P l
SUPERFICIE
Ha.
8,970
2 , 1 1 0
30,480
4,580
%
1.3
0 . 3
4 . 4
0 . 6
S U B C L A S E
SÍMBOLO
A 2 s
C3se
P 3 s
P3se
P l s
SUPERFICIE
Ha.
8,970
2 , 1 1 0
25,420
5,060
2,250
%
1 . 3
0 . 3
3 . 7
0 . 7
0 . 3
S U E L O S
Pág. 139
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nica, así como una fuerte acide*, 3„
q a
no p tn it e obtener rendimien
tos muy altos de lof- cultivos que r p j t^ M f /c an .
Lineamxentos de U B O y feo»-
1
"jo.
-
on la finalidad de obte
ner r endimien tos óp tim os , cfa necf ^ n o mejoi u la fertilidad del
sue
lo,
para lo caal se le deberá at- ot fi.tr le los nutrientes que se en
cuentr en deficitarios . Se rci^i ¡r «a la ajligation de fertilizantes
sintéticos que proporcionen n itr o^i , ff_toro y potasio La aplica
ción al suelo de mater ia orgá nica a i t de res iduos de cosecha,
abo
nos verdes, estiércol de gana no, ^np ost, etc además de mejor ar
las condiciones físicas del su elo, i£ pi jporrionará n utrien tes para
los cultivos.
Especies ReoQJiend.atüf-3, >--u ld« con diciones clim áticas
de la zona , se recomien da arres?,
H M I / »
^uca, mani y soya, entre otros
cultivos.
6.6.2.2 Tier ras Aptas par a i¡i¿)ti
¡ «2.
' CM ur nt " (")
Con una superficie de r , ,
1
Ha , equivalente al 0,3? del
área estudiada, este grupo incluye aquellas fierras que por sus li
Pág. 140
MEDIO Y BAJO URUBAMBA - CUSCO
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Lineamierttos de Uso y Manejo.- Además de considerar espe
cies nativas o adaptadas a las condiciones ecológicas de la zona,
se deberá considerar una fertilización balanceada a base de fósforo,
nitrógeno y potasio. La instalación de cultivos se hará mediante
sistemas adecuados que permitan un mayor aprovechamiento del suelo
y de la planta y que a la vez protejan al suelo de la erosión.
Especies
Recomendables Cítricos, café, cacao.
6.6.2.3
Tierras Aptas
para
Pastos
(P)
Ocupa una superficie de 30,480 Ha. , equivalente al 4.4$
del área total estudiada, e incluye tierras que por sus limitaciones
no permiten la implantación de cultivos en limpio o permanentes, pero
que sí presentan condiciones aparentes para la instalación de pastos
nativos o mejorados, adaptados a las condiciones ecológicas del me
dio.
Para este grupo se ha reconocido una sola clase de capaci
dad de uso mayor: P3
Clase P3
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MiDIO Y BAJO URUBAMBA - CUSCO
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Clase Pl
Agrupa tierras de alta calidad agrológica, localizadas
en superficies inclinadas de lomadas y piedemontes, con pendientes
de 10 - 20$. Abarca una extensión de 4,580 Ha. o 0.6% del área estu
diada.
Para esta clase se ha di terminado dos subclases de capa
cidad de uso mayor: Pls y FÜse
Subclase Pls
Cubre una superficie de 2,250 Ha., igual al 0.3$ del área
estudiada. Los suelos de esta subclase son moderadamente profundos,
de textura moderadamente fina, presentan buen drenaje y su reacción
es extremadamente acida. Están reprepresentadas por el suelo Maingo,
en lomada.
Limitaciones
de Uso.- Está expresada por su escasa profun
didad efectiva y extremada acidez; ambos factores edáficos.
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Paisaje montañoso, predominante en el área comprendida en
tre el Pongo de Mainique y el sector de San Miguel.
S U E L O S
Pág» 143
8/15/2019 RR.NN. Medio y bajo URUBAMBA.pdf
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C l a s e P 2
Cubre un área de
I^T^IO
H a. , equivalente al
¿i
,
YÁ
del
total estudiado y agrupa tierras de calidad agrológica media, Locali
zadas en colinas baj as , laderas ^e mon taña y piedemontu . be encuentra
ampliamente distribuida en toda . r> "ona.
Para esta clase se ha reconocido únicamente la subeiase
P2ae,
que agrupa suelos moderadamente profundos a profundos, de tex
tura media a fina, con drenaje bueno a algo e¿tcesivo
y
de reacción
extremadamente acida. Está representada por los suelos M a m g o , Shepa-
hua, Cheni, Sanir iato, Pachiri y Kump iro, en co l m a baja; Maang o,
Cheni y Kumpiro, en ladera, y Saniriato en piedemonte.
Limitacionea de Us o.- Están expresadas por su extremada
acidez y/o escas a pr ofu ndidad efectiva o contenido de grava en tamaño
y porcentaje variables. La pendiente empinada en que se ubican estos
suelos da origen a una moderada erosión, siendo éste otro factor
limi
tante.
Lineamientoa de Uso y Manejo.
- he
debe ntanteiu r un a
<
i-b^r-
C U A D RO N S 5 - S
CARACTERÍSTICAS GENERALES DE LAS TIERRAS SEGÚN SU CAPACIDAD DE USO MAYOR
í
CAPACIDAD
OE USO
HATOR
GRUPO
CLASE
SUBaASE
D E S C R I P C I Ó N
SUELOS INCLUIDOS
8/15/2019 RR.NN. Medio y bajo URUBAMBA.pdf
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A
C
P
P
A2
C3
n
Pl
;
P3
A2>
C 3 M
P3.
PJee
ría
Pise
PJse
P3«e
Apea* para cultivo en lla plo; de calidad »erol6«lca aedl a, con llaltaclonea refe- '
rldaa a aú fertilidad. Agrupa aye oa «ode radw entc profundos a profundo*, de
te tara •od^rad—ra ta gruaaa
ft
fina, de buen drenaje y de reaccl6n neutra a fuer
temente Acida.
Aptas para cultivo p«r«an«nte¡ de baja calidad agroló glca, con llaltaclonea ex pre
aado por cu gravoaldad y baja fertilidad y por una pendiente fuertemente Incli
nada, origen de un» ligera troai6n. Agrupa suelos profundos, da textura «edia
a aoderadaaente fina, de buen drenaje r reacción fuerte a m y fuerteaente leída.
Aptas para pastos; de baja calidad agrolftglca, con lialtaciones referida a au
baja fertilidad y reacción extremadasente leída. Agrupa sueloa auperfleíales
a profundoa» de textura «d ia a fina y de buen drenaje.
Aptas para pastos; de baja calidad agrol6glca, con llaltaclonea referida a su
baja fertilidad, reacción eitreaadaaente Acida y topografía auaveaente onaulada
y ondulada, origen de una ligera erosión. Agrupa suelos aoderadaaente profundos,
de textura «edia a aoderadaaente fina y de buen drenaje.
Aptas para producción forestal; de alta calidad agrológlca. con llaitaclones
expresada por su escaaa profundidad efectiva y extrenada acidez. Agrupa «uelon
aoderadaaente profund os, de textura aoderadaaente fina y de buen drenaje
Aptas para producción forestal; de alta calidad agrológica, con llaltaclonea
relacionada a su extreaada acldet y pendiente aoderadaaente espinada, origen
de una ligera erosión. Agrupa suelos aoderadaaente profundos a profundos, de
textura aedla a fina y de drenaje bueno a algo excesivo.
Aptas pira producción forestal; de alta calidad agrológica aedla, con llalta
clonea referidas a su escasa profundidad efectiva y/o extreaada acidez y a una
pendiente eapinada. origen de una moderada erosión. Agrupa suelos moderadamente
profundoa a profundos, de textura aedla a fina y drenaje bueno a algo excesivo.
Aptas para producción forestal; de baja calidad agrológica, ron llsitaciones
referida a una baja fertilidad y extrenada acldet, con fuertes pendientes, ori
gen de una severa erosión. Agrupa suelos profundos, de textura aedla a BOderada-
•ente fina
y
de drenaje bueno a algo excesivo.
* í
x
a« Tierraa. üe protscciín, con Ximitaciones edificas y topográficaa auy flever ae.
\
Í
"i
Sensa en terraxa baja e islaa; She-
pahua en terraxa aedla.
Pachirl en piedeaonte.
Haingo y Cheni en terraza alta;Cheni
en terrsza aedla.
¿talngo, Cfteni, Sanlriato y Pacftiri en
rellctoe; Cheni en lomada.
Haingo en lomada.
Maingo y Cheni en piedeaonte.
Haingo, Shepahua, Cheni, Sanlriato,
Pachirl y Kuaplro en colina baja
denudacional; Cheni, Sanlriato y
Pachirl en colina baja estructural;
Haingo, Cheni y Kumpiro en ladera;
Sanlriato en piedeaonte.
Cheni y Pachirl en colina alta denu
dacional; Pachirl en colina alta
estructural.
Haingo en colina baja estructural,
Haingo y Sanlriato en colina alta
denudacional y estructural; Sanlria
to en ladera de aontafla, Haingo,
Sanlriato y Kuaplro en montaña.
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Sector colinoso, con Tierras Aptas para Producción Fores
tal, asociado con Tierras de Protección.
S U E L O S
Pág. 145
bosque estarán dirigidos a mantener permanentemente una vegetación
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boscosa, con el fin de no exponer el suelo a los efectos erosivos.
6.6.2.5 Tierras de Protección (X)
Ocupa la mayor extensión en la zona, con 431,360 Ha. equi
valentes al
62.3$.
Agrupa a suelos que por sus condiciones edáficas
y/o topográficas no son adecuados para una producción agropecuaria
o forestal, por lo que deben ser preservados con fines de protección
de cuencas hidrográficas, vida silvestre, valores escénicos, etc.
De la superficie indicada, 5,100 Ha. corresponden a rios,
playones y asentamientos humanos.
Dentro de este grupo, no se considera clase, ni subclase;
sin embargo, se estima necesario mencionar la limitación que^
el uso de estos suelos. Se ha determinado un solo tipo>
limitaciones edáficas y topogr áficas.
"
6.7 CONCLUSIONES Y RECOMENDACIONES
6.7.1 Conclusiones
Pág. 146
MEDIO
Y
BAJO
URUBAMBA
-
CUSCO
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a fuer temente acida, y pr esentan buen dren aje. Los suelos
que se localizan en superficies subrecientes son de desarrollo
incipiente, superficiales a prof un dos, de reacción fuertemente
acida y con buen drenaje.
Las tierras aptas para producción forestal se presentan en
colinas bajas y altas, ron pendientes menores de 75%. Los
suelos son moderadamente profundos a profundos, de reacción
extremadamente acida y con drenaje bueno a algo excesivo.
Las tierras de protección repr esentan m ás de la mitad del área
estudiada y se localizan en colinas altas y montañas principal
mente
.
Se ha identificado los siguientes grupos de capacidad de uso
mayor:
Tierras aptas para cultivo en limpio
Tierras aptas para cultivo permanente
Tierras aptas para pastos
Tierras aptas para producción forestal
Tierras de protección
Ha.
8 , 9 7 0
2 , 1 1 0
3 0 , 4 8 0
2 1 9 , 7 8 0
4 3 1 , 3 6 0
1.3
0 . 3
4 . 4
3 1 . 7
6 2 . 3
S U E L O S
Pág. 147
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En las áreas con vocación paca pastos , con el fin de mejorar
la fertilidad natural de estas tierras, se recomienda la im
plantación de pasturas mixtas de gramíneas y leguminosas, con
especies mejoradas y adaptadas a las condiciones ecológicas
de la zona.
En áreas para producción forestal, con la finalidad de prote
gerlas de la erosión, el suelo deberá estar provisto permanen
temente con'una cubierta arbórea.
En las áreas de protección, a fin de evitar las pérdidas de
suelo y mantener un equilibrio ecológico, la vegetación natural
existente debe ser preservada, relegando estas tierras para
propósitos turísticos, paisajísticos y de protección de cuen
cas.
Es necesario idear y poner en práctica un programa de exten
sión, con el fin de fomentar la conciencia conservacionista
y de uso adecuado de las tierras según su máxima vocación de
uso.
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A N E X O
S U E L O S
J.
DESCRIPCIÓN DE LOS PERFILES REPRESENTATIVOS DE LAS UNIDADES
T XONÓMIC S
DE SUELOS
S U E L O S
P á g .
149
8/15/2019 RR.NN. Medio y bajo URUBAMBA.pdf
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I .
DE
S C R I P C I O N D E L O S PE R F I
LE
S
RE
PRE
SEi
N T A T I V O S DE
LAS UNIDADES TAXONÓMICAS DE SUELOS
SUELO SENSA
Zona
Clasificación
Natural
Fisiografía
Pendiente
Zona
de
Vida
Material Parental
Vegetación
Boca del río Ticumpinea
Soil Taxonomy (1975)
; Tropofluvent
FAO (1976)
:
Fluvisol
Terraza baja
0 - 2%
Bosque húmedo - Tropical, Transicional a bosque muy húmedo-
Premontano Tropical (bh-TA bmh-PT)
Aluvial reciente
Platanillo, bijao
Horizonte Prof/cm
A 0 - 1 5
Desc r i pc i ón
Franco; pardo grisá ce o muy oscuro (10 YR 3 /2 ), en húoado;
gran ular f i n o d é b i l ; muy f r ia b le ; moderadamente ác ido
Pág. 150
MEDIO Y BAJO URUBAMBA - CUSCO
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SUELO MAINGO
Zona
Clasificación Natural
Fisiografía
Pendiente
Zona de Vida
Material Parental
Vegetación
Qda.Saring abeni, margen izquierda del río Urubamba
Soil Taxonomy Í1975) : Troportent
FAO (1976) : Regosol
Colina alta fuertemente disectada
50
- 702
Bosque muy húmedo - Premontano Tropical ( bmh-PT)
Aluvial antiguo
Yacushapana, paca, shimbillo, wicungo
Horizonte
Prof/c
0
- 30
Descripción
Arena franca; pardo amarillento oscuro (10 YR 4 / 4 ) , en
húmedo; granular fino débil; muy friable; extremadamente
ácido (pH 3. 1) ; contenido bajo de materia orgánica
(1.92);
raices finas y medias , abundantes; permeabilidad rápida.
Límite
de
horizonte gradual
al
S U E L O S
Pá g. 151
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SUELO SANIRIATO
Zona
Clasificación Natural
Fisiografía
Pendiente
Zona de Vida
Material Parental
Vegetación
Margen derecha río Kumpiroshato
Soil Taxonomy (1975) : Troportent
FAO (1976) : Regosol
Ladera de morítaña
60 - 652
Bosque húmedo - Subtropical (bh-S)
Residua l
Monte a l to
Hor izonte . P r o f / c m . Descripción
A 0 - 1 0 F ra nc o a r c i l l o s o ; p ar do o s cu r o ( 7 . 5 YR 3 / 2 ) , e n húmedo;
granu la r med io moderado; f r iab le ; fuer temente ác ido (pH
5. 1 ) ; a l t o con ten ido de mate r ia o rgán ica (8 .856);
Pág.
152
MEDIO Y B AJO URUBAMBA - CUSCO
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SUELO CHENI
Zona
Clasificación Natural
Fisiografía
Pendiente
Zona de Vida
Material Parental
Vegetación
Qda.
Chapanari, margen izquierda
del río
Picha
Soil Taxonomy (1975) : Distropept
FAO (1976)
:
Cambisol
Terraza media
2 - 4 $
Bosque húmedo - Tropical (bh - T)
Aluvial subreciente
Paca,
yarishanca, requia, zapote, amasisa
Horizonte Prof/cm.
A 0 - 1 5
Descripción
Bwl
1 5 - 3 5
Franco l imoso; pardo ro j izo oscuro
(5 YR 3/4), en
húmedo;
g r a n u l a r f i n o
a
medio moderado; f r i a b l e ; fuer temente ác ido
(pH 5.1); contenido medio de ma te r ia o rgán ica (4 . 02 ) ;
grava y g ra v i l l a redondeada , en un 10?; ra í ces f inas y
medias, abundantes; perm eabil ida d moderada. L i m ite
de
ho r izon te g radua l
a l
F r a n c o a r c i l l o l i m o s o ; p a r d o r o j i z o
(5 YR 4/4 ) , en
húmedo;
bloques subangulares medios moderados; f i rme;
muy
f u e r t e
8/15/2019 RR.NN. Medio y bajo URUBAMBA.pdf
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P á g .
154
MEDIO Y B AJO URUB AMBA - CUSCO
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SUELO KUMPIRO
Zona
Clasificación Natural
Fisiografía
Pendiente
Zona
de
Vida
Material Parental
Vegetación
Rio blanco
Soil Taxonomy (1975) : Eutropept
FAO (1976) : Cambisol
Ladera
de
montaña
25
- 502
Bosque seco - Tropical / Subtropical (bs-T/S) A
Residual
Cetico, Ocuera
Horizonte Prof
/an.
Descripción
Ap
0 - 2 0 Arcilla; pardo amarillento oscuro
(10 YR
4 / 4 ) ,
en
húmedo;
granular medio débil; friable; moderadamente ácido (pH
5.6);
contenido medio
de
materia orgánica (3.3%); raíces
finas y medias, abundantes; presencia de grava gruesa
en 15 - 20%; permeabilidad lenta. Límite de horizonte
S U E L O S
P á g .
155
8/15/2019 RR.NN. Medio y bajo URUBAMBA.pdf
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SUELO SHEPAHUA
Zona
Clasificación Natural
Fisiografía
Pendiente
Zona de Vida
Material Parental
Vegetación
Horizonte Prof/cm.
A 0 - 1 0
AB
10 - 25
Margen derecha del río Urubamba, frente a Hda. Bélgica
Soil Taxonomy (1975) : Eutropept
FA0 (1976) ; Cambisol
Terraza media
0 - 2%
Bosque húmedo - Tropical (bh-T)
A l u v i a l s u b r e c i e n t e
Pacal (90%), platanillo (10%)
Descripción
Franco limoso; pardo oscuro (10 YR 3/3), en húmedo; granular
medio dé bil ; friabl e; muy fu erte men te á cido
(pH 4 .5) ; contenido alto de materia orgánica (5.1%); raíces
finas y medias, abundantes; permeabilidad moderada. Límite
de horizonte claro al
Franco limoso; pardo a pardo oscuro (10 YR 4/3), en húmedo;
bloques sugangulares finos débiles; friable; muy fuertemente
ácido (pH 4 .8) ; contenido medio de materia orgá nica (2.5%);
P á
g -
, 5 6
MEDIO Y BAJO URUBAMBA - CUSCO
8/15/2019 RR.NN. Medio y bajo URUBAMBA.pdf
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1 í .
ESCALAS. ADp_PTADAS PARA LA j_NTERPRETACION DE
LOS ANÁLISIS Dtí SUELOS
i
1 T E X T U R A ( 1 )
TÉRMINOS GENERALES
SUELOS
Arenosos
TEXTURA
Gruesa
Moderadamente
gruesa
C L A S E T E X T U R A L
Ar e n a ( g r u e s a , me d i a , f i n a y muy f i n a )
A r e n a F r a n c a ( g r u e s a , me d i a , f i n a y muy
f i - . a )
F r a n c o a r e n o s a g r u e s a
F r a n c o a r e n o s a
F r a n c o a r e n o s a f i n a
F r a n c o a r e n o s a mu y f i n a
P&fl. 157
8/15/2019 RR.NN. Medio y bajo URUBAMBA.pdf
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PROFUNDIDAD EFECTIVA ( 1 )
TERMINO DESCRIPTIVO
M u y s u p e r f i c i a l
S u p e r f i c i a l
M oderadamente profundo
Profundo
i Muy prof und o
ero.
menor de 25
25 - 50
50 - 100
100 - 150
mayor de 150
P E N D I E N T E
TERMINO
D E S C R I P T I V O
P l a n a a l i g e r a m e n t e i n c l i n a d a
(1 )
RANGO DE PENDIENTE
%
0 - 4
158 MEDIO Y BAJO URUBAMBA - CUSCO
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P O T A S I O D I S P O N I B L E
(2)
TERMINO DESCRIPTIVO
Bajo
Medio
Alto
Kg de K
2
0 /Ha
menor de 272
272 - 400
mayor de 400
R E A C C I Ó N D E L S U E L O (1)
| TERMINO DESCRIPTIVO
PH
S U E L O S
P á g .
159
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NIVEL
%
SATUR ACIÓN DE BASE S
B a j o
A l t o
SUMA DE CATIONES
M enor de 35
M ayor de 35
(2 )
ACETATO DE AMONIO
M enor de 50
M a y o r d e 5 0
MA T ERI A O RG Á N I CA ( 2 )
T E R M I N O D E S C R I P T I V O
B a j o
M e d io
A l t o
%
menor de 2
2 - 4
mayor de 4
Pág. 160
MEDIO Y BAJO URUBAMBA - CUSCO
8/15/2019 RR.NN. Medio y bajo URUBAMBA.pdf
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I I I . DETERM INACIO NES Y M ÉTO DOS EMPLEADOS EN EL LABORATO
RIO DE ANÁLISIS DE SUELOS DE LA UNIVERSIDAD NACIONAL
AGRARIA LA MOLINA Y EN EL LABORATORIO DEL INSTITUTO
DE DESARROLLO Y MEDIO AMBIENTE
Aná l i s i s mecán i co ( tex tu ra )
C o n d u c t i v i d a d E l é c t r i c a
PH
Calcáreo total
Materia orgánica
Método
del
Hidrómetro
de
Bouyoucos
Lectura del extracto de saturación en celda
eléctrica
Método del potenciómetro, relación suelo-
agua 1 : 1
Método gaso - volumétrico
Método
de
Walkley
y
Black
I V . A N Á L I S I S DE LAS C A R A C TE R Í S T I C A S F Í S I C O - M E C Á N I C A S Y Q U Í M I C A S DE LOS S U E L O S DE LA Zm i fi I B U B A H B A .
ífU
S U E L O
sw*
CLASIFICACIÓN NATURAL
SOI TAXONOMY
(1875)
Tro p o f l u ve n t
FAO
(1976)
F l u v l s o l
HOH-
ZOHTE
A
AC
C1
M O F U N -
OKMO
( ra í )
0 - 15
15 - 40
40 - 75
ANÁLISIS
MECÁNICO
U E M
41
87
61
LIMO
%
48
8
32
UKtít
11
5
7
CLASE TEXTURAL
Franco
Are n » f r a n ca
Franco arenoso
»H
6.0
7.1
7.4
«•Mfai
COSCO
0.00
1.24
4.76
CATIONES CAMBIABLES
B 8 / I 0 0 p
Co
3.36
6 .3 5
8.09
•<<
1.71
0.94
1.17
K
0.61
0.51
0.45
No
0.20
0.20
0 .2 9
AL
CANB.
««/too»
-
-
CAP INTE»
CATIOMCO
w/IOOgr
• r
mt \KCxm w mam
a f n c i l m & n o f fi K s u n »
13.0
8 .0
10.0
45
100
100
SAT
A L
%
-
-
HArEMAJcAMONO
xtSMCkícmmco
2.3 1.33
1.2 i 0.7 0
1.2 0.70
ELEIKIITO
0ISPOW8LI
P 1 P«0»
w » 1 t t /N e
u
— r ™ —
5.3 |
5.7 ,
5 .3 '
S
:s
K»0
l « /M
307
217
194
8/15/2019 RR.NN. Medio y bajo URUBAMBA.pdf
http://slidepdf.com/reader/full/rrnn-medio-y-bajo-urubambapdf 206/294
miNeo
SAKIRIATO
CHERI
PACHIRI
KUMPIRO
SBFPAHUA
Tro p o r te n t Regosol
[
Tro p o r te n t R e g o so l
i
i
D i s t ro p e p t C a mo i so l
i
D i s t ro p e p t C a mb i so l
Eu t ro p e p t
Carobisol
Eu t ro p e p t 'C a mín so l
,
C2
A
AC
C1
C2
A
AC
A
B«1
Bw2
BC
c
A
Bw
BC
C
Ap
BK
BC
C
A
AB
Bw
BC
C1
C2
i,
75 - 110
0 - 30
30 - 60
50 - 70
70 - 100
0 - 10
10 - 40
0 - 15
15 - 35
35 - 65
65 - 90
90 ~ 120
0 - 2 0
20 - 40
40 - 75
75 - 140
0 - 20
20 - 40
40 - 75
75 - 130
0 - 10
10 - 25
, 2 5 - 4 5
45 - 70
l 70 - 90
90 - 135
i
67
85
75
77
77
40
29
29
17
13
21
19
30
24
30
41
27
28
25
26
34
20
28
26
44
24
26
8
14
10
12
24
23
51
43
49
53
53
45
55
49
40
32
28
29
26
56
58
50
54
42
, 50
I
7
7
11
13
11
36
48
20
40
38
26
28
25
21
21
19
41
44
46
48
10
22
22
20
14
26
Franco arenoso
Are n a f r a n ca
Franco arenoso
Franco arenoso
Franco arenoso
F r a n c o a r c i l l o s o
A r c i l l a
Franco l imoso
Fra n co a rc i l l o IWDSO
Franco arc i l lo l imoso
Franco l imoso
Franco l imoso
Franco
Franco l imoso
Franco
Franco
A r c i l l a
A r c i l l a
A r c i l l a
A r c i l l a
Franco l imoso
Franco l imoso
Franco l imoso
Franco l imoso
Franco
Franco l imoso
7.5
3.1
3.5
3.5
3.6
5 .1
5.6
5.1
4 .5
4
4 1
4 4
4.4 |
3 .7
4.09
_
-
-
-
_
-
-
-
-
-
-
4.2 , ' -
4 .4
4.6
5.6 1
6.2
5.4
5.6
4.5
4 .8
4.9
4.9
4 .9
4 .8
-
-
-
1
¡
.
-
-
-
.
~
5.57
1.62
2.00
1.60
0.80
15.00
8 .4 0
9.04
6.16
4.56
3.68
3.92
0.38
0.42
0.36
0.38
4.22
3.20
3.06
2.06
10.90
10.50
10.40
9.60
7 .3 0
9.20
1.02
0.10
0.10
0.10
0.10
2.00
0.80
2.32
2.13
1.93
1.86
1.99
0.04
0.06
0.18
0.18
3.14
0.32
0.26
0.26
1.87
1.50
1.58
1.58
1.43
2.01
0.41
0.10
0 .1 6
0.14
0.10
0.21
0 .1 6
0.48
0.20
0.20
0.20
0 26
0 .0 1
0.02
0.06
0.04
0.48
0.10
0.12
0 .1 0
0.24
0 .1 4
0 .1 2
0.12
0.08
0.06
0.20
0.20
0 .2 0
0.16
0.16
0.11
0.06
0.20
0.34
0.20
0.20
0.25
0.05
0.02
0.04
0.03
0.13
0.06
0.05
0.06
0.17
0.15
0.85
0.17
0.80
0 .2 0
-
-
0.69
0.64
0.80
0.72
7. 2 i | 100
I
5.0
5.2
1 »
«1
4 .0
| 4 .6
1 '
0 .20 | 26.7
- j 14.5
60 i
25
1 6 5
65 |
0 .28 { ' 30.0 | 40
1 98 31.8 28
2 . 4 2 j i 3 7 . 2
19
2.35 ,
|
21.0 t 28
1 . 9 0 , ' Z I . B j 2 9
3.10 1 , 13.61 4
3.70
2.80
13 1 4
3.00
i
0.10 |
13.6 5
13.9
11.6
5 ,
1
69
0.301 5.81 63
0 .2 0 í 5 .9 | 1 6 0
0.15 1
¡
4 .7 | 5 2
1
0.22 25.0 53
0.28
0.40
0.80
0.60
18.8 65
16.0 81
| 17.4
1
66
¡ 12.6 76
1.18 i 17.4 | 66
1
1
i 1 1. — '
-
-
25
19
28
27
1
-
2
15
20
22
16
87
88
81
82
-
8
5
2
2
3
7
6
9
1.2 0 .70
1.9 i 1.10
1.2 | 0 .70
1 0 1 0 .5B
0.7 0 .41
8.8 5 .10
2.2 1.27
4.0 2 .32
1.7 0 .99
1.3 0.57
0.8 0 .46
0.9 0 .52
5.8 3 .36
3.7 2 .16
2.0 1 .16
1.7 , 0.99
1
3.3 1.91
2.1 i 1.22
1.2 0.70
1.0 0 .58
5.1 3 .00
2.5 1.40
2.1 1 .20
1.7 1.00
1.5 i 0.90
1.5 O.90
5.4 ¡
5 .3 '
1.9
1.1 '
1
-
1
I
8.5
2.9
5.9
3.3
2.4
2.4
2 4 i
i l
5 . 0 ' '
3 .6
3.5
2.6 i
I
2 .6
3.6
1.9
3.5
11.6
3.2
3.6
3.6
1.6
1.6
171
46
23
35
23
660
520
389
130
118
71
34
120
110
90
80
320
240
110
80
304
177
154
108
74
74
8/15/2019 RR.NN. Medio y bajo URUBAMBA.pdf
http://slidepdf.com/reader/full/rrnn-medio-y-bajo-urubambapdf 207/294
S U E L O S
Pág. 163
8/15/2019 RR.NN. Medio y bajo URUBAMBA.pdf
http://slidepdf.com/reader/full/rrnn-medio-y-bajo-urubambapdf 208/294
las características individuales del suelo ya que cada una
influye en las otras . Sin embarg o, si se requiere estudiar
estas características en forma individual para ayudarn os a
comprender el suelo en su totalidad. Es un hecho que ningún
suelo individual ni clase de suelo es una simple suma de sus
características. Cada uno es una combinación única de
características con machas posibilidades de interacciones
que resulta en un comportamiento predecible único.
En este sen tido, la clasificación de los su elos, y en
último término la propia interpretación depende de mu chas
características del su elo. Aqu í mer ece establecer la
definición que separa entre características y cualidades
edáficas.
Las "características" p ueden ser observadas o
medidas en el campo o en el laboratorio, como son el color,
textur a, estru ctura, reacción del su elo, entre otras. Las
"cualidades" convienen en ser las "interacciones entre las
características del suelo y las pr ácticas de man ejo". De
tal man era, las cualidades representan el resu men de varias
características en relación con el ma nej o. Las cualidades
no son tan fá cilmente medibles ni observadas en el su elo.
Así, la "fertilidad" es un ejemplo de una importante
cualidad del suelo que no pu ede ser medida en el estricto
sentido de la palabr a. Esta rep resen ta la capacidad del
Pág. 164
MEDIO Y BAJO URUBAMBA - CUSCO
Se ha creido convenien te, en este acáp ite, esbozar
8/15/2019 RR.NN. Medio y bajo URUBAMBA.pdf
http://slidepdf.com/reader/full/rrnn-medio-y-bajo-urubambapdf 209/294
algunos comentarios y sugerencias, en forma breve, al
referido Reglamento de Clasificación de Tier ras .
El Sistema de Clasificación de Tierr as según su
Capacidad de Uso Mayor que establece dicho Reglamento es un
ordenamiento sistemá tico, práctico o interp retativo, de gran
base ecológica, que agrup a a los diferentes suelos con el
fin de mostrar sus
usos,
problemas o limitaciones,
necesidades y pr ácticas de m anejo adecuadas. Esta
clasificación pr oporciona un sistema comp ren sible, claro, de
gr an valor y utilidad en los planes de desarrollo ag rícola y
de acuerdo con las normas de conservación de los suelos.
El ref erido R eglamento de Clasificación de Tierras
constituye un notable avance criterial par a identificar y
agrupar las diferentes clases de suelos sobre bases
ecológicas,
en armon ía a la posición intertropical del país
y de acuerdo con las p articularidades de las zonas de vida o
bioclimaticas del Sistema Holdr idge. En este sen tido, las
características y cualidades edáficas son juzgadas o
interpretadas confirién doseles límites perm isibles en
concordancia con cada zona bioclimática. De esta man er a,
los suelos situados en m edios secos o semisecos exigen
S U E L O S
Pág.
165
Cabe agreg ar qu e, todo sistema de clas ific ación , ya sea
de naturaleza científica o práctica, como el que nos
8/15/2019 RR.NN. Medio y bajo URUBAMBA.pdf
http://slidepdf.com/reader/full/rrnn-medio-y-bajo-urubambapdf 210/294
comp ete, debe ser actualizado per iódicam ente en base al
conoci mien to, cambios en las técn icas de man ejo y
exp eriencia adquir ida. No existe en el mu ndo nin gún s istema
de clasificación natural úti los su elos o de cará cter
pr áctico de us o que resista sin cambios n i modif icaciones el
paso de los
años .
Cada reajus te o ref inamien to necesario
repr esenta una nueva aprox imación que recoge las partes o
criterios estables
de
Jas aproxim aciones pr evias,
adicionán dose los nu evos conocimien tos y exp erien cias
adquiridas. En este sen tido, la nueva aprox imación
establecida debe reflejar con mayor p recis ión las
condiciones sobre la realidad edáfica del m edi o. A este
res pecto , las claves par a el juzgam iento o calificación de
las tier ra s que se adj un ta c-n el citado R eg lam en to deber án
mej orar se, incorporá ndose nu evas características como
cualidades qu e exp res en la amp lia variabilidad y comp lejidad
de las tierras del
p a í s .
Sobr e la bas e de las ron sidr racion es arriba indic adas,
debería emitirse periódicamente dispositivos que
complementen y refinen el cirudo Reglamento a fin de
identificar y clasificar con mayor jus teza y pr ecis ión , las
diferentes clases de suelos del p-is.
Pág. 166
MEDIO Y BAJO URUBAMBA - CUSCO
La primera categoría, es decir, los grupos de capacidad
de uso mayor obedecen y están definidos de acuerdo al
8/15/2019 RR.NN. Medio y bajo URUBAMBA.pdf
http://slidepdf.com/reader/full/rrnn-medio-y-bajo-urubambapdf 211/294
Reglamento de Clasificación de las Tierras del Perú. En
cambio,
^las clases y subclases de capacidad conforman la
ampliación, es decir, la subdivisión y refinamiento por
parte de la ONERN al referido reglamento, de manera a
agrupar suelos de diferentes grados de potencialidad dentro
de cada grupo de capacidad de uso mayor.
3.1 GRUPOS DE CAPACIDAD DE USO MAYOR DE LAS TIERRAS
Esta categoría representa la más alta abstracción,
agrupando suelos de acuerdo con su vocación máxima de uso.
Reúne suelos que presentan características y cualidades en
cuanto a su aptitud natural para la producción ya sea de
cultivos en limpio o intensivos, permanentes, pastos,
producción forestal y de protección.
En los párrafos siguientes, se define los cinco grupos
de capacidad de uso mayor de acuerdo con lo establecido en
el Reglamento de Clasificación de Tierras.
S U E L O S
P á g . 1 6 7
perennes, sean herbáceas, arbustivas o arbóreas (frutales
principalmente); así como forrajes, bajo técnicas
8/15/2019 RR.NN. Medio y bajo URUBAMBA.pdf
http://slidepdf.com/reader/full/rrnn-medio-y-bajo-urubambapdf 212/294
económicamente accesibles a los agricultores del lugar, sin
deterioro de la capacidad productiva del suelo ni alteración
del régimen hidrológico de la cuenca. Estas tierras podrán
dedicarse a otros fines (Pastos, Producción Forestal y
Protección),
cuando en esta forma se obtenga un rendimiento
económico superior al que se obtendría de su utilización con
fines de cultivo permanente o cuando el interés social del
Estado lo requiera.
c. Tierras Aptas para Pastos (Símbolo P)
Son aquellas que no reúnen las condiciones ecológicas
mínimas requeridas para cultivos en limpio o permanentes,
pero que permiten su uso continuado o temporal para el
pastoreo, bajo técnicas económicamente accesibles a los
agricultores del lugar, sin deterioro de la capacidad
productiva del recurso, ni alteración del régimen
hidrológico de la cuenca. Estas tierras podrán dedicarse
para otros fines (Producción Forestal y
P rotección) ,
cuando
en esta forma se obtenga un rendimiento económico superior
al que se obtendría de su utilización con fines de pastoreo
o cuando el interés social del Estado lo requiera.
Pág.
168
MEDIO Y BAJO URUBAMBA - CUSCO
deben ser man ejados con fines de protección de cuencas
hidrográ ficas, vida silvestre, valores escé nicos,
8/15/2019 RR.NN. Medio y bajo URUBAMBA.pdf
http://slidepdf.com/reader/full/rrnn-medio-y-bajo-urubambapdf 213/294
científicos , recreativos y otrop que impliquen beneficio
colectivo o de interés s ocial. Aquí se incluyen los Parques
Nacionales y res ervas de biosfci-.
3.2 CLASE DE CAPACIDAD
Es un a categoría establecida en base a la "calidad
agroló gica" del suelo y que refleja la potencialidad y gr ado
de amplitud de las limitaciones para uso agrícola.
La calidad agrológ ica conviene en ser Ja síntesis que
compr ende la f ertilidad, condiciones fís icas, relaciones
suelo - agua y las características climáticas domin antes .
Repr esenta el resu men de la potencialidad del su elo par a
producir plantas específicas o secuencia de plantas bajo un
definido conjunto de p rácticas de man ejo. Es un hecho
indiscutible que dentro de cada categor ía de g ru po de
capacidad de uso mayor existen nu merosas clases de su elos
S U E L O S
Pág. 169
De esta forma, se han establecido tres (3) calidades
agr ológ icas: Alta, Media y Baja. La clase de calidad
8/15/2019 RR.NN. Medio y bajo URUBAMBA.pdf
http://slidepdf.com/reader/full/rrnn-medio-y-bajo-urubambapdf 214/294
agrológica Alta expresa las tierras de mayor potencialidad y
menor intensidad en cuanto a las pr ácticas de man ejo y, la
clase de calidad agrológ ica Baja repr esenta las tierras de
men or potencialidad para cada us o mayo r, exigiendo mayores
cuidados y mas intensas pr ácticas de man ejo y de
conservación de su elos, para la obtención de pr oducciones
económ icamente continuadas» La calidad agrológ ica Media
conforma las tierras con algunas limitaciones y exige
prá cticas de man eño moderadas .
A contin uació n, se r eseña las clases de capacidad
establecidas para cada uno de los grupos de capacidad de uso
mayor,
resultando un total de 12 clases de calidades
agrológicas.
a
-
Clases
de Calidad Agrológica de las Tierras Aptas para Cultivo en
Limpio
Se establece, las sig uientes clas es: A l, A2 y A 3. Las
limitaciones o riesgos se incrementan prog resivamente de la
Clase Al a la A3- Los suelos incluidos en estas clases,
bajo adecuados tratamientos de manejo, son capaces de
pr oducir rendimientos altos y continuados de cultivos
Pág. 170
MEDIO Y BAJO URUBAHBA - CUSCO
moderadas de manejo y de conservación de suelos para
8/15/2019 RR.NN. Medio y bajo URUBAMBA.pdf
http://slidepdf.com/reader/full/rrnn-medio-y-bajo-urubambapdf 215/294
prevenir la deteriorización o mejorar las relaciones
agua-aire. Las prácticas de manejo son, por lo general,
fáciles de aplicar.
Clase de Calidad Agrológica Baja ( A3) : los suelos de
esta clase presentan limitaciones serias vinculadas a
los factores edáficos, topográficos, de inundabilidad o
climático que reducen marcadamente el cuadro de cultivos
intensivos o en limpio. Requieren de prácticas más
intensas y, a veces, especiales de conservación para
mantener producciones económicamente continuadas. En
general, las prácticas de manejo y de conservación son
un tanto más difíciles de aplicar, de mantener y a
costos m ás elevados.
b. Clases
de
Calidad Agrológica
de las
Tierras Aptas para Cultivo
Permanente
S U E L O S
P a g .
171
perennes.
Las condiciones físicas de estas tierras
exigen de prácticas de conservación y mejoramiento
8/15/2019 RR.NN. Medio y bajo URUBAMBA.pdf
http://slidepdf.com/reader/full/rrnn-medio-y-bajo-urubambapdf 216/294
moderados a fin de obtener rendimientos económicos
continuados.
Clase de Calidad Agrologica Baja ( C3) : agrupa suelos no
aptos para cultivos en limpio pero que presentan
limitaciones fuertes o severas para la fijación de
cultivos perennes y, por tanto, requieren la aplicación
de prácticas de manejo y de conservación intensa para
mantener una producción económica y continuada.
c. Clases de Calidad Agrológica de las Tierras Aptas para Pastos
Se establecen las siguientes clases de calidades
agrológicas: Pl, P2 y P3. Las limitaciones o deficiencias
de esta clase de tierras se incrementan progresivamente de
la Clase PI a la P3.
Pág.
172
MEDIO Y BAJO URUBAMBA - CUSCO
Clase de Caíidad Ag rológ ica Baja ( P 3) ; agrup a suelos no
aptos para cultivos en limpio ni permanentes pero
8/15/2019 RR.NN. Medio y bajo URUBAMBA.pdf
http://slidepdf.com/reader/full/rrnn-medio-y-bajo-urubambapdf 217/294
apr opiados en forma limitada p ara el desarr ollo de
pasturas por las severas deficiencias o limitaciones que
pr esentan, Requieren de prá cticas mu y intensas para la
producción de pastizales que perm itan el desarrollo de
una ganad'»'
ía
económ icamente ren table. Por lo gen eral,
en esta clase de calidcj agr ologica, se inclu ye los
pas iizaJos temporales de las i^-jiones de C osta y Sierr a,
así como los pastos natur ales de las zonas altoandinas
semis ecas de la porción su r-occidental de los An des
Peruanos.
d
-
Clases
de
Calidad
Agrologica de las Tierras Aptas para Producción
Foresta]
Se establecen las siguientes clases de calidades
agrológicas:
F l, F2 y F 3. Las limitaciones de us o se
incrementan pr ogres ivamente de la clase Fl a la F 3.
Clase de Calidad Agrologica Alta ( F l) ; agrupa suelos no
#
S U E L O S
Pág. 173
de prácticas cuidadosas en la manipulación del bosque
para prevenir el deterioro ambiental. Aquí se incluye
8/15/2019 RR.NN. Medio y bajo URUBAMBA.pdf
http://slidepdf.com/reader/full/rrnn-medio-y-bajo-urubambapdf 218/294
los denominados bosques de protección - producción, así
como los aguajales donde prospera la palmera
aguaje
(Mauritia sp,)
e. Tierras de Protección
No se incluye ninguna clase de calidad agrológica
por
el hecho de que los suelos y las formas del
terreno
presentan tan severas limitaciones que su utilización para
cultivos comerciales está excesivamente restringido, así
como para fines pecuarios o explotación racional del recurso
forestal.
3.3 SUBCLASE DE CAPACIDAD
Conforma una categoría establecida en función de los
factores limitantes y riesgos que restringen el uso del
suelo.
Las subclases de capacidad agrupan los suelos de
Pág. 174 MEDIO Y B AJO URUBAMB A - CUSCO
factor suelo representa uno de los componentes fundamentales
8/15/2019 RR.NN. Medio y bajo URUBAMBA.pdf
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en el juzgamiento y calificación de las tierras. De ahí su
gran importancia en los estudios de suelos y la conveniencia
de^identificar, describir, separar y clasificar los cuerpos
edáficos de acuerdo con sus'características, base criterial
ésta,
para establecer agrupaciones en términos de uso.
^Este factor se refiere a las características
intrínsecas del perfil edáfico, tales como profundidad
efectiva, textura dominante y tipo de arcillas, estructura,
presencia de grava o piedras, reacción del suelo ( pH) ,
contenido de material orgánico, presencia y grosor de capas
cementadas,
capacidad retentiva de agua, así como las
condiciones sobre la fertilidad y arabilidad del suelo.
b.
Limitación por Sales
Si bien el exceso de sales en cantidades nocivas al
crecimiento de las plantas se incluye normalmente dentro del
factor edáfico, se le ha separado por constituir una
característica específica de naturaleza química cuya
identificación en la clasificación de las tierras del país
S U E L O S
Pág. 175
probable efecto de ésta sobre la fertilidad y
características físicas al eliminar las capas edáficas de
8/15/2019 RR.NN. Medio y bajo URUBAMBA.pdf
http://slidepdf.com/reader/full/rrnn-medio-y-bajo-urubambapdf 220/294
gran valor agrícola.
Las nivelaciones en terrenos de topografía suave,
profundos y genéticamente jóvenes, pueden ocasionar una
reducción temporal de su capacidad productiva. En cambio,
los suelos poco profundos y más evolucionados, que presentan
materiales a base de arena, grava o capas impermeables,
sufren una seria disminución de su fertilidad al ser
nivelados.
d. Limitación por Drenaje (factor humedad)
Se le designa generalmente con el símbolo de "w" y está
íntimamente relacionada con el exceso de agua en el su elo,
regulado por las características topogr áficas, de
permeabilidad del suelo, la naturaleza del substratum, así
como la profundidad del nivel freático. Las condiciones de
drenaje son de gran importancia porque influyen
considerablemente en la fertilidad, en la productividad^ de
los suelos, en los costos de producción y en la fijación y
desarrollo de los cultivos.
Pág. 176
MEDIO Y BAJO URUBAHB A - CUSCO
fluctuaciones térmicas significativas durante el día, entre
8/15/2019 RR.NN. Medio y bajo URUBAMBA.pdf
http://slidepdf.com/reader/full/rrnn-medio-y-bajo-urubambapdf 221/294
otras. Este factor de capital importancia, no ha sido
considerado en su real dimensión en los sistemas previos declasificación de las tierras según su capacidad de uso.
Actualmente, se le considera el factor primordial en el
Reglamento de Tierras, constituyéndose en el criterio
selector en la vocación de la tierra, subordinando los
factores edáficos como variables locales. Conviene recalcar
que el clima es determinante de la distribución de la fauna
y flora, de la zonificación de cultivos, así como de las
características de los suelos y de las actividades humanas.
8/15/2019 RR.NN. Medio y bajo URUBAMBA.pdf
http://slidepdf.com/reader/full/rrnn-medio-y-bajo-urubambapdf 222/294
8/15/2019 RR.NN. Medio y bajo URUBAMBA.pdf
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CAPITULO
7
F O R E S T A L E S
Pág. 178
MEDIO Y BAJO URUBAHBA - CUSCO
8/15/2019 RR.NN. Medio y bajo URUBAMBA.pdf
http://slidepdf.com/reader/full/rrnn-medio-y-bajo-urubambapdf 224/294
Las mayor es altitudes se pr esentan en un sector
mon tañoso ubicado en el extremo Su r y s ur -este del ár ea, que
ésta constituido por el ramal oriental de los A nde s. A
partir de las faldas de estas mo ntañas , el relieve presen ta
la pr edominan cia de colinas altas y baj as , fu erte y
moderadamente disectadas. El resto de tierras está
conformado por colinas bajas ligeramente disectadas, lomadas
y llanuras aluviales que flanquean a los cursos fluviales.
Los bosques estudiados del ár ea, cuya composición
florística es mu y heterogé nea, en su mayor parte se
encuentran en condiciones pr ístinas y alojan a algun as
comunidades humanas nativas. Ciertas áreas intervenidas por
la man o del hombre están dedicadas a usos agr opecu arios,
concentrán dose pr incipalmente hacia el Sur del área de
estu dio; en otras ár eas, se lleva a cabo una moderada
actividad extr activa de especies mader ables.
En total, se ha identificado ocho (8) un idades o
tipos de bos ques , que han sido delimitadas en base a
criterios fisiográficos y florísticos. De és tas, cinco (5)
tipos han sido clasificados como "bosques apr ovechables"
para la extracción de madera y ocupan una extensión de
FORESTALES
Pág. 179
7.1.2 Objetivos y Alcances -
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El objetivo primordial del estudio ha sido obtener
infor mación básica sobre el recur so for estal, que per mita
planificar el desarr ollo integral de la región del medio y
bajo Ur ubam ba, mediante un aprovechamiento racional del
bosque en armon ía con la capacidad de uso mayor de tierras
que los su sten tan. Para tal fin se ha tenido que
identificar los pr incipales tipos de form aciones bosco sas ,
determinando la ubicación de cada una de ellas , así como su
volumen y el número de árboles poi hectárea.
7.2 INFORMACIÓN BÁSICA EXISTENTE Y MÉTODO EMPLEADO
7.2.1 Es tudios Realizados
Ex isten cinco ( 5) estudios realizados por ONE RN en
la zona: "Reconocimiento de los Recu rs os Natur ales del
Curso Medio del Río Urubamba" (1964); "Estudio del
Potencial de los Recur sos Natur ales de la Zona del Río
Pág. 180 MEDIO Y B AJO URUBAMB A - CUSCO
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Un juego de m osaicos de radar controlados
( 24p,24q,25p,25q,26p y 26q) a la escala de
1:100,000, y u n m osaico
(S.C-18-16-69),
a la escala
de 1:125,000, de imág enes laterales tomadas por
"Aér o-Service" para el S.G.M.
Dos imá genes del Satélite LA ND SA T en la Banda 7,
escala 1:250,000, tomadas el 7 de Ju nio de 1976.
Dos imágenes del Mapa Planimé trico controlado,
escala'de 1:250,000.
7.2.3 Método
El estudio se desarr olló en tres etapas operativas
de pr e-camp o, campo y pos t-camp ó, llevándose a cabo en cada
un a de ellas los pr ocedimientos siguientes y que a
continuación se describen:
Fotointerpretación y Confección del Mapa forestal
FORESTALES
Pág.
181
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Par alelamente a ]a elaboración del mapa fores tal
preliminar, se identifico visualmente , en la imág enes de
satélite LA N DS AT , la pr esencia de "pacales" (G uadua sp. ) y
con esta identificación se logro elaborar un segu ndo map a
pr eliminar denominado "mapa de asociación de bosques y
pacales" que mu estra tres ár eas, según la pr oporción
existentes entre árboles y pacas.
Fin almen te, luego del trabajo de campo y mediante
el ajuste de fotointerp retación, se elaboró ambos map as
definitivos.
Diseño, Muestreo y Ejecución del Inventario
La ejecución del mu estreo forestal sobre los
diversos tipos de bos qu es, fue realizada integr amente
dur ante la etapa de campo. El mé todo elegido fue el de
diseño sistemático estr atificado, con mu estras de par celas
rectangu lares de 20 metr os de ancho por 1,000 metr os de
longitud.
Pá^.
182
MED
10 Y BAJO URUBAMBA - CUSCO
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In icialmente se había pr evisto realizar , al mis mo
tiempo que el inventario de árboles, la toma de datos acerca
de la "paca" ( Guadua sp .) lo cual no se llevó a cabo debido
a que esta especie se encontraba en plena floración y
fructificación y pronto sobrevendría, como es su
característica, la m uer te de todos los individu os, para
continuar su ciclo vital mediante regeneración a partir de
semillas.
Pr ocesamiento E lectrón ico de Datos
Los datos cuantitativos obtenidos en el cam po,
ordenados y codificados, fueron digitados y gr abados en
"Diskettes" mediante programas diseñados en lenguaje Fortran
pr eparadas para este fin , utilizando el Sistema Digital en
la Of icina de I nform ática de 1^ ON ER N,
Dentro los res ultados obtenidos de inventario
forestal,
se tiene infor mación concerniente al volumen y
núm ero de ár boles de cada parcela mu estreada por tipo de
bosqu e; volumen y número de ár boles por hectár ea de todas
las especies, distribuidas en clases diamétricas y de
alturas comer ciales, de acuerdo a cada tipo de bos que; y
valores estadísticos sobre el volumen y núm ero del ár boles
FORESTALES
Pág.
183
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establecido 5 clases diamé tricas con rangos que tienen un a
amplitud de 25 cms . de tal manera que la pr imera clase
corres ponde a los diámetros incluidos entre 25 y 49 cm s; la
segu nda, agrup a diámetros entre 50 y 74 cm s. ; la tercera,
entre 75 y 99 cm s . ; la cuarta incluye a los diámetros entre
100 y 124 cms . ; y la última, comprende diám etros mayores de
124 cms .
Clase de altura comercial
Se refiere al agru pamiento de los ár boles según su
altura comercial, la cual está dada por la distancia
existente entre el punto de corte y la parte terminal de la
última porción utilizable de fu ste, en rangos de una mism a
amp litud. Para este est udio, se ha considerado 5 clases de
alturas en rangos con una amplitud de 5 metr os. A s í, la
pr imera clase de altura comercial compr ende a todos los
ár boles entre 3 y 7 metros ; la seg un da, .entre 8 y 12
metros; la tercera entre 13 y 17 metr os ; la cuar ta, entre
18 y 22 metr os; y, fin almen te, la quinta agru pa a los
ár boles con alturas comerciales m ayores de 22 metr os.
Bosques aprovechables
Pág. 184
MEDIO Y BAJO URUBAMBA - CUSCO
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Para el caso del pr esente estudio, se ha
establecido una escala de clases de densidades, tal como se
indica en el cuadro Nro. IF.
CUADRO NRO . IF
CLASES DE DENSIDADES
CLASES
MUY BAJA
BAJA
MEDIA
ALTA
MUY ALTA
DENSIDAD BÁSICA
(gr/cm3)
ME NO R A 0.30
0.30 - 0.40
0.41 - 0.60
0.61 - 0.75
MA YO R A 0.75
Comercialización de madera
Según el gr ado de comercialización , se ha definido
3 grupos principales:
FORESTALES
Pág. 185
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7.3 CARACTERIZACIÓN DEL RECURSO FORESTAL
7.3.1 Descripción General
Para describir la zona de estudio se dividió en dos
sectores debido al relieve e intervención del bosque: el
sector I, referido a la parte Norte del área, entre el Pongo
de Mainique y el Río Mishagua; y el sector I I, referido a
la parte Sur del área entre el Pongo de Mainique y el Río
San Miguel.
Por su localización, el sector I, incluye
predominantemente los bosques de la llanura amazónica
alejados de los centros poblados. Dada la carencia de
infraestructura
vial,
las masas boscosas permanecen casi
intactas.
Algunas intervenciones y modificaciones se dan en
ambas márgenes del río Urubamba. Existen, sin
embargo,pequeñas áreas dispersas, desboscadas para
pastizales y agricultura de subsistencia sobre una franja en
la ribera del río, dentro de los terrenos comunales,
Pág. 186
MEDIO Y BAJO URUBAMBA - CUSCO
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Es importante resaltar que, este sector del área de
estudio, presenta densas concentraciones de una "paca"
(Guadua
s p . ) ,
asociadas con el resto de la vegetación
natural.
En el sector I I , se presentan pr edominantemente
bosques sobre relieve mon tañoso. Estos bosqu es, por
encontrarse muy próximos a centros poblados y con acceso por
carreteras que vienen de la región andin a, se van
desbrozando in discriminadamente para dar paso a la actividad
agrícola de tipo migr atorio y en algu nos casos para cultivos
permanentes,
sobre terrenos gener almente con fuertes
condicionantes sin la aplicación de técnicas de man ejo y
conservación de suelos. Es importante señalar que el
desbr oce de los bosqu es se realiza median te el tum bado y
quemado de los ár boles. As í se destruye aprox imadamente
100 m3 de madera por hectárea entre las que se encuentra
especies forestales de gran valor comer cial, como :
ishpingo, torn illo, moena, entre otras.
En este sector la pr esencia de la "paca" (Guadua
FORESTALES
Pá g . 187
7.3.2 Descripción de 1OÍ=¡ Mapas
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Se ha confeccionado dos mapas :
El Mapa Forestal, en el que se muestra la
distribución y extensión de los tipos de bosques ,
suministrando información sobre la condición de los
mi smos.
El Mapa de Asociaciones de Bosques y Pacales que
presenta la distribución de las asociaciones de
vegetación arbórea y paca, así como sus respectivas
superficies y algunas otras características
importantes.
En el primer mapa, a la escala de 1:100,000, las
unidades o tipos de bosques se identifican mediante claves
constituidas por grupos de letras mayúsculas, o mayúsculas y
minúsculas con subíndice numérico,
1
que constituyen una
abreviación del nombre completo y además al grado de
disección o clase de pendiente del terreno, respectivamente,
sobre las cuales desarrollan los bosques. Así, se tiene que
el bosque aluvial se representa mediante el símbolo BA; el
bosque de colina baja-ligeramente disectada, por el símbolo
BCbl, etc.
Pág. 188
MEDIO Y BAJO URUBAMBA - CUSCO
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del terr eno, cinco (5) corresp onden al gru po de bosques
aprovechables u operables factibles para la extracción de
madera; y tres (3) corresp onden al gru po de no
aprovechables o no oper ables, debido al riesg o de exp oner al
suelo a daños irreversibles causados por la erosión.
En base a este criterio, se diferenció los
siguientes tipos de bosque :
(a)bosques aluvial, (b)bosques de colina bajas
ligeramente disectadas , (c)Bosques de colinas bajas
moderadamen te disectadas , (d)Bosques de colina altas ligera
y moderadamente disectadas, (e)Bosques de ladera de montaña,
(f ) Bosques de colinas bajas fu ertemente disectadas ,
( g) Bosques de colinas altas fu ertemente disectadas ,
( h)Bosques de mon tañas.
En los diferentes tipos de bosques, el mayor
volumen de madera se encuentra en el conjun to de ár boles
comp ren didos en la clase diamé trica de 25 a 49 cm. (ÍDAP) y
va en disminu ción en cada clase diamétrica sup erior (el
FORESTALES
Pág. 189
A ) Bosques Ap rovechables
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a.-Bosques Aluviales ( B A ) . - Este tipo de bosques se
extiende sobre 36,000 H a. ( 5.2% del área total ver cuadro
Nro.2F). Desarrollan en terrenos aluviales recientes y
su brecientes que flanquean los pr incipales curs os fluviales
del á rea de estu dio, ocupando las terrazas bajas in un dables,
medias y altas no inu ndables, generalmente planas o
ligeramente onduladas con pendientes que varían de 2 a 4%,
con suelos generalmente pr ofu ndos y con buen drenaje
natural.
La condición sucesional del bosque originario es
pr edominantemente el estado climá xico. Se ha detectado
ademá s bosques secundarios en pr oceso de madur ación y otros
má s recientes en estado p ioner o, denominados comúnmente
"purm as"que se encuentran distribuidos en forma dispersa
entre las mas as pr imarias originales como un testimonio de
la pr esencia humana desde ép ocas anteriores y actualmente
también mediante la existencia de nu meros as chacras de
pequeñas extens ión en la cercanía de las comu nidades
nativas. En este tipo de bosques , se presentan las mayores
P á g .
190
MEDIO Y BAJO URUBAMBA - CUSCO
Al clasificar las especies maderables según la
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densidad bás ica, se puede observar que má s del
35.41%
del
volumen maderable corresponde a la densidad media, siguiendo
en orden decrecien te la de densidad alta y luego la de
densidad baja, lo que es un índice para recomendar como
pr incipales alternativas de uso de la mader a de este bosque
y en orden de pr ioridade: para aser río, las mader as de
densidad media; para dur mientes y chapas, las de densidad
alta. (ver cuadros 5F-A y 6F-A del Anexo Fores tal)
b.-bosques de colinas bajas ligeramente disectadas
(BCbl).- Estos bosques se extienden sobre 23,600 Ha. (3.4 %
del área total, (Cuadro N r o . 2 F ) , en zonas de lomadas y
coliñas bajas ligeramente disectada, con pendientes máx imas
de 30% . Se caracterizan por presentar suelos de textura
media a fina, profu ndas a moderadamente profu ndos y con buen
drenaje n atural.
La condición sucesional de estos bos que s, es el
estado climáxico. Se presentan también , casi
predominantemente, las asociaciones de árboles y pacas
siendo raros los bosques pur os o los pá cales pu ros . La
extracción de mader a actualmente se circun scribe al ám bito
de las comu nidades nativas y la zona del río Cam isea, donde
FORESTALES
Pág. 191
c-Bosques
)
de Colinas Bajas ModeradamenteJDisectadas
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(BCb2).-
Este bosque ocupa i una extensión de 74,100
Ha.,(10.7%del área total cuadro
Nro.2F).
Se encuentra
ubicado sobre colinas Bajas moderadamente disectadas , con
pendientes máximas hasta 50% caracterizándose por presentar
suelos de textura media a fina, profundos a moderadamente
profundos y con buen drenaje natural.
Sucesionalmente, son bosques climax, intervenidos
solamente en la zona del río Camisea, donde se encuentraoperando la compañía Shell. En este tipo de bosque, al
igual que el anterior, hay dierta predominancia de una
asociación equilibrada de especies arbóreas y pacas, muy
pocas áreas o sectores de pacales puros o bosques con
vegetación arbórea pura.
El contenido promedio de madera para esta unidad,
donde existen 69 especies forestales, es de 70.05m3/Ha.,
distribuidas igualmente en 4
3.05
árboles/ha. en promedio
(Cuadro
Klro.3F),
siendo las más representativas, en cuanto a
su volumen las siguientes: caucho masha, moena, copaiba,
tornillo, chimicua, zapote, mashonaste, shihuahuaco,
carahuasca y pashaco. Mayor detalle sobre el volumen y
número de árboles de las demás especies se muestra en los
cuadros IF-A'y 2F-A del Anexo Forestal.
Pág. 192
MEDIO Y B AJO URUBAMBA - CUSCO
70%, con suelos de textu ra media a f ina, prof un dos a
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moderadamente profundos y con buen drenaje natural.
Su cesionalmente, son bosques climax, con
pr edominancia de especies arbóreas y en cambio con muy
pequeñas ár eas de asociaciones, constituidas por una mezcla
de especies arbór eas y pacas y escasas áreas de pacales
puros.
El contenido pr omedio de madera para esta un idad,
donde se ha determinado 67 especies fores tales, es de 82.00
m3/Ha., distribuidas en 65.43 ár boles/Ha. en pr omedio
(Cuadro
Nro .3 F ) .
Las má s rep resen tativas, de acuerdo a su
volum en son las sigu ientes: moen a, quinilla, mas honaste,
torn illo, shim billo, chimicu a, cum ala, maquizapa ñaccha,
pauj il ru ro y copaiba. Mayor detalle sobre el volumen y el
número de árboles de las demás esp ecies, se mues tra en los
cuadros 1F-A y 2F-A del An exo Forestal.
El mayor volum en de madera por unidad de
su per ficie, es aportado por ár boles de la clase dimétrica
25-49 cm. , y por los de la clase de altura comercial entre
13 y 17 m. En cuanto a la abun dancia, el mayor número de
árboles por hectárea se agrupa en la clase diamétrica 25-49m
y en las clases de árboles con alturas comerciales entre 8 -
CUADRO NS 2F
DISTRIBUCIÓN DE LOS TIPOS DE BOSQUES POR SU
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CONDICIÓN DE APROVECHAMIENTO
Condición de Aprovechamiento
Basques Aprovechables
Sub - Total
Bosques No Aprovechables
i Sub - Total
T O T A L
Tipos de Basques
BA
BCb1
BCb2
BCal ,2
BLM
BCb3
BCa3
BM
Ríos,Islas,Playo
nes y Localidades
Superficie
Ha.
36,000
23,600
74,100
65,700
8,400
207,800
82,500
149,600
247,700
479,800
5,100
692,700
%
5.2
3.4
10.7
9.5
1.2
30.0
11.9
21 .6
35.8
69.3
0.7
100.0
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CMftQWO
N
B
3F
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S U P E R F I C I E
DE
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DE
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BA
BCb l
BCb2
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S u p e r f i c i e
i t . r
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H e c t á r e a
3 6 , 0 0 0
2 3 , 6 0 0
7 4 , 1 0 0
§ 5 , 7 0 0
8,400
feQ? , 800
%
5 . 2
3 . 4
1 0 . 7
9 . 5
1
.2
3 0 . ©
PROMEDIO PONDERADO
WolwMñ
m 3 / H e ( i i r c a
64.87
7 3 . 8 f i
7 0 . 0 5
8 2 . 0 0
1 2 5 . 4 8
7 5 . 6 0
A r b o l e s / H e c t á r e a
3 6 . 9 4
4 4 . 4 7
4 3 . 0 5
6 5 . 4 3
7 8 . 2 1
j
5 0 . 6 5
Pág. 196
MEDIO Y BAJO URUBAMBA - CUSCO
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paj onales, shapu mbales y ár boles achapar rados , pobladas de
epífitas y en algunos casos con deslizamiento de su elos,
como consecuencia de su mal uso con cultivos agr ícolas
per man entes , especialmente en la parte sur del area de
estudio.
C) Otras Areas
Ríos,
P layones, __Islas jy Localidades (Símbolo
Cartográfico).- Estas unidades ocupan una extensión de 5,100
Ha.
(0.7 del ár ea
total) .
El río Uru bamba es el má s grande
y caudaloso, sigu iéndolo los ríos Cam isea, Mis hagu a,
Paquiria, Timpia, Ticumpinea, Piocha, Manta
lo,
Yavero,
Kumpirosiato, Coshireni, Kiteni y otros de menor
importancia.
Es común encontrar playas de arena y riberas
pedregos as que pen etran en forma capr ichosa en sectores del
aluvial reciente del río Ur ubam ba, pr oduciéndose en ellos
inun daciones per iódicas. Estas ár eas no aparecen en el
mapa, al igual que las islas con vegetación y los playon es,
porque son de pequeña extensión .
FORESTALES
Pág. 197
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Para poder expresar mejor la riqueza forestal del
bosque, ha sido necesario efectuar una clasificación basada
específicamente en el contenido de madera por hectárea que
presentan dichos bosques. En base a esta clasificación, se
ha establecido clases de categorías de potencial, tomando
como referencia la tabla de categorías que se muestra a
continuación en el cuadro Nro.4F.
CUADRO Nro.4F
TABLA DE POTENCIAL MADERABLE
CATEGORÍAS
(M3/HA)
1 EXCELENTE
MUY BUENO
BUENO
REGULAR
POBRE
VOLUMEN
150 o MA S
120 - 149
90 - 119
60 - 89
MENOS DE 60
CUADRO lyB 5F
mim n u i l ' ' »' n * ' i m • w ^' -
1
»*••—i"
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CL AS IF IC AC IÓ N DE L QS BQS qUE S APR OWE CHA PLg a. .tgQil.N SU
PgTENCIAL MADERABLE
Potencial
Muy Bueno
Regular
Tipos da Bosqui»
- Bosque de Laderas da Montaba (BLM)
- Bosque Aluvial (BA)
- Bosque de Colinas Bajas Ligeramente
Disactadas (BCbl)
- Bosque de Colinas Bajas Moderadamají
te Dls ectada ( BCbZ ) ""
- Bosque de Colinas Altas Ligera y Mo
deradamente Dlsectada (8C a1,2) *
Total
Superficie
(Ha. )
&
h
UQQ
36,000
23 , &00
74,100
65.800
20?,800
Wolumen
(m3 )
1«054,032
2
,
335,320
1 '743,096
5»1*0,70S
5
,
387,40Í3
IS'TIO.SSS
FORESTALES
Pág. 199
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composición flor ística, se ha encontrado un total de 93
especies indentificables entre las que destacan por su m ayor
volumen las sig uientes: tornillo, cumala, moen a, shimbillo,
chimicua y quinilla, (ver cuadro 1F-A del Anexo
Forestal).
Com o se pu ede ver en el cuadro 5F-A del An exo
Forestal,
la mayor par te de las maderas existentes en el
bosque son de densidad básica media. Su mejor alternativa
de us o es el aser rió , sigu iendo en orden de importancia
chapas, dur mien tes, artesanías y otros (ver cuadro 6F-A del
Anexo Forestal). En cuanto a la condición de mer cado que
pr esentan las especies for estales, con excepción de "los
bosque de colina alta ligeramente y moderadamente disectadas
(BCal-2), los bosques con potencial regu lar contienen
volúmenes de madera con mercado actual por debajo de 41% de
su contenido total por hectár ea. En cambio, el único bosque
con potencial mu y buen o, el bosque de laderas de montañas
(BLM) y también el bosque con potencial reg ular, exceptuado
y señalado anteriormente
(BCal-2),
contienen un mayor
volum en de madera con mercado actual repr esentado por 57% y
48%
de su contenido total por hectárea. As imis mo, se pu ede
decir que 6'866,969 m3 de mader a tienen aceptación en el
Pág. 200
MEDIO Y BAJO URUBAMBA - CUSCO
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7.5 ASOC IACI ONES DE BOSQUES Y PÁGALE S
Los bosques de la zona de estudio tiene la
particularidad de que dentro de su compos ición florística se
encuentra el bambú silvestre denominado "paca" ( Guadua s p . ) ,
que ocupa extensiones y densidades muy diversas a las que en
conjunto se denomina "pacales".
Las pacas están asociadas con los á rboles , en
diferentes pr oporciones. Cuando la "paca" pr edomina,
constituye un "pacal pu ro". Cu ando la asociación es
equilibrada se considera como bosque mezclado con "paca"; y
cuando la "paca" se encuentra muy dispersa y su aporte en la
mezcla no es sig nif icativo, la asociación es denominada como
un bosque pu ro.
Se ha p odido determinar una cierta correlación
entre la pr esen cia de los "pacales" con la condición del
terreno. Los "pacales" de mayor pu reza se ubican sobre la
llanura aluvial, mientr as que los bosques donde la "paca" se
encuentra dispers a o ausen te en las colinas altas y
montañas.
FORESTALES
Pág. 201
El contenido pr omedio de mader a en esta asociación
8/15/2019 RR.NN. Medio y bajo URUBAMBA.pdf
http://slidepdf.com/reader/full/rrnn-medio-y-bajo-urubambapdf 247/294
es del orden de 107.82m3/Ha. existiendo 72.74 ár boles/Ha.,
(cuadro 6F ) .
7.5.2 Bosque Mezclado con Pacas
Esta unidad se pr esenta en la imagen LA ND SA T en
gr is color intermedio y en el mapa que se pública se
identifica con el número 2. Con stitu ye una as ociación
vegetal en que la "paca" se observa en un a pr opor ción que
varía entre 30 a 70% del dosel y abarcando un a extens ión
superficial de 280,000 Ha.
(40.4%
del ár ea total). Se
caracteriza porque los árboles pr esentan menor desarrollo
que en el caso anter ior , tanto altura como pl-iámetro. La
"paca"
se pr esenta algo disp ers o, alcanzando en algunos
lugares un cierto pr edominio sobre la vegetación arbó rea,
entonces los árboles se pr esenten espor ádicamente y las
cañas de bambú o "paca", carentes de apoyo, se doblan
llegando hasta el suelo.
El contenido de madera, así como el número de
árboles prom edio por hectárea, disminu ye con resp ecto al
CUADRO NB 6F
SUPE RFIC IE, UOLUMEN V NUMERO TOTAL DE ARBOLES
8/15/2019 RR.NN. Medio y bajo URUBAMBA.pdf
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POR HECTÁREA DE LAS ASOCIA CIONE S POR COBERTURA UEGETA L
Cobertura Vegetal
- Bosque "Puro"
- Bosque Mezclado
con Paca
- Pacal "Puro"
T D t a 1
Promedio Ponderado
Superficie
Ha.
364,600
280,000
43,000
687,600
52.7
40.4
6.2
99.3*
Uolumen
m3/Ha.
107.82
72.93
43.84
89.61
Arboles/
Hectárea
72.74
43.43
24.86
57.81
* El 0.7% (5,100 Ha.) restantes esta destinada a otras
áreas.
FORESTALES
Peg. 203
Como ya se ha indicado, este recurs o natu ral, que
8/15/2019 RR.NN. Medio y bajo URUBAMBA.pdf
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se encuentra en volúmen es considerables en la zona de
estudio, puede tener un mer cado potencial en la industria
para la fabricación de pulpa para papel, cons tru cciones,
artesanía, alimentación humana y anim al, entre otros usos.
Por pr oblemas mencionados anteriorm ente en el acápite sobre
metodología, no se llevó a cabo esta evaluación por lo que ,
a manera de referencia, se menciona los resultados obtenidos
en el "Estudio de Reconocimiento de Pu yeni-Hu itiricaya": El
bosque pu ro, presentó un promedio de 10 cañas/Ha. con un
volumen de material leñoso de 0.Im 3/Ha.; el bosque mezclado
con "pacas", un número pr omedio de 614 cañas/Ha. y un
volumen de 4.3m3/Ha. de leña; y el Pacal P ur o, un número
promedio de 2,186 cañas/Ha., y un volumen de material leñoso
de 15 3m3/Ha.
En As ia, Afr ica y Sudamérica (Colombia), se usa
especies similares a la "paca" con mu y buenos res ultados en
la industria pap elera, cons tru cciones, y como alimento ya
que se puede manejar en forma natural y artificial
( plantaciones) debido a la facilidad de su pr opagación y
ráp ido desarrollo. Por las razones exp ues tas, se estima
necesario el estudio de esta esp ecie, que a corto plazo
puede constituir un recurso de gr an importancia econó mica.
Pág. 204
MEDIO Y B AJO URUB AMBA - CUSCO
Has.,
9.5%; bosque de laderas de mon taña 8,400
8/15/2019 RR.NN. Medio y bajo URUBAMBA.pdf
http://slidepdf.com/reader/full/rrnn-medio-y-bajo-urubambapdf 250/294
Has.,
1.2%; bosque de colinas bajas fu ertemente
disectadas 82,500 Has.,
11.9%;
bosque de colinas
altas fuertemente disectadas 149,600 H as . ,
21.6%;
bosque de montañas 247,700 Has.,
35.8%;
De
ellos,los cinco pr imeros constituyen bosques
aprovechables
(30% );
y los tres últimos , bosques
no aprovechables (69.3%).
Los bosques aprovechables, presentan un volumen y
número de ár boles pr omedio de 75.60m3/Ha. de
madera y 50.65 ár boles/Ha. res pectivamente,
constituyendo el bosque aluvial el exp onen te de
menor poten cial, con 64. 87m3/ha., res pectivamen te;
y 36.94 ár boles/ha. y el de mayor potencial, el
bosque de ladera de montaña, con 125.48m3/Ha. y
78.21 ár boles/H a.
El men or volum en del bosque aluvial en relación al
resto de tipos de bosques del área de estudio, está
estrechamen te vincu lado con la mayor concentración
de "p acales" en esta un idad.
FORESTALES
Pág. 205
8/15/2019 RR.NN. Medio y bajo URUBAMBA.pdf
http://slidepdf.com/reader/full/rrnn-medio-y-bajo-urubambapdf 251/294
Los "pacales" se presentan bastante homogéneos
algunas veces; y otras , mezclados con vegetación
arbór ea, pu diendo extenderse sobre considerables
extensiones de terreno.
La abundancia de "pacales" tienen estrecha relación
con la fis iogr afía y pos ición l-atitudinal del ár ea
estu diada, teniendo mayor peso la pr imera, ya que
existe pr edominio de pacales en los bosques de
terraza aluvial.
Considerando la presencia de la "paca" (Guadua sp.)
dentro de los bosqu es, se ha distingu ido tres
un idades o asociaciones de "pacales" determ inada
por la pr oporción de la mezcla con la vegetación
arbórea: bosque pur o 364,600 H a. . ,
(52.7%
del área
total), con pr esencia de 0 a 30% de paca pr esente
en el dos el; bosque mezclado con "paca" 280,000
Has.,
40. 4% del área total, con 31 a 70% de "paca"
en el dosel; y "pacal" pu r o, 43,000 has . 6.2% del
área total, y con má s del 71% de pr esencia en el
Pág. 206
MEDIO Y BAJO URUBAMBA - CUSCO
Promover los asentamientos rur ales con fines
8/15/2019 RR.NN. Medio y bajo URUBAMBA.pdf
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forestales.
Se debe promover la introducción de un mayor número
de especies forestales al mercado actual, de manera
que pu edan reemp lazar a las especies tradicionales
cuyo agotamiento es inminen te. Paralelamente, es
necesario realizar estudios tendentes a la
identificación actual de especies fores tales
desconocidas existentes en la zona.
Realizar estudios específicos sobre la "paca"
(Guadua s p . ) , que dentro del área de estudio existe
sobre una extensión considerable, especialmente
hacia el No rte, constituyendo un impor tante
potencial en material celulósico para la
fabricación de pulpa para pa pel, como elemento
estructural para construcción , artesanía, chapas
decorativas, alimentación humana y animal. Su
aprovechamiento debe constituir un aspecto
ineludible al planif icar el uso de los recur sos
naturales de la zona.
8/15/2019 RR.NN. Medio y bajo URUBAMBA.pdf
http://slidepdf.com/reader/full/rrnn-medio-y-bajo-urubambapdf 253/294
A N E X O
F O R E S T A L E S
RELACIÓN DE LAS 20 ESPECIES MAS IMPORT NTES EN CUANTO A VOLUMEN
DE MADERA POR HECTÁRE DE LOS TIPOS DE BOSQUE
RELACIÓN DE LAS 20 ESPECIES MAS
IMPORT NTES
EN CUANTO A NUMERO
DE ARBOLES POR HECTÁRE DE LOS TIPOS DE BOSQUES
VOLUMEN DE MADERA POR HECTÁREA DE LOS TIPOS DE BOSQUE SEGÚN
CLASES DE
DIÁMETROS
I ALTURAS
FORESTALES
Pág. 207
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CUADRO NP1F-A
RELACIÓN DE LAS 20 ESPECIES MAS IMPOOTANTES EN CUANTO A VOLUMEN DE MADERA POR
HECTÁREA DE LOS TIPOS CE BOSQUE (m3)
ESPECIES 1
i A c e i t u n a c a s p i j
I A j o s Q u i r o
1 C a r a h u a s c a
1 C a u c h o m a s h a
| Ce t i c o ]
C o p a i b a I
I C u r w l a
C h i m i c u a
| E s t o r a q u e
H u a c a p u
I H u a n r ú - H u a r m i
i Huimba
I s h p i n g o
L u i x « a
1 M a c h i m a n g o
BA
l j 1 .4 3
2 |
2 . 1 7
3 1.3 2 1
4 1.65
5 1.50
T T T í v
7J 1.85
8 2 ,2 8
B C J I
1
2
3
4
5
6
7
R
2 .0 4
1 .50
1 .48
1 .42
_j2^a6_
l
2 . 4 1
1 .31
_
2 , 3 6
BCb2
1
2
3
4
5
fi
2 . 2 8
7 . 5 3
2.9 1
1-83
2 .39 '
1
_
1 .37
O C a l , 2 1
l j 1 . 1 1
2J 2.22
3 3 .1 2
4 | 3 . 93
5 1 .30
6 I 1 .09
7 2 nft
B m
1
2
_3
A\
5
6
7
8
q
1.98
~ 2 r 4 6 "
5 . 4 0
2 . 5 9
4 . 5 3
_
2 .7 7
2 . 6 5
7 t i
P á g .
208
MEDIO Y BAJO URUBAMBA - CUSCO
C U A D I O N W I ' - A
8/15/2019 RR.NN. Medio y bajo URUBAMBA.pdf
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R E I A C I O N DE LAS 20 E S P E C I E S MAS I M P O R T A N T E S EN CUANTO A M JMF.liO DE ARBOLES
POR HECFAREA DE LOS T I P O S DE BOSQLES
ESPECIES
A d u f r e
c.ñspi
C a r a h u a s c a
C a u c h o m a s h a
Cum ala
C e t i c o
C o p a l
C h i m i c u a
E s t o r a c p j e
Fítiacapu
Huimba
H uarm i -huc in i i i
I s h p i n q o
Lurmna
M a c h im a n g o
BA
1
2
3
4
<
6
7__
1.50
1.22
1 . 28
1.78
1
17
0 . 8 3
J h 5 6 _
BCbl
1
2
3
4
5
6
1.56
1.50
2 . 2 4
1.26
0 . 7 6
?
94
Bcb2 H Ca l , 2
1
i
2
3
4
5
ñ
7„_
0 . 8 ?
1
1 . 82
¡2
4 . 7 7
1.77
0 . 8 2
2 , 4 5
„QJÍ6_
_
3
4
r
G_
?
8
0 . 9 3
1 . 21
3 . 57
0 . 9 3
.
.
0
91
4 . 5 0
_
1.43
0 . 8 6
BLM
1
*>
3
4
5
íL.
7
4 . 2 1
2 . 4 3
2 , 8 6
1.00
3.nn
,.
. . l . ?3
1.64
CUADRO Na3F A
VOLUMEN DE MADERA PO R HECTÁREA DE LOS TIPOS DE BOSQUE
SEGÚN CLASES DE DIÁMETROS Y ALTURAS
8/15/2019 RR.NN. Medio y bajo URUBAMBA.pdf
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TIPOS
DE
BOSQUES
BA
BCbj
BC b
2
1
BC a
li2
BLM
UNIDAD
m3
%
m3
%
m3
%
m3
%
m3
%
VOLUMEN
en m3/Ha. ¡
CLASES DIAMETRICAS
(cms)
1
25 49
26.68
41.1
31.
18
42.2
32.55
46,5
44.63
54 .4
50.68
40.4
50 74
19.45
30.0
22.03
29.8
20.98
30.0
24.30
29.6
40.65
32.4
75.99
14 .08
21.7
14.39
19.5
13.54
19.3
10.72
13.1
26.17
20.8
10P-124J
3.22
5.0
4
.45
6.0
2.98
4.2
2.34
2.S
6.80
5.5
+ U4 1
1.43
2.2
1.82
2.5
0.00
0.00
0.00
0.0
1. 10
i 0.9
TOTAL
64.87
100.0
73.86
100.0
70.05
100.0
|
82.00
100.0
125.48
100.0
CLASES ALTURAS ( m )
,,,3-7
0.62
1.0
0.77
1.0
0.75
1.0
2.05
2.5
1.68
1.3
8-12
12.92
19.9
15.17
20.5
10.67
15.2
26.44
32.2
30.68
24.5
13-17
29.78
45.9
35.57
48.2
34
.37
49.1
43.70
53.3
60.11
47.9
.,,11.-22
17.65
27.2
17.65
23.9
21.51
30.7
9.44
11.5
25.75
1
20.5
+ 2?
3.90
6.0
4 .70
6.4
2.78
4.0
0.37
0.5
7.27
5.8
TOTAL
64.87
100 .0
73.86
100.0
70.05
100.0
82.00
100.0
125.48
100.0
8/15/2019 RR.NN. Medio y bajo URUBAMBA.pdf
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CUADRO N0 5 F - A
CLASIFICACIÓN PEL VOLUMEN DE MADERA POR HECTÁREA DE LOS TIPOS DE BOSQUES
SEGÚN CL ASE DE DENSIDAD DE MADERA
8/15/2019 RR.NN. Medio y bajo URUBAMBA.pdf
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T I P O S
DE
BOSQUES
BA
1
acb
B C b
2
B c a
1 . 2
BLM
UNIDAD
m3
*
m3
m3
i
%
m3
1 1
DENSIDAD BÁSICA DE LA MADERA
MUY BAJA
4 . 9 9
7 . 6 9
4 . 0 0
5 . 4 1
3 . 2 5
4 . 6 3
4 . 5 4
5 . 5
3 . 8 1
1 3 . 0
BAJA
9 . 5 1
1 4 . 6 6
9 . 0 1
1 2 . 2 0
1 3 . 7 0
1 9 . 5 5
4 . 3 4
5 . 3
7 . 6 4
6 . 1
MEDIA
2 2 . 9 7
3 5 . 4 1
3 0 . 3 8
4 1 . 1 4
2 6 . 6 6
3 8 . 0 6
3 6 . 7 2
4 4 . 8
6 4 . 1 9
5 1 . 2
ALTA
1 7 . 4 6
2 6 . 9 2
1 7 . 9 9
2 4 . 3 7
1 6 . 4 7
2 3 . 5 2
2 4 . 4 1
2 9 . 8
3 2 . 8 2
2 6 . 2
MUY ALTA
6 . 8 0
1 0 . 4 9
5 . 9 8
8 . 0 9
4 . 9 7
7 . 1 0
3 . 4 7
4 . 2
7 . 3 5
NO
DETEmiNADO
3 . 1 4
4 . 8 3
6 . 5 0
8 . 7 9
5 . 0 0
7 . 1 4
8 . 5 2
10 .4
9.67 1
7 . 7
TOTAL
PRCMEDIO
6 4 . 8 7
1 0 0 . 0
- 7 r : 8
-
6 •••••'
1 0 0 . 0
7 0 . 0 5
1 0 0 . 0
8 2 . 0 0
1 0 0 . 0
1 2 5 . 4 8 '
1 0 0 . 0
CUADRO
N06F A
CLASIFICACIÓN D E VOLUMEN D E MADERA P OR HECTÁREA DE LOS TIPOS D E
BOSQUES SEGÚN
LO S
USOS ALTERNATIVOS
8/15/2019 RR.NN. Medio y bajo URUBAMBA.pdf
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TIPOS
ce
fTWQUES
BA
B C b
1
B C b
2
B C a ^
BLM
JNIDAD
m3
%
m3
%
m3
%
m3
%
ro3
%
ALlEWWnVAS DE USO <m3/Ha)
POSTES
70.90
1 2 . 1 8
1 0 . 9 2
1 4 . 7 8
1 0 . 7 5
1 5 . 3 5
9 . 6 8
1 1 . SO
1 8 . 7 5
1 4 . 9 4
ASERRÍO
52.65
8 1 . 1 6
58.29
78.92
59.89
85.49
69.39
84.62
108.68
8 6 . 6 1
PARQUET
8 . 4 3
1 3 . 0 0
9 . 5 2
1 2 . 8 9
9 . 3 3
1 3 . 3 2
7 . 9 9
9 . 7 4
1 2 . 4 6
10 .'33
DURMIENTES
1 8 . 5 6
2 8 . 6 1
1 8 . 4 4
24.97
1 6 . 7 3
23.88
20.72
25.27
33.08
26.36
.AMINADO
1 0 . 0 7
1 9 . 5 2
1 0 . 8 7
1 4 . 4 7
1 0 . 4 6
1 4 . 9 3
1 0 . 2 7
1 2 . 5 2
7 . 8 9
6 . 2 9
CHAPAS
1 7 . 1 6
26.45
1 5 . 1 3
20.48
1 7 . 5 7
25.08
2 2 . 5 1
27.45
39.43
3 1 . 4 2
ARTESANÍA
1 6 . 4 8
25.40
1 4 . 4 4
1 9 . 5 5
1 4 . 3 6
20.50
1 9 . 2 7
23.50
26.79
2 1 . 3 5
NO
PULPA ^'l^FMINADO
1 1 . 5 1
1 7 . 7 4
9 . 7 6
1 3 . 2 3
1 0 . 4 0
1 5 . 5 6
7 . 2 9
8 . 8 9
6 . 8 3
5 . 4 4
4 . 1 0
6 . 3 2
6.9- ;
9 . 4 0
4 . 7 7
6 . 7 7
8 . 7 3
1 0 . 6 5
1 0 . 3 0
8 . 2 1
CUADRO
N0
7F-A
CLASIF ICACIÓN DEL VOLUMEN DE MADERA POR HECTÁREA DE LOS TIPOS DE BOSQUES
SEGÚN LOS USOS ALTERNATIVOS
TI
O
70
m
w
8/15/2019 RR.NN. Medio y bajo URUBAMBA.pdf
http://slidepdf.com/reader/full/rrnn-medio-y-bajo-urubambapdf 260/294
P O T E N C I A L
<
1 ^
fa]
BC
MUY BUENO
T I P O S
DE
BOSQUES
BA
D C b ,
B C b
2
^ 1 . 2
BLM
OON MERCADO
ACTUAI .
m3
2 2 . 6 2
-\0.4b
2 9 . 3 8
| 3 8 . 9 1
7 1 . 4 7
%
3 4 . 8 7
41.2<
4 1 . 9 4
4 7 . 4 5
5 6 . 9 6
•CON MERCADO
POPKNTTAT.
m3
3 8 . 8 9
3 6 . 4 6
3 5 . 9 3
3 4 . 3 6
4 3 . 7 1
%
5 9 . 9 5
4 9 . 3 6
5 1 . 2 9
4 1 . 9 0
3 4 . 8 3
NO
CCMERCIALIZABLE
tó .
3 . 3 6
6 . 9 4
4 . 7 4
8 . 7 3
1 0 . 3 0
% .
5 . 1 8
9 . 4 0
6 . 7 7
1 0 . 6 5
8 . 2 1
T O T A L 1
m 3 1
6 4 . 8 7
7 3 . 8 6
7 0 . 0 5
8 2 . 0 0
1 2 5 . 4 8
%
100
100 1
100
100
100
T5
0 >
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NO
CUADRO NQ8F-A
C L A S I F I C A C I Ó N DEL VOLUMEN DE M ADERA, POR C L A S E S DE C O M E R C I A L IZ A C I Ó N
Y C A T E G O R Í A S DE P O T E N C I A L
"O
(O
8/15/2019 RR.NN. Medio y bajo URUBAMBA.pdf
http://slidepdf.com/reader/full/rrnn-medio-y-bajo-urubambapdf 261/294
C A T F T O R I A S
DE
P U i t N C I A L
MUY BUENO
RROULAR
T O T A L
AREA
HAS.
8,400
199.400
207,800
CON MERCADO
ACTUAL
m 3
600,348
e-aee.ezi
6 866,969
1.3.7%
CON MERCADO
PCllNCIAL
m3
367,164
T180,361
7 ' 547 ,525
«.8.0%
NO
•CCMERCIALIZABLE
m3
86,520
1'209,539
1'296,059
8.2%
TUTA1
m 3
1
,
054 , 03 2
14'656,52¡
15 710,553
100
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CUADRO N09r-A
VALORES ESTADÍSTICOS DEL MUESTRBO ESTRATIFICADO REFERIDO AL VOJJJMBi (m 3 / H d . )
8/15/2019 RR.NN. Medio y bajo URUBAMBA.pdf
http://slidepdf.com/reader/full/rrnn-medio-y-bajo-urubambapdf 262/294
PARÁMETROS
- Ta m a r to d e l a M u e s t r a
- M a d i a d e l E s t r a t o
- D e s v i a c i ó n S t a n d a r d
- C o e f i c i e n t e d e V a r i a c i ó n %
- E r r o r S t a n d a r d ( t )
- L i m i t e d e C o n f i a n s a ( + )
- E r r o r d e M u e s t r o ( i )
ESTRATO S 0 TI PO S DE BOSQUES
BA
9
6 4 . 8 7
2 4 . 3 3
3 7 . 5
8 . 1 1
1 8 . 7 0
2 8 . 8
1 BCbl
17
7 3 . 8 6
3 6 . 6 0
4 9 . 6
3 . 8 8
1 8 . 8 2 i
2 5 . 5
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1 BCb2
11
1
7 0 . 0 5
3 0 . 7 4
4 3 . 9
9 . 2 7
2 0 . 6 5
2 9 . 5
1 R C a l , 2
7
8 2 . 0 0
1 1 . 1 8
1 3 . 6
4 . 2 2
1 0 . 3 4
12
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BLM
7
1 2 5 . 4 8
3 6 . 9 3
2 9 . 4
1 3 . 9 6
3 4 . 1 2
2 7 . 2
POBLACIÓN
ESTRATIFICADO
5 1
7 5 . 6 0
2 8 . 5 7
3 7 . 8
4 . 0 0
8 . 0 4
1 0 . 6
C U A D R O N O I O F - A
VALORES ESTAD ÍSTICO S DEL MUESTRBO ESTRATIFICADO REFERIDO AL NUMERO CE ARBOLES POR HECTÁREA (a rl a/ ha . )
8/15/2019 RR.NN. Medio y bajo URUBAMBA.pdf
http://slidepdf.com/reader/full/rrnn-medio-y-bajo-urubambapdf 263/294
<
PARÁMETROS
I " a v i n o d e l a m u e s t r a
í ' •l e dl a d e l « s t r a t v
- L eá ^ l a c i o r á t a n d i r d
C w f i c a e n t e d e V a r j a c i ó n %
- E r r o r S t a n d a r d ( - }
- L i T i t e d e C o n f i a n z a { + 1
- Er ro r d e M u e s t r e o {%¡
1
RA
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6 . 5 0
1 7 . 6
ESTRATOS 0 TIPO S DF
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17
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49 9
5 39
11.42 1
2 5 . 7
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4 3 . 0 "
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5 . 0 5
1 1 . 2 5
2 6 . 1
BOSQUES
B e « 1 , 2
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íO 8
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'6 21
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B.v
4 12 j 2 .2 <
1 0 . 0 7
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b. 3
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7 . 9
POBLACIÓN
ESTRATIFICADA
51 '
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6 8. j
1
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4 . 7 1 j
9 . 4
FORESTALES
Pág. 217
8/15/2019 RR.NN. Medio y bajo URUBAMBA.pdf
http://slidepdf.com/reader/full/rrnn-medio-y-bajo-urubambapdf 264/294
LISTA
DE LAS
PRINCIPALES ESPECIES
FORESTALES
ACEITUNA CASPI
ACHIOTE CASPI
AJOSQUIRO
ALMENDRO
AMASISA
ANÓNILLA
APACHARAMA
ATADIJO
A Y A
-'"¡A
AZUFRE CASPI
BELLACO CASPI
BOLAINA
CACHIMBO CASPI
CAIMITILLO
CANILLA D B VIEJA
Vitex pseudolea
Bixa sp.
Cordia sp.
Caryocar sp.
Erythrina copaia
Licania elata
Trema micrantha
Courupita peruviana
Symphonia globulifera
Himatanthus
sp.
Guazuma crinita
Couratari
sp.
Lúcuma caimito
Rinorea
sp.
Swietenia macrophylla
VERBENACEAE
BIXACEAE
BORAGINACEAE
CARYCARACEAE
FABACEAE
ANNONACEAE
CHRYSOBALANACEAE
ULMÁCEAS
LECYTHIDACEAE
GUTTIFERAE
APOCYNACEAE
STERCULIACEAE
LECYTHIDACEAE
SAPOTACEAE
VIOLÁCEAS
Pág. 218
MEDIO
Y
BAJO URUBAMBA
-
CUSCO
INCIRA
ISHPINGO
Chlorophora tinctoria
Amburana cearensis
MORACEAE
FABACEAE
8/15/2019 RR.NN. Medio y bajo URUBAMBA.pdf
http://slidepdf.com/reader/full/rrnn-medio-y-bajo-urubambapdf 265/294
ITAUBA
LAGARTO CASPI
LORO MICUNA
LUPUNA
LUPUNA COLORADA
MACHETE VAINA
MACHIMANGO
MACHIMANGO BLANCO
MANCHINGA
MAQUIZAPA NACCHA
MARIA BUENA
MARUPA
MASHONASTE
METO HUAYO
MOENA
NOGAL
OJE
OTRAS
PEPELILLO CASPI
PASHACO
PAUJIL RURO
PUCAQUIRO
Mezilaurus itauba
Calophyllum brasiliense
Ficus sp.
Chorisia integrifolia
Cavanillesia platanifolia
Bauhinia sp.
Eschweilera sp.
Eschweilera
sp.
Brosimum sp.
Apeiba áspera
Lonchocarpus sp.
Simarouba amara
Clarisia racemosa
Loretoa peruviana
Aniba
sp,
Ocotea
sp.
Juglans neotropica
Ficus anthelmintica
Couratari macrosperma
Schizolobium sp.
Pterigota amazónica
Sickingia tinctoria
LAURACEAE
GUTTIFERAE
MORACEAE
BOMBACACEAE
BOMBACACEAE
CAESALPINACEAE
LECYTHIDACEAE
LECYTHIDACEAE
MORACEAE
TILIÁCEAS
FABACEAE
SIMAROUBACEAE
MORACEAE
RUBIÁCEAS
LAURACEAE
JUGLANDACEAE
MORACEAE
LECYTHIDACEAE
CAESALPINACEAE
STERCU: TACEAE
RUBIACK/E
8/15/2019 RR.NN. Medio y bajo URUBAMBA.pdf
http://slidepdf.com/reader/full/rrnn-medio-y-bajo-urubambapdf 266/294
8/15/2019 RR.NN. Medio y bajo URUBAMBA.pdf
http://slidepdf.com/reader/full/rrnn-medio-y-bajo-urubambapdf 267/294
C A P I T U L O 8
R E C U R S O S H I D R I C O S
8.1 INTRODUCCIÓN
8.1.1
Generalidades
El presente estudio, que abarca una extensión de 692,700
Ha..,
fue realizado a nivel de reconociraientc, y contiene la evaluación de los
recursos hídricos de la región Alta, Media y del Bajo Urubamba, ubicada
en el departamento de Cusco, la que desde el punto de vista hidrográfi
co comprende parte de la cuenca del río del mismo nombre.
En el ámbito de estudio existen ríos y quebradas con impertan
tes descargas, que actualmente son utilizadas como medios de navegación,
Pág. 220
MEDIO Y BAJO URUBAMBA - CUSCO
8.1.2.1
Información Cartográfica
La información cartográfica empleada ha sido la siguiente:
8/15/2019 RR.NN. Medio y bajo URUBAMBA.pdf
http://slidepdf.com/reader/full/rrnn-medio-y-bajo-urubambapdf 268/294
Fotografías aéreas verticales,
h
escala 1/40,000.
Planes topográficos, de rfjs y quebradas, a escala 1/50,000, elabo
rados por la Shell Explórale, - y Productora del Perú B.V.
Mosaicos de radar de vista lateial, a escala aproximada de 1/200,000
(0NERN , 1980) o
Levantamiento de radar de vista lateral de la cordillera Oriental
y valles interandinos, delimitación planimétrica, a la escala de
1/250,000.
Imagen de Satélite LAN DSA T.
Mapa Físico Político, elaborado por el Instituto Geográfico Nació
nal,
a la escala de 1/I'000,000„
Mosaico de Radar controlado, a la escala de 1/100,000 (ONERN,
1985).
8.1.2.2
Información Hidrometeorológíca
CUADRO
NO 1-RH
ESTACIONES HIDROMETRICAS EN LA CUENCA DEL RIO URUBAMBA
8/15/2019 RR.NN. Medio y bajo URUBAMBA.pdf
http://slidepdf.com/reader/full/rrnn-medio-y-bajo-urubambapdf 269/294
Nombre
| Pisac
*
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¡
K a ,
105
I Soep^-iía
,,
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Nuevo M íido
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U B I C A C I Ó N
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CL»S-O I La Co- J8-¡i,íofí
D i s t r i t o
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Paucartafflbo
Cusco
Macnupicchü
Echarate
Echarate
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Cuenca
V i l ca n o ta
Paücartambo
Urubaniba
Urubaiaba
Sepahua
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Uriabawba
Río
Vi l ca n o ta
Paücartambo
Urubaiaba
Urubamba
Sepahua
Camísea
Urubamba
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27'
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I3 0 33-
132
12»
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11 °
35»
Long i tud
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712
36'
722
00'
72Q
51
s
732
00•
722
59»
732
10»
A J t i t u d
(metros
s-rs m.)
2,171
2,200
2,060
3hQ
350
3^8
Per íodo de
R e g i s t r o
0 ' . ; 65 -12 /80
0 3 /6 5 - 1 2 /7 2
01/52-12 /56
0 1 /5 8 - 0 3 /8 2
G 1 M - 1 2 M
0 1 / 8 ^ 1 2 / 8 ^
Q1M~12M
Se r v i c i o f i l a c i o d . I «1e Meteo ola^Ta~«rH idrolo'gTa
_
CsEÑÁMHl77
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del •? 4 S A»
(ELECTROPERU),
Mi^s gradea
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ShsJ l Exp lo radora
y
Producto ra
del
Peru
BoV
CUADRO MS 2-RH
ESTACIONES METEOROLÓGICAS EN LA CUENCA DEL RIO URUBAMBA
U b i c a c i ó n G e o g r l f i c a
P e r í o d o d e R e g i s t r o
Prec ip i tac ión
Media Anual
Número Total
8/15/2019 RR.NN. Medio y bajo URUBAMBA.pdf
http://slidepdf.com/reader/full/rrnn-medio-y-bajo-urubambapdf 270/294
NO Estacio»»
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A l t i t ud
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1,500
1,700
1,700
2,900
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L—»
67 68 69 70 71 72
L ™
73 7^ 75 76 77 78
__
79 80
( M I . )
2,020
1,*92
98?
1,-14
1,727
1,189
de Años
17
9
6
13
12
1*
Información registrada p o rT T le rv lc io Nacional de Meteorología e Hidrología CSENAMHI).
* Estaciones Meteo rológicas instala da s por la Shel l Exploradora y Explotadora del Peru en 1985.
CO
= Estación Climática Ord inar ia.
P L U = Estación Pluvioraétrica.
C P = Estación Cl imát ica Prin c ip al .
RECURSOS HIORICOS Pág. 223
8.1.2.3 Estudios e Informes Existentes
Entre los estudios e informes existentes para la zona y Que
han sido empleados en apoyo al presente, cabe mencionar los siguientes:
8/15/2019 RR.NN. Medio y bajo URUBAMBA.pdf
http://slidepdf.com/reader/full/rrnn-medio-y-bajo-urubambapdf 271/294
i
"Mapa Ecológico del Perú',' a la escala de 1/1'000,000, p Mic ado por
la Oficina Nacional de Evaluación de Recursos Naturales ( ONERN )
en el año 1976,
"Inventarlo y Evaluación Nacional de las Aguas Superficiales", pu
blicado por la ONERN en el año 1980. ~
"Estudio del Potencial de los Recursos Naturales de la Zona del
río Camlsea", ONERN, 1967.
"Los Ríos de la Amazonia", por el Capitán de Navio Guillermo S.
Faura Galg.
"Evaluación del Potencial Hidroeléctrico Nacional", publicado por
la Dirección de Electricidad, del Ministerio de Energía y Minas,
"Los Andes del Sur del Perú" por Isaiah Bowman.
8
4
2 HIDROGRAFÍA D E L A B Í A
iiMaiwiil—iiliiiHfiMMmilll—miinMiaiMHiiÉimiiiiiiiiiii "
Pág. 224
MEDIO
Y BAJO URUBAMBA - CUSCO
Desde sus nacientes hasta el Pongo de Mai m qu e el cauce es an
gosto y corre entre cerros, rocas y
+
i erras
altas; a partir de dicho lu
gar,
se ensancha notablemente, predominando en sus riberas las tierras
8/15/2019 RR.NN. Medio y bajo URUBAMBA.pdf
http://slidepdf.com/reader/full/rrnn-medio-y-bajo-urubambapdf 272/294
bajas e inundables
o
Sin embargo se encuentran algunas tierras altas y
rocas escarpadas que alcanzan alturas nasta de 50 metros El ancho del
río es variable, entre 300 y 1,000 metros en la desembocadura»
El lecho del río en e1
T
amo comprendido entre la confluen
cia del río Urubamba con el río Tam„ v el mal paso Piuya (cerca de la
boca del río Picha) , es de cascajo y piedra menuda» Las riberas son fa_n
gosas y en algunos sitios se encuentran piedras grandes o fragmentos de
roca; mientras que arena solo hay
en
muy pocos s i
f
ios
El color del agua es negruzca, sobre todo en creciente, debi
do a la gran cantidad de sedimentos que lleva en suspensión» En vacian
te las aguas son mas limpias
El régimen de escurrimiento es en general variado en todos es_
tos ríos, presentando un período de creciente entre los meses de Octu
bre a Abril y de vaciante entre los meses de Mayo a Setiembre.
Para mayor información con relación a las características hi
drográficas, se ha elaborado el Gráfico NQ 1-RH, donde se presenta el
diagrama fluvial de la parte estudiada de la cuenca del río Urubamba; y
el Cuadro NQ 3-RH, donde se mue-stra las características principales de
DIAGRAMA FL UV IAL DEL ALTO - MEDIO ^ BAJO URUBAMBA
G RÁF ICO N
0
1 - R H
RIO KITENI
A -
o i * e 2 5 . o l
8/15/2019 RR.NN. Medio y bajo URUBAMBA.pdf
http://slidepdf.com/reader/full/rrnn-medio-y-bajo-urubambapdf 273/294
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A - 0 1 4 ( 1 2 . 0 2
R / 0 Y 0 Y 4 T 0
A - 0 1 4 ( 2 2
R/ 0 S A N H I
R I O C O S H I R E N l / A - 014(2 J .02
A - 0 i 4 ( t » y \ ^
mo
CONCEBIDAYOC
1 1 1
R /0 P O S T A Q U I A T O
A - 0 1 4 ( 2 1 . 0 2
R / 0 / K U M P I R O S H I A T O
J A - 0 1 4 ( 2 1
16* Km
R / 0
MANOVRIARI
A -
0 1 4 ( 1 * .
01
R /0 M ANOQAl t
A
- 0 1 4 * 1 *
t t * K a
2 2 0 K a
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A- 014(17.1}
20 .
Ka \ R / 0 P O Y E NTI M ARI , .. . .
A - 0 1 4 * 1 7 . 1 * 0 1
R / 0 M A L A O O I A T O
, - 014 (17 .1 1
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OQ
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RECURSOS HIDRICOS
p á
9-
2 5
CUADRO Ng'3-RH
CARACTERÍSTICAS PRINCIPALES DE LOS TRIBUTARIOS DEL ALTO, MEDIO Y BAJO UR UBAMBA
8/15/2019 RR.NN. Medio y bajo URUBAMBA.pdf
http://slidepdf.com/reader/full/rrnn-medio-y-bajo-urubambapdf 274/294
Nombre
del Río
MARGEN DERECHA
Mishagua
Serjali
Jiiüblijirajileri
jPaquiria
¡Caraisea
¡Cashiriari
iTimpia i
Sihuaniro
JTicurapinea
Cushireni
JYoyato
ISaniriato
Yavero
Pachiri
[Evochote
n* i • i
Código
(1 )
A-<M610
A-OIWIOOI
A - 0 1 Í Í 6 1 0 0 1 0 2
A-Q1^612
A-01«>6l«f
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A-01W16
A-OH618
A-<m620
A-01^62001
A-0H62Z
A-01¡í622.02
A«01íi622»
A-<M624.Q2
A - 0 1
Í
> 6 2 Í Í
O
0
Í
}
Longitud
Apropiad da
(KBc)
185
87
35
84
134
60
113
4 5
I
68
35
30
9
313
19
12
Extension
de 1
la Cuenca
\
(Kitó)
2,610
620
290
988
2,653
438
1,312
262
695
276
238
31
5,389
128
I
5 1
1
Caudal
4edio Anual
(ra3/seg
0
)
158=3
45o5
23»1
40,5
171.7
32.8
130.9
22o 3
72 .1
29.2
23.2
0.1
184,6
3o8
0.7
d o R .
doR»
d-R.
d.R.
d.R.
d
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Ro
d.R.
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0
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d.R,
d.R
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d.R.
;d ,R .
Lugar
1
Urubaiuba
Mishagua
Ser jal i
Urubaraba
1
ürubamba
I
Camisea
j
Urubaraba
1
Urubaraba
1
ürubamba
j
Tícurapinea
I
Urubaraba
Urubaraba
i
Urubaraba
ürubamba
Urubaraba
Pig.
226 MEDIO Y BAJO URUBAMBA - CUSCO
8o3»2 Precipitación
La información disponible indica que la distr^Ducidn espacial
8/15/2019 RR.NN. Medio y bajo URUBAMBA.pdf
http://slidepdf.com/reader/full/rrnn-medio-y-bajo-urubambapdf 275/294
de la precipitación muestra variaciones muy marcadas, fluctuando entre
98? y 2,020 mnu al año, aproximadamc te„ El Cuadro NQ U~m, muestra un
resumen de las precipitaciones a nivel mensual y anual»
Para visualizar las var frion es del regimen mensual de las
precipitaciones pluviales, se ha corf--clonado los Gráficos NQ 2-RH a
7-RH, inclusive, en los que se muestra la información correspondiente a
las estaciones utilizadas, observándose que la estación lluviosa se ubi_
ca en los meses de Octubre a Abrílo
Cabe destacar que el comportamiento espacial y temporal de la
precipitación señalado, corresponde a la cuenca alta del río Urubamba o
En el área de estudio, por las formaciones ecológicas que comprende, la
precipitación alcanza valores más altos, con u n régimen menos irregular.
8o4 HIDROLOGÍA D E L A R E A
8o4o1 Des cr ip ció n G en er al
El presente acá pite, tiene por objeto establecer la disponibi_
lidad de agua en el área de estadio, para lo cual se recurrió a la meto
dología indirecta desarrollada para el "Inventario y Evaluación Nacio
CUADRO NQ ¡t-RW
RESUMEN DE LA PRECIPITACIÓ N MENSUAL Y ANUAL EN MILÍMETROS
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t-i
O
o
(fí
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Nombre
de la
Estación
Echarate
Cirialo
Maranura
Huyro
1
Occobamba
Huachibaraba
Ene.
309.3
26708
183.1
321.8
2^5.7
193/5
Feb.
50C
t
,3
261,1
147.9
534.0
269.6
195,3
Mar.
245,. 0
184.4
1'5.0
276.6
240.2
154.4
Abr.
171.6
96.7
80.8
186.7
139.2
107.6
May.
47.0
43.2
30.3
65.6
60.0
52.6
Jun.
42.5
18.9
16.3
35.4
23.1
30.9
Jul .
64.6
19.4
13.6
34.2
26.7
20.1
Ago.
85.4
27.2
39.9
53.4
60.7
37.5
Set.
138.0
41.2
52.5
80.3
107.8
54.9
Oct.
187.6
109.9
52.1
124.3
156.0
83.2
Nov.
180.8
119.7
92.0
155.0
172.7
110.3
Die.
250.1
302.3
133.2
249.1
225.5
148.7
Total
|
(mm.)
2,020.2
1,491.8
986.7
1,914.4
1,727.2
1,188.6
ai-
N
« • 4
Pág.
228
MEDIO Y BAJO URUBAMBA - CUSCO
8.4.2
Régimen Hidrologics
La información utilizada para describir el régimen hidroiogi-
8/15/2019 RR.NN. Medio y bajo URUBAMBA.pdf
http://slidepdf.com/reader/full/rrnn-medio-y-bajo-urubambapdf 277/294
co ha consistido en las mediciones de niveles diarios, controlados por
la Shell Exploradora y Productora dfl Peru B.V.
En el área de estudio, la Compañía Shell ha instalado ana mi
ra graduada cerca de la boca del j Camisea (margen
derecha);
y fuera
del área, dos
miras,
la primera
a
la altura de la comunidad nativa de
Nuevo Mundo (Urubamba), y la segunda, cerca a la boca del río Shepahua
(margen derecha).
Los Gráficos W 8, 9 y 10-RH, muestran las variaciones del r£
gimen mensual de los niveles de agua de los ríos Camisea, Urubambay She
pahua, tomadas en el año 1984o En dichos gráficos, se observa que las
crecientes se inician en el mes de Octubre, aumentando gradualmente el
nivel de las aguas hasta el mes de Abril, fecha en la que comienza a de_
crecer (vaciante) hasta alcanzar su máxima vaciante en los meses de Ju
lio,
Agosto y Setiembre,
Además de los dos grandes movimientos anuales (creciente y v£
ciante) hay los pequeños cambios siguientes:
Creciente de San Juan; pequeña creciente que se presenta en
el mes de Jimio.
REGIMEN DE DISTRIBUCIÓN MENSUAL DE PRECIPITACIONES PLUVIALES
E S T A C I Ó N I E C H A R A T E
GRÁFICO N
0
2 - R H
8/15/2019 RR.NN. Medio y bajo URUBAMBA.pdf
http://slidepdf.com/reader/full/rrnn-medio-y-bajo-urubambapdf 278/294
PERIODO DE REGISTRO I 19 64 - 19 80
REGIMEN DE DISTRIBUCIÓN MENSUAL DE PRECIPITACIONES PLUVIALES
GRÁFICO
N
0
4-RH
E S TA C I ÓN : M A R A N U R A
8/15/2019 RR.NN. Medio y bajo URUBAMBA.pdf
http://slidepdf.com/reader/full/rrnn-medio-y-bajo-urubambapdf 279/294
PERIODO DE RE GIS TR O: 1971 - 1976
900-
e
400'
v£ 300
o
e
200
100
REGIMEN DE DISTRIBUCIÓN MENSUAL DE PRECIPITACIONES PLUVIALES
GRÁFICO N
< ,
6-RH
ESTACIÓN : OCCOBAMBA
8/15/2019 RR.NN. Medio y bajo URUBAMBA.pdf
http://slidepdf.com/reader/full/rrnn-medio-y-bajo-urubambapdf 280/294
800-
E
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PERIODO OE REGISTRO : 19 65 - 197 6
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/ ^ • \ \ \ / / , ~ \
t F M A M J J Á S O N D E
M« • e S
HIOROGRAMA OE NIVELES DIARIOS DEL RIO CAMISEA
A Ñ O 1 9 8 4
• KAF I CO N*$-RH
K
PERI ODO DE EST IAJE ^ PE RI OO O OE AV EN I DA S
P E R I O D O OE E S T I A J E
8/15/2019 RR.NN. Medio y bajo URUBAMBA.pdf
http://slidepdf.com/reader/full/rrnn-medio-y-bajo-urubambapdf 281/294
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6
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A
J U N I O ' J U L I O ' A 6 O S T 0
HIDROGRAMA DE N IVELES D IARIOS DEL R IO URUBAMB A (NU EV O MUN DO)
A Ñ O 1 9 8 4
G R Á F IC O N « » - R N
P E R I O D O D E A V E N I D A S P E R I O D O D E E S T I A J E
8/15/2019 RR.NN. Medio y bajo URUBAMBA.pdf
http://slidepdf.com/reader/full/rrnn-medio-y-bajo-urubambapdf 282/294
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.t T I E M B R E G C T U B R
HIDROGRAMA DE N IVE LES D IARIOS DEL R IO SHEPAHUA
AÑO 1984
« R A F t C O N » 1 0 - R H
„PERtO0O DE ESTIAJE ^. PERIODO DE AVENIDAS
P E R I O D O D E E S T I A J E
8/15/2019 RR.NN. Medio y bajo URUBAMBA.pdf
http://slidepdf.com/reader/full/rrnn-medio-y-bajo-urubambapdf 283/294
u
s
z
a.
S E T I E M B R E
RECURSOS HIDRICOS Pég. 229
se sintetizan en el Diagrama para la Clasificación de Zonas de Vida del
Mundo (Gráfico N2 11-RH) y en el Nomograma de Movimientos del Agua en A
sociaciones Climáticas (Gráfico N2 12»RH)o El primero, establece la rag
lación que existe entre una zona de vida y las condiciones bioclimáti -
cas ( precipitación, temperatura, humedad y evapotranspiración) que la
caracterizan; y el segundo, las características de los movimientos del
8/15/2019 RR.NN. Medio y bajo URUBAMBA.pdf
http://slidepdf.com/reader/full/rrnn-medio-y-bajo-urubambapdf 284/294
agua en cada provincia de humedad, en función de la evapotranspiración
potencial.
Para la determinación de las zonas de vida existentes en el
área de estudio y de sus características bioclimáticas, se empleó el Ma_
pa Ecológico elaborado para el presente estudio (ver Capítulo
3 ;
la in
formación obtenida de este mapa, conjuntamente con el diagrama y nomo
grama antes citados, así como la información pluviométrica e hidrometri
ca, permitió determinar el coeficiente de escurrimiento y la lámina de
escurrimiento medio anual de cada formación ecológica»
8.4.3.1
Metodología
Para determinar la descarga media anual, en el área de estu
dio,
donde no se dispone con información hidrométrica, se ha empleado el
Mapa Ecológico de las cuencas estudiadas, donde está graficada la ubica
ción espacial de las zonas de vida identificadas, las mismas que siguen
un patrón de distribución gradual; es decir, las zonas de vida colindan
tes en el mapa, también lo son en el Diagrama para la Clasificación de
CUADRO
m
5-RH
CARACTERÍSTICAS HIDRICAS PRINCIPALES DE L ALTO, MEDIO Y BAJO URUBAMBA
N5
O
Zona de Vida
Sirabología
Rango de
P r e c i p i t a c i ó n
(rara.)
C o e f i c i e n te d e
Escur r i ra ien to
Esco r r e n t ía
Supj
¡ r f i c i a l
8/15/2019 RR.NN. Medio y bajo URUBAMBA.pdf
http://slidepdf.com/reader/full/rrnn-medio-y-bajo-urubambapdf 285/294
bosque
bosque
bosque
bosque
bosque
bosque
bosque
bosque
bosque
bosque
paramo
bosque
bosque
bosque
bosque
tundra
paramo
bosque
bosque
páramo
bosque
bosque
s e c o - T r o p i c a l ( S u b t r o p i c a l ) t r a n s i c i o n a l
se co - Su b t r o p i ca l
humedo-Trop ica l
húmedo-Montano Subtropical
h u m e d o - Su b t r o p i ca l t r a n s i c i o n a l
humedo-Sub tropical
huraedo-Montano Bajo Subtropical
muy humedo-Premontano Tr op ic a l t ra ns ic io na l
muy humedo-Premontano Tr op ic al
muy huraedo-Montano Bajo Subtropical
muy humedo-Subalpino Su btr op ica l
muy húmedo-Montano Subtropical
muy húmedo-Subtropical
p l u v i a i - P r e m o n ta n o T r o p i ca l
p l u v i a l - M o n ta n o Ba j o T r o p i ca l
p l u v i a l - A l p i n o S u b t r o p i c a l
p l u v i a l - S u b a l p i n o S u b t r o p i c a l
p l u v i a l - M o n ta n o Su b t r o p i ca l
p l u v i a l - M o n ta n o Ba j o Su b t r o p i ca l
p l u v i a l se r a i sa tu r a d o - Su b a l p i n o Su b t r o p i ca l
p l u v i a l - S u b t r o p i c a l "
p l u v i a l - T r o p i c a l ( S u b t r o p i c a l )
bs-TSA
bs-S
bh-T
bh-MS
bh-SV
bh-S
bh-MBS
brah-PTV
bmh-PT
brah-MBS
pmh-SaS
brah-MS
bmh-S
bp-PT
bp-MB T
tp-AS
pp-SaS
bp-MS
bp-MBS
pp-SaS
bp-S
bp-T/S
1,000-1,500
1,000-1,500
2,000-2,800
500-1 ,000
1,^00-2,000
1,^00-2,000
1,000-2,000
2,800-^,000
2,800-^,500
2,000-^,000
500-1 ,000
1,000-2,000
2,000-^,000
4,500-5 ,000
MG0-5 ,QQQ
500-1 ,000
1,000-2,000
2,000-^,000
%,000-5,000
2,000-^,000
M0Q-8 ,QQG
h,
000-8 ,000
S i n C o r r e g i r
0.34
0 .3^
0.45
0.45
0.45
0 .45
0.45
0.68
0.68
0 .68
0.68
0.68
0,68
0.85
0.85
0.85
0.85
0.85
0.85
0.85
0 .85
0.85
Cor reg ido
0.30
0.30
0.39
0.39
0.39
0.39
0.39
0.59
0.59
0.59
0.59
0 .59
0.59
0.74
0.74
0.74
0.74
0.74
0.74
0.74
0 .74
0.74
m/año
375
375
936
292
653
663
585
2,006
2,154
1,770
442
885
1,770
3,515
3,330
555
1,110
2,220
3,330
2,220
4,440
4,440
I t / s eg / K t ó .
11.89
11.89
29.68
9.26
21.02
21.02
18.55
63.61
68.30
56.13
14.02
28.06
56.13
111.46
105.59
17.60
35.20
70.40
105.59
70.40
140.79
140.79
m
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03
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Gro f i co N
0
I I - R H
D I A G R A M A B I O C L I M A T I C O P A R A LAC L A S I F I C A C I Ó N DEZ O N A S DEV I D A EN EL M U N D O
( P O R
L
R . H O L D R I D G E )
8/15/2019 RR.NN. Medio y bajo URUBAMBA.pdf
http://slidepdf.com/reader/full/rrnn-medio-y-bajo-urubambapdf 286/294
32 00 16 00
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4 00
2,00 l.oo — ^ ^
u
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„
- M * -
l ^ PERARIDO \
ÁRIDO
\ SEMlARlDO \ SURHUMEDO \ HUMFOO \ PERHUMEDO \ &UPERHUMEDo\sEM(SATURADO^ SJBS<
PROVINCI S DE HUMED D
DESECADO SUPERARIDO
R E R A R
M O V I M I E N T O S D E A G UA S E N A S O C I A C I O N E S C L I M A U U A o
PROVINCIAS DE HUMEDAD Y R EL AC ION ES DE EVAPOTR ANSPIRACIO N POTENCIAL
180 -
6 2 6
8/15/2019 RR.NN. Medio y bajo URUBAMBA.pdf
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Relación
d e P e r i o d os E f e c t i v a m e n t e
S e c o s o E f e c t i v a m e n t e
H ú m e d o s d u r a n te l o Es t a c i ó n d e C r e c i m i e n to
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RECURSOS HIDRICOS
P á g . 231
8/15/2019 RR.NN. Medio y bajo URUBAMBA.pdf
http://slidepdf.com/reader/full/rrnn-medio-y-bajo-urubambapdf 288/294
CUADRO NQe-RH
DETERM INACIÓN DE LCS CO F
r,
ICIENTES DE ESCURRIMIENTO
Provincia
', de Humedad
¡ Subhúmedo
'. Húmedo
Zona de Vida
bs - T/SA
bs - S
bh « T
bh - MS
bh - SV
bh - S
bh - MBS
Coeficiente de
Escurrimiento
Teórico
0.3^
0A5
Real 1
: 0o3o
0.39
R í o
i
Estación:
CUADRO NQ 7-RH
DESCARGAS MEDIAS MENSUALES Y ANUALES ENM 3/SE G. OBSERVADOS DURANTE 2^ AÑOS
Urubaniba
Km.
105
Latitud :
Longitud:
132 12'
722 31»
Departamento;
Provincia :
Distr i to :
Cusco
Urubamba
Machupicchu
C U
(O
NQ
1
2
3
Año
1958
'.959
1960
Ene.
¿82 A
110.6
hü8
Q
Feb.
317.9
253.9
480.3
Mar.
263.3
308.1
182.8
Abr.
100.2
166.3
153.2
May.
60.0
67.9
78.7
Jun.
37.8
48.1
48.3
Jul.
30.0
37.2
37.3
Ago.
29.9
31.3
33.3
Set.
29.3
27.9
33.6
Oct.
IhTF^
40.7
39.0
Nov.
42.0
58.1
93.5
Die.
90.5
142.2
125.0
Media Anual
109.8
107.8
142.7
8/15/2019 RR.NN. Medio y bajo URUBAMBA.pdf
http://slidepdf.com/reader/full/rrnn-medio-y-bajo-urubambapdf 289/294
i
5
6
?
8
9
10
11
12
15
1*
15
16
17
18
19
20
21
22
23
_JL—
Descaiga
Pascarga
Descarga
1961
1962
1963
196^
1965
1966
1967
1968
1969
1970
1971
1972
19?3
197^
1975
1976
1977
1978
1979
1980
1981
Promedio
Maxima
Minims
2Z6o3
356.8
M)1,Q
165.1
116.6
187
^
115.0
181.5
199.9
214.1
269.0
268.5
310.1
239.3
126 6
310.7
127.7
?11.6
306.7
187.4
320.6
239 3
4080
0
„ J % L
301.9
305.9
487.3
224.4
258.8
282.6
170„0
418»7
318.3
234.7
476.2
223.8
383.7
490.2
328.8
295-7
182.6
325.3
306.3
278^8
JííZoé
320.4
490.2
170o0_
i
354,2
438.5
417.5
271.6
31G.D
239.0
346.5
327.9
253.9
271.6
298.8
229.0
384.4
398.5
293.2
273.1
270.2
271.6
298.3
283.3
372.6
~W7r
438,5
182.8
205.4
219.2
269.9
160.6
168.9
85.5
145.7
157.7
167.9
198.7
150.0
157.1
261.8
177.0
132.0
134.8
269.0
159.8
165.5
164.0
236.6
175.3
2ó9c9
100.2
101.9
94.8
115.0
75.5
71.7
63.9
64.8
63.7
64.2
80.1
68.2
65.8
106.0
68.8
71.9
59.9
45.9
68.3
65.5
66.8
94.5
74.3
115.0
45.9
62.2
60.1
66.9
47.9
44.2
38.3
44.1
42.9
42.4
44.9
44.4
37.2
51.3
45.2
38.2
39.3
29.4
36.9
35.6
41.4
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29.4
38.8
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36.9
35.6
31.8
36.0
39.1
34.7
32.5
33.2
31.0
38.1
31.9
28.0
29.6
25.5
26.7
27.0
31.0
34.3
34.3
49.8
25.5
34.0
34.3
38.5
30.7
29.2
29.9
30.5
32.1
28.7
28.3
29.3
28.0
31.2
33.1
25.0
24.8
23.2
22.1
27.0
27.0
33.8^
29.8
38.5
22.1
31.8
33.5
41.6
31.9
34.6
32.7
31.1
29.4
28.1
29.3
27.5
28.3
30.3
30.6
23.9
36.4
22.9
21.9
31.3
25.9
29.5
30.1
41.6
21.9
34.5
40.9
45.9
37.1
40.7
58.4
57.0
38.5
39.0
35.5
33.5
31.4
36.2
32.6
30.4
33.2
39.7
24.3
54.9
46.4
68.1
39.7
68.1
24.3
98.7
45.7
73.2
49.2
50.7
90.2
54.4
88.5
48.8
44.2
37.1
47.8
54.1
38.6
37.5
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129.9
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129.9
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179.1
150.3
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171.8
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141.7
116.0
96.4
145.6
92.3
124.7
88.3
60.7
120.1
52.4
75.7
156.6
114.4
92.4
193.0
124.2
193.0
52.4
143.3
154.6
180.1
99.4
111.1
108.6
102.7
128.0
110.2
113.3
130.0
106.4
148.0
137.2
104.6
110.4
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8
RECURSOS HIDRICOS
Pág. 233
Por lo tanto, para obtener la descarga media anual de cual -
quier punto de la red hidrográfica
s
se deberá proceder de la siguiente
manera;
12 Ubicar sobre el Mapa de Escurnmiento, el punto del río cuya desear
8/15/2019 RR.NN. Medio y bajo URUBAMBA.pdf
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ga media anual se desea conocer.
22 Delimitar el área de drenaje o cuenca colectora de dicho pu nto,
S
2
Planimetrar cada una de las zonas de escurrimiento, ubicadas dentro
de la cuenca delimitada„
42 Conservando adecuadamente la consistencia de la escala y de las uni
dades, calcular la descarga parcial de cada zona de escurrimiento "7
para lo cual se multiplicará el área determinada en el paso anterior
por la lámina de escurrimiento correspondiente»
52 La descarga media anual es la sumatoria de las descargas parciales
determinadas para cada una de las zonas de escurrimiento„
8
a
,4.3.2 Inventario de Aguas Superficiales
El Cuadro N2 3-RH» muestra los resultados del inventario, e
incluye la siguiente información: nombre del río, código, longitud del
río, extensión de la cuenca, módulo anual y alguna referencia con rela
Pág. 234
MEDIO Y BAJO URUBAMBA - CUSCO
pies de calado, desde su desembocadura hasta la boca del río Pichao
A
partir de este lugar, la navegación puede continuarse en bote a motor,
hasta cerca del Pongo de Mainique.
La navegación desde la confluencia del río Tambo con el río Urubamba ,
8/15/2019 RR.NN. Medio y bajo URUBAMBA.pdf
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hasta la boca del río Shepahua, se hace aprovechando una profundidad de
entre 3 y 5 brazas de agua y desde este ultimo lugar hasta la boca del
río Picha, entre 2 y
H
brazas»
La navegación nocturna puede realizarse en ciertos tramos en noches muy
claras y con prácticas y timoneles muy experimentados, pero de un modo
general no es recomendable.
Durante las crecientes, se deberá tener cuidado con las fluctuaciones de
nivel del río, pues al subir las aguas, se forman fuertes correntadas
que arrastran grandes palizadas, con el consiguiente peligro para las
hélices. Estos aumentos de nivel llegan a ser de tal consideración.que
se hace imposible la navegación, obligando a las embarcaciones a déte -
nerse en espera de que bajen las aguas para continuar„
Durante la época de crecientes y en general en los meses de Diciembre,
Enero y Febrero, las neblinas son muy cerradas haciendo imposible la na_
vegación y obligando a los buques a detenerse en espera de que despeje»
Generalmente, éstas van en dirección noroeste, esto es, siguiendo el cur_
so del río.
RECURSOS HIDRICOS
Pág. 235
chas aún de 7 y 8 pies de calado, puedan surcarlo hasta la boca del Ser
jali.
La época de crecientes corresponde a los meses de Noviembre, Diciembre,
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Enero, y Febrero, época en la que el nivel de las aguas sube hasta 5 me_
tros. La época de vaciantes se produce entre los meses de Mayo, Junio,
Julio y Agosto. Los meses de Setiembre, Octubre, Abril y Mayo son con
siderados como de transición.
El ancho del cauce del río Mishagua, hasta el Serjali, varía de 80 a 60
metros durante la época de crecientes, pero en la de vaciantes baja a
20 y hasta 10 metros.
En las márgenes del río abunda mucho los carrizos espinosos, por lo que
deberá tenerse mucho cuidado al amarrar en las orillas.
Río Serjali
Las aguas del Serjali se deslizan por un curso de suave pendiente, con
un declive promedio de 0.50 m. que le da una velocidad de Y
2
a 1 nudo
en época de vaciantes, la que no llega a triplicarse en la de crecien -
tes.
El río Serjali puede ser navegado durante nueve meses del año por emba£
caciones de 0.50 m. de calado, hasta el varadero de Fitzcarrald*
Pág.
236
MEDIO Y BAJO URUBAMBA - CUSCO
Cashiriari, Camisea, Pagoreni, Picha, Paquiria, Mishagua> Yoyato. Man t£
lo, Poyentimari, Yavero
s
Evochote, Manogali, Kumpiroshiato, Coshireni
}
San Miguel, Concebidayoc y Kiteni.
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Las
muestras,
para la determinación de la calidad agrícola,
fue_
ron analizadas en el Laboratorio de Suelos y Aguas de la Dirección Gene
ral de Aguas, Suelos e Irrigaciones del Ministerio de Agricultura. El
análisis comprendió la determinación de la conductividad eléctrica, pH
?
cationes, aniones, boro y fierro» La calidad del agua con fines de ri£
go, se determinó de acuerdo a la clasificación propuesta por el Manual
de Diagnóstico de Rehabilitación de Suelos Salinos y Sódicos, del Depar
tamento de Agricultura de los EE.UU.de Norte America. Los análisis
,r
in
situ"
incluyeron parámetros tales cornos temperatura, pH, dureza,
aci
dez, alcalinidad, dióxido de carbono y oxígeno disuelto. Estos análi
sis tuvieron por objeto conocer las condiciones ecológicas de los
ríos.
Los resultados de laboratorio muestran que las aguas de los
ríos en estudio son de salinidad baja y poco sódicos, estando clasifica
dos como
"C1S1";
esto significa que se trata de aguas de buena calidad,
sin problemas relacionados con la presencia de sales para los cultivos,
en caso de ser utilizados para fines de irrigación, y donde el conteni
do de sodio no representa tampoco problema para los suelos. Los valo
res de pH están dentro del rango permisible (entre 6.4 y 8.3)) mostran
do cierta estabilidad de las aguas aunque con variaciones, correspon -
diendo el valor más bajo (6.4) a los ríos Kiteni y Kumpiroshiato, y el
CUADRO Na 8-RH
CALIDAD DE LAS AGUAS CON FINES AGRÍCOLAS
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0.27
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0.19
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0.68
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0.22
0.00
0.09
0.14
0.04
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0.13
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0.16
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0.21
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1.26
0.13
0.28
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0 . 4 2
0 .18
0 .03
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0 .13
0 . 3 6
0 .17
0.04
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0.20
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