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    RELATRIO DE SEGURANA

    DE BARRAGENS 2012-2013

    VERSO SETEMBRO DE 2015(APS CONTRIBUIESDO GT CTIL/CNRH)

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    Repblica Federativa do BrasilDilma Vana Rousseff

    Presidenta

    Ministrio do Meio Ambiente (MMA)Izabella Mnica Vieira TeixeiraMinistra

    Agncia Nacional de guas (ANA)Diretoria ColegiadaVicente Andreu Guillo (Diretor-Presidente)

    Paulo Lopes Varella Neto

    Joo Gilberto Lotufo Conejo

    Gisela Damm Forattini

    Superintendncia de Regulao (SRE)Rodrigo Flecha Ferreira Alves

    Superintendncia de Fiscalizao (SFI)Flvia Gomes de Barros

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    Agncia Nacional de guasMinistrio do Meio Ambiente

    RELATRIO DE

    SEGURANA DE BARRAGENS

    2012-2013

    Superintendncia de Regulao (SRE)

    BrasliaDFANA2015

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    2015, Agncia Nacional de guas (ANA).Setor Policial Sul, rea 5, Quadra 3, Blocos B, L, M e T.CEP 70610-200, Braslia, DFPABX: (61) 2109 5400 / (61) 2109-5252www.ana.gov.br

    Comit de EditoraoJoo Gilberto Lotufo ConejoDiretor

    Reginaldo Pereira MiguelRepresentante da Procuradoria Geral

    Sergio Rodrigues Ayrimoraes SoaresRicardo Medeiros de AndradeJoaquim Guedes Correa Gondim FilhoSuperintendentes

    Mayui Vieira Guimares ScafuraSecretria Executiva

    Superviso editorial:Carlos Motta Nunes

    Elaborao e reviso dos originais:Ligia Maria Nascimento de Arajo - coordenadora

    Alexandre Anderos

    Andr Csar Moura Onzi

    Andr Torres Petry

    Fernanda Laus de AquinoJosimar Alves de Oliveira

    Jos Aguiar de Lima Jnior

    Marcio Bomfim Pereira Pinto

    As ilustraes contidas nesta publicao foram elaboradas no mbito da Superintendncia de Regulao

    - SRE/ANA, exceto aquelas onde outra fonte encontra-se indicada.

    Todos os direitos reservados. permitida a reproduo de dados e de informaes contidos nesta publicao, desde que citada afonte.

    Catalogao na fonte: CEDOC / BIBLIOTECA

    A265r Agncia Nacional de guas (Brasil).

    Relatrio de segurana de barragens 2012-2013 / Agncia Nacional de

    guas. -- Braslia: ANA, 2015.

    104 p. : il.

    ISBN:Aguardando

    1. Recursos Hdricos - Gesto 2. Barragem - Segurana 3. Poltica

    Nacional de Segurana de Barragens - Brasil I. Ttulo

    CDU 627.82(047)

    http://www.ana.gov.br/http://www.ana.gov.br/http://www.ana.gov.br/
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    Lista de Figuras

    Figura 1. Evoluo das respostas ao questionrio para o RSB. ................................................... 16

    Figura 2. Distribuio das barragens fiscalizadas pela ANA em setembro de 2013 por altura .. 18

    Figura 3. Distribuio das barragens fiscalizadas pela ANA em setembro de 2013 por UF. ....... 19

    Figura 4. Distribuio das barragens fiscalizadas pela ANA em setembro de 2013 por

    capacidade. ................................................................................................................................. 19Figura 5. Evoluo do cadastro de barragens fiscalizadas pela ANA at setembro de 2013 ...... 19

    Figura 7. Distribuio das barragens fiscalizadas pelo DNPM em setembro de 2013 por

    capacidade .................................................................................................................................. 20

    Figura 6. Distribuio das barragens fiscalizadas pelo DNPM em setembro de 2013 por altura 20

    Figura 8. Distribuio de barragens fiscalizadas pelo DNPM em setembro de 2013 por UF ...... 20

    Figura 9. Evoluo do cadastro de barragens fiscalizadas pelo DNPM at setembro de 2013 .. 21

    Figura 10. Distribuio das barragens fiscalizadas pela ANEEL em setembro de 2013 por altura

    ..................................................................................................................................................... 21

    Figura 11. Distribuio das barragens fiscalizadas pela ANEEL em setembro de 2013 por

    capacidade .................................................................................................................................. 21Figura 12. Distribuio de barragens fiscalizadas pela ANEEL em setembro de 2013 por UF .... 22

    Figura 13. Evoluo do cadastro de barragens fiscalizadas pela ANEEL at setembro de 2013. 22

    Figura 14. Barragens em cadastro das entidades fiscalizadoras federais ANA-ANEEL-DNPM ... 23

    Figura 15. Evoluo dos cadastros das entidades fiscalizadoras de barragens de acumulao de

    gua para usos mltiplos, exceto CE, MG, PB, PE, RN, RS e SP. .................................................. 24

    Figura 16. Evoluo dos cadastros das entidades fiscalizadoras de barragens de acumulao de

    gua para usos mltiplospara os estados com mais de 300 barragens em cadastro ou no

    levantamento de espelhos d'gua, CE, MG, PB, PE, RN, RS e SP. ............................................... 24

    Figura 17. Contedo mnimo do RSB segundo a Resoluo CNRH n 144/2012 ........................ 31

    Figura 18. Cronograma para elaborao do RSB do Ano de Referncia X .................................. 31

    Figura 20. Proporo de barragens em cadastro e classificadas quanto CRI ........................... 36

    Figura 19. Proporo de barragens em cadastro e classificadas quanto ao DPA ....................... 36

    Figura 21. Localizao das barragens classificadas com CRI alto. ............................................... 37

    Figura 22. Distribuio dos reservatrios contemplados por UF. Fonte: Ministrio da Integrao

    Nacional. ...................................................................................................................................... 41

    http://z/SEGURAN%C3%87A%20DE%20BARRAGENS/RSB/2012-2013/Vers%C3%A3o%20Final/RSB%202012-2013_v13.docx%23_Toc427915196http://z/SEGURAN%C3%87A%20DE%20BARRAGENS/RSB/2012-2013/Vers%C3%A3o%20Final/RSB%202012-2013_v13.docx%23_Toc427915197http://z/SEGURAN%C3%87A%20DE%20BARRAGENS/RSB/2012-2013/Vers%C3%A3o%20Final/RSB%202012-2013_v13.docx%23_Toc427915198http://z/SEGURAN%C3%87A%20DE%20BARRAGENS/RSB/2012-2013/Vers%C3%A3o%20Final/RSB%202012-2013_v13.docx%23_Toc427915199http://z/SEGURAN%C3%87A%20DE%20BARRAGENS/RSB/2012-2013/Vers%C3%A3o%20Final/RSB%202012-2013_v13.docx%23_Toc427915199http://z/SEGURAN%C3%87A%20DE%20BARRAGENS/RSB/2012-2013/Vers%C3%A3o%20Final/RSB%202012-2013_v13.docx%23_Toc427915200http://z/SEGURAN%C3%87A%20DE%20BARRAGENS/RSB/2012-2013/Vers%C3%A3o%20Final/RSB%202012-2013_v13.docx%23_Toc427915201http://z/SEGURAN%C3%87A%20DE%20BARRAGENS/RSB/2012-2013/Vers%C3%A3o%20Final/RSB%202012-2013_v13.docx%23_Toc427915201http://z/SEGURAN%C3%87A%20DE%20BARRAGENS/RSB/2012-2013/Vers%C3%A3o%20Final/RSB%202012-2013_v13.docx%23_Toc427915202http://z/SEGURAN%C3%87A%20DE%20BARRAGENS/RSB/2012-2013/Vers%C3%A3o%20Final/RSB%202012-2013_v13.docx%23_Toc427915203http://z/SEGURAN%C3%87A%20DE%20BARRAGENS/RSB/2012-2013/Vers%C3%A3o%20Final/RSB%202012-2013_v13.docx%23_Toc427915204http://z/SEGURAN%C3%87A%20DE%20BARRAGENS/RSB/2012-2013/Vers%C3%A3o%20Final/RSB%202012-2013_v13.docx%23_Toc427915205http://z/SEGURAN%C3%87A%20DE%20BARRAGENS/RSB/2012-2013/Vers%C3%A3o%20Final/RSB%202012-2013_v13.docx%23_Toc427915205http://z/SEGURAN%C3%87A%20DE%20BARRAGENS/RSB/2012-2013/Vers%C3%A3o%20Final/RSB%202012-2013_v13.docx%23_Toc427915206http://z/SEGURAN%C3%87A%20DE%20BARRAGENS/RSB/2012-2013/Vers%C3%A3o%20Final/RSB%202012-2013_v13.docx%23_Toc427915206http://z/SEGURAN%C3%87A%20DE%20BARRAGENS/RSB/2012-2013/Vers%C3%A3o%20Final/RSB%202012-2013_v13.docx%23_Toc427915209http://z/SEGURAN%C3%87A%20DE%20BARRAGENS/RSB/2012-2013/Vers%C3%A3o%20Final/RSB%202012-2013_v13.docx%23_Toc427915210http://z/SEGURAN%C3%87A%20DE%20BARRAGENS/RSB/2012-2013/Vers%C3%A3o%20Final/RSB%202012-2013_v13.docx%23_Toc427915210http://z/SEGURAN%C3%87A%20DE%20BARRAGENS/RSB/2012-2013/Vers%C3%A3o%20Final/RSB%202012-2013_v13.docx%23_Toc427915211http://z/SEGURAN%C3%87A%20DE%20BARRAGENS/RSB/2012-2013/Vers%C3%A3o%20Final/RSB%202012-2013_v13.docx%23_Toc427915211http://z/SEGURAN%C3%87A%20DE%20BARRAGENS/RSB/2012-2013/Vers%C3%A3o%20Final/RSB%202012-2013_v13.docx%23_Toc427915211http://z/SEGURAN%C3%87A%20DE%20BARRAGENS/RSB/2012-2013/Vers%C3%A3o%20Final/RSB%202012-2013_v13.docx%23_Toc427915211http://z/SEGURAN%C3%87A%20DE%20BARRAGENS/RSB/2012-2013/Vers%C3%A3o%20Final/RSB%202012-2013_v13.docx%23_Toc427915211http://z/SEGURAN%C3%87A%20DE%20BARRAGENS/RSB/2012-2013/Vers%C3%A3o%20Final/RSB%202012-2013_v13.docx%23_Toc427915212http://z/SEGURAN%C3%87A%20DE%20BARRAGENS/RSB/2012-2013/Vers%C3%A3o%20Final/RSB%202012-2013_v13.docx%23_Toc427915214http://z/SEGURAN%C3%87A%20DE%20BARRAGENS/RSB/2012-2013/Vers%C3%A3o%20Final/RSB%202012-2013_v13.docx%23_Toc427915215http://z/SEGURAN%C3%87A%20DE%20BARRAGENS/RSB/2012-2013/Vers%C3%A3o%20Final/RSB%202012-2013_v13.docx%23_Toc427915216http://z/SEGURAN%C3%87A%20DE%20BARRAGENS/RSB/2012-2013/Vers%C3%A3o%20Final/RSB%202012-2013_v13.docx%23_Toc427915217http://z/SEGURAN%C3%87A%20DE%20BARRAGENS/RSB/2012-2013/Vers%C3%A3o%20Final/RSB%202012-2013_v13.docx%23_Toc427915217http://z/SEGURAN%C3%87A%20DE%20BARRAGENS/RSB/2012-2013/Vers%C3%A3o%20Final/RSB%202012-2013_v13.docx%23_Toc427915217http://z/SEGURAN%C3%87A%20DE%20BARRAGENS/RSB/2012-2013/Vers%C3%A3o%20Final/RSB%202012-2013_v13.docx%23_Toc427915217http://z/SEGURAN%C3%87A%20DE%20BARRAGENS/RSB/2012-2013/Vers%C3%A3o%20Final/RSB%202012-2013_v13.docx%23_Toc427915216http://z/SEGURAN%C3%87A%20DE%20BARRAGENS/RSB/2012-2013/Vers%C3%A3o%20Final/RSB%202012-2013_v13.docx%23_Toc427915215http://z/SEGURAN%C3%87A%20DE%20BARRAGENS/RSB/2012-2013/Vers%C3%A3o%20Final/RSB%202012-2013_v13.docx%23_Toc427915214http://z/SEGURAN%C3%87A%20DE%20BARRAGENS/RSB/2012-2013/Vers%C3%A3o%20Final/RSB%202012-2013_v13.docx%23_Toc427915212http://z/SEGURAN%C3%87A%20DE%20BARRAGENS/RSB/2012-2013/Vers%C3%A3o%20Final/RSB%202012-2013_v13.docx%23_Toc427915211http://z/SEGURAN%C3%87A%20DE%20BARRAGENS/RSB/2012-2013/Vers%C3%A3o%20Final/RSB%202012-2013_v13.docx%23_Toc427915211http://z/SEGURAN%C3%87A%20DE%20BARRAGENS/RSB/2012-2013/Vers%C3%A3o%20Final/RSB%202012-2013_v13.docx%23_Toc427915211http://z/SEGURAN%C3%87A%20DE%20BARRAGENS/RSB/2012-2013/Vers%C3%A3o%20Final/RSB%202012-2013_v13.docx%23_Toc427915210http://z/SEGURAN%C3%87A%20DE%20BARRAGENS/RSB/2012-2013/Vers%C3%A3o%20Final/RSB%202012-2013_v13.docx%23_Toc427915210http://z/SEGURAN%C3%87A%20DE%20BARRAGENS/RSB/2012-2013/Vers%C3%A3o%20Final/RSB%202012-2013_v13.docx%23_Toc427915209http://z/SEGURAN%C3%87A%20DE%20BARRAGENS/RSB/2012-2013/Vers%C3%A3o%20Final/RSB%202012-2013_v13.docx%23_Toc427915206http://z/SEGURAN%C3%87A%20DE%20BARRAGENS/RSB/2012-2013/Vers%C3%A3o%20Final/RSB%202012-2013_v13.docx%23_Toc427915206http://z/SEGURAN%C3%87A%20DE%20BARRAGENS/RSB/2012-2013/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    Lista de Tabelas

    Tabela 1. Estgio de atuao da entidade no mbito da PNSB .................................................. 11

    Tabela 2. Entidades Federais consultadas para elaborao do RSB 2012-2013 ......................... 11

    Tabela 3. Entidades consultadas para o relatrio de Segurana de Barragens 2012 ................. 13

    Tabela 4. Entidades consultadas para o relatrio de Segurana de Barragens 2013 ................. 14

    Tabela 5. Exigncias normativas decorrentes da Lei 12.334/2010. ............................................ 27Tabela 6. Resolues publicadas relativas regulamentao da Lei 12.334/2010. ................... 28

    Tabela 7. Regulamentos em elaborao nas diversas entidades fiscalizadoras de barragens ... 28

    Tabela 8. GT no CNRH para estudo da regulamentao dos art. 7 e 20 da Lei 12.334/2010 ... 29

    Tabela 9. Critrios Gerais de Classificao de Barragens - estrutura de quadros ....................... 30

    Tabela 10. Distribuio das responsabilidades no SNISB segundo a Resoluo CNRH n

    144/2012 ..................................................................................................................................... 32

    Tabela 11. Participao de eventos de capacitao em Segurana de Barragens...................... 34

    Tabela 12. Barragens classificadas quanto ao DPA e CRI ......................................................... 35

    Tabela 13. Atendimento ao art. 19 da Lei 12.334/2010 ............................................................. 37

    Tabela 14. Fiscalizaes realizadas pelas entidades fiscalizadoras de segurana de barragens 39Tabela 15. Atendimento solicitao de realizao de inspees regulares de barragens. ...... 40

    Tabela 16. Grandes empreendedores de barragens de acumulao de gua para usos mltiplos

    ..................................................................................................................................................... 42

    Tabela 17. Grandes empreendedores de barragens de acumulao de gua para gerao

    hidreltrica (ANEEL) .................................................................................................................... 43

    Tabela 18. Grandes empreendedores de barragens para acumulao de rejeito de minerao

    (DNPM) ........................................................................................................................................ 44

    Tabela 19. Programa, objetivo, inciativas e aes do Plano Mais Brasil ..................................... 49

    Tabela 20. Oramento FederalExerccio Financeiro de 2012. Fonte:Ministrio do

    Planejamento, Oramento e Gesto ........................................................................................... 49

    Tabela 21. Oramento FederalExerccio Financeiro de 2012. Fonte:Ministrio do

    Planejamento, Oramento e Gesto continuao ...................................................................... 50

    Tabela 22. Oramento FederalExerccio Financeiro de 2013. Fonte:Ministrio do

    Planejamento, Oramento e Gesto ........................................................................................... 50

    Tabela 23. Diferenas entre o pesquisado junto ao MPOG e o informado por ofcios para 2012.

    Fonte:Ministrio do Planejamento, Oramento e Gesto. Oramento FederalExerccio

    Financeiro de 2012. ..................................................................................................................... 52

    Tabela 24. Diferenas entre o pesquisado junto ao MPOG e o informado por ofcios para 2013.

    Fonte:Ministrio do Planejamento, Oramento e Gesto. Oramento FederalExerccio

    Financeiro de 2013. ..................................................................................................................... 52

    Tabela 25. Recursos previstos e aplicados por empreendedores pblicos estaduais ................ 53

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    RESUMO EXECUTIVO

    Os Relatrios de Segurana de Barragens 2012 e 2013 esto sendo apresentados em uma spublicaoRelatrio de Segurana de Barragens 2012 - 2013 (RSB 2012-2013). A informaorecebida para consolidao do RSB 2012 estava aqum da expectativa e a obtida para o RSB2013 mais complementava do que de fato atualizava a anterior. Assim, pareceu oportuno

    apresentar em conjunto a evoluo da implementao da Poltica Nacional de Segurana deBarragens (PNSB), neste perodo que pode ser considerado ainda inicialde 2010 a 2013.

    Aps quatro anos desde a promulgao da Lei n 12.334/2010, que instituiu a Poltica Nacionalde Segurana de Barragens (PNSB), h uma conscincia crescente relativa aos aspectos desegurana na operao e manuteno das barragens no Brasil. Isto, de uma maneira geral, perceptvel na resposta dos empreendedores de barragens quanto ao cumprimento dosnormativos estabelecidos pelas entidades fiscalizadoras, que, por sua vez, tm motivado essecumprimento com esclarecimentos e acompanhamento mais prximo, e no envio deinformaes para o Relatrio de Segurana de Barragens (RSB).

    Alm das quatro entidades federais fiscalizadoras da segurana de barragens (ANA, ANEEL,

    DNPM e IBAMA) existem 40 entidades estaduais fiscalizadoras de segurana de barragens,considerando que h 14 entidades gestoras de recursos hdricos e meio ambiente, 13 gestorasde recursos hdricos e outras 13 gestoras de meio ambiente. Mas este arranjo no nvel estadualse altera constantemente, com a criao ou extino de entidades, com alterao de atribuies,de regime jurdico ou de denominao das entidades, de acordo com mudanas ocorridas nombito da poltica estadual. importante considerar a possibilidade de produzir normativossemelhantes na regulamentao da Lei 12.334/2010, de modo a no dificultar o trabalho dasequipes de segurana de barragens dos empreendedores que dispem de barragens de usosmltiplos em mais de uma Unidade da Federao ou de diferentes usos, como acumulao derejeitos de minerao ou de resduos industriais e gerao hidreltrica. Com as atuais 44entidades fiscalizadoras, a articulao para alcanar este objetivo mais um dos desafios da

    PNSB.

    O cadastro de barragens de responsabilidade compartilhada entre os empreendedores, como fornecimento de informao correta e atual, e a entidade fiscalizadora das barragens quedevem manter a base de dados consistente, atual e compatvel para insero no SistemaNacional de Informaes sobre Segurana de Barragens (SNISB). Verificam-se duas condutasentre as entidades fiscalizadoras: a de manter um cadastro somente com as barragens que seenquadrariam nos critrios da PNSB, porte, periculosidade do resduo ou rejeito acumulado, oudano potencial associado mdio ou alto; ou a de manter em cadastro todas as barragens de quese tem conhecimento, para posterior classificao quanto ao dano potencial associado. Estasegunda abordagem parece mais apropriada a um cadastro de barragens que ser fonte deconsulta em caso de incidente ou acidente com barragens, que podero estar enquadradas ouno na PNSB.

    Para o RSB 2012-2013, 19 entidades fiscalizadoras enviaram seus cadastros de barragens, umaevoluo considerando que para o RSB 2011 apenas 15 informaram ter algum cadastro debarragens. De um modo geral, os cadastros recebidos revelaram reduo dos registros na basede dados no perodo 2011-2013. No entanto, melhorou a qualidade da informao, com apreocupao de preencher as informaes faltantes de cada barragem.

    A ANA estabeleceu os campos de informao relevante para o cadastro de barragens, do pontode vista de sua segurana, com uma padronizao de contedo e formato do dado, visando migrao futura para o SNISB. Esse padro est sendo exigido para a certificao pela ANA documprimento da Meta I.5 do PROGESTO - Atuao para Segurana de Barragens, que prev

    aes de cadastramento, classificao e fiscalizao, em cumprimento a exigncias relativas implementao da PNSB.

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    Em 2013, 14 estados firmaram contratos com a ANA, sendo Alagoas, Gois, Mato Grosso,Paraba, Piau, Paran, Rio de Janeiro com o compromisso de cumprir a meta relativa ao cadastrode barragens ainda em 2013; e Rondnia, Sergipe, Amazonas, Maranho, Mato Grosso do Sul,Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul que optaram por cumprir esta meta em 2014.

    O SNISB, em especificao pela ANA, dever ter capacidade de: suportar a implementao da

    PNSB; constituir um cadastro nico, em mbito nacional, adequado aos objetivos do PNSB;interagir com alguns sistemas em uso na ANA; trocar informao com os empreendedores;apoiar as atividades de fiscalizao desenvolvidas na ANA; gerir informao sobre a RevisoPeridica de Segurana de Barragens; fazer gesto documental; disponibilizar para outrasentidades fiscalizadoras ferramentas de gerenciamento da segurana de barragens; gerenciar ainformao necessria ao clculo da classificao das barragens e calcular a classificao dasbarragens de acordo com os critrios da Resoluo CNRH N 143/2012; suportar a produoanual do Relatrio Segurana de Barragens (RSB); e disponibilizar, permanentemente,informaes sobre a segurana das barragens para a sociedade, por meio da Rede Mundial deComputadores.

    Como iniciativa para a melhoria da segurana das barragens, por parte dos empreendedores,pode-se destacar a elaborao do Termo de Referncia para Contratao de Servios deConsultoria para a Elaborao de um Plano de Aes Estratgicas para a Reabilitao deBarragens da Unio (PLANERB), que consistem em grande diagnstico estrutural, jurdico,fundirio e ambiental para a reabilitao de 164 barragens da Unio 61 do DNOCS, 44 daCODEVASF e 59 do extinto DNOS , em estruturao pelo Ministrio da Integrao (MI), comrecursos do Programa de Desenvolvimento do Setor guaINTERGUAS.

    Em meio aos empreendedores pblicos, destaca-se a atuao da CODEVASF, que alm departicipar ativamente do PLANERB, elaborou os relatrios de implementao do PSB de todasas barragens a ela atribudas como empreendedor, com planejamento de aes de curto e longoprazos (at 2023), elaborou projetos bsicos de recuperao de 20 barragens, e realizou

    inspees em 44 barragens.Em meio s entidades fiscalizadoras de segurana de barragens, no mbito estadual, destaca-sea atuao do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hdricos da Bahia (INEMA/BA), que estfinalizando a regulamentao dos artigos da Lei 12.334/2010, com o detalhamento necessrioao seu cumprimento por parte dos seus empreendedores regulados. J classificou as barragenssob sua jurisdio e vem atendendo assiduamente e dentro do prazo regulamentar ssolicitaes de contribuio para o RSB, alm de ter enviado tcnicos aos eventos de capacitaoem segurana de barragens.

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    SUMRIO

    APRESENTAO............................................................................................................................ 9

    1 AS ENTIDADES FISCALIZADORAS DE SEGURANA DE BARRAGENS E SUAS

    ATRIBUIES.............................................................................................................................. 10

    1.1 ENTIDADES FISCALIZADORES FEDERAIS ....................................................................... 111.1.1 A Estrutura Organizacional Dedicada Segurana de Barragens no mbito das

    Entidades Federais...................................................................................................................... 11

    1.2 ENTIDADES FISCALIZADORAS ESTADUAIS .................................................................... 12

    1.2.1 A Estrutura Organizacional Dedicada Segurana de Barragens no mbito das

    Entidades Estaduais.................................................................................................................... 15

    1.3 A EVOLUO DAS RESPOSTAS S CONSULTAS PARA O RSB DE 2011 A 2013 .............. 15

    2 SITUAO DOS CADASTROS DE BARRAGENS............................................................. 17

    1.4 CADASTROS DE BARRAGENS MANTIDOS PELAS ENTIDADES FISCALIZADORAS

    FEDERAIS..................................................................................................................................... 18

    1.5 CADASTROS DE BARRAGENS PARA ACUMULAO DE GUA MANTIDOS PELASENTIDADES FISCALIZADORAS ESTADUAIS ................................................................................... 23

    1.6 CADASTROS DE BARRAGENS PARA ACUMULAO DE RESDUOS INDUSTRIAIS

    MANTIDOS PELAS ENTIDADES FISCALIZADORAS ESTADUAIS ..................................................... 25

    1.7 OS CADASTROS ESTADUAIS E O PROGRAMA DE CONSOLIDAO DO PACTO NACIONAL

    PELA GESTO DAS GUAS (PROGESTO) ................................................................................... 25

    2. AVANOS NA IMPLEMENTAO DA PNSB................................................................. 27

    2.1 REGULAMENTAO ...................................................................................................... 27

    2.1.1 As Regulamentaes da Lei 12.334/2010 Realizadas pelo CNRH................................. 29

    2.2 ARTICULAO INSTITUCIONAL E DIVULGAO DAS AES DE IMPLEMENTAO DA

    PNSB 322.2.1 Eventos de capacitao em Segurana de Barragens.................................................. 32

    2.2.2 Ao conjunta ANA-CENAD para preveno ou mitigao de acidentes..................... 34

    2.3 IMPLEMENTAO DOS INSTRUMENTOS DA PNSB ....................................................... 35

    2.3.1 Sistema de classificao por categoria de risco (CRI) e dano potencial associado (DPA)

    35

    2.3.2 Plano de Segurana da Barragem................................................................................ 37

    2.3.3 Sistema Nacional de Informaes sobre Segurana de Barragens (SNISB).................. 37

    2.4 FISCALIZAO DA IMPLEMENTAO DA POLTICA NACIONAL DE SEGURANA DE

    BARRAGENS (PNSB) ..................................................................................................................... 39

    3. AES IMPLEMENTADAS PELOS EMPREENDEDORES DE BARRAGENS...................... 41

    3.1 CONSIDERAES GERAIS SOBRE O CONJUNTO CONHECIDO DE EMPREENDEDORES . 42

    4. OCORRNCIAS DE EVENTOS ADVERSOS COM BARRAGENS NO PERODO................. 45

    5. RECURSOS FINANCEIROS PBLICOS ALOCADOS A AES DE MANUTENO E

    RECUPERAO DE INFRAESTRUTURAS...................................................................................... 49

    6. CONCLUSES E RECOMENDAES.............................................................................. 54

    7. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS.................................................................................... 56

    ANEXOS59

    ANEXO IPERGUNTAS DOS FORMULRIOS DE COLETA DE INFORMAES PARA O RSB-2012 E

    PARA O RSB-2013 ........................................................................................................................ 59

    ANEXO IISNTESE DAS CONTRIBUIES DOS ESTADOS AO RSB-2012-2013 ........................... 62

    ANEXO IIICRITRIOS GERAIS DA RESOLUO CNRH N 143/2012 - QUADROS PARACLASSIFICAO DAS BARRAGENS DE ACUMULAO DE GUA ................................................. 90

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    ANEXO IVCRITRIOS GERAIS DA RESOLUO CNRH N 143/2012 - QUADROS PARA

    CLASSIFICAO DE BARRAGENS PARA DISPOSIO DE RESDUOS E REJEITOS .......................... 94

    ANEXO V. CRONOGRAMA PARA ELABORAO DO RSB ANOS X-1, X E X+2 ............................... 97

    ANEXO VIBARRAGENS COM CATEGORIA DE RISCO ALTO (CRI=ALTO) EM 30 DE SETEMBRO DE

    2013. 98

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    APRESENTAO

    Este texto rene o contedo de dois perodos de referncia do Relatrio de Segurana deBarragens, 2012 e 2013, constituindo o segundo Relatrio de Segurana de Barragens (RSB)publicado pela ANA. O RSB um dos instrumentos da Poltica Nacional de Segurana deBarragens (PNSB) e tem a finalidade de permitir o acompanhamento da implementao dessa

    poltica pblica, com a avaliao de sua eficcia.

    A ANA elaborou este texto consolidando as contribuies recebidas de 29 entidades

    fiscalizadoras, e de trs grandes empreendedores pblicos de barragens. Ao longo do perodo

    de referncia deste segundo relatrio, de 1 de outubro de 2011 a 30 de setembro de 2013,

    percebeu-se o aumento da conscincia relativa aos aspectos de segurana das barragens no

    Brasil, seja pela maior preocupao dos empreendedores quanto ao cumprimento dos

    normativos estabelecidos pelas entidades fiscalizadoras e na execuo das boas prticas na

    segurana de suas barragens, seja na crescente participao de tcnicos nos cursos de

    capacitao sobre o tema, seja pelo envio de informaes para o RSB 2012-2013 por mais

    entidades fiscalizadoras relativamente ao RSB 2011, significando que houve avano na

    implementao da PNSB, ainda que comedido.

    O RSB constitui o veculo de comunicao entre as entidades fiscalizadoras, os empreendedores

    de barragens, a sociedade em geral, o Conselho Nacional de Recursos Hdricos (CNRH) e o

    Congresso Nacional. Seu texto traz informaes sobre o estgio de implementao da PNSB,

    relatos de eventos adversos com barragens, as necessidades de recursos oramentrios para

    correo de situaes de risco com barragens pblicas, e tambm os resultados obtidos com os

    recursos empregados nas aes de segurana das barragens no Brasil.

    Boa leitura!Diretoria Colegiada da ANA

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    INTRODUO

    Os Relatrios de Segurana de Barragens 2012 e 2013 esto sendo apresentados em uma spublicao Relatrio de Segurana de Barragens 2012 - 2013 (RSB 2012-2013). Como ainformao obtida para consolidao do RSB 2012 pareceu insuficiente para uma edio do

    relatrio e a informao para o RSB 2013 complementava mais do que atualizava a recebida noano anterior, considerou-se interessante a apresentar em conjunto a evoluo daimplementao da Poltica Nacional de Segurana de Barragens (PNSB), neste perodo que podeser considerado ainda inicial desse processode 2010 a 2013.

    O envio s entidades fiscalizadoras dos formulrios de coleta de informaes para o RSB, pelaAgncia Nacional de guas (ANA), deu-se em perodos distintos para os dois relatrios, nosprazos regulamentares seguindo o ano de referncia de cada RSB. Os respectivos formulriosencontram-se no Anexo I. Eles diferem um pouco um do outro, pois algumas perguntas foramdetalhadas com a inteno de obter respostas mais precisas. As respostas foram obtidas emseparado de maneira que possvel tratar individualmente as informaes de cada edio, 2012ou 2013, onde necessrio, o que feito em vrias partes deste texto. J a evoluo dos

    indicadores resulta mais bem representada, graficamente, englobando todo o perodo. Ondeno mencionada a data, a informao reflete a situao em 30 de setembro de 2013.

    Enquanto o RSB 2011 (ANA, 2013) estabeleceu uma linha de base para acompanhar aimplementao da PNSB, o presente relatrio apresenta os resultados e anlises da evoluo daimplementao da referida poltica ao longo de 2012 e 2013.

    Este relatrio j incorpora as diretrizes estabelecidas pelo Conselho Nacional de RecursosHdricosCNRH, em sua resoluo n 144 de 10 de julho de 2012, no que se refere ao contedomnimo e ao processo de coleta e consolidao das informaes que compem o documento.No entanto, os prazos estabelecidos para sua elaborao ainda no puderam ser integralmentecumpridos.

    O RSB 2012-2013 abrange informaes relativas ao perodo de 1 de outubro de 2011 a 30 desetembro de 2012, para 2012, e o perodo de 1 de outubro de 2012 a 30 de setembro de 2013,para 2013. De acordo com o estabelecido pelo CNRH, as informaes que compem o relatrioso produzidas pelos empreendedores e entidades fiscalizadoras, e estas ltimas asdisponibilizam consolidadas para a ANA. Para obter informaes, em 19 de julho de 2012 e em21 de junho de 2013, a ANA encaminhou correspondncia s entidades fiscalizadoras desegurana de barragens federais e estaduais e disponibilizou o formulrio eletrnico parapreenchimento das informaes que compem este relatrio, em seu stio eletrnico nainternet. As informaes foram recebidas at 20 de fevereiro de 2013, para a edio 2012 e at31 de janeiro de 2014 para a edio 2013.

    1 ASENTIDADESFISCALIZADORASDESEGURANADEBARRAGENSESUASATRIBUIESA Lei 12.334/2010, em seu art. 2, define rgo fiscalizador como a autoridade do poder pblicoresponsvel pelas aes de fiscalizao da segurana da barragem de sua competncia. Em seuart. 5, diz que a fiscalizao da segurana de barragens caber, sem prejuzo das aesfiscalizatrias dos rgos ambientais integrantes do Sistema Nacional do Meio Ambiente(Sisnama): I - entidade que outorgou o direito de uso dos recursos hdricos, observado odomnio do corpo hdrico, quando o objeto for de acumulao de gua, exceto para fins deaproveitamento hidreltrico; II - entidade que concedeu ou autorizou o uso do potencialhidrulico, quando se tratar de uso preponderante para fins de gerao hidreltrica; III - entidade outorgante de direitos minerrios para fins de disposio final ou temporria derejeitos; ou IV - entidade que forneceu a licena ambiental de instalao e operao para fins

    de disposio de resduos industriais.

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    Como uma parte das entidades fiscalizadoras da segurana de barragens, por seu regime jurdicoe tipo de organizao administrativa, no constitui, exatamente, um rgodenominao quea rigor dada s entidades da administrao direta, neste relatrio e em outros textos, a ANAadota a denominao entidade fiscalizadora da segurana de barragens, indistintamente paratodos os formatos administrativos, por ser uma denominao genrica adequada.

    Foi demandado s entidades que respondessem sobre a forma de atuao no mbito da Lei12.334/2010, considerando trs estgios de evoluo, conforme apresentados naTabela 1.Eainda, quantas pessoas estariam envolvidas na atividade de Segurana de Barragens.

    Tabela 1. Estgio de atuao da entidade no mbito da PNSBFormas de atuao estgio Formas de atuaodescrio

    I Atribuio da Lei 12.334/2010 ainda no incorporada entidade

    IIAtividade de Segurana de Barragens incorporada rotina, quanto regulao e fiscalizao, emestrutura existente

    IIIFoi montada uma equipe ou estrutura no organograma exclusivamente dedicada segurana debarragens.

    1.1 ENTIDADES FISCALIZADORES FEDERAIS

    De acordo com o estabelecido na Lei 12.334/2010, ficam definidas quatro entidades que atuamem nvel federal, de acordo com o tipo de autorizao concedida para o barramento e o uso doreservatrio associado: a Agncia Nacional de guas (ANA), se o curso dgua barrado for dedomnio da Unio e o uso da gua acumulada no reservatrio no for o aproveitamentohidreltrico; a Agncia Nacional de Energia Eltrica (ANEEL) para barragens cujo reservatrio deacumulao de gua tenha como uso preponderante a gerao hidreltrica; o DepartamentoNacional de Produo Mineral (DNPM) para as barragens que tenham como finalidade adisposio final ou temporria de rejeitos; e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dosRecursos Naturais Renovveis (IBAMA) para as barragens, pertencentes a empreendimentos porele licenciados, que tenham a finalidade de disposio de resduos industriais. O IBAMA

    informou que no licenciou, at o momento de resposta consulta, empreendimento quecontenha barragem de acumulao de resduos industriais, constituindo, por enquanto, umaentidade fiscalizadora em potencial.

    NaTabela 2 encontram-se as entidades federais consultadas para elaborao do RSB 2012-2013e o tipo de autorizao por elas concedida, relativa ao barramento e explorao de seureservatrio.

    Tabela 2. Entidades Federais consultadas para elaborao do RSB 2012-2013

    Atuao Entidade Consultada Tipo de autorizao emitida para o barramento

    Federal Agncia Nacional de guas (ANA)Outorgade direito de uso dos recursos hdricos para acumulao em reservatriode usos mltiplos

    Federal Agncia Nacional de Energia Eltrica (ANEEL)

    Concessode autorizao para uso do potencial hidrulico para gerao

    hidreltrica

    Federal Departamento Nacional de Produo Mineral (DNPM)Outorga de direitos minerrios de empreendimento com barragem de acumulaode rejeito de minerao

    FederalInstituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos RecursosNaturais Renovveis (IBAMA)*

    Licenade atividades ou empreendimentos efetiva ou potencialmente poluidorescom barragem de acumulao de resduos industriais

    Nota: *O IBAMA no licenciou, at o momento, empreendimento que contenha barragem de acumulao de resduos industriais.

    1.1.1

    A Estrutura Organizacional Dedicada Segurana de Barragens no mbito dasEntidades Federais

    A forma de atuao das entidades federais no mbito da PNSB est relacionada sparticularidades de cada entidade quanto estrutura organizacional pr-existente para atuar

    junto aos empreendedores e empreendimentos por elas regulados, antes da Lei n 12.334/2010.

    Encontram-se os trs estgios descritos na Tabela 1 para descrever a forma de atuao emsegurana de barragens na esfera federal.

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    Em decorrncia das novas atribuies dadas pela Lei n 12.334/2010, a ANA alterou seuRegimento Interno, por meio da Resoluo n 766/2010, que modificou a Resoluo n567/2009, criando e determinando as atribuies da Gerncia de Regulao de Servios Pblicose Segurana de BarragensGESER.

    Em 2011, foi novamente alterado seu regimento para incluir a Gerncia de Fiscalizao de

    Servios Pblicos e Segurana de Barragens (GEFIS).

    Assim, existem duas gerncias especialmente dedicadas segurana de barragens, a GESER,com atribuies de regulao, e a GEFIS, dedicada fiscalizao propriamente dita. Na GESER,desenvolvem-se as atividades de regulamentao dos artigos da Lei n 12.334/2010, deconstituio e atualizao do cadastro de barragens regulveis pela ANA e sua classificao, aconcepo do Sistema Nacional de Informaes sobre Segurana de Barragens (SNISB) e suafutura gesto. Na GEFIS, desenvolve-se o trabalho de vistorias a barragens e deacompanhamento do cumprimento dos normativos emitidos pela ANA. Ao todo, h dez tcnicosdedicados segurana de barragens na ANA, cinco em cada uma das gerncias. Na ANA, pode-se considerar, ento, que foi montada uma equipe ou estrutura no organograma,exclusivamente, dedicada segurana de barragens, encontrando-se assim no estgio III.

    Na ANEEL, as atividades relacionadas fiscalizao da segurana de barragens esto a cargo daSuperintendncia de Fiscalizao de Servios de Gerao (SFG). No h equipe dedicada,exclusivamente, no entanto, quatro integrantes esto mais envolvidos com o tema. Aregulamentao dos artigos da Lei n 12.334/2010 est a cargo da Superintendncia deRegulao dos Servios de Gerao (SRG).Na ANEEL, pode-se considerar, ento, que a atividadede Segurana de Barragens foi incorporada rotina quanto regulao e fiscalizao emestrutura existente, encontrando-se assim no estgio II.

    No DNPM no existe equipe exclusiva dedicada ao tema Segurana de Barragens, todavia htrs tcnicos mais envolvidos com o tema, que se encontram na Coordenao de Fiscalizao doAproveitamento Mineral (CFAM), no mbito da Diretoria de Fiscalizao da Atividade Minerria,

    alm de todos chefes de diviso ou servio de fiscalizao lotados nas 25 Superintendnciaslocalizadas em 25 Unidades da Federao h somente uma Superintendncia para Gois eDistrito federal, e uma tambm para Rondnia e Acre. No DNPM, pode-se considerar, ento,que a atividade de Segurana de Barragens foi incorporada rotina quanto regulao efiscalizao em estrutura existente, encontrando-se assim no estgio II.

    No IBAMA, a atribuio dada pela Lei n 12.334/2010 ainda no foi incorporada entidade, umavez que no havia, at a data de resposta consulta, licena concedida a empreendimento quecontenha barragem de acumulao de resduos industriais, constituindo o IBAMA, portanto,uma entidade fiscalizadora em potencial, encontrando-se assim no estgio I.

    No houve mudanas em termos de estrutura organizacional nas entidades federais no perodo

    de abrangncia dos relatrios RSB 2011-2013.

    1.2 ENTIDADES FISCALIZADORAS ESTADUAIS

    Segundo a Lei n 12.334/2010, haveria dois tipos de entidade fiscalizadora de barragensatuantes em nvel estadual: entidades gestoras de recursos hdricos para os barramentosoutorgados em cursos dgua de domnio estadual, em que o uso da gua acumulada noreservatrio no seja o aproveitamento hidreltrico; e entidades gestoras ambientaisparaas barragens que tenham a finalidade de disposio de resduos industriais, pertencentes aempreendimentos por elas licenciados.

    No nvel estadual, observa-se uma certa dinmica de criao ou extino, de alterao deatribuies, de organizao administrativa ou de denominao das entidades, de acordo commudanas ocorridas no mbito da poltica estadual. Assim, algumas Unidades da Federao oradesignam uma s entidade para gerir os recursos hdricos e o meio ambiente, como uma

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    Secretaria de Estado ou Instituto, e outras ora decidem por uma atuao em separado por meiode Institutos, Agncias, Fundaes ou Secretarias de Estado, ou vice-versa.

    Para a edio 2012 do RSB, alm das entidades gestoras de recursos hdricos estaduais, foramconsultadas tambm as entidades ambientais estaduais, aumentando assim a abrangncia dorelatrio em relao ao RSB 2011. poca da entrevista tinha-se conhecimento de que seis dos

    27 estados teriam entidades gestoras exclusivas de meio-ambiente (CE, DF, MS, PE, PR, SP).Foram consultadas, ento, 33 entidades estaduais e nove no responderam. A Tabela 3apresenta as entidades estaduais consultadas, informao sobre as suas atribuies, forma(estgio) de atuao e tamanho das equipes envolvidas com o tema segurana de barragens.

    Tabela 3. Entidades consultadas para o relatrio de Segurana de Barragens 2012

    Estado Entidade ConsultadaEmite outorga de usodos recursos hdricos

    Emite licenaambiental

    Estgio deatuao

    Nmero depessoas

    Acre/ACInstituto de Meio Ambiente do Acre - IMAC/AC (norespondeu)

    Sim Sim - -

    Alagoas/ALSecretaria de Estado do Meio Ambiente e dosRecursos Hdricos - SEMARH/AL (no respondeu)

    Sim Sim - -

    Amap/AP Secretaria de Estado de Meio AmbienteSEMA/AP Sim Sim I -

    Amazonas/AMInstituto de Proteo Ambiental do Estado do

    Amazonas - IPAAM/AM (no respondeu)

    Sim Sim - -

    Bahia/BAInstituto do Meio Ambiente e Recursos Hdricos -INEMA/BA

    Sim Sim III 6

    Cear/CE

    Secretaria dos Recursos HdricosSRH/CE Sim No II 9

    Superintendncia Estadual do Meio Ambiente -SEMACE/CE (no respondeu)

    No Sim -

    Distrito Federal/DF

    Agncia Reguladora de guas, Energia e SaneamentoBsico do Distrito Federal ADASA

    Sim No II -

    Instituto do Meio Ambiente e dos Recursos Hdricos -IBRAM/DF (no respondeu)

    No Sim - -

    Espirito Santo/ESInstituto Estadual de Meio Ambiente e RecursosHdricos - IEMA/ES

    Sim Sim I -

    Gois/GOSecretaria de Estado do Meio Ambiente e dosRecursos HdricosSEMARH/GO (no respondeu)

    Sim Sim - -

    Maranho/MASecretaria de Estado de Meio Ambiente e RecursosNaturais do MaranhoSEMA/MA

    Sim Sim I 5

    Mato Grosso/MT Secretaria de Estado do Meio AmbienteSEMA/MT Sim Sim III -

    Mato Grosso do Sul/MS

    Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul -IMASUL/MS

    No Sim I -

    Secretaria de Estado de Meio Ambiente, doPlanejamento, da Cincia e Tecnologia - SEMAC/MS(no respondeu)

    Sim No - -

    Minas Gerais/MGSecretaria de Estado de Meio Ambiente eDesenvolvimento Sustentvel - SEMAD/MG

    Sim Sim III 14

    Par/PA Secretaria de Estado de Meio Ambiente - SEMA/PA Sim Sim I -

    Paraba/PBSecretaria de Estado dos Recursos Hdricos, do MeioAmbiente e da Cincia e Tecnologia do Estado daParabaSERHMACT/PB (AESA)

    Sim Sim II 5

    Paran/PR

    Instituto das guas do Paran - AGUASPARAN Sim No I -

    Instituto Ambiental do ParanIAP/PR (norespondeu)

    No Sim - -

    Pernambuco/PEAgncia Pernambucana de guas e Clima - APAC/PE Sim No II 7

    Agncia Estadual de Meio Ambiente - CPRH/PE No Sim I -

    Piau/PI Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Naturais doPiauSEMAR/PI

    Sim Sim II 2

    Rio de Janeiro/RJ Instituto Estadual do Ambiente - INEA/RJ Sim Sim I 6

    Rio Grande do Norte/RNSecretaria de Meio Ambiente e Recursos HdricosSEMARH/RN

    Sim No I -

    Rio Grande do Sul/RS Secretaria do Meio Ambiente - SEMA/RS Sim No I -

    Rondnia/ROSecretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental SEDAM/RO

    Sim Sim III 4

    Roraima/RRFundao Estadual do Meio Ambiente e RecursosHdricos - FEMARH/RR (no respondeu)

    Sim Sim - -

    Santa Catarina/SCSecretaria de Estado do Desenvolvimento EconmicoSustentvel - SDS/SC

    Sim No I -

    So Paulo/SPCompanhia Ambiental do Estado de So Paulo CETESB/SP

    No Sim II 10

    Departamento de guas e Energia EltricaDAEE/SP Sim No III 4

    Sergipe/SE Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dosRecursos HdricosSEMARH/SE Sim No III 14

    Tocantins/TO Instituto Natureza do TocantinsNATURATINS/TO Sim Sim I -

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    Como pode ser constatado na Tabela 4, com as respostas recebidas, verificou-se que dezentidades estaduais eram gestoras exclusivas de recursos hdricos, e no seis como pensadoinicialmente. Concluiu-se ento que 17 entidades estaduais incorporariam os dois temas e dezseriam gestoras exclusivamente de recursos hdricos e outras dez seriam gestorasexclusivamente de meio ambiente. Quatro entidades de meio ambiente, nos estados de Rio

    Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Sergipe e Santa Catarina, no foram consultadas para oRSB 2012, mas para a edio seguinte do RSB essas entidades deveriam ser identificadas.

    Para a edio 2013, na ocasio da consulta, j se verificou que havia menos entidades ao mesmotempo gestoras de recursos hdricos e do meio ambiente, seriam 15 entidades a consultar paraos dois temas, mais 12 entidades gestoras exclusivamente de recursos hdricos Alagoas eAmazonas teriam agora entidades distintas para recursos hdricos e meio ambiente , e maisnove entidades gestoras do meio ambiente. Para o Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul eSanta Catarina continuou a indefinio de qual seria a entidade gestora do meio ambiente. Aentidade gestora de recursos hdricos no Rio Grande do Norte foi alterada de 2012 para 2013.No total, foram consultadas 36 entidades estaduais, das quais 11 no responderam, conformeapresentada naTabela 4.

    Tabela 4. Entidades consultadas para o relatrio de Segurana de Barragens 2013

    UF Entidade ConsultadaEmite outorga de usodos recursos hdricos

    Emite licenaambiental

    Estgio deatuao

    Nmero depessoas

    AC IMAC/AC Sim Sim II 6

    ALSEMARH/AL Sim No I -

    Instituto do Meio Ambiente - IMA/AL (no respondeu) No Sim - -AP SEMA/AP (no respondeu)*** Sim Sim I -

    AMIPAAM/AM No Sim I -

    Secretaria de Estado do Meio Ambiente eDesenvolvimento Sustentvel - SDS/AM(no respondeu)

    Sim No - -

    BA INEMA/BA Sim Sim III 6

    CESRH/CE(no respondeu)*** Sim No II 9SEMACE/CE No Sim II -

    DFADASA/DF Sim No I -

    IBRAM* No Sim I -

    ES IEMA/ES Sim Sim I -GO SEMARH/GO Sim Sim II 3MA SEMA/MA Sim Sim II 3

    MT SEMA/MT Sim Sim I -

    MSIMASUL/MS (no respondeu)*** No Sim I -SEMAC/MS (no respondeu) Sim No - -

    MG SEMAD/MG Sim Sim II 14PA SEMA/PA Sim Sim I -

    PBSERHMACT/PB (AESA) Sim No II 3SERHMACT/PB** No Sim - -

    PRAGUASPARAN Sim No I -IAP No Sim I -

    PEAPAC/PE Sim No II 6CPRH/PE (no respondeu)*** No Sim I -

    PI SEMAR/PI Sim Sim II 2RJ INEA/RJ Sim Sim II 2

    RN Instituto de Gesto das guas do Estado do Rio Grande doNorte - IGARN Sim No I -

    RSSEMA/RS (DRH) Sim No I -SEMA/RS (FEPAM)** No Sim - -

    RO SEDAM/RO Sim Sim II 4

    RR FEMARH/RR (no respondeu) Sim Sim - -SC SDS/SC (no respondeu)*** Sim No I -

    SPCETESB/SP No Sim II 5DAEE/SP (no respondeu)*** Sim No III 4

    SESEMARH/SE Sim No II 14Administrao Estadual de Meio Ambiente - ADEMA/SE(no respondeu)

    No Sim - -

    TO Naturatins/TO Sim Sim I -Nota: * O IBRAM/DF respondeu informando que no h barragens de acumulao de resduos industriais em empreendimentos por ele licenciados.**A SEMA/RS e a SERHMACT/PB no responderam como entidade gestora de meio ambiente, responderam apenas como gestoras de recursos hdricos.*** Estados que responderam a consulta para o RSB 2012, mas no responderam para o RSB 2013.

    Nas respostas, verifica-se que tambm a SERHMACT/PB(2013) respondeu somente comoentidade gestora de recursos hdricos, da mesma forma que havia acontecido com a

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    SEMARH/RN (2012), a SEMA/RS(2012-2013) e a SDS/SC (2012). Para a prxima edio do RSB,devero ser identificadas e consultadas tambm as entidades gestoras do meio ambiente dosquatro estados (PB, RN, RS e SC).

    1.2.1A Estrutura Organizacional Dedicada Segurana de Barragens no mbito dasEntidades Estaduais

    A forma de atuao relativa s atribuies trazidas pela Lei 12.334/2010 varia bastante entre osestados, como tambm varia a quantidade de pessoas que estariam envolvidas na atividade deSegurana de Barragens, o que possvel ver naTabela 3 e na Tabela 4,que apresentam asituao para o RSB 2012 e para o RSB 2013, respectivamente. H uma predominncia deentidades no estgio I - Atribuio da Lei 12.334/2010 ainda no incorporada entidade, quepassou de 12 para 15 no perodo do RSB 2012-2013, por terem sido consultadas mais entidadesem 2013. A distribuio entre os dois outros estgios, II-Atividade de Segurana de Barragensincorporada rotina quanto regulao e fiscalizao em estrutura existente e III - Foi montadauma equipe ou estrutura no organograma exclusivamente dedicada segurana de barragens,revela incoerncia entre as respostas para o RSB 2012 e as respostas para o RSB 2013, ou que aforma de atuao tenha sido repensada em alguns estados. Quatro entidades que haviamrespondido estar no estgio III para o RSB 2012 responderam estar no estgio II para o RSB 2013.

    1.3 A EVOLUO DAS RESPOSTAS S CONSULTAS PARA O RSB DE 2011 A 2013

    O nmero de entidades consultadas cresce medida que se toma conhecimento da realdistribuio das atribuies nos estados relativas gesto de recursos hdricos e do meioambiente. uma informao que tem que ser constantemente verificada, dadas as frequentesmudanas na esfera estadual. Em 2011 foram consultadas 31, em 2012, 37 e em 2013, 40entidades ao todo. Outro ponto a destacar que algumas entidades que responderam em umano, no responderam no ano seguinte, o que exige mais esforo de interpretao noacompanhamento da evoluo da implementao da PNSB.

    Considerando as respostas ao RSB 2012, verifica-se que houve um aumento do nmero deinstituies que preencheram o formulrio em relao ao obtido para o RSB 2011, conformeapresentado naFigura 1.Embora o aumento do nmero de instituies consultadas de 31 para37 coincida com o aumento do nmero de respostas obtidas, a diferena de seis respostas amais no corresponde, exatamente, s instituies incorporadas na consulta para a edio de2012, conforme se depreende tambm daTabela 3.As entidades gestoras ambientais do Parane do Distrito Federal no responderam e a entidade gestora de recursos hdricos de Roraima,que respondeu para o RSB 2011, no respondeu em 2012. J duas outras entidades de recursoshdricos, que no responderam em 2011, responderam para o RSB 2012, foi o caso de Amap eMato Grosso. O IBAMA enviou ofcio informando que no h barragens em empreendimentospor ele licenciados. O resultado foi que das 37 entidades consultadas, 28 responderam.

    Para o RSB 2013, das 36 entidades consultadas no mbito estadual, 29 responderam. OIBRAM/DF respondeu informando que no h barragens em empreendimentos por elelicenciados. O IAP/PR e a ADEMA/SE informaram no possuir registro de barragem paraconteno de resduos industriais em seus estados. A SEMA/RS, a SERHMACT/PB e a SDS/SC noresponderam como entidades gestoras de meio ambiente, responderam apenas como gestorasde recursos hdricos.

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    A boa representatividade das entidades estaduais gestoras de recursos hdricos queresponderam o formulrio para o RSB 2012, em termos do universo de barragens fiscalizveis,

    pode ser destacada. Considera-se, para essa avaliao, o levantamento de espelhos dgua comrea superior a 20ha (FUNCEME, 2008), que aponta para a existncia de 6.869 espelhos dguaartificiais levantados, indicativo do universo de barragens de mdio a grande porte existentesno pas. Nesse conjunto, possvel identificar 6.490 reservatrios de acumulao de gua queno geram energia hidreltrica, como uso preponderante, e situados em rios de domnio dosestados. Excluindo-se as barragens dos estados das cinco entidades gestoras de recursoshdricos (AC, AL, AM, GO e RR) que no preencheram o formulrio para o RSB 2012, resultam6.167 barragens, que correspondem a 95% das barragens do total de 6.490 reservatrios.

    Para o RSB 2013, das 11 entidades que no preencheram o formulrio, sete so entidadesgestoras de recursos hdricos estaduais (AP, AM, CE, MS, RR, SC e SP). Verifica-se que arepresentatividade das entidades que responderam para o RSB 2013, em termos de barragensfiscalizveis, caiu para 77% do total de 6.490 reservatrios, uma vez que Cear e So Paulo tmmuitas barragens a fiscalizar.

    O nmero de entidades no estgio II -Atividade de Segurana de Barragens incorporada rotinaquanto regulao e fiscalizao em estrutura existente aumentou de cinco para 13, o querevela uma preocupao crescente em assumir o papel de entidade fiscalizadora de barragens,por parte das entidades estaduais.

    Por fim, importa destacar que, conforme estabelecido no art. 8 da Resoluo CNRH 144/2012,as informaes que compem o relatrio so de responsabilidade exclusiva da instituio queas produziu. As instituies encaminharam as informaes ANA, que as compilou e consolidou,sem, no entanto, realizar juzo de valor sobre sua adequao, o que pode resultar em eventuais

    impropriedades ou omisses. No Anexo II encontra-se a sntese das contribuies de 25 estadospara o RSB 2012-2013.

    O levantamento de espelhos dgua foi realizado no perodo de 2006 a 2008, utilizando imagens de satlite do perodode 2003 a 2006, pela Fundao Cearense de Meteorologia e Recursos Hdricos FUNCEME, em cooperao com oMinistrio da Integrao Nacional (MI) e apoio da ANA (Brasil, 2008). Foram identificados todos os espelhos d'gua dopas, naturais e artificiais, com superfcie maior ou igual a 20 hectares. As informaes desse levantamento foramapresentadas em forma de estatsticas e mapas no Relatrio de Segurana de Barragens 2011. Esse levantamento podeser considerado como a fonte mais confivel e abrangente sobre os reservatrios existentes no pas, em especial paraos de acumulao de gua, at que se possa contar com as informaes consolidadas dos cadastros de todas asentidades fiscalizadores de segurana de barragens. O arquivo vem sendo atualizado a cada seis meses, pela ANA,identificando-se os nomes dos reservatrios e acrescentando-se novos espelhos relativos a barragens construdas aps2006. O arquivo contendo os espelhos d gua em formato shape pode ser obtido de

    http://metadados.ana.gov.br/geonetwork/srv/pt/main.home?uuid=7d054e5a-8cc9-403c-9f1a-085fd933610c

    Figura 1. Evoluo das respostas ao questionrio para o RSB.

    0

    20

    40

    2011 2012 2013

    3137 40

    7 911

    Evoluo das respostas ao questionrio RSB

    Entrevistados no responderam

    http://metadados.ana.gov.br/geonetwork/srv/pt/main.home?uuid=7d054e5a-8cc9-403c-9f1a-085fd933610chttp://metadados.ana.gov.br/geonetwork/srv/pt/main.home?uuid=7d054e5a-8cc9-403c-9f1a-085fd933610c
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    2 SITUAODOSCADASTROSDEBARRAGENS

    O RSB 2011 apresentou a situao dos primeiros cadastros realizados pelas entidadesfiscalizadoras. De uma maneira geral, as entidades cadastraram todas as barragens de seuconhecimento que seriam por elas fiscalizveis. A iniciativa de cadastrar todas as barragensconhecidas importante e incentivada pela ANA, uma vez que, em princpio, somente pelo porte

    ou, no caso de barragens de armazenamento de resduos e rejeitos, pelo grau de periculosidadeda substncia armazenada, no possvel decidir se a barragem estar submetida PNSB, pois necessrio ainda classificar a barragem quanto ao dano potencial associado (DPA). Estandodispensada pelos demais critrios, mas se o DPA resultar mdio ou alto, a barragem dever serabrangida pela PNSB.

    Nas respostas ao RSB 2012 e ao RSB 2013, no entanto, verifica-se que algumas entidades reviramos seus cadastros, apresentando nmero menor de barragens cadastradas, numa redefinio doescopo de barragens a fiscalizar, algumas delas ainda sem ter empreendido a classificao dasbarragens. Outras entidades classificaram nmero menor de barragens do que o esperado pelocadastro enviado anteriormente. Assim, a apresentao da evoluo dos cadastros podermostrar uma reduo nas quantidades de barragens cadastradas.

    Com vistas incorporao ao SNISB dos cadastros de barragens de responsabilidade de todasas entidades fiscalizadoras, em atendimento Resoluo CNRH N 144/2012, a ANA antecipoua definio dos campos mais importantes para o cadastro, tendo em conta essa necessidadefutura de migrao. Assim, em princpio, definiu, pelo menos, 55 campos importantes deinformao para constar do cadastro de barragens do SNISB. Para a prxima edio do RSB oscadastros j devero ser enviados ANA neste formato.

    Foram considerados fundamentais para cadastro, dentre outras, aquelas informaes relativasa: localizaocoordenadas, Datum, curso d'gua barrado; municpio, unidade da federao,bacia hidrogrfica; identificao nome, nome do empreendedor, endereo paracorrespondncia, CPF ou CNPJ, telefone e celular do empreendedor; informaes tcnicas -

    capacidade total do reservatrio, altura, extenso do coroamento e tipo da barragem (materiale estrutural); alm de todos os dados considerados nos critrios gerais de classificao dasbarragens quanto a categoria de risco (CRI) e dano potencial associado (DPA), estabelecidos pelaResoluo CNRH N 143/2012.

    A informao se a barragem est ou no enquadrada na PNSB, considerando os resultados daclassificao, constaria de um campo a mais na base de dados Regulada (sim/no). Da mesmaforma, continuariam no cadastro as barragens que, por ventura, venham a ser desativadas,descomissionadas, ou tenham rompido, com a informao pertinente no campo Fase da vida.

    Para chegar ao conjunto dos 55 campos de informao, foram consultados o Cadastro Nacionalde Barragens, mantido pela ANA at 2009, o Manual de Preenchimento do Cadastro de

    Barragem (MI, 2010), o Cadastro de Barragens do CBDB, elaborado por Ceasb PTI-Itaipu (2011),o SIPOT (Eletrobras, 2011) e o SIGEL (ANEEL, 2011) duas bases de dados sobre barragens dosetor hidreltrico os cadastros recebidos diretamente dos estados(CE, PE, PB, RN e BA), fichastcnicas das barragens do DNOCS (DNOCS, 2003) e fichas tcnicas dos reservatrios do Estadodo Rio Grande do Norte (SERHID, 2006 ), e ainda o National Information on Damsdo UnitedStates Corps of Engineers, documento NID Field Definitions,(NID-USACE, 2011).

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    1.4 CADASTROS DE BARRAGENS MANTIDOS PELAS ENTIDADES FISCALIZADORASFEDERAIS

    Cadastro de barragens mantido pela ANA

    Em outubro de 2012, a ANA contabilizava em seu cadastro 131 barragens, mesmo nmero

    apresentado no RSB 2011. O nmero de barragens no aumentou nesse perodo, mas o cadastroteve vrias complementaes de informao para as barragens j cadastradas. Foi finalizado umlevantamento de campo com foco na obteno de caractersticas tcnicas das barragens, emespecial, para capacidade, altura e extenso do coroamento, alm de identificao de seusempreendedores.

    Em 30 de setembro de 2013, contabilizavam-se 121 barragens no cadastro da ANA. A diminuioaconteceu, primeiramente, porque a hidrografia da base cartogrfica 1:1.000.000, que utilizada oficialmente, com os critrios estabelecidos na Resoluo ANA 399/2004,para informarsobre o domnio dos cursos d'gua, foi revisada quanto ao seu traado em 2012 (ANA, 2012). Areviso teve como fundamento alteraes relativas a divisas entre Unidades da Federao,empreendidas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica (IBGE) na Carta Internacional

    ao Milionsimo (CIM). Em consequncia dessa atualizao, alguns cursos dgua sofreramalterao de domnio e, assim, quatro barragens que constavam do cadastro original da ANAforam retiradas porque o domnio do curso dguabarrado passou a estadual -Paraba (duas),Cear (uma) e Rio Grande do Norte (uma).

    Alm dessas, seis barragens mistas outorgadas pela ANA, para acumulao de gua para uso nobeneficiamento e ao mesmo tempo para acumulao de rejeito de minerao, passaram fiscalizao pelo DNPM quanto segurana, aps anlise conjunta e concluso sobre o usopreponderante de rejeito de minerao.

    Havia, em 30 de setembro de 2013, 67 barragens com outorga concedida para o barramento oucom processo em anlise pela ANA. Todos os empreendedores conhecidos de barragens

    existentes foram convocados, para regularizao da outorga de direitos de uso para acumulaode gua. H ainda 44 empreendedores no identificados ou que no responderam aconvocaes para regularizao da outorga e cumprimento dos regulamentos.

    Relativamente altura, o conjunto das 121 barragens do cadastro da ANA apresenta adistribuio mostrada naFigura 2:33% das barragens teriam altura superior a 15m, apenas 2%teriam altura superior a 50m e para 2% ainda no h essa informao disponvel. Com relao capacidade (Figura 4)os nmeros seriam: 47% com capacidade superior a 3hm e 3% com essainformao ainda desconhecida.

    20%

    45%

    31%

    2% 2%

    Barragens do Cadastro ANA por alturaem 30/09/2013 Altura

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    As barragens fiscalizadas pela ANA encontram-se distribudas por 18 Unidades da Federao(Figura 3), sendo que 50% delas esto nos estados da Paraba e do Rio Grande do Norte. Emseguida destacam-se Bahia e Gois com 7% cada, So Paulo com 6% e Pernambuco com 5%.Essa distribuio por UF, no entanto, no pode ser considerada rigorosa, pois nos casos em queo curso dgua barrado a divisa entre dois estados a barragem poderia ser considerada comolocalizada nos dois estados, mas todas foram consideradas em um determinado municpio ecorrespondente estado.

    O trabalho de cadastramento das barragens um processo dinmico, estando o Cadastro deBarragens Fiscalizveis pela ANA em constante complementao e atualizao. A Figura 5mostra a evoluo do cadastro da ANA, desde o seu incio at setembro de 2013.

    131 130121

    0

    50

    100

    150

    Totalde

    barragens

    Evoluo do Cadastro de Barragens ANA2011 - 2013

    AL3%

    AM1%

    BA7%

    CE2%

    DF4%

    ES4%

    GO7%

    MA1%

    MG3%

    MT2%

    PB29% PE5% PI1%

    RN21%

    RS2%

    SE1%

    SP6%

    Barragens em cursos d'gua de domnio daUnio em 30/09/2013

    AL AM BA

    CE DF ES

    GO MA MG

    MT PB PE

    PI RN RS

    SE SP

    22%

    28%33%

    10% 4% 3%

    Barragens do Cadastro ANA porcapacidade mxima do reservatrio em

    30/09/2013Capacidade

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    Cadastro de barragens mantido pelo DNPM

    As barragens fiscalizadas pelo DNPM tm 100% de seus empreendedores identificados e todosos empreendimentos tm outorga e licenciamento ambiental. exigido dos empreendedores oRelatrio Anual de Lavra (RAL) e no sistema RAL esto declarados todos os empreendimentosde minerao, incluindo os que possuem barragens para acumulao de rejeitos.

    Para o RSB 2012, o DNPM informou que havia 641 barragens em seu cadastro para classificao,mostrando um aumento significativo de barragens fiscalizveis em relao ao RSB 2011. Para oRSB 2013, informou que o cadastro havia se mantido sem alterao. A Figura 6Figura 7apresentaa distribuio das barragens por altura e a Figura 7Figura 6por capacidade do reservatrio. Asbarragens fiscalizadas pelo DNPM so em sua maioria de porte menor, 65% com altura inferiora 15m e 68% com capacidade menor que 0,5hm.

    H barragens para acumulao de rejeitos de minerao fiscalizadas pelo DNPM em 22 Unidadesda Federao. A grande maioria delas est concentrada nos estados de Minas Gerais, mais de50%, e So Paulo, Par e Mato Grosso, que juntos tm mais de 25% das barragens. Como

    possvel ver naFigura 8.

    AP1,4%

    BA3,0%

    CE1,2% ES

    0,2%GO

    3,0%MA0,3%

    MG51,6%

    MS3,1%

    MT6,2%

    PA10,0%

    PB0,2%

    PE0,3%

    PI0,2%

    PR0,8%

    RJ0,9%

    RN0,2%

    RO3,1% RS

    0,9%SC

    1,7%SE

    0,6% SP10,8%

    TO0,3%

    Barragens do Cadastro DNPM por UF em 30/09/2013

    AP BACE ESGO MAMG MSMT PAPB PEPI PRRJ RNRO RSSC SESP TO

    65%16%

    12% 7%

    Barragens do Cadastro DNPM por altura em30/09/2013 Altura

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    AFigura 9 mostra a evoluo do cadastro de barragens mantido pelo DNPM entre 2011-2013.

    Cadastro de barragens mantido pela ANEEL

    A ANEEL apresentou para o RSB 2012 o total de 636 barragens em seu cadastro para

    classificao, mostrando uma diminuio de barragens fiscalizveis em relao ao RSB 2011.Para 2013, foram apresentadas 642 barragens no total. O interessante que de 2012 para 2013houve um avano na obteno das informaes tcnicas sobre as barragens, revelados nareduo da quantidade de informao no declarada quanto altura das barragens e capacidade dos reservatrios, que passou dos 19% para 10% e de 24% para 12%,respectivamente. AFigura 10 apresenta a distribuio das barragens por altura e aFigura 11,por capacidade do reservatrio em 2013.

    A distribuio por UF das barragens fiscalizadas pela ANEEL no apresentada considerando ocadastro na ntegra, porque no inclui os casos em que uma barragem est situada em um

    264

    641 641

    0

    200

    400

    600

    800

    Totalde

    barragens

    Evoluo do Cadastro de Barragens DNPM2011 - 2013

    36%

    24%21%9%

    10%

    Barragens do Cadastro ANEEL por alturaem 30/09/2013 Altura

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    trecho de curso dgua que divisa entre dois estados, em que os dois estados so informados,e nem as 55 barragens em que no h a informao da UF nem das coordenadas. Para estadistribuio, foram consideradas 573 barragens das 664 do cadastro, conforme mostra aFigura12.

    Figura 12. Distribuio de barragens fiscalizadas pela ANEEL em setembro de 2013 por UF

    Verifica-se que o estado que possui maior quantidade barragens para gerao hidreltrica, semcontar a capacidade de gerao, MG (21,6%), seguido de SP (14,2%), SC (11,9%), MT (9,4%),RS (10,1%), PR (6,8%) e GO (5,4%). Juntos esses sete estados tm em seus territrios 79,5% dashidreltricas. Minas Gerais ainda apresenta 19 barragens cujos reservatrios esto localizadosem divisas entre estados (sete MG/SP, cinco MG/GO, cinco MG/RJ e dois MG/ES). AFigura 13mostra a evoluo do cadastro da ANEEL entre 2011 e 2013.

    Figura 13. Evoluo do cadastro de barragens fiscalizadas pela ANEEL at setembro de 2013.

    O mapa daFigura 14 apresenta as barragens em cadastro das entidades fiscalizadoras federaisANA, ANEEL e DNPM.

    AL0,2%

    AM0,4% AP

    0,2% BA2,7% DF

    0,2%ES

    2,5%

    GO5,4%

    MG21,6%

    MS1,6%

    MT9,4%

    PA1,1%PE

    0,9%

    PI0,2%

    PR6,8%

    RJ4,1%

    RO

    3,6%

    RR0,4%

    RS10,1%

    SC11,9%

    SE0,2% SP

    14,2%

    TO2,3%

    Barragens do Cadastro ANEEL por UF em 30/09/2013

    AL AM AP

    BA DF ES

    GO MG MS

    MT PA PE

    PI PR RJ

    RO RR RS

    SC SE SP

    TO

    1.261

    636 642

    0

    200

    400

    600

    800

    1.000

    1.200

    1.400

    Totalde

    barragens

    Evoluo do Cadastro de Barragens ANEEL 2011 - 2013

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    1.5 CADASTROS DE BARRAGENS PARA ACUMULAO DE GUA MANTIDOS PELASENTIDADES FISCALIZADORAS ESTADUAIS

    No levantamento de espelhos dgua (Brasil, 2008) h 6.490 espelhos artificiais com mais de20ha de superfcie em cursos dgua de domnio dosestados em todo o pas, para acumulaode gua e que no geram energia hidreltrica como uso preponderante. Esse nmero d adimenso do desafio de identificar e manter atualizadas as informaes nos cadastros a seremmantidos pelas entidades gestoras de recursos hdricos nos estados. Para o RSB 2011, foramrecebidos os cadastros de barragens de 21 estados (18 como resposta ao RSB e trs comoresposta a solicitao anterior). Os estados com mais de 300 barragens naquele levantamentoou em cadastro, considerando a situao em 2011, eram SP, RS, RN, PE, PB, MG e CE.

    Para o RSB 2012, nove estados enviaram seus cadastros: BA, CE, ES, MS, PR RJ, RS, SP e TO. Parao RSB 2013 j foram 16 estados a enviar seus cadastros: AC, AL, BA, ES, GO, MG, MT, PA, PB, PE,

    PI, PR, RJ, RN, RS e SE. Ressalta-se o fato de que alguns (CE, MS, SP, TO) enviaram dados em 2012e no enviaram em 2013. Percebe-se que houve uma reduo de 21 (2011) para nove (2012) edepois um crescimento para 16 (2013) no nmero de entidades gestoras de recursos hdricosque enviaram seus cadastros ao longo desses trs anos. Sero apresentadas as estatsticas paraos 19 estados que enviaram o cadastro para algum dos dois perodos (2012 ou 2013) paracomparao com o que havia em 2011.

    So Paulo, o estado que tem mais barragens de acumulao de gua em seu cadastro, para oRSB 2011 apresentou 5.998, nmero que poderia ainda incluir barragens com alguns usos queno seriam de regulao pelo DAEE, do ponto de vista da segurana. Para o RSB 2012 foramapresentadas 5.913 barragens que incluem 3.007 barragens para elevao de nvel, que seretiradas poderia resultar um cadastro com 2.906, nmero que ser considerado para este RSB

    2012-2013. H ainda 53 barragens para uso na minerao, sobre as quais no se tem ainformao se so usadas tambm para acumulao de rejeitos. O cadastro de barragens

    Figura 14. Barragens em cadastro das entidades fiscalizadoras federais ANA-ANEEL-DNPM

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    recebido do DAEE-SP no informa as caractersticas tcnicas, nem mesmo altura e capacidadedo reservatrio.

    O Rio Grande do Sul, que o segundo estado com mais barragens em seu cadastro, apresentou2.716 para o RSB 2011. Para o RSB 2012 foram 3.116 barragens de acumulao de gua parausos mltiplos, sendo a irrigao o uso mais frequente com 2.771 barragens com este fim. O

    cadastro de barragens recebido do DRH/SEMA-RS tambm no informava as caractersticastcnicas, nem mesmo altura e capacidade do reservatrio. Para o RSB 2013, foi enviado umnmero bem menor de barragens, 594, das quais 589 tm como finalidade de uso a irrigao,porm, neste j constam caractersticas tcnicas, como o volume, porm ainda no tem a alturadas barragens. Essa grande variabilidade, muitas vezes decrescente de um ano para o outro, nonmero de barragens informadas nos cadastros estaduais para o RSB dever desaparecer coma implantao dos cadastros no SNISB.

    A evoluo dos cadastros estaduais, desde 2011 at 2013, mostrada na Figura 15 para asUnidades da Federao com at 250 barragens em cadastro e naFigura 16 para aquelas commaior nmero de barragens (CE, MG, PB, PE, RN, RS e SP). Para fins de comparao, as duasfiguras trazem tambm o nmero de espelhos d'gua com superfcie superior a 20ha, em cadaunidade da federao, em rios de domnio dos estados e que no geram energia hidreltricacomo uso preponderante.

    050

    100

    150

    200

    250

    300

    AC AL AP AM BA DF ES GO MA MT MS PA PR PI RJ RO RR SC SE TO

    1340

    328

    217

    128

    226

    63

    216

    58 73

    33

    82

    725 16 25 19

    96

    Evoluo dos cadastros estaduais de barragens de acumulao de gua

    2013 2012 2011 Espelhos d'gua

    0

    1.000

    2.000

    3.000

    4.000

    5.000

    6.000

    CE MG PB PE RN RS SP

    1.188276

    396 214532

    2.441

    174

    Evoluo dos cadastros estaduais de barragens de acumulao de gua

    2013 2012 2011 Espelhos d'gua

    Figura 16. Evoluo dos cadastros das entidades fiscalizadoras de barragens de acumulao de guapara usos mltiplospara os estados com mais de 300 barragens em cadastro ou no levantamento deespelhos d'gua, CE, MG, PB, PE, RN, RS e SP.

    Figura 15. Evoluo dos cadastros das entidades fiscalizadoras de barragens de acumulao de guapara usos mltiplos, exceto CE, MG, PB, PE, RN, RS e SP.

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    exceo de Bahia, Esprito Santo, Paran, Rio Grande do Norte e Sergipe, todos os demaisestados diminuram seus cadastros em nmeros de registros de barragens informados para 2012ou 2013, em relao a 2011.

    1.6 CADASTROS DE BARRAGENS PARA ACUMULAO DE RESDUOS INDUSTRIAISMANTIDOS PELAS ENTIDADES FISCALIZADORAS ESTADUAIS

    Para o RSB 2011, no foram explicitamente solicitados os cadastros de barragens de acumulaode resduos industriais. No entanto, Minas Gerais e Par enviaram as barragens desse tipo quedispunham em cadastro, 246 e 10, respectivamente.

    Para o RSB 2012 foram solicitados os cadastros de barragens de acumulao de resduos a 23entidades gestoras estaduais do meio ambiente, mas nenhuma das entidades enviou cadastro.

    Para o RSB 2013, foram solicitados os cadastros de 24 entidades gestoras estaduais do meioambiente e somente duas entidades enviaram os dados - Minas Gerais e Par.

    No caso de Minas Gerais, desde o ano de 2002, a FEAM-SEMAD/MG desenvolve o Programa deGesto de Barragens de Rejeitos e Resduos com o objetivo de reduzir o risco de danos

    ambientais em decorrncia de acidentes nessas estruturas, seguindo as diretrizes dasDeliberaes Normativas do Conselho Estadual de Poltica Ambiental (COPAM) n 62/2002,87/2005 e 124/2008. Assim, so mantidas em seu cadastro barragens de rejeitos de mineraoe de resduos industriais, num total de 744 barragens (em 2013). Separando-se as barragens portipologia, encontram-se 290 barragens de resduos industriais.

    O cadastro recebido do Par trouxe barragens de todos os usos, sendo que para a acumulaode resduos industriais h somente cinco.

    Assim como o IBRAM/DF, IAP/PR e a ADEMA/SE informaram no ter licenciado nenhumempreendimento com barragens de resduos industriais, muitas outras entidades consultadas eque no enviaram seus cadastros podem encontrar igual realidade. necessrio um trabalho

    mais direcionado s entidades gestoras de meio ambiente para se obter informao precisasobre a existncias dos cadastros dessas barragens e suas caractersticas tcnicas, em especial,para a migrao dos dados para o cadastro de barragens do SNISB.

    1.7 OS CADASTROS ESTADUAIS E O PROGRAMA DE CONSOLIDAO DO PACTO NACIONALPELA GESTO DAS GUAS (PROGESTO)

    O Progesto foi lanado em 2013, pela ANA, com a finalidade de promover a efetiva articulaoentre os processos de gesto das guas e de regulao dos seus usos, conduzidos nas esferasnacional e estadual, e fortalecer o modelo brasileiro de governana das guas, que integrado,descentralizado e participativo. O programa prev apoio da ANA aos sistemas estaduais degerenciamento de recursos hdricos que aderirem ao pacto, com o aporte de recursosoramentrios na forma de pagamento pelo alcance de metas acordadas e certificadas.

    Para tanto, celebrado um contrato com cada ente indicado pelo governo estadual, comintervenincia do Conselho Estadual de Recursos Hdricos. Uma das metas dos contratos tratada Atuao para Segurana de Barragens (Meta I.5), que prev aes de cadastramento,classificao e fiscalizao, em cumprimento a exigncias relativas implementao da PolticaNacional de Segurana de Barragens.

    Em 2013, os estados de Alagoas, Gois, Mato Grosso, Paraba, Piau, Paran, Rio de Janeiro,Rondnia, Sergipe, Amazonas, Maranho, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Norte e RioGrande do Sul firmaram contratos Progesto com a ANA. Os nove primeiros optaram por iniciaro cumprimento de suas metas no prprio ano de 2013 e, portanto, necessitaram estruturar ocadastro de barragens em formato compatvel com o Sistema Nacional de Informaes sobre

    Segurana de Barragens (SNISB). Os demais devero cumprir esta meta em 2014.

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    O esforo inicial, de se estruturar o cadastro de barragens para acumulao de gua, pelos noveestados com metas para 2013 foi considerado satisfatrio pela ANA.

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    2. AVANOSNAIMPLEMENTAODAPNSB

    Este item informa sobre o andamento da implementao da PNSB segundo as atividadesdesempenhadas pelos diversos atores envolvidos. Traz informao sobre o detalhamento dosdispositivos da Lei n 12.334/2010 para sua aplicao, a implementao dos seus instrumentospelos respectivos responsveis, as aes de fiscalizao da segurana de barragens, conforme

    as respostas obtidas da consulta dirigida s entidades fiscalizadoras que aborda todos essesaspectos, como pode ser visto nos formulrios apresentados no Anexo I.

    2.1 REGULAMENTAO

    A regulamentao da PNSB responsabilidade dos agentes fiscalizadores da segurana debarragens e do Conselho Nacional de Recursos Hdricos CNRH. Em linhas gerais, asregulamentaes explicitamente exigidas pela Lei n 12.334/2010 esto sintetizadas naTabela5.

    Tabela 5. Exigncias normativas decorrentes da Lei 12.334/2010.Art. da Lei12.334/10

    Objeto Matria Responsvel pela Regulamentao

    Art. 7

    Classificao das barragensquanto a categoria de risco, aodano potencial associado e aovolume.

    Classificar por categoria de risco e dano potencialassociado e pelo seu volume, de acordo comcritrios gerais estabelecidos pelo CNRH e critriosespecficos regulamentados pelo rgo fiscalizador

    CNRH estabelece critrios gerais e ANA,

    OERHs, ANEEL, DNPM, IBAMA,OEMAs, e, eventualmente, rgosambientais municipais, estabelecemcritrios especficos se necessrios

    Art. 8Plano de Segurana daBarragem.

    Regulamentar a periodicidade de atualizao, aqualificao do responsvel tcnico, o contedomnimo e o nvel de detalhamento, e orientar osempreendedores para a apresentao do relatriode implantao PSB

    ANA, OERHs, ANEEL, DNPM, IBAMA,OEMAs (e, eventualmente, rgosambientais municipais)

    Art. 8, 11,12

    Plano de Ao de Emergncia(PAE)

    Regulamentar a periodicidade de atualizao, aqualificao do responsvel tcnico, o contedomnimo e o nvel de detalhamento.

    ANA, OERHs, ANEEL, DNPM, IBAMA,OEMAs (e, eventualmente, rgosambientais municipais)

    Art. 9Inspees de segurana regular Regulamentar a periodicidade, qualificao da

    equipe responsvel, contedo mnimo e nvel dedetalhamento.

    ANA, OERHs, ANEEL, DNPM, IBAMA,OEMAs (e, eventualmente, rgosambientais municipais)Inspees de segurana

    especial.

    Art. 10 Reviso Peridica de Seguranade Barragem.

    Regulamentar a periodicidade, a qualificaotcnica da equipe responsvel, o contedo mnimo

    e o nvel de detalhamento em funo da categoriade risco e do dano potencial associado barragem.

    ANA, OERHs, ANEEL, DNPM, IBAMA,

    OEMAs (e, eventualmente, rgosambientais municipais)

    Art. 20, XIIDiretrizes para implementaoda PNSB

    Estabelecer diretrizes para a implementao daPNSB e aplicao de seus instrumentos e atuaodo Sistema Nacional de Informaes sobreSegurana de Barragens (SNISB).

    CNRH

    Alternativamente elaborao de atos normativos, podem-se alcanar os objetivos dedetalhamento de procedimentos com aes de capacitao e produo de manuais edocumentao tcnica de apoio ao empreendedor, cumprindo-se, assim, outro objetivo daregulao, que o de diminuir a assimetria da informao entre os entes envolvidos. Isto podeser importante para o empreendedor que tem pouco conhecimento tcnico, para especificar,orar e acompanhar a execuo dos servios de engenharia, ou para o agente fiscalizador que

    regula um setor mais organizado e especializado.

    Na elaborao dos regulamentos, importante incorporar os princpios da avaliao do impacto regulatrio (AIR), que ummecanismo para identificar e analisar, sistematicamente, os benefcios de uma proposta regulatria, confrontando-os com oscustos de sua implementao, em uma avaliao quantitativa ou mesmo qualitativa de alternativas (OECD, 2009).Toda poltica regulatria baseada em uma mistura de princpios econmicos, legais e de gesto pblica (OECD, 2002). Aferramenta AIR foi concebida para encorajar o regulador a pensar os fundamentos de suas propostas regulatrias, de formaestruturada, respondendo a questes tais como: Qual o problema que se quer resolver? O problema do tipo que necessitainterveno do governo? A regulao o meio mais eficiente e efetivo de interveno? Qual o objetivo especfico dainterveno? O regulamento proposto resulta em balano razovel entre custos e benefcios? Para quem sero os benefcios?Quem arcar com os custos? Quais sero os impactos sobre pequenos negcios, competitividade internacional e outros fatoresrelevantes? Como a conformidade com o regulamento ser obtida e monitorada? (Rodrigo, 2005).Os resultados mais importantes sobre os possveis impactos regulatrios, no entanto, so obtidos com a aplicao de AIR legislao primria, tendo menor alcance quando aplicada somente legislao subordinada (OECD, 2009). No caso da PNSB,

    a legislao primria seria a Lei n 12.334/2010 e a legislao subordinada, a resultante da regulamentao de seus artigos,expressa em atos normativos elaborados e publicados pela entidade fiscalizadora da segurana de barragens ou pelo CNRH.

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    Das matrias listadas naTabela 6,parte foi publicada at 30 de setembro de 2013, conformemostra aTabela 7.

    Tabela 6. Resolues publicadas relativas regulamentao da Lei n 12.334/2010.Art. da Lei12.334/10

    Instituio Objeto Regulamento

    Art. 7 CNRH

    Classificao das barragens

    quanto categoria de risco,ao dano potencial associadoe ao volume.

    Resoluo CNRH N 143,de 10 de julho de 2012 (seo 1 do D.O.U de 4 de setembro de 2012).

    Estabelece critrios gerais de classificao de barragens por categoria de risco, dano potencialassociado e pelo volume do reservatrio, em atendimento ao art. 7 da Lei n 12.334, de 20 desetembro de 2010.

    Art. 8 ADASAEstabelece o Plano deSegurana da Barragem

    Resoluo n 10, de 13 de maio de 2011. Estabelece procedimentos gerais para requerimento eobteno de registro e outorga para implantao e regularizao de barragens em corpos de guade domnio do Distrito Federal e em outros delegados pela Unio.

    Art. 8 e 10

    ANA

    Plano de Segurana daBarragem (PSB) e RevisoPeridica de Segurana deBarragem (RPSB).

    Resoluo ANA N 91,de 02 de abril de 2012 (seo 1 do D.O.U de 11 de abril de 2012).Estabelece a periodicidade de atualizao, a qualificao do responsvel tcnico, o contedomnimo e o nvel de detalhamento do Plano de Segurana da Barragem e da Reviso Peridica deSegurana da Barragem, conforme art. 8, 10 e 19 da Lei n 12.334 de 20 de setembro de 2010.

    DNPM

    Portaria DNPM N 416, de 03 de setembro de 2012 (seo 1 do D.O.U de 5 de setembro de 2012).Cria o Cadastro Nacional de Barragens de Minerao e dispe sobre o Plano de Segurana,Reviso Peridica de Segurana e Inspees Regulares e Especiais de Segurana das Barragensde Minerao, conforme a Lei n 12.334, de 20 de setembro de 2010, que dispe sobre a PolticaNacional de Segurana de Barragens.

    INEMA

    Portaria INEMA N4672, de 28 de maro de 2013 (seo 1, p.33, do D.O.E. da Bahia, de 29 demaro de 2013). Estabelece a periodicidade de atualizao, a qualificao do responsvel tcnico,o contedo mnimo e o nvel de detalhamento do Plano de Segurana da Barragem e da Reviso

    Peridica de Segurana da Barragem de acumulao de gua, conforme art. 8, 10 e 19 da Lei n12.334 de 20 de setembro de 2010.

    Art. 9

    ANA Inspeo de SeguranaRegular de Barragens

    Inspees de SeguranaRegular e Especial deBarragens

    Resoluo ANA N 742, de 17 de outubro de 2011 (seo 1 do D.O.U de 27 de outubro de 2011).Estabelece a periodicidade, a qualificao da equipe responsvel, o contedo mnimo e o nvel dedetalhamento das inspees de segurana regulares de barragem, conforme art. 9 da Lei n12.334 de 20 de setembro de 2010.

    DNPM

    Portaria DNPM N 416, de 03 de setembro de 2012 (seo 1 do D.O.U de 5 de setembro de 2012).Cria o Cadastro Nacional de Barragens de Minerao e dispe sobre o Plano de Segurana,Reviso Peridica de Segurana e Inspees Regulares e Especiais de Segurana das Barragensde Minerao conforme a Lei n 12.334, de 20 de setembro de 2010, que dispe sobre a PolticaNacional de Segurana de Barragens.

    INEMAInspeo de SeguranaRegular de Barragens

    Portaria INEMA N4673, de 28 de maro de 2013 (seo 1, p.35, do D.O.E. da Bahia, de 29 demaro de 2013). Estabelece a periodicidade, a qualificao da equipe responsvel, o contedomnimo e o nvel de detalhamento das inspees de segurana regulares de barragem deacumulao de gua, conforme art. 9 da Lei n 12.334 de 20 de setembro de 2010.

    Art. 20, XII CNRHDiretrizes para

    implementao da PNSB

    Resoluo CNRH N 144,de 10 de julho de 2012 (seo 1 do D.O.U de 4 de setembro de 2012).Estabelece diretrizes para implementao da Poltica Nacional de Segurana de Barragens,aplicao de seus instrumentos e atuao do Sistema Nacional de Informaes sobre Seguranade Barragens, em atendimento ao art. 20 da Lei no 12.334, de 20 de setembro de 2010, que alterouo art. 35 da Lei no 9.433, de 8 de janeiro de 1997.

    Quanto aos regulamentos que se encontravam em elaborao at o envio das informaes parao RSB 2013, aTabela 7 informa a entidade e o objeto em regulamentao.

    Tabela 7. Regulamentos em elaborao nas diversas entidades fiscalizadoras de barragensArt. da Lei12.334/10

    Objeto Matria Instituies que esto regulamentando

    Art. 8 Plano de Segurana da Barragem.

    Regulamentar a periodicidade de atualizao, aqualificao do responsvel tcnico, o contedomnimo e o nvel de detalhamento, e orientar osempreendedores para a apresentao do relatrio deimplantao PSB

    ANEEL, CETESB/SP, DAEE/SP (2012)

    Art. 8, 11,12

    Plano de Ao de Emergncia (PAE)Regulamentar a periodicidade de atualizao, aqualificao do responsvel tcnico, o contedo

    mnimo e o nvel de detalhamento.

    ANA, ANEEL, DNPM, INEMA/BA

    Art. 9Inspees de segurana regular Regulamentar a periodicidade, qualificao da equipe

    responsvel, contedo mnimo e nvel dedetalhamento.

    ANEEL, CETESB/SP, DAEE/SP (2012)Inspees de segurana especial.

    Art. 10Reviso Peridica de Segurana deBarragem.

    Regulamentar a periodicidade, a qualificao tcnicada equipe responsvel, o contedo mnimo e o nvelde detalhamento em funo da categoria de risco e dodano potencial associado barragem.

    ANEEL, CETESB/SP, DAEE/SP (2012)

    Na Tabela 6 e na Tabela 7 verifica-se que as entidades ANA, ANEEL, DNPM, ADASA/DF,INEMA/BA, CETESB/SP e DAEE/SP j regulamentaram ou esto em processo de regulamentaodos artigos da Lei n 12.334/2010. Minas Gerais (SEMAD/MG) informa que est elaborandominuta de regulamentao da Lei n 12.334/2010 de forma geral.A maior parte das entidades estaduais fiscalizadoras da segurana de barragens respondeu que

    ainda no regulamentou os artigos da Lei n 12.334/2010.

    http://www.cnrh.gov.br/sitio/index.php?option=com_docman&task=doc_download&gid=1635http://arquivos.ana.gov.br/resolucoes/2012/91-2012.pdfhttp://arquivos.ana.gov.br/resolucoes/2011/742-2011.pdfhttp://www.cnrh.gov.br/sitio/index.php?option=com_docman&task=doc_download&gid=1636http://www.cnrh.gov.br/sitio/index.php?option=com_docman&task=doc_download&gid=1636http://arquivos.ana.gov.br/resolucoes/2011/742-2011.pdfhttp://arquivos.ana.gov.br/resolucoes/2012/91-2012.pdfhttp://www.cnrh.gov.br/sitio/index.php?option=com_docman&task=doc_download&gid=1635
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    Os regulamentos produzidos por cada entidade fiscalizadora destinam-se, somente, sbarragens por ela reguladas e devero ser atendidos por seus empreendedores. Osregulamentos produzidos pelo CNRH, no mbito da PNSB, dizem respeito a todos as entidadesfiscalizadores e a todos os empreendedores de barragens no pas.

    2.1.1As Regulamentaes da Lei n 12.334/2010 Realizadas pelo CNRH

    interessante detalhar o processo de regulamentao empreendido no mbito do CNRH, poisesses regulamentos dizem respeito a todas as barragens de todos os