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01. Su m á r i o Ex Ec u t i vo

02. co n t E x to

03. op o rt u n i da d E

04. vi São da So lu ç ão

05. ES co p o da So lu ç ão

06. ES p Ec i f i c açõ E S téc n i c aS

07. roa d m a p da S o lu ç ão

08. pr i n c i pa i S r i S co S d o p r oj E to

09. rE S u lta d o S ES p E ra d o S

10. Eq u i p E E n vo l v i da

11 . pa r c E i r o S in S t i t u c i o n a i S

12. ag ra d Ec i m E n to S

13. rE f E r ê n c i aS Bi B l i o g rá f i c aS

S U M Á R I O

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01. SUMÁRIO EXECUTIVO

A crise causada pela pandemia do Coronavírus já atingiu proporção tal que até o Secretário Geral das Nações Unidas, alertou para o risco de “pandemia apocalíptica”1. As perda de vidas que já se contam aos milhares, com números ainda subindo, e a consequente recessão econômica com alcance mundial propõe enormes desafios a governos, empresas, organizações da sociedade civil e indivíduos de forma geral em todo o planeta. Não há dúvida que todos nós, individual ou coletivamente, temos que nos mobilizar no combate à proliferação do vírus e da reconstrução econômica e social que terá lugar na ordem global assim que os efeitos epidemiológicos mais graves amainarem.

Entretanto, a enorme quantidade de estatísticas produzidas atualmente pouco ajudam aos cidadãos, os mais vulneráveis diante dos riscos na saúde e na economia, a entender a sua real situação neste contexto extremo. Produzido especificamente para orientar as autoridades de saúde, o monitoramento da evolução do Covid-19 é estruturado com base em um modelo muito centralizado e com foco em informações gerais de nível muito abrangente. Na prática, sabemos mais sobre a evolução do Corona Vírus nos mais variados países, e em todos estados do país, do que no nosso bairro ou em nossa rede de amigos.

O sistema atual de monitoramento epidemiológico carece de mais detalhamento sobre a real evolução da doença no entorno de cada cidadão. Como a contaminação acontece no contato presencial, não conhecer o que está acontecendo de fato nos ambientes em que circula (ou circulou nas últimas semanas) coloca o cidadão no dilema de obedecer ao isolamento proposto pelas autoridades sanitárias, ou contestar esta orientação sem ter informação que sustente seus argumentos ou seja convencido sobre os riscos que está verdadeiramente correndo.

Num momento tão crítico, os cidadãos precisam agir de forma informada e assertiva tanto nos momentos de crescimento dos casos ao seu redor, quando da esperada redução que deve acontecer após atingirmos o pico de disseminação. Três grandes desafios precisam ser superados para permitir que os cidadãos possam ter acesso aos dados epidemiológicos de suas redes relacionamento e assim serem agentes ativos no controle da epidemia e na recuperação da sociedade que virá após o choque epidêmico.

1 Em carta a Bolsonaro e G-20, ONU fala em risco de pandemia “apocalíptica”... - Veja mais em https://noticias.uol.com.br/colunas/jamil-chade/2020/03/24/em-carta-a-bolsonaro-e-g-20-onu-fala-em-risco-de-pandemia-apocaliptica.htm?cmpid=copiaecola

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Em primeiro lugar, os dados precisam representar o que está acontecendo a cada instante. As estatísticas oficiais apresentadas estão sempre defasadas, às vezes em mais de um dia, o que é absolutamente crítico dada a velocidade de disseminação. Segundo, a informação útil para o cidadão deve abranger o ambiente em que ele se desloca, as suas redes de relacionamento. Saber o que acontece na China e na Itália pode alimentar o sentimento de solidariedade global com o problema, mas não ajuda a formar uma opinião sobre o grupo de pessoas com as quais convivo regularmente. Terceiro, da forma como estão feitas as políticas de teste, só conhecemos se um indivíduo está contaminado quando ele vai a um ponto de atendimento e tem acesso ao teste. Esta situação gera um quadro de subnotificação que pode agravar ainda mais o problema no curto prazo.

O Desviralize® foi desenvolvido com a proposta de orientar o monitoramento epidemiológico a partir das informações dos próprios cidadãos e em troca oferece a eles o quadro geral e em tempo real de suas próprias redes de relacionamento. Cada cidadão estará posicionado no centro de sua própria rede e poderá acompanhar no mapa da sua rua, na sua cidade, a evolução dos sintomas de todos com os quais se relaciona e também com redes de relacionamentos de seus contatos diretos.

Este desenho está baseado no conceito de distribuição da gestão dos dados gerados por cada cidadão e assim oferecer uma ferramenta de monitoramento de uso simples, em rede, e estimulante para incentivar a gestão local da crise. O objetivo da plataforma é dar agilidade no direcionamento do tratamento e empoderar o papel ativo do cidadão na construção de informações confiáveis e gerar ações responsáveis para com a sociedade durante a pandemia.

A solução tem como premissa a lógica do compartilhamento em rede e a segurança e a autenticidade dos dados é garantida por meio dos registros públicos, imutáveis, e anônimos pela utilização de registros via blockchain.

Ao acessar o Desviralize®, o usuário responde questionário sobre sua atual situação de saúde e compartilha esta informação com sua rede de amigos, família, vizinhos e trabalho. Para isso o usuário terá acesso a visualização de mapas e gráficos estatísticos gerados a partir dos dados demais respondentes de suas redes de relacionamento.

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Estamos vivendo uma situação de calamidade pública no âmbito global. Muito provavelmente a maior crise de nossas gerações. Economias, governos e cultura – a qual transformação negativa não é unívoca - está sendo afetada. Estamos descobrindo novas formas de nos organizar e de nos relacionar enquanto sociedade.

Depois que passamos a acompanhar diariamente os números da evolução do Covid-19 no mundo, e no Brasil em particular, algumas dificuldades no sistema atual de monitoramento de casos ficam evidentes.

Na perspectiva do cidadão que assiste a divulgação incessante desta enxurrada de informações, o primeiro desafio está em ter acesso a informações em tempo real, pois as estatísticas nos chegam sempre ilustrando uma situação passada, o que não é muito bom em quadros epidemiológico de evolução muito rápida. Esses números são “de ontem”, pois nossos governantes só conhecem os números depois destes galgarem uma hierarquia pré-determinada, vindos de várias instâncias, nos níveis federais, estaduais, municipais depois de serem gerados nas unidades de saúde, públicas e particulares. Isso quando não encontramos os próprios sites governamentais com mensagens informando “Devido ao processo de manutenção da Plataforma (...) estamos enfrentando atraso na atualização dos dados” (frase capturada do site Painel - Registros de Coronavírus, do MS às 20h de 21/mar/2020). 

Outro desafio está em garantir a veracidade dos dados publicados, uma vez que muitos casos não são contabilizados por não terem contato com sistemas de saúde. As autoridades de saúde recomendam, corretamente, que nem todos procurem o sistema de saúde de uma vez porque na maioria dos casos isso vai gerar apenas aglomeração de pessoas que, embora possam ter sintomas fracos, podem ser disseminadores para comunidades de maior risco. Se pessoas contaminadas ficam em casa, e podem até se recuperar sozinhas, elas não entram nas estatísticas. O problema é que essas mesmas autoridades não conhecem o número exato de infectados, esses que não entram nos registros porque não foram atendidos em nenhum sistema de saúde.

02. CONTEXTO

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A terceira problemática está em oferecer mais capilaridade na informação. Com o que nos tem sido divulgado, ficamos sabendo mais sobre o que acontece na Italia ou em Roraima, do que a real situação do nosso bairro ou da empresa em que trabalhamos, onde estão as pessoas que encontramos diariamente. Precisamos de uma solução que ajude a disseminar informações sobre a crise que estamos passando que sejam úteis a todos os cidadãos, não apenas aos nossos governantes. 

A falta de capilaridade da informação que está sendo divulgada à população também acarreta problemas pois deixa sem capacidade de ação própria todo e qualquer gestor de uma comunidade local. Desde um síndico de condomínio até o presidente de empresa, todos são gestores de comunidade, algumas com muitos milhares de pessoas. Esses gestores, que só têm a sua disposição números genéricos sobre o país, o estado ou talvez a sua cidade, gostariam mesmo é de saber como está a situação na comunidade sobre a qual tem responsabilidade.  Especialistas reclamam que a falta de mapas focados impede uma ação local mais adequada a comunidades específicas (Cadê o Mapa do COVID-19? Blog do Estadão em 19/mar/2020). Os mapas globais (de países ou estados do Brasil) que nos são apresentados diariamente são úteis para a gestão macro dos governos, mas ajudam pouco na ação local das comunidades, sempre com especificidades não identificadas nos macro-mapas.

03. A OPORTUNIDADE

Não é preciso lembrar que o problema que atravessamos é grave e, a não ser que se acredite na dependência de salvadores da pátria, o melhor seria procurar soluções que permitissem ações sob uma gestão local responsiva e, em geral, mais inclusiva. Com acesso a dados de sua própria comunidade e em tempo real, talvez possamos conseguir maior capacidade de gestão local o que certamente contribuiria para melhorar o cenário em que estamos vivendo. 

Fernando Gabeira lembra que no “Brasil há 235 milhões de smartphones em uso. Sua existência abre inúmeras oportunidades criativas” (Um vírus mudando o mundo, Estadão em 20/mar/2020), indicando que temos que procurar as soluções integrando mais os celulares que estão na mão das pessoas. Outro hábito arraigado entre nós e que também foi alavancado pelo amplo acesso aos celulares é o uso das redes sociais. Portanto, uma combinação do uso de celulares com o das redes sociais pode propiciar uma oportunidade ímpar para melhorarmos a nossa capacidade de gerir esta crise.

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O Desviralize® foi proposto por professores da EAESP/FGV e pela startup Blockforce®, criada e dirigida por ex-alunos também da EAESP/FGV, com objetivo de aproveitar a disponibilidade de celulares no país e o intenso uso de redes sociais digitais em nossa cultura.  Foi desenvolvido para ser uma alternativa de monitoramento online e granular via informações prestadas pelos próprios cidadãos a respeito de sua situação de saúde, informação que fica acessível de forma transparente e segura para os respondentes do questionário, que podem ser gestores de comunidades locais. O objetivo é oferecer uma informação mais precisa sobre o comportamento do vírus nos círculos os quais cada um de nós frequenta habitualmente. 

Para a gestão local, o melhor é termos informação disponível no menor tempo e mais próximo das relações sociais de cada comunidade. Precisamos saber da evolução do vírus nos ambientes em que ele efetivamente circula, seja na sua vizinhança, sua empresa, sua escola, amigos, família, etc. Melhor se tudo isso puder ser feito usando a disseminação de celulares e as práticas comuns das pessoas se organizarem em redes sociais. Ou seja, podemos usar a infraestrutura já instalada e os hábitos corriqueiros de trocas de mensagens em nossos grupos de relacionamento.

A solução visa atribuir valor para todas as partes envolvidas. Para a população, o Desviralize® proporciona informações em tempo real sobre a evolução do vírus em suas redes próximas de relacionamentos. Para pesquisadores, profissionais da saúde e demais estudiosos do tema, além de ser uma fonte de dados sobre a evolução epidemiológica, a solução também revela o comportamento social durante a crise. E no âmbito coletivo, organizações, empresas e comunidades conquistam uma ferramenta de gestão para comitês locais de crise, possibilitando a proposição de ações efetivas em prol ao combate do vírus. Por exemplo, uma organização que incentive seus colaboradores a preencher o questionário pode acompanhar a evolução do cenário epidemiológico em sua própria comunidade, ao invés de depender apenas de mapas da epidemia muito gerais que dificultam a proposição de ações locais. A proximidade será o principal incentivo para que os usuários mantenham regularidade na atualização dos seus dados no sistema, elemento crítico numa situação que, como sabemos, evolui muito rapidamente.

04. VISÃO DA SOLUÇÃO

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O Desviralize® dissemina um questionário em que cada respondente, sintomático ou não, preenche suas próprias informações no celular, e seus dados serão agregados pela sua localização geográfica, seja posição do celular no GPS, ou pelo CEP inserido pelo próprio respondente. O questionário será disseminado exclusivamente por alguém que o respondente conheça de suas redes. Literalmente, o objetivo é “viralizar” os questionários nas redes de amigos, conhecidos, colegas e familiares. Com resultado, o respondente recebe as devidas e respectivas orientações para com o seu status perante o vírus.

Além disso, sob o pilar público dos registros dos dados via Blockchain, resguardando-se o anonimato dos respondentes, a solução processa e reproduz um mapeamento dos usuários, com seus indicativos de situação. Outra saída são as estatísticas, oferecidas através de dois gráficos: referente aos sintomas percebidos e ao status perante a realização dos testes, possibilitam uma visualização.

A solução funciona com base na lógica colaborativa, em que o usuário compartilha com toda sua rede de relacionamento.  Nesse sentido, através do mapeamento, o usuário tem a visibilidade do status de saúde das pessoas que tem proximidade.

Vale ressaltar que a solução visa ser um agregador as plataformas de mapeamento de dados, isto é, ela não busca concorrer com nenhum outro sistema já existente no mercado, mas sim, ser um complementador para o cruzamento de dados de pesquisa, a fim de torná-las mais efetivas e propositivas. Além disso, seu propósito é contribuir para a organização local da população no combate a crise, ao descentralizar a governança de dados. A ideia não contradiz as orientações gerais de autoridades sanitárias, mas colabora para o entendimento específico da população de questões locais.Um exemplo claro da eficiência da descentralização de dados está relacionado ao setor da saúde. Segundo artigo “Crowsourcing para combater covid-19” da The Economist, a interação e o compartilhamento de dados entre profissionais da saúde permite a evolução da descoberta do tratamento.

05. ESCOPO DA SOLUÇÃO

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O questionário foi elaborado em conjunto com mais de uma dezena de profissionais da saúde.Esses profissionais, ligados a algumas das mais importantes instituições de ensino e de pesquisa no país, preferem se manter anônimos por considerar que contribuiram em prol desta iniciativa voluntária.

Além disso, foi considerada a terminologia utilizada no âmbito nacional para temas relacionados ao Coronavírus.

5.1. QUESTIONÁRIO:

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Os dados agregados nessas redes poderão ser visualizados de duas formas. A primeira é num mapa geral, nos quais informação dos respondentes (sintomático, sem sintomas, testado, etc) ficam plotadas pela sua localização. A segunda é pela identificação dos grupos dos quais o respondente participar, definidos pela(s) pessoa(s) de quem ele recebeu ou enviou o próprio questionário. Essas pessoas fazem parte das suas redes e cada um dos membros desta rede pode acompanhar a evolução do vírus num nível de capilaridade que hoje não está visível.

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Ao clicar em cada usuário localizado, pode-se verificar o detalhamento de sua situação de saúde.

5.2. MAPA

Mapeamento via geolocalização de usuários do Desviralize® próximos a você.

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Especificação de dados sobre cada grupo de relacionamento do usuário.

5.3. ESTATíSTICA

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Como mencionado anteriormente, após preenchimento do questionário, o usuário será orientado a compartilhar um link de acesso do Desviralize para todos seus contatos, com objetivo de engajar todas as pessoas próximas a utilizarem a plataforma.

5.4. COMPARTILhAMENTO DIRECIONADO

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5.5. PERfIL DO USUÁRIO:

O Desviralize é uma plataforma para ajudar que as pessoas se organizem coletivamente e assim sejam agentes de transformação em suas próprias realidades. O perfil do usuário é majoritariamente de adultos, que possuem celular e tem autonomia para descrever e validar sua situação de saúde atual. Assim, o Desviralize não contabiliza o dado de mortos e nem de crianças, uma vez que essas classes não são aptas a propor ações locais e por isso, fogem do princípio primordial da solução: ser uma plataforma de gestão local de crise.

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06. ESPECIfICAÇÕES TÉCNICAS

6.1. WORkfLOW

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Hyperledger Fabric + Ethereum + Stellar + RippleNode.jsAngular 9

Sob o uso de infraestrutura de blockchain da Blockforce, sendo todas as informações - inseridas e circuladas - armazenadas exclusivamente em blockchain, é utilizado para a totalidade dos registros dos dados o protocolo Hyperledger Fabric. Por sua vez, para as informações configuradas como não sendo confidenciais, estas são registradas em três diferentes redes públicas, utilizando-se simultaneamente os seguintes protocolos: Ethereum, Stellar e Ripple.

No que diz respeito ao registro de todas as informações por padrão no Hyperledger Fabric, facilitando a governança dos dados, é utilizado um backoffice administrativo proprietário que abstrai a complexidade da configuração desse setup desejado.

6.2. STACk

6.3. PROTOCOLOS BLOCkChAIN

ASSIM, PARA AS INfORMAÇÕES NÃO CONfIDENCIAIS, DEfINEM-SE A PUBLICAÇÃO NOS PROTOCOLOS PúBLICOS DE BLOCkChAIN.

SEgUEM DESCRITAS NOS SUBTóPICOS ABAIXO:

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Para registro público do usuário, foram consideradas não confidencias os seguintes dados: o número de telefone mascarado e sua respectiva idade.

Para registro público de todas repostas de todos usuários, foram consideradas não confidencias os seguintes dados: o número de telefone máscarado do respectivo usuário associado à resposta e a resposta selecionada, com o formulário e opção selecionados.

6.3.1 USUÁRIO

6.3.2 RESPOSTAS DO QUESTIONÁRIO

Twillio – SMS & WhatsApp Google Maps – Mapa Google - RSS - Notícias

6.4. SERVIÇOS UTILIzADOS

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07. ROADMAP DA SOLUÇÃO

08. RISCOS AO PROJETO

O primeiro risco do projeto refere-se a aceitação e a utilização dos usuários. Para que as pessoas respondem os questionários e assim compartilhem-o com suas redes próximas é necessário a garantia de confiança e segurança.

Esse risco é mitigado uma vez que o usuário terá acesso a plataforma através de sua rede de contatos, isto é, o uso será incentivado por alguém de sua confiança.

Além disso, é importante frisar que o sistema do aplicativo não armazena e não coleta ou divulga dados pessoais dos usuários que não estejam exclusivamente relacionados à propagação do vírus, usando nomenclatura e classificações do próprio Ministério da Saúde (Protocolo de Manejo Clínico para o Novo Coronavírus, 2019-nCoV). Nenhum dado de identificação dos usuários respondentes poderá ser extraído do sistema, e o uso de tecnologias de blockchain (a mesma usada em criptomoedas como o Bitcoin) garantirá a segurança do sistema que suporta o aplicativo e a autenticidade das informações disponibilizadas.

Além de utilizar a plataforma proposta, é necessário também que o usuário seja proativo e engaje outras pessoas de sua rede.

8.1. ADERêNCIA E COMPARTILhAMENTO DOS USUÁRIOS

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Outro risco norteia o momento pós utilização da plataforma. Quando o usuário possui conhecimento detalhado da situação em seu raio de localidade ele tende a tomar medidas sobre isso. Os tomadores de decisão podem se organizar de maneira correta, ética e em prol ao combate da proliferação do vírus e assim a plataforma atinge seu principal objetivo, isto é, promove a gestão local da crise. Contudo, existe o risco de que as medidas tomadas pelos usuários possuam cunho agressivo e até mesmo ilegal. Por ser um risco relacionado ao comportamento social, ou seja, uma reação não esperada, não é possível prevê-lo.  Contudo, partimos do princípio que o indivíduo preze pelo bem estar social. 

8.2. COMPORTAMENTO SOCIAL

09. RESULTADOS ESPERADOS

10. EQUIPE ENVOLVIDA

11. PARCEIROS

• Aumento da confiança nas informações disponíveis acerca do COVID-19• Dados utilizados como ferramenta de gestão local da crise em prol ao combate da disseminação do vírus• Dados utilizados para aumentar a eficiência das pesquisas relacionadas ao tema• Cruzamento com outras fontes de dados para obtenção de insights de utilidade pública acerca do tema

O projeto foi realizado voluntariamente pelos colaboradores da Blockforce.

TWILLIOPapel: Viabilização gratuita de ferramenta de disparo de mensagens via Whatsapp.

PBW PRODUTORAPapel: Produção gratuita de vídeo informativo sobre a plataforma.

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Nossos agradecimentos, primeiramente, ao professor Eduardo Diniz, idealizador do projeto, em conjunto com o time da Blockforce, que se voluntariamente se dedicou para a realização do projeto sprint. Nossos agradecimentos especiais também aos professores da FGV-EAESP, que ficaram à disposição para realização de testes e suporte necessário. Aos nossos colegas profissionais da saúde, que nos orientaram sobre a terminologia correta da ferramenta. A designer Maria Eduarda de Luca, que desenvolveu a identidade visual, ao Kaique Lupo Leite, desenvolvedor parceiro em apoio, e aos nossos amigos e famílias, que testaram a solução e sugeriram melhorias para sua adoção.

12. AgRADECIMENTOS

13. REfERêNCIAS BIBLIOgRÁfICAS

https://www.technologyreview.com/s/615330/best-worst-coronavirus-dashboards/

https://www.uol.com.br/tilt/noticias/redacao/2020/03/18/mit-fez-um-app-que-avisa-se-voce-cruzou-o-caminho-de-alguem-com-covid-19.htm

https://catracalivre.com.br/saude-bem-estar/app-vai-detectar-risco-de-casos-de-coronavirus-em-todo-o-brasil/

https://www.google.com.br/amp/s/valor.globo.com/google/amp/empresas/noticia/2020/03/27/apple-desenvolve-aplicativo-sobre-covid-19-com-casa-branca-diz-cnbc.ghtml

https://www.ft.com/content/19d90308-6858-11ea-a3c9-1fe6fedcca75

https://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2020/03/sem-testes-para-coronavirus-governo-pode-obrigar-populacao-a-escolha-terrivel.shtml?utm_source=whatsapp&utm_medium=social&utm_campaign=compwa

https://google.org/crisisresponse/covid19-map

https://www.economist.com/international/2020/03/26/crowdsourcing-to-fight-covid-19

https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2020/03/estudo-sugere-mundo-mais-descentralizado-apos-fim-de-pandemia.shtml

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