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Análise Crítica ao Modelo de Auto – Avaliação das Bibliotecas Escolares “A nível do processo de gestão de qualidade, e apesar das diferenças entre os seus contributos, todos os gurus realçam um conjunto de elementos que se tornam pilares da Teoria da Qualidade: envolvimento da gestão de topo, envolvimento e autonomia dos colaboradores, gestão baseada em métricas e factos, utilização de ferramentas estatísticas para controlo da variabilidade e ênfase no cliente.” (Gomes ,P., 2004) Segundo o Manifesto da IFLA, a missão da BE consiste em “Disponibilizar serviços de aprendizagem, documentos e recursos que permitam a todos os membros da comunidade escolar tornarem-se pensadores críticos e utilizadores efectivos da informação, nos seus mais variados suportes e meios de comunicação.” A atenção centra-se no “saber manusear criticamente a informação”, o que significa que não se trata apenas de desenvolver competências de carácter técnico mas também de pesquisa, selecção e tratamento da informação. Numa palavra, a BE deve promover a transformação da informação em conhecimento, num contexto complexo de novas modalidades e práticas textuais. Como espaço privilegiado de acesso à informação, a BE deve trabalhar em articulação directa com o currículo, a par com os professores dentro e fora da sala de aula, numa construção partilhada, tendo em vista o sucesso do aluno, que o mesmo é dizer, o cumprimento das metas e objectivos de aprendizagem da escola. O projecto da RBE, iniciado em 1996, realizou um investimento significativo na construção, remodelação, equipamentos, fundos documentais, formação de pessoal, entre outros, com o objectivo de que as BE portuguesas deixassem de ser um espaço marginal na escola, depositário de documentos e de recursos, a que se recorria apenas para diversificar estratégias da sala de aula ou para suplementar facultativamente a informação veiculada nas aulas e centrada nas figuras do professor e do manual, para ocupar um lugar privilegiado de acesso à informação. Segundo Veiga et al. (1997) a BE deverá ser “o núcleo de vida da Escola” e “ o coração de e para onde flui todo o conhecimento.” Assim, na sociedade do século XXI, considerada a Sociedade da Informação e do Conhecimento é preciso que a escola e a BE, enquanto estrutura educativa da mesma, sejam capazes de dotar os jovens das competências necessárias para o exercício da cidadania, numa nova ordem social na qual proliferam meios de informação em suportes diversificados, que é preciso saber interpretar, seleccionar e reconstruir significativamente. Volvidos treze anos de trabalho, esforços e investimentos avultados torna-se imperioso objectivar o modo como se concretiza, no terreno, a missão da BE e qual o impacto das suas acções no processo de ensino aprendizagem, assim como a eficácia dos serviços prestados e o grau de satisfação dos seus utilizadores. Numa palavra, é preciso saber avaliar a BE e construir um modelo eficaz que permita saber e validar “ o que estamos a fazer / como estamos a fazer” e como usar a informação recolhida para reforçar práticas bem sucedidas corrigir percursos que não conduziram aos resultados esperados.

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Análise Crítica ao Modelo de Auto – Avaliação das Bibliotecas Escolares

“A nível do processo de gestão de qualidade, e apesar das diferenças entre os seus contributos, todos os gurus realçam um conjunto de elementos que se tornam pilares da Teoria da Qualidade: envolvimento da gestão de topo, envolvimento e autonomia dos colaboradores, gestão baseada em métricas e factos, utilização de ferramentas estatísticas para controlo da variabilidade e ênfase no cliente.”

(Gomes ,P., 2004)

Segundo o Manifesto da IFLA, a missão da BE consiste em “Disponibilizar serviços de aprendizagem, documentos e recursos que permitam a todos os membros da comunidade escolar tornarem-se pensadores críticos e utilizadores efectivos da informação, nos seus mais variados suportes e meios de comunicação.” A atenção centra-se no “saber manusear criticamente a informação”, o que significa que não se trata apenas de desenvolver competências de carácter técnico mas também de pesquisa, selecção e tratamento da informação. Numa palavra, a BE deve promover a transformação da informação em conhecimento, num contexto complexo de novas modalidades e práticas textuais.

Como espaço privilegiado de acesso à informação, a BE deve trabalhar em articulação directa com o currículo, a par com os professores dentro e fora da sala de aula, numa construção partilhada, tendo em vista o sucesso do aluno, que o mesmo é dizer, o cumprimento das metas e objectivos de aprendizagem da escola.

O projecto da RBE, iniciado em 1996, realizou um investimento significativo na construção, remodelação, equipamentos, fundos documentais, formação de pessoal, entre outros, com o objectivo de que as BE portuguesas deixassem de ser um espaço marginal na escola, depositário de documentos e de recursos, a que se recorria apenas para diversificar estratégias da sala de aula ou para suplementar facultativamente a informação veiculada nas aulas e centrada nas figuras do professor e do manual, para ocupar um lugar privilegiado de acesso à informação. Segundo Veiga et al. (1997) a BE deverá ser “o núcleo de vida da Escola” e “ o coração de e para onde flui todo o conhecimento.”

Assim, na sociedade do século XXI, considerada a Sociedade da Informação e do Conhecimento é preciso que a escola e a BE, enquanto estrutura educativa da mesma, sejam capazes de dotar os jovens das competências necessárias para o exercício da cidadania, numa nova ordem social na qual proliferam meios de informação em suportes diversificados, que é preciso saber interpretar, seleccionar e reconstruir significativamente.

Volvidos treze anos de trabalho, esforços e investimentos avultados torna-se imperioso objectivar o modo como se concretiza, no terreno, a missão da BE e qual o impacto das suas acções no processo de ensino aprendizagem, assim como a eficácia dos serviços prestados e o grau de satisfação dos seus utilizadores. Numa palavra, é preciso saber avaliar a BE e construir um modelo eficaz que permita saber e validar “ o que estamos a fazer / como estamos a fazer” e como usar a informação recolhida para reforçar práticas bem sucedidas corrigir percursos que não conduziram aos resultados esperados.

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A avaliação torna-se assim uma estratégia fundamental que não só define o princípio da boa gestão como constitui um instrumento chave num plano de desenvolvimento e de melhoria contínua. Cabe ao professor bibliotecário, que é, doravante, um gestor e não organizador de informação, bem como à equipa que coordena e aos responsáveis da avaliação interna da escola, implementar um modelo capaz de determinar o grau de consecução da missão e dos objectivos da BE e a articulação destes com o PEE.

Não obstante o acréscimo de trabalho imputado à coordenação da BE no sentido de implementar um modelo que devendo ser simples, nunca o é, este deve ser entendido, como um mais valia estratégica para que a escola possa reconhecer a importância da BE enquanto promotora de sucesso no resultado escolar dos alunos.

O novo modelo de avaliação, proposto pela RBE apresenta uma arquitectura diferente da convencional: em primeiro lugar, trata-se de um modelo de auto avaliação, constituído por directrizes, mas susceptível de adequação à especificidade da escola; em segundo lugar, não coloca a ênfase nos aspectos internos da BE ou nas condições físicas do seu funcionamento (que não podem ser totalmente negligenciáveis), centra-se nos resultados e evidências através dos quais tornam visíveis o seu contributo e impacto nos quatro domínios essenciais. A saber, Apoio ao Desenvolvimento Curricular, Leitura e Literacias, Projectos Parcerias e Actividades Livres e de Abertura à Comunidade e Gestão da BE. Numa palavra, citando o texto da sessão: “Hoje, a avaliação centra-se, essencialmente, no impacto qualitativo da biblioteca, isto é, na aferição das modificações positivas que o seu funcionamento tem nas atitudes, valores e conhecimentos dos utilizadores. Trata-se, neste contexto, de aferir não a eficiência, mas a eficácia dos serviços – os resultados que produziram.” De notar que eficiência e eficácia são conceitos correlativos, os resultados não são independentes dos processos ou da criteriosa escolha dos meios para os atingir. Mas, de facto, as acções e as intenções só ganham corpo nos resultados.

No que diz respeito à rede conceptual que define o presente modelo de auto-avaliação, importa salientar, em primeiro lugar, a ideia de Valor. Trata-se de um conceito difícil de definir e não isento de polémica entre filósofos, designadamente no que diz respeito à sua natureza objectiva ou subjectiva. Neste contexto, o da avaliação, assume-se que não se situa ao nível dos factos, objectos ou coisas, mas resulta da experiência que fazemos dos factos, objectos ou coisas. Assim, tem valor positivo o que nos traz benefícios. A BE tem valor na medida em que contribui de forma activa e enriquecedora para as aprendizagens dos alunos e colabora na consecução dos objectivos do PEE. A auto-avaliação surge, deste modo, como uma prática que acrescenta valor ao trabalho desenvolvido pela BE, ou, seguindo a letra do texto da sessão, deve ser entendida “como um processo pedagógico e regulador, inerente à gestão e procura de uma melhoria contínua da BE.” Ao apontar para as áreas nucleares sobre as quais deverá incidir o trabalho da BE, a avaliação não é um fim em si mesma, mas um Processo que origina reflexão e mudanças significativas nas práticas. Finalmente, o quadro referencial apresentado assume-se como um Modelo, que é um instrumento possível para ajudar as escolas a identificar os factores críticos de sucesso, sugerindo também exemplos de acções para melhoria. Subsidiários destes conceitos chave surgem também, no contexto mais alargado da avaliação das organizações, e não só das bibliotecas, os de Evidence-Based Practice, que postula a necessidade de práticas sistemáticas de recolha diária de evidências e o de Práticas

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de Pesquisa-Acção, que assenta na identificação do problema, na recolha e avaliação de evidências que se transformam em conhecimento capaz de orientar as acções futuras.

A estrutura do modelo de auto-avaliação é composta, como já se referiu, pela identificação de quatro domínios chave de intervenção da BE, que se dividem em subdomínios que particularizam áreas mais específicas. Cada domínio e subdomínio é acompanhado dos indicadores que são objecto de avaliação e que se concretizam em factores críticos de sucesso. Estes últimos remetem para as evidências, isto é, para aquilo que pode ser observado e medido. Finalmente, a grelha comporta uma quarta coluna com exemplos de acções para melhoria, o que a transforma num instrumento de orientação e apoio efectivo ao trabalho a desenvolver na BE. Dir-se-ia que esta quarta coluna constitui o elemento que evidencia, mesmo num contexto formal de avaliação, que é possível mudar e fazer melhor. A este propósito Eisenberg, no seu artigo This Man Wants to Change Your Job (2002), chama a atenção para a importância do pensamento estratégico, que define como uma forma de aproximar problemas e oportunidades, sendo por isso um pensamento positivo “Sucess starts with attitude. A positive attitude breeds positive results, a negative one breeds failure. If you think you can’t make something happen, chances are you won’t. If you think you can, at least you have a fighting chance.”

O modelo de auto-avaliação proposto apresenta, sem dúvida um desafio para a escola, a BE e, sobretudo, para o professor bibliotecário. Este vê-se confrontado com a necessidade de pôr a funcionar o seu plano de acção e de actividades, de responder positivamente às solicitações de toda a comunidade escolar, de engendrar variações imaginativas para promover a leitura e as literacias, sobretudo para aqueles que estão na escola porque não lhes é permitido legalmente estar noutro lado e deve ainda inaugurar um novo modelo de avaliação. Sem dúvida, que a avaliação é uma necessidade premente em todos aqueles que desenvolvem acções não gratuitas, isto é, que pretendem atingir determinados objectivos. A avaliação já se fazia nas BE, mesmo antes da paranóia generalizada de avaliar tudo a qualquer preço, falo da ADD, embora fosse realizada com instrumentos rudimentares, de forma pouco sistemática e sem instrumentos aferidos. Talvez alguns desses instrumentos pudessem ser aproveitados e não deitados no lixo, talvez a RBE pudesse questionar as BE sobres as suas práticas de avaliação. Penso que desse modo poder-se-ia evitar uma certa percepção de que algo está a ser imposto e criar mais abertura para a implementação do modelo.

Considero também que este modelo tem uma estrutura “pesada”, sobretudo no que se refere ao domínio do Desenvolvimento Curricular, particularmente no subdomínio da Articulação Curricular da BE com as Estruturas Pedagógicas e com os Docentes. Será que o Professor Bibliotecário, depois de reunir e planear com os órgãos pedagógicos de gestão intermédia, com os docentes das NAC, com os docentes responsáveis pelos Apoios Educativos e alunos com NEE, realizar actividades no âmbito da OPTE, colaborar com os docentes nas actividades curriculares, pode ainda responder, de forma capaz, aos outros domínios contemplados no modelo de auto-avaliação? Outro aspecto, que me parece importante salientar, é o da razoabilidade que deve presidir à recolha de evidências, nem todos os gestos são significativos nem tudo é digno de ser registado e, por vezes, uma conversa informal com um colega é mais produtiva do que as reuniões agendadas, com a respectiva ordem de trabalhos e acta a condizer com o que se queria ter feito!

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Finalmente, falta referir que este modelo de auto-avaliação requer o exercício de algumas competências que não eram tão evidentes no perfil do professor bibliotecário: liderança forte associada a uma visão e gestão estratégica, marketing das actividades e potencialidades da BE, fazer-se reconhecer como parceiro indispensável no apoio ao currículo, promover uma cultura de avaliação a ser partilhada por todos os serviços e órgãos da escola, prestar contas do impacto dos seus serviços à comunidade educativa e à RBE. E, antes de tudo isto, planificar acções de formação e sensibilização sobre o modelo em causa, de modo a optimizar a sua implementação e comprometer a escola no próprio processo.

Eunice Ferreira Estima de Pinho

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transforma num instrumento de orientação e de apoio ao trabalho desenvolvido pela BE. Penso que

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