sanchez y alva
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H I S T O R I A
DEL A
L E N G U A
E S P A O L A ENA M R I C A
J U A N S N C H E Z M N D E Z
Universitat de Valencia
t i r a n
lo
b l l l o n ch
Valencia, 2003
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5.6. Otros cambio s l i n g s t i c o s del Siglo de Oro 72
6.
T e o r a s
sobre la
f o r m a c i n
del
e s p a o l
americano 74
6.1. T e o r a indigenista 74
6.2. Last e o r a s p o l i g e n t i c a y andalucista 82
6.3. Last e o r a s de lak o i n i z a c i n y e s t a n d a r i z a c i n 97
Tercera Parte
E L P E R O D O C O L O N I A L
( S I G L O S
X V I I A L X V I I I )
7. Factoresdeterminantes en la
f o r m a c i n
y
c o n f i g u r a c i n
de las
distintas modalidades americ anas 115
7.1.
I n t r o d u c c i n
115
7.2. E lc a r c t e rde lenguatransplantada:conservadurismo e
i n n o v a c i n 116
7.3. La distinta p e r i o d i z a c i n de la conquista y la coloniza
c i n de H i s p a n o a m r i c a 121
7.4. L ainmensidad del marcog e o g r f i c o 122
7.5. Las distintas zonas americ anas 124
7.6. L anueva realidad 127
7.7. L anueva sociedad y el nivelcultural de los conquistado
re s
y colonizadores 128
8. E lsigloX V I I . L a c o n f o r m a c i n de la sociedad colonial 134
8.1.
I n t r o d u c c i n .
134
8.2. E l mundo colonial de base europea 135
8.2.1. Virreinatosy audiencias 135
8.2.2. La s ciudades 142
8.2.3. L asociedad colonial 143
8.2.3.1.
L a R e p b l i c a de los e s p a o l e s 144
8.2.3.2. Lam i g r a c i n peninsular 149
8.3. L acultura. Escuelas, universidades y libros 150
8.3.1.
Escuelas,
colegios
y univers idades 151
8.3.2. Imprentay libros 154
8.4. Aspectos generales de la lengua y de laliteraturacolonial 156
8.4.1. E l ambiente literario 156
8.4.2. H a b l a r i n d i a n o 158
8.4.3. L i te r a tu r a , habla popular y mundo americano . 163
8.4.3.1.
E lverso 166
8.4.3.2. L aprosa 169
8.4.3.3. E l teatro 172
8.4.3.4. L aactividadl i n g s t i c a 173
9. E lsiglo X V I I I . LaI l u s t r a c i n america na 174
9.1. I n t r o d u c c i n 174
9.2.
E l
mundo col onia l durante el Siglo de las luces 175
9.3. Laculturay lae d u c a c i n 181
9.4. L aI l u s t r a c i n hispanoa mericana 185
ndice
9.5. L a c u e s t i n de la lengua 187
9.6. La literatura 189
9.6.1. La prosa 191
9.6.2. L r i c a y teatro 192
9.7. E l
e s p a o l
americano durante el
siglo X V I I I
193
10.E lmundo colonial i n d g e n a y africano 196
10.1.L a R e p b l i c a de los indios 196
10.2.E l e s p a o l en contact o con las lenguas indoamericanas 201
10.2.1. Generalidades 201
10.2.2. L a slenguas i n d g e n a sdentro de la sociedad colo
nia l
204
10.2.3. La
p o l t ic a l i n g s t i c a
y las lenguas generales. .. 206
10.2.4. E le s p a o l de los i n d g e n a s 210
10.2.5. Influenci a de las lenguas i n d g e n a s 214
10.3.L a A m r i c a africana 222
10.3.1. Lai m p o r t a c i n de esclavos 222
10.3.2. E l habla bozal y crio llos de base e s p a o l a 224
10.3.3. La influenciaafricana 229
Cuarta Parte
O R
G E N
Y
D E S A R R O L L O
D EL O S
P R I N C I P A L E S
R A S G O S
D E L
E S P A O L D E A M R I C A
1 1 . E v o lu c i n fo n t i c a yf o n o l g i c a 231
11.1.I n t r o d u c c i n 231
11.2.
V a c i l a c i n
de las vocales
t o n a s
232
11.3. Diptongos e hiatos, a p c o p e s y sinalefas 237
11.4.F e n m e n o s consonanticos 239
11.4.1. Fone mas labia les 240
11.4.1. l. Sob re fc yv 240
11.4.1.2. Trueque de labial [b] por velar [g] 241
11.4.1.3.C o n s e r v a c i nde la antigua
aspirada
/h-
/
(< l-l) y su confl uenci a con / s / 242
11.4.2. Seseo, ceceoyd i s t i n c i n en A m r i c a 247
11.4.3. A s p i r a c i n y p r d i d a de [-s] implos iva 254
11.4.4. E l y e s m o 256
11.4.5. N e u t r a l i z a c i n yc o n f u s i n de [-r/-l] implosivas 259
11.4.6. Otrosf e n m e n o s consonanticos 262
11.4.7. Los grupos cultos consonanticos 264
11.4.8. Rasgos f o n t i c o sdel norte y centro peninsular en
la s hablas americanas.
265
1 2. E v o l u c i n m o r f o s i n t c t i c a
de los princi pale s rasgos del espa
o l americano 269
12.1.I n t r o d u c c i n 269
12.2.E lnombre 270
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1 0
ndice
12.2.1. E l g n e r o 270
12.2.2. E ln m e r o 273
12.3.E ldiminutiv o 276
12.4.L o s determinantes 279
12.4.1. E la r t c u l o 279
12.4.2. E lposesivo 285
12.5. Los pronombres 291
12.5.1. Pronombres t o n o s 291
12.5.1.1.C o l o c a c i n de los pronombres t o n o s 291
12.5.1.2. L e s m o , l a s m o y l o s m o 294
12.5.1.3. Otrosempleosde los afijos 299
12.5.2. Pronombres personal es, formas de tratamiento y
o r g e n e s delvoseohispanoamericano 302
12.5.2.1. Nos, nosotros yvos, vosotros 302
12.5.2.2.Formas de tratamiento y o r g e n e s del
voseo 304
12.5.3. Pronombres relativos e interrogativos 319
12.5.3.1. E lrelativo
quien
319
12.5.3.2.
E l
relativoque 319
12.5.3.3. E lrelativocuyo 321
12.5.4. Emp leo s de algunos indefinidos 322
12.6. E lverbo 324
12.6.1. E v o l u c i n m o r f o l g i c a de algunos verbos 325
12.6.2. Sobre lac o n s t r u c c i n transiti va de algunos ver
bos 330
12.6.3. Emple os deser y
estar
331
12.6.3.1. Empl eos deser 332
12.6.3.2. Empl eos deestar 335
12.6.4. L a e x p r e s i n pasiva, pasiva refleja e impersonal 336
12.6.5. Empl eos dehaber 339
12.6.6. Fu nci ones y valores de los distintos tiempos y
modos 341
12.6.6.1. Tiempos del indicativo 341
12.6.6.2. Tiempos del subjuntivo 349
12.6.7. Verboides 358
12.7. Emp leo de algunas preposiciones 361
12.7.1. Emple os de la p r e p o s i c i n a 361
12.7.2. L a p r e p o s i c i n
con
363
12.7.3. Emple os de la p r e p o s i c i n de 364
1 3. E v o l u c i n del l x i c o 367
13.1.
I n t r o d u c c i n
367
13.2.L o s testimonios de los croni stas 370
13.3.Glosarios y diccionarios 376
13.4.A d a p t a c i n del l x i c o patrimonial 378
13.4.1. Laa d a p t a c i n conceptual 379
ndice
13.4.2. D e r i v a c i n 381
13.4.3.
C o m p o s i c i n
y agrupaciones
s i n t a g m t i c a s
382
13.4.4.
Otrasvoces
peninsulares en
A m r i c a
384
13.4.4.1. Marinerismosl x i c o s 384
13.4.4.2. Regionalismos 386
13.4.5. Preferencias y variantes l x i c a s 389
13.5. L x i c o i n d g e n a '. 391
13.5.1. Los indige nismos 391
13.5.2. Vitalidad de los indigenismos 398
13.6.E l l x i c o intelectual
y
la influencia
extranjera
401
Quinfa Parte
L O S S I G A O S X I XY XX
i
14.E lsiglo X I X ' 405
14.1.E lnuevo marcoh i s t r i c o de la lengua 405
14.2.L a sociedad americanad e c i m o n n i c a 410
14.3.E d u c a c i n ycultura 412
14.4.L aactividad l i terar ia 415
14.4.1. E l nuevo panor ama literario 415
14.4.2. La novela y el cuento 418
14.4.3. Ensavoy prosa d i d c t i c a 419
14.4.4. P o e s a 419
14.4.5. E l teatro 420
14.4.6. La lengua l i terar ia 421
14.5.
E l e s p a o l
en
A m r i c a
durante el
sigloX I X
424
14.5.1. Desarrollo,e x p a n s i n y c o n s o l i d a c i n de la len
gua 424
14.5.2.
P o l m i c a s l i n g s t i c a s
y opiniones sobre la len
gua 428
14.5.2.1. E lnacionalismo l i n g s t i c o 429
14.5.2.2.
L a r e a c c i n
purista y los
estudios
l i n g s t i c o s
434
14.5.2.3. Los
intentos
de reformao r t o g r f i c a . . . . 443
14.5.3. L a sAcademia s Asociadas de laLengua E s p a o l a 447
14.6.Influencia y pres enci a de otras lenguas europeas 450
14.6.1. E lf r a n c s 451
14.6.2. E li n g l s 453
14.6.3. E l italiano. E l cocoliche 454
14.6.4. E lp o r t u g u s 457
15 . E lsigloX X :la i n t e g r a c i n 457
15.1.L osgrandes cambios y el papell i n g s t i c ode las capital es 457
15.2.L alengua l i terar ia 459
15.3.L anormal i n g s t i c a 465
15.4.E l e s p a o l en los Estado s Unidos 468
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Juan Snchez Mndez
cios.
E luso que cada unohacede ese legadoc o m nnuncadebe
convertirse
en algo que nos
separe.
No nos referimos a la
unidadde la lengua o su temidaf r a g m e n t a c i n alaque muchos
han dedicado brillantesp g i n a s ,sino a la tolerancia hacia el
otro
y sus diferencias, tanl e g t i m a s . c o m o las nuestras. Como
veremos a
lo
largode
estasp g i n a s , apesar
de lasdiferenciaque
han escandalizado a unos en pro de la unidad i d i o m t i c ao que
otros han potenciado en busca de una pretendidaidentidad,se
mantiene por encima de todo una unidad que, lejos de ser
m o n o l t i c a , es variada,f lexible ,amplia yricaen variedades y
formas que, por
p a r a d j i c o
que pudiera parecer, pertenecen a
una
t r a d i c i n c o m n ,
a una historia conjunta que nos une en
lugarde
separarnos
a t ra v sde los siglos.
Juan S n c h e z M n d e z
Universitatde Valencia
Primera Parte
I N T R O D U C C I N
1.
C U E S T I O N E S G E N E R A L E S S O B R E
LA
E V O L U
C I N D EL A L E N G U A E S P A O L A E N A M R I C A
N o existe
hasta
el momento n i n g n estudio que se haya\
ocupado de lahistoriadele s p a o ldeA m r i c ade modo
global.
Esto no quiere decir que la d i a c r o n ade la lengua en el Nuevo
Mundono haya interesado a numerosos investigadores
desde,
al menos, finales del siglo
X I X ,
si bien, el
auge
de los estudios
de n d o l e h i s t r i c ase d e s a r r o l l a r apartirde la segunda
mitad
de l sigloX X .
L a m a y o r a
de los trabajos y estudios
h i s t r i c o s ,
algunos de
gran
valor,se ha centrado siempre en
aspectos
parciales de la
e v o lu c i n l i n g s t i ca :
bien en elorigeny desarrollo dedetermi
nados
rasgos, bien en lahistoriade la lengua en determinadas
regiones del continente. Todos ellos hacen posible
esbozar
un
panorama general de los principales hitos y hechos que carac
terizan
el devenir
h i s t r i c o
de la lengua en
A m r i c a .
Pero,
lamentablemente, no es posible en
estos
momentos sintetizar
conclusiones a
partir
de estudios
d i a c r n i c o s
que nos permitan
entender la
e v o lu c i n l i n g s t i ca
de
H i s p a n o a m r i c a
en sus
detalles, ya que la misma
v is in
general adolece a
veces
de
carencia de datos sobre algunas zonas, por lo que han de ser
inferidosa
partir
de lo que conocemos del
estado
actual de la
lengua y de los dispersos hechos que nos vienen del
pasado.
Mientras hay algunos
p a s e s
como
M x i c o
o Argentina que
cuentan con abundantes estudios de
n d o l e h i s t r i c a ,
otras
zonasapenas
han comenzado a presentar investigaciones con-
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Juan Snchez Mndez
cluyentes en
p o c a
reciente, como Puerto
Rico.
Pero para el
resto de regiones contamos s lo con una vaga d e s c r i p c i n
aproximativa,cuando no inexistenciatotalde estudios. Por lo
tanto,ellector e n c o n t r a r inevitableslagunas en lae x p o s i c i n
de todo lo que sigue, que es tn ala
espera
de un estudio
c ie n t f i coexhaustivo que arroje luz sobre
estos
y otros proble
mas de la
historia
de la lengua en A m r i c a .
Adoptaremos
uncriterioy punto de vista general (aveces
demasiado general por la
escasez
de datos) en detrimento de
detalles concretos de importancia, cuyo desconocimiento, a
falta
de ser estudiados, nos
obliga
a actuar con cautela a fin de
evitarimprecisiones y falsedades. Sin contar con estudios de
seguimientoexhaustivo de
aspectos
l i n g s t i c o sy de regiones
enteras
particulares,s lopodemosservirnosde obras de alcan
ce general que se apoyan muchas veces en observaciones
parciales. Por lo tanto,este
l i b r o
pretende ser
m s
una
i n t r o
d u c c i n
a lahistoriade la lengua
e s p a o l a
en
A m r i c a
que una
historia en
s .Nuestro
principalobjetivo,
m s
que
el
de intentar
abarcar todos los aspectos posibles, ha consistido en una
s i s t e m a t i z a c i n
y
o r d e n a c i n
de lo quesabemoshastaahora
1
.
E l
hecho de que lahistoriade las
distintas
variedades america
nas del
e s p a o l
(y a veces las variedades mismas) sea en
ocasiones poco y mal conocidainv i taa la prudencia.
Si
bien las consideraciones
d i a c r n i c a s
de diversa
n d o l e
sobre
e l e s p a o l
americano aparecen
desde
el
primermomento
en los trabajos del gran fillogo colombiano
Rufino
J o s Cuer
vo ,
con el que se
i n i c i a
en propiedad el estudio
c ie n t f i co
del
e s p a o l
en
A m r i c a ,
los estudios de
pe r f i l h i s t r ico
no comen-
E l Proyecto Coordinado para el Estudio Histrico del Espaol de Amrica
de la
A s o c i a c i n
de
L i n g s t i c a
y
F i l o l o g a
de
A m r i c a L a t i n a
( A L F A L )
pretende llenar las lagunas existentes a
t r a v s
de trabajos realizados
desde las distintas zonas y
l a c o n f r o n t a c i n s i n c r n i c a
y
d i a c r n i c a
de las
diversas variedades americanas a fin de ofrecer un estudio global de
todos los aspectos implicados.
Historia de la lengua espaola en Amrica
1
U
zaron aaparecer hasta mediados del
siglo
X X .Aunque eran
otros los intereses que en ese momento acuciaban a lainvesti
g a c i ny dejaban en un segundo plano la e vo luc in h i s t r ica ,
dos
fueron,
principalmente,lasrazonesqueimpidieronnoslo
l a e l a b o r a c i n
de un estudiototalizador
de l e s pa o l
americano
(cfr.G. de Granda, 1994,17-18),sinot a m b i nla inve s t iga c in
h i s t r i c a de muchos de sus a s p e c t o s : p o r un lado, el gran
desconocimiento, h a s t k m e d i a d o s
delsiglo
X X ,
de la realidad
l ing s t i ca americana.feasta revisar la b ib l io gra f a existente
hasta
ese momento para comprobar que gran parte del esfuer
zo de la
i n v e s t i g a c i n
estaba centrado en el estudio de los
principale^rasgos que d e f i n a n al e s p a o l de A m r i c a
globalmentelComo
veremos ms adelante, apenas
a p a r e c a n
consideraciones
d i a c r n i c a s
como centro de
i n t e r s , i
no era
para apoyar o rechazar determinadas c a r a c t e r s t i c a s / P o rotro
lado,la
i n v e s t i g a c i n
estabacondicionada por
la i n a d e c u a c i n
o carencia de fuentes apropiadas para
e l
estudio de
l a e vo luc in
de la lengua ene lcontinente\Hasta p o c amuy reciente no han
comenzado a publicarse
e f e p t o m a t a s
que ofrecen transcrip
ciones de documentos coloniales suficientemente fiables.
Podemos
s e a l a r
cuatroetapas
en l a inve s t iga c in d ia c r n ica
de l e s pa o l
americano a lo largo delsiglo
X X ( B .
Fontanella,
1994)|Eaprimerallegahastalad c a d ade losa o s 60 .Durante
este
tiempolos trabajosestaban
m s
centrados en la
d i s c u s i n
de distintast e o r a ssobre elorigende diversosf e n m e n o sms
o menos generales que caracterizan el
e s p a o l
de
A m r i c a
que
en
su
e v o l u c i n
en
s .
Tresfueronlas
principales
posiciones que
se expusieron, de las cuales las dos l t i m a s
originaron
una
apasionada y agria d i s c u s i n que o c u p varias d c a d a s de
r p l i c a s
y
c o n t r a r r p l i c a s
entre ilustres
l i n g i s t a s .
Esto, en
l t i m a instancia, manifestaba la ausencia de una documenta
c inexhaustiva que arrojase luz sobre los problemas aborda
dos. Tan urgente se hizo conocer elorigende los principales
rasgosdele s p a o lamericano y tan contrastadas yenfrenta
dasfueron
lash i p t e s i svertidasalrespecto que se a b a n d o n
casi por completo toda aquella
i n v e s t i g a c i n
de lahistoriadel
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Juan
Snchez Mndez
e s p a o l americano que no guardase r e l a c i ncon la etapa de
o r g e n e s .
.
La primera de las posiciones
t e r i c a s
sobre el
origen
de los
V f e n m e n o s m s c a r a c t e r s t i c o sde lasmodalidades americanas
V V "
fue postulada porR .Lenz,
quien,
aprincipiosdesiglo,sostuvo
que los rasgos
m s c a r a c t e r s t i c o s d e l e s p a o l
de
Chile p o d r a n
J~> debersea
influencia
de substrato
i n d g e n a .
Esta
h i p t e s i s
fue
L seguida con entusiasmo por otrosl i n g i s t a sen un momento en
el
que las
t e o r a s
de substrato comenzaban a aplicarse
s i s t e m t i c a m e n t e
entre los romanistas para explicar la
frag
m e n t a c i n l i n g s t i c ade laR o m a n ay lasc a r a c t e r s ti c a sms
sobresalientes de algunos romances.
A m r i c a
se
h a b a
conver
tidoen
el
campo de
e x p e r i m e n t a c i nideal
en
el
que transplantar
las t e o r a sms importantes sobre la f r a g m e n t a c i n del l a t n
para ver c m o operaban en la d i v e rs i f i ca c i n del castellano.
Esta
t e o r a
fue
a b a n d o n n d o s e
poco a poco a medida que
aumentaba elconocimientode la realidad
dialectal h i s p n i c a .
Asu vez, el centro de i n t e r s se fue desplazando hacia otros
temas, como el del
origen
de los
principales
rasgos del
e s p a o l
^americano(seseo,
y e s m o, con fu s i n
de
l q u i d a s ,
etc.).
^ j )
La segunda
t e o r a
a la que se han adherido numerosos
investigadores deprestigio(Wagner,
M e n n d e z
Pidal,Lapesa,
etc.) sostiene que la g n e s i s de la mayor parte de los rasgos
generales del e s p a o l americano se debe al inf lu jo que los
andaluces
y
gentes
venidas de otras regiones
meridionales
de la
P e n n s u l a
y Canariastuvieronen la
c o n f o r m a c i n
de las
diver
sas hablas ( t e o r a ^ a n d a l u c i s t a ) . Frente a
esta
t e o r a surge
c o n t e m p o r n e a m e n t e
otra completamente opuesta, denomi
nada
t e o r a poIigen^Ka^jen
la que destacan otros notables
l i n g i s t a s como P. H e n r q u e z U r e a o D.Alonso. Para estos
autoresjos rasgos ms
destacados
dele s p a o l americano se
debierona'unTiesaiiollp^fiB^ehdiemte
al margen de las
len
guas
i n d g e n a s
y del andaluz. Las
similitudes
de muchos de
esls i 'asgs"con los meridionales de E s p a ase debieron en
todo
caso
a un desarrolloparalelo,no a unainfluenciadirecta.
Hasta los
a o s
sesenta
s ig u i d e b a t i n d o s e e n torno
a
estas
dos
Historia de la lengua
espaola
en
Amrica
21
l t i m a s t e o r a s ,
pero a medida que la
d o c u m e n t a c i n ,
tanto
1
americanacomo
peninsular,
iba arrojandolu zsobreeltema, la \
i n v e s t i g a c i n
fue
d e c a n t n d o s e
cada vez ms hacia los argu-
mentos andalucistas,s ibienconimportantesmatizaciones que/
veremos ms adelante.
T a l p r e d i l e c c i n por la defensa deestas t e o r a s dio frutos
m uy
provechosos y no
s l o a v a n z
en nuestro conocimiento
sobre unos tiempos cruciales e importantes de
g e s t a c i n
de las
modalidades americanas, sino quee s t i m u l el avance en otros
campos de
i n t e r s
(como los estudios
d e m o g r f i c o s
sobre la
c o l o n i z a c i n
en
la
primera
centuria
en
A m r i c a ) y a b r i
nuevas
v a s
de
i n v e s t i g a c i n ,
que, en
con junto,Ojyfi^uriu:iLfl
estadio
siguiente. _
A
fines de la
d c a d a
de
To s
sesentase
i n i c i a
una segunda
e&pacaracterizada porm o n o g r a f a s ytrabajos aisladoslimita-*.
Sos a un lapso temporal corto y a una zona poco extensa, \
generalmente para tratar en profundidad
a l g n
problema l i r y ^
g s t i c o e s p e c f i c o b a s n d o s e
en unricocorpus de documen
tos. Una i n v e s t i g a c i nejemplar enestesentido fue la de Olga
r
o r
V H i n c a p i (lgjjjSCLsobre
e
lorigenye v o l u c i ndelseseoen
Colombiano
importante
de los estudios que se desarrollan en
e s l a p o c a
es que tienen en
c o m n e l
haberutilizadodocumen
tos c o n t e m p o r n e o s a los hechos para analizar y seguir en
profundidad lae v o l u c i nde un determinado rasgo ( fon t i co ,
m o r f o l g i c o
o
s i n t c t i co ) e n _u n _p e r od o
limitado
mediante la J
u t i l i z a c i n
de una rigurosa
m e t o d o l o g a l i n g s t i c a .
^ )
Apartir
de
l a d c a d a
de
lo s
ochenta empieza una nueva etapa
/""venlai n v e s t ig a c i ndehistoriade la lenguae s p a o l aen A m r i -
f
\Apa.Junto con lac o n t i n u a c i nde estudios e s p e c f i cos ,comien-
V i a n
a aparecer importantes contribuciones referidas a la tra
yectoriatotal
y
plurisecularde la lengua en todos, o en muchos
de sus niveles, en variosterritorioms o menos amplios: por
ejemplo,
PuertoRico,estudiado
magistralmente
p o r M . lv a re z l
Nazario
(1982 y 1991); Quesada Pacheco (1992) para Costal
Rica; T u c u m n ,
en el Noroeste de
Argentina,
investigado en \
profundidad yconrigorporE .Rojas(1985);la zona bonaeremj
-
7/21/2019 Sanchez y Alva.
7/69
22
Juan
Snchez Mndez
se de la que se o c u p exhaustivamente B. Fontanella o el
estudiolde J.
S n c h e z M n d e z ,
para Venezuela y Ecuador
(1988).
testos
trabajos se caracterizan por apoyarse en un
riqusimo acopio documental y lam a y o r aconstituye modelos
de
c o n s t r u c c i n h i s t r i c a
rigurosa
y*completaj El
hecho de que
se trate de estudios globales
permite
tanto lav i s i nde conjunto
de lae v o l u c i nde los distintosf e n m e n o s l i n g st i c o scomo la
c o m p a r a c i n f r u c t f e r a
entre diversas zonas.
;/
Junto a
estos
trabajos siguieron apareciendo a lo largo de la
d c a d a
de los ochenta y noventa otros estudios ms limitados
en el espacio y eltiempo,como, el de
A. Ga r c a Ca r r i l lo
(1988)
para
M x i c o
en elsigloX V I ,el de Eva
M
a
Bravo(1987) para la
Audienciade la Guadalajara en el sigloX V I I ,el de
Luis
Choy
(1999)para ele s p a o lde Cuba en elsigloX V I .Otras investiga
ciones se han centrado en un solo autor, como el estudio
imprescindiblede J. M .Lope Blanch (1985) sobre el habla de
Diegode Ordaz (que a variosa o sde su primera p u b l i c a c i n
constituye un modelo por su
rigor
m e t o d o l g i c o ) , o en una
r
determinada obra en la queapareceuna voluntadl i n g s t i ca
Y"
V
dignade estudio para conocer el
estado
de lengua en la p o c a
j ? e n la que esa obra se e s c r i b i ,como, por ejemplo, el de M.
R o m n (1994) sobre el ilustrado dominicano Peguero.
^ / En la d c a d ade losa o snoventa se i n i c i ala cuarta
etapa.
/Aunque necesariamente de modo e s q u e m t i c o , comienzan_a
aparecer
trabajos que presentan la totalidad de los procesos y
t e n l d e n c m ^ e v b l u t i v a s q ehan dado lugarh i s t r ic a m e n t ea la
c o n s t i t u c i l i J d e r e s p r u ) l de Am r i ca .Ala vez, parten He un~
nuevo enfoque t e r i c oen el que insertar los hechosbasadoen
l a a p l i c a c i nde los modelos de la socioling^ji s t icay^a antrojjo-
l o g a para hablar de amplios procesos d ~ ^ o i z a c i n y
e s t a n d a r i z a c i n ,que, mediante el diferentecumplimientode
ambos en las r e a samericanas, se constituyen en lara z
desde
a
que explicar las distintas modalidades. En 1992
aparece
el
importantemanual de
B .FontaneUa. E l espaol de Amrica,
que
dedica aproximadamente la
mitad
de su
l i b r o
a la
e v o lu c i n
h i s t r i c a
de la lengua.paralelamente, G. de Granda, dentro de
Historia de la lengua
espaola
en
Amrica
2 ^
u nnovedoso marcot e r i c odel que hablaremos m s adelante,
havenido publicandodiversos
a r t c u l o s ,
agrupados en
1994,
en
lo sque trata conrigorlaf o r m a c i n yevolu ci n df?lasypripHa-
des americanas. No hemos de
olvidar
el importante yv o l u m i
noso conjuntode trabajos editado porC s a r H e r n n d e z (1992),
en el que se recogen contribuciones de diferentes autores, que
permiten una valiosa v is in de conjunto sobre la e v o lu c i n
h i s t r i c a y la s i t u a c i n actual de la lengua en los distintos
p a s e s .
Asimismo,
se han
multiplicado
los esfuerzos para paliar la
escasez
de fuentes documentales transcritas deforma rigurosa
y
fiable,
como laimportantec o l e c c i nde documentoscolonia
lesMexicanosdeC o n c e p c i nCompany oelproyecto aprobado
ien 1987 de la A s o c i a c i n de Lengua y F i lo log a de A m r i c a
i
/Latina
( A LF A L) ,Proyecto coordinado
de estudios de lahistoria I
del espaol de Amrica,
que ya ha publicado dosv o l m e n e sde
T f a n s c r i p c i o n e S d e d o c u m e n t p s de toda laA m r i c a
coloniaL^X'
Por otro lado,
lo s
^problemas generales para 'W estudio
d i a c r n i c o dele s p a o l d e - Am r ica ,lap e r i o d i z a c i nde su
histor
riaTlos puntos concretos que quedan pendientes de explicacin
satisfactoria, etc. han sido tratados ys e a l a d o s ,entre otros, por
G. L.Guitarte(1991),W .Roth(1986),J . L d t k e l l 9 9 8 ) , M ^ A f v ar
( l y y )o k.Lapescr J 99b),quien plantea importantes cuestiones
pendientes para describir adecuadamente la e v o l u c i n de la
lengua en el continente, a la vez que muestra los
p a r m e t r o s
desde
losque encauzarestainvest igacin .Por su parte,LA.FragcT^
(1999)ha dedicado t a m b i nun extenso estudio a la historia del
e s p a o lde A m r i c a ,en el que se ocupa, principalmente,de las
influenciasregionalesyde otras lenguas en lac o n f o r m a c i n de
las distintashablas americanas.
Todoeste
esfuerzo, producto del
i n t e r s
creciente por el
tema
desde
lad c a d adel osochenta, nos permite establecer un
marco general
desde
el qued i s e a rlasl n e a sgenerales que han
guiado la historia dele s p a o len el Nuevo Mundo
desde
1492
hasta
la
p o c a
moderna. A
ello
dedicaremos las siguientes
p g i n a s .
-
7/21/2019 Sanchez y Alva.
8/69
24
Juan Snchez Mndez
2 . P E R I O D I Z A C I N D E LAH I S T O R I A D E LA L E N
G U A
E S P A O L A
E N
A M R I C A
2.1. I n t r o d u c c i n
Aunquehaybuenas
razones
m e t o d o l g i c a s para d i v i d i rla
historiainterna y eterna de una lengua en p e r o d o s ,el proceso
de lcambiol i n g s t i c oes ensmismo imperceptibleycontinuo.
L a s e g m e n t a c i n de
este
continuoh i s t r i c otiene siempre un
componente de
arbitrariedad
conelque cada estudioso proyec
ta su propio modelo de s e g m e n t a c i n . Sin embargo, es fcil
percibirque las lenguas cambianm sdeprisa en unos p e r o d o s
que en otros debido am u l t i t u dde factores que en cada momen
to conviene precisar. Hay una i lu s i ndediscontinuidad m o t i
vada en la coincidencia de
estos
factores, como, por ejemplo,
lo shuecos en lad o c u m e n t a c i n h i s t r i c aentre diversosp e r o
dos o larelativaestabilidad de las lenguas li terarias a t ra v sde
porciones muy largas de tiempo.
A d e m s ,
marcar segmentos
discretos en el
continuum h i s t r i c o
tiene la
u t i l i d a d
de hacer
aprehensible la
e v o l u c i n
misma de los hechos
l i n g s t i c o s
y la
c o n t e x t u a l i z a c i n
apropiada para cada una de las
etapas
que se
va n
cumpliendo.
Por su parte, la
d i v i s i n
en
etapas
de la historia del
e s p a o l
en
A m r i c a
presenta algunas particularidades que conviene
tener presente.
N o
es
l o
mismo establecer una
s e g m e n t a c i n
en
periodos en un corte temporal
amplio
que en otro
relativamen
te corto, como es el del
e s p a o l
del Nuevo
Mundo.
La
d i v i s i n
en
p e r o d o s
concretos de la
e v o lu c i n l i n g s t i ca
que
lleva,
por
ejemplo,
desde
ell a t nvulgarhablado en laP e n n s u l a
hasta
los
romances modernos actuales ofrece un lapso temporal lo
suficientemente largo como para descubrir en l e t a p a s ms
o menosdelimitadas,ya que en cadacasoelcontextoh i s t r i c o ,
social,
cultural
y l i n g s t i c o cambia considerablemente. De
estamanera podemospercibirclaramente las diferencias entre
l a
etapa
de r o m a n i z a c i n , prerromance, medieval,c l s i c a y
c o n t e m p o r n e a A S i n embargo, la historia dele s p a o len A m
rica tiene quinientos a o s (que c o r r e s p o n d e r a n s l o a las
Historia de la lengua
espaola
en
Amrica
25
etapas
c l s i cay moderna dele s p a o lgeneral), por lo que su
s e g m e n t a c i n en p e r o d o s supone muchas veces un hi lar
fino, de ah la
falta
de unanimidad proyectada en diversas
propuestas de
c la s i f i ca c i n
a la
lu z
de las diferentes
t e o r a s
que
explicanlac o n f i g u r a c i n dele s p a o l americano.
N o
obstante, la propia historia de la lengua en
Am r i ca
contieneunas c a r a c t e r s t i c a s en su e v o l u c i n que faci l i tan y
justifican
su s e g m e n t a c i n ,como son:
f 1/El hecho de tratarse de una lengua transplantada, u t i l iza-
dapordistintosgruposco nuna variada gama deusos1i ngs ticos
ydialectales en un nuevo espacio y una nueva sociedad que han
de construir, lo que da r a z n de una especial complejidad
s ock j l i n g s t i ca ;
\2jiLa
distinta e v o lu c i n l i n g s t i ca , h i s t r i caysocialde cada
una de las nuevas variedades que se van formando en la
inmensidad americana a medida que se cumple su c o n s l i da -
c i ^
is diferentes situaciones de lenguas en contacto;
o w
o sdeseosde r e i v i n d i c a c i nde los patrones propios en
detrimento
de los generales o laa d s c r i p c i n a una t ra d i c i n
cultural
distinta contrapuesta
a k i co m n ,
motivada por anhe
lo s
de independencia
l i n g s t i ca *
Siadmitimosque los hechos
externos al sistema l i n g s t i c o inciden sobre los hechos inter
nos del propio sistema,
t a m b i n
podemos
admitir
que las
especialescircunstanciash i s t r i c a sde todotipoque seimbrican
en el e s p a o l llevado a A m r i c a
desde
1492 t e n d r n una
incidenciamucho ms profunda en su distinta
con f i g u ra c i n
que, por ejemplo, en la P e n n s u l a .
http://2jila/http://2jila/http://2jila/ -
7/21/2019 Sanchez y Alva.
9/69
26
Juan Snchez Mndez
X V I
|
X V I I
|
X V I I I
1
X I X
X X
Cuervo
Per odo
colonial
Independiente
Guitarte
Orgenes
Florecimiento del
mundo colonial
Peajea la
pocainde
pendente
poca
indepen
diente
Estado
actual
Frago
fctapa fundacional
Tresde las principales propuestas de periodizacin
2.2. L a propue sta de C uervo
La primeradivisinde la historia delespaolamericano la
ofreciell ingista
colombiano*
RufinoJTosCuervQiniciador
de los
estudios
l ingst icossobreel espa o l de ATflnca.
Cuervo
dist inguidosgrandes
etapas
que d e n o m i n
colonial
ejnde-
j/endiente^ Paradichas
etapas
estableci
criterios distintos de
los
meramente
pol t icos,
pues
laetapacolonialabarcaba
hasta
.
r
casifinalesdel XIXjTnucho desjpusdelaindependencia de las
distintas
repbl icas
americana .
En la pocacolonial
seprodu-
r t r y J ^
a
a d a p t a c i n del castellano a la nueva realidad (su
/ amer ican izacin 'propiamentedicha),alavez que con el
tiem
po se
produca
su distinta
configuracin
regional
segn
las
diversas circunstancias his tricasque actuaron encadazonay
r
vSu desarrollo dentro de una
tradicin
cultural y
l ingst ica
\ comn a todas, que era Espaa .En la poca independiente,
c
dspiie5
'dtTcTiatro
siglos,
el espao ldecadareaamericana ya
Q
\
h a b a
alcanzado y consolidado sus
rasgos
definitorios y los
\ centros deinfluencia culturaly l ingst ica serndistintos para
cada
repbl ica, lo
que permite la
creacin
de distintas normas
hispn icas
dentro de una
t rad ic in comn^Es ta t rad ic in
se
consolida enesteper odode acercamiento a una norma_culta
compartida por todos, frente a los intentos de
escisin
y las
fuerzas centr fugas del convulso yapasionadosiglo XIX ame
ricano.
Historia de la lengua espaola enAmrica
27
2.3. La propuesta de Guil lermoGuitarte
J
Sobre las dos etapasSlistinguidas porTcuervo, Guillermo 1
Guitarte (1979/83)establecicinco
etapas
msprecisasque
ayudaban a
entendery
contextualizar mejor
los
diversosesta
dios de
la
historia
del espaol
americano.
Su
propuesta
goz
de
granaceptacin, s i
bien
ha sido matizadaymodificadadespus
a
la luz
de las
nuevasteoras
que han aparecido
en la
actualidad.
Guitarteestablececinco
per odos
que comprenden
tres
etapas
y
dos
lapsos
de
transicin
entre ellas. Resumiendo su trabajo,
eUyjtor
distingue los siguientes
perodos:
ll )
Orgenes y formacin delespaol americano
(1492
hasta|
Iarftonquistas de
Mxico y Per
en
1519 y 1531
respectivamen-
teL/Vbarca
ellapso en quelo s
dominios
castellanos enAmrica
se reducen a las islas y
costas
meridionales del Caribe] Esta
etapase caracteriza por el transplante del
espaol
alNuevo
Mundo por medio de gentes venidas de distintas regiones
dialectales peninsulares y suadaptac ina lasnuevastierras y
circunstancias, lo que da lugar al surgimiento de una-mipva
modalidad
ultramarina en la que yaaparecenlas caracters t i
cas propias de lo quep o d r a m o sdenominar espaolamerica
no .
La importancia deeste
perodo
radica en que encierra la
clave para entenderla singularidad del espaol americano.
Otros autores, como Boyd-Bowman (1956), lo denominan
etapa antillana,
que Guitarte
rechaza
por su exclusivismo
geogrfico
y no temporal.
Duranteesteper odo la lengua se acomoda a lasnuevas
circunstancias
y
este
espaol ,
ya americanizado,
ser el
que se
expanda por el continente en las siguientes dcadas.En su
acomodacin ser decisiva la confluencia de hablantes de
distintaprocedencia dialectal y la
nivelacin lingstica
que
llevaa la creacinde una modalidad colonial del castellano
como
resultado deunproceso deseleccinysimplificac in. En
estari ivelacin
destacaron los andalucesr^awritftrros. En la
siguiente poca de expansin continental la nueva variante
americana pasa rdel Caribeal rontinente^dnndp te.ndrjLfllJg--
-
7/21/2019 Sanchez y Alva.
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28
Juan Snchez Mndez
convivir con otros modos de habla no meridionales llegados
con las oleadas migratorias
procedentes
del norte y centro
peninsular. Esto
explicara
la
generalizacin
derasgos
fonti
costpicamentemeridionales, como elseseo,producto de
esta
primera
nivelacin.Los primeros que
utilizaronesta
modali
dad fueron los isleos, primertipo americano"en^eTque se
resuelve la cristalizacin de la cultura colonial. El lenguaje
especial de estos isleos o lenguaje de las islas debi de
convertirse en marca de grupo frente a los que se iban incorpo
rando
despus,
y fue el llevado a
Mxico
y
Per,
lo que explica
que los panamericanismos procedan en su mayor parte deeste
momento. LasAntillas,por tanto, se convierten enel trampoln
de la conquista y,
consecuentemente,
de la expansin del
espaol.Su importancia es tal que por ssolasconforman todo
un perodo histrico.
2) Florecimiento
del mundo
colonial
(sigloXV Ial ltimo
tercio
del X V I I I ) .
Esteperodo
describe la
consolidacin
y el
desarrollo del
espaol
como lengua de una sociedad colonial
variada en la que interactan factores de diversa ndoley de
gran complejidad sociolingstica.
La caracterstica
general a lo largo de
esta etapa
es el
transplante culturalenelque, frente alperodoanterior, en que
predominaba lainiciativaindividual,ahora se imponeeldomi
nio
de los
procesos
institucionales que regulan el nuevo marcon
de convivenciarCada
regin
indiana se
dis tinguir prors"gra"do*'
d iv e r so j i
& A
>r n c u l ac i n conEspaay con el resto, y enambas
orillasseirnconcluyendo todosycadauno de los cambios que
caracterizan la inestabilidad del sistema en el
Siglo
de
Oro. A
la
vez que se va conformando lamayorade los pueblos hispano
americanos, los nuevos aportesmigratorios y las nuevasco
rrientes de
repoblacin,
que introducen progresivamente la
lengua por el continente, van creando diferentes centros de
prestigio lingstico desde los que comienzan a irradiarse
rasgos lingsticos msaceptados socialmente, en gran parte
de origen castellano
norteo. Adems
de la
constitucin
de las
distintasvariedades lingsticas americanas, elperodo tam-
Historia de la lengua espaola en Amrica
2 ^
bien suponeelsurgimiento de la cultura propiamente hispano
americana, manifestada, entreotras
cosas,
por la existencia de
una literatura desarrollada queseguirlos modelos y corrien
tes artsticasde losgrandes autoresdel Siglo de Oroespaol. I
Estaliteratura,ms hispnica a nque hispanoamericana, ser'
labaseen la que cristalice la literatura propiamente americana^
de fines del
X V I I I .
3)
Peaje
a lapoca independiente(ltimotercio del
XVIIT
a
primeros *3ecenios' HTXX)
-
7/21/2019 Sanchez y Alva.
11/69
30
NACIMIENTOY EVOLUCIN D E LA PRAGMTICA TERICA
de una comunidad entre ellos y con su ambiente. Desde esta
perspectiva,
las reglas
p r a g m t i c a s
no son sino la explicita-
c i n
decostumbres de
comportamiento
garantizadas por las
respuestas que la colectivi dad aprende a formular cuando se
usan
reiteradamente determinados signos.
1
L a
costumbre del
i n t r p r e t e
de usar un signo en determinadas circunstancias
se convierte as en el correlato p r a g m t i c o de las reglas se
m n t i c a s
que especifican las condiciones de denotabilidad del
signo. /
E s
cierto que la sintaxis y la
s e m n t i c a ,
individ ual o con
juntamente, pueden alcanzar un nivel de
a u t o n o m a
relativa
mente amplio, pero las reglas
s i n t c t i c a s
y las
s e m n t i c a s
no
son sino formulaciones verbales de aquello que, en los ac
tuales procesos
s e m i t i c o s ,
son costumbres de uso de los sig
nos por parte de los
i n t r p r e t e s .
Sintaxis,
s e m n t i c a
y
p r a g m t i c a
sonpuras cuando pres
cinden
de los datos y se concentran en la
d e f i n i c i n
de los
t r m i n o s
y de la
t e o r a ,descriptivas
cuando se aplican al
a n
lisis de
f e n m e n o s
particulares.
Morris 1938 no tiene en cuenta estas importantes y apa
rentemente
n t i d a s
consideraciones. La
c r e a c i n
de las prag
m t i c a s ,
caracterizadaglobalmente,
t o d a v a
no se ha llevado
a t r m i n o .
E n
la
r e e l a b o r a c i n
de 1946,
Morris
afronta posteriores
problemas referidos al papel de la
p r a g m t i c a
en
r e l a c i n
con
la
ciencia de los signos.
E n t r e
ellos, la
r e l a c i n
con la
s e m n
tica
respecto a los
m o d o s
de
s i g n i f i c a c i n ,
que
caracteri
z a r
gran parte de la
i n v e s t i g a c i n
sucesiva atrayendo la aten
c i n
sobre los diversos tipos de discurso y sobre las relaciones
entre condiciones de verdad y condiciones de
a d e c u a c i n .
Pero
en su obraSignos, lengua y
comportamiento
considera ms
bien la unidad de una
s e m i t i c a
comportamentista y no la
especificidad de la
p r a g m t i c a :
las definiciones de sintaxis,
s e m n t i c a
y
p r a g m t i c a
se modifican
desde
esta perspectiva
y se consideran en
f u n c i n
del estudio del comportamiento
humano en toda su globalidad.
La s
definiciones siguientes conservan las
caractersticas
esen
ciales de la
c las if icac in
vigente,
l iberndolas
de determinadas
limitaciones o a m b ig e d a d de significado: la pragmticaes la
ORGENES Y CONTRIBUCIONES FILOSFICAS
31
parte
de la
s e m i t i c a
que se ocupa del origen, del uso y de los
efectos
de los signos sobre el comportamiento; la
s e m n t i c a
se
ocupa de la
s ignificac in
de los signos sin tener en cuenta sus ;
significaciones
especficas
ni sus relaciones con el comportamien- *
to relativo.
La
pragmtica ,
la
semntica
y la sintaxis, as entendidas, pue
den interpretarse en el
m b i to
de una
s e m i t i c a
comportamen-
t s t ica ,
en la que la sintaxis estudia las combinaciones posibles .
entre signos, la
s e m n t i c a
las significaciones de los signos y
ctJh
ello el comportamiento del interpretante; la
pragmtica
estudia
el
origen, el uso y los
efectos
de los signos en el comportamien
to global de los mismos
intrpretes.. La
diferencia no estriba en
la
mayor o menor presencia del comportamiento sino en el m
bitoparcialdel comportamiento reiteradamente considerado. E l
estudio integral de los signos contiene las tres valoraciones. Es
leg t imo
y a menudo adecuado
atribuir
una
inves tigac in semi
ticaindividual a la
pragmtica ,
a la
s e m n t i c a
y a la sintaxis.
No obstante, en general es ms importante tener en cuenta el
m b i to
global de la
s e m i t i c a
y, en caso de producirse proble
masparticulares, considerar
todo
aquello que puede ser funda
mental
parasu
s o lu c i n . L a
presente
inves tigac in
ha
s e a la d o
con mayor relieve, conscientemente, la unidad de la
semitica
frente a la posibilidad de fraccionar un determinado problema
en cada uno de sus componentes
pragmticos , semnticos
y
sin
tc ticos (Morris 1946-1973, pgs . 325-326).
1.1.2.2. P r a g m t i c a pura
y
p r a g m t i c a
descriptiva:
el
debate
M o r r i s - C a r n a p
Sobrela posibili dad de una
p r a g m t i c a p u r a ,
Ch . Mo
rr is
vuelve a reflexionar en
r e l a c i n
con los avances del pen
samiento de R.
C a r n a p .
E n su Introduccin a la semntica,
C a r n a p
(1942) reinterpreta, en parte
e x p l i c i t n d o l a ,
la con
c e p c i ntridimensional de la s e m i t i c a de Morris como pro
g r e s i n
del ms al menos abstracto:
A l
analizaruna lengua nos ocupamos necesariamente de ex
presiones, pero no de hablantes o designados. Deestos facto
res,
por otra parte presentes en cada lengua,
podemos
seleccio
nar aquello relevanteparaelanlisisde cada lengua en cues tin .
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m e n s i n h i s t r i c a ,pero subordinada alaprimera.En
estecaso,
Granda s e a l a una primera
etapa
amplia que l l e g a r a hasta
mediados delsigloX V I ,en la que une s p a o l k o i n andaluzado
se d i fu n d i r apor todaAm r i ca . De s p u s a c t u a r a n las
oleadas
estandarizadoras, enunasregiones m sque en otras, que i r a n
diluyendolos
rasgos
meridionales a medida que se incorpora
ban los rasgos n o r t e o s del castellano, ms prestigiosos y
susceptibles de estandarizarse. I
Porl otanto, y resumiendo, no hubo un momentoi n i c i a len
l a fo rm a c i n d e l e s p a o l
de
A m r i c a ,
sino
varios
de
ellos,
s e g n
las distintas zonasde asentamiento de los colonos. En todo
caso,ms que de un p e r o d odeterminado conviene hablar de
u nproceso que see x t e n d i a lo largo del siglo
X V I
por todo el
continente. La
etapa
antillana es el origen de una de las
modalidades dele s p a o l de A m r i c a ,que, por ser la primera,
e x p o r t a r sus
rasgos
alinterveniren lassucesivasnivelaciones
dialectales que se i r n fraguando enA m r i c aa medida que se
vayan
estableciendo los nuevos colonos.
Por otro lado, t a m b i n conviene matizar la brevedad del
tercero de losp e r o d o sdistinguidos por Guitarte, peajea la
p o c a i n d e p e n d i e n t e .En todocaso,ala luzde los documentos
coloniales,
se observa que
desde
mediados del siglo
X V I I I
se
percibe un cambiocualitativoimportante en los escritos, que
manifiestan
una p r e o c u p a c i n l i n g s t i c a mucho mayor que
lo s
textos anteriores:
r e s t i t u c i n
de los grupos cultos
consonanticos, s i m p l i f i c a c i n de la o r t og ra f a siguiendo la
propuesta a c a d m i c a , vocabulario de la i l u s t r a c i n ,
acerca
mientoa modelos
l i n g s t ic o s m s
prestigiosos y
o c u l t a c i n
de
meridionalismos,etc. Esto nos
lleva
a i n i c i a r
este
tercer p e r o
do en la
segunda
mitad del siglo
X V I I I ,
en la que ya se han
consolidado desde
hace
tiempo las distintas modalidades
l i n g s t i ca s americanas, comienzaagestarsel a i lu s t ra c i n
y
las
reformas b o r b n i c a s de todotipoempiezan a dar sus frutos,
permitiendouna mayorc o m u n i c a c i nentre las distintasregio
nes entre s ycon lam e t r p o l iy una a r t i c u l a c i n m seficaz del
mundocolonial.
Seg u n d a
Parte
O R G E N E S D E L E S P A O L DE A M R I C A
S I G L OXVI
3. P R I N C I P A L E S L E N G U A SYP U E B L O S D EL AA M
R I C A P R E H I S P N I C A
3.1. I n t r o d u c c i n
E l
momento i n i c i a l de presencia humana en A m r i c a se
estima entre cuarenta a cincuentam i l a o santesde la llegada
de Co l n . Se trata de las grandesmigraciones de pueblos de
origen a s i t i coque en varias
oleadas
cruzaron el Estrecho de
Bering, convertido en puente natural en los tiempos de la
l t i m a g la c i a c i n (L . S n c he z ,1981).
Cuando loseuropeosllegan a las tierras americanas encon
traron
que
estaban
pobladas por grupos humanos que t e n a n
instituciones
de variado n ivel.Descubrieron t a m b i n monu
mentos
y
leyendas que revelaban la preexistencia de
civ i l izacio
nes de cierta
a n t i g e d a d . H a b a
sociedades constituidas en
distintos
niveles,
que se preocupaban de perpetuar su memoria
po rmedio de monumentos, t e n a n i m a g i n a c i n p o t i c a plas
mada en leyendas
y,
en algunoscasos,lao r g a n i z a c i n i n d g en a
halladah a b aalcanzado un alto y peculiar grado de desarrollo
en muchosaspectos.
Cuando se
i n i c i a
la
c o l o n i z a c i n
europea, el continente
aparece
d iv ididoentres grandes r e a sculturales o s u p e r r e a s
(Laviana,1996, 6-7.):
1.
La Am r i ca t r i ba l ,que ocupaba el tercio septentrional de
N o r t e a m r i c a
y el tercio
meridional
de
S u d a m r i c a .
Entre los
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pueblosn m a d a sos e m i n m a d a s ,muchos delo scuales queda
r n fuera de la a c c i ncolonizadorae s p a o l a , h a b a m u l t i t u d
detribus,comoladelo sesquimales, loss e m i n l a s ,comanches,
siotrxTapaches, navajos, t u p s , g u a r a n e s , patagones, etc.
( ^ JL*a Am r i c aNuclear, integrada por los dos grandes focos
de c i v i l i z a c i nen el continente:M e s o a m r i c a ,con elImperio
mexica
y los
Andes centrales cuna de la
civ i l izacin
Inca.
A m r i c a Intermedia o r e aCircuncaribe, que com
a
los Andes septentrionales, Baja
C e n t r o a m r i c a
y
Cari
be, habitada por pueblos sedentarios, con grado de
c i v i l i z a c i n
diverso.
L o relativoa la d em o g r a f a i n d g e n aen el momento de la
c o l o n i z a c i ny conquista contienet o d a v a abundantes lagunas
y
las estimaciones que se han realizado v a r a n considerable
mente. Los
c l c u l o s
para establecer la
p o b l a c i n i n d g e n a
de
finesdel
sigloX V
son muchos y
d i f c i l m e n t e
conciliablesy van
desde
los ocho millones de
seres
a los cien, organizados en
sociedades
de distinto grado de complejidad,
desde
simples
bandasn m a d a shasta
imperios
militaristas.
Algunos autores
han s e a l a d o unos quince millones de habitantes para cada
una de las grandes culturas azteca, inca y chibcha. Otros, al
contrario, afirman que la t e c n o l o g a i n d g e n a , aun la ms
desarrollada, no p o d a
sostener
estadensidad yf i janla pobla
c i nen unos 8,4milloneso, comohaceRosenblat (1967a), en
unos 13,4millones.En cualquier
caso,
seacualfuere
el n m e r o
dep ob la c i n i n d g e n a , elhecho es qued i s m i n u y d r s t i c a m e n t e
tras la conquista europea, debido al trato recibido, el choque
culturaly laa l i e n a c i n ,y las enfermedades europeasque ellos
d e s c o n o c a n (las grandescausantesenel 80%de loscasos,muy
p o rencima de otras
causas,
de la mortandad que d e s p o b l ,por
ejemplo,
las Ant i l lasen unos decenios). Casi un siglot a r d el
i n d g e n aenadaptarsea las enfermedades europeasyalchoque
de la conquistay ,tras la primerac a t s t r o f e i n i c i a l , c o m e n z a
recuperarse y crecer, especialmente en las zonas de grandes
culturas, ya que en otras, como lasAn t i l l a s ,lad e s a p a r i c i n fue
casi
total.
Principales
gruposi n d g e n a sde laA m r i c a p r e h i s p n i c a s e g n
L .
A. S n c h
(1981,59)
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Juan
Snchez Mndez
Por otrolado, juntocon los variados pueblos i n d g e n a s ,los
castellanos t a m b i nse toparon con unas i t u a c i ndediversidad
l i n g s t i c a
sin
p a r a n g n
con lo que
c o n o c a n .
El
territorio
estaba.atomizado por m u l t i t u dde innumerables lenguas ind
genas,algunosc l c u l o s (Tovar, 1985) indican la existencia en
aquellas tiempos deunas170grandesfamiliasl i n g s t i c a sque,
a modo de troncos, se h a b a n ramificado profusamente en
numerosas lenguas y
s t a s ,
a su vez, en numerosos dialectos
y
subdialectos, que con frecuencia seh a b a ndistanciado mucho
entre
s . Slo
para
A m r i c a
meridional
se estiman
unas
dos
m i l
hablas locales o variedades dialectales.A
veces
en una p e q u e a
r e g i n
los castellanos se
e n c o n t r a r n
con poblaciones
i n d g e
nas que hablaban cinco o
seis
lenguas muy diferentes entre s.
Esto ya lo recoge C o l n , quien, sorprendido poreste hecho
cuando llega a las costas centroamericanas, a n o t a r en su
diario:
n ose entienden los unos con los otrosm sque nos con
lo s
de
A r a b i a .
Sin embargo, como ha
s e a l a d o
Humberto
L p e zMorales (1998, 59) y como veremos ms adelante, la
a t o m i z a c i n l i n g s t i c a del
territorio
americano h a b r a de
favorecer t a m b i n lad i fu s i n del e s p a o l .
Esta f r a g m e n t a c i n l i n g s t i c a tan vasta es muestra del
aislamiento interno quef a c i l i t la p ro l i f e ra c i nde comunida
des humanas aisladas por las dificultades de c o m u n i c a c i n
impuestas porelmarcog e og r f i coo la carencia de animales de
carga. La amplia gama de situaciones de un extremo a otro de
A m r i c a
dio lugar a una gran variedad de lenguas y de culturas
c o n m u ydiverso
grado de
desarrolloy t e cn o lo g a ,
que iba
desde
lo s
pueblos
cazadores
recolectores acivilizacionestan avanza
das que eran parangonables con las
europeas
en muchos
aspectos.
A
pesar
de
esta
gran cantidad de lenguas, tanslounas pocas
(n o llega a una decena) ^utjden considerarse verdaderamente
mayoritarias
e importantes.
Estaspocas
son las que nos intere
san,
pues a d e m s
de ser las principales fuentes de donde el
castellano extraigaelcomponenteb s i c ode sulxicodeorigen
i n d g e n a , t a m b i n e s t a r npresentesen mayoromenor medida
Historia de la lengua
espaola
en
Amrica
en las distintas r e a s en las que arraigue el e s p a o l , con h
a c t i v a c i n consecuente de los respectivos f e n m e n o s p r o p i o
de todas i t u a c i nde lenguas en contacto.
Desde el punto de vistal i n g s t i c o ,la e v a n g e l i z a c i n
de
lo;
distintospueblos amerindios tiene
aspectos
fundamentales \
decisivos
en la
c o n f i g u r a c i n
de la
A m r i c a colonial
y
de k
Am ri ca i n d g e n a ,cuyos efectos se dejan sentir vivamente enk
actualidad. Los europeos d e s c u b r i r n la importancia de k
existencia,previaasu llegada, de las grandes lenguas amerindias
extendidas por
el
continente para
f a c i l i t a r
no
s lo
la comunica
c i n , sino t a m b i n la o r g a n i z a c i n de los i n d g e n a s . Para
acelerar elproceso dee v a n g e l i z a c i nlos frailes se s e rv i r n nc
de lcastellano, sino deestaslenguas i n d g e n a sya extendidas
que, a su vez,c o n s t i t u a n una m a g n f i c a
llave
de entrada en el
mundo i n d g e n a _ ( R o s e n b l a t ,
1964). A
estas
lenguas se las
d e n o m i n a r
(lenguas generales
usadas por los e s p a o l e s y
extendidas a t ra v s de los grupos i n d g e n a s que hablaban
lenguas menoresjuntocone l e s p a o lparcialmente. Esto
i m p l i
c
un
b i l i n g i s m o
creciente en amplias
zonas
conquistadas. Se
di o
incluso
laparadoja de que gracias al a d o m i n a c i n e s p a o l a
y la labor de los misioneros,estas lenguas alcanzaron una
difusin ,estudio
y
cu l t i v o m u y superioralqueh a b a ntenido en
l a p ocadem x i m oesplendor de los imperios precolombinos.
E n
aquellos sitios, muy abundantes en
p o c a colonial,
en los
que
l os p e q u e o s n c l e o s
de colonizadores
e s p a o l e s
convivie
ro n con pueblos i n d g e n a s numerosos y de gran diversidad
p o l t i ca , social y
cultural,
la s i t u a c i n fue de extraordinaria
complejidad.
La sprincipales
lenguas o
familiasl i n g s t i c a s i n d g e n a s
que
d e ja r nsu
huella
endistintogrado en las diversas modalidades
d el e s p a o lamericano son muypocassi se tienen en cuenta la
extraordinaria/liversidad l i n g s t i cadel continente, concreta
mente
nueve:fjel
arawak, el caribe, el n h u a t l , el maya, el
quechua, el aimara, el chibcha, el araucano y el
t u p - g u a r a n .
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Juan
A l M A R A
A R A H U A C O
A R A U C A N O
| C A R I B E
| C H I B C H A
Q U E C H U A
N A Y A
[ j lj i l i i] L t o g u o t t m o o r n t o m c o n
ti
M A Y A
^ J N A HU A T L
y U T O - A Z T E C A
^ T - V J T U P I - G U A R A N
2] O f r o i
l e n g u a *
Lenguas
indgenas de H ispanoamr ica
( S e g n
T. Buesa, y
J .
M
a
Enguita,
1992, 37)
Historia de la lengua espaola en Amrica
41
3.2.El arahuaco (o arawak)
C o n s t i t u y e una gran f a m i l i a l i n g s t i ca que c o m p r e n d a
m s de un centenar de lenguas habladas por numerosas
tribus, que se e x t e n d a n
desde
las An t i l l a s
hasta
el Chaco y
desde
las vertientes de la selva andina al
oeste
hasta el
At l n t i co^ V d e s d eel extremo meridional de
Florida,
al norte,
hasta el^Paraguay septentrional , al sur; y
desde
el o c a n o
P a c f i c o (ya en
costas
del P e r ) aloeste, hasta la desembo
cadura del Amazonas, al
este(Fue
la primeraf a m i l i a l i n g s
tica
con la que entraron en contacto los castellanos, de ah
que se puedan encontrar numerosos indigenismos origina
rios
de
este
grupol i n g s t i c oene l e s p a o lde todoelcontinente
americano y en la lengua^feneral. Otros t r m i n o s han
pasado
incluso
a otros idiomas
r
Se ha estimado que el foco de d ispers in de
estos
pueblos
estaraenM e s o a m r i c a
y
S u d a m r i c a .Conocidos como
a rahilacos,
eran agricultores organizados en cacicazgoso s e or os .Pueblo de
granmovi l idady portador de tipos superiores de una cultura que
todava se encontraba en un n ivel neol t ico, habanperdido ya
gran parte de suterritoriodee x p a n s i nen lasAnt i l lasalallegada
deloseuropeos,por loque se presentaban normalmente fragmen
tados
g e og r f i ca m e n t ey retirados a lugares inaccesibles, cedien
doel
paso
a otras tribus guerreras de a p a r i c i n m sreciente. En
la actualidad, el grupo de i n d g e n a sque habla un dialecto del
arahuaco
es relativamente
p e q u e o .
Gran parte de sus hablantes
noysuper los primeros decenios de la c o l o n i z a c i n europea.
/A la modalidadarahuacaque seh a b l en las islas c a r i b e a s
de r l a i t ,Santo Domingo, Puerto
Rico,
Cuba, Jamaica, etc. se
l a d e n o m i n taino\\ p r i n c i p i o , conestenombre se designaba
a lat r ib u a r a h u a c ' q u elos castellanos encontraron en la isla de
Hai t (T.Buesa y J.M
a
.Enguita, 1992, 51). Estos tainos h a b a n
llegado a Cuba aproximadamente unos doscientos cincuenta
a o s
antes
del arribo de lose s p a o l e s .Otros habitantes i n d g e
nas de las An t i l l a s eran los sibonoyes, que p r o c e d a n de una
e m i g r a c i nmucho ms antigua {circa V Id. C). Se asentaron
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4 2
Juan Snchez Mndez
t a m b i n en Cuba, procedentes de las A n t i l l a s orientales. El
tercer grupo loc o n s t i t u a n los
guanatahabeyes,
de los que se
conoce poco. Se establecieron en la r e g i nms occidental de
Cuba.
Taino
p a s d e s p u sa referirse a la lengua hablada por
estat r i b u .Lat r g i c a d e s a p a r i c i nde muchas tribus durante la
conquista y c o l o n i z a c i n de las A n t i l l a s y el hecho de no
pertenecer a una de las
grandes
lenguas de c i v i l i z a c i n
p r e h i s p n i c a , fueron las
causas
para que su lengua nunca
alcanzara elc a r c t e rde lengua general. Debido a la dificul tad
de su n o t a c i n f o n t i c a ,el estudio deestalengua es a n muy
poco preciso. Se
sabe
que las
r a c e s
del sustantivo, verbo y
adjetivoson iguales y las variaciones m o r f o l g i c a s se forman
po rmedio de afijos.
3.3. E l cari be
Es otra de las
grandes
familiasl i n g s t i c a sde S u d a m r i c a ,
tanto por su n m e r o de hablantes, como por su r e a de
e x p a n s i n ,
similar
a la delarahuacoy alt u p - g u a ra n ,con los
que tiene enc o m nsud i fus i n fluvial ylae c o n o m abasadaen
el cul t ivode la mandioca] Los caribes, que dominaban en las
Anti l lasmenores, eranm uytemidosp o rsucombatividadferoz.
Se sabeque
estaban
en plena e x p a n s i n a la llegada de los
castellanos y se hallaban a lo largo las A n t i l l a s , a cuyo mar
cedieron su nombre, Honduras B r i t n i c a ,Guatemala y peque
o s
enclaves de
Florida
y parte de los
territorios
de Colombia,
Venezuela, Guayanas y Norte de B r as i l , de donde h a b a n
desplazado a los arahuaco| . H o yse conserva su lengua aorillas
de lCaribe, en lasGuayanasy en las
cuencas
del Orinoco y del
Amazonas,desdelascostascolombianas delPac f i c o
hasta
el
Para
b r a s i l e o .Sun c l e o m scompactoestabaen lasGuayanas
yen Venezuela, donde destacaron t a m b i n los cumanagotos,
t r i b ucasi extinguida en la actualidad, que habitaba en la costa
venezolana
desde
la
P e n n s u l a
del Pairahastael Cabo Codera.
Eran
un pueblo dedicado fundamentalmente a la pesca.
Culturalmente
los caribes son semejantes a los
arahuacos:
Historia de la lengua espaola en Amrica
4 3
aficionados a la m s i c a , danza, ritos m g i c o sy eran
buenos
navegantes. Su lengua d e j a r t a m b i nabundante l x i c oque se
di fund i r por todo el continente.
3.4. E l nah ua
/ L O S aztecas
o mexicas tienen su origen en un pueblo guerre
ro que
desde
mediados del siglo
X I I
y
tras
un largop e r o d o de
constantes luchas con otras tribus, h a b a logrado dpminar e
inf lu i r
en un vasto
territorio
del r e a mesoamericana que
c o m p r e n d acasi todo M x i c oy parte de Centroamerica hacia
14301 En el momento de la conquista, su capital,
M f i x i m -
Tenochtitlan,erae limpresionante centro
administrativo
de un
complejo
conglomerado po l t i c oque se denominaba
imperio
o
c o n f e d e r a c i n de s e o r o s ,con el cual los pueblos sometidos
t en andiverso grado de dependencia ( segnla forma en la que
se h a b aproducido la a d h e s i n ) o eran independientes salvo
po r l a o b l i gac i nde pagartributos.Decosta a costa, la m a y o r a
delas poblaciones r e c o n o c a e l
dominio
azteca,que, sin embar
go, parecahaber alcanzado sum x i m a e x p a n s i n ,pues h a b a
zonasqueescapabana su
control
en las que se h a b agenerali
zado un rechazo profundo hacia los mexicas con los que se
veanobligados a luchar en las famosas Guerras
floridas.
v
* " t i lnahua es una de las lenguas de la granfam i l i a uto-azteca]
(Pesea los numerosos dialectos que se hablaban en la zona
comprendida entre el Itsmo de
P a n a m
y la llanura de
p r e g n
yentre el occidente del PacfTc'y elGolfo de M x i c o ,el uto-
azteca
sec o n v i r t i e r y ^ r a z i d io m t ic a unificadora,de la cual
derivaronlasd e m slenguas locales con diferencia de grado. El
nahua era la principalTeagua dec i v i l i zac i ndelimperio m exi
cano, una de las ms
grandes
y desarrolladas civilizaciones
p r e h i s p n i c a s ,
y se
e x t e n d a
por la mayor parte del
Mj i c o
actual y parte de Centroamerica, donde, disgregado hoy en
numerosas
variedadesdialectales, t o d a v aes hablado en algu
nas regiones por varios miles depersonas, muchas de ellas
b i l i nges . Se ha estimado que en el siglo X V Ientre 2 y 5
-
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Juan Snchez Mndez
millonesdei n d g e n a s l ohablaban. Su r e adee x p a n s i n
estaba
en el centro de M x i c o - T e n o c h t i t l n .
Fue la lengua de c i v i l i z a c i n y de comercio del imperio I
azteca,porloque se hallabal osuficientemente extendida como
para que los misioneros
europeos
la convirtieran en lengua I
general de e v a n g e l i z a c i n , lo que c o n t r i b u y an ms a su I
d i fu s i n . Durante los siglos X V Iy
X V I I
se e s c r i b i en
esta
lengua abundante literaturaconelalfabetointroducidopor los
e s p a o l e s ,que s u s t i t u y alp i c t o g r f i c o de p o c aprecolombi-
na. El nahua no era un idioma
o f i c i a l
uniforme.
Se
s u bd i v i d a
en un conjunto de dialectos: los ms importantes eran el
n h u a t l(en el que es frecuente encontrar el fonemati d e s p u s
de las vocales), eln h u a l(que reemplazaba
este
fonema por/)
y el n h u a t (que
usaba
lat).Eln h u a t l , t a m b i n llamadoazteca I
clsico, era el dialecto hablado en la capital. Se trata de una j
lengua aglutinante e incorporante; se sirve de
numerosas
par
t c u l a s(prefijos y sufijos) y asocia dos o varias palabras en una j
sola, especialmente incorporando el objeto de la a c c i n al I
verbo mismo. Sus formas verbales son muy ricas y variadas y j
elvocabulario ofrece un gran desarrollo gracias a la d e r i v a c i n
yla a b s t r a c c i n .
3.5. E l maya
''Es una
f a m i l i a l i n g s t i ca
que dio algunas de las
m s
impor
tantes lenguas de c i v i l i z a c i n que c o n o c i A m r i c a en p o c a
precolombina.
Su f i l iacin l ings t icano es
segura
ari^Se laha
unido
a laf a m i l i a uto-azteca (a ligualquee lnahua) derivada de
su tronco penutiano. O t ros la agrupan eji la f a m i l i a maya-
quiche, del troncol i n g s t i c omaya-zoque.'jSea como fuera, en
maya see x p r e s uno del os m s
avanzados
pueblos deA m r i c a ,
que tuvo su esplendor mucho
antes
de que aparecieran los
europeos. Cuandoloscastellanos entraron en contacto con
esta
importantefculturayas l ohallaronrestosdel oque fue aquella
c i v i l i z a c i n . 'E l re amaya
estaba
comprendida porel
territorio
que hoy forman Guatemala, El Salvador, Belice, Honduras v
Historia de la lengua espaola en Amrica ^
lo s
estados
mexicanos de Chiapas, Tabasco y lap e n n s u l a de
Y u c a t n y
estaba
integrada por diversos pueblos como los
yucatecos, los i t z e s , q u i c h s ,cakchiqueles y otros. ^
Hacia 1500 toda lare g i n v i v aunafasede profunda desin
t e g ra c i n p o l t i ca , abandono de ciudades, violencia y luchas
internas. Testimonio de la importanciacultural que alcanza
ro n los mayas son
tres
manuscritos que han llegado
hasta
nosotros,jur^toconabundantesbajorrelieves de inscripciones
jeroglffcas.JSu escriturae s t en proceso avanzado de descifra
miento/
y se han advertido ciertos elementos
s i l b i c o s
en sus
signos/El
maya
estaba
fragmentado en n u m r e l a svariedades,
algunasdesaparecidashoy yotrasm a lconocida. Desdee lsiglo
X V I ,
con los frailes y misioneros que lo
cultivaron,
o r i g i n una
importante
literatura.
En la actualidad cuenta con varios miles
de hablantes en zonas de Y u c a t n y Campeche y
abarca
el
oriente de los
estados
de Tabasco y Chiapas, Honduras Br i t
nicas y parte de El Salvador. Esta lengua e s t constituida
esencialmente por r a c e s con frecuencia m o n o s i l b i c a s y a
veces
d i s i l b i ca s , a las
cuales
se af i jan
numerosas
p a r t c u l a s
que indican las diferentes c a t e g o r a s gramaticales.
3.6. E l chibeha
|Loschibehas eran verdaderos
maestros
en la metalurgia del \
orb
y latumbaga
( a l e a c i n
de oro y cobre); entre ellos
sobresa-
\
l anlos indios deB o g o t y Tunja, autodenominados muisca^J
organizados en dos
grandes
s e o r o scuyos jefes t e n a n e l t t u lo
dezipay zaque,respectivamente. Corresponde a un gran tronco
l i n g s t i co ,el ms importante de la r e g i n
a
^occjdental de
A m r i c a de Sur v C^ e n f ro^ m r i ra perteneciente al m b i t o
mesoamericano, pero con importantes coincidencias l x i ca s
co n lenguas de regiones centrales de la A m r i c ameridional.
Algunas
de las lenguas pertenecientes a
este
tronco
desapa
recieron sin dejar huella y otras persisten en la actualidad.
Ocupaba un r e amuy
extensa
a la llegada de los europeos. La
fami lia chibehao c u p una p o s i c i nprominente en el plano de
-
7/21/2019 Sanchez y Alva.
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Juan Snchez Mndez
e x t e n d apor todoPana
contacto cone lmaya, y gran parte deColombia.Apesar
l l eg ~~c o ns t i t u i r una lengua muy
antesde la llegada de los espao l es ( s quel l ega ser
l oque tuvo
Lalenguam simportante de
chibeha
o
muisca
de B o g o t , v e h c u l ode una
i n d g e n a s .
l quechu a
quichua,
lengua delIngapor lo s espa o l es o
runa-simi
del i n d i o , nombre g e n r i c oque se aplicaba a cual
lengua amerindia y opuesto acastillasimi
l e n g u a
de
por los incasjJHoy es una de las lenguas i n d g e n a s
importante del a A m r i c amoderna.S e g nlasc r n i c a s ,en
X V Iya
presentaba
la f r a g m e n t a c i n l i n g s t i c a
obser
n i c alengua de laA m r i c a
meridional
preco
q u e | h a b a d e s e m p e a d o el papel de una lengua de
feecreeque su foco
originario
estabaen la costa
peruana. Los incas y sus subditos directos se sirvieron
v e h c u l o de una de las grandes organizaciones
ms notables que ha conocido la humanidad, exten
a lo largo de un
imperio
v a s t s i m o :
desde
la costa del
hasta
las altas cumbres andinas ydesdeEcuador
hasta
( T u c u m n ) ,y el centro de
Chile.
imperio incaico era mucho ms joven que el mexica. A
de 1438, con lac o r o n a c i n de Pachacuti, se h a b a ido
~~uno de los mayores imperios territoriales de la
el Tawantinsuyu o Imperio incaico, con capital en
uA
siglo,
se e x t e n d i a lo largo de ms
k i l m e t r o s ^Estaba gobernado por el Inca o
deificado, con una e c o n o m acontrolada pore lEsta
r e l i g i n o f i c i a l ,que, junto con la lengua, t r a t a r de
Historia de la lengua espaola en Amrica
47
conjurar la enorme diversidad cultural y l i n g s t i c a de los
pueblos sometidos. Sin embargo, la r p i d a e x p a n s i n de los
incas sevo l ver poco d e s p u sen su contra. La gran e x t e n s i n
de l imperiop l a n t e a r a graves problemas para la administra
cin y la c o m u n i c a c i n y d i f i c u l t a r a t a m b i n la deseada
i n t egr ac i n l i ng s t i c aycultural,pesea lapo l t i c ade desplaza
mientode poblaciones.
La forma en que el quechua se i m p o n a a los pueblos
sojuzgados recuerda mucho a la de Roma. Los hijos y fam i l i a
res delo sjefes de lastribusconquistadas eran
educados
enesta
lengua, lo que dio lugar a un
b i l i n g i s m o h i s t r i c o
andino que
ser acontinuado con otros presupuestos y lenguas por con
quistadores ymisionerose s p a o l e s .Los incas
advirtieron
en e
quechua un elemento aglutinador de ladiversidad l i ng s t i c a y
culturalde suimperio,por lo que lo
convirtieron
en la lengua
general. Los pueblos dispares, sometidos al elemento unifica-
do r que c o n s t i t u y el imperio incaico, adoptaron la lengua de
los incas y adquirieron una culturac o m n .Esto mismo h a r n
los misioneros europeos, que utilizaron el quechua como
lengua general de e v a n g e l i z a c i n ,aprovechando y continuan
do la p r c t i c a anterior, de manera que se pudo conjurar la
riqueza l i n g s t i c a de la A m r i c a andina. En este sentido,
t a m b i nfue importante la claridad de su fonetismo.
Esta est a m b i nlar a z npor la que, yadesde p o c a incaica,
muchas lenguas de los pueblos del antiguo imperiodesapare
cieron.
El quechua
s u s t i t u y
en muchas regiones al aimara y
otras lenguasi n d g e n a s .En p o c acolonial,conlo smisioneros,
y
por su c a r c t e r de lengua general de e v a n g e l i z a c i n y de
lengua franca, el quechua se e x p a n d i mucho msa l l de los
territoriosdel
imperio,
en puntos muy distantes entre s a los
que nuncallegaronlos incas: Santiago del Estero enArgentina,
l a regindel Amazonas superior y las
zonas
meridionales de
Colombia.Constituye la lengua i n d g e n a de mayor d i fus i n
americana y esusadahoy por millones de hablantes (muchos
bi l inges)enPer , B o l i v i a ,Ecuador, Sur deColombia,Noroes
te argentino yn c l e o saislados del norte de
Chile
surgidostras
-
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8
Juan Snchez Mndez
o f i c i a l
en
P e r
de 1975
1979 y luego lengua nacional.
Lo s
dialectos
d el
quechua se agrupan en dos grandes grupos,
o n
subdialectos a
veces
muy distanciados entre
s :
los dialec
septentrionales, o del Chinchaysuyo, y los dialectos
meri
Para
unos cuenta con cinco
e/o
como
combinatorias.
Su
m o r f o l o g a
es
rica
yespecialmente
f o r m a c i n
de derivados sufijados.Existennume
y las funciones gramaticales.
aimara |
Es otra de las grandes lenguas sudamericanas. Se han
estrechas
relaciones
l i n g s t i ca s
y culturales con el
llevadoa algunos a agruparlojuntocons te .
n embargo, este parentesco ha sklo puesto en duda y se
en que
a n
necesita estudio JEn todo
caso,
el contacto
e x p l i ca r a la presencia de abundante
i c o c o m ny losrasgosf o n t i c o s ym o r f o l g i c o sque com
aimara es,ta l vez,la lenguam santigua(ypor tanto,
de mayor
e x t e n s i n )
de la
p o c a
preincaica que, a la llegada
h a b a retrocedido considerablemente a
del quechua. Era l a lengua de diversas tribus del pueblo
colla
(la ms numerosa), lupaca, collagua,
pacase,
quillagua
y
omasuyu.
H o y
es hablado por
m s
m i l l ndepersonasen comarcjas de
B^livja^r^erjiy.puntos
laltiplano
chileno
septentrional,"penetres vocales, no
posee
y
u t i l i z a
numerosos
sufijos;
el verbo se coloca al
final
l araucano
Lo saraucanos
eran un pueblo que se
e x t e n d a
por
e l
centro
l actual Chile,
desde
C o p i a p , al norte del p a s , hasta el
Historia de la lengua
espaola
en
Amrica
4 9
a rch i p i la g o
de
C h i l o . T a m b i n
se prolongaba sobre gran
parte de la Pampa argentina
hasta
casi Buenos
Aires.
Se
caracterizaban
p o r
su
c a r c t e r
guerrero
y
por su tenaz resisten
ci a
a los europeos, que se
p r o l o n g a r
a lo largo de toda la
colonia,con
avances
y retrocesos continuos que no
c o n c l u i r n
hasta
el siglo
X D C j E l t r m i n o
araucano se
re fe r a originaria
mente a los nativos de la zona deArauco,donde se
e s t a b l e c i
la
primera fortaleza castellana
Lo s
indios se llamaban a s
mismos
mapuches,
que quiere decir
g e n t e
de la
t i e r r a ,
deno
m i n a c i n
que empleaban
t a m b i n
para referirse a su lengua. El
quechua,
difundido
por los incas en el norte de
chile
inf luy
t a m b i n
en el araucano, dejando en l numeroso
l x i co .
Por su
parte, el araucano
i n f lu y
asimismo notablemente en los
gru
pos
l i n g s t i cos
meridionales. Hoy aproximadamente medio
milln depersonaslo hablan enChiley unos pocos miles en
Argentina, con dialectos poco diferenciados. Su m o r f o l o g a
viene caracterizada, entre otros rasgos, por un dual, la
p os p os i c i ndel adjetivo ye ldesplazamientode lsujeto al
final.
3.10. E l t u p - g u a r a n
Corresponde a una gran f a m i l i a l i n g s t i cahabladaorigina
riamente por pueblos guerreros
basados
en la agricultura.
Debieronde ocupar l a re g i ncomprendida entre elP a r a n yel
Paraguay, centrooriginario
desde
el que se re a l i z su disper
s i n ' f lu v i a l
y costera para
dirigirse,
a lo largo de la costa
a t l n t i ca ,hacia el Norte y ms tarde remontar el Amazonias
hastacasi su
nacimiento
yalgunos de sus afluentes, particular
mente los meridionales. Elg u a r a n , por tanto, se hallaba en
plenae x p a n s i n ,comov e h c u l ode una culturaa g r c o l a supe
rior a la de los pueblos*'a
1
e s o m e t a n , cuando los europeos
(castellanos y portugueses) lo
conocieron.
Erala lengua
domi
nante en los citadosterritoriosentre el Paran y el Paraguay y
en losterritoriosvecinos de las actuales provincias argentinas
de Corrientes, Entre R o s , Santa Fe y Misiones.T a m b i n se
e x t e n d a npor toda la costa b r a s i l e a . j
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Juan Snchez Mndez
Tanto los castellanos como los portugueses se percataron de
enorme d i f us in y de su c a r c t e rrelativamente sencillo,
f o n t i c a , pero t a m b i n en la m o r f o l o g a y
yvdesde el
l t i m o
tercio del siglo
X V I ,
fue extendido y
ampliamente por los misioneros, (especialmente los
r e l a c i ncon los i n d g e n a s .Su a i f us in fue tal que
ampliamente al e s p a o ly, especialmente, al portu
casi como
n i c a
modalidad
l i n g s t i c a
de los
populares, ya no s lo _ ind ge na s ,de lavida co lo n ia l .
L a fa m i l i a t u p - g u a r a n cubre una larga serie de dialectos y
veces de d i f c i l c l a s i f i ca c in , pero el t u p