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  • 7/21/2019 Sanchez y Alva.

    1/69

    H I S T O R I A

    DEL A

    L E N G U A

    E S P A O L A ENA M R I C A

    J U A N S N C H E Z M N D E Z

    Universitat de Valencia

    t i r a n

    lo

    b l l l o n ch

    Valencia, 2003

  • 7/21/2019 Sanchez y Alva.

    2/69

    5.6. Otros cambio s l i n g s t i c o s del Siglo de Oro 72

    6.

    T e o r a s

    sobre la

    f o r m a c i n

    del

    e s p a o l

    americano 74

    6.1. T e o r a indigenista 74

    6.2. Last e o r a s p o l i g e n t i c a y andalucista 82

    6.3. Last e o r a s de lak o i n i z a c i n y e s t a n d a r i z a c i n 97

    Tercera Parte

    E L P E R O D O C O L O N I A L

    ( S I G L O S

    X V I I A L X V I I I )

    7. Factoresdeterminantes en la

    f o r m a c i n

    y

    c o n f i g u r a c i n

    de las

    distintas modalidades americ anas 115

    7.1.

    I n t r o d u c c i n

    115

    7.2. E lc a r c t e rde lenguatransplantada:conservadurismo e

    i n n o v a c i n 116

    7.3. La distinta p e r i o d i z a c i n de la conquista y la coloniza

    c i n de H i s p a n o a m r i c a 121

    7.4. L ainmensidad del marcog e o g r f i c o 122

    7.5. Las distintas zonas americ anas 124

    7.6. L anueva realidad 127

    7.7. L anueva sociedad y el nivelcultural de los conquistado

    re s

    y colonizadores 128

    8. E lsigloX V I I . L a c o n f o r m a c i n de la sociedad colonial 134

    8.1.

    I n t r o d u c c i n .

    134

    8.2. E l mundo colonial de base europea 135

    8.2.1. Virreinatosy audiencias 135

    8.2.2. La s ciudades 142

    8.2.3. L asociedad colonial 143

    8.2.3.1.

    L a R e p b l i c a de los e s p a o l e s 144

    8.2.3.2. Lam i g r a c i n peninsular 149

    8.3. L acultura. Escuelas, universidades y libros 150

    8.3.1.

    Escuelas,

    colegios

    y univers idades 151

    8.3.2. Imprentay libros 154

    8.4. Aspectos generales de la lengua y de laliteraturacolonial 156

    8.4.1. E l ambiente literario 156

    8.4.2. H a b l a r i n d i a n o 158

    8.4.3. L i te r a tu r a , habla popular y mundo americano . 163

    8.4.3.1.

    E lverso 166

    8.4.3.2. L aprosa 169

    8.4.3.3. E l teatro 172

    8.4.3.4. L aactividadl i n g s t i c a 173

    9. E lsiglo X V I I I . LaI l u s t r a c i n america na 174

    9.1. I n t r o d u c c i n 174

    9.2.

    E l

    mundo col onia l durante el Siglo de las luces 175

    9.3. Laculturay lae d u c a c i n 181

    9.4. L aI l u s t r a c i n hispanoa mericana 185

    ndice

    9.5. L a c u e s t i n de la lengua 187

    9.6. La literatura 189

    9.6.1. La prosa 191

    9.6.2. L r i c a y teatro 192

    9.7. E l

    e s p a o l

    americano durante el

    siglo X V I I I

    193

    10.E lmundo colonial i n d g e n a y africano 196

    10.1.L a R e p b l i c a de los indios 196

    10.2.E l e s p a o l en contact o con las lenguas indoamericanas 201

    10.2.1. Generalidades 201

    10.2.2. L a slenguas i n d g e n a sdentro de la sociedad colo

    nia l

    204

    10.2.3. La

    p o l t ic a l i n g s t i c a

    y las lenguas generales. .. 206

    10.2.4. E le s p a o l de los i n d g e n a s 210

    10.2.5. Influenci a de las lenguas i n d g e n a s 214

    10.3.L a A m r i c a africana 222

    10.3.1. Lai m p o r t a c i n de esclavos 222

    10.3.2. E l habla bozal y crio llos de base e s p a o l a 224

    10.3.3. La influenciaafricana 229

    Cuarta Parte

    O R

    G E N

    Y

    D E S A R R O L L O

    D EL O S

    P R I N C I P A L E S

    R A S G O S

    D E L

    E S P A O L D E A M R I C A

    1 1 . E v o lu c i n fo n t i c a yf o n o l g i c a 231

    11.1.I n t r o d u c c i n 231

    11.2.

    V a c i l a c i n

    de las vocales

    t o n a s

    232

    11.3. Diptongos e hiatos, a p c o p e s y sinalefas 237

    11.4.F e n m e n o s consonanticos 239

    11.4.1. Fone mas labia les 240

    11.4.1. l. Sob re fc yv 240

    11.4.1.2. Trueque de labial [b] por velar [g] 241

    11.4.1.3.C o n s e r v a c i nde la antigua

    aspirada

    /h-

    /

    (< l-l) y su confl uenci a con / s / 242

    11.4.2. Seseo, ceceoyd i s t i n c i n en A m r i c a 247

    11.4.3. A s p i r a c i n y p r d i d a de [-s] implos iva 254

    11.4.4. E l y e s m o 256

    11.4.5. N e u t r a l i z a c i n yc o n f u s i n de [-r/-l] implosivas 259

    11.4.6. Otrosf e n m e n o s consonanticos 262

    11.4.7. Los grupos cultos consonanticos 264

    11.4.8. Rasgos f o n t i c o sdel norte y centro peninsular en

    la s hablas americanas.

    265

    1 2. E v o l u c i n m o r f o s i n t c t i c a

    de los princi pale s rasgos del espa

    o l americano 269

    12.1.I n t r o d u c c i n 269

    12.2.E lnombre 270

  • 7/21/2019 Sanchez y Alva.

    3/69

    1 0

    ndice

    12.2.1. E l g n e r o 270

    12.2.2. E ln m e r o 273

    12.3.E ldiminutiv o 276

    12.4.L o s determinantes 279

    12.4.1. E la r t c u l o 279

    12.4.2. E lposesivo 285

    12.5. Los pronombres 291

    12.5.1. Pronombres t o n o s 291

    12.5.1.1.C o l o c a c i n de los pronombres t o n o s 291

    12.5.1.2. L e s m o , l a s m o y l o s m o 294

    12.5.1.3. Otrosempleosde los afijos 299

    12.5.2. Pronombres personal es, formas de tratamiento y

    o r g e n e s delvoseohispanoamericano 302

    12.5.2.1. Nos, nosotros yvos, vosotros 302

    12.5.2.2.Formas de tratamiento y o r g e n e s del

    voseo 304

    12.5.3. Pronombres relativos e interrogativos 319

    12.5.3.1. E lrelativo

    quien

    319

    12.5.3.2.

    E l

    relativoque 319

    12.5.3.3. E lrelativocuyo 321

    12.5.4. Emp leo s de algunos indefinidos 322

    12.6. E lverbo 324

    12.6.1. E v o l u c i n m o r f o l g i c a de algunos verbos 325

    12.6.2. Sobre lac o n s t r u c c i n transiti va de algunos ver

    bos 330

    12.6.3. Emple os deser y

    estar

    331

    12.6.3.1. Empl eos deser 332

    12.6.3.2. Empl eos deestar 335

    12.6.4. L a e x p r e s i n pasiva, pasiva refleja e impersonal 336

    12.6.5. Empl eos dehaber 339

    12.6.6. Fu nci ones y valores de los distintos tiempos y

    modos 341

    12.6.6.1. Tiempos del indicativo 341

    12.6.6.2. Tiempos del subjuntivo 349

    12.6.7. Verboides 358

    12.7. Emp leo de algunas preposiciones 361

    12.7.1. Emple os de la p r e p o s i c i n a 361

    12.7.2. L a p r e p o s i c i n

    con

    363

    12.7.3. Emple os de la p r e p o s i c i n de 364

    1 3. E v o l u c i n del l x i c o 367

    13.1.

    I n t r o d u c c i n

    367

    13.2.L o s testimonios de los croni stas 370

    13.3.Glosarios y diccionarios 376

    13.4.A d a p t a c i n del l x i c o patrimonial 378

    13.4.1. Laa d a p t a c i n conceptual 379

    ndice

    13.4.2. D e r i v a c i n 381

    13.4.3.

    C o m p o s i c i n

    y agrupaciones

    s i n t a g m t i c a s

    382

    13.4.4.

    Otrasvoces

    peninsulares en

    A m r i c a

    384

    13.4.4.1. Marinerismosl x i c o s 384

    13.4.4.2. Regionalismos 386

    13.4.5. Preferencias y variantes l x i c a s 389

    13.5. L x i c o i n d g e n a '. 391

    13.5.1. Los indige nismos 391

    13.5.2. Vitalidad de los indigenismos 398

    13.6.E l l x i c o intelectual

    y

    la influencia

    extranjera

    401

    Quinfa Parte

    L O S S I G A O S X I XY XX

    i

    14.E lsiglo X I X ' 405

    14.1.E lnuevo marcoh i s t r i c o de la lengua 405

    14.2.L a sociedad americanad e c i m o n n i c a 410

    14.3.E d u c a c i n ycultura 412

    14.4.L aactividad l i terar ia 415

    14.4.1. E l nuevo panor ama literario 415

    14.4.2. La novela y el cuento 418

    14.4.3. Ensavoy prosa d i d c t i c a 419

    14.4.4. P o e s a 419

    14.4.5. E l teatro 420

    14.4.6. La lengua l i terar ia 421

    14.5.

    E l e s p a o l

    en

    A m r i c a

    durante el

    sigloX I X

    424

    14.5.1. Desarrollo,e x p a n s i n y c o n s o l i d a c i n de la len

    gua 424

    14.5.2.

    P o l m i c a s l i n g s t i c a s

    y opiniones sobre la len

    gua 428

    14.5.2.1. E lnacionalismo l i n g s t i c o 429

    14.5.2.2.

    L a r e a c c i n

    purista y los

    estudios

    l i n g s t i c o s

    434

    14.5.2.3. Los

    intentos

    de reformao r t o g r f i c a . . . . 443

    14.5.3. L a sAcademia s Asociadas de laLengua E s p a o l a 447

    14.6.Influencia y pres enci a de otras lenguas europeas 450

    14.6.1. E lf r a n c s 451

    14.6.2. E li n g l s 453

    14.6.3. E l italiano. E l cocoliche 454

    14.6.4. E lp o r t u g u s 457

    15 . E lsigloX X :la i n t e g r a c i n 457

    15.1.L osgrandes cambios y el papell i n g s t i c ode las capital es 457

    15.2.L alengua l i terar ia 459

    15.3.L anormal i n g s t i c a 465

    15.4.E l e s p a o l en los Estado s Unidos 468

  • 7/21/2019 Sanchez y Alva.

    4/69

    16

    Juan Snchez Mndez

    cios.

    E luso que cada unohacede ese legadoc o m nnuncadebe

    convertirse

    en algo que nos

    separe.

    No nos referimos a la

    unidadde la lengua o su temidaf r a g m e n t a c i n alaque muchos

    han dedicado brillantesp g i n a s ,sino a la tolerancia hacia el

    otro

    y sus diferencias, tanl e g t i m a s . c o m o las nuestras. Como

    veremos a

    lo

    largode

    estasp g i n a s , apesar

    de lasdiferenciaque

    han escandalizado a unos en pro de la unidad i d i o m t i c ao que

    otros han potenciado en busca de una pretendidaidentidad,se

    mantiene por encima de todo una unidad que, lejos de ser

    m o n o l t i c a , es variada,f lexible ,amplia yricaen variedades y

    formas que, por

    p a r a d j i c o

    que pudiera parecer, pertenecen a

    una

    t r a d i c i n c o m n ,

    a una historia conjunta que nos une en

    lugarde

    separarnos

    a t ra v sde los siglos.

    Juan S n c h e z M n d e z

    Universitatde Valencia

    Primera Parte

    I N T R O D U C C I N

    1.

    C U E S T I O N E S G E N E R A L E S S O B R E

    LA

    E V O L U

    C I N D EL A L E N G U A E S P A O L A E N A M R I C A

    N o existe

    hasta

    el momento n i n g n estudio que se haya\

    ocupado de lahistoriadele s p a o ldeA m r i c ade modo

    global.

    Esto no quiere decir que la d i a c r o n ade la lengua en el Nuevo

    Mundono haya interesado a numerosos investigadores

    desde,

    al menos, finales del siglo

    X I X ,

    si bien, el

    auge

    de los estudios

    de n d o l e h i s t r i c ase d e s a r r o l l a r apartirde la segunda

    mitad

    de l sigloX X .

    L a m a y o r a

    de los trabajos y estudios

    h i s t r i c o s ,

    algunos de

    gran

    valor,se ha centrado siempre en

    aspectos

    parciales de la

    e v o lu c i n l i n g s t i ca :

    bien en elorigeny desarrollo dedetermi

    nados

    rasgos, bien en lahistoriade la lengua en determinadas

    regiones del continente. Todos ellos hacen posible

    esbozar

    un

    panorama general de los principales hitos y hechos que carac

    terizan

    el devenir

    h i s t r i c o

    de la lengua en

    A m r i c a .

    Pero,

    lamentablemente, no es posible en

    estos

    momentos sintetizar

    conclusiones a

    partir

    de estudios

    d i a c r n i c o s

    que nos permitan

    entender la

    e v o lu c i n l i n g s t i ca

    de

    H i s p a n o a m r i c a

    en sus

    detalles, ya que la misma

    v is in

    general adolece a

    veces

    de

    carencia de datos sobre algunas zonas, por lo que han de ser

    inferidosa

    partir

    de lo que conocemos del

    estado

    actual de la

    lengua y de los dispersos hechos que nos vienen del

    pasado.

    Mientras hay algunos

    p a s e s

    como

    M x i c o

    o Argentina que

    cuentan con abundantes estudios de

    n d o l e h i s t r i c a ,

    otras

    zonasapenas

    han comenzado a presentar investigaciones con-

  • 7/21/2019 Sanchez y Alva.

    5/69

    18

    Juan Snchez Mndez

    cluyentes en

    p o c a

    reciente, como Puerto

    Rico.

    Pero para el

    resto de regiones contamos s lo con una vaga d e s c r i p c i n

    aproximativa,cuando no inexistenciatotalde estudios. Por lo

    tanto,ellector e n c o n t r a r inevitableslagunas en lae x p o s i c i n

    de todo lo que sigue, que es tn ala

    espera

    de un estudio

    c ie n t f i coexhaustivo que arroje luz sobre

    estos

    y otros proble

    mas de la

    historia

    de la lengua en A m r i c a .

    Adoptaremos

    uncriterioy punto de vista general (aveces

    demasiado general por la

    escasez

    de datos) en detrimento de

    detalles concretos de importancia, cuyo desconocimiento, a

    falta

    de ser estudiados, nos

    obliga

    a actuar con cautela a fin de

    evitarimprecisiones y falsedades. Sin contar con estudios de

    seguimientoexhaustivo de

    aspectos

    l i n g s t i c o sy de regiones

    enteras

    particulares,s lopodemosservirnosde obras de alcan

    ce general que se apoyan muchas veces en observaciones

    parciales. Por lo tanto,este

    l i b r o

    pretende ser

    m s

    una

    i n t r o

    d u c c i n

    a lahistoriade la lengua

    e s p a o l a

    en

    A m r i c a

    que una

    historia en

    s .Nuestro

    principalobjetivo,

    m s

    que

    el

    de intentar

    abarcar todos los aspectos posibles, ha consistido en una

    s i s t e m a t i z a c i n

    y

    o r d e n a c i n

    de lo quesabemoshastaahora

    1

    .

    E l

    hecho de que lahistoriade las

    distintas

    variedades america

    nas del

    e s p a o l

    (y a veces las variedades mismas) sea en

    ocasiones poco y mal conocidainv i taa la prudencia.

    Si

    bien las consideraciones

    d i a c r n i c a s

    de diversa

    n d o l e

    sobre

    e l e s p a o l

    americano aparecen

    desde

    el

    primermomento

    en los trabajos del gran fillogo colombiano

    Rufino

    J o s Cuer

    vo ,

    con el que se

    i n i c i a

    en propiedad el estudio

    c ie n t f i co

    del

    e s p a o l

    en

    A m r i c a ,

    los estudios de

    pe r f i l h i s t r ico

    no comen-

    E l Proyecto Coordinado para el Estudio Histrico del Espaol de Amrica

    de la

    A s o c i a c i n

    de

    L i n g s t i c a

    y

    F i l o l o g a

    de

    A m r i c a L a t i n a

    ( A L F A L )

    pretende llenar las lagunas existentes a

    t r a v s

    de trabajos realizados

    desde las distintas zonas y

    l a c o n f r o n t a c i n s i n c r n i c a

    y

    d i a c r n i c a

    de las

    diversas variedades americanas a fin de ofrecer un estudio global de

    todos los aspectos implicados.

    Historia de la lengua espaola en Amrica

    1

    U

    zaron aaparecer hasta mediados del

    siglo

    X X .Aunque eran

    otros los intereses que en ese momento acuciaban a lainvesti

    g a c i ny dejaban en un segundo plano la e vo luc in h i s t r ica ,

    dos

    fueron,

    principalmente,lasrazonesqueimpidieronnoslo

    l a e l a b o r a c i n

    de un estudiototalizador

    de l e s pa o l

    americano

    (cfr.G. de Granda, 1994,17-18),sinot a m b i nla inve s t iga c in

    h i s t r i c a de muchos de sus a s p e c t o s : p o r un lado, el gran

    desconocimiento, h a s t k m e d i a d o s

    delsiglo

    X X ,

    de la realidad

    l ing s t i ca americana.feasta revisar la b ib l io gra f a existente

    hasta

    ese momento para comprobar que gran parte del esfuer

    zo de la

    i n v e s t i g a c i n

    estaba centrado en el estudio de los

    principale^rasgos que d e f i n a n al e s p a o l de A m r i c a

    globalmentelComo

    veremos ms adelante, apenas

    a p a r e c a n

    consideraciones

    d i a c r n i c a s

    como centro de

    i n t e r s , i

    no era

    para apoyar o rechazar determinadas c a r a c t e r s t i c a s / P o rotro

    lado,la

    i n v e s t i g a c i n

    estabacondicionada por

    la i n a d e c u a c i n

    o carencia de fuentes apropiadas para

    e l

    estudio de

    l a e vo luc in

    de la lengua ene lcontinente\Hasta p o c amuy reciente no han

    comenzado a publicarse

    e f e p t o m a t a s

    que ofrecen transcrip

    ciones de documentos coloniales suficientemente fiables.

    Podemos

    s e a l a r

    cuatroetapas

    en l a inve s t iga c in d ia c r n ica

    de l e s pa o l

    americano a lo largo delsiglo

    X X ( B .

    Fontanella,

    1994)|Eaprimerallegahastalad c a d ade losa o s 60 .Durante

    este

    tiempolos trabajosestaban

    m s

    centrados en la

    d i s c u s i n

    de distintast e o r a ssobre elorigende diversosf e n m e n o sms

    o menos generales que caracterizan el

    e s p a o l

    de

    A m r i c a

    que

    en

    su

    e v o l u c i n

    en

    s .

    Tresfueronlas

    principales

    posiciones que

    se expusieron, de las cuales las dos l t i m a s

    originaron

    una

    apasionada y agria d i s c u s i n que o c u p varias d c a d a s de

    r p l i c a s

    y

    c o n t r a r r p l i c a s

    entre ilustres

    l i n g i s t a s .

    Esto, en

    l t i m a instancia, manifestaba la ausencia de una documenta

    c inexhaustiva que arrojase luz sobre los problemas aborda

    dos. Tan urgente se hizo conocer elorigende los principales

    rasgosdele s p a o lamericano y tan contrastadas yenfrenta

    dasfueron

    lash i p t e s i svertidasalrespecto que se a b a n d o n

    casi por completo toda aquella

    i n v e s t i g a c i n

    de lahistoriadel

  • 7/21/2019 Sanchez y Alva.

    6/69

    2 0

    Juan

    Snchez Mndez

    e s p a o l americano que no guardase r e l a c i ncon la etapa de

    o r g e n e s .

    .

    La primera de las posiciones

    t e r i c a s

    sobre el

    origen

    de los

    V f e n m e n o s m s c a r a c t e r s t i c o sde lasmodalidades americanas

    V V "

    fue postulada porR .Lenz,

    quien,

    aprincipiosdesiglo,sostuvo

    que los rasgos

    m s c a r a c t e r s t i c o s d e l e s p a o l

    de

    Chile p o d r a n

    J~> debersea

    influencia

    de substrato

    i n d g e n a .

    Esta

    h i p t e s i s

    fue

    L seguida con entusiasmo por otrosl i n g i s t a sen un momento en

    el

    que las

    t e o r a s

    de substrato comenzaban a aplicarse

    s i s t e m t i c a m e n t e

    entre los romanistas para explicar la

    frag

    m e n t a c i n l i n g s t i c ade laR o m a n ay lasc a r a c t e r s ti c a sms

    sobresalientes de algunos romances.

    A m r i c a

    se

    h a b a

    conver

    tidoen

    el

    campo de

    e x p e r i m e n t a c i nideal

    en

    el

    que transplantar

    las t e o r a sms importantes sobre la f r a g m e n t a c i n del l a t n

    para ver c m o operaban en la d i v e rs i f i ca c i n del castellano.

    Esta

    t e o r a

    fue

    a b a n d o n n d o s e

    poco a poco a medida que

    aumentaba elconocimientode la realidad

    dialectal h i s p n i c a .

    Asu vez, el centro de i n t e r s se fue desplazando hacia otros

    temas, como el del

    origen

    de los

    principales

    rasgos del

    e s p a o l

    ^americano(seseo,

    y e s m o, con fu s i n

    de

    l q u i d a s ,

    etc.).

    ^ j )

    La segunda

    t e o r a

    a la que se han adherido numerosos

    investigadores deprestigio(Wagner,

    M e n n d e z

    Pidal,Lapesa,

    etc.) sostiene que la g n e s i s de la mayor parte de los rasgos

    generales del e s p a o l americano se debe al inf lu jo que los

    andaluces

    y

    gentes

    venidas de otras regiones

    meridionales

    de la

    P e n n s u l a

    y Canariastuvieronen la

    c o n f o r m a c i n

    de las

    diver

    sas hablas ( t e o r a ^ a n d a l u c i s t a ) . Frente a

    esta

    t e o r a surge

    c o n t e m p o r n e a m e n t e

    otra completamente opuesta, denomi

    nada

    t e o r a poIigen^Ka^jen

    la que destacan otros notables

    l i n g i s t a s como P. H e n r q u e z U r e a o D.Alonso. Para estos

    autoresjos rasgos ms

    destacados

    dele s p a o l americano se

    debierona'unTiesaiiollp^fiB^ehdiemte

    al margen de las

    len

    guas

    i n d g e n a s

    y del andaluz. Las

    similitudes

    de muchos de

    esls i 'asgs"con los meridionales de E s p a ase debieron en

    todo

    caso

    a un desarrolloparalelo,no a unainfluenciadirecta.

    Hasta los

    a o s

    sesenta

    s ig u i d e b a t i n d o s e e n torno

    a

    estas

    dos

    Historia de la lengua

    espaola

    en

    Amrica

    21

    l t i m a s t e o r a s ,

    pero a medida que la

    d o c u m e n t a c i n ,

    tanto

    1

    americanacomo

    peninsular,

    iba arrojandolu zsobreeltema, la \

    i n v e s t i g a c i n

    fue

    d e c a n t n d o s e

    cada vez ms hacia los argu-

    mentos andalucistas,s ibienconimportantesmatizaciones que/

    veremos ms adelante.

    T a l p r e d i l e c c i n por la defensa deestas t e o r a s dio frutos

    m uy

    provechosos y no

    s l o a v a n z

    en nuestro conocimiento

    sobre unos tiempos cruciales e importantes de

    g e s t a c i n

    de las

    modalidades americanas, sino quee s t i m u l el avance en otros

    campos de

    i n t e r s

    (como los estudios

    d e m o g r f i c o s

    sobre la

    c o l o n i z a c i n

    en

    la

    primera

    centuria

    en

    A m r i c a ) y a b r i

    nuevas

    v a s

    de

    i n v e s t i g a c i n ,

    que, en

    con junto,Ojyfi^uriu:iLfl

    estadio

    siguiente. _

    A

    fines de la

    d c a d a

    de

    To s

    sesentase

    i n i c i a

    una segunda

    e&pacaracterizada porm o n o g r a f a s ytrabajos aisladoslimita-*.

    Sos a un lapso temporal corto y a una zona poco extensa, \

    generalmente para tratar en profundidad

    a l g n

    problema l i r y ^

    g s t i c o e s p e c f i c o b a s n d o s e

    en unricocorpus de documen

    tos. Una i n v e s t i g a c i nejemplar enestesentido fue la de Olga

    r

    o r

    V H i n c a p i (lgjjjSCLsobre

    e

    lorigenye v o l u c i ndelseseoen

    Colombiano

    importante

    de los estudios que se desarrollan en

    e s l a p o c a

    es que tienen en

    c o m n e l

    haberutilizadodocumen

    tos c o n t e m p o r n e o s a los hechos para analizar y seguir en

    profundidad lae v o l u c i nde un determinado rasgo ( fon t i co ,

    m o r f o l g i c o

    o

    s i n t c t i co ) e n _u n _p e r od o

    limitado

    mediante la J

    u t i l i z a c i n

    de una rigurosa

    m e t o d o l o g a l i n g s t i c a .

    ^ )

    Apartir

    de

    l a d c a d a

    de

    lo s

    ochenta empieza una nueva etapa

    /""venlai n v e s t ig a c i ndehistoriade la lenguae s p a o l aen A m r i -

    f

    \Apa.Junto con lac o n t i n u a c i nde estudios e s p e c f i cos ,comien-

    V i a n

    a aparecer importantes contribuciones referidas a la tra

    yectoriatotal

    y

    plurisecularde la lengua en todos, o en muchos

    de sus niveles, en variosterritorioms o menos amplios: por

    ejemplo,

    PuertoRico,estudiado

    magistralmente

    p o r M . lv a re z l

    Nazario

    (1982 y 1991); Quesada Pacheco (1992) para Costal

    Rica; T u c u m n ,

    en el Noroeste de

    Argentina,

    investigado en \

    profundidad yconrigorporE .Rojas(1985);la zona bonaeremj

  • 7/21/2019 Sanchez y Alva.

    7/69

    22

    Juan

    Snchez Mndez

    se de la que se o c u p exhaustivamente B. Fontanella o el

    estudiolde J.

    S n c h e z M n d e z ,

    para Venezuela y Ecuador

    (1988).

    testos

    trabajos se caracterizan por apoyarse en un

    riqusimo acopio documental y lam a y o r aconstituye modelos

    de

    c o n s t r u c c i n h i s t r i c a

    rigurosa

    y*completaj El

    hecho de que

    se trate de estudios globales

    permite

    tanto lav i s i nde conjunto

    de lae v o l u c i nde los distintosf e n m e n o s l i n g st i c o scomo la

    c o m p a r a c i n f r u c t f e r a

    entre diversas zonas.

    ;/

    Junto a

    estos

    trabajos siguieron apareciendo a lo largo de la

    d c a d a

    de los ochenta y noventa otros estudios ms limitados

    en el espacio y eltiempo,como, el de

    A. Ga r c a Ca r r i l lo

    (1988)

    para

    M x i c o

    en elsigloX V I ,el de Eva

    M

    a

    Bravo(1987) para la

    Audienciade la Guadalajara en el sigloX V I I ,el de

    Luis

    Choy

    (1999)para ele s p a o lde Cuba en elsigloX V I .Otras investiga

    ciones se han centrado en un solo autor, como el estudio

    imprescindiblede J. M .Lope Blanch (1985) sobre el habla de

    Diegode Ordaz (que a variosa o sde su primera p u b l i c a c i n

    constituye un modelo por su

    rigor

    m e t o d o l g i c o ) , o en una

    r

    determinada obra en la queapareceuna voluntadl i n g s t i ca

    Y"

    V

    dignade estudio para conocer el

    estado

    de lengua en la p o c a

    j ? e n la que esa obra se e s c r i b i ,como, por ejemplo, el de M.

    R o m n (1994) sobre el ilustrado dominicano Peguero.

    ^ / En la d c a d ade losa o snoventa se i n i c i ala cuarta

    etapa.

    /Aunque necesariamente de modo e s q u e m t i c o , comienzan_a

    aparecer

    trabajos que presentan la totalidad de los procesos y

    t e n l d e n c m ^ e v b l u t i v a s q ehan dado lugarh i s t r ic a m e n t ea la

    c o n s t i t u c i l i J d e r e s p r u ) l de Am r i ca .Ala vez, parten He un~

    nuevo enfoque t e r i c oen el que insertar los hechosbasadoen

    l a a p l i c a c i nde los modelos de la socioling^ji s t icay^a antrojjo-

    l o g a para hablar de amplios procesos d ~ ^ o i z a c i n y

    e s t a n d a r i z a c i n ,que, mediante el diferentecumplimientode

    ambos en las r e a samericanas, se constituyen en lara z

    desde

    a

    que explicar las distintas modalidades. En 1992

    aparece

    el

    importantemanual de

    B .FontaneUa. E l espaol de Amrica,

    que

    dedica aproximadamente la

    mitad

    de su

    l i b r o

    a la

    e v o lu c i n

    h i s t r i c a

    de la lengua.paralelamente, G. de Granda, dentro de

    Historia de la lengua

    espaola

    en

    Amrica

    2 ^

    u nnovedoso marcot e r i c odel que hablaremos m s adelante,

    havenido publicandodiversos

    a r t c u l o s ,

    agrupados en

    1994,

    en

    lo sque trata conrigorlaf o r m a c i n yevolu ci n df?lasypripHa-

    des americanas. No hemos de

    olvidar

    el importante yv o l u m i

    noso conjuntode trabajos editado porC s a r H e r n n d e z (1992),

    en el que se recogen contribuciones de diferentes autores, que

    permiten una valiosa v is in de conjunto sobre la e v o lu c i n

    h i s t r i c a y la s i t u a c i n actual de la lengua en los distintos

    p a s e s .

    Asimismo,

    se han

    multiplicado

    los esfuerzos para paliar la

    escasez

    de fuentes documentales transcritas deforma rigurosa

    y

    fiable,

    como laimportantec o l e c c i nde documentoscolonia

    lesMexicanosdeC o n c e p c i nCompany oelproyecto aprobado

    ien 1987 de la A s o c i a c i n de Lengua y F i lo log a de A m r i c a

    i

    /Latina

    ( A LF A L) ,Proyecto coordinado

    de estudios de lahistoria I

    del espaol de Amrica,

    que ya ha publicado dosv o l m e n e sde

    T f a n s c r i p c i o n e S d e d o c u m e n t p s de toda laA m r i c a

    coloniaL^X'

    Por otro lado,

    lo s

    ^problemas generales para 'W estudio

    d i a c r n i c o dele s p a o l d e - Am r ica ,lap e r i o d i z a c i nde su

    histor

    riaTlos puntos concretos que quedan pendientes de explicacin

    satisfactoria, etc. han sido tratados ys e a l a d o s ,entre otros, por

    G. L.Guitarte(1991),W .Roth(1986),J . L d t k e l l 9 9 8 ) , M ^ A f v ar

    ( l y y )o k.Lapescr J 99b),quien plantea importantes cuestiones

    pendientes para describir adecuadamente la e v o l u c i n de la

    lengua en el continente, a la vez que muestra los

    p a r m e t r o s

    desde

    losque encauzarestainvest igacin .Por su parte,LA.FragcT^

    (1999)ha dedicado t a m b i nun extenso estudio a la historia del

    e s p a o lde A m r i c a ,en el que se ocupa, principalmente,de las

    influenciasregionalesyde otras lenguas en lac o n f o r m a c i n de

    las distintashablas americanas.

    Todoeste

    esfuerzo, producto del

    i n t e r s

    creciente por el

    tema

    desde

    lad c a d adel osochenta, nos permite establecer un

    marco general

    desde

    el qued i s e a rlasl n e a sgenerales que han

    guiado la historia dele s p a o len el Nuevo Mundo

    desde

    1492

    hasta

    la

    p o c a

    moderna. A

    ello

    dedicaremos las siguientes

    p g i n a s .

  • 7/21/2019 Sanchez y Alva.

    8/69

    24

    Juan Snchez Mndez

    2 . P E R I O D I Z A C I N D E LAH I S T O R I A D E LA L E N

    G U A

    E S P A O L A

    E N

    A M R I C A

    2.1. I n t r o d u c c i n

    Aunquehaybuenas

    razones

    m e t o d o l g i c a s para d i v i d i rla

    historiainterna y eterna de una lengua en p e r o d o s ,el proceso

    de lcambiol i n g s t i c oes ensmismo imperceptibleycontinuo.

    L a s e g m e n t a c i n de

    este

    continuoh i s t r i c otiene siempre un

    componente de

    arbitrariedad

    conelque cada estudioso proyec

    ta su propio modelo de s e g m e n t a c i n . Sin embargo, es fcil

    percibirque las lenguas cambianm sdeprisa en unos p e r o d o s

    que en otros debido am u l t i t u dde factores que en cada momen

    to conviene precisar. Hay una i lu s i ndediscontinuidad m o t i

    vada en la coincidencia de

    estos

    factores, como, por ejemplo,

    lo shuecos en lad o c u m e n t a c i n h i s t r i c aentre diversosp e r o

    dos o larelativaestabilidad de las lenguas li terarias a t ra v sde

    porciones muy largas de tiempo.

    A d e m s ,

    marcar segmentos

    discretos en el

    continuum h i s t r i c o

    tiene la

    u t i l i d a d

    de hacer

    aprehensible la

    e v o l u c i n

    misma de los hechos

    l i n g s t i c o s

    y la

    c o n t e x t u a l i z a c i n

    apropiada para cada una de las

    etapas

    que se

    va n

    cumpliendo.

    Por su parte, la

    d i v i s i n

    en

    etapas

    de la historia del

    e s p a o l

    en

    A m r i c a

    presenta algunas particularidades que conviene

    tener presente.

    N o

    es

    l o

    mismo establecer una

    s e g m e n t a c i n

    en

    periodos en un corte temporal

    amplio

    que en otro

    relativamen

    te corto, como es el del

    e s p a o l

    del Nuevo

    Mundo.

    La

    d i v i s i n

    en

    p e r o d o s

    concretos de la

    e v o lu c i n l i n g s t i ca

    que

    lleva,

    por

    ejemplo,

    desde

    ell a t nvulgarhablado en laP e n n s u l a

    hasta

    los

    romances modernos actuales ofrece un lapso temporal lo

    suficientemente largo como para descubrir en l e t a p a s ms

    o menosdelimitadas,ya que en cadacasoelcontextoh i s t r i c o ,

    social,

    cultural

    y l i n g s t i c o cambia considerablemente. De

    estamanera podemospercibirclaramente las diferencias entre

    l a

    etapa

    de r o m a n i z a c i n , prerromance, medieval,c l s i c a y

    c o n t e m p o r n e a A S i n embargo, la historia dele s p a o len A m

    rica tiene quinientos a o s (que c o r r e s p o n d e r a n s l o a las

    Historia de la lengua

    espaola

    en

    Amrica

    25

    etapas

    c l s i cay moderna dele s p a o lgeneral), por lo que su

    s e g m e n t a c i n en p e r o d o s supone muchas veces un hi lar

    fino, de ah la

    falta

    de unanimidad proyectada en diversas

    propuestas de

    c la s i f i ca c i n

    a la

    lu z

    de las diferentes

    t e o r a s

    que

    explicanlac o n f i g u r a c i n dele s p a o l americano.

    N o

    obstante, la propia historia de la lengua en

    Am r i ca

    contieneunas c a r a c t e r s t i c a s en su e v o l u c i n que faci l i tan y

    justifican

    su s e g m e n t a c i n ,como son:

    f 1/El hecho de tratarse de una lengua transplantada, u t i l iza-

    dapordistintosgruposco nuna variada gama deusos1i ngs ticos

    ydialectales en un nuevo espacio y una nueva sociedad que han

    de construir, lo que da r a z n de una especial complejidad

    s ock j l i n g s t i ca ;

    \2jiLa

    distinta e v o lu c i n l i n g s t i ca , h i s t r i caysocialde cada

    una de las nuevas variedades que se van formando en la

    inmensidad americana a medida que se cumple su c o n s l i da -

    c i ^

    is diferentes situaciones de lenguas en contacto;

    o w

    o sdeseosde r e i v i n d i c a c i nde los patrones propios en

    detrimento

    de los generales o laa d s c r i p c i n a una t ra d i c i n

    cultural

    distinta contrapuesta

    a k i co m n ,

    motivada por anhe

    lo s

    de independencia

    l i n g s t i ca *

    Siadmitimosque los hechos

    externos al sistema l i n g s t i c o inciden sobre los hechos inter

    nos del propio sistema,

    t a m b i n

    podemos

    admitir

    que las

    especialescircunstanciash i s t r i c a sde todotipoque seimbrican

    en el e s p a o l llevado a A m r i c a

    desde

    1492 t e n d r n una

    incidenciamucho ms profunda en su distinta

    con f i g u ra c i n

    que, por ejemplo, en la P e n n s u l a .

    http://2jila/http://2jila/http://2jila/
  • 7/21/2019 Sanchez y Alva.

    9/69

    26

    Juan Snchez Mndez

    X V I

    |

    X V I I

    |

    X V I I I

    1

    X I X

    X X

    Cuervo

    Per odo

    colonial

    Independiente

    Guitarte

    Orgenes

    Florecimiento del

    mundo colonial

    Peajea la

    pocainde

    pendente

    poca

    indepen

    diente

    Estado

    actual

    Frago

    fctapa fundacional

    Tresde las principales propuestas de periodizacin

    2.2. L a propue sta de C uervo

    La primeradivisinde la historia delespaolamericano la

    ofreciell ingista

    colombiano*

    RufinoJTosCuervQiniciador

    de los

    estudios

    l ingst icossobreel espa o l de ATflnca.

    Cuervo

    dist inguidosgrandes

    etapas

    que d e n o m i n

    colonial

    ejnde-

    j/endiente^ Paradichas

    etapas

    estableci

    criterios distintos de

    los

    meramente

    pol t icos,

    pues

    laetapacolonialabarcaba

    hasta

    .

    r

    casifinalesdel XIXjTnucho desjpusdelaindependencia de las

    distintas

    repbl icas

    americana .

    En la pocacolonial

    seprodu-

    r t r y J ^

    a

    a d a p t a c i n del castellano a la nueva realidad (su

    / amer ican izacin 'propiamentedicha),alavez que con el

    tiem

    po se

    produca

    su distinta

    configuracin

    regional

    segn

    las

    diversas circunstancias his tricasque actuaron encadazonay

    r

    vSu desarrollo dentro de una

    tradicin

    cultural y

    l ingst ica

    \ comn a todas, que era Espaa .En la poca independiente,

    c

    dspiie5

    'dtTcTiatro

    siglos,

    el espao ldecadareaamericana ya

    Q

    \

    h a b a

    alcanzado y consolidado sus

    rasgos

    definitorios y los

    \ centros deinfluencia culturaly l ingst ica serndistintos para

    cada

    repbl ica, lo

    que permite la

    creacin

    de distintas normas

    hispn icas

    dentro de una

    t rad ic in comn^Es ta t rad ic in

    se

    consolida enesteper odode acercamiento a una norma_culta

    compartida por todos, frente a los intentos de

    escisin

    y las

    fuerzas centr fugas del convulso yapasionadosiglo XIX ame

    ricano.

    Historia de la lengua espaola enAmrica

    27

    2.3. La propuesta de Guil lermoGuitarte

    J

    Sobre las dos etapasSlistinguidas porTcuervo, Guillermo 1

    Guitarte (1979/83)establecicinco

    etapas

    msprecisasque

    ayudaban a

    entendery

    contextualizar mejor

    los

    diversosesta

    dios de

    la

    historia

    del espaol

    americano.

    Su

    propuesta

    goz

    de

    granaceptacin, s i

    bien

    ha sido matizadaymodificadadespus

    a

    la luz

    de las

    nuevasteoras

    que han aparecido

    en la

    actualidad.

    Guitarteestablececinco

    per odos

    que comprenden

    tres

    etapas

    y

    dos

    lapsos

    de

    transicin

    entre ellas. Resumiendo su trabajo,

    eUyjtor

    distingue los siguientes

    perodos:

    ll )

    Orgenes y formacin delespaol americano

    (1492

    hasta|

    Iarftonquistas de

    Mxico y Per

    en

    1519 y 1531

    respectivamen-

    teL/Vbarca

    ellapso en quelo s

    dominios

    castellanos enAmrica

    se reducen a las islas y

    costas

    meridionales del Caribe] Esta

    etapase caracteriza por el transplante del

    espaol

    alNuevo

    Mundo por medio de gentes venidas de distintas regiones

    dialectales peninsulares y suadaptac ina lasnuevastierras y

    circunstancias, lo que da lugar al surgimiento de una-mipva

    modalidad

    ultramarina en la que yaaparecenlas caracters t i

    cas propias de lo quep o d r a m o sdenominar espaolamerica

    no .

    La importancia deeste

    perodo

    radica en que encierra la

    clave para entenderla singularidad del espaol americano.

    Otros autores, como Boyd-Bowman (1956), lo denominan

    etapa antillana,

    que Guitarte

    rechaza

    por su exclusivismo

    geogrfico

    y no temporal.

    Duranteesteper odo la lengua se acomoda a lasnuevas

    circunstancias

    y

    este

    espaol ,

    ya americanizado,

    ser el

    que se

    expanda por el continente en las siguientes dcadas.En su

    acomodacin ser decisiva la confluencia de hablantes de

    distintaprocedencia dialectal y la

    nivelacin lingstica

    que

    llevaa la creacinde una modalidad colonial del castellano

    como

    resultado deunproceso deseleccinysimplificac in. En

    estari ivelacin

    destacaron los andalucesr^awritftrros. En la

    siguiente poca de expansin continental la nueva variante

    americana pasa rdel Caribeal rontinente^dnndp te.ndrjLfllJg--

  • 7/21/2019 Sanchez y Alva.

    10/69

    28

    Juan Snchez Mndez

    convivir con otros modos de habla no meridionales llegados

    con las oleadas migratorias

    procedentes

    del norte y centro

    peninsular. Esto

    explicara

    la

    generalizacin

    derasgos

    fonti

    costpicamentemeridionales, como elseseo,producto de

    esta

    primera

    nivelacin.Los primeros que

    utilizaronesta

    modali

    dad fueron los isleos, primertipo americano"en^eTque se

    resuelve la cristalizacin de la cultura colonial. El lenguaje

    especial de estos isleos o lenguaje de las islas debi de

    convertirse en marca de grupo frente a los que se iban incorpo

    rando

    despus,

    y fue el llevado a

    Mxico

    y

    Per,

    lo que explica

    que los panamericanismos procedan en su mayor parte deeste

    momento. LasAntillas,por tanto, se convierten enel trampoln

    de la conquista y,

    consecuentemente,

    de la expansin del

    espaol.Su importancia es tal que por ssolasconforman todo

    un perodo histrico.

    2) Florecimiento

    del mundo

    colonial

    (sigloXV Ial ltimo

    tercio

    del X V I I I ) .

    Esteperodo

    describe la

    consolidacin

    y el

    desarrollo del

    espaol

    como lengua de una sociedad colonial

    variada en la que interactan factores de diversa ndoley de

    gran complejidad sociolingstica.

    La caracterstica

    general a lo largo de

    esta etapa

    es el

    transplante culturalenelque, frente alperodoanterior, en que

    predominaba lainiciativaindividual,ahora se imponeeldomi

    nio

    de los

    procesos

    institucionales que regulan el nuevo marcon

    de convivenciarCada

    regin

    indiana se

    dis tinguir prors"gra"do*'

    d iv e r so j i

    & A

    >r n c u l ac i n conEspaay con el resto, y enambas

    orillasseirnconcluyendo todosycadauno de los cambios que

    caracterizan la inestabilidad del sistema en el

    Siglo

    de

    Oro. A

    la

    vez que se va conformando lamayorade los pueblos hispano

    americanos, los nuevos aportesmigratorios y las nuevasco

    rrientes de

    repoblacin,

    que introducen progresivamente la

    lengua por el continente, van creando diferentes centros de

    prestigio lingstico desde los que comienzan a irradiarse

    rasgos lingsticos msaceptados socialmente, en gran parte

    de origen castellano

    norteo. Adems

    de la

    constitucin

    de las

    distintasvariedades lingsticas americanas, elperodo tam-

    Historia de la lengua espaola en Amrica

    2 ^

    bien suponeelsurgimiento de la cultura propiamente hispano

    americana, manifestada, entreotras

    cosas,

    por la existencia de

    una literatura desarrollada queseguirlos modelos y corrien

    tes artsticasde losgrandes autoresdel Siglo de Oroespaol. I

    Estaliteratura,ms hispnica a nque hispanoamericana, ser'

    labaseen la que cristalice la literatura propiamente americana^

    de fines del

    X V I I I .

    3)

    Peaje

    a lapoca independiente(ltimotercio del

    XVIIT

    a

    primeros *3ecenios' HTXX)

  • 7/21/2019 Sanchez y Alva.

    11/69

    30

    NACIMIENTOY EVOLUCIN D E LA PRAGMTICA TERICA

    de una comunidad entre ellos y con su ambiente. Desde esta

    perspectiva,

    las reglas

    p r a g m t i c a s

    no son sino la explicita-

    c i n

    decostumbres de

    comportamiento

    garantizadas por las

    respuestas que la colectivi dad aprende a formular cuando se

    usan

    reiteradamente determinados signos.

    1

    L a

    costumbre del

    i n t r p r e t e

    de usar un signo en determinadas circunstancias

    se convierte as en el correlato p r a g m t i c o de las reglas se

    m n t i c a s

    que especifican las condiciones de denotabilidad del

    signo. /

    E s

    cierto que la sintaxis y la

    s e m n t i c a ,

    individ ual o con

    juntamente, pueden alcanzar un nivel de

    a u t o n o m a

    relativa

    mente amplio, pero las reglas

    s i n t c t i c a s

    y las

    s e m n t i c a s

    no

    son sino formulaciones verbales de aquello que, en los ac

    tuales procesos

    s e m i t i c o s ,

    son costumbres de uso de los sig

    nos por parte de los

    i n t r p r e t e s .

    Sintaxis,

    s e m n t i c a

    y

    p r a g m t i c a

    sonpuras cuando pres

    cinden

    de los datos y se concentran en la

    d e f i n i c i n

    de los

    t r m i n o s

    y de la

    t e o r a ,descriptivas

    cuando se aplican al

    a n

    lisis de

    f e n m e n o s

    particulares.

    Morris 1938 no tiene en cuenta estas importantes y apa

    rentemente

    n t i d a s

    consideraciones. La

    c r e a c i n

    de las prag

    m t i c a s ,

    caracterizadaglobalmente,

    t o d a v a

    no se ha llevado

    a t r m i n o .

    E n

    la

    r e e l a b o r a c i n

    de 1946,

    Morris

    afronta posteriores

    problemas referidos al papel de la

    p r a g m t i c a

    en

    r e l a c i n

    con

    la

    ciencia de los signos.

    E n t r e

    ellos, la

    r e l a c i n

    con la

    s e m n

    tica

    respecto a los

    m o d o s

    de

    s i g n i f i c a c i n ,

    que

    caracteri

    z a r

    gran parte de la

    i n v e s t i g a c i n

    sucesiva atrayendo la aten

    c i n

    sobre los diversos tipos de discurso y sobre las relaciones

    entre condiciones de verdad y condiciones de

    a d e c u a c i n .

    Pero

    en su obraSignos, lengua y

    comportamiento

    considera ms

    bien la unidad de una

    s e m i t i c a

    comportamentista y no la

    especificidad de la

    p r a g m t i c a :

    las definiciones de sintaxis,

    s e m n t i c a

    y

    p r a g m t i c a

    se modifican

    desde

    esta perspectiva

    y se consideran en

    f u n c i n

    del estudio del comportamiento

    humano en toda su globalidad.

    La s

    definiciones siguientes conservan las

    caractersticas

    esen

    ciales de la

    c las if icac in

    vigente,

    l iberndolas

    de determinadas

    limitaciones o a m b ig e d a d de significado: la pragmticaes la

    ORGENES Y CONTRIBUCIONES FILOSFICAS

    31

    parte

    de la

    s e m i t i c a

    que se ocupa del origen, del uso y de los

    efectos

    de los signos sobre el comportamiento; la

    s e m n t i c a

    se

    ocupa de la

    s ignificac in

    de los signos sin tener en cuenta sus ;

    significaciones

    especficas

    ni sus relaciones con el comportamien- *

    to relativo.

    La

    pragmtica ,

    la

    semntica

    y la sintaxis, as entendidas, pue

    den interpretarse en el

    m b i to

    de una

    s e m i t i c a

    comportamen-

    t s t ica ,

    en la que la sintaxis estudia las combinaciones posibles .

    entre signos, la

    s e m n t i c a

    las significaciones de los signos y

    ctJh

    ello el comportamiento del interpretante; la

    pragmtica

    estudia

    el

    origen, el uso y los

    efectos

    de los signos en el comportamien

    to global de los mismos

    intrpretes.. La

    diferencia no estriba en

    la

    mayor o menor presencia del comportamiento sino en el m

    bitoparcialdel comportamiento reiteradamente considerado. E l

    estudio integral de los signos contiene las tres valoraciones. Es

    leg t imo

    y a menudo adecuado

    atribuir

    una

    inves tigac in semi

    ticaindividual a la

    pragmtica ,

    a la

    s e m n t i c a

    y a la sintaxis.

    No obstante, en general es ms importante tener en cuenta el

    m b i to

    global de la

    s e m i t i c a

    y, en caso de producirse proble

    masparticulares, considerar

    todo

    aquello que puede ser funda

    mental

    parasu

    s o lu c i n . L a

    presente

    inves tigac in

    ha

    s e a la d o

    con mayor relieve, conscientemente, la unidad de la

    semitica

    frente a la posibilidad de fraccionar un determinado problema

    en cada uno de sus componentes

    pragmticos , semnticos

    y

    sin

    tc ticos (Morris 1946-1973, pgs . 325-326).

    1.1.2.2. P r a g m t i c a pura

    y

    p r a g m t i c a

    descriptiva:

    el

    debate

    M o r r i s - C a r n a p

    Sobrela posibili dad de una

    p r a g m t i c a p u r a ,

    Ch . Mo

    rr is

    vuelve a reflexionar en

    r e l a c i n

    con los avances del pen

    samiento de R.

    C a r n a p .

    E n su Introduccin a la semntica,

    C a r n a p

    (1942) reinterpreta, en parte

    e x p l i c i t n d o l a ,

    la con

    c e p c i ntridimensional de la s e m i t i c a de Morris como pro

    g r e s i n

    del ms al menos abstracto:

    A l

    analizaruna lengua nos ocupamos necesariamente de ex

    presiones, pero no de hablantes o designados. Deestos facto

    res,

    por otra parte presentes en cada lengua,

    podemos

    seleccio

    nar aquello relevanteparaelanlisisde cada lengua en cues tin .

  • 7/21/2019 Sanchez y Alva.

    12/69

  • 7/21/2019 Sanchez y Alva.

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    3 4

    Juan Snchez Mndez

    m e n s i n h i s t r i c a ,pero subordinada alaprimera.En

    estecaso,

    Granda s e a l a una primera

    etapa

    amplia que l l e g a r a hasta

    mediados delsigloX V I ,en la que une s p a o l k o i n andaluzado

    se d i fu n d i r apor todaAm r i ca . De s p u s a c t u a r a n las

    oleadas

    estandarizadoras, enunasregiones m sque en otras, que i r a n

    diluyendolos

    rasgos

    meridionales a medida que se incorpora

    ban los rasgos n o r t e o s del castellano, ms prestigiosos y

    susceptibles de estandarizarse. I

    Porl otanto, y resumiendo, no hubo un momentoi n i c i a len

    l a fo rm a c i n d e l e s p a o l

    de

    A m r i c a ,

    sino

    varios

    de

    ellos,

    s e g n

    las distintas zonasde asentamiento de los colonos. En todo

    caso,ms que de un p e r o d odeterminado conviene hablar de

    u nproceso que see x t e n d i a lo largo del siglo

    X V I

    por todo el

    continente. La

    etapa

    antillana es el origen de una de las

    modalidades dele s p a o l de A m r i c a ,que, por ser la primera,

    e x p o r t a r sus

    rasgos

    alinterveniren lassucesivasnivelaciones

    dialectales que se i r n fraguando enA m r i c aa medida que se

    vayan

    estableciendo los nuevos colonos.

    Por otro lado, t a m b i n conviene matizar la brevedad del

    tercero de losp e r o d o sdistinguidos por Guitarte, peajea la

    p o c a i n d e p e n d i e n t e .En todocaso,ala luzde los documentos

    coloniales,

    se observa que

    desde

    mediados del siglo

    X V I I I

    se

    percibe un cambiocualitativoimportante en los escritos, que

    manifiestan

    una p r e o c u p a c i n l i n g s t i c a mucho mayor que

    lo s

    textos anteriores:

    r e s t i t u c i n

    de los grupos cultos

    consonanticos, s i m p l i f i c a c i n de la o r t og ra f a siguiendo la

    propuesta a c a d m i c a , vocabulario de la i l u s t r a c i n ,

    acerca

    mientoa modelos

    l i n g s t ic o s m s

    prestigiosos y

    o c u l t a c i n

    de

    meridionalismos,etc. Esto nos

    lleva

    a i n i c i a r

    este

    tercer p e r o

    do en la

    segunda

    mitad del siglo

    X V I I I ,

    en la que ya se han

    consolidado desde

    hace

    tiempo las distintas modalidades

    l i n g s t i ca s americanas, comienzaagestarsel a i lu s t ra c i n

    y

    las

    reformas b o r b n i c a s de todotipoempiezan a dar sus frutos,

    permitiendouna mayorc o m u n i c a c i nentre las distintasregio

    nes entre s ycon lam e t r p o l iy una a r t i c u l a c i n m seficaz del

    mundocolonial.

    Seg u n d a

    Parte

    O R G E N E S D E L E S P A O L DE A M R I C A

    S I G L OXVI

    3. P R I N C I P A L E S L E N G U A SYP U E B L O S D EL AA M

    R I C A P R E H I S P N I C A

    3.1. I n t r o d u c c i n

    E l

    momento i n i c i a l de presencia humana en A m r i c a se

    estima entre cuarenta a cincuentam i l a o santesde la llegada

    de Co l n . Se trata de las grandesmigraciones de pueblos de

    origen a s i t i coque en varias

    oleadas

    cruzaron el Estrecho de

    Bering, convertido en puente natural en los tiempos de la

    l t i m a g la c i a c i n (L . S n c he z ,1981).

    Cuando loseuropeosllegan a las tierras americanas encon

    traron

    que

    estaban

    pobladas por grupos humanos que t e n a n

    instituciones

    de variado n ivel.Descubrieron t a m b i n monu

    mentos

    y

    leyendas que revelaban la preexistencia de

    civ i l izacio

    nes de cierta

    a n t i g e d a d . H a b a

    sociedades constituidas en

    distintos

    niveles,

    que se preocupaban de perpetuar su memoria

    po rmedio de monumentos, t e n a n i m a g i n a c i n p o t i c a plas

    mada en leyendas

    y,

    en algunoscasos,lao r g a n i z a c i n i n d g en a

    halladah a b aalcanzado un alto y peculiar grado de desarrollo

    en muchosaspectos.

    Cuando se

    i n i c i a

    la

    c o l o n i z a c i n

    europea, el continente

    aparece

    d iv ididoentres grandes r e a sculturales o s u p e r r e a s

    (Laviana,1996, 6-7.):

    1.

    La Am r i ca t r i ba l ,que ocupaba el tercio septentrional de

    N o r t e a m r i c a

    y el tercio

    meridional

    de

    S u d a m r i c a .

    Entre los

  • 7/21/2019 Sanchez y Alva.

    14/69

    3 6

    Juan Snchez Mndez

    pueblosn m a d a sos e m i n m a d a s ,muchos delo scuales queda

    r n fuera de la a c c i ncolonizadorae s p a o l a , h a b a m u l t i t u d

    detribus,comoladelo sesquimales, loss e m i n l a s ,comanches,

    siotrxTapaches, navajos, t u p s , g u a r a n e s , patagones, etc.

    ( ^ JL*a Am r i c aNuclear, integrada por los dos grandes focos

    de c i v i l i z a c i nen el continente:M e s o a m r i c a ,con elImperio

    mexica

    y los

    Andes centrales cuna de la

    civ i l izacin

    Inca.

    A m r i c a Intermedia o r e aCircuncaribe, que com

    a

    los Andes septentrionales, Baja

    C e n t r o a m r i c a

    y

    Cari

    be, habitada por pueblos sedentarios, con grado de

    c i v i l i z a c i n

    diverso.

    L o relativoa la d em o g r a f a i n d g e n aen el momento de la

    c o l o n i z a c i ny conquista contienet o d a v a abundantes lagunas

    y

    las estimaciones que se han realizado v a r a n considerable

    mente. Los

    c l c u l o s

    para establecer la

    p o b l a c i n i n d g e n a

    de

    finesdel

    sigloX V

    son muchos y

    d i f c i l m e n t e

    conciliablesy van

    desde

    los ocho millones de

    seres

    a los cien, organizados en

    sociedades

    de distinto grado de complejidad,

    desde

    simples

    bandasn m a d a shasta

    imperios

    militaristas.

    Algunos autores

    han s e a l a d o unos quince millones de habitantes para cada

    una de las grandes culturas azteca, inca y chibcha. Otros, al

    contrario, afirman que la t e c n o l o g a i n d g e n a , aun la ms

    desarrollada, no p o d a

    sostener

    estadensidad yf i janla pobla

    c i nen unos 8,4milloneso, comohaceRosenblat (1967a), en

    unos 13,4millones.En cualquier

    caso,

    seacualfuere

    el n m e r o

    dep ob la c i n i n d g e n a , elhecho es qued i s m i n u y d r s t i c a m e n t e

    tras la conquista europea, debido al trato recibido, el choque

    culturaly laa l i e n a c i n ,y las enfermedades europeasque ellos

    d e s c o n o c a n (las grandescausantesenel 80%de loscasos,muy

    p o rencima de otras

    causas,

    de la mortandad que d e s p o b l ,por

    ejemplo,

    las Ant i l lasen unos decenios). Casi un siglot a r d el

    i n d g e n aenadaptarsea las enfermedades europeasyalchoque

    de la conquistay ,tras la primerac a t s t r o f e i n i c i a l , c o m e n z a

    recuperarse y crecer, especialmente en las zonas de grandes

    culturas, ya que en otras, como lasAn t i l l a s ,lad e s a p a r i c i n fue

    casi

    total.

    Principales

    gruposi n d g e n a sde laA m r i c a p r e h i s p n i c a s e g n

    L .

    A. S n c h

    (1981,59)

  • 7/21/2019 Sanchez y Alva.

    15/69

    38

    Juan

    Snchez Mndez

    Por otrolado, juntocon los variados pueblos i n d g e n a s ,los

    castellanos t a m b i nse toparon con unas i t u a c i ndediversidad

    l i n g s t i c a

    sin

    p a r a n g n

    con lo que

    c o n o c a n .

    El

    territorio

    estaba.atomizado por m u l t i t u dde innumerables lenguas ind

    genas,algunosc l c u l o s (Tovar, 1985) indican la existencia en

    aquellas tiempos deunas170grandesfamiliasl i n g s t i c a sque,

    a modo de troncos, se h a b a n ramificado profusamente en

    numerosas lenguas y

    s t a s ,

    a su vez, en numerosos dialectos

    y

    subdialectos, que con frecuencia seh a b a ndistanciado mucho

    entre

    s . Slo

    para

    A m r i c a

    meridional

    se estiman

    unas

    dos

    m i l

    hablas locales o variedades dialectales.A

    veces

    en una p e q u e a

    r e g i n

    los castellanos se

    e n c o n t r a r n

    con poblaciones

    i n d g e

    nas que hablaban cinco o

    seis

    lenguas muy diferentes entre s.

    Esto ya lo recoge C o l n , quien, sorprendido poreste hecho

    cuando llega a las costas centroamericanas, a n o t a r en su

    diario:

    n ose entienden los unos con los otrosm sque nos con

    lo s

    de

    A r a b i a .

    Sin embargo, como ha

    s e a l a d o

    Humberto

    L p e zMorales (1998, 59) y como veremos ms adelante, la

    a t o m i z a c i n l i n g s t i c a del

    territorio

    americano h a b r a de

    favorecer t a m b i n lad i fu s i n del e s p a o l .

    Esta f r a g m e n t a c i n l i n g s t i c a tan vasta es muestra del

    aislamiento interno quef a c i l i t la p ro l i f e ra c i nde comunida

    des humanas aisladas por las dificultades de c o m u n i c a c i n

    impuestas porelmarcog e og r f i coo la carencia de animales de

    carga. La amplia gama de situaciones de un extremo a otro de

    A m r i c a

    dio lugar a una gran variedad de lenguas y de culturas

    c o n m u ydiverso

    grado de

    desarrolloy t e cn o lo g a ,

    que iba

    desde

    lo s

    pueblos

    cazadores

    recolectores acivilizacionestan avanza

    das que eran parangonables con las

    europeas

    en muchos

    aspectos.

    A

    pesar

    de

    esta

    gran cantidad de lenguas, tanslounas pocas

    (n o llega a una decena) ^utjden considerarse verdaderamente

    mayoritarias

    e importantes.

    Estaspocas

    son las que nos intere

    san,

    pues a d e m s

    de ser las principales fuentes de donde el

    castellano extraigaelcomponenteb s i c ode sulxicodeorigen

    i n d g e n a , t a m b i n e s t a r npresentesen mayoromenor medida

    Historia de la lengua

    espaola

    en

    Amrica

    en las distintas r e a s en las que arraigue el e s p a o l , con h

    a c t i v a c i n consecuente de los respectivos f e n m e n o s p r o p i o

    de todas i t u a c i nde lenguas en contacto.

    Desde el punto de vistal i n g s t i c o ,la e v a n g e l i z a c i n

    de

    lo;

    distintospueblos amerindios tiene

    aspectos

    fundamentales \

    decisivos

    en la

    c o n f i g u r a c i n

    de la

    A m r i c a colonial

    y

    de k

    Am ri ca i n d g e n a ,cuyos efectos se dejan sentir vivamente enk

    actualidad. Los europeos d e s c u b r i r n la importancia de k

    existencia,previaasu llegada, de las grandes lenguas amerindias

    extendidas por

    el

    continente para

    f a c i l i t a r

    no

    s lo

    la comunica

    c i n , sino t a m b i n la o r g a n i z a c i n de los i n d g e n a s . Para

    acelerar elproceso dee v a n g e l i z a c i nlos frailes se s e rv i r n nc

    de lcastellano, sino deestaslenguas i n d g e n a sya extendidas

    que, a su vez,c o n s t i t u a n una m a g n f i c a

    llave

    de entrada en el

    mundo i n d g e n a _ ( R o s e n b l a t ,

    1964). A

    estas

    lenguas se las

    d e n o m i n a r

    (lenguas generales

    usadas por los e s p a o l e s y

    extendidas a t ra v s de los grupos i n d g e n a s que hablaban

    lenguas menoresjuntocone l e s p a o lparcialmente. Esto

    i m p l i

    c

    un

    b i l i n g i s m o

    creciente en amplias

    zonas

    conquistadas. Se

    di o

    incluso

    laparadoja de que gracias al a d o m i n a c i n e s p a o l a

    y la labor de los misioneros,estas lenguas alcanzaron una

    difusin ,estudio

    y

    cu l t i v o m u y superioralqueh a b a ntenido en

    l a p ocadem x i m oesplendor de los imperios precolombinos.

    E n

    aquellos sitios, muy abundantes en

    p o c a colonial,

    en los

    que

    l os p e q u e o s n c l e o s

    de colonizadores

    e s p a o l e s

    convivie

    ro n con pueblos i n d g e n a s numerosos y de gran diversidad

    p o l t i ca , social y

    cultural,

    la s i t u a c i n fue de extraordinaria

    complejidad.

    La sprincipales

    lenguas o

    familiasl i n g s t i c a s i n d g e n a s

    que

    d e ja r nsu

    huella

    endistintogrado en las diversas modalidades

    d el e s p a o lamericano son muypocassi se tienen en cuenta la

    extraordinaria/liversidad l i n g s t i cadel continente, concreta

    mente

    nueve:fjel

    arawak, el caribe, el n h u a t l , el maya, el

    quechua, el aimara, el chibcha, el araucano y el

    t u p - g u a r a n .

  • 7/21/2019 Sanchez y Alva.

    16/69

    4 0

    Juan

    A l M A R A

    A R A H U A C O

    A R A U C A N O

    | C A R I B E

    | C H I B C H A

    Q U E C H U A

    N A Y A

    [ j lj i l i i] L t o g u o t t m o o r n t o m c o n

    ti

    M A Y A

    ^ J N A HU A T L

    y U T O - A Z T E C A

    ^ T - V J T U P I - G U A R A N

    2] O f r o i

    l e n g u a *

    Lenguas

    indgenas de H ispanoamr ica

    ( S e g n

    T. Buesa, y

    J .

    M

    a

    Enguita,

    1992, 37)

    Historia de la lengua espaola en Amrica

    41

    3.2.El arahuaco (o arawak)

    C o n s t i t u y e una gran f a m i l i a l i n g s t i ca que c o m p r e n d a

    m s de un centenar de lenguas habladas por numerosas

    tribus, que se e x t e n d a n

    desde

    las An t i l l a s

    hasta

    el Chaco y

    desde

    las vertientes de la selva andina al

    oeste

    hasta el

    At l n t i co^ V d e s d eel extremo meridional de

    Florida,

    al norte,

    hasta el^Paraguay septentrional , al sur; y

    desde

    el o c a n o

    P a c f i c o (ya en

    costas

    del P e r ) aloeste, hasta la desembo

    cadura del Amazonas, al

    este(Fue

    la primeraf a m i l i a l i n g s

    tica

    con la que entraron en contacto los castellanos, de ah

    que se puedan encontrar numerosos indigenismos origina

    rios

    de

    este

    grupol i n g s t i c oene l e s p a o lde todoelcontinente

    americano y en la lengua^feneral. Otros t r m i n o s han

    pasado

    incluso

    a otros idiomas

    r

    Se ha estimado que el foco de d ispers in de

    estos

    pueblos

    estaraenM e s o a m r i c a

    y

    S u d a m r i c a .Conocidos como

    a rahilacos,

    eran agricultores organizados en cacicazgoso s e or os .Pueblo de

    granmovi l idady portador de tipos superiores de una cultura que

    todava se encontraba en un n ivel neol t ico, habanperdido ya

    gran parte de suterritoriodee x p a n s i nen lasAnt i l lasalallegada

    deloseuropeos,por loque se presentaban normalmente fragmen

    tados

    g e og r f i ca m e n t ey retirados a lugares inaccesibles, cedien

    doel

    paso

    a otras tribus guerreras de a p a r i c i n m sreciente. En

    la actualidad, el grupo de i n d g e n a sque habla un dialecto del

    arahuaco

    es relativamente

    p e q u e o .

    Gran parte de sus hablantes

    noysuper los primeros decenios de la c o l o n i z a c i n europea.

    /A la modalidadarahuacaque seh a b l en las islas c a r i b e a s

    de r l a i t ,Santo Domingo, Puerto

    Rico,

    Cuba, Jamaica, etc. se

    l a d e n o m i n taino\\ p r i n c i p i o , conestenombre se designaba

    a lat r ib u a r a h u a c ' q u elos castellanos encontraron en la isla de

    Hai t (T.Buesa y J.M

    a

    .Enguita, 1992, 51). Estos tainos h a b a n

    llegado a Cuba aproximadamente unos doscientos cincuenta

    a o s

    antes

    del arribo de lose s p a o l e s .Otros habitantes i n d g e

    nas de las An t i l l a s eran los sibonoyes, que p r o c e d a n de una

    e m i g r a c i nmucho ms antigua {circa V Id. C). Se asentaron

  • 7/21/2019 Sanchez y Alva.

    17/69

    4 2

    Juan Snchez Mndez

    t a m b i n en Cuba, procedentes de las A n t i l l a s orientales. El

    tercer grupo loc o n s t i t u a n los

    guanatahabeyes,

    de los que se

    conoce poco. Se establecieron en la r e g i nms occidental de

    Cuba.

    Taino

    p a s d e s p u sa referirse a la lengua hablada por

    estat r i b u .Lat r g i c a d e s a p a r i c i nde muchas tribus durante la

    conquista y c o l o n i z a c i n de las A n t i l l a s y el hecho de no

    pertenecer a una de las

    grandes

    lenguas de c i v i l i z a c i n

    p r e h i s p n i c a , fueron las

    causas

    para que su lengua nunca

    alcanzara elc a r c t e rde lengua general. Debido a la dificul tad

    de su n o t a c i n f o n t i c a ,el estudio deestalengua es a n muy

    poco preciso. Se

    sabe

    que las

    r a c e s

    del sustantivo, verbo y

    adjetivoson iguales y las variaciones m o r f o l g i c a s se forman

    po rmedio de afijos.

    3.3. E l cari be

    Es otra de las

    grandes

    familiasl i n g s t i c a sde S u d a m r i c a ,

    tanto por su n m e r o de hablantes, como por su r e a de

    e x p a n s i n ,

    similar

    a la delarahuacoy alt u p - g u a ra n ,con los

    que tiene enc o m nsud i fus i n fluvial ylae c o n o m abasadaen

    el cul t ivode la mandioca] Los caribes, que dominaban en las

    Anti l lasmenores, eranm uytemidosp o rsucombatividadferoz.

    Se sabeque

    estaban

    en plena e x p a n s i n a la llegada de los

    castellanos y se hallaban a lo largo las A n t i l l a s , a cuyo mar

    cedieron su nombre, Honduras B r i t n i c a ,Guatemala y peque

    o s

    enclaves de

    Florida

    y parte de los

    territorios

    de Colombia,

    Venezuela, Guayanas y Norte de B r as i l , de donde h a b a n

    desplazado a los arahuaco| . H o yse conserva su lengua aorillas

    de lCaribe, en lasGuayanasy en las

    cuencas

    del Orinoco y del

    Amazonas,desdelascostascolombianas delPac f i c o

    hasta

    el

    Para

    b r a s i l e o .Sun c l e o m scompactoestabaen lasGuayanas

    yen Venezuela, donde destacaron t a m b i n los cumanagotos,

    t r i b ucasi extinguida en la actualidad, que habitaba en la costa

    venezolana

    desde

    la

    P e n n s u l a

    del Pairahastael Cabo Codera.

    Eran

    un pueblo dedicado fundamentalmente a la pesca.

    Culturalmente

    los caribes son semejantes a los

    arahuacos:

    Historia de la lengua espaola en Amrica

    4 3

    aficionados a la m s i c a , danza, ritos m g i c o sy eran

    buenos

    navegantes. Su lengua d e j a r t a m b i nabundante l x i c oque se

    di fund i r por todo el continente.

    3.4. E l nah ua

    / L O S aztecas

    o mexicas tienen su origen en un pueblo guerre

    ro que

    desde

    mediados del siglo

    X I I

    y

    tras

    un largop e r o d o de

    constantes luchas con otras tribus, h a b a logrado dpminar e

    inf lu i r

    en un vasto

    territorio

    del r e a mesoamericana que

    c o m p r e n d acasi todo M x i c oy parte de Centroamerica hacia

    14301 En el momento de la conquista, su capital,

    M f i x i m -

    Tenochtitlan,erae limpresionante centro

    administrativo

    de un

    complejo

    conglomerado po l t i c oque se denominaba

    imperio

    o

    c o n f e d e r a c i n de s e o r o s ,con el cual los pueblos sometidos

    t en andiverso grado de dependencia ( segnla forma en la que

    se h a b aproducido la a d h e s i n ) o eran independientes salvo

    po r l a o b l i gac i nde pagartributos.Decosta a costa, la m a y o r a

    delas poblaciones r e c o n o c a e l

    dominio

    azteca,que, sin embar

    go, parecahaber alcanzado sum x i m a e x p a n s i n ,pues h a b a

    zonasqueescapabana su

    control

    en las que se h a b agenerali

    zado un rechazo profundo hacia los mexicas con los que se

    veanobligados a luchar en las famosas Guerras

    floridas.

    v

    * " t i lnahua es una de las lenguas de la granfam i l i a uto-azteca]

    (Pesea los numerosos dialectos que se hablaban en la zona

    comprendida entre el Itsmo de

    P a n a m

    y la llanura de

    p r e g n

    yentre el occidente del PacfTc'y elGolfo de M x i c o ,el uto-

    azteca

    sec o n v i r t i e r y ^ r a z i d io m t ic a unificadora,de la cual

    derivaronlasd e m slenguas locales con diferencia de grado. El

    nahua era la principalTeagua dec i v i l i zac i ndelimperio m exi

    cano, una de las ms

    grandes

    y desarrolladas civilizaciones

    p r e h i s p n i c a s ,

    y se

    e x t e n d a

    por la mayor parte del

    Mj i c o

    actual y parte de Centroamerica, donde, disgregado hoy en

    numerosas

    variedadesdialectales, t o d a v aes hablado en algu

    nas regiones por varios miles depersonas, muchas de ellas

    b i l i nges . Se ha estimado que en el siglo X V Ientre 2 y 5

  • 7/21/2019 Sanchez y Alva.

    18/69

    44

    Juan Snchez Mndez

    millonesdei n d g e n a s l ohablaban. Su r e adee x p a n s i n

    estaba

    en el centro de M x i c o - T e n o c h t i t l n .

    Fue la lengua de c i v i l i z a c i n y de comercio del imperio I

    azteca,porloque se hallabal osuficientemente extendida como

    para que los misioneros

    europeos

    la convirtieran en lengua I

    general de e v a n g e l i z a c i n , lo que c o n t r i b u y an ms a su I

    d i fu s i n . Durante los siglos X V Iy

    X V I I

    se e s c r i b i en

    esta

    lengua abundante literaturaconelalfabetointroducidopor los

    e s p a o l e s ,que s u s t i t u y alp i c t o g r f i c o de p o c aprecolombi-

    na. El nahua no era un idioma

    o f i c i a l

    uniforme.

    Se

    s u bd i v i d a

    en un conjunto de dialectos: los ms importantes eran el

    n h u a t l(en el que es frecuente encontrar el fonemati d e s p u s

    de las vocales), eln h u a l(que reemplazaba

    este

    fonema por/)

    y el n h u a t (que

    usaba

    lat).Eln h u a t l , t a m b i n llamadoazteca I

    clsico, era el dialecto hablado en la capital. Se trata de una j

    lengua aglutinante e incorporante; se sirve de

    numerosas

    par

    t c u l a s(prefijos y sufijos) y asocia dos o varias palabras en una j

    sola, especialmente incorporando el objeto de la a c c i n al I

    verbo mismo. Sus formas verbales son muy ricas y variadas y j

    elvocabulario ofrece un gran desarrollo gracias a la d e r i v a c i n

    yla a b s t r a c c i n .

    3.5. E l maya

    ''Es una

    f a m i l i a l i n g s t i ca

    que dio algunas de las

    m s

    impor

    tantes lenguas de c i v i l i z a c i n que c o n o c i A m r i c a en p o c a

    precolombina.

    Su f i l iacin l ings t icano es

    segura

    ari^Se laha

    unido

    a laf a m i l i a uto-azteca (a ligualquee lnahua) derivada de

    su tronco penutiano. O t ros la agrupan eji la f a m i l i a maya-

    quiche, del troncol i n g s t i c omaya-zoque.'jSea como fuera, en

    maya see x p r e s uno del os m s

    avanzados

    pueblos deA m r i c a ,

    que tuvo su esplendor mucho

    antes

    de que aparecieran los

    europeos. Cuandoloscastellanos entraron en contacto con

    esta

    importantefculturayas l ohallaronrestosdel oque fue aquella

    c i v i l i z a c i n . 'E l re amaya

    estaba

    comprendida porel

    territorio

    que hoy forman Guatemala, El Salvador, Belice, Honduras v

    Historia de la lengua espaola en Amrica ^

    lo s

    estados

    mexicanos de Chiapas, Tabasco y lap e n n s u l a de

    Y u c a t n y

    estaba

    integrada por diversos pueblos como los

    yucatecos, los i t z e s , q u i c h s ,cakchiqueles y otros. ^

    Hacia 1500 toda lare g i n v i v aunafasede profunda desin

    t e g ra c i n p o l t i ca , abandono de ciudades, violencia y luchas

    internas. Testimonio de la importanciacultural que alcanza

    ro n los mayas son

    tres

    manuscritos que han llegado

    hasta

    nosotros,jur^toconabundantesbajorrelieves de inscripciones

    jeroglffcas.JSu escriturae s t en proceso avanzado de descifra

    miento/

    y se han advertido ciertos elementos

    s i l b i c o s

    en sus

    signos/El

    maya

    estaba

    fragmentado en n u m r e l a svariedades,

    algunasdesaparecidashoy yotrasm a lconocida. Desdee lsiglo

    X V I ,

    con los frailes y misioneros que lo

    cultivaron,

    o r i g i n una

    importante

    literatura.

    En la actualidad cuenta con varios miles

    de hablantes en zonas de Y u c a t n y Campeche y

    abarca

    el

    oriente de los

    estados

    de Tabasco y Chiapas, Honduras Br i t

    nicas y parte de El Salvador. Esta lengua e s t constituida

    esencialmente por r a c e s con frecuencia m o n o s i l b i c a s y a

    veces

    d i s i l b i ca s , a las

    cuales

    se af i jan

    numerosas

    p a r t c u l a s

    que indican las diferentes c a t e g o r a s gramaticales.

    3.6. E l chibeha

    |Loschibehas eran verdaderos

    maestros

    en la metalurgia del \

    orb

    y latumbaga

    ( a l e a c i n

    de oro y cobre); entre ellos

    sobresa-

    \

    l anlos indios deB o g o t y Tunja, autodenominados muisca^J

    organizados en dos

    grandes

    s e o r o scuyos jefes t e n a n e l t t u lo

    dezipay zaque,respectivamente. Corresponde a un gran tronco

    l i n g s t i co ,el ms importante de la r e g i n

    a

    ^occjdental de

    A m r i c a de Sur v C^ e n f ro^ m r i ra perteneciente al m b i t o

    mesoamericano, pero con importantes coincidencias l x i ca s

    co n lenguas de regiones centrales de la A m r i c ameridional.

    Algunas

    de las lenguas pertenecientes a

    este

    tronco

    desapa

    recieron sin dejar huella y otras persisten en la actualidad.

    Ocupaba un r e amuy

    extensa

    a la llegada de los europeos. La

    fami lia chibehao c u p una p o s i c i nprominente en el plano de

  • 7/21/2019 Sanchez y Alva.

    19/69

    Juan Snchez Mndez

    e x t e n d apor todoPana

    contacto cone lmaya, y gran parte deColombia.Apesar

    l l eg ~~c o ns t i t u i r una lengua muy

    antesde la llegada de los espao l es ( s quel l ega ser

    l oque tuvo

    Lalenguam simportante de

    chibeha

    o

    muisca

    de B o g o t , v e h c u l ode una

    i n d g e n a s .

    l quechu a

    quichua,

    lengua delIngapor lo s espa o l es o

    runa-simi

    del i n d i o , nombre g e n r i c oque se aplicaba a cual

    lengua amerindia y opuesto acastillasimi

    l e n g u a

    de

    por los incasjJHoy es una de las lenguas i n d g e n a s

    importante del a A m r i c amoderna.S e g nlasc r n i c a s ,en

    X V Iya

    presentaba

    la f r a g m e n t a c i n l i n g s t i c a

    obser

    n i c alengua de laA m r i c a

    meridional

    preco

    q u e | h a b a d e s e m p e a d o el papel de una lengua de

    feecreeque su foco

    originario

    estabaen la costa

    peruana. Los incas y sus subditos directos se sirvieron

    v e h c u l o de una de las grandes organizaciones

    ms notables que ha conocido la humanidad, exten

    a lo largo de un

    imperio

    v a s t s i m o :

    desde

    la costa del

    hasta

    las altas cumbres andinas ydesdeEcuador

    hasta

    ( T u c u m n ) ,y el centro de

    Chile.

    imperio incaico era mucho ms joven que el mexica. A

    de 1438, con lac o r o n a c i n de Pachacuti, se h a b a ido

    ~~uno de los mayores imperios territoriales de la

    el Tawantinsuyu o Imperio incaico, con capital en

    uA

    siglo,

    se e x t e n d i a lo largo de ms

    k i l m e t r o s ^Estaba gobernado por el Inca o

    deificado, con una e c o n o m acontrolada pore lEsta

    r e l i g i n o f i c i a l ,que, junto con la lengua, t r a t a r de

    Historia de la lengua espaola en Amrica

    47

    conjurar la enorme diversidad cultural y l i n g s t i c a de los

    pueblos sometidos. Sin embargo, la r p i d a e x p a n s i n de los

    incas sevo l ver poco d e s p u sen su contra. La gran e x t e n s i n

    de l imperiop l a n t e a r a graves problemas para la administra

    cin y la c o m u n i c a c i n y d i f i c u l t a r a t a m b i n la deseada

    i n t egr ac i n l i ng s t i c aycultural,pesea lapo l t i c ade desplaza

    mientode poblaciones.

    La forma en que el quechua se i m p o n a a los pueblos

    sojuzgados recuerda mucho a la de Roma. Los hijos y fam i l i a

    res delo sjefes de lastribusconquistadas eran

    educados

    enesta

    lengua, lo que dio lugar a un

    b i l i n g i s m o h i s t r i c o

    andino que

    ser acontinuado con otros presupuestos y lenguas por con

    quistadores ymisionerose s p a o l e s .Los incas

    advirtieron

    en e

    quechua un elemento aglutinador de ladiversidad l i ng s t i c a y

    culturalde suimperio,por lo que lo

    convirtieron

    en la lengua

    general. Los pueblos dispares, sometidos al elemento unifica-

    do r que c o n s t i t u y el imperio incaico, adoptaron la lengua de

    los incas y adquirieron una culturac o m n .Esto mismo h a r n

    los misioneros europeos, que utilizaron el quechua como

    lengua general de e v a n g e l i z a c i n ,aprovechando y continuan

    do la p r c t i c a anterior, de manera que se pudo conjurar la

    riqueza l i n g s t i c a de la A m r i c a andina. En este sentido,

    t a m b i nfue importante la claridad de su fonetismo.

    Esta est a m b i nlar a z npor la que, yadesde p o c a incaica,

    muchas lenguas de los pueblos del antiguo imperiodesapare

    cieron.

    El quechua

    s u s t i t u y

    en muchas regiones al aimara y

    otras lenguasi n d g e n a s .En p o c acolonial,conlo smisioneros,

    y

    por su c a r c t e r de lengua general de e v a n g e l i z a c i n y de

    lengua franca, el quechua se e x p a n d i mucho msa l l de los

    territoriosdel

    imperio,

    en puntos muy distantes entre s a los

    que nuncallegaronlos incas: Santiago del Estero enArgentina,

    l a regindel Amazonas superior y las

    zonas

    meridionales de

    Colombia.Constituye la lengua i n d g e n a de mayor d i fus i n

    americana y esusadahoy por millones de hablantes (muchos

    bi l inges)enPer , B o l i v i a ,Ecuador, Sur deColombia,Noroes

    te argentino yn c l e o saislados del norte de

    Chile

    surgidostras

  • 7/21/2019 Sanchez y Alva.

    20/69

    8

    Juan Snchez Mndez

    o f i c i a l

    en

    P e r

    de 1975

    1979 y luego lengua nacional.

    Lo s

    dialectos

    d el

    quechua se agrupan en dos grandes grupos,

    o n

    subdialectos a

    veces

    muy distanciados entre

    s :

    los dialec

    septentrionales, o del Chinchaysuyo, y los dialectos

    meri

    Para

    unos cuenta con cinco

    e/o

    como

    combinatorias.

    Su

    m o r f o l o g a

    es

    rica

    yespecialmente

    f o r m a c i n

    de derivados sufijados.Existennume

    y las funciones gramaticales.

    aimara |

    Es otra de las grandes lenguas sudamericanas. Se han

    estrechas

    relaciones

    l i n g s t i ca s

    y culturales con el

    llevadoa algunos a agruparlojuntocons te .

    n embargo, este parentesco ha sklo puesto en duda y se

    en que

    a n

    necesita estudio JEn todo

    caso,

    el contacto

    e x p l i ca r a la presencia de abundante

    i c o c o m ny losrasgosf o n t i c o s ym o r f o l g i c o sque com

    aimara es,ta l vez,la lenguam santigua(ypor tanto,

    de mayor

    e x t e n s i n )

    de la

    p o c a

    preincaica que, a la llegada

    h a b a retrocedido considerablemente a

    del quechua. Era l a lengua de diversas tribus del pueblo

    colla

    (la ms numerosa), lupaca, collagua,

    pacase,

    quillagua

    y

    omasuyu.

    H o y

    es hablado por

    m s

    m i l l ndepersonasen comarcjas de

    B^livja^r^erjiy.puntos

    laltiplano

    chileno

    septentrional,"penetres vocales, no

    posee

    y

    u t i l i z a

    numerosos

    sufijos;

    el verbo se coloca al

    final

    l araucano

    Lo saraucanos

    eran un pueblo que se

    e x t e n d a

    por

    e l

    centro

    l actual Chile,

    desde

    C o p i a p , al norte del p a s , hasta el

    Historia de la lengua

    espaola

    en

    Amrica

    4 9

    a rch i p i la g o

    de

    C h i l o . T a m b i n

    se prolongaba sobre gran

    parte de la Pampa argentina

    hasta

    casi Buenos

    Aires.

    Se

    caracterizaban

    p o r

    su

    c a r c t e r

    guerrero

    y

    por su tenaz resisten

    ci a

    a los europeos, que se

    p r o l o n g a r

    a lo largo de toda la

    colonia,con

    avances

    y retrocesos continuos que no

    c o n c l u i r n

    hasta

    el siglo

    X D C j E l t r m i n o

    araucano se

    re fe r a originaria

    mente a los nativos de la zona deArauco,donde se

    e s t a b l e c i

    la

    primera fortaleza castellana

    Lo s

    indios se llamaban a s

    mismos

    mapuches,

    que quiere decir

    g e n t e

    de la

    t i e r r a ,

    deno

    m i n a c i n

    que empleaban

    t a m b i n

    para referirse a su lengua. El

    quechua,

    difundido

    por los incas en el norte de

    chile

    inf luy

    t a m b i n

    en el araucano, dejando en l numeroso

    l x i co .

    Por su

    parte, el araucano

    i n f lu y

    asimismo notablemente en los

    gru

    pos

    l i n g s t i cos

    meridionales. Hoy aproximadamente medio

    milln depersonaslo hablan enChiley unos pocos miles en

    Argentina, con dialectos poco diferenciados. Su m o r f o l o g a

    viene caracterizada, entre otros rasgos, por un dual, la

    p os p os i c i ndel adjetivo ye ldesplazamientode lsujeto al

    final.

    3.10. E l t u p - g u a r a n

    Corresponde a una gran f a m i l i a l i n g s t i cahabladaorigina

    riamente por pueblos guerreros

    basados

    en la agricultura.

    Debieronde ocupar l a re g i ncomprendida entre elP a r a n yel

    Paraguay, centrooriginario

    desde

    el que se re a l i z su disper

    s i n ' f lu v i a l

    y costera para

    dirigirse,

    a lo largo de la costa

    a t l n t i ca ,hacia el Norte y ms tarde remontar el Amazonias

    hastacasi su

    nacimiento

    yalgunos de sus afluentes, particular

    mente los meridionales. Elg u a r a n , por tanto, se hallaba en

    plenae x p a n s i n ,comov e h c u l ode una culturaa g r c o l a supe

    rior a la de los pueblos*'a

    1

    e s o m e t a n , cuando los europeos

    (castellanos y portugueses) lo

    conocieron.

    Erala lengua

    domi

    nante en los citadosterritoriosentre el Paran y el Paraguay y

    en losterritoriosvecinos de las actuales provincias argentinas

    de Corrientes, Entre R o s , Santa Fe y Misiones.T a m b i n se

    e x t e n d a npor toda la costa b r a s i l e a . j

  • 7/21/2019 Sanchez y Alva.

    21/69

    Juan Snchez Mndez

    Tanto los castellanos como los portugueses se percataron de

    enorme d i f us in y de su c a r c t e rrelativamente sencillo,

    f o n t i c a , pero t a m b i n en la m o r f o l o g a y

    yvdesde el

    l t i m o

    tercio del siglo

    X V I ,

    fue extendido y

    ampliamente por los misioneros, (especialmente los

    r e l a c i ncon los i n d g e n a s .Su a i f us in fue tal que

    ampliamente al e s p a o ly, especialmente, al portu

    casi como

    n i c a

    modalidad

    l i n g s t i c a

    de los

    populares, ya no s lo _ ind ge na s ,de lavida co lo n ia l .

    L a fa m i l i a t u p - g u a r a n cubre una larga serie de dialectos y

    veces de d i f c i l c l a s i f i ca c in , pero el t u p