saneamento bÁsico, condiÇÕes socioeconÔmicas e … · “em todas estas coisas, porém, somos...
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO
BIOLOGIA DE AGENTES INFECCIOSOS E PARASITÁRIOS
SANEAMENTO BÁSICO, CONDIÇÕES SOCIOECONÔMICAS E O
GRAU DE RISCO PARA PRESENÇA E MANUTENÇÃO DA MALÁRIA
EM UMA ÁREA DE BAIXA TRANSMISSÃO
THAIS HETIERRE ABREU MONTEIRO
Belém-Pará
2015
THAIS HETIERRE ABREU MONTEIRO
SANEAMENTO BÁSICO, CONDIÇÕES SOCIOECONÔMICAS E O
GRAU DE RISCO PARA PRESENÇA E MANUTENÇÃO DA MALÁRIA
EM UMA ÁREA DE BAIXA TRANSMISSÃO
Dissertação apresentada ao Programa de Pós-
Graduação em Biologia de Agentes
Infecciosos e Parasitários, do Instituto de
Ciências Biológicas da Universidade Federal
do Pará, como requisito para obtenção do grau
de Mestre em Biologia de Agentes Infecciosos
e Parasitários.
Orientador: Prof. Dr. Ricardo Luiz Dantas
Machado
Belém-Pará
2015
Dados Internacionais de Catalogação-na-Publicação (CIP)
Sistema de Bibliotecas da UFPA
Monteiro, Thais Hetierre Abreu, 1986-
Saneamento básico, condições socioeconômicas e o grau de risco para presença e
manutenção da malária em uma área de baixa transmissão / Thais Hetierre Abreu Monteiro. -
2015.
Orientador: Ricardo Luiz Dantas Machado. Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do
Pará, Instituto de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Biologia de Agentes
Infecciosos e Parasitários, Belém, 2015.
1. Malária - Ananindeua (PA) - Epidemiologia. 2. Malária - Amazônia. 3. Plasmodium vivax.
I. Título.
CDD 23. ed. 614.532
THAIS HETIERRE ABREU MONTEIRO
SANEAMENTO BÁSICO, CONDIÇÕES SOCIOECONÔMICAS E O
GRAU DE RISCO PARA PRESENÇA E MANUTENÇÃO DA MALÁRIA
EM UMA ÁREA DE BAIXA TRANSMISSÃO
Dissertação apresentada ao Programa e Pós-Graduação em Biologia de Agentes Infecciosos e
Parasitários, do Instituto de Ciências Biológicas, da Universidade Federal do Pará, como
requisito para obtenção do grau de Mestre em Biologia de Agentes Infecciosos e Parasitários.
Orientador: Prof. Dr. Ricardo Luiz Dantas Machado
Laboratório de Pesquisa Básica em Malária-IEC/SVS
Banca Examinadora: Profa. Dra. Rosana Maria Feio Libonati
Núcleo de Medicina Tropical- UFPA
Profa. Dra. Maristela Gomes da Cunha
Instituto de Ciências Biológicas-UFPA
Profa. Dra. Maria Tereza Sanches Figueiredo
Gerência de Risco Hospitalar- FPEHCGV
Profa. Dra. Giselle Maria Rashid Viana (Suplente)
Sessão de Parasitologia- IEC/SVS
Belém, 15 de maio de 2015
EPÍGRAFE
“Sabemos que todas as coisas cooperam para o
bem daqueles que amam a Deus, daqueles que
são chamados segundo o seu propósito” (Rm:
8: 28).
“Em todas estas coisas, porém, somos mais
que vencedores, por meio daqueles que nos
amou” (Rm: 8: 37).
DEDICATÓRIA
Àqueles a quem amo e que sempre me apoiaram.
AGRADECIMENTO
Como primazia, gostaria de agradecer ao meu Deus por todas as coisas que me
proporcionou até aqui, pois sei que cada conquista foram dadivas Dele para minha vida, assim
como, realizar esse mestrado. Nada nesta vida acontece por um acaso, tudo tem um plano e
propósito, pois “sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a
Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito”.
Sigo agradecendo aos meus pais, Hamilton Carlos e Vanda Maria, por todo amor,
companheirismo, amizade, esforço e dedicação. Nada seria igual se eles não estivessem ao
meu lado me apoiando e fazendo eu acreditar que mesmo em meio as dificuldades podemos
prosseguir, uma vez, que são exemplos vivos para mim, muito obrigada por tudo!
Do mesmo modo agradeço as minhas queridas irmãs Maria Rafaela e Flávia Jordana
por todo o incentivo. Sou privilegiada por tê-las como minhas irmãs e amigas. Há sim “amigo
mais chegados que irmãos”, mas é bom saber que elas são minhas “grandes chegadas” e que
posso compartilhar a minha vida e contar com elas a qualquer momento.
Para o meu querido esposo Fabio Reis, meus singelos agradecimentos, por ele ser meu
amante, amigo e companheiro, também pela cumplicidade, compreensão, pelas doces palavras
de consolo em meio as lutas e adversidades. Como é bom saber que compartilharei a minha
vida toda com alguém como ele.
Ao Dr Ricardo Machado o meu muitíssimo obrigada. Na vida conhecemos pessoas e
de cada uma delas absorvermos experiências e com o ele não foi diferente, nessa caminhada
apreendi a ser mais esforçada, dedicada, compromissada e pontual ao observar o seu preceder.
Antes de apresentar-me a ele, havia orado à Deus pedindo um ótimo orientador, a final era
tudo novo e as vezes parecemos perdidos, mas novamente Deus me abençoou e o colocou
para me orientar. Fui à São Paulo para apreender algumas técnicas laboratoriais, contive o
enorme prazer de conhecer sua esposa Vera e seu filho Gabriel, também fiz o curso de
microscopia para malária com o Zé Maria no Instituto Evandro Chagas, em ambos não
obtinha conhecimento algum, mas os fiz tudo por seu incentivo, concluo que foi muito
satisfatória essa jornada e que novas informações adquiri, sou extremamente grata por isso.
E por fim aos participantes do artigo obrigada pelas considerações fornecidas para a
sua elaboração, principalmente ao Dr Nelson Soffiatt e Dra Ana Ventura. Aproveito para
agradecer aos membros da banca por aceitarem participarem da minha defesa de mestrado em
especial a Dra Tereza Sanches, pessoa a qual obtive o prazer de conhecer e ser sua estagiária.
Bem como à UFPA, ao corpo docente da PPG- BAIP e ao CNPq pela bolsa concedida.
SUMÁRIO
RESUMO 6
ABSTRACT 7
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 8
1.1 ASPECTOS GERAIS DA MALÁRIA ................................................................................ 8
1.2 EPIDEMIOLOGIA DA MALÁRIA NO BRASIL E NO ESTADO DO PARÁ ............... 11
1.3 SURTOS DE MALÁRIA NO BRASIL.............................................................................13
1.4 SANEAMENTO BÁSICO, CONDIÇÕES SOCIOECONÔMICAS E A MALÁRIA ...... 16
1.5 CONTROLE E VIGILÂNCIA DA MALÁRIA ................................................................ 17
1.6 JUSTIFICATIVA ............................................................................................................... 19
1.7 HIPÓTESE ......................................................................................................................... 20
1.8 OBJETIVOS ....................................................................................................................... 20
1.8.1 Objetivo Geral ............................................................................................................... 20
1.8.2 Objetivos Específicos ..................................................................................................... 20
2 MATERIAL E MÉTODOS ................................................................................................ 21
2.1 TIPO DE ESTUDO ............................................................................................................ 21
2.2 LOCAL DA PESQUISA .................................................................................................... 21
2.3 FONTES DE INFORMAÇÃO E CARACTERÍSTICAS DA AMOSTRA ....................... 22
2.4 ANÁLISE DOS DADOS....................... ............................................................................ 23
2.5 ASPECTOS ÉTICOS ......................................................................................................... 23
3 RESULTADOS .................................................................................................................... 24
3.1 COMPARAÇÃO DOS INDICADORES DAS DIMENSÕES DE SANEAMENTO
BÁSICO E SOCIOECONÔMICAS, REFERENTES AO MUNICÍPIO DE ANANINDEUA
(A), REGIÃO METROPOLITANA DE BELÉM (B) E ESTADO DO PARÁ, EM 2010 ...... 24
3.2 NÚMERO DE CASOS NOTIFICADOS DE MALÁRIA EM ANANINDEUA- PA, POR
ESPÉCIES DE Plasmodium DE 2003 A 2013 ......................................................................... 25
3.3 DISTRIBUIÇÃO DO NÚMERO DE CASOS NOTIFICADOS DE MALÁRIA EM
ANANINDEUA- PA E O ÍNDICE PARASITÁRIO ANUAL (1.000 HABITANTES), DE
2003 A 2013 ............................................................................................................................. 26
3.4 SÉRIE MENSAL DOS CASOS NOTIFICADOS DE MALÁRIA EM ANANINDEUA-
PA, DE 2003 A 2013 ................................................................................................................ 27
3.5 PERFIL DOS CASOS NOTIFICADOS DE MALÁRIA EM ANANINDEUA-PA, EM
2013 .......................................................................................................................................... 30
4 DISCUSSÃO ........................................................................................................................ 31
5 CONCLUSÕES .................................................................................................................... 36
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................. 37
ANEXO 1
ANEXO 2
ANEXO 3
ANEXO 4
ANEXO 5
ANEXO 6
RESUMO
INTRODUÇÃO: A Região Amazônica é endêmica para a malária e o Estado do Pará registra
uma das principais casuísticas desta nosologia no Brasil. OBJETIVO: Avaliar os indicadores
das dimensões de saneamento básico e socioeconômicas do município de Ananindeua no
Estado do Pará, bem como, o perfil dos casos notificados de malária, a espécie prevalente de
Plasmodium e classificar o grau de risco desse município de contrair malária com base no
Índice Parasitário Anual (IPA) de Malária, relativos aos anos de 2003 a 2013. MATERIAL E
MÉTODOS: Estudo observacional e retrospectivo. Os dados das dimensões de saneamento
básico e socioeconômicas foram retirados do censo de 2010 do Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE). As informações dos números de casos para os cálculos dos
IPA’s, espécies prevalente, e serie mensal foram extraídos dos Resumos Epidemiológicos de
Malária do Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológico de Malária (SIVEP/
Malária) e os elementos da feição dos casos de 2013 saíram das fichas de notificação do
SIVEP/Malária presentes na Unidade de Endemias do município de Ananindeua dos casos de
2013. Estudo não precisou passar por avaliação de um Comitê de Ética e Pesquisa.
RESULTADOS: Os indicadores das condições de saneamento básico e socioeconômicas são
considerados bons em Ananindeua, sendo considerado ruim apenas para abastecimento de
água. Dos 1557 casos avaliados no período estudado, 1546 (99,29%) foram ocasionados por
Plasmodium vivax, com valores irrisórios por outras espécies ou por malária mista. No ano de
2003 houve 756 notificações, ocorrendo uma redução brusca no numero de casos registrados,
com apenas 13 casos em 2012, porém sendo surpreendido com um surto em 2013, onde
ocorreram 142 casos. Segundo a classificação de risco para malária, o IPA do município de
Ananindeua foi de baixo risco em 2003 e isento de risco nos demais anos e a feição dos casos
de 2013 foi predominantemente de indivíduos do gênero masculino, com idade ≥ 40 anos,
com ensino fundamental. CONCLUSÃO: Nossos resultados confirmam a não endemicidade
do município, porém o surto ocorrido em 2013 indica a necessidade de reforçar as atividades
de prevenção e controle, bem como a vigilância para reduzir o risco de novos surtos e
consequente impacto econômico e social na população.
Palavras-chave: Malária; Índice Parasitário Anual; Fatores socioeconômicos; Epidemiologia;
Amazônia brasileira.
ABSTRACT
INTRODUCTION: The Amazon region is endemic for malaria and the State of Pará
recorded a major case series this nosology in Brazil. OBJECTIVE: This study aims to
evaluate basic sanitation and socioeconomic indicators, reported cases of malaria and risk of
contracting malaria in the Ananindeua municipality, state of Pará, using the Annual Parasite
Index for the years 2003-2013. METHODS: The data on the basic sanitation and
socioeconomic dimensions were taken from the 2010 census of the Brazilian Institute of
Geography and Statistics (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). The epidemiological
malaria information was taken from the Epidemiological Malaria Surveillance Information
System (Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológico de Malária - SIVEP/Malaria)
of the Ministry of Health and from the SIVEP/Malaria forms of the municipality's Endemic
Diseases Unit for 2013 cases. RESULTS: The indicators of basic sanitation and
socioeconomic conditions are considered good, and that of water supply is considered poor.
Of the 1,557 cases evaluated, most were caused by Plasmodium vivax (99.29%), with rare
cases of P. falciparum and mixed infections. There were 756 notifications in 2003. There was
a sharp reduction in the number of reported cases between 2006 and 2012, but a 142-case
outbreak occurred in 2013. Ananindeua municipality's Annual Parasite Index had a low risk in
2003 and risk-free in other years, and the 2013 cases were predominantly male individuals
and aged ≥ 40 years. CONCLUSIONS: Data confirms the non-endemicity of malaria in the
Ananindeua municipality, as the Annual Parasite Indices described for the years 2004 to 2013
classify it as a risk-free area. However, the outbreak in 2013 indicates the need to strengthen
prevention, surveillance and control activities to reduce the risk of new outbreaks and the
consequent economic and social impacts on the population.
Keywords: Malaria; Annual Parasite Index; Socioeconomic factors; Epidemiology; Brazilian
Amazon.
8
1 INTRODUÇÃO
1.1 ASPECTOS GERAIS DA MALÁRIA
A malária caracteriza-se como uma infecção febril aguda, de transmissão vetorial e
ocasionada por protozoários. Possui importância epidemiológica pela elevada incidência na
Região Amazônica e a potencial gravidade clínica da doença, favorecendo perdas sociais e
econômicas para população em risco, principalmente aos indivíduos que habitam residências
de condições precárias e saneamento básico deficiente ou ausente (Jain et al., 2010; Ventura
et al., 2013).
Os vetores dessa doença pertencentes à ordem Diptera, infraordem Culicomorpha,
família Culicidae e gênero Anopheles. Aproximadamente quatrocentas (400) espécies
constituem esse gênero, das quais cerca de sessenta (60) ocorrem no Brasil e entre elas estão o
Anopheles darlingi, Anopheles aquasalis, Anopheles albitarsis, Anopheles cruzi e Anopheles
bellator como os principais transmissores do Plasmodium, destacando-se o An. darlingi.
Contudo, o homem é o reservatório com maior importância epidemiológica para a malária
humana (Galardo et al., 2009; Portes et al., 2010; Zimerman et al., 2013).
Deste modo os protozoários atuantes como agentes etiológicos da doença são do
gênero Plasmodium. Há cinco espécies causadoras da malária humana no mundo: O
Plasmodium vivax, Plasmodium falciparum, Plasmodium malariae, Plasmodium ovale e
Plasmodium knowlesi (Oliveira- Ferreira et al., 2010). A infecção por Plasmodium ovale é
restrita a certas regiões do Continente Africano, mas há casos importados no Brasil (Parise,
2009; Parise et al., 2011; Pina-Costa et al., 2014). Recentemente o Plasmodium knowlesi foi
descrito como causador de malária em seres humanos na Malásia (Mueller et al., 2009;
Pereira et al., 2011).
A infecção contém um ciclo biológico considerado heteróxeno; apresentando uma fase
assexuada e outra sexuada. A primeira ocorre no homem considerado o hospedeiro
intermediário e a segunda na fêmea do mosquito Anopheles reconhecido como o hospedeiro
definitivo (Figura 1) (Barbieri, 2005). No ser humano os esporozoítos, estágio do Plasmodium
presentes nas glândulas salivares do vetor, são inoculados na corrente sanguínea do indivíduo
pela lesão efetivada durante a hematofagia e após cerca de trinta minutos à uma hora migram
e invadem as células do parênquima hepático, dando início a reprodução assexuada (França et
al., 2008).
9
Figura 1 - Ciclo biológico da malária (Fonte: Centers for Disease Control and Prevention- CDC)
Um esporozoíto gera vários merozoítos, processo denominado esquizogonia ou
merogonia intra-hepática ou pré-eritrocitária. Ao amadurecer passa a ser denominado
trofozoíto e posteriormente se desenvolve gerando esquizonte, que ao romper-se libera
merozoítos móveis que retornam para a corrente sanguínea e rapidamente invadem os
eritrócitos; fase caracterizada como esquizogonia eritrocítica. Nestas células os esporozoítos
sofrem as mesmas formas evolutivas observadas nos hepatócitos. Os esquizontes podem
liberar vários merozoítos ou se transformar em microgametócitos (masculinos) ou
macrogametócitos (femininos) sendo estas as formas infectantes para a fêmea dos
Anophelinos e responsáveis pela reprodução sexuada (Ferreira & Luz, 2003; França et al.
2008; Pina, 2008; Costa, 2010).
Já no estômago do mosquito os gametócitos masculinos e femininos interagem
formando um ovo ou zigoto, que posteriormente transforma-se em oocineto, caracterizado
como uma forma móvel, que migra até a parede do intestino do vetor e encista-se, resultando
no oocisto, até romper-se e liberar grande quantidade de esporozoítos, que em seguida
10
migram pela hemolinfa até a glândula salivar do mosquito, onde aguardam para serem
inoculados em outro ser humano mediante um seguinte repasto sanguíneo (França et al.,
2008; Pina, 2008; Costa, 2010).
É na fase assexuada eritrocítica que todos os sintomas clínicos associados com a
malária são causados, caracterizada principalmente por hipertermia, cefaleia, calafrio, mal-
estar, mialgia, sudorese, náusea e tontura (Camargo, 2003; Brasil, 2009a; Gomes et al., 2011).
O quadro clínico clássico pode ser alterado com o uso de medicamentos profiláticos ou pela
imunidade adaptativa (Medina et al., 2011; Capobianco et al., 2013), e muitos desses
sintomas podem ou não estar presente ou todos ausentes (Gomes et al., 2013).
Outros sintomas como a forte dor abdominal, sonolência, redução da consciência
podem está presentes em pacientes com casos complicados e até o coma em indivíduos com
malária cerebral. Embora sejam similares os ciclos evolutivos das espécies causadoras da
malária, em termos patológicos a infecção tem diferenças que podem ser determinantes nas
variações da evolução clínica da doença (Rahimi et al., 2014; Griffin et al., 2015).
Por outro lado, infecções assintomáticas pelo protozoário pode representar um sério
problema em diferentes áreas endêmicas ao redor do mundo (Marangui et al., 2009), até
mesmo nas diferentes regiões da Amazônia no Brasil (Alves et al., 2002). Fato este, que pode
estar relacionado com o desenvolvimento de uma imunidade clínica aos parasitos após
consecutivas infecções as quais levam a alterações na fisiologia do hospedeiro, minimizando a
intensidade dos sintomas e mantendo parasitemias muito baixas por longos períodos (Coura et
al., 2006; Silva-Nunes & Ferreira, 2007).
De acordo com o Brasil (2009a) o diagnóstico rápido e preciso é uma estratégia
fundamental para o controle da malária, reduzindo a sua morbimortalidade (Gomes et al.,
2011). Em nosso país, o diagnóstico da malária é realizado com a avaliação microscópica pela
técnica de Walker pelo método da Gota Espessa (GE) corada por Giemsa nos indivíduos com
sinais e sintomas relacionados e a identificação da espécie do protozoário é essencial para o
acesso aos anti-maláricos (Andrade et al., 2010). Dentre as estratégias de controle da malária,
o diagnóstico laboratorial é essencial, a fim de tratar os casos positivos adequadamente
interrompendo o ciclo de transmissão (Playford & Walker, 2002; Farcas et al., 2003). Embora
fácil de aplicar e com baixo custo, a GE necessita de profissionais devidamente capacitados,
insumos e equipamentos adequados.
Métodos alternativos foram desenvolvidos para oferecer melhora na precisão do
diagnóstico e no controle de casos de malária, principalmente, quando o diagnóstico
microscópico não está disponível ou não é confiável. Dessa maneira, o desenvolvimento de
11
testes de diagnóstico rápido oferecem subsídios para facilitar este procedimento,
principalmente em áreas de difícil acesso. Estes testes não requerem equipamento,
eletricidade, suprimentos, apenas um treinamento mínimo é necessário e oferecem acesso ao
diagnóstico em áreas remotas onde os laboratórios de diagnóstico não estão disponíveis
(Penhalbel et al., 2005).
O advento das tecnologias moleculares trouxe novos métodos baseados na Reação em
Cadeia da Polimerase (PCR) tradicional ou quantitativa em tempo real e, embora
reconhecidos como os métodos mais sensíveis e específicos para o diagnóstico, as técnicas
moleculares disponíveis ainda apresentam limitações para seu uso prático no diagnóstico de
rotina, principalmente devido o seu alto custo (Costa et al., 2008; Cardoso et al., 2011;
Hipólito et al., 2011).
Uma vez confirmado o diagnóstico para malária, o tratamento deve ser iniciado. O
profissional de saúde deve obter dados suficientes para que a dosagem e os medicamentos
administrados sejam os corretos; já que cada espécie exige tratamento com drogas específicas.
O peso, idade, história de infecção anterior à infecção e gravidade da doença do paciente são
informações essenciais. (Brasil, 2010; Osorio-de-Castro et al., 2011). Os medicamentos
antimaláricos são gratuitos encontrados nas Unidades do Sistema Único de Saúde.
1.2 EPIDEMIOLOGIA DA MALÁRIA NO BRASIL E NO ESTADO DO PARÁ
O Brasil é um país de dimensões continentais, sendo possível observar diferentes
perfis de transmissão de malária em três distintos ambientes: na região Amazônica e Mata
Atlântica (no litoral do país, mais frequente no sudeste), ambas com predomínio de casos
autóctones e em outras áreas brasileiras com casos importados provenientes de locais
endêmicos no próprio país ou de outros países da Américas Central, do Sul, África e Ásia
(Pina-Costa et al., 2014).
No Brasil observa-se a ocorrência de apenas três espécies: P. vivax, P. falciparum e P.
malariae. A primeira espécie predomina na Amazônia e Mata Atlântica, o P. falciparum
apresenta transmissão focal no país, mais comum que o P. vivax em algumas áreas, mas raro
ou ausente em outras e o P. malariae raramente observado relaciona-se prioritariamente à
Mata Atlântica, juntamente com o P. vivax ou com parasitos semelhantes a este (Lorenzetti et
al., 2008; Oliveira-Ferreira et al., 2010; Pina-Costa et al., 2014).
12
A transmissão em áreas brasileiras caracteriza-se como hipoendêmica à
mesoendêmica, de transmissão instável com flutuações sazonais anuais. Apesar de endêmica a
malária não ocorre uniformemente em todas as áreas endêmicas do Brasil, observando
diferentes níveis de transmissibilidade da doença nas localidades (Hemmer et al., 2006;
Oliveira-Ferreira et al., 2010; Pina-Costa et al., 2014).
Nos últimos anos houve um declínio da incidência da malária, em 2012 foram
registrados aproximadamente 242 mil casos, sendo que quase a totalidade foi originária da
Amazônia. Estas particularidades epidemiológicas decorrem, principalmente, das diversas
formas de ocupação do solo e modalidades de exploração econômica dos recursos naturais,
bem como, da distribuição vetorial e das características genéticas da população (Oliveira-
Ferreira et al., 2010; Brasil, 2011; Brasil, 2013a).
A Região Amazônica brasileira, por exemplo, concentra 99,7% dos casos de malária e
é composta por nove Estados: Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins,
Mato Grosso e Maranhão, fenômeno propiciado pelas suas condições climáticas, presença das
florestas que favorecem a manutenção dos criadouros e consequentemente a proliferação dos
vetores (Pina-Costa et al., 2014). Mas, em 2011, 98,0% dos eventos foram identificados em
apenas seis Estados: Pará, Amazonas, Rondônia, Acre, Amapá e Roraima, integrantes da
Região Norte (Brasil, 2011; Brasil 2013a).
Dos Estados que compõem a Região Amazônia brasileira, o Pará ocupa o primeiro
lugar em notificações, fator favorecido pelo o aumento progressivo dos registros de malária
nos anos de 2010 e 2011 (Brasil, 2011), apresentando 25.401 casos positivos notificados em
2013 (SIVEP/ Malária, 2014). Recentemente, Junior et al. (2014) investigaram no período de
2003 a 2011 a associação entre a qualidade de vida e o risco de contrair malária nos diferentes
municípios do Pará. Verificou-se que o Índice Parasitário Anual (IPA) em 47 (32,87%) dos
143 municípios em 2011, foi de médio a alto risco, sendo a Mesorregião do Sudoeste do Pará
a mais afetada com a metade de seus municípios classificados como alto risco e 86% dos
casos notificados foram causados por P. vivax.
Na classificação do Índice da Qualidade de Vida (IQV) 69,23% dos municípios estão
enquadrados como ruim ou regular, sendo observado um moderado a alto risco de contrair
malária em municípios com baixo IQV, com probabilidades de 80,97% e 95,13%,
respectivamente, enquanto que aqueles com bom IQV tinham as menores taxas de malária,
com probabilidade de 79,24%. Os autores identificaram que a malária no Pará é endêmica em
áreas pobres e que a distribuição da doença tem uma relação direta com as condições
socioeconômicas da população (Junior et al., 2014).
13
Atualmente o Estado do Pará é constituído por 144 municípios, porém entre esses há
os que apresentam números mais elevados de casos de malária em relação a outros. Pelo IPA,
temos os critérios de classificação epidemiológica da malária, fazendo-se possível classificar
o grau de risco dos municípios (RIPSA, 2010; Santos et al., 2013).
As ações preventivas desenvolvidas pela Secretaria de Estado de Saúde Pública
(SESPA) em cumplicidade com os diversos municípios paraenses proporcionou que o
governo do Estado do Pará, conseguisse minimizar os números de casas notificados de
malária em um percentual de 25%. Deste modo, foi retirado cerca de 2,8 milhões de
indivíduos da margem de risco, demonstrando a positividade do trabalho que foi efetuado,
segundo o Departamento de Controle de Endemias relatou (G1- Pará, 2013).
Fenômeno evidenciado na comparação efetuada sobre os números de casos registrados
no ano de 2011 (90.953) casos, nos meses de janeiro a setembro e no ano de 2013 com
(68.111) casos no mesmo período, possibilitando a visualização da redução da doença no
Estado. Os municípios que mais reduziram seus índices foram: Cametá, Oeiras do Pará,
Curralinho, Bagre e Alenquer. Também houve diminuição no número de casos nos
municípios considerados prioritários como Itaituba, Anajás, Jacareacanga, Novo Progresso e
Afuá (G1/ Pará, 2013).
1.3 SURTOS DE MALÁRIA NO BRASIL
Um total de 60% dos casos de malária na América do Sul deriva-se da Amazônia
brasileira endêmica. Esta região serve como uma fonte importante de casos de malária
importadas, introduzidas e surtos na Região extra-Amazônica do Brasil, assim como em
outros países (Arévalo-Herrera et al., 2012).
Os Estados de Alagoas (AL), Bahia (BA), Ceará (CE), Distrito Federal (DF), Espírito
Santo (ES), Goiás (GO), Mato Grosso do Sul (MS), Minas Gerais (MG), Paraíba (PB), Paraná
(PR), Pernambuco (PE), Piauí (PI), Rio de Janeiro (RJ), Rio Grande do Norte (RN), Rio
Grande do Sul (RS), Santa Catarina (SC), São Paulo (SP) e Sergipe (SE) e partes do
(Maranhão) MA, (Tocantins) TO e (Mato Grosso) MT, são os que constituem a Região
denominada de extra- Amazônica (Pina-Costa et al., 2014).
Essa região apresenta menos de 1% dos casos de malária notificados em todo o Brasil,
sendo o equivalente a cerca de 0,5% dos casos, logo somente este percentual é tratado e
diagnosticado em áreas não endêmicas da Amazônia. A Região extra- Amazônica
14
corresponde aproximadamente 40,25% do território brasileiro, com distinção em seu perfil
epidemiológico, das demais localidades, apresentando uma média de 1.296 casos por ano de
2000 a 2013 (Pina-Costa et al., 2014).
Os surtos de malária costumam ocorrer em áreas ou localidades não endêmicas,
sobretudo na região extra- Amazônica. São geralmente propiciados por casos importados em
regiões onde o vetor está presente, favorecendo a autoctonia da doença. Em uma área no
Estado de Minas Gerais, foram diagnosticados casos autóctones causados por P. falciparum e
P. vivax, cuja fonte de infecção para os vetores foram garimpeiros albergando o parasito,
oriundos de Estados com transmissão de malária (Limongi et al., 2008). Outro aspecto que
deva estar relacionado aos surtos é a inexperiência dos profissionais em detectarem
precocemente os casos de malária. A ausência de tratamento imediato em áreas onde há
presença de Anopheles, mesmo um único caso de malária pode resultar em casos introduzidos,
causando surtos (Pina-Costa et al., 2014).
Em 2002 foi detectado por meio de uma série histórica de casos autóctones fora da
Região Amazônica, cerca de 600 casos de malária neste ano, fenômeno decorrente ao surto
ocorrido no Estado do Ceará pelo P. falciparum, mas nos anos de 1999 e 2007 ocorreram
cerda de 100 e 200 casos respectivamente, evidenciando que de fato esses ocorrem em
pequena proporção ou em pequenos focos (Oliveira- Ferreira et al., 2010).
Nos Estados do Paraná, Espírito Santo e São Paulo, há registrados frequentes de surtos
de malária decorrentes da introdução da doença por migrantes oriundos das áreas de
transmissão, visto que esta área é receptiva para a transmissão de malária e os serviços de
vigilância em saúde de alguns municípios são deficientes em estrutura adequada para
enfrentar o problema (Sáez-Alquézar et al., 1998; Machado et al., 2003).
Santos (2010) descreveu no Jornal do Paraíba que no ano de 2010 no município de
Buriti dos Lopes, no norte do Piauí, aconteceu um surto de malária, sendo constatados até o
dia 09 de julho quinze (15) casos em três povoados do município. Crianças estavam entre os
doentes e uma delas supostamente ficou entre a vida e a morte.
Também em Piauí, Ramalho & Magno (2013) pelo Portal Saiba Mais, relatou que no
município de Campo Largo, instalou-se um surto de malária em 2013, pois do dia 20 a 30 de
maio foram notificados 50 casos, onde 10 foram confirmados por exames laboratoriais,
apontando que a doença está concentrada na zona rural, principalmente nas comunidades de
Vermelha e Carnaúba, mas fica explicito que também houve casos na área urbana.
Com o esgotamento de várias atividades econômicas nas áreas rurais da Região
Amazônica, principalmente o garimpo artesanal, a região tornou-se palco de movimentos
15
migratórios do campo para as cidades (Cerutti-Junior, 2007). Com condições menos
favoráveis de transmissão, o número de casos urbanos tende a ser menor do que aquele
observado na área rural. Por outro lado, tais movimentos migratórios ensejam a eclosão de
surtos de malária urbana (Brasil, 2011).
Também foi salientado por Ramalho & Magno (2013) o que supostamente pode ter
ocasionado os casos de malária que proporcionaram os surtos, já que o Estado enfrentou algo
similar no ano de 2008, apontaram que os trabalhadores agrícolas, com prevalência os do sexo
masculino, após findar o trabalho iriam se banhar nos rios e açudes da proximidade, entre as
18 a 20 horas, horários mais propícios à concentração do mosquito transmissor, visto que a
maioria dos casos ocorreu nesta localidade e mediante o outro surto, o município pode ser
considerado um local de risco para a doença.
Segundo o Boletim Diário da Secretária Municipal de Saúde (SMS) de Goiânia (GO)
(2014), foi investigado pela Vigilância Epidemiológica o surto de malária em 2014, dos 13
casos notificados, 07 foram diagnosticados com a doença causada por P. vivax. Todas as
pessoas residentes ou que tenham viajado para áreas endêmicas para a malária, são
considerados suspeitos de disseminarem a doença, incluindo as que frequentaram o Parque
Flamboyant em Goiânia, nos trinta dias anteriores à data dos primeiros sintomas.
O Boletim Diário da SMS-GO (2014) apontou o perfil dos sete casos de malária que
foram confirmados, ou seja, 60% que correspondem a 4 indivíduos, eram do gênero feminino,
sendo 25 anos a média, como uma variação de 15 a 53 anos. É cabível salientar que todos os
infetados negaram terem viajado para localidades endêmicas para malária no Brasil ou fora do
país, mas alegaram os terem ido ao Parque Flamboyant, Distrito Sanitário Sul, Goiânia-GO, o
Local Provável de Infecção, para eventuais passeios, realização de exercícios físicos, lazer e
para outas afazeres, no período salientado. Duas pessoas das investigadas permaneciam
internadas, e uma delas em Unidade de Terapia Intensiva e uma continua em investigação.
Em Rio Branco, uma aldeia situada em um vale montanhoso localizado no Estado do
Rio de Janeiro (RJ), ocorreu um surto de malária por P. vivax. Duas hipóteses foram
levantadas para o surgimento da malária no distrito de Lumiar (Rio de Janeiro), a primeira
dizia que os membros de grupos de seitas religiosas provenientes da Amazônia visitariam
constantemente a localidades e eles seriam os responsáveis por tal feito, a segunda aponta que
em Friburgo foi acomodado uma madeireira, trabalhando com produtos de árvores trazidas da
região amazônica (Azevedo, 1997; Oliveira- Ferreira et al., 2010).
Nos anos de 1999 a 2008, 1.505 casos de malária foi notificado no RJ, o
correspondente a 79 casos por ano. O fenômeno pode ser explicado pelo fato do RJ ser a
16
cidade brasileira que recebe o maior número de turistas, chegando a ser aproximadamente
dois milhões por ano e também por muitos moradores fazerem viagens para áreas endêmicas e
internacionais à trabalho ou férias, sugerindo que existem casos importados provenientes da
África ou Amazônia favorecendo que a maioria dos casos sejam desta natureza (Oliveira-
Ferreira et al., 2010).
O Nacional Diário Nordestino (2015) informou que no Estado do Rio de Janeiro já
foram identificados quatorze (14) novos casos de malária de janeiro a fevereiro de 2015,
sendo já superior ao ano de 2014, em que houve apenas doze (12) casos, segundo informações
advindas do Ministério da Saúde, proporcionando alertas e preocupações mediante o
fenômeno ocorrido, uma vez, que a localidade não é endêmica para a doença e um novo surto
pode está acontecendo. Um geneticista da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
alegou, que os novos casos evidenciados podem ter ocorrido devido a seca, pois
provavelmente as larvas dos vetores poderiam ter permanecido presas em locais como
cachoeiras e rios, favorecendo a infecção por serem locais visitados frequentemente pelas
pessoas e ressalta medidas preventivas a serem aderidas nas visitações de tais localidades, esta
foi a pauta do Nacional Dário Nordestino.
1.4 SANEAMENTO BÁSICO, CONDIÇÕES SOCIOECONÔMICAS E A MALÁRIA
O saneamento básico constitui-se como um aglomerado de ações, em que dentro delas
estão as socioeconômicas dando suporte para que o objetivo de sanidade ambiental seja
alcançado, ou seja, o saneamento é essencial para a saúde, economia e produção de uma
nação. Deste modo ele também pode ser compreendido ou descrito como o agente controlador
de todos os parâmetros físicos do ambiente que o homem está inserido, que podem favorecer
benefícios ou malefícios em âmbito físico individual, mental e social, nesta visão o objetivo é
reduzir os danos ao meio ambiente que interferem na saúde da população (Pereira et al.,
2015).
Existem alguns indicadores que estão interligados ao saneamento básico, que são:
abastecimento de água, sistema de esgoto, coleta de lixo, drenagem urbana e outros; quando
esses são ineficazes revela- se a deficiência do saneamento em certa localidade. Logo a
carência do abastecimento de água, sistema de esgotos ineficaz, disposição inadequada do
lixo e a drenagem urbana inadequada estão diretamente relacionado ao desenvolvimento de
17
inúmeras doenças negligenciáveis, tropicais, vetoriais e parasitárias, como a Malária (Ribeiro
& Rooke, 2010).
O Brasil mesmo sendo um país que vem demonstrando crescimento, ascensão e
destaque em termos econômico no âmbito global, ainda não conseguiu assegurar saneamento
básico, que é uma meta fundamental, para toda a sua população, tornado possível ser descrito
um cenário de diversos brasileiros isentos desses recursos, como por exemplo o acesso à rede
geral de esgoto. Permitindo relatar um país que ainda enfrenta diversos problemas de saúde
pública em virtude da falta de saneamento como, a morte frequente de crianças, inúmeras
hospitalizações com doenças ocasionadas pela falta desse recurso. Neste aspecto, permite-se
assegurar que a questão do saneamento básico é uma problemática urbana e ambiental
(Pereira et al., 2015).
Por meio do exposto a cima é possível dizer, que no Brasil a carência do saneamento
básico é um problema de saúde publica de enorme enfoque para a população, mas ainda
assim, em diversas momentos é tratado com descaso, desfavorecendo a sua importância de
favorecer melhoras para a manutenção da saúde do homem e do meio ambiente (Pereira et al.,
2015).
As condições socioeconômicas e ambientais, assim como o saneamento básico, são
fatores que favorecem a proliferação dos vetores do Plasmodium, tornando elevada a
exposição dos seus habitantes ao agente etiológico da malária e de outras doenças (Oliveira-
Ferreira et al., 2010; Santos & Silva, 2011). Vários fatores ecológicos, sociais, econômicos e
alguns inatos, aliados com os grupos de riscos como: trabalhadores rurais, garimpeiros,
colonizadores, assim como crianças menores de cinco anos, gestantes e pessoas não imunes
recém chegadas à áreas endêmicas; contribuem com os altos índices de morbidade da doença,
como também o risco de adquirir formas graves e, consequentemente, para o aumento da
mortalidade (Corrêa et al., 2015).
1.5 CONTROLE E VIGILÂNCIA DA MALÁRIA
O foco de combate da malária adotada pelo Ministério da Saúde mudou de erradicação
para controle após a Conferência de Amsterdã na Holanda realizada em 1992, ou seja, o
homem passou a ser o protagonista, em vez do vetor, também foram ajustadas às situações
eco- epidemiológicas de cada região, a participação da comunidade e o controle vetorial
(Brasil, 2002; Tauil, 2002).
18
No período de 2000 a 2002, na Região Amazônica, entrou em vigor o Plano de
Intensificação das Ações de Controle da Malária (PIACM), que proporcionou a redução dos
novos cacos da malária na Amazônia Legal e o quantitativo de mortes. Outras melhorias
foram observadas como: capacitação dos profissionais de saúde, inserção das atividades de
controle da malária nos sistemas locais de saúde com relevância para a atenção básica,
tratamento e rede de diagnósticos foram expandidos, aprimorados o sistema de informação da
malária gerando diagnósticos e tratamento rápido e eficaz, controle dos vetores, formação de
equipes de vigilância epidemiológica em alguns municípios entre outros (Loiola et al., 2002;
Ladislau et al., 2006; Rocha et al., 2006).
Para tal controle e prevenção da malária, o diagnóstico e o tratamento passam a serem
as ações prioritárias, apresentando como medida complementar o controle vetorial. Dessa
forma compete à gestão local dá primazia à oferta de diagnóstico e disponibilidade de
medicamentos em todas as áreas em risco, bem como, a viabilização de medidas de proteção
individual. Nesse aspecto, é imprescindível a discussão conjunta e a inserção da Estratégia da
Saúde da Família (ESF) para disponibilizar o diagnóstico rápido e o tratamento oportuno para
os pacientes com suspeita de malária (Ladislau et al., 2006; Rocha et al., 2006; Brasil, 2007).
A ESF e Agentes Comunitários (AC) foram os principais promotores do
fortalecimento do sistema comunitário, sendo importante para a gradativa inserção das
medidas de controle da malária na atenção primária. Na seleção e execução das intervenções,
deve ser levada em consideração uma série de requisitos básicos, respeitar tais requisitos
resulta em impactos maiores em termos de redução de malária (Brasil, 2007).
Outro aspecto importante a ser observado para o controle da malária está nas
prevenções que os viajantes também precisam adquirir, principalmente quando se deslocarem
para áreas consideradas endêmicas, para isso deve-se levar em consideração alguns critérios,
como a com condição epidemiológica e o risco de contrair malária em uma determinada área,
para isso deve ser averiguado o risco que o viajante se submeterá no local de destino,
utilizando-se do IPA para estimar este fator, outros meios preventivos estão na prevenção
contra picadas de mosquitos, diagnóstico e tratamento precoces caso este venha a desenvolver
algum sintoma característico da malária, quimioprofilaxia e/ou tratamento auto-administrado
(Brasil, 2008).
De um modo geral há prevenções que são de cunho coletivo e outras individuais, logo
a comunidade necessita obter informações suficientes para se prevenirem e de recursos
financeiros o que já vem sendo disponibilizado pelo Ministério da Saúde a diversas áreas
principalmente as endêmicas e sugestivamente às da Amazônia Legal (Brasil, 2009b). A
19
atuação da vigilância epidemiológica deve ser sempre rigorosa, sendo valido ressaltar que a
ela é essencial para que surtos não ocorram em localidades não endêmicas para a malária e em
lugares em que há o controle da mesma, objetivando a estagnação da doença e se possível
eliminá-la.
Sendo então, da competência da vigilância epidemiológica informar, assim como,
apontar e impulsionar os indivíduos a adotarem medidas de controle, uma vez, que uma
população informada a respeito de quais são os sintomas da doença, forma de transmissão,
gravidade, possíveis tratamentos, meios que podem se utilizar para prevenir-se ou reduzirem o
contato com os vetores, favorece a mudança de mentalidade e comportamento para a
utilização das práticas preventivas, o que influenciará diretamente nos resultados finais
tornando-os satisfatórios (Parise, 2014).
Como vacina que possam garantir aos seres humanos proteção contra a malária ainda
não foi criada, as medidas preventivas permanecem sedo fundamentais para o controle desta
doença. Mas todas as medidas preventivas podem ter falhas (Martins et al., 2013) e por
alguma eventualidade isto ocorra, o diagnóstico precoce e o tratamento adequado e oportuno é
hoje o principal alicerce para o controle da doença como já mencionado a cima (Brasil,
2009b, Martins et al., 2013; Parise, 2014).
1.6 JUSTIFICATIVA
Os casos de malária estão reduzindo sistematicamente no Estado do Pará, nos últimos
10 anos (SIVEP/ Malária, 2014), graças à intensificação das medidas de controle, decorrentes
da criação dos núcleos de epidemiologia e controle da doença, da criação das Unidades
Regionais de Saúde e vigilância epidemiológica. A existência de riscos e problemas
relacionados ao meio ambiente e à saúde da população, ocasionados pela malária é abordada
no mais amplo contexto da sociedade contemporânea, trazendo uma nova abordagem pautada
no saber e nas inter-relações entre a sociedade, meio ambiente e educação. No entanto, apesar
dos números favoráveis, os índices de malária importada e a receptividade local para o
plasmódio interferem nas taxas de sobrevida e de mortalidade da população e colocam em
risco não só a comunidade local, como as do entorno, bem como a população em geral e
deixam vulneráveis vários municípios do Estado. Nestas circunstâncias o conhecimento de
parâmetros aqui investigados procedentes do município de Ananindeua, poderá contribuir
para a compreensão do comportamento epidemiológico, assim como para o controle da
20
malária neste município e oferecer subsídios para vigilância e controle em outros municípios
do Estado do Pará.
1.7 HIPÓTESE
O saneamento básico, condições socioeconômicas e o grau de riscos são fatores
pertinentes para presença e manutenção da malária em área de baixa transmissão.
1.8 OBJETIVOS
1.8.1 Objetivo Geral
Avaliar as condições de saneamento básico, socioeconômicas e o grau de risco da
malária no município de Ananindeua, Estado do Pará, relativos aos anos de 2003 a 2013.
1.8.2 Objetivos Específicos
a) Analisar os indicadores das dimensões de saneamento básico e socioeconômicas do
município estudado;
b) Identificar a espécie de Plasmodium prevalente por ano de notificação;
c) Classificar o grau de risco desse município de contrair malária com base no IPA de
malária;
d) Identificar e comparar os picos dos casos de malária na série mensal nos anos de
2003 e 2013 e;
e) Descrever o perfil dos casos notificados de malária em 2013.
21
2 MATERIAL E MÉTODOS
2.1 TIPO DE ESTUDO
Trata-se de um estudo descritivo e observacional. Destina-se a estudar um processo ao
longo do tempo para investigar mudanças, ou seja, refletem uma sequência de fatos e
retrospectivo por realizar o estudo a partir de registros do passado, e é seguido adiante a partir
daquele momento até o presente (Fletcher et al., 2003; Haddad, 2004).
2.2 LOCAL DA PESQUISA
O município de Ananindeua está localizado no Estado do Pará (PA) e constitui-se
como uma das cidades que fazem parte da Região Metropolitana de Belém (Ananindeua,
Belém, Benevides, Marituba, Santa Barbara do Pará, Santa Isabel e Castanhal) (Figura 2,
Figura 3), o clima de Ananindeua é megatérmico, úmido, o índice pluviométrico está em
torno de 2.250 a 2.500mm com chuvas regulares, com maior concentração de janeiro a junho.
A umidade relativa do ar está em torno de 85% (Brasil, 2013c). Sua população é de 471.980
habitantes, área de 185.057 km² e densidade demográfica de 2.477,56 hab./km² (IBGE, 2010).
Figura 2 – Mapa de Ananindeua (Fonte:
IBGE, 2014)
Nº BAIRROS
1 40 Horas
2 Águas Brancas
3 Águas Lindas
4 Atalaia
5 Aurá
6 Centro
7 Cidade Nova
8 Cidade nova I
9 Cidade Nova II
10 Cidade Nova III
11 Cidade Nova IV
12 Coqueiro
13 Curuçambá
14 Distrito Industrial
15 Geraldo Palmeira
16 Guajará
17 Guanabara
18 Heliolândia
19 Icuí-Guajará
20 Icuí-Laranjeira
21 Jaderlândia
22 Jiboia Branca
23 Júlia Seffer
24 Maguari-Cajuí
25 PAAR
26 Providência
27 Área Rural de Ananindeua
Figura 3 - Base Cartográfica, IBGE (Fonte:
SIVEP/DATASUS)
22
2.3 FONTES DE INFORMAÇÃO E CARACTERÍSTICA DA AMOSTRA
Nesse estudo utilizaram-se informações do Censo Demográfico de 2010,
disponibilizadas no site do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2010)
referentes ao município de Ananindeua-Pará. Dentre as informações, foram selecionadas duas
dimensões a de saneamento básico: composta pela proporção (%) de domicílios com água
encanada, % de domicílios com coleta regular de lixo, % de domicílios com rede de esgoto
sanitário e % de domicílios com banheiro; e a socioeconômica: com a densidade demográfica,
renda média das pessoas responsáveis pelo domicílio e % de pessoas responsáveis pelo
domicílio alfabetizada.
Para a avaliação dos indicadores que compõem as dimensões de saneamento básico e
socioeconômica, exceto a densidade demográfica e a renda média das pessoas responsáveis
pelo domicilio, utilizaram-se as seguintes classificações: indicadores com proporções abaixo
de 50% foram consideradas como níveis ruins e a cima ou igual a 50% bons. Para o calculo da
densidade demográfica, no numerador colocou-se a população residente no município de
Ananindeua em 2010, especificada no censo, dividido pela área do município ao quadrado
(RIPSA, 2008).
Os registros de casos notificados de malária do município de Ananindeua para o
período de 2003 a 2013 foram obtidos no Sistema de Informação de Vigilância
Epidemiológica de Malária (SIVEP/ Malária, 2014). Para o calculo do Índice Parasitário
Anual da Malária (IPA) parte dos dados necessários foram obtidos por meio do Resumo
Epidemiológico de Malária- Origem dos dados: Município por Local Provável de Infecção
(ANEXO 1) e o total da população por ano foi retirado do Brasil (2013b). Como indicador da
malária selecionou-se o IPA de malária definido como o número total de casos positivos
notificados de malária em um determinado ano, dividido pelo total da população estimada do
município no ano, e multiplicado por 1.000 mil (RIPSA, 2010). Foram discriminadas as
variações, sendo calculadas da seguinte forma segundo o site do Seu Consultor Financeiro,
Ensinando a Investir (2014): divide-se o número final pelo inicial, subtrair 1 (um) do
resultado e posteriormente multiplicar por 100.
De acordo com o valor do IPA, há um critério de classificação epidemiológica de
malária, onde valores maiores ou igual a 50 são classificadas como áreas de alto risco, de 49,9
a 10 enquadrados como área de médio risco, de 9,9 a 1 áreas de baixo risco e valores menores
que 1 são isentas de risco (RIPSA, 2010).
23
Na observação do número de casos mensais positivos da malária para o ano de 2003 e
2013, os dados foram retirados por meio do Resumo Epidemiológico de Malária- Origem dos
dados: Município mensal (ANEXO, 2). Assim como para a descrição do perfil dos casos
notificados de malária no município de Ananindeua em 2013 (SIVEP/ Malária, 2014), os
dados foram extraídos das 126 fichas do Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica
(SIVEP) Notificação de Caso Malária (ANEXO, 3), enfatizando que houve 142 caos
notificados no ano de 2013, porém só sendo encontradas 126 fichas com perda de 16 delas.
2.4 ANÁLISE DOS DADOS
A análise foi realizada por meio das técnicas análise descritiva, com ênfase no calculo
de indicadores, com o objetivo de fazer a descrição dos dados, visando relatar as
características do estudo da população do município de Ananindeua-PA. Deste modo os dados
obtidos foram previamente tabulados no Excel. As informações foram consolidadas em
tabelas e gráficos, objetivando reunir dados específicos aos interesses do estudo para análise e
avaliação dos fenômenos epidemiológicos de maior relevância.
2.5 ASPECTOS ÉTICOS
Em razão dos dados deste estudo ter sido obtido de fontes de acesso público, não
houve necessidade de submissão previa ao Comitê de Ética e Pesquisa (CEP), conforme
amparo da Resolução 466/2012 de 12 de dezembro de 2012 do Conselho Nacional de Saúde.
24
3 RESULTADOS
3.1 COMPARAÇÃO DOS INDICADORES DAS DIMENSÕES DE SANEAMENTO
BÁSICO E SOCIOECONÔMICAS, REFERENTES AO MUNICÍPIO DE ANANINDEUA
(A), REGIÃO METROPOLITANA DE BELÉM (B) E ESTADO DO PARÁ, EM 2010
A Figura 4 e Tabela 1 sumarizam o comportamento territorial dos indicadores referentes
às dimensões de saneamento básico e socioeconômicas no município de Ananindeua, Região
Metropolitana de Belém e Estado do Pará. Foi constatado que a Região Metropolitana de
Belém contém os maiores percentuais nos indicadores quando comparados com os do Estado
do Pará, mas ficando abaixo do município de Ananindeua na proporção (%) de pessoas
responsáveis pelo domicílio alfabetizadas, de domicílios com banheiro e de domicílios com
coleta regular de lixo, porém mantendo-se acima nos indicadores de % de domicílios com
rede de esgoto sanitário e % de domicílios com água encanada, com similaridade discreta
entre as condições de Ananindeua e da Região Metropolitana de Belém. O município de
Ananindeua apresentou uma densidade demográfica 2.477,56 hab./km² e a renda média das
pessoas responsáveis pelo domicílio de R$ 963,89 e registrou cobertura de água encanada
baixa.
Figura 4: Comparação dos indicadores referentes às condições de saneamento básico e socioeconômicas,
referentes ao município de Ananindeua (a), Região Metropolitana de Belém (b) e Estado do Pará, em 2010
(a) (b)
(c)
25
Tabela 1 – Dados dos indicadores referentes às condições de saneamento básico e socioeconômicas, do Estado
do Pará, Região Metropolitana de Belém e município de Ananindeua, em 2010
Dimensões
geográficas
Densidade
Demográfica
Renda
Média
%
Alfabetizadas
%
Abastecimento
de Água
%
Rede
Geral
de
Esgoto
%
Coleta
de
Lixo
% de
Domicílios
com
Banheiro
(hab./km2)
Pará 6,08 844,41 86,59 47.94 31,09 70,52 74,16
Região
Metropolitana
de Belém
1.122,52
879,57
96,53
64,27
61,12
95,94
94,42
Ananindeua 2.476,29 963,89 96,56 36,20 55,45 97,75 94,85
Fonte: IBGE, Censo 2010.
3.2 NÚMERO DE CASOS NOTIFICADOS DE MALÁRIA EM ANANINDEUA- PA, POR
ESPÉCIES DE Plasmodium DE 2003 A 2013
Dos 1557 casos notificados de malária no município de Ananindeua no período
estudado, 1546 (99,29%) foram proporcionados pela espécie P.vivax. Apresentando apenas
oito casos por P.falciparum e três por malária mista (P. vivax+ P. falciparum) durante a
década (Figura 5).
Figura 5 - Número de casos notificados de malária em Ananindeua- PA, por espécies de
Plasmodium, de 2003 a 2013
26
3.3 DISTRIBUIÇÃO DO NÚMERO DE CASOS NOTIFICADOS DE MALÁRIA EM
ANANINDEUA- PA E O ÍNDICE PARASITÁRIO ANUAL (1.000 HABITANTES), DE
2003 A 2013
A Tabela 2 e Figura 6 demonstra a série histórica do IPA de malária no cenário do
município de Ananindeua, no período de 2003 a 2013, com picos derivados dos números de
casos notificados, sobretudo nos anos iniciais (2003, 2004 e 2005) e no final da serie (2013).
Nos anos de 2004 e 2006 observou-se a diminuição mais expressiva deste índice, onde a taxa
caiu de 1,73 em 2003 para 0,55 em 2004, e de 0,61 em 2005 para 0,08 em 2006, ou seja, o
IPA da malária diminuiu e apresentou uma variação de (-68,21%) em 2003 e (886,67%) em
2013.
Tabela 2 - Distribuição do número de casos notificados de malária em Ananindeua- PA e o Índice
Parasitário Anual (1.000 habitantes), de 2003 a 2013
Ano Total de Casos População1 IPA
2 Variação (%)3
2003 756 437.135 1,73 -
2004 256 468.463 0,55 -68,21
2005 296 482.170 0,61 10,91
2006 38 498.095 0,08 -86,89
2007 9 484.278 0,02 -75,00
2008 8 495.480 0,02 0,00
2009 5 505.512 0,01 -50,00
2010 12 471.980 0,03 200,00
2011 22 477.999 0,05 66,67
2012 13 483.821 0,03 -40,00
2013 142 493.976 0,29 886,67 1População estimada pelo IBGE.
2Índice Parasitário Anual.
32013 em comparação a 2003.
Figura 6 - Total populacional e o número de casos notificados de 2003 a 2013 (a) e suas variações (b) de 2004 a
2013.
(a) (b)
27
3.4 SÉRIE MENSAL DOS CASOS NOTIFICADOS DE MALÁRIA EM ANANINDEUA-
PA, DE 2003 A 2013
Durante a série mensal dos casos notificados de malária; no ano de 2003 houve um
percentual elevado de notificações em janeiro, sendo neste mês detectado o pico mais elevado
neste ano, porém em agosto houve um pico discreto e outro em novembro, sendo este mais
acentuado do que o observado em agosto. Já no ano de 2013, nota-se praticamente uma
constância nos números de casos do mês de janeiro a março, contudo, em março inicia-se uma
elevação exacerbada, apontando um pico em abril e declinando até maio, voltando a
apresentar praticamente o mesmo percentual dos três primeiros meses, com singelas
oscilações até o mês de dezembro [Figura 7, Figura 8 (a), (k)]. É imprescindível relatar que
nos de anos estudados neste estudo houveram picos no mês de agosto, mesmo que discreto em
alguns anos, porém temos uma exceção, pois no ano de 2013 acorreu apenas um pico em abril
(Figura 8).
Figura 7 -: Comparação da série mensal dos casos notificados de malária em Ananindeua-PA, em 2003
e 2013
28
Mês de Notificação Mês de Notificação
Mês de Notificação Mês de Notificação
Mês de Notificação Mês de Notificação
(a) (b)
(c) (d)
(e) (f)
29
Figura 8: Série mensal dos casos notificados de malária em Ananindeua-PA, de 2003 a 2013.
Mês de Notificação
Mês de Notificação Mês de Notificação
Mês de Notificação Mês de Notificação
(g) (h)
(i)
(j)
(k)
30
3.5 PERFIL DOS CASOS NOTIFICADOS DE MALÁRIA EM ANANINDEUA-PA, EM
2013
No ano de 2013 foram registrados 142 casos de malária no município. Destes apenas
126 fichas epidemiológicas foram detectadas. De acordo com o perfil sócio demográficas, 82
(65,08%) destes pacientes são do gênero masculino. A idade dos mesmos variou de 5 a 82
anos e a maioria dos indivíduos apresentou faixa etária ≥ 40 anos. Com relação à
escolaridade, a maior parte da população 58 (46,03%) apresenta ensino fundamental. A
atividade realizada nos últimos 15 dias foi doméstica com 13 (10,32%), seguindo da
agricultura e garimpagem com 4 (3,17%) cada, 3 (2,38%) mineração, viajantes 2 (1,59%),
exploração vegetal e construção de estradas/ barragens com 1 (0,79%) cada. A maioria 68
(53,97%) declarara ter praticado outras atividades diferentes das citadas na ficha de
notificação do SIVEP/Malária e em 30 fichas que correspondem 23,81% não estavam
marcadas as atividades (Tabela 2).
Tabela 03 - Perfil dos casos notificados de malária em Ananindeua-PA, em 2013
VARIÁVEIS
GÊNERO
Total
n = 126 (100,00%) Feminino
n = 44 (34,92%)
Masculino
n = 82 (65,08%)
Média Geral (idade em anos) (± DP1) 37 ± 16,62 35 ± 14,03 36 ± 14,94
Faixa Etária
< 10 anos 3 (6,82%) 2 (2,44%) 5 (3,97%)
10 |- 20 anos 4 (9,09%) 9 (10,98%) 13 (10,32%)
20 |- 30 anos 8 (18,18%) 18 (21,95%) 26 (20,63%)
30 |- 40 anos 10 (22,73%) 22 (26,83%) 32 (25,40%)
≥40 anos 19 (43,18%) 31 (37,80%) 50 (39,68%)
Escolaridade
E. Fundamental 18 (40,91%) 40 (48,78%) 58 (46,03%)
E. Médio 22 (50,00%) 33 (40,24%) 55 (43,65%)
E. Superior 2 (4,55%) 6 (7,32%) 8 (6,35%)
Não se aplica ou Não Informado 2 (4,55%) 3 (3,66%) 5 (3,97%)
Principal atividade nos últimos 15 dias
Agricultura 1 (2,27%) 3 (3,66%) 4 (3,17%)
Doméstica 12 (27,27%) 1 (1,22%) 13 (10,32%)
Garimpagem 2 (4,55%) 2 (2,44%) 4 (3,17%)
Exploração vegetal 0 (0,00%) 1 (1,22%) 1 (0,79%)
Construção de estradas/ barragens 0 (0,00%) 1 (1,22%) 1 (0,79%)
Mineração 1 (2,27%) 2 (2,44%) 3 (2,38%)
Viajante 0 (0,00%) 2 (2,44%) 2 (1,59%)
Outras atividades 16 (36,36%) 52 (63,41%) 68 (53,97%)
Atividades não informadas 12 (27,27%) 18 (21,95%) 30 (23,81%)
Localidades provável da infecção
Localidades pertencentes ao município de
Ananindeua 12 (9,52%) 18 (14,29) 30 (23,81%)
Outras localidades 34 (26,89) 61 (48,41%) 95 (75,40%)
Sem informação 0 (0%) 01 (0,79%) 01 (0,79%) 1Desvio Padrão.
Fonte: Ficha de Notificação do SIVEP, julho/2014
31
4 DISCUSSÃO
O impacto global referente aos danos socioeconômicos causados pela malária é
extenso, essa doença representa um dos maiores problemas de saúde pública nas áreas
tropicais e subtropicais do mundo (Matos, 2000; La-Scalea, 2007; Cox, 2010). As baixas
condições socioeconômicas e de saneamento básico são fatores que estão diretamente ligados
à permanência da elevada prevalência das doenças parasitárias, como a malária, e também de
sua incidência (Ribeiro et al., 2013).
Ademais, há inúmeros problemas de saúde resultantes da educação deficiente da
população, que necessitam deste modo de medicas corretivas e/ou educativas, com isso
garante-se que populações mais informadas ou alfabetizadas apresentam maior autonomia no
autocuidado e na prevenção dessas doenças (Andrade, Leite, Rodrigues & Cesca, 2010;
Ribeiro et al., 2013).
Outro aspecto a ser considerado está na escassez do abastecimento de água, podendo
levar a novas vias como poços artesianos e caixas d’águas domiciliares e outros. Estes
sistemas alternativos não sendo bem vedados podem servir como criadouros para os vetores
da malária, proporcionando a proliferação dos mesmos e a propagação da enfermidade
(Bicudo et al., 2010).
No Estado do Pará foi confirmada a relação inversamente proporcional do IPA e o
Índice de Qualidade de Vida (IQV), ou seja, quanto maior IQV de uma localidade, menores
serão os valores do IPA e quanto menor o IQV maior é o risco de malária nas áreas do Estado,
demonstrando deste modo que a boa qualidade de vida está diretamente ligada a diminuição
de risco de doenças nas diversas localidades, por isso, investimentos devem ser feitos
constantemente para a melhor as condições socioeconômicas e de saneamento básico (Junior
et el., 2014).
Nossos achados confirmam este hipótese de Junior et al. (2014), pois demonstraram
que o município de Ananindeua apresenta boas condições de saneamento básico e
socioeconômicas, o que supostamente pode ter favorecido a classificação isenta de risco em
praticamente todos os anos do estudo, apontando valores dos IPA’s inferiores a 1. Os
resultados também reforçam que o Estado do Pará está mais suscetível a doença, por
apresentar várias localidades classificadas com IQV ruim ou regular e condições inferiores
quando comparado com a cidade de Ananindeua.
Apesar das boas condições de saneamento básico e socioeconômicas do município de
Ananindeua, houve um surto de malária no período de março a maio de 2013. Esta
32
informação é confirmada pela identificação de números inferiores de casos registrados de
malária nos anos anteriores, o decréscimo dos casos de malária do mês de junho a dezembro
de 2013 e o registro de apenas três casos até dezembro em 2014 (SIVEP/ Malária, 2014).
Diante disso, é possível crer que o serviço de controle de malária está sendo eficaz, com
diagnósticos e tratamentos rápidos, mantendo estável a situação no município, porém a
vigilância deve ser sempre constante para evitar novos surtos.
Provavelmente outros fatores não relacionados a estas condições, como os casos
importados de outras localidades endêmicas, sirvam de fonte em potencial para infecção. Isso
sugere a necessidade de investigações pontuais e criteriosas nas diferentes localidades dentro
do município onde ocorreram os casos, para averiguação e possível comprovação de fatores
que nelas favoreceram a transmissão da malária, de forma mais ampla, a incidência do agravo,
considerando que tendem a apresentar os mesmos padrões.
Em relação as espécies de Plasmodium, no Estado do Pará e no município de
Ananindeua o P. vivax é a prevalente; no surto observado em 2013, esta prosseguiu em
destaque, evidenciada nos casos notificados. Este fenômeno reforça que a dinâmica de
transmissão que ocorre em Ananindeua obedece ao que é encontrado em outras áreas do
Estado do Pará e do país (Andrade et al., 2010; Couto et al., 2010; Parise et al., 2012a;
SIVEP/ Malária, 2014), onde esta espécie de plasmódio é responsável pela maioria dos casos
detectados.
Além disso, o Estado do Pará apresenta um IPA com valor ≥ 50, classificando-o como
alto risco para malária, devido ao quantitativo elevado de casos notificados. Em 2013, em
todo o Estado foram registrados 25.401 casos de malária, caracterizando-o como endêmico
para a doença. Entretanto, observa-se na análise por município e/ou mesorregiões diferentes
IPA’s, o que na realidade demonstra que a distribuição da malária no Estado é heterogênea
(SIVEP/ Malária, 2014; Junior et al., 2014).
O município de Ananindeua exemplifica esta particularidade, pois apesar de pertencer
a um Estado endêmico para malária, ele não se constitui como uma área endêmica e segundo
o IPA está isenta de risco nos últimos dez anos (2004 a 2013), pois os valores dos IPA’s
foram a baixo de 1, com exceção do ano de 2003 que foi classificada como baixo risco para a
infecção devido apesentar um resultado acima de 1.
O Estado de Tocantins também assume esta particularidade, pois foi caracterizado
como uma área não endêmica para a malária, fenômeno evidenciado no estudo de Parise et al.
(2012b) onde efetivaram uma pesquisa analisando a malária em Tocantins do período de 1999
a 2009, sendo observado uma diminuição de 93,7% dos casos de malária, e os casos
33
importados são superiores aos autóctones alcançando nos últimos anos cerca de 90% de todos
os casos, logo as proporções entre a os casos autóctones e os importados podem ser
considerados inversos, deste modo podemos dizer que a cidade de Ananindeua segue o
mesmo padrão, diferindo das demais áreas endêmicas da Região Amazônica.
Com relação à sazonalidade dos casos investigados, resultados contraditórios foram
observados nos dois anos dos extremos desta investigação (2003 e 2013). Durante o ano de
2003 encontramos dois picos, um em janeiro mais acentuado em relação ao de novembro,
porém em agosto detectamos também uma singela elevação. O ocorrido em janeiro pode está
descrevendo um surto em Ananindeua ou apenas relatando o acumulo de notificações dos
anos anteriores, sendo notificado no SIVEP somente em 2003, o ano de sua criação (Costa et
al., 2010, SIVEP/ Malária, 2014). Em comparação com o ano de 2013 o pico se estabelece no
mês de abril, caracterizado como um surto. Essas flutuações podem ser explicadas pelas
oscilações das ocorrências das precipitações das chuvas (Climatempo, 2014), bem como, a
entrada de indivíduos infectados no município apontando o que se caracteriza de casos
importados. Durante os anos 2003 a 2012 é possível ser identificados elevações nas
notificações no mês de agosto, mesmo que seja discreto o pico, indicando deste modo que há
relação de sazonalidade da malária no município de Ananindeua. No entanto, em 2013 esse
fenômeno não ocorre.
O estudo de Maciel et al. (2013) identificaram pela a utilização de um sensoriamento
remoto para a verificação da influência de alteração na distribuição da malária na Região
Amazônica, que os fatores climáticos, desmatamento, abertura de novas estradas, formas de
ocupação das terras e o fluxo migratório estão diretamente associados a variação temporal e
espacial da malária. Então as precipitações oscilantes das chuvas podem ser uma dessas
influências.
O perfil da população atingida pela malária no Brasil, Região Amazônica e Estado do
Pará são de adultos, do gênero masculino, que praticam atividades consideradas de alto risco
para aquisição da doença (Suárez-Mutis & Coura, 2007; Couto et al., 2010). Deste modo
pode-se relatar que a malária se comporta como doença do trabalho, devido atingir pessoas
que fazem parte de migrações desordenadas e ocupação de áreas rurais, principalmente aos
que estão incluídos em atividades relacionadas a garimpos de ouro e outros minerais,
assentamentos agrícolas, exploração de madeiras e atividades agropecuárias (Machado et al.,
2003; Brasil, 2009b; Brasil, 2010). Assim como, a urbanização da malária ocorre em razão do
aumento dos fluxos migratórios, pois os indivíduos contaminados na atividade laboral trazem
o patógeno para as áreas urbanas, onde a densidade demográfica e os hábitos rurais das
34
populações com menor IQV, residentes em meios ambientalmente frágeis, favorecem a
disseminação da malária (Terrazas, 2005; Junior et al., 2014).
Em Ananindeua, no ano de 2013, o perfil da grande maioria dos indivíduos
acometidos por malária eram adultos (≥40 anos), do gênero masculino e com ensino
fundamental, feição compatível com o observado no estudos a cima. De fato, os homens
adultos estão mais suscetíveis pelo maior deslocamento na Região Amazônica e o
envolvimento com atividades em ambientes propícios à transmissão (Suárez-Mutis & Coura,
2007; Couto et al., 2010). Embora a minoria dos indivíduos (22,21%) relatarem atividades nos
últimos 15 dias relacionados à agricultura, garimpagem, exploração vegetal, construção de
estradas/barragens, mineração e viagem; vale ressaltar que 53,97% (68/126) das fichas
analisadas informam a opção outras atividades e também foram negligenciadas as
informações em 23,81% (30/126) fichas de notificação. Então não temos um fato concluso da
relação das atividades com o surto ocorrido em 2013, mas sugerirmos possível negligência
dos agentes de endemias ao realizarem as coletas dos dados, uma vez, que no item localidade
provavém de infecção contradiz ao relatados nos itens das atividades.
Duas possíveis explicações podem oferecer subsídios para a evidência de casos
importados durante o surto. Primeiro, a ocorrência de um viés relacionado ao não
reconhecimento dos pacientes de deslocamentos para municípios próximos de Ananindeua, a
trabalho ou passeio, possa ser considerado “viagem”, visto que apenas 1,59% (2/126)
relataram ter viajado. Porém, quando analisamos a pergunta sobre o possível local de infecção
das 126 fichas do Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica/ Notificação de Caso
Malária durante o ano 2013, foi possível averiguar que apenas 30 indivíduos (23,81%)
referiram o município de Ananindeua como localidade provável da infecção. A outra
possibilidade pode estar relacionada ao despreparo e/ou negligência dos agentes de endemias
para o preenchimento das fichas epidemiológicas. Por outro lado, devemos considerar
recaídas por P. vivax para entender os surtos de malária na área de estudo (Val et al., 2014). A
manutenção da malária por este protozoário pode ser típico de um "perfil de malária velho",
não relacionados com a introdução recente de casos de malária. Ao mesmo tempo, a infecção
assintomática por P. vivax deve ser investigado (Barbosa et al., 2014), uma vez que as pessoas
que mantêm o parasito no sangue com baixa densidade de parasitos são capazes de manter a
transmissão da doença.
Devido inúmeras pessoas não reconhecem que deslocamentos, mesmo para
localidades próximas do seu município, quer seja para trabalhar ou a lazer, seja uma viagem,
as mesmas não tomam as medidas pertinentes para proteção e prevenção contra as diversas
35
doenças parasitárias, bem como, a malária, onde acabam sendo infectados e importando a
doença para localidades, onde a malária está supostamente controlada, o que pode
eventualmente favorecer novos surtos. Barroso (2014) aponta os cinco informações
importantes para viajantes em relação a malária: evitar a picada de mosquitos com o uso de
repelentes; procurar saber se irá para uma área de transmissão de malária; pensar em malária
se tiver febre; saber onde buscar por socorro médico e não se auto medicar.
Para o município de Ananindeua, se fazem necessárias as atividades de vigilância
epidemiológica contínua e intensificada, para a avaliação da sua vulnerabilidade e
receptividade nas diferentes localidades da cidade, e a viabilização do diagnóstico rápido e
tratamento em toda a rede de serviços de saúde.
Nossos resultados confirmam a não endemicidade do município, pois é classificado como
isenta de risco de 2004 a 2013, porém o surto ocorrido em 2013 indica a necessidade do
mapeamento das áreas de risco, bem como, a reavaliação das espécies vetoras potencialmente
incriminadas na transmissão, já que é contínua a expectativa da reintrodução do plasmódio e
reemergência da malária em áreas hoje consideradas controladas.
36
5 CONCLUSÕES
a) Os indicadores de saneamento básico e socioeconômicas destacam melhores
condições para o município de Ananindeua do que o observado no Estado do Pará;
b) O Plasmodium vivax é a espécie mais frequente durante todo período investigado;
c) O município de Ananindeua não é endêmico para malária e de acordo com o IPA
demonstra a classificação de uma área Isenta de Risco;
d) Não há uniformidade no pico de casos de malária entre os anos avaliados (2003 e
2013);
e) Observa-se um surto de malária no ano de 2013 e a maioria destes apresentam
caráter importado.
37
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47
ANEXO 1
Ministério da Saúde
Resumo Epidemiológico
Malária
Origem dos dados: Município por Local Provável de Infecção
Fonte: SIVEP - Malária
Orientações para a impressão.
UF: PA MUNICÍPIO: ANANINDEUA Período: 01/01/2003 a 31/12/2003
Cód. Localidades Status Pop. Total Positivos IPA %F F V F+V M O Não F
108 AGUA DOCE - SIT Extinta 0 4 0,0 0,0 0 4 0 0 0 0
2 ANANINDEUA - CID Ativo 26112 25 1,0 0,0 0 25 0 0 0 0
3 ARACANGA - POVO Extinta 0 98 0,0 3,1 2 95 1 0 0 0
5 AURA - BAIR Ativo 7288 89 12,2 1,1 0 88 1 0 0 0
7 BRASILIA - BAIR Ativo 11532 1 0,1 0,0 0 1 0 0 0 0
9 CABANAGEM - POVO Extinta 0 1 0,0 0,0 0 1 0 0 0 0
134 CARLOS MARIGUELA - ACAM Ativo 10296 158 15,3 0,0 0 158 0 0 0 0
11 CELESTINO ROCHA(ANEX AGUAS LINDAS) - BAIR Extinta 0 8 0,0 0,0 0 8 0 0 0 0
128 CID. NOVA V - CONJ Ativo 19560 2 0,1 0,0 0 2 0 0 0 0
129 CID. NOVA VI - CONJ Ativo 23140 2 0,1 0,0 0 2 0 0 0 0
131 CID. NOVA VIII - CONJ Ativo 14016 2 0,1 0,0 0 2 0 0 0 0
41 CNJ. STELIO MAROJA - CONJ Ativo 5744 1 0,2 0,0 0 1 0 0 0 0
19 CONJ. CIDADE NOVA - CONJ Ativo 3796 2 0,5 0,0 0 2 0 0 0 0
31 CONJ. JULIA SEFFER - CONJ Ativo 8344 5 0,6 0,0 0 5 0 0 0 0
37 CONJ. PAAR - CONJ Ativo 34464 3 0,1 0,0 0 3 0 0 0 0
85 CONJ. RESID. ANGELIM - POVO Extinta 0 1 0,0 0,0 0 1 0 0 0 0
93 CONJ. RESID. ARIRI - POVO Ativo 892 1 1,1 0,0 0 1 0 0 0 0
84 CONJ. RESID. CARNAUBA (LARANJEIRA) - CONJ Ativo 4116 1 0,2 0,0 0 1 0 0 0 0
81 CONJ. VERDEJANTE - POVO Extinta 0 1 0,0 0,0 0 1 0 0 0 0
13 COQUEIRO - POVO Ativo 9972 2 0,2 0,0 0 2 0 0 0 0
12 COQUEIRO (VILA) - BAIR Ativo 3884 1 0,3 0,0 0 1 0 0 0 0
46 CURUCAMBA - BAIR Ativo 17456 11 0,6 9,1 1 10 0 0 0 0
118 CURUPAAR - BAIR Ativo 10108 1 0,1 0,0 0 1 0 0 0 0
47 ELO PERDIDO (DIST. INDUST.) - BAIR Ativo 28500 9 0,3 0,0 0 9 0 0 0 0
120 FLORESTA PARK - BAIR Ativo 3100 13 4,2 0,0 0 13 0 0 0 0
123 GIRASSOL - BAIR Ativo 3220 2 0,6 0,0 0 2 0 0 0 0
50 GRANJA MODELO-AGUAS LINDAS(ANEXADO) - BAIR Extinta 0 2 0,0 0,0 0 2 0 0 0 0
49 GUAJARA II - BAIR Ativo 8552 1 0,1 0,0 0 1 0 0 0 0
48 GUANABARA - BAIR Ativo 16988 2 0,1 0,0 0 2 0 0 0 0
51 ICUI GUAJARA - BAIR Ativo 23036 6 0,3 0,0 0 6 0 0 0 0
53 IG. AURA MIRIM - SIT Extinta 0 2 0,0 0,0 0 2 0 0 0 0
55 JADERLANDIA - BAIR Ativo 11608 2 0,2 0,0 0 2 0 0 0 0
82 JARDIM AMAZONIA - CONJ Ativo 2728 2 0,7 0,0 0 2 0 0 0 0
56 JARDIM DOM BOSCO - BAIR Ativo 5980 63 10,5 0,0 0 63 0 0 0 0
58 JIBOIA BRANCA - BAIR Ativo 3244 1 0,3 0,0 0 1 0 0 0 0
83 JOERCIO BARBALHO - BAIR Ativo 1256 6 4,8 0,0 0 6 0 0 0 0
60 MAGUARI - BAIR Ativo 16132 6 0,4 0,0 0 6 0 0 0 0
61 MARITUBA - VILA Extinta 0 1 0,0 0,0 0 1 0 0 0 0
62 MOCAJATUBA - SIT Extinta 6759 4 0,6 0,0 0 4 0 0 0 0
117 NOVA ESPERANCA - BAIR Ativo 13008 2 0,2 0,0 0 2 0 0 0 0
63 OSVALDO CRUZ (ANEXADO EM ÁGUAS LINDAS) - BAIR Extinta 0 10 0,0 0,0 0 10 0 0 0 0
68 PEDREIRINHA - BAIR Ativo 5968 1 0,2 0,0 0 1 0 0 0 0
70 QUARENTA HORAS - BAIR Ativo 13924 15 1,1 0,0 0 15 0 0 0 0
78 RIACHO DOCE - BAIR Ativo 2352 6 2,6 0,0 0 6 0 0 0 0
71 SANTA ANA - POVO Extinta 0 3 0,0 0,0 0 3 0 0 0 0
75 UNA - BAIR Ativo 15400 1 0,1 0,0 0 1 0 0 0 0
77 VILA NOVA - BAIR Ativo 10960 1 0,1 0,0 0 1 0 0 0 0
121 ÁGUAS BRANCAS - BAIR Ativo 4876 156 32,0 0,0 0 156 0 0 0 0
0 LOCALIDADE NÃO INFORMADA Ativo 0 19 0,0 5,3 1 18 0 0 0 0
TOTAL - 408311 756 1,9 0,8 4 750 2 0 0 0
Legenda:
IPA - Índice Parasitário Anual
%F - Percentual de Malária Falciparum
F = F, F+FG, FG e F+M V = Vivax F+V = F+V e V+FG M = Malariae O = Ovale
Não F = Resultado positivo do teste rápido, para alguma espécie parasitária que não seja P. Falciparum
Ministério da Saúde
48
Resumo Epidemiológico Malária
Origem dos dados: Município por Local Provável de Infecção
UF: PA MUNICÍPIO: ANANINDEUA Período: 01/01/2004 a 31/12/2004
Cód. Localidades Status Pop. Total Positivos IPA %F F V F+V M O Não F
108 AGUA DOCE - SIT Extinta 0 1 0,0 0,0 0 1 0 0 0 0
135 AGUAS LINDAS - BAIR Ativo 19128 2 0,1 0,0 0 2 0 0 0 0
2 ANANINDEUA - CID Ativo 26112 11 0,4 0,0 0 11 0 0 0 0
3 ARACANGA - POVO Extinta 0 1 0,0 0,0 0 1 0 0 0 0
5 AURA - BAIR Ativo 7288 21 2,9 0,0 0 21 0 0 0 0
134 CARLOS MARIGUELA - ACAM Ativo 10296 76 7,4 0,0 0 76 0 0 0 0
11 CELESTINO ROCHA(ANEX AGUAS LINDAS) - BAIR Extinta 0 1 0,0 0,0 0 1 0 0 0 0
127 CID. NOVA IV - CONJ Ativo 15052 2 0,1 0,0 0 2 0 0 0 0
129 CID. NOVA VI - CONJ Ativo 23140 2 0,1 0,0 0 2 0 0 0 0
19 CONJ. CIDADE NOVA - CONJ Ativo 3796 1 0,3 0,0 0 1 0 0 0 0
26 CONJ. GERALDO PALMEIRA - CONJ Ativo 8020 1 0,1 0,0 0 1 0 0 0 0
98 CONJ. ICUI GUAJARA - CONJ Ativo 6036 1 0,2 0,0 0 1 0 0 0 0
31 CONJ. JULIA SEFFER - CONJ Ativo 8344 1 0,1 0,0 0 1 0 0 0 0
37 CONJ. PAAR - CONJ Ativo 34464 2 0,1 0,0 0 2 0 0 0 0
36 CONJ. PEDRO TEXEIRA - POVO Extinta 0 1 0,0 0,0 0 1 0 0 0 0
13 COQUEIRO - POVO Ativo 9972 2 0,2 0,0 0 2 0 0 0 0
45 COTOVELO - SIT Extinta 0 1 0,0 0,0 0 1 0 0 0 0
46 CURUCAMBA - BAIR Ativo 17456 7 0,4 0,0 0 7 0 0 0 0
124 DISTRITO INDUSTRIAL (FABRICAS) - POVO Ativo 0 2 0,0 0,0 0 2 0 0 0 0
47 ELO PERDIDO (DIST. INDUST.) - BAIR Ativo 28500 6 0,2 0,0 0 6 0 0 0 0
123 GIRASSOL - BAIR Ativo 3220 4 1,2 0,0 0 4 0 0 0 0
23 GUAJARA - CONJ Ativo 13308 1 0,1 0,0 0 1 0 0 0 0
51 ICUI GUAJARA - BAIR Ativo 23036 11 0,5 0,0 0 11 0 0 0 0
55 JADERLANDIA - BAIR Ativo 11608 5 0,4 0,0 0 5 0 0 0 0
82 JARDIM AMAZONIA - CONJ Ativo 2728 2 0,7 0,0 0 2 0 0 0 0
56 JARDIM DOM BOSCO - BAIR Ativo 5980 34 5,7 0,0 0 34 0 0 0 0
58 JIBOIA BRANCA - BAIR Ativo 3244 1 0,3 0,0 0 1 0 0 0 0
83 JOERCIO BARBALHO - BAIR Ativo 1256 3 2,4 0,0 0 3 0 0 0 0
59 LAGO AZUL - CONJ Ativo 7292 2 0,3 0,0 0 2 0 0 0 0
60 MAGUARI - BAIR Ativo 16132 4 0,2 0,0 0 4 0 0 0 0
63 OSVALDO CRUZ (ANEXADO EM ÁGUAS LINDAS) - BAIR Extinta 0 2 0,0 0,0 0 2 0 0 0 0
68 PEDREIRINHA - BAIR Ativo 5968 1 0,2 0,0 0 1 0 0 0 0
70 QUARENTA HORAS - BAIR Ativo 13924 4 0,3 0,0 0 4 0 0 0 0
78 RIACHO DOCE - BAIR Ativo 2352 1 0,4 0,0 0 1 0 0 0 0
75 UNA - BAIR Ativo 15400 1 0,1 0,0 0 1 0 0 0 0
121 ÁGUAS BRANCAS - BAIR Ativo 4876 37 7,6 2,7 0 36 1 0 0 0
0 LOCALIDADE NÃO INFORMADA Ativo 0 1 0,0 0,0 0 1 0 0 0 0
TOTAL - 347928 256 0,7 0,4 0 255 1 0 0 0
Fonte: SIVEP - Malária
Orientações para a impressão.
Legenda:
IPA - Índice Parasitário Anual
%F - Percentual de Malária Falciparum
F = F, F+FG, FG e F+M V = Vivax F+V = F+V e V+FG M = Malariae O = Ovale
Não F = Resultado positivo do teste rápido, para alguma espécie parasitária que não seja P. Falciparum.
49
Ministério da Saúde
Resumo Epidemiológico Malária
UF: PA MUNICÍPIO: ANANINDEUA Período: 01/01/2005 a 31/12/2005
Cód. Localidades Status Pop. Total Positivos IPA %F F V F+V M O Não F
90 40 HORAS I - POVO Extinta 0 1 0,0 0,0 0 1 0 0 0 0
1 ABACATAL - SIT Ativo 336 3 8,9 0,0 0 3 0 0 0 0
2 ANANINDEUA - CID Ativo 26112 6 0,2 0,0 0 6 0 0 0 0
3 ARACANGA - POVO Extinta 0 1 0,0 0,0 0 1 0 0 0 0
5 AURA - BAIR Ativo 7288 20 2,7 0,0 0 20 0 0 0 0
134 CARLOS MARIGUELA - ACAM Ativo 10296 84 8,2 0,0 0 84 0 0 0 0
31 CONJ. JULIA SEFFER - CONJ Ativo 8344 1 0,1 0,0 0 1 0 0 0 0
37 CONJ. PAAR - CONJ Ativo 34464 2 0,1 0,0 0 2 0 0 0 0
96 CONJ. RESID. TAUARY - CONJ Ativo 4308 2 0,5 0,0 0 2 0 0 0 0
13 COQUEIRO - POVO Ativo 9972 2 0,2 0,0 0 2 0 0 0 0
46 CURUCAMBA - BAIR Ativo 17456 4 0,2 25,0 1 3 0 0 0 0
124 DISTRITO INDUSTRIAL (FABRICAS) - POVO Ativo 0 1 0,0 0,0 0 1 0 0 0 0
47 ELO PERDIDO (DIST. INDUST.) - BAIR Ativo 28500 5 0,2 0,0 0 5 0 0 0 0
23 GUAJARA - CONJ Ativo 13308 1 0,1 0,0 0 1 0 0 0 0
48 GUANABARA - BAIR Ativo 16988 6 0,4 0,0 0 6 0 0 0 0
51 ICUI GUAJARA - BAIR Ativo 23036 3 0,1 0,0 0 3 0 0 0 0
52 IG. AURA GRANDE - SIT Extinta 0 1 0,0 0,0 0 1 0 0 0 0
56 JARDIM DOM BOSCO - BAIR Ativo 5980 13 2,2 0,0 0 13 0 0 0 0
58 JIBOIA BRANCA - BAIR Ativo 3244 1 0,3 0,0 0 1 0 0 0 0
60 MAGUARI - BAIR Ativo 16132 89 5,5 0,0 0 89 0 0 0 0
70 QUARENTA HORAS - BAIR Ativo 13924 6 0,4 0,0 0 6 0 0 0 0
107 SAO JOSE - SIT Extinta 0 1 0,0 0,0 0 1 0 0 0 0
121 ÁGUAS BRANCAS - BAIR Ativo 4876 40 8,2 0,0 0 40 0 0 0 0
0 LOCALIDADE NÃO INFORMADA Ativo 0 3 0,0 0,0 0 3 0 0 0 0
TOTAL - 244564 296 1,2 0,3 1 295 0 0 0 0
Fonte: SIVEP - Malária
Orientações para a impressão.
Legenda:
IPA - Índice Parasitário Anual
%F - Percentual de Malária Falciparum
F = F, F+FG, FG e F+M V = Vivax F+V = F+V e V+FG M = Malariae O = Ovale
Não F = Resultado positivo do teste rápido, para alguma espécie parasitária que não seja P. Falciparum.
Origem dos dados: Município por Local Provável de Infecção
50
Ministério da Saúde
Resumo Epidemiológico Malária
Origem dos dados: Município por Local Provável de Infecção
UF: PA MUNICÍPIO: ANANINDEUA Período: 01/01/2006 a 31/12/2006
Cód. Localidades Status Pop. Total Positivos IPA %F F V F+V M O Não F
2 ANANINDEUA - CID Ativo 26112 1 0,0 0,0 0 1 0 0 0 0
116 BELA VISTA (PA 0296000 - PAE JOÃO PILATOS) - PAD Ativo 58 1 17,2 0,0 0 1 0 0 0 0
134 CARLOS MARIGUELA - ACAM Ativo 10296 7 0,7 0,0 0 7 0 0 0 0
126 CID. NOVA III - CONJ Ativo 5452 1 0,2 0,0 0 1 0 0 0 0
37 CONJ. PAAR - CONJ Ativo 34464 1 0,0 0,0 0 1 0 0 0 0
12 COQUEIRO (VILA) - BAIR Ativo 3884 1 0,3 0,0 0 1 0 0 0 0
45 COTOVELO - SIT Extinta 0 1 0,0 0,0 0 1 0 0 0 0
46 CURUCAMBA - BAIR Ativo 17456 3 0,2 0,0 0 3 0 0 0 0
51 ICUI GUAJARA - BAIR Ativo 23036 1 0,0 0,0 0 1 0 0 0 0
56 JARDIM DOM BOSCO - BAIR Ativo 5980 11 1,8 0,0 0 11 0 0 0 0
60 MAGUARI - BAIR Ativo 16132 6 0,4 0,0 0 6 0 0 0 0
72 SATELITE - CONJ Extinta 0 1 0,0 0,0 0 1 0 0 0 0
121 ÁGUAS BRANCAS - BAIR Ativo 4876 3 0,6 0,0 0 3 0 0 0 0
TOTAL - 147746 38 0,3 0,0 0 38 0 0 0 0
Fonte: SIVEP - Malária
Orientações para a impressão.
Legenda:
IPA - Índice Parasitário Anual
%F - Percentual de Malária Falciparum
F = F, F+FG, FG e F+M V = Vivax F+V = F+V e V+FG M = Malariae O = Ovale
Não F = Resultado positivo do teste rápido, para alguma espécie parasitária que não seja P. Falciparum.
51
Ministério da Saúde
Resumo Epidemiológico Malária
Origem dos dados: Município por Local Provável de Infecção
UF: PA MUNICÍPIO: ANANINDEUA Período: 01/01/2007 a 31/12/2007
Cód. Localidades Status Pop. Total Positivos IPA %F F V F+V M O Não F
1 ABACATAL - SIT Ativo 336 2 6,0 0,0 0 2 0 0 0 0
2 ANANINDEUA - CID Ativo 26112 1 0,0 0,0 0 1 0 0 0 0
5 AURA - BAIR Ativo 7288 1 0,1 0,0 0 1 0 0 0 0
134 CARLOS MARIGUELA - ACAM Ativo 10296 1 0,1 0,0 0 1 0 0 0 0
31 CONJ. JULIA SEFFER - CONJ Ativo 8344 1 0,1 0,0 0 1 0 0 0 0
51 ICUI GUAJARA - BAIR Ativo 23036 2 0,1 0,0 0 2 0 0 0 0
0 LOCALIDADE NÃO INFORMADA Ativo 0 1 0,0 100,0 1 0 0 0 0 0
TOTAL - 75412 9 0,1 11,1 1 8 0 0 0 0
Fonte: SIVEP - Malária
Orientações para a impressão.
Legenda:
IPA - Índice Parasitário Anual
%F - Percentual de Malária Falciparum
F = F, F+FG, FG e F+M V = Vivax F+V = F+V e V+FG M = Malariae O = Ovale
Não F = Resultado positivo do teste rápido, para alguma espécie parasitária que não seja P. Falciparum.
52
Ministério da Saúde
Resumo Epidemiológico Malária
Origem dos dados: Município por Local Provável de Infecção
UF: PA MUNICÍPIO: ANANINDEUA Período: 01/01/2008 a 31/12/2008
Cód. Localidades Status Pop. Total Positivos IPA %F F V F+V M O Não F
135 AGUAS LINDAS - BAIR Ativo 19128 1 0,1 0,0 0 1 0 0 0 0
46 CURUCAMBA - BAIR Ativo 17456 2 0,1 0,0 0 2 0 0 0 0
70 QUARENTA HORAS - BAIR Ativo 13924 3 0,2 0,0 0 3 0 0 0 0
0 LOCALIDADE NÃO INFORMADA Ativo 0 2 0,0 0,0 0 2 0 0 0 0
TOTAL - 50508 8 0,2 0,0 0 8 0 0 0 0
Fonte: SIVEP - Malária
Orientações para a impressão.
Legenda:
IPA - Índice Parasitário Anual
%F - Percentual de Malária Falciparum
F = F, F+FG, FG e F+M V = Vivax F+V = F+V e V+FG M = Malariae O = Ovale
Não F = Resultado positivo do teste rápido, para alguma espécie parasitária que não seja P. Falciparum.
53
Ministério da Saúde
Resumo Epidemiológico Malária
Origem dos dados: Município por Local Provável de Infecção
UF: PA MUNICÍPIO: ANANINDEUA Período: 01/01/2009 a 31/12/2009
Cód. Localidades Status Pop. Total Positivos IPA %F F V F+V M O Não F
19 CONJ. CIDADE NOVA - CONJ Ativo 3796 1 0,3 0,0 0 1 0 0 0 0
51 ICUI GUAJARA - BAIR Ativo 23036 3 0,1 0,0 0 3 0 0 0 0
115 SANTO ANTONIO - SIT Extinta 0 1 0,0 0,0 0 1 0 0 0 0
TOTAL - 26832 5 0,2 0,0 0 5 0 0 0 0
Fonte: SIVEP - Malária
Orientações para a impressão.
Legenda:
IPA - Índice Parasitário Anual
%F - Percentual de Malária Falciparum
F = F, F+FG, FG e F+M V = Vivax F+V = F+V e V+FG M = Malariae O = Ovale
Não F = Resultado positivo do teste rápido, para alguma espécie parasitária que não seja P. Falciparum.
54
Ministério da Saúde
Resumo Epidemiológico Malária
Origem dos dados: Município por Local Provável de Infecção
UF: PA MUNICÍPIO: ANANINDEUA Período: 01/01/2010 a 31/12/2010
Cód. Localidades Status Pop. Total Positivos IPA %F F V F+V M O Não F
134 CARLOS
MARIGUELA - ACAM Ativo 10296 1 0,1 0,0 0 1 0 0 0 0
129 CID. NOVA VI - CONJ Ativo 23140 2 0,1 0,0 0 2 0 0 0 0
98 CONJ. ICUI GUAJARA - CONJ Ativo 6036 1 0,2 0,0 0 1 0 0 0 0
13 COQUEIRO - POVO Ativo 9972 1 0,1 0,0 0 1 0 0 0 0
12 COQUEIRO (VILA) - BAIR Ativo 3884 1 0,3 0,0 0 1 0 0 0 0
46 CURUCAMBA - BAIR Ativo 17456 1 0,1 0,0 0 1 0 0 0 0
48 GUANABARA - BAIR Ativo 16988 1 0,1 100,0 1 0 0 0 0 0
56 JARDIM DOM BOSCO - BAIR Ativo 5980 1 0,2 0,0 0 1 0 0 0 0
83 JOERCIO BARBALHO - BAIR Ativo 1256 1 0,8 0,0 0 1 0 0 0 0
149 NOVA ESPERANÇA (PA 0296000 - PAE JOÃO PILATOS) - PAD Ativo 248 1 4,0 0,0 0 1 0 0 0 0
0 LOCALIDADE NÃO INFORMADA Ativo 0 1 0,0 100,0 1 0 0 0 0 0
TOTAL - 95256 12 0,1 16,7 2 10 0 0 0 0
Fonte: SIVEP - Malária
Orientações para a impressão.
Legenda:
IPA - Índice Parasitário Anual
%F - Percentual de Malária Falciparum
F = F, F+FG, FG e F+M V = Vivax F+V = F+V e V+FG M = Malariae O = Ovale
Não F = Resultado positivo do teste rápido, para alguma espécie parasitária que não seja P. Falciparum.
55
Ministério da Saúde
Resumo Epidemiológico Malária
Origem dos dados: Município por Local Provável de Infecção
UF: PA MUNICÍPIO: ANANINDEUA Período: 01/01/2011 a 31/12/2011
Cód. Localidades Status Pop. Total Positivos IPA %F F V F+V M O Não F
2 ANANINDEUA - CID Ativo 26112 5 0,2 0,0 0 5 0 0 0 0
134 CARLOS MARIGUELA - ACAM Ativo 10296 1 0,1 0,0 0 1 0 0 0 0
13 COQUEIRO - POVO Ativo 9972 1 0,1 0,0 0 1 0 0 0 0
12 COQUEIRO (VILA) - BAIR Ativo 3884 1 0,3 0,0 0 1 0 0 0 0
46 CURUCAMBA - BAIR Ativo 17456 1 0,1 0,0 0 1 0 0 0 0
120 FLORESTA PARK - BAIR Ativo 3100 2 0,6 0,0 0 2 0 0 0 0
48 GUANABARA - BAIR Ativo 16988 1 0,1 0,0 0 1 0 0 0 0
55 JADERLANDIA - BAIR Ativo 11608 1 0,1 0,0 0 1 0 0 0 0
117 NOVA ESPERANCA - BAIR Ativo 13008 1 0,1 0,0 0 1 0 0 0 0
70 QUARENTA HORAS - BAIR Ativo 13924 1 0,1 0,0 0 1 0 0 0 0
121 ÁGUAS BRANCAS - BAIR Ativo 4876 5 1,0 0,0 0 5 0 0 0 0
0 LOCALIDADE NÃO INFORMADA Ativo 0 2 0,0 0,0 0 2 0 0 0 0
TOTAL - 131224 22 0,2 0,0 0 22 0 0 0 0
Fonte: SIVEP - Malária
Orientações para a impressão.
Legenda:
IPA - Índice Parasitário Anual
%F - Percentual de Malária Falciparum
F = F, F+FG, FG e F+M V = Vivax F+V = F+V e V+FG M = Malariae O = Ovale
Não F = Resultado positivo do teste rápido, para alguma espécie parasitária que não seja P. Falciparum.
56
Ministério da Saúde
Resumo Epidemiológico Malária
Origem dos dados: Município por Local Provável de Infecção
UF: PA MUNICÍPIO: ANANINDEUA Período: 01/01/2012 a 31/12/2012
Cód. Localidades Status Pop. Total Positivos IPA %F F V F+V M O Não F
2 ANANINDEUA - CID Ativo 26112 2 0,1 0,0 0 2 0 0 0 0
19 CONJ. CIDADE NOVA - CONJ Ativo 3796 1 0,3 0,0 0 1 0 0 0 0
98 CONJ. ICUI GUAJARA - CONJ Ativo 6036 1 0,2 0,0 0 1 0 0 0 0
31 CONJ. JULIA SEFFER - CONJ Ativo 8344 1 0,1 0,0 0 1 0 0 0 0
12 COQUEIRO (VILA) - BAIR Ativo 3884 1 0,3 0,0 0 1 0 0 0 0
46 CURUCAMBA - BAIR Ativo 17456 4 0,2 0,0 0 4 0 0 0 0
47 ELO PERDIDO (DIST. INDUST.) - BAIR Ativo 28500 2 0,1 0,0 0 2 0 0 0 0
121 ÁGUAS BRANCAS - BAIR Ativo 4876 1 0,2 0,0 0 1 0 0 0 0
TOTAL - 99004 13 0,1 0,0 0 13 0 0 0 0
Fonte: SIVEP - Malária
Orientações para a impressão.
Legenda:
IPA - Índice Parasitário Anual
%F - Percentual de Malária Falciparum
F = F, F+FG, FG e F+M V = Vivax F+V = F+V e V+FG M = Malariae O = Ovale
Não F = Resultado positivo do teste rápido, para alguma espécie parasitária que não seja P. Falciparum.
57
Ministério da Saúde
Resumo Epidemiológico Malária
Origem dos dados: Município por Local Provável de Infecção
UF: PA MUNICÍPIO: ANANINDEUA Período: 01/01/2013 a 31/12/2013
Cód. Localidades Status Pop. Total Positivos IPA %F F V F+V M O Não F
2 ANANINDEUA - CID Ativo 26112 2 0,1 0,0 0 2 0 0 0 0
7 BRASILIA - BAIR Ativo 11532 1 0,1 0,0 0 1 0 0 0 0
134 CARLOS MARIGUELA - ACAM Ativo 10296 1 0,1 0,0 0 1 0 0 0 0
98 CONJ. ICUI GUAJARA - CONJ Ativo 6036 22 3,6 0,0 0 22 0 0 0 0
84 CONJ. RESID. CARNAUBA (LARANJEIRA) - CONJ Ativo 4116 1 0,2 0,0 0 1 0 0 0 0
94 CONJ. RESID. GRAJAU - CONJ Ativo 4524 89 19,7 0,0 0 89 0 0 0 0
12 COQUEIRO (VILA) - BAIR Ativo 3884 1 0,3 0,0 0 1 0 0 0 0
51 ICUI GUAJARA - BAIR Ativo 23036 10 0,4 0,0 0 10 0 0 0 0
70 QUARENTA HORAS - BAIR Ativo 13924 10 0,7 0,0 0 10 0 0 0 0
75 UNA - BAIR Ativo 15400 1 0,1 0,0 0 1 0 0 0 0
121 ÁGUAS BRANCAS - BAIR Ativo 4876 1 0,2 0,0 0 1 0 0 0 0
0 LOCALIDADE NÃO INFORMADA Ativo 0 3 0,0 0,0 0 3 0 0 0 0
TOTAL - 123736 142 1,1 0,0 0 142 0 0 0 0
Fonte: SIVEP - Malária
Orientações para a impressão.
Legenda:
IPA - Índice Parasitário Anual
%F - Percentual de Malária Falciparum
F = F, F+FG, FG e F+M V = Vivax F+V = F+V e V+FG M = Malariae O = Ovale
Não F = Resultado positivo do teste rápido, para alguma espécie parasitária que não seja P. Falciparum.
58
ANEXO 2
Ministério da Saúde
Resumo Epidemiológico Malária
Origem dos dados: Município Mensal
UF: PA MUNICÍPIO: ANANINDEUA Período: 01/01/2003 a 31/12/2003
População: 437.134
Mês
Exame Positivo Total
Autóctone Importado outro
Município da UF
Importado de
outra UF/País
LVC
PLP %F F V F+V M O Não F Detecção
Passiva
Detecção
Ativa
Detecção
Passiva
Detecção
Ativa Exame Positivo Exame Positivo
JAN 1216 1141 133 140 2357 273 253 14 6 135 16 11,6 2,2 5 267 1 0 0 0
FEV 1217 1134 64 42 2351 106 93 8 11 285 18 4,5 2,8 2 103 1 0 0 0
MAR 803 1260 23 11 2063 34 27 5 13 193 10 1,6 2,8 0 34 0 0 0 0
ABR 480 923 25 9 1403 34 23 10 14 128 8 2,4 2,9 1 33 0 0 0 0
MAI 435 647 19 9 1082 28 13 15 14 105 13 2,6 3,6 1 27 0 0 0 0
JUN 376 358 27 7 734 34 16 15 17 98 16 4,6 2,9 1 33 0 0 0 0
JUL 318 142 36 11 460 47 18 25 21 92 17 10,2 2,1 1 46 0 0 0 0
AGO 416 178 54 21 594 75 22 51 23 92 6 12,6 6,7 5 70 0 0 0 0
SET 370 311 31 7 681 38 11 23 27 80 6 5,6 10,5 4 34 0 0 0 0
OUT 372 249 22 9 621 31 18 12 28 83 10 5,0 3,2 1 30 0 0 0 0
NOV 556 803 56 76 1359 132 109 21 30 68 11 9,7 3,8 5 127 0 0 0 0
DEZ 490 473 32 37 963 69 54 12 33 141 10 7,2 2,9 2 67 0 0 0 0
TOTAL 7049 7619 522 379 14668 901 657 211 237 1500 141 6,1 3,3 28 871 2 0 0 0
Fonte: SIVEP - Malária
Orientações para a impressão.
Legenda:
PLP - Percentual de Lâminas Positivas
%F - Percentual de Malária Falciparum
F = F, F+FG, FG e F+M V = Vivax F+V = F+V e V+FG M = Malariae O = Ovale
Não F = Resultado positivo do teste rápido, para alguma espécie parasitária que não seja P. Falciparum.
59
Ministério da Saúde
Resumo Epidemiológico Malária
Origem dos dados: Município Mensal
UF: PA MUNICÍPIO: ANANINDEUA Período: 01/01/2004 a 31/12/2004
População: 450.905
Mês
Exame Positivo Total
Autóctone Importado outro
Município da UF
Importado de
outra UF/País
LVC
PLP %F F V F+V M O Não F Detecção
Passiva
Detecção
Ativa
Detecção
Passiva
Detecção
Ativa Exame Positivo Exame Positivo
JAN 526 455 25 28 981 53 39 11 3 143 12 5,4 1,9 1 52 0 0 0 0
FEV 505 654 35 39 1159 74 44 24 9 120 10 6,4 1,4 1 73 0 0 0 0
MAR 392 720 29 11 1112 40 11 22 16 127 10 3,6 12,5 5 35 0 0 0 0
ABR 255 491 20 20 746 40 22 14 20 67 12 5,4 5,0 1 38 1 0 0 0
MAI 226 636 19 13 862 32 24 7 21 84 12 3,7 5,0 0 32 0 0 0 0
JUN 265 263 11 15 528 26 16 8 23 79 9 4,9 5,0 0 26 0 0 0 0
JUL 218 252 27 17 470 44 8 32 27 58 10 9,4 4,5 2 42 0 0 0 0
AGO 289 322 44 23 611 67 15 48 31 80 12 11,0 3,0 2 65 0 0 0 0
SET 231 274 35 18 505 53 11 39 34 77 12 10,5 5,7 3 50 0 0 0 0
OUT 235 308 23 9 543 32 10 17 39 93 14 5,9 3,1 1 31 0 0 0 0
NOV 234 165 25 5 399 30 8 19 42 110 15 7,5 16,7 5 25 0 0 0 0
DEZ 225 287 16 13 512 29 12 13 46 102 3 5,7 6,9 2 27 0 0 0 0
TOTAL 3601 4827 309 211 8428 520 220 254 311 1140 131 6,2 4,6 23 496 1 0 0 0
Fonte: SIVEP - Malária
Orientações para a impressão.
Legenda:
PLP - Percentual de Lâminas Positivas
%F - Percentual de Malária Falciparum
F = F, F+FG, FG e F+M V = Vivax F+V = F+V e V+FG M = Malariae O = Ovale
Não F = Resultado positivo do teste rápido, para alguma espécie parasitária que não seja P. Falciparum.
60
Ministério da Saúde
Resumo Epidemiológico Malária
Origem dos dados: Município Mensal
UF: PA MUNICÍPIO: ANANINDEUA Período: 01/01/2005 a 31/12/2005
População: 450.905
Mês
Exame Positivo Total
Autóctone Importado outro
Município da UF
Importado de
outra UF/País
LVC
PLP %F F V F+V M O Não F Detecção
Passiva
Detecção
Ativa
Detecção
Passiva
Detecção
Ativa Exame Positivo Exame Positivo
JAN 323 512 25 6 835 31 14 14 3 86 0 3,7 19,4 4 25 2 0 0 0
FEV 290 315 18 8 605 26 5 20 4 89 11 4,3 15,4 4 22 0 0 0 0
MAR 455 510 33 38 965 71 50 19 6 206 12 7,4 1,4 1 70 0 0 0 0
ABR 254 252 23 10 506 33 17 12 10 159 9 6,5 3,0 1 32 0 0 0 0
MAI 270 280 20 15 550 35 14 20 11 160 9 6,4 3,0 0 35 0 0 0 0
JUN 178 99 10 4 277 14 1 11 13 96 6 5,1 7,1 1 13 0 0 0 0
JUL 168 159 29 14 327 43 12 30 14 108 10 13,1 11,6 5 38 0 0 0 0
AGO 301 205 52 21 506 73 24 47 16 231 19 14,4 4,1 3 70 0 0 0 0
SET 227 250 17 16 477 33 15 12 22 135 17 6,9 3,0 0 32 1 0 0 0
OUT 225 155 17 12 380 29 15 12 24 67 6 7,6 3,4 1 28 0 0 0 0
NOV 333 611 40 63 944 103 85 8 34 128 7 10,9 6,8 7 96 0 0 0 0
DEZ 473 280 24 10 753 34 16 11 41 146 13 4,5 11,8 4 30 0 0 0 0
TOTAL 3497 3628 308 217 7125 525 268 216 198 1611 119 7,4 6,5 31 491 3 0 0 0
Fonte: SIVEP - Malária
Orientações para a impressão.
Legenda:
PLP - Percentual de Lâminas Positivas
%F - Percentual de Malária Falciparum
F = F, F+FG, FG e F+M V = Vivax F+V = F+V e V+FG M = Malariae O = Ovale
Não F = Resultado positivo do teste rápido, para alguma espécie parasitária que não seja P. Falciparum.
61
Ministério da Saúde
Resumo Epidemiológico Malária
Origem dos dados: Município Mensal
UF: PA MUNICÍPIO: ANANINDEUA Período: 01/01/2006 a 31/12/2006
População: 482.170
Mês
Exame Positivo Total
Autóctone Importado outro
Município da UF
Importado de
outra UF/País
LVC
PLP %F F V F+V M O Não F Detecção
Passiva
Detecção
Ativa
Detecção
Passiva
Detecção
Ativa Exame Positivo Exame Positivo
JAN 456 221 22 8 677 30 6 11 13 87 12 4,4 23,3 6 23 1 0 0 0
FEV 365 210 21 10 575 31 9 15 20 87 18 5,4 22,6 6 24 1 0 0 0
MAR 409 232 13 5 641 18 3 9 26 55 8 2,8 5,6 0 17 1 0 0 0
ABR 276 119 13 3 395 16 1 10 31 44 6 4,1 18,8 2 13 1 0 0 0
MAI 268 205 12 2 473 14 1 12 32 55 10 3,0 7,1 1 13 0 0 0 0
JUN 143 120 7 1 263 8 1 7 32 28 5 3,0 7,1 0 8 0 0 0 0
JUL 105 57 5 3 162 8 0 7 33 35 7 4,9 12,5 1 7 0 0 0 0
AGO 190 171 20 10 361 30 2 25 36 93 7 8,3 23,3 7 23 0 0 0 0
SET 177 96 9 5 273 14 0 8 42 67 8 5,1 28,6 2 10 2 0 0 0
OUT 184 113 14 4 297 18 3 8 49 47 7 6,1 16,7 3 15 0 0 0 0
NOV 224 130 13 3 354 16 0 9 56 32 4 4,5 12,5 2 14 0 0 0 0
DEZ 136 151 7 4 287 11 0 6 61 19 2 3,8 54,5 5 5 1 0 0 0
TOTAL 2933 1825 156 58 4758 214 26 127 431 649 94 4,5 19,6 35 172 7 0 0 0
Fonte: SIVEP - Malária
Orientações para a impressão.
Legenda:
PLP - Percentual de Lâminas Positivas
%F - Percentual de Malária Falciparum
F = F, F+FG, FG e F+M V = Vivax F+V = F+V e V+FG M = Malariae O = Ovale
Não F = Resultado positivo do teste rápido, para alguma espécie parasitária que não seja P. Falciparum.
62
Ministério da Saúde
Resumo Epidemiológico Malária
Origem dos dados: Município Mensal
UF: PA MUNICÍPIO: ANANINDEUA Período: 01/01/2007 a 31/12/2007
População: 513.885
Mês
Exame Positivo Total
Autóctone Importado outro
Município da UF
Importado de
outra UF/País
LVC
PLP %F F V F+V M O Não F Detecção
Passiva
Detecção
Ativa
Detecção
Passiva
Detecção
Ativa Exame Positivo Exame Positivo
JAN 199 141 14 9 340 23 1 11 11 49 5 6,8 13,0 3 20 0 0 0 0
FEV 240 146 12 4 386 16 0 5 22 46 6 4,1 37,5 5 10 1 0 0 0
MAR 330 215 4 2 545 6 3 3 22 33 6 1,1 37,5 0 6 0 0 0 0
ABR 423 260 13 2 683 15 0 9 28 21 2 2,2 20,0 2 12 1 0 0 0
MAI 175 101 7 3 276 10 0 8 30 20 2 3,6 20,0 0 10 0 0 0 0
JUN 112 42 3 0 154 3 0 3 30 19 2 1,9 66,7 2 1 0 0 0 0
JUL 111 64 10 2 175 12 0 5 37 29 2 6,9 25,0 3 9 0 0 0 0
AGO 169 65 17 3 234 20 0 20 37 67 6 8,5 25,0 0 20 0 0 0 0
SET 170 69 10 1 239 11 0 5 43 65 7 4,6 18,2 2 9 0 0 0 0
OUT 171 64 8 0 235 8 0 2 49 44 4 3,4 18,2 0 8 0 0 0 0
NOV 127 61 2 0 188 2 0 1 50 24 4 1,1 50,0 1 1 0 0 0 0
DEZ 109 66 6 1 175 7 0 5 52 26 5 4,0 28,6 1 5 1 0 0 0
TOTAL 2336 1294 106 27 3630 133 4 77 411 443 51 3,7 16,5 19 111 3 0 0 0
Fonte: SIVEP - Malária
Orientações para a impressão.
Legenda:
PLP - Percentual de Lâminas Positivas
%F - Percentual de Malária Falciparum
F = F, F+FG, FG e F+M V = Vivax F+V = F+V e V+FG M = Malariae O = Ovale
Não F = Resultado positivo do teste rápido, para alguma espécie parasitária que não seja P. Falciparum.
63
Ministério da Saúde
Resumo Epidemiológico Malária
Origem dos dados: Município Mensal
UF: PA MUNICÍPIO: ANANINDEUA Período: 01/01/2008 a 31/12/2008
População: 495.480
Mês
Exame Positivo Total
Autóctone Importado outro
Município da UF
Importado de
outra UF/País
LVC
PLP %F F V F+V M O Não F Detecção
Passiva
Detecção
Ativa
Detecção
Passiva
Detecção
Ativa Exame Positivo Exame Positivo
JAN 188 100 5 1 288 6 0 5 1 15 4 2,1 16,7 1 5 0 0 0 0
FEV 157 105 4 0 262 4 0 0 5 14 0 1,5 75,0 3 1 0 0 0 0
MAR 174 127 8 0 301 8 0 2 11 19 8 2,7 37,5 3 5 0 0 0 0
ABR 260 188 3 4 448 7 2 5 11 23 4 1,6 37,5 0 7 0 0 0 0
MAI 199 149 5 2 348 7 0 6 12 17 1 2,0 37,5 0 7 0 0 0 0
JUN 148 36 9 0 184 9 0 5 16 16 1 4,9 37,5 0 9 0 0 0 0
JUL 123 29 3 4 152 7 1 4 18 14 2 4,6 37,5 0 7 0 0 0 0
AGO 127 70 18 4 197 22 0 14 26 37 4 11,2 18,2 4 18 0 0 0 0
SET 161 74 12 7 235 19 0 16 29 45 10 8,1 10,5 2 17 0 0 0 0
OUT 110 41 10 0 151 10 0 5 34 16 1 6,6 50,0 5 5 0 0 0 0
NOV 108 37 8 4 145 12 0 4 42 24 8 8,3 16,7 2 10 0 0 0 0
DEZ 120 46 12 1 166 13 0 4 51 18 2 7,8 15,4 1 11 1 0 0 0
TOTAL 1875 1002 97 27 2877 124 3 70 256 258 45 4,3 17,7 21 102 1 0 0 0
Fonte: SIVEP - Malária
Orientações para a impressão.
Legenda:
PLP - Percentual de Lâminas Positivas
%F - Percentual de Malária Falciparum
F = F, F+FG, FG e F+M V = Vivax F+V = F+V e V+FG M = Malariae O = Ovale
Não F = Resultado positivo do teste rápido, para alguma espécie parasitária que não seja P. Falciparum.
64
Ministério da Saúde
Resumo Epidemiológico Malária
Origem dos dados: Município Mensal
UF: PA MUNICÍPIO: ANANINDEUA Período: 01/01/2009 a 31/12/2009
População: 505.514
Mês
Exame Positivo Total
Autóctone Importado outro
Município da UF
Importado de
outra UF/País
LVC
PLP %F F V F+V M O Não F Detecção
Passiva
Detecção
Ativa
Detecção
Passiva
Detecção
Ativa Exame Positivo Exame Positivo
JAN 155 27 15 2 182 17 0 6 11 30 5 9,3 35,3 5 11 1 0 0 0
FEV 188 67 8 1 255 9 0 4 16 22 3 3,5 22,2 2 7 0 0 0 0
MAR 184 105 4 4 289 8 1 4 19 26 3 2,8 12,5 1 7 0 0 0 0
ABR 138 57 2 0 195 2 0 2 19 14 3 1,0 12,5 0 2 0 0 0 0
MAI 86 37 8 0 123 8 0 5 22 10 1 6,5 12,5 1 7 0 0 0 0
JUN 69 14 4 2 83 6 0 5 23 24 6 7,2 16,7 1 5 0 0 0 0
JUL 47 12 3 3 59 6 0 6 23 14 4 10,2 50,0 2 3 1 0 0 0
AGO 95 15 9 1 110 10 0 6 27 13 6 9,1 50,0 0 10 0 0 0 0
SET 96 51 9 1 147 10 1 6 30 14 3 6,8 50,0 0 10 0 0 0 0
OUT 85 65 6 1 150 7 0 2 35 20 6 4,7 14,3 0 6 1 0 0 0
NOV 63 67 8 2 130 10 0 5 40 15 2 7,7 40,0 4 6 0 0 0 0
DEZ 45 40 7 0 85 7 0 3 44 9 4 8,2 28,6 2 5 0 0 0 0
TOTAL 1251 557 83 17 1808 100 2 54 309 211 46 5,5 21,0 18 79 3 0 0 0
Fonte: SIVEP - Malária
Orientações para a impressão.
Legenda:
PLP - Percentual de Lâminas Positivas
%F - Percentual de Malária Falciparum
F = F, F+FG, FG e F+M V = Vivax F+V = F+V e V+FG M = Malariae O = Ovale
Não F = Resultado positivo do teste rápido, para alguma espécie parasitária que não seja P. Falciparum.
65
Ministério da Saúde
Resumo Epidemiológico Malária
Origem dos dados: Município Mensal
UF: PA MUNICÍPIO: ANANINDEUA Período: 01/01/2010 a 31/12/2010
População: 471.980
Mês
Exame Positivo Total
Autóctone Importado outro
Município da UF
Importado de
outra UF/País
LVC
PLP %F F V F+V M O Não F Detecção
Passiva
Detecção
Ativa
Detecção
Passiva
Detecção
Ativa Exame Positivo Exame Positivo
JAN 87 50 1 0 137 1 0 0 1 9 3 0,7 0,0 0 1 0 0 0 0
FEV 107 24 4 2 131 6 0 5 2 7 2 4,6 16,7 1 5 0 0 0 0
MAR 151 56 9 1 207 10 1 5 6 9 2 4,8 10,0 1 9 0 0 0 0
ABR 121 63 4 0 184 4 0 3 7 7 4 2,2 25,0 1 3 0 0 0 0
MAI 102 34 4 0 136 4 1 2 8 10 4 2,9 25,0 0 4 0 0 0 0
JUN 117 9 16 1 126 17 0 14 11 12 3 13,5 11,8 1 15 1 0 0 0
JUL 106 42 9 1 148 10 1 8 12 14 5 6,8 11,8 0 10 0 0 0 0
AGO 171 106 25 2 277 27 1 24 14 43 10 9,7 3,7 0 26 1 0 0 0
SET 98 42 11 1 140 12 1 9 16 23 7 8,6 8,3 1 11 0 0 0 0
OUT 102 52 9 0 154 9 1 8 16 16 2 5,8 11,1 1 8 0 0 0 0
NOV 121 53 12 2 174 14 2 10 18 8 3 8,0 11,1 0 14 0 0 0 0
DEZ 108 34 8 1 142 9 0 7 20 14 4 6,3 11,1 0 8 1 0 0 0
TOTAL 1391 565 112 11 1956 123 8 95 131 172 49 6,3 7,3 6 114 3 0 0 0
Fonte: SIVEP - Malária
Orientações para a impressão.
Legenda:
PLP - Percentual de Lâminas Positivas
%F - Percentual de Malária Falciparum
F = F, F+FG, FG e F+M V = Vivax F+V = F+V e V+FG M = Malariae O = Ovale
Não F = Resultado positivo do teste rápido, para alguma espécie parasitária que não seja P. Falciparum.
66
Ministério da Saúde
Resumo Epidemiológico Malária
Origem dos dados: Município Mensal
UF: PA MUNICÍPIO: ANANINDEUA Período: 01/01/2011 a 31/12/2011
População: 477.999
Mês
Exame Positivo Total
Autóctone Importado outro
Município da UF
Importado de
outra UF/País
LVC
PLP %F F V F+V M O Não F Detecção
Passiva
Detecção
Ativa
Detecção
Passiva
Detecção
Ativa Exame Positivo Exame Positivo
JAN 86 43 12 7 129 19 0 13 6 0 0 14,7 21,1 3 15 1 0 0 0
FEV 128 45 14 2 173 16 0 13 9 1 0 9,2 6,3 1 15 0 0 0 0
MAR 156 100 13 6 256 19 1 16 11 0 0 7,4 5,3 0 18 1 0 0 0
ABR 105 72 12 2 177 14 0 12 13 0 0 7,9 5,3 0 14 0 0 0 0
MAI 153 119 15 3 272 18 2 14 15 3 0 6,6 22,2 4 14 0 0 0 0
JUN 99 17 17 1 116 18 1 16 16 0 0 15,5 11,1 2 16 0 0 0 0
JUL 101 15 21 3 116 24 2 21 17 1 0 20,7 4,2 1 23 0 0 0 0
AGO 171 13 22 1 184 23 0 22 18 0 0 12,5 4,2 0 23 0 0 0 0
SET 150 3 12 1 153 13 0 11 20 0 0 8,5 4,2 0 13 0 0 0 0
OUT 111 8 14 1 119 15 0 14 21 1 0 12,6 6,7 1 14 0 0 0 0
NOV 152 2 12 0 154 12 1 9 23 1 0 7,8 6,7 0 12 0 0 0 0
DEZ 152 1 10 0 153 10 0 10 23 0 0 6,5 6,7 0 10 0 0 0 0
TOTAL 1564 438 174 27 2002 201 7 171 192 7 0 10,0 0,0 12 187 2 0 0 0
Fonte: SIVEP - Malária
Orientações para a impressão.
Legenda:
PLP - Percentual de Lâminas Positivas
%F - Percentual de Malária Falciparum
F = F, F+FG, FG e F+M V = Vivax F+V = F+V e V+FG M = Malariae O = Ovale
Não F = Resultado positivo do teste rápido, para alguma espécie parasitária que não seja P. Falciparum.
67
Ministério da Saúde
Resumo Epidemiológico Malária
Origem dos dados: Município Mensal
UF: PA MUNICÍPIO: ANANINDEUA Período: 01/01/2012 a 31/12/2012
População: 477.999
Mês
Exame Positivo Total
Autóctone Importado outro
Município da UF
Importado de
outra UF/País
LVC
PLP %F F V F+V M O Não F Detecção
Passiva
Detecção
Ativa
Detecção
Passiva
Detecção
Ativa Exame Positivo Exame Positivo
JAN 212 6 14 1 218 15 1 13 1 0 0 6,9 6,7 0 14 1 0 0 0
FEV 227 1 17 0 228 17 4 13 1 0 0 7,5 5,9 1 16 0 0 0 0
MAR 187 1 6 0 188 6 1 5 1 0 0 3,2 5,9 0 6 0 0 0 0
ABR 106 2 10 0 108 10 1 6 4 0 0 9,3 10,0 1 9 0 0 0 0
MAI 86 2 10 1 88 11 0 11 4 0 0 12,5 9,1 1 10 0 0 0 0
JUN 72 0 5 0 72 5 0 4 5 2 0 6,9 9,1 0 5 0 0 0 0
JUL 56 3 6 0 59 6 0 4 7 1 1 10,2 16,7 1 5 0 0 0 0
AGO 134 23 9 0 157 9 0 7 9 1 1 5,7 16,7 0 9 0 0 0 0
SET 71 7 3 1 78 4 0 3 10 2 1 5,1 25,0 1 3 0 0 0 0
OUT 74 10 1 3 84 4 1 3 10 4 1 4,8 25,0 0 4 0 0 0 0
NOV 53 3 2 0 56 2 0 2 10 1 0 3,6 25,0 0 2 0 0 0 0
DEZ 44 1 0 0 45 0 0 0 10 4 1 0,0 25,0 0 0 0 0 0 0
TOTAL 1322 59 83 6 1381 89 8 71 72 15 5 6,4 0,0 5 83 1 0 0 0
Fonte: SIVEP - Malária
Orientações para a impressão.
Legenda:
PLP - Percentual de Lâminas Positivas
%F - Percentual de Malária Falciparum
F = F, F+FG, FG e F+M V = Vivax F+V = F+V e V+FG M = Malariae O = Ovale
Não F = Resultado positivo do teste rápido, para alguma espécie parasitária que não seja P. Falciparum.
68
Ministério da Saúde
Resumo Epidemiológico
Malária
Origem dos dados: Município Mensal
UF: PA MUNICÍPIO: ANANINDEUA Período: 01/01/2013 a 31/12/2013
População: 483.821
Mês
Exame Positivo Total
Autóctone Importado outro
Município da UF
Importado de
outra UF/País
LVC
PLP %F F V F+V M O Não F Detecção
Passiva
Detecção
Ativa
Detecção
Passiva
Detecção
Ativa Exame Positivo Exame Positivo
JAN 164 15 11 2 179 13 1 5 7 9 1 7,3 23,1 3 10 0 0 0 0
FEV 169 4 9 2 173 11 1 7 10 3 0 6,4 18,2 1 9 1 0 0 0
MAR 215 5 6 1 220 7 0 5 12 12 1 3,2 18,2 0 7 0 0 0 0
ABR 1015 700 46 53 1715 99 81 11 19 9 0 5,8 18,2 0 99 0 0 0 0
MAI 426 113 11 5 539 16 11 2 22 14 0 3,0 18,2 0 16 0 0 0 0
JUN 190 63 10 2 253 12 6 2 26 8 0 4,7 25,0 3 9 0 0 0 0
JUL 199 11 19 1 210 20 6 6 34 13 5 9,5 10,0 1 18 1 0 0 0
AGO 195 17 12 5 212 17 7 4 40 2 1 8,0 17,6 2 14 1 0 0 0
SET 186 5 7 0 191 7 4 2 41 1 1 3,7 14,3 1 6 0 0 0 0
OUT 177 4 10 1 181 11 2 1 49 3 1 6,1 14,3 0 11 0 0 0 0
NOV 173 6 5 1 179 6 2 2 51 1 0 3,4 16,7 1 5 0 0 0 0
DEZ 155 2 9 0 157 9 0 2 58 1 1 5,7 16,7 0 9 0 0 0 0
TOTAL 3264 945 155 73 4209 228 121 49 369 76 11 5,4 0,0 12 213 3 0 0 0
Fonte: SIVEP - Malária
Orientações para a impressão.
Legenda:
PLP - Percentual de Lâminas Positivas
%F - Percentual de Malária Falciparum
F = F, F+FG, FG e F+M V = Vivax F+V = F+V e V+FG M = Malariae O = Ovale
Não F = Resultado positivo do teste rápido, para alguma espécie parasitária que não seja P. Falciparum.
69
ANEXO 3
70
ANEXO 4
71
SURTO DE MALÁRIA NO MUNICÍPIO DE ANANINDEUA, ESTADO
DO PARÁ EM 2013
Thais Hetierre Abreu Monteiro
1, Haroldo José de Matos
2, Ricardo Luiz Dantas Machado
1,2
1. Programa de Pós-Graduação em Biologia de Agentes Infecciosos e Parasitários da Universidade Federal do
Pará; 2. Instituto Evandro Chagas/SVS/MS
E-mail: [email protected]
RESUMO
Introdução: A malária é uma doença endêmica da Região Amazônica e o Estado do Pará
registra uma das principais casuísticas desta nosologia no Brasil. Objetivo: Descrever o surto
de malária ocorrido no município de Ananindeua no Estado do Pará em 2013. Material e
Métodos: Foi realizado um estudo ecológico exploratório. As informações do estudo foram
obtidas a partir dos dados extraídos do Resumo Epidemiológico - Malária, disponibilizados
pelo Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica do Ministério da Saúde,
(http://portalweb04.saude.gov.br/sivep_malaria/default.asp), referentes ao período de janeiro
2003 a dezembro de 2013. O numero total da população por ano foi extraído da Estatística
Municipal de Ananindeua, 2013, para possível efetuação dos cálculos dos IPA’s. Resultados:
Dos 1557 casos observados no período avaliado, 1546 (99,29%) foram ocasionados por
Plasmodium vivax, 8 (0,51%) por Plasmodium falciparum, 3 (0,19% ) por infecção mista de
P. falciparum + P. vivax e nenhum caso por P. malariae. Observa-se brusca redução do
quantitativo de casos notificados ao decorrer dos anos, com apenas 13 casos registrados em
2012, porém sendo surpreendido com um surto em 2013, onde ocorreram 142 casos. A
Incidência Parasitária Anual (IPA) do município de Ananindeua durante os 10 anos
analisados são considerados Isentos de Risco de malária com exceção do ano de 2003 em que
a classificação do IPA foi de Baixo Risco, apresentando uma variação em percentual de (– 83,
24%). O sinal negativo demonstra a queda no numero de casos notificados do ano de 2013 em
relação ao ano de 2003. Conclusão: Nossos resultados confirmam a não endemicidade do
município de Ananindeua para malária, uma vez, que os IPA’s descritos para os anos 2004 a
2013 demonstram a classificação de uma área Isenta de Risco, porém o surto ocorrido em
2013 indica a necessidade de reforçar as atividades de prevenção e controle, bem como a
vigilância para reduzir o risco de novos surtos e consequente impacto econômico e social na
população.
Palavras- chave: Surto de Malária em Ananindeua; Malária na Região Amazônica; Malária
no Estado do Pará e Índice Parasitário Anual.
72
ANEXO 5
73
Saneamento básico, condições socioeconômicas e o grau de riscos para
presença e manutenção da malária em área de baixa transmissão na
Amazônia Brasileira
Thais Hetierre Abreu Monteiro1, Tânia de Souza Chaves
2, Haroldo José de Matos
2, Nelson
Fernando de Lisboa Sofffiatti2, Ricardo José Souza Guimarães
2, Luiz Guilherme Guimarães
2,
Ana Maria Revoredo Ventura2, Ricardo Luiz Dantas Machado
1,2
1. Programa de Pós-Graduação em Biologia de Agentes Infecciosos e Parasitários da Universidade Federal do
Pará; 2. Instituto Evandro Chagas/SVS/MS
E-mail: [email protected]
RESUMO
Introdução: Este estudo objetiva avaliar os indicadores de saneamento básico e
socioeconômicos, os casos notificados de malária e o grau de risco desse município de
contrair malária com base no Índice Parasitário Anual (IPA), relativos aos anos de 2003 a
2013 do município de Ananindeua no Estado do Pará. Metodologia: Os dados das dimensões
de saneamento básico e socioeconômico foram retirados do censo de 2010 do Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística. O resumo epidemiológico de Malária é proveniente do
Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológico de Malária (SIVEP/Malária) do
Ministério da Saúde e das fichas do SIVEP/Malária da Unidade de Endemias do município
dos casos de 2013. Resultados: Os indicadores das condições de saneamento básico e
socioeconômicas são considerados bons, sendo considerado ruim para abastecimento de água.
Dos 1557 casos avaliados, a maioria foi pelo Plasmodium vivax (99,29%), com raros casos de
P. falciparum e malária mista. No ano de 2003 houve 756 notificações, ocorrendo uma
redução brusca no numero de casos registrados entre 2006 a 2012, porém um surto em 2013
ocorreu, com 142 casos. O IPA do município de Ananindeua foi de baixo risco em 2003 e
isento de risco nos demais anos e os casos de 2013 foram predominantemente de indivíduos
do sexo masculino e com idade ≥ 40 anos. Conclusão: Confirmamos a não endemicidade do
município de Ananindeua para malária, uma vez, que os IPA’s descritos para os anos 2004 a
2013 demonstram a classificação de uma área isenta de risco, porém o surto ocorrido em 2013
indica a necessidade de reforçar as atividades de prevenção, vigilância e controle, para
reduzir o risco de novos surtos e consequente impacto econômico e social na população.
Palavras-chave: Malária; Índice Parasitário Anual; Fatores socioeconômicos; Epidemiologia;
Amazônia brasileira.
74
ANEXO 6
31-Jul-2015
Dear Dr. Machado:
It is a pleasure to accept your manuscript entitled "Basic sanitation, socioeconomic conditions
and degree of risk for the presence and maintenance of malaria in a low-transmission area in
the Brazilian Amazon" in its current form for publication in the Revista da Sociedade
Brasileira de Medicina Tropical / Journal of the Brazilian Society of Tropical Medicine.
Thank you for your fine contribution. On behalf of the Editors of the Revista da Sociedade
Brasileira de Medicina Tropical / Journal of the Brazilian Society of Tropical Medicine, we
look forward to your continued contributions to the Journal.
Sincerely,
Prof. Dalmo Correia
Editor-in-Chief, Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical / Journal of the
Brazilian Society of Tropical Medicine [email protected].
75
76
77
78
79
80
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