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INSTITUTO DE FISICA E QUIMICA DE sAo CARLOS DEPARTAMENTO DE FISICA E CIENCIA DOS MATERIAlS Estudo de Incorporacoes de Irnpu rezas Doadoras ernEstruturas Se rnicondutoras III-V crescidas por Epitaxia por Feixes Molecu- lares Tese apresentada ao Instituto de Fisica e Quirnica de Sao Carlos,Universidade de Sao Paulo, para a obtencao do titulo de Doutor ernCi~ncias "Fisica Aplicada". Sao Carlos - Sao Paulo 1993 SERVIC;O DE 818L10TEC'A'EiNFo"~';;:iA'GXO: IFak,:l flSICA ~

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INSTITUTO DE FISICA E QUIMICA DE sAo CARLOSDEPARTAMENTO DE FISICA E CIENCIA DOS MATERIAlS

Estudo de Incorporacoes de Irnpurezas Doadoras ern Estruturas Sernicondutoras III-V crescidaspor Epitaxia por Feixes Molecu-lares

Tese apresentada ao Instituto de Fisica eQuirnica de Sao Carlos,Universidade deSao Paulo, para a obtencao do titulo deDoutor ern Ci~ncias "Fisica Aplicada".

Sao Carlos - Sao Paulo1993

SERVIC;O DE 818L10TEC'A'EiNFo"~';;:iA'GXO: IFak,:lflSICA ~

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rr='T"'? UNIV~RSIDADEun...:~ DE SAO PAULOInstituto de Fisica e Qulmica de Sao Carlos

Fane (0162) 72-6222Fax (0162) 72-2218

Av. Dr. Carlos Botelho, 1465Caixa Postal 369CEP 13560.970 - Sao Carlos - SPBrasil

MEMBRDS DA CDMISS~O JULGADORA OA TESE DE DOUTORADO DE ~IRTDN CARLOS NOTARi APRtSE~-~DA AOINSTITUTO DE FISICA E GUIMICA DE S~O CARLOS. DA UNIVERSIDADE DE sno PAULO. EM =9i04!1~~3

t)S c;..., "l.A.-. c... ~ \___________________________-J_J _Prof.Dr. lErrE ~asmajl0t~CG;='------ ------------~--------------

~~x~~/-~~~---------------------------~

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Agradecimentos

Ao Professor Pierre Basmaji pOI' sua valiosa·orienta~a.o, dedica~ao e acompa-

nhamento no decorrer do trabalho.

Aos Amigos Haroldo, Ayrton, Bruno, Carlos, Newton, Rossi e Vicente, peIo apoio

e incentivo recebido.

A toeIos os professores que participaram direta e indiretamente em minha

forma<;a.ono eIecorrer desse periodo, em especial ao Professor Paulo Motsukc.

Ao CNPq pclo a.poio financciro.

E, finalmente um agradecimento todo especia.l peIo amor reccbido de minha. miic

Durvalina. Notari, e de meu pai Antonio NoLri, que infclizmentc na.o poclc acompamhar

a conclusao final deste trabalho.

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Amostras de Semicondutores III- V foram crescidas usando a t6cnica de Epitaxia

pOl' Feixes Molecularcs. As propriedades el6tricas das estruturas de GaAs com dopagem.

planar com Silicio foram investigadas, e tambem a satura<;ao e a difusao do Silicio nestas

amostras. As propriedaeles opticas e elCtricas elas estruturas elopaelas planarmcntc com

Selenio foram analisadas, usanelo as tecnicas ele Capacitancia- Voltagem e a de rrunela-

mento Resonante.

As proprieelacles el6tricas elos po~os qua.nticos a basc ele InGaAs/Ga,As foram

investigaclas, em funca.o cla posica,o cia,irnpurcsa planarmentc clopacla com Silicio.

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III-V semiconductor samples were grown using the Molecu

lctr Beam Epitaxy technique, The electrical properties of the"

GaAs structures planar - doped with silicon were investigated as

well as the Silicon saturation and diffusion in these samples.

The optical and electrical properties of structures planar - do

ped with Selenium were analysed using the Capacitance - Voltage

and Resonant Tunneling techniques.

The electrical properties of InGaAs/GaAs based quantum

wells were investigated as a function of the planar - doped with

Silicon impurity position.

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,INDICE

Introduc;iio '". . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 1

Capitulo 1:

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Fi: ..lCA.._~~,,_;;..;:...:.;-=;.;..'.;.;,..:"_;'LC~_·';:'::::::'i ~--,-;;:"",-=:,,:c·.~~"" •.•.". - -'!l.••••••.~

Page 9: sAo...Estudo de Incorporacoes de Irnpu rezas Doadoras ernEstruturas Se rnicondutoras III-V crescidas por Epitaxia por Feixes Molecu-lares Tese apresentada ao Instituto de Fisica e

Introduc;ao

Os semicondurores III-V tem sido ultimamente muito usados devido as bOilspro-

priedades 6pticas e eletronicas, que dao a.possibilidade de sercm utilizados em dispositivos

optoeletronicos e dispositivos de alta velocidade. Como esses dispositivos nccessitam de in- .

terfaces abruptas e estrut.uras bem definidas (superredes, po<;osquanticos, etc), a tecnica

de cpitaxia pOl' feixes moleculares (EFM) e uma das tecnicas de crescimento epitaxial

capaz de produzir tais est.rut.uras.

A tecnica de EFM permite a utiliza<;ao de varios eqlliparnentos, tais como :

RI-IEED( reflection high energy electron difrraction), espeetroscopia de massa e out.ras,

para ana.lise in-situ que fornecern inforrna<;6esimportantes sobre a estrutura atolnica da

superflcie do filme em crescimento,tais como a taxa de crescimento, composi<;<loda liga,

etc.

No capitulo 1 sera feita uma breve explana<;ao sobre a tccnica de Epitaxia pOI'

Fcixes Molecularcs c os cuidados que se dcve tomar na prepara<;il.odo substrato, :-;obrc0

qual sera crescida a camada.

No capitulo 2 explicaremos 0 modelo mais aceito do meca,nismo do crescimento

epit.axial envolvido na tecnica de EFM. 1'<:,mb6mabordaremos aincorpora(;iw de dopcmtes

nos fUmes em crcscimento, para as amostras com dopagem ul1iforme e com dopagem

plana.r. Exporemos sobre a satura<;ao e a difusao do Silicio em scmicondutorcs Ill-V. A

estrutura com dopagem planar apresenta um pontencia.l de COl1rinamcntoresulLLllte de

algumas monocamadas atomicas estarem dopadas. As caraeteriza<;oes opticas c cl(~trica.s

destas estruturas abrira.o novos espa.c;ospata melhorar a performance dos dispositivos.

No Capitulo 3 apresentamos 0 crescimento de vcl.riasamostras usando Selenio

(Se) como dopante n. Faremos um resumo sobre a t6cl1ica de Capacita,ncia- Voltagent

para a determinar,iio de dopagem tanto uniforme quanto a planar do GaAs corn Sc. Se1'<:l.

ainda exposto neste capitulo a tecnica da espectroscopia de tlll1clamento e a da difusao

do Selenio, mostrando a illfluellcia das impurezas profundas devido ao Sclenio.

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No capitulo 4 sera. comentado 0 crescimento de ligas terna.rias de InGaAs sobre

GaAs tanto em forma de camada espessa quanto em forma de po<.;osqua.nticos. Essc

tipo de crescimento apresenta problem;,.:.>extras per causa da tensao e da. dcforma<.;ao,

devido a diferencia de parametro de recIc c'itre 0 GaAs c 0 InGaAs. Para estuclar essas

tensoes foram crescidas amostras de InGaAs/GaAs com diferentes composi<i>cs de InGaAs

, e tambem po<.;osqua.nticos de clifcrentes espessura, que ser~i.oana.lisaclos Beste capitulo:

Sera. exposto ainda urn resumo da tecnica de espeetroscopia cIe fotomocIula.<;il.o 110 que

concerne as oscila.<;oescIe Franz- KclcIysh. Fina.lizancIo, sera. rei to uma. analise cIa.in fluCllcicL

cIa.posi<;ao cIa camacIa cIopacIa planarmente no po<;o quantico.

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,CAPITULO 1

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1) Epitaxia por Feixes Moleculares(EFM):

crista.lina aquecida sob condic;oes de ultra-alto vacuo(1).

inoxidavel ( 304L), urn sistema de bombeamento para ultra-alto va,cuo (~ 10-11 mbar),

EFM, MECA 2000, insta.lado no grupo de semicondutores no IFQSC. No sistcllla, 0 aque-

ccdor do substrato deve prove-Io de urn aquecimento uniforme em toda. a,rea,e rcprod lltfvcl

na faixa de 500 ate 700°C (0 nos so sistema nao possui 0 equipamcnto dc rota~ao do sub-

strato, cssc cquipamcnto ajuda. a. homogeneiza,r a. temperatura. em todo 0 substrata), c

de As4) quesao evaporados dos cadinhos feitos de PBN (Nitreto de Boro Pirolftico), tipo

cCluia de Knudsen(2) que san aquecidos pelos fornos eletricos, vel' figura 1.3.

que 0 paine! figue refrigerado, para diminuir a incorpora<;c1.odas irnpurczas rcsicluais 110

filme cm crescimcnto(3). As composi<;oes e as taxJ,s de crescimcnto das camadas 5iio

SERYI<;:O O~=UiB"C!c"i·E·(~·i·\-r. !~TClr,:1~tv:;J\(5":~IFOSC' ,F!SiCA

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As (S=: 10-7 mbar) sobre a superficie do substrato, e evitar a evaporac;a,o deste clemento

no substrato. Nfveis de dopagem nas ca.rnadas em crescimento, sac controlados pelas

tcmpcraturas da.s celulas de cvaporac;ao Be (tipo p) e Si ou Se (tipa n). as obturadores

(shutters) na frente das diferentes cClulas sac usados para estabelecer ou cortar os feixes

illstantaneamente, dessa maneira e possivel crescer illterfa,ces extremamente abruptas de

heteroestrutura e de dopagem.

1.2)PreparaC;ao do equipamento de EFM:

Quando a cama,ra de crescimento volta, a pressao atmosferica, para. a, troca de

fontes dos elementos quimicos e/ou para trocar de filamentos da bomba de sublinlac;a,o

(tempo de vida dos filamentos e de ± 6 meses), c necessArio, fa.~er urn aquecimcnto

do sistema. (degasagem) para a dirninui()i,() dos gases residuais presenLcs nil, cil,mara de

crescimento.

Uma maneira para monitora,r as ga.ses residuais do ambiente interno da dimara

de crescimento, C 0 uso do espeetrometro de ma.ssa.. A Tabcla 1.1 mostra, os vil,rios tipos

de impurezas presentes na dl..luara, em func;ao do tempo de aquecimento do sistema. A

concentrac;ao dessas impurezas diminuiem em func;ao do tempo de aquecimento. E apos

72 horas de aquecimento a concentra.c;a,o de a.lgumas impurezas ficara.m inferiores ao limite

de detecc;a,0('1,6).

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BLOCO DEMOLlBDENIO

N2 Liquido

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Tabela 1.1: Pressoes parciais e total (mbar) dos principais gases residua,is prc-

sentes na camara de crescimento apos esta tel' fica,do exposta ao ar atmosferica e tel' sido

submetida a degasagem de 72 horas ( onde : I-Irs = horas de degasagem, C = Carbono,

o = Oxigenio, N2 = Moh~cula de Nitrogenio, lhO = Agua e As = Arsenio).

Hrs C 0 N2 H2O As Tolal

12 3.xlO-9 2.x10-8 7.4xlO-8 9.xlO-7 2.xlO-s 3.2xlO-G

32 8.x10-1O 8.xlO-9 2.0xlO-s 3.x10-7 l.xlO-s 1.2:dO-G

72 - - - 2.:dO-1O 7.x10-10 O.9;dO-n

Ao alcan<;ar a pressao de ~ 1 x 10-10 mbar, 0 equipamento est,), pronto para 0

cresci mento, pois nesta pressao a quantidade de impurezas n;1,ointensionais incorporadas

no filme e baixa ( ~ 1 X 1014 ~m-3 )(5).

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/,1' Nm_kZ,mZ:9Zj]j np[nomZoj8

]dm_:9Zj&/..' \jh _nk_nnpmZn]_ 1.. _ 2.. kh, Ch hpdojn \Znjn ajd ]_kjndoZ]j adgh_n

_kdoZsdZdnndhpgoZi_Zh_io_ _h ]da_m_io_nnp[nomZojn)odkj i( &]jkZb_h \jh Pd' _ ]j odkj

n_hd+dnvgo_ &PG',. kmj\_]dh_ioj Z]joZ]j kZmZZ k%v_kZmZ:9Zj]jn np[nomZojn]_ EZ>n

&g..tviqjgq_ Zn n_bpdio_n_oZkZn8-

>' B_nbmZsZh_ioj8 CnoZ_oZkZ\jindno_ iZ

/ ?' JZqZb_h _h Qmd\gjmj_odg_ij_h _[pgd:9Zj9

0;' JZqZb_h _h K_oZijg _h _[pgd:9Zj9

1?' JZqZb_h _h ZbpZ ]_nodgZ]Z_ ]_djiduZ]Z &BG'& /6 K!/',

/ ?' >oZlp_ lpdhd\j \jhZ njgp:9Zj 8 C0P.26/ZJ6C0.0 &6808/'

0;' JZqZb_h \jh ZbpZ BG

1;' P_\Zb_h \jh eZoj ]_ bZn adgomZ]j]_ Ldomjb_idj,

Ch n_bpd]Z) . np[nomZoj_ adsZ]jij cgj\j ]_ Kjgd[]_idj kMg%Gi) ij dio_mdjm

]_ phZ \ZhZmZ \jh agpsj ]_ Ldomjb_idj, . Gi]dj iZ o_hk_mZopmZ]_ \m_n\dh\pg)j) \

o_ohd\j _iom_. [gj\j _j np[nomZoj,>kZn Z \jgZb_h) . [gj\j \jh . np[nomZoj\ g_qZ]j Zj

dio_mdjm]Z \ZhZmZ ]_ diomj]p:9Zj, >kZn o_g%[ZdsZ]j Z km_nnZjiZ \ZhZmZ ]_ diomj]p:9Zj

[gj\j Z phZ o_hk_mZopmZ]_ ZkmjsdhZ]Zh_io_ 06.xA kMg%3 hdipojn, Ch n_lpd]Z aZu+n_

Z omZina_m_i\dZ]j [gj\j kZmZZ \ZhZmZ ]_ \m_n\dh_ioj) _ a_\cZ+n_Z qZgqpgZbZq_oZ)lp_

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Figura (1.3):Forno de aquecimento e cadinho (celula de Knudsen), para a evap-

ora,<;;aodos elementos quimicos no equipamento de EFM.

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Numero Tipo Concentrac;ao Ntt1?wrodada amostra de Impurezas Figu1'Cl

#1 8 - GaAs: Se 2.5x1012 cm-2 1.4

#2 8 - GaAs: Se 1.0x1013cm-2 1.4

#3 GaAs:Se 1.5x1019 cm-3 1.5

#4 GaAs: Se 4.5xl018 cm-3 1.5

#5 Alo.l Gao.gAs : S e 2.5xl0l7 c1n-3 1.6

#6 Alo ..l Gao.gAs : S c ~ 9.0xl018 cm-3 1.7

#7 Alo.l Gao.gAs : S e 2.5xl017 cm-3 1.7

#8 I no.OgGaO.9l As NID 1.8

#9 I nO.07GaO.93As NID 1.9

#10 8 - PQ (x = 7% In) NID 1.10

#11 8-PQ(x=7%In) NID 1.11

- A temperatura de crcscimento e baixa (500 it 650 oC para GaAs), qllando

"f.

SERVIC;O DE BIBLIOTECA E lNFORMAG,&'O - IFOSe-FISICA

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- Varia<;;ao abrupta de composi<j<l.oou dopagem pode ser conseguida, a,tra,vcs do

abrir e [echar clos obturadores, exceto para alguns clopantes que exibem 0 efeito cia,acu-

mula<;;ao na. superficie.

- Dcposi<;ii.o scquencia.! dc difcrcntcs matcriais produzindo, pOl' exemplo, po<;.os

quanticos cle algumas monocamaclas.

- 0 uso cle v<l.riosequipamentos cle analise in-situ.

Os principais problemas nesta tccnica san:

- A introdu<;;ao de varios defeitos superficiais durante 0 crescimento, pOl' exemplo:

o chamado defeito oval.

- A ocorrencia, para certas condi<;;0csde crcscimcnto, de superficie ,l,spera. durante

a deposi<;i),ode camadas terna,rias ou quatern;';.rias.

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IO.4J.1.rn 1 1000A I

Substrc:toGaAs

+n

+1- GaAs++

SubstratoGaAs . GaAs C~eJA fj : ~;E.~

T - 5(1) C-

Substra.toGaAs AlAs Al Ga Ace. Al Ga I\fj: /--1 .•. L' "jt.-~

X i-x v 1. - >~T - 6\-,)0 c:- 0.5 _. 0 1x = :.( ,_. .

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Substrat::lJ~' _Al Ga As Ai Ga. As: ."":.It.jGaAs GEl.As x 1_.x ;'i i-x

X .- 0 .1 ;{ - 0 :l.- . --

Figura (1.7): Dia.grama csquema.tico cia.amostra numcro 6 c 7 (#6 c #7)

Substrato GaAf:: In Ga. Ac.'GaAf; ux 1-xX - . Of:)-

Figura (1.8): Diagrama csquclmi.tico cia amostra numcro 8 (#8)

Subst:rat,oGaAs In Ga Ac.'~>GaA:=:: x 1_.x

.'. = .07

Figura (1.9): Diagrama csquematico cia amostra numero 9 (#9)

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4-Substr3.to In + In

GaAs GuAs Ga + [i. Gaf\[:\+ As + s

n x - 7% + x= 'l'X-In + n

(3IS ~,

Figura (1.10): Diagrama esquematico cia amostra numero 10 (#10)

+Subetrato In +

GaAE: (],3.AEi C' - + GEJAE;.;fa

+ As +n- 7'X +x -In

+0,

S1,

Figura (1.11): Diagrama esquematico cla amostra numero 11 (#] 1)

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,CAPITULO 2

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2.)Crescimento e dopagem de Semicondutores III- V

2.1) Crescimento de Semicondutores III-V (GaAs):

Ate hoje nao existe urn modelo definitivo para explicar exatamente 0 meca,nismo

do crescimellto pOl' EF11, elltretanto, 0 modelo mais aceito c aquele baseado nos Lra.ba.lhos

de Foxon e Joyce(7,8).

2.1(a). Parte do fiuxo de Arsenio incidente e desabsorvido da superficic da arnostra na

forma de As (0 tempo de vida na superficie e ~ 10-5 segundos), outra parLe do fluxo

superficie do substrato e mais complexa, vel' figura 2.1.(b). Ao chegarern na Sllperficie do

substrato,que esta aquecida a uma temperatura acima de 300°C, parte das mol(~culas de

sofre uma "quebra" produzindo As2, onde a metade dessas molcculas sao desabsorvidas

e a outra metade e quimisorvida na superficie do substrato(8)

/0 coeficiente de fixa~ao (sticking coefficient) S, pode ser definido como sendo a/

raza<! entre a densidade de fixat;,a,o 1"8 (ntUllCro de ,:l.tomos pOl' cm2 pOl' segundo quc se

( numero de atomos pOl' cm2 pOl' segundo chegando na superficie da amostra) :

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tante, pois essa deterl11ina a l110bi1idadedo Ga.na supcrficie do substrato e a "habi1iclade",..,

1 G'l' d ' , 1 . f r 1 ' I'eo a 10 e encontra.r urn SltlOna rce equc pCrl111tcaorl11acso ea cstrutura. cl"IsLa.ma, cm

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( Z' Z -2 -1)mo ecu aCTn see

sendo:

/

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~Go-STABILIZED GoAs SURFACE

(0)

PRECURSORSTATE

STATEAS4 STICKING ~

COEFFICIENT ::s: 0.5

.

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I

LlJ---

Figura. 2.2: Rea )1.0 do atomo de Galio com 0 Ga.As em crescimcn to, onded) Gi\.lio

quimisorvido (liga.c;ao fr tca.); 2) Galio fra.ca.mcntc liga.do; ..3) Gci.liofortcl11cnte ligado.

-SERVIC;O~7!~o~'ii'c~>,T"tN'r":5:r';~MC;AO .• IfQSeFiSICA_ .-.=~==.=.._..~-.=~-.~=~.~ ~,~._~~

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Hm cxcmplo : P lTa ilustrar 0 uso da,s cqua,<;ocs 1 c l' vamos lIs<l,-las no caso do

crcs:;imcl1(,o de GaAs(LO). Como mCa, = 70 u.m.a., a. area A = 5 cm2, a. dis(,a,ncia d = 12

em , TGn = 1243 K, P Go = 2.2 xlO-3 Torr, () {luxo de G<ilio chcgando ao substrato 6 :

(itomos/cm2 s).

Foram fcitas cali )ra~ocs da celula do Galio, usando as oscila~ocs do TUlEED, vcr/

figura}.:3 (cssa tccnica de amilisc fornccc a vclocidadc do cresci men to da Iiga, in fortna<;ocs

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sobre a. ll1or[ologia. cia. slperffcie do filrnc em crescimento, ta.o hem qUit.uto 0 tipo de

rcconstl'tl<;a,o cia supcrficie do filmc, vcr rcferenciil 3 pagina 555). Pa.ra. umit, tCllJpCra,tura,

de 980°C, do Gi:\.lio, [oi IIbtida uma. ta.xa de crcscimcnto de O,4g I',m/h, c pa.ra, lOGO °C a.

t a.xa, [oi de 2,05 f.lm/h, g'aficando csscs da.dos obtivcmos a curva de caJibra~ii,o cia.cClula.

do Ga.Iio. Desta maneira foram ca.libraclas as outras celulas de In e Al (vel' figuras 2.4. a,

bee).

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Vpapel= 30cm/min.

Figura 2.3: Oscila:a.o do RHEED para a temperatura cIa cclula do Ga.lio de ~)80DC,

a taxa de cresci menta e elf 0,49 ttm/h.

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-; 10 GoAsQ)lJl"-Eouoc~ 1-

U'"~u

~ 101

0.77 O. 9 0.81 0.83

I 00 IT (K)

- I AlAs01

\Cl>

'""-E0u0C0E~

~

U'"~U

Q) -I> 10 -0.66 0.68 0.70 070

IOOOIT (K)

nn

,\

]V

(h)

0>

~"-Eoug ~lo 10 -E

:;{~u

(ij -2> 10

Figura 2.4: Curvas de calibra<.;oes das celulas de Galio (a), Alumtnio (b) e Indio

(c), utiliza.nclo os cla.closdas oscila<.;ocsclo lUIEED (Vpapel = 30cm/min. pa.ra. todos).

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2.2) lncorpora~a.o de D )pantes:

Nos cresciment·)s pOl' EFM a incorpora.r;a.o de qua,nUda.des cont.robdas de iln-

purezas, clctricamente (tiva.s, no filme em crescimento c conseguida. pdo uso de c(~lulas

1 . . - S'l" r't I "'1'}" S ]' . t' (lO)-(14)(opantes tlpo n malS OInuns sao a llClO, J:Jsan 10, c uno eke CillO C OU ,ros ' .

Ncm todos esses dopantes SaG igualmcnte adeguados para 0 uso na EFM, vcr ta,bela 2.1.'

o Se1(~niopode ser usade; como dopante pelo uso do meca,nismo "surface excha.nge" usando

a fonte ca.lcogenica de F bSe(H).

Silfcio e 0 dopa,),tc tipo n mais usado em GaAs e matcria,is rcla,ciona,dos. 0 Sillcio

incorpora, predominantcnente na rede como um doador substitucional em sHios de Galio,/

em ClJscimento estabiJi "ado em As(15,lG);sell coeficiente de illcorpora<;ao C proximo cla.

(1' I = 550 - 500 °C\) e e determinado 1)c10limite da solubilidade do Si em GaAs(17).S1/. ",1.

alteracla., as clemais permaneceram constantes (1' = 950°C, T = 300°C e T =GOO°C). Foi

llsa.do 0 cfeito Hall pcl011ctodo de Van del' Pauw, onde leva-se em considera.<;ilO0 fator de

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Calibra<;Cio da Celu la Si.--

1019rt>E •<..>.••.•....

...-(f)(1)~

10180-00.•...~00..<l>-0

0017

10 I .(,)..

0~.•...c(1)uc

10160l)

0.66 0.68 0.70 0.72 0.74 0.76 0.78 0.80

1000/ T (K)

SERVIC:;:O DE B1BLIO~TEwC'AE"INrO·R~·~·A·2XO - IFQSCF1SICA

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Dopante Limite.s de Temperatura do. Co'mcleri.sticasd Jpagem( cm-3) celula (DC)

tipo nSi L014 - 6.'d018 810 - 1140 idealfnleamente

anfoLcTieoGc LOIS - 3xl018 690 - 940 m,u.iLoan (ole1'leo

passa paTa LiJlo]lacima de 1018em-:1

Sn .014 - 3xlO19 525 - 825 acwnula na s7lpeTf.

S LOIS - 6xlO18 PbS,PbSeou fonlcs rnuitoSe .015 - 6xlO18 PbTe 200 - 400 volaleisTc "0,0 eonhceido

tipo pSi som supcl'.f.(110) 810 - 1140

Ge 3,':1018 _ 2:d02O 940 - 1125 pm'a alla dopagelll.

Be 014 - 6xl019 550 - 895 ideal

111.1 1015 _ 1019 125 - 235 m,uiLo voULtil

11111. L01'1 - 1018 435 - 590 ace-dodO'/' ]Jl'ofu.lldo

A concentra<;a" tridimcnsional dc impurczas em um scmicondutor crcscido pOl'

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ondeFi C 0 fluxo atomico incidcntc cIa.cspccic i pOl' unidade de ().rca. pOl' tluidadc

dc t(~mpo e Vc 6 a vcloeida.de de crcscimento. Fi c fun~a.o cIa tempera.tura. T cia.cf~ltlla.de

efussiw cia especie i, e e dacla pela equa<;a.o (1).

A equa<;ao (2) mostra que para obter uma aHa concentrcl.<;ao de dopa.gem, cncccss.l.rio um fluxo intenso de .:1.tomosda. impureza iou, Ulna vclocidade de crescimcnto

mui to ba.ixa.

!}. tecnica. da c:opagem planar, ou sCJa uma Ulllca camada. atomica. altamentc

dopa.djl.~consiste em rec'uzir a. zero a vclocidade de crescimento ( V c = 0) c enta.o dopar

o scmicondutor. Isso e conseguido fcchando 0 obturador da. cclula. de Ga., para. ccssar 0

crescimento, e a.pos a.br l' 0 do Si pOl' um dctcrminado tempo. Pa.ra. obtcr a conccntra.<:a.o

de Si desejada a celula. de efussa.o do Si foi mantida a uma temperatura T conhecida c

o obt.urador aberto por um dderminado tcrnpo, ao fim desse tempo 0 obturaclor do Si

[oi [cehado e aberto 0 (0 Ga., para continua.r 0 erescimento, vcr figura 2.G. Essa t<'~cllica

de crcscimento interren pido foi usada primciramcnte pOI' 13a8::,(21).0 autor IllOstroll que

o Si tem um coeficient·~ de fixa<;a,ogrande na superfieie do GaAs quando nao esta. em

cresci men to.

A dopagem con~eguida corn esse mCtodo pode ser descrita, Inatemil.Licalllcnt.e pc/a.

[uI1\-c),odelta de Dirac, Cl chamada dopagem delta ou "8-doping", vel' figma 2.7. A aLra,(~a.o

e]etrostcl.tica, mantem 0:- eletrons muitos proximos das impurezas ionizadi1,s de origem, c

[orrnam um g.is de el6trms quase bidimeu:::iional (2DEG) no campo criado pcla placil car-

rcgada.. Schubert(22) mcstrou que a origem da. a.lta. mobilidacle, qua.ndo cornparada com a

dopagem uniforme, em 1 emperatura. ambiente dos cletrons no GaAs delta dopado c dcvido

a. (i) aHa. dcgcnercccncil. do ga.s de cletrons bidimcnsiona.l, (ii) SCparil.\-aocspacial clltrc 0

ion doador c 0 detron em n=1,3, ... subbandas, UlObem qua,nto (iii) pc]a bJindagclll.

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9'0( +.1-->7k

&!'.88gJHWgJH +lJJ

--&+8

F5B >

=E,B,

2+KRSNQM ;I6T./ +/AK 51W.- LP

,,,52

1

DdbpmZ0,58 CnompopmZ]Zn [Zi]Zn ]_ \ji]p:9Zj &?_' _ qZg_i\dZ &?S']j EZ>n

]jkZ]j kgZiZmh_io_ \jh Pd) ji]_ Cd nd/,jZn _i_mbdZn]Znvnp[ [Zi] Zn,

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Pa.ra calcular as energias das subLandas EO, El, ... , vcr tabcla 2.2, foram fcitos

cci.lculos auto consistentes usando a aproxima<;ao de Hartree com a fun<;~ioenvelopc(2:I,24).

Os ca.lculos auto consistcntes ah~m de permitir a determina.~iio das posi~oes encrgcticas

(NSi) (vel' figura 2.9) e da temperatura (vcr figura 2.10)(25).

a.lta. concentra.<;ao de portadores livres confinados em um ga,s qua-se bidimensiona.l. As

aplica<.;oes das estruturas 8-doping sao muitils, tais como: (i) Transistor bipolar com

heterojun<;ao(26), (ii) Transistor de efeito de campo cletrico( 8-FET)(22), (iii) Tra,nsisl.ores

de alta mobilidadc (HEMTs )(27) e muitas outras.

Tabcla 2.2: Ca.Iculos auto consistelltes onde foi usado os sequilltes valores : NA

lx101'1 cm-3

, N2DSi = 5xl012 cm-2, T = 0 K c L = 5 A (Largura dil pJaca. de ions).

indicc EJ - Pi nsubbanda (meV) (x 1012cm.-2)

1 109.1 3.05

2 42.8 1.198

3 18.4 0.514

4 5.5 0.156

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-110o 100 200 300 400 500

LlAI

Figura. 2.8: Encrgias (Ei-Ef) da,s subbandas, geradas pela dopagem pla.nar no

-~ -200E-WI

w -400-

-600o 10 20 30 40 50 60

Ndl xld2cm-2)

___ 2

----~---

-100

o 100 200 300TEMPERATURA IK)

__ I-I

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No intuito de testa,r e mclhorar a tecnica, da dopa,gem delta. e a, sua sil1lula.~iio

/teorica,foram feitas varias amostras de GaAs contendo cinco (5) dopagens pla,na,res, onde

/N.1i-= 3xl012 cm-2, a.pos uma camada tampso de OAfm, espa<;acIas pOl' uma. camacIa cIe

GaAs na,o cIopa.cIacIe 500 A,inclusive a camacIa. cIe topo, constituindo uma. i-luj)cr-rede de

portadores livres em cada subbanda, determinadas pelas mcclidas de ma.gneto-transporte

usando as oscilac;6cs de Shubnikov-de-Haas (S.d.H)(28) a temperatura. de 1.2T<, vcr tabcla.

Tabcla 2.3 : Compara<;a.o entre a medida de Magncto-transportc C 0 modelo deo

Thomas-Fermi, on de alargura da placa. de ions foi de 50A, a concentra,<;a.o de Si: NSi =

Subbanda E,1:pc1'irnemtal Teorico

17.0 2.05 1.90

17.1 0.70 0.73

17.2 - 0.31

17.3 - 0.06

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2.4) Satura~a,o do Silicio:

Dma pergunta se faz, qual e 0 linllte maximo da conccntra<;a,o de el6trons livrcs

que sc pode obLer na dopagem tipo delta? Para responder essa. pergunta c interessante

vcr como 0 Silfcio se incorpora na recIe cIo GaAs. Uematsu(29) mostroll que a tern pcr-

nante e SiGa-VGa , C a compensa<;ao cIevido aos SiAs C SiGa-SiAs pode ser cxcluida.. Ainda.

os a.utores citam Mooney (30), onde ela cond ui que os el6trons s<1.opresos em a.nnadi+..

Lhas, cstados profundos, quando a conccntra<;ao de portadores livrcs e a.proxirnadamcntc

2xl019 cm-3, em AlxGal_.",As (0 ::; x ::; .2) tipo n, pois para cssas conccntra<;ocs 0 nivel

Zrenner e outros(31), concIuem que" a saturac;;a.o da concentra/)l.o de portadores

concIuemque " a concentra<;;ao de eletrons livrcs 6 limitada. nesse ca.so pcla. autocom-/

pen sac;;3.0" , cha.mada. pOl' cles de " saturac;;ao estrutural. Isto ocorre quando cl.tOlTlOSde1

Silfcio sa.o incorporados tambem em sitios de Arsenio, e formam pares de Si-Si (HI ll1esrno

savl~o OE8IBLlOTECA~EiNFo-R'M'A-<;),O - IroseFlslCA

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0.060M6 - Go As ( a )

0.056 T= 4.2 KXX 0.052a.. l

0.048

0.044

B20T64 FFT

( b )

CD 46-0..••..• 32a.-0

160

20 40 60 60-I

1/ B (T)

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difusa,o do Silicio no Arseneto de Galio, pOl' varias tecnicas de mcdidas, ta.is como: Ca-/

pacitancia- Voltagem(20,32,33),espcctroscopia de massa de ions sccundarios(20) c Oscila<;ocs '/

~-"/

dcShubnikov-de- Haas(21).

Assumido que 0 coeficiente de difusao DO do Silicio em GaAs, c da ordem de '1

x 10-4 (cm2/s), e a sua energia. de ativac;a,o da. ordem de Ea = 2.45 (eV), no caso da. dopagem

comprimcnto " da difusa,o Ld dura.nte 0 tempo t ( tcmpo de aquccimento cia.amosLra) (~

dada, par:

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Pa.ra cstimar a difusa.o do Silicio como fun<;a.o da temperatura de crcscirncnto '1',

varios peda.~os de uma. amostra. foram aquccidas (Rapid Thcrma.l Annea.ling) (l, difcrcntcs

tempcraturas ( 600 - 900°C) por 15 segundos (apos ref. 20 e 32). A figura, 2.12 rnostra

a varia<;iio dalargura da difussiio Ld em fUl1<;iiode T usando as cqua<;oes 3 c 1.

Dessa curva observamos que 0 Silicio na temperatura de cresci mento, de 500 ate

550°C, praticamente na.o difunde no GaAs, pois 0 para-metro de rede do GaAs c de = 5.6

A e 0 Si s6 difunde = 3 A. Mas para temperaturas ma,iores que 600°C a difusiio do Si emajor que 5 A, provocanclo 0 a,Ull1cnto nalargura, cla,s camacla,s clopa,das plananncnte com

SiLlcio.

Poc1emos conduir que, para se obter uma amostra com qua.lidi1dc cri:iLilJina,

dopada planarmente com Silfeio, sa.o necessil,rios alguns requisit.os :

- A raza.o dos fluxos de As/Ga seja maior que 4:1 (vel' rcfe[(~ncia :3 pagiJlil. ~n;- A temperatura de crescimcnt.o nao pode ser maior que 550°C;

- Devc ser usada a tecnica do crcscimcnto intcrrompido;

- A concentra<;ao de portadores livres na,o sera. maior que 7x1012 cm-2.

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- %r<>'Eu m,ro0 •.'>< ' ,

c0 ~.,

04-

0'- P, ,04-

C<L>U ~--C00 ..,

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~"> -<

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'/Je, O/ii)9Oft.;

'e (°C)

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CAPITULO 3

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// N

3.1) Jnt;roduc;a.o :I

/

E interessante e importante 0 estudo de novoS tipos de materia.is semicondutores

dopante tipo n para a EFM, 0 Selenio(34-36). 0 uso do Se como dopantc ern EFM so 6

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",((#

0-25. /v1,63 0-41. 0-455 0)49. 0-515

DdbpmZ1,/ 8 Cnk_\omjn]_ Djojm_ag_oZi\dZ]_ ZhjnomZn]jkZ,]Zn kgZiZmh\io_ \jh

P\g_idj

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3.2) Tccnica de Capacita.ncia- Voltagem :

A ami.lise do comportamento do. Ca.pacitancia- Volta,gem (C- V) da. rcgiii,o de de-

Plcliil.o de uma barreira Schottky, com tcnsa.o revers a, e um metodo niio destrutivo con-

vcnientc para a determina.lia.o do "perfil de dopagem" de um semicondutor. Essa. tccnica

c muito usada para a determina<;ao precisa do. localiza<;ao e da. concentra.<;iio da. dopagem

planar, em semicondutores III- V e outros scmicondutores(40-43).

3.2.1) Tcoria de C-V :

A figura 3.2 mostra 0 diagrama de banda de energia de uma barrci ra Scbottky

em um sernicondutor tipo n, con tendo as densidades Nd e Nt de doadoJ'cb C "arilliidilllas"

((,1'(1,ps)respectivamente. A regia.o de dcple<ja.o c cstabclccida pelo cf'ci(,o cOlllbilliido <Lt,

voltagem induzicla Vb e pcla tensa.o reversa aplicacla Va. A distribul<Ji.o do. dClIsidade

cletronica n(x) na. borda. cla.regia.o de dcplc<ja.o, bem como adistribui<Jio dc cil,rgas p(x),

dcviclo aos ions positivos no semicondutor c a acumula,<ja.o de el6(,rowi no mc!.al esUl.O

iJustradas no. figura (3.2). 0 potencial clctrostc:itico \lJ(x) em algulTJ POlitO x 1Ia. rcgiiio

de dcplec;a.o c dado pcla cquac;a,o de Poisson, onde c e cO sa,o as constan(,es diclCtricas do

materia.l c do vacuo:

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1/J(X)-1/J(-oo)= __ 1 jX (jX p(V)dv)d:rcCo -co -co

1 [jX jX]oo,vJ(oo)-'ljJ(-oo)=--. x p(y)dy- xp(:c)dx((0 -00 -00 -00

1:p(y)dy = a

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EnergiaEletrica

XI

Depth

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Se nos assumirmos que a largura. da regia.o de acumula.~iio c muito pequcna., La.l

que 0 potencia.l no meta.l pode ser despreza.clo, cnta.o 0 potencial clctrostAtico aLravcs da

1 iXd7jJ = 7jJ( -00) - 7p( (0) = - - xp(.'r )dx

Eto 0(3)

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c clcscle que 1II(x) = Ec(x) - Ec(Xd) e a, varia~ao na energia da. ba.nda. de condu~iio

(Ec) que aumenta quadraticamente com a di~;Umcia,na regia,o de deplc~5,o. Proximo de

a. equac;a,o (5) e boa aproxima<;,ao para. a. forma. da. Ec(x), entao n(E) sera, dcscrita. pOI' um

fator de Boltzmann e podcmos mostra,r quC(40):

(6)

LD = 1=dp(x)dx

Onele c, co c "e" sao, rcspcctivamente, a constante dieletrici-l. do matcriaJ, do

Vcl,cuoe a /carga do eletron.,

/A capacitancia devido a cleplec;a,oe dacla pOl' C = AdQ/dV, oude dQ e a varia.<;.a,o

da. carga pOl' uniclade de circa.provoca.da pela modula,<;5,0,dV, na. voltagem,c A a. Arca do

Se 0 perfil cia carga espaciaJ va.ria.de clp(x) em resposta. a.o incrernento cia voltagem

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dQ = 100

dp( x )dx

1 100

elV = - xelp(:r )elx((0·0

(9)

c = aoA .roOOdp( x )d:rfoOO xdp( x )d:r

;' ....

lleutravc quc (iii) 0 contorno entre cssas duas regioes 6 abrupto. E assurniclo que LD jj

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46' oZglp_ 46 ]_adi_ km_\dnZh_io_Z [jm]Z ]Z \ZhZ]Z ]_ ]_kg_:9Z,j9Gnnj_ _lpdqZg_io_Z

S88<),IQe_&2.', P_ ijn Znnphdmhjn lp_ Z qZmdZ:9ZjiZ j\pkZ:9Zj ]jn _noZ]jn kmjapi]jn _h

sg _ Z[mpkoZ)_ioZj Zn_lpZ\j_n &6'_ &7'ad\Zh 8

ji]_ ]U] _ ]sg nZj jn di\m_h_iojv _h -/ _ sg m_npgoZio_n]j di\m_h_ioj ]S iZ

qjgoZb_h) _ p&_i' ]_n\m_q_ Z m_nkjnoZ]Zn ZmhZ]dgcZnZj di\m_h_ioj ]Z qjgoZ,b_h, .

kmdh_dmjo_mhj ]Z _lpZ\9Zj &//' npmb_kMG%\ZpnZ,]jn _noZ]jn kmjapi]jn) iZ qd9a)dicZivZ]_

sg) _hdodm_hn_pn _g_omjinkm_njnkZmZZ [Zi]Z ]_ \ji]p\9Zj \jh phZ oZsZ _i d]]7],]DVb

\g_n nZ,j m_hjqd]jn k_gj \Zhkj _g_omd\j)_ ]_n]_ lp_ ]S _ pnpZgh_io_ ph ndiZg]_ o_no_

jn\dgZojmdj)_nnZ \jiomd[pd\9Zj njh_io_ _noZmZkm_n_io_lpZi]j Z am\lp_i\dZ ZibpgZm7'

]j ndiZg]_ o_no_)ajmh_ijm lp_ _i) kZmZZn ZmhZ]dgcZnkj]_m_h m_nkji]_m, Bdnnj ijn

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. 8 aaj> "6"02%,5"81% ( ,/"-/%%"6"02%81,5"81% ( -/,/"-/%%

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o cfcito dos estados profundos CpOI' cssa razao duplo. Primcil'a.l1lcnt.c, C cdcpendente da frequcncia, at raves do parametro u( en), tal que em altas frequencias, W ;.L

en, qua.ndo u( en) = 0, a equa<;a.o (16) fica:

(17)

/,cndo Co = Coo + 6.C, como ilusLrado na. figura 3.3.

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e 0 a.crescimo cia carga ( equa<;ao (8)) e

usancio as equa.<;oes (14) e (19)

SE~YIC;O DE 51ULI01ECA-E'·INrC~M,(C~O ... lFQSeflSICA

(I D)

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tal que a medida de C e 6.Cj 6.V como func;oes de V, dao N(Xd) como uma func;ao

de scmic6ndutores dopados planarmente. Fazendo uma varredura na tensa.o aplicada V,/

/en)pa.ssos ~ V, e medindo a varia<;a.o da. capacita.ncia ~C, podemos tra<;.ar UI1l perfil de

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o Couco+-

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3.3) Dopa-gem planar do GaAs com Selenio :

Para darmos proseguimento ao estudo da. dopa,gem plana.r em Arseneto de

Galio(25), fora.m fcitos varios crescimentos de amostras de GaAs dopadas planarrncnte

Si, a uma. tempera.tura de 500°C. Estas amostras consistem de uma camada, tampiio de

espessura, de = O,4/lm, sequida pOl' um plano o-dopado simples, introcluzido pcla inter-

rup<;a.odo crescimento, com concentra<;ao de Se na faixa de 2,5x1012 cm-2 (<1mostra#1)

e lxl013 cm-2 (amostra #2), e uma cama.da.de topo de = 1000 Ade cspessura. de GaAs

(vcr tabcla 1.2) .

..0 perfil de C-V obtido em GaAs 8-dop~,do com Se, amostra. #1, est,), mostrado nil,

figura. 3.4). 0 perfil tern uma concentra<;il.o rmixima de C-V de 4x1018 cJn<l e II III it,brgura

, rni),xima a, rneia a.ltura (F\VHM) de lGA. Esse perfil na,o mostra varia<;,i'i.osignificativa. com

a. temperatura, da medida .. A figura 3.4) indica. cIa.ramente que [oi consequido urn alto

gran de localizac;a,o das impurezas( 44).

glial foi usado um amplificador sensivcl a rase (Lock-in), nos [orneceu urn perfil de C-V de

;jAde FWHM, 0 que a teoria de C-V na,o poele explicar, e uma concentrac;a,o rniixima de

/Ainda,_r11ais, nas medidas de fotocondutividade com iluminac;ao pOI' Inz provenient.c de

(PPC), que c uma das proprieclades espeeifica clos centros DX(·15).

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ncnhul11 indicio de PPC, apesar de que c bem conhecido que GaAs tipo n alLa.mcntc

dopado.

(Si, Sn - grupo IV) produz um estado resonante com a banda de condu()io r('IG).

Medidas recentes de fotoluminesccncia de GaAs dopaclo com Se(47) inclicararn que 0 esLado

mesmo permenece va,zio para as densida.des de porta,dores a,qui estuda.da,s.

Recentementc, tem sido publicado('18-50) que 0 estado profundo Ai 6 resona.nte

com a ba.nda de conduc;;iio em Ga.As e Alo.1Ga{).gAs nos qua.is na,o exibem PPC, pa,ra 0

GaAs: (EA1-Egll])) = 165 meV e para Alo.1GaQ.gAs: (EAr-Ego])) = 100 meV. Sc Selenio

forma centro profundo e centros rasos no GaAs, a ba.ixa [requcncia (2KHz) C provavcl-

mente a POSSIVe! fonte clas complicac;a.o das meclidas cle C- V. l"requi:ncia de 1MIJ z foi

usacla e na,o confirmou a forma estreita obtid;~ em 2KHz na. arnostra. #2. Logo, 0 perfil

cxtrcmam.cnte estrcito do C-V (4 A) observado para. baixa frequcncia. c devido a. PI'(,SCJ1~a

do cstado profundo do Se. A auscncia. cia.PPC ncssas al1l0stras esta, ern acordo COlli () que

tem sido publicaclo(48-51).

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oIe::::(().e::::(0::r-zw<-);Z/0<-)><-) 1017

T= 77 KSe 0- DOPEDGo As

697 7/8 739 759o

PROFUNDIDADE d(A)

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3.4) Tunelamento Resonante em 8-GaAs:Se:

Vma tecnica 111uitousada para. dcterminar as cnergias das subbandas de urn gas

de eletrons bi-dimensional (2DEG) e a espeet.roscopia de tunelamento. Tsui(52) invcstigou

os est ados ligados de uma camada de acumula<;ao estreita na interface InAs/lnAs-oxido.

na interface Si-Si02. Hickmott(54) usou a heteroestrutura. AIGaAs/GaAs para cstudos de'

tunelamento, enquanto que Smoliner(55) observou as posic;6cs das subbandas na. cst.rutura

do transistor de alta mobilidade eletronica de GaAs/ AIGaAs (HEMT), onele ch~trons

Zachau(56) demonstrou que hei tambem tt!nelamento quantico dos eletrons das subba.ndas

da corrente de tunelamento. Para estudar este processo de tundamento [oi [eito um

ataque quimico, na amostra #1, para obter uma camada de topo de = 200 A. 0 contato

6hmico de Indio foi difundido ate alcanc;ar a camada delta, e 0 Alumfnio [oi cvaporado

aproxim<wao ela densidade local. Efeito da difusao dos atomos de Se ao longo cia direc;ao!

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[oi usando os sequintes parametros : largura da placa de ions = 20 Ae concentra.c;a,o de

doadorcs da placa, N2D D = 7.2xl012 cm-2.

A comparac;ao entre os clados teoricos e experimentais revela que os dois picos 1'0-

tulados como A e B, na. figura 3.5, observado no espeetro dI/dV na.o podem ser atribuidos

a depopulac;ao de subbandas pela aplicac;ao da voltagem de gate (de 137 mV(A) c 17.5

mV (B)), mas provavelmente devido a ionizac;a,o dos nivcis das "armadilhas (tra.p level)"

pOl' um campo eh~trico estimaclo de lxlOsy /cm. Isso confirma 0 que foi mCllsiona.do no

item 3.3, ou seja esses niveis profundos sao provavelmente os estados profundos Al (57).

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,"%.,+\86669

,,1,, ,,,9,,,,,%,,((!,,,,,,+, ,+

,A- ,,,,) -),-1 ____________________

D D D N

+/.. +2. 0. 6. /2. 0..P &_P'

.,03

.,0.+7g\d, .,/3+

P_A+Ej :fN80.F

57PY &_P'

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Tabela 3.1: Energia,s das sllbbandas oClipadas e nao ocupadas no ga,s bidimen-

indiceda Experim. Teoricosubbanda i Ei (rneV) Ei (meV)

0 114. 117.

1 4l. 33.

2 -8. -l.

3 -28. -22.6

4 -43. -40.2

Para. investigar melhor a origem clesses estaclos profunclos, crescelllOS atIJosLras de

AlxGal_xAs dopadas uniformemente com Selcnio, escolhendo a fra<;a.omola.r de AllImlnio

As propriedades eletricas destas amostras foram ana.lisadas pOl' medidas de cfciLo/ .

Hall e dil. Capacitallcia- Voltagem, vel' taLda 3.2. No efeiLo Hall foi [eito usando 0 metodo/

/clfe"Va.ncler P auw. As meclidas cle C-V foram fei tas com contatos Schottky de 800 pm de

diametro de Aluminio, usa-ndo urn ana.lizador de impeda,ncia.jganholfasc (Schlulllbcrgcr

-que a do gap do Alo.lGao.9As, nenhum indicio de PPC [oi obscrvado. Tambem fizemo::;

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medidas de condutividade nas amostras de GaAs altamente dopa,das COIn Se (alllostra,

#3) (1.5xl019 cm-3) e a altera<;a,o na varia<;a,oda concentra,<;a.ode portadores, a, baixa

temperatura, nao persistiu quando foi desligado a ilumina<;a,osobre a amostra. Isso indica

que 0 centro DX nessas amostras csta, muito acima do nive! de Fermi e completamentc

Para obter mais informa<;oes foram feitas medidas de magneto-transporte a 4.2K, .

em colabora~ao com 0 Prof. J. C. Portal (CNRS-INSA-Toulouse). It bem comhecido que

as oscila~oes de Shubnikov-de-Haas (S.d. H.) em GaAs e AIGaAs correspondem somente

Amostnt IJ all IJ all 0-\1nU11le1'O 300i( 77i( 300](

(x10l8)cm-3 (x10l8cm-3 x10l8cm-3

#3 15 9 20 ± 10%

#4 4.53 2.7 4.7 ± 10%

#5 0.25 0.20 0.26 ± 10%

A concentrac;ao total de portadores foi dcduzida a partir das oscilac;6es de S.d.H

a 4.2 K na amostra #5, Ala.l Ga{).9As:Se, 0 valor dessa concentrara,o e da ordem de 80%/ - ~

daque}lobtida pelo efeito Hall a 300 K. Se essa diferen<;a de 20% foram capturados pOl'

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estados profundos, tais como centros DX, 0 efeito da ilumina~a,o a baixa temperatura.

deveria produzir 0 fenomeno da PPC. Como em baixa temperatura nao foi observada a

PPC, isto elimina a possibilidade que essa diferen<;a de 20 % tenha sida capturada pelos

centros DX. Recentemente foi publicado que est ados profundos AI, que sa,o resonantcs

na banda de conduc:.;aodo GaAs e Ala.1Ga{).gAs, sao responsaveis pclo desaparecimento da.

PPC. Se os 20 % foram capturados pOl' esses estados profundos, 0 desaparecimento da,

PPC esta em acordo com 0 que foi publicado (51).

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Wf-0::oa.(f)

z~0::r"'1f-::J00'-'uwz(,!)

~~

A1o.! Go 0.9 As: SeOr = 2 x /017 cm-3

T =4.2 K

5 /0 /5,CAMPO MAGNETICO (T)

1SERVIC;O DE BIBLIOTECA E INFORMA<;:AO - IFQ5C

flSICA

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dopadas uniformemente com Se. A estrutura dessas amostras consistem de uma camada

tampiio de GaAs de O.4/-Lmsequida pOl' uma camada de Ala.1GaD.gAs nao dopada, de 0.5/tIll

de cspcssura e uma camada de Ala.1Gao.gAs dopada com Selenio de l/lin dc espcssura. A

concentra.-;ao da Se1<~niofoi de 9xl018 cm-3 (amost~'a #6) e dc 2.5xl017 cm-3 (amostra

#7) (Ef~ = 240 meV para amostra #6 e EF = 20 meV para amostra #7).

/ Fizemos medidas de C-V a 300K c a 77K nas amostras dopadas com Sc, para tcr

temperatura os centros DX na regiao de deple<;ao estao termicamcnte ioni2a.dos, com isso

friada ate 4K no cscuro, com isso a capacitancia baixou de 2.2nF, em 77K, para. 1,3nF' ern

4K. Isso indica que portadores foram aprisionados. Iluminando-se a amostra a. 1K hOllVC

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1.9

- ,=77K Se- spike dopedlJ.. AI Go As (x= 0.1)c 1.7- ~...« •••••••••- ~ ........U ••••Z ••c« 1.6 •

•••••-~

u«Q. 104 • Luz« . 0U o Escuro 00

001.3

0 -0.54 -1.08 -1.62 -2.16 -2.70VOLTAGEM {V)

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Nos supomos que a explicac;ao desse comportamento 6 divido a prcscnc;a. de Ulll

nivel razo, responsavel pela pequena PPC, pois os portadores sao transfcridos dos ccntros

DX profundos para os niveis razos, quando os centros DX san fotoionizados a 4K(61).

Aquecendo a amostra no escuro, ap6s a ilumina(jii..o, a capacitancia, perrnanece consta,nte

que KT, para T = 60 K. Para confirma,r a presenc;a de niveis DX foram feitas medidas de

capa,citancia versus frequencia, como mostrado na figura 3.10 ondc a capa,cita,ncia dirninui

quando a frequ€mcia aumenta de 100Hz ate 1MHz em 300I\.

Recentemente, foi publicado(62) que a capacitancia dos dioclos Schottky na t.Cln-

Em conclusao, a ausencia da ppe em Ala.l Gaa.vAs dopado levemente com Se

(Nsc = 2.0xI017 C111-3 a. 77K) (amostras #5 c #7) foi investigacla, e sugere que estados

profundos Al sac responsaveis pela extinc;ao da PPC, pois quando os cl6trons, que cstavam

presos/hos centros DX, siio fotoexitados s~iocapturados pclos estados AI, 0 nlvd de Fermi/

9sCa: nesta amostra a 20 meV acima da. Banda. de Con.?Uc;ao (BC), cnqua.nto 0 estado

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de Alo.1Ga{).gAs dopa-da forternentc com Sc (Nse = 9xl018 cm-3) [oi observada a ppe, 0

nivel d7/Fermi e ocupados, na.o poderndo capturar os eletrons provenicntes cia. iouiza<ja.o

do ni

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lJ..c /1.42-/0/• .;:4,0C

10 1.38-

Se-doped AIO.1 GOO.gAs

Frequencia I MHz

uoa.o 1.34<..) Aquecendo

.•...----- ;,;;>-,"0.~ .-'"'1.30

40 80 120

Temperatura (K)

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4•.........

3- '-....,'--'--'-.~.--.-._.-

T = 300 KT = 77 K

0-J----_---.,.-----,.---'"""I I I

103 104 105

FR EQUENCIA ( Hz)

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3.5) Difusa,o do Selenio :

Para complementacsao dos estudos sobre amostras dopa,das pla,narmente com Se,

fizemos um estudo da difusao do Se nessas amostras (#1 c #2). Usamos a tccnica do

aquecimento termico rapido (RTA), onde 0 tempo do aquccimento foi de 15 segundos e a.

N2D (:1;2 )ND(:r, t) = vifntexp --471" Dt 4Dt

onde N2D D e a densidade da placa de dopante, N a concentrac;a,ode dopante, D

I

2.5cm,F1V II Ai = 4 (Dtln2) 2"

nenhuma difusao foi observada, no caso do Se, a tempe~atura de 600°C, temperat.ura de

crescimento em EFM convencional.

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Se o-Ga As diff~'siont= 15 see

Figura 3.11: Perfil Gaussiano da difusa.o do Sc na amostra dopa,da. plallarmcntc

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CAPITULO 4

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4.Crescil11ento de fill11esSel11icondutores de InGaAs/GaAs e suas pro-

priedades 6pticas:

4.1) Crescimento das ligas de InGaAs/GaAs:

Os po<.;osquanticos e as super-redes baseados na liga scrnicondutora indio GaJio.

Arsenio (InGaAs), tern sido utilizada recentemente na fa.brica<;ao de dispositivos op-

estrutura GaAs/ AlGaAs, pais (i) a GaAs e geralmente mais facil de ser manipulada,

dura.nte 0 processamento dos dispositivos, do que 0 AlGa.As c (ii) () InGa.As possui lllO-

Para este trabalho foram crescidas varias amostras decamada de InGaAs, com

espessul~ de ~ 0.211m, sobre 0 substrato de GaAs (100) com uma camada tampao (buffer)/

/d~G"a.As nii.odopado, de ~ 0.2 f..lmde cspessura (amostras #8 c #9).

ffsico responsave! pela modulac;a.o do Campo eletrico e 0 acoplarncnto do Carnpo corn

os eletrons, causando a acelerac;ao destes atraves da rede(71). Fotorefleta.ncia (PR) c Fo-

totransmisao (PT) san atualmentc duas das tecnicas de modulac;ao mais utilizadas no

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flsico modulado periodicamente e 0 Campo clerico superficial, pela. foto-injc\ao dc pares

cletrons-buracos. Os portadores minoritarios fot,ogerados se recombinam com as cargas

superficiais, diminuindo 0 campo eletrico, vel' figura 4.1.

Urn efeito bem conhecido, devido ao Campo eletrico interno nas estruturas semi-

condutoras, sac as chamadas oscilac;oes de Franz-Keldysh (OFK), que sa.o resulti:tnte da

penctrac;ao das func;oes de onda dos eletrons e dos buracos no. regiiio do "gap" de energia

do material. Este cfcito faz com quc exista a probabilidade de transic;a.o para. cncrgias

menorcs do que 0 "gap", que e nula no. ausencia de campo eletrico. As oscila<;6es para

energias maiores do que a do ponto critico, "gap", represent am a interfercncia constru-

tiva da.s fun<.;oesde onda dos eletrons e dos buracos. As estruturas obscrvaclas na rcgia.o

dos pontos criticos possibilitam a determinac;a.o das energias de t.ransi<;a.o intcrbanda.s,

most.rando a importa.ncia do efcito do ca.mpo cl6trico no est.udo da. estrutura. de ba.ndas

em materiais semicondutores.

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Com iluminaCGoSem iluminaCGo

-=----------------- Eo foo

~

T I PO - p

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Os maximos sucessivos das OFK podcm ser represent ados pOl' uma cqua~ao(72):

do campo eletrico F. Da equa<;ao (1) tiramos, para <p = ~ :

[37f( 1)]~En = Eg + 4 n - 2' hO

2

Sc tra~armos a quantidacle En versus [~; (n - ~)P, obtcrcmos Eg (cocficicntc

linear) c hO (coeficientc angular). Pela. cquac;a.o (2), podemos cstimar 0 valor do campo

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A figura 4.2 (a e b) ilush'a 0 itparato experimental utilizado nas medidas de

Fotorefletancia (a) e Fototransrnissao (b). A luz de urna lampada de Tungstenio ( 55 W)

e filtrada pOl' urn rnonocrornador de 0.5 rn (500M SPEX), cujo fluxo de saida de inLcnsidade

10 e focalizado na arnostra, A amostra e rnodulada, externamcnte pOl' um laser corn

(PT) pela arnostra, e focalizada sobre um fotodiodo de Silicio, cuja saida contera uma,

componente de sinal DC medio proporciona.l a loR, ou loT, c uma componentc de sinal

um amplificador sincrono LOCK-IN (EG&G). Os dois sinais sac divicliclos, clirninando

.. ..No insiteda.figura 4.3, esta rnostrado 0 grafico da. posi<;a,odos mcl.ximos das FKO versus

o parametro Cn (en = [~; (11, - !)] t), esse grafico mostraque a estrutura do espectro,

6 oscila<1ao de Franz-Kcldysh, e nos [ornece a energia do "gap" da camada, de IuGaAs(il)/

(~.'1a~ = 1.37 eV).

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Monocromad or

Micro-c nmpui'a.

Monocro'm odor

LOCK-IN

//.~

~erLOCK-

IN

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(1)

uou(/)

c(1)+-c

InGaAs de O.2J..tmde espessura (amostra #8). 0 inset mostra a curva dos ma.ximos das

OFK versus 0 parametro Cn.

g 1.46In GaAse

)(

/'g2:g.-CJl•..Cbc F= 21 KVlcmlJJ 1.36

0 10Cj

1.10 1.30

Energia (eV)

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en+-C::J

•.a~o (-'>-I--(J)

zWI-Z

PT-300K BULK In Go Asx = 70/0

In

a 29 86

Ei-Eg (meV)

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4.2) Dopagem planar em InGaAs:

Para complemental' 0 estudo das propriedades el6tricas e de difusiio do Si, no caso

da dopagem planar, em outros materiais semicondutores e/ou outras estruturas semicon-

dutoras, foram feitas varias amostras con tendo poc;os qua,nticos e dopagem planaT em

lares instalado no labarat6rio, em substratos de GaAs dopados com Silicio, a uma t.em-

peratura de crescimento de 530°C. Elas consistem de urna cama,da. tampiio de GaAs de

O,4/-lm, sequida pOl' urn pOCjOquantico de InxGal_xAs e urna camada superior de Ga.As.

A dopagem planar foi formada no centro do pOCjOquantico (amostra. #10) Oll na. intcr-

face InGaAs/GaAs (amostra #11), pelo mCLodo do crescimento int.errolnpido. a ])0<;0

quantico tem espessura de 20 nm e a fra<;ao molar de Indio e de 7% (a diferen<;a. entre os

para,metros de rede "mismatch" entre GaAs e 1n0.Q7GaO.93e de aproximadamentc 5xlO-3)./ .

A temperatura da celula de Silieio pcrmaneceuconstante (TSi = 1200°C) durante os1

/ ---/

crcscimentos de ambas amostras, vel' tabela 1.2.

concentra<;ao, Nc-v e de 2.8 x 1018 cm-\ c ii, maxima largllra a l1leia altura (FWHM)

e de 401\ a 77K. Ja para a amostra #11, onele a dopagem planar estil, na interface 1n-

GaAs/GaAs, 0 perfil elo C-V, veja figura. 4.6, a.Ican<;a um mil,ximo de 1.2 x 1018 cm<1

e uma FWHM de 80A a 77K, isto e provavelmente devido a segrega<;,1.odo Silfcio na

Liu e outros(73) obtiveram em uma estrtura de po<;o qua,ntico, com largura de

100A, de Ino.lsGao.8sAs dopada planarmente no centro (similar a amostra #10), uma

FWHM de 12A e uma concentra<;a.o maxima, Nc-v, de 1.13xl019 cm-3. Outras l1lcdidas

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feitas pOl' Liu estao resumidas na tabela. 4.1.

Em resumo, eles concluem que "estruturas com po<;o quantico b-dopado s~,o mais

eficientes para confinar portadores, do que estruturas 8-dopadas convensiona.lmentc", ou

cargas espaciais". E sobre 0 perfil estreito eneontra,do pOl' des, observam que" a largura,

do perfil e determinada pdo espalhamento (spreading) das fun<;oes de onda dos cl6trons

Tabda 4.1: FWHMs e picos de cOllcentra~oes dos perfis de C- V de po<;OS<jua,nticos

de InGaAs 8-dopados (conforme Liu e outros(73)).

FWHM3.3xl012 plCOcone.

(em-3)

FWHM6.0xl012 plCOconc.

(cm-3)

321.15xl019

perfil de C- V da amostra #1O.0bserva-se que houve um alargamento da. ca.ma.da dopada,

pois a FWHM que era de 40A e 80 A ap6s 0 aquecimento passou para 55A c 120A, para a

poc;os quanticos e importante, para a prescrvac;a.o do perfil estreito de dopagcm conscquido

pdo crescimento epitaxia.l(74).

SlRYI~ODE BiBLlOTEC!, E \NFOllMAC;,l.O '" I,a,rlSICA

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Esse Trabalho na,o esta, concluido, pois seria interessante variaI' alguns pariunetros

(i) a largura do poc;o quantico, (ii) a. concentra.c;a,o de In, x, ou seja a. "profundidaclc" do

p0<jOqua,ntico, (iii) a concentrac;a,o de Si e (iv) substituir 0 Si pOl' Se. Esses pariuDctros

podem ser variados indepedentcmente ou simultaneamentc, dando dessa mancira l11uito

subsidios para estudos de novas estreturas semicondutoras.

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SIO-In Go As / Go AsSOWT=77K

o1«<.>«a:::I-ZWUZoU

>u a

-4 -3 -2 -IVOLTAGEM V(mV)

900 1100

PROFUNDI DADE A

Figura 4.5: Perfil de capacitancia-voltagem da estrutura de po<;o qUilutico b-

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o1<:((.).

«cr:1- .Z ~I 0.0W Eu coU~ -0 0.6o )(z-oo>Io

1.0 GaAs--------InxGal_xAs

GaAs

n+subGaAs

500 700 9001100 1300 1500o

PROFUNDI DADE (A)

oFWHM=80 A

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o1«0-«0::1--

rt)

~ IE(,) CDOz-wO(,) )(z --o(,)

>I(,)

1.6GaAs

InxGal_xAs-------

InxGa_x As

GaAs

n+subGaAs

1.3

oFWHM=55A

500 700 900 1100 1300 1500o

PROFUNDIDADE (A)

Figura 4.7: Perfil de capacitcincia-voltagem da cstrutura de poc;o quantico 0-

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CON~AO

- A incorporac;ao das impurezas doa.dora.s em GaAs e sua.s ligas, Coram invcst,igada,s

atraves da.s tecnicas de Capacitancia- Voltagem e Transporte ( Efeito Hall, Shubnikov-de-

Haas e Tunelamento ressonante).

- Nas amostras de GaAs dopadas com Selenio, tanto uniformcmcntc quanto pla-

narmcnte, e a de Alo.l GaQ.gAs levemente dopada , foi observado a existcncia, de cstados

ressonantes de simetria AI, que sao responsaveis pela extin<;ao cia fotoconciutividadc pcr-

sistcntc (PPC).

- Na amostra. de Ala.l Gaa.gAs fortcmente dopada com Sclcnio, foi ob:;ervado a

existencia da fotocondutividade persistente, devido a presen<;a de nlveis profundos tipo

DX.

- A Difusao do Selenio em GaAs e menor que a do Silfcio, para temperaturas de

crescimento inferiores a 600 0 C. Para temperaturas ma.iores que 650 0 C adifusf1,o do

Selenio e mais significante que a do Sillcio.

-A posi<;ao da. dopagem planar cOin Silfcio c importante no Po(~Oqllfl,nLico de

InGaAs/GaAs, pois a difusao e menor no centro do que na interface do po<;o qttflllLico.

- A proxima etapa seria 0 estudo da. co-dopagem com Si e Se ncs:;a.s esLrlltmas c

em outras ta.is como: AlInAs, AlInGaAs, etc.

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