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SÃO PAULO, 26 A 28 DE SETEMBRO DE 2015.

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SÃO PAULO, 26 A 28 DE SETEMBRO DE 2015.

28/09

28/09

ONU, Obama pede acordo global forte sobre clima em Paris

O presidente americano, Barack Obama, pediu neste domingo (27) aos líderes de todo

o mundo reunidos na ONU mais esforços pela aprovação de um acordo climático

“forte” este ano, em Paris, enquanto seu contraparte francês, François Hollande,

afirmou que há “ainda muito trabalho a fazer” para se chegar a um acordo confiável.

Os líderes participam da Cúpula sobre Desenvolvimento Sustentável, na qual a

presidente Dilma anunciou mais cedo neste domingo que o Brasil tem a meta de

reduzir em 43% a emissão de gases do efeito estufa até 2030 em relação a 2005.

No âmbito da ONU, a Conferência das Partes sobre a Convenção do Clima (COP21) visa

um acordo para limitar a elevação das temperaturas até 2º C com base nos níveis pré-

industriais, um limite que os cientistas afirmam que reduziria os riscos dos efeitos

devastadores das mudanças climáticas, como inundações.

“Em apenas dois meses, o mundo deverá se unir em torno de um acordo global forte”,

afirmou o presidente americano, durante discurso nas Nações Unidas, em alusão à

COP21, que será realizada no final de novembro, em Paris.

“Todos os nossos países serão afetados pelas mudanças climáticas, mas as pessoas

mais pobres do mundo vão carregar o fardo mais pesado”, advertiu Obama.

Já o presidente francês, François Hollande, demonstrou cautela ao comentar as

perspectivas de um acordo global, em Paris, durante coletiva de imprensa na sede da

ONU, em Nova York.

“As intenções estão aqui e há muitas declarações, tudo isto é animador, mas entre

esta vontade e as condições de um acordo confiável, ainda há muito trabalho”, disse

Hollande à imprensa.

“Eu só tenho uma mensagem: apressem-se”, afirmou, pedindo maiores esforços, tanto

de planos nacionais de redução de emissões de gases-estufa, quanto do financiamento

para ajudar os países mais pobres, os mais afetados pelos efeitos do aquecimento

global.

Segundo Hollande, 81 entre 190 países apresentaram seus planos para conter as

emissões de carbono, responsáveis pelas mudanças climáticas, respondendo por 75%

do total de emissões mundiais.

“O mundo todo está convencido de que haverá um acordo em Paris, mas a questão é

que tipo de acordo”, afirmou.

27/09

Paulistanos trocam ar-condicionado das academias por verde dos

parques

Enquanto uma turma de quase 400 alunos recolhe seus tapetes de ioga do gramado da

praça da Paz, no meio do parque Ibirapuera, na zona sul paulistana, outras 108

pessoas começam a se aquecer para uma sessão de exercícios aeróbicos, a poucos

quilômetros dali.

Não passam das 10h de um domingo ensolarado, dia em que as temperaturas na

capital bateram a casa dos 32ºC. Para todos os lados que se olhe há homens, mulheres

e jovens empenhados em seus exercícios matinais.

De corrida ritmada ao futebol com os amigos, vale tudo. Há até grupos que, sabendo

da importância de acompanhamento profissional, contratam professores

especialmente para orientar seus treinos.

"Tem os sons da natureza, o ar limpo. Do lado de dentro muitas vezes ficamos em uma

sala abafada, no ar-condicionado, o que não é exatamente saudável", diz Laila Gadel

Marinho, 34, professora de ioga.

Ela levou a filha, Larissa, 5, ao "aulão" organizado pelo estúdio MyYoga no Ibirapuera

no último dia 20. "O benefício, além dessa visão, é também a energia toda que existe

em um ambiente natural. A Larissa adora", afirma a mãe.

Assim como a professora, cerca de 25 mil paulistanos passam todos os dias pelo

parque da zona sul com uma única intenção: se exercitar fora de quatro paredes. No

do Carmo, na zona leste, a média é de 8.000. Os dados são da Secretaria do Verde e do

Meio Ambiente, que administra 107 espaços verdes na cidade.

Apesar de enfrentar a forte concorrência numérica das academias tradicionais -há

2.700 registradas na capital, de acordo com o Sindicato das Academias de São Paulo -,

os parques podem levar vantagem quando o assunto é interação social, qualidade de

vida e bem-estar.

"O fato de estar num lugar público, com mais gente, provavelmente satisfaça mais

essas pessoas do que apenas a repetição de movimentos dentro de um ambiente

fechado", diz Ana Lúcia Padrão dos Santos, professora doutora da Escola de Educação

Física e Esporte da USP.

Fugir da rotina foi justamente o que motivou o estudante de educação física Luiz

Otávio Coelho Mesquita, 22, a procurar uma nova modalidade esportiva, há dois anos.

Descobriu, pela internet, a calistenia, prática que usa o próprio peso corporal nos

exercícios de força. Desde então, durante a semana, toda manhã ele se equilibra nas

barras do parque da Água Branca, na zona oeste, e aos domingos treina com um grupo

de 60 entusiastas do esporte, no Ibirapuera.

"Quando você vai para um local aberto e pratica uma atividade física, você não só

exercita seu corpo, mas relaxa a sua mente", diz. "É uma paz de espírito diferente,

ainda mais nós que vivemos nessa maluquice de trânsito."

A sensação pode estar evoluindo com o passar do tempo. Anualmente, o American

College of Sports Medicine, organização de medicina esportiva, faz um levantamento

das principais "tendências fitness" para o ano seguinte.

Em 2010, os "exercícios outdoor" apareciam na posição 25. No último relatório da

instituição, publicado em novembro de 2014, as atividades ao ar livre subiram 13

posições no ranking geral.

Para a professora Ana Lúcia dos Santos, o salto se relaciona com a percepção de que a

prática de um exercício não tem apenas a função de melhorar indicadores biológicos.

"É da necessidade humana buscar contato com outras pessoas e com o ambiente. As

academias tentam criar modismos, mas quando eles se tornam comuns, novas

alternativas se tornam necessárias -e os ambientes abertos são imprevisíveis", afirma.

Acostumado a correr desde 1998, ano em que disputou sua primeira São Silvestre, o

veterinário Rafael França, 33, criou o grupo de corrida Bela Vista Runners há dois anos.

Uma vez por mês eles se encontram para treinos coletivos no Ibirapuera, mas estão

sempre juntos nas provas de rua da cidade, aos fins de semana. Costumam participar

de três competições por mês.

"O paulistano trouxe a corrida de rua e a caminhada para os parques como nenhuma

outra cidade", diz o professor de educação física Marcos Paulo Reis, dono da MPR

Assessoria Esportiva.

Desde 1994, São Paulo é a cidade que mais tem competições organizadas pela

Corpore, entidade que representa os corredores. De lá para cá, os atletas cadastrados

na entidade saltaram de quatro para 455.

A evolução, segundo Ana Lúcia, aponta para a tendência de que o paulistano cada vez

mais prefere a rua.

27/09

De rúgbi a ioga, saiba quais atividades podem ser feitas em parques

PASSEAR COM O CACHORRO

Os parques Buenos Aires, na região central, Ibirapuera, na zona sul, e da Juventude, na

norte, têm cercadinhos onde os cães podem brincar sem coleiras. No do Povo, na zona

oeste, e na Aclimação, a região central, há bebedouros mais baixos para os bichos.

Todo sábado, das 15h às 17h, o Villa-Lobos oferece aulas gratuitas de adestramento.

TRILHAS

Quem prefere passeios mata adentro pode se aventurar pelas trilhas para caminhada e

jogging dos parques Burle Marx, na zona sul, e Alfredo Volpi, na oeste. No Burle Marx,

é aconselhável que os iniciantes comecem pela "trilha A", com 350 metros de extensão

e mais plana.

BICICLETA

Opções não faltam para quem quer fugir do cinza na hora de pedalar. Na zona leste, o

parque do Carmo conta com uma ciclovia de 8,2 km, que perde apenas para os 11,4

km do Ecológico do Tietê, na mesma região. As crianças que ainda estão aprendendo a

se equilibrar podem treinar na miniciclovia do Cordeiro, na zona sul, enquanto os

passeios em família são mais viáveis nas ciclovias largas do Villa-Lobos, na oeste.

SKATE

A marquise do Ibirapuera é destino certo para quem costuma andar de skate ou

longboard pela cidade, mas o parque da Juventude, na zona norte, conta com uma

ampla pista de skate em bom estado de conservação. Aos fins de semana, a ladeira do

parque da Independência, na zona sul, costuma atrair os entusiastas do longboard.

IOGA E MEDITAÇÃO

Quanto mais silenciosos e calmos, melhores são os ambientes para ioga e meditação.

Assim como o Trianon, na região central, o parque Colina de São Francisco, na zona

leste, tem árvores de grande porte que favorecem a prática dos exercícios. Uma vez

por mês, o estúdio MyYoga oferece aulas abertas e gratuitas no Ibirapuera.

CORRIDA

Com pistas próprias para os corredores, os parques Villa-Lobos, da Aclimação,

Ibirapuera, Burle Marx e do Carmo são opções certeiras para a prática do exercício. A

Cidade Universitária, na zona oeste, além dos parques do Povo e da Água Branca,

também são indicados.

FUTEBOL

No parque da Aclimação funciona uma escola municipal de futebol que, segundo a

prefeitura, é a primeira do Brasil e da América Latina. O espaço completou 40 anos em

2014 e oferece cursos gratuitos para crianças e jovens. Campos e quadras de futebol

também fazem parte da estrutura dos parques do Carmo, Ibirapuera, do Povo e Villa-

Lobos.

PLAYGROUND INFANTIL

Quase todos os parques da região central possuem playground, com brinquedos e

tanques de areia. O parque da Água Branca, no entanto, conta ainda com

brinquedoteca e espaço para leitura infantil. Há também um parque de diversões com

balões pula-pula e carroséis de carrinhos, além de parquinho com gangorras e

balanços.

BASQUETE E TÊNIS

Em vez de pagar a diária em um clube particular, por que não reunir os amigos nos

espaços públicos da cidade? Os parques da Aclimação, Ibirapuera, Juventude e Villa-

Lobos dispõem de quadras de basquete de rua ou tradicional -algumas em bom estado

de conservação, outras nem tanto. Também há quadras de tênis no parque Villa-Lobos

e no da Juventude

RÚGBI

Com 286 mil metros quadrados de área, o parque Esportivo do Trabalhador, na zona

leste, tem um campo de rúgbi que pode ser utilizado livremente. Para um melhor

aproveitamento do espaço, são organizados jogos pelo programa Clube Escola, da

Secretaria Municipal de Esportes, Lazer e Recreação.

27/09

Camadas de esquecimento na Oca

Quarto centenário de São Paulo, 1954: desde dezembro do ano anterior, celebravam-

se, no parque Ibirapuera, vários eventos culturais comemorativos.

No pavilhão da Bienal, a constelação de nomes reunia, entre tantos outros, Gropius e

os trabalhos de sua Bauhaus, Miguel Torga, Paul Klee, Almada Negreiros e uma sala

dedicada a Picasso, com 51 obras de todas suas fases e a "Guernica", que só Cícero

Dias conseguiu fazer viajar, obtendo do amigo espanhol autorização para trazê-la do

exílio em Nova York –o quadro monumental veio com abraços para Niemeyer, o

idealizador daqueles espaços em que se desenrolava a 2ª Bienal de Arte de São Paulo,

que, não por acaso, ficou conhecida como a "Bienal da Guernica".

Eram portugueses não só os fogos de artifício mas também os curadores gerais

Agostinho Silva e Jaime Cortesão –apesar de terem estado eles entre os primeiros

intelectuais exilados pela ditadura salazarista, o governo de Portugal juntou-se à

comunidade lusa para custear seu trabalho.

O roteiro dos eventos comemorativos foi elaborado por Cortesão, Darcy Ribeiro,

Ernani Silva Bruno, Mário Neme e Hélio Damante, ao lado de uma equipe de artistas

plásticos.

Pela primeira vez cruzando o oceano rumo ao Brasil que a inspirara, a grande sensação

histórica era a célebre Carta de Pero Vaz de Caminha, que eu mesmo coloquei em uma

vitrina especial. Fato de primeira grandeza e, depois, de esquecimento –para aqui

voltou na comemoração dos 500 anos como se viesse pela primeira vez.

O Secretariado Nacional de Informação, um departamento de demagogia política e

propaganda jornalística mentalizado por António Ferro, convidou para vir de Lisboa o

decorador Manuel Lapa, especializado nos certames oficiais, para a instalação

dinâmica da exposição, com seis meses de antecedência.

Lapa aceitou, mas alegou que, nada conhecendo do Brasil, queria que o acompanhasse

um seu conhecido, eu mesmo –já morando no Rio de Janeiro, imediatamente me

instalei no Ibirapuera. Começava a nascer assim o espaço que levava o nome de Oca,

ou "casa", em tupi, e que traria uma grande exposição contando episódios da história

do país.

O cenógrafo plantou divisórias referentes a várias áreas específicas da história. Eram

biombos de madeira, de 5 metros x 2 metros, e autorizou-me a convidar para pintá-los

artistas brasileiros: Tarsila do Amaral, Di Cavalcanti, Arnaldo Pedroso D'Horta, Clóvis

Graciano, o ceramista Rossi e um retratista, Eugenio Resende.

Foi montada uma equipe de 50 operários –nela tivemos a chance de acomodar

exilados clandestinos da Espanha. No porão executamos um laboratório de fotografia

autossuficiente, para realizar fotomontagens. Ele foi chefiado por João Macedo, que

trouxemos de Paris, onde estudava cinema.

Fez-se também uma cozinha, e o cuidado de seu abastecimento ficou com J. Matos,

um ex-boxeador então à deriva.

Coube-me o privilégio de pintar na entrada da Oca um painel de 15 metros x 5 metros,

sobre a cidade que nascera selvagem e, com formas abstratas, ia evoluindo para

tornar-se civilizada. A capital paulista contava então com apenas 3 milhões de

habitantes.

Ali ficou o painel por 20 anos, sobrevivendo à retirada geral. Teve a companhia ilustre

de uma extraordinária mostra sobre o barroco italiano. Até que, por ordem de Ciccillo

Matarazzo, o painel foi destruído sem que ninguém me avisasse. O Ministério da

Aeronáutica havia solicitado o espaço para instalar ali o seu museu.

Recentemente, a imprensa paulista redescobriu os murais escondidos em sua casa no

Ibirapuera.

Faço aqui lembrar que, com esforço, salvam-se as assinaturas importantes dos artistas;

não da mesma forma as obras em si, feitas com materiais que eram os normalmente

empregados nessas mostras efêmeras, de pouca durabilidade, caros de reanimar.

Nota: Três dos painéis mencionados, pintados por Di Cavalcanti, Tarsila do Amaral e

Manuel Lapa, e uma parte do mural redescoberto em julho deste ano estão em

exibição até 18/10 na mostra "Modernidades Sobrepostas", na Oca.

27/09

Em domingo de fenômenos, eclipse e superlua viram astros da noite

Em domingo de lua cheia, os cliques só foram para ela. Visíveis (ou quase) em todo o

país, dois fenômenos astronômicos, a superlua e o eclipse lunar, transformaram o céu

na grande estrela da noite.

A Lua virou a atração. Suas fotos dominaram as plataformas sociais. Houve uma

enxurrada de mobilizações pela internet ao promover encontros e celebrações em

torno dela.

Neste domingo (27), foi a primeira vez, desde 1982, que ocorreu o encontro desses

dois fenômenos. Tal coincidência é coisa rara. Aconteceu apenas cinco vezes no século

passado. A Lua estava no seu ponto mais próximo da Terra, conhecido como perigeu

lunar. A superlua combinou o perigeu com uma noite de lua cheia. Bingo! A união

desses dois fatores fez a Lua parecer maior em diâmetro do que o habitual.

Ao mesmo tempo, a Terra passou entre o Sol e a Lua, criando, assim, o eclipse lunar.

Bastava olhar para o céu.

Muitos paulistanos, porém, não tiveram a mesma sorte. A chuva forte, com direito a

trovoadas no começo da noite, escondeu a superlua. Em praças, parques, ruas e

avenidas, o que se viu foi o contorcionismo de gente tentando ver a superlua. Entre

19h e 21h, o que mais se ouvia era: "Cadê a Lua?"

A praça da Paz, no parque Ibirapuera, seria palco de uma meditação coletiva para

celebrar a Lua, mas o aguaceiro embaçou.

Pelas redes sociais, o próprio Ibirapuera convidou os internautas para o eclipse, o que

despertou o interesse de muita gente. No embalo do "like", 51 mil pessoas

confirmaram presença, mas só alguns "gatos pingados" cumpriram o combinado,

desviando-se de muitas poças e lama.

"A chuva veio num momento errado", disse a estudante Fabiana Steffens, 22, obrigada

a sacar da mochila um agasalho de moletom para se aquecer depois de ter que

abandonar a praça sob a chuva forte.

"Cheguei às 19h, pensando que daria tempo de participar de uma sessão de ioga." Não

deu.

Richard Fernandes, 19, também estudante, contou que estava rezando para chover.

"Outro dia, né? Porque o mundo está precisando. Não no domingo. E ainda mais em

dia de superlua." Ele contou que percebeu "uma energia boa" no parque, pois as

pessoas "pareciam mais alegres e receptivas". "É claro que a Lua influencia, mas, com

esse temporal, tudo foi literalmente por água abaixo", afirmou.

A auxiliar administrativa Rafaela Trofino, 18, contou que estava exausta. Virou a noite

na balada e só estava ali à espera da meditação sob a "vibração" da superlua.

"Confesso: estou muito chateada. Fiquei na maior expectativa."

Já a nutricionista Gislaine Vasconcelos, 28, resignou-se a espiar a Lua entre as nuvens

carregadas. "Ok, perdi a meditação, mas a Lua, quando aparece, está simplesmente

maravilhosa. Triste é que vai demorar muito tempo para surgir outro momento assim."

Triste mesmo, Gislaine, já que fenômenos semelhantes aos deste domingo só devem

voltar a ocorrer em 2033.

27/09

Jornalistas debatem as mudanças climáticas em evento da ANDI e CLUA

Nos dias 28 e 29 de setembro, a ANDI – Comunicação e Direitos e a CLUA – Aliança

pelo Clima e Uso da Terra promovem, em Brasília, uma qualificação direcionada a

jornalistas sobre temas relativos à COP 21, Conferência do Clima que ocorre em Paris

no final do ano.

A 21ª Conferência das Partes deverá ser a maior conferência do clima já realizada,

onde 194 países fecharão as bases do acordo que substituirá o Protocolo de Kyoto,

visando limitar o aumento da temperatura mundial em 2oC até 2100. O aquecimento

global é considerado o maior desafio deste século, influenciando todos os países.

Devido à dimensão da questão e à relevância do impacto da conferência, a qualificação

visa esclarecer pontos relativos às mudanças climáticas, à ambição das metas e ao

papel do Brasil, para preparar os jornalistas sobre o tema que estará em pauta até o

final do ano. O evento reúne especialistas da academia e do terceiro setor e

representantes da iniciativa privada e do governo para abordar o assunto de diferentes

ângulos e avaliar o processo internacional e as oportunidades para o país. A inscrição

é gratuita e oferecida a jornalistas de todas as áreas. Você pode companhar o evento

pelo site da ANDI.

O Natureza Viva deste domingo (27) conversa com a Coordenadora do evento, a

Jornalista, Sandra Damiane sobre esse assunto tão relevante para os ouvintes.

Evento:

COP 21 em pauta: as metas do Brasil para o acordo em Paris

Agenda do evento

Data: 28 e 29 de setembro

Local: Manhattan Plaza Hotel – Setor Hoteleiro Norte, Quadra 2, Bloco A

Contato: Camilo Toscano – [email protected]

Se você é jornalista faça sua inscrição

Os domingos começam com muita informação e debates sobre sustentabilidade nas

Rádios EBC. É o Natureza Viva, que, a partir da Nacional da Amazônia abre espaço nas

ondas sonoras das rádios Nacional de Brasília, Nacional do Rio de Janeiro, Nacional do

Alto Solimões e MEC AM Rio para discussões entre lideranças rurais da Amazônia,

como ribeirinhos, pescadores, seringueiros, quebradeiras de coco babaçu,

trabalhadores extrativistas, indígenas, associação de jovens e de mulheres, além de

dicas para preservação do meio ambiente. Conheça um pouco mais sobre os biomas

brasileiros nesta grande rede, todo domingo, às 08h - e no horário local da Nacional do

Alto Solimões às 06h. A apresentação é de Mara Régia.

27/09

Morador de Taubaté mantém horta sustentável com água da chuva

Projeto tem baixo custo de manutenção e foi construído no quintal da casa.

Sistema sustentável ainda inclui um aquário para criação de peixes.

Um morador de Taubaté (SP) usou a critividade para construir um sistema que usa a água da

chuva para manter um aquário e uma horta sustentável no quintal de casa. O projeto,

idealizado por Rodolfo Gomes, tem tanques e um sistema de irrigação com manutenção de

baixo custo.

No sistema, todas as calhas da casa de Rodolfo estão integradas a duas caixas d’água.

A água da chuva é captada por elas e abastece o tanque para os peixes. A horta foi

instalada nos canos e em bandejas acima dos tanques, sendo e irrigada por um sistema

de bombeamento. “O próprio sistema se mantém. As plantas filtram a água e deixam

ela limpa para os peixes. Já os detritos dos peixes funcionam como adubo para as

plantas”, explica Rodolfo.

O morador ainda afirma que não há riscos de atrair o mosquito da dengue, porque

com o bombeamento, a água não fica parada. “Na época em que eu tive a ideia, eu

cheguei a pensar no risco de dengue, mas depois eu pesquisei e vi que o próprio

sistema faz a limpeza e a água não fica parada”, diz.

Segundo Rodolfo, com a horta mantida no quintal, a família consegue economizar com

as despesas no supermercado. “São uns R$ 50 economizados por mês, com hortaliças

que antes nós comprávamos no mercado. Agora é raro a gente sair para comprar

verduras e temperos, porque tem tudo sempre fresquinho aqui em casa. Já me ajuda

muito, principalmente agora que estou desempregado”, afirma.

O investimento inicial foi de cerca de R$ 300, com a compra de sementes, peixes e

materiais para adaptar o encanamento. Outros materiais foram reaproveitados, como

as caixas d’água, doadas por um amigo. "Agora, o meu investimento inicial já foi

praticamente pago, só com a economia que temos com os alimentos”, conta o

idealizador.

De acordo com Rodolfo, as despesas com a manutenção mensal do sistema envolvem

apenas a compra de ração para os peixes e algumas alterações eventuais. Ele ainda

afirma que a bomba usada para irrigação não trouxe grandes impactos para a conta de

energia.

O próximo desafio de Rodolfo é expandir o sistema, para cultivar variedades de

pimenta e tubérculos. A expectativa é que a horta chegue a 15 metros quadrados. Ele

também já recebeu propostas para comercializar os alimentos e reproduzir a ideia.

“Muitos amigos ficaram interessados e querem que eu construa um sistema para eles

também. Estou estudando até uma adaptação para apartamentos”, diz.

26/09

Semana Move Sesc terá evento no Parque do Ibirapuera

Assista, aqui.

26/09

Mutirão do Verdejando passa pela Vila Buarque, no Centro de SP

Quem participou das oficinas de plantio levou uma muda de lírio para casa.

Participantes descobriram que o verde tem tudo a ver com música e dança.

Assista, aqui.

A capital paulista ganhou mais árvores neste sábado (26). O mutirão do Verdejando, na

Vila Buarque, região central de São Paulo, distribuiu mudas de plantas e mostrou aos

participantes que as árvores tem tudo a ver com música e dança.

A Praça Rotary virou uma escola de jardinagem. Quem participou da oficina de plantio

levou uma muda de lírio para casa. "Eu tenho um vasinho lá em casa que não tem

planta nenhuma, eu vou aproveitar para plantar esse lírio", disse a jornalista Ludmila

Balduíno.

Muitas pessoas ficaram animados em plantar. "A gente vê que é uma coisa simples e

que faz muito bem para gente e bem para a cidade também”, afirmou o engenheiro

agrônomo Daniel Oliveira.

Além das oficinas de plantio, tem outras atividades também, como uma aula de street

dance. Até porque o verde tem muito a ver com a música. "A música e o verde tem a

ver com saúde, forma física e tudo mais", disse o estudante Danilo Garcia. "É tudo

conectado. A música igual o verde traz vida para os lugares. Você vê todo mundo aqui

alegre depois da música, junto com o verde. Eu acho que tem tudo a ver", afirmou

Murilo Luís, coordenador do grupo Bloco de Pedra.

Na próxima semana, o Verdejando vai participar do Domingo Aéreo no Aeroporto

Campo de Marte, na Zona Norte da capital.

25/09

Mistura de interior e metrópole

Assista, aqui.