sÃo paulo, 26 a 28 de setembro de 2015. - prefeitura · vida e bem-estar. "o fato de estar...
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28/09
ONU, Obama pede acordo global forte sobre clima em Paris
O presidente americano, Barack Obama, pediu neste domingo (27) aos líderes de todo
o mundo reunidos na ONU mais esforços pela aprovação de um acordo climático
“forte” este ano, em Paris, enquanto seu contraparte francês, François Hollande,
afirmou que há “ainda muito trabalho a fazer” para se chegar a um acordo confiável.
Os líderes participam da Cúpula sobre Desenvolvimento Sustentável, na qual a
presidente Dilma anunciou mais cedo neste domingo que o Brasil tem a meta de
reduzir em 43% a emissão de gases do efeito estufa até 2030 em relação a 2005.
No âmbito da ONU, a Conferência das Partes sobre a Convenção do Clima (COP21) visa
um acordo para limitar a elevação das temperaturas até 2º C com base nos níveis pré-
industriais, um limite que os cientistas afirmam que reduziria os riscos dos efeitos
devastadores das mudanças climáticas, como inundações.
“Em apenas dois meses, o mundo deverá se unir em torno de um acordo global forte”,
afirmou o presidente americano, durante discurso nas Nações Unidas, em alusão à
COP21, que será realizada no final de novembro, em Paris.
“Todos os nossos países serão afetados pelas mudanças climáticas, mas as pessoas
mais pobres do mundo vão carregar o fardo mais pesado”, advertiu Obama.
Já o presidente francês, François Hollande, demonstrou cautela ao comentar as
perspectivas de um acordo global, em Paris, durante coletiva de imprensa na sede da
ONU, em Nova York.
“As intenções estão aqui e há muitas declarações, tudo isto é animador, mas entre
esta vontade e as condições de um acordo confiável, ainda há muito trabalho”, disse
Hollande à imprensa.
“Eu só tenho uma mensagem: apressem-se”, afirmou, pedindo maiores esforços, tanto
de planos nacionais de redução de emissões de gases-estufa, quanto do financiamento
para ajudar os países mais pobres, os mais afetados pelos efeitos do aquecimento
global.
Segundo Hollande, 81 entre 190 países apresentaram seus planos para conter as
emissões de carbono, responsáveis pelas mudanças climáticas, respondendo por 75%
do total de emissões mundiais.
“O mundo todo está convencido de que haverá um acordo em Paris, mas a questão é
que tipo de acordo”, afirmou.
27/09
Paulistanos trocam ar-condicionado das academias por verde dos
parques
Enquanto uma turma de quase 400 alunos recolhe seus tapetes de ioga do gramado da
praça da Paz, no meio do parque Ibirapuera, na zona sul paulistana, outras 108
pessoas começam a se aquecer para uma sessão de exercícios aeróbicos, a poucos
quilômetros dali.
Não passam das 10h de um domingo ensolarado, dia em que as temperaturas na
capital bateram a casa dos 32ºC. Para todos os lados que se olhe há homens, mulheres
e jovens empenhados em seus exercícios matinais.
De corrida ritmada ao futebol com os amigos, vale tudo. Há até grupos que, sabendo
da importância de acompanhamento profissional, contratam professores
especialmente para orientar seus treinos.
"Tem os sons da natureza, o ar limpo. Do lado de dentro muitas vezes ficamos em uma
sala abafada, no ar-condicionado, o que não é exatamente saudável", diz Laila Gadel
Marinho, 34, professora de ioga.
Ela levou a filha, Larissa, 5, ao "aulão" organizado pelo estúdio MyYoga no Ibirapuera
no último dia 20. "O benefício, além dessa visão, é também a energia toda que existe
em um ambiente natural. A Larissa adora", afirma a mãe.
Assim como a professora, cerca de 25 mil paulistanos passam todos os dias pelo
parque da zona sul com uma única intenção: se exercitar fora de quatro paredes. No
do Carmo, na zona leste, a média é de 8.000. Os dados são da Secretaria do Verde e do
Meio Ambiente, que administra 107 espaços verdes na cidade.
Apesar de enfrentar a forte concorrência numérica das academias tradicionais -há
2.700 registradas na capital, de acordo com o Sindicato das Academias de São Paulo -,
os parques podem levar vantagem quando o assunto é interação social, qualidade de
vida e bem-estar.
"O fato de estar num lugar público, com mais gente, provavelmente satisfaça mais
essas pessoas do que apenas a repetição de movimentos dentro de um ambiente
fechado", diz Ana Lúcia Padrão dos Santos, professora doutora da Escola de Educação
Física e Esporte da USP.
Fugir da rotina foi justamente o que motivou o estudante de educação física Luiz
Otávio Coelho Mesquita, 22, a procurar uma nova modalidade esportiva, há dois anos.
Descobriu, pela internet, a calistenia, prática que usa o próprio peso corporal nos
exercícios de força. Desde então, durante a semana, toda manhã ele se equilibra nas
barras do parque da Água Branca, na zona oeste, e aos domingos treina com um grupo
de 60 entusiastas do esporte, no Ibirapuera.
"Quando você vai para um local aberto e pratica uma atividade física, você não só
exercita seu corpo, mas relaxa a sua mente", diz. "É uma paz de espírito diferente,
ainda mais nós que vivemos nessa maluquice de trânsito."
A sensação pode estar evoluindo com o passar do tempo. Anualmente, o American
College of Sports Medicine, organização de medicina esportiva, faz um levantamento
das principais "tendências fitness" para o ano seguinte.
Em 2010, os "exercícios outdoor" apareciam na posição 25. No último relatório da
instituição, publicado em novembro de 2014, as atividades ao ar livre subiram 13
posições no ranking geral.
Para a professora Ana Lúcia dos Santos, o salto se relaciona com a percepção de que a
prática de um exercício não tem apenas a função de melhorar indicadores biológicos.
"É da necessidade humana buscar contato com outras pessoas e com o ambiente. As
academias tentam criar modismos, mas quando eles se tornam comuns, novas
alternativas se tornam necessárias -e os ambientes abertos são imprevisíveis", afirma.
Acostumado a correr desde 1998, ano em que disputou sua primeira São Silvestre, o
veterinário Rafael França, 33, criou o grupo de corrida Bela Vista Runners há dois anos.
Uma vez por mês eles se encontram para treinos coletivos no Ibirapuera, mas estão
sempre juntos nas provas de rua da cidade, aos fins de semana. Costumam participar
de três competições por mês.
"O paulistano trouxe a corrida de rua e a caminhada para os parques como nenhuma
outra cidade", diz o professor de educação física Marcos Paulo Reis, dono da MPR
Assessoria Esportiva.
Desde 1994, São Paulo é a cidade que mais tem competições organizadas pela
Corpore, entidade que representa os corredores. De lá para cá, os atletas cadastrados
na entidade saltaram de quatro para 455.
A evolução, segundo Ana Lúcia, aponta para a tendência de que o paulistano cada vez
mais prefere a rua.
27/09
De rúgbi a ioga, saiba quais atividades podem ser feitas em parques
PASSEAR COM O CACHORRO
Os parques Buenos Aires, na região central, Ibirapuera, na zona sul, e da Juventude, na
norte, têm cercadinhos onde os cães podem brincar sem coleiras. No do Povo, na zona
oeste, e na Aclimação, a região central, há bebedouros mais baixos para os bichos.
Todo sábado, das 15h às 17h, o Villa-Lobos oferece aulas gratuitas de adestramento.
TRILHAS
Quem prefere passeios mata adentro pode se aventurar pelas trilhas para caminhada e
jogging dos parques Burle Marx, na zona sul, e Alfredo Volpi, na oeste. No Burle Marx,
é aconselhável que os iniciantes comecem pela "trilha A", com 350 metros de extensão
e mais plana.
BICICLETA
Opções não faltam para quem quer fugir do cinza na hora de pedalar. Na zona leste, o
parque do Carmo conta com uma ciclovia de 8,2 km, que perde apenas para os 11,4
km do Ecológico do Tietê, na mesma região. As crianças que ainda estão aprendendo a
se equilibrar podem treinar na miniciclovia do Cordeiro, na zona sul, enquanto os
passeios em família são mais viáveis nas ciclovias largas do Villa-Lobos, na oeste.
SKATE
A marquise do Ibirapuera é destino certo para quem costuma andar de skate ou
longboard pela cidade, mas o parque da Juventude, na zona norte, conta com uma
ampla pista de skate em bom estado de conservação. Aos fins de semana, a ladeira do
parque da Independência, na zona sul, costuma atrair os entusiastas do longboard.
IOGA E MEDITAÇÃO
Quanto mais silenciosos e calmos, melhores são os ambientes para ioga e meditação.
Assim como o Trianon, na região central, o parque Colina de São Francisco, na zona
leste, tem árvores de grande porte que favorecem a prática dos exercícios. Uma vez
por mês, o estúdio MyYoga oferece aulas abertas e gratuitas no Ibirapuera.
CORRIDA
Com pistas próprias para os corredores, os parques Villa-Lobos, da Aclimação,
Ibirapuera, Burle Marx e do Carmo são opções certeiras para a prática do exercício. A
Cidade Universitária, na zona oeste, além dos parques do Povo e da Água Branca,
também são indicados.
FUTEBOL
No parque da Aclimação funciona uma escola municipal de futebol que, segundo a
prefeitura, é a primeira do Brasil e da América Latina. O espaço completou 40 anos em
2014 e oferece cursos gratuitos para crianças e jovens. Campos e quadras de futebol
também fazem parte da estrutura dos parques do Carmo, Ibirapuera, do Povo e Villa-
Lobos.
PLAYGROUND INFANTIL
Quase todos os parques da região central possuem playground, com brinquedos e
tanques de areia. O parque da Água Branca, no entanto, conta ainda com
brinquedoteca e espaço para leitura infantil. Há também um parque de diversões com
balões pula-pula e carroséis de carrinhos, além de parquinho com gangorras e
balanços.
BASQUETE E TÊNIS
Em vez de pagar a diária em um clube particular, por que não reunir os amigos nos
espaços públicos da cidade? Os parques da Aclimação, Ibirapuera, Juventude e Villa-
Lobos dispõem de quadras de basquete de rua ou tradicional -algumas em bom estado
de conservação, outras nem tanto. Também há quadras de tênis no parque Villa-Lobos
e no da Juventude
RÚGBI
Com 286 mil metros quadrados de área, o parque Esportivo do Trabalhador, na zona
leste, tem um campo de rúgbi que pode ser utilizado livremente. Para um melhor
aproveitamento do espaço, são organizados jogos pelo programa Clube Escola, da
Secretaria Municipal de Esportes, Lazer e Recreação.
27/09
Camadas de esquecimento na Oca
Quarto centenário de São Paulo, 1954: desde dezembro do ano anterior, celebravam-
se, no parque Ibirapuera, vários eventos culturais comemorativos.
No pavilhão da Bienal, a constelação de nomes reunia, entre tantos outros, Gropius e
os trabalhos de sua Bauhaus, Miguel Torga, Paul Klee, Almada Negreiros e uma sala
dedicada a Picasso, com 51 obras de todas suas fases e a "Guernica", que só Cícero
Dias conseguiu fazer viajar, obtendo do amigo espanhol autorização para trazê-la do
exílio em Nova York –o quadro monumental veio com abraços para Niemeyer, o
idealizador daqueles espaços em que se desenrolava a 2ª Bienal de Arte de São Paulo,
que, não por acaso, ficou conhecida como a "Bienal da Guernica".
Eram portugueses não só os fogos de artifício mas também os curadores gerais
Agostinho Silva e Jaime Cortesão –apesar de terem estado eles entre os primeiros
intelectuais exilados pela ditadura salazarista, o governo de Portugal juntou-se à
comunidade lusa para custear seu trabalho.
O roteiro dos eventos comemorativos foi elaborado por Cortesão, Darcy Ribeiro,
Ernani Silva Bruno, Mário Neme e Hélio Damante, ao lado de uma equipe de artistas
plásticos.
Pela primeira vez cruzando o oceano rumo ao Brasil que a inspirara, a grande sensação
histórica era a célebre Carta de Pero Vaz de Caminha, que eu mesmo coloquei em uma
vitrina especial. Fato de primeira grandeza e, depois, de esquecimento –para aqui
voltou na comemoração dos 500 anos como se viesse pela primeira vez.
O Secretariado Nacional de Informação, um departamento de demagogia política e
propaganda jornalística mentalizado por António Ferro, convidou para vir de Lisboa o
decorador Manuel Lapa, especializado nos certames oficiais, para a instalação
dinâmica da exposição, com seis meses de antecedência.
Lapa aceitou, mas alegou que, nada conhecendo do Brasil, queria que o acompanhasse
um seu conhecido, eu mesmo –já morando no Rio de Janeiro, imediatamente me
instalei no Ibirapuera. Começava a nascer assim o espaço que levava o nome de Oca,
ou "casa", em tupi, e que traria uma grande exposição contando episódios da história
do país.
O cenógrafo plantou divisórias referentes a várias áreas específicas da história. Eram
biombos de madeira, de 5 metros x 2 metros, e autorizou-me a convidar para pintá-los
artistas brasileiros: Tarsila do Amaral, Di Cavalcanti, Arnaldo Pedroso D'Horta, Clóvis
Graciano, o ceramista Rossi e um retratista, Eugenio Resende.
Foi montada uma equipe de 50 operários –nela tivemos a chance de acomodar
exilados clandestinos da Espanha. No porão executamos um laboratório de fotografia
autossuficiente, para realizar fotomontagens. Ele foi chefiado por João Macedo, que
trouxemos de Paris, onde estudava cinema.
Fez-se também uma cozinha, e o cuidado de seu abastecimento ficou com J. Matos,
um ex-boxeador então à deriva.
Coube-me o privilégio de pintar na entrada da Oca um painel de 15 metros x 5 metros,
sobre a cidade que nascera selvagem e, com formas abstratas, ia evoluindo para
tornar-se civilizada. A capital paulista contava então com apenas 3 milhões de
habitantes.
Ali ficou o painel por 20 anos, sobrevivendo à retirada geral. Teve a companhia ilustre
de uma extraordinária mostra sobre o barroco italiano. Até que, por ordem de Ciccillo
Matarazzo, o painel foi destruído sem que ninguém me avisasse. O Ministério da
Aeronáutica havia solicitado o espaço para instalar ali o seu museu.
Recentemente, a imprensa paulista redescobriu os murais escondidos em sua casa no
Ibirapuera.
Faço aqui lembrar que, com esforço, salvam-se as assinaturas importantes dos artistas;
não da mesma forma as obras em si, feitas com materiais que eram os normalmente
empregados nessas mostras efêmeras, de pouca durabilidade, caros de reanimar.
Nota: Três dos painéis mencionados, pintados por Di Cavalcanti, Tarsila do Amaral e
Manuel Lapa, e uma parte do mural redescoberto em julho deste ano estão em
exibição até 18/10 na mostra "Modernidades Sobrepostas", na Oca.
27/09
Em domingo de fenômenos, eclipse e superlua viram astros da noite
Em domingo de lua cheia, os cliques só foram para ela. Visíveis (ou quase) em todo o
país, dois fenômenos astronômicos, a superlua e o eclipse lunar, transformaram o céu
na grande estrela da noite.
A Lua virou a atração. Suas fotos dominaram as plataformas sociais. Houve uma
enxurrada de mobilizações pela internet ao promover encontros e celebrações em
torno dela.
Neste domingo (27), foi a primeira vez, desde 1982, que ocorreu o encontro desses
dois fenômenos. Tal coincidência é coisa rara. Aconteceu apenas cinco vezes no século
passado. A Lua estava no seu ponto mais próximo da Terra, conhecido como perigeu
lunar. A superlua combinou o perigeu com uma noite de lua cheia. Bingo! A união
desses dois fatores fez a Lua parecer maior em diâmetro do que o habitual.
Ao mesmo tempo, a Terra passou entre o Sol e a Lua, criando, assim, o eclipse lunar.
Bastava olhar para o céu.
Muitos paulistanos, porém, não tiveram a mesma sorte. A chuva forte, com direito a
trovoadas no começo da noite, escondeu a superlua. Em praças, parques, ruas e
avenidas, o que se viu foi o contorcionismo de gente tentando ver a superlua. Entre
19h e 21h, o que mais se ouvia era: "Cadê a Lua?"
A praça da Paz, no parque Ibirapuera, seria palco de uma meditação coletiva para
celebrar a Lua, mas o aguaceiro embaçou.
Pelas redes sociais, o próprio Ibirapuera convidou os internautas para o eclipse, o que
despertou o interesse de muita gente. No embalo do "like", 51 mil pessoas
confirmaram presença, mas só alguns "gatos pingados" cumpriram o combinado,
desviando-se de muitas poças e lama.
"A chuva veio num momento errado", disse a estudante Fabiana Steffens, 22, obrigada
a sacar da mochila um agasalho de moletom para se aquecer depois de ter que
abandonar a praça sob a chuva forte.
"Cheguei às 19h, pensando que daria tempo de participar de uma sessão de ioga." Não
deu.
Richard Fernandes, 19, também estudante, contou que estava rezando para chover.
"Outro dia, né? Porque o mundo está precisando. Não no domingo. E ainda mais em
dia de superlua." Ele contou que percebeu "uma energia boa" no parque, pois as
pessoas "pareciam mais alegres e receptivas". "É claro que a Lua influencia, mas, com
esse temporal, tudo foi literalmente por água abaixo", afirmou.
A auxiliar administrativa Rafaela Trofino, 18, contou que estava exausta. Virou a noite
na balada e só estava ali à espera da meditação sob a "vibração" da superlua.
"Confesso: estou muito chateada. Fiquei na maior expectativa."
Já a nutricionista Gislaine Vasconcelos, 28, resignou-se a espiar a Lua entre as nuvens
carregadas. "Ok, perdi a meditação, mas a Lua, quando aparece, está simplesmente
maravilhosa. Triste é que vai demorar muito tempo para surgir outro momento assim."
Triste mesmo, Gislaine, já que fenômenos semelhantes aos deste domingo só devem
voltar a ocorrer em 2033.
27/09
Jornalistas debatem as mudanças climáticas em evento da ANDI e CLUA
Nos dias 28 e 29 de setembro, a ANDI – Comunicação e Direitos e a CLUA – Aliança
pelo Clima e Uso da Terra promovem, em Brasília, uma qualificação direcionada a
jornalistas sobre temas relativos à COP 21, Conferência do Clima que ocorre em Paris
no final do ano.
A 21ª Conferência das Partes deverá ser a maior conferência do clima já realizada,
onde 194 países fecharão as bases do acordo que substituirá o Protocolo de Kyoto,
visando limitar o aumento da temperatura mundial em 2oC até 2100. O aquecimento
global é considerado o maior desafio deste século, influenciando todos os países.
Devido à dimensão da questão e à relevância do impacto da conferência, a qualificação
visa esclarecer pontos relativos às mudanças climáticas, à ambição das metas e ao
papel do Brasil, para preparar os jornalistas sobre o tema que estará em pauta até o
final do ano. O evento reúne especialistas da academia e do terceiro setor e
representantes da iniciativa privada e do governo para abordar o assunto de diferentes
ângulos e avaliar o processo internacional e as oportunidades para o país. A inscrição
é gratuita e oferecida a jornalistas de todas as áreas. Você pode companhar o evento
pelo site da ANDI.
O Natureza Viva deste domingo (27) conversa com a Coordenadora do evento, a
Jornalista, Sandra Damiane sobre esse assunto tão relevante para os ouvintes.
Evento:
COP 21 em pauta: as metas do Brasil para o acordo em Paris
Agenda do evento
Data: 28 e 29 de setembro
Local: Manhattan Plaza Hotel – Setor Hoteleiro Norte, Quadra 2, Bloco A
Contato: Camilo Toscano – [email protected]
Se você é jornalista faça sua inscrição
Os domingos começam com muita informação e debates sobre sustentabilidade nas
Rádios EBC. É o Natureza Viva, que, a partir da Nacional da Amazônia abre espaço nas
ondas sonoras das rádios Nacional de Brasília, Nacional do Rio de Janeiro, Nacional do
Alto Solimões e MEC AM Rio para discussões entre lideranças rurais da Amazônia,
como ribeirinhos, pescadores, seringueiros, quebradeiras de coco babaçu,
trabalhadores extrativistas, indígenas, associação de jovens e de mulheres, além de
dicas para preservação do meio ambiente. Conheça um pouco mais sobre os biomas
brasileiros nesta grande rede, todo domingo, às 08h - e no horário local da Nacional do
Alto Solimões às 06h. A apresentação é de Mara Régia.
27/09
Morador de Taubaté mantém horta sustentável com água da chuva
Projeto tem baixo custo de manutenção e foi construído no quintal da casa.
Sistema sustentável ainda inclui um aquário para criação de peixes.
Um morador de Taubaté (SP) usou a critividade para construir um sistema que usa a água da
chuva para manter um aquário e uma horta sustentável no quintal de casa. O projeto,
idealizado por Rodolfo Gomes, tem tanques e um sistema de irrigação com manutenção de
baixo custo.
No sistema, todas as calhas da casa de Rodolfo estão integradas a duas caixas d’água.
A água da chuva é captada por elas e abastece o tanque para os peixes. A horta foi
instalada nos canos e em bandejas acima dos tanques, sendo e irrigada por um sistema
de bombeamento. “O próprio sistema se mantém. As plantas filtram a água e deixam
ela limpa para os peixes. Já os detritos dos peixes funcionam como adubo para as
plantas”, explica Rodolfo.
O morador ainda afirma que não há riscos de atrair o mosquito da dengue, porque
com o bombeamento, a água não fica parada. “Na época em que eu tive a ideia, eu
cheguei a pensar no risco de dengue, mas depois eu pesquisei e vi que o próprio
sistema faz a limpeza e a água não fica parada”, diz.
Segundo Rodolfo, com a horta mantida no quintal, a família consegue economizar com
as despesas no supermercado. “São uns R$ 50 economizados por mês, com hortaliças
que antes nós comprávamos no mercado. Agora é raro a gente sair para comprar
verduras e temperos, porque tem tudo sempre fresquinho aqui em casa. Já me ajuda
muito, principalmente agora que estou desempregado”, afirma.
O investimento inicial foi de cerca de R$ 300, com a compra de sementes, peixes e
materiais para adaptar o encanamento. Outros materiais foram reaproveitados, como
as caixas d’água, doadas por um amigo. "Agora, o meu investimento inicial já foi
praticamente pago, só com a economia que temos com os alimentos”, conta o
idealizador.
De acordo com Rodolfo, as despesas com a manutenção mensal do sistema envolvem
apenas a compra de ração para os peixes e algumas alterações eventuais. Ele ainda
afirma que a bomba usada para irrigação não trouxe grandes impactos para a conta de
energia.
O próximo desafio de Rodolfo é expandir o sistema, para cultivar variedades de
pimenta e tubérculos. A expectativa é que a horta chegue a 15 metros quadrados. Ele
também já recebeu propostas para comercializar os alimentos e reproduzir a ideia.
“Muitos amigos ficaram interessados e querem que eu construa um sistema para eles
também. Estou estudando até uma adaptação para apartamentos”, diz.
26/09
Semana Move Sesc terá evento no Parque do Ibirapuera
Assista, aqui.
26/09
Mutirão do Verdejando passa pela Vila Buarque, no Centro de SP
Quem participou das oficinas de plantio levou uma muda de lírio para casa.
Participantes descobriram que o verde tem tudo a ver com música e dança.
Assista, aqui.
A capital paulista ganhou mais árvores neste sábado (26). O mutirão do Verdejando, na
Vila Buarque, região central de São Paulo, distribuiu mudas de plantas e mostrou aos
participantes que as árvores tem tudo a ver com música e dança.
A Praça Rotary virou uma escola de jardinagem. Quem participou da oficina de plantio
levou uma muda de lírio para casa. "Eu tenho um vasinho lá em casa que não tem
planta nenhuma, eu vou aproveitar para plantar esse lírio", disse a jornalista Ludmila
Balduíno.
Muitas pessoas ficaram animados em plantar. "A gente vê que é uma coisa simples e
que faz muito bem para gente e bem para a cidade também”, afirmou o engenheiro
agrônomo Daniel Oliveira.
Além das oficinas de plantio, tem outras atividades também, como uma aula de street
dance. Até porque o verde tem muito a ver com a música. "A música e o verde tem a
ver com saúde, forma física e tudo mais", disse o estudante Danilo Garcia. "É tudo
conectado. A música igual o verde traz vida para os lugares. Você vê todo mundo aqui
alegre depois da música, junto com o verde. Eu acho que tem tudo a ver", afirmou
Murilo Luís, coordenador do grupo Bloco de Pedra.
Na próxima semana, o Verdejando vai participar do Domingo Aéreo no Aeroporto
Campo de Marte, na Zona Norte da capital.
26/09
Show com Lenine e a Orquestra de Câmara da USP
Assista, aqui.
25/09
Mistura de interior e metrópole
Assista, aqui.