saúde do adulto hipertensão 2012 cópia

44
FATORES DE RISCO PARA DOENÇAS CARDIOVASCULARES Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS)

Upload: jacqueline-gil

Post on 07-Apr-2017

288 views

Category:

Science


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Saúde do adulto hipertensão 2012   cópia

FATORES DE RISCO PARA DOENÇAS

CARDIOVASCULARES

Hipertensão Arterial

Sistêmica (HAS)

Page 2: Saúde do adulto hipertensão 2012   cópia

COMO FUNCIONA A CIRCULAÇÃO DO

SANGUE EM NOSSO CORPO?

MANTOVANI, M.F.; MAZZA, V.A.; PINOTTI,S.; LUNARDON, A. HIPERTENSÃO. Curitiba: PROEC/UFPR, 2006

Page 3: Saúde do adulto hipertensão 2012   cópia

O sangue leva para nossas células todo o combustível necessário para manter a nossa vida: açúcar (glicose), oxigênio e hormônios; e retira das células o que não é necessário para o organismo: ácidos e gás carbônico.

Para realizar este trabalho, o sangue precisa circular por todo o organismo.

Ele sai com força do coração, percorre as artérias e volta ao coração trazido pelas veias.

Para que o sangue possa circular pelo corpo é necessário que uma bomba – O CORAÇÃO, faça força – PRESSÃO, para empurrar este sangue por dentro das artérias.

Esta força é o que chamamos de PRESSÃO ARTERIAL4

MANTOVANI, M.F.; MAZZA, V.A.; PINOTTI,S.; LUNARDON, A. HIPERTENSÃO. Curitiba: PROEC/UFPR, 2006

Page 4: Saúde do adulto hipertensão 2012   cópia

O QUE É A HIPERTENSÃO

ARTERIAL?

MANTOVANI, M.F.; MAZZA, V.A.; PINOTTI,S.; LUNARDON, A. HIPERTENSÃO. Curitiba: PROEC/UFPR, 2006

Page 5: Saúde do adulto hipertensão 2012   cópia

A hipertensão, ou pressão alta existe quando a

pressão, medida várias vezes, é igual a 140 por

90mmHg ou maior.

Isso acontece quando ocorre um estreitamento

do calibre das artérias (e consequente aumento de

pressão), o que obriga o coração a também

aumentar sua pressão para poder empurrar o

sangue por dentro destas.

Ao passar dentro das artérias o sangue encontra

uma resistência (PRESSÃO), provocada pelo

atrito.

Quanto mais estreita é a artéria, maior a

resistência (PRESSÃO) à passagem do sangue4.

MANTOVANI, M.F.; MAZZA, V.A.; PINOTTI,S.; LUNARDON, A. HIPERTENSÃO. Curitiba: PROEC/UFPR, 2006

Page 6: Saúde do adulto hipertensão 2012   cópia

Quando a pressão é 120 por 8O (12

por 8), a pressão (força) exercida

pelo coração para empurrar o

sangue pelas artérias é igual a 120

(12) milímetros de mercúrio

(mmHg) e a pressão (resistência)

que as artérias estão oferecendo à

passagem do sangue é de 80 (8)

mmHg4.

MANTOVANI, M.F.; MAZZA, V.A.; PINOTTI,S.; LUNARDON, A. HIPERTENSÃO. Curitiba: PROEC/UFPR, 2006

Page 7: Saúde do adulto hipertensão 2012   cópia

Hipertensão Arterial Sistêmica - Conceito Atual -

A hipertensão arterial sistêmica (HAS)

é uma condição clínica multifatorial

caracterizada por níveis elevados e

sustentados de pressão arterial (PA).

Associa-se frequentemente a

alterações funcionais e/ou estruturais

dos órgãos-alvo (coração, encéfalo, rins

e vasos sanguíneos) e a alterações

metabólicas, com consequente aumento

do risco de eventos cardiovasculares

fatais e não-fatais.

Page 8: Saúde do adulto hipertensão 2012   cópia

A HAS tem alta prevalência e baixas taxas de controle, é considerada um dos principais fatores de risco (FR) modificáveis e um dos mais importantes problemas de saúde pública

O índice de prevalência de

hipertensão varia numa mesma população de determinada origem conforme ocorrem migrações, portanto o ambiente é um importante fator determinante. A urbanização, os hábitos sociais e a atividade profissional são determinantes maiores.

Prevalência no Brasil

Page 9: Saúde do adulto hipertensão 2012   cópia

Impacto na morbidade

A hipertensão é um importante fator de risco para a doença cardiovascular, seja na forma de doença isquêmica, insuficiência cardíaca ou doença cerebrovascular. A mortalidade por doença cerebrovascular, especificamente as hemorrágicas, é diretamente relacionada com os níveis tensionais.

Hipertensão como um fator de risco

Doença Cerebrovascular Doença Arterial Coronária Insuficiência Cardíaca Insuficiência Renal Doença Vascular Periférica Demência Fibrilação Atrial

Page 10: Saúde do adulto hipertensão 2012   cópia

JNC VII – JAMA 2003, May 21;

289:2560-2572

PA Classificação

PAS mmHg

PAD mmHg

Normal < 120 e < 80

Pré-hipertensão

120-139 ou 80-89

Estágio 1 Hipertensão

140-159 ou 90-99

Estágio 2 Hipertensão

> 160 ou > 100

Classificação da PA em adultos

Page 11: Saúde do adulto hipertensão 2012   cópia

TIPOS DE HIPERTENSÃO ARTERIAL

Primária: elevação da Pressão Arterial (PA) sem relação com causa estabelecida.

Secundária: elevação da PA decorrente de uma causa estabelecida e potencialmente tratável. Prevalência de 0,1% a 0,2% na população geral e 5% a 10% em portadores de hipertensão arterial.

Page 12: Saúde do adulto hipertensão 2012   cópia

CRISE HIPERTENSIVA

Page 13: Saúde do adulto hipertensão 2012   cópia

Crise Hipertensiva

• 1 a 2% dos pacientes com hipertensão tem elevações agudas da PA que requerem tratamento médico urgente.

• É importante diferenciar emergência hipertensiva da urgência hipertensiva.

Page 14: Saúde do adulto hipertensão 2012   cópia

Crise Hipertensiva

Denominação genérica do aumento agudo da PA

Elevação rápida e sintomática da PA (PAD > 120 mmHg)

Risco de deterioração aguda de órgãos – alvo

Pode haver risco de vida imediato ou potencial

Page 15: Saúde do adulto hipertensão 2012   cópia

Epidemiologia

É mais comum entre os idosos e afrodescendentes nos Estados Unidos

Os homens são acometidos duas

vezes mais do que as mulheres

A grande maioria dos pacientes tem o diagnóstico prévio de hipertensão e tem prescrição de anti-hipertensivos

Em muitos dos pacientes o controle prévio da PA é inadequado

O uso de drogas ilícitas é um fator de risco para o desenvolvimento de emergência hipertensiva.

Page 16: Saúde do adulto hipertensão 2012   cópia

FISIOPATOLOGIA DA CRISE HIPERTENSIVA

Aumento de Substâncias Vasoconstritoras como Norepinefrina

e/ou Angiotensina II

Súbita Elevação da Resistência Vascular

Sistêmica

Forças de Cisalhamento

Lesão das células endoteliais do órgão-alvo com deposição de

fibrina e plaquetas, hipertrofia

miointimal e perda da auto-regulação de

fluxo, provocando isquemia.

Isquemia

Liberação de vasoconstritores

Acometimento: SNC, Rins e Coração.

Page 17: Saúde do adulto hipertensão 2012   cópia

FISIOPATOLOGIA DA CRISE HIPERTENSIVA

RENAL: aterosclerose,

necrose fibrinóide e perda dos

mecanismos protetores de auto

regulação renal.

CARDIOVASCULAR: aumento do trabalho

cardíaco, podendo levar a falência ventricular esquerda com edema

agudo de pulmão, isquemia ou infarto agudo do miocárdio.

Encefalopatia hipertensiva

SNC: desregula o controle arteriolar e do fluxo sanguíneo cerebral,

resultando em transudação através dos capilares e

contínuo dano arteriolar, com necrose fibrinóide e

falha dos mecanismos de auto regulação

Papiledema

Page 18: Saúde do adulto hipertensão 2012   cópia

Classificação da elevação aguda da

pressão arterial (Quilici et al, 2009)

Emergência Hipertensiva

Apresentação clínica Neurológica: encefalopatia hipertensiva, AVC hemorrágico,

hemorragia subaracnóide.

Cardiovascular: dissecção aguda de aorta, IAM, EAP, PO

cirurgia cardíaca

Renal: Glomerulonefrite aguda, crises renais em portadores

de doenças do tecido conectivo, PO de cirurgia cardíaca

HAS: Hipertensão acelerada/maligna

Excesso de catecolaminas: Feocromocitoma, Abuso de

cocaína ou fenilefrina, rebote por suspensão de anti-

hipertensivo

Obstétrica: pré-eclâmpsia, eclâmpsia

Patologias cirúrgicas: PO de cirurgia vascular ou de grande

porte, pré-operatório de cirurgia de emergência, epistaxe

volumosa

Tratamento Início imediato, com drogas hipotensoras endovenosas

passíveis de titulação, preferencialmente, redução

rápida dos níveis pressóricos

Page 19: Saúde do adulto hipertensão 2012   cópia

Classificação da elevação aguda da

pressão arterial (Quilici et al, 2009)

Urgências Hipertensivas

Apresentação clínica

Elevação importante da PA em portadores de

patologias de risco (insuficiência coronária crônica

estável, miocardiopatia dilatada, insuficiência renal

não-dialítica)

Tratamento Início imediato, possibilidade de uso de drogas por via

oral, controle pressórico aceitável em até 24 horas

Page 20: Saúde do adulto hipertensão 2012   cópia

Emergências Hipertensivas

Eclâmpsia Encefalopatia

Hipertensiva

Angina

Instável Dissecção

aguda da

aorta

Acidente

Vascular

Encefálico

EAP

IAM

EMERGÊNCIAS

HIPERTENSIVAS

VII Joint National Committee - 2003

VI Diretrizes Brasileiras HA – 2010

Page 21: Saúde do adulto hipertensão 2012   cópia

Sinais e sintomas

Dor torácica – 27%

Dispnéia – 22%

Déficits neurológicos – 21%

Zampaglione B et al. Hypertension 2006; 27: 144-147

Page 22: Saúde do adulto hipertensão 2012   cópia

Sinais e sintomas

• Disfunção de órgão é incomum com PAD < 130 mmHg – exceto em crianças e gestantes

• A velocidade de aumento é mais importante do que o nível absoluto da PA

Page 23: Saúde do adulto hipertensão 2012   cópia

Anamnese

• Uso recente de medicações

• História hipertensiva, controle prévio, medicações anti hipertensivas em uso, aderência, tempo da última dose

• Uso de drogas recreacionais

Page 24: Saúde do adulto hipertensão 2012   cópia

Exame Físico – Evidência de Lesão em Órgão - Alvo

• Avaliar pulsos em todas as extremidades

• Ausculta pulmonar para evidência de edema pulmonar

• Ausculta cardíaca para evidência de ritmo de galope ou sopros

• Pesquisar sopros em artérias renais

• Exame neurológico • Exame de fundo de olho

Page 25: Saúde do adulto hipertensão 2012   cópia

MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS E TRATAMENTO DAS EMERGÊNCIAS

HIPERTENSIVAS

1. ENCEFALOPATIA HIPERTENSIVA (E.H.): cefaléia intensa, vômitos, alterações visuais - incluindo escotomas cintilantes, embaçamento e cegueira temporária, déficits neurológicos secundários, convulsões, sonolência, estupor até coma, acompanhada de alterações no exame de fundo-de-olho como exsudatos, hemorragias e/ou papiledema.

TRATAMENTO: redução das cifras tensionais num espaço de 2 a 3 horas. Pacientes previamente hipertensos baixar para 160/110 ou 100 mmHg. Pacientes previamente normotensos deve ser reduzida para níveis normais.

2. HIPERTENSÃO associada com AVC, HEMORRAGIA

SUBARACNÓIDE e HEMORRAGIA INTRACRANIANA: cefaléia, alteração da consciência, achados neurológicos focais e papiledema. Diagnóstico diferencial da E.H.: tomografia, arteriografia cerebral e líquor.

TRATAMENTO: manutenção PAD em 100 a 110 mmHg para manter a pressão de perfusão cerebral ( diferencial entre a PAM e a PIC) e o fluxo sangüíneo cerebral. Pois em injúrias cerebrais o aumento da pressão arterial traduz uma tentativa de manutenção do fluxo sangüíneo.

Page 26: Saúde do adulto hipertensão 2012   cópia

MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS E TRATAMENTO DAS EMERGÊNCIAS

HIPERTENSIVAS

3. HIPERTENSÃO associada a EDEMA PULMONAR: dispnéia intensa, sudorese, pele fria, palidez, ansiedade, exsudato róseo.

Aumento da pressão diastólica final do VE e da pressão capilar pulmonar.

TRATAMENTO visa a redução da pré e pós carga: NPS; diuréticos de alça.

4. HIPERTENSÃO associada a INSUFICIÊNCIA CORONARIANA AGUDA: dor precordial ou retroesternal, alterações isquêmicas no ECG.

TRATAMENTO visa a redução da tensão das paredes ventriculares e do consumo de O2 do miocárdio:

Nitroglicerina; beta-bloqueadores e bloqueadores dos canais de cálcio. Deve-se evitar hipotensão e taquicardia.

Page 27: Saúde do adulto hipertensão 2012   cópia

MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS E TRATAMENTO DAS EMERGÊNCIAS

HIPERTENSIVAS

5. ECLÂMPSIA: pressão arterial superior a 140/90 mmHg, edema e proteinúria, ocorrendo após a 20ª semana de gestação. Convulsões, alteração da consciência, insuficiência renal, edema agudo de pulmão e coagulopatia.

Aumento da volemia e produção de angiotensina II pela placenta. A presença de hipertensão severa na gestante pode levar ao ciclo vicioso de lesão das células endoteliais da placenta, hipertrofia miointimal e perda da auto-regulaçao de fluxo, levando à isquemia que ativa a liberação de vasoconstritores.

TRATAMENTO: Controle imediato da pressão arterial e indução do parto, o mais precoce possível.

Hidralazina; Metildopa; Labetolol; Sulfato de Magnésio para prevenir as convulsões. O NPS deve ser evitado (atravessa barreira placentária).

Page 28: Saúde do adulto hipertensão 2012   cópia

MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS E TRATAMENTO DAS EMERGÊNCIAS

HIPERTENSIVAS

6. COMPROMETIMENTO DA FUNÇÃO RENAL: oligúria, hematúria, proteinúria e azotemia progressivas.

TRATAMENTO: NPS com cautela com monitorização dos níveis de tiocinato. Hidralazina e diazóxido. Evitar os betabloqueadores (redução do fluxo sangüíneo renal).

7. CRISES ADRENÉRGICAS: crises hipertensivas associadas ao excesso de catecolaminas – taquicardia, palpitações, sudorese, palidez, cefaléia, ansiedade, midríase.

Diagnósticos diferencial inclui: feocromocitoma e toxicidade por certas drogas simpaticomiméticas (anfetamina, fenilpropanolamina, efedrina, fenilefrina, IMAO, interrupção do uso de clonidina ou metildopa e uso de cocaína).

O volume extracelular tende a estar contraído em conseqüência da vasoconstrição prolongada, favorecendo o aparecimento de hipotensão severa ao se administrar vasodilatadores, pp. no feocromocitoma.

TRATAMENTO: NPS e adequada hidratação de imediato.

Page 29: Saúde do adulto hipertensão 2012   cópia

Tratamento das Emergências Hipertensivas

• Admitir na UTI

• Administrar anti-hipertensivos parenterais de

curta ação e monitorar cuidadosamente

↓ PA em ≤ 25% na 1a hora

↓ PA p/ 160/100-110 mm Hg nas próximas

2-6 horas

↓ PA p/ 130/85 mm Hg nas próximas 24-

48 horas

ATENÇÃO: AVE isquêmico Dissecção aórtica

Chobanian AV et al. Hypertension.

2003;42:1206-52.

Page 30: Saúde do adulto hipertensão 2012   cópia

EMERGÊNCIA HIPERTENSIVA DROGAS ENDOVENOSAS

Droga Dose Início

Ação Duração Indicação

formal Efeitos

adversos e precauções

Nitroprussiato 0,25-10 mcg/kg/min

Imediato 1-2 min. Todas as emergências

Náuseas, vômitos, cianeto.

Nitroglicerina

5-100 mcg/min

2-5 min. 5-10 min. Isquemia coronariana

Cefaléia, taquicardia

Hidralazina (somente para obstetrícia)

10-20 mg EV ou 10-40 mg IM, a cada 6 horas

10-30 min.

3-8 horas Pré-eclâmpsia

Taquicardia, e eclâmpsia, cefaléia, vômitos. Piora da angina e IAM

Metoprolol 5 mg, EV Repetir cada 10 min.S/N até 20 mg

5-10 min. 3-4 horas

Dissecção aórtica. Pós-op. feocromocitoma. Insuficiência Coronariana

Bradicardia, bloqueio AV, ICC e broncospasmo

Esmolol

100-500 mcg/kg 1-5 min. por 4 min. e 50-300 mcg/kg/min

1-5 min. 15-30 min.

Page 31: Saúde do adulto hipertensão 2012   cópia

PRINCIPAIS DROGAS VASOATIVAS USADAS NA CRISE HIPERTENSIVA

MEDICAÇÃO MECANISMO DE AÇÃO

CUIDADOS DE ENFERMAGEM

NITROPRUSSIATO DE SÓDIO (NPS)

Vasodilatador de ação direta sobre a musculatura lisa vascular. Diminui a resistência vascular sistêmica, aumenta a capacidade venosa e diminui a pressão arterial com pouca alteração da frequência cardíaca.

Monitorização contínua da pressão arterial

Proteger o frasco e o equipo da luz e trocar a solução a cada quatro horas

Diluição correta

Controle rigoroso do gotejamento do soro

Observar sinais de intoxicação do NPS

Controle DU

Page 32: Saúde do adulto hipertensão 2012   cópia

PRINCIPAIS DROGAS VASOATIVAS USADAS NA CRISE HIPERTENSIVA

HIDRALAZINA Vasodilatador arterial; aumenta o volume sistólico (IC); não tem efeito nas pressões venosas pulmonar ou sistêmica. Aumenta o fluxo sangüíneo renal, aumentando a diurese.

Monitorizar a pressão arterial

Monitorizar a freqüência cardíaca

Diluição correta

Controle rigoroso de gotejamento

NITROGLICERINA Efeito sobre a circulação coronariana, produzindo vasodilatação e discreto efeito sobre o fluxo coronariano. Ação sobre a musculatura lisa das veias e artérias. Antiagregante plaquetas

Controle DU

Page 33: Saúde do adulto hipertensão 2012   cópia

INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM

AO PACIENTE COM CRISE

HIPERTENSIVA

• Receber paciente com o box completo, colocá-lo em posição confortável, receber o plantão do Enfº da Emergência junto ao paciente.

• Fazer exame físico, levantar diagnósticos de enfermagem e traçar plano de cuidados.

• Monitorar a evidência de lesão em órgãos-alvo (distúrbios visuais, déficits cerebrovasculares, insuficiência renal, desconforto precordial)

• Preparar e administrar com cautela as medicações prescritas

• Orientar a equipe de enfermagem sobre os cuidados a serem realizados

• Verificar PA a cada 5 min. até a estabilização. Cfme evolução do paciente e tipo de droga vasoativa que está sendo utilizada.

• Avaliar o nível de consciência

Page 34: Saúde do adulto hipertensão 2012   cópia

INTERVENÇÕESDE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM CRISE

HIPERTENSIVA

• Balanço hídrico • Controlar rigorosamente a infusão das

drogas vasoativas (BI) • Monitorar débito urinário • Avaliar Sat. O2 – oximetria de pulso • Preparar material necessário para possíveis

procedimentos que se fizerem necessários • Estar atento a sinais de complicações,

tomando as condutas necessárias e específicas.

• Manter observação constante do paciente • Tranqüilizar o paciente e solicitar a sua

colaboração, se possível • Esclarecer as dúvidas da família

Page 35: Saúde do adulto hipertensão 2012   cópia

QUAIS HÁBITOS PRECISO MUDAR EM MINHA VIDA?

MANTOVANI, M.F.; MAZZA, V.A.; PINOTTI,S.; LUNARDON, A. HIPERTENSÃO. Curitiba: PROEC/UFPR, 2006

Page 38: Saúde do adulto hipertensão 2012   cópia

QUAIS SÃO AS

CONSEQUÊNCIAS DA PRESSÃO ALTA?

MANTOVANI, M.F.; MAZZA, V.A.; PINOTTI,S.; LUNARDON, A. HIPERTENSÃO. Curitiba: PROEC/UFPR, 2006

Page 39: Saúde do adulto hipertensão 2012   cópia

Quando isso acontece no coração, o entupimento de um vaso leva à angina e

pode ocasionar INFARTO.

No cérebro, o entupimento ou

rompimento de um vaso, leva ao AVC ou

“DERRAME CEREBRAL”

Nos rins também pode ocorrer entupimento, levando à paralisação

dos rins ou INSUFICIÊNCIA

RENAL

TODAS ESSAS SITUAÇÕES SÃO MUITO GRAVES E PODEM SER EVITADAS COM O

CONTROLE DA PRESSÃO ALTA6

MANTOVANI, M.F.; MAZZA, V.A.; PINOTTI,S.; LUNARDON, A. HIPERTENSÃO. Curitiba: PROEC/UFPR, 2006

Page 40: Saúde do adulto hipertensão 2012   cópia

A HIPERTENSÃO

ARTERIAL TEM CURA?

MANTOVANI, M.F.; MAZZA, V.A.; PINOTTI,S.; LUNARDON, A. HIPERTENSÃO. Curitiba: PROEC/UFPR, 2006

Page 41: Saúde do adulto hipertensão 2012   cópia

Os portadores de

hipertensão necessitam

tratar-se durante o resto

de suas vidas para evitar

complicações.

NÃO EXISTE CURA PARA A HIPERTENSÃO!

MANTOVANI, M.F.; MAZZA, V.A.; PINOTTI,S.; LUNARDON, A. HIPERTENSÃO. Curitiba: PROEC/UFPR, 2006

Page 42: Saúde do adulto hipertensão 2012   cópia

TRATAMENTO MEDICAMENTOSO5

Remédios escolhidos de acordo com a classificação de risco da doença,

podendo ser divididos em: Diuréticos: hidroclorotiazida e

furosemida;

Inibidores adrenérgicos: propranolol e reserpina;

Bloqueadores dos canais de cálcio: diltiazem e verapamil;

Inibidores da ECA (enzima conservadora de angiotensina): captopril e enalapril; MANTOVANI, M.F.; MAZZA, V.A.; PINOTTI,S.; LUNARDON, A. HIPERTENSÃO. Curitiba: PROEC/UFPR, 2006

Page 43: Saúde do adulto hipertensão 2012   cópia

SE VOCÊ NÃO TEM, CUIDE PARA EVITAR.

SE VOCÊ TEM, CUIDE PARA CONTROLAR.

A SAÚDE É O MAIOR BEM DE TODOS NÓS.

MANTOVANI, M.F.; MAZZA, V.A.; PINOTTI,S.; LUNARDON, A. HIPERTENSÃO. Curitiba: PROEC/UFPR, 2006

Page 44: Saúde do adulto hipertensão 2012   cópia

REFERÊNCIAS

1. INFOMED. Hipertensão Arterial: um inimigo silencioso. Disponível

em: <http://www.infomedgrp15.famerp.br/default.asp?id=4&mnu=4>.

Acesso em: 22 ago. 2006.

2. RHVIDA. Entendendo a pressão alta. Disponível em:

<http://www.rhvida.com.br/. Acesso em: 15 abril. 2012.

3. SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA; SOCIEDADE

BRASILEIRA DE HIPERTENSÃO; SOCIEDADE BRASILEIRA DE

NEFROLOGIA. VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial.

São Paulo, 2010.

4. SOCIEDADE BRASILEIRA DE HIPERTENSÃO. Hipertensão

Arterial ou Pressão Alta: o que é?. Disponível em:

<http://www.sbh.org.br>. Acesso em: 15 abril. 2012.

5. PADILHA, K.G. et al. Enfermagem em UTI: cuidando do paciente

crítico. Barueri, SP: Manole, 2010.

6. PALOMO, J. S. H. (Ed.). Enfermagem em cardiologia: cuidados

avançados. São Paulo: Manole, 2007.

7. QUILICI, A. P. et al. Enfermagem em cardiologia. São Paulo: Ed.

Atheneu, 2009.

8. SERRANO JUNIOR, Carlos V.; TIMERMAN, Ari; STEFANINI,

Edson. Tratado de cardiologia SOCESP. 2. ed. Barueri: Manole,

2009.

9. WOODS, S. L.; FROELICHER, E. S. S.; MOTZER, S. U. Enfermagem

em cardiologia. 4 ed. São Paulo: Manole, 2005.