saúde do trabalhador e as contribuições para a cist · art.196 – “a saúde é um direito de...
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Ministério da Saúde
Secretaria de Vigilância em Saúde
Departamento de Vigilância em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador
Coordenação Geral de Saúde do Trabalhador
ENCONTRO ESTADUAL DA CIST
São Paulo/SP
05 de setembro de 2013
Saúde do Trabalhador e as Contribuições para a CIST
• A Saúde do Trabalhador foi uma resposta institucional aos movimentos sociais que, entre a metade dos anos 70 e os anos 80, reivindicavam que as questões de saúde relacionadas ao trabalho fizessem parte do direito universal à saúde, incluída no escopo da Saúde Pública;
• Em 1984, foi criado na SES/SP e depois em vários UF, o Programa de Saúde do Trabalhador (PST), um experiência pioneira com efetiva participação sindical em sua gestão.
Primeiros Passos da ST no Brasil na Saúde
Art.196 – “A Saúde é um direito de todos e um dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas ....”
CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988: CONSTITUIÇÃO CIDADÃ
CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988: CONSTITUIÇÃO CIDADÃ
• Art. 200 – Compete ao Sistema Único :
• II - executar as ações de vigilância sanitária e epidemiológica, bem como as de saúde do trabalhador.
• VIII – colaborar na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho.
“... um conjunto de atividades que se destina, através
das ações de vigilância epidemiológica e vigilância
sanitária, à promoção e proteção da saúde dos
trabalhadores, assim como visa à recuperação e
reabilitação da saúde dos trabalhadores submetidos
aos riscos e agravos advindos das condições de
trabalho.
Lei 8.080/90 – Art. 6º
Portaria MS nº 3.120, de 1º/7/98 – Instrução Normativa de Vigilância em Saúde do Trabalhador.
Portaria MS nº 3.908, de 30/10/98 – Norma Operacional de Saúde do Trabalhador.
Portaria MS nº 1.679, de 19/9/02 – Rede Nacional de Atenção Integral à Saúde do Trabalhador – RENAST
Portar Portaria Interministerial, de 03/05/05 – Institui PNSST. Portaria MS nº 2.437, de 2005 – Ampliar a funções da RENAST e a quantidade
dos Cerest. Portaria MS nº 777, de 2005 – 11 Agravos da ST. Portaria MS nº 2.728, de 11/11/09 – RENAST. Documento de Diretrizes da VISAT. Portaria MS nº 3.252, de 22/12/09 – ST na Vigilância (1.378 09/07/13). Portaria MS nº 104, 25/01/05 – Notificação Nacional Decreto Presidencial nº 7.602, 07/11/11 – PNSST Portaria MS nº 2.978, de 15/12/11 – ampliação do nº de CEREST “prioridades
para população do campo”. Portaria MS nº 1378, 09/07/13 – Vigilância
MARCOS LEGAIS
Portaria MS nº 1.823, de 23/9/12 – Política Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora
• Tem como finalidade definir os princípios, as diretrizes e as estratégias a serem observados pelas três esferas de gestão do Sistema Único de Saúde (SUS), para o desenvolvimento da atenção integral à saúde do trabalhador, com ênfase na vigilância, visando a promoção e a proteção da saúde dos trabalhadores e a redução da morbimortalidade decorrente dos modelos de desenvolvimento e dos processos produtivos.
• Todos os trabalhadores, homens e mulheres, independentemente de sua localização, urbana ou rural, de sua forma de inserção no mercado de trabalho, formal ou informal, de seu vínculo empregatício, público ou privado, assalariado, autônomo, avulso, temporário, cooperativados, aprendiz, estagiário, doméstico, aposentado ou desempregado são sujeitos desta Política.
• No Art. 5º das diretrizes da PNST – III é o mesmo da criação do SUS.
MARCO FUNDAMENTAL
Portaria MS nº 1.823, de 23/9/12 – Política Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora
V – estímulo à participação da comunidade, dos trabalhadores e do controle
social, o que pressupõe: a) acolhimento e resposta às demandas dos representantes da comunidade e do
controle social;
b) buscar articulação com entidades, instituições, organizações não governamentais, associações, cooperativas e demais representações de categorias de trabalhadores, presentes no território, inclusive as inseridas em atividades informais de trabalho e populações em situação de vulnerabilidade;
c) estímulo à participação de representação dos trabalhadores nas instâncias oficiais de representação social do SUS, a exemplo dos conselhos e comissões intersetoriais, nas três esferas de gestão do SUS;
MARCO FUNDAMENTAL
d) Apoiar o funcionamento das Comissões Intersetoriais de Saúde do Trabalhador (CIST) dos Conselhos de Saúde, nas três esferas de gestão do SUS;
e) inclusão da comunidade e do controle social nos programas de capacitação e educação permanente em saúde do trabalhador, sempre que possível, e inclusão de conteúdos de saúde do trabalhador nos processos de capacitação permanente voltados para a comunidade e o controle social, incluindo grupos de trabalhadores em situação de vulnerabilidade, com vistas às ações de promoção em saúde do trabalhador;
f) transparência e facilitação do acesso às informações aos representantes da comunidade, dos trabalhadores e do controle social.
MARCO FUNDAMENTAL – Cont.
Capitulo IV – DAS RESPONSABILIDADES – Seção I: Das Atricuições do s Gestores do SUS.
Art. 11. À direção nacional do SUS compete: IV - desenvolver estratégias visando o fortalecimento da participação da comunidade, dos
trabalhadores e do controle social, incluindo o apoio e fortalecimento da Comissão Intersetorial de Saúde do Trabalhador (CIST) do CNS.
Art. 12. À direção estadual do SUS compete: IV - desenvolver estratégias visando o fortalecimento da participação da comunidade, dos
trabalhadores e do controle social, incluindo o apoio e fortalecimento da CIST do CES. Art. 13. Compete aos gestores municipais de saúde: V - desenvolver estratégias visando o fortalecimento da participação da comunidade, dos
trabalhadores e do controle social, incluindo.M
MARCO FUNDAMENTAL – Cont.
RENAST
- Uma rede nacional, que tem o CEREST sua principal estratégia, com a atribuição de dar suporte técnico e científico às intervenções do SUS no campo da saúde do trabalhador, integradas, no âmbito de uma determinada região, com a ação inter-intrasetorial.
- As ações de ST desenvolvida na Renast não são desenvolvidas apenas pelo Cerest.
- política permanente de financiamento de ações de saúde do trabalhador, alocando recursos fundo a fundo para os estados e municípios.
- Recursos financeiros fundo a fundo para os estados e municípios para desenvolverem as ações de Saúde do Trabalhador.
- Os Cerest estaduais, recebem mensalmente R$ 40.000,00. - Os Cerest regionais, recebem mensalmente R$ 30.000,00.
21
58
19
83
29
39,5%
9%
27,6%
13,8%
10%
Centros de Referência em Saúde do Trabalhador – CEREST
UF CEREST
AC 1
AL 4
AM 3
AP 2
BA 15
CE 9
DF 3
ES 5
GO 7
MA 5
MG 20
MS 4
MT 5
PA 6
PB 4
PE 9
PI 5
PR 10
RJ 16
RN 4
RO 3
RR 3
RS 12
SC 7
SE 3
SP 42
TO 3
TOTAL 210
Controle Social do SUS
Alto grau de mobilização popular –
100.000 pessoas
1ª Conferência Nacional
de Saúde do Trabalhador
1986
2ª Conferência Nacional
de Saúde do Trabalhador
O movimento histórico da o do controle social na
Saúde do Trabalhador
1994 Institui a Política Nacional de Saúde
do Trabalhador
Momento político da instituição do
campo da saúde do trabalhador
“Um direito de todos e dever do
Estado”
2005
2006
3ª Conferência Nacional
de Saúde do Trabalhador
Devolutivas da 3ª
Conferência Nacional
Resolução nº 362
Única Conferência Nacional que
teve devolutiva, que alcançou 23
UF, 2.200 conselheiros
participaram
• A participação de representantes de trabalhadores na CT-SST desde 2008.
• A realização de 4 Encontro Nacionais das CISTs (2007, 2009, 2010 e 2012);
• A Saúde do Trabalhador foi contemplada por um EIXO na 14ª CNS;
• Aumento do recurso da CGSAT;
• Termo de cooperação técnica entre a CONTAG e o Ministério da Saúde;
• Ampliação do número de Cerest, com prioridade para atender a população rural.
• 4ª CNST.
Conquista do Controle Social na ST
OBRIGADO !
CGSAT
(61) 3213-8454
PISAST
www.saude.gov.br/svs/pisast