sdrc - apresentação final.pptx
TRANSCRIPT
Seminário 1 – Disciplina Ortopedia e Traumatologia
Síndrome da Dor Regional Complexa
Grupo:
André Melo, Ana Carolina Figueira, Ana Victória Vigano, Bárbara Debevec, Emily Ghetti, Gilberto Martins, Ingrid Barreto, Juliane Henriques, Maria Cláudia Senna, Marcos Motta, Mikayla Bazani, Paulo Albino, Paulo Bahia, Raquel Lobo, Renata Vianna, Taissa
Edde, Ulliane Sena.
“Condição dolorosa regional associada às alterações sensoriais decorrentes de evento nóxico onde a dor é o sintoma principal, podendo estar associada à coloração anormal da pele, mudanças de temperatura do membro, atividade sudomotora anormal ou edema.”
DEFINIÇÃO
Mulheres > Homens
65% dos casos estão relacionados a trauma
19% no período pós-operatório
2% após processos inflamatórios
4% após outros fatores desencadeantes, como punção venosa
Adultos: Comumente um único membro (MMSS=MMII), bilateral em 11-16%
Crianças: MMII são os mais afetados.
EPIDEMIOLOGIA
Mecanismo periférico:
adrenoreceptores → expressos em certos casos de injúrias de tec. mole ou nervoso.
Mecanismo central:
ativação de nociceptores → sensibilização central→ anormalidade no processo cortical.
Inflamação neurogênica:
↑ permeabilidade vascular; ↑ excitabilidade primária das fibras nervosas.
Disfunção microvascular:
causa hipóxia e danos por radicais livres. Vit. C como profilaxia.
FISIOPATOLOGIA
Tipo I
Ocorre sem lesão nervosa definida
-Dor desproporcional ao trauma-90% dos casos-Fratura-Distensão-Queimadura
CLASSIFICAÇÃO
Tipo II
Ocorre devido a lesão do nervo periférico
-Lacerações-Esmagamento-PAF
ALTERAÇÕES TRÓFICAS
FraquezaDistoniasEspasmos muscularesAtrofia
DOR
Sintoma inicialQueimaçãoLatejante
ALTERAÇÕES VASOMOTORAS
EdemaRubor / PalidezManchasTemperatura
ALTERAÇÕES SENSORIAIS
AlodiniaHiperalgesiaHiperpatia
ALTERAÇÕES PSICOLÓGICAS
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
Edema e instabilidade vasomotora
Contratura e enrijecimento articular tardios
MANIFESTAÇÕES CLÍNICASTranstorno bifásico
Paciente com SDRC em fase inicial do tipo 1 afetando a perna
MANIFESTAÇÕES CLÍNICASTranstorno bifásico
Edema e instabilidade vasomotora
• Fase inicial
Contratura e enrijecimento articular tardios
MANIFESTAÇÕES CLÍNICASTranstorno bifásico
• Fase avançada
Alterações ósseas
MANIFESTAÇÕES CLÍNICASTranstorno bifásico
• Fase avançada
Evolução Desfavorável
Início Hipotrofia
regional
Ausência de dor
Grande incapacidade funcional
Dor intensa
Sudorese
Edema
Alteração da cor
Impotência funcional
DIAGNÓSTICO CLÍNICO
Sinais e sintomas
Fatores Psicológicos
Diagnóstico de exclusão
Critérios Diagnósticos para SDRC
Pelo menos um sintoma em três das quatro categorias e pelo menos um sinal em duas ou mais categorias
Dor regional contínua excruciante
* NA AUSÊNCIA DE OUTRO DIAGNÓSTICO QUE EXPLIQUE MAIS SATISFATORIAMENTE A SINTOMATOLOGIA
Sensitiva - alodínia e/ou hiperalgesia e hiperpatia
Vasomotora - assimetria de temperatura e /ou alteração da cor da pele
Sudomotora/edema
Motora/trófica - diminuição na amplitude dos movimentos, fraqueza, tremor, distonia e alterações tróficas.
Radiografia simples
Cintilografia óssea
Eletroneuromiografia
Termografia
Pletismografia
Exames Complementares
Provas TerapêuticasBloqueio simpático com anestésico local
Bloqueio do gânglio estrelado para membro superior e bloqueio da cadeia simpático lombar paravertebral para membro inferior.
Teste da Guanetidina
Bloqueio venoso regional pela resposta de depleção das reservas de norepinefrina das fibras simpáticas pós-ganglionares.
Teste da Fentolamina Infusão venosa simples do antagonista alfa adrenérgico
Existem ainda testes mais específicos como QSART, RSO e TST, contudo esses são mais complexos e onerosos.
TRATAMENTO
ABORDAGEM MULTIDICIPLINAR
MÉDICO
FISIOTERAPEUTA
PSICÓLOGOEDUCADOR FÍSICO
Reabilitação Funcional Controle do edema Manobras posturais
Drenagem
Controle da dor Termoterapia
Eletroterapia
Hidroterapia com turbilhão
Manutenção ou ganho de mobilidade articular e força muscular
Mobilização passiva e ativa
Exercícios de fortalecimento muscular
Reeducação funcional Técnicas de terapia ocupacional
Treino de atividades de vida diária
Tratamento Farmacológico
Fármacos de 1ª linha Fármacos de 2ª linha
Gabapentina Anticonvulsivantes: Pregabalina
Adesivos de lidocaína Antidepressivos: Imipramina
Analgésicos opióides: Tramadol Vitamina C
Antidepressivo tricíclico: Amitriptilina
Calcitonina Alendronato
Tratamento Invasivo
Bloqueio Ganglionar Simpático
Bloqueio Regional Intravenoso com Guanitidina
Eletroestimulação Transcutânea
Simpatectomia
Tratamento Psicológico
Outras Modalidades
Terapia de espelhos
Acupuntura
Bibliografia
http://drfranciscobravim.site.med.br/index.asp?PageName=S-EDndrome-20Dolorosa-20Complexa-20Regional
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0034-70942002000500013&script=sci_arttext
http://www.scielo.br/pdf/rba/v52n5/v52n5a13.pdf
http://www.sargs.org.br/web2012/47josulbra/JOSULBRA/SALA3/DIA29/TARDE/1730_luis_josino.pdf
Fonte: Ana Teresa GASPAR et al, Sindrome doloroso regional complexo tipo I, Acta Med Port. 2010; 24(6):1031-1040