secretaria de desenvolvimento social · grupo de monitoramento e avaliação itagira de sena pires...
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SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL
Governador do Estado de São Paulo
Geraldo Alckmin
Secretário de Estado de Desenvolvimento Social
Floriano Pesaro
Chefe de Gabinete
Mendy Tal
Coordenador de Gestão Estratégica
João Rafael Calvo da Silva
Edição 2018
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FICHA TÉCNICA
COORDENAÇÃO GERAL
João Rafael Calvo da Silva
COORDENAÇÃO TÉCNICA
Itagira de Sena Pires
Priscila de Souza
CONCEPÇÃO, PLANEJAMENTO E ELABORAÇÃO DO TEXTO
Grupo de Monitoramento e Avaliação
Itagira de Sena Pires
Márcia Lima Bandeira
Priscila de Souza
Thaís Ferraz Pinto (Estagiária)
Contato pelo e-mail: [email protected]
Grupo de Gestão de Cadastros
Liliana Milan de Brito
VALIDAÇÃO TÉCNICA:
Equipe de Proteção Social Básica da Coordenadoria de Ação Social
Cristiane Lamin Souza Aguiar
Elaine Cristina Silva de Moura
Fábio Celestino da Silva
Mariana Froes Bernardi
Tatiane Sousa Magalhães
ESCOLA DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL (EDESP)
Maria Isabel L. da Cunha Soares
André Luiz Machado de Lima
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COMUNICAÇÃO
Denise M. Valsechi Púlici (divulgação)
Gustavo Costa Palladini (arte da capa)
S241a São Paulo (Estado). Secretaria de Desenvolvimento Social.
Censo SUAS: Centro de Convivência – Estado de São Paulo 2014 [recurso eletrônico] / Secretaria de Desenvolvimento Social. -- São Paulo : Secretaria de Desenvolvimento Social, 2015.
46 p.: gráfs.,tabs.
Formato: Adobe Acrobat Document (pdf.) Modo de acesso: Internet. -- (Censo SUAS)
ISBN 978-85-7299-034-9 (recurso eletrônico) 1. Políticas Públicas 2. Política de Assistência Social 3. Rede Socioassistencial. 4. Envelhecimento 5. Idosos - Cuidados 6. Serviço social junto a idosos. 7. Centro de Convivência para idosos I. Título.
CDU 364.442.2-053.9
Ficha catalográfica elaborada pelo Centro de Documentação, Biblioteca e Arquivo da Secretaria de Desenvolvimento Social Claudete Manoel dos Santos (bibliotecária) Maria do Carmo Malaquias (apoio)
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Sumário
APRESENTAÇÃO ................................................................................................................ 5
CARACTERIZAÇÃO ............................................................................................................. 8
ESTRUTURA FÍSICA DISPONIVEL PARA O SCFV NA UNIDADE ......................................... 11
SERVIÇO DE CONVIVÊNCIA E FORTALECIMENTO DE VÍNCULOS .................................... 13
RECURSOS HUMANOS .................................................................................................... 17
BIBLIOGRAFIA ................................................................................................................. 21
ANEXO ............................................................................................................................ 23
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APRESENTAÇÃO
O Centro de Convivência é a unidade executora dos Serviços de Convivência e
Fortalecimento de Vínculos (SCFV), de natureza pública ou privada, que podem ser
conveniados ou não. O objetivo dessa unidade é o fortalecimento dos vínculos
interpessoais.
À medida que as pessoas envelhecem tornam-se mais isoladas, perdem parentes
próximos e amigos e cuidam menos de sua alimentação e de sua saúde. Nesse sentido,
os centros de convivência atendem a esse público, além de, oferecer acolhimento e
apoio na reintegração social de pessoas em outros ciclos de vida e diferentes situações
de vulnerabilidade social.
Por sua vez, o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV), da Proteção
Social Básica (PSB), deve ser realizado em grupos, por meio de percursos coletivos, de
modo a garantir aquisições progressivas aos participantes, para a construção e
reconstrução de suas histórias e vivências individuais e coletivas, na família e no
território.
Segundo o Censo SUAS 2016, no Estado de São Paulo foram identificados 2.634 Centros
de Convivência em 371 municípios, os quais correspondem a 57,52% do total do Estado.
O levantamento apurou, também, que 24.227 profissionais atuam nos Centros de
Convivência no Estado de São Paulo, sendo 1.226 nos municípios de Pequeno Porte
I, 2.860 nos municípios de Pequeno Porte II, 2.335 nos municípios de Médio
Porte, 9.431 nos municípios Grandes e 8.375 nas Metrópoles.
Esta publicação, que compõe os sete cadernos temáticos “Censo SUAS”
organizados anualmente pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social
(Seds), traz sistematizadas informações relevantes sobre as estruturas físicas e
de gestão, recursos humanos e oferta de serviços e benefícios no Estado de São
Paulo.
A Seds conduz programas promotores de acesso e defesa de garantia de direitos.
Para cumprir o seu papel, também financia, monitora, orienta e avalia a atuação
dos municípios, dentro dos parâmetros do Sistema Único de Assistência Social
(SUAS).
7
A divulgação do Censo 2016 é estratégica para o bom uso dos recursos públicos,
além de fortalecer a participação social, a democracia e assegurar o direito ao
acesso a programas e serviços.
Boa Leitura!
Floriano Pesaro
Secretário de Estado de Desenvolvimento Social
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CARACTERIZAÇÃO
A Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais (Resolução n.º 109 de 11/11/2009;
complementada com a Resolução nº 13 de 13/05/2014, ambas do Conselho Nacional
de Assistência Social - CNAS), define o Serviço de Convivência e Fortalecimento de
Vínculos (SCFV) como um dos serviços da Proteção Social Básica (PSB), realizado em
grupos, por meio de percursos coletivos, de modo a garantir aquisições progressivas aos
participantes, organizado por ciclos de vida e tendo como finalidade complementar o
trabalho social com famílias e prevenir a ocorrência de situações de risco social. É uma
das formas de intervenção social planejada, que cria situações desafiadoras, estimula e
orienta os participantes, para a construção e reconstrução de suas histórias e vivências
individuais e coletivas, na família e no território.
Com características preventiva e proativa, deve prever o desenvolvimento de ações
intergeracionais e a heterogeneidade na composição dos grupos (por sexo, presença de
pessoas com deficiência, etnia, raça, entre outros).
Os Centro de Convivência são as unidades executoras dos Serviço de Convivência e
Fortalecimento de Vínculos - SCFV, podem ser de natureza pública ou privada,
conveniados ou não. Embora os SCFV também sejam executados nos CRAS, as
informações referentes a esses serviços foram levantadas no tema específico do Censo
SUAS e não foram mencionadas nesse caderno.
Na tabela 1 são apresentados a quantidade de municípios que possuem Centros de
Convivência e quantas unidades existem no Estado de São Paulo por porte populacional,
sendo que responderam a este questionário do Censo Suas 371 municípios (ou 57,52%
do total do estado) e foram identificados 2.634 Centros de Convivência.
TABELA 1: QUANTIDADE DE MUNICÍPIOS E DE CENTROS DE CONVIVÊNCIA POR PORTE POPULACIONAL, ESTADO DE SÃO PAULO, 2016.
Porte Municípios com
Centro de Convivência Quant. de Centros de
Convivência % de Centros de
Convivência
Pequeno I 163 278 10,55
Pequeno II 94 342 12,98
Médio 42 248 9,42
Grande 69 907 34,43
Metrópole 3 859 32,61
Total Estado 371 2.634 100,0 Fonte: MDS, Censo SUAS 2016; Elaboração: Monitoramento e Avaliação, CGE/SEDS. Mês de Referência: agosto de 2016.
A maior concentração localiza-se nas cidades de grande porte, com 907 unidades que correspondem a 34,43 % do total de Centros de Convivência do Estado. Em comparação
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com o ano anterior da pesquisa (2014), houve um aumento de 261 Centros de convivência em um universo de 62 municípios respondente.
Chama a atenção, do total de municípios que responderam os questionários no estado
de SP, somente em 10 municípios: Bauru, Jundiaí, Mogi das Cruzes, Santo André, São
Bernardo do Campo, Guarulhos, Ribeirão Preto, Campinas, Limeira, Sorocaba, São José
dos Campos e São Paulo, concentram-se 46,28 % das unidades do estado (1.219 centros
de convivência).
Contudo, apenas no município de São Paulo Capital envolve quase 28,09 % dos Centros
de Convivência. Comparando com os outros nove municípios citados anteriormente,
São Paulo possui entre 10 a 28 vezes mais unidades do que os demais. O município de
São Paulo representa 1/4 da população do Estado e tem 1/3 destas unidades.
TABELA 2: OS 10 MUNICÍPIOS QUE POSSUEM A MAIOR CONCENTRAÇÃO DE CENTROS DE CONVIVÊNCIA NO ESTADO DE SÃO PAULO, 2016.
Municípios População Porte Centros de Convivência %
Bauru 343.937 Grande 28 2,5
São José dos Campos 629.921 Grande 29 2,6
Jundiaí 370.126 Grande 36 3,3
Mogi Das Cruzes 387.779 Grande 30 2,7
Santo André 676.407 Grande 32 2,9
São Bernardo do Campo 765.463 Grande 35 3,2
Guarulhos 1.221.979 Metrópole 38 3,4
Ribeirão Preto 604.682 Grande 45 4,1
Campinas 1.080.113 Metrópole 68 6,2
Sorocaba 586.625 Grande 69 6,3
São Paulo 11.253.503 Metrópole 694 62,9
Total 17.121.638 ---- 1.104 100 Fonte: MDS, Censo SUAS 2016; Elaboração: Monitoramento e Avaliação, CGE/SEDS. Mês de Referência: agosto de
2016.
Na maioria dos casos, a localização dos centros de convivência é em área urbana
periférica: são 1.698 unidades (ou 64,46% do total). Existem também, 868 unidades (ou
33% do total) em área urbana central e 68 unidades (ou 3 % do total) em área rural.
Em relação ao horário de funcionamento dos centros de convivência, a maioria das
unidades (1.831 ou 70% do total) atendem de 40 a 49 horas por semana. Existem 164
unidades (ou 6% do total) que atendem menos de 10 horas por semana.
No Estado de São Paulo os centros de convivência, na sua maioria, possuem natureza
não governamental e são 2.114 unidades (80% do total do estado), já os centros de
convivência que possuem natureza governamental correspondem a 520 unidades (20%
do total do estado).
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Do total de unidades que ofertam o SCFV, 1.608 unidades (61% do total) são exclusivas
para este serviço e 1.026 unidades (39% do total) não são utilizadas exclusivamente para
este serviço socioassistencial.
No local de funcionamento destas unidades, 272 (47,4% do total) ofertam
serviços/programas da assistência social, tais como: serviço de proteção social básica
no domicílio; serviço especializado em abordagem social; serviço de proteção social
especial para pessoas com de deficiência, idosos e suas famílias; serviço especializado
para pessoas em situação de rua; Acessuas trabalho; serviços de medidas
socioeducativas (MSE); cadastro único e serviço de acolhimento. Das unidades que
ofertam serviços de acolhimento, 16 delas (29,6% do total) são exclusivas para os
indivíduos acolhidos nas próprias unidades e 38 delas (70,4% do total) não são
exclusivas para os indivíduos acolhidos nas próprias unidades. Em 301 unidades (52,5%
do total) são ofertados outros serviços/programas de assistência social.
GRÁFICO 1: UNIDADES QUE PRESTAM O SCFV E SERVIÇOS/ATIVIDADES DE OUTRAS POLÍTICAS PÚBLICAS, ESTADO DE SÃO PAULO, 2016.
Fonte: MDS, Censo SUAS 2016; Elaboração: Monitoramento e Avaliação, CGE/SEDS. Mês de Referência: agosto de 2016.
13%
6,9%
7,1%
6,2%
47,9%
Educação (creche, reforço escolar,entre outros)
Saúde (terapia ocupacional, clínicapsicológica, entre outros)
Esporte (políticas específicas do esportecomo "segundo tempo", "recreio nasférias", entre outras)outra
Não
4,5% 4,4%
14,8% 1,4…
0,9%
52,5%
13,3%
Serviço de Proteção Social Básica no domicílio para pessoas com deficiência e idosasServiço especializado em Abordagem Social
Serviço de Proteção Social Especial para pessoas com deficiência, idosas e suas famíliasServiço Especializado para Pessoas em Situação de Rua
Acessuas Trabalho
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Em relação as unidades nas quais funcionam serviços/atividades de outras políticas
públicas (gráfico 2), nota-se que 423 (13,0% do total) prestam serviços na política de
educação; 224 unidades (6,9% do total) prestam serviços/atividades na política de
saúde; 568 unidades ( 17,4% do total) prestam serviços/atividades nas políticas de
esporte e cultura; 286 unidades (8,8% do total) também prestam serviços/atividades na
política do trabalho e inclusão produtiva e outros serviços/atividades de outras políticas
públicas são ofertados por 201 unidades (6,2% do total).
ESTRUTURA FÍSICA DISPONIVEL PARA O SCFV NA UNIDADE
Os Centros de Convivência, de acordo com a Tipificação Nacional de Serviços
Socioassistenciais, devem ter ambiente físico, com sala de atendimento individualizado,
sala de atividades coletivas e comunitárias e instalações sanitárias, com adequada
iluminação, ventilação, conservação, privacidade, salubridade, limpeza e acessibilidade
em todos os seus ambientes, conforme as normas da ABNT.
Quanto ao número de salas para atendimento individual ou coletivo, as maiores
ocorrências verificadas foram de 4 a 5 salas em 27% das unidades e de 2 a 3 salas em
26% das unidades.
GRÁFICO 2: TOTAL DE SALAS UTILIZADAS PARA ATENDIMENTO INDIVIDUAL OU COLETIVO, ESTADO DE SÃO PAULO, 2016.
Fonte: MDS, Censo SUAS 2016; Elaboração: Monitoramento e Avaliação, CGE/SEDS. Mês de Referência: agosto de 2016.
No questionário do Censo Suas são destacados quatro tipos de acessibilidade para
pessoas com deficiência e para pessoas idosas, dos quais apresentamos a seguir as
principais ocorrências. O primeiro é o acesso principal, adaptado com rampas e rota
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
35%
40%
1 sala De 2 a 3 salas De 4 a 5 salas De 6 a 7 salas 8 ou mais salas
58%
74%82%
83%
91%
42%
26%
18%
17% 9%
Não Governamental Governamental
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acessível desde a calçada até a recepção da unidade, de acordo com a norma da ABNT
(NBR9050), apenas em 39 % das unidades (1.024 centros de convivência). O segundo é
a rota acessível aos espaços da unidade (recepção, salas de atendimento e espaços de
uso coletivo), mas não está de acordo com a norma da ABNT (NBR9050) em 36% das
unidades ou em 952 centros de convivência. A rota acessível ao banheiro existe e está
de acordo com a norma da ABNT (NBR9050), em 45% das unidades ou em 1.175 centros
de convivência. Por fim, o banheiro adaptado para pessoas com deficiência não existe
em 40% das unidades ou 1.050 centros de convivência.
GRÁFICO 3: CONDIÇÕES DE ACESSIBILIDADE PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E PESSOAS IDOSAS, ESTADO DE SÃO PAULO, 2016.
Fonte: MDS, Censo SUAS 2016; Elaboração: Monitoramento e Avaliação, CGE/SEDS. Mês de Referência: agosto de 2016.
0
200
400
600
800
1000
1200
Sim, de acordo com anorma da ABNT (NBR9050)
Sim, mas não está deacordo com a norma da
ABNT (NBR9050)
Não possui
1024 842 7681048
952
634
1175
843
616
1135
449
1050
Acesso principal adaptado com rampas e rota acessível desde a calçada até a recepção da unidade
Rota acessível aos espaços da unidade (recepção, salas de atendimento e espaços de uso coletivo)
Rota acessível ao banheiro
Banheiro adaptado para pessoas com deficiência
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SERVIÇO DE CONVIVÊNCIA E FORTALECIMENTO DE
VÍNCULOS
Conforme a Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais, o SCFV é realizado em
grupos, de acordo com o ciclo de vida, para complementar o trabalho social com famílias
e prevenir a ocorrência de situações de risco social. A forma de intervenção social
planejada que cria situações desafiadoras, estimula e orienta os usuários na construção
e reconstrução de suas histórias e vivências individuais e coletivas, na família e no
território. A sua organização tem o objetivo de ampliar as trocas culturais e de vivências,
desenvolver o sentimento de pertencimento e de identidade, fortalecer os vínculos
familiares e incentivar a socialização e a convivência comunitária.
No gráfico 4, nota-se que os centros de convivência ofertam diretamente o SCFV, em
maior quantidade, para crianças na faixa etária de 7 a 14 anos, estando presentes em
1.527 unidades de natureza não governamental (72% do total) e em 254 unidades de
natureza governamental (49% do total).
GRÁFICO 4: QUANTIDADE DE UNIDADES QUE OFERTAM DIRETAMENTE SERVIÇO DE CONVIVÊNCIA E FORTALECIMENTO DE VÍNCULOS POR FAIXA ETÁRIA E NATUREZA DA UNIDADE, ESTADO DE SÃO PAULO, 2016.
11%
49%
23%
12%
14%
49%
Governamental
Crianças de 0 a 6 anos
Crianças de 7 a 14 anos
Jovens de 15 a 17 anos
Adultos de 18 a 59 anos
Adultos de 30 a 59 anos
Idosos (60 anos ou mais)
24%
72%
38%
23%
23%
23%
Não Governamental
Crianças de 0 a 6 anos
Crianças de 7 a 14 anos
Jovens de 15 a 17 anos
Adultos de 18 a 59 anos
Adultos de 30 a 59 anos
Idosos (60 anos ou mais)
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Fonte: MDS, Censo SUAS 2016; Elaboração: Monitoramento e Avaliação, CGE/SEDS. Mês de Referência: agosto de 2016.
Conforme o Censo Suas 2016, durante o mês de agosto (período de referência do Censo)
foram realizadas nos SCFV, 15.793 atividades, sendo estas distribuídas nos serviços de
2.634 unidades. Na tabela 3, nota-se que a maior concentração de unidades de SCFV,
ofertam serviços para crianças de 7 a 14 anos, com 1.781 unidades, seguida pelo serviço
para jovens de 15 a 17 anos, que apontou 934 unidades. Em ambos os casos, a maior
quantidade de unidades de SCFV são ofertadas por unidades não governamental.
TABELA 3: QUANTIDADE DE UNIDADES DE SERVIÇO DE CONVIVÊNCIA E FORTALECIMENTO DE VÍNCULOS, POR NATUREZA DA UNIDADE. ESTADO DE SÃO PAULO, 2016.
Faixa Etária Quantidade de Unidades
Unidades Não Governamental
Unidades Governamentais
Crianças de 0 a 6 anos 560 505 55
Crianças de 7 a 14 anos 1781 1527 254
Jovens de 15 a 17 anos 934 813 121
Adultos de 18 a 29 anos 541 480 61
Adultos de 30 a 59 anos 557 486 71
Idosos (60 anos ou mais) 747 492 255
Total* 5120 2.634 Fonte: MDS, Censo SUAS 2016; Elaboração: Monitoramento e Avaliação, CGE/SEDS. Mês de Referência: agosto de 2016.
Nota: *O total de Unidades Governamentais e Não Governamentais, corresponde as unidades que responderam o Censo Suas 2016 e não a soma da coluna quantidade de Unidades, pois esta soma pode conter uma mesma unidade que atende mais de uma faixa etária ou que têm mais de um serviço.
As atividades promovidas pelos centros de convivência, de acordo com as elencadas no Censo Suas, por natureza Governamental e Não Governamental, estão demonstradas no gráfico 5. Entre as atividades executadas pelas unidades governamentais e não governamentais, o destaque é para as oficinas (91% do total); seguida de atividades recreativas (88%); reuniões com grupos de famílias dos usuários (87% do total); palestras (85%); visitas domiciliares da equipe técnica da Unidade à família do usuário (81%); discussões de casos com outros profissionais da rede (79%); atividades com participação da comunidade (74%) e reforço escolar (14%). Existem unidades governamentais e não governamentais que não realizam nenhuma das atividades relacionada (1%).
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GRÁFICO 5: PERCENTUAL DE ATIVIDADES PROMOVIDAS NOS CENTROS DE CONVIVÊNCIA, GOVERNAMENTAL E NÃO GOVERNAMENTAL, ESTADO DE SÃO PAULO, 2016.
Fonte: MDS, Censo SUAS 2016; Elaboração: Monitoramento e Avaliação, CGE/SEDS. Mês de Referência: agosto de
2016.
As atividades desenvolvidas elencadas no Censo Suas, por natureza Governamental e
Não Governamental, estão demonstradas no gráfico 6.
GRÁFICO 6: QUANTIDADE DE ATIVIDADES DESENVOLVIDAS COM
FAMILIARES/RESPONSÁVEIS DOS PARTICIPANTES DOS GRUPOS DO SCFV, ESTADO DE
SÃO PAULO, 2016.
Fonte: MDS, Censo SUAS 2016; Elaboração: Monitoramento e Avaliação, CGE/SEDS. Mês de Referência: agosto de 2016
81%
87%
85%
91%
14%
88%
79%
74%
1%
Visitas domiciliares da equipe técnica daUnidade à família do usuário
Reuniões com grupos de famílias dos usuários
Palestras
Oficinas
Reforço Escolar
Atividades recreativas
Discussão de casos com outros profissionais darede
Atividades com participação da Comunidade
Não realiza nenhuma das atividadesrelacionadas
Percentual de Unidades
Ati
vid
ade
s p
rom
ovi
das
61,323,3
3,74,6
7,2Sim, por esta unidade
Sim, pela equipe do CRAS dereferência
Sim, pela equipe do órgão gestor daAssistência Social
Sim, por outra equipe
Não
16
As unidades que realizam o SCFV devem estar referenciadas ao CRAS, de acordo com a
tipificação nacional. Chama a atenção que, no Estado de São Paulo, 2.353 unidades
estão referenciadas nos CRAS (89% do total) e somente 281 unidades não estão
referenciadas nos CRAS (11% do total).
Pelos valores apresentados verifica-se, que 90% das atividades desenvolvidas com os
familiares/responsáveis dos participantes dos grupos nos SCFV são executadas na
própria unidade de natureza não governamental. Já nas unidades de natureza
governamental, as atividades executadas na própria unidade são de 42%. Mas em
contrapartida em 57% das unidades de natureza governamental as atividades
desenvolvidas com os familiares/responsáveis dos participantes dos grupos nos SCFV
são executadas pela equipe do CRAS de referência contra 24% das unidades de natureza
não governamental.
Outro destaque é que 2.424 Unidades (92%) responderam que as atividades
desenvolvidas no Serviço de convivência e Fortalecimento de Vínculos não possuem
orientação religiosa. Apenas 210 unidades (8%) responderam SIM para essa questão.
GRÁFICO 7: QUANTIDADE DE UNIDADES DE SCFV QUE ATENDERAM PESSOAS DE COMUNIDADES E/OU POVOS TRADICIONAIS, ESTADO DE SÃO PAULO, 2016
Fonte: MDS, Censo SUAS 2016; Elaboração: Monitoramento e Avaliação, CGE/SEDS. Mês de Referência: agosto de 2016.
Em relação ao atendimento de pessoas de comunidades e/ou povos tradicionais, das
2.643 unidades, apenas 282 identificaram a presença de pessoas de comunidades e/ou
0
500
1000
1500
2000
25002361
21 10 5 7 1
238
17
povos tradicionais. Destas, 21 identificaram atendimento a povos indígenas, 7
identificaram atendimento a povos ciganos e 238 identificaram atendimento a outros
povos e comunidades tradicionais, não listados no questionário do Censo SUAS 2016.
RECURSOS HUMANOS
De acordo com os dados do Censo Suas, o total de trabalhadores que atuam nos centros
de convivência do estado de São Paulo, totalizam-se em 24.227 pessoas sendo que pela
classificação por Porte, 1.226 estão nos municípios de Pequeno I, 2.860 nos municípios
de Pequeno II, 2.335 nos municípios de Médio, 9.431 nos municípios Grandes e 8.375
nas Metrópoles. Levando-se em conta que nos municípios de grande porte temos 907
serviços e nas metrópoles 859, podemos afirmar que existem 10,40 e 9,75
trabalhadores nesses serviços respectivamente.
TABELA 4: QUANTIDADE DE UNIDADES E DE TRABALHADORES NOS SCFV, ESTADO DE SÃO PAULO, 2.016.
Quantidade de unidades Quantidade de Trabalhadores Media
Pequeno I 278 1.226 4,41
Pequeno II 342 2.860 0,00
Médio 248 2.335 9,42
Grande 907 9.431 10,40
Metrópole 859 8.375 9,75
Total 2.634 24.227
Fonte: MDS, Censo SUAS 2016; Elaboração: Monitoramento e Avaliação, CGE/SEDS. Mês de Referência: agosto de 2016.
Outro fato que merece atenção é que nos dados apresentados no Censo Suas de 2014,
o número total de trabalhadores nos Centros de Convivência era de 29.818, isso
demonstra que houve um decréscimo em 5.591 trabalhadores nos últimos dois anos
mesmo tendo em 2016, 62 municípios respondentes a mais que em 2014.
Na tabela 5, nota-se que existem um total de 1.606 trabalhadores (6,6% do total) ,
servidores estatutários; 2.615 (10,8% do total) possuem outro vínculo não permanente;
1.291 ( 5,3 % do total) são voluntários; 196 (0,8% do total) são servidores temporários;
280 (1,2% do total) são comissionados; 950 ( 3,9% do total) são terceirizados; 1.783
(7,4% do total) são empregados públicos celetista – CLT e a expressiva quantidade de
15.506 trabalhadores (64,0% do total ) são empregados celetista do setor privado.
18
TABELA 5: QUANTIDADE DE TRABALHADORES SEGUNDO, VÍNCULO EMPREGATÍCIO,
ESTADO DE SÃO PAULO, 2.016.
Quantidade de unidades
%
Servidor Estatutário 1606 6,6
Outro vínculo não permanente 2615 10,8
Voluntário 1291 5,3
Servidor Temporário 196 0,8
Comissionado 280 1,2
Terceirizado 950 3,9
Empregado Público Celetista - CLT 1783 7,4
Empregado Celetista do Setor Privado
15506 64,0
Total 24227 100 Fonte: MDS, Censo SUAS 2016; Elaboração: Monitoramento e Avaliação, CGE/SEDS. Mês de Referência: gosto de 2016.
No gráfico 8, estão distribuídos os trabalhadores por nível de escolaridade. Nota-se que
a maioria dos trabalhadores possuem ensino superior completo: são 9.766
trabalhadores que corresponde a 40,3% do total de profissionais que atuam nessas
unidades. Depois temos 6.842 trabalhadores de ensino médio completo (28,2 %) e
2.417 trabalhadores de ensino superior incompleto 10%) respectivamente.
GRÁFICO 8: QUANTIDADE DE TRABALHADORES SEGUNDO ESCOLARIDADE DAS UNIDADES DE SCFV, ESTADO DE SÃO PAULO, 2016.
Fonte: MDS, Censo SUAS 2016; Elaboração: Monitoramento e Avaliação, CGE/SEDS. Mês de Referência: gosto de 2016.
0
2000
4000
6000
8000
10000
115
1609
6842
9766
96294 37
19
Do total de trabalhadores dos centros de convivência, 22.731 foram identificados
considerando as suas profissões, sendo que destes, 6.633 (29,2% do total) não tem
formação profissional e 5.537 (24,4% do total) são profissionais de nível médio. Já as
menores citações foram de Antropólogos e Economistas domésticos (com 20 e 27
trabalhadores em todo o estado, respectivamente, representando 0,1% do total cada).
O levantamento da quantidade de trabalhadores por profissão mostra que dos 24.227
trabalhadores das unidades, 6.633 (29,2% do total) não possuem formação profissional,
e 5.537 (24,4% do total) são profissionais do ensino médio
GRÁFICO 9: QUANTIDADE DE TRABALHADORES SEGUNDO PROFISSÃO, ESTADO DE SÃO PAULO, 2016.
Fonte: MDS, Censo SUAS 2016; Elaboração: Monitoramento e Avaliação, CGE/SEDS. Mês de Referência: agosto de
2016.
De acordo com a NOB RH anotada e comentada (2011, p. 31 - 33), as categorias
profissionais estabelecidas para a composição das equipes de referência da proteção
social básica, entre outros fatores, consideram as profissões regulamentadas em lei e a
existência de Conselho Profissional, que é o órgão responsável pela fiscalização do
exercício profissional, das condições de trabalho e do cumprimento do respectivo
código de ética profissional. A presença dos conselhos profissionais, e de suas
respectivas comissões de ética são mais uma instância que os usuários do SUAS podem
contar para a defesa de seus direitos.
A NOB-RH/SUAS orienta sobre a composição da equipe de referência para a prestação
de serviços e a execução das ações no âmbito da Proteção Social Básica, considerando
profissionais de nível superior e médio de acordo com o porte de cada município. A
0,0
10,0
20,0
30,0
0,5 0,5 0,11,6 0,1
16,6
24,4 29,2
0,2 0,1
8,65,4
11,2
0,2 0,6 0,4 0,2 0,1 0,0
Percentual desses Trabalhadores nas Unidades
20
Resolução CNAS n° 17/2011 amplia o leque de profissionais de nível superior que podem
compor a equipe de referência, assim como a Resolução CNAS n° 09/2014 reconhece
como ocupações profissionais de ensino médio o Cuidador Social e o Educador ou
Orientador Social e os profissionais para funções Administrativas (Conforme Resolução
CNAS n° 09/2014). Para que haja a devida continuidade dos serviços e para a aquisição
dos cidadãos demandantes de convivência e fortalecimento de vínculos, entende-se
que, o trabalho voluntário, não poderá suprir a presença de profissionais no campo de
atenção, proteção e prevenção que são seguranças garantidas por toda a legislação que
regulamenta o SUAS.
21
BIBLIOGRAFIA
BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome e Conselho Nacional
de Assistência Social. Resolução CNAS nº 33 de 12 de dezembro de 2012 - Norma
Operacional Básica do Sistema Único de Assistência Social (NOB/SUAS)
____. Censo SUAS 2014 – Resultados Nacionais, Unidades Executoras do Serviço de
Convivência e Fortalecimento de Vínculos, Centros de Convivência. Brasília,
Coordenação-Geral de Vigilância Socioassistencial. Secretaria Nacional de
Assistência Social. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Abril
de 2015. (Mimeo)
____. Censo SUAS 2014 – Manual dos Centros de Convivência. Brasília,
Coordenação-Geral de Vigilância Socioassistencial. Secretaria Nacional de
Assistência Social. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.
____. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Secretaria Nacional de
Assistência Social (SNAS). Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais. Resolução
nº 109, de 11 de novembro de 2009. Publicada no Diário Oficial da União em 25 de
novembro de 2009. Brasília, 2009.
FERREIRA, Stela da Silva. NOB-RH Anotada e Comentada. Brasília, DF: MDS; Secretaria
Nacional de Assistência Social, 2011.
Resoluções nº 1/2013, da CIT e do CNAS.
Portaria nº 134, de 28 de novembro de 2013.
Resolução CNAS nº 9, de 15 de abril de 2014.
Resolução CNAS nº 17, de 20 de junho de 2011.
Resolução CNAS nº 13, de 13 de maio de 2014.
22
23
ANEXO
Este anexo tem por finalidade apresentar tabelas com os dados agregados do Censo
SUAS 2016 - Questionário Centros de Convivência para o estado de São Paulo,
elaboradas a partir das bases fornecidas pelo Ministério do Desenvolvimento Social e
Combate à Fome - MDS.
CENSO SUAS 2016 – Centros de Convivência
Estado de São Paulo
CAR
CARACTERIZAÇÃO DOS CENTROS DE CONVIVÊNCIA
ACTERIZAÇÃO DE CONVIVÊNCIA Porte Populacional SUAS - Censo IBGE 2010
Quantidade de unidades %
Pequeno I 278 11 Pequeno II 342 13 Médio 248 9 Grande 907 34 Metrópole 859 33 Total 2634 100
BLOCO 1 – IDENTIFICAÇÃO DO CENTRO DE CONVIVÊNCIA
Localização:
Quantidade de unidades %
Urbano Central 868 33 Urbano Periférico 1698 64 Rural 68 3
Total 2634 100
Natureza desta unidade:
Quantidade de unidades %
Não Governamental 2114 80 Governamental 520 20
Total 2634 100
24
q2_Quantidade de unidades por natureza e porte
Natureza desta unidade:
Não Governamental Governamental
Pequeno I 92 186
Pequeno II 227 115
Médio 181 67 Grande 758 149 Metrópole 856 3
Total 2114 520
d5_horas_por_semana_categoria_Total de horas por semana que a unidade encontra-se em funcionamento.
Quantidade de unidades %
Menos de 10 horas/semana 164 6
De 10 a 19 horas/semana 117 4
De 20 a 29 horas/semana 177 7
De 30 a 39 horas/semana 111 4
De 40 a 49 horas/semana 1831 70
Mais de 49 horas/semana 234 9
Total 2634 100
Este imóvel é utilizado exclusivamente para oferta do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos?
Quantidade de unidades %
Sim 1608 61
Não 1026 39
Total 2634 100
q10_No local de funcionamento desta unidade/serviço prestados/outros serviços/programas da Assistência Social?
Nº %
Sim, Serviço de proteção social básica no domicílio para pessoas com deficiência e idosas
26 4,5
Sim, Serviço especializado em Abordagem Social 25 4,4
Sim, Serviço de Proteção Social Especial para Pessoas com Deficiência, Idosas e suas Famílias
85 14,8
Sim, Serviço Especializado para Pessoas em Situação de Rua 8 1,4 Sim, Acessuas Trabalho 5 0,9
Sim, Serviços de Medidas Socioeducativas (MSE) 47 8,2
Sim, Cadastro Único 22 3,8
Sim, Serviço de acolhimento 54 9,4
Sim, outro. 301 52,5
25
Total 573 100,0
Caso esta unidade oferte Serviço de Acolhimento, o serviço de convivência é ofertado exclusivamente para os indivíduos acolhidos na unidade?
Quantidade de unidades %
Sim 16 29,6
Não 38 70,4
Total 54 2
BLOCO 2 – ESTRUTURA FÍSICA DISPONÍVEL PARA O SCFV NA UNIDADE
d21_1_categórica_Total de salas utilizadas para atendimento individual ou coletivo
Quantidade de unidades %
8 ou mais salas 573 22
De 6 a 7 salas 434 16
De 4 a 5 salas 718 27
De 2 a 3 salas 695 26
Até 1 sala 214 8
Total 2634 100
d21_2_categórica_Total de salas utilizadas para atendimento e para atividades administrativas
Quantidade de unidades %
8 ou mais salas 937 36
De 6 a 7 salas 553 21
De 4 a 5 salas 662 25
De 2 a 3 salas 417 16
Até 1 sala 65 2
Total 2634 100
d21_3_Quantidade de salas de atendimento por natureza_Total de salas utilizadas para atendimento individual ou coletivo
Natureza desta unidade:
Não Governamental Governamental
Quantidade % Quantidade %
Até 1 sala 125 58 89 42
De 2 a 3 salas 517 74 178 26
De 4 a 5 salas 588 82 130 18
De 6 a 7 salas 362 83 72 17
8 ou mais salas 522 91 51 9
26
Total 2114 80 520 20
d21_4_Quantidade total de salas por natureza_Total de salas utilizadas para atendimento e para atividades administrativas
Natureza desta unidade:
Não Governamental Governamental
Quantidade % Quantidade %
Até 1 sala 27 42 38 58
De 2 a 3 salas 269 65 148 35
De 4 a 5 salas 520 79 142 21
De 6 a 7 salas 458 83 95 17
8 ou mais salas 840 90 97 10
Total 2114 80 520 20
d21_6_Quantidade total de banheiros
Quantidade de unidades %
8 ou mais banheiros 483 18
De 6 a 7 banheiros 370 14
De 4 a 5 banheiros 744 28
De 2 a 3 banheiros 948 36
Até 1 banheiro 89 3
Total 2634 100
27
d22_7_Condições de acessibilidade
Não Sim
Não possui % De acordo com a Norma da
ABNT %
Mas não estão de acordo com a Norma da
ABNT %
Acesso principal adaptado com rampas e rota acessível desde a calçada até a recepção da Unidade
768 29% 1024 39% 842 32%
Rota acessível aos espaços da unidade (recepção, salas de atendimento e espaços de uso coletivo)
634 24% 1048 40% 952 36%
Rota acessível ao banheiro 616 23% 1175 45% 843 32%
Banheiro adaptado para pessoas com deficiência 1050 40% 1135 43% 449 17%
28
Qual a capacidade máxima para o atendimento (número de vagas no Serviço de Convivência) desta unidade? * Porte Populacional SUAS - Censo IBGE 2010
Porte Populacional SUAS - Censo IBGE 2010 Soma Média
Pequeno I 25935 93
Pequeno II 41618 122
Médio 34170 138
Grande 133443 147
Metrópole 134532 157
Total 369698 140
q12_No local de funcionamento desta unidade/serviço são prestados serviços/atividades de outras políticas públicas (saúde, educação, esporte, entre outros)?
Quantidade %
Não 1562 47,9
Sim, educação (creche, reforço escolar, entre outros) 423 13,0
Sim, saúde (terapia ocupacional, clínica psicológica, entre outros)
224 6,9
Sim, esporte (políticas específicas do esporte como "segundo tempo", "recreio nas férias", entre outras)
232 7,1
Sim, cultura (teatro, música) 336 10,3
Sim, trabalho e inclusão produtiva (cursos profissionalizantes, qualificação profissional, Jovem Aprendiz)
286 8,8
Sim, outra 201 6,2
Total 3264 100,0
O imóvel no qual funciona esta Unidade/Serviço é compartilhado?
Quantidade de unidades %
Sim 748 28
Não 1886 72
Total 2634 100
q14_Especifique o tipo de unidade com a qual este Centro de Convivência compartilha seu imóvel
Quantidade %
Secretaria da Assistência Social ou congênere 29 3,3
Outra unidade administrativa (Sede de Prefeitura, Administração Regional, Sub-Prefeitura etc)
4 0,5
Conselho Municipal de Assistência Social 7 0,8
Conselho Tutelar 1 0,1
CREAS? Centro de Referência Especializado de Assistência Social 4 0,5
Outra unidade pública de serviços da Assistência Social 45 5,1
Escola 75 8,5
Unidade de Saúde 31 3,5
Igreja/Templo 211 23,8
Associação Comunitária 77 8,7
Entidades privadas /ONG 120 13,5
Outros 283 31,9
Total 887 100,0
29
BLOCO 3 – SERVIÇO DE CONVIVÊNCIA E FORTALECIMENTO DE VÍNCULOS
Quantidade de unidades que ofertam diretamente Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos por faixa etária
Sim % Não %
Crianças de 0 a 6 anos de idade 560 21% 2074 79%
Crianças e adolescentes de 7 a 14 anos de idade
1781 68% 853 32%
Jovens de 15 a 17 anos de idade 934 35% 1700 65%
Adultos de 18 a 29 anos de idade 541 21% 2093 79%
Adultos de 30 a 59 anos de idade 557 21% 2077 79%
Idosos (60 anos ou mais) 747 28% 1887 72%
Quantidade de unidades que ofertam diretamente Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos por faixa etária e natureza da unidade
Natureza desta unidade:
Não Governamental Governamental
Sim % Sim %
Crianças de 0 a 6 anos de idade 505 24% 55 11%
Crianças e adolescentes de 7 a 14 anos de idade
1527 72% 254 49%
Jovens de 15 a 17 anos de idade 813 38% 121 23%
Adultos de 18 a 29 anos de idade 480 23% 61 12%
Adultos de 30 a 59 anos de idade 486 23% 71 14%
Idosos (60 anos ou mais) 492 23% 255 49%
30
q16_Atividades promovidas pela unidade em relação ao SCFV por natureza
Natureza desta unidade:
Não Governamental Governamental
Sim Não Sim Não
Quantidade % Quantidade % Quantidade % Quantidade %
Visitas domiciliares da equipe técnica da Unidade à família do usuário
1805 85% 307 15% 332 64% 188 36%
Reuniões com grupos de famílias dos usuários 1932 91% 180 9% 348 67% 172 33%
Palestras 1820 86% 292 14% 408 78% 112 22%
Oficinas 1931 91% 181 9% 473 91% 47 9%
Reforço Escolar 321 15% 1791 85% 46 9% 474 91%
Atividades recreativas 1865 88% 247 12% 464 89% 56 11%
Discussão de casos com outros profissionais da rede 1742 82% 370 18% 349 67% 171 33%
Atividades com participação da Comunidade 1642 78% 470 22% 296 57% 224 43%
Não realiza nenhuma das atividades acima 14 1% 2098 99% 5 1% 515 99%
31
Esta unidade está referenciada a um Centro de Referência de Assistência Social?
Quantidade de unidades %
Sim 2353 89
Não 281 11
Total 2634 100
q17_São desenvolvidas atividades com familiares/responsáveis dos participantes dos grupos do SCFV
Quantidade %
Sim, por esta unidade 2123 61,3
Sim, pela equipe do CRAS de referência 807 23,3
Sim, pela equipe do órgão gestor da Assistência Social 129 3,7
Sim, por outra equipe 158 4,6
Não 248 7,2
Total 3465 100,0
32
Atividades desenvolvidas com familiares/responsáveis dos participantes dos grupos do SCFV
Natureza desta unidade:
Não Governamental Governamental
Não Sim Não Sim
Quantidade % Quantidade % Quantidade % Quantidade %
Sim, por esta unidade 210 10 1904 90 301 58 219 42
Sim, pela equipe do CRAS de referência 1603 76 511 24 224 43 296 57
Sim, pela equipe do órgão gestor da Assistência Social 2040 96 74 4 465 89 55 11
Sim, por outra equipe 1964 93 150 7 512 98 8 2
Não 1981 94 133 6 405 78 115 22
33
As atividades desenvolvidas pelo SCFV desta unidade possuem uma orientação religiosa?
Quantidade de unidades %
Sim 210 8 Não 2424 92
Total 2634 100
q18_Em 2016, esta unidade atendeu, no SCFV, pessoas de comunidade e/ou povos tradicionais
Quantidade %
Não atendeu 2361 89,3 Sim, povos indígenas 21 0,8 Sim, Comunidade Quilombola 10 0,4 Sim, Comunidade Ribeirinha 5 0,2 Sim, Povos Ciganos 7 0,3 Sim, Comunidades Extrativistas 1 0,0 Sim, outros povos e comunidades tradicionais 238 9,0 Total 2643 100,0
Por quanto tempo, em média, o usuário participa do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos?
Quantidade de unidades %
Menos de 6 meses 46 2 De 6 a 11 meses 254 10 De 12 a 18 meses 375 14 De 19 a 24 meses 305 12 De 25 meses a 36 meses 449 17 Mais de 36 meses 1205 46
Total 2634 100
BLOCO 4 – RECURSOS HUMANOS
Quantidade de Trabalhadores por Porte Populacional SUAS - Censo IBGE 2010
Frequência %
Pequeno I 1226 5 Pequeno II 2860 12 Médio 2335 10 Grande 9431 39 Metrópole 8375 35 Total 24227 100
34
d23_9_Quantidade de trabalhadores por escolaridade e porte do município
Nível fundamental - até o nível médio (inclui
aqueles sem escolaridade)
Nível médio (inclui trabalhadores com
ensino superior incompleto)
Comissionados
Profissionais com outros vínculos não permanentes
Pequeno I 183 468 77 601 Pequeno II 498 1095 56 2149 Médio 420 781 47 1854
Grande 1387 3432 94 8127
Metrópole 1621 3483 6 7827
Total 4109 9259 280 20558
Quantidade de trabalhadores por tipo de vínculo e porte do município
Estatutários Empregados Públicos (CLT)
Pequeno I 288 260
Pequeno II 319 336
Médio 234 200 Grande 755 455 Metrópole 10 532
Total 1606 1783
Nota: (inclui Trabalhador de Empresas/Cooperativa/Entidade Prestadora de Serviços; Voluntários; Temporário; Sem vínculo; Terceirizado e Outro vínculo não permanente).
Quantidade de trabalhadores por Sexo e porte do município
Quantidade de unidades %
Masculino 5074 21 Feminino 19153 79 Total 24227 100
D23_2_Quantidade de trabalhadores por categoria_Idade (faixas etárias)
Quantidade de unidades %
Até 29 anos 5098 21
De 30 a 39 anos 7232 30
De 40 a 49 anos 5754 24 50 anos ou mais 5785 24 Total 23869 100
35
Quantidade de trabalhadores por Escolaridade
Quantidade de unidades Porcentagem
Sem Escolaridade 115 0,5
Fundamental Incompleto 1581 6,5
Fundamental Completo 1609 6,6 Médio Incompleto 804 3,3 Médio Completo 6842 28,2
Superior Incompleto 2417 10,0
Superior Completo 9766 40,3 Especialização 962 4,0 Mestrado 94 0,4 Doutorado 37 0,2
Total 24227 100
Quantidade de trabalhadores por Profissão
Quantidade de unidades %
Advogado 106 0,5 Terapeuta Ocupacional 110 0,5 Antropólogo 20 0,1
Administrador 374 1,6
Economista 27 0,1 Outra formação de nível superior 3775 16,6 Profissional de nível médio 5537 24,4
Sem formação profissional 6633 29,2
Analista de Sistema 55 0,2 Programador 21 0,1 Assistente Social 1953 8,6 Psicólogo 1223 5,4 Pedagogo 2548 11,2 Sociólogo 45 0,2 Fisioterapeuta 144 0,6 Nutricionista 83 0,4
Enfermeiro 52 0,2
Médico 22 0,1 Cientista Político 3 0,0
Total 22731 100
Quantidade de trabalhadores por Vínculo
Quantidade de unidades %
Servidor Estatutário 1606 6,6
Outro vínculo não permanente 2615 10,8 Voluntário 1291 5,3 Servidor Temporário 196 0,8 Comissionado 280 1,2 Terceirizado 950 3,9 Empregado Público Celetista - CLT 1783 7,4
Empregado Celetista do Setor Privado 15506 64,0
Total 24227 100
36
Quantidade de trabalhadores por Função
Quantidade de unidades %
Coordenador(a) 1897 8
Apoio Administrativo 1733 7
Educador(a) Social 5690 23
Técnico(a) de nível superior 4399 18
Serviços Gerais 4201 17
Estagiário(a) 372 2
Outros 5935 24
Total 24227 100
Carga horária SEMANAL dos trabalhadores
Quantidade de unidades Porcentagem
30 horas semanais 2714 11
40 horas semanais 11937 49
Menor que 20 horas semanais 3928 16
Maior que 40 horas semanais 3115 13
20 horas semanais 2533 10
15 2 0,1
21 1 0,0
Total 2634 100
d23_10_2_Número de Assistentes Sociais
Quantidade de unidades %
0 1092 41,5
1 1221 46,4
2 258 9,8
3 44 1,7
4 13 0,5
5 5 0,2
7 1 0,0
Total 2634 100
d23_10_3_Número de Antropólogos
Quantidade de unidades %
0 2616 99,3
1 16 0,6
2 2 0,1
Total 2634 100
37
d23_10_4_Número de Advogados
Quantidade de unidades %
0 2540 96,43
1 85 3,23
2 7 0,27 3 1 0,04 4 1 0,04
Total 2634 100
d23_10_5_Número de Psicólogos
Quantidade de unidades %
0 1649 62,60 1 803 30,49 2 150 5,69 3 21 0,80 4 7 0,27 5 1 0,04 7 1 0,04 8 1 0,04 9 1 0,04
Total 2634 100
d23_11_1_Número de Servidores Estatutários
Quantidade de unidades %
0 2232 84,74 1 102 3,87 2 76 2,89 3 66 2,51 4 30 1,14 5 27 1,03 6 20 0,76 7 24 0,91 8 19 0,72 9 6 0,23 10 5 0,19 11 11 0,42 12 3 0,11 13 5 0,19 14 1 0,04 15 1 0,04 16 3 0,11 17 1 0,04 19 1 0,04 20 1 0,04
Total 2634 100
38
d23_11_2_Número de Empregados Públicos(CLT)
Quantidade de unidades %
0 2107 79,99
1 215 8,16 2 89 3,38
3 64 2,43
4 41 1,56 5 29 1,10 6 25 0,95
7 12 0,46
8 12 0,46
9 6 0,23
10 9 0,34 11 5 0,19
12 2 0,08
13 1 0,04 14 3 0,11
15 4 0,15
17 1 0,04 18 1 0,04
19 1 0,04
20 2 0,08
22 1 0,04
23 1 0,04
24 2 0,08
34 1 0,04
Total 2634 100
d23_11_3_Número de Comissionados
Quantidade de unidades %
0 2473 93,89
1 117 4,44
2 23 0,87
3 11 0,42
4 3 0,11
5 2 0,08
7 1 0,04
12 1 0,04
13 1 0,04
14 1 0,04
16 1 0,04
Total 2634 100
39
d23_11_4_Número de profissionais com outros vínculos não permanentes
Quantidade de unidades %
0 321 12,19 1 146 5,54 2 97 3,68 3 137 5,20 4 141 5,35 5 194 7,37 6 219 8,31 7 308 11,69 8 160 6,07 9 132 5,01 10 114 4,33 11 121 4,59 12 98 3,72 13 84 3,19 14 55 2,09 15 58 2,20 16 37 1,40 17 34 1,29 18 24 0,91 19 17 0,65 20 20 0,76 21 20 0,76 22 9 0,34 23 7 0,27 24 11 0,42 25 8 0,30 26 3 0,11 27 4 0,15 28 10 0,38 29 7 0,27 30 3 0,11 31 4 0,15 32 4 0,15 33 2 0,08 36 2 0,08 37 2 0,08 38 3 0,11 39 1 0,04 41 1 0,04 42 3 0,11 45 2 0,08 46 1 0,04 47 1 0,04 49 1 0,04 50 2 0,08 51 1 0,04 52 1 0,04 68 1 0,04 77 1 0,04 128 1 0,04 137 1 0,04
Total 2634 100
40
Nota: (inclui Trabalhador de Empresas/Cooperativa/Entidade Prestadora de Serviços; Voluntários; Ser. Temporário; Sem
vínculo; Terceirizado e Outro vínculo não permanente).
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