secretaria de desenvolvimento social, criança e juventude · •À adoção do sistema de...
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Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e JuventudeSecretaria Executiva de Assistência Social
Gerência de Projetos e CapacitaçãoCentro Universitário Tabosa de Almeida – ASCES - UNITA
CURSO: INTRODUÇÃO AO EXERCÍCIO DO CONTROLE SOCIAL
DO SUAS
Facilitador: ANDRÉ ARARIPE
Módulo III – Unidade I
O Financiamento da Política e o Exercício do Controle Social
Introdução
A Assistência Social passa por um intensoprocesso de remodelagem e expansão da rededos serviços socioassistenciais existentes, tantono aspecto normativo como conceitual, com:
• Remodelagem e expansão da rede dosserviços socioassistenciais;
• Implantação em nível nacional de uma redede proteção social; e
• Expansão significativa do aporte de recursostécnicos e financeiros.
IntroduçãoA remodelagem e a expansão daAssistência Social deveu-se, entreoutros:
• À adoção do Sistema de SeguridadeSocial e de Assistência Social;
• À ampliação das bases definanciamento do Gasto Social comregras de cofinanciamento entre aUnião, os estados e os municípios.
Introdução
SEGURIDADE SOCIAL
A Constituição Federal de 1988 instituiu aSeguridade Social, embasada num tripé:assistência social, saúde e previdência social.
Como política social pública, a AssistênciaSocial se insere no campo dos direitos, dauniversalização do acesso e daresponsabilidade estatal.
ASSISTÊNCIA SOCIAL
PREVIDÊNCIA SOCIAL
SAÚDE
Introdução
Lei n o 8.212/1991 - Plano de Custeio da Seguridade SocialArt. 11. No âmbito federal, o orçamento da Seguridade Social é composto das seguintes receitas: I - receitas da União; II - receitas das contribuições sociais; III - receitas de outras fontes.
Parágrafo único. Constituem contribuições sociais: a) as das empresas, incidentes sobre a remuneração paga ou
creditada aos segurados a seu serviço; b) as dos empregadores domésticos; c) as dos trabalhadores, incidentes sobre o seu salário-de-
contribuição; d) as das empresas, incidentes sobre faturamento e lucro; e) as incidentes sobre a receita de concursos de prognósticos.
Introdução
Art. 27. Constituem outras receitas da Seguridade Social:
I - as multas, a atualização monetária e os juros moratórios; II - a remuneração recebida por serviços de arrecadação, fiscalização e cobrança prestados a terceiros; III - as receitas provenientes de prestação de outros serviços e de fornecimento ou arrendamento de bens; IV - as demais receitas patrimoniais, industriais e financeiras; V - as doações, legados, subvenções e outras receitas eventuais; VI - 50% (cinqüenta por cento) dos valores obtidos e aplicados na forma do parágrafo único do art. 243 da Constituição Federal; VII - 40% (quarenta por cento) do resultado dos leilões dos bens apreendidos pelo Departamento da Receita Federal; VIII - outras receitas previstas em legislação específica.
Introdução
GASTO SOCIAL
Segundo o IPEA, os Gastos Sociais compreendemas despesas orçamentárias com saúde,educação, assistência social, previdência social,trabalho, segurança pública, saneamento ehabitação.
GASTO SOCIAL
Introdução EVOLUÇÃO DO GASTO SOCIAL NO BRASIL
Introdução
O COFINANCIAMENTO dos serviços socioassistenciais
deve observar a disponibilidade orçamentária e
financeira de cada ente federativo e efetivar-se-á a
partir da adoção dos seguintes objetivos e
pressupostos (BRASIL, NOB/Suas, 2012, art. 78):
Introdução
IGD SUAS E FINANCIAMENTO FEDERAL
É com base nos resultados apurados por meio do
IGDSuas que os entes federados recebem os recursos
federais para investir em atividades voltadas ao
aprimoramento da gestão do Suas.
Ver pág. 104 (exemplos de possíveis gastos com
recursos IGD-SUAS)
Introdução
Diante desse cenário, o controle social doprocesso de construção e execuçãoorçamentária é de suma importância para aefetivação das políticas públicas de assistênciasocial.
É fundamental para qualificar o planejamentoorçamentário e sua execução, na definição erealização das reais prioridades da política deassistência social, dentre as demandas dasociedade.
O controle social é, ainda, necessário parafortalecer o desempenho das atribuições dostrabalhadores(as) do SUAS nas três esferas degoverno.
Introdução
CONTROLE (ESTATAL E SOCIAL)
CICLO DE EFETIVAÇÃO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS
O QUE É ORÇAMENTO PÚBLICO?
Instrumento estratégico de planejamento dasações do Estado que, ao prever os campos deinvestimento e custeio priorizados torna-sefundamental para a implementação daspolíticas públicas.
É um instrumento de ação estatal, na forma delei, utilizado para gerenciar e controlar aaplicação dos recursos públicos e monitorar osgastos realizados pelo governo.
Trata-se de um plano que autoriza o ingressode receitas e sua destinação na forma dedespesa pública. Seu caráter autorizativo nãotorna obrigatória sua execução total, ao tempoem que não permite quaisquer ingresso dereceita ou realização de despesa não previstana lei orçamentária.
O QUE É ORÇAMENTO PÚBLICO?
• É o compromisso do governante com asociedade para a execução de políticaspúblicas. Por meio dele, todos os cidadãospodem visualizar onde, quando, como e porquanto será realizada uma obra oufornecido um serviço.
• É um plano estruturado por finalidades eprogramas, detalhados por objetos dosgastos (elementos de despesa).
O QUE É ORÇAMENTO PÚBLICO?
Para que um Centro de Referência deAssistência Social (CRAS) seja construído, ostécnicos remunerados e a limpeza realizada,é preciso que haja antes a previsãodetalhada do que será feito e de quanto serágasto. Esta previsão é expressa no texto doorçamento público.
PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS
• Princípio da Anualidade: o orçamento deveter vigência de um exercício financeiro (noBrasil, o exercício financeiro coincide com oano civil).
• Princípio da Equilíbrio: os valoresautorizados para a realização das despesasdevem ser compatíveis com os valoresprevistos para a arrecadação das receitas.
• Princípio da Publicidade: garantia datransparência e pleno acesso a qualquerinteressado às informações necessárias àfiscalização sobre a utilização dos recursospúblicos.
PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS
• Princípio da Não Afetação (nãovinculação) das Receitas: nenhumaparcela da receita poderá ser reservada oucomprometida previamente para atendera determinados gastos.
- Por um lado, a vinculação garante aregularidade no aporte de recursospara determinadas áreas.- Por outro, diminui a liberdade dagestão para implementar políticaspúblicas prioritárias.
RECEITAS E DESPESAS
Receitas públicas são ingressos de recursosfinanceiros nos cofres do Estado, que seprevistas através das receitas orçamentárias.
A despesa orçamentária é o compromisso degasto dos recursos públicos, autorizados peloPoder competente, com o fim de atender auma necessidade da coletividade prevista noorçamento.
CLASSIFICAÇÃO ORÇAMENTÁRIA DA
RECEITA
Tributos Municipais
IPTU – Imposto Territorial e Predial UrbanoISS – Imposto sobre ServiçosITBI – Imposto de Transmissão de Bens IntervivosTaxas – Ex: limpeza públicaContribuições de Melhoria
Tributos Estaduais
ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadorias – (25% deste imposto é redistribuído aos municípios)IPVA – Imposto sobre Proprietários de Veículos Automotores (50% se destina ao município arrecadador)
Tributos Federais
FPM – Fundo de Participação dos Municípios (formado por 23,5% do IPI e do IR e também é repassado aos estados e municípios)IR – Imposto de Renda Retido na FonteITR – Imposto Territorial Rural
PRINCIPAIS TRIBUTOS QUE COMPÕEM O ORÇAMENTO MUNICIPAL
CLASSIFICAÇÃO ORÇAMENTÁRIA DA
DESPESA
ESTRUTURAÇÃO PROGRAMÁTICA:
Estrutura a ação estatal em PROGRAMASconstituídos por grupos de ações públicas(projeto/atividade) com objetivos específicoscomuns.
Os programas orçamentários servem de eloentre o planejamento e o orçamento,evidenciando os bens e serviços que delesresultam.
CLASSIFICAÇÃO ORÇAMENTÁRIA DA
DESPESA
Exibição de vídeo:PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO
CLASSIFICAÇÃO ORÇAMENTÁRIA DA
DESPESA
CLASSIFICAÇÃO DOS ELEMENTOS DE DESPESA:
Possibilita o detalhamento das despesas quepodem ser efetuadas em cada Programa, tipo dedespesa, como pagamento de pessoal, aquisiçãode equipamentos e material permanente, obrase instalações, diárias, etc.
O elemento de despesa enfatiza o bem ou oserviço que será adquirido pelo programa.
PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO
O sistema de planejamento orçamentário é deimportância fundamental para a consecuçãodas políticas públicas.
A CF/88 prevê três instrumentoscomplementares para a elaboração doorçamento público:
o PPA (Plano Plurianual);
a LDO (Lei de DiretrizesOrçamentárias) e
a LOA (Lei Orçamentária Anual).
PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO
Poder Executivo: Prerrogativa de elaboração doPPA, LDO e LOA.
Poder Legislativo: altera, por meio de emendas,a proposta original ou apenas confirma aspropostas por meio do voto.
O PPA deve conter as diretrizes, objetivos emetas da administração pública federal para asdespesas de capital (como investimentos, porexemplo) e outras dela decorrentes.
Em sua essência, o PPA é um dos principaisinstrumentos de planejamento: DEFINE PORUM PERÍODO DE QUATRO ANOS OSPROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES DOPODER EXECUTIVO.
PLANO PLURIANUAL(PPA)
PLANO PLURIANUAL(PPA)
PARA A CONSTRUÇÃO DO PPA É NECESSÁRIO:
• O diagnóstico da realidade presente;
• O delineamento de cenários de futurodesejado;
• A definição de prioridades;
• A articulação de estratégias para suarealização e para a execução das respectivaspolíticas de apoio;
• A formulação de programas para atingir asprioridades fixadas e com os recursosdisponíveis; e
• O diagnóstico de todas as políticas públicas,incluindo a política de assistência social.
PLANO PLURIANUAL(PPA)
• Composto pelo texto da lei e por diversosanexos;
• Deve ser apreciado pelo Legislativo até o finalda sessão legislativa de cada ano;
• Elaborado no primeiro ano de mandato
• Vigora do início do segundo ano do mandatoaté o final do primeiro ano do mandatoseguinte.
MANDATO A
1º
ANO
2º
ANO
3º
ANO
4º
ANO
1º
ANO
2º
ANO3º
ANO
4º
ANO
MANDATO B
VIGÊNCIA DO PPA
LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS
(LDO)
A LDO é um instrumento intermediário entre o PPA e a LOA:
• O conteúdo da LDO deve se basear no PPA,ou seja, nenhum conteúdo presente na LDOpode ser diferente do aprovado no PPA.
• Além disso, a LDO deve orientar aelaboração da Lei Orçamentária Anual (LOA).
LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS
(LDO)
As principais características da LDO são:
• É uma lei ordinária, válida apenas para umexercício financeiro (que corresponde a umano);
• Indica as metas e prioridades daadministração pública, incluindo as despesasde capital para o próximo exercício financeiro;
• Orienta a elaboração da Lei OrçamentáriaAnual (LOA);
• Dispõe sobre alterações na legislaçãotributária;
LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL (LOA)
A LOA é uma lei ordinária que contém adiscriminação da receita e da despesa deforma a evidenciar a política econômica e oprograma de trabalho do governo, sendoobedecidos os princípios de unidade,universalidade e anualidade.
LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL (LOA)
As principais características da LOA são:
• É uma lei ordinária, cuja validade abrangesomente o exercício fiscal a que se refere (umano);
• É o orçamento propriamente dito;
• Tem como um dos objetivos centrais ocumprimento ano a ano das etapas do PPA emconsonância com a LDO;
• Estima as receitas e fixa as despesas (todas asreceitas e despesas devem constar na LOA);
• É o espelho das prioridades das gestões,estruturada por programas e detalhada peloselementos de despesa.
Os programas do PPA têm metas e indicadores
quantificados
A LDO explicita metas e prioridades para cada ano
A LOA prevê recursos para sua execução
O PROCESSO ORÇAMENTÁRIO
O PROCESSO ORÇAMENTÁRIO
O orçamento público percorre diversasetapas:
• Inicia com a apresentação de uma propostapelo Executivo;
• Transforma-se em projeto de lei noLegislativo, onde é apreciado, emendado eaprovado para, enfim, ser sancionado epublicado pelo Executivo;
• Prossegue com sua execução, quando seefetiva a arrecadação de receita e arealização da despesa dentro do ano civil; e
• Realiza-se com permanente monitoramentoe avaliação da execução.
O PROCESSO ORÇAMENTÁRIO
As principais etapas do ciclo orçamentário são:
PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA
Para garantir o cumprimento dos resultadosfiscais estabelecidos na LDO e obter maiscontrole sobre os gastos, a administraçãopública elabora a programação orçamentária efinanceira da execução das despesas públicas.
A limitação dos gastos públicos é feita pordecreto do Poder Executivo e por ato própriodos demais poderes.
EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA
DECRETO DE CONTINGENCIAMENTO
O decreto de contingenciamento énormalmente detalhado por portaria,evidenciando os valores autorizados paramovimentação, empenho e pagamentos nodecorrer do exercício.
Em resumo, os objetivos desse mecanismosão:
• Estabelecer normas específicas de execuçãoorçamentária e financeira para o exercício;
• Estabelecer um cronograma decompromissos (empenhos) e de liberação(pagamentos) dos recursos financeiros parao governo.
EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA
EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA
A execução do orçamento público é realizada em estágios:
• licitação,
• contratação,
• empenho,
• liquidação e
• pagamento.
EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA
Empenho:
A partir das dotações autorizadas na leiorçamentária, a gestão irá iniciar a execução dasdespesas por meio do empenho, que é a reservade recursos para uma determinada despesa.
Empenhada a despesa, é feita a aquisição dobem ou contratação do serviço objeto dadotação orçamentária.
Liquidação:
Uma vez entregue o bem ou prestado o serviço,é feita a liquidação da despesa, que consiste nacomparação entre o que foi contratado e o quefoi efetivamente entregue ou realizado.
EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA
Pagamento:
Após a liquidação da despesa, é feito opagamento ao credor pela autoridadecompetente, por meio da emissão de ordembancária ou outro instrumento financeiro.Finaliza-se, assim, a realização da despesa.
As despesas empenhadas mas não pagas até odia 31 de dezembro são inscritas em restos apagar, o que permite que sua realizaçãocontinue a ocorrer normalmente no curso doexercício seguinte.
O Suas tem como instrumentos da gestão
orçamentária e financeira o orçamento da assistência
social e os fundos de assistência social, conforme
descrito no art. 44 NOB/Suas 2012 (BRASIL, 2012).
GESTÃO ORÇAMENTÁRIA E
FINANCEIRA DO SUAS
Fundos: são uma forma especial de alocação
de recursos, que ficam destinados a um fim
específico, o que permite maior transparência e
controle do uso dos recursos
GESTÃO ORÇAMENTÁRIA E
FINANCEIRA DO SUAS
De acordo com o art. 48, §1º da NOB/Suas
(2012), cabe ao órgão da administração pública
responsável pela coordenação da Política de
Assistência Social na União, nos Estados, no
Distrito Federal e nos Municípios gerir o Fundo
de Assistência Social, sob orientação e
controle dos respectivos Conselhos de
Assistência Social.
GESTÃO ORÇAMENTÁRIA E
FINANCEIRA DO SUAS
A transferência por meiode convênios apresentavainúmeros problemas, entreeles: a descontinuidade naexecução dos serviços, adesigualdade na partilha derecursos, a falta de umatipologia de programas eserviços a seremestruturados e executadospelos gestores locais.
VANTAGEM DO FUNDO
GESTÃO ORÇAMENTÁRIA E
FINANCEIRA DO SUAS
GESTÃO ORÇAMENTÁRIA E
FINANCEIRA DO SUAS
GESTÃO ORÇAMENTÁRIA E
FINANCEIRA DO SUAS
O piso é uma forma de organização dos serviços
ofertados a determinado público-alvo. O valor que
será repassado aos estados e municípios é
calculado a partir de critérios para a oferta dos
serviços.
Com base nesses critérios, os pisos são calculados e
os municípios recebem recursos para executar os
respectivos serviços.
PISOS NA ASSISTÊNCIA SOCIAL
GESTÃO ORÇAMENTÁRIA E
FINANCEIRA DO SUAS
PISOS NA PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA
Piso Básico Fixo (PBF):
PAIF
Piso Básico Variável (PBV):
Serviços de Convivência e Fortalecimento de
Vínculos (SCFV);
Equipes volantes.
GESTÃO ORÇAMENTÁRIA E
FINANCEIRA DO SUAS
PISOS NA PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL DE MÉDIA COMPLEXIDADE
Piso Fixo de Média Complexidade (PFMC):
• PAEFI;
• Serviço de Proteção Social a adolescentes em
cumprimento de medida socioeducativa de liberdade
assistida (LA) e de prestação de serviços à comunidade
(PSC);
• Serviço especializado para pessoas em situação de rua;
• Serviço especializado em abordagem social;
• Serviço de PSE em Centro-dia de referência para
pessoas com deficiência e em situação de dependência
e suas famílias.
GESTÃO ORÇAMENTÁRIA E
FINANCEIRA DO SUAS
PISOS NA PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL DE MÉDIA COMPLEXIDADE
Piso Transição de Média Complexidade:
Serviço de Proteção Social Especial para pessoas
com deficiência, idosas e suas famílias.
Variável de Média Complexidade:
Serviço Socioeducativo Programa de Erradicação
do Trabalho Infantil.
GESTÃO ORÇAMENTÁRIA E
FINANCEIRA DO SUAS
PISOS NA PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL DE ALTA COMPLEXIDADE
Piso Fixo de Alta Complexidade (PAC I):
Serviço de Acolhimento Institucional para crianças e
adolescentes e público em geral.
Piso Fixo de Alta Complexidade (PAC II):
• Serviço de Acolhimento Institucional para
pessoas em situação de rua;
• Serviço de Acolhimento Institucional para jovens
e adultos com deficiência e em situação de
dependência.
• Piso Variável de Alta Complexidade (PVAC)
GESTÃO ORÇAMENTÁRIA E
FINANCEIRA DO SUAS
PISOS NA GESTÃO
Programa Nacional de Promoção do Acesso ao
Mundo do Trabalho (Acessuas)
Capacitação dos Trabalhadores do SUAS
(CapacitaSUAS)
IGD SUAS
IGD PBF
Atenção! Os pisos da assistência social são
dinâmicos, sofrem alterações ao longo dos anos de
acordo com as necessidades identificadas pelo SUAS.
GESTÃO ORÇAMENTÁRIA E
FINANCEIRA DO SUAS
Cada piso tem uma conta vinculada para execução
dos serviços, o que dificulta a operacionalização
financeira dos recursos dos fundos municipais ou
estaduais de assistência social: são mais de dez
contas específicas para serem geridas pelos fundos
de assistência social.
Para tornar mais ágil a execução dos recursos, foi
criado o conceito de blocos de financiamento, a fim
de dar mais liberdade ao gasto do recurso no mesmo
nível de proteção.
GESTÃO ORÇAMENTÁRIA E
FINANCEIRA DO SUAS
BLOCO PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA
PBFI•PISO BÁSICO FIXO
PJOV•PROJOVEM ADOLESCENTE- PBV I
(SCFV)
PBVII•PISO BÁSICO VARIÁVEL – PBV II
PBVIII•PISO BÁSICO VARIÁVEL – PBV III
CONTA CORRENTE DO BLOCO DA PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA
CONTAS CORRENTES ATUAIS
Migração
GESTÃO ORÇAMENTÁRIA E
FINANCEIRA DO SUAS
BLOCO PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL
Migração
EMST • ESPECIAL MÉDIA COMPLEXIDADE SENTINELA
EMID • ESPECIAL MÉDIA COMPLEXIDADE IDOSO
PFMC • PISO FIXO DE MÉDIA COMPLEXIDADE
PTMC • PISO DE TRANSIÇÃO DE MÉDIA COMPLEXIDADE
PVMC• PISO VARIÁVEL DE MÉDIA COMPLEXIDADE – PETI
CONTA CORRENTE: PSE DE MÉDIA COMPLEXIDADE
CONTAS - CORRENTES ATUAIS
GESTÃO ORÇAMENTÁRIA E
FINANCEIRA DO SUAS
BLOCO PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL
Migração
PAC-I • PISO DE ALTA COMPLEXIDADE I
PAC-II • PISO DE ALTA COMPLEXIDADE II
EADE • ESPECIAL ALTA COMPLEXIDADE DEFICIÊNCIA
EAID • ESPECIAL DE ALTA COMPLEXIDADE IDOSO
EAJV• ESPECIAL DE ALTA COMPLEXIDADE JUVENTUDE
CONTA CORRENTE: PSE DE ALTA COMPLEXIDADE
CONTAS - CORRENTES ATUAIS
GESTÃO ORÇAMENTÁRIA E
FINANCEIRA DO SUAS
Situação Geral das Contas Correntes com osBlocos de financiamento
FNA
SBPC Escola
BL PSEAC – ALTA COMPLEXIDADE
BL PSEMC – MÉDIA COMPLEXIDADE
BL PSB - Básica
BL GSUAS
ACESSUAS
BL GBF
AEPETI
Aprimora REDE (AP Rede)
CapacitaSUAS
GESTÃO ORÇAMENTÁRIA E
FINANCEIRA DO SUAS
• Para que o PAS possa ser incorporado no
planejamento governamental ele deve ser
elaborado de acordo com os períodos de
preparação do PPA. Ou seja, o ideal é que as PEÇAS
ORÇAMENTÁRIAS elaboradas pelo Poder Executivo
contenham as decisões de planejamento
constantes no PAS, o que indica que o PAS já deve
ter sido formulado pelo Executivo e aprovado pelo
Conselho antes da elaboração do PPA (BRASIL,
2012).
O PLANO PLURIANUAL E O PLANO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL
CONSELHOS, GESTÃO
ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA DO
SUAS
PARTICIPAÇÃO DO CONSELHO NA ELABORAÇÃO DO PPA, LOA E LDO
O processo de participação do conselho na elaboração
e aprovação do PPA, da LDO e da LOA tem relação não
só com o PAS, mas também com a existência e o
funcionamento dos Fundos de Assistência Social. É
importante destacar que a política de assistência social
não dispõe de um percentual orçamentário obrigatório,
instituído em Lei.
CONSELHOS, GESTÃO ORÇAMENTÁRIA E
FINANCEIRA DO SUAS
CONSELHOS, GESTÃO ORÇAMENTÁRIA E
FINANCEIRA DO SUAS
Cabe aos Conselhos de Assistência Social exercer o
controle e a fiscalização dos Fundos de Assistência
Social, mediante:
I. Aprovação da proposta orçamentária;
II. Acompanhamento da execução orçamentária e
financeira, de acordo com a periodicidade prevista na
Lei de instituição do Fundo ou em seu Decreto de
regulamentação, observando o calendário;
III. Análise e deliberação acerca da respectiva
prestação de contas (BRASIL, NOB/Suas, 2012, art.
85).
Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e JuventudeSecretaria Executiva de Assistência Social
Gerência de Projetos e Capacitação
www.sigas.pe.gov.brE-mail: [email protected]
Telefone: 81 3183 0702
Faculdade de Ensino Superior de Caruaru- ASCES
E-mail: [email protected]: (081) 2103-2096
Grato a Todos e Todas
E-mail: [email protected]: (81) 9 9946-1071