secretaria de desenvolvimento social, criança e juventude · a menina loas. um processo de...
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Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e JuventudeSecretaria Executiva de Assistência Social
Gerência de Projetos e Capacitação
INDICADORES PARA
DIAGNÓSTICO E
ACOMPANHAMENTO
DO SUAS E DO BSMPRIMEIRO DIA
CURSO
Facilitadora: Lídia Lira
O Curso
A estruturação do SUAS e a
consolidação da PNAS estão
intrinsecamente relacionados as
práticas dos trabalhadores e gestores
do SUAS que deve repercutir
diretamente na compreensão,
participação e protagonismo das
famílias contempladas pela política de
Assistência Social. Nesse sentido, O
Curso atualiza o debate e intensifica o
compromisso com a produção de
proteção social reafirmando a
importância do acompanhamento sobre
a implementação das ações .
Desenvolver competências em gestores e técnicos da gestão estaduais, distritais e municipais para o desenvolvimento do acompanhamento contínuo pautado em parâmetros definidos.
Objetivo Geral
INDICADORES PARA DIAGNOSTICO E
ACOMPANHAMENTO DO SUAS E DO BSM
• O PLANO BRASIL SEM MISÉRIA NO CONTEXTO DO COMBATE A POBREZA NO BRASIL;
• A GESTÃO DO SUAS COM FOCO NA VIGILANCIA SOCIOASSISTENCIAL;
• DIAGNÓSTICO SOCIOTERRITORIAL PARA AÇÕES DO BSM E DO SUAS
Módulo 1
CONTEXTUALIZAÇÃO
BSM E SUAS
Ch 08 horas
Mas, afinal de contas o que são indicadores?Qual a importância dos indicadores no processo de
inclusão social?
Os indicadores sociais são medidas usadas para transformar conceitos abstratos, a exemplo da fome, da miséria, e outros fenômenos sociais que atingem diferenciadamente pessoas e grupos e, por consequência, são “aceitos”, banalizados e interpretados diferenciadamente a partir de juízos de valores que nem sempre revelam a realidade no campo das causas em algo que possa ser, quantificado e qualificado.
Portanto, os indicadores servem para subsidiar formulações, monitorar resultados e impactos, aprofundar a leitura cientifica sobre a efetividade das ações, ou seja, as transformações sociais
PRA COMEÇO DE CONVERSA ...Oficina 1
Como se caracteriza a pobreza no BrasilFatos e fatores...Causas e conseqüências...
Paulo Freire
Qual o conceito de Pobreza ?
Incapacidade dos indivíduos de suprirem ,
através de condições adequadas, suas necessidades básicas.
A Pobreza para além das questões monetárias . A pobreza
multidimensional:
Família X
R$ para manutenção de cada membro
= renda percapta
A fome e a pobreza é uma decisão política. (Josué de Castro)
O que impossibilita a renda no sistema capitalista?
Carência de direitos , frágil oportunidades de informações e possibilidades de crescimento e desenvolvimento humano
(Martins, 1991)
É preciso ter claro que a realidade e a concretudedos fatos, não são males ou empecilhos e sim, asefetivas configurações ou condições com que sedeve lidar. Nesse sentido se o modelo não dá conta(em seus elementos de base) das configurações doreal ele se transforma em discurso como meroarranjo de palavras impactantes, mas isto nãosignifica o efetivo alcance de mudanças e resultadosesperados.
Considera-se como “pobres” no Brasil pessoas que enfrentam contextos de:
Insegurança alimentar e nutricional, Baixa escolaridade; Pouca qualificação; Fragilidade de inserção no mundo do trabalho; Acesso precário a água; energia elétrica, saúde e moradia. Portanto...
Enfoque multidimensional da pobreza
Para além de indicadores de renda e emprego o enfoque multidimensional trata de indicadores de acesso aos recursos sociais que interferem no padrão de vida das pessoas.
Mas , o que foi projetado para o enfrentamento das diferentes dimensões que alicerçam a pobreza no Brasil?
Transferência monetária; Acesso aos direitos humanos e sociais;
Desenvolvimento humano; Desenvolvimento local e sistêmico ; Desenvolvimento sustentável.
Mas como direcionar os recursos e atingir e contemplar o princípio da equidade ?
Entende-se por extrema pobreza
Estado de privação de um indivíduo cujo bem estar é inferior ao que a sociedade a qual ele “pertence” julgue ser obrigada a garantir.
MAS QUEM TEM FOMR TEM PRESSA!MAS A PRESSA NÃO DEVE JUSTIFICAR AÇÕES DE DESPROTEÇÃO SOCIAL...
NESSA PERSPECTIVA É FUNDAMENTAL
Tratar diferentes de forma diferente sem discriminar ou fragmentar o processo isolando as pessoas . Os coletivos, a dimensão da vida.
Respeitar as diferenças e planejar formas para aproximar os excluídos do acesso aos direitos.
VALE REFLETIR :
A ampliação dos direitos está intrinsecamente ligada a decisões políticas nos diferentes cenários.garantia de direitos nos coloca enquanto cidadãos num campo comum de luta contínua...
1988: o que resultou das lutas ?
Sistema de proteção social , Sistema de Seguridade social.
Primazia de responsabilidade do estado;Mudanças de paradigmas sobre a meritocracia
PROTEÇÃO SOCIAL TEM RELAÇÃO DIRETA COM O ACESSO AOS DIREITOS DE CIDADANIA NA FORMAÇÃO INTEGRAL DO SER, O QUE REVELA A NECESSIDADE DE AÇÕES INTERSETORIAIS E EM REDE.
OFICINA 2
NA SUA OPINIÃO, O QUE , NESSE CENARIO DE MUDANÇAS ADVINDAS COM OS MARCOS LEGAIS, PÓS CF 1988 E LOAS 1993, FORAM MAIS ESTRATÉGICAS PARA A UNIVERSAIZAÇÃO DE DIREITOS ?
A Constituição Federal de 1988 alargou o campo de responsabilidade pública no âmbito da proteção social. Entre outras importantes inovações no campo social, o texto constitucional acolheu a Assistência Social como política pública não contributiva, colocando sob a sua responsabilidade publica um conjunto de temas e situações até então entendidos como de ordem familiar ou privada.
Regulada pela Lei Orgânica da Assistência Social, a política pública de Assistência Social é responsável por benefícios monetários, serviços socioassistenciais, programas e projetos, e integra, com a política de saúde e previdência social, a seguridade social, direito constitucional assegurado pela Constituição democrática de 1988.
A PNAS (2004) identifica as seguranças sob a responsabilidade da Assistência Social, e em torno das quais se consolida o campo protetivo desta política:
• SEGURANÇA DE ACOLHIDA;• SEGURANÇA DE CONVÍVIO;• SEGURANÇA DE RENDA E SOBREVIVÊNCIA;• SEGURANÇA DE AUTONOMIA.
A SEGURANÇA DE ACOLHIDA deve garantir alojamento e condições de sobrevivência para aqueles que, por quaisquer circunstâncias, estejam em situação de abandono ou ausência de moradia;
A SEGURANÇA DE CONVÍVIO busca impedir o isolamento e afirmar e fortalecer relações de sociabilidade, reconhecimento social, troca e vivencia, seja na família ou na comunidade;
A SEGURANÇA DE RENDA E SOBREVIVÊNCIA implica tanto na garantia de acesso a uma renda mínima, seja para as famílias pobres ou para idosos ou pessoas com deficiência, impossibilitados para o trabalho quanto benefícios eventuais, como nos casos de calamidade, carências ou urgências especificas;
A SEGURANÇA DE AUTONOMIA visa atuar na promoção do protagonismo, participação e acesso a direitos.
A SEGURANÇA DE RENDA E SOBREVIVÊNCIA implica tanto na garantia de acesso a uma renda mínima, seja para as famílias pobres ou para idosos ou pessoas com deficiência, impossibilitados para o trabalho quanto benefícios eventuais, como nos casos de calamidade, carências ou urgências especificas;
A SEGURANÇA DE AUTONOMIA visa atuar na promoção do protagonismo, participação e acesso a direitos.
Os serviços de proteção social no âmbito do SUAS, têm estreita interface com outros setores das políticas sociais e com o sistema de garantia de direitos, exigindo uma gestão compartilhada para as referencias e contra referencias caracterizarem assim ações em Rede. Rede de Proteção social.Esse movimento exige articulação contínua e acompanhamento sistemático pautado em indicadores
Refletindo alguns conceito...
POBREZAPOBREZA
MULTIDIMENSIONALVULNERABILIDADE
Em algumas situações esse
conceito é utilizado
Insuficiência de renda.
Conceito mais amplo de pobreza,
similar ao que habitualmente chamamos de “condições de
vida”. Considerando
saúde, educação, trabalho etc.
Considera uma ampla gama de
fatores envolvendo território,
fragilidades das famílias,
deficiência da oferta e acesso a políticas públicas.
INTEGRALIDADE DAS PROTEÇÕES AFIANÇÁVEIS
SOCIAL BÁSICA PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL DE MÉDIA E ALTA COMPLEXIDADE
MATRICIALIDADE SOCIOFAMILIAR
PSB PSEM PSEA
Sugestões Bibliograficas:
CAPRA, Fritjof. A teia da vida: uma compreensão científica dos sistemas vivos. São Paulo: Editora Cultrix, 2000.GOUGH,Ian; DOYAL, L. O direito à satisfação das necessidades. Revista Lua Nova, São Paulo, pág. 97-121, 1991. IBANEZ, N; ELIAS P., VIANA A. (org) Proteção Social: Dilemas e Desafios. São Paulo, Hucitec, 2005. MDS/SNAS – Política Nacional de Assistência Social. Brasília,nov. 2004. site: www.mds.gob.br. MDS/SNAS. SUAS-2012 – Norma Operacional Básico do Sistema Único de Assistência Social. Brasília, 2012. site: www.mds.gov.br. SPOSATI, Aldaíza. A menina LOAS. Um processo de construção da Assistência Social. São Paulo. Cortez Ed, 2005. SPOSATI, Aldaíza. Especificidade e intersetorialidade da política de assistência social. Revista Serviço Social e Sociedade. Cortez Ed. nº 77, p. 50-53, 2005. SPOSATI, Aldaíza. Gestão Pública Intersetorial: sim ou não? Comentários de Experiências. In Revista Serviço Social e Sociedade São Paulo. Cortez Ed. nº 85 março,pág. 133-141, 2006.
Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e JuventudeSecretaria Executiva de Assistência Social
Gerência de Projetos e Capacitação
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