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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO
EDUCACIONAL
MATERIAL DIDMATERIAL DIDÁÁTICOTICO
Material DidMaterial Didáático do Programa de Desenvolvimento Educacional.tico do Programa de Desenvolvimento Educacional.Produzido por: Profa. CProduzido por: Profa. Céélia Soares Baleeiro Mantovani lia Soares Baleeiro Mantovani –– PDE PDE -- UEMUEM
Profa. Orientadora: Profa.Dra.Sonia Maria Toyoshima LimaProfa. Orientadora: Profa.Dra.Sonia Maria Toyoshima Lima..
TEMA: AlfabetizaçãoTÍTULO: MINHAS MÃOS FALAM
PROBLEMATIZAÇÃOPesquisas relatam que parte das crianças brasileiras de 4ª série e/ou séries seguintes, ainda não estão alfabetizadas.
O que se constata é o crescente aumento do número de crianças fracassadas na vida escolar. Entre os motivos, se destaca o processo de alfabetização. A atribuição dessas argumentações encontram-se descritas geralmente em função de problemas de ordem familiar, econômica, injustiça social, questões de ordem psicológica e ainda por problemas no processo pedagógico de alfabetização realizados durante o ensino escolar desta criança. Sabemos que uma criança não alfabetizada pode estar mais suscetível a se tornar um jovem socialmente excluído e marginalizado.
Mas que motivos verdadeiramente levaram as crianças a esta situação?
Parte do problema poderia estar no processo de alfabetização pela qual passaram as crianças?
Esses questionamentos, também se faz presente no Município que atuo, pelo fato de que as crianças têm chegado à 5ª série, sem o domínio mínimo estabelecidos para a leitura e a escrita.
Esse episódio traz consigo,dentre outros, o desconhecimento das relações grafema-fonema, tendo como conseqüência desacertos de todas as ordens, inclusive baixa auto estima.
As problemáticas levantadas nos motivam construir uma metodologia para ir em busca de uma ação que subsidie as situações apresentadas.
Desta forma temos como objetivo geral:
Propor uma ação metodológica para
construção da leitura e da escrita
durante o processo de alfabetização.
Objetivos Específicos
– Desenvolver um processo de interação entre professor-aluno para construção de confiança;
– Promover diferentes situações para que o aluno perceba a importância da construção do conhecimento da leitura e da escrita;
– Mediar o trabalho de construção da leitura e escrita para que a criança desenvolva a noção de correspondência entre letras e sons fixando a relação grafema-fonema.
– Intervir com diferentes modalidades sensoriais como fonte essencial no estabelecimento das conexões para desenvolvimento da aprendizagem no ensino da linguagem oral e escrita.
Fundamentação teóricaA sociedade organiza o conhecimento exercendo uma influência sobre o ser humano. Neste contexto, a linguagem com os demais signos são instrumentos necessários para a organização e desenvolvimento das estruturas do pensamento. A linguagem tem um destaque especial nesse processo.
Nesse contexto, a criança apropria-se da mesma como forma de exercer influência ao realizar as atividades que lhe são determinadas pelo meio.
Para Vygotsky (1989) as relações sociais que o sujeito mantém com o
mundo exterior na atividade prática dá origem às formas superiores de
comportamento consciente.
Essas relações possibilitam a apropriação da linguagem e
conseqüentemente a apropriação dos conhecimentos historicamente
acumulados e disponível.
Vygotsky (1987) comenta que a mediação na perspectiva sócio-
histórica é o próprio ato do procedimento. Destacando que o simples
fato da presença material humana não garante umas mediação.Para
que isso aconteça, ela necessita dos signos(palavras, sinais e outros
instrumentos).
Estratégias de ação:
Incentivar o aluno quanto a pronuncia em voz alta dos nomes das letras na ordem alfabética convencional, como ajuda no estabelecimento dos conceitos relativos a esta mesma ordem.
Incentivar a criança para que, no momento do trabalho faça a correspondência entre as letras e os sons, seguindo com as sílabas e as palavras.
Fornecer subsídios para que a criança perceba a conexão existente entre a leitura e a escrita.
Apresentar o grau de dificuldade de forma seqüencial, aumentando progressivamente as unidades (letra, sílaba, palavra, texto).
Desenvolvimento Os laços de ordem afetiva devem estar estabelecidos, eles serão e atuarão como um dos mediadores durante o processo.
A seguir, com várias slides, apresentaremos o desenvolvimento do trabalho.
Feito o primeiro trabalho, dizer à criança o que se pretende e apresentar o material que será utilizado (pincéis e papel sulfite)
Após o diálogo,pedir-lhe permissão para realizar o trabalho.
Falar um pouco de si, numa relação de troca.
Pintar – com material apropriado – a ponta dos dedos da criança. Fazer o trabalho na mão que ela não usa para escrever. Cada dedo de uma cor. A cor que será usada deve estar previamente estabelecida pela professora.
Escrever as vogais no sentido do dedo mínimo para o polegar.
Ler com a criança as vogais. Cantar, brincar com os dedos.Sempre deixando a criança livre, caso ela queira participar.Propiciar situações diálogo.
Após um momento de interação, mostrar à criançaque as letras juntas podem ter significado.Neste caso: “AI”. Esperar que ela perceba o quefalou, só então, significar a junção. Ex: Onde dói? O que você falou? Já sentiu issoalguma vez? Quando? Poderia ser “IA” – ia onde?Com quem?
E assim sucessivamente. “AU”Quem faz “au”? Você tem animal deestimação?Qual o nome dele?Discorrer sobre características doanimal (alimentação, higiene, etc.)
Sempre deixar que a criança diga oque está lendo.Mediar, nunca dar a resposta pronta. “OI” - Nossa! Você disse “OI”(mostrar sempre o dedo na ordemcerta, até que ela seja capaz dedescobrir a diferença entre ler umaou outra letra primeiro.ATÉ AQUI SÓ VOGAIS.
Até que toda leitura e escrita das vogais, bem como das junções não estejam assimiladas, não passar ao passo seguinte.
Importante a contagem de história neste momento.É necessário que no contexto, esteja contemplado a consoante que se deseja trabalhar.
A escrita deve acontecer de modo paralelo. Tudo o que ela ler, deve também escrever.
O trabalho com a consoante se processa damesma maneira.Usar uma consoante que dizalgo para a criança.No caso desta, o nome da irmã começa com“F”. Contar uma história, onde apareça o“som” do “F”.
Movimentar os dedos nosentido dedo/palma da mão aolado da consoante.
Após a história, iniciar a leitura da “famíliasilábica” correspondente: FA- FE- FI- FO –FU.A professora deve levar o dedo onde seencontra a vogal perto da consoante epronunciar o som.
FUI (o dedo quenão vai ao encontro daconsoante é lido como
vogal).
F O I / FEIOToda palavra formada deveter significado. Dialogar coma criança sobre cada palavraencontrada
Para colocar a segunda consoante énecessário que a criança tenhadominado a leitura anterior.Fazer este trabalho com todas asconsoantes.
Depois que a criança estiverlendo todas as “famíliassilábicas” pode-se colocarduas ou mais consoants.
BOI
Treino ortográficoescreve-se no meio do
dedo as vogais.
A escrita no centro do dedo tem como objetivo leitura e escrita das “dificuldades ortográficas”
R no centro – PRA-PRE-PRI-PRO-PRU Ler com a criança – pra –pre-
pri - pro- pru
PRA + TO = prato
PRA + TO = Prato
BRA-BRE-BRI-BRO-BRU
as – es – is – os – uspas-pes-pis-pos-pus
FI+BRA=FIBRA
BAS + TA = BASTA
Mostrar a diferença entre: pra - pa – pas- prasprata - pratas - pata – patas
Professora PDE:Célia S.Baleeiro Mantovani
Altônia – PR
Dezembro / 2007