secretaria de estado de educaÇÃo do paranÁ – seed · o fichamento, segundo rosana m. weg...
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ESTADO DO PARANÁ
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO
PROGRAMA DE ESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE
2010 – 2012
DINÂMICAS DE MOTIVAÇÃO CIENTÍFICA COMHISTOLOGIA ANIMAL NA FISIOLOGIA HUMANA
PROFESSORA PDE
Curitiba
2011
SUMÁRIO
Apresentação ............................................................................................... 03
Procedimentos / Material Didático ............................................................... 05
Fundamentação Teórica .............................................................................. 05
Introdução Histológica ................................................................................. 10
Estudo dos Tecidos ..................................................................................... 13
Origem Embrionária dos Tecidos ................................................................. 13
Tecidos Fundamentais do Humano .............................................................. 18
Atividades / Técnicas ................................................................................... 27
Sugestões de Dinâmicas de Motivação Científica ........................................ 27
Dinâmica 01 ................................................................................................. 27
Dinâmica 02 .................................................................................................. 28
Dinâmica 03 ................................................................................................. 30
Dinâmica 04 ................................................................................................. 35
Dinâmica 05 .................................................................................................. 36
Dinâmica 06 ................................................................................................. 37
Dinâmica 07 ................................................................................................. 41
Dinâmica 08 .................................................................................................. 42
Dinâmica 09 ................................................................................................. 46
Dinâmica 10 ................................................................................................. 47
Recursos / Materiais .................................................................................... 48
Avaliação ..................................................................................................... 50
Orientações / Recomendações ao Professor ............................................... 51
Proposta de Avaliação do Material Didático ................................................ 53
Anexos ......................................................................................................... 55
Referências .................................................................................................. 69
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PRODUÇÃO DIDÁTICA PEDAGÓGICA
APRESENTAÇÃO
Este material didático em forma de unidade tem a intenção de
proporcionar ideias e sugestões constituindo-se como um instrumento de
trabalho para práticas em sala de aula com o conteúdo histologia animal
integrado à fisiologia humana para os professores do 8° ano ou outra série afim
do ensino fundamental II, podendo ser adaptado para o ensino Médio. O
principal objetivo dessa unidade didática é propor atividades em forma de
dinâmicas de motivação cientifica.
O material surge a partir de experiências vivenciadas enquanto
professora de ciências que observa a desmotivação dos adolescentes em
assimilar conteúdos estáticos e teóricos, portanto havendo uma necessidade
em mudar a prática e os encaminhamentos metodológicos.
Esta Unidade Didática é baseada em estudiosos como Maslow, Lewin,
Weg, Bichat, Delizoicov e Vigotski que orientam os estudos em dinâmicas,
trabalhos de motivação em grupos, técnicas de fichamento, práticas
laboratoriais com experimentação problematizadora de manipulação tissular e
concepção de ensino histórico crítica.
O material direciona dinâmicas que são estratégias avançadas para o
professor trabalhar como mediador e estimulador de práticas desenvolvidas
através da atualidade e do contexto onde o aluno está inserido, pois dinâmicas
motivacionais podem contribuir de maneira significativa na aprendizagem e na
assimilação de conceitos comparativos entre histologia e fisiologia orgânica.
Ao disponibilizar este material aos professores, espera-se que o
mesmo possa contribuir auxiliando-os na integração didático-pedagógica dos
sistemas biológicos para o melhor entendimento da fisiologia humana através
dos tecidos, sendo esse um conteúdo específico relevante ao conteúdo básico
anatomia humana do eixo estruturante citado, conforme diretrizes curriculares
do Estado do Paraná. Assim sendo, essa unidade didática, levará o professor a
refletir sobre a superação do ensino de ciências tradicional e fragmentado,
motivando-se a integrar histologia que é uma teoria pouco explorada no ensino
fundamental com a fisiologia humana, garantindo os objetivos curriculares,
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segundo Diretrizes que estabelece relação entre o conhecimento científico
historicamente produzido com a possibilidade de usá-lo em seu cotidiano.
A unidade didática contém momentos teóricos para reflexão sobre
dinâmicas e motivação educacional dentro de uma perspectiva histórico crítica
adotada pelas escolas estaduais, teorias tissulares para o encaminhamento
metodológico nas ações realizadas durante todo o ano em fisiologia humana,
sugestões de dinâmicas e por fim trás anexos compostos por modelo de ficha
para pesquisas científicas em laboratório de informática, fichamento para
estudo laboratorial de manipulação histológica com analogia humana,
instrumentos diagnósticos e avaliativos em forma de coleta de dados
(questionário quantitativo e qualitativo) para professores e alunos.
Ao final desse material didático pedagógico, o professor de qualquer
escola estadual poderá participar deixando sugestões de novas dinâmicas no
e-mail da professora PDE 2010 e avaliar a consistência e importância dessas
motivações científicas de forma diversificada para o ensino histofisiológico e
para a aprendizagem de um adolescente.
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PROCEDIMENTOS / MATERIAL DIDÁTICO
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICATendo como base as Diretrizes Curriculares de Ciências do Estado do
Paraná, o estudo da Histologia como conteúdo específico no eixo estruturante
Sistemas Biológicos é uma forma de integrar a fisiologia humana através do
senso comum partindo do conhecimento da estrutura e funcionamento dos
tecidos até atingir as dúvidas e curiosidades anatofisiológicas vindas do
cotidiano dos alunos.
O encaminhamento metodológico para apresentar uma dinâmica de
motivação científica deve seguir uma sequência lógica de técnicas, para que as
atividades desenvolvidas facilitem a aprendizagem do conteúdo científico e ao
mesmo tempo provoque a participação dos alunos com um ensino de senso
comum, seguindo uma concepção histórico crítica.
As dinâmicas motivacionais direcionam todos os envolvidos no
processo, uma integração científica com uma perspectiva socioeducacional
envolvendo valores, atitudes, aptidões imprescindíveis para ocorrer mudanças
nos encaminhamentos metodológicos de um plano de ação para tornar uma
aula mais humana, afetiva, significativa e relevante ao crescimento cultural do
aluno.
O estudo da histofisiologia contribui para a formação de conceitos
científicos escolares no processo de ensino e de aprendizagem, levando em
consideração, que para essa formação conceitual, é importante usar
concepções alternativas para mediar os encaminhamentos metodológicos que
norteiam o estudo da histologia na integração de diversos contextos abordados
em sala de aula.
A prática científica moderna e criativa, como manipular tecidos ex vivo
de animais para comparar com tecidos humanos deve contemplar um conjunto
de procedimentos práticos e teóricos que aproximem os alunos à forma de
trabalho mais dinâmico, mais coerente com a maneira de produção do
conhecimento científico. O tema escolhido “dinâmicas de motivação científica”
vem ao encontro desse novo saber.
O termo utilizado “dinâmica” vem da palavra grega dynamike que tem
o significado de forte, movimento, atuação; e é por esse motivo que é tão
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usada em reuniões tanto escolar quanto empresarial porque expressa atividade
participativa. Quando se trata de dinâmicas de grupos o conceito vai além dos
indivíduos, destacando a interdependência funcional entre os seres que
partilharão de um objetivo comum seguindo normas, mas fazendo uma ponte
de comunicação para existir uma relação e uma integração, pois o objetivo será
o conhecimento, portanto podemos dizer que há um movimento interacional
entre todos. Se houve participação houve dinamismo, portanto vai acontecer o
aprendizado de uma forma motivante.
Um dos teóricos de dinâmicas de grupos fez pesquisas relacionadas a
fatores externos que motivam um humano a produzir mais e melhor, Kurt Lewin
criou o termo “Teoria de Campo” porque entende-se que o ser humano age em
um mundo de forças com cargas positivas e negativas. Segundo Lewin (1975)
[...] a teoria de campo considera que “não se pode compreender o
comportamento do indivíduo sem considerar os fatores externos e internos a
essa pessoa, uma vez que estes interagem na determinação do aprendizado
do ser”. Sem diálogo, sem o coletivo e sem movimento não há interação.
Ao buscar as palavras “motivação” e “motivar” no dicionário, temos o
significado de: motivo para algo, conjunto de fatores que determinam a
atividade individual, dar motivo a, causar a, despertar o interesse, a
curiosidade, prender a atenção, incitar, mover, estimular (Mini Aurélio, 208,
p.566). Portanto podemos analisar as dinâmicas de motivação científica
objetivando tudo isso: buscar algo do interesse, despertar curiosidades,
incentivar a conquista de novos conhecimentos. Mover o aluno a algo, em
direção do conhecimento, fornecer motivos para que eles ajam de uma forma
dinâmica.
Pesquisando sobre Abraham Maslow, um psicólogo que defendeu a
proposta de que o humano tem necessidades e essas necessidades seguem
uma hierarquia, podemos dizer que fazendo trabalhos em grupos seria uma
forma de expor áreas de conflito no processo de aprendizagem.
Se para cada indivíduo existe uma hierarquia de conquistas, assim
podemos chamar essas hierarquias de necessidades que uma pessoa busca
em sua motivação intrínseca (motivos internos, de desejos próprios do ser) e
em sua motivação extrínseca (motivos externos; aqui entra o papel do
professor mediador nas dinâmicas interessantes para instigar e estimular o
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desejo de busca de um novo conhecimento) que leva o sujeito a agir, ou seja, o
que levará o aluno a iniciar uma ação, haja vista que a motivação é um
processo que se dá no interior do ser quando este tem um objetivo intimamente
ligado às relações de trocas que o mesmo estabelece com o meio.
Partindo do pressuposto de que a curiosidade é um elemento
fundamental na motivação externa, podemos usar os níveis de hierarquia da
pirâmide de Maslow para que as dinâmicas de motivação histofisiológicas
contribuam para o conhecimento científico do aluno, onde quanto mais
diversificadas forem as abordagens do tema histologia animal para
compreensão da fisiologia humana, maior será a concentração, à vontade, o
desejo e a ação de querer aprender sobre o tema:
Interpretando a pirâmide, resumimos as principais hierarquias de
desejos intrínsecos e extrínsecos:
1° - Temos que satisfazer nossas necessidades fisiológicas: como comer, beber, dormir, digerir, excretar...2° - Após, conseguir viver e vivenciar temos que nos motivar a satisfazer nossas necessidades de segurança: como autodefesa, proteção, recursos saudáveis...3° - Agora já podemos pensar em ações externas para nos incentivar a vencer as necessidades sociais: como um relacionamento com amigos, com amores, um novo conhecimento, ter mais cultura...4° - Estamos chegando ao ápice da alegria em nossas vidas quando vencemos nossas necessidades de estima: auto estima, força interna, confiança em si mesmo, respeito dos e aos outros, reconhecimento pelo que somos e fazemos e pelo que sabemos...5° - Então, para viver plenamente chegamos aos obstáculos a serem vencidos para a nossa auto realização: como conquistas profissionais, educacionais, criativas, saber solucionar problemas, aceitação...
Seguindo o raciocínio de Maslow, temos ainda as palavras sábias de
Vygotsky (1991) que diz [...] “o pensamento propriamente dito é gerado pela
motivação, isto é, por nossos desejos e necessidades, nossos interesses e
emoções”.
Nada mais justo que um professor mediador avalie o estágio de
motivação que ele pode provocar no aluno durante suas aulas, estando ele
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também motivado a ofertar uma nova maneira de estudar o corpo humano,
relacionando o lado científico, o lado de manipulação para experimentação com
o lado de contexto social, emocional e afetivo de sua turma.
Fonte: http://www.maslow.com/ (O Diário de Negócios de Maslow)
As atividades com dinâmicas e integrações com o cotidiano estão
intimamente associadas aos objetivos do ensino de ciências propostos nas
Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná, pois elas despertam a curiosidade
típica de um adolescente em formação e o interesse pelo corpo humano,
estimulando o hábito de estudo, a observação e a vontade de pesquisar, que
são condições necessárias para o aprimoramento do raciocínio em um aluno.
Partindo do exemplo da técnica de fichamento em laboratório de
informática para pesquisas dos termos científicos, que durante as discussões
aparecerão termos desconhecidos do cotidiano do aluno e o professor tem
como objetivo essa aprendizagem, o aluno em seu grupo de estudo vai sentir-
se mais estimulado em aprender, pois estará selecionando, organizando,
registrando informações que no futuro servirão como um material diversificado
para consultar, tornando-se uma fonte de pesquisa para ele e para outros
alunos.
No anexo 5 dessa unidade didática consta um modelo de ficha para
registrar esses conhecimentos, mas existem outros modelos de fichamento que
servirão para o mesmo propósito. A intenção do fichamento é ter um motivo
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2
3
4
5
1
1. Próprio da fisiologia2. Próprio da segurança3. Próprio da relação4. Próprio da estima5. Próprio da realização
para os alunos agirem de uma maneira mais dinâmica entre estudo teórico e
prático na ciência histofisiológica.
O fichamento, segundo Rosana M. Weg (2006) vai traduzir informações
de autores que já estudaram o assunto com uma interpretação do aluno, pois
ele só anotará o que for de seu interesse após uma leitura, é claro sempre
citando a fonte de onde pesquisou. “A elaboração de fichamentos se torna uma
arte, pois o aluno terá o cuidado de manter uma estética, zelando por uma
maneira organizada de citar os fatos, porque trará ganho de tempo e momento
para o indivíduo expor suas ideias” [...]; nesse sentido o fichamento se torna
uma dinâmica de manter um registro de tudo que o aluno leu e no término de
sua confecção ele saberá que não precisará mais recorrer às fontes originais e
com objetivo cumprido facilitará o manuseio da teoria para futuras pesquisas e
sua assimilação.
Por meio de fichamento surgirá outra dinâmica que será o repasse da
teoria científica para outras pessoas de uma maneira mais consistente, como
por exemplo, na formatação de um pequeno livro cultural histofisiológico,
tornando-se uma motivação que ressalta a importância da pesquisa na vida do
aluno e da valorização que este trará para o seu trabalho de pesquisa.
Independente da técnica usada, o que almejamos é o trabalho discente
como aluno pesquisador, histórico crítico, colocando em prática muitos
ensinamentos fragmentados em um ambiente coletivo de aprendizagem, com
isso fica claro que o trabalho de um aluno tutor em um grupo será primordial
para um encaminhamento metodológico mais estruturado nas dinâmicas, pois
um líder motivado conseguirá passar esse espírito de conquista, de desejo, de
vontade de querer mais para seus companheiros, formando uma corrente com
elos afetivos, acolhedor e positivo em relação aos resultados que vão alcançar.
Buscando o significado da palavra “tutor” no Wikipédia (enciclopédia livre
on-line de fácil acesso aos estudantes) sua origem vem do latim “protector” e
no site http://www.rieoei.org/deloslectores/947Barros.PDF essa palavra está
relacionada à palavra moderna “mentoring” [...] “Métodos de um ser capaz de
acompanhar e direcionar outros seres de uma maneira organizada,
sistematizada e dinamizada, estimulando o alcance de objetivos”.
O tutor seria um orientador, um mentor e planejador de atividades desde
o início até o final do trabalho coletivo, direcionando maneiras de resolver
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problemas que aparecem no meio do processo. A vantagem de existir um
aluno tutoriando o trabalho de um pequeno grupo é na comunicação, porque a
mensagem é transmitida de uma maneira mais informal e, assim, assimilada e
compreendida rapidamente, o que facilita o acesso ao conhecimento.
Portanto, para finalizar essa discussão conceitual, podemos deixar aqui
uma pequena contribuição para o professor refletir antes de planejar suas
aulas, quebrando antigos paradigmas que a teoria formal historicamente
produzida só é assimilada de maneira teórica e fragmentada. Assim o professor
poderá partir para um novo modelo educacional, onde todos podem deter o
saber, todos podem ajudar no processo de ensino científico na escola, assim
todos terão acesso a um conhecimento pesquisado por vontade própria
mediado pelo entusiasmo motivante de um professor mais contemporâneo e
certo que as aulas precisam mudar de acordo com os novos tempos que
estamos vivenciando!
UMA INTRODUÇÃO HISTOLÓGICA (UM POUCO DA HISTÓRIA)Segundo JUNQUEIRA & CARNEIRO (2004) “[...] a histologia é uma
ciência que teve início com o desenvolvimento de microscópios e de técnicas
de preparo para visualização de materiais biológicos, a partir do século XVIII.
Foram os primeiros estudos histológicos – pela observação de tecidos vindos
de várias espécies de animais e plantas – que levaram à formulação da Teoria
Celular, a qual estabelece que a célula seja a unidade estrutural básica dos
seres vivos”. Após cientistas estabelecerem uma relação entre teoria celular e
formação dos organismos vivos a histologia iniciou seus estudos na estrutura
do material biológico com sua composição e inter relação na formação e no
funcionamento dos órgãos sistêmicos.
A histologia é uma parte da ciência biológica que se difundiu no meio
científico, mais aprofundada na anatomia (parte da medicina), mas que por sua
vez, nasceu com os primeiros estudiosos que já tinham aparelhos para analisar
porções de animais e vegetais, como por exemplo: Robert Hooke e Malpighi;
com estudos baseados na história, essa palavra “histologia” foi usada antes da
descoberta de aparelhos tipo microscópicos. Ela é uma união do termo em
latim histos = tecido, tramas e logos = estudo, portanto histologia é a parte da
biologia que estuda os tecidos. Histologia é uma ciência que estuda as funções
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do agrupamento de células com suas morfologias e funcionamento para as
diferentes formações de órgãos.
Pela história científica foi aproveitado o termo “tecido” que Bichat
(Marie François Xavier Bichat), um anatomista francês, instituiu por volta de
1800, para descrever macroscopicamente as diferentes texturas encontradas
por ele no corpo animal.
Bichat é lembrado nas entidades como o pai da histologia moderna e
da patologia, pois apesar do fato de que ele trabalhava sem microscópio, foi
capaz de compreender a fisiologia do corpo humano através do estudo de
doenças que atacavam os tecidos em vez de atacar todo órgão, inovando
assim o estudo da anatomia com o estudo histológico dos órgãos. Sem o uso
de microscópios, Bichat examinou mais de seiscentos corpos e identificou 21
(vinte e um) tipos de tecidos formadores de órgãos do corpo humano. Fez parte
até de uma corrente filosófica chamada vitalismo porque era interessado nos
problemas da vida e da morte, tanto que em seus estudos chegava a passar a
noite junto dos cadáveres. Com suas dissecações, contrariou as conclusões de
Morgagni, que a anatomia e a patologia clínica não deveriam ser orientadas no
estudo de órgãos e, sim, na classificação e exame dos tecidos.
Dica: para uma melhor compreensão da história histológica, pesquise em
sites informações sobre os estudiosos citados.
Sugestões:http://www.dec.ufcg.edu.br/biografias/MarieFXB.html
http://www.newadvent.org/cathen/10567c.htm
http://www.scielo.oces.mctes.pt/pdf/ctm/v20n3-4/v20n3-4a07.pdf
http://www.spaceship-earth.de/Biograph/Malpighi.htm
É vasto o estudo da histologia, pois percorre o caminho do
conhecimento da citologia e da microscopia, portanto é de curiosidade para
todos conhecer alguns fatos marcantes que abriram caminho ao estudo dos
tecidos nos órgãos humano:
1611 Kepler sugere maneiras para construção de um microscópio1655 Hooke utiliza um microscópio composto para visualizar cortiça1674 Lecuwenhoek visualiza uma bactéria em microscópio1833 Brow publica suas observações microscópicas do núcleo de
orquídeas1838 Schleiden e Schwann propõem a teoria celular para animais e
vegetais
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1857 Kolliker visualiza mitocôndrias em músculos1876 Abbé analisa a difração na melhoria de imagens microscópicas1879 Flemming descreve sobre os cromossomos na visualização da
mitose em células animais1881 Retzius visualiza tecidos animais com detalhes na microscopia
(nas duas décadas seguintes El e Cajal desenvolveram métodos
de coloração fundamentando a anatomia microscópica)1882 Koch identifica bactérias da cólera e da tuberculose com coloração
microscópica (nas duas décadas seguintes Klebs e Pasteur
identificaram outros microorganismos através de colorações)1886 Zeiss constrói lentes com o projeto de Abbé para melhores
visualizações microscópicas1898 Golgi visualiza um complexo membranoso por coloração em
células, denominando complexo de golgi1924 Lacassagne e colaboradores desenvolvem métodos radiográficos
para amostras biológicas1930 Lebedeff projeta um microscópio de interferência para visualizar
células vivas1932 Zernicke projeta o microscópio de contraste de fases melhorando a
visualização de células vivas com detalhes1941 Coons detecta antígenos corando com substâncias fluorescentes
os anticorpos1952 Nomarski patenteia um sistema de contrastes para a microscopiaEntre
esses
anos
O que aconteceu que ficou um vazio na ciência? Você seria capaz
de pesquisar outros fatos na citologia e na histologia entre as
décadas de 60 e 70?Aqui você professor pesquisador ou você tutor de turma poderá
fazer uma pesquisa de fatos históricos até na embriologia.1981 Allen e Inoué aperfeiçoam um microscópio óptico com sistema de
vídeo1988 Microscópios eletrônicos começam a ser comercializadosOutras
datas
Que tal uma pesquisa mais vasta?
Século
XXI
No final do século XX e início do século XXI ocorreu um grande
avanço nas pesquisas moleculares, celulares, tissulares e na
microscopia... O progresso dos estudos só depende de você e do seu interesse
em saber mais! Procure um histórico mais moderno a partir de
2001...Adaptado pela Fonte: www.vestibular1.com.br
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O ESTUDO DOS TECIDOSHá vários conceitos para o termo tecido:
Conjunto de células com forma e função específica unidas por uma
substância intercelular;
Conjunto de células que apresentam interdependência estrutural e
funcional, mas que desempenham funções específicas;
Conjunto de células com a mesma forma e com a mesma função e igual
origem embrionária;
Conjunto de células que podem variar suas formas, até suas funções, mas
que estão interligadas a uma substância em forma de matriz para que exista
um agrupamento e formem os órgãos sistêmicos, onde sua origem é a
mesma.
Pode-se até analisar um conceito para tecidos animais dependendo do
estudo realizado, como por exemplo: o tecido conjuntivo sanguíneo que possui
células diferentes, com formas e funções específicas e muita matriz intercelular.
O que temos de concreto é que podemos afirmar que um tecido tem a
mesma função geral e a mesma formação embrionária, vemos esse conceito
em prática quando analisamos os tecidos epiteliais, que de uma forma geral,
independente da localização, ele tem a função de revestir e proteger.
Aqui a dica seria, buscar em vários livros de histologia básica (como por
exemplo: livros escritos por Junqueira & Carneiro, Lycia de Brito Gitirana,
Gláucia Maria Machado, Tatiana Montanari, James Lowe, David H.
Cormack, Mariano Di Fiore) e também fazer uma visita em sites para
conhecer outras definições e usá-las para análise.
Sugestão:http://www.relativa.com.br/defaultlivros.asp?Assunto=1&NomeCategoria=Histologia%20e
%20Citologia&Origem=Categoria&TipoPesquisa=Categoria&Categoria=327
A ORIGEM EMBRIONÁRIA DOS TECIDOSSeguindo uma linha que o ensino não é fragmentado no estudo
histológico, primeiramente deve-se esgotar todo o estudo citológico, o histórico
celular, as partes básicas de uma célula, as organelas funcionais da célula
(principalmente a célula animal), a interpretação do histórico do microscópio
óptico e eletrônico, conhecer o microscópio óptico visualizando algumas
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células, tipo bucal, epitelial, ou mesmo através de uma analogia visualizar
células da pele de uma cebola ou de lâminas permanentes e outros recursos
que a escola tiver (vídeos celulares para a TV pen drive, simulações
citológicas, entre outros áudios pesquisados). Para então iniciar o estudo da
embriologia que dará a sequência para a histologia.
Usar a criatividade para contar a história de formação dos tecidos
através de uma integração entre reprodução, divisão celular,
gametogênese e embriogênese:
ESQUEMA DE FORMAÇÃO DOS TECIDOS EMBRIONÁRIOSNa embriologia tudo parece um mistério, ou algo divino, nem mesmo os
cientistas conseguem explicar... geneticistas observam em laboratório e
definem... mas a sequência após a união de duas células que se fundem e
originam uma única célula é algo de extraordinário que ocorre para formar
todas as outras células existentes em um ser.
Acompanhe a sequência de formação tissular:
Espermatozóide + óvulo = célula - ovo ou zigoto … divisão celular por
mitose até 8 células – células totipotentes ... blastocisto ... células estaminais ...
pluripotentes – formação de células neuroniais, epiteliais, ósseas, musculares,
cartilaginosas, cardíacas, sanguíneas, glandulares, adiposas,... “Na formação
inicial do embrião existem agrupamentos de células com potenciais diferentes e
há uma fase em que esse embrião é formado apenas por duas camadas de
células: a externa e a interna”.
Esse processo passa por três fases: segmentação, mesmo com o
aumento do número de células, praticamente não há aumento do volume total
do embrião, pois as divisões celulares são muito rápidas e as células não têm
tempo para crescer. Gastrulação, o aumento do número de células é
acompanhado do aumento no volume total. Inicia-se nessa fase a diferenciação
celular, ocorrendo à formação dos folhetos germinativos ou folhetos
embrionários, que darão origem aos tecidos do indivíduo. E organogênese,
onde ocorre a diferenciação dos órgãos. Através da diferenciação celular é que
se forma os tecidos, isto é, a histogênese. Mas, o processo de diferenciação
não foi totalmente desvendado, só há suposições que mesmo todas as células
de um ser possuem os mesmos genes, alguns funcionam em determinadas
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células e outras não e que, após a diferenciação, quando essas células
começam novamente a se dividir somente formarão outras do mesmo tipo e
função.
Quando o espermatozóide, tratando-se do humano (gameta masculino
23n) e o óvulo (gameta feminino também com 23n) e essas duas células
apresentando a metade do número de cromossomos (portanto haplóides) de
uma célula somática (diplóide com 46 n), encontram-se em ambiente propício –
que pode ser a tuba uterina no período fértil de uma mulher ou em meio de
cultura laboratorial – ocorre à fecundação. As duas células após a união, que é
a fecundação, formam uma célula, o zigoto, que é uma célula diplóide (como o
mesmo número de cromossomos de qualquer célula somática da espécie, aqui
no exemplo 46 cromossomos). Formado o zigoto ele passa a sofrer sucessivas
mitoses (divisão no núcleo onde o número de cromossomos das células
permanece o mesmo), processo denominado de clivagem. Uma célula forma
duas, as duas formam quatro, as quatro formam oito e assim sucessivamente.
Por volta do sétimo dia (na maioria dos animais domésticos, tanto quanto o
humano) pós-fecundação o que se vê é um conjunto de células envoltas por
uma membrana translúcida, já no útero materno ou in vitro. Cada célula é
chamada de blastômero, sendo células totipotentes (ainda não diferenciadas e
com a potencialidade de originar qualquer uma das células do corpo animal), e
a membrana envoltória é chamada de zona pelúcida. Este estágio do embrião
por se assemelhar a fruta amora é chamado de mórula. Os blastômeros
sintetizam um líquido, rico em ácido hialurônico, que vai se acumulando dentro
do embrião e por volta do oitavo/nono dia forma-se uma pequena cavidade no
interior do embrião, a blastocele. Neste momento o embrião passa a se chamar
de blástula ou blastocisto. Posteriormente, a cavidade aumenta e pela
expansão interna do embrião a mórula é rompida (blastocisto eclodido). Esta
massa celular começa a se dobrar para dentro de si mesma e aí se forma uma
cavidade central chamada de gastrocele, neste momento forma-se a gástrula.
Nesta fase é possível identificar os dois primeiros tecidos embrionários –
ectoderma e endoderma. O ectoderma é folheto embrionário externo e o
endoderma o folheto embrionário interno. Um pouco depois, a partir do
endoderma forma-se o folheto médio, o mesoderma. A partir daí inicia a
diferenciação celular (então um mistério divino... ao longo do desenvolvimento
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embrionário as células passam por um processo de diferenciação celular em
que alguns genes são “ativados” e outros são “desativados”, sendo que
somente os “ativados” coordenam as funções das células) para formar todos os
tecidos animais de um embrião, que durante a gestação de 40 semanas só vão
se multiplicar sucessivamente em divisões iguais, assim por toda a vida de um
humano. É desses três tecidos embrionários, que uma espécie humana vai
formar seus tecidos epiteliais, conjuntivos, musculares e nervosos. Por
exemplo:
Do ectoderma forma-se o tecido nervoso e alguns epitélios de revestimento,
a pele (com epitélio estratificado pavimentoso queratinizado), as glândulas
sudoríparas e os ductos de tecido cúbico simples e estratificado, o epitélio
que forra a cavidade oral e os canais: vaginal e anal que é epitélio
estratificado não queratinizado.
Do mesoderma origina-se a notocorda, maioria dos tecidos conjuntivos e
musculares (do coração); dos ossos, das cartilagens, sistema excretor,
reprodutor, parte externa do pulmão e do sangue (vasos): os endotélios de
tecido simples pavimentoso que revestem os vasos sanguíneos; o
mesotélio simples pavimentoso que reveste as cavidades do corpo e os
epitélios dos ductos e dos tubos: genitais e urinário que é de tecido de
transição, pseudoestratificado colunar, cúbico ou colunar simples.
Do endoderma alguns epitélios de revestimento, revestimento interno do
tubo digestório, da bexiga, do pulmão, do fígado, do pâncreas, os epitélios
do esôfago, do trato intestinal e da vesícula biliar que é colunar simples, os
epitélios que formam as glândulas sólidas como o fígado e o pâncreas e o
epitélio pseudoestratificado ciliado colunar e cúbico pavimentoso que
reveste o sistema respiratório.
Surgem dessa maneira tipos celulares com formatos e funções
distintos, que se organizam em tecidos e assim teremos a organização de um
ser vivo pluricelular ou multicelular:
Células – tecidos – órgãos – sistemas – organismos
Dica: é demonstrar figuras com o tema em questão para melhor
visualização, é fazer mapa conceitual dos três tecidos embrionários para um
melhor entendimento, é criar esquemas de fecundação, é mostrar através
16
de pequenos vídeos as formações embrionárias em uma gestação, é
demonstrar simulações em sites científicos da união celular e formação dos
anexos embrionários e no grupo de estudos científicos para fichamento de
teoria: pesquisar sobre o tema tecidos embrionários, é fazer um mini
glossário buscando o significado de palavras não conhecidas no
vocabulário diário de um aluno, é confeccionar desenhos dessa formação,
etc.
Sugestão: através de Atlas de embriologia e histologia fica mais fácil a
observação das imagens (se não tiver na escola nenhum, faça um
empréstimo em uma IES) ou em último caso busque em sites confiáveis
download de Atlas eletrônico. Sugestão de Atlas Histológico: http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/ur000002.pdf
17
Fig.1
Fig. 2
(Desenhos montados em scanner com recortes).
Texto sobre embriologia e
Figuras 1, 2 e 3 adaptados com referências em:
Lopes & Rosso, 2005 (volume único).
http://www.afh.bio.br/
http://www.4shared.com/file/qXF-S6UM/Todos_os_Slides_de_Histologia_.html
http://www.esvouzela.com
http://www.kalipedia.com
http://www.vivita.com.br
http://www.bento.ifrs.edu.br
TECIDOS FUNDAMENTAISDesde o estudo de Bichat entre outros após a visualização de partes
dos órgãos através de microscópios, é discutido muitos nomes para os tecidos
animais, mas todos podem ser agrupados em quatro tecidos básicos:
epiteliais, conjuntivos, musculares e o nervoso.TABELA DE TECIDOS QUE UM HUMANO POSSUI:
1. TECIDO EPITELIAL:
EPITELIAL DE REVESTIMENTO:
18
Fig. 3
A. Simples
A.1 Pavimentoso
A.2 Cúbico
A.3 Cilíndrico ou prismático
B. Pseudo estratificado
B.1 Cilíndrico ciliado
C. Estratificado
C.1 Pavimentoso
C.1.a Pavimentoso queratinizado
C.1.b Pavimentoso não queratinizado
C.2 Cúbico
C.3 Cilíndrico
C.4 De transição
EPITELIAL GLANDULAR:
A. Simples
A.1 Tubular
A.1.a Reta
A.1.b Enovelada
A.1.c Ramificada
A.2 Acinar ou Alveolar
A.3 Túbulo- acinar
B. Composta
B.1 Tubular
B.2 Acinar ou Alveolar
B.3 Túbulo- acinar
2. TECIDOS CONJUNTIVOS:
CONJUNTIVO PROPRIAMENTE DITO DE PROPRIEDADES GERAIS:
A.Conjuntivo frouxo.
B.Conjuntivo denso.
B.1 Modelado
B.2 Não modelado
CONJUNTIVO PROPRIAMENTE DITO DE PROPRIEDADES ESPECIAIS:
A. Elástico
B. Mucoso
19
C. Reticular
C.1 Linfóide
C.2 Mielóide
D. Adiposo
D.1 Branco ou Unilocular
D.2 Pardo ou Multilocular
CONJUNTIVO DE SUSTENTAÇÃO:
A. Cartilaginoso
A.1Hialino
A.2 Elástico
A.3 Fibroso
B. Ósseo
B.1 Compacto
B.2 Esponjoso
C. Cimento e Dentina
CONJUNTIVO DE TRANSPORTE:
A. Sangue
B. Linfa
3. TECIDO MUSCULAR:
A. Estriado Esquelético
B. Estriado Cardíaco
C. Liso
4. TECIDO NERVOSO:
A. Tecido nervoso propriamente dito
B. Neuróglia
Dica: descrever cada uma das subdivisões dos tecidos, através dos
fichamentos em pesquisas no laboratório de informática, subdividindo a
turma em pequenos grupos guiados por um aluno tutor para então após
pesquisa, discutir em seminário debatendo conceito, função, características
e estruturas básicas de cada um dos tecidos citados é uma ideia para não
se tornar cansativa a teoria complexa. E finalizando com um grande mapa
conceitual dessa divisão tissular. Criar slides em mídias de cada um dos
quatro tecidos básicos baseados em teoria de livros biológicos, também é
uma dica para dar “asas” à criatividade dos discentes. Fazer uma
20
apresentação para os pais de forma simplificada, das mídias produzidas
trará mais consistência e importância ao conteúdo estudado!
Sugestão: As informações sobre os quatro tecidos básicos (epitelial,
conjuntivo, muscular, nervoso), com garantia científica são sempre as
mesmas, independente do livro didático que o aluno for interpretar e pela
internet são vastos os sites de pesquisa para instruções de conceito,
características, funções e localização tecidual, portanto aqui o professor
pesquisador pode previamente elencar uma lista de sites histológicos para
visitação e separar diferentes autores da histologia básica para que a turma
trabalhe em forma de quadro a teoria proposta. Não esquecendo que o
aluno tutor será o mediador dessa proposta em seu grupo de tutoria.
Sugestões de teorias, tabelas e resumos pesquisados em livros e em sites. Simplificadamente temos como exemplos:
TECIDO PRINCIPAL
FUNÇÃO
MATRIZ
EXTRACELULAR
TIPO CELULAR
Epitelial Revestir, secretar
e absorver.
Em pequena
quantidade
Poliédricas
justapostasConjuntivo Apoio, proteção
tecido de
preenchimento,
transporte de
substâncias,
proteção,
sustentação e
reserva de
energia.
Abundante em
cada uma das
subdivisões
conjuntivas
Variados são os
tipos
Muscular Movimentos. Em quantidade
moderada
Alongadas
Nervoso Excitabilidade e
transmissão e
tradução de
impulsos elétricos.
Nenhuma Longas e com
prolongamentos
Fonte: Junqueira & Carneiro, 2004
Tecido epitelial glandular Há um canal para saída da secreção. Ex:
21
EXÓCRINAS Sudoríparas, lagrimais e sebáceas.Tecido epitelial glandular
ENDÓCRINAS
Não há canal para saída da secreção, a
secreção é lançada no sangue. Ex: glândulas
hormonais, como a Hipófise, a tireóide e as
supra-renais.
Glândulas Mistas Com uma região exócrina e uma endócrina. Ex:
Pâncreas.Fonte: Lopes & Rosso, 2006, Biologia, Volume Único
Fonte: Borba, Crozetta & Lago, 2005
Tecido Simples Possui uma única camada de célulaTecido Estratificado Possui várias camadas de célulasTecido
Pseudoestratificado
As células estão unidas co uma lâmina basal e
possui várias camadas de núcleos celularesTecido Pavimentoso ou
Escamoso
Possui células mais largas do que altas, são
células alargadasTecido Cúbico Possui células altas e largas, são células
poligonaisTecido Colunar ou
cilíndrico
Possui células mais altas do que largas, são
células poligonaisConceituação da forma adaptado pela Fonte: http://mail.uevora.pt/~fcs/HistoVet_tecidosbasicos.htm
22
Tecido simples pavimentoso Encontrado nas cápsulas de Bowman
no rin, nos endotélios e mesotélios.Tecido simples cúbico Encontrado nos túbulos renais
coletores e em ductos pequenos.Tecido simples cilíndrico Encontrado nas tubas uterinas com
cílios e na vesícula biliar sem cílios.Tecido pseudoestratificado cilíndrico Encontrado na uretra do homem e
sem cílios e na traquéia humana com
cílios.Tecido estratificado pavimentoso Encontrado na pele e está
queratinizado com tecido conjuntivo,
na córnea, na vagina sem queratina
mas com papilas de tecido conjuntivo.Tecido estratificado cúbico Encontrado nos ductos que formam
as glândulas sudoríparas.Tecido estratificado cilíndrico Encontrado em toda a uretra
masculina.Tecido estratificado de transição Encontrado em toda a via urinária e
na bexiga.Adaptado da teoria de localização tecidual Fonte: http://mail.uevora.pt/~fcs/HistoVet_tecidosbasicos.htm
Conjuntivo
Geral
DENSO 1. Irregular
2. Regular
1. Na derme e nas
cápsulas dos órgãos
2. No tendão e no
estroma da córnea.Conjuntivo
Especializado
Cartilagem 1. Hialina
2. Elástica
3. Fibrosa
1. Nas cartilagens
costais e na traquéia.
2. No ouvido externo
e na epiglote.
3. Nos discos
intervertebrais.Conjuntivo
Especializado
Ósseo 1. Esponjos
o
2. Compacto
1. Epífises dos ossos.
2. Diáfises dos ossos.
Conjuntivo
Especializado
Hematopoiético 1. Mielóide
2. Linfóide
1. Na medula óssea
2. No baço e gânglios
23
linfáticos.Fonte: http://mail.uevora.pt/~fcs/HistoVet_tecidosbasicos.htm
Descrição resumida de exemplares teciduais, segundo Junqueira, 2004:
1. Tecido epitelial: no geral as células estão firmemente unidas umas às
outras e pouca substância intercelular (entre as células ou extracelular),
Destaca-se que logo abaixo de um epitélio, normalmente há uma camada de
fibras de proteínas, a lâmina basal (integrante da matriz extracelular), e
abaixo desta, há um tecido conjuntivo. As células epiteliais são
especializadas com funções diferenciadas: a proteção, absorção, excreção e
barreiras para a permeabilidade seletiva e movimentação de partículas com
os epitélios ciliados. Os epitélios podem ter uma camada de células que
repousam na lamina basal ou pode conter várias camadas com morfologia
celular diferenciada. Somente no sistema urinário é que existe um epitélio de
transição estratificado com uma ampla variedade de aparência revestindo
órgãos ocos com distensão. Já um tecido epitelial glandular adentra no tecido
conjuntivo adjacente com a formação de uma lâmina basal em torno de sim
com unidades (excretora- ductos) e (secretora - acino).
2. Tecido conjuntivo: sua estrutura contém células, fibras e substância
fundamental (uma matriz diferenciada de outros tecidos consiste em
diferentes combinações de proteínas fibrosas). Os conjuntivos são
conectores tissulares responsáveis pela manutenção da forma do corpo pelo
seu conjunto de moléculas que liga células e órgãos. Se citarmos o tecido
conjuntivo frouxo sua função é suportar as estruturas que sofrem impactos,
pressão e atritos preenchem os espaços entre células musculares, faz o
suporte entre células epiteliais para formar uma camada em torno de vasos
sanguíneos. Tem uma consistência delicada, flexível, resistente a trações e é
vascularizado. Já o tecido conjuntivo denso tem pouca flexibilidade e é bem
mais resistente que o frouxo, suas fibras são colágenas e organizadas em
feixes, por esse motivo é adaptado para a função de resistência e proteção
dos órgãos; muito comum de encontrá-lo na derme profunda da pele. Existe
um tecido conjuntivo elástico presente em poucos lugares, pois é uma
mistura de fibras conjuntivas espessas, paralelas sustentadas por fibras
delgadas (fácil de localizá-lo no ligamento suspensor do pênis). O tecido
24
conjuntivo adiposo é conhecido como a reserva celular de gorduras, formado
por células redondas, cheias de lipídios. Tem como função: reservar energia:
as células usam as gorduras para gerar energia, proteger contra o frio:
quando impede a perda de calor par o ambiente;
amortecedor contra choques mecânicos (pancadas) e envolver os órgãos,
protegendo-os contra traumatismos durante os movimentos do organismo. O
tecido conjuntivo sanguíneo é diferente em quase tudo perante os outros
tecidos, pois apresenta uma substância intercelular líquida, denominada
plasma e diferentes tipos celulares denominados de elementos figurados: os
glóbulos vermelhos (hemácias ou eritrócitos) sem núcleo com hemoglobina
para transportar o oxigênio do sangue; os glóbulos brancos (leucócitos) com
núcleo e moléculas de proteínas (produtoras de anticorpos) que fazem à
defesa (imunidade) do organismo e temos as plaquetas que são fragmentos
celulares responsáveis pela coagulação do sangue. Já o tecido ósseo é o
mais rígido do corpo, está caracterizado pela substância fundamental onde
aparece grande quantidade de compostos minerais que a deixa sólida;
também tem fibras e células ramificadas.
3. Tecido Muscular: com células alongadas, fusiformes e com poder de
contratibilidade. Se citarmos o tecido muscular liso, suas células são
mononucleadas, alongadas, de extremidades afiladas e nesse tecido existem
fibras com proteínas contráteis dispostas longitudinalmente, presente na
formação de paredes dos órgãos internos. Já o tecido muscular estriado,
conhecido com esquelético, como o próprio nome já diz, está presente no
esqueleto, formando junto com os ossos o sistema locomotor, suas células
têm o poder de contrações rápidas, sob o controle da vontade do ser, elas
são alongadas cilíndricas e multinucleadas e suas fibras estão dispostas
transversalmente denominadas de estrias proteicas actina (filamentos finos) e
miosina (filamentos grossos). E ainda temos um tecido muscular especial,
específico formador do órgão bombeador de sangue, possui características
próprias com células de movimentação involuntária ao desejo do ser pela
formação do conjunto de suas células que apresentam estrias como as do
tecido esquelético, mas têm apenas um ou dois núcleos e são mais curtas e,
além disso, as fibras se fundem umas com as outras pelas extremidades.
25
4. Tecido Nervoso: muito organizado, formado por células excitáveis
especializadas em transmitir e/ou traduzir estímulos ou impulsos nervosos
graças a uma série muito complexa de atividades físico-químicas da sua
membrana, possui principalmente as substâncias de sódio e potássio e é
formado por células alongadas, estreladas, ramificadas com pouco poder de
divisão.
26
ATIVIDADES / TÉCNICASSUGESTÕES EXPLICATIVAS DE DINÂMICAS DE MOTIVAÇÃO CIENTÍFICA
1. Dinâmica para preparação de alunos tutores.Objetivo: Preparar alunos com perfil de liderança para guiar pequenos grupos
de colegas nas estratégias de ação de um estudo dirigido.
Material: Professor, alunos, espaço físico para reuniões, tempo livre para
ambos, frases motivacionais e vídeos com mensagens atuais.
Um professor motivado com espírito de liderança; grupo pequeno de alunos
interessados na dinâmica; muito diálogo; encontros no contra turno para
estreitar laços na relação professor e aluno (se não contar com o contra turno =
aproveitar horas atividades + espaço de final de aula + recreios e intervalos...),
frases motivacionais coladas no ambiente, confeccionadas com papel
diferenciado, pequenos vídeos para serem analisados, apresentações em
mídias que demonstrem temas atuais com lição de vida e muita imaginação do
professor para ter ao seu lado um grupo de adolescentes que certamente
ajudarão nas aulas para um encaminhamento estratégico mais afetivo e
consistente em relação ao aprendizado.
Desenvolvimento: É a partir dessa dinâmica que poderão ser trabalhadas todas as outras dinâmicas descritas na unidade didática (salvo aquelas de momentos individuais e aquelas realizadas em domicílio). O essencial é ter de oito a dez alunos tutores por turma de 40 alunos (portanto teremos sempre um tutor para no máximo cinco colegas formando um grupo de apoio). *Se o professor conhece a turma fica mais fácil identificar
alguns alunos com espírito de liderança para convidá-los a participar das
reuniões de tutoria; agora se não conhece, será um desafio maior, porque o
professor explicará o projeto de intervenção e os próprios alunos (aqueles com
maior disponibilidade) se prontificarão a conhecer o grupo de apoio. Vencido
essa etapa: marcar uma reunião quinzenalmente com esses alunos e dialogar
sobre o que é uma tutoria, sobre o que é um grupo de apoio, sobre o papel
fundamental que terão no grupo de apoio, criar regras para um melhor trabalho
nas atividades em grupo, debater como um tutor vai cuidar do seu grupo na
realização das dinâmicas. Tudo isso sempre mediando um diálogo, mas
escutando mais do que falando. Ter um ambiente para as reuniões onde
27
possam estar fixadas frases motivacionais e disponibilidade de internet ou TV
multimídia para passar pequenos trechos de vídeos motivacionais (com recurso
do site do youtube que trás vídeos e slides sensacionais sobre motivação); aqui
temos algumas sugestões de acesso: http://www.youtube.com/watch?v=rUWqQZMyK7M
http://www.youtube.com/watch?v=Hl_0DEkYFeE
http://www.youtube.com/watch?v=SHFFyL6Wobo&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=cMekP6Jm_lY&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=62n1gQLAN3I
http://www.youtube.com/watch?v=Iupy-woS47E&feature=related
* Entre outros é só buscar pela palavra-chave: MOTIVAÇÃO
*Deixe espalhado em sua sala cartazes com formas diferentes e com frases motivacionais que
chamem a atenção de seus alunos!
O desenvolvimento dessa dinâmica depende muito da relação entre professor
e aluno, pois vai exigir um contato mais afetivo. Portanto o professor terá que
passar esse ânimo e essa importância de que seu projeto vai ser muito
relevante para a vida deles e que sem os tutores não alcançará o sucesso
desejado!
2. Dinâmica de manipulação de tecidos animais ex vivo.
Objetivo: Manipular órgãos de animais para fazer uma analogia com os
tecidos humanos.
Material: Alunos Tutores, que em contra turno, estarão aprendendo a manipular
todos os tipos de tecidos descritos e estarão aptos na ajuda do seu grupo em
laboratório durante as aulas experimentais. Tecidos ex vivo (manipulados após a
morte do animal) de órgãos de animais como boi, galinha, porco, peixe que são
similares ao humano para conhecer e diferenciar formações teciduais e o
microscópio óptico para visualizar as células organizadas. Luvas cirúrgicas,
28
O futuro pertence àqueles que acreditam na beleza dos seus sonhos. (Roosevelt)
Pedras no caminho? Guardo todas, um dia vou construir um castelo... (Fernando Pessoa)
Bom mesmo é ir a luta com determinação, abraçar a vida com paixão, perder com classe e vencer com ousadia... Pois o
triunfo pertence a quem se atreve. (Charles Chaplin)
pinças, recipientes de plástico para acondicionar os órgãos, bisturi, faca, lupa,
material de higiene para as mãos, bancada do laboratório (ou se for realizado na
sala de aula colocar plástico para forrar as carteiras). Somente os tutores irão
trabalhar com a faca e bisturi, pois já terão aprendido a manipular anteriormente.
Desenvolvimento: O primeiro passo para essa dinâmica é conseguir os
órgãos de boi, porco e galinha em um matadouro e deixá-los em isopor com gelo
(ou na geladeira do laboratório) por até dois dias. Existe uma lei onde não
podemos manipular animais vivos em laboratório, mas a nossa prática não tem
esse objetivo. O objetivo da manipulação é reconhecer tecidos em órgãos de
animais que servem de alimento em nossas residências.
Você pode pedir todas as vísceras, língua, olhos, pedaço de pele, músculo
com osso, pata, costelas, orelha, pé, rabo, joelho, coração, testículos, ovários,
pulmão, cabeça e outro pedaço que o açougueiro conseguir do boi e do porco.
Da galinha fica mais fácil: peça para seus pais comprar uma galinha inteira no
mercado que ela já vem com as vísceras dentro! E se quiser uma maior
diferenciação; após uma pescaria com seu pai, pegue um peixe e peça para seu
pai retirar as escamas e abrir o abdômen dele. Congele esse peixe em papel
alumínio em sua casa e no dia da aula prática, traga-o em uma caixa de isopor.
Segundo passo: com ajuda do seu tutor e na sua equipe, devidamente
preparado com luvas cirúrgicas, pegue uma pinça e faca de corte ou bisturi com
muita responsabilidade e comece a mexer nos tecidos (puxe, estique,
arrebente...), para então com uma lupa e tentando fazer cortes muitos finos,
identifique quais tecidos compõe o órgão manipulado.
Terceiro passo: anote em uma folha a parte os tecidos que você descobriu
no órgão, faça um desenho esquemático para mais tarde poder fazer a
comparação com o tecido humano nos Atlas de Histologia.
O quarto passo é preparar lâminas com os cortes finos teciduais e fazer uma
observação pelo microscópio óptico para analisar a organização das células.
Nessa etapa o conhecimento prévio de microscopia é primordial. Para que
funcione nossa dinâmica, somente os tutores irão preparar lâminas; pois na
dinâmica de grupo, os tutores também terão um momento para aprendizagem de
microscopia.
Para exemplificar, observe as fotos do meu filho manipulando um órgão em casa
com a curiosidade de descobrir os tecidos que compõem esse órgão... Ele
29
conseguiu identificar pele, carne que é músculo, sangue, gordura e nervos...
como ele frequenta o 5° ano/4ª série, já tinha uma noção de sistemas humanos e
comparar com outro animal ficou estranho no modo de ver dele!
Obs.: A dinâmica de prática de manipulação tissular ex vivo com órgãos de
animais não infringe leis de conduta de manipulação laboratorial, pois não são
usados animais vivos para dissecação e sim cortes de animais tidos como
alimentos para o humano. Segundo CARDOSO (2007) “a prática de utilização
de cadáveres “fornecidos eticamente” é comum na Medicina humana, e hoje, o
desafio é fazer com que a utilização ética de “cadáveres animal” siga padrões
semelhantes, tendo em vista a maior facilidade de obtenção”. Fonte: CARDOSO, T.A.O. A Ciência entre Bichos e Grilos reflexões e ações da Biossegurança com animais. 1ª ed. São Paulo: Editora Hucitec. 2007.
“Os tecidos animais podem ser buscados nos matadouros ou em animais de
laboratório abatidos humanamente!” Fonte: http://www.sosanimalmg.com.br/sub.asp?pag=livros&id=2 http://www.tuliowd.net
3. Dinâmica para fichamento no laboratório de informática com uso exclusivo da ferramenta “Internet”.Objetivo: Anotar e interpretar temas que serão citados em pequenas fichas.
Material: Internet disponível ou se a escola não contar com esse recurso pode
ser livros didáticos e paradidáticos sobre o conteúdo trabalhado; fichas pré
confeccionadas (segue um modelo em anexo, anexo 5); leitura de um livro
sobre fichamento como, por exemplo, da Rosana de Morais Weg que traz
modelos de fichas (verificar o livro nas referências), material de uso diário como
lápis, borracha, caneta; grupo de alunos com o apoio do seu tutor em cada
computador. * Será uma dinâmica individual se o fichamento for feito em casa.
Desenvolvimento: Após anotação do tema sugerido pelo tutor ou mediado
pelo professor ou ainda um tema de dúvida citada pelo aluno, fazer a formação
30
dos grupos para pesquisa em sites seguros, confiáveis e científicos no
laboratório de informática, ler e reler sobre o que pesquisou, anotar um
pequeno texto citado na própria reportagem para depois interpretar no
fichamento o que entendeu (não esquecer aspas na citação e referenciar a
pesquisa). Temos aqui alguns conteúdos fisiológicos sugeridos que podem ser
aproveitados para a busca dos temas do cotidiano que poderão ter uma
integração entre histologia e fisiologia humana:
Tecido epitelial de revestimento interno – mucosa gástrica – para pes-
quisa sobre azia, gastrite, úlcera, má digestão e cirrose hepática em
consequência do alcoolismo (integração ao sistema digestório).
Tecido muscular liso – pesquisar sobre infecções na bexiga e cálculos
renais (integração ao sistema excretor).
Tecido sanguíneo – pesquisar sobre leucemia, disfunção renal, anemia,
deficiência imunológica, hemodiálise (integração ao sistema excretor e
circulatório).
Tecido muscular cardíaco – pesquisar sobre infarto de miocárdio, taxas
de colesterol sanguíneo, pressão alta (integração ao sistema cardiovas-
cular).
Mucosas e serosas no tecido pulmonar – pesquisar sobre enfisema pul-
monar pelas consequências do fumo (integração ao sistema
respiratório).
Tecido glandular – enfatizar a pesquisa sobre ovulação e produção de
espermatozóides – integração ao sistema de reprodução (sistema repro-
dutivo e fases da adolescência); e taxa de açúcar no sangue (glândula
mista pancreática).
Tecidos conjuntivos (propriamente dito, cartilaginoso, adiposo e ósseo) –
pesquisar sobre articulações, artrite, postura incorreta, problemas de
atletas com o joelho (integração ao sistema locomotor).
Tecido muscular estriado esquelético – pesquisar sobre o uso de anabo-
lizantes e drogas para aumento da massa muscular e suas consequênci-
as (integração ao sistema nervoso e sistema locomotor).
Tecido nervoso – pesquisar sobre a reação e alteração metabólica na
TPM, mudanças corporais na adolescência, os órgãos do sentido e sua
31
função para as sensações sentidas (perfumes e paixão, sabores e lemb-
ranças) – integração ao sistema sensorial.
Não esquecer que os alunos também trarão suas dúvidas coletadas em
casa, onde serão pesquisadas e inseridas nos fichamentos, sempre dan-
do ênfase a histofisiologia.
Com essa dinâmica podemos utilizar outros encaminhamentos metodológicos proposto pelo professor para motivar uma pesquisa científica e fazer os fichamentos:
3.1. Com conceituação para Tecidos: As definições que encontramos em livros didáticos de Biologia e Ciências
para o termo tecidos, são várias dependendo do autor; aqui temos quatro
diferentes:
“Tecido é uma especialização morfológica, físico-químico e fisiológico de
células”.
“Tecido é um conjunto de células da mesma natureza, diferenciadas em
determinado sentido para poderem realizar a sua função própria.”
“Tecido é um grupo de células que apresentam a mesma função própria.”
O que há em comum nesses três conceitos? Responda no seu fichamento:
Todos os conceitos acima estão corretos. Os tecidos animais desempenham
variadas funções que e são formados por células especializadas e os animais
invertebrados e vertebrados, todos pluricelulares, exceto os espongiários, são
constituídos por células agrupadas e organizadas, formando os tecidos.
Vamos pensar... para um novo fichamento: Por que os animais invertebrados
espongiários são exceções nessa terminologia?
Os tecidos que formam os órgãos dos invertebrados são os mesmos formadores
do organismo dos vertebrados?
Agora, vocês já são capazes de construir um conceito para tecido? Faça um novo fichamento:
3.2. Para embriologia – lembrando a teoria de formação tecidual: “Um humano adulto possui muitas células originárias do zigoto, por isso todas as
células do organismo possuem o mesmo conjunto de genes (genoma). O que
32
diferencia uma célula da outra é o fato de que alguns genes encontram-se ativos
em umas células e inativos em outras. [...] Essa atividade diferencial explica a
diversidade celular dos organismos. À medida que as células embrionárias se
multiplicam, modificam-se por meio de diferenciação celular. [...] As células
apresentam formas e tamanhos variados, implicando na sua funcionabilidade”.Adaptado pela fonte: http://resumos91.wordpress.com/
Como você entendeu esta última frase a respeito dos tecidos, no tocante a sua
funcionabilidade? Faça um fichamento buscando essa incógnita:
3.3. Para anexos embrionários – histogênese:“Um tecido animal é formado por células e por material fabricado por elas
denominado de substância intercelular ou intersticial, que às vezes funciona
somente como ligação entre as células e às vezes desempenha um papel
importante na função do tecido. [...] Esse líquido intersticial ou intercelular cuja
função é levar ao tecido: a nutrição, o oxigênio, os hormônios (substâncias
químicas) e remover dele o gás carbônico e os resíduos do metabolismo. [...]
Os vertebrados possuem uma organização do corpo inicialmente simples e
nessa organização formam-se os folhetos germinativos ou embrionários
(ectoderme, mesoderme e endoderme) que sofrem diferenciações originando os
tecidos, órgãos, sistemas até formar o organismo”.
(Adaptado pela fonte: http://www.scribd.com/doc/3213464/Licenciatura-em-Biologia-Embriologia-e-
Histologia-Comparada).
Portanto a partir de cada folheto embrionário ocorrerá à formação de
estruturas especiais no corpo humano:
ECTODERME: este folheto embrionário dará origem ao sistema nervo-
so, órgãos dos sentidos, epiderme e estruturas correlatas como os pelos, pe-
nas, unhas, chifres, escamas.
MESODERME: este folheto dará origem aos ossos e cartilagens que for-
mam nosso esqueleto, músculos, sistema circulatório, reprodutor, excretor e a
derme;
ENDODERME: e por fim este folheto embrionário formará as seguintes
glândulas anexas do sistema digestório: fígado e pâncreas, epitélios de revesti-
mento dos sistemas excretor e respiratório, e o próprio sistema respiratório.
33
Fazer o fichamento em separado para cada folheto embrionário com as
principais características e curiosidades para desenhá-los em sua ficha!
3.4. Para a classificação geral dos Tecidos Animais: A histologia básica mostra que todos os tecidos animais podem ser divididos
em quatro tecidos básicos com funções diferentes:
• Revestir a superfície do próprio tecido, órgãos e organismos;
• Proteger o corpo;
• Absorver e reservar as substâncias do meio intracelular e extracelular;
• Sustentação de outros tecidos;
• Movimentação de órgãos;
• Nutrição e transporte de substâncias;
• Estímulos orgânicos
“As células que formam os tecidos biológicos podem ter uma vida longa,
média ou curta, estando o tecido em constante renovação; em alguns seres, são
impermeabilizadas por queratina, evitando a desidratação; apresentam
microvilosidades, desmossomos e hemidesmossomos e apresentam ainda as
zonas de oclusão”. Adaptado pela fonte: http://www.ebah.com.br/content/ABAAABrm4AI/apostila-
biologia-celular
Estão preparados? Após fazer os fichamentos para os quatro tecidos
básicos: epitelial, conjuntivo, muscular e nervoso; peguem folhas sulfites
cortadas ao meio para fazer um glossário bem criativo com as palavras da
frase anterior. Não esquecer de colocar as palavras pesquisadas no seu novo
dicionário em ordem alfabética.
3.5. Para fichamento de dúvidas no cotidiano do aluno e seus familiares:
Coloquem a mão na massa, isto é, no tecido e faça uma lista de dúvidas que
você e seus familiares apresentam em relação à histofisiologia, trazendo essas
anotações para o nosso grupo de apoio ou diretamente para seu tutor.
ENTÃO É ISSO: agora podemos passar mais tempo no laboratório de
informática, pesquisando sobre essas situações problemas levantadas em seu
lar para fazer fichamentos teóricos com as respostas aos questionamentos!
34
Não esqueçam que esses fichamentos farão parte de um livro (uma cartilha para
sermos mais modestos) onde outros alunos e curiosos irão poder acessar na
biblioteca do colégio e motivando-os a usar a teoria científica no seu cotidiano!
Também esses fichamentos vão estar presentes em um “aulão” denominado
Sábado Histológico onde os pais dos alunos envolvidos no projeto serão
convidados para apreciar o trabalho de seus filhos na Integração da Fisiologia
Humana com a Histologia Animal (será um banho de cultura)!
4. Dinâmica para confeccionar Mapa Conceitual.Objetivo: Organizar as ideias para compreender a teoria como um todo.
Material: Textos teóricos, lápis, canetas, canetinhas, caneta marca texto,
borracha, régua, folha sulfite ou cartolina ou folhas A4 ou ainda busque folhas
de gramaturas diferenciadas.
Desenvolvimento: Inicialmente ler o texto, após a primeira leitura pegue uma
caneta marca texto e sublinhe no máximo 10 palavras que você considerou
importantes, isto é, palavras chaves. Distribua aleatoriamente na folha essas
dez palavras e então comece a puxar conectores e setas entre elas
escrevendo pequenas frases conceituais. Não é obrigatório fechar o conceito
entre todas, tanto que no término possa fazer uma leitura na íntegra do mapa e
entender o tema textual. Somente no final da confecção do mapa é que coloca-
se o título do próprio texto ou cria-se um outro na parte superior do mapa para
poder terminar as conexões que possam ser relevantes ao entendimento do
tema.
35
Fonte: usando o organograma do programa microsoft office Word, confeccionado por Leonardo Zampier
Borato.
4.1. Quando a teoria é muita complexa, faça mapas conceituais diferenciados:Use pequenos textos com teorias afins sobre histologia que sejam significativas
ao aprendizado e que precisam ser cobradas em sistemas avaliativos para criar
palavras chaves e conectores explicativos para o estudo formal, como por
exemplo:
Segundo JUNQUEIRA, 2004 [...] “As principais características para classificar
tecidos são: a presença ou não de células unidas umas as outras, havendo especializações para
isso; quantidade de substância intercelular representada pelas glicoproteínas; presença de junções
celulares e um apoio sobre uma camada tecidual...”
Desta forma os tecidos animais são classificados de uma forma geral em:
Epitelial: revestimento e secreção.
Conjuntivo: preenchimento, sustentação, transporte e defesa.
Muscular: movimentação.
Nervoso: recepção e condução de estímulos.
Para demonstrar dotes:
Que tal confeccionarem um MAPA CONCEITUAL com todas as divisões
teciduais na classificação apresentada? Inventem, tentem, façam um mapa
diferente... em tamanho grande para futuramente deixá-lo em exposição!
Lembrem do Aulão para seus Pais...
5. Dinâmica de produção de texto:Objetivo: Demonstrar habilidade na escrita com teorias já apreendidas.
Material: Textos bases ou frases explicativas de teorias já conhecidas
(funcionam até com palavras soltas que não eram do cotidiano do aluno e
foram previamente explicadas pelo professor ou pelo tutor nas equipes), folhas
soltas para rascunho e para a reescrita após correção, lápis, caneta e borracha
e muita imaginação.
Desenvolvimento: Utilize seus conhecimentos já aprendidos nas aulas de
português sobre os tipos textuais que você pode escrever e a partir dessa
escolha dê asas a sua imaginação e escreva sobre o tema de uma maneira
livre, mas bem científica, porque é pelo seu texto que outras pessoas farão à
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leitura e terão o conhecimento sobre o assunto. (A dica é sempre fazer textos
curtos que não ultrapassem 20 linhas para não ficar cansativa a sua leitura)!
• Utilize sempre um texto base ou uma teoria já explicada para iniciar essa
atividade, como por exemplo:
5.1. Vamos tentar avançar em nossos conhecimentos? Fazendo uma produção
de texto bem particular após várias pesquisas e discussões no seu grupo sobre
histogenia ou histogênese...
5.2. Agora já podem começar usar seu sistema nervoso com seu tecido
nervoso, “ativando as atividades cerebrais” com as reflexões feitas no seu grupo:
Como os tecidos embrionários ectoderme, mesoderme e endoderme podem
sofrer diferenciações e se especializarem em vários tipos teciduais diferentes
para atender as necessidades do corpo humano? Produza um texto...
5.3. Nas teorias pesquisadas sobre embriologia aparecem as palavras
estaminais, totipotentes e pluripotentes; agora você já é capaz de produzir um
texto com a caracterização dessas palavras...
5.4. Para conhecer a formação dos tecidos também aparecem palavras que
em uma produção de texto você pode explicá-las: substâncias intercelular e
intersticial...
5.5. A produção de texto sobre conceito, função e características de células -
tronco vai chamar muito a atenção dos leitores.
• Essas produções de textos poderão ser utilizadas no “sábado histológico”
para explicações aos pais, você pode escolher em encadernar os textos
produzidos ou expor em local estratégico!
6. Dinâmica trabalhando com o que temos:Objetivo: Instigar a leitura de mídias diferentes com jornais e revistas na busca de
assuntos cotidianos.
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Material: Jornais, revistas e artigos escritos por profissionais com notícias da
atualidade; grupo de alunos e seu tutor.
Desenvolvimento: cada grupo será dirigido pelo seu tutor, na posse da
reportagem, o primeiro passo é fazer a leitura em grupo e abrir espaço para
discussão debatendo o fato e interpretando o tema. É a partir dessa dinâmica que
aparecerá as ideias em conjunto do que fazer para explicar o texto para os outros
grupos. O professor pode sugerir a produção em mídias para a TV Pen Drive, pois
todas as mídias produzidas servirão para o “sábado histológico” – o chamando
aulão para os pais.
Que tal um álbum com os recortes e sinopses dos assuntos pesquisados?!?
6.1. Busque reportagens diferentes para analisar, como por exemplo: Leia o artigo científico:
Leptina: o Diálogo entre Adipócitos e Neurônios O termo LEPTINA apareceu em 3.500 artigos de revistas indexadas desde a sua descoberta
até a presente revisão. [...] Esses números atestam o quanto avançaram as áreas de
investigação ao redor deste novo hormônio. Os trabalhos iniciais sobre leptina mostravam seus
efeitos biológicos mais evidentes: diminuição do peso e da ingestão alimentar. Posteriormente,
descobriu-se que a leptina atuava em sistemas fisiológicos independentes do controle de
energia. [...] Num primeiro plano, a leptina é um componente integral do complexo sistema
fisiológico que regula o armazenamento, o equilíbrio e o uso de energia pelo organismo. Além
deste papel, a leptina sinaliza e modula o estado nutricional do organismo para outros sistemas
fisiológicos. Este segundo aspecto é evidente diante dos seus efeitos inibitórios sobre o
conjunto de alterações neuroendócrinas secundárias à privação alimentar. Outro papel da leptina
que vai além da sua atividade na regulação do peso corporal é a possibilidade dela ser o sinal
bioquímico que informa o cérebro que as reservas energéticas são suficientes para sustentar o
início da puberdade e a reprodução. [...] Observou-se nesse estudo que a relação da leptina no
liquor e no plasma foi alta nos estágios de recuperação de peso, e mais, pacientes com anorexia
nervosa tiveram seus níveis de leptina normalizados antes que seu IMC voltasse ao normal. [...]NEGRÃO, André B. LICINIO, Julio. Artigo publicado no Arq Bras Endocrinol Metab. vol.44, n°. 3,
São Paulo. Junho 2000. (Artigo adaptado por Profª Letícia Machado dos Santos).
Utilizem desenhos esquemáticos na mídia produzida para fazer uma relação
entre sistema nervoso, hormonal e adiposo na interpretação do artigo: “Leptina:
o Diálogo entre Adipócitos e Neurônios”. Mas se vocês são feras em maquetes,
que tal fazer modelos didáticos para representar o texto?
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6.2. Você (o professor ou o tutor) pode criar textos em forma de reportagens para aguçar a criatividade de seus alunos: Aprendemos que a pele é o maior órgão do corpo humano, tendo como principal função
revestir toda a sua superfície e proteger o organismo contra as radiações solares, particularmente
o raio ultravioleta. Quais seriam as diferenças entre indivíduos de pele clara e de pele escura ex-
postos ao sol na cidade ou no litoral, em horários não permitidos. Quem teria maior probabilidade
para desenvolver câncer de pele e o por que. Além disso, indique quais os tecidos que compõem
a pele, com suas respectivas origens embriológicas e represente-a com desenhos e setas expli-
cativas. Adaptado pela fonte: http://pt.scribd.com/doc/3213464/Licenciatura-em-Biologia-Embriologia-e-Histologia-
Comparada.
Agora você pode citar como um humano pode mudar a sua cor de pele.
Não exigindo demais, podem até confeccionar slides em Power Point para
expor suas respostas...
6.3. Buscando mais informações para complementar o que o professor ou o tutor sugeriu em seu plano de ação:Frostbite“Ocorre quando os tecidos congelam. [...] Ocorre quando o corpo está exposto a temperaturas
abaixo do ponto de congelamento da pele. Hipotermia é a condição de desenvolver uma tem-
peratura corporal anormalmente baixa. [...] Nem todos os órgãos do corpo têm a mesma ori-
gem, por isso enquanto o corpo tenta manter uma temperatura constante, onde a produção de
calor é compensado por perda de calor, é muito comum o próprio corpo sacrificar peças des-
cartáveis, como braços e pernas para proteger órgãos vitais como o coração e o cérebro.
Frostbite é causada por dois meios diferentes: a morte celular no momento da exposição e ain-
da deterioração celular pela falta de oxigênio. O corpo exposto a um ambiente de frio intenso
tenta manter o sangue circulando longe da pele...”
http://www.emedicinehealth.com/frostbite/article_em.htm
Com as outras informações que o grupo colher sobre esse tema, a teoria
poderá ser repassada em Movie Maker ou em um vídeo produzido com
imagens e frases.
6.4 JPG , MPG... e outras mídias:Regeneração dos Tecidos
“A manipulação de uma proteína, conhecida como TERT, para activar a regeneração de
tecidos poderá servir para desenvolver tratamentos contra o cancro e a calvície, indica um
estudo publicado pela revista científica britânica Nature. [...] A proteína TERT é um
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componente chave das telomerases, que são enzimas formadas por proteínas e ácido
ribonucleico que depositam telómeros (compostos de ADN e proteínas) nas extremidades dos
cromossomas e ajudam a proliferar as células.[...] O novo estudo descobriu uma aplicação até
agora desconhecida da proteína: que pode activar na epiderme as células estaminais de
folículos capilares adormecidos, o que resulta no crescimento de uma cabeleira nos ratinhos.
[...] A importância do estudo e das descobertas sobre o TERT tem especial relevância no
campo da genética, nomeadamente no das células estaminais.[...] Sabendo-se que a proteína
está presente em 90 por cento dos cancros humanos, descobrir como se activa ou bloqueia
poderá ser a chave da regeneração celular e da cura de numerosas doenças”.http://scienzaconoscenza.wordpress.com/2008/01/02/regeneracao-de-tecidos/
Com essas informações a TV multimídia ficará recheada de imagens, vídeos,
simulações e clips... que vocês vão produzir... existem muitos recursos em
sites de domínio público.
6.5. Usando a imaginação para criar algo novo, diferenciado e estonteante...Ciência ajuda a natação a evoluir“Os técnicos brasileiros cobiçam a estrutura dos Australianos: a comissão médica tem seis
fisioterapeutas, nenhum atleta deixa a piscina sem levar um furo na orelha para o teste do lactato [...]
e a Olimpíada virou um laboratório para estudos biomecânicos – tudo o que é filmado embaixo da
água vira análise de movimento”. (Jornal O Estado de São Paulo, 18/09/2000).
Sabe o que queremos?
Esquemas com explicações dos por quês: Porque o furo na orelha? Porque
teste de lactato (aliás, o que é lactato)? Porque estudos biomecânicos?
Porque estudar assim sobre tecidos? Gravem seus esquemas em pen-drive,
pois vamos passar aos pais no dia do aulão, hem!
Difícil, complicado, longo? Não... uma maneira de testar o quanto vocês
está disposto a pesquisar e demonstrar resultados!
Imaginem essas respostas com itens em separados em uma folha bem
criativa? Vale fazer desenhos como plano de fundo, fichas coloridas, recortes
diferenciados, mídia de gravação: tipo “repórter por um dia”; e muito mais…
dêem asas às suas imaginações! Aqui vale tudo para demonstrar o interesse
e a sabedoria!
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7. Dinâmica desvendando charges e tirinhas “contextualizando a histologia”.
Objetivo: Analisar e interpretar fatos histológicos através do cômico.
Material: Tirinhas e charges retiradas da internet e livros ou criadas pelo
professor, grupo de alunos com seu tutor para analisar, caderno, lápis,
borracha e caneta para interpretar os fatos apresentados.
Desenvolvimento: Crie tirinhas e charges (você é capaz professor
pesquisador!) ou traga para cada grupo já impresso as charges e as tirinhas
que demonstrem contextos analógicos com a histofisiologia. Após o grupo
debater, analisar e interpretar, o tutor será o porta voz da equipe para explicar
seu tema ao restante da turma.
Charge 1
Charge 2
Charges 1 e 2 adaptadas com figuras e escaneamento após serem processadas em programa paint por
Leonardo e Luan Zampier Borato (meus filhos).
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8. Dinâmica para estudo teórico.Objetivo: Demonstrar conhecimento com o estudo histológico.
Material: Textos científicos ou didáticos, produção de texto do professor,
questões contextuais formuladas através do texto de referência, grupos de
alunos para responder ou responder individualmente usando esse como
instrumento formativo avaliativo.
Desenvolvimento: Através de textos impressos e questões formuladas no final
de um bloco teórico para os alunos lerem o texto e resolverem as atividades
onde o professor pode quantificar o estudo através de notas parciais.
Como exemplo do texto produzido pela professora Jucelia Zampier que tem
informações gerais sobre fisiologia humana e através dele poderá ser criada
várias questões de acordo com o estudo do momento.
Caso queira utilizá-lo em suas aulas não se esqueça de citar a fonte e
referenciar a autora.
TEXTO ANATÔMICO.
Estou com vontade de comer um gostoso sanduíche com hambúrguer, alface, tomate,
queijo e presunto – ah! A vontade que senti com certeza é uma mensagem que os nervos
aferentes levaram até meu cérebro decodificaram e mandaram uma resposta por nervo
eferente para meu sistema digestório, onde meu estômago já começa dar sinal que se eu
caminhar mais um pouco faltará energias para minha locomoção, principalmente para minha
tíbia e fíbula envoltas nos meus fortes músculos estriados esqueléticos, compostos por
muitas proteínas de actina e miosina para que meus pés fiquem bem sustentados e me
levem até a cozinha, esqueci de explicar que os meus tendões calcâneos, tecido conjuntivo
mantém minha estrutura em forma!
Chegando à cozinha tenho a sensação de estar sentindo o odor agradável daquilo que
procuro e meus olhos não me enganam: conseguiram detectar com uma rapidez de nervo
óptico de um lince, o produto que me faz ficar com a boca molhada de vontade gustativa,
minhas papilas parecem que querem saltar da língua! Isso porque escutei minha mãe
mexendo nos talheres e tateando na maçaneta da porta entrei cozinha à dentro... aí que bom
estar sentindo o ambiente...
Ainda bem que sou um adolescente sadio e posso me virar sozinho, pois já tenho plena
consciência do que quero, isso graças ao meu sistema nervoso central bem desenvolvido
que me faz refletir o quanto a nossa natureza é bela: fazendo dias ensolarados perfeitos para
ocorrer às famosas fotossínteses nos pés de alface da horta de minha avó, onde ela mesma
pode colher e mandar para minha casa, um senhor produtor muito saboroso, cheio de fibras
e sais minerais que poderão regular minha fisiologia. E aquela plantação de trigo? Que
beleza: os humanos poderem fabricar a farinha para o nosso pão de cada dia repleto de
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proteínas, carboidratos e muito mais! Não posso me esquecer da vaquinha e do boizinho,
animais herbívoros tão grandes que nos proporcionam derivados plásticos, energéticos e
reguladores naturais! Ah...e o pequeno agricultor que sobrevive de suas plantações de
tomates sem agrotóxicos, somente para cuidar do ambiente, não deixando nenhum herbívoro
sem alimento que pode servir de alimento para os carnívoros... tudo em harmonia dentro de
um ecossistema! Agora que já agradeci a Deus por não deixar faltar nenhum tipo de alimento
para esse pobre onívoro; posso me sentar e degustar meu sanduba...
Mastigo bem e devagar, pois não quero engordar! Assim sei que nessa primeira digestão
a qual formo um bolo alimentar em minha boca, estará insalivando onde as enzimas ptialinas
estarão agindo em cima dessas substâncias para acelerar a síntese dos carboidratos do meu
sanduíche, minha epiglote fez um esplêndido fechamento dos canais respiratórios para que
ocorra uma leve deglutição com movimentos peristálticos no esôfago que farão à descida
perfeita do meu bolo alimentar já com sacarídeos em moléculas para o estômago: agora sim,
posso considerar que saciei minha fome, porque minhas alças gástricas jorraram suco
gástrico com ácido clorídrico para realizar a segunda digestão do meu sanduba: fazendo uma
separação proteica em variados aminoácidos graças as minhas pepsinas, formando uma
pasta em quimificação; nesse momento; volto a me lembrar da bela natureza que me
proporcionou gases atmosféricos como o nitrogênio que em um grande ciclo foi parar no solo
da minha avó para ela poder fazer suas hortinhas.... sem filosofar muito, sinto meu quimo
escorrendo para o duodeno, no intestino delgado é claro, onde com muitas sinapses os
neurônios conseguem sintonizar a ligação do meu pâncreas e fígado ao intestino delgado
para que juntos: suco entérico, suco pancreático e a bílis (já armazenada na vesícula biliar)
pudessem realizar a terceira digestão, sintetizando meus lipídios em ácidos graxos e glicerol,
assim nessa quilificação meu sanduíche já era! Virou um líquido nutritivo que por meio de
vilosidades irá para pequenos vasos, tipo veias, artérias, capilares... ia me esquecendo de te
dizer que quando passei pelo pâncreas, pensei: cara: como você trabalha!!!
Não basta ser uma fábrica de suco pancreático, você é uma glândula e ainda por cima,
mista: essa tua função exócrina eu já conhecia, mas quando me disseram que você tem uma
função endócrina de produzir substância química que chamam de hormônio, que conhecem
por insulina, um tal regulador de glicose sanguínea.... parei pra te agradecer por muitas
vezes que cometi o pecado da gula e comi exageradamente meus chocolatinhos escondidos
de minha mãe... se não fosse você amigo pâncreas eu já poderia estar diabético!
Gente esse tal de corpo humano é mesmo um mistério, como pode um sanduíche virar
um líquido cheio de substâncias úteis e entrar em células tipo assim, formadoras da medula
óssea, dos conjuntivos, da pele, dos músculos... e até do sistema linfático produtor de
leucócitos, eosinófilos, basinófilos, neutrófilos = sabe como é né... essa imunidade é tudo, de
bom... tudo é diferenciado para circular por todo o meu corpo! Às vezes penso como me
tornei esse montão de células se partindo do princípio do grande love de minha mãe óvulo e
meu pai espermatozóide eu era uma única e pequena célula – ovo: um zigotinho! Oh sou um
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vencedor com toda essa força! Mas, vamos voltar no que interessa: a viagem do meu
delicioso sanduíche por meu corpo.
É de arrepiar quando penso em meus rins ligados por veia e artéria renal fazendo com
que meu sangue seja filtrado após percorrer em uma grande circulação, que bacinetes e
néfrons conseguem fazer a separação de substâncias nocivas que irão gotejar pelos meus
ureteres e serem armazenadas na minha bexiga... já me dá uma vontade involuntária de ir ao
banheiro, pois meu sistema nervoso autônomo faz com que meus nervos simpáticos e
parassimpáticos, contraiam e dilatem minha bexiga que poderá deixar escapar minha urina,
produto de excreção, pela minha uretra e.... vou correr para o banheiro... correr com meu
esqueleto cheio de ossos diferentes: chatos, curtos, longos com epífise, diáfise e parte
central produtora de hemácias com hemoglobina e fragmentos coagulantes. Esses ossos
ligados por tendões aos músculos...sabendo que no caminho o meu intestino grosso já deve
estar absorvendo o restante do líquido contido em meu sanduíche e que as fibras, as quais
como regularmente, unidinhas com meus lactobacilos na flora intestinal já devem também
estar processando outro resíduo: minhas fezes... que poderão a qualquer momento chegar
ao reto e..... cheguei ao banheiro, vou fazer xixi e aproveitar para defecar!
Aqui no banheiro, respiro mais tranquilo por não ter sujado minha roupa de baixo, pois fiz
uma bela limpeza em meu ânus.... falando em respirar tranquilo: vou passear no
jardim....assim mais próximo à natureza posso agradecer também pelo oxigênio aquele gás
da fotossíntese, lembra da alface + do tomate + dos seres vegetais produtores na cadeia
alimentar??? É, é isso aí: agora posso inspirar com meu nariz para que os pelos e a mucosa
das narinas filtrem a poeira e microorganismo do ar e façam com que o oxigênio desça pela
faringe, claro, com o fechamento da minha glote que já me ajudou na deglutição, assim eu
não me afogo nunca ---. e chegue até a traquéia para descer pelos brônquios, ultrapassar os
bronquíolos que penetram em meus dois pulmões e vão para os alvéolos pulmonares, onde
esses pequenos saquinhos compostos por capilares sanguíneos consigam fazer a separação
de gases: a famosa hematose: onde células do sangue ficam carregadas de oxigênio – por
causa da hemoglobina nesses glóbulos vermelhos, a tal substância oxiemoglobina que junto
do sangue leva o oxigênio para o lado esquerdo do coração pela veia pulmonar passa pelo
átrio desce pelo ventrículo e será mandado pela aorta para todo o meu corpo, porque eu sei
que tenho glóbulos brancos para me defender de certos tipos de micróbios que possam ter
também penetrado pela inspiração, essas células anticorpos que foi produzido pelo meu
baço, timo, tireóide se juntam às hemácias e plaquetas para fazer a viagem da circulação,
então minhas veias já aproveitam e recolhem do sangue todo o gás carbônico que foi
produzido por diversas reações química nas células e sobem novamente ao coração, agora
para o lados direito e retornam ao pulmão para que nos alvéolos pulmonares ocorra uma
difusão e esse tal de dióxido de carbono se desprenda do sangue para ser expirado pela
minha boca para voltar à natureza, sabe por quê? Porque as plantas vão precisar dele para a
fotossíntese... de novo? Pois é, tudo gira em um ciclo!!! É nesses momentos de reflexão que
tenho vontade de gritar de tanta alegria, minhas cordas vocais na laringe ficam vibrando e
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(...) me dá um nó na garganta e (...) me afogo por causa dessa tal de glote controladora...que
controladora...controladora de meia tigela, sou eu um adolescente que estou numa fase de
insegurança e vulnerabilidade, nem sei direito o que fazer e pensar, pois meu sistema
endócrino está aflorado e minha hipófise, glândula pituitária e muito mais, ficam sem cessar
mandando mensagens em diversas sinapses para minha corrente sanguínea que está
saturada de hormônios sexuais, tipo testosterona, progesterona, estrogênio...e então minha
supra renal, aquela glândula que está acima dos rins lembram? Já produz adrenalina, meu
sangue circula mais rápido, meu coração dispara e meu rosto demonstra uma coloração
avermelhada indicando que estou morrendo de vergonha!!!
Por isso, acho que está na hora de parar: na próxima reflexão, te conto um pouquinho
sobre o metabolismo de minhas células: vocês não imaginam quanto ATP tenho em minhas
mitocôndrias me dando energia suficiente para continuar a viver. Não é só as mitocôndrias
que estão no citoplasma, há outras organelas em um trabalho sintonizado que faz minhas
células viverem para formar novos tecidos... mas isso eu só tenho que agradecer a meus
pais, que através do DNA dos núcleos haplóides de um espermatozóide e de um óvulo
formaram meus núcleos celulares diplóides com uma carga genética perfeita!
Aliás, vou voltar para dentro de casa, pois estou sentindo um cheirinho de bolo vindo da
cozinha! Huuummmm... Manhêêêêê: tô com fome!/!/!/!/!/!
Sugestões das questões para criar um instrumento avaliativo:
Após a leitura do texto, responda:
Cite 5 órgãos e identifique os tecidos que os compõem:
Qual a relação entre vegetal e formação tecidual?
Os alimentos citados no texto estão diretamente ligados à composição
tecidual, justifique essa relação:
Faça uma tabela com as substâncias liberadas por glândulas exócrinas
e por glândulas endócrinas:
Quais são os tipos celulares citados no único tecido conjuntivo líquido?
Analisando as células sexuais citadas no texto, que conexão podemos
fazer com a formação tissular?
Quais campos biológicos foram citados no texto:
Crie um INFOGRÁFICO com um dos sistemas citado no texto; para isso
use o desenho do sistema e setas para as informações a respeito do
escolhido:
Professor: não precisa usar essas questões em seu instrumento avaliativo, você pode criar a sua própria estratégia de ação usando o
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texto, dependendo do encaminhamento dado às suas aulas de fisiologia.
9. Dinâmica para estudo em domicílio.Objetivo: Integrar a família com o ensino historicamente produzido.
Material: Disponibilidade de tempo para acessar a Internet com os pais ou
responsáveis.
Desenvolvimento: Procure dedicar um tempo para sua família, convide seus
pais para acessarem a internet junto com vocês, não precisa ser muito tempo
diário ou semanal ou até mesmo quinzenal, o que vale é o diálogo na família!
Busque uma maneira de aproximar seus entes queridos às teorias científicas e
pesquisem juntos sobre Histofisiologia Humana; vai ser gratificante o contato no
seio familiar. Mesmo que seus pais falem que trabalham o dia todo, que querem
descansar um pouco, que tem muitos afazeres domésticos, que não tem
tempo... use seu poder de persuasão e os aproxime ao conteúdo científico, você
vai notar muita diferença no relacionamento familiar. (Contamos aqui com o fator
de certos alunos não terem acesso a Internet em sua casa, esse será um motivo
a mais para passar um tempo livre com sua família e buscar um passeio
diferenciado em uma Lan House...)
Leia o texto informativo: “Após tudo que aprendeu sobre histologia, fisiologia humana há também outras maneiras de
estudar tecidos, como: a microscopia eletrônica e a imunofluorescência [...] que permitiram, nas
duas últimas décadas, um enorme avanço no ramo científico. Vamos conhecer essas técnicas
acessando sites de Histologia, Fisiologia Humana, Anatomia e os vídeos pelo site do YouTube?
Com estas novas técnicas, [...] a aparência dos tecidos pode ser examinada, permitindo a
comparação entre tecidos saudáveis e doentes, o que é bastante importante para a eficiência dos
diagnósticos e prognósticos clínicos.” Adaptado pela fonte: http://pt.scribd.com/doc/3213464/Licenciatura-em-Biologia-Embriologia-e-Histologia-
Comparada.
Foi esse motivo que desencadeou todo o nosso estudo nas dinâmicas
científicas: buscar a integração entre histologia e função orgânica.
Você ajudará seus familiares na pesquisa e confecção de um fichamento sobre
conteúdos integradores entre histologia e fisiologia humana. Pode usar o
mesmo modelo de ficha para anotações ou crie uma nova ficha para a
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pesquisa e guarde com muito carinho para expor no sábado histológico! O
aulão com os pais... estão lembrando dessa estratégia?
10. Dinâmica construa Laços de Relação e Afetividade.Objetivo: Criar vínculo de amor e trabalho entre professor / tutor e alunos
Material: Conta de e-mail, regras de contato exclusivamente histológico e de
recados para integração do conteúdo historicamente produzido e o de senso
comum.
Desenvolvimento: após o conhecimento da turma e a explicação do projeto, o
professor primeiramente passa seu e-mail de contato para abrir um canal de
comunicação entre professor e tutor dos grupos de alunos, para repassar todas
as informações e atividades necessárias para um trabalho de tutoria. Essa será
uma dinâmica que exige tempo disponível e uma relação de afetividade para
motivar os tutores em seu trabalho durante o percurso da implementação. Após
esse primeiro contato, é o momento de passar o e-mail ao restante da turma
para que o conjunto fique em sintonia “professor – tutor – equipes da sala”.
Nesse canal esperamos dúvidas que surgirão durante o processo, recados dos
pais, notícias relacionadas que surgirão na implementação, revisão do conteúdo
estudado e sugestões de atividades.
Para finalizar essas dinâmicas, em última instância, lance essa questão:
Agora você já tem condições de responder:
A INTEGRAÇÃO ENTRE HISTOLOGIA E CORPO HUMANO TEM IMPORTÂNCIA NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM DE UM ADOLESCENTE? JUSTIFIQUE ESSA RESPOSTA MANDANDO UM E-MAIL PARA SUA PROFESSORA... E VIVA A TECNOLOGIA!
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RECURSOS / MATERIAIS
1. Disponibilidade de alunos para contra turno para reflexões motivacionais
e preparação para tutoria em sala de aula.
2. Disponibilidade de laboratório de informática para fichamentos em sites
científicos sobre teorias tissulares e suas implicações no cotidiano.
3. Disponibilidade de laboratório de ciências e um agente de execução
laboratorial para manipulação de tecidos animais com o tutor e seu
grupo de apoio nas sétimas séries.
Não havendo condições do item 1, 2 e 3 para implementação do projeto,
poderá ser adaptado na formação de tutores nas próprias salas de aulas com
momentos de diálogos na preparação da tutoria, fichamentos teóricos nas
bibliotecas disponíveis com mais tempo de pesquisas e a manipulação pode
ficar simplificada com poucos tecidos em ambiente preparado na própria sala
de aula (recipiente de plástico para acondicionar os tecidos, plástico para forrar
mesa do professor e os outros materiais necessários para observação com
manipulação somente dos tutores em seus grupos).
4. Disponibilidade da divulgação do projeto a ser implementado no site da
escola para conhecimento geral.
5. Circular em folha sulfite ou virtual no site da escola para informar os pais
das ações do implemento do projeto.
6. Muitas frases motivacionais confeccionadas em material a ser decidido
pelo professor pesquisador.
7. Para manipulação tissular, os requisitos básicos de higiene, materiais
para experimentação: recipiente plástico para expor os tecidos, pinça,
faca, tesoura, bisturi, luvas cirúrgicas, máscara, lupas, microscópio
óptico e cuidados básicos para manipular os órgãos, puxando-os,
esticando-os, cortando-os (onde tudo será orientado pelos tutores em
pequenos grupos e supervisionado pelo professor mediador).
8. Atlas histológicos e livros de histologia básica para visualização dos
cortes histológicos em microscopia eletrônica, que servirá como material
de apoio para completar os fichamentos experimentais. (se a escola não
possuir esse material didático é fácil baixar virtualmente por sites
seguros e científicos ou fazer empréstimo nas IES).
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9. Papéis diferenciados para criação das dinâmicas sugeridas com
desenhos e mapas conceituais.
10.Local disponível com mídias tipo projetor, TV multimídia ou computador
para o aulão com explicações dos tutores aos pais (denominado no
projeto como sábado histológico). * Distribuir uma circular com
informativos do processo de implementação das dinâmicas e fazer um
convite impresso ou pelo site da escola para chamamento aos pais das
turmas envolvidas, principalmente os pais dos alunos tutores de turma
para exposição e demonstração de todas as dinâmicas realizadas com
os alunos e explicações dos fatos científicos pesquisados durante a
integração entre histologia e fisiologia humana.
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AVALIAÇÃO
Em cada estratégia de ação a observação, a participação, a
cooperação no grupo será avaliada continuamente, informando previamente
aos alunos os critérios e o método de avaliação. A avaliação simultânea nos
grupos de tutoria e na manipulação tissular deverá ser através de
participações, do modo que organizam o tempo nas discussões e nas
resoluções das dinâmicas, a maneira que um interage com o outro e através da
colaboração, pontuando-os com notas extras.
Na resolução das dinâmicas usadas na unidade didática podem ser
avaliadas por pontuações somatórias nos fichamentos, nas reflexões em
debates, nas resoluções de situações-problemas, nas pesquisas científicas e
na confecção de materiais científicos.
Os alunos podem explanar oralmente como chegaram às respostas e
pedir explicações do processo de como ele chegou ao resultado através de
breves relatos.
As respostas abertas para questões é uma maneira clara de o
professor avaliar o conhecimento de senso comum e científico que o aluno
demonstra e adquiriu.
Pela coleta de dados no questionário qualitativo e quantitativo entregue
aos alunos que participaram do projeto, teremos um bom termômetro se houve
aprendizagem significativa e se o conteúdo histofisiologia é relevante para o
conhecimento do corpo humano no cotidiano do aluno.
No sábado histológico, o aulão para os pais poderá ser avaliado o
aluno tutor pela desenvoltura e espontaneidade na apresentação das mídias
produzidas.
Ao final de cada estratégia criar um instrumento com questões
objetivas e subjetivas para o aluno responder sobre o processo, avaliar o
trabalho do professor mediador e do seu tutor e finalizar com uma auto
avaliação quanto ao conhecimento adquirido.
50
ORIENTAÇÕES / RECOMENDAÇÕES AO PROFESSOR DA REDE PÚBLICA
Os momentos teóricos citados têm a intenção de estimular o professor
pesquisador a buscar maiores informações de integração entre dinâmicas,
motivação, manipulação tissular e histofisiologia para obter novos
encaminhamentos metodológicos no ensino da anatomia humana de forma
contextual, onde o saber produzido historicamente tenha algum sentido no
cotidiano do aluno.
As dinâmicas tanto de pesquisa, de reflexão, de criatividade, quanto de
manipulação tissular são sugestões para o professor trabalhar como mediador
e motivador de práticas desenvolvidas através da atualidade e do contexto
onde o aluno está inserido usando a teoria científica para contribuir de maneira
significativa na aprendizagem e na assimilação de conceitos comparativos
entre histologia e fisiologia humana.
Trabalhar com esse projeto de Dinâmicas de Motivação Científica com
Histologia Animal na Fisiologia Humana, não é necessário seguir uma
sequência de livro didático, onde os sistemas fisiológicos estão fragmentados,
basta inserir o conteúdo citologia e histologia nos questionamentos e dúvidas
do organismo humano que os alunos trazem do seu cotidiano e deixar fluir sua
criatividade em estratégias de ação.
Aproveite momentos de discussão para “pescar” informações dos
assuntos ligados ao conteúdo dos Sistemas Biológicos que seus alunos
tenham mais curiosidade e introduza a teoria.
Uma dica: use questões norteadoras em forma de situações-
problemas antes de explanar um novo conteúdo, também é motivador trabalhar
com mapas conceituais teóricos para que seus alunos visualizem a
conceituação científica, para depois buscar informações via internet, ou
revistas científicas e periódicos para debater em pequenos grupos com ajuda
de um aluno líder (por grupo) denominado tutor. Para então, puxar um fio
desse enovelado teórico e trabalhar com um diferencial metodológico.
Busque na medida do possível, trazer pequenos vídeos motivacionais,
frases dinâmicas em cartazes, criar momentos de reflexão e discussão dos
motivos para as ações, manipular tecidos análogos ao humano, pois a prática
ajuda a teoria. Nos exercícios de fixação de conteúdo, procure montar charges
51
educativas para análise, desenhos comparativos, resolução de questões em
trios ou quartetos com uma tutoria e, acima de tudo professor, ame o que faz,
faça com muita motivação, demonstre que seu conteúdo é o mais importante e
que é relevante na vida para os alunos seguirem essa prática educacional
como se você fosse um espelho para eles!
“O saber que não vem da experiência não é realmente saber”. (Vygotsky)
“Motivar é criar interesse pelo tema e vontade, esse ânimo e autoajuda vão nos
ajudar a progredir em conhecimento e nas tarefas profissionais”. (Daniel Godri)
“Toda a arte de ensinar é apenas a arte de acordar a curiosidade natural nas
mentes jovens, com o propósito de serem satisfeitas mais tarde”. (Anatole France)
“Por aqui, contudo, não olhamos para trás por muito tempo. Seguimos em
frente, abrindo novas portas e fazendo coisas novas... e a curiosidade nos
conduz a novos caminhos”. (Walt Disney – no filme A Família do Futuro)
52
PROPOSTA DE AVALIAÇÃO DO MATERIAL DIDÁTICO
Ao professor da Rede Pública:Essa unidade didática pode ser complementada, ampliada ou reduzida,
dependendo da adequação na escola de implementação do projeto de
intervenção na escola.
A sequência das dinâmicas sugeridas no material pode ser variável de
acordo com o encaminhamento metodológico do professor que utilizá-las.
Para o sucesso do projeto, o ensino alcançará uma aprendizagem
significativa dependendo do nível de motivação intrínseca em que se encontra
o professor mediador pesquisador.
Para tanto, responda as questões, refletindo no estado de motivos para
as ações que você professor detem ao ensinar segundo diretrizes curriculares
do Estado do Paraná, os conteúdos no eixo estruturante sistemas biológicos,
com o básico na anatomia humana e na relevância que o conteúdo específico
histologia tem no cotidiano do aluno, traçados em seu planejamento de
docência em um 8° ou 9° ano (7ª ou 8ª série) do ensino fundamental II:
1. Dinamizar integrações entre histologia e fisiologia alcança um nível de
aprendizagem para o adolescente? Justifique em um breve relato.
2. A ajuda de tutores e manipulação de tecidos animais, faz um adolescente
compreender melhor o funcionamento de certos órgãos dos sistemas
biológicos? Faça uma explicação a contento.
3. As dinâmicas sugeridas no material são relevantes ao ensino e à
aprendizagem significativa dos adolescentes? Se não, justifique:
4. Houve uma integração entre histologia e conhecimento científico através do
senso comum em todas as dinâmicas citadas?
5. Se você pudesse mudar a unidade didática, o que tiraria do material e o que
colocaria para um maior aprendizado sobre Histofisiologia Humana? Relate
através de exemplificações.
6. Para terminar, escreva em até 10 linhas o que achou desse material e se
ele contribuiu para o processo de ensino e de aprendizagem.
“A principal meta da educação é criar homens que sejam capazes de fazer
coisas novas, não simplesmente repetir o que outras gerações já fizeram.
53
Homens que sejam criadores, inventores, descobridores. E a segunda meta é
formar mentes que estejam em condições de criticar, verificar e não aceitar
tudo que a elas se propõe”.
(Jean Piaget)
Todas e quaisquer sugestões, reclamações e elogios referentes ao projeto
poderão ser encaminhadas via e-mail para a professora PDE 2010 JUCELIA
ZAMPIER.
54
ANEXOS
Segue modelos que poderão ser usados para coleta de dados para diagnóstico
de estudo e de avaliação, fichas para pesquisa e experimentação.
ANEXO 1
Modelo de questionário qualitativo e quantitativo para professores de ciências:Sou professora QPM no Estado do Paraná – Ministrando aulas de Ciências para sétimas séries do Ensino
Fundamental II no Colégio Estadual Santa Cândida - Curitiba – Pr e estou Implementando um Projeto de
Dinâmicas de Motivação Científica com Histologia Animal na Fisiologia Humana como parte
integrante do Programa de Desenvolvimento Educacional “PDE”.
Preciso da sua colaboração para coleta de dados na área de encaminhamentos metodológicos em
ciências.
• SUA PARTICIPAÇÃO RESPONDENDO AS QUESTÕES É DE SUMA IMPORTÂNCIA PARA QUE
MEU PROJETO TENHA SUCESSO!
• NÃO PRECISA DE IDENTIFICAÇÃO E OS RESULTADOS SERVIRÃO PARA UMA AVALIAÇÃO DIAG-
NÓSTICA DE METODOLOGIA E ESTRATÉGIAS PARA UM PLANO DE AÇÃO NA INTERVENÇÃO
DO PROJETO.
Para maiores esclarecimentos:
Jucelia Zampier – contato: [email protected]
Colégio Santa Cândida – direção Irmã Oliva Nallon – contato: Rua Theodoro Makiolka, 155 – Santa
Cândida – Curitiba – Paraná – CEP 82640-010 – Telefone: (41) 3356-9538.
O projeto que estou desenvolvendo tem como objetivo principal: “Estudar
sobre a estrutura dos tecidos para vinculação desses conhecimentos nos
sistemas do corpo humano com problemas vivenciados no cotidiano usando
práticas informativas através da ajuda de alunos tutores e aulas práticas de
manipulação de tecidos animais ex vivo”.
1. O conteúdo histologia animal é contemplado na 7ª série/8° ano em sua
escola?
( ) sim ( ) não ( ) depende do planejamento do professor titular
dessa série.
2. Você já ministrou o conteúdo histologia animal em sua docência de ensino
fundamental II?
( ) sim ( ) não
55
3. Os alunos demonstram interesse pelo conteúdo histologia animal?
( ) sim ( ) não ( ) dependendo do foco apresentado
4. No encaminhamento metodológico de suas aulas você já inseriu histologia
animal na fisiologia do corpo humano
( ) sim ( ) não
5. Se respondeu sim na questão 4, qual inserção realizou:
6. Se respondeu não na questão 4, justifique o porquê não inseriu:
7. Já realizou aula prática em laboratório de ciências com o conteúdo histolo-
gia animal?
( ) sim ( ) não
8. Se respondeu sim na questão 7, descreva a prática realizada. Mas se res-
pondeu não na questão 7, justifique o porquê não realizou aula prática
com o conteúdo citado:
56
9. Cite dois (2) assuntos relacionados a histologia animal na fisiologia humana
que seus alunos demonstram mais curiosidade:
10. Em poucas palavras, descreva uma estratégia de ação possível de realizar
uma Dinâmica de Motivação Científica com Histologia animal na Fisiologia Hu-
mana:
Em atenção ao seu tempo dedicado às respostas, agradeço pela “Educação
que Queremos no Estado do Paraná”! Obrigada pela ajuda. Nós professores
sempre estamos buscando melhoria e qualidade no ensino e na aprendizagem.
57
ANEXO 2
Modelo de questionário quantitativo e qualitativo para verificação diagnóstica no ensino da histologia para alunos (pré-teste):A partir do 3° bimestre estaremos juntos nas aulas de Ciências e vamos realizar um Projeto de
Dinâmicas de Motivação Científica com Histologia Animal na Fisiologia Humana.
Preciso da sua colaboração para coleta de dados no item estudos histológicos na sétima série:
• SUA PARTICIPAÇÃO RESPONDENDO AS QUESTÕES É DE SUMA IMPORTÂNCIA PARA QUE
NOSSO PROJETO TENHA SUCESSO!
• NÃO PRECISA DE IDENTIFICAÇÃO E OS RESULTADOS SERVIRÃO PARA UMA AVALIAÇÃO DI-
AGNÓSTICA.
• NAS QUESTÕES DE 1 A 5 – MARQUE X EM UMA ÚNICA ALTERNATIVA.
1. Você conhece o conteúdo histologia?
( ) sim ( ) não
2. No ano de 2011, você estudou sobre o conteúdo Tecidos Animais?
( ) sim ( ) não
3. No seu livro didático, há o capítulo sobre histologia?
( ) sim ( ) não ( ) não sei informar
4. Você costuma pesquisar conteúdos de ciências usando internet?
( ) sim ( ) não ( ) somente quando o professor solicita
5. Você tem acesso à internet em sua residência?
( ) sim ( ) não ( ) somente em lan house ( ) na casa de
terceiros
6. Em poucas palavras descreva que dúvidas você tem em relação ao corpo
humano:
58
7. Cite uma curiosidade que você tenha em relação a um órgão do seu
organismo:
8. Deixe registrado no verso da folha uma conversa informal que você já teve
com seus pais (ou responsáveis) sobre o corpo humano:
“Buscar aquilo que queremos para nos deixar melhor é uma das soluções para
o caminho da felicidade e desenvolvimento!”
Até breve...
59
ANEXO 3
Modelo de questionário qualitativo e quantitativo para verificação final do ensino e da aprendizagem em histofisiologia:AVALIAÇÃO DO PROJETO DINÂMICAS DE MOTIVAÇÃO CIENTÍFICA COM HISTOLOGIA ANIMAL NA FISIOLOGIA HUMANAAGORA QUE VOCÊ JÁ REALIZOU TODAS AS ETAPAS DO CRONOGRAMA DAS ESTRATÉGIAS DE
AÇÃO, RESPONDA COM MUITA SINCERIDADE AS QUESTÕES PROPOSTAS.
NÃO PRECISA SE IDENTIFICAR, NÃO ESTAMOS AVALIANDO O ALUNO E SIM OS
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS DA INTERVENÇÃO NO PDE.
Questões objetivas, favor marcar uma única alternativa em cada questão.
Questões subjetivas, reflita antes de descrever o que se pede.
1. Os alunos tutores desempenharam o papel de liderança no grupo de apoio?
( ) sim ( ) não ( ) parcialmente
2. No seu grupo, houve cooperação de todos os integrantes?
( ) sim ( ) não ( ) parcialmente
3. Nas aulas práticas, você participou na manipulação dos tecidos ex vivo?
( ) sim ( ) não ( ) parcialmente
4. Você foi orientado corretamente por seu tutor na manipulação de tecidos
em laboratório?
( ) sim ( ) não ( ) parcialmente
5. Nas pesquisas científicas você contribui com o conhecimento em seu gru-
po?
( ) sim ( ) não ( ) parcialmente
6. No laboratório de informática, você realizou fichamento das curiosidades
histofisiológicas?
( ) sim ( ) não ( ) parcialmente
7. Você colheu informações de dúvidas histofisiológicas em seu cotidiano?
( ) sim ( ) não ( ) parcialmente
60
8. Você aprendeu mais sobre histologia através de dinâmicas?
( ) sim ( ) não ( ) parcialmente
9. Você acha que pode aprender sobre a anatomia do humano buscando infor-
mações científicas para sanar dúvidas de interesses populares?
( ) sim ( ) não ( ) parcialmente
10.Houve interesse pelo projeto em sua casa?
( ) sim ( ) não ( ) parcialmente
• Se a resposta da questão 10 foi SIM ou PARCIALMENTE, descreva sobre
esse interesse:
11. Usando o verso da avaliação, deixe seu depoimento sobre cada etapa de
participação nas estratégias de ação do PROJETO:
12. Também usando o verso da folha, cite uma nova dinâmica de motivação
científica que você gostaria de realizar no ano de 2012:
61
ANEXO 4
Modelo de questionário qualitativo e quantitativo para alunos da mesma série que foi implementado o projeto para comparação de estudos avaliativos do processo de ensino e de aprendizagem em histofisiologia; mas não participaram do processo:OS ALUNOS DAS OUTRAS SÉTIMAS PARTICIPARAM DE UM PROJETO ONDE REALIZARAM
VÁRIAS ETAPAS E ESTRATÉGIAS PARA APRENDER SOBRE O CONTEÚDO HISTOFISIOLOGIA
HUMANA; PORTANTO PRECISO DE SUA COLOBORAÇÃO: RESPONDENDO ESSAS QUESTÕES
COM MUITA SINCERIDADE PARA AVALIAR O PROJETO.
NÃO PRECISA SE IDENTIFICAR, NÃO ESTAMOS AVALIANDO O ALUNO E SIM OS
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS DA INTERVENÇÃO NO PDE.
Questões objetivas, favor marcar uma única alternativa em cada questão.
Questões subjetivas, reflita antes de descrever o que se pede.
1. Ficaria mais organizado o planejamento de uma aula com o apoio de alguns
alunos liderando pequenos grupos em sala de aula?
( ) sim ( ) não ( ) parcialmente
2. Em um grupo de trabalho há participação de todos?
( ) sim ( ) não ( ) parcialmente
3. Nesse ano de 2011, você realizou práticas no laboratório de ciências?
( ) sim ( ) não ( ) parcialmente
4. Você acha que aulas práticas ajudam no entendimento de conteúdos cientí-
ficos?
( ) sim ( ) não ( ) parcialmente
5. Você costuma realizar pesquisas científicas extras sobre corpo humano?
( ) sim ( ) não ( ) somente quando o professor pede
6. No laboratório de informática, você realiza fichamento (uma síntese do que
está pesquisando) quando procura conteúdos sobre anatomia humana?
( ) sim ( ) não ( ) parcialmente
7. Você consegue aprender mais um conteúdo científico quando é usado uma
dinâmica de motivação?
62
( ) sim ( ) não ( ) parcialmente
8. Você acha que pode aprender sobre a anatomia do humano buscando infor-
mações científicas para sanar dúvidas de interesses populares?
( ) sim ( ) não ( ) parcialmente
9. Você discute com seus pais ou responsáveis conteúdos sobre anatomia hu-
mana em sua casa?
( ) sim ( ) não ( ) parcialmente
10.Há interesse pelo conteúdo corpo humano pelos seus pais ou
responsáveis?
( ) sim ( ) não ( ) parcialmente
• Se a resposta da questão 10 foi SIM ou PARCIALMENTE, descreva sobre
esse interesse:
11. Usando o verso da avaliação, deixe seu depoimento sobre um conteúdo
envolvendo anatomia humana que mais você aprendeu:
63
12. Também usando o verso da folha, cite uma dinâmica de motivação que
você gostaria de realizar para aprender um conteúdo sobre corpo humano que
é muito teórico:
OBRIGADA! PROFESSORA JUCELIA ZAMPIER
64
ANEXO 5
Modelo de uma Ficha para o encaminhamento metodológico dos fichamentos científicos com uso de internet ou livro (pesquisando em sites científicos ou verificando o livro de Rosana Morais Weg você encontrará outros modelos):
FICHAMENTO HISTOLOGIA ANIMAL NA FISIOLOGIA HUMANA
Título: Referência da pesquisa com data
de acesso:
Citação (entre aspas):
Resumo ou Interpretação do Tema: Esquema ou Representação
Gráfica
65
ANEXO 6
Modelo de Ficha de Experimentação Problematizadora, segundo Delizoicov (1983) para aulas práticas tissulares em laboratório de ciências:
EXPERIMENTAÇÃO PROBLEMATIZADORA
LABORATÓRIO
PRÁTICA: MANIPULAÇÃO DE TECIDOS ANIMAIS
OBJETIVO: Comparar tecidos animais com tecidos humanos conhecendo a
histofisiologia através da manipulação.
DATA: _____/_____/_____
EQUIPE:___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
TUTOR: ___________________________________
ROTEIRO:
Material utilizado:(* aqui o professor cita luvas, máscara, álcool gel, pinça, gilete ou bisturi, faca,
lupa e quais órgãos conseguiu adquirir no matadouro: como por exemplo,
coxinha de galinha, joelho de porco, costela de boi, coração de galinha, porco e
boi, intestino delgado e/ou grosso do boi, fígado de galinha e boi, pulmão de
gado, testículos, pé de porco, músculo bovino, olhos, focinho de porco, e
outros...)
Situação – problema: Na manipulação de tecidos animais vocês poderão identificar
características fisiológicas e aprender sobre anatomia humana? Façam um breve relato para
suas respostas:
66
Procedimento:(* aqui o professor descreve as etapas do trabalho,dependendo do seu
planejamento, como por exemplo: fiquem atentos às instruções do seu tutor,
vão até a bancada orientada por ele, lave bem suas mãos e passem álcool gel
para vestir as luvas e máscara e começar a manipular com a pinça as peças
encontradas no recipiente de plástico. Somente o seu tutor usará o bisturi e
faca para fazer cortes nos órgãos estudados; mas vocês podem puxar com a
mão as peças e com a lupa observar os detalhes da peça abatida para obter
informações que irão facilitar sua analogia ao corpo humano!)
Desenvolvimento:Façam um levantamento de hipóteses – suposições para comparar o tecido animal com o
tecido humano:
Indiquem em forma de questões 5 (cinco) hipóteses:
1.2.3.4.5.
Desenhem a peça já dissecada no quadro 1 e no quadro 2 desenhem o órgão humano onde
você poderá comparar os tecidos:
QUADRO 1 QUADRO 2
Respondam as questões refletindo para depois em sala fomentar um debate:
* O professor deverá criar no máximo 5 (cinco) questões reflexivas. Sugestões:
1. Você conseguiu verificar sangue nesse tecido? Justifique:
67
2. A pele está conectada a outro tecido diretamente? Explique:
3. A sensação que o animal sentia é a mesma que um humano sente? Como e por quê?
4. Nesse órgão interno tem somente tecidos internos, esclareça:
5. Todas as peças manipuladas antes de serem abatidas, tinham movimentos em seus ór-
gãos?Justifique:
6. O funcionamento desse tecido manipulado tem a mesma fisiologia dos seus tecidos? Faça
uma breve explicação:
7. Quais seriam as diferenciações entre os tecidos manipulados comparados aos tecidos hu-
manos:
8. Observando pela lupa, identificou algum detalhe diferente? O humano possui esse mesmo
detalhe observado?
9. Perfurando partes nos órgãos análogos ao humano, teria a mesma consistência e aparên-
cia de um órgão humano? Explique através de demonstração:
10. O funcionamento do órgão manipulado pela fisiologia do tecido é o mesmo que de um
humano?
*** entre outras criadas previamente pelos tutores nos grupos de estudos***
FINALIZAÇÃO:
Após debater a situação – problema e discutir as questões reflexivas, justifiquem suas
hipóteses levantadas (tanto as verdadeiras quanto as falsas):
68
REFERÊNCIAS
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CORMACK, D. Fundamentos de Histologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koo-gan, 2003.
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JUNQUEIRA, L.C.; CARNEIRO, J. Histologia Básica. 10ª ed., Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2004.
JUNQUEIRA, L.C.U & CARNEIRO, J. Biologia Celular e Molecular. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2005
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