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DISTRITO SANITÁRIO
ESPECIAL INDÍGENA - DSEI
DISTRITO SANITÁRIO ESPECIAL ÍNDIGENA
DIVISÃO DE ATENÇÃO À
SAÚDE
CASA DE SAÚDE
DO ÍNDIO (62)
SERVIÇO DE RECURSOS LOGÍSTICOS
ESCRITÓRIO LOCAL
SERVIÇO DE
ORÇAMENTO E FINANÇAS
SERVIÇO DE RECURSOS HUMANOS
SERVIÇO DE EDIFICAÇÕES E SANEAMENTO
AMBIENTAL
Seção de Apoio Administrativo
ORGANIZAÇÃO ATUAL DO SUBSISTEMA DE ATENÇÃO À SAÚDE INDÍGENA (SASISUS)
o 34 Distritos Sanitários Especial Indígena – DSEI;
o 04 Escritórios Locais ;
o 354 Polos Base;
o 62 Casa de Saúde Indígena – CASAI;
o 751 Postos de Saúde;
o 12.184 profissionais;
o 4.132 AIS (Agente Indígena de Saúde );
o 1. 387 AISAN (Agente Indígena de Saneamento).
Situação Demográfica
A população indígena é estimada em 817.963 indivíduos, sendo que mais de 600 mil vivem em terras indígenas regularizadas.
De acordo com o IBGE, 2010, há referência a 305 etnias e 274
línguas indígenas.
As terras Indígenas Correspondem aproximadamente a 13% do território nacional SIASI/MS, novembro de 2011.
INTERCULTURALIDADE
o Um exemplo da diversidade cultural está relacionado às diferentes
concepções de saúde e de doença entre a população indígena, que desafiam o sistema de saúde a construir estratégias e alternativas que garantam uma atenção diferenciada.
o Na concepção de muitos povos indígenas, um certo conjunto de doenças pode não ter qualquer relação com explicações biológicas e sim estar relacionadas a causas mágicas, à ação dos espíritos, e nestes casos, o tratamento a ser adotado pode requerer a atuação de especialistas indígenas (rezadores, pajés, conhecedores de plantas, cantadores, sopradores etc), além dos cuidados dos profissionais de saúde.
INTERCULTURALIDADE
o Portanto, a interculturalidade se refere a possibilidade de estabelecer
diálogos entre diferentes saberes e práticas, a capacidade de escuta dos interlocutores, que pode ser mediada e fortalecida por interpretes indígenas na atenção primária ou no ambiente hospitalar, a destinação de espaço para algumas práticas consideradas fundamentais no processo de cura e outras.
o Muitos elementos podem estar implicados nesse processo, começando pela alimentação, a presença de interpretes, acompanhantes e outros. Dependendo de cada etnia mudam as concepções de saúde e doença e conhecer a respeito dessas noções poderá contribuir para a construção do diálogo buscando-se viabilizar os cuidados necessários.
Territórios Indígenas na Constituição Federal
São reconhecidos aos índios, sua
organização social, costumes, línguas,
crenças e tradições e os direitos
originários sobre as terras que
tradicionalmente ocupam, competindo à
União demarcá-las, proteger e fazer
respeitar todos os seus bens.
A GARANTIA DA AUTONOMIA NO CONTEXTO DO RECONHECIMENTO DA DIVERSIDADE ÉTNICA
BRASILEIRA
A FUNAI, tendo como referência a Constituição
de 1988, que define como uma de suas
diretrizes:
“Garantir aos índios e grupos isolados o direito
de assim permanecerem, mantendo a
integridade de seu território, intervindo apenas
quando qualquer fator coloque em risco a sua
sobrevivência e organização sócio-cultural”
(Regimento da FUNAI, de 21 de dezembro de
1993, artigo 2º, item III).
Resolução 304/00 – Conselho Nacional de Saúde
Povos Indígenas – povos com organizações e identidades próprias, em virtude da consciência de sua continuidade histórica como sociedades pré –colombianas
Índio – quem se considera pertencente a uma comunidade indígena e é por ela reconhecido como membro.
Índios Isolados – indivíduos ou grupos que evitam ou não estão em contato com a sociedade envolvente.
Povos Indígenas Isolados
Os Povos Indígenas Isolados são grupos locais autônomos com uma população numericamente reduzida e que se movimentam constantemente por extensas áreas, vivendo basicamente da caça, pesca e coleta, e alguns têm pequenas roças.
(ISA/Buchillet)
Povos Indígenas Isolados
O conhecimento acumulado sobre povos indígenas contatados nas 3 últimas décadas indica que estes povos passaram por situações esporádicas de contato com segmentos da sociedade nacional, muitas das quais traumáticas. Podem também ter estabelecido contato com outros povos indígenas, inclusive em situações de rivalidade.
(ISA/Buchillet)
Povos indígenas isolados (ONU 2010)
São considerados "isolados" os povos ou segmentos indígenas que não estabeleceram contatos frequentes e/ou intensos com segmentos da sociedade nacional;
Os povos isolados são povos ou segmentos de povos indígenas que não mantêm contatos regulares com a população majoritária, e que, além disto, costumam evitar todo tipo de contato com pessoas alheias ao seu grupo;
Na sua maior parte, os povos isolados habitam nas matas tropicais ou áreas de difícil acesso, não transitadas, áreas que frequentemente possuem muitos recursos naturais;
Povos indígenas isolados (ONU 2010)
Para estes povos, o isolamento não tem sido uma opção voluntária e sim uma estratégia de sobrevivência;
A FUNAI trabalha com aproximadamente 70 referências de povos indígenas isolados, entre as quais, 23 confirmadas e 47 em estudo, que estão sendo atualizadas.
Povos de Recente Contato (ONU 2010)
São considerados povos indígenas "Recém Contatados" os povos ou segmentos indígenas que estabeleceram contato recente com segmentos da sociedade nacional
com reduzido conhecimento dos códigos e valores das sociedades nacionais majoritárias para fazer frente às situações de vulnerabilidade que ameaçam a sua integridade física, social ou psicológica.
OU
Povos indígenas isolados (ONU 2010)
As referências de povos isolados e de recente contato são classificadas pela FUNAI com base
em evidências colecionadas em campo, sendo que na maioria das situações, a área da saúde não foi oficialmente informada a respeito ou desconhece
quais são essas referências.
A maior parte dessas referências encontra-se em
Terras Indígenas já demarcadas ou em processo
de regularização fundiária. Foto: http://pib.socioambiental.org/pt/povo/korubo/1992
Povos indígenas isolados e de Recente Contato
A FUNAI/CGIIRC opera com doze Frentes de Proteção Etnoambiental: Vale do Javari (AM), Purus (AM),
Juruena (AM, PA, MT), Envira (AC), Yanomami (RR), Madeira (AM, RO), Guaporé (RO), Uru-Eu-Wau-Wau
(RO), Cuminapanema (PA, AP), Médio Xingu (PA), Madeirinha (MT) e Awa-Guajá (MA)
A GARANTIA DA AUTONOMIA NO CONTEXTO DO RECONHECIMENTO DA DIVERSIDADE ÉTNICA
BRASILEIRA
NÃO CONTATO COMO PREMISSA DE
PROTEÇÃO
Sistema de Proteção ao Índio Isolado:
1987/88 - Criação do Sistema de
Proteção aos Índios Isolados
Após 23 anos da nova política de proteção de povos indígenas isolados: (FUNAI)
Novos conceitos: • Auto determinação • Vulnerabilidade Desafios: • Aproximação e compartilhamento de
territórios, reocupação e pressão territorial – CONTATO.
• Garantias das condições necessárias a reprodução física e cultural.
• Impactos decorrentes de empreendimento • Políticas transfronteiriça.
METODOLOGIA – PROTEÇÃO DE POVOS INDÍGENAS ISOLADOS (FUNAI)
1 . Sistematização de informações sobre a presença de índios isolados
2. Localização de referências – confirmação; identificação do território de ocupação – Restrição de Uso e GT’s.
3. Monitoramento de referências de índios isolados:
- Dinâmicas da ocupação territorial – conhecimento etnográfico
- Identificação das zonas de pressão – levantamento e diagnóstico do entorno e ações de difusão da política de Proteção dos povos indígenas isolados junto as populações do entorno. (saúde, zona intangível, avanços de frentes de expansão, entre outros)
= situação de vulnerabilidade.
4. Contato: Equipes multidisciplinares para atuar em situação de contato: médicos, linguistas, antropólogos, etc.
Elaboração e implementação de políticas para povos indígenas de recente contato (FUNAI).
• Leitura dos processos históricos das Frentes de Atração
• Pós contato
• Coordenar e controlar as políticas públicas que voltadas as populações de recente contato – políticas universalizantes.
• Criação de programas piloto 15 povos
Saúde e Povos Indígenas Isolados e de Recente Contato
A Assembleia Geral das Nações Unidas, no seu Programa de Ação para o Segundo Decênio Internacional para as Povoações Indígenas do Mundo, recomendou no âmbito internacional "o estabelecimento de um mecanismo mundial encarregado de supervisionar a situação dos povos indígenas que vivem isolados voluntariamente e correm perigo de extinção".
No âmbito nacional se recomendou também “a adoção de um marco de proteção especial para os povos indígenas que vivem isolados voluntariamente e que os governos estabeleçam políticas especiais para garantir a proteção e os direitos dos povos indígenas que têm pequenas populações e correm risco de extinção”.
Primeiro Encontro Internacional sobre Índios Isolados que vivem em países amazônicos e do Gran Chaco Brasil, Peru, Colômbia, Equador, Bolívia e Paraguai,
nov/2005http://www.socioambiental.org/nsa/detalhe?id=2150
Saúde e Povos Indígenas Isolados e de Recente Contato
Historicamente as epidemias assolaram inúmeros povos indígenas brasileiros, sendo que muitos desapareceram sem sequer o Estado ter reconhecido a sua existência. A dificuldade desses povos em desenvolverem, em curto prazo, defesas orgânicas para combater doenças externas e de provavelmente sofrerem de desnutrição, os coloca em uma situação de extrema vulnerabilidade.
A condição de debilidade, vulnerabilidade, desproteção e assimetria desses povos frente aos Estados e as sociedades nacionais ameaça e põem em risco os seus direitos. Uma gripe comum dizimava uma comunidade inteira, ou boa parte dela, como ocorria com frequência no passado não muito remoto.
Assembleia Geral, ONU "Programa de Ação para o Segundo Decênio Internacional dos Povos Indígenas do Mundo". 7 de fevereiro
de 2006.A/60/270 "Projeto do programa de Ação para o Segundo Decênio Internacional dos Povos Indígenas do Mundo".
Saúde e Povos Indígenas Isolados e de Recente Contato
Mas o que pode ter contribuído de forma determinante para a depopulação destes povos é a ausência das equipes de saúde que realizem as ações necessárias para proteger a saúde dos indivíduos e da coletividade recém-contatada.
Saúde e Povos Indígenas Isolados e de Recente Contato
Na reunião de Consulta sobre Diretrizes de Proteção para os Povos Indígenas Isolados e em Contato Inicial da Região Amazônica e do Grande Chaco, ocorrida no Brasil em 2010, realizada pela FUNAI e Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos, foram elaboradas recomendações para a formulação de diretrizes para a saúde:
I. Tratamento de saúde diferenciado, dentro do próprio território dos grupos de recente contato, com disponibilidade de recursos humanos, materiais e de comunicação específicos;
II. Promover e tratar a saúde de grupos isolados e de recente contato, levando-se em consideração cada cultura de forma particularizada e contextualizada;
III. Considerar a conservação ambiental como fator essencial para se promover a saúde destes grupos. Considerar que o meio ambiente preservado e equilibrado presta um serviço valioso e inestimável de manutenção da saúde;
Saúde e Povos Indígenas Isolados e de Recente Contato
I. Programa ativo e permanente da promoção de saúde do entorno com articulação interinstitucional, no sentido de controlar fatores epidemiológicos, sociais, ambientais e econômicos que possam trazer danos físicos e/ou mentais;
II. Definir políticas públicas específicas de saúde para grupos isolados e recém contatados. Considerar que a manutenção de modos de vida, dieta tradicional e conservação ambiental são fundamentais para a manutenção da saúde desses grupos;
III. Cada Estado ou Nação deve criar equipes específicas e qualificadas para trabalhar com a saúde desses grupos, inclusive cuidando da própria saúde da equipe de profissionais, como vacinação prévia e o mínimo de compreensão de antropologia da saúde;
Saúde e Povos Indígenas Isolados e de Recente Contato
I. Além da promoção de ações preventivas sistemáticas, cada Estado deve criar um plano de emergência (contingência) caso ocorra um contato, acidental ou não, que traga agravos saúde desses povos, com ameaça de mortalidade em massa iminente (em situação de excepcionalidade: necessidade de agilidade). Para isso, criar também mecanismos mais ageis possíveis para uma ação mais imediata e eficiente, inclusive com agilidade de disponibilidade de recursos;
II. Situações de contato são situações de excepcionalidade, quando o Estado tem que agir com urgência.
Saúde e Povos Indígenas Isolados e de Recente Contato
Um dos desafios que se coloca para o setor saúde organizar uma resposta adequada é a condição dos povos isolados que vivem em áreas de difícil acesso, em regiões onde há problemas de saúde que afetam a população indígena que está em contato com a sociedade nacional de forma frequente, ou seja, em áreas co-habitadas por povos isolados e/ou de recente contato e outros povos indígenas que já estão sob impacto de diferentes endemias.
Promover a saúde dos povos de contato mais frequente que habitam essas terras indígenas, contribui para proteção a saúde dos povos isolados e de recente contato.
Estas situações demandam a implementação de ações de saúde que tenham eficácia no controle de algumas endemias, tais como as hepatites virais, malária e outras e podem caracterizar forte ameaça a integridade individual e coletiva dos povos isolados e de recente contato.
Saúde e Povos Indígenas Isolados e de Recente Contato
A atual política de proteção aos povos indígenas isolados e de recente contato, preconiza que estas áreas devem ser fiscalizadas permanentemente, preservadas nos seus recursos naturais e que não é recomendado o contato pelas equipes de proteção.
Considere-se que muitas destas áreas estão em região de fronteira, que tem como uma de suas caraterísticas a existência de redes de saúde menos estruturadas e um enorme leque de fatores que agravam as situações de vulnerabilidades individuais, sociais e programáticas das populações aí residentes.
Quantos aos povos indígenas de recente contato, é observado que geralmente estes grupos experimentam situações de sedentarização, o que pode agregar outros desafios para manutenção da saúde, por exemplo, favorecendo a concentração de incidência de algumas doenças que podem acometer um número maior de indivíduos.
Saúde e Povos Indígenas Isolados e de Recente Contato
Considerando que: I. Cabe à Secretaria Especial de Saúde Indígena do Ministério da Saúde, coordenar a
implementação da Política Nacional de Atenção à Saúde dos Povos Indígenas mediante gestão democrática e participativa, de forma descentralizada com os Distritos Sanitários Especiais Indígenas, promovendo o acesso da população indígena a todos os meios para preservar e recuperar a saúde;
II. Estas práticas devem ser permeadas pelo diálogo intercultural, respeitando-se a medicina tradicional indígena;
III. Cabe à FUNAI do Ministério da Justiça, coordenar as ações que visam implementar o Sistema de Proteção para Índios Isolados e de Recente Contato, buscando garantir a proteção dos territórios dos povos indígenas isolados e a integridade física e cultural destes povos;
Saúde e Povos Indígenas Isolados e de Recente Contato
Considerando que:
I. A vulnerabilidade dos povos indígenas isolados e de recente contato exige do serviço de saúde, habilidades específicas para proteger a saúde desta população;.
II. O Planejamento adequado das ações de saúde em conjunto com a FUNAI, poderá evitar a tragédia da depopulação em uma situação de contato, com a presença e atuação imediata de equipe de saúde para atuar de acordo com Plano de contingência para situação de emergência definido pela SAÚDE..
Saúde e Povos Indígenas Isolados e de Recente Contato
Propõe
I. A definição dessas diretrizes inclui a participação conjunta tanto da SESAI quanto da FUNAI;
II. A Constituição do Grupo de trabalho propicia tanto a elaboração conjunta dessas diretrizes e quanto a criação de uma agenda comum de trabalho, com a escuta de setores da sociedade com experiência no tema e visita conjunta a algumas das áreas de população indígena de recente contato;
III. A SESAI avalia que a atenção à saúde aos povos indígenas isolados e de recente contato deve ser uma soma de esforços para uma atenção mais qualificada e permanente, considerando-se a presença do órgão indigenista nestas áreas, que poderá facilitar a implantação dos serviços de saúde para otimizar os recursos técnicos, humanos, organizativos e de infraestrutura da política indigenista e da política de saúde.
Saúde e Povos Indígenas Isolados e de Recente Contato
Propõe
I. A SESAI/MS e a FUNAI/MJ reconhecem a necessidade urgente de estabelecerem conjuntamente sistemas de garantia de proteção dos povos indígenas isolados e de recente contato, que sejam capazes de fazer frente aos contextos de vulnerabilidade que ameacem a saúde destas populações.
II. A SESAI/MS e a FUNAI/MJ reconhecem que o direito à autodeterminação desses povos significa o respeito às suas estratégias de sobrevivência física e cultural, segundo seus usos e costumes, que pode compreender o isolamento, bem como contatos e formas seletivas de convívio.
Povos indígenas isolados e de Recente Contato
ROTEIRO PARA LEVANTAMENTO DE DADOS NOS DSEI COM REFERÊNCIAS PARA POVOS INDÍGENAS ISOLADOS E POVOS INDÍGENAS DE RECENTE CONTATO INFORMADAS PELA FUNAI
FORMSUS – mapeamento de informações preliminares sobre ações de saúde desenvolvidas
pelos DSEI – março a junho de 2013
Povos indígenas isolados e de Recente Contato - FORMSUS
Roteiro:
I. Identificação do DSEI (identifica os dados básicos do DSEI)
II. Conhecimento do DSEI sobre a presença de Povos Indígenas Isolados e de Recente Contato em sua área de abrangência ( e se tem alguma relação estabelecida com a FUNAI sobre esses povos)
III. Organização da Atenção a Saúde (principias problemas de saúde, equipes, vacinas, escalas de trabalho, preparo da equipe, ações realizadas, estrutura dos serviços, referências, ocorrência de surtos, atenção diferenciada e medidas de proteção especial, etc )
IV. Relações estabelecidas pelos Povos Indígenas de Recente Contato (itinerários, fatores de vulnerabilidade e projetos presentes na região- frentes de expansão)
Povos indígenas isolados e de Recente Contato - FORMSUS
Roteiro:
VI. Propostas dos DSEI para construção das diretrizes: i. definir plano de contingência para situação de contato,
ii. definir equipe responsável pela ação na área indígena,
iii. capacitar equipe responsável em conjunto com a FUNAI,
iv. planejar a ação em conjunto com a FUNAI,
v. definir os insumos necessários para prestar atendimentos na área indígena (medicamentos, vacinas, equipamentos, insumos para deslocamento),
vi. definir período mínimo para observação dos efeitos adversos das vacinas,
vii. definir a estrutura mínima necessária em conjunto com a FUNAI para prestar este atendimento,
viii. garantir a entrada e permanência da equipe na área para prestar atendimento,
ix. definir no plano, estratégia para prestar atendimento de urgência na área indígena,
x. definir no plano, estratégia para prestar atendimento de urgência fora da área indígena,
xi. definir parcerias estratégicas para apoiar a equipe de saúde em atendimentos de urgência
xii. Outros
xiii. Identificar as dificuldades apontadas pelos DSEI
Povos indígenas isolados e de Recente Contato
PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 171, DE 6 DE FEVEREIRO DE 2013
Institui Grupo de Trabalho com a finalidade de elaborar diretrizes e estratégias de ações em saúde para Povos Indígenas Isolados e de Recente Contato, bem como Plano de Contingência da Saúde para Situações de Contato com Povos Isolados e Surtos Epidêmicos em Grupos de Recente Contato.
ALEXANDRE ROCHA SANTOS PADILHA
Ministro de Estado da Saúde
JOSÉ EDUARDO CARDOZO
Ministro de Estado da Justiça
Saúde e Povos Indígenas Isolados e de Recente Contato
Outras recomendações para apoiar o GT:
I. Sistematizar os dados do FORMSUS;
II. Realizar levantamento bibliográfico sobre o tema e sistematização das informações relevantes que possam subsidiar a formulação das diretrizes;
III. FUNAI – Atualização da definição e referencias dos povos indígenas isolados e de recente contato;
IV. Mapeamento dos marcos conceituais adotados por organismos internacionais e por outros países;
Saúde e Povos Indígenas Isolados e de Recente Contato
Outras recomendações para apoiar o GT:
I. Mapeamento das Politicas, diretrizes e estratégias adotadas por outros países no campo da saúde;
II. Mapeamento das evidências científicas que possam embasar a formulação das estratégias em saúde;
III. Identificar relação de indivíduos e instituições (serviços de saúde, academia, sociedade civil, outros órgãos governamentais etc) que possam colaborar com o GT na construção das diretrizes;
IV. Envolver indivíduos de diferentes etnias no processo de construção das diretrizes;
V. Convidar representantes de países vizinhos para compartilhar suas experiências na região amazônica;