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1 Secretários de Justiça - Carta de Missão CRONOGRAMA E BOAS PRÁTICAS CFFJ - 2012 Direção-geral da Administração da Justiça

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Secretários de Justiça - Carta de Missão

CRONOGRAMA E BOAS PRÁTICAS CFFJ - 2012

Direção-geral da Administração da Justiça

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Lista de siglas e abreviaturas ANCP Agência Nacional de Compras Públicas AT Autoridade Tributária e Aduaneira CE Conselho Europeu CGD Caixa Geral de Depósitos COJ Conselho dos Oficiais de Justiça CPP Código de Processo Penal CTT Correios de Portugal DGAJ/DAGD Divisão de Apoio à Gestão Documental DGAJ/DSAJ Direção de Serviços de Administração Judicial DGAJ/DSGF Direção de Serviços de Gestão Financeira DGAJ/DSI Divisão de Sistemas de Informação DGAJ/DSIIEE Direção de Serviços de Sistemas de Informação e Infra-Estruturas e Equipamentos EFJ Estatuto dos Funcionários de Justiça EOA Estatuto da Ordem dos Advogados ECS Estatuto da Câmara de Solicitadores IGFEJ Instituto de Gestão Financeira e Equipamentos da Justiça IRC Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas IRS Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares LOFTJ Lei de Organização e Funcionamento dos Tribunais Judiciais RCP Regulamento das Custas Processuais SIADAP Sistema Integrado de Gestão e Avaliação do Desempenho na Administração Pública SICJ Sistema de Custas Judiciais SICRIM Sistema de Informação de Identificação Criminal UCMJ Unidade de Compras do Ministério da Justiça

Lista de diplomas invocados

Dec-Lei n.º 376/87, de 11 de dezembro Dec.Lei n.º 183/96, de 27 de setembro Portaria n.º 355/97, de 28 de maio Lei n.º 3/99, de 13 de janeiro Dec.Lei n.º 100/99, de 31 de março Dec.Lei n.º 135/99, de 22 de abril Dec.Lei n.º 186-A/99, de 31 de maio Dec.Lei n.º 343/99, de 26 de agosto Portaria n.º 1003/99, de 10 de novembro Dec.Lei n.º 503/99, de 20 de novembro Dec.Lei n.º 554/99, de 16 de dezembro Regulamento (CE) n.º 1348/2000 do Conselho de 29 de maio Dec.Lei n.º 176/2000, de 9 de agosto Dec.Lei n.º 320/2002, de 28 de dezembro Portaria n.º 486/2003, de 17 de julho Dec.Lei n.º 325/2003, de 29 de dezembro Portaria 975/2004, de 3 de agosto Lei n.º 22-A/2007 de 29 de junho Lei n.º 66-B/2007, de 28 de dezembro Portaria n.º 1633/2007, de 31 de dezembro Dec.Lei n.º 34/2008, de 26 de fevereiro Dec.Lei n.º 136/2008 de 21 de julho Lei n.º 52/2008, de 28 de agosto Lei n.º 59/2008, de 11 de setembro Portaria n.º 1532/2008, de 29 de dezembro Portaria n.º 383/2009, de 12 de março Regulamento n.º 329/2009, de 30 de julho Portaria n.º 128/2009, de 30 de setembro Portaria n.º 294/2010, de 31 de maio Portaria n.º 164/2011, de 18 de abril Lei n.º 64-B/2011, de 30 de dezembro

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A/O SECRETÁRIA/O DE JUSTIÇA NOS TRIBUNAIS DE 1.ª INSTÂNCIA

CARTA DE MISSÃO, CRONOGRAMA E BOAS PRÁTICAS

I – ENQUADRAMENTO:

De acordo com a Lei de Organização e de Funcionamento dos Tribunais Judiciais

(LOFTJ) 1, para efeitos administrativos, a presidência do Tribunal é atribuída à ou ao

respetivo juiz/a de direito (art.º 74.º, n.º 1, da LOFTJ). Deste modo, a competência

administrativa da/o presidente do tribunal consiste em orientar superiormente os serviços das

secretarias judiciais, dar posse à ou ao secretária/o de justiça, exercer a ação disciplinar

sobre as ou os funcionária/os de justiça 2, elaborar anualmente um relatório sobre o estado

dos serviços e exercer as demais funções conferidas por lei (art.º 75.º da LOFTJ).

Nos tribunais cuja dimensão o justifique, a/o presidente é coadjuvada/o por

administradores (art.º 76.º da LOFTJ). Nos tribunais onde não exista administrador, a ou o

presidente do tribunal pode delegar competências na/o secretária/o do tribunal (art.º 9.º do

Decreto-lei n.º 176/2000, de 9 de agosto 3).

Contudo, hoje, como, aliás, já estava consagrado na jurisdição administrativa por via

do art.º 6.º do Decreto-lei n.º 325/2003, de 29 de dezembro, é à ou ao secretária/o de justiça

que cabem as tarefas de administração dos tribunais, ainda que, em larga medida, sob a

tutela da ou do juiz-presidente ou, em alguns casos, por delegação do Diretor-geral da

Administração da Justiça.

Assim, nos termos do Mapa I, al. b), do Estatuto dos Funcionários de Justiça (Decreto-

lei n.º 343/99, de 26 de agosto), compete à ou ao secretária/o de justiça dirigir os serviços da

secretaria, elaborar e gerir o orçamento de delegação da secretaria, corresponder-se com as

entidades públicas e privadas sobre assuntos referentes ao funcionamento do tribunal,

providenciar pela conservação das instalações e equipamentos do tribunal e coordenar a

1 Lei n.º 3/99, de 13 de janeiro, objeto de retificação e diversas vezes alterada. 2 A/O Juíz-presidente tem competência relativamente à instauração e instrução de procedimento disciplinar contra oficiais de justiça (art.º 94.º do Decreto-lei n.º 343/99, de 26 de agosto — Estatuto dos Funcionários de Justiça). 3 Que estabelece o regime jurídico do administrador do tribunal, cuja disciplina se encontra atualmente prevista nos art.ºs 94.º e seguintes da Lei n.º 52/2008, de 28 de agosto.

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atividade da secção central. Compete ainda aos secretários providos em tribunais

administrativos coordenar a atividade da secção de processos (bem como desempenhar as

demais funções conferidas por lei ou por determinação superior).

Por outro lado, e por determinação do Regulamento da LOFTJ (art.º 25.º, n.º 2), a ou o

secretária/o de justiça tem também competência para fazer a distribuição do pessoal, sem

prejuízo dos poderes de direção da ou do presidente do tribunal. Importa referir ainda que,

por via do Despacho n.º 10.835/2011, de 14 de junho, do Diretor-Geral da Administração da

Justiça 4, encontram-se atualmente delegadas várias outras competências na/os secretária/os

de justiça.

Entretanto, a/os secretária(o)s provida(o)s nos tribunais administrativos e fiscais de

primeira instância é-lhes conferida igual competência para fazer distribuição do pessoal por

via do disposto no n.º 5 do art.º 5.º e art.º 6.º do Decreto-lei n.º 325/2003, de 29 de

dezembro.

Assim, podemos afirmar que a/o secretária/o de justiça nomeada/o 5, provida/o

interinamente ou quem legalmente a/o substitua6 necessita, desde logo, de determinados

instrumentos para a prossecução da missão em que se encontra investida/o.

Propomo-nos, com este pequeno manual, elencar, de forma tão exaustiva quanto

possível, as ferramentas necessárias para o bom desempenho da função pela/o secretária/o

de justiça, considerando todas as situações possíveis tendo embora que ser adequadas à

realidade de cada tribunal.

Naturalmente que, em caso algum, ficará dispensada a consulta dos respetivos

diplomas legais, bem como a observância das orientações superiores.

Sugere-se contudo que, em vez de imprimir este documento, seja descarregado da

“net” para o disco duro do computador e criado um atalho no ambiente de trabalho,

4 Publicado no DR II Série, de 2 de setembro de 2011, atualmente em vigor. 5 Aceita a nomeação/posse perante a/o Juiz-Presidente do tribunal (art.º 48.º, n.º 3 do EFJ, al. b), n.º

1 do art.º 75.º da LOFTJ al. m) do art.º 43.º do ETAF). 6 Cujo regime se encontra previsto no art.º 49.º do EFJ.

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permitindo a sua consulta sempre que necessário, sabendo-se que, desta forma, estaremos,

além do mais, a preservar o meio ambiente.

II – AS VALIDAÇÕES NECESSÁRIAS:

Desde logo, para o efeito, necessita a ou o secretária/o de justiça de obter as

validações necessárias, através de contacto a estabelecer com os técnicos de informática de

apoio aos tribunais ou da Divisão de Serviços de Informática da DGAJ (DGAJ-DSI) que

permitirão os seguintes acessos:

À aplicação informática de suporte à “Gestão Orçamental”;

À Plataforma Transacional vulgarmente denominada portal “Tradeforum” de

requisição de bens ao abrigo da UC(MJ);

Ao registo de faltas de “Assiduidade – Secretários” (Sistema Oracle);

Acesso ao “SRH Plus” para registo do serviço de turno;

À “Execução Orçamental – Secretários” com atalho disponível na página oficial da

DGAJ;

À “DGAJ-ONLINE – Administradores e Secretários de Justiça”, também com atalho

disponível na página oficial da DGAJ;

Acesso à aplicação “Habilus/Citius” com atualização do respetivo perfil.

Acesso às plataformas das empresas prestadoras de serviço de transporte para

emissão de requisições para o passe da/os funcionária/os que utilizem tais meios de

transporte 7.

Ao “TMenu”; e

Ao “Sicj”;

Deverão também ser obtidas as validações para acesso às seguintes aplicações

informáticas:

Ao “Portal das Finanças”;

Às bases de dados da “Segurança Social”;

À “Publicação de Atos no Diário da República” 8;

7 Poderá haver em certas regiões do país algumas particularidades no que diz respeito a requisições de transporte.

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Ao “Sistema de Autenticação e Credenciação (SAC)”9 para acessos às plataformas

desenvolvidas pela ANCP – Agência Nacional de Compras Públicas, E.P.E..;

Poderá ainda ser obtido o certificado para a assinatura eletrónica;

A DGAJ - DSIIEE fornecerá acesso à plataforma “Galp Frota” às secretarias que

possuam viatura de serviço distribuída; e

Ao portal “Netemprego (IEFP)”10.

Poderá ainda ser obtido o certificado para a assinatura eletrónica.

Tais validações deverão ser solicitadas através de contacto a estabelecer com os

técnicos de informática de apoio aos tribunais, da Divisão de Serviços de Informática da DGAJ

(DGAJ/DSI), do ITIJ, bem como em registos nos portais das diversas entidades.

III – A “PASSAGEM DO TESTEMUNHO”:

Aquando da cessação de exercício de funções de secretário de justiça é fundamental

deixar uma leitura clara e precisa sobre o estado dos serviços, nomeadamente, no que diz

respeito aos saldos de execução orçamental.

Para o efeito, deverá elaborar uma prestação de contas instruída com uma relação dos

cheques em trânsito, os extratos bancários com a respetiva correlação de registo de

pagamentos pelo fundo de maneio na aplicação informática e os correspondentes balancetes.

Assim, devem ser extraídos da aplicação informática “Gestão Orçamental” os balan-

cetes de execução orçamental e de tesouraria, possibilitando, naquela data, a demonstração

da conta de gerência do tribunal e a sua conferência e verificação dos saldos 11.

No âmbito das responsabilidades que estão atribuídas à ou ao secretária/o de justiça é

também importante focar aqui a relevância de uma conferência do economato de modo a

evitar eventuais constrangimentos de consumíveis que ponham em causa o bom

funcionamento dos serviços. Também neste âmbito, podemos referir a necessidade de uma

8 Vd. Oficio-Circular n.º 12/2007 e 70/2009. 9 “Sistema de Autenticação e Credenciação (SAC)”, no endereço: https://sac.ancp.gov.pt/sac/Geral/PedidoDeCredenciacao.aspx 10 No seguinte endereço: http://netemprego.gov.pt/IEFP/registo/registoEntidade.jsp. 11 Art.ºs 128.º da LOFTJ e 158.º, n.º 2 do Decreto-lei n.º 52/2008.

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conferência ao cadastro de bens e a sua constante atualização bem como dos objetos

apreendidos.

IV – A CONTA BANCÁRIA:

Incumbe igualmente à ou ao secretária/o de justiça contactar a CGD a fim de

promover as necessárias alterações relativas à titularidade da conta aberta em nome do

tribunal, incluindo o acesso ao “E-banking” e eventual utilização do cartão de débito

bancário.

V – OS RECURSOS HUMANOS:

Ouvidos as e os funcionária/os interessados, compete à ou ao secretária/o de justiça,

sem prejuízo dos poderes de direção da/o presidente do tribunal, a distribuição do pessoal

pelos serviços da secretaria (exceto a/os escrivães de direito e a/os técnica/os de justiça

principais, já que estes são titulares da secção ou do serviço para que foram nomeada/os) 12.

A/Os funcionária/os da secretaria aceitam a nomeação 13 e/ou tomam posse 14 perante

a ou o secretária/o de justiça 15, devendo os respetivos termos ser enviados à DGAJ.

A competência para designar, por provimento e com comunicação imediata à DGAJ, os

substitutos da ou do escrivã/o de direito e da ou do técnica/o de justiça principal 16.

A competência para emitir parecer sobre o aproveitamento da/os estagiária/os e

da/os funcionária/os no final do período probatório 17.

Aquando do início de cada inspeção aos serviços da secretaria, a/o secretária/o de

justiça fornece, por escrito, à ou ao inspetor do COJ uma descrição pormenorizada das

12 Art.º 25.º do Decreto-lei n.º 186-A/99, de 31 de maio, art.º 5 e 6.º do Dec.-Lei n.º 325/2003, de 29 de dezembro. 13 Modelo do termo disponível em: http://www.dgaep.gov.pt/upload/DocTecnica/Termo_aceitacao_AnexoI.dot. 14 Modelo do termo disponível em: http://www.dgaep.gov.pt/upload/DocTecnica/Termo_posse_AnexoII.dot. 15 Art.º 48.º, n.º 3, in fine do EFJ. 16 Art.º 49.º do EFJ 17 Art.º 45.º, n.º 3 com referência ao n.º 2 do art.º 29.º ambos do EFJ.

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funções desempenhadas, bem como uma apreciação sobre a forma como tais funções foram

desempenhadas, por cada inspecionanda/o sua/seu subordinado imediato 18.

A avaliação de desempenho de funcionários de justiça que não sejam oficiais de

justiça enquadra-se no “Sistema Integrado de Gestão e Avaliação do Desempenho na

Administração Pública”19 – designado abreviadamente por SIADAP – no qual a/o secretária(o)

de justiça desempenha a função de avaliador, cabendo-lhe, além do mais, negociar os

objetivos do avaliado, fixando indicadores de medida do desempenho, monitorar e rever

regularmente com o avaliado os objetivos anuais negociados, ajustando-os, se necessário, e

reportar ao avaliado a evolução do seu desempenho e possibilidades de sua melhoria.

Compete-lhe também avaliar anualmente tais funcionários, assegurando a correta aplicação

dos princípios integrantes da avaliação.

Assegurar a efetiva utilização do cartão de identificação como meio de identificação

visível para o público por parte da/os funcionária/os 20.

A/O secretária/o de justiça pode, por motivos devidamente justificados e estrita

imposição do serviço, propor ao Diretor-geral da Administração da Justiça o regresso ao

serviço de funcionária/o que esteja em gozo de férias, sem prejuízo ao direito do gozo da

totalidade do período de férias a que a/o mesma/o tem direito 21.

Sempre que haja necessidade de contratar recursos humanos no domínio dos projetos

de tratamento e salvaguarda do património arquivístico dos tribunais a(o) secretária(o) de

justiça, a coberto do respetivo despacho de delegação de competências, poderá celebrar

contratos “emprego inserção” e “emprego inserção +” ou no âmbito de programas

ocupacionais e ou de tempos livres que consiste na realização, por desempregados

subsidiados, de atividades socialmente úteis que satisfaçam este tipo de necessidades,

durante um período máximo de 12 meses22, cujo apoio pode ser dispensado pela DAGD/DGAJ.

18 Art.º 13.º, n.º 5 do Regulamento das Inspeções do COJ. 19 Aprovado pela Lei n.º 66-B/2007, de 28 de dezembro e Portaria n.º 1633/2007, de 31 de dezembro 20 Determinação do Secretariado para a Modernização Administrativa; Art.º 7.º, n.º 4 do Decreto-lei n.º 135/99 e Oficio-Circular n.º 41/97. 21 Art.º 59.º, n.º 4 do EFJ. 22 Portaria n.º 164/2011, de 18 de abril, que alterou a Portaria n.º 128/2009, de 30 de setembro (alterada pela Portaria n.º 2894/2010, de 31de maio).

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VI – A GESTÃO ADMINISTRATIVA:

A gestão administrativa exercida pelo secretário de justiça, no âmbito das funções que

desempenha num tribunal, por serem pluridisciplinares e interligadas entre si, além de

fundamentais para o bom desempenho dos serviços, revestem-se, talvez, de tarefas mais

complexas.

A dificultar as suas tarefas temos o enquadramento legal que é específico para cada

situação, desde as reguladas na LOTJ e no RLOTJ até às respetivas legislações que

regulamentam cada um dos equipamentos existentes nos edifícios.

Assim, podemos começar por referir que compete à ou ao secretária/o de justiça a

legalização dos livros mediante assinatura dos termos de abertura e de encerramento e

rubrica das folhas, podendo esta ser aposta por chancela. Contudo os livros podem ser

substituídos por listagens emitidas por aplicações informáticas autorizadas, mantendo-se os

procedimentos de abertura e encerramento previstos no número anterior, bem como a

obrigatoriedade de rubricar todas as folhas 23.

Outro aspeto de relevância e que é fundamental para uma aplicação da justiça

prende-se com o acervo documental existente, daí a importância de garantir a boa gestão e

organização da biblioteca do tribunal, embora tendo em conta as recentes diretivas emanadas

pela DSF da DGAJ 24.

Por delegação da ou do juiz-presidente, é ainda atribuição da/o secretária/o de

justiça tratar da correspondência, sobre assuntos referentes ao funcionamento do tribunal,

com as entidades públicas e privadas 25.

No âmbito da gestão administrativa a/o secretária/o de justiça deve zelar pela

segurança das pessoas e bens, bem como pela conservação dos equipamentos e instalações.

23 Art.º 27.º do Decreto-lei n.º 186-A/99, de 31 de maio. 24 Informação n.º 1/2012. 25 Mapa I anexo ao EFJ.

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Por isso, é fundamental providenciar que os sistemas de segurança passiva, bem como

os diversos alarmes estejam a funcionar devidamente. Porém, as questões de segurança não

se esgotam no funcionamento dos sistemas passivos. A/O secretária/o de justiça deverá

providenciar no sentido de, por exemplo, serem respeitados os prazos:

De submissão dos elevadores às necessárias inspeções;

Da manutenção dos meios próprios de combate a incêndio;

Das revisões e das inspeções às viaturas de serviço distribuídas, etc.

No que respeita à segurança das pessoas, dos bens e instalações, o bom estado da

iluminação do edifício é essencial, devendo a sua manutenção estar, por isso, assegurada.

Também, quanto ao aspeto da segurança das pessoas, é importantíssimo existir, no edifício,

sinalética adequada para o encaminhamento dos utentes, de modo a que sejam identificados

e assinalados os obstáculos ou as barreiras arquitetónicas existentes e, neste campo de ação,

enfatiza-se a especial atenção que deve ser dada aquando da existência de grandes

superfícies vidradas, as quais devem estar devidamente assinaladas 26 .

A sinalética dos meios próprios de combate a incêndio, além de obrigatória, é

imprescindível.

Os ascensores são objeto de inspeção obrigatória de dois em dois anos. Para tal,

deverá ser solicitada junto do respetivo município, após comunicação da empresa responsável

pela respetiva manutenção, sendo o encargo a suportar pelo respetivo orçamento.

Os sistemas AVAC (aquecimento, ventilação e ar condicionado) deverão ser objeto de

manutenção regular. Para isso, deverá a/o secretária/o de justiça realizar as diligências

necessárias por forma a garantir a manutenção e assistência técnicas, através de contratos

anuais que celebrará com empresas devidamente certificadas 27.

26 Embora a sinalética seja da responsabilidade do IGFIJ, há formas de ir ao encontro do que aqui se explana, por exemplo numa superfície escorregadia podem ser colocadas fitas antiderrapantes resolvendo de forma eficaz e económica esse aspeto. 27 Deverá o secretário de justiça solicitar à DSIIEE apoio técnico por forma a que o caderno de encargos esteja de acordo com os parâmetros exigidos.

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Os extintores de incêndio serão verificados anualmente, mediante um contrato de

prestação de serviços, por uma empresa inscrita obrigatoriamente na Agência Nacional de

Proteção Civil (ANPC).

Dado que existem secretarias judiciais que são utilizadoras de viaturas, torna-se

necessário que a/o secretária(o) de justiça aceda à plataforma da “Galp Energia”, através do

acesso facultado pela DGAJ – DSIIEE, para controlar a conformidade dos consumos da(s)

viatura(s).

No que diz respeito aos consumos da viatura, estes terão de ser comunicados através

de documento a extrair do sítio ANCP – PVE, dirigido depois para o sistema de gestão do

Parque de Veículos do Estado (PVE) que tem como um dos seus objetivos a implementação

de mecanismos de recolha e tratamento de informação atualizada, de modo a fornecer

indicadores de gestão, planeamento e controlo que permitam aferir o nível de eficiência e

eficácia da aquisição de veículos e gestão do PVE 28.

VII – O RELACIONAMENTO COM A(O)S UTENTES:

Deve a ou o secretária/o de justiça providenciar para que, em todos os locais de

acolhimento e atendimento ao público, se encontre afixado, de forma bem visível, o

respetivo horário de funcionamento e de atendimento 29.

Sempre que a dimensão do serviço o justifique, na entrada a que a/os utentes tenham

acesso, deve permanecer um/a funcionária/o conhecedor/a da sua estrutura e competências

genéricas e com qualificação em atendimento ao público, por forma a encaminhar a/os

interessada/os e prestar as primeiras informações 30.

A/O secretária/o de justiça deve providenciar para que o espaço principal de

acolhimento, receção ou atendimento aos utentes possua 31:

28 Do sítio da ANCP – Veículos deverá extrair o documento onde diariamente são registados os percursos da viatura. 29 Art.º 6.º, n.º 3 do Decreto-lei n.º 135/99, de 22 de abril 30 Art.º 7.º, n.º 1 do Decreto-lei n.º 135/99, de 22 de abril. 31 Art.º 7.º, n.º 2 do Decreto-lei n.º 135/99, de 22 de abril.

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a) Afixada informação sobre os locais onde são tratados os diversos assuntos;

b) Afixada a tabela dos preços dos bens ou serviços fornecidos;

c) Afixado o organograma do serviço, em que sejam inscritos os nomes da/os dirigen-

tes e chefias respetivos;

d) Assinalada a eventual existência de linhas de atendimento telefónico ao público;

e) Afixação da informação sobre a existência e disponibilidade do “Livro de

Reclamações”;

f) Brochuras, desdobráveis, guias ou outros meios de divulgação de atividades e

respetivas formalidades.

g) Assegurar a afixação nas zonas de detenção, de forma bem visível, de painel com

informação sobre os direitos e deveres da/o detida/o, contendo a transcrição integral,

nas línguas portuguesa, inglesa, francesa e castelhana, dos artigos 27.º a 33.º da

Constituição da República Portuguesa e 61.º, 192.º, n.º 2, 194.º, n.º 8 e 250.º do

Código de Processo Penal 32.

Em função da aglomeração de pessoas, deve ser equacionada a possibilidade de

requerer aos serviços competentes da DGAJ/IGFEJ a instalação de sistemas de marcação de

vez, sinalização para autoencaminhamento e pictogramas de segurança, telefones públicos,

instalações sanitárias, dispositivo para fornecimento de água potável, vídeo, televisor,

computador que permita o acesso à Internet ou a outro meio de divulgação multimédia 33.

Aconselha-se também que, periodicamente, a/o secretária/o de justiça faça o

acompanhamento e avaliação sobre a atividade do serviço do tribunal, nomeadamente,

acerca da qualidade dos serviços prestados aos cidadãos.

Prover pela existência de um livro de reclamações (este obrigatório) e sugestões,

devendo esse facto ser divulgado de forma visível por aviso afixado nos locais de atendimento

ao público 34.

32 Oficio-Circular n.º 40/2011 da DGAJ/DSAJ e respetivo folheto informativo. 33 Art.º 7.º, n.º 3 do Decreto-lei n.º 135/99, de 22 de abril. 34 Resolução do Conselho de Ministros n.º 189/96, Art.º 38.º, n.º 1 do Decreto-lei n.º 135/99, de 22 de abril e Portaria n.º 355/97, de 28 de maio.

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Tem ainda o dever de providenciar pela conservação das instalações e equipamentos

dos tribunais e assegurar a existência de condições de acessibilidade aos respetivos serviços e

da manutenção da qualidade e segurança dos espaços existentes, bem como manter os locais

de acesso ao público devidamente assinalados e ainda os obstáculos devidamente

identificados tais como as portas de vidro, etc. 35.

Os serviços devem ser organizados de modo a possibilitar o atendimento prioritário dos

idosos, doentes, grávidas, pessoas com deficiência ou acompanhadas de crianças de colo e

outros casos específicos com necessidades de atendimento prioritário.

Quando convocada/os, a/os portadora/es das convocatórias têm prioridade no

atendimento junto do respetivo serviço público que as emitiu 36.

A/Os advogada/os e a/os solicitadora/es têm também, quando no exercício da

respetiva profissão, nos termos dos correspondentes estatutos, o direito a atendimento

preferencial e ingresso nas secretarias judiciais 37.

O tribunal deve disponibilizar instalações adequadas para serem utilizadas em regime

de exclusividade pela Ordem dos Advogados e pela Câmara dos Solicitadores 38.

VIII – O RELACIONAMENTO COM O DIREITO PROCESSUAL EUROPEU:

Por via da designação para o cargo, a/o secretária/o de justiça fica nomeada/o como

entidade de origem para efeitos de aplicação do Regulamento (CE) n.º 1348/2000 do Conselho

de 29 de maio, relativo à citação e à notificação dos atos judiciais e extrajudiciais em

matérias civil e comercial.

35 A aprovação e o fornecimento de painéis identificativos são da responsabilidade do IGFIJ. 36 Art.º 9.º, n.º 1 do Decreto-lei n.º 135/99, de 22 de abril. 37 Art.ºs 74.º, n.º 2 do EOA e 100.º, n.º 4 do ECS. 38 Art.ºs 116.º da LOFTJ e 146.º, n.º 1 da Lei 52/2008.

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IX – O CRONOGRAMA: Passaremos a enumerar, cronologicamente, ainda que de forma resumida, os procedimentos que a/o secretária/o de justiça, ou quem legalmente o substitua, deverá ter em consideração para o bom desempenho das suas funções:

DDII AA

RRII AA

MMEENN

TTEE

Consultar e respeitar rigorosa e pontualmente as instruções/informações disponíveis na “Execução Orçamental – Secretários” no acesso reservado da página eletrónica da DGAJ.

Proceder à conferência e validação diária da conformidade dos lançamentos a título de atos avulsos no respetivo programa informático, designadamente os relativos ao pagamento de certidões, cópias, traslados, extratos e requisições de certificados de registo criminal.

Verificação do livro de controle de assiduidade 39.

Aprovar/Confirmar, no “SICJ”, as notas de depósito autónomo/de despesas/de adiantamento/de restituição apresentadas pela secção de processos.

Aprovar/Confirmar, no “SICJ”, os pedidos de transferência de processo/saldo de processo.

Dirigir/assegurar o serviço de contagem de processos e dos atos avulsos, providenciando pelo correto desempenho dessas funções, assumindo-as pessoalmente quando tal se justifique.

Confirmar a “baixa” das contas/liquidações dos processos.

Distribuição, coordenação e controle do serviço externo.

Receção e subscrição da declaração de depósito das sentenças proferidas em processo penal, fornecendo cópias aos sujeitos processuais que o solicitem 40.

À hora de encerramento dos serviços, o registo de entrada de papéis deve ser encerrado pelo(a) secretário(a) de justiça. A respetiva aplicação informática deve impedir qualquer registo depois de efetuado o seu encerramento.

Controlar a utilização do(s) veículo(s) de serviço 41.

39 Oficio-Circular n.º 4/2007 e 9/2010. 40 Art.º 372.º, n.º 5 do CPP. 41 Art.º 3.º do Anexo III à Portaria n.º 383/2009, de 12 de março.

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MM

EENN

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LLMM

EENN

TTEE

ATÉ D

IA 5

Liquidação do “Documento de Pagamento” respeitante ao montante da receita arrecadada relativa à emissão de certificados gerados no “SICRIM” durante o mês anterior 42.

Efetuar o depósito do montante da receita, proveniente de atos avulsos,

arrecadada no mês anterior.

Realizar o balanço43, reportado ao último dia do mês anterior, com indicação do valor do fundo de maneio e dos atos avulsos, ainda não transferidos para o IGFIJ, e o total depositado da “conta orçamento”, na Caixa Geral de Depósitos.

Comunicar à DGAJ os elementos relativos à falta de assiduidade da/os funcionária/os de justiça.

Organização e prestação da informação estatística e da pendência de processos na secretaria 44.

Prestar as informações solicitadas pelos serviços de inspeção do COJ.

ATÉ

DIA

10

Enviar à AT a relação das decisões transitadas em julgado no mês anterior dos processos, que sejam suscetíveis de produzir rendimentos sujeitos a IRS, através de modelo oficial 45.

ATÉ A

O 1

0.º

DIA

ÚTIL

Enviar à ANCP informação, relativa ao mês anterior, sobre manutenções, substituição de pneus, reparações, sinistros, combustível, quilómetros percorridos, portagens e Via Verde bem como incidentes com fornecedores ou prestadores de serviço referente às viaturas de serviço46.

ATÉ D

IA

20

Validar as faturas apresentadas pelos CTT relativas à expedição de correspondência com o preenchimento do ficheiro “Controlo de validação da fatura” e subsequente envio, por correio eletrónico, para a DSGF 47.

AN

TES D

O

FIN

AL D

O

MÊS

Emissão, para remessa às respetivas entidades ou para entrega aos funcionário(a)s, das requisições de aquisição de títulos de transporte para o(a)s funcionário(a)s de justiça e magistrado(a)s 48.

42 Ofício-circular n.º 13/2011, podemos também aqui incluir por analogia, o depósito dos atos avulsos, do mês anterior, pagos através de numerário e em cofre na secretaria, na medida em que o prazo anteriormente fixado através do n.º 12 da Portaria n.º 42/2004, de 14 de janeiro está revogado e tanto o RCP como a Portaria 419/2009, de 19 de abril nada dizem sobre o prazo limite para esse efeito. 43 As importâncias constantes do balanço deverão ser documentadas, por exemplo, com: o extrato bancário; a listagem dos cheques não pagos (e a demonstração das transferências realizadas também parece ser um local adequado para as arquivar). 44 Ofícios-circular n.ºs 25/2004 e 4/2008. 45 Art.º 123.º do CIRS e Portaria 975/2004, de 3 de agosto. 46 Art.º 9.º, n.º 2 do Regulamento n.º 329/2009, de 30 de julho. O mapa informativo pode ser encontrado em: www.ancp.gov.pt/PT/VeiculosDoEstado/Documents/Mapa_Util_VSG_V1_180810.pdf. 47 Informação n.º 22/2010, de 13/07/2010 da DSGF. 48 Oficios-Circular n.º 10/2008, 29/2009 e 34/2010.

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LLMM

EENN

TTEE ((

11// 22

))

ATÉ 1

5/JAN

Remeter à DGAJ 49 o quadro referente aos indicadores de atividade do arquivo judicial respeitante ao ano anterior 50.

Elaborar, para remeter à DGAJ, o plano e relatório anual de atividades. O

plano anual de atividades deve discriminar os objetivos a atingir, os programas a realizar e os recursos a utilizar. O relatório de atividades deve discriminar os objetivos atingidos, o grau de realização dos programas e os recursos utilizados 51.

Seguindo orientações superiores, organizar a prestação de contas relativa ao

ano económico anterior (pode, contudo, ser fixado, pela DGAJ, um limite de prazo diverso).

SIADAP – Os funcionários que não sejam oficiais de justiça efetuam a

autoavaliação que deve ser analisada, em conjunto com o avaliado, pela(o) Secretária(o) de Justiça.

SIADAP – Procede à avaliação, preenchendo as respetivas fichas, tendo em conta os objetivos definidos para os trabalhadores.

ATÉ

20/JA

N

Processar o envio aos sujeitos passivos de IRS/IRC do documento comprovativo das importâncias devidas no ano anterior e do imposto retido na fonte 52.

ATÉ F

INAL

DE

JAN

EIR

O Organização do processo administrativo 53 de venda de objetos declarados

perdidos a favor do Estado e a que não seja dado qualquer outro destino específico.

ATÉ F

INAL D

E

FEVEREIR

O

Entregar na DGI declaração de modelo oficial referente aos rendimentos e retenções liquidados no ano anterior 54.

SIADAP – Marcar e realizar reunião com a avaliado para lhe dar conhecimento

da proposta de avaliação e contratualizar os parâmetros de avaliação para o ano em curso.

ATÉ A

O 3

0.º

DIA

AN

TERIO

R A

O D

OM

ING

O

DE R

AM

OS

Elaboração, sob proposta e com audição da/os interessada/os, do mapa de férias cuja proposta será remetida previamente ao Juiz Presidente para aprovação 55. O mapa de férias distribui por turnos de férias de verão o pessoal das secretarias, tendo em conta o estado dos serviços. Se não for possível organizar turnos autónomos, o pessoal é distribuído de forma a assegurar também o serviço do Ministério Público 56.

Entretanto, na elaboração dos mapas de férias deve ter-se em atenção a organização dos turnos para assegurar o serviço urgente e vice-versa, para que nenhum oficial de justiça tenha de interromper as férias para efetuar o serviço de turno.

49 Para o endereço [email protected]. 50 Mapa anexo ao Oficio-Circular n.º 76/2011. 51 Decreto-lei n.º 183/96, de 27 de setembro. O plano e o relatório de atividades devem respeitar o esquema tipo constante do anexo ao referido Dec.-lei. 52 Art.ºs 119.º do CIRS e 120.º do CIRC. Excecionalmente, já que este procedimento é realizado normalmente pela DSGF/DGAJ. Vd. Informação 10/2011. 53 Ou ação especial de venda quando seja entendido que a venda reveste natureza jurisdicional. 54 Excecionalmente, já que este procedimento é realizado normalmente pela DSGF/DGAJ. Vd. Informação 10/2011. 55 Oficio-Circular n.º 2/2010. 56 Art.º 39.º, n.º 1 do Decreto-lei n.º 186-A/99, de 31 de maio.

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DU

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MÊS D

E

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TU

BRO

Remessa à DGAJ das provas da situação escolar do(a)s descendentes, maiores de 16 anos, da/os funcionária/os de justiça e magistrada/os para efeitos de manutenção do direito ao abono de família 57 e da declaração de rendimentos e da composição do agregado familiar para efeitos de reavaliação do escalão de rendimentos de que depende o montante do abono.

ATÉ 3

0 D

E

NO

VEM

BRO

Enviar à ANCP o Plano Anual de Necessidades de veículos de serviço para o ano seguinte e prestação de serviços de Seguro Automóvel58.

NO

ÚLTIM

O

TRIM

ESTRE

Proceder ao levantamento de necessidades de aquisição de bens e/ou serviços para o ano económico seguinte 59.

Apresentar, para aprovação, o Projeto de Orçamento para o ano económico seguinte60.

SIADAP – Planear o processo de avaliação para o ano seguinte61.

NO

UTRAS D

ATAS

Designação de oficiais de justiça para efeitos de prestação de serviço de turno

para assegurar o serviço urgente previsto no Código de Processo Penal, na Lei de Saúde Mental e na Organização Tutelar de Menores que deva ser executado aos sábados, nos feriados que recaiam em segunda-feira e no 2.º dia feriado, em caso de feriados consecutivos, na respetiva secretaria62. A designação referida é precedida de audição da/os funcionária/os e concluída, sempre que possível, com a antecedência mínima de 60 dias 63.

Promover a limpeza de algerozes e tubos de queda 64.

57 Ofícios-Circulares n.º 54/2008, 62/2009. 48/2010 e 63/2011. 58 Art. 5.º,al. i) do Regulamento n.º 329/2009. 59 Ofício Circular n.º 55/2011Esta é uma atividade realizada diretamente pelo(a) SJ (apoiado pelas várias unidades orgânicas), a fim de determinar as necessidades de aquisição de bens ou serviços não enquadráveis em categorias de bens ou serviços agregados pela UCMJ. Deve ser efetuado o planeamento das necessidades anuais para realizar os procedimentos anuais. 60 De acordo com critérios e prazos que serão oportunamente comunicados. 61 Art.º 62.º da Lei n.º 66-B/2007, de 28 de dezembro. 62 Dec-Lei n.º 376/87, de 11 de dezembro, art.º 7.º-A e Ofício-circular n.º 65/2008, 35/2009 e 1/2010. 63 Art.º 40.º, n.º 2 do Decreto-lei n.º 186-A/99, de 31 de maio. 64 Oficio Circular n.º 53/2008.

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65 Oficio-Circular n.º 22/2006. 66 Informação de 02/02/2009 da DGAJ/DSGF; Oficios-Circular n.ºs 38/2007 e 30/2008. 67 Art.º 59.º, n.º 6 do EFJ. 68 Vd. despacho de delegação de competências. 69 Art.º 66.º, n.º 2, al. e) do E.F.J., Portaria n.º 486/2003, de 17 de julho. 70 Oficio-Circular n.º 64/2007. 71 Art.ºs 128.º da LOFTJ e 158.º, n.º 2 da Lei n.º 52/2008. 72 Oficio-Circular n.º 54/2007. 73 Oficio-Circular n.º 17/2008. 74 Art.ºs 126.º da LOFTJ e 156.º do Decreto-lei n.º 52/2008. 75 Art.º 6.º, da Portaria n.º 1003/99, de 10 de novembro. 76 Anexo I à Portaria n.º 1003/99, de 10 de novembro. 77 Art.º 7.º, da Portaria n.º 1003/99, de 10 de novembro.

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PPRR

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UUEE NN

EECC

EESSSSÁÁ

RRII OO

(( 11

// 33))

Participação imediata à DGAJ das situações anómalas que careçam de intervenção urgente 65.

Fornecer, em caso de acidente de trabalho, ao sinistrado(a) o anexo I ao Decreto-lei n.º 503/99 (n.º1 do art.º 51.º) igualmente utilizado para situações de incidente e acontecimento perigoso, bem como, sendo caso disso, o anexo II ao DL n.º 503/99 (n.º1 do art.º 51.º) destinado ao registo da assistência médica prestada.

Remeter, no prazo máximo de 3 dias, o original do documento comprovativo da despesa efetuada através do fundo de maneio 66.

Concessão, se não houver inconveniente para o serviço, dos pedidos de dispensa, até ao limite de 6 dias por ano, à ou aos funcionária/os de justiça 67.

Autorização, por delegação, dos pedidos de flexibilidade de horário para acompanhamento de filha/os menores de 12 anos pela/os oficiais de justiça 68.

Dirigir/assegurar o registo, em suporte informático, dos bens apreendidos à ordem dos processos.

Assegurar a disponibilidade de capa para as ou os funcionária/os de justiça para uso nas sessões e audiências a que tenham de assistir 69.

Fomentar a atualização dos cartões “livre-trânsito” aquando da mudança de categoria, de tribunal ou de serviço ou ainda em casos de mudança de residência da/os funcionários de justiça 70.

Garantir a atualização do cadastro e inventário de bens de equipamento existentes no tribunal e nas casas de função 71.

Proceder ao abate ao inventário de equipamento informático, de áudio e de comunicações 72.

Confirmação dos dados constantes dos boletins de inscrição nos Serviços Sociais da Administração Pública apresentados pela/os funcionária/os de justiça 73.

Dirigir e organizar a receção de processos findos para o arquivo intermédio 74. A remessa dos documentos para arquivo intermédio deve ser efetuada de acordo com a periodicidade que a/o secretária/o de justiça determinar para o que se entende seja aprovado um regulamento específico 75.

Dirigir e organizar a remessa para arquivo definitivo (Arquivo Distrital referente ao distrito administrativo em que se localiza o tribunal) os originais dos documentos ou processos que, de acordo com as tabelas de seleção 76, sejam considerados de conservação permanente 77.

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78 Art.ºs 9.º e 10.º da Portaria n.º 1003/99, de 10 de novembro. 79 Art.ºs 108.º e segs. da Portaria n.º 1532/2008, de 29 de dezembro. 80 Lei n.º 22-A/2007 de 29 de junho, com a última alteração introduzida pela Lei n.º 64-B/2011. 81 Decretos-lei n.ºs 554/99, de 16 de dezembro e 136/2008 de 21 de julho. 82 Art.º 1431.º, n.º 3 do Código Civil. 83 Art.º 8.º, n.º 1 do Decreto-lei n.º 320/2002, de 28 de dezembro. 84 Art.º 1.º, n.º 1 do Anexo III da Portaria n.º 383/2009, de 12 de março. O Regulamento deve ser enviado para o endereço [email protected] conforme o disposto no n.º 2 do artigo 1.º da mencionada Portaria. No endereço. http://www.ancp.gov.pt/PT/VeiculosDoEstado/Documents/Minuta_RUV_V2.pdf pode ser encontrada uma minuta de Regulamento. 85 Art.º 17.º do EFJ. 86 Nos termos e nas condições dos art.ºs 33.º e ss do Decreto-lei n.º 100/99. 87 Nos termos e nas condições dos art.ºs 36.º e ss do Decreto-lei n.º 100/99.

Decidir, dirigir e organizar, tendo em conta critérios de confidencialidade e de

racionalidade de meios e custos, a eliminação dos documentos após o decurso dos prazos de conservação administrativa fixados nas tabelas de seleção 78.

Garantir a verificação e manutenção dos meios próprios de combate a incêndio bem como a respetiva sinalização, iluminação de segurança e as instalações que permitem a deteção e alarme de incêndio 79.

Providenciar junto do Serviço de Finanças da área da sede do tribunal com um mês de antecedência face ao aniversário da matrícula para comprovarem a isenção do Imposto Único de Circulação respeitante à(s) viatura(s) de serviço 80.

Sujeitar a(s) viatura(s) de serviço à Inspeção Periódica Obrigatória. Esta deverá ser realizada 4 anos após a data de matrícula e depois de 2 em 2 anos até ao 8.º ano. Depois, a inspeção será anual. Tem como prazo limite para a sua realização o dia e o mês correspondentes à matrícula inicial da viatura 81.

Aquando da receção da convocatória para a Assembleia Geral de Condóminos, solicitar ao IGFIJ, IP a atribuição de poderes de representação 82.

Requerer, à respetiva Câmara Municipal, de dois em dois anos a inspeção dos ascensores 83 com a consequente emissão do certificado de inspeção periódica.

Promover, juntamente com a ou o juiz presidente, à aprovação do regulamento para: (1) Utilização dos veículos de serviço tendo em conta as obrigações legais, bem como os critérios de utilização definidos na Portaria n.º 383/200984; (2) Utilização do parque de estacionamento ou dos lugares privativos de estacionamento de veículos e (3) circulação de pessoas nas áreas comuns do tribunal.

Proceder, nos cinco dias subsequentes à sua verificação, à comunicação sobre a existência de vagas que ocorram nos quadros da respetiva secretaria que não sejam do conhecimento da DGAJ 85.

Solicitar, se assim o entender, a verificação domiciliária da doença da/os funcionária/os de justiça nomeada/os 86.

Solicitar a submissão à junta médica da/o funcionária/o nomeada/o que tenha atingido 60 dias consecutivos de faltas por doença e não se encontre apto a regressar ao serviço ou a sua atuação, nesta matéria, indicie comportamento fraudulento 87.

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88 Art.º 40.º, n.º 3 da Lei n.º 58/2008, de 9 de setembro. 89

Oficio-Circular n.º 40/2011 da DGAJ/DSAJ e respetivo folheto informativo. 90 Art.º 29.º, n.º 6 do Decreto-lei n.º 100/99 e Oficio-Circular n.º 32, de 22/10/1999. 91 Ofícios Circulares n.ºs 65/2008, 35/2009 e 1/2010. 92 De 12 de março de 2009.

Participar de imediato à DGAJ quando um/a trabalhador/a deixe de comparecer

ao serviço, sem justificação, durante 5 dias seguidos ou 10 interpolados para efeitos de eventual procedimento disciplinar 88, sem prejuízo do cumprimento integral do determinado pelo Oficio-Circular n.º 8/2005.

Promover a realização de reuniões de planeamento e avaliação dos serviços do tribunal com a participação da/os respetiva/os funcionária/os.

Assegurar a afixação nas zonas de detenção, de forma bem visível, de painel com informação sobre os direitos e deveres da/o detida/o, contendo a transcrição integral, nas línguas portuguesa, inglesa, francesa e castelhana, dos artigos 27.º a 33.º da Constituição da República Portuguesa, 61.º, 192.º, n.º 2, 194.º, n.º 8 e 250.º do Código de Processo Penal 89.

Elaborar parecer sucinto sobre o mérito da/o funcionária/o que, tendo requerido a recuperação do abono de vencimento de exercício perdido na sequência de ausências ao serviço por motivo de doença, não possua, nessa data, qualquer classificação de serviço90.

Deverá ser comunicado, através da aplicação informática “SRH Plus”, até ao primeiro dia útil do mês subsequente ao da realização do turno, quais os oficiais de justiça que realizaram serviço de turno 91.

No primeiro dia útil seguinte, comunicar ao Tribunal da Relação e/ou Procuradoria-Geral Distrital respetivos quais os magistrados que realizaram o serviço de turno no mês anterior.

Por força da Portaria n.º 383/200992, os veículos classificados de serviços gerais (aqueles que se destinam a satisfazer as necessidades de transporte, normais e rotinadas, dos serviços) devem circular identificados com um dístico com a indicação de “Estado Português”, a afixar na traseira do lado direito do veículo. É da responsabilidade de cada serviço a colocação destes dísticos nos veículos já afetos à sua frota.

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X – A RESPONSABILIDADE SOCIAL:

Através da Responsabilidade Social, as instituições procuram reduzir os riscos das

reações negativas dos utentes a algumas das suas práticas. Pretendem ainda alcançar

benefícios, como o reforço de sua imagem e, dependendo dos resultados dos projetos sociais

desenvolvidos, a instituição pode tornar-se mais e melhor conhecida. Os serviços prestados

podem ganhar maior visibilidade. Também, com uma atuação eticamente responsável, as ou

os seus funcionários orgulham-se e sentem-se motivados para trabalhar nessa instituição. Os

proveitos de um comportamento socialmente responsável devem ser encarados como criação

de valor a longo prazo para todos os intervenientes, contribuindo para o desenvolvimento

sustentável da instituição e da própria comunidade.

Numa época dominada pelos meios de comunicação, a imagem institucional do

tribunal torna-se uma preocupação diária, pelo que ter um comportamento ético e

socialmente responsável só por si já não é suficiente, sendo necessário que esse

comportamento seja percebido pela sociedade. A Responsabilidade Social do tribunal pode

traduzir-se em diversas práticas internas ou externas, podendo assumir a forma de códigos de

conduta, boas práticas, acordos, compromissos, entre outras. Trata-se de uma visão mais

preocupada com a comunidade em que o tribunal se insere onde a geração do bom serviço

prestado não é um fim em si mesmo, mas sim um meio para se atingir um desenvolvimento

sustentável onde se destacam as atividades relacionadas com a proteção e manutenção de

práticas de trabalho saudáveis demonstrativas de como o tribunal desempenha o seu papel na

manutenção do equilíbrio entre necessidades económicas, ambientais e sociais no nosso

mundo.

XI – AS QUESTÕES AMBIENTAIS:

Deve ser encarada por todos os intervenientes uma preocupação por uma boa gestão

dos resíduos.

Nestas circunstâncias entra a regra dos 5 R’s:

• Reduzir: Diminuir a produção de resíduos

• Reutilizar: Voltar a utilizar

• Reciclar: Transformar o velho em novo

• Responsabilizar: Ser responsável e tomar as atitudes corretas

• Respeitar: Respeitar o Ambiente e respeitar o Planeta

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XII – SEGURANÇA, HIGIENE E SAÚDE NO TRABALHO:

As entidades públicas, enquanto entidades empregadoras, devem desenvolver ações

que visem a segurança, higiene e saúde no trabalho, tendo como objetivos o estabelecimento

e manutenção de condições de trabalho que assegurem a integridade física e mental da/os

trabalhadora/es, incluindo a informação e formação da/os trabalhadora/es nesse domínio.

O Regime do Contrato de Trabalho em Funções Públicas aprovado pela Lei n.º 59/2008,

de 11 de setembro, prevê que a/os trabalhadora/es, assim como os seus representantes no

órgão ou serviço, devem dispor de informação atualizada sobre os riscos para a segurança e

saúde, bem como sobre as medidas de proteção e de prevenção e medidas de primeiros

socorros, de combate a incêndios e de evacuação em caso de sinistro, bem como a/os

trabalhadora/es ou serviços encarregados de as pôr em prática (Regime (anexo I), art.º

224.º).

As medidas destinadas a assegurar a segurança e saúde no trabalho assentam em

princípios de prevenção que incluem a planificação e organização da prevenção de riscos, a

eliminação dos fatores de risco e de acidente, a avaliação e controlo dos riscos e a

informação, formação, consulta e participação das e dos trabalhadores e seus representantes,

bem como a promoção e vigilância da sua saúde.

A mesma Lei estabelece que as entidades empregadoras públicas são obrigadas a

assegurar às e aos trabalhadores condições de segurança, higiene e saúde em todos os aspetos

relacionados com o trabalho, para o que devem mobilizar os meios necessários e os serviços

adequados, internos ou exteriores ao órgão ou serviço, bem como o equipamento de proteção

que se torne necessário utilizar (idem, art.º 222.º).

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XIII – RECOMENDAÇÕES PARA UMA LINGUAGEM INCLUSIVA93:

Na elaboração e redação de documentos é recomendado:

• O emprego dos dois géneros (feminino e masculino) sempre que não saibamos

se o destinatário é homem ou mulher (ex: Exm.ª Senhora e Exm.º Senhor;

impresso para a/o utente);

• A alusão aos dois géneros gramaticais, começando pela menção ao género

feminino (ex: as e os funcionários convocados...);

• O uso do termo cônjuge, para designar tanto a mulher como o marido;

• A referência à mulher e ao homem em todos os tipos de trabalho e funções

profissionais;

• A menção aos dois géneros separados por uma barra oblíqua quando não

existir um só vocábulo abstrato ou neutro (ex: a/o interessada/o; licenciada/o;

o/a trabalhador/a; reunião de pais e mães);

• A utilização da arroba na forma escrita para referenciar os dois géneros,

como uma "soma" de a + o (ex: @s funcionári@s).

93

In “Igualdade de género – Recomendações para uma linguagem inclusiva”, brochura da Sec-geral do ex-

Ministério do Ambiente e do Ordenamento do Território.

Este trabalho, porém, nunca poderá ser considerado terminado pelo

que se agradece a todos os colegas os valiosos contributos que

possibilitem o seu desenvolvimento, assim como o fornecimento de

informação pertinente e os esclarecimentos que possam vir a ser

facultados, agradecendo-se, desde já, a contribuição dispensada no

aperfeiçoamento deste documento.

Page 24: Secretários de Justiça - Campus Virtual do Ministério ... · Por outro lado, e por determinação do Regulamento da LOFTJ (art.º 25.º, n.º 2), a ou o ... cheques em trânsito,

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Índice

I - Enquadramento .......................................................................................... 3

II - Validações necessárias ................................................................................. 5

III - A “passagem do testemunho” ........................................................................ 6

IV - A conta bancária ....................................................................................... 7

V - Os recursos humanos .................................................................................. 7

VI - A gestão administrativa .............................................................................. 8

VII - O relacionamento com os utentes ................................................................ 11

VIII - O relacionamento com o direito processual europeu ......................................... 13

IX - O cronograma ........................................................................................ 14

X - A responsabilidade social ........................................................................... 21

XI - As questões ambientais .............................................................................. 21

XII - Segurança, higiene e saúde no trabalho ......................................................... 22

XIII - Recomendações para uma linguagem inclusiva ................................................ 23

Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.

Coleção “Carta de Missão e Boas Práticas” Autor: Centro de Formação de Funcionários de Justiça Titulo: Carta de Missão, Cronograma e Boas Práticas Coordenação técnico-pedagógica: José Cabido

Colaboração: João Campos Coleção pedagógica: Centro de Formação de Funcionários de Justiça – MAR/2012 1.ª edição Fevereiro de 2012

Direção-geral da Administração da Justiça Centro de Formação dos Funcionários de Justiça Av. D. João II, n.º 1.08.01 D/E – piso 10.º, 1994-097 Lisboa, PORTUGAL TEL + 351 21 790 64 21 Fax + 351 21 154 51 02 EMAIL [email protected] http://e-learning.mj.pt