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SEGUNDO CONSELHO DE CONTRIBUINTES 4ª CÂMARA EMENTÁRIO DOS ACORDÃOS FORMALIZADOS EM DEZEMBRO DE 2008 ACÓRDÃO Nº 204-01300 Sessão de 23 de maio de 2006 Recurso nº: 133348 - Voluntário Processo nº: 10830.007352/00-03 Matéria: RESTITUIÇÃO/COMP PIS Recorrente: ESTANET USINAGENS E FERRAMENTARIA LTDA. EPP Recorrida: DRJ-CAMPINAS/SP Ementa: PIS. DECRETOS-LEIS NºS 2.445/88 E 2.449/88. DECLARAÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE. APLICAÇÃO DA SISTEMÁTICA INSTITUÍDA PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 07/70. A declaração inconstitucionalidade dos Decretos-Leis nºs 2.445/88 e 2.449/88, pelo STF, objeto de Resolução do Senado nº 49/95, importa na aplicação da sistemática prevista na Lei Complementar nº 07/70. SEMESTRALIDADE. PRAZO PARA RESTITUIÇÃO E COMPENSAÇÃO. RESOLUÇÃO N° 49 DO SENADO FEDERAL. O prazo para o sujeito passivo formular pedidos de restituição e de compensação de créditos de PIS decorrentes da aplicação da base de cálculo prevista no art. 6°, parágrafo único da LC n° 7/70 é de 5 (cinco) anos, contados da Resolução n° 49 do Senado Federal, publicada no Diário Oficial, em 10/10/95. Inaplicabilidade do art. 3° da Lei Complementar n° 118/05. Recurso provido em parte. Resultado: Por maioria de votos, deu-se provimento parcial ao recurso, para afastar a decadência e reconhecer a semestralidade. Vencidos os Conselheiros Henrique Pinheiro Torres, Nayra Bastos Manatta e Júlio César Alves Ramos quanto a decadência. LEONARDO SIADE MANZAN Relator HENRIQUE PINHEIRO TORRES Presidente da Câmara ACÓRDÃO Nº 204-01352 Sessão de 24 de maio de 2006 Recurso nº: 133467 - Voluntário Processo nº: 13884.004635/2002-08 Matéria: RESSARCIMENTO DE IPI Recorrente: TI BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA. Recorrida: DRJ-RIBEIRÃO PRETO/SP

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SEGUNDO CONSELHO DE CONTRIBUINTES

4ª CÂMARA

EMENTÁRIO DOS ACORDÃOS FORMALIZADOS EM DEZEMBRO DE 2008 ACÓRDÃO Nº 204-01300 Sessão de 23 de maio de 2006 Recurso nº: 133348 - Voluntário Processo nº: 10830.007352/00-03 Matéria: RESTITUIÇÃO/COMP PIS Recorrente: ESTANET USINAGENS E FERRAMENTARIA LTDA. EPP Recorrida: DRJ-CAMPINAS/SP Ementa: PIS. DECRETOS-LEIS NºS 2.445/88 E 2.449/88. DECLARAÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE. APLICAÇÃO DA SISTEMÁTICA INSTITUÍDA PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 07/70. A declaração inconstitucionalidade dos Decretos-Leis nºs 2.445/88 e 2.449/88, pelo STF, objeto de Resolução do Senado nº 49/95, importa na aplicação da sistemática prevista na Lei Complementar nº 07/70. SEMESTRALIDADE. PRAZO PARA RESTITUIÇÃO E COMPENSAÇÃO. RESOLUÇÃO N° 49 DO SENADO FEDERAL. O prazo para o sujeito passivo formular pedidos de restituição e de compensação de créditos de PIS decorrentes da aplicação da base de cálculo prevista no art. 6°, parágrafo único da LC n° 7/70 é de 5 (cinco) anos, contados da Resolução n° 49 do Senado Federal, publicada no Diário Oficial, em 10/10/95. Inaplicabilidade do art. 3° da Lei Complementar n° 118/05. Recurso provido em parte. Resultado: Por maioria de votos, deu-se provimento parcial ao recurso, para afastar a decadência e reconhecer a semestralidade. Vencidos os Conselheiros Henrique Pinheiro Torres, Nayra Bastos Manatta e Júlio César Alves Ramos quanto a decadência. LEONARDO SIADE MANZAN Relator HENRIQUE PINHEIRO TORRES Presidente da Câmara ACÓRDÃO Nº 204-01352 Sessão de 24 de maio de 2006 Recurso nº: 133467 - Voluntário Processo nº: 13884.004635/2002-08 Matéria: RESSARCIMENTO DE IPI Recorrente: TI BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA. Recorrida: DRJ-RIBEIRÃO PRETO/SP

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Ementa: IPI. CRÉDITOS RELATIVOS ÀS AQUISIÇÕES DESONERADAS DO IMPOSTO. O Princípio da não-cumulatividade do IPI é implementado pelo sistema de compensação do débito ocorrido na saída de produtos do estabelecimento da contribuinte com o crédito relativo ao imposto que fora cobrado na operação anterior referente à entrada de matérias-primas, produtos intermediários e materiais de embalagem. Não havendo exigência de IPI nas aquisições desses insumos, por serem eles tributados à alíquota zero, isentos ou não estarem dentro do campo de incidência do imposto, não há valor algum a ser creditado. COMPENSAÇÔES. Considera-se indevidas as compensações efetivadas pela recorrente face à inexistência de direito creditório capaz de fazer frente aos débitos declarados como compensados. Recurso negado. Resultado: I) Pelo voto de qualidade, negou-se provimento ao recurso, quanto aos produtos isentos. Vencidos os Conselheiros Leonardo Siade Manzan (Relator), Flávio de Sá Munhoz, Rodrigo Bernardes de Carvalho e Adriene Maria de Miranda. Designada a Conselheira Nayra Bastos Manatta, para redigir o voto vencedor; e II) Por unanimidade de votos, negou-se provimento ao recurso, quanto aos demais produtos. LEONARDO SIADE MANZAN Relator HENRIQUE PINHEIRO TORRES Presidente da Câmara ACÓRDÃO Nº 204-02681 Sessão de 14 de agosto de 2007 Recurso nº: 138866 - Voluntário Processo nº: 19515.001837/2002-74 Matéria: COFINS Recorrente: HMED DISTRIBUIDORA DE PRODUTOS HOSPITALARES LTDA. Recorrida: DRJ-CAMPINAS/SP Ementa: Assunto: Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - Cofins Período de apuração: 01/01/1997 a 30/04/2001 NORMAS PROCESSUAIS. NULIDADE DO AUTO DE INFRAÇÃO. MANIFESTAÇÃO SOBRE OS PONTOS DE DEFESA APRESENTADOS NA IMPUGNAÇÃO. A decisão da impugnação deve apreciar todos os pontos de defesa apresentados pela impugnante. Não há necessidade da decisão se referir a todos os dispositivos e normas legais levantados pela Impugnante, bastando o pronunciamento acerca das matérias de defesa levantadas, resolvendo-as de acordo com normas cabíveis ao caso. NORMAS REGIMENTAIS. AFASTAMENTO DE NORMA REGULARMENTE EDITADA E EM VIGOR. IMPOSSIBILIDADE. Na forma definida no art. 49 do Regimento Interno dos Conselhos de Contribuintes aprovada pela Portaria MF nº 147, de 25 de junho de

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2007, é vedado aos Conselheiros integrantes do Conselho de Contribuintes deixar de aplicar norma legal regularmente editada e em vigor sob alegação de inconstitucionalidade. COFINS. DECADÊNCIA. O prazo decadencial para constituição de créditos tributários da Cofins é de dez anos, consoante definido pelo art. 45 da Lei nº 8.212/91, que os integrantes do Conselho de Contribuintes não podem deixar de aplicar sob alegação de inconstitucionalidade. BASE DE CÁLCULO. INCLUSÃO DO ICMS. CABIMENTO. JURISPRUDÊNCIA. A jurisprudência do conselho de contribuinte é majoritária no sentido de permitir a inclusão do valor de ICMS na base de cálculo da Cofins. COFINS. BASE DE CÁLCULO. TOTALIDADE DAS RECEITAS. A base de cálculo da Cofins é a totalidade das receitas obtidas pela pessoa jurídica na forma definida pelo § 1º do art. 3º da Lei nº 9.718/98, que os integrantes do Conselho de Contribuintes não podem deixar de aplicar sob alegação de inconstitucionalidade. COFINS. BASE DE CÁLCULO. TOTALIDADE DAS RECEITAS. A base de cálculo da Cofins é a totalidade das receitas obtidas pela pessoa jurídica na forma definida pelo § 1º do art. 3º da Lei nº 9.718/98, que os integrantes do Conselho de Contribuintes não podem deixar de aplicar sob alegação de inconstitucionalidade.COFINS. BASE DE CÁLCULO. TOTALIDADE DAS RECEITAS. A base de cálculo da Cofins é a totalidade das receitas obtidas pela pessoa jurídica na forma definida pelo § 1º do art. 3º da Lei nº 9.718/98, que os integrantes do Conselho de Contribuintes não podem deixar de aplicar sob alegação de inconstitucionalidade. Recurso Voluntário Negado. Resultado: I) Por maioria de votos, negou-se provimento ao recurso, quanto à decadência da Cofins. Vencido o Conselheiro Airton Adelar Hack (Relator); II) pelo voto de qualidade, em negar provimento ao recurso, quanto ao alargamento da base de cálculo da Cofins. Vencidos os Conselheiros Rodrigo Bernardes Carvalho, Leonardo Siade Manzan, Airton Adelar Hack (Relator) e Mauro Wasilewski (Suplente). Desigando o Conselheiro Júlio César Alves Ramos para redigir o voto vencedor; e III) por unanimidade de votos, negou-se provimento ao recurso nas demais matérias. AIRTON ADELAR HACK Relator HENRIQUE PINHEIRO TORRES Presidente da Câmara ACÓRDÃO Nº 204-02703 Sessão de 15 de agosto de 2007 Recurso nº: 140000 - RO/RV Processo nº: 11080.009255/2002-81 Matéria: COFINS Recorrente: DRJ-PORTO ALEGRE/RS Interessado: RIO GRANDE ENERGIA S/A Recorrente: RIO GRANDE ENERGIA S/A

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Recorrida: DRJ-PORTO ALEGRE/RS Ementa: COFINS. COMPROVANTE DE PAGAMENTO. Comprovado que a Cofins cobrada foi paga pela conversão em renda de depósito judicial, correta a anulação do auto de infração quanto ao ponto. Multa isolada objeto de lançamento anterior. Comprovado o lançamento anterior da multa isolada, correta a exclusão da penalidade, pois já está sendo cobrada. Recurso de Ofício negado. MULTA DE MORA. Atraso no pagamento da contribuição implica em incidência de multa de mora, que não se confunde com a multa punitiva devido a sua natureza jurídica compensatória ou reparatória. Recurso Voluntário negado. Resultado: I) Por unanimidade de votos, negou-se provimento ao recurso de ofício; e II) pelo voto de qualidade, negou-se provimento ao recurso voluntário. Vencidos os Conselheiros Rodrigo Bernardes de Carvalho, Leonardo Siade Manzan, Airton Adelar Hack (Relator) e Mauro Wasilewski (Suplente). Designada a Conselheira Nayra Bastos Manatta para redigir o voto vencedor. AIRTON ADELAR HACK Relator HENRIQUE PINHEIRO TORRES Presidente da Câmara ACÓRDÃO Nº 204-02815 Sessão de 17 de outubro de 2007 Recurso nº: 138808 - Voluntário Processo nº: 10580.001737/2001-17 Matéria: RESTITUIÇÃO/COMP PIS Recorrente: ACOPLA INDÚSTRIA COMÉRCIO E REPRESENTAÇÕES LTDA. Recorrida: DRJ-SALVADOR/BA Ementa: Assunto: Normas Gerais de Direito Tributário Período de apuração: 30/11/1988 a 31/12/1995 NORMAS PROCESSUAIS. PRAZO RECURSAL. INTEMPESTIVIDADE. EFEITOS. O prazo para apresentação de recurso contra decisão de primeiro grau é de trinta dias, nos ternos do art. 33 do Decreto nº 70.235/72, e sua perda implica a não apreciação do recurso. Recurso Voluntário Não Conhecido Resultado: Por unanimidade de votos, não se conheceu do recurso, por intempestivo. JÚLIO CÉSAR ALVES RAMOS Relator HENRIQUE PINHEIRO TORRES Presidente da Câmara ACÓRDÃO Nº 204-03053 Sessão de 13 de fevereiro de 2008 Recurso nº: 140589 - Voluntário Processo nº: 10120.001331/2001-43

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Matéria: RESSARCIMENTO DE IPI Recorrente: ZUPPANI INDUSTRIAL LTDA. Recorrida: DRJ-JUIZ DE FORA/MG Ementa: IPI. RESSARCIMENTO. PRODUTO NT. SÚMULA N.º 13. SEGUNDO CONSELHO. O dispositivo legal que permite o aproveitamento do saldo credor do IPI decorrente da aquisição de matériaprima, produto intermediário e material de embalagem aplicados na industrialização, veda expressamente tal aproveitamento quando destinados à fabricação de produtos não tributados. Recurso negado. Resultado: Por unanimidade de votos, negou-se provimento ao recurso. RODRIGO BERNARDES DE CARVALHO Relator HENRIQUE PINHEIRO TORRES Presidente da Câmara ACÓRDÃO Nº 204-03077 Sessão de 11 de março de 2008 Recurso nº: 141767 - Voluntário Processo nº: 10120.003035/2001-87 Matéria: RESSARCIMENTO DE IPI Recorrente: CARAMURU ALIMENTOS S/A Recorrida: DRJ-JUIZ DE FORA/MG Ementa: IPI. RESSARCIMENTO. TAXA SELIC. INCIDÊNCIA. É cabível a incidência da taxa Selic sobre o saldo credor do IPI objeto de ressarcimento em espécie ou de compensação com débitos, a partir da data do protocolo do pedido de ressarcimento. Recurso provido. Resultado: Por maioria de votos, deu-se provimento ao recurso. Vencidos os Conselheiros Júlio César Alves Ramos, Ana Maria Barbosa Ribeiro (Suplente) e Henrique Pinheiro Torres. SÍLVIA DE BRITO OLIVEIRA Relator HENRIQUE PINHEIRO TORRES Presidente da Câmara ACÓRDÃO Nº 204-03139 Sessão de 08 de abril de 2008 Recurso nº: 141415 - Voluntário Processo nº: 13808.001862/2001-03 Matéria: COFINS Recorrente: VILA PRUDENTE ATACADO IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO LTDA. Recorrida: DRJ-CAMPINAS/SP Ementa: Assunto: Processo Administrativo Fiscal Período de apuração: 31/01/1996 a 31/07/1997 Ementa: COFINS. BASE DE CÁLCULO. No período compreendido entre 1996 e 1997 a base de cálculo da contribuição para financiamento seguridade social está prevista na Lei

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Complementar nº 70/91, sendo o faturamento decorrente da venda de mercadorias, serviços ou de ambos, não sofrendo qualquer influência de decisão a respeito da Lei nº 9.718/98. NORMAS PROCESSUAIS. APRECIAÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE DE NORMA LEGAL. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA ADMINISTRATIVA . Nos termos da Súmula Administrativa nº 02, publicada em 26 de setembro de 2007, de cumprimento obrigatório pelos seus membros a teor do disposto no art. 53 do seu regimento interno, o Segundo Conselho de Contribuintes não é competente para se pronunciar sobre a inconstitucionalidade de legislação tributária. TAXA SELIC. APLICABILIDADE SOBRE DÉBITOS TRIBUTÁ- RIOS EM ATRASO. A aplicação da taxa Selic sobre débitos tributários em atraso é expressamente determinada por lei. Recurso Voluntário Negado Resultado: Por unanimidade de votos, negou-se provimento ao recurso. Ausente a Conselheira Renata Auxiliadora Marcheti (Suplente). JÚLIO CÉSAR ALVES RAMOS Relator HENRIQUE PINHEIRO TORRES Presidente da Câmara ACÓRDÃO Nº 204-03146 Sessão de 08 de abril de 2008 Recurso nº: 133324 - Voluntário Processo nº: 10940.000557/00-49 Matéria: RESSARCIMENTO DE IPI Recorrente: TETRA PAK LTDA. Recorrida: DRJ-PORTO ALEGRE/RS Ementa: Assunto: Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI Período de apuração: 01/04/2000 a 30/06/2000 RESSARCIMENTO. MUDANÇAS CRITERIOS JURIDICOS. Inadmissível a mudança sucessiva de critérios, por parte do Fisco, para indeferir direito creditório da empresa sob pena de ferir-se o principio da ampla defesa. Recurso Voluntário Provido Resultado: Por unanimidade de votos, deu-se provimento ao recurso. Fez sustentação oral pela Recorrente o Dr. Abelardo Pinto de Lemos Neto. NAYRA BASTOS MANATTA Relator HENRIQUE PINHEIRO TORRES Presidente da Câmara ACÓRDÃO Nº 204-03171 Sessão de 07 de maio de 2008 Recurso nº: 143093 - Voluntário Processo nº: 13839.003016/2006-67 Matéria: IPI Recorrente: IDEAL STANDARD WABCO TRANE INDÚSTRIA E

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COMÉRCIO LTDA. Recorrida: DRJ-RIBEIRÃO PRETO/SP Ementa: Assunto: Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI Ano-calendário: 1995, 1996, 1997, 1998, 1999, 2000, 2001 Ementa: NORMAS PROCESSUAIS. APRECIAÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE DE NORMA LEGAL. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA ADMINISTRATIVA. Nos termos da Súmula Administrativa nº 02, publicada em 26 de setembro de 2007, de cumprimento obrigatório pelos seus membros a teor do disposto no art. 53 do seu regimento interno, o Segundo Conselho de Contribuintes não é competente para se pronunciar sobre a inconstitucionalidade de legislação tributária. NORMAS PROCESSUAIS. CONCOMITÂNICA ENTRE A ESFERA JUDICIAL E A ADMINISTRATIVA. Submetida matéria ao deslinde do Poder Judiciário fica vedado o pronunciamento sobre ela da instância administrativa, vinculada que fica à decisão que vier a ser proferida pelo Poder constitucionalmente competente. IPI. CRÉDITOS. INSUMOS QUE NÃO SOFRERAM O EFETIVO GRAVAME DO IMPOSTO. IMPOSSIBILIDADE. O direito de crédito de IPI somente alcança as aquisições com efetivo destaque do imposto. Não há direito de crédito em aquisições de produtos cuja alíquota tenha sido reduzida a zero, sejam isentos ou não tributados pelo imposto, ainda que os produtos adquiridos sejam efetivamente utilizados como matéria-prima, produto intermediário ou material de embalagem na fabricação de outro produto e em especial quando se utiliza para os insumos alíquota diversa daquela que a lei lhe consigna. Recurso Voluntário Negado Resultado: Por unanimidade de votos, negou-se provimento ao recurso. Os Conselheiros Ivan Allegretti (Suplente), Ali Zraik Júnior, Leonardo Siade Manzan e Raquel Motta B. Minatel (Suplente) votaram pelas conclusões. Ausente o Conselheiro Rodrigo Bernardes de Carvalho. JÚLIO CÉSAR ALVES RAMOS Relator HENRIQUE PINHEIRO TORRES Presidente da Câmara ACÓRDÃO Nº 204-03174 Sessão de 07 de maio de 2008 Recurso nº: 137202 - Voluntário Processo nº: 11020.000624/2002-85 Matéria: IPI Recorrente: LUPATECH S/A Recorrida: DRJ-SANTA MARIA/RS Ementa: Assunto: Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - Cofins

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Período de apuração: 01/04/1997 a 30/06/1999 Ementa: COFINS. DECADÊNCIA. Nos termos do art. 45 da Lei nº 8.212/91, o prazo de que dispõe a Fazenda Nacional para constituir créditos tributários relativos à Cofins é de dez anos contados do primeiro dia do exercício seguinte ao do fato gerador. NORMAS PROCESSUAIS. ÕNUS DA PROVA. Consoante dispõe o art. 333 do CPC é da contribuinte o ônus de provar ter efetuado os depósitos integrais capazes de suspender a exigibilidade do crédito tributário. NORMAS REGIMENTAIS. EFEITO VINCULANTE DE SÚMULA ADMINISTRATIVA . Consoante disposição do art. 53 do Regimento Interno dos Conselhos de Contribuintes, publicada súmula fixando o entendimento do Conselho de Contribuintes, é ele de observância obrigatória pelos seus conselheiros membros. EXAME DA CONSTITUCIONALIDADE DA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA ADMINISTRATIVA. Nos termos da Súmula nº 02 do Segundo Conselho de Contribuintes, publicada em 26 de setembro de 2007, o Segundo Conselho de Contribuintes não é competente para se pronunciar sobre a inconstitucionalidade de legislação tributária. COFINS. BASE DE CÁLCULO. RECEITA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO. Nos termos da Lei nº 9.715/98, constitui base de cálculo da Cofins o preço dos serviços prestados, o qual consiste no valor recebido em contrapartida do serviço, mesmo que este seja prestado a uma empresa interligada que apenas o remunere pelo exato valor dos custos incorridos. Recurso Voluntário Negado Resultado: Por maioria de votos, deu-se provimento parcial ao recurso, para reconhecer o direito creditório, nos termos do voto da Relatora. Vencidas as Conselheiras Sílvia de Brito Oliveira e Raquel Motta B. Minatel (Suplente). NAYRA BASTOS MANATTA Relator HENRIQUE PINHEIRO TORRES Presidente da Câmara ACÓRDÃO Nº 204-03227 Sessão de 03 de junho de 2008 Recurso nº: 137527 - Voluntário Processo nº: 13976.000112/2004-17 Matéria: COFINS Recorrente: CAHDAM VOLTA GRANDE S/A Recorrida: DRJ-FLORIANÓPOLIS/SC Ementa: Assunto: Processo Administrativo Fiscal Período de apuração: 01/01/2001 a 31/12/2001, 30/04/2002 a 30/06/2002, 31/01/2003 a 31/03/2003.

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Ementa: NULIDADE. MPF. O MPF é mero instrumento de controle gerencial interno da SRF, não influindo na legitimidade do lançamento, ainda mais quando, expressamente determina que sejam efetuadas as verificações obrigatórias dos tributos e contribuições administradas pela SRF pelo período dos últimos 05 anos e no período de execução do referido mandado de procedimento, podendo sua prorrogação ser efetuada via registro eletrônico pela autoridade outorgante, cuja informação é disponibilizada na internet, situação esta que alberga exatamente a contribuição lançada. ARGÜIÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE E ILEGALIDADE. Às instâncias administrativas não competem apreciar vícios de ilegalidade ou de inconstitucionalidade das normas tributárias, cabendolhes apenas dar fiel cumprimento à legislação vigente. PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL. PLENO DO STF. INCONSTITUCIONALIDADE. DECISÃO DEFINITIVA. No julgamento administrativo, cabe aos Conselhos de Contribuintes afastar dispositivo de lei declarado inconstitucional em decisão plenária definitiva do Supremo Tribunal Federal. COFINS. BASE DE CÁLCULO. Para os fatos geradores ocorridos sob a égide da Lei nº 9.718, de 1998, deve-se excluir da base de cálculo da Cofins as receitas tributadas com base no art. art. 3º, § 1º, dessa lei. Recurso Voluntário Provido em Parte Resultado: Por maioria de votos, deu-se provimento parcial ao recurso, para cancelar os créditos tributários referentes ao alargamento da base da Cofins trazido com a Lei nº 9.718/98. Vencidos os Conselheiros Júlio César Alves Ramos, Nayra Bastos Manatta (Relatora) e Henrique Pinheiro Torres. Designada a Conselheira Sílvia de Brito Oliveira para redigir o voto vencedor. Esteve presente ao julgamento a Dra. Denise da S.P. de Aquino Costa NAYRA BASTOS MANATTA Relator HENRIQUE PINHEIRO TORRES Presidente da Câmara ACÓRDÃO Nº 204-03264 Sessão de 04 de junho de 2008 Recurso nº: 141142 - de Ofício Processo nº: 19515.003063/2003-05 Matéria: CPMF Recorrente: DRJ-CAMPINAS/SP Interessado: VILLARES ETALS S/A Ementa: Assunto: Contribuição Provisória sobre Movimentação ou Transmissão de Valores e de Créditos e Direitos de Natureza Financeira - CPMF Período de apuração: 01/03/2000 a 09/05/2001 MULTA ISOLADA - REVOGAÇÃO

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A nova redação do artigo 44 da Lei nº 9.430, dada pela Medida Provisória nº 351, revogou a aplicação da multa de ofício isolada quando em pagamento de tributo vencido sem o acréscimo da multa moratória. Essa revogação da infração torna improcedente o lançamento ainda não definitivamente julgado, nos termos do artigo 106, II, a, do CTN, cujo objeto seja a aplicação da multa de ofício isolada. Recurso de Ofício Negado Resultado: Por unanimidade de votos, negou-se provimento ao recurso de ofício. NAYRA BASTOS MANATTA Relator HENRIQUE PINHEIRO TORRES Presidente da Câmara ACÓRDÃO Nº 204-03307 Sessão de 01 de julho de 2008 Recurso nº: 130637 - Voluntário Processo nº: 10580.011805/2002-29 Matéria: COFINS Recorrente: REPROPEL REVENDA DE PRODUTOS DE PETRÓ- LEO LTDA. Recorrida: DRJ-SALVADOR/BA Ementa: Assunto: Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - Cofins Período de apuração: 01/04/1997 a 31/08/1999, 01/07/2000 a 31/12/2000 SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA. LEGITIMIDADE PASSIVA. Havendo falta de recolhimento do tributo submetido ao regime de substituição tributária o lançamento deve ser contra o substituto tributário, eleito por lei, já que ele foi eleito pelo legislador para figurar no pólo passivo da obrigação tributária, nenhuma relação tributária tendo o Estado com o substituído, nestes casos. Processo Anulado Resultado: Por unanimidade de votos, anulou-se o processo, por sujeição passiva. NAYRA BASTOS MANATTA Relator HENRIQUE PINHEIRO TORRES Presidente da Câmara ACÓRDÃO Nº 204-03308 Sessão de 01 de julho de 2008 Recurso nº: 130646 - Voluntário Processo nº: 16327.002474/2001-32 Matéria: COFINS Recorrente: ISF FACTORING FOMENTO E COMERCIAL LTDA. Recorrida: DRJ-CAMPINAS/SP Ementa: Assunto: Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - Cofins Período de apuração: 01/01/1996 a 31/12/1997

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DECADÊNCIA. O prazo decadencial para a Fazenda Nacional constituir o crédito pertinente à contribuição para a Seguridade Social - Cofins é de 05 anos, contados a partir da ocorrência do fato gerador quando há pagamento, nos termos do art. 150, § 4º do CTN. EMPRESA DE FACTORING. OPERAÇÕES COM LETRAS DE EXPORTAÇÃO. ATIVIDADE OPERACIONAL. As operações que envolvam compra e venda de direitos creditórios caracterizam-se, de acordo com a legislação de regência, como atividade operacional de empresas de factoring, sujeitando-se à incidência do PIS. MULTA DE OFÍCIO. É cabível a exigência, no lançamento de ofício, de Multa de Ofício de 75% do valor da contribuição que deixou de ser recolhida pelo sujeito passivo, sendo impossível a sua exclusão sob o argumento de que seria incabível sua aplicação antes da vigência de ato infralegal de caráter interpretativo que não alterou a legislação vigente. Recurso Voluntário Provido em Parte Resultado: Por maioria de votos, deu-se provimento parcial ao recurso, para reconhecer a decadência referente a fatos geradores ocorridos até dezembro/96, inclusive. Vencidos os Conselheiros Júlio César Alves Ramos, Ali Zraik Júnior e Alexandre Venzon Zanetti, que davam provimento ao recurso. NAYRA BASTOS MANATTA Relator HENRIQUE PINHEIRO TORRES Presidente da Câmara ACÓRDÃO Nº 204-03310 Sessão de 01 de julho de 2008 Recurso nº: 140915 - Voluntário Processo nº: 10675.000334/98-36 Matéria: RESTITUIÇÃO/COMP PIS Recorrente: SUPERMERCADO UNIÃO LTDA. Recorrida: DRJ-JUIZ DE FORA/MG Ementa: Assunto: Contribuição para o PIS/Pasep Período de apuração: 01/07/1988 a 30/09/1995 PIS. COMPETÊNCIA PARA JULGAMENTO ACERCA DE MANIFESTAÇÃO DE INCONFORMIDADE CONTRA CARTA DE COBRANÇA EMITIDA PELA DRF DE ORIGEM. Falece competência a este Conselho e às Delegacias de Julgamento da Secretaria da Receita Federal para se manifestarem acerca manifestação de inconformidade apresentada pelo contribuinte contra carta cobrança emitida pela DRF de origem. Nula, portanto a decisão proferida pela DRJ ao se manifestar sobre a matéria. Processo Anulado Resultado: Por unanimidade de votos, anulou-se o processo a partir da decisão recorrida. NAYRA BASTOS MANATTA Relator

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HENRIQUE PINHEIRO TORRES Presidente da Câmara ACÓRDÃO Nº 204-03363 Sessão de 06 de agosto de 2008 Recurso nº: 142980 - Voluntário Processo nº: 11065.001223/2004-98 Matéria: PIS NÃO-CUMULATIVO Recorrente: INDÚSTRIA DE PELES PAMPA LTDA. Recorrida: DRJ-PORTO ALEGRE/RS Ementa: Assunto: Contribuição para o PIS/Pasep Período de apuração: 01/01/2002 a 31/12/2002 PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL. LANÇAMENTO. Constatado que, na apuração do tributo devido, no âmbito do lançamento por homologação, o sujeito passivo não oferecera à tributação, matéria que a fiscalização julga tributável, impõe-se o lançamento para formalização da exigência tributária, pois a mera glosa de créditos legítimos do sujeito passivo configura irregular compensação de ofício com crédito tributário ainda não constituído e, portanto, destituído da certeza e da liquidez imprescindíveis a sua cobrança. NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO. PIS NÃO-CUMULATIVO. ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA. INCABÍVEL. É incabível a atualização monetária do saldo credor do PIS nãocumulativo objeto de ressarcimento. Recurso Voluntário Provido em Parte Resultado: Por unanimidade de votos, deu-se provimento parcial ao recurso, para reconhecer o direito ao crédito pleiteado, sem a atualização monetária. Ausente o Conselheiro Ivan Allegretti (Suplente). SÍLVIA DE BRITO OLIVEIRA Relator HENRIQUE PINHEIRO TORRES Presidente da Câmara ACÓRDÃO Nº 204-03364 Sessão de 06 de agosto de 2008 Recurso nº: 148703 - Voluntário Processo nº: 13710.001942/00-51 Matéria: RESTITUIÇÃO/COMP PIS Recorrente: PETROBRAS DISTRIBUIDORA S/A Recorrida: DRJ-RIO DE JANEIRO II/RJ Ementa: Assunto: Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - Cofins Período de apuração: 01/09/1989 a 30/11/1991 PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL. FINSOCIAL. RESTITUIÇÃO. COMPETÊNCIA. Cabe ao Terceiro Conselho de Contribuintes apreciar recurso interposto em processo de restituição de créditos relativos ao Finsocial, ainda que, cumulativamente, haja pedido de compensação com débitos de outros tributos.

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Recurso Voluntário Não Conhecido Resultado: Por unanimidade de votos, não se conheceu do recurso, para declinar competência em favor do Terceiro Conselho de Contribuintes. Ausente o Conselheiro Ivan Allegretti (Suplente). SÍLVIA DE BRITO OLIVEIRA Relator HENRIQUE PINHEIRO TORRES Presidente da Câmara ACÓRDÃO Nº 204-03380 Sessão de 07 de agosto de 2008 Recurso nº: 140760 - Voluntário Processo nº: 11065.002884/2005-11 Matéria: PIS NÃO-CUMULATIVO Recorrente: REICHERT CALÇADOS LTDA. Recorrida: DRJ-PORTO ALEGRE/RS Ementa: Assunto: Contribuição para o PIS/Pasep Período de apuração: 01/01/2005 a 31/03/2005 PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL. LANÇAMENTO. Constatado que, na apuração do tributo devido, no âmbito do lançamento por homologação, o sujeito passivo não oferecera à tributação, matéria que a fiscalização julga tributável, impõe-se o lançamento para formalização da exigência tributária, pois a mera glosa de créditos legítimos do sujeito passivo configura irregular compensação de ofício com crédito tributário ainda não constituído e, portanto, destituído da certeza e da liquidez imprescindíveis a sua cobrança. NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO. PIS NÃO-CUMULATIVO. ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA. INCABÍVEL. É incabível a atualização monetária do saldo credor do PIS nãocumulativo objeto de ressarcimento. Recurso Voluntário Provido em Parte Resultado: Por unanimidade de votos, deu-se provimento parcial ao recurso, para reconhecer o direito ao crédito pleiteado, sem a atualização monetária. Ausente a Conselheira Mônica Monteiro Garcia de Los Rios (Suplente). SÍLVIA DE BRITO OLIVEIRA Relator HENRIQUE PINHEIRO TORRES Presidente da Câmara ACÓRDÃO Nº 204-03381 Sessão de 07 de agosto de 2008 Recurso nº: 140761 - Voluntário Processo nº: 11065.000855/2005-15 Matéria: COFINS NÃO-CUMULATIVA Recorrente: REICHERT CALÇADOS LTDA. Recorrida: DRJ-PORTO ALEGRE/RS Ementa: Assunto: Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - Cofins

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Período de apuração: 01/10/2004 a 31/12/2004 PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL. LANÇAMENTO. Constatado que, na apuração do tributo devido, no âmbito do lançamento por homologação, o sujeito passivo não oferecera à tributação, matéria que a fiscalização julga tributável, impõe-se o lançamento para formalização da exigência tributária, pois a mera glosa de créditos legítimos do sujeito passivo configura irregular compensação de ofício com crédito tributário ainda não constituído e, portanto, destituído da certeza e da liquidez imprescindíveis a sua cobrança. NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO. COFINS NÃOCUMULATIVA. ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA. INCABÍVEL. É incabível a atualização monetária do saldo credor da Cofins nãocumulativa objeto de ressarcimento. Recurso Voluntário Provido em parte Resultado: Por unanimidade de votos, deu-se provimento parcial ao recurso, para reconhecer o direito ao crédito pleiteado, sem a atualização monetária. Ausente a Conselheira Mônica Monteiro Garcia de Los Rios (Suplente). SÍLVIA DE BRITO OLIVEIRA Relator HENRIQUE PINHEIRO TORRES Presidente da Câmara ACÓRDÃO Nº 204-03382 Sessão de 07 de agosto de 2008 Recurso nº: 140762 - Voluntário Processo nº: 11065.000854/2005-71 Matéria: COFINS NÃO-CUMULATIVA Recorrente: REICHERT CALÇADOS LTDA. Recorrida: DRJ-PORTO ALEGRE/RS Ementa: Assunto: Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - Cofins Período de apuração: 01/07/2004 a 30/09/2004 PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL. LANÇAMENTO. Constatado que, na apuração do tributo devido, no âmbito do lançamento por homologação, o sujeito passivo não oferecera à tributação, matéria que a fiscalização julga tributável, impõe-se o lançamento para formalização da exigência tributária, pois a mera glosa de créditos legítimos do sujeito passivo configura irregular compensação de ofício com crédito tributário ainda não constituído e, portanto, destituído da certeza e da liquidez imprescindíveis a sua cobrança. NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO. COFINS NÃOCUMULATIVA. ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA. INCABÍVEL. É incabível a atualização monetária do saldo credor da Cofins nãocumulativa objeto de ressarcimento. Recurso Voluntário Provido em Parte Resultado: Por unanimidade de votos, deu-se provimento parcial ao recurso, para reconhecer o direito ao crédito pleiteado, sem a atualização

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monetária. Ausente a Conselheira Mônica Monteiro Garcia de Los Rios (Suplente). SÍLVIA DE BRITO OLIVEIRA Relator HENRIQUE PINHEIRO TORRES Presidente da Câmara ACÓRDÃO Nº 204-03389 Sessão de 08 de agosto de 2008 Recurso nº: 140763 - Voluntário Processo nº: 11065.000845/2005-80 Matéria: PIS NÃO-CUMULATIVO Recorrente: REICHERT CALÇADOS LTDA. Recorrida: DRJ-PORTO ALEGRE/RS Ementa: Assunto: Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - Cofins Período de apuração: 01/10/2004 a 31/12/2004 PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL. LANÇAMENTO. Constatado que, na apuração do tributo devido, no âmbito do lançamento por homologação, o sujeito passivo não oferecera à tributação, matéria que a fiscalização julga tributável, impõe-se o lançamento para formalização da exigência tributária, pois a mera glosa de créditos legítimos do sujeito passivo configura irregular compensação de ofício com crédito tributário ainda não constituído e, portanto, destituído da certeza e da liquidez imprescindíveis a sua cobrança. NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO. PIS NÃO-CUMULATIVO. ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA. INCABÍVEL. É incabível a atualização monetária do saldo credor do PIS nãocumulativo objeto de ressarcimento. Recurso Voluntário Provido Parte Resultado: Por unanimidade de votos, deu-se provimento parcial ao recurso, para reconhecer o direito ao crédito pleiteado, sem a atualização monetária. Ausente a Conselheira Mônica Monteiro Garcia de Los Rios (Suplente). SÍLVIA DE BRITO OLIVEIRA Relator HENRIQUE PINHEIRO TORRES Presidente da Câmara ACÓRDÃO Nº 204-03390 Sessão de 08 de agosto de 2008 Recurso nº: 140764 - Voluntário Processo nº: 11065.000844/2005-35 Matéria: PIS NÃO-CUMULATIVO Recorrente: REICHERT CALÇADOS LTDA. Recorrida: DRJ-PORTO ALEGRE/RS Ementa: Assunto: Contribuição para o PIS/Pasep Período de apuração: 01/07/2004 a 30/09/2004 PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL. LANÇAMENTO.

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Constatado que, na apuração do tributo devido, no âmbito do lançamento por homologação, o sujeito passivo não oferecera à tributação, matéria que a fiscalização julga tributável, impõe-se o lançamento para formalização da exigência tributária, pois a mera glosa de créditos legítimos do sujeito passivo configura irregular compensação de ofício com crédito tributário ainda não constituído e, portanto, destituído da certeza e da liquidez imprescindíveis a sua cobrança. NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO. PIS NÃO-CUMULATIVO. ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA. INCABÍVEL. É incabível a atualização monetária do saldo credor do PIS nãocumulativo objeto de ressarcimento. Recurso Voluntário Provido em Parte Resultado: Por unanimidade de votos, deu-se provimento parcial ao recurso, para reconhecer o direito ao crédito pleiteado, sem a atualização monetária. Ausente a Conselheira Mônica Monteiro Garcia de Los Rios (Suplente). SÍLVIA DE BRITO OLIVEIRA Relator HENRIQUE PINHEIRO TORRES Presidente da Câmara ACÓRDÃO Nº 204-03391 Sessão de 08 de agosto de 2008 Recurso nº: 147419 - Voluntário Processo nº: 11065.100420/2006-51 Matéria: COFINS E PIS Recorrente: REICHERT CALÇADOS LTDA. Recorrida: DRJ-PORTO ALEGRE/RS Ementa: Assunto: Contribuição para o PIS/Pasep Período de apuração: 01/01/2006 a 31/03/2006 PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL. LANÇAMENTO. Constatado que, na apuração do tributo devido, no âmbito do lançamento por homologação, o sujeito passivo não oferecera à tributação, matéria que a fiscalização julga tributável, impõe-se o lançamento para formalização da exigência tributária, pois a mera glosa de créditos legítimos do sujeito passivo configura irregular compensação de ofício com crédito tributário ainda não constituído e, portanto, destituído da certeza e da liquidez imprescindíveis a sua cobrança. NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO. PIS NÃO-CUMULATIVO. ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA. INCABÍVEL. É incabível a atualização monetária do saldo credor do PIS nãocumulativo objeto de ressarcimento. Recurso Voluntário Provido em parte Resultado: Por unanimidade de votos, deu-se provimento parcial ao recurso, para reconhecer o direito ao crédito pleiteado, sem a atualização monetária. Ausente a Conselheira Mônica Monteiro Garcia de Los Rios (Suplente). SÍLVIA DE BRITO OLIVEIRA

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Relator HENRIQUE PINHEIRO TORRES Presidente da Câmara ACÓRDÃO Nº 204-03392 Sessão de 08 de agosto de 2008 Recurso nº: 147426 - Voluntário Processo nº: 11065.101107/2006-30 Matéria: COFINS E PIS Recorrente: REICHERT CALÇADOS LTDA. Recorrida: DRJ-PORTO ALEGRE/RS Ementa: Assunto: Contribuição para o PIS/Pasep Período de apuração: 01/07/2006 a 30/09/2006 PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL. LANÇAMENTO. Constatado que, na apuração do tributo devido, no âmbito do lançamento por homologação, o sujeito passivo não oferecera à tributação, matéria que a fiscalização julga tributável, impõe-se o lançamento para formalização da exigência tributária, pois a mera glosa de créditos legítimos do sujeito passivo configura irregular compensação de ofício com crédito tributário ainda não constituído e, portanto, destituído da certeza e da liquidez imprescindíveis a sua cobrança. NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO. PIS NÃO-CUMULATIVO. ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA. INCABÍVEL. É incabível a atualização monetária do saldo credor do PIS nãocumulativo objeto de ressarcimento. Recurso Voluntário Provido em Parte Resultado: Por unanimidade de votos, deu-se provimento parcial ao recurso, para reconhecer o direito ao crédito pleiteado, sem a atualização monetária. Ausente a Conselheira Mônica Monteiro Garcia de Los Rios (Suplente). SÍLVIA DE BRITO OLIVEIRA Relator HENRIQUE PINHEIRO TORRES Presidente da Câmara ACÓRDÃO Nº 204-03393 Sessão de 08 de agosto de 2008 Recurso nº: 147427 - Voluntário Processo nº: 11065.100709/2006-70 Matéria: COFINS E PIS Recorrente: REICHERT CALÇADOS LTDA. Recorrida: DRJ-PORTO ALEGRE/RS Ementa: Assunto: Contribuição para o PIS/Pasep Período de apuração: 01/04/2006 a 30/06/2006 PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL. LANÇAMENTO. Constatado que, na apuração do tributo devido, no âmbito do lançamento por homologação, o sujeito passivo não oferecera à tributação, matéria que a fiscalização julga tributável, impõe-se o lançamento para formalização da exigência tributária, pois a mera glosa

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de créditos legítimos do sujeito passivo configura irregular compensação de ofício com crédito tributário ainda não constituído e, portanto, destituído da certeza e da liquidez imprescindíveis a sua cobrança. NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO. PIS NÃO-CUMULATIVO. ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA. INCABÍVEL. É incabível a atualização monetária do saldo credor do PIS nãocumulativo objeto de ressarcimento. Recurso Voluntário Provido em Parte Resultado: Por unanimidade de votos, deu-se provimento parcial ao recurso, para reconhecer o direito ao crédito pleiteado, sem a atualização monetária. Ausente a Conselheira Mônica Monteiro Garcia de Los Rios (Suplente). SÍLVIA DE BRITO OLIVEIRA Relator HENRIQUE PINHEIRO TORRES Presidente da Câmara ACÓRDÃO Nº 204-03394 Sessão de 03 de setembro de 2008 Recurso nº: 140285 - Voluntário Processo nº: 10140.002463/2004-05 Matéria: PIS Recorrente: COBEL CONSTRUTORA DE OBRAS DE ENGENHARIA LTDA. Recorrida: DRJ-CAMPO GRANDE/MS Ementa: Assunto: Contribuição para o PIS/Pasep Ano-calendário: 2001, 2002, 2003 NORMAS PROCESSUAIS.ÔNUS DA PROVA. Nos termos do art. 333 do Código de Processo Civil, aplicável subsidiariamente ao processo administrativo tributário, compete à parte ré a prova de circunstância impeditiva do exercício do direito do autor. Não basta, pois, à recorrente dizer que não houve autorização para "refiscalização"; é preciso, antes, demonstrar que tal "refiscalização" de fato ocorreu. APLICAÇÃO IMEDIATA DA DECISÃO PLENÁRIA DO STF. QUE JULGOU INCONSTITUCIONAL O ALARGAMENTO DA BASE DE CÁLCULO DO PIS E DA COFINS PELA LEI Nº 9.718/98. IMPOSSIBILIDADE. O artigo 49 da Portaria MF nº 147/2007 não obriga os Conselheiros à imediata aplicação de decisões plenárias do STF, a qual somente deve ser feita quando convencido o Conselheiro da exata subsunção dos fatos à decisão a ser aplicada. NORMAS REGIMENTAIS. SÚMULA ADMINISTRATIVA. EFEITOS. Nos termos do art. 53 do Regimento Interno dos Conselhos de Contribuintes, baixado pela Portaria MF nº 147/2007, é obrigatória a aplicação de entendimento consolidado em Súmula Administrativa do Conselho aprovada e regularmente publicada. NORMAS PROCESSUAIS. EXAME DE INCONSTITUCIONALIDE DE NORMAS LEGAIS. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA ADMINISTRATIVA

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Nº 02. Nos termos de Súmula aprovada em sessão plenária datada de 18 de setembro de 2007, "O Segundo Conselho de Contribuintes não é competente para se pronunciar sobre a inconstitucionalidade de legislação tributária". Recurso Voluntário Negado Resultado: Por unanimidade de votos, negou-se provimento ao recurso. Os Conselheiros Rodrigo Bernardes de Carvalho, Ali Zraik Junior, Sílvia de Brito Oliveira e Leonardo Siade Manzan votaram pelas conclusões. JÚLIO CÉSAR ALVES RAMOS Relator HENRIQUE PINHEIRO TORRES Presidente da Câmara ACÓRDÃO Nº 204-03398 Sessão de 03 de setembro de 2008 Recurso nº: 138448 - Voluntário Processo nº: 16327.002610/2003-56 Matéria: CPMF Recorrente: BANCO CRUZEIRO DO SUL S/A. Recorrida: DRJ-CAMPINAS/SP Ementa: Assunto: Contribuição Provisória sobre Movimentação ou Transmissão de Valores e de Créditos e Direitos de Natureza Financeira - CPMF Período de apuração: 01/08/2001 a 21/11/2001 NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO. DECLARAÇÃO EM DCTF. DENÚNCIA ESPONTÂNEA. INCABÍVEL. A mera apresentação de DCTF com indicação dos débitos da contribuinte, mas sem o pagamento desses débitos, não configura o instituto jurídico da denúncia espontânea, com o seu efeito de elidir o pagamento da multa cabível no lançamento de ofício. Embargos Rejeitados Resultado: Por unanimidade de votos, não se conheceu dos embargos em parte e, na parte conhecida, rejeitá-los, nos termos do voto da Relatora. Fez sustentação oral pela Recorrente o Dr. Albert Limoeiro. SÍLVIA DE BRITO OLIVEIRA Relator HENRIQUE PINHEIRO TORRES Presidente da Câmara ACÓRDÃO Nº 204-03418 Sessão de 04 de setembro de 2008 Recurso nº: 147857 - Voluntário Processo nº: 10380.007428/2004-41 Matéria: PIS Recorrente: ANTÔNIO FROTA BRAGA Recorrida: DRJ-FORTALEZA/CE Ementa: Assunto: Contribuição para o PIS/Pasep Ano-calendário: 2000, 2001, 2002, 2003

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NORMAS PROCESSUAIS. INTEMPESTIVIDADE. Nos termos do art. 33 do Decreto nº 70.235/72, é de trinta dias o prazo para interposição de recurso, cuja perda impõe o não conhecimento da petição. Recurso Voluntário Não Conhecido Resultado: Por unanimidade de votos, não se conheceu do recurso, por intempestivo. JÚLIO CÉSAR ALVES RAMOS Relator HENRIQUE PINHEIRO TORRES Presidente da Câmara ACÓRDÃO Nº 204-03419 Sessão de 04 de setembro de 2008 Recurso nº: 148531 - Voluntário Processo nº: 13822.000017/2002-13 Matéria: RESSARCIMENTO DE IPI Recorrente: CLEALCO AÇÚCAR E ÁLCOOL S/A Recorrida: DRJ-RIBEIRÃO PRETO/SP Ementa: Assunto: Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI Período de apuração: 01/01/2001 a 31/12/2001 NORMAS REGIMENTAIS. SÚMULA ADMINISTRATIVA. EFEITOS. Nos termos do art. 53 do Regimento Interno dos Conselhos de Contribuintes, baixado pela Portaria MF nº 147/2007, é obrigatória a aplicação de entendimento consolidado em Súmula Administrativa do Conselho aprovada e regularmente publicada. APLICAÇÃO DE TAXA SELIC COMO JUROS DE MORA SOBRE DÉBITOS TRIBUTÁRIOS EM ATRASO. SÚMULA ADMINISTRATIVA Nº 03. Na forma da Súmula nº 03: É cabível a cobrança de juros de mora sobre os débitos para com a União decorrentes de tributos e contribuições administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil com base na taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e Custódia - Selic para títulos federais. IPI. CRÉDITOS. PRODUTOS NÃO TRIBUTADOS. IMPOSSIBILIDADE. Incabível o aproveitamento de créditos de IPI relativos a entradas em que não houve o pagamento do imposto, por qualquer que seja o motivo, especialmente se o produto adquirido é considerado não tributado pela legislação de regência. COMPENSAÇÃO NÃO HOMOLOGADA. ACRÉSCIMOS MORATÓRIOS. Não sendo homologada a compensação informada à Administração, os débitos que se pretendeu compensar restam em aberto, sendo exigíveis sobre eles os acréscimos previstos na legislação. Recurso Voluntário Negado Resultado: Por unanimidade de votos, negou-se provimento ao recurso. JÚLIO CÉSAR ALVES RAMOS Relator HENRIQUE PINHEIRO TORRES Presidente da Câmara ACÓRDÃO Nº 204-03426

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Sessão de 04 de setembro de 2008 Recurso nº: 135961 - Voluntário Processo nº: 10980.002778/2004-52 Matéria: RESTITUIÇÃO/COMP PIS Recorrente: COLÉGIO DOM BOSCO LTDA. Recorrida: DRJ-CURITIBA/PR Ementa: Assunto: Normas Gerais de Direito Tributário Período de apuração: 01/04/1996 a 31/05/1996, 01/08/1996 a 31/08/1996, 01/08/1998 a 31/08/1998 RESTITUIÇÃO DE TRIBUTOS. DECADÊNCIA. O direito à restituição de tributos pagos a maior ou indevidamente, seja qual for o motivo, extingue-se no prazo de cinco anos contados da extinção do crédito tributário pelo pagamento, a teor do art. 168, I do Código Tributário Nacional, combinado com o art. 165 do mesmo código. A regra se aplica mesmo aos tributos sujeitos ao lançamento por homologação, consoante interpretação dada pela Lei Complementar nº 118/2005, cuja aplicação retroativa se dá por ser expressamente interpretativa nos termos do art. 106 do CTN. NORMAS REGIMENTAIS. SÚMULA ADMINISTRATIVA. EFEITOS. Nos termos do art. 53 do Regimento Interno dos Conselhos de Contribuintes, baixado pela Portaria MF nº 147/2007, é obrigatória a aplicação de entendimento consolidado em Súmula Administrativa do Conselho aprovada e regularmente publicada. NORMAS PROCESSUAIS. EXAME DE INCONSTITUCIONALIDE DE NORMAS LEGAIS. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA ADMINISTRATIVA Nº 02. Nos termos de Súmula aprovada em sessão plenária datada de 18 de setembro de 2007, "O Segundo Conselho de Contribuintes não é competente para se pronunciar sobre a inconstitucionalidade de legislação tributária". Recurso Voluntário Negado Resultado: Por maioria de votos, negou-se provimento ao recurso. Vencidos os Conselheiros Ali Zraik Junior, Ivan Allegretti (Suplente) e Leonardo Siade Manzan. Ausente, justificadamente, o Conselheiro Rodrigo Bernardes de Carvalho. JÚLIO CÉSAR ALVES RAMOS Relator HENRIQUE PINHEIRO TORRES Presidente da Câmara ACÓRDÃO Nº 204-03427 Sessão de 04 de setembro de 2008 Recurso nº: 136399 - Voluntário Processo nº: 15374.001703/00-49 Matéria: COFINS Recorrente: MIGUEZ DE MELLO ADVOGADOS Recorrida: DRJ-RIO DE JANEIRO/RJ Ementa: Assunto: Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - Cofins

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Período de apuração: 01/04/1997 a 31/12/1999 NORMAS PROCESSUAIS. NULIDADES. MPF. O descumprimento de condições estabelecidas no Mandado de Procedimento Fiscal não é causa de nulidade de autuação lavrada por servidor competente e que atenda às disposições do art.142 do CTN. COFINS. SOCIEDADES CIVIS DE PROFISSÃO LEGALMENTE REGULAMENTADA. ISENÇÃO. REVOGAÇÃO. A isenção da Cofins concedida pelo art. 6º da Lei Complementar nº 70/91 foi revogada pelo art. 56 da Lei nº 9.430/96. NORMAS REGIMENTAIS. SÚMULA ADMINISTRATIVA. EFEITOS. Nos termos do art. 53 do Regimento Interno dos Conselhos de Contribuintes, baixado pela Portaria MF nº 147/2007, é obrigatória a aplicação de entendimento consolidado em Súmula Administrativa do Conselho aprovada e regularmente publicada NORMAS PROCESSUAIS. EXAME DE INCONSTITUCIONALIDE DE NORMAS LEGAIS. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA ADMINISTRATIVA Nº 02. Nos termos de Súmula aprovada em sessão plenária datada de 18 de setembro de 2007, "O Segundo Conselho de Contribuintes não é competente para se pronunciar sobre a inconstitucionalidade de legislação tributária". Recurso Voluntário Negado Resultado: Por unanimidade de votos, negou-se provimento ao recurso. Os Conselheiros Sílvia de Brito Oliveira, Ivan Allegretti (Suplente) e Leonardo Siade Manzan votaram, na questão do MPF, pelas conclusões. Fez sustentação oral pela Recorrente a Dra. Mary Elbe Gomes Queiroz. JÚLIO CÉSAR ALVES RAMOS Relator HENRIQUE PINHEIRO TORRES Presidente da Câmara ACÓRDÃO Nº 204-03429 Sessão de 04 de setembro de 2008 Recurso nº: 148685 - Voluntário Processo nº: 11065.001036/2007-57 Matéria: PIS Recorrente: S-DOG INDÚSTRIA DE ACESSÓRIOS PARA ANIMAIS LTDA. Recorrida: DRJ-PORTO ALEGRE/RS Ementa: Assunto: Imposto sobre a Renda de Pessoa Jurídica - IRPJ Ano-calendário: 2003, 2004 NORMAS REGIMENTAIS. COMPETÊNCIA PARA JULGAMENTO. Consoante disposição do art. 20, I, d, do Regimento Interno dos Conselhos de Contribuintes baixado pela Portaria Ministerial MF nº 147/2007, a competência para julgamento de exigências de PIS quando lastreadas em fatos que serviram para constatação de infração à legislação do Imposto sobre a Renda da pessoa Jurídica é do Primeiro Conselho de Contribuintes.

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Recurso Voluntário Não Conhecido Resultado: Por unanimidade de votos, não se conheceu para declinar competência para o Primeiro Conselho de Contribuintes. JÚLIO CÉSAR ALVES RAMOS Relator HENRIQUE PINHEIRO TORRES Presidente da Câmara ACÓRDÃO Nº 204-03475 Sessão de 08 de outubro de 2008 Recurso nº: 140738 - Voluntário Processo nº: 10768.020802/00-37 Matéria: CPMF Recorrente: PEBB PARTICIPAÇÕES S/A Recorrida: DRJ-RIO DE JANEIRO/RJ Ementa: Assunto: Normas de Administração Tributária Período de apuração: 29/01/1997 a 22/01/1999 NULIDADE. CERCEAMENTO DE DIREITO DE DEFESA. REQUISIÇÃO DE DILIGÊNCIA NEGADA. Não é nula decisão que indefere, fundamentadamente, pedido de diligência formulado, visto que a sua realização depende do convencimento de sua necessidade pela autoridade julgadora nos termos do art. 18 do Decreto 70.235/72. NORMAS PROCESSUAIS.ÔNUS DA PROVA. Nos termos do art. 333 do Código de Processo Civil, aplicável subsidiariamente ao processo administrativo tributário, compete à parte ré a prova de circunstância impeditiva do exercício do direito do autor. COMPENSAÇÃO COMO ARGUMENTO DE DEFESA. IMPOSSIBILIDADE. Somente podem ser levadas em consideração na defesa do contribuinte as compensações comprovadamente realizadas, não bastando a tanto a comprovação da existência de direito creditório. Em se tratando de compensações amparadas pela Lei 8.383/91, fundamental a demonstração do seu registro contábil. RECOLHIMENTO EFETUADO NO CURSO DE AÇÃO FISCAL. EFEITOS. O início da ação fiscal devidamente cientificado ao contribuinte suspende a espontaneidade em relação aos tributos objetos da fiscalização e obriga a autoridade fiscal ao lançamento integral do montante não recolhido até aquela data mesmo que o contribuinte efetue recolhimento no curso da ação fiscal. Neste caso, o recolhimento deve ser acompanhado da respectiva multa devida nos lançamentos de ofício, beneficiada com a redução de 50%, e será utilizado para reduzir o montante considerado devido após o julgamento definitivo da exigência. NORMAS REGIMENTAIS. SÚMULA ADMINISTRATIVA. EFEITOS. Nos termos do art. 53 do Regimento Interno dos Conselhos de Contribuintes, baixado pela Portaria MF nº 147/2007, é obrigatória a aplicação de entendimento consolidado em Súmula Administrativa do Conselho aprovada e regularmente publicada. JUROS SELIC SOBRE DÉBITOS TRIBUTÁRIOS. APLICAÇÃO.

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SÚMULA ADMINISTRATIVA Nº 03. Nos termos de Súmula aprovada em sessão plenária datada de 18 de setembro de 2007, "É cabível a cobrança de juros de mora sobre os débitos para com a União decorrentes de tributos e contribuições administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil com base na taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e Custódia - Selic para títulos federais". Recurso Voluntário Negado Resultado: Por unanimidade de votos, negou-se provimento ao recurso. JÚLIO CÉSAR ALVES RAMOS Relator HENRIQUE PINHEIRO TORRES Presidente da Câmara ACÓRDÃO Nº 204-03480 Sessão de 08 de outubro de 2008 Recurso nº: 151007 - Voluntário Processo nº: 10920.002319/2007-26 Matéria: COFINS E PIS Recorrente: PLASTIART INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE PLÁSTICOS LTDA. Recorrida: DRJ-CURITIBA/PR Ementa: Assunto: Outros Tributos ou Contribuições Data do fato gerador: 15/09/2006, 13/11/2006, 14/11/2006 PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL. AUTO DE INFRAÇÃO. DESCRIÇÃO DOS FATOS. CERCEAMENTO DO DIREITO DE DEFESA. NULIDADE. Incabível a nulidade do lançamento por cerceamento do direito de defesa se, conquanto os fatos não estejam perfeitamente descritos no auto de infração, a contribuinte tem ciência também de termo de verificação fiscal em que os fatos estão detalhadamente descritos, com indicação da tipificação legal correspondente. NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO. COMPENSAÇÃO. MULTA ISOLADA. É cabível a exigência de multa isolada incidente sobre o valor dos débitos indevidamente compensados, na hipótese de compensação com créditos decorrentes de ação judicial quando se comprove que, na data da apresentação da declaração de compensação, a contribuinte não possuía a necessária tutela jurisdicional que amparasse a compensação. FRAUDE. CONFIGURAÇÃO. MULTA EM PERCENTUAL DUPLICADO. Configura fraude, para fins de aplicação do percentual duplicado da multa isolada, a falsa informação, em declaração de compensação, sobre a existência de decisão judicial que, sabidamente só foi proferida em data posterior à protocolização dessa declaração. Recurso Voluntário Negado Resultado: Por unanimidade de votos, negou-se provimento ao recurso. SÍLVIA DE BRITO OLIVEIRA Relator HENRIQUE PINHEIRO TORRES Presidente da Câmara