segurança em veículos elétricos - promob-e€¦ · especificação e treinamento de produto....
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Segurança em Veículos Elétricos
Senai Ipiranga 22/3/19
Henrique Kitta e Alberto Meyer
SEGURANÇA EM VEÍCULOS ELÉTRICOS
A empresa
Getrotech, nacional com sede em São Paulo, Capital.
15 anos de mercado com foco na comercialização de instrumentos
de medição e ferramentas.
Especializada na venda técnica de produtos destinados às áreas de
Instrumentação Elétrica, Manutenção Elétrica, Manutenção
Mecânica, etc.
Suporte na pré e pós venda, desenvolvimento de aplicação,
especificação e treinamento de produto.
Desenvolvimento de Kits de Ferramentas Especiais, Isoladas
1000V, Mecânicas, Anti-Estáticas (ESD).
Distribuidor Autorizado de fabricantes líderes em seus segmentos.
Patrocínio da equipe Unicamp no Fórmula
Elétrico 2012
Linhas de Comercialização
HK Grotesk
Linhas de Comercialização
Linhas de Comercialização
Linhas de Comercialização
Agenda
• Objetivos:
• 1a parte:
• Apresentação sobre segurança em veóculos elétricos e EPIs com
Alberto Meyer
• 2a. Parte:
• Apresentação sobre:
• Multímetros
• Luvas isolantes
• Ferramentas isoladas EN60900
• Aplicações automotivas: Hioki, APM Tech, Tektronix, Graphtec,
Ampco, Rotronic
The right tool
• No começo, a segurança era a facilidade de se utilizar uma
ferramenta
• Existia um tempo onde a segurança de uma ferramenta era
óbvia.
• Nos dias de hoje existem ferramentas complexas, e sua
segurança pode não ser claramente visível.
Eng. Henrique T. Kitta 11
Perigo Oculto – Arco Elétrico
Evitando perigos ocultos
Entendendo Padrões de Segurança
Eng. Henrique T. Kitta 12
Curto circuito entre Fase-Fase ou Fase-
Terra
Através do ar. Ar ionizado (plasma)
transforma-se em um bom condutor
Curta duração, menos de 1 s
Corrente do arco é limitada inicialmente
pela resistência (ohms) da fiação de
entrada e transformadores.
Em circuitos de 480 V a resistência é
MENOR QUE 1 ohm
O que é um Arco Elétrico?
Eng. Henrique T. Kitta 13
O que um arco elétrico pode fazer?
pesssoas e equipamentos
Queimaduras
Às vezes fatal
Quase sempre danifica o equipamento
Estimativa da Indústria
De 5 a 10 arcos elétricos por dia nos EUA
Eng. Henrique T. Kitta 14
480 V RMS, +/- 678Vp
Surtos de até
8.000V
O que pode causar um Arco Elétrico?
• Causado por Motor ou
desligamento de outra carga
indutiva
• Mau funcionamento de
equipamentos
• Chaveamento de carga
• Inversores de Frequência
• Descargas atmosféricas
Eng. Henrique T. Kitta 15
O que pode causar um Arco Elétrico?
1) Curto Circuito
Instalação de Disjuntor
• Inserir ou remover o disjuntor em um circuito ativo
Curto por “erro de ligação de circuitos”
Uso de multímetros inadequados
• Medição entre fases com nos bornes de corrente
• Medição de continuidade em um circuito “vivo” com medidores
que não suportam tensão
2) Transiente de alta tensão
Surto de alta tensão na linha pode causar um arco
• Em uma linha de 480V podemos ter surtos de até 8 kV
Eng. Henrique T. Kitta 16
Uso de multímetros inadequados
Medição entre fases com um amperímetro em paralelo
Exemplo de Erro de Operação Modo Amperímetro
Eng. Henrique T. Kitta 17
O que pode causar um Arco Elétrico?
Uso de multímetros inadequados
Medição de continuidade ou resistência em um circuito “vivo”.
Alguns multímetros não suportam tensão na escala de
continuidade ou resistência.
Eng. Henrique T. Kitta 18
Acidente Ocorrido no Brasil
Eng. Henrique T. Kitta 19
Acidente Ocorrido no Brasil
Eng. Henrique T. Kitta 20
Acidente Ocorrido no Brasil
Eng. Henrique T. Kitta 21
Quando o seu multímetro se transforma em um BOMBA
Multímetro onde o fusível
foi substituído por um
fusível automotivo
Pontas de teste intactas
Acidente Ocorrido no Brasil
Eng. Henrique T. Kitta 22
Multímetro inadequado usado em um circuito de Potência’
Ponteiras
derretidas
Fusível de 250V não
abriu a tempo
Pontas de teste de baixa
qualidade causaram danos
ao usuário
Acidente 2
Eng. Henrique T. Kitta 23
Este DMM esteve em contato com 13.8 kV
Pontas de prova
destruídas
Partes internas
carbonizadas
Foi gerado um
arco de 13.8 kV
sobre as pontas
de prova.
Acidente 3
Eng. Henrique T. Kitta 24
O eletricista sofreu diversas queimaduras em suas mãos
e braços
Impressão digital
nas pontas de
prova
Acidente 3
Eng. Henrique T. Kitta 25
NUNCA substitua os fusíveis de alta energia por outros, a não ser os
especificados pelo fabricante. Um fusível de alta energia é projetado para
absorver a quantidade de energia necessária de modo a não provocar
arcos ou outros danos ao medidor e ao usuário.
×
×
Substituições Perigosas Brasil
Eng. Henrique T. Kitta 26
3 erros comuns que podem ser evitados
1. Medição de Tensão com as pontas
de teste conectadas nos bornes de
corrente = curto-circuito
Proteção: Medidores Fluke
utilizam fusíveis de
alta energia.
2. Contato com Tensão AC ou DC em modo Ohms.
Proteção: Utilize um medidor com “Overload Protection”.
Funções de alta proteção para falhas humanas
até o range especificado.
3. Usar o medidor acima da faixa especificada, ou em média
tensão.
Proteção: Anjo da guarda
Uso incorreto nos medidores
Eng. Henrique T. Kitta 27
1 Faísca dentro do Multímetro
3 Arco entre os terminais 4 Tocha Humana
2 Corrente de fuga
nas pontas de teste
Exemplo de Arco de Tensão Tocha Humana
Eng. Henrique T. Kitta 28
Quem cria os padrões?
• Occupational Safety and Health Administration (OSHA)
29 Code of Federal Regulations 1910, Subpart S
• National Fire Protection Association (NFPA)
NFPA 70E (EPI e EPC’s)
• American National Standards Institute (ANSI)
ANSI/ISA S82.02 (Requerimentos de Segurança para uso de
equipamentos de medição, controle e laboratório)
• Institute of Electrical and Electronics Engineers (IEEE)
IEEE 1584™-2002 (Guide for Arc Flash Hazard Calculations)
• International Electrotechnical Commission (IEC)
IEC 61010 (Medidores para baixa tensão)
IEC 60900 (Ferramentas manuais para baixa tensão)
Eng. Henrique T. Kitta 29
IEC 61010
IEC 61010 é o novo padrão para baixa tensão “equipamentos de
controle, e de teste e medição”.
IEC 61010 define uma proteção bastante melhorada e atual contra
“transientes de sobre tensão”.
IEC 61010 é a base das normas:
ANSI/ISA-S82.01-94 (US)
CAN C22.2 No. 1010.1-92 (CAN)
EN61010-1:1993 (EUR)
Eng. Henrique T. Kitta 30
IEC 61010 Conceitos Principais
Proteção contra Transientes de Tensão:
• CATEGORIAS: CAT I a CAT IV
O maior risco de transientes ocorre na maior
categoria pois eles podem iniciar um arco de tensão.
• TESTE DE IMPULSOS:
Não se permitem falhas. Os medidores devem ser
testados aplicando-se uma quantidade de impulsos
com picos de tensão determinados.
• ESPAÇAMENTO INTERNO:
Maior distância entre bornes (Clearance) e aumento
da altura dos contatos (Creepage) elevando a
impedância entre eles.
Eng. Henrique T. Kitta
IEC 61010 Localização das 4 Categorias
O nível de energia de impulsos de tensão dependem da
localização. Quanto mais próximo à fonte de energia, maior o
risco de ocorrências perigosas e maior deve ser a categoria
CAT IV - “Origem da instalação”
Cabines de entrada e outros cabeamentos externos
(subterrâneos também)
CAT III - Distribuição da instalação, incluindo barramentos
principais, alimentadores e demais circuitos; cargas instaladas
permanentemente
CAT II - Tomadas ou plugues; cargas removíveis
CAT I - Circuitos eletrônicos protegidos
Eng. Henrique T. Kitta
IEC 61010 Localização das 4 Categorias
Espaço reservado para gráficos ou imagens , não ultrapasse este
espaço
apagar o retângulo amarelo)
Eng. Henrique T. Kitta 33
Localização das Categorias
• As falhas de curto circuito mais perigosas ocorrem na maior
categoria.
• Transientes de alta energia são muito mais perigosos, pois
disparam arcos de tensão.
• As maiores impedâncias estão nas menores categorias.
• Os transientes são atenuados pelas impedâncias do sistema na
medida que eles fluem do ponto de geração.
• Também os dispositivos de supressão a transientes são
dimensionados para suportar uma maior energia nos painéis de
distribuição atenuando efeitos nas tomadas.
Eng. Henrique T. Kitta 34
Determinando a Relação de Tensão Suportável
Relação por categoria:
Existem as “tensões de trabalho” designadas:
50, 150, 300, 600, 1000 V
Quanto maior o nível de tensão maior o Transiente
CAT IV – 1000 V: impulso de 12 kV
CAT IV – 600 V: impulso de 8 kV
CAT III – 1000 V: impulso de 8 kV
CAT III – 600 V: impulso de 6 kV
CAT II – 1000 V: impulso de 6 kV
CAT II – 600 V: impulso de 4 kV
Eng. Henrique T. Kitta 35
CAT
Ri da
Fonte
(Ohm)
Transiente
Fusível e
Overload
Rating
Clearance
(Bornes)
Creepage
(Superfície)
III-1000
V 2 8000 V 1000 V 16.0 mm 16.0 mm
IV-600 V 2
III-600 V 2 6000 V 1000 V 11.5 mm 14.0 mm
II-1000 V 12
II-600 V 12 4000 V 600 V 11.5 mm 11.5 mm
Níveis de Proteção
Eng. Henrique T. Kitta 36
Quanto maior a impedância
da fonte, menor a categoria
CAT III-600V:
Impulso de 6 kV
Fonte de teste: 2 Ohm
CAT II-1000V:
Impulso de 6 kV
Fonte de teste: 12 Ohm
Um teste de Impulso 6 kV na CAT
III-600V tem 6 vezes a corrente do
teste 6 kV na CAT II-1000V
Ri
DMM
Fonte
v
CAT III-600V Ri = 2 Ω Icc = 6 kV = 3 kA 2 CAT II-1000V Ri = 12 Ω Icc = 6 kV = 0,5 kA 12
Quando 600 V é maior que 1000 V
Eng. Henrique T. Kitta
37
Primeiro a Categoria, Depois a Tensão
A especificação da Tensão pode causar confusão.
Medidor CAT III-1000 V (transiente de 8 kV) é mais seguro que o
CAT III-600 V (transiente de 6 kV).
Mas Medidor CAT III-600 V é mais seguro que CAT II-1000 V
Primeiro, conheça a categoria onde será executado o trabalho, então
escolha a relação de tensão adequada.
Se trabalhamos em circuitos de potência, devemos usar Medidores
CAT III 600V ou CAT III 1000V
UTILIZE também pontas de teste CAT IV-600V/ CAT III-1000V
Eng. Henrique T. Kitta 38
CAT III-600 V CAT IV -600V
CAT III-1000 V
CAT IV-600 V
CAT III-1000 V
Procure as indicações CAT IV e CAT III
Eng. Henrique T. Kitta 39
CAT IV-600 V
CAT III-1000 V
A Segurança parte de dentro
Um Fabricante sério dedica cerca
de 15% dos componentes
exclusivamente para proteção.
Proteção interna contra os perigos
relativos a segurança:
Transientes de alta tensão e
risco de arco de tensão
Tensão no modo resistência
ou continuidade com
componentes de alta
qualidade
Fusíveis de alta energia
Overload
protection
Em todas
funções
1000V fusíveis
de alta energia
Qual a Atitude Segura em medidores?
Eng. Henrique T. Kitta 40
Insista nessas características:
• Fusíveis nas entradas de Corrente (fusíveis de alta energia).
• Overload protection nos bornes de tensão.
• Pontas de teste com conectores encapsulados e anel de proteção.
• Bornes de entrada embutido.
• Atender aos padrões de Segurança mais recentes (CAT III-600 V
ou CAT IV 600 V/CAT III 1000 V) indepedentemente certificados.
Segurança em Medidores Check List
Eng. Henrique T. Kitta 41
Apresentamos a vocês os famosos “Tira-Teimas”, os
laboratórios de ensaios e testes independentes:
- VDE / VDE-GS – Laboratório de ensaios e testes alemão,
- UL – Laboratório de ensaios e testes norte americano,
- CSA – Laboratório de ensaios e testes canadense,
- TUV-GS – Laboratório de ensaios e testes alemão,
Responsáveis pela comprovação de que os produtos atendem as
normas vigentes mencionadas pelos fabricantes e,
conseqüentemente, da veracidade das especificações
mencionadas pelo fabricante.
Laboratórios de Ensaios
Eng. Henrique T. Kitta 42
CUIDADO !!! O símbolo CE (Conformité Européenne) não é uma
agência de teste independente. Ele apenas controla produtos que
podem ou não ser comercializados no mercado europeu,
controlando o procedimento de embalagem, e acabamento, não
efetuando nenhum teste elétrico de conformidade.
ATENÇÃO
Eng. Henrique T. Kitta 43
NÃO deixe a ponta de teste ser o ponto fraco !
Utilize:
• Especificação, CAT III-1000 V ou CAT IV 600 V/
CAT III 1000 V
• Isolação Dupla; Conectores encapsulados
• Anéis de Proteção
Verifique:
• Isolação sem dano, derretida, cortada, quebrada
ou arranhada
• Conectores com parte metálica exposta
• Ponteiras soltas ou quebradas (muito curta)
ATENÇÃO:
• Pontas de Prova NÃO tem reparo.
×
Segurança, Pontas de Teste
Eng. Henrique T. Kitta 44
Segurança = Medidor Adequado +
Procedimentos + Atenção
Procedimento:
1- Distância do medidor
• Medidor c/ Display Remoto
• Segurador Magnético
2- Mão no Bolso (velho truque)
• Cinto porta multímetros
com hands free (mãos livres)
3- Pontas de prova fixas
• Cabos Extensores com
Clipes Jacaré
Segurança em Medições
Elétricas
Eng. Henrique T. Kitta 45
Cinto Porta
Multímetro
Bolsa Porta
Multímetro
Segurador
Magnético
Trabalho c/ Mãos Livres (Hands Free) slide
Eng. Henrique T. Kitta 46
3 erros comuns que podem ser evitados
1. Utilizar multímetros com bloqueio (Safety shutter) dos terminais
de corrente
2. Utilizar multímetros sem bornes de corrente
3. Utilizar medidores com detecção automática de tensão AC/DC
4. Utilizar mili-amperímetros DC para não abrir o circuito 4 a
20mA
Medidas de segurança
Eng. Henrique T. Kitta 47
3 erros comuns que podem ser evitados
Medidas de segurança
Eng. Henrique T. Kitta 48
4. Utilizar medidores com aplicativo Distância segura da área de risco
Medidas de segurança
Eng. Henrique T. Kitta 49
Algumas práticas de Segurança recomendadas:
• Sempre que possível, trabalhe em circuitos desenergizados.
Siga sempre os procedimentos.
• Utilize ferramentas em boas condições e aparatos de segurança
como:
Óculos de segurança, ferramentas isoladas, luvas isolantes,
trajes de segurança adequados, etc.
• NÃO trabalhe sozinho.
• Pratique técnicas de segurança para medição.
Sempre conecte a ponta de teste do comum, depois a da fase.
Desconecte a ponta de prova da fase, depois a do terra.
• Utilize o método dos 3 pontos.
Teste um circuito conhecido, teste o circuito alvo e então
reteste o circuito conhecido.
Práticas de Segurança
Eng. Henrique T. Kitta 50
Meça a resistência das pontas de prova:
Passo 1: Insira as pontas nas entradas
de V/Ω e COM.
Passo 2: Selecione Ω, encoste as
pontas de prova. Pontas de prova em
boas condições devem ter resistência
entre 0.1 - 0.3 Ω.
Como você testa uma única ponta de
teste?
Inspeção de Segurança Ponta de Teste
Eng. Henrique T. Kitta 51
Fusível A Bom: 0,0 Ω a 0,5 Ω Substituir Fusível A: OL Fusível mA Bom: 0,995 kΩ a 1,005 kΩ Substituir Fusível mA: OL
Como verificar os fusíveis
Eng. Henrique T. Kitta 52
Insira as pontas de teste nos bornes COM e V/Ω:
Passo 1: Selecione V e meça uma tensão conhecida
O multímetro sofrerá danos se...
Passo 2: Selecione mV
Passo 3: Selecione Ω
Passo 4: Selecione A
Overload protection é somente para DMM’s classificados e para
qualquer função, desde que as pontas de prova estejam nos bornes
de tensão.
Proteção de Sobre-carga Bornes de Tensão
Eng. Henrique T. Kitta 53
LUVAS ISOLANTES DE BORRACHA
Eng. Henrique T. Kitta 54
As luvas isolantes de borracha são fabricadas de acordo com as normas
NBR 10622 e ASTM D120 e oferecem proteção contra choques
elétricos, lesões sérias ou até fatais. Produzidas com compostos
resistentes a ozônio (Tipo II), garantem maior vida útil mantendo a
performance de proteção.
Disponíveis nas cores preta e bicolor (lado externo preto e lado interno
amarelo).
Luvas Isolantes de Borracha
Eng. Henrique T. Kitta 55
As luvas do tipo II têm maior durabilidade, pois são Resistentes ao
Ozônio (O3).
• Ozônio é um gás naturalmente presente na atmosfera
(forma ativa de oxigênio que pode ser produzida por descarga
elétrica, efeito corona ou raios ultravioletas). Sua presença
ocasiona uma deterioração mais rápida do produto.
LUVAS PROTETORAS
As luvas isolantes de borracha devem ser usadas sempre em conjunto
com luvas protetoras que podem ser:
CLASSIFICAÇÃO
Eng. Henrique T. Kitta 56
O tamanho deve ser obtido pelo perímetro interno da luva, medido
sobre uma linha paralela à união dos dedos e passando através da
união do dedo polegar (Figura 1). Os tamanhos padronizados devem
ser os contidos na Tabela 1.
• Tabela de valores para Corrente Alternada (C.A.);
• Os tamanhos 8 / 8,5 / 11,5 e 12 estão em desenvolvimento.
TAMANHO DAS LUVAS ISOLANTES DE BORRACHA
Eng. Henrique T. Kitta 57
• Tabela de valores para Corrente Alternada (C.A.);
• Os tamanhos 8 / 8,5 / 11,5 e 12 estão em desenvolvimento.
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DAS LUVAS ISOLANTES
Eng. Henrique T. Kitta 58
• O cuidado e o uso adequado destes produtos são essenciais para a
segurança do usuário.
• Os equipamentos devem ser inspecionados visualmente sempre que
utilizados.
• No caso de EPI, a inspeção deve incluir o interior e a superfície externa,
recomendando-se ainda uma cuidadosa higienização da peça.
• É proibido o uso de anéis, relógios, joias, objetos afiados e/ou cortantes
durante o uso de produtos isolantes de borracha.
Cuidados de uso
Eng. Henrique T. Kitta 59
Inspeções nas Luvas Isolantes de Borracha
Eng. Henrique T. Kitta 60
• Compostos químicos, especialmente a base de petróleo, como óleo,
gasolina, fluído hidráulico, inibidores, cremes, massas e pomadas,
podem danificar os produtos isolantes de borracha.
• Em caso de contato, a área contaminada deve ser lavada
imediatamente com pano e detergente neutro. Depois de lavada,
deve ser enxaguada minuciosamente com água e seca ao ar.
• Se algum sinal de dano físico ou deterioração for observado, o
produto deverá ter seu uso suspenso e deve ser encaminhado para
reteste.
• Os produtos isolantes são destinados exclusivamente para uso
elétrico.
CUIDADOS DE USO
Eng. Henrique T. Kitta 61
• Mantenha na embalagem original quando guardados ou durante o
transporte;
• Não dobre, enrugue, comprima ou estique;
• Mantenha em local livre de ozônio, produtos químicos, óleos,
solventes, vapores prejudiciais, fumos e descargas elétricas;
• Mantenha fora da ação direta e da irradiação de qualquer fonte de
calor;
• Mantenha em locais com temperatura ambiente inferior a 35°C;
• Recomenda-se que os produtos sejam armazenados nas embalagens
originais quando não estiverem sendo utilizados.
• Luvas isolantes devem ser armazenadas em bolsas para luvas
• Não armazene mais do que um par de luvas em cada bolsa.
• Não armazene sobre ou em frente dos radiadores dos caminhões.
6
TRANSPORTE E ARMAZENAMENTO
Eng. Henrique T. Kitta 62
• A periodicidade de substituição dos produtos isolantes deve ser inferior
a 5 anos;
• A durabilidade do produto depende de fatores que envolvem o tipo de
atividade, frequência de uso, cuidados do usuário, higienização e
armazenamento.
• Sua durabilidade também é determinada pela aprovação periódica e
obrigatória do produto, nos ensaios elétricos conforme a Norma
Regulamentadora NR 10 (Segurança em Instalações e Serviços em
Eletricidade).
6
RECOMENDAÇÕES
Eng. Henrique T. Kitta 63
• A elevação do nível de segurança dos Equipamentos de Proteção
Individual (EPI’s) e Coletiva (EPC’s) é um fator de grande importância
na preservação da integridade física do trabalhador, principalmente
em serviços com eletricidade, devido ao grande risco de acidentes.
• Dessa forma, os equipamentos de proteção requerem alto grau de
confiabilidade e segurança e devem ser testados em laboratórios de
acordo com as normas especificadas.
ENSAIOS ELÉTRICOS E FÍSICOS
Eng. Henrique T. Kitta 64
LUVA ISOLANTE DE BORRACHA
Conforme as normas ASTM D120 / NBR 10622:
Inspeção visual (formato, dimensional);
Tensão elétrica aplicada (CA);
Absorção de umidade / Tensão elétrica aplicada;
Tensão elétrica de perfuração;
Resistência à tração;
Resistência ao rasgamento;
Alongamento na ruptura;
Deformação permanente;
Perfuração mecânica;
Resistência ao ozônio (Luvas Tipo II);
Dureza;
Envelhecimento acelerado.
MANGA ISOLANTE DE BORRACHA
Conforme as normas ASTM D1051 / NBR 10623:
Inspeção visual (formato, dimensional,
espessura);
Tensão elétrica aplicada (CA);
Resistência à tração;
Resistência ao rasgamento;
Alongamento na ruptura;
Deformação permanente;
Perfuração mecânica;
Resistência ao ozônio (Mangas Tipo II);
Dureza;
Envelhecimento acelerado;
Rigidez dielétrica.
6
Artefatos Isolantes de Borracha
Eng. Henrique T. Kitta 65
7
MANTA ISOLANTE DE
BORRACHA
Conforme a norma D1048:
Inspeção visual;
Absorção de umidade;
Alongamento na ruptura;
Resistência à ruptura;
Dureza; Envelhecimento acelerado;
Ensaio de ensão aplicada;
Ensaiodimensioal.
MANTA ISOLANTE
TRANSPARENTE DE BORRACHA
Baseada na norma D1048:
Inspeção visual
Absorção de umidade
Alongamento na ruptura;
Resistência à ruptura;
Dureza;
Ensaio de tensão aplicada;
Ensaio dimensional.
TAPETE ISOLANTE DE
BORRACHA
Conforme a norma ASTM D178:
Inspeção visual;
Absorção de umidade;
Alongamento na ruptura;
Resistência à ruptura;
Dureza;cEnsaio de tensão aplicada;
Ensaio dimensional.
ESTRADO ISOLANTE DE BORRACHA
Baseado nas normas ASTM D178/ NBR
14039:
Inspeção visual;
Absorção de umidade;
Alongamento na ruptura;
Resistência à ruptura;
Dureza;
Envelhecimento acelerado
Ensaio de tensão aplicada;
Ensaio dimensional.
Artefatos Isolantes de Borracha
Eng. Henrique T. Kitta 66
A periodicidade dos ensaios dielétricos é de definida pela Norma
Regulamentadora NR 10 (Segurança em Instalações e Serviços em
Eletricidade), que cita:
“Os equipamentos, ferramentas e dispositivos isolantes ou
equipamentos com materiais isolantes, destinados ao trabalho em alta
tensão, devem ser submetidos a testes elétricos ou ensaios de
laboratório periódicos, obedecendo-se as especi cações do fabricante
e os procedimentos da empresa, e na ausência desses, anualmente.”
O fabricante recomenda ensaios de revalidação a cada 6 meses para
produtos em uso e a cada 12 meses (no máximo) para produtos
armazenados, conforme tabela abaixo:
7
PERIODICIDADE DOS ENSAIOS ELÉTRICOS
Eng. Henrique T. Kitta 67
7
Periodicidade de
reensaio
Condição
6 meses Produto em uso constante
12 meses Produto em estoque
12 meses Produto em baixa frequência de uso
Imediato Após contato com produtos químicos
Imediato Sob suspeita de qualquer dano ao
produto
PERIODICIDADE DOS ENSAIOS ELÉTRICOS
Eng. Henrique T. Kitta 68
Surge no brasil um novo termo para ferramentas isoladas 1000V:
FERRAMENTAS ISOLADAS 1000V VDE
FERRAMENTAS ISOLADAS 1000V NR-10
Eng. Henrique T. Kitta 69
IEC/EN 60900: Padrão internacional para ferramentas manuais
isoladas para trabalhos em baixa tensão (1000VAC / 1500VDC).
É a base de todas as Normas Internacionais:
EN60900 / IEC 900 (EUR)
ANSI/ISA (USA)
CAN (CAN)
Ferramentas Isoladas 1000V NR-10
Eng. Henrique T. Kitta 70
x
1. Verificação visual e dimensional
Comprovação de que a ferramenta
não tenha defeitos aparentes, que as
medidas estejam de acordo com as
exigidas por norma e que a identificação
impressa na mesma esteja
completamente legível.
2. Ensaio de aderência
Após manter a ferramenta a 70º C
durante 168 h, se aplica um peso de 50
Kg, para tentar separar a camada
isolante do corpo metálico. Após 3
min, a camada isolante não deve
mostrar sinais de desprendimento.
Norma IEC 60900 Ensaios
Eng. Henrique T. Kitta 71
3. Ensaio de impacto
Uma força é aplicada repetitivamente sobre
a ferramenta que fora previamente
resfriada a -25º C durante 2 h. A camada
isolante não deve sofrer nenhum dano.
4. Ensaio de não propagação de chama.
Após colocar a ferramenta sobre uma
chama durante 10 s, a altura da chama
sobre a ferramenta não deve superar 120
mm e não devem desprender-se gotas do
material em fusão.
Norma IEC 60900 Ensaios
Eng. Henrique T. Kitta 72
5. Ensaio Dielétrico.
A ferramenta é submergida em água durante
24 h. Posteriormente, se submete a uma
tensão de 10.000V durante 3 min. A
ferramenta não deve ser perfurada e a
corrente de fuga não deve superar o limite
fixado.
6. Ensaio de penetração.
Após pressionar a superfície isolante com
um elemento pulsante, submete-se a
ferramenta a uma tensão de 5.000V
durante 3 min. Esta não deve sofrer
perfuração, nem deformação.
Norma IEC 60900 Ensaios
Eng. Henrique T. Kitta 73
7. Ensaio de marcação.
A ferramenta é esfregada com um pano
umidecido com água durante 15 s e,
em seguida, com um pano umidecido
em álcool etílico. A marcação deve
permanecer legível.
8. Ensaio de separação.
Este ensaio, realizado exclusivamente
em ferramentas de encaixe (como
exemplo soquetes acoplados em chave
catraca), consiste em aplicar uma força
de separação de 50 Kg entre os dois
elementos. Após 1 min, os elementos
devem permanecer unidos.
Norma IEC 60900 Ensaios
Eng. Henrique T. Kitta 74
Ensaios Individuais de série:
Cada ferramenta deve superar um
ensaio dielétrico individual de
10.000V durante 10 s e um
controle visual.
As ferramentas isoladas 1000V WIHA são testadas pela
agência de teste independente VDE e são acompanhadas
do Certificado VDE.
Norma IEC 60900 Ensaios
Eng. Henrique T. Kitta 75
• Inspecione as ferramentas isoladas antes de utilizá-la.
• NÃO utilize a ferramenta se houver qualquer sinal de desgaste
ou dano na isolação da mesma.
• Acondicione as ferramentas adequadamente em bolsas,
malas, em seus respectivos compartimentos para minimizar
riscos de danos à isolação.
• Utilize-as em locais com temperatura ambiente entre -20⁰ C e
70⁰ C.
• Deixe a cargo de um técnico qualificado ou laboratório
competente a inspeção anual das ferramentas isoladas.
Ferramentas Isoladas 1000V
Recomendações
Eng. Henrique T. Kitta 76
• NÃO utilize chave de fenda isolada como alavanca, para abrir
lata de tinta ou talhadeira.
• NÃO utilize o alicate universal isolado como martelo, para cortar
pregos.
• NÃO desbaste a ponta da chave de fenda isolada com esmeril.
• NÃO corte a isolação das chaves de fenda, philips para acessar
orifícios estreitos. UTILIZE as chaves com tecnologia SLIM.
• NÃO jogue as ferramentas isoladas dentro da bolsa. Evite
acidentes pessoais ou perfurações à luva isolante
• NÃO jogue a faca isolada sem a proteção, ou o estilete aberto
na bolsa de ferramentas. SEMPRE acondione a faca com a
proteção e em seu devido compartimento.
• NÃO grave as ferramentas com ferro de solda.
O que NÃO se deve fazer
Utiliz
para a
Não d
outro
Mante
ATENÇÃO Procedimentos simples de atenção e organização
reforçam a segurança quando trabalhamos com
Ferramentas Isoladas.
Inspecione visualmente as ferramentas antes de usa-las .
O uso de uma lupa pode ajudar no momento da inspeção.
Não utilize a ferramenta se houver qualquer sinal de desgaste,
furo ou qualquer dano na Isolação da mesma.
Acondicone as ferramentas adequadamente em bolsas,
malas, estojos, etc. em seus respectivos compartimentos
para minimizar riscos de danos à Isolação.
e as ferramentas somente em atividades
s quais foram destinadas.
esbaste a ponta da ferramenta com esmeril ou
meio.
nha a faca sempre com a tampa de proteção após o
uso e no compartimento da bolsa.
Não marque a parte Isolada da ferramenta.
Nunca corte a Isolação.
Use ferramentas adequadas para trabalhos em
locais de difícil acesso.
NR-10 POR EXCELÊNCIA
www.getrotech.com.br
Eng. Henrique T. Kitta 78
Tecnologia SLIM
Isolação rente à parte metálica.
Diâmetro da lâmina 1/3 menor
Ferramentas Isoladas 1000V Diferenciais WIHA
Eng. Henrique T. Kitta 79
Maior portfólio
TORX
Alicate
Universal
5 em 1
Chave
Porta
Bits
mm
polegadas
Ferramentas Isoladas 1000V Diferenciais WIHA
Eng. Henrique T. Kitta 80
Obs.: Multímetro não incluso
Soluções de Kits Individuais e Coletivos
Eng. Henrique T. Kitta 81
• NÃO há norma regulamentadora para ensaio periódico de
ferramenta isolada.
• Para atender ao quesito 10.4.3.1 da norma NR10 “Os
equipamentos, dispositivos e ferramentas que possuam
isolamento elétrico devem estar adequados às tensões
envolvidas, e serem inspecionados e testados de acordo com as
regulamentações existentes ou recomendações dos fabricantes.”,
surgiram os laboratórios móveis que executam os ensaios de
rigidez dielétrica de 5 kV, segundo a norma NBR 9699
• Alguns laboratórios do mercado:
• Electric Test
• B&Q Energia
• MRL Tecnologia
Reteste
Eng. Henrique T. Kitta 82
APLICAÇÕES EM VEÍCULOS ELÉTRICOS
Eng. Henrique T. Kitta 83
https://www.hioki.com/en/products/introduction/list/?link_class_special=13
Eng. Henrique T. Kitta 84
• Medir a eficiência de carregadores rápidos para veículos elétricos (VEs)
Eng. Henrique T. Kitta 85
• Medição sincronizada de entrada e saída de inversores trifásicos
Eng. Henrique T. Kitta 86
• Avaliação da eficiência de um conversor DC-DC com o Analisador
de Potência PW3390
Espaço reservado para gráficos ou imagens , não ultrapasse este
espaço
(apagar o retângulo amarelo)
Eng. Henrique T. Kitta 87
• Testador de bateria até 1000V de VEs
Eng. Henrique T. Kitta 88
• Ponta sem contato mettálico
para medição AC
• Sem perfurar a isolação
Electrification of automobiles is progressing, leading to the use of waterproof connectors with no terminals
Eng. Henrique T. Kitta 89
• A Hioki domina a tecnologia de medição de tensão AC sem
contato metálico
Eng. Henrique T. Kitta 90
• Fontes programáveis DC de 600W a 4kW
• Sistema de alta potência 12 kW a 40 kW
• Para laboratório de testes, validação, dinamômetro
• Alimentação de circuitos, módulos de ar condicionado,
módulos em geral
Eng. Henrique T. Kitta 91
Eng. Henrique T. Kitta 92
Eng. Henrique T. Kitta 93
Eng. Henrique T. Kitta 94
Eng. Henrique T. Kitta 95
• Aquisitores de dados de 10 a 200 canais
• Stand alone
• Baixo custo
Título do slide
Eng. Henrique T. Kitta 99
Testes de air bag com 2290H
Eng. Henrique T. Kitta 100
Ferramentas anti-faiscantes
Cabine de pintura, abastecimento de veículos, áreas de
classificadas
Eng. Henrique T. Kitta 101
Transmissores de umidade e temperatura ATEX
Transmissores, datalogger, padrões de umidade
Para cabine de pintura, área classificada
Eng. Henrique T. Kitta 102
DMM
DMM + Teste
de isolação
Capa para ponta de cabo vivo
Cortador de Cabos da bateria
Ferramentas
NR10
Terrômetro IP67 para
medir o aterramento do
caminhão de material
inflamável em caso de
salvamento na rodovia
Detectores de
Tensão AC sem
contato
Sugestões para o Kit de Salvamento !