seleÇÃo de fornecedores e aquisiÇÃo maria luiza drechsel fávero
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SELEÇÃO DE
FORNECEDORES
E AQUISIÇÃO
Maria Luiza Drechsel Fávero
LOGÍSTICA DE MATERIAIS
“É o processo de planejamento, implementação e controle do fluxo eficiente e eficaz de matérias- primas, estoques de produtos semi-acabados e acabados, bem como de fluxos de informações a eles relativo, desde a origem até o consumo, com o propósito de atender aos requisitos dos clientes”.
(Council of Logistics Management )
OBJETIVOS DA GESTÃO DE ESTOQUES
= Garantir medicamentos e produtos p/ saúde
= Disponibilizar medicamentos seguros e efetivos
= Garantir a rastreabilidade dos mdctos e produtos para a saúde na instituição
= Preservar a qualidade e estabilidade dos medicamentos
= Manter boas relações com fornecedores
= Reduzir custos
= Diminuir custo da disponibilidade
* aumento do capital imobilizado
* perdas por vencimento e deterioração
* procedimentos inadequados de armazenamento
PARÂMETROS PRÉVIOS
Produtos selecionados pela CFT
Especificação (descrição técnica) dos itens
Classificação e codificação dos itens
Controle eficaz do estoque
Protocolos de uso de medicamentos e MMH
Estabelecer controles de segurança
Estudo da demanda
Variações sazonais
INTRODUÇÃO
Ferramentas da Qualidade
5 W 2 H
WHO = Quem vai comprar?
WHAT / WHICH = o que e quais itens comprar (CFT)
WHEN = quando comprar?
WHERE = de qual fornecedor? (cadastro)
HOW MANY / HOW MUCH = qto comprar / qto custa?
HOW = como comprar?
REQUISITOS AO PROCESSO
= Recursos Humanos
= Tecnologia da Informação
= Monitoramento – indicadores
FARMÁCIA ÁREA ADMINISTRATIVAHOSPITALAR SETOR SUPRIMENTOS SETOR FINANCEIRO
GESTÃO DE MEDICAMENTOS
Gestão de estoques de materiais essenciais que exige por sua especificidade aprofundado conhecimento:1 - da nomenclatura dos medicamentos2 - dos esquemas terapêuticos3 - da estabilidade e conservação dos fármacos4 - tecnologia farmacêutica e controle de qualidade5 - planejamento do estoque
ÁREA DE ATUAÇÃO DO FARMACÊUTICO
GESTÃO DE MEDICAMENTOS
ATRIBUIÇÕES DO FARMACÊUTICO
Estabelecer requisitos técnicos e participar da elaboração das normas administrativas e de procedimentos que orientem o processo de compra
Solicitar pedido de compras, definindo as especificações técnicas
Emitir parecer técnico dos processos de compras relacionados a medicamentos e/ou material sob sua responsabilidade
Acompanhar e avaliar o processo de compra
Acompanhar e avaliar fornecedores
FLUXO DE UM MATERIAL
NecessidadeQualidade
CaracterísticasEssencialidade
PadronizaçãoSim ou Não
Aquisição Armazenamento
Controle Distribuição
GESTÃO
SISTEMAS DE CONTROLE
DE ESTOQUE
Permite:
histórico da movimentação dos estoques
níveis de estoque
dados de consumo
demanda atendida e não atendida de cada produto.
SISTEMAS DE CONTROLE DE ESTOQUE
Sistema Empírico
Sistema Manual: fichas de prateleira ou ficha
Kardex.
Dificuldades:
# manipulação dos dados
# erros individuais e globais
# impossibilidade de gerenciar individualmente
# pouca agilidade para pesquisa
# impossibilita cruzamento de dados on-line
CÓDIGO: _______________________ UNID.:_____________
ARTIGO:_____________________________________________________________________________________________
DATA Nº N.F. OU Req.
ENTRADA SAÍDA SALDO SETOR
FICHA DE PRATELEIRA
SISTEMAS DE CONTROLE DE ESTOQUE
Sistema eletrônico: Base de dados
Cadastro Produtos Apropriação consumo
- Grupos fármaco - Centro de Custo
- Sub-grupos fármaco - Sub-centro Custo
- Princ. Ativo
- Produtos
- Frações
CLASSIFICAÇÃO Agrupamento simples e objetivo dos materiais visando facilitar a codificação.
Classificação de materiais em assistência farmacêutica:
Medicamentos
Material Médico Hospitalar
Saneantes
Insumos Farmacêuticos
Material de Embalagem
Produtos Químicos
CODIFICAÇÃOSimbolizar todo o conteúdo de informações por meio de nº
ou letras com base na classificação
ESTRUTURA DOS CÓDIGOS
00
Grupo
00 0OO
Subgrupo
0
Item
Dígito Verificador
Exemplo de Codificação: ABCDEF
AMICACINA 100 MG/ML AMPOLA - 125121
a) Tipo de inventário
• 1 = medicamento, 4 = M.M.H., 7 = M.P. ...
b) Forma Farmacêutica
• 1 = frasco ampola, 2 = ampola, 3 = comprimido ...
c) Aparelho ou Sistema
• 1 = cardiovascular, 5 = antimicrobiano, 7 = SNC ...
d) Grupo Farmacológico
• 1 = aminoglicosídeo, 2 = cefalosporinas ...
e) Princípio ativo
• 1= Tobramicina, 2= Amicacina, 3= Gentamicina, ...
f) Diferenciador
• 1 = 100 mg/ml, 2 = 250 mg/ml, ...
Benefícios do Sistema Eletrônico
= maior facilidade, agilidade e confiabilidade
= possível interpolar dados
= melhor aproveitamento de tempo
= possibilidade de monitoramento de uso
= farmacovigilância
SISTEMA INFORMATIZADO INTEGRADO
SISTEMA
CADASTRO DEPRODUTOS
CADASTRO DEPACIENTES
CADASTRO DEFORNECEDORES
CADASTRO DESETORES MOVIMENTAÇÃO
CUSTOS
Input(Nota Fiscal, Nota Devolução)
Output(Requisição, Prescrição,Perdas)
FATURAMENTOHOSPITALAR
CONTROLEDE ESTOQUE
RECEITA /RESULTADO
CONSULTAS
Código de Barras
• Vantagens:
- elimina codificação e digitação
- controle de lote e validade
- exatidão no processo
- processo em tempo real (saldos, contas)
• Desvantagens:
- necessidade de etiquetação
- custo de implantação: impressora, leitora
LEGISLAÇÃO SANITÁRIA E AQUISIÇÃO DE MEDICAMENTOS E OUTROS PRODUTOS
PARA SAÚDE Lei 5991 de 17/12/73 (controle sanitário de mdctos)
Lei 8666 de 06/06/93 (normas para licitação)
Portaria 801 de 7/10/98 (registro de mdctos)
RDC 185 de 22/10/01 (Produtos para Saúde)
Lei 10.520 de 17/07/02 (institui modalidade Pregão)
RDC 45 de 12/03/03 (B.P. uso de SPGV)
RDC 134 de 29/05/03 (similares)
RDC 135 de 29/05/03 (genéricos)
RDC 333 de 19/11/03 (rotulagem)
RDC 210 de 02/09/04 (similares)
RDC 297 de 30/11/04 ( rotulagem)
Portaria 12 de 05/01/05 (transporte)
AQUISIÇÕES EM ÓRGÃOS PRIVADOS
Estratégias Pesquisa de preços no Mercado
Cadastro prévio de Fornecedores
Normas Particulares da instituição
Cooperativas
Aspectos a serem observados
Número mínimo de cotações
Preço objetivo
Aprovação de compra
Definição prazos de entrega e pgmento
Registro de compra
AQUISIÇÃO EM ÓRGÃOS PÚBLICOS
“ A licitação destina-se a garantir a observância do
princípio constitucional da isonomia, a seleção da
proposta mais vantajosa para a administração e a
promoção do desenvolvimento nacional sustentável e
será processada e julgada em estrita conformidade
com os princípios básicos da legalidade, da
impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da
publicidade, da probidade administrativa, da
vinculação ao instrumento convocatório, do
julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos. “
(Lei nº 12.349, de 2.010)
LICITAÇÃO CONCEITO
É o procedimento administrativo pelo
qual um órgão público seleciona a
proposta mais vantajosa aos seus
interesses, mediante condições
estabelecidas no instrumento
convocatório, denominado “Edital”.
EDITAL DE LICITAÇÃO
Objeto da licitação (compra de mdctos);
especificação detalhada do item;
documentos necessários;
solicitação de amostras;
vigência do contrato;
sanções para casos descumprimento;
condições gerais de fornecimento;
critérios para julgamento;
critérios de reajuste de preços;
prazos de pagamento.
FLUXOGRAMA DE LICITAÇÃOFLUXOGRAMA DE LICITAÇÃO
REQUISITANTEORDENADORDE DESPESA
CPL LICITANTE
prepara requisiçãode comprascontendo:
• justificativa• especificação• quantidade
• preço estimado• exigências técnicas
autoriza aaquisição
Verifica aModalidade
procede a dispensaou inexigibilidade
Convite ,TP e Concorrência procede abertura
do processolicitatório:
• prepara edital• solicita parecer jurídico
• publica edital
Valor e situação
REQUISITANTEORDENADORDE DESPESA
CPL LICITANTE
recebe propostasdos proponentes
habilitado?
S
abertura
efetua abertura daspropostas de preços
julgamento daspropostas
recurso?N
adjudicação
homologação
análise e emissãode parecer técnico
REQUISITANTEORDENADORDE DESPESA
CPL LICITANTE
abertura de prazoe julgamento
do recurso
recebimento deempenho
assinatura da ata ou contrato
S
MODALIDADES DE LICITAÇÃO
Fonte: MARIN, N. et al 2.003
Modalidade Valor RP Edital Tempo
ConcorrênciaSem limite
Sim Sim30 a 45 dias para recebimento das
propostas
PregãoSem limite
Sim SimMínimo 8 dias úteis de exposição do
edital, 3 dias corridos após realização do pregão para apresentação de recurso
ConviteAté R$
80.000,00Não Sim
7 dias corridos de exposição do edital e lançamento de proposta; 2 dias para
emissão de parecer técnico; 2 dias para apresentação de recurso; 7 dias corridos para emissão de nota de empenho; até
15 dias para entrega
Dispensa de Licitação
Até R$ 8.000,00
Não NãoTempo necessário para receber a resposta de no mínimo 3 cotações
Inexigibilidade de Licitação
Sem limite
Não Não Sem prazos legais
REGISTRO DE PREÇOS DEFINIÇÃO:
SISTEMA DE REGISTRO DE PREÇOS É UM PROCEDIMENTO DE COMPRAS, PREVISTO NO ART. 15, DA LEI 8666/93, NO ARTIGO 12 , DA LEI 10.520, DE 17/07/02 E REGULAMENTADO PELO DECRETO
Nº 3.931 DE 19/09/2001, MEDIANTE CONCORRÊNCIA PÚBLICA E PREGÃO, TIPO MENOR PREÇO, EM QUE
OS INTERESSADOS EM FORNECER MATERIAIS, EQUIPAMENTOS OU GÊNEROS À ADMINISTRAÇÃO
PÚBLICA, CONCORDAM EM MANTER REGISTRADOS OS SEUS PREÇOS PARA ESTES
PRODUTOS E A FORNECÊ-LOS, QUANDO SOLICITADO, CONFORME CONVENIÊNCIA DA
ADMINISTRAÇÃO, DURANTE O PRAZO DE VALIDADE DA ATA DE REGISTRO DE PREÇOS.
REGISTRO DE PREÇOS VANTAGENS
1- Não exige número mínimo de participantes.
2- Tem vigência de 12 meses e pode ultrapassar o ano fiscal.
3- Não há valor estimado.
4- Os preços não podem ser reajustados.
5- Não há obrigatoriedade de compra.
DISPENSÁVEL DE LICITAÇÃO
Emergência (demanda momentânea) Licitação deserta
LICITAÇÃO INEXIGÍVEL
Fornecedor exclusivo, comprovado com carta emitida por órgão de registro
comercial
PROGRAMAÇÃOTem o objetivo de garantir mdctos previamente selecionados,
nas quantidades adequadas e no tempo oportuno para
atender às necessidades de uma população – alvo, em um
determinado período de tempo.
FATORES QUE INFLUENCIAM= área física da FH
= demanda
= recursos financeiros
= variações sazonais
= padronização de medicamentos
= itens de aquisição crítica
= ponto de ressuprimento
ETAPAS DA PROGRAMAÇÃO
definir equipe de trabalho;
normas e procedimentos: metodologia, atribuições,
prazos, instrumentos, periodicidade
levantar dados e informações: consumo, demanda
real, estoque, protocolos, custo, orçamento;
elaborar a programação: listar e quantificar mdctos,
especificações técnicas, custos, cronogramas,
modalidades de aquisição;
acompanhar e avaliar.
PLANILHA DE PROGRAMAÇÃO
(f) = [(e*5)-(g+h)] demanda não = nºdias faltou mdcto x CMM (i) = (h*c) atingida nºdias funcionamento
Item Descri-ção
Preço Unitá-
rio
CMM Con-sumo real
Neces-sidade
real
Esto-que
existen-te
Quanti-dade
em com-pras
Valor ($)
(a) (b) (c) (d) (e) (f) (g) (h) (i)
1117137/6
Dipirona 1g/2 mlAmp2ml
0,19 34496 38000 90758 63242 36000 17244,02
1111140/9
Dimeticona
75mg/ml
0,41 8025 10000 23383 26617 0 9587,03
1127445/3
Merope-nem 1 gFrs-amp
28,9 3190 2600 10888 1687 425 314663,20
SISTEMA DE INFORMAÇÃO PARA AQUISICÃO
correta especificação do material a ser adquirido;
quantidade necessária para suprir a
demanda num período determinado;
cadastro de fornecedores;
capacidade de armazenagem;
provável custo da aquisição;
cadastro dos usuários dos produtos;
disponibilidade comercial.
Descrição técnica Sol. Fisiológica em Sistema Fechado
Solução fisiológica a 0,9%, 500 ml, estéril, atóxica e apirogênica, acondicionada em recipiente de material maleável (bolsa ou frasco plástico), transparente e atóxico. O volume total da solução deve escoar sem necessidade de entrada de ar, sem utilização de respiro e com gotejamento constante para garantir o sistema fechado em qualquer condição. A escala de graduação deve ser no recipiente, por processo de moldagem ou impressão. O recipiente deve possuir sítio de adição de medicamentos, com elastômero que garanta a estanqueidade (autovedável), e via para conexão de equipo dotada de diafragma ou mecanismo similar. O produto deve ser identificado adequadamente, ostentando em seu rótulo a seguinte frase: “sistema fechado”. O recipiente plástico cheio com solução parenteral pode ser necessário conservar-se também dentro de uma embalagem protetora externa, hermeticamente fechada, e não deve perder mais de 2,5% da massa ao ano a 28º C e a 65% de umidade relativa”.
Fonte: Adaptado do descritivo técnico do Sistema de Administração de Materiais do HC da Faculdade de Medicina da USP
SISTEMA DE INFORMAÇÃO PARA AQUISICÃO
correta especificação do material a ser adquirido;
quantidade necessária para suprir a
demanda num período determinado;
cadastro de fornecedores;
capacidade de armazenagem;
provável custo da aquisição;
cadastro dos usuários dos produtos;
disponibilidade comercial.
PERIODICIDADE DE COMPRAS
Aspectos a considerar
modalidade de compra adotada
disponibilidade e capacidade do fornecedor
definição dos níveis de estoque
capacidade de armazenamento do serviço
recursos orçamentários e financeiros
disponíveis
Programação: mensal, bimensal, trimestral,
semestral ou anual
FONTES DE AQUISIÇÃO DE MEDICAMENTOS
1) Produtos da Indústria Farmacêutica
a) Aquisição Direta (licitação):
- relação de itens farmacêutico
- responsabilidade técnica chefe do SFH
QUADRO COMPARATIVO
FATORES INDÚSTRIA DISTRIBUIDORA
Preço
Qualidade Assegurada Questionável
Quantidade
Prazo entrega
Diversidade Reduzida Ampla
FONTES DE AQUISIÇÃO DE MEDICAMENTOS
1) Produtos da Indústria Farmacêutica:
b) Farmácia Comerciais:
ruptura de estoque
medicamento para o paciente
c) Medicamentos estrangeiros:
empresas importadoras de medicamentos devem
seguir as determinações das Portarias do M.S.
nº.14 de 08/02/96 e n. 19 de 16/02/96 e apresentar o
certificado de boas práticas de fabricação e
controle do país de origem.
FONTES DE AQUISIÇÃO DE MEDICAMENTOS
2) Medicamentos preparados no SFH
Atender prescrições da terapêutica personalizada.
A) Preparados a partir da Matéria Prima
• farmacotécnica é um laboratório farmacêutico
B) Preparados a partir de Especialidade Farmacêutica
Necessidade: documentar movimentos
PRÉ-QUALIFICAÇÃO DE FORNECEDORES – CRITÉRIOS
qualidade prazo de entrega preços acessíveis estrutura para atender a solicitação habilidade técnica para produzir/fornecer serviços pós-venda (sistema de suporte) localização reputação e solidez no mercado farmacêut. Parceria
Farmácia Fornecedor Hospitalar Confiabilidade
CADASTRO DE FORNECEDORES
# Nome jurídico e fantasia do fornecedor
# Endereço completo; CNPJ; nacionalidade
# Licença Sanitária e Alvará de Funcionamento
# Registro Empresa e Produto no MS
# Certificado Regularidade – resp. técnica
# Autorização especial – Portaria 344
# Credenciamento para comercialização (Distribuidora)
# Certificado Boas Práticas de Fabricação na linha de produção
# Laudo analítico de Controle de Qualidade
# Visita Técnica
AVALIAÇÃO DE FORNECEDORES CRITÉRIOS
Verificar a capacidade do fornecedor de prover insumos e serviços, dentro dos requisitos exigidos de qualidade Desempenho do fornecedor: durante a realização
da compra, do recebimento e da utilização, mesmo no pós-venda.
INDICADORESTaxa de produtos nº produtos entregue entregues fora do = fora do prazo x 100prazo nº total de produtos comprados
Taxa de ocorrências nº de não conformidadesno recebimento = no recebimento x 100 nº de produtos comprados
AVALIAÇÃO DE FORNECEDORES
Ítens de Verificação
Nota Fiscal Destinatário e valores corretos
Quantidade De acordo com o solicitado
Marca / fabricante De acordo com o comprado
Especificação do produto De acordo com a padronização
Embalagem Íntegra e identificados
Rotulagem Íntegra e legíveis
Prazo de entrega De acordo com o edital
Validade do produto De acordo com o edital, mínimo de 12 meses
Laudo técnico Atestando a qualidade do produto
Horário de entrega Estabelecido pela instituição
INSTRUMENTOS DE CONTROLE DE ESTOQUE
1) Consumo médio Mensal (CMM):
É a média dos consumos mensais de cada produto, em um certo período.
CMM = Σ CM
NM
CMM fiel = registro diário de entrada e saídas de produtos, correto.
tempo = segurança
= se faltar o medicamento, não computar mês
INSTRUMENTOS DE CONTROLE DE ESTOQUE
2) Estoque de Segurança (ES):
Estoque de cada item que deve ser mantido como reserva para assegurar a continuidade do tratamento em caso de atraso de entrega do fornecedor ou aumento de consumo.
Depende da classe ABC, consumo e tempo de abastecimento.
ES item A = CMM.1/3TA
ES item B = CMM.1/2TA
ES item C = CMM.TA
3) Ponto de Reposição (PR)
Indica quando se deve iniciar um novo processo de compra.
PR = CMM x TE + ES
Tempo de Espera (TE) ou Tempo de abastecimento (TA):
Tempo de gestão administrativa para selecionar o fornecedor (cotação) e enviar o pedido, somado ao prazo de entrega da firma fornecedora.
TE = TPI + PE
Obs.: tempo de espera, prazo de entrega, CMM e Estoque de Segurança = variáveis, revisão periódica
4) Estoque Mínimo (EMI)
É a quantidade mínima que se deve manter de cada item
EMI = CMM + ES
5) Estoque Máximo (EMX)
É a quantidade máxima que se deve atingir
no estoque. Está na dependência do
número de compras anuais.
EMX = CMM x TC (ou NM)
6) Quantidade econômica de pedido
Analisar custos variáveis ou indiretos
A) Custo de Manutenção dos Estoques:
• 20 a 45 % do valor das compras efetuadas, sobem e baixam com o volume de estoque.
B) Custo de Aquisição:
• Custos indiretos de produzir uma ordem de compra.
Custo Aquisição = Custo ManutençãoFunção do nº. Função do estoquede ordensexpedidas em um tempo
7) CLASSIFICAÇÃO ABCImportante instrumento de controle e
gerenciamento.
Classifica o item em função da representatividade de cada um em relação aos investimentos feitos em estoque, baseada nas quantidades utilizadas e no seu valor.
Categoria % artigos % custo
A 10 – 15 70 – 80
B 20 – 40 10 – 30
C 50 – 70 3 – 10
Para cada instituição varia de acordo com a natureza dos itens e política de estoques
Classificação ABC dos estoques por categorias
MÉTODOS DE CLASSIFICAÇÃO
Curva ABC
% VALOR
520
75
% ITENS15 35 50
GRUPO A: poucos itens – maiores valores,.GRUPO B: itens em situação intermediária.GRUPO C: muitos itens – menores valores.
AA BB CC
PASSOS P/ REALIZAÇÃO DA ANÁLISE ABC
I-Levantar o valor global de consumo para cada item no período em análise (resultado da multiplicação do valor unitário pelo total de unidades consumidas no período).
II-Ordenar o valor global de consumo para cada item de forma decrescente.
III- Realizar a somatória dos valores globais de consumo para cada item cumulativamente até chegar ao valor total consumido
(1+2, 1+2+3,....1+2+3+....+n).
IV- Levantar o valor percentual do valor de consumo para cada item em relação ao total consumido.
V- Acumular os valores percentuais de cada item.
VI-Definir as classes
MEDICA-MENTO
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
CONSUMO
1.200
60
2.750
840
6.000
360
1.380
7.200
2.400
4.800
13.200
600
600
8.400
1.800
6.000
360
1.200
VALORUNITÁRIO
1,24
9,45
13,11
3,91
0,35
4,90
102,07
4,03
0,52
38,01
1,05
0,16
6,71
0,46
0,44
0,58
10,47
4,97
CUSTOTOTAL
1.488,00
567,00
36.052,50
3.284,40
2.100,00
1.764,00
140.856,60
29.016,00
1.248,00
182.448,00
13.860,00
96,00
4.026,00
3.864,00
792,00
3.480,00
3.769,20
5.964,00
COLOCAEM ORDEM
14º
17º
3º
11º
12º
13º
2º
4º
15º
1º
5º
18º
7º
8º
16º
10º
9º
6º
ORDENAPOR CUSTO
182.448,00
140.856,60
36.052,50
29.016,00
13.860,00
5.964,00
4.026,00
3.864,00
3.769,20
3.480,00
3.284,40
2.100,00
1.764,00
1.488,00
1.248,00
792,00
567,00
96,00
ACUMULAVALOR
182.448,00
323.304,60
359.357,10
388.373,10
402.233,10
408.197,10
412.223,10
416.087,10
419.856,30
423.336,30
426.620,70
428.720,70
430.484,70
431.972,70
433.220,70
434.012,70
434.579,70
434.675,70
A
B
C
%GASTO
41,97
32,40
8,29
6,67
3,18
1,37
0,92
0,88
0,86
0,80
0,75
0,48
0,40
0,34
0,28
0,18
0,13
0,02
Curva A B C
%ACUM
41,97
74,37
82,66
89,33
92,51
93,88
94,80
95,68
96,54
97,34
98,09
98,57
98,97
99,31
99,59
99,77
99,90
99,92
CATE-GORIA
GERENCIAMENTO DE ITEM A
reduzir prazo abastecimento(estoques menores);
reduzir o estoques, estoque de segurança;
utilizar a revisão contínua p/ repor estoques;
controlar rigorosamente o uso;
estabelecer protocolos de uso;
selecionar os melhores fornecedores;
negociar preços de maneira mais agressiva.
GERENCIAMENTO DE ITEM B= menor frequência de compras
= controle diferenciado mas não extremamente rigoroso
= aquisição em quantidades pouco maiores
GERENCIAMENTO DE ITEM C
= deixar prazos de abastecimento maiores
= aumentar o estoque de segurança
= controle menos rigoroso
= estoque médio maior
8) CLASSIFICAÇÃO XYZPRIORIDADE TÉCNICA
CRITICIDADE X SUBSTITUIÇÃO
X = máxima criticidade, imprescindíveis; sua falta põe em risco a assistência e a segurança do paciente; não podem ser substituídos.
Y = criticidade média; faltas podem provocar paradas e colocar em risco as pessoas; podem ser substituídos por outros com relativa facilidade.
Z = baixa criticidade; faltas não acarretam paralisações, nem riscos; grande possibilidade de substituições; grande facilidade de obtenção.
9) Inventário
Tem como finalidade conciliar as posições indicadas nos registros contábeis e dos setor de controle de estoque do SFH com os saldos físicos do estoque.
Classificação: de acordo com a frequência de realização.
A) Permanente: durante todo o exercício financeiro
B) Periódico: feito de forma rotativa
Itens A e X = inventariados mais vezes
Itens B e Y = rotatividade menor
Itens C e Z = uma vez ao ano
9) Inventário
Tipos: - portas abertas
- portas fechadas
INDICADOR: Acurácia de inventário
CLASSIFICAÇÃO: processo
SETOR RESPONSÁVEL: Farmácia Hospitalar
MÉTODO - FORMULA DE MEDIÇÃO: (Valor total de estoque / Valor de ajuste de estoque) x 100
FREQÜÊNCIA DE MEDIÇÃO: Mensal
P/R JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO MÉDIA
META ≥ 98% ≥ 98% ≥ 98% ≥ 98% ≥ 98% ≥ 98% ≥ 98% ≥ 98% ≥ 98%
REALIZADO 2009 99,99% 99,72% 99,64% 99,43% 99,58% 98,62% 97,34% 98,27% 99,1%
| Departamento de Suporte Técnico - Farmácia |
Análise Crítica:
Mês de julho: as materiais primas utilizadas para produção da Farmacotécnica, com uma alteração de parametrização do Tasy, foi considerada como consumo do Setor. Para sua correção o setor de custos lançou o material no estoque com ajuste de valores que foram acertados como ajuste de estoque interferindo na acurácia de estoque desse mês.
Conclusão
Controle Estoque + SDM adequado • mudanças comportamentais e técnicas;
• indica consumidores e produtos consumidos,
maior contato equipe multiprofissional;
• qualidade da assistência prestada ao paciente.