seminário claudia1
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Aula de PortugusA linguagemna ponta da lngua,to fcil de falare de entender.A linguagemna superfcie estrelada de letras,sabe l o que ela quer dizer?Professor Carlos Gis, ele quem sabe,e vai desmatandoo amazonas de minha ignorncia.Figuras de gramtica, equipticas,atropelam-me, aturdem-me, seqestram-me.J esqueci a lngua em que comia,em que pedia para ir l fora,em que levava e dava pontap,a lngua, breve lngua entrecortadado namoro com a prima.O portugus so dois; o outro, mistrio.
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Situao: um jovem falando com seu pai ao telefone:
- velho, j faz um tempo que sou dono do meu nariz... Sempre batalhei, arrumei um trampo, dou um duro danado! Me empresta o carango preu sair com a gata hoje? O pai responde: - S se voc conseguir traduzir o que disse para uma linguagem que eu gosto de ouvir de meu filho!
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Por que a Gramtica tem causado tanta polmica entre os profissionais da educao? Afinal, ela deve ou no deve ser ensinada nas escolas? Por que o ensino de gramtica vem sendo questionado? O que pensam os professores sobre essa questo? Como reagiriam os pais e os alunos diante de uma nova metodologia de ensino? E os professores esto preparados para essa nova prtica?
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O que uma lngua??????
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A primeira concepo considera a lngua instrumento para a representao do pensamento e este como representao do mundo, visto como uma realidade pr-existente.
A segunda concepo considera a lngua como um sistema de sinais que, combinados de acordo com certas regras, permite a transmisso de mensagens.
A terceira concepo v a lngua como uma atividade humana, histrica e social, como espao de interao entre as pessoas, de construo e compartilhamento de significados e formas de representao da realidade.
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O que gramtica?
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TIPOS DE GRAMTICA
H a gramtica interna, que o conjunto de regras interiorizadas pelo falante, que lhe permite dizer, entender e reconhecer na sua lngua enunciados que nunca ouviu antes. Essa a gramtica natural, que no pode deixar de existir, sob pena de se condenar o falante ao silncio.
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E h as muitas gramticas escritas por estudiosos, com objetivos diversos: as dialetolgicas, as histricas, a normativa, a descritiva, as de casos, entre outras.
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Insurgir-se contra a gramtica, genericamente, revelar, no mnimo, um desconhecimento do que seja a lngua, do que seja o prprio fenmeno lingustico ou at do que seja a base e a essncia do processo de comunicao.
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Um escritor (poeta) se insurge contra as normas gramaticais do dialeto culto para transgredi-las, para dar asas atividade criadora. Mas deve faz-lo com conhecimento de causa, no apenas intuitivamente.
Um aluno ou um professor de lnguas , antes de tudo, um tcnico. Pode at ser um escritor, mas como tcnico que deve repassar as lies.
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Insurgir-se contra a gramtica normativa desconhecer sua funo catalisadora, insurgir-se at mesmo contra a comunicao, porque aceitar a anarquia lingustica.
Ensinar a norma culta mostrar ao aluno uma nova variedade lingustica, que poder ser-lhe til como instrumento de comunicao eficaz e como instrumento de ascenso social.
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O desconhecimento da norma culta, por causa de um ensino deficiente, produziu consequncia desastrosa: professores formados desconhecem regras bsicas de concordncia e de coeso textual. Linguistas sem preparo filolgico ou sem maturidade, com o argumento de que se deve respeitar o dialeto do aluno, atacam a gramtica normativa em livros cheios de erros doutrinrios, inclusive lingusticos, que dizem o que os professores querem ler, no o que deveriam saber.
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Ento, papel da escola ensinar a Gramtica Normativa para o seu aluno, afinal, no mundo, quase tudo depende da norma culta escrita, at mesmo as novelas ou os noticirios televisivos, que seguem script pr-elaborado.
O ensino de Lngua Portuguesa deve ser de maneira que os alunos aprendam a colocar a lngua em uso. Alm disso, deve ser de forma que eles participem de maneira crtica desse processo e no sejam meros telespectadores. E que devem aprender que a norma culta mais um nvel de linguagem que podem ter a seu favor quando precisarem utilizar a norma culta em situaes que exijam este tipo de linguagem.
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O ensino da lngua portuguesa deve ser harmonioso na relao entre o ensino da gramtica normativa e a contextualizada, sem descartar completamente as terminologias e regras gramaticais, que so fundamentais para o desenvolvimento cultural e social dos alunos.
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Situao: um jovem falando com seu pai ao telefone:
- velho, j faz um tempo que sou dono do meu nariz... Sempre batalhei, arrumei um trampo, dou um duro danado! Me empresta o carango preu sair com a gata hoje? O pai responde: - S se voc conseguir traduzir o que disse para uma linguagem que eu gosto de ouvir de meu filho! Reescreva a fala do filho provando para seu pai que sabe utilizar o nvel formal da linguagem nas ocasies em que isso necessrio.