seminário mensal departamento fiscalrio-15-03-2017-fiscal... · comércio exterior com a...
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FERNANDA SILVA - das 8h30 às 10h15
- Zona franca de Manaus e Área de livre comércio;
- Devolução e Recusa de mercadorias;
- Transferência;
- NF-e - Tabela de Unidades de Medidas Tributáveis no Comércio Exterior - Nota Técnica 2016.001
- Nova versão - 1.20
- NF -e – Operações Interestaduais de Vendas a Consumidor Final - Nota Técnica 2015.003 - Nova
versão - 1.93
(Intervalo das 10h15 às 10h30)
JOSÉ A. FOGAÇA NETO - das 10h30 às 12h
- IPI – desconto incondicional – exclusão da base de cálculo
- NCM – Nova tabela da TIPI – impactos na legislação do ICMS;
- Correção de erros na emissão de NF-e e CT-e;
A ZFM, a ALC e a AO são administradas pela Superintendência da Zona Franca de Manaus
(Suframa), que é uma autarquia vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e
Comércio Exterior com a responsabilidade de construir um modelo de desenvolvimento
regional que utilize de forma sustentável os recursos naturais, assegurando viabilidade
econômica e melhoria da qualidade de vida das populações locais
(http://www.suframa.gov.br/suframa_o_que_e_suframa.cfm).
A SUFRAMA realiza o controle do ingresso físico das mercadorias nas áreas incentivadas e
a formalização do internamento, através da transmissão prévia ao ingresso nas Áreas
Incentivadas, dos dados pertinentes aos documentos fiscais, pelo remetente, via Sistema de
Controle de Ingresso de Mercadoria Nacional – SINAL, da SUFRAMA.
http://www.suframa.gov.br/
SUFRAMA
Zona Franca de Manaus
A Zona Franca de Manaus (ZFM) é uma área de livre comércio, de importação e exportação e de
incentivos fiscais especiais, estabelecida com a finalidade de criar, no interior da Amazônia, um centro
industrial, comercial e agropecuário dotado de condições econômicas que permitam seu
desenvolvimento, em face dos fatores locais e da grande distância a que se encontram os centros
consumidores de seus produtos.
Benefícios:
ICMS e IPI.
Previsão Legal
Art. 84, Anexo I do RICMS – Decreto 45.490/00
A Lei Complementar nº 24/1975, dispõe que as isenções do ICMS (bem como outros benefícios)
somente poderão ser concedidas ou revogadas nos termos de convênios celebrados e ratificados pelos
Estados e pelo Distrito Federal.
Nesse sentido, foi celebrado o Convênio ICMS nº 52/1992 , modificado pelos Convênios ICMS nºs
37/1997, 5/1999 e 25/2008, o qual estendeu os benefícios e as condições contidas no Convênio ICM nº
65/1988 , que dispõe sobre a isenção do ICMS nas remessas de produtos industrializados ou semi-
elaborado de origem nacional à Zona Franca de Manaus.
IPI – Arts. 81 e seguintes do RIPI – Decreto 7.660/2011.
Isenção do ICMS:
Art. 84. “Saída de produto industrializado de origem nacional para comercialização ou
industrialização nos Municípios de Manaus, Rio Preto da Eva e Presidente Figueiredo,
exceto de açúcar de cana, armas e munições, perfume, fumo, bebida alcoólica,
automóvel de passageiros ou de produto semi-elaborado constante nos Convênios ICM-
7/89, de 27-2-89, e ICMS-15/91, de 25-4-91, desde que:
I - o estabelecimento destinatário esteja situado nos referidos municípios;
II - haja comprovação da entrada efetiva do produto no estabelecimento destinatário;
III - seja abatido do preço da mercadoria o valor equivalente ao imposto que seria devido
se não houvesse a isenção;
IV - o abatimento previsto no inciso anterior seja indicado, de forma detalhada, no
documento fiscal.
(Anexo I do RICMS/SP).
ZFM - ICMS
Isenção do ICMS:
...
§ 4º - A vistoria física quando do ingresso da mercadoria nas áreas incentivadas será realizada com a
apresentação das 1ª, 3ª e 5ª vias da Nota Fiscal e do Conhecimento de Transporte, ocasião em que
serão retidas a 5ª via daquela e a 3ª via deste, para fins de processamento eletrônico desses
documentos e ulterior formalização do processo de internamento.
§ 5º - Não constitui prova de ingresso da mercadoria a aposição de qualquer carimbo, autenticação, visto
ou selo de controle pela SUFRAMA ou pela SEFAZ/AM, nas vias dos documentos apresentados para
vistoria.
§ 6º - A constatação do ingresso da mercadoria nas áreas incentivadas será divulgada pela SUFRAMA,
por meio de declaração disponível na "internet", após a análise, conferência e atendimento dos requisitos
legais relativos aos documentos fiscais que acobertaram a sua remessa para aquelas áreas, retidos por
ocasião da vistoria a que se refere o § 4º.
§ 7º - Não efetuada, por qualquer motivo, a divulgação prevista no parágrafo anterior, o contribuinte
remetente poderá, desde que o imposto ainda não tenha sido reclamado mediante lançamento de ofício,
solicitar da SEFAZ/AM ou da SUFRAMA a instauração do procedimento denominado "Vistoria Técnica"
para o fim de comprovar o ingresso da mercadoria nas áreas incentivadas, observado o seguinte:
ZFM - ICMS
Isenção do IPI:
São isentos do IPI:
1 – Prod. ind. na ZFM, destinado ao consumo interno, excluídos as armas e munições, fumo, bebidas alcoólicas e automóveis de passageiros;
2 – Prod. Ind na ZFM por estab. com projeto aprovado pela SUFRAMA, que não sejam ind. pelas modalidades: acond/reacond., dest. para qualquer lugar do Brasil, excluídos armas e munições, fumo, bebidas alcoólicas, automóveis de passageiros e produtos de perfumaria ou de toucador, preparados ou preparações cosméticas (exceto as preparações das posições 33.03 a 33.07 da Tabela de Incidência do IPI, aprovada pelo Decreto nº 7.660/2011, se produzidas com utilização de matérias-primas da fauna e da flora regionais, em conformidade com o processo produtivo básico - PPB);
3 – os produtos nacionais entrados na ZFM para seu consumo interno, utilização ou industrialização ou, ainda, para serem remetidos, por intermédio de seus entrepostos, à Amazônia Ocidental, excluídos armas e munições, perfumes, fumo, automóveis de passageiros e bebidas alcoólicas, classificados, respectivamente, nos Capítulos 93, 33, 24, nas posições 87.03, 22.03 a 22.06 e nos códigos 2208.20.00 a 2208.70.00 e 2208.90.00 (exceto o Ex 01) da TIPI/2006.
(Art. 81 do RIPI).
ZFM - IPI
Suspensão do IPI:
A remessa dos produtos para a Zona Franca de Manaus far-se-á com suspensão do
imposto até a sua entrada naquela área, quando então se efetivará a isenção de que
trata o inciso III do art. 81.
Também sairão com a suspensão do IPI:
I - os produtos nacionais remetidos à Zona Franca de Manaus, especificamente para
serem exportados para o exterior, atendidas as condições estabelecidas pelo Ministro de
Estado da Fazenda (Decreto-Lei no 1.435, de 16 de dezembro de 1975, art. 4o); e
II - os produtos que, antes de sua remessa à Zona Franca de Manaus, forem enviados
pelo seu fabricante a outro estabelecimento, para industrialização adicional, por conta e
ordem do destinatário naquela área, atendida a ressalva do inciso III do art. 81.
(RIPI, arts. 84 e 85).
ZFM - IPI
IPI – Produtos importados pela ZFM
Os produtos de procedência estrangeira importados pela Zona Franca de Manaus serão
desembaraçados com suspensão do imposto, que será convertida em isenção quando os
produtos forem ali consumidos ou utilizados na industrialização de outros produtos, na pesca
e na agropecuária, na instalação e operação de indústrias e serviços de qualquer natureza,
ou estocados para exportação para o exterior, excetuados as armas e munições, fumo,
bebidas alcoólicas e automóveis de passageiros (Decreto-Lei no 288, de 1967, art. 3o, Lei
no 8.032, de 1990, art. 4o, e Lei no 8.387, de 1991, art. 1o).
Não podem ser desembaraçados com suspensão do imposto, nem gozam da isenção, os
produtos de origem nacional que, exportados para o exterior, venham a ser posteriormente
importados por intermédio da Zona Franca de Manaus (Decreto-Lei nº 1.435, de 16 de
dezembro de 1975, art. 5º).
As mercadorias entradas na Zona Franca de Manaus nos termos do caput poderão ser
posteriormente destinadas à exportação para o exterior, ainda que usadas, com a
manutenção da isenção do imposto incidente na importação (Decreto-Lei nº 288, de 1967,
art. 3º, § 3º, Lei no 8.032, de 1990, art. 4o, e Lei no 11.196, de 2005, art. 127).
ZFM - IPI
(Art. 86 do RIPI).
IPI - Tratamento com veículos
Obs.: Automóveis de passageiros não fazem parte do benefício fiscal do IPI.
Quanto a veículos nacionais e estrangeiros:
I - a transformação deles em automóveis de passageiros, dentro de três anos de sua fabricação ou
ingresso, na Zona Franca de Manaus, com os incentivos fiscais referidos nos incisos I e III do art.
81 e no art. 86, respectivamente, importará na perda do benefício e sujeitará o seu proprietário ao
recolhimento do imposto que deixou de ser pago e dos respectivos acréscimos legais, observado o
disposto no § 1o do art. 52; e
II - ingressados na Zona Franca de Manaus com os incentivos fiscais de que tratam o inciso III do
art. 81, para os nacionais, e o art. 86, para os estrangeiros, poderá ser autorizada a saída
temporária deles, pelo prazo de até noventa dias, improrrogável, para o restante do território
nacional, sem o pagamento do imposto, mediante prévia autorização concedida pela Secretaria da
Receita Federal do Brasil, na forma do Decreto no 1.491, de 16 de maio de 1995. Nesta regra, não
estão abrangidos os veículos de transporte coletivo de pessoas e os de transporte de carga.
(Art. 88 do RIPI).
ZFM - IPI
Artigo 5° (ÁREAS DE LIVRE COMÉRCIO) - Saída de produto industrializado ou semi-elaborado de origem nacional para comercialização ou industrialização nas Áreas de Livre Comércio de Macapá e Santana, no Estado do Amapá, Bonfim e Boa Vista, no Estado de Roraima, Guajaramirim, no Estado de Rondônia, Tabatinga, no Estado do Amazonas, e Cruzeiro do Sul e Brasiléia, com extensão para o município de Epitaciolândia, no Estado do Acre, exceto açúcar de cana, armas e munições, perfume, fumo, bebida alcoólica e automóvel de passageiros.
...
§ 3º - Relativamente às saídas de produtos industrializados ou semi-elaborados de origem nacional para comercialização ou industrialização nas Áreas de Livre Comércio de Macapá e Santana, no Estado do Amapá, e Bonfim e Boa Vista, no Estado de Roraima, não se exigirá o estorno do crédito do imposto relativo às mercadorias beneficiadas com a isenção prevista neste artigo (Convênio ICMS-71/11, cláusula primeira, I, e Protocolo ICMS-52/11).
§ 4º - O benefício previsto no § 3º fica condicionado à vigência do Protocolo ICMS-52/11, que estabelece condições especiais de fiscalização nos estabelecimentos destinatários localizados nas Áreas de Livre Comércio, para fins de controle das entradas e saídas dos produtos nas áreas incentivadas, autorizando a Secretaria da Fazenda deste Estado, dentre outras medidas, a:
1 - estabelecer procedimentos de fiscalização no estabelecimento destinatário;
2 - notificar o estabelecimento destinatário a prestar informações, em meio digital, diretamente à Secretaria da Fazenda deste Estado, referentes a todas as operações de saída realizadas durante o prazo legal de vedação ao desinternamento, bem como a apresentar os livros fiscais e contábeis, ou a correspondente escrituração fiscal e contábil digital.
ALC- ICMS
Lei nº 13.023, de 08.08.2014 - DOU - Ed. Extra de 11.08.2014
Altera as Leis nºs 8.248, de 23 de outubro de 1991 , e 8.387, de 30 de
dezembro de 1991 , e revoga dispositivo da Lei nº 10.176, de 11 de janeiro de 2001,
para dispor sobre a prorrogação de prazo dos benefícios fiscais para a capacitação
do setor de tecnologia da informação.
Art. 3º As isenções e os benefícios das Áreas de Livre Comércio criadas até a data de publicação desta Lei ficam prorrogadas até 31 de dezembro de 2050.
ICMS – Manutenção do crédito
ZFM - O art. 14 das Disposições Transitórias do RICMS/SP e o Comunicado CAT nº 45/90 trazem a
possibilidade de manutenção do crédito referente às saídas com isenção para a ZFM. Este procedimento
permanece válido até a decisão final do STF, nos autos da Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 310-0,
requerida pelo governo do Estado do Amazonas.
Em decisão final proferida em 19.02.2014, o STF declarou inconstitucional o Convênio ICMS nº 6/1990 , que
havia revogado a cláusula terceira do Convênio ICMS nº 65/1988, que assegura ao estabelecimento
industrial que promover a saída para a ZFM a manutenção dos créditos relativos às matérias-primas,
materiais secundários e materiais de embalagens utilizados na produção dos bens objeto daquela isenção.
ALC – O parágrafo único da cláusula primeira do Convênio ICMS nº 52/1992 determina que deverão ser
estornados os créditos relativos às entradas dos produtos no estabelecimento remetente.
O Convênio ICMS nº 71/2011, por sua vez, dispõe que não se aplica o referido estorno dos créditos durante
o período de vigência do Protocolo ICMS nº 52/2011 (desde 1º.09.2011), que dispõe sobre condições
especiais de fiscalização nos estabelecimentos destinatários localizados nas ALC localizadas nos Estados
do Amapá e Roraima, na hipótese de remessa de mercadorias saídas de diversos Estados, entre os quais o
de São Paulo.
Por meio do Decreto nº 57.684/2011 , foram acrescentados os §§ 3º e 4º ao art. 5º do Anexo I do RICMS-
SP/2000, para prever a manutenção de crédito do ICMS nas saídas de mercadorias beneficiadas com
isenção destinadas às Áreas de Livre Comércio de Macapá e Santana, no Estado do Amapá, e de Bonfim e
Boa Vista, no Estado de Roraima.
NF-e
CFOP – 6.109 /6.110 – Venda de mercadoria para à ZFM ou Área de Livre Comércio, desde
que a remessa seja com a aplicação da isenção ou com não tributação;
Dados adicionais – Informação da isenção do ICMS (Art. 84 do Anexo I do RICMS – Decreto
45.490/00).
Informação detalhada do desconto do ICMS;
Exemplo:
Orientação de Preenchimento da NF-e - versão 2.02 – 04/02/2015 – adaptado para a versão 3.10
do leiaute da NF-e.
Os exemplos de preenchimento tomam com base a seguinte operação hipotética:
Grupo de CST = “40”
UF do remetente: MG (alíquota interestadual de 7%)
Valor bruto do produto sem descontos: R$ 1.000,00
Desconto comercial: R$ 200,00
Base de Cálculo do ICMS para fins de cálculo do abatimento: R$ 800,00 (R$ 1.000,00
– R$ 200,00)
Valor do ICMS abatido: R$ 56,00 (7% sobre R$ 800,00)
Valor da Nota: R$ 744,00 (R$ 1.000,00 – R$ 200,00 – R$ 56,00)
1) Grupo de Identificação do Destinatário
Informar obrigatoriamente a Inscrição na SUFRAMA.
2) Grupo do Detalhamento de Produtos e Serviços
2.1 Informar no campo “Valor Total Bruto dos Produtos ou Serviços” o valor do produto
sem a desoneração do ICMS.
Exemplo de XML:
<vProd>1000.00</vProd>
2.2. Informar no campo “Valor do Desconto” o valor do desconto comercial.
Exemplo de XML:
<vDesc>200.00</vDesc>
NF-e
NF-e
3) Grupo de Tributação do ICMS
3.1 Preencher o grupo de tributação do ICMS 40
Origem da Mercadoria: “0” (“nacional”)
CST: “40” (“isenta”)
Valor do ICMS (tag “vICMSDeson”): informar o valor do ICMS que foi abatido na operação.
Motivo da desoneração do ICMS: “7” (“SUFRAMA”)
Exemplo de XML:
<ICMS40>
<orig>0</orig>
<CST>40</CST>
<vICMSDeson>56.00</vICMSDeson>
<motDesICMS>7</motDesICMS>
</ICMS40>
...
6) Grupo de Valores Totais da NF-e
Valor Total do ICMS:
<ICMSTot>
<vBC>0.00</vBC>
<vICMS>0.00</vICMS>
<vICMSDeson>56.00</vICMSDeson>
<vBCST>0.00</vBCST>
<vST>0.00</vST>
<vProd>1000.00</vProd>
<vFrete>0.00</vFrete>
<vSeg>0.00</vSeg>
<vDesc>200.00</vDesc>
<vII>0.00</vII>
<vIPI>0.00</vIPI>
<vPIS>0.00</vPIS>
<vCOFINS>0.00</vCOFINS>
<vOutro>0.00</vOutro>
<vNF>744.00</vNF>
</ICMSTot>
7) Grupo de Informações Adicionais
Informações Adicionais de Interesse do Fisco conforme legislação das SEFAZ, como por exemplo:
“Remessa para Zona Franca de Manaus ou Área de Livre Comércio. Isenção de ICMS (Convênio
ICMS 65/88). Isenção de IPI (Art. 81 do RIPI - Decreto 7.212 de 15 de junho de 2010). Redução a
zero das alíquotas do PIS e COFINS (art. 2º da Lei 10.996, de 15/12/2004).”
NF-e
Amazônia Ocidental
Instituída pelo Decreto-lei nº 356/1968
ICMS - inexiste previsão legal (convênio) que conceda benefício fiscal de ICMS
para as remessas de produtos destinados à Amazônia Ocidental.
IPI – Suspensão – art. 98 e seguintes do RIPI/2010.
Abrangência: Estados – AM, RR, RO e AC.
Ficam sujeitos à isenção os produtos nacionais consumidos ou utilizados na
Amazônia Ocidental, desde que sejam ali industrializados por estabelecimentos
com projetos aprovados pelo Conselho de Administração da SUFRAMA, ou
adquiridos por intermédio da Zona Franca de Manaus ou de seus entrepostos
na referida região, excluídos as armas e munições, perfumes, fumo,
automóveis de passageiros e bebidas alcoólicas, classificados,
respectivamente, nos Capítulos 93, 33 e 24, nas Posições 87.03 e 22.03 a
22.06 e nos Códigos 2208.20.00 a 2208.70.00 e 2208.90.00 (exceto o Ex 01)
da TIPI (Decreto-Lei no 356, de 15 de agosto de 1968, art. 1o).
Retorno de Mercadoria não entregue
• Arts. 453 do RICMS/00 e 234 do RIPI/10
• Mercadoria sai do estabelecimento, mas não chega ao destino por
qualquer motivo (recusa, local não encontrado etc.);
• Diferente de devolução, onde o destinatário da operação em um primeiro
momento aceita os bens e procede ao registro da nota fiscal no LRE, e
em um segundo momento, por qualquer motivo, resolve devolve-los.
Retorno de mercadoria não entregue
ao destinatário Artigo 453 - O estabelecimento que receber, em retorno, mercadoria por qualquer motivo não entregue ao destinatário, deverá (Lei 6.374/89, art. 67, § 1º, e Convênio de 15-12-70 - SINIEF, art. 54, § 3°, na redação do Ajuste SINIEF-3/94, cláusula primeira, XII);
I - emitir Nota Fiscal pela entrada da mercadoria no estabelecimento, com menção dos dados identificativos do documento fiscal original, registrando-a no livro Registro de Entradas, e consignando os respectivos valores na coluna "ICMS - Valores Fiscais - Operações ou Prestações com Crédito do Imposto" ou "ICMS - Valores Fiscais - Operações ou Prestações sem Crédito do Imposto", conforme o caso;
II - manter arquivada a 1ª via da Nota Fiscal emitida por ocasião da saída, que deverá conter a indicação prevista no parágrafo único;
III - mencionar a ocorrência na via presa ao bloco ou em documento equivalente;
IV - exibir ao fisco, quando exigido, todos os elementos, inclusive os contábeis, comprobatórios de que a importância eventualmente debitada ao destinatário não tenha sido recebida.
Parágrafo único - O transporte da mercadoria em retorno será acompanhado pela própria Nota Fiscal emitida pelo remetente, cuja 1ª via deverá conter indicação, no verso, efetuada pelo destinatário ou pelo transportador, do motivo de não ter sido entregue a mercadoria.
Retorno de mercadoria não entregue ao
destinatário
• Nota Fiscal de Entrada: • Dados do estabelecimento, que recusou: Art. 214 § 3° do
RICMS • ICMS – com destaque, se for o caso. • IPI - com indicação nos dados adicionais, se for caso. • Menção dos dados identificativos do documento fiscal original
• CFOP - RC- 200/2012- RC- 4.690/2014. • Uso dos CFOPs específicos de devolução. • nota fiscal de entrada será emitida com os dados do
destinatário que recusou ou não recebeu a mercadoria, é necessário que consulta formal ao fisco sobre os dados que devem ser utilizados na emissão da nota fiscal de entrada, na hipótese do artigo 453 do RICMS/SP.
Recusa do primeiro, entrega em
local diverso
•Para o IPI, produtos que, por qualquer motivo, não forem
entregues ao destinatário originário constante da nota
fiscal emitida na saída da mercadoria do estabelecimento
podem ser enviados a destinatário diferente do que tenha
sido indicado na nota fiscal originária, sem que retornem
ao estabelecimento remetente, desde que este:
O RICMS/SP não prevê esta situação.
Recusa do primeiro, entrega em
local diverso
A) Emita Nota Fiscal de entrada simbólica do produto, para creditar-se
do imposto, com indicação do número e da data de emissão da nota
fiscal originária e do valor do imposto nela destacado, efetuando a sua
escrituração nos livros Registro de Entradas e Registro de Controle da
Produção e do Estoque ou em sistema equivalente; e
b) Emitir nova nota fiscal com IPI para o adquirente.
O RICMS/SP não prevê esta situação.
Retorno de mercadoria não
entregue ao destinatário
NF remessa CFOP
* Retorno da mercadoria recusada
com a NF de remessa
Recusa, por qualquer motivo
O dest. não dá
entrada da mercadoria
*
NF Entrada CFOP da Devolução
LRS LRE
LRS LRE
A B
NF remessa CFOP
Retorno da mercadoria não entregue com a NF de remessa
Merc. Não entregue, por qualquer motivo
*
NF Entrada NF Entrada -CFOP da Devolução
A
Retorno de mercadoria não
entregue ao destinatário
Devolução
• Conceito de devolução:
operação que tenha por objeto anular todos os
efeitos de uma operação anterior – art. 4°, IV do
RICMS.
Devolução
NF1 remessa CFOP
NF2 Devolução CFOP específico
LRS
LRE
LRE
LRS
A B
O estabelecimento “B” dá entrada do bem, mediante lançamento no LRE e, depois por algum motivo, resolver devolver o bem.
Observações:
• Devolução NF-e – IPI não destaca: Sol. de
Consulta 436/09 e RC 795/2012;
• Devolução ST – Dec. Norm CAT n.° 04/2010;
• Devolução feita por SN – art. 454;
• Devolução pode ser parcial, recusa não;
• Artigo 57 - Na operação interestadual de devolução ou
retorno, total ou parcial, de mercadoria ou bem, inclusive o
recebido em transferência, aplicar-se-ão a mesma base de
cálculo e a mesma alíquota constantes no documento fiscal
que acobertou a operação original da qual resultou o
recebimento da mercadoria ou do bem (Convênio ICMS-
54/00).
DEVOLUÇÃO DE MERCADORIA - RICMS
Créditos por devolução ou retorno de
mercadoria- ICMS/IPI
• Possibilidade de crédito no retorno efetivo da mercadoria
– IPI – Art. 229 do RIPI (Decreto 7.212/10)
– ICMS – Art. 59 do RICMS (Decreto 45.490/00)
•IPI
― Requisitos para aproveitamento do crédito pelo
estabelecimento que recebeu mercadoria em
devolução – artigos 229 a 231 do RIPI/10.
― O estabelecimento que fizer a devolução apenas
indica o IPI e o soma no total da NF, mencionando a
NF de origem e seu valor, ainda que seja contribuinte
do IPI (art. 416, XIV).
Devolução – CFOP 1.201 e outros
Devolução para Filial
– Por opção do remetente original, tratando-se de
operação interna, a devolução da mercadoria poderá ser
efetuada para outro estabelecimento do mesmo titular
situado em território paulista, observando a emissão de
NF simbólica com o imposto e NF sem imposto para
acompanhar a mercadoria.
― Se a devolução do produto for feita a outro
estabelecimento do mesmo contribuinte, que o tenha
industrializado ou importado, e que não opere
exclusivamente a varejo, o que o receber poderá
creditar-se pelo imposto, desde que registre a nota
fiscal nos livros Registro de Entradas e Registro de
Controle da Produção e do Estoque ou em sistema
equivalente.
(Art. 454-A do RICMS/00 e Art. 233 do RIPI/10)
Devolução para Filial
Devolução
• De Simples Nacional
– NF mod. 1/1 A ou NF-e
– Emissão de nota fiscal de entrada
– Indicação do IPI na Nota Fiscal
• Para Simples Nacional
– Sem tributação
– Operação de devolução deve ser feita conforme a tributação
da entrada
(Art. 454 do RICMS e Art. 57 da Resol. CGSN 94/11)
• Emissão de nota fiscal de Entrada
• ICMS São Paulo – somente recupera o crédito do ICMS se
devolvido para troca ou conserto no prazo de garantia. (Artigo
452 do RICMS/00). Sendo desfazimento de negócio, não há
que se falar em recuperar o imposto (item 2 da Resposta à
Consulta 145/2006).
Devolução de Pessoa não contribuinte
(...)
• IPI – Necessidade de indicação dos dados da nota de
venda e do valor do imposto para crédito. Acompanhará o
produto carta ou memorando do comprador, em que serão
declarados os motivos da devolução (Artigo 232 do
RIPI/10).
Devolução de Pessoa não contribuinte
IPI
Ocorre o fato gerador do IPI, sendo devido o imposto: a) no desembaraço aduaneiro de produto de procedência estrangeira; e b) na saída de produtos do estabelecimento industrial, ou equiparado a industrial. ( RIPI/2010 , art. 35, caput) As transferências de insumos para outro estabelecimento da mesma empresa, quando destinados a industrialização ou revenda, são normalmente tributadas pelo IPI. Essas operações poderão ser realizadas com a suspensão do lançamento do IPI, nos termos do art. 43, caput, X, do RIPI/2010 . ( RIPI/2010 , arts. 35, II e 43, caput, X).
Base de cálculo – IPI
Destinatário Atacadista
Na transferência de um estabelecimento para outro da mesma empresa, o valor tributável não poderá ser inferior ao
preço corrente do produto no mercado atacadista da praça do remetente.
(RIPI/2010 , art. 195, I).
Destinatário Varejista
O valor tributável nas transferências para filial varejista não poderá ser inferior a 90% do preço de venda a
consumidor nem inferior ao preço corrente do produto no mercado atacadista da praça do remetente.
Isso significa que:
a) o valor tributável não pode ser inferior a 90% do preço de venda a consumidor, isto é, do preço de venda praticado
pela filial varejista;
b) da aplicação desse percentual (90%) não pode resultar valor tributável inferior ao preço corrente do produto no
mercado atacadista da praça do remetente.
(RIPI/2010 , art. 195, II).
• Venda por preço superior
Se a filial varejista venda o produto recebido em transferência por preço superior ao que tenha servido à determinação do valor tributável, este será reajustado com base no preço real de venda, o qual, acompanhado da respectiva demonstração, será comunicado ao remetente, até o último dia do período de apuração subsequente ao da ocorrência do fato, para o lançamento e o recolhimento do IPI sobre a diferença apurada.
O estabelecimento industrial, de posse da demonstração enviada pela filial varejista, emitirá nota fiscal complementar para lançamento da diferença, até o último dia útil do período de apuração em relação ao movimento de entradas e saídas de produtos no período anterior, nos termos do art. 407, IX, § 4º, do RIPI/2010 .
( RIPI/2010 , arts. 195, § 1º, e 407, IX, § 4º)
Base de cálculo – IPI
ICMS
O ICMS incide, dentre outras hipóteses, sobre operações
relativas à circulação de mercadorias, ocorrendo o fato
gerador do imposto na saída de mercadorias a qualquer
titulo, de estabelecimento de contribuinte, ainda que para
outro estabelecimento do mesmo titular.
Transferência de Material de Uso e Consumo
• Na saída de material de uso e consumo com
destino a outro estabelecimento do mesmo titular
a legislação prevê a não incidência do ICMS.
• (Art. 7º, XV Decreto 45.490/2000)
Transferência de Ativo Imobilizado
• Na saída de bens pertencentes ao Ativo
Imobilizado a legislação prevê a não incidência do
ICMS.
• (Art. 7º, XIV Decreto 45.490/2000)
Transferência de Mercadorias Comercialização
• Nas transferências de mercadorias com finalidade
de comercialização haverá a tributação normal do
ICMS.
• (Art. 2º, I Decreto 45.490/2000)
Base de cálculo - Operações Internas
• Produtor, extrator ou gerador de energia, a base
de cálculo do imposto será o preço corrente da
mercadoria ou de sua similar, no mercado
atacadista do local operação ou, na sua falta, no
mercado atacadista regional.
• (Art. 38, I do Decreto 45.490/2000)
Base de cálculo - Operações Internas
INDUSTRIAL
Nas operações de transferência realizadas por estabelecimento industrial , a
base de cálculo será preço FOB no Estabelecimento industrial à vista,
adotando-se, sucessivamente:
a) o preço efetivamente cobrado pelo estabelecimento remetente na operação
mais recente
b) caso o remetente não tenha efetuado venda de mercadoria, o preço corrente
da mercadoria ou de sua similar no mercado atacadista do local da operação
ou, na falta deste, no mercado atacadista regional.
Obs.: O termo FOB refere-se ao preço de venda no estabelecimento do
remetente , sem ônus de outros encargos, tais como seguro e o frete.
COMERCIAL
Nas operações de transferência realizadas por estabelecimento comercial, a base de
cálculo será preço FOB no Estabelecimento comercial à vista nas vendas e outros
comerciantes ou industriais, devendo ser adotado sucessivamente:
a) o preço efetivamente cobrado pelo estabelecimento remetente na operação mais
recente
b) caso o remetente não tenha efetuado venda de mercadoria, o preço corrente da
mercadoria ou de sua similar no mercado atacadista do local da operação ou, na falta
deste, no mercado atacadista regional.
Caso o remetente não efetue vendas a outros comerciantes ou indústrias , isto é,
quando as operações forem efetuadas exclusivamente no varejo, ou se não houver
mercadoria similar, a base de cálculo do imposto deverá ser equivalente a 75% do preço
de venda no varejo, adotando-se o preço efetivamente cobrado na operação mais
recente-
(art. 38, III, § 1° do Decreto 45.490/2000)
Base de cálculo - Operações Internas
• ADOÇÃO DE OUTRO VALOR
• Na saída de mercadoria para estabelecimento localizado
no Estado de São Paulo, pertencente ao mesmo titular,
em substituição aos preços já mencionados, poderá o
estabelecimento remetente atribuir á operação outro
valor, desde que, não seja inferior ao custo da
mercadoria.
• (art. 38,§ 3° do Decreto 45.490/2000)
Base de cálculo - Operações Internas
COMERCIAL
Na saída de mercadoria para estabelecimento pertencente ao mesmo titular localizado em outra Unidade da Federação ou no Distrito Federal, a base de cálculo é o valor correspondente à entrada mais recente da mercadoria.
(art. 39, I do Decreto 45.490/2000)
INDUSTRIAL
Nas transferências interestaduais promovidas por estabelecimentos Industriais, a base de cálculo é o custo da mercadoria produzida, assim entendida a soma do custo da matéria-prima, do material secundário, da mão de obra e do acondicionamento , atualizado monetariamente na ata da ocorrência do fato gerador.
Na saída de mercadoria para estabelecimento pertencente ao mesmo titular localizado em outra Unidade da Federação ou no Distrito Federal, a base de cálculo é o valor correspondente à entrada mais recente da mercadoria.
(art. 39, I do Decreto 45.490/2000)
Base de cálculo - Operações Interestaduais
Venda de mercadoria com entrega em
outro estabelecimento
Entrega em filial fora do Estado- Impossibilidade
O fisco paulista já se pronunciou sobre a impossibilidade de aplicação da
sistemática prevista no art. 129 RICMS/SP, isto é ,quando a venda a ordem entre
estabelecimentos da mesma empresa localizadas em UF distintas.
Obs.:
• Possibilidade - Entrega de mercadoria remetida a contribuinte deste Estado poderá ser feita em outro estabelecimento pertencente ao mesmo adquirente, quando, ambos os estabelecimentos do adquirente estiverem situados neste Estado (art. 125, § 4º e 5º do RICMS/SP - ver no tópico de venda a ordem e variações).
- NF-e - Tabela de Unidades de Medidas Tributáveis no Comércio Exterior - Nota Técnica 2016.001 - Nova
versão - 1.20
NT 01/16 Tabela de Unidades de Medidas Tributáveis
no Comércio Exterior
Esta nota técnica tem como objetivo adequar a NF-e ao Projeto do Portal Único do Comércio Exterior,
padronizando a Tabela de Unidades de Medidas Tributáveis no Comércio Exterior, conforme o código
NCM (Nomenclatura Comum do Mercosul) da mercadoria a que se refere, com base nas unidades
recomendadas pela Organização Mundial de Aduanas (OMA).
Esta nota técnica não tem nenhuma vinculação com a consulta pública realizada pelas Secretarias de
Fazenda para padronização das unidades de medidas Comerciais.
Sua missão é melhorar a eficácia e a eficiência das Aduanas em suas atividades de recolhimento de receitas,
proteção ao consumidor, defesa do meio ambiente, combate ao tráfico de drogas e à lavagem de dinheiro,
entre tantas outras.
• Esta nota técnica tem como objetivo estabelecer uma Tabela de Unidades de MedidasTributáveis no
Comércio Exterior, publicada na aba “Documentos”, opção “Diversos”, do Portal da NF-e
<www.nfe.fazenda.gov.br>, a qual relaciona, para cada código NCM, a unidade de medida, que deverá ser
obrigatoriamente utilizada na emissão de documentos fiscais, para quantificar os produtos a que se
refiram, nos campos relativos à Unidade Tributável (uTrib) e Quantidade Tributável (qTrib) da Nota
Fiscal Eletrônica – NF-e.
Essa tabela contempla os códigos que entrarão em vigor a partir da publicação da Resolução CAMEX que vier
a alterar a NCM, para adaptá-la ao Novo Sistema Harmonizado (SH 2017).
A referida Resolução efetua modificações na Tarifa Externa Comum do Mercosul (TEC) e na Nomenclatura
Comum do Mercosul (NCM). A publicação dessa Resolução CAMEX está prevista para dezembro de 2016,
com vigência a partir de 01/01/2017.
O disposto nesta NT aplica-se apenas aos contribuintes que operem no Comércio Exterior, relativamente às
notas fiscais relacionadas a operações de exportação, conforme descrito na “Regra de validação”.
Além de divulgar a atualização da Tabela Unidades de Medidas Tributáveis no Comércio Exterior, faz-se
necessária a criação de uma nova regra de validação (I14-10), conforme descrita nesta NT.
O campo uTrib (Unidade Tributável) (06 caracteres) da NF-e deve ser preenchido com uma das opções
apresentadas na coluna “uTrib (Abreviatura)” da Tabela Unidades de Medidas Tributáveis no Comércio
Exterior, publicada na aba “Documentos”, opção “Diversos”, do Portal da NF-e <www.nfe.fazenda.gov.br>.
Observação: A Secretaria da Receita Federal do Brasil – RFB emitirá ato normativo para regulamentar o uso
da Tabela de Unidades de Medida Tributáveis no Comércio Exterior a partir de janeiro de 2017.
NT 01/16 Tabela de Unidades de Medidas Tributáveis
no Comércio Exterior
NT 01/16 Tabela de Unidades de Medidas Tributáveis
no Comércio Exterior - DANFE
Ex. de DANFE
Manual de Integração – versão 6,0
Histórico de Alteração:
Versão 1.10 Incluir regra de validação I14-10 e nota orientando para não diferenciar
o uso de maiúsculas e minúsculas.
Versão 1.20 Adiar para 28/04/2017 e 03/07/2017, respectivamente, os prazos de
homologação e de implantação da NT 2016.001 e NT 2016.001 – V1.10.
4. Datas e Prazos
As datas de início de vigência desta Nota Técnica são:
• Ambiente de Homologação: 28/04/2017;
• Ambiente de Produção: 03/07/2017;
- NF -e – Operações Interestaduais de Vendas a
Consumidor Final - Nota Técnica 2015.003 - Nova
versão - 1.93
Alterações introduzidas na versão 1.93
Alterada a regra de validação NA11-10 para também considerar o ano da NF
referenciada nas operações com NF complementar ou NF de ajuste.
NT 03/2015 - Alterações introduzidas na versão 1.92
Alterada a regra de validação NA11-10 para considerar o ano da NF
referenciada nas operações de devolução ou com CFOP de retorno de
mercadorias.
• IPI – Desconto incondicional
• NCM – Nova tabela da TIPI – impactos na legislação do
ICMS;
• Correção de erros na emissão de NF-e e CT-e;
IPI – Desconto incondicional
RESOLUÇÃO Nº 1, DE 2017
Suspende, nos termos do art. 52, inciso X, da Constituição Federal, a execução do
§ 2º do art. 14 da Lei nº 4.502, de 30 de novembro de 1964, com a redação
conferida pelo art. 15 da Lei nº 7.798, de 10 de julho de 1989.
O Senado Federal resolve:
Art. 1º É suspensa, nos termos do art. 52, inciso X, da Constituição Federal, a
execução do § 2º do art. 14 da Lei nº 4.502, de 30 de novembro de 1964, com a
redação conferida pelo art. 15 da Lei nº 7.798, de 10 de julho de 1989, declarado
inconstitucional por decisão definitiva proferida pelo Supremo Tribunal Federal nos
autos do Recurso Extraordinário nº 567.935, apenas quanto à previsão de inclusão dos
descontos incondicionais na base de cálculo do Imposto sobre Produtos
Industrializados (IPI).
Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.
Senado Federal, em 8 de março de 2017
IPI – Desconto incondicional
LEI nº 4.502, DE 30 DE NOVEMBRO DE 1964.
Art. 14. Salvo disposição em contrário, constitui valor tributável: (Redação dada
pela Lei nº 7.798, de 1989)
...
§ 2º. Não podem ser deduzidos do valor da operação os descontos, diferenças
ou abatimentos, concedidos a qualquer título, ainda que incondicionalmente.
(Redação dada pela Lei nº 7.798, de 1989) (Vide RSF nº 01, de 2017)
IPI – Desconto incondicional
Decreto nº 7.212/2010 .
Art. 190. Salvo disposição em contrário deste Regulamento, constitui valor
tributável:
...
§ 3o Não podem ser deduzidos do valor da operação os descontos,
diferenças ou abatimentos, concedidos a qualquer título, ainda que
incondicionalmente (Lei nº 4.502, de 1964, art. 14, § 2º, Decreto-Lei nº 1.593,
de 1977, art. 27, e Lei nº 7.798, de 1989, art. 15).
Decreto nº 8.950/2016 - DOU de 30.12.2016
O Decreto nº 8.950/2016, publicado DOU de 30.12.2016, aprova a Tabela de
Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados - TIPI.
A nova tabela da TIPI produz efeitos a partir de 1º de janeiro de 2017.
• Nota Técnica 2016/003 – NF-e
Divulga que está disponível a nova tabela de NCM publicada na Resolução Camex nº
125/16 no Portal da NF-e, endereço , no menu “Documentos”, opção “Diversos”, “NCM
8 Dígitos - vigência a partir de 01/01/2017 – Ref. Nota Técnica 2016.003”. Os novos
códigos incluídos na tabela de NCM estão realçados em verde com a informação de
início de vigência em 01/01/2017. Os códigos NCM extintos pela Resolução Camex
estão realçados em vermelho com informação fim de vigência 31/03/2017.
Nova TIPI
Nova TIPI
CAPÍTULO VIII - DOS CÓDIGOS DA NOMENCLATURA BRASILEIRA DE
MERCADORIAS/ SISTEMA HARMONIZADO
Artigo 606 - As reclassificações, agrupamentos e desdobramentos de códigos
da Nomenclatura Brasileira de Mercadorias - Sistema Harmonizado - NBM/SH
não implicam mudanças no tratamento tributário dispensado pela legislação às
mercadorias e bens classificados nos correspondentes códigos (Convênio
ICMS-117/96).
NF-e – Portaria CAT 162/2008
•Artigo 40 - Aplica-se à NF-e e ao DANFE
subsidiariamente a disciplina relativa à Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A.
Artigo 124 do RICMS
• § 2º - É obrigatória a manutenção de impresso
de Nota Fiscal em cada estabelecimento, ainda
que exclusivamente varejista, excetuado o
estabelecimento rural de produtor.
Artigo 125 - O contribuinte, excetuado o produtor, emitirá Nota Fiscal :
I - antes de iniciada a saída da mercadoria;
II - no momento do fornecimento de alimentação, bebida ou outra mercadoria, em qualquer
estabelecimento;
III - antes da tradição real ou simbólica da mercadoria:
a) em caso de transmissão de propriedade de mercadoria ou de título que a represente, quando
esta não transitar pelo estabelecimento do transmitente;
b) em caso de ulterior transmissão de propriedade de mercadoria que, tendo transitado pelo
estabelecimento transmitente, deste tiver saído sem pagamento do imposto, em hipóteses tais
como locação ou remessa para armazém geral ou depósito fechado, observado o disposto no §
2º;
IV - relativamente à entrada de mercadoria ou bem ou à aquisição de serviços nas hipóteses e
nos momentos definidos no artigo 136.
V - nas hipóteses expressamente previstas na legislação do Imposto sobre Produtos
Industrializados - IPI.
• Artigo 127 do RICMS:
§ 14 - Caso o transportador seja o próprio remetente ou o destinatário, essa
circunstância será indicada no campo "Nome/Razão Social", do quadro "Transportador/
Volumes Transportados", com a expressão "Remetente" ou "Destinatário", dispensadas
as indicações das alíneas "b" e "e" a "i" do inciso VI.
§ 15 - Na Nota Fiscal emitida relativamente à saída de mercadoria em retorno ou em
devolução deverão ser indicados, ainda, no campo "Informações Complementares", o
número, a data da emissão e o valor da operação do documento original.
§ 16 - No campo "Placa do Veículo" do quadro "Transportador/Volumes
Transportados", deverá ser indicada a placa do veículo tracionado, quando se tratar de
reboque ou semi-reboque desse tipo de veículo, devendo a placa dos demais veículos
tracionados ser indicada no campo "Informações Complementares".
§ 19 - É permitida a inclusão de operações enquadradas em diferentes códigos fiscais
numa mesma Nota Fiscal, hipótese em que estes serão indicados no campo "CFOP"
no quadro "Emitente" e no quadro "Dados do Produto", na linha correspondente a cada
item após a descrição do produto.
SEÇÃO V - DAS DISPOSIÇÕES COMUNS AOS DOCUMENTOS FISCAIS
SUBSEÇÃO I - DAS DISPOSIÇÕES APLICÁVEIS A TODOS OS DOCUMENTOS
FISCAIS
Artigo 182 - Os documentos fiscais previstos no artigo 124 serão também emitidos,
conforme o caso :
I - no reajustamento de preço em razão de contrato escrito ou de qualquer outra
circunstância que implique aumento no valor original da operação ou prestação;
II - na exportação, se o valor resultante do contrato de câmbio acarretar acréscimo ao
valor da operação constante na Nota Fiscal;
III - na regularização em virtude de diferença no preço, em operação ou prestação, ou
na quantidade de mercadoria, quando efetuada no período de apuração do imposto
em que tiver sido emitido o documento fiscal original;
RICMS/SP
Artigo 182 - Os documentos fiscais previstos no artigo 124 serão também emitidos,
conforme o caso :
IV - para lançamento do imposto, não efetuado em época própria, em virtude de erro
de cálculo ou de classificação fiscal, ou outro, quando a regularização ocorrer no
período de apuração do imposto em que tiver sido emitido o documento fiscal original;
V - na data do encerramento das atividades do estabelecimento, relativamente à
mercadoria existente como estoque final;
VI - em caso de diferença apurada no estoque de selos especiais de controle
fornecidos ao usuário pelas repartições do fisco federal ou estadual para aplicação em
seus produtos, desde que a emissão seja efetuada antes de qualquer procedimento do
fisco.
§ 1º - Na hipótese do inciso I ou II, o documento fiscal será emitido dentro de 3 (três)
dias, contados da data em que se tiver efetivado o reajustamento do preço ou o
acréscimo ao valor da operação.
RICMS/SP
Artigo 182 - Os documentos fiscais previstos no artigo 124 serão também emitidos,
conforme o caso :
§ 2º - Na hipótese do inciso III ou IV, se a regularização se efetuar após período
mencionado, o documento fiscal também será emitido, devendo o contribuinte:
1 - recolher em guia de recolhimentos especiais a diferença do imposto com as
especificações necessárias à regularização, indicando, na via do documento presa ao
talão, essa circunstância, bem como o número da autenticação e a data da guia de
recolhimento;
2 - efetuar, no livro Registro de Saídas:
a) a escrituração do documento fiscal;
b) a indicação da ocorrência, na coluna "Observações", nas linhas correspondentes
aos lançamentos do documento fiscal original e do documento fiscal complementar;
RICMS/SP
Artigo 182 - Os documentos fiscais previstos no artigo 124 serão também emitidos,
conforme o caso :
3 - registrar o valor do imposto recolhido na forma do item 1 no livro Registro de
Apuração do ICMS, no quadro "Crédito do Imposto - Estornos de Débitos", com a
expressão "Diferença do Imposto - Guia de Recolhimento nº ..., de ../../..".
§ 3º - Não se aplicará o disposto nos itens 1 e 3 do parágrafo anterior se, no período
de apuração em que tiver sido emitido o documento fiscal original e nos períodos
subseqüentes, até o imediatamente anterior ao da emissão do documento fiscal
complementar, o contribuinte tiver mantido saldo credor do imposto nunca inferior ao
valor da diferença.
§ 4º - Na hipótese do inciso VI, a falta de selos caracterizará saída de produto sem
emissão do documento fiscal e sem pagamento do imposto.
RICMS/SP
Artigo 183 - O documento fiscal, que não poderá conter emenda ou rasura,
será emitido por qualquer meio gráfico indelével, compreendendo os
processos eletrônico, mecânico ou manuscrito, com decalque a carbono ou
em papel carbonado nas vias subsequentes à primeira, garantida a
legibilidade dos seus dados em todas as vias.
Artigo 186 - É vedado o destaque do valor do imposto quando a operação ou
prestação forem beneficiadas por isenção, não-incidência, suspensão,
diferimento ou, ainda, quando estiver atribuída a outra pessoa a
responsabilidade pelo pagamento do imposto, devendo essa circunstância
ser mencionada no documento fiscal, com indicação do dispositivo pertinente
da legislação, ainda que por meio de código cuja decodificação conste no
próprio documento fiscal.
RICMS/SP
Artigo 187 - Quando o valor da base de cálculo for diverso do valor da
operação ou prestação, o contribuinte mencionará essa circunstância no
documento fiscal, indicando o dispositivo pertinente da legislação, bem como
o valor sobre o qual tiver sido calculado o imposto (Lei 6.374/89, art. 67, § 1º).
Artigo 188 - Tratando-se de operação ou prestação em que seja exigido o
recolhimento do imposto mediante guia de recolhimentos especiais, essa
circunstância deverá ser mencionada no documento fiscal, indicando-se,
ainda, o número e a data da autenticação, bem como o nome do banco
arrecadador (Lei 6.374/89, art. 67, § 1º).
RICMS/SP
Artigo 204 - É vedada a emissão de documento fiscal que não corresponda a
uma efetiva saída ou entrada de mercadoria ou a uma efetiva prestação de
serviço, exceto nas hipóteses expressamente previstas na legislação do
Imposto sobre Produtos Industrializados ou do Imposto de Circulação de
Mercadorias e de Prestação de Serviços
RICMS/SP
1. Para o cancelamento de Nota Fiscal Eletrônica - NF-e ou de Conhecimento de
Transporte Eletrônico - CT-e, os contribuintes devem observar, além de outros
requisitos, os prazos estabelecidos na Portaria CAT 162/2008, na hipótese de
cancelamento de NF-e, ou na Portaria CAT 55/2009, na hipótese de cancelamento de
CT-e.
2. De acordo com o artigo 18 da Portaria CAT 162/2008, o prazo regulamentar para se
efetuar o Pedido de Cancelamento de NF-e é de 24 (vinte e quatro) horas, contados a
partir da respectiva Autorização de Uso.
2.1. No entanto, em virtude do disposto no § 2º do mesmo artigo 18, o contribuinte,
mesmo fora do prazo regulamentar, poderá transmitir, via sistema, o Pedido de
Cancelamento de NF-e que continuará sendo recepcionado pela Secretaria da
Fazenda, desde que não ultrapasse 480 (quatrocentos e oitenta) horas do momento da
concessão da Autorização de Uso da NF-e.
4. Após o transcurso do prazo de 480 horas, no caso de NF-e, e de 31 dias, na hipótese
de CT-e, o contribuinte só poderá regularizar sua situação e, eventualmente, cancelar
esses documentos fiscais, por meio de procedimento específico a ser realizado
diretamente no Posto Fiscal de sua jurisdição.
Cancelamento – NF-e Decisão Normativa CAT
02/2015
5. A falta de solicitação de cancelamento ou a solicitação de cancelamento desses
documentos fiscais após transcurso do prazo regulamentar sujeita o contribuinte às
multas previstas no artigo 527, IV, “z1”, do RICMS/2000, como segue:
a) 10% do valor da operação ou prestação constante do documento (nunca inferior a
15 UFESPs, por documento ou impresso) no caso da falta de solicitação de
cancelamento de NF-e ou de CT-e;
b) 1% do valor da operação ou prestação constante do documento (nunca inferior a 6
UFESPs, por documento ou impresso), nas hipóteses de solicitação de cancelamento
após transcurso do prazo regulamentar, ou seja:
b.1) no caso de solicitação de cancelamento de NF-e, após 24 horas do momento da
concessão da Autorização de Uso da NF-e (independentemente de a solicitação ocorrer
via sistema, até 480 horas, ou por procedimento específico diretamente no Posto Fiscal,
após 480 horas);
Cancelamento – NF-e Decisão Normativa CAT
02/2015
10. Nesse sentido, no que se refere ao pedido de cancelamento de NF-e ou de CT-e
efetuado após término do prazo regulamentar, como se trata de hipótese sujeita à multa
estabelecida pelo artigo 527, IV, “z1”, do RICMS/2000, imputada sobre infração que já
leva em consideração a espontaneidade do agente, é de se concluir que a denúncia
espontânea não pode afastar a penalidade prevista para os casos de solicitação de
cancelamento de NF-e ou de CT-e efetuadas após o transcurso do prazo regulamentar
(24 horas, para a NF-e; e 7 dias, para o CT-e).
11. Ficam revogadas as respostas a consultas tributárias que, versando sobre a mesma
matéria, concluíram de modo diverso.
Cancelamento – NF-e Decisão Normativa CAT
02/2015
Carta de Correção – artigo 19 – Portaria CAT
162/2008
Artigo 19 - Após a concessão da Autorização de Uso da NF-e, o emitente
poderá sanar erros em campos específicos da NF-e, por meio de Carta de
Correção Eletrônica - CC-e, transmitida à Secretaria da Fazenda. § 1° - Não
poderão ser sanados erros relacionados:
1 - às variáveis consideradas no cálculo do valor do imposto, tais como: valor
da operação ou da prestação, base de cálculo e alíquota;
2 - a dados cadastrais que impliquem alteração na identidade ou no endereço
do remetente ou do destinatário;
3 - à data de emissão da NF-e ou à data de saída da mercadoria;
4 - ao número e série da NF-e.
Não cabe carta de correção (artigo 19 da Portaria CAT 162/2008 e 183,
§ 3º do RICMS/SP
Cancelamento do documento quando não há a saída da mercadoria
(artigo 19 da Portaria CAT 162/2008)
Recusa do documento fiscal e mercadoria pelo destinatário ( artigo
453 do RICMS/SP
Mercadoria recebida pelo destinatário – Denúncia espontânea
conforme esclarece a Resposta à Consulta 2.481/2013
Não tem previsão legal para a troca de documento fiscal (artigo 204 do
RICMS/SP)
Erros nos dados cadastrais do documento fiscal
Carta de correção (artigo 19 da Portaria CAT 162/2008 e 183, § 3º do
RICMS/SP
Cancelamento do documento quando não há a saída da mercadoria
(artigo 19 da Portaria CAT 162/2008)
Recusa do documento fiscal e mercadoria pelo destinatário ( artigo
453 do RICMS/SP
Não tem previsão legal para a troca de documento fiscal (artigo 204 do
RICMS/SP)
Erros não relacionados a valores e dados cadastrais
Nota fiscal emitida em duplicidade – dois documentos para a
mesma operação
Cancelamento do documento que não acobertou a circulação da
mercadoria (artigo 19 da Portaria CAT 162/2008)
Devolução simbólica – impossibilidade – artigo 204 do RICMS
Entrada simbólica – impossibilidade – artigo 204 do RICMS
Erro relacionado a valores – falta de valores
Emissão de nota fiscal complementar (artigo 182 do RICMS/SP)
Não tem previsão legal para a troca de documento fiscal (artigo 204 do
RICMS/SP)
Erro relacionado a valores – valores a maior
Cancelamento do documento quando não há a saída da mercadoria
(artigo 19 da Portaria CAT 162/2008)
Recusa do documento fiscal e mercadoria pelo destinatário ( artigo
453 do RICMS/SP
Documento recebido pelo destinatário – escrituração pelo valor
correto, ou seja, desconsideração do (s) valor (es) destacado (s) a
maior
Declaração de não aproveitamento do valor a maior (artigo 166 do CTN
e 63, VII do RICMS/SP e Resposta à Consulta 302/2010)
Crédito pelo remetente na apuração quando o valor do imposto por
nota fiscal for inferior a 50 UFESPs (Portaria CAT 83/1991)
Pedido administrativo quando o quando o valor do imposto por nota
fiscal for superior a 50 UFESPs (Portaria CAT 83/1991)
1. Para o cancelamento de Nota Fiscal Eletrônica - NF-e ou de Conhecimento de
Transporte Eletrônico - CT-e, os contribuintes devem observar, além de outros
requisitos, os prazos estabelecidos na Portaria CAT 162/2008, na hipótese de
cancelamento de NF-e, ou na Portaria CAT 55/2009, na hipótese de cancelamento de
CT-e.
3. Por sua vez, de acordo com o artigo 21 da Portaria CAT 55/2009, o prazo
regulamentar para se efetuar o Pedido de Cancelamento de CT-e é de 7 (sete) dias,
contados a partir da
respectiva Autorização de Uso.
3.1. Assim como no caso de cancelamento de NF-e, o contribuinte emissor de CT-e,
mesmo fora do prazo regulamentar, também poderá transmitir, via sistema, o Pedido de
Cancelamento de CT-e, que continuará sendo recepcionado pela Secretaria da
Fazenda, desde que não ultrapasse 31 (trinta e um) dias do momento da concessão da
Autorização de Uso da NF-e, nos termos do § 2º do referido artigo 21.
Cancelamento – CT-e Decisão Normativa CAT
02/2015
4. Após o transcurso do prazo de 480 horas, no caso de NF-e, e de 31 dias, na hipótese
de CT-e, o contribuinte só poderá regularizar sua situação e, eventualmente, cancelar
esses documentos fiscais, por meio de procedimento específico a ser realizado
diretamente no Posto Fiscal de sua jurisdição.
5. A falta de solicitação de cancelamento ou a solicitação de cancelamento desses
documentos fiscais após transcurso do prazo regulamentar sujeita o contribuinte às
multas previstas no artigo 527, IV, “z1”, do RICMS/2000, como segue:
a) 10% do valor da operação ou prestação constante do documento (nunca inferior a 15
UFESPs, por documento ou impresso) no caso da falta de solicitação de cancelamento
de NF-e ou de CT-e;
b) 1% do valor da operação ou prestação constante do documento (nunca inferior a 6
UFESPs, por documento ou impresso), nas hipóteses de solicitação de cancelamento
após transcurso do prazo regulamentar, ou seja:
Cancelamento – CT-e Decisão Normativa CAT
02/2015
b.2) no caso de solicitação de cancelamento de CT-e, após 7 dias do momento da
concessão da Autorização de Uso do CT-e (independentemente de a solicitação ocorrer
via sistema, até 31 dias, ou por procedimento específico diretamente no Posto Fiscal,
após 31 dias),.
10. Nesse sentido, no que se refere ao pedido de cancelamento de NF-e ou de CT-e
efetuado após término do prazo regulamentar, como se trata de hipótese sujeita à multa
estabelecida pelo artigo 527, IV, “z1”, do RICMS/2000, imputada sobre infração que já
leva em consideração a espontaneidade do agente, é de se concluir que a denúncia
espontânea não pode afastar a penalidade prevista para os casos de solicitação de
cancelamento de NF-e ou de CT-e efetuadas após o transcurso do prazo regulamentar
(24 horas, para a NF-e; e 7 dias, para o CT-e).
11. Ficam revogadas as respostas a consultas tributárias que, versando sobre a mesma
matéria, concluíram de modo diverso.
Cancelamento – CT-e Decisão Normativa CAT
02/2015
Artigo 22 - Após a concessão da Autorização de Uso do CTe, o emitente poderá sanar
erros em campos específicos do CTe, por meio de Carta de Correção Eletrônica - CC-e
transmitida à Secretaria da Fazenda
§ 1° - Não poderão ser sanados erros relacionados:
1 - às variáveis consideradas no cálculo do valor do imposto, tais como: valor da
prestação, base de cálculo e alíquota;
2 - a dados cadastrais que impliquem alteração na identidade ou no endereço de
localização do emitente ou do tomador do serviço;
3 - à data de emissão do CT-e ou à data do início da prestação do serviço de
transporte;
4 - ao número e série do CT-e.
Carta de correção
Artigo 22-A - Para a anulação de valores relativos às variáveis que
determinam o montante do imposto e referentes à prestação de serviço de
transporte de cargas, em virtude de erro, devidamente comprovado, na
emissão do Conhecimento de Transporte Eletrônico- CT-e, modelo 57, e
desde que não descaracterize a prestação, deverá ser observado o seguinte:
I - na hipótese de o tomador de serviço ser contribuinte do ICMS:
a) o tomador deverá emitir documento fiscal próprio, pelos valores totais do
serviço e do tributo, consignando como natureza da operação "Anulação de
valor relativo à aquisição de serviço de transporte", informando o número do
CT-e emitido com erro, os valores anulados e o motivo, podendo consolidar as
informações de um mesmo período de apuração em um único documento
fiscal, devendo a primeira via do documento ser enviada ao transportador;
Anulação de valores
b) após receber o documento referido na alínea "a", o transportador deverá
emitir um CT-e substituto, referenciando o CT-e emitido com erro e
consignando a expressão "Este documento substitui o CT-e número e data em
virtude de (especificar o motivo do erro)";
II - na hipótese de o tomador de serviço não ser contribuinte do ICMS:
a) o tomador deverá emitir declaração mencionando o número e data de
emissão do CT-e emitido com erro, bem como o motivo do erro, podendo
consolidar as informações de um mesmo período de apuração em uma ou
mais declarações;
b) após receber o documento referido na alínea "a", o transportador deverá
emitir um CT-e de anulação para cada CT-e emitido com erro, referenciando-
o, adotando os mesmos valores totais do serviço e do tributo, consignando
como natureza da operação "Anulação de valor relativo à prestação de
serviço de transporte", informando o número do CT-e emitido com erro e o
motivo;
c) após emitir o documento referido na alínea "b", o transportador deverá
emitir um CT-e substituto, referenciando o CT-e emitido com erro e
consignando a expressão "Este documento substitui o CT-e número e data em
virtude de (especificar o motivo do erro)”.
§ 1º - O transportador poderá utilizar-se do eventual crédito decorrente do
procedimento previsto neste artigo somente após a emissão do CT-e
substituto.
§ 2º - Na hipótese em que a legislação não permitir a apropriação do crédito
pelo tomador contribuinte do ICMS, deverá ser adotado o procedimento
previsto no inciso II do “caput”, substituindo-se a declaração prevista na alinea
“a” por documento fiscal emitido pelo tomador que deverá indicar, no campo
"Informações Adicionais", a base de cálculo, o imposto destacado e o número
do CT-e emitido com erro.
§ 3º - O disposto neste artigo não se aplica quando o erro for passível de
correção mediante emissão de documento fiscal complementar, conforme
previsto no artigo 182 do Regulamento do ICMS.
§ 4º - Para cada CT-e emitido com erro somente é possível a emissão de um
CT-e de anulação e um substituto, que não poderão ser cancelados.
§ 5º - O prazo para emissão do documento de anulação de valores será de 60
(sessenta) dias contados da data da autorização de uso do CT-e a ser
corrigido.
§ 6º - O prazo para emissão do CT-e substituto será de 90 (noventa) dias
contados da data da autorização de uso do CT-e a ser corrigido.
Anulação de valores
c) após emitir o documento referido na alínea "b", o transportador deverá
emitir um CT-e substituto, referenciando o CT-e emitido com erro e
consignando a expressão "Este documento substitui o CT-e número e data em
virtude de (especificar o motivo do erro)”.
§ 1º - O transportador poderá utilizar-se do eventual crédito decorrente do
procedimento previsto neste artigo somente após a emissão do CT-e
substituto.
§ 2º - Na hipótese em que a legislação não permitir a apropriação do crédito
pelo tomador contribuinte do ICMS, deverá ser adotado o procedimento
previsto no inciso II do “caput”, substituindo-se a declaração prevista na alinea
“a” por documento fiscal emitido pelo tomador que deverá indicar, no campo
"Informações Adicionais", a base de cálculo, o imposto destacado e o número
do CT-e emitido com erro.
Anulação de valores
§ 3º - O disposto neste artigo não se aplica quando o erro for passível de
correção mediante emissão de documento fiscal complementar, conforme
previsto no artigo 182 do Regulamento do ICMS.
§ 4º - Para cada CT-e emitido com erro somente é possível a emissão de um
CT-e de anulação e um substituto, que não poderão ser cancelados.
§ 5º - O prazo para emissão do documento de anulação de valores será de 60
(sessenta) dias contados da data da autorização de uso do CT-e a ser
corrigido.
§ 6º - O prazo para emissão do CT-e substituto será de 90 (noventa) dias
contados da data da autorização de uso do CT-e a ser corrigido.
Anulação de valores
Não cabe carta de correção (artigo 22 da Portaria CAT 55/2009 e 183, §
3º do RICMS/SP
Cancelamento do documento quando não há a prestação do serviço
(artigo 21 da Portaria CAT 55/2009)
Não tem previsão legal para a troca de documento fiscal (artigo 204 do
RICMS/SP)
Não cabe o procedimento de anulação de valores – Respostas à
Consultas nº 5909/2015 e 2249/2013
Erros nos dados cadastrais do documento fiscal
Cabe carta de correção (artigo 22 da Portaria CAT 55/2009 e 183, § 3º
do RICMS/SP
Cancelamento do documento quando não há a prestação do serviço
(artigo 21 da Portaria CAT 162/2008)
Não tem previsão legal para a troca de documento fiscal (artigo 204 do
RICMS/SP)
Não cabe o procedimento de anulação de valores – Respostas à
Consultas nº 5909/2015 e 2249/2013
Não tem previsão legal para a troca de documento fiscal (artigo 204 do
RICMS/SP)
Erros não relacionados a valores e dados cadastrais
Conhecimento de Transporte emitido em duplicidade – dois
documentos para a mesma operação
Cancelamento do documento que não acobertou a circulação da
mercadoria (artigo 21 da Portaria CAT 55/2009)
Erro relacionado a valores – falta de valores
Emissão de CT-e complementar (artigo 182 do RICMS/SP)
Não tem previsão legal para a troca de documento fiscal (artigo 204 do
RICMS/SP)
Erro relacionado a valores – valores a maior
Cancelamento do documento quando não há a saída da mercadoria
(artigo 21 da Portaria CAT 55/2009)
Documento recebido pelo destinatário – escrituração pelo valor
correto, ou seja, desconsideração do (s) valor (es) destacado (s) a
maior
Declaração de não aproveitamento do valor a maior (artigo 166 do CTN
e 63, VII do RICMS/SP e Resposta à Consulta 302/2010)
Erro relacionado a valores – valores a maior
Crédito pelo remetente na apuração quando o valor do imposto por
nota fiscal for inferior a 50 UFESPs (Portaria CAT 83/1991)
Pedido administrativo quando o quando o valor do imposto por nota
fiscal for superior a 50 UFESPs (Portaria CAT 83/1991)
Anulação de valores – artigo 22-A da Portaria CAT 55/2009