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UNIVERDIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE BAURU MESTRADO EM ORTODONTIA RICARDO M. RENGIFO SORILEÉ RAMÓN PUJOLS

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Confecção e Recorte de modelos

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Page 1: Seminario Modelos de Estudos

UNIVERDIDADE DE SÃO PAULOFACULDADE DE ODONTOLOGIA DE BAURU

MESTRADO EM ORTODONTIA

RICARDO M. RENGIFO

SORILEÉ RAMÓN PUJOLS

Page 2: Seminario Modelos de Estudos

Moldagem ortodôntica• A moldagem é um procedimento bastante utilizado pelo

ortodontista, tanto para obtenção de modelo de estudo quanto de trabalho. São encontrados no mercado materiais e instrumentais adequados para moldagem, sendo o alginato o material de escolha, pois atende às exigências da técnica

• A moldagem realizada pelo ortodontista (moldagem ortodôntica) tem a finalidade de auxiliar no estudo e diagnóstico do caso, sendo assim, deve ser diferente da moldagem convencional (moldagem de trabalho), pois, além de copiar com exatidão os componentes ósseos e dentários da cavidade bucal, também deve reproduzir com fidelidade todo o tecido mole (freios e bridas), mostrar o contorno das raízes dentárias e abóbada palatina

Page 3: Seminario Modelos de Estudos

Passos clínicos da moldagem

1. Preparo do material2. Registro em cera da oclusão3. Preparo do paciente4. Seleção e preparo da moldeira5. Manipulação do material6. Moldagem inferior7. Moldagem superior8. Preenchimento de espaço ocupado pela lingua9. Desinfecção do molde

Page 4: Seminario Modelos de Estudos

Preparo do material

• O primeiro passo é a montagem da mesa clínica com todos os materiais e instrumentais necessários para realização do procedimento

Page 5: Seminario Modelos de Estudos

Registro em cera da oclusão

• A mordida em cera deve ser realizada previamente à moldagem para evitar erros no procedimento devido ao cansaço da musculatura.

• O registro deve ser tomado em relação cêntrica (RC), porém isto, nem sempre é possível.

• O registro em cera da oclusão permitirá o recorte correto do modelo superior e inferior, principalmente dos bordos posteriores.

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Page 7: Seminario Modelos de Estudos

Preparo do paciente

• Vaselina sólida é aplicada na comissura labial do paciente para evitar o ressecamento da mucosa peribucal. Deve-se também paramentar o paciente com avental para evitar que os materiais sujem e/ou danifiquem sua roupa.

Page 8: Seminario Modelos de Estudos

Seleção e preparo da moldeira

• Deve-se selecionar o tipo de moldeira, e a verificação do tamanho deve ser feita de forma visual, dando preferência para as do tipo Vernes ou extendidas.

• Entre a moldeira e o dente deve haver um espaço de aproximadamente três milímetros

• No preparo da moldeira utiliza-se cera utilidade• A colocação da cera nas bordas da moldeira reduz o desconforto da

pressão do metal contra os tecidos moles, aumenta a retentividade do material, além de afastar a bochecha e reproduzir os detalhes do fundo de sulco de vestíbulo.

Page 9: Seminario Modelos de Estudos
Page 10: Seminario Modelos de Estudos

Manipulação do material

• antes da moldagem propriamente dita, deve ser realizada profilaxia com pedra-pomes e água com taça de borracha em toda a arcada para remoção de restos alimentares, deixando a superfície dentária o mais limpa possível

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Page 12: Seminario Modelos de Estudos

Moldagem inferior

• Inicia-se a moldagem pelo arco inferior, em função de sua facilidade e menor possibilidade de provocar náuseas, adquirindo desta maneira a confiança do paciente.

• O molde deve ser analisado com a finalidade de verificar se preenche os requisitos de uma moldagem adequada: não conter bolhas ou deformações e copiar os limites anatômicos

Page 13: Seminario Modelos de Estudos

Moldagem superior

• levar a moldeira contra a parte posterior para que o excesso de material escoe para anterior e não para a garganta. A moldeira é centralizada e aprofundada de modo que o alginato penetre até o fundo de vestíbulo para registrar as inserções musculares

Page 14: Seminario Modelos de Estudos

Desinfecção do molde• Após a obtenção das impressões e

antes da modelagem deve ser feita a desinfecção das moldagens para evitar infecção cruzada e transmissão de doenças. A moldagem deve ser lavada com água gessada, deve ser borrifado sobre o molde solução de hipoclorito de sódio a 0,5 ou 1% ou glutaraldeído a 2% e depois deixar a moldagem em umidificador saturado pelo produto por 10 minutos.

• Depois desse tempo lava-se com abundantemente agua e seca-se com toalha de papel, realizando imediatamente a modelagem (vazamento do gesso).

Page 15: Seminario Modelos de Estudos

Preenchimento do espaço ocupadopela língua na moldagem

• Este artifício é feito na moldagem inferior com o objetivo de não deixar nenhuma superfície irregular nesta área. Com um pedaço de papel ou gaze úmida preenchendo esse espaço. Manipula-se uma porção de alginato que será colocada em cima do dique estendendo-se até o final do assoalho da boca.

• Com o dedo umidecido em água, alisa-se a superfície e espera-se a geleificação do alginato

Page 16: Seminario Modelos de Estudos

Modelagem• O material de escolha para a confecção dos modelos

ortodônticos é o gesso pedra branco.• Para realização desta etapa serão necessários os seguintes

materiais: balança para gesso, recipiente com gesso, copo com água, espátula para manipular gesso, cuba de borracha

Page 17: Seminario Modelos de Estudos

• Figlioli (1996) sugere que o gesso deve ser pesado em balança de precisão, utilizando-se 100g de gesso e 30ml de água para cada modelo. O gesso deve ser incorporado à água lentamente em pequenas quantidades para que se consiga maior tempo de trabalho. Para que a mistura se torne mais homogênea, espatula-se manualmente com rapidez e depois leva-se ao espatulador a vácuo por vinte a trinta segundos, método este que evitará a formação de bolhas e obterá resultados mais satisfatórios

Page 18: Seminario Modelos de Estudos

• Inicia-se a colocação de gesso na moldagem com a mesma sobre a mesa do vibrador, adicionando-se, com o auxílio de um pincel ou outro instrumento, pequenas quantidades de gesso em uma das extremidades da impressão, observando-se que este escoe até a outra extremidade, preenchendo todas as depressões formadas pela impressão dos dentes

Page 19: Seminario Modelos de Estudos

• Deve-se vazar as moldagens superior e inferior do paciente, preenchendo apenas as porções moldadas, sem excesso, para não interferir na altura dos modelos, deixando somente uma ligeira retenção no gesso

Page 20: Seminario Modelos de Estudos

RECORTE DOS MODELOS para fins ortodônticos, devem ser recortados de forma que suas bases fiquem simétricas. Existem dois motivos para isto:

(1) é muito mais fácil analisar a forma do arco e detectar assimetrias intra-arcos.

(2) modelos cuidadosamente recortados e polidos são mais aceitáveis para apresentação ao paciente e seus pais.

.

Os modelos deverão ser recortados na posição de máxima intercuspidação.

PROFFIT, 2002; GRABER, 2005.

Page 21: Seminario Modelos de Estudos

Um modelo de estudo é constituído de duas partes: uma porção anatômica (unidades dentárias, vestíbulo bucal, freios e bridas) e uma porção artística, que é necessária para auxiliar no manuseio dos modelos, proteger os dentes de fraturas, além de dar visualmente um aspecto equilibrado e agradável aos mesmos.

A porção anatômica consiste em dois terços da distância da borda incisal à região mais profunda do vestíbulo. A parte artística compõe-se do terço restante, correspondendo à base.

Page 22: Seminario Modelos de Estudos

• estilete• faca para gesso• sonda exploradora nº 5• espátula Lecron• lápis grafite• paralelômetro• recortador de gesso• guia angulada• placa de vidro• cera de articulação • Esquadro

• placa reticulada de Schmuth (simetroscópio)

• gesso pedra tipo II• conta-gotas• espátula de manipulação no 24• pedra de carborundum• lixas d’água (nº 400 e nº 600)• papel absorvente• solução de sabão• algodão e tecido de seda

MATERIAL

Habib et al 2007.

Page 23: Seminario Modelos de Estudos

ToaleteConsiste na remoção de eventuais bolhas positivas que possam interferir no recorte ou intercuspidação dos dentes. Excesso de material que não corresponda à anatomia do vestíbulo ou área lingual. Remoção das interferências nas bordas posteriores, geradas devido ao excesso de gesso resultante do processo de moldagem.

Page 24: Seminario Modelos de Estudos

Hidratação das basesDeve ser realizada por cerca de 20 minutos, a fim de diminuir a resistência do gesso no momento do recorte. Atentar para que a área anatômica não sofra este processo. Para tanto, colocar os modelos em recipiente com água até a metade das bases.

Page 25: Seminario Modelos de Estudos

Obtém-se o registro do plano oclusal do modelo superior numa lâmina de cera para articulação posicionada sobre uma placa de vidro, a qual deve estar assentada sobre uma bancada, de maneira que o maior número de dentes esteja em contato com a superfície da cera, reproduzindo o plano oclusal clínico do paciente.

Técnica de Recorte Base do modelo superior

Utilizando paralelômetro com um lápis acoplado, posicionado sobre a bancada, transferir o plano oclusal para a base do modelo.

Page 26: Seminario Modelos de Estudos

procede-se ao recorte da base do modelo superior no recortador de gesso. Em seguida, colocar a superfície recortada sobre a bancada e observar a uniformidade e planificação da mesma, não devendo apresentar báscula.

O recorte obtido deve estar paralelo ao plano oclusal.

Page 27: Seminario Modelos de Estudos

Borda posterior do modelo superiorDeverá ser feita a marcação de dois pontos centrais na rafe palatina mediana.

Posicionar a Placa de Schmuth sobre a superfície oclusal do modelo superior, de forma que o centro desta coincida com os dois pontos previamente identificados sobre a rafe palatina mediana.

Delimitar a borda posterior do modelo tendo cuidado especial para preservar os reparos anatômicos presentes na região.

Page 28: Seminario Modelos de Estudos

Quando do recorte desta área posterior, uma atenção especial deve ser dispensada às más oclusões severas de Classe II e III de Angle, que necessitarão de um maior espaço para articulação com o modelo antagonista.

O recorte da borda posterior do modelo superior deve ser realizado levando-o ao recortador, com sua base apoiada sobre a plataforma do mesmo. Procede-se ao recorte da região posterior até a linha previamente delimitada.

Page 29: Seminario Modelos de Estudos

Faces laterais do modelo superiorA guia angulada da máquina deverá estar em 65º . O recorte deve se estender até o início da porção anatômica,

cuidando-se para deixar ambos os lados proporcionais.

Page 30: Seminario Modelos de Estudos

Região anterior do modelo superiorA base posterior do mesmo deverá estar em contato com o cursor do recortador, ajustado em 30º para o recorte de cada face da região anterior; deverá ter um comprimento de aproximadamente 3cm e o vértice estar coincidente com a rafe palatina mediana.

Habib et al 2007.

Page 31: Seminario Modelos de Estudos

Base do modelo inferiorO plano oclusal do modelo superior deve ser transferido para a base do inferior. Esta transferência deve ser realizada estando os modelos ocluídos em relação cêntrica, com o registro da oclusão do paciente.

Transferir o plano oclusal para a base do modelo inferior, utilizando o paralelômetro. A altura total dos modelos articulados deve medir entre 7,5 e 8,5cm. A base do modelo inferior deve ser recortada até a linha previamente marcada, que representa o plano oclusal do paciente.

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Borda posterior do modelo inferiorOs modelos devem estar articulados em oclusão cêntrica com o registro de mordida do paciente e serem levados, assentados sobre a plataforma, com o modelo inferior para baixo, em direção ao disco de carborundum do recortado.

O limite deste recorte é a área correspondente à borda posterior do modelo superior previamente recortado.

Page 33: Seminario Modelos de Estudos

Faces laterais do modelo inferiorO cursor do recortador deverá estar em 60º, para cada lado, e o recorte ser estendido até o início da porção anatômica vestibular, conferindo simetria, sempre que possível.

Page 34: Seminario Modelos de Estudos

Faces póstero-laterais A linha média do modelo superior é transferida para a borda posterior, usando os dois pontos previamente marcados na rafe palatina. Com o auxílio de um esquadro, sobre a bancada, registra-se a extensão da linha média na região posterior do modelo superior. Após este procedimento, com os modelos articulados, transfere-se a extensão da linha média do modelo superior para a borda posterior do inferior. Esta referência é importante para obtenção de distâncias simétricas da linha média às áreas póstero-laterais

Page 35: Seminario Modelos de Estudos

Os recortes das faces póstero-laterais são realizados com os modelos ocluídos e o cursor do recortador ajustado em 110º, para cada lado. Inicialmente, os modelos devem estar articulados com registro da oclusão em cera, Posteriormente, se necessário, removesse esse registro, a fim de realizar o ajuste final.

Page 36: Seminario Modelos de Estudos

Deve-se obter uma forma arredondada que vai do longo eixo do canino de um lado à mesma referência do canino oposto. Para transferir a posição do canino para a base do modelo, deve-se utilizar um esquadro posicionado numa superfície plana.

Região anterior do modelo inferior

Page 37: Seminario Modelos de Estudos

Inicialmente, deve-se uniformizar as bordas entre a parte anatômica e artística na região posterior dos modelos superior (tuberosidade) e inferior (trígono retromolar e região lingual).

ACABAMENTO

Após o recorte dos modelos, o próximo passo a ser realizado é o acabamento, que consiste na planificação da parte artística, calafetação, desidratação dos modelos e perolização.

Page 38: Seminario Modelos de Estudos

Utilizar lixa d’água no 400 hidratada, estendida sob uma pedra de carborundun, para aplainar as regiões da parte artística do modelo, tomando-se o cuidado de manter os ângulos do recorte “vivos”. Ao realizar este procedimento, nas bordas posteriores e póstero-laterais, os modelos devem estar articulados.

Após o uso de lixa d’água no 400, utilizar a de no 600, seguindo as mesmas orientações.

Planificação da parte artística

Page 39: Seminario Modelos de Estudos

CalafetaçãoDiante da presença de bolhas negativas, deve-se calafetá-las com os modelos hidratados, utilizando para isto uma pasta formada por água e gesso-pedra tipo II.

Desidratação dos modelosOs modelos deverão ser desidratados por 24 horas em temperatura ambiente, ou por 10 minutos em estufa à temperatura de 150°C. Em seguida, devem ser novamente lixados e esidratados, agora, por 48 horas em temperatura ambiente, ou por 1 hora em estufa a uma temperatura de 150°C.

Page 40: Seminario Modelos de Estudos

Essa solução pode ser adquirida no mercado ou preparada conforme a orientação a seguir: dissolver 250 gramas de sabão de coco em pó em 1 (um) litro de água quente sem ferver, para evitar a formação de espuma. Adicionar 20 gramas de ácido bórico, quando o sabão estiver totalmente dissolvido, e, por fim, deixar esfriar e coar em um pano branco limpo.

Perolização

O procedimento de perolização consiste em promover o acabamento final dos modelos, conferindo aos mesmos um aspecto estético mais agradável e uma maior resistência.

Page 41: Seminario Modelos de Estudos

Em seguida, os modelos devem ser removidos e lavados em água corrente, sendo friccionados com algodão, porém, com o cuidado necessário para não alterar as estruturas anatômicas dentárias e do vestíbulo. Deixar secar por 24 horas em ambiente isento de poeira, com os dentes voltados para baixo, sobre papel absorvente. Após a completa desidratação, polir com tecido de seda. MODELOS RECORTADOS E

POLIDOS

Page 42: Seminario Modelos de Estudos

IDENTIFICAÇÃOOs modelos devem ser identificados, em sua base, a fim de proporcionar um arquivo organizado e prático para o ortodontista. Neles devem estar contidas informações importantes para facilitar o manejo do acervo, como:

• número do paciente, criado pelo ortodontista.

• nome do paciente.

• data da obtenção da moldagem.

• idade do paciente, composta pelo ano e mês.

NoFECHA

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FINALIDADE DOS MODELOS ORTODÔNTICOS

• Registro dá oclusão do paciente.

• Registo da anatomia dos tecidos.

• Registo das alterações durante o crescimento e o desenvolvimento do indivíduo.

• Meio de estudo para fazer o diagnóstico e plano de tratamento.

• Fonte de Informações em casos de transferência para outro profissional.

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INFORMAÇÕES OBTIDAS DOS MODELOS ORTODÔNTICOS

1.Classificação das más oclusões.2.Perda prematura dos dentes.3.Retenção prolongada de dentes

decíduos.4.más posições individuais dos

dentes.5.Simetria e forma do arco.6.forma dos dentes.7.Discrepância no tamanho dos

dentes.8.espaço inadequado.

9.Curva de Speed.10.Morfologia da papila.11.Espessura do osso alveolar.12. profundidade do palato.13.Registro para comparação em

diferentes fases.14.Estabilidade pós-tratamento.

Page 45: Seminario Modelos de Estudos
Page 46: Seminario Modelos de Estudos

Moldagem de pacientes portadores deaparelhos ortodônticos fixos

É muito difícil a confecção de modelos de gesso com fidelidade de detalhes da boca de pacientes portadores de aparelhos ortodônticos fixos sem a remoção desses aparelhos.

Page 47: Seminario Modelos de Estudos

Preparo do material

Dosa-se meia medida de Optosil (Heraeus Kulzer - Alemanha) e 1 cm do catalisador. Essa proporção é a metade da medida indicada pelo fabricante e tem por finalidade aumentar o tempo de presa do material, o que facilitará os procedimentos desta técnica de moldagem

Page 48: Seminario Modelos de Estudos

Homogeneiza-se a mistura do silicone (material-base e catalisador), conforme as instruções fornecidas na bula do material de moldagem.

Com o silicone já preparado, faz-se um rolete de aproximadamente 5 mm de diâmetro por 10 cm de comprimento, este suficiente para abranger toda a áreas da boca em que haja braquetes instalados.

Page 49: Seminario Modelos de Estudos

Coloca-se o rolete de silicone na arcada em que se encontra o aparelho ortodôntico, de tal forma que aquele se aloje entre a gengiva e o aparelho e cubra a área vestibular remanescente dos dentes, até a parte gengival. Com os dedos umedecidos e a ajuda dos lábios do paciente, procura-se homogeneizar o material, comprimindo-o uniformemente.

Page 50: Seminario Modelos de Estudos

Com uma moldeira metálica, apropriada para moldagens com alginato, já devidamente preparada, faz-se a moldagem final. A dosagem de pó e líquido do alginato, a temperatura da água e a forma de espatulação devem ser rigorosamente observadas, conforme a recomendação do fabricante, o que garante moldagem bastante fiel, resistente a rasgamento e com presa rápida

Com a remoção do molde de alginato da boca, a parte moldada com silicone fica retida na boca do paciente e deve ser cuidadosamente removida, com auxílio de instrumento, como uma sonda.

Page 51: Seminario Modelos de Estudos

O molde de silicone deve ser cuidadosamente reposto no molde de alginato. É preciso certificar- se do seu correto posicionamento antes do vazamento do gesso, que também deve seguir as normas técnicas do fabricante.

Page 52: Seminario Modelos de Estudos

Após a remoção do molde de alginato, o molde parcial de silicone permanece aderido ao gesso, devendo, então, ser removido com auxílio de uma sonda.

Page 53: Seminario Modelos de Estudos

O modelo de gesso resultante da moldagem com esta técnica fornece com precisão as condições observadas na boca do paciente, reproduzindo todos os detalhes expostos dos dentes, incluindo os braquetes e o fio do arco.

Page 54: Seminario Modelos de Estudos

TÉCNICA II

Preparar o pacienteRetirar o fio dos braquetes

Page 55: Seminario Modelos de Estudos

Proteger o braquete com alastic ou cera

Finalmente moldar o paciente.

Page 56: Seminario Modelos de Estudos

MODELOS DIGITAIS 3D• São modelos das arcadas

dentárias dos pacientes que são indispensáveis para a documentação e o correto planejamento do tratamento ortodôntico. A utilização de modelos ortodônticos digitais vem sendo utilizada como um novo componente da documentação ortodôntica em substituição do modelo físico, visto que, na Ortodontia, as radiografias e as fotografias digitais também já são usadas de forma rotineira.

Page 57: Seminario Modelos de Estudos

• O principal objetivo de modelos digitais 3D é oferecer um diagnóstico superior e uma alternativa de custo efetiva para os modelos de gesso (STEWART, 2001; MARCEL, 2001). A informação em 3D é detalhada, exata e reproduz muito claramente em nossos monitores (MARCEL, 2001).

Page 58: Seminario Modelos de Estudos

Coloca-se o modelo de gesso dentro do scanner e por meio de feixes de laser projetados sobre os modelos em diversas direções , o scanner reproduz uma imagen tridimensional digitalizada.

Page 59: Seminario Modelos de Estudos

O tempo de reprodução dura em torno de quatro minutos e os modelos superior e inferior são capturados separadamente.

Page 60: Seminario Modelos de Estudos

No microcomputador acoplado ao scanner a imagem é salva no formato SLT, compatível com o sistema operacional windows e os softwares específicos para imagens tridimensionais.

Page 61: Seminario Modelos de Estudos

VANTAGENS• Armazenamento – mais simples e integram ao arquivo digital do paciente,

junto com as radiografias, fotografias digitais e notas clínicas;• Recuperação – os modelos digitais podem ser encontrados e vistos

imediatamente, eliminando o problema da quebra do modelo;• Diagnóstico - método mais simples e efetivo de medir, com um jogo de

ferramentas diagnósticas automatizadas, permitindo decisões clínicas melhores;

• Comunicação - cópias ou modelos digitais no e-mail do Orthocad, permitindo a fácil consulta por outros dentistas, colegas ou pacientes, sem custo com duplicação;

• Conveniência e Simplicidade – o sistema utiliza os mesmos procedimentos do consultório, os mesmos tipos de impressões, registros em cera.

• Acesso de locais múltiplos – Os modelos podem ser vistos de qualquer lugar, sem ter que carregá-los;

• Funcionários – elimina o tempo de funcionários na preparação dos modelos (JOFFE, 2004; SANTORO et al., 2003).

Page 62: Seminario Modelos de Estudos

LIMITAÇÕES

• Sistema – aprender a usar o sistema, ou seja, aprender a analisar modelos de estudo na tela do computador;

• Memória – deve-se assegurar a abundância da memória disponível no computador;

• Legalidade – atualmente está se trabalhando para aprovar modelos digitais como registros aceitáveis para a revisão.

Page 63: Seminario Modelos de Estudos

Confiabilidade do uso de modelos digitais

tridimensionais como exame auxiliar aodiagnóstico ortodôntico: um estudo

pilotoDauro Douglas Oliveira*, Antônio Carlos de Oliveira Ruellas**, Maria Eugênia de

Lima Drummond***, Mariele Cristina Garcia Pantuzo****, Ângela Maria*** Quintão Lanna*

Objetivo: o objetivo desse estudo foi testar a confiabilidade do uso de modelos dentários digitais

comoexame complementar ao diagnóstico ortodôntico

Page 64: Seminario Modelos de Estudos

Metodologia: três examinadores mediram a largura dos dentes permanentes, quatro segmentos dos arcos superiores e inferiores, distâncias intercaninos, distâncias intermolares, trespasses horizontal e vertical em modelos de gesso e em seus correspondentes digitais de seis pacientes, utilizando um paquímetro digital e o programa eModel, respectivamente.

VS

Page 65: Seminario Modelos de Estudos

Resultados e Conclusões: diante dos resultados, observou-se que todas as medidas avaliadas foram estatisticamente semelhantes nos dois tipos de modelos testados, com exceção das médias encontradas para a largura do dente 45 (p<0,05). Entretanto essa diferença é considerada clinicamente aceitável. Comprova-se com esse estudo a confiabilidade do uso dos modelos dentários digitais como exame complementar ao diagnóstico ortodôntico. Além disso, a facilidade de armazenamento de informações, o menor risco de perda de dados durante sua manipulação e transporte, bem como a diminuição do tempo gasto para realizar as medições foram considerados vantagens do uso dessa nova tecnologia na Ortodontia.

Page 66: Seminario Modelos de Estudos

Bibliografia

• Moldagem de pacientes portadores deaparelhos ortodônticos fixos, Laércio Nickel Ferreira Lopes. Ver Dental press. 27.07.2009

• Comparison of measurements made on digital and plaster models, Margherita Santoro, DDS, MA,a

• Confiabilidade do uso de modelos digitais tridimensionais como exame auxiliar ao diagnóstico ortodôntico: um estudo piloto, Dauro Douglas Oliveira, Ver Dental Press

• ALMEIDA, R. R.; MARTINS, D. R.; URSI, W. J. S. Moldagem. Rev Fac Odontol Lins, Lins, v. 2, n.1, p. 21-27, jan./jun. 1989. 2.

• CAMARGO, E. L.; MUCHA, J. N. Moldagem e modelagem em Ortodontia. R Dental Press Ortodon Ortop Facial, Maringá, v. 4, n. 3, p. 37-50, maio/jun. 1999.

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