A VOZ DOSATINGIDOS PORBARRAGENSOrganização

Movimento dos Atingidos por Barragens MAB Brasil

Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil IECLB

Diocese de Santo Angelo

11 de abril de 2013 Pavilhão da Festa dos Navegantes, Porto Mauá/RS

Participe!Trabalhadores do campo e da cidade a lutar

por um projeto energético popular

Seminário

PROGRAmAçãO

Manhã - Assembleia da População Ameaçada pelas barragens de Garabi/Panambi

10h - Chegada

10h às 10h40 - Mística, apresentação dos mu-nicípios, boas vindas, acordos coletivos, apre-sentação da Coord. Regional dos Atingidos

10h40 às 12h - Debate: Barragens de Garabi e Panambi: Para quê e para quem?Professor Dorival Gonçalves Junior (UFMT), Professor Domingo de Carvalho Villela Ju-nior (FEMA), representante dos ameaçados da Argentina e representantes das UHES de Machadinho e Barra Grande

Tarde - Seminário Informações da Eletrobrás sobre o Plano de Construção das barragens de Garabi e Panambi

13h30 às 14h - Formação de mesa com auto-ridades e representantes de entidades/ mo-vimentos sociais do Brasil e Argentina

14h às 16h - Informações de debate sobre o Complexo Binacional GarabiGilberto Cervinski (Coord. Nacional do MAB), Egidio Schoenberger (Diretor de Planejamen-to e Engenharia da Eletrobrás), Raul Aramendy (Professor da Universidade de Posadas/Argentina), Representante da Secretaria Geral da Presidência (a confirmar) e Representante do Grupo de Tra-balho Garabi-Panambi – Governo do Estado do RS

16h às 17h - Tribuna Livre

17h - Encerramento e encaminhamentos

Participação da Eletrobras

Informações da Eletrobrás sobre o Plano de Construção

das barragens deGarabi e Panambi

Em novembro de 2012 a Comissão Téc-nica Mista (CTM) aprovou a minuta de contrato para a realização dos estudos

de viabilidade dos projetos básicos de Garabi e Panambi, incluindo os estudos ambientais e de comunicação social. Os trabalhos a cam-po começam no primeiro trimestre de 2013 e deverão estar concluídos em 2020 com térmi-no das obras e início da operação comercial.

Se do lado das empresas e dos governos brasileiros e argentinos as obras andam em ritmo acelerado, as informações não che-gam a população ameaçada pelas obras, que são os maiores interessados por terem suas vidas profundamente alteradas pelo anuncio e possível construção das obras.

A quem interessa construir estas barra-gens? Para que? Quais as formas de participa-ção serão adotadas para que as populações possam efetivamente participar do processo de decisão da construção ou não das barra-gens? No caso das mesmas serem construídas, quais as garantias que a “Política Nacional dos Direitos dos Atingidos” será comprida?

Buscando democratizar este debate, é que o Movimento dos Atingidos Por Barragens, a Igreja Evangélica de Confissão Luterana do Brasil e a Diocese de Santo Ângelo promovem este seminário que contará com a participação de representantes da Eletrobrás, do Governo do Estado do Rio Grande do Sul, autoridades locais /regionais, representantes de entidades e mo-

vimentos sociais e principalmente da população ameaçada pela construção das barragens.

DADOS DAS BARRAGENS

Previsão de royalties / Compensação Finan-ceira pela Utilização de Recursos Hídricos aos municípios:Será referente a 6,75% do valor da energia produzida, com base na Tarifa Atualizada de Referência que, hoje (2013), equivale a R$ 75,45/MWh. Isto dará um valor próxi-mo a 50 milhões de reais/ano para ser di-vidido entre todos os municípios atingidos

População prevista a ser atingida: 13 mil pessoas

Previsão de área alagada (lago + reservas): 100 mil hectares

Dilma Rousseff e Cristina Kirchner em recente encontro para tratar sobre a construção das UHEs de Garabi e Panambi

Nome das Barragens: AHEs Garabi e Panambi

Localização no Brasil:Garabi, Garruchos/RS Panambi, Alecrin/RS

Capacidade máxima instalada: 2.200 MW Garabi: 1.152 MW Panambi:1.048 MW

Custo previsto das obras: 10 bilhões de reais

Previsão de Receitas (30 anos): 32 bilhões de reais