seminário sociologia e extensão rural
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE ESCOLA AGRCOLA DE JUNDIA
UNIDADE ACADMICA ESPECIALIZADA EM CINCIAS AGRRIAS
CURSO DE AGRONOMIA DISCIPLINA: SOCIOLOGIA E EXTENSO RURAL
DISCIPLINA: SOCIOLOGIA E EXTENSO RURAL
ALUNOS: Aldifran Rafael de Macdo Erivan Isdio Ferreira Francisco Valdeizio da S. Pacheco PROFESSORA: Dra. Damiana C. de Medeiros
MACABA, 2015
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DA ESCRAVIDO IMIGRAO:
A TRANSIO DO TRABALHO ESCRAVO PARA O TRABALHO LIVRE ASSALARIADO NO BRASIL
Cleyton Rodrigues dos Santos
Graduado em Cincias Econmicas Faculdades Integradas Antnio Eufrsio de Toledo Presidente Prudente/SP.
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OBJETIVO
IMPORTNCIA
FUNO
COMPONENTES
ESCOLHA DOS LEOS
GRAXAS
Analisar o processo de desenvolvimento da economia agrria brasileira, e principalmente, o processo transitrio do trabalho escravo para o trabalho assalariado.
Impacto na sociedade e economia nacional.
Relaes econmicas e sociais.
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UNIDADES
IMPORTNCIA
FUNO
COMPONENTES
ESCOLHA DOS LEOS
GRAXAS
1) Anlise das bases da economia agrria;
2) Da economia cafeeira;
3) Do processo migratrio para o trabalho na
lavoura cafeeira;
4) Da transio do trabalho escravo para o
trabalho livre.
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UMA SNTESE DA ECONOMIA AGRRIA BRASILEIRA
1.1 A formao da economia agrria brasileira
Portugal, como todo o resto do continente Europeu, era produto direto do mercantilismo;
modelo de desenvolvimento no Brasil que voltava no tempo, nos moldes da velha sociedade que sucumbia na metrpole.
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O regime definido no Brasil-Colnia significou um recuo de centenas de anos em relao a ponto de partida da metrpole.
Nasce, assim, uma sociedade burguesa que se concretiza no Novo Mundo com fortes traos feudais.
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1.2 A escravido no Brasil-Colnia: algumas explicaes
Trabalho escravo:
Principal alternativa para o aproveitamento das novas terras americanas;
Atraso no o desenvolvimento do trabalho.
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Mo-de-obra escrava indgena (dificultada)
Trfico de escravos negros africanos
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Modelo produtivo adotado no Brasil- Colnia
produo da grande propriedade fundiria: a plantation.
grande explorao agrcola monocultora
Escravido.
Suporte da economia brasileira
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A economia brasileira a partir da segunda metade do sculo XIX passa por bruscas transformaes.
Ao final do sculo XVIII e incio do sculo XIX, a caracterstica dominante foi a estagnao e a decadncia.
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As novas tcnicas da revoluo industrial chegavam ao Brasil sob a forma de bens e servios, no afetando o sistema produtivo.
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A partir da primeira metade do sculo XIX o pas enfrenta fortes crises econmicas. Com a concorrncia das Antilhas e fatores cclicos, o Brasil perde mercado no comrcio mundial do acar, o mesmo acontece com o algodo, que sofre com a concorrncia norte-americana.
Gestao da economia cafeeira
Surge no Brasil uma nova sociedade burguesa
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Foram principalmente os fatores exgenos que aceleram a decadncia do regime escravista no Brasil.
O capitalismo mundial impe mudanas.
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1807 - parlamento ingls extingue o trfico negreiro para as suas colnias, e logo mais algum tempo, o cativeiro.
Depois da independncia do Brasil - As presses inglesas sobre o governo brasileiro para a extino do trfico, intensificam-se.
1826 Governo brasileiro foi obrigado a assinar um acordo comprometendo-se a extinguir o trfico dentro de trs anos.
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Essa deciso desagrada burguesia agrria nacional dominante
a lei de 7 de novembro de 1831 que extingue o trfico no foi cumprida.
Nunca os brasileiros importaram tantos escravos quanto depois dessa lei: cerca de meio milho at 1850.
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As presses inglesas no cessam:
1845 - O parlamento ingls aprova o Bill Aberdeen, que legitimava o apresamento de navios negreiros e atribuindo-lhes total poder de jurisdio sobre eles.
Soluo: Converter em lei o projeto elaborado por Eusbio de Queiroz, que extinguia definitivamente o trfico de negros para o Brasil (De 04 de setembro de 1850).
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Os principais produtos brasileiros (acar e algodo) perdem espao no mercado mundial.
Surge por volta de 1830 um novo produto:
O caf.
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A escravido no cessa totalmente:
A rpida expanso da economia cafeeira;
Gera uma crescente demanda por mo-de-obra;
Ocasionando um deslocamento da populao escrava do Nordeste para o Sul/Sudeste do pas.
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As reservas de escravos do Nordeste estavam escasseando;
Com isso elevam-se os preos;
Os lucros no conseguiam acompanhar o mesmo ritmo inflacionrio.
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Os preos dos escravos elevam-se, triplicando aps o ano de 1850;
O sustento e a utilizao do sistema havia se tornado antieconmico;
Chegava ao fim aps quase quatro sculos o sistema de regime escravocrata no Brasil.
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Entra a economia e a sociedade brasileira, mesmo que tardiamente, no sistema de
trabalho assalariado.
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A CULTURA CAFEEIRA NO
BRASIL
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O CENRIO ECONMICO MUNDIAL
acar e algodo, decadncia da minerao
Novo Produto ( Caf)
Revoluo Industrial
Frana e Inglaterra
Dependncia da Metrpole
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A CULTURA CAFEEIRA NO BRASIL
Aumento Na exportao
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Somente a partir de 1830 que o Brasil toma o caf
como principal produto para a exportao, As
exportaes deslancham a partir de 1840
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A CULTURA CAFEEIRA NO BRASIL
Caf Principal Produto
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A CULTURA CAFEEIRA NO BRASIL
No decnio de 1880-89 o caf brasileiro responde por
mais de 55% da produo mundial.
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A POLTICA E OS TRIBUTOS NA
ECONOMIA CAFEEIRA
A ligao dos latifndios cafeeiros ao poder
imperial
Emprstimos( Inglaterra)
Aumento da produo de caf
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A CRISE DA ECONOMIA CAFEEIRA
Superproduo
Crise internacional
desequilbrio entre a oferta e a procura no mercado mundial de caf
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A CRISE DA ECONOMIA CAFEEIRA
1929
20,9 milhes de sacas e a exportao de 14,1 milhes.
28.941.000 de sacas e o total das exportaes foi de 14.281.000
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A CRISE DA ECONOMIA CAFEEIRA
Assim, pode-se concluir que
a economia cafeeira foi fundamental para a retomada do crescimento do pas como
economia perifrica;
benefcios concedidos aos produtores ao longo do tempo favoreceram a monocultura em
detrimento de outros setores da economia;
a superproteo da cafeicultura brasileira e a crise econmica de 1929 levaram a economia
brasileira a uma crise sem precedentes.
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A INSERO DO TRABALHO IMIGRANTE NA ECONOMIA AGRARIA
Processo transitrio do trabalho escravo para o trabalho imigrante
Resistencia da sociedade
Presses externas
Perodo de grande perturbao politica
Diviso de regies
Vale do Paraba
Oeste Campineiro
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CORRENTES IMIGRATRIAS
1824 defesa territorial no RS
1850 produo de ch no PR
1871 - No sudeste So Paulo para a Cultura do Caf
Demais regies foi insignificante
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J existia trabalho livre no Brasil?
O perodo ureo 1891-1897
O custo deste movimento superou a cifra de 37 milhes de dlares
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Tabela 01- Imigrantes ingressantes em So Paulo 1887 1897
Fonte: Santos, ?.
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IMIGRANTES SUBSTITUINDO ESCRAVOS
1880 contratos de servios estrangeiros
Reativamento da politica de povoamento das provncias
Distribuio de lotes
Sistema de parceria
Locao de remunerao dos trabalhadores
( endividamento dos emigrantes)
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O processo imigratrio no veio para mudar o sistema brasileiro , mas apenas para manter o velho sistema de explorao.
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O trabalho em parceria foi o elo de ligao entre o trabalho escravista e o trabalho assalariado
Este sistema no foi utilizado em nenhuma outra sociedade
Injeo de capital estrangeiro no Brasil
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CONCLUSO
O sistema econmico no houve mudanas, apenas mudou a forma de ser executado.
O Brasil de hoje ainda carrega o Brasil de ontem.
SANTOS, ?.