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43776517000180 014443 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2004 Reapresentação Espontânea O REGISTRO NA CVM NÃO IMPLICA QUALQUER APRECIAÇÃO SOBRE A COMPANHIA , SENDO OS SEUS ADMINISTRADORES RESPONSÁVEIS PELA VERACIDADE DAS INFORMAÇÕES PRESTADAS. 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ - - 5029-7780 011 São Paulo SP 04344-902 Jabaquara Av. Eng. Armando de Arruda Pereira nº 707 CLAUDIO RIBEIRO BANCO ITAÚ S.A. www.sabesp.com.br 3813-0254 [email protected] - - 3388-8679 3388-8664 São Paulo Pinheiros Rua Costa Carvalho nº 300 MÁRIO AZEVEDO DE ARRUDA SAMPAIO 4 - BAIRRO OU DISTRITO 3 - ENDEREÇO COMPLETO 05429-900 011 6 - MUNICÍPIO 9 - TELEFONE 15 - FAX 10 - TELEFONE 11 - TELEFONE 12 - TELEX SP - 3388-8669 011 1 - NOME SP [email protected] 15 - E-MAIL 3813-8587 13 - FAX 12 - FAX - 14 - FAX 10 - TELEX 3388-8201 9 - TELEFONE 3388-8200 8 - TELEFONE 3388-8000 7 - TELEFONE 011 6 - DDD São Paulo 05429-900 Pinheiros 2 - BAIRRO OU DISTRITO Rua Costa Carvalho, 300 1 - ENDEREÇO COMPLETO 011 35300016831 6 - NIRE SABESP 4 - DENOMINAÇÃO COMERCIAL 5 - DENOMINAÇÃO SOCIAL ANTERIOR 01.02 - SEDE 3 - CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF 11 - DDD 01.03 - DEPARTAMENTO DE ACIONISTAS 5 - CEP Superintendente Cap.Rec.e Rel.com Invest 2 - CARGO 16 - FAX 13 - DDD 8 - DDD 17 - E-MAIL 7 - UF 14 - FAX 7 - SITE AGENTE EMISSOR / INSTITUIÇÃO FINANCEIRA DEPOSITÁRIA 18 - NOME ATENDIMENTO NA EMPRESA 19 - CONTATO 20 - ENDEREÇO COMPLETO 21 - BAIRRO OU DISTRITO 22 - CEP 23 - MUNICÍPIO 24 - UF 25 - DDD 26 - TELEFONE 27 - TELEFONE 28 - TELEFONE 29 - TELEX - - - 33 - FAX 32 - FAX 31 - FAX 30 - DDD 34 - E-MAIL Pág: 1 26/04/2006 14:31:42

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43776517000180014443

SERVIÇO PÚBLICO FEDERALCVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOSIAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2004

Reapresentação Espontânea

O REGISTRO NA CVM NÃO IMPLICA QUALQUER APRECIAÇÃO SOBRE A COMPANHIA , SENDO OS SEUSADMINISTRADORES RESPONSÁVEIS PELA VERACIDADE DAS INFORMAÇÕES PRESTADAS.

01.01 - IDENTIFICAÇÃO

1 - CÓDIGO CVMCIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ

- - 5029-7780011

São Paulo SP04344-902

JabaquaraAv. Eng. Armando de Arruda Pereira nº 707

CLAUDIO RIBEIRO

BANCO ITAÚ S.A.

www.sabesp.com.br

3813-0254

[email protected]

-

- 3388-86793388-8664

São Paulo

PinheirosRua Costa Carvalho nº 300

MÁRIO AZEVEDO DE ARRUDA SAMPAIO

4 - BAIRRO OU DISTRITO3 - ENDEREÇO COMPLETO

05429-900

011

6 - MUNICÍPIO

9 - TELEFONE

15 - FAX

10 - TELEFONE 11 - TELEFONE 12 - TELEX

SP

- 3388-8669 011

1 - NOME

SP

[email protected] - E-MAIL

3813-858713 - FAX12 - FAX

- 14 - FAX

10 - TELEX3388-82019 - TELEFONE

3388-82008 - TELEFONE

3388-80007 - TELEFONE

0116 - DDD

São Paulo05429-900

Pinheiros2 - BAIRRO OU DISTRITO

Rua Costa Carvalho, 3001 - ENDEREÇO COMPLETO

011

353000168316 - NIRE

SABESP4 - DENOMINAÇÃO COMERCIAL

5 - DENOMINAÇÃO SOCIAL ANTERIOR

01.02 - SEDE

3 - CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF

11 - DDD

01.03 - DEPARTAMENTO DE ACIONISTAS

5 - CEP

Superintendente Cap.Rec.e Rel.com Invest2 - CARGO

16 - FAX13 - DDD

8 - DDD

17 - E-MAIL

7 - UF

14 - FAX

7 - SITE

AGENTE EMISSOR / INSTITUIÇÃO FINANCEIRA DEPOSITÁRIA18 - NOME

ATENDIMENTO NA EMPRESA

19 - CONTATO

20 - ENDEREÇO COMPLETO 21 - BAIRRO OU DISTRITO

22 - CEP 23 - MUNICÍPIO 24 - UF

25 - DDD 26 - TELEFONE 27 - TELEFONE 28 - TELEFONE 29 - TELEX

- - - 33 - FAX32 - FAX31 - FAX30 - DDD

34 - E-MAIL

Pág: 126/04/2006 14:31:42

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERALCVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOSIAN - INFORMAÇÕES ANUAIS

01.01 - IDENTIFICAÇÃO

01444-3 CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO 43.776.517/0001-801 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ

Reapresentação Espontânea

Data-Base - 31/12/2004

OUTROS LOCAIS DE ATENDIMENTO A ACIONISTAS35 - ITEM 36 - MUNICÍPIO 37- UF 38 - DDD 39 - TELEFONE 40 - TELEFONE

01 - - 02 - - 03 - - 04 - -

Captação,Tratam.,Distr.de Água; Coleta,Tratam.de Esgoto NÃO

013.982.348-42

[email protected]

755.400.708-44Marco Antonio Brandão Simurro

Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes

05429-900 São Paulo

- - 011

011 3388-8247 - 3388-8386

PinheirosRua Costa Carvalho, 300

RUI DE BRITTO ÁLVARES AFFONSO

01.04 - DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES (Endereço para Correspondência com a Companhia)

1 - NOME

2 - ENDEREÇO COMPLETO

4 - CEP

7 - DDD

12 - DDD3815-446513 - FAX

8 - TELEFONE

5 - MUNICÍPIO

9 - TELEFONE

14 - FAX 15 - FAX

10 - TELEFONE 11 - TELEX

SP6 - UF

3 - BAIRRO OU DISTRITO

01.05 - REFERÊNCIA / AUDITOR

3 - DATA DE INÍCIO DO EXERCÍCIO SOCIAL EM CURSO01/01/20055 - NOME/RAZÃO SOCIAL DO AUDITOR

2 - DATA DE TÉRMINO DO ÚLTIMO EXERCÍCIO SOCIAL31/12/2004

4 - DATA DE TÉRMINO DO EXERCÍCIO SOCIAL EM CURSO31/12/2005

00385-9

01.06 - CARACTERÍSTICAS DA EMPRESA

BVBAAL

BVES BVPP BVRG

BVPR BVRJ

X BOVESPA

BVST

Bolsa

1160 - Saneamento,Serv. Água e Gás

2 - MERCADO DE NEGOCIAÇÃO

4 - CÓDIGO DE ATIVIDADE

5 - ATIVIDADE PRINCIPAL

1 - BOLSA DE VALORES ONDE POSSUI REGISTRO

Operacional

BVMESB

3 - TIPO DE SITUAÇÃO

1 - DATA DE INÍCIO DO ÚLTIMO EXERCÍCIO SOCIAL01/01/2004

6 - CÓDIGO CVM

7 - NOME DO RESPONSÁVEL TÉCNICO 8 - CPF DO RESP. TÉCNICO

SIM

16 - E-MAIL

17 - DIRETOR BRASILEIRO 18 - CPF 18 - PASSAPORTE

6 - AÇÕES PREF. COM CLASSES

Pág: 226/04/2006 14:32:38

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CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOSIAN - INFORMAÇÕES ANUAIS

01.01 - IDENTIFICAÇÃO

01444-3 CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO 43.776.517/0001-80

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

Reapresentação Espontânea

Data-Base - 31/12/2004

29/03/2005

01.07 - CONTROLE ACIONÁRIO / VALORES MOBILIÁRIOS

Estatal

1 - NATUREZA DO CONTROLE ACIONÁRIO

2 - VALORES MOBILIÁRIOS EMITIDOS PELA CIA.

AçõesX

X Debêntures Simples

Partes Beneficiárias

Bônus de Subscrição

Ações Resgatáveis

Debêntures Conversíveis em Ações

01.08 - PUBLICAÇÕES DE DOCUMENTOS

02/03/2005

1 - AVISO AOS ACIONISTAS SOBRE DISPONIBILIDADE DAS DFs.

11/05/2005

2 - ATA DA AGO QUE APROVOU AS DFs.

24/03/2005

3 - CONVOCAÇÃO DA AGO PARA APROVAÇÃO DAS DFs. 4 - PUBLICAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Certificado de Investimento Coletivo (CIC)

Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI)

Notas Promissórias (NP)

BDR

X OutrosDESCRIÇÃO

ADS's negociadas na Bolsa de Nova Yorque (NYSE)

01.09 - JORNAIS ONDE A CIA. DIVULGA INFORMAÇÕES

1 - ITEM 2 - TÍTULO DO JORNAL 3 - UF

01 DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO e SP02 FOLHA DE SÃO PAULO SP

01.10 - DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES

2 - ASSINATURA1 - DATA

26/04/2006

326/04/2006 14:32:47 Pág:

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4 - DATA

SERVIÇO PÚBLICO FEDERALCVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOSIAN - INFORMAÇÕES ANUAIS

01.01 - IDENTIFICAÇÃO

01444-3 CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO 43.776.517/0001-80

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ

Reapresentação Espontânea

02.01.01 - COMPOSIÇÃO ATUAL DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO E DIRETORIA

1 - ITEM 2 - NOME DO ADMINISTRADOR 3 - CPF 5 - PRAZO DO MANDATO

DA ELEIÇÃO

6 - CÓDIGO TIPO DO 7 - FUNÇÃOADMINISTRADOR *

Data-Base - 31/12/2004

7 - ELEITO P/CONTROLADOR

8 - CARGO/FUNÇÃO

01 DALMO DO VALLE NOGUEIRA FILHO 429.377.288-04 19/05/2005 19/05/2007 1 Diretor Presidente / Superintendente10

02 ENÉAS OLIVEIRA DE SIQUEIRA 604.633.508-63 19/05/2005 19/05/2007 1 Diretor de Sistemas Regionais19

03 REINALDO JOSÉ RODRIGUEZ DE CAMPOS 201.655.958-68 19/05/2005 19/05/2007 1 Diretor de Gestão Corporativa19

04 RUI DE BRITTO ÁLVARES AFFONSO 013.982.348-42 19/05/2005 19/05/2007 1 Diretor de Relações com Investidores12

05 RUI DE BRITTO ÁLVARES AFFONSO 013.982.348-42 19/05/2005 19/05/2007 1 Diretor Econômico-Financeiro19

06 PAULO MASSATO YOSHIMOTO 898.271.128-72 19/05/2005 19/05/2007 1 Diretor Metropolitano19

07 JOSÉ EVERALDO VANZO 618.920.848-72 19/05/2005 19/05/2007 1 Diretor de Tecnologia e Planejamento19

08 MAURO GUILHERME JARDIM ARCE 107.894.648-53 29/04/2005 29/04/2006 2 Presidente do Conselho de AdministraçãoSIM 20

09 FERNANDO CARVALHO BRAGA 538.987.458-72 29/04/2005 29/04/2006 2 Vice Presidente Cons. de AdministraçãoSIM 21

10 FERNANDO MAIDA DALL'ACQUA 655.722.978-87 29/04/2005 29/04/2006 2 Conselho de Administração (Efetivo)SIM 22

11 GUSTAVO DE SÁ E SILVA 003.325.008-10 29/04/2005 29/04/2006 2 Conselho de Administração (Efetivo)SIM 22

12 MARTUS ANTONIO RODRIGUES TAVARES 072.185.323-49 29/04/2005 29/04/2006 2 Conselho de Administração (Efetivo)SIM 22

14 MARIA HELENA GUIMARÃES DE CASTRO 059.237.468-83 29/04/2005 29/04/2006 2 Conselho de Administração (Efetivo)SIM 22

15 ALEXANDER BIALER 029.379.568-15 29/04/2005 29/04/2006 2 Conselho de Administração (Efetivo)NÃO 22

16 FERNANDO VASCO LEÇA DO NASCIMENTO 035.092.818-53 27/03/2006 29/04/2006 2 Conselho de Administração (Efetivo)SIM 22

17 MÁRIO ENGLER PINTO JUNIOR 988.910.818-68 27/03/2006 29/04/2006 2 Conselho de Administração (Efetivo)SIM 22

Pág: 426/04/2006 14:32:51

* CÓDIGO: 1 - PERTENCE APENAS À DIRETORIA;2 - PERTENCE APENAS AO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO;3 - PERTENCE À DIRETORIA E AO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO.

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NÃO

6 - DATA

SERVIÇO PÚBLICO FEDERALCVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOSIAN - INFORMAÇÕES ANUAIS

01.01 - IDENTIFICAÇÃO

01444-3 CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO 43.776.517/0001-80

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ

Reapresentação Espontânea

02.01.02 - COMPOSIÇÃO ATUAL DO CONSELHO FISCAL

3 - ITEM 4 - NOME DO CONSELHEIRO 5 - CPF 7 - PRAZO DO MANDATO

DA ELEIÇÃO

9 - FUNÇÃO

Data-Base - 31/12/2004

8 - CARGO/FUNÇÃO

SIM

1 - CONSELHO FISCAL INSTALADO 2 - PERMANENTE

01 CARLOS ALBERTO PONTELLI 114.177.168-35 29/04/2005 29/04/2006 C.F.(EFETIVO)ELEITO P/CONTROLADOR43

02 MARIA DE FÁTIMA ALVES FERREIRA 022.218.418-32 29/04/2005 29/04/2006 C.F.(EFETIVO)ELEITO P/CONTROLADOR43

03 FRANCISCO MARTINS ALTENFELDER SILVA 203.882.418-53 29/04/2005 29/04/2006 C.F.(EFETIVO)ELEITO P/CONTROLADOR43

04 DILMA SELI PENA PEREIRA 076.215.821-20 29/04/2005 29/04/2006 C.F.(EFETIVO)ELEITO P/CONTROLADOR43

05 JORGE MICHEL LEPELTIER 070.190.688-04 29/04/2005 29/04/2006 C.F.(EFETIVO)ELEITO P/MINOR.ORDINARISTAS45

06 GUILHERME LUÍS DA SILVA TAMBELLINI 759.718.608-87 29/04/2005 29/04/2006 C.F.(SUPLENT)ELEITO P/CONTROLADOR46

07 ARTHUR CORREA DE MELLO NETTO 049.146.008-20 29/04/2005 29/04/2006 C.F.(SUPLENT)ELEITO P/CONTROLADOR46

08 VANILDO ROLANDO NEUBAUER 603.327.868-20 29/04/2005 29/04/2006 C.F.(SUPLENT)ELEITO P/CONTROLADOR46

09 SANDRA MARIA GIANNELLA 667.767.168-20 29/04/2005 29/04/2006 C.F.(SUPLENT)ELEITO P/CONTROLADOR46

10 FLÁVIO STAMM 048.241.708-00 29/04/2005 29/04/2006 C.F.(SUPLENT)ELEITO P/MINOR.ORDINARISTAS48

Pág: 526/04/2006 14:32:59

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2004 Reapresentação Espontânea

01444-3 CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO 43.776.517/0001-80

02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO (ADMINISTRAÇÃO E FISCAL) E DIRETOR

26/04/2006 14:33:10 Pág: 6

NOME DALMO DO VALLE NOGUEIRA FILHO CARGO DIRETOR PRESIDENTE DATA DE NASCIMENTO 17/02/1944 FORMAÇÃO ADVOGADO – Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de

Direito da Universidade de São Paulo – 1963-1967; DEA ("Diplôme d'Etudes Approfondies") e DESS ("Diplôme d'Etudes Supéríeures Spécialisées") em Direito dos Contratos Internacionais, obtidos na Universidade de Paris X - Nanterre, 1984-1986; Diploma em Sociologia do Desenvolvimento, do "Institut d'Etude du Développement Economique et Social" da Universidade de Paris I - Sorbonne, 1970-1971; Diploma (eq. DEA) em Administração Pública, obtido no "Institut International d'Administration Publique" de Paris, 1968-1970.

EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL

ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS DE SÃO PAULO DA FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS – EAESP/FGV – Professor – Desde fevereiro/1972; ESCOLA DE DIREITO DE SÃO PAULO – EDESP, DA FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS – Colaborador – Desde janeiro/2003; Advogado e Consultor de Empresas – de 1968 até 1994 e desde janeiro/2003; GOVERNO DO ESTADO – Secretário de Estado do Governo e Gestão Estratégica do Estado de São Paulo – jan/2002 a dez/2002; SECRETARIA DE ESTADO DO GOVERNO E GESTÃO ESTRATÉGICA DO ESTADO DE SÃO PAULO – Secretário de Estado Adjunto – jan/1995 a jan/2002; EAESP/FGV – Coordenador do Centro de Estudos Internacionais – 1989 a 1994; AGM CONSULTORIA E PARTICIPAÇÕES LTDA – Sócio-Diretor – 1987 a 1994; CONSAIR – CONSULTORIA AERONÁUTICA S/C LTDA – Sócio-Diretor – 1988 a 1994; FUNDAP – Diretor Executivo – jan/1981 a ago/1983; FUNDAP – Diretor Adjunto – jul/1976 a mar/1982.

NOME ENÉAS OLIVEIRA DE SIQUEIRA CARGO DIRETOR DE SISTEMAS REGIONAIS DATA DE NASCIMENTO 16/10/1947 FORMAÇÃO ENGENHEIRO CIVIL (UNITAU) – 1973 EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL

LA FALCÃO BAUER – Engenheiro, fev/1974-abril/1975; SAEE – CAÇAPAVA − Diretor, abril/1974-março/1975; COMPANHIA DE SANEAMENTO BÁSICO DO ESTADO DE SÃO PAULO − SABESP − Superintendente da Unidade de Negócios do Vale do Paraíba, desde fevereiro/1997, Gerente do Departamento e Progr. e Empreeendimentos, 1986-1995; Coordenador de Desenvolvimento Operacional do Interior, 1985-1986; Gerente Divisional de Fernandópolis, 1983-1985; Gerente Divisional de Pindamonhangaba, 1982-1983; Gerente Divisional de Caraguatatuba, 1979-1982; Gerente Seccional de Caçapava, 1975-1979

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2004 Reapresentação Espontânea

01444-3 CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO 43.776.517/0001-80

02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO (ADMINISTRAÇÃO E FISCAL) E DIRETOR

26/04/2006 14:33:10 Pág: 7

NOME REINALDO JOSÉ RODRIGUEZ DE CAMPOS CARGO DIRETOR DE GESTÃO CORPORATIVA DATA DE NASCIMENTO 30/03/1945 FORMAÇÃO ENGENHEIRO ELETRICISTA (Universidade Mackenzie) – 1969; Curso

Especial de Administração para Desenvolvimento de Executivos do Setor Elétrico USP- Eletrobrás – 1978; Curso de Aprimoramento Empresarial FIESP – Instituto Roberto Simonsen/Escola Politécnica – USP – 1990

EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL

CESP – Companhia Energética de São Paulo – Diretor Administrativo – (2001- 2002); ASMAE – Administradora de Serviços de Mercado Atacadista de Energia Elétrica – Consultor – (1999 - 2001); CTEEP – Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista – Diretor Técnico – (1999); CESP – Companhia Energética de São Paulo – Assessor de Diretor de Operações; Assessor do Vice-Presidente Divisional de Produção e Transmissão de Energia Elétrica; Assistente do Departamento de Operações; Assessor do Diretor de Produção e Transmissão; Adjunto do Departamento de Transmissão; Chefe da Assessoria de Gestão e Planejamento Setorial da Diretoria de Produção e Transmissão; Assistente da Diretoria de Geração e Transmissão; Diretor de Geração e Transmissão; Membro do Conselho de Administração do ONS – Operador Nacional do Sistema Elétrico – (1975 – 1999); Diretor Administrativo (2001 – 2002); CPFL – Companhia Paulista de Força e Luz – Engenheiro do Departamento de Operação/Análise da Operação; Assistente do Superintendente de Geração e Operação; Assistente do Superintendente Geral de Operação – (1970 – 1975)

NOME RUI DE BRITTO ÁLVARES AFFONSO CARGO DIRETOR ECONÔMICO-FINANCEIRO E DE RELAÇÕES COM

INVESTIDORES DATA DE NASCIMENTO 18/09/1957 FORMAÇÃO ECONOMISTA (Faculdade de Economia e Administração da USP) – 1979;

Mestre em Economia pelo Instituto de Economia da UNICAMP – 1988; Doutor em Economia pelo Instituto de Economia da UNICAMP - 2003

EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL

Departamento de Economia da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo – Professor – 1981-1988; Secretaria de Economia e Planejamento do Estado de São Paulo – Assessor de Política Econômica do Secretário Dr. José Serra – 1982-1984; Departamento de Economia da FEA Universidade de São Paulo-USP – Professor – 1983-1989; Centro Brasileiro de Análise e Planejamento – CEBRAP – Pesquisador – 1983-1989; Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo – Consultor de Política Econômica do Secretário Dr. Gilberto Dupas – 1986-1987; Secretaria de Economia e Planejamento do Rio de Janeiro – Consultor de Política Econômica do Secretário Dr. Antonio Cláudio Sochaczewski – 1987-1988; Instituto de Economia da UNICAMP – Professor – A partir de 1986; FUNDAP – Técnico – A partir de 1990; FUNDAP – Diretor de Economia do Setor Público – A partir de 1994; Fórum of Federations – Entidade não governamental com sede no Canadá – Representante do Brasil do board de Diretores – A partir de 2000.

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2004 Reapresentação Espontânea

01444-3 CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO 43.776.517/0001-80

02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO (ADMINISTRAÇÃO E FISCAL) E DIRETOR

26/04/2006 14:33:10 Pág: 8

NOME PAULO MASSATO YOSHIMOTO CARGO DIRETOR METROPOLITANO DATA DE NASCIMENTO 09/10/1952 FORMAÇÃO ENGENHEIRO CIVIL (Escola de Engenharia de Lins) – 1975 EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL

EMPRESA METROPOLITANA DE PLANEJAMENTO DA GRANDE S. PAULO - EMPLASA − Profissional de Planejamento Sênior, 1975-1983; COMPANHIA DE SANEAMENTO BÁSICO DO ESTADO DE SÃO PAULO − SABESP − Superintendente da Unidade de Negócios de Produção de Água, desde março/2003; Superintendente de Planejamento da Vice-Presidência Metropolitana de Distribuição (1996-2003); Superintendente de Apoio Técnico da Operação da Região Metropolitana (1993-1996); Superintendente de Manutenção (1989-1993); Assistente Executivo da Diretoria de Operação da Região Metropolitana de São Paulo (1983-1989).

NOME JOSÉ EVERALDO VANZO CARGO DIRETOR DE TECNOLOGIA E PLANEJAMENTO DATA DE NASCIMENTO 11/03/1945 FORMAÇÃO ENGENHEIRO CIVIL – Escola de Engenharia de São Carlos - USP – 1972;

Especialização: Engenharia em Saúde Pública – Faculdade de Saúde Pública da USP – 1985; Cursos de Aperfeiçoamento voltados para Alta Gerência 1990 – 1997; Especialização em Administração de Empresas - MBA/FEA/USP - Ribeirão Preto) – 1999/2000

EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL

Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo– SABESP – Superintendente de Operação da Regional de Franca – (1990 – 2002), Gerente – (1978 – 1990), Incorporador de Serviços de Água e Esgoto – (1977)

NOME MAURO GUILHERME JARDIM ARCE CARGO PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DATA DE NASCIMENTO 10/05/1941 FORMAÇÃO ENGENHEIRO ELETRICISTA (Escola de Engenharia da Universidade

Mackenzie) - 1964; Pós-Graduação "Engenharia de Sistemas Elétricos" Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (1968); Mestre em "Power Engineering" Rensselaer Polytechnic Institute – Troy – NY-USA (1969)

EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL

Secretaria de Recursos Hídricos, Saneamento e Obras do Estado de São Paulo – Secretário (a partir de janeiro de 2002); SECRETARIA DE ESTADO DE ENERGIA – Governo do Estado de São Paulo – Secretário – (06/02/99); CESP – COMPANHIA ENERGÉTICA DE SÃO PAULO – Diretor de Geração e Transmissão (1995 – 1998).

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NOME FERNANDO CARVALHO BRAGA CARGO VICE-PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DATA DE NASCIMENTO 05/06/1952 FORMAÇÃO SUPERIOR INCOMPLETO EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL

SECRETARIA DE ECONOMIA E PLANEJAMENTO – Assessor Especial de Privatizações e Secretário Executivo do Conselho Diretor do Programa Estadual de Desestatização – PED (Desde 1995); JAÚ S.A. CONSTRUÇÃO E INCORPORAÇÃO – Diretor Administrativo e Financeiro (1991-1994); COMERCIAL S.A. CORRETORA DE VALORES E CÂMBIO – Operador (1987-1991); BANESPA S.A. CORRETORA DE CÂMBIO E TÍTULOS – Assessor da Presidência (1983-1987); DIVISA DISTRIBUIDORA DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS – Gerente de Operações (1977-1982); INDUSVAL S.A. CORRETORA DE TÍTULOS E VALORES – Gerente de Operações (1975-1977).

NOME FERNANDO MAIDA DALL'ACQUA CARGO CONSELHEIRO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DATA DE NASCIMENTO 01/03/49 FORMAÇÃO AGRÔNOMO (Escola Superior de Agricultura "Luis de Queiroz", Universidade

de São Paulo) – 1971; Mestre em Administração – Escola de Administração de Empresas de São Paulo – Fundação Getúlio Vargas – 1976

EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL

FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS − DEPARTAMENTO DE ECONOMIA - ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS − Professor Adjunto (Concursado) − Desde set/92; SECRETARIA DA FAZENDA - GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO - Secretário – Desde fev/01 (atual); SECRETARIA DA FAZENDA - GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO - Secretário Adjunto - jan/95 a jan/01; COMPANHIA PAULISTA DE OBRAS E SERVIÇOS-CPOS - Membro do Conselho de Administração - Desde mar/95; FERROVIA PAULISTA S.A. - FEPASA - Membro do Conselho de Administração - Desde jan/95; DESENVOLVIMENTO RODOVIÁRIO - DERSA - Membro do Conselho de Administração - Desde fev/96.

NOME GUSTAVO DE SÁ E SILVA CARGO CONSELHEIRO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DATA DE NASCIMENTO 10/12/24 FORMAÇÃO ECONOMISTA (Faculdade de Ciências Econômicas da FECAP[New

York,EUA]) - 1952; Mestre em Administração de Empresas pela Michigan State University (EUA) - 1956

EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL

GSV – CONSULTORIA EMPRESARIAL S/C LTDA – Presidente; CONSELHO DIRETIVO DA ASSOCIAÇÃO ALUMNI, CONSELHO CONSULTIVO DA FUNDAÇÃO ANTONIO E HELENA ZERRENER, CONSELHOS DE

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ADMINISTRAÇÃO DA CESP E DE SUAS SUBSIDIÁRIAS – Membro; BADESP – BANCO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO DO ESTADO DE SÃO PAULO; CLADEA – CONSEJO LATINO AMERICANO DE DECANOS DE ESCUELAS DE ADMINISTRACIÓN; IECD – INSTITUTO DE ESTUDOS E COLETA DE DADOS; MPC – MARKETING, PESQUISA E COMUNICAÇÃO S/C LTDA E PRODESP – CIA. DE PROCESSAMENTO DE DADOS DO ESTADO DE SÃO PAULO – Presidente

NOME MARTUS ANTONIO RODRIGUES TAVARES CARGO CONSELHEIRO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO FORMAÇÃO ECONOMISTA (Universidade Federal do Ceará); Mestre em Economia

(Universidade de São Paulo – USP); concluiu todos os créditos necessários para obtenção do título de Doutor em Economia (Universidade de São Paulo – USP)

EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL

Secretário de Economia e Planejamento do Estado de São Paulo – desde fev/05; Membro do Conselho do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES; Membro e Presidente do Conselho de Administração do Banco do Nordeste do Brasil; Professor e Pesquisador da Universidade Estadual de Londrina – ago/1980 a jun/1986; Atividades relacionadas ao desenvolvimento e ao aperfeiçoamento de mecanismos de controle das finanças do setor público - Secretaria do Tesouro Nacional – 1986 a 1989; Diretor-Adjunto – Departamento de Orçamentos da União – 1989 a 1990; Secretário-Adjunto de Política Econômica – Ministério da Economia – 1990 a 1991; Adjunto – Secretaria Nacional de Planejamento – 1992; Assessorou o Partido Social Democracia Brasileira – PSDB, trabalhando diretamente na Liderança do Partido na Câmara dos Deputados – set/1992 a abr/1994; Consultoria (área de finanças públicas) – Fundo Monetário Internacional – FMI, e Banco Interamericano de Desenvolvimento – BID - set/1992 a abr/1994; Diretor de Economia e Planejamento – Associação Brasileira para Desenvolvimento da Indústria de Base (ABDIB) – abr a dez/1994; Economista-chefe – Ministério do Planejamento – jan/1995 a ago/1996; Secretário-Executivo – Ministério do Planejamento – set/1996 a jul/1999; Ministro de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão – Ministério do Planejamento – jul/1999 a abr/2002; Diretor-Executivo pelo Brasil e Suriname – Banco Interamericano de Desenvolvimento – BID – jul/2002 a ago/2004.

NOME MARIA HELENA GUIMARÃES DE CASTRO CARGO CONSELHEIRA DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DATA DE NASCIMENTO 25/09/1946 FORMAÇÃO SOCIÓLOGA – UNICAMP - 1986 EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL

SECRETÁRIA ESTADUAL de Assistência e Desenvolvimento Social – desde 02/01/03; PROFESSORA licenciada pelo Departamento de Ciência Política da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP); SECRETÁRIA EXECUTIVA

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– Ministério da Educação e Presidente do INEP – Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais – 1995 a 2002; COORDENADORA NACIONAL do Programa "Educação para Todos" – UNESCO (Órgão das Nações Unidas - 1999 a 2000.

NOME ALEXANDER BIALER CARGO CONSELHEIRO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DATA DE NASCIMENTO 18/03/1947 FORMAÇÃO Engenheiro Mecânico – ITA (1970); Pós lato sensu (Administração de

Sistemas ) – FGV (1974) EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL

NUCLEON ENGENHARIA S/C LTDA – Consultor; GE HYDRO INEPAR S.A. – Presidente do Conselho de Administração; GE BRASIL PREVIDÊNCIA – Conselho Consultivo (Atual); GE BRASIL (1980 a 2002) – Gerente de Planejamento Estratégico (1980-1984); Gerente de Marketing Corporativo (1985-1988); Diretor da GE Brasil (1989-2002); Diretor Presidente da GEVISA S.A. (2001-2002); AVON (1971 – 1973); MÁQUINAS PIRATININGA (1974); ASEA (1975 – 1980).

NOME FERNANDO VASCO LEÇA DO NASCIMENTO CARGO CONSELHEIRO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO FORMAÇÃO Graduação em Direito – Faculdade de Direito de São Bernardo do Campo;

Pós-Graduação (mestrado) – PUC São Paulo EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL

Presidente da Fundação Memorial da América Latina – atual; Secretário Particular do Governador do Estado de São Paulo, Dr. Geraldo Alckmin – (fev/03 a fev/05); Secretário de Estado do Emprego e Relações do Trabalho – (mar/02 a dez/02); Diretor Superintendente do SEBRAE-SP – (fev/ 99 a mar/02); membro do Conselho Deliberativo Nacional do SEBRAE – (mar/99 a mar/02); Membro do Conselho Superior da FAPESP - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo – (ago/97 a jun/04); Membro do Conselho Deliberativo do IEA – Instituto de Estudos Avançados da USP – Universidade de São Paulo; Membro do Conselho de Administração do Banco Nossa Caixa S.A.- (out/99 a jul/04); Secretário Chefe da Casa Civil do Governo do Estado de São Paulo, no Governo Mário Covas – (fev/98 a fev/99); Vice-Presidente de Administração e Habitação do Banco Nossa Caixa S.A – (jan/95 a jan/98); Vice-Presidente da ABECIP - Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança – jan/97 a fev/98; Delegado do Ministério da Fazenda em São Paulo (gestão de Fernando Henrique Cardoso como Ministro da Fazenda) – (jul/93 a jan/95); Deputado Estadual em São Paulo – (1983 a 1991 - março) - Um dos fundadores do PSDB, em 1988; Secretário de Educação e Cultura de São Bernardo do Campo – (1977 a 1982).

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NOME MÁRIO ENGLER PINTO JUNIOR CARGO CONSELHEIRO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO FORMAÇÃO Advogado – Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo – (1979);

Aluno do curso de doutorado da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, na área de concentração de Direito Comercial (a partir de 2004)

EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL

Advogado militante desde 1979 e sócio fundador do escritório Engler Advogados; Procurador do Estado de São Paulo desde 1984, tendo atuado na Procuradoria Fiscal, Procuradoria Administrativa – Assessoria Jurídica do Secretário da Justiça, Consultoria Jurídica da Secretaria da Fazenda, Assessoria ao Gabinete do Procurador Geral do Estado; Diretor Jurídico – (1988/1997) e Diretor Vice Presidente – (1997/1999) – Termomecânica São Paulo S.A.; Membro do Conselho Curador da Fundação Salvador Arena – (1988/2000); Juiz do Tribunal de Impostos e Taxas do Estado de São Paulo – (1992/1994); Membro do Instituto dos Advogados de São Paulo, tendo também exercido o cargo de Diretor – (1993/1996); Membro do Conselho de Administração da VASP – Viação Aérea São Paulo S.A., por indicação do Governo do Estado de São Paulo (1999/2001); Membro do Conselho Curador da Fundação PROCON – (2000/2002); Participante convidado do Conselho Estadual de Desestatização – PED, instituído pela Lei Estadual nº 9.361/96 – (desde 1997); Procurador Geral Adjunto do Estado de São Paulo – (2000/2003); Membro da Câmara de Arbitragem do Mercado da BOVESPA – (desde 2001); Membro do Conselho de Defesa dos Capitais do Estado – CODEC – (desde 2002), e Secretário Executivo – (desde 2003); Membro do Conselho do Patrimônio do Estado – (desde 2003); Assessor Jurídico da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo – (desde 2003); Membro do Conselho de Administração da Companhia do Metropolitano de São Paulo – METRO – (desde 2004); Diretor Presidente e membro do Conselho de Administração da Companhia Paulista de Parcerias – CPP – (desde 2004); Professor convidado da Faculdade Trevisan, com cursos ministrados na área de direito societário; Professor convidado dos Cursos de Educação Continuada da Fundação Getúlio Vargas (GV Law)

NOME CARLOS ALBERTO PONTELLI CARGO CONSELHEIRO DO CONSELHO FISCAL FORMAÇÃO CIÊNCIAS CONTÁBEIS (graduação) – Universidade da Cidade de São Paulo

– UNICID; CONTROLADORIA GOVERNAMENTAL (pós-graduação) – Pontifício Universidade Católica – PUC; COMÉRCIO EXTERIOR (pós-graduação) – Universidade Paulista – UNIP.

EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL

Diretor Técnico de Divisão Contábil – Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo; Analista Econômico Financeiro (área de Bolsa) – Banespa S/A Corretora de Valores e Câmbio; Operador de Mesa (Mercado de Capitais) – Banespa Distribuidora de Títulos e Valores; Auxiliar Administrativo – Indústrias Votorantim.

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NOME MARIA DE FATIMA ALVES FERREIRA CARGO CONSELHEIRA DO CONSELHO FISCAL ENDEREÇO COMERCIAL AVENIDA RANGEL PESTANA, 300 - 11º ANDAR

TELEFONE 3243-3489 [email protected]

FORMAÇÃO ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS (graduação) – Universidade São Judas Tadeu – 1981; CONTROLADORIA GOVERNAMENTAL (pós-graduação) – PUC Pontifícia Universidade Católica de São Paulo – out/97 a jun/98; ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA (especialização) – JICA Japan International Cooperation Agency – Tóquio – Japão – mai a jun/99; PLANEJAMENTO E GESTÃO GOVERNAMENTAL (especialização) – Escola Fazendária do Estado de São Paulo – ago/99 a out/00

EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL

SECRETÁRIA DE ESTADO DOS NEGÓCIOS DA FAZENDA – 1982 a 2005 – Exator – Executivo Público; MACPOR INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE PARAFUSOS LTDA – 1981 a 1982.

NOME FRANCISCO MARTINS ALTENFELDER SILVA CARGO CONSELHEIRO DO CONSELHO FISCAL ENDEREÇO COMERCIAL RUA BELA CINTRA, 847 - 11º ANDAR

TELEFONE 3138-7083 [email protected]

FORMAÇÃO ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS – Faculdade de Ciências Econômicas e Administrativas da Universidade Mackenzie – 1974

EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL

COMPANHIA ENERGÉTICA DE SÃO PAULO–CESP – Gerente da Divisão de Programação e Controle da Vice-Presidência Divisional de Estudos e Desenvolvimento Energético (1977 a 1981); Coordenador Administrativo e Analista Econômico-Financeiro da Assessoria Geral de Planejamento – Órgão subordinado à Presidência (1975 a 1977) – Desde 1975 (atual); SECRETARIA DE ESTADO DE ENERGIA DE SÃO PAULO - Coordenador de Gestão Empresarial; Coordenador Executivo dos Conselhos de Administração da CESP/CPFL/ELETROPAULO e COMGÁS – Desde 1995 (atual); ABCE-ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS CONCESSIONÁRIAS DE ENERGIA - Assessor da Presidência – 1993 a 1995; MINISTÉRIO DO TRABALHO (FUNDACENTRO – FUNDAÇÃO JORGE DUPRAT DE FIGUEIREDO) – Secretário de Administração e Planejamento; Superintendente; Presidente – 1991 a 1993; SINDICATO DAS INDÚSTRIAS DE ENERGIA DO ESTADO DE SÃO PAULO – Consultor da Presidência – 1987 a 1991; CESP/CPFL/ELETROPAULO e COMGÁS – Coordenador Geral da Presidência Unificada das Empresas de Energia de São Paulo; Coordenador Geral do I Seminário Internacional de Distribuição de Energia, promovido pela ELETOPAULO S/A; Visitas de estudos realizados em Empresas de Energia da Itália, França e Espanha – 1985 a 1987; Assessor da Presidência Unificada das Empresas de Energia de São Paulo – 1983 a 1985; ELETROPAULO S/A – Assessor da Diretoria de Administração – 1981 a 1983;

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NOME DILMA SELI PENA PEREIRA CARGO CONSELHEIRA DO CONSELHO FISCAL FORMAÇÃO Mestre em Administração Pública – Escola de Administração de Empresas de

São Paulo da Fundação Getúlio Vargas – 1987; Diploma em Planejamento do Desenvolvimento Regional – Centro de Treinamento para o Desenvolvimento Econômico – CENDEC/ILPES – 1976; Diploma em Planejamento Habitacional – Universidade de Brasília, Departamento de Arquitetura – 1975; Bacharel em Geografia – Universidade de Brasília – 1975.

EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL

Diretora – Agência Nacional de Águas – a partir de abr/02; Superintendente de Gestão de Recursos Hídrico – Agência Nacional de Águas – jan/01 a abr/02; Diretora de Investimentos Estratégicos – Secretaria de Planejamento e Investimentos Estratégicos do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão – jan/99 a jan/01; Diretora de Saneamento – Secretaria de Política Urbana do Ministério do Planejamento e Orçamento – 1995 a 1999; Coordenadora do Programa de Modernização do Setor Saneamento MAS-SNS-SEPURB/IPEA – 1992 a 1995; Chefe de Divisão de Saneamento – Departamento Nacional de Planejamento e Avaliação (DNPA) do Ministério da Economia, Planejamento (MEFP) – 1990 a 1992; Secretária-Executiva – Diretoria Provisória do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco, criado jun/01; Representante (suplente) da Agência Nacional de Águas, no Conselho de Administração do Instituto Nacional de Pesquisa e Planejamento das Águas – I-Águas; Gerente dos Programas do Avança Brasil – Despoluição de Bacias Hidrográficas e Nossos Rios Paraíba do Sul, a partir de out/01; Técnico do Ministério do Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente, Coordenadoria de política e Legislação Urbana, MDU/CPLU – 1985; Coordenador Adjunto da Coordenadoria do Programa Nacional de Apoio às Capitais e Cidades de Porte Médio – CNDU/MINTER – 1977 a 1981; Técnico em Planejamento e Pesquisa, Comissão Nacional de Regiões Metropolitanas e Política Urbana (CNPU), Instituto de Planejamento Econômico e Social (IPEA), da Secretaria de Planejamento e Coordenação da Presidência da República, SEPLAN/CNPU – 1977 a 1979.

NOME JORGE MICHEL LEPELTIER CARGO CONSELHEIRO DO CONSELHO FISCAL ENDEREÇO COMERCIAL RUA PATÁPIO SILVA, 223 – APTO 32 – JARDIM DAS BANDEIRAS

TELEFONE 4482-1385 [email protected]

FORMAÇÃO ECONOMIA – Pontifícia Universidade Católica – PUC – 1972 a 1974; CIÊNCIAS CONTÁBEIS – Pontifícia Universidade Católica – PUC – 1968 a 1972

EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL

CONSULTORIA – desde out/93 – Consultor Autônomo – Consultor em Órgão Colegiados; BRASMOTOR – Diretor Administrativo-Financeiro e de Relações com o Mercado – ago/92 a ago/93; Tesoureiro – mai/78 a ago/82; PRICEWATERHOUSECOOPERS AUDITORES INDEPENDENTES – mai/68 a abr/78 - Sênior Manager (8 anos), Assistente de Gerência (1 ano), Trainee

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(6meses); Membro do Conselho de Administração – TELEBAHIA, TELEMIG, RECRUSUL S/A; Membro do Conselho Fiscal – TELECOMUNICAÇÕES DE MINAS GERAIS S/A, TELECOMUNICAÇÕES DA BAHIA S/A, TELEPAR, TELESC, TELEPAR CELULAR S/A, TELESC CELULAR S/A, CASA ANGLO BRASILEIRA, INDÚSTRIAS DE CHOCOLATE LACTA S/A, TELEBAHIA CELULAR S/A, MOULINEX DO BRASIL S/A, CEMIG, SANEPAR, RENNER HERRMANN S/A, TELEMIG CELULAR S/A, TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A, TELEFÔNICA DATA BRASIL HOLDING S/A, TELE SUDESTE CELULAR PARTICIPAÇÕES S/A, BIOBRÁS S/A, BIOMM S/A, BRASIL TELECOM S/A, ARNO S/A, FUTURA PROPAGANDA S/A, INTER-CONTINENTAL DE CAFÉ S/A, ELETROPAULO METROPOLITANA S/A, DROGASIL S/A, CREMER S/A, POLIALDEN PETROQUÍMICA S/A, POJUCA S/A, LATASA S/A.

NOME GUILHERME LUÍS DA SILVA TAMBELLINI CARGO CONSELHEIRO DO CONSELHO FISCAL FORMAÇÃO Direito (Bacharel) – Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo –

habilitação nas áreas de Direito Privado e Processo Civil – concluído em 1983.EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO (Vara Distrital/ Fórum Regional de Pinheiros) – escrevente (cível e criminal), chefe de seção (família e sucessões) e escrivão “ad hoc” – 1972 a 1985; BANCO ITAÚ S/A – Advogado – 1985 a 1986; FUNDAÇÃO PREFEITO FARIA LIMA – Centro de Estudos e Pesquisas de Administração Municipal – CEPAM – Assistente Jurídico – 1986 a 1987; SECRETARIA DA FAZENDA DO ESTADO DE SÃO PAULO – Assessor Técnico do Gabinete do Secretário e Encarregado do Serviço de Coordenação e Assessoramento de Sindicâncias e Inquéritos Administrativos – SECOA – 1987 a 1990; SECRETARIA DA HABITAÇÃO DO ESTADO DE SÃO PAULO – Chefe de Gabinete do Secretário – 1991 e 1992; BANESPA S/A – Serviços Técnicos e Administrativos – Assessor Jurídico e Chefe da Consultoria Jurídica – 1993 a 1995; FUNDAÇÃO PREFEITO FARIA LIMA – Centro de Estudos e Pesquisas de Administração Municipal – CEPAM – Assessor Jurídico do Gabinete da Presidência – 1996; SECRETARIA DE ESTADO DOS TRANSPORTES METROPOLITANOS – Assessor Técnico de Gabinete do Secretário – 1996 a 1999; FUNDAÇÃO PREFEITO FARIA LIMA – Centro de Estudos e Pesquisas de Administração Municipal – CEPAM – Procurador Jurídico (Chefia da Procuradoria Jurídica) – desde jul/99; Assessoria, Consultoria e Contencioso em seu escritório de advocacia – desde 1993; CONSELHO DE DEFESA DOS CAPITAIS DO ESTADO – CODEC – Conselheiro – 1987 a 1993; COMPANHIA DE DEDESNVOLVIMENTO HABITACIONAL E URBANO DO ESTADO DE SÃO PAULO – CDHU – Conselheiro do Conselho de Administração – 1987 a 1990; EMPRESA METROPOLITANA DE TRANSPORTES URBANOS DE SÃO PAULO SA – EMTU – Conselheiro do Conselho de Administração – 1990 e 1991; INSTITUTO DE PESQUISAS TECNOLÓGICAS DO ESTADO DE SÃO PAULO – IPT – Conselheiro Suplente do Conselho Fiscal – 1988 a 1991.

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NOME ARTHUR CORRÊA DE MELLO NETTO CARGO CONSELHEIRO DO CONSELHO FISCAL ENDEREÇO COMERCIAL AVENIDA RANGEL PESTANA, 300 - 14º ANDAR

TELEFONE 3243-3497 [email protected]

FORMAÇÃO PROGRAMAÇÃO ORÇAMENTÁRIA (pós-graduação) – Fundação Getúlio Vargas; RELAÇÕES PÚBLICAS GOVERNAMENTAIS (pós-graduação) – USP Universidade de São Paulo; CIÊNCIAS CONTÁBEIS – Universidade Marília; CIÊNCIAS ECONÔMICAS – Univiersidade Marília.

EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL

FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO HOSPITALAR – IPH – Licenciatura – Contabilidade de Custos, Contabilidade Hospitalar e Administração Financeira – desde 1989; UNIVERSIDADE MOGI DAS CRUZES – Licenciatura – Contabilidade Geral – 1993 a 1994; FACULDADE DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS – Professor Titular (parecer) – Análise de Balanços – 1978 a 1988; FUNDAP - FUNDAÇÃO DE DESENVOLVIMENTO ADMINISTRATIVO – Consultor; CEPAM FUNDAÇÃO PREFEITO FARIA LIMA – Consultor; DTA – Fortaleza – Consultor e Professor Contabilidade Pública; FIPE – USP – Consultor – Concurso de Contabilidade; SECRETARIA DA FAZENDA – Gerente do Macro-Projeto “Gestão Financeira” – 2000 a 2003, Gerente do Projeto de Modernização – 1998 a 2000, Diretor Técnico de Planejamento – desde 1979, Supervisor de Equipe de Custos – 1969 a 1978, Analista Orçamento Programa – 1973 a 1975, Instrutor de Orçamento Programa na Escola Fazendária - FAZESP – 1970 a 1973, e, Contador – 1962 a 1968.

NOME VANILDO ROLANDO NEUBAUER CARGO CONSELHEIRO SUPLENTE DO CONSELHO FISCAL ENDEREÇO COMERCIAL RUA BELA CINTRA, 847 - 10º ANDAR

TELEFONE 3138-7048 [email protected]

FORMAÇÃO DIREITO – Universidade de Ibirapuera EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL

CESP CIA ENERGÉTICA DE SÃO PAULO / CTEEP CIA DE TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA PAULISTA – desde 1978 – Gerente de Recursos Humanos, Chefe de Setor de Pessoal, Gerente de Programas de Saúde, Analista de Logística VIII – Função de Assessor Jurídico – desde 1978; GURGEL S/A MOTORES – Encarregado de Pessoal - 1975 a 1978; BANCO DAS NAÇÕES – Auxiliar de Operações – 1975; BANCO REAL S/A – Procurador - 1971 a 1974.

NOME SANDRA MARIA GIANNELLA CARGO CONSELHEIRA SUPLENTE DO CONSELHO FISCAL ENDEREÇO COMERCIAL RUA IGUATEMI, 107/119 - 12º ANDAR

TELEFONE 3168-5544 ramal 221

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2004 Reapresentação Espontânea

01444-3 CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO 43.776.517/0001-80

02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO (ADMINISTRAÇÃO E FISCAL) E DIRETOR

26/04/2006 14:33:10 Pág: 17

[email protected] FORMAÇÃO ECONOMIA – FAAP Fundação Armando Álvares Penteado – 1975 a 1978;

ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS – Universidade Mackenzie – Curso de Extensão Universitária – 1979 a 1980; ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA – Escola de Administração de Empresas da Fundação Getúlio Vargas - 1980

EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL

SECRETÁRIA DE ECONOMIA E PLANEJAMENTO DO ESTADO DE SÃO PAULO – desde 1979 – CIEF Coordenadoria de Investimentos, Empresas e Fundações – Coordenadora – abr/92 a dez/93 e desde jan/99; Diretora-Técnica – desde 1989; Analista Técnica – desde 1979; FAAP FACULDADE DE ECONOMIA – Monitora das Cadeiras de Introdução à Economia e Estatística Geral – 1976 a 1978; Supervisora de estágios dos alunos de economia – 1983 a 1984; SECRETARIA DA FAZENDA DO ESTADO DE SÃO PAULO – Auxiliar de Pesquisas na Assessoria de Política Econômica APE – 1978 a 1979; Estagiária na Coordenação das Entidades Descentralizadas CED – 1976 a 1977; BANCO MERCANTIL DE SÃO PAULO – Auxiliar de escritório – 1975 a 1976

NOME FLAVIO STAMM CARGO CONSELHEIRO SUPLENTE DO CONSELHO FISCAL ENDEREÇO COMERCIAL RUA PATÁPIO SILVA, 223 – APTO 32 – JARDIM DAS BANDEIRAS

TELEFONE 3812-0297 [email protected]

FORMAÇÃO ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS – Universidade São Marcos – 1981 a 1984

EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL

CONSULTORIA EMPRESARIAL – desde nov/92; BRASMOTOR S/A - Consultor Administrativo Financeiro – 1992 a 1995; Gerente Administrativo Financeiro – 1988 a 1992; Assessor Administrativo – 1981 a 1988

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERALCVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOSIAN - INFORMAÇÕES ANUAIS

01.01 - IDENTIFICAÇÃO

01444-3 CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO 43.776.517/0001-80

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ

Reapresentação Espontânea

Data-Base - 31/12/2004

03.01 - EVENTOS RELATIVOS À DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL

AGO 3.182 0 NÃO NÃO

1 - EVENTO BASE 2 - DATA DO EVENTO 3 - PESSOAS FÍSICAS E JURÍDICAS 4 - INVESTIDORES INSTITUCIONAIS 5 - ACORDO DE ACIONISTAS 6 - AÇÕES PREFER. COM DIREITO A VOTO

7 - AÇÕES PREFERENCIAIS COM DIREITO A VOTO

29/04/20058 - DATA DO ÚLTIMO ACORDO DE ACIONISTAS

14.166.065.940

16 - AÇÕES PREFERENCIAIS EM CIRCULAÇÃO NO MERCADO

49,7014.166.065.940

TOTAL

0

AÇÕES EM CIRCULAÇÃO NO MERCADO

ORDINÁRIAS

49,70

10 - QUANTIDADE (Unidade) 11 - PERCENTUAL

0,00

PREFERENCIAIS13 - PERCENTUAL12 - QUANTIDADE (Unidade) 14 - QUANTIDADE (Unidade) 15 - PERCENTUAL

SIM

9 - EXISTE AÇÕES EM CIRCULAÇÃO

2 - QUANTIDADE (Unidade) 3 - PERCENTUAL1 - CLASSE

Pág: 1826/04/2006 14:33:49

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01.01 - IDENTIFICAÇÃO

01444-3 CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO 43.776.517/0001-80

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ

Reapresentação Espontânea

Data-Base - 31/12/2004

03.02 - POSIÇÃO ACIONÁRIA DOS ACIONISTAS COM MAIS DE 5% DE AÇÕES ORDINÁRIAS E/OU PREFERENCIAIS

1 - ITEM 2 - NOME/RAZÃO SOCIAL

6 - AÇÕES ORDINÁRIAS 7 - % 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % 10 - TOTAL DE AÇÕES

3 - CPF/CNPJ

11 - ¨% 12 - COMP.CAP.SOC.

4 - NACIONALIDADE

13 - PART. NO ACORDO DE ACIONISTAS

5 - UF

14 - CONTROLADOR(Mil) (Mil) (Mil)

15/1 - CLASSE 15/2 - QTD. AÇÕES PREFERENCIAIS 15/3 - % PREFERENCIAIS(Mil)

001 SECRETARIA DE ESTADO NEGÓCIOS DA FAZENDA 46.377.222-0001/29 SP14.313.512 50,26 0 0,00 14.313.512 50,26 SIM19/05/2005

997 AÇÕES EM TESOURARIA0 0,00 0 0,00 0 0,00

998 OUTROS14.166.065 49,74 0 0,00 14.166.065 49,74

999 TOTAL28.479.577 100,00 0 0,00 28.479.577 100,00

Pág: 1926/04/2006 14:33:57

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01.01 - IDENTIFICAÇÃO

01444-3 CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO 43.776.517/0001-80

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ

Reapresentação Espontânea

03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL DOS ACIONISTAS COM MAIS DE 5% DAS AÇÕES ORDINARIAS E/OU PREFERENCIAIS

Data-Base - 31/12/2004

3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL

SECRETARIA DE ESTADO NEGÓCIOS DA FAZENDA

1 - ITEM

6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/ 7 - %

2 - NOME/RAZÃO SOCIAL

8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % 10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨%

3 - CPF/CNPJ

12 - COMP.CAP.SOC.

4 - NACIONALIDADE 5 - UF

001

2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA

19/05/2005

1 - ITEM

COTAS (Unidades) (Unidades) (Unidades)

Pág: 2026/04/2006 14:34:03

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Reapresentação Espontânea

01.01 - IDENTIFICAÇÃO

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ

04.01 - COMPOSIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL

1 - Data da Última Alteração: 15/12/2000

2- ITEM 3 - ESPÉCIE DAS AÇÕES 4 - NOMINATIVA

OU ESCRITURAL

5 - VALOR NOMINAL

(Reais)

6 - QTD. DE AÇÕES

(Mil)

7 - SUBSCRITO

(Reais Mil)

8 - INTEGRALIZADO

(Reais Mil)

Data-Base - 31/12/2004

01 ORDINÁRIAS ESCRITURAL 28.479.577 3.403.688 3.403.68802 PREFERENCIAIS 0 0 003 PREFERENCIAIS CLASSE A 0 0 004 PREFERENCIAIS CLASSE B 0 0 005 PREFERENCIAIS CLASSE C 0 0 006 PREFERENCIAIS CLASSE D 0 0 007 PREFERENCIAIS CLASSE E 0 0 008 PREFERENCIAIS CLASSE F 0 0 009 PREFERENCIAIS CLASSE G 0 0 010 PREFERENCIAIS CLASSE H 0 0 011 PREFER. OUTRAS CLASSES 0 0 099 TOTAIS 28.479.577 3.403.688 3.403.688

26/04/2006 14:34:09 Pág: 21

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4 - QUANTIDADE DE AÇÕES

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Reapresentação Espontânea

01.01 - IDENTIFICAÇÃO

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ

04.05 - COMPOSIÇÃO DO CAPITAL AUTORIZADO

1- ITEM 2 - ESPÉCIE

(Mil)

04.04 - CAPITAL SOCIAL AUTORIZADO

1 - QUANTIDADE

(Mil)

40.000.000

2 - VALOR

(Reais Mil)

4.100.000

3 - DATA DA AUTORIZAÇÃO

06/11/1997

3 - CLASSEAUTORIZADAS À EMISSÃO

Data-Base - 31/12/2004

01 40.000.000ORDINÁRIAS

26/04/2006 14:34:22 Pág: 22

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Reapresentação Espontânea

01.01 - IDENTIFICAÇÃO

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ

06.01 - PROVENTOS DISTRIBUÍDOS NOS TRÊS ÚLTIMOS ANOS

1 - ITEM 5 - TÉRMINO DO 6 - LUCRO OU PREJUÍZO

(Reais Mil)LÍQUIDO NO PERÍODOEXERCÍCIO

4 - DATA DAAPROVAÇÃO

3 - APROVAÇÃO DADISTRIBUIÇÃO

11 - DATA DE

PAGAMENTO

10 - MONTANTE DOPROVENTO

(Reais Mil)

8 - ESPÉCIE 9 - CLASSEDAS AÇÕES

7 - VALOR DOPROVENTO POR AÇÃO

2 - PROVENTO

EVENTODAS AÇÕES

SOCIALDISTRIBUIÇÃOINÍCIO DE

Data-Base - 31/12/2004

01 -650.51631/12/200229/04/2002RCA 24/06/2003108.222ORDINÁRIA0,0038000000JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO

02 833.32031/12/200324/04/2003RCA 29/06/200440.157ORDINÁRIA0,0014100000JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO

03 833.32031/12/200329/05/2003RCA 29/06/2004118.190ORDINÁRIA0,0041500000JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO

04 833.32031/12/200320/11/2003RCA 29/06/2004154.929ORDINÁRIA0,0054400000JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO

05 833.32031/12/200308/01/2004RCA 29/06/2004190.813ORDINÁRIA0,0067000000JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO

06 513.02831/12/200426/02/2004RCA 29/06/200539.302ORDINÁRIA0,0013800000JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO

07 513.02831/12/200416/12/2004RCA 29/06/200585.439ORDINÁRIA0,0030000000JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO

08 513.02831/12/200413/01/2005RCA 29/06/200528.195ORDINÁRIA0,0009900000JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO

09 865.64731/12/200528/04/2005RCA 38.200ORDINÁRIA0,0013413120JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO

10 865.64731/12/200523/06/2005RCA 66.800ORDINÁRIA0,0023455404JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO

11 865.64731/12/200520/10/2005RCA 85.154ORDINÁRIA0,0029900000JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO

12 865.64731/12/200515/12/2005RCA 158.062ORDINÁRIA0,0055500000JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO

13 031/12/200620/04/2006RCA 129.582ORDINÁRIA0,0045500000JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO

26/04/2006 14:34:31 Pág: 23

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Reapresentação Espontânea

01.01 - IDENTIFICAÇÃO

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ

06.03 - DISPOSIÇÕES ESTATUTÁRIAS DO CAPITAL SOCIAL

1 - ITEM 3 - CLASSE 4 - % DO CAPITALSOCIAL

2 - ESPÉCIE DA AÇÃO 5 - CONVERSÍVEL 6 - CONVERTE EM 7 - DIREITO AVOTO

8 - TAG ALONG %DA AÇÃO

9 - PRIORIDADENO REEMBOLSODE CAPITAL

10 - PRÊMIO 11 - TIPO DE DIVIDENDO

Data-Base - 31/12/2004

14 - CUMULA-TIVO

15 - PRIORITÁ-RIO

16 - CALCULADO SOBRE12 - % DIVIDENDO 13 - R$/AÇÃO

17 - OBSERVAÇÃO

01 ORDINÁRIA 100,00 NÃO PLENO 100,00

0,00 0,00000

06.04 - MODIFICAÇÃO ESTATUTÁRIA/DIVIDENDO OBRIGATÓRIO

1 - DATA DA ÚLTIMA MODIFICAÇÃO DO ESTATUTO 2 - DIVIDENDO OBRIGATÓRIO (% DO LUCRO)

29/07/2005 25,00

26/04/2006 14:35:45 Pág: 24

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Reapresentação Espontânea

01.01 - IDENTIFICAÇÃO

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ

07.01 - REMUNERAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DOS ADMINISTRADORES NO LUCRO

1 - PARTICIPAÇÃO DOS ADMINISTRADORES

31/12/2004

4- ITEM 5 - DESCRIÇÃO DAS PARTICIPAÇÕES E CONTRIBUIÇÕES 6 - VALOR DO ÚLTIMO

(Reais Mil)

7 - VALOR DO PENÚL-

(Reais Mil)

8 - VALOR DO ANTEPE-

(Reais Mil)

NÃO

07.02 - PARTICIPAÇÕES E CONTRIBUIÇÕES NOS TRÊS ÚLTIMOS ANOS

1 - DATA FINAL DO ÚLTIMO EXERCÍCIO SOCIAL:

2 - DATA FINAL DO PENÚLTIMO EXERCÍCIO SOCIAL: 31/12/2003

3 - DATA FINAL DO ANTEPENÚLTIMO EXERCÍCIO SOCIAL: 31/12/2002

EXERCÍCIO TIMO EXERCÍCIO NÚLTIMO EXERCÍCIO

2 - VALOR DA REMUNERAÇÃO GLOBAL DOS 3 - PERIODICIDADE

MENSAL

NO LUCRO ADMINISTRADORES

1.527

(Reais Mil)

Data-Base - 31/12/2004

01 PARTICIPAÇÕES-DEBENTURISTAS 0 0 002 PARTICIPAÇÕES-EMPREGADOS 42.758 44.506 37.54603 PARTICIPAÇÕES-ADMINISTRADORES 440 83 3504 PARTIC.-PARTES BENEFICIÁRIAS 0 0 005 CONTRIBUIÇÕES FDO. ASSISTÊNCIA 0 0 006 CONTRIBUIÇÕES FDO. PREVIDÊNCIA 13.270 11.030 11.03007 OUTRAS CONTRIBUIÇÕES 0 0 008 LUCRO LÍQUIDO NO EXERCÍCIO 513.028 833.320 009 PREJUÍZO LÍQUIDO NO EXERCÍCIO 0 0 650.516

26/04/2006 14:35:51 Pág: 25

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Reapresentação Espontânea

01.01 - IDENTIFICAÇÃO

1 - CÓDIGO CVM

08.01 - CARACTERÍSTICAS DA EMISSÃO PÚBLICA OU PARTICULAR DE DEBÊNTURES

CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO

2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL

43.776.517/0001-80

3 - CNPJ

Data-Base - 31/12/2004

UN

22 - DATA DO PRÓXIMO EVENTO

21 - DATA DA ÚLTIMA REPACTUAÇÃO

14 - MONTANTE EMITIDO

20 - TÍTULO A COLOCAR

16 - TÍTULO CIRCULAÇÃO

17 - TÍTULO TESOURARIA

18 - TÍTULO RESGATADO

19 - TÍTULO CONVERTIDO

13 - VALOR NOMINAL

11 - CONDIÇÃO DE REMUNERAÇÃO VIGENTE

12 - PRÊMIO/DESÁGIO

15 - Q. TÍTULOS EMITIDOS

10 - ESPÉCIE DA DEBÊNTURE

9 - DATA DE VENCIMENTO

8 - DATA DA EMISSÃO

6 - TIPO DE EMISSÃO

7 - NATUREZA EMISSÃO

5 - SÉRIE EMITIDA

4 - DATA DO REGISTRO CVM

3 - Nº REGISTRO NA CVM

2 - Nº ORDEM

1- ITEM

04/06/2001

01

4

CVM/SRE/DEB/2001-022

SIMPLES

PÚBLICA

SEM PREFERENCIA

CDI + 1,2%

76.229

30.000

30.000

0

0

0

0

(Reais Mil)

(Reais)

01/04/2001

15/12/2006

15/06/2006

(UNIDADE)

(UNIDADE)

(UNIDADE)

(UNIDADE)

(UNIDADE)

(UNIDADE)

2.540,98

26/04/2006 14:35:54 Pág: 26

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01.01 - IDENTIFICAÇÃO

1 - CÓDIGO CVM

08.01 - CARACTERÍSTICAS DA EMISSÃO PÚBLICA OU PARTICULAR DE DEBÊNTURES

CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO

2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL

43.776.517/0001-80

3 - CNPJ

Data-Base - 31/12/2004

2

22 - DATA DO PRÓXIMO EVENTO

21 - DATA DA ÚLTIMA REPACTUAÇÃO

14 - MONTANTE EMITIDO

20 - TÍTULO A COLOCAR

16 - TÍTULO CIRCULAÇÃO

17 - TÍTULO TESOURARIA

18 - TÍTULO RESGATADO

19 - TÍTULO CONVERTIDO

13 - VALOR NOMINAL

11 - CONDIÇÃO DE REMUNERAÇÃO VIGENTE

12 - PRÊMIO/DESÁGIO

15 - Q. TÍTULOS EMITIDOS

10 - ESPÉCIE DA DEBÊNTURE

9 - DATA DE VENCIMENTO

8 - DATA DA EMISSÃO

6 - TIPO DE EMISSÃO

7 - NATUREZA EMISSÃO

5 - SÉRIE EMITIDA

4 - DATA DO REGISTRO CVM

3 - Nº REGISTRO NA CVM

2 - Nº ORDEM

1- ITEM

14/05/2002

03

5

CVM/SRE/DEB/2002-014

SIMPLES

PÚBLICA

SEM PREFERENCIA

IGPM + 10,65%

44.956

8.628

8.628

0

0

0

0

(Reais Mil)

(Reais)

01/04/2002

01/03/2007

01/04/2005

01/03/2007

(UNIDADE)

(UNIDADE)

(UNIDADE)

(UNIDADE)

(UNIDADE)

(UNIDADE)

5.210,55

26/04/2006 14:35:54 Pág: 27

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01444-3

SERVIÇO PÚBLICO FEDERALCVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOSIAN - INFORMAÇÕES ANUAIS

Reapresentação Espontânea

01.01 - IDENTIFICAÇÃO

1 - CÓDIGO CVM

08.01 - CARACTERÍSTICAS DA EMISSÃO PÚBLICA OU PARTICULAR DE DEBÊNTURES

CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO

2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL

43.776.517/0001-80

3 - CNPJ

Data-Base - 31/12/2004

1

22 - DATA DO PRÓXIMO EVENTO

21 - DATA DA ÚLTIMA REPACTUAÇÃO

14 - MONTANTE EMITIDO

20 - TÍTULO A COLOCAR

16 - TÍTULO CIRCULAÇÃO

17 - TÍTULO TESOURARIA

18 - TÍTULO RESGATADO

19 - TÍTULO CONVERTIDO

13 - VALOR NOMINAL

11 - CONDIÇÃO DE REMUNERAÇÃO VIGENTE

12 - PRÊMIO/DESÁGIO

15 - Q. TÍTULOS EMITIDOS

10 - ESPÉCIE DA DEBÊNTURE

9 - DATA DE VENCIMENTO

8 - DATA DA EMISSÃO

6 - TIPO DE EMISSÃO

7 - NATUREZA EMISSÃO

5 - SÉRIE EMITIDA

4 - DATA DO REGISTRO CVM

3 - Nº REGISTRO NA CVM

2 - Nº ORDEM

1- ITEM

17/09/2004

04

6

CVM/SRE/DEB/2004/031

SIMPLES

PÚBLICA

SEM PREFERENCIA

DI + 1,75%

237.378

231.813

231.813

0

0

0

0

(Reais Mil)

(Reais)

01/09/2004

01/09/2007

01/09/2006

(UNIDADE)

(UNIDADE)

(UNIDADE)

(UNIDADE)

(UNIDADE)

(UNIDADE)

1.024,01

26/04/2006 14:35:54 Pág: 28

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01.01 - IDENTIFICAÇÃO

1 - CÓDIGO CVM

08.01 - CARACTERÍSTICAS DA EMISSÃO PÚBLICA OU PARTICULAR DE DEBÊNTURES

CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO

2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL

43.776.517/0001-80

3 - CNPJ

Data-Base - 31/12/2004

2

22 - DATA DO PRÓXIMO EVENTO

21 - DATA DA ÚLTIMA REPACTUAÇÃO

14 - MONTANTE EMITIDO

20 - TÍTULO A COLOCAR

16 - TÍTULO CIRCULAÇÃO

17 - TÍTULO TESOURARIA

18 - TÍTULO RESGATADO

19 - TÍTULO CONVERTIDO

13 - VALOR NOMINAL

11 - CONDIÇÃO DE REMUNERAÇÃO VIGENTE

12 - PRÊMIO/DESÁGIO

15 - Q. TÍTULOS EMITIDOS

10 - ESPÉCIE DA DEBÊNTURE

9 - DATA DE VENCIMENTO

8 - DATA DA EMISSÃO

6 - TIPO DE EMISSÃO

7 - NATUREZA EMISSÃO

5 - SÉRIE EMITIDA

4 - DATA DO REGISTRO CVM

3 - Nº REGISTRO NA CVM

2 - Nº ORDEM

1- ITEM

17/09/2004

05

6

CVM/SRE/DEB/2004/032

SIMPLES

PÚBLICA

SEM PREFERENCIA

IGPM + 11,00%

209.976

188.267

188.267

0

0

0

0

(Reais Mil)

(Reais)

01/09/2004

01/09/2009

01/09/2006

(UNIDADE)

(UNIDADE)

(UNIDADE)

(UNIDADE)

(UNIDADE)

(UNIDADE)

1.115,31

26/04/2006 14:35:54 Pág: 29

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1 - CÓDIGO CVM

08.01 - CARACTERÍSTICAS DA EMISSÃO PÚBLICA OU PARTICULAR DE DEBÊNTURES

CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO

2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL

43.776.517/0001-80

3 - CNPJ

Data-Base - 31/12/2004

3

22 - DATA DO PRÓXIMO EVENTO

21 - DATA DA ÚLTIMA REPACTUAÇÃO

14 - MONTANTE EMITIDO

20 - TÍTULO A COLOCAR

16 - TÍTULO CIRCULAÇÃO

17 - TÍTULO TESOURARIA

18 - TÍTULO RESGATADO

19 - TÍTULO CONVERTIDO

13 - VALOR NOMINAL

11 - CONDIÇÃO DE REMUNERAÇÃO VIGENTE

12 - PRÊMIO/DESÁGIO

15 - Q. TÍTULOS EMITIDOS

10 - ESPÉCIE DA DEBÊNTURE

9 - DATA DE VENCIMENTO

8 - DATA DA EMISSÃO

6 - TIPO DE EMISSÃO

7 - NATUREZA EMISSÃO

5 - SÉRIE EMITIDA

4 - DATA DO REGISTRO CVM

3 - Nº REGISTRO NA CVM

2 - Nº ORDEM

1- ITEM

17/09/2004

06

6

CVM/SRE/DEB/2004/033

SIMPLES

PÚBLICA

SEM PREFERENCIA

IGPM + 11,00%

200.666

179.920

179.920

0

0

0

0

(Reais Mil)

(Reais)

01/09/2004

01/09/2010

01/09/2006

(UNIDADE)

(UNIDADE)

(UNIDADE)

(UNIDADE)

(UNIDADE)

(UNIDADE)

1.115,31

26/04/2006 14:35:54 Pág: 30

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CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO

2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL

43.776.517/0001-80

3 - CNPJ

Data-Base - 31/12/2004

1

22 - DATA DO PRÓXIMO EVENTO

21 - DATA DA ÚLTIMA REPACTUAÇÃO

14 - MONTANTE EMITIDO

20 - TÍTULO A COLOCAR

16 - TÍTULO CIRCULAÇÃO

17 - TÍTULO TESOURARIA

18 - TÍTULO RESGATADO

19 - TÍTULO CONVERTIDO

13 - VALOR NOMINAL

11 - CONDIÇÃO DE REMUNERAÇÃO VIGENTE

12 - PRÊMIO/DESÁGIO

15 - Q. TÍTULOS EMITIDOS

10 - ESPÉCIE DA DEBÊNTURE

9 - DATA DE VENCIMENTO

8 - DATA DA EMISSÃO

6 - TIPO DE EMISSÃO

7 - NATUREZA EMISSÃO

5 - SÉRIE EMITIDA

4 - DATA DO REGISTRO CVM

3 - Nº REGISTRO NA CVM

2 - Nº ORDEM

1- ITEM

10/03/2005

07

7

CVM/SRE/DEB/2005/006

SIMPLES

PÚBLICA

SEM PREFERENCIA

DI + 1,5%

204.732

200.000

200.000

0

0

0

0

(Reais Mil)

(Reais)

01/03/2005

01/03/2009

01/09/2006

(UNIDADE)

(UNIDADE)

(UNIDADE)

(UNIDADE)

(UNIDADE)

(UNIDADE)

1.023,66

26/04/2006 14:35:54 Pág: 31

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1 - CÓDIGO CVM

08.01 - CARACTERÍSTICAS DA EMISSÃO PÚBLICA OU PARTICULAR DE DEBÊNTURES

CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO

2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL

43.776.517/0001-80

3 - CNPJ

Data-Base - 31/12/2004

2

22 - DATA DO PRÓXIMO EVENTO

21 - DATA DA ÚLTIMA REPACTUAÇÃO

14 - MONTANTE EMITIDO

20 - TÍTULO A COLOCAR

16 - TÍTULO CIRCULAÇÃO

17 - TÍTULO TESOURARIA

18 - TÍTULO RESGATADO

19 - TÍTULO CONVERTIDO

13 - VALOR NOMINAL

11 - CONDIÇÃO DE REMUNERAÇÃO VIGENTE

12 - PRÊMIO/DESÁGIO

15 - Q. TÍTULOS EMITIDOS

10 - ESPÉCIE DA DEBÊNTURE

9 - DATA DE VENCIMENTO

8 - DATA DA EMISSÃO

6 - TIPO DE EMISSÃO

7 - NATUREZA EMISSÃO

5 - SÉRIE EMITIDA

4 - DATA DO REGISTRO CVM

3 - Nº REGISTRO NA CVM

2 - Nº ORDEM

1- ITEM

10/03/2005

08

7

CVM/SRE/DEB/2005/007

SIMPLES

PÚBLICA

SEM PREFERENCIA

IGPM + 10,8%

102.510

100.000

100.000

0

0

0

0

(Reais Mil)

(Reais)

01/03/2005

01/03/2010

01/03/2007

(UNIDADE)

(UNIDADE)

(UNIDADE)

(UNIDADE)

(UNIDADE)

(UNIDADE)

1.025,10

26/04/2006 14:35:54 Pág: 32

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1 - CÓDIGO CVM

08.01 - CARACTERÍSTICAS DA EMISSÃO PÚBLICA OU PARTICULAR DE DEBÊNTURES

CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO

2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL

43.776.517/0001-80

3 - CNPJ

Data-Base - 31/12/2004

1

22 - DATA DO PRÓXIMO EVENTO

21 - DATA DA ÚLTIMA REPACTUAÇÃO

14 - MONTANTE EMITIDO

20 - TÍTULO A COLOCAR

16 - TÍTULO CIRCULAÇÃO

17 - TÍTULO TESOURARIA

18 - TÍTULO RESGATADO

19 - TÍTULO CONVERTIDO

13 - VALOR NOMINAL

11 - CONDIÇÃO DE REMUNERAÇÃO VIGENTE

12 - PRÊMIO/DESÁGIO

15 - Q. TÍTULOS EMITIDOS

10 - ESPÉCIE DA DEBÊNTURE

9 - DATA DE VENCIMENTO

8 - DATA DA EMISSÃO

6 - TIPO DE EMISSÃO

7 - NATUREZA EMISSÃO

5 - SÉRIE EMITIDA

4 - DATA DO REGISTRO CVM

3 - Nº REGISTRO NA CVM

2 - Nº ORDEM

1- ITEM

22/06/2005

09

8

CVM/SRE/DEB/2005/032

SIMPLES

PÚBLICA

SEM PREFERENCIA

DI + 1,5%

374.290

350.000

350.000

0

0

0

0

(Reais Mil)

(Reais)

01/06/2005

01/06/2009

01/06/2006

(UNIDADE)

(UNIDADE)

(UNIDADE)

(UNIDADE)

(UNIDADE)

(UNIDADE)

1.069,40

26/04/2006 14:35:54 Pág: 33

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Reapresentação Espontânea

01.01 - IDENTIFICAÇÃO

1 - CÓDIGO CVM

08.01 - CARACTERÍSTICAS DA EMISSÃO PÚBLICA OU PARTICULAR DE DEBÊNTURES

CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO

2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL

43.776.517/0001-80

3 - CNPJ

Data-Base - 31/12/2004

2

22 - DATA DO PRÓXIMO EVENTO

21 - DATA DA ÚLTIMA REPACTUAÇÃO

14 - MONTANTE EMITIDO

20 - TÍTULO A COLOCAR

16 - TÍTULO CIRCULAÇÃO

17 - TÍTULO TESOURARIA

18 - TÍTULO RESGATADO

19 - TÍTULO CONVERTIDO

13 - VALOR NOMINAL

11 - CONDIÇÃO DE REMUNERAÇÃO VIGENTE

12 - PRÊMIO/DESÁGIO

15 - Q. TÍTULOS EMITIDOS

10 - ESPÉCIE DA DEBÊNTURE

9 - DATA DE VENCIMENTO

8 - DATA DA EMISSÃO

6 - TIPO DE EMISSÃO

7 - NATUREZA EMISSÃO

5 - SÉRIE EMITIDA

4 - DATA DO REGISTRO CVM

3 - Nº REGISTRO NA CVM

2 - Nº ORDEM

1- ITEM

22/06/2005

10

8

CVM/SRE/DEB/2005/033

SIMPLES

PÚBLICA

SEM PREFERENCIA

IGPM + 10,75%

381.766

350.000

350.000

0

0

0

0

(Reais Mil)

(Reais)

01/06/2005

01/06/2011

01/06/2006

(UNIDADE)

(UNIDADE)

(UNIDADE)

(UNIDADE)

(UNIDADE)

(UNIDADE)

1.090,76

26/04/2006 14:35:54 Pág: 34

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01444-3 CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO 43.776.517/0001-80

09.01 - BREVE HISTÓRICO DA EMPRESA

26/04/2006 14:36:04 Pág: 35

Histórico Até o fim do século XIX, os serviços de água e esgotos no Estado de São Paulo eram em geral, prestados por sociedades privadas. Em 1875, o Governo da Província de São Paulo concedeu a particulares os serviços de água, tendo concedido em 1877, os serviços de esgotos da cidade de São Paulo. Em 1893, o Governo da Província de São Paulo reassumiu a responsabilidade pelo fornecimento dos serviços de água e esgotos da Companhia Cantareira de Água e Esgotos e constituiu a RAE. Desde então, os serviços de água e esgotos do Município de São Paulo têm sido administrados exclusivamente pelo Governo do Estado de São Paulo. Historicamente, os serviços de água e esgotos de grande parte dos demais municípios do Estado eram diretamente administrados pelo poder municipal, por meio de departamentos municipais de água e esgotos ou de autarquias municipais. Em 1954, como resposta ao significativo crescimento da população da Região Metropolitana de São Paulo, o Governo do Estado de São Paulo criou o DAE, como uma autarquia do Governo do Estado. O DAE prestava serviços de água e esgotos para vários municípios da Região Metropolitana de São Paulo. Uma reestruturação importante das entidades prestadoras destes serviços no Estado de São Paulo ocorreu em 1968, com a criação da COMASP, cujo objetivo era fornecer, no atacado, água potável para consumo público nos municípios da Região Metropolitana de São Paulo. Nessa ocasião, todos os ativos anteriormente pertencentes ao DAE e vinculados a tais atividades foram transferidos à autarquia denominada SAEC. Em 1970, o Governo do Estado de São Paulo criou a SANESP para prestar serviços de saneamento para a Região Metropolitana de São Paulo. Todos os ativos pertencentes ao DAE vinculados a estas atividades foram transferidos para a SANESP. Em 1973, a COMASP, a SAEC e a SANESP se fundiram para formar a Companhia com o objetivo de implementar as diretrizes do Governo Federal estabelecidas no PLANASA. O PLANASA era um programa patrocinado pelo Governo Federal que financiava investimentos de capital e auxiliava no desenvolvimento de companhias estaduais de água e esgotos, com recursos do FGTS. Desde sua constituição, outras empresas públicas ou sociedades controladas pelo Estado de São Paulo, ligadas ao fornecimento de água, coleta e tratamento de esgotos no Estado, foram sendo incorporadas à Companhia. A Companhia enfrentou graves problemas operacionais e financeiros ao longo da década de 1980, os quais atingiram seu ápice em 1994, causados, em parte, pelas condições macroeconômicas do Brasil no período de hiperinflação que precedeu a implantação do Plano Real, mas também se deviam às políticas governamentais do Estado de São Paulo, que considerava a Companhia como uma empresa estatal cujo desempenho financeiro constituía preocupação secundária. Em decorrência disso, a estrutura tarifária da Companhia durante este período não era capaz de gerar receita suficiente para proporcionar a prestação de serviços adequados aos consumidores, ou para satisfazer as necessidades de liquidez e de recursos de capital para suas operações. Como conseqüência, a Companhia teve diversos problemas operacionais e financeiros que resultaram em dificuldades na prestação dos serviços básicos de água e esgotos para os consumidores. Em 1994, a Companhia registrou um prejuízo líquido de R$ 223,1 milhões, apresentando dificuldade para honrar seus compromissos financeiros. Quanto aos aspectos operacionais, a Companhia teve restringida sua capacidade de abastecimento, e no fim de 1994, mais de 5,0 milhões de pessoas no Estado de São Paulo ficaram

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01444-3 CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO 43.776.517/0001-80

09.01 - BREVE HISTÓRICO DA EMPRESA

26/04/2006 14:36:04 Pág: 36

sujeitas a rodízio no fornecimento de água. Como a Companhia não dispunha de recursos para fazer a manutenção adequada de seus sistemas, enfrentou freqüentes rupturas na rede de água do sistema de distribuição e coleta de esgotos, o que acentuou os cortes de água. A deterioração geral dos serviços, por sua vez, prejudicou o relacionamento com os municípios servidos pela Companhia. Em 1995, a Companhia, em conjunto com a atual administração do Estado de São Paulo, iniciou um programa de reestruturação para melhorar as condições operacionais e financeiras de suas atividades, incluindo uma Reestruturação Organizacional, a implementação das etapas iniciais da estratégia da Companhia e o desenvolvimento de uma nova orientação voltada para resultados. Em 1997, a Companhia reestruturou suas tarifas para adequar o preço cobrado para o consumo mínimo de água, e reajustou suas tarifas para todos os clientes em 1997, 1998 e 1999. Esses reajustes de tarifas e os ganhos de produtividade foram os principais responsáveis pelos aumentos na receita operacional líquida nestes anos. Além disso, a Companhia reduziu o número total de funcionários de 21.141, em 31 de dezembro de 1994, para 17.735, em 31 dezembro de 2004. A Companhia vem realizando investimentos para melhorar, expandir e proteger seus sistemas de água e esgoto. Como resultado dos investimentos realizados, a Companhia eliminou o rodízio no abastecimento da Região Metropolitana de São Paulo e instalou ligações adicionais de água e esgoto para atender à demanda crescente por serviços, em toda a sua área de atuação, particularmente na cidade de São Paulo. A Companhia acredita que as medidas acima mencionadas e a sua estratégia global têm permitido, até o presente momento, a recuperação operacional e a melhora de seu desempenho financeiro. Em 24 de abril de 2002, a Companhia aderiu às regras do Novo Mercado da BOVESPA, segmento do mercado à vista de valores mobiliários reservado para negociação de ações de companhias que atendam níveis de governança corporativa e de qualidade de informações mais elevado do que o disposto na legislação e regulamentação aplicáveis. Esta adesão significa o comprometimento pela Companhia a um conjunto de regras societárias, genericamente chamadas "boas práticas de governança corporativa". Em maio, após intensas atividades em conjunto com a Procuradoria Geral do Estado, Secretarias da Fazenda, de Energia e de Recursos Hídricas, a Companhia obteve o registro na SEC – "Securities and Exchange Commission", correspondente à brasileira Comissão de Valores Mobiliários – CVM. O acionista controlador, por intermédio da Secretaria de Negócios da Fazenda, procedeu a venda pulverizada de 4,78 bilhões de ações da Companhia, de sua propriedade, no mercado nacional e internacional. No dia 10 de maio de 2002, as ações da Companhia passaram a ser listadas na Bolsa de Nova Iorque, na forma de ADRs – "American Depository Receipts" Nível III, possibilitando sua negociação no mercado internacional. Em 2 de junho de 2003, a SABESP arquivou seu primeiro Relatório Form-20, cumprindo as normas estabelecidas pela SEC – Securities and Exchange Commission, em função das ações Sabesp estarem registradas na NYSE. Este relatório foi acompanhado pelas certificações feitas pelo presidente e pelo diretor econômico-financeiro, exigência introduzida pela lei Sarbanes-Oxley de 2002.

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01444-3 CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO 43.776.517/0001-80

09.01 - BREVE HISTÓRICO DA EMPRESA

26/04/2006 14:36:04 Pág: 37

Hoje a Empresa atua no fornecimento direto de serviços de saneamento à população de 368 dos 645 municípios paulistas; além da venda de água tratada e disponibilização de tratamento dos esgotos coletados a 6 municípios da Região Metropolitana de São Paulo atendendo diretamente 22,3 milhões de pessoas e por atacado mais 3,1 milhões, totalizando, aproximadamente, 25,3 milhões de pessoas contando com uma rede de distribuição de água que tem extensão aproximada de 58,1 mil quilômetros, que inclui redes de distribuição e adutoras, e uma rede de esgotos cerca de 36,5 mil quilômetros, incluindo interceptores, coletores-tronco e emissários. Os contratos de concessão referem-se à execução e exploração dos serviços de saneamento, com direito da empresa de implantar, ampliar, administrar e explorar, sempre com exclusividade, os serviços de abastecimento de água e de coleta e destinação final dos esgotos sanitários nas áreas concedidas. Na quase totalidade dos 368 municípios atua mediante contrato de concessão, e a maioria destes com prazo de 30 anos de duração, sendo que 17 (dezessete) deles expiram em 2005 e o restante entre 2006 e 2034. As concessões podem ser automaticamente renovadas por prazos iguais ao do prazo inicial, a menos que o município ou a Companhia se utilizem do direito de rescindir a concessão, mediante a comunicação de qualquer uma das partes, pelo menos seis meses antes da data de expiração da concessão. Buscando expandir sua base de operação, a SABESP assumiu em março de 2004, a operação dos serviços de abastecimento de água e coleta de esgotos do município de Itapira através de concessão outorgada pelo período de 30 anos. No decorrer dos anos de 2003 e 2004 os índices pluviométricos ficaram abaixo da média, o que resultou em reabastecimento insuficiente dos reservatórios, em particular do Sistema Cantareira, o maior sistema da Região Metropolitana de São Paulo. Em razão desta estiagem, a SABESP implementou um programa de incentivo à redução de consumo de água com o objetivo de estimular a população da Região Metropolitana de São Paulo a reduzir o consumo. Através de intensa campanha na mídia, um grande número de consumidores aderiu ao programa e assim a Companhia enfrentou com sucesso o problema da falta de água e evitou o racionamento para cerca de nove milhões de consumidores. Do total de municípios operados, 10% (ou 44 municípios) são concedidos por prazo indeterminado, e 3,6% (9 municípios) são operados sem contrato de concessão. Os municípios operados diretamente pela SABESP representam 95,5% do faturamento da empresa. Os contratos de fornecimento de água potável no atacado representam 4,5% do faturamento total da empresa, são firmados pelo prazo de 3 anos prorrogáveis por igual período sucessivamente.

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09.02 - CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO

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Introdução A SABESP opera sistemas de água e esgotos em 368, considerando os recém-assumidos municípios de São Bernardo do Campo e Itapira que entraram para a base operada somente a partir do início de 2004, dos 645 municípios do Estado de São Paulo, inclusive o do Município de São Paulo. Em 2004, a SABESP distribuiu água para aproximadamente 22,3 milhões de pessoas, o que corresponde a cerca de 60% da população urbana do Estado de São Paulo, através de aproximadamente 58,1 mil quilômetros de rede de distribuição e adutoras de água, e mais de 6,4 milhões ligações de água. A SABESP presta serviços de esgoto para cerca de 18,2 milhões de pessoas, ou 78% dos nossos consumidores de água, através de aproximadamente 36,4 mil quilômetros de redes coletoras, coletores-tronco e emissários, e 4,7 milhões de ligações de esgoto. A SABESP ainda abastece de água no atacado 6 municípios da Região Metropolitana de São Paulo, cuja população total é de aproximadamente 3,1 milhões de habitantes. As atividades de saneamento básico compreendem a produção, adução, reservação e distribuição de água potável, bem como a coleta, tratamento e disposição final dos esgotos. Tais atividades são consideradas serviços públicos de competência comum da União, dos Estados e dos Municípios, estando sujeitas, portanto, ao regime jurídico de direito público. No Brasil, os serviços de saneamento básico são prestados por uma grande variedade de empresas, em sua grande maioria estatais, controladas pelos Estados ou pelos Municípios, mediante concessão de serviço público. Os serviços de saneamento básico estão diretamente ligados a questões de saúde pública e de meio ambiente. O crescimento da capacidade de fornecimento de água potável à população, bem como dos volumes de esgotos tratados e coletados, influi em indicadores de saúde pública, como a mortalidade infantil e o controle de doenças infecto-contagiosas. A manutenção dos níveis de produção de água potável necessários ao atendimento da população depende diretamente da utilização racional dos recursos hídricos. Por fim, a coleta, tratamento e disposição final de esgotos visa reduzir ou eliminar a quantidade de poluentes e contaminantes do meio ambiente, conceito hoje consagrado pelo termo “saneamento ambiental”. Tendo em vista o elevado interesse público no desempenho das atividades de saneamento básico, tais atividades estão sujeitas a uma extensa legislação e regulamentação federal, estadual e municipal. Regime Jurídico do Saneamento Básico Aspectos Gerais De acordo com a Constituição Federal, compete à União Federal, aos Estados e aos Municípios promover em comum a melhoria das condições de saneamento básico, bem como legislar de forma concorrente sobre a conservação dos recursos naturais, a proteção do meio ambiente e o controle da poluição. A Constituição Federal, em seu artigo 175, atribui ao Poder Público, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos, inclusive serviços de saneamento básico.

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As concessões de serviços de saneamento básico são formalizadas através de contratos de concessão firmados entre o Governo Estadual ou Municipal, conforme o caso, e um concessionário ao qual é outorgada a prestação de serviços em um determinado município ou região. Conforme disposição da Constituição Federal, os Estados podem criar regiões metropolitanas em seus territórios, por meio de Lei Complementar, constituídas por agrupamento de municípios limítrofes, com o objeto de integrar a organização, o planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum. Não há, atualmente, uma lei geral regulamentando ou dando diretrizes básicas para os serviços de saneamento básico no Brasil. Diversos projetos de lei foram apresentados no Congresso, porém não existe nenhuma decisão final a respeito. Especificamente com relação ao Estado de São Paulo, a Constituição Estadual estabelece que o Estado assegurará condições para a correta operação, a necessária ampliação e a eficiente administração dos serviços de saneamento básico prestados por concessionária sob seu controle acionário, reconhece a SABESP como prestadora destes serviços de saneamento básico nos Municípios onde ela já atua, e determina que estes, na qualidade de poder concedente destes serviços, podem criar suas entidades próprias para prestar os serviços de saneamento básico em seu território, devendo indenizar a SABESP no prazo máximo de 25 anos. O Governo do Estado de São Paulo obteve liminar em conseqüência de Ação Direta de Inconstitucionalidade questionando a constitucionalidade deste prazo máximo para a indenização, previsto no artigo 293 da Constituição Estadual. Uso dos Recursos Hídricos Com relação à política de recursos hídricos, a Lei Federal n.º 9.984, de 17 de julho de 2000, instituiu a ANA, a qual tem como objetivo implementar a Política Nacional de Recursos Hídricos, sendo parte integrante do Sistema Nacional de Gerenciamento dos Recursos Hídricos, previsto na Lei Federal n.º 9.433, de 8 de janeiro de 1997. Pretende-se, de acordo com o Projeto de Lei do Setor de Saneamento, que a ANA tenha como competência adicional a coordenação nacional da regulação do setor de saneamento básico. Em âmbito estadual, a Lei n.º 7.663, de 30 de dezembro de 1991, regulamentada pelo Decreto Estadual n.º 41.258, de 31 de outubro de 1996, estabelece os princípios básicos que regem o desenvolvimento e uso dos recursos hídricos no Estado de São Paulo, de acordo com a Constituição do Estado. Esses princípios incluem (i) utilização racional de recursos hídricos, dando prioridade aos serviços prestados à população; (ii) otimização dos benefícios econômicos e sociais resultantes do uso de recursos hídricos; (iii) proteção de recursos hídricos contra ações que comprometam seu uso atual e futuro; (iv) defesa contra eventos hidrográficos críticos que possam causar risco para a saúde e segurança da população ou prejuízos econômicos e sociais; (v) desenvolvimento de transporte hidroviário para benefício econômico; (vi) desenvolvimento de programas permanentes de conservação e proteção de fontes de água subterrânea contra poluição e exploração excessiva; e (vii) prevenção de erosão de terreno em áreas urbanas e rurais, com vistas a proteção contra poluição física e assoreamento de recursos hídricos. Nos termos da Lei Estadual nº 7.663/1991, a implementação de qualquer projeto que envolva o uso da água de superfície ou subterrânea exige autorização prévia ou licença da autoridade governamental competente e a utilização de recursos hídricos, seja para captação de água, seja para lançamento de efluentes, estará sujeita a cobrança. A cobrança pelo uso de recursos hídricos

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está em discussão na Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo. Diante disso, a SABESP tem realizado estudos para avaliar os eventuais impactos que essa cobrança poderá acarretar em suas atividades, mas ainda não tem condições de precisar, se existentes, a extensão desses impactos. O DAEE tem como objetivos, dentre outros (i) estabelecer uma política para o uso de recursos hídricos com vistas ao desenvolvimento do negócio de água do Estado e (ii) desenvolver planos, estudos e projetos relacionados ao uso integral de recursos hídricos, diretamente ou por meio de acordos com terceiros. O Decreto n.º 41.258, de 31 de outubro de 1996, regulamenta a outorga de direitos de uso de recursos hídricos e as infrações e penalidades relacionadas a tal uso. Em razão das atribuições e imposições legais estabelecidas, o Superintendente do DAEE, através da Portaria n.º 717, de 12 de dezembro de 1996, aprovou as normas e estabeleceu os procedimentos a serem observados para que qualquer usuário possa solicitar a outorga de uso dos recursos hídricos, superficiais ou subterrâneos. Qualidade da Água A Portaria n.º 518, de 25.03.2004, editada pelo Ministério da Saúde do Governo Federal, estabelece padrões de potabilidade da água para consumo humano no Brasil, equivalentes aos padrões internacionais adotados em países desenvolvidos. A Secretaria de Estado da Saúde do Estado de São Paulo também estabeleceu padrões mínimos para a potabilidade da água destinada ao consumo humano, que são mais restritivos do que os da portaria nacional acima referida. Coleta e Tratamento de Esgoto A Lei Estadual n.º 997, de 31 de maio de 1976, regulamenta a prevenção e controle da poluição do meio ambiente, vedando, de modo geral, a emissão de poluentes na água, ar ou solo no Estado de São Paulo. Em áreas em que haja sistema público de esgotos, os efluentes de fonte poluidora deverão ser lançados nesse sistema, cabendo à tal fonte poluidora realizar a ligação ao sistema de esgotos. A legislação estabelece características mínimas que permitam que esses efluentes sejam tratados pelas estações de tratamento de esgotos da SABESP. Caso não atendam aos padrões estabelecidos, as indústrias devem realizar um pré-tratamento do esgoto industrial, de modo que os parâmetros estabelecidos, tais como pH, temperatura, materiais sedimentáveis e metais, sejam atendidos. A legislação estadual delega à CETESB competência para monitorar o lançamento de poluentes em águas públicas e para fazer cumprir os requisitos da legislação, tendo inclusive poderes para outorgar autorizações a empresas que, impossibilitadas de realizar a ligação ao sistema público de esgotos, possam lançar temporariamente seus poluentes em águas receptoras. A disposição de lodo das ETE’s também deverá atender os requisitos da legislação estadual. A CETESB também regula o lançamento de efluentes em corpos d’água de acordo com a legislação estadual e aprova as estações de tratamento de esgotos da SABESP. A legislação estadual também estabelece as bases para as tarifas a serem cobradas pelo lançamento de efluentes nos recursos hídricos do Estado de São Paulo. Embora nem o Estado de São Paulo nem suas agências atualmente cobrem tarifas por esses lançamentos, não podemos assegurar que tais tarifas não serão impostas no futuro.

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Regime Jurídico da SABESP Na qualidade de sociedade de economia mista prestadora de serviço público essencial, a criação da SABESP deu-se através de determinação legal do Governo do Estado de São Paulo, pela Lei Estadual n.º 119/1973, posteriormente alterada pela Lei Estadual n.º 8.523, de 29 de dezembro de 1993, com o objetivo de planejar, executar e operar os serviços públicos de saneamento básico em todo o território do Estado de São Paulo, respeitada a autonomia dos municípios. Na data da constituição, o DAEE integralizou ações da SABESP, posteriormente transferindo integralmente sua participação para a Fazenda do Estado de São Paulo. Por tratar-se de sociedade de economia mista, constituída sob a forma de sociedade por ações, a SABESP está sujeita às disposições da Lei das Sociedades por Ações. Com o advento da Lei n.º 10.303, de 31 de outubro de 2001, que alterou a Lei das Sociedades por Ações, foi revogado o artigo n.º 242 da referida lei, que excluía as sociedades de economia mista da falência. Dessa forma, a SABESP atualmente está sujeita à falência, estando revogada a norma que atribuía ao Governo do Estado de São Paulo, na qualidade de acionista controlador, a responsabilidade subsidiária pelas dívidas da Companhia. Nos termos da Lei Estadual n.º 119/1973, a SABESP é vinculada à Secretaria dos Serviços e Obras Públicas (atual Secretaria de Energia e Recursos Hídricos) do Estado de São Paulo e tem prazo indeterminado de duração, podendo abrir filiais, sucursais, agências e escritórios em qualquer parte do Estado. O Governo do Estado de São Paulo deve manter participação direta ou indireta, equivalente a, no mínimo, 50%+1 das ações ordinárias da SABESP. Na condição de sociedade de economia mista, a SABESP está sujeita à Lei de Licitações, que regula o processo de licitação pública, para a contratação de serviços e obras por parte da SABESP. No âmbito estadual, a SABESP deve observar a Lei Estadual n.º 7.835, de 8 de maio de 1992, que complementa as disposições da Lei de Concessões, bem como a Lei Estadual n.º 6.544, de 22 de novembro de 1989, que dispõe sobre o estatuto jurídico das licitações e contratos pertinentes a obras, serviços, compras, alienações e concessões por parte dos entes da Administração Estadual direta e indireta. A Lei de Concessões determina que a outorga de concessão para prestação de serviço público ou uso de bem público seja precedida de processo de licitação pública. Em geral, as concessões outorgadas após a promulgação da Constituição Federal sem terem sido precedidas de licitação pública foram extintas. O artigo 24 da Lei de Licitações estabelece, no entanto, que é dispensada a licitação pública no caso, entre outros, de serviços a serem prestados por órgão ou entidade que integre a administração pública e que tenha sido criado para este fim específico em data anterior à vigência da respectiva lei, desde que o preço contratado seja compatível com o praticado no mercado. Com base neste dispositivo, bem como em Parecer da Procuradoria Geral do Estado, de n.º 004/98 de 2 de fevereiro de 1998, e em doutrina e jurisprudência largamente majoritárias, os Poderes Concedentes outorgaram concessões à SABESP com dispensa de licitação pública. A SABESP não teve nenhuma de suas concessões canceladas ou revogadas após a promulgação da Constituição Federal ou da Lei de Concessões. As exigências da Lei de Concessões e da Lei Estadual de Concessões regerão, entretanto, a outorga de novas concessões à SABESP.

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Por fim, apesar de não ter contrato de concessão formalizado, a SABESP presta serviços de abastecimento e distribuição de água e coleta de esgotos nos Municípios de São Paulo e Santos. A SABESP entende ser a legítima titular do direito de prestação de tais serviços, uma vez que a Constituição Federal determina que os serviços públicos de interesse comum relativos a áreas metropolitanas, como a Região Metropolitana de São Paulo, são objeto da competência do Estado de São Paulo e, por ser sucessora de várias empresas e órgãos estaduais que tinham como objetivo, desde o século XIX, a prestação de serviços de saneamento básico, detém a propriedade e os direitos de operar todo o sistema de água e esgoto que serve a Cidade de São Paulo. Caso um município abastecido pela SABESP opte por assumir o controle dos serviços de água e esgotos, deverá fazer licitação para a outorga da concessão a concessionárias em potencial ou celebrar contratos com empresas públicas diretamente. A Constituição do Estado de São Paulo prevê que, caso a SABESP seja substituída como concessionária em qualquer município, este deverá reembolsar a SABESP pelo valor econômico não amortizado de seus investimentos. Regulamentação de Tarifas Em 16 de dezembro de 1996, o Governador do Estado de São Paulo editou o Decreto n.º 41.446, que regulamenta o sistema de tarifas e permitiu que a SABESP continuasse fixando suas próprias tarifas, com base (i) na categoria de uso, (ii) na capacidade do hidrômetro, (iii) nas características de consumo, (iv) no volume consumido, (v) nos custos fixos e variáveis, (vi) nas variações sazonais no consumo e (vii) nas condições sociais e econômicas de consumidores residenciais. Poderão também ser considerados pela SABESP na fixação de tarifas, os custos associados à exploração de recursos hídricos, depreciação, provisão para dívidas de recebimento duvidoso, amortização de despesas e adequada remuneração dos investimentos. A mudança de tarifas deverá ser publicada no Diário Oficial do Estado de São Paulo. A partir de 29 de agosto de 2003, o IRT - Índice de Reajuste Tarifário da SABESP passou a ser calculado por uma fórmula em que os custos e despesas dos serviços de saneamento básico são agrupados em duas parcelas (“A” e “B”), de maneira a refletir mais adequadamente sua evolução. A “parcela A” engloba as despesas contabilizadas com: energia elétrica; materiais de tratamento; impostos e taxas municipais, estaduais e federais – incluindo CPMF e COFINS/PASEP; e os encargos da compensação financeira pela exploração de recursos hídricos para fins de abastecimento público. Sua atualização é determinada pela variação anual verificada, nesse grupo de despesas, nos 12 meses anteriores à aplicação do reajuste. A “parcela B” reúne os demais custos e é atualizada através da aplicação do IPCA – Índice de Preços ao Consumidor Amplo, publicado pelo IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Aplicando a fórmula para o cálculo do IRT – Índice de Reajuste Tarifário implementada em 2003, a SABESP reajustou em 29 de agosto de 2004 as tarifas dos serviços de abastecimento de água e de coleta de esgotos em 6,78% aplicados linearmente para todas as categorias e faixas de consumo. Em abril de 2004 foram iniciados os estudos para a reestruturação das tarifas da Sabesp, que compreende estudo dos custos da Empresa que considere a eficiência econômica, autofinanciamento de longo prazo e que contemple a capacidade de pagamento das famílias de baixa renda. Também será elaborado um Plano de Marketing para segmentação de clientes e de mercado considerando suas especificidades e ainda uma proposta de melhoria nas práticas comerciais da Sabesp. Os trabalhos deverão estar concluídos em outubro de 2005.

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A SABESP está sujeita à legislação federal que, no caso de serviços de água e esgotos prestados em certas concessões, permite que as tarifas produzam retorno sobre os ativos de até 12% ao ano. A SABESP está sujeita a tal limite de performance, uma vez que a grande maioria das concessões que possui, foram outorgadas durante o período em que tal regulamentação estava em vigor. No entanto tal restrição não se aplica para as concessões mais recentes, para a renovação das concessões já existentes ou para a prestação de serviços na Cidade de São Paulo e demais municípios em que opera sem concessões formais. Todavia as tarifas praticadas estão abaixo da limitação de retorno sobre os ativos acima referida.

Ano Reajuste das Tarifas - Junho %

Variação do IPC/FIPE no período %

1997 9,76 7,08 1998 3,12 1,08 1999 15,79 1,36 2000 - 4,38 2001 13,05 12,34 2002 8,22 6,65 2003 18,95 8,17 2004 6,78 6,57

OBS.: Para efeito comparativo estamos informando a variação do IPC/FIPE relativa ao mesmo

período de vigência das tarifas, isto é, de junho a maio de cada ano. Conselho Estadual de Saneamento - CONESAN O Conselho Estadual de Saneamento, criado pela Lei Estadual n.º 7.750, de 31 de março de 1992, deve aprovar propostas relacionadas ao plano de saneamento e elaborar relatório anual referente às questões de saúde ambiental com que se defronta o Estado de São Paulo. O Conselho Estadual de Saneamento estabelece protocolos para o desenvolvimento de programas de investimento aprovados pelo Sistema Estadual de Saneamento e soluciona litígios relacionados à implementação do plano de saneamento pelo Sistema Estadual de Saneamento. A Lei Estadual n.º 7.750/92 regula a prestação de serviços de saneamento básico e estabelece normas para o planejamento de obras públicas de saneamento no Estado de São Paulo. O plano do Estado de São Paulo para serviços públicos de saneamento básico deverá integrar recursos institucionais, tecnológicos, financeiros e administrativos para assegurar a criação de meio ambiente saudável aos habitantes do Estado de São Paulo. O plano do Estado de São Paulo também deverá prestar assistência no desenvolvimento e organização do setor de saneamento básico. De acordo com Lei Estadual n.º 7.750/92, a política de saneamento do Estado de São Paulo é implementada pelo Sistema Estadual de Saneamento. O Fundo Estadual de Saneamento – FESB arrecada e administra recursos para custear os programas aprovados no plano de saneamento.

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09.02 - CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO

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VOLUME FATURADO 2004

TOTAL CIA %

SEGMENTOS CATEGORIAS DE USO ÁGUA ESGOTO TOTAL

RESIDENCIAL 72,21 83,02 76,57

COMERCIAL 8,41 11,16 9,52 INDUSTRIAL 1,88 2,72 2,22 PÚBLICO 2,64 3,09 2,82

VAREJO

TOTAL 85,15 100,00 91,13

ATACADO 14,85 - 8,87

VAREJO + ATACADO 100,00 100,00 100,00

TOTAL CIA 59,72 40,28 100,00

VOLUME FATURADO ACUMULADO 2.004

V.P's ÁGUA VAR.% ESGOTO VAR.% A+ E VAR.%

M-ATACADO 251.429.234 14,86% 0,0 0,00% 251.429.234 8,87%

M-VAREJO 954.491.460 56,40% 770.713.988 67,52% 1.725.205.448 60,88%

R 486.461.575 28,74% 370.734.589 32,48% 857.196.164 30,25%

CIA 1.692.382.269 59,72% 1.141.448.577 40,28% 2.833.830.846 100,00%

Receita Operacional Bruta por Região (R$ mil)

Região Água Esgotos Total

Metropolitana 1.950.750 1.506.087 3.456.837

Sistemas Regionais 723.718 461.936 1.185.654

Total 2.674.468 1.968.023 4.642.491

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09.03 - PERÍODOS DE SAZONALIDADE NOS NEGÓCIOS

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Sazonalidade O consumo de água tem forte correlação com a temperatura e, conseqüentemente, apresenta um comportamento associado à sazonalidade das regiões. Desta forma, nos meses de verão, com temperaturas mais elevadas, há sensível acréscimo nas demandas de água e, conseqüentemente, na geração de esgotos. Por sua vez, nos meses frios, há uma redução dos valores de demanda de água e da geração de esgotos. Essas variações dos volumes faturados têm reflexos nas receitas médias auferidas pela SABESP ao longo do ano. PURA - Programa de Uso Racional da Água A água está cada vez mais escassa para atender a necessidade humana. Isso se deve tanto ao crescimento demográfico como a mudança nos padrões de consumo e hábitos. Para fazer frente a este quadro, a Sabesp adotou em 1996 uma política de incentivo ao uso racional da água, que exige mudanças culturais para a conscientização da população. Assim, o PURA é um programa de combate ao desperdício que tem como principal objetivo garantir o fornecimento de água e a manutenção da qualidade de vida da população, promover a redução de consumo, a conservação dos recursos hídricos e, conseqüentemente, minimizar necessidade de investimentos pois permite, na maioria das vezes, postergar obras de grande porte. Principais ações desenvolvidas em 2004:

• Continuidade dos treinamentos do Curso de Pesquisa de Vazamentos, cujos centros de treinamento estão distribuídos na Região Metropolitana, através das Unidades de Negócio Leste, Oeste, Centro, Norte e Sul. Os interessados são orientados quanto aos recursos e práticas para a boa utilização da água, bem como técnicas de pesquisa de vazamento.

• Disponibilização do Curso Virtual sobre o tema. Curso disponível pela intranet, a todos

os funcionários da empresa. Também será disponibilizado brevemente pela Internet.

• Iniciado no segundo semestre de 2004 a implantação dos serviços de intervenção do PURA em 50 escolas estaduais localizadas na Bacia do Alto Tietê.Projeto financiado pelo FEHIDRO - Fundo Estadual de Recursos Hídricos.

• Implantação dos serviços de intervenção do PURA no Hospital do Exército,

• Implantação dos serviços de intervenção do PURA na sede da PRODESP - Cia de

Processamento de Dados do Estado de São Paulo e nos Postos do POUPA-TEMPO de Itaquera,Sé, Guarulhos, Santo Amaro, São Bernardo do Campo.

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERALCVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOSIAN - INFORMAÇÕES ANUAIS

Reapresentação Espontânea

01.01 - IDENTIFICAÇÃO

1 - CÓDIGO CVM

01444-3

10.01 - PRODUTOS E SERVIÇOS OFERECIDOS

1- ITEM 2 - PRINCIPAIS PRODUTOS E/OU SERVIÇOS

CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO

2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL

43.776.517/0001-80

3 - CNPJ

3 - % RECEITA LÍQUIDA

Data-Base - 31/12/2004

01 CAPTAÇÃO, TRATAMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA 52,9302 VENDA POR ATACADO DE ÁGUA TRATADA A MUNICÍPIOS NÃO OPERADOS 4,6803 COLETA, TRAT.E DISP.FINAL ESGOTOS SANIT., DOM. E INDUSTRIAIS 42,39

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11.01 - PROCESSO DE PRODUÇÃO

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O processo de Produção de Água é constituído dos processos: Gestão de Recursos Hídricos, Produção de Água Tratada e Adução e Entrega. Processo Gestão de Recursos Hídricos: operação e manutenção das estruturas hidráulicas, desenvolvimento de planos, programas e projetos que visam a inspeção de mananciais, recuperação e conservação do patrimônio dos mananciais, recuperação ambiental e reabilitação funcional de áreas degradadas, recomposição de matas ciliares, conservação de áreas de florestas, alternativas para reuso planejado, gerenciamento de riscos, tendências das variáveis sanitárias e ambientais das bacias hidrológicas, pareceres técnicos voltados para manejo de recursos hídricos, articulação institucional e representação. Processo de Produção de Água Tratada: operação e manutenção de estruturas de captação, estações elevatórias e adutoras de água bruta, estações de tratamento de água – ETA’s; controle de desempenho qualitativo e quantitativo das unidades operacionais, planos para gerenciamento de riscos, diagnósticos físico-químicos e microbiológicos do processo, de acordo com os padrões exigidos pela Portaria 518, de 25/03/2004 do Ministério da Saúde. Processo de Adução e Entrega: operação e manutenção em adutoras, estações elevatórias, reservatórios e estruturas de controle, otimização da operação das instalações, macromedição, gestão para redução de perda, previsão de demandas, planos de contingência e de racionamento. Descrição das Atividades da Companhia A Companhia presta serviços de saneamento básico, o que envolve, de forma geral, a captação, adução, tratamento e distribuição de água, coleta, tratamento de esgotos e reuso de água. A Companhia acredita ser a maior empresa de prestação de serviços de água e esgotos das Américas, considerada sua receita líquida de 2001, operando os sistemas de produção e distribuição de água e coleta e tratamento de esgotos no Estado de São Paulo, onde se encontra localizada a maior cidade do Brasil, São Paulo. Segundo dados do IBGE do ano 2000, o Estado de São Paulo, com cerca de 37,0 milhões pessoas, é o estado mais populoso e economicamente mais produtivo no Brasil, ocupando 3% do território brasileiro e abrangendo uma área que totaliza, aproximadamente, 248.000 km². A cidade de São Paulo possui aproximadamente 10,4 milhões habitantes, de acordo com IBGE, com mais de 18,5 milhões habitantes na Região Metropolitana de São Paulo, que abrange 39 cidades, com 46% da população do Estado de São Paulo, sendo considerada a segunda maior região metropolitana das Américas. Para melhor atender os consumidores, a SABESP dividiu suas áreas de atendimento em Região Metropolitana de São Paulo e Sistemas Regionais. Produção, Adução e Distribuição de Água Em 31 de dezembro de 2003, a SABESP possuía 5,9 milhões de ligações de água, distribuídas em 49.657 km, sendo 2,3 milhões de ligações de água na região do Interior e Litoral, distribuídas em 30.291 km de rede.

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A tabela a seguir estabelece o volume de água produzido e faturado pela SABESP nos períodos apresentados:

Exercícios findos em 31 de dezembro 2001 2002 2003 2004 (em milhões m³) (em milhões m³)

Produção de Água Região Metropolitana de São Paulo .. 1.989,5 2.046,1 2.086,1 2.046,4Interior ................................................ 447,2 467,3 469,3 468,9Litoral (RR,RS,RN) ............................. 259,4 264,9 264,4 255,2

Total ................................................... 2.696,1 2.778,3 2.819,8 2.770,5 Região Metropolitana de São Paulo... 1.224,8 1.275,6 Interior................................................. 309,8 326,4 320,2 325,5Litoral (RR,RS,RN) ............................. 163,0 167,9 166,5 166,3

Total ................................................... 1.697,6 1.769,9 486,7 491,8Fonte: Sisperdas Em 2004, a Companhia realizou em média a distribuição de 20,9 milhões m³ por mês de água por atacado e 119,25 milhões m³ por mês de água por varejo, perfazendo um total anual de 251,1 milhões m³ e 1.431,0 milhões m³, respectivamente. A tabela abaixo indica as linhas de distribuição e ligações de água da Companhia nos anos de 2001, 2002, 2003 e 2004.

Exercícios findos em 31 de dezembro 2001 2002 2003 2004 Linhas de distribuição (em km) Água 48.827 49.657 30.012 30.291 Ligações (em milhões de unidades) Água 5,7 5,9 2,2 2,3

A quase totalidade da Região Metropolitana de São Paulo – RMSP é abastecida pelo Sistema Integrado de Água da RMSP, operando pela SABESP. Os demais: Diadema, Guarulhos, Mauá, Mogi das Cruzes, Santo André e São Caetano do Sul, adquirem água potável entregue por atacado pela SABESP em seus reservatórios, sendo responsáveis pela distribuição intramunicipal a empresas, autarquias ou departamentos ligados às respectivas Prefeituras. Para atender mais de 18 milhões de habitantes, das oito estações de tratamento (ETA’s) aos pontos de consumo, a água potável produzida é transportada e armazenada por meio de um integrado e complexo conjunto de tubos e reservatórios de grandes dimensões, composto por cerca de 1.400 quilômetros de adutoras e 138 reservatórios setoriais. A supervisão e controle à distância deste sistema são realizados desde 1980, de forma ininterrupta, pelo Centro de Controle

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da Operação – CCO, o qual monitora cerca de três mil variáveis de operação tais como pressões, vazões, temperaturas, níveis de reservatórios, status de bombas, etc. A distribuição de água por varejo é realizada a 368 municípios da Região Metropolitana de São Paulo, Litoral e Interior, resultando em um faturamento total de R$ 2.015,2 milhões. Em 2003 a Companhia realizou 64.927 novas ligações de água na sua área de atuação, beneficiando 7,02 milhões de pessoas. A tabela abaixo demonstra a realização de novas ligações de água na Região Metropolitana, no Interior e no Litoral, bem como o número de pessoas beneficiadas:

Novas Ligações de Água

Região

Metropolitana de São Paulo

Interior Litoral Total

Número de Ligações (x 1000 unidades) 95 45 14 156 População Beneficiada (em milhões de habitantes) 0,39 5,35 1,85 7,39

A Companhia possui aproximadamente 27.000 km em dutos e tubulações de distribuição de água na Região Metropolitana de São Paulo, 22.472 km Interior e 8.570 km no Litoral. A Região Metropolitana de São Paulo possui 195 reservatórios de água, 1.459 no Interior e 201 no Litoral (RR,RN,RS). A água tratada é distribuída pela SABESP através de redes e adutoras, que variam de 100 milímetros a 2,5 metros de diâmetro. As redes de distribuição de água da Companhia, em mais de 90% dos casos, são feitas em ferro fundido ou cloreto de polivinil (PVC), sendo uma pequena porcentagem constituída de outros materiais, como aço ou PEAD (polietileno de alta densidade). Os ramais de abastecimento dos imóveis são, em sua maioria, feitos de tubo de polietileno de alta densidade (PEAD), sendo os mais antigos, em pequenas porcentagens, de ferro galvanizado ou PVC. As adutoras de grande diâmetro são, em sua grande maioria, de aço ou ferro fundido, restando um pequeno percentual em concreto. Todo o sistema de adução e distribuição é pressurizado e conta com reservatórios para regularizar as demandas em períodos de consumo elevado. Os tanques de armazenagem e as estações de bombeamento regulam a vazão da água que flui através das redes, visando a manutenção de pressão adequada e o contínuo abastecimento de água. Está em curso um programa de instalação de válvulas inteligentes que regulam a pressão da água que flui através das redes de distribuição, com o intuito de corresponder automaticamente às variações nas necessidades de consumo verificadas a jusante. Durante o pico de consumo, a vazão da água nos dutos alcança seu mais alto ponto; contudo, quando a demanda cai, a pressão aumenta e o “stress” resultante na rede de distribuição de água pode causar perdas significativas de água através de rachaduras e do aumento das rupturas das tubulações. As válvulas inteligentes são equipadas com sondas programadas, as quais alimentam as referidas válvulas com dados de

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demanda, permitindo a redução ou o aumento do fornecimento de água às adutoras conforme oscile o consumo de água. Na Região Metropolitana de São Paulo, a distribuição da água é pouco corrosiva para os materiais das tubulações, apresentando níveis de corrosão relativamente baixo comparativamente à idade da rede. Entretanto, a perda da capacidade do fluxo, em virtude da incrustação nas tubulações de ferro fundido mais antigas é um problema para a Companhia. A Companhia considera adequado o estado de conservação das tubulações e adutoras de água na Região Metropolitana de São Paulo. Em virtude da idade e de fatores externos (tais como, tráfego de veículos e aumento da população), o estado de conservação dos dutos e adutoras de água da RMSP tende a se deteriorar mais que no Litoral e no Interior. Para combater os efeitos da referida deterioração, a Companhia vem mantendo um programa contínuo de manutenção das tubulações e adutoras de água. No Interior e no Litoral, a água, que é derivada de várias fontes de abastecimento, é pouco corrosiva aos materiais das tubulações. As deficiências estruturais ou vazamentos da corrosão interna da tubulação não tem sido um problema para a Companhia. A perda de capacidade de fluxo está relacionada às incrustações nas tubulações de ferro fundido mais antigas. O Litoral apresenta uma incidência baixa de corrosão externa dos materiais de tubulação. Os fatores externos acabam contribuindo para os rompimentos causados por movimento do terreno, que ocorrem com mais freqüência nas tubulações menores. As adutoras que requerem manutenção são limpas e, quando necessário, revestidas internamente. A SABESP normalmente é informada pela população sobre rompimentos ou rupturas das adutoras, através de um número de discagem gratuita mantido pela Emissora. Em 2001, os índices médios de atendimento da SABESP com relação a ligações de água eram de 100% no Estado. Nas ligações de água, para consumidores residenciais e comerciais, a SABESP responsabiliza-se pelo custo de instalação de até 15 metros de tubulação, desde a rede de distribuição até o ponto de ligação com a residência do consumidor, sendo o valor excedente de responsabilidade do consumidor residencial e comercial, incluindo os custos de compra, instalação do hidrômetro e mão-de-obra. Os consumidores industriais, por sua vez, são responsáveis por todo o custo da ligação. Região Metropolitana de São Paulo - Produção e Adução de Água A Região Metropolitana de São Paulo é circundada por um cinturão verde de onde provêm as águas superficiais para vários usos, entre eles abastecimento público, industrial, irrigação, geração de energia e transporte. A SABESP opera o sistema integrado da Região Metropolitana de São Paulo, composto por 8 sistemas produtores de água potável, quais sejam, Cantareira, Alto Tietê, Rio Claro, Rio Grande, Guarapiranga/Billings, Alto Cotia, Baixo Cotia e Ribeirão da Estiva. O maior sistema produtor da SABESP é o Sistema Cantareira, formado pela reversão de parte das bacias dos rios Jaguari, Jacareí, Cachoeira e Atibainha, formadores do Rio Piracicaba, além do Rio

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Juqueri, da Bacia do Alto Tietê, sendo responsável, em sua capacidade na ETA Guaraú, pela produção de cerca de 33 m³/s, que corresponde a quase 50% do abastecimento de água em toda a Região Metropolitana de São Paulo. No extremo oposto, ao sul, nos limites da Serra do Mar, está o segundo maior sistema produtor da Companhia, o Guarapiranga, com capacidade de manancial de 14,0 m³/s. Nessa mesma área, encontra-se localizado o Sistema Rio Grande (braço da represa Billings), com capacidade de manancial de 4,8 m³/s e o pequeno Ribeirão Estiva com 0,1 m³/s. À leste encontram-se as nascentes que compõem o Sistema Alto Tietê, responsável atualmente por 10 m³/s da capacidade de produção. Na área de abrangência do Sistema Produtor Alto Tietê está o Sistema Rio Claro, com capacidade de produção de 4,0 m³/s. A oeste está o Sistema Produtor Cotia, dividido em Alto e Baixo Cotia. A estação do Alto Cotia tem capacidade produtiva de 1,2 m³/s e a do Baixo Cotia de 0,9 m³/s. Das ETAs aos pontos de consumo, a água percorre milhares de quilômetros de redes adutoras, reservatórios e redes distribuidoras até as residências, consumindo energia e demandando serviços permanentes, como inspeção de engenharia, manutenção, monitoramento de qualidade e controle de medição e das perdas. Na Região Metropolitana de São Paulo, operando em 39 municípios, a Companhia dispõe de 24.055 quilômetros de redes e 195 reservatórios, além de 1.232,6 km de adutoras de águas tratadas. A tabela a seguir resume as características de cada um dos principais reservatórios e represas utilizadas pela Companhia para abastecimento da Região Metropolitana de São Paulo:

Sistema

Produtor

Capacidade

Manancial

(m3/s)

Capacidade

de Produção

da Estação

(m3/s)

Média de

Produção

em 2001

(m3/s)

Média de

Produção

em 2002

(m3/s)

Média de

Produção

em 2003

(m3/s)

Média de

Produção

em 2004

(m3/s)

Rios

Cantareira 31,3 33,0 30,4 31,8 31,3 29,8

Jaguari, Jacareí,

Cachoeira, Atibainha

e Juqueri

Guarapiranga /

Billings 14,0 14,0 13,5 13,1 13,4 13,6

Guarapiranga,

Capivari e

Taquacetuba

Alto Tietê 9,8 10,0 8,6 8,8 9,6 9,4 Alto Tietê

Rio Grande 4,8 5,0 4,3 4,4 4,7 4,7 Grande

Rio Claro 4,0 4,0 3,4 3,4 3,8 3,8 Rio Claro

Alto Cotia 1,2 1,2 0,8 1,0 1,0 1,0 Cotia

Baixo Cotia 0,9 0,9 0,8 0,9 0,9 0,9 Cotia

Ribeirão da

Estiva 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 Ribeirão da Estiva

Total 66,1 68,2 61,9 63,6 64,8 63,3

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A superexploração dos mananciais, que gerou problemas para a Companhia nos últimos anos, foi equacionada e a capacidade das estações de tratamento está dimensionada de forma a atender aos níveis de produção da Companhia. Nos últimos dez anos, a SABESP aumentou a sua capacidade média de produção de água, que era de 57,4 m³/s, em 1994, para 68,2 m³/s em 2004. A Região Metropolitana de São Paulo enfrenta seus mais altos níveis de demanda durante os meses de verão, tendo uma redução significativa durante os meses de inverno. Os meses de verão, quando a demanda é mais alta, coincidem com a estação das chuvas, enquanto o inverno, quando a demanda por água é mais baixa, corresponde à estação da seca na Região Metropolitana de São Paulo. O indicador que avalia a regularidade de fornecimento de água pelo Sistema Integrado de Água da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) é o Índice de Regularidade da Adução – IRA, que pode ser resumido como o percentual de horas diárias em que foram superados os valores mínimos estabelecidos para a pressão de saída ou nível dos reservatórios setoriais de distribuição. A SABESP alcançou em 2004 o IRA de 98,3%, classificado como ótimo. Interior A SABESP possui no interior 6 Unidades de Negócio e uma Distrital, que atuam atualmente em 293 municípios, atendendo a uma população de aproximadamente 5,4 milhões pessoas, equivalente a 38,7% da população urbana da região. A tabela abaixo indica o número de municípios e a área de cobertura da SABESP em cada uma das Unidades de Negócio do Interior:

Unidades de Negócio

Número de Municípios Operados

População Beneficiada (em milhões)

Alto Paranapanema 48 0,7 Baixo Paranapanema 62 0,8 Pardo e Grande 30 0,8 Capivari/Jundiaí 12 0,5 Médio Tietê 35 0,7 Baixo Tietê e Grande 83 0,6 Vale do Paraíba 24 1,3 Total 293 5,4

Litoral Atualmente a Companhia opera 36 municípios no Litoral, nas Unidades de Negócio Baixada Santista, Litoral Norte e Vale do Ribeira.

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A tabela abaixo indica o número de municípios e a área de cobertura da SABESP em cada uma das Unidades de Negócio que abrangem o Litoral:

Unidades de Negócio Número de Municípios Operados

População Beneficiada (Urbana + Flutuante)* em

milhão Baixada Santista 9 2,5

Litoral Norte 4 0,5 Vale do Ribeira 23 0,3

Total 36 3,3 * Dados da projeção SEADE 2003

Tratamento da Água Conhecida como solvente universal, a água sempre retém algum resíduo dos materiais com os quais entra em contato. Mesmo a água doce da natureza, presente nos rios, lagos e lençóis subterrâneos, contém resíduos das substâncias presentes no meio ambiente, como sais dissolvidos, partículas em suspensão e microorganismos. A SABESP utiliza processos convencionais de tratamento nas estações de tratamento de água. A Emissora trata toda a água que passa nas estações de tratamento antes de enviá-la para a rede de distribuição. O tipo de tratamento empregado depende da natureza da fonte e da qualidade da água bruta. A água bruta captada de rios exige amplo tratamento, enquanto a água bruta retirada de fontes subterrâneas exige menos tratamento requerendo geralmente, apenas desinfecção por tratamento a base de cloro. Para garantir que a água fornecida à população seja potável, a Companhia busca fontes de água de boa qualidade e utiliza alta tecnologia de tratamento para eliminar todos os poluentes e agentes ameaçadores à saúde. A SABESP possui 191 ETAs, sendo 25 ETAs na Região Metropolitana de São Paulo, 133 ETAs no Interior e 33 ETAs no Litoral. Os sete principais sistemas produtores da Região Metropolitana de São Paulo respondem, historicamente, por, aproximadamente, 70% de toda a água distribuída pela SABESP. Nas ETAs operadas pela Companhia, a água bruta passa por diversos processos, tais como desinfecção, coagulação, floculação, decantação, filtração, correção do PH e fluoretação. Dentre esses processos, ressalta-se a fluoretação da água, que consiste na adição de ácido fluorsilícico na água, na proporção de 0,7 parte/milhão de m³, antes de sua distribuição aos consumidores. Este processo tem relação direta com a saúde bucal da população, reduzindo em mais da metade o número de casos de cáries. Todas as etapas de tratamento e o uso de produtos químicos auxiliares servem para destruir microorganismos, que podem causar doenças, retirar impurezas, controlar o aspecto e o gosto, garantindo a qualidade da água fornecida pela SABESP.

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Qualidade da Água A Companhia fornece à população da Região Metropolitana de São Paulo – RMSP, água tratada de alta qualidade dentro dos padrões de potabilidade estabelecidos e exigidos pela Portaria 518/2004 do Ministério da Saúde, embora alguns mananciais desta região metropolitana estejam enfrentando o processo de deterioração causado, principalmente, pelo uso e ocupação do solo das suas bacias hidrográficas, que violam as leis de proteção ambiental e dos mananciais. Tal deterioração pode, ocasionalmente, levar ao surgimento de algas nas represas que, como conseqüência, podem causar gosto e odor à água captada. Isto determinou a implantação, pela SABESP, de processos adicionais de tratamento como, adsorção por carvão ativado em pó e oxidação por permanganato de potássio, com objetivo de minimizar estes problemas e, assim, atender a satisfação dos custos de produção. O monitoramento da qualidade da água bruta é feito, periodicamente, em pontos pré-determinados nas represas com a coleta de amostras, as quais são enviadas aos diversos laboratórios da Companhia para que sejam efetuadas as análises. Além do método convencional de coleta e análise, a SABESP possui sensores eletrônicos em algumas dessas represas para o monitoramento, em tempo real, de alguns parâmetros de qualidade da água, o que permite maior agilidade na tomada de decisão quanto ao tratamento mais adequado à água captada e ações nas próprias represas para garantir a produção. Algumas análises exigem equipamentos com certo grau de sofisticação e métodos específicos como os de cromatografia e espectometria para compostos orgânicos, e absorção atômica para metais pesados, cujas análises são realizadas no laboratório Central da Companhia. Destaque deve ser dado ao sistema de automação empregado pela Companhia, denominado “Net Control”, que tem proporcionado resultados eficientes das análises físico-químicas e bacteriológicas da água, uma vez que os erros decorrentes de leitura e digitação são minimizados, além de permitir uma sensível redução no tempo de correção de qualquer problema com água no processo de tratamento. Ao todo são 15 laboratórios distribuídos estrategicamente pela Companhia, isso para atender uma demanda mensal de 130 mil análises. Conta, também, com a colaboração de aproximadamente 200 técnicos entre, biólogos, engenheiros químicos e químicos, adequadamente treinados e capacitados. Os laboratórios da R apresentam certificação ISO 9001-2000, sendo 03 destes acreditados pelo Guia 17025. Represa de Guarapiranga A Represa de Guarapiranga, localizada na Região Metropolitana de São Paulo, é o segundo maior reservatório da SABESP, atendendo, aproximadamente, 20% das necessidades de água da Região. A Represa de Guarapiranga é um lago que vem sendo poluído por esgoto não tratado proveniente de favelas e loteamentos irregulares localizados perto do reservatório, violando as leis que se destinam à proteção de mananciais. Na condição de lago tropical com altas temperaturas no verão, a Guarapiranga é um ambiente natural para a floração de algas. O problema é exacerbado pela disposição de esgoto não tratado no reservatório, com o qual as algas se alimentam.

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A SABESP, em face do anteriormente citado, pode, de tempos em tempos, enfrentar problema com floração de algas, que acarreta à água gosto e odor desagradáveis. A fim de minimizar esse problema, a SABESP implementou processos adicionais de tratamento tais como adsorção por carvão ativado em pó e oxidação por permanganato de potássio. Todos os produtos químicos utilizados no tratamento são seguros para o consumo humano, mas o problema com as algas acarretam custos adicionais significativos em função dos maiores volumes de produtos químicos utilizados para tratar a água. Caso sejam impostas, no futuro, restrições ao uso da água e caso não sejam implementadas técnicas de tratamento avançadas (ora em projeto de concepção), a água deste manancial poderá piorar de qualidade e os consumidores poderão utilizar volumes limitados desta água ou se recusar a pagar por essa água. Tratamento de Esgotos e Lançamento de Efluentes Até dezembro de 2004, aproximadamente 60%, 69% do esgoto coletado pela Companhia na Região Metropolitana de São Paulo, e na Diretoria de Sistemas Regionais, respectivamente, era tratado nas estações de tratamento da Companhia. O esgoto excedente é despejado diretamente, sem tratamento, em rios e no Oceano Atlântico. Atualmente a Companhia opera 408 estações de tratamento de esgoto e tem 8 emissários submarinos. A rede de coleta de esgotos é composta por uma série de sistemas construídos em diferentes épocas, feita principalmente de tubos cerâmicos e, mais recentemente, tubulações de PVC. Tubulações com mais de 0,5 metros de diâmetro são construídas, principalmente, de concreto. O sistema de esgotos é geralmente projetado para operar por gravidade, embora sejam necessárias estações de elevatórias em certas partes do sistema de coleta de esgotos para assegurar o fluxo contínuo dos esgotos. Nos casos em que tais estações elevatórias são necessárias, utiliza-se ferro fundido. O tratamento de esgotos da Companhia consiste essencialmente em processos de separação física e em processos biológicos naturais para decompor a matéria orgânica e reduzir o teor de componentes nocivos ao meio ambiente. Esse tratamento visa a atender aos padrões ambientais de lançamento de esgotos em cursos de água estabelecidos no artigo 18 do Decreto Estadual nº 8.468/76 e na Resolução Federal CONAMA nº 20. Já as indústrias que despejam seus efluentes líquidos na rede coletora do sistema público de esgotos, quando necessário tratam esses efluentes a fim de atender os padrões de qualidade estabelecidos no artigo 19 do Decreto Estadual n.º 8.468/76. O tratamento de esgotos nas estações compreende várias fases, dentre elas podemos citar: o processo de tratamento primário, que é o principal processo de separação dos sólidos em suspensão presentes no esgoto não tratado. O material sólido (lodo) sedimenta no fundo dos tanques, é removido e conduzido para o processo de tratamento de lodo. O esgoto remanescente após esse processo de sedimentação é submetido, ou a tratamento secundário ou lançado diretamente em corpos d'água. O principal método de tratamento secundário de esgotos utilizado pela SABESP é o processo de lodos ativados, no qual a ação natural das bactérias é empregada para decompor a matéria orgânica contida nos esgotos. No processo de lodos ativados, o esgoto obtido a partir do tratamento primário passa em tanques de aeração que são continuamente reabastecidos com lodo

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ativado recirculado. A mistura nos tanques é agitada e aerada possibilitando que os microorganismos do lodo ativado degradem o material orgânico contido no esgoto que chega. A mistura de efluentes e lodo ativado produzido por este processo passa para a etapa de sedimentação final. As principais linhas de coleta de esgotos atualmente não são suficientemente extensas para transportar todo o esgoto coletado para as estações de tratamento, conseqüentemente uma parcela do esgoto coletado pela SABESP é liberada sem tratamento em águas receptoras, resultando em altos níveis de poluição em tais corpos d'água. O programa de investimentos inclui projetos para aumentar a quantidade de esgoto tratado. Na Região Metropolitana de São Paulo, assim como nas grandes cidades do Interior atendidas pela Companhia, o processo utilizado para o tratamento secundário dos esgotos é o de lodos ativados. As novas ligações de esgotos são feitas substancialmente nas mesmas bases que as ligações nas redes de água. A SABESP assume o custo de instalação dos primeiros quinze metros das linhas de esgotos a partir da rede de coleta até a nova ligação de esgotos do consumidor residencial e comercial. Os clientes industriais são responsáveis pela totalidade do custo da extensão e conexão à rede de esgotos. Região Metropolitana de São Paulo A SABESP considera que o estado de conservação das redes de esgotos da Região Metropolitana de São Paulo é, em geral, adequado. Devido ao maior volume de esgotos coletados, ao crescimento da população e ao desenvolvimento comercial e industrial, o estado de conservação das redes de coleta de esgotos da Região Metropolitana de São Paulo é um tanto pior do que as do Interior e Litoral. Visando combater os efeitos da deterioração, a SABESP mantém um programa contínuo de manutenção das redes de esgotos que previne rompimentos decorrentes de obstruções causadas pela sobrecarga do sistema. A SABESP realiza o tratamento de 61% do esgoto coletado na Região Metropolitana de São Paulo, por meio das suas estações de tratamento, sendo que as 5 maiores (Sistema Principal de Esgotos) têm capacidade para tratar aproximadamente 18 m3/s de esgoto. Abaixo tabela indicando a situação atual do tratamento de esgoto na Região Metropolitana de São Paulo:

Sistemas Capacidade Nominal (m³/s)

Vazão média tratada (m³/s)

Extensão do Sistema de Interceptação (km)

Barueri 9,5 7,0 74Suzano 1,5 0,7 15

ABC 3,0 1,3 30Parque Novo Mundo 2,5 2,2 10

São Miguel 1,5 0,7 10Total 18,0 11,9 139

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Interior A SABESP realiza o tratamento de cerca de 69% do esgoto coletado no total da Diretoria de Sistema Regionais por meio das suas 408 ETEs. No Interior, o tratamento de esgoto consiste na maioria dos casos de sistemas de lagoas de estabilização das mais diversas formas, como: (i) facultativas em série; (ii) australiano (anaeróbia seguida de facultativa); e (iii) aeradas, além de casos específicos de lodos ativados nos municípios de Franca e São José dos Campos. No Interior a condição estrutural das redes de coleta de esgotos é considerada, de modo geral, boa. Diferentemente da Região Metropolitana de São Paulo, o Interior geralmente não sofre obstruções causadas pela sobrecarga do sistema de esgotos. Litoral No Litoral, a condição estrutural das redes de coleta de esgotos também é considerada boa. O Litoral enfrenta obstruções em suas redes de esgotos, principalmente causadas por infiltração de areia, verificadas especialmente durante a estação das chuvas nos meses de verão. Além disso, os números de ligações de esgoto do Litoral são significativamente menores do que nas outras regiões atendidas pela SABESP, sendo que apenas 49% de todas as residências do Litoral estão atualmente ligadas à nossa rede de esgotos. Em que pese o nível elevado de tratamento, a coleta de esgotos no Litoral ainda apresenta níveis insatisfatórios. No Litoral, a maioria dos sistemas de tratamento de esgotos é constituída pelo processo de lodos ativados; sendo que nos municípios de Santos, Guarujá, Praia Grande, São Sebastião e Ubatuba o descarte de grande parcela dos esgotos é realizado por meio de 8 emissários submarinos, que descarregam o esgoto tratado no Oceano Atlântico. Adicionalmente, a SABESP estuda a implementação dos sistemas de tratamento de esgoto por meio dos processos de lodo ativado convencional e por processo de batelada ( areação alternada). Na região do Vale do Ribeira utiliza-se também o processo de tratamento por lagoas de estabilização. Produção, Disposição ou Aproveitamento do Lodo O resíduo (lodo) gerado nos processos de tratamento de esgotos contém aproximadamente 65% de água e 35% de sólidos. A Companhia utiliza filtros prensa para desidratação do lodo. Alternativamente, a Companhia usa um processo de centrifugação para desidratação do lodo com performance inferior à dos filtros prensa. Em 2004, a Companhia produziu aproximadamente 127.750 toneladas de lodo em base úmida na Região Metropolitana de São Paulo, encaminhado para disposição final em aterros sanitários. A ETE de Franca produz atualmente cerca de 33 t/dia de biossólido. O biossólido da ETE de Franca foi registrado no ministério da agricultura com o nome “Sabesfértil” e é fornecido para os agricultores na plantação de café da região. Estuda-se, ainda, a utilização do lodo como condicionador de solos em lavouras de banana e palmeira pupunha, especialmente no Litoral.

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Na RMSP, estão sendo desenvolvidos estudos para utilização de biossólidos em plantações florestais, em conjunto com a Escola Superior de Agronomia Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo. Reuso das Águas Reuso é a utilização da água por mais de uma vez, depois de um tratamento adequado. O reuso planejado da água faz parte de um programa global encabeçado pela Organização das Nações Unidas e Organização Mundial da Saúde. A SABESP produz água de reuso dentro de suas ETEs, na RMSP, para utilizações urbanas não potáveis, como lavagem de ruas, pátios, irrigação de áreas verdes, desobstrução de rede de esgotos e lavagem de veículos. A Companhia disponibiliza a água de reuso, via rede, e via caminhão. Atualmente, a SABESP já fornece 20 l/s de água de reuso para a Coats Corrente, via rede exclusiva. A partir da ETEs da RMSP, por meio de caminhões pipa, a SABESP fornece cerca de 700 m³/mês para a Prefeitura Municipal de São Caetano do Sul, 900 m3/mês para Santo André, 20.000 m3/mês para São Paulo, e para Carapicuíba, Barueri e Diadema, 400 m3/mês cada. Programa de Uso Racional da Água O Programa do Uso Racional da Água - PURA tem como objetivo atuar na demanda, incentivando o Uso Racional através de ações tecnológicas e medidas de conscientização dos clientes, visando enfrentar a escassez de recursos hídricos. O programa tem como seu foco principal, as bacias hidrográficas com condições críticas de disponibilidade hídrica.

Serviços Oferecidos pelo PURA:

• Levantamento do perfil de consumo; • Diagnóstico preliminar; • Caracterização de hábitos e vícios de desperdício; • Cadastro; • Instalação hidráulica predial: pesquisa/correção de vazamentos em rede, reservatórios

e pontos de consumo; • Estudo econômico e/ou substituição de equipamentos hidráulicos convencionais por

equipamentos economizadores de água; • Sistema de gerenciamento de consumo de água setorizado utilizando hidrômetros

eletrônicos; • Educação Sanitária: programa específico para cozinhas industriais, hotelaria,

lanchonetes; • Controle sanitário das águas (reservatórios/pontos de consumo).

Destacamos algumas atividades desenvolvidas em 2004 até a presente data:

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• Continuidade dos treinamentos do Curso de Pesquisa de Vazamentos, cujos centros de treinamento estão distribuídos na Região Metropolitana, através das Unidades de Negócio Leste, Oeste, Centro, Norte e Sul. Os interessados são orientados quanto aos recursos e práticas para a boa utilização da água, bem como técnicas de pesquisa de vazamento.

• Disponibilização do Curso Virtual sobre o tema. Curso disponível pela intranet, a todos

os funcionários da empresa. Também será disponibilizado brevemente pela Internet.

• Iniciado no segundo semestre de 2004 a implantação dos serviços de intervenção do PURA em 50 escolas estaduais localizadas na Bacia do Alto Tietê.Projeto financiado pelo FEHIDRO - Fundo Estadual de Recursos Hídricos.

• Implantação dos serviços de intervenção do PURA no Hospital do Exército,

• Implantação dos serviços de intervenção do PURA na sede da PRODESP - Cia de

Processamento de Dados do Estado de São Paulo e nos Postos do POUPATEMPO de Itaquera,Sé, Guarulhos, Santo Amaro, São Bernardo do Campo.

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COMERCIALIZAÇÃO O disk-SABESP, telefone 195 é um sistema de atendimento comercial que coloca à disposição dos consumidores, um meio mais fácil e cômodo de resolver seus problemas quanto ao consumo e ao valor da conta, de atender a pedidos de ligação e a outras solicitações comerciais, inclusive pedidos de 2ª via de contas extraviadas, evitando o deslocamento até as agência da Companhia. Outra possibilidade é através da Agência Virtual, onde o portal de acesso via Internet facilita o contato dos clientes com a Empresa, proporcionando economia de tempo na solicitação de serviços e informações. A cobrança dos serviços de abastecimento de água e coleta de esgotos é realizada mensalmente de acordo com o consumo de água. Também, com o objetivo de melhorar a qualidade dos padrões dos serviços operacionais e comerciais, foi implantado o Técnico de Atendimento Comercial Externo (TACE), que emite contas e faz diversos apontamentos de caráter comercial, como atualização cadastral, verificação de possíveis fraudes e irregularidades nos hidrômetros; e operacional, como detecção de vazamentos. Para o cliente, o TACE representa um enorme ganho em termos de atendimento, pois foram eliminados diversos problemas que geravam reclamações e deslocamentos a agências. Região Metropolitana de São Paulo Distribuição de Água A Companhia distribui água através da Diretoria Metropolitana, para 37 municípios de São Paulo, nas Unidades de Negócio Norte, Sul, Leste, Oeste e Centro. A tabela abaixo indica o número de municípios e a área de cobertura da SABESP em cada uma das Unidades de Negócio que abrange a Região Metropolitana de São Paulo: Em dezembro de 2004, a Companhia possuía cerca de 6,4 milhões ligações de água, atendendo a 8,8 milhões de economias em toda a sua área de atuação, a extensão das redes de água era de aproximadamente 58.073 km, sendo 27.029 km localizados na Região Metropolitana de São Paulo e 31.043 km no Interior e Litoral . O índice de atendimento de água na Região Metropolitana de São Paulo é de 100%, o que equivale a dizer que 100% dos domicílios urbanos nos municípios da Região Metropolitana de São Paulo atendidos pela SABESP estão conectados à rede de distribuição. Na Região Metropolitana de São Paulo, cerca de 30% da rede de distribuição é composta por tubulações com mais de 40 anos, que apresentam problemas na distribuição. Para combater os efeitos da deterioração das tubulações hidráulicas, a Companhia mantém um programa contínuo de manutenção das tubulações e adutoras de água. A manutenção é realizada com o conserto dos vazamentos nas redes e ramais, troca de redes nos trechos mais antigos e com alta incidência de vazamento e pela reabilitação de trechos com incrustações, através de limpeza e revestimento da rede. Com relação aos vazamentos, em 2004 o prazo médio dos consertos na Região Metropolitana de São Paulo foi de 18 horas.

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Em 2004, a Vice Presidência Metropolitana de Distribuição realizou mais de 95 mil novas ligações de água, construiu 264 km de novas redes e executou cerca de 435 mil de consertos de vazamento de água. Programa de Redução de Perdas Em 2004 , as perdas de faturamento na SABESP foram de 34,0%. A SABESP vem implementando diversas ações na Região Metropolitana de São Paulo, no sentido de reduzir as perdas físicas e não físicas. A Companhia tem adquirido tubos e peças que atendem as especificações técnicas e normas em vigor e melhorado o treinamento da mão-de-obra própria e terceirizada que atua no conserto dos vazamentos, de maneira a se evitar a repetição de trabalhos e, por conseguinte, as perdas recorrentes de água. Para reduzir as perdas não-físicas, busca-se melhorar o sistema de medição, por meio da troca, manutenção e acerto de hidrômetros, combate às fraudes e ligações clandestinas, e emissão da conta no ato da leitura além da orientação aos clientes pelo (TACE) técnico de atendimento comercial externo. A SABESP tem dado ênfase na melhoria operacional das redes de distribuição de água e adutoras com o objetivo de reduzir as perdas reais (vazamentos) e aparentes (comerciais). Na gestão do programa de redução de perdas da RMSP, podemos destacar as seguintes realizações em 2004:

• Implantadas 120 válvulas redutoras de pressão (o total de válvulas já instaladas é de 802), ficando sob controle uma área de aproximadamente 30% da rede de distribuição e proporcionando uma economia de 3.300 l/s devido à redução das perdas por vazamentos.

• Pesquisa em 13.000 Km da rede de distribuição para a detecção de vazamentos não-

visíveis; • Efetuados 435.000 reparos em vazamentos na rede de distribuição (rede, ramal e

cavalete), ou seja, cerca de 1.200 reparos/dia ; • Trocados 190.000 hidrômetros de pequena capacidade (cerca de 6% do total de

hidrômetros na RMSP); entre manutenção corretiva e manutenção preventiva, mantendo-se a idade média do parque de hidrômetros em 4,5 anos;

• Identificadas 12.000 irregularidades em ligações de água (fraudes e ligações cadastradas

como “inativas” em operação), tendo sido tomadas as medidas administrativas, operacionais e comerciais cabíveis;

• Na macromedição do Sistema Adutor Metropolitano foram realizados 72 ensaios de

calibração nos macromedidores, adquiriram-se 11 medidores eletromagnéticos e adequaram-se 5 estações pitométricas;

• Continuaram os trabalhos de campo para a determinação mais adequada das Perdas

Reais na rede de distribuição de água, de acordo com os conceitos da IWA: International Water Association.

Ainda no combate às causas de vazamentos, a Companhia realiza pesquisas, a fim de identificar as áreas críticas de vazamento. Ao mesmo tempo, o emprego de novas tecnologias de prospecção

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de vazamentos não-visíveis (aqueles que não afloram à superfície da rua), inclusive por meio de pesquisa com utilização de sonares, também está contribuindo para identificar vazamentos na rede de distribuição. As reduções na perda de água ajudaram a Companhia a atender a uma demanda crescente, em particular na cidade de São Paulo, e melhorar seus resultados

Coleta de Esgotos Além dos serviços de produção, adução e distribuição de água, a Companhia é responsável pela coleta e tratamento de esgotos, bem como o lançamento e disposição final dos resíduos sólidos, dos efluentes e resíduos resultantes de seu tratamento. Em 31 de dezembro de 2004, a Companhia coletava 82 % e 73% de todo o esgoto produzido nos municípios em que a SABESP opera na Região Metropolitana de São Paulo e nos municípios da Diretoria de Sistemas Regionais, respectivamente, atingindo cerca de 4,7 milhões de ligações cadastradas de esgoto, atendendo a 6,8 milhões de economias cadastradas em sua área de atuação. A Companhia é responsável pela operação e manutenção de aproximadamente 36.435 km de redes de coleta de esgoto, das quais aproximadamente 17.586 Km localizados na Região Metropolitana de São Paulo e 18.849 km no Interior e Litoral. Abaixo segue quadro demonstrativo da evolução do sistema de coleta de esgotos:

Exercícios findos em 31 de dezembro 2000 2001 2002 2003 2004

Linhas de coleta (em km): 31.900 32.600 32.900 35.760 36.435 Ligações cadastradas (em milhões de unidades): 4,0 4,1 4,3 4,5 4,7 Volume Faturado (em milhões de m3 faturados): 1.070,0 1.054,0 1.105,8 1.109,6 1.141,4

Em 2004, foram faturados cerca de 1.141,4 milhões de m³ de esgotos coletados no Estado de São Paulo, sendo aproximadamente 770,7 milhões de m³ faturados na Região Metropolitana de São Paulo e 370,7 milhões de m³ no Interior e Litoral. O sistema de esgoto da Companhia é composto por redes constituídas em diferentes épocas, com materiais tais como tubos cerâmicos e, mais recentemente, tubulações de PVC. Linhas de esgotos com mais de 0,5 metro de diâmetro são construídas, principalmente, de concreto. O sistema de esgoto da Companhia é projetado para operar por gravidade, embora sejam necessárias estações de bombeamento em certas partes do sistema para assegurar o fluxo contínuo de esgotos. Quando tais estações são necessárias, o sistema é composto de tubos de ferro fundido. O esgoto industrial coletado pela Companhia pode variar significativamente em relação aos efluentes domiciliares quanto à sua composição.

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As normas para lançamento de efluentes industriais em sistemas de coleta de esgotos estão estabelecidas no artigo 19A do Decreto Estadual n.º 8.468, de 8 de setembro de 1976, modificado pelo Decreto Estadual n.º 15.425, de 23 de julho de 1980. A premissa básica destas normas é que os efluentes industriais interferem no processo biológico usualmente adotado em unidades de tratamento de esgoto e que, portanto, tais efluentes devem ser tratados de forma que o efluente final satisfaça determinados parâmetros estabelecidos na regulamentação citada. A legislação exige que as indústrias que produzem esgoto industrial façam um pré-tratamento desse esgoto, de forma que determinados parâmetros sejam atendidos antes do despejo na rede de esgotos da Companhia. Embora caiba à CETESB, a agência ambiental paulista, verificar e exigir o cumprimento desses parâmetros, a Companhia analisa periodicamente o esgoto produzido por seus clientes industriais. Região Metropolitana de São Paulo Atualmente a SABESP possui 17.586 km de extensão de redes de esgoto na Região Metropolitana de São Paulo e cerca de 2,9 milhões de ligações, atendendo 4,6 milhões de economias cadastradas, atendendo 82% da população desta região. Em 2004, a Companhia obteve na Região Metropolitana de São Paulo um faturamento sobre 770,7 milhões de m³ de volume de esgoto, equivalente a R$ 1.506.087 mil. Em 2004, foram executadas 84 mil novas ligações de esgoto, beneficiando cerca de 360 mil pessoas, além do prolongamento de 78 Km e extensão na rede de esgotos. A Companhia considera que o estado atual de conservação das redes de esgoto da Região Metropolitana de São Paulo é, em geral, adequado. Devido ao maior volume de esgotos coletados, ao crescimento da população e ao desenvolvimento comercial e industrial, o estado de conservação das redes de esgotos na Região Metropolitana de São Paulo tende a se deteriorar mais rapidamente do que no Interior ou do Litoral. Para combater os efeitos da deterioração, a Companhia mantém um programa contínuo de manutenção das redes de esgoto, visando a solucionar rompimentos e obstruções que ocorrem no sistema. Interior e Litoral Atualmente a SABESP possui 18.849 quilômetros de extensão de redes de coleta no Interior e Litoral, e cerca de 1,9 milhão de ligações cadastradas de esgoto, atendendo 2,2 milhões de Economias cadastradas correspondendo a um atendimento de 73% da população desta região. No ano de 2004, a Diretoria de Sistemas Regionais executou 53.000 novas ligações de esgoto, beneficiando cerca de 175 mil pessoas, tendo realizado, ainda, ampliações nos sistemas de esgoto sanitário, em especial nos municípios de Taubaté, Pindamonhangaba, São Vicente, Itanhaém, Praia Grande, Peruíbe, Mongaguá, Guarujá, Caraguatatuba, São Sebastião, Registro, Sete Barras, Juquitiba, São Lourenço da Serra, Barra do Turvo, Eldorado, Iporanga, Jacupiranga, Cajati, Itariri, Juquiá, Miracatu, Tapiraí, Cananéia, Iguape, Pariquera-Açú, Apiaí, Barra do Chapéu, Itaoca, Ribeira, Itapirapuã Paulista, Mococa, Serra Negra, Colômbia, Presidente Prudente, Presidente Epitácio, Campo Limpo Paulista, Várzea Paulista, Itatiba, Morungaba, Jarinu, Cabreuva, Itupeva, Hortolândia, Mombuca, Elias Fausto, Paulínia, Monte Mor, Alto Alegre (Jatobá São Martinho), Bento de Abreu, Brejo Alegre, Floreal, Monte Aprazível, Nova Luzitânia, Nhandeara (Ida Iolanda), Nipoã, Planalto, Piratininga, Monte Alto, Santa Ernestina, Candido Rodrigues, Fernando Prestes, Cajobi, Palmares Paulista, Jales, Dolcinópolis, Paranapuã, Populina, Turmalina (Fátima Paulista), Pontalinda, Mesópolis, Dirce Reis, Vitória Brasil, Aparecida D’Oeste, Palmeira D’Oeste, Marinópolis, Auriflama, Sud Mennucci, Bandeirantes, Guzolândia, General Salgado, Urânia, Nova

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Canaã, Rubinéia, Santa Albertina, Santa Clara, Santana Ponte Pensa, Três Fronteiras (Socimbra), São Francisco, Santa Salete, Aspásia, Alvares Florênce, Cardoso, Estrêla D´Oeste, Fernandópolis, Indiaporã, Nova Granada, Ouroeste, Orindiuva, Riolândia, São João das Duas Pontes, Valentim Gentil, Boituva, Iperó, São Manuel, Pederneiras, Areiópolis, Águas de São Pedro, Charqueada e Laranjal Paulista. Em 2004, a Diretoria de Sistemas Regionais teve um faturamento bruto de R$ 461.931 mil, resultante da coleta de 370,7 milhões m³ de esgoto. Diferentemente da Região Metropolitana de São Paulo, o sistema de esgotos do Interior geralmente sofre menos obstruções devido a sobrecargas. O Litoral experimenta obstruções em sua rede de esgotos, principalmente causadas por infiltração de areia, especialmente durante a estação de chuvas nos meses de verão. Além disso, o percentual de cobertura dos serviços com ligações de esgoto no Litoral, principalmente na Unidade de Negócio Litoral Norte, é mais baixo do que nas outras regiões atendidas pela Companhia. Principais Mercados e Consumidores No período de 2005 a 2009 estimamos um crescimento de aproximadamente 810 mil novas ligações de esgoto, beneficiando uma população de 2,8 milhões de pessoas. Quanto ao potencial de mercado para novas concessões, a Sabesp vê com boas perspectivas, a possibilidade de negociação com os municípios da Região Metropolitana de São Paulo para os quais atualmente vende água no atacado (Diadema, Santo André, Mauá, São Caetano, Mogi das Cruzes, Guarulhos) , a exemplo do contrato assinado com o Município de São Bernardo do Campo assinado em dezembro de 2003, com operação a partir de janeiro de 2004, resultante de encontro de contas de dívidas acumuladas pelo município para com a Sabesp. Esses municípios representam um mercado com cerca de 3,1 milhões de pessoas e uma receita potencial estimada em cerca de R$ 300 milhões/ano. Na verdade a renegociação dos atuais contratos significa a manutenção do atual mercado, com os acréscimos resultantes do crescimento vegetativo das populações. A Companhia presta seus serviços mencionados acima a diversos tipos de consumidores, que podem ser classificados em quatro categorias distintas: (i) residenciais; (ii) comerciais (prestadores de serviços, centros comerciais, universidades e hospitais, bem como qualquer outra atividade incluída na classificação de comércio estabelecida pelo IBGE); (iii) industriais (atividades de manufatura e processamento, de acordo com a classificação estabelecida pelo IBGE); e (iv) públicos (órgãos dos Poderes Executivo, Legislativo, Judiciário, autarquias e fundações públicas). Há também uma outra espécie de consumidor que não se enquadra nas categorias mencionadas acima, que são os municípios compradores de água no atacado que fazem a própria distribuição. Nesses casos, a Companhia não celebra contrato de concessão para prestar os serviços de distribuição de água, que são realizados pelo próprio Município. As tabelas abaixo fornecem dados sobre os volumes físicos de fornecimento de água e coleta de esgoto para os períodos indicados a respeito de cada categoria de consumidores:

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Volumes (água) – em milhões m3 Exercícios findos em 31 de dezembro

Tipo de Consumidor 2000 2001 2002 2003 2004

Residencial 1.177,0 1.157,0 1.204,8 1.199,1 1.222,1Comercial 153,4 141,0 146,7 142,5 142,4Industrial 33,5 31,0 31,2 30,8 31,8Público 49,5 47,0 47,9 46,4 44,7Total Varejo 1.413,4 1.376,0 1.430,6 1.418,8 1.441,0Atacado 317,7 322,0 339,4 346,2 251,4Total

1.731,1 1.698,0 1.770,0 1.765,0 1.692,4

Volumes (esgoto) – milhões m3 Exercícios findos em 31 de dezembro

Tipo de Consumidor 2000 2001 2002 2003 2004 Residencial 872,3 868,0 913,6 918,9 947,6Comercial 129,1 122,0 127,4 125,6 127,4Industrial 30,7 27,0 27,8 29,2 31,1Público 38,0 37,0 36,7 36,0 35,3Total

1.070,1 1.054,0 1.105,5 1.109,7 1.141,4 Início de operação dos serviços de saneamento no município de Itapira A partir de 01 de abril de 2004, a Sabesp assumiu a operação dos serviços de saneamento básico do município de Itapira, através de concessão outorgada pelo prazo de 30 anos, a contar de 24 de março de 2004, com valor de R$ 14,034 milhões apurado através de Laudo de Avaliação Econômico-Financeira. Tarifas Praticadas Na qualidade de concessionária de serviço público, as tarifas cobradas pela Companhia pela prestação de seus serviços são consideradas preços públicos, sendo, portanto, sujeitas a regulamentação emitida pelo Governo Federal. Especificamente com relação à Companhia, o Decreto Estadual n.º 41.446, de 16 de dezembro de 1996 (o "Decreto Estadual n.º 41.446"), dispõe sobre a Regulamentação do Sistema Tarifário de água e esgotos dos serviços prestados pela Companhia, o qual será calculado mediante as diferenças e peculiaridades de sua prestação e as diversidades das áreas ou regiões geográficas, obedecendo critérios como as categorias de uso, custos fixos e variáveis, dentre outros. As tarifas são fixadas com base nos seguintes fatores: (i) categoria de uso; (ii) capacidade do hidrômetro; (iii) características de consumo; (iv) volume consumido; (v) custos fixos e variáveis; (vi) variações sazonais; e (vii) condições sociais e econômicas de consumidores residenciais. Para o cálculo da fatura/conta de esgotos, conforme estabelece o Decreto Estadual n.º 41.446, considera-

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se o correspondente volume de água faturado no período ou consumido de sistema próprio, medido ou avaliado pela SABESP. O fornecimento de água por atacado também é cobrado através de tarifas estabelecidas de acordo com a regulamentação do referido Decreto. Os critérios acima descritos são utilizados para estabelecer sistemas tarifários distintos em cada uma das três regiões, quais sejam, a Região Metropolitana de São Paulo, o Interior e o Litoral. Cada sistema de tarifas incorpora subsídios cruzados de acordo com os quais determinados clientes subsidiam o fornecimento de serviços de água e esgotos a outros clientes. Nas faixas de consumo, a Companhia utiliza o excedente da tarifa cobrada de clientes usuários de altos volumes para compensar as tarifas mais baixas pagas por clientes usuários de baixos volumes que, no caso de clientes residenciais, tendem a ser clientes de baixa renda. Nas categorias de uso, o consumidor não residencial subsidia o consumidor residencial. Relativamente às regiões da SABESP, a Região Metropolitana de São Paulo subsidia as regiões do Interior e Litoral. Em relação a produtos, a água subsidia o esgoto. A Companhia aprimorou seu sistema de tarifas em agosto de 1997, dividindo as tarifas em duas novas categorias: residencial e não-residencial. A categoria de tarifas residenciais é subdividida em (i) residencial básica, (ii) popular e (iii) favela. As duas últimas subcategorias foram criadas para beneficiar consumidores de baixa renda por meio da cobrança de tarifas reduzidas de consumo. A categoria de tarifas não residenciais abrange (i) empresas privadas (comerciais e industriais) e entidades governamentais, (ii) entidades sem fins lucrativos que pagam 50% da tarifa não-residencial em vigor e (iii) entidades governamentais adimplentes que celebraram acordo de redução de perdas de água com a Companhia, que estejam cadastradas, e que pagam 75% da tarifa não-residencial em vigor. A partir de 29 de agosto de 2003, o IRT - Índice de Reajuste Tarifário da SABESP passou a ser calculado por uma fórmula em que os custos e despesas dos serviços de saneamento básico são agrupados em duas parcelas (“A” e “B”), de maneira a refletir mais adequadamente sua evolução. A “parcela A” engloba as despesas contabilizadas com: energia elétrica; materiais de tratamento; impostos e taxas municipais, estaduais e federais – incluindo CPMF e COFINS/PASEP; e os encargos da compensação financeira pela exploração de recursos hídricos para fins de abastecimento público. Sua atualização é determinada pela variação anual verificada, nesse grupo de despesas, nos 12 meses anteriores à aplicação do reajuste. A “parcela B” reúne os demais custos e é atualizada através da aplicação do IPCA – Índice de Preços ao Consumidor Amplo, publicado pelo IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Aplicando a fórmula para o cálculo do IRT – Índice de Reajuste Tarifário implementada em 2003, a SABESP reajustou em 29 de agosto de 2004 as tarifas dos serviços de abastecimento de água e de coleta de esgotos em 6,78% aplicados linearmente para todas as categorias e faixas de consumo. Em abril de 2004 foram iniciados os estudos para a reestruturação das tarifas da Sabesp, que compreende estudo dos custos da Empresa que considere a eficiência econômica, autofinanciamento de longo prazo e que contemple a capacidade de pagamento das famílias de baixa renda. Também será elaborado um Plano de Marketing para segmentação de clientes e de mercado considerando suas especificidades e ainda uma proposta de melhoria nas práticas comerciais da Sabesp. Os trabalhos deverão estar concluídos em outubro de 2005.

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As tarifas de esgoto cobradas em cada região são fixadas em função do consumo mensal de água. Na Região Metropolitana de São Paulo e no Litoral, as tarifas de esgoto são iguais às tarifas de água. No Interior, as tarifas de esgotos são 80% das tarifas de água. As tarifas de água fornecida no atacado são uniformes nos municípios da RMSP. A Companhia, na ausência de uma agência reguladora do setor de saneamento básico, e por medida de precaução, tem enviado periodicamente relatórios ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica, contendo informações sobre o plano de tarifas praticadas por classe de consumidor, seus critérios de composição e reajuste. Até o momento, a Companhia nunca recebeu nenhuma manifestação por parte do referido órgão, quanto a possíveis infrações às leis que protegem a economia popular e a concorrência no Brasil. A política tarifária da SABESP propicia uma forma de cobrança mais justa e adequada às necessidades das classes menos favorecidas, de modo a garantir o acesso da população de baixa renda aos serviços de saneamento básico, contribuindo para a saúde pública e qualidade de vida. Esta prática reforça a responsabilidade social que a SABESP imprime nos serviços que presta à população. Inadimplência e Procedimento de Cobrança Evasão de Receitas Em 2004, a evasão de receitas da Companhia, que é a relação entre faturas vencidas e não pagas em relação ao faturamento total, foi de (11,5) %, em 2003 foi de 11,07% e em 2002, foi de 7,58%. A evasão de receitas é uma medida diferente da inadimplência. A inadimplência indica o volume de faturamento que deixa de ser pago a partir do primeiro dia após o vencimento. A evasão de receita é o valor do faturamento menos o total dos recebimentos no caixa durante um determinado período, sendo uma medida mais precisa do desempenho da cobrança da Companhia. A Companhia está tomando uma série de medidas visando a continuação da queda do grau de evasão de receitas, nos termos da legislação vigente. No entanto, a Companhia não pode assegurar que conseguirá implementar todas as medidas necessárias, e que tais medidas, uma vez implementadas, garantam a eliminação total da evasão de receitas e da inadimplência. Assinado em 22 de março de 2004, o primeiro aditamento consolida a dívida do Estado perante a SABESP, abrangendo as contas de fornecimento de água e coleta de esgotos vencidas até fevereiro de 2004, no valor de R$ 581.779 mil. O Estado e a SABESP dar-se-ão quitação mútua e recíproca de seus respectivos créditos até o limite de R$ 360.667 mil, o saldo restante de R$ 221.111 mil da dívida consolidada de responsabilidade do Estado, será pago em 60 parcelas mensais, iguais e consecutivas. As primeiras 12 parcelas no valor nominal de R$ 44.222 mil serão compensadas com parte dos juros sobre capital próprio relativos a exercícios sociais anteriores a 2003. Os municípios adquirentes de água no regime de atacado, dos quais Guarulhos, Santo André, Mauá e Diadema são os mais expressivos, representam outro grupo de devedores expressivos da Companhia. Em 31/12/2003 a Emissora possuía um saldo de 506,3 milhões referentes a contas a receber em atraso desses clientes.

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Procedimentos de Cobrança O faturamento dos serviços prestados pela Companhia é processado com base nas medições e leituras de volumes de água e esgotos (fornecidos e/ou recebidos). A medição e leitura dos serviços se processam em duas modalidades: (i) leitura com emissão e entrega imediata da conta; e (ii) leitura com emissão e entrega posterior da conta. Na Região Metropolitana de São Paulo, o processo ocorre de acordo com a primeira modalidade para todas as categorias de usuários exceto para os clientes especiais que recebem as contas/faturas posteriormente. No Interior e no Litoral o processo ocorre de acordo com a segunda modalidade, todavia já está se iniciando para algumas cidades do Interior o mesmo processo empregado na Região Metropolitana de São Paulo. Para a operacionalização da modalidade de leitura e emissão imediata de contas a Companhia desenvolveu e implementou o denominado programa TACE – Técnico de Atendimento ao Cliente, que tem a função não só de apurar o consumo e entregar o instrumento de cobrança como também atendimento aos clientes. A Companhia cobra multa, juros e correção monetária sobre pagamentos de contas atrasadas, sendo multa de 10%, juros de 1 % ao mês e correção monetária baseada na UFESP (Unidade Fiscal do Estado de São Paulo), não cobrando multa ou juros de clientes governamentais. Entre a entrega do instrumento de cobrança e o vencimento do mesmo ocorre um período de no máximo 10 a 12 dias sendo que, o intervalo de apuração entre dois consumos consecutivos é de 28 a 31 dias. A cobrança dos valores devidos e não pagos pelos consumidores é terceirizada, a partir de 45 dias do vencimento da fatura. A realização da cobrança inicia-se por meio de contato com os clientes. Caso o inadimplemento se perdure por mais de 60 dias, contados do vencimento da fatura, a Companhia efetua o corte de fornecimento de água, estimando que 25% desses cortes tornam-se posteriormente ligações clandestinas. Para fins contábeis, a Companhia considera inadimplência quando o atraso no pagamento da fatura é igual ou superior a 30 dias, contados de seu vencimento. Na Região Metropolitana de São Paulo, a SABESP monitora as leituras dos hidrômetros mediante o uso de micro-processadores portáteis. O sistema permite que o leitor do medidor insira os níveis de medição que constam dos medidores no computador e automaticamente imprima a conta de água e esgotos para o consumidor. O micro-processador portátil monitora o consumo de água e a quantidade de esgoto em cada local medido e elabora contas com base nas leituras efetivas dos medidores. A Companhia terceirizou esse sistema de faturamento a empresas que empregam e treinam seus funcionários para realizar a leitura dos medidores, realizando a supervisão desse treinamento. A SABESP está atualmente implementando leitura informatizada de hidrômetros em alguns municípios do Interior para os quais presta serviços. Adicionalmente, a Companhia celebrou contratos de risco para fins de cobrança judicial, com início em março de 2002.

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11.02 - PROCESSO DE COMERCIALIZAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, MERCADOS E EXPORTAÇÃO

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EXPORTAÇÃO A SABESP tem participado de Projetos Internacionais de Saneamento através do fornecimento de suporte técnico, de consultorias prestadas por especialistas da Companhia, ou ainda consórcios com empresas consultoras nacionais. Entre as principais atividades desenvolvidas pela Empresa nesse campo, podemos citar:

• Bolívia/1989 – Execução de serviços de consultoria para melhoramento institucional e reabilitação dos sistemas de água potável e esgotamento sanitário nas cidades de Cochabamba, Santa Cruz e La Paz.

• Paraguai/1990 – Prestação de serviços de consultoria referentes a convênio de cooperação técnica com a Secretaria Técnica de Planejamento do Desenvolvimento Econômico e Social da República do Paraguai, relativo ao "Estudo para Planejamento e Financiamento do Setor de Saneamento do Paraguai".

• Peru/1993 – Prestação de serviços de consultoria para elaboração de projetos para melhoria institucional e operacional das empresas prestadoras de serviços de água potável e esgotos com sede nas cidades de Chiclayo, Cajamarca e Chachapayas.

• Peru/1996 – Elaboração de modelos empresarias em trinta e cinco empresas prestadoras de serviços de água potável e esgoto do Peru e implantação destes Modelos em dez Empresas.

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01444-3 CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO 43.776.517/0001-80

11.03 - POSICIONAMENTO NO PROCESSO COMPETITIVO

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A SABESP, através do critério da Receita Operacional Líquida, mantém a 1ª posição dentro de sua atividade específica de Saneamento Básico, e ocupa a 6ª posição entre as Estatais, conforme publicação da Gazeta Mercantil – Balanço Anual 2004 – exercício 2003 – edição de agosto/2004. A SABESP destaca-se também por ter obtido, em 2003, o 10º maior EBITDA (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortizações) entre as Sociedades Anônimas não financeiras. Troféu Transparência – concedido pela ANEFAC-FIPECAFI – SERASA. A SABESP é a única Companhia que foi selecionada entre os 10 finalistas nos sete anos de existência do prêmio. Em 2004, a SABESP executou aproximadamente 264 km de rede de distribuição e 154 mil novas ligações de água nos 368 municípios onde atua, atendendo a 100% da população urbana. Expandiu os serviços de coleta de esgotos realizando cerca de 799 km de rede coletora e 137 mil ligações de esgotos, atingindo o índice de 78% de atendimento em esgotamento sanitário. Dessa forma, no final de 2004, a SABESP atendia diretamente a uma população de cerca de 22,3 milhões de habitantes em abastecimento de água e cerca de 18,2 milhões em coleta de esgotos nos municípios operados. A Empresa também reduziu os tempos de atendimento ao cliente, na execução de ligações de água e esgoto de 31 e 55 dias para 6 e 15 dias em média, respectivamente nos últimos 6 anos. Em quase todas as algumas regiões já é possível agendar previamente com o cliente, a data mais adequada para execução dos serviços solicitados. Nesse período o tempo médio para reparo de vazamentos caiu de 40 para 18 horas e as desobstruções de ramais domiciliares passaram a ser feitas em média em 12 horas, contra as 32 horas necessárias anteriormente. A tecnologia envolvida na atividade de saneamento pressupõe a condição de monopólio natural na região concedida, tendo em vista a necessidade de, a partir de algumas estações de tratamento e reservatórios, distribuir água potável à coletividade. Também no caso de coleta dos esgotos, em sentido inverso, há necessidade de, a partir da capilaridade das instalações individuais, coletar o esgoto gerado, e através de instalações adequadas, transportá-los e dar-lhes destinação final. Nessas condições, praticamente inexiste a possibilidade de concorrência. É, portanto, muito importante a presença de um órgão regulador que dê equilíbrio à relação monopolista dos prestadores desses serviços frente a seus clientes. Quanto à perda das atuais concessões, é importante lembrar que na imensa maioria dos casos existem contratos de concessão, que garantem a exclusividade da Sabesp na prestação desses serviços, com previsão de indenizações prévias no caso de ruptura dos contratos vigentes. Nos casos onde a Sabesp opera sem contrato de concessão com os municípios, o Estado de São Paulo assume o papel de Poder Concedente, por se tratar de cidades inseridas em regiões metropolitanas, onde historicamente o Estado se fez presente nas atividades de saneamento básico. Uma de suas Estratégias Empresariais está diretamente relacionada ao tema: “Manutenção das nossas Concessões Atuais e Obtenção de Novas Concessões” e Operações, onde o objetivo é renovar todas as concessões que a SABESP detêm, quando os prazos destas vierem a expirar. Foi criado um grupo de trabalho que será responsável por acompanhar o vencimento de concessões, na medida em que estes ocorrerem. Adicionalmente, está sendo estudando a

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01444-3 CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO 43.776.517/0001-80

11.03 - POSICIONAMENTO NO PROCESSO COMPETITIVO

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possibilidade de se obter novas concessões para a prestação dos serviços de água e esgoto em municípios do Estado de São Paulo nos quais ainda não opera, ou para os quais apenas fornece água por atacado, o que representa uma população total de aproximadamente 15 milhões.

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Reapresentação Espontânea

01.01 - IDENTIFICAÇÃO

1 - CÓDIGO CVM

01444-3

13.01 - PROPRIEDADES RELEVANTES

1- ITEM 2 - TIPO DE PROPRIEDADE

CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO

2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL

43.776.517/0001-80

3 - CNPJ

6 - ÁREA TOTAL 5 - UF

3 - ENDEREÇO

4 - MUNICÍPIO 7 - ÁREA CONSTRUÍDA 9 - SEGURO 10 - HIPOTECA 11 - ALUGADA DE TERCEIROS 12 - DATA DO CONTRATO 13 - TÉRMINO LOCAÇÃO8 - IDADE(MIL M²) (MIL M²) (ANOS)

Data-Base - 31/12/2004

14 - OBSERVAÇÃO

01 ESTRUTURA TRAT.ESGOTO PARQUE NOVO MUNDO255,000SP

AV. MARGINAL DIREITA DO TIETÊ, S/NºSÃO PAULO 255,000 SIM NÃO NÃO6

02 TERRENO-PINHEIROS-SEDE67,000SP

R. SUMIDORO, 422 - PINHEIROSSÃO PAULO 0,000 NÃO SIM NÃO10

03 ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTOS - ABC539,000SP

AV. ALMIRANTE DELAMARE Nº 3.000SÃO CAETANO DO SUL 539,000 SIM NÃO NÃO6

04 TERRENO BACIA DE ACUMUL.DO RIO ATIBAINHA881,000SP

MUN. ATIBAIA - NAZARÉ PAULISTAATIBAIA 0,000 NÃO NÃO NÃO9

05 ETA-ABV105,000SP

R. GRAHAN BELL, 647SÃO PAULO 105,000 SIM NÃO NÃO13

06 TERRENO DO RESERVATÓRIO CONSOLAÇÃO24,000SP

AV. CONSOLAÇÃO, 1.161SÃO PAULO 0,000 NÃO NÃO NÃO10

26/04/2006 14:36:36 Pág: 72

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Reapresentação Espontânea

01.01 - IDENTIFICAÇÃO

1 - CÓDIGO CVM

01444-3

13.01 - PROPRIEDADES RELEVANTES

1- ITEM 2 - TIPO DE PROPRIEDADE

CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO

2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL

43.776.517/0001-80

3 - CNPJ

6 - ÁREA TOTAL 5 - UF

3 - ENDEREÇO

4 - MUNICÍPIO 7 - ÁREA CONSTRUÍDA 9 - SEGURO 10 - HIPOTECA 11 - ALUGADA DE TERCEIROS 12 - DATA DO CONTRATO 13 - TÉRMINO LOCAÇÃO8 - IDADE(MIL M²) (MIL M²) (ANOS)

Data-Base - 31/12/2004

14 - OBSERVAÇÃO

07 TERRENO DO RESERVATÓRIO 13 MAIO13,000SP

R. 13 DE MAIO, 1.642SÃO PAULO 0,000 NÃO SIM NÃO31

08 TERRENO DA BARRAGEM-CAPTAÇÃO - SÍTIO ITU1.065,000SP

MUNICÍPIO DE SÃO VICENTESÃO VICENTE 0,000 NÃO NÃO NÃO31

09 TERRENO DA ETA THEODORO RAMOS20,000SP

R. GRAHAN BELL, 647SÃO PAULO 0,000 NÃO NÃO NÃO34

10 ESTAÇÃO DE TRATAMENO DE ESGOTO192,260SP

RODOVIA CÂNDIDO PORTINARI, KM 394,4FRANCA 40,840 SIM NÃO NÃO6

11 MACIÇO DA BARRAGEM JACAREÍ5,000SP

MUN. BRAGANÇA PAULISTA-SIST.CANTAREIRABRAGANÇA PAULISTA 5,000 NÃO NÃO NÃO13

12 MACIÇO DA BARRAGEM JAGUARI3,000SP

MUNICÍPIO DE MAIRIPORÃMAIRIPORÃ 3,000 NÃO NÃO NÃO13

26/04/2006 14:36:36 Pág: 73

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERALCVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOSIAN - INFORMAÇÕES ANUAIS

Reapresentação Espontânea

01.01 - IDENTIFICAÇÃO

1 - CÓDIGO CVM

01444-3

13.01 - PROPRIEDADES RELEVANTES

1- ITEM 2 - TIPO DE PROPRIEDADE

CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO

2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL

43.776.517/0001-80

3 - CNPJ

6 - ÁREA TOTAL 5 - UF

3 - ENDEREÇO

4 - MUNICÍPIO 7 - ÁREA CONSTRUÍDA 9 - SEGURO 10 - HIPOTECA 11 - ALUGADA DE TERCEIROS 12 - DATA DO CONTRATO 13 - TÉRMINO LOCAÇÃO8 - IDADE(MIL M²) (MIL M²) (ANOS)

Data-Base - 31/12/2004

14 - OBSERVAÇÃO

13 CONJ.FLOCULADORES, DECANTADORES E CANAIS14,000SP

ROD. ÍNDIO TIBIRIÇÁ S/N - MUN.SUZANOSUZANO 14,000 NÃO NÃO NÃO9

14 CANAL DE ÁGUA BRUTA F1-ETA GUARAÚ80,000SP

ESTRADA SANTA INÊS, KM 2SÃO PAULO 0,000 NÃO NÃO NÃO13

15 ETA TAIAÇUPEBA2,600SP

R. TAIAÇUPEBA, 700 - SUZANOSÃO PAULO 2,600 SIM NÃO NÃO8

16 ESTAÇÃO ELEV. ESGOTO BRUTO-BARUERI0,700SP

AV. PRIMEIRO MAIO, S/NBARUERI 0,700 SIM NÃO NÃO13

17 T.5 LIG.ATIBAINHA-JUQUERI-7000 M LINEAR7,000SP

MUN. BRAGANÇA PAULISTA-SIST.CANTAREIRABRAGANÇA PAULISTA 0,000 NÃO NÃO NÃO13

18 TANQUES DE AREAÇÃO-ETE19,000SP

AV. PRIMEIRO MAIO, S/NBARUERI 19,000 NÃO NÃO NÃO13

26/04/2006 14:36:36 Pág: 74

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERALCVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOSIAN - INFORMAÇÕES ANUAIS

Reapresentação Espontânea

01.01 - IDENTIFICAÇÃO

1 - CÓDIGO CVM

01444-3

13.01 - PROPRIEDADES RELEVANTES

1- ITEM 2 - TIPO DE PROPRIEDADE

CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO

2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL

43.776.517/0001-80

3 - CNPJ

6 - ÁREA TOTAL 5 - UF

3 - ENDEREÇO

4 - MUNICÍPIO 7 - ÁREA CONSTRUÍDA 9 - SEGURO 10 - HIPOTECA 11 - ALUGADA DE TERCEIROS 12 - DATA DO CONTRATO 13 - TÉRMINO LOCAÇÃO8 - IDADE(MIL M²) (MIL M²) (ANOS)

Data-Base - 31/12/2004

14 - OBSERVAÇÃO

19 DECANTADORES 1ª FASE - ETE MAIRIPORÃ0,090SP

MUNICÍPIO DE MAIRIPORÃMAIRIPORÃ 0,090 NÃO NÃO NÃO13

20 DESCARREGADOR DE FUNDO - JAGUARI2,000SP

MUNICÍPIO DE MAIRIPORÃMAIRIPORÃ 2,000 NÃO NÃO NÃO13

26/04/2006 14:36:36 Pág: 75

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01444-3 CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO 43.776.517/0001-80

14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA

26/04/2006 14:36:48 Pág: 76

Evolução da Participação do Controlador, Conselheiros e Diretores de 31/12/2004 à 20/04/2006

Novos Movimentação Deixaram Acionistas Quantidade % Integrantes Ações de Integrar Quantidade %

Ações Ordinárias a Companhia AçõesOrdinárias Ações ON Ordinárias

Controlador 14.313.511.872 50,3 14.313.511.870* 50,3Membros do Conselho 90.016 3 668.468*** (2) 758.484**de Administração

Membros da Diretoria

Membros do Conselho Fiscal

Demais Acionistas 14.165.975.939 49,7 14.165.307.473 49,7

Ações em Circulação 14.166.065.939 49,7 14.166.065.941 49,7

Total de ações 28.479.577.827 100,0 3 668.468*** (2) 28.479.577.827 100,0

* Diferença decorrente da movimentação de entrada e saída de Conselheiros ** Deste total, 16 ações, atualmente em poder dos Conselheiros, foram cedidas pela Secretaria de Estado dos Negócios da Fazenda do Estado de São Paulo e serão devolvidas quando os mesmos deixarem de fazer parte do Conselho de Administração da Sabesp*** A diferença decorre da movimentação de 110.000 ações de um Conselheiro e da alteração na composição dos membros do Conselho de Administração, na AGE do dia 27 de março, com a entrada de Conselheiro que possui 558.468 ações

Posição em 31/12/2004 Posição em 20/04/2006

POSIÇÃO ACIONÁRIA EM 20/04/2006

Acionistas detentores de mais de 5% das ações Ações Ordinárias %Secretaria de Estado dos Negocios da Fazenda 14.313.511.870 50,3

Acionistas Ações Ordinárias %

CONTROLADOR 14.313.511.870 50,3

ADMINISTRADORESConselho de Administração 758.484 Diretoria - Conselho Fiscal -

AÇÕES EM TESOURARIA -

OUTROS ACIONISTAS 14.165.307.473 49,7

TOTAL 28.479.577.827 100,0

AÇÕES EM CIRCULAÇÃO NO MERCADO 14.166.065.941 49,7

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01444-3 CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO 43.776.517/0001-80

14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA

26/04/2006 14:36:48 Pág: 77

• Orçamento de Capital

Para atender às necessidades de investimentos da Companhia previstas no Orçamento de Capital do Plano Plurianual de Investimentos no valor de R$ 3.870,7 milhões para o período de 2004 a 2007, foi transferido da conta de Lucros Acumulados para a conta de Reserva de Investimentos o valor de R$ 438.941.096,57. Orçamento de Capital – Plano Plurianual 2004-2007 – Lei nº 11.605, de 24 de dezembro de 2003. Em milhões de reais 2003 2004 2005 2006 2007 TOTAL SABESP 655,7 825,0 810,0 810,0 770,0 3.870,7 A Lei nº 11.605 institui o Plano Plurianual do Governo do Estado para o quadriênio 2004/2007 relativo aos programas de Saneamento Básico buscando a universalização dos serviços de água e esgoto.

Valores Financeiros do Orçamento, extraídos do PPA - 2004-2007 / LOA / Acompanhamento Gerencial. (Valores em R$ mil correntes)

2004 2005 2004 2005 %TAtivo CirculanteRealizável a Longo PrazoAtivo Permanente 626.200 610.793 824.800 742.290 (82.510) -10% Investimento Imobilizado 626.200 610.793 824.800 742.290 (82.510) -10% Diferido

TOTAL 626.200 610.793 824.800 742.290 (82.510) -10%

Não realizado

2.005 2006 2007 2008 2009Ativo Circulante

Realizável a Longo Prazo

Ativo Permanente 131.497 960.001 770.000 - - 1.861.498 100%

Investimento

Imobilizado 131.497 960.001 770.000 - 1.861.498 100% Diferido

TOTAL 131.497 960.001 770.000 - - 1.861.498 100%

Não realizado Realizado2.005 2005 2004 2005 %T

Capital de Terceiros 163.028 269.238 525.300 432.266 (93.034) -18% Passivo Circulante Exigível de Longo Prazo 163.028 269.238 525.300 432.266 (93.034) -18%Capital Próprio (31.531) 341.555 299.500 310.024 10.524 4% Investimento realizado (31.531) 341.555 299.500 310.024 10.524 4% Reservas Estatutárias - - -

TOTAL 131.497 610.793 824.800 742.290 (82.510) -10%

Realizado Não realizado Total2.005 2.005 2005 2006 2007 2008 2009

Capital de Terceiros 269.238 163.028 432.266 447.980 367.200 - - 1.247.446 50% Passivo Circulante Exigível de Longo Prazo 269.238 163.028 432.266 447.980 367.200 - 1.247.446 50%Capital Próprio 341.555 (31.531) 310.024 512.020 402.800 - 1.224.844 50% Investimento 341.555 (31.531) 310.024 512.020 402.800 - 1.224.844 50% Reservas Estatutárias

TOTAL 610.793 131.497 742.290 960.000 770.000 - - 2.472.290 100%

Observação: Os valores realizados de Capital de Terceiros incluem a Contrapartida Sabesp (Capital Próprio).

%T

%TA Realizar

Total Orçado

TOTAL

A RealizarTOTAL

Realizado

Total Orçado

FONTES DE CAPITAL

APLICAÇÕES DE CAPITAL

APLICAÇÕES DE CAPITAL

FONTES DE CAPITAL

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01444-3 CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO 43.776.517/0001-80

14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA

26/04/2006 14:36:48 Pág: 78

• Juros sobre Capital Próprio

O início de pagamento do juros sobre capital próprio declarados, referente ao exercício de 2005, se dará em até 60 dias após a realização da Assembléia Geral Ordinária de 2006.

• Pagamento Antecipado de Debêntures 5ª Emissão – 1ª Série Em 19 de abril de 2006 a Companhia efetuou a liquidação antecipada da 5ª Emissão de debêntures, 1ª Série, cujo pagamento estava previsto para março de 2007, no valor total de R$ 106.372.715,34, utilizando parte dos recursos captados no FUNDO DE INVESTIMENTO EM DIREITOS CREDITÓRIOS SABESP I

• 8ª Emissão de Debêntures CARACTERÍSTICAS DA OFERTA Número da Emissão A presente Emissão constitui a 8ª Emissão Pública de Debêntures da Emissora. Número de Debêntures, Valor Nominal Unitário, Valor Total da Emissão e Data de Emissão Serão emitidas 600.000 (seiscentas mil) Debêntures, em 2 (duas) séries, as quais terão valor nominal unitário de R$ 1.000,00 (um mil reais) (o “Valor Nominal Unitário”), perfazendo o montante total de R$ 600.000.000,00 (seiscentos milhões de reais) (“Valor Total da Emissão”). Para todos os efeitos legais, a Data de Emissão das Debêntures é 1° de junho de 2005 (a “Data de Emissão”). Número de Séries A Emissão será realizada em 2 (duas) séries, sendo 300.000 (trezentas mil) Debêntures da 1ª Série (“Debêntures da 1ª Série”) e 300.000 (trezentas mil) Debêntures da 2ª Série (“Debêntures da 2ª Série”). Conversibilidade, Tipo e Forma As Debêntures serão simples, da forma nominativa, escritural e não conversíveis em ações de emissão da Companhia. Colocação As Debêntures serão objeto de distribuição pública, sob regime de garantia firme às Taxas Máximas de Remuneração, com intermediação de instituições financeiras integrantes do sistema de distribuição de valores mobiliários, por meio do SDT, administrado pela ANDIMA, e operacionalizado pela CETIP. Opção de Aumento da Quantidade de Debêntures

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14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA

26/04/2006 14:36:48 Pág: 79

De acordo com o disposto no parágrafo 2º do artigo 14 da Instrução CVM nº 400/03, a Emissora poderá, a seu exclusivo critério, aumentar a quantidade de Debêntures de cada Série a serem emitidas nos termos da Escritura de Emissão em até 20% (vinte por cento) da quantidade de Debêntures de cada Série originalmente prevista, ou seja, em até 60.000 (sessenta mil) Debêntures da 1ª Série e em até 60.000 (sessenta mil) Debêntures da 2ª Série, sem a necessidade de novo pedido de registro à CVM ou de modificação dos termos da Emissão. Espécie As Debêntures serão da espécie quirografária. Prazo e Data de Vencimento As Debêntures da 1ª Série terão prazo de 4 (quatro) anos a contar da Data de Emissão, com vencimento fixado em 1º de junho de 2009. As Debêntures da 2ª Série terão prazo de 6 (seis) anos a contar da Data de Emissão, com vencimento fixado em 1º de junho de 2011. Após os respectivos prazos de vencimento, a Emissora se obriga a proceder à liquidação das Debêntures que ainda estiverem em circulação, pelo seu Valor Nominal Unitário acrescido da Remuneração calculada pro rata temporis, a partir da última data de pagamento da referida Remuneração. Distribuição e Negociação As Debêntures serão distribuídas no mercado primário por meio do SDT, administrado pela ANDIMA, e operacionalizado pela CETIP, sendo a colocação liquidada na CETIP, e registradas para negociação no mercado secundário (a) no SND, administrado pela ANDIMA e operacionalizado pela CETIP, sendo as Debêntures custodiadas e os negócios liquidados na CETIP, e (b) no BOVESPA FIX, no qual os negócios são liquidados e as Debêntures custodiadas na CBLC. Prazo e Forma de Subscrição e Integralização Observado o § 3.º do artigo 59 da Lei das Sociedades por Ações, as Debêntures poderão ser subscritas a qualquer tempo dentro do prazo de distribuição pública, que será de até 2 (dois) dias úteis a contar da data da publicação do Anúncio de Início, com integralização à vista, no ato da subscrição. A integralização será realizada em moeda corrente nacional. Preço de Subscrição As Debêntures serão subscritas e integralizadas pelo seu Valor Nominal Unitário, acrescido da Remuneração, calculada pro rata temporis desde a Data de Emissão até a data de integralização. Certificados de Debêntures A Emissora não emitirá certificados de Debêntures. Para todos os fins de direito, a titularidade das Debêntures será comprovada pelo extrato emitido pela instituição depositária das Debêntures, o Banco Bradesco S.A. (a “Instituição Depositária”). Adicionalmente, será expedido pelo SND, o “Relatório de Posição de Ativos”, acompanhado de extrato, em nome do Debenturista, emitido pela instituição financeira responsável pela custódia desses títulos quando depositados no SND. Para as Debêntures depositadas na CBLC, será emitido, pela CBLC, extrato de custódia em nome do Debenturista.

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14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA

26/04/2006 14:36:48 Pág: 80

Remuneração das Debêntures da 1ª Série A partir da Data de Emissão, as Debêntures da 1ª Série renderão juros correspondentes à variação acumulada das taxas médias diárias dos DI - Depósitos Interfinanceiros de um dia, “over extra grupo”, calculadas e divulgadas pela CETIP (a “Taxa DI”), capitalizada de um spread ao ano de 1,50% (um inteiro e cinqüenta centésimos por cento), base 252 dias úteis, incidentes sobre o Valor Nominal Unitário das Debêntures da 1ª Série, a partir da Data de Emissão, e pagos ao final de cada Período de Capitalização, conforme definido a seguir, de acordo com a fórmula abaixo (a “Remuneração da 1ª Série”). As taxas médias diárias são acumuladas de forma exponencial utilizando-se o critério pro rata temporis, até a data do efetivo pagamento dos juros, de forma a cobrir todo o Período de Capitalização. O cálculo da Remuneração da 1ª Série obedecerá à seguinte fórmula:

J = VNe x (FatorJuros – 1) onde: J valor unitário da Remuneração da 1ª Série devida no final de cada Período de Capitalização,

calculado com 6 (seis) casas decimais sem arredondamento;

VNe valor nominal unitário das Debêntures da 1ª Série, informado/calculado com 6 (seis) casas decimais, sem arredondamento;

FatorJuros Fator de juros composto pelo parâmetro de flutuação acrescido de spread, calculado com 9

(nove) casas decimais, com arredondamento, apurado da seguinte forma:

FatorJuros = (FatorDI x FatorSpread) onde: FatorDI produtório das Taxas DI da data de início de capitalização, inclusive, até a data de cálculo

exclusive, calculado com 8 (oito) casas decimais, com arredondamento;

onde: nDI número total de Taxas DI, sendo “nDI” um número inteiro;

TDIk Taxa DI, expressa ao dia, calculada com 8 (oito) casas decimais com arredondamento;

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14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA

26/04/2006 14:36:48 Pág: 81

onde: k 1, 2, ..., n;

DIk Taxa DI divulgada pela CETIP, utilizada com 2 (duas) casas decimais;

dk número de dia(s) útil(eis) correspondentes ao prazo de validade da Taxa DI, sendo “dk” um

número inteiro;

FatorSpread Sobretaxa de juros fixos, calculada com 9 (nove) casas decimais, com arredondamento;

onde: spread sobretaxa, na forma percentual ao ano, informado com 4 (quatro) casas decimais;

n É o número de dias úteis entre a data do próximo evento e a data do evento anterior, sendo "n"

um número inteiro;

DT É o número de dias úteis entre o último e o próximo evento, sendo “DT” um número inteiro;

DP É o número de dias úteis entre o último evento e a data atual, sendo “DP” um número inteiro; A Taxa DI deverá ser utilizada considerando idêntico número de casas decimais divulgado pela entidade responsável pelo seu cálculo, salvo quando expressamente indicado de outra forma. Se na data de vencimento de quaisquer obrigações pecuniárias da Emissora não houver divulgação da Taxa DI pela CETIP, será aplicada a última Taxa DI divulgada, não sendo devidas quaisquer compensações entre a Emissora e os Debenturistas quando da divulgação posterior da Taxa DI que seria aplicável. Se a não divulgação da Taxa DI for superior ao prazo de 10 (dez) dias consecutivos, aplicar-se-á o disposto nos parágrafos abaixo quanto à definição do novo parâmetro de Remuneração da 1ª Série. Ausência de Divulgação: No caso de extinção, ausência de apuração e/ou divulgação por mais de 10 (dez) dias consecutivos após a data esperada para sua apuração e/ou divulgação, ou impossibilidade legal de aplicação às Debêntures da Taxa DI, ou determinação judicial, o Agente Fiduciário deverá, no prazo máximo de 20 (vinte) dias a contar do evento, realizar a Assembléia Geral de Debenturistas para a deliberação, de comum acordo com a Emissora, do novo parâmetro de Remuneração da 1ª Série a ser proposto pela Emissora.

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Caso não haja acordo sobre a nova Remuneração da 1ª Série entre a Emissora e os Debenturistas representando no mínimo 2/3 (dois terços) das Debêntures em circulação, a Emissora deverá resgatar a totalidade das Debêntures da 1ª Série em circulação, no prazo de 30 (trinta) dias contados da data da realização da respectiva Assembléia Geral de Debenturistas, pelo seu Valor Nominal Unitário acrescido da Remuneração devida até a data do efetivo resgate, calculada pro rata temporis, a partir da Data de Emissão ou da data do último pagamento da Remuneração, conforme o caso. Nesta alternativa, para cálculo da Remuneração aplicável às Debêntures da 1ª Série a serem resgatadas, será utilizada a última Taxa DI divulgada oficialmente e o Acréscimo sobre a Taxa DI. Remuneração das Debêntures da 2ª Série A partir da Data de Emissão, as Debêntures da 2ª Série da presente Emissão farão jus a remuneração que inclui a atualização do Valor Nominal Unitário e juros remuneratórios (a “Remuneração da 2ª Série” e, quando designadas em conjunto com a Remuneração da 1ª Série, simplesmente a “Remuneração”), na forma descrita a seguir: Atualização As Debêntures da 2ª Série terão o seu Valor Nominal Unitário atualizado a partir da Data de Emissão, de acordo com a variação do IGP-M - Índice Geral de Preços do Mercado, apurado e divulgado pela Fundação Getúlio Vargas, segundo a seguinte fórmula:

onde: VNa é o Valor Nominal Unitário atualizado, calculado com 6 (seis) casas decimais, sem

arredondamento;

VNe é o Valor Nominal Unitário na Data de Emissão, informado/calculado com 6 (seis) casas decimais, sem arredondamento;

IGP-M0 é o valor do número índice do mês anterior ao mês de início de atualização;

IGP-M1 é o valor do número índice do mês de início de atualização;

IGP-M2 é o valor do número índice do mês subseqüente ao mês de início de atualização;

IGP-Mn é o valor do número índice do mês anterior ao mês de atualização até a data de aniversário da Debênture. Após a data de aniversário, valor do número índice do IGP-M do mês de atualização;

IGP-Mn-1 é o valor do número índice do mês anterior ao mês "n";

dup é o número de dias úteis da última data base até a data de atualização;

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14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA

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dut é o número de dias úteis contidos entre a última e a próxima data base. Para os efeitos das definições acima, consideram-se “datas de aniversário” as datas correspondentes ao primeiro dia útil de cada mês, e “data base” como a data de aniversário de cada mês. O número índice do IGP-M deverá ser utilizado considerando-se idêntico número de casas decimais daquele divulgado pelo órgão responsável por seu cálculo. Na data em que ocorrer a subscrição das Debêntures, e somente para fins de apuração do preço de subscrição, caso não haja divulgação do IGP-M referente ao mês em que a subscrição das Debêntures estiver sendo realizada, deverá ser utilizado para cálculo do Valor Nominal Unitário atualizado das Debêntures, a última projeção de IGP-M da ANDIMA, conforme prévia divulgada pela Fundação Getúlio Vargas - FGV, disponível no endereço da rede mundial de computadores “www.andima.com.br”, ou na sua falta o último IGP-M oficialmente divulgado, não sendo devidas quaisquer compensações financeiras entre a Emissora e os Debenturistas quando da divulgação posterior do IGP-M que seria aplicável. A aplicação do IGP-M será realizada anualmente, ou no menor período permitido pela legislação em vigor; nesse caso, sem necessidade de ajuste à Escritura ou qualquer outra formalidade. Se, na data de vencimento de quaisquer obrigações pecuniárias da Emissora não houver divulgação do IGP-M, será aplicado o último IGP-M divulgado, calculado pro rata temporis, não sendo devidas quaisquer compensações financeiras entre a Emissora e os Debenturistas quando da divulgação posterior do IGP-M que seria aplicável. Se a não divulgação do IGP-M for superior ao prazo de 10 (dez) dias consecutivos, aplicar-se-á o disposto nos parágrafos abaixo quanto à definição do novo parâmetro de Remuneração da 2ª Série. Ausência de Divulgação: No caso de extinção, ausência de apuração e/ou divulgação por mais de 10 (dez) dias consecutivos após a data esperada para sua apuração e/ou divulgação, ou impossibilidade legal de aplicação do IGP-M às Debêntures da 2ª Série, ou determinação judicial, o Agente Fiduciário deverá, no prazo máximo de 20 (vinte) dias a contar do evento, realizar a Assembléia Geral de Debenturistas para a deliberação, de comum acordo com a Emissora, do novo parâmetro de Remuneração da 2ª Série. Caso não haja acordo sobre a nova Remuneração da 2ª Série entre a Emissora e os Debenturistas representando no mínimo 2/3 (dois terços) das Debêntures em circulação, a Emissora deverá resgatar a totalidade das Debêntures da 2ª Série em circulação, no prazo de 30 (trinta) dias contados da data da realização da respectiva Assembléia Geral de Debenturistas, pelo saldo de seu Valor Nominal Unitário acrescido da Remuneração devida até a data do efetivo resgate, calculada pro rata temporis, a partir da Data de Emissão ou da data do último pagamento da Remuneração da 2ª Série conforme o caso. Nesta alternativa, para cálculo da Remuneração aplicável às Debêntures a serem resgatadas, será utilizado o último IGP-M divulgado oficialmente, acrescido dos juros remuneratórios estabelecidos na forma abaixo. Juros Remuneratórios As Debêntures da 2ª Série farão jus ao pagamento de juros remuneratórios, apurados mediante a aplicação de uma taxa fixa de 10,75% (dez inteiros e setenta e cinco centésimos por cento) ao ano, incidentes sobre o Valor Nominal Unitário atualizado das Debêntures da 2ª Série, calculados por dias úteis decorridos, com base em um ano de 252 (duzentos e cinqüenta e dois) dias úteis, a partir da Data de Emissão, e pagos ao final de cada Período de Capitalização, conforme definido abaixo, calculados em regime de capitalização composta de forma pro rata temporis por dias úteis.

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O cálculo dos juros obedecerá à seguinte fórmula:

onde: J valor dos juros remuneratórios devidos no final de cada Período de Capitalização, calculado

com 6 (seis) casas decimais sem arredondamento;

VNa Valor Nominal Unitário atualizado das Debêntures da 2ª Série, calculado com 6 (seis) casas decimais, sem arredondamento;

FatorJuros Fator de juros fixos, calculado com 9 (nove) casas decimais, com arredondamento;

onde: taxa taxa de juros fixa, na forma percentual ao ano, informada com 4 (quatro) casas decimais;

n é o número de dias úteis entre a data do próximo evento e a data do evento anterior, sendo "n"

um número inteiro;

DT é o número de dias úteis entre o último e o próximo evento, sendo “DT” um número inteiro;

DP é o número de dias úteis entre o último evento e a data atual, sendo “DP” um número inteiro. Para fins de cálculo da Remuneração das Debêntures, define-se “Período de Capitalização”: Para as Debêntures da 1ª Série, como o intervalo de tempo que se inicia na Data de Emissão, inclusive, no caso do primeiro Período de Capitalização, ou na data do vencimento da Remuneração da 1ª Série imediatamente anterior, inclusive, no caso dos demais Períodos de Capitalização, e termina na data do próximo vencimento da Remuneração da 1ª Série, exclusive. Para as Debêntures da 2ª Série, como o intervalo de tempo que se inicia na Data de Emissão, inclusive, no caso do primeiro Período de Capitalização, ou na data do vencimento da respectiva Remuneração imediatamente anterior, inclusive, no caso dos demais Períodos de Capitalização, e termina na data do próximo vencimento da respectiva Remuneração, exclusive. Cada Período de Capitalização sucede o anterior sem solução de continuidade.

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Amortização Não haverá amortização do Valor Nominal Unitário, o qual será pago integralmente nas respectivas datas de vencimento das Debêntures. Pagamento da Remuneração Os valores relativos à Remuneração da 1ª Série deverão ser pagos semestralmente, sempre no dia 1º dos meses de junho e dezembro de cada ano. Os valores relativos à Remuneração da 2ª Série deverão ser pagos da seguinte forma: (i) Atualização: juntamente com o pagamento do Valor Nominal Unitário das Debêntures da 2ª Série, que deverá ocorrer na data de vencimento das Debêntures da 2ª Série, ou seja, 1° de junho de 2011; e (ii) Juros Remuneratórios: anualmente, sempre no dia 1º do mês de junho de cada ano. Aquisição Facultativa A Emissora poderá, a qualquer tempo, adquirir Debêntures da 1ª Série e/ou da 2ª Série que estiverem em circulação no mercado, observado o disposto no parágrafo segundo do artigo 55 da Lei das Sociedades por Ações. As Debêntures adquiridas poderão ser canceladas, permanecer em tesouraria da Emissora, ou ser colocadas novamente no mercado. Resgate Antecipado Facultativo Não haverá resgate antecipado facultativo das Debêntures. Repactuação Não haverá repactuação das Debêntures. Encargos Moratórios Ocorrendo impontualidade no pagamento de qualquer quantia devida aos Debenturistas, os débitos em atraso ficarão sujeitos a multa moratória de 2% (dois por cento) sobre o valor devido e juros de mora calculados desde a data de inadimplemento, até a data do efetivo pagamento, à taxa de 1% (um por cento) ao mês, sobre o montante assim devido, independentemente de aviso, notificação ou interpelação judicial ou extrajudicial, além das despesas incorridas para cobrança. Decadência dos Direitos aos Acréscimos Sem prejuízo do disposto acima, o não comparecimento do Debenturista para receber o valor correspondente a quaisquer das obrigações pecuniárias da Emissora, nas datas aqui previstas, ou em comunicado publicado pela Emissora, não lhe dará direito ao recebimento de remuneração e/ou encargos moratórios no período relativo ao atraso no recebimento, sendo-lhe, todavia, assegurados os direitos adquiridos até a data do respectivo vencimento. Vencimento Antecipado

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São consideradas hipóteses de vencimento antecipado da 8ª Emissão e sujeito ao disposto abaixo, da imediata exigibilidade do pagamento, pela Emissora, do Valor Nominal Unitário de cada Debênture, acrescido da Remuneração e encargos, calculada pro rata temporis, a partir da Data de Emissão ou da última Data de Pagamento da Remuneração, independentemente de qualquer aviso ou notificação à Emissora, quaisquer dos seguintes eventos:

(a) pedido de concordata preventiva, de recuperação judicial, ou de auto-falência (ou outros procedimentos equivalentes previstos em lei) formulado pela Emissora;

(b) liquidação ou decretação de falência da Emissora;

(c) extinção ou dissolução da Emissora;

(d) não pagamento da Remuneração devida às Debêntures nas respectivas datas de pagamento, bem como de quaisquer outras obrigações pecuniárias previstas na Escritura de Emissão;

(e) caso o Estado de São Paulo deixe de deter, direta ou indiretamente, pelo menos 50% (cinqüenta por cento) mais uma ação com direito a voto do capital da Emissora;

(f) extinção da licença, perda de concessão ou perda da capacidade da Emissora para a execução e operação dos serviços públicos de saneamento básico em área(s) do território do Estado de São Paulo que, consideradas isoladamente ou em conjunto durante a vigência das Debêntures, resulte(m) em uma redução da receita operacional líquida da Emissora superior a 25% (vinte e cinco por cento) em relação à receita operacional líquida da Emissora no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2003 (corrigida anualmente conforme a variação do IPCA-IBGE). O limite acima estabelecido será apurado trimestralmente, levando-se em conta as receitas operacionais da Emissora durante os 12 (doze) meses anteriores ao encerramento de cada trimestre e utilizando-se as informações financeiras usualmente divulgadas pela Emissora;

(g) fusão, cisão, incorporação, ou qualquer forma de reorganização societária envolvendo a Emissora (“Reorganização”) que não tenha sido previamente aprovada por Debenturistas que representem no mínimo 2/3 (dois terços) das Debêntures em circulação em Assembléia Geral de Debenturistas especialmente convocada para esse fim, exceto na hipótese da Emissora demonstrar ao Agente Fiduciário, anteriormente à efetivação da Reorganização que, uma vez concluída a Reorganização, serão atendidos cumulativamente os seguintes requisitos: (i) o patrimônio líquido da Emissora não será inferior ao patrimônio liquido da Emissora antes da Reorganização, admitida uma variação de até 10% (dez por cento); (ii) será atribuída às Debêntures a mesma classificação de risco a elas atribuída antes da Reorganização; (iii) a Emissora não violará a obrigação de manutenção de Índices Financeiros (conforme definido em “m” a seguir) e (iv) a receita operacional líquida da Emissora não sofrerá uma redução superior a 25% (vinte e cinco por cento) em relação à receita operacional líquida da Emissora no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2003 (corrigida anualmente conforme a variação do IPCA-IBGE), conforme apurado com base em demonstração financeira da Emissora pró-forma que reflita os efeitos da Reorganização, preparada exclusivamente para esse fim, com base nos 12 (doze) meses anteriores ao encerramento do último trimestre (relativamente ao qual tenham sido elaboradas informações financeiras obrigatórias); ficando ajustado que os requisitos indicados nos subitens (i) a (iv) deste item são exclusivamente destinados à avaliação, pelo Agente Fiduciário, da Reorganização, e não vinculam a livre deliberação da Assembléia Geral de Debenturistas aqui prevista;

(h) protestos legítimos e reiterados de títulos ou pedidos reiterados de falência contra a Emissora, cujo valor global reclamado ultrapasse R$ 30,0 milhões, salvo se o protesto ou o pedido de falência tiver

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sido efetuado por erro ou má-fé de terceiros, desde que validamente comprovado pela Emissora, ou se for cancelado, em qualquer hipótese, no prazo máximo de 10 (dez) dias de sua ocorrência;

(i) falta de cumprimento pela Emissora de toda e qualquer obrigação não pecuniária decorrente da Escritura de Emissão, não sanada no prazo de 30 (trinta) dias contados do recebimento de aviso escrito enviado pelo Agente Fiduciário;

(j) vencimento antecipado de qualquer dívida da Emissora, em montante igual ou superior a R$ 30,0 milhões, em razão de inadimplemento contratual, que possa, de qualquer forma, vir a prejudicar o cumprimento das obrigações pecuniárias da Emissora decorrentes da Emissão;

(k) alienações de ativos operacionais que, individual ou conjuntamente durante a vigência das Debêntures, resultem em uma redução da receita operacional líquida da Emissora superior a 25% (vinte e cinco por cento) em relação à receita operacional líquida da Emissora no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2003 (corrigida anualmente conforme a variação do IPCA-IBGE). O limite acima estabelecido será apurado trimestralmente, levando-se em conta as receitas operacionais da Emissora durante os 12 (doze) meses anteriores ao encerramento de cada trimestre, e utilizando-se as informações financeiras usualmente divulgadas pela Emissora;

(l) pagamento de dividendos, exceto os obrigatórios por lei, e/ou juros sobre capital próprio, se estiver por mais de 15 (quinze) dias em mora, relativamente ao cumprimento de quaisquer de suas obrigações pecuniárias previstas na Escritura de Emissão; e

(m) não observância ou manutenção dos seguintes índices financeiros mínimos, a partir de 30 de junho de 2005, a serem verificados trimestralmente, sempre quando da divulgação das informações trimestrais regularmente apresentadas pela Emissora: (1) Liquidez Corrente Ajustada superior a 1,0, devendo para esse fim ser o Ativo Circulante dividido pelo Passivo Circulante, excluída do Passivo Circulante a parcela registrada no curto prazo das dívidas de longo prazo contraídas pela Emissora; (2) EBITDA / Despesas Financeiras igual ou superior a 1,5, sendo o EBITDA, em relação aos 12 (doze) meses anteriores a data de apuração do índice, o somatório (i) do resultado antes de deduzidos os impostos, tributos, contribuições e participações, (ii) das despesas de depreciação e amortização ocorridas no período, (iii) das despesas financeiras deduzidas das receitas financeiras e (iv) do resultado não operacional. As Despesas Financeiras são, em relação aos 12 (doze) meses anteriores à data de apuração do índice, o somatório dos pagamento de juros e despesas financeiras incorridas sobre o endividamento financeiro, não devendo ser consideradas para esse fim as despesas de variação cambial (diferença de moedas). A falta de cumprimento pela Emissora das obrigações deste item somente ficará caracterizada quando verificada nas suas demonstrações financeiras trimestrais obrigatórias por no mínimo 2 (dois) trimestres consecutivos, ou ainda por 2 (dois) trimestres não consecutivos dentro de um período de 12 (doze) meses.

A ocorrência de quaisquer dos eventos indicados nos subitens (a) até (d) acima acarretará o vencimento antecipado das Debêntures, ficando o vencimento condicionado à entrega pelo Agente Fiduciário de notificação à Emissora nesse sentido, observado o parágrafo único do artigo 13 da Instrução CVM n.º 28, de 23 de novembro de 1983. Quando da ocorrência dos eventos indicados nos subitens (e) a (m) acima, o Agente Fiduciário deverá convocar, dentro de 48 (quarenta e oito) horas da data em que tomar conhecimento da ocorrência de qualquer dos referidos eventos, Assembléia Geral de Debenturistas para deliberar sobre a declaração do vencimento antecipado das Debêntures, observado o quorum específico estabelecido abaixo. A Assembléia Geral de Debenturistas prevista neste item poderá também ser convocada pela Emissora.

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A Assembléia Geral de Debenturistas de que trata este item poderá optar, por deliberação de Debenturistas que representem no mínimo 2/3 (dois terços) das Debêntures em circulação, por não declarar vencidas antecipadamente as Debêntures. Na hipótese (i) de não instalação da Assembléia Geral de Debenturistas mencionada acima por falta de quorum, ou (ii) de não ser aprovado o exercício da faculdade prevista acima pelo quorum mínimo de deliberação, o Agente Fiduciário deverá declarar o vencimento antecipado das Debêntures nos termos indicados acima. Assembléia Geral de Debenturistas À Assembléia Geral de Debenturistas aplicar-se-á o disposto no artigo 71 da Lei das Sociedades por Ações. Serão excluídas do quorum de deliberação as Debêntures em tesouraria da Emissora e de titularidade de diretores, conselheiros ou administradores da Emissora, incluindo as respectivas sociedades controladas, coligadas ou sob controle comum e seus parentes até o segundo grau. A Assembléia Geral de Debenturistas pode ser convocada pelo Agente Fiduciário, pela Emissora, por Debenturistas que representem 10% (dez por cento), no mínimo, das Debêntures em circulação, ou pela CVM. A Assembléia Geral de Debenturistas se instalará, em primeira convocação, com a presença de Debenturistas que representem a metade, no mínimo, das Debêntures em circulação e, em segunda convocação, com qualquer quorum. Nas deliberações da Assembléia Geral de Debenturistas, a cada Debênture em circulação caberá um voto, admitida a constituição de mandatário, Debenturista ou não. As deliberações da Assembléia Geral de Debenturistas serão tomadas por Debenturistas representando, pelo menos a maioria do total das Debêntures então em circulação, presentes à respectiva Assembléia, salvo nos casos em que for estabelecido quorum específico, nos termos da Escritura de Emissão ou da legislação em vigor. As alterações da Remuneração, do prazo de vencimento das Debêntures e/ou dos eventos de vencimento antecipado das Debêntures, deverão ser aprovadas, seja em primeira convocação da Assembléia Geral de Debenturistas ou em qualquer convocação subseqüente, por Debenturistas que representem 85% (oitenta e cinco por cento) das Debêntures em circulação. As alterações dos quoruns qualificados estabelecidos na Escritura de Emissão, deverão ser aprovadas, seja em primeira convocação da Assembléia Geral de Debenturistas ou em qualquer convocação subseqüente, por Debenturistas que representem 100% (cem por cento) das Debêntures em circulação. A Assembléia Geral de Debenturistas de que trata o item “Vencimento Antecipado” acima poderá optar, por deliberação de Debenturistas que representem no mínimo 2/3 (dois terços) das Debêntures em circulação, por não declarar vencidas antecipadamente as Debêntures, nas hipóteses ali mencionadas. O Agente Fiduciário, a Emissora, a CVM ou os Debenturistas que representem, no mínimo, 10% (dez por cento) das Debêntures em circulação de uma determinada série poderão convocar separadamente uma Assembléia Geral de Debenturistas para deliberar sobre matérias de interesse específico dos Debenturistas da respectiva série. Nessa hipótese, as disposições relativas ao quorum de instalação e deliberação mencionadas acima aplicarse-ão somente aos Debenturistas de tal série.

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As matérias de interesse específico dos Debenturistas de cada uma das séries da Emissão somente poderão ser deliberadas por Debenturistas da respectiva série. Prorrogação dos Prazos Considerar-se-ão prorrogados os prazos referentes ao pagamento de qualquer obrigação por quaisquer das partes, inclusive pelos Debenturistas, no que se refere ao pagamento do preço de subscrição, até o 1º dia útil subseqüente, se o vencimento coincidir com dia em que não houver expediente comercial ou bancário na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, sem nenhum acréscimo aos valores a serem pagos, ressalvados os casos cujos pagamentos devam ser realizados pela CETIP ou pela CBLC, hipótese em que somente haverá prorrogação quando a data de pagamento coincidir com feriado nacional, sábado ou domingo. Local de Pagamento Os pagamentos a que fizerem jus as Debêntures serão efetuados utilizando-se, conforme o caso: (i) os procedimentos adotados pela CBLC, para as Debêntures registradas no BOVESPA FIX; ou (ii) os procedimentos adotados pela CETIP, para as debêntures registradas no SND; ou (iii) para os titulares de Debêntures da Emissão que não estejam vinculados a esses sistemas, por meio do Banco Mandatário da presente Emissão. Imunidade de Debenturistas Caso qualquer Debenturista goze de algum tipo de imunidade ou isenção tributária, este deverá encaminhar à Instituição Depositária e à Emissora, no prazo mínimo de 10 (dez) dias úteis antes da data prevista para recebimento de valores relativos às Debêntures, documentação comprobatória dessa imunidade ou isenção tributária. Limite da Emissão A Emissão atende aos limites previstos no artigo 60 da Lei das Sociedades por Ações, uma vez que o capital social da Emissora em 31 de março de 2005, era de R$ 3.403.688.565,23 (três bilhões, quatrocentos e três milhões, seiscentos e oitenta e oito mil, quinhentos e sessenta e cinco reais e vinte e três centavos) e o valor da Emissão, acrescido do montante correspondente a debêntures de outras emissões da Emissora em circulação em 31 de março de 2005, era de aproximadamente R$ 2.258.478.000,00 (dois bilhões, duzentos e cinqüenta e oito milhões, quatrocentos e setenta e oito mil reais). Banco Mandatário e Instituição Depositária O banco mandatário e instituição depositária da Emissão será o Banco Bradesco S.A. (“Banco Mandatário” e “Instituição Depositária”). Autorizações Societárias A Emissão foi aprovada conforme deliberação da Reunião do Conselho de Administração da Emissora, realizada em 19 de maio de 2005, cuja ata foi registrada na JUCESP, sob o n.º 156.392/05-7, em 1° de junho de 2005, e publicada no Diário Oficial do Estado de São Paulo e no jornal Folha de S.Paulo em 3 de junho de 2005.

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Publicidade Todos os atos e decisões a serem tomados decorrentes desta Emissão que, de qualquer forma, vierem a envolver interesses dos Debenturistas, incluindo o Anúncio de Início e o anúncio de encerramento da distribuição pública das Debêntures, deverão ser obrigatoriamente comunicados na forma de avisos, nos jornais Diário Oficial doEstado de São Paulo e na Folha de S.Paulo. Classificação de Risco A Emissora contratou a Standard & Poor’s para a elaboração de relatório de classificação de risco para esta Emissão. A súmula desse relatório encontra-se no Anexo a este Suplemento. A Standard & Poor’s classificou a Oferta como “brA”. Locais onde as Debêntures Podem ser Adquiridas Os interessados em adquirir Debêntures poderão contatar as Instituições Intermediárias nos endereços abaixo indicados: UNIBANCO - União de Bancos Brasileiros S.A. Avenida Eusébio Matoso, n.º 891 – 18º andar 05423-901– São Paulo - SP At.: Sr. Rogério Assaf G. Freire Telefone: (11) 3097-4230 Fac-símile: (11) 3097-1830 Correio Eletrônico: [email protected] Banco Santander Brasil S.A. Rua Amador Bueno, n.º 474 – 3º andar, Bloco C 04752-005 – São Paulo – SP At.: Sr. Ricardo Leoni Telefone: (11) 5538-6792 Fac-símile: (11) 5538-8252 Correio eletrônico: [email protected] Banco ABN AMRO Real S.A. Avenida Paulista, n.º 1.374 – 14º andar 01310-916 – São Paulo - SP At: Sr. Ciro Giannini Telefone: (11) 3174-6830 Fac-símile: (11) 3174-6809 Correio eletrônico: [email protected] DESTINAÇÃO DOS RECURSOS Os recursos obtidos por meio da Emissão serão destinados à liquidação de obrigações financeiras da Emissora com vencimento durante o exercício de 2005, notadamente o pagamento aos detentores de títulos da dívida (Eurobônus) de emissão da Companhia, com as seguintes características: (i) data de emissão: 28 de julho de 1997; (ii) data de vencimento: 28 de julho de 2005; (iii) valor de principal: US$ 275,0 milhões, correspondente a aproximadamente R$ 661,0 milhões em 31 de maio de 2005; (iv) taxa de juros: 10% (dez

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por cento) ao ano; e (v) periodicidade de pagamento de juros: semestral. Caso os recursos sejam insuficientes para quitar tal dívida, em função de variação cambial, a Emissora poderá ter de utilizar recursos próprios. Por outro lado, os recursos em excesso, resultantes de eventual variação cambial, serão destinados ao pagamento de outras dívidas vincendas em 2005. Adicionalmente, a presente operação é objeto de garantia firme por parte das instituições coordenadoras, no valor total da emissão. Tendo em vista que os recursos a serem captados serão utilizados exclusivamente para liquidação de compromissos financeiros anteriores e da mesma natureza, não estão previstos impactos na situação patrimonial e nos resultados da Emissora.

• Fundo de Investimento em Direitos Creditórios SABESP I 1. Características da Oferta e do Fundo 1.1. A Oferta

As Instituições Intermediárias foram contratadas pelo Administrador e pela Cedente para realizar a Oferta exclusivamente no mercado brasileiro, em sob o regime de garantia firme de colocação. 1.2. Público alvo

O Público Alvo da Oferta são os Investidores Qualificados.

Somente podem adquirir as Quotas Seniores do Fundo, os fundos de investimento classificados como “renda fixa” e “multimercado”, nos termos do inciso II do artigo 91 da instrução CVM 409/04, que sejam habilitados a adquirir quotas de emissão de fundos de investimento em direitos creditórios, bem como aqueles investidores considerados como qualificados nos termos da Instrução CVM 409/04, quais sejam: (i) instituições financeiras; (ii) companhias seguradoras e sociedades de capitalização; (iii) entidades abertas e fechadas de previdência complementar; (iv) pessoas físicas ou jurídicas que possuam investimentos financeiros superior a R$ 300.000,00 e que adicionalmente, atestem por escrito sua condição de investidor qualificado mediante termo próprio; (iv) fundos de investimento destinados exclusivamente a investidores qualificados; e (v) administradores de carteira e consultores de valores mobiliários autorizados pela CVM, em relação a seus recursos próprios. 1.3. Registro da Oferta

O Fundo e a distribuição de suas Quotas Seniores foram registrados na CVM em 17 de março de 2006, sob o n.º CVM/SRE/RFD/2006/010. 1.4. Data de Emissão

A Data de Emissão é 22 de março de 2006. 1.5. Quantidade de Quotas Seniores no âmbito da Oferta

A série única de Quotas Seniores compreenderá o total de 500 (quinhentas) Quotas Seniores, escriturais e mantidas em conta de depósito em nome dos seus respectivos titulares, correspondentes a frações ideais do patrimônio líquido do Fundo (o “Patrimônio Líquido”). 1.6. Valor Unitário de Emissão

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O Valor Unitário de Emissão é de R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais) na Data de Emissão. 1.7. Parâmetro de Rentabilidade das Quotas Seniores

O Fundo buscará atingir, para suas Quotas Seniores, Parâmetro de Rentabilidade correspondente à 100% (cem por cento) da variação da Taxa DI, acrescida de cupom prefixado de juros de 0,70% (setenta centésimos por cento) ao ano base 252 dias úteis, conforme apurado em processo de bookbuilding conduzido perante os Investidores Qualificados, processo este que consiste na verificação da demanda pelas Quotas Seniores em diferentes níveis de cupom pré-fixado de juros. O Parâmetro de Rentabilidade não representa nem deverá ser considerado, sob qualquer hipótese ou circunstância, como uma promessa, obrigação, garantia ou sugestão de rentabilidade do Administrador aos Quotistas Seniores. Os titulares das Quotas Seniores não farão jus, em hipótese alguma, quando da amortização ou resgate de suas Quotas Seniores, a uma remuneração superior ao Parâmetro de Rentabilidade, o qual representa o limite máximo de remuneração possível para as Quotas Seniores. Não há parâmetro de rentabilidade pré-determinado para as Quotas Subordinadas. 1.8. Datas de Amortização

As Quotas Seniores serão amortizadas em 54 (cinqüenta e quatro) parcelas mensais, no dia 25 de cada mês, ou, caso este não seja um dia útil, no dia útil imediatamente subseqüente, a partir do 7º (sétimo) mês subseqüente à Data de Emissão de Quotas Seniores (as “Datas de Amortização”), sempre que o Patrimônio Líquido assim o permitir, observado que a 54ª (qüinquagésima quarta) Data de Amortização será a Data de Resgate. 1.9. Data de Resgate

A data de resgate das Quotas será 25 de março de 2011 (“Data de Resgate”). As Quotas poderão ser objeto de resgate antecipado na hipótese de ocorrência de um Evento de Liquidação, conforme previsto no Artigo 53 do Regulamento. 1.10. Requisitos de constituição e funcionamento do Fundo

O Fundo deverá alocar, em até 90 (noventa) dias da Data de Emissão de Quotas, no mínimo, 50% (cinqüenta por cento) e, no máximo, 100% (cem por cento) de seu Patrimônio Líquido em Direitos Creditórios.

1.11. Política de investimento, de composição e de diversificação da carteira do Fundo

Os investimentos do Fundo em Direitos Creditórios e Ativos Financeiros se subordinarão aos requisitos de composição e de diversificação estabelecidos pelas normas regulamentares em vigor, sempre observado o disposto no Capítulo Seis do Regulamento. O Fundo deverá alocar, no mínimo, 50% de seu Patrimônio Líquido em Direitos Creditórios, sendo que o saldo remanescente poderá ser mantido em moeda corrente nacional ou aplicado nos Ativos Financeiros autorizados pelo Regulamento. O quadro a seguir apresenta um resumo das possíveis modalidades de investimento e dos limites de composição da carteira do Fundo: Composição da carteira e percentual máximo em relação ao Patrimônio Líquido Mínimo Máximoa) Direitos Creditórios 50% 100%b) Moeda corrente nacional 0% 50%c) Títulos públicos de emissão do Tesouro Nacional ou do Bacen, com prazo a decorrer

para o vencimento de, no mínimo, 365 (trezentos e sessenta e cinco dias). 0% 50%

d) Operações compromissadas tendo como contraparte as Instituições Autorizadas e tendo como lastro títulos públicos de emissão do Tesouro Nacional ou do Bacen

0% 50%

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e) operações com instrumentos derivativos, que ficam limitadas àquelas realizadas com o objetivo de proteger posições detidas à vista, até o limite dessas, devendo ser realizadas na BM&F ou em bolsa de valores, exclusivamente na modalidade “com garantia”.

0% 50%

São vedadas ao Fundo: (i) a aquisição de ativos ou aplicação de recursos em modalidades de investimento de renda variável ou atrelados à variação cambial; (ii) a aquisição de quotas do Fundo de Desenvolvimento Social (FDS) e (iii) a realização de operações de day trade. Para maiores informações relativas à política de investimento, de composição e de diversificação da carteira do Fundo, vide Capítulo Seis do Regulamento. 1.12. Direito de voto dos Quotistas

As Quotas Seniores têm direito de voto, correspondendo a cada Quota Sênior um voto nas Assembléias Gerais do Fundo. As Quotas Subordinadas terão direito de voto restrito nas matérias estabelecidas no Capítulo Dezenove do Regulamento. 1.13. Prazo de colocação da Oferta

As Quotas Seniores serão distribuídas pelas Instituições Intermediárias no prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias contados da data da obtenção do registro da distribuição pública das Quotas Seniores (o “Prazo de Colocação”). 1.14. Subscrição das Quotas Seniores durante o Prazo de Colocação

No ato de subscrição das Quotas Seniores, o investidor (i) assinará o boletim de subscrição, que será autenticado pelo Administrador; e (ii) receberá exemplar do Prospecto e cópia do Regulamento, declarando, por meio da assinatura de Termo de Adesão ao Regulamento e Ciência de Risco, estar ciente (a) das disposições contidas no Regulamento, especialmente aquelas referentes à política de investimento, à composição da carteira do Fundo e à Taxa de Administração; e (b) dos riscos inerentes ao investimento no Fundo, conforme descritos no Regulamento e neste Prospecto. 1.15. Data de integralização

As Quotas serão integralizadas no dia 22 de março de 2006, por meio de Transferência Eletrônica Disponível – TED ou via Sistema de Transferência de Recursos – STR, administrado pela CETIP.

1.16. Integralização das Quotas Seniores

As Quotas serão emitidas por seu Valor Unitário de Emissão na Data de Emissão, ou na data em que os recursos sejam colocados pelos Investidores Qualificados à disposição do Fundo (valor da Quota de D + 0). 1.17. Valor mínimo de investimento

O valor mínimo individual de aplicação por Investidor Qualificado interessado em adquirir Quotas Seniores no âmbito da Oferta será de R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais). 1.18. Distribuição e Negociação das Quotas Seniores

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As Quotas Seniores serão registradas para distribuição, no mercado primário, no MDC – Módulo de Distribuição de Cotas de Fundo integrante da CETIP, a qual efetuará a liquidação da distribuição e a custódia eletrônica das Quotas. As Quotas Seniores serão registradas para negociação, no mercado secundário, (i) no SFF da CETIP, a qual efetuará a liquidação da negociação e a custódia eletrônica das Quotas Seniores, e (ii) no BOVESPAFIX e SOMAFIX, observada a responsabilidade dos Intermediários de assegurarem que somente Investidores Qualificados adquiram Quotas Seniores do Fundo. 2. Os Direitos Creditórios

2.1. Os Direitos Creditórios Os Direitos Creditórios adquiridos pelo Fundo são os direitos de crédito livres e desembaraçados de quaisquer ônus, encargos ou gravames que a Cedente detém e/ou virá a deter contra os Usuários, advindos da prestação futura de serviços de captação, adução, tratamento e distribuição de água e coleta, afastamento, tratamento e disposição final de esgoto, representados pelas Contas de Água e Esgotos, que sejam arrecadados pelo sistema de arrecadação bancária (sem prejuízo de outra forma de arrecadação que vier a ser estabelecida pela regulamentação aplicável), prioritariamente, pelos Bancos Arrecadadores, na qualidade de agentes arrecadadores, de acordo com os termos dos respectivos Contratos de Arrecadação, além de outras instituições arrecadadoras que venham a ser incluídas na forma estabelecida no Contrato de Cessão, além de todos e quaisquer direitos, privilégios, preferências, prerrogativas e ações a estes relacionados, bem como todos e quaisquer encargos, multas compensatórias e/ou indenizatórias devidas pelos Usuários à Cedente, cedidos ao Fundo por meio da Cessão Incondicionada e da Cessão sob Condição Suspensiva, nos termos do Contrato de Cessão. 3. Administrador

3.1. Funções

O Fundo é administrado pela Caixa Econômica Federal. O Administrador realizará a administração do Fundo cumprindo suas obrigações com a diligência e correção que todo homem ativo e probo deve empregar na condução de seus próprios negócios, praticando todos os seus atos com a estrita observância da lei, das normas regulamentares, em especial as da CVM, do Regulamento e das deliberações da Assembléia Geral, bem como dos deveres de diligência, lealdade, informação aos Quotistas e salvaguarda da integridade dos direitos destes. Para maiores informações relativas ao Administrador e suas funções vide o Prospecto e o Capítulo Três do Regulamento. 3.2 Remuneração do Administrador

Taxa de Administração: 0,05% (cinco centésimos por cento) ao ano incidente sobre o Patrimônio Líquido, a ser calculada e provisionada diariamente, com base no Patrimônio Líquido do dia útil imediatamente anterior, e paga mensalmente até o 5º dia útil de cada mês calendário, a qual inclui a Taxa de Custódia.

Taxa de ingresso: Não há. Taxa de saída: Não há. Taxa de performance: Não há.

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4. Custodiante e Agente Escriturador

O Administrador contratou o Banco do Brasil S.A., instituição financeira com sede SBS, Quadra 0l, Bloco G, Ed. Sede III, na Cidade de Brasília, Distrito Federal, inscrita no CNPJ/MF sob n.º 00.000.000/0001-91, para a prestação dos serviços de escrituração, controladoria, liquidação financeira e custódia dos ativos do Fundo, inclusive dos serviços dos quais trata o artigo 38 da Instrução CVM 356. 5. Empresa de Auditoria

A Empresa de Auditoria é a KPMG Auditores Independentes ou seu sucessor no exercício de suas funções, responsável pela revisão das demonstrações financeiras e das contas do Fundo e pela análise de sua situação e da atuação do Administrador. 6. Agência de Classificação de Risco

As Quotas Seniores do Fundo têm sua classificação de risco atribuída pela Fitch Ratings Brasil Ltda., agência classificadora de risco especializada contratada pelo Fundo. A classificação de risco das Quotas Seniores será revisada trimestralmente e divulgada aos Quotistas na forma prevista no Regulamento. 7. Critérios de divulgação de informações aos Quotistas

Os atos, fatos, decisões ou assuntos relacionados aos interesses dos Quotistas serão divulgados por meio de anúncio publicado, em forma de aviso, no jornal Gazeta Mercantil ou, na sua impossibilidade, em veículo de circulação e alcance equivalente. 8. Outras informações

Os termos e expressões, em sua forma singular ou plural, utilizados neste Anúncio e nele não definidos têm o mesmo significado que lhes é atribuído no Regulamento. Maiores esclarecimentos a respeito da Oferta, bem como cópias do Regulamento e do Prospecto poderão ser obtidos com a Instituição Intermediária, o Administrador, a CVM, a CETIP e/ou a BOVESPA, nos endereços a seguir indicados: Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo - Sabesp Rua Costa Carvalho, 300 São Paulo SP www.sabesp.com.br Banco Votorantim S.A. Av. Roque Petroni Jr., n.º 999, 16º andar São Paulo SP www.bancovotorantim.com.br BB Banco de Investimento S.A. Rua Lélio Gama, n.º 105 Rio de Janeiro RJ www.bb.com.br Caixa Econômica Federal Av. Paulista, n.º 2.300 – 12º andar São Paulo SP

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www.caixa.gov.br Administrador: Caixa Econômica Federal SBS, Quadra 4, Lote 3/4 Brasília DF www.caixa.gov.br Comissão de Valores Mobiliários (CVM) Rua Sete de Setembro, 111 - 5º andar Rio de Janeiro - RJ ou Rua Líbero Badaró 471, 7º andar São Paulo SP www.cvm.gov.br CETIP - Câmara de Custódia e Liquidação Rua Líbero Badaró, nº 425, 24º andar São Paulo SP www.cetip.com.br BOVESPA - Bolsa de Valores de São Paulo Rua 15 de Novembro, nº 275 São Paulo SP www.bovespa.com.br O INVESTIMENTO NO FUNDO SUJEITA O INVESTIDOR A RISCOS, CONFORME DESCRITO NA SEÇÃO “FATORES DE RISCO” DO PROSPECTO. AS APLICAÇÕES DO FUNDO REFERIDAS NO PROSPECTO E NO REGULAMENTO APRESENTAM RISCOS PARA O INVESTIDOR, INCLUINDO, MAS NÃO SE LIMITANDO, A NÃO EXISTÊNCIA DE SEGURO PERFORMANCE OU GARANTIA SIMILAR PARA OS DIREITOS CREDITÓRIOS NÃO PERFORMADOS. AINDA QUE O ADMINISTRADOR MANTENHA SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS, NÃO HÁ GARANTIA DE COMPLETA ELIMINAÇÃO DA POSSIBILIDADE DE PERDAS PARA O FUNDO E PARA O INVESTIDOR. EVENTUAL RENTABILIDADE OBTIDA NO PASSADO PELOS INVESTIDORES EM FUNDOS DE INVESTIMENTO DESTA NATUREZA NÃO REPRESENTA GARANTIA DE RENTABILIDADE FUTURA. AS APLICAÇÕES REALIZADAS NO FUNDO NÃO CONTAM COM A GARANTIA DA CEDENTE, DO ADMINISTRADOR, DE SUAS RESPECTIVAS PARTES RELACIONADAS, DE QUALQUER MECANISMO DE SEGURO OU DO FUNDO GARANTIDOR DE CRÉDITOS - FGC. O CONTEÚDO DESTE AVISO ESTÁ EM CONSONÂNCIA COM O REGULAMENTO E O PROSPECTO, PORÉM NÃO OS SUBSTITUI. ANTES DE DECIDIR ADQUIRIR QUOTAS, OS POTENCIAIS INVESTIDORES DEVEM LER CUIDADOSAMENTE O PROSPECTO E O REGULAMENTO, COM ESPECIAL ATENÇÃO ÀS DISPOSIÇÕES RELATIVAS AO OBJETIVO E À POLÍTICA DE INVESTIMENTO, DE COMPOSIÇÃO E DE DIVERSIFICAÇÃO DA CARTEIRA DO FUNDO, BEM COMO A DESCRIÇÃO DOS FATORES DE RISCO A QUE ESTE ESTÁ EXPOSTO.

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14.05 - PROJETOS DE INVESTIMENTO

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PROJETOS DE EXPANSÃO E MODERNIZAÇÃO

Período 2005 – 2009 EXPANSÃO Água

• Manutenção do atual índice de 100% em atendimento em abastecimento de água nos municípios operados, inclusive nos recentemente assumidos, através da execução de cerca de 810 mil ligações no período 2005/2009, beneficiando aproximadamente mais 2,85 milhões habitantes.

Estoque de Ligações de Água

(un x 1000) Acréscimos no período

2005-2009

2004

(Atual) 2009 (Previsto) ∆Nº Ligações %

RMSP 3.850 4.230 380,0 9,9

Sistemas Regionais 2.508 2.938 430,0 17,1

Sabesp 6.358 7.168 810,0 12,3 • Programa Metropolitano de Água:

Em 2004 foi dada continuidade aos empreendimentos da 2ª etapa do Programa Metropolitano de Água (PMA II), em complementação às obras do Programa Metropolitano de Água, num valor total de R$ 380 milhões, com financiamento da Caixa Econômica Federal. Teve início o enchimento da Represa de Paraitinga, integrante do Sistema Produtor Alto Tietê, que regularizará mais 2,2 m³/s, garantindo melhores condições de reserva de água para o abastecimento. No CCO - Centro de Controle Operacional do SAM, desenvolveu-se e implantou-se o Modelo Previsional de Demandas, que possibilitará otimizar a operação do sistema adutor. Fato relevante em 2004 foi a renovação da Outorga do Sistema Cantareira por mais 10 (dez) anos, sob um amplo processo de negociação com o Comitê de Bacia Hidrográfica do Piracicaba, Capivari e Jundiaí. Em termos de regularidade do abastecimento no Sistema Adutor Metropolitano, demonstrado pelo IRA: Índice de Regularidade da Adução, obteve-se o valor médio de 98,3% em 2004, que é classificado como “ótimo”. Para acompanhar o crescimento vegetativo foram feitas cerca de 95.000 ligações de água, mantendo-se assim o nível de 100% no índice de atendimento com serviços de água na RMSP.

• Programa de Investimento no Interior e Litoral :

Ampliação e melhorias em diversos sistemas de abastecimento de água com a execução até dezembro de 2004 de cerca de 59 mil novas ligações de água, beneficiando aproximadamente 195 mil habitantes em diversos municípios das regiões do Litoral e Interior do Estado, dentre os quais podemos destacar: São José dos Campos, Santos, São Vicente, Bertioga, Guarujá, Registro,

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14.05 - PROJETOS DE INVESTIMENTO

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Cananéia, Iguape, Campo Limpo Paulista, Várzea Paulista, Itatiba, Cabreuva, Itupeva, Hortolândia, Mombuca, Elias Fausto, Paulínia, Monte Mor, Alto Alegre (Jatobá São Martinho), Fernandópolis, Indiaporã, Nova Granada, Riolândia, etc.

Na parte de produção de água obteve um incremento de 50 l/s nos sistemas de produção por

poços tubulares profundos, que atualmente representam 77% dos mananciais e 55% das comunidades atendidas, através da perfuração de novos poços nas comunidades de Cachoeira Paulista-Embaú, Joanópolis, Lins, Mairiporã, Nhandeara - Ida Iolanda, Oriente, Pirapora do Bom Jesus, Quintana, Santa Maria da Serra, e da reabilitação de poços existentes nas localidades de Capela do Alto, Elias Fausto, Emilianópolis, Gália, Itapetininga - Conceição, Mombuca, Presidente Bernardes, Quintana, Salto de Pirapora, Sarapuí-Cocais, São José dos Campos, Flórida Paulista e General Salgado. Esgoto

• Ampliação dos índices de atendimento da população de 77% para 78% através da execução de 810 mil novas ligações (incluindo àquelas referentes aos Projetos Tietê e Guarapiranga) beneficiando aproximadamente 2,6 milhões de habitantes.

Estoque de Ligações de esgoto

(un x 1000) Acréscimos no período

2005-2009

2004

(Atual) 2009 (Previsto) ∆Nº Ligações %

RMSP 2.888 3.263 375 13,0

Sistemas Regionais 1.859 2.294 435 23,4

Sabesp 4.747 5.557 810 17,1

• Projeto Tietê: foram empregados, em 2004, recursos da ordem de R$ 215 milhões na construção de 14 km de interceptores, 42 km de coletores-tronco, 448 km de redes coletoras e 52 mil novas ligações domiciliares, tendo sido concluídas, até dezembro de 2004, os Coletores –Tronco: Pirajussara Jusante, Antônio, Caxingui, Socorro-Marginal e obras do Emissário de Recalque Grajaú. Encontra-se em andamento redes coletoras de esgoto, num total de 247 km, ligações domiciliares (25 mil novas ligações), interceptores de esgoto (total de 11 km) e coletores-tronco (25 km).

• Programa de Investimento no Interior e Litoral: Implantação, ampliação e melhorias nos

sistemas de esgotamento sanitário com a realização de aproximadamente 53 mil novas ligações de esgoto, até dezembro de 2004, beneficiando cerca de 175 mil habitantes em vários municípios, como por exemplo: Taubaté, Pindamonhangaba, São Vicente, Itanhaém, Praia Grande, Peruíbe, Guarujá, São Lourenço da Serra, Barra do Turvo, Cananéia, Iguape, Serra Negra, Presidente Prudente, Presidente Epitácio, Campo Limpo Paulista, Várzea Paulista, Itatiba, Paulínia, Fernandópolis, Nova Granada, Águas de São Pedro, Laranjal Paulista, entre outros.

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14.05 - PROJETOS DE INVESTIMENTO

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(valores em R$ milhões)

Recursos Previstos para Investimentos

2005 2006 2007 2008 2009 Total

TOTAL SABESP 758 880 880 840 842 4.200

Nota: 2005 – Orçamento Anual; 2006-2009 Valores preliminares. MODERNIZAÇÃO Novo Modelo de Gestão Regional

A SABESP hoje é o resultado do Modelo de Gestão implantado pela atual administração com uma estrutura organizacional descentralizada, gerida por Unidades de Negócio regionalizadas, tendo por base no seu planejamento físico-territorial, as bacias hidrográficas, por se mostrarem a mais eficaz unidade para a gestão do saneamento, permitindo também a viabilidade econômico-financeira em escala regional.

A Empresa vem aprimorando o atual Modelo Gestão Regionalizada, focando a excelência no atendimento ao cliente final, através da implementação dos macroprocessos priorizados; de programas de gestão da qualidade que envolvam toda a cadeia produtiva; da revisão das Políticas Institucionais aprovadas e da implementação de Políticas Institucionais prioritárias; da estrutura organizacional compatível com as premissas do modelo; e de um sistema de avaliação que possibilite a sinergia entre a Alta Administração e as Unidades de Negócio com a permanente avaliação e controle empresarial. Como suporte técnico ao processo de aperfeiçoamento do Modelo de Gestão e garantir que as ações da Empresa estejam efetivamente alinhadas ao Direcionamento Estratégico definido no seu processo de planejamento, a SABESP, iniciou em 2004 a implementação de uma ferramenta de gestão baseada nos princípios do Balanced ScoreCard – BSC, que avalia o desempenho da Organização sob quatro perspectivas: (i) Financeira; (ii) dos Clientes; (iii) dos Processos Internos; e (iv) do Aprendizado e Crescimento. Nesse trabalho prevê-se também a implantação do Project Management Office – PMO, forma de organização composta de pessoas, processos e sistemas, apoiando as equipes na gestão dos planos de ação do portfólio de iniciativas (macro-ações) planejadas no Balanced ScoreCard – BSC. Para priorizar essas iniciativas está sendo utilizado o método de apoio a decisão AHP – Analytical Hierarchy Process, que avalia os projetos segundo critérios como: Impacto Estratégico, Complexidade e Urgência. Todo esse trabalho de Planejamento Estratégico e Mecanismos de Suporte a Gestão vem sendo implementado de forma a dar mais um passo qualitativo importante na gestão da Empresa. Suprimentos

A SABESP foi a primeira empresa pública a implantar o Sistema de Cotação Eletrônica de Preços via Internet, inicialmente para valores de compras até R$ 16 mil, obtendo maior agilidade e transparência nas aquisições de bens e redução de custos da ordem de 20%.

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14.05 - PROJETOS DE INVESTIMENTO

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Foram implementadas diversas iniciativas para a otimização do Sistema de Suprimentos, dentre as quais podemos destacar: a) Pregão Sabesp Online – A utilização do Pregão Sabesp Online trouxe ao processo licitatório

maior agilidade, transparência e uma economia de aproximadamente R$13.000.000,00 (treze milhões de reais) no ano de 2004;

b) Aquisição de Energia Elétrica no Mercado Livre, a entrada da Sabesp no mercado livre de energia trouxe uma economia de R$ 4.400.000,00 (Quatro milhões e quatrocentos mil reais) no ano de 2004.

Também estão em desenvolvimento os Projetos: a) Informatização da Programação de Produtos Químicos; b) Avaliação Eletrônica dos Fornecedores de Materiais e Equipamentos; c) Implantação do Sistema de Gestão de Informações do Departamento de Qualificação -inspeção

on-line; d) Implantação do conceito na Sabesp de “Produto Homologado”, e) Implementação na Internet

dos Atestados de Conformidade Técnica de Forncedores. Prêmio Padrão de Qualidade em Business to Business (B2B) – A Sabesp, pelo segundo ano consecutivo, esteve ao lado de grandes empresas públicas e privadas para receber o prêmio na categoria “Serviços Públicos – Concessionária Pública”. O Evento é uma iniciativa da Revista B2B Magazine, Câmara e-net e E-Consulting, que promoveram a avaliação dos trabalhos inscritos. A Sabesp foi a vencedora com o Sistema de Gerenciamento Eletrônico de Licitações –SGL. Recursos Humanos Na área de Recursos Humanos foi retomado o Programa de Participação nos Resultados, como forma de dotar a Empresa de uma gestão de pessoas eficaz e competitiva, e potencializando as competências, as habilidades, o desenvolvimento e o comprometimento. A implementação da Universidade Empresarial favoreceu o desenvolvimento de competências essenciais à superação dos desafios empresariais, tendo como prioridade a educação à distância. Os resultados de Capacitação e Desenvolvimento foram expressivos totalizando 60.453 participações em atividades presenciais e a distância, com uma carga horária total de 52.260 horas/ homem/ treinamento.

Gestão de Pessoas por Competências O ano de 2004 caracterizou-se pela necessidade de consolidação e aprimoramento do Modelo de Gestão de Pessoas, exigindo passos consistentes e precisos que permitam a preparação para o futuro. Em sintonia com as tendências mais avançadas do mercado, a Sabesp adota desde 2002, o Modelo de Gestão de Pessoas por Competências que reconhece e possibilita o alinhamento entre os objetivos do negócio e o progresso das pessoas. Este ano o modelo foi revisado em sua estrutura, possibilitando a implementação de propostas de melhorias que permitiram a integração e o melhor acompanhamento do processo de gestão de pessoas na empresa. Participação dos Municípios/Regionalização

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14.05 - PROJETOS DE INVESTIMENTO

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Por meio de um Sistema de Gestão Regional constituído de Assembléia de Prefeitos, que elege a Comissão de Gestão Regional em cada Unidade de Negócio, vem se dando uma intensa participação do poder concedente. Esse Sistema de Gestão Regional já foi instituído em todas as Unidades Regionais de Negócio da Diretoria de Sistemas Regionais e da Região Metropolitana de São Paulo. A intensa e crescente participação dos municípios traduzem uma importante sustentação política do Modelo de Gestão da Empresa.

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15.01 - PROBLEMAS AMBIENTAIS

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A diferenciação entre regiões diversas do País no tocante à oportunidade de emprego e oferta de serviços urbanos, em condições de forte incremento vegetativo da população, trouxe uma constante migração em direção ao Sudeste, e principalmente a São Paulo, onde a interiorização do crescimento econômico confirmou a expansão da rede urbana do Estado. O intenso processo de urbanização do Estado de São Paulo produziu consideráveis contingentes populacionais que se fixaram em áreas periféricas aos grandes centros urbanos. Essas regiões, deficientes em equipamentos sociais e infra-estrutura sanitária, acentuaram os problemas ambientais próprios a um particular padrão de ocupação espacial caracterizado por assentamentos humanos não regulados, extração e contaminação intensivas dos recursos naturais. Desde 1988, o CONAMA por meio de legislação específica, definiu as obras de saneamento passíveis de licenciamento ambiental, que requerem a elaboração de estudos ambientais a serem submetidos à análise da Secretaria Estadual de Meio Ambiente – SMA e demais órgãos competentes, para autorização da localização, instalação e operação dos empreendimentos de saneamento. Assim, em concordância com a nova Legislação Ambiental vigente, a Sabesp agrega aspectos ambientais aos técnico-econômicos de modo a se ter formas mais integradas de tratamento e abordagem da questão ambiental da Empresa.

As atividades exercidas pela Companhia, nas áreas de planejamento e implantação de projetos de sistemas de abastecimento de água, coleta e tratamento de esgotos, bem como lançamento de efluentes e disposição final de resíduos, estão sujeitas a um conjunto de leis, decretos, regulamentos e resoluções federais, estaduais e municipais relativas à proteção do meio ambiente.

No Estado de São Paulo, o controle da poluição do meio ambiente, disciplinado pela Lei Estadual n. º 997, de 31 de maio de 1976, cabe à Cetesb, na qualidade de órgão delegado do Governo do Estado de São Paulo.

A construção e operação de ETA’s e ETE’s, bem como o lançamento de efluentes e a disposição final de resíduos decorrentes do tratamento de esgotos, devem obedecer a padrões ambientais fixados na legislação em vigor e os dispositivos de licenciamento ambiental definidos, em especial, no Decreto Estadual nº 8.468/76 e na Resolução Conama 20/86, a qual foi revisada durante o ano de 2004 e publicada como Resolução Conama 357 de 17/05/05, além dos decretos estaduais nº 47.400-02/2002 e nº 47.397-02/2002. Além disso, a não-observância das leis e regulamentos ambientais pode resultar, independentemente da obrigação de reparar danos ambientais que eventualmente sejam causados, na aplicação de sanções de natureza penal e administrativa. Conforme o disposto na Lei Federal n.º 9.605/98, para as pessoas físicas (incluindo, entre outros, no exercício de suas funções, os diretores, administradores e gerentes de pessoas jurídicas), poderão ser aplicadas penas restritivas de direitos e privativas de liberdade, e, para as pessoas jurídicas, as penas poderão ser de multa, restritivas de direitos e prestação de serviços à comunidade. Administrativamente, as sanções podem variar desde imposições de advertências e multas, até a suspensão parcial ou total de atividades, podendo também incluir a perda ou restrição de incentivos fiscais e o cancelamento ou suspensão de linhas de financiamento junto a estabelecimentos oficiais de crédito, bem como a proibição de contratar com o poder público.

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Licenciamento Ambiental A construção, instalação, ampliação e funcionamento de obras de saneamento que utilizem recursos ambientais e que sejam consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras, notadamente as ETE’s, dependem de prévio licenciamento ambiental. O processo de licenciamento ambiental constitui-se de três etapas, nas quais o órgão ambiental emite as seguintes licenças: (i) Licença Prévia, que abrange a fase preliminar do projeto, contendo requisitos básicos a serem atendidos nas fases de localização, instalação e operação, observadas as normas de uso e ocupação do solo; (ii) Licença de Instalação, que autoriza o início da implantação, de acordo com as especificações do projeto executivo aprovado; e (iii) Licença de Operação, que autoriza o início da atividade licenciada e o funcionamento dos equipamentos de controle, de acordo com os termos das licenças anteriores referidas acima. Quando os empreendimentos submetidos ao processo de licenciamento ambiental, por seu porte, natureza e peculiaridade, puderem acarretar impactos ambientais significativos, o processo de licenciamento ambiental dependerá da aprovação, pelas autoridades competentes, de estudos de impacto ambiental, desenvolvidos por profissionais de diferentes especialidades. Por força da lei, a Companhia deve pagar à Cetesb ou à Secretaria do Meio Ambiente, um preço pela análise dos requerimentos e manifestações técnicas referentes ao processo de licenciamento ambiental de seus empreendimentos, cujo valor varia de acordo com a complexidade destes. Para a emissão das licenças ambientais pela Cetesb, a Companhia deve pagar uma taxa igual a 0,5% do custo total de implementação de cada empreendimento na fase de solicitação da Licença de Instalação e mais 0,5% na solicitação da Licença de Operação.

Política Institucional Ambiental e Medidas de Controle Ambiental da Companhia

A Companhia tem por missão universalizar os serviços públicos de saneamento no Estado de São Paulo e fornecer serviços e produtos de qualidade nos mercados nacional e internacional, assumindo como princípios norteadores, dentre outros, o compromisso com a salubridade ambiental de forma competitiva e auto-sustentada e a responsabilidade social e ambiental. Para tanto, os projetos da Companhia visam a contemplar as seguintes diretrizes: (i) o uso racional e desenvolvimento sustentado dos recursos hídricos; (ii) a conservação, proteção e recuperação do meio ambiente; (iii) a viabilidade técnica, econômico-financeira, ambiental e social; e (iv) o atendimento à legislação ambiental, que integram a Política Institucional Ambiental da Companhia. Para tanto, desde 1995 a Companhia mantém em sua estrutura unidades organizacionais responsáveis pelo desenvolvimento de estudos, procedimentos, programas e ações ambientais destinadas à proteção, recuperação e conservação dos recursos hídricos, de acordo com as normas e padrões estabelecidos da legislação ambiental vigente.

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Em outubro de 1998, a Companhia instituiu um programa objetivando regularizar progressivamente, em consonância com a legislação ambiental em vigor, a situação dos seus empreendimentos que ainda não haviam completado seu processo de licenciamento ambiental ou que não haviam ainda alcançado padrões ambientais adequados. A Companhia entende desempenhar papel importante no saneamento ambiental dos municípios onde atua, cumprindo adequadamente suas obrigações junto aos órgãos públicos estaduais e municipais relevantes. Entende também que com a progressiva implementação de sistemas de coleta e tratamento de esgoto e aprimoramento daqueles existentes, em consonância com o plano de investimentos, atua na prevenção de danos ao meio ambiente, no sentido de reduzir de forma gradual as ocorrências de poluição causada pelo esgoto gerado pela população das cidades atendidas, dentro de seu papel no saneamento ambiental. Assim sendo, para garantir que as ações da Empresa estejam efetivamente alinhadas ao Direcionamento Estratégico definido no seu processo de planejamento, a Sabesp, iniciou em 2004 a implementação de uma ferramenta de gestão baseada nos princípios do Balanced ScoreCard – BSC, que avalia o desempenho da Organização sob quatro perspectivas: (i) Financeira; (ii) dos Clientes; (iii) dos Processos Internos; e (iv) do Aprendizado e Crescimento. Nesse trabalho foi definido como um dos objetivos estratégicos a diretiva de preparação da Empresa para a excelência ambiental atuando com responsabilidade social, por meio de um plano de gestão ambiental corporativo e um programa de capacitação para a gestão ambiental. Todo esse trabalho de Planejamento Estratégico e Mecanismos de Suporte a Gestão vem sendo implementado de forma a dar mais um passo qualitativo importante na gestão da Empresa. A seguir encontram-se mencionados os principais projetos ambientais da Companhia:

Principais Projetos Ambientais Projeto Tietê O Rio Tietê corta a Região Metropolitana de São Paulo e recebe a maior parte do esgoto coletado nessa região. Em 1992, após um movimento popular que reuniu mais de um milhão assinaturas e contou com o envolvimento dos meios de comunicação, o Governo do Estado de São Paulo criou o Projeto de Despoluição do Rio Tietê, que tem por objetivo diminuir progressiva a carga poluidora oriunda dos esgotos da Região Metropolitana de São Paulo lançada na bacia hidrográfica do Rio Tietê, ficando a cargo da Companhia o desafio de acabar com a poluição gerada pelos esgotos da Região Metropolitana de São Paulo. Em função da grandiosidade da tarefa, o Projeto Tietê foi dividido em etapas, sendo que a primeira já foi concluída pela Companhia. Para o desenvolvimento da primeira etapa (1992-1998), o Projeto Tietê contou com investimentos do BID – Banco Interamericano de Desenvolvimento. A Companhia priorizou os investimentos com maior retorno social, por meio da construção de 1.500 km de redes coletoras e 250 mil novas ligações, objetivando afastar os esgotos do contato com a população e melhorando, assim, a saúde dos habitantes da Região Metropolitana de São Paulo. Foram construídas também três novas ETE’s (São Miguel, Parque Novo Mundo e ABC), e ampliada a capacidade de tratamento da Estação de Barueri. Como resultado desse trabalho, os índices de coleta de esgoto passaram de 63% em 1992 para 80% em 1998. Os índices de

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tratamento passaram de 20% para 60% e a mancha crítica de poluição das águas do Tietê que avançava na Bacia do Médio Tietê, pelo interior do Estado, recuou mais de 100 km. Parte integrante da primeira etapa, a construção do emissário de Pinheiros foi concluída no início de 2000, beneficiando mais de 2,0 milhões de habitantes. Com essa obra, 84 toneladas de esgoto deixaram de ser lançadas no Rio Pinheiros e são encaminhadas para a estação de tratamento de Barueri diariamente. Nas obras da primeira etapa, foi investido um total de US$ 1.100,0 milhões, sendo US$ 450,0 milhões financiados pelo programa BID, US$ 550,0 milhões em recursos próprios e US$ 100,0 milhões aportados pela Caixa Econômica Federal. Atualmente a SABESP está executando a segunda fase do Projeto Tietê, que teve sua conclusão prorrogada de 2005 para 2007, em virtude da ampliação do escopo do programa. A segunda etapa, que envolve recursos no montante de US$ 400,0 milhões, inicialmente previa a implantação de 1200 km de redes coletoras de esgotos, 140 km de interceptores e coletores-tronco, 290 mil novas ligações domiciliares de esgoto e melhorias no sistema de tratamento, visando impedir que esgotos “in natura” cheguem aos rios e córregos otimizando o sistema de coleta e afastamento de modo a conduzir os efluentes às estações de tratamento, promovendo a utilização de sua plena capacidade instalada. Além disso, está previsto um programa de controle de efluentes industriais onde deverão ser monitoradas 290 indústrias pela Cetesb. No entanto, em função dos descontos obtidos na contratação das obras e da variação cambial do dólar foi possível ampliar o escopo do projeto com um programa complementar de obras que está atualmente sendo licitado. O objetivo das obras complementares, avaliadas em R$ 220 milhões é o mesmo do programa inicial. As principais áreas de intervenções nesta 2º etapa encontram-se nas regiões da Represa Billings, na Bacia do Rio Pinheiros e em municípios da região Oeste da RMSP. Em 2007, com a conclusão das obras, serão atingidos índices de 84% de esgotos coletados na RMSP, dos quais 70% serão tratados, considerando-se o censo do ano 2000 (IBGE). Neste programa, iniciado em 2001, foram investidos até dezembro de 2004, cerca de R$ 538 milhões correspondentes a US$ 186,2 milhões. O programa de obras inicialmente previsto está com andamento normal, obedecendo ao cronograma previsto, podendo-se considerar um avanço de cerca 75%. Além disto, tiveram continuidade as ações ambientais referentes a: - Programa de Acompanhamento da Qualidade das Águas do Rio Tietê e de seus principais afluentes, objetivando avaliar os resultados das obras da 2ª fase do Projeto Tietê na qualidade de rios e córregos situados nas áreas de abrangência das intervenções; - Monitoramento dos coletores principais; - Programa de Educação Ambiental através de convênios com organizações não governamentais. Além das ações citadas, está incluído também na 2ª Etapa do Projeto Tietê, um programa de melhoramento operacional para a Empresa, com destaque para a 1ª etapa de implantação do Sistema Georeferenciado de Informações GIS na RMSP, focado nos sistemas comerciais, de atendimento e de serviços. Esta etapa do GIS está praticamente concluída e recebeu o nome de SIGNUS. Estão previstos também alguns estudos especiais destacando-se o Estudo Tarifário, em andamento.

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Programa Guarapiranga A Represa do Guarapiranga, cuja bacia abriga uma população superior a 750 mil habitantes, concentrada predominantemente em áreas urbanizadas de baixo padrão habitacional, é o segundo maior manancial da Região Metropolitana de São Paulo - RMSP, responsável em 2004 pela produção média de 13,62 m3/s de água para o abastecimento público. A grande ocupação populacional na região da Bacia Guarapiranga ocasiona problemas crescentes na qualidade da água do reservatório. No Programa Guarapiranga, que envolveu diversos órgãos municipais e estaduais, a Companhia atuou na ampliação do sistema de coleta e afastamento de esgotos que poluíam a água, além de desenvolver projetos e estudos tecnológicos para melhorar a qualidade de serviços na Região Metropolitana de São Paulo. Este programa está concluído, mas o manancial Guarapiranga mantém-se objeto de preocupações e estudos no âmbito do Programa de Saneamento Ambiental dos Mananciais do Alto Tietê. Programa de Saneamento Ambiental dos Mananciais do Alto Tietê O êxito das ações do Programa Guarapiranga, conjugado com a crescente necessidade de enfrentamento dos problemas relativos à qualidade da água dos mananciais da RMSP e, inclusive, a necessidade de melhoria do atendimento a populações mais pobres, impulsionou o interesse no desenvolvimento de um novo e mais abrangente programa de saneamento ambiental dos mananciais da Bacia do Alto Tietê. As bacias Billings e Guarapiranga constituem as áreas de concentração principais desta nova iniciativa. O denominado Programa Mananciais encontra-se em fase preparatória, sob a coordenação do Governo do Estado, através de sua Secretaria de Energia, Recursos Hídricos e Saneamento, e conta com a participação de várias organizações públicas, além da própria Sabesp: Secretaria do Meio Ambiente, Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano e sete prefeituras municipais da RMSP, inclusive a de São Paulo. Planeja-se que o Programa seja co-financiado pelo Banco Mundial. A Carta Consulta do Programa, com orçamento global de US$ 342,5 milhões de dólares (dos quais US$ 114 milhões correspondem à participação da Sabesp), foi encaminhada ao exame do Ministério do Planejamento no mês de março de 2004, posteriormente submetida a alterações e reencaminhada em agosto do mesmo ano. A implantação do Programa, caso o mesmo venha a ser aprovado, está prevista para o período 2006-2011. Programa de Recuperação Ambiental da Região Metropolitana da Baixada Santista Este Programa será implementado com financiamento parcial do Japan Bank for International Cooperation - JBIC, da ordem de ¥21.320 milhões (R$ 571,5 milhões), e, recursos da Companhia no montante de ¥17.901 milhões (R$ 479,9 milhões), totalizando um investimento de ¥39.221 milhões (R$1.051,4 milhões), visando a despoluição da Região Metropolitana da Baixada Santista e a garantia de oferta de água em quantidade e qualidade. (¥1,00 = R$ 0,026808 cotação de 26/02/04). A assinatura do contrato de empréstimo entre a Sabesp e o JBIC ocorreu em 06 de agosto de 2004 e a sua efetividade em 03 de dezembro de 2004. Este contrato de empréstimo tem prazo de 25 anos, sendo a carência de 7 anos, amortização de 18 anos e taxas de juros entre 1,8 e 2,5 % a.a.

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Atualmente, em abril de 2005, está sendo formalizado o contrato de Gerenciamento do Programa, bem como aguardando a aprovação por parte do JBIC, do edital de licitação para a execução das obras constituintes do Programa. Reabilitação do Sistema Cantareira Para construção do Sistema Cantareira, em 1967, foram realizadas várias interligações por túneis e canais entre as represas que abastecem esse sistema. As obras executadas para construção do Sistema Cantareira exigiram a extração de argila e de rochas, causando impactos ambientais que foram se agravando com o tempo. Desde 1996, a Companhia desenvolve um projeto restauração do solo e reflorestamento das áreas degradadas que circundam algumas represas do Sistema Cantareira. Apenas entre os meses de janeiro e julho de 2004 foram plantadas e replantadas 28.515 mudas nas áreas de empréstimo do Sistema Cantareira e realizadas 167.291 manutenções nas mudas plantadas. Também nesse período foram construídas mais duas escadas hidráulicas para contenção de erosão, além de manutenção e plantio de grama nessas escadas. A Sabesp já realizou, entre plantio e replantio nessa área, um total de 445.400 mudas. Viveiros Florestais Os viveiros são elementos essenciais na reabilitação ambiental e conservação dos recursos vivos para o desenvolvimento sustentável. Neste sentido, a Sabesp mantém os viveiros florestais de Vargem e Morro Grande onde são realizadas coleta e beneficiamento de sementes e estacas e cuja capacidade de produção é de 40 mil mudas por mês. Todo esse investimento visa o equilíbrio natural nas áreas dos mananciais, para garantir a qualidade da água e a saúde da população, além de capacitar a Empresa no cumprimento de acordos de cooperação como o acordo firmado pela Cia. com o Consórcio Intermunicipal das Bacias Hidrográficas dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí para a doação de 200.000 mudas de árvores. Em 2004 foram produzidas 45.000 mudas florestais e realizadas manutenções em cerca de 250.000 mudas. Centro de Educação Ambiental do Jaguarí – CEAJ Inaugurado em 2002, o Centro de Educação Ambiental do Jaguarí – CEAJ conta com anfiteatro para 90 pessoas, além de outras instalações adequadas para atividades de educação ambiental. Durante 2004, o CEAJ recebeu cerca 1.500 alunos do ensino fundamental dos municípios da região. Também em 2004 foi realizado o Curso de Férias - Saúde Ambiental e Educação Ambiental, que contou com a participação de 500 profissionais de vários segmentos e instituições regionais. Termo de Cooperação Técnico-Científico Sabesp e PUC-Campinas Em 2004 a Empresa deu continuidade ao conjunto de atividades decorrentes do Termo de Cooperação Técnico e Científico celebrado entre a Sabesp e a PUC-Campinas, objetivando a realização de estudos ambientais relacionados com a fauna aquática nas represas Jaguari, Jacareí e Paiva Castro, do Sistema Cantareira. PURA - Programa de Uso Racional da Água A água é um elemento vital para os seres humanos e seu ambiente, importante econômica e culturalmente. Porém, é finita e, portanto, não há possibilidade de consumo ilimitado deste recurso

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natural. Cada vez mais, a água torna-se escassa para atender as necessidades das grandes metrópoles. Isso se deve ao crescimento demográfico e a mudança nos padrões de consumo. Para fazer frente a este quadro, a Sabesp adotou uma política de incentivo ao uso racional da água, que exige mudanças culturais para a conscientização da população. Assim, o PURA é um programa de combate ao desperdício que tem como principal objetivo garantir o fornecimento de água e a manutenção da qualidade de vida da população, promover a redução de consumo, a conservação dos recursos hídricos e, conseqüentemente, minimizar necessidade de investimentos, pois permite, na maioria das vezes, postergar obras de grande porte. Para isso, o PURA desenvolve ações em diversas frentes: Implantação de planos, programas e projetos para economia de água em diferentes tipos

de edifícios, através da adoção de intervenções tecnológicas e educacionais; Execução de obras para economia de água em diferentes tipos de edifícios, através da

adoção das intervenções tecnológicas viáveis para o referido imóvel; Desenvolvimento e comercialização de software utilizado como ferramenta de gestão do

consumo de água, capaz de identificar, em tempo real, vazamentos ou desperdícios decorrentes de mau uso da água.

Atuação nas ações que visem mudança de hábitos e vícios de uso abusivo de água no

cotidiano das pessoas através de campanhas educacionais e ambientais; Implementação e revisão de leis junto a parlamentares, regulamentos e normas técnicas

para a fabricação dos equipamentos economizadores de água utilizados em edificações; Participação em grupos de trabalho objetivando viabilizar a mudança de projetos de

instalações prediais de água, de parâmetros hidráulicos e de código de obras; Incentivo na manutenção do programa de uso racional da água no currículo das escolas

das redes de ensino estadual e municipal de São Paulo. Publicação do Decreto 48.138 de 08 de outubro de 2003, que institui uma série de medidas

para evitar o desperdício de água tratada em órgãos públicos, autarquias e fundações mantidas pelo poder público no âmbito do Estado de São Paulo.

Viabilização de recursos financeiros para implantação do PURA em 50 escolas estaduais,

cujo consumo percapta supera bastante o valor esperado e recomendado pela literatura. Este trabalho será utilizado como piloto, objetivando demonstrar a expressiva economia de água e a viabilidade do projeto que deve ter sua replicabilidade para as demais escolas do Estado (Financiado pelo FEHIDRO – Fundo Estadual de Recursos Hídricos). Em andamento desde setembro/2004.

Resolução SE 24 de 17 de março de 2004 que institui a Campanha “Água é Vida" no

âmbito da rede estadual de ensino, devendo premiar com R$ 20.000,00 a escola que mais economizar água;

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Desenvolvimento e disponibilização aos funcionários da Sabesp, de Curso à Distância (curso virtual) sobre Uso Racional da Água através da Universidade Empresarial da Sabesp. Este Curso será disponibilizado à população em geral via Internet.

Treinamento através do Curso de Pesquisa de Vazamentos e Uso Racional da Água, curso

gratuito e com duração de 4 horas, oferecido nos centros de treinamento que estão distribuídos na Região Metropolitana de São Paulo, através das Unidades de Negócio Leste, Oeste, Centro, Norte e Sul. Os interessados são orientados quanto à escassez dos recursos hídricos e práticas para a boa utilização da água, bem como técnicas de pesquisa de vazamento.

Durante o ano de 2004, também foram concluídas as implantações do Programa PURA, nas Unidades da Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo - ALESP e no Instituto de Assistência Médica ao Servidor Estadual – IAMSPE. Os serviços para implantação do Programa PURA no Hospital Geral do Exército – HGE, no Cambuci foram iniciados em março/04, sendo que a etapa de setorização Interna e aquisição de metais e louças foi concluída. O contrato de Prestação Serviços de Engenharia para Implantação do PURA na sede da PRODESP e em 5 Unidades do POUPA TEMPO (Santo Amaro, Sé, Itaquera, São Bernardo e Guarulhos), encontra-se em fase de licitação e para a FEBEM / unidade Tatuapé, o contrato encontra-se em fase de assinatura. Programa de Incentivo à Redução do Consumo No período de estiagem de 2004 a Sabesp implantou, na Região Metropolitana de São Paulo, o Programa de Incentivo à Redução do Consumo de Água que passou a ser conhecido como “Bônus da Água”, premiando com 20% de desconto no valor da conta, as pessoas que economizassem água durante os meses de março a setembro. A população respondeu de forma positiva aos apelos da Sabesp para redução de consumo e o resultado foi que 50% das ligações atingiram as metas de redução estabelecidas pela Sabesp (20% abaixo da média do mesmo período do ano de 2003) e mais 20% das ligações, apesar de não atingirem a meta, reduziram seu consumo. Essa resposta de praticamente 70% da população permitiu uma economia de mais de 27 bilhões de litros de água no período e contribuiu para que os riscos de uma crise no abastecimento fossem minimizados.

Reúso Planejado da Água Reúso é a utilização da água por mais de uma vez, depois de um tratamento adequado. O reúso planejado da água faz parte de um programa global recomendado pela Organização das Nações Unidas e pela Organização Mundial da Saúde. Esse programa pretende alcançar três importantes elementos que coincidem com os objetivos da Sabesp: proteção da saúde pública, manutenção da integridade dos ecossistemas e uso sustentado da água. Dentre as inúmeras vantagens da utilização da água de reúso, destaca-se a diminuição do volume de água bruta retirada dos mananciais. Cada litro de água de reúso aproveitado representa um litro de água potável destinada para uso mais nobre: o consumo humano.

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A água de reúso atualmente produzida e disponibilizada dentro das estações de tratamento de esgotos pode ser utilizada para lavagem de ruas e pátios, irrigação e rega de áreas verdes, desobstrução de rede de esgotos e águas pluviais, assentamento de poeira em canteiros de obra e cura de concreto. O fornecimento de água de reúso pela Sabesp já é uma realidade: o projeto começou com a Coats, empresa fabricante das Linhas Correntes, que utiliza o efluente pós-tratado da ETE Jesus Neto na lavagem e tingimento de seus produtos. A água é transportada por uma tubulação de ferro fundido de 800 metros de comprimento, com diâmetros de 150 a 200 milímetros. Em maio de 2001, o município de São Caetano do Sul passou a fazer a lavagem de ruas, após as feiras livres e rega de jardins, com o produto retirado na Estação de Tratamento de Esgotos ABC. No início de 2002, os municípios de Barueri e Carapicuíba também começaram a utilizar a água de reúso. Em julho de 2002, foi assinado contrato para fornecimento de até 172 mil litros por dia de água de reúso a várias construtoras. O produto é retirado nas estações ABC, Barueri e Parque Novo Mundo, com caminhão-pipa das empresas. Em agosto de 2002, na estação de tratamento de esgotos ABC, foi inaugurado o Centro de Reservação de Água de Reúso com capacidade para 50 mil litros. Em função do exposto, ainda em 2002 a Sabesp concluiu um novo diagnóstico e o respectivo mapeamento da utilização da água de reúso, via rede, pela indústria na RMSP. Este estudo indica a existência de demanda de 673 litros/segundo em 2005, nas estações de tratamento do ABC e São Miguel (mercado potencial mais significativo), e de 878 litros/segundo em 2025. Para sua implantação será necessário investimento da ordem de R$ 70 milhões. Em outubro de 2003 foi assinado o contrato com a Prefeitura de São Paulo para fornecimento de água de reúso, por atacado, produzida nas estações de tratamento de esgotos do ABC (188m³/dia), Barueri (158m³/dia) e Parque Novo Mundo (263m³/dia), dando, assim, seqüência ao processo de ampliação do reúso de água na RMSP. Em março de 2004 o município de Diadema passa a utilizar a água de reúso com assinatura do contrato de fornecimento de até 100m³/dia. Também em 2004 foram assinados contratos com empresas prestadoras de serviço de perfuração para instalação de tubulação da Comgás. Essa ação foi motivada pela empresa que ressalta este uso como uma alternativa ambientalmente correta.

Interior A SABESP está presente em 330 municípios do Interior e do Litoral do Estado de São Paulo e, durante o ano de 2004, a expectativa para a realização de investimentos da Diretoria de Sistemas Regionais – R é da ordem de R$ 133 milhões, tendo realizado R$ 108 milhões até novembro de 2004. Dentre as realizações podemos destacar a evolução das seguintes atividades. Em 2002, a Sabesp obteve a Certificação ISO 9001, versão 2000 – Sistema de Gestão da Qualidade e Meio Ambiente –, em todo o município de Franca, a qual passou a ser a primeira cidade brasileira certificada em 100% do seu sistema de saneamento básico. Em 2003, a Sabesp deu prosseguimento ao processo de implantação do Sistema de Gestão da Qualidade e Meio Ambiente no âmbito da Diretoria de Sistemas Regionais, o qual se encontra em

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fase final de certificação ISO 9001 (versão 2001), incluindo mais 21 cidades, tais como São José dos Campos, Santos, Lins, Registro, Caraguatatuba, Botucatu, Presidente Prudente, Itapetininga, Avaré, Itapeva, São João da Boa Vista, dentre outras. Faz parte do escopo da certificação os seguintes laboratórios de análises químicas: - Santos – Unidade de Negócio da Baixada Santista - Caraguatatuba – Unidade de Negócio Litoral Norte - Registro – Unidade de Negócio do Vale do Ribeira - Botucatu – Unidade de Negócio do Médio Tietê - Lins e Fernandópolis – Unidade de Negócio do Alto Tietê e Grande - Presidente Prudente - Unidade de Negócio Baixo Parapanema Além do exposto, os seguinte laboratórios de controle sanitários foram acreditados pelo INMETRO no Sistema de Qualidade Laboratorial pela ISO-17025: - Franca - Unidade de Negócio Pardo e Grande - Itapetininga – Unidade de Negócio Alto Paranapanema - São José dos Campos – Unidade de Negócio Vale do Paraíba Em 2004, a Sabesp deu prosseguimento ao processo de implantação do Sistema de Gestão da Qualidade e Meio Ambiente no âmbito da Diretoria de Sistemas Regionais, o qual se encontra em fase final de certificação ISO 9001 (versão 2001), incluindo mais 72 cidades. Foi inaugurada em 17/09/2004 a ETE Limoeiro na cidade de Presidente Prudente com capacidade nominal para tratar até 529 L/s de esgoto. No Litoral: � Continuação do Programa de Monitoramento Ambiental dos Emissários Submarinos de Ilha Bela e Guarujá; � Foi assinado acordo com o JBIC para execução do plano de despoluição ambiental da RMSB – Baixada Santista. Gestão Ambiental e Responsabilidade Social Em 2004, a Empresa deu continuidade aos procedimentos técnicos e administrativos regulares, visando o licenciamento ambiental de seus empreendimentos, a partir da elaboração de projetos, estudos e relatórios ambientais pertinentes, como um dos instrumentos de planejamento da Política Institucional Ambiental da Cia. Várias atividades foram desenvolvidas para ampliar e diversificar as ações de proteção da saúde pública com visão ambiental e responsabilidade social, aprimorando os projetos de saneamento básico com as melhores práticas de planejamento e gestão considerando as questões ambientais em todas as etapas dos seus empreendimentos. Responsabilidade Social da Empresa

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O processo de Planejamento Estratégico definiu o “reconhecimento como empresa socialmente responsável” como um de seus Objetivos Estratégicos do Balanced ScoreCard - BSC, estabelecendo indicadores e metas de responsabilidade social para a Empresa. Assim, na busca de um referencial único que direcione as ações da Sabesp nesta questão, houve o consenso de que era o momento de avançar na implementação de um Programa de Responsabilidade Social Empresarial, com foco na articulação das ações hoje realizadas pelas diversas diretorias. O movimento de direcionamento estratégico da Responsabilidade Social Sabesp iniciou-se com a construção de Diretrizes Institucionais, Valores e Princípios de Ação Coletiva, de forma participativa envolvendo a Diretoria, os gerentes e o Grupo de Responsabilidade Social com representantes de todas as áreas da Companhia, buscando expressar no seu conjunto o jeito Sabesp de fazer negócios, apoiado na visão de responsabilidade social e na sustentabilidade. As Diretrizes Institucionais de Responsabilidade Social Sabesp são as seguintes:

1. Alinhar e integrar a prática de Responsabilidade Social apoiada na visão da sustentabilidade 2. Disseminar permanentemente os conceitos de Responsabilidade Social e Sustentabilidade 3. Articular os diversos públicos de relacionamento da empresa como co-responsáveis pela Responsabilidade Social Sabesp 4. Monitorar e avaliar o Programa de Responsabilidade Social para o seu aperfeiçoamento contínuo 5. Integrar a empresa com os seus públicos de relacionamento.

O ano de 2004 foi palco de inúmeras ações sócio-ambientais envolvendo atores de todo o universo Sabesp. Estas ações ocorreram em dois vetores: um voltado para beneficiar o corpo de funcionários, seus familiares e dependentes da Companhia e o outro para o benefício da comunidade externa nas áreas em que a Sabesp atua. Houve a mobilização de centenas de profissionais das mais diferentes áreas em torno de 143 projetos de Responsabilidade Social, dos quais 75% são voltadas para a comunidade externa e 25% para a comunidade interna, dentre eles destacando-se os seguintes projetos ambientais que formaram a base para o Balanço Social da Cia. em 2004:

� Ciclo do Saneamento – Maquete � Clubinho Sabesp � Educação Ambiental, Meio Ambiente e Recursos Hídricos � Eventos Ambientais: Dia Mundial da Água, Dia Internacional do Meio Ambiente, Dia

do Rio Tietê e Dia Interamericano da Água. � Programa Água na Escola � Projeto Caracol � Projeto Futurágua � Projeto: Sabesp pintando Saúde � Sabesp Ensina � Teatro de Fantoches � Todo dia é dia de Meio Ambiente � Trilha do Purinha � Visita a Sala de Pesquisa de Vazamentos � Dia de Ação e Cidadania � Agenda 21 � Capacitação de Multiplicadores � Programa - Descobrir Sabesp

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� Capacitação de professores para o PURA � PURA � Lixo Limpo

Desenvolvimento Tecnológico com Objetivo Ambiental O Desenvolvimento Tecnológico tem seu foco voltado para as demandas operacionais e ambientais, aderentes às estratégias empresariais, buscando soluções tecnológicas e visando a redução de custos e a solução de problemas técnicos e ambientais. Exemplo disso é a contribuição para o Programa de Redução de Perdas, com a aferição dos macro-medidores e treinamento do Corpo Técnico envolvido nesta atividade nas regiões metropolitanas de São Paulo e da Baixada Santista. Outro exemplo foi a ampliação das alternativas para a disposição dos resíduos de tratamento com:

(i) a destinação agrícola dos lodos de ETE’s em plantações de reflorestamento, milho, café, banana e pupunha; (ii) pesquisa para reúso de efluentes de lagoas de tratamento para ferti-irrigação; (iii) estudo para utilização de lodo de ETA’s em indústrias cerâmicas e para cobertura de aterros sanitários.

Racionalização do Uso e Redução de Gastos com Energia Elétrica Em 2004 a Sabesp adquiriu parte da energia elétrica necessária aos seus processos através do Mercado Livre, o que propiciou uma redução dos gastos, no ano, de R$ 10 milhões. As ações decorrentes do seu programa de eficiência energética e otimização operacional resultaram em economia adicional de R$ 4 milhões. Celebrou convênio com a Eletropaulo no valor de 3 milhões para implementação de projetos de eficiência energética na RMSP. Foi classificada em 1º lugar, dentre 29 projetos de todo o Brasil, no "Processo de Chamada Pública de Projetos de Conservação e Uso Racional de Energia Elétrica e Água no Setor de Saneamento Ambiental" realizado pelos Ministérios das Cidades e Minas e Energia, resultando em convênio celebrado com a Eletrobrás / Procel-Sanear no valor de R$ 1,3 milhões, sendo R$ 700 mil oriundos da Eletrobrás, a fundo perdido. Monitoramento da Qualidade da Água dos Mananciais da RMSP São monitorados os mananciais e os recursos hídricos das respectivas bacias hidrográficas dos sistemas produtores que abastecem a RMSP, sendo avaliados 159 pontos de controle e, inclusive, o controle das captações dos grandes mananciais, enfocando os seguintes aspectos principais: - evolução da qualidade da água ao longo do tempo; - identificação de locais onde a qualidade da água é mais comprometida; - padrões sazonais de qualidade; e - conformidade da qualidade da água com padrões legais. Em 2004 foram realizadas 55.706 análises, representando o total de parâmetros físico-químicos, orgânicos, hidrológicos e microbiológicos, somando-se todos os pontos de monitoramento analisados.

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Outras Ações Ambientais Também no rol das ações ambientais realizadas durante o ano de 2004, podemos destacar ainda:

Na Região Metropolitana de São Paulo: Prosseguimento do convênio com a USP / IEE / Cenbio para estudo de aproveitamento de

biogás de esgoto. Como resultado do esforço de recuperação ambiental, quatro Estações de Tratamento de

Esgoto - ETEs obtiveram, em 2004, Licenças de Operação - LOs: as ETEs Sede e Remédios em Salesópolis, e as ETEs de Biritiba Mirim e de Pirapora do Bom Jesus.

Educação Ambiental: a Sabesp concluiu o Projeto do Centro de Educação e Difusão de Tecnologias Ambientais para a Conservação de Ecossistemas de Várzea da Bacia do Alto Tietê, deu seqüência a uma séria de atividades (Projeto Caracol e Projeto SABESP Colorida), bem como outras práticas foram iniciadas: Agenda 21 do Pedaço; Descobrir Sabesp; Futurágua; Meu Bairro, Minha Casa; Programa e Oficina de Minimização de Resíduos; Sabesp Pintando Saúde; Sabesp Escola; Sala de Pesquisa de Vazamentos.

Promoveu-se também o Programa de Educação Ambiental - Sabesp Educando para a Cidadania nas Bacias Cotia-Guarapiranga e Billings-Tamanduateí: este programa formou 280 pessoas entre educadores, lideranças e técnicos dos Municípios de Embu, Embu Guaçú, Ribeirão Pires e São Paulo.

Manutenção da Operação do Sistema de Adensamento e Desidratação de Lodos da ETA Taiaçupeba;

Obtenção da Licença Prévia Ambiental para Instalação de Aterro Exclusivo onde será disposto o resíduo gerado no Sistema de Adensamento e Desidratação de Lodos da ETA Taiaçupeba.

Ações Ambientais Corporativas:

Conclusão do Procedimento de Análise, Gerenciamento e Comunicação de Riscos Ambientais (em desenvolvimento);

Plano de Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos (em desenvolvimento); Participação da Empresa, como co-fundadora, na Mesa Redonda Paulista de Produção

Mais Limpa e como organizadora da 2ª Conferência Paulista de Produção Mais Limpa, objetivando a consolidação da produção mais limpa e a adoção da responsabilidade sócio-ambiental no estado de São Paulo;

Participação da Sabesp no Grupo do Conama responsável pela Revisão da Resolução Conama 20/86

PREMIAÇÕES

Como reconhecimento pela eficiência e qualidade dos serviços prestados pela Sabesp, diversos prêmios foram concedidos à empresa, dentre os quais podem ser destacados:

Prêmio e Selo VALOR 1000, concedido pela Revista Valor Econômico, por ter sido a Sabesp, campeã de 2004 no setor “Água e Saneamento”.

Prêmio Top Social 2004, concedido pela ADVB - Associação dos Dirigentes de Vendas e

Marketing do Brasil, pelo projeto “Responsabilidade Social Consciente”, que retrata o compromisso da Empresa perante o assunto e reúne todos os projetos desenvolvidos em prol da responsabilidade social.

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Prêmio Amanco 2004 - "Sabesp - Responsabilidade Social Consciente"

Prêmio Empresa Cidadã – concedido pelo Instituto de Marketing e Negócios - com o case

“Responsabilidade Social - Compartilhando Experiências”.

Guia Exame de Boa Cidadania 2004 – A Sabesp teve 15 projetos sociais aprovados para publicação na próxima edição do Guia Exame de Boa Cidadania.

Prêmio "Benchmarking Ambiental Brasileiro”: Pelo trabalho “Saneamento Sustentável -

Gestão de Resíduos Sólidos", que aborda o processo da destinação do lodo produzido na Unidade de Negócio Alto Paranapanema – RA, e Unidade de Negócio Pardo e Grande – RG.

Prêmio Água e Cidade, pela economia do consumo de água, por seu trabalho de gestão do

consumo interno de água desenvolvido na Unidade de Negócio Leste da Diretoria Metropolitana, na qual houve uma redução de 81 para 46 litros de consumo de água por empregado/dia, de 2003 para 2004 – em atendimento à Resolução da Secretaria de Energia, Recursos Hídricos e Saneamento que estabelece um consumo máximo de 50 litros de água por empregado/dia.

Assim sendo, através desses exemplos nota-se que a Sabesp encerrou 2004 com o desenvolvimento de projetos e com a promoção de ações de grande alcance sócio-ambiental, além de variadas iniciativas de educação ambiental implementadas pelas suas Unidades de Negócio. Tais medidas vêm consolidar um Programa Ambiental na Empresa, cujo objetivo é possibilitar uma redução gradual das suas demandas ambientais e um incremento sustentado dos níveis de conformidade legal da Organização.

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16.01 - AÇÕES JUDICIAIS COM VALOR SUPERIOR A 5% DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO OU DO LUCRO LÍQUIDO

CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO 43.776.517/0001-8001444-3

SERVIÇO PÚBLICO FEDERALCVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOSIAN - INFORMAÇÕES ANUAIS

Reapresentação Espontânea

01.01 - IDENTIFICAÇÃO

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ

1 - ITEM 2 - DESCRIÇÃO 3 - % PATRIM. 6 - VL.PROVISIONADO

(Reais Mil) LÍQUIDO4 - % LUCRO LÍQUIDO

5 - PROVISÃO

Data-Base - 31/12/2004

7 - VL. TOTAL AÇÕES

(Reais Mil)

8 - OBSERVAÇÃO

01 TRABALHISTA 0,00 00,00 0

02 FISCAL/TRIBUTÁRIA 0,00 00,00 0

03 OUTRAS 1,23 97.58619,02 SIM 97.586

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18.01 - ESTATUTO SOCIAL

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ESTATUTO

CAPÍTULO I

DENOMINAÇÃO, SEDE, FORO, OBJETO E DURAÇÃO

ARTIGO 1º - A COMPANHIA DE SANEAMENTO BÁSICO DO ESTADO DE SÃO PAULO - SABESP, sociedade anônima cuja constituição foi autorizada pela Lei Estadual n° 119, de 29 de junho de 1973, se regerá pelo presente Estatuto e disposições legais aplicáveis.

Parágrafo único - A sociedade é resultante da fusão da Companhia Metropolitana de Água de São Paulo - COMASP com a Companhia Metropolitana de Saneamento de São Paulo - SANESP.

ARTIGO 2º - A sociedade tem por objetivo planejar, executar e operar serviços de saneamento básico em todo o território do Estado de São Paulo, compreendendo a captação, adução, tratamento e distribuição de água e coleta, afastamento, tratamento e disposição final dos esgotos, comercializando esses serviços e os benefícios que direta ou indiretamente decorrerem de seus empreendimentos, bem como prestar serviços correlatos com seu objeto social, no Brasil ou no exterior, além de participar de outras sociedades das quais o poder público, direta ou indiretamente, seja acionista ou quotista. ARTIGO 3º - A sociedade tem sua sede e foro na Capital do Estado de São Paulo, podendo instalar, manter ou extinguir filiais, sucursais, agências ou escritórios em qualquer ponto do território do Estado de São Paulo, a critério exclusivo da Diretoria. ARTIGO 4º - O prazo de duração da sociedade é indeterminado.

CAPÍTULO II

CAPITAL, AÇÕES E ACIONISTAS ARTIGO 5º - O capital social subscrito, totalmente integralizado, é de R$ 3.403.688.565,23 (três bilhões, quatrocentos e três milhões, seiscentos e oitenta e oito mil, quinhentos e sessenta e cinco reais e vinte e três centavos), representado por 28.479.577.827 (vinte e oito bilhões, quatrocentos e setenta e nove milhões, quinhentos e setenta e sete mil, oitocentas e vinte e sete) ações ordinárias, nominativas e escriturais, sem valor nominal.

Parágrafo 1° - O capital social será exclusivamente representado por ações ordinárias. As ações serão indivisíveis em relação à sociedade e cada ação ordinária terá direito a 1 (um) voto nas Assembléias Gerais.

Parágrafo 2° - A Companhia poderá cobrar ou autorizar a instituição depositária, encarregada do registro das ações escriturais, a cobrar do acionista o custo do serviço de transferência da propriedade das ações, observados os limites fixados pela Comissão de Valores Mobiliários.

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18.01 - ESTATUTO SOCIAL

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ARTIGO 6º - A Fazenda do Estado de São Paulo,manterá sempre a maioria absoluta das ações ordinárias da Sociedade.

Parágrafo 1° – É vedada a emissão de Partes Beneficiárias em favor de acionistas ou de quaisquer terceiros.

Parágrafo 2° - Observado o que dispõe este Artigo, poderão participar do capital social pessoas físicas ou jurídicas, de direito público ou privado.

ARTIGO 7º- Por deliberação do Conselho de Administração, ouvido previamente o Conselho Fiscal, a sociedade poderá emitir ações dentro do limite de R$ 4.100.000.000,00 (quatro bilhões e cem milhões de reais), representado por 40.000.000.000 (quarenta bilhões) de ações ordinárias, independentemente de modificações do Estatuto Social, observadas as prescrições legais e deste Estatuto.

Parágrafo 1° - Cabe ao Conselho de Administração, observados os preceitos legais e estatutários, deliberar sobre as condições de emissão, colocação, subscrição em dinheiro ou crédito e integralização das ações, indicando expressamente:

a) o número de ações que serão emitidas; b) as formas e as condições de subscrição; c) as condições de integralização, prazo e número de parcelas de realização,

observado o estabelecido no "caput" do artigo 8°; d) o preço mínimo pelo qual as ações poderão ser colocadas ou subscritas, observada

a legislação em vigor; e e) o prazo para colocação ou subscrição da emissão.

Parágrafo 2° - A emissão de ações para integralização em bens dependerá de prévia aprovação pela Assembléia Geral.

Parágrafo 3° - Em todas as publicações de documentos em que declarar o seu capital autorizado, a sociedade deverá indicar o montante do capital efetivamente subscrito e integralizado.

ARTIGO 8º - A integralização das ações adquiridas ou subscritas em aumento de capital da sociedade realizar-se-á de conformidade com as condições fixadas pelo Conselho de Administração, facultado o seu parcelamento.

Parágrafo único - O acionista que deixar de realizar as integralizações nas condições e prazos estabelecidos em boletim de subscrição ficará de pleno direto constituído em mora, sujeitando-se ao pagamento de juros de 1% (um por cento) ao mês, de correção monetária pelo mesmo indexador aplicável ao capital de sociedade e de multa equivalente a 10% (dez por cento) do valor da inadimplência.

ARTIGO 9º - Em caso de aumento do capital social, emissão de debêntures conversíveis e/ou bônus de subscrição mediante subscrição particular, os acionistas terão direito de preferência na proporção do número de ações que possuírem na ocasião, observado o disposto no Artigo 171 da Lei n° 6.404/76. O direito de preferência deverá ser exercido dentro do prazo de 30 dias contados da publicação da Ata da Assembléia Geral ou de avisos no Diário Oficial do Estado.

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18.01 - ESTATUTO SOCIAL

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Parágrafo único - Expirado o prazo para exercício do direito de preferência de que trata o “caput” deste Artigo e havendo sobras de valores mobiliários não subscritos, o órgão que tenha deliberado pela emissão deverá dispor sobre a destinação de tais sobras.

ARTIGO 10º - Por deliberação do Conselho de Administração, ouvido o Conselho Fiscal, a Companhia poderá adquirir ações de sua própria emissão para efeito de cancelamento ou de permanência em tesouraria, determinar a sua revenda ou recolocação no mercado, observadas as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários e demais disposições legais aplicáveis.

CAPÍTULO III

DA ADMINISTRAÇÃO ARTIGO 11 - São órgãos de administração da sociedade :

I - A Assembléia Geral; II - O Conselho de Administração; III - A Diretoria.

TÍTULO I

DA ASSEMBLÉIA GERAL ARTIGO 12 - A Assembléia Geral reunir-se-á ordinariamente nos 4 (quatro) primeiros meses seguintes ao término do exercício social, para os fins previstos em lei e no Estatuto, e, extraordinariamente, sempre que os interesses sociais o exigirem, por convocação do Conselho de Administração, da Diretoria, do Conselho Fiscal ou dos acionistas, na forma da lei.

Parágrafo 1° - A Assembléia Geral deve ser convocada por meio de edital publicado com pelo menos 15 (quinze) dias de antecedência, em primeira convocação, e com 8 (oito) dias de antecedência, em segunda convocação.

Parágrafo 2° – Todos os documentos a serem analisados ou discutidos em Assembléia Geral serão disponibilizados aos acionistas na Bolsa de Valores de São Paulo – BOVESPA, bem como na sede social, a partir da data da publicação do primeiro edital de convocação referido no parágrafo anterior.

Parágrafo 3° - A Assembléia Geral será instalada e presidida pelo Presidente do Conselho de Administração ou seu substituto em exercício, que escolherá entre os acionistas presentes o secretário.

TÍTULO II

DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

ARTIGO 13 - O Conselho de Administração será composto por, no mínimo 5 (cinco) e, no máximo, 10 (dez) membros, acionistas da sociedade, eleitos pela Assembléia Geral, observado

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o disposto no artigo 239, caput da Lei n° 6.404/76, devendo ser fixado seus honorários e demais vantagens.

Parágrafo 1° - A Assembléia Geral elegerá, dentre os membros do Conselho de Administração, 1 (um) Presidente e 1 (um) Vice-Presidente, que substituirá o Presidente em suas faltas ou impedimentos.

Parágrafo 2° - Um dos membros do Conselho será indicado à Assembléia Geral pelo Conselho de Representantes dos Empregados.

Parágrafo 3° - Somente poderá ser eleito Conselheiro Representante quem for Empregado da Companhia há mais de 2 (dois) anos.

Parágrafo 4° - Um membro do Conselho poderá ser eleito em votação separado na Assembléia Geral pela maioria dos titulares de, no mínimo, 15% do total das ações da sociedade, excluindo-se o acionista controlador e observado o disposto no parágrafo 4°, do Artigo 141 da Lei n° 6.404/76.

Parágrafo 5° - Mesmo na hipótese de não ser possível aos acionistas minoritários alcançar o percentual referido no parágrafo 4° acima, será sempre assegurada a sua representação no Conselho de Administração, nos termos do Artigo 239 da Lei n° 6.404/76.

ARTIGO 14 - O mandato dos membros do Conselho de Administração será de 1 (um) ano, permitida a reeleição.

Parágrafo 1° - Os membros do Conselho de Administração serão investidos em seus cargos mediante assinatura de termo de posse no livro de Atas do Conselho de Administração e deverão, no início e no término de seu mandato, apresentar declaração de bens, na forma da legislação em vigor.

Parágrafo 2° - Terminado o prazo de seu mandato, os membros do Conselho de Administração permanecerão no cargo até a posse de seus sucessores.

Parágrafo 3° - Ocorrendo vaga, a qualquer título, no Conselho de Administração, deverá ser convocada Assembléia Geral para a eleição de substituto pelo prazo restante do mandato.

Parágrafo 4° - O Presidente do Conselho de Administração será substituído nos seus impedimentos temporários pelo Vice-Presidente, ou, na falta deste, por outro Conselheiro por ele indicado.

Parágrafo 5° - No caso de vaga no cargo de Presidente do Conselho de Administração, assumirá o Vice-Presidente, que permanecerá no cargo até que a Assembléia Geral escolha seu novo titular.

ARTIGO 15 - O Conselho de Administração reunir-se-á mensalmente, em caráter ordinário, e extraordinariamente, sempre que convocado por seu Presidente ou por deliberação da maioria de seus membros, ou ainda, por solicitação da Diretoria.

Parágrafo único - As reuniões do Conselho de Administração só serão instaladas com a presença da maioria de seus membros e as deliberações serão tomadas por maioria de

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votos dos presentes, cabendo ao Presidente ou ao seu substituto, em caso de empate, o voto de qualidade.

ARTIGO 16 - Compete ao Conselho de Administração :

I - fixar a orientação geral dos negócios da sociedade;

II - eleger e destituir os Diretores da sociedade e fixar-lhes as atribuições, observado o disposto neste Estatuto;

III - fiscalizar a gestão dos Diretores, examinar, a qualquer tempo, os livros e

papéis da sociedade, solicitar informações sobre contratos celebrados ou em vias de celebração e quaisquer outros atos;

IV - convocar a Assembléia Geral, quando julgar conveniente, ou no caso do

Artigo 132 da Lei n° 6.404, de 15 de dezembro de 1976;

V - manifestar-se sobre o relatório da administração e as contas da Diretoria, inclusive sobre os planos e orçamentos econômico-financeiros e de execução de obras, anuais e plurianuais;

VI - deliberar sobre a emissão de ações nos termos do Artigo 7° deste Estatuto;

VII - autorizar a alienação de bens imóveis, nos termos de legislação

pertinente, bem como a constituição de garantias reais, a oneração de bens e a prestação de garantias a obrigações de terceiros;

VIII - escolher e destituir os auditores independentes;

IX - deliberar sobre a emissão de debêntures simples, não conversíveis em

ações e sem garantia real. Relativamente aos demais tipos, deliberar sobre a oportunidade de emissão de debêntures, o modo de subscrição ou colocação e o tipo das debêntures a serem emitidas, a época, as condições de pagamento dos juros, da participação nos lucros e do prêmio de reembolso das debêntures, se houver, a época e condições de vencimento, amortização ou resgate das debêntures, nos termos previamente deliberados em Assembléia Geral dos Acionistas;

X - atribuir a um diretor as funções de relações com investidores, a ser

exercida cumulativamente ou não com outras funções executivas, competindo ao mesmo prestar informações aos investidores, à Comissão de Valores Mobiliários e às Bolsas de Valores em que a Sociedade tenha seus valores mobiliários negociados, conforme legislação aplicável;

XI - deliberar sobre as recomendações da Diretoria quanto à captação de

recursos mediante a emissão de notas promissórias na qualidade de valor mobiliário (conforme regulado pelo Conselho Monetário Nacional como “commercial paper”).

ARTIGO 17 - A Companhia terá um Comitê de Auditoria composto por três Conselheiros de Administração, que atendam cumulativamente aos requisitos de independência, conhecimento técnico e disponibilidade de tempo.

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Parágrafo 1° - Considera-se independente o Conselheiro de Administração que:

a) não tenha nenhum outro vínculo profissional, funcional ou contratual com a Companhia ou com sociedades subsidiárias, controladas ou coligadas, exceto a participação no capital social ou a condição de usuário de serviços públicos;

b) não tenha nenhum vínculo profissional, funcional ou contratual com pessoas jurídicas que forneçam bens ou prestem serviços à Companhia ou à sociedades subsidiárias, controladas ou coligadas;

c) não mantenha união estável, nem seja cônjuge ou parente até segundo grau dos administradores da Companhia ou de sociedades subsidiárias, controladas ou coligadas, bem como de pessoa física enquadrada nas situações descritas nas alíneas anteriores.

Parágrafo 2° - Além de atender ao disposto no parágrafo anterior, pelo menos um dos Conselheiros de Administração integrante do Comitê de Auditoria deverá, adicionalmente:

a) não ter, nem ter tido nos últimos três anos, nenhum vínculo profissional, funcional ou contratual com a administração direta ou indireta do Estado de São Paulo, exceto eventual participação no capital de sociedades controladas ou a condição de usuário de serviços públicos;

b) não ter nenhum vínculo profissional, funcional ou contratual com pessoas jurídicas que forneçam bens ou prestem serviços à administração direta ou indireta do Estado de São Paulo;

c) não manter união estável, nem ser cônjuge ou parente até segundo grau de pessoa física enquadrada nas situações descritas nas alíneas anteriores.

Parágrafo 3° - Todos os integrantes do Comitê de Auditoria deverão ter conhecimento técnico suficiente em matéria contábil e financeira, sendo pelo menos um deles também versado nos princípios contábeis da legislação americana (US-GAAP) e com experiência em análise, preparação e avaliação de demonstrações financeiras, conhecimento de controles internos e de políticas de divulgação de informações ao mercado.

Parágrafo 4° - A disponibilidade mínima de tempo exigida de cada integrante do Comitê de Auditoria corresponderá a 30 (trinta) horas mensais.

ARTIGO 18 - Os membros do Comitê de Auditoria poderão ser indicados simultaneamente à sua eleição para o Conselho de Administração, ou por deliberação posterior do próprio Conselho de Administração.

Parágrafo único – Os integrantes do Comitê de Auditoria exercerão a função enquanto perdurar o respectivo mandato de Conselheiro de Administração, ou até deliberação em contrário da Assembléia Geral ou do próprio Conselho de Administração.

ARTIGO 19 - Compete ao Comitê de Auditoria:

a) avaliar e recomendar ao Conselho de Administração a contratação de empresa de auditoria independente, bem como os parâmetros para fixação da respectiva remuneração e outras condições de prestação dos serviços;

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b) propor justificadamente a substituição da empresa de auditoria independente;

c) manifestar-se previamente sobre a contratação de outros serviços da empresa de auditoria independente, ou de empresas a ela vinculadas, que não estejam compreendidos nas atividades típicas de auditoria;

d) opinar, a qualquer momento, sobre a atuação das áreas de contabilidade e de auditoria interna, propondo à Diretoria as medidas que julgar cabíveis;

e) articular-se diretamente com a auditoria interna e com os auditores independentes, acompanhando os respectivos trabalhos, em conjunto com a Diretoria Econômico-Financeira;

f) examinar os relatórios da auditoria interna e dos auditores independentes, antes de serem submetidos ao Conselho de Administração;

g) zelar pela adequacidade dos recursos materiais postos à disposição da auditoria interna;

h) acompanhar a elaboração e emitir opinião sobre os balancetes trimestrais e as demonstrações financeiras, buscando assegurar a sua integridade e qualidade;

i) avaliar permanentemente as práticas contábeis, os processos e controles internos adotados pela Companhia, buscando identificar assuntos críticos, riscos financeiros e potenciais contingências, e propondo os aprimoramentos que julgar necessários;

j) acompanhar as atividades de “compliance” da Companhia;

k) solicitar a contratação de serviços especializados para apoiar as atividades do Comitê de Auditoria, cuja remuneração será suportada pela Companhia, dentro do seu orçamento anual aprovado;

l) receber e processar denúncias e reclamações de terceiros sobre assuntos relacionados com contabilidade, controles contábeis internos e auditoria.

Parágrafo 1° - O Comitê de Auditoria deliberará pela maioria de seus membros, sem prejuízo da faculdade de seus integrantes solicitarem individualmente informações e examinarem os livros, documentos e papéis da Companhia.

Parágrafo 2° - Os relatórios produzidos pela auditoria interna e pela empresa de auditoria externa serão sempre encaminhados simultaneamente à Diretoria e aos integrantes do Comitê de Auditoria.

ARTIGO 20 - O Comitê de Auditoria elaborará o seu Regimento Interno, submetendo-o à aprovação do Conselho de Administração.

Parágrafo único - O Regimento Interno poderá ampliar as competências do Comitê de Auditoria, cabendo-lhe ainda dispor sobre a realização de reuniões periódicas, a forma de registro de suas manifestações e deliberações, além de outros assuntos considerados pertinentes ao bom andamento dos trabalhos.

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ARTIGO 21 - A remuneração dos integrantes do Comitê de Auditoria será diferenciada em relação à dos demais Conselheiros de Administração, em função da maior dedicação e responsabilidades assumidas. ARTIGO 22 - O Comitê de Auditoria terá orçamento anual próprio aprovado pela Assembléia Geral, mediante proposta do Conselho de Administração.

Parágrafo único - A Diretoria deverá disponibilizar imediatamente os recursos financeiros solicitados pelo Comitê de Auditoria para desempenho de suas funções, até o limite do orçamento aprovado.

ARTIGO 23 - Por deliberação do Conselho de Administração, poderão ser constituídos outros Comitês com áreas de atuação específica, sob coordenação de um Conselheiro, sendo também admitida a participação de pessoas que não sejam Conselheiros. ARTIGO 24 - O Comitê de Auditoria deverá ser instalado no prazo máximo de até 30 (trinta) dias após a realização da Assembléia Geral Ordinária que deliberar sobre as demonstrações financeiras relativas ao exercício social de 2005.

Parágrafo único - Enquanto não instalado o Comitê de Auditoria, as suas atribuições serão exercidas conjuntamente por todos os membros do Conselho de Administração, ficando temporariamente dispensada a observância do requisito de independência previsto no parágrafo 1º, e dos requisitos de especialidade e disponibilidade de tempo, previstos nos parágrafos 3º e 4º, todos do Artigo 17, bem como afastada a remuneração diferenciada prevista no Artigo 21, todos deste Estatuto Social.

TÍTULO III

DA DIRETORIA ARTIGO 25 - A Diretoria será composta por até 8 (oito) Diretores, residentes no país, acionistas ou não, eleitos pelo Conselho de Administração, sendo um Diretor-Presidente, até 4 (quatro) Diretores Vice-Presidentes, até 2 (dois) Diretores e até 1 (um) Diretor-Representante.

Parágrafo 1° - O Diretor-Representante será indicado ao Conselho de Administração da Sociedade pelo Conselho de Representantes dos Empregados e terá mandato coincidente com o de toda a Diretoria.

Parágrafo 2° - Somente poderá ser eleito Diretor-Representante quem seja Empregado da Companhia há mais de 2 (dois) anos.

Parágrafo 3° - Os honorários e demais vantagens dos membros da Diretoria serão fixados pela Assembléia Geral. O Diretor-Representante poderá optar entre os salários de seu cargo e os honorários da Diretoria.

ARTIGO 26 - O mandato dos membros da Diretoria será de 2 (dois) anos, permitida a reeleição.

Parágrafo 1° - Os membros da Diretoria serão investidos em seus cargos mediante assinatura de termo de posse, no Livro de Atas de reuniões da Diretoria e deverão, no início e no término do seu mandato, apresentar declaração de bens, na forma da legislação em vigor.

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Parágrafo 2° - Terminado o prazo de seu mandato, os membros da Diretoria permanecerão no cargo até a posse de seus sucessores.

Parágrafo 3° - Ocorrendo vaga, a qualquer título, na Diretoria, o Conselho de Administração designará o substituto para preenchê-la, devendo o término de seu mandato coincidir com o dos demais membros da Diretoria.

ARTIGO 27 - A Diretoria reunir-se-á, no mínimo, uma vez por mês, e sempre que convocada pelo Diretor-Presidente ou pela maioria de seus membros.

Parágrafo Único - As deliberações da Diretoria serão tomadas por maioria de votos dos presentes, cabendo ao Diretor-Presidente ou ao seu substituto, em caso de empate, o voto de qualidade. Para validade das deliberações da Diretoria exige-se a presença de, no mínimo, 4 (quatro) Diretores.

ARTIGO 28 - A Diretoria terá amplos poderes de administração e gestão dos negócios sociais, podendo realizar todas as operações que se relacionarem com o objeto da sociedade, inclusive contrair empréstimos, alienar bens móveis, abrir, movimentar e encerrar contas em estabelecimentos de crédito, sacar, endossar e aceitar títulos cambiais, emitir e endossar notas promissórias e, obedecendo o disposto no Artigo 16, Inciso XI, estes últimos títulos quando na qualidade de valor mobiliário (regulado pelo Conselho Monetário Nacional), emitir e endossar cheques e demais títulos de crédito, renunciar a direitos e transigir, dar cauções, avais e fianças em operações de interesse da sociedade, observadas as disposições estatutárias aplicáveis.

Parágrafo 1° - A alienação e a oneração de bens imóveis da sociedade dependerão sempre de prévia autorização do Conselho de Administração ou da Assembléia Geral, conforme o caso.

Parágrafo 2° - Os atos e documentos que envolvam a responsabilidade financeira da sociedade ou exonerem terceiros de responsabilidade para com ela, conterão a assinatura conjunta de dois Diretores ou de um Diretor e um procurador, ou de dois procuradores, investidos de poderes especiais.

ARTIGO 29 - A sociedade, representada por seu Diretor-Presidente em conjunto com um Diretor, ou na ausência ou impedimento do Diretor-Presidente, por dois de seus Diretores, poderá constituir procuradores “ad-judicia” ou “ad-negotia”, especificando no respectivo instrumento de outorga os poderes a serem conferidos e o modo como exercê-los, estabelecendo para as procurações “ad-negotia” o prazo de duração do respectivo mandato que será, no máximo, até o último dia do ano para o qual foram outorgadas.

Parágrafo 1° - A Diretoria poderá autorizar excepcionalmente a constituição de um único procurador para a representação da sociedade perante órgãos da administração pública. Parágrafo 2° - Os procuradores com poderes “ad-judicia” poderão atuar em conjunto ou isoladamente.

ARTIGO 30 - Sem prejuízo do disposto no Artigo 21, compete à Diretoria:

I - praticar todos os atos necessários ao funcionamento regular da sociedade;

II - aprovar o Regimento Interno e Regulamentos da sociedade;

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III - propor ao Conselho de Administração as diretrizes fundamentais dos negócios sociais;

IV - submeter à Assembléia Geral proposta de aumento de capital e reforma do Estatuto Social, após a aprovação do Conselho de Administração e ouvido o Conselho Fiscal, quando for o caso, observadas as demais disposições legais aplicáveis;

V - propor ao Conselho de Administração a alienação ou oneração de bens imóveis da sociedade;

VI - apresentar ao Conselho de Administração os planos e orçamentos econômico-financeiros e de execução de obras, anuais e plurianuais;

VII - deliberar sobre a indicação, pelo Diretor-Presidente, de substituto dos demais Diretores, nos casos de impedimento temporário e licença;

VIII - deliberar sobre a baixa de bens patrimoniais;

IX - indicar substituto ao Diretor-Presidente nos seus impedimentos ocasionais, se por qualquer motivo não o houver feito o próprio Diretor-Presidente na forma do Artigo 23, letra “f” ;

X - apresentar o Relatório Anual e as contas da Diretoria à Assembléia Geral Ordinária, ouvidos o Conselho de Administração e o Conselho Fiscal.

ARTIGO 31 - Compete ao Diretor-Presidente:

a) representar a sociedade ativa e passivamente, em juízo ou fora dele;

b) convocar e presidir as reuniões de Diretoria;

c) criar e extinguir cargos ou funções, fixando-lhes os vencimentos;

d) coordenar e supervisionar os diversos ramos das atividades sociais e orientar, de modo geral, os estudos econômicos e financeiros, pertinentes aos objetivos sociais;

e) submeter ao Conselho de Administração a distribuição dos encargos entre os Diretores;

f) indicar o seu substituto em seus impedimentos ocasionais;

g) submeter à Diretoria a indicação de substituto dos Diretores, nos casos de impedimento temporário e licença.

ARTIGO 32 - Compete aos Diretores :

a) participar das reuniões de Diretoria;

b) exercer as funções que forem determinadas pelo Conselho de Administração e pela Diretoria;

c) assinar, em conjunto com outro Diretor, os papéis e atos que reclamem a assinatura de dois Diretores.

CAPÍTULO IV

DO CONSELHO FISCAL

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ARTIGO 33 - A sociedade terá um Conselho Fiscal de funcionamento permanente, com as atribuições previstas em lei, composto de 3 (três) a 5 (cinco) membros efetivos e 3 (três) a 5 (cinco) membros suplentes, residentes no país, acionistas ou não, eleitos pela Assembléia Geral Ordinária, observado o disposto no artigo 240 da Lei n° 6.404/76, permitida a reeleição. ARTIGO 34 - A remuneração dos membros do Conselho Fiscal será fixada pela Assembléia Geral que os eleger. ARTIGO 35 - Em caso de vaga, falta ou impedimento dos membros efetivos, serão convocados os suplentes. ARTIGO 36 - Os membros do Conselho Fiscal serão investidos em seus cargos mediante assinatura de termo de posse no livro de atas do Conselho Fiscal e deverão, no início e no término de seu mandato, apresentar declaração de bens, na forma da legislação em vigor.

CAPÍTULO V

EXERCÍCIO SOCIAL, BALANÇO E DISTRIBUIÇÃO DE RESULTADOS ARTIGO 37 - O exercício social se inicia em 1° (primeiro) de janeiro e se encerra no dia 31 (trinta e um) de dezembro de cada ano, quando então se procederá à elaboração das seguintes demonstrações financeiras:

I - Balanço Patrimonial;

II - Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido;

III - Demonstração do resultado do exercício;

IV - Demonstração das origens e aplicações de recursos. ARTIGO 38 - Serão observadas as seguintes regras em relação ao resultado das atividades sociais, apurado no balanço patrimonial:

I - Do resultado do exercício serão deduzidos, antes de qualquer participação, os prejuízos acumulados e a provisão para imposto de renda;

II - O lucro líquido assim apurado terá a seguinte destinação:

a) 5% para a constituição da reserva legal até que ela atinja os limites

fixados em lei;

b) atribuição de dividendos aos acionistas, em valor não inferior a 25% do lucro líquido apurado de acordo com a lei e este Estatuto;

c) o saldo remanescente terá o destino que a Assembléia Geral

determinar, consubstanciado em proposta da Diretoria, ouvidos o Conselho de Administração e o Conselho Fiscal.

Parágrafo 1° – Sempre que o montante do dividendo mínimo obrigatório ultrapassar a parcela realizada do lucro líquido do exercício, a administração poderá propor, e a

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Assembléia Geral aprovar, destinar o excesso à constituição de reserva de lucros a realizar.

Parágrafo 2° - A Diretoria, ouvido o Conselho de Administração e o Conselho Fiscal, poderá autorizar o pagamento aos acionistas de juros a título de remuneração sobre o capital próprio, na forma da legislação vigente, os quais poderão ser imputados ao valor do dividendo estatutário, integrando tal valor o montante dos dividendos distribuídos pela Companhia para todos os efeitos legais.

ARTIGO 39 - Os dividendos serão distribuídos aos acionistas no prazo máximo de 60 (sessenta) dias, a contar da publicação da ata da Assembléia Geral que os aprovou.

Parágrafo único - Os dividendos aprovados não vencem juros e os que não forem reclamados dentro de 3 (três) anos da data da Assembléia Geral que os aprovou, prescreverão em favor da sociedade.

CAPÍTULO VI

DA LIQUIDAÇÃO ARTIGO 40 - A sociedade entrará em liquidação nos casos previstos em lei, competindo à Assembléia Geral determinar o modo de liquidação, nomear o liquidante e eleger o Conselho Fiscal que deverá funcionar durante o período de liquidação, fixando a remuneração de ambos.

CAPÍTULO VII

DISPOSIÇÕES GERAIS ARTIGO 41 - Para todos os fins e efeitos de direito, passam a integrar este Estatuto, no que forem aplicáveis, as disposições da Constituição Estadual, promulgada em 05 de outubro de 1989 e legislação estadual pertinente às entidades descentralizadas. ARTIGO 42 - De acordo com o disposto na lei, a sociedade sucede em todos os direitos e obrigações a Companhia Metropolitana de Água de São Paulo - COMASP e a Companhia Metropolitana de Saneamento de São Paulo - SANESP, de cuja fusão resultou, responsabilizando-se, quer em relação às referidas companhias, quer em relação a terceiros, inclusive poderes públicos e entidades nacionais e internacionais, pelas obrigações de caráter financeiro por elas assumidas.

Parágrafo único - A sociedade se sub-roga nos direitos e obrigações da Superintendência de Água e Esgotos da Capital - SAEC e do Fomento Estadual de Saneamento Básico - FESB, nos termos dos Artigos 9° e 17° e respectivos parágrafos únicos, ambos da Lei Estadual n° 119, de 29 de junho de 1973, que autorizou a sua criação.

ARTIGO 43 - O Conselho de Representantes dos Empregados será integrado exclusivamente por Empregados da Companhia; sua composição e atribuições serão fixadas em regulamento próprio aprovado pelo Conselho de Administração da Companhia.

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ARTIGO 44 - Na condição de Mantenedora e Patrocinadora da Fundação SABESP de Seguridade Social - SABESPREV, autorizada a funcionar pela Portaria MTPS n° 3556, de 08.08.90, a Companhia participará da SABESPREV, obedecidas as seguintes condições:

I - A contribuição mensal da Patrocinadora não poderá ultrapassar 2,1% (dois vírgula um por cento) da folha de pagamento (salários brutos, excluídos os encargos), obedecida a legislação previdenciária aplicável.

II - No caso de insuficiência de recursos para atender os beneficiários a

Patrocinadora não poderá ultrapassar esse percentual de 2,1% da folha de pagamento, devendo a SABESPREV corrigir a parcela de contribuição dos Empregados, ou reduzir proporcionalmente os valores dos benefícios, observada a legislação pertinente.

III - A formação do patrimônio da SABESPREV, para compor o seu ativo,

deverá ser feita com recursos próprios ou, caso a Companhia necessite efetuar a transferência de bens móveis e imóveis, fazer investimentos, arcar com despesas de custeio, ou prestar garantias para a SABESPREV, deverá obter prévia e expressa autorização do CODEC ou do Secretário da Fazenda cujos valores serão objeto de compensação com a contribuição fixada no inciso I, deste artigo, por ocasião das transferências mensais.

IV - Para que não haja distribuição indireta de recursos, além do limite

prefixado, deverá ser objeto também de compensação e manifestação prévia do CODEC ou do Secretário da Fazenda, a cessão de Empregados da Companhia à SABESPREV ou a contratação de serviços de qualquer natureza entre ambas.

V - Os Diretores da Companhia, além de suas responsabilidades definidas em

lei, serão também responsabilizados pelo eventual descumprimento das normas fixadas estatutariamente, e relativas ao patrocínio da SABESP à SABESPREV.

CAPÍTULO VIIl

DA ALIENAÇÃO DO CONTROLE ACIONÁRIO E DO CANCELAMENTO DO REGISTO DE COMPANHIA ABERTA

ARTIGO 45 - A alienação do controle acionário da sociedade, a título oneroso, tanto por meio de uma única operação, como por meio de operações sucessivas, deverá ser contratada sob condição, suspensiva ou resolutiva, de que o adquirente do controle se obrigue a formular no prazo máximo de 90 (noventa) dias, oferta pública de aquisição das ações dos demais acionistas, de forma a lhes assegurar tratamento igualitário ao do alienante. ARTIGO 46 - A oferta pública referida no artigo anterior também deverá ser realizada nos casos em que houver cessão onerosa de direitos de subscrição de ações e de outros títulos ou direitos relativos a valores mobiliários conversíveis em ações, que venha a resultar na alienação do controle da sociedade.

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18.01 - ESTATUTO SOCIAL

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ARTIGO 47 - Aquele que já detiver ações da sociedade e venha a adquirir o poder de controle acionário, em razão de contrato particular de compra de ações celebrado com o acionista controlador, envolvendo qualquer quantidade de ações, estará obrigado a:

I. formular a oferta pública referida no Artigo 45 deste estatuto social; e

II. ressarcir os acionistas dos quais tenha comprado ações em bolsa de valores nos 6 (seis) meses anteriores à data da transferência das ações representativas do controle da sociedade, devendo pagar a estes a eventual diferença entre o preço pago pelas ações representativas do controle e o valor pago em bolsa de valores por ações da sociedade nesse mesmo período, devidamente atualizado até o momento do pagamento.

ARTIGO 48 - Na oferta pública de aquisição de ações a ser realizada pelo acionista controlador para o cancelamento do registro de companhia aberta da sociedade, o preço mínimo a ser ofertado deverá corresponder ao valor econômico apurado em laudo de avaliação. ARTIGO 49 - O laudo de avaliação de que trata o artigo precedente deverá ser elaborado por empresa especializada, com experiência comprovada e independente da sociedade, seus administradores e controladores, devendo o laudo também satisfazer os requisitos do parágrafo 1º do artigo 8º da Lei n° 6.404/76 e conter a responsabilidade prevista no parágrafo 6º do mesmo artigo da Lei.

Parágrafo 1°- A escolha da empresa especializada responsável pela determinação do valor econômico da sociedade é de competência da Assembléia Geral, a partir da apresentação, pelo Conselho de Administração, de lista tríplice, devendo a respectiva deliberação ser tomada por maioria absoluta dos votos das ações em circulação manifestados na Assembléia Geral que deliberar sobre o assunto, não se computando os votos em branco, excluídas ações de titularidade do acionista controlador, de seu cônjuge, companheiro(a) e dependentes incluídos na declaração anual de imposto de renda, ações mantidas em tesouraria e ações detidas por sociedades controladas ou coligadas da sociedade e/ou do acionista controlador, assim como de outras sociedades que com qualquer dessas integre um mesmo grupo de fato ou de direito, e ações preferenciais de classe especial que tenham por fim garantir direitos políticos diferenciados, sejam intransferíveis e de propriedade exclusiva do ente desestatizante.

Parágrafo 2°- Os custos de elaboração do laudo de avaliação exigido deverão ser suportados integralmente pelo acionista controlador.

ARTIGO 50 - Os casos omissos neste estatuto serão resolvidos pela Assembléia Geral e regulados de acordo com o que preceitua a Lei n° 6.404, de 15 de dezembro de 1976. ARTIGO 51 - As disputas ou controvérsias relacionadas às práticas diferenciadas de governança corporativa previstas neste estatuto social e às relações entre a companhia, seus acionistas, administradores e conselheiros fiscais serão resolvidas por meio de arbitragem a que se refere a Lei nº 9.307/96, de acordo com as regras da Câmara de Arbitragem do Mercado da Bolsa de Valores de São Paulo – BOVESPA, observada a ressalva aplicável aos direitos indisponíveis.

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20.00 - INFORMAÇÕES SOBRE GOVERNANÇA CORPORATIVA

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Governança Corporativa As ações da SABESP são admitidas à negociação na BOVESPA. Desde 24 de abril de 2002, as ações da SABESP estão listadas para negociação no Novo Mercado da BOVESPA, que é um segmento de listagem destinado à negociação de ações emitidas por companhias que voluntariamente se submetem a algumas práticas de governança corporativa e a exigências de divulgação suplementares àquelas impostas pela legislação. Nesse contexto, a SABESP, seus acionistas controladores, conselheiros e diretores comprometeram-se a submeter à arbitragem todos e quaisquer litígios ou controvérsias decorrentes das normas do Novo Mercado ou de quaisquer outras questões societárias. Quaisquer tais litígios ou controvérsias serão dirimidos por meio de arbitragem conduzida de acordo com as normas de arbitragem da BOVESPA, na Câmara de Arbitragem da BOVESPA. Logo após a adesão ao Novo Mercado, em maio de 2002 a SABESP passou a negociar parte das açõs de sua emissão forma de American Depositary Shares - ADS, nível 3, na Bolsa de Nova Yorque, a New York Stock Exchange – NYSE. As práticas de Governança Corporativa da SABESP são orientadas pelo Estatuto Social, pela Política de Divulgação de Ato ou Fato Relevante e pela Política de Negociação de Valores Mobiliários e têm como objetivo garantir a qualidade e a transparência da informação divulgada ao mercado, bem como proteger os interesses dos acionistas, acionista controlador, conselheiros, executivos e demais colaboradores que tenham acesso a informações relevantes Assembléia geral De acordo com o Estatuto Social, a Assembléia Geral é o órgão superior da Companhia, com poderes para deliberar sobre todos os negócios relativos ao objeto social e tomar as providências que julgar convenientes à defesa e ao desenvolvimento das mesmas. Conselho de Administração O Conselho de Administração da SABESP é composto por no mínimo 5 (cinco) e no máximo 10 (dez) membros, todos acionistas da Companhia, eleitos e destituíveis pela Assembléia Geral. Há previsão estatutária de que os empregados da SABESP podem eleger um membro do Conselho de Administração, devendo esse membro ser empregado da Companhia há mais de dois anos. Atualmente não há no Conselho de Administração conselheiro nomeado por empregados. Além disso, de acordo com a Lei das Sociedades por Ações, em se tratando de sociedade de economia mista, como é o caso da SABESP, no mínimo um membro do Conselho de Administração deve ser nomeado por seus acionistas minoritários. Os membros do Conselho de Administração da SABESP são eleitos pelos acionistas em Assembléia Geral para um mandato unificado de 1 (um) ano, permitida a reeleição. De acordo com o disposto na Lei da Sociedades por Ações, os membros do Conselho de Administração devem ser acionistas da Companhia e, de acordo com o Estatuto Social da Companhia, devem ser residentes no Brasil.

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20.00 - INFORMAÇÕES SOBRE GOVERNANÇA CORPORATIVA

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Conselho Fiscal O Conselho Fiscal da Companhia funciona em caráter permanente, sendo composto por 05 (cinco) membros e 05 (cinco) suplentes. O Conselho Fiscal é eleito anualmente pelos acionistas da Companhia em Assembléia Geral Ordinária.

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20.01 - DESCRIÇÃO DAS INFORMAÇÕES ALTERADAS

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QUADRO 06.01 – PROVENTOS DISTRIBUÍDOS NOS TRÊS ÚLTIMOS ANOS • Inclusão: Item 13 Juros sobre o Capital Próprio

QUADRO 08.01 – CARACTERÍSTICAS DA EMISSÃO PÚBLICA OU PARTICULAR DE DEBÊNTURES

• Alteração: Item 01 13 - Valor Nominal 14 - Montante Emitido Item 03 13 - Valor Nominal 14 - Montante Emitido Item 04 13 - Valor Nominal 14 - Montante Emitido Item 05 13 - Valor Nominal 14 - Montante Emitido Item 06 13 - Valor Nominal 14 - Montante Emitido Item 07 13 - Valor Nominal 14 - Montante Emitido Item 08 13 - Valor Nominal 14 - Montante Emitido Item 09 13 - Valor Nominal 14 - Montante Emitido Item 10 13 - Valor Nominal 14 - Montante Emitido • Exclusão: Item 02

QUADRO 14.03 – OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA

• Alteração: Evolução da participação do controlador, conselheiros e diretores Posição acionária de detentores de mais de 5% das ações • Inclusão: Pagamento antecipado de Debêntures 5ª Emissão – 1ª Série

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERALCVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOSIAN - INFORMAÇÕES ANUAIS

01.01 - IDENTIFICAÇÃO

01444-3 CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO 43.776.517/0001-80

ÍNDICE

GRUPO QUADRO DESCRIÇÃO

Reapresentação Espontânea

Data-Base - 31/12/2004

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ

PÁGINA

01 01 IDENTIFICAÇÃO 101 02 SEDE 101 03 DEPARTAMENTO DE ACIONISTAS 101 04 DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES (Endereço para Correspondência com a Companhia) 201 05 REFERÊNCIA / AUDITOR 201 06 CARACTERÍSTICAS DA EMPRESA 201 07 CONTROLE ACIONÁRIO / VALORES MOBILIÁRIOS 301 08 PUBLICAÇÕES DE DOCUMENTOS 301 09 JORNAIS ONDE A CIA DIVULGA INFORMAÇÕES 301 10 DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES 3

02.01 01 COMPOSIÇÃO ATUAL DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO E DIRETORIA 402.01 02 COMPOSIÇÃO ATUAL DO CONSELHO FISCAL 5

02 02 EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO (ADM. E FISCAL) E 603 01 EVENTOS RELATIVOS A DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL 1803 02 POSIÇÃO ACIONÁRIA DOS ACIONISTAS COM MAIS DE 5% DE AÇÕES ORDINÁRIAS E/OU PREFERENCIAIS 1903 03 DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL DOS ACIONISTAS COM MAIS DE 5% DAS AÇÕES 2004 01 COMPOSIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL 2104 04 CAPITAL SOCIAL AUTORIZADO 2204 05 COMPOSIÇÃO DO CAPITAL ACIONÁRIO AUTORIZADO 2206 01 PROVENTOS DISTRIBUÍDOS NOS 3 ÚLTIMOS ANOS 2306 03 DISPOSIÇÕES ESTATUTÁRIAS DO CAPITAL SOCIAL 2406 04 DIVIDENDO OBRIGATÓRIO 2407 01 REMUNERAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DOS ADMINISTRADORES NO LUCRO 2507 02 PARTICIPAÇÕES E CONTRIBUIÇÕES NOS TRÊS ÚLTIMOS ANOS 2508 01 CARACTERÍSTICAS DA EMISSÃO PÚBLICA OU PARTICULAR DE DEBÊNTURES 2609 01 BREVE HISTÓRICO DA EMPRESA 3509 02 CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO 3809 03 PERÍODOS DE SAZONALIDADE NOS NEGÓCIOS 4510 01 PRODUTOS E SERVIÇOS OFERECIDOS 4611 01 PROCESSO DE PRODUÇÃO 4711 02 PROCESSO DE COMERCIALIZAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, MERCADOS E EXPORTAÇÃO 6011 03 POSICIONAMENTO NO PROCESSO COMPETITIVO 7013 01 PROPRIEDADES 7214 03 OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA 7614 05 PROJETOS DE INVESTIMENTO 9715 01 PROBLEMAS AMBIENTAIS 10216 01 AÇÕES JUDICIAIS 11618 01 ESTATUTO SOCIAL 11720 00 INFORMAÇÕES SOBRE GOVERNANÇA CORPORATIVA 13120 01 DESCRIÇÃO DAS INFORMAÇÕES ALTERADAS 133

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