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Orientações técnicas para controle de pragas e doenças hortaliças Coletânea técnica 005 - produção orgânica Setembro de 2014 Palmas-TO

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Orientações técnicas para controle de pragas

e doenças hortaliças

Coletânea técnica 005 - produção orgânica Setembro de 2014

Palmas-TO

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Percevejo

Tripes

Mosca Branca

Carlos Franco AmasthaPrefeito

Roberto Jorge SahiumSecretaria de Desenvolvimento Rural

Secretário

Roberto Campos PintoSecretário Executivo

ElaboraçãoEquipe Técnica Seder

Eng. Agrônomo Roberto Jorge SahiumEng. Agrônomo Roberto Campos Pinto

Eng. Agrônomo Roberto Cunha CarvalhoEng. Agrônomo Antônio Luiz Alves de SousaEng. Agrônomo Luiz da Silva Machado Neto

Eng. Agrícola Amanda Oliveira SantosTécnico em Agropecuária Bonfim dos Reis Ferreira dos Santos

Técnico em Agropecuária Cid BiavattiTécnico em Agropecuária Homero Juliani Barbosa

Técnico em Agropecuária Luiz Antonio Santana NetoMédico Veterinário Humberto Mesquita

Produção e diagramaçãoCid Biavatti

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A olericultura é o ramo da horticultura que explora o cultivo de plantas conhecidas como hortaliças, que inclui culturas folhosas, raízes, bulbos, tubérculos e frutos diversos.É uma atividade de grande valor econômico, principalmente para pequenas áreas próximas ao mercado consumidor, que envolve tanto a mão de obra familiar, como também é importante gerador de emprego e renda.Além disso, as hortaliças são ricas em vitaminas, minerais e fibras, o que proporciona um alimentação mais equilibrada e saudável. Por ter baixo teor energético, seu consumo é auxiliar na prevenção e controle de problemas como a obesidade e na prevenção de outras doenças que podem ser agravadas com o excesso de peso.Mas, para que se possa aproveitar todas as qualidades das hortaliças, é importante que se tomem alguns cuidados durante o processo de produção, que como qualquer outra atividade, deve ser feita de maneira responsável, principalmente no que diz respeito ao uso de defensivos.Nesta coletânea, vamos mostrar alguns métodos alternativos para o controle de pragas e doenças das hortaliças. Assim, será possível produzir de forma segura, oferecendo-se alimentos de qualidade aos consumidores.

Roberto Jorge SahiumSecretário de Desenvolvimento Rural

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04

O primeiro passo, antes da implantação de qualquer cultura, é coletar as amostras de solo para análise. Ela irá determinar a necessidade de corretivos e fertilizantes. Quanto mais sub-amostras forem coletadas, mais preciso será o resultado da análise. Para que uma amostra possa representar até 50 ha de solo uniforme, é necessário a coleta de pelo menos vinte sub-amostras.

Material para a coleta:Balde plástico limpo, enxadão ou pá de corte, saco plástico.

Obs.: Evitar coletar o solo próximo a formigueiros, cupinzeiros ou onde tenha sido depositado esterco, calcário ou fertilizantes.

Limpeza do local de coleta Coleta

0-2

0 c

m

Mistura, identificação e envio para o laboratório.Coleta em zig-zag

0102

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05 06

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0908

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04

Exemplo de necessidade de calcário para elevar pH até 6,0

pH Aplicação em Canteiro

(gramas/m²) Aplicação por Hectare

(toneladas/ha)

4,0 380 3,8

4,4 340 3,4

4,8 330 3,3

5,2 230 2,3

5,6 140 1,4

6,0 0,0 0,0 Base: 5ª Aproximação

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PragasSão consideradas pragas os organismos que, dependendo da sua população, podem causar danos econômicos para atividade agrícola.

Insetos Sugadores:

Tem tamanho entre 1,0 a 6,0 mm de comprimento. Vivem em colônias, normalmente nas brotações e folhas novas. Seu ataque provoca o enrugamento, deformação e amarelecimento das folhas. Os pulgões excretam um líquido açucarado que favorece a instalação da fumagina, um fungo preto que reduz a área de fotossíntese e de respiração da planta;Através de suas picadas, os pulgões podem transmitir viroses às plantas.

Pulgão (Alface, coentro, couve, jiló, pepino, pimenta, quiabo, rúcula, tomate, etc)

São insetos, com tamanho de 0,5 a 35,0 mm. Seu aspecto e coloração variam de acordo com seu grupo. Podem apresentar corpo nu ou recoberto com carapaça. Vivem em colônias e se reproduzem rapidamente, espalhando-se sobre as diversas partes da planta. Seu ataque provoca manchas e definhamento da planta atacada. Assim como os pulgões, também excretam um líquido açucarado.

pequenos

Cochonilha (Coentro, rúcula, salsa, tomate, etc)

São insetos que medem cerca de 1,0mm de comprimento. Se alojam na parte inferior das folhas, formando grandes colônias. Sugam a seiva da planta, podendo provocar a sua morte por definhamento. Os sintomas de seu ataque são folhas enrugadas, redução da produção, frutos com amadurecimento irregular e aparecimento de fumagina. Além disso, a mosca branca pode transmitir viroses.

Mosca Branca (Abobrinha, alface, jiló, pepino, pimenta, tomate, etc)

Os percevejos podem variar de tamanho, forma e coloração variados conforme a espécie. Atacam folhas, brotações, botões florais, frutos e até raízes. Os sintomas de ataque são manchas causadas pelas picadas, podendo inclusive haver queda de folhas, botões florais e frutos novos. Os frutos maiores quando atacado ficam murchos e rugosos. Em infestações severas, pode ocorrer o definhamento e morte da planta.

Percevejo (Jiló, pepino, tomate, etc)

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Com tamanho variando de 0,5 a 13,0 mm o tripes apresenta coloração clara na fase jovem e escura na fase adulta. Vivem em colônias na face inferior dasfolhas, em ramos, flores e frutos. Seu ataque deixa as partes sugadas descoloridas e com pontuações necrosadas devido às picadas. As partes atacadas apresentam ainda um brilho prateado.Podem transmitir doenças, principalmente viroses.

Tripes(Alface, cebolinha, jiló, pepino, pimenta, tomate, etc)

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Insetos Mastigadores:

As lagartas apresentam tamanho, coloração e formas variáveis. Possuem o corpo mole e alongado. Ao saírem do ovo se alimentam de forma voraz, até atingirem a fase de pupa. Na fase adulta pode ser conhecida por mariposa, borboleta ou traça. Atacam folhas, caules, flores e frutos, dependendo da cultura. Tem grande importância econômica, já que dependendo da infestação podem causar danos rapidamente às plantas.

Lagarta (Alface, coentro, couve, jiló, pepino, pimenta, quiabo, rúcula, tomate, etc)

Sua fase larval é subterrânea, quando é conhecida como larva-alfinete. Neste estágio se alimenta principalmente de raízes. Quando adulto, a vaquinha mede cerca da 6mm e se alimenta de folhas, ramos e pólen de flores. Seu ataque provoca danos nas folhas, e dependendo da intensidade pode prejudicar o desenvolvimento das plantas. Além disso, a vaquinha é vetor de doenças viróticas e bacterianas.

Vaquinha (Coentro, jiló, pepino, pimenta, quiabo, tomate, etc)

As lagartas formam galerias nas folhas e se alimentam em seu interior. Atacam também caules e os frutos, formando galerias. Em ataques severos, podem destruir completamente as folhas do tomateiro, levando a morte da planta. Os frutos atacados ficam impróprios para comercialização, além de facilitar a entrada de fungos e bactérias. Os adultos são pequenas mariposas de coloração cinza-prateado, que põem os ovos individualmente nas folhas.

Traça do Tomateiro (Tomate)

São moluscos terrestres, de corpo mole e mucoso, que raspam as folhas, flores, ramos novos e raízes das hortaliças. Preferem locais úmidos e sombreados e atacam à noite ou em dias chuvosos. É uma espécie exótica e extremamente agressiva na procura por alimentos e em sua reprodução. Em sua fase adulta podem medir 12cm e colocar até 180 ovos por ano. As lesmas são também transmissores de parasitas ao homem.

Lesmas (Alface, couve, pepino, etc)

Adultos são moscas de coloração amarela, 10 mm de comprimento. A fêmea deposita os ovos logo abaixo da casca das frutas, na polpa. Em temperatura favorável, os ovos podem eclodir em até dois dias e as larvas passam a se alimentar da polpa. Os frutos atacados tendem a cair e as larvas saem do mesmo e se alojam debaixo do solo, aguardando a transformação para a fase adulta, que ocorre entre 6 e 15 dias.

Mosca da Fruta (Goiaba, manga, citros, etc)

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Doenças de plantas são anormalidades provocadas geralmente por microrganismos, como bactérias, fungos, nematóides e vírus, mas podem ainda ser causadas por falta ou excesso de fatores essenciais para o crescimento das plantas, tais como nutrientes, água e luz. Neste caso, são também conhecidas como distúrbios fisiológicos. (Fonte: Embrapa)

Doenças causadas por fungos:

Doenças

No alface é causada pelo fungo Cercospora longissima. Caracteriza-se pela presença de manchas circulares com bordas bem definidas e centro mais claro, nas folhas mais velhas. Ataques intensos podem provocar queda de produção e comprometer o valor comercial das plantas. A cercosporiose ataca outras hortícolas, como a beterraba, o quiabo e a pimenta.

Cercosporiose(Alface, coentro, jiló, pimenta, quiabo, salsa)

É causada pelo fungo Colletotrichum spp. Os fungos deste gênero são fitopatógenos importantes nas regiões tropicais e subtropicais do mundo. Na cebolinha é conhecida também como Mal de Sete Voltas, e pode atacar tanto a parte aérea como os bulbos. A antracnose ataca desde hortaliças como o pepino e a pimenta, até espécies frutíferas como a banana e o mamão.

Antracnose (Coentro, jiló, pepino, pimenta, quiabo, salsa, tomate, etc)

Muito comum em hortaliças, o oídio é popularmente conhecido como “cinza”. A presença do fungo nas folhas tem a aparência de um pó branco e fino. Ataca tanto folhas velhas como folhas novas, causando perda de coloração e morte dos tecidos foliares atacados. Principal doença da cultura do quiabo, seu ataque causa queda de produção. Tem grande importância econômica também para as culturas da pimenta e cucurbitaceas.

Oídio (Pepino, pimenta, quiabo, etc)

Afeta as folhas, causando necrose. Na cultura do pepino pode provocar grandes perdas. Inicialmente os sintomas aparecem nas folhas mais velhas. O fungo forma pequenos pontos amarelados no centro, com bordas marrom-alaranjadas, de forma circular ou angular. As lesões atacam grande parte da folha, deixando-a esbranquiçada e quebradiça, com aspecto rendilhado. Ataca cucurbitáceas, tanto no campo ou cultivo protegido.

Mancha Zonada (Pepino)

Apresenta manchas pequenas, escuras e angulares nas folhas. Os sintomas aparecem primeiro nas folhas mais jovens. O ataque intenso provoca queima das folhas, mas os frutos não apresentam sintomas. O fungo sobrevive de um ano para outro, nos restos culturais e em hospedeiros alternativos. É também transmitida pela semente. Temperaturas acima de 25 °C e alta umidade favorecem o ataque.

Murcha de Vertícilo (Jiló, quiabo, tomate)

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Doenças causadas por bactérias:

É a mais importante doença do tomateiro na Região Norte do Brasil, onde é fator limitante à produção na maior parte do ano. O sintoma mais típico é a murcha da planta de cima para baixo, normalmente em reboleiras, nas partes mais úmidas do terreno. A bactéria Ralstonia solanacearum, causadora da doença pode ficar no solo por anos, inviabilizando o cultivo de solanáceas .

Murcha Bacteriana (Jiló, pimenta, tomate)

A doença é caracterizada por lesões amareladas a partir das bordas das folhas, que evoluem em direção ao centro da folha. Atinge brassicáceas como a couve-flor, couve manteiga e brócolis. A bactéria é transmitida através de sementes e é disseminado por respingos de água, necessitando de molhamento foliar para causar infecção.

Podridão Negra (Couve, rúcula)

A falta de rotação de cultura, umidade e alta temperatura são alguns dos fatores que favorecem o aparecimento da doença. Os sintomas são a murcha da planta e o apodrecimento da base. Danos causados por insetos, ferramentas e o vento são portas de entrada para a bactéria, que tem entre os hospedeiros as solanáceas cultivadas e plantas invasoras.

Podridão Mole (Alface, couve, pimenta, tomate)

Altas temperatura e umidade são as condições ideais para o desenvolvimento da doença. Os sintomas aparecem nas folhas de plantas adultas, como lesões de formato irregular, de cor verde-escura e com aspecto encharcado, que depois amarelecem e caem. A bactéria ataca também frutos, causando manchas como verrugas, inicialmente esbranquiçadas e depois escuras.

Mancha Bacteriana (Pepino, pimenta, tomate)

Produz manchas encharcadas, de formato angular nas das folhas, que depois adquirem coloração marrom, apresentando um halo amarelado. Em condições de alta umidade, há a formação de gotas leitosas. Nos frutos surgem pequenas manchas encharcadas, que depois necrosam. Em seu interior se percebe área necrosadas, incluindo sementes.

nervuras

Mancha Angular (Pepino, quiabo)

Doença bastante frequente em tomate tutorado. É transmitida pela semente e altamente contagiosa. Se espalha através de respingos de água e na desbrota e amarrio. A murcha total ou parcial das plantas é um dos sintomas mais característico, apresentando ainda queima das bordas das folhas e manchas parecendo um olho de pássaro nos frutos.

Cancro Bacteriano (Tomate)

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Doenças causadas por vírus:

Doenças causadas por fitoparasitas:

É a doença causada por vírus mais importante na cultura do alface. É transmitida através de sementes e pela ação sugadora de pulgões. Seus sintomas incluem amarelecimento e necrose foliar, clareamento das nervuras, má formação e distorção da cabeça. A evolução da doença pode impedir o desenvolvimento das folhas jovens e ocasionar a morte da planta.

Mosaico da Alface (Alface)

A planta infectada tem o seu desenvolvimento retardado. As folhas jovens não se desenvolvem, apresentam deformação e diversas tonalidades de verde e amarelo, com pontuações necróticas. É comum ocorrer deformações também nos frutos, com a presença de mosaico, necrose e anéis. Os sintomas podem ser confundidos com outras doenças causadas por vírus.

Mosaico Amarelo do Pimentão (Pimenta, pimentão, tomate)

É causada por várias espécies de tospovírus na família Bunyaviridae. É transmitida pelo ataque de tripes. Os sintomas são o arroxeamento ou bronzeamento das folhas, ponteiro virado para baixo, plantas com pouco desenvolvimento e lesões necróticas nas hastes. Os frutos maduros de tomate apresentam lesões anelares concêntricas.

Vira-Cabeça do Tomateiro (Alface, tomate)

As plantas atacadas apresentam sintomas de deficiência nutricional, desenvolvimento lento e murcha nas horas mais quentes do dia. O sintoma mais típico da doença é a formação de galhas nas raízes, que se formam pelo crescimento exagerado das células das raízes. Essas galhas são muito parecidas com as causadas por nematóides. As raízes infectadas podem apodrecer pelo ataque de fungos e bactérias do solo.

Hérnia das Crucíferas (Couve, rúcula)

Se carateriza rachaduras nas raízes. As plantas ficam murchas nas horas mais quentes do dia, tem queda de folhas e sintomas de deficiência nutricional. Outro sintoma é o apodrecimento das raízes, que ocorre pela entrada de fungos de solo e bactérias. Pode ser confundido com a hérnia das crucíferas, que também apresenta galhas, porém maiores que as do nematóide.

pela presença de galhas ou inchaços arredondados e

Nematóide das Galhas (Coentro, jiló, pimenta, quiabo, tomate)

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Muitas vezes, é comum se confundir sintomas de deficiências nutricionais com o ataque de pragas e doenças. Pode-se distinguir os sintomas observando se isso ocorre em toda a cultura ou apenas em algumas plantas, por exemplo. Também deve-se levar em consideração a evolução destes sintomas e o aparecimento de outros que estejam relacionados. E é sempre importante lembrar que plantas bem nutridas apresentam maior resistência ao ataque de pragas e ao surgimento de doenças.

Sintomas de deficiências nutricionais:

Deficiências nutricionais

A podridão apical, também conhecido como fundo preto está relacionado com a deficiência de cálcio durante o desenvolvimento dos frutos. Os sintomas surgem em frutos de diversos tamanhos, caracterizando-se por uma coloração escura na extremidade dos frutos de aspecto seco, acompanhado ou não por murcha. Outros fatores ligados a este distúrbio são a intensidade de irrigação ou períodos de seca prolongados, predisposição genética à deficiência de cálcio, formato dos frutos (frutos mais longos apresentam mais disposição) e temperaturas elevadas durante a formação e desenvolvimento dos frutos.

Podridão Apical

A deficiência do nitrogênio nas hortaliças faz com que as folhas velhas fiquem amareladas pela diminuição de clorofila. Conforme a deficiência avança, a clorose se espalha pelas folha jovens. Paralelo a isso, aprecem outros sintomas, como a paralisação ou crescimento lento e as plantas ficam com o porte menor que o habitual.

Deficiência de Nitrogênio

As plantas com deficiência de fósforo tem baixo desenvolvimento vegetativo, as folhas mais velhas apresentam inicialmente uma coloração verde-opaca, evoluindo, depois, para vermelho-bronze. O fósforo têm grande importância para a atividade agrícola, pois participa na divisão e crescimento celular da planta, no desenvolvimento radicular, tamanho da folha e maturação do fruto.

Deficiência de Fósforo

Os sintomas da deficiência aparecem primeiro nas folhas mais velhas, que apresentam clorose das bordas para o centro da folha, seguidas de necrose. O potássio é importante para ativação enzimática, aproveitamento da água pela planta, fotossíntese, transporte de açúcares, movimento de nutrientes, síntese de proteínas, formação de amido e qualidade da cultura.

Deficiência de Potássio

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A utilização de métodos alternativos de controle de doenças de plantas busca oferecer maneiras de se diminuir a dependência dos chamados agrotóxicos, ao mesmo tempo em que pretende contribuir para a prática de uma agricultura mais integrada ao meio ambiente e oferecer produtos mais saudáveis para a alimentação humana. É importante também se considerar a nutrição das plantas. Plantas bem nutridas são mais resistentes a ataques de pragas e doenças. Os defensivos biológicos, fabricados com produtos naturais e que podem ser produzidos nas propriedades onde serão utilizados, além de praticamente não oferecerem riscos à saúde humana e animal, também evitam a eliminação dos inimigos naturais das pragas que atacam as lavouras.

Originário da América do Sul, o tabaco é utilizado há muito tempo como inseticida natural. É utilizado para combater diversas pragas, como veremos a seguir.

Fumo (Nicotiana tabacum)

Cravo de Defunto (Tagetes sp)

Ingredientes:20cm fumo de cordaÁlcool líquido ou gel100g sabão neutro10 litros de águaPreparo:Coloque o fumo de corda picado numa tigela e cubra com álcool. Deixe o fumo absorver todo o álcool e acrescente mais álcool diluído em água. Deixe por 48 horas em local fresco. Torça o preparado em um pano ralo. Acrescente a água, coe e pulverize este extrato sobre as folhas.Pragas controladas: Pulgões e cochonilhas

Ingredientes:50g de fumo picadoPimenta malagueta11 litros de água1 recipiente (1litro)Preparo:Em uma garrafa misture o fumo de corda picado e 50g de pimenta malagueta. Adicione 1 litro de água e deixe repousar por uma semana. Dilua em 10 litros de água e pulverize o extrato de fumo com pimenta sobre as plantas.Pragas controladas: Lagartas

Extrato de fumo com pimenta

Ingredientes:1kg de folhas de cravo de defunto10 litros de águaPreparo:Misturar as folhas de cravo de defunto com a água. Ferver durante meia

hora ou deixar de molho (picado) por dois dias. Coar e pulverizar as plantas atacadas.Pragas controladas: Pulgões, ácaros e algumas lagartas.

Extrato de cravo de defunto

Extrato de fumo com álcool

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É uma planta que pertence à família do mogno e do cedro. São árvores de grande porte, podendo atingir até 30m de altura e 2,5m de diâmetro. Nativa da Índia é resistente a seca. é bastante utilizada na agricultura, no combate a pragas, fungos, bactérias e nematóides.

Nim Indiano (Azadirachta indica)

Ingredientes:250 g de folhas de nim 20 litros de águaPreparo:Bata as folhas no liquidificador com dois litros de água. Deixe descansar por 12 horas longe da luz. O extrato deve ser filtrado e diluído em 18 litros de água. Só pode ser armazenado por três dias, em local escuro.Pragas controladas: Traças, lagartas, pulgões, vaquinhas, gafanhotos e pequenos besouros

Extrato de folhas de nim

Ingredientes:1 dente de alho2 litros de águaPreparo:Bata o alho no liquidificador com água. É importante respeitar o volume de 2 litros de água para cada dente de alho. Em seguida pulverize as plantas atacadas. O alho possui alina, um amino-ácido sulfurado antisséptico, além de ser rico em iodo, flúor, cálcio, ferro, fósforo e vitaminas A, B e C, aminoácidos, dentre outros.Pragas controladas: Pulgões, cochonilhas e ácaros.

Ingredientes:50 g de sementes secas, sem casca ou 75 g desementes com casca1 ml de detergente neutro de sabão neutro1 L de águaPreparo:Triturar as sementes em liquidificador, colocar o material triturado num recipiente com 1 L de água e deixar emrepouso por 12 horas.Pragas controladas: Lagartas, pulgões, vaquinhas e cochonilhas.

Extrato de sementes de nim

É possível adquirir no mercado inseticidas à base de óleo de sementes de nim já prontos. Nesse caso recomenda-se o uso na proporção de 0,5%, ou seja, para o preparo da calda deve-se misturar 5 ml do produto comercial em 10 L de água.Pragas controladas: Lagartas, pulgões, vaquinhas, cochonilhas, mosca-branca e percevejo.

Óleo de nim

Ingredientes:50g de fumo de corda picado 1 punhado malagueta1 litro de álcool 250g de detergente10 litros de águaPreparo:

Dentro do álcool, coloque o fumo e a pimenta, deixando curtir por 7 dias. Dilua esta solução em água com o detergente, que servirá como espalhante adesivo. Para hortaliças e medicinais, respeite um intervalo mínimo de 12 dias antes da colheita.Pragas controladas: Traças, lagartas, pulgões, vaquinhas, gafanhotos , cochonilhas e tripes.

Extrato de malagueta com fumo Extrato de alho

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Calda BordalesaIngredientes (para 10 litros de calda)100g de sulfato de cobre180g de cal hidratada10 litros de água

Preparo:Em um balde plástico, com 5 litros de água, dissolver 100 gramas de sulfato de cobre. A dissolução pode ser facilitada num pouco de água quente ou se o sulfato for colocado no dia anterior, num saquinho de pano ralo, suspenso, bem próximo à superfície da água.Em outro balde, com capacidade para 10 litros, dissolver a cal hidratada, adicionando água aos poucos, até obter uma pasta rala. Depois, continuar adicionando água, até completar 5 litros do chamado “leite de cal”. Em seguida, misturar os 5 litros da solução de sulfato de cobre no balde com “leite de cal”, agitando a mistura com auxilio de uma pá de madeira.Para testar a acidez da calda, pingue três gotas na lâmina de em uma faca. Se após três minutos aparecerem manchas avermelhadas, é sinal que a calda está ácida. Acrescente então mais 20 gramas de cal. Depois de pronta, é só coar e aplicar, sempre nas horas mais amenas do dia. Esta mistura pode ser guardada por no máximo três dias (fonte: Embrapa).Doenças controladas: míldio, ferrugem, requeima, pinta preta, cercosporiose, antracnose, manchas foliares, podridões, entre outras.Pragas repelidas: cigarrinha verde, cochonilhas, tripes e pulgões.

Leite de vaca cruIngredientes (para 100 litros de calda)05 litros de leite de vaca cru95 litros de águaPreparo:Para obter a concentração de 05%. deve se fazer a mistura com os

ingredientes acima. Em caso de ataque severo do fungo, fazer a preparação na concentração de 10%, ou seja 10 litros de leite cru para cada 90 litros de água.O leite fresco pode agir de maneira direta contra o oídio por suas propriedades germicidas, além de induzir a resistência das plantas por conter diversos sais e aminoácidos e ainda estimular o controle biológico natural, ao formar uma espécie de película na superfície da folha.Doenças controladas: Oídio em abobrinha, pepino, pimenta e quiabo.

Bacillus ThuringiensisBacillus thuringiensis (Bt) é uma bactéria que produz toxinas de propriedade inseticida, matando principalmente as lagartas jovens, com até 4 dias de vida. No mercado existem diversas marcas comerciais a disposição. Não foram registrados efeitos tóxicos em humanos.Pragas controladas: Lagarta do cartucho, lagarta rosca, curuquerê-da-couve, lagarta da couve, lagarta falsa medideira.

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Além de poder produzir defensivos em sua propriedade a partir das várias receitas com ingredientes naturais, o produtor tem a sua disposição no mercado produtos de combate às pragas e doenças industrializados.Abaixo, apresentamos alguns exemplos de produtos prontos para uso disponíveis no mercado, e aprovados como insumos para uso na produção de orgânicos.

Produto

Marca Comercial

Culturas/Pragas/Doenças

bacillus thuringiensis

Dipel

Tomate -

Traça do tomateiro ;

Couve

e repolho

-

Curuquerê-da-couve;

Melão e pepino -

Broca das cucurbitáceas,

lagarta rosca

lagarta mede palmo.

Agree

Tomate -

Traça do tomateiro

e broca pequena dos frutos;

Couve

e repolho

-

Curuquerê-da-couve;

Melão e pepino -

Broca das cucurbitáceas,

lagarta rosca

lagarta mede palmo.

Ferromônio

Ferramol

Alface -

Lesmas

Óleo de Nim

Nim-I-Go

Tomate, berinjela e pimentão -

Pulgões, ácaros, mosca branca, traça, e

tripés;

Melão, melancia, pepino e abóbora -

Pulgões, mosca branca, mosca minadora, lagartas

e

tripes;

Alface e rúcula -

Pulgões, lagartas, brocas e cochonilhas;

Couve -

Pulgões, mosca branca, traças, brocas e lagartas.

BioGlobal

Tomate, berinjela e pimentão -

Pulgões, ácaros, mosca branca, traça, e

tripés;

Melão, melancia, pepino e abóbora -

Pulgões, mosca

branca, mosca das frutas, lagartas, percevejo, vaquinha

e

tripes;

Alface e rúcula -

Pulgões, paquinhas, lagartas, brocas grilos e cochonilhas;

Couve -

Pulgões, mosca branca, traças, brocas e lagartas.

Calda Sulfocálcica

Sulfocal Jiló, pimentão, pimenta e tomate -

Ácaros, cochonilhas de

escama, tripes e fungos.

Calda Bordalesa Bordasul Tomate, berinjela e pimentão – Fungos e bactérias;

Melão, melancia, pepino e abóbora - Fungos e bactérias;

Alface e rúcula - Fungos e bactérias;

Couve - Fungos e bactérias;

Procure sempre um engenheiro agrônomo para avaliar a necessidade de uso de defensivos em sua horta.

Importante!!!

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O que são Defensivos Agrícolas?

Defensivos agrícolas são produtos químicos, físicos ou biológicos usados no controle de seres vivos considerados nocivos ao homem, sua criação e suas plantações. Entre os defensivos agrícolas são encontrados produtos que controlam plantas invasoras (herbicidas), insetos (inseticidas), fungos (fungicidas), bactérias (bactericidas), ácaros (acaricidas) e ratos (rodenticidas). (Prof. Dr. Luis Schiesari)

Fungicidas: São produtos que agem no controle de doenças causadas por fungos. Podem ser utilizados de maneira preventiva ou curativa. Exemplos de doenças causadas por fungos: Oídio, cercosporiose e antracnose.

Bactericidas: Alguns produtos tem tanto ação fungicida como bactericida. Entretanto, existem produtos exclusivamente bactericidas, ou seja, que combatem as bactérias causadoras de doenças nas plantas. Exemplos de doenças causadas por bactérias: Murcha bacteriana, mancha angular e podridão mole.

Acaricidas: Os ácaros são pequenos organismos que atacam as plantas, alojando-se na face inferior das folhas. Os acaricidas são produtos que controlam o ataque a proliferação dos ácaros.

Inseticidas: Produtos utilizados no controle das pragas que atacam as plantações. Os insetos podem atacar raízes, caules, folhas e frutos. Pelo modo de ação podem ser sugadores ou mastigadores. Exemplo: Lagartas, vaquinha, mosca branca e pulgão.

Como os Defensivos Agrícolas agem?

Defensivo

Tipo

Como atua?

Inseticida Contato Deve ser aplicado diretamente sobre o inseto para matar.

Ingestão Atua quando o inseto se alimenta da planta pulverizada

Sistêmico Absorvido pela planta circula na seiva atacando o inseto quando este sugar a planta.

Seletivo Específico para combater determinado inseto

Fungicida Contato Busca atingir o fungo tanto como preventivo ou curativo

Residual Cria uma camada protetora sobre a folha, atacando os fungos que se instalarem na planta.

Período de Carência: Tempo que é necessário se aguardar entre a aplicação do defensivo e a colheita dos produtos, de acordo com a bula de cada defensivo;Intervalo para Reentrada: Período após a aplicação de defensivos em que não deve haver a entrada de pessoas sem EPI’s na área pulverizada;

Saiba mais!!!

Antes de utilizar qualquer defensivo agrícola, procure sempre a orientação de um engenheiro agrônomo.

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O Equipamento de Proteção Individual - EPI é todo produto utilizado como ferramenta de trabalho, de uso individual, destinado à proteção do trabalhador, minimizando riscos que ameaçam a segurança e a saúde no trabalho.

AventalImpermeável

Luva de Borracha

Jaleco

Calça

Bota deBorracha

ToucaÁrabe

Máscara

Viseira

Ÿ Antes de utilizar qualquer defensivo agrícola, procure sempre a orientação de um engenheiro agrônomo;

Ÿ Mesmo que estejamos tratando aqui de métodos alternativos para controle de pragas e doenças, é necessário o uso de EPI;

Ÿ Evitar alimentar-se ou fumar durante o manuseio e a aplicação dos produtos. Isso evita a contaminação por ingestão ou inalação dos defensivos.

Importante!!!

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A ação de um grupo de organismos vivos que atacam as pragas das hortaliças é conhecida como controle biológico natural. Podem agir como predadores ou parasitas das pragas. Para que os inimigos naturais apareçam e permaneçam na horta é necessário que haja equilíbrio, com a manutenção de vegetação e uso de defensivos naturais, que não os afugente ou mate.

Predadores: são os inimigos naturais que se alimentam de outros insetos.

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Parasitóides: São insetos que parasitam outros insetos causando-lhes a morte. O inseto parasitado é chamado de hospedeiro. Para ser considerado um parasita, o inimigo natural deposita os seus ovos dentro ou fora do corpo de outro inseto e, desses ovos, nascem as larvas, que se alimentam do corpo da vítima. (Fonte: Guia para o

reconhecimento de inimigos naturais de pragas agrícolas - Embrapa)

JoaninhaSão parasitas de larvas, lagartas, besouros, percevejos e outros insetos.

Parasitam ovos, larvas, ninfas, pupas ou adultos de diversos insetos pragas como moscas e besouros.

Vespa Castanha

Moscas Taquinídeas

Se alimentam de ovos, pulgões, moscas-brancas, lagartas pequenas e pupas.

TesourinhaAs larvas dos crisopídeos s ã o p r e d a d o r a s d e p u l g õ e s , á c a r o s e pequenos insetos.

CrisopídeosSe alimentam de pulgões, cochoni lhas, ácaros, moscas-brancas, larvas e ovos de insetos.

Joaninha

Os adultos alimentam suas larvas com lagartas, vaquinhas, percevejos e outros insetos.

Vespas

Predadores de ovos de insetos, além de ácaros, pulgões, moscas-brancas, tripes e lagartas.

Percevejo Orius

Alimentam-se de ovos de insetos, além de ácaros, pulgões, moscas-brancas, tripes e lagartas.

Percevejo Geocoris Percevejo Pentatomídeos

Mosca Asílidea

Adultos capturam suas presas em pleno vôo. Comem ovos, larvas e insetos de corpo mole.

Adultos e ninfas são predadores de lagartas, ninfas, besouros e outros percevejos.

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https://www.embrapa.br/hortalicas

Controle biológico de pragas de hortaliças, disponível no link:http://docsagencia.cnptia.embrapa.br/agriculturaMeioAmbiente/CONTROLE_BIOLOGICO_DE_PRAGAS.pdf

Recomendações técnicas para o cultivo de hortaliças em agricultura familiar, disponível no link: http://bbeletronica.cnph.embrapa.br/2007/ct/ct_47.pdf

Doenças no cultivo da pimenta disponível no link: http://www.cnph.embrapa.br/paginas/sistemas_producao/cultivo_da_pimenta/doencas.htm

Manejo integrado de pragas e doenças de hortaliças, disponível no link: http://www.dag.ufla.br/site/_adm/upload/file/Luciane%20Vilela%20Resende/Manejo_integrado_de_pragas_e_doencas1[1].pdf

Manual de hortaliças não convencionais, disponível no link: http://www.abcsem.com.br/docs/manual_hortalicas_web.pdf

Manejo integrado de pragas, disponível no link:http://www.ica.ufmg.br/insetario/images/apostilas/apostila_entomologia_2010.pdf

Receitas de plantas com propriedades inseticidas no controle de pragas, disponível no link:http://cnpq.br/documents/10157/922e31c5-6089-490e-b080-95843d86b2b9

Defensivos Alternativos, disponível no link:http://www.espacodoagricultor.rj.gov.br/pdf/agroecologia/defensivos.pdf

Guia para o reconhecimento de inimigos naturais de pragas agrícolas, disponível no link:h t t p s : / / w w w . e m b r a p a . b r / d o c u m e n t s / 1 3 5 5 0 5 4 / 1 5 2 7 0 1 2 / 4 a + -+Guia+para+o+reconhecimento+de+inimigos+naturais+de+pragas+agr%C3%ADcolas.pdf/a6d5b61d-9e03-4331-9db9-3d3d1fbcaa8e

Cartilha agrotóxicos com segurança, disponível no link:http://www.adepara.pa.gov.br/sites/default/files/Cartilha%20Agrotoxicos%20com%20seguran%C3%A7a.pdf

Ordem dos insetos, disponível no link:http://entomology.osu.edu/bugdoc/Shetlar/462/462InsectOrders/Orders17.htm

Consultas:

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Secretaria de Desenvolvimento Rural - Quadra 1212 Sul, Av. LO 27, esquina com Av. NS 10Cep: 77153-010 - Palmas-TO

Telefones: (63) 2111-2606/2111-2608/2111-2629http://www.palmas.to.gov.br/secretaria/agricultura

Mascarados

Saiu o Semeador a semearSemeou o dia todo

e a noite o apanhou aindacom as mãos cheias de sementes.

Ele semeava tranqüilosem pensar na colheita

porque muito tinha colhidodo que outros semearam.

(Cora Coralina)