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Falta de escritórios causa disputa deFalta de escritórios causa disputa deFalta de escritórios causa disputa deFalta de escritórios causa disputa de

empresas por prédios em construçãoempresas por prédios em construçãoempresas por prédios em construçãoempresas por prédios em construção Mesmo com a previsão de entrega recorde de novos edifícios em 2011, preços de escritórios de alto padrão nunca estiveram tão altos Fernando Scheller

SÃO PAULO

A construção de escritórios de alto padrão em São Paulo deve aumentar em 90% este ano, atingindo o recorde de 287 mil metros quadrados, segundo a consultoria Cushman & Wakefield. Mas o novo estoque já chega com destino carimbado: diante da escassez de escritórios de alto padrão – especialmente na Faria Lima e Avenida Paulista -, as empresas se movimentam cada vez mais cedo para garantir espaço físico para sua expansão. De acordo com Adriano Sartoni, diretor de locação da CB Richard Ellis, os contratos de novos edifícios começam a ser negociados pelo menos um ano antes da conclusão das obras civis. Ele cita o edifício Pátio Malzoni, que deve ficar pronto no fim do ano, mas tem 75% dos locatários definidos. “A ideia é ter 100% dos espaços locados até a inauguração”, explica. “As empresas de grande porte representam 70% desse mercado. Elas tomam a decisão antecipada para eliminar o risco no longo prazo.” Como a escassez de espaço de qualidade é resultado de anos de baixa expansão da área de escritórios, a taxa de vacância desses imóveis segue em queda mesmo com as novas entregas. A Cushman & Wakefield diz que o total de espaços vagos em prédios “classe A” nos principais bairros de São Paulo ficou em 9% no segundo trimestre de 2011, ante 9,9% de igual período do ano passado. E os preços nunca estiveram tão altos: segundo a consultoria, o valor médio por metro quadrado em São Paulo ficou em R$ 107, 20 no segundo trimestre, alta de 22% em relação a 2010. Cofres cheios. Segundo especialistas em mercado imobiliário ouvidos pelo Estado, o cenário do segmento de escritórios “classe A” não deve mudar nos próximos anos: preços e ritmo de construção devem seguir aquecidos. Em 2012, a previsão é que mais de 400 mil metros quadrados sejam entregues em São Paulo, informa a Cushman & Wakefield. Essa espécie de “boom” construtivo se explica pelo fator crédito: há financiamento barato disponível no mercado e os fundos de investimento imobiliário - que reúnem o dinheiro de brasileiros e estrangeiros interessados na renda futura com a locação - nunca estiveram com os cofres tão cheios. De acordo com a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o patrimônio dos fundos superou a marca de R$ 11 bilhões no fim de junho - uma evolução de 57% sobre os R$ 7 bilhões contabilizados no fim do ano passado. A incorporadora Tishman Speyer, por exemplo, administra R$ 2 bilhões captados no exterior. Com dinheiro disponível, o presidente da Cyrela Commercial Properties (CCP), Roberto Perroni, explica que os terrenos são hoje o maior gargalo para a aprovação dos projetos. Ele diz que as áreas mais lucrativas têm poucos terrenos que permitem a

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construção de edifícios de pequeno porte. Um dos projetos que a CCP está envolvida atualmente é a polêmica Torre Matarazzo, na Avenida Paulista. O empreendimento inclui um shopping center e uma torre de escritórios. Segundo Perroni, é o primeiro novo edifício de escritórios de alto padrão a surgir na região em anos. Por isso, a CCP tem a perspectiva de conseguir cobrar pelo ativo os mesmos preços de locação praticados na Faria Lima. Hoje, o preço médio do metro quadrado na Paulista está em R$ 114,90, contra R$ 142,50 da Faria Lima, aponta a Cushman & Wakefield. A gerente de pesquisa de mercado da Cushman, Mariana Hanania, afirma que o mercado está longe de um “ponto de equilíbrio”. Isso ocorre quando cerca de 15% dos espaços estão vagos - neste patamar, as empresas têm boas opções a escolher, enquanto as administradoras ainda conseguem lucrar com a operação. No entanto, mesmo com o novo estoque, a situação do mercado não deve mudar, na prática. “Um edifício só sai da lista de vacância quando a empresa efetivamente se instala nele. Hoje, porém, as empresas fazem a pré-locação pelo menos seis meses antes do fim da obra.” A prova de que hoje o mercado é do locador – em detrimento do locatário – é a estrutura dos contratos mais comuns hoje no segmento. De acordo com Daniel Cherman, presidente da Tishman Speyer – que pretende entregar dois prédios que somam cerca de 90 mil metros quadrados de área até julho de 2012 -, a maior parte dos contratos com empresas é firmada por um período de cinco anos. No entanto, além da correção anual pelo IGP-M, fica garantida também uma adequação do valor de locação aos preços praticados no mercado a cada três anos.

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MetrôMetrôMetrôMetrô superasuperasuperasupera aaaa marcamarcamarcamarca dededede 4444 milhõesmilhõesmilhõesmilhões dededede passageirospassageirospassageirospassageiros

CAIO DO VALLE

O Metrô de São Paulo bateu pela primeira vez a marca dos quatro milhões de passageiros transportados em um dia. Na sexta-feira da semana passada, foram registrados 4.150.447 usuários, um recorde histórico. O número leva em conta todas as linhas da rede, inclusive a 4-Amarela, que é administrada pela concessionária ViaQuatro. No início do ano, a média era de 3,7 milhões por dia. E se plataformas e trens já estão lotados, a previsão do governo do Estado é de que a quantidade de usuários aumente a partir do mês que vem, quando começam a funcionar as estações de integração República e Luz, na Linha 4. O diretor de operações do Metrô, Mário Fioratti Filho, atribui o grande volume registrado há uma semana ao Dia dos Pais. “Provavelmente, houve um movimento maior no centro em função do comércio.” Além disso, Fioratti Filho diz que o número foi influenciado pela ampliação do horário de funcionamento da Linha 4 até as 21h, ocorrida no fim de junho. Em julho isso não foi tão sentido por causa das férias escolares, que tira muitos passageiros do sistema. O último recorde data de 8 de outubro do ano passado – também sexta-feira, véspera do fim de semana prolongado do Dia das Crianças –, quando 3,91 milhões de passageiros foram transportados nas quatro linhas gerenciadas pelo Metrô. Naquela época, a Linha 4, com uma extensão menor do que a atual e operando só até o meio da tarde, carregava relativamente poucos usuários, não impactando tanto o resto da rede. Com o prolongamento do ramal para o centro, a projeção é que até dezembro 500 mil usuários circulem nele por dia. Atualmente, são quase 200 mil. Quem anda todo dia de metrô está descontente com a falta de conforto. “No começo da manhã e no fim da tarde, é muito aperto para conseguir entrar no vagão. Fora que o trem está parando muito entre as estações, deixando a viagem lenta”, diz a bancária Paola da Glória Barros, de 24 anos, que utiliza a Linha 3-Vermelha. A auxiliar de limpeza Gianny Campos, de 39, também reclama. “Acho absurdo pagar R$ 2,90 pelo serviço e ter que esperar três trens para poder embarcar.” Na opinião do vendedor Ricardo Batista, de 34 anos, a organização dos passageiros nas plataformas lotadas deveria ser um pouco melhor. “Do jeito que está, é um empurra-empurra entre os que saem e quem está entrando no trem.” Em alguns trechos das linhas 1-Azul e 3-Vermelha os trens carregam oito pessoas por metro quadrado nos horários de pico, limite aceitável, segundo o Metrô. Na Linha 2-Verde, entre as estações Paraíso e Brigadeiro, em alguns momentos do dia a lotação é de 7,2 passageiros por metro quadrado. Segundo o Metrô, a situação deve melhorar a partir do fim deste ano na Linha 2, quando um novo sistema de sinalização e operação de trens (o CBTC) passar a funcionar. Ele possibilitará um intervalo menor entre as composições, deixando as estações menos lotadas nas horas do rush. Essa inovação será estendida para as linhas 1 e 3 no segundo semestre de 2012. O crescimento veloz do número de passageiros no metrô paulistano acontece porque a potencial demanda é grande e a rede demora para se expandir, avalia Altino de Melo, presidente do Sindicato dos Metroviários. “Enquanto não criarem mais linhas e novas conexões entre elas a curto e médio prazo, o metrô vai superlotar e bater um recorde atrás do outro”, diz. Para ele, os investimentos do governo na ampliação da rede deveriam ser maiores.

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Aperto no metrô da Paulista é “extremo” Dados do Metrô mostram que hoje há 7 passageiros por m2; em 2010, eram 5,9

A ampliação da linha 2-verde até a zona leste e o início da operação da 4-amarela provocaram o aumento de usuários

FERNANDA BARBOSA

DO “AGORA”

O aperto “extremo” chegou à linha 2-verde do metrô. Assim como já ocorria nas linhas 1-azul e 3-vermelha, mais de sete pessoas se espremem em um metro quadrado no horário de pico -o aceitável é até seis pessoas. Em 2010, até 5,9 usuários se acotovelavam no espaço. “Aumentou mesmo. Tem sempre cinco ou seis pessoas encostando em mim”, contou a gerente de vendas Andrezza Monteiro, 22, na estação Consolação, às 19h de anteontem. A expansão da rede é o principal “vilão” do aperto na linha. Seu prolongamento até a zona leste e o início da operação da linha 4-amarela atraíram mais usuários. O desconforto se concentra entre as estações Consolação e Paraíso, ligação com as linhas 4 e 1, respectivamente. “Com as novas estações as pessoas escolhem o caminho mais conveniente”, diz especialista em transporte público Jaime Waisman, professor da Escola Politécnica da USP. A migração explica a diminuição de passageiros das linhas 1 e 3, que chegam hoje a oito por m2 Em 2010, a primeira tinha nove pessoas no espaço e, a segunda, 10,9. Para fugir do empurra- -empurra, usuários recorrem ao embarque negativo. Às 18h, na estação Consolação, o fluxo que chega em um trem para entrar em outro, no sentido contrário, é intenso. Para o consultor Peter Alouche, especialista em transportes, a inauguração das estações República e Luz, na linha 4-amarela, previstas para setembro, vai aliviar o sistema. Segundo ele, as linhas 1-azul, 2-verde e 3-vermelha serão beneficiadas. O Metrô afirma que as novas estações das linhas 4 e 2 geraram “melhor distribuição” dos usuários e que usa trens vazios para facilitar o embarque em estações de integração, como Ana Rosa, Paraíso e Consolação. Após a inauguração das estações República e Luz, da linha 4, diz, o fluxo nas paradas da linha 2 poderá cair em até 40%.

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Arte na cidade

A decisão da Prefeitura de São Paulo de liberar as laterais (“empenas cegas”)

de edifícios paulistanos para grafiteiros e muralistas é boa saída para amenizar a desolação de certas vistas da cidade. A Lei Cidade Limpa, de 2007, restringiu de maneira decisiva a publicidade nas ruas de São Paulo. O fim dos agressivos anúncios e letreiros teve como efeito colateral expor a insipidez de parcela significativa do panorama arquitetônico paulistano. Com a liberação das empenas, criam-se espaços nobres para os protagonistas da arte urbana, que vem ganhando adeptos e admiradores ao redor do mundo. Todos os trabalhos precisam ser analisados e autorizados por comissão da prefeitura, que promete não interferir no conteúdo. Só obras “pesadas” seriam vetadas (o que quer que isso queira dizer). O patrocínio previsto para viabilizar os painéis não é necessariamente um mal, uma vez que os artistas precisam de material e suporte para produzir as obras. É importante, porém, que o limite ao tamanho (40 cm X 60 cm) da marca do patrocinador seja respeitado, caso contrário virá a desvirtuar o propósito da lei. A regra admite menção indireta ao patrocinador na própria obra, uma provisão questionável. Cria brecha para casuísmos. A prefeitura já vem aceitando outras exceções na Lei Cidade Limpa, como permitir a projeção de anúncios, por algumas horas, em edifícios. Concessões que flexibilizem a lei, porém, demandam análise e debate público. Se as exceções se multiplicarem, surge o risco de comprometer o sentido mais geral da Lei Cidade Limpa: um esforço para baixar o nível de poluição visual da paisagem caótica de São Paulo.

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Final do melhor pastel de São Paulo será no Pacaembu Na terceira edição do campeonato do melhor quitute tem até receita com limão siciliano Felipe Tau, do Jornal da Tarde

SÃO PAULO - Segunda-feira é dia de decisão no Pacaembu. Mas não no futebol. A Praça Charles Miller, onde fica o estádio, na região central, receberá a final do terceiro concurso O Melhor Pastel de Feira de São Paulo. Os 10 finalistas foram divulgados (veja lista abaixo).

Thiago Teixeira/AE

Roberto, do pastel Kyoto

Como nas edições anteriores, duas barracas de cada região da cidade foram escolhidas: norte, sul, centro-oeste, leste 1 e leste 2, segundo divisão da Prefeitura. A vencedora do ano passado, Pastel Agena, na zona leste, está novamente na disputa, bem como a Pastel da Maria, vencedora do primeiro concurso, em 2009.

Todas serão montadas na Praça Charles Miller, entre as 8h30 e as 13h30 de segunda-feira, para serem avaliadas por um corpo de jurados: chefs de cozinha, críticos de gastronomia e jornalistas. Os prêmios são de R$ 8 mil ao vencedor, R$ 2 mil ao 2º colocado e R$ 1 mil para o 3º. Os melhores de cada região terão o direito de atuar em eventos da Prefeitura, como a Virada Cultural e a Parada Gay.

O júri usará como critério a higiene, atendimento e, claro, o pastel de carne, o mais popular entre os fregueses. Para se diferenciar, Kuniku Yonaha, de 59 anos, dona do Pastel da Maria, vai ousar na receita. "A novidade para este ano são raspas de limão siciliano." A população, que na primeira etapa da votação escolheu entre 800 feiras inscritas, não pode mais dar palpite. Mas poderá acompanhar a final e comprar os pastéis.

Entre eles o de Hiromi Kiyuna, de 53 anos, dona da Barraca da Hiromi. Há 35 anos na feira da Rua Dom João V, no Alto da Lapa, zona oeste, ela está pela primeira vez

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entre as dez e conta com a clientela fiel para vencer. "Alguns disseram que vão estar lá torcendo", diz Hiromi. "Além do pastel ser bom, a gente acaba criando amizade", explica Cesar Augusto, de 52 anos, cliente há dois.

Na Pastel Kyoto, estreante, a aposta é "a massa macia e sem um pingo de óleo", diz um dos sócios, Roberto Matias, de 27 anos (veja receita do Pastel Kyoto ao lado).

Na visão do supervisor de Abastecimento de São Paulo, José Roberto Graziano, que administra as feiras da cidade, além de promover a gastronomia, o evento serve para conscientizar os feirantes e a população sobre as normas de higiene com os alimentos e o destino correto do óleo. "A busca pelo prêmio levou os pasteleiros a melhorar o serviço ", apontou.

As dez barracas finalistas Pastéis Agena

Pastel da Maria

Sensação Pastéis

Pastel Léo e Elaine

Patelaria Yukari

Pastelaria Erenito

Barraca da Hiromi

Barraca da Soninha

Pastel Kyoto

Pastéis Yamashiro

O CONCURSO Os classificados para a final passam por três fases de seleção:

votação popular entre 800 feiras inscritas;

visita de jurados às 43 melhores barracas

seleção das dez finalistas

ONDE COMER As feiras livres da cidade funcionam das 7h30 às 13h30.